Jornaldabatalha ed278 setembro2013 screen

PORTE PAGO

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Biblioteca inicia empréstimo de tablets

Festa dos caracóis está de regresso ao Reguengo

Concurso premeia ideias inovadoras de negócio

Biblioteca José Travaços Santos arrancou com medida inovadora

Festividades começam dia 27 e incluem a habitual procissão

Vencedores de concurso da autarquia foram conhecidos a 14 de agosto

| DIRETOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 278 | Setembro de 2013 |

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Batalha

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Confira o que querem para o concelho os candidatos autárquicos

Museu assinala Dia do Turismo com montra de sabores da terra Museu da Batalha assinala Dia Mundial do Turismo com mostra dos melhores produtos característicos da nossa região. É já dia 27.

Wpág. 11 Rosas da Lena mostram etnografia da região na Rússia Foi a 31º digressão do agrupamento ao estrangeiro e desta vez, em terras da Federação Russa.

Wpág. 10 Batalha com uma das mais baixas taxas de desemprego De acordo com números recentes do IEFP, a Batalha regista a terceira menor taxa de desemprego entre os municípios portugueses.

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Opinião Espaço Público

setembro 2013

_ Editorial

Baú da Memória

As opções que vão a votos

Um conterrâneo de honra – Saul António Gomes Setenta e seis anos depois do Poeta, Prosador e Pensador Dr. Afonso Lopes Vieira ter sido proclamado filho adoptivo da Batalha, a Câmara Municipal, numa atitude de grande elevação e de inteligente reconhecimento do trabalho científico e literário, atribuiu idêntica distinção a outro homem da cultura, também natural de Leiria mas com raízes na nossa vizinha e amiga Porto de Mós, o Professor Doutor Saul António Gomes, com uma obra notabilíssima e sem precedentes sobre a nossa Vila e o Mosteiro, resultante duma investigação constante e

invulgarmente produtiva, incansável, sagaz, pautada por seriedade e por rigor ímpares.

Estende-se a sua actividade de investigador a toda a Alta Estremadura, cuja história nos vem desvendando, e a outras regiões do País, nomeadamente a Coimbra, em cuja Universidade é professor e cuja tese brilhantíssima do doutoramento, de quase mil e duzentas páginas, incidiu sobre a documentação do Mosteiro de Santa Cruz dos séculos XII a XIV, mas foi à Batalha que, até agora, dedicou o maior número de páginas, milhares espalha-

Jornal da Batalha

das por volumes como “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no século XV”, “Vésperas Batalhinas – Estudos de História e Arte”, “Fontes Históricas e Artísti-

cas do Mosteiro e da Vila da Batalha”, quatro volumes de perto de duas mil páginas, “O Livro do Compromisso da Confraria e Hospital de Santa Maria da Vitória da

Batalha (1427-1544)”, entre dezenas doutros estudos em que se incluem os dedicados ao Reguengo do Fetal e à Golpilheira.

A sua produção científica, sempre a aumentar, ronda já os duzentos livros.

Destinatário de diversos e significativos prémios, creio que este irá calar fundo na sua alma e a cidadania batalhense de honra, que em boa hora a nossa Câmara lhe atribuiu, começando por honrar a Autarquia, irá honrar-nos a todos nós, batalhenses.

Poucas terras se poderão gabar de contar entre os seus filhos, filiação a que deu direito um mérito invulgar, um vulto da dimensão intelectual, científica, moral e cívica, como o Professor Doutor Saul António Gomes.

José Travaços Santos

Há um assunto incontornável nesta edição: os candidatos e os argumentos que são esgrimidos por aqueles que pretendem liderar os destinos do concelho nos próximos quatro anos. É assim o jogo da democracia.

O Jornal da Batalha pretende, desta forma, ajudar os leitores a tomar a decisão mais acertada, atendendo que todos somos chamados a participar no ato eleitoral do próximo domingo, dia 29.

Na essência, para que estejamos legitimados a opinar e participar no futuro do concelho, importa que, pelo menos, estejamos cientes das nossas obrigações enquanto eleitores. Seja qual for a sua opção, deixamos os argumentos das candidaturas para que possa decidir melhor o futuro da nossa comunidade: a Batalha.

Notícias dos Combatentes - O Mosteiro, a Batalha, S. Jorge, Aljubarrota…

Hoje, por razões que abaixo explicaremos, apetece-nos fugir um pouco dos temas habituais e abordar uma questão que, dizendo respeito a todos os Batalhenses, em particular, mas até a todo o nosso País, em geral, não deixa de constituir um certo enigma e até revestirse de alguma confusão, pelo menos para nós, os autores deste artigo.

Pelo menos até há cerca de 40 anos, ensinava-se nas escolas primárias que o Mosteiro da Batalha fora mandado construir por D. João I, para comemorar a vitória militar sobre os exércitos castelhanos, na batalha de Aljubarrota, travada a 14 de Agosto de 1385.

Naturalmente que toda a

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos dos Santos Almeida (C.P. nº 2830)

miudagem de então, especialmente a que não residisse na Batalha, associava Aljubarrota à Batalha, como locais no mínimo bem próximos um do outro.

Com o decorrer dos anos, se a descoberta de, afinal, os combates se terem travado em S. Jorge e não em Aljubarrota e, ainda por cima, nenhuma destas localidades estar inserida no município da Batalha, não tem feito pensar a maioria dos portugueses, que considerarão isso pormenores sem importância, há, todavia, alguns para quem o assunto mereceria explicação racional e a contento.

E se a questão do Mosteiro ter sido construído a alguma distância do local onde ocor-

reu a batalha (S. Jorge) se explica facilmente, pela preferência dada a um local mais apropriado, por ser mais plano e ainda por beneficiar da passagem do rio Lena ali ao lado, visto a água ser imprescindível, quer para a obra, quer para os milhares de artífices nela envolvidos, já a questão de se dar à batalha real o nome de “batalha de Aljubarrota”, continua a gerar confusão em muitos espíritos.

Lemos em tempos, já não recordamos de que autor, que o nome de “batalha de Aljubarrota” se deve a um cronista francês da época, que ao tomar conhecimento da batalha e do seu desfecho, se apressou a deslocarse à região, para colher e di-

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

vulgar todos os pormenores da dita.

O local mais próximo onde o cronista terá encontrado alojamento foi em Aljubarrota, que seria já nesse tempo a localidade de maior relevância na região e, à falta de outras referências toponímicas, terá dado o nome da povoação à batalha, nome que se tem mantido até aos nossos dias e que, dado o seu enraizamento no conhecimento de toda a gente, provavelmente assim irá continuar, “ad eternum”.

Não excluímos a hipótese de haver outras explicações para o facto, mas nós não as conhecemos (Um dia destes, ainda abordaremos um ilustre batalhense, o nosso muito conceituado e admi-

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

rado Sr. José Travassos dos Santos, particularmente versado nestes temas, para nos confirmar se aquela versão é a correcta ou existe outra mais consentânea com a realidade).

E agora será tempo de explicarmos o porquê da abordagem deste tema.

Como sabemos, em 14 de Agosto pretérito comemorou-se o 628º aniversário da “batalha de Aljubarrota”, com as cerimónias adequadas à efeméride, até pela circunstância de aquele ser também o dia feriado do município batalhense.

Entretanto, logo no fimde-semana anterior, milhares de escoteiros recrearam, no campo militar de S. Jorge, o desenrolar da batalha, o

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

que achamos normal. Mas já nos surpreendeu um pouco mais termos igualmente lido que centenas de figurantes fizeram o mesmo em Aljubarrota!...

Claro que Aljubarrota, além de, impropriamente (no nosso entendimento), dar o nome à batalha que se travou em S. Jorge, ufanase, com o todo mérito, aliás, do célebre episódio da sua famosa padeira. Mas daí a recrearem a batalha real, quando, além do mais, o mesmo estava a ser feito no local próprio, a poucos quilómetros de distância!…

E foi, caros leitores, a partir deste pormenor que decidimos abordar o tema.

Muita saúde para todos.

Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

NB-LC

Jornal da Batalha

setembro 2013

Atualidade Batalha

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Quem são e o que defendem os candidatos? m Nesta edição, a última do Jornal da Batalha e que lhe chega às mãos a poucos dias das eleições autárquicas, damos conta dos argumentos dos principais candidatos aos diversos órgãos autárquicos.

O Jornal da Batalha lançou o mesmo repto a todos os cabeça de lista dos diversos partidos. Em suma, cada um responde à questão: por que razão devo ser o próximo presidente da Câmara da Junta ou da Assembleia Municipal, dependendo do órgão a que se candidatam. Aos candidatos à presidência do município foi igualmente solicitada a definição de cinco prioridades. A todos foi facultado o mesmo espaço. Nem todos cumpriram os limites de espaço que asseguram igualdade entre todos os candidatos, pelo que o Jornal da Batalha acabou por se ver obrigado a editar algumas (poucas) respostas, por forma a assegurar que não excediam o limite acordado. Apesar de tudo, existiu alguma flexibilidade nessa edição, mas imperou o cuidado de assegurar igualdade de tratamento. Naturalmente.

A ordem de publicação dos partidos resultou de um pequeno sorteio realizado internamente no Jornal da Batalha. Importa ainda explicar que as fotos dos candidatos são da responsabilidade da respetiva candidatura, à exceção da CDU que as não facultou.

