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A análise da atualidade na palavra de António Lucas
Casa Brogueira: as melhores sandes há meio século
| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 283 | Fevereiro de 2014 |
PORTE PAGO
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Casamentos e nascimentos em queda
Batalha
W pág. 8
“Assisti às aparições de Fátima” Publicidade
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Opinião Espaço Público
fevereiro 2014
_ Editorial
Baú da Memória
Mais perto dos leitores, do pulsar do concelho
Em Fevereiro de 1956 Isabel II visitou a Batalha Em 20 de Fevereiro de 1956 a Rainha Isabel II da Inglaterra visitou o nosso Mosteiro. Entidades oficiais, militares e uma multidão imensa aguardavam-na no então largo de D. João I. Foi um dia inesquecível para a nossa vila. Na fotografia há um pormenor curioso: no telhado da casa dos meus avós está um pequeno grupo, gente da Comunicação Social que cum-
pre a missão de registar o grande acontecimento. Mistério foi como o velhíssimo telhado aguentou. Menos de dez anos depois da visita da soberana inglesa já o largo de D. João I e as casas tinham desaparecido. Foi a transformação da Batalha nessa época, por acção do plano de urbanização, que inspirou a tese do mestrado do nosso con-
Jornal da Batalha
Carlos Ferreira Diretor
terrâneo Dr. Cláudio Guiomar de Oliveira. E a tese, conforme o “Jornal da Batalha” já referiu no número de Janeiro, deu origem a um livro, “Como do Velho se fez Novo – O Estado Novo e a criação da nova malha urbana e viária do Mosteiro da Batalha”, editado com o patrocínio da nossa Câmara Municipal. É um estudo sério, objectivo e muito bem documentado e
ilustrado com expressivas imagens. Mais uma excelente obra na vasta bibliografia batalhense, que além da qualidade se destaca pela originalidade. Devo a amabilidade da fotografia ao conterrâneo e amigo José Saldanha Barros.
José Travaços Santos
O Jornal da Batalha quer estar mais perto da população, do pulsar da vida no concelho e dos batalhenses que vivem no estrangeiro. Nesse sentido, precisamos da colaboração dos leitores. O primeiro ‘desafio’ é uma secção para publicar as festas de casamento, batizado, os momentos de alegria das famílias e dos recém-nascidos. A distinção de nossos conterrâneos com títulos académicos também cabe neste espaço. Para isso, precisamos que nos informem e/ou nos enviem fotografias e dados sobre estes acontecimentos. – Desde já, obrigado pela colaboração.
No mesmo sentido, o Jornal da Batalha quer dar mais espaço ao trabalho dos nossos emigrantes, instituições particulares de solidariedade social, coletividades, comércio e ofícios tradicionais, empresas – entre muitas outras organizações e atividades. Qualquer sugestão pode ser-nos enviada pelo email info@ jornaldabatalha.pt ou pelo telefone 244767583. Quero agradecer ao Luís Miguel Ferraz, diretor do Jornal da Golpilheira, as amáveis palavras que me dirigiu na última edição; também na certeza de que a cooperação que sugere é a melhor forma de contribuir para o desenvolvimento do concelho.
Y cartas
O meu país, Portugal, em revolta permanente É uma revolta pacífica. Só os dirigentes, os politiqueiros, se movimentam para “endrominarem” o simples cidadão, humilde e sem muitos conhecimentos da política, porque, de uma maneira ou de outra, foram uma manobra, em todo caso, enfumados e manietados pelos tais onzeneiros, a comunicação social, e aqueles que sempre viveram à “sombra da bananeira” e alimentados pelo trabalho da tal “populaça”. Esta escuta com muita atenção todos os canais televisivos nacionais, sobretudo as televisões privadas, tais como a SIC ou TVI. São estas que “dirigem” o desenvolvimento sociocultural, cívico e político, são estas
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)
que fazem a “chuva e o bom tempo” como me dizia um amigo francês, que escolheu Portugal para viver os seus anos de reforma!... Parece que está com atenção. Em Paris onde a comunidade portuguesa é muito visível, sobretudo nas cidades circunvizinhas, fala-se muito também das notícias recebidas das suas vilas e aldeias e, como todos os restantes, portugueses comentam baixinho, que se as noticias recebidas são verdadeiras, estamos de mal a pior, e as recordações malvadas, dos anos do êxodo 1960-1970, começam a pairar nas suas cabeças. É uma revolta mental permanente que, ao cabo de tantos anos de sofrimento, o “Diabo”
recomeça a não deixar descansar os que tanto sofreram no passado e quiseram ajudar o seu país, enviando as suas poupanças que com muito sacrifício quiseram, não desviar-se do seu passado, realizando efetivamente o seu dever patriótico, mesmo à custa de sacrifícios de todas as espécies. Até hoje mais de um milhão e meio de compatriotas de França não querem imitar os seus vizinhos do passado, que há pelo menos 25 anos, os que conseguiram organizar-se para si próprios, têm enviado as suas poupanças e, muitos, o sonho aos seus operários, nas suas empresas e sociedades enviando os seus ganhos para o estrangeiro para os “paraísos
Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)
fiscais” a fim de não pagarem impostos, muitos segundo a comunicação social portuguesa, se fazem doentes e recebem da Segurança Social, somas colossais, que metem em perigo a nossa Segurança Social. Hoje os portugueses que fugiram à miséria e à falta de liberdade nos anos 1960-1970 e que trabalharam em Portugal até aos 30-40 anos, não têm direito a essa mesma Segurança Social portuguesa e, mesmo quando vão de férias, à sua aldeia, quando necessitam de ir ao hospital ou ao médico, é a Segurança Social, neste caso a da França, que paga! É a verdade, senhores! José Batista dos Santos
Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:
Árvores maltratadas - Um leitor fez chegar ao Jornal da Batalha o seu descontentamento pelos danos causados em meia dúzia de árvores, no largo do Infante D. Henrique, próximo do mosteiro, devido ao uso de abraçadeiras metálicas que as amarram a postes.
Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895
Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.
Jornal da Batalha
fevereiro 2014
Batalha
Judiciária investiga colégios do Grupo GPS
Atualidade
Classificadas pedreiras históricas m As pedreiras de Valinho do Rei e de Pidiogo, na freguesia de Reguengo do Fetal, das quais foi extraída pedra para a construção do mosteiro da Batalha, foram classificadas como sítios de Interesse Municipal. A decisão foi publicada no Diário da República de 31 de janeiro. p As pedreiras de Valinho do Rei e de Pidiogo (à direita) A classificação destas pedreiras, localizadas em Concajido e Vale da Pedreira, reconhece o seu “interesse histórico e caráter emblemático na construção do mosteiro”. “Estão inseridas num ambiente geológico único devido às suas especificidades cár-
sicas e mantêm ainda características originais consubstanciando-se como exemplar único”, adianta o texto publicado no Diário da República, na sequência da decisão aprovada pela câmara em novembro do ano passado. No local ainda são visí-
veis os vestígios da extração e transporte de matéria -prima para a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, o que constitui “um inegável bem cultural e histórico para o concelho”. Há dois anos que a câmara da Batalha projeta a
criação da ‘Rota das Pedreiras Históricas’. O percurso terá nove quilómetros e contempla três pedreiras no Reguengo do Fetal, das quais estudos científicos comprovam que foi retirado o calcário para as diferentes fases de execução do mosteiro e
para a sua recuperação após o terramoto de 1755. O objetivo é criar pequenos espaços interpretativos para explicar como era feita a exploração da rocha que, depois, era levada em carros de bois para o monumento.
Médico e cientista batalhense distinguido A Universidade do Porto atribuiu este mês de fevereiro o grau de Doutor Honoris Causa ao ‘batalhense’ Carlos Caldas, médico e cientista de reputação inter-
nacional. Carlos Caldas, de 54 anos, é filho do juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, reformado, Carlos da Silva Caldas, natural da
Batalha, e afilhado de batismo do historiador José Travaços Santos. O médico e cientista, que nasceu em Oliveira de Frades – onde o pai foi juiz –
destacou-se na área da oncologia, do cancro da mama em particular, dirige a Breast Cancer Research Unit no UK Cambridge Research Institute e é professor
de Cancer Medicine do Departamento de Oncologia da Universidade de Cambridge.
‘Anjos sobre rodas’ aceleram na Golpilheira O Centro Recreativo da Golpilheira tem abertas as inscrições para o 12º Passeio TT Anjos sobre Rodas, que
decorre a 15 Março. O passeio, aberto a condutores de jipes, motos e quads, é organizado pelo
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Núcleo de Desportos Motorizados, no âmbito da Federação Portuguesa de Todoo-Terreno Turístico.
