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PESSOAS,
SONHOS, LUGARES E IDEIAS.
M A G A Z I N E
NEVE
NOVEMBRO / DEZEMBRO 2009
MÉRIBEL & COURCHEVEL DESIGN
BÁRBARA COUTINHO ACTUAL
CIDADES VERDES AÇORES
FURNAS LAKE VILLAS
07 I NOVEMBRO / DEZEMBRO 2009
DIRECTO
DANIELA MERCURY
LUIS FIGO 07 Preço €2,50
A VIDA DEPOIS DA GLÓRIA
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TODO O TEMPO DO MUNDO NUM ANUÁRIO
O LÍDER DA IMPRENSA ESPECIALIZADA, JÁ NAS BANCAS. NÃO PERCA TEMPO.
A TEMPO.
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conteúdos
I novembro, dezembro 2009 I
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PESSOAS, SONHOS, LUGARES E IDEIAS.
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retrato
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LUIS FIGO
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HÁ VIDA DEPOIS DA GLÓRIA
16 daniela mercury em discurso directo
Um dos melhores jogadores de sempre do futebol português despediu-se dos relvados em Maio, após uma gloriosa carreira de 700 jogos, 120 golos e dezenas de títulos. Tudo começou há mais de vinte anos, num clube de bairro de Almada, «Os Pastilhas».
26 luís figo: há vida depois da glória 32 utopia verde: as cidades do futuro 40 o outro lado de teresa ricou 46 dias em branco: courchevel & méribel 58 um jardim de sonho, na ilha de são miguel 66 gourmet, com o chefe josé cordeiro 78 gadgets & acessórios hi-tech
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FICHA TÉCNICA
propriedade tmn I director luís avelar I sub-director samuel carvalho I coordenação tmn ana rita cardoso I edição projectos especiais I projecto gráfico josé gonçalves / projectos especiais I design josé gonçalves, pedro dias I coordenação editorial projectos especiais joão mestre I textos carlos alves, cláudia carvalho, gonçalo brito, joão alexandre, joão mestre, pedro alfaia I fotografia casa da imagem, constantino leite / evasões, dora nogueira, foster + partners, hamish brown / getty images, paulo barata, paulo sousa coelho, pedro loureiro, yves callewaert / volta ao mundo I revisão joão mestre I apoio editorial inês neto vilas-boas I publicidade projectos especiais, cristina pais lopes I pré-impressão pré&press I impressão lisgráfica I periodicidade trimestral I tiragem 40.000 exemplares I ERC Registo nº 125286 I Projectos Especiais, Consultores de Comunicação S.A. I www.projectosespeciais.pt I Rua João da Silva nº 20, 1900-271 Lisboa I tel.: 21 844 07 09 I geral@projectosespeciais.pt I
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80 windows phones: perfeição táctil 82 ideias com design 84 tecno: sapo mobile
96 entre vistas: conhece estes originais? 100 entretanto 104 até já! 106 pedro fernandes e o seu t
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O QUE É QUE ESTA BAIANA TEM? Pôs Portugal inteiro a cantar “Nobre Vagabundo” e hoje, 13 anos depois, continua a querer conquistar o mundo com a voracidade de sempre. E ainda sonha ir à Lua...
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92 cascais – o mar por perto
DANIELA MERCURY
NOVEMBRO, DEZEMBRO
86 suv compactos: família vs. lazer
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NOVEMBRO , DEZEMBRO
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protagonistas
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I cinema I
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SIGOURNEY WEAVER
* O novo LG New Chocolate BL40, o “smartphone” com o maior ecrã táctil do mercado (4 polegadas), inclui “trailer” de “Avatar” e acesso a conteúdos especiais em www.tmn.pt.
NOVEMBRO , DEZEMBRO
É um reencontro há muito esperado. Vinte e três anos depois da estreia de “Aliens – O Recontro Final” (sequela do já «trintão» “Alien – O Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott, lançado em 1979), realizado por James Cameron e protagonizado por Sigourney Weaver, as duas estrelas de Hollywood voltam a juntar-se em “Avatar”, o filme-sensação do ano, que chegou às salas de cinema a 17 de Dezembro. Construído sobre inovadora tecnologia de animação 3D, este prodígio dos efeitos visuais desenrola-se no século XXII, no paradisíaco planeta Pandora, habitado pelos mais incríveis seres vivos, entre eles os humanóides Na’vi, dotados de uma força prodigiosa. Jake Sully (Sam Worthington, na imagem), um antigo “marine” que um ferimento de guerra confinou a uma cadeira de rodas, é escolhido para participar no programa Avatar, que lhe dará a oportunidade de voltar a caminhar, ao serviço de uma missão em Pandora. A veterana Sigourney Alexandra Weaver (que acaba de completar 60 anos), três vezes nomeada para os Óscares (uma delas pela sua prestação em “Aliens”), surge no papel da Dra. Grace Augustine, que acompanha Jake e o ajuda a compreender o estranho planeta e a sobreviver nele.
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AVATAR DE PANDORA
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GEORGE CLOONEY
WHO ELSE? O único Óscar (melhor actor secundário), recebeu-o em 2005, por “Syriana”, mas a carreira de George Clooney não se pode avaliar pelo número de prémios da Academia de Hollywood. O actor que nasceu em 1961 no Kentucky, só foi casado uma vez (entre 1989 e 1993, com Talia Balsam) e se estreou no ecrã em 1984 regressou este ano para um dos últimos episódios de ”Serviço de Urgência”, a série que o popularizou, no papel de Dr. Doug Ross, entre 1994 e 1999. Produtor, realizador e argumentista, Clooney – desde 2008 «mensageiro da Paz» das Nações Unidas e envolvido na organização Not On Our Watch – acaba 2009 envolvido em mais três projectos: empresta a voz ao sr. Raposo de ”O Fantástico Senhor Raposo”, uma deliciosa animação de Wes Anderson que chega às salas nacionais a 28 de Janeiro de 2010, e contracena com Ewan McGregor, Jeff Bridges e Kevin Spacey, em ”The Men Who Stare at Goats”, e com Anna Kendrick, em ”Nas Nuvens”, com estreia marcada para 28 e 21 de Janeiro, respectivamente.
ROBERT DOWNEY JR.
ELEMENTAR,
NOVEMBRO , DEZEMBRO
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CARO WATSON
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O mais conhecido detective privado do mundo está de volta. A nova aventura da personagem criada em 1887 por Arthur Conan Doyle estreia no dia de Natal e é um dos filmes mais aguardados deste final de ano. Robert Downey Jr. encarna uma versão mais musculada de Sherlock Holmes e, com a ajuda com corajoso Watson (interpretado por Jude Law), irá enfrentar um novo arqui-inimigo e desvendar uma conspiração mortífera para destruir a Grã-Bretanha. A par da lendária astúcia do detective de Baker Street, esta nova adaptação cinematográfica imprime grandes doses de força física na resolução do caso – ou não fosse o filme assinado por Guy Ritchie, o mesmo realizador que, em 2000, nos trouxe ”Snatch – Porcos e Diamantes”. Para além da dupla mais famosa da literatura policial, o elenco conta com Rachel McAdams (no papel de Irene Adler, única mulher que conseguiu ludibriar Holmes) e Mark Strong, na pele do vilão Lord Blackwood. Susan Downey, mulher de Robert Downey Jr., co-produz o filme. * Os clientes TMN tiveram a oportunidade de assistir a este filme em primeira-mão e em exclusivo com as Sensações t. Mais antestreias em www.tmn.pt.
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MUNDO
COR-DE-ROSA
UM MUNDO SEM™ CANCRO DA MAMA
Use o Laço Rosa. Marque a diferença. Juntos queremos, juntos podemos, criar um mundo sem cancro da mama. A Campanha de Prevenção do Cancro da Mama da EstÊe Lauder Companies dedica-se a chamar a atenção para o facto do diagnóstico WYLJVJL H\TLU[HY ZPNUPÄJH[P]HTLU[L as hipóteses de sobrevivência. Use o Laço Rosa. Envolva-se. Ajude-nos a tornar o mundo cor-de-rosa.
Marcas Participantes /`O[Wa Â’ 0]PPW 0`]e\ 1]a[SbWQa Â’ 1ZW\W_cS 2]\\O 9O`O\ 1]a[SbWQa Â’ 3ab{S :OcRS` :OP AS`WSa AYW\QO`S 4]` ;S\ Â’ :O ;S` ;WQVOSZ 9]`a 0SOcbg Â’ ASO\ 8]V\ 4`OU`O\QSa B][[g 6WZÂşUS` B]WZSb`WSa
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THEM CROOKED VULTURES
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SELECÇÃO AA
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A que soa uma banda que junta a voz e a guitarra dos Queens of the Stone Age (QOTSA), o baixo dos Led Zeppelin e a bateria dos Nirvana? «Soa aos elementos dessas bandas fundidos num só animal que não é nenhuma dessas coisas», responde Josh Homme, “frontman” dos QOTSA e uma das mais relevantes figuras do rock da última década (com ramificações diversas, das colaborações com PJ Harvey à reformulação do som dos Arctic Monkeys, no álbum “Humbug”), em entrevista à “Uncut”. Os Them Crooked Vultures nasceram na ideia do baterista Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters), que fez da festa do seu 40º aniversário pretexto para apresentar Homme a John Paul Jones, baixista dos míticos Led Zeppelin. Três dias depois, já estavam a improvisar juntos, no estúdio de Homme. O homónimo álbum de estreia veria a luz do dia passados 11 meses, a 17 de Novembro. Escusado será dizer que todas as atenções no mundo da música se viraram para este trio – das capas das revistas da especialidade às rádios e televisões, e aos blogues, fóruns e redes sociais. E não é para menos: os Them Crooked Vultures congregam a herança de quatro das mais influentes bandas de rock dos últimos 40 anos. Portugal, para já, está fora da digressão de estreia, que passará, até finais de Janeiro, pela Europa, EUA, Austrália e Nova Zelândia. www.myspace.com/themcrookedvultures
ALICIA KEYS
LIVRE
& VULNERÁVEL «A música é forte e a bateria muito agressiva, mas a minha voz é vulnerável e delicada.» É assim que Alicia Keys resume “The Element of Freedom”, o seu quarto álbum de estúdio, lançado a 14 de Dezembro. Produzido, à semelhança dos restantes discos, pela própria Alicia e por Kerry “Krucial” Brothers, “The Element of Freedom” conta com a colaboração de Beyoncé, em “Put It In A Love Song”. Os rumores da aguardada “reprise” do dueto com Jay-Z, em “Empire State of Mind II”, acabaram por ser desmentidos. Para já, rodam nas rádios de todo o mundo (e em vários “websites”, entre eles www.myspace.com/aliciakeys) os “singles” “Try Sleeping With A Broken Heart” e “Doesn’t Mean Anything”. Mariel Concepcion, editora do “website” Billboard.com, descreve este último: «Uma mulher verdadeiramente confiante deixa-se ficar vulnerável na altura certa.» Promete.
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protagonistas NINI ANDRADE SILVA
CLASSE INTERIOR «Embora Portugal seja um país pequeno, é bom saber que podemos ser os melhores. Dá-nos uma grande satisfação para prosseguirmos o nosso trabalho.» Quando Nini sonha, a obra nasce e o resultado é elogiado pela Europa fora. Assim aconteceu com o The Vine Hotel – projecto cinco estrelas de 22 suites de luxo (com piscina e bar panorâmicos e ainda um spa com vinoterapia), decorado por si (com desenho arquitectónico de Ricardo Bofill) e inaugurado em Junho, na Madeira –, que recebeu dois dos mais importantes prémios europeus de design de interiores, em Outubro e Novembro (o European Property Awards e o European Hotel Design Awards, na categoria de suite), e fez ainda parte do lote de nomeados do World Architecture Festival Awards, que decorreu em Barcelona. «Temos a vantagem de termos relacionado o design com a ilha da Ma deira», afirmou a designer ao “Expresso”. Nascida no Funchal a 24 de Junho de 1962, Nini Andrade Silva é licenciada em Design pelo IADE, e a sua carreira já passou por Nova Iorque, Paris, Dinamarca e África do Sul. Actualmente, tem dois ateliers, um em Lisboa e outro no Funchal.
HÉLDER RODRIGUES
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SUL-AMERICANAS
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O motociclista português de 30 anos volta a participar na mítica prova de todo-o-terreno: de 1 a 17, de Janeiro de 2010, percorrerá milhares de quilómetros entre a Argentina e o Chile. Se 2006 foi o seu ano de estreia no Dakar (9º lugar), 2007 foi a confirmação, com vitórias em duas etapas, na classe Maratona e um quinto lugar na geral, classificação que repetiu em 2009. Para Hélder Rodrigues, tudo começou aos nove anos, quando o pai lhe ofereceu a primeira mota. No currículo do «Estrelinha» há de tudo: oito vezes campeão nacional de Enduro (1999 a 2006), campeão mundial júnior (2000), vice-campeão mundial sénior (2002), vencedor do International Six Days of Enduro (2003). O regresso ao deserto africano pode acontecer já em 2011. «Tudo indica que o "grande" Dakar estará de regresso a África em Janeiro de 2011. Logo após a repentina decisão de cancelamento da edição de 2008, que partia da capital portuguesa, ficou acertado que, mal o Dakar regressasse a África, Lisboa voltaria a ser o ponto de partida do Dakar», afirmou João Lagos à agência Lusa. Mais desenvolvimentos em www.dakar.com
www.niniandradesilva.com
NOt AS SOLt AS
POR TERRAS
MADONNA. A mais recente digressão mundial de Madonna (85 concertos em 32 países), "Sticky & Sweet Tour", atingiu a soma de 286 milhões de euros, tornando-se a mais rentável de sempre de uma artista a solo. INDIANA JONES. Depois de ler o guião, Harrison Ford, 67 anos, não teve dúvidas e aceitou ser novamente (e pela quinta vez) o protagonista da saga de Indiana Jones. PRINCE. Se pudesse escolher, Prince trocaria (momentaneamente) a música por um lugar no "staff" de Barack Obama. BOB DYLAN. Desta vez, Bob Dylan não quer dar música: num programa de rádio, garantiu estar em conversações para que a sua voz passe a ser usada em GPS britânicos.
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I música I
PÔS PORTUGAL INTEIRO A CANTAR “NOBRE VAGABUNDO” E HOJE, 13 ANOS DEPOIS, CONTINUA A QUERER CONQUISTAR O MUNDO COM A VORACIDADE DE SEMPRE. E AINDA SONHA VISITAR A LUA…
DANIELA
MERCURY ´ ESTA O QUE É QUE BAIANA TEM?
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TEXTO GONÇALO BRITO I FOTOGRAFIA PEDRO LOUREIRO
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os 44 anos, Daniela Mercury não está disposta a abrandar o ritmo frenético da sua vida. O mais recente disco, “Canibália”, é prova disso. «Canibal» porque a cantora brasileira se alimenta de tudo o que a rodeia, apropriando-se de vários estilos de música étnica. Daniela Mercury passou por Portugal para realizar uma série de concertos patrocinados pelo MEO e, um dia antes de subir ao palco para apresentar “Canibália” pela primeira vez ao público português, sentou-se com a “T Magazine” no terraço soalheiro do Silk e, de olhos postos no Tejo, falou da força que a move, da paixão pelas novas tecnologias, riu, cantou, e, emocionada, ainda explicou como, por vezes, é difícil ser ela própria.
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VONTADE DE ABSORVER O MUNDO
“O MEU SONHO É DIALOGAR COM O MUNDO, DAÍ O NOME DESTE TRABALHO SER ‘CANIBÁLIA’. É UMA MULHER SEDENTA DE ENGOLIR TODAS AS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS, ARQUITECTURAS, PAISAGENS.”
1965. Nasce a 28 de Julho, em Salvador da Bahia, Daniela Mercuri de Almeida.
1973. Inicia-se no estudo da Dança. Em 1978, decide que quer ser cantora após assistir a um espectáculo de Elis Regina. Passados dois anos, começa a tocar ao vivo em bares.
1984. Com apenas 19 anos, casa com o engenheiro electrotécnico Zalther Póvoas, de quem se viria a divorciar 12 anos mais tarde. Em 1985, nasce o seu primeiro filho, Gabriel.
1986. Torna-se vocalista da Banda Eva.
1988. Integra a banda de Gilberto Gil como corista. No ano seguinte, forma a banda Companhia Clic, com a qual consegue um sucesso moderado.
1992. Grava o segundo
Dá nas vistas não só pela música mas também pela sua alegria. Onde vai buscar tanta
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energia?
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Sempre tive muita energia. Os desejos, os sonhos, é que nos alimentam. Brinco dizendo que a água de coco da minha cidade é a energia do meu povo. A minha família também tem uma longevidade… minha mãe tem 70 anos e trabalha mais do que eu; meus avós todos faleceram com 100, 102 anos. Acho que essa gente traz um pouco do povo negro africano que, com toda a dificuldade da vida, aprendeu a celebrar.
Obviamente que nem sempre acordo bem-humorada. Também sou inflexível. Uma das coisas que precisamos para viver bem é leveza. E tem de se ter paciência, compreensão e carinho. Sou uma pessoa muito carinhosa, mas esta energia às vezes me torna um pouco mandona. No geral, faço tudo de forma extremamente democrática, gosto de estar em grupo, ouvindo tudo, mas tem horas em que você tem que fazer coisas mais rapidamente e precisa que alguém decida e pronto. Então o meu humor muda; mas a energia não. Às vezes quero parar,
álbum a solo, “Canto da Cidade”, hoje considerado precursor do movimento Samba-Reggae (vulgo, Axé Music). Com três “singles” a chegarem ao topo das tabelas de vendas, o disco vendeu mais de dois milhões de unidades no Brasil e valeu a Daniela a alcunha de “Furacão da Bahia”.
1994. Junta-se ao mítico músico norte-americano Ray Charles para gravar um anúncio televisivo da cerveja Antarctica, referente ao Campeonato Mundial de Futebol.
desligar a tomada, mas não desliga. Quando eu era pequenininha, o meu tio me chamava «pinga fogo». Meu mapa astral diz que vou ficar assim o resto da vida. Eis o desafio. Apesar de toda essa energia e vivacidade, sente que é «perecível ao tempo»?
Lógico que sou. O corpinho às vezes cansa, dói aqui, dói ali – tanta dança desde menina –, mas cuido disso e vivo bem com cada etapa da minha vida. Eu comecei a virar adulta agora. E isso é bom ou mau?
É um estado de sonho de menina ainda, sabe? Acho que o que nos move é o desejo. É o que faz a gente ter vitalidade e energia. Sou perecível ao tempo? Acho a vida intensa e não conseguiria viver duas vidas assim. Tenho a sensação de que já vivi muitas. Estou sempre muito satisfeita porque trabalho por hobby. É o meu divertimento, mesmo as coisas mais empresariais são desafiadoras e interessantes. Gosto de pensar e de resolver problemas. Fico trabalhando 14, 15 ou 16 horas por dia, durmo muito pouco e quando tento contar carneirinhos para adormecer, eles começam a dançar: pulam, saltam, fazem acrobacias, parecem atletas de olimpíadas. Às vezes acordo cansada de mim mesma, cansada de não desligar. Tudo me inspira a fazer música, está tudo ligado ao que eu faço profissionalmente. Vivo tão intensamente que não sinto muito a presença do tempo. Tem horas em que temos de desacelerar, e o cansaço vem para aprendermos os nossos limites. O facto de envelhecermos e de sentirmos uma dorzinha aqui e ali faz com que a gente usufrua da vida de outra maneira, sempre aprendendo coisas. Vale tudo.
