jornal da batalha dezembro 2013

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PORTE PAGO

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Ucranianos reclamam aproximação à Europa

Vila vai ter hortas comunitárias em 2014

Uniões com estrangeiros a cima da média nacional

Manifestação junto ao Mosteiro solidária com manifestantes de Kiev

Município assegura que vão surgir espaços para cultivo gratuito

Dois em cada dez casamentos são entre portugueses e estrangeiros

| DIRETOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 281 | Dezembro de 2013 |

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Governo promete reduzir trânsito junto ao Mosteiro W pág. 8

Batalha

Wsuplemento

á 12 Wpág. Febre das corridas noturnas abertas a todos chega à Batalha Às quintas-feiras à noite, dezenas de pessoas reúnem-se para correr pela vila e arredores. São as Corridas de Avis.

Wpág. 6

E se “Os painéis de São Vicente”, de Nuno Gonçalves, tiverem sido pensados para morarem na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha? Essa é a premissa que está na base de uma exposição singular que está patente no monumento e marca o arranque de um ano de comemorações (pode saber mais nas páginas 2 e 8 desta edição). Estes são alguns dos rostos dos painéis, nos quais “podemos encontrar semelhanças com todos nós”, como considera Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro. Um retrato singular de um país e por maioria de razão, de todos nós. A não perder.

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Acidente em fábrica de munições vítima batalhense de 49 anos Uma explosão em unidade fabril de Azoia matou funcionário natural da Batalha. Acidente provocou ainda dois feridos graves.


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Opinião Espaço Público

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Baú da Memória

Jornal da Batalha

_ Editorial

Obrigado

Almada Negreiros e a Batalha Antes do tema deste mês sobre essa figura gigantesca das Letras e Artes que foi José de Almada Negreiros, nascido há 120 anos que se completaram em 7 de Abril último, tenho de voltar ao largo do Infante D. Henrique para lamentar o recurso ao plátano como árvore quase única na arborização deste espaço que podia e devia ter sido aproveitado para “expor”, utilizemos este termo, as árvores que têm secular e histórica ligação ao Mosteiro por terem sido a paisagem vegetal em que o monumento se enquadrou e por várias estarem reproduzidas nalguns dos seus capiteis e dos seus túmulos, como o medronheiro, a azinheira e o carvalho cerquinho, ou terem sido largamente cultivadas nos jardins dos seus claustros como a laranjeira, demais constituindo grande atrativo para os visitantes estrangeiros. Fico triste com esta injustificável preferência, de quem manda no

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos dos Santos Almeida (C.P. nº 2830)

património, pelos plátanos, de que na Batalha estamos mais do que fartos. No Mosteiro, na sua Capela do Fundador, está neste momento a exposição “Milagre – Elogio dos Painéis de Nuno Gonçalves”, da autoria de J. Rosa G., integrada nas comemorações dos 30 anos da classificação do monumento com património da Humanidade. Ora, foi Almada Negreiros que dava como destino de origem dos celebrados painéis, conhecidos por Painéis de S. Vicente, a Capela do Fundador do nosso Mosteiro, ideia que reproduzi na Imprensa Regional e, depois, no nº 6 dos “Cadernos da Vila Heróica”, referindo e transcrevendo parte duma série de artigos sobre Almada Negreiros, da autoria do jornalista António Valdemar, que continham uma entrevista ao Poeta e Pintor, publicada no “Diário de Notícias” entre Maio e Agosto de 1960. Almada Negreiros estaria certo? Pelo menos a

forma, inteligente, lógica e firme com que argumenta, leva-nos a crer que sim. Daquele diário do já afastado ano de 1960 se copia o estudo de Almada Negreiros sobre a situação dos Painéis na parede norte, à direita de quem entra,

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

no panteão de D. João I. Ele junta-lhe, porém, a tábua quatrocentista “Ecce Homo”, no painel central, que não pertencia aos Painéis mas faria parte do altar do Infante D. Fernando. José Travaços Santos

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

Por uma vez, tomo a liberdade de utilizar este espaço, em nome próprio. E esta será a primeira e a última vez que o farei. A razão é simples: esta é a última edição do Jornal da Batalha que dirijo. Dos vários anos em que tive o privilégio de dirigir este mensário, levo o grato prazer de ter contado com a colaboração, boa vontade, amizade, simpatia, crítica positiva e crítica construtiva de muitos. Foram também anos em que contei com igualmente importantes notas de desagrado, crítica negativa, inimizade e mesmo antipatia. Tanto umas como outras, agradeço, muito sinceramente, escusando-me de enumerar a proveniência pela simples razão de que seria injusto esquecer fosse quem fosse. Fazem parte, indispensável, da convivência que se quer aberta e democrática de uma comunidade. Dirigir um órgão de comunicação social, seja ele pequeno ou grande, implica fazer escolhas, tomar decisões e, naturalmente, cometer erros, involuntários é certo, mas erros. Assumo-as e assumo-os por

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar 2410-098 Leiria

inteiro. Outra coisa não faria sentido. Mas no momento em que cesso funções por questões de disponibilidade pessoal, utilizo este espaço para reiterar o agradecimento: pela aprendizagem, pela experiência, pelo privilégio. Que o foi. Esta mudança, estou certo, não acarretará qualquer reflexo na missão do jornal: informar na medida das suas possibilidades, de forma plural e isenta. A Batalha merece um órgão de comunicação independente, capaz de aplaudir, questionar e denunciar com a mesma intensidade, dependendo apenas do juízo que faz do que entende ser o interesse público. É por essa razão que espero sinceramente que daqui para a frente se mantenham as manifestações de boa vontade, amizade, simpatia, crítica positiva e crítica construtiva, mas também as notas de desagrado, crítica negativa, inimizade e mesmo antipatia. E este é o meu desejo para 2014. Deixo ainda outro: que todos tenham o Natal que merecem. O melhor de sempre. Carlos S. Almeida

Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Atualidade Batalha

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Batalha campeã de casamentos com estrangeiros m No distrito de Leiria, apenas no concelho de Óbidos há mais casamentos com estrangeiros. Valor concelhio está bem a cima da média nacional

A Batalha é o segundo concelho do distrito de Leiria com a maior proporção de casamentos entre portugueses e estrangeiros, sendo apenas ultrapassado por Óbidos. Os dados do Instituto Nacional de Estatística referentes a 2012, integrantes

dos Anuários Estatísticos Regionais, revelam que praticamente dois em cada dez casamentos realizados no concelho da Batalha, são entre portugueses e cidadãos estrangeiros. Em concreto, essa proporção é de 18,6%, bem acima da média dos concelhos vizinhos. De facto, a zona do Pinhal Litoral (Batalha, Porto de Mós, Marinha Grande, Leiria e Pombal),regista um valor médio de casamentos entre nacionais e estrangeiros na ordem dos 8,1%. O valor registado na Batalha ultrapassa igualmente a média nacional que é de 12,2%. Da mesma forma, o relatório do INE revela igualmente que a taxa bruta de natalidade (nascimentos por mil habitantes) da Batalha é a

s registo O relatório do INE revela que a taxa bruta de natalidade (nascimentos por mil habitantes) da Batalha é a mais alta da zona do Pinhal Litoral, com 8,5 nascimentos, contra uma média de 7,7 nesta zona.

mais alta da zona do Pinhal Litoral, com 8,5 nascimentos, contra uma média de 7,7 nesta zona. A Batalha regista um valor idêntico à da

média nacional que é também de 8,5. Por último, nota ainda para a percentagem de nascimentos fora do casamento.

De facto, na Batalha, por cada dez nascimentos, quatro acontecem fora do casamento. Em concreto, o valor concelhio é de 39,6%, ainda

assim, ligeiramente a baixo da média do Pinhal Litoral (40,9%). A nível nacional, os nascimentos fora do casamento são 45,6% do total.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Imigrantes ucranianos exigem aproximação à Europa Cerca de meia centena de cidadãos de nacionalidade ucraniana, manifestaram-se ao início da tarde de domingo, dia 15, junto ao Mosteiro da Batalha, em solidariedade com as centenas de milhares de compatriotas que nas últimas semanas saíram à rua na capital ucraniana, Kiev. Há mais de duas semanas que os ucranianos pró-Europa estão nas ruas a pedir eleições antecipadas. O protesto surge depois de o presidente ucraniano, Viktor Yanukovych se ter recusado a assinar um acordo comercial com a União Europeia, preferindo recuperar a relação com a Rússia. “Quisemos fazer a manifestação para apoiar os ucranianos que saíram à rua, para que saibam que

mesmo estando cá, estamos solidários com eles”, explicou Juliya Paschuk, uma jovem ucraniana, a viver há dois meses na Batalha mas a residir em Portugal há cerca de sete anos. Foi uma das organizadoras da manifestação e lembrou que “também somos ucranianos e quisemos manifestarmos para estarmos com eles [os manifestantes em Kiev]”. Esta é a única forma de “podermos ajudar, porque não podemos ir para lá nesta altura porque estamos cá a trabalhar, porque nos obrigaram a sair da Ucrânia”. Juliya Paschuk considera que seria positiva a aproximação da Ucrânia à Europa, fugindo à crescente influência russa. Empunhando a bandeira ucraniana e gritando palavras de

ordem, exigindo a demissão do presidente e a queda do atual parlamento, os manifestantes eram prove-

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nientes da Batalha, Leiria, Marinha Grande e Fátima. “É preciso que os atuais responsáveis do país dei-

xem o poder, pois são corruptos”, acrescentava um manifestante. A manifestação ocorreu na Batalha

depois de, na semana anterior, terem decorrido manifestações semelhantes em Lisboa e no Porto.


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Atualidade Batalha

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Hortas comunitárias chegam em 2014 m No próximo ano, a Batalha vai contar com um espaço dedicado à agricultura comunitária. O projeto Hortas da Vila arranca em 2014, adianta o município.

As Hortas da Vila, explica a Câmara da Batalha, consistem “na organização de um espaço (propriedade dos Bombeiros da Batalha, cedido à ADAE para o efeito, através de protocolo escrito) de talhões para cultivo, com apetência agrícola no concelho da Batalha”. O município da Batalha é “o parceiro de eleição, pelas dinâmicas que se pretende desenvolver em conjunto, com e para a população local”. Ainda de acordo com a Câmara da Batalha, com esta iniciativa “pretendese promover o gosto e a experimentação da agricultura, possibilitando um rendimento complementar aos aderentes ou, simplesmente, a possibilidade de passar a cultivar os seus próprios produtos para consumo próprio, sem custos adicionais de alugueres de terreno”. Os aderentes ao projeto podem ainda usufruir de apoio técnico e das infraestruturas disponibilizadas pela ADAE, pelos Bombeiros, fruto da parceria com a Câmara da Batalha. Este projeto visa ainda trabalhar um conjunto de oportunidades de intervenção a nível da agricultura sustentável, tendo por objetivo promover o surgimento de ações de dinami-

zação dos terrenos aráveis e desocupados, com a produção de produtos agrícolas, plantas aromáticas, medicinais/condimentares, hortícolas, frutícolas, florícolas, compostagem, entre outros, bem como implementar formas de organização do escoamento dos produtos. As autoridades locais da Batalha defendem igualmente que com a implementação deste projeto estar-se-á também a “valorizar” a profissão agrícola, sensibilizando para o facto de esta profissão ser de uma grande valia, contrariando a imagem negativa,

muitas vezes presente nos mais novos. Os espaços, previamente preparados e divididos em talhões, serão atribuídos a cada pessoa que se inscreva, tendo por base um regulamento a disponibilizar brevemente no sítio da ADAE e no portal do Município da Batalha bem como no site dos Bombeiros da Batalha As hortas serão organizadas em cerca de 45 talhões, existindo um pequeno parque de descanso com mesas e bancos e um alpendre de apoio em madeira. A par das hortas sustentáveis, resultado da instala-

ção de painéis fotovoltaicos e do ponto de água, estes talhões serão cultivadas pelos habitantes locais onde

a ADAE desenvolverá um campo de demonstração de hortícolas, ervas aromáticas e plantas comestíveis,

s registo As hortas comunitárias serão divididas em talhões que serão atribuídos a cada pessoa que se inscreva, tendo por base um regulamento a disponibilizar brevemente no sítio da ADAE e no portal do Município da Batalha bem como no site dos Bombeiros da Batalha. A utilização será gratuita, sob o estabelecimento de protocolo (apenas têm que garantir o zelamento e cultivo do espaço).

em parceria com o Município da Batalha. Os destinatários deste projeto são munícipes interessadas em cultivar um dos talhões, comprometendo-se a zelar e a cultivar permanentemente o espaço, sendo a utilização das hortas completamente gratuita. Para a inscrição dos interessados existe um regulamento de utilização a disponibilizar quer pela ADAE quer pelo departamento da área social do Município da Batalha, onde os interessados se poderão inscrever.

