Jornal da Batalha Maio de 2011

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PORTE PAGO

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Batalha integra a segunda região mais desenvolvida

Há dois batalhenses candidatos a deputado

Disputa de terrenos da Célula B à beira do fim

Estudo revela que Pinhal Litoral está no topo do desenvolvimento do país

Telmo do “Big Brother” e o deputado Paulo Batista nas listas do PS e PSD

Depois de largos anos em tribunal, acordo pode ser solução para o caso

| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXI nº 250 | Maio de 2011 |

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QUIOSQUE DA BATALHA

Bispo mais jovem do país é natural do concelho

De José Manuel Matos Guerra

• Lotarias • Totoloto • Raspadinhas • Euromilhões Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24 Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228 2440-901 BATALHA

Wpág. 5 FIABA regressa mais cedo com petiscos e animação q.b. A partir de dia 26 arrancam as tasquinhas. É o regresso do artesanato e da gastronomia da região.

Wpágs. 11 a 14 Especial

Zona Desportiva

Fomos visitar a renovada zona desportiva da Batalha. nas próximas páginas descubra as infra-estruturas que agora moram na vila e que permitem novas actividades desportivas e educativas.

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Alfredo Barros colecciona tudo sobre a vila da Batalha

Conheça a “revolução” na zona desportiva da vila da Batalha

Fotografias, livros, gravuras, louças e vidros. Tudo o que se relaciona com a Batalha interessa a este ourives, conhecido como José Barros. A sua pesquisa inclui um autêntico trabalho de detective na internet, mas também junto de antiquários, alfarrabistas e mostras de coleccionismo.

Confira os novos equipamentos que estão disponíveis na renovada zona desportiva. Campo sintético, circuito de manutenção e o novo Centro Escolar são algumas das infra-estruturas em destaque.

É ainda um “assíduo frequentador das feiras de antiguidades da região”, nomeadamente Batalha, Leiria, Alcobaça e Caldas da Rainha. Esta é uma “actividade aliciante e que me dá prazer”, confessa o coleccionador. A paixão por artigos da Batalha obriga-o a grandes investimentos, admite.


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Opinião Espaço Público

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Jornal da Batalha

Baú da Memória _ estatuto editorial 1. O Jornal da Batalha é um jornal mensal. 2. O Jornal da Batalha tem como preocupação dominante a defesa dos valores. 3. O Jornal da Batalha é um jornal independente de quaisquer forças políticas e/ou económicas. 4. O Jornal da Batalha rege-se, única e exclusivamente, pelos valores e princípios deontológicos que norteiam o exercício de uma Comunicação Social livre, democrática, aberta e responsável.

A Encamisada, um Círio que se mantém Entre as grandes tradições etnorreligiosas da Estremadura, contam-se os círios, nome que lhes proveio das grandes velas de cera que se transportavam à frente das peregrinações, romarias que se faziam a vários santuários de nomeada como os da Senhora da Nazaré, da Senhora da Vitória (Paredes), Senhora da Encarnação, Senhora do Fetal ou Senhor dos Milagres, de que a maior parte,

infelizmente, deixou de ser destino dessas expressivas manifestações da religiosidade do povo. Dos que se mantêm na nossa região, que eu saiba, realizam-se o da Nazaré à Senhora da Vitória, todos os anos na Quinta-Feira da Ascensão (este ano em 2 de Junho), o designado por “Encamisada” na Rebolaria, de dois em dois anos, no corrente em 10 de Junho próximo, e o de Pataias à

Senhora da Vitória em 15 de Agosto. Na “Encamisada”, dois rapazes púberes, vestidos de anjos e montando burros brancos, deitam as loas a Santo António em determinados pontos do percurso, que começa na Capela do Taumaturgo na Rebolaria e se estende pelos lugares vizinhos do Arneiro, Forneiros e Casal do Alho e, recentemente, até à entrada da Vila da Batalha, na rotunda

da Ponte Nova. Com as loas, que descrevem a vida e os milagres de Santo António, há saudações à população, aos festeiros e à Igreja, que os “anjos” repetem no início e no fim do círio. Sendo realizado já com a noite cerrada, a alumiação é feita com archotes e velas e com as conchas de caracóis transformadas em lucernas, velho costume de todo o País mas que na alta Estremadura, sobretu-

do no Reguengo do Fetal, se conservou, emprestando às povoações uma singular luminosidade, demais disposta em desenhos que saem da imaginação de cada morador, muitas vezes inspirados e delineados com esmero. A imagem que se reproduz é a da “Encamisada” de 2005. José Travaços Santos

5. O Jornal da Batalha assume-se como palco privilegiado da reflexão necessária ao desenvolvimento do concelho da Batalha. 6. O Jornal da Batalha é pluralista na opinião. 7. O Jornal da Batalha é um espaço aberto a todas as opiniões, conscientes sobre temas de interesse para a região onde se insere.

G carta ao director

O Director

Campanha ou… talvez não! Estou muito decepcionado com esta pré-campanha eleitoral, desde os maiores aos mais pequenos, quer sejam de direita, de esquerda ou do centro. Os responsáveis e/ou candidatos a deputados,

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)

para além de não esclarecerem os seus programas ou linhas orientadoras, andam muito preocupados com os programas dos concorrentes. Assim, enquanto o PS critica o programa do PSD, este responde com críticas

ao programa do PS, o CDS critica o deste e do outro, eles criticam o do CDS e por aí adiante. Para não falar do BE e do PCP que batem sempre na mesma tecla, criticando os programas do PS, PSD e CDS.

Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

Esta deveria ser uma campanha, onde tinham por obrigação mostrar que eram responsáveis e dignos dos votos que irão receber. Mas, esta campanha, tal como as anteriores, não passa de “um lavar de rou-

Redacção e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

pa suja”, sem dizerem com verdade o que irão fazer em defesa dos portugueses que, até agora, têm sido tão maltratados pelos governantes por eles eleitos. AS (Enviada por correio electrónico)

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

Impressão: Grafedisport Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Maio 2011

Actualidade Batalha

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Actualidade

Virgílio Antunes vai ser o primeiro bispo natural da Batalha m Até aqui reitor do Santuário de Fátima, o sacerdote de São Mamede vai ser o novo bispo de Coimbra. Com 49 anos, será o elemento mais novo da Conferência Episcopal Portuguesa.

E eis que a Igreja Católica tem o primeiro bispo natural da Batalha. O padre Virgílio Antunes, natural da Pia do Urso, São Mamede e até há pouco tempo reitor do Santuário de Fátima é o novo bispo de Coimbra. A nomeação foi tornada pública dia 28 de Abril pela Nunciatura Apostólica em Portugal Foi nomeado pelo Papa Bento XVI, sucedendo assim a D. Albino Cleto. Com 49 anos, o sacerdote batalhense começou por frequentar o Seminário Menor de Leiria, completando o curso Filosófico-Teológico no Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra. De acordo com o perfil de Virgílio Antunes divulgado pela agência Ecclesia, em 1985, depois da sua ordenação sacerdotal, desempenhou funções pastorais nas paróquias da Barreira e das Cortes, durante sete anos. No mesmo período, foi ainda formador no Seminário Diocesano de Leiria e membro do Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional; e leccionou disciplinas como Religião, Português e História, do ensino secundário. Em 1988, avançou com o projecto do Pré-Seminário na Diocese, tendo sido o seu primeiro responsável.

p De Reitor do Santuário de Fátima a Bispo de Coimbra Entre 1992 e 1996, especializou-se em ciências bíblicas, no Instituto Bíblico de Roma e na Escola Bíblica de Jerusalém, tendo obtido o mestrado e licenciatura canónica em Exegese Bíblica, com uma investigação dedicada ao Evangelho de São Lucas. No final deste período de estudos, regressou à Diocese de Leiria Fátima para ocupar o cargo de reitor do Seminário Diocesano de Leiria. Até 2005, dedicou-se a projectos como o desenvolvimento do “Ano Propedêutico” para candidatos ao sacerdócio de diversas dioceses do país e a formação de seminaristas, através de cursos, conferências e retiros. Assumiu ainda a planificação e remodelação do edifício do Semi-

nário Diocesano de Leiria, com um conjunto de obras que ficaram recentemente concluídas. O padre Virgílio Antunes desenvolveu ainda um trabalho na área da comunicação, entre 2000 e 2005, como director do jornal semanário “O Mensageiro”, onde tinha também uma coluna de opinião. Desde Setembro de 2008, tinha abraçado a função de reitor do Santuário de Fátima, já depois de ali ter colaborado, durante três anos, como capelão, director dos serviços de Peregrinos e de Alojamentos, membro do Serviço de Ambiente e Construções, do Conselho de Administração e do Conselho de Gestão Financeira. No exercício daquelas funções, foi responsável por diversos projectos,

para remodelação de infraestruturas e a promoção e divulgação da mensagem de Fátima, com destaque para o arranque das celebrações do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima. Coordenou ainda a visita de Bento XVI ao Santuário, no seguimento da vinda do Papa ao nosso país, em Maio do ano passado. A ordenação do novo bispo de Coimbra está marcada para dia 3 de Julho, e terá lugar no Santuário de Fátima. “PERDEMOS UM GRANDE REITOR”. Sobre esta nomeação, D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, adiantou: “Perdemos um grande reitor”. “Não esperava era que mo tirassem tão cedo”, adiantou. A ordenação está marcada

para 3 de Julho, na Igreja da Santíssima Trindade, passando o novo prelado a ser o elemento mais novo da Conferência Episcopal Portuguesa. Já o novo bispo adianta: “vou com muita confiança e com muita esperança. É uma decisão que a Igreja pede e eu habituei-me a dizer sim aos pedidos da Igreja e agora não via outra alternativa”. Para o seu lugar à frente da reitoria do Santuário foi entretanto apontado o padre Carlos Cabecinhas. Carlos Cabecinhas, de 40 anos, é natural da freguesia da Bajouca, concelho de Leiria, e passa a ser o oitavo reitor do Santuário de Fátima, instituição onde era capelão e diretor do Serviço de Pastoral Litúrgica desde o verão passado.

Dois batalhenses candidatos à Assembleia da República

Paulo Batista dos Sa ntos e Telmo Ferreira. Estes são os dois batalhenses candidatos ao lugar de deputado nas eleições legislativas de 5 de Junho, entre os cinco partidos com assento no parlamento português. O primeiro, que nesta última legislatura ocupava já o lugar de deputado na Assembleia da República, eleito pelo PSD, volta a figurar nas listas do PSD pelo círculo eleitoral de Leiria. É o candidato em quinto lugar numa lista liderada por Teresa Morais. Já Telmo Ferreira, conhecido pela sua participação no reality show “Big Brother”, é candidato nas listas do PS. Figura num lugar não elegível, o 14º, na lista de candidatos socialistas ao círculo eleitoral de Leiria que tem Basílio Horta como cabeça-de-lista.

p Paulo Batista dos Santos

p Telmo Ferreira


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Batalha Actualidade

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Passivo da Câmara corresponde a 143,3 euros por habitante mNo todo nacional, a Batalha consegue um bom resultado num estudo sobre a saúde financeira dos municípios

O município da Batalha volta a ficar bem na fotografia no que se refere à sua saúde financeira. De acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, num estudo recentemente apresentado pela OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, a Batalha é o quinto município do país com a menor passivo por habitante. O documento, que analisa a saúde financeira dos 308 municípios do país destaca, ao nível do peso das

despesas com o pessoal das Autarquias, o lugar 23 da Batalha no ranking total, o que representa 18,5%. No que respeita ao menor passivo exigível (dívidas), a Batalha aparece na posição 17. Destaque também para a quinta posição deste município, no que respeita ao menor passivo exigível por habitante, com um valor de 143,30 euros. Refira-se que no que toca ao menor endividamento líquido, a autarquia da Batalha aparece no 10º lugar, o que representa uma redução de 24% em relação ao exercício de 2008. Quanto ao item do menor índice de endividamento líquido em relação às receitas do ano anterior, a Batalha figura no 10º lugar com 16,5%. Pela classificação ordenada das mais de trezentas

Autarquias do país, a Batalha aparece na posição 16 quanto ao menor peso da dívida bancária a médio e a longo prazo sobre as receitas do ano anterior, com 17,7% . Na divisão do universo dos municípios de pequena dimensão (181), a autarquia da Batalha encontra-se no ranking global dos 30 melhores em termos financeiros, mais precisamente em

21º lugar. De acordo com António Lucas, Presidente do Município da Batalha, os dados que constam do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses evidenciam que o Município da Batalha “se encontra numa posição de saúde financeira, graças ao esforço e ao cuidado aplicados na gestão da autarquia”.

