Consilcar Magazine #05

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ANO 1 | NÚMERO 5 | JANEIRO-MARÇO 2019 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

mag. BMW ENTREVISTA

Fátima Lopes Ousadia e aventura STOCK As nossas escolhas

DESPORTO

Team Consilcar Aposta no Opel Mokka ESPECIAL Viagem ao futuro



editorial

C

om a chegada às suas mãos desta quinta edição da Consilcar Magazine fica para trás o primeiro ano de um projecto diferente relativamente ao qual há que dar conta de um balanço que assumimos ser superpositivo. Esta publicação surgiu como mais um projecto nascido no meio de toda a agitação própria da nossa actividade, vindo cumprir algo que já estava pensado há muitos anos e que, por via da parceria que entretanto se tornou possível com a LusoSaber, rapidamente conseguimos implementar. O primeiro número chegou desde logo com uma grande ambição de crescimento, embora pensado com os pés bem assentes na terra, e a verdade é que cresceu, nas tiragens, no número de páginas e no alcance a quem nos acompanha, justificando que neste momento a ideia seja continuar a evoluir para muito mais. O primeiro ano da Consilcar Magazine permitiu uma evolução estupenda, uma aceitação magnífica, e estamos supersatisfeitos pois está evidente que se trata de um projecto vingador, algo que surgiu como uma pedrada no charco, num sector em que a comunicação é, ainda hoje, de algum modo muito banal, feita por vezes sem estratégia nem rumo. Ao invés, a Consilcar Magazine tem vindo a cumprir o rumo pensado e rapidamente irá subir para outro patamar. Ao longo do ano de 2018, a Consilcar procurou diversos meios de comunicação, desde a televisão até à própria Consilcar Magazine, sempre com a preocupação de apostar na diferença. Afinal, hoje em dia tudo está inventado e aquilo que achamos é que devemos apostar em tudo o que marca pela diferença. À entrada do segundo ano de existência deste projecto, temos na Consilcar Magazine um produto ganhador pelo que tudo o resto irá acompanhar esse tipo de iniciativa... sempre destinado a si. Contamos consigo! Nuno Silva

Director: Nuno Silva; Editor: Jorge Reis; Colaboradores: Carlos Rodrigues, Diogo Reis e José Manuel Costa; Arte: Luís Martins/workpoint; Propriedade e Distribuição: Consilcar, Comércio de Automóveis, Lda.; Morada: Rua D. Maria Ana de Áustria, 185 – 2605-663 Belas; Edição: LusoSaber, Informação e Comunicação Lda.; Impressão: Ligação Visual, Comunicação Gráfica – 2665-608 Venda do Pinheiro; Depósito Legal: 439082/18; Tiragem: 7.500 exemplares; Distribuição Gratuita. Redes Sociais: www.facebook.com/consilcarmagazine Edição Online: www.consilcar.pt/revista Estatuto Editorial: A revista Consilcar Magazine (Mag) mantém uma periodicidade trimestral abordando como temática principal o automóvel, podendo conter conteúdos com temáticas directa ou indirectamente relacionados com o mercado automóvel, a indústria do mesmo, e outros que com o automóvel se cruzam com maior ou menos intensidade no dia a dia, ou que não se cruzem de todo mas que se entendam como enriquecedores da publicação. Em todos, fica o compromisso por parte dos responsáveis da Mag pelo respeito dos valores deontológicos e ética profissional a que a Imprensa os obriga, tendo como privilégio sempre a melhor informação. 3 OUTUBRO | NOVEMBRO


MERCADO CONSILCAR

2018...

um ano trabalhoso mas muito bom!

Na entrada de 2019, é convicção da Consilcar que o ano findo foi particularmente positivo, isto apesar das questões colocadas pela burocracia sempre resolvidas em pleno texto Jorge Reis fotografia Carlos Rodrigues

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o longo da sua existência, a Consilcar tem procurado estabilizar, mas sempre a evoluir e investir, visando melhorar a sua prestação num mercado vivo e concorrencial, e essa forma de estar repetiu-se em 2018. Neste cenário, Edgar Condenso e Nuno Silva, os responsáveis pela Consilcar, assumem terem dado mais uma vez em 2018 “um passo positivo” com a concretização de um ano que, na sua globalidade, “foi acima da média”, ainda que, também, “bastante problemático”. Nuno Silva explica este paradoxo: ”Burocraticamente vivemos um ano marcado por situações trabalhosas como as relativas à intermediação de crédito obrigatório pelo Banco de Portugal, também as questões resultantes do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), ou mesmo as alterações

impostas pela ASAE relativamente ao branqueamento de capitais, que nos obrigam a fazer um trabalho acrescido que não deveria ser nosso. Assim, apesar de estarmos muito satisfeitos com os nossos resultados, a verdade é que perdemos oito meses do negócio com burocracia e, no final do ano, embora com a satisfação de termos feito um excelente trabalho, também sentimos que perdemos muito tempo com situações complicadas.” Sobre as dificuldades impostas pela burocracia, por certo transversais a todo o mercado, a Consilcar entende que nem todos os operadores vêem as coisas desta maneira, porque muitas empresas nem estarão alertados para a realidade: “Alguns dos nossos colegas ainda não tomaram consciência das imposições do mercado. Veja-se que nos últimos dias de Dezembro ainda havia empresas a procurar ultimar os seus processos

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“Apesar de estarmos muito satisfeitos com os nossos resultados, a verdade é que perdemos oito meses do negócio com burocracia...”


junto do Banco de Portugal e se calhar nem todas o terão conseguido fazer no prazo estipulado. Pensamos por isso que metade do mercado ainda não caiu na realidade sobre as dificuldades burocráticas que, por exemplo, poderão impedir uma qualquer empresa de trabalhar com financiamento. Naquele que foi o segundo ano completo para a Consilcar nas instalações de Massamá-Norte, inauguradas em 2016, houve a possibilidade também aqui de estabilizar, mas aproximando-se dos limites do espaço físico da megastore como também nos dá conta Nuno Silva: “Ao centralizar a actividade da Consilcar em um único espaço conseguimos limar algumas arestas da nossa actividade do ponto de vista logístico, mas ainda nos estamos a adaptar ao espaço. A centralização ajuda o trabalho em termos de atendimento aos clientes e organização

COMPRAR UM CARRO E VIAJAR... DE AVIÃO O final do ano de 2018 ficou marcado para a Consilcar por mais uma feira durante a qual, ao longo de pouco mais de uma semana, de 1 a 9 de Dezembro, foi possível encontrar na megastore de Massamá Norte veículos de todos os segmentos e com preços diversificados, para todo o tipo de clientes, como acontece sempre na Consilcar, mas aqui associados a ofertas especiais no momento da compra como vales de combustível e viagens para diversos destinos na Europa. Ao comprar um automóvel durante aquele evento, o cliente da Consilcar só teve que escolher o destino para onde quis viajar, fazer as malas, que também pôde receber, e viajar, neste caso não de carro mas de avião.

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MERCADO CONSILCAR

CONSILRENT... UM NOVO PROJECTO O ano de 2019 deverá permitir para a Consilcar a consolidação de um novo projecto já em marcha, a Consilrent, aqui explicada por Nuno Silva: “Trata-se de uma alternativa para empresas que têm um novo colaborador a quem precisam de dar um carro de serviço e uso pessoal, mas por um período mais curto do que o normal.” “Em muitas situações, uma empresa faz um contrato de três ou quatro anos para um carro de serviço em nome de um colaborador mas, se este deixa a empresa, fica o carro parado. Nós avançamos com um serviço de aluguer com duração não tão longa, porventura de seis meses, e no qual, se o funcionário for de férias sem o veículo, este deixará de representar um encargo para a empresa nesse período.” A Consilrent arrancou com um total de 30 viaturas e a ideia é permitir para este projecto até aos 80 veículos, disponibilizando um leque alargado de modelos.

interna, mas complica por vezes a logística, nomeadamente quando chegam os camiões todos ao mesmo sítio e não distribuídos por diferentes locais como acontecia antes.” “É claro que o crescimento da empresa leva a que o próprio espaço físico tenha momentos em que surge esgotado, mas isso porque entendemos que devíamos continuar a evoluir”, acrescenta este responsável da Consilcar para quem o negócio acompanhou essa mesma evolução: “Todos os anos, mesmo em anos de crise, temos conseguido crescer, um crescimento calculado e com a segurança possível, mas este ano acabou por superar em termos de faturação aquilo que tínhamos equacionado, um crescimento que se reflectiu, em termos de mercado, em todos os segmentos de vendas.” Olhando para 2019, é convicção da Consilcar que estamos a entrar num ano em que serão necessárias muitas adaptações. Em primeiro lugar porque as marcas, com as alterações de impostos, “aguardam elas próprias para definir o que irão apresentar ao mercado nos seus modelos em termos de versões e motorizações”. Por outro lado, Nuno Silva lembra que muitas alterações “irão chegar a partir da Comunidade Europeia, nomeadamente no que diz respeito à intermediação no crédito.”

A aposta da Consilcar, que procura ter disponíveis veículos com preços dos oito mil aos oitenta mil euros, ou mais ainda, concentrase em veículos de custo médio entre os 10 mil e os 30 mil euros.

“Todas as adaptações necessárias determinarão um ano em relação ao qual não estou pessimista, pelo contrário estou optimista, mas obrigará a uma rápida necessidade de adaptação e teremos que estar preparados”, explica o nosso interlocutor, certo que o mercado luso “não tem a melhor velocidade de adaptação para as mudanças que irão surgir.” “A Consilcar tem tido capacidade de resposta ao mercado e a nossa missão será continuar a pugnar por conseguir uma reposta positiva às flutuações e exigências burocráticas que irão determinar a marcha do mercado.”

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A NOSSA EQUIPA

JANUÁRIO BARROCAS

“O trunfo da Consilcar é ser uma empresa

familiar

Januário Barrocas, 46 anos, é funcionário da Consilcar agora desde 2007, depois de uma primeira passagem pela empresa que começou em 1991. Pelo meio, mais do que um divórcio e uma reconciliação com a empresa, houve a necessidade de “um ganhar de experiência.”

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missão de Januário Barrocas no seio da equipa da Consilcar passa pela colocação da empresa e dos seus produtos no imenso mundo virtual permitido hoje em dia pela Internet. “O meu trabalho centra-se onde tudo começa, no contacto com o cliente. Nos automóveis usados, como em qualquer ramo, existem várias etapas, e no meu caso estou no início do contacto com o cliente, através do ambiente virtual permitido pelo online”, explica o nosso interlocutor, dando conta do que é a colocação e promoção de produto através da grande janela digital. O online, garante Januário Barrocas, “é fundamental em qualquer negócio e essencial no ramo automóvel”. “Através das características das viaturas que são publicadas, mas também pelas fotografias, chegamos depois ao contacto directo com o cliente, seja por correio electrónico, seja mesmo por telefone numa fase posterior.” É claro que este mundo virtual também permite ficar por vezes ‘com um pé atrás’, tratando-se de um mundo em que ‘nem tudo o que parece é efectivamente’. Este elemento da equipa da Consilcar está consciente disso mesmo e assume a importância de conseguir ganhar credibilidade junto daqueles que visitam os produtos da empresa e a própria realidade da Consilcar. “O mundo virtual, como o próprio nome indica, é virtual, e é difícil conseguirmos por vezes traduzir a realidade dos carros e a própria credibilidade que possuem, tanto o

veículo propriamente dito como a empresa que o vende. Torna-se por isso necessário, para que essa credibilidade seja transmitida, que logo num primeiro contacto as fotografias possam surgir como um ponto fundamental. Depois, quando estas são vistas e têm pesquisas, torna-se necessário conseguirmos o contacto com o cliente para que seja possível darmos resposta, tanto no tempo quando na qualidade dos nossos veículos.” Ainda assim, no mercado virtual, por ser de tal forma grande e vasto, corre-se o risco de se perder a realidade dos produtos pretendidos no oceano de tanta informação. Aí, Januário Barrocas assume que se torna necessário fazer a diferença pelo factor ‘preço’: “As pesquisas são feitas através de vários parâmetros – ano, qualidade, preço – e aí o factor preço ganha uma particular importância.” Ao falar em qualidade, a questão importante é a de saber como poderemos destacar a qualidade no mundo virtual por forma a transmitir a qualidade de uma empresa como a Consilcar para aqueles que navegam online. A resposta veio célere: “No online é por vezes um pouco difícil, até porque há carros em que não se consegue traduzir toda a sua qualidade através das fotografias, mas a Consilcar aposta muito na boa preparação e apresentação dos automóveis e isso é fundamental para que depois, nas fotografias, se consiga traduzir o bom estado em que estão.” Já a transformação do contacto ou ‘lead’ em visita real do cliente na megastore da

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“A base do bom funcionamento [da Consilcar] está essencialmente na nossa amizade e no respeito que temos uns pelos outros.”

“... da maneira que estamos a funcionar caminhamos para um projecto que será certamente ainda maior do que sempre sonhámos.”


Consilcar é tanto mais fácil, segundo o nosso interlocutor, quanto maior e melhor forem a qualidade e rapidez na resposta após um primeiro contacto online: “A abertura que damos em todas as respostas que fazemos faz sempre uma enorme diferença relativamente a toda a concorrência.” Sobre a Consilcar, Januário Barrocas define-a como “uma empresa familiar”, e não hesita em afirmar que o grande trufo desta empresa é poder funcionar exactamente em ambiente familiar: “Conhecemo-nos todos muito bem, a base do bom funcionamento está essencialmente na nossa amizade e no respeito que temos uns pelos outros, e esse é um ponto de partida para que, amanhã, perante a entrada de um cliente, tudo isso se transmita também ao cliente.” E nos dias em que os problemas apertam... “É preciso superar isso tudo e, a partir do momento em que entramos a porta da Consilcar, há que deixar os problemas individuais lá fora.” E porque esta é, para Januário Barrocas, a sua segunda passagem pela Consilcar, quisemos saber se poder-se-á cumprir a máxima segundo a qual não há uma sem duas nem duas sem três, questão para uma resposta... ‘à jogador de futebol’: “Nunca se diz que não, mas na minha opinião, com a idade que tenho e a forma como trabalho aqui, não penso nisso. Penso que estou aqui bem e enquanto me sentir bem é aqui que quero ficar.” Quanto ao futuro da Consilcar... “Da maneira que estamos a funcionar caminhamos para um projecto que será certamente ainda maior do que sempre sonhámos. Existe a necessidade até de fazer crescer este espaço, mas faremos como a Consilcar sempre fez, com os pés bem assentes na terra e muito trabalho!”.


