Ano II Nº 12 outubro.2009
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Distribuição Gratuita
15 km quadrados de bosque tropical desaparecem a cada minuto
Leia Nesta edição: Tecnologia em laboratório Pág. 5
Imagem cedida pelo Greenpace
Lixo tecnológico Pág. 6
Conferência de Copenhague Págs. 10 e 11
Congresso de Restauração Ecológica Pág. 12
Devastação do Cerrado Pág. 13
Destaque
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2 de outubro - Dia da Ave Foto: Átila Alberti
e d i t o r i a l "Ser sustentável é produzir lucro com bem-estar-social". A frase do consultor Andrew Savitz, autor de Empresa Sustentável, define bem o conceito de responsabilidade social e sustentabilidade que deve ser aplicada pelas nações, pelas empresas e pela sociedade de modo geral. Felizmente, as empresas estão se adequando a essa nova realidade, aos novos modelos de produção. Na maioria das companhias, a gestão ambiental surgiu como uma evolução dos sistemas de qualidade, implementados com a ISO 9001 para assegurar a melhoria contínua dos processos e produtos. Seguiu-se a ISO 14001 que ajudou a ampliar essa visão, passando a incluir a preocupação com o meio ambiente, com a saúde e a segurança dos funcionários e da comunidade. Esse é o desafio do século, pois as previsões ambientais não são nada animadoras e a velocidade com que avança o aquecimento global mostra a necessidade de mudanças nos hábitos de produção e consumo. É com essa visão, que o Jornal Meio Ambiente trás, a cada nova edição, assuntos de interesse geral, além de divulgar as ações responsáveis de empresas e órgãos preocupadas com os rumos do nosso planeta. A maior prova da seriedade do nosso trabalho é o reconhecimento das grandes empresas que passam a ser parceiros do nosso projeto. À todos, nosso muito obrigado pela confiança. Uma ótima leitura.
Chimpanzé Bob, do Zoo de Curitiba, "gosta de ler" para evitar o estresse Bob abre a caixa a sua frente onde estão barras de cereais e uma revista semanal, a qual folheia como se quisesse saber das novidades dos artistas do momento. Apolo encontra uma abóbora, que em menos de cinco minutos é destruída, e o seu recheio de carne é rapidamente devorado. Laís vai até uma árvore, depois a um arbusto em busca da origem de odores diferenciados, aos quais não está acostumada dentro do seu espaço. Bob, Apolo e Laís são respectivamente um chimpanzé, uma onça pintada macho e um lobo guará fêmea, moradores do Zoológico de Curitiba, que participam de um trabalho que envolve os cerca de 1400 animais expostos no local: o enriquecimento ambiental. O programa tem por objetivo diminuir o nível de estresse dos animais, evitando efeitos colaterais como depressão, queda de resistência e de imunidade. "Os animais que ficam em cativeiro perdem características importantes, como a busca do alimento e o sentimento de preservação, que os mantém alerta em tempo integral", explica Manoel Lucas Javorouski, médico ve-
terinário da Prefeitura de Curitiba e responsável pelo programa. MEDICINA PREVENTIVA Paralelo ao enriquecimento ambiental, as equipes do Zoológico e do Passeio Público realizam o trabalho de medicina preventiva. Diariamente os veterinários, biólogos, estagiários e tratadores observam todos os animais, procurando sinais de alteração física ou de apatia entre eles. Periodicamente são realizados exames parasitológicos e vacinação, conforme o estipulado no calendário para cada espécie. Por conta dos novos viveiros de pás-
M E I O
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saros, apenas uma ave precisou de cuidados especiais no último inverno, no Passeio Público. No Zoológico, neste mês, somente um animal recebeu tratamento médico, o camelo, que estava com um abscesso na região da coxa, que foi tratado com gel. "Aplicando este tipo de trabalho nos animais em cativeiro estamos garantindo uma melhoria significativa na qualidade de vida deles, além de uma economia substancial nos gastos com exames e medicamentos, tornando possível redirecionar as verbas para outros projetos de igual importância", afirma o veterinário Manoel Javorouski. SERVIÇO Zoológico de Curitiba - Av. Marechal Floriano Peixoto, s/n°. - Alto Boqueirão - Tel.: (41) 3378-1221 / 33781515. De terça-feira a domingo e nos feriados, das 9h às 17h Passeio Público - Rua Luiz Leão, s/ n°. - Centro - Tel.: (41) 3223-6574 / 3222-2742. De terça-feira a domingo, das 6h às 20h; o aquário, das 9h às 17h, também de terça-feira a domingo.
E D I Ç Õ E S
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A situação ambiental no planeta
A lente do fotógrafo eterniza o momento mágico da natureza, captando a beleza do espetáculo proporcionado pelo beija-flor.
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J O R N A L
Geral
L T D A
Diretor Responsável: José Leonardo de Oliveira | Jornalistas: Gilberto Costa - DRT 3951-PR - Casemiro Eugênio Linarth - DRT 1137-PR | Instituto Ambiental, Cultural e Turístico CARIJÓ: Nelson Edison de Moura Rosa e Graça Santiago de Moura Rosa | Correspondentes: Jeová Cabral - Juarez Fernandes | Endereço: Praça Ozório, 351 - 2o andar - sala 25 | Telefones: 3024-8369 | Site: jornalmeioambiente.com.br | E mail: jornalmeioambiente@gmail.com | Diagramação, Arte e Produção: Editora Exceuni - Aldemir Batista (41) 3657-2864 / 9983-3933 - exceuni@uol.com.br| Colaboraram com esta edição: Atila Alberti (fotógrafo), Professor PhD na Área de Inovação Tecnológica e Sustentabilidade da UTFPR Elói F. Casagrande Jr. Os artigos assinados não correspondem necessariamente a opinião deste jornal.
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As más notícias... Daqui a trinta anos, 70% da superfície do globo sofrerão com os efeitos da atividade humana. 1.183 espécies de aves - 12% do total mundial - e 1.130 espécies de mamíferos - um quarto do total - estão ameaçadas de extinção. Um terço dos recursos da pesca no planeta são superexplorados ou já se esgotaram. A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera pode dobrar até 2050. O número de pessoas atingidas por catástrofes naturais vai passar de 147 milhões para 211 milhões
em dez anos. - Há 2,2 bilhões de bocas a mais para alimentar que em 1972, e haverá mais 2 bilhões daqui a trinta anos. - 40% do planeta não possuem água potável. Daqui a trinta anos, esse número será de 50% . - A quantidade de terras destinadas às pastagens é responsável por 35% da degradação dos solos, o desmatamento por 40% e a agricultura por 27%. - 50% dos rios são atingidos pela diminuição do nível da água ou pela poluição. - Um quinto da população do pla-
neta absorve 90% do consumo mundial e dois terços - 4 bilhões de pessoas - vivem com menos de 2 dólares por dia. ...e as boas - O buraco na camada de ozônio diminuiu graças a uma redução de 85% dos produtos químicos nocivos usados em 114 países. - O número de pessoas beneficiadas por um melhor abastecimento de água passou de 4,1 para 4,9 bilhões nos últimos dez anos. - Cerca de 10% da superfície da Terra - 12,18 milhões de hec-
tares - são espaços protegidos, cinco vezes mais que há trinta anos. - Uma moratória da caça à baleia permitiu que a população da espécie voltasse a crescer desde 1986. - No Oeste europeu, a quantidade de água destinada ao uso público caiu 10% em dez anos graças a uma utilização mais racional. - As emissões da maior parte dos poluentes atmosféricos diminuíram na Europa desde o início dos anos 80. Fonte: Programa das Nações Unidas para o Ambiente
Pré-sal deveria financiar o "Pró-sol" Em 2004, o primeiro furacão registrado do Brasil arrasou parte da costa de Santa Catarina. Em 2005, a Amazônia sofreu sua maior seca em Prof. Eloy mais de 100 anos, impacFassi Casagrande Jr. tando em todo o ecossistema da região. Em 2008, as cidades do Vale do Itajaí, também em Santa Catarina, inundaram, matando 136 pessoas e destruindo milhares de residências. Agora, em 2009, novamente vemos a tragédia, com os tornados que deixaram um rastro de destruição nos estados do Sul. Não há dúvidas que, diretamente ou indiretamente, estes fatos estão ligados ao aquecimento global. Estamos entrando numa nova era, onde será preciso ocorrer um abandono da dependência dos combustíveis fósseis em favor das energias renováveis. O governo brasileiro prepara-se para anunciar ao mundo que pretende reduzir suas emissões de gases do efeito estufa na ordem de 30% até 2020, principalmente combatendo o desmatamento na Amazônia. No entanto, omite que se cada tonelada de óleo previsto para ser retirado da camada pré-sal for queimada pelos setores de energia, industrial e automotivo de nada adiantará o esforço. Cada barril de petróleo queimado emite entre 420 e 440 quilos de gás carbônico (CO2) sem contar o carbono emitido ao longo da cadeia produtiva, nos processos de extração, transporte, refino e distri-
buição. De acordo com a Petrobras, os campos de petróleo do pré-sal estarão produzindo 1,8 milhão de barris por dia até 2020, o que significa que Brasil poderá ter um acréscimo nas suas emissões de cerca de 76 mil toneladas de CO2 diariamente. Por outro lado, a Alemanha acaba de inaugurar sua maior usina solar, que deve evitar que sejam despejadas na atmosfera 35 mil toneladas de CO2. São 700 mil coletores de energia solar com capacidade de geração de 53 megawatts (MW) que alimentam 15 mil residências com eletricidade. O país europeu já tem outra planta com capacidade de 10 MW. Na Espanha, uma torre solar de 115 metros de altura gera 11 MW. A torre recebe luz solar de 624 espelhos móveis, cada um com uma superfície de 120 metros quadrados, aquecendo água em canos. Esta energia térmica aciona uma turbina a vapor para gerar eletricidade. É a primeira usina de uma série de outras projetadas para gerar mais 300 MW para o país da península ibérica até o ano de 2013. Com o projeto finalizado, cerca de 180 mil casas no entorno receberão eletricidade, impedindo que mais de 600 mil toneladas de CO2 sejam liberados para o ambiente anualmente. Até mesmo Portugal, que tanto é motivo de piadas dos brasileiros, já tem uma planta de energia solar com ca-
pacidade instalada de 46,41 MW. A produção é suficiente para abastecer 35 mil habitações e poupar cerca de 90 mil toneladas de emissões de gases que provocam o efeito de estufa. Além das usinas centralizadas, países europeus e nórdicos têm programas de incentivo para instalações de painéis solares nos telhados de edificações que estão conectados aos sistemas de distribuição. Isto faz que com cada residência se torne uma miniusina de energia solar, que quando não está consumindo eletricidade, a mesma abastece o sistema e seu proprietário recebe por isto. Na Alemanha, mais de 430 mil instalações estão em funcionamento, gerando cerca de 3.800 MW - maior que a capacidade da Hidrelétrica de Ilha Solteira, no Rio Paraná, a quinta maior do Brasil. No final da década de 70, cada watt produzido por meio de células fotovoltaicas custava US$ 150. Hoje, o preço varia entre US$ 3 e US$ 4. Especialistas estimam que quando o valor baixar para entre US$ 1,5 e US$ 2, a energia solar conseguirá competir com qualquer outro tipo de energia. Em 2008, houve um aumento de instalações fotovoltaicas no mundo da ordem de 5,65 gigawatt (GW), o que equivale a um crescimento de 75% em relação a 2007. A potência instalada mundialmente hoje é de cerca de 14 GW. Ainda é pouco, pois é a mesma energia gerada apenas pela Usina hidrelétrica de Itai-
pu. Segundo o professor Ricardo Rüther, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se a superfície de 1.350 quilômetros quadrados do lago da usina fosse coberto com painéis fotovoltaicos, se teria 108 GW isto representa mais de 50% da energia consumida no Brasil. Não vamos cobrir o lago de Itaipu, mas especialistas afirmam que a energia fotovoltaica vai ser competitiva no Brasil dentro de dez anos. Isto poderia ser num tempo mais curto se as lamparinas do juízo das cabeças dos nossos governantes fossem iluminadas pelo Sol e houvesse agora mais investimentos, incentivos e mudanças de regras no setor. Mesmo com todo nosso potencial hidrelétrico instalado, cerca de 10 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à energia elétrica e o governo anuncia construções de termelétricas - outro contrassenso para quem quer reduzir emissões de carbono. O lugar menos ensolarado do Brasil (Florianópolis) recebe 40% mais energia solar do que o lugar mais ensolarado da Alemanha e não tiramos proveito disso. Como será impossível evitar a exploração do pré-sal e com o imenso passivo ambiental que já tem a Petrobras, o mínimo a fazer é compensar o alto impacto da retirada e uso deste petróleo dirigindo parte de seus lucros para financiamento de um programa "pró-sol", a energia do presente.
