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Golpilheira derrota Benfica A equipa do nosso concelho, uma das melhores do futsal feminino português, venceu o líder do campeonato (3-2), que ainda não tinha perdido esta época
PORTE PAGO
| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 282 | Janeiro de 2014 |
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Turismo justifica destruição da vila antiga
Batalha
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Concelho exporta cada vez mais Wpág. 5
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Criminalidade é mais preocupante em São Mamede
Combatentes choram perda do seu patriarca
Lenda da abóboda em projeto único no mosteiro
Câmara adquire uma viatura para a GNR e pede ao Governo o reforço do número de militares no município
António de Sousa Simões era conhecido pela sua atividade cívica e foi presidente do núcleo durante 12 anos
Tem como objetivo estreitar relações entre os munícipes e os equipamentos culturais e turísticos
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Opinião Espaço Público
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Jornal da Batalha
_ Editorial
Baú da Memória
Três pilares e um elemento
Efemérides em 2014 e 2015 Carlos Ferreira Diretor
Neste ano e no próximo há efemérides que a Batalha não pode deixar passar em branco. As duas de 2014, a uma das quais já me referi no número de Dezembro e à outra vou referir-me nos “Apontamentos” do corrente mês, têm muito a ver com a iniciativa e a acção da população da Vila e do seu aro: o início da construção da sua Igreja Matriz, início que deverá ter sido pelo Outono de 1514, e a erecção da sua Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória em Santa Casa da Misericórdia em 2 de Agosto de 1514. Uma que perfaz 500 anos e outra 300. Em 2015, em 10 de Abril, completam-se 500 anos da morte de Mestre Mateus Fernandes, possivelmente natural da Covilhã, pelo que a bela cidade da Beira Baixa bem se pode associar aos actos evocativos, notável arquitecto do Mosteiro da Batalha de 1490 a 1515, iniciador do estilo Manuelino e o único mestre sepultado no Mosteiro, e, em 19 de Julho, 600 anos da morte de D. Filipa de Lencastre. Foi a excelsa Rainha, uma
p Gravura com retrato imaginado de Mateus Fernandes das figuras reais sepultadas na Capela do Fundador, a grande formadora, no sentido físico e no espiritual, da Ínclita Geração de Altos Infantes em que sobressaem o Rei D. Duarte, os Infantes D. Pedro e D. Henrique e a
Infanta D. Isabel, duquesa de Burgonha. E esperava eu ainda haver outra efeméride com relevo para a Batalha que seria a da criação, na nossa Vila, em 1514, do segundo moinho de papel (fábrica de papel),
o primeiro fôra em Leiria em 1411, de Portugal, pois di-lo a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e também o disse Luís Bivar-Weinholtz de Azevedo na revista “Tradições”, de Junho de 2002, que inclusivamente indica de quem foi a iniciativa, nada menos do que de Manuel de Góis, irmão do humanista Damião de Góis. Infelizmente não encontrei nada mais que o provasse, pelo que consultei o Prof. Doutor Saúl António Gomes que me confirmou a inexactidão das duas notícias. Mesmo no caso de ter sido verdade é pouco provável que em 1514 Manuel de Góis já tivesse idade suficiente para assumir a responsabilidade daquela iniciativa ou, então, havia grande diferença de idades com o seu célebre irmão. De qualquer forma, a Batalha tem papel importante a desempenhar nas outras quatro efemérides, duas das quais, as de 2015, terão de ter evocação nacional se ainda houver, entre nós, alguns restos de portuguesismo. José Travaços Santos
Estas são as primeiras palavras que escrevo no editorial do Jornal da Batalha. É um momento propício a promessas, ao anúncio de mudanças. As primeiras prometo não fazer, as segundas hão de surgir conforme a natureza própria de um jornal – de qualquer Órgão de Informação. Em primeiro lugar, procurar responder à vontade dos leitores (sobretudo os assinantes e compradores em banca) e, sempre que possível, acrescentar valor com informação que contribua para o melhor conhecimento da realidade efetiva do concelho da Batalha e o enriquecimento cultural da sua população. Em segundo lugar, encontrar as fórmulas que satisfaçam os anunciantes, cujo sucesso é da máxima importância para a economia do concelho, contribuindo para a divulgação dos seus produtos e serviços. Em terceiro lugar, fomentar a colaboração com todas as entidades,
organismos e serviços que interligam as populações, as empresas, as associações e outras organizações da sociedade. Estes são os três principais pilares de um edifício apenas possível de manter com a colaboração de todos; o que não significa estarmos sempre do mesmo lado da barricada. Nalgumas circunstâncias, não raras vezes, é a disputa leal que nos faz avançar. Não podendo garantir a verdade e a isenção absolutas no exercício da minha profissão - 27 anos de jornalismo ensinaram-me que ambas são uma obrigação na procura e uma utopia no resultado - , há um terceiro elemento que nunca dispensei, nem dispensarei, quiçá mais importante: a honestidade. Ao Carlos Almeida, que me antecedeu, envio um abraço de agradecimento, extensivo à equipa que o acompanhou. Sem o trabalho que desenvolveram, o futuro do Jornal da Batalha seria bem mais difícil.
Y cartas
Homenagem ao médico Gens Devo ser já das poucas pessoas desta vila que conviveu com o Sr. Dr. Gens e sua família duma maneira muito próxima e amiga. Foi nosso médico durante muitos anos. Não posso esquecer que
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)
salvou de uma doença grave e invulgar um sobrinho meu de quatro anos, mercê de um diagnóstico certo e rápido, acompanhando-o e a seus pais até Coimbra para ser operado de urgência. Muitos casos
como este podia relatar. A maior parte da geração daquele tempo, incluindo os meus filhos, viera a este mundo pelas suas mãos com o saber e eficiência que lhe eram peculiares. E enquanto os seus doen-
Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)
tes permaneciam acamados visitava-os quase diariamente sem qualquer interesse de ordem financeira, preocupado apenas com a sua recuperação. Viveu a sua profissão com uma entrega total, uma
Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:
verdadeira missão. Devemos-lhe o privilégio de ter conhecido um Homem exemplar como médico, como amigo e cidadão. É uma justa homenagem a que lhe foi tributada
Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895
no dia 12 Outubro de 2013, descerrando-lhe uma lápide comemorativa na casa onde viveu.
Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.
M.A.S.
Jornal da Batalha
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Atualidade Batalha
Turismo e nacionalismo explicam destruição do centro da vila antiga
p Cláudio Oliveira (ao centro), com Pedro Redol (esq.) e Paulo Batista Santos. Em baixo: imagens da envolvente do mosteiro publicadas na obra
m O historiador Cláudio Oliveira conta em livro as razões da construção da variante ‘em cima’ do mosteiro e da demolição do casario antigo O turismo, na sequência das Aparições de Fátima, e a vontade do Estado Novo de reescrever a história condicionaram as obras que na década de 1960 destruíram a vila na área envolvente ao mosteiro, considera Cláudio Oliveira, autor do livro ‘Como do Velho se fez Novo – O Estado Novo e a criação da nova malha urbana e viária do Mosteiro da Batalha’. “Adaptar a vila ao turismo, que começava a crescer nos anos de 1920, motivado pelas Aparições de Fátima de 1917” e “criar uma moldura condigna e condições ideais para que
os visitantes pudessem ficar mais tempo” foram as motivações das entidades locais para a realização da intervenção urbanística, explicou Cláudio Oliveira, durante a apresentação da obra, editada pela câmara municipal, no dia 19 de Janeiro, no Museu da Comunidade Concelhia. O poder central, por seu lado, pretendia “uma estrada panorâmica, que mostrasse o mosteiro na sua magnificência. Queria também colocar esta joia arquitetónica na memória dos portugueses, através da via de ligação das duas principais cidades do País”, adiantou o historiador, natural da Leiria e que viveu na
Batalha. O turismo foi fundamental e “motivou muitos dos interesses em efetuar as obras, mas o contexto ideológico da época também levou a que se conjugassem aqueles dois fatores com a necessidade de criar na Batalha, como símbolo histórico do nosso passado, um local onde se pudessem realizar manifestações patrióticas”. Para atingir estes objetivos era necessário criar espaço à volta do monumento, daí a construção das praças, de contemplação para o visitante, mas também para relembrar e “reescrever a história, segundo a conceção do Estado Novo”.
s registo “A Batalha ficou mais pobre com esta intervenção” Para Cláudio Garcia - o livro corresponde essencialmente ao texto da sua dissertação de mestrado em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico apresentado à Universidade de Évora em 2010 – “é importante frisar uma ideia: primeiramente, houve na Batalha um problema rodoviário e urbano e secundariamente uma questão patrimonial. Destacou-se a construção da estrada e da Célula A”. “A prioridade foi desafogar o mosteiro, quando este género de intervenção já era altamente criticado e tinha caído em desuso no estrangeiro. Em Portugal também existiam vozes contra, mas não foram ouvidas”. “Houve uma vontade inicial tre-
s registo menda de destruir”, destaca o historiador, frisando, no entanto, que, com o passar dos anos, as posições contrárias cresceram e em 1967 havia muitas pessoas “chocadas”. Mas as decisões políticas sobrepuseram-se sempre às opiniões dos técnicos, que já na altura aconselhavam a construção da variante (IC2) sensivelmente onde agora foi construída a autoestrada (AE19). “A Batalha acabou por ficar mais pobre. Porque qualquer destruição de património implica uma perda de identidade, como aqui houve”, conclui Cláudio Oliveira, que investigou o tema do livro durante dois anos e meio.
