Jornal da Batalha edição de dezembro de 2012

PORTE PAGO

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Alunos vão ter rastreio visual e auditivo grátis

Saiba quanto pagam os batalhenses ao banco

Medida está prevista no Orçamento camarário para 2013

Estudo revela o valor médio das prestações de crédito à habitação

Sondagem testa candidatos à Câmara

Há várias personalidades na lista de potenciais candidatos.

| DIRETOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 269 | Dezembro de 2012 |

W págs. 4 e 5

QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra

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Wpág. 21 Será que a sua fatura da água vai subir em 2013?

Mudança nos tarifários já está a ser estudada As famílias numerosas e as mais carenciadas terão desconto. As restantes vão mesmo pagar mais no próximo ano.

WSuplemento

CMB/MCCB

Confira a mais recente edição do jornal escolar “Alfabeto”

É nosso, é o museu do ano, mas corre o risco de fechar

Saiba tudo sobre a atividade da comunidade educativa da Batalha no jornal editado com a edição de dezembro

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Opinião Espaço Público

dezembro 2012

_ Editorial

Baú da Memória

Boas notícias a fechar o ano

A nossa região prejudicada pela Reforma do Turismo O eixo histórico e religioso (é o espaço dos maiores santuários marianos em Portugal) NazaréAlcobaça-Batalha-Fátima foi seccionado, acabando o concelho da Batalha por se transformar numa cunha encaixada em terras da região de turismo de Lisboa/ Vale do Tejo, se é assim que se chama, paredes meias com ela mas dela estranhamente separada.

Não se respeitou a história e não se consideraram as razões de proximidade e de secular convívio administrativo. Prevalece um dos maiores disparates nesta reinvenção de regiões de turismo. A Batalha e Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós foram, mais uma vez, vítimas de incompreensíveis jogadas políticas.

Se se quer alterar com lógica a divisão turística do

nosso País, juntem-se, então, as regiões de Leiria/ Fátima, dos Templários e do Oeste estremenho e faça-se uma região coesa, com evi-

dentes afinidades, até sob o ponto de vista etnográfico, e com potencialidades únicas que só em união se completam e poderão de-

senvolver.

Deslocar o centro de decisão turístico de Leiria para Aveiro é que não faz sentido. A distância, as pou-

“A festa teve uma adesão em massa”, explica elemento da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Batalha. A festa de Natal decorreu dia 9, no multiusos da Batalha, e contou com a seguinte animação: Atuação dos alunos dos 5º e 6º anos de música das escolas da Batalha, a cantar e tocar flauta, atuação das turmas de Hip Hop do Centro Recreativo da Golpilheira e a peça de teatro “Os 400 SINOS uma história de Natal”, a partir de um conto

de Júlia Acabado, levada a cabo pela companhia Meios & Soluções. “Gostaríamos de deixar uma palavra de agradecimento à Câmara Municipal da Batalha, Junta de Freguesia da Batalha e Agrupamento de Escolas da Batalha, que nos apoiaram.

Um especial agradecimento ao Centro Social e Cultural de São Mamede e Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fétal, que através das suas diretoras, Drª Carina e Drª Carla Henriques, envolveram os idosos na elaboração dos presen-

cas afinidades e a inexistência histórica de relações, condenam o projeto logo à partida.

Recordando a Comissão de Iniciativa e Turismo da Batalha, que esteve instalada em parte do que hoje é a Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque, e que foi um dos embriões da Região de Turismo de Leiria – Rota do Sol e, depois, de Leiria/Fátima, e chamavam-se aquelas comissões de iniciativa porque era da sua competência também realizar obras nos respetivos concelhos.

Reproduz-se a capa dum curioso folheto de propaganda turística da nossa Vila editado na primeira metade dos anos 30 do século 20.

José Travaços Santos

L Iniciativa

Festa com bastante adesão

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos dos Santos Almeida (C.P. nº 2830)

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

Jornal da Batalha

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

tes para dar às crianças na festa. Foram estas duas instituições que com os seus utentes desenvolveram as prendas que foram oferecidas às crianças que participaram nesta festa de natal.

Por fim referir que não são as instituições que fazem as pessoas, mas as pessoas que fazem as instituições.

O esforço voluntário dos elementos da Associação de Pais é preponderante para a continuidade da associação”, refere a direção da Associação de Pais.

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

Quando as boas notícias chegam e abundam, no meio de um turbilhão de más novas em clima de recessão coletiva, há que as sublinhar. Afinal, este mês damos conta de uma distinção nacional para o Museu da Comunidade Concelhia Batalhense, para além da entrega do Óscar do Folclore, para um batalhense, José Travaços Santos.

Em comum, estas duas distinções que honram o concelho, têm o facto, muito relevante, de emanarem do campo cultural. Ora, mal estaria a Batalha se, com tão rica história e tão vasto património, os deixasse repousar em jeito de um pousio mais ou menos disfarçado. Felizmente, estes são exemplos que deixam claro que este não foi o caso. E ainda bem.

Sobre o mérito do etnógrafo Travaços Santos, muito se disse e, em boa verdade, tudo o que se diga não faz justiça ao que tem sido o seu trabalho em prol da cultura batalhense. Quanto ao museu, basta dizer que ostenta orgulhosamente a denominação de “comunidade batalhense”. É, portanto, o museu de todos e para todos. É, de certo modo, uma bandeira, um símbolo unificador, tal como deve ser o nosso património comum, que nos inscreve uma identidade própria. E está e estamos de parabéns.

Há ainda uma outra boa notícia: na vila, para fazer face às contrariedades, comerciantes e forças vivas uniram-se, para não deixar vazia a tradição natalícia. Haverá aspetos a afinar, mas o caminho da colaboração está aberto. Ainda bem.

Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Jornal da Batalha

dezembro 2012

Atualidade Batalha

Deputados reclamam descontos na A19

Atualidade

Alunos vão ter rastreio gratuito m Os alunos do primeiro ciclo do concelho da Batalha vão contar, no próximo ano, com um rastreio auditivo e visual gratuito.

A medida está inscrita no orçamento da Câmara da Batalha e prevê que para além do rastreio de mais de 600 crianças, os alunos a quem sejam detetados problemas, usufruam de uma consulta na área da especialidade em causa e de descontos na eventual aquisição de óculos e próteses auditivas. O programa foi designado de VOA – Ver e Ouvir para Aprender.

No caso das famílias mais carenciadas, explicou o presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, na apresentação do orçamento, no passado dia 13, o desconto poderá chegar aos 100 por cento. O programa é suportado a meias pela autarquia e pela Caixa Agrícola da Batalha, em regime de mecenato. “As instituições devem dar um sinal claro de que, apesar da crise, devem os mais carenciados ter acesso a condições básicas de vida”, adian-

tou.

Esta medida implica a existência de acordos com entidades concelhias que permitem o acesso a este cuidado aos melhores preços, acrescentou ainda. De resto, o autarca sublinhou a preocupação social neste orçamento, registando-se um reforço dos apoios do município para as bolsas de estudo e o programa de comparticipação

de medicamentos.

Está ainda prevista a implementação de um programa de ocupação dos tempos livres dos idosos – programa que poderá ver alterada a sua designação para Ocupação Sénior ou Dinâmica Sénior, por sugestão da deputada municipal Maria Irene Sousa – e a implementação de um sistema de transporte para a população

sénior, em conjunto com os Bombeiros da Batalha e a Misericórdia da Batalha. A ideia será proporcionar o transporte para os idosos mais carenciados até à unidade de fisioterapia da Unidade de Cuidados Continuados, nas Brancas, e providenciar o regresso a casa.

O orçamento municipal foi aprovado por unanimidade.

Sondagem testa candidatos à Câmara Os potenciais candidatos a surgir como cabeças de lista dos vários partidos nas eleições autárquicas do próximo ano na corrida à presidência da Câmara da Batalha, estão a ser testados junto do eleitorado.

Ao que o Jornal da Batalha apurou junto de diversos inquiridos, no início do mês de dezembro avançou a realização de uma sondagem telefónica que pre-

tende aferir sobre a recetividade de vários nomes na corrida para a presidência da autarquia. O deputado municipal e na Assembleia da República Paulo Batista dos Santos, os vereadores do PSD Carlos Henriques e Cíntia Silva e o vereador do CDS Horário Moita Francisco, bem como o líder da concelhia do PS, Telmo Ferreira, são apenas alguns dos potenciais candidatos enunciados na sonda-

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gem que prevê igualmente vários cenários de candidatura e os coloca aos inquiridos.

O presidente da Casa do Benfica na Batalha, António Caseiro, o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, Carlos Agostinho e o ex-diretor do Mosteiro da Batalha, Júlio Órfão contam-se, apurou o nosso jornal, na listagem de nomes igualmente testados na referida sondagem.

António Caseiro

Este tipo de consultas surge numa altura em que é certo que António Lucas, atual presidente do executivo municipal, não pode ser novamente candidato, por força da lei. A generalidade dos partidos políticos deverá ter definida a sua candidatura à Câmara da Batalha, o mais tardar no primeiro trimestre do próximo ano.