Neste caso, recorremos ao arquivo do Jornal da Batalha.

Confira pois nas páginas seguintes os argumentos dos candidatos para que domingo, dia 29, possa escolher em consciência.

Maria Manuela Ribeiro 47 anos Profissão: Directora de Compras Estado Civil: Casada Nº de filhos: 1

Devo ser o próximo Presidente da Câmara Municipal da Batalha porque o projeto da CDU, assenta no trabalho que ao longo de mais de trinta anos desenvolveu nas autarquias por todo o país, e cuja gestão rigorosa é pautada por critérios de interesse público.

Isto significa que estaremos sempre próximo das pessoas, do contribuinte, do munícipe. Para mim, este é um cidadão, rico de ação e de criatividade.

Na minha legislatura será dada uma inegável atenção aos direitos dos trabalhadores, à defesa do aparelho produtivo e dos postos de trabalho, através do acompanhamento e da verificação de cada caso de despedimento coletivo e de falência de empresas e sua veracidade. Também darei particular atenção à valorização do espaço público e à disciplina ambiental, às questões da cultura, do desporto e dos jovens, da sua introdução na vida ativa, através das forças locais e da ajuda à criação das suas empresas e negócios, para evitar a desertificação do concelho da Batalha.

Será, sempre, uma prioridade nobre o aumento do nível da prestação de serviços, consolidando uma vincada linha de ação política de igualdade de oportunidades no município e de justiça social.

2. As minhas cinco prioridades são: 1.º Restabelecer o aparelho produtivo e o emprego no concelho, através de criação de maiores benefícios à fixação de empresas e à criação de ninhos de empresas/ start-ups para jovens empreendedores; 2.º Acompanhar e premiar as empresas sensíveis à empregabilidade; 3.º Encorajar os munícipes a reduzirem a quantidade de lixo (usando o compostor, mesmo nos condomínios) reduzindo a fatura dos RSU- Resíduos Sólidos Urbanos a pagar pelo município, 4.º Criar um espaço de criação artística e plástica para os jovens, descer o preço do uso dos equipamentos desportivos aos munícipes, como o de ténis e da piscina municipal e de outros desportos; 5.º Captar verbas comunitárias para planificar novos projetos de investimento e ficar atento a novas oportunidades de “criar para o futuro e para as gerações vindouras”.

Helder Ribeiro 45 anos Profissão: Administrativo

Devo ser o próximo Presidente da Junta de Freguesia da Batalha porque estarei sempre próximo do munícipe, que é um cidadão com o qual vou aprender muito, ajudando-o a resolver os seus problemas.

Cada dia da semana será não só para resolver questões na Junta de Freguesia, mas também para entrar no terreno e ir ter com a pessoa para perceber o seu problema in loco.

Só assim se pode cumprir um comportamento justo e igualizar os pedidos e queixas das pessoas.

Saberei negociar os melhores tempos e as melhores condições de execução de certas obras ou reparações. Não deixarei passar prazos, de modo a colher a confiança dos munícipes.

Apostarei na comunicação e na transparência.

José Filipe Valentim 55 anos Profissão: Mecânico de 1ª

Devo ser o próximo Presidente da Assembleia Municipal da Batalha porque lutarei pelos interesses dos munícipes sem ceder a interesses instalados ou clientelismos, ainda que seja difícil de resistir às suas facilidades.

Apresentarei à mesa as propostas estudadas, depois de consultar os vários intervenientes para cada caso e falar das suas condições aos meus pares, e tentar convencê-los da melhoria da minha proposta.

Apresentarei as coisas publicamente com transparência e com clareza, privilegiando o acompanhamento da informação aos munícipes.

Saberei negociar a discussão de certos temas ( e obter quórum) que impliquem uma decisão.

António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt

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Batalha Atualidade

Nuno Barraca 31 anos Profissão: Bolseiro de Investigação em Geofísica

Candidato-me a presidente da Câmara Municipal da Batalha uma vez que acredito que o município necessita de uma mudança de rumo. Pretendo conquistar a confiança dos meus conterrâneos pela garantia que executarei um trabalho honesto, idóneo e responsável na defesa dos direitos de todos.

Não pretendo ser um político. Pretendo ser um cidadão ativo na busca de um trabalho de rigor e seriedade, abdicando de quaisquer interesses pessoais ou protagonismo que tanto caracteriza a classe política do nosso país.

Quero apostar na dinamização do turismo da Batalha, muito centrado no nosso belo Mosteiro, para que os turistas que nos visitam não sejam apenas turistas de passagem.

Temos de apostar na interação do nosso município com os municípios vizinho. Se por um lado temos de apostar numa política de autossuficiência da nossa autarquia, também temos de compreender que sem interligações fortes e dinâmicas entre as diferentes localidades é impossível a criação de mais emprego, com um real potencial turístico e com reais possibilidades de fixação de empresas e pessoas. Resumindo, apresento-me como candidato porque acredito que, em conjunto com o grupo que me apoia,

poderemos construir uma Batalha mais UNIDA. As minhas cinco prioridades são: A minha primeira prioridade é o Rigor. Rigor na gestão da autarquia e na otimização dos seus recursos de modo a proporcionar um serviço mais eficaz aos munícipes. Acredito que uma Câmara Municipal tem de dar um exemplo de gestão rigorosa dos seus recursos de forma a contribuir mais ativamente nos apoios sociais, nas iniciativas culturais e na recuperação de infraestruturas.

Apostamos na Solidariedade. Temos de intensificar as relações entre as várias Instituições de Solidariedade Social e Associações com a Câmara Municipal de forma a melhorar a proteção dos nossos conterrâneos, particularmente os que se encontram em situação mais desfavorável.

A cultura é uma das nossas melhores potencialidades. Temos de divulgar os nossos artistas, as nossas tradições e os nossos produtos regionais. Proponho a criação de uma marca de qualidade dos produtos do nosso município.

Quero apostar mais no Turismo. Recuperação de aldeias para Turismo Rural, recuperação de caminhos pedestres, divulgação, criação de um roteiro que abranja as atratividades das nossas freguesias, porque todas as têm, e que por vezes são esquecidas. Por último, e na minha opinião o mais importante, quero apostar na proximidade e na descentralização da atividade política.

setembro 2013

António Cardoso 50 anos Profissão: Carteiro

Apresento-me como candidato à junta de freguesia da Batalha uma vez que acredito que esta junta poderá ser gerida de forma mais rigorosa, responsável e próxima dos seus cidadão.

Acredito numa junta mais dinâmica e inovadora em que a população tenha mais intervenção junto de este órgão.

A Batalha merece mais e melhor e apresento-me também como um candidato com a ambição de prestar um melhor serviço à minha comunidade.

Com a lista do CDS-PP a Freguesia da Batalha será um exemplo de rigor junto dos seus cidadão.

Sou da opinião que a Junta de Freguesia, como mais próximo elemento do puder autárquico, deverá ser a voz dos cidadão, tanto junto Câmara Municipal como junto do poder central. Assim tudo farei para que a voz dos meus conterrâneos seja bem ouvida.

Tânia Jordão 33 anos Profissão: Enfermeira

Tenho o privilégio de viver e exercer a minha atividade profissional no Reguengo do Fetal. Trabalho diariamente com e para a população desta freguesia, conheço as pessoas e as suas necessidades. Integro uma equipa de diversas áreas profissionais e de diferentes lugares da freguesia, o que permite uma visão abrangente da mesma. Queremos uma junta de freguesia que assuma um papel determinante na vida da população, marcando a nossa proximidade em cada uma das terras e dos respetivos cidadãos, para servir cada um e todos. Vamos criar e desenvolver projetos de âmbito social, cultural e urbano que irão realmente ao encontro do que as pessoas necessitam, seremos interlocutores entre a população e os órgãos do poder. Unidos podemos fazer muito mais pelo Reguengo do Fetal.

Marco Santos 43 anos Profissão: Empresário

Candidato-me à junta de São Mamede rodeado de uma forte equipa, unida e motivada pois considero que estas devem adotar uma nova forma de pensar, de gerir e de agir. Saberem que nenhum homem é uma ilha. Serem proativas, estarem na vanguarda das ideias, encontrarem soluções viáveis, não embarcarem em promessas megalómanas que se tornem impossíveis de cumprir. Envolverem de uma vez por todas a peça mais fundamental da decisão nas suas decisões, os habitantes, no nosso caso os de São Mamede. Temos de criar um programa, um orçamento e uma gestão participativa, dando assim hipótese a todos de contribuírem para o bem comum, como uma forma de envolver todos na decisão e responsabilização das decisões tomadas.

A junta tem de ouvir o cidadão, as suas queixas, os seus anseios, as suas necessidades e transmitir aos patamares acima essa informação para que os problemas e as necessidades sejam satisfeitas. Nunca esquecendo a interatividade sempre fundamental com a câmara, sempre numa perspetiva de simbiose.

Jornal da Batalha

Marina Vieira 25 anos

O persistente dever de busca de desenvolvimento do concelho, crescimento empresarial e a constante necessidade de insistir no futuro que é indispensável construir para as gerações vindouras e para as gerações já residentes neste Concelho, levaram-me a ponderar e aceitar presidir a lista para a Mesa de Assembleia à Câmara.