António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt


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Batalha Atualidade

Acidente vitima batalhense em fábrica de munições

Joaquim Dâmaso

Suma e autarquia em campanha de sensibilização Não deixar sacos de lixo fora dos contentores, apanhar os dejetos do animal de estimação da via pública, fazer bom uso das papeleiras, não estragar o que é público, ser cordial para os vizinhos. São estas algumas das mensagens inscritas nos sinais que compõem a nova campanha de sensibilização “Respeitar os Sinais é Sinal de Civismo!”, promovida pela Autarquia da Batalha e pela SUMA, empresa responsável pela limpeza urbana e recolha de resíduos no município. Com vista ao aumento dos níveis de urbanidade e ao reforço dos corretos procedimentos de utilização de espaços e equipamentos públicos, nomeadamente no âmbito da limpeza urbana e do acondicionamento e deposição de resíduos, a campanha “Respeitar os Sinais é Sinal de Civismo!” decorre desde novembro, tendo como alvos diretos Discentes e Docentes de toda a comunidade escolar do 1.º ciclo do ensino básico e Jardins de Infância do município. A campanha realiza-se recorrendo a Jarras de flores para os alunos e professores e autocolantes para montras de lojas, para garantir a disseminação destas mensagens de civismo pelo município e pelos seus habitantes.

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p Várias corporações de bombeiros acorreram ao local

m Acidente em empresa de Azoia, Leiria, fez uma vítima mortal, natural da Batalha. A explosão seguida de incêndio provocou ainda três feridos, dois dos quais em estado grave Uma explosão, seguida de incêndio, na fábrica de munições Polvichumbo, em Azoia, provocou uma vítima mortal e três feri-

dos, dois deles em estado grave, ao início da tarde de quarta-feira, dia 4 de dezembro. A vítima mortal deste acidente é natural da Batalha. Com 49 anos de idade, a vítima mortal era funcionário da empresa e residia em Casais dos Ledos, freguesia da Batalha. O alerta para o acidente foi dado pelas 12h46 e no local estiveram vários corpos de bombeiros. As vítimas em estado grave eram dois funcionários da empresa e o terceiro ferido, ligeiro, foi um

bombeiro que ocorreu ao local, informou o comandante da proteção civil municipal, Artur Figueiredo. Os dois feridos graves, um homem na casa dos 60 anos de idade e uma mulher de cerca de 30 anos, foram transferidos, durante a tarde, para as unidades de queimados dos hospitais de S. João (Porto) e S. José (Lisboa), depois de terem dado entrada com “fraturas múltiplas” e “queimaduras” nas urgências do Hospital de Santo André, em Leiria. A vítima mortal só foi

retirada das instalações da empresa várias horas após o acidente. Este terá sido o primeiro acidente com gravidade registado nesta empresa que, há vários anos, existe naquele local. No local do acidente, para investigação, estiveram elementos de diversas autoridades como a GNR, o departamento de armas e explosivos da PSP, a Polícia Judiciária, a Autoridade para as Condições do Trabalho e o Instituto Nacional de Emergência Médica.

Batalhense vence prémio Villa Portela “Leitura histórico-teológica do impacto das aparições de Fátima, a partir do semanário ‘O Mensageiro’ de Leiria – Um estudo sobre os anos 1917-1927”, de Luís Miguel Ferraz, é o vencedor do segundo Prémio Villa Portela, que será entregue na próxima terçafeira, 17 de dezembro.

A cerimónia terá lugar na livraria Arquivo, em Leiria, a partir das 18 horas. Na ocasião será lançado o trabalho vencedor da primeira edição, em 2011, ““Leiria: A evolução do espaço urbano da cidade moderna (1926-1974)”, de Joel Correia. Em 2011, o júri destacou

a investigação do arquiteto de Leiria pela “qualidade acima da mediania de todos os trabalhos apresentados”, sublinhando “uma abordagem muito sólida” e “evidente carácter inovador” sobre “a história urbana e arquitectónica de Leiria ao longo do século XX”.

O Prémio Villa Portela é uma iniciativa da ADLEI – Associação para o Desenvolvimento de Leiria, com o apoio da Câmara Municipal de Leiria, Instituto Politécnico de Leiria e da editora Gradiva.

Jornal da Batalha IPLeiria anuncia novos mestrados lecionados em inglês O Instituto Politécnico do Leiria (IPLeiria) tem abertas inscrições para quatro novos mestrados lecionados em inglês. Engenharia da Conceção e Desenvolvimento do Produto e Engenharia Civil – Construções Civis, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), Biotecnologia dos Recursos Marinhos e Gestão e Sustentabilidade no Turismo (b-learning) da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), são os mestrados que agora integram os cursos internacionais da Instituição. “Esta nova opção de lecionar em inglês os quatro novos mestrados resulta da estratégia de internacionalização que tem vindo a ser implementada no IPLeiria. Pretendemos assim aumentar o número de estudantes estrangeiros nos nossos cursos, dando força a uma área que sempre explorámos e estamos a incrementar: levar o Instituto além-fronteiras e tornar acessível a todos a formação que lecionamos”, explica Nuno Mangas, presidente do Instituto Politécnico de Leiria. Os interessados poderão realizar a sua candidatura até ao dia 27 de dezembro através do site http://mastersportugal.ipleiria. pt. Esta página web foi especificamente construída para esclarecer as dúvidas dos estudantes estrangeiros,

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Atualidade Batalha

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Renegociado contrato que obrigava concelho a pagar água que não precisava m Previsões demasiados otimistas quanto ao crescimento económico e populacional, inflacionaram fatura da água paga à EPAL

O Município da Batalha renegociou um contrato com a EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, que estava obrigar o concelho a pagar água de que não precisava. O problema radica no facto de, na altura em que foi estabelecido o contrato, há uma década, ter sido previsto um crescimento populacional e da atividade industrial, que a realidade se encarregou de

demonstrar ter sido exagerado. De acordo com dados do próprio município, o contrato em vigor apontava para um consumo anual de 333 mil metros cúbicos e que cresceriam para um máximo de 438 mil dentro de 15 anos. A EPAL é responsável pelo abastecimento de água na freguesia de São Mamede e a versão renegociada do acordo prevê agora um valor mais reduzido de água a consumir anualmente: 250 mil metros cúbicos de água. Pelas contas do município, a redução alcançada, na ordem dos 125 milhões de litros de água por ano, permitirá uma poupança que ronda os 2,5 milhões de euros nos próximos 25 anos, uma vez que o acordo foi

s registo Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, salienta que “este é um acordo muito relevante para o equilíbrio orçamental da câmara da Batalha e representa um primeiro passo na estratégia que definimos para o ajustamento das rendas mais pesadas hoje suportados pela autarquia”. No entender do autarca, estas “foram negociações difíceis, mas tivemos da parte da EPAL uma administração muito profissional e competente, pelo que ambas as partes ficam a ganhar com o acordo agora estabelecido”.] prolongado por mais uma década. Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha revela que o processo negocial foi “difícil” mas ainda não está encerrado. Em 2014 vai ser estudada a possibilidade,

proposta pelo município, de nova revisão do acordo, no sentido da autarquia apenas pagar a água efetivamente consumida. Ainda que, esclarece, atualmente os consumos anuais sejam já próximos do valor acor-

dado, rondando os 220 a 230 mil metros cúbicos por ano. Contudo, existe a necessidade de redução dos consumos anuais por questões ambientais, acrescenta Paulo Batista dos Santos. O autarca revela ainda estar

a negociar com a empresa Águas do Lena, concessionária do abastecimento de água no concelho, futuros aumentos no tarifário mais reduzidos que o previsto.

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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Comemorações no Mosteiro com Governante na abertura m Comemorações dos 30 anos de classificação do Mosteiro da Batalha como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO já arrancaram e decorrem até setembro

O músico Rodrigo Leão atua em maio na Batalha. O concerto decorre no dia 10 de maio do próximo ano e é um dos pontos altos das comemorações dos 30 anos de classificação do Mosteiro da Batalha como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. O programa de comemorações foi apresentado dia 14, por Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro da Batalha, numa sessão solene que contou com a presença de Jorge Barreto Xavier secretário de Estado da Cultura. O diretor do monumento sublinhou a qualidade do programa de comemorações, que se prolongam até setembro do próximo ano. As atividades comemorativas arrancaram com a inauguração, na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha, da exposição “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, da autoria de J. Rosa G. tendo por base uma interpretação artística contemporânea dos conhecidos Painéis de São Vicente, pintados no Século XV. Mas o programa conta

ainda com diversas atividades, de que se destaca, dia 19 de janeiro, o lançamento da publicação “Como do Velho se fez Novo: o Estado Novo e a nova malha urbana e viária do Mosteiro da Batalha”, da autoria de Cláudio Oliveira, resultado de uma tese de mestrado. A 19 de abril decorre uma conferência internacional que contará com a presença de Rob Riemen, considerado uma referência do pensamento contemporâneo e fundador do Instituto e Revista Nexus. Nesse mesmo dia arranca igualmente uma exposição internacional de Escultura Contemporânea. Em maio do próximo ano deverá ter ainda lugar uma exposição fotográfica sobre o Mosteiro da Batalha. Já no verão, em julho e agosto, vão realizar-se quatro espetáculos do projeto teatral “A

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Abóbada não caiu! A abóbada não cairá. “Será uma encenação de um texto incompleto do dramaturgo português António Patrício, “A Paixão de Mestre Afonso Domingues”. O programa das comemorações encerra com o primeiro congresso internacional “Empresas – Um código emblemático europeu, presidido por Michel Pastoureau, (reputado medievalista francês). A cerimónia de dia 14 contou ainda com a presença do diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, dos presidentes das Câmaras Municipais da Batalha, Alcobaça e Tomar, Paulo Batista Santos, Paulo Inácio e Anabela Freitas, respetivamente. Na altura, no seu discurso, Paulo Batista dos Santos, presidente da Câmara da Batalha, sublinhou a relevância do monumento e a sua simbologia em torno de importantes conceitos intemporais como são exemplo a Pátria, direito à Independência e Liberdade. Já Jorge Barreto Xavier reforçou a importância da cultura na história dos países. Lembrou mesmo que a cultura esteve na génese de muitos confrontos. O governante

lembrou que o Mosteiro da Batalha é símbolo dessa dinâmica, assinalando o confronto que aconteceu no século XIV e que significou a luta pela afirmação cultural do nosso país. Igualmente presente na cerimónia, Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, defendeu a criação de uma rede de património Mundial da Região Centro, que pode agora ser enriquecida com a Universidade de Coimbra, recentemente classificada. Mas lembrou igualmente a relevância do arquipélago das Berlengas (Peniche), bem como do geo parque Naturejo, que engloba vários concelhos da região Centro. Jorge Bar-

reto Xavier lembrou a necessidade de fomentar o turismo na região de Centro sendo que Pedro Machado já havia reconhecido que a

região necessita de aumentar a atratividade turística, para além de apostar no tempo de permanência dos visitantes na região.

s registo O diretor do monumento, Joaquim Ruivo, sublinhou a qualidade do programa de comemorações, que se prolongam até setembro do próximo ano. As atividades comemorativas arrancaram com a inauguração, na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha, da exposição “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, da autoria de J. Rosa G. tendo por base uma interpretação artística contemporânea dos conhecidos Painéis de São Vicente, pintados no Século XV.


Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha Política de inclusão da Batalha distinguida em Leiria

Um recado para Pedro Passos Coelho: o eterno IC2 m Presença de governante na Batalha aproveitada pelo presidente da Câmara para recordar problema do trânsito pesado que continua a passar junto ao Mosteiro. Governo está a estudar o assunto.

A presença do secretário de Estado da Cultura foi o mote para que Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, aproveitasse para lhe solicitar que enviasse uma mensagem para o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. O autarca referiu-se ao elevado afluxo automóvel, especialmente de veículos pesados, que conti-

nua a utilizar o IC2 junto ao Mosteiro. Uma situação que contrasta com a A19, variante da Batalha, com tráfego reduzido, resultado de ser portajada. No final da sua visita à Batalha, aos jornalistas, o governante revelou que o assunto tem sido abordado no Governo. Explicou que há várias ações a tomar “algumas têm a ver com tarifários e outras com coisas mais estruturais e complicadas. Procuraremos, nos próximos meses, ter propostas para trabalhar com a Câmara”, adiantou. Esta é “uma matéria de relevância para a Batalha e, obviamente, que tem de ser estudada e trabalhada em articulação com a Direção Geral do Património Cultural, Câmara Municipal, secretário de Estado dos Transportes e Autoridade Rodoviária” referiu ainda o governante que lembrou que uma solução para este problema terá de ser arti-

culada com o município da Batalha. Entretanto, na sua página no Facebook, o presidente da Câmara da Batalha revelou que vai avançar a “realização de estudo técnico que pretende demonstrar os impactos ambientais da circulação rodoviária do IC2/EN1 ao nível da estrutura do Mosteiro da Batalha”. O autarca referiu ainda contar com “a disponibilidade do Governo, Laboratórios do Estado, Universidades e de Especialistas para realizar esta tarefa há muito

comentada”. Paulo Batista dos Santos adiantou ainda que em simultâneo “estamos a trabalhar com a Estradas de Portugal no sen-

tido de estudar a possibilidade de modulação das portagens na Variante da Batalha (A19)”.

s registo O assunto não é novo e tem sido objeto de vários pedidos da Câmara da Batalha. Em causa está o trânsito, sobretudo pesado, que continua a passar junto ao Mosteiro da Batalha. A trepidação e a poluição preocupam as autoridades locais. O Governo adianta estar a estudar a forma de minorar o problema, maximizando a utilização da variante, a A19.

Largo D. Infante Henrique requalificado O Largo Infante D. Henrique, requalificado não passou ao largo da visita. Rui Gouveia, responsável técnico pela intervenção lembrou que os trabalhos arrancaram em abril e estão já na fase final. Incluíram, para além da pavimentação, jardinagem e reformulação do mobiliário urbano, incluindo em ruas adjacentes, uma intervenção nas redes de água e saneamento. Estes trabalhos implicaram um investimento na ordem dos 1,29 milhões de euros que contaram com comparticipação comunitária.

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O Município da Batalha foi distinguido com o troféu “Mérito Regional” na IV Gala da Inclusão do Instituto Politécnico de Leiria. A distinção foi atribuída pelo júri face ao reconhecimento unânime do papel que a Autarquia da Batalha tem realizado em prol da inclusão e da acessibilidade, através de diversos projectos relacionados com o Turismo e com o acesso à Cultura e ao Conhecimento. O Eco -Pa rque Sensorial da Pia do Urso, localizado em São Mamede, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (eleito o Melhor Museu Português de 2012 e vencedor do Prémio Kenneth Hudson no Fórum Europeu dos Museus) e ainda a implementação do PLIP- Projecto de Leitura Inclusiva Partilhada (kits onde são disponibilizados diversos formatos de leitura da mesma obra) bem como um acervo acessível constituído por mais de 200 registos em Braille e em áudio pela Biblioteca Municipal José Travaços Santos, associada da UNESCO, são alguns dos projectos concretizados neste domínio e que foram distinguidos dia 7 de dezembro com a atribuição do troféu. Paulo Batista Santos, Presidente da Câmara da Batalha, considerou a atribuição deste prémio uma enorme honra para a Autarquia, num domínio de intervenção que, no seu entender, se revela de grande importância.


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Batalha Atualidade

dezembro 2013

Jornal da Batalha

Mil e uma ações assinalam época natalícia no concelho m Época natalícia é o mote para um alargado leque de iniciativas. Confira algumas que decorrem no nosso concelho.

O Natal está à porta e como vem sendo hábito nesta altura, as iniciativas para o assinalar multiplicam-se. Exemplo disso mesmo é o presépio patente no Mosteiro da Batalha (na foto). De facto, está patente na Capela-mor da Igreja do Mosteiro da Batalha um presépio tradicional, com criação artística da pintora Irene Gomes e da professora Vera Oliveira.

O presépio é uma iniciativa conjunta da Paróquia da Batalha e do Mosteiro da Batalha, com a colaboração dos Bombeiros Voluntários da Batalha e de vários particulares que cederam as figuras tradicionais. Entretanto, também as escolas se desdobraram em atividades alusivas à época que se assinala. É o caso do Colégio de São Mamede, que realizou, dia 13, um Sarau de Natal na Igreja Matriz de S. Mamede. Já o Agrupamento de Escolas da Batalha contou com a sua festa de Natal, bastante participada, na tarde de dia 15, no pavilhão multiusos da Batalha, numa organização da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha. Também a vila da Batalha tem contado com um

programa diversificado de ações, programas e ofertas com o intuito de dinamizar o comércio tradicional. A iniciativa é dos comerciantes da vila que, com o

Boas Festas

apoio do município e de diversas instituições, pretende atrair ao comércio tradicional maior movimento de público à semelhança do que aconteceu no

ano transato. Para além das tradicionais iluminações natalícias, que este ano se estendem a novos pontos da Vila, o programa compreende diversas ações de

animação de rua, momentos musicais, atividades para crianças, passeios de charrete e póneis, atividades desportivas, sessões de cinema infantil no Auditório Municipal, grandes promoções comerciais e exibições de presépios e de árvores de Natal. Tendo como slogan “O Natal na Batalha tem mais brilho”, o grupo dinamizador desta iniciativa pretende fazer com que a união de esforços se traduza como fator de atração de potenciais compradores e de um aumento de vendas. Inserido no programa, dia 15 de dezembro, decorreu o Passeio de BTT Solidário, organizado pela Associação BatalhaBikers, cujos proveitos reverterão a favor de famílias carenciadas.

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Jornal da Batalha

dezembro 2013

Atualidade Batalha

Obras retiram telhas de fibrocimento da escola m Obras de 93 mil euros decorrem este mês e colocam ponto final na utilização de telhas de fibrocimento

A medida já foi tornada pública em Diário da República e deverá acontecer ainda este mês. De acordo com a informação tornada pública no boletim oficial do governo português, até ao final deste mês vão decorrer obras de substituição das telhas de fibrocimento na escola sede do Agrupamento de Escolas da Batalha. Esta intervenção colo-

cará um ponto final na utilização daquele tipo de telhas na maior escola do concelho. A medida visa evitar os perigos para a saúde, resultado da presença de amianto nas telhas. Insere-se no

âmbito de intervenções semelhantes que têm decorrido em diversos estabelecimentos de ensino em todo o país. Desta feita, a maior escola do concelho da Batalha está no mapa deste

tipo de intervenções. Recorde-se que a escola sede do Agrupamento de Escolas da Batalha chegou a estar na calha para sofrer uma ampla intervenção no âmbito das obras que decorreram

Deseja a todos os seus clientes e amigos Festas Felizes

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Bombeiros debatem orçamento

em várias escolas do país, levadas a cabo pela empresa Parque Escolar. A intervenção na escola da Batalha não voltou a ser colocada nos planos de intervenção daquela empresa, e o facto de avançar a remodelação das telhas pode ser encarado como um indicador do total abandono de maiores planos de intervenção. O certo é que as obras vão custar cerca de 93 mil euros e resultam de um protocolo estabelecido entre o Ministério da Educação e Ciência e a Câmara da Batalha. A intervenção é da responsabilidade do município, sendo o financiamento assegurado pelo Orçamento do Estado.

A nova direção dos Bombeiros Voluntários da Batalha, liderada por Francisco Freitas, apresenta dia 19, o orçamento e as opções para 2014. O documento será votado em reunião da assembleia de associados, agendada para as 20h30 na sede da corporação. Entretanto, a Loja Social, parceria entre Município da Batalha e Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha que visa assegurar uma resposta para as famílias em situação de carência económica, mudou de instalações. Aquela unidade de apoio social deixou de funcionar nas instalações situadas no Largo da Misericórdia há cerca de um mês. Atualmente, encontra-se em funcionamento na antiga escola primária da vila da Batalha.


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Batalha Atualidade

Colecionadores de pacotes de açúcar abrem sede O CLUPAC – Clube Português dos Colecionadores de Pacotes de Açúcar, vai inaugurar a sua nova sede nacional: na Batalha. A data de entrada em funcionamento da nova sede já é conhecida. Acontecerá a 11 de janeiro, com a cerimónia de inauguração agendada para as 15 horas desse dia. O CLUPAC foi fundado em fevereiro de 2002, contando com mais de 490 associados, alguns dos quais no concelho da Batalha. Este é o único clube que reúne colecionadores de pacotes de açúcar existente em Portugal. A nova sede está localizada no número 12 da rua António Cândido da Encarnação, na vila da Batalha e representa um “orgulho”, refere o presidente do clube, Adolfo Lopo.

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A febre das corridas à noite já chegou à vila m E que tal correr em grupo uma vez por semana, de forma informal? O desafio já tem resposta. As Corridas de Avis acontecem todas as quintas-feiras à noite e percorrem as ruas da vila e arredores.

