PORTE PAGO
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Eleitor que votou duas vezes alvo de processo crime
Autoridades preocupadas com assaltos a caravanas
Reactivação de termas custa dois milhões
Direcção-geral da Administração Interna quer punir duplo voto nas europeias
Câmara pede reforço da acção da GNR para fazer face a aumento de roubos
Processo para recuperar estância termal continua a decorrer
| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XX nº 228 | Julho de 2009 |
W págs. 4 e 5
Concelho perde 17 lugares no ranking da qualidade de vida PUBLICIDADE
QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra
Joaquim Dâmaso
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Wpágs. 11 a 13
Empresário avança para tribunal com caso de 65 mil euros em cheques rasurados
Xutos & Pontapés comemoram aniversário nas festas da Batalha
Jornal da Batalha comemora mais um aniversário como líder de audiências
São três cheques alegadamente endossados aos CTT mas que acabaram nos cofres de empresa de contabilidade. O caso vai para tribunal e é mais um desenvolvimento na burla que envolve dezenas de empresas da Batalha e concelhos vizinhos.
O encerramento das Festas da Batalha deste ano, faz-se com um concerto da banda musical “Xutos e Pontapés” que, na comemoração dos seus trinta anos de carreira, faz escala na Batalha, umas das “estações” da sua digressão nacional.
Foi em Julho de 1990. O primeiro número do Jornal da Batalha apareceu nas bancas e como tema forte publicava uma entrevista a Raul Castro. 19 anos depois, reforça a missão de informar, liderando o top dos mensários mais lidos do distrito.
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Opinião Espaço Público
Julho 2009
Jornal da Batalha
Espaço Público s Há 15 anos
G gente da nossa terra
Idosos e pensionistas da Batalha em passeio
Quase quinhentos idosos e pensionistas da freguesia da Batalha, distribuídos por nove autocarros, visitaram algumas terras, a expensas da Junta de Freguesia da Batalha. A partida da vila da Batalha deu-se cerca das 08,00 horas, em direcção a Coimbra, por onde se passou com destino a Oliveira de Azeméis onde, no parque da Fundação de La Salette, se almoçou. Havia mesas e cadeiras para quase todos, pois a autarquia batalhense havia contactado aquela instituição, que preparou o espaço de modo a poder-se arrumar os autocarros e a almoçar-se às sombras das diversas árvores que por ali abundam. Dali partiu-se em direcção a Aveiro e Praia de Mira, onde se lanchou e dançou, pois na comitiva iam dois tocadores de concertina da Rebolaria – Joaquim Ruivo e Ana Ruivo -, para animarem a festa. Cerca das 21,00 horas os idosos e pensionistas da freguesia da Batalha chegaram aos seus lugares e a suas casas.
Na edição de Junho de 1994 do Jornal da Batalha, o destaque ia para uma entrevista ao Presidente da Câmara: “Quem não deve não teme”, era o título. Nesta entrevista Raul Castro passava em revista os primeiros seis meses do seu segundo mandato. “Pousada da Batalha remodelada”, “Convenção do Reguengo prepara o futuro” e “Jornal da Batalha em festa. Fazemos 4 anos” eram os restantes destaques desta edição. Nas páginas interiores várias notícias com interesse, a saber: “Paredes do Mosteiro da Batalha alvo de vandalismo”, “Fiaba foi um êxito”, “Mosteiro da Batalha coordena projecto de recuperação de monumentos”, “Batalha no séc. XXI – Um sonho cor de rosa” e vários artigos de opinião. A encerrar, falava-se da tomada de posse da Comissão Política Concelhia do CDS, com o título “CDS/ PP – eles têm a clientela, nós temos a razão!”.
Y janela indiscreta
Bem-vindo a São Mamede A Junta de Freguesia de São Mamede colocou, em diversas entradas da freguesia, novas placas informativas de que, quem ali chega, se encontra no seu espaço autárquico, dando-lhe as boas vindas. Mas, não há bela sem senão. As placas estão apelativas, informam que esta freguesia pertence ao Município da Batalha e que São Mamede é freguesia desde 1916. Contudo, a sede da freguesia de São Mamede é vila desde 1 de Julho de 2003, mas isso não consta da referida placa. Não será por vergonha, certamente! GS (Enviado por correio electrónico)
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)
Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Henriqueta Ligeiro
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Jornal da Batalha
Julho 2009
Espaço Público Batalha
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A perseverança é uma qualidade. E José Valentim insiste em concorrer pela CDU nas eleições à Câmara da Batalha. Apesar dos tradicionais fracos resultados do partido no concelho.
B José Valentim,
Carlos Henriques,
candidato da CDU à Câmara da Batalha
vereador da Educação da Câmara da Batalha
Os horários das AEC vão ser flexibilizados para melhor servir os interesses dos seus mais directos beneficiários: as crianças. A autarquia avança com a medida apesar de algumas resistências no sistema de ensino.
J baú da memória
_ editorial
9º Centenário do Fundador da Pátria
A qualidade de vida
Perguntar-me-ão os leitores porque motivo, sendo esta secção dedicada aos acontecimentos, figuras e memórias locais e aos relacionados com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, vou evocar D. Afonso Henriques. Ora, foi ele o fundador da Pátria comum e nesta região, muito particularmente de Leiria a Alcobaça, lançou os primeiros alicerces da segunda metade de Portugal. A Leiria, cabeça do primeiro concelho e da primeira paróquia a que a Batalha pertenceu, criou-a de raiz ao construir-lhe a fortaleza, fronteira do País nascente, que mais tarde se haveria de transformar no imponente castelo a que D. Dinis e, sobretudo, D. João I acrescentaram o paço e a igreja da Senhora da Pena, entre outras obras de ampliação. Sem a Reconquista, que o mesmo é dizer: sem a recuperação das terras que tinham sido dos nossos mais remotos antepassados e que os muçulmanos tinham ocupado, não havia hoje Pátria Portuguesa nem existia o nosso Mosteiro nem a Vila que nasceu por via dele e à sua sombra, nem sei que povo seríamos no presente. É bem possível que no aro da Batalha já datasse do primeiro reinado a ermida de S. Leonardo da Cividade, no nosso tempo designada de S. Bento e inserida no termo da freguesia da Golpilheira. Por cá andaram as hostes libertadoras de Afonso Henriques e por cá ele deixou as sementes desta nossa região que se fincou nos pontos estratégicos, verdadeiros primeiros e decisivos passos da nossa expansão territorial, humana e espiritual, de Pombal, Leiria, Porto de Mós, Alcobaça e Óbidos. Que mais motivos se podem invocar para que em 2009 e em 2010 a nossa região se envolva entusiasticamente na evocação do nosso primeiro Rei, no centenário do seu nascimento? José Travaços Santos Foto: Estátua equestre de D. Afonso Henriques, de Gustavo Bastos, no Porto. Postal do Museu Militar do Porto.
L Carta ao Director
Que gripe é esta? Não posso deixar de me surpreender pela envolvente que tem surgido em torno da questão da gripe A. Se por um lado não deixa de ser positivo perceber que as autoridades estão a trabalhar no sentido de precaver os piores cenários, não posso questionar-me sobre o alarido que este vírus da gripe está a causar. Não sou especialista nas questões de saúde.
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Não tenho formação na área, convém dizê-lo. Feita esta declaração de interesses, reafirmo que considero no mínimo estranho tanta publicidade a um tipo de gripe que, pelo menos para já, até tem uma taxa de mortalidade mais baixa que alguns vírus mais comuns da gripe, pelo que ouço na comunicação social. Acredito que a seu tempo, esta doença ve-
nha a evoluir para uma situação mais grave. E aí daremos graças pela prevenção decidida. Mas a verdade é que no país persistem outros problemas graves que vão continuar entre nós quando a pandemia passar. E não basta lavar as mãos com insistência para os resolver. MF, carta recebida por correio electrónico
E afinal a qualidade de vida no concelho baixou. A fazer fé no estudo do “Indicador Sintético de Desenvolvimento Económico e Social ou de BemEstar dos Municípios do Continente Português”, entre 2004 e 2006, o concelho da Batalha desceu no ranking de qualidade de vida no país. Fomos ultrapassados por outros concelhos vizinhos. É certo que ainda assim, a nossa posição, bem perto dos 50 melhores concelhos, não deixa de ser invejável. Mas uma queda de 17 lugares não pode deixar ninguém indiferente. Antes de mais, os responsáveis do concelho podem fazer dois tipos de raciocínio: os concelhos vizinhos seguiram as pegadas da Batalha e obtiveram agora os resultados positivos que a Batalha já goza há algum tempo. Por outro lado, podem considerar que as verbas necessárias ao nosso desenvolvimentos têm sido adiadas mais na Batalha que noutros locais, e que daí advém este resultado menos positivo. Haverá, porventura, razões nestes dois argumentos. Até noutros, certamente. Mas a verdade é que, na comparação de indicadores, a Batalha saiu a perder. Não deixa de ser certo que o estudo em causa se reporta a 2006. Estamos em 2009, no meio de uma profunda crise que alterou certamente o panorama da qualidade de vida no país. Quem sabe se a Batalha até está a reagir melhor que muitos outros concelhos que aparecem bem acima no ranking? Futuros estudos o dirão. Mas para uma evolução de qualidade, é imprescindível não nos deixarmos seduzir pelos sucessos relativos e almejar a excelência.
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Batalha Actualidade
Julho 2009
Jornal da Batalha
Actualidade
Batalha desce 17 lugares no ranking da qualidade de vida m Em dois anos, o concelho foi ultrapassado por municípios vizinhos e caiu para o 52º posto. Ocupa já o sétimo lugar no distrito. Em 2004 era terceiro.
O concelho da Batalha desceu 17 lugares no ranking dos concelhos do país com melhor qualidade de vida. Esta queda aconteceu em dois anos, de acordo com o Estudo sobre qualidade de vida dos concelhos portugueses (do continente) realizado pela Universidade da Beira Interior. No estudo de 2009, que se reporta a dados de 2006, a Batalha surge em 52º lugar, quando em 2004 tinha sido classificada com o 35º posto num top que junta todos os concelhos do país. Apesar disso, a Batalha mantêm um lugar no meio da tabela – em sétimo lugar – se levarmos em conta apenas os concelhos do distrito de Leiria. Neste caso, o líder é o concelho da Nazaré (em 33º lugar), seguindose a Marinha Grande em 36º posto. Caldas da Rainha (41º), Óbidos (45º) e Leiria (49º), são os outros concelhos do distrito que obtiveram um melhor resultado que a Batalha. Nota para o facto de Caldas da Rainha, Óbidos e Leiria terem ultrapassado a Batalha em relação ao ranking de 2004. Estes dados reportam-se ao Estudo do “Indicador Sintético de Desenvolvimento Económico e Social ou de Bem-Estar dos Municípios do Continente Português” da autoria de José Pires Manso e Nuno Miguel Simões do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior. Os autores do estudo explicam que
a base de dados fundamental para a realização do trabalho foi o Anuário Estatístico, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, referente ao ano de 2006, mas tornado público este ano. No topo do ranking nacional surgem, por esta ordem, os concelhos de Lisboa, Albufeira, Oeiras, São João da Madeira e Porto. Nota para o facto de entre os 30 melhores classificados não constar nenhum concelho do distrito de Leiria. Por outro lado, não surge igualmente qualquer concelho do nosso distrito entre os piores concelhos do país em termos de qualidade de vida. De facto, os cinco piores são, por esta ordem: Arcos de Valdevez (274º), Vinhais (275º), Ribeira de Pena (276º), Alcoutim (277º) e Cinfães (278º e último lugar). Um país a duas velocidades. Para os investigadores que levaram a cabo este estudo, os resultados revelam que “o país vai a duas velocidades: uma, de nível europeu, a que correm os concelhos do litoral e do Algarve e outra a que se desloca (ou não corre) a grande maioria dos concelhos do interior Norte, Centro e Alentejo de Portugal”. Notam ainda “a má colocação dos principais municípios da Beira Interior com as excepções de Castelo Branco e Guarda que aparecem entre os 70 melhores do país”. Como explicar as subidas e as descidas? De acordo com os autores do estudo, para além da natural evolução dos indicadores – isto é, da realidade em cada um dos concelhos – registaram-se “algumas (não muitas) alterações de indicadores entre o estudo de 2007 e o de 2009, facto que poderá de alguma forma ajudar a entender algumas variações tanto num sentido positivo como num sentido negativo”.
