JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO MAIO 2015

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PDM: zonas de construção preocupam população

FIABA duplica investimento público na sua organização

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Estudantes do AEB e Espanha buscam novas ideias e emprego

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 298 | Maio de 2015 | PORTE PAGO

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Há menos crianças em risco a receber acompanhamento

Batalha

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Bombeiros comemoram 37º aniversário com mais trabalho no 1º trimestre

Aumentam os acidentes e incêndios no concelho Publicidade

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Opinião Espaço Público

maio 2015

Jornal da Batalha

Baú da Memória O Círio a Santo António – A Encamisada Os círios são grandes e antigas manifestações de fé popular, características da Estremadura, onde se conservaram até aos nossos dias, realizando-se habitualmente no Verão ou à roda da época estival. Percorrendo por vezes grandes distâncias e demorando dias nos seus trajectos, os romeiros partiam, em grupos numerosos em que se incorporavam os anjinhos encarregados de “deitar as loas” (declamar as quadras de saudação, de invocação e de despedida) e se transportava, além duma imagem venerada, a enorme

vela, denominada círio, que se acenderia no santuário do destino.

Como diz o notável etnomusicólogo Dr. José alberto Sardinha na sua admirável e monumental obra “Tradições Musicais da Estremadura” (“Tradisom”, Vila Verde, 2000): “(…) Há notícias de que estas peregrinações colectivas remontam pelo menos ao século XV e tudo leva a crer que tenham a sua origem em promessas também elas colectivas, motivadas por calamidades que afectaram, em épocas certamente diversas, as respec-

tivas comunidades (epidemias, fomes, seca, etc.)”.

Vários círios, como o da “Prata Grande” que se desloca em cada ano duma de dezassete freguesias dos concelhos de Mafra, Torres Vedras e Sintra, ao Santuário da Senhora da Nazaré, ou o que, pela Quinta-Feira da Ascensão, do Santuário de Nossa Senhora da Nazaré vai ao Santuário de Nossa Senhora da Vitória, na Praia das Paredes, mantêm-se com o mesmo fulgor do seu princípio. Outros ficaram históricos como o que em 1854 foi de Leiria,

transportando a imagem de Nossa Senhora da Encarnação, ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, tendo os versos das loas sido feitos pelo poeta António Xavier Rodrigues Cordeiro, natural das Cortes e tio-avô do Dr. Afonso Lopes Vieira. (Ver “Senhora da Encarnação” de Tito Larcher).

Na Batalha conserva-se um círio muito localizado e nocturno que saindo do adro da Capela de Santo António, na Rebolaria, percorre os lugares vizinhos do Arneiro, Forneiros e Casal do Alho, vindo agora, tam-

bém, à Ponte Nova na Vila, transportando-se os anjos, que deitam as loas, em burros brancos. As loas são dirigidas ao taumaturgo. Este ano a bela e expressiva tradição ocorrerá na noite de 12 de Junho, voltando a alumiar-se o percurso com lumes diversos, entre eles o das “lucer-

nas” feitas com conchas de caracóis, costume nacional e medieval que ainda subsiste nalguns sítios como no Reguengo do Fetal, em Cantanhede ou no concelho do Bombarral. A parte musical competia antigamente às gaitas-de-fole.

José Travaços Santos

s Fiscalidade

Reconhecimento da isenção do IMI para as famílias de baixo rendimento A Constituição da República Portuguesa alude que, “todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado; promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais e estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada”.

Em Portugal existem dois impostos sobre imóveis: o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e o Imposto Municipal Sobre Transações de Imóveis (IMT). O Código do Imposto Municipal sobre

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

Imóveis (CIMI), alude como regra geral que o imposto é devido a partir “do ano, inclusive, em que a fração do território e demais elementos referidos no Código devem ser classificados como prédio”.

Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis (IMI), os prédios rústicos e o prédio ou parte de prédio urbano destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, e que seja efetivamente afeto a tal fim, desde que o rendimento bruto total do agregado familiar não seja superior a 2,3 vezes o valor anual do IAS (2,3 x € 419,22 x 12 = € 11.570,47) e o valor patrimonial tributário global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao agregado familiar não ex-

ceda 10 vezes o valor anual do IAS, ou seja, (10 x € 419,22 x 12 = € 50.306,40). Uma IAS é o valor de referência que substituiu o salário mínimo na definição dos valores dos apoios sociais concedidos pelo Estado. Está congelado desde 2009. Em 2015 é de € 419,22.

Estão ainda isentos de imposto municipal sobre imóveis, os prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, destinados à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, cujo rendimento colectável, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento, no ano anterior, não seja superior a € 153.300,00 e que sejam efectivamente afectos a tal fim.

Os rendimentos do agre-

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

gado familiar são os do ano anterior àquele a que respeita a isenção. O rendimento é determinado individualmente sempre que, no ano do pedido da isenção, o sujeito passivo já não integre o agregado familiar.

As isenções são automáticas, sendo reconhecidas oficiosamente e com uma periodicidade anual pela Autoridade Tributária e Aduaneira, a partir da data da aquisição dos prédios ou da data da verificação dos respetivos pressupostos.

As famílias de baixo rendimento, que têm direito a isenção de IMI, vão deixar de ser obrigados a fazer prova anual de rendimento para manterem a isenção.

O não cumprimento atempado, pelo sujeito passivo ou pelos membros do seu agregado familiar, das suas obri-

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 962108783) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

gações declarativas em sede de IRS e de IMI, determina a não atribuição das isenções previstas. O mesmo se aplicará aos restantes membros do seu agregado familiar que também tenham declarações de rendimentos por entregar.

A isenção abrange os arrumos, despensas e garagens, ainda que fisicamente separados, mas integrando o mesmo edifício ou conjunto habitacional, desde que utilizados exclusivamente pelo proprietário ou seu agregado familiar, como complemento da habitação isenta.

Em caso de compropriedade, o valor patrimonial tributário global é o que, proporcionalmente, corresponder à quota do sujeito passivo e dos restantes membros do seu agregado familiar.

A isenção do IMI abrange

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

as famílias com rendimento anual até € 15.295,00 e desde que o valor patrimonial dos imóveis não exceda os €66.500,00.

O regime de isenção de IMI para os imóveis, situados nas áreas de localização empresarial, previsto no artigo 69.º do EBF, é estendido aos imóveis adquiridos ou concluídos até 31 de Dezembro de 2015.

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Jornal da Batalha

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Espaço Público Opinião

Y cartas

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_ Editorial

A Europa em perigo O clima social e político em França e no resto do continente europeu é deveras brumoso, com fumo negro no horizonte. O país, uma das nações-chave da União Europeia, está numa situação horrível, com o racismo e as ideias neonazis em plena ascensão.

Nunca, nos últimos 60 anos, o medo foi tão violento como na última década e em especial no último período de eleições departamentais. É notório que períodos assim só

foram uma realidade antes e durante a 2ª Guerra Mundial e depois nos anos 2000, aquando das eleições presidenciais, em que participaram na 2ª volta o presidente Jacques Chirac e o pai da atual neofascista Marie Le Pen. O povo deu a vitória a Jacques Chirac (85%) e os fascistas ficaram viúvos quase 30 anos.

A crise social e de valores, ligada aos problemas sociais da imigração, levou uma boa parte dos franceses a voltar a esco-

Comendador José Batista de Matos Paris

lher a extrema direita da Frente Nacional, que é o segundo partido político em França. É um período negro na Democracia instaurada em 1789 e dos grandes personagens que fizeram a glória deste país de Voltaire, como Jean Jaurès, Pablo Picasso, Charles Degaulle ou François Miterrand.

Nota-se uma certa apreensão em relação à crise social e ouve-se em voz baixa alguns dizer que a extrema direita e os pe-

quenos nazis talvez fossem melhores para a França, porque enviariam de volta para os seus países aqueles que lhes “comem o pão”.

O que mais nos choca é ouvir filhos de portugueses que fazem parte das listas de neonazis de Marie Le Pen. Nomes bem portugueses que nos envergonham e desonram o país dos seus pais. É um perigo novo, uma vergonha, mesmo um crime.

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Revisão do PDM – Plano Diretor Municipal Na data em que escrevo este artigo ainda se encontra a decorrer o período de discussão pública do PDM, que irá terminar em 10 deste mês.

Trata-se de um documento muito importante para o futuro do nosso concelho, com implicações diretas na vida dos cidadãos e empresas, no mínimo por um período de 10 anos, com probabilidades de chegar aos 20, como é o caso presente, uma vez que o atual entrou em vigor em 11 de novembro de 1995.

O processo de discussão pública foi amplamente divulgado e, atendendo à importância do documento, desejo que os cidadãos se tenham envolvido, de forma a perceberem exatamente do que se trata e das implicações futuras que acarretará.

Após o período de discussão pública, serão analisadas, discutidas e pon-

deradas as reclamações/ sugestões, para se chegar ao documento final, que será analisado, discutido e votado na assembleia municipal, que votará o documento, sem possibilidade de promover alterações ao mesmo.

Uma das entidades preponderantes no processo de revisão é a comissão de acompanhamento, composta por representantes de inúmeros organismos dependentes do poder central e por outros também do poder local, concretamente os municípios confinantes.

O Município elabora a proposta de revisão, mas os pareceres dessas entidades são vinculativos e deles dependerá o processo de revisão e a qualidade do documento final. A maioria dos pareceres replicam a legislação em vigor, mas alguns poderão e terão alguma subjetividade, que

muitas vezes poderá fazer toda a diferença. É público que os perímetros urbanos, na generalidade dos PDM dos 308 municípios, eram suficientes para crescimentos populacionais muito superiores aos verificados nos censos de 2001 e de 2011, logo por analogia direta, o que será sempre perigoso, poderse-ia concluir que existiam perímetros urbanos em demasia. Esta verdade pode não ser tão verdade assim. Concordar-se-á com a ideia que sustenta a não ampliação de perímetros urbanos e ou industriais, quando a população não está a crescer, ou quando esses perímetros obrigariam a fortes investimentos em infra estruturas viárias, de água, de saneamento, etc.

No entanto, existem inúmeras situações, pelo país fora, em que as infra estruturas estão feitas e redu-

zem os perímetros urbanos. Em termos práticos, aqueles investimentos jamais serão rentabilizados, quando se não existisse redução do perímetro urbano pelo menos ainda se manteria a esperança da população crescer e daqueles investimentos virem a ser rentabilizados.

Por outro lado, se a redução dos perímetros for em demasia e exagerada, levará a aumentos do valor dos terrenos urbanos em detrimento dos rústicos, complicando a vida a quem desejar ter habitação própria, logo retirando potencial de crescimento ao próprio concelho.

Parece-me que o bom senso passaria por alguma redução dos perímetros, mas apenas nas situações em que não existam infra estruturas públicas.

Por outro lado, a “diarreia” legislativa leva a que quase todo o território

possa ser considerado como reserva de qualquer coisa, ficando espaço para tudo; possivelmente para o mais certo, que é o abandono; menos para os humanos.

Ninguém quer que se construa em zonas de risco, quer seja de incêndio florestal, quer seja leito de cheia, quer em zonas de perigo de deslizamento de vertentes. O que também não se quererá é que se generalizem estas situações a enormes manchas do território, podendo limitar fortemente a forma de vida dos cidadãos.

Certamente que o bom senso imperará e que iremos ter um PDM que potenciará o desenvolvimento do concelho e a qualidade de vida dos cidadãos.

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Carlos Ferreira Diretor

A importância da família A família é o mais importante pilar da vida. É o cimento que suporta todos os tijolos sociais. É também o maior edifício, sempre em reconstrução, de qualquer homem ou mulher.

Nesta edição, destacamos dois temas em que a família desempenha papéis fundamentais: o suporte aos bombeiros voluntários e o acompanhamento das crianças. Ou seja, dito de outro modo, dois dos exemplos do que de melhor há na nossa sociedade.

O papel da família na vida dos bombeiros foi destacado nas cerimónias do 37º aniversário dos voluntários da Batalha. “É o apoio e o elo mais importante na motivação e encorajamento dos bombeiros. Eles precisam de saber, de sentir, que a família está com eles e os apoia. Eles que tantas vezes arriscam a própria vida de forma altruísta, sem olhar a quem, precisam de vós”, afirmou Francisco Freitas, presidente da AHBVB. No caso das crianças em risco, há pelo menos dois anos consecutivos que está a diminuir o número das acompanhadas pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha.

Estes dados, embora se desconheça a cifra negra, podem indiciar uma melhoria no acompanhamento efetuado pela família (e pelas escolas e outras organizações, evidentemente), o que constitui um motivo para que todos continuemos a investir mais e melhor no desenvolvimento dos nossos filhos.