Aproveitava para referir, que sendo o partido pelo qual concorro, um partido Cristão, estimava ser iluminada pela grande sabedoria, prosperidade assim como poder de bem nortear o nosso Concelho, tal como fez Rei Salomão, não almejando ser como ele, valendo-me apenas das virtudes que mencionei como características do próprio.

Espero que possam contar connosco, como Assembleia e que em conjunto consiga-mos encontrar respostas aos novos desafios e que os consigamos ultrapassar.

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Jornal da Batalha

Carlos Repolho, 45 anos Profissão: Engenheiro Agropecuário , Formador, Perito Avaliador Judicial e das Finanças da Batalha Estado civil: Casado Número de filhos: 2

O concelho da Batalha precisa de um projeto inovador, precursor do desenvolvimento, onde as pessoas são os principais atores.

Neste momento, sinto que posso contribuir com as minhas competências, experiência e independência para o desenvolvimento do meu concelho. A minha motivação para servir exclusivamente a Batalha e os batalhenses é o meu motor de trabalho.

O concelho precisa de um líder forte e isento, sem qualquer interesse partidário que defenda os batalhenses das políticas de austeridade que foram e o continuarão a ser implementadas por este governo central e incompetente. É tempo de pensar mais nas pessoas e nos problemas que estão a passar.

Pretendo ser o presidente de todos os batalhenses, comigo não haverá munícipes de primeira e munícipes de segunda.

Os batalhenses podem contar comigo, para que todos juntos, possamos passar este momento de grande dificuldade com mais união e solidariedade.

As minhas cinco prioridades são: 1) Reforçar a ação socialapoiando os mais desfavorecidos, face ao terrível quadro social de desemprego, e ao agravamento

setembro 2013

das condições das famílias do nosso concelho devido ao aumento imparável de impostos e ao corte das pensões.

2) Desenvolvimento económico e rural - promover a agricultura dum modo rentável, sustentável, amiga do ambiente e da saúde pública. Renovar a atividade, de modo a fixar as pessoas nas aldeias e freguesias, ocupando os terrenos agrícolas em abandono.

3) Formação, inovação e emprego - As competências são imprescindíveis para atualizar e requalificar das pessoas. É uma área onde o governo central não aposta e que é fulcral para a criação e manutenção de emprego. As autarquias locais têm de colmatar esta falha.

4) Desporto e saúde Pretendemos que a desporto seja praticada por um maior número de pessoas, integrando as coletividades na implementação desta medida. A proximidade com a população e as suas necessidades, ao nível da saúde, será uma realidade, pretendemos agir de modo a que ninguém fique sem apoio médico face aos cortes na saúde do atual governo.

5) Turismo e cultura Atrair novos turistas com o desenvolvimento do turismo rural, de ecoturismo e o turismo desportivo da natureza. Valorizar o património existente, realçar e alargar os percursos turísticos a outros pontos de interesse.

Atualidade Batalha

Telmo Ferreira 37 anos Empresário

Pretendemos com esta candidatura, uma junta de freguesia da Batalha mais jovem, com ideias inovadoras que impulsionem o sentido de união entre a população, com atividades para todos. No âmbito da inovação queremos desenvolver a criação da marca BATALHA, apostando em parcerias com várias entidades, de forma a promover produtos tradicionais do concelho. Na vertente da solidariedade, a junta de freguesia, comprometese a desenvolver o projeto Rede Social, onde entidades particulares e/ou empresariais, podem disponibilizar ajuda com bens e/ ou serviços, de forma gratuita, para os habitantes mais carenciados da freguesia. No que concerne ao Turismo, pretendemos criar um banco de ideias, que estimulem a população a intervir ativamente, no sentido de contribuírem com reflexões sobre melhoramento das condições oferecidas aos turistas na nossa freguesia, bem como formas renovadas de estímulo ao consumo.

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José Carlos Reis Ferraz 44 anos Profissão: Gerente de empresa de Mediação de Seguros

Nélia Cid 39 anos Profissão: Engª Agropecuária

António Zeferino 63 anos Profissão: Empresário no ramo industrial mobiliário

Decidi candidatar-me a presidente da Junta de freguesia da Golpilheira, com a ambição de proporcionar uma melhoria das condições de vida e bem-estar da população da nossa freguesia, assegurando a existência de serviços básicos de saúde e a criação de um espaço de convívio para a nossa população mais idosa.

Temos também como prioridade a conclusão de saneamento e valetas em alguns pontos da freguesia já por nós identificados.

Conscientes das limitações impostas a uma junta de freguesia como a nossa, conseguimos reunir uma equipa sem qualquer ambição politica, jovem, dinâmica e empenhada que tudo fará para concretizar as propostas que identificámos como prioritárias e que vão de certo ao encontro das necessidades e anseios dos Golpilheirenses.

A minha candidatura à Junta do Reguengo do Fetal, é um sinal de desinquietação já que está tanto por fazer. Temos que agir para que as pessoas possam viver felizes na sua terra, garantindo a sustentabilidade das gerações futuras.

O nosso compromisso é a implementação de medidas de apoio social aos mais desfavorecidos; de formação e educação; de acesso pedonal a todos ao Posto de Saúde; de saneamento básico; de desenvolvimentos desportivos que projetem a freguesia para o exterior; a proteção do ambiente e aproveitamento turístico das características endógenas; apoio ao desenvolvimento económico dos diversos setores nomeadamente o Agrícola.

A grande motivação é responder às necessidades das populações, de um modo indiferenciado, sem qualquer tipo de descriminação, sendo o lema da candidatura “ Uma Freguesia para Todos”.

Como cidadão e experiência acumulada, estou convicto da minha motivação e capacidades, no desempenho do papel de Presidente deste importantíssimo órgão autárquico, a Assembleia Municipal da Batalha.

Convicto da importância da convocar as sessões, dirigir os trabalhos e manter as sessões operacionais para a obtenção de resultados benéficos para o concelho e sobretudo de exercer o cargo com a dignidade e no cumprimento das obrigações.

Pela Batalha !! Pelas Pessoas !!

Visita a página do Jornal da Batalha

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Batalha Atualidade

Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos 44 anos Profissão: Gestor de Empresas Estado Civil: Casado Número de filhos: 2

Porque acredito que estou melhor preparado para continuar um legado de grande importância que é servir a nossa terra e construir as bases para um futuro melhor, mais justo e sobretudo mais solidário. É público que tenho um enorme orgulho no trabalho realizado nos últimos anos pelas equipas lideradas por António Lucas.

Nessa medida, pretendo valorizar os vários projetos públicos de qualidade hoje disponíveis para a população: na Cultura, como o «Museu da Comunidade Concelhia da Batalha», na Educação, os Centros Educativos da Batalha e de São Mamede; no Turismo e Desporto, o «Eco Parque Sensorial da Pia do Urso», a piscina municipal do Reguengo do Fetal ou o novo Pavilhão na Golpilheira; na Saúde e Ação Social, os inúmeros projetos, como o «Banco de Ajudas Técnicas», o programa «Novas Primaveras» ou ainda o «Programa de Comparticipação de Medicamentos», apenas para citar alguns.

Tenho igualmente a ambição de liderar um novo projeto que seja responsável e projete um novo ciclo de desenvolvimento económico, social e cultural. Ou seja, se merecer a confiança dos batalhenses, acredito que mesmo num tempo exigente, é possível ultrapassar as adversidades e continuar a fazer da Batalha um município com futuro.

para o concelho da Batalha assenta em três eixos principais: 1) Qualificar – as pessoas e o território; 2) Desenvolver – incentivando as empresas, o empreendedorismo e a criação de emprego; e 3) Reforçar a Coesão Social do Concelho – numa opção de aproximar as pessoas e melhorar a qualidade de vida em todo o Concelho.

Pretendemos, assim, que o Município continue a liderar projetos públicos em matéria de apoio social, na educação, no desporto, na promoção do ambiente e ao nível da dinamização da economia e do mercado de trabalho, sobretudo para os jovens. E vamos fazê-lo sem quaisquer ilusões ou promessa de facilidades, apenas garantindo que eu e a equipa competente que me acompanha iremos dar o nosso melhor para merecer a confiança dos batalhenses. Por fim, é importante que fique claro, que vamos compatibilizar estas prioridades com uma governação pública transparente e equilibrada. Ou seja, ter boas contas na Câmara e pagar a tempo e horas. Este é um património de credibilidade que se for eleito presidente da câmara municipal da Batalha, como espero, jamais abdicarei.

setembro 2013

Germano Santos Pragosa 58 anos Profissão: Comerciante

Com todo o respeito que me merecem os eleitores da minha Freguesia, digo que, tenho boas e várias razões que me dão a garantia de poder continuar a ser Presidente da Junta de Freguesia da Batalha.

A minha vontade é total, a disponibilidade também, os conhecimentos adquiridos dão-me a garantia de poder continuar a ter uma boa prestação como primeiro responsável da Freguesia da Batalha.

A equipa que me acompanha é conhecida de todos, gente trabalhadora e responsável, a grande maioria já está comigo há vários anos. Também com muita experiência acumulada. Será razão suficiente para merecer como espero a confiança dos eleitores da Freguesia da Batalha.