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É conhecida por ser explosiva em palco. Quando está triste ou indisposta, isso reflecte-se nas suas actuações?
Às vezes, estou um pouco mais preguiçosa, mas depois começo a pular, a aquecer, a alongar, e aí vem a alegria de subir no palco e de cantar. Sempre digo aos músicos: «Se divirtam. Vamos fazer com amor, com alegria e com leveza o que a gente ama fazer.» E as canções em si são companheiras extraordinárias, elas sempre me realimentam. Você canta uma poesia linda, sempre lhe traz algo de novo, de inesperado, junto com a paisagem de onde você está, o público, o momento da vida.
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Eu não automatizo muito os concertos; altero as músicas de “show” para “show”. E se eu não estiver com vontade de cantar aquela música, não canto. Só se o público pedir muito. Tem um percurso musical bastante eclético, apostado em experimentalismos – uma escolha nem sempre bem aceite pela crítica e pelos fãs. Que balanço faz hoje desse percurso?
Preciso de me renovar sempre, de criar novas surpresas para o público me surpreender com as suas reacções. Umas vezes elas são óptimas; outras não. Como sou uma artista muito inquieta, que adora a
diversidade e riqueza cultural, a cada hora me encanto com alguma coisa e quero traduzir isso em arte. Nunca deixo de ser aquela menina baiana, cheia de sonhos. Vou-me reinventando para a vida ficar mais divertida. Até no visual. Pena que a gente não fica bem de todo o jeito, porque eu tento: já cortei o cabelo, fiquei loura, morena, de cabelo vermelho, de cabelo preto… As pessoas se apegam ao meu cabelo como se eu fosse Dalila: se eu cortei, perdi a força. Então fico aqui nessa brincadeira de diálogo com o mundo, neste divertimento, neste prazer intenso de estar aqui de novo.
UM “DUETO” COM PAULITO Daniela Mercury e Paulito, o boneco de ventríloquo, dividiram o protagonismo numa campanha de tráfego da tmn. Entre 27 de Outubro e 15 de Novembro de 2009, os clientes particulares tmn puderam falar grátis para a própria rede durante sete dias. Para ficar a par de todas as novidades, aceda à página de Daniela Mercury no Facebook: www.facebook.com/DanielaMercuryOfficial
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LIGADA À CORRENTE “ÀS VEZES QUERO PARAR, DESLIGAR A
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TOMADA, MAS NÃO DESLIGA. QUANDO EU ERA PEQUENININHA, O MEU TIO ME CHAMAVA ‘PINGA FOGO’.”
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PLANOS PARA O FUTURO
“QUERO FAZER UM FILME, UM DOCUMENTÁRIO E MAIS COISAS COMO ACTRIZ. E TENHO SONHADO MUITO EM IR À LUA.” Olhando Lisboa me dá vontade de chorar. É tão lindo. É um lugar único, sem dúvida. Como se sente quando ouve uma música sua a tocar no tele-
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fone de alguém?
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Adoro isso! Eu digo que não estou lançando canções, estou lançando “OMNI”, Obras Musicais Não-Identificadas. A Internet é um teatro, uma grande feira, uma grande galeria de arte planetária. O meu sonho é dialogar com o mundo, daí o nome deste trabalho ser “Canibália”. É uma mulher sedenta de engolir o mundo e todas as suas expressões artísticas, comportamentos, arquitecturas e paisagens. Acho espectacular que possamos ter televisão na mão. Isso gera nas pessoas mais desejo de terem conteúdos artísticos ao seu alcance. Porque a vida foi ficando mais rápida, poder ter música no telemóvel sem ter de ir na loja comprar, acho fascinante, desafiador… É como se eu tivesse ido para outro planeta. Eu virei cada vez mais um “souvenir” de aeroporto por causa das máquinas fotográficas
dos telemóveis. Já saio do avião de braços abertos.
1996. O seu quarto álbum, “Feijão Com Arroz”, leva-a finalmente ao sucesso à escala mundial. Temas como “Nobre Vagabundo” e “Rapunzel” atingem rapidamente o primeiro lugar nas tabelas de vendas – incluindo em Portugal, onde o disco continua a ser um dos mais vendidos de todos os tempos. Com 300 mil unidades vendidas em França, a cantora esgota o teatro parisiense La Cigale e bate recordes de afluência de público no festival de Artes Latinas no Lincon Center, de Nova Iorque.
A propósito, recorda-se de al-
2000. “Sol da Liberdade”,
gum episódio engraçado?
o seu quinto registo de estúdio, assume um abandono da Axé Music (então em declínio) e uma maior predominância da música electrónica. O disco é bem recebido pela crítica e a digressão de promoção é a mais bem-sucedida da cantora até então.
Com certeza. Estou no avião, começa a tocar uma música minha e aí eu quase digo: «Oi gente, estou aqui!» Por vezes as pessoas botam o toque de propósito, quando me vêem. Aí já fazem charme para mim. Adoro. Que música tem como toque do seu telemóvel?
Tenho uma canção minha chamada “Aeromoça”, que diz: «Tenho que voar, amor / Posso até deixá-lo tomar conta dos meus lábios / Posso até guardá-lo em meu corpo para que me aqueça / Posso ouvir os teus anseios, lutar por eles também / Mas eu tenho que voar / Serei a tua amante de todos os portos / A mulher que te faz todas as vontades / A moça da aldeia que te olha sem maldade / Posso até ser tua pela eternidade / Mas eu tenho que voar». Muito apropriado para um telemóvel, não é? Casou este ano. Como conjuga a nova vida de casada com a
2001. Canta o tema “Let It Be” com Paul McCartney e vários outros artistas na cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz, em Oslo (Noruega).
2006. O CD e DVD “Balé Mulato – Ao Vivo” vence o Grammy Latino de “Melhor Álbum Brasileiro de Música Regional ou de Raízes”.
2009. Casa-se, em Roma, com o publicitário italiano Marco Scabia.
maternidade, o sucesso e a estrada?
Continuo sendo uma esposa a viajar muito. Sou «amante de todos os portos» (risos). Deu vontade de casar, de celebrar a união. A minha família é um circo, os meus filhos estão comigo na estrada e fazem parte deste novo “show”. Já se acostumaram a viajar comigo desde pequenininhos. O meu marido adora viajar e fica todo feliz por cada fim-de-semana estar num lugar diferente. É uma pessoa relacionada com o que faço, conhece este mundo de produção, cheio de contratempos, e toca também. Praticamente, toda a família toca. O que podemos esperar de si no futuro?
Quero continuar a minha carreira internacional, fazer projectos e colaborações, fazer um filme, um documentário e mais coisas como actriz. Também tenho sonhado muito em ir à Lua. Mas está difícil, porque o pessoal nos Estados Unidos está em crise. A gente só tem esse caminho mesmo, é ver o mundo de lá para cá, para aprender mais. Existe algum sítio onde gostaria de tocar ainda antes de ir à Lua?
(Risos). A muitos, a muitos. China, Índia… experimentar o sentimento de outros povos. Ainda não fui a algumas pequenas cidades brasileiras que são muito distintas. Devo visitar, este ano, uma aldeia indígena na Amazónia. Quero tomar banho em todos os oceanos e em todos os rios do planeta. Ainda há muita coisa para fazer, muita coisa para aprender. Podemos contar a vida de forma regressiva, porque ainda temos mais anos para viver do que os já vividos. Eu ainda tenho uns sessenta anos. É bastante tempo, tempo para gastar.
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RECORDANDO UMA MEMORÁVEL ESTREIA EM SOLO PORTUGUÊS
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O momento mais memorável da minha carreira? Eu ainda só estou começando! (risos) Nem me lembro, porque tenho a mania de me esquecer para não ficar contando o que já fiz. A vida está aí toda para ser vivida, ainda. Tenho alguns “shows” memoráveis. O primeiro no estádio do Restelo foi extraordinário, com tanto português a cantar as minhas músicas. Fui a muitos outros países europeus antes de vir cá, porque diziam que era muito difícil trazer a música nova do Brasil e que, apesar da língua, vocês eram diferentes. Por isso, eu não esperava a empatia que houve entre nós nem a alegria com que vocês receberam o meu trabalho. Foi mágico demais.
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LUIS FIGO A VIDA DEPOIS DA GLÓRIA
Um dos melhores jogadores de sempre do futebol português despediu-se dos relvados em Maio,
com uma marca impressionante: 700 jogos, 120 golos e dezenas de títulos. Por agora, Luís Figo
TEXTO JOÃO ALEXANDRE I FOTOGRAFIA HAMISH BROWN
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vive em Madrid, mas talvez um dia regresse a Lisboa. Planos não lhe faltam.
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EM VISTA UMA APOSTA NA ENERGIA RENOVÁVEL, NO ALENTEJO. O POTENCIAL DA ENERGIA SOLAR É ENORME.”
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O RAPAZ que um dia come çou a jogar num clube de bairro em Almada, «Os Pastilhas», conquistando o mundo a partir daí com a bola nos pés, será sempre um futebolista diferente. «Diferente» é a palavra indicada: não só porque tem no currículo a Bola de Ouro da FIFA de 2001 ou uma transferência milionária de Barcelona para o Real Madrid; não só porque representou a selecção portuguesa em 127 jogos ou ganhou a Liga dos Campeões Europeus em 2002. Diferente sobretudo pelo que continua a revelar fora dos relvados, agora que terminou definitivamente uma carreira de duas décadas de títulos, conquistas e uma ou outra desilusão (a derrota na final do Euro 2004 é a mais difícil de digerir): ambicioso, irreverente, humilde e cosmopolita, os seus interesses nunca se esgotaram na baliza de um estádio. Chega a ser surpreendente: «Neste momento, tenho em vista uma aposta na energia renovável no Alentejo. O país tem investido muito nas renováveis, e bem, e o potencial da energia solar é enor me.» Ou
1989. Chega a jogador profissional do Sporting Clube de Portugal, após dar os primeiros toques no União Futebol Clube «Os Pastilhas», em Almada. É campeão da Europa de sub-16 pela selecção nacional e, dois anos depois, vence o Mundial de sub-20, em Riade (Arábia Saudita).
1995. Ganha a Taça de Portugal e é contratado pelo Barcelona, onde jogará com Vítor Baía, Fernando Couto e, mais tarde, Simão Sabrosa. Faz 172 jogos, 30 golos e conquista vários títulos, entre eles dois campeonatos, uma Taça UEFA e uma Taça das Taças. 2000. Protagoniza a (até então) transferência mais cara de sempre do futebol mundial: de Barcelona para Madrid por 61, 7 milhões de euros. Mais 163 jogos, 36 golos, dois campeonatos e a tão ansiada Liga dos Campeões Europeus (2001).
quando avalia a divulgação da marca Portugal no mundo: «Poderíamos chegar ao consumidor internacional de forma muito mais eficaz se houvesse uma estratégia de publicidade e marketing correcta. Muitas vezes, aposta-se em outros caminhos, às vezes até em personalidades estrangeiras. No ano passado, salvo erro, houve uma pri meira campanha de divulgação internacional dos nossos valores, como a Mariza, a Joana Vasconcelos, etc. Acho que foi uma boa iniciativa que devia ser repetida mais vezes.» Desde Maio que Luís Filipe Madeira Caeiro Figo, de seu nome completo, nascido em Almada, a 4 de Novembro de 1972, ex-jogador do Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão, goza de uma nova liberdade. «Depois de tantos anos de sacrifícios, quero ser eu a decidir o que vou fazer. Se quiser ir para Espanha, vou, se quiser ir para Itália, vou. Se quiser dedicar-me à agricultura, posso», disse em Agosto ao “Diário Económico”, de férias no Algarve, na sua primeira entrevista desde o dia
31 de Maio, quando se despediu das «quatro linhas» com uma ovação monumental em San Siro (Milão). Figo, aliás, quis terminar a carreira mais cedo, em 2007, mas uma lesão no final da temporada afastou-o dessa ideia – orgulhoso, não ia despedir-se com «um mau sabor na boca», como revelaria mais tarde. Na verdade, foi uma lesão e a entrada em cena de José Mourinho no Inter. Conheciam-se bem desde os tempos do Sporting e do Barcelona. «Foi um estímulo acrescido, a renovação da ambição», conta Figo. «É difícil, no futebol de hoje, encontrar um jogador como ele, onde existe o talento e, ao mesmo tempo, a disciplina, o rigor», respondeu o “Special One” aos jornalistas, em Itália. Luís Figo nunca esquecerá Mourinho, mas também Carlos Queirós (com quem ganhou o Europeu de sub-16 e o Mundial de sub-20) ou Johan Cruyff, mítico treinador do Barcelona, responsável pela sua contratação em 1995. «Os bons jogadores, como Romário e Figo, só precisam de dois metros para fazer o que quiserem. Quanto maior a qualidade do atleta, menos espaço ele precisa para jogar futebol.» O elogio do holandês apareceu num dos momentos mais difíceis da carreira do número 7: a polémica transferência para Madrid, em 2000, nunca perdoada pelos adeptos catalães e a mais cara até então (61,7 milhões de euros). «É muito difícil que um jogador como Figo saia caro a alguém. Ele dá tudo de si em campo.»
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AMBICIOSO, IRREVERENTE, HUMILDE E COSMOPOLITA: OS SEUS INTERESSES NUNCA SE ESGOTARAM NA NA BALIZA DE UM ESTÁDIO. Por agora, divide o Olimpo do futebol português com Eusébio e Cristiano Ronaldo – um estudo de opinião recente da Eurosondagem mostrava que este trio é o mais popular de sempre, com Figo ligeiramente à frente. «Pelo trajecto que fiz na selecção, tenho consciência de que mudou muita coisa para bem do prestígio do futebol português. Por isso, só posso estar feliz por tudo aquilo que conseguimos fazer em prol da selecção e do desporto.» Voltou para Madrid com a família (a modelo sueca Helen Svedin e três filhas) e tem uma função a desempenhar nos próximos dois anos: ser um dos responsáveis pelas relações internacionais do Inter de Milão. Definitivamente, o futuro próximo de Luís Figo não passa pelo banco de suplentes (mesmo como treinador). A presidência da Federação Portuguesa de Futebol é um fato mais à sua medida. Um fato com modelo e desenho próprios. «O futebol português depende de quatro ou cinco associações distritais e eu não concordo com isso, considero que o poder deve estar concentrado num órgão, que é a Federação», explicou em Agosto
2001. É eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA, à frente de David Beckham e Raul, depois de, no ano anterior, ter ficado em segundo lugar, atrás de Zinedine Zidane. 2004. A selecção portuguesa perde a final do Campeonato Europeu, mas ainda assim conquista o melhor lugar de sempre da sua história. Luís Figo participa em três Europeus (1996, 2000 e 2004) e dois Mundiais (2002 e 2006). Marca 32 golos em 127 internacionalizações. 2005. Muda-se para o Inter de Milão (105 jogos e 9 golos), onde ganha quatro campeonatos consecutivos. Um ano depois, abandona a selecção nacional. 2009. Despede-se dos relvados no estádio de San Siro, em Milão, a 31 de Maio, ovacionado de pé pelos adeptos do Inter e por José Mourinho
ao “Diário Económico”. «Neste modelo, não faria sentido [candidatar-me] porque seria só uma cabeça de cartaz e eu não estou disponível para isso. Para ser uma cara, fico em casa. No entanto, se a oportunidade surgir e eu verificar que há condições para implementar as mudanças que entendo que devem ser feitas, então, aí, podemos voltar a falar.» De momento, há outras prioridades no caminho, prioridades que começaram há seis anos, como a sua Fundação, criada para apoiar jovens ou estimular diferentes modalidades (ténis, atletismo, etc.) e que hoje assenta, segundo Luís Figo, sobre quatro eixos fundamentais: desporto, educação, esperança e saúde. Em Julho de 2008, por exemplo, envolveu-se no lançamento do livro de banda desenhada “Luís Figo and the World Tuberculosis Team”, parte de uma campanha para ensinar crianças e adolescentes a combater e prevenir a tuberculose. Cedo as grandes empresas como a Nike, a Coca-Cola, a Sagres, a Galp ou a Tag-Heuer perceberam a força da imagem de Figo, a mesma que o levou a aceitar entrar no elenco do
filme “Second Life” (2009), realizado por Nicolau Breyner e Miguel Gaudêncio. «Muitas pessoas acusam-me de gostar muito de dinheiro, mas pergunto: quem não gosta? Eu digo que gosto porque não sou hipócrita. Gostar de dinheiro significa ter a noção de que custa ganhar. E eu tenho a noção de que me custou muito, muito, muito aquilo que consegui», explicou ao “Diário Económico”. «E significa transmitir essa noção às minhas filhas, que ainda são pequenas para perceber isto.» Actualmente, os seus investimentos dividem-se entre imobiliário, restauração e hotelaria, onde se destaca o Suites Alba Resort & Spa, perto da praia algarvia de Albandeira, no Carvoeiro. «Gostaria de investir numa cadeia de hotéis. Tenho, também, um investimento na área dos vinhos, na D+D (Douro&Duero)» – a propósito, Luís Figo foi recentemente entronizado membro da Confraria do Vinho do Porto. «Transformou-se a pouco e pouco num homem de negócios, que tem a sua vida superestabilizada a esse nível. Tem a fundação, que deve ser uma “ferramenta” para se divertir e sentir importante», declarou José Mourinho à agência Lusa em Junho. «Mas tenho dúvidas que ele consiga viver fora do futebol.» Em 2007, este futebolista diferente não ganhou o concurso “Os Grandes Portugueses”, exibido durante meses na RTP, mas talvez nunca mais tenha esquecido a frase aí proferida por Zeinal Bava, Presidente Executivo da PT: «Figo simboliza tudo aquilo que este país deve ser.»
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Projectada por Norman Foster, Masdar City quer tornar-se o modelo de cidade ecológica do século XXI, sem desperdício, dióxido de carbono ou automóveis. Não é uma miragem no deserto de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. A construção avança em velocidade de cruzeiro e o seu Instituto para a Ciência e Tecnologia já recebeu os primeiros 92 investigadores vindos de todo o mundo.
