Consilcar Magazine #06

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ANO 1 | NÚMERO 6 | ABRIL-JUNHO 2019 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

mag. MERCEDES-BENZ GLC PLUG-IN HYBRID MERCADO

A opção pelo diesel continua a fazer sentido

ENTREVISTA

Elisabete Jacinto... Futuro é uma incógnita

PNEUS Ar ou Nitrogénio

DOSSIER

Famílias procuram propostas de sete lugares

REPORTAGEM Salão de Genebra



editorial

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or muito que seja nossa pretensão de, a cada edição, podermos antecipar sempre mais cedo o fecho da nossa Consilcar Magazine, a verdade é que o mundo em que nos movimentamos, e por via disso o mundo sobre o qual esta publicação se debruça, é feito de constante mudança, com uma azáfama própria que não permite tempos mortos nem grandes descansos. Quando tudo parece mais calmo, até as declarações menos avisadas de um ministro podem provocar um sismo de maiores ou menores consequências, conforme o nível de informação daqueles que as escutam. Procurámos por isso descodificar as palavras de João Pedro Matos Fernandes, o responsável pelo Ambiente, que resolveu “poluir” o ambiente do comércio automóvel com declarações que se apresentam, no mínimo, muito (mas mesmo muito) avançadas no tempo, diagnosticando a curto prazo o falecimento dos motores a gasóleo quando estes continuam a ser, afinal, uma opção que faz todo o sentido para quem avança na compra de automóvel. Porque assim é, aliás, apresentamos nas nossas propostas unidades a gasóleo, a par de outras a gasolina e até uma ou outra unidade híbrida, como aquela que faz capa desta Mag#06, e que, do ponto de vista de uma entidade empresarial, pode ser tido como um negócio bem interessante, principalmente por causa dos benefícios fiscais que favorecem as empresas na compra desses automóveis. Por falar em propostas de automóveis, resolvemos mostrar-lhe alguns dos modelos mais aptos a responder às necessidades das famílias, nomeadamente àquelas que, mais numerosas, buscam veículos de sete lugares. As novidades no mercado apresentadas em Portugal, e algumas conversas com protagonistas deste sector, completam o conjunto de assuntos que motivaram os nossos conteúdos preparados editorialmente pela LusoSaber. Fechámos assim mais edição da nossa que é também a sua Consilcar Magazine, e através da qual lhe damos a oportunidade para que possa reclamar para si uma trotinete ao seu alcance à distância de um clique. Numa altura em que estes pequenos meios de mobilidade invadem as ruas das grandes cidades, como uma moda que requer algum bom senso na utilização, também a Consilcar lhe propõe que leve para casa a sua própria trotinete, sem consumos de combustível nem emissões de CO2, um meio de transporte que pode melhorar a sua mobilidade, levando-o na bagageira do seu novo automóvel para usar quando tiver que estacionar mais longe do destino final. Boa leitura para si!. Nuno Silva

Director: Nuno Silva; Editor: Jorge Reis; Colaboradores: Carlos Rodrigues, Diogo Reis e José Manuel Costa; Arte: Luís Martins/workpoint; Propriedade e Distribuição: Consilcar, Comércio de Automóveis, Lda.; Morada: Rua D. Maria Ana de Áustria, 185 – 2605-663 Belas; Edição: LusoSaber, Informação e Comunicação Lda.; Impressão: Ligação Visual, Comunicação Gráfica – 2665-608 Venda do Pinheiro; Depósito Legal: 439082/18; Tiragem: 7.500 exemplares; Distribuição Gratuita. Redes Sociais: www.facebook.com/consilcarmagazine Edição Online: www.consilcar.pt/revista Estatuto Editorial: A revista Consilcar Magazine (Mag) mantém uma periodicidade trimestral abordando como temática principal o automóvel, podendo conter conteúdos com temáticas directa ou indirectamente relacionados com o mercado automóvel, a indústria do mesmo, e outros que com o automóvel se cruzam com maior ou menos intensidade no dia a dia, ou que não se cruzem de todo mas que se entendam como enriquecedores da publicação. Em todos, fica o compromisso por parte dos responsáveis da Mag pelo respeito dos valores deontológicos e ética profissional a que a Imprensa os obriga, tendo como privilégio sempre a melhor informação. 3 OUTUBRO | NOVEMBRO


MERCADO CONSILCAR

Diesel ainda é (e será) opção válida!

O ministro do Ambiente fez rebentar uma verdadeira bomba no mercado automóvel quando apontou o final dos motores diesel. Mas será de facto assim? Estará aquele governante correcto? Na Consilcar a resposta é “não”... e explicamos porquê! texto Jorge Reis

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a habitual observação que é feita aqui na Consilcar Magazine à realidade do mercado no último trimestre, mais do que números e subidas ou descidas de vendas, concentramo-nos nos combustíveis, isto porque o primeiro trimestre do corrente ano ficou marcado por algumas declarações polémicas do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, que praticamente avançou com um discurso fúnebre para os veículos a gasóleo. A verdade porém é que estes veículos estão muito longe do seu fim, e podem mesmo constituir uma opção racional, a julgar pelo diálogo mantido com Edgar Condenso e Nuno Silva, os responsáveis da Consilcar. Depois do governante ter antecipado que a compra de um carro diesel resultará agora num mau negócio, a verdade é que a opção pelo automóvel a gasóleo é ainda praticada por inúmeros portugueses, dependendo naturalmente dos seus propósitos de mobilidade. É verdade que há um movimento políti-

co – em determinadas cidades e na própria União Europeia – contra os motores diesel, em particular, e a combustão, em geral, mas daí a retirarem-se conclusões que apontem para a tragédia em redor do fim dos automóveis a gasóleo será no mínimo pouco sensato e até mesmo irresponsável. Em termos comparativos, procurando algumas razões para que possa ainda comprar um veículo com motor a gasóleo, Edgar Condenso começa por apontar o facto do diesel ser, ainda hoje, mais económico do que a gasolina. Afinal, diz, “se compararmos com o que é possível obter com os motores a gasolina, as motorizações a gasóleo conseguem sempre melhores consumos, uma realidade prática que resulta do facto dos diesel trabalharem com mais ar do que os gasolina”. “Deste modo – lembra –, para o mesmo nível de potência, um motor a gasolina precisa sempre de um maior consumo!” “Além disso, em estrada, se aumentarmos a velocidade, o consumo sobe menos se estivermos num carro a gasóleo do que, em

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termos equivalentes, num automóvel a gasolina”, frisa Nuno Silva.

DIESEL POLUI MENOS Numa altura em que tanto se fala da necessidade de defender o ambiente, o tema poluição é tão importante quanto sensível pelo que será importante dar conta que um motor a gasóleo é menos poluidor do que um bloco a gasolina. Comparando apenas motores modernos, com os diesel já equipados com filtro de partículas, catalisadores de duas vias e SCR (Selective Catalytic Reduction) com injecção de AdBlue, e os gasolina a deitarem mão a catalisadores de três vias e filtros de partículas (se possuírem turbocompressor), os motores diesel conseguem ser menos poluentes, emitindo menos CO2 do que os blocos a gasolina. Os filtros de partículas retêm cerca de 95% dos fumos negros e as suas partículas cancerígenas. Nos automóveis a gasolina, são os catalisadores de três vias que tratam os hidrocarbonetos (HC), monóxido de carbono (CO) e os óxidos de azoto (NOx), enquanto os diesel garantem o mesmo desempenho com recurso ao catalisador de duas vias e ao SCR. Em cima disto, se pensarmos que o motor a gasóleo consome menos quantidade de combustível, emite menos CO2, gás que contribui para o efeito de estufa. Será im-

“Se compararmos com o que é possível obter com os motores a gasolina, as motorizações a gasóleo conseguem sempre melhores consumos...”

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portante ter em conta que um eventual decréscimo na procura do motores diesel levará o mercado a ter que encontrar os pontos de equilíbrio, com os construtores a proporem campanhas que permitam a colocação no mercado das suas ofertas com motores a gasóleo de forma facilitada. Mais do que uma questão de “género”, porque as tecnologias estão hoje em dia de tal modo desenvolvidas que o nível de poluição dos motores é cada vez menor, sendo blocos a gasolina ou a gasóleo, o que irá começar a causar preocupações é a idade dos automóveis, isto porque quanto mais antigo for o automóvel, menos tecnologia que impeça a poluição transporta a bordo. Explica-se assim as limitações de entrada nas grandes cidades de automóveis mais antigos, pela sua idade e não pelo facto de serem a gasolina ou diesel. Se pensarmos que os construtores automóveis estão a desenvolver esforços para conseguirem produzir veículos a gasolina ou gasóleo neutros nas emissões de carbono, com níveis emissões de CO2 praticamente inexistentes, fica o caminho aberto para a continuidade daqueles motores. É claro que o aproveitamento de energia é muito mais


MERCADO CONSILCAR

A opção mais imediata do público recai ainda nos blocos térmicos, em particular nos diesel, com níveis de consumos mais reduzidos, e também mais reduzidas as emissões de poluentes.

reduzido num motor térmico pelo que o futuro, garantem os observadores do mercado, será eléctrico ou perto disso. “O que já não poderemos afirmar – destaca Nuno Silva –, é se esse futuro será uma realidade a dez, vinte ou trinta anos.”

O PRESENTE AINDA NÃO É ELÉCTRICO! Um dado que desconstrói o discurso do ministro João Pedro Matos Fernandes resulta do facto de que o presente está ainda muito longe de poder ser caracterizado como “eléctrico”, isto porque os veículos eléctricos não podem ser apontados desde já como alternativa aos automóveis equipados com motores de combustão. São ainda muito mais caros na compra do que os automóveis convencionais, o acesso à energia eléctrica carece ainda de estruturas que não estão ao alcance de todos e, relativamente á proteção do ambiente, também ainda ninguém explicou como será efectivamente a regeneração das baterias no final da sua vida útil. “Acredito que seja preciso esperar ainda alguns anos para que um modelo automóvel eléctrico seja uma opção efectiva e de forma generalizada para o mercado”, frisa Nuno Silva, ele que lembra notícias escritas na Imprensa que deram conta de que o próprio ministro João Pedro Matos Fernandes, numa viagem entre Lisboa a Coimbra, cerca de 200 km que se percorrem num carro normal em menos de duas horas, viu-se obrigado a parar a meio

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para recarregar a bateria do seu automóvel eléctrico, uma vez que a autonomia continua a ser tambem uma das grandes limitações de mobilidade apresentadas por esta tecnologia. Se pensarmos depois que ter um eléctrico implica ter uma garagem com capacidade de carregamento, sendo ainda a posse de um carro eléctrico motivo para muitas dores de cabeça para quem o quer carregar num estacionamento de condomínio, facilmente concluímos que a opção por veículos eléctricos não está ainda ao alcance de todos. A opção mais imediata do público recai assim ainda nos blocos térmicos, e aqui em particular nos motores diesel, em que os níveis de consumos são mais reduzidos, sendo também mais reduzidas as emissões de poluentes.

OFERTA ABAIXO DA PROCURA Importante será dar conta que se um quinto do parque automóvel rolante em Portugal fosse eléctrico, não existiriam condições para proceder aos carregamentos de todos esses automóveis – cerca de 50 mil – nem haveria local onde os recarregar, para além de que as próprias fábricas nāo teriam capacidade de resposta. Será por isso de crer que a oferta de eléctricos possa continuar a evoluir lentamente, depois de, em 2018, os automóveis eléctricos não terem ultrapassado 1.8% do mercado em termos de volume de vendas. Em 2030, meta apontada pela União Europeia para que os construtores cumpram a média de emissões de CO2, que nessa altura deverá rondar 60g/km, 30% das vendas terão que ser conseguidas com unidades eléctricas, sob pena de serem aplicadas pesadas multas. Ora, se antevemos particularmente difícil (para não dizer impossível) conseguir um salto nas vendas de eléctricos dos presentes 1,8% para os 30% em pouco mais de dez anos, deveremos pensar que continuarão a ser vendidos daqui a 10 anos mais de dois terços do volume do mercado constituído por veículos com motores a gasolina ou gasóleo, uma realidade incontornável que permite a evidência de que os automóveis com motores diesel têm ainda algumas décadas pela frente em que continuarão a estar senão no topo das vendas, muito perto disso!


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A NOSSA EQUIPA

Domingos Romano “Todos os automóveis na Consilcar passam por mim!” Agora com 43 anos de idade, Domingos Romano integra a equipa de trabalho da Consilcar há nove anos, tendo chegado à empresa proveniente do sector do comércio automóvel onde começou a trabalhar “desde os 14 anos de idade”

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ssumindo-se como alguém que gosta “bastante” de automóveis — “Acho que nesta vida temos que fazer aquilo que gostamos... essencialmente!” —, este elemento que tem a seu cargo a logística da Consilcar e que por via disso passa por tantos automóveis não consegue apontar o seu modelo de eleição, e explica: “Muito sinceramente, depois de todos estes anos, não posso apontar um automóvel que me seduza. Gosto de tudo um pouco, desde um citadino prático, ao topo de gama com todos os extras disponíveis. Não tenho uma marca...” “Há automóveis que me seduzem, que gosto de ver e se tiver a oportunidade de experimentar e sentir a condução faço-o, mas não tenho um carro específico que possa apontar como o carro ideal”, explica o nosso interlocutor que prefere reforçar: “Gosto de tudo um pouco.” É afinal também “de tudo um pouco” aquilo que passa por este elemento da Consilcar, ele que, por força das suas funções, acaba por tomar contacto directo com tudo aquilo que é comercializado por esta empresa: “Tenho o privilégio de poder dizer que todos os automóveis que temos na Consilcar passam por mim. Sou eu que os recebo, sou eu que os reparo, que os recondiciono, faço um pouco do pós-venda, sou eu que

lido por vezes directamente com o cliente em situações de pós-venda, fazendo mesmo de tudo um pouco na Consilcar.” Todavia, as efectivas funções de Domingos Romano nesta empresa são desempenhadas na área da logística, a partir da qual tem uma passagem por todos os automóveis que vão sendo comercializados. Isso mesmo, aliás, permite-lhe ter uma visão detalhada da realidade da empresa, mesmo estando na Consilcar apenas no último terço do seu período de existência. Faz sentido por isso questionar este elemento sobre a forma como avalia a realidade da Consilcar... “Olhando apenas para os nove anos em que estou na Consilcar, acredito que a empresa teve uma evolução fantástica. No ramo automóvel, é uma casa que cresceu bastante, mesmo”, e que tem ainda espaço para crescer mais: “Qualquer negócio tem espaço para crescer, e a Consilcar acho que ainda vai atingir um patamar muito bom.” O crescimento da empresa poderá implica mais trabalho para o homem da logística mas isso não assusta Domingos Romano: “Nasci para trabalhar. Desde os meus 14 anos que aquilo que eu sei fazer é trabalhar, e não me faz diferença. Quanto à equipa que conheço há nove anos, tem mesmo como trunfo o facto de ser familiar. Tratamo-nos todos por ‘tu’, não há aqui o ‘patrão’,

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Gosto de tudo um pouco, desde um citadino prático, ao topo de gama com todos os extras disponíveis. Não tenho uma marca

O futuro da Consilcar... “será aquilo que o futuro do sector automóvel determinar, daqui a cinco, dez, quinze anos...”


aqui o ‘patrão’, o ‘chefe’, o ‘encarregado’ ou o ‘director’. Somos todos uma equipa e trabalhamos todos para o mesmo, para o objectivo que é atingir o nosso volume de vendas, a cada vez maior e melhor, e com isso a casa crescer. Se a casa cresce, nós crescemos também como funcionários.” É claro que trabalhar num grupo familiar permite que por vezes uns tenham uma melhor disposição e nem sempre se acorde bem disposto. Aliás, Domingos Romano passa mesmo uma imagem de alguém constantemente mal disposto, imagem (e alcunha dentro da empresa, onde é apontado como o “Gru – O mal disposto”) que ele desmonta, fazendo-o até com um sorriso: “Em todas as famílias, podemos hoje estar bem dispostos e o dia correr melhor, como podemos estar mais mal dispostos, e se calhar eventualmente um pouco mais rezingões!” Curiosamente, Domingos Romano acaba por revelar-se como alguém de sorriso fácil: “Quem não me conhece e me vê porventura mais mal disposto, com a cara mais fechada, mais concentrado no meu foco e no meu trabalho, olha para mim e pensa... ‘este indivíduo é altamente antipático’... mas depois falam comigo cinco minutos e ficam com a ideia contrária, por eu sou uma pessoa normal, igual às outras.” Porque, na sua actividade diária, passa por todos os carros presentes na Consilcar, e por isso Domingos Romano concedeu esta entrevista sentado no interior de um automóvel, terá uma visão mais alargada de um mercado em mudança, motivo pelo qual lhe lançámos uma derradeira questão... estará este sector a evoluir para um momento em que os carros autónomos deixem precisar de um ‘Domingos’? “Vão sempre precisar do Domingos porque será o Domingos a dizer sempre que antes desta ou daquela fase o carro precisará de ir a esta oficina ou àquele serviço. Não acredito muito numa autonomia a cem por cento, e penso antes que irá sempre haver um homem por detrás deste sector, deste negócio. Poderei não ser eu, mas será alguém. O futuro não me assusta!” Quanto ao futuro da Consilcar... “Será aquilo que o futuro do sector automóvel determinar, daqui a cinco, dez, quinze anos... serão automóveis a gasolina ou gasóleo, cem por cento eléctricos, híbridos... o que vier!”

