JORNAL DA BATALHA MARÇO DE 2014

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 284 | Março de 2014 | PORTE PAGO

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“Quando um quilo de bacalhau custava 25 escudos vendia-se mais” Publicidade

Águas agitadas no concelho

WNesta edição

Tribunal de Contas “Quem paga sempre é o consumidor final” Paulo Batista Santos “Contrato de concessão deve ser revisto nos riscos” António Lucas “Penso que o negócio é bom para o concelho” Águas do Lena “Entidades gestoras deviam poder aplicar multas” pág. 10 e 11 Wpág. 5 Comissão acompanhou 94 processos de menores em risco no ano passado

Wpág. 9 Investimentos de 1,2 milhões de euros melhoram a vida de crianças e idosos

Batalha

Wpág. 7 Pecuárias têm a última oportunidade para combater a sua poluição na região do Lis Publicidade

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Opinião Espaço Público

março 2014

Jornal da Batalha

Baú da Memória Dois pesos e duas medidas em relação ao Património Daquela barafunda de um dos bancos que se endividaram e nos endividaram a todos nós, sobraram uns tantos quadros do pintor catalão Miró, que o Estado, em fase de extrema penúria, pretende vender no estrangeiro. Levantou-se logo um coro de protestos, atitude bonita mas que eu lamento só ter sido tomada em relação aos referidos quadros e nunca em relação ao nosso vasto património histórico e cultural, cada vez menos vasto e cada vez mais ao abandono. Um pouco por todo o lado há monumentos a entrar em ruína e estações arqueológicas completamente ignoradas pelos poderes estabelecidos, sem falar já numa legislação eficiente, rigorosa e clara que proteja efectivamente o património classificado.

Há edifícios classificados, como é o caso do solar da Quinta da Várzea e da capela anexa, espaço duplamente histórico por ter pertencido à Ordem Dominicana instalada na Batalha e, depois, local do nascimento de Joaquim Mouzinho de Albuquerque, já em estado de difícil recuperação. Bem perto da Vila da Batalha e no seu aro municipal

e agora também no espaço administrativo da freguesia da Golpilheira, situa-se Collippo, que foi povoação túrdula e romana de bastante importância como se prova com os inúmeros achados, a maior parte selvaticamente destruída ou dispersa de tal maneira que agora será difícil (mas não impossível) reuni-la num só museu, ou no sítio da povoação ou na

Vila da Batalha. Aliás o Museu da nossa Comunidade já, nesse aspecto também, fez um trabalho meritório e é uma das suas peças, aliás uma réplica dado que o original está no Museu Arqueológico Prof. Leite de Vasconcelos, nos Jerónimos, que reproduzo através de uma composição filatélica dos nossos Correios. Tratase de um dos mosaicos de Collippo, o do hipocampo, dos raríssimos salvos da fúria destruidora que tem desbaratado o património português. Resta-me neste breve apontamento a obrigação de pedir desculpa aos leitores pelo erro no ano da vinda da Rainha Isabel II à Batalha: 1957 e não 1956: conforme escrevi em Fevereiro último. José Travaços Santos

Y cartas

Taxas máximas nos cartões foram as Jornadas de crédito e linhas de crédito O Banco de Portugal afirma ter conhecimento de que as instituições de crédito estão a desenvolver ações publicitárias que incentivam a utilização de crédito no âmbito de cartões de crédito e de linhas de crédito. As referidas ações têm, principalmente, como destinatários clientes que celebraram os seus contratos de crédito em momento anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 42-A/2013, de 28 de março, diploma que modificou principalmente a forma de determinação das taxas máximas do crédito aos consumidores, permi-

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

tindo, por essa via, a partir de 1 de julho de 2013, a consolidação da tendência de redução dessas taxas que se vinha verificando desde janeiro desse ano, nomeadamente no chamado crédito revolving (cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes e facilidades de descoberto). Considerando que, de acordo com o disposto na lei, a observância das taxas máximas é aferida no momento da celebração do contrato de crédito, a eventual utilização dos cartões de crédito ou das linhas de crédito poderá ser feita em

condições distintas das resultantes das taxas máximas atualmente em vigor. Neste contexto, os clientes poderão exercer os instrumentos legais existentes, denunciando estes contratos de crédito de duração indeterminada, sem encargos e de forma imediata, ou num curto espaço de tempo, e contratar novas operações de crédito. O Banco de Portugal entende, no entanto, que as novas utilizações que os clientes venham a fazer dos cartões de crédito, das linhas de crédito ou de outros contratos de crédito revolving

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

não devem estar sujeitas a condições que ultrapassem os limites estabelecidas pelas taxas máximas em vigor. Mais considera este Banco que a adoção deste entendimento permitiria assegurar que os contratos de crédito aos consumidores observam as condições de mercado prevalecentes em cada momento, finalidade pretendida pelo legislador com a definição do regime de taxas máximas. Nesse sentido, o Banco de Portugal irá solicitar ao legislador a promoção das alterações legislativas necessárias.“ António Caseiro

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

_ Editorial

Carlos Ferreira Diretor

Também partiu o nosso comandante O tempo que medeia entre a nossa edição de fevereiro e esta que agora chega às suas mãos foi fértil em acontecimentos no nosso concelho. Nem todos felizes, alguns mesmo tristes e outros que a natureza das coisas cumpre inexoravelmente. Um dos que nos deixou de olhos mais esperançados no futuro foi as Jornadas Culturais do Agrupamento de Escolas da Batalha (que publica um suplemento nesta edição). Os jovens lamentam – como nós lamentámos, é certo – os adultos entenderem, às vezes, que tudo hoje é mais fácil e que, apesar disso, esta geração está perdida. A minha geração já assim pensava, como as anteriores, mas a verdade é que nunca alguma se perdeu – e esta que estuda no agrupamento é garantido que encontrará o melhor caminho no meio dos escolhos da vida. Numa área diferente, mas igualmente importante, o Tribunal de Contas pronunciou-se sobre o sistema de abastecimento de água ao concelho. Em

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

termos gerais, afirma que não cumpriu os objetivos e penaliza os contribuintes. O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, concorda com grande parte das conclusões do relatório e quer transferir riscos para a empresa concessionária. O anterior líder da autarquia, António Lucas, defende o sistema, garantindo ser o que melhor serve o interesse público e dos cidadãos batalhenses. Nas páginas centrais está publicada a informação que permitirá ao Leitor formular uma opinião. A 9 deste mês faleceu Aurélio Gonsalves, comandante honorário dos Bombeiros Voluntários da Batalha, que fundou e dinamizou durante mais de 30 anos. Em paralelo a esta atividade e muitas outras de voluntariado, foi uma década diretor do Jornal da Batalha. Foi, portanto, também nosso comandante – que procuraremos honrar com o melhor do nosso trabalho em prol do desenvolvimento do concelho. À família enlutada apresentamos as nossas sentidas condolências.

Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


Jornal da Batalha

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Batalha

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Atualidade “Aurélio Gonsalves foi um exemplo de entrega à causa humanitária” O comandante honorário dos Bombeiros Voluntários da Batalha, Aurélio António Agrela Gonsalves, que foi diretor do Jornal da Batalha na década de 1990, faleceu na manhã de 9 deste mês num lar em Leiria. As exéquias fúnebres decorram no dia seguinte na Batalha. Aurélio Gonsalves, de 84 anos, era viúvo e natural do Funchal, mas manteve uma grande proximidade ao concelho e aos seus bombeiros, de que foi um elemento fundador. O município decretou um dia de luto e o presidente da autarquia, Paulo Batista San-

tos considerou que “ficará para a história da nossa vila e do nosso concelho como o Homem Bom e ilustre que honrou a história dos bombeiros e foi um exemplo de dedicação ao serviço público”. “O falecimento do comandante Aurélio Gonsalves constitui uma enorme perda para o município, devendo ser lembrado como um verdadeiro exemplo de entrega à causa humanitária”, adiantou. O comandante foi dinamizador da corporação de bombeiros durante mais de 30 anos e considerado pelos seus pares como uma “pes-

Escola de Pais previne insucesso

Trial do Mineiro em Alcanadas

O projeto Escola de Pais, uma iniciativa do Agrupamento de Escolas da Batalha, quer ser um espaço de partilha de experiências para prevenir o insucesso escolar e perturbações relacionadas com o comportamento. A iniciativa, dinamizada pelo psicólogo António Frazão, em colaboração com os serviços de psicologia e orientação do agrupamento, envolve na primeira fase os encarregados de educação de crianças de quatro e cinco anos do pré-escolar e dos alunos que frequentam o 1.º e 2.º anos do 1.º ciclo, num total de 400. Estão previstas duas sessões por mês, uma para pais e outra para professores.

Estão abertas as inscrições para o II Trail do Mineiro, organizado pelo Centro Recreativo de Alcanadas, que percorre alguns dos principais locais de interesse da região, a 27 de abril. O início do percurso, com a distância total de 16 quilómetros, desenvolve-se na Mata do Ce-

p As cerimónias fúnebres decorreram na Batalha no dia 10 de março soa de caráter forte e responsável, não ficando alheio aos valores morais e às normas

rejal e segue depois em direção a Alqueidão da Serra. As inscrições, cujo valor varia entre sete e 16 euros, dependendo da participação ou não no almoço, estão limitadas a 200 atletas e podem ser feitas através da página do clube em www.cralcanadas.com.

Carnaval premiou os melhores foliões O carnaval da Batalha resistiu à chuva e ao frio que se fizeram sentir no dia dois deste mês e saiu à rua para alegar milhares de foliões. No final, foram premiados os melhores participantes. Na modalidade conjuntos venceram: 1º prémio, C.R.

Alcanadas; 2º prémio, R.F. Rosas do Lena; 3º prémio, C.R. Golpilheira. Na modalidade de carros alegóricos ganharam: 1º prémio, A.R.Batalhense (na foto); 2º prémio, A.C.D. Rio Seco; 3º prémio, S.R.Relvense.

de conduta, com sentido de hombridade, organização e do dever cumprido”.

Aurélio Gonsalves viveu em África 22 anos, tendo exercido diversas funções

profissionais naquele continente e fixou-se em Leiria em 1976.

CONCURSO “O fio da memória - o Conto” De 24 de fevereiro a 4 de abril de 2014

6ª edição Objectivos - Estimular e consolidar os hábitos de leitura da população infanto-juvenil - Criar hábitos de escrita e valorizar a expressão literária do conto propriamente dito - Divulgar autores portugueses e os aspetos relativos à cultura literária - Valorizar a cultura estremenha e, em particular, a do Concelho da Batalha, nas suas mais diversas formas - Potenciar a componente da ilustração dos contos

Destinatários Alunos do Concelho da Batalha que se encontrem matriculados num dos seguintes níveis de ensino: 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário, na vertente escrita. O Concurso de Ilustração destina-se aos alunos do concelho da Batalha que se encontrem matriculados no 2º e 3º ciclos. Podem participar no concurso alunos residentes no concelho da Batalha que frequentem estabelecimentos de ensino localizados noutros concelhos.

Entrega dos trabalhos

Centro BTT faz dois anos O Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso, em São Mamede, assinala o 2º aniversário no dia 30 deste mês, a partir das 10 horas, com um passeio dirigido a famílias, com dois itinerários, um de 12 quilómetros, considerado “muito fácil” e outro de 24 quilómetros, descrito como “fácil”. As inscrições são gra-

tuitas e limitadas, podendo ser feitas até ao dia 27, através do email cultura@cmbatalha.pt. A organização oferece o reforço alimentar e o seguro de acidentes pessoais aos participantes. É obrigatório o uso de capacete e o acompanhamento das crianças por um adulto.

