PORTE PAGO
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Seis escolas do concelho vão vender electricidade
Concelho prepara-se para chegada da gripe A
Pia do Urso facilita leitura para invisuais
Projecto permite promover as energias renováveis e ainda ganhar dinheiro com isso
Um plano de contingência está a ser preparado para precaver pandemia
Fundação Calouste Gulbenkian apoia projecto inovador
| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XX nº 229 | Agosto de 2009 |
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Um em cada quatro alunos da Batalha já foi vítima de “bullying”
QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra
• Lotarias • Totoloto • Raspadinhas • Euromilhões Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24 Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228 2440-901 BATALHA
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Por que razão festejamos sozinhos a vitória em Aljubarrota?
Wpág. 9 Concelho ganha deputado da nação durante alguns dias Paulo Batista dos Santos, gestor e vereador na Câmara da Batalha, regressou ao hemiciclo em meados de Julho. Nas eleições de Setembro, será o número três nas listas do PSD por Leiria. Um lugar que deverá garantir a eleição.
Wpágs. 11 a 18
Festas da Batalha estão de regresso
Os festejos mais importantes do calendário concelhio estão de regresso. São festejos que têm uma história de décadas. As Festas da Batalha iniciaram-se em finais da década de 40 do século passado, era presidente do Município da Batalha, António de Almeida Monteiro. Chegaram a ser as maiores festas da região com “feéricas iluminações e ornamentações”, onde se podiam ver e, quase, apalpar os artistas que de ouviam na rádio, primeiro, e viam na televisão, uma vez que eram eles que abrilhantavam os serões musicais, havendo sempre no final “monumentais” sessões de fogo de artifício. Já depois do 25 de Abril de 1974, os artistas da rádio e TV começaram a aparecer noutras festas da região e, as Festas da Batalha começaram a entrar em decadência, o que aconteceu já nos anos oitenta. No ano de 1988, foi apresentado à Câmara Municipal, por um grupo de jovens, um projecto, com o objectivo de dar outro incremento aos festejos. Foi assim que surgiu pela primeira vez a Feira Agro-Industrial e outro tipo de ingressos nos espectáculos. Passou a pagar bilhete quem queria estar sentado. Mas este rejuvenescimento foi “sol de pouca dura”, pois 1992 houve mais uma tentativa para dar força às Festas, mas também não foi o suficiente, porque têm decaído de ano para ano. Nessa altura Raul Castro, então presidente da autarquia, perspectivou acabar com as festas, mas, como conta Travaços Santos, o Rancho Folclórico Rosas do Lena, já tinha marcado e contratado os grupos para a Gala, pelo que “temos tudo tratado e já não podemos desistir”. Foi então elaborado um programa de recurso e as Festas realizaram-se nesse ano e “até agora não mais pararam”.
Joaquim Dâmaso
Saiba tudo sobre mais uma edição das Festas da Batalha de 2009 Suplemento especial dá conta do programa dos festejos e inclui entrevista a António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, sobre os projectos para o concelho.
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Opinião Espaço Público
Agosto 2009
Jornal da Batalha
Espaço Público s Há 15 anos
G gente da nossa terra
Rosas do Lena na Sardenha
p O Rosas do Lena dançando na Gala Internacional de Folclore do ano passado O Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, Batalha, desde o passado dia 1, que está a efectuar uma viagem à Sardenha, Itália, naquela que é a sua 30ª digressão ao estrangeiro. O regresso está previsto para o próximo dia 13. De acordo com as palavras de José António Bagagem, presidente do agrupamento batalhense, as deslocações ao estrangeiro “revestem-se de um êxito extraordinário”, uma vez que “procuramos dar sempre uma imagem digna da nossa região e do país”. Ao longo dos seus 46 anos de existência, o Rancho Rosas do Lena, já participou em festivais internacionais e mundiais na Alemanha, Áustria, Croácia, Eslováquia, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Lituânia, Polónia e Sérvia, em alguns deles por mais que uma vez. Para além disso o agrupamento folclórico batalhense vai levar a efeito no próximo dia 15, incluída nas Festas da Batalha, mais uma Gala Internacional de Folclore, em que estarão presentes alguns dos melhores grupos folclóricos do país e do estrangeiro, contando este ano, com grupos do Brasil, Turquia e Estónia. A anteceder Gala, o agrupamento apresentará a manifestação etnográfica denominada “A Batalha a Cantar e a Dançar, da Quaresma a Santo António”.
“Agosto é festa”. Era com este título que a edição de Agosto de 1994, do Jornal da Batalha, anunciava as Festas da Batalha, cujo programa “…cheira a crise mas é variado e tem muitos motivos de interesse”. Mas na primeira página da presente edição constavam outros destaques, a saber: “Parabéns «Ti Emília Moleira» 105 anos já cá cantam”, “Escola de Cavaquinhos actuou em França” e “Rota do sol apoia Rancho do Reguengo”. Nas páginas interiores, encontravam-se várias notícias interessantes, como por exemplo: “PSD da Batalha pede mais investimento público”, “IX Gala Internacional de Folclore da Batalha, com grupos polaco e galego”, “Rotaract entrega fundos” e “Não tenho ambições de ser famosa”, título de uma entrevista a Carla Cerajo, quando se preparava para entrar no curso de Belas Artes/Artes Plásticas-Pintura. A encerrar, um trabalho de Carlos Valverde dando conta das festas de aldeia da região, com o título “Quem quer festa, sua-lhe a testa”.
Y janela indiscreta
Falta de limpeza A foto documenta um troço dos passeios que foram construídos nas Brancas, pouco depois da reparação da estrada que liga a Batalha a Porto de Mós com passagem naquela localidade. Como se pode ver, a erva cresceu nas fendas do passeio e, até agora, ninguém a cortou. Parece mal aquele “jardim”, logo num local de passagem de muita gente, pois fica a escassos metros da entrada do Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, das Brancas. JP (Enviada por correio electrónico)
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)
Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Henriqueta Ligeiro
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Jornal da Batalha
Agosto 2009
Espaço Público Batalha
B
Ex-deputado, deputado por uns dias e, tudo indica, futuro deputado. O gestor e autarca da Batalha, mostra conseguir ser um activo para o seu partido e manter o protagonismo que lhe permite voltar a ser candidato.
B Paulo Batista dos Santos
Alunos participantes em concursos
gestor e autarca
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A acção de alunos e professores, na Batalha, tem resultados patentes, mesmo em actividades extracurriculares, como são os concursos. Estudar a realidade local, apontar falhas e deixar soluções são actividades que merecem aplauso.
J baú da memória
_ editorial
“Capelas e Ermidas da Paróquia da Batalha em Setecentos”
A batalha que falta ganhar
Em mais um estudo sobre a nossa região, publicado desta vez no nº 45 do prestigioso boletim oficial da diocese de Leiria-Fátima, o notável historiador Professor Doutor Saul António Gomes refere, com pertinentes informações e comentários e dando a conhecer diversos documentos, as capelas e ermidas existentes na paróquia batalhense no século XVIII, várias ainda existentes e conservadas como a seiscentista Nossa Senhora da Conceição das Brancas, Santo Antão da Faniqueira, cuja época da fundação se desconhece mas que se crê muito antiga, guardiã do famoso retábulo da Paixão do Senhor sobre o qual há informações contraditórias ora atribuindo-selhe a feitura no século XIV, fazendo parte da bagagem do rei castelhano derrotado em Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385, ora no século XV e constituindo uma encomenda da Infanta D. Isabel, filha de D. João I e que veio a ser duquesa de Borgonha, S. Bento da Cividade erguida onde existiu a de S. Leonardo da Cividade já referenciada em 1211, Jesus da Golpilheira, construída em meados do século XV e hoje tendo a invocação de Senhor dos Aflitos, Santa Maria Madalena, no Casal do Azemel e presentemente integrada no cemitério municipal, erguida no século XVI, e outras desaparecidas como a de Santo
António da Rebolaria, seiscentista, substituída nos anos 50 do século XX pela que hoje lá se encontra, a quinhentista Nossa Senhora da Consolação (também sob a invocação da Senhora da Esperança), na antiga povoação da Canoeira, uma das raras povoações já existentes por altura da batalha de Aljubarrota, São João Baptista, entre a Canoeira e a Quinta da Serrada, Santo António do Bico Sachos e S. Sebastião do Casal do Freixo, onde se situara Collippo. O estudo é acompanhado por expressivas fotografias do Dr. Luís
Miguel Ferraz. Mas a mais curiosa é a lista das capelas particulares, que a maior parte das pessoas desconhecerá, como a de S. Sebastião da Quinta do Fidalgo, propriedade que é bem possível ter pertencido à família Boytac (Boitaca, Boutaca, Butaca), depois comprovadamente à família Correia Mesquita Barba e, posteriormente até hoje, à família Sales, capela de pé e conservada, e a do Menino de Deus, anexa às casas onde habitava na vila da Batalha o capitão Agostinho António de Mendonça e onde este bata-
lhense do século XVIII foi sepultado. Onde seriam estas casas e esta capela? Como se sumiu o templo? E a sepultura? A fotografia reproduz a ermida do Senhor dos Aflitos, da Golpilheira, construída cerca de 1450, constituindo uma relíquia entre os templos da nossa paróquia. O interior tem especial interesse, com um arco bordado a rosas que dá acesso à capela-mor, esta com abóbada artesoada tendo no bocete central a cruz de Cristo.
Quando por cá se comemora mais um aniversário da Batalha de Aljubarrota, assinala-se mais um dia do município e a vila veste o seu fato de festa, para dias de celebração. São dias importantes para a comunidade local, muito embora seja notório que as festas da Batalha já tiveram tempos de maior fulgor. Tal como em anos anteriores, volta a fazer sentido questionar as razões pelas quais esta data, importante para a região e para o país, continua a ser assinalada de forma diversa e divergente nos vários concelhos que mais ligados estão a esta efeméride. Sendo certo que a Batalha já efectuou contactos no sentido de inverter este estado de coisas, a verdade é que pouco ou nada mudou e pouco ou nada ganhamos com este contexto. Seria importante que, no futuro, de uma vez por todas, as partes agarrassem a oportunidade que têm perdido até aqui, e projectassem em conjunto um verdadeiro evento, catalisador de multidões e, consequentemente de interesse, que a todos beneficiaria. A continuar tudo como está, o futuro reservanos uma região dividida naquilo que a une. E isso não parece fazer sentido, muito embora continue a ser realidade.
José Travaços Santos
L Carta ao Director
Esclarecimento Caros leitores, o pronto-a-vestir Crisvani, através da proprietária e gerente Maria do Céu Monteiro Pragosa Grosso vem por este meio prestar alguns esclarecimentos acerca da nova loja. Como é do conhecimento de alguns de vós, a loja Crisvani iria mudar as suas instalações para uma loja maior e com mais condições para podermos atender melhor os nossos clientes. Ficaria perto da actual loja o que também se-
ria uma vantagem. O negócio estava feito, (por 225 mil euros) o decorador contratado e já com alguma parte da decoração feita, o empréstimo aprovado na CGD, um projecto aprovado MODCOM (cuja candidatura terminou em Março), os clientes informados e as compras para a nova colecção (Outono - Inverno 09/10) feitas. Sete meses depois de o acordo estar feito o representante da empresa vendedora desistiu do negócio. O negócio estava realizado com a permuta
da nossa loja actual e o diferencial seria liquidado no acto da escritura, visto que o espaço seria bastante maior do que o actual. O negócio não se concretizou e para decepção nossa não podemos ampliar as nossas instalações, nem oferecer-vos melhores condições. Por tudo isto pedimos desculpa aos nossos clientes.