DISCURSO DIRECTO

FÁTIMA LOPES

FÁTIMA

LOPES “A ousadia e o gosto de arriscar permitiram-me chegar onde cheguei!” Define-se como “uma mulher normal, que gosta de ser mulher e da sua profissão”, mas Fátima Lopes, a estilista mais conhecida na moda portuguesa aquém e além fronteiras, que quisemos conhecer em discurso directo, é mais do que isso, tendo revelado o lado ousado de alguém que se sente realmente bem quando está a criar... entrevista: Jorge Reis | fotografia: Carlos Rodrigues

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os 53 anos — assumir a sua idade não é problema para Fátima Lopes, que cativa pelo seu sorriso tão franco quanto permanente —, a estilista que há três décadas trocou a Madeira e o Funchal pelo continente e Lisboa, e que em Fevereiro de 1999, praticamente há 20 anos, ousou a aventura de se afirmar em Paris, a verdadeira capital da moda, falou com a Consilcar Magazine também sobre a ousadia, uma das palavras que mais a tem caracterizado ao longo de todos estes anos no que à moda diz respeito. A ousadia, diz, é algo que “abre caminhos”, e explica: “É muito mais fácil optar pelo por-

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DISCURSO DIRECTO

FÁTIMA LOPES

to seguro e ficar no seu canto. Difícil é ousar ir mais além, mas quem não ousa nunca irá, pelo que a ousadia e o gosto de arriscar terão permitido chegar onde cheguei.” Curiosamente, esta estilista hoje reconhecida internacionalmente assume o adjectivo de ousada mas recusa o de aventureira: “As minhas aventuras têm a ver apenas com negócios. Não sou aventureira no que diz respeito a actividades radicais ou algo do género, nesse sentido não, de todo, e prefiro mesmo manter os pés assentes na terra. Sou muito tranquila e as minhas aventuras são profissionais.” Aventureira em termos profissionais poderia implicar calculismo, mas Fátima Lopes diz que “infelizmente” nunca foi assim: “Era bom que uma coisa implicasse a outra mas infelizmente não. Daí, ao longo destes anos, ter feito muitos erros. Quando se arrisca, muitas vezes não se medem as consequências, e eu sou um pouco isso. A palavra empreendedor, que agora está muito na moda, quando comecei não tinha noção nenhuma disso, e fiz muita coisa sem noção e sem medir consequências nem riscos.” “Decidi entrar no mundo da moda e vir para Lisboa, deixar tudo para trás e ir à aventura, e foi o que fiz quando saí da Madeira há 30 anos. Depois, decidi ir para Paris e arriscar no mundo da moda, faz 20 anos em Fevereiro, e a verdade é que nunca medi consequências, nunca fiz cálculos (muito menos financeiros), porque tenho um lado de empreendedora e empresária, mas tenho muito mais de criativa e aventureira.”

“Na moda... de seis em seis meses tudo volta ao zero” Quando apostou em Paris todos lhe diziam que “era maluca porque nunca ninguém tinha conseguido”. Agora a completar 20 anos em Paris, com dois desfiles por ano, assume aquele “gostinho de missão cumprida”. “Com erros, com percalços, mas o que me proponho fazer tenho-o conseguido, e no final de cada etapa, porque no mundo da moda ninguém pode dizer que conquistou tudo, e porque de seis em seis meses volta tudo ao zero, é preciso não ter medo de começar de novo.”

“Quando se arrisca, muitas vezes não se medem as consequências, e eu sou um pouco isso. (...) Fiz muita coisa sem noção e sem medir consequências e riscos.”

Ao querermos conhecer as tendências na moda para o ano de 2019 que agora arranca, a estilista preferiu dar-nos conta do que foi a colecção apresentada para este ano no passado mês de Setembro, em Paris, lembrando que “as tendências da moda são encontradas pelas coincidências dos vários desfiles” nas quatro capitais da moda – Paris, Nova Iorque, Londres e Milão –, algo que para os criadores “não tem importância nenhuma” porque, diz, “todos trabalham com ideias próprias e a preocupação em ser original.” Para 2019, Fátima Lopes idealizou assim uma colecção “muito alegre, positiva e feminina, com muita cor”. “O tema da colecção foi o mundo aquático, por via do meu signo que é Peixes. Brinquei muito com o mundo aquático, as cores, os materiais, as texturas a imitar as escamas dos peixes, padrões que simbolizavam o mar e as bolhas do mar, pelo que toda a colecção tem a ver com o verão, com muitos vestidos, mas também a linha de banho com muitos triquinis, sempre pensando em valorizar o corpo humano – a ideia não é esconder mas valorizar –, com os azuis, brancos, vermelhos, rosas, e uma colecção em que pela primeira vez apresentei uma manequim ‘plus size’, uma colecção que quis deixar claro ser para todos.”

“Em Portugal ainda falta acreditar na moda de autor”

“O tema da colecção (para 2019) foi o mundo aquático, por via do meu signo que é Peixes. Brinquei muito com o mundo aquático, as cores, os materiais, as texturas...” 12 JANEIRO | MARÇO

A trabalhar há duas décadas em Paris, que aponta como “a verdadeira capital da moda” à frente de Nova Iorque, Londres e Milão, Fátima Lopes olha para Portugal como um país que nunca teve uma tradição de moda de autor, mas onde existem criadores, indústria com uma capacidade muito grande, e tudo para que a moda possa ter um verdadeiro peso na economia. O problema é que, entre nós, diz, “poucos são aqueles que acreditam na moda de autor, e a maior parte dos empresários ainda não perceberam que a moda é realmente muito importante”. Em Portugal existe o lado industrial da moda, há “uma grande visão de que a indústria é importante em termos económicos”, mas “ainda não há a visão de que a moda de autor também o é!” E quanto ao futuro... “Não tenho a necessida-


“OS FRANCESES NUNCA ESTÃO SATISFEITOS” Conhecedora da sociedade francesa, onde se movimenta há duas décadas, Fátima Lopes tem uma opinião própria sobre a agitação social que se vive em França desde que eclodiu o movimento dos coletes amarelos: “Conhecendo os franceses entendo perfeitamente o que tem acontecido.” “Os franceses, por norma, nunca estão satisfeitos com nada, e não têm nenhum problema em ir para a rua manifestar-se ou mesmo gerar violência.” “Eu gosto muito mais do feitio português, bem mais pacífico. Se os franceses tivessem o nosso salário mínimo, então já teriam incendiado a França toda, porque eles são agressivos, negativos, e nunca estão satisfeitos com nada. Acho que o senhor Macron não se vai dar nada bem porque os franceses não desistem enquanto ele não se demitir.”

O MOVIMENTO #METOO E CRISTIANO RONALDO

de de provar nada a ninguém, e quero apenas continuar a testar os meus limites. A idade não é um problema, até porque, na minha profissão, a idade traz experiência, sensatez e conhecimento, e quero continuar a fazer exactamente aquilo que faço pelos próximos 50 anos, se for possível e se tiver saúde, que é o fundamental. Imagino-me a acordar diariamente com um sorriso na cara, porque isto faz-me feliz e não imagino a minha vida de outra forma. Muitas vezes as pessoas estão à espera da reforma para descansar, mas eu acho que se parasse morria, pelo que irei continuar a fazer o que faço porque verdadeiramente é aquilo que gosto.”

“A idade não é um problema, até porque, na minha profissão, a idade traz experiência, sensatez e conhecimento, e quero continuar a fazer exactamente aquilo que faço pelos próximos 50 anos...”

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Nascido no mundo do cinema mas de algum modo transversal a todas as mulheres e a todas as profissões, o movimento #MeToo é um tema em redor do qual Fátima Lopes diz ter “muitas reticências”. Afinal, tendo este movimento dado voz a pessoas indefesas e anónimas, também houve figuras públicas que vieram falar ao fim de vários anos, algo que a estilista madeirense diz ter “dificuldade” em entender. “Dificilmente comigo isso aconteceria, e se acontecesse denunciaria no momento. Agora, passados dez ou vinte anos e depois de terem usufruído de muita coisa, virem algumas figuras públicas denunciar situações, é algo que me faz confusão”, afirma Fátima Lopes, lembrando que estamos a cair no perigo das “acusações em praça pública antes das pessoas se poderem defender.” Discussão com acusações na praça pública é o que se tem vindo a fazer em redor do caso que envolveu o também madeirense e internacional português Cristiano Ronaldo, acusado de violação pela norte-americana Kathryn Mayorga, um assunto que Fátima Lopes aborda com bom senso: “Prefiro não fazer comentários. Primeiro porque não tenho informação correcta e acho muito errado que se façam julgamentos em praça pública, assim como acho errado que se defendam sem saber o que realmente aconteceu. Há que ter consciência e conhecimento do que aconteceu e só depois dar ‘bitaites’, isto porque é tão fácil julgar estando em casa, quietinho atrás de um computador, hoje em dia em que tudo se escreve, tudo se diz, e toda a gente é especialista em tudo.”


NEGÓCIOS

OLX

OLX GRUPO

“A confiança é a base do nosso negócio!” Dar uma ideia da realidade do Grupo OLX e da respectiva actividade, foi o propósito do diálogo mantido com Ricardo Cardoso, Brand Manager do Standvirtual, com quem quisemos compreender que grupo é o OLX, lançado há 10 anos e hoje um dos líderes mundiais de classificados.

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Grupo OLX pretende tornar o comércio online muito mais fácil para as pessoas”, começa por nos dar conta Ricardo Cardoso na apresentação deste grupo OLX, pertencente à multinacional Naspers e presente em Portugal há cerca de seis anos, através de portais como o próprio OLX, o Standvirtual e o Imovirtual, todos líderes de mercado nos seus segmentos. Além destes portais, recorda, “encontra-se em Portugal um dos centros de desenvolvimento mundiais do grupo, em Lisboa.” Quem chega ao OLX online encontra 14 áreas de vendas, uma 15ª área para “outros” assuntos e uma parceria com os Correios... — O OLX é uma ferramenta muito presente na vida dos portugueses, com um milhão de visitas diárias por dia. Ou seja, desde que foi lançado em Portugal veio facilitar a vida dos portugueses, permitindo-lhes gerar dinheiro dos muitos produtos que tinham em casa e não eram utilizados e encontrar excelentes oportunidades aos melhores preços. Hoje continuamos a ser a referência dos portugueses, ajudando-os a encontrar e vender produtos de forma fácil, rápida e cómoda, mas já temos um peso de marcas e pequenos negócios que usam o OLX para potenciar e vender os seus produtos e serviços, representando 13% dos anúncios no portal. Entre as principais categorias do portal destacam-se a de Tecnologia, Telemóveis e Tablets, Bebés e Criança e Móveis. A parceria com os CTT vem oferecer uma maior segurança e comodidade para os nossos utilizadores com um sistema fácil e seguro de enviar os artigos por correio. Porque algumas áreas têm canais próprios de vendas, há produtos disponíveis em vários canais, nomeadamente no sector automóvel. Isso canibaliza os diferentes canais? — Eu diria que são complementares. Os concessionários podem anunciar automóveis no OLX e no Standvirtual, e podem usar ambos os canais como complementares à venda dos seus próprios canais. A crescente implementação da comunicação online com os telemóveis a permitir tudo à distância de um clique é a chave para o sucesso deste negócio? — Absolutamente. O mobile veio acelerar o negócio online e hoje é um dos principais

canais. No grupo, os acessos já pesam mais de 50% e uma grande maioria das pessoas já carrega os anúncios através do telemóvel, nas nossas aplicações muito intuitivas. Como se garante a qualidade e a confiança a quem procura artigos no OLX? — A segurança dos nossos utilizadores é a nossa prioridade e estamos constantemente a investir em novas soluções. Para isso, adicionalmente à revisão manual feita pela equipa de apoio ao cliente, a empresa tem investido no desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial que ajudam no despiste de anúncios que não cumpram com os termos e condições de publicação, havendo ainda sistemas de validação de utilizadores por SMS e uma opção em todos os anúncios para reporte de irregularidades. A confiança é a base do nosso negócio. Em relação aos produtos, como é possível garantir a qualidade dos mesmos? — No OLX as transações não decorrem online, pelo que o comprador terá que se encontrar com o vendedor pessoalmente tendo em conta todos os procedimentos de segurança que aconselhamos, ou através do serviço de Verificação de Entrega, exclusivo do OLX, pela parceria com os CTT. Em caso de fraude, os utilizadores devem sempre apresentar queixa às autoridades. Para onde caminha este negócio? — Penso que caminha no sentido de oferecer um produto cada vez mais relevante para as pessoas, que lhes facilite a vida nas suas compras e vendas, cruzando o espaço físico, digital e mobile. Enquanto Grupo líder em vários segmentos apostamos na inovação e é com orgulho que trabalhamos, a partir de Lisboa, num dos centros de desenvolvimento mundiais do grupo.

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“Entre as principais categorias do portal destacam-se a de Tecnologia, Telemóveis e Tablets, Bebés e Criança e Móveis. A parceria com os CTT vem oferecer uma maior segurança e comodidade para os nossos utilizadores com um sistema fácil e seguro de enviar os artigos por correio.


NEGÓCIOS

GPL

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AutoGerv “O GPL é um combustível igual aos outros mas a um terço do preço!” A cada quatro anos, um milhar de veículos são intervencionados pela AutoGerv passando a circular a GPL com benefícios no custo de utilização e com menos prejuízo para o ambiente. entrevista Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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entrada de Lisboa para quem vem do norte pela A1, no posto de combustíveis da Galp, a AutoGerv é uma empresa já com 27 anos de existência criada por dois irmãos, um dos quais Gonçalo Vieira que falou com a Consilcar Magazine, dando conta de uma actividade com um enorme potencial como é a opção pelo GPL para a mobilidade automóvel. Nascida em Rio Maior, a AutoGerv, empresa que mantém actualmente cinco postos de trabalho, rumou a Lisboa em 1998, primeiro para a Pontinha e há 14 anos para onde se encontra hoje. Aparentemente poder-se-á dizer que a opção pelo GPL já esteve mais “na moda”, mas Gonçalo Vieira refuta essa ideia: “Quando o petróleo teve o barril a 150 dólares, o GPL esteve no pico da moda, mas por uma opção ‘à força’. Agora sim, está a entrar na moda porque as pessoas começaram a perceber que o GPL é um combustível igual aos outros, a um terço do preço da gasolina e quase um terço do preço do diesel, quase com as mesmas performances e muito melhor para o ambiente.” Quanto à opção entre a mobilidade eléctrica e o GPL, este responsável pela AutoGerv considera ser “uma questão de mercado”. “Há muitas pessoas que garantem que os veículos eléctricos são o futuro mas a verdade é que se olharmos para a nossa realidade, 50 por cento da receita dos impostos provém das taxas aplicadas aos combustíveis. Como irão taxar a electricidade? Será que vamos deixar de ter escolas, estradas e segurança social porque não terão onde ir buscar dinheiro?” “Um ‘kit’ de GPL tem um custo de 1400 euros para um carro de quatro cilindros com potência até 180 cv. O cliente deixa o carro connosco de manhã e ao final da tarde está pronto. O preço é “chave na mão” e inclui questões como a inspecção e legalização, pois tratamos de tudo”, explica Gonçalo Vieira que dá conta de, em média, “nos últimos anos, entre 200 a 250 veículos intervencionados por ano.” Com um parque circulante de veículos movidos a GPL que Gonçalo Vieira estima ser entre os 50 e os 60 mil carros em Portugal,


o crescimento do números de adesões a esta tecnologia tem-se verificado, nomeadamente no recurso aos serviços da AutoGerv, mesmo encontrando-se esta empresa instalada no mesmo espaço de um posto de combustíveis dito “tradicional”. “A opção pelo local creio que foi a melhor já que estamos à entrada de Lisboa, junto ao aeroporto, um eixo viário importante, temos junto a nós um posto de abastecimento GPL, que podemos

utilizar, tal como os nossos clientes, e a verdade é que nascemos com os combustíveis.” A capilaridade de postos de abastecimento de GPL, como destaca o nosso interlocutor, tem vindo a permitir dar conta de um número crescente de postos, e a própria opção por este tipo de combustível tornou-se mais fácil, nomeadamente quando a própria legislação retirou alguns dos entraves que ainda existiam em redor do GPL, entre eles o impedimento que existia sobre os veículos a GPL de acederem a parques de estacionamento em espaços interiores. “Nós fizemos parte desse projecto, com a Galp, e a partir de Julho de 2013 todos os veículos a GPL com equipamentos ‘Euro 6’ passaram a poder aceder aos parques fechados e abaixo do nível do solo. Ao mesmo tempo, o veículo a GPL deixou de precisar do autocolante grande azul colocado atrás mas apenas de uma vinheta no vidro da frente, do mesmo tamanho à da inspecção periódica.” “A utilização do autocolante era discriminatória. Ao longo de todos estes anos, pelo menos até 2010, o GPL era o combustível

“Um carro que gaste sete litros de gasolina, irá gastar oito litros de GPL andando à mesma velocidade e no mesmo percurso, com o mesmo rendimento e níveis de performance.”