Os trabalhos a concurso (nas duas vertentes) poderão ser entregues em mão, via correio ou através de correio eletrónico até às 18h00 do dia 04 de abril (sexta-feira) de 2014.

Prémios (nas duas vertentes): 1º Prémio no valor de €50 e um cheque-livro no valor de €30 2º Prémio no valor de €40 e um cheque-livro no valor de €20 3º Prémio no valor de € 30 e um cheque-livro no valor de €15 O regulamento e a ficha de inscrição encontram-se disponíveis no site da Biblioteca da Batalha: http://biblioteca.cm-batalha.pt Entidade promotora: Município da Batalha Apoio: Jornal da Batalha


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Batalha Atualidade

Jornal da Batalha

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“Governo está a destruir o que se fez de bom nas áreas da saúde e ciência” m O médico e cientista ‘batalhense’ de reputação internacional Carlos Caldas – de facto nasceu em Oliveira de Frades, mas passou a infância e juventude no concelho – considera um “desastre” a política do atual governo para as áreas da ciência e da saúde.

Em entrevista ao Jornal da Batalha, concedida por email, onde também recorda as brincadeiras de miúdo junto ao mosteiro, salienta que com o atual Governo é uma “impossibilidade” regressar ao País. Carlos Caldas, de 54 anos, é filho do juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, reformado, Carlos da Silva Caldas, natural da Batalha. Dirige a Breast Cancer Research Unit no UK Cambridge Research Institute e é professor de Cancer Medicine do Departamento de Oncologia da Universidade de Cambridge. Em fevereiro, a Universidade do Porto atribuiu-lhe o grau de Doutor

Honoris Causa. Jor na l da B ata l ha Quais são as memórias mais antigas que tem da Batalha? Carlos Caldas - Da casa da minha avó (já demolida), na rua da Misericórdia. E que amigos recorda da infância e juventude? Amigos da infância que ainda residem na Batalha: Zé Barros, Isabel e Paulo Grosso. O que mais me marcavam eram as férias - todas passadas na Batalha! Que relação afetiva mantém ainda com o concelho? Visito sempre que posso a casa dos meus pais. Tenho amigos e pessoas que muito marcaram a minha infância e juventude. Q ua ndo e steve na Batalha a última vez? No verão passado. Quais as maiores diferenças que notou em relação à altura em que viveu no concelho? A Batalha virou um dormitório de Leiria - uma pena! Quais eram as brincadeiras mais comuns com os seus amigos? O futebol junto ao mosteiro! Estudou cá até que al-

Lisboa e o meu treino nos EUA (Dalas e Baltimore). Depois a minha carrei ra n a Un iversidade de Cambridge, onde sou Professor Catedrático.

tura? Fiz na Batalha o primeiro período da 1ª classe e o terceiro período da 3ª classe. Nesses períodos vivi com a minha avó, mãe do meu pai.

O professor destaca-se na área da oncologia em geral e do cancro da mama em particular. Em que consiste o seu trabalho? O meu trabalho estuda o cancro da mama e como podemos usar a caracterização das mutações em células cancerosas para melhorar o diagnóstico e tratamento da doença. Construiu grande parte da sua carreira no estrangeiro. Quais as razões dessa opção? A procura da excelência.

- Como era o dia-a-dia da sua família na Batalha no tempo em que o professor cá estava? - Eram férias: futebol, andar de bicicleta, passear, ir à praia a São Pedro de Moel. Os seus pais (o pai natural da Batalha e a mãe de Mação) têm casa no concelho. Ainda vêm cá? Os meus pais vão muitas vezes a Batalha. Lembra-se do historiador José Travaços Santos? Claro que me lembro é o meu padrinho de batismo e muito amigo dos meus pais.

Como analisa a medicina e a investigação em Portugal, nomeadamente na sua área de trabalho? O que de bom se fez nos últimos 15 anos está a ser completamente destruído por este Governo. Um desastre!

Como era o concelho na sua altura do ponto de vista socioeconómico? Era pobre, mas relativamente ao resto do País a região de Leiria sempre teve melhor nível de vida que a maioria. Em que momento da sua vida decidiu: “Quero ser médico” ? Não sei bem, mas penso que no 6º ou 7º ano do liceu.

p Carlos Caldas estuda formas para detetar e tratar o cancro da mama

Hoje é um médico e cientista de renome internacional. Quais os momentos mais marcantes

do seu percurso académico e profissional? A minha formação na Faculdade de Medicina de

Em que condições ponderaria regressar ao País e continuar aqui o seu trabalho? Seria sempre muito difícil. Com as políticas deste Governo para a saúde e ciência é uma impossibilidade!

Venha conhecer um novo espaço de Saúde e Bem-Estar

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BATALHA

Músculo-Esquelética, Cardio-Respiratória e Neurológica Pilates Clínico Tratamento ao domícilio Massagem de Relaxamento e Recuperação Desportiva Pacotes para Redução de Volume Corporal e Rejuvenescimento Facial Mesoterapia Homeopática

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Massagem de Relaxamento Estética Facial e Corporal Direção Técnica Ana Rita Dias Patrocínio Sousa - Fisioterapeuta Mestre em Fisioterapia

Contactos para informações e marcações Estrada do Areeiro, Nº 91, Lt 8, R/C Dto, Jardoeira, 2440-373 Batalha (Junto à Capela) GPS: 39.666262,-8.835505 | Telem.: 96 95 18 018 | E-mail: fisiobatalha@gmail.com


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Atualidade Batalha

Comissão acompanhou 94 menores em situações de risco no concelho m A maioria dos casos concentra-se na faixa etária dos 11 aos 17 anos e a maior parte destes processos referese a raparigas. A situação tem-se mantido estável nos últimos anos

em equipa, em parceria, é facilitador”, afirma a autarca, adiantando que a comissão consegue “resolver os problemas e apoiar os pais de uma maneira diferente”. “É claro que, comparando a Batalha com concelhos de maior dimensão, com problemáticas muito mais vincadas, nomeadamente toxicodependências profundas, questões de agressividade muito mais violentas, nós não possuímos esse quadro. Mas preocupa-nos nem que seja só um caso”, explica Cíntia Silva. A CPCJ trabalhou no ano passado 36 processos transitados de 2012 – ano em que acompanhou 104 situações - instaurou 40 e reabriu 18. A maior concentração encontra-se na faixa etária dos 11 aos 17 anos (45) e a maioria referem-se a raparigas (25) Segundo Sónia Gameiro, “houve uma alteração das problemáticas. Até ao ano passado, eram sobretudo relacionadas com negligência. Agora são comportamentos

desviantes e violência familiar/doméstica”. A vereadora explica que os comportamentos desviantes, como a toxicodependência, “encontram-se numa fase inicial, não são situações de grandes dependências. Começam a preocupar-nos porque surgem em faixas etárias baixas, nomeadamente na adolescência.

Por isso os consideramos uma área de risco e uma nova problemática”. Entre os casos ativos neste momento, os principais referem-se a violência doméstica (4), consumo de álcool (3) e absentismo escolar (3). Há cinco menores do concelho institucionalizados. Uma grande parte dos casos foram comunicados

s registo Prevenir e combater situações de perigo A CPCJ procura prevenir e pôr termo a situações que possam afetar a segurança, saúde, educação ou formação e bem-estar dos menores, e respostas que permitam combater fatores de risco como o absentismo ou abandono escolares, as dependências e os comportamentos desviantes, a exposição a violência doméstica e negligência parental. No seu plano de ação para este ano tem previstas diversas iniciativas, entre as quais se contam: ação de sensibilização sobre novas dependências (21 deste mês), prevenção de maus tratos na infância/Campanha do Laço Azul (abril), sessões de esclarecimento sobre o papel da CPCJ (abril/maio), caminhada pelos direitos das crianças e distribuição de material informativo (maio/junho, Fiaba) e sessões de esclarecimento sobre o funcionamento da comissão (outubro/novembro).

Escuteiros: inscrições para acampamento Estão abertas as inscrições para o Acampamento Comemorativo dos 50 anos do Agrupamento de Escuteiros 194 Batalha, que decorre em abril. As inscrições devem ser feitas pelos escuteiros ou antigos escuteiros, anexando a ficha correspondente aos familiares que os acompanham. O acampamento decorre de 25 a 27 de abril na Quinta do Escuteiro, na Batalha. Inscrições e esclarecimentos no agrupamento ou através do email acampamento50anos@gmail.com.

Bombeiros: protocolo para vidros de carros

p A vereadora Cíntia Silva e Sónia Gameiro, presidente da CPCJ

A Comissão de Proteção de Crianças (CPCJ) da Batalha acompanhou no ano passado 94 casos de menores em risco no concelho, a maioria dos quais foram resolvidos no âmbito da instituição, uma vez que para 2014 transitaram apenas 34 processos. Na maioria foi aplicada a medida de “apoio junto dos pais” e as problemáticas mais recorrentes, na faixa etária dos 14 aos 18 anos, estão relacionadas com dependências e comportamentos desviantes, enquanto nas crianças a negligência e a exposição a violência doméstica foram os problemas mais referidos. Para Sónia Gameiro, presidente da CPCJ, e para a vereadora Cíntia Silva, estes dados “são discretos” quando comparados com realidades de outros concelhos. “Todos os casos são relevantes. Nós vivemos num concelho relativamente rural, onde conhecemos as pessoas e trabalhar

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por autoridades policiais (15) e vizinhos e particulares (16), mas qualquer entidade ou pessoa pode fazê-lo, mesmo sob anonimato e por telefone disponível 24 horas por dia (961385572). A situação no concelho tem-se mantido estável nos últimos anos, com uma média de processos transitados inferior a 40, e estão igualmente distribuídos pelas freguesias. “A comissão é um mecanismo de apoio e de proteção aos pais, de prevenção e não qualquer coisa negativa ou de punição. O grande objetivo é conseguirmos trabalhar em rede com o apoio dos pais, de maneira a que se sintam parte do processo e em conjunto possamos resolver o problema”, diz Cíntia Silva, concluindo: “O nosso objetivo é manter as crianças com os pais e ajudá-los para que possam criar os filhos”.

Os Bombeiros da Batalha estabeleceram um protocolo com a empresa Newcar na área de reparação e substituição de vidros de automóveis. O protocolo prevê que os sócios dos bombeiros tenham 20% de desconto nos serviços realizados na empresa, desde que não estejam abrangidos por seguros.

Cooperativa: debate sobre segurança A ‘Segurança e Saúde no Trabalho Agrícola’ foi o tema de uma sessão de esclarecimento realizada na Adega Cooperativa da Batalha, no dia 22 de fevereiro, em resultado de uma parceria entre o Centro Local do Lis da Autoridade para as Condições do Trabalho e a Delegação de Leiria da DRAP Centro, com o apoio da Cooperativa Agrícola e da Adega Cooperativa da Batalha.

