Jornal da Batalha Agosto 2011

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PORTE PAGO

| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXII nº 253 | Agosto de 2011

W págs. 12 a 19

Festas apostam em crescer apesar da crise

QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra

• Lotarias • Totoloto • Raspadinhas • Euromilhões Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24 Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228 2440-901 BATALHA

Wpágs. 3 a 5 Insolvência atingem empresas e particulares A crise económica está a revelar a sua face mais dramática com a subida das insolvências de empresas. A Batalha não foge à regra.

Wpág. 7 Governo cria projecto chumbado na Batalha Governo anunciou novo sistema de distribuição de medicamentos, semelhante a um projecto que nasceu na Batalha há cinco anos.

Wpág. 11 Sport Lisboa e Benfica já tem casa no concelho Criada em Maio, a Casa do Benfica está situada na Rua D. Filipa de Lencastre, na vila da Batalha. Promover a imagem do clube é um dos objectivos.


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Especial Festas da Batalha

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Jornal da Batalha

Baú da Memória A Batalha nasceu dos Canteiros _ editorial Batalha em festa

Tudo começou quando os canteiros deram forma ao cumprimento da promessa de el-Rei D. João I pela decisiva vitória alcançada, com quanto heroísmo e com quantos sacrifícios, em 14 de Agosto de 1385, e começaram a erguer o Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Nasceu a Batalha des-

se trabalho dos canteiros, seus construtores e seus moradores. Ao longo dos séculos protagonizaram a vida local e deixaram obra que hoje continua a ser a sua propulsora. São, por isso, permanentes credores da nossa admiração e da nossa gratidão e, embora o Mosteiro ser já um marco evocativo da

sua memória, a Vila develhe uma lembrança muito própria e a tal homenagem particular que bem se poderia traduzir no já sugerido monumento onde se erguia a Igreja de Santa Maria-a-Velha, também local da sepultura de grande parte desses notáveis artistas e de mestres de tanta nomeada como Huguet,

Atraso do Jornal da Batalha A edição de Julho do Jornal da Batalha chegou aos nossos assinantes, com bastante atraso em relação à entrega em banca. Queremos justificar que o atraso se deve à distribuição dos Correios pois, segundo a informação que obtivemos, o Jornal da Batalha a expedir para os nossos assinantes, foi entregue na Central de Correios de Cabo Ruivo (Lisboa) durante a amanhã do

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)

Guilherme e Boytac. Se a maioria dos nomes dos primitivos canteiros se perdeu no anonimato, ainda estão bem vivos na nossa recordação os dos seus continuadores nos séculos XIX e XX como os que pertenciam às famílias Céu, Jorge Ribeiro, Patrocínio, Pinheiro e Ramos, entre outros.

Na imagem, pequenos trabalhos mas muito expressivos e belos do saudoso mestre Alfredo Neto Ribeiro, o arco com ornatos manuelinos da Fonte dos Frades, e de José Carreira Madeira, os quadros com fotografia e a esfera armilar, ambos artistas da minha geração. José Travaços Santos

Cobrança de Assinaturas dia 21 de Julho e distribuído somente no dia 27, passados seis dias. De acordo com a informação dada por aquela empresa, este atraso devese ao Jornal da Batalha ser mensário e, por isso, não ser considerado correio prioritário, o que não podemos aceitar, pois a taxa paga por este jornal é igual à que é cobrada aos restantes, considerados como prioritários.

Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

Muitos dos nossos assinantes não liquidam as suas assinaturas para com o Jornal da Batalha, o que causa bastantes transtornos à administração e, em consequência, à elaboração do jornal. São custos exorbitantes que temos com a elaboração, impressão e expedição do jornal e, embora as assinaturas sejam uma gota de água, sempre ajudam a colmatar as despesas. Por isso, apelamos ao bom senso dos nossos assinantes, para que liquidem as suas assinaturas sob pena de, se o não fizerem, deixarem de receber o Jornal da Batalha e, bem assim, as notícias da sua terra, para além de ficarem com uma dívida que poderá ser cobrada a qualquer momento por outras vias.

Redacção e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

A Batalha está em festa. Os tempos são difíceis, as nuvens negras da conjuntura económica não escrevem boas notícias para o futuro, mas ainda assim, há que encontrar espaço e tempo para a comemoração do ser batalhense. Este ano, as festas que se centram em torno da Batalha de Aljubarrota, têm um novo factor que lhes dão outra dimensão: os festejos estão integrados num esforço conjunto que, finalmente, colocou de parte rivalidades antigas e uniu Batalha, Porto de Mós e Alcobaça, nas comemorações de uma data única na História de Portugal. Justiça seja feita: a Batalha há muito que se manifestava disponível para este esforço conjunto e o resultado aí está. A organização aposta na união e acredita num evento que deverá crescer em termos de visibilidade no futuro. Este é pois, o tempo de festa, de reencontros e de celebrar a identidade concelhia. Não obstante, não podemos esquecer os tempos complicados que vivemos. O trabalho central desta edição é disso exemplo: empresas e particulares enfrentam o espectro da insolvência. E uma pitada de ironia. Como damos conta na página 7, há cinco anos, a Câmara da Batalha viu chumbado um programa de apoio social ao nível de medicamentos, que agora é recuperado pelo governo.

Impressão: Grafedisport Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Actualidade

Insolvências de empresas atingem máximos m A crise económica está a revelar a sua face mais dramática com o incremento sublinhado das insolvências de empresas. A Batalha não foge a esta tendência.

Um relatório de uma empresa especializada – a consultora Coface – revela que o distrito de Leiria está a ser crescentemente afectado. Em relação ao primeiro semestre do ano passado, o primeiro semestre de 2011 foi particularmente negativo: em média, a cada dia que passou, um novo caso de insolvência de empresas surgiu no distrito. E a cada três dias, uma empresa foi declarada insolvente pelo tribunal. Em valores absolutos, os 112 processos de insolvência registados até finais de Junho do ano passado, contrastam com os 182 que marcaram os primeiros seis me-

ses deste ano no total dos 16 concelhos do distrito. Um por dia, portanto. O último relatório da consultora Coface revela que Leiria sofreu um forte incremento do seu peso relativo no total de insolvências do país. Nos primeiros seis meses do ano passado, o distrito contava com 4 por cento das insolvências no país, percentagem que disparou para 5,9 por cento no primeiro semestre deste ano. Um aumento de 62,5% que coloca o distrito no topo das subidas no que se refere a este tão pouco desejado ranking. A nível nacional, entre Janeiro e Junho de 2011, registaram-se 3104 acções de insolvência em Portugal com um crescimento de 10,7 por cento face aos números registados até final de Junho do ano passado e quase tantas quanto foi registado em todo o ano de 2008 (3267). Apesar do crescimento generalizado, registou-se uma desaceleração relacionada com a diminuição de insolvências em sectores exportadores.

Os distritos onde há mais empresas continuam a ter um maior peso nas insolvências, como Porto, Braga, Aveiro, Leiria e Setúbal. Braga e Aveiro, são excepções graças ao crescimento de exportações. Por cá, é no sector dos materiais de construção e da construção que se apresentam maiores vulnerabilidades no que se refere às insolvências no distrito de Leiria, refere o estudo da consultora Coface. A nível nacional, ainda de acordo com o mais recente estudo da Coface, a fileira da moda (têxtil, calçado e vestuário) e a construção são os sectores com maior risco de incidência de insol-

vências, ainda que no primeiro exista uma tendência de diminuição. Quanto à construção, “é dos sectores mais vulneráveis às fortes condicionantes existentes no mercado interno”. O QUE É A INSOLVÊNCIA? Com uma presença cada vez mais acentuada no quotidiano, importa tornar claro o que se entende por insolvência de uma empresa. Afinal, uma empresa insolvente é uma empresa que apresenta um passivo superior ao activo e que entra numa situação de incumprimento generalizado das suas obrigações e não demonstra poder cumpri-las. A própria empresa pode

reconhecer a sua situação e apresentar-se ela própria, junto do tribunal, à insolvência, o que aliás é um dever legal. Pode ainda acontecer que os credores da empresa entendam que esta demonstra sinais de não poder cumprir os seus compromissos e requerem ao tribunal que declare a insolvência. Se o tribunal constatar que a empresa se encontra efectivamente numa situação de insolvência, declara-a e nomeia um administrador judicial que passará a ser responsável pela apreensão de bens e apuramento do passivo. Em consequência da insolvência há uma estabilização do activo e do passivo, pois a empresa fica impedida de

vender ou comprar. Sendo apurado o valor do passivo, o activo da empresa será vendido para pagar aos credores. Os responsáveis da empresa arriscam penalização judicial caso venha a ser apurada uma situação de gestão danosa ou claramente prejudicial da empresa. Por outro lado, poderão os credores, em assembleia, aceitar implementar um plano de viabilização da empresa que considerem ser possível de concretizar. O processo de insolvência é liderado pelo gestor de insolvência, com a supervisão da comissão de credores. Carlos S. Almeida Armindo Vieira


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Câmara tenta suavizar efeitos da crise Há um esforço feito pela Câmara da Batalha para tentar suavizar o impacto da crise nas empresas e nos cidadãos, explica o presidente da Câmara, António Lucas, num comentário ao cenário de crise que não poupa o país e a Batalha. “ Como exemplo citamos a descida do IMI, a aceleração dos processos de licenciamento industrial, o aumento de infra-estruturas ambientais, a promoção de novas acessibilidades. Por outro lado, temos feito um enorme esforço, no

sentido de não aumentarmos taxas e tarifas, implicando o aumento do esforço orçamental municipal e, por esta via, cavando um fosso enorme entre a receita e a despesa oriunda de serviços que deveriam ser totalmente imputados, como é o caso da recolha e do tratamento de resíduos ou do tratamento de efluentes, em que cobramos apenas 25 a 30% do que gastamos”, explica o autarca. António Lucas lamenta ainda que os sacrifícios

não sejam distribuídos de forma equitativa por todos os cidadãos e instituições: “É claro, e está demonstrado pelo Banco de Portugal, que o Estado Central guarda para si 90% dos recursos públicos, apenas distribuindo 10% pelas autarquias, sendo estas responsáveis por 50% do investimento público. Quando o Estado Central aumenta o IVA e qualquer outra taxa ou contribuição, está a aumentar a sua receita e, em simultâneo, a aumentar a despesa corrente das autarquias. As

taxas que as autarquias pagam sobre serviços públicos essenciais, tais como, os resíduos depositados em aterro, os efluentes domésticos tratados nas ETARs, as taxas de radiodifusão incidentes sobre todos os contadores eléctricos, incluindo os existentes em cemitérios, estações elevatórias de água e esgotos, etc, são avultadas e não são justificadas por qualquer serviço prestado às autarquias ou aos cidadãos”.

Empresas em insolvência na Batalha Algumas empresas sedeadas no concelho, com estabelecimentos fora dele, ou sedeadas em concelhos vizinhos, mas ligadas à Batalha, encontram-se na situação de insolvência, como por exemplo: A Frazarte, empresa produtora de louça decorativa sedeada nas Cancelas, apresentou-se à insolvência no passado dia 12 de Julho. De acordo com o semanário Região de Leiria, esta situação aconteceu depois de “várias semanas de impasse”, tendo a empresa, actualmente, “dívidas aos funcionários e empréstimos junto da banca, entre outros credores”. Recorde-se que esta empresa batalhense havia já, no ano de 2009, recorrido à situação de lay-off, tendo parado a produção durante meses e “beneficiando do apoio do Estado para pagar uma percentagem dos salá-

rios”, como refere o semanário leiriense, que acrescenta que “o Tribunal de Porto de Mós pode vir a decidir o encerramento definitivo da actividade”. Também sobre a empresa Lusomi - Impermeabilizações, Isolamentos, Unipessoal, Lda., sedeada na freguesia de São Mamede,

António José Pereira TOC nº 39586 --------------------------------------Contabilidade e Gestão Unipessoal, Lda.