Os deputados municipais da Batalha apelaram ao Governo para que seja reavaliado o sistema de pagamento de portagens na A19 (Variante da Batalha), reclamando que seja estudada a “possibilidade de introduzir um sistema de descontos que incentive a circulação naquela via, em particular dos veículos pesados de mercadorias”.

A moção, proposta pelo deputado do PSD, Paulo Batista Santos, foi aprovada por unanimidade e vem na sequência das várias solicitações efetuadas pelo presidente da Câmara, António Lucas, no sentido de serem criadas condições que permitam retirar o trânsito da zona do Mosteiro da Batalha, palco de vários acidentes graves de viação. Nesse sentido, a moção aprovada pelos deputados municipais solicita igualmente a “execução urgente de obras e a implementação de medidas de segurança que permitam reduzir os riscos de sinistralidade no troço do IC2 entre Amieira e o cruzamento da Jardoeira”. Entre outras medidas, é proposta a colocação de separadores centrais nas faixas de rodagem e a construção de uma rotunda de segurança no cruzamento da Jardoeira.

Na moção que pretendem enviar a vários elementos do Governo, Parlamento e à Estradas de Portugal, os deputados lembram que a A19 tem vindo a perder tráfego, que nos últimos meses se situa em cerca de 2 mil veículos por dia, entre os nós de São Jorge e Batalha.

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Batalha Atualidade

dezembro 2012

Jornal da Batalha

Joaquim Dâmaso/Arquivo

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p Museu foi inaugurado em abril de 2011 por Cavaco Silva

O melhor museu do país é da Batalha m O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) foi eleito o Melhor Museu Português 2012. A distinção foi anunciada pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia, no final da tarde de sexta-feira, dia 14 de dezembro.

O museu da Batalha foi um dos três finalistas na corrida pelo “título” de melhor museu de 2012. Para além do MCCB, a Casa Manuel de Arriaga, no Faial (Açores), e o Museu da Baleia, no Caniçal (Madeira) disputavam esta distinção.

Recorde-se que o MCCB foi inaugurado em abril do ano passado pelo Presidente da República, Cavaco Silva. Com o slogan “museu de todos para todos”, aquela unidade foi pensada para envolver e refletir a realidade concelhia e aposta em ser um espaço que privilegia a acessibilidade, nomeadamente para visitantes com necessidades especiais, estando apto a receber visitantes em cadeira de rodas, surdos e cegos ou amblíopes.

Ironicamente, agora eleito o melhor do

país, o museu tem em risco o seu funcionamento futuro. Em causa está o facto de a gestão do museu estar a cargo da empresa municipal Iserbatalha que enfrenta a possibilidade de ser extinta, consequência das novas regras para o setor empresarial local.

A autarquia aguarda uma audiência pedida ao secretário de Estado da Administração Local para debater esta questão. Foi o próprio presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, quem na véspera da atribuição desta distinção, explicou aos deputados municipais, reunidos em assembleia, que o eventual encerramento da Iserbatalha poderia colocar em causa o normal funcionamento de vários serviços, museu incluído.

Para já, o tempo é de regozijo. O autarca sublinha o “grande orgulho com a distin-

ção realizada a um projeto que nasceu num concelho tão pequeno” e que “começou praticamente sem espólio e existe à conta do trabalho de muita gente”. Esta distinção acarreta um acréscimo de responsabilidade, considera ainda. No seu primeiro ano de vida, o museu teve 3500 visitantes e tem promovido diversas iniciativas de índole cultural, de que as férias pedagógicas, workshops e tertúlias, são um exemplo. Resta esperar que este prémio não seja o marco irónico do apogeu de um museu que corre o risco de fechar por imposição da lei.

Um museu com coração romano. O museu conta a história da Batalha desde a origem do universo, passando pela pré-história, a presença dos romanos em Collippo, a cons-

Jornal da Batalha

dezembro 2012

trução e evolução do Mosteiro da Batalha e a etnografia, até ao presente. Aliás, a cidade romana de Collippo é parte do coração do museu, que tem no seu centro uma estátua de um magistrado romano. Aliás, o peso e dimensão da estátua, obrigou à sua colocação no interior das instalações, mesmo antes destas estarem concluídas.

E a história dessa cidade romana esquecida na fronteira entre os concelhos da Batalha e Leiria: Collippo, foi aliás motivo de uma recente tertúlia no museu. E pode muito bem ser encarada como uma boa metáfora para a história deste museu: tal como a cidade romana, o museu não será o maior do país, mas tem o esplendor dos melhores.

No dia 7 de dezembro, a urbe romana alimentou uma conversa noite dentro. Collippo, explicou-se na altura, não era a mais relevante das cidades romanas naquele que é atualmente o território português. Longe disso. Mas teve o seu período áureo no primeiro par de séculos depois de Cristo.

Muito graças a uma atividade que então como agora, serviu de base para a economia local, a construção. O que precipitou o seu declínio? Esta foi uma das questões que o investigador João Pedro Bernardes procurou responder.

Embora uma cidade secundária numa região periférica do imenso império romano, com dois a três mil habitantes, - arrisca João Pedro Bernardes - e ocupando uma área de oito a nove hectares, Collippo não deixou de ostentar o esplendor cultural e civilizacional romano.

Junto da estátua do magistrado romano instalada no núcleo central do museu, e que em tempos morou em Collippo, João Pedro Bernardes deixou pistas para a ascensão e queda da ainda pouco conhecida urbe romana.

Atualidade Batalha

Situada no monte de São Sebastião do Freixo, atualmente parte integrante da freguesia da Golpilheira, Batalha, a Collippo valia a sua localização estratégica, no cimo do vale do Lena, local privilegiado para perceber quaisquer movimentações na zona.

E esse era um fator relevante numa altura em que se procura consolidar o império romano na região. Enquanto estrategicamente valiosa e fazendo valer da abundância de calcário para ajudar no processo de construção de cidades vizinhas – Conimbriga por exemplo – Collippo prosperou.

Mas com o estabilizar da presença romana, as atenções viraram-se para nascente. Scalabis (Santarém) recebe o estatuto de colónia e “o tráfego que se fazia por aqui, passa a fazer-se pela zona de Santarém e Tomar, pela estrada que viria a ser a estrada medieval Lisboa-Coimbra”, explica. Estava sentenciado o lento ocaso de Collippo. E o seu desmantelamento ao longo dos séculos. Os materiais que antes construíram a cidade romana, disseminaram-se pela região. Algo que “é visível na construção do Catelo de Leiria no século XII. As pedras [de Collippo] estão lá e durante muitos anos pensava-se que era lá a cidade de Collippo”, refere.

Se ainda no século XIX existiam alguns edifícios romanos visíveis no local, a verdade é que o tempo foi ingrato para a herança romana no local. Situados num terreno privado, os vestígios foram, em meados do século passado, mal tratados. João Pedro Bernardes recorda o cenário que encontrou nas sondagens que realizou no local: “já fiz muitas escavações e nunca vi nada assim. Foi destruído como se fosse com um bulldozer”. Se há algo que os investigadores privilegiam é a linha cronológica que é possível traçar com a estratificação

s registo No seu primeiro ano de vida, o museu teve 3500 visitantes e tem promovido diversas iniciativas de índole cultural, de que as férias pedagógicas, workshops e tertúlias, são um exemplo. Resta esperar que este prémio não seja o marco irónico do apogeu de um museu que corre o risco de fechar por imposição da lei. de vestígios no subsolo. Mas aí, “as camadas do fundo estavam por cima”.

Cerâmicas e mosaicos contavam-se entre o espólio encontrado no local, mas estava “tudo completamente trucidado. Foram máquinas que andaram em cima daquilo”, recorda. Sobram ainda histórias de vestígios que ajudavam a contar a história da cidade mas que o tempo – mas não só o tempo – se encarregou de apagar. Peças que, “misteriosamente” desapareceram do local. As escavações realizadas na década de 70 do século passado, patrocinadas pelo Turismo de Leiria, são disso exemplo.

Desse trabalho nada foi publicado e os vestígios desapareceram, lamenta. Este especialista admite que deverão existir ainda resquícios da presença romana no local, mas muito provavelmente danificados.

Sem escavações previstas no horizonte, Collippo arrisca ficar na literalmente soterrada na história e no solo. E a parte da cidade que já não repousa em São Sebastião do Freixo, diluiu-se na região, tal como a cultura romana.

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Biblioteca disponibiliza mais de 150 obras acessíveis São mais de 150 títulos para surdos, cegos e amblíopes e estão disponíveis na Biblioteca Municipal da Batalha.

A ideia passa por facilitar a leitura a pessoas com necessidades especiais e a nova área da biblioteca dispõe de diverso material informático de auxílio àquele tipo de leitores, adquirido no âmbito do projeto “Ler é Ver”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

As obras em formato acessível estão disponíveis no sítio da biblioteca, no formato de catálogo online. Bastará, nos resultados da pesquisa no acervo da biblioteca, verificar se surge uma de duas indicações: “registo digital” ou “texto em braille”. O empréstimo é totalmente gratuito, sendo as obras em suporte físico enviadas para o domicílio e os ficheiros digitais via internet.