António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt


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Batalha Atualidade

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Até já o bacalhau mal se vende na loja que foi ‘centro comercial’ da vila m Quando António Carmo, empregado aos 11 anos, fazia despachos no agente das camionetas da Batalha, estava longe de imaginar que viria a governar a vida no mesmo estabelecimento

A vida é perita a encadear momentos e acasos. Há 64 anos, um miúdo da Rebolaria, que trabalhava na “indústria do Lena”, foi por vezes incumbido de fazer os despachos da empresa no agente das camionetas no centro da Batalha. Este “centro comercial”, que vendia desde ferragens a produtos alimentares, passando por adubos e outros

p António do Carmo receia não ter quem continue o negócio artigos para a agricultura é hoje a loja do rapaz que então tinha apenas 11 anos. António do Carmo, agora com 75 anos, comprou o

trespasse do estabelecimento em 1971, no âmbito de uma sociedade que constituiu com um cunhado (o ‘Chico do Centro’), a Antó-

nio Moniz Ramos. Há 43 anos, “a casa já tinha uma parte de ramo alimentar e outra de ferragens”. “No ramo alimentar não eram usadas prateleiras, mas tulhas, com arroz, massa, e armários onde se metiam as margarinas e outros artigos”, lembra o comerciante, agora mais dedicado ao armazém no Casal da Ponte Nova, enquanto a mulher, Maria Alice, de 71 anos, toma conta da loja. – A ‘Loja da dona Alice’, como bem lhe chama o povo, atreito a constatar o óbvio. Com o passar do tempo, o estabelecimento sofreu

muitas alterações, com novos móveis, prateleiras e o chão, que era em madeira – “tábua acima, tábua abaixo” -, foi substituído por mosaico. “Na parte de ferragens, como se costuma dizer, está quase na mesma como era no princípio”, diz António do Carmo. Quanto à história mais antiga do que a recordada pelo empregado da “indústria do Lena”, o comerciante sabe o que ouviu dizer: “Sei que falavam que havia um poço, onde foi uma taberna antigamente, há muitos anos – não é do meu conhecimento -, se calhar há

mais de cem”. E até a praça Mouzinho de Albuquerque, para onde António do Carmo corria em miúdo para fazer os despachos rodoviários, está irreconhecível. “Era girada em toda a volta por uma via onde o trânsito passava”, lembra. Quando tomou o “centro comercial” de trespasse já tinha desaparecido tudo. Foi o resultado das famosas obras das décadas de 1960/70. “Lembro-me perfeitamente de fazerem a estrada lá por cima, um erro deles que ainda hoje estamos a pagar”.

s registo “Casa forte a vender bacalhau” Quando António do Carmo e o cunhado ficaram com a loja - António Moniz Ramos “já estava com uma certa idade” e trespassou a casa, que ainda hoje é da família, com a mercadoria – era quase tudo vendido avulso, metido em cartuchos de papel pardo. “Um quilo de bacalhau custava 25 escudos. A casa quase sempre foi forte a vender bacalhau”, lembra o comerciante, adiantando que o resto da venda “eram coisas normais. As pessoas nunca compravam muito, não tinham dinheiro. Compravam o açucarzinho ou a margarina, a manteiga de longe a longe, os arrozes, as massas, o sal e não levavam muito mais”, lembra António do Carmo. A fama já não é do bacalhau. “Hoje custa sete euros ou oito euros. São 1.400 escu-

dos. Vê a diferença que há?”, pergunta. “Hoje não sai nada de nada. Isto está tudo parado. Vendem-se umas frutas e mais algumas coisas do ramo alimentar, uns bacalhaus, mas nada que se compare com antigamente”. A culpa é da crise, das grandes superfícies, da concorrência: “No início havia duas lojas do ramo, nós e o Alfredo Monteiro, agora há aí umas 7, 8 ou 10, nem sei quantas”. É no armazém, onde ocupa parte do tempo desde 1998, depois de desfeita a sociedade de 27 anos com o cunhado, que António do Carmo, que tem duas filhas, de 33 e 40 anos, perspetiva o futuro do negócio familiar. “É para morrer. Não tenho quem queira continuar”.


Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

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Suinicultores têm última oportunidade para continuar a atividade no concelho p Os participantes consideram única esta oportunidade de combater a poluição

m O novo projeto de tratamento de efluentes das pecuárias está orçado em 21 milhões de euros e será assumido por um consórcio privado

O sistema de tratamento dos efluentes das suiniculturas (ETES) da região do Lis é a “última oportunidade” para as 28 suiniculturas identificadas no concelho da Batalha poderem continuar a exercer a atividade. A ideia foi defendida pelos participantes numa sessão de esclarecimento, promovida em fevereiro nos paços do concelho, entre os quais os presidentes da câmara, Paulo Batista Santos, e da Recilis, David Neves.

A obra, que será gerida por uma empresa privada e construída com 45% de fundos comunitários, está orçada em 21 milhões de euros, incluindo oito milhões de origem pública. A ideia inicial era que estivesse concluída em dezembro de 2015, mas as entidades envolvidas estão a trabalhar no sentido de alargar o prazo, considerando que o atual é inexequível. Para que o projeto seja economicamente viável, os

suinicultores dos concelhos da Batalha, Porto de Mós e Leiria, têm de garantir a entrega diária ao consórcio gestor de 900 metros cúbicos de efluentes por dia. O sistema produzirá biogás e matéria orgânica que pode servir de adubo. Para beneficiarem do sistema, os suinicultores terão de pagar 6,77 euros por metro cúbico de efluentes entregues na estação de tratamento de efluentes suinícolas, a construir em Leiria.

s registo “Quem não aderir tem de cumprir a lei” “Este projeto tem de ir para a frente. Os suinicultores têm de aderir ao sistema. Quem não o fizer e não cumprir a lei tem de pagar”, disse o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. Para David Neves, “este é um problema que o setor tem a obrigação de resolver”. “É a única forma de podermos continuar a desenvolver a atividade na nossa região. Se não o conseguirmos fazer desta vez dificilmente teremos outra oportunidade”, concluiu o presidente da Recilis. O primeiro protocolo para a resolução deste problema foi assinado há 14 anos, mas nunca se concretizou e a procura de uma solução arrasta-se há 25 anos.

DE AFFLELOU


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Batalha Atualidade

Segurança Social muda-se para a entrada dos paços do concelho

p As novas instalações situam-se na entrada dos paços do concelho

m As antigas instalações tinham duas décadas e já não ofereciam condições a funcionários e público

O Serviço Local de Segurança Social da Batalha, a funcionar há duas décadas num edifício que já não apresentava as condições necessárias, é instalado no início de Abril no edifício dos paços do concelho, em resultado de uma parceria entre o município e o Governo. O protocolo foi assinado no dia 11 deste mês pelo presidente da câmara e pela diretora distrital de

Leiria da Segurança Social, Maria do Céu. “Tínhamos um serviço de Segurança Social que não era acessível, nem cómodo, independentemente do grande mérito dos seus profissionais nas respostas sociais e da importância da proximidade de um serviço desta natureza”, referiu Paulo Batista Santos, destacando que “em pouco mais de 15 dias foi possível adaptar o novo espaço”, à entrada do edifício da câmara. As antigas instalações do Serviço Local de Segurança Social serão geridas pelo município, de forma a ampliar as respostas sociais do concelho, apoiando famílias carenciadas através de parcerias com as instituições particulares de

solidariedade social. “A alteração das instalações vai traduzir-se num ganho muito importante na qualidade do serviço prestado aos utentes, bem como maior comodidade e segurança”, adiantou o presidente da câmara. Para o ministro da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, a medida é “um exemplo do que pode e deve ser o trabalho articulado e responsável, entre o Poder Local e as instituições do Governo central”. O governante adiantou que este “é um importante sinal de proximidade e de preocupação para com todos os utentes deste serviço, não resultando com a medida mais encargos para o Estado”.

Trilhos do Pastor levam caminheiros e atletas ao parque natural As inscrições para a “festa” do trial e caminhada VI Trilhos do Pastor, organizada pelo Atlético Clube São Mamede, estão abertas até ao dia 22 deste mês. Está delineado um novo percurso, embora mantendo a passagem “por dentro das Grutas da

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março 2014

Moeda”, revelou a organização, adiantando que “espera proporcionar muita alegria percorrendo estradões, carreiros e trilhos do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros”. As provas decorrem no dia 30 deste mês. A trail (30 km) tem iní-

cio às 09h00, com partida e chegada na junta de freguesia de São Mamede e a caminhada (10 km) começa às 09h30, no mesmo local. No ano passado participaram 320 atletas e 150 caminheiros.

s Notícias dos Combatentes

Os novos combatentes portugueses Com o fim, em 1974/1975, da “guerra do ultramar”, onde combateu cerca de um milhão de portugueses (10% da população!); com a Europa em paz desde 1945, e ainda por cima com esta a criar mecanismos internos (CEE/UE) que também muito poderiam contribuir para evitar que novos conflitos eclodissem neste continente, era justo pensar-se que também os portugueses iriam finamente viver décadas de paz. Todavia, nos continentes Africano e Asiático, bem como no Oriente Médio, os conflitos bélicos, em menor ou maior escala, eram uma constante, isto para já não falarmos na chamada “guerra fria”, que dividia o mundo em dois blocos antagónicos – o ocidental e o oriental (leste europeu) – com os dois colossos de então, URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e EUA (Estados Unidos da América), respetivamente, a liderarem cada um dos blocos, representados através de grande parte das suas Forças Armadas, agregadas em duas tremendas organizações de cariz militar, em concreto, o Pacto de Varsóvia (oito países) e a NATO - Organização do Tratado do Atlântico Norte (16 países: 12 fundadores, Portugal incluído, a que se juntaram mais quatro, durante a “guerra fria”). Em 1985, Mikhail Gorbatchev foi nomeado presidente da União Soviética e pouco depois encetou um conjunto de reformas de cariz político (glasnost) e económico (perestroika) que, indiretamente e provavelmente contra a intenção dos seus mentores, acabaram por levar à queda, em 1989, do chamado “muro de Berlim”, o símbolo teórico da divisão dos dois referidos blocos, mas real da Alemanha e, por extensão, também ao fim da “guerra fria”, desmantelamento do Pacto de Varsóvia e desmembramento da URSS (abreviadamente, União Soviética). Entretanto, se estas históricas

mudanças deram origem è reunificação do território alemão (República Federal Alemã, pró ocidental) e República Democrática Alemã, pró soviética), o inverso aconteceu com outros países europeus, sob a influência soviética, de que o exemplo mais paradigmático é a ex-Jugoslávia (República Socialista Federativa da Jugoslávia), que se desmembrou, dando origem a sete novos países: Croácia, Bósnia e Herzegovina, Eslovénia, Macedónia, Montenegro, Sérvia e Kosovo, se bem que este último território ainda esteja sob a proteção da ONU, por a sua independência ainda não ter sido reconhecida por alguns países, designadamente a Sérvia, do qual se separou unilateralmente. Ora, quando se esperava, com o fim da “guerra fria” e do bloco soviético, que a paz fosse finalmente uma constante, em particular na Europa, paradoxalmente, isso não aconteceu, pois em particular o desmembramento da ex-Jugoslávia deu origem a uma série de conflitos bélicos, alguns duma crueldade tal que se transformaram em autênticos genocídios, obrigando à intervenção de tropas internacionais, sob a bandeira da ONU, ainda que quase sempre dirigidas pela NATO, que continuou (e continua) a existir, apesar do desmantelamento do Pacto de Varsóvia. Mais ou menos eufemisticamente, a estas e outras missões militares similares da ONU, têm sido chamadas Missões de Paz ou Humanitárias e nelas têm participado, desde 1992, tropas portuguesas, que, em boa verdade, são os nossos novos combatentes, de que falaremos mais em pormenor, em próximo artigo. Saudações a todos os batalhenses, a quem exortamos a irem viver as cerimónias nacionais do “09 de Abril”, comemorativas da épica batalha de La Lys e do Dia do Combatente, que se realizam frente ao nosso Mosteiro, na manhã do dia 05 de Abril. NB-LC