Explosivos proibidos no Reguengo Está proibida a utilização de explosivos no terreno situado junto a várias habitações na Estrada de São João, Reguengo do Fetal. A decisão foi tomada pelo executivo camarário na reunião de dia 12. Os moradores vizinhos do terreno onde decorre a extracção de inertes para as obras do IC9 temiam pela sua segurança e de suas casas, se fossem utilizados explosivos. António Lucas, presidente da Câmara, refere que não ficou convencido da total segurança na utilização de explosivos. Dessa forma, terão de ser usados martelos e equipa-

mentos mecânicos que também produzirão vibrações, ainda que menores, mas por um perído de tempo mais prolongado. Vários moradores daquela zona já tinham feito saber da sua indignação com a perspectiva de terem de conviver com explosões periódicas num terreno situado a poucos metros de seis habitações. O eventual uso de explosivos – foi feita uma explosão de teste, dia 6 de Maio – a poucas centenas de metros de distância estava a ser vista com desconfiança. Um abaixo assinado começou mesmo a circular na lo-

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calidade, tentando evitar o uso de explosivos. Bem frescos na memória de todos estão os prejuízos causados recentemente em Alcanadas por explosões nas obras do IC9 a 24 de Março. Este incidente já tem uma explicação oficial. “A avaliação efetuada à ocorrência do passado dia 24 de março, designadamente a projeção de pedras decorrente da utilização de explosivos, aponta para o grau de alteração do maciço rochoso, apesar de esta não ter sido detetada durante as actividades de preparação do desmonte”, expli-

cou a Estradas de Portugal, empresa concessionária da obra, numa informação escrita a um pedido de esclarecimentos da agência Lusa. Fonte da empresa especificou que “a rocha que foi necessário desmontar com recurso a explosivos não apresentava as características da pedra que até então tinha sido encontrada”. Na mesma informação, a Estradas de Portugal sublinha que “foram cumpridos todos os procedimentos de segurança normalizados para situações de aplicação de explosivos”.

Jornal da Batalha

Idosos e Pensionistas da Batalha em passeio Os idosos e pensionistas da freguesia da Batalha, tal como acontece de alguns anos a esta parte, também neste, vão ter oportunidade de visitar algumas localidades do nosso país, a convite da Junta de Freguesia local. O passeio tem data marcada para o próximo dia 28 de Maio, sábado. O itinerário escolhido para o passeio-convívio deste ano tem início na Batalha e prossegue em direcção a Rio Maior, Santarém, Infantado, Setúbal, Serra da Arrábida (onde se almoça no parque da Comenda), Sesimbra, Almada (onde se lancha

junto ao monumento a Cristo-Rei), Lisboa e regresso à Batalha. Os interessados deverão efectuar a sua inscrição na Junta de Freguesia, até ao dia 20 do corrente mês, devendo para isso apresentar o Cartão de Pensionista e o Bilhete de Identidade. A viagem será totalmente suportada pela Junta de Freguesia da Batalha, à excepção das refeições, pelo que devem os participantes levar o respectivo farnel. A partida far-se-á nos locais habituais pelas 07,30 horas.

Arroz de Marisco maravilha gastronómica

O Arroz de Marisco da Vieira encontra-se entre as 21 iguarias finalistas do concurso “7 Maravilhas da Gastronomia”, cuja divulgação foi efectuada no passado dia 7. Entretanto, desde o passado dia 16 e até ao próximo dia 20, o Restaurante da Escola Profissional de Leiria (EPL), a funcionar na Albergaria do Terreiro, na cidade de Leiria, apresenta uma ementa, com base nas iguarias candidatas peça nossa região. Denominada “Semana Gastronómica das Maravilhas”, a iniciativa vai apresentar Morcela de Arroz, Sopa do Vidreiro, Arroz de Marisco, Leitão

Assado à moda da Boavista, Cabrito Serrano e Brisas do Lis. A promoção das maravilhas da região de Leiria, volta a fazer-se no próximo dia 25, em Lisboa, na Loja Portugal Rural, com uma almoço promocional. Mas, a antecipar esta Semana Gastronómica, o restaurante da EPL, serviu no passado dia 5, um almoço-buffet, confeccionado e servido por alunos e formadores da Escola, onde se incluíam todos os pratos que constam das maravilhas gastronómicas da região, com especial incidência para o Arroz de Marisco.

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Actualidade Batalha

Tasquinhas estão de regresso...mais cedo

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s Opinião José Batista de Matos Conselheiro das Comunidades

m Tem início a 26 de

Um “vulcão” e um “terramoto” nas Alcanadas

Maio, Quinta-Feira, a XXI edição da FIABA Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha, que se realiza no Largo Cónego Simões Inácio, prolongando-se o certame até 29 de Maio.

p O artesanato ao vivo é presença certa no certame O artesanato e a gastronomia voltam a unir-se na FIABA. Este ano, o certame que habitualmente decorre em Junho, arranca mais cedo. De acordo com a Câmara da Batalha, estarão presentes mais de 60 artesãos oriundos de norte a sul do país, trabalhando ao vivo. No que toca à gastronomia, as associações concelhias voltam a apresentar os pratos tradicionais estremenhos. Como habitualmente, estarão igualmente envolvidos nesta feira, uma dezena de presenças institucionais, em áreas que vão da Saúde ao Ensino e do Associativismo. Na sua vigésima primeira edição, a FIABA vai apostar numa zona dedicada aos mais pequenos, com a instalação de dois insufláveis, bem como com a presença de animadores infantis, modelação de balões e pin-

tura facial. Não menos importante na FIABA é a componente da animação, que aposta num cartaz forte e diversificado e que tenta abranger todos os públicos. Assim, e a título de exemplo, destacam-se as participações dos grupos “Desbundixie”, “A Caruma”, “Monte Lunai” e o popular “Augusto Canário e Amigos”. Referência ainda para a organização, no dia 28 de Maio, no Pavilhão Multiusos, do XXIII Encontro Nacional de Coleccionadores da Batalha, evento que atrai a esta Vila mais de três centenas de participantes De 26 a 29 de Maio, a gastronomia, o artesanato e animação de qualidade marcam presença na Batalha.

s Programa da XXI FIABA 26 de Maio 18h30 | Inauguração da XXI FIABA, assinatura dos protocolos de apoio ao associativismo 21h30 | “APARTIRTUDO” 27 de Maio 21h30 | GAITILENA - Gaiteiros da Batalha 22h00 | “DESBUNDIXIE” 23h30 | “MONTE LUNAI” 28 de Maio 9h00 – 18h00 | XXIII Encontro Nacional de Coleccionadores (Pavilhão Multiusos da Batalha) 16h00 | Rancho Folclórico Rosas do Lena - Rebolaria, Batalha 16h30 | Cancioneiro da Região da Magueixa, Reguengo do Fetal 17h30 | Hip Hop pelas Classes de Dança do C.R. Golpilheira e S.R. Jardoeira 21h30 | “A CARUMA” 23h30 | “Xícara Music” 29 de Maio 15h30 | Sons do Lena – Batalha 16h30 | Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” - Golpilheira 17h00 | Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha 18h00 | Rancho Folclórico do Penedo - Quinta do Sobrado, Batalha 21h30 | Augusto Canário & AMigos

Quem chega do estrangeiro para se deliciar com as paisagens, as belezas e o ar puro da sua terra natal, depara-se imediatamente com a anarquia, desdém e falta de respeito pela dignidade, honra e princípios da população, devido à construção da auto-estrada IC9 nas Alcanadas. É simplesmente insuportável! Perdeu-se o norte! O concessionário das obras, nesta aldeia, entrou como “cão por vinha vindimada”. Muitas vezes sem autorização, meteu as suas máquinas, e que máquinas, em propriedades privadas, fazendo de conta que não existem leis da República Portuguesa, e que os cidadãos-proprietários só são ouvidos para pagar impostos. Autênticos atentados à natureza e aos direitos consagrados na nossa Constituição. Os habitantes são pouco avisados com os rebentamentos e explosões, existindo casos em que os rebentamentos destruíram telhados e as habitações sofrearam danos. O medo instalou-se na aldeia. Os super-camiões de mais de 40 toneladas, passam com grandes velocidades, o que causa o pânico na população, e os confinantes, que têm as suas casas perto das estradas das Alcanadas, temem que algo aconteça às suas casas. Até as lombas instaladas na rua Principal são arrancadas, sem serem reparadas pelo concessionário das obras. Não se protesta. Sítios arqueológicos foram destruídos, como se não existissem leis. Mesmo habitações recentes, construídas com licenças, foram aniquiladas. Era evitado, porque existiam alternativas viáveis, a poucas dezenas de metros do actual traçado e sem prejudicar ninguém. Alcanadas ficou mais pobre!... O “atentado” é de tal forma cruel, que só governos, empresas e técnicos como os que hoje existem (e andam a fazer os projectos há pelo menos 30 anos), e este OC9 em particular, que fazem um Portugal, neste momento, triste e histórico, o país dos 27 da Europa, aquele que nos envergonha! Portugal tem de acordar!... E nós não devemos deixar-nos adormecer. A cidadania é um dever democrático.

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Batalha Actualidade

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Diálogo é o próximo passo nas expropriações na Célula B m O caso arrasta-se há

te da Câmara da Batalha, refere que os advogados das duas partes estão a tentar chegar a acordo sobre o caso. António Grosso confirma a intenção de encontrar uma platafor-

largos anos em tribunal e pode agora chegar ao fim. Ex-proprietários e autarquia estão abertos ao diálogo depois de nova derrota do município em tribunal Depois de várias derrotas em tribunal, a Câmara da Batalha aposta agora no diálogo para colocar um ponto final num processo que se arrasta em tribunal há décadas. Em causa está a expropriação de vários terrenos na zona da Célula B, no centro da vila da Batalha. Em 1980, foi declarada a utilidade pública de vários terrenos, visando precisamente a implantação da Célula B. A expropriação daqueles imóveis avançou com carácter de urgência. Entre esses terrenos, estava o imóvel que veio a per-

ma de entendimento, mas teme que as constantes evasivas do serviço jurídico da autarquia acabem por inviabilizar o acordo e precipitar a reversão dos terrenos.

O essencial deste caso

p Câmara aposta no diálogo tencer a António Grosso e familiares. Depois de uma contenda em tribunal, o terreno foi vendido à autarquia, e consequentemente dividido em vários lotes no início da década de 90. Poucos anos depois, os proprietários requereram ao Ministério das Obras Públicas a reversão do terreno. Razão: a expropriação

tinha avançado com a condição de os terrenos serem usados para equipamentos colectivos, mas parte dos lotes foram vendidos para habitação e comércio. Se não foi usado para o fim estipulado na expropriação, queriam o terreno de volta. António Grosso e familiares alegam que os lotes foram vendidos pela autar-

quia a 60 mil escudos o metro quadrado, contra os 800 escudos o metro quadrado pagos com a expropriação. Arrancava aí a Batalha legal que culminou com um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que, em finais de Janeiro, voltou a negar razão à Câmara da Batalha. António Lucas, presiden-

1. Um despacho do ministro da Habitação e Obras Públicas, em Março de 1980, declara a utilidade pública e atribuído carácter de urgência à expropriação dos terrenos destinados à implementação da Célula B, situada na zona envolvente do Mosteiro da Batalha. A Câmara da Batalha é autorizada a tomar posse administrativa dos terrenos.

nistro das Obras Públicas Transportes e Comunicações, em 1994, a reversão de vários lotes por entender que lhes tinha sido dado destino diferente daquele que motivou a expropriação (a instalação de equipamentos colectivos).