O procedimento carece apenas de que o requisitante seja leitor da Biblioteca Municipal, devendo fazer prova documental da sua incapacidade.

Em paralelo, a biblioteca conta com um Projecto de Leitura Inclusiva Partilhada, que disponibiliza no mesmo kit, a mesma obra trabalhada em multiformatos, tais como o braille, o altorelevo, áudio-livro, vídeo-livro ou em escrita simplificada.

Para aceder às obras disponibilizadas em formato acessível, basta consultar o catálogo online da Biblioteca da Batalha e, nos resultados da pesquisa, verificar se contêm uma de duas menções: “registo digital” ou “texto em braille”.

O empréstimo é totalmente gratuito, sendo as obras em suporte físico enviadas para o domicílio e os ficheiros digitais via internet. O procedimento carece apenas de que o requisitante seja leitor da Biblioteca Municipal, devendo fazer prova documental da sua incapacidade. Entretanto, no próximo dia 4 de janeiro, às 21h30, o Auditório Municipal da Batalha acolhe o lançamento do segundo P.L.I.P. Trata-se de “Uma questão de azul escuro”, da autoria de Margarida Fonseca Santos, um trabalho que envolveu docentes e alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha, Rede de Bibliotecas Escolares da Batalha, entre outros organismos.

p Imagem da reconstituição virtual de Collippo. Trata-se de um vídeo – efetuado pela ESTG com revisão histórica de Isabel Brás – e que pode ser visto no museu

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Batalha Atualidade

dezembro 2012

Pasteleiras invadem as Brancas

s Opinião

José Batista de Matos Consultor do Consulado Geral de Portugal em Paris

Em tempos de nova emigração portuguesa

m Este tipo de bicicleta, que em tempos reinava entre nós, voltou a sair à rua. Foi o primeiro passeio de pasteleiras, inserido nas festas da aldeia das Brancas, nos arredores da vila da Batalha

Foi um passeio de pasteleiras em grande. Inserido nas festas anuais da capela das Brancas, que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição, no passado dia 8 de dezembro, largas

dezenas de participantes recordaram os tempos em que a famosa bicicleta marcava os dias e as paisagens da região.

“O evento teve como objetivo o convívio e o de mos-

trar aos mais novos os hábitos e costumes dos anos 60 e 70”, explica a organização.

Participaram 96 bicicletas e respetivos ocupantes e conferiram à localidade e aos locais por onde pas-

saram, um colorido pouco habitual, que pode ser conferido nestas fotografias de João Pragosa. Nem o tempo cinzento afastou os participantes neste primeiro passeio de pasteleiras.

Misericórdia assinala aniversário 585 anos depois de D. João I ter instituído o Hospital da Confraria de Nossa Senhora da Vitória da Batalha, a instituição voltou a marcar a data com um conjunto de iniciativas. O dia da Misericórdia foi assinalado a 8 de dezembro com uma cerimónia religiosa no

Mosteiro da Batalha e com um almoço de confraternização. Durante a tarde, decorreu uma conferência sobre Conferência “Envelhecimento Ativo e Saudável – Soluções Para Uma Velhice com Dignidade”.

Houve ainda tempo para um momento de animação

musical e cultural e a realização de um rastreio médico gratuito.

A oportunidade da iniciativa é explicada numa nota da misericórdia: “Em tão festiva data, dia de Nossa Senhora da Conceição nossa padroeira, não poderíamos deixar de comemo-

rar junto de todos os que, ao longo de séculos, foram o esteio das obras de Misericórdia que esta instituição se orgulha de ter praticado: sejam os Irmãos da Misericórdia ou as gentes generosas da Batalha”.

ASAE e GNR detetam contrafação no mercado Sete pessoas foram identificadas e constituídas arguido na sequência de uma operação conjunta da GNR e da ASAE no mercado da Batalha, na manhã de segunda-feira, dia 17 de de-

Jornal da Batalha

zembro.

A operação teve como objetivo a fiscalização do mercado semanal e decorreu entre as 9 e as 11h30, envolvendo seis inspetores da ASAE e 21 militares

da GNR. Na operação, foram apreendidos diversos artigos que se suspeita serem resultado da atividade de contrafação. No conjunto de artigos apreendidos contam-se cerca de

600 artigos de vestuário, diversos perfumes, relógios e calçado e malas. Desta ação resultaram 11 processos crime.

Não há maneira de se ganhar juízo.

Nos tempos em que todos os nossos vizinhos, que tiveram a “sorte” de não abalarem das suas aldeias e famílias, para ganharem o “o pão que o diabo amassou”, viveram mais 30 anos de felicidade constante de, em cada ano, encontrarem familiares e vizinhos que chegavam às suas terras, com lágrimas nos olhos emagrecidos, com uma cor diferente e, sobretudo, com vergonha de serem “obrigados” a partir para as “Finanças e arreganças”, a fim de matarem a fome aos seus e aos que deixaram em Portugal.

Sentiam-se envergonhados porque, de tempos a tempos, deixavam sair das suas bocas, sem o quererem, umas palavras, sem serem portugueses nem franceses, a a que nós hoje apelidamos de “língua françoguesa”.

A cultura geral de uns e doutros era sensivelmente comparada, simplesmente os “françogueses”, os “avecs”, ou os “alcochetes”, uma grande parte, em especial os mais jovens, falavam e dialogavam entre si, os seus problemas e situações encontradas, em língua “françoguesa”, a tal mistura linguística lusofrancesa.

Cinquenta anos, já passaram e a maior parte dos nossos compatriotas não regressaram definitivamente aos seus locais de nascimento.

E porquê? A questão mental em todo o caso, vem sendo esclarecida: Em Portugal, para a maioria dos compatriotas, é quase impossível viver dignamente e, assim desde há dois anos, mais de 150.000 portugueses são obrigados anualmente a “dar o salto moderno”, para adquirirem a dignidade, para si e para os seus. Partem tristes, com lágrimas nos olhos, deixando as suas casas modernas, autênticos palácios, os amigos e a família.

Uma boa parte irá dormir, nesses países de trabalho e emigração, em alojamentos indignos, nesta Europa dita democrática e livre!

Quantos choros e ais não são pronunciados contra o destino, instituído por aqueles que livremente e ajudados pela falta de responsabilidade solidariedade, a começar pelos diversos governos, que desde há 36 anos dirigem, à sua maneira, este Portugal, de santos e marinheiros, onde a falta de honra e respeito, proporcionou este novo êxodo.

Sinto indignação!

Jornal da Batalha

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dezembro 2012

Restaurante Pérola do Fétal Novas instalações, a qualidade de sempre O Restaurante Pérola de Fétal remodelou as suas instalações e tem agora para oferecer aos clientes “momentos de verdadeiro sabor”, com mais conforto e comodidade.

A intervenção no edifício durou dois meses e o resultado é uma sala de refeições moderna e acolhedora, onde sobressaem os castanhos e os brancos.

No exterior, foram feitos diversos arranjos e instalado um parque infantil.

A envolvente do restaurante é agora mais verde e aprazível, dispondo ainda de mais lugares de estacionamento.

Neste novo cenário, estão reunidas todas as condições para celebrar as datas especiais que aí vêm. O restaurante vai estar aberto nos dias 25 e 31

de dezembro e no dia 1 de janeiro. Nos dias de Natal e Ano Novo, o almoço terá preço fixo e inclui mesa de mariscos, buffet de entrada, prato quente à lista e buffet de doces e frutas. Na noite de 31 de dezembro, o jantar terá uma ementa especial.

Situado na estrada que liga Fátima à Batalha, o restaurante está inserido na Rota Gastronómica Serrana. Entre as especialidades de carne sobressaem o cabrito do monte com arroz de miúdos e os lombinhos de porco com esmagada de batata e alheira de caça. No peixe, os trunfos são o bacalhau à casa, prato finalista do concurso “A Revolta do Bacalhau”, em 2009, e o polvo à lagareiro.

O Restaurante Pérola do Fétal vai estar aberto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro ao almoço, e no dia 31 de dezembro ao jantar.

Para a noite da passagem de ano, será preparada uma ementa especial. Ligue já para saber mais pormenores e fazer a sua reserva

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Batalha Atualidade

dezembro 2012

Jornal da Batalha

“Cultura é a cultura do povo” s Óscar e votos de louvor

m Em Guimarães, com o óscar do folclore na mão, Travaços Santos deixou a sua marca: deixou recados para os responsáveis que esquecem que folclore também é cultura

“Receber este prémio é para mim extremamente honroso e há um aspecto extremamente importante: é ter sido entregue na cidade em que mais pátria há em Portugal e aquela em que a pátria portuguesa se fez pátria e se fez reino”, declarou o batalhense José Travaços dos Santos, no discurso que proferiu em Guimarães, cidade que acolheu

a cerimónia promovida pelo IGF – União Internacional das Federações dos Grupos de Folclore e este ano organizada pela Federação do Folclore Português.