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Atualidade Batalha

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Investimentos de 1,2 milhões de euros melhoram a vida de crianças e idosos

p O lar do Reguengo do Fetal tem capacidade para 84 utentes

m Creche Jardim Mouzinho de Albuquerque e lar do Centro do Reguengo do Fetal aumentam capacidade para dar resposta às necessidades do concelho

A inauguração da Creche Jardim Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, e das obras de ampliação do lar do Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal ficaram ligadas pela “solidariedade” e entrega ao “bem comum” daqueles que contribuem de forma voluntária para estas instituições. Estas palavras foram usadas nos discursos de inauguração por todos os intervenientes, nomeadamente pelo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares. As obras de reabilitação do lar custaram meio milhão de euros (200 dos quais de fundos comunitários), demoraram um ano e meio e permitiram aumentar a capacidade de 52 para 84 utentes. Além destes idosos, o centro presta assistência a 42 pessoas em

apoio domiciliário e cuida de 92 crianças inscritas na creche e no ensino préescolar. Em simultâneo com o ‘piso dos emigrantes’, foi inaugurada uma unidade de fisioterapia, com o objetivo de reabilitar e aumentar a mobilidade e a qualidade de vida dos utentes. “Esta unidade de reabilitação terapêutica não está paga. Só em equipamento investimos 10 mil euros. Instalámos também um gerador - com quatro elevadores em três pisos é impossível mobilizar utentes no caso de faltar a eletricidade. É um investimento de 30 a 40 mil euros. E vamos fazer um acesso coberto para ambulâncias até ao interior do edifício, para evitar que os utentes passem pela rua quando há mau tempo”, disse ao Jornal da Batalha Carla Henriques, diretora técnica no Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal, adiantando que estes investimentos “correspondem a cem mil euros”. O novo espaço é designado por ‘piso dos emigrantes’ porque quando o edifício foi construído, há 23 anos, os portugueses na diáspora participaram financeiramente no projeto. A ideia inicial era que acolhesse os emigrantes que regressassem à terra e os

peregrinos a caminho de Fátima. No mesmo dia do lar, a 17 de fevereiro, foi inaugurada a Creche Jardim Mouzinho de Albuquerque, uma obra orçada em 600 mil euros. “Herdámos uma creche velha e sem condições, com um défice de 120 mil euros/ano, nos quatro anos anteriores, 54 crianças e 19 colaboradores”, disse António Caseiro, presidente da Junta de Ação Social da Paróquia da Batalha, destacando: “Hoje, passados dois anos, temos uma creche nova, um investimento aproximado de 600 mil euros, com uma estrutura de pessoal de 15 colaboradores e 71 crianças, nas valências de creche e pré-escola”. A creche nasceu em 1948, pela mão da benemérita Maria Hercília Sales Oliveira Zuquet (a ‘menina Cilinha’, como é conhecida) que, a pedido do bispo de Leiria-Fátima, D. José Alves Correia da Silva, organizou uma obra social com o “objetivo de dar apoio lúdico, humano e educativo às muitas crianças que terminavam a escola e não tinham ocupação”. Como funcionava num antigo solar, com condições reconhecidamente inadequadas, a ‘menina Cilinha’, ainda em plena gestão da Junta de Ação Social da

p Pedro Mota Soares inaugurou as duas instalações

Paróquia da Batalha, desenvolveu um projeto para novas instalações. “A situação de crise e a necessidade cada vez maior de continuar a apoiar as famílias da nossa comunidade motivou-nos para nos lançarmos na construção de um novo edifício na época mais conturbada económica e financeiramente que as nossas e memórias nos permitem recordar”, salientou António Caseiro. “O baixo rendimento das famílias dos utentes das duas valências e a insuficiente disponibilidade do Estado em apoiar as nossas atividades obrigam-nos a tomar algumas iniciativas

p A creche pode receber 71 crianças com grande esforço para a angariação de fundos”, adiantou o presidente da Junta de Ação Social, para quem “as maiores dificuldades estão relacionadas com as

verbas insuficientes e o novo acordo com a Segurança Social”, que não contempla a comparticipação para todas as crianças da creche.

s registo A ‘menina Cilinha’ como símbolo dos que ajudam O ministro Pedro Mota Soares disse, na inauguração da Creche Jardim Mouzinho de Alquerque, que “não ficaria bem” consigo próprio “se não fizesse uma homenagem devida”. “A ‘menina Cilinha’ faria hoje 90 anos. É para evocarmos essa data que estamos a fazer esta inauguração. Nela queria simbolizar o trabalho de uma legião de portugueses que de Norte a Sul do País, de forma completamente abnegada, voluntária, dão muitas vezes o melhor de si em detrimento das suas famílias para servirem a sua comunidade através das instituições sociais”, referiu o governante. “Falo de uma legião de benfeitores, de voluntários; obrigado a todos. Não poderia fazer melhor este agradecimento do que

evocando a memória da ‘menina Cilinha’”, concluiu. “OBRA DE EXCELÊNCIA” . No Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal, o presidente da câmara destacou o facto de estar “na instituição do concelho que tem o nível de resposta mais completo em questões sociais. É a única integrada, com resposta desde os mais pequeninos, passando pelo jardim-de-infância, creche, centro de dia e lar”. “É um exemplo do trabalho, da dedicação, e sobretudo de uma terra”, destacou Paulo Batista Santos, para quem a “instituição é um símbolo das pessoas que não desistem de acreditar, que quiseram fazer uma obra e tem uma obra de excelência”.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Tribunal de contas considera água ao domicílio um insucesso m O relatório refere

O contrato de concessão do fornecimento de água no concelho da Batalha “não foi bem-sucedido”, obrigou ao aumento das tarifas em dois anos consecutivos em 11% e provocou a “deterioração da rede”, refere o Tribunal de Contas num relatório intitulado “Regulação de parcerias público privadas (PPP) no setor das águas (sistemas em baixa)”. Os resultados obtidos pelo contrato “revelam que não foi bem-sucedido, em virtude de incluir apenas aquela concessão e a própria indefinição dos investimentos a realizar e o baixo nível da retribuição direta paga pela concessionária para a concretização das obras da responsabilidade da câmara teve como corolário a deterioração da rede de abastecimento de água”, considera o documento. Em 2010, a renegociação

que a solução não foi bem-sucedida, ao contrário do que defende António Lucas, ex-presidente da autarquia. O atual líder do município quer reduzir os riscos públicos da concessão

p Paulo Batista Santos do contrato optou por uma “modalidade de reposição do equilíbrio económicofinanceiro da concessão que visou a introdução de dois aumentos extraordinários ao tarifário, a prorrogação do prazo da concessão, a redução das contrapartidas a favor do município e ainda a

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alteração do plano de investimentos”, que “acabam por onerar sistematicamente o consumidor final, por via do aumento do tarifário”. Em 2011 foi aprovado um novo sistema tarifário que consubstanciou um aumento de 11,4% em relação ao ano anterior e em 2012 ocorreu um novo aumento de 11%. Na perspetiva da concessionária, a Águas do Lena, “algumas áreas de risco desta concessão são a redução da capitação por habitante, bem como a redução da população do concelho”, mas o Tribunal de Contas “sublinha que estes fatores

constituem variáveis não controláveis inerentes ao próprio risco de negócio e como tal não devem ser assumidos pelo município em eventuais processos de renegociação do contrato”. A empresa considera aqueles dois fatores e as perdas de água como de “risco elevado” para a viabilidade do sistema, num concelho em que uma parte da população utiliza furos próprios de captação, evitando o pagamento da água consumida, bem como as tarifas associadas na fatura. Por outro lado, refere o relatório, “a concessionária considerou o exercício

da fiscalização como uma forma de detetar situações de fraude, existência de ligações não autorizadas à rede pública, a violação de dispositivos de medição e a denúncia de ligações não autorizadas a furos e poços de água” e “considerou ainda essencial a sensibilização das autoridades para alterar a legislação no sentido de permitir às entidades gestoras competências para aplicar multas”. A concessão à Águas do Lena, detida a 100% pela Aquapor, foi atribuída em janeiro de 1997, por um prazo de 15 anos, prorrogado em 2010 em oito anos, e a

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Câmara quer rever partilha de riscos

empresa ficou responsável pela exploração e gestão dos serviços de abastecimento de água, permanecendo na responsabilidade do município a realização dos investimentos de expansão e renovação da rede. Até agora, a câmara investiu 2,5 milhões de euros no abastecimento de água, tendo recebido para este fim 324 mil euros de fundos comunitários e o restante através da retribuição paga pela concessionária, que investiu ainda um milhão de euros. Ou seja, no total as duas entidades gastaram mais de 3,5 milhões de euros.

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“O município reconhece que o contrato de concessão deve ser revisto quanto à partilha de risco”, refere a autarquia, em comunicado, a propósito do relatório do Tribunal de Contas. A câmara aprovou uma proposta de minuta de aditamento ao contrato de concessão no “sentido de reequilibrar o risco da concessão, ou seja, transferir parte considerável dos riscos que estão na esfera do município para a esfera do privado, em linha com as conclusões inscritas no relatório do Tribunal de Contas”. Neste contexto, foi revogada a deliberação tomada pelo anterior executivo, em fevereiro do ano passado, que aprovava uma proposta de revisão de sistema tarifário apresentado pela concessionária, porque a proposta “não acolhe uma equilibrada partilha de ganhos de eficiência da exploração da concessão”. Entretanto, o município adianta que chegou a acordo com a EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, para a redução dos volumes mínimos previstos no contrato de abastecimento, com efeitos a janeiro passado, que se traduz “numa redução de despesa de cerca de 2,5 milhões de euros no período do contrato (25 anos), valor que determina um benefício econ nómico para a concessão e q deverá ser vertido no que e estudo de sustentabilidade e económica e financeira, c com reflexos no sistema t tarifário”. “O relatório do Tribunal d Contas é uma contride b buição muito válida para a m melhoria do setor dos serv viços de abastecimento de á água, e identifica-se com g grande parte das suas conc clusões, porque vão ao enc contro dos objetivos definid pela câmara”, considera dos P Paulo Batista Santos, presid dente da câmara.