2. No início da década de 90, vários lotes foram vendidos, destinando-se a comércio e habitação.

5. Arrancou aí a batalha jurídica que culminou com o mais recente acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, em finais de Janeiro, e que não deu razão à Câmara da Batalha.

3. António Grosso e familiares requereram ao Mi-

4. Em 1995 o ministério determina o arquivamento do processo.

Combatentes da Batalha Graças à disponibilidade manifestada pelo Jornal da Batalha, o Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes irá, a partir deste número, dar início à divulgação de algumas notícias e / ou informações que os seus actuais dirigentes consideram relevantes para os combatentes, particularmente os naturais ou residentes no

CLUBE

nosso concelho. E a primeira é para informarmos que as comemorações do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no dia 10 de Junho, este ano se irão realizar em Castelo Branco. Como os nossos associados estarão lembrados, no ano transacto foi a primei-

ra vez que, no âmbito destas comemorações, realizadas em Faro, os Combatentes foram também integrados no desfile. Ainda que tardiamente, foi, finalmente, reparada uma injustiça de que, desde o “25 de Abril”, vínhamos sendo vítimas! Enfim, vale mais tarde do que nunca! Pois, caros Combatentes,

Para as sua idas a Consultas e Viagens em todo o país

atendendo a que nos separam menos de 200 quilómetros de Castelo Branco, o Núcleo da Batalha está a organizar uma excursão a esta região, para os dias 09 e 10 de Junho, com o objectivo principal dos Combatentes Batalhenses se integrarem no desfile. Pensamos que é uma oportunidade a não per-

dermos, ainda que tenhamos que fazer alguns sacrifícios. Portanto, para além de todas as informações que, por escrito, já prestámos aos nossos associados, todos os restantes combatentes do nosso Concelho que queiram associar-se a esta efeméride podem dirigir-se à nossa Sede, sita na

Rua Maria Júlia Sales Oliveira Zuquete – Moinho de Vento – Batalha, das 10H00 às 12H30 ou das 14H00 às 17H30, onde lhes serão prestadas todas as informações. O Núcleo dos Combatentes da Batalha

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Actualidade Batalha

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m Um novo percurso alternativo para peregrinos vai passar no concelho. A iniciativa é do Centro Nacional de Cultura.

Localidades como Pia do Urso e Demó, do concelho da Batalha poderão integrar o chamado Caminho da Nazaré, que integra uma rede de itinerários culturais de peregrinação da Fátima. A iniciativa é do Centro Nacional de Cultura e pretende a recuperação de caminhos antigos de reflexão e, ao mesmo tempo, ligar os dois importantes santuários Marianos, Nazaré e Fátima. Este caminho conta com uma extensão de cerca de 50

quilómetros, apresenta um grau de dificuldade baixa e explora vias secundárias de terra batida, nomeadamente, do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Com vista à divulgação deste itinerário teve lugar, no passado dia 29 de Abril, na Nazaré, a assinatura de um protocolo entre o Centro Nacional de Cultura e os Municípios envolvidos, Nazaré, Alcobaça, Ourém, Batalha e Porto de Mós. Na ocasião, Francisco Vieira, director da Insignare e um dos mentores do projecto, referiu que o percurso, que será feito por estradas secundárias e caminhos rurais, faz parte de “uma rede de itinerários culturais e de recreio”, que visam “a recuperação de caminhos de peregrinação pedonais seguros e alternativos aos existentes, por

Joaquim Dâmaso

“Caminho da Nazaré” passa pela Batalha

p Novo percurso tem 50 quilómetros de extensão lugares de contemplação e beleza paisagística, ligando, ao mesmo tempo, os Santuários Marianos da Nazaré e Fátima”. Segundo o director da Insignare, este “caminho pode ser percorrido nos dois sentidos”, e passa por Fátima,

Pia do Urso, Demó Velha, Barrenta, Castanhal, Livramento, Ribeira de Cima, Feteira, Pedreiras, Boieira, Casal do Resoneiro, Cós e Nazaré. Segundo Francisco Vieira, o caminho, com uma extensão de meia centena de quilómetros, “foi

pensado para ser realizado em dois dias”, sendo o local de pernoita, a localidade de Pedreiras, no concelho de Porto de Mós, “onde existe um parque de campismo e instalações sanitárias”. Por sua vez, Guilherme d’Oliveira Martins, presi-

dente do Centro Nacional de Cultura, considerou a “iniciativa pioneira de sinalização” dos Caminhos de Fátima, e a sua importância para os peregrinos a pé na sua peregrinação. “Esta rede extraordinária permite-nos ir a toda a parte, pois são caminhos de compreensão da nossa relação com a natureza e a cultura”, disse. O protocolo agora assinado tem como objectivo “divulgar este caminho pedonal de peregrinação entre Fátima e a Nazaré, atrair para ele peregrinos e caminhantes” e, através deste percurso, “tornar o património edificado, paisagístico, gastronómico e cultural ainda mais conhecido”. Para já, o caminho ficará assinalado com discretas setas azuis pintadas nas rochas do caminho

Assembleia Municipal aprova contas do Município por unanimidade A aprovação por unanimidade, de um voto de louvor ao executivo camarário e das contas da Câmara Municipal da Batalha, foram pontos importantes na última sessão da Assembleia Municipal da Batalha (AM), que teve lugar no passado dia 19 de Abril. No período antes da ordem dos trabalhos, a mesa da AM apresentou uma proposta de Voto de Louvor à Câmara Municipal “pelo trabalho desenvolvido com a recente visita do

Presidente da República à Batalha”. Paulo Batista Santos, da bancada do PSD e subscritor da proposta, regozijouse com esta visita, por se tratar da “primeira visita oficial do Chefe de Estado”, neste mandato, que teve “palavras elogiosas” relativamente à actuação do Município e “pela criação do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha”. Sobre as contas da autarquia referentes ao ano de 2010, António Lucas, presi-

dente da Câmara Municipal, explicou que “este foi o ano em que a autarquia mais realizou obra e actividade, com investimentos a rondar os 9 milhões de euros”. A receita do Município cifrou-se em cerca de 12,14 milhões de euros, sendo 8,13 milhões de euros de receita corrente e 4,063 de receita de capital. Já a despesa representa um valor de quase 12,3 milhões de euros, sendo a despesa corrente de 6,76 milhões de euros e a despe-

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sa de capital de 5,5. António Lucas referiu ainda que o Município “mantém uma excelente situação económica e financeira”, apesar do prazo médio de pagamento “estar a evoluir desfavoravelmente” devido essencialmente, “ao excesso desmesurado de burocracia na obtenção das receitas provenientes dos projectos aprovados no âmbito do QREN”. Se os pagamentos no âmbito da contratualização dos fundos comunitários

“fossem mais céleres”, a autarquia batalhense “apresentaria todas as condições para continuar a manter os prazos médios de pagamentos nos 60 dias”, remata António Lucas. Nesta sessão os deputados municipais aprovaram, também por unanimidade, a alteração da Estrutura Tarifária dos Parcómetros, a recepção da Ponte Antiga sobre o Rio Lena, o Manual de Consolidação das Contas do Município, o Regulamento de Utilização

do Campo de Futebol e que o Município da Batalha se torne sócio da Associação de Amigos de D. Pedro e D. Inês. Para além disso, apreciaram as contas e o relatório de gestão da Iserbatalha, e elegeram o presidente da Junta de Freguesia de São Mamede, Silvestre Carvalhana, para participara no Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Armindo Vieira


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Batalha Actualidade

Jornal da Batalha

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O coleccionador que vasculha a internet m Há por esse mundo fora muitas “vistas” da Batalha, assim como louças e vidros. Algumas dessas peças estão a regressar à Batalha graças ao empenho de José Barros.

A Batalha sempre foi uma terra onde existiram, e continuam a existir, coleccionadores de várias coisas, umas relacionadas com a Batalha, outras nem por isso. Nesta edição falamos de um coleccionador de tudo o que se relacione com a Batalha, Nuno Álvares Pereira ou Joaquim Mouzinho de Albuquerque. Trata-se de Alfredo José

Saldanha Barros, de 51 anos, ourives de profissão e, por laços familiares, ligado também aos artigos regionais. É precisamente por ter nascido no seio de uma família ligada a este ramo e também por ser natural da Batalha, que José Barros, como é conhecido, se dedicou ao coleccionismo, actividade que desenvolve há cerca de duas décadas. “Já o meu bisavô editava postais com vistas da Batalha”, mandava-os fazer no estrangeiro “e vendiaos na Batalha”, explica José Barros, acrescentando que também “o meu avô, meus tios e os meus pais sempre comercializaram artigos regionais na Batalha”. A sua já vasta colecção engloba fotografias, livros, gravuras, louças e vidros,

que procura na internet, antiquários, alfarrabistas e mostras de coleccionismo, para além de ser “assíduo frequentador das feiras de antiguidades da região”, nomeadamente Batalha, Leiria, Alcobaça e Caldas da Rainha. José Barros adianta que para este tipo de colecção “temos de fazer grandes investimentos”, uma vez que “grande parte das peças são adquiridas no estrangeiro” e, para além disso, “as peças de porcelana dos séculos XVIII e XIX são bastante valiosas e caras”. No entanto, “é uma actividade aliciante e que me dá prazer”. São várias as fotografias deste coleccionador que têm sido publicadas no Jornal da Batalha, na secção

s Encontro de coleccionadores Mais uma vez se vai realizar na vila da Batalha um encontro nacional de coleccionadores, desta vez no próximo dia 28 e, como os anteriores, em paralelo com a Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha. Trata-se do XXIII Encontro Nacional de Coleccionadores da Batalha e tem lugar no Pavilhão Multiusos, onde são esperados cerca de três centenas de coleccionadores, vindos de todo o país. O certame inicia-se pelas nove horas e dura até às 18, sendo que pelas 11,00 horas receberá a visita do presidente da Câmara, António Lucas, e pelas 16,00 horas proceder-se-á à entrega de certificados e de lembranças aos coleccionadores presentes no encontro. Pelas 12,30 horas terá lugar o almoço. Segundo a organização as inscrições para este encontro aceitam-se na divisão da Cultura da Câmara Municipal da Batalha até ao próximo dia 20.

“Baú da Memória” e que têm sido cedidas para o efeito a José Travaços Santos. Outras, podem encontrarse na página “Memórias da Batalha”, da rede social Facebook.

José Barros revela ao Jornal da Batalha que tem sido solicitado para expor algumas peças da sua vasta colecção, contudo entende que essa mostra não deveria ser individual “mas sim

em conjunto com outros batalhenses, também coleccionadores de peças relacionadas com a Batalha”. Armindo Vieira

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União Desportiva da Batalha Convocatória Encontrou-se cão cruzado de caniche dentro do pavilhão gimnodesportivo das escolas da Batalha (traseiras do liceu) no passado dia 1 de Maio. Procura-se o dono ou alguém que o possa adoptar! Por favor se souber algo da história deste animal, contacte-nos: 919737733 / 914580925

Em conformidade com o artº 15º dos Estatutos da UDB, convocam-se todos os sócios da União Desportiva Batalhense, para uma reunião de Assembleia-Geral, a realizar no dia 3 de Junho de 2011, pelas 21,00 no complexo de Ténis da Batalha, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Apresentação de contas; Ponto dois: Outros assuntos de interesse da UDB. A Assembleia-Geral reunirá à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito de voto ou uma hora depois com qualquer número de presenças. Batalha, 16 de Maio de 2011 O Presidente da Assembleia-Geral Luís dos Santos Soares


Jornal da Batalha

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Batalha recria ambiente medieval m Durante quatro dias, a Batalha foi uma vila medieval. Foi durante o I Encontro Europeu de Grupos de Animação Histórica que reuniu cerca de 120 elementos, entre grupos de recriação nacionais e estrangeiros, com a realização de diversas actividades como Jogos Medievais, desfile temático, saltimbancos e malabaristas, provas de perícia e pontaria, a reconstituição de uma missa em latim e ainda a disponibilização de uma zona infantil com diversos jogos medievais. Confira as fotos de Rui Miguel Pedrosa.

