PORTE PAGO
W págs. 4 e 5
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Qual a origem das Festas da Santíssima Trindade?
Alunos realizam projecto de escola inclusiva
IGAL desiste de queixa contra a Câmara
São várias as lendas que estão na base destes tradicionais festejos
O trabalho mostra formas de facilitar o acesso a deficientes
Autarquia era suspeita de incitamento à violência
| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXI nº 251 | Junho de 2011 |
W pág. 3
Desemprego no concelho cresceu 85 por cento em sete anos W pág. 6
Batalha quer turistas espanhóis no Reguengo
QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra
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Wpág. 8 Fósseis em Casal de Santa Joana provam que o concelho foi mar Uma parede repleta de fósseis marinhos, com milhões de anos, vai virar monumento
Wpág. 9 Aluno criou logotipo para a Junta de freguesia da Batalha André Ribeiro dos Santos, aluno do 2º ano do curso de Profissional Técnico de Museografia e Gestão do Património, venceu concurso de ideias
Wpágs. 14 a 15
Joaquim Dâmaso
Empresa mantém a arte de trabalhar a pedra no concelho Gárgula Gótica é uma empresa criada em 1999 por dois jovens canteiros formados na extinta Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha
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Opinião Espaço Público
Junho 2011
_ editorial
Baú da Memória
Falta uma luz
Arraial da Santíssima Trindade em 1899 Nesta fotografia de 1899, que me foi amavelmente facultada pela família batalhense Mendes Costa, (os da minha idade recordamse bem da senhora de fino trato que era a D. Marquinhas de Azevedo Mendes Costa, com estabelecimento comercial à entrada da praça Mouzinho de Albuquer-
que, e dos filhos, Alfredo de Azevedo Mendes Costa, que foi figura marcante na Batalha do Século XX, e D. Maria Henriqueta de Azevedo Mendes Costa, poetisa de grande sensibilidade que veio a falecer em Torres Novas para onde fora residir), vê-se o arraial da multissecular festa da
Santíssima Trindade na praça Mouzinho de Albuquerque, onde se realizou até há poucos anos. Ao fundo, a casa que na altura ainda era da Baronesa do Vale da Mata, D. Joana Charters Crespo, mais tarde da família Varino, a dos Cerieiros, da família Patrocínio que, naquele tempo, não
sei a quem pertencia, onde mais tarde foi a Loja dos Rapazes e, nos anos 40, no 1º andar funcionou a primeira tipografia batalhense, e a da família Belo, esta quase paredes meias com as Capelas Imperfeitas. Entre outras informações, a imagem revela-nos a forma de vestir da épo-
ca, destrinçando-se bem os trajos camponeses dos da burguesia, os primeiros distintivos da nossa região e os segundos apenas uma cópia dos que se usavam noutras vilas e cidades, inclusivamente no estrangeiro.
Contudo, ainda há situações que nos afligem, apesar de não ter havido, até agora, problemas graves. É o caso de haver muitas pessoas que, por não querem andar mais uns metros, ainda
atravessam as vias fora dos espaços indicados para tal. Será comodismo ou falta de educação?
José Travaços Santos
G carta ao director
Segurança ou insegurança? Quando se fala tanto de segurança e de eliminação de barreiras arquitectónicas, e a vila da Batalha é um exemplo de coisas boas nesse aspecto, pois encontramos passeios rebaixados junto às passa-
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)
deiras para peões e muitas barreiras arquitectónicas eliminadas, sobretudo nos edifícios municipais. Mas, ainda há maus exemplos nesta vila da Batalha, como por exemplo o edifício
onde se encontram instalados os Serviços da Segurança Social. A situação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, apesar de não ter sido encontrada a melhor solução, já se encontra resolvida.
Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)
Jornal da Batalha
Redacção e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:
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Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895
A crise continua a mostrar o seu rosto. Nesta edição, espreitamos os números do desemprego no concelho. Neste capítulo, a Batalha não é diferente do país, e nota um crescimento. Apesar de não ser preocupante, (de forma relativa, pois existe um drama pessoal em cada um dos desempregados que engordam a estatística) a verdade é que o concelho já deixou para trás os dias de taxas de desemprego residuais, apresentando valores que correspondem a cerca de 3 por cento do total da população do concelho no desemprego. É importante não confundir esta percentagem com a taxa de desemprego concelhia, valor que não é disponibilizado nas estatísticas do IEFP. É sobretudo um valor que nos permite perceber que em cada 100 habitantes no concelho (incluindo, portanto, reformados, crianças, estudantes e restante população activa) 3 estão no desemprego. Há sete anos, a razão seria na ordem de menos de 2 pessoas desempregadas por cada 100 habitantes. O que esta realidade nos permite perceber é que não existem locais impermeáveis à crise. O que evidencia é que a economia continua a ditar as suas regras, e o resultado disso é que também algumas empresas do concelho estão a fechar portas. O que se pede é que dias melhores aconteçam. E para que tal possa ser possível, é necessário que as necessárias medidas tendentes à promoção do crescimento económico tenham resultados palpáveis. Porque não basta estarmos cientes que a crise está aí – quem a não sente? – é imprescindível que surjam “luzes” ao fundo do túnel. E este é um túnel que só se pode iluminar com medidas corajosas e concretas, que devolvam a esperança à economia e, sobretudo, às pessoas. Afinal, é para elas que existe a economia, e não o inverso. Por muito que o inverso aparente ser verdade.
Impressão: Grafedisport Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.
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Actualidade Batalha
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Joaquim Dâmaso
Actualidade
Desemprego cresceu 85 por cento nos últimos sete anos m De Abril de 2004 para Abril de 2011, o número de desempregados no concelho quase que duplicou. Apesar disso, o pior parece já ter passado. Pico do desemprego foi sentido em 2010. Ainda assim, mais uma empresa fechou portas deixando dezenas sem trabalho.
Em Abril deste ano, eram 456 as pessoas desempregadas no concelho da Batalha, de acordo com as últimas estatísticas do Instituto de Emprego e Formação Profissional . Um valor que é
praticamente o dobro daquele registado em Abril de 2004 (o registo mais antigo disponível no site do IEFP). Na altura, o IEFP registava 246 desempregados, o que representa um crescimento de 85 por cento no desemprego entre Abril de 2004 e o mesmo mês deste ano. Dos 256 desempregados em Abril de 2004, 97 eram homens e 149 mulheres. Em Abril deste ano, dos 456 desempregados, 196 eram homens e 260 mulheres. E destes, apenas uma pequena minoria (28) estavam à procura do primeiro emprego. Contudo, as “boas” notícias prendem-se com o facto de, aparentemente, os números do desemprego no concelho estarem a melhorar. De facto, o ano passado, em Março, eram 564 desempregados, um valor
que aparenta estar a recuar, atendendo que nos meses seguintes apresentou a tendência de descida. Eram 522 desempregados em Abril de 2010, 493 em Maio, 487 em Junho, registando uma subida em Agosto e Setembro (rondando o meio milhar) voltando a descer até aos 458 desempregados em Dezembro do ano passado. Já este ano, o número de pessoas no desemprego cifrouse nos 501 em Janeiro, recuando para 453 em Fevereiro, subindo para 460 em Março, voltando a recuar para 456 em Abril. EMPRESA FECHA PORTAS E LANÇA 28 NO DESEMPREGO. Contudo, este valor corre o risco de engordar de forma significativa, uma vez que voltam a surgir indícios de empresas que fecham portas. Os 28 funcionários da empresa cerâmica Frazar-
te, instalada em Cancelas, têm os seus postos de trabalho em risco. Em causa está um eventual despedimento colectivo que já motivou ao protesto de boa parte dos funcionário junto das instalações da empresa, no passado dia 14. “Os funcionários protestam contra o despedimento colectivo, feito de uma forma ilegal e selvagem, e estão a reclamar os seus direitos”, disse José Fernando, coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Leiria, citado pela agência Lusa. Na altura, este responsável sindical explicou que “não foi accionado qualquer mecanismo para que os trabalhadores possam receber as indemnizações a que têm direito”, acrescentando que a esmagadora maioria dos 30 funcionários da Frazarte - que já esteve em lay off [redução temporária do período de
produção] - presta serviço na empresa há mais de 20 anos. A Autoridade para as Condições do Trabalho esteve no local. “Havia falta de encomendas, mas o proprietário sempre cumpriu com os salários, que estão em dia”, declarou uma funcionária, assinalando que, apesar das dificuldades, “2010 foi um ano bom”. Segundo a trabalhadora, com quase 30 anos de casa, o empresário mandou os funcionários há cerca de uma semana para casa, tendo comunicado no dia 08 que “estavam despedidos, que não havia trabalho e que iam para o fundo de desemprego, mas não deu a carta”. Para além disso, “disse que dava 10 por cento da indemnização a que tínhamos direito”, relatou, afiançando que, “praticamente, ninguém concordou” com a proposta.
O responsável da empresa, José Frazão, esclareceu que a situação da empresa “tem vindo a agravar-se há três anos”, resultado da ausência de encomendas, tendo comunicado aos trabalhadores para que “procurassem emprego”. “Esgotei todas as hipóteses financeiras que a fábrica tinha”, garantiu à agência Lusa, esclarecendo que a Frazarte tem cerca de “80 mil euros de encomendas para receber, que é 10 por cento do valor das indemnizações” devidas aos trabalhadores. Reconhecendo que “é pouco”, José Frazão lamentou a situação, assegurando que “apesar deste momento difícil”, não pretende “desligar a luz ou o gás” da empresa. “Espero que em Setembro possa retomar a laboração, nem que seja de forma parcial”, acrescentou.