Atualidade Batalha

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s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Concessão do sistema de abastecimento de água A pretexto de uma auditoria do TdC – Tribunal de Contas, a 19 das 27 concessões de abastecimento de água existentes no país, entre as quais a Batalha, têm surgido na comunicação social inúmeras informações/ notícias, incluindo da própria CMB –Câmara Municipal da Batalha. Análises simplistas a dossiers tão complexos e pesados, podem originar erradas conclusões por parte dos leitores. Apenas para que conste, o contrato com as Águas do Lena, foi firmado em 1/97, repito 1/97. Não o firmei, mas aprovei-o e sempre o defendi, porque continuo a achar que foi a melhor solução para a população da Batalha, pelas seguintes razões: 1 – A Batalha continua a praticar tarifas de água relativamente baixas. Das 19 concessões auditadas, a nossa é a que pratica preços mais baixos, com menos 5,12 do que o preço médio. Continua a praticar dos preços mais baixos da região; 2 – De 1997 até 2010, os preços da água, apenas aumentaram de acordo com os índices de inflação, salvo o ano de início de fornecimento pela EPAL, que aumentaram cerca de 5%, tal como estava estabelecido no contrato. De referir que o contrato com a EPAL, como todos os contratos entre Câmaras e Estado (sistemas multimunicipais Valorlis e Simlis), estão sujeitos a consumos mínimos. No caso da Epal e considerando que os consumos estavam a baixar, iniciámos a renegociação no inicio de 2013, tendo a mesma sido concluída já pelo atual executivo. Já foi referido que iria acontecer uma poupança para a Câmara de 2,5 milhões de euros, com a qual nos congratulamos e desejamos ver o mais depressa possível repercutida nas faturas dos consumidores; 3 – De 1997 a 2010, a Águas do Lena, apresentou contas negativas todos os anos, totalizando o prejuízo, 2,74 milhões de euros. Se fosse a Câmara a explorar o sistema, ou arcava com o prejuízo em substituição dos consumidores, não investindo em obra publica este valor, ou se endividava, ou ainda, fazia repercutir no preço da água, penalizando o consumidor. Nada disto aconteceu porque a Águas do Lena, suportou esses prejuízos; 4 – Foram feitas diversas diligências por parte de Águas do Lena, com vista à renegociação do contrato, entre 1999 e 2010, tendo a Câmara aceitado renegociar, apenas em 2010, numa altura em que a concessionária já acumulava prejuízos de 2,74 milhões de euros. Se não tivéssemos renegociado, possivelmente estaríamos sujeitos a uma ação para reposição do reequilíbrio económico-financeiro e à semelhança de Marco de Canaveses e Barcelos, possivelmente seriamos condenados a pagar os prejuízos (2,74M ) acrescidos de juros de mora. Por outro lado, teríamos que lançar novo concurso com tarifas certamente muito mais gravosas para os cidadãos, ou então, retornava o serviço à Câmara, com quebra de qualidade de serviço, uma vez que estávamos inibidos de contratar pessoal e com a redução

dos salários e horas extras da função publica, a motivação não seria a ideal para trabalhar em piquetes 24h por dia, 365 dias por ano; 5 – Recebemos de rendas da concessão 2,675 milhões de euros, que foram investidos no sistema e no inicio da concessão permitiram levar o abastecimento de água às populações de todos os aglomerados urbanos da zona sul de S. Mamede. É bom recordar que muita gente deste concelho não tinha água canalizada, em 1997; 6 – A qualidade da água, controlada pela empresa mas também pela Câmara evidencia indicadores elevados. As perdas, que já foram na ordem dos 50% (em vários casos no país chegam a 60%), em 31/12/2013, encontravam-se em 25,6%, a 0,6 da mediana considerada entre 20 e 25%, já que até 20% são consideradas perdas normais do sistema. Com a execução do projeto que o meu último executivo deixou pronto, da requalificação da rede de Reg. do Fetal, reunir-se-ão as condições para ficarmos abaixo dos ditos 20% de perdas no sistema. Tudo isto, mercê do bom trabalho de articulação de investimento na rede, com otimização da mesma, numa estreita parceria entre os competentes colaboradores da Câmara e da Águas do Lena; 7 – Os fundos públicos indicados pelo TdC no valor de 324 mil , referem-se a obras de água em empreitadas maiores, de requalificações urbanísticas ou construção de novas redes de saneamento, sendo a nossa politica de colocação de novas redes de água de abastecimento para melhoria do serviço evitando andarmos sempre a abrir e tapar buracos em novas vias, para reparar ruturas; 8 – As alterações ao contrato foram sempre acompanhadas pela ERSAR – Entidade reguladora, que nos ajudou a melhorar os documentos, dando cinco pareceres e fazendo uma auditoria à concessão. Pronunciou-se ainda favoravelmente à renegociação do contrato; 9 – Ao longo dos anos e através dos recursos da Câmara foram feitas auditorias à concessão, quer em termos técnicos quer em termos financeiros; 10 – A comissão de acompanhamento encontrava-se em preparação, sendo importante referir que vem aumentar os custos para as Câmaras; 11 – Agora, com este relatório do TdC, que é positivo e deveria ter acontecido mais cedo, uma vez que as primeiras concessões já têm 20 anos, abrem-se novas perspetivas, para as renegociações de contratos; Concluindo, se a Câmara não tem efetuado esta concessão e atendendo à difícil situação financeira que vivia em 1997, seria difícil perspetivar quando as populações da zona sul de S. Mamede, teriam água da rede. Volvidos cerca de 18 anos após o início da concessão, com alguns defeitos nos contratos, continuo a pensar que fizemos um bom negócio para o concelho e para os nossos munícipes. Na dúvida, compare-se o preço da água, a qualidade do serviço prestado e a situação financeira da Câmara.


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Batalha

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Jornal da Batalha Hotel Mestre Afonso ganha três prémios

Economia

O Hotel Mestre Afonso Domingues, na Batalha, foi distinguido com três prémios pelos utilizadores de dois sítios de reservas online. O prémio ‘Travellers’ Choice 2014’ foi atribuído de acordo com a opinião dos viajantes de todo o mundo que utilizam o TripAdvisor, na categoria de Hotéis de Pequeno Porte. Foi também destacado no ‘Top Overall Ratings’ e ‘Top Clean de 2013’, em resultado dos comentários dos utilizadores do Verene. com.

Batalhenses revelam otimismo moderado na recuperação

NaturaSpace abriu este mês na Batalha

p Rui Pereira, da Sonho Azul

m O ano passado foi de crescimento ou estabilização, o que abre algumas boas expectativas para a evolução dos negócios das marcas presentes na Frutitec e Expojardim Os responsáveis das quatro empresas do concelho da Batalha que participaram na 3ª Frutitec e na 16ª Expojardim, duas feiras que decorreram no Centro

de Exposições Exposalão, mostraram um otimismo moderado em relação à recuperação da economia, que desde o ano passado está a apresentar sinais de melhoria, embora ainda ténues. Para Joaquim Rino, gerente da Artecimentos, “as coisas estão bem encaminhadas para 2014”. “Neste momento já temos encomendas melhores do que o ano passado e as expectativas são que este ano seja melhor”. A empresa, que tem 15 trabalhadores e faturou 700 mil euros em 2013,

p A Crivila montou um jardim na Exposalão

apresentou uma nova linha de material urbano, destinado a autarquias. “Em 2013 em relação ao ano anterior tivemos um crescimento razoável na área agrícola, enquanto na jardinagem registámos uma quebra acentuada. A agricultura está a subir e a jardinagem a cair”, adiantou José Jordão, gestor da Jardiega, que tem cinco colaboradores e subiu a faturação em 30% no ano passado. Quanto a este ano, o empresário “não tem grandes indicações de que seja melhor, mas a manter-se

como 2013 já é bom”. Outra marca presente nos certames, que decorreram de 20 a 23 de fevereiro, foi a Sonho Azul. Para o administrador, Rui Pereira, “a área das piscinas e coberturas de piscinas o ano de 2012 foi de risco para muitas empresas. Em 2013 o mercado começou a estabilizar, por baixo, mas estabilizou. Isto é, quem tiver capacidade poder-se-á aguentar”. Este ano “será de estabilização” para a marca, que tem seis trabalhadores. “O ano passado foi francamente melhor do que

2012, tendo em conta as expectativas, e esperamos que 2014 estabilize ou permita recuperar mais um bocadinho”, considera o responsável. Para Daniel Fino, portavoz da Crivila, a empresa, que tem 12 colaboradores, “acabou por conseguir equilibrar a balança, por não depender dos grandes concursos”. “Este ano está a começar a dar sinais de que a economia pode desbloquear, mas não é já, nem no início de 2015”, concluiu.

A Holiclinica tem uma nova imagem e passou a designar-se NaturaSpace desde o dia 1 deste mês. O espaço de saúde, estética e bem-estar situase na rua das Cancelas, na Batalha, e esta aberto durante a semana das 10 às 19 horas e ao sábado das 09h30 às 18h30.

Nova empresa de consultadoria A Batalha conta com uma nova empresa de consultadoria, recrutamento e seleção, e formação, que iniciou a atividade em fevereiro. A EMS Consultores representa a marca School House, uma entidade formadora e acreditada pela DireçãoGeral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), “dispondo de uma oferta formativa bastante diversificada, quer no âmbito da formação financiada, quer da autofinanciada, ao encontro das necessidades das empresas da região e do público em geral”.


Jornal da Batalha

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Batalha

Cultura

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s Opinião

Concurso literário para alunos que gostem de conto e ilustração

Devoções do concelho da Batalha

p Procissão noturna na Festa de N. Srª do Fetal

m Iniciativa da câmara com o apoio do Jornal da Batalha destinada ao 2º e 3º ciclos e ensino secundário

Está já a decorrer o prazo para a participação no 6º Concurso Literário “O Fio da Memória – O Conto”, uma organização da câmara da Batalha, com o apoio do Jornal da Batalha

e dos estabelecimentos de ensino do concelho. O concurso apresenta duas vertentes: trabalhos escritos e ilustrações, e dirige-se aos alunos do concelho matriculados nos 2º e 3º ciclos e no ensino secundário. A iniciativa tem como objectivo promover o conto enquanto género literário de referência e estimular os hábitos de leitura e de escrita criativa da população infanto-juvenil, divulgando, em paralelo, as

tradições, a história local e a dimensão geográfica da região estremenha. No final, é editada uma obra que reúne os trabalhos submetidos a concurso, o que atribui maior relevância literária e editorial aos contos e ilustrações. O prazo para a participação no concurso “O Fio da Memória – O Conto” decorre até 4 de Abril, podendo o regulamento ser consultado na página do município da Batalha ou ser solicitado ao Agrupamento

de Escolas da Batalha e ao Colégio de São Mamede. O nome dos vencedores do concurso (trabalhos escritos e ilustrações) é divulgado no dia 17 de maio, na Feira do Livro e do Jogo da Batalha, com a presença dos participantes e dos docentes que acompanharam a realização das obras. Os melhores trabalhos são contemplados com vales para aquisição de material tecnológico e informático e cheques-livro.

Cânticos da Quaresma e encontro de cantadores O Rancho Folclórico Rosas do Lena realiza este mês duas iniciativas integradas nas comemorações do 51º aniversário do agrupamento e do 14º do Museu Etnográfico da Alta Estre-

madura. A primeira atividade é o Encontro Regional de Grupos que entoam cânticos da Quaresma, no patim sul do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no dia 23, às

15 horas. “É uma tradição muito expressiva da nossa paróquia, que cumpre não só preservar como reanimar”, refere o Rosas do Lena. A outra iniciativa é o 15º

Encontro Nacional de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Tradicionais, dia 29 deste mês, às 21h30, na sede do rancho, na Rebolaria.