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DISCURSO DIRECTO

ELISABETE JACINTO

ELISABETE JACINTO

“O FUTURO FAZEMO-LO NÓS HOJE MESMO!” Conseguiu em África, no arranque do presente ano, nas pistas do deserto e ao volante de um camião de competição, chegar à vitória no Rally África Race, mas depois da vitória veio a paragem e a necessidade de reencontrar o caminho com a competição, com o todo-o-terreno... e com África entrevista: Jorge Reis | fotografia: Carlos Rodrigues

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epois de um ano que terminou da melhor maneira, com a vitória no Rally África Race ao comandos do “seu” camião MAN liderando a equipa Bio-Ritmo, o ano de 2019 está a ser percorrido de uma forma algo difusa, situação que deu o mote para o início de uma agradável conversa com Elisabete Jacinto, piloto sobejamente conhecida no todo-oterreno e nos camiões, com passagens pelo Dakar e mais recentemente pelo África Race, que começou por nos fazer um balanço do que foi o ano de 2018. E se o ano terminou em beleza, com a vitória no África Race, a verdade é que a mesma prova havia sido madrasta para Elisabete Jacinto no arranque de 2018, quando partiu o diferencial do camião: “Vim para casa muito mais cedo, com uma grande desilusão, e a questionar-me se valia a pena trabalhar tanto se não conseguia ter os resultados que eu gostava de ter. Por essa altura eu tinha consciência que já tinha atingido um bom nível de condução e corria muito atrás do sonho de conseguir um dia ter uma boa classificação, um bom resultado desportivo, que para mim passava por chegar ao pódio e garantir o primeiro lugar, um sonho que vinha a perseguir ao longo de todos estes anos.” Depois do abandono naquela prova, as adversidades não acabaram para Elisabete Jacinto que, logo a seguir, no Ma-

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roc Desert Challenge, voltou a ser afectada por problemas mecânicos no seu camião, ficando impedida de garantir resultados vencedores, tudo isto num ano que define como “frustrante”. Certo é que continuou a trabalhar, a preparar-se da melhor forma para o África Race, mas no último momento tudo se complicou: “Parti para África com a sensação de que a probabilidade de as coisas correrem mal iria ser muito grande!” Mais do que pessimismo, Elisabete Jacinto voltou a enfrentar esta prova “com um sentimento de frustração enorme, mas decidida a dar o máximo enquanto estivesse em prova”, sempre desejando que a sorte estivesse do seu lado. É que, apesar de ter havido um forte investimento em peças como amortecedores, ou nas jantes de alumínio que permitiam baixar um pouco mais a pressão, Elisabete sabia que havia “um pontinho negro no camião.” “Havia uma peça para a qual a probabilidade de partir era muito grande. Tínhamos mandado fazer outra mas, à última hora, a peça


“Uma das coisas com a qual eu mais fui confrontada ao longo destes anos todos foi com o descrédito das pessoas, de uma maneira geral, pelo facto de ser mulher...”


DISCURSO DIRECTO

ELISABETE JACINTO

da bonança do triunfo veio o tal período difuso agora atravessado, quando não sabe ainda o que irá fazer. Será que se pendura o volante? “Não se pendura o volante ainda! Estamos numa fase de mudança, em fim de ciclo, percebi ao longo destes anos que a probabilidade de ter sucesso era alguma, mas a probabilidade de falhar também lá estava, e isto porque é muito difícil fazer o que conseguimos ao longo de todos estes anos. Fizemos um trabalho extraordinário, quase que conseguimos fazer milagres, e também por isso terá chegado a altura de repensarmos as coisas e partirmos para uma nova fase do projecto.”

“As pessoas não acreditavam que uma mulher conseguiria o triunfo” Logo depois de ter chegado a Lisboa, transportando na bagagem a conquista do África Race, Elisabete Jacinto deu uma entrevista em que o foco do diálogo com o jornalista resultou do facto de ser mulher, surgindo a questão sobre a maior dificuldade para uma mulher ficou mal feita e não pudemos corem enfrentar estes palcos de rigir essa falha. O África Race come“SER PROFESSORA É UMA PROFISSÃO situações extremas. A vitória, çou, as coisas começaram a correr QUE NÃO DESAPARECE disse, deu-lhe “um sabor esbastante bem, fui sempre fazendo NUNCA!” pecial” pelo facto de Elisabete o melhor que pude e os ventos corAntes de apostar a sério no desporto motorizado, Elisabete Jacinto era professora, Jacinto ter a convicção de que reram de feição pelo que acabei por algo que nos levou a querer saber onde “as pessoas não acreditavam conseguir a prova que sonhava faanda a professora dentro da piloto? que, sendo mulher, conseguiria zer. Senti-me finalmente realizada — A professora anda sempre cá porque faz tamanho triunfo.” pois consegui provar que tinha um parte de mim, foi uma profissão que esco“Uma das coisas com a qual bom nível de condução e que, meslhi por gosto, por vocação, e não desaparece nunca, apesar de não estar a dar aulas. eu mais fui confrontada ao lonmo com uma equipa pequena, um Apesar de tudo, há sempre uma ou outra go destes anos todos foi com orçamento baixo e um camião de situação que surge, onde as pessoas me o descrédito das pessoas de série, consegui andar a taco-a-taco convidam para ir às escolas, continuo a ir às uma maneira geral, e por ser com equipas muito mais ‘racings’, escolas de vez em quando, a universidades mulher. Se fosse homem, se orçamentos muito mais altos e cae a empresas, e tenho sempre oportunidade de partilhar os meus conhecimentos, o calhar, eu teria os aplausos de miões muito mais competitivos, e que é sempre giro e permite-me fazer semtoda a gente e as pessoas teno fundo era isso que eu pretendia.” pre um pouco do papel da professora. riam acreditado que eu, evenAo longo da prova nunca se esquetualmente, poderia ganhar. ceu que havia no seu camião uma Mesmo neste África Race, anpeça que podia partir e deixá-la padei sempre nos lugares da frente mas sempre muito rada no meio das dunas do África Race, confessando mesignorada até ao momento em que cortei a meta e conmo que “cada dia foi vivido sempre como se fosse o último”. segui provar que tinha ganho. Se eu fosse homem, as “Isso também nos deu um gozo especial, de podermos popessoas teriam acompanhado com aquele entusiasder chegar à meta em cada dia e dizer ‘este já está, já temos mo de que ‘ele vai ganhar, é português e vai conseguir mais um’. Nos anos anteriores tive sempre a convicção que ganhar’, mas a verdade é que isso não aconteceu.” estava tudo bem e poderíamos fazer um bom resultado e “Assim, tive uma luta muito particular ao longo de toa verdade é que abandonei sempre à segunda ou terceira dos estes anos, que teve esse acréscimo que resuletapa. Desta vez, porém, quando já começava a duvidar de tou do facto de não ter o crédito das pessoas”, acrestudo, da minha capacidade e dos objectivos a que me procentou Elisabete Jacinto, convicta de que as pessoas pus, a verdade é que finalmente tudo correu bem e isso foi “nunca acreditaram” que poderia chegar onde chegou, óptimo.” “e isto porque todos nós somos ensinados que as Certo é que, contrariando o adágio popular que diz vir a bomulheres não têm aptidões e não são capazes, e por nança depois da tempestade, Para Elisabete Jacinto, depois

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MERGULHO RECREATIVO E CAMINHADAS PELOS CAMPOS

via disso generaliza-se a cria-se um estereótipo, recusando tudo aquilo que não entra nas nossas ideias préconcebidas.” De algum modo, Elisabete Jacinto terá ajudado a abrir outro caminho e a mudar algumas mentalidades, fazendo ela votos de que tenha constituído “um exemplo, não só para as mulheres mas também para os homens, no sentido de fazer valer a necessidade de ver as coisas com mais sentido crítico e avaliar as situações com maior objectividade.” Olhando agora para a frente, esta piloto campeã espera ter nova oportunidade de voltar ao continente africano, e explica: “Eu tenho uma paixão especial por África, aprendi a estar em África e consigo neste momento farejar os problemas, encontrar as soluções, sei estar, nada me intimida, nada me assusta e é uma área onde

A luta pelos objectivos do dia-a-dia e da actividade desportiva tem que ser “compensada” com outras actividades e outros ‘hobbies’. Que ‘hobbies’ é que ocupam o tempo a Elisabete Jacinto? — No início o todo-o-terreno era um hobby. Depois, começou a ocupar mais espaço na minha vida, mais tempo, e houve alturas em que não tínhamos um escape. Lá em casa somos dois e quando um tentava aliviar o outro vinha com um problema para resolver. A certa altura precisámos de nos afastar completamente do todo-o-terreno, e a opção foi o mergulho recreativo. Eu e o Jorge (o marido) vamos os dois para baixo de água com as máquinas fotográficas — um pouco o “cúmulo do todo-o-terreno” — e aí funcionamos um pouco ao contrário, porque é o Jorge a vedeta, é ele que faz fotografias fabulosas, e eu só tenho que lhe dar apoio e garantir que ele regressa ao barco. Mais recentemente surgiu outro hobby que é algo muito simples e fácil, o hobby das caminhadas. Basta calçar um ténis bons, pôr uma mochila às costas com uma garrafa de água e ir pelo campo fora.

eu consigo rentabilizar com muita facilidade. Comparando com o campeonato nacional de todo-o-terreno, não sei se o conseguiria fazer tão bem porque é um meio completamente diferente daquilo a que estou habituada. Especializei-me de tal forma nos circuitos africanos que não sei se cá faria bem ou não.” E porque as dificuldades em criar condições para outros voos são efectivas, Elisabete Jacinto deixa uma garantia: “Todas as condições que eu criar vão ser vocacionadas para voltar a África. O bichinho está lá sempre a puxar por mim e era lá que eu gostava de voltar a fazer mais algumas corridas e continuar a fazer bem. Era isso que eu gostava muito. Vamos lá ver!”


PNEUS

Ar comprimido Nitrogénio? ou

Quantas vezes verifica a pressão dos pneus do seu automóvel? E enche os pneus com ar comprimido ou conhece as vantagens do azoto? texto José Andrade

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ar que respiramos é constituído, na sua maioria, por azoto, oxigénio e água, elementos que integram também o ar comprimido com que enchemos os pneus dos nossos veículos. Acontece que o oxigénio e a água do ar comprimido têm um impacto negativo nos pneus, influenciando negativamente a manobrabilidade, e eficiência do combustível, a duração dos pneus, o ambiente e a sua própria segurança. A solução para ultrapassar este problema passa por encher os pneus do seu automóvel com uma elevada concentração de azoto. De acordo com algumas marcas de pneus, o enchimento dos pneus com nitrogénio ou azoto melhora o seu rendimento, prolonga a sua duração e aumenta a segurança do automóvel. São por isso várias as oficinas de pneus e até marcas que recomendam o enchimento com nitrogénio porque mantém a pressão dos pneus correta e estável por muito mais tempo, o que optimiza a aderência, contribui para um menor consumo de combustível e aumenta a vida útil do pneu. Do ponto de vista da condução automóvel, a estabilidade da pressão interna do pneu é fundamental para se garantir a segurança, por um lado, assim como a economia, por outro. Na verdade, os pneus perdem gradualmente a pressão devido à crescente porosidade da borracha e à oxidação da zona de contacto do pneu com a jante, bem como do cone de vedação da válvula do pneu. Para complicar mais a segurança da condução, cada pneu não perde a pressão de forma exactamente igual aos outros, o que gera desequilíbrios por vezes perigosos, principalmente ao rodar a alta velocidade, mesmo em recta, ou ao efectuar curvas e travagens pronunciadas.

Em termos de economia de combustível, também é sabido que a baixa pressão dos pneus aumenta o atrito do pneu com a estrada e faz aumentar os níveis de consumo de combustível. No entanto, o aumento do consumo de combustível não é o único inconveniente da baixa pressão dos pneus. Ao deformar-se mais, o pneu com baixa pressão também aquece acima do recomendado, apressando a degradação da borracha. Ao usar azoto nos pneus, o utilizador consegue desde logo maior eficiência por parte do combustível utilizado, com um maior

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rendimento e níveis de emissões de CO2 mais reduzidas. Ao mesmo tempo, torna-se possível maior vida útil dos pneus, permitida por uma pressão mais estável e uma menor oxidação do pneu. As vantagens da utilização do azoto não se ficam por aqui, isto porque permite também maior segurança por força de uma pressão dos pneus se revelar mais fiável, resultando numa temperatura dos pneus mais baixa e, consequentemente, uma melhor aderência à estrada e uma manobrabilidade mais eficaz. O pneu que receba azoto consegue ainda uma maior vida útil

A baixa pressão dos pneus aumenta o atrito do pneu com a estrada e eleva o consumo de combustível.

dos bordos, isto porque o azoto é completamente seco, não havendo por isso lugar à oxidação do bordo. Será importante referir que a perda de pressão devido às causas “naturais” aqui referidas seja de 0.14 bar por mês. Este valor até poder ser considerado menor mas o facto de ser um fenómeno muito gradual e progressivo leva a que o condutor acabe por não se aperceber da queda de pressão dos pneus do seu automóvel. As soluções habituais para contornar to-

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dos estes inconvenientes são o controlo da pressão dos pneus, com manómetros fiáveis, a correcção regular da sua pressão e a substituição das válvulas periódica. A remontagem dos pneus nas jantes, por altura da rotação geral dos pneus, também evita o agravamento da perda de pressão de ar. Curiosamente, e um pouco ao jeito de contra-corrente, a Associação de Defesa do Consumidor (DECO) publicou há algum tempo um estudo que refuta algumas das ideias defendidas pelas oficinas e as marcas de pneus. Diz a DECO que “o azoto ou nitrogénio apresenta apenas uma vantagem marginal (...) e não garante maior estanqueidade do pneu, da válvula e da ligação entre o pneu e a jante.” “Pelas suas caraterísticas de gás inerte – acrescenta o mesmo estudo –, o azoto é utilizado em aplicações profissionais com níveis de grande exigência, tais como desporto automóvel, aviação e transporte em condições muito exigentes, sendo situações em que pequenas variações do estado dos pneus podem provocar grandes diferenças no desempenho dos veículos ou pôr em causa a segurança das operações.” “A grande vantagem do azoto face ao ar normal é o facto de manter uma pressão constante em condições extremas de utilização, com reduzido risco de sobreaquecimento e de baixa pressão, mantendo a capacidade de travagem e a estabilidade. Depois, dado ser um “ar” isento de oxigénio e água não apresenta problemas de corrosão.” Sendo necessário ver com regularidade a pressão dos pneus do seu automóvel, porque pressões reduzidas são prejudiciais, tenha a noção que pressões acima do recomendado são igualmente prejudiciais, isto porque o pneu com pressão demasiado elevada apresenta-se dilatado, com a banda central da borracha mais em contacto com o piso a desgastar-se precocemente, resultando numa redução da vida útil do pneu que fica mais sensível a furos e cortes, deixando o carro mais “saltitão” e menos cómodo. Como nota final, e embora seja possível, não é recomendado misturar ar comprimido com nitrogénio. Assim, a prática aconselhada passa por se esvaziar totalmente o pneu do ar que tiver no seu interior para que possa ser cheio de novo mas agora recorrendo ao azoto.