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AR CITY TEXTO JOÃO ALEXANDRE I FOTOGRAFIA FOSTER + PARTNERS
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É um Ferrari no deserto que talvez ajude a fabricar Twingos». A analogia de Yves Lion, especialista em cidades árabes, galardoado em 2007 com o maior prémio de urbanismo de França, resume na perfeição o pensamento de quem olha para Masdar (palavra que significa «fonte» em árabe) como «a» cidade verde do século XXI, a primeira do mundo livre de carbono, modelo futurista por excelência do desenvolvimento urbano sustentável, apoiado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Masdar não é uma miragem extravagante no deserto de Abu Dhabi. As obras iniciaram-se em 2007 e, por esta altura, avançam em velocidade de cruzeiro, a pouco mais de 25 quilómetros da capital dos Emirados Árabes Unidos, seguindo à risca o ambicioso projecto definido pelo conceituado atelier de arquitectos Foster+Partners. O próprio Norman Foster, vencedor do Prémio Pritzker em 1999 (conhecido como «o Nobel da arquitectura»), garantiu que este é um dos maiores desafios da sua longa carreira: as exigências de poluição zero «prometem questionar a sabedoria urbana convencional», afirma, e Masdar (www.masdar.ae) revolucionará a noção de «cidade sustentável do futuro», na base sobretudo da eficiência energética. Para isso, a construção desta «utopia verde» passa, de início, pela instalação de uma enorme central fotovoltaica (já em fase de acabamento) e por um crescimento cuidadoso que evite os meios de transporte poluentes (por exemplo, lojas, empresas e instituições ficarão a uma distância
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OBJECTIVO ZERO MASDAR NÃO PRODUZIRÁ EMISSÕES DE CARBONO NEM LIXO E NÃO DEPENDERÁ DE ENERGIAS FÓSSEIS. máxima de 200 metros). Foster acredita que a «rede compacta de ruas» que desenhou, com múltiplas zonas de sombra para proteger as pessoas do calor infernal da região, é a melhor forma de encorajá-las a andar a pé. Não haverá carros, substituídos neste caso por «transportes rápidos pessoais» (PRT) – veículos ecológicos de quatro lugares guiados por trilhos magnéticos, distribuídos por 100
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estações – para um total previsto de 90 mil pessoas (40 mil residentes e 50 mil trabalhadores vindos de fora). Se tudo correr como planeado, este mega-palco de «todos os zeros» – zero carbono, zero lixo, zero carros, entre outros – abrirá as suas portas oficialmente em 2016. «Talvez seja o laboratório das cidades do futuro, mais “clean-tech” do que a ecocidade de Dongtan, cuja abertura deve coincidir com a Exposição Universal de Xangai em 2010», escreve o jornalista Jean-Michel
Bezat no prestigiado “Le Monde”. Em Masdar, os edifícios não podem ultrapassar os 40 metros de altura, entre quatro a seis andares; serão criadas zonas económicas especiais livres de impostos, que pretendem atrair até 1500 empresas com um pacote de incentivos; e haverá centros de reciclagem, centrais para tratamentos de resíduos e de água (80 por cento será reutilizada), parques eólicos, e três plantações de diferentes espécies para produção de bens alimentares e biocombustíveis.
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REINVENTAR DALLAS PROTÓTIPO PORTUGUÊS VENCE CONCURSO INTERNACIONAL VERDES com produção agrícola, estufas nos andares superiores, construção em pré-fabricado (cem por cento), painéis e persianas fotovoltaicas, sistemas eólicos que fornecem a energia necessária, bem como zonas permeáveis para prevenção de cheias são os traços fortes do protótipo português – criado por uma equipa de arquitectos, engenheiros, designers e artistas, coordenada por António Louro (Atelier MOOV), Filipe Vogt e Marta Frazão (Atelier
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COBERTURAS
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Data) – que venceu o concurso internacional Urban Re:Vision (entre 230 participantes de todo o mundo). O projecto “Forwarding Dallas” será tornado realidade num quarteirão de 40 mil metros quadrados e 850 habitantes na cidade texana. Esta iniciativa norte-americana joga num duplo objectivo: modernizar Dallas e promovê-la ao mundo como solução sustentável para outras cidades. Mais informações no “website” www.revision-dallas.com
COBERTURAS VERDES, ESTUFAS, SISTEMAS EÓLICOS E PERSIANAS E PAINÉIS FOTOVOLTAICOS: EIS A DALLAS DO FUTURO, NA INTERPRETAÇÃO DA EQUIPA DE CRIATIVOS E TÉCNICOS PORTUGUESES.
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VIA VERDE EUROPEIA
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A COMISSÃO EUROPEIA CRIOU UM PRÉMIO PARA DISTINGUIR AS CIDADES COM MELHOR DESEMPENHO AMBIENTAL. ESTOCOLMO SERÁ A PRIMEIRA «CAPITAL VERDE», EM 2010.
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A IDEIA partiu de Jüri Ratas, antigo Presidente da Câmara de Tallin e actual vice-presidente do parlamento estónio, em Maio de 2006. Dois anos depois, a 22 de Maio, Dia Mundial da Biodiversidade, na sede do Comité das Regiões, em Bruxelas, o projecto passava a ter carimbo oficial com o lançamento do prémio «Capital Verde da Europa», atribuído todos os anos, a partir de 2010, a uma «cidade que apresente um historial consistente de respeito por elevados padrões ambientais» – como se pode ler no texto de apresentação –, «empenhada em pôr em prática medidas ambiciosas, que aposte na melhoria do ambiente e no desenvolvimento sustentável e que possa
servir de modelo encorajador para outras cidades». O concurso estava aberto a cidades com mais de 200 mil habitantes, dos 27 estados-membros da União Europeia, dos países candidatos (Turquia, Macedónia e Croácia) e dos que integram o Espaço Económico Europeu (Islândia, Noruega e Liechtenstein). Concorreram 35 cidades de 17 países, entre as quais Lisboa, avaliadas com base em dez critérios ambientais, que incluíram alterações climáticas, transportes, ar, resíduos e água. A decisão chegou em Dezembro de 2008: o júri, composto por representantes da Comissão Europeia, da Agência Europeia do Ambiente, do International
«Espero que este prémio constitua um poderoso incentivo para que os governos e as autoridades locais melhorem as condições de vida dos habitantes das cidades europeias, muitas delas já empenhadas em melhorar as suas condições ambientais.» Stavros Dimas, comissário europeu para o Ambiente
«Acredito que uma Europa verde e sustentável é essencial para melhorar a saúde pública e a qualidade de vida dos cidadãos.» Jüri Ratas, vice-presidente do parlamento da Estónia
Council for Local Environmental Initiatives, da Federação Europeia de Transportes e Ambiente, da União das Capitais da União Europeia e do Comité das Regiões, distinguiu Estocolmo (2010) e Hamburgo (2011). A capital sueca, cujo objectivo é acabar com as energias fósseis em 2050, desenvolveu um plano ambicioso de protecção da água e apresenta uma rede de transportes com baixas emissões de carbono. A cidade alemã, por seu lado, é um exemplo de elevados padrões de qualidade ambiental. Para acompanhar os desenvolvimentos deste prémio, o melhor é juntar este endereço aos seus favoritos: http://ec.europa.eu/environ ment/europeangreencapital
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QUEM ÉS TU, TETÉ? Esqueçamos, por momentos, o seu louvável trabalho como mentora, fundadora e directora do Chapitô. Ponhamos de parte o nariz encarnado, a maquilhagem, os sapatos enormes de palhaço. Senhoras e senhores,
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meninos e meninas: na pista, Teresa Ricou, sem máscaras.
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«AINDA
Teté, a Mulher Palhaço, Teresa Ricou não faz nada de improviso. Nem dá entrevistas. «Temos de fazer sempre o trabalho de casa. Não acredito no desenrascanço.» Nem mesmo se a ideia for esquecer as preocupações e partir para longe. «Gosto de sair do sítio onde estou, mas tenho de estar preparada.» Embora já não viaje tanto, em parte por falta de paciência para os aeroportos – «é uma violência, uma indiscrição, aquilo que fazem às pessoas, aquelas apalpações gratuitas» –, Teresa é uma mulher do mundo. «Já viajei de jipe pelos confins de África com o meu pai, fui hospedeira da TAP, andei com o circo de terra em terra, a correr mundo numa carrinha Volkswagen.» Foi aí, ao aperceber-se da «miséria que se dava no mundo», que descobriu essa coisa de «não ter necessidade de tanto e de partilhar com os outros». Paris foi a cidade que a ensinou «a crescer, a viver, a ler Boris Vian, ouvir Jacques Prévert e Leo Ferré, a pensar na vida, a ser revolucionária». Mudou-se em 1970, ainda com o espírito do Maio de 68 bem presente, e só voltou a Portugal após a Revolução de Abril. Teve oportunidade de privar
com figuras importantes da cena artística europeia, como Ariane Mnouchkine, «grande monstro do teatro francês», e Henri Langlois, «o homem da Cinémathèque», e com prostitutas, travestis, turistas. «Adoro estar na rua, conversar com pessoas.» Não lhe é muito difícil regressar a esses tempos. «No momento em que estou sem máscara, sem pintura e sem o Chapitô em cima, sou uma “hippie”, de pé descalço, sem maquilhagem, ali em frente ao mar.» Aliás, sempre que pode, «foge» para a Praia Grande, em Sintra. «É tão bom, o cheiro do mar» – privilégio que há dois anos ganhou uma nova dimensão. «Deixei de fumar e agora sinto todos os cheiros», diz com satisfação.
«GOSTO
DE TUDO aquilo o que é bom.» A resposta serve para quase tudo. Literatura, música, teatro, cinema, até gastronomia. Mas acaba por ser uma maneira de não apontar favoritismos. A música, começando por aí, é-lhe fundamental. «Está a ouvir, não está? É o meu pano de fundo.» O seu gabinete, um espaço em ebulição, onde impera um sem-número de cadeiras – muitas delas por si modificadas, a partir de materiais
diversos –, é percorrido pelo suave jazz saído da aparelhagem, que partilha uma estante com algumas figuras chinesas, livros e uma pilha de CD encimada por “Carioca”, de Chico Buarque. «Gosto de tudo», repete. «Música cubana, kizomba, música ligeira dos anos 60 e música francesa: Leo Ferré, Jacques Brell... eles é que me ensinaram a pensar na vida, a crescer, ser revolucionária.» E depois, há os portugueses, em particular os seus «camaradas, amigos da revolução»: Fausto, Sérgio Godinho, José Mário Branco, Vitorino. E, claro, «o Zeca Afonso, que foi um grande mestre, com quem convivi muito. Tenho tantas saudades dele...» Com a música, logo surge o tema da dança: «Adoro dançar, gosto muito de tango e fiz muito sapateado». Recorda a ocasião em que, à saída de um espectáculo, se foi apresentar a Mariano Franco – figura de revista, do Parque Mayer –, com quem acabou por formar dupla. Esta será, porventura, uma das muitas histórias incluídas numa colecção de livros que conta, em três volumes, a história do Chapitô e do circo em Portugal – com Teresa em primeiro plano –, escrita por Paula Moura Pinheiro, com pesquisa e orientação de
Maria João Brilhante e design gráfico de Henrique Cayatte. O primeiro volume, “Estória da Pré-História”, foi lançado a 27 de Novembro. Teresa é, também ela, uma entusiasta da escrita. «Mas não “sei” escrever, sou uma autodidacta», esclarece. «A escrita é uma coisa que não se pode perder, passo a vida a incitar as pessoas a procurarem esse prazer.» Associado vem um outro prazer: a leitura. Entre os seus livros favoritos, aponta “Square Tolstoi”, de Nuno Bragança, mas também Agostinho da Silva, «muita poesia da Luiza Neto Jorge» e João dos Santos – «um grande pedagogo, que me “ensinou a ler” para fundamentar a minha profissão». «Mas não sou fã incondicional de nada, gosto de tudo o que seja bom», reforça. «É como comer: não tenho prato favorito, entre o bacalhau com todos e a mão de vaca...» A frase fica suspensa, servindo o seu olhar deliciado de conclusão. Considera-se, a propósito, um bom garfo, adepta tanto do refinado Bica do Sapato como da tasca mais tasca – desde que a comida seja boa. E adora cozinhar, «reinventar a cozinha, gosto de misturas, é um desafio à criação constante».
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QUANDO NÃO ESTÁ na pele de
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TENHO MUITO PARA FAZER COMO ARTISTA, VOU A MEIO DA CARREIRA», BRINCA, AINDA QUE SERIAMENTE.
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Essa é, aliás, a sua postura em praticamente tudo na vida. «Não gosto de raças puras; esta casa [Chapitô], por exemplo, é toda recriada, a partir de uma antiga prisão de raparigas e com materiais resgatados de casas em demolição.» TERESA Madeira Ricou nasceu em 1946 – embora diga, por graça, que tem já 80 anos, «60 de vida e outros 20 de Chapitô» –, na Praia da Granja (Vila Nova de Gaia), filha de uma brasileira de ascendência italiana e de um eminente médico de origem suíça. Cresceu numa família burguesa, embora nunca se tenha acomodado ao estilo de vida que lhe tentaram impor. «A alta burguesia não tem preocupações, já nasceu com tudo. Eu engoli as preocupações do mundo.» E aí descobriu a sua veia de «artista de intervenção», primeiro como artista de circo, depois (ou em simultâneo) pela animação cultural e, por fim, através de um grande projecto de reinserção social e formação nas artes, de seu nome Chapitô, fundado a 7 de Janeiro de 1981. Isso acabou por empurrá-la cada vez mais para o papel de Teresa Ricou/directora, em detrimento do de Teté. Contudo, ainda não guardou de vez os sapatos tamanho 70 nem o nariz encarnado. «Ainda tenho muito para fazer como artista, vou a meio da carreira», brinca, ainda que seriamente. «Já tenho marcado o regresso à pista para o ano que vem.» Para isso, claro, como em tudo o resto, é preciso preparação. Nem que seja numa simples ida ao cinema. «Temos de fazer da vida um acontecimento.»
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«NO
MOMENTO EM QUE ESTOU SEM MÁSCARA E SEM O CHAPITÔ, SOU UMA HIPPIE, DE PÉ DESCALÇO, SEM MAQUILHAGEM.»
O projecto Chapitô está quase concluído?
Qualquer projecto que se preze está sempre em construção. Este leva já 28 anos. Por isso tenho 80: 60 anos de vida mais 28 desta «outra». Estou à espera da terceira vida: viver com a minha família, reencontrá-la. Apetece-me cada vez mais estar próximo deles, os meus netos, o meu filho. Ainda pensa em voltar à vida artística?
Dei-me um tempo na minha carreira artística, construí esta casa suficientemente grande para abraçar a todos na festa. Mas o projecto está quase em velocidade de cruzeiro. Falta acertar uma coisa ou outra, para eu poder voltar à minha vida artística. Já tenho marcado esse regresso para o ano que vem. Prepara
tudo
com
antece-
dência? Um artista não deve estar pronto para improvisar?
Não acredito no desenrascanço – tem de se pensar, sistematizar as coisas, criar um método. Mas, como artista, claro que tenho de estar preparada. Se alguma coisa
acontece, tenho de entrar em cena. Aconteceu-me no Coliseu, há uns 20 anos, cair uma artista lá de cima da “perche” [número de ginástica em altura] e tivemos de entrar de imediato. E a ambulância estava lá atrás. Nós, os palhaços, tínhamos de estar sempre preparados para intervir sem ter a emoção à boca. Eram uma espécie de bombeiros de palco...
Exactamente. Era essa, de certa forma, a nossa profissão. E eu gosto disso. Quais são as qualidades de um bom palhaço?
Olhe, fazer rir quando não lhe apetece. Ter a capacidade de análise, de sentir que o público está a reagir. Ou desiste, ou insiste discretamente... realmente, é a grande surpresa, fazer rir. Qual é o segredo?
É a pessoa querer. É subir e descer: na vida, com os outros, etc. A capacidade de fazer humor com coisas sérias é uma arma que tenho. É preciso estar-se «ligado» – e eu sou uma pessoa muito ligada.
O que a faz rir?
Bem, devo dizer que, com o Chapitô, não tenho tido muita vontade de rir. Mas, por exemplo, o [Raul] Solnado – ele é genial, faz-me rir até às lágrimas. Tive o prazer de estar com ele num dos últimos momentos da sua vida, quando veio cá fazer a abertura da escola. Era um grande, grande irmão. Tenho muitas saudades dele. Pensa em reformar-se?
Qual reforma? Não! Posso afastar-me disto, mas espero manter a minha criatividade. A minha profissão não tem idade: se eu conseguir arrastar-me com os sapatos, vamos lá! AGENDA. A 16 de Fevereiro, o Carnaval do Chapitô anima as ruas de Lisboa, com o seu cortejo circense. Mais informações no “website” www.chapito.org. ON-LINE. Fique a par do que se passa no Chapitô, nas redes sociais: www.facebook.com/pages/Chapito/1 64017379278 http://twitter.com/_Chapito_
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O luxo e o “glamour” de alta montanha lado a lado com as emoções fortes dos chamados «desportos brancos». Tudo isto com acesso ao domínio dos «Três Vales», um dos maiores do mundo.
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DE TOPO.
ESCOLHA. O DOMÍNIO ESQUIÁVEL DOS «TRÊS VALES»
É UM DOS MAIORES DO MUNDO E OFERECE DESAFIOS À MEDIDA DE CADA UM, COM MAIS DE 300 PISTAS BALIZADAS E 600 QUILÓMETROS DE DESCIDAS.
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NA ALTIVEZ DOS SEUS 2738 METROS, O PICO SAULIRE CONTEMPLA COURCHEVEL E MÉRIBEL. ANTES DO REGRESSO ÀS PISTAS, REGALA-SE A VISTA NO RESTAURANTE LE PANORAMIC, CUJO NOME NÃO DEIXA MARGEM PARA DÚVIDAS. NOVEMBRO , DEZEMBRO
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FRANÇA
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LYON Avoriaz Chamonix COURCHEVEL
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1945. No mesmo ano em que
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George Orwell lançava “O Triunfo dos Porcos” e a cerimónia de entrega dos Óscares era pela primeira vez transmitida na rádio, a II Guerra Mundial chegava ao fim. Após cinco anos encarcerado num campo nazi, o arquitecto francês Laurent Chappis regressava à pátria. Tinha então 30 anos e, debaixo do braço, trazia o projecto – desenvolvido no período de cativeiro – para a criação de uma estância de esqui na região hoje conhecida como «Os Três Vales». Acontece que o projecto encaixava no desígnio, assumido pelo Conselho da Sabóia, de dar à população algo para se distrair dos ainda recentes horrores da guerra. Passado um ano, já o arquitecto estava no terreno, a trabalhar na construção de uma «estância de esqui para o povo» – a mesma que se havia de tornar o destino de eleição dos ricos e famosos quando o frio chega à Europa. Chappis estava longe de prevê-lo... E daí, talvez não estivesse assim tão distraído: como que estratificada em pirâmide, Courchevel foi desenhada em quatro secções, baptizadas segundo a sua cota de altitude, 1300, 1550, 1650 e 1850, sendo que a escala de luxo e “glamour” aumenta proporcionalmente. Entre outros títulos não-oficiais, Courchevel é conhecida como «Saint-Tropez do Inverno», com as pistas a tomar o lugar das praias. Como tal, o nível de vida leva o respectivo «tributo»: um café facilmente custa quatro euros e uma refeição para duas pessoas atinge, sem grandes
luxos, a barreira dos 100 euros. Vinhos à parte, claro. Praticamente tudo na estância alpina gravita em torno do «topo de gama». São as lojas, das mesmas marcas que emprestam “glamour” às ruas de Milão ou de Nova Iorque – Hermès, Prada, Dior. São os hotéis, que, excluindo Paris, somam a maior oferta de luxo de toda a França – e, de acordo com um folheto do turismo local, detêm o recorde de maior número de estrelas por metro quadrado. (Falando só na oferta de topo, são seis os hotéis de cinco estrelas, outros três em vias de e 10 de quatro estrelas – todos na cota 1850; a vista tem o seu preço.) E, claro, a juntar a estas, há as estrelas do Guia Michelin, essa
MÉRIBEL
NICE
PARIS
FRANÇA LYON
TURIM MILÃO NICE
MADRID BARCELONA
ROMA
uma, o La Table du Kilimandjaro (do Hotel Kilimandjaro, na Route de l’Altiport) e o Le Farçon (em La Tania, a pouco mais de três quilómetros do centro de Courchevel), o único que não fica na secção 1850. Isto não significa que seja necessário vender os esquis para pagar um jantar. Basta descer um pouco em altitude e encontrará SIM, O ESQUI É REI. onde reconfortar o estômago e repor MAS HÁ OUTRAS as energias depois MODALIDADES de um dia de DISPONÍVEIS. COMO «trabalho duro» nas pistas. A coziOS PASSEIOS DE nha “savoyarde” é TRENÓ PUXADO particularmente rica nesse campo. POR CÃES. Há os pan-alpinos “raclette” e conceituada instituição interna“fondue savoyarde”, onde o queicional da boa mesa. Courchevel jo é figura dominante. E há a arrebatou seis, atribuídas a qualocalíssima “tartiflette”, um tro restaurantes: o Le Chabichou substancial gratinado de batata, e o Le Bateau Ivre, ambos com cebola, fiambre e queijo duas estrelas (e ambos na Rue “Reblochon” – também espedes Chenus, a menos de 100 cialidade regional, de origem metros de distância), e, com protegida.