A polémica continua atual passados 50 anos “A polémica levantada pela construção da variante e pelas demolições, que estiveram associadas na década de 1960, faz parte da consciência coletiva batalhense e portuguesa” referiu Pedro Redol, técnico superior do Mosteiro da Batalha, adiantando que “se procura ainda hoje assacar responsabilidades ao Estado e à autarquia pela perda de contexto urbano e, consequentemente, pelo desenraizamento do valor identitário considerado preponderante, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória”. Para o presidente da câmara “são problemas antigos, recorrentes e alguns deles ainda não bem resolvidos na nossa história recente. Nós continuamos a discutir estes temas, sobretudo
a variante ao mosteiro. É um problema atual” “Tem sido um problema, que o meu antecessor identificou e bem, que os historiadores, os técnicos identificam nos impactos negativos que tem a proximidade da via ao mosteiro. É um tema recorrente, que ainda não está devidamente resolvido entre as nossas gentes”, referiu Paulo Batista Santos. António Lucas, ex-presidente da câmara e atual presidente da assembleia municipal, considerou “importante dar visibilidade e perpetuar” o estudo de Cláudio Oliveira, daí a autarquia ter-se associado, durante o seu mandato, à publicação que “se assumirá como indispensável” para conhecer o período de 1934 a 1974 da história do urbanismo da vila.
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Batalha Atualidade
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Jornal da Batalha
GNR ajuda a combater praga dos pinheiros no concelho m A proteção da floresta contra os incêndios e o abandono de resíduos perigosos é outra das missões dos militares
A prevenção e o combate à praga do nemátodo da madeira do pinheiro no concelho da Batalha é um dos objetivos das ações de fiscalização dos espaços rurais a realizar no início deste ano pelo Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR de Alcaria, em Porto de Mós. Os militares da GNR procederão à fiscalização dos terrenos e espaços florestais que apresentem sinais de contaminação com o nemátodo, da qual resultam graves consequências para a floresta e para a economia. A câmara da Batalha, “atendendo à importância desta matéria, e dado que nalgumas zonas do concelho foram já detetadas contaminações com o nemátodo, ainda que em situação controlada, vai realizar diversas ações de sensibilização nas juntas de fregue-
sia”, revela o município em comunicado. O objetivo destas ações é prestar esclarecimentos e informações sobre os procedimentos a adotar em caso de contaminação dos pinheiros. A ação do GIPS passa também por sensibilizar os proprietários dos espaços rurais para a aplicação das medidas preventivas de defesa da floresta contra incêndios, como o controlo de materiais combustíveis numa faixa de 50 metros em redor das edificações, reduzindo a densidade arbórea e a vegetação existente. A identificação de outras infrações graves e sensíveis para o ambiente, nomeadamente no que concerne ao abandono de resíduos perigosos, como pneus, veículos em fim de vida, ou a falta de resguardo em poços e outras aberturas no
solo é outro dos objetivos dos militares da GNR. A iniciativa de fiscalização é considerada “de grande envergadura e pioneira a nível nacional” pela autarquia. “Reveste-se de grande importância para o cumprimento da legislação em vigor, atendendo ao fato de estarmos a falar de matérias de grande sensibilidade para o ambiente e para a proteção das pessoas e dos bens”, explica Paulo Batista Santos, presidente da câmara da Batalha.
s registo Arvores atingidas têm de ser cortadas O nemátodo da madeira do pinheiro, causador da doença da murchidão, “é um dos organismos com maior potencial destrutivo para a floresta de coníferas, tendo sido detetado em Portugal em 1999”, segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) O controlo praga faz-se sobretudo através de uma gestão ativa dos espaços florestais, procedendo-se à identificação e eliminação do arvoredo que apresenta sintomas de declínio, complementada
com ações de monitorização de insetos nocivos ao pinhal, de fiscalização e controlo da atividade de exploração florestal. “É determinante que estas ações sejam realizadas ao longo de todo ano, concentrando-se não só no período de outono-inverno, de modo a eliminar as árvores potencialmente afetadas, mas também durante o período primaveraverão, de modo a eliminar toda uma série de outros agentes de declínio que indiretamente contribuirão para o aumento dos níveis populacionais do inseto-vetor do nemátodo”, explica o ICNF.
Jornal da Batalha
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Atualidade Batalha
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Criminalidade mais preocupante na freguesia de São Mamede m Câmara adquire uma viatura para a GNR e pede ao Governo o reforço do número de militares no concelho
A prevenção da criminalidade, por exemplo na freguesia de São Mamede, onde a insegurança apresenta “sinais” de ser “maior” e a proteção das camadas da população mais vulneráveis, como os idosos, são os motivos que sustentam a decisão da Câmara da Batalha de adquirir uma viatura para entregar à GNR. “O intuito é contribuir para o reforço da segurança de bens e das pes-
soas no concelho, com especial incidência na freguesia de São Mamede, que registou nos últimos tempos sinais de maior insegurança, através da realização de alguns assaltos a habitações e viaturas”, explica a autarquia em comunicado.
s registo Pedido reforço de militares Numa reunião ocorrida em dezembro com o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, em que foi solicitado ao Governo o reforço de militares para o posto territorial da Batalha, a proposta de aquisição da viatura “mereceu grande acolhimento”,
segundo a autarquia. Perante a importância desta matéria, Paulo Batista Santos entende ser importante convocar o Conselho Municipal de Segurança para analisar esta medida e proceder à análise de outras que conduzam a melhorias na prevenção e no combate à criminalidade no concelho.
O município considera a segurança “de grande importância” e a aquisição da viatura - que custará 15 mil euros - tem como objetivo contribuir para uma maior colaboração com a GNR no apoio a programas e a projetos de interesse municipal, participando na prestação de serviços e na ajuda a pessoas em situação de vulnerabilidade. O presidente da câmara explicou que o município “entende esta medida como prioritária”. Para Paulo Batista Santos, “a aquisição da viatura a colocar à disposição da GNR “contribuirá para melhorar as condições de segurança em todo o concelho, em particular junto das camadas da população mais vulneráveis como os idosos”.