Quem nunca dirigiu a São Pedro as suas preces para que o santo, também responsável pela abertura das portas do céu, intervenha no estado do tempo? Certo é que o santo apóstolo parece estar atento. O sol já brilha sobre os céus batalhenses. Serve esta meteorológica introdução para convidar os leitores desta rubrica da responsabilidade do Museu da Comunidade Concelhia a (re)viver uma Batalha devota. O Mosteiro criou na população forte dependência da Igreja, com grande força na fé e nos preceitos da religião. A Ordem de São Domingos, presente no convento e a protecção real eram as forças orientadoras da sociedade, entre os séculos XV e XVIII. Foi também, durante este período, que se construiu grande parte das igrejas e ermidas no território da Batalha. Com inspiração em milagres – exemplo da ermida de N. Sr.ª do Fetal -, ou como resposta a um grande aglomerado populacional, como a igreja de N. S.ª da Conceição das Brancas, os templos são espaços de manifestação de fé e de crença divina pelas populações. Os oragos são diversos. São Mateus, Santo António, Senhora do Ó, Senhor dos Aflitos, São Bento, Santa Iria… e tantos outros, representados em figuras de devoção. A estas imagens associam-se as festas e as cerimónias religiosas que envolvem a comunidade que representam. São rituais de fé que ainda hoje se mantêm vivos e que fazem parte do nosso rico património imaterial. A equipa do MCCB convida a uma visita a um espaço que não esquece a importância da religião e que expõe magníficas esculturas religiosas. No Museu são também exibidos filmes sobre a Procissão de Nossa Senhora do Fetal, conhecida por “Procissão dos Caracóis”, e a “Encamisada” (Círio de Santo António), realizada na Rebolaria. A Equipa do MCCB


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Batalha Cultura

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Mosteiro recebe 291 mil visitantes e aposta em cativar ainda mais m A partir do Verão é possível visitar as áreas superiores do monumento e os alunos podem conhecê-lo através de encenações de teatro O mosteiro da Batalha, o terceiro monumento mais visitado em Portugal no ano passado, com 291.455 entradas, reconhecido há 30 anos pela UNESCO como Património Mundial, está a apostar em diversas atividades com o objetivo de seu maior aproveitamento cultural e turístico, como sejam a abertura de espaços superiores ao público e visitas encenadas pelo grupo de teatro ‘O Nariz’, sob o lema passeios com o Marquês. Segundo os dados da Direção-Geral do Património

p Os visitantes terão outra perspetiva do monumento a partir do verão Cultural, na liderança dos monumentos mais visitados em 2013 está o Mosteiro dos Jerónimos, com 722.758 entradas; seguindo-se a Torre de Belém, com 537.855. O mosteiro da Batalha é o monumento mais visitado

fora de Lisboa, uma situação que se mantém em relação a 2012, com um crescimento na ordem dos 7,2 % – acima da média nacional de 2,5%. A partir do verão será possível visitar os terraços

do monumento. Para isso, serão instalados nas próximas semanas passadiços metálicos para permitir caminhar em espaços até agora inacessíveis. O exterior do mosteiro está a receber obras de recuperação,

cujos resultados já são visíveis, por exemplo no coruchéu cor de pedra limpa. As obras custam 750 mil euros, começaram em outubro de 2013, deverão terminar este mês e incluem a limpeza dos terraços e a substituição de elementos de pedra. O circuito a visitar nas zonas superiores será limitado a grupos de 12 pessoas, maiores de 16 anos, que têm de assinar um termo de responsabilidade. Quanto às visitas encenadas pelo ‘O Nariz’, estão limitadas a grupos de 50 alunos, do ensino básico ao 3º ciclo, e custam 2,5 euros. Os passeios com o Marquês, durante os quais são contadas histórias do monumento, enquadram-se na reformulação dos circuitos para os alunos, de forma a fazer crescer o número de visitantes.

Jornal da Batalha Agrupamento promove Jornadas Culturais O Agrupamento de Escolas da Batalha promoveu no início do mês as Jornadas Culturais, “prosseguindo o espírito da anterior edição” com o objetivo de “proporcionar espaços e momentos de aprendizagem não formal e divulgar as boas práticas nos diversos níveis de ensino e áreas lecionados”, segundo diretor do agrupamento, Luís Novais. “Foram dois dias de intensa atividade, numa verdadeira mostra do dinamismo e da qualidade do trabalho da comunidade que constitui o Agrupamento de Escolas da Batalha”, salienta Luís Novais (mais notícias do agrupamento no suplemento nesta edição).


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Património

Mestre Mateus Fernandes e o Manuelino (II) Vim da Beira profunda. Criei-me onde a Natureza se recorta de penhas e fragas e veste de cardos e urzes e lancei-me na aventura mor da arquitectura portuguesa. Estilizei a aparente rudeza da minha província natal e busquei nas arte ancestral do mouro invasor a delicadeza dos arcos e, nos Descobrimentos, a novidade nos ornatos, génese do novo estilo, o Manuelino, bandeira e o mais belo hino da alma pátria investida na empresa da Expansão. Cumpri, assim, a minha parte da Missão pelo meu Povo então empreendida.

Não há dúvida de que a arte manuelina é uma tentativa não só de alteração do gótico como da criação de algo novo e que exprimisse também na arte os novíssimos tempos portugueses e a epopeia, a maior da modernidade no Ocidente, que se vivia então em Portugal. Mateus Fernandes é o herói desta renovação da nossa arquitectura, imprimindo-lhe, sobretudo, uma natureza narrativa do momento histórico, como se fosse um canto de um “Lusíadas” de pedra. O pórtico das Capelas Imperfeitas é a mais brilhante das suas páginas. E, excluindo o ensaio dos ornatos dos arcos do claustro de D. João I, também a primeira. A esta primeira iriam juntar-se muitas outras e entre elas o pórtico da nossa Igreja Matriz da autoria dum inesperado continuador do mestre, o estrangeiro Boytac (Boitaca), que se integra na família de Mateus Fernandes, ao casar com a sua filha Isabel, mas também e perfeitamente no seu inovador rumo artístico. Tenho passado horas a olhar o pórtico das nossas Capelas e a tentar decifrar (ai de mim! que sou apenas um humilde amador destas coisas) que caminhos o mestre percorreu e que informações nos quis transmitir. Não há dúvida de que uma primeira impressão do nosso pórtico nos parece dar conta de que ali se foge do que é europeu. Já o alemão Albrecht Haupt, um dos três autores de possíveis acabamentos para as Capelas Imperfeitas (os outros, que eu saiba, são o inglês James Murphy e o português Rafael Calado, sendo o de Haupt um projecto que faz lembrar um templo bizantino) achava que no manuelino, sobretudo

neste pórtico, havia influências mouriscas e orientais. Não sei o que ele queria dizer com orientais, porque o Oriente, a que nos levou a viagem de Vasco da Gama, só muitos anos depois do surgimento do manuelino nos poderia ter influenciado. Agora que ali há muito de mourisco a verdade é que há. Aquele mote do Rei D. Duarte ao longo de ambas as ombreiras faz-nos lembrar versículos do Alcorão e os arcos do pórtico, que não são estranhos de todo ao gótico, na porta lateral da igreja do Mosteiro vemo-los com certa semelhança, fazem lembrar arcos mudéjares. O próprio James Murphy o reconhece na sua obra “Viagens em Portugal” (1795) quando escreveu “(…) Voltando ao mausoléu (as Capelas Imperfeitas que ele foi informado tratar-se do panteão de D. Manuel I): a arquitectura é árabe em alguns sítios e nitidamente gótica, noutros (…). A mesma impressão de arabização se colhe no pórtico da Igreja Matriz. E quanto a este vi em tempos um selo do Irão que reproduzia um pórtico que fazia lembrar o nosso. Embora o Irão, antiga Pérsia, não seja um país árabe, com a sua islamização recebeu influências da arquitectura árabe, como sucedeu por todo o lado onde chegou o Islão. O pórtico das Capelas, e não há outro em Portugal com esta grandiosidade, este equilíbrio, esta beleza e esta variedade de

ornatos, apresenta uma profusão de ornatos vegetalistas, um dos quais tem dado azo a especulações ainda sem resultado definitivo. Tratase daquela estranha espiga, que parece não se tratar de milho ou férula tingitana ou canafrecha, e que estilizada se vê nos colunelos dos arcos do claustro de D. João I, na coluna do pelourinho batalhense e em diversas esculturas aparecendo inesperadamente, por exemplo, na base do púlpito, feito já por canteiros de meados do século XX, aliás uma verdadeira obra de arte, na capela de Santo António na Rebolaria. Entre outros locais por cá e em muitos sítios pelo País. Outros dos ornatos esculpidos no pórtico são a alcachofra, o acanto, que se multiplica pelo Mosteiro (é pena não se ver também nos jardins da Vila), a hera e a artemísia. E além dos vegetalistas também aquele estranho caracol, cuja intenção do artista se perdeu nos tempos. Parece que na fuga ao gótico houve uma certa aproximação ao mourisco ou, se quiserem, ao mudéjar, mas significativamente adaptado à época e à referência à Expansão Portuguesa. Como teria isto surgido? Teve a ver alguma coisa com a frequente ida para Marrocos dos arquitectos encarregados de transformar mesquitas em igrejas nas praças que fomos conquistando, de melhorar as suas defesas passando a porta principal de terra para o mar e de construir ancoradoiros para as nossas naus? Sabe-se que Boytac por lá andou nos princípios do século XVI e que pelo bom trabalho que realizou foi armado cavaleiro pelo Conde de Borba em 1509 (?), honra confirmada pelo Rei D. Manuel I em 1511. E Mateus Fernandes? Há muito da sua história que está por desvendar, começando pela terra da sua naturalidade que se pensa ter sido a Covilhã e continuando naquele mistério que Mateus Fernandes seria o que o Rei D. Afonso V demitia das obras da Batalha em 1480 e que reaparecia em 1490, no tempo de D. João II, como mestre das mesmas obras, e por onde teria andado antes de vir para a Batalha, sendo

bem possível que tivesse estado também em Marrocos. Mas sublinhe-se que é duvidoso ele ser o mesmo de 1480, aliás como já se disse no apontamento anterior. A Batalha, a Covilhã e o país inteiro não devem desperdiçar o quinto centenário da sua morte para não só o evocar, o estudar convenientemente e repensar o Manuelino mas para evocar os arquitectos dos séculos XV e XVI, sobretudo, que dotaram Portugal com um património que hoje está classificado da humanidade, o que tenho repetido inúmeras vezes, vários sepultados na desaparecida Igreja de Santa Maria-a-Velha, como desaparecidas estão, e muito lamentavelmente, as suas ossadas, erguendo no local do valioso templo em termos históricos e, depois de o assinalar visivelmente, um monumento a essas figuras notáveis da nossa história. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (132)

Obras de apoio: “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XV” do Prof. Doutor Saúl António Gomes (Universidade de Coimbra, 1990); “Vésperas Batalhinas” do Prof. Doutor Saúl António Gomes (“Magno”, ed. da Câmara Municipal da Batalha, 1997); “Fontes históricas e Artísticas do Mosteiro e da Vila da Batalha” do Prof. Doutor Saúl António Gomes, 4 volumes, (ed. do Instituto Português do Património Arquitectónico, 2002 a 2004); “Santa Maria da Vitória - Batalha” do Dr. Sérgio Guimarães de Andrade (Ed. ELO, 1992); “Dicionário Histórico e documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses” de Sousa Viterbo, 3 volumes (Ed. Imprensa Nacional – Casa da Moeda); “A Arquitectura Manuelina” do Prof. Doutor Pedro Dias (Ed. Livraria Civilização, 1988); “Viagens em Portugal” de James Murphy (Ed. Livros Horizonte); “Apontamentos para a História da Batalha” de J.T.S. (Ed. Jornal da Batalha e Câmara Municipal da Batalha, 2008);

Imagem: Belíssima fotografia do pórtico das Capelas Imperfeitas tirada em 1931 pelo Engenheiro Ferrugento Gonçalves, que suponho ter sido general de Engenharia, nascido em 1863 e falecido em 1942, professor de grande mérito das Escolas Naval e de Guerra.