Eloy Fassi Casagrande Júnior é professor e coordenador do Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR, PhD em Engenharia de Recursos Minerais e Meio Ambiente pela Universidade de Nottingham (Reino Unido), pósdoutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa
Mundo
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Pólo Norte pode degelar já em 2019 Estudo diz que em dez anos o ártico será um oceano aberto durante os verões e a região será navegável. Dentro de uma década, o pólo Norte vai ser um grande oceano aberto - sem gelo - durante o verão. Esta é uma previsão científica do projeto Catlin Artirc Survey, liderado por Pen Hadow, tradicional explorador polar. O grupo analisou o comportamento do gelo ártico por três meses. Os cientistas mediram várias características do gelo na parte norte do mar de Beaufort, ao redor do pólo Norte e a maior parte do gelo da região, tem ao redor de 1,8 metro de espessura. Por ser fino, tudo isso vai derreter no próximo verão, estimam os cientistas. O problema é que a região estudada, tradicionalmente, apresenta várias camadas de gelo. As mais velhas não costumam derreter tão rápido. "Como grande parte da região é agora recoberta por um gelo de menos de um ano, claramente ela está mais vulnerável", afirma Peter Wadhmas, pesquisador da Universidade de Cambridge que participou das análises dos dados. "Toda a área está agora mais suscetível a se transformar em uma grande zona aberta a cada verão", diz Wadhmas.
CONSENSO De acordo com o pesquisador, os dados do projeto Catlin corroboram o novo consenso de que os verões do Ártico não terão mais gelo dentro de 20 anos e que o grande decréscimo na formação desse gelo vai ocorrer nos próximos dez anos. "O oceano Ártico desempenha uma posição central no sistema climático da Terra", diz Martin Sommerekorn, da ONG WWF. Um impacto na região, portanto, poderia ter consequências em áreas bem distantes do pólo Norte. "Esse processo poderá causar inundações que afetarão um quarto da população mundial, aumentar de forma substancial as emissões de gases-estufa ( que costumam ser aprisionados pelo gelo) e provocar mudanças climáticas extremas", diz o ambientalista. A abertura definitiva do Ártico, pelo menos durante os verões boreais, poderá ainda ter um impacto econômico. O rápido degelo da região, dizem os analistas, poderia criar uma rota oceânica regular entre os oceanos Atlântico e Pacífico, o que provavelmente passaria a ser explorado pelas empresas de navegação.
Barack Obama ganha Nobel da Paz seu trabalho nesse sentido". Formado por cinco membros apontados de acordo com o Parlamento norueguês e mais um secretário, o comitê tem o poder de escolher o candidato, sem votação, apenas eventuais consultas a especialistas estrangeiros. A escolha é feita com base em uma lista de candidatos que neste ano bateu o record, 205. Há 108 anos contempla o escolhido com um epíteto reverenciado mundialmente e com um cheque de 10 milhões de coroas suecas (R$ 2,5 milhões), que Obama promete doar à caridade.
Criado pelo químico sueco Alfred Nobel e instituído quatro anos após a sua morte, em 1896, o Nobel da Paz deste ano foi concedido ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, surpreendendo à todos, especialmente pelo fato de não ter completado seu primeiro ano de mandato. A premiação veio num momento em que a popularidade de Obama está em baixa dentro e fora dos EUA, principalmente na Europa em que o país trava duas guerras. O comunicado da justificativa da escolha, diz "que o comitê dá especial importância à visão de Obama de um mundo sem armas nucleares e a
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Plantas contra o ozônio Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicaram um estudo que mostra os efeitos positivos do uso de três plantas comuns na redução dos níveis de ozônio em ambientes fechados. As plantas são a espada-de-sãojorge, o clorofito e a jibóia. Para os cientistas, essa alternativa seria ainda mais vantajosa para os países em desenvolvimento, nos quais o controle de qualidade do ar em ambientes fechados torna-se muitas vezes economicamente inviável.
ONU alerta para risco de mudanças climáticas "Se falharmos em agir rapidamente, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais". A afirmação foi feita em um recente fórum realizado na Coréia do Sul pelo secretário-geral da ONU, Ban Kimoon, ao advertir para o risco de uma grande instabilidade no mundo, com aumento da violência. Considerando as mudanças climáticas um tema fundamental para a Humanidade, cobrou empenho dos líderes mundiais para a obtenção de um acordo para a redução das emissões de gases do efeito estufa. Essas emissões são tidas como a principal causa do aquecimento global.
Clima: acordo bem perto Melhoram as perspectivas de um novo acordo climático das Nações Unidas em Copenhague, mas as negociações precisam ser aceleradas para que se conclua o processo até dezembro, segundo o chefe do Secretariado Climático da ONU, Yvo de Bôer. Ele elogiou medidas anunciadas por Japão, China e Índia, mas lamentou a falta de progressos no âmbito do G20 (bloco de países desenvolvidos e emergentes) com relação às formas de financiar a luta contra o aquecimento global.
Evento
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Projetos
Brasil
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Informe da Câmara Municipal
ONG diz que desmate volta a crescer na Amazônia
Projeto contempla mês de luta contra o câncer Neste mês de outubro, mundialmente difundido como Outubro Rosa, mês de luta contra o câncer de mama, foi protocolado projeto de lei de autoria do vereador e presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), para auxiliar a combater a doença. De acordo com o projeto, mulheres com mais de 25 anos devem ser notificadas anualmente pela prefeitura para realizarem os exames preventivos de câncer de mama e também de colo de útero. "Este projeto objetiva a prevenção de uma doença que tem chance de cura de 95% quando diagnosticada preventivamente. O problema enfrentado pelas políticas públicas de saúde é a busca tardia realizada pelas mulheres da consulta e o diagnóstico nos estágios avançados, o que compromete a cura. Isto traz reflexos no emocional, pois os tratamentos tardios e que exigem intervenções radi-
cais interferem na sexualidade e autoestima da paciente", diz o vereador. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol), no Brasil, 50 mil casos novos são diagnosticados todos os anos e 11 mil vão a óbito. São 134 mulheres no País diagnosticadas por dia e cinco casos por hora. Uma estimativa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) do Ministério da Saúde para o ano de 2008, sobre as taxas brutas de incidência de câncer de mama por 100 mil habitantes, revela que a região sul está em segundo lugar em número de casos novos. São 67 por 100 mil habitantes, enquanto que na região sudeste o risco estimado é de 68 casos. Para a região centrooeste, a estimativa é de 38, Nordeste são 28 e no Norte são estimados 16 casos por 100 mil habitantes. Já nos ca-
Feira de artesanato pode funcionar todos os dias Os vereadores Julieta Reis e Sabino Picolo (ambos do DEM) abriram debates para criação de espaço permanente de venda do artesanato local. A sugestão dos parlamentares é ocupar a Rua 24 Horas ou no Parque Tanguá. O argumento para a abertura do novo espaço é que "a Feira de Artesanato do Largo da Ordem, criada na década de 70, só funciona aos domingos e os turistas que visitam a cidade em outros dias e feriados não têm a oportunidade de conhecer nossos produtos." A proposta foi analisada em reunião com Norton Bauer e Dirlei dos Santos Guedim, diretores do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil; Deonilda Muller Machado, presidente da Associação dos Núcleos Artesanais da Vizinhança e da Federação dos Artesãos de Curitiba, e Marcos Isfer, presidente da Urbs. A ideia é firmar parcerias para criação de espaço permanente de comercialização do artesanato local. Agora, devem prosseguir as negociações.
Foto - Irene Roiko
O presidente da Câmara, João Cláudio Derosso, apresentou proposta para auxiliar no combate à doença
sos de câncer de colo do útero, a mesma pesquisa revela que a região sul lidera as estatísticas. São 24 casos estimados por 100 mil habitantes, ao passo que as regiões sudeste e nordeste ficam com 17, centro-oeste com 19 e Norte, com 22. "O objetivo deste projeto é unir as estratégias de políticas públicas e a sociedade civil para o desafio de in-
verter os dados como estes em Curitiba e valorizar a detecção precoce", justifica Derosso. A preocupação com o assunto já mobilizou o país inteiro. Para lembrar a data, neste mês Curitiba iluminou de rosa a estufa do Jardim Botânico, assim como o Paço Municipal, na Praça Generoso Marques. Da mesma forma, Porto Alegre, com o monumento Júlio de Castilhos e, ao longo do mês, nas cidades do Rio de Janeiro com o Cristo Redentor; em Recife, com o Palácio das Princesas, e, em São Paulo, com o Monumento às Bandeiras e a rua Oscar Freire. "Curitiba ainda está sediando até o dia 31 o XVIII Congresso Brasileiro de Cancerologia, um dos maiores eventos sobre o combate a esta doença no Brasil", lembra o vereador. CONTINUIDADE A proposta de Derosso
pretende prolongar esta conscientização que ocorre em outubro para o ano todo. Para isto, sugere que o Executivo utilize ferramentas eficazes de comunicação. "A linguagem deve ser motivadora, baseada em recursos que estimulem visualmente a mensagem, resultando na busca pelas mulheres das consultas e no aumento da cobertura preventiva", ressalta. O vereador propõe que as unidades do Sistema Único de Saúde utilizem todos os recursos disponíveis de localização, inclusive e-mails, para notificar as mulheres sobre a realização da consulta preventiva. O projeto ainda pretende sensibilizar os serviços de saúde ocupacional das empresas da cidade, para que incluam nos exames pré-admissionais e periódicos a realização dos exames de prevenção de câncer de mama e colo de útero para colaboradoras com mais de 25 anos.