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Batalha Atualidade
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s Notícias dos Combatentes
Combatentes da Batalha choram perda o seu patriarca m Manifestam “profundo pesar” pelo falecimento do tenentecoronel António de Sousa Simões, conhecido pela sua atividade cívica. Foi presidente do núcleo 12 anos
Partiu um Homem! – Requiem aeternam para a sua Alma! No dia 01 de janeiro, estávamos a dar a ultima revisão a um outro artigo a publicar este mês quando, ainda antes do meio-dia, fomos contactados telefonicamente a darem-nos conta do falecimento do tenentecoronel António de Sousa Simões! Soubéramos, no dia 28 de dezembro, que, na véspera, ele se sentira mal na sua residência e fora transportado ao hospital de Leiria, mas que o AVC que o terá acometido não se revestiria de gravidade extrema, pois apenas o cérebro não estaria ainda a funcionar em pleno. No domingo, 29, estivemos todo o dia ausentes da região e só no dia seguinte voltámos a ter notícias dele, sendo o facto mais notário a circunstância de não poder ter visitas, para além dos seus descendentes, mas ainda assim interpretámos o pormenor mais como uma precaução de que um sintoma de agravamento da doença. Porém, no dia 31 as infor-
mações que nos chegaram foram já bastante mais desanimadoras e no dia seguinte deu-se o desenlace final e fatal! A imensa multidão que, dois dias depois, acompanhou o corpo à sua derradeira morada, terá dado uma pequena ideia, mas só a quem não o conhecesse, da grandeza e do caráter deste homem, todavia, sem nunca fazer alarde desses atributos, como costuma ser, aliás, apanágio dos justos. O autor destas linhas só teve o privilégio de conhecer pessoalmente o “TC Simões” há cerca de duas décadas, ainda assim, tempo mais que suficiente para, desde o primeiro momento, se ter criado uma mútua corrente de simpatia e amizade, que se foi cimentando e perdurou até à sua partida. E não se pense que essa
empatia era devida à circunstância de ambos terem sido militares de carreira! Nada disso! Simplesmente, este Homem a quem a sua posição socioprofissional nunca subiu à cabeça, sempre afável, apaziguador e educado, era a simplicidade em pessoa, jamais se pondo em “bicos de pés”, perante quem quer que fosse! E se a sua carreira militar foi um êxito pois, partindo do zero, chegou ao topo que as leis de então lhe permitiam, após a sua saída integrou-se completamente no seio da sociedade civil e, quiçá, foi aqui que demonstrou, se tal ainda fosse necessário, que era um cidadão de corpo inteiro, preocupado com a sociedade em geral e com os semelhantes que o rodeavam, em partiNB-LC cular!
s registo Atividade intensa Recordemos, apenas para avivar memórias, que terá começado a sua atividade cívica presidindo à direção da coletividade da localidade onde residia e nunca mais parou, pois, de “per si” ou em simultâneo, esteve anos integrado numa outra coletividade batalhense; era militante da Oikos (Associação de Defesa do Ambiente da Região de Leiria); pertenceu e fez trabalho de vulto nos Rotários; a sua intensa atividade na Santa Casa da Misericórdia da Batalha é sobejamente conhecida; em dois períodos distintos, foi presidente,
durante 12 anos, do Núcleo de Combatentes da Batalha. Cheio de idealismo, interessouse também pela política onde, não abdicando dos seus princípios democráticos, não enveredou pelo caminho mais fácil, que lhe poderia ter dado ainda maior projeção e recompensa, que aquela que granjeou, como vereador da oposição na nossa autarquia. Finalmente, apesar da sua já provecta idade, foi aluno na Universidade Sénior de Porto de Mós! Se currículos como este não estão ao alcance de qual-
quer um, acresce ainda que talvez a sua maior qualidade tenha sido uma outra, a que raro se faz a devida justiça, talvez por só conhecida de quem lhe era mais próximo: foi, durante toda a sua vida de adulto, um exemplar e extremoso chefe de família! A sua preocupação com o seu agregado, designadamente filhos e netos, era constante e nem os brutais revezes que a vida nos últimos anos lhe foi pregando, foram suficientes para lhe quebrar o ânimo e o afastar desse autêntico sacerdócio que era velar pelos seus!
s registo O maior respeito e admiração O Senhor António Simões era um Homem perfeito e sem invejosos à sua volta? Não seremos nós a fazer tal afirmação! - Lembraremos apenas que perfeito foi Aquele que viveu há dois mil anos, mas inimigos não lhe faltaram, ao ponto de o conduzirem à morte! “Comandante, é com o maior respeito e admiração que este seu camarada e amigo e todos os combatentes que o conheceram, temos a certeza, o cumprimentam, em perfeita continência”! À enlutada família do nosso malogrado amigo e ilustre camarada, tenenteCoronel António de Sousa Simões, a direção do Núcleo de Combatentes da Batalha renova o seu profundo pesar, pela insubstituível perda do seu patriarca. Feliz 2014 para todos os Batalhenses!
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Jornal da Batalha Radio Batalha fecha emissões 26 anos após o início A Rádio Batalha fechou na madrugada do dia 13 de janeiro. A inexistência de quórum nos órgãos sociais da Emissora Regional Rádio Batalha (o que constitui uma ilegalidade), por falta de elementos, é a razão apontada para este desfecho, embora as dividas acumuladas ao longo dos anos não lhe devam ser estranhas. Os indícios de que algo não estava a decorrer bem começaram em maio, quando a emissão esteve interrompida. Na altura, a explicação assentou em problemas técnicos. Há dois meses a situação repetiu-se. Mário Monteiro, um dos cooperantes, admitiu ao Região de Leiria que a curto ou médio prazo não parece provável o regresso das emissões. A decisão “não tem a ver com a situação económica, que estava a ser negociada com uma agência de créditos”, assegurou ao jornal. A Rádio Batalha, fundada em 1988 e legalizada passado um ano, era uma das mais conhecidas da região (emitia em 104.8 Mhz), assegurando as suas emissões com um estilo popular, de cariz marcadamente regional. Era a “mais portuguesa”, como se apresentava aos ouvintes. Entretanto, se surgirem interessados em recuperar a cooperativa que sustentava a emissora, o projeto poderá ser retomado. Quando finalizávamos esta edição do Jornal da Batalha estava marcada uma reunião entre colaboradores da rádio e o presidente da câmara.
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Atualidade Batalha
Projeto único para o mosteiro baseado na lenda da abóboda m O objetivo é estreitar as relações entre os munícipes, os equipamentos culturais e turísticos e a produção nacional
A associação cultural sem fins lucrativos Kind of Black Box (KBB) está a desenvolver um projeto único para o Mosteiro da Batalha, a pedido do seu atual diretor, Joaquim Ruivo, intitulado ‘A abóbada não caiu! A abóbada não cairá!’, a partir de ‘A Paixão do Mestre Afonso Domingues’, de António Patrício. A informação foi divulgada no início deste mês de janeiro pela NERLEIAssociação empresarial da Região de Leiria, com base num comunicado da KBB. “É um projeto único, desenvolvido em exclusivo para o Mosteiro de Santa Maria Vitória, que converge em primeira e ultima instância, num dos primordiais objetivos: estreitar relações entre os munícipes, os equipamentos culturais e turísticos, e as estruturas de produção nacional, promovendo a formação intelectual dos seus cidadãos, à semelhança do que se verifica nas principais capitais europeias”, explica o documento. Para a continuação deste projeto, a KBB e o Mosteiro
afirmam ser “vital poder contar com o apoio financeiro de diversos parceiros, bem como de apoio institucional numa lógica de troca de serviços”. Neste momento, contam já com o apoio de entidades como Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha; Turismo do Centro; Câmara Batalha; Instituto Italiano; Teatro Nacional D. Maria II e Câmara Municipal de Lisboa. As entidades envolvidas consideram o projeto importante, “não só pela visibilidade e mediatismo local, nacional e internacional que trará para a região, mas também porque contará com a participação de representantes de duas companhias de teatro carismáticas da região: o Nariz e os Leirena”.
s registo Todas as artes podem ser utilizadas A KBB tem oito anos de existência, em Lisboa, e debruça-se “na criação cultural, nas suas diferentes áreas, através de instrumentos como a música, teatro, cinema, vídeo, performance, dança; utilizando como veículos as apresentações publicas, formação, animação cultural e integração da comunidade nos novos conceitos criativos”. ‘A abóbada não caiu! A abóbada não cairá!’ resulta de uma lenda, segundo a qual o arquiteto Afonso Domingues quis morrer na célebre sala, em cumprimento de um voto fatal, embora não
sem antes concluir com a célebre frase. Até então, a abóboda ruia, pouco tempo após a construção. A Abóbada é uma das ‘Lendas e Narrativas’ de Alexandre Herculano. Passase em 1401, durante a construção da abóbada da casa do capítulo do Convento, pelo arquiteto Afonso Domingues. Hoje sabe-se que não é da sua autoria, mas sim de Huguet. No entanto, poderá ter sido reconstruída por Martim Vasques, pois acredita-se que a lenda tenha um fundo de verdade. Está dividida em cinco capítulos: ‘O Cego’, ‘Mestre Huguet’, ‘O Auto’, ‘Um Rei Cavaleiro’, ‘O voto fatal’.