“DESLIZES” PARA TODOS OS GOSTOS
EM PISTA. As cores medem a escala de dificuldade das pistas: do fácil (verde) ao muito difícil (preto), com o azul e o vermelho de permeio. Em Courchevel, há 15 pistas verdes, 31 azuis, 35 vermelhas e 9 pretas (“forfait” 6 dias: €190; www.courchevel.com). Méribel tem 73 pistas, 9 verdes, 34 azuis, 23 vermelhas e 7 pretas (“forfait” 6 dias: €187; www.meribel.net). Nos «Três Vales», das 330 pistas balizadas, 43 são verdes, 129 azuis, 125 vermelhas e 33 pretas (“forfait” 6 dias: €232;www.s3v.com). TEMPERATURA. No tempo de Lindsay e Chappis, era com “Genépi” que se aquecia o corpo. Esta aguardente regional continua a ser uma opção para repor a temperatura – mas há sempre o reconfortante chocolate quente, como o do Le Tremplin, em Courchevel 1850 (em frente ao posto de turismo).
ITÁLIA
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útil Preço de Roaming tmn na França (clientes pós-pagos/pré-pagos) Chamada para Portugal ou França: €0,516 p/min. Chamada p/ outros países: €1,380 p/min. Chamada recebida: €0,228 p/min. Chamada de dados: €0,352 p/100KB Envio de SMS: €0,132 p/SMS SMS recebidos: gratuitos
O DIÁRIO BRITÂNICO “The Times” aponta Courchevel como uma das 10 melhores estâncias do mundo para não-esquiadores. Não custa compreender porquê. Com tanta oferta de requinte e conforto, há até quem diga que é um destino para quem prefere o “après-ski” ao esqui propriamente dito. Não será tanto assim. Manu Gaidet, tricampeão mundial de “freeride”, garante que «é o melhor local do mundo para a modalidade». É claro que estamos a falar da vertente mais radical dos desportos de Inverno, em que não há pistas balizadas nem meios mecânicos para chegar ao topo – e, aí, os mais afoitos têm à sua disposição algo como 10 mil hectares de neve pura por desbravar. Mas, mesmo no que toca às vertentes menos extremas, as opções são excelentes: 90 pistas, metade delas de dificuldade elevada, 42% da área coberta por canhões de neve artificial e capacidade para transporte de 70 mil esquiadores por hora. Por si só, Courchevel reúne uma oferta respeitável em qualquer lado do mundo. Não é tudo: as possibilidades aumentam exponencialmente se tomarmos em conta o domínio dos «Três Vales», um dos maiores do mundo, que engloba também as estâncias vizinhas de Brides-les-Bains,
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Méribel, La Tania, St-Martin-de-Belleville, Les Menuires, Orelle e Val Thorens. Com um só “forfait”, o esquiador tem acesso a 600 quilómetros de pistas marcadas, correspondentes a uma área esquiável de 40 mil hectares. Nem com um passe para toda a temporada conseguirá alguém trilhar estas 330 pistas. E não é pelo tempo gasto na fila para os meios mecânicos – a capacidade de transporte ascende aos 263 mil utilizadores por hora. instalou-se na região oito anos antes de Laurent Chappis. O major britânico deixou-se encantar pelo vale de Les Allues, onde viu o terreno ideal para uma estância de esqui. A construção – coisa inédita na época – obedeceu a um rígido rol de normas, criado pelo próprio Lindsay, privilegiando os métodos, os traçados e os materiais tradicionais. A estância de Méribel fica por detrás do pico Saulire, que observa Courchevel do sudoeste. Não se pense, porém, que é «já ali» – e o preço da corrida de táxi de um lado ao outro recorda a série de curvas e contracurvas que separam as estâncias vizinhas. Pode não ter a sumptuosidade de Courchevel – talvez porque já existia antes do esqui e de Lindsay –, para não falar na velha questão dos preços. Nas casas, predomina a madeira, o formato “chalet” e o aconchego de uma lareira quando a noite cai. Por muito regulamentada que seja a construção, acabam sempre por nascer os inevitáveis blocos de apartamentos – aqui, porém, estão circunscritos ao sector mais recente, Mottaret, no topo da estância, a 1750 metros de altitude. Méribel Village e Méribel ficam na cota dos 1400 e 1450, respectivamente.
PETER LINDSAY
Com 150 quilómetros de pistas balizadas – e abundante território virgem para o «fora de pista» –, estão garantidas umas férias à prova de tédio. Um aviso: se em Courchevel as pistas se assemelham a auto-estradas, aqui parecem-se mais com caminhos corta-fogo, talhados na floresta densa, o que se pode revelar uma experiência algo complicada para os menos experimentados. Seja como for, há sempre os tais 40 mil hectares dos «Três Vales». Desafios à medida de cada um é prato forte deste enorme manto branco.
COMO IR. Os aeroportos internacionais mais próximos (com ligações a Lisboa e Porto) são Lyon e Genebra, ambos a cerca de duas horas de qualquer uma das estâncias. Voos a partir de €51, ida e volta (www.easyjet.com). Quem não quiser perder tempo no “transfer” tem à sua disposição o serviço de héli-táxi (www.courchevelhelicopter.com), que encurta a duração do percurso para 30 minutos.
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BOA MESA.
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SEJA NO MAIS LUXUOSO RESTAURANTE DE HOTEL OU NA MAIS SINGELA “BRASSERIE”, EM ALTA MONTANHA DEFENDE-SE A ARTE DE BEM COMER. O LE BLANCHOT (MÉRIBEL) E O LA VIA FERRATA (COURCHEVEL) SÃO DISSO EXEMPLO.
PÓS-ESQUI. QUANDO A NOITE CAI, HÁ QUEM SE DEITE CEDO PARA APROVEITAR O RAIAR DO DIA SEGUINTE. E HÁ QUEM PREFIRA GASTAR AS ENERGIAS NÃO DESPENDIDAS EM PISTA. COURCHEVEL É ASSIM MESMO: METADE ESQUI, METADE “APRÈS-SKI”.
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MAIO , JUNHO
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destino I alpes franceses I
DANNY SILVA.
me impressionou da primeira vez que estive em Méribel e em Courchevel foi a altitude: montanhas e mais montanhas cobertas de neve, uma panorâmica deslumbrante! Estas estâncias, na verdade, oferecem mais ao adepto de “snowboard” ou de esqui alpino. Pessoalmente, gosto mais da região durante o Verão, para fazer ciclismo e “roller ski” – é também um período mais calmo. No Inverno há mais confusão turística e os preços são inflacionados. Para praticar, prefiro as estâncias vizinhas de Clusaz, a norte, ou St-Veran, a sul, mais apropriadas ao esqui de fundo. Este ano, com a preparação específica para as Olimpíadas de Inverno de 2010, em Vancouver, e tendo de reduzir despesas, não posso regressar, mas se pudesse ia já amanhã. O esqui na região é brutal. Aliás, nem só o esqui: o visitante desfruta de delícias gastronómicas, paisagens naturais e muito mais. Vuokatti, na Finlândia, onde vivo e treino desde 2006, oferece um pouco de tudo para o esqui de fundo, entre subidas e descidas. Nos Alpes, como se está na alta montanha, é mais subir do que descer. Mas isto, naturalmente, é um ponto (muito) positivo para o esqui alpino, com “drops” enormes e longos. A minha estância preferida nos Alpes Franceses é St-Veran, considerada a aldeia mais alta da Europa (2100m). Dispõe de pistas com menos gente, uma tranquilidade extraordinária e uma paisagem incrível. Bom local para treino em altitude! Aos praticantes do esqui de fundo, aconselho também Vercors ou La Clusaz, as estâncias preferidas dos grandes atletas franceses.
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AQUILO QUE MAIS
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O único atleta português presente nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Turim, repete a proeza em 2010, no Canadá. Danny Silva já garantiu os «mínimos» em esqui de fundo – que está para o esqui como a maratona para o atletismo, por oposição ao esqui alpino, uma prova de “sprint” –, modalidade a que se dedicou «a cem por cento há cerca de seis anos». Nascido em New Jersey, em 1973, cedo veio viver para Almeirim. Passou por França, onde trabalhou numa multinacional (curiosamente ou não, uma das suas funções passava por testar esquis), e desde 2006 que vive em Vuokatti, no norte da Finlândia. «Trabalho para um instituto desportivo dedicado às modalidades de neve, nomeadamente as nórdicas – esqui de fundo, combinado nórdico e salto». Através deste instituto, concluiu o curso superior de terapeuta. Danny Silva mantém actualizado o seu website pessoal: http://almadesportiva.tripod.com
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ALTITUDE.
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HABITUADO AO RELEVO POUCO ACENTUADO DA FINLÂNDIA (E DO RIBATEJO, ONDE CRESCEU), DANNY SILVA FICOU IMPRESSIONADO COM A ALTITUDE, A INCLINAÇÃO E A IMENSIDÃO DESTAS MONTANHAS A PERDER DE VISTA. «UMA PANORÂMICA DESLUMBRANTE», RECORDA.
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cá dentro
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FURNAS LAKE VILLAS RESORT
JARDIM DE SONHO Rodeado por montanhas, plantas, árvores e lagoas, fica um dos mais arrojados projectos turísticos e arquitectónicos dos Açores. A parte custosa, já se sabe, é a hora da despedida...
Não é necessário ser-se um especialista em jardinagem, um admirador da botânica ou um confesso «apaixonado pela Natureza» para perceber, mesmo à distância de um oceano, o que significa uma propriedade de 100 hectares, dominada pelo verde intenso das montanhas envolventes e dos jardins mais próximos, e pelas cores garridas das azáleas, hortênsias, camélias ou de árvores como as criptomérias, os castanheiros e os carvalhos.
TEXTO JOÃO ALEXANDRE
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FURNAS LAKE VILLAS RESORT
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Estrada Regional do Sul Lagoa das Furnas, Furnas Sรฃo Miguel, Aรงores Tel.: 296 584 107 Tlm.: 912 525 656 www.furnaslakevillas.pt
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EXEMPLAR TRABALHO DE EQUIPA. HELENA E MANUEL GAGO DA CÂMARA TRANSFORMARAM ESTA ANTIGA EXPLORAÇÃO LEITEIRA NUM PARAÍSO ECOTURÍSTICO, COM A CUMPLICIDADE DA DUPLA DE ARQUITECTOS FERNANDO MONTEIRO E LUÍS ALMEIDA E SOUSA. A DECORAÇÃO FICOU A CARGO DA EMPRESA NACIONAL HÉSTIA E O MOBILIÁRIO – ITALIANO – FOI DESENHADO À MEDIDA.
No Furnas Lake Villas Resort, a 150 metros da Lagoa das Furnas, estão representados no que têm de mais natural (e, por isso, de melhor) São Miguel e o arquipélago dos Açores. Como em qualquer história, também aqui existem culpados de primeiro grau: Helena e Manuel Gago da Câmara, micaelenses de gema, que em poucos anos conseguiram transformar uma antiga exploração de gado leiteiro num autêntico paraíso ecoturístico, criando, em paralelo, duas empresas, a Picos de Aventura (www.picos deaventura.com) e a Rota das Baleias, especializadas em passeios pedestres, de bicicleta, de jipe ou a cavalo, canoagem, escalada, observação de cetáceos e aves, mergulho e “canyoning”. Há tempo para tudo neste “resort” pensado para vários
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tipos de hóspedes, entre a preguiça retemperadora, o passeio contemplativo ou a aventura radical. Helena e Manuel reafirmam-no a cada momento: o principal, para eles, é que quem chega se sinta em casa e goze a paisagem. Depois, aparecem os responsáveis de segundo grau: Luís Almeida e Sousa e Fernando Monteiro, dupla também nascida em São Miguel, os autores deste que é um dos mais arrojados projectos turísticos e arquitectónicos dos Açores, inspirado nos tradicionais graneleiros micaelenses (estruturas agrícolas assentes em estacas para guardar os cereais). No total, desenharam dez casas de decoração moderna (oito T1, para duas a quatro pessoas, e dois T2, para quatro a seis hóspedes), bem integradas na paisagem, todas voltadas para o Pico do Fogo – protagonista da penúltima erupção da ilha, em 1630 –, assentes em estacas de betão (aludindo ao basalto típico dos Açores) por cima de espelhos de água, e que oferecem divisões amplas, funcionais e alpendre privativo com vista panorâmica (já para não falar de outros equipamentos essenciais, como cozinha equipada, ar condicionado, recuperador
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de calor e, muito apropriado para os dias frios que aí vêm, lenha na sala). Os pequenos-almoços não estão incluídos no preço (que varia entre os 88 e os 237 euros a noite; o mais aconselhável é consultar a tabela publicada no website), mas nunca, ou quase nunca, será esse pormenor a afastar os hóspedes de uma refeição típica de bolo lêvedo,
O VERDE A PERDER DE VISTA. AS OITO CASAS, FEITAS EM MADEIRA DE CRIPTOMÉRIA, DIALOGAM NA PERFEIÇÃO COM A VERDE ENVOLVÊNCIA DA LAGOA DAS FURNAS.
compotas, biscoitos, pão caseiro, manteiga e queijos de São Miguel. E se a esta ementa juntarmos a possibilidade de tomar a primeira refeição do dia no alto de uma torre de observação de aves, no Pico da Areia, ao nascer do Sol, a mais de 400 metros de altitude, então aí é que não há justificação possível para perder esta experiência única.
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À PROVA DE TÉDIO
O espaço é de traço contemporâneo e com o mar mesmo ali ao lado. A cozinha, assessorada por Vítor Sobral, está entregue ao chefe micaelense César Arruda que elaborou uma carta onde a influência internacional mede forças com a identidade culinária açoriana. As lapas, o cherne, o atum e o chá Gorreana são presenças constantes. > Largo do Porto, 13 - Lagoa
ferrosas – com nichos de diferentes
AGENDA
temperaturas – facilmente se enche
GISELLE
de gente. Para encontrá-la, siga
As desventuras da camponesa
pela Rua da Água Quente até à
Giselle e do seu amor pelo miste-
ponta sudoeste da vila. A Poça está
rioso Loys serão levados à cena
à direita, por detrás de um pórtico.
no Teatro Micaelense pela mão da Companhia Nacional de Bailado.
CENTRO HISTÓRICO
Estreado em 1841, no Teatro da
DE PONTA DELGADA
Academia Real de Música de Paris,
Cidade desde 1522, Ponta
“Giselle”, obra-prima de Adolphe
Delgada apresenta um bem
Adam, tornou-se o arquétipo dos
preservado centro histórico,
chamados «bailados brancos».
marcado pelo contraste do branco
> Teatro Micaelense, Largo de São
das paredes caiadas com o negro
João, Ponta Delgada
da pedra. A Igreja de São
> 29 e 30 de Janeiro de 2010
descobrir os encantos da ilha é
Sebastião (em especial o seu
> Web: www.teatromicaelense.pt
calçar as botas de caminhada e
pórtico manuelino), as Portas da
COLÉGIO 27
seguir pelos trilhos marcados.
Cidade, o Forte de São Brás e o
LA SPINALBA
É uma das moradas mais
O percurso PRC 6 SMI, de baixa
Convento da Esperança são alguns
A importância da amizade e a
cosmopolitas de Ponta Delgada.
dificuldade, contorna a Lagoa das
dos monumentos que importa
aprendizagem da vida através dos
Instalado num edifício histórico –
Furnas, passando pelas caldeiras
conhecer.
males de amores são a espinha
que já foi estábulo e fábrica de sal
onde é preparado o Cozido das
– o Colégio 27 combina elementos
Furnas e pela imponente ermida
MUSEU CARLOS MACHADO
enganos amorosos em três actos,
decorativos locais com peças de
de Nossa Senhora das Vitórias.
Ao percorrer o centro histórico
composta pelo português
design contemporâneo. A carta
Ao todo, estes nove quilómetros
de Ponta Delgada, vale também
Francisco António de Almeida
combina as influências escandinava,
levam pouco menos de três horas
a pena conhecer o Museu Carlos
(1702-1755), com libreto de autor
francesa e da tão falada cozinha
a percorrer.
Machado, que alberga um impor-
desconhecido.
de fusão. Funciona também como
> Web: www.trails-azores.com
tante acervo artístico e cultural,
> Teatro Micaelense, Largo S. João,
bem como uma interessante
Ponta Delgada, 17 de Dezembro
> Tel.: 296916055 > Web: www.alotarestaurante.com
bar, por vezes com música ao vivo.
dorsal desta ópera cómica de
> Rua Carvalho Araújo, 27
PARQUE TERRA NOSTRA
secção de História Natural.
> Bilhetes a partir de €10
> Tel.: 296288930
Fundado em 1780 pelo cônsul
> Convento de Santo André, Rua
Web: www.teatromicaelense.pt
norte-americano nos Açores, este
João Moreira – Ponta Delgada
TERRA NOSTRA
parque botânico – que dá nome a
> Web: museucarlosmachado.azor
Nas Furnas é praticamente
um famoso queijo do arquipélago –
es.gov.pt
obrigatório provar o famoso
é uma imensa mancha verde onde
cozido, feito nas caldeiras naturais
se destaca o colorido das azáleas
CHÁ GORREANA
contíguas à lagoa. O restaurante
e das camélias. A piscina natural
Muita gente desconhece-o, mas
do Hotel Terra Nostra é um dos
de água férrea – que brota do solo
em Portugal também se produz
locais onde pode prová-lo – tendo
a 25°C – convida a um mergulho.
chá. Aliás: bom chá. Situada na
em atenção que convém reservar
Em 2007, a revista de viagens
zona norte da ilha, a Fábrica de
de véspera (já que o cozido leva
“Condé Nast Traveller” incluiu o
Chá Gorreana mantém-se em
cerca de cinco horas a ficar pronto).
parque no seu top 12 dos jardins
laboração ininterruptamente
> Rua Padre José Jacinto Botelho -
mais belos do mundo.
desde 1883, dedicando-se à
Furnas
> Parque Terra Nostra – Furnas
produção de três tipos de chá
> Tel.: 296549090
> Tel.: 296549090
preto (Orange Pekoe, Broken Leaf e Pekoe) e um de chá verde
> Web: www.bensaude.pt POÇA DA DONA BEIJA
(Hysson).
