28 anos | DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 336 | JULHO DE 2018 | PORTE PAGO
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W pág. 13
População quer câmara a gerir centro de saúde e mais médicos Wpág. 17
Wpág. 21
Wpág. 11
Empresa municipal Iserbatalha com data de fecho marcada
António Barreto redescobre mosteiro através da fotografia
Município também defende o aeroporto em Monte Real
W pág. 8/9
Concelho perde dois lutadores pelo associativismo e liberdade
Armindo Jordão
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Batista de Matos
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julho 2018
Especial
Jornal da Batalha
28 anos
Um milhão de carateres escritos e outros tantos de agradecimento Publicidade
W pág. 8
W pág. 22
W pág. 12 e 13
ARBatalhense ganha Superliga de Futebol 7
Anúncio com quatro mil azulejos será preservado
“A criatividade é tramada porque dá muito trabalho”
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W pág. 24, 25 e 32
27anos
Ameaça matar a mãe e fazê-la sofrer antes
Preço das casas sobe 4,43% no concelho
pág. 24
do Jornal da Batalha
Premiadas marcas do concelho nas áreas empresarial e cultural
pág. 6
Batalha
Festas Felizes
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 327 | OUTUBRO DE 2017 | PORTE PAGO
| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 324 | Julho de 2017 | PORTE PAGO
W pág. 5
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 328 | NOVEMBRO DE 2017 |
W págs. 4/8
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Presidente recusa “discurso de capelinha”
W págs. 4/5
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 329 | DEZEMBRO DE 2017 | PORTE PAGO
W pág. 4 a 6
Este é o terceiro pior ano em área ardida
Instalação da câmara e assembleia municipais marcada pelos fogos no concelho
O Natal este ano está a correr sobre patins
Município propõe medidas de prevenção, combate e reflorestação
Europa financia investimentos de 1.334 euros por habitante pág. 24
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Vinho Real Batalha casa bem Baga & Syrah
W pág. 18
W pág. 24
Câmara quer investir 31 milhões até 2021
Menina de 13 anos violada no parque
João Pragosa
W pág. 15
Batalhense de 10 anos acelera em prova mundial
W pág. 18
Museu finalista em prémio ibero-americano
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W pág. 21
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Julgados empresários e casal de burlões
W pág. 9
W pág. 19
Mais uma raspadinha milionária na vila
Bombeiros reforçados em formação e meios Publicidade
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O Alguidar traz à vila a história de Gabriela Publicidade
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Foto: Bombeiros.pt
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Combate à poluição dos porcos em suspenso
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Violador de menina era ladrão de carros
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 330 | JANEIRO DE 2018 |
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Concelho Pesquisas de é dos que têm mais petróleo preocupam PME Líder o município
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W pág. 5
Processos na comissão de menores crescem 60%
Finanças dos bombeiros escapam à tragédia dos fogos
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 331 | FEVEREIRO DE 2018 |
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W pág. 4 e 5
W pág. 18
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 332 | MARÇO DE 2018 | PORTE PAGO
W pág. 8/24
Mosteiro pode receber um milhão de turistas
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W pág. 6
Desporto do concelho conquista prémios
Burlão fica em prisão preventiva para evitar novos crimes
pág. 7
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 333 | ABRIL DE 2018 | PORTE PAGO
W pág. 4
Morre em colisão frontal com camião
Turismo acessível é a nova aposta O museu é um dos espaços a integrar no projeto
W pág. 5
Misericórdia aplaude novos recursos Mais 10 camas integradas na rede nacional de cuidados continuados e adquirida uma viatura para transporte de alimentos frescos
Casal suspeito de dezenas de burlas em todo o país
W pág. 4/Alfabeto
Caixa de Crédito investiu 150 mil euros em apoios
W pág. 4 e 5
Portagens contestadas por todos vão continuar em funcionamento
W pág. 20
Trail: ninguém apanha atletas de São Mamede
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W pág. 9
Prédio em ruínas ameaça museu da Rebolaria
W pág. 24
Dívida do município baixa 19,7% em quatro anos
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W pág. 16
W pág. 22
W pág. 9/24
Bonvida reabre após sete anos de luta
Lloyd Cole dá concerto acústico no mosteiro
FIABA e Santíssima Trindade mantêm tradição e negócios