Tudo será mais fácil com a total eleição de todos os órgãos autárquicos das listas do PSD. A relação que é desejável ter com o Sr. Presidente da Câmara é muito importante. Não tenho dúvidas, que o nosso candidato à Câmara Municipal Dr. Paulo Batista Santos será como até aqui, pessoa muito responsável e colaborante.

As minhas cinco prioridades são: A candidatura que lidero assume como clara prioridade as políticas focalizadas nas pessoas, ao invés das infraestruturas.

A nossa visão estratégica

António José Martins de Sousa Lucas 55 anos Profissão: Técnico oficial de contas

Jornal da Batalha

Carlos Alberto Monteiro dos Santos 38 anos Profissão: Técnico Projetista / Formador

Horácio Manuel Gonçalves de Sousa 51 anos Profissão: Supervisor Técnico

Marco Alexandre Ribeiro Vieira 38 anos Profissão: Empresário de Restauração

Queremos continuar um projeto que começou há 8 anos, porque os golpilheirenses sabem que nos mandatos anteriores não se esgotaram os melhoramentos que queremos ver implementados da Freguesia. Sem menosprezar o que temos feito na área da manutenção e no embelezamento dos espaços públicos, que em nossa opinião tem sido bem concretizada, de certo, apontaremos estes próximos 4 anos para a área social.

Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para motivar uma instituição a promover um espaço de convívio para os mais velhos. Seria bom que a mesma instituição pudesse ter competência na área da saúde, para reabrir a extensão de saúde na prestação de serviços complementares e de renovação de receitas médicas. Enfim continuaremos a usar a experiência adquirida, para servir sempre melhor.

Sendo eleito Presidente da Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal, como espero, é sinónimo de termos um executivo multidisciplinar, composto por pessoas independentes, com diversas formações, competências e com provas dadas.

A nossa equipa tem um projeto importante para revitalizar sustentadamente a Freguesia, preservando a Nossa História e os Nossos Valores, este projeto destinado à Comunidade, é transversal a diversas áreas nomeadamente, Educação, Desenvolvimento Económico, Ação Social, Saúde, Associativismo e Desporto.

Pretendemos nos próximos 4 anos contribuir para o desenvolvimento sustentado e solidário, com abertura permanente para ouvir e aceitar a colaboração de todos.

As Pessoas da Freguesia são o centro das nossas prioridades.

Caros cidadãos do concelho da Batalha e em especial aos Cidadãos da Freguesia de São Mamede.

Abracei o projeto de me candidatar à Presidência da Freguesia de São Mamede, antes de mais porque pertenço a esta terra e muito me orgulho de fazer parte dela. Sinto que posso e tenho capacidade para continuar o bom trabalho que até agora foi desenvolvido, e com a EQUIPA que escolhi, com a EXPERIÊNCIA adquirida e a ajuda do Município da Batalha, iremos fazer com que São Mamede, seja cada vez mais forte. Estaremos atentos às necessidades de cariz Social nomeadamente com os IDOSOS, e com os MAIS CARENCIADOS, nunca esquecendo os JOVENS de HOJE que são o Futuro da Nossa Terra.

Quero acima de tudo dizer que é com muito ORGULHO, HONESTIDADE e RESPONSABILIDADE que assumo este Projeto.

Porque conheço muito bem o concelho, as suas gentes, as suas potencialidades e os seus problemas.

Porque os cidadãos me conhecem e sabem que trabalharei sempre com isenção, de forma que todos sejam tratados como iguais.

Porque conheço muito bem a orgânica autárquica, as suas regras e a forma de colocar as competências da Assembleia Municipal, ao serviço da população.

Porque a equipa que me acompanha é competente, capaz, disponível e com provas dadas nas suas diferentes áreas profissionais.

Porque quero continuar a contribuir para o desenvolvimento do concelho, colocando através da Assembleia Municipal, à disposição do novo executivo, os meus conhecimentos em matéria autárquica.

Porque considero, que a lista concorrente à Câ-

mara, é aquela que dá mais garantias de continuidade em relação ao trabalho de 16 anos, desenvolvido por mim, pelas minhas equipas e pelos colaboradores da autarquia.

Jornal da Batalha

setembro 2013

Atualidade Batalha

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Biblioteca passa a emprestar tablets aos utilizadores A Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, que integra a rede de bibliotecas associadas da UNESCO, deu início ao empréstimo de tablets aos seus utilizadores.

A iniciativa, decorre da aprovação do projeto “E-leituras” - Ler, Ouvir e Saber, pela Fundação Calouste Gulbenkian, que tem como objetivo fomentar o gosto pela leitura através de novos suportes informáticos.

O projeto consistiu, também, na criação de um livro eletrónico, alusivo às lendas e tradições do Concelho da Batalha, em que participarem cerca de 70 idosos das IPSS concelhias. A esta publicação vão somar-se outras brevemente, sempre que o Município edite uma nova obra, criando, desta forma, um fundo local de obras eletrónicas.

Com a concretização do projeto E-leituras, os 10 tablets adquiridos passam a

p Momento em que se assinalou o novo nome da biblioteca

Museu assinala dia do Turismo No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo (27 de Setembro), este ano subordinado ao tema “Turismo e Água: proteger o nosso futuro comum”, definindo pela Organização Mundial do Turismo (OMT), o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha vai disponibilizar nos dias 27 e 28 de Setembro, para todos os visitantes, uma Montra de Sabores da Terra, com o objectivo de promover a degustação dos genuínos sabores do Concelho da Batalha.

O espaço de recepção do M.C.C.B. será, desta forma, transformado numa “vitrine” com a selecção do que de melhor se produz na Batalha, com especial destaque para os enchidos, os vinhos, o mel, o azeite, as compotas, entre outras

iguarias.

A iniciativa conta com a colaboração dos comerciantes e dos produtores locais e da ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, e tem como objectivo contribuir para a difusão de texturas e sabores ricos em tradição.

Um desafio aos sentidos num museu sensorial.

Refira-se ainda que no dia 27, pelas 22h00, decorrerá a “Procissão dos Caracóis” na Festa em Honra de Nossa Senhora do Fetal.

Uma secular tradição onde toda a aldeia de Reguengo do Fetal é iluminada por pequenas lucernas feitas com casca de caracol num criativo percurso de luz.

O MCCB disponibilizará, nesta data, a visualização do vídeo sobre a referida tradição, lançado em 2012.

disponibilizar na Batalha e em São Mamede diversos jornais e revistas, destacando-se o Expresso, as revistas Exame e a Visão, o Região e o Jornal de Leiria, bem como 40 livros eletrónicos.

Com a implementação do projeto E-Leituras na Batalha, passa a ser também possível, a partir da leitura de códigos QR com telemóveis de terceira geração ou através de tablets impressos em cartazes, obter de forma rápida, sinopses das principais novidades literárias, com o intuito de estimular a leitura, especialmente no público juvenil.

Registe-se que a implementação do projeto contou com a colaboração do Centro de Competência Entre Mar e Serra, da Batalha.

BIBLIOTECA MUDOU DE NOME. Desde o passado dia 14 de agosto que a Biblioteca da Batalha adotou

a designação de Biblioteca Municipal José Travaços Santos. A decisão, aprovada por unanimidade pelo executivo municipal, “visa homenagear um dos mais ilustres batalhenses, unanimemente considerado um dos grandes vultos da Cultura, da Etnografia e da História da região da Estremadura, tendo sido agraciado em Dezembro último, no âmbito da Guimarães Capital Europeia do Cultura, com o Óscar Mundial do Folclore, a principal distinção mundial a este nível atribuída a um Batalhense”,explica o município. A alteração foi formalizada simbolicamente no dia do município, com o descerramento de uma placa e com uma cerimónia de homenagem ao etnógrafo que dá nome à biblioteca. Na altura Travaços Santos sublinhou a honra que este ato encerra e voltou a reforçar a importância da preservação da cultura local.

Y opinião

Comparações Humanas Ao longo da História do Mundo Português, fértil em mudanças humanas, de costumes e tradições, sobretudo neste ultimo século, e em especial, nos anos depois da Revolução dos Cravos, e até hoje.

As mulheres Portuguesas vincaram as suas personalidades, bem femininas alicerçando as suas condutas prioritárias, para a diferença dita positiva na beleza, em relação às suas congéneres Europeias, e em especial às mulheres da capital da Beleza: Paris.

Neste contexto, devido à vaga de Emigração 60,70 e 50 do século passado,

puderam ombrear com as restantes mulheres do mundo inteiro...As mulheres portuguesas de hoje, como o foram nestes últimos trinta anos, são efectivamente vanguardistas na beleza do seu tratamento do dia a dia para manterem o 1º lugar na Europa, pelo menos nas vilas e aldeias de Portugal...

Com os tratamentos de beleza, os mais sofisticados, elas, pequenas é certo são de uma beleza fora do comum. As pinturas são permanência modificadas e sofisticadas, mas as suas peles um pouco mediterrânicas, à portuguesa, não têm a mesma beleza es-

José Batista de Matos Consultor do Consulado Geral de Portugal em Paris

tética.

Depois são os cabelos, onde a cabeleireira, já não tem mais possibilidades de inovar, e, em consonância com o seu trabalho, não têm os mesmos efeitos desejados!...

A moda nos vestidos, calças e calçado, é o mais sofisticado possível, sempre na procura do célebre, que finalmente nunca chegará!