Esclarecimento: O altar de Santo Antão, que estava no átrio das Capelas Imperfeitas, que desapareceu em data que desconheço, reproduzido no número de Fevereiro, nada tem a ver com o altar e retábulo da Paixão do Senhor que está na ermida de Santo Antão. Naquele havia uma imagem de vulto, e aparentemente grande, do referido Santo, que também não sei que caminho levou.


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Saúde

Parar de fumar dá… mais saúde e mais vida! Deixar de fumar traz benefícios imediatos e a médio/longo prazo. Decorridas oito horas os níveis de monóxido de carbono no seu organismo baixam e os níveis de oxigénio no sangue aumentam. Decorridas 72 horas a capacidade pulmonar melhora e a respiração torna-se mais fácil. Gradualmente, sentir-se-á uma diminuição da tosse pela manhã, uma melhoria do paladar e do olfacto, uma melhoria do tom e do

aspeto da pele e o desaparecimento do cheiro a tabaco no hálito e na roupa. Sentir-se-á com mais energia e melhor bem-estar geral. Vai poupar dinheiro diariamente. A médio prazo, os ganhos para a saúde traduzem-se por: menor aparecimento das rugas precoces na face, melhor saúde oral, diminuição do risco de ocorrência de cancro, de doenças cardiovasculares mortais e doenças respiratórias cró-

nicas e incapacitantes, diminuição do risco de morte prematura. Os fumadores que abandonam o hábito antes dos 50 anos diminuem em 50% o risco de morrerem nos 15 anos seguintes, em comparação com os que continuam a fumar. Após um ano, o risco de doença cardiovascular reduz-se para metade do verificado nos que continuam a fumar. Após 15 anos de abstinência, o risco de doença car-

diovascular é igual ao de um não fumador. O prognóstico e a recuperação dos doentes com doença cardiovascular é notoriamente melhor nos doentes que

deixam de fumar, com aumento da taxa de sobrevivência. Após cinco a 15 anos de abstinência, o risco de acidente vascular cerebral iguala o dos não fumadores. Deixar de fumar reduz os sintomas respiratórios como a tosse, produção de expetoração, pieira e infeções respiratórias, como bronquite e pneumonia. A motivação é essencial e deverão ser reforçados os motivos para deixar de fumar. O segundo passo

será a preparação para a mudança, o que implica o conhecimento dos próprios hábitos tabágicos e a obtenção do apoio da família e amigos. Socorra-se da medicação e use-a corretamente. Prepare-se para o risco de recaída, e se tal acontecer, não desanime. Aprenda com a experiência e prepare-se melhor para uma próxima tentativa. Céline J. Rodrigues, médica interna na USF Condestável, Batalha

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA CONSULTAS DE 2.ª S A SEXTAS DAS 9.30 H ÀS 12.30 H E DAS 14.00 H ÀS 19.00 H AOS SÁBADOS DE MANHÃ Assistência exclusivamente médica Rua António Cândido Encarnação - EDIFÍCIO JORDÃO 1º Piso - Sala 5 - 2440 BATALHA - Telef. 244 767 593

Clínica Dentária e Osteopática Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem. - Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão. - Aulas de preparação para o parto – Enf.ª Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria) Acordos AXA, BES Seguros, Medis, Advance Care, Multi-Care, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

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Desporto “Gostaria de me exceder em cada nova prova e continuar a tirar o maior gozo” Emilia Kumos, de 28 anos, é uma atleta polaca que conheceu um colega da Nazaré em França, com quem casou, e agora representa a SR Jardoeira. É campeã distrital de Leiria de corta-mato curto e longo, e ostenta diversos títulos e recordes na Polónia, cuja seleção sénior chegou a representar. Jor na l da B ata l ha Q ua ndo veio pa ra Portugal e quais as razões? Emília Kumos - Eu vivia em França e o meu clube pediu-me para o representar. Participei numa prova de 10 quilómetros em Nogent Sur Marne, onde conheci o meu marido, Paulo Pisoeiro, que representava a Nazaré, iniciamos uma relação e decidi vir para Portugal. Porque escolheu a Sociedade Recreativa da Jardoeira (SRJ)? Apesar de ter casado e ter um filho, continuei a treinar com o meu marido e decidimos ir a algumas provas de estrada em nome individual. A SRJ viu os nossos resultados, entrou em contacto com o meu marido e decidimos ligar-nos ao clube, porque estava a dar os

planos de treino para casa e eu acompanhava-a. Depois os professores inscreviam-me em provas escolares e as coisas começaram a ser mais sérias com os resultados que fui obtendo.

p Emília Kumos conheceu o marido, também atleta, em França primeiros passos, tem margem de crescimento e de projeção muito grande. Quais as principais diferenças entre Portugal e, sobretudo, a Jardoeira e a sua cidade natal? Eu vivia numa aldeia do campo (Gosciszow). Acordava às seis horas, andava um quilómetro a pé para a paragem do autocarro para a escola, que ficava a 25 quilómetros (Boleslawiec). Começava as aulas às oito horas e depois, a partir das 14h30, ia para o estádio, perto da escola, treinar. Pelas 16h00 regressava casa

e ajudava os meus pais no campo, na agricultura e na pecuária; depois era comer, lavar-me, estudar e dormir. Em Portugal, levanto-me para preparar o meu filho para ir para a creche, pelas 08h30, treino a meio da manhã, preparo o almoço e a ida do meu marido para o trabalho, faço as lides domésticas até ir buscar o meu filho e fico com ele o resto do dia. Quando começou a praticar atletismo e quais as razões? A minha irmã mais velha praticava atletismo e levava

Maratona BTT do Centro junta 1.300 participantes A 9ª Maratona BTT do Centro, organizada pela associação de ciclismo Airbike, que este ano deverá contar com a presença de 1300 atletas e tem o ponto de partida na Batalha, decorre no dia 23 deste mês e marca a abertura da Taça de Portugal XCM. O circuito começa na zona desportiva da Batalha

e desenrola-se na maioria no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, “onde os atletas encontrarão grandes desafios, mas também trilhos divertidos acompanhados por paisagens deslumbrantes”, refere a Airbike em comunicado. A meia maratona tem 45 quilómetros, com 1.200 metros de acumulado, num

percurso denominado P3. A maratona tem dois percursos P2 e P1, sendo o P2 utilizado pelos atletas master 50/60 e femininos, e o P1 está reservado às classes elites, master 30 e master 40, por ser um percurso mais exigente, com 90 quilómetros e 2.400 metros de acumulado.

É campeã distrital de Leiria de corta-mato curto e longo. Foi difícil conquistar este duplo título? Sim! E foi a primeira vez que participei nestes cortamato em Portugal. O cortamato curto em Óbidos foi um pouco mais difícil, porque a adversária direta ‘deu mais luta’; no longo, no

Casalinho, em Pombal, a concorrência era pouca, mas em contrapartida as condições climatéricas eram extremamente adversas, o percurso tinha muitos cotovelos apertados com lama e estava muito vento acompanhado de chuva! Além do corta-mato, participou ou participa noutras provas? Quais os melhores resultados que obteve? Basicamente, em provas de estrada. O melhor resultado e tempo foi na última prova em Fátima, no Grande Prémio do Eirapedrense, 2ª sénior feminino, com o

tempo de 55m27s. Quais são as suas expectativas de evolução no atletismo? Como quase todo o atleta, gostaria de me exceder em cada nova prova e continuar a tirar o maior gozo desportivo e pessoal do atletismo e sobretudo dos meus treinos. Gostaria de viver apenas do atletismo como profissional? Eu já ‘saboreei’ a vida de profissional de atletismo e por isso tudo pode ser possível.


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s Opinião António Caseiro Mestre em Fiscalidade, pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade, Técnico Oficial de Contas

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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CONCELHO DE BATALHA CONVOCATÓRIA

Deduções à coleta no seu IRS - benefícios fiscais Com a diminuição das deduções à coleta e o fim de alguns benefícios fiscais, haverá uma descida dos reembolsos de IRS. Para poupar no IRS, apresente todas as despesas na sua declaração Modelo 3, Anexo H – Benefícios Fiscais e Deduções. Despesas de saúde, na parte que não foi objecto de comparticipação, efectuadas com a aquisição de bens e serviços isentos de IVA ou sujeitos à taxa de 6%, dos sujeitos passivos e seus dependentes, dos ascendentes e colaterais até ao 3.º grau, bem como os juros contraídos para pagamento das mesmas (alíneas a),b) e c) do n.º 1.º do Art.º 82.º CIRS). Deduções à coleta de 10% das despesas suportadas, com o limite de: €838,44, caso estejam isentas ou sujeitas à taxa reduzida de IVA (6% no Continente, 4% nos Açores e 5% na Madeira); € 65,00 ou de 2,5% do total das despesas de saúde sujeitas à taxa normal de IVA desde que justificadas com receita médica. Nos agregados com 3 ou mais dependentes, acresce €125,77 por cada dependente, desde que todos tenham despesas de saúde. Na fatura ou no recibo, tem de constar a identificação do titular da despesa: basta o nome ou o número de identificação fiscal do contribuinte ou dos seus dependentes. Despesas de educação e de formação profissional dos sujeitos passivos e seus dependentes, devendo indicar o número de dependentes com despesas de educação (Art.º 83.º CIRS). Dedução à

coleta de 30% dessas despesas, no máximo de € 760,00, acrescido de € 142,50 por cada dependente, quando existam mais de 3 com despesas de educação dos sujeitos passivos e membros do agregado familiar, o limite à dedução é acrescido em (3 x € 142,50 = € 427,50), passando para €1.187,50, incluindo encargos com creches, lactários e jardins de infância, bem como com a formação artística, educação física e ensino da informática e explicações respeitantes a qualquer grau de ensino desde que devidamente comprovadas e prestadas por entidades reconhecidas. Os encargos com lares, (Art.º 84.º CIRS), são dedutíveis à coleta 25% dos custos suportados com o limite de €403,75, relativamente a custos com apoio domiciliário, lares e instituições de apoio à terceira idade relativos aos sujeitos passivos, bem como dos encargos com lares e residenciais autónomas para pessoas com deficiência, seus dependentes, ascendentes e colaterais até ao 3.º grau que não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima mensal, com o limite de 85% do valor o IAS. O valor do IAS (Indexante de Apoios Sociais) é de € 419,22. As importâ ncias respeitantes a pensões de alimentos (Art.º 83-A CIRS), são dedutíveis à coleta 20% das importâncias suportadas e não reembolsadas com o limite mensal de € 419,22 (ou seja, no máximo de € 5.030,64 anuais), por dependente/be-