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m A totalidade de textos publicados no último ano na edição em papel é equivalente a 787 páginas de texto e 177.522 palavras As primeiras palavras desta edição têm essencialmente três destinatários: os Leitores, Anunciantes e Colaboradores. Os primeiros porque constituem o edifício que acolhe o Jornal da Batalha há 28 anos, seja em tempos de bonança ou de tempestade. Os segundos porque também contribuem de forma insubstituível para a manutenção deste projeto. E os nossos colaboradores, a terceira força indispensável à geração da energia que nos move diariamente. Um enorme agradecimento a todos! Obrigado. E a garantia de que faremos, com a força e saber ao nosso alcance, tudo para que continuem connosco. Nesta edição, fazemos o balanço dos principais te-
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mas que destacámos na edição em papel, nos últimos 12 meses (nesta página) e aqueles que os Leitores mais leram na edição digital, desde que começou, há nove meses (páginas seguintes). São dois meios bastante diferentes, como é óbvio, mas complementares pelo menos na fase de mudança (mais uma) em que os média se encontram. A totalidade de textos publicados no último ano na edição em papel é equivalente a 787 páginas de texto (Times New Roman, corpo 12), 177.522 palavras e a 1.071.781 carateres. A palavra mais escrita foi, naturalmente, Batalha (1.584 vezes). Há um ano, em julho de 2017, o destaque foi para o investimento previsto pelas empresas e outras organizações do concelho da Batalha, no âmbito dos projetos aprovados pelos programas de apoio comunitário Centro 2020 e Compete 2020, que correspondia a 1.334 euros por cada habitante. No mês seguinte, como é tradição, as Festas da Batalha surgiram em primei-
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ro plano. O principal destaque dos festejos recaiu no concerto do britânico Calum Scott, considerado um dos artistas mais populares do momento em Inglaterra e que fez a sua estreia em Portugal. Em setembro aproximavam-se as eleições e a primeira página do Jornal da Batalha espelhava o facto. “Um destes quatro candidatos é o futuro presidente da Câmara da Batalha: José Valentim (CDU), Horácio Francisco (CDS-PP), Paulo Batista Santos (PSD) e Carlos Repolho (PS). Para fazer a escolha estavam inscritos 14.106 eleitores no concelho. Em outubro, o reeleito presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, garantiu durante a sessão de instalação dos novos órgãos autárquicos, resultantes das eleições de 1 deste mês, que “nunca” utilizaria um “discurso de capelinha” ou de “luta em desfavor” de outros municípios, defendendo a cooperação regional. Foi o tema principal da primeira página do Jornal da Batalha.
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Metade do valor distribuído no ano passado pela instituição bancária batalhense, presidida por Afonso Marto, destinou-se à área social
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| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 335 | JUNHO DE 2018 | PORTE PAGO
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Bombeiros homenageiam pioneiros e garantem futuro
Artista batalhense expõe no Canadá
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Proteção causa polémica
| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 334 | MAIO DE 2018 | PORTE PAGO
W pág. 4
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PS nega ‘Ana’ derruba compromisso palmeira símbolo sobre posto médico do Reguengo
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28/02/18 14:49
Os incêndios rurais que deflagraram no concelho, até 31 de outubro de 2017, fizeram daquele ano o terceiro pior desde 1980 em área ardida, que ultrapassou os 225 hectares. Os fogos ocuparam quase toda a primeira página da edição de novembro. Em dezembro, é Natal. Uma pista de gelo natural com 200 metros quadrados, espetáculos de circo, sessões de cinema infantil e um concerto natalício no mosteiro foram os principais destaques do programa “O Natal na Batalha tem brilho”. No primeiro mês do corrente ano, a polémica envolveu o mosteiro e a EM1/ IC2. A Câmara da Batalha “entende as preocupações suscitadas” pela população em relação à construção em curso da barreira acústica de proteção do mosteiro, mas reafirmou que “constitui um passo fundamental para a proteção, salvaguarda e preservação do monumento património da humanidade. Relacionado com o tema
anterior, surgiu em destaque em fevereiro a questão das portagens na A19. A Câmara da Batalha “reclamou a eliminação total ou a redução das portagens” da A19 para os veículos pesados de mercadorias, “apresentando alternativas e fundamentando a urgência da medida, mais de uma dezena de vezes” nos últimos sete anos, afirmou o presidente no município em resposta a uma questão colocada pelos deputados municipais do PS. O turismo acessível ganhou força em março. O objetivo é associar turismo de natureza e turismo/ território acessível, revelou o presidente da câmara na BTL’18. A estratégia municipal de desenvolvimento turístico passa por apostar num produto-chave de natureza e acessível. Em abril, a notícia mais importante referia-se a um casal residente na Batalha suspeito da prática de dezenas de burlas, pelo menos nos últimos três anos, através de falsos arrendamentos de casas e apartamentos.
