Jornal da Batalha - Outubro

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PORTE PAGO

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Sabe quanto custaram as Festas da Batalha?

Esgotos produzem energia elétrica em Leiria

Introdução de bilheteiras garantiu queda de 70% nos custos

Efluentes do concelho são tratados em ETAR que produz energia

Escola Secundária “brilha” nos rankings nacionais

Dados revelam que mães têm mais habilitações literárias que os pais

| DIRETOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 267 | Outubro de 2012 |

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Partidos já estão à procura do sucessor de António Lucas W pág. 5

Emigrantes queixam-se de discriminação no acesso à saúde Os emigrantes batalhenses que dirigem à Unidade de Saúde Familiar Condestável – antigo Centro de Saúde da Batalha – estão a sentir dificuldade em ter acesso a cuidados médicos. A situação foi mesmo denunciada recentemente ao executivo municipal.

QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra

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Wpág. 11 Caixa Agrícola cria microcrédito para jovens e desempregados Linha de crédito pode chegar aos 10 mil euros e amortização do empréstimo tem limite de seis anos.

Wpág. 9 Descubra quem são os melhores alunos do concelho da Batalha Agrupamento de escolas distingiu os melhores alunos do último ano letivo em cerimónia pública.

Wpág. 9 João César das Neves vem ao Reguengo do Fetal falar de economia Iniciativa insere-se nas comemorações dos 500 anos de freguesia e paróquia e decorre dia 27.


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Opinião Espaço Público

outubro 2012

_ Editorial

Baú da Memória

Um bom e um mau exemplo

Batalha, Capital da Cantaria, homenageou Mestre Alfredo Ribeiro Alfredo Neto Ribeiro (1931-2003) foi continuador dos mestres canteiros da Batalha, a arte que fez desta Vila o mais notável centro da cantaria no nosso País, por alguns anos recuperado quando Alfredo Ribeiro ensinou na Escola de Artes e Ofícios que, na balbúrdia das reformas do Ensino, perdeu recentemente a disciplina que era a sua maior razão de ser. Mas a acção deste mestre batalhense assumiu especial importância quando formou uma verdadeira plêiade de artistas que hoje se afirmam notoriamente na escultura. Entre eles, Cristina Maria Ferreira, feliz promotora da homenagem à sua memória realizada, com o

patrocínio e decisivo apoio da Câmara Municipal, em 8 de Setembro, de que resultou não só mais um monumento na Vila mas um monumento expressivo e belo, condizente com a natureza duma terra que nasceu da mais prodigiosa obra dos escultores da pedra e é indiscutivelmente a capital portuguesa da arte do calcário, título que devia ostentar orgulhosamente. Signif icativa mente, o novo monumento fica quase paredes meias com a réplica do pelourinho da autoria do mestre agora homenageado. Na fotografia, a escultora Cristina Maria Ferreira (que também é apreciada fadista e que nesse dia encerrou os actos de home-

nagem com um memorável concerto nas Capelas Imperfeitas) junto do marco escultórico que em boa hora concebeu. E aproveito a ocasião para lançar um repto aos artistas saídos da Escola batalhense: projectarem um monumento evocativo dos mestres que fizeram o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e que, pelo País fóra, nos dotaram com um património que está classificado como da Humanidade, diversos sepultados em Santa Maria-a-Velha, cujas campas desrespeitámos e profanámos, acto sem perdão enquanto não nos penitenciamos assinalando e preservando aquele sítio sagrado. José Travaços Santos

L Iniciativas

O mercado de outros tempos

Pasteleiras estrelas por um dia na Cela São conhecidas como “pasteleiras” e são as bicicletas que fizeram, em tempos passados, parte da vida de muitos. Na Cela, Batalha, estas bicicletas voltaram a ser “estrelas” por um dia, num passeio que calcorreou vários pontos do concelho, iniciativa da comissão da igreja da Cela. Cerca de uma centena de pessoas e respetivas bicicletas participaram neste primeiro passeio, dia 14 de outubro. Fernando Rosa, respon-

A Praça Mouzinho de Albuquerque, na vila da Batalha, voltou a mergulhar no passado com mais uma reconstição do Mercado do Século XIX. Foi no dia

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos dos Santos Almeida (C.P. nº 2830)

sável da comissão organizadora, assegura que no próximo ano o evento deverá repetir-se. Fernando Rosa salienta ainda a colaboração prestada pelo Rancho Rolclórico Rosas do Lena, Rebolaria, que lhes cedeu o espaço para o convívio realizado no âmbito do passeio, para além de lhes ter proporcionado a visita ao museu etnográfico do agrupamento.

23 de setembro. Centenas de figurantes permitiram conhecer um pouco da atmosfera mercantil de outros tempos.

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

Jornal da Batalha

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

Há dois aspetos relevantes sobre a oferta pública no nosso concelho que merecem uma reflexão. Os dados revelados pelo Ministério da Educação voltaram a revelar que os alunos e toda a comunidade escolar da Batalha estão de parabéns. A Escola Básica e Secundária da Batalha aparece bem posicionada nos rankings de escolas do país e isso é motivo para nos sentirmos satisfeitos pelos resultados conseguidos, também, com recurso ao dinheiro que todos canalizamos para o Estado Central, sob a forma de impostos. Um outro aspecto, provavelmente bem menos positivo, passa pelo assunto que relatamos nesta edição e que se refere à alegada impossibilidade dos batalhenses que não têm residência permanente no concelho, experimentam no acesso aos cuidados públicos de saúde. É incompreensível e injustificável, caso seja efetivamente essa a situação que se vive. Da mesma forma, apesar dos responsáveis públicos da área da saúde terem sido questionados pelo nosso jornal para explicar esta matéria, a verdade é que a resposta não chegou. E isso não deixa de reforçar a apreensão com que vemos a forma como o dinheiro dos contribuintes está a ser gerido na área da saúde. Este tipo de situações não são, nem de longe nem de perto, saudáveis.

Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Atualidade Batalha

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Atualidade

Secundária brilha nos rankings nacionais m Escola do concelho fica bem na fotografia e o Ministério da Educação revela dados inéditos que caracterizam a realidade socioeconómica dos encarregados de educação do concelho

A Escola Básica e Secundária da Batalha voltou a brilhar nos rankings das escolas. Os dados revelados pelo Ministério da Educação apontam para uma boa “classificação” da escola, colocando-a nas primeiras 50 do país e no top três do distrito, no que se refere aos 11º e 12º anos. Efetivamente, a Escola Básica e Secundária da Batalha é mesmo a segunda melhor escola pública do distrito (41ª a nível nacional), num ranking liderado pela Escola Secundária Raúl Proença (Caldas da Rainha) e que conta em segundo lugar com o Colégio Rainha D. Leonor (privado), também de Caldas da Rainha. É ainda a 10ª escola e a 2ª pública que, a nível nacional, apresenta as notas mais coerentes em relação aos exames nacionais. Mas os dados revelados recentemente pelo ME, pela primeira vez, permitem ainda perceber melhor a realidade socioeconómica que rodeia o universo escolar do concelho. Ao inaugurar a divulgação de indicadores sobre a caracteriza-

ção dos encarregados de educação de 1739 alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha, o ME permite conhecer a realidade social do concelho. Olhemos pois para o que nos revelam os dados. Antes de mais, sobressai a indicação, que de resto é comum à maioria das escolas do país: a média de habilitações literárias das mães é superior à dos pais. No caso da Batalha, elas têm

uma habilitação média de 9,2 anos de escolaridade e eles 7,9. Os dados demonstram ainda que cerca de um terço (36%) dos alunos beneficiam dos apoios da Ação Social Escolar. E no que se refere às profissões dos encarregados de educação, pese embora a maioria não revele esse dado (60% das mães nãoa revelam tal como 55,1% dos pais), constata-se que as restantes mães desempenham sobretudo

profissões do grupo de pessoal administrativo (19%) e de trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (18,5%). No caso dos pais, predominam os trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices (43,2%). Entre os vários indicadores disponíveis, existem ainda dados que revelam a percentagem de alunos que terminam cada um dos

ciclos de ensino. Assim, no Agrupamento de Escolas da Batalha, a percentagem de alunos que concluíram o 4.º ano é de 96,6%, sendo que a conclusão do 6º ano regista uma taxa de 98,7%. Quanto ao nono ano de escolaridade, ele é concluído por 93,3% dos alunos. O 12º ano de escolaridade é aquele em que se regista uma taxa mais modesta: 71,2% dos alunos. Igualmente mais modesta foi a prestação da Escola Básica e Secundária da Batalha, no que se refere aos exames do 9º ano. No 393º lugar nacional, ocupa o 25º lugar no ranking distrital, a baixo da melhor escola no concelho neste nível de escolaridade: o Colégio de São Mamede, que conseguiu o 212º lugar nacional, 11º a nível distrital. Por último, quanto ao sexto ano de escolaridade, a Escola Mouzinho de Albuquerque atingiu o 10º lugar na tabela distrital (280º a nível nacional) e o Colégio de São Mamede ficou no 42º lugar distrital (581º a nível nacional).