p As despesas totais em cultura foram um dos aspectos contabilizados no ranking
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Jornal da Batalha
Julho 2009
Actualidade Batalha
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Que variáveis influenciaram os resultados? De acordo com os autores do estudo, foram diversos os indicadores que contribuíram para o apuramento dos resultados: Equipamentos de Comunicação: -estações e postos de correio por 1000 habitantes (2006) e, -postos telefónicos por 1000 habitantes* (2006). Equipamentos Culturais: -número de recintos culturais por 1000 habitantes* (2006), -número de galerias de arte por 1000 habitantes (2006) e, -número de museus por 1000 habitantes (2006). Equipamentos de Saúde: -centros de saúde e suas extensões por 1000 habitantes (2006), -extensões de centros de saúde por 1000 habitantes (2006), -farmácias por 1000 habitantes (2006), -enfermeiros ao serviço dos centros de saúde por 1000 habitantes (2006) e, -médicos ao serviço dos centros de saúde por 1000 habitantes (2006). Equipamentos Educativos: -estabelecimentos de ensino pré-escolar por 1000 habitantes (2006), -estabelecimentos do 1º ciclo do ensino básico por 1000 habitantes, -estabelecimentos do 2º ciclo do ensino básico por 1000 habitantes (2006), -estabelecimentos do 3º ciclo do ensino básico por 1000 habitantes (2006) e, -estabelecimentos do ensino secundário por 1000 habitantes (2006). Infra-Estruturas Básicas: -população servida por sistemas de abastecimento de água (2006), -população servida por sistemas de drenagem de águas residuais (2006) e, -população servida por estações de tratamento de águas residuais (2006). Cultura & Lazer: -despesas totais em cultura das câmaras municipais por 1000€/habitante (2006) e, despesas totais em jogos e desportos das câmaras municipais por 1000€/habitante* (2006). Educação: -taxa de analfabetismo (2001), -taxa de retenção/desistência no ensino básico* (2006) e, -taxa de pré-escolarização* (2006). População: -taxa bruta de natalidade (2006), -taxa bruta de mortalidade (2006),
O ranking do distrito de Leiria e Ourém Concelho
Posição
Posição 2004
Variação
Nazaré
33
33
0
Marinha Grande
36
16
-20
Caldas da Rainha
41
34
-7
Óbidos
45
94
49
Leiria
49
40
9
Alcobaça
50
68
18
Batalha
52
35
-17
Peniche
65
47
-18
Ourém
86
101
15
Castanheira de Pêra
103
74
-29
Porto de Mós
125
100
-25
Bombarral
135
121
-14
Ansião
142
144
2
Pombal
154
127
-27
Pedrógão Grande
159
220
61
Figueiró dos Vinhos
213
199
-14
Alvaiázere
227
198
-29
-índice de envelhecimento* (2006) e, -índice de potencialidade* (2006). Saúde: -nº de consultas nos centros de saúde por habitante (2006), -taxa quinquenal de mortalidade infantil* (2002-2006) e, -taxa de incidência de doenças de declaração obrigatória (2006). Segurança: -percentagem de crimes contra o património (2006), -percentagem de crimes contra as pessoas (2006), - Furto de veículo e em veículo motorizado* (2006), - Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/l* (2006) e, - Condução sem habilitação legal* (2006). Ambiente: -despesas câmaras municipais na gestão de águas residuais por 1000 habitantes (2005), -despesas câmaras municipais na gestão de resíduos por 1000 habitantes (2006), -despesas câmaras municipais na protecção da biodiversidade e paisagem por 1000 habitantes (2006) e, -despesas das câmaras municipais em outras actividades de protecção ambiental* (2005). Dinamismo Económico: -volume de negócios por empresa* (2006), -nº empresas por 1000 habitantes (2006) e, -diferencial de consumo de energia eléctrica na indústria por consumidor* (2004 - 2006). Mercado de Habitação: -fogos licenciados para construção de novas habitações (2006), -contratos de compra e venda, em milhares de euros, por 1000 habitantes (2006) e, -crédito hipotecário concedido a pessoas singulares por habitante (2006). Mercado de Trabalho: -taxa de emprego (2001) e, -número médio de dias de subsídio de desemprego* (2007). Rendimento/Consumo: -ganho médio mensal por conta de outrem (2006), -poder de compra per capita* (2005) e, -valor dos levantamentos nas caixas Multibanco €/habitante (2006). Com asterisco estão assinalados novos indicadores em relação ao estudo de 2004.
Outros estudos, outros resultados
Em 2004 a Batalha era considerado o concelho do distrito de Leiria com melhor qualidade de vida, situando-se no grupo dos 27 concelhos com melhores índices ao nível do continente português. Estes resultados saíram do estudo “Municípios: Sustentabilidade e Qualidade de Vida”, realizado pelo Instituto de Ciências Sociais de Lisboa. Sem qualquer concelho entre os 12 com nota “excelente”, o distrito de Leiria contava apenas com a Batalha entre os 13 concelhos agrupados no “nível” seguinte e que conseguem um grau de qualidade de vida considerada “muito boa”. Em Fevereiro de 2005 num estudo promovida pelo Instituto da Segurança Social, denominado “Tipificação das Situa-
ções de Exclusão em Portugal continental”, o concelho da Batalha ocupa os lugares cimeiros. Neste documento, que teve como objectivo definir as zonas do país em que a exclusão social se manifesta com maior incidência e onde se torna necessário investir, com maior pertinência, nas políticas de combate à pobreza, a Batalha volta a figurar em lugar de destaque. De entre vários aspectos relacionados directa ou indirectamente com a exclusão social e a taxa de desemprego, dois dos itens estudados, o concelho coloca-se no grupo dos dez melhores, enquanto que, no que respeita ao número de dependentes do Rendimento Mínimo Garantido, está englobado no conjunto dos que apresentam valores inferiores a um por cento.
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Batalha Actualidade
Julho 2009
Reactivação das termas das Salgadas custa dois milhões
m A unidade termal da Batalha que se distinguia em meados do século passado pode voltar a ser uma realidade. O processo para a sua reactivação está em marcha Construídas em 1940, con tando com três edifícios, a reactivação das termas das Salgadas, em Brancas, con tinua a ser um objectivo da Câmara da Batalha. E a fase inicial de reacti vação da unidade termal implicará um investimento na ordem dos dois milhões de euros. As termas das Salgadas eram indicadas para reu
matismo, doenças de pele e de senhoras. Visando a sua reactivação, a autarquia re quereu a atribuição da con cessão de exploração de águas minerais. O pedido foi feito à Direcção-Geral de Energia e Geologia, es tando a decorrer o prazo para apresentação de recla mações. O presidente da autar quia, António Lucas, expli ca que a solicitação para a concessão da água surgiu na sequência da aquisição das instalações onde funciona ram as termas, conhecidas como Salgadas, e que agora integram o Centro Hospita lar Nossa Senhora da Con ceição, da Misericórdia da Batalha. “A partir do momento em que pensámos na aquisição
daquele espaço, foi com o objectivo de reactivarmos as termas ali existentes até à década de 50”, disse o autarca, sublinhando que “é público que o turismo de saúde/lazer está em alta e continuará”. António Lucas esclareceu que previamente ao pedi do foi efectuada, durante 18 meses, “através de análises constantes”, a monitoriza ção de um furo de água no local, num terreno com um hectare, propriedade da au tarquia.
“Foi efectuado um relató rio por um médico hidrolo gista e foi obtido o parecer favorável da Direcção-Ge ral da Saúde”, acrescentou o autarca, sublinhando que ambos “concluíram que a qualidade da água é exce lente”. O autarca esclareceu que o projecto para o lo cal, “de carácter público ou em parceria, contem plará o balneário termal” e apostará “na qualidade e sustentabilidade”. “O objectivo é o apro
s Projecto faseado O presidente da Câmara da Batalha salientou que a autarquia vai “avançar com um projecto faseado, permitindo crescer à medida que a procura for aumentando”, adiantando que “o investimento previsto na fase inicial rondará os dois milhões de euros”
veitamento de sinergias”, garantiu, referindo que a unidade de cuidados conti nuados do centro hospitalar “não construiu piscina, uma vez que poderá aproveitar a que será construída ao lado, no balneário das termas”. António Lucas disse ain da que o município, “em conjunto com as termas da região Centro”, efectuou uma candidatura ao Pro grama de Valorização Eco nómica dos Recursos En dógenos, que possibilitará o apoio comunitário para o balneário”. Segundo o responsável, o objectivo deste investimen to é permitir aos cidadãos “o usufruto de águas medi cinais de elevada qualidade e a criação de riqueza para o concelho”.
Casa da Juventude prestes a arrancar Encontra-se em fase de elaboração de projecto a Casa da Juventude da Ba talha, a instalar no centro histórico da vila, no espaço ocupado pelo antigo Hospi tal da Misericórdia. António Lucas, presiden te da Câmara da Batalha, re fere que se trata de uma obra
cujo investimento se cifra em cerca de “um milhão de euros” e cujo projecto resul ta de um “concurso de ideias com arquitectos jovens da região”, tendo-se seleccio nado um, a partir do qual se fez “a aprovação do estu do prévio, por força da sua localização”, junto do IGES
PAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) e da empre sa Estradas de Portugal. O processo foi, segundo o autarca, “bastante moroso”, no entanto, adiantou, conse guiu-se um entendimento” e o gabinete seleccionado já se encontra “a elaborar o
projecto com vista à prepa ração do concurso”. António Lucas acrescen tou ainda que o velho edi fício onde se situava o Hos pital da Misericórdia será “totalmente demolido” e dará lugar a “um moderno espaço”, dotado de várias salas com vista a receber
“diversas actividades liga das aos jovens, salas de reu niões e de convívio e espa ço de animação”. Está ainda prevista a criação de múlti plas valências destinadas a jovens, associações juvenis ou jovens empresários.
Jornal da Batalha Ajuste de fronteiras acaba com divisão na escola Os alunos tinham aulas em Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós. Depois do período lectivo, as actividades de tem pos livres decorriam no mesmo complexo escolar mas no con celho de Batalha, em Calvaria de Baixo. Agora, o caricato calvário administrati vo que se prolonga há anos tem os dias con tados. Todo o espaço escolar vai ser trans ferido para o concelho de Porto de Mós e a Batalha “emagrece” alguns metros naquela zona de fronteira. Na práti ca, a linha de fronteira entre os dois conce lhos é mexida a favor de uma das calvarias: a de Cima. A medida já obteve “luz verde” por parte dos deputados muni cipais da Batalha e está integrada num conjunto de alterações fronteiriças em várias freguesias. E no cômputo ge ral, de acordo com o presidente de Câma ra da Batalha, António Lucas, a Batalha até ganha algum territó rio. Contudo, “o mais importante é facilitar a vida às pessoas, pois não faz sentido que, morando num local, tenham de tratar de assuntos em dois concelhos dife rentes”, sublinha. Em concreto, para além dos acertos com a freguesia de Calvaria de Cima, o concelho da Batalha reajustou as suas fronteiras com as freguesias de Mira de Aire, Alqueidão da Serra, São João Baptista, do conce lho de Porto de Mós, bem como com Minde, concelho de Alcanena, distrito de Santarém. António Lucas acredi ta que com este “pa cote” de ajustes nas fronteiras concelhias, ficaram eliminadas as situações mais complicadas para a vida das populações.
Jornal da Batalha
Julho 2009
Actualidade Batalha
Antigos paços de concelho vão acolher investigadores m Já foi a “casa” da Câmara da Batalha e ainda funciona como escola. No futuro, vai ter uma vertente vocacionada para albergar quem quer estudar o Mosteiro da Batalha
Será algo muito parecido com uma pousada para investigadores. O antigo edifício dos Paços de Concelho da Batalha, onde há vários anos funciona a Escola Profissional de Artes e Ofícios da Batalha que no próximo ano lectivo será integrada na Escola Secundária da Batalha, poderá vir a ter uma nova utilização. Será um misto de hotelaria com espírito académico. A ideia, explica o presidente da Câmara da Batalha, passa por responder a uma necessidade que é
sentida pela comunidade científica e ainda sem resposta. A verdade é que os estudiosos que entendam aprofundar os seus conhecimentos sobre o Mosteiro da Batalha não têm onde ficar. “O objectivo é que parte do edifício seja dedicado a esse tipo de utilização”, refere o autarca. O projecto inscreve-se na candidatura do Programa Estratégico Rede Mosteiros Património da Humanidade que, para além da Batalha, engloba ainda Alcobaça, Tomar e Lisboa que conta com 15 milhões de euros de financiamento e implica igualmente, entre outras intervenções, a requalificação do largo das Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha.
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Atraso nos fundos comunitários preocupa autarcas
p Investigadores vão ter melhores condições para estudar Mosteiro
s registo Quem “mora” lá? Até ao momento, a Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha é inquilina do imóvel. Foi criada em 1993, resultado de um protocolo estabelecido na altura entre a Câmara da Batalha, o IAPMEI, o IPPAR e o Ministério da Educação. Em 2000 a Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha integrou-se na rede de estabelecimentos de ensino oficial do Ministério da Educação. Há muito que a Câmara da Batalha reclama que o imóvel esteja disponível para novas utilizações.
Preocupação. Esta é a palavra de ordem saída de uma visita à Comissão Europeia, em Bruxelas, de uma delegação de autarcas, que decorreu de 9 a 11 de Julho. A preocupação sai da constatação de que continuam por chegar ao terreno as verbas que Bruxelas já disponibilizou no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional. Numa sessão de trabalho com a comitiva de Leiria, Armando Miranda Cardoso, membro da Direcção-geral de Política Regional da Comissão Europeia, revelou que apenas 2,7 por cento da ajuda comunitária foi utilizada por Portugal. Pouco? Sim, entende António Lucas, presidente da Câmara da Batalha e da ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, entidade que promoveu a viagem, se atendermos que Bruxelas já canalizou para o país mais de 8 por cento do total de fundos previstos no novo quadro comunitário. Desta forma, defende, é difícil impulsionar a economia, combater a crise e implementar os projectos.
DGAI faz queixa crime de eleitor que votou duas vezes nas eleições europeias A Direcção-geral da Administração Interna (DGAI) avançou com uma participação crime do eleitor que votou em duas freguesias distintas, nas últimas eleições europeias realizadas a 7 de Junho. Vítor Santos é natural da Golpilheira, Batalha, e foi nesta freguesia que obteve o primeiro cartão de eleitor, com o número 9, aos 18 anos. Contudo, no ano
passado efectuou o cartão de cidadão e ficou automaticamente recenseado na freguesia da Maceira, concelho de Leiria, onde reside à 28 anos. Na última chamada às urnas, o eleitor, com dois registos de recenseamento, testou o sistema e conseguiu exercer o direito de voto em duas freguesias, sem ser detectado. Dias depois deu a conhecer o caso
à comunicação social. A participação crime do caso ao Ministério Público foi realizada no início do mês de Julho, adiantou fonte do gabinete do Ministério da Administração Interna (MAI) e a correcção dos cadernos eleitorais já foi determinada. Segundo fonte de gabinete do MAI, na origem da dupla inscrição do eleitor esteve uma falta de informação
identificadora do cidadão. Nos cadernos eleitorais da Golpilheira apenas constava o nome de Victor Manuel Teixeira da Costa, com naturalidade na Batalha, enquanto o registo na Maceira incluía todos os dados existentes no cartão de cidadão. “Com a informação existente era impossível para o sistema e até por comparação visual, identificar os dois registos como pertencentes
à mesma pessoa”, adianta a mesma fonte, indicando que o eleitor foi notificado pela DGAI das alterações. Em 2008, a DGAI enviou uma listagem a todas as juntas de freguesia com eleitores com dados em falta, para que se rectificassem e completassem os cadernos, tendo também sido enviada a lista à Junta de Freguesia da Golpilheira. Apesar dos vários contac-
tos, até ao fecho desta edição, não foi possível obter qualquer esclarecimento por parte da Junta da Golpilheira. Caso o processo avance judicialmente, o indivíduo incorre num crime que pode ser punido com pena de prisão de seis meses a dois anos e multa entre 100 e 500 euros. Marina Guerra
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Batalha Actualidade
Município da Batalha atribui Medalhas de Mérito Numa das últimas reuniões do executivo camarário, foi deliberado atribuir Medalhas de Mérito Municipal a personalidades ou instituições que se destacaram no concelho, assim como Medalhas de Assiduidade e Bons Serviços a funcionários que se vão aposentando. A proposta, que partiu do presidente do Município, António Lucas. Estas distinções deverão ser entregues no dia do município. Assim, a Medalha de Mérito Municipal (Dourada), foi atribuída ao Padre Virgílio do Nascimento Antunes, natural da freguesia de São Mamede, Reitor do Santuário de Fátima. A Medalha Municipal de Cultura e Mérito Desportivo (Prata) foi atribuída a BAC – Batalha Andebol Clube (Batalha); UDB – Associação Desportiva da Batalha (Batalha); Associação Recreativa Amarense (Casal do Marra); Rancho Folclórico do Penedo (Quinta do Sobrado); Associação Cultural Sons do Lena (Batalha); Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” (Golpilheira); Nuno Pinheiro Maximiano (Batalha); e Joaquim Augusto Lima da Silva (São Mamede). Foi ainda deliberado atribuir a Medalha de Assiduidade e Bons Serviços a alguns funcionários que se aposentaram, como, Raul Ferreira da Silva, Manuel Silva Vieira, Carlos Jorge Guerra de Almeida Coelho, António Ferreira Venceslau, Francisco Rodrigues Carvalho e Joaquim Vieira Franco.