Há pessoas lesadas de norte a sul do país e, apesar das muitas queixas apresentadas às autoridades policiais e de processos em tribunal, a dupla é acusada de continuar a cometer os crimes. As críticas ao sistema português de prevenção e combate, incluindo aos bombeiros, nomeadamente pelo especialista em incêndios Mark Beighley (EUA), foram refutadas por intervenientes nas cerimónias do 40º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha. O tema surgiu com relevo na edição de maio. Por fim, em junho, o tema principal foi a Santa Casa da Misericórdia da Batalha (SCMB), que deu mais “dois passos em frente” no apoio aos mais carenciados e àqueles que necessitam de cuidados continuados prolongados. No dia 29 de maio assinou com a Segurança Social e com a Câmara da Batalha dois protocolos que melhoram as condições de “prestação de um serviço de qualidade”.
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Batalha
Especial
28 anos
julho 2018
Jornal da Batalha
Site recebeu 54 mil utilizadores desde que nasceu há nove meses m As 10 páginas mais visitadas totalizaram 54 mil visualizações. Entre as 27 que registaram mais de mil visualizações há apenas oito temas que não se integram nos chamados “casos de polícia”
Um dos objetivos a que nos propusemos e que apresentámos aos nossos Leitores há um ano foi o lançamento de um site com a marca Jornal da Batalha (www.jornaldabatalha.pt). Em meados de outubro do ano passado passámos a estar em contacto diário com os nossos Leitores em todo o mundo. Nos 264 dias que passaram desde então, até ao fecho da presente edição, publicámos na edição online mais de 320 artigos, uma frequência que demonstra que o Jornal da Batalha enquanto diário digital está a fazer o seu caminho ao nível editorial. Entre outubro do ano passado e junho último, o site registou 54.473 utilizadores, dos quais 14.331 (26,31%) entraram mais do que uma vez. O mês de março foi o
melhor de sempre (21.917 utilizadores), e registou também a melhor semana (18.745) e o melhor dia (8.588 utilizadores). É também em março que o Jornal da Batalha obtém o maior número de visualizações: 34.857 no total do mês; 26.582 na melhor semana, e 10.698 no principal dia. No total, o site tem 139.042 visualizações de páginas. Quanto às 10 páginas mais visitadas, que totalizaram 54 mil visualizações, desde outubro de 2017, apenas uma não respeita a uma noticia trágica. Mesmo entre as 27 páginas que registaram mais de mil visualizações, há apenas oito temas afastados dos chamados “casos de polícia”. Entre estes contam-se a reabertura da Bonvida, a polémica sobre a barreira frente ao mosteiro, o derrube da palmeira no largo do Reguengo do Fetal em resultado de uma tempestade, as três raspadinhas com super-prémios que saíram na vila, a abertura do Núcleo do Sporting na Batalha e a investigação sobre as corres originais da Capela do Fundador, no Mosteiro da Batalha. As 10 notícias mais lidas na edição digital do Jornal da Batalha são as seguintes:
6 de março ACIDENTE FATAL
Um homem residente na Batalha morreu na sequência da colisão entre o ligeiro que conduzia e um camião-betoneira, no IC2, no Concelho de Porto de Mós. João António Morais Pereira, de 57 anos, era administrador no “Atelier da Benedita Arquitetura e Engenharia”, no concelho de Alcobaça, e faleceu no local do acidente, ocorrido entre Casais de Santa Teresa e Pedreiras. A
6 de abril CASAL DE BURLÕES Um casal residente na Batalha é suspeito da prá-
apartamentos. Há pessoas lesadas de norte a sul do país e, apesar das muitas queixas apresentadas às autoridades policiais e de processos em tribunal, a dupla é acusada de continuar a cometer os crimes. Nos últimos meses, aproveitando a expetativa das potenciais vítimas em relação ao arrendamento de casas para as férias de verão,
por exemplo no Algarve ou Nazaré, o casal suspeito, Sérgio Silva e Tânia Tomé, “intensificou a sua atividade”, segundo dezenas de testemunhas que contactaram o Jornal da Batalha ou expuseram os seus casos em comentários-denúncia na Internet (o casal foi entretanto constituído arguido e aguarda julgamento).