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Batalha Atualidade

outubro 2012

António Lucas vai ajudar a escolher candidato à sucessão

Jornal da Batalha

Y Opinião

José Batista de Matos Consultor do Consulado Geral de Portugal em Paris

O combate fabuloso para preservar Portugal p Paulo Batista Santos (PSD)

m A corrida para a sucessão do atual presidente da Câmara já começou. O PS leva dianteira, o CDS vai esperar por 2013 e o PSD quer envolver o atual presidente no processo de seleção.

Quem vai suceder a António Lucas na presidência da Câmara da Batalha? A um ano das próximas eleições autárquicas, PS, PSD e CDS já têm calendário definido para escolher o candidato à sucessão do atual presidente da Câmara. António Lucas já atingiu o limite de mandatos previstos na lei, e há “uma janela de oportunidade” para os partidos da oposição chegarem ao poder. Os socialistas são os que estão na dianteira no que se refere ao processo de escolha do candidato à liderança do município. “Já estamos a trabalhar nisso”, revela Telmo Ferreira, líder da estrutura local do PS. Ainda

p Horácio Moita Francisco (CDS)

de acordo com este responsável, o processo de seleção do candidato arrancou dia 15 de outubro: “estamos a traçar o perfil do candidato que pretendemos e temos vários nomes em cima da mesa”. Até ao final do ano, o candidato socialista à Câmara da Batalha deverá ficar definido e será então sujeito à avaliação da federação distrital do partido. Telmo Ferreira reconhece que António Lucas “fez um bom trabalho na Câmara da Batalha”, mas lembra que “há situações que poderiam ser melhoradas”. Contudo, admite, a fasquia do seu sucessor “está elevada”. Há, explica, “uma janela de oportunidade” para o PS, partido que “tem de estar à altura dos desafios e das expectativas da população em relação ao futuro presidente, ainda mais nesta altura de dificuldade”. Tudo indica que quando o PS tiver o seu candidato definido, ainda o CDS estará a arrancar com o processo de seleção. Horácio Moita Francisco, líder da concelhia centrista da Batalha, refere que só após a eleição do novo líder da concelhia – o que deverá acontecer

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p Telmo Ferreira (PS)

em março do próximo ano – avançará a escolha do candidato a suceder a António Lucas. “Obviamente que não posso tomar uma posição nessa matéria, uma vez que não sei sequer se serei candidato à presidência da concelhia”, refere Horácio Moita Francisco. O líder do CDS da Batalha e vereador da oposição no executivo municipal, admite que as próximas eleições sejam uma oportunidade para o CDS recuperar a presidência que conquistou com Raul Castro. “Depende da campanha e dos candidatos. Há 23 anos também era difícil derrotar Francisco Coutinho, mas o CDS ganhou”, recorda. Para já, considera que a imagem do CDS no concelho melhorou e lembra que no executivo tem feito o que apelida de oposição “pela positiva”. LUCAS AJUDA A DECIDIR O SEU SUCESSOR. O PSD da Batalha, partido pelo qual foi eleito, enquanto independente, o atual presidente da câmara, quer António Lucas envolvido no processo de seleção do seu sucessor. Paulo Batista dos Santos, responsável do

PSD local, revela que pretende cumprir o calendário definido pela estrutura nacional do partido e que aponta o primeiro trimestre do próximo ano como a data para a definição do candidato. “É um debate que queremos fazer para além do que são as paredes partidárias, a nossa principal preocupação é alargar o debate para que escolha seja o mais consensual possível e corresponda às expectativas dos batalhenses”, adianta o líder dos social-democratas do concelho. Dar continuidade ao projeto de António Lucas é a palavra de ordem: “as pessoas são importantes, mas o projeto é o mais relevante”, diz. E , no processo de escolha dos candidatos, “António Lucas terá uma participação ativa”, adianta, bem como os restantes autarcas do partido, que “na sua maioria são independentes”, frisa. E essa é uma matriz a manter. Quanto à missão do candidato do PSD à liderança do município, Paulo Batista dos Santos reconhece: “A fasquia está muito elevada”.

É arrepiante o que se passa neste período de Verão e, naturalmente, nas manifestações religiosas, festivas e culturais do nosso país, sobretudo nas aldeias e vilas. Sinto, por vezes, um arrepio interior pela decadência, a que a “famosa técnica” tem aliciado os nossos jovens, a maioria, em todo o caso, para as distracções e manifestações de carácter cultural, especialmente na área musical. Autênticos atentados à nossa língua e cultura, aos nossos costumes e tradições, construídos ao longo dos séculos. Somos Portugal! Os conjuntos musicais, criados a “todo o gás”, têm a naturalidade de executarem as músicas anglo-saxónicas, americanas e tudo nas línguas colonizadoras, a que não estávamos habituados. Estamos redondamente a perder a nossa identidade linguística, a nossa força de mais de 250 milhões de falantes da língua de Camões. A nossa poesia… É, na minha opinião, um crime de lesa-pátria. Sinto, pessoalmente, arrepios, da forma como este e outros governos têm levado a poesia, a música de autores portugueses, o valor dado à “música-pimba”, malcriada e imbecil, dos ditos “artistas” destas músicas que enchem os ouvidos, de dia e de noite, nas nossas televisões, rádios e outros meios de comunicação social, que enlouquece os espíritos menos esclarecidos dos cidadãos do nosso país. É verdade que, mais ou menos, somos todos coresponsáveis por esta descida aos infernos da actualidade! Os jovens portugueses, na sua maioria, sabem cantar em língua inglesa porque, o que é ainda mais grave, o governo e algumas Câmaras Municipais pagam às nossas crianças o ensino da língua inglesa. A língua portuguesa é assim, inconscientemente, deixada ao abandono, porque não dá emprego. Depois os nossos jovens emigram para França. Triste destino da língua inglesa e dos portugueses.

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Jornal da Batalha Reguengo em DVD e em livro Um DVD e um livro. O Reguengo do Fetal conta com mais dois registos sobre a sua história e cultura. Foram apresentados dia 30 de setembro, no Centro Paroquial do Reguengo. “Procissão dos Caracóis – Festa de Nossa Senhora do Fetal”, é o nome de um documentário, agora publicado em DVD, que retrata precisamente a tradição maior daquela aldeia e freguesia do concelho. A população da aldeia, envolvida nos preparativos das tradicionais procissões, inseridas na Festa em Honra de Nossa Senhora do Fetal, é a protagonista deste documento em vídeo produzido pela empresa Virtualnet e editado pela Câmara da Batalha. Trata-se de uma maneira de difundir esta tradição que tem cativado um crescente número de visitantes nos últimos anos. Na tarde de dia 30, foi ainda apresentado um livro da autoria do historiador Saul António Gomes, intitulado “Reguengo do Fetal – Documentos Históricos”. Esta é uma obra que reúne largas dezenas de documentos sobre a localidade do Reguengo do Fetal e sobre os lugares que constituem a freguesia, explicou o historiador. Esta obra, editada pela Junta local, serve ainda para aprofundar o conhecimento sobre o culto mariano na localidade que, em finais do século XVI concorria com a Senhora da Encarnação, em Leiria, e com o Santuário da Nazaré, explicou.