A mulher portuguesa, mesmo aquela que por motivos sociais, têm que ir buscar comida às cantinas sociais para si e para os seus filhos, vai sempre, mas sempre, muito ornamentada com um vestido

curto, um sapato com salto alto, e com os lábios cheios de pinturas!...Depois os homens portugueses, muito comparados na sua vestimentária aos outros povos do Mundo, da Europa e da África do Norte, têm aparentemente um comportamento, muito, muito simples, pois não destoam dos outros países! É, de toda a maneira, uma vitória do bom sentido e sobretudo daquilo que define a condição humana, na sua apresentação humilde, simples e exemplar, Finalmente o Homem português, é exemplar e digno. Bravo!

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Batalha Atualidade

setembro 2013

Festa dos caracóis está de regresso ao Reguengo do Fetal

Jornal da Batalha

Escola de Verão preparou alunos para o sucesso em Matemática e Físico-Química

m Irá decorrer no próximo dia 6 outubro a Festa em honra da Nossa Senhora do Fetal, em Reguengo do Fetal.

Mantendo-se a tradição na sexta feira da semana anterior, dia 27 de Setembro, ocorre a primeira procissão noturna com inicio na Igreja Matriz, através de um percurso com cerca de 800 metros, até ao Santuário de Nossa Senhora do Fetal, regressando á Igreja Matriz com a imagem de Nossa Senhora do Fetal no seu trono.

No sábado da semana seguinte, dia 5 de Outubro, volta a acontecer nova procissão levando-se a imagem da Virgem de novo para o

seu Santuário.

Ambas as procissões, noturnas, serão abrilhantadas com diversas iluminações realizadas com inúmeras cascas de caracóis, que colocadas ao longo do percurso e em locais afastados mas bem visíveis deste, produzindo um belo espetáculo visual, devido ás belas

imagens criadas pela imaginação das muitas pessoas que colaboram na realização do evento.

Após os eventos religiosos haverá arraial e animação musical no Largo da Praça da Fonte. Irá decorrer também um concurso de fotografia sob o tema “Festa dos Caracóis”.

No dia 6 de outubro pelas 11 horas inicia-se a procissão na Igreja Matriz embelezada pelas tradicionais ofertas com bolos de perna, palmas e as famosas cavacas do Reguengo. Pelas 11:30horas realiza-se a eucaristia no Santuário da Senhora do Fetal seguindo-se arraial.

“Recordámos o que tínhamos esquecido nas férias” foi uma das expressões mais ouvidas aos alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha que participaram na segunda edição da iniciativa “Escola de Verão”, que decorreu em setembro, antes do início das aulas.

Este projeto, que surgiu com a finalidade de colmatar lacunas identificadas ao longo do ano letivo e, ao mesmo tempo, de motivar os alunos para o estudo da Matemática e de Físico Química, permitiu desenvolver nos alunos capacidade de índole diversa, nomeadamente, a concentração, a autonomia, a decisão, a preservação e a exercitação de

raciocínio lógico. Simultaneamente, a atividade possibilitou experimentar estas ciências num ambiente aberto e informal torna a aprendizagem mais fácil e atrativa.

Na opinião dos professores e dos alunos participantes, esta 2ª edição foi mais uma experiência gratificante, considerando o empenho constatado pelos docentes e as palavras dos alunos quando afirmam “estivemos a relembrar a matéria dada no ano passado de uma forma menos formal e mais dinâmica” e “se voltássemos atrás no tempo voltava a inscrever-me”.

Agrupamento de Escolas da Batalha

António Lucas apontado para liderar nova comunidade António Lucas, atual presidente da Câmara da Batalha, poderá vir a desempenhar as funções de primeiro secretário da nova comunidade intermunicipal Região de Leiria, que deverá “nascer” no dia seguinte às eleições autárquicas, marcadas para 29 de

setembro.

O nome do líder do município da Batalha está entre os mais prováveis para o cargo, estando a gerar consenso no meio autárquico. A criação do lugar de primeiro-secretário, remunerado, nas comunidades intermucipais, é uma das

novidades da legislação.

No limite, o Secretariado Executivo da comunidade poderá vir a ser composto por um máximo de três membros, caso os dez presidentes da Câmara assim o determinem. A nova comunidade intermunicipal, denominada de Região de

Leiria, surge pela mão da legislação publicada em Diário da República no dia 12 e que estabelece o novo regime jurídico das autarquias locais e estatuto das entidades intermunicipais.

A Região de Leiria congrega dez concelhos: Alvaiázere, Ansião, Castanheira

de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal, Porto de Mós e a sua criação tem como consequência a extinção das comunidades intermunicipais do Pinhal Litoral e do Pinhal Interior.

Com a nova lei, o Conselho

Intermunicipal (que reúne os presidentes de Câmara) tem competências reforçadas.Existirá ainda uma assembleia intermunicipal, constituída por membros de cada assembleia municipal e um conselho estratégico para o desenvolvimento intermunicipal.

Jornal da Batalha

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setembro 2013

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Opinião

setembro 2013

Jornal da Batalha

Economia

Batalha com uma das mais baixas taxas de desemprego Em julho, na Batalha, existiam 632 desempregados inscritos nos centros de emprego, menos sete que no mês anterior. Comparativamente com os números registados em julho de 2012, os valores do mês passado representam uma queda de 13 desempregados no concelho. Contudo, em agosto, o número de inscritos registou um incremento, para 681 inscritos. Mesmo assim, a baixo dos 712 inscritos registados em agosto do ano passado.

Não obstante, de acordo com números recentes do Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Batalha regista a terceira menor taxa de desemprego entre os municípios portugueses. . De acordo com o município da Batalha, dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional apontam para uma taxa de 8,1%, o que coloca o concelho no terceiro lugar, a nível

Quinta alteração ao Código do Trabalho* José Batista de Matos Consultor do Consulado Geral de Portugal em Paris

p Em agosto o concelho tinha 681 desempregados inscritos no IEFP nacional.

Em julho, a Batalha registava 632 desempregados inscritos nos centros de emprego. Os mesmos dados revelam que Vila do Bispo (6,5%) e Alcanena (7,3%) são os municípios que ocupam dos dois primeiros lugares de ranking.

Já em 2011, de acordo com os dados dos censos, a Bata-

lha contava com uma taxa de desemprego de 7,87%, bem abaixo da média nacional, registando igualmente a melhor marca a nível distrital. E, de facto, em julho, o distrito registou um ligeiro aumento do número de inscritos nos Centros de Emprego. Todavia, a Batalha consegue destacar-se, mantendo a melhor marca

entre os 16 municípios que o compõem.

Para António Lucas, presidente da Câmara Batalha, os dados agora revelados são evidenciadores do enorme dinamismo do tecido empresarial concelhio que soube antever, com grande mérito, o momento económico adverso que o país atravessa.

Concurso premeia ideias de negócio André Silva e Marta Madeira, autores do projeto empresarial “Ofícios da Batalha-A nossa memória é a sua lembrança”, foram os vencedores do concurso Batalha – Empreender – Turismo.

A iniciativa do município da Batalha, lançada em março, apostava em estimular a capacidade empreendedora do jovens do concelho. O dia do Município

Y Fiscalidade

da Batalha (14 de agosto), foram anunciados os vencedores. A criação de uma linha de produtos em pedra calcária, alusivos ao concelho, visando oferecer aos turistas produtos típicos e facilmente identificados com a Batalha, foi o objetivo, explicou Marta Madeira que, em conjunto com André Silva, venceram o concurso, entre seis candidatos. Como prémio, contam

com 2 mil euros para aplicar na criação da empresa.

O projeto classificado em segundo lugar, da autoria de Luísa Patrício, denominado “Carícias–Rituais Naturais em Aromas de Prazer” , pretende criar uma linha de sabonetes, de produção artesanal, com fragrâncias típicas da região. Como prémio conta com mil euros para constituição da empresa, tendo ainda sido

atribuídos 500 euros para o mesmo fim, ao terceiro classificado. Trata-se de um portal agregador de conteúdos de informação turística, prestação de serviços e loja online, referentes à Batalha.

Da autoria de vários alunos do agrupamento de escolas da Batalha, o projeto foi designado de “IN Batalha.

Com”.

No Diário da República - 1. ª Série - n.º 167, de 30 de agosto de 2013, foi publicada a Lei n.º 69/2013, que procede à quinta alteração ao Código do Trabalho (CT), aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12/02, e alterada pelas Leis n. º s 105/2009, de 14/09, 53/2011, 14/10, 23/2012, 25/06, e 47/2012, de 29/08.

Esta Lei, de acordo com a al) m, do Art.º 106.º do CT, inclui duas alterações: a identificação do fundo de compensação do trabalho ou de mecanismo equivalente, bem como do fundo de garantia de compensação do trabalho, previstos em legislação específica.

Conforme o n.º 5, do Art.º 127.º do referido código, o empregador tem o dever de informar por escrito o trabalhador e o serviço com competência inspectiva do ministério responsável pela área laboral, a Autoridade para as Condições do Trabalho, a adesão ao fundo de compensação do trabalho ou a mecanismo equivalente.

Atendendo a eliminação dos feriados de Corpo de Deus, de 5/10, de 1 de novembro e de 1 de dezembro, resultante da alteração efectuada por esta Lei ao n.º 1.º do Art.º 234.º do CT, produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2013 e será obrigatoriamente objecto de reavaliação num período não superior a 5 anos.