24 de abril e 1 de maio
em 1974, licenciada em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, em 2000. Antes da sua opção total pela pintura, já tinha sido distinguida no concurso “A Mulher e o Mar”, durante a Expo 98 , com o 1.º Prémio - Medalha de Bronze. Foram-lhe ainda atribuídos outros prémios, como o da Cena d’Arte (Gravuras – 1.º Prémio, Portugal), em 1999, ou o Prémio Internacional da Junta General do Principado das Astúrias, em 2003.
CARLA CEREJO MORRE A artista portuguesa natural da Batalha, Carla Cerejo, faleceu em Montreal, no Canadá. Acabara de expor na “Grande exposition en arts visuels”, patente no Écomusée du Fier Monde, de 28 de março a 15 de abril, em Montreal. A pintura exposta intitula-se “A secret scrapbook story page 2”, começou a ser pintada em 2005, na Batalha, e ficou concluída em Londres, em 2014. Carla Cerejo, nascida
21 de novembro 2017 vítima residia em Cancelas, na Batalha, e deixa mulher e uma filha.
tica de dezenas de burlas, pelo menos nos últimos três anos, através de falsos arrendamentos de casas e
FALÊNCIA FRAUDULENTA
O Ministério Público (MP) de Leiria acusa três empresários e uma empresária de provocarem, em 2013, a falência fraudulenta de uma empresa com sede no concelho da Batalha. Os quatro arguidos estão acu-
sados “da prática, em autoria material, de um crime de insolvência dolosa”. A acusação refere que “três dos arguidos eram o presidente, vice-presidente e vogal de uma sociedade comercial
por quotas, declarada insolvente em agosto de 2013, com dívidas muito avultados”. A arguida era administradora de outra sociedade comercial, constituída em maio de 2012.
26 de abril
pessoas até ao final do ano. Nestes sete anos, ex-funcionárias mantiveram as instalações sob vigilância na expetativa de que voltassem a ser utilizadas. A Bonvida, que chegou a empregar 170 funcionários, dedicava-se ao fabrico de loiça e comercialização de produtos de mesa utilitários e decorativos.
BONVIDA DE VOLTA A fábrica de porcelenas Bonvida, em Pinheiros, na Batalha, encerrada em 2011, foi comprada pela empresa Vasicol, da Moitalina (Porto de Mós) e retomou a laboração. O fiel depositário da unidade fabril durante a insolvência, Horácio Moita Francisco, vereador do CDS-PP, prevê que a empresa possa empregar 120
19 de abril LADRÕES DE BOLOS Uma dupla de assaltantes foi apanhada pelas câmaras de videovigilância do café Transmontano, no centro da Batalha, quando ao início da manhã furtava bolos de um tabuleiro deixado pelo fornecedor, como era habitual, à entrada do estabelecimento.