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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Atualidade

Empreendedorismo e emprego marcam encontro de alunos da Batalha e Trujillo

p O vice-presidente da câmara, Carlos Henriques, apresentou o programa

m O intercâmbio envolveu quase meia centena de estudantes portugueses e espanhóis e desenvolveu-se à volta dos temas que mais os preocupam Um grupo de 48 jovens estudantes da Batalha e Trujillo (Espanha) participou na primeira semana deste mês num intercâmbio juvenil organizado pelo agrupamento de escolas do concelho (AEB) e pela câmara municipal com o objetivo de criar condições para o desenvolvimento do empreendedorismo e a criação de emprego.

O encontro “Preparar

o futuro – empreendedorismo e emprego de jovens” decorreu de 4 a 10, no âmbito do programa Erasmus +, com o envolvimento de 24 estudantes do Curso de Turismo da Escola Secundária da Batalha e igual numero de colegas das escolas de Turismo e de Animação Sociocultural de Trujillo, um município da província de Cáceres geminado com a Batalha. À comitiva juntaram-se professores de ambos os estabelecimentos de ensino.

Nos sete dias da visita, os jovens, com idades entre os 18 e 24 anos, tiveram oportunidade de conhecer empresas, monumentos, centros de investigação, escolas, locais de interesse turístico e religioso;

p O intercâmbio envolveu 48 jovens da Batalha e de Trujillo na Batalha, Fátima, Leiria e Lisboa.

Mas a visita dos jovens espanhóis – à semelhança da deslocação dos seus colegas da Batalha a Trujillo em 2013 – não foi turística (apenas).

Antes, esteve focada em temas como a educação para todos, emprego jovem, intercâmbio comercial e participação política ou empreendedorismo. “É um programa difícil, mas espero que o saibam aproveitar, tirando o maior proveito para o vosso futuro, cultura e educação deste importante programa que é o Erasmus +”, disse o presidente da câmara durante a receção aos jovens, nos paços do concelho, considerando o encontro “um investimento importante

de Trujillo e da Batalha”, do qual os participantes deviam retirar “o maior rendimento possível, porque também serão avaliados pelo seu trabalho”.

“O Programa Erasmus + é muito daquilo que nós queremos fazer na educação no nosso concelho. Ou seja, uma parceria estratégica com a escola que coloque os nossos jovens alunos numa plataforma europeia, contactando com novas experiências, abrindo novos horizontes”, adiantou Paulo Batista Santos ao Jornal da Batalha.

Para o autarca, “é fundamental” receber os jovens estrangeiros e ter a oportunidade dos estudantes da Batalha irem para outros países. “É uma aborda-

p O presidente da câmara destacou a iniciativa como formação dos jovens gem diferente da educação, porque percebemos que os alunos são tanto mais qualificados quanto mais conhecerem e melhor, sobretudo experiências internacionais”, explicou o presidente da câmara.

“Este não é um passeio de lazer. É um trabalho exigente para os alunos, que serão avaliados em função da aprendizagem que fizerem das novas realidades. E conta também para os seus currículos, o que é muito importante”, concluiu Paulo Batista Santos.

Na receção, Luís Novais, presidente do AEB, agradeceu aos alunos de Turismo da Batalha e aos professores “o empenho que tiveram na preparação da visita”. “Este programa foi preparado

Autores de livros estiveram em destaque em São Mamede O Colégio de São Mamede recebeu em abril a autora do livro “30 Conselhos para Educar o seu Filho”, no âmbito do Projeto “Escola de Pais”. “Uma criança que cresce sem regras sente-se perdida” foi o mote para a conversa entre os pais e Maria João Saraiva de Menezes.

“Educar para a autonomia é um imperativo, não podemos ter a pretensão de prolongar a dependên-

cia das crianças em relação a nós, sendo superprotetores”, disse a autora.

Por outro lado, “o estabelecimento de regras deve decorrer de um acordo entre pais e filhos, pois não devem surgir como uma imposição autoritária, já que a sua definição é decisiva no futuro dos filhos”, concluíram os participantes no encontro.

Para a organização, a sessão “revelou-se muito enri-

quecedora, pois receberamse orientações e conselhos muito úteis para a educação” das crianças e “a definição de bons alunos”.

Entretanto, ainda em abril, Vasco Serôdio, autor do livro “O dia em que o mundo desapareceu!”, juntamente com Maria de Menezes, fez uma dramatização com fantoches da obra para os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Colégio de São Mamede.

p A educação dos filhos concentrou a atenção dos pais

para que vocês saiam daqui cansados, mas com a vontade de voltar”, adiantou.

“Este intercâmbio permite aos nossos alunos da área de Turismo uma experiência única em termos de troca de cultura e de partilha de experiências e que aprendam a estudar a sua própria cultura para depois a poderem partilhar com os colegas, constituindo-se também como uma grande experiência nos termos do próprio curso”, disse Luís Novais ao Jornal da Batalha.

“No fundo, é uma oportunidade para colocarem em prática o que foram aprendendo ao longo destes três anos do Curso de Turismo que estão a terminar”, concluiu o presidente do AEB.

Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

m A mulher da vítima tentou tirar a arma ao homicida, mas este empurrou-a e disparou mais duas vezes, pondo-se em fuga

O homem suspeito de ter assassinado outro a tiros de caçadeira, no dia 27 de abril, em A-dos-Pretos (Maceira), é natural da freguesia da Batalha e terá agido na sequência de conflitos que mantinha há algum tempo com a vítima.

Pedro Cipriano, de 45 anos, desempregado, é natural de Casal do Arqueiro, e foi detido num pinhal a 400 metros do local do crime, duas horas após a tragédia, acusado de ser

o autor de três tiros de caçadeira que provocaram a morte a Ilídio Rosálio Pedro, de 73 anos, reformado da agricultura.

O detido, que deixou o Casal do Arqueiro quando casou, há cerca de 15 anos, manteria desavenças antigas com a vítima por causa de terrenos, que terão conduzido a um processo em tribunal, já na sequência de um ataque a tiro à casa do homem que agora foi assassinado.

Em Casal do Arqueiro, Pedro Cipriano, casado e com uma filha, “não era considerado um mau rapaz”, pelo menos durante o tempo em que viveu na localidade, onde residem familiares, como disse ao Jornal da Batalha um morador.

Ilídio Pedro andava a la-

Rui Miguel Pedrosa/Correio da Manhã

Suspeito de matar na Maceira é natural de Casal do Arqueiro

p A vitima morreu no local onde andava a lavrar de trator vrar um terreno, de trator, quando foi surpreendido pelo agressor, que o atingiu com um tiro à queimaroupa. Após o primeiro disparo, a mulher da vítima tentou tirar a arma ao homicida, mas este empurrou -a e disparou mais duas ve-

zes, pondo-se em fuga.

“Enquanto estávamos a desenvolver a busca, encontrámos numa área florestal, a 400 metros da sua residência, o suspeito, deitado no chão, no meio da vegetação, com a arma, que estava aberta”, adiantou o

relações públicas do Comando Territorial de Leiria da GNR, tenente-coronel Carlos Ramos.

O suspeito foi presente ao Tribunal de Leiria e encontra-se em prisão preventiva a aguardar julgamento.

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Concurso de beber cerveja na ARB A final do IV Torneio de Beer Pong ARB, organizado pela Associação Recreativa Batalhense, disputada de 18 de abril, foi ganha por João Nuno e João Coelho, ambos da Batalha.

No segundo lugar da tabela classificativa ficaram Hugo Gregório, (Batalha) e Ricardo Oliveira (Alcanadas) e em terceiro João Videira (Golpilheira) e Patrícia Vieira (Rebolaria).

Em quarto lugar - entre os oito finalistas - classificaram-se Hugo Rodrigues (Brancas) e Vanda Sofia (Casais de Matos).

A primeira fase da competição contou com a participação de 20 concorrentes.

Como jogar? Em cada canto de uma mesa colocam-se copos com cerveja, em forma de triângulo, e as equipas têm como objetivo acertar com uma pequena bola dentro dos recipientes da adversária. O jogador que acertar escolhe um opositor para beber o conteúdo.

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Batalha Atualidade

Jornal da Batalha

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Acidentes e incêndios estão a dar mais trabalho aos bombeiros este ano m As cerimónias do

vosso papel muito bem, irão continuar a desenvolvê-lo e o órgãos sociais da AHBVB têm de agradecer a vossa disponibilidade, empenho e dedicação”, concluiu António Lucas.

37º aniversário da corporação decorreram em São Mamede e constituíram também uma homenagem aos familiares dos ‘Soldados da Paz’

O aniversário dos Bombeiros Voluntários da Batalha (BVB), este ano assinalado na Freguesia de São Mamede, onde a corporação tem uma secção, constituiu uma homenagem especial aos familiares dos ‘Soldados da Paz’, considerados pedras fundamentais no sucesso do voluntariado.

Um destaque dado por oradores durante as cerimónias do 37º aniversário da corporação, realizadas no dia 26 de abril, ainda mais importante quando, de acordo com as estatísticas a que o Jornal da Batalha teve acesso, os BVB veem o seu trabalho aumentar em áreas sensíveis como são os acidentes e os incêndios.

De facto, o número de incêndios urbanos e florestais quadruplicou no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo do ano passado, e o número de acidentes quase duplicou entre janeiro e março em relação aos mesmos meses de 2014.

No entanto, em termos globais, em resultado de uma desaceleração de casos de saúde, o total de serviços diminuiu.

O presidente Associação Humanitária dos BVB, Francisco Freitas, foi o primeiro a destacar a importância do apoio que os bom-

p O presidente da câmara passa revista à formatura dos bombeiros beiros recebem em casa: “Aos familiares um agradecimento muito especial e uma palavra de gratidão. De gratidão para quem espera, sofre, está tantas e tantas vezes sozinho na ânsia de ver o seu marido, mulher, filho, entrar pela porta”, referiu.

“A família é o apoio e o elo mais importante na motivação e encorajamento dos bombeiros. Eles precisam de saber, de sentir, que a família está com eles e os apoia. Eles que tantas vezes arriscam a própria vida de forma altruísta, sem olhar a quem, precisam de vós”, adiantou Francisco Freitas.

O representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, Mário Cerol, que falava após a atribuição de diversas distinções aos ‘Soldados da Paz’, considerou que as “medalhas traduzem também um reconhecimento às famílias, porque um bombeiro que não esteja bem sustentado na sua família não consegue desempenhar

bem as suas funções”.

“Os familiares são um pilar importante para que vocês [os bombeiros] se sintam em condições, tenham uma estrutura para efetuar o serviço com competência e com a qualidade como os bombeiros da Batalha fazem. Sem eles é muito difícil”, referiu Mário Cerol.

FERNANDO BASTOS TOMOU POSSE. O novo comandante dos bombeiros, Fernando Bastos, tomou formalmente posse das funções durante a cerimónia de aniversário da corporação. A sua indigitação pela AHBVB data de 14 de outubro de 2014 e a homologação pelo Diretor Nacional de Bombeiros de 26 de fevereiro deste ano.

“O ser humano revela-se e realiza-se com os outros. É com este espirito que agradeço à direção a confiança que depositou em mim para desempenhar esta difícil missão. Tudo farei para dignificar a associação, ser-

vindo-a com lealdade e sentido de responsabilidade”, disse Fernando Bastos.

“Mudar-se a si próprio é o maior desafio do homem e o que nos desafia faz-nos crescer. Eu estou disponível, como sempre estive ao longo de 30 anos de bombeiro, a mudar-me, desafiar-me, aprender, trabalhar em equipa, a ser feliz e a partilhar essa felicidade convosco”, adiantou o comandante da corporação, que agradeceu aos bombeiros terem-no aceite.

Fernando Bastos afirmou querer ser “um comandante que aproveita momentos únicos e provoca momentos determinantes, capaz de estimular a participação criativa de cada um”, realçando que só será líder se “acreditar no potencial de cada um e conseguir despertar e favorecer a motivação” dos bombeiros.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara da Batalha felicitou a direção da AHBVB por comemo-

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rar o aniversário em São Mamede, “uma terra de boa gente, solidária, especial”.

Paulo Batista dos Santos destacou ainda a “generosidade da população, que está sempre presente quando necessário” e prestou uma “modesta e singela” homenagem ao comandante honorário Manuel Órfão, “pelo exemplo e dedicação com que serviu a corporação”.

O presidente da assembleia geral da AHBVB, António Lucas, depois de referir que “é um gosto” comemorar o aniversário em São Mamede, cumprimentou “em particular os bombeiros voluntários”, num dia “muito importante para a associação, sobretudo porque os bombeiros fazem parte e tomam conta dela, bem como do concelho em termos de conforto das populações, que sabem que podem confiar nos bombeiros”. “É isso que é fundamental. Têm desempenhado o

ASSOCIAÇÃO PREPARADA PARA TODOS OS DESAFIOS. O presidente da AHBVB também elogiou a população de São Mamede, que “tem sabido sempre ser generosa para com os bombeiros, razão pela qual não podia deixar de mostrar a sua gratidão, sendo a comemoração do aniversário a melhor forma de o fazer”.