DESCOBERTA
A sinalização não é propriamente
> Plantações de Chá Gorreana
TRILHO PEDESTRE DA LAGOA
adequada e o sítio não está muito
Estrada Regional, Gorreana de
DAS FURNAS
divulgado. Ainda assim, esta
Cima – Maia
Uma das melhores formas de
piscina geotérmica de águas
> Web: www.gorreana.com
útil > Com o serviço Aqui Perto da tmn, basta enviar um SMS para o 68500 (acompanhado do respectivo código) para receber no seu telemóvel informações sobre hotéis (AP HOTEL), restaurantes (AP REST), museus (AP MUS), postos de abastecimento (AP PA), bares (AP BAR) ou discotecas (AP DISCO). Custo por SMS enviado 0,20 € > Para chegar mais facilmente ao seu destino, o melhor é fazer-se acompanhar do novo TMN Silverbelt, com licença de GPS NDrive vitalícia com mapas de Portugal (Continental e Ilhas) e informações de trânsito.
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A LOTA
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RESTAURANTES
UMA GASTRONOMIA COM TANTO DE MAR COMO DE TERRA, PISCINAS DE ÁGUA GEOTERMAL, UMA CIDADE COM 500 ANOS DE HISTÓRIA E UM VERDE A PERDER DE VISTA. BREVE ROTEIRO DA MAIOR ILHA PORTUGUESA.
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gourmet
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JOSÉ CORDEIRO CHEFE COM GOSTO
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TEXTO CLÁUDIA CARVALHO FOTOGRAFIA PAULO BARATA
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O chefe José Cordeiro, premiado em 2004/2005 e 2005/2006 com uma estrela Michelin (enquanto desempenhava funções na Casa da Calçada, em Amarante), confessa que gosta da companhia de um bom whisky no processo de criação de novos pratos e, inspirado por duas sugestões do Single Malt Club*, com quem tem desenvolvido parcerias nos últimos anos, criou, em exclusivo para a “T”, uma entrada e um prato principal. Desafiamos os leitores a experimentar em casa.
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CREME AVELUDADO DE POLVO COM PEDAÇOS DO MESMO PARA 2 PESSOAS I TEMPO DE PREPARAÇÃO: 01H30 INGREDIENTES
400g polvo congelado, 100g cebola, 20g alho seco, 1dl azeite extra virgem, 10g sal grosso, 30g coentros frescos picados finamente, 2 palitos de cocktail de madeira, 3g tomilho fresco, ½dl natas frescas, 10g farinha maisena solúvel, 2cl vinagre Preparação: Cozer o polvo em água com uma cebola. Reservar e aproveitar meio litro do caldo para fazer o creme. Levar esse caldo a ferver, adicionar as natas e temperar de sal. Aveludar apenas com a maisena, de forma a ficar um creme macio. Colocar os coentros frescos dentro do copo da varinha mágica e adicionar um pouco de azeite, o vinagre e um dente de alho. Bater bem com a varinha até desfazer e ficar um molho espesso. Temperar de sal e reservar. Este vinagrete é servido frio ou à temperatura ambiente. Colocar azeite numa frigideira e fritar rodelas de polvo de forma a que fiquem bem alouradas. Retirar e espetar no palito. Empratamento: Deitar o creme aveludado bem quente num prato de sopa fundo. No centro, colocar o espeto de polvo de pé. Adicionar o vinagrete de coentros em forma de picotado por cima do aveludado de forma a criar o efeito de bolhas. Enfeitar com o tomilho fresco e servir. Para acompanhar: Blended Malt Johnnie Walker Green Label 15 anos
LOMBINHO DE VEADO GRELHADO E LAMINADO PARA 2 PESSOAS I TEMPO DE PREPARAÇÃO: 01H50
INGREDIENTES
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Preparação: Descascar as batatas e laminar finamente; deixar em água 2h. Escorrer e colocar em tabuleiro pequeno barrado com manteiga de ovelha de Azeitão. Adicionar os ovos batidos, as natas, a noz-moscada e a pimenta. Levar ao forno (170°C) por 70 min. Deixar arrefecer um pouco. Cortar com uma forma cilíndrica de 8-10cm de diâmetro por pessoa. Picar finamente os cogumelos e saltear. Abrir o cilindro ao meio e rechear com os cogumelos e uma fatia fina de queijo da Serra. Levar a gratinar e, logo de seguida, tapar com a outra metade. Deixar gratinar a tampa até ficar estaladiça. Temperar o lombinho e fritar em fogo forte até ao ponto médio. Retirar e deixar descansar 5 min, regado com um pouco de azeite. Bater os pimentos com a varinha mágica (no máximo) com um pouco de azeite até ficar um molho médio espesso. Reservar. Empratamento: Colocar o cilindro bem quente no centro do prato. Laminar a carne em 4 fatias finas e dispor por cima. Regar com o molho da carne e azeite. Pintar o prato com o molho de pimentos. Enfeitar com raminho de alecrim. Para acompanhar: Single Malt Balvenie Double Wood 12 anos.
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300g lombinho de veado limpo, 15g sal grosso, 1,5dl azeite extra virgem, 65g queijo da Serra amanteigado, 10g alho seco, 90g cogumelos parisienses, 8cl natas frescas, 8g noz-moscada moída na hora, 8g pimenta preta moída na hora, 150g batata ágria, 3 ovos XL, 50g manteiga de ovelha de Azeitão, 40g pimento morrone de lata, 5g alecrim fresco
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AS SUGESTÕES DO
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SINGLE MALT CLUB
JOHNNIE WALKER GREEN LABEL Blended Malt Scotch Whisky ORIGEM: ESCÓCIA PREÇO: €38
Este é um whisky “blended” feito com base numa selecção de quatro exemplares “single malt” (Talisker, Linkwood, Gragganmore e Caol Ila). José Cordeiro escolheu-o para acompanhar o creme aveludado de polvo: «A calda do polvo conjuga de modo sublime com o toque fumado e encorpado do whisky». Não necessita juntar água. Green Label 15 anos
THE BALVENIE DOUBLE WOOD Single Malt Scotch Whisky ORIGEM: ESCÓCIA PREÇO: €46
Acompanha o Lombinho de veado. «A doçura da carne e o “gratin” do Serra são suavizados pelo sabor térreo dos cogumelos». O mel e as nuances de frutos do bosque, transmitidas pelo acabamento em cascos de “sherry”, tornam este whisky marcante. Deve beber-se sem água, embora se possa adicionar um pouco no caso de lhe parecer agressivo.
CAFETARIA MENSAGEM
Double Wood 12 anos
TALISKER ISLE OF SKYE Single Malt Scotch Whisky ORIGEM: ESCÓCIA PREÇO: €39,90
Para beber num momento de inspiração, como sugere o chefe. O “single malt” Talisker 10 anos deve muito à localização da destilaria na ilha escocesa de Skye. O segredo está no processo de fabrico, inalterado há mais de 175 anos. Mark Lochhead, director da destilaria, aconselha juntar uma ou duas gotas de água para abrir o “bouquet”.
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Talisker 10 anos
*SINGLE MALT CLUB. Os amantes de um bom whisky de malte têm em Portugal o SMC – Single Malt Whisky Club, um clube onde tudo é feito para satisfazer os seus desejos: curso de prova, “whisky dinners”, “whisky trails” na Escócia e muito mais, para além de uma apetecível oferta on-line, em www.whisky.com.pt
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RESTAURANTE FEITORIA
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COZINHA COM ASSINATURA Depois de uma experiência profissional que o levou de Londres a Tóquio (e, nos últimos anos, ao Norte de Portugal), José Cordeiro está agora (muito) bem instalado em Belém, mais precisamente no Hotel Altis Belém, onde desempenha o cargo de Director de Restauração (não só deste hotel, mas de todas as unidades do grupo). São dois os espaços que, no último ano, conquistaram lisboetas e não só: a Cafetaria Mensagem, para saborear refeições ligeiras e onde a vista e a esplanada também fazem parte da ementa; e o Restaurante Feitoria, onde, num ambiente mais sofisticado, evocativo das viagens dos portugueses noutros tempos, o chefe Cordeiro apresenta as suas propostas de cozinha portuguesa de autor. O hotel conta ainda com um Oyster & Sushi Bar e o Bar 38º41’.
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Altis Belém Hotel & Spa Doca do Bom Sucesso 1400-038 LISBOA Tel.: 210 400 200 www.altisbelemhotel.com
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BÁRBARA COUTINHO TRAÇO CONTÍNUO Começou por História de Arte, passou
pelo serviço educativo do CCB e, em 2006, recebeu uma proposta irrecusável: conceber, dirigir e pôr em marcha
o novo MUDE – Museu do Design e da Moda. Um trabalho inacabado, por natureza. TEXTO JOÃO MESTRE I FOTOGRAFIA DORA NOGUEIRA
andava tão entretido com a Expo’98 que o Museu do Design acabou por entrar de mansinho pelo outro lado de Lisboa. O Centro Cultural de Belém (CCB) acabava de assinar com o coleccionador Francisco Capelo o protocolo que daria à cidade um novo espaço museológico, inaugurado em 1999. «Uma assinalável panorâmica da criação do século XX», aplaudia, então, o jornal francês “Le Figaro”. Bárbara Coutinho tinha 26 anos quando concorreu ao lugar de coordenadora do serviço educativo
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do CCB. Ficou. E uma das suas funções passava pela coordenação cultural e pedagógica do novo museu. O Design não era propriamente a sua especialidade. «Então fiz o que costumo fazer quando inicio um projecto: estudar, reunir informação, viajar por outras instituições, conhecer outras experiências». Não tardou a apaixonar-se pela disciplina. «Essa paixão tornou-se amor, que por sua vez se tornou uma relação mais presente e contínua.» E a sinceridade com que o diz prova que não é só «uma maneira de falar».
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DIZER QUE FOI aí que o Design entrou na sua vida é uma forma de ver as coisas. A verdade, porém, é que o «namoro» já havia começado antes. Arredando de vez o sonho de ser cirurgiã, Bárbara Coutinho decidiu cursar História de Arte na Universidade Nova de Lisboa. No primeiro ano de faculdade, interessou-se particularmente pela vertente arqueológica. Aos poucos, porém, apercebeu-se de que o extremo oposto da História a atraía mais. «Dei por mim a perceber que tinha tudo que ver com o século XX e com as Artes Visuais versus o Design e a Arquitectura.» Não voltou a ser a mesma. Quando se inscreveu num mestrado, já estava completamente direccionada para a Arte Contemporânea e, na sua dissertação, debruçou-se sobre a obra e o percurso do «arquitecto, urbanista e pedagogo» Carlos Ramos, «figura importante na edificação da imagem arquitectónica do Estado Novo», segundo explica um texto publicado no website do Instituto Camões (cuja autoria, nem de propósito, é de Bárbara Coutinho). Nesse estudo, relacionava a Arquitectura, o ensino e as Artes Plásticas – «e foi nessa ideia da transversalidade disciplinar do século XX que me fui aproximando do Design», aponta. «É uma área que cada vez me interessa mais, até pela questão da diluição de fronteiras entre as diversas artes.» Nesses pontos de contacto – ou «contaminações», como lhes prefere chamar – entre Arquitectura, Design e Artes Plásticas, descobriu o seu espaço. «Fui percebendo que era aí que me interessava trabalhar.»
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É SEGUNDA-FEIRA e, como tal, o MUDE – Museu do Design e da Moda está fechado. O encontro é no interior do espaço onde está
CAPARICA. Bárbara dos Santos Coutinho nasceu em Lisboa, em 1971, mas só aos «20-e-poucos» foi viver para a capital. Passou a infância e a adolescência na Costa de Caparica, «uma costa feita de grande liberdade e de grande espaço». É daí que vem o seu fascínio pelo mar revolto: «Não gosto de águas paradas – deve ser por ter nascido no Inverno.» Sempre que pode, é lá que «recarrega as baterias».
PROIBIDO PERDER. A ideia nasceu das comemorações do 40º aniversário do Maio de 1968: uma exposição centrada na transição entre o final da década de 1960 e o início dos anos 1970 nos campos da Moda e do Design. “É Proibido Proibir” é comissariada e produzida pelo MUDE e está patente até 31 de Janeiro de 2010 (www.mude.pt).
A COLECÇÃO. O acervo reunido pelo coleccionador Francisco Capelo – adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa em 2002 – reúne mais de 1000 objectos de design industrial e 1200 peças de moda, na sua maioria de alta-costura. Alexander McQueen, Frank Gehry e Philippe Starck são alguns dos criadores representados nesta viagem desde os anos 1930 até à actualidade.
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PROJECTOS.
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patente a exposição “Antestreia”. Bárbara recebe-nos com um sorriso que de imediato nos faz sentir bem-vindos nesta sua «casa». Percebe-se que está com o tempo contado ao minuto – é o museu, os ateliers criativos, as reuniões, a actividade lectiva no Instituto Superior Técnico, o doutoramento, a escrita e, algures pelo meio, a vida pessoal - mas nem por um momento nos tenta apressar. Nem mesmo quando ultrapassamos (de forma considerável) a hora previs ta e lhe encurtamos dras-
em pleno e abríamos a porta no dia em que todo o edifício estivesse operacional?» A resposta já se adivinha: «Não, vamos antes fazer um projecto que seja inclusive exemplar dos tempos que estamos a viver. E que espelhe a metamorfose que o Design está a sofrer, a repensar-se a si próprio.» Desta forma, o MUDE acaba por ser um exercício de Design: «Há uma questão, há um problema» e uma solução criativa desenhada à medida. «É Design puro», reforça.
a localização mais privilegiada que a capital tem para oferecer. Bárbara Coutinho nem pestanejou. «A cidade ganhou um espaço único que poderá ser usufruído de diferentes maneiras e contribuir para a revitalização da Baixa», afirmou ao jornal “Público”, na sequência da aprovação da autarquia, em Março de 2009. Nesta sua segunda vida, agora dedicada ao Design e à Moda, o museu abriu as portas em Maio deste ano. Nos primeiros quatro meses, recebeu 60 mil visitantes.
«NÃO
2002, a Câmara Municipal de Lisboa chega a um acordo com Francisco Capelo para a aquisição da colecção, avaliada em 10 milhões de euros. Ao abandonar o Centro de Exposições do CCB (para dar lugar ao Museu Berardo), em meados de 2006, o Museu do Design recebe duas promessas: a atribuição de instalações definitivas e a reabertura no ano seguinte. Foi até anunciada a nova morada, o Palácio de Santa Catarina, edifício do século XIX situado entre o Chiado e o Bairro Alto. Porém, o município tinha reservado um plano melhor para os destinos da instituição: a compra da antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, em plena Baixa Pombalina, com uma área três vezes maior, e
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«Acho que há muita gente que voltou à Baixa para ver o museu», aponta Bárbara Coutinho, orgulhosa de fazer parte do esforço de revitalização desta zona histórica da cidade. O trabalho, no entanto, está longe de estar acabado. É, ele próprio, um “work in progress”, mesmo após a conclusão do projecto do MUDE a 100%, prevista para finais de 2011. Aliás, quando questionada sobre qual o seu projecto mais ambicioso por concretizar, Bárbara não perde muito tempo e dá a única resposta curta de toda a entrevista: «O museu!» E conclui, com inabalável certeza: «Mas vai ser concretizado.» O “work”, esse estará infinitamente “in progress”.
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ticamente o período de almoço. Faço-lhe a pergunta à qual deve ter respondido várias vezes nos últimos meses: porquê a opção estética de deixar as paredes descarnadas, em bruto, como se as obras não tivessem terminado? «O projecto arquitectónico inicial continua a transformar-se, é um “work in progress”». E isto prende-se com a evolução do próprio conceito de espaço museológico. «Não se pode continuar a querer o mesmo museu que se tinha há 10 ou 20 anos, sobretudo quando o objecto é o Design» – para mais em tempos como estes, de «vacas magras». «O que fazer? Íamos esperar pelas condições ideais para pôr estes 15 mil metros quadrados a funcionar
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SE PODE CONTINUAR A QUERER O MESMO MUSEU QUE SE TINHA HÁ 10 OU 20 ANOS. VAMOS ANTES FAZER UM PROJECTO QUE SEJA INCLUSIVE EXEMPLAR DOS TEMPOS QUE ESTAMOS A VIVER.»
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“GOSTAVA
DE TER UM NÚCLEO MAIS REPRESENTATIVO DE DESIGN NACIONAL E DE ACOMPANHAR A CONTEMPORANEIDADE, PORQUE O OBJECTIVO DO MUDE É SER UM MUSEU DO SÉCULO XX E DO SÉCULO XXI.”
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RED5 ROBOT SOLAR
SONY ERICSSON DA PS3 AO TELEMÓVEL
As 25 peças do Solar Robot Kit podem criar seis robôs diferentes, movidos a energia solar. Pode construir um cão, um barco, um avião (parado ou em movimento), um carro e um moinho de vento. As crianças (grandes e pequenas) experimentam assim o poder da energia solar. Mais informações: www.red5.co.uk.
Aqui está um telemóvel que vai agradar a pais e filhos. O Aino vem muito bem equipado com câmara de 8.1MPX e flash, teclado numérico “slide” e ecrã táctil de três polegadas, mas surpreendente é o facto de ser o primeiro telemóvel a interagir com a PlayStation3, através da função Remote Play. À venda na TMN.
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€15
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€399,90
GADGETS TECNO
BANG & OLUFSEN BOM DIA, MOZART Acorde a tempo com o despertador/temporizador BeoTime, inspirado na “Flauta Mágica” de Mozart. Escolha entre o discreto toque BeoTime ou o som do seu programa televisivo, estação de rádio ou música favoritos. Pode ainda controlar as funções básicas do televisor e das colunas de som. À venda nas lojas Bang & Olufsen. PREÇO:
€333
SAMSUNG CÂMARA, ACÇÃO! A câmara de vídeo digital ultra-compacta SMX-C10, para além de apresentar um design ergonómico e elegante e acabamento com reflexos, dispõe de zoom óptico de 10x, hiper-estabilizador de imagem para reduzir a desfocagem e um ecrã LCD giratório de 2,7 polegadas. Mais informações em www.samsung.com.
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PREÇO:
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RICSSON AO TELEMÓVEL
OLYMPUS ESTILO RETRO
m telemóvel que vai agrafilhos. O Aino vem muito o com câmara de 8.1MPX do numérico “slide” e ecrã polegadas, mas surpreento de ser o primeiro teleragir com a PlayStation3, nção Remote Play. MN.
A câmara Pen, desenhada há 50 anos, revolucionou o mundo da fotografia: fácil de usar e transportar, gerou um autêntico “boom” de vendas. A versão E-P1 (DSLR) traz um novo conceito em fotografia digital, com construção sem espelho, sensor de dimensão equivalente ao das câmaras “Quatro Terços” e objectivas intermutáveis (www.olympus.pt).