JANEIRO | MARÇO 17

dos pobres e das pessoas poupadas. A determinada altura houve um ‘boom’ no número de veículos de alta gama e grande cilindrada que começaram a usar o GPL, e com isso foi possível começar a desmistificar esta opção, uma realidade que acompanhou em Portugal os ritmos de crescimento na Europa a partir do momento em que se desmistificou também o perigo apontado ao GPL. Nós nascemos todos com gás em casa, continuamos a viver com gás em casa, e se formos para o norte da Europa essa realidade é ainda mais evidente.” Ainda assim, tendo Gonçalo Vieira utilizado a palavra “perigo”, impunha-se a pergunta... — O GPL é perigoso? — Todos os combustíveis, líquidos ou gasosos, são perigosos. Agora, desde que as devidas medidas de segurança sejam aplicadas e as pessoas tenham os cuidados que devem ter, tudo é normal. Em termos de perigo, o GPL é menos perigoso do que a gasolina ou o diesel., e não me lembro de nenhum carro a GPL ter ardido e explodido. Em termos práticos, “o abastecimento de um depósito de combustível convencional, que hoje carece de um gasto de 60 a 80 euros, resulta no GPL em um custo que se reduz praticamente para um terço“ – o litro de GPL custa actualmente 55 ou 60 cêntimos –, sendo que, relativamente aos consumos, “para as motorizações mais recentes, para um carro que gaste sete litros de gasolina, irá gastar oito litros de GPL andando à mesma velocidade e no mesmo percurso, com o mesmo rendimento e níveis de performance.” Dialogando com a Consilcar Magazine acompanhado por uma das suas filhas, Gonçalo Vieira sente que está, com a AutoGerv, a contribuir para um melhor ambiente no futuro. Apesar disso, assume que dos 250 clientes que a empresa serve anualmente, optam pelo GPL “nunca pelo ambiente mas sim pela economia.” Olhando para o futuro da AutoGerv, este responsável pretende prosseguir a sua actividade “por mais alguns anos”, e depois... “tenho quatro filhas e se alguma das minhas filhas quiser no futuro agarrar este negócio, certamente que têm uma aqui uma porta aberta.” Já neste ano de 2019 a AutoGerv irá responder ao mercado também no gás natural, uma opção em crescendo na Europa, mas mantendo todo o “know-how” relativamente ao GPL através do qual irá continuar a querer servir o mercado e os seus clientes.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Jeep Renegade 1.6 M-JET Se há segmento de mercado que tem vindo a ganhar espaço de uma forma clara e afirmativa é aquele onde se colocam os SUV como este Jeep Renegade, um modelo capaz de permitir transporte, diversão e adrenalina com capacidades ímpares. texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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uando chegou ao mercado nacional, uma das principais críticas que lhe eram apontadas em nada estavam relacionadas com o modelo da Jeep propriamente dito, mas com uma característica própria das leis de circulação viária em Portugal que colocavam este Renegade como classe 2 nas nossas autoestradas. Agora, por via da alteração das regras para as portagens, onde os veículos até 1m30 de altura no eixo dianteiro, desde que dotados de identificador de via verde, são taxados em classe 1, até essa crítica desapareceu neste

modelo que se movimenta como peixe na água na selva urbana, onde os passeios e as estradas em mau estado deixam de ser problema, podendo de igual modo servir como o melhor companheiro para os finais de semana em que a evasão e alguns percursos off-road surgem como o programa ideal. Integrada grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) a marca americana passou a chegar até junto dos europeus com propostos porventura menos aventureiras e mais racionais, mas nem por isso merecedoras de menos atenção, nomeadamente este SUV mais pequeno, construído sobre a mesma platafor-

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O Renegade movimenta-se como peixe na água na selva urbana, onde os passeios e as estradas em mau estado deixam de ser problema, podendo também ser o melhor companheiro para fins de semana de alguma evasão fora de estrada...

A tracção dianteira não permitirá as aventuras inerentes ao nome da Jeep, mas não se pense que este Renegade se sente mal fora do asfalto pois qualquer estradão de qualidade sofrível é percorrido com desenvoltura.

ma do europeu Fiat 500X, dotado de tracção dianteira que, também por via disso, pode reclamar para si a já aqui referida condição de classe 1 nas portagens. Convém dar conta que o Jeep Renegade pode ser encontrado no mercado com tracção integral, sendo identificado nesse caso com o selo “Trail Rated” e aí taxado como classe 2. Relativamente a esta unidade permitida nas propostas de veículos usados da Consilcar damos conta da presença do flexível motor 1.6 litros Multijet, que o mesmo é dizer um bloco diesel, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades com a já referida tracção dianteira, dotado de um pacote de equipamento particularmente completo no qual encontramos o ar condicionado automático, o sistema UConnect com todas as soluções de conectividade que ninguém dispensa (até o Android Auto e o Apple Car Play), volante em pele e jantes de liga leve de 18 polegadas.

FICHA TÉCNICA JEEP RENEGADE 1.6 M-JET Cilindrada | 1598cc Matrícula | Outubro/2017 Quilómetros | 36.321 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 21.980

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Com um design muito próprio, sem dúvida apaixonante para quem gosta dos icónicos modelos Jeep, este pequeno Renegade apresenta amplas cavas das rodas quadradas e uma secção dianteira guerreira, própria afinal de uma marca que marcou o seu espaço com o icónico Willys. No habitáculo a qualidade dos materiais não será propriamente Premium, mas também não será isso que se espera da Jeep nos seus modelos de entrada. Fácil de conduzir, competente na capacidade de resposta e seguro a curvar, apesar da altura do conjunto, este Jeep Renegade ultrapassa estradas sinuosas com relativo á vontade e ritmo elevado, mas sem que cheguemos ao final com a adrenalina a pulsar. É um defeito? Não, é assim! A tracção dianteira não permitirá as verdadeiras aventuras inerentes ao nome da Jeep, mas não se pense que o Renegade se sente mal fora do asfalto pois qualquer estradão, ainda que de qualidade algo sofrível, é percorrido com desenvoltura por este modelo aqui proposto em laranja com aplicações em preto mate. Última nota para dar conta que o motor que equipa este Renegade é uma unidade Fiat, o bloco 1.6 Multijet com 120 CV, um motor eficaz, capaz de permitir uma boa agilidade ao Renegade em troca de consumos razoáveis.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Aud1 A3 CABRIO 1.6 TDI

O Inverno de 2019 começou frio e seco após um Outono mais chuvoso, estações pelas quais o Audi A3 Cabrio passa de capota tendencialmente fechada com o desejo assumido de que a Primavera e o Verão regressem rapidamente. texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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FICHA TÉCNICA AUDI A3 CABRIO 1.6 TDI Cilindrada | 1598cc Matrícula | Agosto/2017 Quilómetros | 42.263 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 30.980

ozar os finais de tarde de uma Primavera mais quente ou de um Verão que se apresente menos agressivo, e fazê-lo ao volante numa qualquer estrada ao longo da costa atlântica, na planície alentejana ou nas estradas que serpenteiam o norte transmontano, eis a proposta que rapidamente temos vontade de aceitar aos comandos deste Audi A3 Cabrio, um automóvel em que nos apaixonamos pela condução e por tudo o que a envolve, dentro e fora do carro. E o melhor é que fora das estações acima referidas, estando nós num Outono mesmo mais chuvoso ou até num Inverno rigoroso, só temos que fechar a capota e viajar com o mesmo conforto de um Audi A3 convencional. A bem da verdade, o sol do Inverno português, nos dias secos como aqueles que marcaram o arranque deste ano de 2019, revela-se na maior parte dos dias com as condições ideais para que possamos carregar no botão que rapidamente transforma o nosso Audi A3 aparentemente “normal” no Cabrio que efectivamente é. O calor do sol não incomoda e faz-nos companhia para

uma circulação feita em conforto e eficácia. O comportamento dinâmico vai ao encontro do que seria de esperar, em tudo idêntico ao que é permitido pelo já aqui referido A3 “normal”, e se é verdade que a rigidez estrutural acusa alguma flexibilidade quando pisamos o acelerador, também é um facto de que não estamos aqui perante um modelo desportivo. Sem dar espaço para uma condução mais exagerada nos ritmos, estes permitem apreciar as paisagens e a natureza envolvente, acabando o Audi A3 por nos levar do ponto A ao ponto B como qualquer outro veículo automóvel, mas com um prazer acrescido, de uma forma poupada e discreta. Fica a proposta da Consilcar para um automóvel claramente capaz de ser o nosso companheiro de estrada nos 365 dias do ano.

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FICHA TÉCNICA SMART FORTWO BRABUS RED EDITION Cilindrada | 999cc Matrícula | Setembro/2014 Quilómetros | 10.113 Gasolina Garantia de 1 ano Preço | € 13.980

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ivertido de conduzir, ágil e rebelde, ou pelo menos bem mais rebelde do que o Smart dito “convencional”, este Smart Brabus Red Edition que a Consilcar apresentou entre as suas propostas transporta em termos de motor o mesmo bloco que equipa os modelos desta marca do universo Daimler, o conhecido três cilindros turbo comprimido com uma potência de 102cv às 5.750 rpm, suficiente para a melhor resposta no trânsito citadino para o qual o Smart tão acertadamente foi criado. E se na componente dinâmica este Smart é desde logo um vencedor quando chamado a dar conta do que sabe e pode no trânsito urbano, também nas questões de design este Smart apresenta-se como um modelo mais ousado, com detalhes que permitem a classificação de “desportivo”, como os bancos para condutor e passageiro, mas também todo o aspecto exterior e até a própria cor, o vermelho que dá nome a esta edição especial. Em vários locais, desde os tapetes ao painel frontal dentro do habitáculo, mas também no exterior e até nas jantes, as referências à versão Brabus não deixam dúvidas quanto ao espírito mais “raçudo” deste fortwo da Smart. Como instrumentos de “leitura” do comportamento deste modelo, nota para a presença do conta-rotações colocado sobre o tablier lado a lado com o relógios, ambos com aplicações pintadas no mesmo vermelho da carroçaria, cor que surge em vários locais do habitáculo para um conjunto harmonioso e, sem dúvida, apetecível.

Smart fortwo BRABUS RED EDITION Ousado e divertido, o Smart fortwo consegue ser ainda mais “arrojado” com esta variante apelidada de Brabus, modelo que esteve entre as propostas da Consilcar a despertar atenções e sorrisos.

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texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues Em vários locais, desde os tapetes ao painel frontal dentro do habitáculo, mas também no exterior e até nas jantes, as referências à versão Brabus não deixam dúvidas quanto ao espírito mais “raçudo” deste fortwo da Smart.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Volkswagen SHARAN 2.0 TDI DSG

O

s bancos escamoteáveis que constituem o fundo da área de bagageira, capazes de serem elevados sem qualquer dificuldade para que num minuto se transforme o habitáculo permitindo a capacidade de transportar sete passageiros, surge desde logo como uma característica diferenciadora deste monovolume compacto, o Volkswagen Sharan, um dos produtos da fábrica portuguesa do construtor alemão, a Autoeuropa em Palmela. Será correcto dar conta que a Sharan partilha de inúmeros componentes de outros modelos da Volkswagen, não se podendo dizer com inteira legitimidade que estamos perante um modelo de facto português. Ainda assim, porque nunca é demais enaltecer a

qualidade do “made in Portugal”, vamos continuar a apontar este modelo como “nosso”, português, nascido em Palmela para o mundo e, neste caso, para si caso se interesse por esta proposta que a Consilcar disponibiliza no seu stock. Lançada originalmente em 1995, a Sharan conheceu a sua segunda geração em 2009, entretanto actualizada, permitindo o veículo automóvel aqui ilustrado por esta unidade, com uma imagem que acompanhou as linhas da marca, na grelha, nas jantes, nos acabamentos interiores mas também nos motores mais eficientes. Monovolume de referência à data em que chegou ao mercado em termos de qualidade de construção, eficiência e tecnologias disponíveis, o Volkswagen Sharan ainda hoje

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FICHA TÉCNICA VOLKSWAGEN SHARAN 2.0 TDI DSG Cilindrada | 1968cc Matrícula | Outubro/2017 Quilómetros | 31.855 Gasóleo Garantia de 1 ano Preço | € 30.980

Com uma lotação para sete passageiros, o Sharan surge entre as propostas da Consilcar como uma opção para quem procura uma capacidade de resposta para toda a família lá de casa... e não só! texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

se apresenta sem dúvida actual, tanto no que diz respeito ao bloco 2.0 TDI, ao equipamento, às soluções no habitáculo e à caixa DSG de dupla embraiagem de seis velocidades, que permitem tornar a utilização deste Sharan ainda mais agradável em percursos urbanos, ao mesmo tempo que garante que a média de consumos seja particularmente reduzida, anunciada pelo construtor para unidades similares na ordem dos 5,3 litros por cada 100km percorridos. Por falar em consumos, aliás, a economia desta proposta resulta, sem dúvida, em mais um ponto positivo para este modelo que tem tudo para convencer o potencial cliente da Consilcar que procure um modelo familiar e versátil. No habitáculo, os materiais revelam uma qualidade superior, típica de um modelo do

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grupo alemão, onde até os plásticos mais rígidos são incapazes de gerar ruídos parasitas nos pisos mais irregulares. Ar condicionado Climatronic de três zonas e as portas laterais deslizantes com abertura e fecho eléctrico, para um acesso mais facilitado ao habitáculo, mas também a porta da bagageira de actuação eléctrica e sistema de navegação Discovery Media, composto por ecrã táctil capaz de receber o sistema App Connect, que permite usar a tecnologia Mirror Link, para espelhar no ecrã do sistema a interface do seu smartphone (quando compatível), são apenas alguns items no que diz respeito ao equipamento de um veículo construído com a qualidade germânica da Volkswagen e o selo de fiabilidade da Autoeuropa.