Francisco Freitas dirigiuse ainda ao bombeiros, demonstrando “um profundo reconhecimento” pela sua “dedicação, empenhamento e espirito de sacrifício”, que “não é certamente apenas da associação, mas sim de todos os batalhenses”.

Segundo o presidente AHBVB, “a associação ainda é jovem, mas está preparada para enfrentar todos os desafios que surjam”. “Temos o principal ativo que são os nossos bombeiros, de elevado espirito de sacrifício, empenhados e motivados, com provadas dadas, quer no combate a incêndios, quer no socorro às populações”, destacou.

Nesta altura, a corporação enfrenta carências ao nível das ambulâncias de transporte de doentes não emergentes, porque no ano passado abateu ao efetivo as que estavam obsoletas ou não cumpriam os requisitos da lei. No sentido de ultrapassar a situação, já adquiriu um destes veículos e apresta-se para comprar outro.

Todo o concelho. Toda a informação

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Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

p O atual comandante (à esq.) e Manuel Orfão

p Inicio do desfile junto à secção de São Mamede

Município disponibilizou 180 mil euros aos voluntários A câmara municipal e os Bombeiros Voluntários da Batalha assinaram um protocolo de colaboração, que resulta na transferência de 90 mil euros para a associação humanitária.

As despesas de funcionamento absorvem a maior fatia do subsídio (60 mil euros), cabendo 30 mil euros à

comparticipação de despesas de investimento.

No ano passado, a autarquia já tinha transferido uma verba igual para os bombeiros.

O presidente da câmara justifica esta atribuição de verbas – em resultado do protocolo assinado no dia 13 de abril - com “o notável

serviço público prestado à comunidade, quer através do combate aos incêndios, quer mediante ações humanitárias de transporte de sinistrados, doentes e salvamentos”.

Para Paulo Batista Santos, esta disponibilidade financeira “deve merecer todo o apreço da autarquia”, não

restais para este verão.

O plano de fiscalização da lei que regulamenta a limpeza dos matos e demais material combustível, numa faixa de proteção de 50 metros à volta das habitações, abrangeu 38.067 prédios e obrigou a 301 horas de patrulhas do GIPS-GNR de Alcaria (Porto de Mós).

O projeto, desenvolvido em parceria com a Câmara da Batalha, “vai ter continu-

idade este ano”, adianta a autarquia num comunicado divulgado após a reunião, que envolveu o Comando Operacional Distrital de Bombeiros, GNR, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, presidentes das juntas de freguesia e da Autoridade de Saúde Municipal.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil “pretende envolver todos os parceiros com atuação na defesa da

só pelas ações de socorro prestadas pelos bombeiros, “mas pelo trabalho ao serviço do município, das empresas e das pessoas do concelho, razão pela qual o município mantém a atenção devida à corporação”.

floresta contra incêndios, principalmente trazendo as juntas de freguesia para o dispositivo, pois são quem melhor conhece o terreno e a população”, refere o comunicado.

“A reunião permitiu rever os bons resultados atingidos pelo dispositivo nos últimos anos, nomeadamente na Batalha, em termos de ocorrências e área ardida”, conclui.

Serviços efetuados em 2014/2013 Serviços Saúde

Acidentes

Incêndios

Outros

Total Km

Total serviços

2014

4.189

58

35

173

233.545

4.435

2013

4.104

54

42

225

230.680

4.425

85

4

-7

-52

2.285

10

Evolução

Serviços efetuados no 1º Trimestre 2014/2013 Serviços Saúde

Acidentes

Incêndios

Outros

Total Km

Total serviços

2014

989

21

12

30

57.281

1.052

2013

1.083

12

3

37

57.691

1.135

-94

9

9

-7

-410

-83

Evolução

p Francisco Freitas, presidente da AHBVB

Lista de bombeiros distinguidos

Fogos: 887 tinham mato à porta de casa O Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Base da GNR de Alcaria (GIPS-GNR) detetou 887 infrações no ano passado, no Concelho da Batalha, no âmbito da fiscalização da faixa de proteção das habitações contra os fogos, revelou a câmara na sequência de uma reunião realizada no dia 16 de abril, com o objetivo preparar o dispositivo de combate a incêndios flo-

7

Nota: ‘outros’ corresponde, por exemplo, a inundações, quedas de árvores, limpeza de vias e deslocações diversas.

Fonte: Bombeiros Voluntários da Batalha

PROMOÇÃO A BOMBEIRO DE 1ª CLASSE Nelson Carlos Santos Vieira MEDALHA DE SERVIÇOS DISTINTOS GRAU OURO Diamantino Matos Leal, 37 anos de serviço Maria Emília Ferreira Salgueiro, 35 anos de serviço Joaquim Ribeiro dos Santos, 37 de serviço, que cessa este ano António José Mendes Rainho, 35 anos de serviço MEDALHA DE ASSIDUIDADE GRAU OURO/20 ANOS DE SERVIÇO João Carlos da Silva Sereno Humberto Dinis Batista Franco Luís Alexandre Cerejo Ferreira Nelson Miguel de Sousa Rino MEDALHA DE ASSIDUIDADE GRAU OURO/15 ANOS DE SERVIÇO Hugo Manuel Moreira Borges João Paulo Gomes dos Santos Carlos José Casaca Ferreira Ricardo Filipe Moreira de Carvalho Ilda Maria Pinto Monteiro Silva Joaquim Manuel Pires Antunes MEDALHA DE ASSIDUIDADE GRAU PRATA/10 ANOS DE SERVIÇO Luís Filipe Gaspar Órfão Hélio Vieira Santos Pedro João Pinheiro Marques Cátia Sofia Santos Ferreira João Carlos Ferreira Moreira Cristina Maria Oliveira Pereira Gonçalves Carla Susana Ribeiro Bairros Marco André Rodrigues Soares Ana Rita Remédios Inácio David Joaquim Oliveira Repolho Hugo Miguel Soares Gregório Luís Alberto Duque Vieira Cesária Ribeiro Alexandre Dias Paulo Ricardo Ferreira Pragosa Júlio Manuel Moreira Oliveira Micael José Damásio Cantanhede Mónica Cristina Crespo Pinheiro Samuel José Crespo Pinheiro MEDALHA DE ASSIDUIDADE GRAU COBRE/5 ANOS DE SERVIÇO Sandra Rito Santos Raúl Estrela Carreira Marina Sofia Oliveira Cândido Gonçalo Alexandre Carreira Vieira Ana Cristina Pragosa Gomes Gabriel de Sousa Antunes Rubem Luís Reis Mota João Pedro Sousa Morgado Jeremy dos Santos Henriques

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Batalha Atualidade

Jornal da Batalha

maio 2015

Concelho recebe Loja do Cidadão após investimento de 351 mil euros pio já funcionam o Serviço Local da Segurança Social e o Espaço do Cidadão, que asseguram um serviço de proximidade à população em vários domínios

O edifício da Câmara da Batalha vai acolher a Loja do Cidadão, na sequência de um protocolo assinado entre o município e o instituto público Modernização Administrativa (AMA) e de um investimento de 351 mil euros.

A decisão aprovada pelo executivo municipal corresponde à vontade da au-

tarquia de “acolher no seu edifício serviços âncora à disposição dos batalhenses e demais cidadãos”, refere a câmara em comunicado divulgado a 21 de abril.

O protocolo de instalação e gestão da Loja do Cidadão foi rubricado entre a autarquia e a AMA na quarta-feira, 29 de abril, em Leiria, na presença do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, e de representantes dos 46 municípios das quatro comunidades intermunicipais aderentes a fase piloto do “Programa Aproximar”.

O investimento de 351 mil euros na Loja do Cidadão na Batalha destinase à execução de obras e à aquisição de equipamentos e será candidatado a fundos da União Europeia, no qua-

p Poiares Maduro (à esq.) e Paulo Batista Santos na assinatura do protocolo dro da modernização administrativa.

Na Câmara da Batalha já funcionam o Serviço Lo-

cal da Segurança Social e o Espaço do Cidadão, que “asseguram um serviço de proximidade à população

em vários domínios, com destaque para o atendimento aos beneficiários da Segurança Social e a pos-

sibilidade de revalidação da carta da condução, mudança de morada ou pedido de segundas vias”, destaca o município.

A instalação da Loja do Cidadão na Batalha inserese no “Programa Aproximar”, que visa o desenvolvimento de um modelo de disponibilidade e proximidade de serviços públicos aos cidadãos.

A ideia será implementada na generalidade dos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, uma das quatro regiões, juntamente com as comunidades intermunicipais de Viseu Dão Lafões, Oeste e Alto Tâmega, escolhidas para o arranque deste projeto piloto.

Acidente causa sete feridos um deles em estado grave A GNR está a investigar as causas de um acidente que envolveu três viaturas e provocou sete feridos, um dos quais em estado considerado grave, no dia 11 de abril, no Casal da Amieira, na Batalha.

A colisão aconteceu no IC2, em frente ao Centro de Exposições Exposalão, pelas 23h30, e causou ferimentos que inspiravam maiores cuidados num adolescente de 15 anos, que foi assistido

Tiago Ferreira

m Na sede do municí-

p O acidente aconteceu no Casal da Amieira no local e transportado pelos bombeiros ao Hospital de Santo André, em Leiria.

O socorro foi prestado

RUA ALFREDO NETO RIBEIRO

BATALHA

por 24 elementos dos bombeiros, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e GNR.

Jornal da Batalha

maio 2015

Atualidade Batalha

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População preocupada com espaços para construir s registo

m O presidente da câmara reconhece que as questões relacionadas com a expansão urbana prevista no PDM “foram mais difíceis de explicar” As quatro sessões de esclarecimento promovidas sobre o Plano Diretor Municipal (PDM), que deve estar concluído até junho, revelaram preocupações da população relacionadas sobretudo com as zonas de construção habitacional, já que o documento privilegia a expansão dos espaços destinados ao tecido económico.

“O que procurámos fazer através das discussões públicas, criação do site institucional, divulgação através da comunicação social e da informação enviada a todos ou munícipes, revelou-se um caminho certo.

Fizemos bem em alargar a discussão, porque ela temnos ajudado a melhorar a

“Lugares completos em zona florestal” O novo PDM, que levou 13 anos a concluir, permitirá legalizar casas e empresas que estão à margem da lei, em resultado de alterações legislativas registadas nas últimas décadas e da forma como foi elaborado o documento em vigor, datado de 1995.

“Em São Mamede, por exemplo, há lugares completos – como a Portela ou Casal Suão - em zona florestal. Em 1995 a cartografia era outra e quem marcou as áreas no PDM não foi ao terreno. Agora resolvemos isso”, referiu o presidente da câmara.

“Há muitas casas e empresas – estas sem licença da câmara não podem, por exemplo, candidatar-se a fundos europeus e as pessoas estão impedidas de ampliar as casas para melhorar as suas condições de vida, porque não estão legalizadas”, explica Paulo Batista Santos.

p Paulo Batista Santos explicou que a reabilitação urbana é uma prioridade nossa proposta”, disse o presidente da câmara ao Jornal da Batalha.

Segundo Paulo Batista Santos, “as pessoas estão preocupadas, nalguns casos, porque perceberam que este instrumento pode, em alguma medida, criar condicionamentos relativamente às expetativas de urbanização, sobretudo na componente de construção”.

O autarca reconhece que,

entre as principais linhas orientadoras do PDM, a da expansão urbana “foi mais difícil de explicar”, mas salienta que, “para além das legítimas expetativas de aumentar estas áreas, o PDM em vigor prevê espaços para triplicar a população”, hoje de 15.800 mil habitantes.

As projeções a 10 anos na posse do município indicam que a população crescerá, mas ligeiramente e

apenas nas freguesias da Batalha e São Mamede.

Por isso, a estratégia da autarquia está focada na reabilitação. “Por exemplo, a Golpilheira tem 100 fogos devolutos em 600 e situações semelhantes acontecem noutras freguesias”, afirma Paulo Batista Santos, destacando que “é muito mais barato e conveniente reabilitar, dignificar os centros históricos, do

que aumentar os espaços urbanos”.

“Tentámos transmitir esta ideia, mas é um exercício que não é fácil, até porque nem sempre os donos destas casas abandonadas ou devolutas, que desertificam e dão uma imagem péssima ao concelho, pensam vender”, constata o autarca, destacando que a “reabilitação será estimulada por via fiscal [isenção

do IMI por 10 anos e IVA a 6%] e do possível aumento da área construída”.

O prazo de discussão pública do PDM terminou a 10 deste mês - na altura em que fechava esta edição, a autarquia ponderava um alargamento -, seguindo-se um período de cinco dias para a análise das reclamações. O documento deve ser aprovado pela assembleia municipal até junho.

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Borragem é comestível e ajuda a manter a saúde O mês de maio, e ainda mais com a chuva com que começou, é bondoso para o crescimento das plantas, das que semeámos e das que aparecem espontâneas.

A melhor altura para controlar o crescimento de plantas invasivas é enquanto são pequenas. Devem ser sachadas e afastadas das que cultivamos, bastando para isso roçar ligeiramente a superfície da terra com uma enxada.