Comissão de Segurança quer visitar delegacias A Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara de Curitiba, presidida pelo vereador Roberto Aciolli (PV), discutiu, nesta semana, a possibilidade de visitar delegacias, com o objetivo de montar relatórios e propor soluções aos problemas que venham a ser encontrados. "As delegacias correm riscos devido à superlotação e infraestrutura inadequada, por exemplo", destacou Aciolli. O vereador Pedro Paulo (PT) considerou a idéia oportuna. "Mediante um trabalho conjunto, podemos colaborar com a Polícia Civil e com o governo do Estado", afirmou. Discutiu-se também a realização de visitas ao Instituto Médico-Legal (IML), com o mesmo objetivo. A comissão ainda debateu sobre a necessidade de apresentar projeto de lei que regule a ação das revendas de automóveis. "Há quadrilhas aplicando golpes em pessoas que deixam seus carros consignados", afirmou Aciolli, reiterando sobre o tema, que já havia levado ao plenário da Casa. Na reunião, também foram analisados projetos, que seguem trâmite
Foto - Andressa Katriny
Políticas públicas voltadas para a melhoria da segurança foram debatidas em reunião da Comissão de Segurança, nesta semana
regimental, como projeto de Roberto Hinça (PDT) que proíbe a exposição de materiais e publicações que incentivem a violência em bancas de jornais e revistas. Outro projeto debatido e que segue trâmite é do presidente, João Cláudio Derosso (PSDB), que prevê a concessão, às mães residentes em Curitiba com filhos internados em UTI
Neonatal ou de médio risco em hospitais da rede pública, com renda de até dois salários mínimos, de auxílio transporte durante o tratamento do recém-nascido. Além de Aciolli e Pedro Paulo, a comissão é composta pelos vereadores Odilon Volkmann (PSDB), Algaci Tulio (PMDB) e Tito Zeglin (PDT).
Depois de um ano em queda, o desmatamento na Amazônia voltou a subir pelo segundo mês consecutivo em agosto. Na avaliação do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que divulgou recentemente os dados, o maior desmatamento é resultado do programa Terra Legal, que está dando a posseiros títulos de terras públicas na Amazônia. Os dados divulgados pela ONG indicam aumento de 167% na área desmatada, na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês de 2008. Imagens de satélite detectaram que 273 km² de floresta foram derrubadas. Segundo o instituto, cerca de 46% desses 273km² podem ter sido desmatados antes, porque em meses anteriores, parte das regiões estava encoberta e não pode ser observada. De novo o Pará lidera entre os Estados cobertos pela floresta. Aproximadamente 76% da derrubada mata de agosto ocorreu
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em seu território. O ranking é completado por Mato Grosso (8%), Amazonas (6%), Rondônia (5%), Acre e Amapá (ambas com 2%) e Roraima (1%). Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG diz que o dado "mais alarmante" é que, pele primeira vez, cerca de metade do desmatamento está ocorrendo em áreas sob a responsabilidade da União,
e não mais em propriedades produtivas privadas - foco principal da fiscalização governamental, afirma. Ele vê dois fatores que aceleraram o processo. Primeiro é a sinalização do governo de que deve negociar a diminuição de reservas ambientais, o que incentiva invasões e o segundo é a implementação do programa Terra Legal, conclui.
Minc contesta dados da ONG O ministro Carlos Minc contestou a pesquisa feita pelo IMAZON que indica aumento de 167% no desmatamento da Amazônia. Segundo ele a tendência do desmatamento é de queda. "Se o dado de agosto fosse 273 km² seria ótimo, considerando os dados deste mês. Porque os piores meses de desmatamento são junho, julho e agosto. Nós abaixamos o desmatamento de 13 mil km² para 9 mil km² [por ano]". Ele argumenta, ainda que "o dado compara um mês que tinha muita nuvem, o que influencia no levantamento".
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Índios lançam candidatos Querem mais protagonismo nas decisões Divididos em 20 etnias, falando 180 línguas, os índios brasileiros estão se organizando para aumentar a representação política nas eleições de 2010. Eles somam mais de 700 mil, dos quais 150 mil eleitores, e querem mais protagonismo nas decisões do País para defender suas bandeiras sem depender unicamente da tutela da Fundação Nacional do Índio (Funai) ou das bênçãos de igrejas. A ideia é eleger ao menos cinco deputados federais no País e uma bancada forte nas Assembleias Legislativas de 19 estados onde estão organizados. As tribos e seus caciques estão recrutando em suas regiões os principais puxadores de votos, reconhecidos pela articulação e eloquência, que serão lançados para a Câmara. Já estão defindos os nomes de Almir Suruí, em Rondônia, Sandro Tuxa, na Bahia e Júlio Macuxi, em Roraima. Este ultimo teve atua-
ção destacada na pressão pela demarcação da reserva Raposa Serra do Sol em área contínua, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste ano. Os três devem sair pelo PV, partido preferencial dos indígenas. Podem, no entanto, optar por outra legenda que ofereça melhores possibilidades de vitória, o que será avaliado com lupa pelos conselhos indígenas e as assembleias que serão realizadas nas diversas aldeias, entre este mês e março.
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Bicicletas elétricas em São Paulo Bicicletas elétricas começam a ser fabricadas em São Paulo, 35 anos depois de terem sido desenvolvidas pelo engenheiro industrial Felício Sadalla, que recebeu a boa notícia ao completar 81 anos de idade. Antes de se aposentar, o engenheiro percorria diariamente 26 quilômetros para ir ao trabalho e voltar em seu veículo ecologicamente correto. A iniciativa de produção das bicicletas elétricas é da Seguradora Porto Se-
guro, conforme o jornalista Gilberto Dimenstein. Felício Sadalla que uma bicicleta pesa 20 quilos e carrega sem problemas um ser humano, enquanto um carro pesa uma tonelada. "Nada é tão barato, comparado com rodovias e metrô, quanto abrir uma ciclovia", afirma. Esgoto tratado ajuda a irrigar a lavoura em São Paulo A irrigação de plantações com esgoto tratado é segura para os vegetais e os consumidores além de aumentar em 30% a produtividade nas lavouras de
cana, milho e tifton (gramínea usada em pastagens para produzir feno). Essa é a conclusão de um experimento realizado Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e pesquisadores da USP de Piracicaba. Rio de janeiro quer reduzir a poluição do ar
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) prepara uma série de medidas para
reduzir a poluição do ar, que ultrapassa os padrões aceitáveis em algumas áreas do Rio de Janeiro. A principal delas é negar, a partir de 2010, o licenciamento de carros que emitam gases poluentes em níveis acima do permitido, proibindo-os de circular. A medida já é obrigatória para táxis, vans e ônibus. Tecnologia verde deve ser compartilhada Para ser bem sucedido, o esforço internacional para enfrentar as mudanças climáticas precisa viabilizar a transferência de tecnologias "verdes", como as de
geração de energia limpa, aos países em desenvolvimento. Essa é a opinião de Haroldo Machado Filho, conselheiro do Comitê Brasileiro para o Aquecimento Global. Machado Filho está entre os que pressionam os países desenvolvidos para uma negociação justa que permita fechar um acordo em Copenhage, no final deste ano, para a redução das emissões globais de poluentes: "Deveria haver uma compensação de que as patentes não podem ser um obstáculo para os países em desenvolvimento", afirma.
Sustentabilidade
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Moradores já estão no primeiro edifício do Brasil feito com Potencial Construtivo Verde Área de preservação ambiental em Santa Felicidade viabilizou a construção de condomínio no Sítio Cercado Curitiba conta com o primeiro empreendimento do Brasil construído com o auxílio do "potencial construtivo verde". Um conjunto de apartamentos, no bairro Sítio Cercado, foi viabilizado através da Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM) Cascatinha, a primeira do Brasil e localizada em Santa Felicidade. Parte do potencial construtivo da reserva foi revertido para o imóvel, que tem 58 apartamentos em quatro blocos. O empreendimento, chamado de Dream Life Condomínio, foi concebido pelo Grupo Borges dos Reis e pela Baú Construtora e une a sua origem - a reserva natural - a um futuro mais responsável. "A ideia é preservar o verde de Santa Felicidade e aumentar a sua área com um empreendimento que utiliza técnicas menos agressivas ao meio ambiente e mais sustentáveis sob o ponto de vista de energia", diz o diretor do grupo Borges dos Reis, Eurico Borges dos Reis. "Com o potencial construtivo foi possível viabilizar a construção do condomínio e ainda maximizar a sua ocupação, com a construção de 700 m² oriundos da área de preservação ambiental", afirma o diretor da Baú Construtora, responsável pelas obras do condomínio, Normando Antonio Baú. Toda a construção foi realizada de forma a agredir da menor maneira possível a natureza e utilizando de preceitos de responsabilidade social, com unidades adaptadas para pessoas com deficiências físicas e área destinada à transformação do lixo em adubo para a manutenção de praças e jardins. "As unidades térreas contam com jardins privados, o que garantiu um espaço verde individual e também a valorização deste imóvel", diz Baú. Cerca de 40 famílias já estão morando no condomínio. A liberação do primeiro alvará de habite-se para uma construção que utilizou o "potencial construtivo verde" comprova que a criação das RPPNMs de Curitiba, aprovada pela Lei 12080
Dream Life condomínio
de 19/12/2006, é uma ação fundamental para a preservação do meio ambiente na cidade. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) já cadastrou cerca de 1000 áreas verdes na área urbana com potencial para se tornarem RPPNMs. A criação das RPPNMs juntou o equilíbrio ecológico ao econômico. O proprietário que transforma sua área em RPPNM pode investir no terreno, explorando o turismo ecológico e educação ambiental. A prefeitura determina o valor do potencial construtivo daquele terreno (o que ele poderia construir ali se não tivesse mais de 70% de área verde) e o proprietário pode vender esse potencial a outro construtor, pelo valor de mercado. Assim, graças à RPPNM Cascatinha, o Sítio Cercado está ajudando a preservar o verde de Santa Felicidade. A RPPNM Cascatinha pertence à Conceito e Moradia, integrante do Grupo Borges dos Reis. Outras construtoras de Santa Felicidade e de fora do bairro também já iniciaram projetos para transformar suas áreas em RPPNMs. OUTORGA ONEROSA A criação das RPPNMs se baseia em um item fundamental do Estatuto das Cidades, que se tornou lei no Bra-
sil em 2001, a "outorga onerosa", que permite que o Município, através de leis próprias possa alterar para mais os parâmetros de altura e de área a ser construída em determinado lote,desde que haja uma compensação para a sociedade. O Estatuto introduziu o conceito da "função social da propriedade", criando mecanismos para que a sociedade se protegesse da especulação imobiliária e entre eles separando o
Laboratório
direito da propriedade (o imóvel é meu) do direito ao que pode ser construído nele (Plano Diretor/Zoneamento urbano),que é definido em lei pelo Município. Em Curitiba e em outras cidades, este mecanismo já vinha sendo usado para incentivar a conservação de imóveis históricos ou para gerar fundos para a construção de habitações de interesse social. A novidade é que após promulgação da Lei Municipal que instituiu as RPPNMs (sendo a Cascatinha a 1ª do Brasil), os lotes e áreas em Curitiba que tiverem mais de 70% de bosque nativo também poderão usufruir do benefício da outorga onerosa,desde que seus proprietários os cadastrem na SMMA e os gravem de forma perpétua nos Registros de Imóveis. Esta lei municipal teve repercussão nacional e mesmo internacional, por sua simplicidade e possibilidade de ser replicada para outros estados ou países. Assim, o que deixou de ser construído para que a Cascatinha se tornasse uma RPPNM passou, neste caso, para os 58 apartamentos do Sítio Cercado. Mais pessoas vivendo em um ambiente agradável e com mais área verde disponível na sua cidade.