Nota Por manifesta falta de espaço, é-nos impossível publicar o texto de fiscalidade da autoria de António Caseiro. Retomaremos na próxima edição.
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Batalha Actualidade
Agosto 2009
Jornal da Batalha
Actualidade
Concursos são montras da criatividade escolar m São destinados às Escolas, quer sejam do ensino básico ou secundário, e a finalidade é sensibilizar os alunos para determinados temas de índole social, assim como estimulálos à escrita e à procura das origens locais.
Este último ano lectivo não foi excepção com alunos das escolas da Batalha envolvidos em vários concursos, tanto a nível do concelho como nacionais. Por exemplo, os alunos da Academia de Protecção Civil do Colégio de São Mamede, participaram no concurso “Escola Alerta”, promovido pelo Instituto de Reinserção Social, que tinha por objectivo sensibilizar os alunos para as acessibilidades nos espaços e edifícios públicos, assim como para apresentar propostas de solução para a melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiência. O trabalho apresentado pelos alunos de São Mamede, que consistia na detecção de problemas nas acessibilidades da vila de São Mamede, valeu o primeiro lugar no concurso a nível distrital, cujo prémio foi entregue no Governo Ci-
vil de Leiria. Este trabalho merece destaque no Jornal da Batalha, nestas páginas. Outro concurso, também aliciante, denomina-se “Ser Cidadão Activo” e tem como destinatários os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário das Escolas do concelho da Batalha. Este concurso tem como objectivos, desenvolver responsabilidades nos mais jovens, para uma participação mais activa na vida em comunidade, educar para um conjunto de valores que constituem a matriz de acção e fundamento da vivência em comum, responsabilizar os mais jovens pelas consequências e efeitos das nossas acções, desenvolver neles o gosto pela investigação e consciencializá-los para os problemas do quotidiano social. Concursos locais. Para o concurso “Ser Cidadão Activo” os trabalhos terão de ser relevantes para a vida em comunidade, podendo ser individuais ou de grupo, em duas modalidades, escrita – trabalho de investigação – e fotográficos – reportagem. Recorde-se que o prémio principal deste concurso é “a partilha do exercício da presidência da Câmara Municipal da Batalha durante um dia útil, acompanhando o Presidente da Autarquia no exercício das suas funções, em dia a definir”.
Ainda no corrente ano lectivo, foram levados a efeito pelo Município, outros dois concursos de âmbito escolar. Um dedicado à modalidade de conto e outro no âmbito das questões ambientais. O primeiro denominado “O fio da Memória – O conto”, realizado em parceria com o Jornal da Batalha, teve como objectivo promover o género literário do Conto que, associado ao povo, nasceu anónimo e começou por ser um relato simples e despretensioso de situações imaginárias, na maioria das vezes destinado a ocupar os momentos de lazer das populações. Este concurso pretendia contribuir para a valorização do Conto, com especial ênfase às “histórias” relacionadas com a realidade concelhia/geográfica/histórica da Batalha. Para além disso, pretendia estimular e consolidar os hábitos de leitura da população infanto-juvenil, criar hábitos de escrita e valorizar a expressão literária do conto propriamente dito, divulgar autores portugueses e os aspectos relativos à cultura literária e valorizar a cultura Estremenha e, em particular, a do Concelho da Batalha, nas suas mais diversas formas. Destinava-se aos alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do Secundário das Escolas da Batalha. A primeira edição
do concurso contou com uma participação de quase meia centena de trabalhos. O segundo, intitulado “Mais Ambiente”, contou com a parceria da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Batalha, tinha por objectivo sensibilizar os alunos do ensino pré-escolar e do primeiro e segundo ciclos do Ensino Básico, para as questões ambientais e, ao mesmo tempo, assinalar o Dia Mundial do Ambiente.
A este concurso, quer era dividido por dois temas, “Tempo de Reciclar, toca a Trabalhar” e “Proteger os Rios, defender a Vida” foram apresentados três dezenas de trabalhos. Mas outros concursos têm sido realizados, como por exemplo, um em que foi vencedora Adriana Marques dos Santos, aluna da Escola Secundária da Batalha, realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade Técnica de Lisboa, com o tra-
balho subordinado ao tema “Flexissegurança – que viabilidade para Portugal?” elaborado no âmbito da disciplina Economia A. Estamos convictos que estes concursos estimulam os alunos para a vertente criativa e para a investigação, incentivando-os a interessarem-se mais pelos problemas sociais. Armindo Vieira armindo.vieira@jornaldabatalha.pt
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Jornal da Batalha
Agosto 2009
Actualidade Batalha
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Alunos estudam violência entre alunos m Um em cada quatro
entre os alunos da escola profissional se registaram respostas que apontam para casos de assédio e violência psicológica, muito embora em número muito pouco expressivo.
alunos da Batalha foi vítima de Bullying. Isto é, se a estatística fosse inflexível, pelo menos um entre os quatro alunos que estudaram o fenómeno do bullying em duas escolas da Batalha, já teria sido vítima de violência de um colega. Este estudo valeu aos seus autores a vitória no concurso “Ser Cidadão Activo”, recentemente levado a cabo pela Câmara da Batalha
Cerca de 25 por cento dos alunos da Escola Secundária da Batalha e da Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha, afirmam já ter sido vítimas de bullying. O resultado foi revelado por um estudo efectuado por alunos da secundária que quiseram saber mais sobre esta realidade vivida pelos seus colegas. Sendo certo que a investigação levada a cabo por Luís Oliveira, Marta Pragosa, Beatriz Lucas e Patrícia Rosa, alunos do 12º ano, contando com a supervisão da professora Célia Murta Cadima, deixou claro que a maioria dos alunos daquelas escolas passam ao lado de um quadro de violência que envolve os colegas, o trabalho torna igualmente evidente qual a dimensão do problema entre nós. Os dados saíram da análise de 840 inquéritos respondidos por outros tantos alunos dos dois estabelecimentos em causa. De fora ficou o conhecimento da realidade vivida no Agrupamento
de Escolas da Batalha, uma vez que aos alunos foi vedada a realização do estudo naquele universo escolar pelos responsáveis do agrupamento, que alegaram aí não existirem casos ligados a este fenómeno, referem os autores do estudo. A pertinência do tema e a qualidade do trabalho valeu a este quarteto de jovens a vitória na mais recente edição do concurso “Ser Cidadão Activo”, promovido pela Câmara da Batalha. No trabalho, a que o Jornal da Batalha teve acesso, fica patente que quando questionados se já tinham
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sido agredidos, maltratados ou insultados dentro do recinto escolar por outros alunos, 26,4% dos alunos da secundária e 25% da escola profissional responderam afirmativamente. Insultos e maus-tratos físicos foram as duas tipologias de bullying mais apontadas. Entre os alunos que revelaram ter sido vítimas deste tipo de violência, 12,8 por cento confessaram também ter experimentado situações de bullying fora do recinto escolar. O estudo permite ainda perceber que cerca de metade dos alunos inquiri-
dos já teve conhecimento de algum caso de bullying. Confrontados com esta realidade, os alunos, na sua maioria, mostraram-se favoráveis à vigilância nos recreios, com recurso à videovigilância. Esta é uma opção que, ainda assim, reúne mais “apoios” na escola secundária que na escola profissional. O aumento da
segurança dos alunos foi a razão mais invocada pelos próprios para apoiar a medida. De resto, 63,9% dos alunos confirmou já ter assistido a cenas de violência que envolvem jovens e crianças, sobretudo em escolas e edifícios públicos. A violência física é preponderante, mas os autores deste estudo referem ainda que
s O que é o bullying? O termo tem origem na língua inglesa e radica na palavra “bully” que significa rufia. Refere usualmente a um comportamento de assédio e violência física sobre alguém mais fragilizado. É frequentemente associado à violência física e psicológica exercida entre alunos.
Violência rima com tecnologia? A violência entre alunos não poupa as novas tecnologias. Este estudo elaborado pelos alunos, revela que cerca de 15 por cento dos inquiridos reconhece ter sido vítima de cyberbullying – isto é, vítima de violência através de tecnologias da comunicação. Aqui, o messenger, as redes sociais e o telemóvel são as vias privilegiadas. A professora Célia Cadima revela que em virtude de ser necessário realizar um trabalho no âmbito da área de projecto, foi levado em conta o facto de “os directores de turma e professores, na nossa escola, se queixam de que as vítimas de bullying não denunciam as agressões”. Juntou-se o útil ao agradável e partiu-se à descoberta do fenómeno entre nós. O aluno Luís Oliveira, que participou na elaboração do trabalho, fala em surpresa. É que esperava um quadro bem mais negro: “Estávamos à espera de algo muito mais negativo do que na verdade nos é dito pelas respostas aos inquéritos. Coisa que, felizmente, nos aliviou, pois a maior parte dos inquiridos nunca foi maltratado de qualquer forma algo que mostrou o bem-estar do ambiente escolar no município da Batalha”. Marta Pragosa alinha pelo efeito surpresa e elege a falta de acesso aos dados do agrupamento de escolas como o maior obstáculo ao estudo. É que “o projecto inicial, que era abranger todas as escolas do nosso município não pode ser realizado”, explica. Carlos S. Almeida
António Caseiro TOC nº280 Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Rua António Cândido Encarnação, Edifício Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt
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Batalha Actualidade
Agosto 2009
Barreiras arquitectónicas de São Mamede dão prémio
Entre palavras dá o título de vicecampeões no distrito
p O trabalho identifica a falta de passadeiras para peões e passeios rebaixados nesta rotunda
m Os alunos partiram à descoberta de várias situações “injustas” para quem tem dificuldades de mobilidade. Este trabalho de detectives valeu-lhes um prémio .
Falta de passadeiras e passeios rebaixados, falta de rampas em edifícios e má colocação de sinais de trânsito, são algumas das lacunas encontradas, na vila de São Mamede, pelos alunos da Academia de Protecção Civil do Colégio de São Mamede, num trabalho apresentado ao
Concurso “Escola Alerta”, promovido pelo Instituto de Reinserção Social e que obteve o primeiro prémio ma classificação distrital de Leiria. O projecto desenvolvido pelos alunos daquele estabelecimento de ensino, consistia, numa primeira fase, “na inventariação de barreiras urbanísticas e arquitectónicas existentes na localidade de S. Mamede e, numa segunda fase, na elaboração de propostas com vista à minimização das referidas barreiras”, como se pode ler numa nota enviada à nossa redacção. Com este projecto “pretendeu-se sensibilizar os alunos para as questões da deficiência, mobilizando os mesmos para o combate à discriminação de que são
alvo as pessoas com deficiência ou incapacidade”, refere o documento. De acordo com o mesmo trabalho, apresentado no sistema Power Point e a que o Jornal da Batalha teve acesso, são várias as barreiras existentes na vila, sendo em maior número o rebaixamento de passeio e falta passadeiras para peões. Para além destas, foram também detectadas outras, nomeadamente a falta de indicação de um lugar de estacionamento para condutores com deficiência, passeios com pavimentos irregulares e um deles que acaba abruptamente, outros ainda com largura insuficiente. Encontram-se ainda com objectos que obstruem a circulação de peões, assim como sinalética com altura
Vende-se ou aluga-se
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insuficiente ou mal colocada e semáforos sem sinalização sonora. Foi detectada também a falta de rampas de acesso ao edifício da delegação da Caixa Agrícola e junto ao abrigo de passageiros. A altura da Caixa de Multibanco foi também posta em causa neste projecto dos alunos do Colégio de São Mamede. Alunos e Professores que compõem a Academia de Protecção Civil de São Mamede, compareceram no Governo Civil de Leiria, no passado dia 24 de Abril, onde lhes foi entregue o referido prémio. O concurso “Escola Alerta” é promovido pelo Instituto de Reinserção Social, dirigido aos alunos dos ensinos básicos e secundário,
Jornal da Batalha
sob a orientação pedagógica dos professores e visa a participação e a intervenção activas dos alunos na inventariação de barreiras (sociais, da comunicação, urbanísticas e arquitectónicas), e na apresentação de propostas de solução e de iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiências ou incapacidade. Contempla a atribuição de prémios distritais, regionais e nacionais aos melhores trabalhos e conta com a colaboração dos Governos Civis, Direcções Regionais da Educação, Câmaras Municipais e a participação directa das Escolas e de Agrupamentos de Escolas.