Junto ao pé das nossas plantas, as invasivas retiram-se com a mão, para evitar o risco de danificar as primeiras.

Este mês começa instável, vamos ver ainda o que nos reservam os restantes dias.

Se, porventura, alguma

das suas sementeiras não nasceu bem, pode voltar a semear pois o tempo ajudará ao desenvolvimento das plantas, que por vezes crescem mais no local definitivo do que com sementeiras prévias e transplante.

Hortícolas para semear em local coberto: malaguetas, pepinos, pimentos e to-

mates.

Hortícolas para semear ao ar livre com proteção: alfaces, beldroegas, beterrabas, melancias, melão, nabos, pepinos, rúcula e verduras orientais.

Hortícolas para semear ao ar livre: acelgas, agriões de sequeiro, alfaces, alhos franceses, brócolos, cebo-

las, couves, couves de Bruxelas, couves flor, couves rábano, couve calabresa, ervilhas, espinafres, nabos e rabanetes.

Hortícolas para plantar ao ar livre: abóboras, alcachofras, alface, batatas doces, brócolos, cebolas, couve tronchuda, couve rábano, endívias, ervilhas,

espargos, feijões, funcho, girassol, milho doce, rabanetes e tomates.

Arbustos e árvores de fruto para plantar. Cultivadas em vasos: arandos e physalis. Para plantar: begónias, dálias, gladíolos e jarros.

Nesta época verifica-se nos campos uma grande

abundância de plantas espontâneas - relembro que algumas têm boas propriedades medicinais e são comestíveis, como é o caso da borragem, conhecida pelos antigos com sendo a flor da coragem. As suas flores de cor roxa são comestíveis, muito saborosas e têm propriedades medicinais.

São ainda ótimas companheiras das nossas hortas, que beneficiam com a sua presença, quer afastando animais indesejados, quer mantendo os desejados.

Volto a relembrar: aumente a diversidade na sua horta, pois uma alimentação variada é o melhor aliado da saúde.

Na horta colho alimentos e bons sentimentos!

Boas colheitas.

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Batalha Atualidade

Jornal da Batalha

maio 2015

Número de crianças em risco regista queda há dois anos m As situações de perigo, negligência ou violência doméstica são das mais assinaladas nos menores até aos seis anos

Há pelo menos dois anos consecutivos que o número de crianças acompanhadas pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Batalha está a diminuir. A maioria dos casos corresponde a rapazes e à faixa etária entre 11 e 14 anos.

A CPCJ acompanhou 88 menores no ano passado, uma diminuição em relação aos 94 casos de 2013 e

aos 104 do ano anterior, revelam os dados da comissão a que o Jornal da Batalha teve acesso.

Os casos mais sinalizadas no ano passado correspondem a rapazes e à faixa etária dos 11 aos 14 anos.

As principais situações de risco estão relacionadas com a exposição a comportamentos que põe em causa o bem estar e desenvolvimento da criança (consumo álcool ou violência doméstica, por exemplo).

As situações de perigo, negligência ou violência doméstica são das mais assinaladas nas crianças até aos seis anos. A partir dos 11 anos mantêm-se os problemas referidos e surgem comportamentos de risco assumidos pelo próprio jovem (álcool, droga ou ab-

A CPCJ procura prevenir e pôr termo a situações que possam afetar a segurança, saúde, educação ou formação e bem-estar dos menores, e dar respostas que permitam combater fatores de risco como o absentismo ou abandono escolares, as dependências e os comportamentos desviantes, a exposição a violência doméstica e negligência parental.

Uma grande parte dos casos registados no ano passado foi comunicada por autoridades policiais e pela autarquia, mas qualquer entidade ou pessoa pode fazêlo, mesmo sob anonimato e por telefone disponível 24 horas por dia (961385572).

A comissão tem a sede na Junta de Freguesia da Batalha e funciona todos os dias úteis das 9h00 às 18h00.

p A CPCJ funciona no edifício da Junta de Freguesia da Batalha sentismo escolar).

A CPCJ acompanhou 34 casos transitados de 2013 (36 no ano anterior), abriu 33 processos (40) e reabriu 21 (18).

As medidas aplicadas foram, fundamentalmente, “o apoio junto dos pais, apostando-se assim na manutenção dos menores junto da família nuclear”, como ex-

plicou Sónia Gameiro, presidente da CPCJ da Batalha, durante a apresentação do balanço da ação da comissão em 2014 e do plano de atividades para este ano.

s registo Atividades sensibilizam para a denúncia de casos

António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade

Este ano a CPCJ promove workshops e ações de sensibilização e esclarecimento, em particular sobre a problemática da violência doméstica e dos abusos e maus-tratos sobre menores. Estas ações têm como público-alvo os técnicos das entidades com competência em matéria de infância e juventude, nomeadamente das escolas, lares e creches.

Em abril promoveu a 2.ª edição da Campanha Laço Azul, lembrando as vítimas

de maus-tratos e abusos, “num apelo ao alerta e denúncia destas situações”, como refere a CPCJ. Na iniciativa colaboraram diretamente as escolas, a biblioteca municipal e o centro de saúde da Batalha.

Em setembro realiza-se a 2.ª Caminhada pelos Direitos da Criança. No ano passado contou com a presença de 150 pessoas, entre as quais 35 menores com idades até aos 14 anos. Mas participaram também bebés a um sénior com 76 anos.

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25ª FIABA Gastronomia e artesanato na feira das tradições locais

A 25ª Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA), que inclui a 2ª Mostra do Mundo Rural, assume-se como um dos pilares de atração e permanência de turistas no concelho, mas é, sobretudo, uma iniciativa que envolve toda a comunidade do concelho.

O certame decorre de 4 a 7 de junho e recebe a visita de 50 mil pessoas, à semelhança do que aconteceu na última edição.

Os 60 artesãos, provenientes de todo o país; as duas dezenas de tasquinhas das associações do concelho, a dezena de empresas de produtos regionais e as instituições são os esteios da 25ª FIABA, que conta ainda com um programa diário de animação musical e uma zona de equipamentos de diversão para as crianças. Em paralelo, decorrem passeios de BTT e de motorizadas antigas.

A feira gera um retorno económico equivalente ao dobro do investimento público efetuado (60 mil euros) e é um dos contributos para que o número de visitantes e o volume de negócios turístico continue a crescer, como aconteceu o ano passado, na ordem dos 7 a 8%.

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Especial 25ª FIABA

maio 2015

Jornal da Batalha

Quatro dias desvendam o melhor da gastronomia regional e do artesanato m O certame é uma das mais importantes iniciativas de promoção das potencialidades do concelho, em áreas importantes para o turismo e outras atividades económicas e sociais A 25ª Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA), que engloba a 2ª Mostra do Mundo Rural e decorre de 4 a 7 de junho, é um marco importante para os artesãos de todo o país e para os fabricantes locais de produtos tradicionais, que encontram no certame uma excelente oportunidade para divulgar e ven-

der o resultado do seu trabalho.

O latoeiro José Santana Marques é uma das presenças habituais. É o último artesão desta área do Concelho da Batalha.

Apesar de “não haver tanta gente a comprar como antigamente, devido à crise”, não desiste de participar na feira. “Gosto de estar presente, é uma tradição e uma pessoa apaixona-se”, justifica o artesão, de 71 anos, que começou a trabalhar em latoaria aos 14.

José Santana Marques continua a receber encomendas (cafeteiras, baldes, regadores e outros objetos) e a FIABA – à qual só faltou duas vezes - é mais uma oportunidade para contactar com os seus clientes.

Outro dos 60 artesãos

p José Santana Marques participou em 23 edições da feira presentes no certame, que será visitado por 50 mil pessoas, é Joaquim Sedas.

A sua arte, que herdou do pai, consiste no fabrico de doçaria tradicional das Caldas da Rainha (Cavacas e

Beijinhos). “A FIABA é uma boa iniciativa, com bons espetáculos, que atrai muitos turistas, onde tenho feito algum negócio, mas, sobretudo, faço questão em estar presente como meio de di-

vulgação”, conta Joaquim Sedas, de 43 anos.

Este expositor, como a generalidade dos presentes, trabalha os seus produtos ao vivo, mais que não seja a fase de acabamento, para

s registo Divertimentos no campo e musica de vários estilos Este ano, pela segunda vez consecutiva, o antigo campo de futebol recebe um conjunto de equipamentos de diversão (carroceis e outros divertimentos mecanizados),

destinados sobretudo aos mais pequenos, com o objetivo de aumentar o leque de ofertas da FIABA e abranger todos os públicos, facilitando a participação das famílias.

Quanto à animação, além dos ranchos folclóricos do concelho, participam os Galandum Galundaina, Augusto Canário e Amigos, The Joe’s Band e a banda HI-FI.

Produção e comércio de Carnes

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Jornal da Batalha que os visitantes possam ter um contacto mais próximo com a sua atividade.

Além de poderem degustar a gastronomia do concelho, nas quase duas dezenas de tasquinhas das coletividades do concelho e de adquirir produtos tradicionais locais em mais de uma dezena de expositores (por exemplo vinho, mel ou azeite), os visitantes têm ainda a oportunidade de apreciar e comprar bens de outras regiões do país. É o caso da Serra da Estrela, representada pela “Tasquinha do Sabugueiro” (Enchido Serrano), que traz ao certame queijos, enchidos, presunto, mel e compotas, entre outras delícias da região mais alta do continente.

Carla e Carlos Ramos, que nos últimos dois anos receberam medalhas de prata no Concurso Nacional de Enchidos, pela qualidade do chouriço e da alheira que produzem, participam na FIABA há 14 anos. “A feira tem-nos corrido bem. E, de uma forma geral, tem melhorado, com

maio 2015

25ª FIABA Especial

p A gastronomia tradicional é um dos maiores atrativos mais espetáculos e visitantes”, diz Carla Ramos.

“NINGUÉM SAI DESCALÇO”. E, se pode não ser verdade que “ninguém sai descalço” da feira, onde há uma gama muito variada de artigos artesanais, a culpa não é de Elmano e Helena Santos. O artesão de Sever do Vouga dedica-se aos sa-

patos desde os 19 anos e já vai em 70. Há de ser difícil a qualquer turista não poder encomendar um par de sapatos próprio para os seus pés.

Elmano Santos marca presença na FIABA há 15 anos, cinco após ter-se dedicado em exclusivo ao artesanato. Antes ocupavase em especial ao conserto

de calçado, que aprendeu com um casal de sapateiros no Brasil, para onde foi ainda jovem. E chegou a fazer sapatos para escolas de samba.

“Nós gostamos muito desta feira. Umas pessoas compram, outras não, mas muitas vão à feira para nos cumprimentar. Já fazemos parte da mobília”, ironiza

Helena Santos, adiantando que “a FIABA tem sido boa, com muita afluência de público, sobretudo ao fim de semana”.

Na área de produtos locais, Luciano Monteiro (Licores Abadia), da Golpilheira, que se dedica há sete anos à produção de licores de frutas e ervas pelos métodos tradicionais, considera

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que a primeira mostra, no ano passado, “correu bem” e está na expetativa quanto aos resultados da mudança dos expositores, este ano, para a zona do artesanato.

Um dos públicos alvo dos Licores Abadia, presentes em todo o país, são as lojas direcionadas para o turismo, pelo que este certame também abrange o seu público alvo.

O apicultor Salvador Carreira, da Batalha, mostra-se otimista em relação à mudança da Mostra do Mundo Rural para o núcleo principal da feira. Dos seus 61 anos de vida, 35 foram dedicados a cuidar de abelhas, a par do trabalho numa oficina de motorizadas que possui na vila. “Felizmente nunca tive problemas para vender, mas a participação na FIABA é sempre uma boa forma de divulgação” do mel produzido por abelhas no Alentejo, na Batalha e concelhos limítrofes”, diz Salvador Carreia, que apresenta na feira “um raro mel de alecrim, mais cristalino”.

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Especial 25ª FIABA

maio 2015

Jornal da Batalha

Receitas da economia concelhia duplicam valor do investimento m A FIABA diferencia a Batalha e envolve globalmente toda a comunidade: associações, instituições, artesãos e produtores locais O investimento municipal na 25ª Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA), no aluguer de stands, animação e apoio logístico corresponde “a 60 mil euros”, que, segundo o presidente da câmara, geram um impacto na economia local equivalente ao dobro daquele valor.

“Este investimento tem retorno e há ainda que considerar a componente de ajuda às associações e às instituições, uma ação que prolonga o apoio já efetuado pela câmara”, explica Paulo Batista Santos.

O autarca está “convencido” [com base num estudo feito no concelho relativo a outra iniciativa] que a FIABA consegue gerar na economia do concelho

“o dobro do investimento público na feira” e poderia duplicar o número de expositores, se esse fosse o entendimento da organização, na medida em que “a taxa de recusa de participação é superior a 50%”.