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foi proferida a sentença de declaração de insolvência no passado dia 27 de Maio, com assembleia de credores marcada, após um adiamento, para as 10,00 horas do dia 5 de Setembro próximo. A empresa Avizsol -Equipamentos de Conforto, L.da, sedeada no concelho da Batalha, teve a sentença de de-

claração de insolvência, proferida no passado dia 26 de Abril, com uma assembleia de credores marcada para o passado dia 5 de Julho. A sentença de declaração de insolvência da empresa Tecnindul - Técnica de Equipamento Industrial, Lda., com sede na Zona Industrial da Jardoeira, Batalha,

foi proferida no passado dia 15 de Junho, de acordo com o edital do Tribunal Judicial de Porto de Mós, que indica como data para a realização da assembleia de credores, o dia 19 de Agosto, pelas 14,30 horas. No passado dia 11 de Maio, foi proferida sentença de declaração de insolvência da empresa Cofragens - Grilo & Ginca, Lda, sedeada na vila da Batalha. Segundo o edital do Tribunal Judicial de Porto de Mós, a assembleia de credores foi marcada para as 15,00 horas do passado dia 30 de Junho. A empresa REMMEL Máquinas e Betoneiras, Lda, sedeada em Santo Antão, Batalha, viu proferida a sentença de declaração de insolvência com carácter limitado, no passado dia 8 de Abril. A empresa TERMIBATALHA - Isolamentos Térmicos, Lda., viu proferida a

sentença de declaração de insolvência no passado dia 4 de Abril. Também a empresa Tendafashion Unipessoal, Lda, sedeada no Shopping Center Rino & Rino, Amieira, Batalha, viu proferida sentença de declaração de insolvência, no dia 29 de Março, deste ano. Outra empresa também sentenciada em insolvência, apesar de não sedeada no nosso concelho, mas aqui com interesses, é a Viveiros São Jorge, SA.. Segundo o semanário Região de Leiria, esta empresa apresentou-se à insolvência no passado dia 11 de Julho, “mas com o objectivo de reestruturar o negócio”. Em declarações àquele semanário leiriense, o sócio da empresa, Saúl Vitorino, referiu que “até ao final do mês [de Julho] vamos apresentar um plano de recuperação”.

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A insolvência na primeira pessoa A insolvência não é apenas um “drama” no mundo empresarial. É, cada vez mais, uma realidade que atinge as pessoas a título individual. E as histórias repetem-se. Como o caso de um casal da zona da Batalha que constituiu uma empresa de construção civil. Arrancou com uma pequena estrutura, um par de empregado e alguns créditos para alavancar o arranque do negócio. Para poder desenvolver a actividade, o casal recorreu ao crédito para a aquisição de equipamentos, ferramentas e veículos. Contudo, a crise económica e a frágil dimensão da empresa não facilitaram a afir-

mação no mercado, bastante concorrencial. O trabalho escasseava mas os encargos salariais, com fornecedores e bancos, continuaram. As crescentes dificuldades de tesouraria acabaram por ter uma consequência: os impostos deixaram de ser pagos e depressa se entrou num efeito “bola de neve”. O resto da história é fácil de adivinhar: sem capital próprio da empresa para responder pelas dívidas, o casal de gerentes acabou por ser chamado a responder pelas dívidas. O casal acabou por se divorciar e apresentar-se à insolvência, face à impossibilidade de pagar as dívidas. Esta é a outra face da in-

solvência. A insolvência individual, resultado da situação de quem tem um passivo (dívidas), superior ao activo e não parece capaz de as pagar. A insolvência pessoal é um processo relativamente simples. A pessoa só tem de provar perante o tribunal

que tem mais dívidas que rendimentos ou património, e que apresenta uma situação de manifesta incapacidade de pagar as dívidas. Por vezes, a insolvência pessoal é mesmo a melhor opção: afinal, no prazo máximo de cinco anos, a pessoa

insolvente pode ter o problema encerrado. Mas importa levar em linha de conta que, antes de mais, todo o património que detenha será usado para amortizar a dívida. A insolvência pode ser pedida pelo próprio ou pelos credores. A insolvência per-

mite que a pessoa não fique agrilhoada a vida inteira às dívidas que contraiu. Quem decreta a insolvência é o tribunal. É um processo rápido, considerado urgente. E há cada vez mais as pessoas que, a título individual, recorrerem a esta possibilidade.

sucesso. A União dos Sindicatos de Leiria, em comunicado, confirmou que a administração da empresa “recusase a reconhecer os direitos das trabalhadoras despedidas ilegalmente há dois

meses e tenta agora impedir que as mesmas recebam o subsídio de desemprego a que têm direito, preenchendo indevidamente os modelos do requerimento exigido para o efeito”. Cíntia Silva esclarece que a autar-

quia não tem competências directas nesta matéria, mas esclarece que está a acompanhar de perto o processo, revelando que desde o despoletar da situação foram imediatamente efectuadas diligências junto da

Segurança Social e Instituto de Emprego e Formação Profissional. Aos sindicalistas sugeriu a marcação de uma reunião com as duas entidades para tentar desbloquear o problema.

Trabalhadores da Frazarte em protesto A Câmara da Batalha garantiu, dia 1 de Agosto, a disponibilização de todos os programas de apoio social disponíveis na autarquia, visando auxiliar os trabalhadores da Frazarte com maior carência. A União dos Sindicatos de Leiria foi recebida pela vereadora Cíntia Silva, depois de uma manifestação dos trabalhadores. Em causa está a situação de mais de duas dezenas de funcionários que há dois meses estão sem trabalho – na sequência do encerramento daquela unidade industrial - e que continuam sem contar com o acesso ao subsídio de desempre-

go. De resto, já no dia 28 de Julho, os trabalhadores manifestaram-se junto a uma unidade hoteleira, na vila da Batalha – propriedade do empresário responsável pela Frazarte – reclamando os seus direitos. Frisaram que estão há dois meses sem qualquer remuneração e que estão impedidos de receber subsídio de desemprego pelo facto de o impresso ter sido mal preenchido. Na altura, algumas das trabalhadoras presentes no local, lamentaram que a situação tenha chegado a este ponto, lembrando que por diversas vezes tentaram um acordo com o empresário, sem

António Caseiro TOC nº280 Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt


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Mosteiro exibe um dos primeiros relógios de Portugal s Salvo do ferro-velho

m Foi um dos primeiros relógios a chegar a Portugal, há cerca de 500 anos. Actualmente, é um ponto de interesse adicional para os visitantes do Mosteiro da Batalha

Durante pelo menos três séculos terá sido a melhor maneira de ser pontual na vila da Batalha. No tempo em que o caminho marítimo para a Índia não era mais que uma miragem, já este relógio fazia ecoar as badaladas que ajudavam a balizar o quotidiano batalhense. Actualmente, a máquina do relógio da Torre da Cegonha do Mosteiro da Batalha é mais uma atracção do mo-

O relógio é semelhante a um outro instalado na Catedral de Salisbury, Inglaterra, em 1382. Foi no início da década de 90 do século passado que a máquina do relógio foi “salva” de uma provável ida para o ferro-velho. “Estava acomodado em instalações que eram partilhadas com a paróquia e durante as limpezas estava para ser enviado para o ferro-velho, mas foi retirado a tempo”, conta o director do Mosteiro. Agora está patente no monumento numento, depois de ter escapado, por pouco, de acabar num qualquer ferro-velho. De fabrico inglês, este terá sido um dos primeiros relógios a chegar a Portugal, confirma Júlio Órfão, director do monumento. “Terá sido talvez o terceiro ou quarto, depois de Lisboa, Porto e Serpa”, explica. Terá

sido montado na segunda metade do século XV e não se sabe ao certo quando deixou de funcionar. Júlio Órfão estima que o terramoto de 1755, altura em que caiu a torre, tenha deixado o relógio inoperacional. O relógio é semelhante a um outro instalado na Catedral de Salisbury, Ingla-

terra, em 1382. Foi no início da década de 90 do século passado que a máquina do relógio foi “salva” de uma provável ida para o ferrovelho. “Estava acomodado em instalações que eram partilhadas com a paróquia e durante as limpezas estava para ser enviado para o ferro-velho, mas foi retirado a

tempo”, conta o director do Mosteiro. Agora está patente no monumento, em jeito de atractivo adicional. Não dá horas, mas é a marca do tempo em que as badaladas do sino eram o único sinal horário na vila. Nos dias de hoje, o relógio que permanece na torre do Mosteiro data do século

XIX. Quanto à máquina que originalmente chegou à vila na segunda metade do século XV, apesar de não estar capaz de funcionar, faz parte do acervo do monumento. E, pelo menos para já, aguça a curiosidade dos visitantes. Carlos S. Almeida


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Governo anuncia medida que foi chumbada na Batalha m O Governo anunciou a criação de um novo sistema de distribuição de medicamentos aos idosos. A medida é semelhante a um projecto que nasceu na Batalha há cinco anos A medida chama-se “Banco de Medicamentos” e consiste em fazer chegar aos mais idosos os medicamentos que estão a seis meses de chegar ao fim do prazo e que a legislação não permite que entrem no circuito comercial. Esta é uma medida que já foi tentada no concelho da Batalha, em moldes semelhantes, mas que foi impedida de avançar em consequência do chumbo do Infarmed. Apresentada em 2006, na Batalha, o programa de distribuição de medicamentos era denominado de “farmá-

cia social”. O sistema assentava na criação de centros de recolha de medicamentos que já não sejam utilizados pelos munícipes, mas que estivessem dentro do prazo de validade. Estes medicamentos seriam, depois, encaminhados para farmácias do concelho, que confirmariam a validade dos mesmos e os colocariam em novas embalagens hermeticamente fechadas, por

forma a poderem ser entregues gratuitamente a utentes carenciados que deles necessitassem. Cinco anos depois, o Governo avança agora com medida semelhante, num contexto de apoio social. A distribuição dos medicamentos será feita “através de locais próprios e credenciados nas instituições sociais, com salvaguarda das regras legais de se-

gurança”, de acordo com a informação disponibilizada no Programa de Emergência Social, apresentado já este mês pelo Governo. Com um custo de 400 milhões de euros no primeiro ano, o programa entra em vigor no final de Setembro e vigorará até Dezembro de 2014, devendo chegar a três milhões de pessoas e visando identificar as situações de resposta mais urgente.

Monumento aos combatentes do Reguengo do Fetal

Concelho reclama “regresso” de Mouzinho

O monumento aos combatentes existente na freguesia de Reguengo do Fetal, deixou o local situado no morro ao lado da Casa dos Romeiros, junto ao santuário de Nossa Senhora do Fetal, passando um pouco mais para baixo, mesmo ao lado da Casa Mortuária e anteceder o cemitério e aquele santuário. O espaço onde se encontra agora o monumento está calcetado e resguardado de ervas daninhas, sendo considerado mais digno e visível, continuando a prestar justa homenagem àqueles

O herói militar batalhense, Mouzinho de Albuquerque, voltou a ser recordado na praça com o seu nome, na vila da Batalha. Como vem sendo hábito, a morte do herói de Macontene foi assinalada na sua terra natal. Este ano, foi a 23 de Julho que vários elementos da Escola Prática de Cavalaria que tem Mouzinho de Albuquerque como patrono, participaram nas cerimónias de homenagem. Nota para o desejo deixado pelo representante da Câmara da Batalha que sublinhou a importância do

que lutaram em defesa da Pátria. Convém lembrar que a freguesia de Reguengo do Fetal se prepara para comemorar, no próximo ano de 2012, os quinhentos anos da sua criação.