SALÃO DE GENEBRA

JÁ LIGADOS À CORRENTE O Salão de Genebra não escapou á crise que tem assolado os grandes certames internacionais e, entre muitas estreias e novidades, notaram-se algumas ausências e um recuo sensível de espetadores. Dos ausentes não rezará a história e os que visitaram o Palexpo de Genebra perceberam que a indústria automóvel já está ligada á corrente texto José Manuel Costa

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hoveram novidades no Salão de Genebra de 2019, com natural destaque para a enxurrada de veículos elétricos e híbridos, e desportivos de sonho a preços impossíveis. Contas feitas, o certame helvético reclamou 151 novidades mundiais e europeias, mitigando, assim, ausências como a Ford, Hyundai, Alpine, DS ou a Jaguar Land Rover. Não terá sido por isso que o número de visitantes diminuiu pelo segundo ano consecutivo: 602 mil visitantes registados, menos 9% que em 2018 que, assinale-se, já tinha visto o número recuar 4,5%. Um sucesso que tem vindo a conhecer forte erosão, mesmo que nas redes sociais a organização tenha conhecido ampla divulgação, com 154 mil fãs no Facebook, 5,8 milhões de visualizações no Instagram e 1,5 milhões de visitantes no sítio de internet. Uma radiografia perfeita daquilo que são os novos tempos da indústria automóvel e dos novos utilizadores. Outra clara mensagem que ficou deste Salão de Genebra foi a imparável avalancha da eletrificação. Os espaços do Palexpo estavam apinhados de veículos elétricos e hibridizados, numa clara visão do futuro das nossas estradas dentro de poucos anos. Tivemos de tudo em Genebra, desde o pequeno utilitário até ao híper carro e ao mega desportivo, tudo eletrificado. Nunca o Salão de Genebra foi assaltado por uma tendência com esta força como em 2019. Foi um fartote e um sinal claro que o afunilamento rumo á mobilidade elétrica, seja 100% elétrica, seja via hibridização, é imparável! Olhando para o plantel exposto, que ligação encontramos entre o Honda e-Prototype e o Pininfarina Battista, um utilitário e um mega desportivo com 2000 CV? E que ligação há entre o Audi e-tron e o Seat el-Born? Ou entre o Skoda Vision iV e o Audi Q4 e-tron? Ou ainda, entre o VW ID Buggy e o IMQ da Nissan? Bom, todos são modelos 100% elétricos e vão esculpir a face do futuro da mobilidade mundial. Mas havia mais novidades nesta área. Falamos do Kia Imagine, protótipo de uma berlina elétrica, o Polestar 2, modelo que vai estar á venda em 2021 e que tem o tamanho de um Volvo XC40. Outra grande novidade foi a versão totalmente elétrica do novo Peugeot 208 (também ele em estreia mundial em Genebra), que estará à venda em 2020. Entre alguns curiosos protótipos, além do Honda já referido, encontramos o AmiOne da Citroen, espécie de “papa reformas”

Mercedes CLA Shooting Brake (topo), Smart Forease II (em cima), Koenigsegg Jesko (acima, ao lado e em baixo) destacaram-se no Salão de Genebra, oferecendo a imagem de uma carrinha para uma utilização menos convencional, a Mercedes, um carro absolutamente delirante no que toca ao comportamento e às performances, no caso da Koenigsegg.


Eletrificação! Palavra de ordem no Salão de Genebra. Nas imagens exemplos disso mesmo: Seat El-Born (em cima), Nissan Leaf (à direita), Cupra Formentor (ao lado), Sear Minimó (em baixo), Peugeot 508 Hybrid (no fundo). Elétricos ou híbridos, prontos para inundarem o mercado com zero emissões ou baixo nível de emissões e de consumo de combustível no caso dos híbridos

elétrico e com painéis intermutáveis e de fácil reparação, o Seat Minimó, rival do Renault Twizzy e o protótipo Italdesign Davinci, ideia de mobilidade citadina. O Smart Forease+ antecipava o “restyling” do ForTwo que passará a estar disponível, apenas como modelo elétrico, a partir de 2020, passando depois a marca da Mercedes a ser controlada pela Geely, que comprou 50% da Smart à Daimler. Na área dos híbridos, algumas novidades destacaram-se. Falamos do Peugeot 508 que graças ao sistema híbrido Plug In será o modelo mais poderoso da gama da berlina francesa, do Mercedes GLE que consegue uma autonomia em modo elétrico de 100 km, tendo a casa de Estugarda a possibilidade de bater um recorde de autonomia para um híbrido Plug In, ou ainda do BMW X3 xDrive30e. A Audi também vai regressar aos híbridos (depois do WLTP ter arruinado o Q8 híbrido diesel), bem como a Volkswagen, que vai trazer de volta o Passat mas sem a denominação GTE, e a Cupra, a marca desportiva e de luxo da Seat, que revelou o Formentor, um protótipo praticamente pronto para a produção em série, com muito bom aspeto e a mostrar a nova linguagem de estilo da Seat. A Mitsubishi não deixou créditos por mãos alheias e além do Outlander PHEV renovado, mostrou o Engelberg Tourer, o futuro


Outlander com reforços da hibridização e com maior autonomia em modo elétrico. A Alfa Romeo mostrou o Tonale, um SUV mais pequeno que o Stelvio, mas que conhecerá uma versão híbrida quando for colocado á venda em 2020/21, enquanto que a Jeep, mantendo as coisas dentro do grupo Fiat Chrysler Automobiles, mostrou a sua ofensiva híbrida com os Renegade e Compass com versões Plug In, desconhecendo-se as datas de comercialização. Apesar de muitas novidades em termos de híbridos Plug In, o sistema híbrido clássico com recarregamento próprio da bateria está longe de ter sido enterrado. A Toyota continua a apostar, muito, nesse sistema e apresentou-se em Genebra com os Corolla GR Sport e Trek, a Subaru fez questão de exibir o XV e o Forester e-Boxer, ambos como sistema híbrido sem carregamento externo e a Kia manteve a oferta do Niro sem carregamento externo, lembrando que o sistema convencional é mais simples, mais leve e, sobretudo, mais barato. O novo Renault Clio, outra novidade do Salão de Genebra, também terá um híbrido, mas desta feita uma

Apesar das ausências e da eletrificação atirada a face de todos, o Salão de Genebra conheceu uma edição de 2019 muito competente e carregada de novidades, cativando o interesse de todos

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versão “mild” ou mini, com tecnologia 48 volts. O Mercedes GLC, ao contrário do GLE, terá, também, um sistema “mild hybrid”. Numa dimensão mais estratosférica, ficam algums dos modelos que demandaram os pavilhões da Palexpo, permitindo-nos pensar que o futuro pode não ser assim tão aborrecido como alguns pensam. Que dizer de automóveis como o Puritalia Berlinetta, um V8 híbrido italiano com 965 CV? Ou como não ficar sem respirar face a um Aston Martin Valkyrie ou o AM-RB003? E o belíssimo McLaren Speedtail? Enfim, um desfile de máquinas mais ou menos poderosas, mais ou menos utilizáveis, mais ou menos adequadas, mas que tinham todas um elemento comum: a eletrificação! Contas feitas, o Salão de Genebra não recebeu tantos visitantes como no passado e sofreu com algumas ausências importantes entre os construtores mundiais, mas passou este duro teste com distinção, pois quem esteve presente levou inúmeras novidades e mostrou de que forma será moldado o futuro da mobilidade. Sem dúvida que será eletrificado!.


AS NOSSAS ESCOLHAS

NissanMICRA 1.5 DCI

Quando, em 2017, chegou ao mercado nacional esta que é a quinta geração do Nissan Micra ficou claro o corte total que a marca nipónica efectuou com o passado deste modelo em que apenas o nome se manteve texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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esde que foi lançado no mercado nacional, este Nissan Micra de quinta geração até poderá não ser líder no segmento, mas chegou para se bater de igual para igual com a concorrência, isto porque a Nissan fez um trabalho notável na renovação da sua proposta para a luta por um lugar ao sol entre os utilitários. Durante algum tempo, os Nissan Qashqai e Juke garantiram um êxito tal que funcionaram como verdadeiros eucaliptos, secando tudo à sua volta face à importância que garantiram nas vendas do segmento dos crossover. Contudo, e porque também o mercado auto-

móvel é feito de ciclos, o construtor precisou de encontrar outros caminhos, começando o Micra a recuperar o seu caminho pela qualidade que apresenta. Sem tempo para esperar pela nova plataforma da Aliança Renault Nissan, o construtor nipónico avançou mesmo para a produção do novo Nissan Micra usando para tal a anterior plataforma V (a mesma da quarta geração do Clio e do Micra), actualizando-a e permitindo-lhe uma enorme volta. Acabaram assim por se manter apenas os apoios do motor, a posição dos pedais, o depósito de combustível e alguns componentes da suspensão, num automóvel agora com um cen-

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Conheça aqui mais detalhes relativamente a este Nissan Micra, um dos muitos modelos do construtor nipónico presentes entre as propostas da Consilcar disponíveis e à sua espera...

tro de gravidade mais baixo e as vias mais largas, tudo para um bom comportamento, equiparado aos melhores no segmento. Juntando à plataforma um bom pacote de motores, caixas e outros acessórios, foi conseguido um produto final que marca pontos nas preferências do mercado e que diz “presente” entre as propostas da Consilcar. A linha de cintura ondulante que percorre o carro desde a grelha dianteira até aos farolins traseiros, permite-lhe um ar contemporâneo, deixando de vez a imagem de patinho feio do segmento que possuía a anterior geração do Micra. No capítulo do equipamento encontramos o que é hoje indispensável em qualquer utilitário, num modelo em que o interior surge tão ambicioso em termos de estilo como o exterior, onde até os plásticos aplicados apresentam qualidade perceptível evidente.

FICHA TÉCNICA NISSAN MICRA 1.5 DCI Cilindrada | 1461 cc Matrícula | Setembro/2017 Quilómetros | 16.387 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 15.480

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Afinal, para colocar painel de instrumentos no novo Micra, a Nissan foi buscar inspiração ao que de bom conseguiu antes no Qashqai, apostando no ecrã de 5 polegadas no qual surgem os avisadores de vários sistemas, o conta quilómetros e o computador de bordo. Um escudo acústico instalado no pára brisas do Nissan Micra permitem filtrar os ruídos do motor 1.5 dCi de 90 CV, num modelo em que a Nissan endureceu as molas da suspensão na versão turbodiesel para suportar o maior peso do bloco diesel. Deste modo, a suspensão deste Micra proposto pela Consilcar revela-se um nadinha mais seca que a sua equivalente para o Nissan Micra a gasolina. Por fim, e porque já falámos do motor 1.5 dCi de 90 CV, será importante dar conta que se trata de um bloco desenvolto, mesmo acoplado a uma caixa de cinco velocidades com o escalonamento mais alongado para preservar os consumos em valores baixos Não poderá esperar deste Micra a gasóleo a prestação de um rápido desportivo porque não o é, mas pense que o baixo consumo é um trunfo para este Nissan que curva de forma fácil e ligeira, com a direção a corresponder e sensação de fluidez e segurança absoluta. Para os fãs da marca nipónica, é caso para dizer que depois do Qashqai e do XTrail, no seio da Nissan, o Micra será a melhor proposta dos últimos tempos.


AS NOSSAS ESCOLHAS

SeatIBIZA 1.0 TSI

Relativamente à geração anterior, o mais recente Seat Ibiza, disponível no lote de propostas da Consilcar, até é mais pequeno em dois milímetros, mas consegue ainda assim ser mais espaçoso no interior permitindo uma bagageira com capacidade para 355 litros texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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ara se perceber o excelente trabalho feito pela Seat na forma como desenhou este novo Seat Ibiza será preciso uma observação cuidada a um automóvel que, mais pequenos nos já referidos 2 mm no que ao comprimento diz respeito, “engordou” ligeiramente com uma largura aumentada em 87 mm e uma maior distância entre eixos agora de 2,56 metros (mais 95 mm do que na geração anterior). Com isto, o Ibiza ganhou robustez e uma imagem mais consolidada, claramente apreciada pelo mercado. O uso da plataforma do grupo Volkswagen MQB A0 neste Ibiza dá conta da aposta que o grupo alemão faz neste produto da Seat, um automóvel colocado no segmento B apenas com carroçaria de cinco portas mas que tem garantido ainda assim um caminho sem dúvida positivo na sua presença no mercado europeu. Com uma imagem exterior francamente positiva, que eleva o Ibiza porventura para bem perto do patamar ocupado pelo Leon, na marca o modelo do segmento superior, este Seat Ibiza garante outros trunfos, nomeada-

FICHA TÉCNICA SEAT IBIZA 1.0 TSI 90CV Cilindrada | 999 cc Matrícula | Março/2016 Quilómetro | 11.803 Gasolina Garantia de 1 ano Preço | € 13.890

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Sobre os modelos Seat propostos pela Consilcar entre o seu stock de modelos usados, saiba mais aqui e descubra o seu novo automóvel.

mente no habitáculo, onde a qualidade de construção global é francamente positiva, evidenciando um design moderno, com o nível de equipamento bem preenchido. O interior, alvo de uma renovação relevante, evidencia qualidade de construção global e um design mais moderno, onde se destaca o ecrã táctil de 8 polegadas, o qual concentra as já habituais funções multimédia, incluindo a compatibilidade com sistemas MirrorLink, Android Auto e CarPlay. Sobre as prestações, o motor tricilíndrico turbo revela-se particularmente disponível mesmo em rotações mais baixas, num registo que permite tirarmos partido de um Ibiza de resposta presente e pleno de agilidade. Nas rotações mais elevadas pode aparentar algum sofrimento, mas ainda assim consegue cumprir, recuperando quando necessário e permitindo na travagem a sensação sempre indispensável de segurança. A caixa manual de cinco velocidades, bem escalonada, revela-se cumpridora, num modelo que permite diferentes modos de condução (Eco, Normal, Individual e Sport), sempre com uma suspensão capaz de permitir um bom nível de conforto.


Fiat PANDA 1.2 A par de modelos como o 500, nas suas diversas variantes, ou o Tipo que tem vindo a reconquistar o seu espaço, o Fiat Panda continua a ser um dos modelos mais importantes do construtor de Turim, afirmando-se como um citadino competente e eficaz. texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

Os bancos em tecido, com um padrão descontraído afinal ao jeito do um automóvel que pretende ser divertido e até mesmo juvenil, ajudam a conseguir um bom ambiente no habitáculo...