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PREÇO: DESDE
€799 (COM OBJECTIVA 14-42MM)
PURE ÁUDIO E INTERNET Com o novo sistema de áudio Sensia, pode estar sempre ligado às redes sociais, graças à Internet (wi-fi), combinada com um ecrã táctil de 5,7 polegadas. Disponível em preto, vermelho, amarelo e branco. Outras informações em www.touchmyradio.com. PREÇO APROX:
€275
G A, ACÇÃO!
vídeo digital ultra-com10, para além de apresenn ergonómico e elegante e com reflexos, dispõe de de 10x, hiper-estabilizaem para reduzir a desm ecrã LCD giratório de s. Mais informações em g.com.
PREÇO: A PARTIR DE
€139 (8GB)
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O pequeno membro da família iPod ganhou novas funções e cores. O novo Nano tem agora câmara de vídeo, microfone, rádio FM e pedómetro. Disponível com capacidades de armazenamento de 8 e 16GB, e em nove cores. Saiba mais em www.apple.com.pt.
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APPLE TUDO EM FAMÍLIA
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tendências
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PERFEIÇÃO
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OS NOVOS TELEMÓVEIS DA TMN SÃO TÃO IRRESISTÍVEIS QUE APETECE TOCAR-LHES...
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OS FÃS do Windows vão ficar definitivamente rendidos ao conceito táctil que no último ano tomou de assalto o mercado dos telemóveis. A versão 6.5 do Windows Mobile está aí e promete uma verdadeira revolução. É o adeus para sempre ao estilete, numa nova lógica em que o Windows passa para segundo plano os menus, criando uma interface a pensar na utilização com os dedos e baseada em ícones. É como ter o ambiente de trabalho do computador no telemóvel, com todas as opções mais utilizadas acessíveis sem ser necessário navegar por menus. Para saudosistas e profissionais, os menus continuam a existir, mas bem mais eficazes e com um grau de personalização maior. Dois ou três toques é quanto basta para colocar um ícone no ambiente de trabalho; e, se o arrastarmos,
podemos colocá-lo onde quisermos. Junte-se a isto uma loja virtual para fazer o “download” de aplicações para o telemóvel, uma opção chamada My Phone (que permite fazer a sincronização de fotos, músicas, vídeos e outros ficheiros com o PC) e opções de conectividade melhoradas e temos um sistema operativo muito próximo da perfeição. O novo Internet Explorer é outra das prioridades do Windows Mobile e enriquece, de facto, a experiência “online”. Em termos de design e funcionalidade, as páginas estão mais perto do que nunca daquilo que vemos nos PC, e opções como retroceder, escrever um novo endereço ou aceder aos favoritos estão muito mais intuitivas e fáceis de utilizar sem recurso ao estilete. Tudo isto torna também mais intuitiva a utilização de redes sociais no telemóvel,
como o Facebook ou o Hi5. Destaca-se ainda a forma mais directa como o Windows passa a lidar com a informação que entra e sai do telemóvel. Assim que é desbloqueado, o utilizador tem acesso imediato a mensagens SMS, do MSN Messenger ou de e-mail que tenha recebido. Basta um toque e pode responder sem entrar em qualquer programa, de uma forma muito mais rápida do que alguma vez se viu no Windows Mobile. Para ter acesso a tudo isto (e muito mais), só terá de se dirigir a uma loja TMN para comprar um dos novos “Windows phones”, que chegam, para já, em quatro versões: o Samsung Omnia II i8000, o Samsung Omnia Lite, o TMN Bluebelt e o TMN Silverbelt. Cada um, à sua maneira, explora de uma forma inigualável o Windows Mobile.
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TMN SILVERBELT
TMN BLUEBELT II A segunda versão deste fantástico “smartphone” junta a todas as funcionalidades do Windows Mobile 6.5, novas capacidades de multimédia e entretenimento. Destaque para as melhoradas capacidades de conectividade sem fios, para a câmara de 5MPX, para a aplicação de acesso rápido à programação do meo mobile e para o GPS, com licença vitalícia NDrive e mapa de Portugal (Continental e Ilhas) com imagens reais de Lisboa e Porto, informação de trânsito e integração com conteúdos Páginas Amarelas.
O TMN Silverbelt é mais uma novidade no reino dos “Windows phones” e integra praticamente todas as características do Bluebelt II, incluindo o GPS NDrive. Distingue-se pela elegância e pelo design estilizado e apresenta-se como o primeiro telemóvel “full touch screen” com a marca tmn.
SAMSUNG OMNIA II i8000
SAMSUNG OMNIA LITE O Omnia Lite é um telemóvel focado no design do Omnia original, com um preço mais acessível mas, ainda assim, com características invejáveis. Contam-se 3MPX para a câmara fotográfica, capacidade para gravação de vídeo a 30 fps, GPS com licença ilimitada NDrive e uma capacidade de armazenamento de 250 MB. Destaque ainda para a conectividade 3,5G e Wi-Fi para ligações rápidas à Internet com o novo Windows Mobile.
O Omnia II ostenta o maior ecrã AMOLED do mundo (3,7’’) e proporciona níveis de brilho imbatíveis. A interface TouchWiz 2.0 também marca presença, agora com efeitos 3D. A câmara de 5MPX, o GPS com licença ilimitada e a gravação de vídeos em 480p com qualidade de DVD são outros dos atributos, bem como o acesso à Internet com velocidades de “download” até 7,2Mbps e “upload” até 5,7Mbps. Contam-se ainda 8GB de memória, expansível até 32GB com cartões Micro SD.
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SONY ERICSSON ESPELHO MEU O novo Jalou é pouco maior do que um batom e está equipado com o melhor da tecnologia: acesso à Internet 3,6Mbps, câmara de 3.2MPX, contador de passos e de índice de massa corporal, rádio e leitor de mp3. E uma surpresa: o ecrã transforma-se em espelho. Disponível em três cores. À venda na TMN. PREÇO:
€159,90
ESTILO DESIGN
BOCA DO LOBO APARADOR DIAMOND
MOOOI LANTERNA VERMELHA
O aparador Diamond faz parte da Limited Edition da marca portuguesa e, como muitas das peças deste atelier, chama a atenção pelas suas linhas arrojadas. O exterior multifacetado, com um acabamento em verniz brilhante, esconde um interior forrado a folha de ouro. Mais do que mobiliário, é um objecto de arte (www.bocadolobo.com).
O candeeiro de suspensão Euro Lantern, uma criação da Moooi Works para a colecção deste ano, permite diferentes combinações: a metade superior pode ser vermelha, preta ou com padrão (na imagem); a parte inferior é sempre branca. Disponível na Moooi, em Lisboa (www.moooi.com).
PREÇO:
PREÇO: ENTRE
€402 E €934
€12.840
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CASAMANIA TOUCADOR FRANCÊS
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O actual director criativo da Fabrica (centro de pesquisa da Benetton), Sam Baron, criou a linha Marie Antoinette Pop inspirada no mobiliário francês do séc. XVIII. Os desenhos rebuscados e muito ornamentados foram adaptados ao novo milénio, mantendo a elegância. Para além do toucador, a linha inclui um espelho e uma mesa de apoio (www.fluxograma.com). PREÇO:
€1.900
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ROLF BENZ SENTADO À MESA Uma forma diferente de estar à mesa com o banco Rolf Benz 620, dese nhado por Norbert Beck. Adapta-se a quase todas as situações, pois está disponível em diferentes configura ções (em canto, por exemplo) e co res. À venda nas lojas Interforma (www.interforma.com.pt). PREÇO: A PARTIR DE
€2.853
NA VERMELHA
e suspensão Euro Lantern, da Moooi Works para a coano, permite diferentes a metade superior pode preta ou com padrão (na parte inferior é sempre nível na Moooi, em Lisboa com). €402 E €934
KOKESHI DOLLS DECORAÇÃO ORIENTAL
tor criativo da Fabrica (cena da Benetton), Sam Baron, Marie Antoinette Pop inspiiário francês do séc. XVIII. rebuscados e muito ornam adaptados ao novo miléo a elegância. Para além do ha inclui um espelho e uma o (www.fluxograma.com).
As pequenas bonecas de madeira representam séculos de «design» japonês. Várias histórias se contam sobre a sua origem – a mais comum aponta a época Bunka-Bunsei (1804-1829), e a região de Tohoku, onde habilidosos artesãos as esculpiam para vender a quem visitava as nascentes de água locais. Faça a sua colecção em www.kokeshishop.co.uk.
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PREÇO APROX.: ENTRE
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NIA OR FRANCÊS
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SAPO MOBILE
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O MELHOR DO SAPO
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Agora já é possível aceder, em qualquer altura e lugar, a todos os serviços e pesquisas proporcionados pelo SAPO, tirando o melhor partido das funcionalidades de navegação na Internet dos “smartphones”. O SAPOmobile foi optimizado especificamente para estes telemóveis, disponibilizando um sem-número de serviços e informações úteis. Em primeiro lugar, uma selecção de conteúdos pensados para quem usa o serviço em movimento: notícias na hora, meteorologia, farmácias de serviço, mapas, bolsa, trânsito, receitas, astrologia, câmbios, Totojogos (Euromilhões, Totobola, Joker e Totoloto) e programação MEO. Os clientes do SAPO podem também aceder a áreas restritas, como blogues ou e-mail. A secção Cinema inclui todos os filmes em cartaz nas salas portuguesas. É possível escolher o título, ler a sinopse, conhecer o elenco, saber onde está em exibição e ver o “trailer” em alta definição. Quem procura casa ou carro vai gostar das secções Auto e Casa SAPO, com informação sobre mais de 400 mil imóveis e cerca de 1.200 revendedores de viaturas em todo o país. Para os fãs de futebol, há o SAPO Desporto, que não só permite ficar a par dos feitos e factos do «desporto-rei», como também das outras modalidades, acompanhar os jogos em directo e ver os vídeos e fotos das principais jogadas. Uma excelente forma de acompanhar os desafios, mesmo quando não há uma televisão por perto. Além de tudo isto, estão disponíveis para “smartphones” outras aplicações que oferecem um conjunto de informações vitais para quem está sempre em movimento e não tem um computador por perto. A Banca SAPO, por exemplo, permite consultar as primeiras páginas dos jornais diários nacionais e as capas de revistas mensais e semanais, por tipo de publicação. Nem os jornais regionais foram esquecidos, sendo possível pesquisar por área geográfica. É também possível assistir aos vídeos das Reportagens SAPO. O mundo e muito mais: tudo isto disponível na aplicação SAPOmobile, que pode ser instalada na maioria dos “smartphones” da TMN. Mais informação em http://mobile.sapo.pt
CINEMA
FA rMÁCIAS
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automóvel SUV COMPACTOS
FAMÍLIA VS. LAZER ESPAÇO, LUZ, CONFORTO, VERSATILIDADE: VECTORES FUNDAMENTAIS DESTA CLASSE DESTINADA ÀS FAMÍLIAS MODERNAS. TEXTO PEDRO ALFAIA
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QASHQAI.
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automóvel I suv compactos I
este modelo começou como jipe civilizado, de tracção 4x4, mas rapidamente reforçou a oferta com uma versão de tracção apenas à frente, que permite poupar no peso, nos consumos e, acima de tudo, no preço. Mais recentemente, a oferta do Qashqai foi reforçada com a introdução de uma versão mais longa, de sete lugares, ligeiramente mais dispendiosa e com maior versatilidade. A mais procurada dispõe de um motor 1.5 turbodiesel de 106 cv, a um pre ço de 25 mil euros. O Qashqai+2, com espaço para sete passageiros, implica um investimento adicional de 2600 euros. A versão 4x4 surge associada apenas ao motor 2.0 dCi de 140 cv, o que só por si faz disparar o preço para 33.600 euros e obriga a um custo extra de 3500 euros. Outro dos modelos mais representativos da classe tem emblema
EVOLUÇÃO. A nova geração Renault Scénic evoluiu consideravelmente na estética – tanto interior, como exterior –, e não deixou que a maior altura lhe prejudicasse a agilidade nem o comportamento, agora mais próximo do de uma carrinha convencional. VALOR. O Peugeot 3008 cativa pelo preço: 23.000 euros na versão 1.6 a gasolina (120 cv) e 25.900 euros com o 1.6 HDI (110 cv) a diesel. Além disso, oferece cinco bons lugares e alguns detalhes interessantes, como a projecção de informações no ecrã retráctil do tipo “head up display”.
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A MAIOR ALTURA ao solo, e da própria carroçaria, confere-lhes um aspecto mais robusto, por vezes próximo do que tradicionalmente associamos ao jipes, mas esse é apenas um dos segredos do charme desta classe de automóveis que proporciona aos passageiros uma maior visibilidade para desfrutar da paisagem e, ao condutor, uma maior segurança. Num mercado ávido de automóveis diferentes, os construtores decidem-se por modelos que parecem o que não são, na ânsia de satisfazerem quem deseja a funcionalidade de uma carrinha convencional mas não se quer sentir limitado por um veículo igual a tantos outros. Assim nasceu esta nova classe dos SUV compactos. O Nissan Qashqai é o exemplo mais recente de como estar na moda. Com uma estética simpática e comercialmente muito interessante,
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RENAULT SCÉNIC
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ARGUMENTOS A TOMAR EM CONTA À PRIMEIRA VISTA, O “CROSS-OVER” DA PEUGEOT CATIVA PELO PREÇO. MAS É NOS DETALHES E NO CONFORTO QUE CONVENCE.
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O TAMANHO NÃO É O MAIS IMPORTANTE
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TIRANDO PARTIDO DA SUA MENOR DIMENSÃO, O TOYOTA URBAN CRUISER APOSTA NUM ESTILO MAIS OUSADO.
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TOYOTA URBAN CRUISER
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Renault e dá pela denominação Scénic. Foi o primeiro monovolume deste segmento, o que ainda hoje lhe confere vantagem face aos rivais. Na mais recente gera ção, evoluiu conside ra vel mente na estética, interior e exterior, e não deixou que a maior altura lhe prejudicasse a agilidade nem o comportamento, agora mais próximo de uma carrinha convencional. O Scénic é proposto com um curioso motor a gasolina 1.4 turbo de 130 cv (24.100 euros), com as motorizações diesel a arrancarem com o 1.5 dCi (27.300 euros). Igualmente popular é o Citroën C4 Picasso, monovolume de cinco lugares que complementa a oferta com o Grand Picasso, dotado de mais dois lugares. De uma estética feliz por fora e agradável por dentro, o C4 Picasso conduz-se como um automóvel normal, apesar da sua maior altura. O espaço interior aloja cinco adultos sem problemas, bem como as respectivas bagagens. No capítulo das motorizações há de tudo, com uma capacidade ligeiramente superior a alguns concorrentes. A preferência dos utilizadores pende para o motor 1.6 a gasolina com 122 cv, comercializado por 28.100 euros, enquanto os amantes dos diesel têm no 1.6 HDI de 110 cv a melhor proposta por apenas mais 100 euros. Apesar de os franceses não terem o exclusivo desta classe de veículos, a verdade é que todos apresentam propostas. A Peugeot foi a última. O novo 3008 não é particularmente atraente à vista, mas cativa pelo preço. Proposto por 23.000 euros na versão 1.6 a gasolina de 120 cv e por 25.900 euros quando equipado com o motor 1.6 HDI de 110 cv a diesel, o novo Peugeot oferece cinco bons lugares e alguns detalhes importantes, como a projecção de informações, relativas
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CITROËN C4 PICASSO
espaço a bordo, um dos trunfos desta classe. Outro exemplo é o Toyota Urban Cruiser. Não pertencendo, em rigor, a este segmento, por ser mais leve e mais pequeno do que os seus rivais – o que lhe limita o espaço interior e a versatilidade – o Urban Cruiser é uma proposta a ter em conta, apoiada no estilo ousado, evidente quer no exterior quer no interior. Como é mais leve, pode usar motores mais pequenos e ter preços a condizer, nomeadamente o 1.3 (101 cv) a gasolina, por 17.900 euros, e o 1.4 diesel (90 cv), por 20.900 euros. Em versão 4x4, este último motor é proposto por mais 4000 euros.
C4 PICASSO, PROPOSTA TENTADORA
ESTÉTICA FELIZ POR FORA E AGRADÁVEL POR DENTRO, ESPAÇO A CONDIZER E MOTORIZAÇÕES PARA TODOS OS GOSTOS. ao veículo e à navegação, no ecrã retráctil do tipo “head up display”. Contudo, a opção mais desportiva não faz sentido, pois as suspensões mais duras sacrificam o conforto e o facto de ter menos altura no interior para se aproximar das carrinhas convencionais limita a sensação de
OUSADO. O Toyota Urban Cruiser é uma proposta a ter em conta, apoiada no estilo ousado, evidente quer no exterior quer no interior. Como é mais leve, pode recorrer a motores mais pequenos e apresentar preços a condizer.
ESPAÇO. Apesar da sua maior altura, o C4 Picasso conduz-se como um automóvel normal. O espaço interior aloja sem problema cinco adultos e respectiva bagagem. Quanto a motorizações, há de tudo, com uma capacidade ligeiramente superior a alguns concorrentes.
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O MAR POR PERTO
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QUALQUER PRETEXTO É BOM PARA VOLTAR A CASCAIS. POR ISSO, FIZEMOS DA ABERTURA DA CASA DAS HISTÓRIAS PAULA REGO O PONTO DE PARTIDA PARA UM PASSEIO PELAS RUAS DA
«VILA
ARISTOCRÁTICA».
TEXTO JOÃO MESTRE I FOTOGRAFIA PAULO BARATA
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HÁ JÁ UNS DIAS que o Verão acabou. O calor, porém, ainda se sente e, apesar da proibição, há quem aproveite para estender a toalha na Praia dos Pescadores. Para o final da “silly season” de 2009, Cascais guardou um dos acontecimentos cultu rais do ano: a muito aguardada inauguração da Casa das His tórias, museu dedicado à obra da mais internacional pintora portuguesa, Paula Rego. Visto de fora, o edifício – projectado por Eduardo Souto Moura – faz lembrar um “kasbah” magrebino, pelo tom ocre das paredes de betão pigmentado e pelas duas chaminés que sobressaem do volume principal. No interior, esta «fortaleza» guarda uma extraordinária colecção de pinturas, desenhos e gravuras, abrangendo meio século de percurso artístico, provenientes da colecção pessoal da autora – parte doada, parte cedida a título de empréstimo. Vale a pena visitar a loja do museu, em particular a secção de livros, não só dedicada às artes, mas também (e especialmente) às fábulas e aos contos de fadas, presença forte no imaginário de Paula Rego. A selecção é da responsabilidade da Livraria Galileu, a favorita da artista, de portas abertas no centro da vila (Avenida Valbom), perto da famosa gelataria Santini. A HORA é de almoço, pelo que o ideal é guardar o gelado mais famoso da Linha para outra hora. Em Cascais, com o mar tão perto, é praticamente obrigatório escolher uma refeição de peixe – na grelha, em caldeirada, em açorda. Para não fugir por completo a essa lógica, reserve-se
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CASA DAS HISTÓRIAS. Abre todos os dias, das 10 às 22 horas, com entrada gratuita. Em Março de 2010, tem início uma exposição temporária dedicada ao pintor Victor Willing (1928-1988), marido e mentor da artista. Av. República, 300 www.casadashistorias.com
VIN ROUGE. Localização privilegiada, vista de primeira sobre a baía e recomendação pelo Guia Michelin. A isto junte-se a carta elaborada pelo chefe João Antunes e uma lista de vinhos pensada em pormenor. R. Fernandes Tomás, 1, Estalagem Villa Albatroz www.restaurantevinrouge.com
LUCULLUS JAPA SUSHI.