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concelho receber os restos mortais do militar. Para o vereador Carlos Henriques, Mouzinho de Albuquerque deveria ser sepultado no Mosteiro da Batalha. No seu discurso, Carlos Henriques reiterou o vontade de cumprir o desejo do herói militar. “Muito gostaríamos de ver cumprida a sua vontade de ter como última morada o Mosteiro de Santa Maria da Vitória”, adiantou na cerimónia que assinalou o 109º aniversário da morte do oficial do exército nascido na Batalha em Novembro e 1855.

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Notícias dos Combatentes da Batalha “O que é que eu ganho em ser sócio?” – “Quais são as minhas regalias”? – “O que é que eu beneficio com isso”? Estes são meros exemplos das expressões/interrogações que quase sempre são dirigidas a quem propõe a outro cidadão a adesão deste, como sócio, a uma qualquer Agremiação/Associação/Colectividade/ Instituição Social sem fins lucrativos. Ou seja: à partida, a primeira reacção da maioria dos abordados é considerarem uma proposta destas uma espécie de negócio, que só farão se ficarem a ganhar com este. É claro que, logo a seguir, a maioria cai em si e acaba por compreender que ser sócio de uma Instituição deste género não é um mero negócio mas, sim, uma forma de ser solidário com uma causa, na sua génese altruísta e desinteressada. Isto sem embargo de, não raro, os seus associados, que são o pilar da sua sustentação, poderem vir a ter, para além da satisfação pessoal de estarem a ajudar algo ou alguém, também alguns benefícios materiais. A Liga dos Combatentes é uma Instituição equiparada a IPSS que, prioritariamente, visa exactamente tentar ajudar os combatentes com maiores carências e a quem a sociedade, em geral, votou ao ostracismo, olvidando os sacrifícios que estes fizeram pela Pátria; sacrifícios que, em tantas e tantas situações, culminaram com sequelas físicas e mentais que os vão acompanhando até ao fim dos seus dias, isto

sem falar nas dezenas de milhares que perderam a vida nos teatros de guerra, recaindo as consequências de tão infausto desenlace sobre os familiares. Ora, a principal fonte de rendimentos de que a Liga dispõe para procurar atingir tais objectivos advém das quotizações dos seus sócios que, paulatinamente, se vão inscrevendo como tal, nos já mais de 80 Núcleos, implantados no território nacional. Sabendo, pois, os sócios e dirigentes dos Núcleos, que, em qualquer destas condições, estamos a ser solidários para com os nossos camaradas que vivem em pior situação económica e social do que nós, não devemos ter qualquer prurido em tentarmos ir ainda um pouco mais além, designadamente procurando trazer até nós novos associados, sejam ex-combatentes ou não. Para dar exemplo público desse empenhamento, a actual Direcção do Núcleo da Batalha aproveita a oportunidade de dispor deste privilegiado espaço no Jornal da Batalha para exortar qualquer Batalhense a tornar-se sócio da Liga dos Combatentes. Acreditem: se o fizerem, irão colaborar numa causa justa e altruísta! O NB-LC P.S. – Parabéns à Junta de Freguesia do Reguengo de Fetal por ter mandado restaurar o monumento de homenagem aos seus combatentes e tê-lo reinstalado em local mais acessível, visível e arejado.


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Especial Festas da Batalha

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Estrada da Torre encerrada

ber, no próximo dia 4 de Setembro, o primeiro encontro nacional de carros clássicos

Para saber o que se espera venha a ser este encontro, o Jornal da Batalha falou com Vítor Moniz, principal organizador, que começou por dizer que pretende “trazer à Batalha muitos dos clássicos existentes no país”, pois costumam organizar-se outros encontros, alguns deles até passam pela Batalha, mas “pararem e estarem um dia inteiro por cá nunca se constou”. Depois de referir que

“vêm a este encontro algumas pessoas que nunca pararam na Batalha”, o responsável por este encontro, disse que quer “que os carros sejam vistos e apreciados por todos os participantes”, para além de “visitarem a vila da Batalha e também o concelho”. Victor Moniz espera que este primeiro Encontro de Clássicos reúna mais de uma centena de veículos, pois, embora “não haja perícias ou quaisquer outras provas”, haverá por certo “um são convívio”, sendo que “o almoço serve também para isso”. Contudo, adianta, haverá algumas lembranças, especialmente, para os carros mais antigos, para a senhora ou menina que conduza um clássico, para o condutor que venha de mais longe

Foto: Vitor Limousines

Encontro de carros clássicos na Batalha m A Batalha vai rece-

e outros. O Encontro, que terá lugar junto ao Pavilhão Multiusos da Batalha, terá início pelas 09,00 horas e pelas 12,30 horas será o al-

Balcões de Batalha e São Mamede

moço, na Aldeia de Santo Antão. Durante a manhã, os participantes poderão visitar o Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Às 15,00 horas realizar-

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se-á o passeio e às 17,45 horas chegada à Batalha, para a entrega de brindes participação. Armindo Vieira

A estrada de São João (CM 1265), que liga a Torre ao Reguengo do Fetal, encontra-se encerrada ao trânsito até ao próximo dia 20, devido às obras da construção do IC9, que liga Nazaré a Tomar. Trata-se de um encerramento temporário, que teve início no passado dia 1, pelo que o acesso ao lugar da Torre está a fazer-se por Alcaidaria. Recorde-se que e empreitada da Subconcessão Litoral Oeste, IC9, entre São Jorge e Fátima, foi adjudicada à Lena Engenharia e Construções. A Concessão do Litoral Oeste é composta por intervenções no IC2 e construção do IC9, IC36 e das variantes de Alcobaça e Nazaré.



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Especial Festas da Batalha

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São Mamede recebe dezenas de autocaravanistas m A vila de São Mamede viu concentradas junto à sede da sua Junta de Freguesia, grande número de autocaravanas

Mais de seis dezenas de autocaravanas estacionaram nos passados dias 16 e 17 de Julho, na vila de São Mamede, concelho da Batalha. Esta concentração teve como objectivo, participar na inauguração de uma Estação de Serviço para Autocaranavas naquela localidade, sendo a segunda no concelho. Na ocasião, o presidente da recém-criada Federação Portuguesa de Autocaravanismo (FPA), Ricardo Pires,

depois de referir que o concelho da Batalha estava “com uma visão de futuro” ao criar condições “para apoiar os autocaravanistas que circulam no nosso país”, salientou o facto de “a partir de agora esta localidade e, bem assim, toda esta zona se encontra na rota dos inúmeros praticantes do autocaravanismo”. Por sua vez António Lucas, presidente do Município da Batalha, depois de salientar que “o turismo é uma alavanca forte no desenvolvimento do país”, disse que o concelho da Batalha “está preocupado em criar boas condições para receber quem nos visita”, razão porque agora “criámos esta infraestrutura”. A anteceder esta cerimónia realizou-se um passeio pedestre, onde os participantes, muitos deles autoca-

ravanistas, puderam apreciara as belezas naturais daquela região serrana. Refira-se que estas duas estações de serviço permitem, aos milhares de caravanistas que anualmente visitam o concelho da Batalha, abastecer os veículos de água potável, carregar as baterias eléctricas do veículo e proceder ainda ao despejo dos detritos que se acumu-

lam nas viagens, sendo que este equipamento reforça, qualitativamente, este destino turístico, num segmento de procura turística bastante interessante. Já na véspera, a Junta de Freguesia de São Mamede preparou uma festa de recepção aos visitantes, com bastante animação. Armindo Vieira

s Números A área de serviço para autocaravanistas de São Mamede, representa um investimento na ordem dos seis mil e quinhentos euros, ocupa uma área de 120 metros quadrados e podem ali abastecer, em simultâneo, duas autocaravanas. Tem ainda um parque onde cabem 38 autocaravanas.


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Casa do Benfica na Batalha mO concelho tem agora a primeira casa do Benfica. Foi constituída em Maio e segundo os seus responsáveis, a promoção do bom nome do clube é, como não poderia deixar de ser, um dos principais objectivos.

Desde o início do passado mês de Maio que se encontra criada a Casa do Sport Lisboa e Benfica de Batalha, que está situada na Rua D. Filipa de Lencastre, na vila da Batalha. De acordo com uma nota enviada à nossa redacção, assinada por António Caseiro, em nome da Comissão Administrativa, a nova associação pretende “promover as relações de convívio social, nomeadamente as de cariz cultural, desportiva e recreativo, entre os seus sócios e muito especialmente: promover a defesa do bom nome, prestígio e interesse

do Sport Lisboa e Benfica”, para além de “contribuir local mente para as boas relações do Sport Lisboa e Benfica com os outros clubes desportivos e demais entidades; fomentar o benfiquismo, inclusivamente, no âmbito da captação de sócios para o Sport Lisboa e Benfica”. Segundo o documento, é ainda pretensão da Casa do Benfica da Batalha “manter a mais estreita colaboração e solidariedade com o Sport Lisboa e Benfica, com respeito pelos seus Estatutos, regulamentos e deliberações pertinentes e trabalhar em conjunto com a Fundação Benfica”, para a prossecução e concretização dos objectivos estatutários desta, nomeadamente “transferindo património seu para a Fundação, em termos a definir pela Direcção e a aprovar em Plenário dos Órgãos Sociais”. António Caseiro encerra esta nota com um apelo a todos os que se queiram inscrever como associados, que se devem dirigir ao Quiosque da Batalha.

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p Elementos da Comissão Administrativa

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Entrevista

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António Lucas, presidente da Câmara da Batalha

“Este município tinha e tem uma situação financeira equilibrada” Que importância mantêm as Festas da Batalha na actual realidade concelhia? As Festas da Batalha são um evento que contam mais de meio século. Assumimos que estes festejos, que atraem público de diversos pontos do país, servem para potenciar a promoção turística concelhia. São também um ponto de encontro para os nossos Emigrantes que anualmente, participam nas Festas da Batalha.

As Festas da Batalha são pretexto para medir o pulso ao concelho e à actividade camarária. António Lucas responde às questões do Jornal da Batalha, numa altura em que o seu último mandato se prepara para entrar em contagem decrescente para o final

Acredita que a união de esforços com Porto de Mós, Alcobaça e a Fundação Batalha de Aljubarrota poderá contribuir para dar outra dimensão as estes festejos? O aproveitamento de sinergias é sempre positivo pois permite mitigar custos e maximizar vantagens e obter algumas economias de escala. Este princípio, aplicável na Economia, também serve para o exemplo concreto. Para além do mais, esta união de esforços representa a colaboração institucional que existe entre os Municípios da Batalha, de Alcobaça, Porto de Mós e a Fundação Batalha de Aljubarrota.