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ujeito a um facelift em 2016, com novidades ao nível do infoentretenimento, dos materiais e dos revestimentos, o Fiat Panda conseguiu por essa altura reinventar-se, prosseguindo no mercado português, mas também na Europa em geral e para além desta como um pequeno veículo citadino possuidor de assinalável sucesso comercial, desde então disponível em duas novas cores, o Cinzento Colosseo e este Vermelho Amore. O segredo do sucesso do Panda, porém, vai muito para além do gosto que pode provocar no mercado pelas suas cores exteriores, isto porque encontramos neste automóvel inúmeros argumentos que cativam quem o procura, independentemente do género, idade ou país de origem. Para além de cativar pela simplicidade do seu design, o interior é também cativante, onde se destaca o volante redesenhado para esta geração do Panda, mais ergonómico, evidenciando-se naturalmente sobre um painel de instrumentos que foi também redesenhado. Os bancos em tecido, com um padrão descontraído afinal ao jeito do um automóvel que pretende ser divertido e até mesmo juvenil, ajudam a conseguir um bom ambiente no habitáculo. Isto, a juntar à já conhecida habitabilidade e bagageira, com 225 litros de capacidade à partida que pode chegar aos 870 litros, mediante o rebatimento das costas dos bancos traseiros, são outros dos motivos que explicam a quantidade de adeptos deste modelo que permite ainda diversos espaços de arrumação espalhados pelo habitáculo. Em termos de motorização, para um modelo em que é mantida a oferta de motores, todos eles Euro 6, encontramos nesta proposta presente no stock da Consilcar um bloco a gasolina de 1242 cc de cilindrada, capaz de desenvolver 69 cv de potência, ajustado ao tráfego urbanos das grandes cidades onde se movimenta com a agilidade de quem reconhece naquele espaço o seu ambiente natural. FICHA TÉCNICA FIAT PANDA 1.2 Cilindrada | 1242 cc Matrícula |

Maio/2017

Quilómetros | 43.881 Gasolina Garantia de Fábrica Preço | € 7.980

Para conhecer melhor a realidade deste Fiat Panda, entre por aqui no sítio online da Consilcar e encontre o seu novo automóvel.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Opel ZAFIRA 1.6 CDTI

Na mesma edição em que mostramos em “dossier” alguns modelos automóveis de facto familiares, com lotação de sete lugares, não poderíamos passar ao lado desta unidade proposta pela Consilcar nas mesmas condições, um monovolume em que a versatilidade faz lei texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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epois de um período em que deram cartas, aparecendo como os primeiros alvos de compra das famílias numerosas, os monovolumes, é deles que falamos, foram perdendo espaço para os SUV e crossovers, tidos como mais aventureiros, com um posição de condução mais elevada, capazes de atrair simpatias das famílias que entretanto deixaram de ser tão numerosas assim. Contudo, um monovolume continua a revelar-se especial, nomeadamente pela versatilidade que permite, como acontece com este Opel Zafira, um modelo com um espaço muito próprio numa gama toda ela em renovação e onde também os crossovers como o Mokka, o Crossland ou o Grandland começam a dar cartas. Submetido a uma renovação em 2016, o Zafira garantiu para si muitos e interessantes argumentos, desde a já referida versatilidade, à conectividade ou à competência dinâmica. No mercado desde 1999, este Opel Zafira tem trilhado um caminho de sucesso que lhe permitiu até aos dias de hoje uma presença no mercado global de perto das três milhões de unidades vendidas desde então. Seguindo as tendências que a Opel impôs para outros modelos, nomeadamente ao nível do interior, este monovolume Zafira apresenta consola central que prima pela simplicidade, onde se evidencia um ecrã táctil de sete polegadas bem posicionado e a permitir fácil leitura, reunindo agora uma grande parte dos comandos e de funcionalidades. Exteriormente, detalhes como o estilo dos faróis, para-choques e a grelha, conjugam-se para permitir um visual mais moderno, em consonância com aquilo que se vê por exemplo no Astra de nova geração, que continua a dar cartas no segmento C. A bordo, num modelo com espaço para os já referidos sete lugares, evidencia-se o reconhecido sistema de bancos Flex7, que

Exteriormente, detalhes como o estilo dos faróis, para-choques e a grelha, conjugam-se para permitir um visual mais moderno, em consonância com aquilo que se vê por exemplo no Astra de nova geração.

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À distância de um clique, ou nest caso à distância do seu smartphone, chegue por aqui a todos os detalhes sobre este espaçoso e versátil Opel Zafira através da consulta do sítio online da Consilcar

permite adoptar diferentes configurações no habitáculo consoante as necessidades. Com cinco lugares, o espaço em todos os aspetos é bastante interessante, tanto em altura como em largura e espaço para as pernas, permitindo dessa forma viagens com conforto e desafogo. Depois, com a utilização dos dois lugares suplementares na zona da bagageira, torna-se possível transportar mais dois passageiros, que podem até ser dois adultos desde que não sejam de estatura elevada. Nestes dois lugares, a amplitude para as pernas não é propriamente generosa, mas a verdade é que para quem leva mais de cinco passageiros a bordo com frequência poderá ter neste monovolume proposta pela Consilcar um negócio a ter em conta. A bagageira, perante a configuração mais convencional para os cinco lugares, permite 710

FICHA TÉCNICA OPEL ZAFIRA 1.6 DCTI SPORT EDITION Cilindrada | 1598 cc Matrícula | Junho/2017 Quilómetros | 38.820 Gasóleo Garantia de fábrica Preço | € 20.980

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litros de capacidade, um valor que pode chegar aos 1.792 litros quando rebater os bancos da segunda fila. Com os sete lugares operacionais, a família numerosa encontra mobilidade, mas não poderá levar muita coisa para férias, isto porque a capacidade baixa (e de que maneira) para os 152 litros. Com uma qualidade assinalável, bom nível de equipamento e uma condução permitida marcada por uma toada desportiva e, sem dúvida, agradável. Em viagens mais longas, estamos assim perante um modelo que torna racional a relação entre potência, equipamento e preço, numa equação que aconselha a respectiva escolha por parte do potencial cliente comprador na Consilcar que tenha como necessidades um modelo versátil e ágil, mas também eficaz confortável perante viagens de maiores distâncias.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Audi A5 SPORTBACK 2.0 TDI

Conheça aqui mais uma proposta retirada do stock da Consilca, neste caso um “executivo” Audi A5 pronto a ser o seu novo automóvel.

Qualidade nos materiais, requinte e espaço para dar e vender, são características deste Audi A5 proposto pela Consilcar para quem procura um modelo executivo distinto, que aos fins-de-semana pode receber toda a família para viagens mais longas e plenas de conforto texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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otado de linhas elegantes e desportivas, de braço dado com a competência permitida pela disponibilidade para toda a família lá de casa, fruto do espaço amplo no habitáculo mas também na bagageira, assim se poderá definir este Audi A5 Sportback, modelo dotado de um visual muito apelativo que não perde qualidade mesmo depois da própria marca avançar com um ou outro facelift na sua evolução natural. Neste caso, e apesar de estarmos perante um automóvel com matrícula de Março de 2014, como damos conta na ficha técnica, continua com um design contemporâneo, evidenciando robustez e capacidade de resposta, complementada neste caso pela prestação do motor 2.0 TDI de 150 cv. Por dentro, predomina a qualidade num automóvel em que os materiais, sobretudo na parte superior do tablier, são claramente de boa aparência. A posição de condução é facilmente determinada pelo condutor que, com boa visibilidade geral, tem acesso fácil a todos os comandos, nomeadamente os do sistema de infoentretenimento “plantado” no topo da consola central. Quem viaja atrás tira partido do generoso espaço para as pernas, ainda que viajar

FICHA TÉCNICA AUDI A5 SPORTBACK 2.0 TDI Cilindrada | 1968 cc Matrícula | Março/2014 Quilómetros | 126.393 Gasóleo Garantia de 1 ano Preço | € 26.980

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no meio do banco traseiro não seja a melhor proposta, já que o túnel central é algo intrusivo. Um adulto acima dos 1,85 m terá eventualmente algum incómodo, isto porque a linha desportiva deste modelo resulta no baixar da linha de tejadilho, mas nem por isso será este um aspecto negativo. Restanos destacar a bela relativamente ao senão, e lembrar que os cerca de 480 litros permitidos pela bagageira ajudam no transporte de tudo aquilo que precisa para as suas férias, podendo transportar desde os brinquedos dos miúdos aos seus tacos de golfe, tudo carregado através de uma tampa da bagageira de grandes dimensões. Em condução, é principalmente eficaz, curvando de forma confiante mas também protegendo os ocupantes do mau piso com enormíssima solidez.


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tenções extremas ao design, mas também à plataforma, interiores, equipamentos e prestações, resultaram para a Mercedes-Benz num modelo brilhante, protagonista de um sucesso comercial invejável. Surgindo como o modelo de acesso à marca, o Classe A, que a determinada altura cortou com o seu passado e “apareceu” a partir de uma folha em branco, conquistou para a Mercedes-Benz um público normalmente associado a construtores mais generalistas. Transportando no conjunto óptico a aposta clara na tecnologia LED, na traseira a permitir uma assinatura luminosa bem característica, este Classe A apresenta um bom comportamento dinâmico, apoiado por uma caixa manual de seis velocidades, para um comportamento sem dúvida impecável, para o que contribui também o apoio do sistema

Mercedes-Benz A200 CDI Lançado em 2012, o Mercedes-Benz Classe A permitiu uma revolução dentro do gigante alemão, garantindo excelentes resultados para a marca com um modelo em que tudo começou do zero, permitindo um resultado final de qualidade inquestionável texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues Dynamic Select, que actua como selector de modos de condução, ajudando a adaptar o comportamento do veículo para uma condução mais confortável, eficiente ou desportiva. Nesta unidade que poderá encontrar no stock da Consilcar, a cereja no topo do bolo, ou aqui no “interior do bolo”, é mesmo a presença do já conhecido motor 1.8 turbodiesel de 136cv, neste caso acoplado a uma caixa manual de seis velocidades, e que se revela um bloco eficaz e competente. Face ao bom trabalho realizado pelo construtor em termos de isolamento acústico, o motor é quase inaudível no habitáculo. E por falar em habitáculo, nota para a presença do ecrã colocado no topo da consola central, com oito polegadas, cujo o funcionamento pode ser desfrutado pelo condutor e o “pendura” quando estes viajam em bancos envolventes para um conforto ainda mais assinalável num modelo que veio colocar a estrela do construtor germânico ao alcance de todos... ou quase !

A Consilcar propõe neste Classe A um automóvel capaz de lhe permitir conforto, qualidade... e estatuto!

FICHA TÉCNICA MERCEDES-BENZ A200 CDI Cilindrada | 1796 cc Matrícula | Fevereiro/2014 Quilómetros | 92.384 Gasóleo Garantia de 1 ano Preço | € 19.980


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Volkswagen TIGUAN 1.6 TDI Chegava ao final o ano de 2016 quando a Volkswagen colocava em Portugal este Volkswagen Tiguan, disponível com o motor turbodiesel 1.6 TDI de 115 cv, com caixa manual de 6 velocidades e tracção dianteira, tal como a unidade presente no stock da Consilcar com matrícula de Junho de 2017 texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

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uando a Volkswagen introduziu o motor turbodiesel 1.6 TDI 115 cv no SUV Tiguan, permitiu uma nova versão de entrada nos motores diesel da gama do modelo, que até ali surgia apenas com blocos de 2.0 litros. Deste modo, e isso acontece neste Tiguan disponível no stock de propostas da Consil-

car, passou a ser permitida uma oferta com a potência de 115 cv, entre as 2.900 e as 4.000 rpm, e um binário máximo de 280 Nm, entre as 1.700 e as 2.900 rpm. Conjugados os dois factores, encontramos um Tiguan capaz de acelerar dos 0-100 km/h em 10,9 segundos para uma velocidade máxima de 185 km/h. Garra e disponibilidade, mas com conforto e requinte, assim se apresenta este Volkswa-

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Outra proposta aqui à sua espera no leque de possibilidades permitidas pela Consilcar, sempre apostada em ter para si o seu novo automóvel.

gen Tiguan que retirámos das instalações da Consilcar para um ensaio mais alargado. Foi assim, imersos num conforto assinalável e a bordo de um habitáculo marcado por generoso espaço interior, que realizámos algumas dezenas de quilómetros neste Volkswagen Tiguan que promete consumos médios ponderados na casa dos 4,8 litros a cada centena de quilómetros, com emissões de CO2 de 125 g/km. E porque para além das prestações é particularmente importante a forma como se viaja e o equipamento disponível, este Volkswagen Tiguan vem equipado com apoio de braço dianteiro, banco traseiro rebatível assimetricamente, estofos em tecido microdots, farolins traseiros em LED, travão de mão elétrico, volante multifunções em couro, ar condicionado Climatic e sensores de chuva e de luzes, entre outros itens. Haverá que destacar ainda a presença neste SUV da Volkswagen do sistema multimédia com ecrã táctil a cores de 8 polegadas, leitor de CD, leitor de cartões SD e entrada AUX-IN. E porque o nível de equipamento é o Confortline, encontramos ainda a bordo o apoio lombar nos encostos dos bancos dianteiros, barras de tejadilho cromadas, encosto do banco do passageiro rebatível, inserções decorativas “Titanium Silver”, gavetas de arrumação sob os bancos dianteiros e bolsas de arrumação nas costas dos bancos

FICHA TÉCNICA VOLKSWAGEN TIGUAN 1.6 TDI Cilindrada | 1598 cc Matrícula | Junho/2017 Quilómetros: | 49.373 Gasóleo Garantia de 1 ano Preço | € 26.980

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dianteiros, sistema Park Assist com câmara traseira e jantes em liga leve de 17 polegadas com pneus 215/65 R17. No capítulo da segurança, este Volkswagen Tiguan oferece de série o sistema ESC (programa electrónico de controlo de estabilidade com assistência à travagem), mas também airbags para condutor e passageiro, de cortina dianteiros e traseiros e laterais para os passageiros da frente, e ainda o sistema de detecção de fadiga e faróis de nevoeiro. A habitabilidade surge como um trunfo neste modelo, sobretudo para os ocupantes dos bancos traseiros onde o espaço disponível está entre os maiores no segmento. Para além disso, a possibilidade de deslocar longitudinalmente os assentos (180 milímetros) permite jogar com o volume de uma bagageira que na configuração normal oferece 615 litros de volume. Depois, rolando em estrada, a caixa manual de seis velocidades surge bem escalonada, permitindo manter ritmos vivos, sobretudo em estradas secundárias. Em resumo, perante este Volkswagen encontramos um modelo que é claramente uma referência entre os SUV do segmento médio do mercado europeu. A imponência das suas dimensões corresponde à qualidade percepcionada no habitáculo, num automóvel que responde ao que dele esperamos na acção dinâmica.


AS NOSSAS ESCOLHAS

Entre as propostas da Consilcar para o seu novo automóvel está este veículo eléctrico que pode conhecer melhor aqui mesmo..

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oncebido a partir de um projecto sul-coreano de origem Samsung, a antiga subsidiária da Renault, o Fluence vem provar como os veículos eléctricos não perdem validade apesar dos anos, mantendo argumentos a seu favor. Logo na imagem, este modelo do construtor francês apresenta diversos detalhes em azul, frisando afinal o facto de estarmos perante um automóvel amigo do ambiente e capaz de rodar sem emissões de CO2. Depois, na secção dianteira volumosa, os tais detalhes em azul saltam à evidência (nas ópticas, nos faróis de nevoeiro e ainda na grelha). As jantes em cinza escuro apresentam um perfil próprio de um modelo eléctrico, capaz de permitir rodar sem grande atrito com o ar, sempre com o objectivo de minimizar as perdas dinâmicas. Discreto quando em movimento, a suspensão é suave num automóvel que, como em quase todos os modelos eléctricos, permite que mudemos o “chip” e passemos a conduzir de forma mais cuidada (ou menos exuberante), com velocidades reduzidas e a preocupação na conservação de energia para uma preservação da autonomia. O motor eléctrico tem o equivalente a 95 cavalos e 226 Nm de binário, sendo alimentado por uma bateria de 28,5kWh, dos quais 22kWh estão disponíveis para a condução. A caixa automática é de cinco velocidades e com tudo isto torna-se possível acelerar dos 0 aos 100km\h em 14 segundos para uma velocidade máxima limitada de 135km\h.