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Jornadas luso -espanholas passam pelo mosteiro Uma visita aos principais atrativos turísticos da nossa região, com destaque para os mosteiros da Batalha e Alcobaça, está prevista no programa das XXIV Jornadas Luso-Espanholas de Gestão Científica, promovidas na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria em fevereiro. Este evento científico, “reconhecido pelos académicos que exercem a sua investigação na área da gestão”, tem periodicidade anual e realiza-se, alternadamente, em Portugal e Espanha, “contribuindo para a partilha de conhecimento científico e aproximação entre os dois países”, segundo o Instituto Politécnico de Leiria. A organização da edição deste ano é da responsabilidade do Centro de Investigação em Gestão para a Sustentabilidade (CGIS) do IPL, em parceria com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria. O tema da iniciativa é o “O Contributo da Gestão para a Sustentabilidade das Organizações e da Sociedade” e tem por objetivo contribuir para a investigação em gestão, com destaque para a sustentabilidade. As jornadas decorrem entre 6 e 8 de fevereiro, com a participação de três centenas de investigadores, provenientes na maioria de Espanha, Portugal e Brasil. O último dia será preenchido com uma visita aos principais atrativos turísticos da região, incluíndo os mosteiros de Alcobaça e da Batalha.
António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt
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Batalha Atualidade
Câmara paga em nove dias em média aos fornecedores m A autarquia, que apresenta um individamento de meio milhão de euros, considera a situação financeira “globalmente equilibrada” A Câmara da Batalha paga aos fornecedores num prazo médio de nove dias e no final do ano passado nenhuma divida excedia o prazo de pagamento de 90 dias, revelou a autarquia no final da reunião do executivo municipal, promovida no início deste mês de janeiro, em que foram analisados os seus principais indicadores de desempenho financeiro e de atividade. A edilidade afirma, em comunicado, que “os resultados demonstram a aplicação das regras e princípios inerentes ao regime
jurídico da Administração Local, consignados nos limites legais de afetação do endividamento municipal, das normas de equilíbrio orçamental, da determinação dos fundos disponíveis, do cálculo do prazo médio de pagamentos e das normas impostas quanto à redução do número de trabalhadores”. Os resultados são considerados “globalmente bastante favoráveis e os indicadores financeiros eviden-
ciam uma evolução positiva face aos anos anteriores”. O município registou “melhorias consideráveis” ao nível do endividamento líquido (506 mil euros), tendo transitado o ano com 1,5 milhões de euros em disponibilidades de tesouraria. A dívida a curto prazo a fornecedores apontava para o valor mais baixo dos últimos anos, cifrando-se em 164,7 mil euros, não existindo nenhuma cujo prazo
de pagamento excedesse os 90 dias. O prazo médio de pagamento foi de nove dias. A situação financeira é considerada “globalmente equilibrada” “Esta informação anual concretiza, entre outros, dois objetivos que consideramos essenciais à gestão pública: rigor e transparência”, afirma o presidente da câmara. “O rigor, porquanto preconizamos a racionalização e o controlo das despesas como fatores essenciais para a qualidade gestão pública e transparência, porque para o executivo municipal é um dos corolários da ação autárquica, em que a promoção da transparência nas contas da câmara é um bom aliado da aproximação e controlo pelos munícipes das decisões municipais”, conclui Paulo Batista Santos.
Loja Social apoia 200 famílias e 90 crianças A Loja Social dos Bombeiros Voluntários da Batalha está a prestar ajuda a 200 famílias e 90 crianças, revelou a corporação, na sequência da assembleia geral que decorreu em dezembro último, durante a qual o trabalho do serviço de solidariedade mereceu um volto de louvor. As famílias carenciadas recebem roupas, alimentos
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e outros bens de primeira necessidade, entregues pelo serviço, criado em abril de 2009; um dos primeiros casos do País a nascer no seio de uma corporação de bombeiros. Em comunicado, a assembleia geral dos Bombeiros Voluntários da Batalha agradece o “grande trabalho prestado por todas das voluntárias da Loja Social e
revela que foi aprovado “um voto de louvor por mérito e reconhecimento dos serviços prestados às voluntárias e coordenadoras: Catarina Bagagem e Adriana Azevedo”. Os batalhenses que desejem contribuir gratuitamente para o desenvolvimento do trabalho da Loja Social devem dirigir-se às suas instalações às terças-
feiras, das 15 às 19h30; e aos sábados, das 14 às 17 horas. O serviço põe ao dispor de quem necessitar, nos mesmos dias e horários, os bens ou produtos doados por particulares, empresas ou comerciantes, designadamente: vestuário, calçado, equipamentos domésticos e pequenos eletrodomésticos, mobiliário e alimentos.
Paulo Batista escolhido para desempenhar novos cargos O presidente da câmara foi eleito para o cargo de vogal do conselho diretivo da AIRC Associação de Informática da Região Centro, com sede em Coimbra. Este organismo, que reuniu a Assembleia Intermunicipal a meio deste mês de janeiro, presta apoio informático aos municípios portugueses e tem como missão prestar serviços e fornecer soluções informáticas de qualidade para a administração local. Outro âmbito de atividade da AIRC relacio-
na-se com a instalação e a integração de sistemas de redes, em processos técnicos altamente especializados. O autarca da Batalha integra também, desde dezembro, a nova representação portuguesa no Comité das Regiões, como membro suplente, em resultado da aprovação pelo Conselho de Ministros, sob proposta da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, dos membros representantes dos municípios.
Dia do Braille assinalado com visitas às escuras O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha apela aos sentidos dos visitantes numa ação que tem como mote as comemorações do Dia Mundial do Braille, celebradas 4 de janeiro. Assim, no dia 25 de janeiro, às 21h00, e no dia 26, às 16h30, os visitantes terão os olhos vendados e, conduzidos por cegos,
percorrerão o museu e contactarão com peças do acervo. Esta atividade conta com apoio da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), do IPL e da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura. Inscrições até dia 23: geral@museubatalha. com ou telefone 244 769 878.
AVC: rastreios gratuitos na Batalha a partir de Fevereiro Numa iniciativa da Associação Portuguesa de AVC, com o apoio da autarquia, a Batalha passa a contar com rastreios gratuitos à população, sempre no segundo domingo do mês. Os rastreios começam a 9 de fevereiro, das 9 às 13 horas, na Zona Des-
portiva da Batalha, na Sala de Formação localizada junto aos balneários, virada a Sul. A ação é gratuita e realizada por profissionais que, entre outros índices e registos de saúde, controlarão o peso, a tensão arterial, a glicémia, o colesterol e os triglicéridos.
Venha conhecer um novo espaço de Saúde e Bem-Estar
FISIOTERAPIA RUA ALFREDO NETO RIBEIRO
BATALHA
Músculo-Esquelética, Cardio-Respiratória e Neurológica Pilates Clínico Tratamento ao domícilio Massagem de Relaxamento e Recuperação Desportiva Pacotes para Redução de Volume Corporal e Rejuvenescimento Facial Mesoterapia Homeopática
BEM-ESTAR
Massagem de Relaxamento Estética Facial e Corporal Direção Técnica Ana Rita Dias Patrocínio Sousa - Fisioterapeuta Mestre em Fisioterapia
Contactos para informações e marcações Estrada do Areeiro, Nº 91, Lt 8, R/C Dto, Jardoeira, 2440-373 Batalha (Junto à Capela) GPS: 39.666262,-8.835505 | Telem.: 96 95 18 018 | E-mail: fisiobatalha@gmail.com
Jornal da Batalha
janeiro 2014
Desporto Batalha Jardoeira: 2º corta-mato
‘Golpilhas’ derrotam Benfica que ainda não tinha perdido m A equipa feminina do Centro Recreativo da Golpilheira está a fazer uma excelente época no Nacional da 1ª Divisão de Futsal. As ‘Golpilhas’, a equipa feminina do Centro Recreativo da Golpilheira, uma das melhores do futsal feminino português e que disputa a Zona Sul do Nacional da 1ª Divisão, conseguiu mais um excelente resultado este mês Janeiro, ao derrotar em casa o Sport Lisboa e Benfica - líder da competição – (3-2); que já levava nove vitórias consecutivas. No jogo da primeira ronda, disputado na Luz, a equipa do concelho da Batalha já tinha criado grandes dificuldades às benfi-
p Em cima: Teresa Jordão (treinadora), Liliana Salema ‘Licas’, Zulu,Rita Gabriel, Verónica, Maria, Carolina Costa, Irina Araujo, Nuno (delegado), Belarmino (dirigente). Em baixo: Carol, Rita Eusébio, Jess, Jeca, Tita, Joana Lara e Silvana Guerra quistas. Desta vez, perante a sua massa associativa, as comandadas de Teresa Jordão venceram com golos de Liliana Salame ‘Licas’ e Carolina Costa (dois). Pelos encarnados marcaram Rita
Martins e Sara Ferreira. Esta foi uma vitória muito importante para as ‘Golpilhas’, que asseguraram então o 3º lugar da competição (20 pontos), que garante o acesso ao play-off
de apuramento do campeão. Têm mais três pontos que o quarto classificado (Estrelas Feijó) e menos dois que o segundo classificado (Quinta dos Lombos). A equipa de Teresa Jor-
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dão conseguiu, como era sua intenção antes da partida, “aproveitar o fator casa” que, aliado aos “trunfos da equipa”, alcançar “o principal objetivo do jogo” – a vitória. Na altura, considerou ainda que “a equipa do Benfica dispensa apresentações. É bem organizada”. E ainda não tinha perdido qualquer ponto no campeonato. A equipa do Centro Recreativo da Golpilheira já tinha dado provas da sua qualidade, mesmo quando não era considerada favorita, como prova o excelente percurso que fez na Taça Nacional. No campeonato nacional, em dez jogos disputados, registam dois empates, duas derrotas e seis vitórias – a mais importante das quais, até ao momento, frente ao Benfica, que lidera destacado a tabela classificativa.