A Lei n° 69/2013 fica particularmente assinalada pela revisão a que procede ao regime compensatório na cessação, por iniciativa do empregador, de contratos de trabalho a tempo indeterminado em caso de despedimento colectivo, despedimento por extinção do posto de trabalho e ou despedimento por inadaptação e de contratos de trabalho a termo certo e incerto.

De acordo com o novo Art.º 366°, n.º 1, do CT, foi reduzido o montante das compensações devidas por cessação do contrato de trabalho a tempo indeterminado, as quais passam presentemente a corresponder a 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.

Conforme o n.º 3.º do Art.º 366.º o empregador é responsável pelo pagamento da totalidade da compensação, sem prejuízo do direito de reembolso, por aquele, junto do fundo de compensação do trabalho ou de mecanismo equivalente e do direito do trabalhador a accionar o fundo de garantia de compensação do trabalho, nos termos previstos na Lei. * aprovada pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, ajustando o valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho.

(Continua) António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade

Jornal da Batalha

setembro 2013

Cultura Batalha

Cultura

Rosas da Rebolaria mostram etnografia da região com dupla atuação na Rússia Foi a 31º digressão do agrupamento ao estrangeiro e desta vez, em terras da Federação Russa. De 29 de agosto a 8 de setembro, o agrupamento da Rebolaria, participou em dois festivais internacionais de Folclore na Rússia, ambos com a chancela do CIOFF - International Council of Organizations of Folklore Festivals and Folk Arts, uma organização não-governamental relacionada com a Unesco.

Nelson Grosso, responsável do agrupamento, explica que o Racho Folclórico Rosas do Lena “esteve primeiro na República Ud-

murt, a mil e duzentos quilómetros a leste de Moscovo, atuando em diversos espetáculos na respetiva capital, Izhevsk, e em povoações dos arredores. Tratouse do I Festival Internacional de Folclore Buranovo”.

Seguiu-se o regresso à capital da Federação Russa, com a participação no oitavo Festival Internacional de Moscovo. “Europa, Ásia e África fizeram-se representar neste festival considerado um dos principais da Europa”, refere.

Nelson Grosso explica ainda que o grupo foi acompanhado pela vereadora da

Câmara da Batalha, Cíntia Silva, “entidade que apoiou a deslocação”. Em Moscovo, adianta, “o grupo teve visita do chefe adjunto da missão da Embaixada de Portugal, Dr. Rui Carvalho Barceiro, que teve a amabilidade de guiar uma visita dos componentes ao Metropolitano da cidade. Sempre recebido com extrema deferência por parte da organização, a imagem que transmitiu do nosso Folclore e do nosso País foi muito elogiada, merecendo os maiores aplausos dos milhares de espectadores dos dois festivais”.

p Agrupamento na Rússia

Uma vitória de Mosteiro 81 metros de comprimento, por 36,5 metros de largura e 29 de metros de altura da nave central. Assim são as medidas da majestosa igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Depois da promessa cumprida por D. João I, a construção de um templo gótico trouxe à Batalha muitos artistas nacionais que, durante os séculos XV e XVI, deixaram a sua marca, em sintonia com o gosto e patrocínio reais.

Criava-se assim um estaleiro de onde nasceu uma oficina e de pesquisa e formação de arquitetos, escultores e vitralistas. O Mosteiro ditaria, deste modo, a construção de muitos momentos góticos em Portugal continental e nas ilhas.

A verticalidade é palavra de ordem no estilo gótico.

Os arcos apontam na direção do céu elevados por altas e fortes colunas. Contrariamente ao estilo românico, anterior, o gótico, privilegia a luz. Esta luminosidade real e espiritual

p O esplendor do gótico na Capela-mor do Mosteiro sente-se através dos inúmeros vitrais que pintam de cor o monumento. O Mosteiro foi, nos referidos séculos, o principal centro português de criação de vitral.

Muitos dos vitralistas que estiveram no mosteiro foram deslocados para outros locais do país com o intuito

de satisfazer a diversas encomendas, muitas delas do próprio rei.

Venha conhecer as diversas fases de construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória no nosso Museu.

A equipa do MCCB

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Batalha Diversos

setembro 2013

Jornal da Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

A Praça do século XIX A Praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, voltou a ser o palco de mais uma edição da reconstituição do Mercado do Século XIX, numa iniciativa que visa manter vivas as tradições da cultura popular e dos produtos comercializados nos mercados da época, envolvendo um total de 300 figurantes.

A iniciativa decorreu dia 22 e implicou a recriação do ambiente popular característico dos mercados existentes no século XIX, com animação diversificada recorrendo a figuras-tipo da época, tais como o oleiro, o tira-dentes, a bordadeira, o latoeiro, o louco, as leitoras da sina, entre outros.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e vinte e seis a folhas cento e vinte sete verso, do Livro Cento e Noventa e Um -B, deste Cartório.

Fernando Carreira Tomás, NIF 101 560 508, solteiro, maior, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Milheirices, declara que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes bens, todos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: Um – dezanove vinte avos indivisos do prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e mato, sito em Trás da Cabeça, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o numero seis mil seiscentos e oitenta e três/ São Mamede, sem inscrição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3.319, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €108.78; Dois – prédio rústico, composto de terreno com uma oliveira, com área de oitenta metros quadrados, sito em Barreira, a confrontar do norte com Manuel Gomes Mendes, de Sul, de nascente e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 15.772, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €13.26; Três – prédio rústico, composto de terreno com uma oliveira, com área de oitenta metros quadrados, sito em Barreira, a confrontar do norte com Manuel Rodrigues Mendes, de Sul com António Gomes Tomás, de nascente e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 15.773, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €35.37; Quatro – prédio rústico, composto de terreno com oliveiras, com área de cento e vinte metros quadrados, sito em Portelinha, a confrontar do norte com Manuel Pereira Laureano, de Sul e de nascente com Manuel Gomes Ribeiro e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3.201, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €118.92; Cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura com tanchas, com área de setecentos e oitenta metros quadrados, sito em Barreira, a confrontar do norte e de nascente com Manuel Gomes Ribeiro de sul com caminho e de poente com José Luis da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 15.782, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €171.98; Seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, com área de seiscentos e dez metros quadrados, sito em Barreira, a confrontar do norte com Manuel Gomes Ribeiro, de sul com José Marques Júnior, de nascente com António Mendes Tomás, e de poente com Herdeiros de Custódio Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 15.783, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €127.77; Que, adquiriu os identificados prédios e o referido direito predial no ano de mil novecentos e noventa, por compras meramente verbais, a verba um a António Francisco Lebre, viúvo, residente que foi em Santa Catarina da Serra, Leiria; a verba dois a António Gomes Tomás, viúvo residente que foi no lugar de Milheirices, São Mamede, Batalha; a verba trê a Manuel Gomes Mendes, viúvo residente que foi no dito lugar de Milheirices; as verbas quatro e seis, a Diamantino Gregório Ribeiro, residente que foi no referido lugar de Milheirices e verba cinco a Custódio Rodrigues, residente que foi no mencionado lugar de Milheirices, não dispondo o justificante de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquelas compras verbais, possui os identificados prédios e direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha dos frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu aqueles prédios e o indentificado direito predial por usucapião.

Batalha, treze de Agosto de dois mil e treze.

A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos -46/4 Jornal da Batalha, ed.278, de 23 de Setembro de 2013

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta duas a folhas sessenta e quatro, do Livro Cento e Noventa e Dois - B, deste Cartório.

José Fetal Carreira, NIF 125 089 341 e mulher Maria Vitória Vieira Crespo, NIF 125 089 333, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Estrada Principal, nº 5, no lugar de Alcaidaria, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: Um - rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de novecentos e quarenta e dois metros quadrados, sito em Loureiras, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com José Fetal Carreira, de sul com caminho, de nascente com estrada nacional e de poente com rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 400, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €132,19; Dois - rústico, composto de vinha e mato, com a área de dois mil duzentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em Vale Vindil, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Maria de Lurdes Carreira, de sul com Afonso Maternidade Moniz, de nascente com Estrada e de poente com Maria Custodia Oliveira Pinheiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 5.021, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €749,80; Três - rústico, composto de terra de cultura e mato, com a área de mil novecentos e dois metros quadrados, sito em Loureiras, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com José Fetal Carreira, de sul com Herdeiros de Pedro Pereira do Rosário Vieira, de nascente com Arminda Silva Carreira Antunes e de poente com Estrada nacional, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 5.033, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €524,77; Quatro – um terço indiviso do prédio rústico, composto de eucaliptal, pinhal e mato, sito em Sousa do Rosário, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o numero cinco mil quatrocentos e quarenta e dois/ Reguengo do Fetal, sem inscrição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz predial sob o artigo 9.006, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €352,80; Que, o outorgante marido adquiriu os identificados prédios e direito predial no ano de mil novecentos e quarenta e nove, por partilha verbal por óbito de seu pai, António Gomes Carreira, residente que foi no lugar de Rio Seco, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquela partilha verbal, possuem os prédios e o direito predial acima identificados em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles prédios e direito predial por usucapião.

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e cinco a folhas trinta e seis verso, do Livro Cento e Noventa e Dois - B, deste Cartório.