As inscrições custam 10 euros para crianças, até aos 11 anos, 30 para os adultos e devem ser feitas até dia
12 de Março pelos telefones 913142778, 919902102 e pelo e-mail crgolpilheira@ sapo.pt.
A Polícia Judiciária está a investigar o Grupo GPS, detentor de 26 colégios, incluindo o de São Mamede, 14 dos quais recebem apoio do Ministério da Educação. Em janeiro, a PJ fez buscas em cinco dos colégios e em sociedades e casas de responsáveis do grupo. O Grupo GPS confirmou a realização de buscas à sua sede, no Louriçal, Pombal, e “a algumas entidades a ele ligadas”, mas não adiantou “qualquer informação adicional”, porque o processo está em segredo de justiça. Informou ainda que “continuará a prestar total colaboração às entidades competentes”. Em causa estarão crimes de corrupção, branqueamento e enriquecimento ilícito.
Concelho lidera execução de fundos comunitários A Batalha lidera a taxa de execução do programa comunitário ‘Mais Centro’, no conjunto dos municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, segundo dados de Janeiro da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. A percentagem de execução é de 95,6%, acima da média geral de 86,1%, com 15 milhões de euros aprovados ou validados pelo Feder Comunitário. A Batalha ocupa a 27ª posição no ranking regional com 100 municípios.
António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt
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Batalha Atualidade
fevereiro 2014
Casamentos e nascimentos estão em queda na região
Jornal da Batalha
s A crónica de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha
Saída da troika
m Em cinco anos houve 161 divórcios, o que corresponde a 44% do número de casais que decidiram ‘dar o nó’ no mesmo período
O número de casamentos no concelho da Batalha atingiu em 2012 o valor mais baixo dos últimos cinco anos e apresenta uma clara tendência de queda (de 73 para 59), segundo os dados mais recentes disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística. No período em análise foram 363 os casais que ‘deram o nó’. Os nascimentos também apresentam resultados cada vez menos volumosos, com o ano de 2012 a ser o pior do quinquénio, com apenas 134 nados-vivos. Em 2008 nasceram 160 crianças. O Reguengo do Fetal é a freguesia rural onde nasceram mais bebés (67), embora com uma redução nos últimos anos, e a Golpilheira é aquela que conseguiu menos novos cidadãos naturais (62) desde 2008. A maior parte dos nascimentos aconteceu no seio de casais com idades entre 25 e 39 anos, com destaque para os pais dos 30 aos 34 anos, que tiveram a maioria dos bebés. Quanto aos casamentos apenas pelo civil, regista-se
p Na concelho da Batalha registaram-se 59 casamentos em 2012 também um decréscimo: há dois anos foram apenas 28, oscilando entre 30 e 52% dos casamentos católicos, subindo a percentagem à medida que nos aproximamos da atualidade. Os noivos são, regra geral, mais velhos do que aqueles que optam por casar pela Igreja. A maior parte dos casamentos civis envolvem pessoas com idades entre 25 e 39 anos; os religiosos noivos dos 20 aos 34 anos e, em termos gerais, os mais frequentes encontram-se nos escalões dos 25 aos 34 anos. As mulheres casam mais cedo (dos 20 aos 24 anos) e não há registo de casamentos homossexuais no concelho.
No que respeita aos divórcios, registaram-se 24 em 2012 e 42 no ano anterior. Nos primeiros três anos no quinquénio ficaram na casa das três dezenas. No total,
foram 161, ou seja, 44% dos casamentos. A maioria das dissoluções de casamentos envolveu casais com idades entre os 30 e 49 anos.
s registo Noivos rendem 688 milhões de euros As festas de casamento geraram no ano passado, em Portugal, um volume de negócios de 688 milhões de euros, um custo médio estimado por casal entre os 15 e 20 mil euros. Estes valores incluem as despesas com o vestido de noiva, fato do noivo, aluguer de espaço para a festa, banquete, convites, decoração da igreja ou do espaço onde decorre a boda, alianças, fotógrafo e com a noite de núpcias. Por outro lado, cada português deu prendas no valor médio de 145 euros.
Nascimentos no concelho da Batalha por freguesia (residência da mãe) 2012
2011
2010
2009
2008
Sexo HM
H
M
HM
H
M
HM
H
M
HM
H
M
HM
H
M
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
N.º
Conc. Batalha
134
84
50
146
67
79
151
85
66
143
73
70
160
62
98
Batalha
83
54
29
85
38
47
84
47
37
86
46
40
93
39
54
Reguengo do Fetal
7
5
2
12
7
5
19
13
6
14
5
9
15
4
11
São Mamede
33
17
16
35
15
20
35
18
17
29
15
14
42
17
25
Golpilheira
11
8
3
14
7
7
13
7
6
14
7
7
10
2
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Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)
Está na ordem do dia, a saída da troika de Portugal, prevista para Maio de 2014. Saída à Irlandesa, programa cautelar ou segundo resgate? De acordo com a evolução das taxas de juro, dos indicadores económicos e do desemprego, assim se vai falando mais em saída à Irlandesa, também como tentativa de demonstração que as politicas implementadas em Portugal, nos últimos anos, estavam corretas, ou seja, uma folha de excel, sem erros. Qualquer das soluções, tem vantagens e inconvenientes. A primeira, deixa-nos sozinhos, numa luta desigual, contra empresas de rating e mercados. Já perdemos essa luta, mais que uma vez, com custos enormes para todos. A segunda (programa cautelar), é a solução que preconizo, uma vez que não nos deixará tão vulneráveis perante os ditos mercados, já que teremos algum aconchego da UE e BCE, evitando-se assim, subidas abruptas e vertiginosas dos juros. Possui ainda a vantagem acrescida, de um maior controlo externo sobre as nossas contas, minimizando, de alguma forma, eventuais gastos extravagantes, devido aos ciclos eleitorais, que se aproximam. A terceira, esperemos que não mais ocorra, para nos vermos livres da troika, o mais rapidamente possível. Troika esta, que nos obrigou a implementar medidas erradas, reconhecidas pela própria troika, mas que nunca ousou corrigir, nem a pressão dos nossos negociadores, foi suficientemente forte e demonstrativa, que os levasse a arrepiar caminho. A Grécia, aprovou o seu orçamento para 2014, contrariando as orientações da troika, mas defendendo o país. Nada melhor, que a proximidade de um ciclo eleitoral (eleições europeias), para que as opiniões se alterem, com muito maior facilidade. Que estranho!! Nos bastidores da UE/BCE/FMI, já se trata de criar condições para redução dos juros cobrados aos gregos, bem como a ampliação da maturidade dos empréstimos, de 20 para 50 anos. Tanto o presidente do Eurogrupo, como o ministro das finanças Alemão, já se mostraram disponíveis, para amenizar as condições dos empréstimos à Grécia. Parece existir grande sintonia em redor do tema. Terá esta sintonia algo a ver com as próximas eleições europeias? Terá a ver com o interesse em manter uma calma aparente, para que tudo fique igual? E por onde andará a dita e tão apregoada “europa dos cidadãos”? Defendo que devemos pagar as nossas dívidas até ao último cêntimo. Pagando o país inteiro, pelos erros de alguns, mas mesmo assim deveremos pagar. No entanto, se existisse, a dita “europa dos cidadãos”, certamente a troika, devidamente pressionada pelos nossos governos, teria possibilitado a criação de condições para termos mais prazo e melhores juros, porque com este prazo e estes juros, nós nunca mais pagaremos esta divida, a não ser, como alguém já referiu, que deixemos de comer. A meu ver, não basta ampliar os prazos dos empréstimos e reduzir as taxas de juro. Temos que fazer a tão falada, mas tão pouco executada, reforma do Estado, colocando o Estado ao lado dos cidadãos e das empresas, mais como parceiro e menos como adversário, mais como contribuinte para a resolução dos problemas e menos para criar problemas. Só assim, a par de uma efetiva criação de riqueza, pelas nossas empresas, a par de uma efetiva “europa dos cidadãos”, poderemos pagar a nossa enorme divida e começar a vislumbrar uma saída, para o enorme fosso em que nos encontramos.