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Atualidade Batalha

Emigrantes queixam-se de discriminação no acesso aos cuidados de saúde

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Hasta pública deserta Ficou deserta a operação de venda em hasta pública de quatro lotes de terreno no Largo 14 de Agosto, em pleno centro da vila da Batalha. Marcada para 27 de setembro, a venda – com a qual a autarquia pretendia arrecadar mais de meio milhão de euros – ficou sem qualquer proposta de aquisição. Os terrenos destinavam-se à construção de habitação coletiva e comércio. A autarquia mantém a intenção de oferecer estes imóveis ao mercado, mas nova venda será realizada em data a anunciar, adianta o presidente da Câmara, António Lucas.

IMI sem subida para 2013

m Multiplicam-se as queixas de emigrantes batalhenses que lamentam não ter acesso aos cuidados de saúde no antigo Centro de Saúde da Batalha

Os emigrantes batalhenses que dirigem à Unidade de Saúde Familiar Condestável – antigo Centro de Saúde da Batalha – estão a sentir dificuldade em ter acesso a cuidados médicos. A situação foi mesmo denunciada recentemente ao executivo municipal. Em agosto, um casal de emigrantes residentes em São Mamede, dirigiu-se ao executivo municipal, denunciando o facto de ter levado a cabo várias diligências no sentido de obter cuidados de saúde no concelho da Batalha, onde reside, tendo sido informado de que o emigrante não tem direito a médico de família. O casal acabou por ser reencaminhado para um serviço de saúde em Leiria, sem ter conseguido consulta na Batalha.

A situação de ausência de cuidados médicos por parte da unidade pública de saúde do concelho a emigrantes que repartem o ano entre um país estrangeiro e a sua terra natal, já fora denunciada no Jornal da Batalha por José Batista de Matos, consultor do Consulado Geral de Portugal em Paris. No artigo de opinião que publicou na última edição do Jornal da Batalha, José Batista de Matos chega mesmo a considerar que se trata de uma “discriminação semi-racista” que não tem paralelo na Europa. O Jornal da Batalha procurou obter explicações para o caso junto da Administração Regional de Saúde do Centro e junto da direção da USF, embora não tenha recebido resposta até ao fe-

cho desta edição. O caso é do conhecimento da Câmara da Batalha. António Lucas, presidente do município, explica que a situação já foi colocada em reuniões de trabalho há cerca de um ano. De acordo com a indicação que recebeu, adianta, trata-se de um procedimento burocrático que implicava a transferência dos processos do país de acolhimento dos emigrantes para Portugal, sendo que o utente teria de optar pelo sistema de saúde de um dos países, “o que me pareceu estranho”, reconhece. O autarca adianta que a situação estará a ser “clarificada” no sentido dos emigrantes poderem ter médico de família em Portugal. “Nem faria sentido ser de outra forma”, refere.

A taxa da derrama no concelho da Batalha permanece inalterada no próximo ano: os deputados municipais aprovaram, dia 21 de setembro, a manutenção de uma taxa de 1,2 por cento do lucro tributável para as empresas que facturam mais de 150 mil euros, sendo de 0,95 para as microempresas. Também a taxa a aplicar no Imposto Municipal sobre Imóveis permanecerá inalterada: uma taxa de 0,7 para os prédios urbanos não avaliados e de 0,35 para os prédios já avaliados.

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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Festas custaram menos 70% e houve artistas sem cachet s registo

m O modelo das en-

A fatura paga pelos munícipes ronda os 46 mil euros, significativamente abaixo dos valores investidos em ediçþes anteriores. De acordo com os dados divulgados pela autarquia, em 2011, as festas custaram quase 153 mil euros aos cofres camarårios, sendo que nos dois anos anteriores tinham custado 140 mil (2010) e 157 mil (2009).

tradas pagas permitiu mais de 100 mil euros de poupanças. A negociação com os artistas tambÊm ajudou

p Espetåculo de Tony Carreira rendeu quase 30 mil euros (foto Rui Gouveia/CMB) nicipal que decorreu em setembro, a autarquia gastou 84 mil euros na organização das festas, contado com receitas na ordem dos 38 mil euros. Nas receitas, a autarquia contabiliza 29.638 eu-

ros referentes Ă bilheteira do concerto de Tony Carreira, bem como 8.610 euros de patrocĂ­nio por parte da marca de cervejas, Sagres. Estes dados evidenciam que, no total, a fatura paga

pelos munícipes ronda os 46 mil euros, significativamente abaixo dos valores investidos em ediçþes anteriores. Ainda de acordo com os dados divulgados pela autarquia, em 2011, as

festas custaram quase 153 mil euros aos cofres camarĂĄrios, sendo que nos dois anos anteriores tinham custado 140 mil (2010) e 157 mil (2009). O municĂ­pio enquadra este novo modelo, justificando-o com os “constrangimentos orçamentaisâ€?, saĂ­dos sobretudo da aplicação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em atraso. Fica ainda claro que vĂĄ-

JORNAL DA BATALHA PDF

Capa ITR

O novo modelo ensaiado em agosto para a realização das Festas da Batalha, fez cair em cerca de 70 por cento, o montante gasto pela Câmara da Batalha com a realização dos festejos. Isso mesmo se pode constatar na informação divulgada em final de agosto em reunião de executivo municipal. De acordo com os números avançados na reunião de vereação de 30 de agosto, e novamente tornados públicos na Assembleia Mu-

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rios dos artistas que atuaram nos festejos, depois de uma negociação de “grande complexidadeâ€?, o fizeram sem cachet, a troco da bilheteira conseguida com o espetĂĄculo. Ao municĂ­pio coube assegurar a logĂ­stica associada aos espetĂĄculos: alimentação, dormidas, palco, segurança, iluminação, recursos humanos, bilheteiras e energia, entre outras despesas.


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Atualidade Batalha

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Orçamento Participativo As guerras esquecidas (III) está de volta s Notícias dos Combatentes

A população do concelho da Batalha volta a poder pronunciar-se sobre o Orçamento do município para o próximo ano. Está já a decorrer mais uma edição do orçamento participativo, recorrendo aos contributos dos munícipes para a elaboração do orçamento e das Grandes Opções do Plano para o exercício de 2013. A manutenção desta aposta, explica o município em comunicado, “surge nas experiências positivas colhidas em anos anteriores, e que se assumem num novo modelo de gestão a imprimir pela autarquia, designadamente quanto às áreas prioritárias de governação, obras e atividades a executar”. Para António Lucas, presidente do Município da

Batalha, o orçamento participativo, “assume-se como um modelo de governação que importa consolidar e manter, assumindo-se como uma nova forma de articulação entre o poder público e a sociedade civil que será, de ora em diante, cada vez mais chamada a pronunciar-se sobre as decisões dos organismos públicos”. Com a implementação do Orçamento Participativo municipal “pretendese um tipo de governação,

de gestão e de planeamento do território mais objetivo, com a importante e necessária participação cívica e ativa de todos os cidadãos”, acrescenta. A consulta à população do Concelho da Batalha é efetuada através de duas vias: a partir da internet, no portal do Município (www.cmbatalha.pt) preenchendo o formulário específico ou, ao invés, no Município da Batalha, através do preenchimento presencial do formulário.

s Como participar? Para participar na elaboração do orçamento da autarquia para 2013, basta aceder a www.cm-batalha.pt ou dirigir-se aos serviços do município nos Paços de Concelho

Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e nove a folhas cem, do Livro Cento e Oitenta e Quatro - B, deste Cartório. Nuno Miguel da Costa Monteiro, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho da Batalha, residente na Rua de São Bento do Furadouro, nº 131, no lugar e freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, outorga na qualidade de procurador de: Francisco Pereira Monteiro, NIF 109 720 512 e mulher Maria Clementina da Costa Pereira Monteiro, NIF 134 964 500, casados sob o regime de comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, residentes na mesma Rua de São Bento do Furadouro, nº 131, declara que os seus representantes são donos e legítimos possuidores do um vinte avos indivisos do prédio rústico, composto de vinha, terra de semeadura e pinhal, com a área de vinte e um mil e setecentos metros quadrados, cito em Furadouro, freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Ribeiro –Limite do Concelho, de sul com Joaquim da Cruz, de nascente com António Henriques Grosso e outros e de poente com José Pereira Henriques, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial sob o artigo 2765, com o valor patrimonial correspondente, para efeitos de IMT, de €303,66.