Renault FLUENCE ZE Entre as primeiras propostas da Renault para o mercado europeu de veículos eléctricos, o Fluence não será hoje um prodígio, até pela (pouca) autonomia permitida, mas continua a ter argumentos interessantes, nomeadamente o conforto e a habitabilidade. texto Jorge Reis fotos Carlos Rodrigues

FICHA TÉCNICA RENAULT FLUENCE ZE Cilindrada | 1000 cc Matrícula | Maio/2013 Quilómetros | 59.073 Eléctrico Garantia de 1 ano Preço | € 11.980

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Nota ainda para uma imagem distinta deste Fluence em relação às versões do modelo com motor de combustão, nomeadamente porque a bagageira do Fluence ZE foi aumentada em mais 13 centímetros, para compensar o espaço ocupado pelas baterias e permitir ainda assim alguma capacidade na mala. Depois, e porque estamos a falar de um modelo eléctrico, convém dar conta da sua autonomia, que no caso do Fluence ZE é de cerca de 136 km, influenciável por ligações do aquecimento, rádio ou ar condicionado.


NA

TEMOS

´´SAPATOS´´ PARA TODAS

AS OCASIÕES

AOS MELHORES PREÇOS

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TRABALHAR

BELAS: br. dr. pinto bastos lote a 214328640

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CAMINHAR

PARA

DIA a DIA

amadora: avenida do brasil 84 214956916

PARA

CORRER

massama: rua pedro freitas branco n 3 210136410


O NOSSO DESTAQUE

MERCEDES-BENZ GLC 350E 4MATIC

SUV PLUG-IN HYBRID PREENCHIDO DE ARGUMENTOS

Mais do que uma moda, salta à evidência que a opção por híbridos é um caminho consolidado para o futuro, surgindo neste GLC 350e, a alternativa “plug-in hybrid” ao modelo diesel “convencional” e recheado de argumentos válidos texto Jorge Reis fotografia Carlos Rodrigues



O NOSSO DESTAQUE

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m modo completamente eléctrico, este Mercedes-Benz GLC 350e 4Matic presente no pacote de propostas da Consilcar propõe uma autonomia de 34 quilómetros, valor que em termos práticos pode ir até perto dos 30 km. Deste modo, se trabalhar perto de casa, e de preferência com um carregador eléctrico no seu local de trabalho, poderá cortar relações com o posto de combustível convencional. Sempre que precisar do omnipresente motor 2.0 litros a gasolina com 211 cv que equipa este veículo Mercedes-Benz poderá contar com ele, mas em percursos pequenos, e de preferência com a disponibilidade de carregadores para a bateria que alimenta o motor eléctrico, irá por certo querer tirar partido deste último, capaz de 116 cv. Refira-se que no modo elétrico é possível encontrar quatro opções: Hybrid – gestão autónoma do sistema; E-Mode – apenas modo elétrico; E-Save – poupa a carga da bateria; Charge – carregamento da bateria através do motor de combustão. Combinados os dois motores, encontramos uma potência total de 320 cv num automó-

Na bagageira, porque as baterias têm que estar alojadas em algum lado, a capacidade permitida é de 395 litros o que, não sendo propriamente um valor elevado, é ainda assim por certo suficiente para o que precisamos de levar na grande maioria das viagens realizadas.

34 ABRIL | JUNHO

vel de tracção integral 4Matic, que se apresenta bem acompanhada por uma caixa automática de 7 velocidades, tudo isto num SUV desportivo muito refinado e com argumentos reais a seu favor. O design particularmente cuidado e pleno de bom gosto ajuda a explicar o sucesso deste modelo que, no interior, surge bem equipado, com materiais de primeiro nível e um cuidado extremo na sua aplicação, tudo a permitir uma boa aparência e uma performance a condizer. Conseguiu assim a Mercedes-Benz um excelente resultado com este GLC 350e 4Matic que, depois retirado das instalações da Consilcar, fomos testar em alguns trilhos de terra, onde se comportou sempre a preceito, mas também no asfalto e em percursos urbanos, aqui com um comportamento irrepreensível e um conforto notável. O destaque na condução deste automóvel resulta da calma na condução eléctrica em cidade, conjugada com a eficácia e dispo-


nibilidade do motor de combustão. Assim, e enquanto a bateria o permite, é possível desfrutar da tranquilidade e do grande conforto oferecido por este SUV da Mercedes. Depois, a bordo daquele que é dos mais bonitos SUV da marca alemã mas também entre as diversas propostas do mercado, o seu desempenho, já com o motor de combustão a permitir a viagem, continua a ser impressionante do ponto de vista do condutor, mas também dos passageiros, seguindo estes à frente ou no banco traseiro, também aqui com espaço mais do que suficiente para as pernas. Na bagageira, porque as baterias têm que estar em algum lado, a capacidade permitida é de 395 litros o que, não sendo propriamente um valor elevado, é ainda assim por certo suficiente para o que precisamos de levar na grande maioria das viagens realizadas. Por fim, e porque se trata de uma questão particularmente importante na abordagem à opção de compra num veículo híbrido, será importante dar conta que o montante referente ao IVA poderá ser totalmente dedutível se adquirido para uma empresa, situação que o transforma em uma opção aliciante já que o seu preço final acaba por ser substancialmente reduzido nesse caso, para um negócio interessante num automóvel com imenso para dar... e durar!

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FICHA TÉCNICA MERCEDES-BENZ GLC 350E 4MATIC Motor de combustão – 4 cilindros, injecção directa de alta pressão, turbo, intercooler 1991 cc; Motor elétrico-síncrono de íman permanente com bateria de iões de lítio; Capacidade da bateria | 80 Ah, 8,7 kWh; Tempo de carga | de 2h (400 V/16 A) a 4h10 (230 V/ 8 A, tomada doméstica); Autonomia em modo eléctrico | 34 km; Potência do motor a gasolina | 211 cv/5500 rpm; Potência do motor eléctrico | 116 cv (85 kW); Potência combinada | 320 cv; Binário combinado | 560 Nm; Peso | 2025 kg; Velocidade Máxima | 235 km/h (135 km/h em modo elétrico); Aceleração | 0 aos 100 km/h: 5,9s; Emissões CO2 | 59 g/km; Cilindrada | 1991 cc Matrícula | Janeiro/2018 Quilómetros | 15.632 Gasolina/Eléctrico Garantia de fábrica Preço | € 59.980


Gama Ligeiros 3.5 Toneladas NLR 1.9 L de 123 CV • NLR 3.0 L de 150 CV Cargas úteis de 1.385Kg a 1.680Kg Comprimento da caixa de carga de 3.030mm a 4.940mm

Gama Pesados Das 6 às 11 Toneladas NMR 3.0 L de 150 CV • NPR 3.0 L 150CV NPR 5.2 L de 190 CV • FRR 5.2 L de 210 CV Cargas úteis de 3.720Kg a 7.535Kg Comprimento da caixa de carga de 4.010mm a 6.890mm Visite um distribuidor oficial Isuzu e conheça uma gama completa de viaturas de trabalho!

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DOSSIÊ SETE LUGARES

QUANDO CINCO NÃO CHEGAM... Previdência e caldos de galinha não fazem mal a ninguém e a verdade é que, muitas vezes, um par de lugares extra daria muito jeito. Mas comprar um carro com sete lugares não é uma decisão fácil, pois na maioria das vezes esse par de lugares a mais não faz falta nenhuma. Claro, as famílias numerosas ficam fora desta equação, pois muitas vezes precisam de mais alguns lugares e assim têm de olhar para outro lado e optar pelos furgões de passageiros. Hoje, a opção por um veículo de sete lugares não está circunscrita aos tradicionais monovolumes, automóvel anteriormente muito procurado, hoje rejeitado pela sua conotação com pessoas idosas ou famílias carregadas de filhos. Os SUV começam a conquistar espaço, também no segmento dos veículos de sete lugares, e surgiram alguns modelos travestidos de crossover, que tresandam a MPV, com sete lugares, versatilidade e muito espaço. Enfim, a moda grita SUV e o consumidor obedece, chorando baba e ranho pelo seu amado MPV, mas deixandose ver ao volante de um carro alto e com aspeto agressivo. Caso esteja a pensar em escolher algum, aqui ficam algumas sugestões. texto José Manuel Costa


ESPECIAL

SETE LUGARES

O Q7 é um SUV grande, espaçoso e cofortável com um motor V6 a gasóleo de qualidade. O preço é a condizar com o tamanho!

AUDI Q7

Anteriormente topo da gama SUV da Audi, o Q7 é um automóvel poderoso, grande e, claro, com sete lugares. Entre nós é comercializado na versão 45 TDi quattro com caixa automática. O motor é o 3.0 V6 TDI com 231 CV e 500 Nm de binário. O Q7 45 TDI quattro chega dos 0-100 km/h em 7,1 segundos e consome 5,5 l/100 km. Produzido na Eslováquia, o Q7 oferece um equipamento muito completo, um interior de qualidade com a possibilidade de ter sete lugares e um nível de conforto muito elevado. A bagageira oscila entre os 890 e os 2065 litros, mas com sete lugares em utilização, reduz-se, naturalmente, para um par de centenas de litros. O Q7 perdeu a versão híbrida que esteve á venda entre nós devido aos rigores dos testes WLTP.

Lider do segmento, o Série 2 Active Tourer tem esta versão de sete lugares menos graciosa mas que alberga quase tudo

BMW SÉRIE 2 GRAN TOURER Líder dos monovolumes compactos, o Série 2 Gran Tourer é uma derivação do Série 2 Active Tourer para oferecer a oportunidade de desfrutar da opção de sete lugares O estilo não tem muito a ver com o resto da gama, mas feito com base na plataforma UKL (tração dianteira) oferece espaço razoável. A remodelação limitou-se a oferecer novos para choques, uma grelha dianteira maior e dupla saída de escape para todas as versões. Mecanicamente, a evolução também foi mínima, com destaque para o aumento da potência dos motores de entrada de gama e a adoção da caixa de dupla embraiagem robotizada em algumas motorizações. O BMW Série 2 Gran Tourer de sete lugares, tem versões diesel (entre os 34.660 e os 50.200 euros) e gasolina (entre 30.780 e 34.740 euros)..

38 ABRIL | JUNHO


O Santa Fé está radicalmente diferente, para muito melhor. pena a imagem de marca, pois o preço esta alinhado com os rivais

HYUNDAI SANTA FÉ

O Santa Fé não tem nada a ver com as anteriores gerações do modelo popular em Portugal. Melhorou. Muito! No exterior, há um estilo mais agressivo, mais musculado. Hoje, temos um SUV espaçoso, elegante, desenhado com gosto (com clara inspiração no Kauai) e forrado com materiais de qualidade montados com rigor. Esta quarta geração do Santa Fé é confortável, versátil que está equipado com o bloco 2.2 CRDi com 200 CV e 440 Nm. Chega aos 205 km/h e acelera dos 0-100 km/h em 9,3 segundos, com emissões de 152 gr/km e um consumo médio de 5,7 l/100 km. A bagageira com cinco lugares, deixa 625 litros de capacidade, com sete lugares impressiona com os 547 litros disponibilizados. Só está disponível uma versão, ricamente equipada, com um preço de 48.191 euros.

O Sorento tem o sucesso limitado entre nós, devido ao preço e à imagem de marca que muitos teimam em não reconhecer

KIA SORENTO O grande SUV da Kia é oferecido em Portugal com sete lugares e um motor turbodiesel com 2.2 litros que debita 200 CV e um binário de 450 Nm, suficiente para lançar o Sorento dos 0-100 km/h em 9,4 segundos e alcançar os 205 km/h. Lançado em 2014, o SUV de topo da Kia conheceu uma renovação de meio de ciclo em 2017, questão de o colocar a par dos restantes modelos da gama. Entre nós, o Sorento só existe numa versão, a Premium, carregada de equipamento, com caixa automática de oito velocidades. Pode escolher entre a tração a duas ou a quatro rodas, sendo certo que a terceira fila de bancos é de série, oferecendo uma bagageira que oscila entre os 142 e os 1732 litros de capacidade. O preço é um dos grandes entraves, já que entre nós a etiqueta é de 50.570 euros.

ABRIL | JUNHO 39


ESPECIAL

SETE LUGARES

LAND ROVER DISCOVERY A quinta geração do Discovery mudou quase tudo, quando surgiu em 2016 após a chegada do Discovery Sport. O estilo do Discovery é, naturalmente, decalcado do modelo mais compacto, tendo a particularidade de manter a chapa de matrícula descentrada para o lado esquerdo, como sucedia na anterior geração. O Discovery surge em Portugal com três motores, dois diesel e um a gasolina. Entre os primeiros, o bloco 2.0 litros com 240 CV e 430 Nm, e o V6 3 litros com 306 CV e 700 Nm. O terceiro é uma unidade com 2.0 litros sobrealimentada com 300 CV e 400 Nm. O primeiro consome 7,2 l/100 km e emite 165 gr/km de CO2, alcançando os 207 km/h acelerando dos 0-100 km/h em 8,7 segundos. O segundo é mais veloz, chega aos 100 km/h em 7,5 segundos, toca os 209 km/h e gasta 7,5 l/100 km a que correspondem emissões de 201 gr/km. O bloco a gasolina alcança os 201 km/h, acelera dos 0-100 km/h em 7,7 segundos, com um consumo de 9.5 l/100 com emissões de 216 gr/ km de CO2. Todos têm tração integral e caixa automática. Em Portugal os preços começam nos 82.077 euros.

O Discovery passou de jipe acessível a SUV Premium e isso trouxe mais conforto, luxo e equipamento, mas uma etiqueta de preço que não está ao alcance de todos

Pensado em grande, para os americanos, , o GLS é uma espécie de elefante na loja de cristais. Desajeitado na cidade, é imponente fora delas e... tem 7 lugares

40 ABRIL | JUNHO

MERCEDES GLS

Como para alguns o GLE com apenas cinco lugares não era suficiente, a Mercedes criou em 2012 o GLS, um SUV à grande e à americana com sete lugares e muito, muito espaço. São mais de cinco metros de carro com uma bagageira com 680 litros que pode chegar a mais de 2300 litros com os bancos rebatidos. A segunda geração surgiu em 2015 e, entretanto, recebeu mais uma atualização, questão de o colocar a par do resto da gama no que toca ao estilo. Não espanta ser um carro “à americana”, pois foi pensado para os americanos e é produzido por terras do Tio Sam. Sucesso nos EUA, na Europa é mais anônimo, não só pelas dimensões, mas também pelos preços. Tendo como rival o Range Rover, joga com outras armas, mas oferece luxo e requinte como um Mercedes. Suspensão pneumática, terceira fila de bancos rebatíveis eletricamente e outros luxos são destaques de um carro equipado, em Portugal, com o motor V6 diesel com 3.0 litros que debita 258 CV e 620 Nm de binário, acoplado a uma caixa automática de 9 velocidades. Com estas cifras, toca os 222 km/h, acelera dos 0-100 km/h em 7,8 segundos e consome 7,6 l/100 km, com emissões de CO2 de 199 gr/km. O preço começa a partir dos 148.083 euros, um valor que não está ao alcance de todos, com um equipamento muito completo.


RENAULT ESPACE

Numa primeira análise, o novo Espace, lançado em 2015, pouco mais tem a ver com a anterior geração, exceção ao nome. Esta quinta geração marca uma rutura com o passado, passando de monovolume para crossover, com um estilo musculado e apenas uma carroçaria, grande e com o tamanho semelhante ao da anterior Grand Espace. Utilizando a mesma plataforma do Talisman, o modelo exibe um habitáculo longo que tem todos os tiques de monovolume e uma bagageira generosa com 614 ou 680 litros, consoante ter ete ou cinco lugares. Para os mais exigentes, a Renault oferece uma versão Initiale Paris com um toque de luxo e requinte que rima com o novo Espace. Porém, travestido de crossover – para satisfazer o mercado – o Espace não deixa de ser um monovolume que em Portugal é vendido com dois motores, a gasolina com 225 CV e 260 Nm e a gasóleo com 200 CV e 400 Nm. O bloco 1.8 litros chega aos 224 km/h e acelera dos 0-100 km/h em 7,9 segundos, consumindo 7,4 l/100 km e emitindo 168 gr/km de CO2. Já o motor turbodiesel com 2.0 litros, toca os 215 km/h, acelera dos 0-100 km/h em 9,1 segundos, com um consumo de 5,3 l/100 km com emissões de 139 gr/ km de CO2. O Espace a gasolina custa a partir dos 55.676 euros, enquanto a versão a gasóleo inicia-se nos 68.667 euros.