Jornal da Batalha
fevereiro 2014
Atualidade Batalha
Crianças do concelho abençoadas na Festa da Apresentação p A celebração reuniu três dezenas de crianças, algumas bebés
m Celebração atrai mais fiéis na diocese. Na Batalha reuniu três dezenas de menores, acompanhados pelos pais e outros familiares
A festa da Apresentação de Jesus no Templo, celebrada no início deste mês de fevereiro no mosteiro da Batalha, incluiu a bên-
ção dos bebés, em que participaram os mais pequenos e os seus irmãos, num total de três dezenas de crianças, acompanhadas pelos pais e outros familiares. Esta é uma das mais antigas festas da Igreja, que acontece no dia Nossa Senhora da Luz ou das Candeias, a 2 de fevereiro. Na diocese de Leiria-Fátima tem crescido, nos últimos anos, o hábito de fazer em simultâneo a celebração de bênção dos bebés.
Esta cerimónia tem na sua génese quando Maria e José levaram Jesus ao Templo de Jerusalém, 40 dias depois do seu nascimento. A intenção seria a de completar o ritual de purificação de Maria após o parto e realizar a “redenção do primogénito”. A missa foi presidida por monsenhor Luciano Guerra, ex-reitor do Santuário de Fátima, que, na homilia, falou na necessidade de integração, dando como
exemplo as praxes académicas. “Falo da integração a propósito das praxes, que estão a ser muito discutidas e ainda bem. A praxe é um elemento de integração no meio social académico”. “Nós precisamos de ser integrados na família dos nossos filhos, na canónica, na civil, na família nacional. A primeira integração no povo de Deus era a Apresentação no Templo do varão primogénito”, explicou.
s registo “Risco de tristeza individualista” O bispo da diocese de Leiria-Fátima considerou, na Cova da Iria, que o papel dos consagrados “é precioso para darem testemunho da alegria da consagração, da doação a um mundo que corre o risco de cair na tristeza individualista, que brota de um coração fechado no seu egoísmo, no seu comodismo, no seu calculismo, onde não se vive o ardor, a alegria, o gozo de fazer o bem, porque só pensa no seu próprio interesse”. D. António Marto exortou os cristãos a viverem “com rostos de gente salva”, e não com desânimo, “como se a vida fosse um fardo, um peso, uma tristeza, uma indiferença”.
DE AFFLELOU
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Batalha Atualidade
fevereiro 2014
Jornal da Batalha
s Notícias dos Combatentes
Donativo através do IRS ajuda a cumprir missão
p A Loja Social é gerida por Voluntárias. À direita Rosa Abraul
Loja Social precisa de material escolar e artigos para crianças m A procura tem aumentado em consequência do desemprego, apesar do concelho ser dos menos atingidos a nível nacional A Loja Social da Batalha precisa de artigos destinados a crianças e bebés e de material escolar, uma vez que não tem conseguido dar resposta imediata aos pedidos, por exemplo de ‘aranhas’ e mochilas, feitos por famílias carenciadas do concelho. Já as entregas de roupa, o bem mais procurado pelas 200 famílias e 90 crianças apoiadas pelo serviço – uma parceria entre a câmara e os bombeiros voluntários – são muito superiores à procura, uma situação que, além de facilitar a resposta às necessidades, permite a redistribuição de uma parte por ou-
tras instituições e a reciclagem da restante, garantindo à Loja Social a angariação de dinheiro para comprar alimentos, que também oferece a quem precisa. “Nós temos muita roupa e entregamos quatro peças por cada elemento da família”, explica Rosa Abraul, membro da direção empossada em janeiro, que integra ainda Isabel Bagagem e Alice Janeiro e conta com a colaboração de outros voluntários. Este apoio, iniciado há cinco anos, apenas é concedido a pessoas ou famílias referenciadas pelas assistentes sociais da câmara ou da segurança social, na posse de uma ficha onde está descrito o tipo de bens de que necessitam (roupa, têxteis lar ou alimentos). A ajuda é garantida durante seis meses e “10 a 15%” dos beneficiados são imigrantes. “A procura tem aumen-
tado, devido ao encerramento de empresas, ao desemprego e ao crescimento dos casos em que os dois membros do casal estão sem trabalho”, diz Rosa Abraul, destacando, no en-
tanto, que “em relação a outros concelhos, a Batalha não é dos mais carenciados. A nível nacional é dos que apresenta menos desemprego”.
s registo Roupa que sobra é redistribuída ou rende dinheiro para alimentos A Loja Social entrega um quarto das muitas toneladas de roupa que recebe por ano. A restante é enviada para a Sarah, uma empresa que procede à redistribuição de uma parte e à reciclagem da sobrante, pagando à instituição batalhense 50 euros por tonelada. “Não nos importamos e agradecemos que nos tragam muita roupa, porque o dinheiro é para comparar alimentos para as famílias mais carenciadas”, destaca Rosa Abraul. Para angariar verbas, a Loja Social começa este mês de fevereiro a vender rifas, cujo sorteio acontece durante a FIABA 2014, onde será montada uma quermesse com artigos oferecidos pelos estabelecimentos comerciais e empresas. Uma coleta junto dos supermercados e um Festival de Sopas, organizado pela junta de freguesia no Pavilhão Multiusos da Batalha, a 5 de abril, são outras atividades que envolvem a Loja Social na angariação de bens para fins sociais.
Há momentos em que, quase obcecados pelos problemas que a crise trouxe à maioria dos portugueses, e ainda pela falácia com que boa parte dos nossos políticos nos tenta convencer do contrário (a proximidade de eleições tem sempre estes efeitos), a única coisa de que nos apetece falar é disso mesmo. Todavia, desde que iniciámos a publicação destes artigos que prometemos aos leitores e a nós próprios que só falaríamos nessa “nobre arte” muito esporadicamente e em situações inevitáveis, pelo que, por hoje, não o faremos, indo já virar a agulha noutras direções. Em janeiro, costumamos falar um pouco dos eventos que nos propomos levar a cabo ao longo do ano. O adiamento, por um mês, dessas notícias, não será significativo. Falarmos aqui destes eventos, acaba por ser uma repetição para os associados, que antes já receberam essas informações, via circular. Porém, o nosso objetivo é também divulgarmos o Núcleo de Combatentes pela população do concelho em geral, incluindo combatentes que ainda não pertencem à “família” e esta até poderá ser uma forma de se chegarem a nós. Posto isto, por agora passaremos a dar conta dos eventos programados até ao início de Abril. Assim, neste mês de Fevereiro, teremos dois: 1º - dia 15, assembleia geral para aprovação das contas e relatórios de 2013; 2º - dia 22, em que iremos ver uma revista ao Parque Mayer (a lotação já está esgotada). Em Abril (dias 04 e 05) comemoraremos, respetivamente, o nosso 74º aniversário e o “Dia do Combatente”, cerimónias nacionais que, com pompa e circunstância, anualmente se repetem na nossa Vila, por ocasião da efeméride da Batalha de La Lys (09 de abril de 1918). Em próximos contactos, continuaremos a dar as notícias deste tipo, que se justificarem. Finalmente, passamos a relembrar aos sócios (e a todos os batalhenses que nos queiram ajudar), que, estando para breve a nossa entrega dos documentos do IRS, não nos devemos esquecer de colocar um “X” no quadro 9, que se encontra no verso do anexo H (benefícios fiscais e deduções), campo 901 e o NIPC (número de identificação de pessoa coletiva) da Liga dos Combatentes (500 816 905). É só isto e nada custa aos contribuintes! E para quem ainda possa ter dúvidas, transcrevemos a redação que interessa, da Lei 16/2001, que regula este procedimento: “O contribuinte … pode fazer uma consignação fiscal… (de 0,5%) a favor de uma pessoa coletiva de utilidade pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitários ou de uma instituição particular de solidariedade social, que indicará na sua declaração de rendimentos”. Recordemos que a Liga de Combatentes é equiparada a uma IPSS, conforme Despacho de 16/09/2005, do secretário de Estado da Segurança Social. Saudações! NB-LC
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Jornal da Batalha
fevereiro 2014
Atualidade Batalha