A cerimónia decorreu no dia 1 de dezembro, na cidade berço. Foi aí que o etnógrafo batalhense recebeu a mais elevada distinção na área do folclore.

Com 81 anos de idade, José

Travaços Santos integrou o lote de 13 personalidades de todo o mundo, todas ligadas à defesa, salvaguarda e divulgação do património imaterial e etnográfico dos seus países, homenageados na cerimónia integrada no programa oficial da Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012.

Na ocasião, Travaços Santos aproveitou para

deixar o que apelidou de recado ao secretário de Estado da Cultura: “Cultura não é só o cinema e o teatro que se faz em Lisboa e nas grandes cidades. Cultura é a cultura do povo também, e o folclore.

Seja ministério ou secretaria de Estado tem de ter isso em consideração e defender aquilo que é a identidade do nosso povo. Isso é essencial”, afirmou.

Os deputados municipais aprovaram por unanimidade na reunião de dia 13 de dezembro, a atribuição de um voto de louvor a José Travaços Santos. A distinção sublinha o empenho e contributo do batalhense galardoado com o Óscar Mundial de Folclore, dia 1 em Guimarães. A moção, lida pelo presidente da Junta da Batalha, Germano Pragosa, desfia os méritos de José Travaços Santos na promoção da cultura e da Batalha, considerando que o galardão que agora lhe foi atribuído, “é um orgulho e motivo de regozijo para os batalhenses”. Já a 22 de novembro, o executivo municipal tinha aprovado a atribuição de um voto de louvor similar a Travaços Santos, “pelo seu importante contributo na divulgação do património imaterial e etnográfico da região e do concelho da Batalha, em particular”.

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Atualidade Batalha

Batalha contribui com mais de 16 mil utentes no novo agrupamento m Com a nova reorganização dos agrupamentos de centros de saúde (ACES), a unidade da Batalha integra desde o final do mês de novembro uma estrutura alargada e com nova designação: ACES do Pinhal Litoral.

Aos centros de saúde dos concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós – que compunham o ACES Pinhal Litoral II – juntou-se agora o de Pombal (ACES Pinhal Litoral I).

Quanto à liderança do

novo agrupamento, fica entregue a Isabel Poças, que assumiu até à data a direção clínica do ACES Pinhal Litoral II. Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), o novo mapa – que implicou a redução de

14 para seis agrupamentos na região Centro - deveu-se à necessidade de fazer coincidir, para efeitos estatísticos, os agrupamentos com a geografia das NUTS III, quer para facilitar processos de candidaturas a fundos comunitários, quer para

permitir a concentração de recursos. Esta última para possibilitar a “redistribuição interna e consequente satisfação das necessidades reais, sobretudo a nível de médicos”, tendo em conta a racionalização da despesa e otimização dos recursos disponíveis.

Com esta reorganização, o ACES do Pinhal Litoral passa a abranger 286.339 utentes inscritos (à data de 12 de fevereiro de 2012), 16.575 dos quais no centro de saúde da Batalha.

Quanto aos recursos humanos, a nova portaria prevê a afetação de 192 médicos, 154 enfermeiros, 16 técnicos superiores, 22 técnicos de diagnóstico e terapêutica, 172 assistentes técnicos, 73 assistentes operacionais e dois informáticos, num total de 631 profissionais.

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Município da Batalha atribui mais de 135 mil euros ao Associativismo O Município da Batalha outorgou, a 24 de novembro, no VII Fórum do Associativismo do Concelho, apoios financeiros superiores a 135 mil euros, dirigidos às associações concelhias que apresentaram candidaturas à primeira fase do Programa de Apoio ao Associativismo.

Os apoios atribuídos dirigem-se a apoiar a prática desportiva (federada e não federada) e ao desenvolvimento de atividades regulares, num total de mais de 40 candidaturas submetidas ao programa. António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha explica que “a verba disponibilizada é bem evidente e representativa da importância que o executivo atribui às Associações e Coletividades da Batalha”. No discurso que proferiu no Fórum do Associativismo, destacou o trabalho inexcedível que as associações desenvolvem em

prol da comunidade em que estão inseridas, justificando que é sobre esse papel de excelência que o município se baseia para a atribuição dos auxílios económicos que disponibiliza mediante a outorga dos protocolos.

A VII edição do Fórum do Associativismo do Concelho da Batalha realizou-se nas instalações da Associação Recreativa Batalhense e teve como oradores Tiago Guedes, Presidente da Associação Cultural Materiais Diversos, de Minde e de Maria João Santos e Sérgio Pratas, que apresentaram a obra “Manual do Dirigente Associativo Voluntário - 100 Perguntas/100 Respostas”, numa edição da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD).

Dada a importância da temática e pelo seu caráter eminentemente prático, a Autarquia da Batalha ofertou às associações a obra.

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Batalha Atualidade

s Notícias dos Combatentes

Coisas do Natal Estamos a viver mais uma Quadra Natalícia e, atendendo à crise que nos afecta, pelo menos desde 2008, provavelmente irá ser o Natal mais problemático desde há 38 anos, para grande parte das famílias portuguesas, onde se inclui a maioria dos combatentes.

Por isso, será difícil falar das coisas boas que habitualmente associamos e vivemos nesta Quadra mas, ao menos por uma vez, vamos tentar esquecer aqueles problemas e lembrarmo-nos que esta é a festa religiosa mais importante do calendário cristão; é a festa da família, da união, da fraternidade.

Então, para desanuviarmos um pouco o ambiente e as nossas mentes, hoje vamos tecer alguns comentários sobre esta quadra festiva.

NATAL, 25 de Dezembro – Como sabemos, tudo começou há 2012 anos, com o nascimento de Jesus Cristo.

Todavia, o mundo cristão só mais tarde começou a celebrar o acontecimento, mas em datas diferentes, porque, ao certo, ninguém sabia qual era o dia exacto em que Jesus tinha nascido (Nem ainda hoje se sabe). Até que, no século IV, por volta do ano 350 d.C., o Papa Júlio I, perante certos simbolismos, indícios e estudos, fixou o dia 25 de Dezembro como a data do nascimento de Jesus Cristo, o que tem vigorado até hoje.

O PRESÉPIO – É sabido que o Presépio é algo construído com um conjunto de figuras, bíblicas e outras, que pretende representar o nascimento de Jesus Cristo, bem como o local e o ambiente em que tal acontecimento ocorreu. Ao que se conhece, o primeiro presépio digno dessa designação terá sido construído por São Francisco de Assis, como forma de melhor fazer compreender a história do nascimento de Jesus, aos gentios que pretendia converter. A partir daí a ideia disseminou-se por todo o mundo cristão e ainda hoje perdura, não interessando se como mais ou menos figuras, maiores ou mais pequenas, pois independentemente destes pormenores, onde quer que

um presépio seja montado, quem o vê logo entende o seu real significado.

A ÁRVORE DO NATAL – Desde tempos imemoriais que a árvore tinha um certo simbolismo divino para algumas civilizações antigas, europeias e asiáticas. Daí não ser de estranhar que, com o decorrer do tempo, as comunidades cristãs a tenham começado a associar ao Natal, julgando-se que a primeira árvore de natal, devidamente decorada, terá aparecido em Riga (Letónia), em 1510. Num primeiro momento, parece que alguns dignitários da Igreja não terão gostado particularmente da ideia e até terão tentado acabar com ela. Mas a crença na sua divindade já estava demasiado erradicada, pelo que o poder religioso acabou por aceitá-la, acabando por associar o seu formato triangular (?) à Santíssima Trindade…

O PAI NATAL – Essa figura gorducha e bonacheirona, vestida de vermelho (mas também já vestiu de verde e outras cores), de longas barbas brancas, que se desloca num trenó voador puxado por renas e que entra nas casas pelas chaminés, para deixar os presentes que as crianças lhe pedem através de cartas, terá sido a última personagem a ser intrinsecamente ligada ao Natal, em especial a partir do século XIX. Porém, parece haver antecedentes muito remotos, ligados a São Nicolau, um bispo bastante bondoso, nascido na Turquia em 288 d.C., que já nessa época deixaria saquinhos com moedas junto às chaminés das famílias mais pobres, o que leva a supor ter sido ele o precursor do nosso actual Pai Natal.

Feita esta brevíssima resenha sobre factos ligados ao Natal, resta-nos lembrar aos nossos combatentes que, também nós, apesar da crise, continuamos a não desistir de realizarmos a nossa festa de Natal, este ano na Marinha Grande, no dia 15 de Dezembro, conjuntamente com os Núcleos local, de Alcobaça, Leiria, Rio Maior e Peniche.

BOAS FESTAS PARA TODOS!

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta a folhas setenta e sete verso, do Livro Cento e Oitenta e Cinco - B, deste Cartório.