Para além das associações, com as suas tasquinhas de gastronomia regional, e dos artesãos provenientes de todo o país, Paulo Batista Santos destaca como “muito importante” a presença de organizações da área social, como sejam as Instituições Particulares de Solidariedade Social, os lares ou os bombeiros. “Estimamos que a economia social represente 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do concelho, sendo muito importante do ponto vista do emprego e da economia”, refere.

“A FIABA diferencia-nos e, por isso, é muito importante para o concelho, porque traz à Batalha artesãos de todo o país e envolve globalmente a nossa comunidade: associações, instituições, artesãos e produtores

p O autarca destaca a importância económica e turística do certame locais. Todos têm oportunidade de estar feira, uma das iniciativas que mais

envolvimento tem de toda a comunidade batalhense e verdadeiramente projeta a

nossa realidade municipal”, adianta o autarca.

O certame é visitado por dezenas de milhar de pessoas e o município tem a preocupação de “promover o seu potencial económico para região, do ponto de vista turístico, das atividades locais e da oferta de animação”, nomeadamente através de música e de divertimentos para as crianças.

Para Paulo Batista Santos, “a FIABA tem sido um sucesso económico e turístico, e uma oportunidade que a câmara oferece às associações de, através da gastronomia, arranjarem fundos para o seu funcionamento”.

A 2ª Mostra do Mundo Rural, cuja primeira edição aconteceu no ano passado, junta-se este ano ao núcleo principal do certame, onde ficam os artesãos, no largo Cónego Simões Inácio, na sequência de uma sugestão dos expositores que, apesar de considerarem “bem sucedida” a sua participação em 2014, entendem poder

“retirar mais vantagens se forem incluídos no tronco principal da feira”.

“A avaliação da iniciativa é muito positiva, muito interessante do ponto de vista da promoção dos produtos locais e daquilo que é um elemento diferenciador do nosso território”, refere o presidente da câmara, adiantando que as atividades empresariais, que o município “quer valorizar, estão, assim, uma vez mais presentes”.

A FIABA inclui um programa de animação diária, com “uma oferta diversificada”. “A nossa preocupação é o envolvimento dos grupos locais, quer dos ranchos folclóricos, quer de alguns músicos, já que essa é a matriz da animação da feira e permite a apresentação de artistas do concelho”, explica o autarca.

Este ano está prevista ainda a participação, com números musicais, do Agrupamento de Escolas da Batalha e o do Colégio de São Mamede.

passeio para toda a família e todas as idades”, com o objetivo de fomentar a prática do BTT e divulgar o Concelho da Batalha.

Neste contexto, foram preparados dois percursos, de dificuldades média e fácil, de modo a permitir a participação a todos. As inscrições estão abertas a 300 participantes até 4 de junho e custam 8 euros (12 euros no dia da prova).

Os acompanhantes dos praticantes de BTT, e todos os que não vão pedalar, têm oportunidade de desfrutar de uma aula de zumba, ministrada por Isabel Vieira.

Quanto ao 2º Passeio de

Motorizadas Antigas, que no ano passado foi um sucesso e contou com elevada participação, é uma organização dos Bombeiros Voluntários da Batalha e a concentração está marcada para as 9 horas junto ao pavilhão multiusos.

As inscrições custam 12 euros por pessoa e incluem uma lembrança, reforço alimentar e almoço. Estão abertas até ao dia 5 de junho e são limitadas a 200 participantes. O maior grupo inscrito tem direito a um prémio.

As verbas angariadas destinam-se à aquisição de equipamento de proteção individual.

Motorizadas e bicicletas BTT animam o último dia da feira

p As inscrições estão limitadas a 200 participantes

As bicicletas modernas e as motorizadas antigas estão em destaque no último dia da FIABA, domingo, com a realização do passeio 4º FIABA BTT – Pelos Trilhos do Centro e do 2º Passeio de Motorizadas Antigas, duas iniciativas que concentram as atenções de centenas de pessoas.

O 4º FIABA BTT, que no ano passado envolveu 400 pessoas, é organizado pela Associação Batalhabikers, com o apoio da câmara e do Centro de BTT da Batalha/ Pia do Urso.

A organização explica que, “à semelhança de anos anteriores, trata-se de um

Jornal da Batalha

maio 2015

25ª FIABA Especial

FIABA é uma das âncoras para a atração de turistas m A diversificação da oferta, com a apresentação de produtos além do património construído, é um dos objetivos do município A Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA) faz parte de um conjunto de ações planeadas para a época alta turística, com o objetivo de contribuir para a permanência dos forasteiros por mais tempo e o aumento das receitas no concelho.

O número de visitantes – calculado em meio milhão de pessoas por ano - e o volume de negócios contabilizado no concelho, nomeadamente na restauração e no alojamento, “cresceram 7 a 8%” em 2014, prevendose que no corrente ano “aumentem na mesma ordem de grandeza e possam chegar aos 10%, o que seria um valor muito significativo”, segundo o presidente da câmara.

A seguir a XIV Feira do Livro e do Jogo e ao período da peregrinação de 12 e 13 de maio a Fátima, que atrai muitos turistas também à Batalha, desenvolvem-se iniciativas como a FIABA, o Festival de Música do Orfeão de Leiria, as Festas do Concelho e o programa cultural a cargo do Mosteiro da Batalha.

O objetivo da câmara é que “as pessoas procurem conhecer melhor o concelho e fiquem mais tempo, seja por via da gastronomia, dos projetos e das iniciativas de natureza turística ou em resultado da diversificação da oferta”.

“A diversificação vai para além da questão patrimonial e do mosteiro. Estamos a oferecer turismo da natureza (mais explicito nas freguesias do Reguengo do Fetal e de São Mamede), religioso, etnográfico, ao nível dos museus, e a 1 de junho vamos apresentar o novo portal municipal, muito vocacionado para a componente da promoção turística, mas também em-

presarial, como centro de captação de investimentos e de negócios”, conclui Paulo Batista Santos.

p Os divertimentos ajudam à participação das famílias na feira

MOSTRA DO MUNDO RURAL PORTUGAL EM FESTA

FIABA BTT 2015 PASSEIO DE MOTORIZADAS ANTIGAS

ANIMAÇÃO

Organização:

04 > 07 JUNHO U Largo Cónego Simões Inácio U BATALHA

p O BTT é uma das atividades que decorre durante a FIABA

Mais informações em

www.cm-batalha.pt

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Batalha Atualidade

maio 2015

Jornal da Batalha

“Hoje é o Dia do Combatente de São Mamede a Kabul” s registo

m Neste momento há militares portugueses em missões em territórios onde a instabilidade e o risco são diários

Arquivo 2014

A presença de soldados portugueses em missões distintas no mundo foi evocada durante as cerimónias do Dia do Combatente, 97º Aniversário da Batalha de La Lys e 79ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido, no Mosteiro da Batalha, que contaram com a presença do ex-Presidente da República, Ramalho Eanes.

O general Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, começou, precisamente, por considerar como “estimulante” a presença de Ramalho Eanes nas cerimónias do Dia

Cooperação técnico-militar em países africanos e Timor Leste

p O Mosteiro da Batalha é o cenário habitual das comemorações do Combatente, a 9 de abril, dando-lhe “a importância e o relevo que merecem”.

“Reconforta-nos termos connosco o combatente que Portugal inteiro respeita e admira”, frisou.

“Hoje não homenageamos um homem, um combatente, um soldado, uma batalha.

Hoje reabilitamos e reavivamos a memória, homena-

geamos gerações, um povo e suas Forças Armadas. E por isso, hoje, é também dia de soldados desconhecidos, de soldados anónimos, mortos, vivos ou prisioneiros. Hoje é Dia do Combatente de São Mamede [Guimarães, 1128] a Kabul [Afeganistão]”, destacou Chito Rodrigues.

“Sabemos o que temos ganho e perdido ao longo da nossa história. Geogra-

ficamente, desfizeram-se impérios - India, Brasil, África - mas não perdemos o Império da Alma”, disse o presidente da Liga dos Combatentes, adiantando que o último é “constituído por milhões de portugueses espalhados pelo mundo e por Portugal que importa aglutinar, aprofundar espiritual, patriótica, cultural e economicamente, ligando-

Na sua intervenção, o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas constatou que “o cenário geopolítico atual é substancialmente diferente do vivido no início do século passado, contudo as ameaças à segurança, à paz e estabilidade no mundo continuam a manifestar-se”.

Neste momento, há militares portugueses “em missões em territórios onde a instabilidade e o risco são diários”, como sejam o Afeganistão, Kosovo, Somália, Mali e República Centro Africana. Portugueses participam também em exercícios e treino multinacional, na Lituânia, e no âmbito de acordos bilaterais de cooperação técnicomilitar estão presentes em países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste.

“Como há cem anos, hoje, os homens e mulheres que escolheram abraçar a carreira militar, colocam o melhor de cada um ao serviço de Portugal, através das Forças Armadas, sem regatear esforços e conscientes das limitações de cidadania que esta opção encerra”, concluiu o general Pina Monteiro.

os organizadamente em rede, reforçando o nosso conceito de Pátria”.

Este ano, a Liga dos Combatentes está a evocar o

centenário da 1ª Grande Guerra, os 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial e os 40 anos do fim da Guerra do Ultramar.

s Noticias dos combatentes

Processos sobre Stress Pós Traumático de Guerra (continuação) No artigo anterior fizemos uma abordagem genérica sobre esta doença, que afeta dezenas de milhares de ex-combatentes das “guerras do ultramar” e terminámos com a promessa que voltaríamos ao assunto, agora para também relatarmos um caso real ocorrido com um nosso sócio combatente.

Como antes dissemos, em Portugal não foi criada, pelos poderes públicos, qualquer estrutura de saúde mental específica e diretamente vocacionada para atender ao Stress Pós Traumático de Guerra, apesar da insistente luta travada nesse sentido pela Liga dos Combatentes e mais uma ou outra associação de ex-combatentes.

E foi graças aos titânicos esforços da Liga, com o realce para as suas últimas Direções, de há doze anos a esta parte, presididas pelo General Joaquim Chito Rodrigues, que começaram a

ser criadas algumas estruturas (hoje já 7: 6 no continente e a 7ª na Ilha Terceira), capazes de dar resposta adequada, quer a estas patologias, quer a outras, bem como às questões sociais possíveis.

A centena de Núcleos existentes no território nacional estão todos adstritos a essas estruturas (Centros de Apoio Médico Psicológico e Social) e, no que mais em particular nos interessa, o Núcleo da Batalha depende de Coimbra, onde há cinco anos foi criado o Centro nº 4 (CAMPS-4).

No decorrer destes cinco anos encaminhámos (e transportámos) para Coimbra, entre combatentes e algumas esposas, cerca de 30 elementos, maioritariamente com problemas de Stress de Guerra, entre os quais um, cujo historial merecerá ser referido, por o termos acompanhado de perto

Segundo a família, este combatente começou a sofrer de distúrbios psíquicos pouco depois de ter terminado a sua comissão de serviço no ultramar mas, como era normal então, foi-se deixando arrastar o problema, até que há cerca de 20 anos o médico de família o quis encaminhar para a psiquiatria.

Ora, esta especialidade médica, com relevo nos meios rurais, ainda hoje continua a ser associada a gente doida, pelo que só cinco anos depois ele foi a uma primeira consulta psiquiátrica. À força de medicação o paciente terá melhorado alguma coisa, mas não o suficiente para continuar a trabalhar, pelo que acabou reformado por invalidez, situação a que a esposa entretanto também foi forçada, para tomar conta do marido.

Paralelamente, a esposa foi-se “mexendo” e em 2004

foi aberto um processo nas instâncias competentes, no sentido da doença do combatente ser considerada como adquirida em serviço, na esperança de a este vir a ser atribuída uma pensão que ajudasse a minorar a situação socioeconómica do casal (só com um filho, à época já emigrado), face às pequenas pensões de reforma de ambos.

Escrevemos no artigo anterior que estes processos podem demorar até 14 anos a serem resolvidos. O pior de tudo é quando acabam indeferidos e são precisos dez anos para os técnicos assim decidirem.

Este processo teve uma primeira decisão favorável ainda em 2004. Porém, a instância seguinte, em 2005, teve parecer diferente. Em 2010 voltou a ser dada razão ao requerente; para, em finais de 2014, ser o processo mais uma vez indeferido. E

agora praticamente em termos definitivos, pois quando enviaram este despacho à esposa (o combatente já está internado num lar, incapaz de tomar qualquer decisão), deram-lhe apenas dez dias para poder recorrer…

A senhora, uma pessoa simples, naturalmente com dificuldades de interpretação de leis, despachos e quejandos, nem terá reparado no curto prazo que lhes era dado para eventual recurso, tendo apenas discernimento para telefonar para Coimbra (onde também ela é acompanhada) a expor dúvidas.

O CAMPS-4 pediu que lhe fosse enviado o processo, o que a senhora fez, mas neste ínterim o prazo esgotou-se irremediavelmente.