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Casa Brogueira serve as melhores sandes há meio século no coração da vila
p Os três irmãos, Luís, Pedro e Fernando, acompanhados do pai, António Brogueira
m Fernando Brogueira tinha apenas 13 anos quando se viu obrigado a substituir o pai, vitima de um grave acidente, à frente do estabelecimento A Casa Brogueira - Cervejaria, Vinhos e Petiscos é uma das mais antigas da Batalha. E se ainda agora continua aberta no centro da vila, isso deve-se muito a um ‘miúdo’ que, aos 13 anos, foi para trás do balcão e garantiu que a tradição das famosas sandes de atum, presunto e queijo chegasse até à atualidade, atravessando
meio século de história. Fernando Brogueira, hoje com 58 anos, foi o rapaz que substituiu o pai – António da Silva Brogueira, 85 anos -, hospitalizado durante dois meses, na sequência de um acidente de ‘vespa’ quando se deslocava para Porto de Mós. A ele juntaram-se na gestão da casa, mais tarde, os dois irmãos: Pedro, 56 anos, e Luís, 51. Os três irmãos já não servem os ‘traçadinhos’ como antigamente. Os tempos são outros, mas os Brogueira continuam a esforçar-se por manter as características que deram fama à taberna, lutando contra as dificuldades da crise e do IVA elevado que ameaça esmagar
a atividade. A casa abriu em 1956, pela mão de António Brogueira, obrigado a abandonar o estabelecimento na sequência de um grave acidente que sofreu a 28 de setembro de 1968. “O meu pai ia de ‘vespa’ para Porto de Mós, para fazer uns pagamentos e tirar as licenças para caçar, quando foi atingido por uma carrinha. Esteve em estado de coma 11 dias e dois meses internado no hospital em Coimbra”, recorda Fernando Brogueira. O rapaz estudava no colégio em Porto de Mós, mas como era o mais velho dos três irmãos, teve de assumir as funções do pai à frente da taberna. E fê-lo sozinho
s registo “Foi muito difícil vir para aqui e ter o meu pai no hospital. Por exemplo, quando era preciso acarretar os canecos de 20 litros de vinho, de produção própria, que chegavam num casco numa carrinha”, lembra Fernando Brogueira. Eram tempos muito difíceis, apesar dos sorrisos que hoje provoca ouvir que uma sandes de atum custava 10 tostões e um copo de vinho quatro. À saída da missa vendiam-se o ‘traçadinho’ (ginja Eduardinho e aguardente de bagaço) e estas bebidas separadas. Havia xarope de limão, de capilé, groselha e refrescos com água. Além, claro, de vinho branco e tinto. As alturas de melhor negócio eram os dias 12 e 13 de maio a outubro, quando os peregrinos passavam a caminho de Fátima. E os construtores civis faziam da taberna
sala de reuniões e planeamento, juntando os empregados (que recebiam à semana) para combinar o serviço para os dias seguintes. Mas a passagem do tempo obrigou a mudanças. E não apenas nos preços. “O ‘traçadinho’ já não existe, a ginja é mais especial, não é em garrafão de cinco litros. Agora é tudo engarrafado e a qualidade dos licores diversificou-se”, diz Fernando Brogueira, lembrando que houve na Batalha uma fábrica de refrigerantes que encerrou há um quarto de século. Pela casa já passaram figuras conhecidas, como Freitas do Amaral, António Fagundes (ator brasileiro), Pedro Abrunhosa e Jorge Palma – “um bom cliente, claro, que gosto muito de ouvir cantar”, destaca Fernando Brogueira.
muitos anos, porque os irmãos eram “novitos, pequenitos”. O trespasse da casa, que antes fora mercearia e posto de trabalho de um ferreiro, custou 16 mil escu-
dos (80 euros), pagos a Mário Vieira. No início vendia de quase tudo, desde papel de carta a botins. “E outras coisitas”, como lembra Fernando Brogueira, que hoje
mantém a taberna com os irmãos com “grande sacrifício” e sem garantias de a tradição familiar continuar. Os seus seis filhos devem seguir outras vidas.
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Batalha Atualidade
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Jornal da Batalha
s Opinião Eng. Tiago Almeida,
Rotação de culturas: boas práticas culturais melhores resultados Muitas vezes somos surpreendidos quando ao fim de algum tempo a fazer a mesma cultura no mesmo sítio a substituímos por outra e obtemos resultados dignos de nos questionarmos. Nos próximos parágrafos, de forma superficial, pode ser que encontremos a resposta… Ao cultivo intensivo e repetido de uma cultura na mesma área durante anos chama-se monocultura. À medida que uma planta é cultivada sempre no mesmo lugar ocorre uma perda no rendimento da mesma e um aumento de pragas, doenças e infestantes. A fim de diminuir estes problemas, é muito importante utilizar a rotação de culturas. Rotação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa diminuir a exaustão do solo, trocando as culturas a cada nova plantação/sementeira de forma que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo.
Afinal em consiste a rotação de culturas? - Consiste em alternar espécies vegetais, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósito comercial e de recuperação do solo. Que vantagens poderão trazer este tipo de técnica agrícola na nossa região? - Melhor aproveitamento da mão-de-obra e maquinaria agrícola no decorrer do ano - Maior rendimento das culturas - Diminuição das pragas e infestantes das culturas - Aumento dos teores de matéria orgânica do solo - Reciclagem de nutrientes (explorando diversas camadas do solo) - Proteção do solo contra os agentes climáticos Organizando as diferentes culturas, promove-se a rotação de herbicidas e inseticidas e consequente controlo mais eficaz de plantas infestantes e insetos, pela quebra
Cooperativa Agrícola da Batalha
de seu ciclo de desenvolvimento, variação da absorção de nutrientes. Para uma rotação de três anos aconselha-se: 1º ano: culturas que absorvem o azoto do ar e fixamno no solo através de certas bactérias presentes nas suas raízes. São exemplo o feijão, fava, ervilha, tomate, pepino e pimento. 2º ano: culturas exigentes em azoto como é o caso das couves e brócolos. 3º ano: culturas que não necessitem de muito azoto no seu ciclo. Exemplos: alface, alhos, alho-francês, batata, batata-doce, beterraba, cebolas, cenouras, espinafres. Sem me alongar muito mais, relembro ainda as curas de inverno (cobres) nas fruteiras em geral bem como das oliveiras e citrinos. No caso da cultura da batata, especial destaque para o adiantar do grelo devido às condições climáticas que presenciamos neste últimos dias.
“Assisti às aparições de Fátima” m Adelina, natural de Moita do Martinho, São Mamede, comemorou o 100º aniversário Adelina dos Remédios Prazeres comemorou o 100º aniversário no dia sete deste mês de fevereiro. A festa reuniu a maioria dos seus seis filhos, 13 netos e 17 bisnetos, muitos deles emigrantes, em países como os EUA, França e África do Sul, num total de 38 pessoas. A idosa, que vive desde 2010 na Casa de Repouso Alexandrina Bartolomeu, em Alqueidão da Serra, é natural de Moita do Martinho, em São Mamede, e foi casada 20 anos com
João Mendes Guiomar, de Moita do Ervo, na mesma freguesia. Um dos momentos mais marcantes da sua vida foi ter assistido, em 1917, com apenas três anos, às aparições de Fátima. “Assisti a tudo. A minha mãe até me puxou para trás porque pensava que o mundo ia acabar. E depois ia à Cova da Iria quando calhava. Lembro-me de construírem a capelinha, de ver os Pastorinhos num altarzinho, com uns vasinhos com flores do campo que as
pessoas levaram”, recorda Adelina Prazeres, durante o jantar de família que decorreu no restaurante Pérola do Fetal, em Reguengo do Fetal. A centenária, que ganhou a vida na agricultura, foi enfermeira e costureira autodidata, teve nove filhos, três dos quais faleceram novos, e criou os restantes sozinha, após o falecimento do marido. “Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Até me apetece chorar de alegria”, conclui a aniversariante.
JANTAR CONVIVIO COMEMORATIVO DOS 40 ANOS DO 25 DE ABRIL No dia 29 de Março, às 19H00, no Restaurante Pérola do Fétal, localizado entre Batalha e Fátima. As inscrições deverão ser feitas pelos telefones: 916 997 845 / 916 944 240
Comparreçça e partice! e!