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Teclab: Tecnologia de ponta em análises ambientais Desde a sua fundação, a Teclab vem cumprindo com o mais absoluto profissionalismo, todos os objetivos propostos, tanto pelo excelente atendimento, quanto pela garantia dos serviços prestados. Oferecendo a melhor tecnologia disponível, a Teclab tornou-se referência no setor de análises laboratoriais por assegurar o contínuo aperfeiçoamento técnico-científico alcançando todos os objetivos do sistema de gestão da qualidade e meio ambiente, desenvolvendo o sentido de responsabilidade em todas as suas ações. SERVIÇOS A Teclab realiza ensaios nos seguintes escopos: Análise de solos; Análises de água potável, mineral, purificada, in natura, termais e outras; Análise de efluentes domésticos e industriais; Análise de alimentos; Análise de controle de qualidade e higienização de produtos, fár-
Laboratórios certificados
macos e afins, ambientes climatizados e ambientes em geral; Análise físico químicas; Análise microbiológicas; Classificação de resíduos; Testes de biodegrabilidade; Análises ecotoxicológicas; e Análises ocupacionais visando atendimento às normas trabalhistas. Atendendo o mercado nacional, a Teclab cumpre todos os requisitos legais e regulamentares da Norma NBR ISO/IEC- 17025; 2005, ISO 9001: 2008 e ISO 14000:2004, além de cumprir os requisitos de habilitação de La-
boratórios Analíticos em Saude GGLAS 02/1725 e demais documentos de habilitação REBLAS e Legislações Sanitárias pertinentes. Realiza ainda, análise de solos visando a quantificação físico-química dos principais poluentes encontrados nesse meio, destacando-se o BTEX (Benzeno-Tolueno-Etilbenzeno-Xileno), PHAs (Hidrocarbunetos Policíclicos Aromáticos), que são poluentes de solos encontrados onde se localizam postos de combustíveis ou indústrias que utilizam solventes em seus proces-
sos produtivos, assim como também os metais e pesticidas. Priorizando a satisfação dos seus clientes, a Teclab vem aperfeiçoando continuamente seus processos de qualidade laboratorial, bem como a qualificação de sua equipe de profissionais, características que garantem a excelência dos serviços prestados. Faz parte também da sua política, disseminar os princípios do Sistema de Gestão de Qualidade e Meio Ambiente, assegurando para que seus colaboradores e parceiros se familiarizem com os procedimentos do laboratório. O uso eficiente dos recursos, a reutilização dos materiais para minimizar os impactos ambientais prevenindo a poluição através da busca por melhores tecnologias, são os diferenciais que fazem da TecLab referência em qualidade de laboratórios. TECLAB - Tecnologia em Análises Ambientais www.teclabambiental.com.br
Geral Brindes ecológicos para o final do ano Porta caneta original Em uma reunião entre representantes das empresas Original Escapamentos e Ecossocial surgiu um desafio, transformar os resíduos de escapamentos em brindes. São vários tipos de resíduos em metais que a emprese de escapamentos gera, dentre eles foram selecionados as sobras do corte das chapas metálicas como prováveis matérias primas de produtos. Essa sobra foi selecionada porque as deferentes bitolas e larguras são facilmente manipuladas para tornarem possíveis produtos. O briefing passado pela Original também constava em produzir um objeto que estivesse sempre presente na mesa de seu cliente, seja por seu aspecto estético e ou por seu significado ao meio ambiente e sociedade. Baseada na logo da Original a Ecossocial desenvolveu propostas tridimensionais, e o resultado final foi o porta-caneta. Com o formato decidido, a Ecossocial foi buscar dentro da sua rede de parcerias sociais a possibilidade de confeccionar o produto com qualidade e eficiência. E foi a Vila dos Pilares que fechou um acordo para gerar uma oficina co adolescentes. Esta é uma instituição composta por psicopedagogas que acompanham garotos vítimas de abandono e violência que estão prestes há completarem 18 anos, os abrigados da Vila dos Piás. O fato é que quando os garotos completam 18 anos, o município não tem mais obrigação legal diante deles e cada um é responsável por decidir pelo seu próprio caminho. Essa oficina visa frear o número de garotos que saem desempregados e dar oportunidade a conhecer o ambiente de trabalho na parte prática, com obrigações, responsabilidades e recompensas. Para gerar 500 peças o grupo demorou dois meses, primeiro para ganhar a prática e depois já mais organizados puderam eleger coordenadores de equipe e pontuar suas devidas responsabilidades. Conforme diz Clainton presidente executivo da Original Escapamentos "Nós ganhamos em visibilidade, pois nossos clientes nos parabenizam pelo projeto. Creio que esse foi um
dos fatores que impulsionaram nosso crescimento". A Ecossocial desenvolve projetos a partir de resíduos empresariais. Desde brindes a ambientes ecossociais. Para mais visite o site da empresa www.ecossocial.com.br ou ligue 41 3013-0366. CURIOSIDADES Cada tonelada de aço reutilizado representa uma economia de 1.140 kg de minério de ferro, 154 kg de carvão e 18 kg de cal. Se o pai reciclasse todas as latas de aço que consome, seria possível evitar a retirada de 900 mil toneladas de minério de ferro por ano, prolongando a vida útil das reservas minerais, também deixaria de ocupar 8,6 milhões de m zero em aterros todos os anos e economizaria 240 milhões de kWh de energia elétrica e deixaria de cortar 45 milhões de árvores de reflorestamento comercial, necessárias para a produção de carvão vegetal usado como redutor de minério de ferro.
Encontro
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Shell neutraliza emissões de gases de efeito estufa na Fenatran
Empresários da reciclagem entregam carta de intenções ao Secretário do Meio Ambiente
Iniciativa está alinhada à estratégia global da Shell Durante a Fenatran, que foi realizada de 26 a 30 de outubro, a Shell reduziu os impactos ao meio ambiente de sua participação. A empresa neutralizou as 4,3 toneladas de gases de efeito estufa geradas por sua presença no evento. A neutralização deu-se por meio do Projeto de Gás do Aterro Anaconda, que consiste em capturar metano (CH4) de um aterro sanitário em Santa Isabel, município localizado na região metropolitana de São Paulo, a cerca de 50 quilômetros da capital. O projeto, certificado pela Convenção Quadro de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês), busca impedir que o gás de efeito estufa seja dispersado na atmosfera e contribua para o aquecimento global. Para a ação, a Shell contratou a Green Domus, empresa especializada em sustentabilidade, que realiza o trabalho com base nas recomendações da ISO 14.064, norma referente a inventário de emissões. Em virtude da neutralização, a Shell recebeu o selo Neutrali-
ze Carbono 2009. O certificado atesta as informações e garante a compensação real, mensurável e definitiva das emissões de gases de efeito estufa do evento. O volume inclui as emissões ligadas ao desenvolvimento e preparação do estande da Shell, como energia consumida e transporte de organizadores. No mundo, a Shell tem investido em pesquisa de métodos de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) — uma das várias opções de mitigação que podem combater a mudança climática de maneira efetiva. A empresa vem trabalhando em diversos projetos que demonstrem o processo de captura de carbono e reduzam seus custos e riscos.
Entre as reivindicações está a regulamentação da atividade e a concessão de incentivos fiscais A Associação Brasileira das Empresas de Reciclagem (Recibras) entregou durante a reunião ordinária da entidade, uma carta de intenções ao Secretário de Estado do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues. No documento constam as principais reivindicações do setor, entre elas o reconhecimento e a regulamentação da atividade de reciclagem com a proposição de projetos de lei que estabeleçam normas para o crescimento do setor e o combate à informalidade. Os empresários da reciclagem também pedem redução e simplificação das cargas tributárias. Sobre o assunto, Rodrigues ressaltou que, assim como qualquer outra empresa, o segmento de reciclagem também precisa de incentivos. "A re-
ATUAÇÃO NA FENATRAN A participação da Shell no evento deu-se com a exposição de sua linha de lubrificantes voltada para o setor de transporte, como Shell Rimula, Shell Spirax e Shell Retinax. O grande destaque foi o lançamento do Novo Shell Fórmula Diesel.
mais de 25 anos em favor da conservação da natureza. Entre as iniciativas da instituição, estão projetos para proteção de áreas nativas e de espécies ameaçadas de extinção - especialmente nas formações de Floresta Atlântica e Floresta com Araucária -, recuperação e restauração ambiental, campanhas de sensibilização pública e educação ambiental. Mais informações no site da sociedade: www.spvs.org.br.
