A única autobiografia de um escravo latino-americano A longa e terrível história da escravidão nas Américas
tem
poucos
relatos
diretos.
Os
senhores, naturalmente, não tinham interesse em registrar seus horrores. Os escravos não tinham condições de fazê-lo. Ainda assim, há algumas autobiografias de escravos norte-americanos (como o famoso 12 anos de escravidão, de Solomon Northup). Porém na América Latina e, particularmente, no Brasil, isso não aconteceu. A exceção, única narrativa autobiográfica latino-americana escrita por uma pessoa escravizada durante seu cativeiro, é Juan Francisco Manzano. A Autobiografia do poeta-escravo é agora publicada pela primeira vez no Brasil – um dos países que mais tarde aboliu o horror narrado com enorme vivacidade nestas páginas, e um dos países onde a memória da escravidão é mais rara, lançando uma penumbra de encobrimento sobre as escuras sombras dos fatos. Poucas vezes um livro foi, ao mesmo tempo, tão necessário e surpreendente. Nesta edição, Alex Castro – escritor e tradutor –, nos apresenta duas versões da autobiografia: uma tradução para o português padrão e uma transcriação direta, colada nas particularidades e idiossincrasias do original, acompanhadas por mais de 300 notas explicativas e um conjunto de textos que torna esta edição um marco incontornável na memória da escravidão.
______________________________________________________________ Título: A autobiografia do poeta-escravo Autor: Juan Francisco Manzano Organização e tradução: Alex Castro Gênero: Biografia Preço: R$ 33,90 Páginas: 224 ISBN: 978-85-7715-351-0
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