Julho 2009
Empresário avança para tribunal com caso de cheques “desviados”
Xutos e Pontapés nas festas da Batalha
m São três cheques alegadamente endossados aos CTT mas que acabaram nos cofres de empresa de contabilidade. O caso vai para tribunal
O empresário Carlos Crespo, administrador do Grupo Planeta, prepara-se para levar para tribunal o caso dos cheques que afirma ter passado ao contabilista Rui Trovão, endossados aos CTT, mas que acabaram na conta da Contibatalha. No total, os três cheques representam mais de 65 mil euros. “Vamos avançar para o contencioso”, anuncia. O empresário supunha que a verba teria sido usada para pagar impostos, mas terá engrossado os cerca de 1,1 milhões de euros que se suspeita ser o montante global da alegada burla do contabilista e que lesou dezenas de ex-clientes. Carlos Crespo, cujas empresas foram, adianta, lesadas em cerca de 300 mil euros pela burla na Batalha, anuncia agora que vai exigir ser ressarcido em tribunal. Contesta que a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha tenha
pago os três cheques – emitidos em Fevereiro de 2008 e em Março e Abril de 2009 - à empresa de contabilidade quando estes estavam endossados aos CTT. “Um deles estava rasurado [nr: segundo cópia do cheque em posse do empresário, está endossado a “Contetibalha”] mas outros dois nem isso”, reclama. CAIXA RESPONDE. Fonte da entidade bancária refere, por seu lado, que no caso de um dos cheques “o empresário tem uma coisa na sua cópia nós temos um cheque claramente endossado à Contibatalha. Mas se o tribunal nos disser que temos de pagar, aceitaremos”. Quanto aos restantes cheques, a mesma fonte adianta que “caso se note que há erro da nossa parte, já lhe dissemos que nos dê conta dos prejuízos que cá estaremos para pagar. Isso ainda não aconteceu”.
Entretanto, o regime de excepção solicitado por empresário e Câmara da Batalha ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social, e que passava pela isenção de juros e coimas, no que se refere ao pagamento das contribuições em atraso para a Segurança Social – alegadamente desviados pelo contabilista - foi rejeitado. A alternativa apresentada pelo governo passa pelo recurso ao Procedimento Extrajudicial de Conciliação (PEC), mediado pelo IAPMEI, Instituto de Apoio às pequenas e Médias Empresas. Apesar da insolvência ter chegado a ser equacionada, com o recurso àquele programa e com um plano de consolidação com os principais fornecedores, o cenário foi afastado no Grupo Planeta, avança Carlos Crespo. O recurso ao crédito foi uma das soluções encontradas por muitas das
Jornal da Batalha
empresas lesadas para fazer face às dívidas à Segurança Social e ao fisco. O empresário Carlos Crespo teme que esta situação apenas prolongue no tempo a falência de algumas delas. “Muitos pequenos empresários hipotecam a casa se for necessário, mas arriscam-se a ficar sem empresa e sem casa”, refere, antecipando dias ainda mais difíceis para muitas empresas. “É lamentável é que nada aconteça a quem provocou esta situação”, diz. De resto, adianta que pretende solicitar ao governador civil de Leiria, Paiva de Carvalho, informações sobre o processo de investigação da PJ. “Nunca mais soube de nada”, lamenta. O Jornal da Batalha procurou ouvir o contabilista Rui Trovão, sem sucesso.
Paulo Gonzo e Xutos e Pontapés estão confirmados para participar nas Festas da Batalha, de Agosto deste ano. As habituais Festas da Batalha realizam-se, no corrente ano, de 14 a 16 de Agosto e contam com a animação habitual. Assim, no dia 14, durante o dia terão lugar as comemorações da Batalha de Aljubarrota e do Dia do Município, com a entrega de galardões municipais. À noite será a vez de Paulo Gonzo apresentar o seu mais recente trabalho denominado “Perfil”, com bons apontamentos da crítica especializada, antecedido pela batalhense Suzana, que marca assim o regresso à terra natal. No dia 15 é a vez do Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, apresentar mais uma Gala Internacional de Folclore, onde estarão presentes alguns dos melhores agrupamentos folclóricos nacionais e internacionais. O encerramento das Festas da Batalha 2009, faz-se com um concerto da banda musical “Xutos e Pontapés” que, na comemoração dos seus trinta anos de carreira, faz escala na Batalha, umas das “estações” da sua digressão nacional.
Carlos S. Almeida
Precisa-se
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Jornal da Batalha
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Actualidade Batalha
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Colectividade das Brancas abre-se à população local m O programa de ocupação de tempos livres é mais uma valência da colectividade das Brancas
Desde o passado dia 14 que o Centro Social, Cultural e Recreativo das Brancas (CSCRB), Batalha, tem a funcionar um programa de Ocupação de Tempos Livres para crianças. Segundo Fernanda Pedro, presidente da colectividade, este programa, objecto de uma candidatura ao IPJ (Instituto Português da Juventude), “desenvolve-se em dois turnos, o primeiro de 14 a 28 do corrente mês e o segundo de 29 de Julho a 13 de Agosto” e destina-se a crianças dos 10 aos 13 anos. A responsável adianta que durante aqueles períodos, os jovens fazem saídas de campo, “com vista a fazerem um levantamento de algumas actividades laborais
que outrora existiam no lugar e lugares limítrofes”, para além de outras actividades, nomeadamente “fazer algumas buscas sobre o caminho de ferro que passou por ali”, na primeira metade do século XX. O CSCRB está a desenvolver também o projecto “Ao Encontro do Conhecimento”, que tem por objectivo “levar os naturais e residentes no lugar das Brancas a conhecer a região”, como refere a presidente do Centro, tendo-se já iniciado com uma visita ao Mosteiro
de Santa Maria da Vitória, antecedido de um percurso pedestre entre o lugar e o monumento. “Temos em vista ao longo do ano outros visitas, quer a monumentos batalhenses quer fazendo os percursos pedestres do concelho”, refere a responsável, adiantando que “todas as actividades que desenvolvemos se destinam a todos os residentes e naturais das Brancas e lugares limítrofes, para que se possam conhecer melhor”. Todas as actividades pro-
gramadas para o ano corrente pelos responsáveis da colectividade das Brancas se inserem na comemoração do 30º aniversário, que teve o seu ponto alto durante o passado mês de Junho, em que houve passeios e visitas culturais, colóquios, momentos de animação e convívio, exposição dos artigos produzidos no decorrer dos cursos sócio-educativos e uma missa por alma dos sócios falecidos. Armindo Vieira
Centro Educativo de São Mamede daqui a dois anos se... A Carta Educativa para o concelho da Batalha prevê a construção de dois Centros Educativos, uma na vila da Batalha, já em execução e outro na vila de São Mamede, que se prevê seja implantado em 2010 ou 2011. Sobre este assunto, o presidente da Câmara Municipal da Batalha, António
Lucas, em declarações ao Jornal da Batalha, começou por referir que essa obra “avançará em 2010 se houver apoio financeiro”, uma vez que esse apoio só se efectivará “se houver reprogramação dos fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional)”. Neste momento a autarquia está “a negociar os ter-
renos com vista à sua instalação, elaboração do projecto e possível candidatura”, adiantou o autarca. Contudo, freguesia de São Mamede vai ficar dotada, dentro em breve, de uma nova Casa de Velar, a instalar nas proximidades do cemitério da freguesia. O novo edifício, que ocupa uma área na ordem dos
Vende-se Apartamento T3 c/ garagem, terraço c/ 360 m2 e sótão Mouratos – Batalha Telem. 917 074 517/917 417 72
235 metros quadrados, para além da sala de velar, receberá uma sala de apoio, uma zona de estar e instalações sanitárias. A construção da nova Casa de Velar, complementada com arranjos exteriores na zona envolvente, representa um investimento de cerca cento e sessenta e seis mil euros.
Reguengo poderá ter Cuidados Continuados O Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal (CPARF) poderá vir a beneficiar de um serviço de Cuidados Continuados, dentro de algum tempo. O presidente da Câmara Municipal da Batalha, em declarações ao Jornal da Batalha, disse que se está “a elaborar um projecto nesse sentido”, com vista à apresentação de uma candidatu-
ra “aos serviços competentes para financiamento”. O autarca adianta que a instalação desse serviço no CPARF, que demorará algum tempo a concretizar-se, “seria uma mais valia para a instituição” e, ao mesmo tempo, “descongestionava o serviço do Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição das Brancas”.
Assaltos a caravanas preocupam Um reforço da acção da GNR. Este é o desejo da Câmara da Batalha para fazer face aos assaltos a algumas das auto-caravanas que escolhem a Batalha para uma paragem. A existência de uma área de serviço dedicada a este tipo de veículos terá criado a oportunidade para um aumento deste tipo de criminalidade. Algumas auto-caravanas
têm sido alvo de assaltos, sobretudo durante a noite, enquanto os seus ocupantes dormem. António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, confrontado sobre o assunto, disse ter conhecimento de algumas situações dessas, adiantando que contactou já a GNR (Guarda Nacional Republicana) para exercer na vila “maior vigilância” e ser “mais actuante e acutilante”.
GABINETE CONTABILIDADE SANTO ANTÃO CONTABILIDADE, FISCALIDADE, GESTÃO EMPRESAS TOC’s/ECONOMISTA 30 ANOS DE ACTIVIDADE E.N.1 – Nº 33 – SANTO ANTÃO – 2440-053 BATALHA Email: joseaafonso@oninet.pt Telefones: 244766783, 244766917 – Fax: 244766915 Telemóveis: 914107527, 918304395, 917473490
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Batalha Educação
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Y Opinião
Educação
Crato e Fiolhais na Batalha no Eureka TIC 09 m A utilização de novas tecnologias no ensino foi o tema para mais uma iniciativa promovida pelo Centro de Competências Entre Mar e Serra. Com vários espaços de demonstração e workshops de utilização de equipamentos e actividades do Projecto GO, o CCEMS – Centro de Competência Entre Mar e Serra, sedeado na Batalha, levou a efeito mais um encontro relacionado com a utilização das novas tecnologias na educação. O encontro denominado Eureka TIC 09, teve lugar nos passados dias 9 e 10, foi repartido por sessões realizadas no Auditório Municipal e no auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha e destinava-se a professores de todos os ciclos de ensino, em particular todos os que se encontram envolvidos ou pretendem participar em projectos de utilização educativa das TIC. O primeiro dia foi dirigi-
p Carlos Henriques (ao centro) criticou delegação de competências na educação do, dum modo especial, aos professores das áreas de ciências e matemática, com um painel deveras aliciante, ao final do dia, denominado “O Ensino e Aprendizagem da Matemática e das Ciências em Portugal”, que contou com a presença de Nuno Crato, da Universidade Técnica de Lisboa e Carlos Fiolhais, da Universidade de Coimbra. Durante a manhã decorreu o painel “Aplicação das TIC na Aprendizagem da Matemática e Ciências Experimentais” e ao início da tarde diversos workshops, relacionados com a apresentação e exploração de
MUNICÍPIO DA BATALHA CÂMARA MUNICIPAL EDITAL Carlos Alberto de Oliveira Henriques, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Batalha, informa que: Para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 14 do Decreto -Lei n.º 376/84, de 30 de Novembro, torna-se público que se encontra na Divisão de Ordenamento do Território, um pedido de licenciamento de alteração à oficina de pirotecnia, requerida pela Firma Pirotecnia Batalhense, Lda., com sede na Rua Principal, n.º 6 e 21, em Casal do Relvas, freguesia e concelho da Batalha, sobre o qual os interessados poderão apresentar, por escrito, no prazo de 30 dias, quaisquer reclamações, em que se aleguem razões relacionadas com a saúde pública, a segurança individual e da propriedade, o interesse público ou a incomodidade das alterações propostas ao estabelecimento. Mais se informa, que para quaisquer esclarecimentos adicionais, poderão dirigir-se à Câmara Municipal - Divisão de Ordenamento do Território, às segundas-feiras das 9,00h às 12,30h e das 14,00h às 17,30h ou às quintas-feiras das 14,00h às 17,30h. Para constar se passou o presente, que vai ser afixado nos lugares públicos do costume. Batalha, aos 24 dias do mês de Junho de 2009 O Vice-Presidente da Câmara Municipal, (Carlos Alberto de Oliveira Henriques) Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
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recursos específicos para o ensino/aprendizagem de Matemática e Ciências. No segundo dia, as sessões e os workshops tiveram um leque mais abrangente na utilização das TIC no espaço educativo, com partilha de práticas e debate de experiências. Na sessão de abertura, o director do CCEMS, António Rodrigues, referiu que a inovação “mais do que decretada e/ou imposta, deve ser exposta”, uma vez que se devem aplicar as inovações “nos conceitos de aprendizagem”. Por sua vez, Carlos Henri ques, vice-presidente da
Câmara da Batalha, depois de informar que todas as escolas do concelho “”têm quadros interactivos” e que as escolas do primeiro ciclo estão dotadas de Banda Larga que, no próximo ano lectivo “será alargada aos jardins-de-infância”, salientou a “tentativa do Governo para impingir o pessoal não docente às autarquias”, que a Câmara da Batalha “não aceitou”, uma vez que “não estamos dispostos a aceitar as competências na área da educação a qualquer preço”. Armindo Vieira
Uma saltada à Golpilheira... Silvino Damásio
É cada vez mais do conhecimento das populações em geral que a prática de alguma actividade física trás benefícios à saúde. Quem vive nos meios urbanos de maior densidade populacional (Cidades e Vilas) vai dispondo dum leque de opções (piscinas, ginásios e outros espaços de lazer), que não estão ao alcance de quem habita nas periferias. A manutenção física, para a maioria das populações limítrofes, maioritariamente gente de meia-idade a seniores, é conseguida através de frequentes caminhadas, normalmente à noite, utilizando as vias rodoviárias que servem as suas localidades. O grande inconveniente desta prática é que a maior parte destas vias não dispõe de passeios e as pessoas correm algum risco de poderem ser atropeladas, ainda que esse risco não seja suficiente para as inibir, talvez até porque no dia-a-dia convivem com ele, pela mesma razão: falta de passeios. É lamentável que assim seja, mas mais lamentável ainda é quando essa lacuna não é devida a constrangimentos de espaço territorial, mas a outros argumentos, designadamente à desculpa da falta de dinheiro para os fazer. Podia voltar a dar como exemplo o que se passa no Casal do Marra, mas até eu próprio já começo a ficar cansado de tanto “bater no mesmo ceguinho”, pelo que hoje escolhi outro alvo: a Golpilheira. A localidade é atravessada por uma estrada que, entre o Arneiro e o Casal Mil Homens, tem mais de dois quilómetros de extensão. Com um razoável piso e sem grandes desníveis, poderia constituir uma boa escolha para os Golpilheirenses fazerem as suas marchas. Porém, não tem passeios em todo o seu percurso, mas só em parte e de modo intermitente, embora me pareça não ser muito complicado completar a obra, pois afigura-se-me haver terreno suficiente para a sua execução. A agravar as condições existentes, acresce que, como há muito é moda, as vantagens estão quase sempre do lado dos automobilistas, em detrimento dos peões. É que todos os acessos às propriedades privadas, sejam terrenos, habitações ou garagens, são feitos com o acentuado rebaixamento dos passeios, quando bastaria desgastar o lancil do lado da estrada, para que os carros nada sofressem... nem os peões. Só quem não anda a pé por estes passeios é que desconhecerá quanto incómodo se torna circular por eles a pé, face a esses desníveis. Convido os senhores autarcas responsáveis a fazerem uma experiência de 20 ou 30 minutos e depois contem-nos como foi... E já que falo da Golpilheira, creio que serão poucos os residentes, bem como os de Casal Mil Homens e outros, que não utilizam frequentemente a Rua da Mina, que liga esta povoação à rua do Varão (Estrada que vem de Marvila/Barreira para Azóia). Particularmente em horas de ponta, dará um jeitão para quem se desloca de e para Leiria, mas de há muito que vem sendo uma aventura, de consequências imprevisíveis para as viaturas, percorrer estes 800 metros de “estrada”. Bem sei que a dita está totalmente implantada em território da freguesia da Barreira, concelho de Leiria e poucos dos seus residentes a utilizarão. Mesmo assim, não seria possível que os senhores Presidentes da Junta de Freguesia da Golpilheira e da Câmara da Batalha fizessem as diligências necessárias junto dos seus homólogos da Barreira e Leiria, sensibilizando-os para a absoluta necessidade de tal via ser recuperada? Quaisquer destes políticos responsáveis têm a sua reeleição assegurada, mas mesmo assim não tenho dúvidas que os eleitores da freguesia da Golpilheira não deixariam de registar tão bonito feito, em seu benefício...