16 de dezembro 2017 MORRE VERGÍLIO PEREIRA O acordeonista Vergílio Pereira, considerado um dos melhores executantes nacionais, que colaborou
No vídeo é possível ver um dos suspeitos a chegar, destapar o tabuleiro que está sobre umas grades de cerveja, na entrada traseira do estabelecimento, e espreitar para o interior, certificando-se que ainda não tinha chegado o proprietário ou qualquer funcionário.
nos ranchos folclóricos Rosas do Lena, Batalha, e da Maceira, Leiria, faleceu aos 65 anos, no Hospital de Santo André, em Leiria. Vergílio José Pereira era
Jornal da Batalha
um “excelente músico, mas sobretudo um grande intérprete e defensor da música popular portuguesa, e um compositor apaixonado pelas linhas melódicas tradicionais”, como refere a Discotoni, editora de alguns dos seus trabalhos. Natural e residente em Arnal, na freguesia da Maceira, iniciou a sua atividade musical aos nove anos na centenária filarmónica maceirense e colaborou em ranchos folclóricos da re-
9 de março AMEAÇA MATAR MULHER Um homem agrediu a companheira a murro, à chapada e ameaçou atropelá-la durante uma discussão na Batalha, que apenas terminou com a chegada de militares da GNR da vila, que detiveram o agressor. O homem começou a discutir e injuriou a companheira [ambos com idades entre os 45 e 50 anos], com quem reside há três anos. De seguida, segundo o Ministério Público (MP), “desferiu-lhe um murro,
3 de dezembro 2017 BURLA NA CADEIA O Ministério Público (MP) pediu ao Tribunal de Leiria uma pena de prisão efetiva para um casal de namorados residente no concelho da Batalha, acusado de corrupção, extorsão e burla, crimes cometidos contra dezenas de pessoas através de um esquema montado a partir do Estabelecimento Prisional de Leiria. “Parecia que estava num
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28 anos
Especial Batalha
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Onde somos mais lidos
gião de Leiria, sendo de destacar o Rosas do Lena e o da Maceira.
atingindo-a no olho do lado direito e apertou-lhe com violência o pescoço, sufocando-a, ao mesmo tempo que lhe dizia: “Eu mato-te!”. A mulher caiu, bateu com a cabeça no chão e desmaiou. Nesse momento, “o arguido entrou na sua viatura e engatou a marcha atrás, com a intenção de ir na direção” da vítima, refere MP, adiantando que “uma amiga do casal colocou-se de pé entre o veículo e a ofendida”, evitando consequências ainda mais graves.
hotel, era uma vida de luxo, tinha tudo: uísque e vodka com fartura e à noite abriam-me a cela […] Tinha as regalias todas, era como se fosse o dono daquilo tudo, e na cadeia todos sabiam o que fazia e beneficiavam disso”, afirmou o arguido ao coletivo de juizes. O MP pediu também uma pena de prisão efetiva para um chefe da guarda prisional acusado dos crimes de corrupção, extorsão e burla.
País Portugal França EUA Suíça Canadá Reino Unido Brasil Alemanha Espanha Peru
Utilizadores 48 276 (87,55%) 1 556 (2,82%) 1 080 (1,96%) 853 (1,55%) 604 (1,10%) 495 (0,90%) 308 (0,56%) 277 (0,50%) 203 (0,37%) 197 (0,36%)
* Locais de acesso/registo do equipamento
Sessões 90 471 (88,71%) 2 715 (2,66%) 1 831 (1,80%) 1 646 (1,61% 1 074 (1,05%) 859 (0,84%) 405 (0,40%) 557 (0,55%) 276 (0,27%) 198 (0,19%)
Cidade Lisboa Leiria Porto Marinha Grande Rio Maior Fátima Coimbra Paris Gaia Amadora
Utilizadores 16 253 (25,41%) 9 082 (14,20%) 6 091 (9,52%) 3 528 (5,52%) 1 020 (1,59%) 722 (1,13%) 636 (0,99%) 635 (0,99%) 511 (0,80%) 430 (0,67%)
Sessões 27 151 (26,62%) 17 262 (16,93%) 8 374 (8,21%) 5 116 (5,02%) 1 140 (1,12%) 996 (0,98%) 748 (0,73%) 1 011 (0,99%) 653 (0,64%) 571 (0,56%)
28 anos
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Jornal da Batalha
Espaço Público s Baú da Memória
s A opinião de António Lucas Por José Travaços Santos
Ex-presidente da Assembleia Municipal da Batalha
“Gente da Batalha” – fotografias de António Barreto
Desapareceu mais um homem bom e um bom amigo