Aguardamos a presença de alguns capitães de Abril, que nos farão recordar os momentos de luta e de re fe festa então vividos. Um grupo de cidadãos
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Batalha
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Cultura Atores ensinam crianças e jovens a fazer teatro m No final das aulas, os alunos apresentam os espetáculos ao público e fazem uma digressão por freguesias do concelho O Leirena Teatro, em parceria com a câmara e o apoio dos bombeiros voluntários da Batalha, está a organizar turmas de teatro e expressão dramática para crianças e jovens, com aulas
ministradas por atores profissionais. As aulas decorrem nos bombeiros e as inscrições estão abertas até ao dia 28 de Fevereiro. A primeira lição é gratuita e sem qualquer compromisso, para que os interessados possam conhecer os exercícios teatrais, os professores, e o processo de criação de um espetáculo de teatro. As sessões são dirigidas por dois professores/atores
Comédia na Junta de Ação Social
p As aulas são organizadas pelo Leirena Teatro profissionais. Não há audições, mas existe um limite de inscrições. As aulas do 1º ano da Trupe de Teatro Juvenil da Batalha decorrem à quartafeira, em horário pós laboral e têm como público-alvo os jovens dos 11 aos 18 anos, que no final apresentam
um espetáculo e participam numa digressão por freguesias do concelho. O 1º ano da Oficina de Teatro e Expressão Dramática está marcado para a segunda-feira, também em horário pós laboral (2 horas), e destina-se a crianças dos seis aos 10 anos. No final do
ano, os alunos apresentam um espetáculo para a família e os amigos. As aulas são ministradas nos bombeiros voluntários, de março a Julho, e as inscrições fazem-se através do telefone 911989754 ou do email geral@leirenateatro.pt
A peça de teatro de comédia ‘Vou já bazar daqui!’ é apresentada no Centro Paroquial da Batalha, a 22 de Fevereiro, pelas 21h30, numa iniciativa da Junta de Ação Social da Paróquia, com o apoio do Jornal da Batalha. Esta comédia retrata as peripécias de um casal quando o homem com hábitos pouco recomendáveis contrata uma nova empregada doméstica, que desestabiliza o lar. Para agravar os problemas, a família recebe a inesperada e indesejada visita da sua matriarca e de um amigo que se envolve de amores com a recém-admitida.
Cooperativa Agrícola do Concelho da Batalha, CRL
Sessão de Esclarecimento
Segurança e Saúde no trabalho agrícola 22 de Fevereiro às 9h30m Na Sala de Reuniões da Adega Cooperativa da Batalha Organização e Promoção da Cooperativa Agrícola da Batalha, Adega Cooperativa da Batalha, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) e Autoridade das Condições de Trabalho (ACT)
Largo 14 de Agosto de 1385, 2440-105 Batalha Telefone: 244765112 - Fax: 244767370 E-mail: cooperativaagricolabatalha@sapo.pt
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Batalha
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Jornal da Batalha
Património
Mestre Mateus Fernandes e o Manuelino Como já referi no mês passado, Mateus Fernandes faleceu em 10 de Abril de 1515, completando-se, portanto, quinhentos anos em 2015. É, sem dúvida, oportunidade para ser evocado como um dos grandes arquitectos do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, cujas obras dirigiu comprovadamente entre 1490 e 1515, e o inovador do percurso arquitectónico não só no nosso monumento mas doutros pelo País fora, criador, como muita coisa o indica, do Manuelino, devendo aproveitar-se a ocasião para se saber melhor se esta nova arte é um estilo de decoração ou um estilo de construção ou apenas continuidade do gótico reescrito com algumas frases diferentes, e para tentar atrair os portugueses, que parecem cada vez mais afastados do que é significativo e verdadeiramente identitário da sua cultura, para conhecimento de figuras da grandeza dum Mateus Fernandes e para assuntos tão empolgantes com o da arte em Portugal naquele tempo de soluções inovadoras e da busca de novíssimos caminhos. Conhecimento e discussão em que se deviam empenhar as Escolas de diversos graus do Ensino. Quem era Mateus Fernandes? Do pouco que sei vou dar informação, evidentemente resumida, aos leitores. Crê-se que teria nascido na Covilhã em data que suponho que está por apurar. Na Batalha viveu, seguramente, de 1490 a 1515, talvez por mais tempo se ele era o Mateus Fernandes, nome próprio e apelido comuns na época, que já aqui tinha estado dez anos antes mas a isso lá chegaremos. Casou na Batalha com Isabel Guilherme, filha do Mestre Guilherme ou Guilhelme, de possível origem germânica, e veio a ser so-
gro doutro arquitecto célebre, Boytac ou Boitaca, seu continuador na arte manuelina. Na Batalha morreu e foi sepultado, como rara distinção concedida pelos nossos Reis, no Mosteiro. É aquela campa rasa logo à entrada da igreja. Como escreveu o notável historiador Professor Doutor Saul António Gomes em “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XV”, (1990), “Mateus Fernandes conseguiu algo único em todo o historial dos mestres das obras do monumento. Ganhou o privilégio assaz raro de ser sepultado dentro da igreja monacal, como também sua mulher. A sua morte, em 1515, aparece como um marco fundamental na história do poder dos mestres arquitectos ligados à Batalha. Ser-se sepultado dentro do monumento, e próximo da Capela do Fundador, representava um zénite que honrava os seus antecessores e, ainda assim, o fim de um longo século XV (…)”. Ora, em 15 de Agosto de 1480 D. Afonso V demite um Mateus Fernandes de mestre das obras do Mosteiro por menos capaz do que um (quase desconhecido) João Rodrigues, que passa a exercer aquele cargo: “(…) Joam Rodriguez morador na Batalha por que o damos daquy em diamte por mestre das nossas obras do Mosteiro de Santa (Maria da) Vitoria assy e pella guisa que o era Mateus Fernandez que o dicto ofíçio tinha e lho tiramos para o darmos a este por conhecermos que o fara melhor que elle (…)”. (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso V, livro 32, fol. 111 – documento transcrito pelo Prof. Saul Gomes no vol. II de “Fontes Históricas e Artísticas e da Vila da Batalha” e referido por Sousa Viterbo no seu “Dicionário Histórico e Documental
p O pórtico das Capelas Imperfeitas, da autoria de Mateus Fernandes, é o ex-libris do Manuelino. Tentativa bem conseguida de distanciamento do gótico, pode ser considerada, por sua vez, uma aproximação do mudéjar e isso será um dos temas do próximo apontamento. Nesta gravura do século XIX vê-se o desaparecido altar de Santo Antão no átrio das Capelas
dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses” Vol. I. Seria este Mateus Fernandes o mesmo de 1490, o mestre distinguido com a invulgar honra de ser sepultado no Mosteiro, em local visível e bem assinalado? Haverá, entre outras, duas explicações possíveis: 1ª.) não era ele o Mateus de 1480 mas outro de iguais nome próprio e apelido; 2ª) era ele mas, o espírito inovador, que é uma das suas principais características, e a querer dar um novo e original rumo às obras da Batalha, buscando outras formas que se destacavam do gótico inicial, senão um estilo que o substituísse e testemunhasse, também na arquitectura, a verdadeira altura a que então chegava a Pátria Portuguesa, apenas atraiu a desconfiança
e a desaprovação do Rei D. Afonso V que preferiu entregar a direcção do estaleiro batalhense a um mestre mais conservador e acomodatício. Talvez tivessem pesado na solução considerações de ordem financeira. Por sua vez, D. João II, um dos maiores estadistas de todos os tempos, homem de rara inteligência e de enorme abertura ao futuro, que sucede ao pai em 1481, compreende e aceita facilmente a novidade das ideias e projectos de Mateus Fernandes e recondu-lo no cargo, se era ele o demitido por D. Afonso V, em que o soberano seguinte, D. Manuel I, o vai manter também e com tanto agrado que lhe destina a sepultura no monumento consagrado aos reis e príncipes duma estatura tão grande como a da
Ínclita Geração. É relevante a carta (documento oficial) em que D. João II determina o pagamento anual dum moio de trigo a Mateus Fernandes, desde o dia 24 de Junho (dia de S. João) de 1490, altura em que o arquitecto já era detentor do cargo: “Dom Joham, etc. A quamtos esta nossa carta virem fazemos saber que queremdo nos fazer graça e merçee a Mateus Fernandes pedreiro mestre das obras do Mosteiro da Batalha pollo serviço que delle temos rreçebido e esperamos que ao diamte faça, temos por bem e queremos que elle tenha e aja de nos de temça em cada huum anno des dia de Sam Joham que ora passou do anno passado de noventa e acabou por outro tal dia do anno pressente de noventa e huum emquanto nossa merçee ffor huum moyo de trigo (…).” (Chancelaria de D. João II, livro 11, fol. 5 e Chancelaria de D. Manuel I, livro 30, fol. 15 vº, transcrito nas Fontes Históricas e Artísticas…” do Prof Saul Gomes). A Mestre Mateus Fernandes são atribuídos os ornatos inovadores dos arcos do Claustro Real, e parece que será por aí que terá começado o Manuelino, o pórtico verdadeiramente espantoso das Capelas Imperfeitas, o pelourinho da Vila, talvez feito por volta de 1504 e, segundo a opinião de alguns historiadores embora outros a contrariem como já disse no mês de Dezembro, a planta geral da Igreja de Santa Cruz, matriz da Batalha. Há evidentemente outras obras suas menores no Mosteiro e, possivelmente a intervenção na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo das Caldas da Rainha, em que teve o concurso dos seus filhos Pero e Filipe Amriques (Henriques), talvez na Ilha da Madeira e no Mosteiro de Alcobaça e a
incumbência de inspeccionar obras em Almeida, Coimbra, Castelo Rodrigo e Castelo Branco, conforme diz Sousa Viterbo. O seu trabalho de génio é porém o pórtico das nossas Capelas Imperfeitas, o verdadeiro ex-libris do Manuelino, onde se revela não apenas uma decoração diferente integrada no gótico mas formas estruturais que se afastam do estilo. Aquele arco tem muito que se lhe diga mas isso deixarei para o próximo número. Mateus Fernandes, casado com Isabel Guilherme, como ele sepultada no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, teve vários filhos, o mais velho dos quais tinha o mesmo nome do pai e foi seu sucessor na direcção do estaleiro da Batalha, sendo os outros Pero e Filipe Amrriquez (Henriques) e Margarida Fernandes (prof. Saúl Gomes em “Fontes Históricas e Artísticas…”, vol. II) e (Sousa Viterbo em “Dicionário Histórico…”, vol. II), sendo provável que Gaspar Guilherme, que adoptou o apelido materno, também fosse seu filho (Sousa Viterbo em Dicionário Histórico vol II).