Que os seus representantes adquiriram o referido direito predial, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por compra verbal a Manuel Vieira de Sousa e mulher Emília Maria de Almeida, residentes em Golpilheira, Batalha, não dispondo de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que na consequência daquela compra verbal, possuem o identificado direito no prédio em nome próprio á mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado direito predial por usucapião. Batalha, doze de Outubro de dois mil e doze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos 46/4 Jornal da Batalha, ed. 267, de 19 de Outubro de 2012

Quando os nossos militares, que combateram em Angola e Moçambique, contra os alemães, entre 1914-1918, começaram a chegar ao Continente, já os combatentes que haviam combatido em França, tinham regressado. Como estes haviam tido uma recepção bastante entusiástica, não só por parte dos familiares e imprensa, mas também pelos governantes, era de esperar que o mesmo viesse a acontecer com os nossos soldados regressados de África. Puro engano! Não havia nenhuma entidade oficial a recebê-los! Não, não estamos a exagerar, como constatarão pelo relato de um médico (Dr. Américo Pires de Lima), que também esteve em Moçambique e regressou num navio com um contingente de soldados sobrevivos (relembremos que tinham morrido nessas guerras cerca de 3 mil): “(…) a esperar-nos, ninguém, nem a Cruz Vermelha, na hipótese, infelizmente verdadeira, de trazermos doentes, que careciam de ser transportados em maca… recordei então as notícias, que tinha lido, da maneira como eram recebidos, com mimos e carinhos femininos, os feridos e doentes, que regressavam de França (…) (…) Profundamente chocado, mandei para o Quartel-General um telefonema seco: “estava ali o Quelimane com duzentos soldados doentes; alguns que só poderiam desembarcar de maca, outros que vinham em trajes menores e, por isso, não poderiam desembarcar de dia” (…) Tempos depois, apareceu no cais, muito enfadado, um senhor alferes, que o Q.G. mandara, para tomar conta dos meus doentes. E nisto se resumiu a recepção oficial feita aos Expedicionários, que parece não terem cumprido integralmente o seu dever, pois, com teimosia inexplicável e digna de muita censura, se tinham obstinado em não morrer, longe da Pátria, para lhe poupar um espetáculo deselegante e perturbador de digestões felizes (…)”. Portanto, para além da vergonha que foi

Cartório Notarial

de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dois de Outubro de dois mil e doze, exarada a folhas sessenta e sete do livro de Notas para “Escrituras Diversas” Duzentos e Setenta e Dois – A. DR. SÉRGIO ANTÓNIO ALVES MARTINS e cônjuge, MARIA REGINA GOMES ALVES MARTINS casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia e concelho de Leiria , ela da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, , residentes na Rua Mãe de água, bloco 8, Sintra, Nifs: 146 718 682 e 107 915 707, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: UM – Prédio rústico sito em Chão Falcão, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra de cultura, pinhal e mato, com a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Pedro Vieira Santana, do sul com Guilhermina Costa Calvário, nascente com baldio e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 7 429, com o valor patrimonial IMT de €225,03; DOIS – Prédio rústico sito em Sousas Velhas , freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra de cultura e mato, com a área de trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-

os poderes políticos terem mandado para a guerra muitos milhares de jovens completamente impreparados para a enfrentarem, ainda por cima receberam os que regressaram com vida duma forma ignominiosa, quase como criminosos! E, para culminar o ostracismo a que estes combatentes foram condenados pelos políticos de então, lançamos aos leitores um desafio: - Alguém conhece, dentro do território nacional, qualquer monumento a estes nossos heróis esquecidos, para além de uma ou outra placa, com os seus nomes gravados?... Nós não conhecemos. E ainda hoje, quando relembramos e comemoramos a nossa intervenção na guerra de 1914-1918, vamos honrando os nossos heróis de França, mas quase sempre olvidando os de África! Por acaso, é precisamente na Batalha que existe o mais lídimo e significativo símbolo dessa nossa presença nas Guerras de África, entre 1914-1918! A generalidade dos batalhenses, combatentes ou não, conhecerá a Sala do Capítulo do Mosteiro, onde está o Túmulo do “Soldado Desconhecido”, como genericamente o designamos. Só que no Túmulo não está apenas um “Soldado Desconhecido” mas, sim, dois: um caído em França e outro caído em Moçambique, ambos durante 1ª Grande Guerra. Mas, atenção! Mesmo os combatentes regressados de França, passados os entusiasmos iniciais, também não tardaram a ser completamente esquecidos, bem como as viúvas e órfãos dos cerca de 10 mil que por lá morreram! No próximo número deste Jornal falaremos um pouco deste facto, bem como das (não) consequências das más decisões tomadas pelos nossos políticos, ao longo do Século XX, mas apenas no âmbito militar, para não corrermos o risco de sermos apodados de facciosos… NB-LC

ria Carvalho, do sul com João Carvalho Primavera, nascente com Herdeiros de José Calvário e poente com João da Cunha Boal, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 7.202, com o valor patrimonial IMT de € 48,63; Que adquiriram os referidos prédios por doação verbal de Carlos Vieira Gomes e mulher Celeste Teresa, residentes em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e nove, ainda no estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre o possuiram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-nos e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro em Porto de Mós, dois de Outubro de dois mil e doze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes 83/4 Jornal da Batalha, ed. 267, de 19 de Outubro de 2012


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Batalha Atualidade

Noâmbitodatemática da Biodiversidade, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) desenvolve, dia 10 de novembro, um Workshop de Ilustração Científica dedicado ao Desenho de Campo. Mais informações podem ser conferidas junto do MCCB.

incêndio

Um grelhador que antes servira para assar sardinhas, terá ficado esquecido e acabou por provocar um incêndio no anexo de uma habitação em Casal do Arqueiro, Batalha, ao início da tarde de sábado, dia 13 de outubro. A habitação contígua acabou por não sofrer danos significativos, explica Fernando Oliveira, comandante dos Bombeiros Voluntários da Batalha. A pronta ação dos cerca de 25 bombeiros

Foto: Joaquim Dâmaso

Ilustração científica em workshop

Jornal da Batalha

Grelhador na Esgotos da Batalha produzem energia em Leiria origem de

Biblioteca estreia blogue A Biblioteca Escolar do Colégio de S. Mamede conta agora com um blogue (http:// bibliotecacsmamede. blogspot.pt) que pretende “abrir um importante canal de comunicação com os nossos leitores. O blogue, na sua fase inicial, trará informações úteis sobre a biblioteca, funcionamento, atividades a serem dinamizadas ao longo do ano letivo e serviços prestados”, explica o colégio.

outubro 2012

Sabia que os esgotos que produz estão a ser convertidos em energia elétrica? As águas residuais do concelho da Batalha, que estão a ser tratadas na Estação de Tratamento de Águas Residuais das Olhalvas, Leiria, contribuíram para a produção de 266.851 Kwh de energia elétrica em 2011. A ETAR das Olhalvas foi

o palco de uma visita de jornalistas no passado dia 19. O Jornal da Batalha esteve presente, visitando aquele equipamento – que entrou em funcionamento em 1999 – que recebe os “esgotos” do concelho da Batalha. No total, aquela ETAR tem capacidade para tratar 8.571 m3/ dia de efluentes que, depois de tratados, são entregues

ao rio Lis, assim contribuindo para a despoluição daquele curso de água. Durante o processo de tratamento, a componente sólida dos efluentes acaba por ser aproveitada para a produção de energia elétrica, fazendo diminuir a fatura energética daquele equipamento.

das corporações da Maceira e da Batalha, evitou que o incêndio se propagasse. Não obstante, a proximidade da habitação à EN 356, obrigou ao condicionamento da circulação automóvel no local. Entretanto, na manhã de quarta-feira, dia 17, um outro incêndio deflagrou numa habitação em Reguengo do Fetal, cerca das 11h40. Não houve danos significativos, adiantou Fernando Oliveira.