Está no Mosteiro, na Capela do Fundador, a exposição de fotografias do Doutor António Barreto, que não é apenas uma exposição de fotografias mas uma manifestação de sensibilidade, de observação cuidada e atenta, um olhar diferente, de originalidades estéticas e históricas de investigação sociológica não só por o autor ser um sociólogo mas porque recriou formas de investigação social e aplicou-as às imagens e às mensagens, fazendo-nos vê-las por esse outro cativante ângulo. Esta “gente da Batalha” não somos nós que nascemos e vivemos à sombra de Santa Maria da Vitória (ou seremos também?) mas os que tiveram morada definitiva no monumento e tudo aquilo que os portentosos pedreiros batalhenses há séculos gravaram nas pedras. Mais uma vez o Mosteiro é-nos desvendado no seu mais profundo sentido mas sem o autor copiar, na forma e no conteúdo, interpretações anteriores, porque tudo nesta exposição tem carácter próprio. É de tal maneira singular que nos espanta e é tão belo que nos encanta. O Doutor António Barreto é uma das maiores figuras da intelectualidade portuguesa e um notável e raro exemplo de integridade e de independência. Pensa por si, sem peias de qualquer espécie, e aprofunda tudo com claros raciocínios que nos conduzem a inovadoras
Escrevo este texto no dia em que vai a enterrar o Sr. Armindo Jordão, deixando aqui algumas notas do meu pensamento sobre este homem bom, amigo do seu amigo, meu amigo, e sempre disponível para ajudar terceiros, com muito trabalho doado à comunidade, por diversas vias e em diverso tempos nos seus 78 anos. Passei a conhecer muito melhor o Sr. Armindo Jordão quando ele era presidente da associação de bombeiros. Homem dotado de enorme sensibilidade para a causa pública, defensor acérrimo do voluntariado e procurando sempre ajudar a dotar a instituição das melhores condições para os voluntários, mas fundamentalmente para os utentes/utilizadores dos serviços prestados pelos bombeiros. Estávamos no final dos anos 90, inicio dos anos dois mil, época essa em que a Câmara da Batalha ainda se encontrava financeiramente em dificuldades oriundas da década de 80 e nos bombeiros a situação não era mais fácil. Regularmente falava comigo das dificuldades e várias vezes de grandes problemas. “Presidente, a ambulância tal queimou o motor, temos que a substituir rapidamente”. Ele ia pedindo apoios às empresas e aos particulares e nós a fazer contas para ver até onde a câmara podia ajudar. Rapidamente se substituía a ambulância.
p Rei de Judá
p Mito de Mílon de Crotone propostas. Na exposição, sugerida pelo dinâmico director do Mosteiro, Dr. Joaquim Pereira Ruivo, cujo apoio foi decisivo, teve a curadoria de Ângela Camila Castelo-Branco, descendente desse vulto maior da literatura que foi Camilo Castelo-Branco, outro espírito lúcido e sensível que assina um segundo catálogo sobre a iniciativa. O 1º catálogo, chamemos-lhe assim, possibilita-nos trazer as imagens, e tudo o mais que as informa, para casa, permitindo-nos revê-las em qualquer momento e com tempo entendê-las melhor e melhor apreciar a sua beleza. Este segundo catálogo tem um notável texto introdutório do Professor Doutor Vítor
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;
p Hércules com Touro de Creta
p Hércules com Anteu, Portal Serrão. Estará patente ao público durante um ano. Noutro espaço do Mosteiro, no átrio da Adega dos Frades, está, até Outubro, a exposição “Ver-a-Deus”, sobre o trajo domingueiro distintivo da Alta Estremadura, realizada pelo Rancho Folclórico Rosas do lena, também com o apoio decisivo e o patrocínio do Dr. Joaquim Pereira Ruivo e ainda da Direcção-Geral do Património Cultural, iniciativa a que me referirei, se Deus quiser, no próximo número. José Travaços Santos Nota: A secção “Património” da autoria de José Travaços Santos não pode ser publicada na atual edição, mas regressa em agosto. Obrigado aos nossos leitores pela compreensão.