José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (131) Obras consultadas: As referidas no texto e Catálogo da “Exposição Prémio Nacional de Artes Plásticas Mateus Fernandes – 1994”, do Rotaract Clube da Batalha, em que publiquei um estudo sobre Mateus Fernandes; “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira”; “A Arquitectura Manuelina” do Professor Doutor Pedro Dias; “Arte Portuguesa da Época dos Descobrimentos” do Dr. Fernando António Baptista Pereira, edição dos Correios.
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Saúde
Autarcas defendem manutenção de serviços m Comunidade Intermunicipal aprovou moção onde pede ao governo que “não olhe apenas para os dados estatísticos” para tomar decisões
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIRL), que engloba o concelho da Batalha, aprovou em janeiro uma moção onde pede ao governo que não “olhe apenas para os dados estatísticos” quando decidir encerrar ou manter serviços de saúde. No caso dos centros de saúde e serviços de atendi-
mento permanente devem ter-se também em conta “as acessibilidades das populações, a sua estrutura etária e as condições socioeconómicas”, refere o documento aprovado pela assembleia intermunicipal da CIRL e enviado ao governo e aos partidos representados na Assembleia da Republica. Para os subscritores da
moção, “nenhum cidadão pode ser arredado do acesso a esses bens por força da sua situação económica, opção política ou religiosa, idade ou da dispersão territorial. O direito à saúde, à educação, aos serviços de justiça e de finanças, às comunicações postais e à segurança social são serviços que devem chegar a todos os ci-
dadãos”. Neste contexto, as “reorganizações, que nem sempre atendem àquela realidade”, devem “manter os serviços públicos próximos das populações, garantindo
o acesso de todos em igualdade de circunstâncias” e não “encerrar serviços públicos sem dialogar com os autarcas e sem sequer estudar ou acolher as suas propostas”.
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Batalha
Jornal da Batalha
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s Opinião
Economia
António Caseiro Mestre em Fiscalidade, pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade, Técnico Oficial de Contas
IRS em 2014
Jardinagem e fruticultura mostram-se na Exposalão
p Certames contam com a presença de 120 expositores
m As duas feiras reúnem quase três dezenas de empresas da região, apostadas em aumentar as exportações Quase três dezenas de empresas da região de Leiria, quatro das quais do concelho da Batalha, participam na 16ª Expojardim e na 3.ª Frutitec, duas feiras destinadas a profissio-
nais que decorrem de 20 a 23 deste mês de fevereiro no Centro de Exposições Exposalão. A Expojardim reúne 70 expositores. As exportações constituem a principal forma de escoamento das folhagens de corte e complementos de flor e a segunda mais importante para as flores de corte e plantas ornamentais. A Holanda é o principal destino. A venda de flores de corte no exterior cresceu
55%, entre 2002 e 2011, a de plantas ornamentais subiu 146% e a exportação de folhagens de corte triplicou. A importância da Frutitec, que envolve 50 expositores, está patente no facto de, nos últimos seis anos, terem sido apoiados 4.250 projetos na área da fruticultura, no âmbito do PRODER. Um investimento de 563 milhões de euros, 45% da responsabilidade de jovens agricultores.
O Ministério das Finanças através da Portaria n.º 365/2013, de 23 de dezembro, publicada no Diário da Republica n.º 248 – Série 1, aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do IRS. Nos termos do artigo 57.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, os sujeitos passivos devem apresentar anualmente uma declaração de modelo oficial relativa aos rendimentos do ano anterior. Podem ser entregues declarações em suporte de papel durante o mês de março para declararem exclusivamente rendimentos das categorias A e ou H e durante o mês de abril, nos restantes casos. Pela internet devem ser enviadas as declarações durante o mês de abril para declarar exclusivamente rendimentos das categorias A e/ou H e durante o mês de maio nos restantes casos. Para o ano de 2014 foram atualizados alguns anexos da declaração Modelo 3, bem como actualizadas as instruções de preenchimento, face às alterações legislativas introduzidas pela Lei n.º 66B/2012, de 31 de dezembro. Foram aprovados os seguintes novos modelos de impressos: a) Anexo B - rendimentos empresariais e profissionais auferidos por sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado ou que tenham praticado atos isolados; b) Anexo C - rendimen-
tos empresariais e profissionais auferidos por sujeitos passivos tributados com base na contabilidade organizada; c) Anexo D - imputação de rendimentos de entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal e de heranças indivisas; d) Anexo E - rendimentos de capitais; e) Anexo F - rendimentos prediais; f) Anexo H - benefícios fiscais e deduções; g) Anexo I - herança indivisa; h) Anexo J - rendimentos obtidos no estrangeiro; i) Anexo L rendimentos obtidos por residentes não habituais, assim como as respetivas instruções de preenchimento. Estes impressos devem ser utilizados a partir de 1 de janeiro de 2014 e destinam-se a declarar os rendimentos dos anos 2001 e seguintes. Foram mantidos em vigor os seguintes modelos de impressos e respetivas instruções de preenchimento: a) Declaração Modelo 3, aprovado pela Portaria nº 421/2012, de 21 de dezembro; b) Anexo A - rendimentos do trabalho dependente e de pensões, aprovado pela Portaria nº 311-A/2011, de 27 de dezembro; c) Anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimoniais, aprovado pela Portaria nº 421/2012, de 21 de dezembro; d) Anexo G1 - mais-valias não tributáveis, aprovado pela Portaria nº 421/2012, de 21 de dezembro. Nos termos do art.º 2.º, n.º 2 da Portaria 365/2013, de 23 de dezembro, os sujeitos passi-
vos de IRS titulares de rendimentos a declarar nos anexos B, C, D, E, I e L estão obrigados a enviar a declaração de rendimentos dos anos de 2001 e seguintes por transmissão eletrónica de dados. Quando for utilizada a transmissão eletrónica de dados, a declaração considerase apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Ficam dispensados de apresentar a declaração de IRS os sujeitos passivos que, no ano a que o imposto respeita, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativamente: a) Rendimentos tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º do CIRS e não optem, quando legalmente permitido, pelo seu englobamento; b) Rendimentos de pensões, pagas por regimes obrigatórios de proteção social e rendimentos do trabalho dependente, de montante inferior a 72% de 12 vezes o salário mínimo nacional mais elevado (€ 4 104,00). É obrigatória a indicação do NIF de todos os dependentes, ascendentes ou colaterais para os quais são invocadas deduções, o qual pode ser obtido em qualquer Serviço de Finanças ou nas Lojas do Cidadão.