Posto isto, será caso para inquirirmos sobre quem, ao menos, indemniza esta família de todas as despesas feitas, em particular com deslocações, a Coimbra, Lis-

boa, hospitais e centros de saúde regionais, etc., tanto mais que ele deixou de poder conduzir já há 7 ou 8 anos e a cônjuge não tem carta.

Para agravar a situação, a esposa deixou de ter condições físicas para tomar conta do marido e a solução foi interná-lo num lar. Só que o montante das reformas do casal nem chega a dois terços do custo do lar, sendo o filho a suportar mais de 500 mensais, pois a Segurança Social entende que ele tem um bom ordenado no estrangeiro, que até lhe permite ir pagando um apartamento cá (onde a mãe vive)…

E é assim, caros leitores, que os combatentes (tal como infelizmente outros velhos e não só), são tratados neste nosso belo país, dito jardim à beira mar plantado.

O melhor para todos!

NB-LC

Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

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Câmara considera “crucial” haver maior ligação da escola à economia m O processo de descentralização de competências foi aprovado pela assembleia municipal, com um voto contra (PCP), e pela câmara municipal, por unanimidade

A câmara municipal vai subdelegar nas escolas “todas as matérias que a autarquia e o agrupamento da Batalha entendem dever ser asseguradas e geridas” pelos estabelecimentos de ensino, no âmbito da descentralização de competências, refere o município num comunicado distribuído no dia 28 de abril.

Para o concelho “é crucial uma maior ligação da escola às atividades económicas e sociais, e que a formação seja uma resposta de emprego local, contribua para a dinamização da economia e favoreça a fixação dos jovens”, considera o presidente da câmara, Paulo Batista Santos.

O processo de descentralização de competências, aprovado pela assembleia municipal, com um voto contra, e pela câmara municipal, por unanimidade, “preconiza o reforço da autonomia do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) e garante a trans-

p O processo “preconiza o reforço da autonomia do AEB”, diz a câmara ferência para o município dos recursos suficientes para assegurar a gestão escolar e desenvolver o plano estratégico educativo municipal”, refere a autarquia.

A câmara adianta que

“a requalificação e manutenção do parque escolar é igualmente um objetivo inscrito no processo de negociações com o Ministério da Educação e Ciência, estando o município já a pre-

parar um projeto de intervenção na Escola Básica e Secundária da Batalha”.

A assembleia municipal aprovou o processo de descentralização de competências do município na área

da educação, na reunião de sexta-feira, 24 de abril, com um voto contra (PCP).

Na segunda-feira seguinte, a câmara municipal deliberou aceitar, por unanimidade, “a designada matriz de

s registo Professores votam contra delegação de competências A generalidade dos professores do concelho discorda da delegação de competências das escolas na Câmara da Batalha, de acordo com um inquérito realizado pelo Sindicato dos Professores da Região (SPRC).

Segundo a direção distrital de Leiria do SPRC, 84,9% dos “professores e educadores” que participaram no referendo, que teve uma taxa de 17% de abstenção, ”recusam o acordo que poderá ser assinado entre governo e a Câmara da Batalha”.

“Concorda com a municipalização (a chamada delegação de competências) da educação no Concelho da Batalha?”, foi a pergunta feita a 160 docentes do Agrupamento de Escolas da Batalha, no dia 23 de abril, à qual responderam 133 professores (83%).

No final, o SPRC concluiu que os docentes “votaram massivamente contra a municipalização do ensino (113), com apenas 16 votos a favor”.

“Os professores foram claros ao quererem afirmar que esta falsa descentralização abre portas e potencia a privatização do ensino, fragiliza ainda mais a autonomia das escolas, desre-

gula o exercício da profissão docente e abre portas ao despedimento”, refere o SPRC em comunicado.

Segundo o sindicato “o contrato a assinar entre a câmara e o governo prevê a delegação de competências que deverão continuar a ser das escolas ou de outros níveis de decisão”, num “processo de municipalização da educação que tem merecido forte contestação nas escolas” por “incluírem matéria pedagógica e de gestão de docentes, para além de reduzir ainda mais as já ténues margens de autonomia das escolas”.

competências acordada e desenvolvida por um grupo de trabalho de docentes, constituído no âmbito do Conselho Geral do AEB, concretizando a intenção de subdelegação de competências nas matérias que a autarquia e o agrupamento entendem dever ser asseguradas e geridas pela escola”.

O Conselho Geral do AEB, onde têm assento os docentes, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, também emitiu, a 16 deste mês, um parecer favorável ao projeto de transferência de competências nas áreas da educação e formação.

“Este projeto é gradual [será implementado nos próximos meses] e desejamos que seja partilhado com toda a comunidade educativa, professores, pessoal não docente, pais e encarregados de educação e demais comunidade, e orientado para a qualidade das aprendizagens dos alunos”, considera Paulo Batista Santos.

Para o autarca “a valorização do projeto educativo e de formação é uma consequência positiva deste processo, no qual os alunos são a prioridade e poderão beneficiar de novas oportunidades formativas, num quadro de mais autonomia da escola e melhores meios à disposição dos docentes e formadores”.

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Jornal da Batalha

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Economia

Concelho mostrou ao mundo potencial exportador da pedra s registo

m A 2ª Stone - Exposição da Pedra Natural de Portugal decorreu na Exposalão com a presença de 150 importadores provenientes de 25 países As exportações de rochas ornamentais estiveram em destaque na 2ª Stone - Exposição da Pedra Natural de Portugal, que decorreu de 22 a 25 de abril mês no Centro de Exposições Exposalão, com a participação das principais empresas do Concelho da Batalha ligadas à indústria extrativa.

O certame envolveu 100 expositores portugueses, a generalidade grandes referências do setor, ao nível da pedra natural e dos equipamentos para a indústria extrativa, bem como um grupo de 150 importadores que se deslocaram à Batalha, provenientes de 25 países.

“Este ano a Stone apres-

“Uma região de forte dinamismo empresarial”

p O ministro acompanhado de José Frazão, Miguel Goulão e Paulo Batista Santos entou-se com uma maior dimensão, a todos os níveis.

No espaço ocupado, que aumentou 30% em relação a 2013, agora com uma área de 16 mil metros quadrados. No que respeita aos expositores, contámos com a participação dos principais players do mercado, havendo uma maior diversidade de pedra, com des-

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taque para os calcários, granitos e mármores”, referiu Rogério Henriques, diretor comercial do certame.

A Stone – cuja primeira edição aconteceu em 2013 – tem como “objetivo de promover e aumentar a visibilidade da pedra de Portugal no mercado externo, e a ambição de fomentar as exportações nacionais”, adianta

José Frazão, diretor-geral da Exposalão.

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, esteve presente no seminário “Ideias de Pedra”, organizado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins (Assimagra), durante o qual foram pre-

No decurso do seminário “Ideias de Pedra”, Miguel Goulão, vice-presidente executivo da Assimagra, afirmou que a Batalha “está inserida numa região de forte dinamismo empresarial, como bem é demonstrativa a Stone, um projeto que José Frazão lidera na Exposalão”.

“Este homem tem demonstrado que é possível desenvolver este tipo de projetos fora dos grandes centros urbanos”, adiantou Miguel Goulão.

Na mesma linha de pensamento, o presidente da câmara referiu que “os visitantes beneficiam de um grande espirito empresarial da nossa terra, José Frazão, que é de facto um empreendedor notável”.

“Na Batalha também somos uma pequena parte do setor da pedra, que é um bom exemplo, porque se organizou, é muito competitivo e um referencial de modernização”, concluiu Paulo Batista Santos. miados jovens estudantes pelos seus projetos inovadores na utilização de rochas ornamentais.

Entre os principais países de destino das rochas ornamentais da nossa região encontram-se a França, China, Espanha, Arábia Saudita, Reino Unido, Alemanha e EUA. A indústria extrativa naci-

onal exportou 883 milhões de euros em produtos no ano passado, 368 milhões dos quais correspondentes a rochas ornamentais, segundo a Direção Geral de Energia e Geologia. A taxa de crescimento médio anual no período de 1996 a 2014 cifra-se nos 4%.

Câmara respira saúde financeira com saldo de 1,96 milhões de euros As contas da Câmara da Batalha relativas ao último ano apresentam “a mais elevada taxa de execução orçamental dos últimos anos (96%)” e um saldo da gerência de 1,96 milhões de euros, revelou a autarquia em comunicado.

O município viu “reforçada a sua solidez financeira” e estes resultados “dotam a edilidade de robustez para enfrentar o próximo quadro comunitário de apoio, mantendo uma

política fiscal mais ajustada à capacidade económica dos seus munícipes”, adianta a câmara.

A poupança corrente do último exercício fixou-se nos 1,46 milhões de euros, libertando verbas para aplicar no futuro em projetos de investimento estruturantes para o concelho.

“As contas são reveladoras de boa saúde financeira com indicadores muito acima da média nacional.

A este nível, destaca-se, por

exemplo, o prazo médio de pagamentos a fornecedores que se situou nos 12 dias, não existindo dívida em atraso superior a 90 dias”, refere o comunicado, destacando que “a dívida municipal de médio e longo prazo (empréstimos bancários), registou uma redução de 21,7%, menos 0,49 milhões de euros relativamente ao ano anterior”.

O município “cumpriu escrupulosamente os limites legais de endividamento a

que estava sujeito dispondo de uma margem 8,3 milhões de euros, valor até ao qual pode contrair dívida sem que esteja em situação de incumprimento face à legislação em vigor”.

Estes resultados permitiram que a câmara obtivesse uma execução do quadro comunitário de apoio (QREN) de 95%, que compara com a média total de 86,1% no contexto regional.

Jornal da Batalha

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Saúde Aleitamento materno Maio Ê o mês das mães, mês de Maria, Ê por isso bastante pertinente lembrarmo-nos da importância do aleitamento materno no desenvolvimento do bebÊ.

A Organização Mundial de Saúde defende que o leite materno Ê a melhor alimentação que um bebÊ pode ter durante os primeiros seis meses de vida.

O leite humano Ê muito diferente do leite adaptado (leite em pó). É um alimento vivo, completo e natural

e normalmente adequado para o bebÊ. ContÊm todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e ågua que o bebÊ precisa. ContÊm ainda determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, como anticorpos e glóbulos brancos.

O aleitamento materno ĂŠ vantajoso quer para o bebĂŠ quer para a mĂŁe.

O leite materno Ê mais facilmente digerido pelo bebÊ e previne infeçþes gastrin-

testinais, vómitos, diarreia, infeçþes urinårias, otites, bronquiolites, pneumonias e meningites; tem tambÊm um efeito protector sobre as alergias e ajuda os bebÊs a conseguirem uma melhor adaptação a outros alimentos. A longo prazo, Ê de salientar a importância do aleitamento materno na prevenção da diabetes e de linfomas. O ato de mamar melhora tambÊm a formação da boca e o alinhamento dos dentes do bebÊ.

No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma recuperação do útero mais precoce, protege contra o cancro da mama, de ovårio e osteoporose.

Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mĂŁe a voltar ao peso que tinha antes de engravidar mais rapidamente. Normalmente, a mĂŁe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa.

Especialmente, permite

à mãe sentir o prazer único de amamentar. Este ato, especial e único, promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança. Este vínculo afectivo facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas.

O aleitamento materno

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Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas - Medicina Dentåria Dr.ª Ana Freitas Dr.ª Silvia EleutÊrio

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Jornal da Batalha

Cultura Pintora batalhense expõe “Histórias secretas” em Londres m As telas têm elementos bordados e outros a três dimensões, que servem para “contar histórias visuais” através da pintura como “um meio de comunicação” p Um dos trabalhos expostos em Londres até dia 24 A pintora batalhense Carla Cerejo regressou às exposições, após 11 anos de interregno, com um conjunto de trabalhos que podem ser apreciados até 24 deste mês na “The Stone Space Gallery” em Londres.

A mostra engloba telas pintadas com técnica mista de acrílico e óleo, algumas resultado do trabalho de uma década, em que viajaram entre Portugal e a capital britânica, onde vive a artista, e foram evoluindo até atingirem a forma em que foram apresentadas ao público no dia 1 deste mês, data de inauguração da mostra.

“Nunca foram expostas.

Já tive oportunidade de as expor e de as vender, mas não quis apressar as coisas.

Escolho sempre o que é melhor para o meu trabalho”, disse a artista batalhense à

agência Lusa.

As telas, de grande dimensão, têm elementos bordados e outros a três dimensões, que servem para “contar histórias visuais” através da pintura como “um meio de comunicação, um suporte de ideias”, como referiu a pintora.

Carla Cerejo, nascida em 1973, licenciada em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, em 2000, mudou-se para Londres, em 2005, onde realizou um mestrado em gravura no Camberwell College of Arts/University of the Arts.

Nos últimos anos tem desenvolvido investigação sobre desenho e a arte da gravura, na Biblioteca Nacional Britânica e nos museus Britânico e Tate Britain.

