sumário 03
Palavra do Vice-reitor
05
Palavra do Reitor
08
Transparência e Democratização
14
Ensino
36
Pesquisa
50
Extensão
74
Valorização do Servidor
80
Gestão Orçamentária
86
Informação e Conhecimento
100
Saúde para a Comunidade
118
Vida no Campus
transparência e democratização
Reitor Amaro Lins ministra Aula Magna em xxxx de xxxxx
Gestão participativa e transparente, com amplo espaço para o diálogo democrático com docentes, técnicosadministrativos, estudantes e comunidade. Essa política que norteou
a gestão 2004-2007 mudou os rumos da Universidade Federal de Pernambuco de maneira positiva, com a realização de ações voltadas para a qualidade, a ética, a democracia e a inclusão social.
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gestão democrática O modelo de gestão democrática implantado na UFPE se concretizou com a integração ampla da comunidade, nas representações dos seus diversos conselhos, no seu planejamento e nas suas decisões. Essa diretriz pautada na transparência e participação resultou na implementação de políticas positivas e inéditas na instituição. Assim, foram valorizadas as diversas unidades acadêmicas com seus departamentos e centros, onde se buscou a palavra de todos na definição de projetos estruturadores para a academia. Dentro dessa visão democrática, a UFPE aproximou-se, também, da sociedade através dos seus diversos segmentos para o delineamento das suas políticas macro, com ações que viessem a atender, de fato, às reais necessidades da população. Pautada nesses princípios, foi implantada a prática da Gestão Colegiada com a criação de comissões formadas por representantes dos Centros Acadêmicos, Pró-reitorias, estudantes e técnicos-administrativos. Esse modelo inovador de gestão estabeleceu critérios para tomada de decisão sobre todos os assuntos de relevância da universidade. O modelo seguiu o princípio de que todas as propostas elaboradas por comissões representativas fossem sempre levadas para discussão no campus antes de serem definitivamente implantadas, incorporando, dessa maneira, na sua efetivação, as sugestões da comunidade acadêmica. Assim, as alocações de recursos para infra-estrutura universitária e para novas vagas de docentes e técnicos-administrativos foram tomadas a partir de critérios descentralizados, públicos e largamente discutidos. Outro avanço inédito na universidade no processo de consolidação de uma gestão participativa e democrática foi a inclusão de representantes dos técnicos-administrativos nos Conselhos Superiores da UFPE.
A UFPE investiu em uma gestão transparente e participativa
autonomia e financiamento A Universidade Federal de Pernambuco também pautou sua gestão orçamentária e financeira num princípio de transparência e democracia. Dessa maneira, procurou debater, abertamente, a aplicação de seus recursos financeiros com todos os segmentos integrantes da universidade, consolidando uma administração descentralizada. Para alcançar esse objetivo, a universidade se valeu das novas tecnologias de comunicação e informação. Os dados relativos ao orçamento e às finanças da UFPE passaram a ser então disponibilizados na página eletrônica da instituição (www.ufpe.br), permitindo o acompanhamento da captação de recursos e das despesas não só pela comunidade acadêmica como por toda a sociedade. Além dessa atenção para com a transparência e economia na aplicação dos recursos, a gestão da UFPE também se destacou por implementar ações que garantiram a recuperação do seu Orçamento de Custeio e Capital (OCC), o qual é voltado para a manutenção e expansão da universidade.
ensino público O modelo de gestão instituído em 2004-2007 permitiu uma expansão sem precedentes da UFPE, com a criação de novos cursos de graduação e sua chegada ao interior de Pernambuco com os campi de Caruaru e Vitória de Santo Antão. A infra-estrutura universitária recebeu investimentos para a recuperação de salas de aula e laboratórios de pesquisa
11 transparência e democratização
Uma das ações mais importantes para o futuro da universidade foi a elaboração, em 2006, do Projeto Político-Pedagógico Institucional da UFPE – PPPI, que norteará as ações da instituição a médio e longo prazos. O projeto foi construído num esforço coletivo, com reuniões de preparação e acompanhamento, oficinas temáticas, envolvendo centenas de participantes no debate. A proposta inicial do PPPI, já apresentada ao Conselho Universitário, ainda está à disposição para leitura e sugestões da comunidade para a elaboração do documento final.