Vários alunos da Escola Secundária da Batalha, participaram no Concurso “Entre Palavras – 5º Fórum da Leitura e do Debate de Ideias”, promovido pelo Jornal de Notícias. O tema escolhido e enviado para a entidade promotora, tinha a ver com a crise financeira e, após o debate inter-turmas na Escola, quatro alunos do Sétimo A – Ana Carolina Silva, Bernardo Carapito, Carolina Cordeiro e Pedro Cerejo - sagraram-se vencedores, ficando apurados para a fase distrital, que se realizou na Escola da Maceira. Estes quatro estudantes, na fase distrital conseguiram a terceira posição, ficando apurados para o debate final, em conjunto com os alunos da Escola Básica Frei Estêvão Martins de Alcobaça. Enquanto estas duas escolas tiveram de arranjar argumentos contra a mudança da lei da Criminalidade, as outras finalistas – Escola da Maceira e Colégio da Cruz d’Areia – argumentaram a favor da mesma mudança. A apresentação conjunta do tema até correu bem, no entanto acabariam por perder no debate final, sagrando-se como vice-campeões distritais. Osjovensbatalhenses dizem que gostaram de participar, pois receberam uma medalha e um certificado de participação, para além de livros para a biblioteca da Escola.
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Agosto 2009
Actualidade Batalha
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Vizinhos de costas voltadas nas comemorações de vitória militar m É uma guerra surda que impede que concelhos vizinhos comemorem em conjunto uma vitória que os une.
A história colocou os exércitos castelhano e português, frente-a-frente, a 14 de Agosto de 1385, num campo de batalha situado em São Jorge, local que actualmente pertence ao concelho de Porto de Mós. Sublinhou a acção de Nuno Álvares Pereira, figura que os católicos conhecem como santo desde Abril. Mas este santo da terra não fez o milagre de unir as comemorações da batalha que por cá venceu. A “zanga” é antiga e radicará em problemas de contas. A vitória lusa foi celebrada com a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, a cerca de dois quilómetros do local que testemunhou o confronto ibérico, mas já no actual concelho da Batalha. Nas imediações de Aljubarrota, vila que integra o concelho de Alcobaça. 624 anos depois, o confronto que significou a unidade de Portugal é comemorado pelos três concelhos, sem qualquer sinal de unidade. De pouco valeram os apelos da Fundação Batalha de Aljubarrota que em 2006 defendeu que Batalha, Alcobaça e Porto de Mós comemorassem em conjunto a vitória. Esta fundação conta com um Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, em São Jorge, desde 2008. E defende que seja o município onde de-
p As comemorações da Batalha de Aljubarrota devem envolver os três municípios correu a batalha que lidere o esforço de organização conjunta das comemorações. Da Batalha, a autarquia lembra que até encetou contactos para que tal acontecesse, mas o feedback foi pouco encorajador. Patrício Gouveia, responsável da FBA explicita: “é perfeitamente aceitável que cada concelho queira realizar a sua própria comemoração”. Contudo, acrescenta, “a reconstituição da Batalha de Aljubarrota, sendo realizada em conjunto, teria uma dimensão muito maior e atrairia muito mais público”. Patrício Gouveia confessa que é difícil perceber como é que este cenário ainda não se concretizou, tanto mais que há exemplos de sobra na Europa – a Batalha de Castion em França, ou de Grundewald na
Polónia – que atestam que este tipo de eventos resultaria em pleno. QUAL A ORIGEM DA DISCÓRDIA? O leiriense Saul António Gomes, académico que tem dedicado a sua carreira académica ao estudo da realidade histórica da região, revela que “durante séculos, todo o Portugal comemorou a Batalha Real de Aljubarrota; tinham grande expressão pública os cerimoniais que se realizavam na Sé de Lisboa e no Mosteiro da Batalha”. Revela ainda que até ao século XVIII “os municípios de Porto de Mós, Batalha e Aljubarrota (este só veio a ser extinto no século seguinte) comemoravam em conjunto a efeméride e repartiam entre eles as despesas dessas comemorações”.
O que terá então acontecido para mudar este estado de coisas? É que Porto de Mós, “viu-se sozinho a custear todas as despesas, motivo pelo qual essa comemoração decaiu e acabou mesmo. Em 1758, já só os autarcas de Porto de Mós se deslocavam à Capela de São Jorge, a 14 de Agosto, para evocarem o feito”. Contudo, actualmente, o historiador defende que “há que cultivar na nossa região o património cultural e histórico que nos une”. Isto é, “quem quer polarizar a marca “Batalha de Aljubarrota” não pode esquecer-se de que essa batalha decorreu nos campos de S. Jorge e não noutro lugar do “Oeste””, diz. Do lado da FBA, Patrício Gouveia refere que a busca da unidade não tem sido
fácil, pois “a Câmara Municipal de Porto de Mós não considerou, até hoje, a possibilidade de se dar maior projecção ao aniversário da Batalha de Aljubarrota, nomeadamente através da realização de espectáculos de animação cultural”. A au-
tarquia da Batalha, adianta, já se afirmou disposta a um esforço concertado mas “até hoje, não teve uma resposta afirmativa” das suas congéneres.
s Comemorações dispersas Em Porto de Mós, o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota assinala, nos dias 14 e 15 de Agosto, o aniversário da Batalha. O ponto alto da programação é a peça A Tempestade, de William Shakespeare, no dia 15, às 18h18, numa encenação do grupo Fatias de Cá, representada ao ar livre e com ceia medieval. Na Batalha, no dia 14, ao meio-dia decorrem as cerimónias civis e militares na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha, com alocução histórica proferida por Saul António Gomes. Às 21 horas, “D. Nuno Revisitado”, é o nome da homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, com a participação do actor Tobias Monteiro Em Aljubarrota, a efeméride é assinalada no dia 14 e a 15, destaque para uma ceia medieval e demonstração de tácticas de combate na batalha de Aljubarrota.
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Batalha Actualidade
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Jornal da Batalha Freguesia da Batalha faz geminação cultural
p Mosteiro da Batalha consta dos Roteiros do Património Mundial apresentados com a presença do Secretårio de Estado do Turismo
Triângulo turĂstico do PatrimĂłnio Mundial em roteiros m A Batalha, monumento classificado como PatrimĂłnio Mundial, tem agora mais um elemento promocional, os Roteiros TurĂsticos do PatrimĂłnio Mundial
A Batalha faz parte dos “Roteiros TurĂsticos do PatrimĂłnio Mundialâ€?, uma obra em cinco volumes, cuja cerimĂłnia de apresentação ocorreu no Mosteiro de Alcobaça, no passado dia 31, contando com a presença de Bernardo Trindade, secretĂĄrio de Estado do Turismo. A apresentação dos novos roteiros coube ao presidente do Turismo de Portugal, LuĂs PatrĂŁo, que começou
por lembrar que os primeiros passos deste projecto “passam pela valorização dos monumentosâ€?, explicando depois, que se terĂĄ de desenvolver um programa de sinalização “muito importante nestes sĂtios de maior atracção turĂsticaâ€?, havendo tambĂŠm “um trabalho importante a fazer com os operadoresâ€?, pois “a definição dos roteiros estĂĄ feita, falta dar-lhe a dimensĂŁo comercialâ€?. Contudo, adiantou que se deverĂŁo criar outros roteiros que incluirĂŁo os restantes espaços nacionais, classificados pela UNESCO, como PatrimĂłnio Mundial. Para Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura, esta ĂŠ uma oportunidade importante “para que possamos conhecer melhor a nossa realidade patrimonial e correspondermos aos desafios que nos levam a considerar cada vez maisâ€? que a
cultura “tem um valor econĂłmico significativoâ€?. No entanto, acrescentou que “agora começa o mais importante, que ĂŠ a descoberta destes lugares e da riqueza extraordinĂĄria que estĂĄ nestes roteirosâ€?, pois trata-se de um “trabalho indispensĂĄvel entre o que jĂĄ conhecemos e o que devemos conhecerâ€?. Por sua vez, o secretĂĄrio de Estado do Turismo falou da importância que ĂŠ para a cultura “ter a capacidade de perceber que a valorização do patrimĂłnio ĂŠ um recurso econĂłmico que deve ser aproveitadoâ€?. Para alĂŠm disso, Bernardo Trindade, designou o trabalho como “uma dimensĂŁo da nossa vida colectivaâ€?, que ĂŠ, tambĂŠm, o “sublinharâ€? da ligação do turismo “com a cultura e com o patrimĂłnioâ€?. Esta obra, foi produzida pelo Turismo de Portugal, contando com a colabo-
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ração do Centro Nacional de Cultura, do Instituto de GestĂŁo do PatrimĂłnio ArquitectĂłnico e ArqueolĂłgico, dos municĂpios envolvidos e de entidades regionais de turismo. SĂŁo quatro os itinerĂĄrios temĂĄticos propostos para a visita turĂstica, centrados nos trĂŞs monumentos da regiĂŁo, classificados como PatrimĂłnio Mundial pela UNESCO, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Convento de Cristo, em Tomar. Os quatro roteiros temĂĄticos denominam-se de “O tesouro dos TemplĂĄriosâ€?, “Caminhos da fĂŠâ€?, “Os 4 elementosâ€? e “A demanda do
Graalâ€?. A colecção conta ainda com um quinto volume, chamado “No coração de Portugal de A a Z!â€?, que, para alĂŠm de indicar os quatro temas dos itinerĂĄrios, acresce uma listagem de cerca de 250 bens e sĂtios patrimoniais localizados em 17 concelhos entre Peniche e Vila Nova da Barquinha, numa extensĂŁo aproximada de uma centena de quilĂłmetros, havendo ainda a considerar uma brochura, que resume os roteiros. Armindo Vieira
s registo Para alÊm da vila da Batalha, outros lugares do concelho, como Pia do Urso, Reguengo do Fetal (em dois roteiros) e São Mamede, constam desta obra, assim como algumas habitaçþes ou solares, com indicaçþes preciosas para a sua promoção
A freguesia da Batalha vai geminar-se, em termos culturais, com a das Pedreiras, do concelho de Porto de MĂłs, numa acção promovida pela Academia Antero Nobre, sedeada na Ăşltima. A cerimĂłnia, que tem lugar no SalĂŁo Paroquial das Pedreiras, realiza-se no prĂłximo dia 29 de Agosto, numa sessĂŁo que terĂĄ inĂcio pelas 15,30 horas e em que, serĂŁo anunciados os premiados e entregues os prĂŠmios alusivos ao XII Concurso LiterĂĄrio da Academia Antero Nobre. O Concurso dividese em diversas modalidades, como, “Poesia obrigada a moteâ€?, com o tema Exaltação Ă freguesia de Pedreiras; “Quadra Popularâ€?, com o tema “Exaltação Ă freguesia da Batalhaâ€?; “Sonetoâ€?; “Sextilha HumorĂsticaâ€?; “Pequeno-Contoâ€?; e “Palavras 100 Letrasâ€?. Segundo a organização, foram recebidos para participação neste concurso literĂĄrio mais de trĂŞs mil e quatrocentos trabalhos, vindos de vĂĄrios pontos do paĂs e alguns atĂŠ do estrangeiro. Durante esta sessĂŁo serĂŁo homenageadas duas personalidades, uma delas ligada Ă Academia Antero Nobre, e actuarĂŁo os Ranchos FolclĂłricos das Pedreiras e Rosas do Lena, da Rebolaria, Batalha. AV
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Actualidade Batalha
Batalha ganha deputado por alguns dias m Em meados de Julho, Paulo Batista dos Santos foi “saborear” aquilo que deverá ser o seu quotidiano depois das legislativas
E a Batalha voltou a contar com um deputado na Assembleia da República. Paulo Batista dos Santos, que na anterior legislatura tinha sido eleito como o primeiro deputado do concelho no parlamento, regressou ao hemiciclo. O regresso foi no final da legislatura: afinal aconteceu a 13 de Julho último. O também vereador na Câmara da Batalha, substitui Mário David – que renunciou ao mandato - na bancada parlamentar social-democrata. Esta breve participação nas actividades parlamentares antes
das férias de Verão – e que se traduziu na participação em duas reuniões do plenário -, traduziu-se ainda assim, numa pergunta a Teixeira dos Santos, ministro de Estado e das Finanças. O deputado da Batalha aponta para os dados que dão conta de uma quebra no sector da construção, questionando o governo sobre a necessidade de medidas urgentes de apoio ao sector. Refere-se ainda à necessidade de corrigir os erros de zonamento, no âmbito do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis. Afinal, entende, “o actual valor patrimonial dos imóveis, em resultado deste novo regime de avaliação é, na esmagadora maioria dos casos, comprovadamente superior a 85% dos valores de mercado, contrariando o Código do imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI), resultado de uma errada delimitação dos zonamen-
tos e dos valores elevados fixados para os correspondentes coeficientes de localização”.