Jornal da Batalha

outubro 2012

Os jovens da Batalha têm mérito No dia 28 de Setembro, no Agrupamento de Escolas da Batalha, decorreu a entrega dos Certificados e Prémios de Mérito, bem como dos Diplomas de conclusão do 12º ano, ensino regular e profissional. Este evento, que mobilizou toda a comunidade escolar, teve como objetivo homenagear os alunos que se distinguiram pelo seu mérito académico, do primeiro ao décimo segundo ano. Destacaram-se, então, os seguintes discentes: primeiro ano, Margarida Gil Santos e Ana Catarina Pereira, segundo ano, Carolina Pereira Sousa e Rafael Cinta Ferreira, terceiro ano Miguel Santos Nazaré, quarto ano Alfredo Coelho Monteiro, quinto ano Israel Trigueiro Paródia, sexto ano Ema Catarina

Vieira, sétimo ano Jorge Filipe Cerejo, oitavo ano José Filipe Bastos, nono ano Catarina Guerra Batista, décimo ano Ana Carolina Carreira Silva, décimo primeiro ano Mariana Gomes Vieira e, finalmente, décimo segundo ano Tiago Belo Cardoso Marques. A comunidade escolar teve ainda o prazer de distinguir o aluno com a melhor média do Ensino Secundário regular João Costa e a aluna com a melhor média do Ensino Secundário profissional, Inês Sousa, explica Natália Heleno Pereira, docente do Agrupamento de Escolas da Batalha, numa nota enviada ao nosso jornal.

Atualidade Batalha

Dia de festa para inaugurar centro escolar O novo Centro Escolar de São Mamede é uma “obra importante e de qualidade”, sublinhou Silvestre Carvalhana, presidente da junta de freguesia de São Mamede na cerimónia que marcou a inauguração simbólica da nova e mais recente escola do concelho da Batalha. Representando um investimento na ordem dos 1,4 milhões de euros, o Centro Escolar de São Mamede tem “ótimas condições”, considerou Luís Novais, responsável máximo do Agrupamento de Escolas da Batalha, no seu discurso na cerimónia do passado dia 7 de outubro. O edifício, composto por dois pisos e com uma área de construção de 1.568 metros quadrados, tem capacidade para acolher até 150 crianças (Pré-Escolar e 1º C.E.B.), estando dotado

Clínica aposta em vários serviços no mesmo espaço A nutricionista Mélanie Coelho avançou com a criação de um novo espaço em Fátima, a Nutrimed, Clinica de Nutrição, Estética e Medicina, também vocacionada para o mercado do concelho da Batalha. A mentora do projecto defende que conseguiu criar um novo conceito de saúde que “está a ter um excelente feed-back por parte dos clientes”. O conceito inovador da Nutrimed passa, explica, por oferecer todos os serviços num único espaço.

A Clínica conta com serviços como Fotodepilação, Drenagem Linfática, Massagens Redutoras, Depilação/Epilação, Tratamentos de Corpo e Rosto, Fotorejuvenescimento, Personal Trainer, Tratamento antiCelulito por Radiofrequênciae também conta com serviços de bem-estar como uma variedade vasta de Massagens Relaxantes, Tatuagens, Shiatsu, Maquilhagem, Permanentes de Pestanas, Unhas de gel, entre outros. Conta ainda com

RUA ALFREDO NETO RIBEIRO

BATALHA

workshops sobre estética, nutrição e medicina, serviços de Consultadoria de imagem ou Testes de Intolerância Alimentar. A clínica disponibiliza ainda especialidades médicas directamente relacionadas com a estética, como Nutrição, Cirurgia Plástica, Dermatologia e Endocrinologia e serviços de Alergologia, Cardiologia, Fisioterapia, Urologia,Pediatria e Urgência Pediátrica.

p Nova escola custou 1,4 milhões com diversos espaços de trabalho/recreio para os alunos. A este nível, destaca-se a área total de recreio disponível (coberta e descoberta) que ascende a 2.565 metros quadrados. “Os alunos têm excelentes condições, agora é necessário trabalhar muito”, acrescentou. A elevada qualidade da nova infraes-

trutura foi igualmente sublinhada pelo presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, que exortou a comunidade local a aproveitar o novo equipamento para, em articulação com os elementos da comunidade educativa, conseguirem bons resultados escolares.

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João Cesar das Neves debate economia no Reguengo O economista João César das Neves será o orador da conferência que decorre na noite desta sexta-feira, dia 27 de outubro, no Reguengo do Fetal. Com início agendado para as 21 horas, a conferência é mais um evento inserido nas comemorações dos 500 anos de freguesia e paróquia. “O que é a Economia” é o tema central a abordar pelo professor catedrático e presidente do Conselho Científico da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa. A iniciativa decorrerá no Centro Pastoral de Nossa Senhora dos Remédios e contará com a moderação do jornalista e diretor da Revista Invest, João Paulo Leonardo. A entrada é livre.


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Batalha Património

Jornal da Batalha

outubro 2012

Os bens do Convento de Santa Maria da Vitória (2) Tinha o nosso Convento de S. Domingos diversas propriedades rurais que provinham da maior parte de doações e heranças dos fiéis. Não tenho elementos que mo confirmem, mas creio que o Convento seria possivelmente o maior proprietário da Batalha. No último número comecei a transcrição do inventário de 19 de Junho de 1834 que arrolava os bens dos Dominicanos, conforme ordens do governo liberal, em que pontificava Joaquim António de Aguiar, ministro do Reino e da Justiça, cujo decreto D. Pedro IV referendou, e os confiscava para mais tarde serem vendidos a particulares. A Cerca conventual, a que me referi em Setembro, foi adquirida pela família Crespo, sendo proprietária, nos princípios dos anos 30 do seculo XX, duma parte substancial, D. Júlia Charters Crespo que a deixou, na quase totalidade ao Seminário de Leiria, doando à Vila da Batalha uma pequena parcela no terreiro que hoje é o largo do Infante D. Henrique e um pinhal, a noroeste, à Misericórdia batalhense com a condição desta se reorganizar canonicamente. Por sua vez a Quinta da Várzea de S. Gonçalo, que se descreverá neste número do jornal, foi comprada por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, figura célebre na primeira metade do século XIX e notável restaurador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória entre 1840 e 1843. Era avô do Herói das Campanhas de África Joaquim Mouzinho de Albuquerque que nessa quinta histórica nasceu em 1855. Recordo que me apoio e guio pelo precioso livro do saudoso João Madeira Martins “O Convento da Batalha – Seus Bens”, publicado

em 2001. Depois da Cerca, Freiria: “Uma terra de pam chamada a Freiria (a razão do seu nome está em quem era o seu possuidor) no limite desta Villa com oliveiras em roda parte do Nascente com estrada publica Poente com o ex Visconde de Molellos (sobre os barões e viscondes de Molelos e da sua ligação aos condes de Felgueiras, tentarei fazer mais tarde um apontamento), parte desta terra he foreira ao hospital desta Villa em sette alqueires e meio de trigo, vale de renda dez mil reis; avaliada em duzentos mil reis ----- 200$000 rs.”. “Hûa terra no sitio da Jardoerira chamada a Lameira com sua testada de pinhal ao norte que foi olival parte do Poente com herdeiros de Joze de Sousa do Cazal da Faniqueira e Nascente com fazenda foreira dos herdeiros de João Ferreira Batalha arrendada por três alqueires de milho e um de feijão, avaliada em vinte mil réis ----- 20$000”. E agora a Quinta da Várzea: “Hûa Quinta chamada da Vargea limite da Canoeira que consta de terras de pam olivaes pinhaes moinho de moer grão, lagar de azeite, e cazas de rezidencia, e charneca cuja quinta se acha toda demarcada que tudo parte de Poente com Xarneca publica e do norte com quinta de Costas Cardozo. Vale de renda cento e sessenta mil réis, avaliada em três contos e duzentos mil réis”. E por quanto foi vendia a quinta a Luís da silva Mouzinho de Albuquerque? Dilo o documento que transcrevo a seguir: onze contos duzentos e cinquenta mil réis. Mais oito contos que o valor que lhe era atribuído pela avaliação de 1834.