Monovolume de referência à data em que chegou ao mercado, na qualidade de construção, eficiência e tecnologias disponíveis, o Volkswagen Sharan ainda hoje se apresenta actual...


AS NOSSAS ESCOLHAS

FICHA TÉCNICA NISSAN QASHQAI 1.5DCI Cilindrada | 1500cc Matrícula | Janeiro/2018 Quilómetros | 11.088 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 25.890

Nissan QASHQAI 1.5DCI

Se hoje o segmento dos SUV é claramente vencedor, tempos houve em que poucos sabiam o significado da sigla que praticamente começou a ser usada com a chegada da primeira geração do Qashqai. texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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esde que foi lançado pelo construtor nipónico, o Nissan Qashqai, que entre nós mereceu uma aceitação ímpar por parte do mercado, conheceu duas gerações e outro par de renovações, mantendo-se sempre na liderança apesar da concorrência ser cada vez maior com um número crescente de propostas de outras marcas para o mesmo segmento. Sendo certo que não há carros perfeitos, também não há carros maus, mas a Nissan, consciente de que era necessário dar uma nova roupagem ao Qashqai, decidiu corrigir algumas falhas apontadas pelos clientes, permitindo-lhe um design mais vincado, com melhores acabamentos, equipamento mais completo e maior envolvência na condução. No exterior, o Qashqai ganhou uma nova

frente, com a grelha em V, mais agressiva, enquadrada por novos conjuntos ópticos. Depois, uma qualidade mais perceptível dos materiais no habitáculo, uma posição de condução dominante e uma bagageira multi configurável que se suporta no rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro para oferecer maior versatilidade, foram situações contempladas também neste modelo permitido entre as diversas propostas do stock da Consilcar. Em termos dinâmicos, e por força de uma nova suspensão que esta geração do Qashqai passou a apresentar, o carro está mais suave no seu comportamento para percursos mais agradáveis, mesmo quando o pé direito sobre o acelerador ganha uma força porventura menos recomendável. O motor 1.5 dCi que equipa este Qashqai propõe 110cv permitidos com um comportamento ainda assim económico, naquela que é, sem qualquer dúvida, uma excelente proposta da Consilcar num modelo comercializado com garantia de fábrica com um preço de 25.890 euros. Em termos dinâmicos, e por força de uma nova suspensão que esta geração do Qashqai passou a apresentar, o carro está mais suave no comportamento para percursos mais agradáveis...

24 JANEIRO | MARÇO


BMW 318 D TOURING Num país em que as carrinhas são campeãs de vendas, no topo das preferências dos portugueses, mas também pela qualidade inerente a esta proposta, a Serie 3 Touring da BMW está entre as escolhas mais racionais. texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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e muitos continuam a discutir as motorizações e os combustíveis, continua a ser consensual a opção dos portugueses pelas carrinhas, mesmo numa altura em que os SUV vão garantindo o seu espaço também à custa destes modelos familiares e racionais de que é exemplo de topo esta carrinha da BMW, a Serie 3, aqui na variante 318 equipada com um motor 2.0 capaz de permitir uma potência máxima de 150cv. Um dos seus argumentos positivos resulta do comportamento dinâmico. Linhas fluidas para um rolar suave e tranquilo, permitem um conforto assinalável para todos os passageiros, apoiado por um habitáculo onde os materiais são de qualidade e as ajudas à condução surgem úteis e intuitivas. A habitabilidade deste modelo de posicio-

namento claramente familiar disponibiliza o espaço necessário para os cinco passageiros, e a capacidade da bagageira, que pode ser aumentada com o rebatimento das costas do banco traseiro, permite ajustar esta carrinha às diferentes necessidades. A alma desta carrinha permitida no stock da Consilcar está de facto no seu motor que, com os 150cv de potência máxima a chegar às 4.000 rpm e o binário de 320 Nm a partir das 1500 rpm, responde de forma pronta logo a partir dos regimes mais baixos. Graças à adopção da tecnologia Efficient Dynamics, o modelo surpreende pelos consumos permitidos, anunciados pelo construtor de apenas 4,0 l/100 km e emissões de CO2 de 106 g/km. Com uma elasticidade notável, embora aqui e ali com uma maior sonoridade do bloco, o prazer de condução próprio de um veículo de tracção traseira é permitido por esta carrinha que pode assim revelar-se como um mais “membro” da sua família nos passeios de final de semana, mas também o “sócio” que precisa nas semanas de trabalho mais activas.

A alma desta carrinha permitida no stock da Consilcar está de facto no seu motor que, com os 150cv de potência máxima a chegar às 4.000 rpm e o binário de 320 Nm a partir das 1500 rpm, responde de forma pronta logo a partir dos regimes mais baixos.

FICHA TÉCNICA BMW 318 D TOURING Cilindrada | 1995cc Matrícula | Fevereiro/2016 Quilómetros | 63.458 Gasóleo Garantia de 1 ano Preço | € 24.980 JANEIRO | MARÇO 25


AS NOSSAS ESCOLHAS

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o seio de uma marca que tem vindo a percorrer um caminho evolutivo assinalável, em que os Mini deixaram de ser tão minis assim, a chegada deste Mini Clubman, sem dúvida uma carrinha, foi encarada pelo mercado de forma normal e até mesmo apetecível. Estamos assim perante um modelo que merece aceitação por parte do mercado que, nesta proposta da Mini, vê mais um veículo divertido mas racional, perfeitamente colocado ao lado de uma qualquer família

MINI CLUBMAN COOPER D SPORT Se há alguns anos alguém nos dissesse que a Mini iria ter no seu portefólio uma carrinha iríamos porventura achar ridículo e impensável mas a marca alemã construiu o seu próprio caminho e hoje esta Clubman é normal... e apetecível! texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

A posição de condução é confortável e os bancos recebem-nos bem, para viagens confortáveis apoiadas por uma direcção ajustada às necessidades e uma suspensão que garante a resposta desejada...

que quer um automóvel diferente mas sem dúvida funcional. Com seis portas, acessos “normais” ao habitáculo e mais espaço no interior, não será propriamente um campeão no capítulo da habitabilidade mas responde às necessidades de um modelo do segmento C, até mesmo no transporte das malas de viagem dos ocupantes que podem seguir

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viagem na bagageira com uma capacidade de 450 litros que pode ser aumentada até um máximo de 1390 litros pela capacidade de rebatimento das costas do banco traseiro, com uma modularidade acrescida pela possibilidade desse rebatimento ser feito de várias formas, pela divisão das costas do banco pela proporção 40:20:40 para o rebatimento de acordo com as necessidades. Com uma capacidade dinâmica assinalável permitida por um motor sempre disponível, FICHA TÉCNICA MINI CLUBMAN COOPER D SPORT Cilindrada | 1995cc Matrícula | Outubro/2015 Quilómetros | 58.451 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 23.980

Estamos assim perante um modelo que merece aceitação por parte do mercado que, nesta proposta da Mini, vê um veículo divertido mas racional.

destaca-se pela superior precisão e naturalidade com que desenha as curvas, com o motor cheio de força de uma curva para a outra. Os consumos são adequados ao que propõe este bloco, num modelo que mantém o ADN que facilmente identificamos na marca alemã. A imagem de uma linhagem estética que não deixa ninguém indiferente

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é também, pelo menos na nossa opinião, um facto positivo para quem pretende ter um modelo sem dúvida diferente. O impacto visual é de apelo aos sentidos, num modelo que nos transporta o pensamento para registos de aventura, com uma imagem que conquista pontos positivos pela sua agressividade, apoiada nos plásticos que contornam a zona inferior no pára-choques traseiro, cavas das rodas e laterais, mas também nas barras de tejadilho, num automóvel em que a sua estrutura apresenta um porte robusto e apelativo. A posição de condução é confortável e os bancos recebem-nos bem, para viagens confortáveis apoiadas por uma direcção ajustada às necessidades e uma suspensão que garante a resposta desejada a quem quer ter uma ideia de um modelo premium numa carrinha mais requintada em que o estilo é uma preocupação evidente. Estamos assim perante um automóvel que, integrado nas propostas do stock da Consilcar, sem dúvida que agrada a generalidade dos potenciais clientes, um Mini mas de dimensões generosas para uma utilização diária, capaz de se revelar um excelente aliado em fins-de-semana de evasão mais aditivado para viagens em família. Com a imagem própria da Mini, este Clubman Cooper D reúne todos os argumentos conhecidos da marca, primando pela diferença e exclusividade, um modelo tentador a quem procura um automóvel espaçoso, confortável, fiável e com uma imagem muito própria capaz de se evidenciar para diferença.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Audi A4 AVANT 2.0 TDI Pode até nem ser o melhor carro do segmento, mas a carrinha do A4 é um valor seguro para quem deseja um carro fiável plenamente dotado de conforto e capacidade de resposta ao que dele se pode esperar texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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quipado com o bloco 2.0 a gasóleo capaz de permitir uma potência de 150cv na unidade que destacamos aqui entre as muitas propostas da Consilcar, o Audi A4 Avant é um dos modelos que mais cumpre com aquilo que dele se espera, motivo pelo qual surge como uma das carrinhas mais apetecíveis no mercado em termos globais, independentemente da motorização com que é proposta. Neste caso, o seu bloco e simplesmente eficaz, disponível nas performances mas comedido nos consumos e nas emissões, sem dúvida um caso de sucesso para a marca dos anéis de Ingolstadt. Com 505 litros de capacidade na bagageira, o Audi A4 Avant bate, claramente, os seus adversários, tendo ainda no habitáculo e no bom espaço ali permitido alguns dos trunfos que ajudam a explicar a sua popularidade. A qualidade percepcionada derrota qualquer

FICHA TÉCNICA AUDI A4 AVANT 2.0 TDI Cilindrada | 1968cc Matrícula | Fevereiro/2016 Quilómetros | 33.258 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 27.980

rival, tal é o nível de acabamento, qualidade dos materiais e da montagem. Além disso, fica evidente o bom gosto mas também a simplicidade em que assenta a aposta para um habitáculo ergonómico que tem convencido ao longo dos anos os clientes da marca e também na Consilcar nas diversas unidades que têm passado pelas suas propostas. Aquando do seu lançamento, este Audi A4 Avant destacava-se relativamente ao modelo da geração anterior pelo aumento de quotas exteriores que, naturalmente, tiveram reflexos no interior. Com ganhos nas quotas de habitabilidade (+16mm de espaço para as pernas) e na capacidade da mala (+15 litros na Avant, num total de 505 litros), o conforto e a qualidade percepcionáveis ganharam claramente. Suave como poucos, ainda que em algumas situações pudesse ser mais assertivo, é silencioso, económico e amigo do ambiente, revelando-se um carro cómodo, eficaz e económico, capaz de resistir ao cansaço da imagem que até poderia existir com o passar dos anos e que no caso não o afecta, mas capaz também de desafiar pela sua capacidade os rivais de BMW e Mercedes pela melhor resposta ao que se pretende de uma qualquer carrinha do segmento D.

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Gama Ligeiros 3.5 Toneladas NLR 1.9 L de 123 CV • NLR 3.0 L de 150 CV Cargas úteis de 1.385Kg a 1.680Kg Comprimento da caixa de carga de 3.030mm a 4.940mm

Gama Pesados Das 6 às 11 Toneladas NMR 3.0 L de 150 CV • NPR 3.0 L 150CV NPR 5.2 L de 190 CV • FRR 5.2 L de 210 CV Cargas úteis de 3.720Kg a 7.535Kg Comprimento da caixa de carga de 4.010mm a 6.890mm Visite um distribuidor oficial Isuzu e conheça uma gama completa de viaturas de trabalho!

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O NOSSO DESTAQUE

BMW 640 D GRAN COUPÉ


BMW 640 D GRAN COUPÉ

DISTINTO ENTRE A

FAMÍLIA REAL DA

Depois da Mercedes ter inovado no segmento com o CLS, surgiram respostas como Audi A7, o Volkswagen CC e o Porsche Panamera, mas também e com acerto este 640 D Gran Coupé, modelo proveniente da Baviera proposto pela BMW texto Jorge Reis fotografia Carlos Rodrigues


O NOSSO DESTAQUE

BMW 640 D GRAN COUPÉ

EQUIPAMENTO

Com um motor de 2993cc e 331cv, com caixa automática de oito relações possui uma capacidade de resposta assinalável.

ABS; Bluetooth; Computador de bordo; Cruise Control; Direcção assistida; GPS; Fixações ISOFIX no banco traseiro; Sensores de estacionamento; Ar condicionado automático; Faróis bixenón; ESP; Sistema de ajuda ao arranque em inclinação; Sistema de chave inteligente; Start and Stop; Bancos dianteiros com memória, regulação eléctrica e apoio lombar; Encostos de cabeça nos bancos traseiros; Entrada USB; Fecho automático das portas em andamento; Fecho central e centralizado com comando a distância; Travão de mão eléctrico; Volante em pele e multifunções regulável em altura e profundidade; Oito airbags; Estofos em pele; Câmara de marcha atrás; Jantes de liga leve; Luzes traseiras LED; Retrovisores aquecidos com sistema de anti-encadeamento e regulação eléctrica; Sensores de chuva; Sensores de luzes; Sistema de controle de pressão dos pneus; Livro de revisões completo.

N

ascida à beira da floresta negra da Baviera, a BMW, cuja sigla nos transporta às origens da marca nascida como Bayerische Motoren Werke AG (Fábrica de Motores da Baviera), em Munique, foi fundada com o intuito de produzir motores para aviões. Porém, após a Primeira Guerra Mundial, devido ao Tratado de Versailles, perdeu a permissão de construir aeronaves, passando a produzir motociclos e, mais tarde, automóveis. Justifica-se também por aqui o símbolo da marca, uma hélice de avião a girar juntamente com o símbolo da Baviera, com as cores – azul e branco – provenientes de uma antiga bandeira daquela região germânica. Entre as propostas deste construtor, o BMW 640 D Gran Coupé, que a Consilcar integra no seu stock de veículos usados, resultou da necessidade sentida pela marca em dar resposta à concorrência, e nomeadamente à rival Mercedes, surgindo assim um automóvel repleto de ingredientes nobres, desde o volante vertical, assento rebaixado e ajustes

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FICHA TÉCNICA BMW 640 D GRAN COUPÉ Cilindrada | 2993cc Matrícula | Março/2014 Quilómetros | 36.321 Gasóleo Garantia de 1 ano Preço | € 56.980

precisos no banco e na coluna de direção, tudo com um esmero assinalável, completado pelo isolamento acústico próprio de um automóvel premium de qualidade dificilmente atacável. Será apenas uma opinião, e como tal sempre discutível, mas pensamos tratar-se de um dos carros mais bonitos já permitidos entre os diversos veículos nascidos na Baviera, este modelo bávaro por excelência que se apresenta ergonómico e capaz. Com um motor de 2993cc e 331cv, apoiado por uma caixa automática de oito relações que lhe confere uma capacidade de resposta assinalável, tem um custo, em novo, muito acima dos 100 mil euros com “full extras” sendo um automóvel fantástico. E sem ser propriamente o carro indicado para estradas sinuosas ou para mergulhar no trânsito citadino, até pelas suas dimensões, compensa com a facilidade com que circula em auto-estradas e vias rápidas, assumindo-se aí como um “brinquedo” delicioso para quem o conduz. Com espaço mais do que suficiente para cinco passageiros, provoca algumas do-

A suspensão filtra todas as irregularidades da estrada e em curva o sistema BMW Active Drive, com barras anti rolamento ‘activas’, ajuda bastante face à inércia de um modelo de tão grandes dimensões e um peso próximo das duas toneladas.