Adelino Gomes dos Remédios, NIF 107 853 485, de oitenta e nove anos de idade, e mulher Maria Júlia dos Remédios e Silva, NIF 162 760 507, de oitenta e cinco anos de idade, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem no lugar de Moita do Martinho, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens: A) PRÉDIOS SITOS NA FREGUESIA DE SÃO MAMEDE, CONCELHO DA BATALHA: Verba um - prédio urbano, composto de casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a superfície coberta de noventa e quatro metros quadrados, sito em Moita do Martinho, a confrontar de norte e de poente com caminho público, de sul e de nascente com João Carreira da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 819, com o valor patrimonial de €795,11.

Verba dois - prédio rústico, composto de terra de cultura , pinhal com mato, com a área de mil cento e setenta metros quadrados, sito em Moeda, a confrontar de norte com Albino Rodrigues dos Santos, de sul com António Alexandre , de nascente com Francisco Jorge e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3848, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €317,43.

Verba três - prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, sito em Valada, a confrontar de norte com Manuel Mendes Marques, de sul e de nascente com caminho e de poente com João Rodrigues da Rosa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3954, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 1.217,10.

Verba quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura, pinhal com mato, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito em Valada, a confrontar de norte e de nascente com José Joaquim dos Remédios, de sul com caminho e de poente com Manuel Remédios da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3957, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €710,01.

Verba cinco - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de quinhentos e setenta e quatro metros quadrados, sito em Texugueira, a confrontar de norte com António Carreira, de sul com Jesuína de Jesus, de nascente com caminho público e de poente com serventia fazendeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4172, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €132,19.

Verba seis - prédio rústico, composto de vinha, com a área de quinhentos e sessenta metros quadrados, sito em Hortas, a confrontar de norte com Angelina dos Remédios Silva, de sul com António Gomes dos Anjos, de nascente com José Joaquim dos Remédios e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4181, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €264,82.

Verba sete - prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de três mil quinhentos e quarenta e dois metros quadrados, sito em Chousinha, a confrontar de norte , de sul, de nascente e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4193, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €988,09.

Verba oito - prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de quinhentos e sessenta metros quadrados , sito em Malhada, a confrontar de norte com Manuel Rodrigues da Rosa, de sul com António Carreira Germano, de nascente com Hermínio Carreira Rodrigues e de poente com António Joaquim Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4278, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €48,63.

Verba nove - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de novecentos e dez metros quadrados, sito em Moita do Martinho, a confrontar de norte com António Carreira Germano, de sul com caminho, de nascente com José Joaquim dos Remédios e de poente com Custodio Joaquim dos Remédios, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4433, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €313,01.

Verba dez - prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e carvalhos, com a área de mil oitocentos e vinte metros quadrados, sito em Montanhosa, a confrontar de norte e de sul com caminho, de nascente e de poente com Manuel Mendes Marques, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4718, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €167,56 .

Verba onze - prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos e cinquenta metros quadrados , sito em Poços, a confrontar de norte com António Joaquim dos Remédios, de sul com António dos Anjos da Conceição, de nascente com António Vieira e de poente com caminho , não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5061, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €61,89.

Verba doze - prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos metros quadrados, sito em Covas da Lagoa, a confrontar de norte com António Ribeiro Vieira, de sul com António Joaquim dos Remédios, de nascente com Manuel Carreira Pedro e de poente com Luís Gomes Catarino, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5292, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €61,89.

Verba treze - prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados , sito em Covas da Lagoa, a confrontar de norte com Adelino Pedro dos Santos, de sul com

Jornal da Batalha

José Oliveira Gomes, de nascente com José Carreira Germano e de poente com António da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5342, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €154,29.

Verba catorze - prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de setecentos e sessenta e cinco metros quadrados, sito em Terra Velha, a confrontar de norte com Manuel dos Anjos Cunha, de sul com Januário da Silva, de nascente com Jesuina de Jesus e de poente com José Luís da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5497, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €118,92.

Verba quinze - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras e pinhal com mato, com a área de três mil cento e vinte metros quadrados, sito em Terra dos Pinheiros, a confrontar de norte com Claudino Gomes dos Remédios, de sul com José Carreira, de nascente com Manuel Pereira Carvalho e de poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5759, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €736,54.

Verba dezasseis - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de duzentos e sessenta e quatro metros quadrados, sito em Cabecinha, a confrontar de norte com António Joaquim dos Remédios, de sul com caminho, de nascente com Manuel Órfão e de poente com João Duarte Vieira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5979, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50.

Verba dezassete - prédio rústico, composto de mato com oliveiras, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, sito em Vale, a confrontar de norte com António Joaquim dos Remédios, de sul com Hermínio Gomes dos Remédios, de nascente com João da Silva e de poente com João Carreira Germano Júnior, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6121, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €118,92.

Verba dezoito - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras e mato, com a área de mil trezentos e oitenta metros quadrados, sito em Vale, a confrontar de norte com José Vieira Saragoça, de sul com João Gomes, de nascente com Câmara Municipal e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6187, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €352,80.

Verba dezanove -metade indivisa do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, sito em Horta, a confrontar de norte com António Joaquim dos Remédios, de sul com Maria Fetal, de nascente com Manuel da Silva Ribeiro e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6530, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €119,15.

Verba vinte - prédio rústico, composto de pinhal com oliveiras, com a área de seiscentos metros quadrados, sito em Faia, a confrontar de norte com António Vieira Ribeiro, de sul com António Mendes Tomás, de nascente com Câmara Municipal e de poente com João da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6574, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €88,42.

Verba vinte e um - prédio rústico, composto de mato com oliveiras, atravessado pelo caminho, com a área de mil quatrocentos e sessenta metros quadrados, sito em Casal Papagaio, a confrontar de norte com serventia, de sul com Albertino Luís dos Santos, de nascente com Claudino Gomes dos Remédios e de poente com António Joaquim dos Remédios, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 7074, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €423,53.

Verba vinte e dois - prédio rústico, composto de pinhal, com a área de seiscentos e oitenta metros quadrados, sito em Valado, a confrontar de norte com Manuel Gomes dos Remédios, de sul com José Carreira de Carvalho, de nascente com José Pereira Rito e de poente com Eugénio da Silva Carreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 14897, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €154,29.

Verba trinta - oito/vinte e quatro avos indivisos do prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras e mato, com a área de vinte e um mil metros quadrados, sito em Cabeço da Égua, a confrontar de norte e de nascente com caminho, de sul e de poente com Câmara Municipal, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 7441, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €1.009,92.

Que adquiriram os bens relacionados da verba um à verba vinte e dois e o direito a três vinte e quatro avos indivisos do prédio identificado na verba trinta, no ano de mil novecentos e cinquenta e cinco, por doação verbal de Manuel Joaquim dos Remédios e mulher Maria Custodia, pais do marido, residentes que foram em Moita do Martinho, São Mamede, Batalha, sem que no entanto ficassem a dispor de títulos formais, para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquelas doações verbais possuem os referidos prédios e direitos prediais constantes das verbas um a vinte e dois e o direito a três vinte e quatro avos indivisos do prédio da verba trinta, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando e habitando o prédio urbano, dele retirando todas as utilidades, amanhando os rústicos, recolhendo os frutos, conservação e defesa da propriedade, procedendo ao pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles bens por usucapião.

Batalha, vinte e sete de Novembro de dois mil e doze.

A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/4 Jornal da Batalha, ed. 269, de 18 de Dezembro de 2012

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Economia Batalha

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Economia

Maioria paga entre 250 e 500 euros de prestação ao banco m A maioria dos batalhenses com empréstimo bancário para aquisição de habitação regular, paga uma prestação mensal situada entre os 250 e os 499,99 euros. Já no que se refere aos que residem numa habitação arrendada, a maioria suporta uma mensalidade entre os 200 e os 299,99 euros.

Os dados são do Instituto Nacional de Estatística e constam dos resultados definitivos do Censos 2011. Dos 5.270 alojamentos para habitação regular, um terço (1779) são suportados por empréstimo com pagamento mensal, enquanto que apenas 7,3% (382) do

total dos referidos alojamentos, são arrendados.

Os dados do INE revelam que apenas oito habitações pagam menos de 20 euros por mês de renda, existindo apenas uma que implica o pagamento de uma renda superior a 650 euros. O intervalo de rendas entre os

200 e os 299,99 euros de rendas, é o mais predominante, englobando 45% dos alojamentos arrendados.

Já quanto aos empréstimos bancários, em valores absolutos, são as mensalidades situadas entre os 400 e os 499,99 euros que agregam o maior número de alo-

jamentos (305).