CASA DAS HISTÓRIAS
Para além dos paladares nipónicos, trabalhados com exímia dedicação, propõe também cozinha italiana, “finger food” e um “sushi-bar” para as noites de sexta-feira e sábado. R. da Palmeira, 6 www.lucullusrestaurante.com
GRANDE REAL VILLA ITÁLIA. Hotel de 5 estrelas com 124 quartos (incluindo 10 suites júnior, 8 suites e 3 “penthouses”), 2 restaurantes (um deles, o panorâmico Belvedere) e spa. R. Frei Nicolau, 100 www.granderealvillaitalia hotel.com
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LUCULLUS JAPA SUSHI
GRANDE REAL VILLA ITÁLIA
GRANDE REAL VILLA ITÁLIA
CHEFE JOÃO ANTUNES, VIN ROUGE
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GRANDE REAL VILLA ITÁLIA
PARA ESTE FINAL DE “SILLY SEASON”, CASCAIS GUARDOU UM DOS ACONTECIMENTOS CULTURAIS DO ANO: A MUITO AGUARDADA INAUGURAÇÃO DA CASA DAS HISTÓRIAS, MUSEU DEDICADO À OBRA DA MAIS INTERNACIONAL PINTORA PORTUGUESA, PAULA REGO.
A carta do chefe João Antunes propõe uma cozinha simples, «com produtos de que se gosta mas não abundam no mercado», que oscila entre o tradicional e o internacional. O vinho é seleccionado pela sua mulher e copro prietária, Rita Caldas, orgu lhosa dos clientes que regressam regularmente para espreitar e provar as novi da des da carta. A PARTIR DAQUI, a companhia do mar é uma constante. A Avenida D. Carlos I leva à Mari na, que desemboca na Avenida Rei Humberto II de Itália – evo cativa do monarca que viveu exilado em Cascais, após a sua deposição em 1946. A casa que serviu de (luxuoso) refúgio ao rei
é agora um hotel de 5 estrelas que recupera essa memória, bem como o universo de “glamour” da vila dos anos 1950/1960. O Grande Real Villa Itália chama a si a aura do grande hotel da «Riviera Portuguesa», de olhos postos no mar e nos detalhes preciosos: por exemplo, o spa, que, ao contrário do tão em voga «conceito asiático», foi idealizado como uma viagem no tempo, até às antigas termas romanas; ou o restaurante Belvedere, cuja carta, a cargo do chefe Paulo Pinto, mistura elementos portu gueses com inspirações medi terrânicas. Marque mesa no terraço e termine o dia com um jantar inesquecível – com o mar, sempre o mar, por perto.
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mesa no Lucullus Japa Sushi, um daqueles raros restaurantes onde a arte culinária japonesa ainda é tratada com empenho. E o certo é que o Lucullus leva já mais de uma década a dar bom nome ao “sushi” e afins – funcionando também como restaurante italiano e, no piso superior, como “sushi-bar” nas noites de sexta-feira e sábado. Em alternativa, suba-se ao pri meiro andar da estalagem Villa Albatroz para conhecer o novo Vin Rouge, cuja vista sobre a Baía de Cascais garante uma óptima primeira impressão. O dístico “Bib Gourmand” atribuído pela Michelin, visível à en trada, é esclarecedor: «refei ções cuidadas a preços moderados».
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UMA VIDA A DESENHAR HISTÓRIAS
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MONIZ
Inês Castel-Branco, Lúcia Moniz, Ricardo Sá Pinto e Rui Costa foram algumas das figuras públicas que deram a cara (ou melhor: meia cara) pela campanha «Originais TMN», lançada durante o mês de Novembro, para comemorar os 7 milhões de clientes da operadora.
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INÊS MONIZ – UMA ARTISTA ORIGINAL Inês Moniz (Inês Castel-Branco + Lúcia Moniz), actriz e mulher de outros talentos, é presença assídua na TV, embora esteja habituada a pisar os palcos. Entre o cinema, a moda, a televisão, a música e o teatro, escolhe não escolher: prefere todos, se possível. Nasceu em Lisboa, mas tem raízes açorianas – talvez seja por isso que se dá tão bem com o verbo «partir».
A REPRESENTAÇÃO Cinema, teatro ou televisão?
Inês Castel-Branco: Gosto de representar. Adorava dividir-me pelos três regularmente, porque são formas completamente diferentes de fazer a mesma coisa. Lúcia Moniz: É muito difícil responder. Embora sejam da mesma área, são desafios diferentes. ICB: Mas como espectadora, o cinema enche-me as medidas. Ser actriz é um sonho de criança?
ICB: Nunca soube muito bem o que queria ser. Comecei por querer ser empregada de balcão, depois “baby-sitter”, em adolescente queria ser advogada mas nunca gostei de estudar (tirando algumas disciplinas). Mudava de ideias constantemente, queria ser tudo e não queria ser nada. A verdade é que escolhi a profissão que me permite ser todas as outras. LM: O meu sonho era ser bailarina, acho que também passei pelo de ser hospedeira, e, na adolescência, o de ser designer – ainda cheguei a iniciar os estudos. Depois desisti para seguir aquilo que já me corria nas veias [a música]. Quando se apercebeu de que seria essa a sua profissão?
ICB: Estava a acabar o 12º ano e não queria ir para a universidade. Fui a uma audição para um curso de representação e senti algo de
inexplicável, como se aquele fosse o momento mais importante da minha vida até ali... LM: E eu foi quando pisei o palco, numa peça de teatro musical, onde a minha função era cantar. Aí, foram-me dadas as minhas primeiras falas. Soube-me a pouco, queria mais. E como foi a estreia enquanto actriz?
LM: Foi nessa peça, “Leonardo, Barbette, Leo e os Anjos”, encenada por José Jorge Duarte. ICB: Profissionalmente, estreei-me na série de televisão “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”, mas já tinha feito uns trabalhos com público, no âmbito do curso.
Casa de Bernarda Alba”, primeiro no Teatro Meridional e depois em digressão pelo País. Entretanto, vou integrar dois projectos de ficção na RTP: uma “sitcom” e uma série. Além disto, abri uma empresa que realiza sonhos a crianças no seu dia de aniversário (www.iwish.pt) e está a ser um sucesso; vou ter um programa sobre curtas-metragens no canal de Internet Speaky.tv; e quero tirar o curso de guionista. LM: Eu estou a gravar uma série em Toronto, intitulada “Living In Your Car”. Quando ao que vem de seguida, nada que possa para já revelar...
FORA DE CENA
palco?
Quais são os seus talentos
Em que projectos está actualmente envolvida?
ICB: Até há pouco tempo, estive em cena, com o espectáculo “A
como ocupa o seu tempo?
LM: Em primeiro lugar, gosto de aproveitar para estar com a minha filha. ICB: Eu adoro reunir-me com amigos em tertúlias, no Bairro Alto ou na Bica. Gosto de ler – o jornal, uma revista, um livro – numa qualquer esplanada de Lisboa. E de ir para o Alentejo e não fazer absolutamente nada. Gosto de alugar quatro DVD e ficar o dia todo a vê-los. Adoro dançar, ir ao teatro, escrever... Falando agora de futebol...
LM: E viva o Benfica! ICB: Eu sou do Sporting. Já fui ferrenha, quando era adolescente: ia ver os jogos e sabia o nome de todo o plantel. Agora não acompanho, desinteressei-me... Então e outros desportos?
ICB: Joguei basquetebol durante muito tempo. Era a mais baixa, mas andava sempre a correr. Hoje corro à beira--rio, com o meu iPod e os meus cães. LM: Eu também corro. E adoro nadar.
ORIGINAIS TMN Identifica-se com esta tal de
E a primeira vez que pisou um
LM: Ah... a primeira vez... já nem me lembro quando foi... ICB: Comigo foi no espectáculo “Perdoa-me por me Traíres”, de Nelson Rodrigues. O espaço era mínimo, uma sala tipo estúdio onde cabiam 30 pessoas e a minha personagem era uma menina colegial que se prostituía e, ao engravidar, resolvia fazer um aborto. Na altura fiquei sem voz, mas sentia-me nas nuvens.
Quando não está a trabalhar,
escondidos?
ICB: Ui! Faço o melhor bolo de chocolate do mundo – e depois obrigo toda a gente a comer. E gosto de cantar em todo o lado, a toda a hora, mas talvez não lhe possamos chamar «talento». Ah, e conduzo bem e também toco harmónica. LM: Bem, o meu talento é, talvez, o desenho. Também dizem que tenho muito jeito para fazer bolachas. ICB: Eu adoro cozinhar – sou muito gulosa. Para mim, ir a um bom restaurante é o suficiente para ficar feliz durante um mês. Mas também gosto de tascas.
«Inês Moniz»?
ICB: Sim, tem lá alguma coisa minha... [risos] LM: Bem, espantámo-nos as duas com tantas parecenças físicas que descobrimos nas nossas caras. Se bem que é impossível competir com aqueles olhos... [risos] Tirando
a
paixão
pela
representação, o que é que têm em comum uma com a outra?
ICB: Não sei... gosto muito da Lúcia e sinto-me lisonjeada se tivermos mais coisas em comum. LM: Pelo que conheço de ti, temos pelo menos outra coisa em comum: o perfeccionismo. Quando é que trabalhamos juntas?
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SÁ COSTA – UMA ESTRELA ORIGINAL Ainda não há muito tempo, Sá Costa (Ricardo Sá Pinto + Rui Costa) vestiu pela última vez a camisola nº 10. Estrela do futebol português, nascido em 1972, teve a sorte de fazer boa parte da sua carreira no clube do seu coração – ao qual regressou após alguns anos a jogar no estrangeiro. Depois de arrumar as chuteiras, a ligação manteve-se, agora com funções de dirigente.
jogado?
comecei e isso foi o mais importante. Como é a vida depois dos relvados?
Ricardo Sá Pinto: Nenhum em especial. O que queria mesmo, na altura, era jogar pela Selecção Nacional. Rui Costa: Joguei em três grandes clubes e, de cada um, tenho recordações únicas. Não lamento nada na minha carreira mas, se me tivessem deixado cumprir o compromisso que assumi em 1993, gostava de ter representado o FC Barcelona.
RC: O mais importante, aquilo que me absorve todo o tempo e exige maior empenho, é sem dúvida o Benfica [Rui Costa é, actualmente, director desportivo do clube]. RSP: Muito preenchida. Sou quadro do Sporting [Sá Pinto ocupa o cargo de director de futebol profissional do clube], estou a terminar o curso de Comunicação Empresarial, no ISCEM, e sou embaixador da PT.
Recorda-se do primeiro jogo
E que desafios o esperam no
como profissional?
RC: Foi na Suécia, num jogo de pré-época, com uma equipa amadora cujo nome já não me lembro. Foi especial por ser o primeiro, mas não se pode dizer que tenha sido marcante... RSP: ...pois, e no meu perdi por 2-1, frente ao Farense. Foi na época 1991/92 e estava no Salgueiros. Em termos individuais, até foi uma estreia positiva: consegui controlar aquela ansiedade da primeira vez...
futuro próximo?
RSP: Bem, tudo isso: a PT, o Sporting, acabar a licenciatura e... algo mais. Vamos ver. RC: O meu maior projecto é o Benfica. Acredito no trabalho que temos vindo a desenvolver. Falamos demasiado no futuro, mas eu prefiro preocupar-me com o presente. Se fizermos bem o que fazemos no nosso dia-a-dia, os projectos irão dar os resultados que ambicionamos.
E como viveu o último jogo?
RSP: Com tristeza... RC: Um misto de tristeza e alegria: a alegria de poder terminar a minha carreira no «meu» estádio, perante o meu público. O mais difícil, por vezes, é saber quando devemos parar – e eu parei quando senti que o devia fazer e creio que fiz a opção certa. Terminei a carreira onde a
PRAZERES DA VIDA Quando não está a trabalhar, como ocupa o seu tempo?
RSP: Estou sempre a trabalhar, a pensar... Por vezes é um defeito, por outras uma oportunidade. RC: Tento sempre dedicar esse tempo à família. Para além do futebol, acompanha outras modalidades?
RC: Gosto um pouco de tudo, do ténis ao andebol, voleibol, hóquei em patins – que cheguei a praticar quando era miúdo, no Damaia Ginásio Clube. Actualmente, ainda vou conseguindo jogar futsal de vez em quando com a equipa do Benfica. RSP: Eu jogo – um pouco – golfe. E jogo ténis. Quando era miúdo, até era um dos meus sonhos: ou ser futebolista ou tenista. RC: O meu sempre foi o futebol. Cheguei ao Benfica com nove anos, depois de ter descoberto o futebol no Damaia. Raspei muitas vezes as pernas nos pelados da Luz – as minhas pernas têm marcas do Benfica desde os meus nove anos [risos]. Falando agora de música...
RSP: Variada. Depende do meu estado de espírito. RC: Os U2 sempre estiveram presentes na minha vida, desde a adolescência. Também gosto, por razões diferentes, de Eros Ramazzotti e Paulo Gonzo. No entanto, nunca fui de ir a concertos, muito por culpa das obrigações profissionais enquanto futebolista. E ao cinema?
RC: Nunca dispensei um bom filme! “Ben Hur” é, talvez, o filme da minha vida. E Morgan Freeman o meu actor favorito. E sou um fã incondicional de filmes de acção – bem como dos do Steven Spielberg. RSP: Eu adoro cinema, mas não tenho tido tempo para ir. Para mim, a referência é Al Pacino. E
gosto particularmente de filmes baseados em histórias verídicas. Considera-se um bom garfo?
RC: A minha vida profissional sempre me obrigou a ter muito cuidado com a alimentação. No entanto, a gastronomia é, sem dúvida, um prazer. E tanto sou apreciador da cozinha tradicional portuguesa como da cozinha italiana – resultado dos 12 anos que vivi em Itália. RSP: Para mim, tudo o que seja saudável e me dê energia para pensar [risos]. RC: Ah, já agora: uma das minhas perdições é o marisco!
ORIGINAIS TMN Identifica-se com este tal de «Sá Costa»?
RSP: Clubes à parte... acho que esta fusão dava muito jeito à actual Selecção Nacional [risos]. RC: [risos] Mas a parte que fala do Benfica – o «Costa» - ficou, sem dúvida, melhor! Bem, o «Sá» também fez um bom trabalho... [risos]. Tirando a paixão pelo futebol, o que é que têm em comum um com o outro?
RC: Ser Embaixador da PT para o Desporto Escolar... RSP: E uma rede de sete milhões, onde se encontra pessoas que nem se imagina que existem. RC: Podíamos ter mais em comum: já pensaste que, se fosses benfiquista, terias mais alegrias [risos]?
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Em que clube gostaria de ter
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Inês Castel-Branco, Lúcia Moniz, Ricardo Sá Pinto e Rui Costa foram algumas das figuras públicas que deram a cara (ou melhor: meia cara) pela campanha «Originais TMN», lançada durante o mês de Novembro, para comemorar os 7 milhões de clientes da operadora.
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CONHECE ESTES ORIGINAIS? Actriz e mulher de outros talentos, Inês Moniz é presença assídua na TV, embora esteja habituada a pisar os palcos. Entre o cinema, a televisão e o teatro, escolhe não escolher: prefere todos, se possível. Nasceu em Lisboa, mas tem raízes açorianas – talvez seja por isso que se dá tão bem com o verbo «partir».
A REPRESENTAÇÃO Cinema, teatro ou televisão?
Inês Castel-Branco: Gosto de representar. Adorava dividir-me pelos três regularmente, porque são formas completamente diferentes de fazer a mesma coisa. Lúcia Moniz: É muito difícil responder. Embora sejam da mesma área, são desafios diferentes. ICB: Mas como espectadora, o cinema enche-me as medidas. Ser actriz é um sonho de criança?
ICB: Nunca soube muito bem o que queria ser. Comecei por querer ser empregada de balcão, depois “baby-sitter”, em adolescente queria ser advogada mas nunca gostei de estudar (tirando algumas disciplinas). Mudava de ideias constantemente, queria ser tudo e não queria ser nada. A verdade é que escolhi a profissão que me permite ser todas as outras. LM: O meu sonho era ser bailarina, acho que também passei pelo de ser hospedeira, e, na adolescência, o de ser designer – ainda cheguei a iniciar os estudos. Depois desisti para seguir aquilo que já me corria nas veias [a música]. Quando se apercebeu de que seria essa a sua profissão?
ICB: Estava a acabar o 12º ano e não queria ir para a universidade. Fui a uma audição para um curso de representação e senti algo de
inexplicável, como se aquele fosse o momento mais importante da minha vida até ali... LM: E eu foi quando pisei o palco, numa peça de teatro musical, onde a minha função era cantar. Aí, foram-me dadas as minhas primeiras falas. Soube-me a pouco, queria mais. E como foi a estreia enquanto actriz?
LM: Foi nessa peça, “Leonardo, Barbette, Leo e os Anjos”, encenada por José Jorge Duarte. ICB: Profissionalmente, estreei-me na série de televisão “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”, mas já tinha feito uns trabalhos com público, no âmbito do curso.
Casa de Bernarda Alba”, primeiro no Teatro Meridional e depois em digressão pelo País. Entretanto, vou integrar dois projectos de ficção na RTP: uma “sitcom” e uma série. Além disto, abri uma empresa que realiza sonhos a crianças no seu dia de aniversário (www.iwish.pt) e está a ser um sucesso; vou ter um programa sobre curtas-metragens no canal de Internet Speaky.tv; e quero tirar o curso de guionista. LM: Eu estou a gravar uma série em Toronto, intitulada “Living In Your Car”. Quando ao que vem de seguida, nada que possa para já revelar...
FORA DE CENA
palco?
Quais são os seus talentos
Em que projectos está actualmente envolvida?
ICB: Até há pouco tempo, estive em cena, com o espectáculo “A
como ocupa o seu tempo?
LM: Em primeiro lugar, gosto de aproveitar para estar com a minha filha. ICB: Eu adoro reunir-me com amigos em tertúlias, no Bairro Alto ou na Bica. Gosto de ler – o jornal, uma revista, um livro – numa qualquer esplanada de Lisboa. E de ir para o Alentejo e não fazer absolutamente nada. Gosto de alugar quatro DVD e ficar o dia todo a vê-los. Adoro dançar, ir ao teatro, escrever... Falando agora de futebol...
LM: E viva o Benfica! ICB: Eu sou do Sporting. Já fui ferrenha, quando era adolescente: ia ver os jogos e sabia o nome de todo o plantel. Agora não acompanho, desinteressei-me... Então e outros desportos?
ICB: Joguei basquetebol durante muito tempo. Era a mais baixa, mas andava sempre a correr. Hoje corro à beira-rio, com o meu iPod e os meus cães. LM: Eu também corro. E adoro nadar.
ORIGINAIS TMN Identifica-se com esta tal de
E a primeira vez que pisou um
LM: Ah... a primeira vez... já nem me lembro quando foi... ICB: Comigo foi no espectáculo “Perdoa-me por me Traíres”, de Nelson Rodrigues. O espaço era mínimo, uma sala tipo estúdio onde cabiam 30 pessoas e a minha personagem era uma menina colegial que se prostituía e, ao engravidar, resolvia fazer um aborto. Na altura fiquei sem voz, mas sentia-me nas nuvens.