Actualidade Batalha

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Batalha Actualidade

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Jornal da Batalha

São 20 mulheres e levam 120 semanas na direcção de uma corporação com 120 bombeiros. A direcção, exclusivamente feminina, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, cumpriu 120 semanas de mandato na altura em que a corporação assinalou 33 anos de actividade. Os festejos saíram à rua no passado dia 17 de Abril. Cecília Justo, presidente da direcção, não tem certezas sobre se o facto de presidir a uma direcção totalmente composta por mulheres ajudou na sua tarefa. Mas sabe que, apesar da crise e das dificuldades, a corporação respira saúde em termos financeiros. Basta dizer que os Bombeiros da Batalha asseguraram já os fundos próprios para avançar com a sua quota-parte nas obras de remodelação do quartel, estimadas em 400 mil euros, para as quais aguardam a aprovação de apoios comunitários. Na calha está, igualmente, a aquisição de uma nova viatura de combate a incêndios, investimento de 55 mil euros, para a qual está igualmente assegurada a fatia que será paga pela corporação. Cecília Justo admite que gostaria de ter mais apoios. Ainda assim, assegura, os Bombeiros Voluntários da Batalha estão dotados das condições essenciais para assegurar a próxima época de incêndios sem sobressaltos. “Não temos os meios ideiais, mas temos aqueles que são necessários para fazer face à temporada de incêndios florestais que se avizinha sem grandes sobressaltos”, explica a presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Batalha.

Joaquim Dâmaso

Bombeiros assinalam aniversário

Oitenta anos a inventar e trabalhar o ferro podem acabar num museu m Brancas, 1943. A guerra divide a Europa. Na pequena aldeia nos arredores da Batalha, há uma telefonia - alimentada ora pela água de um ribeiro, ora pela jovialidade das crianças - que une uma população

Em torno da telefonia de fabrico norte-americano, o serviço português da BBC alimenta os serões. As notícias da grande guerra e as romarias do 13 de Maio a Fátima, são os pretextos para um toque a reunir em volta do rádio que ainda nem podia ser baptizado de “transístor”. No coração da máquina que vocaliza os hertz

radiofónicos, moram três grandes válvulas que ainda hão-de embaraçar muitos desses modernaços transístores que décadas depois colocam os rádios no bolso, e os vizinhos em casa de cada um. Mas a vários anos de ver chegar a energia eléctrica à pequena localidade, de que se alimentava a máquina que trazia à vizinhança as novas da Europa? Era uma azenha que servia de gerador, impulsionada pela força da água de um pequeno ribeiro nas terras de Francisco Calé, ferreiro há vários anos e que o continuaria a ser até aos tempos em que a guerra se esquecia nos manuais de História e Fátima já não tinha segredos. Haveria de ser Cecília Calé, filha de Francisco, a resgatar do sótão do pai, em 2010, os documentos que, qual puzzle, lhe permitem

recriar essa e outras histórias da sua infância. Numa mão, o papel do pedido de licença para a ligação do dínamo eléctrico que , com o auxílio de baterias, fornecia a energia eléctrica para o rádio e a casa. Com a outra, reproduz o movimento que as crianças faziam para accionar a azenha que carregava as baterias, quando o ribeiro minguava. Eram serões com telefonia, revistas e jornais que o pai trazia para funcionários e vizinhos. Os mesmos que ajudavam Cecília Calé na tarefa de apresentar os funcionários ao maravilhoso mundo da alfabetização. “Comecei a aprender a ler e o meu pai convencia-me a ensinar os empregados. Foi lá que aprenderam as primeiras letras”, recorda. Cecília aprendeu a ler como poucos: as baterias permitiram-lhe estudar com a luz

de lâmpadas eléctricas. Um luxo raro, nesses tempos. Anos mais tarde, também Cecília haveria de “perder” serões no ensino recorrente para adultos. Francisco Cale faleceu em 2007, com 94 anos. Desses tempos de engenho empreendedor do ferreiro das Brancas, sobram as estórias que a filha Cecília desfia. Como aquela do mini-teleférico que o pai construiu para permitir que os vizinhos pudessem chegar aos terrenos da outra margem do ribeiro. “Um cabo de aço ligado a cada lado por pilares, transportava uma caixa de ferro e assim se atravessava o ribeiro”, recorda Cecília Calé. Uma manivela accionava o mecanismo. Por detrás da condição de ferreiro, Francisco escondia a de inventor. Uma tesoura de podar vinhas, um moinho triturador de pasto ou

um semeador de milho, são alguns exemplos. A oficina deverá ser recuperada em breve. Por lá, “existem máquinas que ele inventou”, revela a filha. O seu objectivo último é transformar o espaço num pequeno museu. Já abordou o assunto e espera voltar a ele junto da autarquia quando o espaço estiver recuperado. “Pode fazer-se uma reconstituição de uma ferração. Ainda sei como se fazia porque em garota cheguei a ajudar”, afirma. Além de carros de bois, enxadas, atrelados de tractor e candeeiros – alguns estão no Mosteiro da Batalha – construiu igualmente pistolas e espingardas. Nas oito décadas de trabalho, deixou sempre uma marca: “consigo reconhecer os trabalhos dele”, diz Cecília. Carlos S. Almeida


Especial

Zona Desportiva

Fomos visitar a renovada zona desportiva da Batalha. nas pr贸ximas p谩ginas descubra as infra-estruturas que agora moram na vila e que permitem novas actividades desportivas e educativas.


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Especial Zona Desportiva

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Zona Desportiva da Batalha onde o desporto e o lazer imperam A Zona Desportiva da Batalha começou com o Campo de Futebol António Gomes Vieira, em terra batida, junto ao Parque Cónego Simões Inácio, alargando-se mais tarde para norte, com a instalação da Piscina Municipal, Campos de Ténis e, mais recentemente, com a instalação de um Centro Escolar e de um Campo de Futebol com relvado sintético e balneários. Mas, junto do campo de futebol de relvado sintético, nasceu um Circuito de Manutenção, em piso semi-

rígido de pó de tijolo, com cerca de 500 metros, com a inclusão de nove dispositivos de ginástica e mais sete máquinas onde também se pode praticar ginástica, uma delas destinada a pessoas portadoras de deficiência. Existem ainda jogos e brinquedos destinados a praticantes infantis. Entre o circuito de manutenção e o campo de sintético, há uma pista de atletismo de cinco pistas com 140 metros. Para além disso existe um percurso envolvente com 600 metros, onde se pode

efectuar a manutenção sem equipamentos. Quanto ao investimento, segundo informação fornecida pelo Vereador da Educação e Desporto, Carlos Henriques, temos o seguinte: - Centro Educativo da Batalha – 1.697.151,21 euros; - Campo de Futebol sintético – 601.796,74 euros; - Balneários de apoio à zona desportiva – 565.132,60 euros; - Zona envolvente da Zona Desportiva – 334.327,25 euros. Os valores dos investi-

p A informação é dada aos visitantes nas entradas da zona desportiva

p Um equipamento de ginástica destinado a utilizadores em cadeiras de rodas

p O sinalizador indica os locais para a ginástica de manutenção

p A pista de atletismo tem 140 metros e cinco pistas

mentos dizem respeito aos totais, sendo que houve comparticipações de fundos comunitários, através de vários Programas financeiros. Perto destas infra-estruturas, poderemos encontrar também, uma área de serviço para auto-caravanas, um pavilhão multiusos, e uma nova unidade hoteleira, com um campo de golfe. As instalações sanitárias para uso da população utilizadora serão as do pavilhão multiusos, durante o dia e as do Complexo de Ténis, ao final da tarde.


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Zona Desportiva Especial

p O campo de futebol sintético é o centro deste espaço

p São sete as máquinas destinadas à ginástica

p O sistema de rega não conta com água da rede pública, mas sim da água proveniente de uma nascente próxima

p As crianças também encontram ali jogos e brinquedos

Ana Margarida Costa - 912 592 465 Ana Cristina Sousa -916 281017 Ttlf./Fax: 244 768 4281 E-mail: balancexito@gmail.com Rua dos Bombeiros Voluntários, 11-A -Loja B 2440-117 Batalha

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Especial Zona Desportiva

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Centro escolar de “luxo”

2011 / BATALHA 26 › 29 MAIO LARGO CÓNEGO SIMÕES INÁCIO

MONTE LUNAI

A CARUMA

Organização:

www.cm-batalha.pt

dente da Câmara da Batalha, António Lucas, será necessário esperar pela alteração da rede escolar do concelho, por parte da Direcção Regional da Educação e pelas matrículas do próximo ano lectivo, para definir de que estabelecimentos serão provenientes os futuros alunos da nova escola. A de Alcanadas – cujo encerramento dependia da construção do novo centro escolar – é a única cuja transferência dos alunos é já uma certeza. António Lucas acrescenta que a abertura faseada do centro escolar servirá para uma adaptação mais tranquila aos novos equipamentos aí disponíveis. O sistema de gestão de ar, quadros interactivos e novos sistemas informáticos, são algumas das inovações introduzidas.

AUGUSTO CANÁRIO & AMIGOS

APARTIRTUDO

Consulte o programa detalhado em:

É a nova jóia da coroa da zona desportiva e é… uma escola. Custou 1,75 milhões de euros e abriu portas, ainda que a título experimental, no final de Abril. Cerca de seis dezenas de crianças de três salas do pré-escolar estrearam o novo Centro Escolar da Batalha. Contudo, a plena entrada em funcionamento da nova infra-estrutura, só deverá acontecer no próximo ano lectivo. Resultado de um investimento de 1,75 milhões de euros, o novo centro escolar está situado na zona desportiva da vila, e é composto por seis salas de aula do pré-escolar, cinco salas do 1º ciclo do ensino básico, um polivalente, um refeitório, uma biblioteca, uma sala dos professores, uma cozinha e quinze casas do banho, e espaços lúdicos exteriores. Para já, explica o presi-

Co-Financiamento:

p Uma quinta pedagógica encontra-se junto ao Centro Escolar


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Economia Batalha

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s Fiscalidade

Economia

António Caseiro Técnico Oficial de Contas Mestrando em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade

Batalha integra a segunda região mais desenvolvida do país m O concelho da

Foto de arquivo

Batalha integra a segunda região mais desenvolvida do país. O INE analisou a competitividade, a coesão e a qualidade ambiental. Apenas a competitividade do Pinhal Litoral está um pouco abaixo da média nacional

Somos melhores que a média do país na coesão social e na qualidade do ambiente. Precisamos de algumas melhorias na competitividade. A conclusão sai da análise ao estudo do Instituto Nacional de Estatística que se reporta ao Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgado em Abril. Este índice reflecte o resultado conjugado dos desempenhos regionais nas três vertentes do desenvolvimento: competitividade, coesão e qualidade ambiental, explica o INE. Embora divulgado agora, o relatório reporta-se a 2008. Os dados revelam que apenas três das 30 sub-regiões superavam a média nacional na análise conjunta dos três factores: Grande Lisboa, Pinhal Litoral - que para além da Batalha integra os concelhos de Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós e Pombal e Minho-Lima. Das três dezenas de regiões do país (NUTSIII) apenas a Grande Lisboa regista valores acima

da média nacional nas três componentes deste índice. A segunda melhor região, o Pinhal Litoral (na qual a Batalha está integrada), regista valores acima da média na coesão e qualidade ambiental e valores ligeiramente abaixo da média no item da competitividade. Em concreto, o Pinhal Litoral era, em 2008, a nona região mais competitiva do país, num ranking liderado pela Grande Lisboa. O INE explica que a competitividade se refere à capacidade de “captar, quer o potencial de cada sub-região para um bom desempenho (seja em termos de recursos humanos, seja no que respeita a infra-estruturas físicas), quer o grau de eficiência na trajectória seguida (medido pelos perfis educacional, profissional, empresarial e produtivo) e, finalmente, a eficácia na criação de riqueza e na capacidade demonstrada pelo tecido empresarial para competir no contexto

internacional”. Já no que se refere ao grau de coesão, a nossa região está situada em sétimo lugar (e ainda assim, acima da média nacional) entre as 30 regiões (NUTSIII) do país, num indicador que tem no Baixo Mondego a zona mais bem classificada. Por último, na componente ambiental, o Pinhal Litoral consegue a sua pior classificação, com o 18º posto no todo nacional, mas ainda assim, acima da média das regiões do país. A região da Serra da Estrela é a líder neste item. Embora sem se destacar das restantes regiões, o Pinhal Litoral acaba por conseguir o segundo lugar graças ao facto de ser das regiões mais constantes em termos de resultados, não sofrendo grandes variações consoante o indicador em análise. Nesta análise, Algarve e Açores são as zonas do país que pior se classificam quanto ao seu Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, conclui o INE.

Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

As Normas Contabilísticas para Microentidades e para as Entidades do Sector não Lucrativo (II) A criação de regras contabilísticas próprias aplicáveis às ESNL justifica -se por duas razões essenciais. Desde logo, em razão da disseminação que estas entidades têm vindo a conhecer e do importante papel e peso que desempenham na economia, que justifica que se reforcem as exigências de transparência relativamente às actividades que realizam e aos recursos que utilizam, nomeadamente através da obrigação de prestarem informação fidedigna sobre a gestão dos recursos que lhes são confiados, bem como sobre os resultados alcançados no desenvolvimento das suas actividades. Seguidamente, porque as entidades que integram o sector não lucrativo respondem a finalidades de interesse geral que transcendem a actividade produtiva e a venda de produtos ou prestação de serviços. Quanto às regras que resultam da aprovação do regime da normalização contabilística para as ESNL, estas entidades apresentam um balanço, a demonstração de resultados por natureza ou por funções, a demonstração dos fluxos de caixa e um anexo, podendo ainda apresentar uma demonstração de alterações nos fundos patrimoniais, quer por opção, quer por exigência das entidades públicas financiadoras. De referir ainda que estas entidades ficam sujeitas a certificação legal das contas sempre que apresentem contas consolidadas ou ultrapassem os limites referidos no artigo 262.º do Código das Sociedades Comerciais, nos termos nele previstos. Face à diversidade de entidades que integram o sector não lucrativo, entendeu-se ser de dispensar a aplicação da normalização contabilística para as ESNL quando as vendas e outros rendimentos não excedam, em nenhum dos dois exercícios anteriores, 150 000 euros, excepto nos casos em que as entidades integrem o perímetro de consolidação de uma entidade que apresente demonstrações financeiras consolidadas ou estejam obrigadas à apresentação de qualquer das demonstrações financeiras a que se refere o presente decreto -lei. Estas entidades, desde que não optem por aplicar a normalização contabilística para as ESNL, ficam obrigadas à apresentação de contas em regime de caixa, divulgando informação referente aos pagamentos e recebimentos realiza-

dos, bem como aos bens que integram o seu património fixo e aos direitos e compromissos futuros existentes num dado ano. De referir, ainda, que o Decreto-lei revoga os planos de contas sectoriais baseados no Plano Oficial de Contabilidade (POC), entretanto substituído pelo SNC, a saber, i) o Plano de Contas das Instituições Particulares de Solidariedade Social, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 78/89, de 3 de Março, ii) o Plano de Contas das Associações Mutualistas, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 295/95, de 17 de Novembro, e iii) o Plano Oficial de Contas para Federações Desportivas, Associações e Agrupamentos de Clubes, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 74/98, de 27 de Março. Contudo mantêm-se inalterados os planos sectoriais baseados no Plano Oficial de Contabilidade Pública. No que concerne a Contra-ordenações, a entidade sujeita à normalização contabilística para as ESNL que não respeite qualquer das disposições constantes na norma contabilística e de relato financeiro que esteja obrigada a aplicar, distorcendo com tal prática as demonstrações financeiras individuais ou consolidadas que seja, por lei, obrigada a apresentar é punida com coima de 500 euros a 10 000 euros. A entidade sujeita à normalização contabilística para as ESNL que efectue a integração de lacunas de modo diverso do previsto, distorcendo com tal prática as demonstrações financeiras individuais ou consolidadas que seja, por lei, obrigada a apresentar é punida com coima de 500 euros a 15 000 euros e as entidades sujeitas à normalização contabilística para as ESNL que não apresente qualquer das demonstrações financeiras que seja, por lei, obrigada a apresentar é punida com coima de 500 euros a 15 000 euros. Por último, além das duas medidas supra mencionadas, foram ainda aprovadas: a consagração de regras que dispensam, em certos casos, a apresentação de contas consolidadas por empresas mãe e a alteração do prazo para entrega dos pedidos de reembolso do IVA por sujeitos passivos não estabelecidos no Estado membro de reembolso, referentes aos períodos de imposto do ano de 2009.


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Batalha Educação

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Jornal da Batalha

Escola Alerta distingue escolas do concelho da Batalha

Joaquim Dâmaso

Ensino

p Alunos e professores de S. Mamede recebem o prémio

m Um primeiro prémio e uma menção honrosa distinguiram projectos de alunos de escolas do concelho da Batalha

Duas escolas do concelho da Batalha viram os trabalhos dos seus alunos premiados, na fase distrital do Concurso “Escola Alerta!” 2010/2011.

Enquanto o Colégio de São Mamede obteve o primeiro prémio da Categoria 1, a Escola Secundária da Batalha conseguiu uma menção honrosa na Categoria 2. A cerimónia de apresentação pública dos trabalhos e entrega dos prémios, teve lugar no passado dia 29 de Abril, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria, com a participação de dez escolas, sendo uma da Categoria 1, que envolve trabalhos de alunos

dos 1º e 2º ciclos do ensino básico, e as restantes da Categoria 2, para trabalhos de alunos do 3º ciclo e ensino secundário. Os alunos do 6º ano B do Colégio de São Mamede, apresentaram um trabalho intitulado “Escola Inclusiva”, que visava o levantamento das barreiras urbanísticas, arquitectónicas e de informação e comunicação, que ainda persistem nas escolas e que criam dificuldades de acessibilidade para os portadores de defi-

ciência ou incapacidades. Já o projecto de um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária da Batalha, intitulava-se “Discriminação & Comportamento Humano” e visava a pró-actividade junto da comunidade que seja possível abranger. Este trabalho resulta da realização de um conjunto de acções e intervenções com o intuito de sensibilizar para a receptividade em torno desta temática. Na Categoria 2 sagrou-se

vencedora a Escola Secundária de Mira de Aire. Aos vencedores de ambas as categorias, foi entregue um troféu e o Instituto Nacional para a Reabilitação, IP procederá a uma transferência no valor correspondente ao prémio pecuniário de 600 Euros. Os originais dos trabalhos premiados no Distrito de Leiria, foram remetidos ao Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., a fim de que o Júri Nacional proce-

da à selecção e classificação dos dois melhores, segundo os níveis de ensino e a final nacional do Programa “Escola Alerta!” 2010/2011, terá lugar durante a primeira quinzena de Junho, na Escola Básica Integrada com Jardim de Infância do Monte da Caparica, de Almada, uma das escolas premiadas a nível nacional no ano lectivo transacto. Armindo Vieira

Jornadas de Línguas no Agrupamento da Batalha O Departamento de Línguas do Agrupamento de Escolas da Batalha, em parceria com as bibliotecas, promoveu de 2 a 6 do corrente mês as primeiras Jornadas das Línguas. Assim, foram dinamizadas várias actividades, nomeadamente, a participação do “escritor de literatura juvenil, Filipe Faria” e uma “Feira do Livro, que decorreu ao longo da semana”, onde os alunos vencedores do Concurso “Fio da Memória” participaram “numa sessão de autógrafos”, como refere uma nota enviada à nossa redacção. Para além disso e “como motivação à leitura, toda a comunidade escolar foi convidada a ler durante um período de tempo

previamente estipulado”, adianta o documento, que explica também que se realizaram “concursos de inglês dirigidos a vários níveis de ensino, um chá e almoço inglês e uma mostra gastronómica dos diferentes países”. Segundo a nota, ocorreram também actividades de carácter mais lúdico, como “o Concurso Língua Portuguesa, a Pelote Basque, os Duendes da Palavra e uma tarde de animação teatral no Hospital de Nossa Senhora da Conceição, da responsabilidade dos alunos de Teatro”. As jornadas terminaram com uma sessão de Poesia em diferentes línguas que contou “com a participação de Encarregados de Educação”, lê-se

no documento. ALUNOS DA BATALHA NA FINAL DO “ENTRE-PALAVRAS” Alunos das turmas A e F do 9º ano do agrupamento de Escolas da Batalha foram apurados na eliminatória distrital, que se realizou no passado dia 4, para a final do Concurso “Entre-Palavras”, promovido pelo Jornal de Notícias e pela RTP. Na final nacional do Concurso “Entre-Palavras, que tem lugar no próximo dia 4 de Junho, em Santa Maria da Feira, os jovens da Batalha representam o distrito de Leiria, formando equipa com alunos do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós.


Jornal da Batalha

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Ensino Batalha

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Projectos europeus na Escola Secundária da Batalha m São vários os programas europeus dedicados à educação em que a Escola Secundária da Batalha se integra Destinada a toda a comunidade, a Escola Secundária da Batalha levou a efeito a semana da Europa com uma exposição, na biblioteca da Câmara Municipal da Batalha, “com algumas das actividades desenvolvidas ao longo destes 2 anos, nos projectos Comenius/ eTwinning e Leonardo da Vinci/eTwinning”, refere uma nota enviada à nossa redacção. Nos projectos foram produzidos vários trabalhos, nomeadamente “apresentações, estudos matemáticos, gráficos comparativos, glossários, podcasts, vídeos, entre outros”, lê-se

no documento, que acrescenta que, “para o programa Comenius “Steps to improve the Environment” (eTwinning/Comenius) parte do trabalho em realizado está no Twinspace, acessível em http:// new-t w i n space .et w i nning.net/web/p36197/welcome”. No âmbito deste programa teve lugar, entre 2 e 7 de Abril passado, uma visita à Finlândia, onde temos efectuaram “uma vista às instalações, e trabalharam no tratamento estatístico dos resultados obtidos com os sensores, fornecidos pelo CCEMS, utilizados para efectuar a medições atmosféricas”, adianta a nota. Já no projecto MoTiVaTE - Mobile Technologies in Vocational Teaching and Education (eTwinning/Leonardo da Vinci), com Twinspace em http:// new-t w i n space .et w i nning.net/web/p17404/we-

lcome, teve lugar, de 26 a 31 de Março passado, uma vista à Alemanha, com alunos e professores, para “mais uma vez produzir recursos multimédia para tecnologias móveis, publicados em http://www. youtube.com/lvmotivate e http://motivate.ccems. pt/.”, refere o documento referido. E acordo com opinião de alguns alunos da escola transcrita na nota em causa, “estes projectos são

importantes para promover a cidadania, estimular a utilização e prática da língua estrangeira em contexto real, melhorar o comportamento, melhorar o espírito critico para com outras pessoas, realizar trabalho de grupo, dar oportunidade de visitar outros países, conhecer novas pessoas, aprender e conhecer novas culturas, ganhar mais maturidade e responsabilidade, entre muitos outras aspectos sa-

lientados”. Também a opinião de alguns encarregados de educação é ali manifestada, de modo que “se sentem contentes pelos seus Educandos participarem nestes projectos, apesar de por vezes existir alguns receios aquando das saídas de Portugal”. Estes projectos facultaram, “a muitos dos nossos alunos, uma visibilidade da Europa que de outra forma nunca teria

sido possível”, pois o “Programa Aprendizagem ao Longo da Vida fornece às escolas condições financeiras que lhes permitem proporcionar aos alunos e professores, todas as experiências anteriormente referidas, como a partilha de experiência, intercâmbio de cultura e serem mais tolerantes com as diferenças culturais” finaliza o documento referido.