Presidente da Recibras, Anuar Faiçal, representantes do setor com o secretário Rasca Rodrigues
dução e o custo diferenciado da energia elétrica será um dos primeiros itens a serem discutidos entre a secretaria do Meio Ambiente e o órgão competente. Queremos resolver esta questão e reduzir o custo do quilowatthora (kWh), principalmente durante os horários de picos", afirmou o secretário. O presidente da ReciEquipe do Jornal Meio Ambiente bras, Anuar Faiçal, revela com o Secretário Rasca Rodrigues que é a primeira vez no país
SPVS recebe certificado por mérito ambiental A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) recebeu o certificado de Mérito Ambiental, oferecido pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza. O prêmio foi entregue nesta quinta-feira, 22, na Conferência Latino Americana de Preservação ao Meio Ambiente, em Curitiba, que tinha como tema "Desenvolvimento Limpo para um Mundo Melhor". Esta certificação é destinada às empresas e instituições que executam relevantes ações em prol da preservação e proteção do meio ambiente. A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) é uma instituição do Terceiro Setor brasileira, sediada no estado do Paraná, que tem uma história de
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que um representante do Estado vem até a associação para ouvir as reivindicações da classe. "É muito importante esta preocupação do governo com as empresas de reciclagem", diz Faiçal. A atividade de reciclagem industrial é hoje, uma das mais importantes para a sustentabilidade do planeta, uma vez que evita o desperdício de matérias-primas que podem ser reutilizadas e recicladas em novos processos produtivos. "Todos falam de proteção ao meio ambiente e reutilização de materiais, mas quem realmente realiza o trabalho de reciclagem é o nosso setor",
diz Faiçal. "Temos grandes responsabilidades ambientais e também colaboramos com a geração de impostos e riquezas para o país, em contrapartida, queremos o apoio de órgãos governamentais e também benefícios como a obtenção de recursos e financiamentos", completa. A carta de intenções é resultado da primeira reunião realizada entre a entidade e o secretário, em julho deste ano. "As reivindicações dos empresários e representantes das indústrias de reciclagem estão bem claras e espero, em breve, ter boas notícias para o setor", diz Rodrigues. A Recibras - congrega empresas de diversos ramos da reciclagem de materiais, metais ferrosos e não-ferrosos, plásticos, papeis, vidros, lâmpadas e óleos. O potencial econômico representado pelo grupo de associados é significativo: são cerca de 1800 funcionários, 600 caminhões e veículos leves e importante participação no PIB paranaense. A entidade foi criada em 2004 com o objetivo de incentivar a prática da responsabilidade social e ambiental junto à sociedade, e ainda organizar as empresas recicladoras do país. A sede nacional da associação fica em Curitiba.
DEMANDAS APRESENTADAS NA CARTA DE INTENÇÕES: 1
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Simplificar e reduzir a carga tributária, ampliando prazos de recolhimento e estabelecendo tetos máximos de percentual de carga tributária com relação ao PIB; Destinar recursos dos orçamentos públicos para investimentos em infraestrutura; Ressarcir créditos tributários acumulados utilizando-os para pagamento de impostos ou projetos de investimentos; Aumentar em 100% o valor dos limites máximos de faturamento para enquadramento no SIMPLES/SUPER SIMPLES; Flexibilizar a legislação do direito do trabalho, reduzindo e simplificando os encargos tra-
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balhistas e tributários, bem como o processo de contratação e dispensa (reduzir a carga tributária sobre a folha de pagamentos, a exemplo do abatimento de ICMS na folha de pagamentos do programa Proplast do Rio Grande do Sul); Modernizar a lei ambiental e harmonizar as competências dos órgãos de fiscalização; Agilizar e simplificar os processos de alvarás, licenças, aprovações de projetos, acompanhamentos de processos em questões ambientais; Propiciar acesso fácil e rápido ao crédito de maneira simples e a um custo acessível criando linhas de financiamento de longo prazo específicas (BNDES,
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BRDE, B.Brasil, CEF, outros) para capital de giro, aquisição de equipamentos, reforma e ampliação de instalações e desenvolvimento de tecnologias para a alavancagem do setor; Criar políticas de incentivos fiscais ao setor como fomento da atividade; Fomentar investimentos em tecnologias; Regulamentação da atividade com a proposição de projeto de lei estabelecendo normas para o crescimento do setor e ao combate à informalidade; Promover a urgente reforma tributária unificando os tributos com a criação do IVA e reduzindo as obrigações acessórias;
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Reduzir a burocracia em todos os níveis da administração pública; Promover ações efetivas para eliminação de cartéis e lobbies danosos em todos os níveis, em especial o do aço; Inclusão da atividade em programas e ações governamentais; Estabelecimento de políticas públicas de longo prazo para desenvolvimento do setor; Isentar o ICMS na energia elétrica em horário de ponta, ou compensação em outros horários, com redução da tarifa em horários noturnos; Utilizar recursos da educação e do FAT para a formação e qualificação de mão-de-obra técnica/profissionalizante
Geral
Reciclagem
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Dia Mundial Sem Carro tira 120 mil veículos das ruas de Curitiba
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Carrinho de coleta elétrico: lançamento vai aliviar a carga dos catadores Projeto de Itaipu vai beneficiar carrinheiros
Em torno de 120 mil veículos - cerca de 35% da frota circulante da cidade (337 mil carros) - deixaram de circular em Curitiba na terça-feira, 22 de setembro, Dia Mundial Sem Carro. A estimativa é da Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, feita a partir de informações repassadas pelos agentes de trânsito que percorreram a cidade. "Os curitibanos corresponderam ao apelo para deixar o carro em casa, o que permitiu que Curitiba superasse a expectativa inicial de uma adesão de 30% dos motoristas" afirmou o prefeito Beto Richa. "O sucesso maior do Dia Sem Carro foi o de propiciar a reflexão sobre trânsito e meio ambiente." O prefeito foi de ônibus de casa para a Prefeitura. Ele pegou a linha Centenário-Campo Comprido, às 8h29, na estação-tubo Paulo Gorski, no Mossunguê, onde mora. Richa desceu no Terminal Campina do Siqueira, onde pegou o Inter 2 sentido Cabral. Richa desceu em frente à Assem-
bleia Legislativa, no Centro Cívico, de onde caminhou até a Prefeitura. O prefeito lembrou que, desde 2005, a Prefeitura vem fazendo intervenções no sistema viário e de transporte para melhorar as condições de trânsito na cidade e atrair mais passageiros do transporte coletivo. "Foram diversas intervenções, como binários, revitalização de ruas importantes, a renovação da frota de ônibus, a tarifa domingueira, entre outras medidas", disse Richa que, ao descer no Centro Cívico, vistoriou obras de ampliação das estações-tubo do Inter 2. A presidente da Fundação de Ação Social, Fernanda Richa, também foi de ônibus para o trabalho. Ela saiu de casa caminhando ao lado de Beto até a estação-tubo Paulo Gorski, onde pegou o ônibus Centenário-Campo Comprido. Fernanda desceu no Terminal Campo Comprido e caminhou até a FAS. O bloqueio de 40 quadras em 15 ruas tornou o Centro da cidade em área livre de carros. A partir das 6h, o
lugar dos veículos foi tomado por serviços de saúde, orientações de trânsito, distribuição de mudas de plantas e feira livre. A população que circulou a pé, de bicicleta ou com transporte coletivo no Centro, apoiou a iniciativa. "O movimento foi intenso em todas as barracas e também no Expresso Educação, ônibus adaptado usado em ações de educação", contou Maura Moro, da Unidade de Educação e Mobilização da Urbs. O transporte coletivo contou com o reforço de 100 ônibus extras, especialmente nas linhas que cruzam o Centro da cidade. Nas Administrações Regionais, caminhadas, exposições, serviços de saúde, artesanato, feiras, cultura e lazer fizeram parte da programação. Nas primeiras horas da manhã houve lentidão no tráfego em duas quadras da rua XV de Novembro, no início da rua João Negrão e no ponto central da Visconde de Guarapuava. Pouco tempo depois o trânsito começou a fluir com tranquilidade. Ruas no
entorno da região central, como André de Barros e a própria Visconde de Guarapuava, registraram boa fluidez já a partir do meio da manhã. Agentes de trânsito orientaram motoristas em toda a região central e nos principais cruzamentos do entorno. SEM CARRO 40 quadras de 15 ruas centrais foram bloqueadas ao trânsito, com a adesão de Curitiba ao movimento mundial do Dia Sem Carro, surgido na França em 1998 com o objetivo de conscientizar a população para a importância de reduzir a poluição ambiental causada por uma frota que se multiplica a olhos vistos. Em Curitiba, em dez anos (1999 a 2008), a frota passou de 684 mil para 1,1 milhão de veículos e, neste mesmo período a população estimada da cidade passou de 1,578 milhão para 1,828 milhão de habitantes. Ou seja, a frota cresceu em mais de 400 mil veículos e a população em 250 mil habitantes.
Combustível limpo: Stock Car adota etanol de cana na temporada 2010 A principal categoria do automobilismo nacional, a Copa Nextel Stock Car, vai substituir a gasolina pelo etanol a partir da temporada de 2010. A idéia, é que a competição contribua para disseminar os benefícios da produção e uso do etanol no Brasil, seja nos aspectos técnicos, econômicos ou ambientais. A ÚNICA - União da Indústria Canavieira, um dos patrocinadores do projeto de conversão, defende que o uso do etanol na Stock Car também vai contribuir para melhorar a tecnologia dos carros flex e trazer ganhos de eficiência energética, que che-
garão aos carros de passeio e veículos utilizados no transporte público. "É um passo que faz total sentido, não só pela redução de emissões causadoras de efeito estufa que o etanol proporciona, como pelo exemplo que o etanol na Stock Car vai representar para a sociedade como um todo, sem falar na melhora do desempenho, algo já comprovado em veículos comuns e outras categorias do automobilismo como a Indy nos Estados Unidos", comentou Marcos Jank, presidente da ÚNICA.
Desenvolvido pela Itaipu Binacional que tem um projeto para atender catadores de 29 municípios próximos à sua área de atuação, o carrinho de coleta elétrico será vendido a associações e cooperativas, terá financiamento do BNDES e deve custar cerca de 1,5 mil. Essa novidade foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Expocatadores 2009 - evento realizado em São Paulo e que reuniu mais de 1,5 mil carrinheiros. Segundo Luiz Carlos Matinc, gestor do projeto Coleta Solidária da Itaipu, "a partir de agora, quem vai intermediar as vendas é o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Eles vão vender apenas para associações e cooperativas sérias".
poderão montar a estrutura do carrinho e os carrinheiros usarão o equipamento sem precisar comprálo. Além de facilitar a vida dos carrinheiros, o projeto poderá fortalecer as associações da categoria. "Como só as cooperativas terão acesso aos carrinhos, acreditamos que mais gente se filiará", diz Mantic.
Carrinhos suportam até 300 quilos de carga uma autonomia de 30km
A intenção é evitar que aproveitadores comprem "frotas" de carrinhos
para explorar mão de obra barata. Com o kit nas mãos, as associações
O VEÍCULO Com capacidade para carregar 300 quilos, o carrinho é movido por uma bateria elétrica e foi criado numa adaptação de carrinhos usados pelos Correios e por companhias de refrigerantes. Tem autonomia para rodar entre 25 a 30 quilômetros e o custo do kit tecnológico é de R$ 1,5 mil.