O REGRESSO ANUNCIADO. Apesar desta “breve” experiência nesta legislatura,
Paulo Batista dos Santos deverá regressar ao parlamento depois das eleições legislativas agendadas para 27 de Setembro. Basta para tal que o PSD não se desvie significativamente do resultado habitual no distrito de Leiria. De facto, o batalhense vai figurar em terceiro lugar na lista de candidatos a deputados no distrito de Leiria pelo PSD. A lista é liderada por uma ex-deputada de Durão Barroso. Chama-se Teresa Morais. Fernando Marques (presidente da distrital, ainda presidente da Câmara de Ansião, é segundo, seguindo-se então Paulo Batista (Batalha), Conceição Bretes (Caldas da Rainha), Pedro Pimpão (Pombal), José Leitão (Peniche), Paula Alves (Figueiró dos Vinhos), António Cabeço (Marinha Grande), Olga Silvestre (Porto de Mós) e João Guerreiro (Pedrógão Grande).
Seis escolas do concelho vão vender electricidade Seis escolas do concelho da Batalha, sobretudo do 1º ciclo do ensino básico, vão vender electricidade. A ideia é aproveitar as vantagens da microgeração eléctrica e que passam pela possibilidade de usar a energia solar captada por painéis para vender à rede. O investimento, na ordem dos 150 mil euros, deve estar concluído antes do final
deste ano, explica o responsável pela pasta da educação e vice-presidente da Câmara da Batalha, Carlos Henriques. O projecto já recebeu “luz-verde” do executivo camarário que decidiu avançar com o processo que culminará na instalação de painéis foto voltaicos em cinco escolas e um jardimde-infância. Reguengo de
Fetal, Santo Antão, Casais dos Ledos e Brancas são as localidades cujas escolas do 1º ciclo que vão vender energia eléctrica a que se somam a escola e o jardimde-infância da Golpilheira. “Estas são escolas que asseguram boa exposição ao sol e consequentemente, maior rentabilidade dos equipamentos”, refere o vereador. Carlos Henriques admi-
te que a autarquia possa vir a apostar na instalação de equipamentos de microgeração de energia eléctrica noutros edifícios municipais, mas para já a prioridade são mesmos as escolas. “Apostar tecnologias que contribuam para reduzir os impactos nocivos para o meio ambiente e passar a mensagem para a comunidade escolar e todo o con-
celho da importância da preservação do ambiente”, são os objectivos da medida, reforça o autarca. Para além de garantir algum retorno financeiro com a venda da energia produzida, estes equipamentos vão permitir poupar na emissão de gases de efeito de estufa para a atmosfera.
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Batalha prepara chegada da Gripe A Porto de Mós e Leiria. Estes são os locais que contarão com Serviços de Atendimento da Gripe (AG) mais próximos da Batalha. Quando os casos de gripe A (H1N1) atingirem um número elevado, estes SAG deverão entrar em funcionamento. E no distrito está previsto o funcionamento de nove: em Leiria, Porto de Mós, Marinha Grande, Pombal, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Bombarral, Alcobaça e Caldas da Rainha. Tudo indica que estes novos serviços venham a funcionar com espaços independentes das unidades de saúde existentes. Recorde-se que recentemente, Francisco Meireles, coordenador do Centro de Saúde da Batalha, já tinha feito saber que tentava levar a cabo, sem sucesso, obras de adaptação na unidade de saúde para receber doentes com gripe A. Entretanto, a Batalha deverá contar, em breve, com um plano de contingência para fazer face à gripe A. A Câmara da Batalha anunciou que o documento em causa “pretende traçar ao nível concelhio um conjunto de medidas de acção e directrizes capazes de, em caso de pandemia, ser utilizado pelos diversos interlocutores que de uma forma directa, lidam com esta patologia”. A distribuição de informação à população sobre este vírus foi um dos assuntos debatidos por vários responsáveis numa recente reunião promovida pela Câmara sobre o tema.
Vende-se Apartamento T3 c/ garagem, terraço c/ 360 m2 e sótão Mouratos – Batalha Telem. 917 074 517/917 417 72
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Batalha Actualidade
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Pia do Urso “devolve” leitura a invisuais com projecto inovador
Centenas em funeral de jovem professora
p A promoção da leitura para invisuais avança em breve
m O projecto tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e facilita o acesso à leitura
Presencialmente ou através da internet. O projecto está em marcha e o EcoParque Sensorial da Pia do
Urso vai passar a disponibilizar ajudas técnicas à leitura. Todos serão potenciais beneficiários, mas a medida ajudará principalmente os portadores de deficiência. A Biblioteca da Batalha foi contemplada com um apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito da candidatura do projecto “Ler é Ver”, que pretende disponibilizar no
Jornal da Batalha
EcoParque Sensorial da Pia do Urso, ajudas técnicas à leitura por parte de toda a população. O anúncio foi feito pela Câmara da Batalha que adianta ainda que “recorrendo à utilização das novas tecnologias, por intermédio de um sistema de audioguias, pretendese com “Ler é Ver” facultar aos visitantes do Ecoparque Sensorial diversos textos li-
terários, associando-os ao ambiente natural que caracteriza aquele espaço”. Este projecto, explica ainda a autarquia, surge também como uma oportunidade para todos aqueles que, de alguma forma, deixaram de ler e desejam reaver este “direito de cidadania”, podendo realizá-la através dos restantes sentidos, designadamente com a
audição e a visão. Desta forma, a Biblioteca Municipal da Batalha deverá passar a disponibilizar diversos conteúdos literários adaptados ao cidadãos portadores de deficiência, podendo qualquer utente daquele espaço aceder no local ou por via remota, através da internet, a esses ficheiros.
Largas centenas de pessoas participaram, dia 24, nas cerimónias fúnebres da jovem professora da Batalha que faleceu vítima de acidente de viação, poucos dias antes de casar. As circunstâncias do acidente contribuíram para o clima de consternação que rodeou a forma como localmente este caso foi sentido. Jessica Costa, professora de 26 anos de idade, regressava a casa, em Santo Antão, Batalha, quando o carro em que seguia se despistou na A12, entre Palmela e Montijo. A jovem efectuava a última viagem de regresso do seu local de trabalho, um colégio de Palmela, no passado dia 22 de Julho, quando se deu o acidente. No primeiro domingo de Agosto casaria, na Batalha, com um jovem de 31 anos de idade.
Festas da Batalha estão de regresso
Os festejos mais importantes do calendário concelhio estão de regresso. São festejos que têm uma história de décadas. As Festas da Batalha iniciaram-se em finais da década de 40 do século passado, era presidente do Município da Batalha, António de Almeida Monteiro. Chegaram a ser as maiores festas da região com “feéricas iluminações e ornamentações”, onde se podiam ver e, quase, apalpar os artistas que de ouviam na rádio, primeiro, e viam na televisão, uma vez que eram eles que abrilhantavam os serões musicais, havendo sempre no final “monumentais” sessões de fogo de artifício. Já depois do 25 de Abril de 1974, os artistas da rádio e TV começaram a aparecer noutras festas da região e, as Festas da Batalha começaram a entrar em decadência, o que aconteceu já nos anos oitenta. No ano de 1988, foi apresentado à Câmara Municipal, por um grupo de jovens, um projecto, com o objectivo de dar outro incremento aos festejos. Foi assim que surgiu pela primeira vez a Feira Agro-Industrial e outro tipo de ingressos nos espectáculos. Passou a pagar bilhete quem queria estar sentado. Mas este rejuvenescimento foi “sol de pouca dura”, pois 1992 houve mais uma tentativa para dar força às Festas, mas também não foi o suficiente, porque têm decaído de ano para ano. Nessa altura Raul Castro, então presidente da autarquia, perspectivou acabar com as festas, mas, como conta Travaços Santos, o Rancho Folclórico Rosas do Lena, já tinha marcado e contratado os grupos para a Gala, pelo que “temos tudo tratado e já não podemos desistir”. Foi então elaborado um programa de recurso e as Festas realizaram-se nesse ano e “até agora não mais pararam”.
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Especial Festas da Batalha
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Jornal da Batalha
Actividades para todos os gostos m São várias e diversificadas as actividades das Festas da Batalha deste ano, que têm lugar de 14 a 16 do corrente mês de Agosto, e que prometem animar a vila, os batalhenses e, bem assim, todos aqueles que nos visitam.