Quando não está a trabalhar,
escondidos?
ICB: Ui! Faço o melhor bolo de chocolate do mundo – e depois obrigo toda a gente a comer. E gosto de cantar em todo o lado, a toda a hora, mas talvez não lhe possamos chamar «talento». Ah, e conduzo bem e também toco harmónica. LM: Bem, o meu talento é, talvez, o desenho. Também dizem que tenho muito jeito para fazer bolachas. ICB: Eu adoro cozinhar – sou muito gulosa. Para mim, ir a um bom restaurante é o suficiente para ficar feliz durante um mês. Mas também gosto de tascas.
«Inês Moniz»?
ICB: Sim, tem lá alguma coisa minha... [risos] LM: Bem, espantámo-nos as duas com tantas parecenças físicas que descobrimos nas nossas caras. Se bem que é impossível competir com aqueles olhos... [risos] Tirando
a
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pela
representação, o que é que têm em comum uma com a outra?
ICB: Não sei... gosto muito da Lúcia e sinto-me lisonjeada se tivermos mais coisas em comum. LM: Pelo que conheço de ti, temos pelo menos outra coisa em comum: o perfeccionismo. Quando é que trabalhamos juntas?
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CONHECE ESTES ORIGINAIS? Ainda não há muito tempo vestiu pela última vez a camisola nº 10. Sá Costa, estrela do futebol português, nascido em 1972, teve a sorte de fazer boa parte da sua carreira no clube do seu coração – ao qual regressou após alguns anos a jogar no estrangeiro. Depois de arrumar as chuteiras, a ligação manteve-se, agora com funções de dirigente.
jogado?
comecei e isso foi o mais importante. Como é a vida depois dos relvados?
Ricardo Sá Pinto: Nenhum em especial. O que queria mesmo, na altura, era jogar pela Selecção Nacional. Rui Costa: Joguei em três grandes clubes e, de cada um, tenho recordações únicas. Não lamento nada na minha carreira mas, se me tivessem deixado cumprir o compromisso que assumi em 1993, gostava de ter representado o FC Barcelona.
RC: O mais importante, aquilo que me absorve todo o tempo e exige maior empenho, é sem dúvida o Benfica [Rui Costa é, actualmente, director desportivo do clube]. RSP: Muito preenchida. Sou quadro do Sporting [Sá Pinto ocupa o cargo de director de futebol profissional do clube], estou a terminar o curso de Comunicação Empresarial, no ISCEM, e sou embaixador da PT.
Recorda-se do primeiro jogo
E que desafios o esperam no
como profissional?
RC: Foi na Suécia, num jogo de pré-época, com uma equipa amadora cujo nome já não me lembro. Foi especial por ser o primeiro, mas não se pode dizer que tenha sido marcante... RSP: ...pois, e no meu perdi por 2-1, frente ao Farense. Foi na época 1991/92 e estava no Salgueiros. Em termos individuais, até foi uma estreia positiva: consegui controlar aquela ansiedade da primeira vez...
futuro próximo?
RSP: Bem, tudo isso: a PT, o Sporting, acabar a licenciatura e... algo mais. Vamos ver. RC: O meu maior projecto é o Benfica. Acredito no trabalho que temos vindo a desenvolver. Falamos demasiado no futuro, mas eu prefiro preocupar-me com o presente. Se fizermos bem o que fazemos no nosso dia-a-dia, os projectos irão dar os resultados que ambicionamos.
E como viveu o último jogo?
RSP: Com tristeza... RC: Um misto de tristeza e alegria: a alegria de poder terminar a minha carreira no «meu» estádio, perante o meu público. O mais difícil, por vezes, é saber quando devemos parar – e eu parei quando senti que o devia fazer e creio que fiz a opção certa. Terminei a carreira onde a
PRAZERES DA VIDA Quando não está a trabalhar, como ocupa o seu tempo?
RSP: Estou sempre a trabalhar, a pensar... Por vezes é um defeito, por outras uma oportunidade. RC: Tento sempre dedicar esse tempo à família. Para além do futebol, acompanha outras modalidades?
RC: Gosto um pouco de tudo, do ténis ao andebol, voleibol, hóquei em patins – que cheguei a praticar quando era miúdo, no Damaia Ginásio Clube. Actualmente, ainda vou conseguindo jogar futsal de vez em quando com a equipa do Benfica. RSP: Eu jogo – um pouco – golfe. E jogo ténis. Quando era miúdo, até era um dos meus sonhos: ou ser futebolista ou tenista. RC: O meu sempre foi o futebol. Cheguei ao Benfica com nove anos, depois de ter descoberto o futebol no Damaia. Raspei muitas vezes as pernas nos pelados da Luz – as minhas pernas têm marcas do Benfica desde os meus nove anos [risos]. Falando agora de música...
RSP: Variada. Depende do meu estado de espírito. RC: Os U2 sempre estiveram presentes na minha vida, desde a adolescência. Também gosto, por razões diferentes, de Eros Ramazzotti e Paulo Gonzo. No entanto, nunca fui de ir a concertos, muito por culpa das obrigações profissionais enquanto futebolista. E ao cinema?
RC: Nunca dispensei um bom filme! “Ben Hur” é, talvez, o filme da minha vida. E Morgan Freeman o meu actor favorito. E sou um fã incondicional de filmes de acção – bem como dos do Steven Spielberg. RSP: Eu adoro cinema, mas não tenho tido tempo para ir. Para mim, a referência é Al Pacino. E
gosto particularmente de filmes baseados em histórias verídicas. Considera-se um bom garfo?
RC: A minha vida profissional sempre me obrigou a ter muito cuidado com a alimentação. No entanto, a gastronomia é, sem dúvida, um prazer. E tanto sou apreciador da cozinha tradicional portuguesa como da cozinha italiana – resultado dos 12 anos que vivi em Itália. RSP: Para mim, tudo o que seja saudável e me dê energia para pensar [risos]. RC: Ah, já agora: uma das minhas perdições é o marisco!
ORIGINAIS TMN Identifica-se com este tal de «Sá Costa»?
RSP: Clubes à parte... acho que esta fusão dava muito jeito à actual Selecção Nacional [risos]. RC: [risos] Mas a parte que fala do Benfica – o «Costa» - ficou, sem dúvida, melhor! Bem, o «Sá» também fez um bom trabalho... [risos]. Tirando a paixão pelo futebol, o que é que têm em comum um com o outro?
RC: Ser Embaixador da PT para o Desporto Escolar... RSP: E uma rede de sete milhões, onde se encontra pessoas que nem se imagina que existem. RC: Podíamos ter mais em comum: já pensaste que, se fosses benfiquista, terias mais alegrias [risos]?
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Em que clube gostaria de ter
NOVEMBRO, DEZEMBRO
FUTEBOL
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entretanto
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FUTURO DE PULSO
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Há muito que o mundo ansiava por algo do género – muito por culpa das ficções televisivas e cinematográficas, que há muito o utilizavam como recurso mais-ou-menos futurístico. Pois bem, esse futuro (pelo menos «esse») chegou, pela mão da coreana LG. O novo GD910 – do qual já muito se havia falado nos últimos três anos – transfere para o pulso um telemóvel de terceira geração dotado de ecrã táctil (pequeno, é certo, mas funcional), leitor de mp3, marcação por voz, a cinematográfica função de videochamada (cuja câmara serve também para tirar fotografias) e, para que não seja necessário fazer figura de Dick Tracy falando para o pulso no meio da rua, conectividade para auricular Bluetooth (incluído). E, claro, convém não esquecer a função de relógio. A seu favor, o GD910 tem ainda os 130 gramas de peso e a elegância do design. Resta ver, pegando a moda, o que o futuro nos reserva. Potencial não falta.
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PVP: €999,90 (oferta de auricular Bluetooth e cabo de dados) À venda em www.tmn.pt e nas lojas Boutique dos Relógios. Saiba mais em http://lgwatchphone.com
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GRAVAÇÃO REMOTA
QUANDO O TELEMÓVEL VIRA COMANDO
BILHETEIRA BENFICA
Já pode comprar bilhetes para ver o clube do seu coração sem filas nem deslocações. A TMN lançou recentemente, em parceria com a Benfica Multimédia, a “Bilheteira Benfica”, que permite comprar ingressos para jogos do clube no Estádio da Luz através do telemóvel. Disponível no portal internet no telemóvel da TMN (http://m.tmn.pt), este serviço permite a compra de bilhetes de forma simples, rápida e eficaz, sem filas nem deslocações. Nesta fase inicial, o pagamento é efectuado através de cartão de crédito – estando prevista para breve a disponibilização de outros meios de pagamento, nomeadamente o MB Phone.
2009
O GLORIOSO NO TELEMÓVEL
NOVEMBRO, JDEZEMBRO
Fotografia: DN
Agora é possível programar o MEO à distância. A inovação é, desde o primeiro dia, um dos pratos fortes do MEO. Empenhada em manter esse atributo bem presente junto do público, a operadora do Grupo PT lançou uma nova funcionalidade diferenciadora: a Gravação Remota. Com este novo serviço gratuito, o cliente pode agendar a gravação dos seus programas favoritos à distância. A partir do “login” no website www.meo.pt/mymeo, existem duas formas de aceder a esta funcionalidade: através do computador (e em três passos simples: consultar o Guia TV, seleccionar o programa pretendido e agendar gravação clicando na opção “Gravar”) ou através do telemóvel TMN (disponível apenas para equipamentos de terceira geração). Saiba mais em www.meo.pt.
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PRÉMIO PT DE LITERATURA
CONTINUA A DISTINGUIR A
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LÍNGUA PORTUGUESA
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O escritor e artista plástico brasileiro Nuno Ramos, autor de "Ó", é o grande vencedor da edição 2009 do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, atribuído em Novembro em São Paulo. João Gilberto Noll (com o livro "Acenos e Afagos") e Lourenço Mutarelli ("A Arte de Produzir Causa sem Efeito") também escritores brasileiros, ocuparam os outros dois lugares do pódio de um dos mais prestigiados prémios literários de língua portuguesa. Entre os dez finalistas – de um galardão que distingue as obras editadas no ano anterior no Brasil – havia desta vez quatro portugueses: António Lobo Antunes, José Luís Peixoto, Inês Pedrosa e Gonçalo M. Tavares, que saiu vencedor em 2007, com “Jerusalém”. A cerimónia decorreu a 10 de Novembro, em São Paulo, tendo a entrega de prémios sido assegurada pelo secretário municipal de Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil, pelo presidente da Portugal Telecom, Zeinal Bava, o presidente da Portugal Telecom Brasil, Shakhaf Wine, e o vice-presidente da Portugal Telecom Brasil, Abílio Martins. «Se somos do tamanho do que vemos», afirmou na ocasião Zeinal Bava, «os países são em boa medida do tamanho da sua cultura e do seu alcance no mundo – a cultura literária em língua portuguesa mostra que está mais viva que nunca e que é uma bandeira dos laços que historicamente unem os 250 milhões falantes do português no mundo.»
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POND
CONCENTRADO DE WEB 2.0 Com o advento das redes sociais, acompanhar tudo o que se passa e manter todos os perfis actualizados tornou-se praticamente um trabalho a tempo inteiro. O Pond dá uma ajuda. Ter um “login” para cada rede social ou “website” onde se tem conta (e memorizá-lo) é agora uma coisa do passado. O novo serviço Pond, o primeiro do género em Portugal, agrega diversas contas “on-line” e torna-as acessíveis a partir de um único ponto – que pode ser consultado nas diversas plataformas disponibilizadas pela PT (PC, telemóvel e televisão). Twitter, Flickr, SAPO Fotos, YouTube, SAPO Vídeos, Facebook, SAPO Blogs e “feeds” RSS e Atom são os serviços actualmente suportados, estando previsto o alargamento a outras comunidades “on-line”, nomeadamente Hi5, Picasa e MySpace. Acedendo a um único URL ou através de uma única entrada, o utilizador pode visualizar toda a actividade ou publicar directamente conteúdos (textos, comentários, fotografias, vídeos, etc.) nos vários serviços subscritos. O serviço pode ser acedido via Internet, usando quer os “browsers” nativos do PC/telemóvel quer aplicações específicas criadas para o efeito para algumas daquelas plataformas – “smartphone” (iPod, iPhone, Nokia WRT e Windows Mobile) e “desktop” (para Windows, Mac e Linux). Mais informações e registo em http://web.pond.pt
TMN APP STORE
A LOJA DE
NOVEMBRO, DEZEMBRO
Uma montra “on-line” de aplicações para telemóvel. Com a criação da TMN App Store, o “download” de aplicações para telemóvel acabou de se tornar mais prático. Através do “website” www.tmn.pt ou do portal Internetnotelemóvel (m.tmn.pt), este novo serviço reúne numa só loja virtual centenas de aplicações móveis, quer de entretenimento, quer de trabalho: dicionários, horóscopo, videojogos, guias, mapas, saúde, desporto, receitas, redes sociais e várias outras ferramentas para ajudar a matar o tempo ou a rentabilizá-lo. As aplicações pagas são adicionadas à factura ou descontadas directamente no saldo do cartão TMN.
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APLICAÇÕES
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JANEIRO BAILADO O QUEBRA-NOZES
O aclamado bailado de Pyotr Tchai kovsky chega aos palcos portugueses pela mão do Bailado Nacional de Rostov. Os brinquedos e as crianças são os protagonistas desta magnífica fábula sobre o mundo dos sonhos e a saudade da infância que acabou por se tornar um clássico. Um espectá culo para toda a família.
ATÉ JÁ! AGENDA
1 de Janeiro Coliseu dos Recreios, Lisboa 7 de Janeiro Coliseu do Porto Bilhetes a partir de €10 (Lisboa) e €15 (Porto)
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FEVEREIRO MÚSICA ARCTIC MONKEYS
Da primeira vez esgotaram o Paradise Garage, em Lisboa. Da segunda, subiram a fasquia – e esgotaram o Coliseu dos Recreios. Em 2010, regressam a Portugal, agora em dose dupla: Coliseu do Porto, a 2 de Fevereiro, e Campo Pequeno, no dia seguinte. Na bagagem, trazem “Humbug”, o seu terceiro registo de estúdio, produzido por Josh Homme, mentor dos Queens of the Stone Age. (www.myspace.com/arcticmonkeys). 2 de Fevereiro, Coliseu do Porto - 3 de Fevereiro, Campo Pequeno, Lisboa Bilhetes a partir de €24
16 NOVEMBRO, DEZEMBRO
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JANEIRO MÚSICA AIR
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Três anos após a sua última passagem por Portugal, Jean Benoît e Nicolas Godin regressam ao Coliseu dos Recreios, agora para apresentar ao vivo “Love 2”, o seu nono disco, lançado em Outubro de 2009. A digressão, iniciada em Novembro, durará até finais de Fevereiro e, depois de Lisboa, levará a dupla francesa a Espanha, Itália, Alemanha, Suíça, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Roménia, Irlanda e Inglaterra (www.aircheology.com). 16 de Janeiro, Coliseu dos Recreios, Lisboa Bilhetes a partir de €28 ARCTIC MONKEYS
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JOSS STONE
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O RA-NOZES
bailado de Pyotr Tchaia aos palcos portugueses o Bailado Nacional de rinquedos e as crianças gonistas desta magnífica o mundo dos sonhos e a nfância que acabou por m clássico. Um espectáda a família.
FEVEREIRO MÚSICA JOSS STONE
Com a edição do há muito aguardado “Colour Me Free”, lançado a 2 de Novembro de 2009, a menina querida da “soul” britânica está de volta. A digressão de apresentação do seu quarto registo de estúdio durará até finais de Março, com duas datas marcadas em Portugal: 14 e 15 de Fevereiro, nos Coliseus de Porto e Lisboa.
o Recreios, Lisboa
14 de Fevereiro
o
Coliseu do Porto
Porto
15 de Fevereiro
partir de €10 (Lisboa)
Coliseu dos Recreios, Lisboa
o)
Bilhetes a partir de €24 (Porto) e €28 (Lisboa)
S
. Da segunda, subiram a 0, regressam a Portugal, o, e Campo Pequeno, no ceiro registo de estúdio, Stone Age.
ampo Pequeno, Lisboa
20 MARÇO ÓPERA CARMEN
A Ópera Nacional da Moldávia traz a Portugal uma super-produção de “Carmen”, de Georges Bizet, uma das mais emblemáticas peças do repertório lírico. Os amores e desa mores da cigana Carmen, do soldado Don José e da sua prometida Micaëla são levados à cena nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Março. 20 de Março Coliseu do Porto
Bilhetes a partir de €10 (Lisboa) e €15 (Porto)
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Coliseu dos Recreios, Lisboa
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26 e 27 de Março
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31
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NASCEU EM 1978. AO CONCLUIR O CURSO DE PUBLICIDADE E MARKETING, DECIDIU INVESTIR NUMA CARREIRA DE ACTOR E GUIONISTA DE HUMOR. PASSOU PELOS PROGRAMAS “REVOLTA DOS PASTÉIS DE NATA”, “SEMPRE EM PÉ” E “CAIA QUEM CAIA”
–
ONDE
SE
REVELOU
COMO
APRESENTADOR/REPÓRTER.
ACTUALMENTE, É ANFITRIÃO NAS QUINTAS-FEIRAS DO “TALKSHOW”
“5
PARA A MEIA-NOITE” (RTP2).
Costuma esquecer-se do telemóvel?
Nunca me esqueço do telemóvel e estou sempre contactável. Se não atendo é porque não me apetece. Se calhar não devia estar a dizer isto. Fico sem desculpa. Bolas! Usa o telemóvel para pôr a conversa em dia ou limita as conversas ao essencial?
Curto e grosso. Poupei imenso com o fim da facturação ao minuto. Que funções do seu telemóvel utiliza com mais frequência?
E-mail, Internet, Twitter, GPS, Fotos, Qik, Meteo, SMS e... como é que diz... fazer chamadas! É isso. Costuma usar a câmara fotográfica?
Normalmente para tirar fotografias. É nisso que ela é boa. Já experimentei cozinhar mas a única coisa que fazia era os olhos vermelhos às sardinhas. Que telemóvel tem actualmente?
Nokia N97 e N95. Para si o telemóvel é uma ferramenta ou um acessório estético?
Claramente uma ferramenta. Ainda ontem mudei um pneu com o meu. Se tiver umas pedrinhas de esmeraldas incrustadas de certeza que não dá tanto jeito. Quantos segundos demora a escrever em SMS «O rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia»?
Nunca cronometrei. Deixa ver... 23 segundos! Que tal?
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Sente-se dependente do telemóvel para funcionar bem no dia-a-dia?
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Sim. E imaginar que há tão pouco tempo não nos faziam falta nenhuma. É utilizador da Internet No Telemóvel?
Uso normalmente, e para todos os “sites”, como se de um computador se tratasse. Se pudesse, a quem fazia um «moche»?
Ao Benfica. Como sportinguista que sou, deve ser a única forma de ficar por cima deles este ano. Acompanhe Pedro Fernandes em www.facebook.com/oartistaconhecidoporpacheco e em twitter.com/PedroFernandes FOTOGRAFIA ANTÓNIO LAMAS
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