José Gordinho de Matos Soares, NIF 171 285 751 e mulher Maria Elisete Cerejo Matos Tábuas Soares, NIF 171 285 743, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia e concelho da Batalha, ela da Freguesia de Porto de Mós (São Pedro), concelho de Porto de Mós, residentes na Rua Nossa Senhora dos Emigrantes, nº 11, Alcanadas, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: Um - rústico, composto de terra de cultura, oliveira e carvalho, com a área de seis mil e quatrocentos metros quadrados, sito em Vale Costa, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho, de sul com José Santos, de nascente com Maria Monteiro e outro e de poente com Henrique Monteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1.614, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €238.29 Dois - rústico, composto de terra de cultura com oliveiras e mato, com a área de mil oitocentos noventa metros quadrados, sito em Traz do Outeiro, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Manuel d’Assunção, de sul com Joaquim Padriano, de nascente com António Carvalho e de poente com Joaquim Soares, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1.088, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €233,87.

Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por doação verbal de Francisco de Matos Soares e mulher Júlia Cerejo Gordinho, pais do marido, residentes que foram, em Alcanadas Batalha, sem que no entanto ficassem a dispor de titulo formal, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquela doação verbal, possuem os referidos prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os prédios por usucapião.

Batalha, cinco de Setembro de dois mil e treze.

A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/3 Jornal da Batalha, ed. 278, de 23 de Setembro de 2013

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quarenta e cinco a folhas quarenta e seis, do Livro Cento e Noventa e Dois -B, deste Cartório.

Maria Rosa da Silva Ribeiro, NIF 210 546 840, viúva, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Perulheira, declara que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio urbano, composto de casa de habitação de rés do chão, palheiro, alpendre, fomo e pateo, com a superficie coberta de noventa e cinco metros quadrados e logradouro de vinte e cinco metros quadrados, sito em Perulheira, freguesia São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Francisco Gomes Semião, de sul com António da Cunha, de nascente com caminho e de poente com João Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 508, com o valor patrimonial de €76,94; Que adquiriu o referido prédio por doação verbal de Maria Rosa, viúva, residente que foi no dito lugar de Perulheira, no ano de mil novecentos e cinquenta e seis, à data solteira, posteriormente casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Joaquim da Purificação Fartaria, e dele viúva, não dispondo a justificante de qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo”.

Que em consequência daquela doação verbal, possui o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando e habitando o prédio, nele fazendo benfeitorias, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião.

Batalha, doze de Setembro de dois mil e treze.

A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/4

Batalha, dez de Setembro de dois mil e treze.

A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/3

Jornal da Batalha, ed. 278, de 23 de Setembro de 2013

Jornal da Batalha, ed. 278, de 23 de Setembro de 2013

Jornal da Batalha

setembro 2013

Saúde Batalha

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Aprenda a viver com psoríase A psoríase é uma doença sistêmica, inflamatória, crônica e não contagiosa, que afeta a pele, as unhas e ocasionalmente as articulações. Costuma ser recorrente e apresentar uma clínica variável. Atinge 190 milhões de pessoas em todo o mundo: na Europa envolve cerca de 1,5% a 2% da população e nos Estados Unidos cerca de 0,5% a 1,5%.

A doença é rara em negros, índios e asiáticos; e não existe entre esquimós.

A psoríase pode ocorrer em qualquer idade. Geralmente tem inicio entre a terceira e quarta década de vida (3040 anos), mas alguns estu-

dos descrevem ocorrência com picos até os 20 anos e após os 50 anos.

Em Portugal, cerca de 100.000 pessoas sofrem de Psoríase, afetando homens e mulheres na mesma proporção. A predisposição genética é um fator importante na psoríase com risco de cerca de 10 vezes maior para familiares de primeiro grau. Há uma série de comorbilidades (outras doenças) associadas à psoríase, entre elas alcoolismo, depressão, obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, colite e artrite reumatoide. Pacientes com psoríase extensa têm mais comorbilidades e

tomam em média mais medicamentos do que pacientes internados por outras causas.

A psoríase caracteriza-se pelo surgimento de placas eritêmato-escamosas, com bordas bem delimitadas e de dimensões variáveis. As escamas são branco-prateadas, secas, aderentes e deixam pontilhado sanguinolento ao serem removidas.

As lesões são preferencialmente nas superfícies extensoras dos joelhos, cotovelos, no couro cabeludo e no fundo das costas, com distribuição simétrica. As formas clínicas da psoríase têm características peculiares, mas podem ser

sobrepostas e estar ou não associadas à artrite psoriática: crônica em placas (ou vulgar), em gotas (gutatta), pustulosa (pustulose palmoplantar e acropustulose eritrodérmica), invertida (flexora), ungueal.

O curso da psoríase é recidivamte e os fatores desencadeantes podem ser o clima frio, infecções (estreptococo, HIV), estresse e fármacos.

Os indivíduos com psoríase devem assegurar na sua dieta uma ingestão elevada de nutrientes importantes para a imunidade. A principal intervenção alimentar na psoríase, assim como noutras condições crónicas

inflamatórias, é o aumento do consumo de ácidos gordos ómega 3.

Estudos científicos comprovam que estes nutrientes podem diminuir a inflamação, reduzir a necessidade de medicação anti-inflamatória e melhorar sintomas indesejáveis.

Não tenha vergonha: tire todas as suas dúvidas. O médico vai ouvi-lo atentamente, sem pressa ou preconceitos. Sinta-se à vontade para conversar sobre os desconfortos que a doença causa e como ela afeta a sua vida profissional, familiar e social.

Todas as informações são importantes. É através de-

las que o seu médico poderá planear o tratamento mais adequado para o seu caso, considerando o tipo de psoríase, a sua gravidade, tendo em conta o seu estilo de vida e outros problemas de saúde. Não se auto medique.

O médico avaliará qual a medicação mais adequada ao seu tipo de psoríase, considerando também o seu estilo de vida e os possíveis efeitos secundários de cada medicamento.

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA CONSULTAS DE 2.ª S A SEXTAS DAS 9.30 H ÀS 12.30 H E DAS 14.00 H ÀS 19.00 H AOS SÁBADOS DE MANHÃ Assistência exclusivamente médica Rua António Cândido Encarnação - EDIFÍCIO JORDÃO 1º Piso - Sala 5 - 2440 BATALHA - Telef. 244 767 593

Clínica Dentária e Osteopática Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem.

- Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão.

- Aulas de preparação para o parto – Enf.ª Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria) Acordos AXA, BES Seguros, Medis, Advance Care, Multi-Care, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

Contactos para marcações e informações: 911 089 187 ou 964 108 979 Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja D Batalha

Dra. Halyna Tymchal USF Condestável – Batalha

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Batalha Património

setembro 2013

Jornal da Batalha

Património

Ao redor da Praça de Mouzinho de Albuquerque (II) O pequeno aglomerado de casas, que foi a Batalha durante séculos, não comportava mais do que uma dúzia de ruas e de vielas, alguns largos que, com exclusão do que estava em frente do Mosteiro e do Rocio, agora largo de Goa Damão e Diu, eram pequenos e mal definidos, e a praça a que estou a referir-me.

Ao entrar na praça, a velha rua de Nossa Senhora do Caminho engrossava num desses diminutos largos, ali ao lado das Capelas Imperfeitas. Já no século XX, suponho que nos anos 20, foi dado a este largo o nome de Francisco Grandela por este empresário (quem não se lembra dos armazéns Grandela em Lisboa?) ter manifestado o desejo de instalar na nossa Vila uma fábrica de fiação e tecelagem, segundo contavam os velhos batalhenses, aproveitando os pavilhões, que foram construídos no outeiro em frente ao Mosteiro para o hospital que iria substituir o seu antecessor.

Afinal o antigo edifício, que ficava no início da estrada para a Quinta do Sobrado, ainda está lá, embora arruinado, e os novos pavilhões acabaram por ser demolidos, empregando-se os seus materiais num estábulo e no mercado do peixe na praça 14 de Agosto de 1385, na altura designada por “praça nova” porque datava dos anos 40 do século findo.

O minúsculo largo no extremo da rua de Nossa Senhora do Caminho passou, mais tarde, a ter a designação de Oliveira Salazar, designando-se hoje o pouco que sobrou do seu espaço e o envolvente do posto de Turismo por largo Comendador Pereira de Queirós. A

casa de família deste benemérito ficava nele, entre a casa do comerciante Alfredo Barros (o velho Alfredo Barros, avô do actual, que criou a engraçadíssima e expressiva “Batalha numa rolha” de tanto êxito entre os turistas) e a casa de Alfredo Belo a que me referi no número anterior. O comendador Pedro Monteiro Pereira, a que acrescentou no Brasil, para onde emigrara e onde chegou a ser um dos maiores empresários da cidade de S. Paulo, o apelido Queirós, dotou as Escolas da nossa Vila, nos anos 40, com uma cantina que subsidiou até à sua morte. Com frequência enviava roupas e calçado para as crianças mais desprotegidas.