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Especial Aniversário Batalha
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5.500 páginas num ápice m São quase seis mil páginas. Não é fácil de contabilizar, mas acreditamos que as 228 vezes que o Jornal da Batalha chegou às bancas e aos assinantes, e que se cumprem nesta edição, representam mais de 5.500 páginas produzidas em 19 anos.
A média não é exacta, mas não deve fugir em muito à realidade. Baseia-se numa ponderação um pouco superior às 24 páginas por edição, o que, calculamos, corresponderá, com eventuais ligeiras variações, à realidade. São incontáveis artigos noticiosos, de opinião, outras tantas fotográfias, anúncios, escrituras, publicidades, enfim… Há, afinal, uma história que se conta desde o início da década de 90 do século passado. Foi em Julho de 1990. O primeiro número do Jornal da Batalha apareceu nas bancas. Uma entrevista a Raul Castro, recém eleito presidente da Câmara da Batalha merecia grande destaque na primeira página da primeira edição. “A PSP faz falta”, escreviase ainda na primeira página dessa edição que marcava o início de uma publicação mensal que passaria a dar conta das notícias do concelho. A polémica em torno do horário de funcionamento do Mosteiro – com a população a ameaçar ocupar o monumento – fez a manchete da segunda edição deste jornal. E a construção da estação frutícola, “uma aspiração batalhense que dura há cerca de 17 anos”, era outro dos destaques. Estava dado o mote. Os anos seguiram-se, tal como as notícias. Veja-se por exemplo, a visita do então pri-
meiro-ministro Cavaco Silva à Batalha. Estávamos em Fevereiro de 1991. A inauguração do novo centro de saúde foi o pretexto. Mas também não faltaram notícias de projectos que nunca forma mais do que isso: projectos. Em Julho de 1991 demos conta que Raul Castro pretendia a instalação de um aeródromo e complexo turístico no concelho. Um projecto que nunca foi concretizado. Há ainda as más notícias. Um assalto à Capela de Santo Antão e o consequente roubo das imagens do retábulo aí presente, marcaram o início de 1992. Nesse ano, em Outubro, duas páginas da edição do nosso jornal faziam eco da revolta da população da Golpilheira. O sino tocou a rebate contra a poluição provocada pela destilaria local. A abertura do Exposalão, em Novembro, e a preocupação provocada pelo crescimento da toxicodependência na Batalha encerraram a agenda noticiosa desse ano. Tal como 2005, 1993 foi ano de eleições. Em Maio desse ano, Júlio Órfão, Fernando Gil e Raul Castro faziam a primeira página do JB. Eram os candidatos – pelo PSD, PS e PP – às autárquicas que prometiam fazer aquecer o Inverno desse ano. Nesse mês, uma violenta queda de granizo agudizou a crise na agricultura. O sector vivia momentos dramáticos.
E Lech Walesa, o electricista que ajudou a mudar a Europa de Leste, visitou o Mosteiro da Batalha. CASTRO CONTINUA O ano seguinte arrancou com a recondução de Raul Castro na presidência da Câmara da Batalha com um protesto original, a população da Jardoeira substituiuse aos cantoneiros que teimavam em não chegar para reparar a EN356. Oito quilómetros da estrada que liga a Batalha à Nazaré foram reparados “pelo povo europeu”. Foi também nesse ano que a Batalha recebeu os Jogos Sem Fronteiras. E conseguiu o quarto lugar. Burla. A “maior burla financeira do século” fazia as primeiras páginas dos principais jornais do país. E a possibilidade da Caixa Agrícola da Batalha absorver a sua congénere da Urqueira era avançada pelo JB na primeira edição de 1995. Tragédia. Esta foi a palavra que deu o mote para 1996. A trágica morte de duas crianças, intoxicadas na fossa de uma suinicultura, chocou a Batalha. O JB contou toda a história na edição de Abril de 1996. Riqueza? Uma empresa americana planeava levar a cabo trabalhos de prospecção de petróleo no concelho, e poderia mesmo pesquisar perto do Mosteiro. A notícia fez manchete no mês de Maio. E em Agosto, mês em
que António Lucas admitia suceder a Raul Castro, o concelho conhecia mais uma história trágica. Quatro homens perderam a vida na sequência do naufrágio do barco de recreio em que pescavam. PROMESSAS ANTIGAS Em 1997 a distribuição de água no concelho foi privatizada. E a construção de uma variante à EN 1, desviando o trânsito junto ao Mosteiro da Batalha, foi anunciada em Maio desse ano. Na primeira edição de 1998 dava-se conta que António Lucas era o novo presidente, fazia-se também manchete com a polémica em torno do descontentamento pela construção da Variante da Batalha. Em Março de 1999, com o início da construção da Variante da Batalha – que rasgava a vila -, as atenções centravam-se para a criação da comarca da Batalha. Depressa saltamos para o ano 2000.O concelho faz 500 anos de idade, a Batalha contou com a visita do Presidente da República, Jorge Sampaio, - entre outros ilustres -, e com a descoberta de que os dinossauros já por aqui passaram. Mais uma vez se contestava a destilaria da Golpilheira e falavase de que a Câmara queria criar uma estância termal nas Salgadas. A estrondosa vitória de
António Lucas nas eleições autárquicas deste ano foi o facto mais relevante das edições do Jornal da Batalha no início de 2001. O crescimento acima da média da população do concelho, era anunciado através do resultado provisório dos Censos de 2001. Já em 2002 começaram a soprar as primeiras notícias sobre a possível a instalação de parques eólicos no concelho. A criação de um percurso pedestre para invisuais na área de Pia de Urso, uma área de sossego absoluto, era anunciado como um projecto pioneiro no nosso país, destacando-se ainda mais uma ronda de escavações no Casal Novo à procura de vestígios de dinossauros. Em Agosto, era anunciada a suspensão da actividade da destilaria da Golpilheira. MAIS UMA VILA Na Primavera de 2003 anunciava-se que a povoação de São Mamede poderia ser elevada a vila, facto que aconteceu já no início do Verão. “Calamidade”, era assim que se falava dos incêndios que assolaram o concelho e a região, no Verão deste ano. Foram 1500 os hectares de floresta destruídos no concelho, nas freguesias de Reguengo do Fetal e São Mamede, pondo em perigo as populações de vários lugares.2004 foi o ano da abertura da empresa italiana Fassa Bortolo, que inaugurava uma unidade industrial em São Mamede. A aprovação do URBCOM para a vila da Batalha, o anúncio da saída da Exposalão para fora do concelho, fizeram a actualidade. No ano em que o JB faz 15 anos, 2005, um estudo revelava que o poder de compra dos batalhenses estava abaixo da média e que o município estudava novas geminações. O anúncio de que a estrada 362 seria reparada em breve, com as autarquias a pagarem
metade da obra, bem como o arranque das obras na Ponte de Casal Mil Homens fizeram notícia. O ano seria ainda marcado pela reeleição do presidente da autarquia, António Lucas, e por uma vitória do PSD em todas as frentes. Não passou igualmente despercebida a passagem de Kofi Annan, secretário-geral da ONU ao Mosteiro da Batalha. Entretanto, na Golpilheira subia a impaciência com a perda da farmácia para a vizinha freguesia de São Mamede, enquanto em Maio de 2006 fazia-se a festa com um novo quartel da GNR na Batalha. No Celeiro ouviam-se os primeiros protestos pela ampliação da subestação da REN e o JB “ressuscitava” o antigo caminho de ferro do Lena, num trabalho especial. Agosto de 2006 foi quente com a contestação ao director do Centro de Saúde e em Outubro uma enxurrada trouxe um milhão de euros de prejuízos. E em Outubro de 2007 ficávamos a saber que o poder de compra de quem vive na Batalha é semelhante ao dos… húngaros. Em Abril de 2008 soubemos que um batalhense, Virgílio Antunes, iria ser o reitor do santuário de Fátima e que a variante da Batalha ao IC2 iria ter portagens. PROTESTO SOBRE RODAS Em Junho de 2008 a Batalha esteve no centro de um protesto de camionistas que quase paralisou o país. O ano actual arrancou com a notícia de que os bombeiros eram agora liderados apenas por mulheres e que a qualidade das refeições na escola secundária da Batalha preocupava os encarregados de educação. O ano tinha ainda uma surpresa reservada: rebentava a notícia de uma grande burla que tinha como figura central um contabilista sobejamente conhecido na comunidade.
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Especial Aniversário Batalha
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Jornal da Batalha é o mensário m m O Jornal da Batalha completa, com a presente edição referente ao mês de Julho, 19 anos de publicações ininterruptas. Na altura em que comemoramos mais um aniversário, temos razões para festejar. Os mais recentes dados do Bareme da Imprensa Regional, realizado pela Marktest dão conta que o Jornal da Batalha lidera entre os mensários do distrito. Ou seja, o nosso jornal, o vosso jornal, é o mensário mais lido do distrito, com quase 14 por cento das preferências dos leitores do distrito que afirmam ler jornais mensários. Este é um resultado que nos satisfaz mas que nos obriga a procurar melhorar, sempre. E, claro, agradecer a quem nos lê pela preferência que nos tem confiado.
O estudo revela ainda que Leiria é o segundo distrito a nível nacional onde se lêem mais jornais regionais. O Bareme Imprensa Regional é o principal suporte de planeamento dos grandes anunciantes e agências de publicidade, que procuram neste estudo da Marktest “descobrir” os meios de comunicação social líderes de audiências nas respectivas regiões. Ao longo de todo este tempo, para além da informação relativa ao concelho da Batalha, (ver texto na página 11) este mensário promoveu diversas iniciativas. Recordamos algumas: de 6 a 10 de Junho de 1991, levou a cabo uma viagem à Madeira e de 12 a 19 de Julho de 1992, uma viagem aos Açores. O objectivo era possibilitar um melhor conhecimento do nosso país aos nossos assinantes e leitores.
Ao longo destes anos, realizou algumas viagens que pretendiam relatar alguns feitos dos batalhenses fora de portas. Assim, acompanhou a equipas de Jogos sem Fronteiras da Batalha, a geminação da Batalha com a cidade espanhola de Trujillo, bem como diversas digressões de agrupamentos batalhenses ao estrangeiro. Por outro lado, visando promover as riquezas que temos dentro de portas, em 2007 o Jornal da Batalha lançou a iniciativa “7 Maravilhas da Batalha”. Durante meses divulgámos as nossas riquezas patrimoniais e promovemos a votação. Já este ano, as “7 Maravilhas da Batalha” foram registadas como marca do Jornal da Batalha. Fica a promessa de novas iniciativas no futuro, visando enaltecer e sufragar o que de melhor temos entre nós.
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mais lido do distrito
Em 2007 – 14 de Agosto – O Jornal da Batalha tomou a iniciativa, em parceria com Câmara Municipal da Batalha, de promover um debate subordinado ao tema “Mosteiro Maravilha de Portugal – Que fazer com ele?”, que contou com a presença de várias personalidades, como Elísio Summavielle, Miguel Sousinha, Alexandre Patrício Gouveia, Júlio Órfão e António Lucas.
Em 2008 – 14 de Agosto – editamos, em parceria com a Câmara Municipal da Batalha, o livro “Apontamentos para a História da Batalha – Volume II”, onde se compilaram textos de José Travaços Santos, publicados no Jornal da Batalha.