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Batalha Actualidade
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Jornal da Batalha
Qual a origem das Festas da Santíssima Trindade? m Que tradição encerram os festejos em honra da Santíssima Trindade? A paróquia da Batalha volta a realizar estes festejos seculares dias 18 e 19 de Junho. Saiba mais sobre as festas que têm imperador, religião, andores e lendas que lhe dão um colorido único É uma das festas mais características do concelho, casando a religiosidade com a lenda. Ao oitavo domingo após a Páscoa, eis que as Festas da Santíssima Trindade estão de regresso. Mas de onde vem esta tradição que tem imperadores e mordomos, andores e bolos e mesmo merendeiras? De acordo com o historiador local, Travaços Santos, esta manifestação religiosa terá tido início na paróquia pelos primeiros anos do século XVI. “Talvez com o nascimento da freguesia”, refere no livro “Apontamentos para a História da Batalha”. Este historiador dá conta das lendas que rodeiam esta festa. Formigas ou gorgulho, que invadiam o celeiro dos frades dominicanos que habitavam o Convento da Batalha, são os protagonistas do evento. “Conta-se que um monge da Ordem de S. Domingos a quem pertencia o convento, e que tomou parte nesta procissão, já do mes-
mo modo com o trânsito entre a capelinha e a oliveira, e portanto estreito, enfadado e em desprezo da tradição, não cumpriu a praxe, se desviou do trajecto antigo e habitual, recusando-se, com escândalo, a seguir as passadas sempre percorridas, conforme o uso, pelas gerações extintas. Mas o castigo não tardou. O gorgulho (na outra lenda são as formigas), nesse ano, devorou por completo o trigo dos celeiros dos monges, para punir a falta do frade rebelde à tradição. E, acrescenta a lenda, nunca mais os monges do Convento deixaram, ao acompanhar a procissão, de seguir pela via estreita e acanhada entre a oliveira e o prédio – ambos existentes – pagando gostosamente – ou com medo do verme roedor do trigo – tributo aos usos e costumes que o passado legara”, conta Travaços Santos no seu livro. Ou seja, os frades fizeram uma promessa que consistia na feitura de uma
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festa anual em Honra da Santíssima Trindade. Antigamente a festa começava na 6ª feira, com uma corrida de touros de morte. De acordo com a descrição desta tradição publicada no sítio do Mosteiro da Batalha na internet, a carne dos touros era usada para o “bodo”, que mais não era do que pão, vinho e carne que era distribuída pelas casas mais pobres da vila, pelo hospital e pela cadeia. Depois, em praça pública, onde se juntavam pobres e ricos, era distribuído o “bodo” que restava. Ainda de acordo com a mesma fonte, havia igualmente um peditório, autorizado pelo Rei, e cujas ofertas revertiam: um quarto para a Confraria da Santíssima Trindade, que não tinha outro meio de obter rendimentos pois não tinha renda própria, e o resto para o bispado. Actualmente, os festejos mantêm a figura do Juiz Imperador. Este ano a imperatriz das Festas em honra da Santíssima Trindade, é Júlia Henriques Vieira Pequeno, de Bico Sachos, que, como manda a tradição, é responsável pela organização, ficando, por isso, também com a responsabilidade da despesa da festa. E, claro, persistem os andores ou ofertas que, geralmente,
ostentam os típicos bolos de “ferradura”. AS OFERTAS. Também as ofertas são tradicionais, assim como os enormes bolos que ali se colocam e que, segundo Travaços Santos, “já se usavam no século XIX”. Vamos então falar um pouco destas ofertas que,
actualmente, ainda se fazem. Fomos acompanhar a feitura de algumas delas, que se estão a executar nas instalações do Rancho Folclórico Rosas do Lena. Segundo apurámos, as ofertas são rectangulares, com uma armação em madeira e arame, forrados em papel, colado “com cola de
farinha de trigo com água e com flores também de papel”, como explica Manuel Gregório Moreira, acrescentando que “as flores são feitas em separado”. “No remate superior da oferta são colocados os símbolos da Santíssima Trindade”, adianta Travaços Santos, e especifica “a coroa
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Jornal da Batalha
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Actualidade Batalha
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Festa do Espírito Santo no Reguengo do Fetal A paróquia de Reguengo do Fetal levou a efeito, nos passados dias 11 e 12 os tradicionais festejos em hora do Espírito Santo. No dia 11, teve lugar uma Vigília de Oração na ermida de Nossa Senhora do Fetal, a que se seguiu a procissão com a imagem de Nossa Senhora do Fetal para a Igreja Paroquial. No dia 12, realizou-se a recolha da oferta do Imperador que, com tem sido hábito, foi coroado
na Igreja paroquial. Após a concentração de todas as ofertas, junto à igreja paroquial, seguiuse um cortejo, em direcção à Capela de Nossa Senhora do Fetal, onde se celebrou uma missa solene e benzeu o pão. Durante a tarde houve arraial, com venda de ofertas, restaurante, bar e quermesse e animação com a Filarmónica das Cortes. Ao final da tarde foi distribuído o pão.
Festibatalha
simboliza o Deus Pai, a cruz o Deu Filho e os berloques o Deus Espírito Santo”. Cada oferta, da responsabilidade dos mordomos, leva seis bolos – bolos dos noivos ou das festas ou ainda de ferradura, como vulgarmente são conhecidos – com cerca de três quilos
cada. Em separado, em pequenos açafates vai o pão e em pequenas cestas também enfeitadas vão as merendeirinhas bentas. Há também quem ofereça andores, normalmente de oferta colectiva. Armindo Vieira
s Registo Antigamente estes festejos tinham lugar na praça Mouzinho de Albuquerque, no centro da vila da Batalha, tendo entretanto sido mudadas para as instalações do Centro Paroquial, próximo da Zona Desportiva
O Rancho Folclórico Rosas do Lena, leva a efeito no próximo dia 3 de Julho, domingo, mais uma edição do “Festibatalha”, uma manifestação “que engloba várias vertentes da cultura popular”, como refere uma nota que chegou à nossa redacção. A iniciativa, em sexta edição, tem lugar durante a tarde daquele domingo e distribui-se pela praça D. João I e pelo largo do Condestável, onde se poderão encontrar “artesãos a trabalhar ao vivo” e haverá “uma mostra/venda de produtos regionais”, como explica o documento, acrescentando que ao
final da tarde terá lugar “um Festival Nacional de Folclore, com a participação dos Ranchos Rosas do Lena, Folclórico dos Soutos da Caranguejeira, Regional da Casa do Povo de Ílhavo e Grupo Etnográfico de Danças e Cantares do Minho”. Segue-se um bailarico popular e, à noite, “exibirse-ão Marchas do Associação do Coral “Gaudia Vitae”, de Mira de Aire, da Freguesia de Pussos de Alvaiázere e, pelo menos, mais uma da região”, seguindo-se “o bailarico para encerrar a original festa”, lê-se na nota.
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Batalha Actualidade
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Caracóis do Reguengo do Fetal poderão promover-se em Espanha
Jornal da Batalha
s Opinião
José Batista de Matos Conselheiro das Comunidades
Arquivo - Joaquim Dâmaso
É urgente amar!
p O percurso da procissão de Nossa Senhora do Fetal é iluminado com cascas de caracóis
m Os festejos em honra de Nossa Senhora do Fetal e a sua iluminação com cascas de caracóis, poderá ser um dos eventos a promover numa primeira fase, pela Entidade Região de Turismo de Leiria-Fátima (ERTL/F).
Em declarações ao Jornal da Batalha, António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha e que integra a nova direcção da ERTL/F, referiu que “é intenção promover internacionalmente alguns eventos da nossa região”, nomeadamente “a procissão de Nossa Senhora do Fetal com a sua iluminação de cascas de caracóis, numa primeira fase” e os festejos da
CLUBE
Santíssima Trindade numa segunda fase. Para isso “vamos trazer jornalistas espanhóis da especialidade”, porque o mercado espanhol é mais sensível “aos eventos religiosos”, disse. Relativamente à solução encontrada para a nova direcção da ERTL/F, o autarca batalhense explicou que “foi a solução que se entendeu ser a mais adequada”, uma vez que permite, por um lado “uma poupança directa em despesa corrente”, nomeadamente “em massa salarial de mais de oitenta mil euros ano, directo e imediato”, e por outro “vai permitir uma ligação muito forte entre as estruturas de promoção de cada município” tem e a estrutura de “promoção regional da ERTL/F”, pois o grande objectivo é “colocar estas estruturas a trabalhar em linha”, de modo a que rentabilizar “os recursos para a promoção”. Para já, os novos respon-
sáveis estão “empenhado em resolver a situação financeira da entidade e pôla a fazer aquilo, para a qual existe” que “é promover o território”, contudo, “se for possível mais além, poderse-á nomeadamente pensar uma fusão com outras entidades próximas”, pois “poderemos reduzir custos e criar uma zona com grande capacidade”, porque “temos bastantes produtos turísticos de muita qualidade e dispersos” que poderiam “ser todos aglutinados à volta dum projecto comum de todo o território”, explicou António Lucas. REGIÃO DE TURISMO COM NOVA DIRECÇÃO O presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, foi eleito recentemente, presidente da Entidade Regional de Turismo de Leiria-Fátima (ERTL/F), sucedendo a David Catarino, que renunciou ao cargo, na sequência da demissão de
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dois membros da direcção. Da nova direcção da ERTL/F fazem parte, como vogais, António Lucas, Narciso Mota, Álvaro Pereira e João Salgueiro, respectivamente, presidentes dos municípios da Batalha, Pombal, Marinha Grande e Porto de Mós. Como suplentes estão a vereadora da Câmara da Batalha, Cíntia Silva e Nazareno do Carmo. Para presidente da Assembleia-Geral foi eleito o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro. Segundo uma nota enviada à nossa redacção, “dada a difícil situação financeira da Entidade por falta de verbas, devido aos recentes cortes orçamentais, nenhum dos membros da Direcção será remunerado”. Os novos responsáveis pela ERTL/F, foram empossados no passado dia 9. Armindo Vieira
Portugal está, este momento, a sofrer uma grande depressão e falta de confiança. A cada esquina, café, restaurante ou festa popular, os olhares das pessoas cruzam-se desconfiados, sem penetração no espírito, sem alentou e sem alegria. O povo português está lentamente a perder aquilo que, ao longo dos séculos, e em especial no século XX, foi a sua força anímica, fantasia e alegre que manifestava. Mesmo o amor está a desaparecer, como por encanto. A desconfiança geral superou tudo e todos que, à primeira vista, irá dizimar tal riqueza de séculos. Os últimos anos de cagança sem limites, destilada em primeiro lugar pelas televisões estatais e privadas, volatizou pelos ares aquilo que compõe a condição humana e da natureza que é o amor. Já se não tem amor como dantes. Hoje o amor é platónico, artificial e despido das realidades do ser humano, ensinado ao longo dos séculos. E é por isso mesmo que é muito urgente recomeçar a amar… E este amar tem a ver com o mundo que nos rodeia, na sua concepção mais alargada possível, em que o homem seja, finalmente, o seu motor principal. O argumento falacioso de se dizer que as tecnologias modernas promovem o conhecimento de outros, é algo que engana e, necessariamente, que destrói. A sociedade rica no binário homem-natureza, não pode ser atropelada, para não dizer bloqueada, a fim de manter intactos os ensinamentos de centenas de milhares de anos, em que os humanos – todos os humanos mais que os animais – precisam, mais do que nunca, de amor!
Novo director do agrupamento eleito dia 20 Maria Helena Pintor e Luís Novais. Estes são os docentes candidatos ao lugar de director do Agrupamento de Escolas da Batalha, cuja eleição acontecerá na próxima semana. O agrupamento, que aglomerou os estabelecimentos de ensino do antigo agrupamento de escolas e a Escola Se-
cundária da Batalha, tem sido gerido por uma por uma Comissão Administrativa Provisória (CAP), em funções desde 1 de Julho de 2010. Tudo indica que a eleição do novo director ocorra na próxima segunda-feira, dia 20, em reunião do Conselho Geral Transitório do agrupamento.
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Junho 2011
Actualidade Batalha
Câmara protesta por mudança de canais de TV m A mudança de frequência, sem aviso, dos canais de TDT, motivou uma queixa da Câmara da Batalha
A mudança de frequência dos quatro canais de televisão transmitidos em sinal aberto motivou uma queixa da Câmara da Batalha à Associação Nacional de Municípios, solicitando a intervenção dos serviços da Provedoria de Justiça. O problema prende-se com a recente alteração da frequência de emissão dos dois canais da RTP, bem como a SIC e a TVI na rede de emissores TDT
– Televisão Digital Terrestre. Até à última semana de Maio, os emissores que servem o concelho da Batalha emitiam no canal 67 (UHF) tendo sido alterados para o canal 56. O município contesta que esta alteração tenha sido levada a cabo sem aviso prévio, solicitando mesmo a intervenção da Provedoria de Justiça. De facto, os telespectadores do concelho que já tinham migrado do sinal analógico para as emissões TDT ficaram, sem aviso, privados do acesso aos quatro canais. Na prática, esta situação obrigou à intervenção dos instaladores para novas sintonias, acarretando despesas para os munícipes, denunciou na última quarta-feira a Câmara da
Batalha. António Lucas, presidente da Câmara da Batalha entende que “parece lícito concluir que se trata de mais um atrope-
lo grave aos direitos dos cidadãos deste concelho, que já pagam este serviço através da taxa do audiovisual”.