Semana cultural no Colégio de São Mamede Foram bastantes as actividades desenvolvidas durante a Semana Cultural do Colégio de São Mamede, que ocorreu de 4 a 8 do passado mês de Abril. As actividades foram desenvolvidas no âmbito das Ciências, da Matemática, das Artes, da História, das Línguas Estrangeiras, da Língua Portuguesa, das Tecnologias de Educação e Comunicação e da Educação Física, sendo que, foram abraçadas com “especial carinho a Lany-Party, a pintura de um mural, o concurso de Freestyle e o workshop de dança criativa”, como refere uma nota enviada à nossa redacção, acrescentando que também foram animados os “campeonatos de basketball, playsation, ténis de mesa e matraquilhos”. No âmbito das Ciências foi dinamizado o «Jogo Duplo» “com intuito não só de difundir esta área, como

também de proporcionar aos alunos a oportunidade de testarem os conhecimentos adquiridos durante o presente ano lectivo”, adianta o documento, assim como os alunos da Educação Préescolar tiveram oportunidade de “dinamizarem a actividade «Fungagá da Bicharada», trazendo um animal de estimação para a escola”, ao mesmo tempo que “cuidaram da sua «Quinta Virtual»”. Já o primeiro ciclo “participou numa «Caça ao Ovo» e andou «Às Voltas com a Matemática»” e o segundo ciclo “deu asas à imaginação durante o workshop de História onde dinamizou o conto «1.ª República»” e o terceiro ciclo “participou na elaboração de caricaturas de figuras públicas”, podemos ler na nota referida. Os alunos do 9.º ano de escolaridade “participaram numa sessão de esclareci-

mento sobre o «Acordo Ortográfico», dinamizada pelo Grupo de Língua Portuguesa”, sendo que alguns alunos “construíram ainda um friso cronológico intitulado «Língua Portuguesa – 100 anos», onde se podem observar as datas dos diferentes acordos ortográficos dos últimos 100 anos”. A actividade de Línguas Estrangeiras «Royal Ascot, 24h de Le Mans, Las Fallas», que envolveu toda e escola e “contou com um desfile de máscaras e chapéus e uma corrida de carros telecomandados”, encerrou esta Semana Cultural, altura em que se deslocaram ao Colégio de São Mamede, alguns utentes do Centro de Dia de São Mamede “para participarem numa Tea Party, no âmbito das Línguas Estrangeiras”. GRUPO DANÇA SAIU DO COLÉGIO Com a apresenta-

ção de uma coreografia de dança contemporânea, o Grupo de Dança do Colégio de São Mamede, participou no passado dia 6 de Abril, no Pavilhão Gimnodesportivo de Porto de Mós, numa mostra de Dança, organizada pelo Desporto Escolar. Segundo uma nota que chegou à nossa redacção, durante a mostra, o grupo de Dança “teve oportunidade de assistir a diferentes modalidades de ginástica,

artística, rítmica e desportiva, bem como diferentes estilos de dança, desde o hip-hop, danças de salão e dança contemporânea”. O grupo de Dança do Colégio de São Mamede, participou no passado dia 11, num workshop de dança, que decorreu na Escola Secundária de Pinhal do Rei, da Marinha Grande. BONS RESULTADOS “Numa sociedade que se

pretende cada vez mais exigente e competitiva, o Colégio de São Mamede, ao longo destes anos, tem-se esforçado por garantir rigor e exigência no ensino”, refere uma nota enviada à nossa redacção. Segundo o documento, “a escola tem realizado um trabalho no sentido de preparar os alunos para um bom desempenho no ensino secundário e nas provas de avaliação externa”, desempenho esse que “tem sido evolutivo ao longo dos últimos quatro anos”. O Colégio de São Mamede, segundo o jornal “Expresso”, “encontrava-se em 2010 em 162.º lugar a nível nacional, era a melhor escola do concelho e a 6.ª melhor escola do distrito de Leiria”, escreve a nota em causa, adiantando que “no universo das escolas do grupo GPS, encontrava-se em 4.º lugar”.


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Batalha Publicidade Cartório Notarial de Leiria a cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 205-A de folhas cento e três a folhas cento e quatro se encontra exarada uma escritura de Justificação Notarial no dia vinte e nove de Abril de 2011. Outorgada por Luís Carvalho Romão e mulher Maria da Nazaré Bento Simões Romão, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais de Reguengo do Fetal, Batalha e de Cortes, Leiria, residentes na Rua do Lis nº 132, Fontes, Cortes, Leiria, nif 113 903 510 e 121 241 289, na qual disseram: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de metade indivisa do prédio rústico, composto por pinhal e mato, sito em Barrada na freguesia de Reguengo do Fetal do concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número sessenta e oito, sem inscrição da referida quota-parte, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8919, com o valor patrimonial tributário correspondente de 139,04 €, igual ao atribuído. Que a parte restante pertence a José Pereira Alves Florêncio a favor de quem se encontra registada. Que a referida quota-parte veio à sua posse por compra meramente verbal que fizeram por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito a Maria do Rosário de Oliveira Frazão, residente em Alcanadas, Reguengo do Fetal, Batalha. Que, assim, em conjunto com os restantes comproprietários vêm possuindo esse prédio como seu, na referida proporção, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, limpando mato, plantando e vendendo árvores, cumprindo as obrigações fiscais a ele relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que adquiriram por usucapião a propriedade sobre a referida metade indivisa. Que dada a forma de aquisição originária não têm documentos que a comprovem. Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição da referida parte. Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie e restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada. Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionária do Cartório em epigrafe, no uso de competência cuja autorização pelo Notário respectivo foi publicado nos termos da Lei sob o número 128/3 a 31/01/2011, vinte e nove de Abril de 2011. A Funcionária, As) Leonor Pereira Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011

Maio 2011 Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia três de Maio de dois mil e onze, exarada a folhas quarenta e duas do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Trinta e Oito – A. António Carvalhana e cônjuge Ilda Fernandes Pereira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós e ela da freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, residentes na Rua Manuel Francisco Pereira, 1, S. Mamede, Batalha, Nifs: 125 334 761 e 125 334 770, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Vaginhas de Cima, freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, composto de pinhal com mato, com a área de quatro mil quatrocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte, sul e nascente com António Carvalhana e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3103, com o valor patrimonial de € 4,03. Que o imóvel veio à sua posse por compra verbal a Manuel Gregório e mulher Maria Ribeiro, residentes em Moita do Martinho, S. Mamede; e a João Gomes dos Remédios e mulher Carmo da Silva Rineiro, residentes em Vale de Ourém, S. Mamede, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e setenta, já no estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivaram-no, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, por ser de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, três de Maio de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011

Cartório Notarial Alexandra Heleno Ferreira Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, nº 31, Ed. Conde Ferreira, Loja 6 - 2490-552 Ourém

Cartório Notarial Alexandra Heleno Ferreira Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, nº 31, Ed. Conde Ferreira, Loja 6 - 2490-552 Ourém

Extracto

Extracto

Certifico, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e sete de Abril de dois mil e onze, de folhas cento e vinte e oito a folhas cento e vinte e nove verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Quarenta e Nove, António dos Santos Neves, NIF 126.544.271 e mulher Arminda Gomes Vieira, NIF 121.237.168, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria e ela da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, e na primeira residentes na Rua das Figueiras, 30, Loureira, declararam: Que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel: Um terço indiviso do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de quatro mil duzentos e cinquenta metros quadrados, sito em Marouço, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com João Vieira Repolho, do sul com Manuel Marques Pires, do nascente com caminho e do poente com José Vicente da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 17325, sendo de € 10,27 o valor patrimonial do direito justificado e a que atribuem igual valor. Que o prédio encontra-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha sob o número seiscentos e três daquela freguesia, não incidindo sobre o direito justificado qualquer registo de transmissão em vigor, tendo o direito justificado vindo à posse de ambos por compra verbal feita a Inácia Gomes do Fetal, solteira, maior, residente na Rua Bernardo de Albuquerque, 116, Casa, Coimbra, em mil novecentos e oitenta e sete, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que possuem a indicada fracção de um terço indiviso do prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram a dita fracção por usucapião. Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, vinte e sete de Abril de dois mil e onze. A Colaboradora autorizada pela Notária em 31/01/2011, Cláudia Vieira Arrabaça

Certifico, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e sete de Abril de dois mil e onze, de folhas cento e trinta e seis a folhas cento e trinta e sete verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Quarenta e Nove, Augusto Gomes de Oliveira, NIF 120.786.958 e mulher Mabilde dos Reis Silva Oliveira, NIF 142.684.953, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, onde residem na Travessa da Chouliveira, 2, Casal dos Lobos, declararam: Que, são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do prédio urbano, casa de habitação de rés-do-chão, com a superfície coberta de cinquenta e seis metros quadrados, duas anexos de palheiro e currais com sessenta e cinco metros quadrados e logradouro com a área de cinquenta metros quadrados, sito na Rua do Barreiro da Viagem, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com António da Silva, do sul e do poente com caminho e do nascente com Rua do Barreiro da Viagem, inscrito na matriz sob o artigo 490, com o valor patrimonial de € 169,60 e a que atribuem igual valor. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse de ambos por compra verbal feita a Inácia Gomes do Fetal, solteira, maior, residente na Rua Bernardo de Albuquerque, 116, Casa, Coimbra, em mil novecentos e oitenta e sete, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que possuem o dito prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos e obras de sua conservação, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, continua e de boa fé, pelo que adquiriram a dita fracção por usucapião.

Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, vinte e sete de Abril de dois mil e onze. A Colaboradora autorizada pela Notária, Cláudia Vieira Arrabaça Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011

Jornal da Batalha

Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e quarenta e dois a folhas cento e quarenta e cinco verso, do Livro Cento e Setenta e Dois – B, deste Cartório. Silvestre Carreira Pereira, casado, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Perulheira; e, Deolinda do Rosário Pereira Vieira, casada, natural da dita freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Perulheira, que outorgam, na qualidade de procuradores de: José de Oliveira Pereira, NIF 138 165 939 e mulher Olinda Carreira do Rosário, NIF 138 166 609, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da referida freguesia de São Mamede, onde residem no dito lugar de Perulheira, declaram que os seus representados são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: Verba um – prédio rústico, composto de terra de cultura e vinha, sito em Casal do Meio, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Catarino, de sul com Luís Rodrigues, de nascente e poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 486, com o valor patrimonial de € 15,46 e para efeitos de IMT e atribuído de € 450,06. Verba dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras, pinhal e mato, atravessado por caminho, sito em Valinho, com a área de nove mil e setecentos e sete metros quadrados, a confrontar do norte e de poente com António Marques Pires, de sul com Manuel Gomes de Oliveira Vicente e de nascente com José Francisco Eusébio, inscrito na matriz sob o artigo 1.929, pendente de discriminação, com o valor patrimonial de € 41,98 e para efeitos de IMT e atribuído de € 1.225,94. Verba três – prédio rústico, composto de eucaliptal, sito em Charneca, com a área de trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim de Oliveira Gonçalves, de sul e de poente com caminho e de nascente com António Marques, inscrito na matriz sob o artigo 846, com o valor patrimonial de € 1,76 e para efeitos de IMT e atribuído de € 48,63. Verba quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, pinhal e mato, sito em Azinheira, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte e de nascente com Manuel Gomes do Rosário, de sul com Manuel João de Carvalho e de poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 1.715, com o valor patrimonial de € 1,39 e para efeitos de IMT e atribuído de € 39,79. Verba cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, sito em Valinha, com a área de mil e quatrocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e de nascente com caminho, de sul com António Oliveira Vicente e de poente com António Marques Pires, inscrito na matriz sob o artigo 2.040, com o valor patrimonial de € 9,56 e para efeitos de IMT e atribuído de € 277,64. Verba seis – prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, sito em Chão de Oliveira, com a área de setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e de nascente com caminho, de sul e de poente com António Pires de Oliveira, inscrito na matriz sob o artigo 1.703, com o valor patrimonial de € 8,67 e para efeitos de IMT e atribuído de € 251,55. Verba sete – prédio rústico, composto de eucaliptal, sito em Hortas, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com António Gomes do Rosário e outro, de sul com Francisco António Rodrigues, de nascente com António Marques Pires e de poente com José Rodrigues da Rosa, inscrito na matriz sob o artigo 1.845, com o valor patrimonial de € 6,28 e para efeitos de IMT e atribuído de € 180,82. Verba oito – prédio rústico, composto de pinhal e mato, sito em Hortas, com a área de novecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, de sul com José Francisco, de nascente com José da Silva Rosa e de poente com José Rodrigues da Rosa, inscrito na matriz sob o artigo 1.859, com o valor patrimonial de € 3,02 e para efeitos de IMT e atribuído de € 88,42. Verba nove – prédio rústico, composto de pinhal e mato, sito em Hortas, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Gomes de Oliveira, de sul com caminho, de nascente com José da Silva Rosa e de poente com José Rodrigues da Rosa, inscrito na matriz sob o artigo 1.861, com o valor patrimonial de € 1,89 e para efeitos de IMT e atribuído de € 53,05. Verba dez – prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, sito em Vale da Seta, com a área de trezentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte e de poente com Manuel dos Santos, de sul com Augusto Fetal Gabriel e de nascente com Manuel do Fetal Gabriel, inscrito na matriz sob o artigo 2.574, com o valor patrimonial de € 4,03 e para efeitos de IMT e atribuído de € 114,50. Todos os prédios se encontram omissos na Conservatória do Registo Predial da Batalha. Que os seus representados adquiriram a totalidade dos prédios, no ano de mil novecentos e cinquenta e seis, por compra verbal a Olinda Rosa e marido José Gomes Tomás, residentes que foram no lugar e freguesia de São Mamede, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela compra verbal, possuem os identificados prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, os seus representados adquiriram os referidos prédios por usucapião. Batalha, vinte e sete de Abril de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011


Jornal da Batalha

Maio 2011

Batalha

Futsal da Golpilheira conquista taças distritais

Desporto Pia do Urso recebe Centro de BTT Um Centro de BTT vai ser instalado no Parque Ecosensorial da Pia do Urso, na freguesia de São Mamede. O início das obras terá lugar no próximo Verão, segundo informação do presidente da Câmara Municipal da Batalha, António Lucas, durante a apresentação da iniciativa, que ocorreu na Junta de Freguesia de São Mamede, no passado dia 4. O autarca explicou que esta infra-estrutura tem por objectivo dar apoio aos inúmeros praticantes de BTT que por ali passam e “que na maioria dos casos trazem as suas famílias” e aproveitam o resto do dia para dar um passeio. Assim, depois de percorrerem os trilhos, “poderão tomar banho, lavar as bicicletas e estar por ali mais algum tempo”. Rui Cunha, Chefe de Divisão da Educação e Cultu-

p Pedro Pedrosa, Rui Cunha, António Lucas e Silvestre Carvalhana ra do Município da Batalha, disse que se tratava de um projecto importante, mas para isso “tem de ter a participação das pessoas”. Explicou ainda que o “turismo da natureza está a ganhar cada vez mais adeptos

Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia oito de Abril de dois mil e onze, exarada a folhas quarenta e duas do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Trinta e Seis – A. Maria de Lurdes de Matos Carreira Silva e cônjuge António da Silva, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ela da freguesia de Reguengo do Fetal, ele da freguesia da Batalha, ambas do concelho da Batalha, residentes na Rua Principal, 67, Perulhal, Reguengo do Fetal, Batalha, Nifs: 111 992 877 e 122 320 344, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Trás do Outeiro, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de vinha, terra de cultura com oliveiras e mato, com a área de quatro mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Baptista, do sul com Francisco Padriano, do nascente com João Rodrigues e do poente com Joaquim Soares, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1080, com o valor patrimonial de € 9,18. Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de José de Jesus Carreira e esposa Gracinda da Conceição Matos, residentes em Perulhal, Reguengo do Fetal, Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, já casados. Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, conservaram-no, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, oito de Abril de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011

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no nosso país”, embora na Europa isso aconteça “há muito tempo”. Também na nossa região “há cada vez mais praticantes de BTT”, pois trata-se de uma “franja de turismo que está em franco crescimento”.

Também Pedro Pedrosa, da “A2Z Adventures”, empresa que está a dar apoio à iniciativa, se referiu ao Centro de BTT da Pia do Urso, como um “passo importante para aglutinar os trilhos da região”.

Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia três de Março de dois mil e onze, exarada a folhas sessenta e sete do Livro de Notas para “Escrituras Diversas” Duzentos e Trinta e Um – A. José Pedro Carreira da Silva, solteiro, maior, natural da freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, lá residente na Rua dos Bombeiros, 2, declarou: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em S. Mamede, freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, composto de casa de habitação, cómodos, anexo de oficina de serralharia, com a área coberta de noventa metros quadrados e logradouro com a área de setenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada, de nascente com Largo da Feira, do sul e poente com Augusto Trindade Ribeiro, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 881, com o valor patrimonial de IMT € 508,81. Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de Maria Emília, viúva de Manuel Pereira Filipe, residente que foi em Milheirices, S. Mamede, Batalha, no ano de mil novecentos e oitenta e oito. Embora não tenha título formal de aquisição deste prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, fez obras de conservação e reparação, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecida como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, três de Março de dois mil e onze. O Notário, Manuel Fontoura Carneiro Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011

A equipa de Seniores Femininos do Centro Recreativo da Golpilheira conquistou a Taça Distrito de Leiria de Futsal, ao bater a sua congénere do Centro Cultural, Desportivo e Social do Casal Velho, por 7-0. O jogo da final decorreu no passado dia 17 de Abril, no Pavilhão Artur Meneses, do Centro Cultural e Recreativo da Fonte do Oleiro, perante grande assistência afecta às duas equipas, tendo a equipa da Golpilheira mostrado, logo à partida, o seu favoritismo. Segundo o Jornal da Batalha apurou, a equipa do concelho da Batalha dominou a partida em

ambas as partes. JUNIORES TAMBÉM RECEBEM TAÇA. Também a equipa de Juniores Femininos do Centro Recreativo da Golpilheira conquistou a Taça Distrital de Futsal do seu escalão, ao vencer a equipa da Academia da Caranguejeira por oito bolas a uma. O jogo, que se aguardava com grande expectativa, decorreu no Pavilhão de Mira de Aire, no passado dia 16 de Abril, com a equipa da Golpilheira a dominar toda a partida, tenso a equipa adversária criado pouco perigo para a baliza da equipa do concelho da Batalha.

Mais pequenos com bons resultados Em meados de Maio realizaram-se os Campeonatos Distritais de Benjamins e Infantis de Atletismo e o clube EA Batalha esteve presente com três atletas. Destaque para o resultado no arremesso de bola de Ricardo Coelho que ficou em 9º lugar entre 31 participantes. Nota igualmente para as vitórias da Micaela Cereno no Salto em Comprimento e

Lançamento do Peso. Recorde-se que a Micaela foi a vencedora dos infantis A no Salto em Comprimento no MEGA nacional. O clube participa ainda no Olímpico Jovem Distrital que decorre no fim-desemana de 21 e 22 de Maio. Qualificar pelo menos uma atleta para representar a selecção de Leiria no Olímpico Jovem Nacional foi o objectivo traçado.

Tribunal Judicial de Porto de Mós 2º Juízo Anúncio 1ª. Publicação Processo 439/11.6TBPMS – Interdição/Inabilitação – N/Referência: 2012071 – Data: 08-04-2011 Requerente: Ministério Público Requerido: Carlos Manuel de Jesus Vieira Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Carlos Manuel de Jesus Vieira, com residência em domicílio: Rua Nª Srª da Assunção, Nº 59, Vale de Barreiras, 2495-035 S. Mamede, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Bruno Miguel Pinto Lopes O Oficial de Justiça, Ana Paula Alves Crachat Jornal da Batalha, ed. 250, de 17 de Maio de 2011


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Batalha Saúde

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Jornal da Batalha

Saúde

Enfermeiros sensibilizam para o pé diabético m Com vista a sensibilizar os doentes diabéticos, para o cuidado dos pés na prevenção de lesões, que poderão resultar na amputação, a equipa de enfermagem da Consulta da Diabetes do Hospital de Santo André (HSA), alertou para o facto, no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Enfermeiro, que ocorreu no passado dia 12

Assim, aquela equipa de enfermagem, realizou “acções de rastreio e informação sobre o Pé Diabético, integradas no âmbito do trabalho de sensibilização, com vista ao envelhecimento activo e à melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos diabéticos”, explica uma nota enviada à nossa redacção. Nestas acções, adianta o documento, a equipa de enfermagem do HSA “procurou sensibilizar os doentes que sofrem de Diabetes, para a prevenção dos problemas dos pés, deixando uma série de conselhos e informações úteis sobre os cuidados a ter no dia-

a-dia”. Para além disso, o elevado risco de ocorrência de lesões nos doentes com diabetes “resulta da neuropatia Diabética (lesão de nervos que causam a perda de sensibilidade nas extremidades dos braços e das pernas) que, associada à má circulação sanguínea, responsável pela difícil cicatrização das feridas, podem causar graves problemas infecciosos”, o que em situações extremas “terminam, muitas vezes, com a amputação do membro afectado”, pode lerse na nota referida. O documento refere também que, para além da “observação, tratamento de fe-

ridas e remoção de calosidades”, durante as acções de rastreio desenvolvidas, os doentes “foram alertados para a importância da hidratação dos pés, do cuidado em evitar o aparecimento de unhas encravadas e calosidades, através da utilização de calçado confortável, bem como a manutenção de cuidados de higiene a ter com os pés no que diz respeito à secagem interdigital (entre os dedos) para a evitar a ocorrência de micoses”. Durante o dia da comemoração, “foram registados inúmeros casos de risco devido à falta de cuidados com os pés, que muitos doentes apresentavam”, adianta

a nota, sendo que “alguns desses casos devem-se à dificuldade no tratamento dos pés por parte dos utentes, devido a situações de mobilidade reduzida, e pela ausência de pessoas que possam assegurar a prestação desses cuidados”. Contudo, acrescenta, que neste aspecto, “a equipa de enfermagem releva o contributo dos centros de saúde no apoio e encaminhamento dos utentes para a consulta do Pé Diabético no Hospital de Santo André, que funciona às terças-feiras de manhã e quartas-feiras de tarde”. Sobre este assunto, Irene Reis, enfermeira da Consulta da Diabetes do HSA, ex-

plica que “os cuidados com os pés devem estar associados ao acompanhamento e controlo da Diabetes, para o que são fundamentais uma alimentação saudável e regrada, e a prática de exercício físico regular, evitando assim outros factores de risco, e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida destes doentes”. Acrescenta ainda a responsável que “tivemos a oportunidade de fazer um pequeno inquérito com as pessoas que participaram nas acções, e todas referiram a importância da realização deste tipo de acções, pelo seu carácter informativo e esclarecedor”.