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e de ensino, além da construção de novos espaços. Um trabalho que permitiu a ampliação de vagas oferecidas pela UFPE, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Atualmente, mais de 34 mil alunos estão vinculados à universidade. Consciente também de que o grande capital da universidade são seus recursos humanos, a gestão conseguiu aumentar seu quadro docente em mais de 200 professores altamente especializados e qualificou quase três mil técnicos-administrativos.
O diálogo entre a UFPE e a omunidade acadêmica foi ampliado nos últimos anos
Aula Inaugural do Campus do Agreste, em XX de xx de XXXX
interiorização da ufpe A Universidade Federal de Pernambuco estabeleceu a interiorização da educação superior pública de qualidade como uma de suas principais metas para o período 2004-2007. Para alcançar esse objetivo, a UFPE trabalhou firme na busca dos convênios e recursos financeiros necessários à construção de novos centros acadêmicos além dos limites do Recife. Com o término da gestão iniciada em 2004, a UFPE orgulha-se de ter cumprido sua missão. A descentralização do conhecimento foi definitivamente implementada com a abertura de oito novos cursos de graduação no Agreste e na Zona da Mata do Estado, garantindo a inserção de mais 830 alunos e 90 professores, entre mestres e doutores, no quadro acadêmico da universidade.
O ensino público e de qualidade da UFPE foi levado ao interior de Pernambuco
Aula inaugural do Centro Acadêmico de Vitória, em XX de xx de XXXX
Esses estudantes e docentes, vinculados às mais diversas áreas do conhecimento, fazem parte de um momento histórico. Através da criação dos novos campi, a UFPE inverteu a lógica de que é preciso estar perto dos grandes centros urbanos para ter acesso a um ensino superior gratuito e que reúna professores qualificados e uma infraestrutura de ponta. Hoje, além do campus Recife, a UFPE contabiliza entre seus principais patrimônios o Centro Acadêmico do Agreste – CAA, localizado em Caruaru, e o Centro Acadêmico de Vitória – CAV, instalado na cidade de Vitória de Santo Antão. Essas duas unidades simbolizam, desde já, a política de inclusão social que norteou a universidade no último quadriênio. Porém, a democratização do ensino priorizada pela UFPE não se limita apenas à construção da estrutura física dos novos campi. A UFPE fez questão de ouvir integrantes do governo e da sociedade civil dos municípios onde os centros foram instalados, bem como representantes das cidades vizinhas. Com isso, a universidade foi além da criação de cursos de graduação, contribuindo, de forma precisa, para tentar solucionar as principais demandas sociais, econômicas e culturais do interior de Pernambuco.
ensino
Alunos participam de aula em um dos laboratórios da universidade
O compromisso da Universidade Federal de Pernambuco com o ensino público de qualidade foi reforçado nos últimos quatro anos. A UFPE in-
vestiu na reformulação dos seus currículos e programas acadêmicos, na recuperação da sua infra-estrutura, na abertura de novos cursos e na qualificação de seus docentes. Todo esse trabalho resultou na evolução do número de alunos matriculados que passou de 27 mil em 2004 para 34 mil em 2007.
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valorização dos docentes A UFPE ampliou o seu número de docentes no quadriênio 2004-2007 com a realização de concursos públicos para professores efetivos e substitutos. A universidade conta hoje com 1.739 professores efetivos, distribuídos entre os campi do Recife, Agreste e Zona da Mata.