IGAL arquiva queixa contra a Câmara A IGAL- Inspecção Geral da Administração Local desistiu de processar a Câmara da Batalha por suspeitar de incitamento público à violência. Em causa está o facto do executivo camarário ter aprovado, por unanimidade, prestar apoio jurídico e psicológico ao soldado da GNR suspeito de ter alvejado mortalmente um homem suspeito de roubo de cobre em Outubro do ano passado, numa
pedreira no Reguengo do Fetal. A autarquia acabou por não avançar com o apoio aprovado a 14 de Outubro de 2010 por se ter revelado desnecessário, mas não escapou à censura da IGAL que decidiu levar a cabo uma recomendação, suspeitando que a atitude do executivo e a sua publicidade na comunicação social, pudesse funcionar como incitamento e apologia pública
de um crime. Uma posição que não agradou ao executivo que respondeu ao director-geral da IGAL lembrando que a Câmara se propôs actuar dentro dos limites da lei, recordando ainda a existência de frequentes furtos de cobre no concelho e os consequentes prejuízos para empresas e cidadãos. A vereação sublinhou ainda que nas suas posições públicas sempre lamentou que um dos envolvidos no
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incidente tenha falecido. Recentemente, a IGAL deu conta à Câmara da Batalha que da leitura da resposta do executivo “adveionos a firme convicção que os valores subjacentes ao nosso projecto de Recomendação são os mesmos que enformam a actividade dos eleitos no órgão executivo do seu Município. Em face disso não poderemos deixar de arquivar o processo”.
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NOTÍCIAS DOS COMBATENTES Abordagens informais com diversos cidadãos, levam-nos a concluir que, na sua maioria, incluindo ex-militares, julgam que não podem ser sócios da Liga, por não terem sido Combatentes. Não é assim! Na verdade, qualquer cidadão ou cidadã, de pleno direito, pode ser sócio da Liga dos Combatentes. Os Estatutos desta Instituição (equiparada a IPSS) prevêem a existência de seis categorias de sócios, a saber: - Combatentes – Efectivos – Extraordinários – Honorários – Beneméritos – Apoiantes. Este espaço é exíguo para que nele possamos descrever quem se poderá inscrever em cada uma destas categorias. Prestaremos gostosamente esse esclarecimento a quem quer que nos contacte para esse ou outro efeito. Entretanto, esta diversidade poderá também levantar a seguinte questão: a que propósito é que a Liga dos Combatentes tem sócios que não foram ou não são combatentes? A dúvida estará no conceito que se tem da palavra “combatente”. Com efeito, mercê dos nossos antepassados, que combateram e morreram na 1ª Guerras Mundial (1914-1918) e, mais recentemente, dos nossos contemporâneos que, entre 1961 e 1975, foram envolvidos nas guerras de Angola, Guiné e Moçambique, temos tendência para associar a palavra “combatente” apenas às centenas de milhares de cidadãos que pelejaram e / ou pereceram nesses diferentes cenários bélicos. Contudo, o conceito “combatente” não se confina apenas àqueles que, de armas na mão, lutaram, lutam ou lutarão nos campos de batalha. Com efeito, todos os cidadãos que, dia a dia, se empenham em determinadas actividades, em particular se solidárias, devem, legitimamente, ser considerados como combatentes. Preocuparmo-nos, e, alguma maneira, tentarmos ajudar os nossos semelhantes, que, por falta de meios materiais, sofrem com uma doença, passam fome ou não tem um tecto para se acolher (exemplos que são hoje bastante comuns no nossos país), será, sem sobra de dúvida, nestes tempos difíceis que vivemos, uma forma bastante nobre de combatermos. Individualmente, este tipo de combates poderá não ter grande significado. Mas, se cada um de nós fizer parte de um colectivo, os resultados aparecerão e ser-nos-ão muito gratificantes. A Liga dos Combatentes é, cada vez mais, uma IPSS de relevantes feitos sociais. Todavia, para poder continuar a auxiliar os combatentes que mais precisam, tem de conseguir aumentar o seu número de associados. Especialmente se é uma pessoa que, de uma forma ou outra, se sente bem ajudando o próximo, junte-se a nós e sentir-se-á ainda melhor! Se nunca tinha pensado nisso, junte-se a nós na mesma e verá como passará a sentir-se bem! NB-LC
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Batalha Actualidade
Junho 2011
Paredão prova que a Batalha esteve submersa m Uma parede repleta de fósseis com milhões de anos vai virar monumento. É a prova que a pequena aldeia de Casal de Santa Joana já “morou” no fundo do mar.
Pode uma parede com cerca de seis metros, na berma de uma estrada, junto a uma pequena aldeia na freguesia da Batalha, ser a prova de que, outrora, a Batalha já esteve submersa? Pode. E é. Na estrada do Casal de Santa Joana, uma banca de ostreídeos (bivalves) fossilizados, é o mais recente ponto de interesse na área da paleontologia no concelho. Na prática, esta parede com cerca de seis metros, evidencia a presença, há cerca de 150 ou 200 milhões de anos de mar na região.
Jornal da Batalha
Passeio dos idosos da Batalha Distribuídos por nove autocarros, os cerca de quinhentos idosos e pensionistas da freguesia da Batalha, beneficiaram, no passado dia 28 de Maio, do seu habitual passeio convívio. Este ano, a Junta de Freguesia da Batalha, que oferece o passeio, escolheu um percurso que os levaria à zona de Setúbal. Assim, partindo da Batalha, seguiram em direcção a Rio Maior, Santarém, Salvaterra de Magos – aqui tomaram o pequeno almoço, numa área de serviço da A 13 -, Setúbal. No parque da Comenda, em plena Serra da Arrábida, os batalhenses, pegando nos seus farnéis (a Junta de Freguesia não pode dar tudo) almoçaram e divertiram-se, ao som das concertinas que foram da
Rebolaria. Depois do repasto, passaram por Sesimbra e seguiram em direcção ao monumento a Cristo-Rei, em Almada, onde merendaram e, voltaram a divertir-se ao som das concertinas, com entrega de prémios aos melhores do bailarico. Daqui, passaram pela ponte 25 de Abril, atravessaram Lisboa e rumaram em direcção à Batalha, onde chegaram já de noite. Apesar da chuva que se fez sentir durante a maior parte do percurso – nunca choveu quando estiveram parados para almoçar ou merendar -, a alegria permaneceu nos seus rostos.
p A parede mostra os fósseis O olhar atento permite perceber a existência de inúmeros fósseis de seres marinhos que confirmam que esta aldeia, situada no topo de um monte era, no período Jurássico Superior, apenas mais um ponto no fundo do mar. A Câmara da Batalha está
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actualmente a estudar a colocação de uma protecção acrílica no local, acompanhada de uma placa informativa. A ideia passa por juntar este geomonumento à oferta turística na área da paleontologia existente no concelho. Recorde-se que em 2007
foi descoberta em Casal Novo, perto da aldeia de Casal de Santa Joana, uma espécie rara de dinossauro (Stegossaurus). O achado revelou-se de grande interesse científico para o entendimento da evolução dos continentes e dos oceanos.
Recolha de Sangue Uma equipa do Centro Regional de Recolha de Sangue de Coimbra desloca-se à Batalha, no próximo dia 10 de Julho, para efectuar uma colheita de
sangue. Esta recolha tem lugar no Salão do Centro Paroquial da Batalha, entre as 9,00 e as 13,00 horas.
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Jornal da Batalha
Junho 2011
Actualidade Batalha
Freguesia da Batalha lança concurso de ideias para logótipo m O desafio era criar um logótipo para a freguesia da Batalha. E a resposta chegou. André Santos foi o vencedor.
André Ribeiro dos Santos, aluno do 2º ano do curso de Profissional Técnico de Museografia e Gestão do Património, do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), foi o vencedor do concurso de ideias para a criação de um logótipo, que a Junta de Freguesia da Batalha lançou àquele Agrupamento. Cerca de meia centena de trabalhos apresentados, tanto pelos alunos do 2º ano do curso de Museografia, como pelos alunos das turmas A e B do oitavo ano do AEB. A cerimónia de entrega dos prémios e divulgação dos vencedores, teve lugar na passada terça-feira, dia 7, no auditório da autarquia. Na ocasião, Germano Pragosa, presidente da Jun-
p André Santos no momento em que foi anunciado como vencedor ta de Freguesia da Batalha, visivelmente satisfeito pelo número de participações apresentadas, explicou a razão deste concurso de ideias, que “apresentámos ao Agrupamento de Escolas da Batalha e que foi bem acolhido”, pois a autarquia “necessita de um logótipo para não se banalizar o bra-
são”, que é “o símbolo oficial da freguesia”. Também Helena Pintor, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) do AEB, se regozijou com a participação por se tratar de “um desafio interessante, cujo resultado está à vista de todos”, pois verifica-se que os “nossos alunos
têm capacidades para apresentar projectos e colaborar com as instituições”. O júri, composto por Germano Pragosa, Fernando Ribeiro, presidente da Assembleia de Freguesia da Batalha e Ramiro Rosa, em representação da CAP do AEB, classificou como melhores trabalhos, os apre-
sentados por André R. Santos, 1º lugar, Márcia Neves, 2º lugar e Patrícia Rino, 3º lugar, recebendo prémios monetários de 75,00, 50,00 e 25, euros respectivamente. A todos os participantes foi entregue um diploma de participação. Armindo Vieira
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Férias Desportivas na Batalha para jovens dos 10 aos 14 anos O Município da Batalha e a ISERBATALHA E.E.M. levam a cabo durante o mês de Julho, de 4 a 29, o programa de ocupação de jovens “Nas Férias, eu aprendo e divirto-me”. Os mais jovens poderão estar ocupados no período das 9h00 às 18h00, de Segunda a Sexta-feira. O Programa “Nas Férias, eu aprendo e divirto-me” vai proporcionar diversas actividades ligadas à actividade física, onde está incluído o Ténis, as caminhadas, jogos de tabuleiro, natação, fotografia, cinema e visitas a locais de interesse da nossa região. A organização fornece a cada participante refeições (Almoço e Lanche à tarde), Seguro de Acidentes Pessoais e de Responsabilidade Civil, transporte para as actividades, monitores em permanência, acessos gratuitos a todos os locais de visita. As inscrições podem ser efectuadas na Câmara da Batalha até ao dia 24 de Junho. A inscrição tem o custo de 40 euros por semana.
O melhor artesanato passou pela Batalha De 26 a 29 do passado mês de Maio, o Largo Cónego Simões Inácio, na vila da Batalha, encontrava-se engalanado, com a participação de seis dezenas de artesãos, dezassete tasquinhas e mais de uma dezena de stands representando instituições locais ou de apoio local. Tratava-se da XXI edição da FIABA – Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha, que reunia, mais uma vez, o que de melhor se faz em artesanato na região e no país, pois tem conquistado uma importância bastante notória na região. As colectividades, com as suas tasquinhas, apresenta-
ram a melhor gastronomia da nossa região. Uma das novidades deste ano, foi a instalação de dois insufláveis e a presença de animadores infantis, com modelação de balões e pintura facial. Na animação estiveram presentes, alguns grupos locais, como Gaitilena Gaiteiros da Batalha, Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, Batalha, Cancioneiro da Região da Magueixa, de Reguengo do Fetal, Hip Hop pelas classes de dança do C.R. Golpilheira e S.R. Jardoeira, Sons do Lena, Batalha, Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, da Golpi-
lheira, Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha e Rancho Folclórico do Penedo, da Quinta do Sobrado, Batalha; e também outros de craveira nacional, como “Desbundixie”, “A Caruma”, “Monte Lunai” e “Augusto Canário e Amigos”. No momento da inauguração, António Lucas, presidente do Município batalhense, depois de explicar que o orçamento da FIBA se cifrava “em cerca de 25 mil euros”, referiu que “tem sido feita uma selecção nas participações do artesanato”, pois a autarquia “tem feito tudo para trazer artesanato genuíno
e de qualidade”. Paralelamente à FIABA, teve lugar no dia 28 de Maio, no Pavilhão Multiusos, o XXIII Encontro Nacional de Coleccionadores da Batalha. PROTOCOLOS DE ASSOCIATIVISMO. Foram onze as associações e colectividades que, no passado dia 26 de Maio, no âmbito da inauguração da FIABA – Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha, assinaram com a Câmara Municipal da Batalha, protocolos de associativismo, no valor de cerca de 30 mil euros, que se destinam a apoiar a realização de eventos culturais
e desportivos, entre outros, por aquelas instituições. Na ocasião, o presidente do Município, António Lucas, referiu que “estes protocolos representam um investimento imaterial da autarquia” que, deste modo “vai apoiando a realização de eventos e actividades”, que as associações realizam e que se encontra “no seguimento da colaboração que tem ocorrido entre autarquia e associações do concelho”. Recorde-se que estes protocolos vêm no seguimento de outros, assinados em Outubro do ano passado, no valor de 150 mil euros e que “permitiram às associações
fazerem melhorias nos seus serviços e espaços”. São as seguintes, as entidades que subscreveram este protocolo: Atlético Clube de São Mamede, Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Casal de São Mamede, Associação Cultural e Desportiva de Rio Seco, Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, Associação Cultural da Quinta do Sobrado, Centro Paroquial do Reguengo do Fetal, Centro Recreativo da Torre, Centro Recreativo da Golpilheira, Grupo de Cantares Planalto de São Mamede, Junta de Acção Social e União Desportiva da Batalha.