Além de pintura e gravura, a batalhense faz também ilustração. Recente-

mente, participou num projeto voluntário de poetas de Walthamstow, para ilustrar um poema épico sobre as vivências e história daquele bairro no nordeste de Londres.

A artista revelou-se na sua última exposição, no Porto, em 2004, e ainda não sabe quando voltará a mostrar a sua arte em público, após o encerramento da atual mostra em Londres, intitulada “Secret Stories”.

Antes da sua opção total pela pintura, já tinha sido distinguida no concurso “A Mulher e o Mar”, durante a Expo 98 , com o 1.º Prémio - Medalha de Bronze.

Foram-lhe ainda atribuídos outros prémios, como o da Cena d’Arte (Gravuras – 1.º Prémio, Portugal), em 1999, ou o Prémio Internacional da Junta General do Principado das Astúrias, em 2003.

s Opinião MCCB

A relevância da acessibilidade cultural na vida de uma pessoa com deficiência A pessoa com deficiência mais antiga de que se tem notícia data de 45 mil anos. Os investigadores referem a identificação de mais de 30 esqueletos do Paleolítico e Neolítico, registando a deficiência na evolução humana. Desde então, sempre houve situações em que o ambiente interferisse na vida e no crescimento pessoal destas pessoas. Durante muitos séculos, as pessoas associavam a deficiência a castigos de Deus ou à incarnação de seres diabólicos, que precisavam ser castigados para purificar a sua alma. Apenas com a Idade Moderna, o Humanismo começa a aparecer e a visão assistencialista surge com novas ideias de transformação na vida destas pessoas.

Todo esse estigma, carregado desde o início dos tempos modernos, muitas vezes torna o meio em que vivemos totalmente incapacitante. O facto é que a nossa sociedade ainda tem um olhar muito maternal com este público e, às vezes, se não os segrega, acaba por infantilizá-los ou por desacreditar o potencial destes indivíduos.

Os museus são espaços sociais, de educação informal, que deveriam permitir que todo o público que tem interesse de conhecê-lo, pudessem fazê-lo sem qualquer barreira.

A importância do papel social dos museus é indiscutível, pois além da sua relevância no âmbito cultural, nestes espaços existem muitas formas de potencialização do indivíduo enquanto ser pertencente a uma sociedade. Desta forma, é imprescindível que a igualdade de oportunidades independa das características de uma pessoa.

Cero dia, ouvi uma frase que me marcou muito: “O espaço diz coisas sobre as pessoas”. Sigamos o exemplo do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB).

O QUE ESTE ESPAÇO ME DIZ? É um museu criado para contar a história da Batalha, que busca um diálogo com a comunidade Batalhense. Pode-se perceber isto ao ler o nome do Museu junto à porta da entrada.

Na recepção, avista-se mobiliário adaptado com duas alturas. Outro, está inclinado e tem as plantas do museu em cores contrastantes e com legendas em braille.

Logo, percebe-se, já na entrada que o MCCB não faz parte daquele grupo de espaços que ao verem um cego entrando em seu estabelecimento, criam mil barreiras;

p Visitantes cegos no MCCB pelo contrário. O espaço diz aos visitantes que está pronto para recebê-los e ouvir o seu feedback após a visita.

Em seguida, ao entrar, propriamente no museu com um audioguia, deparamo-nos com diversas peças para tocar, um trilho no chão que indica o caminho que nos indica o sentido da exposição, as cores são contrastantes, os textos utilizam linguagem simples, há figuras para exemplificar o que está sendo dito, entre outros recursos.

Mais uma vez o espaço mostra as diversas experiências que podemos vivenciar em um museu.

E vivenciar um museu é deixar a imaginação correr solta, é questionar-se, é trocar ideias, é poder tomar conhecimento de acontecimentos que marcaram épocas e que têm a sua importância. Ir a um museu não deve constituir uma experiência de apenas “ir ao museu”. É poder vivenciar cada minuto, cada nova descoberta, cada novo estímulo que aquele local oferece. E o Museu da Batalha é assim, um pequeno grande espaço onde ter uma deficiência não é estar em desvantagem na obtenção de informações. Este é um museu que diz que todos são capazes de vivenciá-lo da forma que desejarem.

E quando as pessoas com deficiência visitam um museu inclusivo, como o MCCB, há um aumento de experiências únicas que reinterpretam antigos códigos culturais, trazendo-as para um novo contexto: o contexto do enriquecimento cultural.

Desirée Nobre Salasar Estagiária em Acessibilidade Cultural no MCCB A equipa do MCCB

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Património O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos (V) D. João II (Pro lege, pro grege) Príncipe Perfeito, firmei a aliança entre a lei e a grei, dominei homens pérfidos e cabos tormentosos e transformei as Tormentas em Esperança.

Soçobrei quando o destino se arrogou a vingança dos que justicei e só me deixou cumpri-lo na árvore que plantei, porque os frutos nunca os saboreei.

A notável acção dos Portugueses quatrocentistas e quinhentistas quer na navegação pioneira no Atlântico Sul e deste oceano para o Índico, pelo novo caminho que havia de os levar à Ásia, navegação que implicava não só conhecimentos náuticos como matemáticos (a matemática, afinal está presente em tudo), astronómicos, meteorológicos e outros da esfera científica, quer no descobrimento de novas terras o que proporcionava um contorno, até ali desconhecido, ao Globo, deveria merecer-nos, num tempo de quebranto e de fragilidades que nos arrastam implacavelmente para o abismo, especial atenção e uma apreciação novíssima das suas causas, dos seus meios e dos seus efeitos, efeitos que se repercutiram em todo o Mundo.

Aos dados que já me referi brevemente, servindome sobretudo do livro do Dr. Américo Cortez Pinto “Talant de Bien Faire – a Divisa do Infante e a Criação do Estado da Índia”, que, repito, seria um acto de inteligência e de patriotismo reeditar, e do nº 112 da revista de estudos históricos “Arquivo Nacional” de Rocha Martins, e tantos são que esgotariam deze-

p Gravura de cerca de 1525 (ou será de 1521?) onde em primeiro plano se julga estar a “Santa Catarina de Monte Sinai”. Esta mesma gravura vem publicada com a legenda “Carracas e galés portuguesas” em “A Carreira da Índia no Século XVI – Relato duma vulgar viagem ao Inferno” do almirante François Bellec, na obra já citada “Naus, Caravelas e Galeões”. nas de números do nosso Jornal, acrescento agora um outro importantíssimo: a reorganização e modernização, conforme os conhecimentos mais avançados na época, do Observatório Astronómico de Pequim, pelos Jesuitas, que nos séculos XVIII, XIX e princípios do XX, haviam de ser tão vilipendiados entre nós.

E dou possivelmente uma novidade aos leitores: os Jesuitas, expulsos do nosso (e seu) País na 1ª República, fundaram na cidade de S. Salvador da Baía, em 1911, o Colégio Padre António Vieira, que é um estabelecimento de ensino de referência no Brasil, onde estudou o grande romancista Jorge Amado que ali foi incentivado a seguir a via literária.

Os Jesuitas, forçadamente emigrados de Portugal, foram, entre muitas outras benesses, os responsáveis pela fundação da Orquestra Sinfónica da Baía.

Mas, hoje vou dar a conhecer um outro aspecto do desenvolvimento, que procede dos Descobrimentos e da expansão marítima: os navios que os Portugueses

utilizaram, criação sua ou inteligente adaptação aos novos mares e às necessidades do império que iam estender da América do Sul aos confins da Ásia.

Diz o comandante Hubert Michéa em “Principais Navios do Século XVI”, publicado em “Naus, Caravelas e Galeões – na iconografia das Descobertas” (“Quetzal Editores”, Lisboa, 1993), que a caravela, “cuja origem é ainda motivo de discussão”, “no século XIV era uma embarcação ligeira, utilizada para a pesca e provavelmente armada com um mastro único, com um porte de 50 toneladas. Os Portugueses realizaram, inspirandose nas embarcações árabes do Mediterrâneo com velas latinas, uma versão melhorada, capaz de avançar contra os ventos ponteiros da viagem de regresso da Mauritânia e do Senegal. Pouco depois foi aparelhada com dois mastros armados com velas latinas (…). Foi uma embarcação deste tipo que Bartolomeu Dias comandou em 1487-88 quando chegou ao Cabo (…). Às caravelas seguiram-se

outros modelos de navios, até às grandes naus que no século XVI eram o espanto das outras nações. E é a uma delas, a “Santa Catarina do Monte Sinai” que me vou referir, utilizando as curiosas informações que o veneziano Filipe de Trevi, agente do doge de Veneza, encarregado de espiar a nossa armada enviada em Outubro de 1521 a Itália, mais propriamente a Génova, transportando a Infanta D. Beatriz, filha de D. Manuel I, que ia casar com o duque de Saboia, nos fornece.

Era aquela nau a capitânia da esquadra composta por mais 9 naus, 4 galés reais, 1 caravela, 1 fusta e 1 transporte. Descrevendo-a, diz Filipe de Trevi: “Imagine Vossa Alteza duas vezes e meia o tamanho da Nave “S. Marcos” (que parece ser o maior navio que Veneza teria então) e terá o tamanho aproximado dos navios portugueses, porque iguais a “Santa Catarina” vinham mais quatro que ficaram mais distantes desta (…) O que vi, então, sereníssimo senhor, surpreendeu todos. Uma enorme

praça medindo 32 passos, por mim contados, se situa entre os dois enormes castelos, à vante e à ré, todos eles de cima para baixo abertos janelões, onde assomam enormes bocas de fogo (…)

900 almas se transportam nesta nova arca, de roupas brancas com uma cruz de Cristo vermelha no peito e nas costas (…) Por baixo do alto castelo da proa, com os pavezes fixos e as armas à mão estão homens de armas de avantajada estatura, coberto de peitorais de meias armadura. (…) Por todo o lado se nota muito arrumo nas coisas. (…) A botica da Nau fica no vão do castelo da ré… Tem capacidade para 80 homens doentes…

Só ali se encontram 6 doentes sofrendo agonia do mar mas já quase restabelecidos, pois os portugueses há longos anos usam nas suas empresas, e esse é um dos grandes meios de manterem os navegantes sem serem muito incomodados pela agonia do mar (enjoo) uma pequena vagem de cor terrosa que se cria no reino do Algarve, de cheiro penetrante. Esta planta ou fruto que vi chamar-lhe os portugueses farroba (alfarroba) já era conhecida a sua benfeitoria pelos mouros (…)”. (…) A “Santa Catarina” tem 6 andares ou cobertas onde se alojam o Capitão-mor e a comitiva nobre.

Os restantes alojam-se por debaixo da Alcáçova dos bombardeiros, indo no seu interior de um extremo ao outro da enorme nave. Fui ali e o que verifiquei é coisa estranha de se ver: um homem alto anda neste imenso corredor sem que a cabeça toque no tecto, num e outro lado dispõem-se as enxergas de palhas, atadas pelo meio, porque os portugueses são extremamente escrupulosos no arrumo e asseio e ordenança em tudo (…). Sempre que o mestre toca o sino… os portugue-

ses correm com apego ao trabalho e boa ordenança e então os pajens e grumetes entoam cantares a que chamam cancioneiro (…)”.

A nau “Santa Catarina do Monte Sinai” deslocava 880 tonéis (tonel, medida correspondente a 840 kg), tinha 6 andares como já se disse, e dispunha de 146 peças de artilharia. A “Santa Catarina” e mais quatro das naus que a acompanhavam, e outras que estavam em Portugal ou, na altura navegavam rumo ao Brasil ou à Ásia, seriam os maiores navios que havia no mundo na primeira metade do século XVI. Seriam, porque não disponho doutros dados para o afirmar. Na segunda metade do mesmo século, na guerra entre povos nórdicos, os suecos construíram uma nau gigantesca, que não sei se era maior do que as nossas, de qualquer forma mal adaptada aos mares quase interiores da região escandinava pelo que se afundou logo na sua primeira batalha.

Além das obras indicadas no texto, servi-me sobre os Jesuitas, dum estudo publicado pelo historiador Marcus Noronha da Costa no “Diário dos Açores” de 21 de Setembro de 2010.

Os elementos sobre a ida a Génova da nossa esquadra foram recolhidos num artigo do “Diário de Notícias”, cuja data perdi, mas que creio ter sido na década de 60 ou princípios de 70.

José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (146) Nota 1: Sirvo-me essencialmente de informações de estrangeiros, insuspeitos de favoritismo e coevos dos factos que descrevem.

Nota 2: D. João II, um dos mais notáveis membros da família de Avis sepultados no Mosteiro, foi, como seu tio-avô D. Henrique, um dos grandes impulsionadores da Expansão.