Já este ano, participámos, em conjunto com a Câmara da Batalha, no concurso de contos dirigido à população estudantil, denominado, “O Fio da Memória”. E prometemos que vamos continuar apostados em procurar a melhor informação e em promover as iniciativas que envolvam a comunidade.
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Julho 2009
Jornal da Batalha
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Actualidade Batalha
Jovem ferida em actividade radical
Horários das AECS vão ser mais flexíveis m As actividades de enriquecimento curricular (AEC) no concelho da Batalha vão ser alvo de uma flexibilização de horários no próximo ano lectivo.
Carlos Henriques, vice-presidente e vereador da Educação na Câmara da Batalha, explica que a medida de flexibilização dos horários é necessária para garantir a qualidade das AEC. A medida chegou a estar pronta a implementar o ano passado mas foi chumbada pelo conselho pedagógico do agrupamento de escolas da Batalha, explica. Facto que levou à degradação da qualidade da formação ministrada neste último ano lectivo, reconhece. A explicação foi dada na última reunião da Assembleia Municipal da Batalha, depois de questionado por Nuno Monteiro, deputado da maioria PSD e elemento da Asso-
ciação de Pais da Batalha. Carlos Henriques sublinhou que sem flexibilidade de horários, no último ano algumas AEC ficaram por ministrar nalgumas escolas. Este ano, a elasticidade nos horários – que passa pela existência de um período de 45 minutos por turma por semana dentro do horário
normal do primeiro ciclo – avança mesmo, refere. Desta forma, os monitores poderão acumular horários superiores a dez horas por semana, o que permite uma maior fixação daqueles docentes, assegurando maior qualidade e menos falhas no processo de formação, reforçou.
CDU recandidata José Valentim A CDU vai recandidatar à Câmara Municipal da Batalha José Valentim, coordenador para a região de Leiria do Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal. José Valentim, que já foi candidato ao cargo em 2001 e 2005, afirmou à Agência Lusa que “subir a votação” é o objectivo, que será “não apenas um sinal positivo” para a CDU, como também “um sinal que a população dará a quem tem gerido o concelho numa posição maioritária”.
Militante do PCP, o cabeça de lista, de 51 anos, pintor de automóveis, declarou que as eleições de 11 de Outubro são “uma oportunidade para, com clareza, a CDU defender as preocupações e necessidades da população e do desenvolvimento do concelho”. “A CDU é uma força indispensável”, frisou o candidato, considerando “não ser necessário grande esforço para encontrar sucessivas propostas eleitorais não cumpridas”. “Quando o presidente da
Câmara diz que tem muitos projectos para o concelho, significa que não tem cumprido os compromissos com os quais se comprometeu com a população”, disse. OcandidatodaCDUpreconiza, ainda, a implementação de medidas para “reforçar a fixação das populações” nas zonas rurais, locais que “exigem uma maior actuação e mais investimento da autarquia” de forma a assegurar a “qualidade de vida” dos seus habitantes.
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Na prática, com esta alteração, referiu, os professores do primeiro ciclo terão, pontualmente, o seu horário alargado em 45 minutos. “A nossa prioridade são as crianças”, frisou, para justificar o eventual prejuízo que esta medida acarrete para os docentes.
Uma jovem ficou ferida com gravidade dia 12 de Julho, consequência de uma queda de uma altura superior a 10 metros. Na altura, fazia “slide” na zona do Reguengo do Fetal e foi internada no Hospital de Santo André, em Leiria. Na passada semana, a jovem de 18 anos de idade, natural da Batalha, estava a recuperar favoravelmente, muito embora fosse previsível que continuasse internada mais alguns dias, sendo que certo que a convalescença ainda seria algo demorada, consequência das fracturas que sofreu. Na sequência do acidente, a rapariga foi internada no serviço de Ortopedia I, com algumas fracturas nas vértebras. Segundo uma fonte dos Bombeiros Voluntários da Batalha, a jovem, que se encontrava a praticar “slide” na freguesia de Reguengo do Fetal com um grupo de amigos, precipitou-se de uma altura entre 10 a 15 metros, quando um cabo se soltou.
ANÚNCIO
ARRENDAMENTO / EXPLORAÇÃO DE LOJA DO ECOPARQUE PIA DO URSO Informam-se todos os interessados que se encontra aberto procedimento para arrendamento/ exploração de Loja do Ecoparque Pia do Urso, localizada na Aldeia de Pia do Urso, freguesia de S. Mamede, Concelho da Batalha, espaço destinado a serviços, exceptuando-se comércio, restauração e bebidas. A actividade a exercer só poderá ser enquadrada nos CAE 74. Os candidatos deverão apresentar a CAE respectiva para que a Câmara Municipal proceda à análise da actividade pretendida, no âmbito do concurso público aberto, por hasta pública, por carta fechada. Até às dezassete horas do dia 04 de Agosto dois mil e nove, aceitam-se propostas de candidatura, devendo as mesmas ser apresentadas no Edifício Paços do Concelho, Município da Batalha, Rua Infante D. Fernando, 2440-118 Batalha. O programa do procedimento e o caderno de encargos encontram-se disponíveis para consulta, até à data fixada no parágrafo anterior, na morada já indicada, podendo ser remetido via mail, através do seguinte endereço: rui.cunha@cm-batalha.pt. As propostas devem ser entregues em envelope opaco, fechado, com a indicação exterior de: “Proposta para arrendamento/exploração de Loja do EcoParque Pia do Urso”. Da proposta deve constar: - A identificação do concorrente (nome, n.º de BI, n.º de contribuinte, morada, n.º de telefone); - O quantitativo da prestação mensal proposta; - Declaração de aceitação de todas as condições constantes do presente documento; - Identificação da(s) actividade(s) a explorar, de eventuais adaptações, decoração e equipamento técnico que pretendam introduzir no espaço físico; A adjudicação é feita segundo o critério único da proposta economicamente mais vantajosa para o Município da Batalha, com base no preço proposto. O Município da Batalha reserva-se o direito de não atribuir a exploração, se as propostas apresentadas não se enquadrarem nos objectivos enunciados. São da inteira responsabilidade dos adjudicatários todos os custos de adaptação dos espaços, instalação de equipamentos e ligações de energia eléctrica, água, gás, esgotos e telefones. Para visita das instalações, objecto do contrato de exploração, contactar a Secção de Cultura do Município da Batalha, Dr. Rui Cunha, através do telef. 244 769 110, ou via mail para rui.cunha@cmbatalha.pt. O Presidente da Câmara (António José Martins de Sousa Lucas)
Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
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Ambiente
Acção de formação prepara plano ambiental Destinada a professores e técnicos de acção educativa, teve lugar no passado dia 30 de Junho, nas instalações da Escola EB 1,2 Mouzinho de Albuquerque, uma acção de formação relacionada com o Ciclo Urbano da Água. Esta acção foi realizada no âmbito de uma parceria existente entre este estabelecimento de ensino batalhense e a SIMLIS, “com vista à realização de algumas acções que integram o Plano de Educação Ambiental da empresa”, como referiu Sandra Vieira, técnica da SIMLIS, ao Jornal da Batalha. Pretende-se com estas acções, “sensibilizar sobre o Ciclo Urbano da Água e sobre o tratamento das Águas Residuais”, proporcionando “a criação de um espaço de reflexão e partilha entre todos os intervenientes”, interligando a componente pedagógica e a componente prática, uma vez que “parte da acção contemplou a realização de algumas experiências”, bem como a visita à Estação de Tratamento de Águas Residuais de Olhalvas, em Leiria. A acção agora levada a
efeito complementa outras realizadas durante o ano lectivo que agora findou, de que se destaca o Projecto Rios, em que dois troços do Rio Lena foram adoptados por duas turmas do 5º ano desta escola, com vista “a sensibilizar os jovens e a população respectiva para a necessidade de preservar os ecossistemas ribeirinhos”, como explicou Sandra Vieira. Para o próximo ano lectivo, está já a preparar-se um novo projecto educativo neste âmbito e que se destina “às escolas do Município da Batalha, cujo tema principal é a preservação dos Ecossistemas Ribeirinhos e o Tratamento das Águas Residuais”, adiantou a técnica, acrescentando que “será produzido um kit para os professores que contempla cartazes pedagógicos, folhetos e brochuras temáticas”, para além de outros materiais. Projecto mais vasto Segundo Sandra Vieira, esta acção de formação para os docentes, é “uma das actividades previstas no Plano de Educação Ambiental
«Conhecer os nossos Rios»”, que a SIMLIS lançou no início do ano lectivo, pois esta empresa multimunicipal “ciente de que a Educação Ambiental (EA) é fundamental para a criação de uma política de Desen-
volvimento Sustentável da região”, aposta nas acções de EA como instrumento de trabalho para “a sensibilização dos mais jovens, para preservação dos recursos hídricos e dos ecossistemas ribeirinhos”.
Com este Plano de Educação Ambiental, a SIMLIS pretende sensibilizar para a protecção dos Recursos Hídricos, incentivar a população para a ligação ao sistema de saneamento, promover o conhecimento
da fauna e flora do ecossistema ribeirinho e reconhecer os Ciclos Urbano e Natural da Água. Armindo Vieira
Água da Escola colorida e turva A qualidade da água que sai das torneiras da Escola EB1,2 Mouzinho de Albuquerque, apresenta-se com cor e turva. O alerta foi deixado pelas docentes que participaram na acção de formação relacionada com o Ciclo Urbano da Água, levada a efeito pela SIMLIS naquele estabelecimento de ensino, no passado dia 30 de Junho. Segundo informaram, a água é turva e de cor acastanhada e, durante as aulas, devido a apresentar-se assim, “não deixamos os alunos bebê-la”, disseram. Na ocasião, e para se confirmar, uma professora tirou água de duas torneiras
e, de ambas, saiu o precioso líquido com uma coloração amarelada e um pouco turva, o que poderá resultar de problema da canalização. No entanto, o Jornal da Batalha, que estava presente na acção de formação, procurou esclarecer o assunto junto do Conselho Executivo da Escola, que informou que “não temos conhecimento de qualquer anomalia relativa à qualidade da água na Escola Básica Mouzinho de Albuquerque”, adiantando que “decorrente da acção de formação promovida pela Simlis, não nos foi comunicada qualquer ocorrência no que diz respeito à
qualidade da água”. Os responsáveis pela Escola referem ainda que “a Delegação de Saúde da Batalha procede regularmente à análise de todo o processo de confecção das refeições e nunca nos foi referenciada qualquer anomalia a respeito da qualidade da água”. Também o presidente da Câmara Municipal da Batalha, António Lucas, se mostrou surpreendido pelo facto, dizendo que “não foi comunicada qualquer anomalia aos seus serviços”, remetendo-nos a resposta dada pelo Conselho Executivo do estabelecimento de ensino – resposta essa coincidente com a que nos
foi remetida -, assim como a que lhe foi prestada pela empresa Águas do Lena, concessionária da distribuição da água no concelho da Batalha. Na resposta da empresa Águas do Lena, depois de referir que no passado dia 8 se havia deslocado àquela escola “para analisar a situação, tendo solicitado a presença da Autoridade de Saúde, que se fez representar pela Técnica de Colheitas” recolheu uma “amostra de água no respectivo local de consumo” para análise dos parâmetros a seguir indicados: “Ponto de amostragem: Torneira da Casa de Banho;
Cor: Não detectado; Turvação: Não detectado; Cloro (mg/l): 0,32” De acordo com a nota enviada pela empresa “os valores obtidos não revelam qualquer situação anómala na qualidade da água fornecida”, informando também que a água fornecida à Escola é abastecida através da Zona de Abastecimento dos Pinheiros, cujo histórico do “controlo analítico efectuado no presente ano não revela nenhum incumprimento”. Depois de explicar que um dos responsáveis da Escola se mostrou surpreendido pelo facto, a nota da empresa Águas do Lena,
acrescenta que “esta suposta situação anómala também a nós nos surpreendeu, em virtude de não termos nenhum registo de reclamação desta escola”, que a acontecer, deveria informar “a concessionária de forma a esta proceder às medidas correctivas e ou preventivas que entendesse por convenientes em função da situação”. Com estas respostas o presidente da Câmara da Batalha diz “não ter mais nada a adiantar”. Armindo Vieira
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Batalha
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Economia
N. Market abre portas
s Fiscalidade
O Sistema de Normalização Contabilística entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2010
António Caseiro Técnico Oficial de Contas Licenciatura em Contabilidade e Administração, Pós-Graduação
Uma nova empresa que se dedica ao comércio de produtos informáticos, tecnologia, electrodomésticos, papelaria, mobiliário de escritório e produtos gift, dispondo também de um centro de cópias, abriu as suas portas no passado dia 4. Trata-se da empresa N. Market, que se encontra situada no Casal da Amieira, junto ao IC2, próximo da vila da Batalha. Esta loja é a primeira desta empresa e a escolha da Batalha para a sua instalação, deve-se ao facto
de “ser uma zona privilegiada de grandes zonas comerciais e de não haver na zona qualquer espaço dedicado a este ramo”, como referiu ao Jornal da Batalha, Inês Vicente, gestora da loja, adiantando que “vamos procurar responder às necessidades das novas exigências de consumo”. A N. Market da Batalha ocupa “um espaço amplo e moderno” com uma área de cerca de novecentos metros quadrados, com facilidade de acessos e “um parque
de estacionamento público para a comodidade dos clientes”, explicou a responsável, acrescentando que conta com “o apoio de dezena e meia de funcionários”. Refira-se que o espaço de mobiliário de escritório e gift ocupa trezentos metros quadrados e a papelaria e a tecnologia os restantes seiscentos. A loja funciona com um horário alargado, entre as 10,00 horas e as 22,00 horas, de segunda a domingo sem qualquer interrupção.