A Batalha tem vindo a intensificar a aposta no turismo. É o grande sector de actividade para o futuro do concelho? Consideramos que o Turismo é uma área-chave de investimento, com futuro e com enorme potencial, a par do sector secundário. São inúmeros os projectos que o Município tem desenvolvido nos últimos anos e que estou certo, darão os seus frutos dentro de muito pouco tempo. Refiro-me, por exemplo, à recente inauguração em São Mamede da Estação de Serviço para Autocaravanas, uma aposta que na Vila da Batalha tem atraído milhares de auto caravanistas ou, numa perspectiva diferente, a instalação na Pia do Urso do Centro de BTT, uma infra-estrutura moderna, que vai ao encontro das últimas tendências do chamado Turismo Activo. A implementação de novos percursos pedestres por todo o Concelho e a recente abertura do Museu da Comunidade Concelhia, um projecto referência na área da Museologia e Museografia, são outros bons exemplos da forma como olhamos o Turismo. Destaco ainda,

dado que é a última aposta do Município nesta área, o lançamento do Passaporte Cultural da Batalha, documento que visa apelar aos visitantes e aos Turistas que percorram todo o Concelho e descubram novos e modernos espaços culturais. Que papel pode ter a Batalha na promoção turística da região e do concelho, agora que a autarquia está directamente empenhada na direcção do Turismo de Leiria/ Fátima? A promoção deve ser sempre encarada numa óptica regional, para assim, gerar massa critica suficientemente apelativa. Neste momento, estamos a lançar as bases para que essa promoção regional possa acontecer. Não só através da ERTLF, mas também através da RUCI dos Mosteiros Património Mundial da Humanidade, através da parceria com Tomar, Alcobaça e Lisboa. No entanto, é fundamental que as entidades privadas, mais directamente ligadas ao turismo, como é o caso da hotelaria, restauração, empresas de eventos e de animação, artesanato, espaços comerciais das zonas his-

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tóricas, bem como a gestão de monumentos tutelados pela Secretaria de Estado da Cultura, entre outras, tenham consciência que têm que ser parceiros activos e actuantes, nesta grande “empreitada”. Num cenário de crise que atravessamos actualmente, acredita que o tecido empresarial do concelho da Batalha vai conseguir afirmar-se ou teme um agravamento das condições sociais? Nenhum dos 278 concelhos do continente é imune ao que se passa no país. No entanto, os nossos empresários têm sabido adaptarse às novas e às mais duras condições que os mercados globais têm vindo a impor. Tenho firmes e convictas esperanças nas suas capacidades. Da nossa parte, tudo continuaremos a fazer para conseguir contribuir para minimizarmos os impactos fortemente negativos que assolam as empresas em geral. A título de exemplo, estamos novamente envolvidos no processo de revisão dos coeficientes de localização em sede de IMI para assim se conseguir reduzir fortemente a tributação das

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empresas, em sede deste imposto. Estamos também a proceder a alterações ao nosso regulamento de taxas, com vista obtermos reduções consideráveis das taxas dos licenciamentos industriais. Por outro lado, outorgámos recentemente um protocolo com a Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, para facilitar a interlocução entre as empresas daqueles países e as nossas. Este contexto de austeridade vai condicionar a execução dos projectos que tinha programado para o resto deste seu último mandato à frente da Câmara? Mentiria se não respondesse afirmativamente. Quando foi perspectivado este mandato, em meados de 2009, ninguém esperaria que a situação se degradasse tanto e por tempo indeterminado. Este Município tinha e tem uma situação financeira equilibrada, mercê de uma gestão competente e de competentes colaboradores. Com as regras do jogo existentes e mesmo com alguma degradação das mesmas, seria possível ir além dos compromissos assumidos com o

eleitorado. O grande problema deste país é que tem por hábito tratar de forma igual, situações diferentes, nomeadamente quando falamos da gestão da coisa pública. Os cortes são iguais para as entidades bem e mal geridas, com óbvias penalizações para as entidades e organismos bem geridos. Ou seja, o crime compensa. As linhas de crédito excepcionais para o pagamento a tempo e a horas, só podem ser utilizadas por quem se atraze nos pagamentos, logo ficamos de fora. O recurso ao BEI só é possível para obras cuja execução seja inferior a 40%, logo ficamos de fora na maioria das obras, entre muitos outros exemplos. Não obstante, direi que existem condições para cumprirmos a quase totalidade dos nossos compromissos eleitorais e para executar alguns projectos novos, mas importantes, com os quais não nos tínhamos comprometido eleitoralmente. Que grandes projectos entende que vão ser a sua marca neste último mandato? Este mandato deve ser encarado como um mandato de continuidade dos ante-

riores, em que se preparou financeira e tecnicamente a Autarquia para maximizar as receitas do QREN e, por essa via, possibilitar a execução de diversos projectos âncora para o Concelho da Batalha. Na área da Educação, ficaremos com dois Centros Escolares de excelência e com serviços ao nível do melhor que existe no país. No plano do Desporto contamos com uma zona desportiva que nada nos envergonha e com um novo Pavilhão Gimnodesportivo na Freguesia da Golpilheira, para servir todo o Concelho. No Ambiente, e mais concretamente no que toca ao Saneamento Básico, alcançaremos 85 a 90% de cobertura do Concelho, bem acima da média nacional. Ao nível da Cultura passamos a contar com um Museu inovador e de referência, bem como com uma oferta cultural intensa e diversificada. Na área da Acção Social dos Idosos e dos Deficientes, somos um Concelho acessível, com inúmeras respostas sociais inovadoras que garantem aos cidadãos com necessidades específicas, uma melhor qualidade de vida. No domínio das Finanças,

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somos um Município perfeitamente equilibrado. Como vê os planos de reorganização das autarquias, previstos no memorando com a troika? Acha que podem “mexer” com as fronteiras do concelho ou das suas freguesias? Penso que a Troika confundiu freguesias com municípios e considerou as 4276 freguesias, mais os 308 municípios como 4584 municípios. Este erro na base da análise é importante que seja clarificado. Por princípio, acho que o assunto deve ser estudado e devem ser criados rácios, indicadores e instrumentos de medida económicos, sociais e técnicos para se aferir, conscientemente, a realidade e a partir daí tomarem-se medidas que racionalizem os meios, tendo sempre em consideração os superiores interesses dos clientes dos serviços públicos, ou seja, os cidadãos. Estarei sempre ao lado das opções que sirvam melhor estes últimos. Não obstante, deve também fazer-se um trabalho de forte racionalização dos serviços dependentes da Administração Central, que muitas vezes existem para complicar a vida aos cidadãos e gastar

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dinheiros públicos. Em cima da mesa está uma profunda renovação do ordenamento do trânsito na vila da Batalha. Em que consiste em quando avança? Fundamentalmente passa pela transformação do Largo Paulo VI e da via principal, entre a Rotunda de Trujillo e a Adega Cooperativa, em espaços com um cariz mais urbano e mais amigável para peões e deficientes. O Largo Paulo VI sofrerá uma alteração de forma a que os automóveis passem a ter espaços autónomos dos peões, exactamente o oposto do que hoje existe. A via entre a Rotunda da Igreja Matriz e as bombas da GALP, passará a ter apenas um sentido de trânsito, permitindo, assim, que peões, deficientes e carrinhos de bebés, passem a ter um espaço próprio, independente da via de circulação automóvel, muito mais apetecido e seguro. Contamos que esta intervenção de requalificação do espaço urbano, o torne mais apetecido para a circulação pedonal e, por essa via, potencie o comércio ali existente.


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Tradição com mais de meio século está de volta m A Batalha está em festa. De 12 a 15 de Agosto, a sede de concelho celebra a identidade batalhense, radicada numa vitória militar, ocorrida no século XIV. São festejos que já levam mais de meio século de tradição

Foi em finais da década de 40 do século passado que os comerciantes da vila, apoiados pela Câmara Municipal da Batalha e da Comissão Municipal de Turismo levaram a efeito as Festas da Batalha. Para a realização destes festejos aproveitou-se a data de 15 de Agosto, por existir já na Batalha, uma Feira Franca, a Feira de Santa

Maria de Agosto, que havia sido instituída pelo rei D. João I, no ano de 1389. No ano de 1960, foi cria-

da a Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha que, a partir do ano seguinte, chamou a si

a organização dos festejos, devendo-se a criação desta colectividade, ao facto de se sentir necessidade em criar

um suporte institucional e jurídico para a realização das Festas da Batalha. Foram os tempos áureos das

festas, com milhares de pessoas que se deslocavam aos serões: eram noites de espectáculos com os principais nomes da música portuguesa. A evolução dos tempos não deixou de se fazer sentir também nestas festas. Os artistas da Rádio e da TV passaram a ser presença comum noutros pontos do país e as multidões de outrora perderam um pouco do seu fulgor. Não obstante, as festas que voltam a arrancar dia 12, continuam a ser um ponto alto na agenda concelhia. Ontem como hoje, os dias que se aproximam são a oportunidade de o concelho se mostrar à região e ao país. Nas páginas seguintes, saiba um pouco mais sobre o essencial dos festejos que trazem a alegria às ruas da Batalha.

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Festas da Batalha enriquecem comemoração conjunta Está encontrada a equipa que daqui para a frente vai levar a cabo as comemorações conjuntas em torno do aniversário da Batalha de Aljubarrota. Alexandre Patrício Gouveia, presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA), está confiante de que estão reunidas as condições para que as comemorações da Batalha de Aljubarrota, que este ano decorrem de 12 a 15 de Agosto, ganhem dimensão nacional. Pela primeira vez em muitos anos, Batalha, Alcobaça e Porto de Mós juntaram esforços para comemorar aquela efeméride. Será este ano, depois de, em 2010, já Batalha e Porto de Mós terem ensaiado a colaboração, em conjunto com a FBA. Agora, “julgo que está constituída a equipa que a partir deste ano organizará as comemorações desta

batalha”, referiu Alexandre Patrício Gouveia na conferência de imprensa que, dia 21 de Julho, apresentou o programa das comemorações.

“Estamos de corpo e alma neste projecto”, anunciou Bruno Letra, adjunto do presidente da Câmara de Alcobaça. “Acho que vai ser

um sucesso”, acrescentou. O presidente da FBA acredita mesmo que a Batalha de Aljubarrota é um elemento diferenciador da região, ca-

paz de atrair visitantes. A ideia é “criar o hábito nos portugueses de que existem comemorações em torno do 14 de Agosto”. Na essência, as comemorações contam com a junção das Festas da Batalha, Feira Medieval de Aljubarrota, actividades no Centro de Interpretação em São Jorge e no Castelo de Porto de Mós. Concertos, recriações históricas e a evocação formal da batalha no campo militar, são alguns dos pontos no programa. “As pessoas não têm dinheiro, mas continuam a querer experiências e divertir-se”, argumentou o adjunto do presidente da Câmara de Alcobaça, Bruno Letra, que aproveitou para sublinhar o facto de “todas as iniciativas serem gratuitas”. A vereadora da Cultu-

ra da Câmara da Batalha, Cíntia Silva, lembrou que, “no ano passado, algumas famílias não fizeram férias mais longe e mantiveram-se nos concelhos vizinhos” por causa da crise. “Pode ser que este ano isso volte a acontecer”, disse a autarca. Bruno Letra frisou que Alcobaça “é a última conquista deste projecto”, juntando-se pela primeira vez a Porto de Mós, Batalha e Fundação Batalha de Aljubarrota na organização das comemorações. Alexandre Patrício Gouveia prometeu mais arrojo na divulgação do evento que, para o próximo ano, será feita a uma escala nacional. Para já, para saber mais sobre as comemorações conjuntas pode consultar-se o endereço www.626aljubarrota.com.