A febre das corridas abertas a todos e de forma orgânica, já chegou à Batalha. Todas as quintas feiras, um grupo de participantes, que tem vindo a crescer de número, reúne-se pelas 20h30 junto ao posto

de turismo. Depois seguese a corrida em ritmo descontraído ou a caminhada, de acordo com a vontade de cada participante. O grupo, denominado “Corridas de Avis”, nasceu com elementos do Batalha Atlé-

tico Clube e iniciou estas corridas semanais há menos de um mês. Se na primeira noite eram apenas cinco, agora são largas dezenas de participantes, estando já a planear-se a visita de grupos de Leiria

e da Nazaré. A participação é gratuita, sublinham os elementos que estão na génese da iniciativa. A promoção do desporto e de estilos de vida saudável, é o objetivo.

Jornal da Batalha Campeões mostram máquinas O primeiro Salão dos Campeões, iniciativa promovida pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) em conjunto com a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP), decorreu de 13 a 15 de dezembro no centro de exposições, Exposalão, na Batalha. O certame reuniu campeões nacionais das duas e quatro rodas. Destaque para Paulo Gonçalves, campeão do Mundo de TT, em motos, que a organização anunciou participar com a exposição da sua moto Honda. Nota ainda para Pedro Bianchi Prata, campeão da Europa de Bajas que trouxe a sua Husqvarna, ou Paulo Alberto, campeão Brasileiro de Motocross com a sua Honda CRF.


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Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha

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Pré escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário

Jornal da Batalha

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Escola de verão

Dia da Música

Apanha da azeitona

Entrevista com António Lucas

O Agrupamento de Escolas da Batalha agradece a colaboração e o esforço desenvolvido na construção da nossa comunidade educativa, desejando a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de sucessos. A direção Dezembro 2013 | Caderno do “Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha” | alfabeto.esb@gmail.com | Não pode ser vendido separadamente

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Batalha Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Jornal da Batalha

Agrupamento de Escolas da Batalha em 2º lugar no distrito

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Agrupamento de Escolas da Batalha volta a posicionarse em segundo lugar quanto aos resultados do ensino secundário, tendo apenas à sua frente a Escola Secundária Raul Proença, de Caldas da Rainha. De acordo com vários meios de comunicação social, que publicaram dados em função das variáveis analisadas, a nossa escola ainda merece des-

taque por se encontrar em patamares dignificantes, no conjunto das escolas públicas. Assim, neste nível de ensino, o “Expresso/SIC” coloca-a no Top 20 e considera-a como aquela que melhores resultados obtém, tendo em conta o número de alunos carenciados (31,3%). O jornal “Público” reforça esta liderança, atendendo ao contexto socioeconómico da Batalha. O “Jornal de Notícias” mostra que é a quinta melhor

13.º Seminário da Rede ESCXEL

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os dias 25 e 26 de outubro de 2013, decorreu, no auditório da Câmara Municipal da Batalha, o 13.º seminário da Rede ESCXEL, subordinado ao tema "Literacia, Conhecimento e Competências: As Aprendizagens entre as Práticas e as Metas". À semelhança dos seminários anteriormente organizados pela Rede ESCXEL, o encontro reuniu investiga-

dores, professores, educadores, diretores de agrupamentos/escolas não agrupadas, dos concelhos da Batalha, Castelo Branco, Constância, Loulé, Oeiras e Mação, bem como outros responsáveis na área da Educação, num total de 120 participantes. Além da apresentação dos resultados das mais recentes investigações no domínio da leitura e da literacia, houve, também, momentos de reflexão e partilha de

escola pública com menos discrepância entre a avaliação interna e a avaliação externa e destaca, também, os resultados das disciplinas de Matemática A e de Geografia A, que ocupam, respetivamente, as segunda e quarta posições no panorama das escolas públicas nacionais. Os resultados dos alunos do ensino básico apontam para níveis satisfatórios. Para a direção do agrupamento, a

posição no ranking é “motivo de grande orgulho e de regozijo pelo trabalho dos seus alunos, professores e pessoal não docente”, não esquecendo os “pais e todos os responsáveis que, direta ou indiretamente, contribuíram para estes resultados”. Reagindo à situação do ensino básico, refere que há ainda “uma grande margem para progredir e melhorar”.

boas práticas pedagógicas desenvolvidas nas várias escolas/agrupamentos da Rede. O seminário iniciou-se com a conferência do Professor Doutor José Carlos Junça de Morais, Professor Emérito da Universidade Livre de Bruxelas, sobre o tema “Literacia, Conhecimento e Competências: As Aprendizagens entre as Metas e as Práticas”. Seguiuse a conferência plenária proferida pela Professora Doutora Luísa Paula Sousa Lobo Borges de Araújo, da Universidade de Lisboa e Investigadora no Joint Research Center da União Europeia, em Itália, cuja comunicação se centrou no tema “Literacia de leitura: o que nos diz o estudo internacional PIRLS sobre Portugal”. O seminário prosseguiu com três sessões temáticas: “Práticas pedagógicas, aprendizagens e metas no ensino básico”; “A articulação das aprendizagens entre ciclos: que soluções?” e “Novas e velhas tecnologias na qualificação das aprendizagens “. Do debate e das conclusões apresentadas, resultou um conjunto de propostas que contribuirão para melhorar os níveis de leitura e de literacia, bem

como uma aplicação mais adequada das Metas Curriculares e uma articulação mais eficaz entre os ciclos de ensino. Este seminário permitiu igualmente mostrar projetos desenvolvidos em algumas escolas/agrupamentos que visaram abordagens inovadoras em várias áreas curriculares do 1º CEB, integrando alunos deste ciclo de ensino com alunos do 3º CEB, potenciadoras da articulação entre professores de diferentes ciclos de ensino e diferentes áreas do saber. A Rede ESCXEL, projeto do CESNOVA (Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova), coordenado pelo Professor Doutor José David Justino, agendou os próximos seminários para o ano letivo de 2013/2014 e fez chegar novos estudos às autarquias e escolas da Rede, com a finalidade de dotar estas instituições de informação tratada cientificamente, capacitando-as para tomar as melhores decisões no plano educativo. Professor Paulo Portugal

Centro para a Qualificação e Ensino Profissional

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provada a sua candidatura, a nossa escola vai receber um Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, estrutura que, em linhas gerais, vem substituir os antigos Centros Novas Oportunidades, permitindo dar resposta à população adulta da área da NUT III – Pinhal Litoral (em particular dos concelhos da Batalha, Leiria e Porto de Mós) que procura aumentar as suas qualificações ou a formação numa determinada área. Revelando maior abrangência, o futuro CQEP trabalhará também com a população

jovem, ao nível da orientação vocacional e do encaminhamento para diferentes percursos. Estes centros constituem-se como uma interface com as ofertas de educação e formação disponíveis no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, respondendo às efetivas necessidades de qualificação dos jovens e dos adultos, em estreita articulação com o mercado de trabalho. Regista-se que, na área da NUT III Pinhal Litoral, apenas três escolas públicas viram aprovadas as suas candidaturas.

Contrato de Autonomia

O

Agrupamento de Escolas da Batalha assinou o seu Contrato de Autonomia com o Ministério da Educação e Ciência. A cerimónia ocorreu no passado dia 14 de outubro, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, com a presença do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida. De acordo com a direção, “este

passo aumenta a responsabilidade e os desafios do agrupamento e é uma conquista importante para todos nós, pela autonomia que a escola passa a ter em alguns atos de natureza pedagógica, curricular, administrativa e cultural”.

A minha melhor amiga é uma funcionária da escola

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Susana é uma rapariga que trabalha no bar da escola e eu sou um rapazinho chamado Daniel que gosto muito dela. Como nos damos muito bem, um dia, a Susana chegou ao pé de mim e pediu-me para a ajudar a pôr o lixo no caixote que estava junto da parede da secretaria. Não pensei duas vezes. Quando ia a atravessar o polivalente, ouvi comentários que não me deixaram nada contente.

Senti que estava a ser motivo de troça para muitos colegas. Diziam-me que eu era uma empregada e que não tinha coragem para faltar ao respeito a uma funcionária da escola. Foi nesse momento que a Susana se chegou junto de mim e mandou calar os trocistas. - O Daniel está a fazer-me um favor que a maior parte de vocês não me faria! Sabem porque é que este rapaz não falta ao respeito a nin-

guém? Porque tem boa educação e sabe respeitar as outras pessoas – afirmou ela sem papas na língua. A partir daí, todos passaram a respeitar-me e eu continuei a respeitar toda a gente. A Susana, ah, essa pode contar sempre comigo para a ajudar no que for preciso! O que ela fez por mim é próprio de uma grande amiga. Obrigado! Daniel Constantino, 6º B

Dia Mundial da Alimentação No dia 16 de outubro, a nossa biblioteca comemorou o Dia Mundial da Alimentação com o objetivo de apelar para a importância de uma alimentação saudável junto dos seus utilizadores. Uma exposição temática, mostra de livros, jogos temáticos disponibilizados nos computadores, passatempos diversificados e a projeção de vídeos ocorreram durante a semana, sendo muito bem acolhidos pelos nossos alunos. Teve lugar, também, a Hora do Conto, atividade destinada aos alunos do primeiro ciclo, com as histórias: "A ovelhinha que veio para jantar", de Steve Smallman, e "O dia em que a barriga rebentou", de José Fanha.

Halloween "English Corner" é um espaço dinamizado ao longo do ano na nossa BE, pretendendo uma articulação lúdico-pedagócica com os conteúdos trabalhados nas aulas de Inglês. No dia 31 de outubro, comemorámos o Halloween com decoração do espaço e outras atividades temáticas, de salientar vídeos, jogos de mesa e no computador. As diversas iniciativas tiveram adesão por parte dos utilizadores, tendo sido criado um modelo temático para os alunos tirarem fotos, assumindo um das "personagens" do Halloween. Os professores do 3º/4º C e do 4º B vieram também à BE com os seus alunos participar nas atividades. Na Hora do Conto, ouviu-se a história: “Desculpa, por acaso és uma bruxa?”, de Emily Horn. Dado o interesse manifestado, alargámos a iniciativa até ao final da semana.

Dia com História – Aniversário do terramoto de 1755 Na BE 1º/2º CEB assinalou-se o aniversário do terramoto de 1755, integrado na rubrica “Dia com História”. Fotografias da época, imagens relacionadas com o desastre, textos informativos e livros temáticos do fundo documental estiveram expostos e à disposição dos utilizadores para exploração e consulta. Este programa foi complementado com um relato dos acontecimentos, em vídeo, e com uma sessão dinamizada pelo professor António José Teixeira, de H.G.P, destinada aos alunos, na qual efetuou uma breve descrição dos acontecimentos relacionados com o terramoto de 1755, na Batalha. A BE 1º/2º CEB disponibiliza notícias em: http://bemouzinhoalbuquerque.blog spot.pt/


Jornal da Batalha

Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Batalha

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nosso país está dividido em vários concelhos e freguesias, para mais facilmente identificar a população existente e resolver os problemas de cada localidade. Como Portugal é um país democrático, o povo expressa a sua opinião através do voto. Normalmente os candidatos estão integrados num partido e só podem votar os cidadãos com mais de dezoito anos. O voto é secreto, anónimo e livre. No dia das eleições, cada pessoa assinala num boletim a sua escolha e coloca-o num recipiente chamado urna. Cada voto tem o mesmo valor, independente do poder económico ou social. Cada cidadão só pode votar uma vez por cada eleição e é eleito o candidato com mais votos.