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Batalha Actualidade
Junho 2011
PSD arrecada mais de metade dos votos no concelho
Jornal da Batalha BATALHA CONCELHO PPD/PSD 4.826 PS 1.366 CDS-PP 1.318 B.E. 443 PCP-PEV 176 Abstenção 4.998
54,20% 15,34% 14,80% 4,98% 1,98% 35,95%
BATALHA FREGUESIA
m O PSD no concelho da Batalha conquistou 54,20% dos votos. O batalhense Paulo Batista Santos foi reeleito.
A vitória do PSD a nível nacional nas eleições legislativas de dia 5 de Junho, teve correspondência no concelho da Batalha, com um resultado que sublinha ainda mais a vantagem dos sociais-democratas. A nível nacional, o PSD conseguiu reunir 38,66% dos votos, mas na Batalha esse valor foi bem superior com 54,2%. Ao invés, o PS que a nível nacional arrecadou 28,04%, quedou-se pelos 15,34%.
Nota ainda para o facto de ter sido (re)eleito um batalhense para a Assembleia da República. Esta segunda-feira, dia 20, Paulo Batista dos Santos, deputado municipal na Batalha e ex-vereador, deverá regressar ao parlamento, mercê da sua eleição pelo círculo de Leiria. Para além do deputado da Batalha, foram ainda eleitos pelo círculo eleitoral de Leiria: Teresa Morais, Fernando Marques, Feliciano Barreiras Duarte, Maria Conceição Pereira e Pedro Pimpão, todos do PSD. E ainda Basílio Horta, João Paulo Pedrosa e Odete João, do PS. O CDS-PP elegeu Assunção Cristas. Confira os principais resultados no concelho e nas freguesias.
PPD/PSD PS CDS-PP B.E. PCP-PEV
2.089 789 669 280 116
47,93% 18,10% 15,35% 6,42% 2,66%
GOLPILHEIRA PPD/PSD PS CDS-PP B.E. PAN
514 173 139 44 15
52,72% 17,74% 14,26% 4,51% 1,54%
REGUENGO DO FETAL PPD/PSD PS CDS-PP B.E. PCP-PEV
687 257 165 55 28
52,44% 19,62% 12,60% 4,20% 2,14%
SÃO MAMEDE PPD/PSD CDS-PP PS B.E. PAN
p As eleições do passado dia 5 deram vitória folgada ao PSD
1.536 345 147 64 23
67,93% 15,26% 6,50% 2,83% 1,02%
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Jornal da Batalha
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Cultura Batalha
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Cultura
Livros, jogos e pintura Decorreu na vila da Batalha, entre os dias 7 e 12 do corrente mês, mais uma edição, a 10ª, da Feira do Livro e do Jogo, com a presença de várias livrarias, que representavam diversas editoras. Contou ainda com a presença de um stand de jogos e, ainda, muita animação. Participaram dois excelentes grupos de teatro, o Teatro do Largo, com comédia de Gil Vicente “O Auto do Velho da Horta”, no dia 9, e o Teatro Regional da Serra de Montemuro, com a peça “A Herança de Jeremias”, no dia 11, e os grupos musicais “Gaitilena”, no dia 7 e “Dixcartável”, no dia 8, para além de diversas iniciativas.
Estiveram presentes as livrarias Americana, Boa Leitura, Laicu’s, Temas e Letras, Letras & Livros, Afa’s e Condestável. No dia 11, teve lugar o anúncio dos vencedores do concurso literário “O Fio da Memória – O conto”, cuja terceira edição corresponde ao ano lectivo 2010-2011, promovido pela Câmara Municipal da Batalha e Jornal da Batalha. Nesta sessão foi ainda apresentada a publicação, em forma de livro, dos contos referentes à participação no ano lectivo 20092010. Dos mais de quatro dezenas de contos que participaram este ano, foram classificados os melhores pelo
júri, constituído por Maria José Gamboa, professora no IPL, Carlos Almeida, director do Jornal da Batalha, Rui Cunha, Chefe da Divisão de Educação e Cultura da Câmara Municipal da Batalha, Fátima Gaspar, professora no Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), e José Travaços Santos, conhecido investigador e etnógrafo. A classificação final foi a seguinte: 2º. CICLO DO ENSINO BÁSICO: 1º lugar: Conto “O Grande Sonho”, de João Pedro Catarino Leal, AEB; 2º lugar: Conto: “O outro lado da Batalha”, de Ana Sofia Filipe Bastos, AEB; 3º lugar: Conto: “O Jaquim de Aljubarrota”, de
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Tiffosi
p Os vencedores do ano passado numa sessão de autógrafos Bernardo Sequeira, AEB; Menção Honrosa: Conto: “A Raposa da Golpilheira”, de Leonardo Filipe Gomes, AEB; Menção Honrosa: Conto: “A Dádiva”, de Francisco Alves Bento, AEB. 3º. CICLO DO ENSINO BÁSICO: 1º lugar: Conto “A Planta perdida”, de Pedro Filipe Caldeira Rosa, AEB; 2º lugar: Conto: “Tentáculos cor de ferrugem”, de Vítor Hugo Costa Macedo, AEB; 3º lugar: Conto: “Sonho ou Realidade?”, de Mário A. Patrício Carreira Vala,
AEB; Menção Honrosa: Conto: “João da Silva (Im)Perfeito”, de José A. Silva Gil Duarte, AEB; Menção Honrosa: Conto: “À descoberta da ribeira do cano”, de Joana Matos Dinis, AEB. SECUNDÁRIO: 1º lugar: Conto “A Epopeia da Pedra”, de Daniel Teófilo Cruz Carvalho, AEB; 2º lugar: Conto: “Um Som falsete”, de Telma Ferreira Correia, AEB; 3º lugar: Conto: “O Segredo das Águas”, de Tomás Albino Gomes, AEB;
Menção Honrosa: Conto: “O último segredo”, de João Paulo Carreira Cardoso, AEB; Menção Honrosa: Conto: “A magia e o encanto de um lugar”, de Raquel Patrícia Matos Sousa, AEB. EXPOSIÇÃO. Coincidindo com a abertura da Feira do Livro e do Jogo, foi inaugurada, no passado dia 7, uma exposição de pintura de autoria de Eduardo Malé. Esta exposição, intitulada “Se não existisse era inventado”, está patente na Galeria Mouzinho de Albuquerque, até ao próximo dia 30.
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Especial Ambiente
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Jornal da Batalha
O ambiente da região visto em números
Que lixo produzimos, quanto reciclamos, que energia produzimos e quanto gastamos em Ambiente? Fomos espreitar e damos as respostas
O lixo que produzimos é, porventura, dos dados mais directos para percebermos o impacto que a nossa acção quotidiana representa no meio ambiente. Analisemos pois o valor de resíduos urbanos recolhidos em média por habi-
tante no nosso concelho. De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, em média, cada habitante do concelho da Batalha produziu 426 quilos de resíduos urbanos no ano de 2009. Facilmente se percebe então que cada um dos habitan-
tes produziu mais de um quilo de lixo por dia. Ainda assim, este é um valor que fica bem aquém da média nacional (517 quilos). Entre os nossos “vizinhos” há quem produza mais, mas também quem seja mais poupado na produção de resíduos. Com 537 quilos
por habitante, o concelho da Marinha Grande é líder na estatística do Pinhal Litoral. Seguem-se Leiria (428), Batalha (426), Porto de Mós (370) e Pombal (303). Tal como na generalidade dos concelhos e na média nacional, a quantidade de lixo que é recolhi-
da tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Na Batalha, em 2002, em média eram recolhidos 391 quilos por habitante. A verdade é que por cá, na região, boa parte dos resíduos acabam por ser direccionados para a reciclagem. Esses resídu-
os acabam por ser tratados pela empresa responsável pela recolha selectiva, a Valorlis – que serve Leiria, Batalha, Porto de Mós, Marinha Grande, Pombal e Ourém. E de acordo com a empresa, em 2010, o esforço de recolha selectiva dos municípios da área de in-
Jornal da Batalha
426
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Em média, cada habitante do concelho da Batalha produziu 426 quilos de resíduos urbanos no ano de 2009
80.610 fluência da Valorlis resultou na poupança de 80.610 árvores, num ano em que se bateu mais um recorde nos resultados apurados. Além de ser ter evitado o abate destas árvores, poupou-se ainda a energia que gasta uma televisão ligada durante 342 anos, metal que permite fabricar cerca de 12,7 milhões de latas de 0,33 litros, plástico suficiente para produzir mais de 5,6 milhões de t-shirts XL e a quantidade de vidro que permite produzir cerca de 13 milhões de garrafas de 0,75 litros. São estes os valores apurados em 2010, para 11,5 mil toneladas de resíduos de papel/cartão, alumínio, aço, plástico e vidro, que correspondem a um aumento global de 2,7% na recolha de resíduos, em relação a 2009. Parcelarmente, registaram-se aumentos de mais 1,4% no vidro, 2,2% no papel/cartão e mais de 8,5% nas embalagens de plástico e metal. Miguel Aranda da Silva, administrador-delegado da Valorlis, salienta que «ano após ano continuamos a verificar um aumento nos valores de deposição selectiva dos resíduos, o que mostra que os munícipes estão mais conscientes das suas práticas diárias, e estão mais sensibilizados para a repercussão que estas terão na preservação do ambiente». «É ao seu esforço que devemos estes resultados, porque a sua actuação correcta é imprescindível para a recolha selectiva, e a Valorlis reconhece e agradece essa colaboração, procurando retribuir com um serviço
O esforço de recolha selectiva dos municípios da área de influência da Valorlis resultou na poupança de 80.610 árvores
cada vez melhor e que vá ao encontro das suas necessidades e expectativas», acrescenta. Cada cidadão da região, ao separar e depositar os resíduos no ecoponto, contribuiu para que no final de 2010 tenha sido possível enviar para reciclagem materiais que permitem produzir ou poupar recursos muito significativos. «A deposição selectiva é já uma prioridade para muitas munícipes, mas temos consciência de que o nosso esforço de sensibilização deverá manter-se, com uma linguagem simples e directa, de forma a mostrar a todas as pessoas que é possível fazer a diferença, e os resultados obtidos são prova disso», explica Miguel Aranda da Silva. A REALIDADE DA ENERGIA RENOVÁVEL. No final de Março de 2011, Portugal tinha 9 784 Megawatts de capacidade instalada para produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renováveis. O acréscimo de potência instalada verificado no final do mês de Março, relativamente a Fevereiro, deveu-se ao reforço de potência em quatro das centrais eólicas já existentes. Portugal foi, em 2009, o terceiro país da União Europeia (UE15) com maior incorporação de energias renováveis, adianta a Direcção Geral de Energia. A alteração verificada na posição de Portugal, em 2009, deveu-se ao acréscimo, de cerca de 23%, verificado na produção hídrica e ao acréscimo de 31% na produção eólica, retomando,
Ambiente Especial
4,8
13
Em 2010, o distrito de Leiria contribuiu com 4,8 por cento do total de potência existente no continente português em termos de energias renováveis.