MODCOM apoia empresas da Batalha Cinco empresas do concelho da Batalha viram os seus projectos aprovados no âmbito do MODCOM – Sistema de Incentivos à Modernização do Comércio, no valor de mais de 484 mil euros, que serão comparticipados, através deste sistema, em mais de 149 mil, permitindo ainda a criação de 9 postos de trabalho. Trata-se de empresas de vários ramos de actividade comercial, com estabelecimentos na vila da Batalha, três – sapataria, electrodomésticos e vestuário e pronto a vestir -, e as restantes na freguesia do Reguengo do Fetal – móveis e electricista auto. São elas, Anabela Rodrigues de Oliveira, Unipessoal, Lda., Auto Romão, Lda., Celeiro do Móvel - Comércio de Mobiliário, Lda., Crisvani – Comércio de Vestuário, Unipessoal, Lda., e Laurentino Seixas, Unipessoal, Lda.. De acordo com a nota da Secre-
taria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor (SECSDC), enviada à nossa redacção, o MODCOM, “nesta 4ª fase, disponibilizou mais 3.5 milhões de euros, a fundo perdido, para modernizar o comércio tradicional no distrito de Leiria”, nos “96 projectos apoiados, que se juntam aos 124 já apoiados nas três fases anteriores”. Os projectos apoiados nesta fase “correspondem a um investimento global de cerca de 7.9 milhões de euros”, lê-se na mesma nota. Este sistema de incentivos contempla uma “dotação específica para jovens empresários e para o comércio rural que permitiu apoiar todos os projectos elegíveis destas tipologias”, refere o documento que nos chegou, acrescentando que “foram apoiados 11 projectos de jovens empresários e 3 projectos de comércio rural que irão obter um financiamento pú-
blico de 464 mil euros e de 106 mil euros, respectivamente”. Para Paulo Sousa, presidente da ACILIS - Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, citado pela Agência Lusa, trata-se de um sistema de incentivos que “tem interesse” e que “pode e deve continuar”, no entanto, sublinha que “é um paliativo que resolve apenas o problema de um por cento das lojas”, pois “não é isto que resolve o problema do comércio”, uma vez que “99 por cento dos comerciantes não tem apoio”. Contudo, defendeu, a necessidade de medidas estruturais por parte do Estado para o comércio, que passariam pela formação e, mesmo, certificação de conhecimentos para quem quer ser empresário na área comercial. Armindo Vieira
em Contabilidade Avançada e Fiscalidade
O novo modelo de normalização contabilística, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, sucede ao Plano Oficial de Contabilidade (POC) e é designado por Sistema de Normalização Contabilística (SNC), Este sistema, à semelhança do POC, não é de aplicação geral. Este sistema, surge como uma resposta de Portugal à transposição do Regulamento (CE) n.º 1606/2002. Entrará em vigor em Janeiro de 2010 e tem como objectivo assegurar: a harmonização e modernização contabilística da União Europeia (EU); o funcionamento do mercado de capitais da EU e do mercado interno, através de um processo de harmonização financeira que mantenha assegurado um elevado grau de transparência e comparabilidade na informação financeira prestada pelas empresas. É constituído por cinco elementos fundamentais. Primeiro, uma “Estrutura Conceptual que segue de perto a “Estrutura Conceptual de Preparação e Apresentação de Demonstrações Financeiras” do International Accounting Standards Bord (IASB), assumida pela EU. Trata-se de um conjunto de conceitos contabilísticos estruturantes que, não constituindo uma norma propriamente dita, se assume como um referencial a todo o sistema. Segundo, as “Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras” onde se enunciam as regras sobre o que as
constitui e quais os princípios a que deve obedecer em conjunto completo de demonstrações financeiras. Terceiro, os novos “Modelos de Demonstrações Financeiras”, onde se consagra a necessidade de existência de formatos padronizados mas flexíveis para as demonstrações de balanço, de resultados (por funções e por natureza), de alterações no Capital Próprio e dos Fluxos de Caixa, assim como um modelo orientador para o anexo. Quarto, o “Código de Contas”, traduzido numa estrutura codificada e uniforme de contas, que visa acautelar as necessidades dos distintos utentes, privados e públicos, e alimentar o desenvolvimento de plataformas e bases de dados particulares e oficiais. Quinto, as próprias “Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro” (NCRF), núcleo central do SNC, adaptadas a partir das normas internacionais de contabilidade, cada uma delas constituindo um instrumento de normalização onde, de modo desenvolvido, se prescrevem os vários tratamentos técnicos a adoptar em matéria de reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação das realidades económicas e financeiras das entidades. O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) revoga o velho “Plano Oficial de Contabilidade”, em vigor desde 1977 e legislação complementar. É constituído por um conjunto de “Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro” (NCRF) e Normas Interpretativas (NI), que substituem os vários Planos Oficiais de Contabilidade, assim como as Directrizes Contabilísticas e Decretos-Lei que orientam a actividade contabilística em Portugal. Será uma aproximação às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Continua na próxima edição
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Batalha Diversos
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Cartório Notarial
Alexandra Heleno Ferreira Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, nº 31, Ed. Conde Ferreira, Loja 6 2490-552 Ourém Extracto Certifico, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dois de Julho de dois mil e nove, de folhas cento e quarenta e sete a folhas cento e quarenta e nove verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Noventa e Dois e de folhas duas a folhas cinco verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Noventa e Três, José Gomes Mateus, NIF 154.440.922 e mulher Marta Vicente Gomes, NIF 104.905.956, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, onde residem no Vale de Ourém, declararam: Que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis: 1 - rústico, composto terra de cultura, pinhal e mato, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, sito em Caetana, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com José Vieira Pires, do sul com Francisco Jesus Mateus, do nascente com Manuel de Oliveira Rito e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 921, com o valor patrimonial de € 394,80 e a que atribuem igual valor; 2 - rústico, composto terra de cultura, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, sito em Chousa da Terça, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com João Emílio Gomes, do sul com Pedro Gomes de Oliveira, do nascente com Manuel Marques Ribeiro e do poente com António Pereira Rito, inscrito na matriz sob o artigo 2095, com o valor patrimonial de € 477,91 e a que atribuem igual valor; 3 - rústico, composto terra de cultura, pinhal e mato, com a área de três mil e cinquenta metros quadrados, sito em Roupeiro, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com caminho, do sul com José dos Santos Gomes Tomás e do nascente com Manuel Vicente Nascimento, inscrito na matriz sob o artigo 2926, com o valor patrimonial de € 644,58 e a que atribuem igual valor; 4 - rústico, composto terra de pinhal e mato, com a área de oitocentos e cinquenta metros quadrados, sito em Vajinhas de Baixo, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Manuel Gomes de Oliveira, do sul com António da Silva Tomás, do nascente com Manuel Rodrigues e do poente com Manuel Faustino Ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 3019, com o valor patrimonial de € 155,62 e a que atribuem igual valor; 5 - rústico, composto de pinhal e mato, com a área de mil quatrocentos metros quadrados, sito em Chousa dos Matos, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Manuel Rodrigues Mendes, do sul e o nascente com caminho e do poente com António da Silva Tomás, inscrito na matriz sob o artigo 3162, com o valor patrimonial de € 277,64 e a que atribuem igual valor; 6 - rústico, composto terra de cultura com duas oliveiras, com a área de noventa e dois metros quadrados, sito em Vale d’Ourem, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com caminho, do sul com António da Silva Tomás, do nascente com António Gomes de Oliveira e do poente com Manuel Vicente Gomes, inscrito na matriz sob o artigo 16335, com o valor patrimonial de € 83,56 e a que atribuem igual valor; 7 - rústico, composto terra de cultura, com a área de quinhentos e dez metros quadrados, sito em Vale d’Ourém, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Emílio da Silva Santos, do sul com Manuel Vicente do Nascimento, do nascente com Manuel Gomes de Oliveira e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 16339, com o valor patrimonial de € 216,63 e a que atribuem igual valor; 8 - rústico, composto terra de cultura, mato com carvalhos, com a área de setecentos e oitenta metros quadrados, sito em Valinho, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do nascente com caminho, do sul com José Gomes Vicente e do poente com Manuel Carreira Carvalho, inscrito na matriz sob o artigo 16442, com o valor patrimonial de € 255,98 e a que atribuem igual valor; 9 - rústico, composto terra de cultura com oliveiras, com a área de mil trezentos e dez metros quadrados, sito em Chousa da Terça, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Francisco Jesus Mateus, do sul com José Gomes Mateus, do nascente com Manuel Marques Ribeiro e do poente com António Pereira Rito, inscrito na matriz sob o artigo 2094, com o valor patrimonial de € 544,67 e a que atribuem igual valor; 10 - rústico, composto pinhal e mato, com a área de mil novecentos e trinta metros quadrados, sito em Cobranças, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com José Gomes do Rosário, do sul com António Marques, do nascente com caminho e do poente com António Carreira Ribeiro Júnior, inscrito na matriz sob o artigo 1281, com o valor patrimonial de € 283,39 e a que atribuem igual valor; 11 - rústico, composto terra de cultura, com a área de dois mil metros quadrados, sito em Loureiro, freguesia de São Mamede, concelho de
Batalha, a confrontar do norte com Manuel Vicente Gomes, do sul com António Carreira Ribeiro Júnior, do nascente com Manuel Rodrigues Mendes e do poente com Manuel Gomes da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 3276, com o valor patrimonial de € 900,56 e a que atribuem igual valor; 12 - rústico, composto terreno com oliveiras, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, sito em Areeiro, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com António Alexandre, do sul com Manuel Vieira Marques, do nascente e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 4870, com o valor patrimonial de € 244,48 e a que atribuem igual valor; 13 - rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos e dez metros quadrados, sito em Poços, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com João dos Anjos da Conceição, do sul, do nascente e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 5023, com o valor patrimonial de € 33,60 e a que atribuem igual valor; 14 - rústico, composto terreno com oliveiras, com a área de cem metros quadrados, sito em Covinha, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com caminho, do sul com Hermínio Carreira Rodrigues e do nascente com António Joaquim Remédios, inscrito na matriz sob o artigo 6249, com o valor patrimonial de € 61,45 e a que atribuem igual valor; 15 - rústico, composto terra de cultura com oliveiras, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, sito em Marquês, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte, do nascente e do poente com serventia e do sul com Manuel Vieira da Luz, inscrito na matriz sob o artigo 6376, com o valor patrimonial de € 155,62 e a que atribuem igual valor; 16 - rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, sito em Tapada Nova, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com António da Silva Testa, do sul com caminho, do nascente com herdeiros de José Rodrigues e do poente com Manuel Vicente Nazareno, inscrito na matriz sob o artigo 2683, com o valor patrimonial de € 244,48 e a que atribuem igual valor; 17 - rústico, composto de pinhal e oliveiras, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, sito em Casal Suão, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Claudino Gomes dos Remédios, do sul com Adelino da Conceição Custódio, do nascente com caminho e do poente com Maria José, inscrito na matriz sob o artigo 14147, com o valor patrimonial de € 144,57 e a que atribuem igual valor; 18 - rústico, composto terra de cultura com oliveiras, com a área de quatrocentos e noventa metros quadrados, sito em Vale d’Ourem, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com José Santos Gomes Tomás, do sul com Maria do Céu Vicente Mateus e do nascente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo 16365, com o valor patrimonial de € 255,98 e a que atribuem igual valor; 19 - rústico, composto terreno de pinhal, mato e oliveiras, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, sito em Encostinhos, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com herdeiros de Emílio Silva Santos, do sul com caminho, do nascente com José Rodrigues da Rosa e do poente com herdeiros de Emílio da Silva Santos, inscrito na matriz sob o artigo 17545, com o valor patrimonial de € 775,14 e a que atribuem igual valor; 20 - rústico, composto terreno com oliveiras, com a área de cento e dez metros quadrados, sito em Cabeço do Carvalho, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Manuel Vieira, do sul com estrada, do nascente com Maria Gomes do Rosário e do poente com Maria do Fetal, inscrito na matriz sob o artigo 1354, com o valor patrimonial de € 122,46 e a que atribuem igual valor; 21 - rústico, composto de pinhal e mato, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, sito em Perulheira, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com caminho, do sul com Manuel Custódio Gomes, do nascente com António Gomes Vieira e do poente com Manuel da Silva Semião, inscrito na matriz sob o artigo 1168, com o valor patrimonial de € 255,98 e a que atribuem igual valor; 22 - rústico, composto de terra de cultura, pinhal com mato, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, sito em Serrada Velha, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com José Gomes Vicente, do sul com Custódio da Silva, do nascente com António da Silva Tomás e do poente com José Gomes Vicente, inscrito na matriz sob o artigo 2879, com o valor patrimonial de € 961,57 e a que atribuem igual valor; 23 - rústico, composto de pinhal com mato, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, sito em Vajinhas de Cima, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Manuel Rodrigues, do sul com José Gomes Ribeiro, do nascente com Maria Emília