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res de pescoço não aos seus ocupantes mas sim a quem o vê passar, isto porque ninguém fica indiferente à sua passagem, ao mesmo tempo que nós, aqueles que viajamos no seu interior, temos espaço para dar e vender. A única pessoa que se poderá queixar, e ainda assim pouco, será aquela que se sentar no lugar do meio no banco traseiro, onde terá que encontrar o melhor compromisso de posição face às características algo intrusivas do túnel da transmissão. Já quem viaja nos outros dois lugares encontram dois bancos desportivos com contornos individuais, capazes de permitir um conforto de alto nível, para o qual contribui também o bom comportamento da suspensão – que tem vários ajustes possíveis –, a qual filtra praticamente todas as irregularidades da estrada e em curva o sistema BMW Active Drive, com barras anti rolamento ‘activas’, ajuda bastante face à inércia de um modelo de tão grandes dimensões e um peso que se aproxima das duas toneladas. Sem ser um automóvel particularmente ágil, porque apesar da potência nota-se o peso de todo o conjunto no volante e na forma como funcionam os travões, é em autoestrada que o BMW 640 D dá conta de toda a sua capacidade, permitindo a sensação de estarmos aos comandos de um avião, tal a fluência e conforto com que se roda neste modelo, sem dúvida um nobre digno da herança bávara.


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“O homem só envelhece quando os lamentos substituem os sonhos” e porque aqui na Consilcar somos todos muito jovens no espírito, 2018 foi um ano rejuvenescedor tal o número de protótipos de sonho que foram revelados. Neste arranque de 2019 queremos continuar sem dar espaço a que os lamentos possam substituir os sonhos e por isso mesmo aqui ficam os “concept car” que nos fizeram sonhar com um futuro que galopa cada vez mais depressa e está já ao virar da esquina. Uma escolha que, como todas, pode ser discutida e criticada, mas parece-me que é a que reflete os melhores momentos de estilistas e engenheiros do universo automóvel ao longo de 2018. Desfrute destas imagens e tenha um excelente 2019 na companhia da Consilcar Magazine e do universo Consilcar. texto José Manuel Costa


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CONCEPT CARS

PEUGEOT E-LEGEND O FUTURO COM OS OLHOS POSTOS NO PASSADO

A poeira do tempo levanta-se à passagem do e-Legend e permite-nos entrar na cápsula do tempo para olhar para o 504 Coupé, um carro desenhado por Pininfarina que chegou a albergar um V6 debaixo do capô.

Aceda ao vídeo de apresentação deste modelo e verifique que, por baixo do manto musculado do e-Legend, a Peugeot colocou uma verdadeira montra tecnológica para o futuro.

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panhamos boleia do e-Legend e regressamos ao século XXI para escutar o silêncio de dois motores elétricos que empurram rumo futuro um coupé de forma deliciosas que foi pensado para fugir à norma dos automóveis elétricos e autónomos do futuro. Provando que o PSA Group não está distraído e que, ao contrário do que tem sucedido até agora, os modelos do futuro com mobilidade elétrica e condução autónoma não têm de deixar de ser bonitos, excitantes e sedutores, a Peugeot criou este protótipo que recua 50 anos e recupera um dos modelos mais populares da marca, o 504, na versão mais desportiva, o Coupé. Criado pela equipa de Gille Vidal, o patrão do estilo da Peugeot, o e-Legend foi pensado para, deliberadamente, contrastar com o que tem sido norma nos modelos de condução autónoma. Segundo ele, ”com o e-Legend

O e-Legend está equipado com condução autónoma de nível 4 (sem mãos no volante) e por isso mesmo exibe uma versão futurista do i-Cockpit que se recolhe quando a condução autónoma é ligada.

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quisemos ir mais longe e falar sobre um futuro que não tem de ser aborrecido e onde não temos de ter carros lentos que são chatos e minimalistas. Os humanos são emotivos por isso quisemos dar mais emoção ao futuro!” Por baixo do manto musculado do e-Legend, a Peugeot colocou uma verdadeira montra tecnológica para o futuro. Tem dois motores elétricos, um em cada eixo, que debitam 462 CV e 800 Nm de binário, entregues, naturalmente nas quatro rodas. Chega dos 0-100 km/h em menos de 4 segundos e alcança os 220 km/h. Com uma enorme bateria de 100 kWh colocada no fundo do carro, a autonomia será superior a 600 km. O modelo tem dois modos de condução: The Legend e Boost. O primeiro exibe ao condutor três ecrãs do tamanho de um telemóvel que replicam o painel de instrumentos do 504 Coupé original. O modo Boost, utiliza apenas um ecrã com toda a informação, projetando as imagens recolhidas pelas câmaras do carro numa superfície digital que cobre todo o tabliê, resultando numa experiência diferente para condutor e passageiros. Os bancos estão forrados num veludo azul, lembrando, de forma clara, os bancos do 504 Coupé há 50 anos. O e-Legend está equipado com condução autónoma de nível 4 (sem mãos no volante) e por isso mesmo exibe uma versão futurista do i-Cockpit que se recolhe quando a condução autónoma é ligada, passando a oferecer um interior minimalista, mas confortável. O tabliê está forrado com uma barra de som que encima um ecrã enorme, curvo, com 49 polegadas (124 cm) que oferece informação sobre o veículo, transformando-se em tela de cinema quando o e-Legend está em condução autónoma, projetando filmes ou jogos de consola, estando mesmo instalado o jogo Pong, um videojogo desenvolvido há mais ou menos 50 anos. Ou seja, a mesma idade do 504 Coupé. Apesar da Peugeot insistir que o e-Legend não tem nenhum plano de se tornar um veículo de produção em série, sabe-se que muitos elementos físicos e de estilo, vão ser usados em modelos futuros. Mathias Houssan, o responsável pelo estilo dos protótipos Peugeot e o “pai” do e-Legend, afirmou que “este será, talvez, o protótipo que mais dificuldades me colocou em termos de estilo e demorou algum tempo até ter conseguido o justo equilíbrio entre o nosso ADN e a herança do 504, face aos elementos futurísticos, sem ser demasiado ‘retro design’”. Mas aqui fica o desafio: por favor, senhores da Peugeot, façam o carro!


ESPECIAL

CONCEPT CARS

MERCEDES EQ Silver Arrow

Este EQ Silver Arrow é um impressionante protótipo elétrico com 748 CV que bebeu inspiração nos Silver Arrow dos anos 30 que bateram recordes de velocidade. É um protótipo, sim, mas não podemos ficar indiferentes a este monolugar com 5300 mm de comprimento revelado pela EQ, a marca elétrica da Mercedes-Benz, no Concours d’Elegance de Pebble Beach de 2018, uma homenagem da casa de Estugarda aos W125 Rekordwagen de 1938, um automóvel em forma de gota de água e equipado com um V12 de 5.6 litros que, numa estrada pública alemã, chegou aos 430 km/h! Isso aconteceu há 80 anos! O protótipo EQ Silver Arrow foi criado pela equipa de Gorden Wegener, com o desenho final a pertencer a Mathias Schenker, designer que trabalha no estúdio de de-

Conheça aqui através do seu smartphone a realidade deste EQ Silver Arrow

sign da Mercedes nos Estados Unidos da América. Bebe muita inspiração naquele automóvel, não deixando de revelar pistas sobre a futura linguagem de estilo da Mercedes, particularmente, da marca EQ. Naturalmente que o EQ Silver Arrow é unidade única, mas a base é a plataforma MEA desenhada para receber módulos de bateria no fundo do piso e a carroçaria é feita na mesma fibra de carbono dos modelos de produção da EQ. Os vários elementos de estilo do imponente protótipo como a banda azul que liga os dois faróis e a linha vermelha dos farolins traseiros, serão usados nos modelos de produção da EQ, sendo que a frente deverá ser a inspiração para essas versões. Sendo um monolugar, o EQ Silver Arrow faz-nos recuar 80 anos com a utilização de madeira e couro no habitáculo, enviando-nos de novo para o futuro graças aos instrumentos digitais acompanhados por um volante que se assemelha a uma manche de um avião com um monitor auxiliar. Puramente elétrico, o EQ Silver Arrow tem uma unidade motriz com 748 CV alimentada por uma bateria de 80 kWh que assegura, teoricamente, uma autonomia de 400 quilómetros. E aqui reside outro ponto de contacto com a realidade: a unidade usada no EQ Silver Arrow é um desenvolvimento do projeto que a Mercedes e a AMG estão a ultimar para um modelo com elevadas performances que será o topo da gama EQ em 2019. Diz-se que será um rival direto do Porsche Taycan e ostentará, orgulhoso as três letras mágicas... AMG.

38 JANEIRO | FEVEREIRO


ASTON MARTIN Lagonda Vision Concept A marca de Gaydon é conhecida por fazer carros desportivos e sensuais, mas na sua história conta com uma marca que é famosa pelas berlinas de estilo ousado e luxo total. A Lagonda faz parte da Aston Martin e regressou aos holofotes através deste protótipo exibido no Salão de Genebra de 2018, o Vision Concept. Toma a forma de uma berlina de generosas dimensões com luxo absoluto a bordo, tendo como destaque a motorização elétrica e a condução autónoma. Com formas espetaculares, luxo soberbo e tecnologia do futuro, o Aston Martin Lagonda Vision Concept como será viajar no futuro. Não terá, infelizmente, um futuro muito risonho pois a marca inglesa criou o VIsion Concept apenas como montra tecnológica e base de trabalho para o futuro da marca Lagonda.

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A Lagonda faz parte da Aston Martin e regressou aos holofotes através deste protótipo exibido no Salão de Genebra de 2018, o Vision Concept


ESPECIAL

CONCEPT CARS

BMW VISION INEXT CONDUÇÃO AUTÓNOMA EMBRULHADA EM PAPEL DOURADO Segundo a BMW, este Vision iNEXT é a fundação do futuro do Grupo BMW, sendo um modelo que estará à venda já em 2021, com a tecnologia que a casa bávara está a desenvolver e vai apresentar em breve. O Vision iNEXT foi pensado para responder a várias questões sobre o futuro na mobilidade, com o foco na eletrificação, conectividade e autonomia, tendo Harald Kruger,

presidente do grupo BMW, referido na ocasião da revelação do modelo que “o projeto iNEXT oferece o alicerce para construir o futuro do qual toda a empresa vai beneficiar no futuro.” Não há dúvidas nos espíritos dos homens da BMW: o futuro é elétrico, autónomo e conectado.

No que toca a dimensões, o BMW Vision iNEXT é do tamanho de um “normal” BMW X5, porém, sendo um modelo elétrico e autónomo, tem muito mais espaço interior.


No que toca a dimensões, o Vision iNEXT é do tamanho de um X5, porém, sendo um modelo elétrico e autónomo, tem muito mais espaço interior, com os motores elétricos alojados no eixo dianteiro e traseiro e as baterias colocadas no fundo do chassis. No que toca ao estilo, é um protótipo, claro, mas algumas coisas não serão, necessariamente, mantidas no modelo de produção em série. Destaque para os faróis ultra finos e uma reinterpretação da grelha de duplo rim, tradicional na BMW, de generosíssimas dimensões. Porém, há uma razão para isso: dentro deste verdadeiro escudo estão alojados todos os sensores exigidos pela condução autónoma. E como se tem visto nas últimas produções da BMW, o “duplo rim” está a aumentar de dimensões de forma evidente.

O Vision iNEXT irá dos 0-100 km/h em quatro segundos com autonomia de 600 km.

O tejadilho panorâmico ajuda a dar mais luz ao interior, enquanto que na lateral o carro destaca cavas das rodas musculadas com rodas enormes, um desenho trabalhado na parte inferior e a superfície vidrada generosa. A cor que do Vision iNext permite que mude o tom consoante o ângulo de observação ou a incidência da luz. Sendo um carro para a condução autónoma, o interior do Vision iNext é minimalista, com um tablier feito com base em madeira e materiais naturais, tal como sucede, por exemplo, com o i3. Os bancos da frente estão separados por uma mesinha de café e o banco traseiro é amplo e pensado para sentar quatro pessoas. O Vision iNext representa uma nova era de prazer de condução e quer afirmar a liderança da Alemanha no futuro da mobilidade.”

GENESIS ESSENTIA

A marca de luxo do grupo Hyundai Kia deixou todo o mundo boquiaberto quando apresentou o Essentia no Salão de Nova Iorque de 2018. É uma afirmação da marca coreana e de um grupo em perfeita mutação, oferecendo um vislumbre de um desportivo com motorização elétrica com formas absolutamente belas. Os códigos dos modelos de Grande Turismo do passado estão lá todos: longo capô motor, habitáculo recuado e egoísta o suficiente para albergar apenas dois passgeiros, uma traseira curta com forte inclinação, cavas das rodas musculadas com pneus de generosas dimensões, traseira mais larga que a frente, e esta fechada com uma grelha trapezoidal. Um GT de belas proporções reinterpretado para o futuro que, por nós, podia ser já hoje tal a beleza de linhas do Essentia e o luxo interior, com desenho de muito bom gosto com a aposta na condução autónoma.

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Uma afirmação da marca coreana e de um grupo em perfeita mutação


ESPECIAL

CONCEPT CARS

AUDI P18 E-TRON UM SUPERDESPORTIVO... ELÉTRICO Para começo de conversa, o P18 e-tron alberga três motores elétricos – um com 205 CV no eixo dianteiro e dois no eixo traseiro com 237 CV cada – que oferecem tração integral e nada menos que 680 CV. E se achar que não chega, o sistema tem uma opção “boost” que eleva a potência para os 775 CV. Tudo alimentado por uma bateria de 95 kWh que permite, diz a Audi, uma autonomia a rondar os 500 quilómetros. Com tamanho poderio, o Audi P18 e-tron tem uma aceleração 0-100 km/h cumprida em meros dois segundos. Apresentado no Concours d’Elegance de Pebble Beach o ano passado, o Audi P18 e-tron é, dizem alguns, um vislumbre da futura geração do Audi R8 que, assim, deixaria de lado o poderoso motor V10 por troca com estas três unidades elétricas. Exibindo a linguagem de estilo da Audi, o P18 tem mais de 4,5 metros de comprimento, dois metros de largura e apenas 1,2 metros de altura. Cifras que acabam por ser ligeiramente maiores que as do R8 (mais 10 cm no comprimento, mais 6 cm na largura e impressionantes 9 cm a menos na altura) mas que configuram ser o P18 e-tron o sucessor do R8. Para que não haja perdas de tempo, o protótipo está equipado com um sistema de recarga avançado (compatível com 800 volts) que permite a recarga das baterias em apenas 15 minutos, podem essa carga

O P18 tem mais de 4,5m de comprimento, dois metros de largura e apenas 1,2m de altura.