1,196
Em 2009, o município da Batalha destinou 1,196 milhões de euros para investimento na área do Ambiente, avança o INE
assim, o lugar ocupado em 2006 e 2007. A produção de energia eléctrica a partir de Fontes de Energia Renovável está concentrada no Norte, principalmente nos distritos de Viseu, Viana do Castelo, Bragança, Coimbra, V.Real, C.Branco e Braga (1197, 1087, 1063, 1055, 980, 708 e 646 MW). Excluíndo a grande hídrica, Viseu, Coimbra, V.Real, C.Branco, V.do Castelo, Lisboa, Guarda, Leiria, Braga e Santarém são os principais distritos em termos de potência instalada (947, 788, 600, 598, 422, 400, 269, 244, 206 e 191 MW), correspondendo a potência destes dez distritos a 85% do total, em Março de 2011. Em concreto, no caso do distrito de Leiria, a evolução da energia eléctrica produzida através de renováveis percebe-se na análise da potência instalada. Em 2001 o distrito contava com 190 megawatts, um valor que foi crescendo progressivamente até atingir os 760 em 2010. No total, o distrito – com a contribuição do concelho da Batalha que conta com vários parques eólicos no seu território – contribuiu com 4,8 por cento do total de potência existente no continente português.
tidos pela gestão de resíduos (782 mil euros) e protecção da paisagem e biodiversidade (414 mil euros). A componente ambiental mereceu o investimento de 1,486 milhões de euros em 2008 e 1,087 milhões em 2007.
QUANTO SE GASTA EM AMBIENTE? A despesa do município da Batalha na área do Ambiente, entre 2007 e 2009, tem-se mantido acima de 1 milhão de euros por ano, de acordo com os dados oficiais do INE. Em 2009 foram 1,196 milhões de euros, repar-
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Batalha Economia
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Jornal da Batalha
Economia
Gárgula Gótica uma forma de manter m Pode considerar-se um dos frutos produzidos pela Escola de Artes e Ofícios da Batalha, na arte de cantaria.
Gárgula Gótica é uma empresa criada em 1999 e sedeada na Batalha, por dois jovens canteiros formados na extinta Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha (EPAOTB), Alzira Antunes e António José Moreira. Enquanto Alzira Antunes se formou como Mestre Canteiro por já ter ligações à arte da trabalhar a pedra, António José Moreira foi frequentar aquele curso por ter alguma apetência para as artes. “Prestei provas para Artes Gráficas e como não entrei fui convidado
para frequentar o curso de Mestre Canteiro e aceitei”, refere o empresário, adiantando que depois de iniciar o curso “apaixonei-me por esta arte e cá estou”. O jovem canteiro explica que a Gárgula Gótica se dedica a trabalhos específicos de cantaria e escultura em pedra, quer seja na região quer seja em qualquer ponto do país ou do estrangeiro, estando neste momento “a executar um conjunto de treze capitéis para uma obra nos Estados unidos da América”. A empresa da Batalha, foi chamada a efectuar a recu-
peração de uma fachada dum edifício apalaçado, na cidade do Porto. Trata-se de uma fachada em “pedra lioz, um tipo de pedra mais dura que a utilizada na nossa zona”, como adianta António José Moreira, acrescentando que “conseguimos efectuar peças novas e recuperámos a fachada do edifício”. Considerando que se trata de um tipo de pedra difícil de trabalhar, o empresário adianta que “não obstante a nossa especialidade seja o trabalho em calcário, este foi uma boa experiência, tal como
as que obtivémos quando executámos peças em basalto ou granito, como já aconteceu”. Para além disso, “a nossa empresa tem executado imensas obras, tanto esculturas, como monumentos
e até brasões familiares”, refere orgulhoso o mestre canteiro. “Uma das peças de que nos orgulhamos bastante é o busto do Infante D. Henrique, que foi colocado aqui na vila da Batalha, e que foi a contribuição do
s Formação Através de um protocolo que tínhamos com a EPAOTB, os alunos vinham para a nossa empresa, para se adaptarem a outro tipo de equipamentos. Podemos considerar a Gárgula Gótica como um complemento da formação da arte de cantaria, diz o empresário.
Jornal da Batalha
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Economia Batalha
a arte em pedra Município batalhense para as comemorações dos 450 anos da morte daquela figura”, disse. Considerando o trabalho em pedra, “um trabalho sujo, devido ao pó que produz e que requer esforço físico”, António José Moreira, diz que, para além disso, “é uma arte apaixonante e que exige algum conhecimento para se executar”. A Gárgula Gótica “tem sobrevivido, porque não é uma fábrica de fazer dinheiro”, diz o canteiro e, utilizando palavras de Mestre Alfredo Ribeiro, que recorda com sauda-
de, “quem quiser ganhar muito dinheiro não pode ser canteiro”. Mas a nossa empresa, mesmo assim “vai andando mas encontra-se limitada”, porque “o nosso trabalho é moroso e específico e muitas vezes incompreendido”, pois as pessoas não compreendem como “uma peça que parece fazer-se depressa, o que não acontece na realidade, torna-se bastante cara”, disse. Contudo, “vamos tendo trabalho e cumprindo os nossos objectivos”. António José Moreira, adianta que neste momento “não temos um cliente
modelo, como acontecia até há pouco tempo, que era a Igreja”, no entanto “vamos tendo outros, porque não podemos parar”. Para além disso, “temos vários projectos em carteira, alguns dos quais nos darão grande visibilidade”, como aconteceu com “a nossa participação nos acabamentos da Igreja da Santíssima Trindade em Fátima”, em que “todos os caracteres esculpidos ou abertos na pedra, foram executados por nós”, disse o empresário canteiro. Armindo Vieira
p Os fundadores da Gárgula Gótica executam o busto do Infante D. Henrique
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Batalha Ensino
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Jornal da Batalha
Ensino
Alunos desenvolvem projecto de escola inclusiva m Apresentado em suporte digital, o trabalho aposta em mostrar formas de facilitar o acesso a pessoas portadoras de deficiência.
Os alunos do 6º Anos B do Colégio de São Mamede, com a coordenação dos professores Tomé Santos e Cláudia Vieira, elaboraram um projecto denominado “Escola Inclusiva”, que tem por objectivo melhorar as condições de acessibilidade no interior do recinto escolar, quer seja nos espaços exteriores nos interiores. Este trabalho mereceu o primeiro prémio da fase distrital do concurso Escola Alerta. Este trabalho apresentado em suporte digital, com imagens animadas começa por mostrar um jovem portador de deficiência, em cadeira de rodas a entrar numa escola, pois “to-
p O projecto visa a melhoria das acessibilidades no edifício escolar das as crianças devem ter acesso à escola, independentemente das suas condições ou aptidões físicas ou psíquicas”. Por isso mesmo “a escola deverá contribuir para minimizar as dificuldades das crianças que apresentam deficiências ou incapacidades”, refere o trabalho.
Posto isto, o pequeno trabalho apresenta algumas medidas que devem ser tomadas nas escolas, nomeadamente, existência de passadeiras em bom estado de conservação, passeios largos, com rampas e sem obstáculos para circulação, semáforos com sinal sonoro e botão de accionamento, portas com dispositivos
para abertura automática ou de fácil abertura. Já no interior dos estabelecimentos de ensino, os jo-
vens consideram que deve haver piso em material antiderrapante, sem desníveis e com marcas em relevo
s registo “A escola deverá contribuir para minimizar as dificuldades das crianças que apresentam deficiências ou incapacidades”, refere o trabalho.
para orientação, corredores amplos e em obstáculos, paredes com frisos ou barras para apoio e orientação, boa iluminação e utilização de cores que mantenham a luminosidade e existência de equipamento e material específico para portadores de deficiência/ incapacidade. Livros em “Braille” e equipamentos informático e audiovisual com adaptações, constam também das medidas a tomar, assim como a criação de lugares reservados a portadores de deficiência, que deverão ser em locais privilegiados, nomeadamente junto das entradas e/ou saídas e da apresentação de eventuais trabalhos. A passagem, para pisos superiores deverá estar também preparada com elevadores. Para além disso, refeitórios, cantinas, ginásios, balneários e instalações sanitárias deverão encontrarse preparados para a utilização por pessoas portadoras de deficiência.
Discriminação e Desenvolvimento Humano Sobre este tema desenvolveram os alunos Daniel Carvalho, Joana Rosa e Miguel Carvalho, do 12º Ano C, do Agrupamento de Escolas da Batalha, na disciplina de área Projecto, um trabalho, com a coordenação da professora Cristina Amado, que tinha por objectivo, especialmente, compreender a discriminação no meio escolar, em vários tipos, como racial, por deficiência, género e identidade de
género, orientação sexual, etária e religiosa. Por isso levaram a efeito diversas actividades, onde foram detectadas diversas irregularidades, como escadarias incontornáveis, dificuldade na transposição das valetas de escoamento de água. Utilizaram nesta actividade três alunos do agrupamento, do 9º ano, um deles sorteado, que referiram e provaram que “se houvesse um sismo, o de-
ficiente motor não conseguiria sair das instalações escolares”. Por outro lado sentiram que a “actividade foi muito importante para a mudança das mentalidades, pois aumentou a colaboração dentro da turma e permitiu que ficássemos mais sensibilizados”. Outra das actividades desenvolvidas intitulava-se “Descobrir a Batalha” e tinha a ver com as acessibilidades ao Museu da Comu-
nidade Concelhia da Batalha que, para além da equipa tinha uma convidada especial, a professora Marisa Ferreira, invisual desde os 6 anos. Aqui testaram as acessibilidades daquelas novas instalações que são eficientes. “Aprender tacteando” foi outra das actividades desenvolvidas que, abrangeu alunos dos 6º e 7º anos e tinha por objectivo sensibilizar estes alunos para “a realidade que vivem os por-
tadores de cegueira”. Por fim a actividade “Batalha Acessível”, que tinha por objectivo “efectuar uma investigação sobre as acessibilidades públicas do município”. Segundo esta investigação “Em toda a vila podemos encontrar facilidades que permitem a deslocação de pessoas portadoras de deficiências motoras e visuais”, no entanto verificaram que “a Biblioteca não detém um acesso adequado
para pessoas com dificuldades de locomoção”, pois enquanto durante a semana “os utilizadores de cadeiras de rodas podem aceder ao edifício pelo interior da Câmara Municipal”, ao fim-de-semana “o acesso torna-se impossível, pois a Câmara encontra-se encerrada”. Este trabalho mereceu a estes alunos uma Menção Honrosa na fase distrital do Concurso Escola Alerta.
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Ensino Batalha
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Alunos da Secundária apresentam trabalhos m O economista João Duque foi o convidado numa sessão em que o estado da economia global foi abordado.
Os alunos do 12º Ano C, do Agrupamento de Escolas da Batalha, na disciplina de Área Projecto, dividiram-se em quatro grupos, desenvolvendo cada um deles, um tema diferente. A apresentação pública dos seus trabalhos, teve lugar no passado dia 3, no espaço polivalente da Escola Secundária e no dia 6, no auditório Municipal da Batalha. Assim, cada grupo apresentou os seus trabalhos, dando explicações sobre os mesmos e o motivo por que escolheram aqueles temas.
p João Duque na sessão pública de dia 6 O primeiro grupo apresentou, com a ajuda de um vídeo por si realizado, o trabalho denominado “Energias Renováveis – Mundo Melhor”, onde foram apresentadas imagens relacionadas com o projecto.