p Imagem das ruinas do lagar de azeite da cerca conventual, construído em 1738. No interior foi largamente utilizado o calcário, contendo diversas pias desta pedra. Como outros significativos valores da Batalha também este foi votado ao abandono, perdendo-se assim um documento precioso sobre as agro-indústrias tradicionais. A fotografia foi-me amavelmente cedida pela jovem e promissora historiadora Drª. Renata Vieira, que este abandono preocupa e a levou já a procurar uma forma de possível recuperação do histórico lagar Eis o documento, datado de 3 de Setembro de 1837: “Dona Maria por Graça de Deus e pela constituição da Monarquia Raínha de Portugal e dos algarves daquém e dalem Mar, em África &ª. Faço saber que (…) arrematou em hasta publica perante a Comissão Interina da Junta de Credito Publico no dia desasseis de Agosto de mil oitocentos e trinta e seis, a Luis da Silva Mouzinho de Albuquerque, que por seu Procurador José Serpa Azevedo, a Quinta da Vargea de marcos a dentro, que foi do Convento de Nossa Senhora da Victoria da Ordem dos Pre-

gadores na Villa da Batalha, e tinha sido anunciada para venda na lista settenta e nove sob o número mil cento e quarenta e dois; compõe-se de Casas, Capella, Lagar de Azeite, moinhos, alpendradas, e fonte, terras de cultura, terras chamadas de arroz, arneiros, olivaes pinhaes, mattos, brejos, eira de cal com uma alpendrada, e todas as propriedades pertencentes ao Predio denominado o Truncão e toda banhada por uma valla, tudo pela quantia de onze contos duzentos e cincoenta mil réis (…)”. Nas terras de cultura lá estão as do arroz, cerreal

que ali foi cultivado até á década de 40 do século XX. Que eu saiba ainda são vivas duas das então jovens que trabalharam na sementeira e na monda (Júlia Domingues e Júlia Frazão, a que já fiz referência). Na quinta da Várzea o seu cultivo parece ter começado no século XVIII e em Portugal pelo menos desde o século XIII. Logo a seguirá Várzea vêm nomeados um moinho “chamado do Raburo (?), limite da Costa de baixo com duas pedras moentes, com terra anexa que partem do Norte com Thereza Ribeira, da Costa de baixo, sul com João Henriques do Juncal” (…) e um lagar de azeite na vila, “lagar de duas varas chamado do Cano dentro desta Villa com todos os seus aprestos” avaliado em cento e vinte mil reis. Ora, este lagar devia situar-se, se não era exactamente o mesmo, na azenha que veio a pertencer à família Monteiro e que existiu até á realização do plano de urbanização dos anos 60. Com uma grande roda cujos alcatruzes recebiam a água do ribeiro da Calvaria e que era uma atracção para a garotada da vila, paredes meias com o quintal de meus pais e avós, era um documento precioso da actividade agro-industrial da localidade e muito particularmente do Convento Dominicano. Desapareceu na voragem do plano. Seguem-se no imenso rol, “hûas cazas nobres nesta Villa com seu quintal e posso mistico (poços era o que não faltava na Batalha quase cada casa tendo o seu, ou seus, alguns com tiragem dentro das próprias habitações) junto à Portaria do dito Convento, arrendadas por quatorze mil e quatro centos reis e avaliadas

em cento e oitenta mil reis” e “hum forno de cal com seus logradouros e pedreira no sítio dos Cazaes dos Ledos, avaliado tudo em trinta mil reis”. Depois são vinte e três olivais grandes e pequenos, alguns duas ou três carreiras de oliveiras, e cinco pinhais, tudo disperso pela paróquia da Batalha e pelas paróquias vizinhas. Dois destes olivais chamaram-me particularmentre a atenção, um deles “pequeno ao Cano junto à Jardoeira que parte Nascente com a Cerca e Poente com herdeiros de Luís Antonio Bello desta Villa, avaliado em mil e seis centos reis” e um outro “no sitio do chão dos linhos parte do Poente com a estrada e sul com o cappitão Francisco de Salles desta Villa, avaliado em quatro mil e oito centos reis”, e chamaram-me a atenção por dois motivos: nomearem apelidos de moradores da Vila, ainda hoje existentes entre nós – Belo e Sales – e falarem mais uma vez no Cano que tudo me leva a crer que designava um artefacto para conduzir as águas até ao convento e às suas azenhas fóra do rio Lena. O ribeiro da Calvaria herdou no seu percurso dentro da Vila aquela designação que nada tem a ver com o encanamento daquele ribeiro, já feito em parte nos anos 30 e outra nos anos 60 do século XX. Continuaremos no próximo número, se Deus quiser. O apoio essencial a este apontamento é o do citado livro de João Madeira Martins e as consultas feitas nas obras indicadas no número de Setembro. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (115)

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Jornal da Batalha

outubro 2012

Economia Batalha

s Fiscalidade

Economia

O Novo Código de Trabalho (3)

Caixa cria microcrédito para jovens e desempregados m Linha de crédito pode chegar aos 10 mil euros e amortização do empréstimo tem limite de seis anos.

A ideia passa por conceder crédito para a criação de novos negócios por parte de novos empreendedores. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha (CCAMB) anunciou a criação uma linha de microcrédito destinada ao apoio ao empreendedorismo e à criação do seu próprio emprego. Numa nota imprensa, António Pires, responsável da CCAMB, explica que a medida surgiu pela preocupação da instituição com “o crescimento do desemprego no nosso país e, fundamentalmente, na região

em que está inserida”. A medida visa “incentivar os jovens - à procura do primeiro emprego - ou desempregados a criar o seu próprio negócio”. A nova linha de crédito compreende um montante máximo de crédito na ordem dos 10 mil euros, com um prazo máximo de seis anos, com a possibilidade de 12 meses de carência de capital. O empréstimo terá a Euribor a seis meses como taxa de referência, acrescida de uma spread de cinco pontos percentuais, anuncia a instituição “Como forma de co-

laboração e incentivo, a CCAM Batalha, bonifica a taxa de juro a 100% em 25% do crédito concedido”, avança António Pires na nota de imprensa divulgada pela instituição bancária. Em concreto, a CCAMB aponta como destinatários desta linha de crédito os clientes dos 18 aos 50 anos, empreendedores, que queiram criar o seu negócio; jovens que tenham acabado o curso e queiram apostar na criação do seu negócio e desempregados que queiram iniciar o seu negócio.

Counselling chega à Batalha a custo zero É possível mudar a sua vida? Esta é a resposta que a conselheira Filomena Santos, especialista em trabalhar relações interpessoais difíceis e estados emocionais opressivos, garante ser afirmativa. Esta especialista em aconselhamento está já a desenvolver a atividade

na Batalha e avança que as duas primeiras sessões de Counselling são gratuitas, sem compromisso de continuar a terapia, uma oferta que está em vigor atéo ao final do ano de 2012. O counselling, explica, “é coaching onde já há dor. Ou seja, a nossa abordagem é bas-

tante parecida com a do coaching, mas trabalhamos também com situações em que já há problemas graves ou mesmo clínicos. Essas situações vão desde problemas emocionais (depressão, stress, ansiedade, etc.) até esgotamento ou problemas comportamentais, como ví-

cios, resolução e mediação de conflitos, desenvolvimento de técnicas de comunicação eficaz, passando também por educação parental, entre outros”. Mais informação pode ser obtida em http://www.lisboacounselling.com