de Jesus e do poente com Manuel de Oliveira Rei, inscrito na matriz sob o artigo 3012, com o valor patrimonial de € 116,71 e a que atribuem igual valor; 24 - rústico, composto de pinhal com mato, com a área de seiscentos e trinta metros quadrados, sito em Vajinhas de Cima, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com caminho, do sul com Manuel Gomes de Oliveira, do nascente com Manuel Vicente Nascimento e do poente com Alberto Luís dos Santos, inscrito na matriz sob o artigo 3016, com o valor patrimonial de € 99,91 e a que atribuem igual valor; 25 - rústico, composto de terra de cultura, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Vajinhas de Baixo, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com José Gomes Vicente, do sul com António Carreira Ribeiro Júnior, do nascente com José dos Santos Silva e do poente com Manuel Gomes da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 3022, com o valor patrimonial de € 544,67 e a que atribuem igual valor; 26 - rústico, composto de terreno com oliveiras, com a área de sessenta metros quadrados, sito em Pinheiros Mansos, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com caminho, do sul e do nascente com António Mendes Tomaz, inscrito na matriz sob o artigo 16055, com o valor patrimonial de € 61,45 e a que atribuem igual valor; 27 - rústico, composto de terreno de cultura com oliveiras, mato e pinheiros, com a área de mil duzentos oitenta metros quadrados, sito em Encostinhos, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do nascente com baldio, do sul com caminho e do poente com Manuel Vicente do Nascimento, inscrito na matriz sob o artigo 16324, com o valor patrimonial de € 361,20 e a que atribuem igual valor; 28 - rústico, composto de terra de cultura, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, sito em Vale d’Ourem, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Adelina Rodrigues Mendes, do sul e do poente com Maria Gomes do Rosário e do nascente com Emílio da Silva Santos, inscrito na matriz sob o artigo 16354, com o valor patrimonial de € 99,91 e a que atribuem igual valor; 29 - rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, sito em Olival, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Ilda Vicente Mateus, do sul e do nascente com estrada e do poente com José Vicente Mateus, inscrito na matriz sob o artigo 16416, com o valor patrimonial de € 161,37 e a que atribuem igual valor; 30 - rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em Espinheira, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com caminho, do sul com José Gomes Vicente, do nascente com Joaquim Carreira Rosa e do poente com Alfredo Pereira, inscrito na matriz sob o artigo 16605, com o valor patrimonial de € 244,48 e a que atribuem igual valor; 31 - rústico, composto de pinhal, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em Algar, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Ezequiel Gomes Mateus, do sul com caminho, do nascente com Laura de Jesus Mateus e do poente com Manuel Gomes Neto, inscrito na matriz sob o artigo 17056, com o valor patrimonial de € 116,71 e a que atribuem igual valor. Somam os bens o valor total de € 9.297,03. Que os prédios não se acham descritos na Conservatória do Registo Predial de Batalha, e vieram todos à posse de ambos por doação verbal feita por Francisco Mateus e mulher Laura de Jesus, residentes em Vale d’Ourém, São Mamede, Batalha, em mil novecentos e sessenta, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que possuem os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente das freguesias de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do seu direito de propriedade, sendo por isso uma posse pública, pacífica, continua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos prédios por usucapião. Ourém, dois de Julho de dois mil e nove. A Colaboradora da Notária, por competência delegada, nos termos do artº 8º do Estatuto do Notariado Eugénia Maria Vieira Arrabaça Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
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Diversos Batalha
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Fim de aventura
Bárbara Abraúl
A minha grande aventura nos Estados Unidos já acabou. Foram 10 meses e 11 dias de coisas novas, aprendizagens, amizades, diversão, dificuldades, que me vão marcar para sempre. Deixar o país e a cidade que me acolheu tão bem não foi nada fácil. Em cada despedida, um sorriso, várias lágrimas, e a promessa de manter o contacto e nos
voltarmos a ver um dia. Se isso vai acontecer ou não, o tempo o dirá, mas a vontade é muita. No meu último mês vivi as experiencias mais importantes da vida de um aluno do secundário. Dia 15 de Maio foi o Prom, o Baile de Final de ano. Todos os pormenores têm de ser tratados ao mínimo detalhe, do vestido (em que algumas despendem centenas de dólares…) às flores, maquilhagem, manicure, etc. etc. para uma noite de 12 horas, que começa a ser planeada no início do ano. Segunda-feira passada houve a graduação do secundário. Aí sim, senti-me mesmo como se estivesse num filme. Todos os alunos estavam vestidos de igual e com as cores da escola e, na
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e cinco a folhas setenta e seis, do Livro Cento e quarenta e nove – B, deste Cartório. Joaquim Pereira Rodrigues, NIF 136 111 840 e mulher Maria Goreti Monteiro dos Santos Rodrigues, NIF 136 111 858, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia e concelho da Batalha, ela natural da freguesia e concelho de Leiria, residentes na Rua do Casal Benzedor, no lugar e freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, declaram que com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de semeadura, com a área de duzentos metros quadrados, sito em Casal Benzedor, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, a confrontar de norte com ribeiro, de sul com caminho, de nascente com Maria de Jesus Tomás e de poente com Manuel de Sousa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica em nome do justificante sob o artigo 3.071, da freguesia da Batalha, com o valor patrimonial e atribuído de € 2,77. Que adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por compra verbal a Maria do Espírito Santo de Sousa Monteiro, actualmente divorciada, à data casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Ventura de Oliveira Domingues, residente no referido lugar de Casal Benzedor, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado prédio por usucapião. Está conforme o original. Batalha, vinte e nove de Junho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
p Bárbara e os colegas nos Estados Unidos (foto em http://barbaraab.blogspot.com) cabeça, uma fita que passava do lado direito para o esquerdo quando o aluno recebia o diploma. Houve lugar para discursos e emoções doces
e amargas – a alegria de acabar o secundário misturada com a tristeza de não saber quando será a próxima vez que se vai ver esses amigos
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e nove a folhas oitenta verso, do Livro Cento e quarenta e nove – B, deste Cartório. Manuel Monteiro Marques, NIF 120 695 464 e mulher Maria da Luz da Encarnação Pinheiro Marques, NIF 179 971 387, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia e concelho da Batalha, ela natural da freguesia de Maceira, concelho de Leiria, residentes na Rua Principal, nº 59, no lugar de Pinheiros, Batalha, declaram que são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de estacionamento coberto e fechado, com a área coberta de cinquenta e seis vírgula cinquenta e oito metros quadrados, e logradouro com a área de mil cento e setenta e três vírgula quarenta e dois metros quadrados, sito na Rua Principal, no lugar de Pinheiros, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Joaquim Monteiro Marques, de sul com Manuel Monteiro Marques, de nascente com estrada e de poente com Herdeiros de António Vieira Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na respectiva matriz predial em nome do justificante marido, sob o artigo 8.684, com o valor patrimonial de € 8.280,00. Que adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por doação verbal a Maria da Piedade, viúva, residente que foi no lugar de Casais dos Ledos, Batalha, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele depositando e guardando materiais e bens de consumo, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião. Está conforme o original. Batalha, trinta de Junho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
Tribunal Judicial de Porto de Mós 2º. Juízo Anúncio - 1ª. Publicação Referência: 1535842 Processo: 172/09.9TBPMS – Regulação do Poder Paternal Requerente: Ministério Público Requerido: Matilde Henriques de Oliveira e Alberto Ferreira da Silva Intervenientes Acidentais: Manuel Ferreira Afonso e Maria Isabel Santana Pereira Ribeiro Menor: Diogo Oliveira da Silva No Tribunal Judicial de Porto de Mós, 2º Juízo e nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação deste anúncio, citando: Requerida: Matilde Henriques de Oliveira, estado civil: Solteiro, nascida em 01-12-1979, nacional de Portugal, NIF – 220990239, BI – 12015088, domicílio em: Estrada da Quinta do Sobrado, nº 4 – 1º frente – Mouratos, 2440 Batalha, sendo indicada a última residência conhecida, para no prazo de 15 dias, decorrido que seja o dos éditos, alegar por escrito o que tiver por conveniente, quanto à regulação do exercício do
poder paternal relativamente ao processo supra identificado, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo requerente. Com a alegação deve oferecer testemunhas (nunca superior a 8 – artº 302º do CPC), juntar documentos ou requerer as diligências que achar convenientes. Os duplicados encontram-se na Secretaria à disposição do citando. O prazo é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante as férias. Terminado o prazo em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil. Porto de Mós, 03-07-2009 O Juiz de Direito, Ass) Dr(a). Carla Alexandra Alves Fraga O Oficial de Justiça, Ass) Mónica Coelho Jornal da Batalha, ed. 228, de 16 de Julho de 2009
e colegas com quem se partilhou o dia-a-dia durante tanto tempo. No dia a seguir à minha graduação tive uma festa de
despedida com alguns amigos. Mostrei-lhes um filme que fiz sobre o meu ano e distribuí bandeiras portuguesas e pequenas lembranças lusas. Mas, mais do que isso, o importante é as memórias que ficam para a vida. Tive um ano sem grandes problemas e, quando os houve, fui capaz de os resolver, e vivi numa família maravilhosa que me amou e à qual estou eternamente grata. Dentro de quatro horas volto à realidade portuguesa, e ainda só estou em Londres e o “choque” cultural já começou. “Porque é que aqui é tudo tão apertado?”… Sei que quando chegar as lágrimas de felicidade por voltar vão curar as de tristeza por ter deixado os Estados Unidos, e todo um novo processo de adaptação vai recomeçar.
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Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e sete a folhas setenta e oito, do Livro Cento e quarenta e nove – B, deste Cartório. Abílio Carreira das Neves, NIF 124 077 501 e mulher Maria Fernanda Correia dos Santos, NIF 113 042 574, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem no lugar de Pinheiros, declaram que são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de arrecadação e arrumos, com a área coberta de treze vírgula oitenta e seis metros quadrados, e logradouro com a área de quatrocentos e seis vírgula catorze metros quadrados, sito na Rua dos Neves, no lugar de Pinheiros, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Abel José Barros Gonçalves e outro, de sul com Abílio Carreira das Neves, de nascente com caminho e de poente com Herdeiros de José Moreira da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz em nome do justificante, sob o artigo 8.658, com o valor patrimonial atribuído de € 930,00. Que adquiriram o identificado prédio por doação verbal de António das Neves Barateiro e mulher Emília de Jesus Carreira, seus pais e sogros, residentes que foram no mencionado lugar de Pinheiros, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, portanto há mais de vinte anos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que, em consequência daquela doação verbal, possuem o prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele depositando e guardando materiais e bens de consumo, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o citado prédio por usucapião. Está conforme o original. Batalha, trinta de Junho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes Assinatura ilegível Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
Tribunal Judicial de Porto de Mós 1º. Juízo Anúncio Processo: 1066/09.3TBPMS
Interdição/ Inabilitação
N/ Referência: 1537685 Data: 06-07-2009
Requerente: Ministério Público Requerido: Ricardo Relvas Mateus Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Ricardo Relvas Mateus, com residência em domicílio: Rua de Santo António, Nº 2, Vale de Ourém, 2495-036 São Mamede, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Maria Joana de Castro Oliveira O Oficial de Justiça, Filomena Fátima S. L. Silva Jornal da Batalha, ed. 228, de 16 de Julho de 2009
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Batalha Saúde
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Y Opinião
Saúde
Como lidar com a hipertensão
Ricardo Cardoso Psicólogo
Ginecologista e a minha primeira vez
m Há cuidados que devem ser tidos em conta para lidar com esta doença crónica. São passos simples que podem fazer a diferença
Primeiro é o choque, depois vêm as dúvidas. A hipertensão é uma doença crónica em que o controlo pode interferir no seu estilo de vida. È necessário sempre muita paciência para conseguir mudanças no comportamento. Para o ajudar no combate há hipertensão em seguida são apresentados 5 passos simples para reduzir ou eliminar os factores de risco, mostrando-lhe o lado positivo e dando-lhe dicas e ideias para ultrapassar os incómodos de lidar com uma doença crónica. Vamos dar as nossas ideias para que possa aprender a ter uma vida mais saudável e equilibrada, contribuindo desta forma, para melhorar o conhecimento e a sua saúde. Mexa-se: Não precisa de ir ao ginásio para fazer exercício, comece por caminhar continuamente durante 30 minutos. Escolha um sítio com uma vista bonita.
Passeie com os seus netos ou os seus amigos, corra com o seu cão. Descontraia: Evite aborrecer-se, lembre-se que nada é tão urgente que valha a vida. Descubra uma actividade ou um hobby que o ajude a cultivar a calma, A paciência é uma enorme virtude. Procurá-la ainda o é mais. Coma bem: Comer bem não é variar pouco nem ficar limitado a alimentos de que não gosta. Pode misturar cores no
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seu prato de forma a tornálo mais apetitoso. Siga estas regras simples: 5 porções de legumes, 4 de frutas, 3 doses de hidratos de carbono (arroz, massas, batata), 2 de lacticínios e 1 de peixe ou carne. Beba melhor: Saborear um bom vinho tinto até pode ajudar o seu coração, lembrando-se de se limitar a um copo de vinho por refeição. Prefira sempre beber do meio para o fim da refeição. Lembre-se do seu cora-
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A intimidade que intimida é a principal razão para que a ida ao ginecologista seja difícil. Na verdade se todos os consultórios ou clínicas trabalhassem em conjunto com os psicólogos no planeamento familiar, informação e educação sexual, mais facilmente o tabu do ginecologista seria desmistificado. Na sua grande maioria a primeira consulta de ginecologista acontece com o aconselhamento e aprovação da mãe. O problema disto é que a mãe pode se aperceber tarde de mais do comportamento da sua filha, pode simplesmente ter uma educação mais fechada e pouco comunicativa que leva a um desfasamento da realidade da sua descendente. Nestes casos as adolescentes ou tomam a iniciativa de irem ao médico ou esperam que a sua família ache a idade certa para que isso possa acontecer. Não existe exactamente uma idade certa para que esta consulta aconteça, no entanto o corpo apresenta grandes mudanças no inicio da adolescência, a
menstruação é uma delas. São estas alterações que devem ser discutidas e vigiadas pelo médico ginecologista. O ginecologista não serve apenas para aprovar o início da sexualidade, apesar de ser esse o conceito comum da sociedade em geral, assiste e fornece informação às jovens adolescentes em relação ao seu corpo e aos cuidados que devem ter com ele, seja ao nível sexual, seja ao nível do bem-estar em geral. Importante é a ida ao ginecologista sem tabus nem preconceitos, pois tal como o psicólogo este especialista está associado a um complexo de intimidade e timidez que pode levar à fuga dos seus consultórios. A sexualidade ainda intimida muita gente, não por ser pessoal ou intima mas sim por ser pouco discutida e conversada. Os tabus só podem desaparecer quando todos nós ficarmos convencidos de que tanto os homens como as mulheres são sexuais.