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se feita por indução. Este protótipo da Audi rejeita a condução autónoma, preferindo uma abordagem mais purista, colocando o condutor, literalmente, no centro da ação. Quando o P18 e-tron é usado em pista, o banco avança e fica no meio do carro, quando regressa á estrada, o banco volta ao seu lugar habitual. “Queremos proporcionar ao condutor uma experiência até agora só possível em modelos de competição como o Audi R18. Foi por isso que desenvolvemos todo o interior em torno da posição ideal do condutor”, explicou Gael Buzyn, responsável pelo Audi Design Lift, centro de estilo da casa alemã em Malibu, Califórnia. As jantes de 22 polegadas destacam-se a par da faixa luminosa que une os dois farolins traseiros, solução já adotada em alguns modelos de série da Audi.


O EZ Ultimo foi pensado para permitir uma experiência de mobilidade premium.

O EZ Ultimo foi pensado para ser proposto como fornecedor de serviços, ou seja, levá-lo de um ponto para outro de forma autónoma e sustentável.

RENAULT EZ ULTIMO Impressionante! Pensado para uma experiência de mobilidade premium, o EZ Ultimo faz parte de uma trilogia de protótipos que a Renault apresentou em Paris e que sublinham como poderá ser o futuro da condução autónoma com mobilidade elétrica. É uma solução de mobilidade premium que oferece a todos o prazer de se deixar transportar no âmbito de uma nova experiência. Experiência essa que assume uma dimensão diferente e inédita de viajar dentro de um automóvel sem condutor, onde pode desfrutar de um ambiente acolhedor enquanto segue para o seu destino. O EZ Ultimo foi pensado para ser proposto como fornecedor de serviços, ou seja, levá-lo de um ponto para outro de forma autónoma e sustentável. Com o nível 4 de autonomia, o EZ Ultimo da Renault consegue gerir a distância para os outros veículos, manter-se na respetiva via, mudar de via e reconhecer cruzamentos, mudando de direção, estando apto para parar em segurança pelos próprios meios ou através de controlo remoto de um centro de supervisão.


ESPECIAL

CONCEPT CARS

VOLKSWAGEN ID VIZZION O nome não engana... este protótipo é mais que isso, é a visão da Volkswagen do futuro da mobilidade, amanhã e não daqui a muitas luas. Nasceu como protótipo e todos acreditam que o carro que será lançado em 2021 seja ligeiramente diferente, mas o I.D. Vizzion mostra tudo aquilo que a marca de Wolfsburg deseja para a mobilidade elétrica. A gama de produtos elétricos da Volkswagen inclui outros modelos, também eles já revelados como protótipos, mas o I.D. Vizzion é aquele que sublinha a forma co o os novos modelos da VW se vão apresentar no mercado. Claro que estará preparado para a condução autónoma (e logo de nível 5 dispensando todo e qualquer controlo físico), porém, não é esse o destaque e o I.D. Vizzion será comercializado com pedais e volante e tudo aquilo a que estamos habituados num automóvel. Equipado com um motor de 305 CV (225 kW) e alimentado por uma poderosa bateria de 111 kWh, o I.D. Vizzion oferece uma autonomia de 640 quilómetros, podendo ser carregado por via de cabo ou por indução. No que toca á performance, chega dos 0-100 km/h em 6,3 segundos com uma

velocidade máxima de 180 km/h. Olhando para o I.D. Vizzion, percebe-se a frente típica da VW, mas o que mais chama a atenção são as jantes de 24 polegadas que preenchem as cavas ds rodas, num exercício semelhante ao que a Jaguar faz no i-Pace, oferecendo jantes de 22 polegadas. Formas fluídas e simples fazem parte de um estilo que nos deixa com vontade que 2021 chegue depressa. Mesmo que este protótipo seja elétrico e venha contestar aquilo que tem sido a mobilidade da humanidade há mais de uma centena de anos. O ID Vizzion resume a visão da Volkswagen do futuro da mobilidade.

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Nasceu como a visão da Lexus para o futuro dos SUV de luxo, tendo sido desenhado pelo estúdio Calty Design &Research da Toyota na Califórnia. “Esta é a nossa visão de um novo tipo de SUV de topo que abraça o conceito crossover sem abdicar da performance e do luxo oferecido pelas berlinas convencionais.” Foi assim que o responsável pelo Calty, Kevin Hunter descreveu o Lexus LF1 Limitless, acrescentando que “o protótipo que apresentamos incorpora tecnologia imaginativa enquanto cria uma ligação emocional muito forte ao melhorar de forma concreta a experiência de condução para condutor e ocupantes do LF1.” Com um estilo agressivo onde domina a gigantesca grelha dianteira, este protótipo da Lexus apresentado no Salão de Detroit de 2018, tem uma traseira musculada com os farolins a romperem as ilhargas traseiras, unindo-se no portão traseiro através de uma barra luminosa, portão esse que tem o óculo bem inclinado e encimado por um spoiler que se integra no tejadilho panorâmico. A forma é, claramente, de um SUV e no interior há muito espaço para cinco ocupantes. Mas o que mais

Com um estilo agressivo onde domina a gigantesca grelha dianteira, este protótipo da Lexus apresentado no Salão de Detroit de 2018, tem uma traseira musculada com os farolins a romperem as ilhargas traseiras.

impressiona no LF1 Limitless é, mesmo, o seu estilo dramático que se prolonga pelo interior. Jantes de 22 polegadas, espelhos substituídos por câmaras e os “boomerangs” colocados na frente, a servir de indicadores de mudança de direção, completam um estilo absolutamente delicioso que poderá, muito bem, ser aproveitado para futuros modelos da marca de luxo da Toyota.

O LF1 Nasceu como a visão da Lexus para o futuro dos SUV de luxo.

LEXUS LF1 LIMITLESS

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ESPECIAL

CONCEPT CARS

VOLVO 360C MOSTRA FUTURO DA MOBILIDADE AUTÓNOMA

Este é um veículo com condução autónoma designado como “início de conversa” que a Volvo reconhece poder substituir ligações aéreas de curta distância. Ou seja, o Volvo 360C quer substituir o avião. Foi assim que Marten Levenstam, responsável pela estratégia da Volvo, apresentou o 360c, afirmando que foi desenhado para oferecer “uma visão de como a tecnologia de condução autónoma vai mudar o mundo como o conhecemos!” Automóvel elétrico totalmente autónomo, o Volvo 360C redesenha a forma como as pessoas vão viajar, como é que interagem com os amigos, família e contactos e como se poderá ganhar tempo de qualidade durante o ato de viajar. Para a Volvo, este tipo de veículos pode alterar a forma como até agora as pessoas vivem. O 360c foi concebido como veículo autónomo de Nível 5. Ou seja, não necessita de ação de um ser humano e, por isso, o interior não tem posto de condução e abandona a configuração típica de assentos como hoje conhecemos num veículo comum. Olhando para algumas imagens, estamos tentados a dizer que estamos perante um quarto com rodas, uma sala de estar ou um espaço de entretenimento. Segundo Marten Levenstam, “o 360c é um início de discussão que trará mais ideias e respostas ao mesmo tempo que aprendemos mais.” Para a Volvo, a mobilidade autónoma terá um profundo impacto na forma como as

Na visão da Volvo, o 360c, no modo escritório, permite que a pessoa viva mais longe da cidade, com maior qualidade de vida, aproveitando a ligação casa trabalho para desenvolver a sua atividade.

pessoas vão viajar, como as cidades vão ser desenhadas e as infraestruturas serão usadas. E a casa sueca pretende alimentar a discussão pública sobre este assunto ao passo que a sociedade vai tendo mais informação sobre algo que um estudo recente, que durou três anos, deixa enorme desconfiança nas pessoas. É que apenas 50% dos condutores encartados inquiridos aceitariam utilizar um veículo autónomo. A Volvo vai mais longe ao dizer que os veículos de condução autónoma podem, mesmo, ocupar o lugar do avião nas deslocações curtas, tipo Lisboa-Porto ou Lisboa-Faro, particularmente à noite. O 360c pode transformar-se numa cabina de primeira classe e a marca sueca sugere, mesmo, que viagens até perto de 400 quilómetros serão mais rápidos de veículo autónomo elétrico que de avião. A favor do veículo autónomo o argumento de que o tempo desperdiçado a conduzir pode ser aproveitado para outras coisas como trabalho, socializar ou entretenimento, tudo com maior segurança rodoviária, redução da poluição e menor congestionamento de tráfego.

46 JANEIRO | FEVEREIRO

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ENTREVISTA

FABRICE CREVOLAT (RENAULT)

Fabrice Crevolat “A liderança não é objectivo mas resultado do trabalho” Concluídos 21 anos com a Renault na condição de líder de vendas no mercado automóvel em território luso, fomos ao encontro do administrador delegado da Renault Portugal em busca das razões do sucesso que, diz, “assenta no trabalho e na organização da marca ao longo dos anos” entrevista: Jorge Reis | fotografia: Carlos Rodrigues

F “Não temos como objectivo ser ‘número 1’. É o resultado do nosso trabalho e do trabalho da rede, mas não é o objectivo.”

abrice Crevolat, administrador delegado da Renault Portugal, chegou às actuais funções há cerca de ano e meio, após ter passado por outros países como director de marketing, com uma carreira construída nas vendas e no marketing da Renault e a particularidade de, há 23 anos, ter começado a sua actividade em Portugal, então na condição de estagiário. Regressou agora a um mercado que conheceu em condições totalmente distintas, numa altura em que “o mercado era diferente e a posição da Renault não era tão fácil.” Neste percurso, a Renault, que já então apresentava “uma rede, uma gama e uma organização muito fortes”, acabou por “agarrar” a liderança do mercado, transportando aqueles pontos fortes para os dias de hoje. Assim, quando chegou de novo a Portugal, o agora responsável máximo da Renault Portugal encontrou aquela força afirmada: “É bastante paradoxal dizer isto mas a verdade é que a crise reforçou a Renault, porque ao contrário de outras marcas, a Renault decidiu manter uma presença muito forte em Portugal e isso fez uma enorme diferença.” “Durante a crise – frisou –, fomos capazes de manter uma rede forte, não houve conces-

sionário Renault que tivesse falido, conseguimos ultrapassar a crise, apoiar e reforçar a rede e preparar a saída da crise. Depois, fomos mais capazes para agarrar o período de crescimento, com uma rede mais forte, uma gama renovada, e isso fez a diferença para a Renault que não só é líder mas que o é de uma forma muito forte!” Consilcar Magazine – Agora com 21 anos de liderança, torna-se mais difícil manter esse nível de prestação? Fabrice Crevolat – É evidente que se torna mais difícil, também porque durante a crise houve muitas marcas que se foram embora, mas agora que o mercado volta aos níveis do passado todas as marcas têm objectivos de liderança, querem estar na frente e a concorrência global vai aumentar. Com o ano de 2018 concluído, como se prepara já o 22º ano de liderança da Renault? Para já dizendo que a liderança não é objectivo. Não temos como objectivo ser ‘número 1’. É o resultado do nosso trabalho e do trabalho da rede, mas não é o objectivo. Em 2019 vamos ter muitas novidades, muitos produtos, muitos projectos, e temos muito para permitir a manutenção desta liderança, mas não depende só de nós. Sabemos que teremos modelos novos porque vamos avançar para um novo ciclo de renovação da gama, mas também os outros estão a trabalhar e certamente que estão a trabalhar bem. A rede está preparada para os desafios que se aproximam? A Renault sempre considerou a rede como uma componente muito importante do dispositivo global, algo que nem sempre é a abordagem de todas as marcas, e ainda mais aqui em Portugal onde a rede faz parte da estratégia da Renault. Por isso mesmo, já estamos a preparar com eles não só o ano de

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2019 mas também tudo aquilo que vai chegar, nomeadamente em termos de tecnologia, porque é muito importante acompanhar a rede de concessionários nesta transição. A mobilidade vai evoluir e temos que acompanhar e preparar a rede para essa evolução. É evidente que queremos continuar no top do mercado, mas para liderar no futuro será preciso preparar esse futuro. Para onde caminha a Renault em Portugal? O caminho é sempre aquele que passa por ser o líder, ainda que isso não signifique ser o número um das vendas mas sim uma liderança na melhor organização, na melhor rede, e no final conseguir vender mais carros, fazer mais serviços e ganhar dinheiro, porque sem rentabilidade não podemos investir e preparar o futuro. Tudo isso, porém, visa satisfazer o cliente português que possui uma história muito particular com a marca, uma tradição que é quase um dever para nós respeitar.

O “CASO” GHOSN...

Detido no Japão, acusado de fraude financeira em redor da sua posição de liderança no Grupo Renault Nissan, nomeadamente em relação à actividade da marca nipónica Nissan, Carlos Ghosn, até há pouco o homem forte da estrutura mundial da Renault, está no centro de uma enorme polémica. Fabrice Crevolat admite que o caso possa ter repercussões para a realidade da marca gaulesa, mas recusa fazer comentários sobre o que desconhece: “Ao meu nível, numa estrutura Renault, não vou comentar o que está muito longe da minha realidade. Não temos muitos elementos para comentar e a única coisa que posso afirmar é que, no dia a dia, nada mudou. Estamos a trabalhar, temos objectivos, estamos a preparar 2019, temos um plano de produto com muitas novidades, e é essa a prioridade. Depois, as consequências de tudo isso no médio prazo, veremos, certos de que hoje em dia tudo muda rapidamente. Quem diria há quatro semanas que o presidente Ghosn estaria hoje numa prisão japonesa? Pareceria impossível, mas hoje em dia o impossível torna-se possível e o melhor mesmo é não comentar!” ...E OS COLETES AMARELOS Enquanto cidadão francês, natural de Grenoble, e dirigente em Portugal de uma marca francesa, impunha-se questionar Fabrice Crevolat também sobre a actualidade em França e os protestos sociais do movimento dos coletes amarelos. À distância, defende que, “visto de fora, a acção do presidente Macron nos últimos 18 meses foi muito positiva para a imagem da França”, mas prefere não comentar o que diz ser “elementos da política francesa”. “Tenho a minha opinião mas guardo-a para mim!”