A Batalha recebe mais uma prova de atletismo, agora na disciplina do Corta-Mato, com a realização, no 26 de Janeiro, do 2º CortaMato da Sociedade Recreativa da Jardoeira. A competição iniciase às 10h00, na Zona Desportiva da Batalha, existindo, em complemento, uma caminhada com a extensão de cinco quilómetros para todos os interessados.
Golpilheira: apoio às associações O restaurante Etnográfico da Golpilheira é o palco da cerimónia de outorga dos protocolos de apoio às associações do concelho, dia 31 de Janeiro, às 19h30. Na mesma altura é lançado o II Guia do Associativismo do Concelho da Batalha, que reúne a história e atividades das coletividades.
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Batalha Património
janeiro 2014
Jornal da Batalha
Património
Confraria do Nosso Hospital Ordenada Irmandade da Misericórdia há 300 Anos Como se sabe, as Misericórdias foram criadas em 1498, quando em Agosto desse ano a Rainha D. Leonor, viúva de D. João II, que na ausência de seu irmão, D. Manuel I que se encontrava em Espanha, assumira as funções de regente do Reino, aprovou o compromisso da primeira santa casa no nosso País: a de Lisboa. As Misericórdias resultavam, na prática, duma modernização das antigas confrarias que no caso da de Lisboa provinha da de Nossa Senhora da Piedade implantada na sé lisboeta. Depressa a nova instituição, assente em alicerces seguros e feita em moldes inovadores, se espalhou pelo Reino, sendo a segunda Misericórdia, a do Porto, logo fundada no ano seguinte. Quando D. Leonor morre, em 1525, já havia sessenta e uma santas casas. Ora, a da Batalha só surge em 2 de Agosto de 1714, no reinado de D. João V, portanto 216 anos depois da de Lisboa. Porquê? Porque a população não o quis até ali. Di-lo “O Couseiro”, que é um dos documentos mais valiosos sobre a história da Diocese de Leiria, no seu capítulo 65º: “(…) O bispo D. Dinis de Mello lhe quis ordenar a irmandade da misericórdia e nunca os moradores da vila se uniram para se efectuar (…)”. D. Dinis de Mello e Castro foi bispo de Leiria de Dezembro de 1627 a Setembro de 1636. Mas percebe-se a razão porque o povo da Batalha o não teria querido: a confraria do seu hospital de Santa Maria da Vitória já funcionava tal como uma verdadeira irmandade da misericórdia. Em 19 de Outubro de 1427, com codicilo (alteração) de 1428, D. João I de-
termina o compromisso (estatutos) da confraria do hospital de Santa Maria da Vitória (Prof. Saul António Gomes, “Fontes Históricas e Artísticas do Mosteiro e da Vila da Batalha”), que o Prof. Saul nos dá a conhecer através de traslado (cópia, transcrição) de 20 de Agosto de 1507. A confraria do nosso hospital tem funções idênticas às das futuras misericórdias, que se resumem em cuidar dos vivos e dos mortos. Diz-se logo nos primeiros capítulos do compromisso que “todos os confrades moradores no dicto Mosteyro (entenda-se povoação da Batalha) quando se acontecer alguum confrade ou seu filho ou molher sse finar, vades ou quer que sejam ou no dos Palmeiros, ou na Calvaria, ou Casaees da Faniqueyra, ou da Gulpilheira, da Rebollaria ho vam acompanhar e enterrar ao dicto Mosteyro (entenda-se no local de enterramentos da povoação que então seria na igreja de Santa Maria-a-Velha) e se nom partam daly the o finado não ser enterrado”. Noutro capítulo determina-se: “E isso mesmo quando algum confrade for afficado (tomado, afligido) de alguã maa door que traguam dous confrades que durmam com elle cada nocte e ho que lla nom for que pague a coyma (…)”. É muito curiosa esta norma que torna obrigatório que dois confrades se encarreguem do confrade doente de má dor (qualquer doença grave que provoque dor e sofrimento) acompanhando-o durante a noite. E os que não cumprissem tinham que pagar multa ou ser penalizados, se reincidissem, com sanção mais grave. De uma forma ou de outra, ia a dizer: a bem ou a
p Precioso retábulo da capela da nossa Casa da Misericórdia, referenciado na obra do Professor Doutor Francisco Lameira “Retábulos das Misericórdias portuguesas” (2009), e que o autor crê ter saído do risco do mestre entalhador batalhense António Pereira da Silva. O retábulo data do terceiro quartel do século XVIII.
mal, a solidariedade tinha de funcionar. Naquele tempo, como no nosso, a solidariedade era essencial e indispensável para a sobrevivência e o bem-estar dos seres humanos e para a estabilidade e o progresso das comunidades. Não obstante já existir, desde 1427, instituição batalhense que cumpria as ordens da misericórdia, sempre acabou por se erigir em santa casa a confraria do hospital de Santa Maria da Vitória. Em documento de 3 de Maio de 1821, o então escrivão da mesa, o Vigário José Vieira Neto, regista na “relação exacta da Casa da Misericórdia da Vila da Batalha” que “o hospital que
desde antigos tempos havia na Vila da Batalha foi erigido em Casa da Misericórdia por Provisão Régia de 2 de Agosto de 1714 – ficando então na imediata Protecção Real dando-se-lhe para se reger o compromisso da Misericórdia da Corte, a cidade de Lisboa, o qual tem observado e observa em tudo que é possível e compete às suas circunstâncias (…)”. Naquela altura “os doentes que ordinariamente se tratam e curam no Hospital andam por 6 – ocorrendo necessidade admite todos os que precisam de socorro, como sucede em ocasião de epidemias, no trânsito de pobres enfermos que vêm de cima para as Caldas da Rainha os quais todos so-
corre com esmolas e cavalgaduras por ser esta estrada por onde se dirigem àquele Hospital, como também todos os mais pobres e Militares que transitam a estrada que fica próxima a esta Vila, os quais tem sempre curado e tratado e a respeito dos ditos Militares nunca mandou certidão à respectiva tesouraria para o embolso da sua despesa, tendo suprido tudo pelos rendimentos da Casa, pois este foi o primeiro Hospital que se pôs em exercício nesta Província, fora das linhas de defesa, quando evacuou o Exército francês inimigo, sendo então da maior utilidade aos doentes dispersos do nosso Exército, como foi notório, pois nem em Leiria havia arranjos alguns (…)”. O Hospital de Leiria, que o bispo D. Manuel de Aguiar tinha fundado em 1800, foi destruído pelos invasores franceses, razão porque se teve de recorrer ao Hospital da Batalha para acudir aos numerosos doentes e feridos daquele tempo desgraçado. Em 1821 é possível que o nosso Hospital estivesse junto aos demais edifícios da Misericórdia nos terrenos por trás da Igreja Matriz, mas antes da transformação da sua confraria em santa casa situava-se ao pé da Igreja de Santa Maria-aVelha, como se depreende do que diz “O Couseiro” no já referido capítulo 65º: “Havia dentro da vila um hospital, que ainda há, além da igreja paroquial, e junto dele a ermida que é da invocação de Nossa Senhora da Vitória. É antigo e ainda conserva o compromisso, que foi feito no ano de 1427, sendo rei deste reino D. João I (…)”. Recordo que “O Couseiro” foi escrito no século XVII. No espólio da nossa Misericórdia encontra-se uma
preciosa imagem de Nossa Senhora da Vitória que tudo indica ter pertencido à Igreja de Santa Mariaa-Velha daqui trasladada por altura do abandono do templo. E este templo, ou melhor: a sua evocação, continua a ser preocupação que me tem acompanhado toda a vida. Espanta-me e dói-me o desinteresse a que os meus conterrâneos o têm votado e eu já não sei o que posso fazer. Ando nesta campanha desde, pelo menos, Dezembro de 1962 (ver “O ALCOA”, nº 825, de 29 de Dezembro de 1962, na página “O Concelho da Batalha”), mas sem grandes resultados. Tive esperança de que com as obras agora feitas no largo do Infante D. Henrique se assinalasse visivelmente o local do templo, mas tal não aconteceu. Além de se isolar aquele campo santo, deveria erguer-se de forma perceptível um marco evocativo, de grande significado, que também celebrasse a memória dos arquitectos ali sepultados e, no fundo, de todos os obreiros do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (130) Obras de apoio: “O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria” (século XVII); “Fontes históricas e Artísticas do Mosteiro e da Vila da Batalha”, vol. I, do Professor Doutor Saul António Gomes (2002); “O Livro do Compromisso da Confraria e Hospital de Santa Maria da Vitória (1427-1544)”, do Professor Doutor Saul António Gomes (2002); “Cadernos da Vila Heróica”, nº 4, Novembro de 1980; “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira”; “História de Portugal” do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.