Os mesmos dados revelam que no concelho existem 8.354 alojamentos, dos quais 8.336 são alojamentos familiares. Relevante é o facto de existirem 1.183 alojamentos vagos. De facto, a última década foi de crescimento no que se refere

à habitação que está desocupada, aguardando uma oportunidade de mercado para que seja vendida ou arrendada. Enquanto que em 2001 o concelho tinha 70 habitações para venda e 50 para arrendar, em 2011 esse número subiu para 195 e 86, respetivamente. Esta evolução traduz um aumento de 179% nas residências para vender e de 72% nas disponibilidades no mercado de arrendamento no concelho. Tomando por base o valor de 791 euros por metro quadrado de avaliação bancária dos apartamentos na zona do Pinhal Litoral – que inclui a Batalha – e a média nacional de 109 metros quadrados por alojamento, o parque de habitação à espera de entrar no mercado, corresponderá a um valor total de mercado na ordem dos 242 milhões de euros (168 milhões para venda e 74 milhões para arrendamento).

s Como vivemos?

A água canalizada é uma realidade em praticamente todos os alojamentos do concelho, abrangendo 99,6% do total, tal como os alojamentos com retrete. Já os alojamentos com esgotos são 99,7% Já no que se refere a casa de banho, ela é presença em 98,6% das habitações. Nota ainda para o facto de a maioria das residências habituais ( 55,4%), contar com uma área entre os 100 e os 200 metros quadrados.

Água vai ficar mais cara em 2013 mas não para todos Os tarifários em vigor na fatura de abastecimento de água no concelho da Batalha deverão ser alterados no próximo ano.

A subida de preços para a maioria dos consumidores parece ser inevitável.

Em causa estão os planos do município no sentido de criar benefícios – ou seja descontos – para as famílias numerosas (com vários filhos) e para as famílias mais carenciadas. António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, adiantou

na reunião da assembleia municipal de dia 13, que o processo terá ainda de ser acertado com a empresa concessionária do serviço de abastecimento de água, a Águas do Lena, e com a entidade reguladora do sector.

Em relação á empresa concessionária, o autarca recorda que esta medida não poderá colocar em causa o equilíbrio financeiro da Águas do Lena, aliás de acordo com o consta no acordo de concessão firmado entre o município e

empresa. Já no que se refere à consulta à entidade reguladora, a ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, António Lucas informou que apesar do parecer da entidade não ser vinculativo, é obrigatório.

Quanto aos impactos desta medida de discriminação positiva para com as famílias numerosas e as famílias carenciadas, foi bem claro: para que outros paguem menos, “alguém terá de pagar mais”.

O município está a analisar várias possibilidades, mas parece ganhar terreno um cenário em que Câmara da Batalha e clientes da Águas do Lena que não sejam abrangidos pelas reduções de preços, suportem este encargo adicional em partes iguais. A solução final deverá ser apresentada aos deputados municipais em fevereiro, adiantou António Lucas.

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Economia Batalha

IMB promove esclarecimento sobre orçamento

Unifato inaugura outlet em Leiria m Grupo sedeado no concelho, aposta em novo espaço comercial, junto à A19 e ao Leiria Shopping

O grupo Unifato, sedeado em Reguengo do Fetal, inaugurou no final da tarde de dia 14 de dezembro, o The Fashion OUTLET, em Leiria. Trata-se de um espaço comercial, explica o grupo Unifato em comunicado “com cerca de 1900 metros quadrados, onde será possível encontrar vestuário, calçado e também acessórios femininos e masculinos de conceituadas marcas nacionais e estrangeiras, a preços competitivos”.

Para José Caixeiro, um dos administradores do grupo UNIFATO, a aposta num espaço com estas ca-

p Novo espaço conta com uma área comercial de aproximadamente 1900 metros quadrados racterísticas “ é mais uma medida de combate à crise, satisfazendo as necessidades dos consumidores locais, procurando fomentar as vendas e conquistar uma nova fatia de mercado

na região”.

O The Fashion OUTLET, é o oitavo espaço outlet do grupo UNIFATO, empresa detida por capital 100% português, com mais de 40 anos de experiência na área

Restaurante Pérola do Fétal renova instalações Melhores instalações e um reforço na qualidade das instalações, contribuindo para uma melhoria no conforto e comodidade dos clientes. Esta foi a aposta dos responsáveis do Restaurante Pérola do Fétal, que renovou as instalações numa recente intervenção.

As obras decorreram durante dois meses e resultaram no reforço da qualidade do serviço prestado,

com uma sala de refeições modernizada. Os clientes contam agora com um espaço amplo, confortável e apelativo. Os trabalhos não se cingiram, no entanto, ao interior. Diversos arranjos e um parque infantil, acrescentaram argumentos para cativar os clientes daquele restaurante situado junto à estrada que liga Batalha e Fátima. Por lá, o cabrito do monte com arroz e miú-

do pronto-a-vestir. Atualmente, o grupo UNIFATO emprega cerca de 800 trabalhadores, 19 dos quais estão alocados a este novo projeto.

O novo espaço comercial

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está de portas abertas todos os dias, entre as 10h e as 20h, e vem substituir o que há mais de 25 anos existia na sede da empresa no Reguengo do Fetal.

As novas medidas fiscais previstas para 2013 estiveram em foco numa sessão de esclarecimento promovida pelo gabinete de gestão e contabilidade IMB, sábado, dia 14, na Batalha.

Abílio Sousa, ex-diretor do IRC, foi o orador convidado, perante uma plateia de aproximadamente 130 pessoas, sobretudo ligadas ao setor empresarial. A vasta experiência na área fiscal do orador, permitiu aos participantes na sessão, que decorreu no auditório da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, tomar conhecimento dos procedimentos a adotar tendo em conta as inovações introduzidas no sistema de faturação, bem como sobre outras questões subjacentes ao novo orçamento de estado. António Caseiro, responsável do gabinente IMB, explica que pretendeu com esta iniciativa, informar os seus clientes sobre as inovações nesta área.

Campanha com afluência

dos, os lombinhos de porco e a alheira de caça, continuam a ser especialidades de carne, destacando-se, no peixe, o bacalhau à casa, prato que já se destacou em concursos da especialidade.

Os responsáveis do restaurante anunciaram ainda a preparação de uma solução de preço fixo para as refeições buffet nos dias de natal e ano novo.

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Tem registado uma afluência significativa o conjunto de iniciativas que, promovidas por cerca de 80 comerciantes da vila da Batalha, com o apoio do município, pretendem dinamizar vários pontos da vila da Batalha, promovendo o comércio local. Para além das tradicionais iluminações natalícias, decorrem diversas ações de animação de rua, progra-

mas musicais, diversas atividades para crianças, passeios de charrete e póneis, diversas exposições de artes plásticas, de presépios e de árvores de Natal. O slogan da iniciativa, que decorre até dia 6 de janeiro, é “O Natal na Batalha tem mais brilho”, e tem conseguido cativar um considerável volume de visitantes, sobretudo ao fim de semana.

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Património Batalha

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Património Dar pousada na Batalha nos tempos idos (2) Em minha casa falavase num livro sobre Eça de Queirós, a cujo autor o meu bisavô leiriense José Lopes Gomes dera informações sobre a estada do escritor em Leiria. Tratava-se duma obra do escritor Júlio de Sousa e Costa publicada em 1953 embora congeminada, senão escrita, muitos anos antes.

Júlio de Sousa e costa fôra administrador do concelho de Leiria em 1918, portanto 48 anos depois de Eça ter exercido o mesmo cargo, e naquela altura recolhera precioso elementos que haveriam de proporcionar a publicação de “EÇA DE QUEIROZ (Memórias da sua Estada em Leiria 1870-1871)”, obra essencial e poucas vezes consultada e ainda menos referida sobre a passagem de Eça pela nossa cidade. Se os estudiosos do grande escritor a lessem ficariam a saber que aqueles Amaro e Ameliasinha da S. Joaneira não existiram como Eça as criou.

Mas não é sobre o “Crime do Padre Amaro” que vou conversar com os meus prezados leitores. O assunto é este de como se dava pousada, na nossa Batalha doutros tempos, a quem nos visitava.

Ora no livro de Sousa e Costa, que só vim a adquirir em 1971, na Livraria Sá da Costa em Lisboa, comprando dois exemplares um dos quais ofereci à Biblioteca Afonso Lopes Vieira, e de que foi principal informador Júlio Teles Sampaio Rio que fôra secretário da Administração leiriense no tempo de Eça de queirós e com quem ele mais convivera, Ramalho Ortigão conta ao autor um engraçadíssimo episódio passado na nossa Vila.

Ramalho viera visitar Eça a Leiria e resolveram dar um salto à Batalha… mas eis a pitoresca discrição: “Foram os dois amigos visitar o Mosteiro da Batalha, a grande expressão monu-

mental, o nosso orgulho, a honra da nossa Pátria!...

“Ramalho contou-me, em 1902, essa digressão, de que se faz um pálido resumo.

Partiram de Leiria num trem muito desconjuntado que lhes moeu os ossos…

Sem terem necessidade alguma disso, deixaramse guiar por um cicerone (quem seria?) muito aldrabão que pretendeu impingir-lhes uma série de palões e altas tolices sobre a fundação do célebre mosteiro, que fizeram rir os dois famosos homens de letras.