Foi esse dever de que fala que presidiu à chegada a Portugal da Fundação Renault? Também teve a ver com isso. Visto o peso e a história da Renault em Portugal, bem como a sua presença global, com uma fábrica muito importante, a financeira e uma rede de distribuição própria, temos uma presença tão forte que vale a pena sair do “business as usual” e ter um papel social. Num país em que a Renault está tão presente, podemos pensar em fazer muito mais do que apenas vender carros. “A Renault sempre considerou a rede como uma componente muito importante do dispositivo global, algo que nem sempre é a abordagem de todas as marcas, e ainda mais aqui em Portugal onde a rede faz parte da estratégia da Renault.”


NOVIDADES DO MERCADO

Mercedes AMG GT 4 Portas Explosão de potência em versão familiar A versão de quatro portas do AMG GT possui todos os códigos AMG: aspeto musculado, frente com a grelha Panamericana, generosas entradas de ar, farolins rasgados que vão da tampa da mala até às ilhargas traseiras, difusor, quatro saídas de escape, enfim, tudo o que faz parte de um AMG GT. Só que este também é um coupé, mas com quatro portas, oferecendo mais versatilidade e uma capacidade familiar que não se espera de um coupé desportivo. Jantes de 19 e 21 polegadas e motores com potências entre os 435 CV (GT 53 AMG com seis cilindros em linha) e os 639 CV (GT 63S), tendo pelo meio outro V8 turbo com 585 CV da versão AMG GT 63. Velocidades acima dos 300 Km/h e aceleração 0-100 km/h a não descerem dos cinco segundos, deixam claro que este é um familiar para pilotos ou aspirantes a tal, uma verdadeira explosão de potência em versão familiar.

O novo Mercedes-AMG GT de 4 portas é o primeiro veículo desportivo de 4 portas da marca de Affalterbach e baseia-se diretamente nos lendários modelos bem-sucedidos SLS e AMG GT.

50 JANEIRO | MARÇO


Mini Cooper S John Cooper Works A tradição continua a ser o que era Sem ter sido uma remodelação profunda, a Mini decidiu aproveitar as alterações feitas devido ao novo protocolo WLTP e às normas Euro 6D-Temp, dar um “toque” ao Mini nas versões John Cooper Works. Com toda a filtragem de escape revista e melhorada para cumprir com aquelas normas, o bloco de 2.0 litros duplo turbo não beliscaram o seu desempenho: 231 CV, consumo médio de 6,9 l/100 km e emissões de CO2 de 158 gr/km, isto com caixa manual de seis velocidades. Já com a caixa Steptronic de 8 relações, os valores são, respetivamente, de 6,2 e 142 gr/km. A versão Cabriolet exibe 7,1 l/100 km e 162 gr/km de CO2 com caixa manual e 6,5 l/100 km e 148 gr/km com caixa Steptronic. O Mini John Cooper Works viu a suspensão desportiva e os travões revistos, enquanto que no exterior, o “kit” John Cooper Works evoluiu, mantendo uma forte diferença para os modelos “normais”. O equipamento manteve-se rico com faróis LED à frente e atrás, sensores de chuva e luminosidade, entre outras coisas.

Peugeot 508 e 508 SW Uma séria opção A evolução do estilo da Peugeot foi notório, com a dupla 508 e 5008 e atinge o seu ponto alto com a dupla 508 e 508 SW. Se o carro é um exercício de estilo muito agradável, a carrinha é simplesmente lindíssima. Por dentro destaca o i-Cockpit com tudo orientado para o condutor e uma espécie de casulo para os dois ocupantes do banco da frente. A qualidade é maior e a posição de condução é excelente, permitindo assim que se possa desfrutar da qualidade do chassis e dos motores do grupo PSA, sejam eles a gasóleo ou a gasolina. O comportamento é excelente e graças aos bancos AGR o conforto é ótimo. Mesmo com jantes de 18 ou 19 polegadas. A bagageira é generosa com 530 litros e no interior, espaço não falta. Uma séria opção para quem quer rolar diferente do cinzentismo alemão. JANEIRO | MARÇO 51

Aceda ao link acima para poder saber mais sobre o Peugeot 508


ENTREVISTA

SARA BRAVO (GRUPO FCA)

Sara Bravo “Desafio passa por consolidar a renovação!” Assistiu no Grupo FCA ao relançamento da Alfa Romeo com produtos tão importantes como o Giulia e o Stelvio, acompanhou o renascer da Jeep e viu a Fiat ganhar uma gama alargada de produto, sendo agora tempo para olhar em frente e dar solidez ao futuro texto Jorge Reis

C

om uma carreira profissional praticamente iniciada e desde então cumprida naquilo que é agora a FCA – Fiat Chrysler Automobiles –, Sara Bravo é a responsável pela Comunicação e Relações Externas do Grupo FCA, após ter desempenhado funções na área do pós-venda e na Direcção de Peças. No seu percurso foi responsável das marcas Lancia e Alfa Romeo, acumulando essa função com a comunicação e produto, em termos de marketing, para todas as marcas de veículos de passageiros, mas também a formação comercial da rede de concessionários, situação que se mantém no presente. Hoje tem a seu cargo aquele sector de formação comercial, mas também a Direcção de Comunicação e Relações Externas, lugar que lhe trouxe “novos desafios numa lógica de consolidação daquilo que também são as imagens das marcas em Portugal.” “Trabalhava antes numa equipa de marketing com o propósito de ter uma construção de imagem, com a responsabilidade muito forte desse ponto de vista. Agora, o desafio não será maior mas é claramente diferente, na medida em que é um trabalho de consolidação de tudo em que tive oportunidade de participar antes, nomeadamente o relançamento da marca Alfa Romeo, bem como o re-

ELÉCTRICOS SERÁ TENDÊNCIA NA FCA

Olhando para a frente, e apesar de muito se dizer que o futuro é dos eléctricos, ou pelo menos dos híbridos, há ainda assim quem fale de soluções como o hidrogénio, todo um potencial de soluções que podem, conforme os construtores, apontar diversos caminhos, sendo já conhecido o rumo imediato da FCA... “A FCA já comunicou quais os seus próximos investimentos e vamos também apresentar produtos eléctricos em 2019. Não sei se será o futuro, mas é claramente uma tendência do mercado que a FCA, de uma forma adequada e passo a passo, também seguirá.” APOSTA PROFUNDA NA FORMAÇÃO COMERCIAL Já a nível nacional, depois de toda uma mudança de imagem ao nível dos concessionários, o futuro imediato “passará por um investimento também nos processos”. “A imagem e as infraestruturas de nada valem se não tivermos as pessoas orientadas concretamente para os clientes. Por isso, um dos grandes investimentos que estamos a fazer é na formação das equipas de vendas, na orientação para a experiência do cliente, que acreditamos ser um factor-chave naquilo que é a nossa proposta.” “Investimos muito num passado recente no mundo digital, estamos a potenciar os ‘touch-points’ com o nosso cliente, seja por via dos nossos websites ou pelas redes sociais, e somos uma referência no sector automóvel na forma como gerimos as leads que vêm destes canais com o apoio da nossa rede de concessionários, mas não queremos perder de vista aquilo que é a experiência de cliente.”

52 JANEIRO | MARÇO


“Venho do tempo da Fiat Auto Portuguesa, quando a marca era quase monoproduto – éramos “puntodependentes.”

já não é uma marca monoproduto, tendo lançado toda uma nova gama, muito mais aspiracional e menos racional.” “A Fiat continua a ser fiel aos seus valores de marca acessível e funcional, mas resgata do passado aquilo que a tornou icónica porque possui muita história para contar”, acrescentou Sara Bravo a propósito de uma marca que “em Portugal já não vive sozinha”. “O Grupo FCA é hoje a ligação de marcas italianas mas também de marcas americanas, nomeadamente a Jeep. Já a Alfa Romeo possui de igual modo uma longuíssima história que, após alguns anos de adormecimento e com o lançamento do Giulia, voltou às origens, ao encontro do seu ADN desportivo”, disse. Logo depois do Giulia, a Alfa Romeo lançou o Stelvio, a primeira entrada da marca no segmento dos SUV, que “marca também a diferença pelo seu ADN desportivo transportado para um segmento que está claramente na moda mas onde o Stelvio é uma proposta diferente e fiel aos valores da Alfa Romeo.” “Sobre a Jeep, que mais recentemente deu entrada no portefólio das marcas do Grupo FCA em Portugal, lançámos o Compass no momento da integração da marca no seio da FCA, em Outubro de 2017, renovando já em 2018 toda a gama com os novos Renegade, Cherokee e Wrangler, produtos perfeitamente fiéis ao ADN da marca que surge muito

O Grupo FCA é hoje a ligação de marcas italianas mas também de marcas americanas, nomeadamente a Jeep lançamento da marca Jeep na FCA Portugal.” Ao invés do que se poderia questionar há uns anos, então relativamente ao momento da Fiat, porque estaríamos no seio da Fiat Auto Portuguesa, hoje em dia a questão tem que ser mais abrangente, não apenas sobre a Fiat mas a propósito da realidade do Grupo FCA. A resposta de Sara Bravo veio pronta, alicerçada em algumas recordações. “De facto, venho do tempo da Fiat Auto Portuguesa, quando a marca era quase monoproduto – éramos “puntodependentes” –, e tive oportunidade de assistir ao alargamento da gama Fiat que continua a dar nome ao grupo depois da fusão com a Chrysler. Hoje

“Os meios tradicionais continuam a ser extremamente importantes, e não podem ser ignorados, mas sem abdicar de nos aproximarmos de outras formas de comunicação e outros meios que chegam a outras gerações.”

JANEIRO | MARÇO 53

mais virada para a liberdade, com uma utilização citadina mas também no fora de estrada porque é isso que significa Jeep.” Abordadas a Fiat, Alfa Romeo e Jeep, Sara Bravo fez questão de referir ainda a última marca da FCA: “Não poderia deixar de referir a Abarth que, sendo uma marca derivada da gama Fiat, não deixa de ter um posicionamento totalmente diferente do que são o 500 convencional e o 124 Spider Fiat, sendo por isso a marca desportiva que permite mais uma alternativa às nossas propostas.” E quanto ao futuro na comunicação para a FCA: “O rumo passa por criar proximidade com os meios, sejam tradicionais ou não.”.


NOVIDADES DO MERCADO

Porsche 718 Boxster e Cayman Aumentar o prazer de condução

Misturando o chassis das anteriores versões S com o motor de quatro cilindros com 300 CV e 380 Nm de binário, a Porsche reforçou o prazer de condução da dupla 718 Boxster e Cayman. Estando 20 mm mais perto do chão, apoios dinâmicos da caixa de velocidades, sistema de vectorização de binário e opção pela caixa PDK de dupla embraiagem, os Porsche de acesso à gama do construtor de Zuffenhausen estão mais divertidos de conduzir. Para diferenciar estes modelos T (de Touring que, na nomenclatura da Porsche, significa automóveis com performance de condução dinâmica) dos restantes, além das já faladas jantes de 20 polegadas, também as capas dos espelhos em cinzento com logótipos e uma saída de escape central dupla cromada. Ambos chegam dos 0-100 km/h em 5,1 se- Ambos os Porsche 718 gundos (4,7 com a caixa PDK) com uma velocidade máxima chegam dos 0 aos 100 km/h em 5,1 segundos de 275 km/h. Os consumos no Cayman são de 8,1 l/100 (4,7 com a caixa PDK) km com emissões de 186 gr/km de CO2, enquanto que no com uma velocidade máxima de 275 km/h. Boxster são de, respetivamente, 8,2 l/100 km e 187 gr/km.

Seat Tarraco O topo de gama da Seat Terceiro elemento da trilogia SUV da Seat, o Tarraco é maior que Arona e Ateca e estreou a linguagem de estilo da marca espanhola para os próximos anos. Destaca uma frente mais apelativa com uma grelha trapezoidal, faróis onde a assinatura LED se destaca, um capô nervurado e uma traseira onde os farolins estão ligados por uma barra de cor vermelha LED. Os motores a gasolina são o 1.5 TSI e o 2.0 TSI (com, respetivamente, 150 e 190 CV, consumos de 6,3 l/100 km e emissões de 147 gr/km para o 1.5), estando no lado diesel o bloco 2.0 TDI com 150 ou 190 CV (consumos de 4,9 e 5,6 l/100 km e emissões de CO2 de 129 e 147 gr/ km). Estão disponíveis a caixa automática de dupla embraiagem e a tração total 4Motion, com a vantagem extra de ser um SUV que sabe... curvar.

54 JANEIRO | MARÇO

SE SE SE SE


Nissan Leaf 3.Zero e+

Mais potência e autonomia

Esta nova versão do modelo elétrico da Nissan recebe um motor mais potente com 217 CV e um binário de 338,9 Nm, aumentando a velocidade máxima para os 150 km/h, passando a contar com uma bateria de 62 kWh que, debaixo dos testes WLTP, reclama uma autonomia de 385 km. Porém, só 5 mil unidades irão chegar ao mercado europeu. A bateria utilizada no Leaf 3.Zero e+ Limited Edition, tem 288 células (a bateria de 40 kWh tem 192), oferecendo 24% mais de densidade de energia e 55% mais de armazenamento que a bateria de 40 kWh. No interior, esta versão oferece um novo ecrã de 8 polegadas para o sistema de info entretenimento, prometendo a Nissan que terá mais serviços de conectividade. Paralelemente a este Leaf 3.Zero e+ Limited Edition, a Nissan lançou o Leaf 3.Zero que, mantendo a mesma bateria de 40 kWh, recebe melhorias no habitáculo mas também no exterior.

A bateria, de 62 kWh que, debaixo dos testes WLTP reclama uma autonomia de 385 km. Porém, só 5 mil unidades deste Leaf e+ irão chegar ao mercado europeu.

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LIFESTYLE

RELÓGIOS

CASIO LANÇA G-SHOCK resistente a choques

A Casio acaba de lançar o novo MTG-B1000, relógio que apresenta uma nova estrutura resistente ao choque capaz de proporcionar uma sensação de maior conforto no pulso. O novo MTG-B1000 apresenta a evolução mais recente da Estrutura Core Guard utilizada na série MT-G, a qual emprega uma armação de metal formada pela junção do bisel e da tampa traseira com peças metálicas para abrigar o módulo e fornecer resistência ao choque. O MTG-B1000 mantém a hora precisa em qualquer lugar do mundo usando o módulo de mecanismo conectado, que se conecta a um servidor de tempo através de um smartphone emparelhado ou usando sinais de calibração de hora de onda de rádio. O relógio liga-se ao aplicativo de smartphone da G-Shock para permitir que o utilizador ajuste facilmente a hora mundial e os alarmes..

56 JANEIRO | MARÇO


BELL & ROSS reinventa Bellytanker Os cronógrafos Bellytanker ‘El Mirage’ e Bellytanker ‘Dusty’, ambos propostos pela Bell & Ross depois de terem sido criados em parceria com Wei Koh, dono das plataformas The Rake/Revolution, estão já disponíveis no mercado com comercialização exclusiva nas respectivas plataformas online. Com estas propostas, a Bell & Ross regressa ao vintage Bellytanker com edições limitadas de 100 exemplares cada. Os novos cronógrafos Bellytanker são inspirados nos relógios utilizados pelos pilotos que participavam nas competições com veículos criados a partir dos depósitos dos aviões de caça, nas décadas de 1940 e 1950. Estes modelos vintage são desportivos e incorporam um design influenciado por referências militares e do universo da aviação. Em ambos os casos, o movimento Sellita SW 300 é visível através da caixa com fundo em safira, onde se pode ler a inscrição “Revolution”..