Jornal da Batalha
janeiro 2014
Cultura Batalha
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Exemplar raro de caixa de pesos e medidas no Museu da Comunidade m O MCCB recorda a elevação da Batalha a vila e as obrigações de governação decorrentes do novo estatuto.
Para esta edição, propomos uma viagem até aos séculos XV e XVI, altura em que a monarquia portuguesa reforça o seu poder através da criação de novas estruturas municipais e da tomada de medidas legislativas. As construções monumentais e as conquistas além-mar marcaram este
Cooperativa Agrícola do Concelho da Batalha, CRL Rua do Moinho da Vila, nº2
CONVOCATÓRIA Nos termos do nº 2 do artigo 23º dos Estatutos da Cooperativa Agrícola do Concelho da Batalha, C.R.L., venho convoca-lo/a para uma reunião Ordinária da Assembleia Geral, que terá lugar na sala de reuniões da Adega Cooperativa da Batalha, no dia 02 de Fevereiro às 8 horas da manhã, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Apreciação, discussão e votação do Relatório, Balanço e contas da Direção e parecer do Conselho Fiscal, referente ao período económico de 2013. 2. Votação da Proposta da Direção para a aplicação dos Resultados. 3. Apreciar, discutir e votar o Plano de Atividades e Orçamento Previsional para o ano de 2014. 4. Outros assuntos de interesse para a Cooperativa. Nota 1 – No caso de falta de quórum à hora marcada, a Assembleia reúne uma hora depois com os associados presentes. Batalha, 02 de Janeiro de 2014 O Presidente da Assembleia Joaquim Vieira dos Reis
período de grande afirmação portuguesa por todo o mundo conhecido. É também nesta época que a Batalha é elevada a Vila. O venturoso D. Manuel I é o monarca que lhe confere este estatuto, em 1500, numa dádiva real que lhe concede diversos atributos de governação, entre os quais o direito e a obrigação de controlar o uso de pesos e medidas pelos mercadores. Foi D. Manuel I quem instituiu o sistema de pesos e medidas, enquanto instrumento de afirmação de poder e de unificação do reino português, sob um único soberano. No MCCB, no espaço que se dedica ao Poder Real, apresenta-se uma caixa de pesos e medidas, um dos ra-
CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e cinco a folhas oitenta e seis, do Livro Cento e Noventa e Quatro - B, deste Cartório. Carlos Manuel Gomes Carreira, NIF 166 628 514, e mulher Maria Jacinta Dias Castelão, NIF 190 077 590, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, ela da freguesia de Espite, concelho de Ourém, residentes na estrada de Mira de Aire, nº 25, São Mamede, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: UM - rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos e dez metros quadrados, sito em Covas da Lagoa, a confrontar de norte com Francisco Antunes Novo, de sul com António da Silva Constantino, de nascente com Manuel Antunes e de poente com José de Oliveira Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 5.384, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €61,89. DOIS - rústico, composto de pinhal com mato, com a área de quinhentos e setenta metros quadrados, sito em Covas da Lagoa, a confrontar de norte com António da Silva Constantino, de sul com Agostinho dos Santos, de nascente com António Vieira Júnior e de poente com Francisco Antunes, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 5.392, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €105,66. Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal que fizeram a José da Silva Vieira e mulher Maria do Fetal Ribeiro, residentes que foram em São Mamede, Batalha, que por sua vez o haviam adquirido por partilha verbal por óbito de José Vieira, viúvo, residente que foi em Casais de São Mamede, São Mamede, Batalha, não dispondo, assim, os justificantes de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela compra verbal, possuem os prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião. Batalha, vinte e três de Dezembro de dois mil e treze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/4 Delegação de poderes autorizada pela Notária Sónia Marisa Pires Vala, publicada na Ordem dos Notários, em 13 de Fevereiro de 2012 (artº 8º do Dec. Lei 26/2004 de 4 de Fevereiro e artº6º da Portaria 55/2011 de 28 de Janeiro).
ros exemplares ainda existentes em Portugal, que fora entregue à Batalha aquando da sua elevação a vila. A peça, feita em bronze, evidencia os símbolos característicos do Rei Venturoso, nomeadamente as esferas armilares e o escudo real. Complementa-se ainda o sistema de pesos e medidas com uma obra na qual estão assentes as Ordenações Manuelinas, que tinham por missão consolidar e acentuar a unidade legislativa do reino. A equipa do MCCB reforça, assim, o convite a reviver um dos mais importantes momentos para a Vila e gentes da Batalha, numa época áurea na História de Portugal. A equipa do MCCB
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Batalha Economia
janeiro 2014
Jornal da Batalha
Exportações escapam à crise e rendem 60,2 milhões ao concelho m Os produtos cerâmicos lideram as vendas externas, com 13 milhões de euros. No total, os resultados melhoram há cinco anos
As exportações efetuadas pelas empresas do concelho da Batalha atingiram os 60,2 mil de euros em 2012, o melhor ano desde o início da crise económica. Os dados referentes aos primeiros 11 meses do ano pas-
sado apontam no mesmo sentido. Em qualquer dos casos, o saldo entre importações e exportações é positivo. Em 2012, as compras no exterior atingiram os 48,5 milhões de euros, o que
UNITED WORLD COLLEGES candidaturas 2014-2016 REINO UNIDO EUA HOLANDA CANADÁ ÍNDIA HONG KONG ARMÉNIA SUAZILÂNDIA ALEMANHA
BOLSAS DE ESTUDO PARA JOVENS DOS 16 AOS 18 ANOS ENTREGA DE CANDIDATURAS ATÉ 12/FEV/2014
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garantiu um saldo de 11,7 milhões e uma taxa de cobertura (percentagem das importações “paga” pelas exportações) de 124,1%. No período de janeiro a novembro de 2103, as vendas no estrangeiro representaram 56 milhões de euros, contra 46 milhões das importações. Um saldo positivo de 10 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 122%. As exportações e importações subiram ligeiramente. Há dois anos, os produtos cerâmicos foram os mais vendidos no mercado externo (13 milhões de euros), seguidos da rubrica que engloba caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (8,4 milhões), e do plástico e suas obras (8,2 milhões). No ano passado, os dois primeiros lugares mantêm-
se, mas os veículos automóveis (8,4 milhões de euros) ultrapassaram o sector do plástico. Nas importações, a liderança em 2012 é da área das caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (10,1 milhões de euros), seguida dos veículos automóveis (9,9 milhões) e
do plástico (4,6 milhões). No período de janeiro a novembro de 2103, os veículos automóveis passam para a frente nas compras externas (13 milhões de euros, seguindo-se as caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (5 milhões) e o plástico e suas obras (3,4).
s registo Cerâmica lidera estatísticas devido aos resultados da Matceramica A Matceramica, no Vale de Ourém, é a maior produtora de faiança da Península Ibérica e uma das maiores da Europa. É também a responsável pela liderança da cerâmica nas exportações da Batalha, com um volume de negócios anual de 13 milhões de euros. A empresa tem capacidade para produzir um milhão de peças por mês. Exporta a quase totalidade da produção, sobretudo para a Europa e EUA. Está presente em grandes superfícies e no retalho especializado. A Matceramica foi criada em Dezembro de 2000 e é resultado da reestruturação do grupo Faiart.