Só Lixeiras: ajudando a conservar o meio ambiente A destinação correta dos resíduos é a forma mais eficiente para a proteção da saúde e do meio ambiente. Nos dias atuais, onde convivemos com o excesso de produção com a maior parte dos produtos descartáveis, é preciso, por parte de todos, uma conscientização na separação, redução e destinação do lixo. Por isso, visando contribuir com o crescimento e desenvolvimento da sociedade, a Só Lixeira, empresa pioneira, especializada na comercialização de coletores de lixo, oferece uma
Carro coletor
grande variedade de produtos que atende as necessidades de uso em ambientes comerciais, industriais, residenciais, condomínios, escolas, hospitais, entre outros. Um dos objetivos de trabalho é a conscientização da coleta seletiva, além
Contêiner
da preservação e o respeito ao meio ambiente, orientando a comunidade e estimulando as empresas a adotarem um sistema de gestão ambiental e a economia de recursos naturais por meio da reciclagem. Há mais de dez anos no mercado,
a Só Lixeiras é uma empresa em constantes inovações para atender as exigências do mercado atual, objetivando continuamente o aperfeiçoamento e a excelência nos serviços e produtos, para se manter líder no mercado. Através do seu trabalho, a Só Lixeiras busca incessantemente contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade consciente, valorizando a qualidade de vida e criando perspectivas de um futuro melhor. SÓ LIXEIRAS Rua Augusto Zibarth, 108 Lj. 5 - (41) 3209-0098
Cidade
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Curitiba inicia projeto para reciclar lixo tecnológico
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Plano de ação para salvar o Cerrado Ritmo de devastação do bioma, de 21mil km2 por ano, é o dobro do registrado na Amazônia. Como consequência, aumenta a emissão de gases do efeito estufa
O prefeito Beto Richa recebeu no dia 7 de outubro, o engenheiro civil Maurício Beltrão Fraletti, criador do Instituto Brasileiro de EcoTecnologia (Biet), que formalizou uma parceria com a Prefeitura de Curitiba, por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Secretaria Municipal do Meio Ambiente, para iniciar um projeto pioneiro de reciclagem do chamado lixo tecnológico. "Curitiba está inovando mais uma vez ao implantar um projeto nesses moldes, que fecha um circuito com programas importantes do município para desenvolvimento de tecnologia e geração de emprego e renda, que agora ganham componentes ambientais e sociais", disse o prefeito. O instituto irá instalar-se em um barracão da Agência Curitiba no bairro Sítio Cercado. Lá irá receber, desmanchar, reaproveitar, reciclar e desenvolver pesquisa para destinação e aproveitamento de componentes de computadores, impressoras, telefones celulares, ferramentas elétricas, televisores, rádios e uma série de outros materiais descartados e doados pelas empresas que participam dos programas ISS Tecnológico e Curitiba Tecnopar-
que. O projeto compreende ainda uma parte educativa que envolve crianças das escolas da rede de ensino da região, que irão aprender robótica, a partir do reaproveitamento do material descartado. Em todas as ações do instituto serão emitidos certificados de correto destino de todo o material que for doado à entidade para reciclagem. "Vamos prestar um serviço de certificação da destruição da informação contida no lixo eletrônico que nos for entregue", informou Fraletti. De acordo com o engenheiro, já estão programadas parcerias com diversas universidades públicas e privadas e com entidades como o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-PR). O objetivo é desenvolver pesquisas para encontrar métodos alternativos de reciclagem desse tipo de material para extrair metais nobres, como ouro, prata e platina, presentes em CDs e DVDs, por exemplo, e que hoje apenas países desenvolvidos deteem tecnologia para extração. Além de incentivar a reciclagem, o primeiro Centro de Educação, Estudos e Pesquisas EcoTecnológicas, pretende atrair e despertar nos jovens o interesse pela criatividade e pela ino-
vação. Fratelli comentou que a Agência Curitiba, como agente do desenvolvimento socioeconômico do município, foi uma grande incentivadora do projeto. "Em teoria, o Brasil recicla. Mas em verdade, saem contêineres do país para países pobres da África e Ásia, onde os componentes são desmanchados com mão de obra barata. A parte nobre segue para países ricos e o lixo tóxico é abandonado a céu aberto", disse Fraletti. "É isso que pretendemos mudar desenvolvendo tecnologia local". O secretário municipal do Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto, disse que mais uma vez Curitiba está saindo na frente. "Não existe ainda uma regulamentação sobre o que fazer com esses materiais e certamente a nossa experiência poderá contribuir para nortear esse processo", disse o secretário. Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, disse que o projeto de reciclagem do lixo tecnológico é mais um passo que consolida o Tecnoparque de Curitiba como uma solução única, preocupada com a geração de empregos de alto valor agregado, com foco em pesquisa e desenvolvimento
de tecnologias. "A Agência já tinha a preocupação em não atrair empresas poluentes, e agora, com a reciclagem desses materiais, agregamos ainda mais valor à preocupação com a questão ambiental dos nossos programas", disse Juraci. "É a ampliação de uma sinergia criada entre universidades, instituições de pesquisas, empresas e o setor público", completou. O mercado potencial para o sucesso futuro do novo projeto é bastante amplo. Estima-se que haverá 4,5 bilhões de aparelhos de telefone celular em funcionamento no mundo em 2010. Hoje o Brasil tem entre 163 milhões e 165 milhões desses aparelhos, que têm vida útil média de três anos. Além de celulares, computadores e outros equipamentos de microinformática, como as impressoras, também televisores, rádios, pilhas, baterias, eletrodomésticos portáteis, vídeos, filmadoras, ferramentas elétricas, DVDs, lâmpadas fluorescentes, brinquedos eletrônicos e materiais de escritório integram o universo de materiais chamados lixo tecnológico e que podem ser reciclados e ter componentes reaproveitados em uma grande variedade de formas.
O Cerrado perdeu 48,2% da sua vegetação original. Apenas nos últimos seis anos, o desmatamento atingiu 127 km², aumentando a emissão anual de dióxido de carbono (CO2). O ritmo de devastação no Cerrado é o dobro do da Amazônia, que este ano deve ficar abaixo dos 10 mil km². Os dados foram divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), quando o governo anunciou um plano de combate ao desmatamento do bioma que até 2011 pretende frear o ritmo da destruição. Os números se baseiam nas fotos feitas por satélites entre os anos de 2002 e 2008. As imagens comprovam o avanço do desmate, em grande parte devido à expansão das lavouras de cana-deaçucar, soja e da pecuária e pela produção de carvão. O Cerrado ocupa um quarto do território brasileiro, com área de 212 milhões de hectares, em 12 estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná), abrigando enorme biodiversidade. Considerado a "caixa d'água do Brasil", o bioma abriga as nascentes das bacias dos rios São Francisco, Araguaia-Tocantins e Paraná-Paraguai. Também estão no Cerrado 73,1% da oferta de energia elétrica. -Se você desmatar mais, vai ter menos água, menos energia renovável. Não estamos preocupados apenas com biodiversidade, estamos preocupados com o desenvolvimento- disse o ministro Carlos Minc. Atualmente, 7,5% do território do Cerrado está protegido. A ideia é am-
Amazônia
Cerrado Pantanal Mata
Campos do
pliar para cerca de 10%. O plano inicial é que três unidades sejam criadas, cada uma com 200 mil hectares. Além de 16 unidades de conservação, o plano sugere áreas de uso sustentável e de florestas públicas. Minc disse esperar resistências do agronegócio contra o plano, mas pretende buscar o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de outros órgãos para criar políticas de desenvolvimento sustentável na região. A previsão é investir R$ 440,9 milhões nas ações, dos quais R$ 401 milhões do Ministério do Meio Ambiente O plano está em consulta pública na página do MMA na internet. No Senado tramita uma proposta de emenda à Constituição que inclui o Cerrado entre os biomas do patrimônio nacional Estudos da organização ambientalista WWF-Brasil já alertam para os riscos de crescimento do agronegócio no Cerrado sem levar em conta a conservação da biodiversidade e da qualidade das águas.
DADOS DA DEGRADAÇÃO SUPERAM OS DA AMAZÔNIA Enquanto o Brasil e o mundo se preocupavam em reduzir o desmatamento da Amazônia, poucos se davam conta de que o segundo maior bioma do país era devastado em ritmo ainda maior. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou os números do primeiro monitoramento com base em fotos de satélites da região, que revelou uma perda média de 21 mil km² de Cerrado a Caatinga cada ano. Os principais fatores de desmatamento, segundo o ministério, são a produção da soja e de cana-de-açucar, a pecuária, a extração de carZona vão vegetal, além das queimadas e dos incêndios florestais. O governo divulgou a lista dos 60 municípios que res-
tal exige um mínimo de 35% de preservação nas propriedades; no restante do Cerrado, a reserva legal é de 20%. Maria Cecília Wey, secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, alertou que a substituição de espécies nativas do Cerrado pela agricultura traz efeitos inclusive na produção de energia limpa. Segundo ela, cerca de 50% da geração nos níveis atuais depende do ciclo das águas em bacias do Cerrado.