O segundo grupo, desenvolveu um trabalho intitulado “Passado e Presente – Anos 30, 60 e 90”. Na apresentação, para além de muitas e variadas imagens relacionadas com a actividade desenvolvida ao lon-
go do ano e relativas às três épocas, houve uma passagem de modelos relacionados com os fatos das épocas em causa, que tinham a ver, com as épocas “dos nossos avós, dos nossos pais e a nossa”, como explicaram.
Já o terceiro grupo, desenvolveu o projecto “Discriminação & Desenvolvimento Humano”, que visava a pró-actividade junto da comunidade. A apresentação deste trabalho, iniciou-se com a re-
Corrida da Harmonia em São Mamede Alunos e professores do Colégio de São Mamede participaram na Corrida da Harmonia, aquando da sua passagem por São Mamede, no passado dia 12 de Maio. Segundo uma nota enviada à nossa redacção, a comunidade escolar do Colégio de São Mamede presenteou “os participantes na Corrida da Harmonia, com uma versão do Hino do Colégio e uma dança onde o tema Harmonia foi o tema principal”, após o que “alguns alunos e professores de Educação Física, acompanharam os participantes, desde o Colégio até ao Santuário de Fátima, como forma de apoiar e reforçar o espírito do acontecimento”. O fundador desta corrida, Sri Chinmoy, “atleta, filósofo, artista e poeta, dedicou a sua vida à promoção dos ideais de harmonia e união mundiais
e é reconhecido internacionalmente por inúmeras iniciativas que aliaram pessoas de muitas culturas a trabalhar para um mundo mais gratificante”, explica o documento. DIA DA MÃE NO 1º CICLO… Os alunos do 1º ciclo do Colégio de São Mamede “elaboraram com muita ternura e dedicação uma prenda para oferecer à mãe”, adianta uma nota enviada à nossa redacção. Tratava-se de “um avental em pano cru”, onde cada aluno desenhou e pintou como quiz e o que quiz “marcando no avental o seu cunho pessoal”, refere o documento.
ajuda das educadoras, o livro “Mamã, de que cor são os beijos?”. Segundo uma nota que chegou à nossa redacção, “numa primeira fase, os pequenitos ouviram a história que as encantou desde o inicio”, seguindo-se “um momento de dramatização colectiva, no qual as crianças deram largas à sua imaginação, à medida que voltavam a ouvir a história pela voz do adulto”. Por fim, surgiram os comentários dos meninos à história sob o mote “De que cor são os beijinhos da Mamã?”, em que cada um explicou em que tons coloridos seriam os beijos de suas mães.
…E NA SALA AZUL DA PRÉ As crianças que frequentam a Sala Azul (três anos) do Colégio de São Mamede, no âmbito da comemoração do Dia da Mãe, exploraram, com a
“O CICLO URBANO DA ÁGUA” Com o objectivo de “ensinar aos alunos as principais regras de poupança de água, explicando também o tratamento a que esta está sujeita”, a em-
presentação de uma pequena peça de teatro, relacionada com a discriminação entre os humanos, seguindo-se a apresentação de um vídeo, onde aparece se vê um conjunto de acções e intervenções, que têm a finalidade de sensibilizar para a receptividade em torno da temática. Recorde-se que este trabalho foi galardoado com uma Menção Honrosa, na fase distrital do concurso “Escola Alerta”. Por fim, o quarto trabalho denominado “Economia…”, apresentado no Auditório Municipal no dia 6, com uma palestra, relacionada com o tema do projecto, proferida por João Duque, director do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa. Armindo Vieira
Amnistia Internacional tem grupo na Batalha
presa Águas do Lena, da Batalha, dinamizou “uma sessão de esclarecimento subordinada a este tema, para todos os alunos do 1.º ciclo”, do Colégio de Sâo Mamede, lê-se numa nota enviada à nossa redacção. Segundo o documento, “foi explicado aos alunos o Ciclo da Água, as suas diversas etapas e os diferentes tratamentos que esta sofre até chegar às nossas casas”, sendo que “a sessão foi muito produtiva e os alunos mostraram-se muito motivados para o tema”. VEM DANÇAR O grupo de Dança do Colégio de São Mamede participou, no passado dia 21 de Maio, na 7ª Edição da Mostra de Dança intitulada “Vem Dançar”, que decorreu em Porto de Mós, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Dança. Numa nota enviada à
nossa redacção, pode lerse que “o grupo de dança do Colégio São Mamede participou com uma coreografia de dança contemporânea intitulada «Linhas no Corpo…”, em que o principal objectivo da iniciativa “foi incentivar e promover a dança como modalidade, e simultaneamente proporcionar a integração e intercâmbio entre bailarinos, grupos e escolas que participaram no evento, proporcionando-lhes uma oportunidade para a divulgação do seu nome e do seu trabalho, junto da população em geral”. Tratou-se de uma “experiência nova e diferente, para os nossos alunos e encarregados de educação”, podendo concluir que “a mesma se tornou bastante gratificante e enriquecedora”, diz o documento.
Para assinalar os trinta anos da presença da Amnistia Internacional (AI) no nosso país, teve lugar nas instalações da Escola Secundária da Batalha, uma pequena cerimónia onde foi apresentada a equipa da AI da Escola da Batalha. Depois de uma pequena teatralização, onde se evocou o momento em que dois jovens brindaram à liberdade e foram presos, por alunos do 9º Ano A e E, a Coordenadora do Grupo da AI de Leiria e também professora no Agrupamento de Escolas da Batalha, Profª. Fernanda Ruivo, fez uma intervenção sobre o assunto. O grupo AI da Escola da Batalha é constituído pelos professores Ana Luísa Fernandes, Fátima Gaspar, Fernanda Ruivo, Paulo de Matos, pela educadora Ana Paula Ferreira e pelos alunos Ana Rita Monteiro, Cátia Pereira, Eduardo Almeida, Filipa Almeida, Leonardo da Silva, Patrícia Almeida, Rita Novo e Soraia Louro.
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Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto 2480-337 Porto de Mós
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Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezanove de Maio de dois mil e onze, exarada a folhas vinte e quatro do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quarenta – A. Alfredo Vieira da Encarnação e cônjuge Maria Emília Pereira Romão da Encarnação, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, lá residentes em Celeiro, Nifs: 165 745 533 e 165 745 550, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano sito em Celeiro, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de casa de rés do chão para adega e primeiro andar para habitação, com a área coberta de cento e nove metros quadrados, a confrontar do norte com estrada e do sul, nascente e poente com Manuel Vicente da Encarnação, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1561, com o valor patrimonial de € 4.795,33. Que este edifício foi por si construído em finais do ano de mil novecentos e setenta e seis, já casados, no anterior prédio rústico que veio à posse dele marido por doação verbal de Manuel Vicente da Encarnação e Maria Vitória Vieira, residentes em Perulhal, Reguengo do Fetal, Batalha, doação que lhe foi feita no ano de mil novecentos e setenta e cinco. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, habitaram-no, aí tomaram as suas refeições e receberam os seus amigos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que eles justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezanove de Maio de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte de Maio de dois mil e onze, exarada a folhas noventa e sete do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quarenta – A. Joaquim da Silva Franco e cônjuge Mireille Geoffroy da Silva Franco, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia e concelho da Batalha, ela de França, de nacionalidade francesa, residentes no Poço de Alcanadas, Batalha, Nifs: 165 806 273 e 218 206 895, declararam: Que ele marido é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Vale Costa, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra de cultura e vinha, com a área de três mil e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Manuel Rodrigues, do nascente com Joaquim de Matos e do poente com Celeste Monteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1611, com o valor patrimonial de € 3,29. Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de João Franco Ferreira e esposa Emília da Silva Monteiro, residentes na Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e setenta e nove, no seu estado de casados. Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, colheu os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte de Maio de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte de Maio de dois mil e onze, exarada a folhas noventa e uma do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quarenta – A. José da Silva Franco e cônjuge Helena Pereira Coelho Franco, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia e concelho da Batalha, ela da freguesia de Feirão, concelho de Resende, residentes em Alcanadas, Batalha, Nifs: 170 700 925 e 170 700 917, por si e na qualidade de procurador de sua referida esposa, declarou: Que ele e a sua referida esposa, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, do prédio rústico, sito em Manga, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra de cultura, mato com carvalhos, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Júlia Zúquet, do sul com caminho, do nascente com Manuel Bastos e do poente com Manuel Poças, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 933, com o valor patrimonial de € 1,20. Que o imóvel veio à sua posse e da sua representada por doação verbal de João Franco Ferreira e esposa Emília da Silva Monteiro, residentes na Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e oito, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foi ele e a sua referida esposa que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam como causa de aquisição do referido prédio, por ele e a sua referida esposa não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e oito a folhas noventa e nove, do Livro Cento e Setenta e Três – B, deste Cartório. Joaquim do Fétal Caixeiro, NIF 173 376 568 e mulher Quitéria Luísa Gaio, NIF 168 179 938, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, ela da freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, residentes em 509 Queen Street, Vila de Harrow, Ontário, Canadá, e quando em Portugal em Reguengo do Fetal, Batalha, declaram que são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de casa de cave para arrecadação e rés-do-chão para habitação com a superfície coberta de setenta e dois vírgula sessenta e um metros quadrados e logradouro com a área de cento e oitenta e um, vírgula noventa e cinco metros quadrados, sito em Reguengo do Fetal, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte, sul, nascente e de poente com Manuel Mendes Caixeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 990, pendente de avaliação. Que adquiriram o prédio, no ano de mil novecentos e sessenta e quatro, por doação verbal de Manuel Mendes Caixeiro e mulher Maria Vitória do Fetal, pais do justificante marido, residentes que foram no lugar e freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando e habitando o prédio, nele depositando e guardando materiais e bens de consumo, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o citado prédio por usucapião. Batalha, vinte e sete de Maio de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Tribunal Judicial de Porto de Mós 1º Juízo Anúncio - 1ª. Publicação Processo 370/11.5TBPMS – Interdição/Inabilitação – N/Referência: 2040898 – Data: 18-05-2011 Requerente: Ministério Público Requerido: António Carvalho Carreira Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/ Inabilitação em que é requerido António Carvalho Carreira, com residência em domicílio: Rua Páteo da Eira, Nº 15, Golpilheira, 2440-234 Batalha, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Alexandra Dâmaso O Oficial de Justiça, Regina Celeste P. C. Gomes Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte de Maio de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e quinze a folhas cento e dezasseis, do Livro Cento e Setenta e Dois – B, deste Cartório. Maria Lisete Carreira Ferreira Ribeiro, NIF 164 854 053 e marido Joaquim Santana Ribeiro, NIF 153 047 020, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Porto de Mós (S. Pedro), concelho de Porto de Mós, ele da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua das Escolas, nº 1, no lugar de Faniqueira, declaram que são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de pinhal e mato, com a área de dois mil metros quadrados, sito em Lavadouro, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com ribeiro, de sul com João Monteiro Cerejo, de nascente com João da Silva David e de poente com Agostinho Louro Nogueira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 7.802, com o valor patrimonial de € 8,93, para efeitos de IMT e atribuído de € 260,40. Que adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação verbal de Adelino Ferreira de Jesus e mulher Ester da Piedade Carreira, pais da mulher, residentes que foram no lugar de Corredoura, Porto de Mós, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registarem na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado prédio por usucapião. Batalha, treze de Abril de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto 2480-337 Porto de Mós
Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezanove de Maio de dois mil e onze, exarada a folhas vinte e nove do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quarenta – A. Alfredo Vieira da Encarnação, casado, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, lá residente em Celeiro, na qualidade de procurador de: José Fernando Vieira da Encarnação e cônjuge Maria Edite Pinheiro da Graça da Encarnação, casados sob o regime da comunhão geral de bens, como declarou o procurador, naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, lá residentes em Celeiro, Reguengo do Fetal, Batalha, Nifs: 112 162 045 e 112 162 037, declarou: Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legítimos possuidores do prédio urbano sito em Celeiro, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de casa de rés do chão para garagem e primeiro andar para habitação, com a área coberta de cento e sessenta e três metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com Manuel Vicente da Encarnação, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1673, com o valor patrimonial de € 4.974,74. Que este edifício foi por si construído pelos seus representados no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já casados, no anterior prédio rústico que veio à sua posse por doação verbal de Manuel Vicente da Encarnação e Maria Vitória Vieira, residentes em Perulhal, Reguengo do Fetal, Batalha, doação que lhe foi feita no ano de mil novecentos e oitenta e dois. Não obstante os seus representados não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram os seus representados que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, habitaram-no, Tribunal Judicial de Porto de Mós aí tomaram as suas refeições e receberam os seus amigos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus 2º Juízo donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de Anúncio quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito 2ª. Publicação alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser Processo 439/11.6TBPMS – Interdição/Inabilitação – N/Referência: exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessa2012071 – Data: 08-04-2011 dos. Requerente: Ministério Público Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o primeiro Requerido: Carlos Manuel de Jesus Vieira outorgante, em nome dos seus representados, invoca, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquiFaz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/ sição pelos meios extrajudiciais normais. Inabilitação em que é requerido Carlos Manuel de Jesus Vieira, com residência em domicílio: Rua Nª Srª da Assunção, Nº 59, Vale de BarreiCartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezanove de Maio ras, 2495-035 S. Mamede, para efeito de ser decretada a sua interdição de dois mil e onze. por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, A Colaboradora com delegação de poderes, Dr(a). Bruno Miguel Pinto Lopes Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes O Oficial de Justiça, Ana Paula Alves Crachat Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011 Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
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Batalha
Futsal em torneio até Julho
Desporto
4º-Nuno Silva, Xyami Cozinhas, 1:46:58h; 5º-Gualdim Carvalho, Fundiarte/Crédito Agricola/CCLA, 1:46:58h; 6º-Amândio Jesus, Fundiarte/Crédito Agricola/ CCLA, 1:47:01h; 7 º- Ca rlos Coel ho, Trilho Perdido/Barbo Racing, 1:47:01h; 8º-Bruno Sousa, CB Pataias/EAFIT, 1:47:01h; 9º-Humberto Silva, Peçamodovar/Casa Benfica Almodôvar, 1:47:30h; 10º - Vítor Lourenço, Viveiros V. Lourenço/Sintra CC, 1:47:30h. Enquanto Diogo Silva se classificou em primeiro lugar na sua classe, na classe de Veteranos A, o vencedor foi Gualdim Carvalho, em Veteranos B, Humberto Silva e Veteranos C, José Martins (Fundiarte/Crédito Agricola/CCLA). No Prémio da Montanha, o vencedor foi André Filipe e por equipas o primeiro lugar foi atribuído à Xyami Cozinhas.