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Ora, no passado dia 29 de setembro, realizaram-se eleições para as autarquias locais e nós quisemos conhecer melhor o autarca António Lucas que terminou o seu mandato como presidente da Câmara da Batalha. 1. Durante quanto tempo foi presidente da Câmara da Batalha? Fui executivo da Câmara durante 20 anos, quatro como vice-presidente e 16 como presidente. 2. Gostaria de ter continuado na presidência da Câmara? Por que motivo não se recandidatou? Existe um tempo para começar e um tempo para terminar. Acho que estive o tempo necessário e suficiente para ser possível ajudar a desenvolver múltiplos projetos, que contribuíram para o desenvolvimento do concelho. Existindo um imperativo legal, que impede candidaturas para além de três

Queremos Melhores Pais! arafraseando o título do recente livro de Eduardo Sá, reputadíssimo psicólogo, permitimo-nos acrescentar aos melhores pais, melhores alunos e melhores professores, partindo da premissa, leiase mais empenhados, não deixando contudo de salvaguardar o papel de cada um no atual contexto sócioeducativo em que o nível de responsabilidades é tripartido. Num tempo em que vivemos numa sociedade em completa mutação, com políticas de permeio que nos restringem a capacidade de avaliar a essência e finalidade objetiva do conceito educar, que nos tolhe ou restringe as competências sobre as quais não deveríamos abrir mão, cada vez mais nos assiste a necessidade de reavaliarmos a centralidade das nossas responsabilidades. Num processo que a todos nos envolve e para os quais cada vez mais nos alheamos, a que não será assim tão indiferente o fato de assistirmos ao aumento de famílias monoparentais com origens dispersas, imbuídos que estamos em nos mantermos à tona de uma crise transversal e, desta forma, acabando por influenciar o nosso papel enquanto pais responsáveis. Se é uma verdade insofismável que necessitamos de melhores pais, mais empenhados, mais participativos e

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Entrevista ao autarca António Lucas

mandatos (12 anos), não se colocava a questão de continuar. A hipótese/gosto de continuar não se colocava, como disse, tendo em conta o cenário legal. De outra forma, seria ponderada a possibilidade de continuação. 3. Quais foram as principais ações, realizadas durante a sua presidência, que contribuíram para a melhoria da nossa escola? O que ficou por fazer? Tiveram lugar múltiplas atividades em parceria com o Agrupamento de Escolas, com resultados positivos para a comunidade escolar e, logicamente, com bons resultados no desenvolvimento do concelho, tais como: organização de várias ações de formação para professores; diversas parcerias com o Centro de Competência Entre Mar e Serra; projeto Escola de Excelência; implementação dos ATL, fornecimento de refeições e Inglês no 1º CEB; projeto “O Fio da Memória”; par-

mais colaborantes, cientes de que a educação começa dentro de portas, não é menos verdade que aos professores, também eles pais, caberá um papel não menos importante na materialização de conceitos tão diversos, e por vezes controversos, que encerram o que é educar. A formação continuada dos alunos enquanto aspirantes a adultos responsáveis, no futuro, ficará marcada pela diferença na aprendizagem de hábitos e comportamentos. O acesso à informação instantânea e de certa forma privilegiada dos alunos, cuja capacidade de descortinar se impõe, entre o real e o virtual, faz deles os principais atores de toda uma comunidade educacional em constante supervisão, com os professores relegados para um papel cada vez mais difuso em nome de um aturado processo de avaliações, que em nada os beneficia. É neste contexto que se move a Associação de Pais, como estrutura interlocutora privilegiada, intermediando nos diversos interesses em presença e no seio da comunidade educativa, sugestionando, promovendo e colaborando nas diversas ações, numa atitude responsável, em prol e na defesa da melhoria de condições de aprendizagem dos nossos educandos. Carlos Valverde

ceria na construção de um bloco de salas na sede do agrupamento; construção dos novos centros escolares da Batalha e de S. Mamede e ainda a requalificação de diversas escolas; parceria na implementação de bibliotecas escolares e forte interação entre as bibliotecas municipais e as escolas; forte interação na criação do Agrupamento de Escolas da Batalha, entre outras. Ficou por requalificar a escola do Reguengo do Fétal e a substituição das coberturas dos telheiros da escola-sede. Estes projetos ficaram concluídos e com dotação orçamental, para serem brevemente executados, pelo novo executivo. 4. Qual a maior dificuldade que sentiu durante os seus mandatos? Que decisão lhe custou mais tomar? As maiores dificuldades aconteceram após um lamentável acidente ocorrido num equipamento municipal, em que faleceu um jovem atleta e durante os grandes incêndios florestais de 2003 e 2005. Decisão mais difícil: a impossibilidade legal de manter/renovar alguns contratos de trabalho, de bons profissionais, que faziam falta à Câmara. 5. Qual é a melhor lembrança que guarda como presidente da Câmara para, um dia, contar aos seus netos? Existem várias situações que são para recordar. Uma, bem recente: encontrei um velhote, estivemos dois minutos à conversa, ele retirou uma agenda do bolso, abriu-a e mostrou-me um papelito com diversas subtrações. O resultado era de 20,60€. Perguntou-me se fazia alguma ideia do que estava a ver. Respondi que não. Então explicou: este é o valor que posso usar na farmácia, até ao fim do ano, da verba atribuída pela Câmara aos munícipes mais carenciados, para complemento na aquisição de medicamentos. Uma medida simples, que não envolve um grande orçamento, mas que faz a diferença na qualidade de vida de cerca de 200 pessoas, que usufruem dela. 6. abemos que, atualmente, é presidente da Assembleia Municipal. Explique-nos, por favor, em que consiste este cargo. A AM é o órgão deliberativo do Município onde

Apanha da azeitona esta altura do ano, por todo o país, grupos de pessoas participam na apanha da azeitona. Foi para dar a conhecer aos alunos esta prática que as professoras Carmélia Almeida e Lurdes Fernandes dinamizaram esta atividade. Pela primeira vez, os alunos e professoras de Educação Especial colhe-

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Comemorações do Dia Mundial da Alimentação o dia 16 de outubro, os meninos da Educação Especial fizeram espetadinhas de fruta que levaram uvas, banana, pera, melancia, laranja, abacaxi e quivi. Lavaram-se, descascaram-se e colocaram-se as frutas com cuidado

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se analisam e se decidem os grandes instrumentos de planeamento e gestão da Câmara, tais como: o orçamento, o plano plurianual de investimentos, o quadro de recursos humanos, os grandes contratos, as taxas e impostos locais. Tem também como função a fiscalização da atividade da Câmara, entre outras. 7. Gosta da política, como já percebemos. Nós, muitas vezes, ouvimos dizer mal dos políticos… Que ideia gostaria de deixar aos leitores do “Alfabeto” sobre o exercício da política? A política é talvez a atividade mais nobre que qualquer cidadão pode desenvolver. É aquela em que, através da boa gestão do dinheiro de todos, este se aplica em bens, serviços ou ações que contribuem para o bem-estar da maioria, e/ou minimiza o infortúnio de alguns. Deve ser desenvolvida com total honestidade e isenção, tratando o que é igual de forma igual e o que é diferente de forma diferente. Há que ter muita atenção a alguns “chicos espertos” que tentam sempre aproveitar algumas lacunas da lei, ou da desorganização burocrática do país, para usufruir daquilo a que não têm direito. Existem, como em todas as atividades e profissões, bons, médios e maus políticos. Todavia, como são atividades muito mediatizadas, é vulgar falar-se mal dos políticos. Penso que era importante, para tudo, mas também para a atividade politica, que o nosso sistema de justiça tivesse condições para ser mais célere e eficaz, penalizando fortemente quem usa a política em beneficio próprio, de algum grupo de pessoas ou de interesses. Agradecemos o tempo que disponibilizou para esta entrevista e tudo o que aprendemos com ela. Gostaríamos de lhe dizer, também, que foi muito gentil connosco. Feitas bem as contas, nascemos e crescemos nos seus mandatos. Só a partir deste ano temos a oportunidade de conhecer outro presidente da Câmara da Batalha. Alunos do 6º C

ram azeitonas da oliveira que deu o nome à horta pedagógica: "Horta da Oliveira". Depois de colhida à mão, havia que decidir o que fazer com ela. Como era pouca para produzir azeite, optou-se por preparar as azeitonas para servir à mesa. Fomos à feira da Batalha comprar um alguidar e um cortador. Cortámos

as azeitonas, escaldámo-las e colocámo-las em água e sal, que vamos mudando frequentemente. É o processo de fermentação ou cura. Depois vão ser bem temperadas para ficarem saborosas. Vamos aguardar pelo resultado... Esperamos servi-las a acompanhar o tradicional bacalhau natalício! Alunos de Educ. Especial (CEI)

nos palitos, como mandam as regras de higiene. Servidas em travessas, colocámo-las numa mesa no polivalente da nossa escola. No intervalo, oferecemos aos outros alunos e aos professores. O dia 18 de outubro foi o dia das sopas. Cada menino trouxe os ingredientes para a receita de uma sopa que foram vendidos aos professores e fun-

cionários. À noite, houve uma palestra pelo doutor Jorge Ferreira intitulada “Sopa, uma vantagem para uma alimentação saudável e económica”. Gostámos muito de fazer estas atividades. A reportagem fotográfica foi feita pela Daniela Capitão. Alunos da Educação Especial, com a participação da disciplina de Ciências Funcionais

A doutora Joana doutora Joana Agora que já estou mais crescida, já sei o que realmente quero ser: médica.

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Quando vou ao Centro de Saúde, fico espantada com o movimento e a quantidade de pessoas que lá trabalham. Todos correm de um lado para o outro, como se fossem apanhar algum comboio! Foi durante uma destas observações que a curiosidade me despertou e nasceu a minha vontade de ser doutora. Eu adoraria ter esta linda profissão porque gosto muito de ajudar os outros e de ver reconhecido o meu trabalho com um largo sorriso na cara das pessoas. Seria conhecida por

doutora Joana e trabalharia num hospital na zona de Leiria. Vestiria uma longa bata branca e, pelos bolsos, distribuiria vários objetos de uso diário, como: canetas, blocos de notas ou estetoscópio. Acho que esta profissão contribui para a sociedade viver com mais saúde e mais esperança. Gostaria que os doentes dependentes vivessem com a ideia de que o dia seguinte é melhor do que o anterior, ultrapassando os momentos mais difíceis. Até lá, ainda tenho uma longa corrida para fazer! Quando alcançar a meta, serei uma pessoa preparada para tornar as pessoas mais felizes, concretizando, assim, os meus objetivos. Logo veremos, doutora Joana… Joana Ferreira, 6.ºC


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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Escola de Verão a primeira quinzena de setembro, a nossa escola abriu as portas a alunos interessados em trabalhar assuntos das disciplinas de Matemática e de Físico-Química. Cumpriu-se a segunda edição do projeto “Escola de Verão”. Este projeto tem como finalidade esclarecer dúvidas identificadas ao longo do ano letivo anterior e, ao mesmo tempo, motivar os alunos para o estudo das disciplinas envolvidas. A concentração, a autonomia e a exercitação do raciocínio lógico são algumas das capacidades a desenvolver, num ambiente mais descontraído que levará os alunos a aprenderem mais facilmente os conteúdos destas ciências. Segundo os participantes, esta atividade foi uma boa experiência, verificando-se o empenho de todos no cumprimento dos objetivos apresentados. Alguns dos alunos expressaram a sua opinião desta forma: “recordámos o que tínhamos esquecido nas férias”; “estivemos a relembrar a matéria dada no ano passado de uma forma menos formal e mais dinâmica “ e “se voltássemos atrás no tempo, voltaria a inscrever-me “. Estes depoimentos levam-nos a concluir que a “Escola de Verão” foi uma boa iniciativa, pois ajudou os alunos a olhar para estas disciplinas que assustam com outro ponto de vista, de forma mais atrativa e divertida. Martim Silva e Rui Moniz, 6º C