ponderam por um terço da destruição entre 2002 e 2008. Apesar da maioria matogrossense, quatro municípios baianos lideram o ranking dos que mais desmataram: Formosa de Rio Preto, São Desidério, Jaborandi e Correntina, no oeste do estado. Esses municípios serão alvos prioritários da fiscalização. A degradação do Cerrado também iguala as emissões de CO² às da Amazônia, segundo o Ministério do Meio Ambiente. A pecuária extensiva e o plantio da soja para exportação são apontados como vilões da degradação do Cerrado. No período estudado, houve crescimento de 6,3 pontos percentuais na área desmatada, que pulou de 41,9% para 48,2%. O levantamento federal não discrimina se o desmatamento é legal ou ilegal. De acordo com o ministro Carlos Minc, isso pode ser importante no que diz respeito a ações punitivas, mas, na prática, "é desmatamento e contribui para as emissões". Ele lembrou que, na área do Cerrado situada na chamada Amazônia Legal, o Código FloresESPÉCIES Invertebrados Plantas Peixes Aves Mamíferos Répteis Anfíbios
MUNDO 990.000 280.000 24.800 9.700 4.600 6.500 4.200
DIVERSIDADE AMEAÇADA Cerrado é o nome dado às savanas brasileiras, que originalmente distribuíam-se sobre 85% do grande platô que ocupa o Brasil Central, representando cerca de 2 milhões de km², ou 24% do território nacional. Restam 61,2% desse total, em áreas distribuídas no Planalto Central e no Nordeste (nos estados do Maranhão e do Piauí), com pequenas áreas em Rondônia, Amapá, Pará e até São Paulo. É o segundo maior bioma brasileiro, depois da Amazônia, e concentra um terço da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. O clima típico da região é quente e semiúmido, com verão chuvoso e inverno seco. A fauna de vertebrados do Cerrado apresenta alta diversidade e um grande número de espécies endêmicas, ou seja, espécies que são encontradas apenas nesse bioma. As árvores tem troncos tortos, cobertos por uma cortiça grossa, cujas folhas são geralmente grandes e rígidas. Muitas plantas tem órgãos subterrâneos, onde são armazenados água e nutrientes, que lhes permitem resistir às secas e as queimadas periódicas. Estima-se que mais da metade do Cerrado tenha sido convertida em áreas de pastagens ou de monocultura intensiva, particularmente soja e milho. Fonte: Jornal do Senado
BRASIL 335.000 55.000 2.700 1.600 524 468 517
CERRADO 67.000 6.600 1.200 837 212 180 150
(%)* 20,0 12,0 45,0 49,9 40,5 38,5 29,0
(*) Percentual em relação ao Brasil
Congresso
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Governo dá fôlego para agricultor, que desmata, cumprir a legislação Para preservar o agronegócio o governo federal preparou um pacote para o setor rural. Um decreto, a ser assinado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva nos próximos dias, adia a entrada em vigor do decreto 6.686/ 2008, que estabelece o prazo de 11 de dezembro 2008 para que os proprietários rurais apresentem planos de recomposição das áreas de preservação - 80% de reserva legal na Amazônia, 35% do Cerrado na Amazônia Legal e 20% no restante do País. Estes percentuais são para os agricultores que já receberam notificações. O pacote tem ainda uma medida provisória que reforma parte do Código Florestal, de 1965. A iniciativa dará ao Brasil um trunfo para a reunião do clima, em Copenhague: preservação das florestas com desenvolvimento sustentável. "Tradicionalmente no Brasil não é dado o devido valor para a importância das florestas nativas embora o pequeno produtor reconheça o papel das florestas na conservação das águas, do solo, do microclima e até como um abrigo natural das pragas das lavouras", explica Mauricio Balensiefer, chefe do Departamento de Engenharia Florestal da UFPR, presidente da Socie-
dade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas - SOBRADE e representante na América Latina e Caribe na Sociedade Internacional de Restauração Ecológica - SER International. A Restauração Ecológica será o tema do Congresso Iberoamericano e do Caribe, que será realizado em Curitiba pela primeira vez no Brasil, de 9 a 13 de novembro. No evento serão apresentadas soluções técnicas e alternativas de custo acessível que poderão contribuir para acelerar a restauração ecológica no setor agrícola (confira o programa em www.sobrade.com.br). RECUPERAR E RESTAURAR SÃO DIFERENTES O professor faz um alerta: "recuperar e restaurar são coisas distintas. O novo decreto prevê que o agricultor possa somar a área de preservação permanente com a reserva legal. As duas tem funções e atributos diferentes. Na reserva legal se insere o fator produtivo das florestas, pois nelas é permitido o manejo florestal e nas áreas de preservação permanente, a preservação dos atributos naturais e é onde cabe a restauração isso implica em dizer recuperar a forma e a função da floresta".Assim
ela cumpre seu papel. diz. A relação custo beneficio, do ponto de vista do agricultor, da restauração de suas áreas de preservação não está ainda na agenda do nosso produtor rural por motivos óbvios. Será que o novo prazo dado pelo governo vai resolver? Questiona o especialista, que defende "o que se deve é deflagar campanhas educativas, oferecer incentivos e ensinar a fazer de uma forma eficiente e de baixo custo. E isso existe e é possível e é o que vamos mostrar neste congresso.", finaliza. AGRONEGÓCIO A ideia é preservar o agronegócio é evitar que cerca de 3 milhões dos 4,3 milhões de propriedades pequenas e médias fiquem irregulares por questões ambientais e manter unida a base de sustentação no Congresso - composta, em parte, por ruralistas. Os proprietários rurais que ainda não foram notificados terão três anos para mostrar seus estudos de recomposição. Pelo decreto, os proprietários teriam de começar a cumprir as exigências ambientais em 11 de dezembro. Como poucos teriam condições de atender à legislação, tanto o Ministério da Agricultura quanto os ruralis-
tas do Congresso começaram a pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a rever a data. Com as medidas, o governo acredita que resolverá as pendências legais de cerca de 95% (4,91 milhões) dos 5,17 milhões de propriedades rurais do País. Nos planos para a recomposição da reserva legal para as propriedades de áreas de até 150 hectares ou quatro módulos (400 hectares, na Amazônia) serão oferecidas pelo menos cinco alternativas para que o imóvel não fique ilegal. Poderão somar as áreas de proteção permanente (margem de rios, morros e encostas) à da reserva legal; optar pelo reflorestamento; comprar uma área em outro Estado, desde que na mesma bacia hidrográfica e mesmo bioma; comprar a cota de quem não desmatou ou desmatou menos; ou patrocinar áreas em parques estaduais ou federais. As últimas alternativas foram pensadas para resolver questões das propriedades de São Paulo que não têm nenhuma reserva e que ocuparam tudo com a cana-de-açúcar. Seus proprietários poderão, por exemplo, procurar o governo e patrocinar áreas da Reserva da Jureia, um grande parque de conservação da Mata Atlântica.
Confira a programação do Congresso Dias 9 e 10 de novembro - MINICURSOS - Veja no site www.sobrade.com.br a relação dos minicursos e faça sua inscrição. Dia 11 de novembro - Quarta-feira 8h15 - SESSÃO DE ABERTURA 9:30 - OS DESAFIOS DA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA PARA O SÉCULO XXI - Francisco Comin Society for Ecological Restoration (SER) International / Instituto Pirenaico de Ecología, Zaragoza, Espanha. 10h30 - PANORAMA DA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NO BRASIL: Conferência 1 - Histórico/retrospectiva - James Griffith, Universidade Federal de Viçosa Conferência 2 - O futuro pode ser melhor? - Giselda Durigan, Instituto Florestal de São Paulo. 12h00 - Intervalo / Almoço 14h00 - Mesa redonda: A RECUPERAÇAO AMBIENTAL NO CONTEXTO DA PAISAGEM. Jean Paul Metgzer - Universidade de São Paulo (USP); Elizabeth Zanim - Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim; Deisy Regina Três - Consultora, SMA/São Paulo ; Ademir Reis - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 15h50 - 16h20 - Intervalo / Café 16h20 - CONSERVACION Y RESTAURACION DE LOS BOSQUES SIEMPRE VERDE EN EL SUR DE CHILE. Fernando Bustos, Pablo Donoso e Antonio Lara - Universidad Austral de Chile 17h00 - FUNDAMENTOS PRÁTICOS DA RESTAURAÇÃO X PARADIGMAS. Renato M. Jesus - Diretor Operacional da Symbiosis Investimentos e Participações, Brasil 17h50 - ASSEMBLÉIA GERAL DA RIACRE 19h30 - CONFRATERNIZAÇÃO
Dia 12 de novembro - Quinta-feira 8h00 - LA RECUPERACION DEL CAPITAL NATURAL - UNA PRIORIDAD HUMANA, ECONOMICA Y ECOLOGICA. James Aronson - Centre for Functional and Evolutionary Ecology (CEFE, CNRS), Montpellier, França. 8h35 - ESTADO DEL ARTE DE LA RESTAURACIÓN ECOLÓGICA EN EL CARIBE. Jesus Matos Mederos - Empresa Nacional para la Protección de la Flora y la Fauna, Cuba 9h15 - PROCESSOS ECOLÓGICOS SUSTENTANDO A RESTAURAÇÃO DA MATA ATLANTICA. Ricardo Ribeiro Rodrigues - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo, Brasil. 10h00 - 10h30 - Intervalo / Café 10h30 - INDICADORES DE SUCESSO NA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA. Vera Lex Engel - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Botucatu, Brasil. 11h10 - ENGENHEIROS DE ECOSSISTEMAS; USANDO ESPÉCIES PARA RESTAURAÇÕES MAIS SIMPLES E BARATAS Efraim Rodrigues - Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil. 12h00 - 14h00 - Intervalo/almoço 14h00 - 16h00 - ENGENHARIA BIOLÓGICA E SEU PAPEL NA REABILITAÇÃO DE AMBIENTES. Membros da Federação Europeia de Engenharia Natural (EFIB - Europäische Föderation für Ingenieurbiologie): João Paulo Fernandes - Associação Portuguesa de Engenharia Natural (APENA) / Universidade de Evora, Portugal. Paolo Cornelini - Associazione Italiana per la Ingegneria Naturalistica (AIPIN) / Universidade L´Aquila e Tuscia, Itália
Geral
Gianluigi Pirrera - AIPIN, Itália. Pilar Barraqueta - Asociación Española de Ingeniería del Paisaje (AEIP), Espanha. Paola Sangalli - Asociación Española de Ingeniería del Paisaje (AEIP), Espanha. Fabrizio Sutili - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Brasil 16h00 - 16h30 - Intervalo / Café 16h30 - TÉCNICAS / SERVIÇOS PARA A REABILITAÇÃO DE AMBIENTES DEGRADADOS. Deflor, Conspizza e Nascentes Fernandes. Dia 13 de Novembro - Sexta-feira 8h00 - SESSÃO DE TRABALHOS VOLUNTÁRIOS Apresentação Oral Veja no site www.sobrade.com.br os trabalhos selecionados para apresentação. 14h30 - PRINCÍPIOS DA SER INTERNACIONAL PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA. Amanda Jorgenson e Sasha Alexander - Society for Ecological Restoration (SER) International 15h00 - Mesa redonda: REFLEXÃO TEMÁTICA-AVALIAÇÃO CRÍTICA DOS CONCEITOS, PRÁTICAS E FILOSOFIAS DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA. Representantes da Peninsula Ibérica, Américas e Caribe 17h00 - SESSÃO DE ENCERRAMENTO SESSÃO DE TRABALHOS VOLUNTÁRIOS Apresentação em Posters dias 11 (tarde), 12 (manhã/tarde) e 13 (manhã). SERVIÇO: Congresso Iberoamericano e do Caribe sobre Restauração Ecológica Data: 09 a 13 de novembro de 2009 - Local: Cietep/FIEP Endereço: Avenida das Torres, 1.341 Informações e inscrições no site www.sobrade.com.br
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Alimentos orgânicos: saúde para você, equilíbrio para o meio ambiente A base de uma boa saúde está na alimentação e, cada vez mais, aumenta o número de pessoas adotando hábitos saudáveis, consumindo produtos orgânicos pelos benefícios que eles oferecem. Não é a toa que grandes chefs de cozinha mundial preferem produtos orgânicos, pois além de mais saborosos se conservam por mais tempo na geladeira sem perder as qualidades nutritivas. Produzidos sem o uso de agrotóxicos e isento da ação de fertilizantes químicos, os alimentos orgânicos tem como base os princípios agroecológicos que contemplam o uso saudável e responsável do solo, da água e dos demais recursos naturais, reduzindo as formas de contaminação e desperdício desses elementos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Ao consumir produtos orgânicos, você está ajudando a melhorar a quali-
Com o crescente interesse da população por saúde alimentar e equilíbrio ambiental, a agricultura ecológica vai se transformando, aos poucos, em uma atividade economicamente viável. Hoje são mais de 300 produtores na Região Metropolitana de Curitiba.
dade de vida do agricultor familiar brasileiro, o maior responsável pela produção de alimentos no País, contribuindo para a redução da migração das famílias para as cidades, evitando o êxodo rural.
ONDE ENCONTRAR Além das feiras livres espalhadas por vários pontos da cidade, Curitiba conta com 1º Mercado de Orgânicos do Brasil, onde são comercializados mais de 1.100 itens de produtos como hortifrutigranjeiros, artesanato, produtos processados, confecções e cosmética.