Foi derrogado o n.º 3 do Art.º 216 do CT, em que o empregador devia apresentar cópia do mapa de horário de trabalho ao serviço com competência inspetiva do ministério responsável pela área laboral, nomeadamente através de correio eletrónico, com a antecedência mínima de quarenta e oito horas relativamente à sua entrada em vigor. No Art.º 218.º do CT, foram revogados os n.ºs 3 e 4, deixando de ser obrigatório o envio do pedido de isenção de horário de trabalho. No que concerne à duração do trabalho, de acordo com o art.º 208 do CT, foi criado o banco de horas, individual e grupal, por Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT). O banco de horas individual, por acordo entre o empregador e trabalhador, permite que um trabalhador possa trabalhar mais 2 horas por dia, sujeito a um limite de 50 horas semanais e até 150 horas por ano. No caso do banco de horas grupal, tal significa que o IRCT pode prever que por decisão do empregador possa ser criado 1 banco de horas aplicável a 60% ou 75% dos trabalhadores, sendo exigido neste último o acordo dos trabalhadores. O período normal de trabalho pode ser aumentado até 4 horas, sujeito ao limite de 60 horas semanais. De acordo com o mesmo artigo a compensação do trabalho prestado em acréscimo, pode ser feita mediante, pelo menos, uma das seguintes modalidades: redução equivalente do tempo de trabalho; aumento do período de férias e ou pagamento em dinheiro. Ainda sobre a duração do trabalho, o art.º 213 do CT no seu n.º 1 refere que o período de trabalho diário deve ser interrompido por um intervalo de descanso, de duração não inferior a uma hora nem superior a duas, de modo a que o trabalhador não preste mais de cinco horas de trabalho consecutivo, ou seis horas de trabalho consecutivo caso aquele período seja superior a 10 horas. Os intervalos de descanso, podem ser reduzidos, cumpridos determinados requisitos. Devem ser solicitados por requerimento à Autoridade das Condições do Trabalho e se não forem decididos no prazo de 30 dias, consideram-se tacitamente deferidos, de acordo com o n.º 4.º do art.º 213. Quanto ao trabalho suplementar e de acordo com o art.º 229.º do CT, não é trabalho suplementar o realizado para compensar encerramento para férias por decisão do empregador nas vulgares “pontes“, eliminação do descanso compensatório remunerado relativo a trabalho suplementar prestado em dia útil, descanso semanal complementar ou feriado, o trabalhador-estudante que preste trabalho suplementar tem direito a descanso compensatório com duração de metade do número de horas prestadas. O trabalho suplementar é pago pelo valor da retribuição horária com os seguintes acréscimos, dia útil: valor da retribuição horária, mais 25%/1ª hora ou fração desta e 37,5%/hora ou fração subsequente - dia de descanso semanal, obrigatório/complementar ou feriado: valor da retribuição horária, mais 50%/hora ou fração. António Caseiro, Mestre em Fiscalidade

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Batalha Saúde

outubro 2012

Jornal da Batalha

Saúde

Diabetes: Açúcar “alto”… E que mais?

Rastreio postural gratuito na Batalha

Tudo no corpo humano obedece a um equilíbrio, sem o qual nada pode dar certo. Os altos níveis de açúcar no sangue funcionam como uma substância tóxica no nosso corpo, irritando principalmente os vasos sanguíneos que nutrem os órgãos e, por, conseguinte, causam lesões irreversíveis, podendo resultar em falência dos órgãos ao longo do tempo. E onde deveria estar o açúcar? Sendo ele energia, deveria dirigir-se para dentro das nossas células, que funcionam como pequenos “cofres” onde primeiramente é depositada a glicose para depois ser consumida pela própria célula. As células unidas formam todos os nossos órgãos. Na Diabetes, a glicose (ou o “açúcar”) não consegue alcançar o destino final por faltar a “chave” que abre o “cofre”. Esta chave é a Insulina que pode estar ausente (Diabetes tipo 1) ou a funcionar inadequadamente (Diabetes tipo 2), o que faz com que o açúcar se acumule fora dos cofres (na corrente sanguínea). Numa fase inicial da doença, os níveis de açúcar ainda não são muitos elevados, sendo o cansaço e a indisposição os sintomas predominantes. Quando os níveis de açúcar se elevam, surgem o excesso de sede

O Osteopata Paulo Almeida, vai promover na Policlínica D. Nuno (Batalha), no dia 23 e 27 de Outubro, um Rastreio Postural Gratuito destinado a todos aqueles queiram saber mais sobre o estado da sua coluna e outras articulações. “Cada vez mais chegam aos profissionais de Osteopatia crianças e jovens com alterações posturais graves que se não forem diagnosticadas e tratadas atempadamente, podem originar uma danificação progressiva das estruturas do corpo em regiões muito específicas e assim a instauração da patologia musculoesquelética”, adianta Paulo Almeida. Este rastreio consiste em fazer uma avaliação algo pormenorizada da postura e movimento do corpo, sendo assim possível ter uma ideia muito concreta sobre possíveis disfunções somáticas e onde poderá haver maior probabilidade de surgir alguma patologia.

e fome, o aumento da frequência urinária, o emagrecimento e a dificuldade na cicatrização de feridas. A Diabetes caracteriza-se pela deficiência de produção e/ou ação da Insulina. A Diabetes tipo 1 resulta da destruição auto-imune das células produtoras de insulina e o diagnóstico geralmente ocorre na infância e adolescência. Já na Diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas as células musculares e adiposas são incapazes de a absorver. Esse

tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, contudo pode ocorrer em jovens. A Organização Mundial de Saúde reconhece a Diabetes como a 4ª causa de morte nos países desenvolvidos. Em cada minuto morrem 6 pessoas devido à Diabetes, e 12 tornam-se diabéticas. A Diabetes é a principal causa de cegueira e de amputações do pé e

perna, em todo o mundo. Em Portugal, cerca de 1 em cada 3 adultos tem diabetes ou risco elevado para diabetes (a chamada “prédiabetes”). O aumento do número de diabéticos verificado nos últimos anos contribuiu para a criação de uma assistência estruturada à pessoa com diabetes, em função das suas especificidades. Atualmente, os Centros de Saúde proporcionam a “consulta de Diabetes” aos utentes portadores

desta patologia. Trata-se de uma consulta isenta de taxa moderadora, cujo objetivo consiste num seguimento mais apertado destes doentes, de forma a controlar a doença e atrasar as complicações. O dia mundial da Diabetes assinala-se no próximo dia 14 de Novembro, e nesta data pretendese consciencializar para o impacte desta doença na qualidade de vida dos seus portadores e da população em geral, bem como alertar para a importância do rastreio. Deverão realizá-lo pessoas de idade superior a 45 anos e com menos de 45 anos e pelo menos 1 dos seguintes fatores de risco: excesso de peso (IMC ≥ 25 Kg/m2) ou obesidade (IMC ≥ 30 Kg/m2), sedentarismo, história familiar de Diabetes, Diabetes Gestacional em gravidez prévia ou filho recém-nascido pesando mais de 4 kg, Hipertensão Arterial, redução do HDL (“colesterol bom”), aumento dos triglicerídeos, Síndrome dos Ovários Poliquísticos e ainda crianças e adolescentes com peso acima do ideal para idade e altura. Céline Rodrigues médica interna de Medicina Geral e Familiar da USF Condestável


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Saúde Batalha

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POLICLINICA D.NUNO

ESPECIALIDADES

Acupunctura médica, Auriculoterapia, Tratamento da Dor Clínica Geral Dermatologia Gastrenterologia Ginecologia e Obstetrícia Medicina Dentária Medicina Desportiva Medicina no Trabalho Reumatologia Oftalmologia Otorrinolaringologia Ortodontia (Aparelhos dentários) Ortopedia e Traumatologia Pediatria Podologia Psicologia e Neuropsicologia Psiquiatria Terapia da Fala O.R.L. Urologia

Dr. Francisco Fernandes Dr. Carvalho Dr.ª Delfina Dr. Órfão Dr. André Oliveira Dr. Rui Mesquita Dr.ª Fátima Matias Dr. Gonçalo Ramos Dr. Pedro Oliveira/Dra. Marta Dr. Carlos Dr. Órfão Dr. Manuel Carvalho Dr. Jorge Garcia Dra. Filipa Ponces Dr. João Moura Dr.ª Camila Dr. Ernesto Moura Dr. José Mouzinho Dr. António Cruz Dra. Ana Carolina Dr.ª Ilidia Dr. António Cabeço Dra. Andreia Salvador Dr. Elio Moura Dr. Crisóstomo