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O essencial das Festa A edição de 2011 das Festas da Batalha conta no seu programa com alguns dos nomes mais sonantes do panorama musical do nosso país. O cartaz traz ao palco na primeira noite das Festas, 12 de Agosto, os nortenhos GNR, banda carismática com uma carreira de mais de 30 anos liderada por Rui Reininho. No dia seguinte, decorre na Praça Mouzinho de Albuquerque, das 14h30 às 19h30, um Torneio aberto de Xadrez, bem como diversos apontamentos de animação de rua com o Grupo de Bombos do Paço (Canas de Senhorim). Às 18h30, decorre na Sala de Sessões do Município a cerimónia de recepção aos grupos folclóricos que participam, a partir das 21h30, na XXVI Gala de Folclore da Batalha e que reúne os seguintes agrupamentos: Rancho Folclórico Rosas do Lena, Grupo de Canto e Dança ZAMOJSZCZYZNA, da Polónia, Rancho Folclórico de Paranhos da Beira,Grupo Folclórico IZVORU SOMESULUI, da Roménia, Grupo Folclórico Lavradeiras da Parada de Gatim e o Estampas Mexicas

Ballet Folklórico, México. A terminar a noite, o palco principal dos festejos recebe a banda Virgem Suta. No Feriado concelhio, 14 de Agosto, o Museu da Comunidade Concelhia abre as suas portas gratuitamente, das 10h00 às 21h00, com visitas guiadas, decorrendo às 12h00, na Capela do Fundador as habituais Cerimónias Civis e Militares. O programa decorre depois às 16h00, no Auditório Municipal da Batalha, Auditório Municipal, com o lançamento das seguintes obras: “Portal de Santa Maria da Vitória e a Arte Europeia do seu Tempo - Circulação dos Artistas e das Formas na Europa Gótica”, da autoria do Prof. Dr.º Jean-Marie Guillouët, com apresentação pelo Prof. Dr.º Saul António Gomes e “José Batista de Matos: Uma Vida de Militância Cívica e Cultural”, obra apresentada pelo Prof. Dr.º Moisés Espírito Santo. Segue-se depois a Sessão Solene, presidida pelo Sr. Secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Dr. Paulo Jú-

lio, com a apresentação do Passaporte Cultural “Batalha” e a Inauguração da Zona Desportiva da Vila. Às 18h00, as ruas da Vila acolhem um Desfile com a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha, decorrendo às 18h30, no Pavilhão Multiusos, o Encontro Anual de Emigrantes do Concelho. No Campo de Futebol sintético decorre, à semelhança de anos anteriores, o Torneio de Futebol Interfreguesias São Nuno de Santa Maria, este ano aberto à participação de equipas femininas. Às 21h00, e já no recinto das Festas, actuará o Rancho Folclórico do Penedo e às 22h00, o palco principal recebe as bandas Anakim e Deolinda. O último dia das Festas reserva diversas actividades, com o Desporto e o Atletismo em concreto, a ter lugar na Batalha, com mais uma prova de Atletismo Mestre de Aviz. Aponte-se que no ano em curso, a prova vai atribuir prémios monetários os atletas vencedores nos escalões principais. Às 18h00, as Praças Mouzinho de Albuquerque e D. João I acolhem um

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s 2011 Desfile de Cabeçudos, seguindo-se a animação pela Filarmónica das Cortes. Às 21h30 tem lugar uma representação etnográfica pelo Grupo de Cultura e Arte Horan, da Jordânia e às 22h00, sobe ao palco José Cid, um dos artistas que mais sucesso tem obtido nos concertos realizados. A terminar a noite, tem lugar o espectáculo, já habitual, de fogo de artifício. Refira-se ainda que integrada nas Festas da Batalha está a Mostra das Actividades Económicas do Concelho, a realizar no Largo Cónego Simões Inácio, que envolve a participação de mais de uma dezenas de empresas de diversos sectores de actividade. Um destaque também para a presença de diversas tasquinhas tradicionais, asseguradas pelas associações concelhias. Todo o programa pode ser seguido através do site: www.festasdabatalha.com Aponte-se ainda que as Festas da Batalha estão inseridas nas comemorações dos 626 anos da Batalha de Aljubarrota.

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Concelho com um novo passaporte m Há um passaporte com cultura a nascer na Batalha. A nova medida quer atrair visitantes e vai ser apresentada a 14 de Agosto O dia do município, assinalado a 14 de Agosto, servirá de mote para a apresentação do mais recente projecto cultural da Batalha. Trata-se do passaporte cultural. De acordo com Cíntia Silva, vereadora da Cultura da Câmara da Batalha, trata-se de um passaporte idêntico ao documento que permite as viagens ao estrangeiro, com a diferença de que pretende estimular o turismo no concelho. Como? Pois bem, munido do passaporte, o turista é “convidado” a visitar uma série de pontos de interesse no concelho:

p Museu da Comunidade Concelhia da Batalha é um dos pontos abarcados pelo passaporte Mosteiro da Batalha, Grutas da Moeda e respectivo centro de interpretação, Parque Sensorial da Pia do Urso, Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha.

Em cada um dos locais, o visitante acrescenta um carimbo ao passaporte. Uma vez terminada toda a rota de visitas, com o passaporte totalmente carimbado, ao visitante é entregue um brinde surpresa.

“Pretendemos que as pessoas permaneçam mais dias na Batalha, para que conheçam estes pontos de interesse cuja existência muitas vezes desconhecem”, afirma a responsável pela pasta da Cultura. Com a validade de

um ano, o passaporte será vendido pelo preço simbólico de um euro e vai estar disponível nos locais que compõem a rota e também em diversas unidades hoteleiras, acrescenta. “O passaporte pretende levar os turistas a visitarem os diversos equipamentos do concelho. A ideia é permitir que os turistas fiquem no concelho pelo menos dois a três dias para que conheçam estes equipamentos”, reforça. Ainda assim, lembra Cíntia Silva, uma vez que o passaporte tem a validade de um ano, será possível repartir no tempo a visita aos vários locais do roteiro. Um outro ponto alto nas comemorações passa pela inauguração da renovada Zona Desportiva da Batalha. Caberá ao secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa presidir à cerimónia de inauguração.

s registo “O passaporte pretende levar os turistas a visitarem os diversos equipamentos do concelho. A ideia é permitir que os turistas fiquem no concelho pelo menos dois a três dias para que conheçam estes equipamentos”, reforça. Ainda assim, lembra Cíntia Silva, uma vez que o passaporte tem a validade de um ano, será possível repartir no tempo a visita aos vários locais do roteiro.


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Como foram as festas em 2010? m Recordamos alguns dos momentos mais marcantes da edição do ano passado das Festas da Batalha. Das cerimónias mais formais ao folclore, foram dias animados na vila.

p Sessão solene comemorativa do Dia do Município

p Comemorações da Batalha de Aljubarrota

p Folclore Internacional

p Momento etnográfico antecedeu a Gala do Folclore

p Exposição retrospectiva de 50 anos de festas

p Torneio de xadrez foi uma novidade

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Património

Os Azevicheiros da Batalha Os azevicheiros são outros dos artistas batalhenses que deram o nome e projecção à nossa Vila. É curioso que o termo “azevicheiro”, correctíssimo em português, poucos dicionários o registam. Dos que possuo só no de António Morais da Silva, “Grande Dicionário da Língua Portuguesa”, o encontrei. Azeviche, por sua vez, vem em todos. Termo de origem árabe (de assabaj, ou melhor: azzabaj), designa um carvão mineral “espécie de lignite muito negra, frágil e luzidia” (Dicionário Complementar da Língua Portuguesa, de Augusto Moreno) ou “substância mineral, muito negra e luzidia, leve e frágil com que se fazem objectos de adorno em especial figas” (Dicionário de António Morais da Silva). Servindo também para as fornalhas e forjas, os ferreiros da Jardoeira utilizavam-no no século XIX para esse fim, a sua última utilização para a confecção de rosários e terços, para as figas que se colocavam nos fios das crianças para os livrar do quebranto ou mau olhado, e para diversos objectos de adorno como colares, brincos e pulseiras, deu-lhe grande voga desde, pelo menos, a Idade Média. Nas situações de luto, sobretudo na viuvez das mulheres com posses, o ouro era substituído pelos artefactos de azeviche. Ora, a Batalha dotada dessa matéria prima, em abundância nas suas minas do Casal Novo e dos Golfeiros, que ainda o testemunham, depressa atraiu os azevicheiros que faziam maravilhas com pedaços desse carvão pretíssimo e brilhante. Vinha-se à Batalha para adquirir objectos de azeviche. Um dos depoimentos que o comprovam é o do Padre Manuel Brito Alão (cerca de 1554 a 1638), administrador das rendas do Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, vindo a lume no seu livro “Antiguidade da Sagrada Imagem de Nossa Senhora da Nazaré”, publicado em 1628: “(…) à vila da Batalha, por onde vim, para ver aquele real mosteiro de S. Domingos & sepultura dos Reys que nelle estão enterrados & levar brincos de azeviche a minhas irmãs (…)”. Na preciosíssima obra que é

p Fotografia de contas de azeviche que foram encontradas no terreno sagrado da Igreja de Santa Maria-a-Velha por altura das escavações ali efectuadas, em Maio/Junho de 2006, pelos arqueólogos Dr. Paulo César Santos e Dr. Ricardo Oliveira. Creio que estes achados deviam passar a pertencer ao espólio do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. “Fontes Históricas e Artísticas do Mosteiro e da Vila da Batalha”, o Professor Doutor Saúl António Gomes dá-nos conta de vários azevicheiros residentes na Batalha e em Leiria, o que quer dizer que também na nossa capital regional a arte era praticada. E sê-lo-ia noutros pontos do nosso País e da Península Ibérica. Nas Astúrias, em Espanha, ainda hoje, suponho, há azevicheiros. É, porém, na Batalha, por ter as minas ao pé, pela qualidade do minério ou pela qualidade dos artistas que o trabalhavam, que a actividade adquiriu especiais foros e fama. Dos azevicheiros batalhenses damos fé de alguns dos mencionados pelo Professor Saul Gomes. Assim, em documento de D. Manuel I, de 15 de Janeiro de 1512, se refere um Fernão Gonçalves azevicheiro, morador na Batalha. Noutro documento do mesmo Rei, de 29 de Fevereiro de 1512, é mencionado Gonçalo Sanches, azevicheiro, morador na Batalha. Numa carta de venda que Álvaro Fernandes e mulher fazem duma cerrada no lugar da Torre da Magueixa à viúva de mestre Mateus Fernandes, Isabel Guilherme, em 10 de Março de 1516, entre as testemunhas do acto constam Domingos Soares e Afon-

so de Quayha (o Professor Saul Gomes pergunta se será Alcaria), ambos azevicheiros e moradores na Batalha. Possivelmente o mesmo Fernão Gonçalves, azevicheiro, é de novo mencionado numa deliberação dos confrades do Hospital de Nossa Senhora da Vitória sobre a celebração duma missa no altar da Senhora do Pranto, tomada em 26 de Dezembro de 1516. A escritura de venda duma propriedade na Torre da Magueixa à viúva de Mateus Fernandes, que referi, também foi transcrita no “Dicionário” de Sousa Viterbo, mas aqui o nome do segundo dos azevicheiros aparece grafado Afonso de Qoaybra, o que sugere o apelido Coimbra. Segundo documentos da época, parece que os azevicheiros eram considerados no meio social e gozavam mesmo de prestígio. Vários foram membros da Confraria do Hospital de Nossa Senhora da Vitória, instituição relevante na história da nossa Vila e hoje carregada de séculos e de serviços prestimosos à comunidade batalhense, e é bem possível que alguns tivessem sido juízes da instituição. Pelo menos um Fernão Gonçalves, se é o mesmo, foi juiz no ano que ia de 1528 a 1529. Outros foram mordomos.