“Após a romagem ao grande e patriótico Monumento Nacional, romaria que todos nós, portugueses, devemos repetir sempre que o possamos fazer, foram almoçar numa casa de pasto, situada em frente do grandioso Mosteiro. Indelével recordação ficou no espírito do autor de ‘JOHN BULL’!...

Em breves linhas se dará conta da impressão desse repasto num lindo dia de Inverno do ano de 1870 ou 1871. Diligenciarei extrair das notas tomadas, o que disse o Mestre, e o melhor certamente não se conseguiu registar!...

“- Conforme já disse, fomos almoçar, o Eça e eu, numa casa de pasto. Uma belíssima sopa saloia de feijão e couve, que repetimos porque estava admirável… um arroz com cenoura e pimentos… Delicioso! Depois um leitão assado com um ritual de todas as maroscas da portentosa Culinária Portuguesa com maiúsculas. Foi achado famosíssimo… Tocava as raias do maravilhoso! Preparar um prato com todos os requintes da Arte e do Gosto, representa uma Ciência! Nem mais nem menos, meu homem!... Tenho muitas vezes provado belos pratos em França, Bélgica, Holanda e Espanha, e posso afirmar que há pratos portugueses que são maravilhosos e têm nomeada! Jamais me es-

quecerá também a admirável cozinheira batalhense, assenhora Angelina, uma velhota risonha e amável, altíssima mulher provocadora que eu considerarei sempre grande e iluminada. E a careta simpática que ela tinha?! Parecia um retrato tirado dum quadro de Goypel!...

“Os dois escritores, maravilhados com belo almoço, felicitaram-na; e a portentosa cozinheira, que era a dona da casa de pasto, entendeu que deveria disparar-lhes também uma amabilidade… E saiuse admiravelmente da sua empresa!...

“- Estou muito satisfeita por merecer elogios de Vossas Senhorias, que eu vejo muito bem serem uns pandilhas finos… pandilhas de certa ordem!...

“Pandilhas!!! A boa mulherzinha não pôde arranjar melhor elogio, coitada!

Como ela pôs do avesso uma palavra depreciativa do vocabulário lusitano!...

“Eça de Queirós e Ramalho Ortigão riam a perder. Este último, ainda anos depois ria com muito gosto, e contou que gratificara a senhora Angelina com cinco mil réis, que

nessa época de 1870 e tantos era bom dinheirinho!

“- Um acontecimento, senhor Ramalho! Estiou vendo isso!...

“- Oh! meu caro amigo, bem pode dizê-lo!...

“E quando regressavam a Leiria os dois amigos iam recordando a frase amável da boa mulher da Batalha: “- Nós uns pandilhas finos… pandilhas de certa ordem!...

“E riam com imenso gosto!...”.

Quem seria a senhora Angelina, cozinheira de truz, que servira o esplêndido almoço aos dois pandilhas escritores e os distinguira com a palavra amável de pandilhas… pandilhas finos?.

Não o consegui saber.

E onde ficava a sua casa de pasto? Em frente do Mosteiro, di-lo Ramalho Ortigão. Ora, por ali houve, nas casas antigas que os da minha geração bem conheceram, algumas tabernas e casas de pasto, de que a senhora Angelina poderia ter sido a antecessora: a da Clotilde e do João pequeno no largo de D. João I, a do meu tio Manuel dos Santos à entrada do largo, a da Beatriz do Nascimento, na que viria

a ser a rua do Comendador Sales e que ia dar ao solar da Quinta do Fidalgo, a da Trindade Berta, mas esta já à ilharga da Capela do Fundador no edifício que fôra do Hotel Fernando. E teria havido outras. Na Beatriz e na Clotilde havia petiscos de comer e chorar por mais. No mesmo largo de D. João I, onde frente ao Mosteiro estava o lindíssimo chafariz (ainda podia estar sensivelmente no mesmo sítio), além da Pensão Ramos funcionaram, em meados do século XX, os cafés “Primorosa” de Custódio da Silva Botas e a “Primavera” de Álvaro Ferreira da Silva (este pegado à minha casa) onde surgiram, vindos de Aveiro pela mão de sua esposa Júlia Crespo, os “deliciosos pudins da Batalha” como se inscrevia na fachada do edifício. Mais abaixo, no largo que ladeava a Capela do Fundador, era a Pensão Central de Romana dos Santos e do marido José Novo. À porta, todos os Domingos, a senhora Teresa dos Casais, toda composta no seu trajo regional, com o chapelinho janota graciosamente inclinado para a frente, era certa a vender tremoços e pevides.

Tentei ter uma imagem do largo em frente do Mosteiro por ocasião da visita de Eça de Queirós e de Ramalho Ortigão à Batalha. A que publico, dos finais o século XIX, já não é a mesma de 1870/1871. Nesses anos ainda não existia o chafariz, construído, na primeira versão, nos anos 90 do século XIX, nem o quiosque do Dr. Afonso Dias Moreira Padrão, uma das primeiras, senão a primeira iniciativa turística para venda de lembranças do Mosteiro, entre elas, um guia do Monumento. Não sei mesmo se os dois edifícios no morro já construídos. E, possivelmente, ainda não o estaria a grilhagem da cercadura do patim.

Obra de Apoio: “Eça de Queiroz (Memórias da sua Estada em Leiria) 1870-1871”, de Júlio de Sousa e Costa; Consultas: “Cadernos da Vila Heróica”, nº 1, Junho de 1971, artigo “Ramalho ortigão na Batalha”, artigo do Prof. Manuel Matias Crespo; “Região de Leiria”, de 17/2/1995, “Eça de Queirós – a propósito do 150º aniversário do seu nascimento”, artigo de José Travaços Santos.

José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (117)

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Batalha Necrologia / Publicidade

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta a folhas sessenta e uma, do Livro Cento e Oitenta e Cinco - B, deste Cartório.

Sónia Liliana Borges Batista, NIF 198 731 116 e marido Humberto Alexandre dos Santos, NIF 189 303 867, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia e concelho da Nazaré, ele da freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, residentes na travessa do Moinho, nº 87, Garruchas, Reguengo do Fetal, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos legítimos possuidores do prédio urbano, composto de moinho de vento construído de pedra e cal, com área de nove metros quadrados, sito em Manobra “Garruchas”, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de todos os lados com Sónia Liliana Borges Batista, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 692, com o valor patrimonial de €1.272,74.

Que adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e oitenta, por doação verbal de Joaquina da Conceição Duarte, viúva, residente que foi no dito lugar de Garruchas, não dispondo de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo.

Que na consequência daquela compra verbal, possuem o prédio em nome próprio á mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.

Batalha, vinte e três de Novembro de dois mil e doze.

A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/3 Jornal da Batalha, ed. 269, de 18 de dezembro de 2012

TRIBUNAL JUDICIAL DE PORTO DE MÓS 2º Juízo

2º Anúncio Processo: 740/12.1TBPMS Interdição/Inabilitação N/ Referência: 2468901 Data: 15-11-2012 Requerente: Ministério Público Requerido: Cátia Alexandra Marques Gomes Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Cátia Alexandra Marques Gomes, com residência em Rua Principal, nº 51-C, Brancas, 2440-090 Batalha, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

O Juiz de Direito Dr(a). Lino Daniel Ramos Anciães O Oficial de Justiça, Maria do Amparo Cordeiro Jornal da Batalha, ed. 269, de 17 de dezembro de 2012

Declaração Maria do Céu Cerejo Pragosa não se responsabiliza por dividas efetuadas pela sua filha Ana Rita Pragosa Dinis.

Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações

AGRADECIMENTO CASA DE REPOUSO VERDE PINHO Maria Teresa Menezes da Silva A família de Maria Teresa Menezes da Silva vem por este meio agradecer a toda a equipa da Casa de Repouso Verde Pinho o carinho e profissionalismo com que sempre trataram a sua familiar aquando da sua permanência na Instituição.

A todo muito obrigado.

Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria Teresa Menezes da Silva Brancas – Batalha 81 anos 02.10.1931 - 24.11.2012 AGRADECIMENTO Seu marido: Joaquim Silva Pereira da Costa, filhos: Ana Maria Menezes P. Costa Cerejo e José Carlos M. Pereira da Costa e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, bem como a todos aqueles que acompanharam a sua querida familiar até à última morada.

Por tudo e a todos, muito obrigado. Informam ainda que será celebrada missa de 7º dia, Domingo dia 2 de Dezembro às 8h na Igreja Matriz de Batalha, agradecendo desde já a quem estiver presente.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

António da Costa Pitacas

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Batalha 72 anos 13.10.1940 - 10.12.2012

Sua esposa, filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem.

A todos, muito obrigado.

E-mail: fune_santosematias@sapo.pt

Estrada de Fátima, nº 10 B - 2440-100 Batalha

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

ORAÇÃO DAS ALMAS ORAÇÃO A SANTO ESTÉVÃO Concedei-nos, senhor, imitar o que veneramos para que aprendamos a amar os próprios inimigos, celebrando as glórias daquele que soube rogar também pelos seus perseguidores, Jesus Cristo Nosso Senhor que convosco vive e reina, por todos os séculos dos séculos.