Desde uma homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, agora denominado São Nuno de Santa Maria, ao concerto de encerramento pelos Xutos e Pontapés, todas têm a pretensão de divertir ou recordar a história do nosso país. No dia 14, sexta-feira, pelas 12,00 horas, tem lugar na Capela do Fundador do Mosteiro, uma alocução histórica proferida pelo historiador Saul António Gomes, precedida de cerimónias civis e militares. Já na comemoração do
Dia do Município, pelas 15,30 horas é inaugurada a exposição “Ordens Honoríficas Portuguesas”, na Galeria Mouzinho de Albuquerque, seguindo-se uma sessão solene onde haverá a entrega de medalhas de mérito e animação musical com o pianista Francisco Chirife. Será também, nesta sessão, apresentado o livro “Lendas e Histórias da Nossa História”, de Aníbal Nobre. Cerca das 18,30 horas, realiza-se o habitual Encontro Anual de Emigrantes do Concelho da Batalha e pelas 21,00 horas, o actor batalhense Tobias Monteiro participa numa homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, junto á estátua equestre do Condestável. À noite, será a vez de Suzana Pragosa regressar ao palco das Festas da Batalha, antecedendo a actuação de Paulo Gonzo. No dia 15, sábado, a partir das 09,15 horas, têm lugar várias actividades ligadas ao atletismo, nomeadamente, a Prova de
p A música, ontem como hoje é um dos pontos fortes das festas Atletismo “Batalha jovem”, uma Caminhada e o Grande Prémio de Atletismo “Mestre d´Aviz – São Nuno de Santa Maria”. Da parte da tarde, a partir das 14,30 horas, haverá outras actividades, como o Torneio aberto de Xadrez, Jogos Tradicionais e a actuação do Grupo de Percussão “Terra
Nova”. A partir das 17,00 horas inicia-se o I Torneio de Futebol Inter-Freguesias “São Nuno de Santa Maria”. Entre as 18 e as 20 horas, haverá visitas guiadas às futuras instalações do Museu da Comunidade Concelhia, no Largo Goa, Damão e Diu. À noite, o Rancho Folclórico Rosas do Lena, leva a
efeito mais uma Gala Internacional de Folclore da Batalha, com a participação dos grupos folclóricos Rosas do Lena, da Batalha, Grupo de Capoeira Ginga Camará, Brasil, “Os Ceifeiros da Bemposta”, de Loures, Danças Folclóricas de IZMIR, Turquia, Dr. Gonçalop Sampaio, de Braga,
e Danças Folclóricas Pääsuke, da Estónia. A anteceder a Gala será apresentada a manifestação etnográfica “A Batalha a Cantar e a Dançar, da Quaresma a Santo António”. As Festas da Batalha, encerram no dia 16. Neste dia haverá Jogos Tradicionais, a partir das 15,00, horas seguindo-se a realização de “Caricaturas” na Praça Mouzinho de Albuquerque. Prossegue, a partir das 19,00 horas o I Torneio de Futebol Inter-Freguesias “São Nuno de Santa Maria”, com a final marcada para as 21,00 horas. O Grupo de Danças Folclóricas Pääsuke, Estónia, actuará pelas 20,30 horas. A encerrar os festejos um espectáculo pirotécnico, que será antecedido pelo concerto com Xutos & Pontapés, que terá lugar a partir das 22,00 horas. A discoteca “Batalha Fora d´horas”, funcionará a partir da meia-noite de sextafeira e sábado. Haverá, durante os festejos a 2.ª Mostra de Actividades Económicas do Concelho e tasquinhas.
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Festas da Batalha Especial
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Especial Festas da Batalha
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Festas da Batalha Especial
sĂŠ de: Jo
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Especial Festas da Batalha
Entrevista
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António Lucas, presidente da Câmara da Batalha
“Não estamos apostados em aproveitar efemérides isoladas”
“
Constituímos a Rede Urbana dos Mosteiros, criando raízes aos visitantes de forma a que permaneçam algum tempo na Batalha e nos concelhos vizinhos
É preferível guardar algumas verbas para resolver situações de emergência, pois se tivesse a Câmara endividada não as conseguiria resolver Aceitamos transferência de competências de uma forma leal e correcta
Como podemos cumprir com o que prometemos, se a meio do campeonato nos tiram o tapete?
Neste momento a Câmara da Batalha é a única da região centro que tem três projectos aprovados nas redes urbanas para a competitividade da regeneração urbana
As obras que actualmente decorrem na Batalha, são garantias de que no próximo estudo sobre qualidade de vida, o concelho recupera os lugares agora perdidos no ranking nacional? Primeiro é preciso saber os fundamentos e as variáveis do estudo e como não gosto de falar de coisa de que não conheça. Tive o cuidado de entrar em contacto com o autor do estudo para que me informasse dos fundamentos e das variáveis, de modo a perceber esta subida e descida dos municípios. Como na sua resposta me informou que essa explicação demoraria algum tempo, aguardo-a e só depois poderei falar do assunto, pois não é meu hábito falar de cor. Das promessas para o mandato que agora termina,
quais as que se concluíram ou estão em vias disso? A grande maioria delas ou se concluíram ou estão em fase de evolução. Poderão perguntar, porque é que se não concluíram todas? Pois bem, porque esta Câmara é uma pessoa de bem e até as poderíamos ter concluído, mas sem dinheiro e sem souber quando as pagava, mas essa nunca foi a minha política. Poderei passar por aldrabão por não ter cumprido determinados compromissos, que não consegui cumprir, mas só os não cumpri porque do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), que deveria ter entrado em funcionamento em Janeiro de 2007, a Câmara da Batalha ainda não viu um cêntimo dessas verbas. Nem esta Câmara nem as outras e estamos dois anos e meio de-
pois do início. Isto não cabe na cabeça de ninguém, mais a mais dois anos e meio depois de entrar em funcionamento uma linha de crédito da União Europeia, em que o governo recebeu, com a assinatura do contrato, que já foi há mais de um ano, 7,5 por cento do QREN total, que foram alguma coisa como 1,6 mil milhões de euros. Estarmos a fazer obras sem saber como e quando se pagam, isso não fazemos. Prefiro passar por aldrabão, mas não vou endividar em excesso a Câmara, nem criar mais dificuldades económicas, com despesa feita com os fornecedores e empreiteiros, sem se saber quando irão receber o dinheiro. Essa é objectivamente a grande razão porque se não concretizaram algumas obras. Mas, fizemos outras que não estavam
no nosso caderno eleitoral, nomeadamente na área social. Em 2006 tivemos grandes inundações e a Câmara não teve qualquer apoio do governo e gastamos mais de 1 milhão de euros a reparar as infra-estruturas. Foi dinheiro que faltou para fazer obras de compromisso eleitoral. Mas, é preferível guardar algumas verbas para resolver situações de emergência, pois se a Câmara estivesse endividada não as conseguiria resolver. Quais os projectos que terão de ficar para o próximo mandato, caso seja eleito? Há uma série deles que estão em execução. Havia um compromisso, que era o saneamento. Já fizemos investimento em saneamento em São Mamede, sem termos recebido qualquer dinheiro para isso e esta-
mos à espera das verbas do QREN. Estamos a fazêlo nas Garruchas, Celeiro e Perulhal, sem sabermos quando recebemos o dinheiro. Não está já feito no Casal do Marra, Casais dos Ledos, Casal do Arqueiro e Pinheiros porque o empreiteiro faliu e está em fase de novo concurso. São situações que têm a ver com imperativos de carácter legal. Para a piscina de São Mamede, comprámos terreno, elaborámos projecto e estamos à espera do QREN para ter financiamento. Entretanto mudou a lei dos solos e, no terreno que comprámos, deixámos de poder fazer a piscina. Como podemos cumprir com o que prometemos, se a meio do campeonato nos tiram o tapete? Neste momento, o que estamos a fazer é tentar ultimar a revisão do PDM,
”
outro dos nossos compromissos, porque o governo decidiu avançar com uma alteração à lei e parou os PDM todos.
Acredita que a crise vai deixar margem de manobra para investir em novos projectos no concelho? A crise não pode ser uma panaceia que dê cabo da vida de toda a gente e de todas as instituições. Nós conseguimos fazer, e vamos continuar a fazer, uma gestão equilibrada, e temos tido capacidade para novos projectos. Neste momento a Câmara da Batalha é a única da região Centro que tem três projectos aprovados nas redes urbanas para a competitividade da regeneração urbana. Temos regeneração urbana, com contratos assinados, para um projecto específico da
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m â€œĂ‰ evidente que todas as obras que temos
m “Queremos fazer melhor com o mesmo dinheiro e nĂŁo
planeadas são para mudar o concelho para melhor e não para pior.�
fazer igual com muito menos dinheiro.�
câmara; temos regeneração urbana da competitividade e inovação da rede mosteiros, um projecto conjunto com o IGESPAR, Tomar e Alcobaça; temos redes urbanas da competitividade e inovação das comunidades intermunicipais, em conjunto com os restantes quatro municĂpios. Estes dois Ăşltimos, cada um com 15 milhĂľes de euros de investimento paras as entidades envolvidas, o primeiro com dois milhĂľes. Depois temos uma candidatura no âmbito do PRODER, em parceria com todas as termas da regiĂŁo centro, para o projecto das termas, em fase de aprovação, depois temos a contratualização onde estamos com oito projectos de algum significado, em que temos jĂĄ garantidos os financiamentos. Temos ainda a parte do campo de futebol, em que faltam os balneĂĄrios, porque andĂĄmos dois anos Ă espera de pareceres externos, no âmbito do PODT e vamos ter outro, no âmbito do PODT, em parceria para saneamento e ĂĄguas com a empresa Ă guas de Portugal. Tudo o que ĂŠ possibilidade de financiamento, estamos em todas. Isto deslizou dois anos e meio para a frente porque sĂł agora ĂŠ que o QREN estĂĄ a dar os primeiros passos, quando jĂĄ deveria estar a andar hĂĄ muito tempo. O concelho que emergirĂĄ da crise serĂĄ muito diferente daquele que temos hoje. O que terĂĄ de mudar? É evidente que todas as obras que temos planeadas sĂŁo para mudar o concelho para melhor e nĂŁo para pior. Vamos com elas, procurar
permitir a permanĂŞncia de mais gente na Batalha, serĂŁo positivas e bem vindas, mas o nosso objectivo ĂŠ mais amplo e, para isso, constituĂmos a Rede Urbana dos Mosteiros, criando raĂzes aos visitantes de forma a que permaneçam algum tempo na Batalha e nos concelhos vizinhos. Para isso, queremos aproveitar o CIBA, o Mosteiro e os principais Ăcones turĂsticos da regiĂŁo, de modo a vender a regiĂŁo num pacote, no caso concreto do PatrimĂłnio Mundial e, por essa via, fazer com que os turistas, encontrem nichos de mercado importantes para permanecer mais tempo na regiĂŁo. Esse ĂŠ o segredo, e nĂŁo aquele que traz 500 ou 600 mil visitantes a permanecer meia hora e ir embora. Estamos procurar soluçþes de mercado turĂstico para que os visitantes permaneçam mais tempo.