Dada a projecção nacional, e até internacional, do trabalho artístico dos nossos azevicheiros, encontram-se sobre ele e sobre o azeviche batalhense referências em publicações de várias épocas. Além da, já aqui reproduzida, do Padre Brito Alão, transcrevem-se mais duas muito expressivas. A primeiro é do autor espanhol Rodrigo Mendez Silva e foi publicada na sua obra “Poblacion General de España” em 1645 (citada pelo Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão em “Uma Estimativa da População Portuguesa em 1640”): Batalha… sítio abundante de pão, vinho azeite, gado caça, fruta, hortaliça e pesca nos rios de Leiria. Produz minerais de finíssimo azeviche, proveniente de diversos locais com o qual se lavram interessantes artefactos (curiosidades muy agradables)”. A segunda veio no nº 143 de “PANORAMA”, de Janeiro de 1840: “… Actualmente contam-se na vila (da Batalha) e seu termo 1062 fogos, que constituem a freguesia de Santa Cruz. Em vários lugares desta encontra-se excelente azeviche que outrora se explorou muito e foi célebre com o nome de “obsidiano da Lusitânia” (era assim que os romanos o designavam). No lugar de Casal Novo é onde os azevicheiros

faziam o seu maior comércio com o azeviche que extraíam do sítio que fica entre o dito lugar e a Batalha. Ignoramos o estado em que se acha esta indústria (isto em 1840); porém ainda não há bem um século faziam e exportavam-se muitos diches (bugigangas) e brincos, com azeviche extraído deste distrito e de outros da comarca de Leiria (já o romano Plínio dizia que a Serra de Aire, antigo Monte Tagros, era rica em minas de Azeviche e, ainda, de cristal da rocha e de mármore) cujas minas, parece, que já em 1830 estavam quase abandonadas por não fazerem trabalhos segundo os preceitos de mineração. Os ferreiros da aldeia da Jardoeira, também no termo da Batalha, aproveitam do mesmo sítio que mencionámos, próximo à vila, o carvão ou “pau betuminissado” para as suas obras miúdas (…)”. E, caro leitor, se a Batalha voltasse a explorar as suas minas e, de novo, surgissem azevicheiros agora com possibilidades dum lucrativo comércio pensado para os inúmeros turistas que nos visitam? Obras consultadas: “Fontes Históricas e Artísticas do Mosteiro e da Vila da Batalha”, 4 volumes, do Prof. Doutor Saul António Gomes; “O Livro do Compromisso da Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória da Batalha (1427-1544)”, do Prof. Doutor Saul António Gomes; “Vésperas Batalhinas”, do Prof. Doutor Saul António Gomes; “Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses”, 3 volumes, de Sousa Viterbo; “Panorama” – “Jornal Literário e Instrutivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis”, nº 143, de 25 de Janeiro de 1840; “Uma Estimativa da População Portuguesa em 1640”, do Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão; “Cadernos da Vila Heróica”, nº 4, Novembro de 1980; Outras indicadas no texto; Informações que o Cónego Dr. Luciano Coelho Cristino teve a amabilidade de me enviar. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (105)


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Jacinta abre ciclo de Jazz na vila

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Dezenas de avós no Museu da Batalha O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha lançou mais uma iniciativa no seu recente espaço, que passou pela comemoração do Dia Internacional dos Avós. Neste âmbito, e tendo por base o lema: “Museu e Memória: os objectos contam a vossa história” definida pelo ICOM para 2011, a iniciativa contou com mais de 70 participantes que celebraram este dia. Foram diversas as actividades dinamizadas, destacando-se um teatro de fantoches alusivo a esta

data, seguindo-se visitas orientadas ao Museu, com destaque para a exposição temporária “O Ensino na Batalha”. Neste espaço, um antigo professor recordou a Escola de outros tempos, partilhando saberes e experiências de vida aos mais novos. No final, todos levaram uma lembrança deste dia. A partilha de experiências e saberes num espaço de memórias, associada à interacção e ao convívio crianças e avós foi o grande objectivo desta actividade.

Rosas do Lena em digressão

m São três meses e três concertos. O jazz tem data marcada na vila da Batalha já a partir deste mês de Agosto. É a cereja em cima do bolo: os concertos são grátis O ciclo de jazz da Batalha arranca com a cantora Jacinta. Será dia 27 de Agosto, pelas 22 horas, na Praça Mouzinho de Albuquerque. “Songs Of Freedom” é a denominação do espectáculo que a cantora da Gafanha da Nazaré leva ao palco, saído do seu quarto álbum (editado em 2009. Um trabalho que reúne temas de vários artistas, como Ray Charles, Stevie Wonder, James Brown, Nina Simone, Bob Marley, The Beatles, U2, entre outros. Conheci-

da do grande público pela sua participação no programa televisivo, Chuva de Estrelas, Jacinta recebeu, em 2001, o prémio “Músico Revelação” do programa Cinco Minutos de Jazz. Este ciclo será invariavelmente marcado por concertos, gratuitos, na noite do último sábado de cada uma dos três meses. Assim, a 24 de Setembro será a vez do concerto de Llibert Fortuny. Trata-se de um intérprete de saxofone e compositor de música jazz catalão, com vários álbuns publicados. O seu último trabalho “Triphasic” será a base para o concerto que vai decorrer no auditório municipal, pelas 22 horas. O músico catalão será acompanhado por Gary Willis no baixo e David Gomez na bateria. O último dos espectáculos que fecha o ciclo estará a cargo de Mário Laginha,

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pianista e compositor português, com uma extensa carreira, polvilhada de colaborações com outros grandes nomes do jazz nacional: Maria João, Pedro Burmester, entre outros. O seu último trabalho, “Mongrel”, sobe ao palco do auditório municipal a 29 de Outubro ,pelas 22 horas. Laginha será acompanha-

do por Bernardo Moreira (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria). O Ciclo de Jazz da Batalha é organizado pelo Município da Batalha e apoiado pela Rota dos Mosteiros Património Mundial da Humanidade.

s Concertos: Jacinta - “Songs Of Freedom” 27 de Agosto | Praça Mouzinho de Albuquerque | 22h00 Llibert Fortuny - “Triphasic” 24 de Setembro | Auditório Municipal | 22h00 Llibert Fortuny /saxofone / Gary Willis - baixo / David Gomez - bateria Mário Laginha Trio – Mongrel 29 de Outubro | Auditório Municipal | 22h00 Mário Laginha – piano / Bernardo Moreira – contrabaixo / Alexandre Frazão – bateria

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O Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, Batalha, desloca-se à Ucrânia, em finais do corrente mês de Agosto, afim de participar no festival internacional de Komsomolsk e noutros do centro daquela república do leste europeu. Todos os festivais em que irá participar, têm a chancela do CIOFF (International Council of Orga-

nizations of Folklore Festivals and Folk Arts). Trata-se da 30ª digressão ao estrangeiro do agrupamento batalhense, tendo anteriormente tomado parte em festivais internacionais e mundiais na Alemanha, Áustria, Croácia, Eslováquia, Espanha, Estónia, França, Holanda, Hungria, Itália (Sardenha e Sicília), Lituânia, Polónia e Sérvia.

Grutas mais baratas para os mais jovens O Dia Mundial da Juventude aproxima-se e, tal como em anos anteriores, as Grutas da Moeda anunciaram que se vão associar a esta comemoração. Assim, no próximo dia 12 de Agosto todas as pessoas que tiverem entre 6 e 30 anos usufruirão de um desconto de 50% no preço dos bilhetes de entrada

nas Grutas da Moeda.Esta é uma promoção que vigorará apenas durante aquele dia, e não acumula com outras campanhas / descontos. Nalguns casos, poderá ser exigida a apresentação do Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão, adiantam os responsáveis das grutas.

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Música nas Capelas Imperfeitas Com a presença de cerca de três centenas de pessoas, teve lugar nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória um concerto, no âmbito do 8.º Estágio Internacional de Orquestra da Região de Leiria/Fátima. O concerto, que se realizou no passado dia 30 de Julho, foi protagonizado por cerca de uma centena de jovens músicos e maestros, oriundos de vários países, que se reuniram em Leiria para o Estágio, entre 18 e 31 de Julho e fazia parte do ciclo Música nos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade. Segundo uma nota enviada à nossa redacção, o director artístico deste estágio, Jean-Sébastien Béreau, “seleccionou seis dos 35 maestros que participaram na Master Class de Direcção, para dirigirem uma orquestra composta por 76 jovens instrumentistas, que interpretaram obras de Beethoven e Borodin”. O concerto das Capelas Imperfeitas, contou ainda “com as actuações do violinista Manuel Dou-

trelant e do violoncelista Pierre Joseph, que, também sob a orientação dos alunos da Master Class de Direcção de Orquestra, interpretaram obras do compositor Johannes Brahms”, refere o mesmo documento. A iniciativa Música nos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade resulta de uma parceria entre o Orfeão de Leiria Conservatório de Artes (OL CA), o IGESPAR e o Centro Nacional de Cultura (CNC), “com o intuito de dinamizar os Mosteiros Portugueses Património da Humanidade através da realização de concertos entre os dias 11 de Junho e 24 de Setembro de 2011”, explica a nota, que acrescenta que o director do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), Gonçalo Couceiro, esteve presente entre outras entidades.

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Batalha assina acordo de cooperação com América do Sul m Já são conhecidas algumas empresas interessadas em trocas comerciais com países da América do Sul

Com o objectivo de fomentar uma rede de contactos e oportunidades entre empresas do concelho da Batalha e entidades e empresários dos nove países da América do Sul, foi assinado um acordo de cooperação entre o Município da Batalha e a Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (FCCIAS). A cerimónia teve lugar nos paços do Concelho da Batalha, no passado dia 15 de Julho e teve como anfitriões António Lucas, presidente do Município batalhense e Artur Victoria, representante em Portugal daquele organismo. Na ocasião, António Lucas explicou que se tratava de “um manifesto de intenções” que poderá “ajudar a abrir portas às em-

p Artur Victoria, representante em Portugal das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul com elementos do município, acredito no potencial no mercado sulamericano

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presas do concelho” num mercado que se apresenta “em franco crescimento económico”, aproveitando para isso “a enorme experiência desta Federação que representa associações empresariais de uma dezena de países”, como sendo Venezuela, Peru, Equador, Argentina. Paraguai, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai e Colômbia. “No caso de uma empresa querer exportar para aqueles países poderá ter a vida facilitada através da ajuda da Federação”, adianta o autarca, acrescentando que se houver um conhecimento prévio de que “a empresa é idónea e que tem produtos de qualidade, é mais fácil do que aparecer ‘a frio’”. Por sua vez, Artur Victoria referiu que o Mu-


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A gastronomia volta a Leiria nicípio da Batalha “é um interlocutor privilegiado junto dos empresários”, cuja “responsabilidade”, será a de “indicar as empresas que merecem apoio ou as que serão aventureiras”. A FCCIAS tem já protocolos assinados com cerca de duas dezenas e meia de municípios portugueses, mas, de acordo com as palavras de Artur Victoria, “não subscreveremos mais, por agora, por dificuldades de capacidade logística”. EMPRESAS INTERESSADAS. Ao que apurámos há já algumas empresas sedeadas no concelho da Batalha interessadas em exportar para países da América do Sul. As empresas sedeadas no concelho da Batalha,

Derone, Simplastic, Fogão Sol e Hotel Villa Batalha, citadas pela Agência Lusa, “já abordaram a autarquia”, manifestando interesse em exportarem para países da América do Sul. António Lucas, presidente do Município da Batalha, citado pela Lusa, adianta

que “é, sem dúvida, um sinal positivo”, uma vez que resulta “de uma primeira divulgação realizada junto das empresas exportadoras da Batalha”, tanto mais que no concelho “não existem assim tantas, apenas algumas dezenas”. Armindo Vieira

A cidade de Leiria vai receber o XIX Festival Regional de Gastronomia, promovido pela Entidade Regional de Turismo de Leiria-Fátima (ERTLF) e a Câmara Municipal de Leiria, de 26 de Agosto a 3 de Setembro. O festival, que este ano tem como tema “às mil Maravilhas”, realiza-se, como habitualmente, entre as 10,00 e as 24,00, no Marachão e conta com a colaboração dos municípios de Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. De acordo com a nota publicada na página electrónica da ERTLF, o tema desta edição “aborda o Concurso das 7 Maravilhas Gastronómicas, uma vez que nos 21 finalistas das Maravilhas – o arroz de Marisco da Praia da Vieira é um forte candidato”. Por essa razão, “pretende-se deste modo dar um enfoque na promoção e divulgação deste prato finalista, cuja votação decorre até 07 de Setembro”. O Turismo de Leiria-Fátima, oferece uma diversidade e riqueza gastronómica muito singulares, devido à influência que tem dos concelhos com mar e com serra. “O objectivo deste certame é con-

tribuir para a preservação e divulgação da verdadeira essência e história dos pratos típicos desta região”, adianta a nota, acrescentando que “a qualidade e o rigor são outras qualidades que diferenciam esta actividade no calendário de eventos nacionais”. O festival conta, como vem sendo hábito, com a participação de uma dezena de restaurantes e, em paralelo, existem vários stands com exposições diversas, com a promoção/venda de produtos locais, especialmente: mel, licores, vinhos, bolos, fruta e outros produtos. Ao longo do certame terão lugar várias iniciativas, que complementam e distraem quem ali vai, contando também com um programa de animação diária, de cariz regional que abrilhanta o festival todas as noites.