F.M.

Oh! Minhas treze almas dos aflitos a vós peço pelo amor de Deus, atendei o meu pedido minhas 13 almas dos aflitos, a vós peço pelo sangue que Jesus Cristo derramou na cruz, dai-me a vossa proteção, cobri-me com vossos braços e guarde no vosso coração e protegei-me com vosso olhar. Oh! Deus de bondade, vós sois meu advogado na vida e na morte, peço-vos, atendei aos meus pedidos, livrando-me dos males e dai-me sorte na vida, que os olhos do mal não me vejam, cortai as forças dos meus inimigos.

Oh! Minhas 13 almas dos aflitos, se me fizeres que eu alcance esta graça (Pedir a graça), ficarei devoto e mandarei celebrar uma missa e também imprimir um milheiro desta oração. Rezar 13 Avé Maria. 13 Pai Nosso Durante treze dias C.S.

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Atualidade Batalha

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Temos acordo com a

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Depois do São Martinho eis o Inverno Já os antigos diziam, ande o frio por onde andar pelo Natal há-de chegar, pois é, no mês de Dezembro, o Agricultor deve, continuar a aplicar tratamentos para a desinfeção das árvores fruteiras, este tratamento é feito durante o período de dormência das árvores e é de grande importância, para evitar que focos de doenças, que tenham permanecido do cultivo anterior, se tornem fatores de propagação no decorrer do novo ciclo, potencializando o risco de perda de produção e também aumentando os custos com tratamentos extras. Deve proteger as diversas culturas das geadas, com abrigos de plásticos ou utilizando por exemplo calda bordalesa nos citrinos. Continuar a incorporação de estrumes e corretivos entre outras atividades relacionadas com a preparação das terras para as plantações de Primavera.

Continuação das sementeiras de trigo, aveia, azevém e de centeio e em sítios abrigados das geadas, semear rabanetes, cebola, couves, beterraba, nabiça, salsa, agrião, espinafre, alface, e ainda fava e ervilha. Aproveitar a ocorrência de dias mais amenos para sachar e amontoar os ervilhais e favais já semeados, seguindo o velho ditado, « Pelo Natal, sacha o faval». Quem quiser pode ainda começar a plantar batatas em áreas devidamente abrigadas. Lembrese que no Natal, o melhor de todos os presentes por baixo da árvore, é a presença de uma família feliz, Boas Festas Daniela Pragosa Engenheira Agronómica Cooperativa Agrícola da Batalha

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Batalha Saúde

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Saúde

Hora para vacinar m Saiba mais sobre o benefício da vacinação de adolescentes com a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) Existem duas vacinas disponíveis para a prevenção do Vírus Papiloma Humano (HPV): Gardasil (vacina quadrivalente), pois vai prevenir a infeção de 4 vírus e Cervarix (vacina bivalente), pois vai prevenir a infeção de dois vírus. São desta forma, vacinas muito diferentes em relação à composição, dosagem e esquemas de administração.

Ambas as vacinas contra o HPV são extremamente eficazes na prevenção da infeção pelos tipos de HPV que cobrem. Obtendo a vacina contra o HPV reduz o risco de uma mulher vir a sofrer de cancro de colo do útero ou outras lesões pré-cancerosos substancialmente. Os homens não podem desenvolver cancro de colo do útero, pois não têm útero, mas a vacina contra o HPV pode reduzir as hipóteses de um homem transmitir o HPV às suas parceiras. Alguns serotipos deste vírus estão relacionados com o cancro do pénis, mas é muito raro o seu aparecimento. Deste modo, o homem é pois o veículo de transmissão de doença para a mulher. O aparecimento de HPV na mulher/ homem é uma doença sexualmente transmissível.

A infeção pelo HPV é muito comum, a maioria das pessoas sexualmente ativas serão infetadas pelo HPV em algum momento da sua vida. Geralmente esta doença não causa sintomas, é detetada nos rastreios realizados e padronizados.

Alguns serotipos podem causar verrugas genitais e

cancro anal em homens/ mulheres ou associados a cancros de outros órgãos genitais. Os tipos de HPV 16 e 18 causam aproximadamente 70% dos casos de cancro do colo do útero e HPV tipos 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais (que devem ser igualmente tratadas).

Muitas destas lesões aparecem na vida da mulher mas são autolimitadas, desaparecem, como se houvesse um tratamento, através do sistema imunitário da mulher. Não nos podemos esquecer que existem entre 400 a 500 serotipos de HPV, as vacinas apenas são para 4 (16,18,6 e 11) e 2 (16 e 18) serotipos respetivamente. Desta forma se compreende que todas as mulheres mesmo vacinadas devem efetuar citologias regulares de rastreio, dados os outros serotipos, não abran-

gidos pelas vacinas. Mas o mais importante, é que os serotipos mais agressivos e responsáveis pela grande percentagem de cancros do colo do útero (16 e 18), estão presentes nas duas vacinas comercializadas (Gardasil e Cervarix).

Recentemente, foi confirmada a relação entre a infeção por vírus e o cancro da cabeça e do pescoço. Inúmeros casos referem a descoberta de HPV em 23,5% dos cancros da cavidade oral, em 35,5% dos cancros orofaríngeos e em 24% dos cancros da laringe. Alguns casos sugerem, inclusivamente, a descoberta do vírus em doentes com outos tipos de cancro, tais como do cólon, mama, próstata e pulmão, embora se desconheça o seu real significativo.

De acordo com os diferentes parâmetros de avaliação, Gardasil demons-

trou ser altamente eficaz tanto em homens como em mulheres, o que levou à sua introdução nos esquemas de imunização em muitos países, principalmente em jovens adolescentes antes do início da atividade sexual. Na Europa, já são 31 países que incorporaram esta vacina nos programas nacionais de vacinação, com uma taxa de cobertura para as três doses muito variável, que oscila entre 17 e 81%.

VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES. A Gardasil é a vacina que é administrada gratuitamente em Portugal, através do Plano Nacional de Vacinação, a todas as adolescentes aos 13 anos.

Pode ser administrada a indivíduos com nove anos ou mais, especialmente mulheres até aos 26 anos.

Existem inúmeros estudos que demonstram a impor-

tância da vacinação destas mulheres, mesmo com vida sexual ativa e já com contacto com o papiloma vírus (a vacina não trata, mas também não agrava), é SEMPRE IMPORTANTE EFETUAR CITOLOGIA DE RASTREIO, segundo as recomendações, recorrendo ao seu Médico de Família, na consulta de saúde da mulher (planeamento Familiar ou rastreio oncológico) ou se assim o entender ao seu ginecologista.

Nas mulheres com idade compreendida entre os 26 e os 45 anos, também existem estudos que comprovam a sua eficácia.

A vacina é administrada em três doses, com dois meses entre a primeira e a segunda, e quatro meses entre a segunda e a terceira dose. Se existir uma programação diferente, é necessário haver pelo menos um mês entre a primeira e a segunda dose, e pelo menos três meses entre a segunda e a terceira, e todas as doses devem ser administradas dentro de um ano. Recomenda-se que os indivíduos que recebem a primeira dose de uma determinada vacina devem completar todas as três doses com a mesma vacina. Esta é administrada por injeção no músculo, de preferência no ombro ou na coxa. Após a vacinação, o sistema imunitário é capaz de produzir anticorpos mais rapidamente quando é exposto aos vírus reais. Isso vai ajudar a proteger contra as doenças

causadas por estes vírus.

Ainda persistem algumas dúvidas em relação às vacinas contra o HPV, como por exemplo qual é a correlação de proteção, ou qual a duração da proteção ou se é necessário uma dose de reforço. A correlação de proteção para as vacinas contra o HPV é desconhecida, tal como sucede com outras vacinas, como as vacinas contra o rotavírus ou a vacinas acelular da tosse convulsa. Em relação à necessidade de uma dose de reforço também ainda não existe uma resposta definitiva.

Com todas estas evidências, é possível que no futuro se deva considerar a imunização contra o HPV independentemente de sexo dos indivíduos, tal como sucedeu há alguns com a vacina contra a rubéola, que inicialmente se administrava apenas às mulheres adolescentes e na atualidade é administrada universalmente em todas as crianças.

A vacinação universal contra o HPV em idades mais jovens tem algumas vantagens, como por exemplo, obter imunidade antes da definição da orientação sexual, ter um maior acesso às populações-alvo e uma maior taxa de cobertura, com imunidade de grupo, assim como um melhor controlo da transmissão da infeção e potencial erradicação da mesma.

Dra.Halyna Unidade de Saúde Familiar Condestável

s registo Cerca de 12 mil mulheres são diagnosticadas com cancro do colo do útero em cada ano e cerca de 4 mil mulheres morrem desta doença. De acordo com dados recentes, as doenças associadas ao HPV constituem 5% de todos os cancros humanos e 10% de todos os cancros em mulheres.

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Saúde Batalha

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Clínica Dentária e Osteopática Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem.

- Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão.

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Boas Festas

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