Do Espace original sobra o nome e os tiques de monovolume aprisionado num corpo de SUV. Motores diesel e gasolina fazem a gama

O monovolume de Palmela continua a resistir estóicoàs avançadas dos SUV, mas o modelo produzido em Palmela está mesmo a caminho do fim

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SEAT ALHAMBRA

Um dos últimos gauleses, perdão, monovolumes que resiste é o conhecido “monovolume de Palmela”, pois tal como o VW Sharan, o Seat Alhambra é produzido em Portugal, na Auto Europa. Não deverá durar muitoi mais tempo, depois de ter sido lançado em 2010 e ter recebido atualização de meio de ciclo em julho de 2015. Atualização que não impede o Alhambra estar a ser empurrado para a reforma pelo avanço inexorável dos SUV. E a Seat não esconde que o lucro está nesses modelos e, assim, está a caminho um modelo maior que o Ateca. Espaço é coisa que não falta, versatilidade também está em destaque e, claro, há sete lugares dentro do Alhambra. Em Portugal, o monovolume de Palmela é vendido só com o motor 2.0 TDI nas versões de 115, 150 e 177 CV. O primeiro chega dos 0-100 km/h em 12,6 segundos (velocidade máxima de 184 km/h), o segundo faz esse exercício em 10,3 segundos (velocidade máxima de 200 km/h), enquanto o terceiro acelera dos 0-100 km/h em 8,9 segundos (velocidade máxima de 213 km/h). Os consumos são de 5, 0, 5,0 l e 6.2 l/100 km, respetivamente. Os preços oscilam entre os 41.420 e os 54.125 euros, com três níveis de equipamento.


ESPECIAL

SETE LUGARES O primeiro SUV da Skoda é um modelo competente e de qualidade, que acaba desprezado devido à marca ser checa

SKODA KODIAQ

O primeiro SUV da marca checa tem o privilégio de ser o modelo de sete lugares mais acessível do grupo VW. Com mais de 4,6 metros de comprimento, o Kodiaq tem uma distância entre eixos de 2791 mm, uma das maiores do segmento o que lhe oferece uma excelente habitabilidade e os tais sete lugares. Entre nós, a Skoda vende o Kodiaq em três versões, mais o exclusivo Kodiaq RS. A versão base (com os níveis Ambition e Style) começa nos 36.370€, seguindo-se o Sportline a partir de 45.340 euros e o Scout, a partir de 45.340 euros. Nas versões Ambition e Style oferece os motores 1.5 TSI com 150 CV e caixa manual ou DSG e o bloco 2.0 TDI 150 CV com caixa DSG. A versão Sportline utiliza o motor 2.0 TDI na versão de 150 CV com caixa DSG, enquanto a Scout oferece 4x4 com duas versões do motor 2.0 TDI com 150 e 190 CV..

A Tesla trouxe para a ribalta os beneficios da mobilidade elétrica e o Model X é a epítome dessa nova forma de estar e rodar

TESLA MODEL X A. Tesla proveitou as generosas dimensões e a implementação da motorização elétrica, para oferecer uma habitabilidade muito interessante. As portas traseiras abrem para cima e depois dobram-se um pouco a meio para permitir uma acessibilidade excelente para os bancos que podem ser cinco, quatro ou três. Claro que o já icónico ecrã central de generosas dimensões também está dentro do Model X. Em Portugal só estão à venda duas versões, o Long Range e o Performance. O primeiro alcança os 250 km/h, acelerando dos 0-100 km/h em 4,9 segundos, com uma autonomia de 565 km. O segundo oferece o modo Ludicrous. A velocidade máxima é a mesma, mas a aceleração 0-100 km/h é de 3,7 segundos. A autonomia é de 542 km. O Model X Long Range custa 94.760 euros, o Performance 103.200 euros.

42 ABRIL | JUNHO


O todo o terreno puro e duro, oferece sete lugares e um muito completo equipamento. O resto é totalmente “old school”.

TOYOTA LAND CRUISER

Este é um automóvel só para conhecedores ou amantes de todo o terreno a sérioA sétima geração do Land Cruiser está á venda em Portugal a partir de 97.560 euros. O Land Cruiser foi renovado em setembro de 2017 depois de ter sido lançada a sétima geração em 2009. Dessa renovação sobra o interior menos “pesado” e um sistema de info entretenimento mais desenvolvido. O único motor disponível é o bloco 2.8 D-4D com 177 CV, acoplado a uma caixa automática de seis velocidades. O motor é já antigo, algo rústico e pouco refinado e não consegue mais que levar o Land Cruiser aos 175 km/h com uma aceleração 0-100 km/h de apenas 12,7 segundos. A forma como privilegia o fora de estrada ao comportamento em estrada, com um conforto impagável e um preço proibitivo, limita-lhe o sucesso entre nós.

Mais um resistente que vai sair de cena daqui a um par de anos, dando lugar a um... SUV. Pena pois este é carro espaçoso.

VOLKSWAGEN TOURAN A VW chegou tarde ao mercado dos monovolumes com este Touran em 2003, aparecendo a segunda geração já depois do verão de 2015. Se a primeira geração conheceu algumas dificuldades, a segunda foi diferente. Com a plataforma MQB a servir-lhe de base, o Touran aproveitou as suas qualidades, para chegar ao topo das vendas. A bagageira oscila entre a meia dúzia de litros com sete lugares, 834 litros na configuração de cinco e mais de 2100 litros sem a fila central de bancos. Em Portugal a gama do Touran é composta por quatro níveis de equipamento (Trendline, Confortline, Highline e R-Line) e um motor a gasolina, 1.5 TSI com 170 CV e caixa manual de seis velocidades, e os blocos 1.6 TDI com 115 CV e o 2.0 TDI com 150 CV. Os preços vão dos 33.137 e vão até aos 39.561 euros.

ABRIL | JUNHO 43


ESPECIAL

SETE LUGARES

VOLKSWAGEN

SHARAN

A segunda geração do Sharan está perto o fim e não deverá regressar, até porque a Volkswagen tem outras ideias mais SUV. Produzido em Palmela, tal como o Seat Alhambra, o Sharan oferece sete amplos lugares, com muito espaço, versatilidade, modularidade e uma bagageira que oscila entre os 300 litros com sete lugares, 955 litros na configuração de cinco lugares e mais de 2300 litros sem a fila central de bancos. Além de ser um monovolume, tipo de carroçaria que está cada vez mais afastada das preferências dos consumidores, o Tiguan Allspace com a oferta de sete lugares continua a roubar-lhe clientes. A gama portuguesa tem três níveis de equipamento (Trendline, Confortline e Highline) e várias motorizações. A gasolina, está disponível o bloco 1.4 TSI com 150 CV (8,0 l/100 km, 162 gr/km CO2). Na gama diesel, apenas o bloco 2.0 TDI com 150 e 177 CV (6,5 l/100 km, 170 gr/km CO2 e 6,8 l/100 km e 170 gr/km CO2). Os preços oscilam entre os 44.407 e os 56.382 euros. Com a saída de cena do VW Sharan e do Seat Alhambra, ironia das ironias, será o Ford Galaxy, ex-Palmela, caso continue em produção, quem beneficiará.

O “monovolume de Palmela” está perto de chegar ao fim e ser substituido, adivinhe... por um SUV. Continua a ser dos melhores de um segmento cada vez mais à míngua...

Vedeta nos EUA, anónimo no Velho Continente, o XC90 da Volvo é um carro impressionante na qualidade, espaço e até no preço...

VOLVO XC90

Este foi o primeiro modelo da “nova” Volvo, marca sueca propriedade da Geely, que começou por cima, com um modelo de topo na categoria SUV. Ao contrário dos seus antecessores, pensados para serem fiáveis, o XC90 é um carro altamente tecnológico que inaugurou uma “caça” aos rivais alemães, mas com outras armas. Por exemplo, só tem motores de quatro cilindros e versões híbridas “Plug In” e aposta tudo num habitáculo que recorre ao design sueco e a qualidade dos materiais e de construção. O exterior foi pensado exatamente da mesma maneira, não disfarçando as suas enormes dimensões. Na Europa tem sido canibalizado pelo mais versátil, compacto e muito mais barato XC40, nos EUA é uma das vedetas do mercado dos SUV. Espaço é coisa que não falta, com sete lugares espaçosos. Em Portugal, o grande SUV sueco está disponível em quatro níveis de equipamento. O Mommentum oferece os motores D5 a gasóleo, T6 a gasolina e T8 híbrido. O primeiro gasta 7,8 l/100 km e emite 203 gr/km CO2, o segundo emite 224 gr/km de CO2 e gasta 7,9 l/100 km e, finamente, o modelo híbrido Plug In, que consome 3,4 l/100 km e emite 76 gr/km de CO2. Os preços vão dos 85.195 aos 92.457 euros. Os outros níveis de equipamento são o R-Design, Inscription e o Excellence. Os dois primeiros têm os mesmos motores do Mommentum com preços entre os 89.686 e os 98.826 euros, o último é mais seletivo e oferece a mecânica híbrida por um preço de 125.975 euros.


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ENTREVISTA

RICARDO AMARAL - TOYOTA

Ricardo Amaral

“O cliente dirá se o futuro é híbrido, eléctrico ou outro!” Director de Comunicação e Marketing da Toyota Caetano Portugal, Ricardo Amaral, falou para a Consilcar Magazine sobre o presente e o futuro da marca que há 20 anos deu os primeiros passos no mundo dos automóveis híbridos entrevista: Jorge Reis

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diálogo com Ricardo Amaral aconteceu durante a apresentação da nova geração do Toyota RAV 4, o primeiro SUV no mercado global, lançado há 25 anos, e que chega agora à sua quinta geração, “com um modelo diferente dos anteriores, não apenas por força do seu design mas também porque é o primeiro RAV 4 exclusivamente híbrido”. Modelos à parte, até porque falamos deste SUV do construtor nipónico em outro local, importava saber junto do nosso interlocutor como está a Toyota no mercado nacional, numa altura em que a sua filosofia aponta para modelos com motorizações híbridas fora do convencional e a resposta veio pronta: “A Toyota foi pioneira nos híbridos, começou há 20 anos com o Prius, e temos estado a transposição desta motorização para vários modelos.” “Neste momento, temos nove modelos híbridos na gama Toyota — no RAV 4 já existia a proposta híbrida na quarta geração mas agora foi reformulado o sistema —, sendo uma aposta da marca, também porque o cliente quer este novo tipo de motorizações. Estamos a ser confrontados com diversas alterações em termos de legislação em redor das emissões de CO2, pelo que para a Toyota esta é uma aposta que já não é de agora, já vem detrás, e é para manter nos próximos anos.” Olhando para o ano de 2018, Ricardo Amaral dá conta do que diz ter sido “um ano bastante positivo”. “Enquanto o mercado automóvel cresceu cerca de 2,6%, a Toyota cresceu na ordem dos 14%, bastante acima do mercado, e para nossa satisfação os híbridos tornaram-se referência dentro da marca e, ao nível do mercado de ligeiros, 58% das viaturas vendidas no ano passado já foram híbridas. Crescemos por isso em volume de vendas, crescemos em quota de mercado, e crescemos também no mix de híbridos da marca em Portugal, pelo que ficamos satisfeitos com o percurso da marca.” Curiosamente, este crescimento da Toyota no mundo dos híbridos acontece na mesma altura em que o Ministro do Ambiente veio vaticinar o fim dos motores diesel, motivo pelo qual quisemos saber de Ricardo Amaral a sua opinião sobre aquelas palavras do governante, consideradas pelo nosso interlocutor como “o resultado de uma tendência que


“Neste momento, temos nove modelos híbridos na gama Toyota, sendo uma aposta da marca também porque é o que o cliente quer.”

a Toyota tem estado a acompanhar.” “Nos últimos anos tem havido um decréscimo do peso dos diesel nas vendas de automóveis, e na Toyota, porque achamos que a motorização híbrida é o futuro, é por aí que estamos a trilhar o nosso caminho. Em relação às declarações do Ministro do Ambiente, o processo está em transformação, o cliente começa a olhar para outras propostas, híbridas ou eléctricas, mas é uma mudança que ainda irá demorar algum tempo.” Curiosamente, e apesar desta aposta evidente nos híbridos, a Toyota tem vindo a procurar outros rumos, nomeadamente através das pilhas de combustível e do hidrogénio. Existe já um caminho definido para o futuro ou estamos em busca do melhor rumo? “O que a Toyota defende é que não há o melhor caminho mas sim vários caminhos. Em função da tipologia de utilização do consumidor, ele poderá optar por várias motorizações. O hidrogénio é uma solução de futuro para distâncias mais longas, e para distância

“Enquanto o mercado automóvel cresceu cerca de 2,6%, a Toyota cresceu na ordem dos 14%, bastante acima do mercado, e para nossa satisfação os híbridos tornaram-se referência dentro da marca.”

mais curtas haverá outras soluções, desde as convencionais às soluções eléctricas. O que não poderemos dizer é que há apenas um caminho. Há vários.” Já a transposição dos motores híbridos para os eléctricos, poderá não ser linear, até porque, como defende Ricardo Amaral, “tudo depende das necessidades dos utilizadores”. “Quanto à rapidez da mudança, no caso dos híbridos demorou 20 anos até que estes garantissem o seu espaço, e não sei se a mudança para os eléctricos será mais ou menos rápida.” E porque já entrámos há alguns meses em 2019, quisemos fechar o diálogo com Ricardo Amaral questionando sobre os objectivos da Toyota para o ano agora em curso... “Para 2019 queremos manter a estratégia que tivemos em 2018. Continuar a colocar os híbridos como um dos nossos pontos fundamentais de vendas, aumentando ainda mais a percentagem do mix de híbridos nas vendas da marca.” — Para onde caminha a Toyota? — Para o futuro! Mas é um futuro adaptável ao cliente. O cliente sempre foi, desde o início, aquilo que fez mover a marca, e esta tenta dar sempre o melhor ao cliente, prestando o melhor serviço e tendo a melhor solução para o cliente. Por isso, vamos com certeza no futuro adaptar-nos ao que o cliente quer e é esse caminho que vamos traçar!


NOVIDADES DO MERCADO

Está aí a 12ª geração do Toyota Corolla

Com três motorizações, duas delas eletrificadas com a tecnologia híbrida, e três carroçarias – Hatchback de 5 portas, a carrinha Touring Sports e a Sedan de 4 portas –, já chegou ao mercado luso o novo Toyota Corolla, agora na 12ª geração, sem dúvida um ícone da marca nipónica e até da indústria automóvel. Apontado como o automóvel mais vendido de sempre, surge particularmente evoluído com a introdução das motorizações híbridas, seguindo afinal o rumo que o construtor resolveu trilhar em direcção ao futuro. Fruto da utilização da recém-adotada plataforma GA-C da Nova Arquitetura Global Toyota (TNGA), este modelo propõe uma superior dinâmica de condução e níveis de segurança elevados, numa gama em que a ampla e baixa postura de um design mais dinâmico diferencia o desportivo e compacto Hatchback da elegante e versátil carrinha Touring Sports e do refinado e prestigiado Sedan. E se isso fosse pouco, este é o primeiro modelo, nas variantes Hatchback e Touring Sports a permitir optar entre dois propulsores eletrificados com a tecnologia self-charging hybrid – um aperfeiçoado 1.8 litros com 122 cv ou uma novíssima unidade de 2.0 litros com um rendimento de 180 cv – assinalando a estreia de duas motorizações híbridas num só modelo Toyota. Também pela primeira vez, o Sedan está disponível com a motorização híbrida 1.8 litros.

RAV4 – 100% SUV 100% híbrido O novo Toyota Corolla, que regressa agora ao cardápio do construtor nipónico no Velho Continente depois de alguns anos em que esteve afastado, mas também o RAV4, apontado pela marca como o primiro SUV no mercado global, são duas das mais recentes propostas da Toyota para o mercado europeu...