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Desporto Desporto fica com a maior fatia dos subsídios às colectividades
s Opinião
A Batalha do século XVI Dando seguimento à importante colaboração que o Jornal da Batalha tem prestado ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, para que, através deste meio, possamos dar conta da actividade e do acervo do MCCB, prosseguimos com mais um pequeno texto, desta feita alusivo à Batalha do Século XVI. A Batalha crescia e impunha-se no plano nacional (e mesmo internacional), devido ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Cresciam estruturas e edifícios organizados, bem como novas e importantes vias de comunicação, que convergem para a apetecida Vila. As novas estradas e caminhos têm origem em Leiria ou prolongam acessos já criados e que facilitam as deslocações para Porto de Mós, ou mesmo para Lisboa. A população, que regista um crescimento enorme, reside nos núcleos habitacionais da Rua Direita, da Mouraria e de Vila Facaia. Para além do Mosteiro, enquanto espaço religioso, a fé da população expressa-se na Igreja de Santa Maria-a-Velha (destruída nos anos 60 do Século passado), na Igreja Matriz da Exaltação de Santa Cruz, concluída em 1532, e no Cruzeiro e no Hospital de Santa Maria da Vitória. São também evidentes algumas construções civis, como o Pelourinho, o Terreno da Feira, a fonte de água potável “boca do cano”, a Ponte de Pedra, a Ponte Nova e a Cerca Conventual. A irrigar toda a Vila da Batalha, o rio Alpendente (actual Rio Lena) e os Ribeiros da Calvaria, da Marilinha e do Cano assumem-se como as principais linhas de água dessa época. A equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha convida a reviver a Batalha do Século XVI. A equipa do MCCB 11- Igreja Matriz de Santa Cruz (1514-1532) 12- Cruzeiro 13- Hospital de Santa Maria da Vitória 14- Mosteiro de Santa Maria da Vitória Edificios Cívis 15- Pelourinho 16- Chão/ Terreno da Feira 17- Ponte 18- Portaria do Mosteiro Santa Maria da Vitória 19- Fonte de água potável “boca do cano” 20- Ponte de Pedra 21- Ponte Nova 22- Cerca Conventual Linhas de água
Mapa da Vila da Batalha 1500-1550 Estradas de acesso à Vila da Batalha 1- Caminho com direcção a Leiria 2- Caminho com direcção a Lisboa (Caminho Real) 3- Caminho com direcção A-dos-Adrões 4- Caminho com direcção a Porto de Mós 5- Caminho com direcção à Rebolaria Núcleos habitacionais 6- Rua Direita 7- Localização provável da Rua de Baixo 8- Mouraria 9- Vila Facaia
23- Rio Alpentende (actual Rio Lena) 24- Ribeira da Calvaria 25- Ribeira da Marilinha 26- Ribeira do Cano
Edificios Religiosos 10- Igreja de Santa Maria-a-Velha
Estrad 1- Cam 2- Cam 3- Cam 4- Cam 5- Cam Núcle 6- Rua 7- Loc 8- Mou 9- Vila
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23- Rio 24- Ri 25- Rib 26- Ri
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Edific 10- Igr 11- Igr 12- Cr 13- Ho 14- Mo Edific 15- Pe 16- Ch 17- Po 18- Po 19- Fo 20- Po 21- Po 22- Ce Linhas
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p A Vila no Século XVI. Orientação científica de Saul António Gomes (área urbana) e Pedro Redol (cerca conventual)
s registo Lançado o segundo guia do associativismo no concelho
p Para Paulo Batista Santos os subsídios “não são um favor”
m Nos últimos anos a autarquia apoiou as associações com um milhão de euros, apesar das dificuldades financeiras
As associações do concelho da Batalha “tem sabido, com grande esforço e elevado sentido de missão, desenvolver com maior ou menor dificuldade o seu trabalho com resultados bastante satisfatórios”, referiu Carlos Henriques, vicepresidente da autarquia, durante a cerimónia de entrega de 266 mil euros de subsídios às coletividades. O desporto federado foi o mais beneficiado, com 108 mil euros de apoios, seguindo-se os projetos de beneficiação de instalações, com 84 mil euros, e o desporto não federado e outras atividades, que receberam 39 mil euros, num total de 60 candidaturas. O concelho tem 45 associações em atividade, a generalidade das quais esteve representada na cerimónia de assinatura dos protocolos de atribuição dos subsídios, que decorreu a 31 de janeiro no Restaurante Etno-
gráfico, na Golpilheira. Carlos Henriques revelou que, no âmbito do Programa de Apoio ao Associativismo, foram concedidos nos últimos anos apoios de “um milhão de euros a associações, uma verba bastante representativa, atendendo à dimensão financeira do município, mas bem aplicada e com retorno para o dinamismo concelhio”. O envolvimento social das organizações culturais, recreativas e desportivas também foi destacado pelo autarca: “Os tempos conturbados que vivemos devem merecer uma análise ponderada sobre o papel das associações, enquanto
motor de desenvolvimento, com novos papéis em domínios como a inclusão social, de apoio aos mais desfavorecidos e na construção de uma responsabilidade social partilhada, próxima das pessoas, que contribua para o seu bem-estar pela inserção”. O presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, justificou o apoio às associações com o seu “trabalho insubstituível, que nem o município, nem as outras instituições, tinham condições para realizar”. “O que aqui estamos a fazer não é nenhum favor do município, é um contrato de parceria”, destacou.
A cerimónia de assinatura dos protocolos com as associações foi aproveitada para o lançamento do II Guia do Associativismo do Concelho da Batalha, um documento com 52 páginas que compila a história, as principais realizações e os contactos das associações com atividade regular. A organização do guia envolveu 45 coletividades, com atividade nas áreas da cultura, recreio, desporto e da ação social e pode ser consultado na página do município (www.cm-batalha. pt), na área do associativismo. Para Emídio Guerreiro, secretário de Estado do Desporto e Juventude, o guia “constitui um instrumento de divulgação e sensibilização de excelência”.
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Batalha Necrologia / Publicidade
BATALHA Precisa-se
VENDEDOR (A) COMISSIONISTA
fevereiro 2014
Dra. Sónia
Leitura de Tarot, no Azeite e Pêndulos Vários Cultos ( Humbanda, Vudu...) Rituais (Uniões, Amarrações, Separações) Retorno de Afeição, Negócios e Dinheiro etc. Consultas por marcação, pessoalmente ou à distância Tlm. 910 289 929 / 963 662 966 Rua da Floresta S/n Moura 2410 -193 Leiria
CARTÓRIO NOTARIAL Respostas ao nº 325 Apartado 81, 2440-901 Batalha
Jornal da Batalha
ALEXANDRA HELENO FERREIRA Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, n.º 31 Edif. Conde Ferreira, Loja 6 - 2490•552 OURÉM Tel.: 249 545 607 - Fax: 249 545 592 E-mail: alexandrahferreiraragmail.corn
Laura Agostinho Soares Torre – Reguengo do Fetal 87 anos N. 15 – 02 – 1926 - F. 05 – 02 – 2014 AGRADECIMENTO
Seus filhos: Mª Celeste, Manuel, Mª de Fátima, Laurinda, António, Emília e Mª Isabel Soares dos Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
EXTRACTO
CARTÓRIO NOTARIAL ALEXANDRA HELENO FERREIRA Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, n.º 31 Edif. Conde Ferreira, Loja 6 2490•552 OURÉM Tel.: 249 545 607 - Fax: 249 545 592 E-mail: alexandrahferreiraragmail.corn
EXTRACTO CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e nove de Janeiro de dois mil e catorze, de folhas quarenta e duas a folhas quarenta e quatro do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E SETE, Vital da Silva Carvalho, NIF 173.376.860 e mulher Matilde de Jesus dos Remédios, NIF 173.376.851, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Estrada Principal, nº 31, Barreirinho Velho, declararam: Que, são com exclusão de outrem donos legítimos possuidores dos seguintes imóveis: 1-prédio rústico, composto de terra de cultura com duas oliveiras, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em Montanhosa, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Adelino da Silva Carvalho, do sul com João Gomes, do nascente com António da Silva Rosa e do poente com José Luis da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 4605, com o valor patrimonial de € 4.90 e a que atribuem igual valor. 2-prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, sito em Serrada Velha, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Alfredo Gomes Tomás, do sul com António Luis, do nascente com Francisco Alexandre e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 2902, com o valor patrimonial de € 6.66 e a que atribuem igual valor. 3-prédio rústico, composto de mato, com a área de novecentos metros quadrados, sito em Capucinhos, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Câmara Municipal, do sul com José dos Santos Costa, do nascente com Manuel Gomes Nascimento e do poente com Joaquim Fetal Carvalho, inscrito na matriz sob o artigo 7886, com o valor patrimonial de € 0.50 e a que atribuem igual valor. 4-prédio rústico, composto de terra de cultura, três oliveiras e oito pinheiros, com a área de quatrocentos e sessenta e cinco metros quadrados, sito em Lapa Furada, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com Joaquim Carvalho Gomes, do sul com caminho, do nascente com Manuel de Sousa Caixeiro, inscrito na matriz sob o artigo 16243, com o valor patrimonial de € 4.15 e a que atribuem igual valor. Que os imóveis não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Batalha, e vieram à posse de ambos por doação verbal feita por Silvino Pedro de Carvalho, viúvo de Emília da Silva, residente que foi em Moita do Martinho, S. Mamede, Batalha, em mil novecentos e oitenta e cinco, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que, possuem os prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de S. Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, colhendo frutos, limpando-os mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do seu direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos prédios por USUCAPlÃO. Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, vinte e nove de Janeiro de dois mil e catorze. A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, nº 260/4 Jornal da Batalha, ed. 283, de 14 de Fevereiro de 2014
CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia doze de Fevereiro de dois mil e catorze, de folhas cento e trinta e sete a folhas cento e trinta e oito verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E SETE, Maria de Jesus Marques da Silva, NIF 166.721.719, viúva, natural da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, onde reside na Rua do Sol Posto, nº7, Barreira de Água, declararam: Que, é com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora do seguinte prédio: Rústico, composto de cultura com oliveiras, com a área de dois mil quatrocentos e dezanove metros quadrados, sito em Covinha, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do poente com Manuel Carreira Germano, do sul com Miguel Gomes Tomás e serventia e do nascente com António Gomes da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 17675, com o valor patrimonial de € 822,79 e a que atribui valor igual ao patrimoniaI. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha e veio à sua posse, ainda no estado de solteira, maior, tendo sido posteriormente casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Manuel Neto da Silva e dele atualmente viúva, por doação verbal feita por José Marques Júnior e mulher Maria de Jesus Mendes, residentes que foram em S. Mamede, Batalha, em Agosto de mil novecentos e setenta e dois, sem que dela ficasse a dispor de título suficiente e formal que lhe permita fazer o respetivo registo. Que, possui o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu o dito prédio por USUCAPIÃO. Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, doze de Fevereiro de dois mil e catorze. A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/0112012, Cláudia Vieira Arrabaça, nº 260/4
Jornal da Batalha, ed. 283, de 14 de Fevereiro de 2014
José Manuel Aguiar Rodrigues 79 anos N. 28 – 06 – 1934 | F. 15 – 01 – 2014 Casal do Marra – Batalha AGRADECIMENTO
Sua esposa: Corália Pequeno, filhos: José Manuel, Olga e Elsa Rodrigues, netos e restantes familiares na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Maria da Piedade Cerca Santos 76 anos N. 18 – 02 – 1937 | F. 20 -01 – 2014 Palmeiros – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: Mª Teresa, António, Luísa e Isabel Maria Piedade Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Maria de Jesus Vieira
Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733
E-mail: fune_santosematias@sapo.pt
Estrada de Fátima, nº 10 B - 2440-100 Batalha
Alcanadas – Batalha 81 anos N. 02 – 04 – 1932 | F. 26 – 01 – 2014 AGRADECIMENTO
Seu marido: Francisco Batista Santos, filhos: Rui, Carlos Franco e Francisco Paulo Vieira Franco, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge
Jornal da Batalha
fevereiro 2014
Necrologia / Publicidade Batalha
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Alfredo Monteiro Henriques
Álvaro Antunes Silva Pedroso
Maria Emília Guerra
86 Anos N. 01-03-1927 | F. 14-01-2014 Natural e Residente: Golpilheira - Batalha Foi sepultado no Cemitério de Golpilheira AGRADECIMENTO
77 anos N. 27 – 07 – 1936 | F. 23 – 01 – 2014 Casais dos Ledos AGRADECIMENTO
Rebolaria - Batalha 95 anos N: 10 – 04 – 1918 | F: 06 – 02 – 2014
Sua esposa, filha, genro, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Seus filhos: Maria Manuela e Jaime Santos S. Pedroso, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por fim um agradecimento sentido ao Lar Academia de Maceira, ao CHNSC (Brancas) e Apoio Domiciliário da Misericórdia da Batalha por todo o carinho, atenção e profissionalismo dedicado ao Sr Álvaro enquanto permaneceu nessas Instituições.
Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Seus filhos: José, António, Isabel Maria, Joaquim António, Fernando António, Maria do Carmo, Maria Teresa, Maria de Fátima e Maria Clara Guerra Duarte, genros, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada A todos, muito obrigado Tratou: Agência Funerária Santos e Matias Lda
Amélia Vieira Calhau
Augusto Moreira Pinheiro
Américo Costa dos Santos
98 Anos N. 02-11-1915 - F. 14-01-2014 Natural e Residente em: Arneiro - Batalha Foi sepultada no Cemitério de Batalha AGRADECIMENTO
79 anos N. 08-10-1934 - F. 18-01-2014 Rebolaria – Batalha AGRADECIMENTO
77 anos Cividade – Golpilheira N: 28 – 02 – 1936 | F: 08 – 02 – 2014 AGRADECIMENTO
Sua filha netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado
Sua esposa: Mª Emília Ramos Ligeiro, filhos: Anabela, Adelino, Luís e Paulo Ramos Pinheiro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado.
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Maria Helena Meireles Ferreira Ribeiro e Silva 66 Anos N. 12-05-1947 - F. 31-01-2014 Natural de: Angola Residente em: Jardoeira - Batalha AGRADECIMENTO
Seus filhos, Irmãos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade, que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Carlos Manuel Vieira Martinho 51 anos N: 17 – 03 – 1962 | F: 13 – 02 – 2014 Natural de: Arneiro - Batalha Residente: Santo Antão AGRADECIMENTO Sua esposa Anabela Patrocínio Agostinho Martinho, filhos: Marco André Agostinho Martinho, Tiago Humberto Agostinho Martinho e restantes familiares na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho ao seu ente querido. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Maria Teixeira Simões
Rui Alexandre Vieira Soares
87 Anos N. 05-03-1926 | F. 14-01-2014 Natural de: Leiria Residente em: Casal Mil Homens - Golpilheira Foi sepultada no Cemitério de Golpilheira
72 anos Faleceu a 28 – 01 – 2014 Quinta do Sobrado e Canadá AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO Seus filhos netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Faleceu no dia 28 de Janeiro de 2014 no Canadá, o Sr Rui Alexandre Vieira Soares. Era casado com a Sra Fátima Soares. Apesar das cerimónias fúnebres terem decorrido no Canadá, a família vem reconhecidamente agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que compareceram na missa de 7º dia que se realizou na Capela de Quinta do Sobrado. A todos, muito obrigado. Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
Sua esposa: Maria Gabriela das Neves Nunes, filhos Fernando, Jaime, Luís Carlos e Maria de Fátima Nunes dos Santos e restantes familiares na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu ente querido até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado Tratou: Agência Funerária Santos e Matias Lda
Maria Manuela Ribeiro Magalhães 80 anos Batalha N: 14 – 06 – 1933 - F: 11 – 02 - 2014 AGRADECIMENTO
Seus sobrinhos: Maria Irene Marques e do Dr. Jorge Marques e Dr. António Marques e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram a estar presentes naquele que foi o último adeus. A todos, muito obrigado Tratou: Agência Funerária Santos e Matias Lda
Joaquim Eduardo Vitorino Correia 73 anos N. 10 – 02 – 1940 - F. 26 – 01 – 2014 Calvaria de Baixo – Batalha
AGRADECIMENTO Sua esposa: Leonor Caiado, filhas: Isabel Anabela e Elisabete Sousa Vitorino Correia, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha
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fevereiro 2014
Dr. Joaquim Mira sábado- manhã Dra. Matilde Pereira quinta- tarde / sábado - manhã Dr. Evaristo Castro terça-feira Dr. Pedro Melo sábado - manhã
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quarta-feira terça-feira quinta-feira sexta-feira sexta-feira segunda a sexta-feira terça / quinta-feira quarta-feira sábado - manhã sábado - manhã quarta-feira quarta-feira terça-feira quarta / sexta-feira segunda-feira terça/quarta/quinta/sábado segunda a sexta-feira segunda a sexta-feira segunda-feira segunda / terça-feira quarta / sexta-feira sábado - manhã sexta-feira sábado - manhã quinta / sábado - manhã sexta-feira quarta-feira
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