JANEIRO | MARÇO 57


LIFESTYLE

COMPUTADORES

LENOVO propõe tecnologia mais inteligente

Estão a chegar ao mercado os novos computadores da Lenovo apontados pela marca como “os mais inteligentes de sempre”. Falamos em concreto dos novos Yoga S940, Yoga A940 e Yoga C730, desenvolvidos com Inteligência Artificial para oferecer maior capacidade de resposta à evolução das necessidades dos utilizadores através de funcionalidades inteligentes, equipados com tecnologia Amoled e Yoga Mouse com Laser Presenter, que facilitam a realização das tarefas do dia-a-dia. Nestes novos produtos, a Inteligência Artificial vem permitir o progresso e aperfeiçoamento das tecnologias audiovisuais, nomeadamente no desktop Yoga S940, o mais fino e inteligente, que propõe filtração automática do ruído do meio ambiente ou a desfocagem de fundos durante as videochamadas. Além disso, os sensores inteligentes do novo Yoga S940 detetam a ausência do utilizador e bloqueiam automaticamente o ecrã, garantindo maior segurança e privacidade. Este desktop promete ainda uma componente “anti-curiosos”, isto porque consegue detectar quando alguém olha por cima do ombro do utilizador, bloqueando automaticamente informações e outros dados confidenciais. Através de aprendizagem de padrões de otimização do desempenho, o Yoga S940 consegue ainda ajustar

58 JANEIRO | MARÇO


Nissan vai plantar 180 mil árvores

automaticamente as configurações para tirar maior partido das 15 horas de bateria disponíveis em FHD. Já em relação ao Yoga A940, a Lenovo garante tratar-se do mais criativo e poderoso, dotado de uma poderosa tela criativa touchscreen 4K IPS com Dolby Vision, que dá vida ao entretenimento através de uma qualidade de imagem extremamente nítida. No monitor, que permite ao utilizador, de modo flexível e confortável, desfrutar de uma sensação idêntica à de desenhar no papel, é possível desenhar ou fazer anotações Afirmando através de uma preocupação caneta digital.ambiental e vontade deequipamento apoiar a reflorestação do Pinhal O novo da Lenovo oferece aindade o controlador Lenovo Leiria, na sequência dos incêndios de 2017, a nos designers, Precision Dial, desenvolvido especialmente a pensar Desde 1898, ano da primeira edição do Nissan Portugal assinou umpermite protocolo com e ajustar com precisão fotógrafos e videomakers, Salão de Paris, este certameque ganhou um selecionar estatuto ímpar, afirmando-se até aos oos Instituto dasem Conservação daadias Naturezadae caneta digital. Para conteúdos, ser necessário utilização de hoje como o (ICNF) principal evento em redor oaYoga das Florestas que irá permitir plan-A940 possui ainda um além dos altifalantes frontais integrados, do automóvel a nível mundial. tação de conjunto cerca de 180 milgiratória, árvoresgarantindo naquela um som poderoso, segundo sob a tela região Centro dedesenho. Portugal.Por fim, sobre o Yoga C730, surge mesmodo em modo de Para isto possível, a eNissan colocou tas equipado a tornar 2 decom Outubro altifalantes paraJBL jornalistas Dolby Atmos, que oferecem um áudio em marcha um programa aeque deu o nome eimersivo. visitantes profissionais, depois Apesar de emitir uma quantidade reduzida de luz azul, o novo de “Leaf4Trees”, que irá em duplicar o impacto no diaconvertível 4 para o público laptop da Lenovo degeral. 15 polegadas conta com um display 4K ambiental dos clientes nacionais EAmoled, se Paris éoferece apontada como a caquepositivo um enorme grau de clareza de cor e de contraste, dos automóveis cem por cento eléctricos pital da moda e do glamour, estes promovendo assim uma experiência visual notável resultante de uma da marca, de nomeadamente oautomóNissan Leaf e o valores aplicados ao Para resolução alta qualidade. todos estes equipamentos, a Lenovo e-NV200. número total decom árvores planvel têmtambém deO igual modo na capital propõe o Yoga Mouse LaseraPresenter, o resultado da tar irá agora ser apurado com base CO2um design fino e francesa o de seu berço, motivo pelo conjugação dois equipamentos numno só, com total poupado pelos de automóveis Nissan de superfície touch qual estee um “Mondial l’Automobielegante sistema wireless, possuidor de uma Zero Emissões entre 1 de Abril deadicional 2017 e para 30 apresentações e le”, que actualmente se realiza de adaptável que possibilita o controlo de Junho de 2018. dois em dois anos alternando entretenimento e precisão de 1.600com DPI.. J.R.

o Salão de Frankfurt, mantém um nível de importância ímpar para o mercado automóvel, mesmo nos anos em que várias marcas resolvem primar pela ausência. Desde 1898, ano da primeira edição de que lhe dá conta o cartaz produzido para a sua divulgação, o Salão de Paris ganhou um estatuto ímpar, afirmando-se até aos dias de hoje como o principal evento do automóvel a nível mundial, mesmo se algumas das marcas mais significativas como a Ford ou a Volkswagen resolvem ficar de fora, ou quando outros construtores escolhem diferentes cenários para revelar as respectivas novidades. O certo é que, apesar da mudança verificada em mais de um século, o glamour do certame parisiense continua bem presente, evidente aqui nesta evocação da história do automóvel, que o Salão de Paris ajudou a construir no últimos 120 anos. Jorge Reis

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A sua satisfação é a nossa prioridade JANEIRO | MARÇO 59

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LIFESTYLE

JOGOS

‘Marvel’s Spider-Man: Silver Lining’ no universo da PS4 texto Diogo Reis

60 JANEIRO | MARÇO


O primeiro DLC de Marvel’s Spider-Man: A Cidade Que Nunca Dorme, The Heist, ficou disponível na PlayStation Store no final do mês de Outubro tendo o segundo, Turf Wars, chegado à mesma plataforma no final de Novembro.

Chegou nas últimas semanas de 2018 e promete manter muitos jogadores agarrados ao comando dualshock da Playstation4 aquele que é o terceiro e último DLC de Marvel’s Spider-Man: A Cidade Que Nunca Dorme. Em concreto, falamos de Marvel’s Spider-Man: Silver Lining no qual o herói da trama está de regresso e tenta recuperar a tecnologia roubada da Sable International. Sem poder contar com o apoio do seu contacto na polícia de Nova Iorque – Yuri Watanabe –, por este se encontrar em licença administrativa devido a confrontos contra o clássico vilão Hammerhead, o herói aracnídeo Spider-Man será obrigado a confiar em alguns aliados que à partida não imaginaríamos do lado da lei, sempre com o objetivo de tornar possível manter segura a cidade de Nova Iorque, naturalmente na versão da Marvel da “Big Apple”. Em termos concretos, Marvel’s Spider-Man: Silver Lining traz para a consola da Sony novas missões, uma nova ordem de inimigos e tipos de crime, mas também novos troféus, desafios igualmente inovadores e três novos fatos – incluindo o fato que Peter Parker veste no filme de animação Spider-Man: Into the Spider-Verse. De salientar que o primeiro DLC de Marvel’s Spider-Man: A Cidade Que Nunca Dorme, The Heist, ficou disponível em formato digital na PlayStation Store desde o final do mês de Outubro tendo o segundo, Turf Wars, chegado à mesma plataforma no final de Novembro. Olhando para um futuro muito próximo, ainda durante o período de capa do presente número da Consilcar Magazine, mais concretamente no mês de Março, deverá surgir ao alcance dos gamers a versão de banda desenhada deste jogo, que terá assim direito ao seu próprio “comic” da Marvel. A produção desta ‘BD’, ao que é já conhecido, deverá dar continuidade ao enredo do jogo, centrando-se na personagem de Peter Parker que coloca Wilson Fisk na prisão e tem que lidar com as consequências dessa realidade, nomeadamente a subida de protagonismo por parte de Mister Negative que pretenderá preencher o vazio de poder..

JANEIRO | MARÇO 61


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DESPORTO

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Em equipa que ganha U também se mexe! Em 2018 o Team Consilcar, com a dupla Edgar Condenso e Nuno Silva, assinou no todo-o-terreno ibérico um ano vitorioso mas, ainda assim, prepara-se para mudar de categoria... e de carro! texto Jorge Reis 64 JANEIRO | MARÇO

m título ibérico e a vitória na primeira edição do Troféu Grande Lago do Alqueva, aos comandos da Isuzu D-Max, e o encerramento da época com a enorme diversão conseguida aos comandos de uma Toyota Hylux T1 na Baja TT 500 de Portalegre, marcaram a temporada desportiva de 2018 para o Team Consilcar. Agora, em 2019, esta equipa irá procurar novos voos, com o regresso à competição na categoria T1, aos comandos do Opel Mokka Proto que serviu de montada ao piloto de Portalegre Nuno Matos em 2018, uma mudança que Nuno Silva, o navegador do Team Consilcar, acredita que trará frutos positivos. “Em 2018 cumprimos um ano muito bom, não podíamos pedir mais. Sempre que en-


tramos em prova é para ganhar, é claro que nem sempre o conseguimos, mas a verdade é que na temporada agora em balanço, com mais ou menos sorte, sendo certo que a sorte protege os audazes, tivemos nós mais sorte e fomos campeões”, resumiu Nuno Silva antes de olhar em frente para o futuro: “Quando estamos ainda a fechar a planificação da época, sabemos que vamos voltar de novo ao Nacional de TT e com um carro novo. Iremos assim largar o T2 e regressar ao T1 para fazer o gosto ao dedo. A

Em 2019 o Team Consilcar irá procurar novos voos, com o regresso à competição em T1 aos comandos do Opel Mokka Proto conduzido na última época pelo piloto de Portalegre Nuno Matos.

JANEIRO | MARÇO 65

passagem pela Toyota em Portalegre deixou-nos água na boca e iremos cumprir esse desejo de mudança para a T1, ainda que não em Toyota.” “Iremos correr em 2019 no Opel Mokka Proto, o mesmo que pudemos conhecer durante a nossa passagem por Portalegre então nas mãos de Nuno Matos. Como qualquer T1, teremos que evoluir o carro à nossa maneira e será necessária adaptação, até porque o carro foi construído e evoluído para uma pessoa que guia de uma determinada maneira que não é a nossa, e vamos ter que evoluir muito o carro para o colocar ao nosso gosto, mas também é verdade que aquele motor diesel tem um binário extraordinário e com ele poderemos, de vez em quando, conseguir marcar algumas surpresas.” Em T2, apesar de tudo, era mais fácil entrar em prova para ganhar, sendo que agora, no regresso ao T1, tudo será mais complicado. Ainda assim, Nuno Silva lembra que até em T2 o que parece mais fácil por vezes não é. “Em T1, um bom carro, bem guiado, quase que só se desiste quando se bate devido a erros e é por aí que se poderá fazer a diferença. Teremos que andar no limite, errar o menos possível, e veremos depois no campeonato que resultados poderemos somar.” Para trás na história do Team Consilcar ficam todas as Isuzu D-Max desde a primeira até à última evolução, assumindo o nosso interlocutor que a carrinha já começou a deixar saudades desde já e que, garante, “a Isuzu não vai parar!”


ANTEVISÃO

RENAULT GRAND SCÉNIC Antecipando o que será parte da próxima edição da Consilcar Magazine #06 trazemos aqui três modelos que irão poder integrar o dossier especial que a editar sob o signo do 7. E porque a ideia não será falar do Cristiano Ronaldo, o nosso CR7, mas sim de veículos familiares com sete lugares, aqui fica um primeiro, o Renault Grand Scénic, ainda na geração colocada à venda em 2017.

O MUNDO NÃO PÁRA!

Agora que ficou para trás 2018, o tempo não nos permite sequer uma pausa, sendo necessário manter o foco e avançar para os desafios do novo ano, porque o mundo não pára e a missão de informar nos obriga a estar actualizados, atentos e prontos para reagir às mudanças do dia-adia. Para trás fica uma edição que nos deixa a sensação do dever cumprido, de preferência sem gralhas nem erros de simpatia que podem deitar a perder metas de produtividade e objectivos, ainda que sejam situações sempre possíveis e normais para quem caminha na estrada da informação. Uma qualquer publicação, seja convencional (em papel) como é a nossa #Mag, ou no ambiente digital em que a LusoSaber também se movimenta há vários anos, com os websites LusoMotores e LusoNotícias, não permite aventuras de conduções autónomas, e o combustível que as alimenta é a dedicação, o suor e por vezes muitas noites sem dormir daqueles que as produzem a cada dia, a cada semana, mês após mês ao longo de anos. Os resultados surgem com o agrado de quem acede à informação, os que folheiam esta publicação trimestral ou os que, todos os dias, acedem aos endereços digitais para ali consultarem o trabalho de quem informa, mas a ansiedade de quem escreve, fotografa, edita e pagina sobre o modo como o seu trabalho irá ser aceite está sempre presente. Em informação, trabalhar com gosto, dedicação e empenho é meio caminho andado para que tudo corra bem, algo que foi feito mais uma vez a cada vírgula, a cada parágrafo. O resto do caminho depende de quem nos lê... Depende de si! JORGE REIS

CITROEN GRAND C4 PICASSO Também com capacidade para sete passageiros, o Grand c4 Picasso, da Citroen, é outros dos modelos mais populares neste segmento, a par com tantos outros como os seus “primos” 5008, da Peugeot, e Grandland X, da Opel, bem como o Fiat 500 L ou o Ford Grand C-Max, automóveis que podem revelar-se parceiros determinantes para as cada vez menos comuns famílias numerosas.

MERCEDESBENZ GLE

Se a opção por um veículo de sete lugares for feita com maior capacidade financeira e a necessidade de alguma capacidade de evasão, mas sem que o tamanho da finanças seja um problema, este SUV da Mercedes-Benz, o GLE, é apenas uma das possibilidades permitidas pelo mercado, lado a lado com o BMW X7, o Nissan X-Trail ou o Hyundai Santa Fé, entre tantos outros.



VOLVOCARS.PT

Volvo Car Renting para Volvo V60 Momentum D3 150 cv Manual; Entrada: 9.800€ + IVA; Inclui: Manutenção Preventiva/Corretiva; IUC; Assistência em viagem; Seguros de: manutenção, ocupantes, responsabilidade civil e danos próprios (franquia: 4%); O exemplo não confere relação contratual dependendo da análise de crédito e validação da SGALD Automotive. Campanha válida até 31/10/18. Imagens ilustrativas. Consumo combinado: 4,4 l/100 Km; Emissões de CO2: 117 g/Km.


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