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o âmbito da comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a 3 de dezembro, realizaram-se atividades de sensibilização para a diferença, nas três bibliotecas do agrupamento. Dinamizadas pelas professoras bibliotecárias, equipa das bibliotecas e professoras do departamento de Educação Especial, estas atividades pretenderam promover a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais; sentir algumas limitações e respetivas consequências; formar cidadãos ativos e responsáveis e ainda promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos. Para os alunos do Centro Escolar,

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rais. O tema era a roda dos alimentos e a criatividade dos seus autores pôde ser apreciada por todos os que circularam naquele espaço escolar. Havia, por exemplo, pratos descartáveis que apresentavam ementas saudáveis. Na sexta-feira, dia dezoito de outubro, durante o dia, os alunos do 6.º ano venderam receitas de sopas e os respetivos ingredientes. À noite, pelas vinte e uma horas, no polivalente da antiga Escola Secundária, houve uma palestra proferida por um especialista sobre o tema Alimentação. O subdiretor do agrupamento, professor Jorge Pereira, começou por apresentar, jun-

a biblioteca acolheu uma exposição temática e a Hora do Conto. “Um mundo só meu” foi a leitura apresentada pela educadora Cidália Silva. Na biblioteca dos 1º/2º CEB esteve patente uma exposição, projetaram-se vídeos temáticos seguidos de debate, realizou-se um workshop sensorial e dinamizou-se a Hora do Conto. Os alunos dos 3ºCEB/SEC tiveram a oportunidade de ir à biblioteca ver uma exposição, de assistir à projeção de vídeos temáticos e de apresentações em powerpoint e de participar num debate. Foi também distribuído um flyer sobre a pessoa com deficiência nos diversos espaços escolares. Dados recolhidos junto da coordenadora das bibliotecas Ana Luísa Fernandes

Dia Mundial da Música

Dia Mundial da Alimentação abia que uma criança pode comer uma sopa de legumes por apenas dezassete cêntimos? Esta e outras curiosidades foram divulgadas durante a comemoração do Dia Mundial da Alimentação, na nossa escola. No passado dia dezasseis de outubro, o grupo de professores de Educação Especial ofereceu espetadas de fruta aos alunos que se encontravam no polivalente da antiga Escola Preparatória. Neste mesmo dia, nos vidros das janelas, estavam expostos cartazes elaborados por várias turmas, trabalhos que foram orientados pelas professoras de Ciências Natu-

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Batalha Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

tamente com a Joana, do 6.º C, as atividades comemorativas do Dia Mundial da Alimentação e o orador principal, o nutricionista dr. Jorge Ferreira. Este especialista iniciou a sua sessão apresentando imagens e contando a história da sopa bem como os seus benefícios. O objetivo desta conversa era incentivar e reforçar o consumo diário de sopa, promovendo, assim, hábitos alimentares mais saudáveis, de forma a prevenir doenças. Seguiu-se um espaço de diálogo com o público: algumas perguntas e outras tantas respostas. Depois desta interessante palestra,

e enquanto um grupo de alunas efetuou a venda das sopas restantes, o subdiretor ofereceu uma lembrança ao dr. Jorge Ferreira, como agradecimento pela partilha dos seus conhecimentos, e agradeceu também às pessoas presentes por se terem deslocado à escola num dia de chuva como aquele. O dinheiro obtido com a venda das sopas destina-se ao Banco Alimentar Contra a Fome. Foi uma sexta-feira diferente, pois todos tiveram a oportunidade de aprender a comer melhor. Joana Ferreira e Constança Lucas, repórteres do 6.º C

o passado dia 1 de outubro, comemorou-se, mais uma vez, o Dia Mundial da Música na biblioteca dos 1º e 2º CEB. Destinado aos alunos do 1º ciclo, dinamizou-se o ateliê “Baile na biblioteca”, à hora do almoço. Esta atividade contou com a participação de cerca de sessenta alunos que ocuparam todo o espaço para ouvir cantar e também para bailar. Os livros, escritores e personagens intemporais foram uma grande companhia e os alunos, identificando autores e respetivas obras, participaram, com grande entusiasmo, numa coreografia e dançaram ao som da música ”Baile na biblioteca”, dos Cabeças no Ar. Professora Rita Seco

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Caixa Agrícola da Batalha

Dia Mundial da Música

Halloween

Presépio

Alunos 1º CEB

Ficha técnica - Coordenação: Prof. Fátima Gaspar / Prof. Fernanda Cardoso | Paginação: Miguel Bidarra | Colaboração: Comunidade Escolar / Associação de Pais | Apoios: Caixa de Crédito Agrícola / Jornal da Batalha


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E quando chega ao fim, o que nos deixa 2013? m Começou com um temporal violento e termina com promessa de festa em torno do maior monumento do concelho. O ano que finda teve um pouco de quase tudo. Foi um arranque de ano tempestuoso, este de 2013. Talvez a fazer adivinhar o ano amargo que se revelou para a generalidade dos portugueses, com a crise a mostrar o rosto durante os doze meses que levaram 2013 no apelido. Mas janeiro arran-

cou com ventos e chuvas de uma intensidade praticamente inaudita. O resultado na Batalha foi semelhante ao registado na região: árvores tombadas, estradas cortadas e vários dias sem abastecimento de energia elétrica e com falhas nas

Balanço do ano Batalha

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Batalha Balanço do ano

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Jornal da Batalha

Em maio chegaram prémios e em agosto vieram os escuteiros comunicações. O temporal haveria de ficar na memória, tal como se inscreveu no guião que conta o ano que está a terminar. Arrancamos igualmente o ano com a notícia que não deixou de provocar algum embaraço. Afinal, o novo centro de interpretação do Mosteiro da Batalha, obra de largas centenas de milhares de euros, volta não volta, fica avariado. O corte de energia durante o famoso temporal fez estragos nessa montra tecnológica no monumento maior do concelho. O caso até chegou ao parlamento, com promessas governamentais de célere resolução. Mas como o ano estava a arrancar, e a necessidade de conquistar novos mercados ganhava fôlego no

refrão de 2013, fomos fazer as contas. Sem surpresas, constatámos que a Batalha estava a responder bem ao desafio exportador: com as vendas ao exterior a subir cerca de 30 por cento em relação ao ano anterior. O primeiro quadrimestre não haveria de terminar sem que se soubesse que um militar da GNR envolvido numa caça ao assaltante no Reguengo do Fetal, fora condenado a pena de prisão suspensa. Já os soldados da paz tiveram em abril, um presente. Em dia de aniversário, estrearam um quartel renovado. “Estou satisfeita e realizada”, desabafou a então presidente da corporação, Fátima Lucas. Quatro meses passados, venham outros tantos, de preferência que comecem

de forma igualmente positiva. Na Batalha, maio foi mês de festa. Afinal, o Museu da Comunidade Concelhia, que já em 2012 pode ostentar a glória de ser considerado o melhor museu do país, conquistou

agora a Europa. Na Bélgica, o museu batalhense arrecadou o Prémio Kenneth Hudson. Honra tamanha que até mereceu mensagem de felicitações por parte do Presidente da República e do Parlamento.

Quando o primeiro semestre se preparava para chegar ao fim, eis que a vila ganha novo equipamento social. Foi a creche Mouzinho de Albuquerque que, pela mão da Junta de Ação Social, abriu portas.

Enquanto as autárquicas já se perfilavam no horizonte, com os principais candidatos a serem conhecidos, na Golpilheira abria portas o tão ansiado pavilhão gimnodesportivo. Fruto de 1,2 milhões de euros de investimento, a nova infraestrutura destacavase pela imponente parede de vidro. Foi a 13 de julho. Mas estes dois terços do ano incluem, claro, agosto: mês de festa na Batalha. E as festas concelhias lá regressaram, desta feita com os espetáculos novamente sem entrada paga e com uma novidade associada. Bem perto do centro da vila, milhares de escuteiros de todo o país deram outra cor ao verão. Um acampamento inteiro de escuteiros vestiu as roupagens medievais e recriou

A Direção da Ca Casa sa do Benfica na Batalha, deseja a todos os sócios, simpatizantes e amigos, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Rua D. Filipa de Lencastre, Lt. 4 Célula B 2440-116 Batalha Contacto: António Caseiro. 966 797 226


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Balanço do ano Batalha

Outono trouxe novos presidentes a Batalha de Aljubarrota. Um espetáculo de cor imperdível. Ora setembro, em 2013, foi mês de todas as decisões locais. Com eleições autárquicas, a Batalha mudou de presidente, mas não de partido. O PSD mais uma vez pode hastear a bandeira da vitória em todos os órgãos autárquicos. António Lucas deixou a presidência da Câmara e passou a presidir a Assembleia Municipal. Já Paulo Batista dos Santos deixou as assembleias (da República e Municipal) e assumiu a presidência. E se quanto ao partido maioritário não se registaram surpresas dignas desse nome, sobrou a novidade de as duas assembleias da Batalha, a municipal e a freguesia, passarem a con-

tar com eleitos da CDU, aumentando assim o leque de partidos que contam com representação nos órgãos autárquicos do concelho. São eles o PSD, CDS-PP, PS e CDU. Entretanto, a Biblioteca Municipal, agora batizada com o nome do historiador batalhense José Travaços Santos, deu início ao empréstimo de tablets aos seus utilizadores. Já entre os bombeiros, outubro foi mês de mexidas. Após 56 meses de gestão entregue a um coletivo exclusivamente feminino, a direção dos Bombeiros Voluntários da Batalha abandonou funções. As eleições decorreram em novembro e determinaram que a liderança passa para as mãos de Francisco Freitas. Pelo meio, souberam-se

novas sobre a performance dos alunos do concelho. A Escola Básica e Secundária da Batalha (EBSB) voltou a brilhar nos rankings dos exames nacionais, ao conseguir ser a segunda melhor escola do distrito ao nível dos exames do 12º ano. O ano terminou em contraste com o seu início, em festa. Afinal o Mosteiro da Batalha assinala 30 anos de elevação a Património da Humanidade e a data merece ser festejada. Anunciam-se diversas atividades comemorativas, o largo do Mosteiro junto às Capelas Imperfeitas abandona de vez o seu ar envergonhado, cor de terra batida, e o Natal pinta as ruas com esperança. E 2014, o que nos reserva?