mudar as condiçþes de vida das pessoas. HĂĄ dias um elemento do executivo disse que “a Câmara nĂŁo aceitava competĂŞncias na ĂĄrea da educação a qualquer preçoâ€?. Quer dizer que o governo estĂĄ a impor essas competĂŞncias? NĂŁo vale a pena impor, porque nĂŁo aceitamos imposiçþes a esse nĂvel. Temos competĂŞncias e o governo tem competĂŞncias, portanto aceitamos transferĂŞncia de competĂŞncias de uma forma leal e correcta, isto ĂŠ, transferindo para nĂłs a competĂŞncias, as responsabilidades associadas e as verbas que o governo gastava com elas para que as pos-
Gabinete de EstĂŠtica Ana Marques .BOJDVSF t 1FEJDVSF %FQJMBĂŽĂ?P t .BRVJMIBHFN 5SBUBNFOUPT EF 3PTUP F $PSQP $Ă?MVMB # t 1SBDFUB *OGBOUF % 1FESP OÂ? t 3 $ #"5"-)" t 5FMFG
samos ter em condiçþes. É sĂł isso que queremos. Queremos fazer melhor com o mesmo dinheiro e nĂŁo fazer igual com muito menos dinheiro. Pedimos lealdade nas negociaçþes. NĂŁo ĂŠ transferirem-nos as escolas – a BĂĄsica e a SecundĂĄria – com 20 mil euros por ano, quando sabemos que necessitamos de um milhĂŁo para as pĂ´r em condiçþes legais de funcionamento. JĂĄ tem conhecimento do investimento a realizar pelo poder central, por força da integração da Escola de Artes e OfĂcios na Escola SecundĂĄria? NinguĂŠm tem conhecimento disso. Tive uma reu-
niĂŁo, recentemente, com a Directora Regional da Educação do Centro e com o presidente da Parque-Escolar, e estamos a aguardar que nos seja entregue um anteprojecto do que deverĂĄ ser feito e sĂł depois poderĂĄ fazer-se um orçamento. Este ano, ao Mosteiro junta-se a existĂŞncia do CIBA em SĂŁo Jorge e a perspectiva de abertura de um pĂłlo na Batalha. De que modo pode o concelho melhor aproveitar esta efemĂŠride que se celebra para benefĂcio do seu desenvolvimento? NĂłs nĂŁo estamos apostados em aproveitar efemĂŠrides isoladas. Portanto, todas as que possam
Que implicaçþes trarĂĄ a Rede de Mosteiros? Tem diversas. O objectivo ĂŠ melhorar os espaços pĂşblicos e os monumentos, quer em termos de conservação, quer em termos de vivĂŞncia – deixar de haver espaços mortos e criar animação –, quer em termos de alteraçþes ao nĂvel dos espa-
ços comerciais envolventes, quer ao nĂvel da qualidade de atendimento, pois uma coisa que o projecto prevĂŞ ĂŠ a formação para os funcionĂĄrios dos estabelecimentos comerciais, nomeadamente da restauração e hotelaria, de forma a que tenhamos um produto integrado de qualidade e que dĂŞ Ă s pessoas a possibilidade de maior permanĂŞncia na regiĂŁo. Estas sĂŁo as Ăşltimas festas junto Ă s Capelas Imperfeitas? É possĂvel que sim, isto se o IGESPAR concluir o projecto com vista Ă requalificação do largo Infante D. Henrique. Logo que isso aconteça, iniciaremos as obras e poderĂĄ ser entĂŁo que se equacione outro local para a realização das festas. De que forma acha que a crise se vai fazer sentir na edição deste ano das festas concelhias? Se pensarmos na crise no sentido de haver menor adesĂŁo, nĂŁo me parece que seja um argumento, atĂŠ porque elas sĂŁo gratuitas, pelo que nĂŁo haverĂĄ lugar Ă aquisição de bilhetes. Penso, por isso, que nĂŁo se sentirĂĄ muito a crise.
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Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta e cinco a folhas sessenta e seis, do Livro Cento e Cinquenta – B, deste Cartório. Maria da Conceição dos Anjos Pereira Marcelino, NIF 100 046 568, viúva, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde reside na Rua Soares da Costa, nº 14, no lugar da Torre, declara que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio urbano, - outros, composto de estacionamento descoberto, com a área de dezoito metros quadrados, sito na Rua Soares da Costa, no lugar da Torre, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Ricardino Vieira Soares, de sul e poente com Herdeiros de Francisco da Conceição Moço e de nascente com Rua Soares da Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz em nome da justificante, sob o artigo 2.600, com o valor patrimonial e atribuído de € 540,00. Que, adquiriu o identificado prédio, no estado de solteira, tendo posteriormente sido casada sob o regime da comunhão de adquiridos, por doação verbal de António da Conceição Pereira, também conhecido por António da Conceição Pereira Moço e mulher Maria Emília dos Anjos, seus pais, residentes que foram no mencionado lugar da Torre, no ano de mil novecentos e sessenta e cinco, portanto há mais de vinte anos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possui o prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, dele retirando todas as utilidades por ele proporcionadas, tudo na convicção de exercerem direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o citado prédio por usucapião. Está conforme o original.
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta e nove, do Livro Cento e Cinquenta – B, deste Cartório. Maria Reis Ribeiro, NIF 168 179 962 e marido Laurentino de Jesus Santos, NIF 168 179 954, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem no lugar de Lapa Furada. Que por escritura de Justificação e compra e venda, outorgada no dia trinta e um de Julho de dois mil e oito, neste Cartório, exarada a folhas noventa e cinco e seguintes, do livro de notas para escrituras Cento e Vinte e oito-B, os primeiros outorgantes adquiriram por usucapião o prédio rústico, composto de terra de cultura com cinco oliveiras e pinhal, sito no lugar de Manganito, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Joaquim Carvalho Gomes, de sul com Hermínio Luiz, de nascente e poente com caminho, à data omisso na Conservatória do Registo Predial da Batalha e inscrito na matriz sob o artigo 15.931. Que o identificado prédio encontra-se actualmente descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número cinco mil novecentos e seis/S. Mamede, e lá registado a favor de Cesaltina Maria Gomes Ribeiro, que o adquiriu por compra na mesma escritura. Que, vieram depois a constatar que as confrontações do citado prédio se encontram incorrectas, pelo que, por este acto rectificam aquela escritura de justificação e compra e venda, no sentido de nela passar a constar que o prédio justificado, confronta de norte com António Carvalho Carreira e Cesaltina Ribeiro, de sul com serventia, de nascente com Vera Alexandra Gomes Ribeiro e de poente Cesaltina Ribeiro e Maria de Jesus Gomes. Que em tudo o mais confirmam o inicialmente exarado.
Batalha, vinte e um de Julho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Batalha, vinte e nove de Julho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e quatro a folhas noventa e cinco, do Livro Cento e Cinquenta – B, deste Cartório. Jaime Coelho Cordeiro, NIF 159 860 920 e mulher Maria do Rosário Batalha, NIF 125 089 163, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem no lugar de Casais dos Ledos, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimas possuidores do prédio rústico, composto de olival, pinhal e mato, com a área de seiscentos e setenta e dois metros quadrados, sito em Mós, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com José da Cruz Batalha, de sul com José Vieira Amado, de nascente com caminho público e de poente com Hermínio Louro Capitão, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica em nome da justificante, sob o artigo 6.913, com o valor patrimonial e atribuído de € 3,02. Que adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e sessenta, por doação verbal de José Cordeiro e mulher Maria do Rosário, seus pais e sogros, residentes que foram no dito lugar de Casais dos Ledos, nem dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado prédio por usucapião. Está conforme o original.
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas catorze a folhas quinze, do Livro Cento e Cinquenta e Um – B, deste Cartório. António da Silva Alexandre, NIF 186 236 980 e mulher Maria José Germano, NIF 186 236 999, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem no lugar de Lapa Furada, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimas possuidores do prédio rústico, composto de pinhal e mato, com a área de seiscentos metros quadrados, sito em Lapa Furada, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte, sul e poente com Manuel Vieira e de nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica em nome da justificante, sob o artigo 12.477, com o valor patrimonial e atribuído de € 3,14. Que adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e sessenta e nove, por compra verbal de António Francisco Lebre, residente que foi no lugar de Mangueigia, Santa Catarina da Serra, Leiria, e a Adelina Carreira da Rosa, residente que foi no lugar de Milheirices, da referida freguesia de São Mamede, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado prédio por usucapião. Está conforme o original.
Batalha, trinta de Julho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Batalha, três de Agosto de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Cartório Notarial de Mogadouro Notária: Fátima Mendes
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Extracto para Publicação Certifico, para fins de publicação, que no dia trinta de Julho de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 95 a fls. 96, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, Anabela Novo dos Santos Pereira, NIF 205 211 666, e marido Octávio Guilhermino Pereira, NIF 122 837 240, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ela da freguesia de S. João dos Montes, concelho de Vila Franca de Xira, e ele natural da freguesia de Ventozelo, concelho de Mogadouro, onde residem na Avenida Senhor da Boa Morte, número 8, e declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Urbano, sito na Rua de Cima, número 14, lugar de Demó, na freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, composto de casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área coberta de setenta vírgula cinquenta e dois metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3931, com o valor patrimonial e atribuído de onze mil novecentos e vinte euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, a cuja área pertence. Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos avós da justificante mulher, Manuel Neto Novo, divorciado, residente que foi em Vila Franca de Xira e Rosa de Jesus, divorciada, residente que foi em Arruda dos Vinhos, ambos actualmente falecidos, não tendo porém nunca sido celebrada a competente escritura de doação. Que não obstante, logo no referido ano os justificantes passaram a ocupar o mencionado prédio, posse que exercem portanto há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, nele guardando os seus pertences, habitando-o temporariamente, procedendo a actos de limpeza, obras de reparação e conservação, usufruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas, e praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o referido prédio, figura jurídica que invocam por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado referido modo de aquisição. Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 30 de Julho de 2009. A Notária, Fátima Mendes Jornal da Batalha, ed. 229 de 11 de Agosto de 2009
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Batalha Saúde
Agosto 2009
Y Opinião
Saúde
Gripe A (H1N1)... Prevenir é fundamental! m O novo vírus da Gripe A (H1N1) é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. De momento, não existe vacina que proteja as pessoas contra o novo vírus da Gripe A(H1N1)v.
Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela gripe sazonal: Febre; Tosse; Nariz entupido; Dor de garganta; Possibilidade de ocorrência de outros sintomas: Dores corporais ou musculares; Dor de cabeça; Arrepios; Fadiga; Vómitos ou diarreia O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções de uma pessoa infectada – por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública.
O tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias. Os doentes podem infectar outras pessoas por um período até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade. Contudo considera-se que o doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas. Como prevenir o contágio: È fundamental cumprir as medidas de protecção e prevenção individual, como: Evitar o contacto próximo com pessoas com gripe; Se ficar doente, permaneça em casa (Se estiver com sintomas de gripe, fique em casa e contacte a Linha Saúde 24, pelo número 808 24 24 24); Se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço, mas nunca com a mão! Deposite no lixo o lenço utilizado, de imedia-
Jornal da Batalha
to; Lave as mãos frequentemente com água e sabão durante 20 segundos, pelo menos, depois de tossir ou espirrar. Em alternativa, pode usar toalhetes à base de álcool; Evite o contacto das mãos com os olhos, nariz, porque o contacto destas com superfícies ou objectos contaminados é uma forma frequente de transmissão da doença; Limpe frequentemente as superfícies ou objectos mais sujeitos a contacto com as mãos; Evite multidões ou grandes aglomerados de pessoas. Também em instituições e escolas, se torna imprescindível cumprir as normas de higiene, nomeadamente, a higiene das mãos, que se deve realizar: Após a biometria – marcação de ponto digital; Quando saímos do elevador; Quando chegamos ao nosso local de trabalho vindos da rua; Antes e após as refeições; Após irmos à casa de banho; Após tossirmos ou espirrarmos; Após manusearmos lenços com secreções; Após tocarmos em superfícies muito manuseadas. Desaconselha-se o uso de adornos como anéis, pulseiras, relógios de pulso unhas compridas, unhas com verniz ou unhas artificiais. GravideZ, Amamentação e (H1N1) v.As mulheres grá-
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vidas têm maior probabilidade de ter complicações graves com a nova gripe A(H1N1)v tal como acontece com a gripe sazonal, mas não há evidência que tenham maior probabilidade de contrair esta infecção. As mulheres doentes com a infecção (H1N1)v podem extrair o leite, para recipientes próprios, e solicitar a um membro da família que esteja saudável que o dê ao bebé. Viajantes e Gripe A (H1N1). Os viajantes devem seguir as precauções gerais de higiene relativamente a infecções respiratórias se viajarem para áreas onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da gripe É importante referir que, viajantes que regressem de uma área onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da Gripe devem estar particularmente atentos ao seu estado de saúde e, se tiverem algum dos seguintes sintomas acima referidos, devem contactar de imediato a Linha Saúde 24 (808 24 24 24), durante os 7 dias seguintes ao regresso. Fontes: Portal da Saúde; Direcção Geral de Saúde; Protecção Civil Enf.ªs Annabell Talhadas, Inês Damásio Mafalda Dionísio
Quando o prazer não chega a ser uma verdade... Ricardo Cardoso Psicólogo
Vivemos num século onde tudo se vive em segundos, onde a maturidade é sobreposta ao ritmo de vida. Os processos emocionais e afectivos são vividos como se fossem fast-food , é pedir, esperar dois minutos para se poder ingerir algo que não nos dá real prazer mas que nos habituámos a satisfazermo-nos com ele. São milhares de casais que se esquecem de preparar a “cama”,“aquecer os lençóis”, dar os mimos esperados ao seu parceiro, antes do acto sexual. Antigamente o sexo era vivido como uma forma de procriação ou de satisfação masculina. Hoje, isto deixou de ser uma verdade na literatura, mas na vida real continua a ser do mais verdadeiro que possa existir. Os corpos estão desnudados, mas o valor disso está subvertido. A sensualidade foi esquecida, exacerbada pela ansiedade de querer ser o melhor e o mais rápido, o que contabiliza mais números de telefone. Não são só os homens a pensar assim, as mulheres dedicam-se a jogar ao jogo do saco, “vamos ver quem já esteve com mais parceiros”, mesmo que o prazer seja nulo ou muitas das vezes reduzido. Tudo isto só pode ser compreendido, pelo facto de as pessoas deixarem de ter paciência para viver as suas ligações afectivas de uma forma equilibrada e verdadeiramente dedicada.
Como podemos achar que o prazer do outro é o nosso prazer? Que satisfazer o outro, basta para estarmos satisfeitos? Isto é das maiores mentiras em que podemos acreditar. A verdade é que para que a nossa pirâmide de satisfação esteja equilibrada e normal, temos de ser satisfeitos e satisfazer os outros, pois só assim o movimento de Homeostase emocional estará funcional. Quem achar que está bem só porque fica sempre satisfeito, está a ser bem enganado por si mesmo e pelo seu parceiro. Dar prazer, é das melhores coisas do mundo, mas recebê-lo é igualmente bom. Para que a emoção esteja em plena satisfação é preciso um requisito mínimo que se chama “intimidade”. Como podem os casais, quererem que a relação sexual seja a melhor do mundo se quando acabaram o acto sexual, ainda não sabem qual a parte do corpo onde deve tocar para excitar mais o seu parceiro. Parece-me impossível o prazer ser verdadeiro quando a ligação é um acto mecânico e pouco envolvido em ligações químicas e descargas hormonais. No nosso cérebro e no nosso corpo nada funciona só porque estamos no sítio certo, é importante acreditar e sentir aquilo que estamos a viver. A tudo isto se pode chamar”vontade de conhecer”.
Jornal da Batalha
Agosto 2009
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Dra. Delfina Carvalho, Dr. Manuel Carvalho, Dr. Manuel Orfão Dr. Álvaro Machado Dr. Miguel Melo Dr. Rui Mesquita Dra. Fátima Matias, Dr. Gonçalo Ramos Dra. Teresa Ferreira Dra. Ana Freitas Dra. Delfina Carvalho, Dr. Manuel Carvalho, Dr. Manuel Orfão Dr. Tropa de Sousa, Dr. Francisco Domingues Dr. Manuel Carvalho Dr. Alfredo Sá Dra. Patrícia Coelho, Dr. Francisco Domingues Dra. Filipa Ponces Dra. Maria do Carmo Migueis Dr. Nuno Oliveira Dr. Ernesto Moura, Dr. José Mouzinho Dr. António Cruz Dra. Anabela Vieira Dr. Tiago Santos Dr. António Cabeço Dra. Andreia Salvador Dr. Tropa de Sousa Dr. Crisóstomo
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Batalha
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Jornal da Batalha
Património
Notas sobre as Modificações na Batalha dos Séculos XIX e XX (4)
José Travaços Santos
Este é o octogésimo desta série de pequenos apontamentos sobre a história da Batalha e do seu termo antigo e deverá ser publicado por altura, sensivelmente, do 624º aniversário da Batalha Real ou de Aljubarrota. Sem a vitória espantosa do Povo Português nessa decisiva batalha não haveria o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e tudo o mais que nasceu com ele e à sua sombra e não estaríamos aqui a escrever sobre estas coisas. Nem haveria Pátria Portuguesa. Portugal, muito particularmente a vila da Batalha, deveria fazer festa grande em 14 de Agosto de cada ano, celebrando o facto e os homens que o tornaram possível, mediante sacrifícios e esforços sobrehumanos, e escutando e reaprendendo a extraordinária lição da história contida no facto em si e nos actos dos seus intervenientes. A Pátria, a nossa casa do Mundo, precisa e merece isto de todos nós, para sobreviver, progredir e continuar a desempenhar um papel senão preponderante, como o foi nos séculos XV e XVI, como brilhante consequência da vitória de Aljubarrota, mas digno e relevante, no concerto das nações. Voltemos ao assunto deste apontamento. O terramoto de 1755 abriu feridas profundas no Mosteiro que ainda não estavam na maior parte curadas quando ocorreram as Invasões Francesas, cujo segundo centenário está a passar entre 2007 e
p Anos 30/40, séc. XX. Patim, escadaria e grilhagem junto à porta sul do Mosteiro. Ao fundo, a demolida casa Varino, antes casa da Baronesa do Vale da Mata. 2011. Sobretudo a 3ª Invasão, comandada por Massena, 1810/1811, provocou estragos de monta no nosso Convento. Além de túmulos arrombados, do arquivo e biblioteca saqueados, da destruição ou roubo de inúmeros valores e bens conventuais, os invasores incendiaram o terceiro claustro, erguido no tempo de D. João III, que ficou uma ruína até aos anos 60 do século em questão. Nessa altura, dirigia as obras de restauro do monumento o arquitecto Lucas José dos Santos Pereira, foram pedras e entulho removidos, utilizando-se as cantarias na construção da Ponte da Boitaca. Em 1840, por acção do Rei Consorte D. Fernando II, (Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, marido de D. Maria II), o governo do reino começou a interessar-se pela recuperação de Santa Maria da Vitória, sendo nomeado Luís da silva Mouzinho de Albuquerque para proceder aos respectivos trabalhos. À acção notável deste homem ilustre, que foi uma das principais figuras portuguesas na primeira metade do século XIX, já nos referimos nestes apontamentos. A alteração dos exteriores do Mosteiro começa a delinear-se nesse tempo, acentuando-se à medida que o século avan-
çava, sobretudo durante a direcção de Lucas Pereira. Até aos finais de Oitocentos haveriam de construir-se os patins e as grilhagens e escadarias que os delimitavam e lhes davam acesso, limparse todo o terreiro a nordeste e, no sítio onde fora o claustro de D. João III, plantar-se um formoso jardim cercado pela artística e valiosa grilhagem que hoje está, em lamentável estado, ao fundo desse terreiro, arranjar-se a rua entre o largo fronteiro ao monumento (mais tarde largo de D. João I e, hoje, largo da Vitória) e a praça do Município (hoje de Mouzinho de Albuquerque), construirse, já no fim do século, o belíssimo chafariz que haveria de mudar de posição e de formato em 1940 e ser destruído nos 60 durante a execução do plano de urbanização. Infelizmente é, também, daquele século, a injustificável destruição do pelourinho manuelino, cuja réplica, o mais aproximado possível, se ergue desde o ano 2000 num recanto formado pelo encontro de ruas Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque e de D. Filipa de Lencastre. O original atribui-se a mestre Mateus Fernandes; a réplica é do mestre Alfredo Neto Ribeiro. Ainda em finais de Oitocentos constrói-se a Es-
p A oeste do Mosteiro. Largo D. João I, chafariz e avenida D. Nuno Álvares Pereira. À esquerda, a Pensão Ramos. Ao fundo, à direita, a Vila Facaia, Escola António Cândido da Encarnação e Escola nova (projecto dos centenários). Ao fundo, á esquerda, a Ponte da Boitaca Anos 40/50 do séc. XX.
cola, na Vila Facaia, que o benemérito António Cândido da Encarnação doou à Misericórdia batalhense, e começam a erguer-se os pavilhões, no morro fronteiro ao Mosteiro, destinados ao novo hospital que funcionava no edifício, ainda existente na quase desaparecida rua do Hospital que dava acesso à estrada da Quinta do Sobrado. O velho hospital esteve em actividade até à década de 20 do século XX, extinguindo-se por decreto de Lisboa que espoliava a nossa Misericórdia dos bens imóveis, sua subsistência, que possuía na capital e que haviam sido também doação de António Cândido da Encarnação. Mas uma obra de grande significado e de vulto, realizada nos anos 60 do século XIX, no reinado de D. Luís I, foi a Ponte da Boitaca que viria a trazer, até às portas da Batalha, a estrada real de Lisboa-Porto. Idealizada por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, só de cerca de duas décadas depois da sua morte (que ocorreu em 1846) veio a ser projectada e construída. Muito elegante nos seus seis arcos góticos que, para poderem ser apreciados em toda a sua monumentalidade têm de ser vistos debaixo, tem a originalidade das casas que, nos
extremos e assentes em gigantes, albergavam os portageiros. Já no século XXI beneficiou de obras de restauro, aguardando-se agora uma utilização condizente com a sua natureza histórica e artística e que se emparceire com o seu vizinho centro de interpretação da primeira posição portuguesa na batalha de Aljubarrota. No século XX, os pavilhões destinados ao hospital foram demolidos, por a Misericórida não ter meios para lhe dar continuidade, servindo os seus materiais para erguer os estábulos, que desapareceram agora na alteração por que está a passar a praça 14 de Agosto de 1385, antes Praça Nova. O século XX, sobretudo nos anos 60 e em resultado do plano de urbanização que vinha sendo pedido insistentemente por várias edilidades desde os anos 30, como se viu na comunicação do Dr. José Maria Pereira Gens ao 2º Congresso das actividades do distrito de Leiria, trouxe modificações radicais à zona envolvente do Mosteiro, algumas acertadas, outras, a maior parte, abrindo feridas tão profundas no tecido urbano que diversas ainda estão por sarar. Estão neste caso a implantação duma estrada de
intenso, poluidor e ruidoso tráfego a curta distância do monumento, a retirada das grilhagens e a sua destruição que, com os patins assim vedados e as escadarias, aumentavam o espaço monumental, a destruição do artístico chafariz, que poderia ter sido reposto sensivelmente no mesmo local, a destruição do parque arboarizado a nordeste do Mosteiro de Santa Maria-a-Velha e abandono, senão profanação, do seu campo sagrado, que continuam à espera duma intervenção que resguarde o espaço e evoque o primeiro templo batalhense e as figuras ali sepultadas, muito principalmente os mestres como Huguet e Boytac que vieram a dotar o nosso País com património hoje classificado de universal. Projectada já uma nova via, cuja intenção (supunhase) seria a de desviar o trânsito da estrada em frente do Mosteiro, essa, afinal, não resolverá os problemas que afectam o Monumento se nela se tiver de pagar portagem. Os pesados continuarão a passar na chamada primeira variante da Batalha e os males, que daí advêm, também.