Produção e comércio de Carnes
Produção própria de Novilhos Enchidos Tradicionais Cabrito da Região Talho: Largo Goa Damão e Dio | Batalha Tel. 244 765 677 | talhosirmaosnuno@sapo.pt
Jornal da Batalha
janeiro 2014
Economia Batalha
Y opinião
Comércio internacional de Janeiro a Novembro (em euros) 2008
2009
2010
2011
2012
2013
EXPORTAÇÃO
54.120.804
42.277.614
45.268.917
49.674.897
55.513.138
56.037.833
IMPORTAÇÃO
64.115.235
42.942.028
51.575.227
43.225.020
45.389.493
45.950.093
SALDOS
-9.994.431
-664.414
-6.306.310
6.449.877
10.123.645
10.087.740
84,4
98,5
87,8
114,9
122,3
122,0
TAXA COBERTURA (%)
Comércio internacional nos últimos cinco anos (em euros) EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDOS TAXA COBERTURA (%)
2008
2009
2010
2011
2012
56.942.703
46.681.420
49.491.932
54.097.385
60.276.009
69.018.081
46.238.958
55.771.399
46.880.318
48.575.960
-12.075.378
442.462
-6.279.467
7.217.067
11.700.049
82,5
101,0
88,7
115,4
124,1
EXPORTAÇÃO DE JANEIRO A NOVEMBRO (EM EUROS) DESIG. NC2 (*1) 2008 Plástico
2009
2010
2011
2012
2013
677.442
782.051
6.138.005
6.626.628
7.868.453
7.433.934
Vestuário
8.521.107
6.622.791
4.934.843
5.929.620
6.346.833
3.825.773
Pedra, cimento
1.565.210
1.315.663
1.149.828
1.292.642
1.456.694
1.176.887
Cerâmica
14.031.697
10.997.800
13.011.060
13.277.836
11.777.807
12.957.071
Ferro, aço
2.073.003
3.109.305
2.956.138
4.453.653
3.690.603
5.237.011
Caldeiras, máquinas
9.127.068
5.581.792
3.116.631
4.477.946
7.205.654
8.486.564
Máquinas elétricas
5.943.898
4.746.269
4.263.238
4.258.842
4.225.797
2.503.955
Veículos automóveis
7.508.273
3.951.141
4.327.076
4.449.710
7.752.835
8.392.841
176.974
1.466.779
1.140.451
823.759
1.596.766
2.526.048
Móveis
EXPORTAÇÃO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS (EM EUROS) DESIG. NC2 (*1) 2008
2009
2010
2011
2012
699.037
836.203
6.514.438
6.983.581
8.224.651
Vestuário
9.156.078
7.045.317
5.501.871
6.477.144
6.778.849
Pedra, cimento
1.610.331
1.345.152
1.269.978
1.397.357
1.488.733
Cerâmica
14.699.517
12.342.197
14.567.343
14.503.904
13.062.562
Ferro, aço
2.295.397
3.336.361
3.137.360
4.691.914
4.318.834
Caldeiras, máquinas
9.464.289
6.909.382
3.953.122
5.430.085
8.408.176
Máquinas elétricas
6.179.191
5.002.581
4.456.559
4.498.721
4.296.231
Veículos automóveis
7.929.329
4.407.904
4.480.727
5.016.721
7.994.420
195.523
1.480.657
1.189.374
831.188
1.877.266
Plástico
Móveis
A localização geográfica corresponde à localização da sede do operador. Os dados de 2008 a 2011 são definitivos, 2012 provisórios e 2013 preliminares *1 - Designações simplificadas por questões de grafismo Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)
Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733
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A reforma do IRC Uma reforma fiscal do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC), é sempre um momento cerimonial na nossa vida democrática. Desde a Magna Carta, em 1215, procura-se continuadamente diversas colaborações na preparação dos instrumentos tributários de uns pais, tendo em vista a sua consagração e aceitação maioritária. É essencial que Portugal se torne eficiente enquanto plataforma de realização de investimentos, tanto internos como externos, mais atractivos para que o financiamento publico, eficiência empresarial, competitividade interna e concorrência internacional se concretize. Foram criadas diversas medidas constantes no projecto de reforma do IRC que aguarda assinatura do Presidente da Republica. De salientar o aparecimento de um novo regime simplificado direccionado para empresas de menor volume de negócios. Trata-se de um regime de natureza opcional, regime opting in (o sujeito passivo ainda que cumpra com mas condições de acesso estipuladas no novo artigo 86.º -A do CIRC), precisa de expressar o seu interesse em se incluir naquele regime. Podem optar pelo regime simplificado de determinação da matéria coletável, os sujeitos passivos residentes, não isentos nem sujeitos a um regime especial de tributação, que exerçam a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e que validem, cumulativamente, as seguintes condi-
ções: a) Tenham obtido, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos não superior a € 200 000; b) O total do seu balanço relativo ao período de tributação imediatamente anterior não exceda € 500 000; c) Não estejam legalmente obrigados à revisão legal de contas; d) O respetivo capital social não seja detido em mais de 20%, direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º do CIRC, por entidades que não preencham alguma das condições previstas nas alíneas anteriores, exceto quando sejam sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco; e) Adotem o regime de normalização contabilística para micro entidades aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março; f) Não tenham renunciado à aplicação do regime nos três anos anteriores, com referência à data em que se inicia a aplicação do regime. No período do início de atividade, o enquadramento no regime simplificado de determinação da matéria coletável faz-se, verificados os demais requisitos, em conformidade com o valor anualizado dos rendimentos estimado, constante da declaração de início de atividade. A opção pela aplicação do regime simplificado de determinação da matéria coletável deve ser formalizada pelos sujeitos passivos: a) Na declaração de início de atividade; b) Na declaração de alterações a que se refere o artigo 118.º do CIRC, a apresentar até
António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade
ao fim do 2.º mês do período de tributação no qual pretendam iniciar a aplicação do regime simplificado de determinação da matéria coletável. O regime simplificado de determinação da matéria coletável cessa quando deixem de se verificar os respetivos requisitos ou o sujeito passivo renuncie à sua aplicação. O regime simplificado de determinação da matéria coletável cessa ainda quando o sujeito passivo não cumpra as obrigações de emissão e comunicação das faturas previstas, respetivamente, no Código do IVA e no n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis. Os efeitos da cessação ou da renúncia do regime simplificado de determinação da matéria coletável reportam-se ao 1.º dia do período de tributação em que: a) Deixe de se verificar algum dos requisitos referidos nas alíneas a) a e) do n.º 1 ou se verifique a causa de cessação prevista no número anterior; b) Seja comunicada a renúncia à aplicação do regime simplificado de determinação da matéria coletável, nos termos e prazos previstos na alínea b) do n.º 3.
Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge
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Batalha Saúde
janeiro 2014
Jornal da Batalha
Y opinião
Exercício físico ajuda a manter os ombros saudáveis O ombro é a articulação com maior mobilidade do corpo humano. Esta grande amplitude advém da mobilização ao mesmo tempo de outras quatro articulações que em conjunto como ombro formam a cintura escapular. Para um funcionamento normal do ombro é necessário um equilíbrio de forças e sincronização de ações de vários grupos musculares. Alguns destes músculos têm inserções no tórax e mesmo na coluna dorsal e lombar pelo que as alterações posturais, podem por este motivo e pelo fato de alterarem a posição da omoplata no espaço, levar a al-
terações do funcionamento do ombro. Estas alterações do funcionamento levam à inflamação dos tendões (tendinite) que se não forem tratadas, além da perda de qualidade de vida levam a uma degradação progressiva dos tendões que acabam por romper, comprometendo ainda mais a função do ombro. O exercício físico que promova uma postura correta e o fortalecimento dos músculos que controlam a omoplata e o ombro previne o desenvolvimento destes desequilíbrios e promove a sua cura quando estes já estão instalados. O ombro, em geral após
os 65 anos e à semelhança da anca, pode desenvolver uma artrose. Esta doença deforma a articulação, sendo causa de dor e de limitação dos movimentos. Quando a perda de qualidade de vida dos doentes o exige, estes são operados para colocação de uma prótese do ombro. Esta substitui a cabeça do úmero e a superfície lesada da omo-
plata. Nos primeiros três meses após a cirurgia é feita uma reabilitação em fisioterapia com o objetivo de ganhar mobilidade e força. Após este período é importante manter um correto funcionamento do ombro. A frequência de uma piscina, em regime livre ou em aulas de hidroginástica, em que são aproveitados os efeitos de impulsão e resistência da água para mobilizar o ombro sem a ação da gravidade e fortalecer os músculos da cintura escapular é uma boa opção. A manutenção de uma postura correta através de exercícios de alongamento
e fortalecimento muscular como se faz no Pilates contribuem para um funcionamento correto do ombro. A marcha, com ou sem utilização de pequenos pesos nos punhos, além dos efeitos cardiovasculares e de controlo de peso também contribui para o equilíbrio muscular da cintura escapular. Em resumo, ombro necessita de uma postura e de um equilíbrio muscular corretos para poder funcionar. O exercício físico adequado à idade e devidamente orientado, contribuiu para um ombro saudável. Em doentes com prótese o exercício otimiza os resultados da intervenção cirúrgica.
António Cartucho Ortopedista, membro da Sociedade
CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA CONSULTAS DE 2.ª S A SEXTAS DAS 9.30 H ÀS 12.30 H E DAS 14.00 H ÀS 19.00 H AOS SÁBADOS DE MANHÃ Assistência exclusivamente médica Rua António Cândido Encarnação - EDIFÍCIO JORDÃO 1º Piso - Sala 5 - 2440 BATALHA - Telef. 244 767 593
Clínica Dentária e Osteopática Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem. - Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão. - Aulas de preparação para o parto – Enf.ª Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria) Acordos AXA, BES Seguros, Medis, Advance Care, Multi-Care, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros
Contactos para marcações e informações: 911 089 187 ou 964 108 979 Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja D Batalha
Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia
Jornal da Batalha
janeiro 2014
Necrologia / Publicidade Batalha
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António da Silva
Cassilda das Mercês Monteiro
António Ferreira Carvalho
Natural de: Barreira - Leiria Residente em: Rebolaria - Batalha 81 Anos N. 23-02-1932 | F. 23-12-2013 AGRADECIMENTO
Batalha 92 Anos N. 05-12-1921 | F. 29-12-2013
Santo Antão – Batalha 89 anos N. 14 – 03 – 1924 | F. 30 – 12 – 2013
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Sua esposa, filhas, genros, netos, e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Tenente Coronel António de Sousa Simões Casal do Relvas – Batalha 84 anos N. 16 – 03 – 1929 | F. 01 – 01 – 2014 AGRADECIMENTO
Seus Sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade, bem como a todos os funcionários e a gerência do lar Nossa Senhora da Encarnação, pelo carinho prestado a nossa ente querida e que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Sua esposa: Alzira Sousa Oliveira, filhos: Mª Isabel, Fernando e António Sousa Carvalho, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Francisco Ferreira Costa
António Bonacho Casado
Jardoeira – Batalha 70 anos N. 25 – 12 – 1943 | F. 08 – 01 – 2014
Pinheiros – Batalha 65 anos N. 12-11-1948 | F. 30-11-2013
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado
Sua esposa: Mª da Conceição Rosário Costa, filha: Mª Fátima Rosário Costa e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. A todos, muito obrigado.
Seus filhos: Hugo e Gonçalo Almeida Casado e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Óbitos José Monteiro de Sousa, 88 anos, casado com Maria da Encarnação Lopes Machado, Residia em Vale Gracioso – Batalha. Faleceu dia 5 de Dezembro de 2013 e foi a sepultar no cemitério de Azoia António Pereira de Sousa, 87 anos, viúvo de Maria Cândida Jesus Pereira, Residia em Cividade – Golpilheira. Faleceu dia 17 de Dezembro de 2013 e foi a sepultar no cemitério de Golpilheira Maria Noémia da Piedade Monteiro, 96 anos, viúva de Joaquim Azevedo Deniz, residia em Casal do Azemel – Batalha. Faleceu dia 23 de Dezembro de 2013 e foi a sepultar no cemitério de Batalha António Ferreira de Carvalho, 89 anos, casado com Alzira de Sousa Oliveira, residia em Santo Antão – Batalha. Faleceu dia 30 de Dezembro de 2013 e foi a sepultar no cemitério de Batalha
Maria Noémia da Piedade Monteiro Casal do Azemel – Batalha 96 anos N. 24 – 10 – 1917 | F. 22 – 12 – 2013 AGRADECIMENTO
Seus filhos, netas, neto, bisnetas e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Amélia Vieira Calhau Arneiro - Batalha 98 Anos N. 02-11-1915 | F. 14-01-2014 AGRADECIMENTO Sua filha netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
José Henriques Ferraz, 90 anos, viúvo de Júlia de Almeida Rito, residia em Golpilheira. Faleceu dia 30 de Dezembro de 2013 e foi a sepultar no cemitério de Golpilheira António de Sousa Simões, 84 anos, viúvo de Maria Judite de Assunção Cardoso, residia em Casal do Relvas – Batalha. Faleceu dia 01 de Janeiro de 2014 e foi a sepultar no cemitério de Calvaria de Cima Francisco Ferreira da Costa, 70 anos, casado com Maria da Conceição do Rosário Costa, residia em Jardoeira – Batalha. Faleceu dia 8 de Janeiro de 2014 e foi cremado no cemitério Oriental da Figueira da Foz Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Retificação: António dos Santos, falecido a 21.10.2012, cujo o anúncio foi publicado na última edição, residia na Torre - Reguengo do Fetal
Maria Teixeira Simões
Alfredo Monteiro Henriques
Casal Mil Homens - Golpilheira 87 Anos N. 05-03-1926 | F. 14-01-2014
Golpilheira - Batalha 86 Anos N. 01-03-1927 | F. 14-01-2014
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Seus filhos netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado
Sua esposa, filha, genro, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
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janeiro 2014
Oftalmologia
Ortoptica Clínica Geral (Medis) Massoterapia Medicina Interna Nutrição Clínica Naturopatia Urologia Neurologia Cardiologia Neurocirurgia Dermatologia Psicologia Clínica Otorrinolaringologia Próteses Auditivas Cirurgia Plástica Peneumologia/Alergologia Ginecologia Obstetrícia Terapia da Fala Dentista Próteses Dentárias Eletrocardiogramas Ortopedia Endocrinologia Pediatria Psiqiatria Cirurgia Geral/Vascular Osteopatia Rx-Orto/Tel
Dr. Joaquim Mira Dr.ª Matilde Pereira Dr. Evaristo Castro Técn. Pedro Melo Dr. Vitor Coimbra Tec. Marina Silva Dr. Amílcar Silva Dra. Rita Roldão Dr. Jorge Fidalgo Dr. Edson Retroz Dr. Alexandre Dionísio Dr. David Durão Dr. Gustavo Soares Dra. Ana Brinca Dr. Jaime Grácio Dr. José Bastos
sábado sábado, quinta-feira terça-feira sábado quarta-feira segunda a sexta-feira terça-feira sábado sexta-feira quinta-feira sexta-feira sexta-feira terça-feira quarta-feira sexta/Sábado quarta-feira quarta-feira Dr.ª Carla Diogo terça-feira Dr Monteiro Ferreira quarta, sexta-feira Dr. Paulo Cortesão segunda-feira Dr.ª Débora Franco terça/quinta-feira Drª. Ângela Carreira terça/quarta/quinta/sábado segunda/sexta-feira segunda a sexta-feira Dr. António Andrade segunda -feira Dr.ª Cristina Ribeiro quarta-feira Dra. Carolina Cordinha quinta, sexta-feira Dr. Carvalhinho sábado Dr. Carlos Almeida sexta-feira (tarde) Acácio Mariano quarta-feira segunda-feira
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