p O novo presidente, Paulo Batista Santos, na tomada de posse

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Opinião

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s Notícias dos Combatentes

Quadra natalícia de 2013 “Com mais um Natal à porta, não sabemos até que ponto é que conseguiremos vivê-lo na sua plenitude e esquecermos a maldita crise que nos afecta, pelo menos desde 2008 e que, pelos vistos, ainda nem sequer atingiu o seu auge”. A citação com que hoje começamos este nosso artigo natalício, não é mais nem menos que a transcrição do 1º parágrafo do nosso artigo de Dezembro de 2012. E, apesar de, então, assim termos começado, se bem se lembram, logo nos desviámos noutro sentido; falando do Natal e suas origens, do “Menino Jesus”, da árvore de natal, do presépio, do Pai Natal… Enfim, falámos um pouco de tudo quanto, nesta quadra, é normal falar-se e observar-se. Mas voltando ao parágrafo transcrito, constatamos, infelizmente, que

a nossa previsão tinha razão de ser, pois a crise está agora pior de que há um ano e, segundo o Orçamento de Estado recentemente aprovado na Assembleia da República, 2014 irá ser um ano ainda pior do que os anteriores para os portugueses… mas não para todos, claro! Segundo notícias que nos vão chegando, o restrito grupo de ricos do nosso país aumentou o seu número, ao mesmo tempo que aqueles que já eram ricos o estão cada vez mais. Isto, em flagrante contraste com o facto do incomensurável número de pobres estar a aumentar todos os dias. Aliás, a classe média desaparece a olhos vistos da nossa sociedade, passando a classe pobre, enquanto que os que já eram pobres, e que ainda não estão na miséria, para aqui caminham, a passos largos! Ora, perante um pa-

norama tão sombrio da nossa sociedade actual, que ânimo é que nos resta, pelo menos àqueles que ainda têm alguma consciência social, para festejar condignamente o Natal, mesmo que ainda vão dispondo de meios para isso? Pois é, caros leitores, não será fácil, mas temos que fazer das “tripas coração” e irmos em frente. Afinal, quando é que a plebe lusitana, que é, a cada dia que passa, no que estão de novo a transformar a maioria dos portugueses, viveu bem? Basta conhecermos um pouco a nossa história, já de quase 900 anos, para confirmarmos que sempre fomos oprimidos, explorados, vilipendiados, injustiçados, pelas classes dominantes. Apesar de toda essa opressão, sempre conseguimos resistir, ao menos o suficiente, para irmos so-

brevivendo ao longo de tantos séculos e cremos que ainda não será desta que nos conseguirão derrotar e fazer-nos desistir de lutar e viver com um mínimo de dignidade. A nossa resistência não tem tido limites e é essa mesma resistência que, mais uma vez, nos fará festejar o natal com as nossas famílias e amigos, em paz e harmonia, se não da forma que mais gostaríamos e merecíamos, pelo menos com dignidade e de cara levantada. E, não nos esqueçamos, à nossa volta haverá ainda quem esteja pior e se, pessoalmente, não tivermos qualquer forma de os ajudarmos, ao menos façamolo através de uma sentida prece. Caros leitores, temos consciência de que a nossa “redacção” deste Dezembro de 2013 muito pouco se ade-

qua à quadra natalícia. Tal se deve a termos muita dificuldade em olhar com indiferença para tanta injustiça social que está a recair sobre milhões de compatriotas nossos que, sendo os menos culpados pela crise que se abateu sobre nós, paradoxalmente, são as suas principais vítimas! No mínimo, esta é uma situação revoltante. Mas vamos então tentar fazer jus à quadra que atravessamos e finalizar de forma mais optimista. Assim, na sequência de informações já dadas no artigo anterior, confirmamos que está a ter uma adesão muito significativa, por parte dos nossos associados, o convívio-festa de Natal, a realizar em 14 do corrente, entre os 6 Núcleos do Centro Oeste, de que fazemos parte. Também está a exceder largamente as nossas ex-

Deseja-lhe Boas Festas

Boas Festas

pectativas, o número de inscritos para irmos até Braga, apreciar o presépio vivo de Priscos, com cerca de 600 figurantes, em 29 de Dezembro. Por último, vai mesmo concretizar-se a ida ao Politeama, no dia 21, ver a Grande Revista à Portuguesa, antecedida por uma passeio pela zona de Belém, incluindo os Jerónimos, o Monumento aos Combatentes caídos pela Pátria em África e outros teatros de operações e ainda uma visita ao Forte do Bom Sucesso, onde almoçaremos, em regime de pic-nic, porque a vida está muito difícil… BOAS FESTAS PARA TODOS! NB-LC


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Saúde Batalha

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Y opinião

Prevenção da Asma Em todo o mundo, entre as várias doenças alérgicas crónicas, a asma é a que causa mais preocupação, quer nas pessoas afetadas, quer na sua família. Em Portugal, estima-se que cerca de um milhão de pessoas tem asma, no entanto com sintomas que variam de formas muito ligeiras a quadros muito graves, dificultando uma qualidade de vida razoável. A asma surge frequentemente na infância, embora possa manifestar-se em qualquer idade. Infelizmente falta com frequência o diagnóstico, isto é, o reconhecimento das queixas

que poderiam levar à indicação de um programa de prevenção, com a utilização de medicamentos, bem como com muitas outras medidas, como por exemplo evitar os alergénios (ácaros do pó, animais domésticos, pólenes,...), ou a exposição a irritantes (ex. tabaco, outros poluentes), prevenir as infeções respiratórias, ou fazer exercício físico regularmente. Se abandonada a uma evolução não controlada, a asma pode levar a alterações irreversíveis das vias aéreas e este fenómeno pode ocorrer ainda na infância.

Uma das medidas mais eficazes para a prevenção da asma é a vacinação antialérgica, a qual se prescrita por especialistas, permite interferir significativamente na evolução desta doença inflamatória crónica. No entanto, as vacinas anti-alérgicas continuam, de forma inexplicável e injustificável, sem a comparticipação do estado. Atualmente é indiscutível que esta doença crónica, muito frequente, transversal a todos os grupos etários, deve merecer uma atenção particular, quer nos aspetos de diagnóstico, quer nas ações que podem

permitir melhorar o seu controlo e conseguir até a sua prevenção. Por este conjunto de razões, para possibilitar um aumento da notoriedade desta doença ainda associada a muitos mitos e crenças, a SPAIC, por decisão dos seus sócios e à semelhança de sociedades científicas internacionais similares, adotou um novo nome, passando a incluir ASMA na sua designação: Sociedade Portuguesa de Alergologia, Asma e Imunologia Clínica – SPA2IC. Nos últimos anos foi esta a sociedade científica que no nosso país mais contri-

buiu para a investigação e conhecimento sobre a asma. Para além de múltiplas iniciativas de educação médica e sensibilização para o público em geral, a SPA2IC esteve sempre empenhada com o objetivo de promover a saúde dos portugueses, ao melhor custo possível, sem desperdícios, defendendo a causa e os interesses das pessoas com asma. A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, que pode surgir em qualquer idade e que, quando não está controlada, tem um grande impacto na pessoa com asma,

Mário Morais de Almeida imunoalergologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia, Asma e Imunologia Clínica

na sua família e na Sociedade. Para mais informação consulte: www.spaic.pt

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Clínica Dentária e Osteopática Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem. - Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão. - Aulas de preparação para o parto – Enf.ª Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria) Acordos AXA, BES Seguros, Medis, Advance Care, Multi-Care, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

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Batalha Atualidade

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Museu com programa de férias para os mais pequenos s registo Destinado a crianças dos 6 aos 12 anos de idade, o programa de férias inclui oficinas de expressão plástica, recorrendo à reutilização de materiais e à execução de uma árvore de Natal que será, depois, exposta no Museu.

Os mais pequenos têm a possibilidade de mergulhar no universo da ciência e da história em plena quadra natalícia. Local? Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. De 17 a 20 de Dezembro, o Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha organiza uma semana de férias para os mais pequenos, com inúmeras atividades relacionadas com o conhecimento, a solidariedade e o espírito natalício. Ao longo da semana de Férias no MCCB, a aprendi-

zagem dita-se através de atividades de expressão plástica e de visitas temáticas, com os mais pequenos a realizar diversas viagens no tempo, explorando a curiosidade e recorrendo à imaginação e à criatividade. Destinado a crianças dos

6 aos 12 anos de idade, o programa de férias inclui oficinas de expressão plástica, recorrendo à reutilização de materiais e à execução de uma árvore de Natal que será, depois, exposta no Museu. A solidariedade será tam-

bém uma das temáticas a abordar neste programa, com a oferta de prendas executadas pelos mais novos aos utentes de uma instituição de solidariedade social do concelho da Batalha.

Jornal da Batalha Museu da Batalha lança Boletim semestral O Museu da Comunidade Concelhia da lançou, a 28 de novembro, o primeiro número do seu Boletim. A publicação, com 24 páginas, constitui-se como mais um contributo do MCCB ao nível da preservação e promoção dos aspetos culturais, sociológicos e artísticos desta região, inaugurando mais um importante desafio quanto ao serviço informativo, educacional e cultural destinado à comunidade batalhense. A primeira edição deste periódico conta com artigos da autoria de Galopim de Carvalho, uma entrevista a Celeste Amaro, Diretora Geral da Cultura do Centro, Nuno Mangas, Presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Josélia Neves, docente universitária entre muitas outras colaborações.

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Património Batalha

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Património

A nossa Igreja Matriz começou a ser construída em 1514 Completam-se quinhentos anos em 2014 que começou a ser construída a nossa Igreja Matriz, templo da invocação da Santa Cruz mas que também foi conhecida pela Paroquial de D. Manuel dado ter sido este rei que apoiou a sua construção. Criada a paróquia pelo Prior-Mor de Santa Cruz de Coimbra, D. Pedro Vaz Gavião, que fôra capelão-mor de D. Manuel I e bispo da Guarda, em 14 de Setembro de 1512, logo os paroquianos batalhenses pediram a edificação da sua igreja o que irão conseguir dois anos depois, provavelmente com o começo das obras, que haviam de durar até 1533, no Outono de 1514. Não obstante apontaremse dois arquitectos, Mateus Fernandes e Boitaca (Boytac) como possíveis autores do projecto, não foi descoberta até hoje documentação que indique qualquer deles. Reinaldo dos Santos e Saul António Gomes inclinam-se para Boitaca (“Vésperas Batalhinas”, pág. 185), já os autores do Boletim nº. 13 (Setembro de 1938) da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, sobre a nossa Matriz e o importante restauro aí executado, inclinam-se para Mateus Fernandes (pai). É de crer que Mateus Fernandes em finais de 1514 já se encontrasse doente, pois viria a falecer em 10 de Abril de 1515. Pelo menos a direcção da obra já pertenceria a outro arquitecto, talvez a Mateus Fernandes (filho) que sucedera ao pai como mestre das obras do Mosteiro. Uma coisa é certa: foi Boitaca (Boytac) o autor do belíssimo portal manuelino do templo. Nas duas pilastras está bem visível a sua sigla: um b artisticamente elaborado, que também aparece num fontenário em Sintra da autoria do

mesmo mestre. Erguido no “Chão da Mouraria”, este “Chão da Mouraria” talvez indique a existência duma comunidade de trabalhadores mouros do estaleiro conventual que mais tarde saíram ou se diluíram na população, a humidade do sítio foi sempre causa da constante degradação do templo que também saiu maltratado dos terramotos de 1755 e 1858, só resistindo a bem consolidada abóbada da sua capela mor e as paredes exteriores. Conforme se diz no referido Boletim da Direcção dos Monumentos, se chegou a ter abóbada de pedra na nave ela já não existia por altura do grande sismo de 1858 ou nunca teria existido, sendo o seu tecto “forrado de bordo”. Abandonado pela paróquia em 1834 em vista do estado de ruina em que se encontrava e passando os serviços paroquiais, pelos fins daquele ano, para o Mosteiro, donde poucos meses antes fôra expulsa a Ordem Dominicana pelo governo liberal e acção directa do ministro Joaquim António de Aguiar e aquiescência de D. Pedro IV, (à cedência do Mosteiro para os serviços da paróquia, conforme autorização da rainha D. Maria II, já me referi nestes “Apontamentos”), o templo viu-se reduzido às paredes e à capela mor. A primeira intervenção de que vem a beneficiar dáse pelos finais do século XIX e princípios do século XX quando o Prior da paróquia, Padre Dr. Joaquim Coelho Pereira, um sacerdote que deixou grata memória na população, mandou erguer a actual e elegante torre sineira em substituição dos arruinados torreão e campanário primitivos. A construção da torre