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Cartório Notarial da Batalha

Cartório Notarial da Batalha

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e dezanove a folhas cento e vinte e um, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. Maria Elisabete Cerejo de Matos Tábuas Soares, NIF 171 285 743 e marido José Gordinho de Matos Soares, NIF 171 285 751, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Porto de Mós (S. Pedro), concelho de Porto de Mós, ele da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua dos Emigrantes, nº 11, no lugar de Fornaria, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: A) Prédios sitos na freguesia e concelho da Batalha: Um – rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de setecentos e noventa metros quadrados, sito em Moinho de Vento, a confrontar de norte com Gracinda Monteiro Frazão, de sul com Francisco Rino e de nascente e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.103, com o valor patrimonial de € 6,66, para efeitos de IMT e atribuído de € 194,08. Dois – rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de novecentos e oitenta metros quadrados, sito em Casal das Carvalhas, a confrontar de norte com Francisco de Matos Soares, de sul com António Monteiro Cerejo, de nascente com Francisco da Costa Marcelino e de poente com Manuel Duarte Júnior, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.086, com o valor patrimonial de € 10,31, para efeitos de IMT e atribuído de € 299,74. B) Prédios sitos na freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha: Três – rústico, composto de vinha, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, sito em Zambujeira, a confrontar de norte e de poente com caminho, de sul com António Tomé e de nascente com José da Silva Franco, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.405, com o valor patrimonial de € 31,17, para efeitos de IMT e atribuído de € 908,52. Quatro – rústico, composto de mato, com a área de mil novecentos e vinte metros quadrados, sito em Casal Comprido, a confrontar de norte com Joaquim Henrique Trindade, de sul com caminho, de nascente com Joaquim Frazão e de poente com José Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.829, com o valor patrimonial de € 1,39, para efeitos de IMT e atribuído de € 39,79. Que adquiriram os prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal de João António da Conceição de Matos Tábuas e mulher Joaquina Rino Cerejo, pais da justificante mulher, residentes que foram no lugar de Alcanadas, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião. Batalha, vinte de Julho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 253, de 11 de Agosto de 2011

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas duas a folhas sete, do Livro Cento e Setenta e Cinco – B, deste Cartório. José Vieira da Silva, NIF 120 988 275 e mulher Emília de Jesus Marques, NIF 120 988 267, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, residentes na Rua das Hortas, nº 594, lugar de Hortas, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens: Prédios sitos na freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha: Três – rústico, composto de vinha, oliveiras e árvores de fruto, com a área de seis mil trezentos e dez metros quadrados, sito em Matas, a confrontar de norte com Luiz Lucas, de sul com Alexandrina de Jesus Grosso, de nascente com caminho e de poente com João Bento Lucas e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 784, que provém do artigo 3.106, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial de € 105,84, para efeitos de IMT e atribuído de € 3.091,60. Quatro – rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de dois mil duzentos e quarenta metros quadrados, sito em Hortas, a confrontar de norte com Manuel da Silva Lopes, de sul e de nascente com Francisco Vieira e de poente com Joaquim Gomes e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 779, que provém do artigo 3.146, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial de € 24,51, para efeitos de IMT e atribuído de € 714,43. Cinco – rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de duzentos e noventa e seis metros quadrados, sito em Hortas, a confrontar de norte com habitação do próprio, de sul, nascente e de poente com Francisco Vieira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 780, que provém do artigo 3.247, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial de € 3,65, para efeitos de IMT e atribuído de € 105,66. Seis – rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de mil trezentos e trinta metros quadrados, sito em Costa, a confrontar de norte com Henrique da Silva Vieira, de sul com Manuel da Silva Lopes, nascente com António Brogueira e de poente com José Frazão, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 778, que provém do artigo 3.288, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial de € 10,94, para efeitos de IMT e atribuído de € 317,43. Sete – rústico, composto de vinha com árvores de fruto e oliveiras, com a área de seis mil e cem metros quadrados, sito em Abrunheira, a confrontar de norte com Edmundo Monteiro, de sul com Joaquim Trindade Félix, de nascente com proprietário e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial

Jornal da Batalha, ed. 253, de 11 de Agosto de 2011

Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e vinte e oito a folhas cento e vinte e nove, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. Manuel Vieira do Rosário Rodrigues, NIF 129 631 124 e mulher Maria Vitória Rodrigues dos Reis Vieira, NIF 121 141 217, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Rua do Centro, nº 10, no lugar de Torre, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de vinha, com a área de mil trezentos e cinquenta metros quadrados, sito no Casal, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Francisco Gomes Crespo, de sul com José Rodrigues dos Reis, de nascente com Joaquim Custódio Machado e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4.858, com o valor patrimonial de € 12,17.

Jornal da Batalha

da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 783, que provém do artigo 9.719, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial de € 177,61, para efeitos de IMT e atribuído de € 5.191,14. Oito – rústico, composto de vinha, com a área de dois mil e quatrocentos e vinte metros quadrados, sito em Abrunheira, a confrontar de norte com Edmundo M. P. e outro, de sul com António P. Guerra, de nascente com caminho e de poente com Joaquim Bagagem, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 342, que provém do artigo 1.479, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial de € 65,99, para efeitos de IMT e atribuído de € 1.927,11. Doze – rústico, composto de vinha e terra de mato, com a área de mil seiscentos e oitenta metros quadrados, sito em Bico Sachos, a confrontar de norte com Maria Rosa Cordeiro, de sul com José Carvalho Sousa, de nascente com estrada e de poente com Diamantino Cunha de Sousa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 606, com o valor patrimonial de € 19,51, para efeitos de IMT e atribuído de € 649,89. Que adquiriram os prédios relacionados nas verbas quatro, cinco, seis e doze, no ano de mil novecentos e cinquenta e seis, por doação verbal de Joaquim Marques e mulher Júlia de Jesus, pais da justificante mulher, residentes que foram no lugar de Hortas, Batalha, o prédio da verba oito, no ano de mil novecentos e quarenta e oito, por doação verbal de Luís da Silva Bagagem e mulher Júlia Vieira Ruivo, residentes que foram no lugar de Rebolaria, Batalha, o prédio da verba três, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal José Henriques Ferreira e mulher Júlia de Jesus Lucas, residentes no lugar de Casal Mil Homens, Batalha e o prédio da verba sete, no ano de mil novecentos e sessenta e nove, por compra verbal a Adriano de Sousa Monteiro e mulher Maria Cândida Menezes, residentes no lugar de Rebolaria, sem que no entanto ficassem a dispor de títulos formais, para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios. Que em consequência daquelas doações e compras verbais, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião. Batalha, vinte e seis de Julho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 253, de 11 de Agosto de 2011

Que adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e sessenta, por doação verbal de António Rodrigues Marcelino e mulher Maria Joana, residentes que foram no dito lugar de Torre, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o prédio por usucapião. Batalha, vinte e um de Julho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 253, de 11 de Agosto de 2011

Jornal da Batalha, ed. 253, de 11 de Agosto de 2011


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Especial Festas da Batalha

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Desporto

Futsal da Quinta do Sobrado na 1ª Divisão m A equipa de seniores masculinos de Futsal do Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros (CCRQSP) que, na época passada disputou a Segunda Divisão Distrital, após grande luta, conseguiu o apuramento para na próxima época, 2011/2012, militar na Primeira Divisão do distrito de Leiria Pedro Cerejo, vice-presidente para o desporto da colectividade e treinador principal da equipa, em declarações ao Jornal da Batalha, começou por explicar que o início da época “foi um pouco atribulado, devido a várias lesões”, no entanto, na segunda volta “recuperámos e fomos sem-

pre lutando para conseguir o nosso objectivo”, a subida de divisão e “conseguimo-lo, o que foi importante, quer para a equipa, quer para a colectividade”. O dirigente revela que este “foi um passo importante”, porque nesta colectividade “temos quase sempre utilizado os jogadores que os outros não querem” e com esta subida mostrámos que se pode fazer desses jogadores, atletas em que se possa confiar e que lutam por uma causa, neste caso a subida de divisão”. Para além disso, “a nossa colectividade tinha bastantes dificuldades em arranjar patrocinadores, ou até jogadores”, adianta o treinador, justificando que o clube era visto como “muito pequeno e com pouca margem de manobra e até com pouca ambição”, pelo que com esta subida “o nosso patamar ficou diferente e somos vistos de outro modo”. Com formação há cerca de seis anos, o CCR-

Largo Goa, Damão e Diu | nº 2 | 2440-101 Batalha Tel.244 767 592 Av. da Igreja | nº 9 | 2480 Porto de Mós Tel. 244 491 021

QSP conta com meia dúzia de jogadores nas equipas seniores “e isso é muito bom”, diz Pedro Cerejo, e por isso “este ano provámos que se pode fazer muita coisa com a chamada prata da casa”. A equipa senior da Quinta do Sobrado este ano, “subiu com uma equipa que partiu da formação da casa e jogadores que são quase todos do lugar e outros de perto, isto num leque de 19 jogadores em que só dois não eram da Batalha”.

MEIA DÚZIA DE EQUIPAS. Depois de referir que a colectividade que dirige vai, na próxima época, disputar os campeonatos distritais com as seis equipas seguintes, Seniores Masculinos, Seniores Femininos, Juniores Masculinos, Juvenis Masculinos, Infantis Masculinos e Escolinhas, Pedro Cerejo, adianta que vai ser difícil coordenar e manter tudo isso, porque a colectividade tem somente duas viaturas e “terá que

haver uma grande entreajuda entre directores e pais”, embora com estes “muitas vezes não seja fácil”, no entanto, também “não sabemos ainda como vai ser devido aos cortes existentes nos apoios”. Sabendo de antemão que as despesas serão maiores, o responsável, explica que para colmatar as despesas, para além dos apoios da Câmara Municipal, “temos de ‘inventar’ algumas actividades para angariar-

mos fundos”. Como se sabe “temos também apoios de algumas empresas e as receitas do bar”, sendo que “vamos também organizando torneios, festas com música ao vivo e outras”, não esquecendo “o protocolo que celebrámos com a autarquia para cedência do pavilhão” para que outras equipas venham treinar ou jogar. Armindo Vieira


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Especial Festas da Batalha

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Saúde

Vacinas contra doenças tropicais descem de preço O Governo decidiu descer o preço das vacinas contra doenças como a febre amarela, a febre tifóide, a raiva e alguns tipos de meningite, que tinha sido aumentado pelo anterior executivo. A descida do preço chega aos 80%, sendo que passa, em alguns casos, dos 100 euros para 15 a 20 euros. O anterior Governo tinha aumentado o preço de 15 cêntimos para 100 euros.