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Batalha Cultura

Acordos com: ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

maio 2015

Jornal da Batalha

Desvendada a vida dos frades nos últimos anos do convento

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, Córnea

Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã .............................................................................................. Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã

m Os livros de receitas

.............................................................................................. Dr. Evaristo Castro...................................................terça- tarde

e despesas foram uma das principais fontes da autora, Luísa Bernardino, que foi voluntária na biblioteca do mosteiro

Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia..sábado-manhã

Outras Especialidades:

Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra ...................................................quarta-tarde

Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ........................................................ terça-tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................... quinta-tarde Dermatologia ...................................................Drª. Mª Inês Coutinho ............................................ terça-tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ........................................................ terça-tarde

p Luísa Bernardino, autora do livro

Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .................................................................................................................segunda a sexta-tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ...........................................sexta-tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares .................................terça / quinta-tarde Psicologia Clínica ................................................... Dr. Jaime Gracio ................................................sábado-manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira ............................ quarta/sexta-tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira ............................ quarta/sexta-tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira ......quarta-tarde / sábado-manhã Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ........................................... segunda-tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade ....................................... segunda-tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro ......................... segunda / terça-tarde Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ................. quarta/sábado-manhã Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida....................................................sexta-tarde

Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ........................................................quarta-tarde Próteses Auditivas............................................................................................................................................quarta-tarde

Nutrição Clínica ........................................................ Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco ............quinta-tarde/sábado-manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano .............................................quarta-tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Dentista Dra. Ângela Carreira Terça/quarta/quinta-tarde/sábado-manhã

Implantologia/Cirurgia Oral/Ortodontia Rx-Orto/Teloradiografia Próteses Dentárias Segunda a sexta-tarde

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clínica_jm@hotmail.com

A vida nos últimos quatro anos da presença de frades no Mosteiro da Batalha é desvendada no livro “Os últimos anos - A vida quotidiana no Convento da Batalha (1830-1834)”, de Luísa Bernardino, apresentado a 18 de abril no auditório do monumento Património da Humanidade.

Os livros de receitas e despesas guardados na Torre do Tombo são uma das formas de perceber a vida dos últimos frades da Batalha. “Do princípio de maio de 1830 ao final de junho de 1834, registaram de forma continuada todas as despesas, por vezes diárias, do convento. Para além disso, mensalmente, era feito um apanhado dos gastos e proventos. Os registos permitem a recolha de muitos dados relativos ao dia a dia do convento (atividades, subsistência, trabalhadores, salários, preço dos produtos, hábitos ou viagens”, pode ler-se na introdução da obra.

“Com estes dados – adianta a autora - é-nos possível recuar no tempo e entrar um pouco no ambiente que se vivia no convento há quase duzentos anos, período sem dúvida difícil, dado o clima de guerra civil que se vivia na altura, a inquietação, o

alarme e a insegurança no futuro que certamente se sentiria”.

“Para além disso, as invasões francesas estavam ainda muito presentes, sendo múltiplas vezes referidos os estragos por elas provocados, tanto no convento, como na Quinta da Várzea. A comunidade procurava adaptarse às diferentes situações da política nacional, mas havia a consciência de que o fim estava a chegar”, refere Luísa Bernardino.

A autora licenciou-se em História pela Faculdade de

Letras da Universidade de Coimbra em 1974. Foi professora do 2º Ciclo do Ensino Básico 33 anos. Após a aposentação, trabalhou como voluntária na biblioteca do Centro de Informação e Documentação do Mosteiro da Batalha.

O livro foi editado pela Folheto Edições, em parceria com o CEPAE, Câmara e Mosteiro da Batalha, e integra a coleção “Estremadura – Espaços e Memórias”.

Jornal da Batalha

maio 2015

Publicidade/Necrologia Batalha

Maria Inácia Santos

Carminda da Silva Bernardes

António Pereira

76 anos N. 10 – 11 – 1938 F. 17 – 04 – 2015 Reguengo do Fetal – Batalha

88 anos N. 18 – 07 – 1926 F. 15 – 04 – 2015 Casal de Santa Joana – Batalha

92 anos N. 29 – 03 – 1923 F. 17 – 04 – 2015 Casal do Arqueiro – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: Rui, Isabel, Lurdes, Ivone e Mª de Fátima Santos Gomes, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Permanecerás viva nos nossos corações. Descansa em paz.”

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Seus filhos, netos, noras, genros e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada.

Por fim, um agradecimento especial ao Lar do Reguengo do Fetal, pelo carinho e profissionalismo com que sempre trataram a D. Carminda.

Por tudo e a todos, muito obrigado. “Saudade daquilo que não volta, mas as lembranças, essas ficam para sempre” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

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AGRADECIMENTO Sua esposa: Rosalina Carreira, filhos: Mª Lealdina, Preciosa, Fernando, António, Mª Encarnação, Artur, Mª Alice, Virgílio e Elisabete Carreira Pereira e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de dor e perda.

Por fim um agradecimento a todo o pessoal médico, enfermeiros e auxiliares do Hospital de Leiria e em especial ao Dr José Leite, pelo carinho e profissionalismo demonstrado. A todos, muito obrigado.

“Tu chamarás e eu mesmo te responderei.

Pois terás saudades do trabalho das tuas mãos” Jó 14:15 Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DE ELSA SOFIA AGOSTINHO NOGUEIRA DA SILVA AFONSO, SITO NO CONDOMÍNIO FECHADO BEIRA RIO, AVENIDA 8 DE JULHO, NÚMERO SEIS, LOJAS DEZ E ONZE, EM TORRES NOVAS. EXTRACTO Elsa Sofia Agostinho Nogueira da Silva Afonso, Notária, CERTIFICA, para fins de publicação, que por escritura desta data a fls. 75, do livro de notas para escrituras diversas n° 115-H, deste Cartório: DINA MARIA DO FETAL VIEIRA FERREIRA, casada no regime da comunhão de adquiridos com Daniel Jesuíno Ferreira, natural da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, residente na Rua General Trindade, número 540, Mira de Aire.

DECLAROU: Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte bem: Metade indivisa do prédio RÚSTICO, sito em Casal Suão, na freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, composto de Terra de Cultura, com a área de dois mil duzentos e quarenta metros quadrados, confrontando de Norte com Manuel Pedro dos Santos, sul, Nascente e Poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 14436, com o valor patrimonial e atribuído correspondente a metade de duzentos e sessenta e dois euros e trinta e nove cêntimos, o qual se encontra na matriz em nome de António Vieira. Que adquiriu o bem, por volta do ano de mil novecentos e noventa, ainda no estado de solteira, maior, por doação verbal de António Vieira e mulher, Adelina do Fetal Francisco, casados no regime da comunhão geral, residentes em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, não tendo, porém, dada a forma de aquisição, título que lhe permita fazer prova do seu direito. Que possui o bem há mais de vinte anos, sem interrupção e ostensivamente, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio e com a convicção de não lesar o direito de ninguém, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de S. Mamede, lugares e freguesias vizinhas, cultivando-o e colhendo os seus frutos, limpando-o de mato, entrando e saindo livremente do prédio, e agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu a metade indivisa do prédio por USUCAPIÃO. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Torres Novas, 15 de abril de 2015 A Notária Jornal da Batalha Ed. 293 de 14 de maio de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DE LEIRIA A CARGO DO NOTÁRIO PEDRO TAVARES Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas n° 251 – A, de folhas cento e trinta e dois a folhas cento e trinta e três, se encontra exarada uma escritura de Justificação Notarial no dia dezoito de Março de 2015.

Outorgada por Virgílio Silva Vieira e mulher Maria do Céu Tomás Valente Vieira, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais de S. Mamede, Batalha, residentes na Rua dos Narcisos, n° 3, S. Mamede, Batalha, titulares dos B.I., n°s 4444359 emitido a 12/09/2006 pelos SIC de Leiria e CC da RP - 09449910 1ZZ1 válido até 31/03/2019, nif 140 931 422 e 155 373 340; na qual disseram: Que, com exclusão de outrem, o marido é dono e legitimo possuidor do prédio rústico, composto por terra de cultura e oliveiras, com a área de seiscentos e setenta três virgula sessenta metros quadrados, sito em Demó, na freguesia de S. Mamede do concelho da Batalha, a confrontar do norte com Maria de Fátima Vicente, do nascente e do sul com Caminho, e poente com André de Jesus Cristóvão, não descrito no Registo Predial, inscrito na matriz rústica sob o artigo 13950, com o valor patrimonial tributário de 53,05€, a que atribuem igual valor.

Que o imóvel veio à posse dele por doação meramente verbal que lhe foi feita por volta de mil novecentos e setenta e seis pelos seus pais Manuel Silva Vieira e Maria Silva Carreira, residentes que foram em S. Mamede, Batalha, sendo ele ainda solteiro a essa data.

Que, assim, vem possuindo o referido prédio, como seu, há mais de vinte anos, como proprietário e na convicção de o ser, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as respectivas obrigações fiscais, posse que vem exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa-fé; pelo que adquiriu por usucapião a propriedade sobre o referido prédio; Que dada a forma de aquisição originária não tem documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vem peia presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição do referido prédio.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionaria do Cartório em epígrafe, no uso de competência cuja autorização pelo Notário respectivo foi publicado nos termos da Lei sob o número 128/6 a 23/0112014, em Leiria, dezoito de Março de dois mil e Quinze.

A Funcionária, Leonor Pereira Jornal da Batalha Ed. 293 de 14 de maio de 2015

João Trindade Neve 73 anos N. 27 – 01 – 1942 F. 17 – 04 – 2015 Faniqueira – Batalha

AGRADECIMENTO Sua esposa: Maria Luísa Trindade Ivo, filhos: Simão Pedro, Inês Margarida e Ivone Trindade Neves, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada.

A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração” Tratou: Funerária Santos & Matias L.da – Batalha

Rosa Minana Minana Valério 80 Anos N. 22-12-1934 F . 08-04-2015 Natural de: Valência Espanha Santo Antão - Batalha AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Seu Marido, Filhos, Genro, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Adelina Vieira Novo

90 anos N. 30 – 10 – 1924 F. 13 – 04 – 2015 Casal da Pedreira – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO Seus filhos: Maria Vieira Rebelo e Raul Vieira Rebelo, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz.

A todos, muito obrigado. “ Fica a saudade e as lembranças dos bons momentos.

Descansa em paz. “ Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

João Carlos de Sousa Oliveira 54 Anos N. 13-12-1960 F. 24-04-2015 Natural de: Batalha Residente: Aljubarrota

AGRADECIMENTO Sua Mãe, Filhos, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Maria Júlia Almeida Marcelino

Celeste Monteiro Lopes

(D. Maria – Pensão Vitória) 67 Anos N. 16-03-1948 F. 20-04-2015 Natural de: Garruchas – Reguengo do Fetal Residente: Batalha

88 Anos N. 19-11-1926 F. 14-04-2015 Natural | Residente: Golpilheira - Batalha

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Noras, Netos, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

A fechar

B

Padeiro detido por violar enteada Um homem de 57 anos foi detido pela PJ de Leiria, a 11 deste mês, sob a acusação de ter violado uma criança ao longo de dois anos na Batalha. O indivíduo, padeiro, é padrasto da vítima, uma rapariga de 14 anos, que começou a ser abusada quando tinha 12.

MAIO 2015

Protocolo com a Universidade de Aveiro permite avaliar agressões ao mosteiro m O monumento fica

Por outro lado, poderá ser estudado com mais profundidade, no que respeita às suas características físicas e estruturais e à sua história construtiva, permitindo ainda avaliar e monitorizar com mais rigor a influência de agressões externas, como o trânsito no IC2.

A duas instituições iniciaram uma colaboração em outubro de 2014, após um “workshop” que juntou especialistas do Instituto Politécnico de Leiria e das universidades de Aveiro e do Porto.

integrado “em projetos de investigação científicos, liderados por equipas altamente conceituadas”, diz Joaquim Ruivo

O Mosteiro da Batalha e a Universidade de Aveiro assinaram no dia 6 deste mês um protocolo que permitirá um estudo mais aprofundado das características estruturais e monitorizar o estado do monumento Património da Humanidade.

p O monumento será monitorizado e alvo de estudos aprofundados Na sequência do protocolo, o monumento fica integrado “em projetos de

investigação científicos, liderados por equipas de investigadores altamente

conceituados”, segundo o diretor do monumento, Joaquim Ruivo.

PONTE DA BOITACA. O Rancho Folclórico Rosas do Lena promove no dia 24 deste mês uma iniciativa

intitulada “Uma tarde na Ponte da Boitaca”, na antiga estrada Lisboa-Porto.

Nas quatro casas dos portageiros haverá artesãos a trabalhar ao vivo, uma taberna típica e doçaria regional. A tarde é animada pelos tocadores do rancho e sua escola de harmónios e concertinas. Haverá ainda visitas ao Centro de Interpretação da 1ª Posição das Forças Portuguesas na Batalha de Aljubarrota. Proximamente, o Rosas do Lena participa nas Festas em Honra da Santíssima Trindade (30 e 31 deste mês) e na “Encamisada” na Rebolaria e lugares vizinhos (12 de Junho).