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA

SERVIÇOS Avaliação psicológica para os condutores Enfermagem Fisioterapia ao Domicilio Dança para Bebés Preparação para o Parto Check-up dentário gratuito Avaliação da Tensão Arterial Eletrocardiogramas Análises Clínicas Rastreio Auditivo

CONSULTAS DE 2.ª S A SEXTAS DAS 9.30H ÀS 12.30H E DAS 14.00H ÀS 19.00H AOS SÁBADOS DE MANHÃ Assistência exclusivamente médica Rua António Cândido Encarnação - EDIFÍCIO JORDÃO 1º Piso - Sala 5 - 2440 BATALHA - Telef. 244 767 593

Clínica Dentária e Osteopática Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem. - Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão. - Aulas de preparação para o parto – Enf.ª Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria) Acordos AXA, BES Seguros, Medis, Advance Care, Multi-Care, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

Contactos para marcações e informações: 911 089 187 ou 964 108 979 Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja D Batalha


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Batalha Cultura

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Jornal da Batalha

Cultura

Livro conta a história dos peregrinos de Fátima e Santiago de Compostela m Um jornalista. Uma reportagem. Dois caminhos: Santiago de Compostela e Fátima. Uma caminhada solitária de treze dias.

Quatrocentos e oitenta e um quilómetros. Trinta e sete quilómetros de marcha diária. Às costas catorze quilos de mantimentos. A história dos peregrinos dos dois maiores santuários cristãos da Península Ibérica, contada num livro a

lançado a 29 de setembro pela Chiado Editora. “Espero que esta seja uma grande reportagem e não apenas uma reportagem grande. Uma espécie de reconciliação entre o jornalismo e os leitores, que permaneça para além da espuma dos dias. Este é o meu desejo mais íntimo e o meu humilde contributo para demonstrar que o anúncio da nossa morte profissional é uma notícia claramente exagerada”, diz Carlos Ferreira, jornalista de Leiria que entre 1990 e 2001 foi colaborador do Jornal da Batalha. Há mais de mil anos que

p Livro relata experiência dos peregrinos gente de todo o Mundo caminha para Santiago de Compostela. “Esta reportagem, que inclui um diário (a crónica, a opinião do jor-

nalista, se quisermos, e um pequeno guia), responde às questões essenciais sobre os dois principais caminhos da fé na Península

Ibérica, através de entrevistas, depoimentos, estudos académicos dos diferentes conhecedores e estudiosos das peregrinações a Santiago de Compostela e a Fátima e dados estatísticos. Inclui ainda depoimentos do Arcebispo de Santiago de Compostela e do Bispo da Diocese Leiria-Fátima”, destaca o autor. “Caminhei entre oito e dez horas por dia. E entrei na Catedral de Santiago de Compostela no dia 13 de Maio, pelas 12h00, no momento em que, no Altar do Mundo, 300 mil pessoas celebravam a primeira aparição de Nossa Senhora aos Três Pastorinhos”.

Museu abre portas na Rebolaria Dia 4 de novembro vai ser possível visitar, gratuitamente, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura/Casa da Madalena, na rebolaria, Batalha. Entre as 14 e as 18 horas será possível realizar visitas guiadas e, avança o Rancho Folclórico Rosas do Lena, serão entregues pequenas lembranças às primeiras cinco famílias de visitantes. Precisamente a partir do próximo mês de novembro, o museu passará a estar aberto aos domingos, das 14 às 17 horas.


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Necrologia / Publicidade Batalha

Emília Bento de Matos

Fernando João Damasceno

80 anos 19.10.1931 - 06.10.2012 Golpilheira

76 Anos Alfandega da Fé - Bragança Foi sepultado cemitério Alfandega da Fé

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Maria Henriqueta Monteiro Pedroso 81 anos 27.10.1930 - 27.09.2012 Casal do Arqueiro – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à sua última morada esperando que descanse em Paz. A todo um muito obrigado.

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo vêm por este meio agradecer de forma especial a todas pessoas que neste momento de dor e tristeza ou de outra forma manifestaram o seu pesar. A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado.

AGRADECIMENTO Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Tratou: Funerária Espírito Santo

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Joaquim José de Oliveira Soares

Tiago Filipe Simões Carreira

Maria de Lurdes Silva Capitão

49 Anos Garruchas - Batalha

19.09.1984 - 23.10.2011

13.06.1936 - 26.10.2011 Brancas – Batalha 1º ANIVERSÁRIO DA SUA MORTE

AGRADECIMENTO Sua Esposa, Filhos, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo vêm por este meio agradecer de forma especial a todas pessoas que neste momento de dor e tristeza ou de outra forma manifestaram o seu pesar. A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado.

Existem pessoas que mesmo longe estão presentes, porque nos confortam apenas com as lembranças. Há um ano que partiste, mas continuas vivo nos nossos corações. Tua mãe, irmão e avô recordam-te com muita saudade Tratou: Agência Funerária Santos & Matias L.da – Batalha

Tratou Funerária Espírito Santo – www.afes.com.pt

TERESA ANTUNES & SANTOS, FUNERÁRIA, Lda. Tel.: 244 704 324 / Telm: 917 258 679 Email: funerariasaomamede@gmail.com Sede: Rua José dos Santos, nº 2 São Mamede - Batalha

Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Jornal da Batalha, ed. 267, de 19 Outubro de 2012

Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733

E-mail: fune_santosematias@sapo.pt

Estrada de Fátima, nº 10 B - 2440-100 Batalha

LAR DE IDOSOS

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa a folhas noventa e uma, do Livro Cento e Oitenta e Quatro - B, deste Cartório. Artur Jorge Silva Pereira, NIF 190 776 250 e mulher Cristina Figueiredo dos Santos Nogueira, NIF 214 108 333, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, ela do Brasil, residentes na Rua Infante D. Fernando, lote 9,3º Dtº, Batalha, declaram que por escritura de Justificação outorgada no dia vinte e três de Março de dois mil e doze, neste Cartório, exarada de folhas quarenta e três e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número Cento e oitenta-B , adquiriram por usucapião, o prédio rústico, composto de vinha, com área de quinhentos e quatro metros quadrados, sito em Torre, freguesia do Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Manuel Pereira Novo, de sul com caminho, de nascente com Domingos Neto dos Reis e de poente com Manuel Oliveira Quinta, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 6.630. Que vieram depois a constatar após levantamento topográfico efectuado, que a área e confrontações do mencionado prédio se encontravam incorrectas, pelo que, pela presente escritura rectificam a citada escritura de justificação, no sentido de nela passar a constar que o identificado prédio, tem e sempre teve a área de mil cento e catorze metros quadrados, e confronta do norte com Rua do Outão, de sul com José Manuel dos Reis Pereira, de nascente com José Neto Pereira dos Reis e de Poente com António Anjos Pereira. adquiriram o identificado prédio, no ano de mil novecentos e oitenta, por doação verbal de José Pereira Romão e mulher Arminda do Rosário Vieira, tios da mulher, residentes que foram no referido lugar de Torre, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo o Justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em tudo mais confirmam o inicialmente exarado. Está conforme o original. Batalha, oito de Outubro de dois mil e doze. A funcionária com delegação de poderes, Liliana Santana dos Santos

A saudade é a presença dos ausentes, É a memória do coração, É um vazio que se preenche com lembranças… Seu marido, filhos, netos, noras e genro recordam-na com saudade e comunicam que será celebrada missa pelo aniversário da sua morte, Domingo dia 28 de Outubro na Capela de Brancas pelas 10:00h. A família agradece desde já a todos os que se dignarem estar presentes. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

(a 1 km de Alcobaça)

Quartos individuais e duplos com WC privativo Assistência médica, de enfermagem e religiosa

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do Jornal da Batalha

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