Prevenção contra o cancro da pele – Melanoma

A decisão do ministério da Saúde visa incentivar os viajantes a protegerem-se, já que muitos terão deixado de tomar as vacinas devido ao seu elevado preço, explicou uma fonte do gabinete do ministro da Saúde àquela rádio.

m É o cancro da pele

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mais perigoso e um dos tumores malignos mais agressivos. Todos os anos surgem, no nosso país, 700 novos casos de Melanoma

O Melanoma é o cancro da pele mais perigoso e um dos tumores malignos mais agressivos. Em Portugal surgem anualmente cerca de 700 novos casos. Apresenta uma incidência de 9/100.000 habitantes e uma taxa de mortalidade de 10-15% ao fim de 5 anos. Origina-se a partir dos melanócitos da epiderme, células responsáveis pelo fabrico do pigmento natural (melanina) que dá a cor bronzeada à pele. Atinge principalmente os grupos etários mais jovens. O seu aparecimento parece estar associado à exposição solar excessiva, muitas vezes acompanhada de queimaduras solares (“escaldões”), especialmente quando ocorridos em idades jovens. O mela-

noma maligno pode surgir sobre pele aparentemente sã, em qualquer parte do corpo ou sobre sinais preexistentes. Quando suspeitar do melanoma? Sempre que aparecer um sinal de novo (ou modificação do já existente) que seja Assimétrico, com Bordos irregulares, Cor heterogénea (negra, castanha, rosada), Dimensão superior a 6 mm e Elevado, por vezes com prurido (comichão) e sinais de inflamação (vermelhidão), deverá dirigir-se ao seu médico de família, para ser observado e se necessário encaminhado para o hospital. Existem pessoas que apresentam uma maior predisposição para esta patologia, nomeadamente, pessoas com pele clara e sardenta, cabelo ruivo ou loiro, olhos azuis ou esverdeados. Também aquelas que tenham uma exposição irregular e intermitente ao sol, adquiram queimaduras solares facilmente ou bronzeado difícil, e tenham antecedentes de queimadura solar ou antecedentes familiares de melanoma, apresentam maior predisposição para vir a

“sofrer” de melanoma. Como se pode proteger? Tendo em conta que o principal factor de risco é o SOL, deverá evitar a exposição ao sol durante as horas de mais calor (11-15H), deverá colocar o protector solar antes da exposição ao sol (preferencialmente 2 camadas de protector) e renová-lo de 2 em 2 hora, após o banho ou transpiração excessiva. Não esquecer as crianças, que não deverão estar expostas directamente á luz e deverão usar vestuário adequado, nomeadamente chapéu com bandas largas, óculos de sol com lentes filtrantes, e camisola de cor negra. O tratamento do Melanoma é cirúrgico e a probabilidade de sucesso depende do crescimento do tumor. Lembre-se, se surgir um sinal assimétrico, de bordo irregulares, cor heterogénea, superior a 6cm e elevado, deverá dirigir-se ao seu Médico de Família! Emanuel Simões Sara Esteves Médicos Internos do CS de S. Mamede


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CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA

Especial Festas da Batalha

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Clínica Dentária e Osteopática Direcção Clínica: Drª. Ana Freitas

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Desportiva Gastroenterologia Ginecologia e Obstetrícia Higiene oral Medicina Dentária Pneumologia (Alegias respiratorias) Medicina Estética Neurologia Nutrição Nutrição/ Trat. Evasivos Reumatologia Oftalmologia Otorrinolaringologia Ortodontia (Aparelhos dentários)

Dr. Manuel Carvalho Dr. Rui Mesquita Dra. Fátima Matias Dr. Gonçalo Ramos Dr. Pedro Oliveira/Dra. Marta/Dr. Carlos Dr. Pedro Oliveira/Dra. Marta Dr. Carlos Dr. Rui Pinheiro Dr. Francisco Fernandes Dr. Alfredo Sá Dra. Denise Bernardo Dra. Susana Brites Dr. Jorge Garcia Dra. Filipa Ponçes Dr.João Moura

Pediatria Podologia

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Especialidades - Medicina Dentária – Drª. Ana Freitas Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correcção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Auto-ajuda, depressões, baixa auto-estima. - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperactividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem. - Terapia da fala – Drª. Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão. - Aulas de preparação para o parto – Enfª. Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria)

Contactos para marcações e informações: 911 089 187 ou 964 108 979 Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja D Batalha



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Necrologia /Publicidade Batalha

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Maria Idalina Carreira de Oliveira, 63 anos, casada com Joaquim Carreira Vieira, natural e residente na Batalha. Faleceu no dia 12 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha. José Manuel da Nazaré Ribeiro, 62 anos, casado com Maria da Conceição Luz Ramos Ribeiro, natural de Maceira e residia em Pinheiros, Batalha. Faleceu no dia 17 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Batalha. Maria Adelaide Silva Caldas Pinto, 84 anos, viúva de João Rogério Pinto, natural de Batalha e residia em Lumiar, Lisboa. Faleceu no dia 21 de Junho, no Hospital Pulido Valente, em Lisboa e foi sepultada no cemitério de Batalha. Ilda dos Reis Carreira, de 80 anos, viúva de José Onório dos Reis, natural e residente em Torre, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 26 de Junho, no Lar Nossa Senhora do Fetal e foi sepultada no cemitério de Torre. Maria Hercília Sales Oliveira Zuquet, de 87 anos, solteira, era natural da freguesia de Santa Isabel, Lisboa e residia em Leiria e Batalha. Faleceu no dia 28 de Junho, na Casa Diocesana do Clero em Fátima e foi inumada em jazigo no cemitério de Batalha. Maria Guilhermina Monteiro Guerra, de 93 anos, viúva de José Almeida Grosso, natural da freguesia de Batalha e residia em Rebolaria, Batalha. Faleceu no dia 30 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha.

Maria de Fátima Fernandes de Sá Rodrigues 01.08.1950 | 07.02.2011

Mãe hoje quero-te lembrar pelos teus 61 anos que já não podemos festejar, mas podemos recordar-te, recordar-te todos os dias da minha vida com saudade. Saudade da tua voz, dos teus olhos, dos teus beijos, do teu sorriso, saudade do teu Amor. Saudades dos teus conselhos ditos por ti sempre com mansidão da tua voz com experiencia de uma vida vivida com muitas dificuldades e sofrimento, mas tiveste sempre lá, tinhas sempre uma palavra amiga para todos, tu és a minha estrela a estrela que me acompanha nesta caminhada. És a estrela que para mim mais brilha no céu, sei que aonde quer que estejas, estás bem, estás junto do teu anjo da guarda, que quando partiu, o mundo para ti parou, à muito que desejavas ir para junto dele e agora que estão os dois juntos acredito que os dois estão olhar por nós cá em baixo, quero-te dizer que foste a Mãe mais maravilhosa do Mundo. És a Mãe que muitos adora vão ter pois foste uma lutadora, uma guerreira mas a maldita doença foi mais forte que tu. Partiste muito cedo ainda tinhas tanto para fazer e dizer. Amo-te muito hoje, amanhã e sempre Estas sempre viva no meu coração e pensamento serás sempre recordada com saudade e tristeza por teres partido tão sedo. Amo-te! Da tua filha que te Ama Muito… Ana Cristina Fernandes de Sá Rodrigues

Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Maria Júlia Bento Cunha, de 75 anos, viúva de José Carvalho de Sousa, natural da freguesia de Batalha e residia em Bico Sachos, Golpilheira. Faleceu no dia 11 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Golpilheira. Maria Rosa Pires, de 94 anos, viúva de José Monteiro Vala, natural e residente em Fonte dos Marcos, Porto de Mós. Faleceu no dia 15 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Fonte dos Marcos. Fernanda Pereira do Espírito Santo, de 78 anos, casada com Avelino Vicente Ribeiro Marques, natural de Abadia, Cortes e residia em Amoreira, Cortes, Leiria. Faleceu no dia 27 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Cortes. José Amantes Filipe, de 71 anos, casado com Maria Emília Frazão de Sousa, natural de Vila do Bispo e residia em Vale da Gunha, Maceira, Leiria. Faleceu no dia 31 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Maceirinha. Laura Costa Santos, de 85 anos, viúva de Joaquim Batista Franco, natural da freguesia de Batalha e residia em Alcanadas, Batalha. Faleceu no dia 1 de Agosto, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Batalha.

Aulas de Viola Cancelas – Batalha De segunda a sábado a partir das 18,00 horas

Telem 918 761 950

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e dezassete a folhas cento e dezoito verso, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. Bertolino Cerejo de Matos Tábuas, NIF 130 503 096 e mulher Gracinda Cerejo de Matos Soares, NIF 130 503 100, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Reguengo do Fetal, ela da freguesia da Batalha, ambas do concelho da Batalha, residentes na Rua do Centro, nº 13, no lugar de Alcanadas, Batalha, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia e concelho da Batalha: Um – rústico, composto de terra de semeadura, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, sito em Trincadeiro, a confrontar de norte e de nascente com carreiro, de sul e de poente com Manuel Bastos Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.949, com o valor patrimonial de € 4,15, para efeitos de IMT e atribuído de € 118,92. Dois – rústico, composto de terra de semeadura, com a área de mil e cem metros quadrados, sito em Trincadeiro, a confrontar de norte com Joaquim Monteiro de Matos, de sul com Francisco Franco Novo, de nascente com Francisco de Matos Soares e de poente com Joaquim Pinheiro Franco, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.935, com o valor patrimonial de € 8,05, para efeitos de IMT e atribuído de € 233,87. Três – rústico, composto de vinha e terra de semeadura, com a área de mil e cem metros quadrados, sito em Trincadeiro, a confrontar de norte com Joaquim Monteiro Frazão, de sul com Manuel Vieira Pragosa da Conceição, de nascente com José Ferreira Franco e de poente com Francisco Rino, Herdeiros, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.939, com o valor patrimonial de € 10,06, para efeitos de IMT e atribuído de € 290,90. Quatro – rústico, composto de mato, com a área de quatrocentos e trinta metros quadrados, sito em Trincadeiro, a confrontar de norte com carreiro, de sul e de nascente com Manuel Bastos Ferreira e de poente com Joaquim Pinheiro Franco, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.948, com o valor patrimonial de € 3,27, para efeitos de IMT e atribuído de € 92,40. Cinco – metade indivisa do prédio rústico, composto de vinha com oliveira e terreno de mato atravessado por dois caminhos norte-sul, com a área de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, sito em Covinha, a confrontar de norte com João António da Conceição Matos Tábuas, de sul com José Carreira Pragosa e caminho, de nascente com José António Rodrigues e de poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.314, com o valor patrimonial correspondente à fracção de € 9,43, para efeitos de IMT e atribuído de € 275,65. Que adquiriram os prédios e o direito predial no ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal de João António da Conceição de Matos Tábuas e mulher Joaquina Rino Cerejo, pais do justificante marido, residentes que foram no lugar de Alcanadas, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião. Batalha, vinte de Julho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 253, de 11 de Agosto de 2011

Laura da Costa Santos 85 anos Alcanadas – Batalha N. 26 – 04 – 1926 | F. 01 – 08 – 2011

Suas filhas, Leonilde e Leonor da Costa Franco, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda e ainda agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Aurora da Conceição Carreira Agostinho 77 Anos Natural de Famalicão das Cortes – Cortes Residente em Mouratos - Batalha

N. 26.12.1933 | F. 27.07.2011 Suas filhas, genros, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo – Batalha

Francisco Paulo Vieira 76 Anos Natural de Casal do Azemel – Batalha Residente em Odivelas N. 10.09.1934 | F. 04.05.2011

Foi sepultado cemitério de Batalha Sua esposa, irmãos, sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo – Batalha

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