Do grande largo em frente ao Mosteiro, que em finais do século XIX e princípios do XX, e não sei se durante mais tempo, chegou a ser praça de venda de peixe, onde esteve o curioso quiosque pertencente ao médico afamado Dr. Afonso Dias Padrão, quiosque bonito e uma das primeiras estruturas batalhense vocacionadas para o turismo, nele estando à disposição dos visitantes um guia do Mosteiro da autoria do Dr. Padrão, ia-se para a praça de Mouzinho de Albuquerque por outro pequeno largo que teve a designação de 5 de Outubro e pela rua do Comércio que corria pelo lado sul do Mosteiro.

Na rua do Comércio teve a sua primeira sede a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, prestigiada instituição batalhense fundada em 1933, dali passando para um edifício da família Monteiro no largo 5 de Outubro, onde antes estivera o Centro Comercial dos primos Antó-

nio Moniz Ramos e Francisco Moniz Ramos, depois para o prédio de Bernardo Fernandes Monteiro, no actual largo da Misericórdia, e deste para o edifício construído de raiz no largo de Goa, Damão e Diu, onde agora está o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, para finalmente assentar no magnífico edifício da rua do Infante Santo D. Fernando, ao lado doutro belo edifício de feliz traça moderna que é o dos Paços do Concelho.

Na primeira sede da Caixa Agrícola, em casa pertencente à família Ferreira da Silva, onde no primeiro andar viveu José Gil Monteiro Jorge, na rua do Comércio, depois de ter sido estabelecimento daquela família, foi papelaria de José Pereira Grosso e, após a saída da Caixa, escritório da firma Jorge & Varino, de camionagem de carga, então conhecida em todo o País, e Sindicato Agrícola.

Ao esquadrinhar este passado, relativamente próximo, da nossa Vila, em redor da praça de Mouzinho de Albuquerque, surgiu-me um turbilhão de memórias que me tem sido difícil pôr em ordem, tais e tantas são as recordações e as informações que fui juntando ao longo dos anos. Quem me dera que ainda fossem vivos os informadores das gerações de meus pais e avós para poder esclarecer algumas dúvidas e, com certeza, para me serem emendados os erros!

Volto ao largo 5 de Outubro, onde na casa dos meus avós, no seu rés-do-chão, esteve a Farmácia Ferraz fundada em 1902 pelo conhecido e estimado farmacêutico Joaquim Ferraz de Carvalho,

p Fotografia dos finais dos anos 40 ou princípio dos 50, da colecção de Jaime dos Santos Costa, batalhense que agora foi justamente galardoado a título póstumo pela nossa Câmara Municipal, em que se vêem parte do pequeno largo entre a rua do Comércio e o largo de D. João I e a casa em que estiveram a GNR e muito antes o Hotel Fernando e o Hotel Ramos, logo seguida da casa em que se instalou a Farmácia Ferraz.

Dia festivo na Vila, com a multidão que aparentemente acompanha uma procissão.

Praticamente à porta do posto da GNR (vê-se um militar à janela) situava-se a praça dos carros de aluguer. O pequeno autocarro era, evidentemente, de visitantes. avô do actual proprietário da Farmácia, agora situada entre os largos Paulo VI e Mateus Fernandes, Dr. Joaquim Ferraz Leal.

Ao lado do prédio dos meus avós, ficava um prédio da família Monteiro, onde no meu tempo de meninice foi a residência paroquial e, pelos anos 40 e 50, posto da Guarda Nacional Republicana. Mas antes, na segunda metade do século XIX e nos primeiros decénios do século XX, ali estiveram instalados primeiro o Hotel Fernando, de Fernando Joaquim da Silva, e depois o Hotel Ramos.

Estes hotéis são outras das primeiras estruturas turísticas da Batalha, tendo o proprietário do Hotel Fernando publicado, também, à semelhança do Dr. Afonso Padrão (avô do actual), um roteiro “Para Visitar o Monumento da Batalha – Breve notícia histórica sobre a fundação do monumento e descripção de tudo que alli se vê de mais admiravel”, que no final publica este curioso anúncio: “ATTENÇÃO – Os dignos forasteiros queiram por ultimo dar-se ao incomodo de se dirigirem ao Hotel Fernando que se vê logo á entrada da villa e ahi encon-

trarão à venda: grande variedade de bebidas finas, refrigerantes, fructas, photografias do monumento, grande colecção de bilhetes postaes illustrados, moedas antigas, sellos para colecções e um bello gramophone com música e cantos populares”.

E esta inovação, parta o tempo, do “gramophone com música e cantos populares”?

Ora o roteiro embora contendo, como factos acontecidos, lendas como a da lança de D. João I: “O sitio onde se acha o edifício (do Mosteiro), era uma lagôa (que não era) e foi ahi que segundo a tradição, cahiu a lança que D. João arremessou”, e diversas informações erradas, que corriam na altura, como as que se referem à construção das Capelas Imperfeitas, dá-nos, por outro lado, algumas curiosas notícias, que confirmei, como a do capítulo VI do livrinho, “Refeitório e museu”: “Actualmente acha-se a ahi instalado (no antigo refeitório conventual) uma espécie de muzeu, isto é, tudo o que se vai inutilizando ou deteriorando pertencente ao monumento. “É digno de ser visitado, pois ahi se pode admirar também como já noutro lo-

gar dissemos, o altar portátil, tomado aos castelhanos na batalha de Aljubarrota e uma pequena vitrine contendo algumas moedas de cobre, especyalmente da dynastia de Aviz, e alguns rosários de contas e pequenas medalhas que foram encontradas no tumulo do Infante Santo, quando se procedeu a umas reparações nesse e noutros túmulos contíguos.

Essas relíquias eram oferecidas por mulheres de especial devoção pelo Infante e introduzidas no túmulo por orifício (que se vê na lateral retirada do túmulo, que por muito tempo se observou no frontal que foi substituído, por a pedra se achar muito desfeita pelo tempo”.

Voltarei a falar nestas notícias.

A edição é datada de 1904 e foi feita na Tipografia Costa Braga, de Lisboa.

Alguns apoios informativos: Jornais batalhenses “A Batalha Nova”, dirigido por Álvaro Sampaio, e “Ecos do Lena” e “Voz do Lena”, dirigidos pelo meu pai.

José Travaços Santos; Apontamentos sobre a História da Batalha (126)

Jornal da Batalha

setembro 2013

Necrologia / Publicidade Batalha

Adélia do Rosário Pereira

Agostinho Vieira de S. Carvalho

Faniqueira – Batalha 87 anos 17.03.1926 - 16.09.2013 AGRADECIMENTO

Casal do Alho – Batalha 91 anos 09.01.1922 - 15.09.2013 AGRADECIMENTO

Seus filhos: Mª Celeste, Mª Teresa, Maria Deolinda e António Manuel Pereira de Oliveira, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Sua esposa Júlia da Silva Vieira Frazão, filhas: Mª do Céu Silva Carvalho Jordão, Mª Teresa Frazão Sousa Carvalho, Mª do Rosário Frazão Sousa Carvalho , filhos: António Frazão Sousa Carvalho, Casimiro Frazão Sousa Carvalho, Bonifácio Agostinho Frazão Carvalho e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido até à última morada, esperando que descanse em paz. Por tudo e a todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.DA

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Maria Filomena Gomes Monteiro Casal Mil Homens - Golpilheira 71 anos 11.03.1942 - 03.09.2013 Foi sepultada no cemitério da Golpilheira AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo - Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Maria Isabel Gomes Pedrosa Natural de Jardoeira Residente em Casal do Azemel 74 anos 25.12.1938 - 08.09.2013 Foi sepultada no cemitério da Batalha AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo - Batalha

António de Oliveira Santos Batalha - Amadora 17.08.1948 - 03.09.2013 PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Sua Irmã: Júlia Santos Malhôa, cunhado, mãe, filhos, netos, sobrinhos e restante família, agradecem reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua ultima morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu grande pesar, esperando agora que descanse em paz.

A todos muito obrigada.

Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge

Matilde do Rosário Matias Freiria – Batalha 85 anos 19.05.1928 - 15.09.2013 AGRADECIMENTO Seus filhos: Armando, Mª Dolores e Luís Matias Ceiça, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria do Carmo Lopes Pereira da Silva Santo Antão - Batalha 55 anos 03.06.1958 - 17.09.2013

AGRADECIMENTO Seu marido: Jaime Grosso da Silva, filhos: Jaime e Diogo Pereira Grosso e restantes familiares na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e nove a folhas trinta, do Livro Cento e Noventa e Dois -B, deste Cartório.

Agostinho da Silva Jordão, NIF 170 532 356 e mulher Maria Idalina Pinheiro Tomás Jordão, NIF 174 773 331, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua da Freiria, nº 28, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de um barracão para garagem com superfície coberta de quarenta metros quadrados e logradouro com área de dois mil novecentos e sessenta e cinco metros quadrados, sito na Rua da Freiria, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Joaquim Ribeiro e Francisco Silva, de sul com Francisco Silva, de nascente com Joaquim Marques e de poente com caminho (Rua da Freiria), não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 9.024, com o valor patrimonial de €7.660.00; Que, adquiriram os referido prédio no ano de mil novecentos e setenta e sete, por compra verbal a Maria Amélia de Sales Macedo de Oliveira Simões Anjos Dinis, viúva, residente que foi na vila da Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele depositando e guardando materiais e bens de consumo, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.

Batalha, cinco de Setembro de dois mil e treze.

A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos -46/4 Jornal da Batalha, ed. 278, de 23 de Setembro de 2013

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