48 ABRIL | JUNHO

Lançado em 1994 então como o primeiro conceito SUV, o Toyota RAV4 percorreu o seu caminho num segmento cuja importância registou um crescimento acelerado. Agora, 25 anos depois da sua estreia, a Toyota resolveu renovar o seu SUV apresentando a quinta geração do RAV4, pronta para se afirmar pela economia, conforto, versatilidade e fiabilidade. Com uma motorização eletrificada através da tecnologia híbrida da Toyota, adopta a nova plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture) com o propósito confesso pelo construtor de permitir maior prazer de condução, segurança inteligente e uma dinâmica superior. E do que pudemos verificar, as capacidades do RAV4 são notáveis, sendo de esperar a continuidade da boa carreira comercial conseguida nas gerações anteriores. O mercado ditará se assim é.


CARRO DO ANO TROFÉU VOLANTE DE CRISTAL PEUGEOT 508

BERLINA FRANCESA SEDUZ PORTUGUESES

Se no Carro do Ano Europeu a vitória pousou sobre o Jaguar i-Pace, modelo puramente elétrico, no Carro do Ano Troféu Volante de Cristal, réplica portuguesa da eleição europeia e mundial, o Hyundai Kauai Eletric chegou à final, mas não conheceu tamanha sorte. Venceu o Peugeot 508 que na Europa foi o penúltimo. texto José Manuel Costa

N

aturalmente que falamos de realidades diferentes e de organizações diferentes. Porém, não deixa de ser curioso que a vitória no Carro do Ano Internacional tenha caído sobre o Jaguar i-Pace, um veículo totalmente elétrico, o primeiro da Jaguar e em Portugal, tendo chegado á final um carro totalmente elétrico, desta feita da Hyundai, a vitória tenha ido parar ao colo do Peugeot 508 que, na eleição europeia, terminou no penúltimo lugar à frente do Mercedes Classe A. Os 19 jurados portugueses, representando alguns dos mais importantes meios de comunicação social lusitana, tiveram quatro meses para conhecerem 23 modelos diferentes, inscritos no concurso que se realizou pela 36ª vez, com organização do Expresso e da SIC Notícias. Uma longa jornada que apurou sete finalistas onde encontraram lugar o Audi A1, o DS7 Crossback, Hyundai Kauai Electric, Kia Ceed, Opel Grandland X e Volvo V60. Para além do galardão principal de “Carro do Ano Troféu Volante de Cristal”, a organização entregou prémios às diversas classes e ainda prémios especiais para a Personalidade do Ano (entregue a Artur Martins, vice-presidente para o marketing da Kia Motors Europe) e Tecnologia e Inovação, ganho pelo sistema da Volvo “Oncoming Lane Mitigation by Braking”. Quanto às categorias premiadas, o Audi A1 1.0 TFSI venceu o “Citadino do Ano”e o Kia Ceed Sportswagon 1.6 CRDi foi escolhido para “Familiar do Ano”. O “Executivo do Ano” foi o Peugeot 508, o “Grande SUV do Ano” pousou sobre o Volkswagen Touareg 3.0 TDI, o “SUV Compacto do Ano” foi o DS7 Crossoback e, finalmente, o “Ecológico do Ano” galardoou o Hyundai Kauai EV 4x2 Electric.

ABRIL | JUNHO 49


NOVIDADES DO MERCADO

SUV continuam na crista da onda Segmento de sucesso incontestável, os SUV continuam a dar cartas um pouco por todo o lado, justificando atenções particulares nos diversos palcos de grande notoriedade do sector automóvel Falar de palco de grande notoriedade no que ao automóvel diz respeito é, sem dúvida, apontar o Salão de Genebra, certame de que damos conta relativamente ao que por lá aconteceu na última edi-

ção, no passado mês de Março – páginas 16 a 19 da presente edição da Consilcar Magazine –, e que, como seria de esperar, dedicou muito do seu espaço a estes modelos. Curiosamente, ao contrário do que se esperaria, o domínio dos SUV neste certame nem sequer foi evidente. Quem visitou o Salão de Genebra terá ficado com a convicção de que o conceito está a chegar ao patamar de estagnação que antevê o cenário de saturação. Ainda assim, tivemos muitas novidades no certame helvético. Entre estas, o Alfa Romeo Tonale foi um dos destaques, sendo um SUV compacto situado abaixo do Stelvio. Na Mazda, outro SUV para se juntar ao CX-3 e ao CX5, desta feita com o CX-30 que se anicha entre os dois anteriores para completar a gama, bebendo muita inspiração no novo Mazda3. O Cupra Formentor é outro exemplo de um SUV que está a caminho, o primeiro modelo totalmente novo da Cupra.


O Alfa Romeo Tonale, aqui mais à esquerda, e este amarelo da Skoda, apelidado de Vision com a particularidade de ser 100% eléctrico, foram apenas duas das propostas para o segmento dos SUV reveladas em Genebra no início de Março...

Bentley Bentayga, Aston Martin Lagonda, também o Audi Q4 eTron ou o mais “modesto” (!?) Mercedes-Benz GLC estiveram entre os SUV presentes em Genebra, a dar conta de que este segmento, ainda que porventura menos pujante, tem ainda muito para revelar

Tudo o que diz respeito ao Mundo

No mundo dos protótipos, lá estava o All Terrain da Aston Martin e o Skoda Vision, um SUV 100% elétrico. No grupo Volkswagen, aliás, os extremos tocam-se, com o Q4 e-tron a ser a vedeta do espaço da Audi lado a lado com o protótipo do e-tron (que começou a ser vendido em Portugal) na versão Sportback. O VW T-Cross exibiu-se em Genebra antes de iniciar a comercialização, estando lado a lado com o poderoso Touareg V8 TDI, o desportivo T-Roc R e o VW ID Buggy. Destaque, ainda, para o Bentley Bentayga Speed, que se vangloria de ser o SUV mais rápido do Mundo, para os BMW X3 e X4M e para a versão híbrida já referida e ainda o Mercedes-Benz GLC com nova reformulação. Em termos práticos, os SUV não estarão a viver o fulgor que já conheceram no passado, até porque as atenções estão viradas para os eléctricos, híbridos e afins, sejam ou não SUV. Contudo, mesmo com algum abrandamento, são estes modelos que continuam a concentrar as atenções principais do mercado e se dúvidas existissem disso mesmo elas ficaram dissipadas neste que continua a ser porventura o mais importante Salão Automóvel do Velho Continente, senão mesmo a nível mundial.

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NOVIDADES DO MERCADO

Renault Scénic renovado e com motores mais competentes Determinado em quebrar o estigma que aponta os monovolumes como automóveis sensaborões, chegou já ao mercado o renovado Renault Scénic, apresentado à Imprensa no passado mês de Fevereiro e que também nós fomos conhecer. Com um design exterior que o coloca no universo dos crossovers, revela linhas modernas e sedutoras, carroçaria que pode ser bicolor e jantes de 20 polegadas. Acresce a isso uma notável habitabilidade, modularidade de referência, inúmeros equipamentos tecnológicos e de segurança, e uma inédita gama de motores a gasolina e diesel. Estamos assim perante um monovolume cheio de estilo, com uma imagem exterior sedutora e um habitáculo em que nos sentimos estar perante um verdadeiro anfitrião. Espaço, conforto, qualidade, requinte e tecnologia são características deste Renault Scénic que complementa as condições para uma qualquer viagem com uma bagageira de 572 litros, ou mesmo de 720 litros com o deslizamento da segunda fila de bancos. Já o Grand Scénic disponibiliza sete lugares individuais e 233 litros de capacidade para bagagens – sem prejuízo da terceira fila de bancos. Este modelo, aliás, poderia integrar perfeitamente o dossier que publicamos nesta edição (páginas 37 a 44) o que não acontece apenas porque não quisemos limitar a apresentação de um modelo que é muito mais do que um sete lugares. Por último, a juntar a tudo isto, temos a nova geração de motores, presente neste modelo mas também em outras importantes gamas do construtor como o Mégane, o Captur ou o SUV Kadjar. Testados sob as diretrizes do protocolo WLTP e todos eles compatíveis com a norma ambiental EURO 6D-TEMP, temos três blocos a gasolina – TCe 115 FAP, TCe 140 FAP e TCe 160 FAP – tendo por base o novíssimo bloco 1.3 TCe desenvolvido em parceria com a Daimler, mas também um motor diesel, o novo 1.7 Blue dCi. Os desafios do mercado luso são grandes para todos, e nomeadamente para a Renault, mas a qualidade neste Scénic e nos demais modelos propostos, está lá bem perceptível, explicando afinal a liderança do mercado nos últimos 21 anos.

52 ABRIL | JUNHO


CARRO DO ANO 2019 JAGUAR I-PACE

APOSTA FORTE RECOMPENSADA

A luta foi renhida até à linha de meta e não foram dois, mas três os modelos que estiveram na luta pela vitória na edição de 2019 do Carro do Ano Europeu 2019. A aposta arriscada da Jaguar acabou por ser recompensada. texto José Manuel Costa

O

plantel era de luxo! Começamos com o Alpine A110, um dos melhores desportivos lançados nos últimos anos e recordando o fabuloso A110 berlinetta. Seguia-se o Citroen C5 Aircross, um SUV arrojado e cheio de qualidades, o Ford Focus, renovado no que toca á qualidade e ao design, mas mantendo a superioridade no comportamento e o Jaguar i-Pace, o primeiro modelo totalmente elétrico da Jaguar. Finalizavam os escolhidos, o Kia Ceed, que sublinha de forma enfática o enorme crescimento da marca coreana, o Mercedes Classe A, “olá Mercedes!!” carregado de tecnologia e inovação e, finalmente, o Peugeot 508, berlina de topo da casa francesa, com estilo disruptivo e um interior muito agradável. Tamanha a qualidade que chegaram á meta, empatados em pontos, o Jaguar i-Pace e o fantástico Alpina A110: 250 pontos para cada um com o Kia Ceed a reclamar o lugar mais baixo do pódio, mas com 247 pontos, ou seja, magros três pontos de diferença para os líderes.

Perante um empate absolutamente inesperado, a organização do Carro do Ano teve de recorrer ao fator de desempate, algo que nunca tinha sido utilizado antes. E aqui os jurados, entre eles dois portugueses, inclinaram-se perante a inovação do I-Pace. Ou seja, uma votação que costuma ser orientada por critérios onde a razoabilidade e a racionalidade dominam, acabou por empatar dois carros totalmente diferentes – um desportivo e um SUV elétrico. Satisfazendo uma clientela que adora os SUV e uma cada vez maior franja de consumidores preocupados com o ambiente, o Jaguar i-Pace oferece um carro sedutor, com a cobiçada motorização elétrica. Tem os seus problemas, entre eles o preço e a autonomia, não tão generosa como reclama a Jaguar se andarmos ao ritmo com que conduzimos o nosso carro com motor de combustão interna. Uma edição do Carro do Ano com desfecho inesperado, decidido no “tie break” e com um modelo elétrico a ganhar pela segunda vez, depois do Nissan Leaf ter feito o mesmo em 2011. Já em 2018, recordamos, venceu o Volvo XC40..


NOVIDADES DO MERCADO

Mercedes-Benz Classe B renovado para (muito) melhor

Depois de gerações anteriores marcadas por um design pouco (ou nada) apelativo, eis que a Mercedes-Benz conseguiu tirar da cartola um novo Classe B claramente ganhador. Mais do que uma evolução do Classe A, o construtor foi buscar muito deste modelo, mas também do que de bom transportava o B nas duas gerações anteriores, ao que juntou tecnologia e um design mais jovial e descontraído. A adopção de algumas soluções vencedoras no Classe A é evidente neste Classe B, maior em comprimento (mais 26 mm) e largura (mais 10 mm), mais baixo (menos 4 mm) e maior na distância entre eixos (mais 30 mm), para mais espaço no interior e melhor habitabilidade. O enorme painel de instrumentos e o ecrã do sistema de info entretenimento, dominam um habitáculo em tudo idêntico ao do Classe A, com o sistema MBUX (olá Mercedes!!) a conferir modernidade e tecnologia. Em termos dinâmicos, apresenta uma direção suave mas precisa, permitindo o melhor comportamento mesmo em estradas mais degradadas. Nota final para os motores que encontramos no Classe B, seja o B200, com um bloco a gasolina 1.3 litros para 163 CV de potência, mas também o B220d 2.0 turbodiesel de 190 CV, sem esquecer os B180 163 CV, B180d 116 CV, ainda o B200d 150 CV.

Novo Mazda 3 De Sintra para o Mundo Da renovação a que a Mazda se propôs para todos os seus modelos, surgiu o novo Mazda3, que a marca nipónica apresentou ao mercado europeu em Portugal, a partir de Sintra. Aqui mesmo fomos conhecer esta proposta, revelada com as mais recentes soluções do construtor, a começar pelo desenho da carroçaria marcado pelo design Kodo. A berlina de cinco portas continua a ter um visual mais desportivo, enquanto a carroçaria de três portas oferece uma solução mais clássica e elegante. A insonorização a bordo surge particularmente cuidada, num habitáculo onde se destaca o monitor central de 8,8 polegadas na zona superior do tablier. Quanto a motores, temos o diesel de 1,8 litros e 116 cavalos, encontrando-se a grande evolução no motor a gasolina Skyactiv-G 2.0 de 122 cavalos. Esta motorização inclui a tecnologia mild hybrid de 24V, que adiciona a nova tecnologia de propulsão elétrica, contando com a tecnologia de desativação de cilindros, capaz de desligar dois dos quatro cilindros sempre que não estão a ser necessários..

54 ABRIL | JUNHO



LIFESTYLE

RELÓGIOS

MEIA LUA WATCHES propõe Inception Se em outras edições da Consilcar Magazine temos trazido aqui novos modelos da relojoaria mundial, desta vez, mais do que um ou outro relógio, apresentamos uma marca... portuguesa! A Meia Lua Watches é uma marca de relógios nascida na cidade de Lisboa em 2018, onde o Tejo e Atlântico se juntam. Tendo a Lua e o Luar como mote de inspiração e igualmente influenciados pelos clássicos e muito apreciados estios “Pilotage” ou “Militaire”, os seus relógios pretendem marcar a diferença e com isso colocar Portugal no mapa da industria da relojoaria. Sobre a marca, o seu criador, Gonçalo Lopes, diz tratar-se de “uma ‘micro brand’ que almeja oferecer relógios exclusivos, de edição limitada, mecânicos e fabricados de forma cuidada totalmente com materiais ‘high grade’”, e sempre sem esquecer o design que garante ser “cuidado e eloquente.” Em termos práticos, a Meia Lua Watches apresenta o “Inception” como modelo de lançamento, configurando-se como a bandeira da marca. Limitado (e numerado) a 350 unidades, o que lhe confere uma exclusividade pouco habitual e muito apetecível comparativamente com aquilo que é proposto por outros relógios, apresenta como principais características a caixa em aço inoxidável 316L, com acabamento misto de polimento e escovagem.

56 ABRIL | JUNHO


BELL & ROSS PRESTA HOMENAGEM ao casaco de aviador MA-1 Com o seu mais recente relógio de alta performance, a Bell & Ross vai além dos instrumentos do cockpit do avião, inspirandose no revolucionário ícone do vestuário dos pilotos da Força Aérea Americana, o casaco de aviador MA-1 Desde 2005, a Bell & Ross tem vindo a reforçar a sua reputação de desempenho a alta altitude, criando a sua coleção de instrumentos em conformidade com os mostradores no cockpit: quadrados, utilitários e robustos. Porém, um cockpit tem mais equipamento do que apenas instrumentos, surgindo por exemplo o casaco de aviador dos pilotos como uma peça essencial de equipamento que se revelou um ícone da moda. Consciente desta realidade, a Bll & Ross fez deste blusão já no corrente ano de 2019 a sua mais recente inspiração. Surge assim entre as ofertas da Bell & Ross o BR 03-92 MA-1, uma versão moderna do mais puro relógio de piloto da marca, com detalhes subtis que prestam tributo ao, agora lendário, casaco de aviador ou “bomber” da Força Aérea Americana de 1958, o MA-1. Com uma caixa de cerâmica em caqui escuro, um mostrador de construção tipo sandwich, recortado para revelar a luminescência cor de laranja da parte inferior e ainda a bracelete em pele caqui/cor de laranja reversível, este é um relógio que – tal como o casaco – beneficia o utilizador com know-how militar. Estamos assim perante o BR 03-92 MA-1 da Bell & Ross, uma edição limitada a 999 peças, de corda automática, com um estilo mais dinâmico do que nunca no qual são evidentes as sinergias com o casaco – não é usado nylon mas cerâmica, similarmente ultra leve e à prova de riscos, que se estende ao mostrador. A coloração caqui serve de contraste dissimulado para os algarismos cor de laranja recortados – luminescentes para voos noturnos.