Serviço: Mercado Municipal de Orgânicos de Curitiba Endereço: Rua da Paz, 608, Jardim Botânico (ao lado do Mercado Municipal de Curitiba) Horário de Funcionamento Terça-feira a sábado, das 7h às 18h Segunda-feira, das 7h às 14h Domingo, das 7h às 13h
Conferência
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O difícil acordo sobre o aquecimento global em Copenhague O combate ao aquecimento global vai ser debatido na Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) que se realizará em Copenhague, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro de 2009. Os chefes de Estado e de governo ou seus representantes vão renegociar um acordo internacional sobre o clima em substituição ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012 e não foi ratificado pelos Estados Unidos. O governo de Barack Obama prometeu ação rápida para enfrentar o problema. A cúpula de dezembro será o encontro mais importante que a polícia de Copenhague, que conta cerca de 500 mil habitantes, terá de dirigir e inspecionar. Entre 15 e 20 mil pessoas, vindas de 192 países, são esperadas. Mas manifestações paralelas à cúpula podem reunir multidões de dezenas de milhares de pessoas, e a polícia dinamarquesa vai recrutar 1.000 habitantes que ficarão encarregados de alertar as forças policiais caso observem atividades estranhas em seu bairro durante os preparativos ou durante a própria cúpula. POSIÇÕES DIVERGENTES
China e EUA são os maiores responsáveis pela emissão de CO2
A redução dos gases de efeito estufa continua dividindo o Ocidente e os chamados países emergentes. A China, principal
Copenhague, na Dinamarca será o local da Conferência
produtor de CO2 no mundo com os Estados Unidos, comprometeu-se a fazer esforços. Os países africanos condicionam a assinatura do acordo a uma ajuda financeira. Diante da insatisfação de economias emergentes poderosas como a Índia e a China, os países do Ocidente revisaram para baixo suas exigências. Desistiram de impor como objetivo uma baixa de metade das emissões de CO2 até 2050. "Esperam assim chegar a um consenso e ter condições de firmar em Copenhague um acordo menos ambicioso", comenta o jornal Financial Times, da Inglaterra. Mas não há concordância nem mesmo entre os países da Europa e a administração Obama sobre a maneira de combater as mudanças climáticas. "Isso pode se tornar um problema nas negociações políticas cruciais para regular as emissões de efeito estufa", escreve o jornal The Guardian, da Inglaterra. Os europeus querem que o Protocolo de Kyoto seja a base para as discussões, proposta que não é aceita pelos Estados Unidos. O governo Obama, que tem uma visão do problema oposta à do seu antecessor, George Bush, está tentando aprovar no Congresso dos Estados Unidos seu próprio plano sobre o clima antes do final do ano. O
Comitê Ambiental do Senado dos EUA já realizou audiências sobre uma nova lei climática para o país. O governo de Washington está pressionando o Congresso a aprovar a lei o quanto antes, pois novos adiamentos podem minar a credibilidade dos EUA nas reuniões de Copenhague.
Os EUA têm seu próprio plano sobre o clima
INUNDAÇÕES CATASTRÓFICAS "O Reino Unido está ameaçado por inundações catastróficas, secas e fortes ondas de calor se os dirigentes do planeta não entrarem em acordo sobre o aquecimento global", declarou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, aos representantes dos dezessete países mais poluidores, reunidos em Londres na terceira semana de outubro. Foi a última vez que este fórum, formado por iniciativa de Washington, se reuniu antes
da conferência de Copenhague. Brown lembrou que a onda extraordinária de calor em 2003 provocou mais de 35 mil mortes na Europa. "Se as tendências atuais de aquecimento persistirem, uma ocorrência semelhante pode se tornar rotina na GrãBretanha em poucas décadas e as temperaturas altas de 2003 podem se transformar na temperatura média em grande parte da Europa", alertou. Segundo ele, se o aquecimento global não for enfrentado já, os custos para minimizar o problema mais tarde serão maiores que o impacto causado pelas duas grandes guerras e pela grande depressão juntas. Delegados de todos os países membros da ONU se reuniram, de 2 a 6 de novembro, para a última rodada de negociações sobre o acordo global do clima, em Barcelona, antes da conferência de Copenhague. "Cada dia de atraso na tomada de decisões corretas e concretas para deter as mudanças climáticas terá consequências graves para nós e as gerações futuras.", afirmam os dirigentes do grupo ecológico Fundo Mundial para a Natureza (sigla WWW, em inglês). "As mudanças climáticas ficarão fora de controle nos próximos cinco a dez anos se as emissões de CO2 não forem drasticamente reduzidas. Não
haverá plano B se a conferência de Copenhague fracassar", previnem. Decisão desastrosa Os dez países que emitem mais gases de efeito estufa são os Estados Unidos, a China, a Indonésia, a Rússia, o Brasil, o Japão, a Índia, a Alemanha, o Canadá e a Grã-Bretanha. Eles representam dois terços de todas as emissões mundiais. Cada país emite quantidades diferentes de gases de efeito estufa, conforme sua população, seu nível de desenvolvimento econômico, o tipo de energia que utiliza e o desmatamento em seu território. O Protocolo de Kyoto isentou os países em desenvolvimento de reduzir suas emissões. Essa decisão se revelou desastrosa, na opinião do físico nuclear e especialista em meio ambiente José Goldemberg. Não há nenhum motivo para que os países em desenvolvimento não adotem tecnologias modernas e menos poluentes em sua industrialização, o que evitará os erros cometidos no passado pelas nações hoje industrializadas. O problema não é muitas vezes a falta de dinheiro, mas a adoção de políticas corretas. O grande problema do Brasil é reduzir o desflorestamento na Amazônia. Segundo Gol-
Inundações ameaçam o planeta
demberg, quem mais sofrerá com esse desflorestamento serão os próprios brasileiros, pois a mudança climática que ele ocasiona atingirá as regiões Nordeste e Sudeste. O governo federal se comprometeu a reduzir os índices de desmatamento em 70% até 2018, o que equivale a deixar de emitir 4,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. O aquecimento global e o desmatamento já estão produzindo efeitos na região Sul, onde as inundações em Santa Catarina e temporais com ventos fortes no Paraná provocam danos cada vez maiores e mais frequentes. OS PRINCIPAIS RISCOS Segundo os cientistas, o aquecimento global pode atingir de 1,1o a 6,4o Celsius até 2100. O passado não conheceu nada igual e tão rápido em 100 mil anos. Mas essa elevação de temperatura não significa que o calor simplesmente vai aumentar um pouco em toda parte. Ela provoca mudanças em cadeia. O nível do mar sobe, principalmente por causa do aquecimento dos oceanos, pois, quanto mais quente é a água, mais espaço ela ocupa. À água do mar vem juntar-se a do derretimento dos gelos dos continentes. Os fenômenos meteorológicos extremos se ampliam, com tempestades, furacões, ciclones, inundações, grande calor atmosférico, secas. As condições de vida sofrem transtornos, com populações sendo expulsas de sua região por causa da elevação
dos oceanos, da fome ou das tempestades. Haverá uma desordem ecológica para plantas silvestres e cultivadas, que não suportarão as novas condições de temperatura e de seca. Sem esquecer os animais que terão de migrar e se adaptar rapidamente, e os peixes, que já têm problemas para se reproduzir com o aquecimento das águas. O dióxido de carbono (CO2), o mais abundante emitido pelas atividades humanas, responde sozinho por dois terços do efeito estufa. Em nível de planeta, 75% desse gás são emitidos pelos hidrocarbonetos como fonte de energia usada na produção de eletricidade nas centrais térmicas, como combustível de automóveis e aviões, na fabricação do cimento e do alumínio, no aquecimento dos prédios e na produção de água quente, e no uso de equipamentos agrícolas. Outros 5% resultam dos hidrocarbonetos como compostos químicos na fabricação de fertilizantes e pesticidas para a agricultura e na produção de todos os plásticos. Os restantes 20% são emitidos pela destruição das florestas com a queima da madeira e o cultivo das terras. Os outros gases são consequências sobretudo de atividades humanas modernas. O metano é emitido pela digestão dos bovinos e outros ruminantes nas criações intensivas. O protóxido de azoto é liberado pelo solo que recebe mais fertilizantes do que as culturas podem absorver. O ozônio é produzido pela irradiação solar no ar poluído das cidades. MUITAS SOLUÇÕES Há muitas soluções para esses problemas. O desafio pode ser enfrentado de duas maneiras: atacando as causas e limitando as consequências. Atacar as causas é a prioridade das pri-
11 por Casemiro Eugênio Linarth
Os tsunames têm sido constantes no planeta
oridades, segundo os especialistas em ecologia. Para isso, é preciso limitar ao máximo o lançamento de gases de efeito estufa na atmosfera, sobretudo o de CO2. Todo o mundo deve entrar nessa luta, cada um em seu nível. Depois de discutir o futuro do planeta nas conferências internacionais, os dirigentes políticos devem firmar em seu país pactos entre todos os componentes da sociedade para pôr em prática os compromissos assumidos. O Protocolo de Kyoto foi o primeiro tratado mundial sobre o clima, assinado no Japão em 1997. É um compromisso de 38 países industrializados para reduzir suas emissões de gás de efeito estufa em 5,2% em média em relação a 1990. Entrou em vigor em 2005 e expira em dezembro de 2012. Muitas indústrias já melhoraram seus processos de fabricação para economizar energia e reduzir o uso de matérias-primas e o impacto das embalagens na natureza. Algumas elaboram produtos menos poluentes, concebidos ecologicamente em todas as etapas de sua
vida, da fabricação à eliminação, e respeitam mais o meio ambiente. Cada cidadão pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. É possível fazer isso com pequenas atitudes, adotando bons reflexos como evitar o desperdício e diminuir o consumo de energia, deslocarse o menos possível de automóvel ou de avião, comer menos carne vermelha e preferir as frutas e os legumes de estação.
Limitar as consequências é se organizar para melhor prever as inundações e as grandes tempestades, proteger os litorais ameaçados pela elevação do nível do mar, defender da extinção as espécies animais, cultivar plantas adaptadas às mudanças climáticas locais, preservar a fauna e a flora silvestres, entre outras medidas. É hoje que se prepara o dia de amanhã. Não é mais possível viver como no século passado. É preciso adotar um novo modo de vida. O mundo está no início de uma nova era, em que as pessoas terão de desperdiçar menos e respeitar mais o meio ambiente, sob pena de tornar a existência intolerável no planeta. Grande número de iniciativas individuais e coletivas nos quatro cantos do mundo mostram que isso é possível. Em toda parte mulheres e homens reinventam sua vida. Não só porque são obrigados pela crise econômica internacional. A solidariedade e um ritmo de vida menos alucinado voltam a reencontrar seu lugar depois de terem sido relegados por décadas de individualismo exacerbado.
Desflorestamento da Amazônia também é responsável pelas mudanças climáticas