A UFPE tem mais de 1.700 professores efetivos
Com a finalidade de aprimorar o processo seletivo para novos professores e de permitir uma distribuição equilibrada de vagas entre seus diversos centros acadêmicos, a UFPE implantou um novo Modelo de Alocação de Vagas Docentes em 2004. A iniciativa se baseou em decisões transparentes, colegiadas e amplamente divulgadas junto à comunidade acadêmica por meio dos representantes da Comissão Permanente de Alocação de Vagas Docentes – CPAV da universidade. A qualificação também recebeu atenção especial da UFPE. A universidade, por meio do Programa de Formação Continuada de Professores, proporcionou a atualização pedagógica dos docentes, além de garantir o apoio necessário para seu aperfeiçoamento através de congressos e cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Entre 2006 e 2007, 173 professores foram beneficiados pelo programa. Desse total, 60 docentes são do Centro Acadêmico do Agreste e 26 do Centro Acadêmico de Vitória.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PROFESSORES EFETIVOS Ano
2003
2004
2005
2006
2007
Professores
1.664
1.630
1.641
1.683
1.739
ensino fundamental e médio A excelência do ensino oferecido pela UFPE também foi melhorada nos níveis fundamental e médio com os investimentos realizados no Colégio de Aplicação, que nos últimos quatro anos alcançou um posto de destaque no cenário educacional brasileiro, com a conquista de importantes prêmios nacionais. A instituição foi destaque nas olimpíadas brasileiras de matemática, física e astronomia, ganhando desde medalhas de ouro a menções honrosas. Ainda em 2006 e 2007, os alunos do Colégio de Aplicação obtiveram a segunda maior nota entre todas as escolas públicas do País que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Esse ótimo desempenho se repetiu no vestibular 2006, quando 80% dos seus alunos garantiram uma vaga nas universidades federais de Pernambuco.
Os alunos do Colégio de Aplicação são destaques em eventos nacionais
19 ensino
A partir de uma pesquisa realizada com os professores, a UFPE criou, em 2007, turmas do Curso de Atualização Pedagógica, oferecendo capacitação em línguas estrangeiras, informática e outras áreas do conhecimento. Turmas especiais foram formadas para atender especialmente os docentes do Centro Acadêmico do Agreste e do Centro Acadêmico de Vitória.
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PRÊMIOS CONQUISTADOS PELO COLÉGIO DE APLICAÇÃO ENTRE 2004 E 2007 Ano Destaques Concurso Literário Caminhos do Mercosul 2004 Olimpíada Pernambucana de Química Olimpíada Brasileira de Física Olimpíada Brasileira de Física Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica Olimpíada Brasileira de Matemática 2005 Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas Olimpíada Pernambucana de Matemática Ruy Luis Gomes Concurso Literário Caminhos do Mercosul Exame Nacional do Ensino Médio (2ª maior nota entre escolas públicas) Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero 2006 Olimpíada Brasileira de Física Olimpíada Pernambucana de Química Exame Nacional do Ensino Médio (2ª maior nota entre escolas públicas) 2007 Concurso Literário Caminhos do Mercosul
graduação A interiorização do ensino de graduação é uma das principais marcas da gestão 2004-2007 da UFPE. Com a abertura de oito novos cursos no Agreste e na Zona da Mata e a criação de novas vagas no campus do Recife, a universidade consolidou a sua política de democratização do acesso ao ensino superior. No total, são oferecidos 70 cursos de graduação, em todas as áreas do conhecimento.
A graduação da UFPE possui 70 cursos Aula realizada no Campus do Agreste
Atualmente, o Centro Acadêmico do Agreste está situado próximo ao Pólo Comercial de Caruaru e, embora se localize em um espaço provisório, possui instalações confortáveis, como salas de aula, biblioteca, laboratórios e auditório. A sede definitiva do campus está sendo construída numa área de 11 hectares, a partir de um investimento de aproximadamente R$ 5,2 milhões.
O Centro Acadêmico de Vitória oferece cursos de graduação na área de saúde
O terreno do Campus de Vitória foi cedido pela Prefeitura Municipal
Na Zona da Mata, a prioridade da UFPE foi melhorar o nível educacional da região e fortalecer o seu desenvolvimento humano e social. Para isso, a universidade apostou na criação dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Enfermagem e Nutrição. No Centro Acadêmico de Vitória, estão sendo investidos cerca de R$ 2,8 milhões. A unidade já está em funcionamento e ocupa um terreno cedido pela prefeitura municipal.
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Em Caruaru, foram criados os cursos de Administração, Design, Pedagogia, Engenharia Civil e Economia. Com essa iniciativa, a UFPE procurou incentivar o desenvolvimento dos pólos-chave do Agreste, entre eles o Pólo de Confecções e Moda, que, além de Caruaru, abrange as cidades de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.