Tudo o que é notícia passa por aqui! www.lusonoticias.com


LIFESTYLE

TECNOLOGIA

XIAOMI promete saltar dos smartphones para um SUV Ao chegar a estas páginas ter-se-á questionado: Porquê um SUV quando esta é uma área da Consilcar Magazine dedicada aos gadgets e tecnologia? Acredite que há uma razão, até porque... isto está tudo ligado! Que os chineses se metiam em tudo e faziam um pouco de tudo, já sabíamos e achávamos até natural, tendo em conta quantos ele são sobre a Terra. E entre os que mais diversificam a sua actividade está a Xiaomi, empresa bem conhecida, entre outras coisas pelos seus telemóveis, nomeadamente o MI2, o segundo smartphone do construtor chinês a utilizar o sistema operativo Android no seu estado puro, ao invés da interface MIUI. Apresentando-se como uma variante global do Mi 6X, transporta um ecrã full-HD+ de 5,99 polegadas com resolução de ecrã de 2160x1080 pixéis e formato de 18:9, tendo o seu desempenho assegurado por um processador octa-core Snapdragon 626 da Qualcomm, ao qual se juntam 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno. Com isto tudo, e porque ainda não lhe dissemos o porquê da presença aqui deste SUV, o que se passa é que estes chineses da gigante tecnológica Xiaomi querem agora produzir o seu primei-

58 ABRIL | JUNHO


Nissan vai plantar 180 mil árvores

automaticamente as configurações para tirar maior partido das 15 horas de bateria disponíveis em FHD. Já roem veículo relação automóvel, ao Yoga A940, exactamente a Lenovo este garante SUV em tratar-se do mais criativo eparceria poderoso, com dotado o construtor de uma poderosa Bestune, prometendo tela criativa touchscreen 4K IPS paracom breve Dolby o Bestune Vision,T77 queSUV. dá vida Depois ao entretenimento dos smar- através de uma qualidade tphones, mas de imagem tambémextremamente dos computadores, nítida. pulseiNo monitor, que permite ao rasutilizador, inteligentes, de modo scooters flexível e outro e confortável, produtos desfrutar tecno- de uma sensação idêntica lógicos, àode seu desenhar primeirono automóvel papel, é possível surgirá desenhar a partir ou fazer anotações Afirmando através da submarca de uma preocupação Redmi. caneta Estamos digital.ambiental assim perante e vonuma tade de apoiar reflorestação dorevelado Pinhal O nova novo versão equipamento doaBestune da Lenovo T77 SUV, oferece aindade em o controlador Lenovo Leiria, dos incêndios demotor 2017, a nos designers, Precision 2018 na no sequência Salão Dial, desenvolvido de Pequim, então especialmente com a pensar turDesde 1898, ano da primeira edição do Nissan Portugal assinou um protocolo com e ajustar com precisão fotógrafos bo de 1.2 litros e videomakers, eeste 143cv. E ao que jeito permite deum muitos selecionar outros Salão de Paris, certame ganhou estatuto ímpar, afirmando-se até aos oos Instituto dasem Conservação da Natureza produtos conteúdos, chineses, ser os primeiros necessário rumores adias utilização relativos dae caneta digital. Para de hoje como o (ICNF) principal evento em redor das Florestas que irá permitir plan-A940 possui ainda um além aos preços dos altifalantes apontam frontais para valores integrados, incrivelmente oaYoga do automóvel a nível mundial. tação cerca 180 mil árvores naquela um som poderoso, segundo baixos.de Afinal, conjunto os de chineses sob a tela vêm giratória, aí! garantindo região Centro dedesenho. Portugal.Por fim, sobre o Yoga C730, surge mesmodo em modo de Para isto possível, a eNissan colocou tas equipado a tornar 2 decom Outubro altifalantes paraJBL jornalistas Dolby Atmos, que oferecem um áudio em marcha um programa aeque deu o nome eimersivo. visitantes profissionais, depois Apesar de emitir uma quantidade reduzida de luz azul, o novo de “Leaf4Trees”, que irá em duplicar o impacto no diaconvertível 4 para o público laptop da Lenovo degeral. 15 polegadas conta com um display 4K ambiental dos clientes nacionais EAmoled, se Paris éoferece apontada como a caquepositivo um enorme grau de clareza de cor e de contraste, dos automóveis cem por cento eléctricos pital da moda e do glamour, estes promovendo assim uma experiência visual notável resultante de uma da marca, de nomeadamente oautomóNissan Leaf e o valores aplicados ao Para resolução alta qualidade. todos estes equipamentos, a Lenovo e-NV200. número total decom árvores planvel têmtambém deO igual modo na capital propõe o Yoga Mouse LaseraPresenter, o resultado da tar irá agora ser apurado com base CO2um design fino e francesa o de seu berço, motivo pelo conjugação dois equipamentos numno só, com total poupado pelos de automóveis Nissan de superfície touch qual estee um “Mondial l’Automobielegante sistema wireless, possuidor de uma Zero Emissões entre 1 de Abril deadicional 2017 e para 30 apresentações e le”, que actualmente se realiza de adaptável que possibilita o controlo de Junho de 2018. dois em dois anos alternando entretenimento e precisão de 1.600com DPI.. J.R.

o Salão de Frankfurt, mantém um nível de importância ímpar para o mercado automóvel, mesmo nos anos em que várias marcas resolvem primar pela ausência. Desde 1898, ano da primeira edição de que lhe dá conta o cartaz produzido para a sua divulgação, o Salão de Paris ganhou um estatuto ímpar, afirmando-se até aos dias de hoje como o principal evento do automóvel a nível mundial, mesmo se algumas das marcas mais significativas como a Ford ou a Volkswagen resolvem ficar de fora, ou quando outros construtores escolhem diferentes cenários para revelar as respectivas novidades. O certo é que, apesar da mudança verificada em mais de um século, o glamour do certame parisiense continua bem presente, evidente aqui nesta evocação da história do automóvel, que o Salão de Paris ajudou a construir no últimos 120 anos. Jorge Reis

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LIFESTYLE

JOGOS

Concrete Genie disponível para o PlayStation VR Sempre emocionantes e com fantásticos efeitos especiais, os ‘trailers’ dos jogos da PS4 deixamnos a vontade de ver mais e jogar o quanto antes...

Desenvolvido pelo estúdio californiano PixelOpus este jogo vai chegar no Outono em exclusivo para a PlayStation 4Em Concrete Genie, a vida é difícil para o jovem Ash, que sofre de bullying e vive isolado, sem conseguir integrar-se num mundo que de algum modo o colocada à margem. Contudo, este jovem é um artista, e acaba por descobrir que tem na sua arte uma porta de saída para outra realidade. Ash consegue dar vida às suas pinturas, e apenas a partir deste facto consegue que as coisas se tornem muito mais radiantes. Este é o enredo de Concrete Genie, o aguardado exclusivo da PlayStation anunciado pela Sony Interactive Entertainment e desenvolvido pelo estúdio californiano PixelOpus – criadores de Entwined –, um título que também poderá ser jogado com o PlayStation VR, através dos modos de jogo Free Paint e VR Experience. Neste título, com o crescente abandono e poluição da pequena cidade piscatória de Denska, Ash é o único com o poder para purificar as ruas e becos com obras de arte lindas e vivas.

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SE SE SE SE


Nissan Leaf 3.Zero e+

Mais potência e autonomia

Esta nova versão do modelo elétrico da Nissan recebe um motor mais potente com 217 CV e um binário de 338,9 Nm, aumentando a velocidade máxima para os 150 km/h, passando a contar com uma bateria de 62 kWh que, debaixo dos testes WLTP, reclama uma autonomia de 385 km. Porém, só 5 mil unidades irão chegar ao mercado europeu. A bateria utilizada no Leaf 3.Zero e+ Limited Edition, tem 288 células (a bateria de 40 kWh tem 192), oferecendo 24% mais de densidade de energia e 55% mais de armazenamento que a bateria de 40 kWh. No interior, esta No modo VR Experience, um curioso génio chaversão oferece um novo ecrã de 8 polegamado Mancha guiará o jogador através do temível das para o sistema de info entretenimento, farol da cidade de Denska com um objetivo ambiprometendo a Nissan que terá mais serviços cioso: ter acesso a um poder misterioso graças à de conectividade. Paralelemente a este Leaf pintura viva. Uma vez completo o VR Experience, 3.Zero e+ Limited Edition, a Nissan lançou o os jogadores poderão desfrutar do modo Free Leaf 3.Zero que, mantendo a mesma bateria Paint, onde poderão escolher entre quatro partes de 40 kWh, recebe melhorias no habitáculo de Denska para jogar e experimentar todos os mas também no exterior.

A bateria é de 62 kWh que, debaixo dos testes WLTP reclama uma autonomia de 385 km. Porém, só 5 mil unidades deste Leaf e+ irão chegar ao mercado europeu.

pincéis mágicos conseguidos ao longo de Concrete Genie, graças ao uso dos comandos PlayStation Move, imprescindíveis em ambos os modos de jogo. Refira-se em jeito de nota de rodapé que o PlayStation VR, lançado a 13 de Outubro de 2016, já conta com mais de 200 jogos e experiências em realidade virtual, tendo já vendido mais de 4,2 milhões de unidades em todo o mundo.

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TEAM CONSILCAR

Team Consilcar resiliente no

arranque do CPTT

Problemas mecânicos traíram os pilotos do Team Consilcar na Baja TT do Pinhal, prova de abertura do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno na qual, ainda assim, deixaram clara a determinação e vontade aos comandos do Opel Mokka Proto

U

m ano em que apostaram na categoria T1 e num carro com provas dadas, o Opel Mokka Proto campeão em 2016, a expectativa quanto aos resultados da participação na Baja TT do Pinhal era grande. Edgar Condenso e Nuno Silva tinham feito um curto teste antes do desafio beirão e por isso o primeiro evento do ano assumia-se como o derradeiro teste à máquina. Porém, porque em competição tudo pode acontecer, a verdade é que a sorte não esteve com a equipa e a transmissão traseira esquerda do Opel Mokka Proto cedeu antes de arrancarem para o Prólogo, condicionando desde logo a estreia do Team Consilcar na temporada de 2019. Apesar da adversidade, os pilotos não desistiram e foram à luta, como nos deu conta Edgar Condenso: “Desde o momento em que ficámos sem transmissão que sabíamos que íamos ter um desafio bastante difícil pela frente. Ainda assim, à luz do contexto, fizemos um bom prólogo, onde, com esforço, nosso e do carro, terminámos em décimo quinto.” Certo é que, mesmo na impossibilidade de substituírem a transmissão, arriscaram ir assim mesmo para o primeiro sector seletivo. “O carro, como devem calcular, estava muito difícil de conduzir. Para mais, o piso estava muito duro e esburacado”, acrescentou o piloto. Com um espírito combativo e resiliente, a dupla fez tudo o que estava ao seu alcance para se manter em prova, mas foi obrigada a colocar um ponto final à participação no evento quando, na consequência do esforço exigido, a transmissão dianteira direita do Opel Mokka Proto acabou por não aguentar. “Não começámos como gostaríamos, mas estes imprevistos são algo para que temos de estar preparados quando se trata de alta competição. Às vezes é com os nossos adversários, desta vez foi connosco, todos estamos sujeitos. Ainda há muito campeonato, o importante é olhar já para o próximo desafio”, comentou Nuno Silva. O foco da equipa ficou desde logo apontado para a Baja TT de Loulé, em Abril, segundo evento do calendário do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno. “Estamos aqui para nos divertirmos, queremos descobrir o carro e a nós mesmos e por isso esperamos sempre a próxima prova. O todo-o-terreno é a nossa paixão”, finalizou Edgar Condenso com um sorriso no rosto.

64 ABRIL | JUNHO


ABRIL | JUNHO 65


REPORTAGEM

MERCEDES ANTEVISÃO SLS

HORA DE VERÃO OU DE INVERNO? ...DO TRABALHO! No momento em que fechávamos a presente edição da Consilcar Magazine, a opinião pública discutia nos fóruns e nas redes sociais se deveremos ou não fixar a hora que rege o nosso dia-a-dia sem estarmos sujeitos às mudanças de Verão ou de Inverno, alinhando essa decisão por aquela que for a escolha da União Europeia. Pessoalmente, confesso que me é indiferente se os relógios passarem a fixar a presente hora de Verão, ou se devem ser acertados pela hora de Inverno, e penso mesmo que o importante mesmo é alinhar a hora portuguesa com os relógios dos demais países europeus, e desde logo com a vizinha Espanha. Até aqui, temos insistido em ter para nós a mesma hora de Londres, porque estamos na mesma latitude, e com isso ficamos desalinhados da restante Europa e das principais capitais do Velho Continente, como desde logo acontece com Madrid, Paris, Roma ou Berlim. Fará sentido manter para nós a mesma hora de um país que está próximo de deixar a Europa, ao que tudo indica até sem qualquer apoio? Fará sentido que o Minho e a Galiza tenham horas distintas, ou que Elvas continue a ter Badajoz à vista mas com uma hora de diferença? Ajustada a hora entre Portugal e Espanha, mas também França, Itália, Bélgica, Alemanha, Suíça e demais países europeus, afinal aqueles com que iremos continuar a negociar e a estabelecer trocas comerciais em primeiro lugar, o resto deixará de ser importante, nomeadamente para a LusoSaber que tem por missão informar, independentemente do fuso horário em que essa informação for “consumida”. Seja através da Consilcar Magazine, dos portais LusoMotores e LusoNotícias, ou nas diferentes plataformas em que nos movimentamos, nomeadamente através das redes sociais, temos como principal fuso horário aquele que é determinado pelo trabalho, o nosso trabalho... para si!

BMW 420D CABRIO

Antecipando o dossiê da próxima dição da Consilcar Magazine, em pleno Verão, quando falarmos dos modelos cabrio no mercado, certamente teremos atenções para este BMW 420d Cabrio um modelo que, com a capota fechada, por esta ser de metal, quase nem se nota que estamos perante descapotável.

MAZDA MX5

Entre os modelos automóveis cabrio, o Mazda MX5 é muito mais do que um descapotável, sendo já um ícone da indústria automóvel, incontornável quando falamos em modelos que nos permitem “voar baixinho” de cabelos ao vento. Mais do que o roadster mais vendido do Mundo, este MX5 tem a missão (e cumpre) de permitir o verdadeiro prazer de condução.

PORSCHE BOXSTER

Lançado na primeira geração em 1996, o Porsche Boxster surgiu como um carro desportivo, compacto e descapotável, numa época em que a marca alemã tinha dado por concluída a carreira do 928. Chegou assim por aquela altura um modelo de particular importância, o primeiro roadster projectado do zero desde o famoso 550 Spyder, de 1955.

JORGE REIS

66 OUTUBRO | NOVEMBRO 66 ABRIL | JUNHO



VOLVOCARS.PT

Volvo Car Renting para Volvo V60 Momentum D3 150 cv Manual; Entrada: 9.800€ + IVA; Inclui: Manutenção Preventiva/Corretiva; IUC; Assistência em viagem; Seguros de: manutenção, ocupantes, responsabilidade civil e danos próprios (franquia: 4%); O exemplo não confere relação contratual dependendo da análise de crédito e validação da SGALD Automotive. Campanha válida até 31/10/18. Imagens ilustrativas. Consumo combinado: 4,4 l/100 Km; Emissões de CO2: 117 g/Km.


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