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e uma a folhas cento e duas verso, do Livro Cento e Setenta e Três – B, deste Cartório. Luís Vieira da Silva, NIF 111 586 180 e mulher Aurora Bernardes dos Santos, NIF 188 158 022, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia da Batalha, ela da freguesia de Reguengo do Fetal, ambas do concelho da Batalha, residentes no lugar do Picoto, Golpilheira, Batalha, declaram que são donos e legítimos possuidores de um quarto indiviso do prédio rústico, composto de terra de semeadura com dez árvores de fruto, com a área de oitocentos metros quadrados, sito em Picoto, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, a confrontar de norte com António da Silva Bagagem, de sul com Joaquim Rosa da Silva Bagagem, de nascente com João Vieira da Silva e de poente com José Monteiro de Almeida Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2.264, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial e atribuído de € 4,87. Que adquiriram o identificado direito predial, no ano de mil novecentos e sessenta, por doação verbal de Pedro Henriques da Silva e mulher Maria Joaquina, pais do marido, residentes que foram no lugar de Picoto, Golpilheira, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o referido direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado direito predial por usucapião. Batalha, um de Junho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
Foto: Rui Gouveia
Jovem vence Prémio de Ciclismo da Batalha Diogo Silva, da Xyami Cozinhas, da Classe Elite, foi o vencedor do quarto Grande Prémio de Ciclismo do Município da Batalha. Esta prova, que contou à partida com 79 ciclistas de oito equipas, tinha um percurso de seis voltas, com cerca de 11 quilómetros cada, dentro do concelho da Batalha. A prova teve lugar no passado dia 10. Segundo conseguimos apurar, trata-se de uma corrida de estrada tida como dura, apesar de nesta edição se tornar mais acessível, com a supressão de algumas subidas mais duras, que foram substituídas por uma mais longa mas menos inclinada. A classificação geral, ficou assim constituída (do primeiro ao décimo): 1º - Diogo Silva, Xyami Cozinhas, 1:46:25h; 2º-João Portela, Peçamodovar/Casa Benfica Almodôvar, 1:46:58h; 3º-André Filipe, CB Pataias/EAFIT, 1:46:58h;
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Catorze equipas, em representação de outras tantas associações do Concelho, disputam no Pavilhão da Associação Recreativa Amarense, na Batalha, até dia 9 de Julho, a VIII edição do “Torneio de Futsal Município da Batalha”. A prova arrancou dia 13 de Junho, que constitui uma organização da Câmara da Batalha e da Associação Recreativa Amarense e “pretende aproximar as colectividades desportivas e culturais pela via do desporto, estando o torneio aberto a naturais e a residentes do Concelho da Batalha”, refere a organização. A final do Torneio terá lugar a 9 de Julho, Sábado, cabendo à equipa vencedora, conjuntamente com o Município, a organização da prova em 2012. O Torneio de Futsal “Município da Batalha” conta com o apoio da Junta de Freguesia da Batalha e pode ser seguido através do blogue: http://torneiobatalha.bloguedesporto. com
p Diogo Silva é anunciado como vencedor Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas 120 a folhas 121 verso, do Livro 173 – B, deste Cartório. Adília Maria Crespo Carreira, NIF 206 062 184 e marido César Miguel Borges Curado, NIF 207 240 752, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, ele da freguesia da Barreira, concelho de Leiria, residentes na Rua do Bom Pastor, lote 12, r/c Dto., Mouratos, Batalha, declaram que, a primeira outorgante mulher, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha: Um - rústico, composto de terra de vinha e mato, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito em Moita do Gato, a confrontar de norte com Maria de Lurdes Carreira Cerejo Teixeira, de sul com António Carreira, de nascente com estrada e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 843, com o valor patrimonial de € 93,52 para efeitos de IMT e atribuído de € 2.734,39; Dois - rústico, composto de terra de cultura, uma tancha, mato e carvalhos, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Terra d’Água, a confrontar de norte com José Gomes Carreira, de sul com António Fetal Carreira, de nascente com caminho e de poente com Manuel de Sousa e outro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.555, com o valor patrimonial de € 4,40 para efeitos de IMT e atribuído de € 127,77; Três - rústico, composto de terra de cultura, oliveiras, árvores de fruto e carvalhos, com a área de dois mil e dez metros quadrados, sito em Rio Seco, a confrontar de norte com Rua das Pedreiras, de sul com Herdeiros de José Gomes Carreira, de nascente com António Manuel Gomes Carreira e de poente com José Luís Carreira Crespo, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5584, com o valor patrimonial de € 8,93 para efeitos de IMT e atribuído de € 260,40. Que a mulher adquiriu os referidos prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, ao tempo solteira, por doação meramente verbal de seus pais José Fetal Carreira e mulher Maria Vitória Vieira Crespo, residentes na Estrada Nossa Senhora de Fátima, nº 5, no lugar de Alcaidaria, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, a outorgante mulher possui os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu os identificados prédios por usucapião. Batalha, oi de Junho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 251, de 14 de Junho de 2011
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Batalha Saúde
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Saúde
Convenção Quadro da OMS para o controlo do Tabaco
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Mundial de Saúde escolheu o tema “Convenção Quadro para o controlo do tabaco” para comemoração do Dia Mundial Sem Tabaco 2011, a 31 de Maio. Esta convenção é uma iniciativa da OMS e é o primeiro tratado internacional sobre saúde pública.
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No âmbito desta convenção têm sido desenvolvidas e implementadas Directivas Europeias pelos vários Estados Membros da UE. Todos estes estados têm um compromisso, de adoptar medidas de restrição ao consumo de cigarros. O objectivo desta convenção é proteger as gerações presentes e futuras das devastadoras consequências do consu-
mo de tabaco e proteger a exposição ao fumo de tabaco ambiental. Os fumadores estão indiferentes em respirar ar puro, autopoluem-se inalando mais de 4000 substâncias presentes no fumo do cigarro que é um conjunto de gases tóxicos, substâncias líquidas e de partículas inaláveis. Destas substâncias algumas são cancerígenas e cocancerígenas, portanto causadoras de cancro. O monóxido de carbono é um gás tóxico que dificulta o transporte e a utilização do oxigénio pelas células, como tal o fumador está em hipoxémia crónica ou seja, tem diminuição de oxigénio no sangue, esta situação tem como consequência o aparecimento de enfarte do miocárdio, trombose ou a doença arterial periférica. O fumo causa lesões nos vasos sanguíneos de todo o organismo. As doenças respiratórias são outra consequência da inalação do fumo do cigarro como seja a doença pulmonar obstrutiva crónica e o enfisema que levam a uma incapacidade respiratória progressiva, ficando
o fumador na dependência do oxigénio. As crianças são as maiores vítimas do fumo do tabaco ambiental com repercussões para a sua saúde, devido ao aparecimento de maior frequência de amigdalites, otites, etc. As grávidas fumadoras põem em risco o crescimento e desenvolvimento do feto. A diminuição do consumo de tabaco está relacionada com a diminuição da gravidade das doenças cardiovasculares, pulmonares, cancro e do menor número de hospitalizações, na grávida menor incidência de recém-nascido de baixo peso, parto prematuro, etc. Nunca é tarde para deixar de fumar, esta atitude só trás ganhos para a saúde quer a curto prazo, quer a longo prazo. O número de mortes em consequência desta epidemia global pode aumentar 8 milhões de mortes até 2030. Está na hora de todos aderirmos a esta iniciativa da OMS. Maria Manuel Açafrão A Responsável pelo Tabagismo do ACES PL II
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Batalha Cultura
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Património
Santo António da Rebolaria Quando os prezados leitores receberem este número do “Jornal da Batalha” já se terão realizado as festas em honra de Santo António na aldeia da Rebolaria, este ano de 10 a 13 de Junho. Possivelmente estas festas na localidade terão começado por altura da construção da primitiva ermida no ano de 1643. Diz, a respeito do pequeno templo, “O Couseiro”: “No lugar da Rebolaria outra (ermida), feita no ano de 1643 pelos moradores do mesmo lugar, para administração dos sacramentos e por isso são obrigados à fábrica (rendimento para o culto dum templo) dela”. A Rebolaria, como a quase totalidade das povoações da paróquia da Batalha, exceptuando-se a Canoeira, hoje desaparecida, a Golpilheira, presentemente sede de freguesia, e um pequeno povoado que com certeza existiria junto às salinas da actual Brancas, as três anteriores à batalha de Aljubarrota, surgiu com a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, pólo de atracção de obreiros e, portanto, factor de povoamento, e muito provavelmente foi fundada por gente ligada à obra monumental. Esta ligação é memorada na lenda de aí “se rebolarem as pedras que vinham, para a obra”. Evidentemente que isto não faz outro sentido senão evocar que a aldeia tivera a sua origem em algo relacionado com o Mosteiro. As pedras, primitivamente exploradas nas pedreiras de calcário do Valinho do Rei, por cima da Torre da Magueixa, eram transportadas, como é óbvio, em carros de bois que faziam um corrupio diário de muitas dezenas entre a Serra e o Vale onde se começava a erguer o Monumento. Rebolaria terá a razão do seu nome numa mais prosaica mata de castanheiros bravos que, com os castanheiros mansos, constituíam na Idade Média, uma das espécies arbóreas comuns na região. O notável historiador, Professor Doutor Saúl António Gomes, em carta que me escreveu em 8 de Dezembro de 1986, refere
Recados à Rebolaria O Santo António da Costa disse ao da Rebolaria: - Se na sua capelinha “le” festejavam “no” dia. Ao passar da Faniqueira se avista a Rebolaria. Lá me espera Santo António e a quem for na companhia. Hei-de ir à Rebolaria às festas do Padroeiro. Se ele me der um par jeitoso que seja rico e solteiro. Rebolaria é num alto a Costa “tamém” “no” é. Ambos se avistam de longe e ao Santo da sua Fé. Santo António – já rezei, Vou deixar-vos nesta encosta, Da Costa dei saudades, levo as vossas p’ró da Costa.