Apontamentos sobre a História da Batalha (80)
Jornal da Batalha
Agosto 2009
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cinquenta e uma a folhas cinquenta e duas, do Livro Cento e Cinquenta – B, deste Cartório. Amílcar dos Reis Alves de Sousa, NIF 153 416 521 e mulher Maria Carminda Ribeiro dos Santos Sousa, NIF 142 566 179, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia da Barreira, concelho de Leiria, ela natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, residentes na primeira, na rua Imaculada Conceição, nº 135, no lugar de Telheiro, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de casa de rés do chão para habitação, com a área de cento e doze vírgula quarenta e três metros quadrados, sito na Rua Fonte Sapo, no lugar de Torrinhas, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Rua Fonte Sapo, de sul com Alípio Domingues da Silva, de nascente com Amílcar Reis Alves de Sousa e de poente Joaquim Carreira Moniz, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz em nome do justificante, sob o artigo 2.633, com o valor patrimonial e atribuído de € 3.430,00. Que, adquiriram o identificado prédio por compra verbal a Josefa Neves de Matos e marido Manuel Caseiro dos Santos, residentes que foram no mencionado lugar de Torrinhas, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, portanto há mais de vinte anos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele depositando e guardando materiais e bens de consumo, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o citado prédio por usucapião. Está conforme o original. Batalha, dezassete de Julho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 229 de 11 de Agosto de 2009
Cartório Notarial Alexandra Heleno Ferreira
Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, nº 31, Ed. Conde Ferreira, Loja 6 - 2490-552 Ourém
Extracto
Certifico, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e um de Julho de dois mil e nove, de folhas oito a folhas nove verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Noventa e Quatro, Abílio Gomes Bota, NIF 173.377.122 e mulher Francelina Luz Carreira, NIF 173.376.932, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ambos da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, onde residem na Rua da Escola, nº 2, Vale de Barreiras, declararam: Que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: Rústico, composto de terreno com oliveiras, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, sito em Vale de Barreiras, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com estrada, do sul com Manuel de Carvalho e do nascente com Miguel do Espírito Santo, inscrito na matriz sob o artigo 8926, com o valor patrimonial de € 122,46 e a que atribuem valor igual ao patrimonial. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse de ambos por doação verbal feita por José da Conceição Carreira e mulher Maria da Luz, residentes em Vale de Barreiras, S. Mamede, Batalha, em mil novecentos e setenta, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que possuem o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo por isso uma posse pública, pacífica, continua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por usucapião. Ourém, vinte e um de Julho de dois mil e nove. A Colaboradora da Notária, por competência delegada, nos termos do artº 8º do Estatuto do Notariado Carla Sofia Pinheiro Coelho Neto
Diversos Batalha Tribunal Judicial de Porto de Mós 2º. Juízo Anúncio 2ª. Publicação Processo: 1034/09.5TBPMS Interdição/Inabilitação N/ Referência: 1523031 Data: 19-06-2009 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria da Conceição Santos Monteiro Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Maria da Conceição Santos Monteiro, com residência em domicílio: R. de Leiria, Nº 305, Casal Mil Homens, Golpilheira, 2440-000 Batalha, para efeito de ser decretada a sua interdição por a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Margarida Alfaiate O Oficial de Justiça, Ana Paula Alves Crachat
Jornal da Batalha ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Santo Antão – Batalha N. 26.08.1982 - F. 21.07.2009 Seus pais, Eduíno e Ilda Costa, irmãos Hilda e Eddy e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma muito reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda tristeza e dor, em que todo o apoio é preciso. Agradecem ainda a todos os que, com eles, acompanharam a sua querida Jessica até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos um bem-haja.
Jornal da Batalha, ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Tribunal Judicial de Porto de Mós 2º. Juízo Anúncio 2ª. Publicação
Referência: 1535842 Processo: 172/09.9TBPMS – Regulação do Poder Paternal Requerente: Ministério Público Requerido: Matilde Henriques de Oliveira e Alberto Ferreira da Silva Intervenientes Acidentais: Manuel Ferreira Afonso e Maria Isabel Santana Pereira Ribeiro Menor: Diogo Oliveira da Silva No Tribunal Judicial de Porto de Mós, 2º Juízo e nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação deste anúncio, citando: Requerida: Matilde Henriques de Oliveira, estado civil: Solteiro, nascida em 01-12-1979, nacional de Portugal, NIF – 220990239, BI – 12015088, domicílio em: Estrada da Quinta do Sobrado, nº 4 – 1º frente – Mouratos, 2440 Batalha, sendo indicada a última residência conhecida, para no prazo de 15 dias, decorrido que seja o dos éditos, alegar por escrito o que tiver por conveniente, quanto à regulação do exercício do poder paternal relativamente ao processo supra identificado, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo requerente. Com a alegação deve oferecer testemunhas (nunca superior a 8 – artº 302º do CPC), juntar documentos ou requerer as diligências que achar convenientes. Os duplicados encontram-se na Secretaria à disposição do citando. O prazo é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante as férias. Terminado o prazo em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil. Porto de Mós, 03-07-2009 O Juiz de Direito, Ass) Dr(a). Carla Alexandra Alves Fraga O Oficial de Justiça, Ass) Mónica Coelho Jornal da Batalha, ed. 229, de 11 de Agosto de 2009
Farmácias de serviço
Maria Odete da Conceição Carreira Germano São Mamede - Oeiras N. 12.07.1942 - F. 21.06.2008
Agradecimento
Seu marido, filhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma muito reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda tristeza e dor, assim como a todos aqueles que a acompanharam a sua entequerida à última morada. Um bem-haja a todos.
Miguel Santos Costa
Batalha N. 01.02.1943 - F. 28.07.2009 Sua esposa, Emília Oliveira, filhas, Sofia Costa Quaresma e Isabel Costa Pereira, genros e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio, agradecer a todos os que com eles partilharam este momento de profundo pesar e sentimento de perda e que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que o Senhor lhe dê o Eterno Descanso. Por tudo e a todos, um bem-haja. Tratou Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Farmácia Ferraz Lg. Paulo VI, Batalha Telefone 244 765 124
Farmácia Moreira Padrão
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas dezassete a folhas dezoito, do Livro Cento e cinquenta e um – B, deste Cartório. António da Silva Alexandre, NIF 186236980 e mulher Maria José Germano, NIF 186236999, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem no lugar Lapa Furada, que por escritura de justificação outorgada hoje, neste Cartório, exarada a folhas catorze e seguintes, deste mesmo livro de notas para escrituras diversas, adquiriram por usucapião, o prédio rústico, composto de pinhal e mato, com a área de seiscentos metros quadrados, sito em Lapa Furada, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte, sul e de poente com Manuel Vieira e de nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 12.477. Que vieram depois a constatar após levantamento topográfico efectuado, que a área do mencionado prédio se encontrava incorrecta, pelo que, pela presente escritura rectificam a citada escritura de justificação, no sentido de nela passar a constar que o identificado prédio, tem e sempre teve a área de quatrocentos e onze metros quadrados. Está conforme o original. Batalha, três de Agosto de dois mil e nove. A funcionária com delegações de poderes. Assinatura ilegível
Jessica Sousa Costa
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
14/08 a 30/08 07/09 a 13/09
Jornal da Batalha, ed. 229 de 11 de Agosto de 2009
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
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R. D. Filipa de Lencastre, Batalha Telefone 244 765 449/244 767 683
17/08 a 23/08 31/08 a 06/09
Óbitos Maria da Conceição Santos, de 90 anos, casada com Joaquim Moreira Tojeiro, natural da freguesia da Batalha, residia em Brancas, Batalha. Faleceu no dia 10 de Julho, no Hospital de Alcobaça e foi a sepultar no cemitério de Batalha. Manuel Carlos Ferreira do Espírito Santo, de 56 anos, solteiro, natural da freguesia de S. Pedro, Porto de Mós, residia em Carrasqueira, Fonte do Oleiro, Porto de Mós. Faleceu no dia 21 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Fonte do Oleiro. Jessica Sousa Costa, de 26 anos, solteira, natural do Canadá e residia em Santo Antão, Batalha. Faleceu no dia 21 de Julho, no Montijo e foi a sepultar no cemitério de Batalha.
Funerária Santos & Matias, Lda.
Telefone 244 768 685/244 765 764 967 027 733
E-mail: fune_santosematias@sapo.pt
Estrada de Fátima, nº 10 B 2440-100 Batalha
Encarnação de Jesus Ferreira, de 86 anos, viúva de Adelino da Conceição Carvalho, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Reguengo do Fetal, Batalha. Faleceu no dia 28 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Reguengo do Fetal. Miguel Santos Costa, de 66 anos, casado com Emília Miguel de Oliveira, natural da freguesia da Batalha e residia na Batalha. Faleceu no dia 28 de Julho, na sua residência e foi a sepultar no cemitério de Batalha. Lucinda de Jesus Carreira, de 86 anos, viúva de Carlos Vilaverde Lucas, natural da freguesia de S. João Baptista, Porto de Mós e residia em Calvaria de Cima, Porto de Mós. Faleceu no dia 2 de Agosto, em Évora de Alcobaça e foi a sepultar no cemitério de Calvaria de Cima.
Tratou: Funerária Santos & Matias, Lda – Batalha
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Agosto 2009
Oftalmologia Dr. Joaquim Mira Dr.ª Matilde Pereira Dr. Evaristo Castro Ortoptica Técn. Pedro Melo Clínica Geral/Mesoterapia/Geriatria Dr.ª Emília Júlia Reis Massoterapia Tec. Marina Silva Medicina Interna Dr. Amílcar Silva Nutrição Clínica Dr.ª Rita Roldão Urologia Dr. Edson Retroz Neurologia Dr. Alexandre Dionísio Neurocirurgia Dr. Gustavo Soares Dermatologia Dr. João Sequeira Psicologia Clínica Dr. Jaime Grácio Otorrinolaringologia Dr. José Bastos Cirurgia Plástica Dr.ª Carla Diogo Pneumologia/Alergologia Dr. Monteiro Ferreira Ginecologia Obstetrícia Dr. Paulo Cortesão Terapia da Fala Dr.ª Débora Franco Dentista Dr.ª Sílvia Eleutério Electrocardiogramas Ortopedia Dr. António Andrade Endocrinologia Dr.ª Cristina Ribeiro Pediatria Dr. Frederico Duque Acons e Estimulação do leite Materno Enfª Eduarda Oliveira Psiquiatria Dr. Carvalhinho Cirurgia Geral/Vascular Dr. Carlos Almeida
Sábado Sábado, Quinta-feira Terça-feira Sábado Segunda a Sexta-feira Segunda a Sexta-feira Terça-feira Segunda-feira Quinta-feira Sexta-feira Terça-feira Quinta-feira Sexta/Sábado Quarta-feira Terça-feira Sexta-feira Quarta-feira Terça/Quinta-feira Segunda/Sábado Segunda a Sexta-feira Segunda -feira Quarta-feira Quarta-feira Quarta -feira Quinta-feira (tarde) Sexta-feira (tarde)
Rua da Ribeira Calva * Urbanização dos Infantes Lote 6, r/c frente * 2440-036 BATALHA Tel.: 244 766 444
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