p Fotografia, pertencente ao acervo da antiga Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, tirada muito provavelmente nos finais do século XIX, mostrando a nossa Igreja Matriz no deplorável estado em que se encontrava. O torreão e campanário ainda não tinham sido substituídos pela actual torre sineira. deveu-se, sobretudo, à necessidade de haver onde colocar os sinos imprescindíveis ao serviço religioso. E assim ficou mais de trinta anos o corpo arruinado da igreja emplumado pelo novo campanário. Nos anos 30 do século XX no prosseguimento da política do governo de então de recuperar o património nacional, a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais realiza obras de fundo no templo, que, resumindo, foram de “consolidação, regularização e coroamento geral das paredes e reconstrução dos contrafortes exteriores”, “apeamento e reconstrução de parte arruinada abóbada da capelamor, obra completada pela reconstituição das nervuras e respectiva mísula de apoio”, “cobertura completa da Igreja”, “consolidação do arco do cruzeiro, com substituição de aduelas esmagadas”, “restauração de todas as janelas da nave e da capela-mor”, “redução da altura da janela da fachada principal, para desafrontamento do pórtico”, “construção de um pequeno côro”, construção do baptistério, onde se

colocou uma pia baptismal, arrecadada do Mosteiro de Santa Maria da Vitória”, “reconstrução e redução do antigo edifício da sacristia”, construção de dois altares… colocados na nave junto do arco cruzeiro”, “colocação de um altar com embutidos de mármore que foi retirado dos absidiolos do Mosteiro (o altar da Capela de S. Miguel ou dos Sousas)”, assentamento nas paredes da capela-mor e da nave bem como nos altares desta última, de uma faixa de azulejos do século XVIII provenientes do extinto convento AraCoelis de Alcácer do Sal”, “construção de caixilhos de chumbo com vidraça colorida, e sua colocação nas janelas da nave e da capelamor”, etc.. Recuperado o templo, a sua pouca utilização e encerramento quase permanente obrigaram a posteriores restauros, inclusivamente à substituição da cobertura da nave. Embora ofuscado pela proximidade do Mosteiro, é um monumento apreciável, com um pórtico de grande beleza e significado, irmão do da Matriz da Go-

legã, torre sineira moderna mas muito bem integrada no conjunto, misturando harmoniosamente no remate e no rebordo superior elementos do manuelino e do barroco, e um interior assaz agradável com uma notável capela mor com o seu elegante arco característico do manuelino e a sua firme e sólida abóbada, que resistiu aos sismos e à incúria dos homens, o altar da Santíssima Trindade, na nave do lado do Evangelho (lado esquerdo de quem olha para o altar), com o seu precioso retábulo do século XVII (era na Matriz que tinha a sede a Confraria da Santíssima Trindade, organizadora das seculares festas da mesma invocação), tudo valorizado, nas obras dos anos 30, pela transferência para ali do altar de mármore que estava no Mosteiro, na capela de S. Miguel ou dos Sousas, e dos azulejos setecentistas do convento de Alcácer do Sal. Em 1954 melhorou-se e aumentou-se o acervo sineiro do templo por iniciativa da paróquia batalhense. É curioso verificar que a

própria comunidade local interveio decisivamente na construção da sua matriz, apoiando-a através da Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória (a Misericórdia da Batalha só foi constituída em 2 de Agosto de 1714) que na obra investiu verbas significativas. Presentemente o templo mantem-se conservado devendo-se com certeza à sua maior utilização, com a celebração de uma Missa semanal (vespertina aos sábados) e de Missas quer do ofício de defuntos quer outras. Pena é não poder estar diariamente aberta, visitável pelos turistas que acorrem em multidão à Vila, o que obrigaria à presença dum vigilante e guia do monumento, que desde Junho de 1910, nos últimos meses do reinado de D. Manuel II, está classificado como monumento nacional. No adro fronteiro existiu um dos cemitérios da vila substituído pelo cemitério do Casal do Azemel, junto da ermida de Santa Maria Madalena, templo datado de 1571. Pelo menos em 1856 já há enterramentos no novo cemitério, por altura da epidemia da cólera, embora o portão de ferro só tenha sido colocado em 1873. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (129) Obras de apoio: “Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nº 13”, de Setembro de 1938; “Vésperas Batalhinas – Estudos de História e Arte”, do Professor Doutor Saul António Gomes; “O Couseiro” (século XVII); “Cadernos da Vila Heróica”, nº 4, Novembro de 1980; “Memória Histórica sobre as obras do Real Mosteiro de Santa Maria da Vitória” de D. Frei Francisco de São Luís (Cardeal Saraiva) - 1827.


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Batalha Necrologia / Publicidade

Albino Carreira Fialho 49 Anos N. 22.05.1964 - F. 04.12.2013 Natural de: Batalha Residente em: Casais dos Ledos - Batalha Foi sepultado no Cemitério da Batalha

AGRADECIMENTO Sua Esposa, Pais, Irmãos, e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade, que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

António Bonacho Pinheiros – Batalha Casado, 65 anos N. 12-11-1948 F. 30-11-2013

AGRADECIMENTO Seus filhos: Hugo e Gonçalo Almeida Casado e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Tribunal Judicial de Porto de Mós 1° Juízo Av. da Liberdade - 2480-859 Porto de Mós Telef: 244499130 Fax: 244499131 Mail: portomos.tc@tribunais.org.pt

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Óbitos

LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO

Manuel Almeida Rito, 82 anos viúvo de Maria José de Sousa Carreira. Residia Golpilheira. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro para o cemitério de Batalha.

O Grupo de Voluntariado Comunitário da Batalha, felicita os voluntários que em todo o concelho participaram no peditório e que com tenacidade e a costumada boa vontade, apesar das restrições a que todos temos sido sujeitos, conseguiram aumentar no concelho o resultado dos anos anteriores, conforme os valores por freguesia, de que abaixo damos nota: Freguesia da Batalha ................................3.972,08€ Golpilheira .............................377,21€ Reguengo do Fétal ................509,98€ São Mamede .......................1.700,86€ a) TOTAL ..................................6.560,13€ O nosso “BEM HAJA” Batalha, 28 de Novembro de 2013

Maria do Carmo Ferreira de Oliveira, 80 anos, viúva de Francisco Neto de Oliveira. Residia em Torre – Reguengo do Fetal. O funeral realizou-se no dia 29 de Novembro para o cemitério de Torre. António Bonacho Casado, 65 anos, viúvo de Maria de Fátima das Neves Almeida Casado. Residia em Pinheiros – Batalha. O funeral realizou-se no dia 1 de Dezembro para o cemitério de Batalha. João Varino Pinto de 82 anos, casado com Ilda Batista Santos. Residia em Quinta do Sobrado – Batalha. O funeral realizou-se no dia 05 de Dezembro para o cemitério de Batalha

2013 - PEDITÓRIO ANUAL NO CONCELHO DA BATALHA

a),Salienta-se que apesar de ter havido aumento do valor doado em todas as freguesias, devemos salientar que este ano o valor recebido em São Mamede triplicou os do ano anterior.

Empresa sediada em Juncal - Porto de Mós pretende para os seus quadros (m/f)

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Processo: 1248/13.3TBPMS I Interdição I Inabilitação I N/Referência: 2836800 Data: 13-11-2013 Requerente: Ministério Público Requerido: António Manuel Coelho Caetano Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de lnterdição / lnabilitação em que é requerido António Manuel Coelho Caetano, com residência em domicílio: Rua dos Carreirinhos , Calvaria de Cima, 2480-000 Porto de Mós, para efeito de ser decretada a sua interdição por Anomallia Psíquica.

Processo: 1334/13.0TBPMS I Interdição / Inabilitação I N/Referência: 2829042 Data: 06-11-2013 Requerente: Ministério Público Requerido: Bruno Miguel da Costa Januário Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Bruno Miguel da Costa Januário, com residência em domicílio: Casais das Correias, São Bento, 2480-023 Porto de Mós, para efeito de ser decretada a sua interdição por Anomalia Psíquica.

O Juiz de Direito, Dr(a). Alexandra Dâmaso O Oficial de Justiça, Isabel dos Santos V. Miguel (Jornal da Batalha, edição nº 281 de dezembro de 2013)

Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733

E-mail: fune_santosematias@sapo.pt

Estrada de Fátima, nº 10 B - 2440-100 Batalha

do Jornal da Batalha

A Funerária Espírito Santo, Expressa deste modo os mais sinceros agradecimentos, a todos aqueles que no presente ano solicitaram os nossos serviços e contributo. Pela recetividade, incentivo e estimulo a continuidade, queremos também desejar a todos, um Feliz Natal bem como um ano de 2014 repletos de prosperidade.

O Juiz de Direito, Dr(a). Pedro Lago Varanda O Oficial de Justiça, Isabel dos Santos V. Miguel (Jornal da Batalha, edição nº 281 de dezembro de 2013)

Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge


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Natal noturno com o Mosteiro à vista A quadra natalícia já chegou às ruas da vila da Batalha. Como vem sendo hábito, as iluminações de Natal oferecem um belo espetáculo de luz e cor, como fica patente nestas fotografias de Rui Gouveia. Há, afinal, uma componente estética que complementa o espírito natalício.

Atualidade Batalha

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Batalha Atualidade

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As perfeitas Capelas Imperfeitas No Mosteiro de Santa Maria da Vitória não faltam elementos que o distinguem e o tornam único no Mundo. Seja pela elegância da construção, pela riqueza de pormenores escultóricos ou pela cor da luz que atravessa os vitrais, são várias as razões para ficar de “boca aberta” neste Monumento que comemora, a 9 de Dezembro, 30 anos de classificação de Património da Humanidade pela UNESCO. As Capelas Imperfeitas (inacabadas) são razão suficiente para atrair os cerca de 200 mil visitantes anuais. A sua construção, por volta de 1434, deve-se ao rei D. Duarte que ali quis imortalizar o seu panteão. Huguet esboçou a estrutura octogonal por onde se pode hoje deambular. Com a morte de D. Duarte e de Huguet, D. Manuel I instrui maior monumentalidade ao projecto. Desta-

ca-se, deste período, o imponente portal, totalmente esculpido, da autoria de Mateus Fernandes. Os detalhes inspirados nas navegações portuguesas sobressaem com a luz exterior que invade a capela pela parte superior, onde não há cobertura. Das razões apontadas para sua ausência, aceita-se o facto de todos os recursos terem sido levados para o Mosteiro dos Jerónimos, em Belém No MCCB podem conhecer-se alguns projectos para a finalização das Capelas traçados pelos estrangeiros Albrecht Haupt e James Murphy. São desenhos que ficam apenas no papel. Ficou a Batalha com a abóbada mais alta do mundo – o céu. A equipa do MCCB

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Boas Festas

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