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Património
Notas sobre as Modificações na Batalha dos Séculos XIX e XX (3)
José Travaços Santos
Concluímos a transcrição de excertos da bem elaborada comunicação do Dr. José Maria Pereira Gens ao II congresso das actividades do distrito de Leiria, que decorreu de 9 a 12 de Setembro de 1948: A realização dum plano de urbanização “trata-se sem dúvida duma obra importante mas não dispendiosa. Felizmente a povoação é pequena e sem edificações de grande importância, o que reduz o valor das expropriações. Em poucos anos, portanto com uma dotação orçamental anual de algumas centenas de contos podia resolver-se o assunto. “A Batalha deve ser o centro das grandes peregrinações patrióticas. “Colocada no coração do País aí acorrem com facilidade as populações do norte e sul. É necessário prepará-la para isso executando ali um programa de urbanização criteriosamente organizado e metodicamente executado. “As entidades oficiais do Concelho – Câmara e Comissão de Turismo (lembramos que na época as Comissões de Turismo tinham atribuições na realização de obras públicas que agora são exclusivas das Câmaras) – recebendo parcos rendimentos, porquanto o concelho é pequeno e pobre, não podem tomar a responsabilidade desta empresa. “Por outro lado, esta obra importa ao País inteiro e
não será portanto descabido que ao País se entregue a sua execução. “Ao Ministério das Obras Públicas deve ser pois concedido o honroso encargo de dirigi-la e executá-la para o que lhe sobejam os meios necessários”. “A exposição, (porque nesta última parte se trata da exposição que foi enviada, em 10 de Outubro de 1936, pela Câmara Municipal da Batalha, ao Presidente do Conselho de Ministros, em complemento duma carta entregue em 14 de Agosto de 1936 ao Professou Doutor Oliveira Salazar) seguiu, Sua Excelência despachou que fosse ao visto das diversas entidades a quem competia pronunciar-se, e por fim perdeu-se esquecida em qualquer Repartição consultada, talvez por importuna ou inoportuna. “Nunca mais porém a Câmara da Batalha abandonou o assunto e amiudadas vezes, por exposições e por diligências pessoais, tem representado superiormente a necessidade, cada dia mais premente de se encarar de frente e de se resolver. “Ultimamente e muito justamente chamou o governo da Nação a si a solução do problema da Fátima, e essa circunstância levame a pensar que em breve virá a vez da Batalha. Queremos convencer-nos de que assim será e aguardamos serenamente. Simplesmente nos parece que não se deveria usar o processo simplista de idealizar e riscar sobre a prancheta, no gabinete de estudo, uma vila geométrica, de bota a baixo, talhada a lápis, compasso e régua. “Uma povoação onde durante tantos anos, tantas gerações de artistas viveram e trabalharam, deve ter algures nas suas ruas tortuosas e estreitas, uma porta, um cunhal, uma janela, um elemento qualquer que dê carácter a esta heróica e abandonada vila, e que
p Magnífica fotografia da Casa Alvão, mostrando a fachada do Mosteiro e do antigo largo de D. João I nos anos 30 mereça ser conservado no local onde se encontra ou mudado para outro. “Vamos pois estudar este conjunto de beleza: o monumento, a paisagem, o casario; suprimamos o que destoa, aproveitemos e valorizemos o que for aproveitável; dotemos a Batalha, a Vila da vitória, com todos os elementos indispensáveis à actual vida urbana, e não nos esqueçamos da escola de canteiros que daqui nunca deveria ser retirada para prolongar as tradições gloriosas dos canteiros da Batalha. “Do plano de urbanização da Batalha tem de fazer sempre parte a reparação da Capela do Voto (Igreja de Santa Maria-a-Velha, que popularmente era designada do Voto por se acreditar que tinha sido ali que el-Rei D. João I tinha feito a promessa à Santíssima Virgem, o que não tem fundamento histórico dado que o templo foi mandado construir no início das obras do Mosteiro) e os monumentos a Dom Nuno Álvares Pereira e a D. João I; a este, uma estátua apropriada, junto ao Mosteiro; àquele, uma estátua também mas a erigir num altar da Igreja do Mosteiro, em homenagem às suas virtudes excelsas, consagrando-o ao mesmo tempo como herói e santo, na ocasião em que a Igre-
ja vai decretar o seu culto (lembramos que se estava em 1948). “E não esqueçamos São Jorge, o campo da vitória. “Falta ali, ao lado da Capela, construída por Dom Nuno Álvares Pereira no local onde em 14 de Agosto de 1385 esteve hasteado o seu pendão, “o Monumento da Vitória e da Independência”, mas construído nos terrenos quer eram da confraria de Nossa Senhora da Vitória (Confraria do Hospital) e que lhe devem ser restituídos para honra nossa, como muito bem opina o Senhor Hipólito Raposo”. Termina aqui a comunicação do Dr. José Maria Pereira Gens e é por este excerto que vamos começar os comentários, que, com certeza, só poderão findar no próximo número. Refere o distinto médico, o Dr. Hipólito Raposo, escritor e político, membro do Integralismo Lusitano, que nasceu em S. Vicente da Beira em 1885 e faleceu em Lisboa em 1953, que ainda tive a honra de conhecer bem como a seu filho, também já falecido, Francisco Hipólito Raposo, a quem acompanhei nos anos 80 por ocasião da publicação da sua obra, volume referente à nossa região, “Nos caminhos de Portugal”, edição da Móbil. Em 1937 o Dr. Hipólito
Raposo publicou “Pátria Morena” e num dos seus capítulos, “O Campo da Vitória”, faz um estudo profundo da natureza histórica e sagrada dos campos de S. Jorge. “A batalha de Aljubarrota, escreve, recordamna principalmente três padrões votivos: a capela de S. Jorge, o mosteiro de Santa Maria da vitória e as ruínas do Carmo, em Lisboa, e por eles veio dando testemunho dos séculos a piedade do Rei e do Condestável. “(…) A capela de S. Jorge, ultimamente reparada (isto nos anos 30) e desafrontada com inteligente critério, mas sem cuidados que impedissem a entrada da chuva em vários pontos da nave, lá continua a atestar à beira da estrada, que ali esteve a flutuar o pendão de Nuno Álvares, Condestável do Reino, em 14 de Agosto de 1385. “(…) Se é urgente afervorar o sentimento da pátria nesta hora crepuscular, em que homens nascidos portugueses renegam da sua naturalidade pela perveração da cidadania universal, ninguém poderá iludir o dever nacional de enobrecer este Campo da Vitória da Emancipação, no qual o Rei, por honra às armas, ainda ficou três dias, e Nuno Álvares depois adquiriu para o consagrar de-
votamente à memória dos que lá batalharam, morreram e venceram, sob o patrocínio de Nossa Senhora e de S. Jorge. “Este desígnio do condestável desprezou-o a República em 1916, mandando pôr em almoeda o património legado à Nação pelo Herói de Aljubarrota e que a Confraria local de Nossa Senhora da Vitória ainda ali guardava e possuía, para se converter desde então em terra de milho de partilares! “Parece-me constituir verdadeiro imperativo nacional que, mediante a devida indemnização, esse Campo seja reivindicado para S. Jorge, para o Santo Condestável e para a Nação portuguesa. É para desejar que tal resgate se faça por iniciativa e decisão do Governo, em impulso reparador de uma vergonha colectiva, ou por diligência e devoção cívica de alguns Portugueses, já que mesmo que pudesse, não deveria ser um apenas a empreender semelhante restituição que sempre pareceria determinação vaidosa e impertinente(…)”. Esta parte do notável texto vem acompanhado da seguinte nota: “Segundo me informou no primeiro do mês corrente (Setembro de 1937), o meu amigo e companheiro Afonso Lopes Vieira, já em tempos lhe ocorrera a ideia de conquistar mais largo terreno à volta da capela de S. Jorge. Contenta-me estar mais uma vez de acordo com o seu alto espírito, num pensamento nacional”. A obra acabou por ser levada avante por acção do General Raul Pereira de Castro (cuja memória deveria ser evocada no novo complexo do Campo Militar de S. Jorge). Continuaremos no próximo número, se Deus quiser. Apontamentos sobre a História da Batalha (79)
Jornal da Batalha
Julho 2009
Farmácias de serviço Farmácia Ferraz Lg. Paulo VI, Batalha Telefone 244 765 124
Farmácia Moreira Padrão R. D. Filipa de Lencastre, Batalha Telefone 244 765 449/244 767 683
15/06 a 21/06 29/06 a 05/07 22/06 a 28/06 06/07 a 12/07
Tribunal Judicial de Porto de Mós 1º. Juízo Anúncio 2ª. Publicação Processo: 57-A/1997 Alteração da Regulação do Poder Paternal N/ Referência: 1494626 Data: 12-05-2009 Requerente: Serviços do Ministério Público – Porto de Mós Requerido: Maria Adelina Silva Santos Carreira e outro(s)… Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) Requerido: Fernando Carreira Carvalho, profissão: Calceteiro, filho(a) de Domingos da Conceição Carvalho e de Ilda Vitória Carreira, estado civil: Divorciado, nascido(a) em 14-12-1955, concelho da Batalha, freguesia de São Mamede [Batalha], nacional de Portugal, BI - 044650809, domicílio: 4 Bis Tessier, 77320 Beton Bazoches França, com última residência conhecida na morada indicada, para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos alegar o que tiver por conveniente, nos termos do disposto no artº 182º nº 3 da OTM, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Terminando o prazo em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil seguinte. Fica advertido de que não é obrigatória a constituição de mandatário judicial, salvo na fase de recurso. O Juiz de Direito, Dr(a). Maria Joana de Castro Oliveira O Oficial de Justiça, Isabel dos Santos V. Miguel Jornal da Batalha, ed. 228, de 16 de Julho de 2009
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quarenta a folhas quarenta e um, do Livro Cento e quarenta e nove – B, deste Cartório. Joaquim Carreira Jorge, NIF 140 222 324 e mulher Matilde de Jesus Monteiro, NIF 171 285 360, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem no lugar de Faniqueira, declaram que com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores de seis quinze avos indivisos do prédio rústico, composto de terra de semeadura e vinha, sito em Faniqueira, freguesia e concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, sob o número sete mil quinhentos e dez/Batalha, sem inscrição de aquisição em vigor, quanto ao referido direito, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 982, com o valor patrimonial correspondente à fracção de € 20,31 e para efeitos de IMT e atribuído de € 592,75. Que adquiriram aquele direito no referido prédio, no ano de mil novecentos e setenta e seis, por doação verbal de José Jorge e mulher Maria da Piedade, residentes que foram no dito lugar de Faniqueira, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o mencionado direito no prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o direito no identificado prédio por usucapião. Está conforme o original. Batalha, dezanove de Junho de dois mil e nove. A funcionária com delegação de poderes, Assinatura ilegível
Diversos Batalha Tribunal Judicial de Porto de Mós 2º. Juízo Anúncio 1ª. Publicação Processo: 1034/09.5TBPMS Interdição/Inabilitação N/ Referência: 1523031 Data: 19-06-2009 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria da Conceição Santos Monteiro Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Maria da Conceição Santos Monteiro, com residência em domicílio: R. de Leiria, Nº 305, Casal Mil Homens, Golpilheira, 2440-000 Batalha, para efeito de ser decretada a sua interdição por a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a). Margarida Alfaiate
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António José Meneses Tomás Garruchas – Reguengo do Fetal N. 31.03.1962 - F. 28.07.2008
1º ano de falecimento
Pai, porque partiste?... Tu que eras um pai que toda a gente sonha ter: um pai presente, dedicado, carinhoso e meigo… Um homem bom, amigo e sempre disponível para ajudar os outros, um herói... o nosso herói. Já lá vai um ano e a nós só nos restam recordações, boas recordações e imensas saudades, saudades que nunca mais acabam.
O Oficial de Justiça, Ana Paula Alves Crachat Jornal da Batalha, ed. 228, de 16 de Julho de 2009
Óbitos Eduardo Farinha Ferreira, de 58 anos, casado com Alzira Pereira Matos Ferreira, natural de Sertã e residia em Torrinhas, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 25 de Maio, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Torre. Eugénia Felícia, de 83 anos, viúva de Luís da Silva Carreira, natural da freguesia de Maceira e residia em Quinta do Sobrado, Batalha. Faleceu no dia 5 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha. António Crespo dos Santos, de 86 anos, casado com Deolinda Vitória Rodrigues, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Alcaidaria, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 13 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Torre.
Glória de Jesus Ribeiro Reguengo do Fetal – Batalha N. 17.01.1910 - F. 03.07.2009
Seus filhos, Joaquim Ribeiro Gomes Calado, Maria Minervina Ribeiro Calado da Costa, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho para com eles nesta altura de profunda tristeza e pesar, bem como a todos os que acompanharam a sua querida mãe, avó e bisavó até à sua última morada, esperando agora que descanse em paz. Por fim, um agradecimento especial ao Lar Nossa Senhora do Fetal (Reguengo do Fetal) pelo carinho e atenção que deram à sua familiar ao longo dos anos. Por tudo e a todos, um bem-haja.
José Henriques Ruivo Moreira, de 81 anos, casado com Alda Alexandre Moreira, natural da freguesia de Batalha e residia em Pinheiros, Batalha. Faleceu no dia 14 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha. António Fernandes Grosso Borges, de 58 anos, casado com Teresa de Jesus Ferreira Borges, natural de Rebolaria, Batalha e residia em Casal do Quinta, Batalha. Faleceu no dia 14 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha. Daniel José Elisiário de Jesus, de 32 anos, casado com Florbela Maria dos Santos Nogueira, natural de Alcanadas, Batalha e residia em Calvaria de Baixo, Batalha. Faleceu no dia 16 de Junho, no IPO de Coimbra e foi a sepultar no cemitério de Calvaria de Cima. Maria das Dores Ferreira, de 87 anos, casada com Joaquim Francisco Sereno, natural da freguesia de S. João Baptista, Porto de Mós e residia em Porto de Mós. Faleceu no dia 17 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Tojal.
Irene Saraiva do Nascimento Seiça Batalha F. 12.07.2008
1 Ano de Eterna Saudade Suas filhas, genros e netos recordam-na com muita saudade e lembram-na aos seus familiares e amigos.
Anatoliy Zarovnyy, de 53 anos, casado com Ganna Khodak, natural da Ucrânia e residia em Caxarias, Ourém. Faleceu no dia 16 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar em Odessa, Ucrânia. Júlia Carvalho, de 78 anos, casada com João Pires Coito, natural de Calvaria de Cima e residia em Calvaria de Cima, Porto de Mós. Faleceu no dia 21 de Junho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Calvaria de Cima. Maria Emília do Fetal Neto, de 76 anos, viúva de José Ferreira Pinheiro, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, residente em Alcaidaria, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 1 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Torre, Reguengo do Fetal. Glória de Jesus Ribeiro, de 99 anos, viúva de Francisco Gomes Calado, natural de Reguengo do Fetal e residente em Reguengo do Fetal, Batalha. Faleceu no dia 3 de Julho, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha. Tratou Funerária Santos & Matias, Lda. Maria Odete da Conceição Carreira Germano, de 66 anos, casada com Pedro Germano, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha. Faleceu no dia 21 de Junho de 2009.
Maria Emília do Fetal Neto
Alcaidaria – Reguengo do Fetal - Batalha N. 04.08.1932 - F. 01.07.2009 Suas filhas, Maria Emília Neto Pinheiro Sousa, Maria Fernanda Neto Pinheiro, Maria de Fátima Neto Pinheiro, genros, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm sensibilizados, agradecer todo o carinho e apoio que receberam neste momento de profunda tristeza e sentimento de perda. Agradecem ainda a todas as pessoas que com eles acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que o Senhor lhe dê o eterno descanso. Por tudo e a todos, muito obrigado. Tratou Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Jornal da Batalha, ed. 228 de 16 de Julho de 2009
Maria da Conceição Santos
Funerária Santos & Matias, Lda.
Telefone 244 768 685/244 765 764 967 027 733
E-mail: fune_santosematias@sapo.pt
Estrada de Fátima, nº 10 B 2440-100 Batalha
Brancas – Batalha N. 25.04.1919 - F. 10.07.2009
Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm sensibilizados, agradecer todas as manifestações de carinho para com eles, neste momento de profunda tristeza e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos aqueles que acompanharam a sua querida familiar até à sua última morada, esperando agora que descanse na Paz do Senhor.
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Julho 2009
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