p Fotografia tirada em 1899, na Rebolaria, no adro da antiga ermida, em dia de festa a Santo António. A fotografia foi-me gentilmente facultada pela família batalhense Mendes da Costa.
que “na segunda metade do século XIII, em documento sobre a zona, escreve-se (…) caminho que vem da dos Rebollos. Interpreto como querendo referir-se à actual Rebolaria”. Rebolo era um castanheiro bravo. O topónimo Rebolaria tem a sua variante em Reboleira, como a que existia no Porto e a que existe próximo de Lisboa. Sobre a existência da povoação com moradores há documentos pelo menos a partir de 1427 (I vol. Das “Fontes Históricas e Artísticas do Mosteiro e da Vila da Batalha”, pág 141, do Prof. Doutor Saul António Gomes). No mesmo precioso volume, há outras referências em 1438 (pág. 227) e 1446 (pág. 307). Não obstante uma certa antiguidade da povoação, só em 1643 se ergue o seu templo. A curtíssima distância a que estava do Mosteiro e, a partir de 1532, da Igreja Matriz não tornaram urgente e fundamental ter um templo próprio. A primitiva ermida foi destruída nos anos 50 do sécu-
lo XX e substituída pelo templo, com torre sineira central, que está completamente à vista da Vila. É curioso referir que a povoação, não obstante a proximidade e a sua relação com o Mosteiro não integrou logo em 1500 o então constituído município da Batalha, aliás como todas as terras para leste do rio Lena. O termo batalhense era pequeníssimo, não sendo a sua área superior à de metade da sua actual paróquia e não obstante lhe pertencerem os lugares de Vale Salgueiro e da Costa de Baixo, hoje do concelho de Leiria. No morro hoje designado por Boiças encontraram-se vestígios desde o paleolítico até à ocupação romana que, infelizmente, não merecerem qualquer atenção oficial, estando praticamente destruídos ou enterrados em pontos actualmente urbanizados. Pelo menos na época romana houve relação e ligação com Collippo. Em 1758, ainda integrada no
termo de Leiria mas pertencente à paróquia da Batalha, a Rebolaria é a povoação mais populosa do território à sombra do Mosteiro, com 135 habitantes, logo seguida pela Quinta do Sobrado com 125 e pela Golpilheira com 102. Na mesma altura, os Forneiros tinham 51 habitantes e o Casal do Alho 41. E ainda estava de pé a velha Canoeira e contava 92 habitantes. (Resposta do Padre Paulino da Silva Carvalho, Vigário da Vara da Batalha, em 1 de Maio de 1758, ao questionário elaborado pelo Padre Luís Cardoso, para o seu “Dicionário Geográfico”). Santo António, na sua capela na Rebolaria, tem merecido constante devoção da população do agregado formado pela Rebolaria e pelos lugares do Arneiro, Forneiros e Casal do Alho. Um dos actos desta veneração popular tem sido a realização do círio denominado a “Encamisada”, tradição muito expressiva e bela que é bem possível ter começado com a construção da ermida. No último número do “Jornal da Ba-
Com as quadras ofereceu-me, também, o Prof. Ribeiro de Sousa, a respectiva partitura.
talha” publiquei, no “Baú da Memória”, fotografia alusiva. A propósito do taumaturgo e do seu templo rebolariense, o Professor José Ribeiro de Sousa, o grande etnomusicólogo da Alta Estremadura, autor duma obra esplêndida e das mais marcantes da Etnografia Portuguesa, o “Cancioneiro de Entre Mar e Serra da Alta Estremadura”, ofereceu-me em 27 de Agosto de 2003, os curiosos versos que transcrevo, antecedidos pela seguinte nota: “Santo António é padroeiro da Rebolaria e das Costa de Baixo. Porque estas povoações se avistam uma á outra – embora distantes e de freguesias e concelhos diferentes – houve desde há vários anos relacionamento mútuo, decerto motivado por estas e outras circunstâncias afectivas e de fé. Disto falam estes cantares que ouvi a meus tios – Emília da Silva e José Pereira”. Apontamentos sobre a História da Batalha (103) José Travaços Santos
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Corália de Jesus Barros Luciano, de 95 anos, viúva de Pedro Luciano, era natural da freguesia de Batalha e residia na Faniqueira, Batalha. Faleceu no dia 7 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha. Francisco Vieira da Rosa, de 95 anos, viúvo de Maria Agostinho Soares, natural e residente em Garruchas, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 9 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Reguengo do Fetal. Manuel Maria Valentim, de 62 anos, casado com Ermelinda da Silva Pereira Jordão Valentim, natural da freguesia de Suçães, Mirandela e residia em Golfeiros, Batalha. Faleceu no dia 10 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Batalha. Idalina Augusta Soares Narigão, de 87 anos, divorciada, natural da freguesia de Coração de Jesus, Lisboa e residente em Porto de Mós. Faleceu no dia 10 de Abril, em Porto de Mós e foi sepultada no cemitério novo de Porto de Mós. Mário Tomás Pinto, de 68 anos, casado com Júlia Moreira da Silva Pinto, natural e residente em S. Jorge, Calvaria de Cima. Faleceu no dia 11 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério velho de S. Jorge. Piedade Susana Coelho, de 86 anos, viúva de Joaquim Coelho, natural e residente em Porto do Carro, Maceira. Faleceu no dia 11 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Maceirinha. Agostinho Moleiro Paulo, de 70 anos, divorciado, natural da freguesia de Arrimal, Porto de Mós e residente em Calvaria de Baixo, Batalha. Faleceu no dia 15 de Abril, na residência e foi sepultado no cemitério de Calvaria de Cima. Laura de Jesus Ferreira, de 90 anos, viúva de José Mendes Gonçalves Carvalho, natural e residente em Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 18 de Abril, no Lar Nossa Senhora do Fetal e foi sepultada no cemitério de Reguengo do Fetal. Emília da Piedade Monteiro, de 93 anos, viúva de Manuel Oliveira Guerra, natural da freguesia de Batalha e residia em Cova do Picoto, Golpilheira. Faleceu no dia 19 de Abril, na sua residência e foi sepultada no cemitério de Golpilheira. Manuel Ascenso Brito, de 77 anos, casado com Olívia dos Santos Figueiras, natural e residente em Casais de Matos, Calvaria de Cima. Faleceu no dia 20 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Calvaria de Cima. Maria de Lurdes Vieira de Carvalho, de 64 anos, viúva de Joaquim Maria Carreira Rodrigues, natural e residente em Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 21 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Reguengo do Fetal. Clementina Neto Carreira, de 74 anos, viúva de Manuel Vigário Carreira, natural e residente em Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 26 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Reguengo do Fetal. José Batista Franco, de 94 anos, viúvo de Emília Batista Franco, natural e residente em Alcanadas, Batalha. Faleceu no dia 25 de Abril, em Fátima, Ourém e foi sepultado no cemitério de Alcanadas. Maria da Maternidade do Carmo Francisco, de 74 anos, viúva de Ventura da Silva Francisco, natural e residente em Reixida, Cortes. Faleceu no dia 27 de Abril, na sua residência e foi
Necrologia /Publicidade Batalha
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sepultada no cemitério de Cortes. Maria da Conceição Pinheiro, de 96 anos, viúva de Silvino Cordeiro Pereira da Conceição, natural e residente em Brancas, Batalha. Faleceu no dia 29 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha. José Meneses da Silva, de 87 anos, viúvo de Cláudia Ferreira Carvalhana, natural e residente em Casal do Quinta, Batalha. Faleceu no dia 29 de Abril, no Lar Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Batalha. Joaquim da Trindade Costa, de 93 anos, viúvo de Júlia de Jesus Ferreira, natural e residente em Faniqueira, Batalha. Faleceu no dia 4 de Maio, em Fátima e foi sepultado no cemitério de Batalha.
Maria Idalina Carreira de Oliveira 63 anos Natural de Batalha N. 20 – 01 – 1948 | F. 12 – 06 – 2011
Seu marido, Joaquim Carreira Vieira, filha, Sandra Carreira Vieira e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todo o carinho e apoio nesta altura em que o seu ente querido partiu. Agradecem ainda a todos os que a acompanharam até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
José Mendes dos Santos, de 85 anos, casado com Umbelina Neto Caixeiro, natural e residente em Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 6 de Maio, na sua residência e foi sepultado no cemitério de Reguengo do Fetal. Maria Irene Henriques de Sousa, de 83 anos, viúva de António Pereira do Rosário, natural e residente em Santo Antão, Batalha. Faleceu no dia 16 de Maio, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha.
João Vieira de Matos 80 Anos Natural | Residente em: Batalha N. 12.04.1931 | F. 07.06.2011
Agradecimento Júlia Rino dos Santos, de 82 anos, viúva de José de Sousa Dinis, natural e residente em Pinheiros, Batalha. Faleceu no dia 21 de Maio, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha. Maria da Conceição Cristino, de 82 anos, viúva de Manuel Bernardino de Carvalho, era natural e residente em Calvaria de Cima, Porto de Mós. Faleceu no dia 27 de Maio, no Lar da Cruz da Légua e foi sepultada no cemitério de Calvaria de Cima. José Rodrigues Correia, de 80 anos, casado com Maria Rosa da Piedade Santos Correia, era natural de Tojal de Cima e residia nos Estados Unidos da América. Faleceu no dia 3 de Junho, nos EUA e foi sepultado no cemitério de Tojal. Joaquim do Rosário Carreira, de 86 anos, viúvo de Maria Emília Ferreira, era natural de Cela de Cima, Batalha e residia em Tojal de Baixo, Porto de Mós. Faleceu no dia 8 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Tojal. Maria Idalina Carreira de Oliveira, de 63 anos, casada com Joaquim Carreira Vieira, era natural e residente em Batalha. Faleceu no dia 12 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda – Batalha
Seus filhos, João Matos, Maria João, nora, genro, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, muito obrigado. Tratou: Funerária Espírito Santo - Batalha
José Rodrigues Correia 80 anos Natural de Tojal de Cima Residente nos Estados Unidos 10 – 05 – 1931 | 29 – 05 – 2011
Sua esposa, Maria Rosa da Piedade Santos Correia, filhos, Jaime, Carlos, Armando e Delfina Correia, netos, Daniel Samuel, Nicolas, Miguel, André e Gabriela e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda e a todos os que o acompanharam à sua ultima morada. Vêm também dar uma palavra de conforto aos irmãos e irmãs do Sr José, pois também eles sentiram a perda do seu familiar. Por tudo e a todos, bem-haja. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Maria Irene Henriques de Sousa
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83 anos Residente em Santo Antão – Batalha 05 – 12 – 1927 | 16 – 05 – 2011
Seus filhos, Maria das Dores, José António, Anabela, Maria Júlia, Maria da Piedade, Eduardo e Deolinda Pereira, netos e restantes familiares na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todo o carinho e apoio nesta altura em que o seu ente querido partiu. Agradecem ainda a todos os que a acompanharam até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
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