Tribunal Judicial de Porto de Mós 1º Juízo Av. da Liberdade - 2480-859 Porto de Mós Telef: 244499 130 Fax: 244499 131 Mail: portomos.tc@tribunais.org.pt ANÚNCIO Processo: 169/14.7TBPMS I Interdição / Inabilitação Requerente: Ministério Público Requerido: Susana Filipa Januário Cláudio N/ Referência: 2949172 Data: 04-03-2014 Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Susana Filipa Januário Cláudio, com residência em domicílio: Rua Maximiano nº 75, Telhados Grandes, 2480-143 São Bento, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psiquica. O Juiz de Direito Dra. Alexandra Dâmaso O Oficial de Justiça Isabel dos Santos V. Miguel

neficiário, que o contribuinte esteja a pagar por decisão do tribunal ou por acordo homologado por tribunal. São dedutíveis à coleta 15% dos encargos suportados com imóveis (Art.º 85.º CIRS), situados em território português ou de outro Estado da União Europeia ou no espaço económico europeu desde que haja intercâmbio de informações: I) juros de empréstimos bancários por contratos celebrados até 31/12/2011, com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis, com o limite de € 296,00; II) Prestações devidas em resultado de contratos celebrados até 31/12/2011, com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de aquisições em grupo, com o limite de €296,00; III) Importâncias pagas a título de rendas por contrato de locação financeira celebrados até 31/12/201, na parte em que não constituam amortização de capital, com o limite de €296,00; IIII) Importâncias suportadas por arrendatário com contrato celebrado ao abrigo do NRAU com o limite de € 502,00. Este limite é elevado para € 753,00, até ao limite do 1.º escalão e para € 602,00 até ao limite do 2.º escalão. De acordo com o Art.º 86.º CIRS, são dedutíveis à colecta 25% das importâncias despendidas com prémios de seguros de acidentes pessoais e seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, neste último caso desde que o bene-

fício seja garantido, após os 55 anos de idade, e cinco de duração do contrato, relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por aquele ou por terceiros, desde que, neste caso, tenham sido comprovadamente tributados como rendimento do sujeito passivo, com o limite de € 65,00, tratando-se de sujeitos passivos não casados ou separados judicialmente de pessoas e bens, ou de €130,00, tratando-se de sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens. São igualmente dedutíveis à colecta 30% dos prémios de seguros ou contribuições pagas a associações mutualistas que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente os riscos de saúde relativamente ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por aquele ou por terceiros, desde que, neste caso, tenham sido comprovadamente tributados como rendimento do sujeito passivo, com os seguintes limites: I) Tratando-se de sujeitos passivos não casados ou separados judicialmente de pessoas e bens, até ao limite de € 85.00; II) Tratando-se de sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, até ao limite de € 170,00. Por cada dependente a seu cargo, os limites das alíneas anteriores são elevados em € 43,00.

Tribunal Judicial de Porto de Mós 1º Juízo Av. da Liberdade - 2480 -859 Porto de Mós Telef: 244499 130 Fax: 24449913 1 Mail: portomos.tc@tribunais.org.pt ANÚNCIO Processo: 108/14.5TBPMS I Interdição I Inabilitação Requerente: Ministério Público Requerido: Pierre Evaldo Carvalho Sarazoca N/Referência: 2954061 Data: 07-03-2014 Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição / lnabilitação em que é requerido Pierre Evaldo Carvalho Saragoça, com residência em domicílio : Largo Fiscal Lourenço da Costa, Nº I, 2480-013 Alqueidão da Serra, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psiquica. O Juiz de Direito Dra. Alexandra Dâmaso O Oficial de Justiça Isabel dos Santos V. Miguel

Nos termos do art.º 37º e 41º dos Estatutos da Associação, convocam-se todos os Associados desta Associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no dia 21 de março (sexta-feira), pelas 20:30 horas, no Quartel, com a seguinte Ordem de Trabalhos: - Ponto Primeiro Análise, discussão e votação do Relatório e Contas de Gerência/ Gestão do ano de 2013; - Ponto Segundo Outros assuntos de interesse para a Associação. Caso à hora marcada não esteja presente a maioria absoluta dos Associados, a Assembleia realizar-se-á meia hora mais tarde (21 horas), em segunda convocação, com os Associados presentes, nos termos do nº 1 do art. 42º dos Estatutos da Associação. Nota: Todos os documentos referentes à Ordem de trabalhos e que serão apreciados poderão ser consultados na página de Internet da Associação (www.bv-batalha.pt). Batalha, 07 de março de 2014 O Presidente da Assembleia Geral António José Martins Sousa Lucas

Dra. Sónia

Leitura de Tarot, no Azeite e Pêndulos Vários Cultos ( Humbanda, Vudu...) Rituais (Uniões, Amarrações, Separações) Retorno de Afeição, Negócios e Dinheiro etc. Consultas por marcação, pessoalmente ou à distância Tlm. 910 289 929 / 963 662 966 Rua da Floresta S/n Moura 2410 -193 Leiria

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e oito a folhas trinta e nove, do Livro Cento e Noventa e Seis - B, deste Cartório. Carlos Manuel Gomes Carreira, NIF 166 628 514, e mulher Maria Jacinta Dias Castelão, NIF 190 077 590, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, ela da freguesia de Espite, concelho de Ourém, residentes na estrada de Mira de Aire, nº 25, São Mamede, Batalha, declaram que por escritura de justificação, lavrada neste Cartório, no dia vinte e três de Dezembro de dois mil e treze, exarada a folhas oitenta e cinco e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número Cento e Noventa e Quatro -B, justificaram, entre outro, o prédio rústico, com a área de duzentos e dez metros quadrados, sito em Covas da Lagoa, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Francisco Antunes Novo, de sul com António da Silva Constantino, de nascente com Manuel Antunes e de poente com José de Oliveira Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 5.384; Vieram depois a constatar que, na aludida escritura de justificação houve um erro na identificação do prédio justificado, uma vez que, o prédio acima identificado não lhes pertence, mas sim o prédio rústico sito no mesmo sitio de Covas da Lagoa, da referida freguesia de São Mamede, inscrito na matriz sob o artigo 5401; Que, agora, procedem à rectificação da citada escritura de Justificação no sentido de nela passar a constar que, o prédio justificado, lá identificado na verba um, é mais precisamente, o prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos e cinquenta e nove metros quadrados, sito em Covas da Lagoa, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Agostinho dos Santos, de sul com Manuel Antunes, de nascente com Emílio de Jesus Pastilha e de poente com António da Silva Constantino, não descrito na Conservatória do registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.401, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €66,32. Que os justificantes adquiriram o referido prédio e possuíram-no, desde a data da sua aquisição, a quem, pelo período e nas condições mencionadas na escritura que se rectifica. Que em tudo mais se mantém o inicialmente exarado. Está conforme o original. Batalha, doze de Março de dois mil e catorze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/4 Delegação de poderes autorizada pela Notária Sónia Marisa Pires Vala Jornal da Batalha Ed. 284 de 14 de Março de 2014


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Necrologia / Publicidade Batalha

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quarenta a folhas quarenta e uma, do Livro Cento e Noventa e Seis - B, deste Cartório. José Cesário Vieira da Silva, NIF 166 628 506, e mulher Maria de Fátima Monteiro Cerejo, NIF 105 495 158, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua 18 de Julho de 1962, nº34, no lugar de Cela, declaram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de terra com mato, com a área quatrocentos metros quadrados, sito em Tendeira, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com António Virgolino Machado Jesus Aleixo, de sul com Carlos Manuel Ribeiro Ferreira, de nascente com Graciete Maria Garrucho Gomes e de poente com Carlos Manuel Ribeiro Ferreira e Margarida Maria Carreira Moniz, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, Inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 534, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €101,24. Que, adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e três por compra verbal a Luis Joaquim Carreira, residente que foi no lugar de Casal do Franco, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriram o prédio por usucapião. Batalha, doze de Março de 2014. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos-46/4 Jornal da Batalha, ed. 284, de 14 de Março de 2014

Maria Coelho Monteiro 92 anos N. 11 – 10 – 1921 F. 24 – 02 – 2014 Casal do Alho – Batalha AGRADECIMENTO Seu marido: Alfredo Silva Vieira, sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Cmdt. Aurélio António Agrela Gonsalves 89 Anos N. 16-06-1924 - F. 09-03-2014 Natural de: Funchal Residente em: Leiria

AGRADECIMENTO Seus filhos, netos, e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial ao comando e Corpo Ativo dos B.V. da Batalha, a todas as entidades oficiais, bem como a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Maria Júlia da Silva Jordão

Luís Almeida Canhoto

82 anos N. 09 – 04 – 1931 - F. 24 – 02 – 2014 Cancelas – Batalha AGRADECIMENTO

98 anos N. 25 – 01 – 1916 F. 03 – 03 – 2014 Casal da Amieira – Batalha AGRADECIMENTO

Seus irmãos, sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, veem de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Seus filhos, Mª Irene, António, Mª Odete, Mª da Conceição e Mª Noémia Lopes Canhoto, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA MARINHA GRANDE NOTÁRIA – Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para Escrituras Diversas número 113-A, deste Cartório, a folhas 142 e seguintes, no dia 21/02/2014 foi lavrada a escritura de Justificação Notarial, na qual Paulo José Monteiro da Silva, divorciado, natural da freguesia e concelho da Batalha, residente na Praceta Dr.ª Alcinda Silva de Carvalho, lote 1, r/c A, Cruz D’Areia, Leiria, NIF 125 089 465, declarou ser dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto por terra de cultura, olival, árvores de fruto e mato, com vinte e um mil duzentos e setenta e cinco metros quadrados, sito em Quinta Nova, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar do norte com Maria Hercilia de Sales de Oliveira Zuquete – lote A, do sul com caminho, do nascente com Amílcar Monteiro Guerra e do poente com ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 9799 em nome de José Monteiro da Silva, com o valor atribuído de trezentos e cinquenta euros, descrito na conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número quatrocentos e dois/ Batalha, definitivamente registado a favor de Maria Hercilia de Sales de Oliveira Zuquete conforme apresentação duas de três de Outubro de mil novecentos e oitenta e seis. Este prédio, veio à posse do requerendo no estado de solteiro, por doação meramente verbal feita em mil novecentos e oitenta e seis por seus pais, José Monteiro da Silva e Júlia Cerejo Monteiro, casados que foram sob o regime da comunhão geral, ela já falecida, residentes que foram em Cruz da Areia, Leiria, que por sua vez o haviam adquirido por compra, à titular inscrita no registo predial, Maria Hercilia de Sales de Oliveira Zuquete, já falecida, em data que não consegue precisar e por título que, não obstante todas as diligências para o encontrar nos diversos Cartórios da região, não se encontra. O ora justificante actualmente encontra-se divorciado de Graça Maria Vieira da Costa, com quem entretanto casara sob o regime de comunhão de adquiridos. Assim á mais de vinte anos que se encontra na posse e fruição do referido bem imóvel, em nome próprio, limpando-o, amanhando-o, semeando-o, dele cuidando, usufruindo pois do mesmo, ininterruptamente, sem violência ou oposição de quem quer que seja, á vista de todos do lugar e circunvizinhos, sempre na convicção de exercer um direito próprio sobre coisa própria e exclusiva. A aquisição é feita de boa fé, de forma contínua, pacifica e pública, conduzindo à aquisição da propriedade do prédio por USUCAPIÂO, pelo que assim a alega com o propósito de estabelecer o novo trato sucessivo no registo predial. Está conforme. Marinha Grande, 21 de Fevereiro de 2014. A Notária Jornal da Batalha, ed. 284, de 14 de Março de 2014

Matias Vieira da Silva

Manuel Crespo Vieira Romão

95 anos N. 30 – 10 – 1918 - F. 09 – 03 – 2014 Casais dos Ledos – Batalha AGRADECIMENTO

83 anos N. 30 – 04 – 1930 - F. 01 – 03 – 2014 Torre – Reguengo do Fetal AGRADECIMENTO

Seus filhos: Mª Alice, Emília, Maria, Joaquim, José, Rosário, Júlia e Matias Cordeiro da Silva, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.

Sua esposa: Mª Alice Silva Reis, filhos: José Luís, Silvino e Américo Reis Romão, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

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Manuel Castelhano do Nascimento 88 anos N. 06 – 10 – 1925 - F. 11 – 03 – 2014 Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO Seus filhos: Fernanda, Rui e Anabela Nascimento, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha


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