Jornal da Batalha

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Batalha Cultura

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Jornal da Batalha

Património A vila da Batalha durante a 3ª Invasão Francesa Para não quebrar a sequência dos quatro apontamentos sobre o trajo regional, não pude publicar, quando se completavam os duzentos anos da 3ª e última Invasão Francesa, esta breve memória de um dos acontecimentos mais dolorosos da nossa História. Antes, porém, quero rectificar a nota sobre as obras consultadas, vinda a lume com o 4º apontamento do trajo, no número de Abril do “Jornal da Batalha”, vítima, mais uma vez, de implacáveis gralhas. A obra “Folclore” editada pela “Ática” é, evidentemente, do Dr. Pedro Homem de Mello e a “História de Portugal” é a do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão. Posto isto, vamos ao assunto deste número. Entre Outubro de 1810 e Março de 1811 passam pela Batalha, aqui se fixando durante aquele período um destacamento, as hordas do general napoleónico Massena, comandante supremo do exército francês na 3ª invasão do nosso País. Rumam, depois da batalha do Buçaco, travada em 27 de Setembro de 1810, em que a vitória dos anglo-portugueses acaba por não ser clara e decisiva, a Lisboa com a intenção de a ocupar e de dar, assim, o golpe final na nossa resistência. Detidos pelas Linhas de Torres Vedras, sequência das fortificações habilmente dispostas e bem guarnecidas de homens e de artilharia, e tornando-se-lhes impossível ultrapassá-las, começam a retirar nos primeiros dias de Março a caminho das Beiras mas fazendo recair sobre a Batalha e Leiria, de novo, o peso retaliatório de um dos corpos do seu exército. Já na 1ª Invasão, Leiria sofrera tratos de polé, principalmente em 5 de Julho de 1808 quando um grupo de

patriotas tentou resistir, na Portela, aos invasores. Vencidos os nossos, os franceses, enraivecidos por este inesperado confronto, matam indefesos habitantes e pilham a cidade. Por essa altura, a Batalha recebe a “visita” dum oficial do Estado Maior de Junot e pintor de arte, conde Forbin, que estranhamente vinha acompanhado do nosso grande pintor Domingos Sequeira. O francês talvez viesse incumbido, tudo o leva a crer, de inventariar os valores móveis para mais tarde serem transportados para França. Dificilmente compreendo a companhia de Domingos Sequeira, para a qual haverá provavelmente uma explicação plausível. De qualquer forma, a sua vinda acabou por se tornar útil na medida em que registou valores que haveriam de sumir-se na maior parte, desenhando-os primorosamente num álbum, pertença do Museu de Arte Antiga. Deste álbum dei já conhecimento aos leitores, em anteriores apontamentos transcritos no 1º volume dos “Apontamentos para a história da Batalha”. Na 3ª Invasão, em 5/6 de Março de 1811, Leiria é praticamente destruída. Incendiada, quando o exército anglo-luso a retoma encontra a nossa cidade em ruínas fumegantes. Durante esta invasão, os franceses ocuparam o Mosteiro da Batalha e as melhores casas da região, como foi o caso do solar dos Rinos, na Rebolaria, dando azo ao pinturesco episódio que volto a relatar em poucas linhas: tendo o proprietário do solar, já homem de idade e que eu suponho ser pai do poeta e latinista Padre António dos Santos Rino, procurado refúgio, à aproximação do temível inimigo, nas serranias de Aire, o oficial napoleónico, que se

fizera hóspede à força do solar, com certeza homem culto e com uma visão e uma sensibilidade bem diferentes das daquela turba de vândalos apostada apenas em matar e saquear, tentou procurá-lo e enviar-lhe a mensagem de que poderia voltar, pois ele, francês, teria muito gosto em conversar com pessoa que adivinhava instruída pela biblioteca bem fornecida em que, inclusivamente, constavam várias obras na língua de Voltaire. O velho Rino, que acabou por ser encontrado no seu refúgio pelo mensageiro, mandou por resposta que, se fosse novo e não estivesse doente e alquebrado, enfrentaria o oficial invasor com armas na mão; nunca pactuaria com inimigos da sua Pátria, demais após tantos e tão bárbaros crimes cometidos contra populações indefesas. O francês, segundo o relato do Dr. Júlio Pereira de Matos, casado com a última descendente da família Rino, D. Maria Cristina Guimarães Rino, casal que vivia em Alcobaça naquela luxuosa vivenda à direita de quem, ido da Batalha, entra nessa histórica cidade, poupou-lhe a casa e a livraria. O mesmo destino não tiveram o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, a sua biblioteca e o seu arquivo, embora diversas obras e alguns documentos tivessem escapado à destruição por os dominicanos os terem escondido (da existência de várias dessas preciosidades deu conta em 1823/1825 o Cardeal Saraiva, o que registei no 1º volume dos “Apontamentos para a História da Batalha”). Queimados os papéis e também os paramentos no topo sul do transepto do Mosteiro, onde se vê uma parede enegrecida e uma lápide, que reportava a tras-

p Gravura dos princípios do século XIX, retratando a Batalha como seria na altura das Invasões Francesas, tratando-se possivelmente de reprodução dum quadro a óleo de Henry Lêveque. Uma cópia da gravura foi-me oferecida há anos pelo meu conterrâneo e amigo António Rodrigues (Arriaga) que a adquirira em Nova Iorque. Entre outras figuras, á direita estão dois frades dominicanos, sensivelmente ao centro um carro de bois conduzido por boieiro que envergava um trajo usado por boieiros e almocreves ao longo do século XVIII e, à esquerda, um pequeno grupo em que se vê um militar cuja farda parece ser inglesa. O quadro é reproduzido também no livro de Jorge Estrela. ladação dos restos mortais da Rainha D. Filipa de Lencastre de Odivelas para a Batalha (sobre o assunto há um estudo do Professor Doutor Saul António Gomes, a que me referi na altura da sua publicação), lápide muito partida e quase irreconhecível, abertas as arcas tumulares e profanados os cadáveres como aconteceu com o corpo intacto do Rei D. João II que estava numa urna de madeira na capela da Senhora do Pranto, foi, naqueles medonhos princípios de Março de há duzentos anos, incendiado o terceiro claustro, denominado de D. João III por este soberano o ter mandado construir, apêndice quinhentista, onde parece se situava a dita biblioteca e a casa do prior, a ocupar um espaço, hoje bem conhecido, entre a porta traseira do monumento, por onde agora saem os visitantes, e as Capelas Imperfeitas. Reduzido a escombros, só mais de cinquenta anos depois foram as suas pedras removidas e aproveitadas na construção da oitocentista e muito bela e original Ponte da Boitaca que, até onde me foi possível averiguar, será única no nosso País. Estas obras foram feitas quando era arquitecto restaurador do Mosteiro Lucas José dos

Santos Pereira, que dirigiu o restauro entre 1852 e 1884, figura que a Batalha ainda não homenageou devidamente. Dentre os documentos conventuais salvos da destruição perpetrada pelas forças de Massena, contase o que autenticava as relíquias oferecidas pelo imperador Manuel Paleólogo, de Bizâncio, ao nosso Rei D. João I, em 1401. O Cardeal Saraiva copiou a assinatura do imperador, em grego e em latim. Essa sua cópia, que tive a oportunidade de fotocopiar, com mais duas do célebre Cardeal, foi adquirida pelo meu parente nazareno, notável bibliófilo e coleccionador, Tito Calixto, tendo-lhe perdido o rumo depois da sua morte. No tempo do Dr. Sérgio de Andrade como director do monumento, ainda fiz uma diligência para ser, e as outras duas também, entregue ao Mosteiro, o que não se conseguiu então. Restam as fotocópias. Durante esta Invasão, a paróquia da Batalha perdeu cerca de mil habitantes, 41 dos quais mortos pelos franceses e 901 em resultado de doenças e da fome. Outros 307 ter-se-iam refugiado em diversos pontos da região ou do País. Foi uma enorme sangria na popula-

ção local. OBRAS CONSULTADAS: “História de Portugal”, do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão; “Álbum de Desenhos de Domingos António Sequeira”; “O Couseiro” – Memórias do Bispado de Leiria; “Leiria no Tempo das Invasões Francesas”, do Dr. Jorge Estrela; “Leiria, 5 de Março de 1811 – O Incêndio da cidade - 200 Anos”, compilação e notas do Engenheiro Carlos Vieira Fernandes; “A s Destruições Provocadas pelas Invasões Francesas em Leiria”, do Engenheiro Ricardo Charters de Azevedo; “O Último Latinista da Batalha – Padre Mestre António Rino”, estudo publicado pelo Dr. Júlio Pereira de Matos no “Diário da Manhã” de 24 de Dezembro de 1946; “Apontamentos para a História da Batalha”, 1º Vol., JTS; “Memórias na Batalha da Terceira Invasão Francesa”, JTS, no Boletim Municipal da Batalha, nº 46, 2002. Apontamentos sobre a História da Batalha (102) José Travaços Santos


Jornal da Batalha

Maio 2011

Laura de Jesus Ferreira 90 anos Reguengo do Fetal – Batalha N. 15 – 02 – 1921 - F. 18 – 04 – 2011

Seus filhos, Isaura Mendes, Carlos Carvalho, Jorge Carvalho, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, e ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Manuel Maria Valentim 62 anos Golfeiros - Batalha N. 20 – 09 – 1948 - F. 10 – 04 – 2011

Sua esposa, Ermelinda Jordão Valentim, filhos, Nuno e Ana Sofia Jordão Valentim e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho quer durante a sua doença, quer no momento da sua morte. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz.

Batalha Necrologia /Publicidade

José Mendes dos Santos 85 anos Reguengo do Fetal - Batalha N. 21 – 09 – 1926 - F. 06 – 05 – 2011

Sua esposa, Umbelina Neto Caixeiro, filhos, Fernando Ezequiel Caixeiro Santos, Hermínia Maria Caixeiro Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, e ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria Leonor de Jesus Almeida 78 anos Natural do Brasil Residente em Torre – Batalha N. 02 – 03 – 1933 - F. 15 – 04 – 2011

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Antília de Jesus Pedrosa Mendes 70 anos Natural da Batalha Residente em Damaia – Amadora N. 26 – 07 – 1940 - F. 22 – 04 – 2011

Suas filhas, genros, irmãs e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, e ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

José Meneses da Silva 87 anos Casal da Quinta - Natural da Batalha N. 25 – 04 – 1924 - F. 29 – 04 – 2011

Seu marido Manuel, filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, muito obrigado.

Seus filhos, Ilda, Maria José, José António, Maria de Fátima, Maria Manuela, Rui e Ana Paula Carvalhana Meneses da Silva, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, e ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz.

Tratou Funerária Espírito Santo – www.afes.com.pt

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria da Conceição Pinheiro 96 anos Brancas - Batalha N. 10 – 08 – 1914 - F. 29 – 04 – 2011

Maria da Piedade Sousa Grosso Barros 84 anos Natural de Golpilheira - Batalha Residente em Batalha N. 05 – 08 – 1926 - F. 25 – 04 – 2011

Maria Goreti dos Santos Vieira 46 anos Natural de Barreira Residente em Golpilheira N. 15 – 07 – 1964 - F. 05 – 05 – 2011

Seus filhos, Maria da Conceição Pinheiro Rosa, Ilda Pinheiro da Conceiçãi, Francisco Pinheiro Pereira, Teresa Pinheiro Pereira, Maria do Carmo Pinheiro Conceição Coelho, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, e ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz.

Seu filho José Barros, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou de outra forma manifestaram o seu pesar. A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado.

Seu pai José Pequeno, sua mãe Maria Santos, irmãos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Tratou Funerária Espírito Santo – www.afes.com.pt

Tratou Funerária Espírito Santo – www.afes.com.pt

Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733

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