António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440)
Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:
Situações a ná logas aconteceram algumas vezes, mas também me dizia sempre: “desculpe eu andar aqui sempre a pedir, mas nunca pedi nada para mim”. Eu só lhe dizia, que não tinha que pedir desculpa, mas eu é que agradecia o seu empenho em prol dos batalhenses e dos utilizadores dos serviços dos bombeiros. O mesmo se aplicava a todos os dirigentes associativos, que a troco de nada de material se empenhavam e empenham, em prol dos objetivos das associações que dirigem e dirigiam. Noutra situação veio ter comigo dando-me conta que a viatura de desencarceramento não reunia já o mínimo de condições para um desempenho rápido, célere e eficaz, no caso de acidentes graves com pessoas encarceradas. Mas mais uma vez, trazia no “bolso” a solução. Já sabia que os bombeiros de Ourém tinham uma viatura nova, com um ano e muito pouca utilização e que haviam recebido do Serviço Nacional de Bombeiros (nome à data), uma outra viatura maior e que assim estavam disponíveis para alienar a primeira. Lá fomos a Ourém verificar a viatura e negociar a sua aquisição. E como referi antes, a situação financeira da câmara não sendo a melhor, lá negociamos com os bombeiros de Ourém, o pagamento em diversas prestações, colocan-
Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950
do de imediato a viatura ao serviço dos bombeiros da Batalha. O que quero com isto dizer é que era o tipo de pessoa que aparecia com o problema, mas trazia sempre a solução ou parte da solução. Não era do tipo, “tenho este problema, agora faça o favor de o resolver”. Integrou os órgãos sociais da Misericórdia da Batalha e participou ativamente em diversas associações, tais como: a Associação de Melhoramentos da Freguesia da Batalha, o que permitiu a construção das piscinas cobertas, no Centro Recreativo da Rebolaria, no Rancho Rosas do Lena, etc. Foi sempre um homem muito ligado e preocupado com a família, um bom empresário e acima de tudo um bom amigo. Este foi um daqueles homens que deixa muitas saudades. Uma palavra de forte solidariedade para a esposa e para os seus quatro filhos. Um grande abraço Armindo Jordão e até sempre.
Impressão: Fig - Indústrias Gráficas, Sa. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt
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Atualidade
Detida dupla suspeita de assaltar casas no concelho m As autoridades apreenderam um veículo, bem como 27 peças em ouro, dez peças em prata, oito relógios de marca, 640 moedas, entre outros bens
Um casal suspeito de assaltar nove casas, no período de dois meses, em três concelhos da região, in-
cluindo o da Batalha, está em prisão preventiva a aguardar o julgamento. Segundo o Ministério Público, o casal (ela com 47 anos e ele de 33) assaltou residências situadas nas freguesias de Porto de Mós, Maceira e Batalha, entre 23 de fevereiro e 4 de maio. As detenções aconteceram na sequência de uma ação do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Leiria, coordenada pelo Ministério Público/DIAP de Porto de Mós. No âmbito de buscas realizadas
às residências dos arguidos foram apreendidos objetos alegadamente furtados de habitações. O casal foi detido na Marinha Grande, “no âmbito de uma investigação de furtos qualificados, que decorria há cerca de quatro meses”, informou a GNR, adiantando que foram realizadas “cinco buscas domiciliárias e uma busca num estabelecimento comercial, nas localidades de Maceira e Batalha”. As autoridades apreenderam um veículo, bem como
António Caseiro
Mestre em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração
ALOJAMENTO LOCAL
Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Edifício Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 Site: www.imb.pt • e-mail: caseiro@imb.pt
27 peças em ouro, dez peças em prata, oito relógios de marca, 640 moedas, entre outros bens. O Ministério Público detalha, em comunicado: “anéis, fios, brincos, pulseiras, cordões, medalhas, relógios, artigos de artesanato, máquinas fotográficas, computadores, tablet, televisores, forno de cozinha, loiça, garrafas de bebidas alcoólicas, máquina de sulfatar, motosserra, armas e importâncias monetárias” Os arguidos, que têm antecedentes criminais por
furtos e tráfico de estupefacientes, foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Leiria, a 18 de maio (dia seguinte à detenção), por “se considerar fortemente indiciada a prática, em coautoria material, na forma consumada e em concurso efetivo, de nove crimes de furto qualificado”. A sua prisão preventiva foi determinada por o juiz de instrução criminal ter “verificado a existência de perigo de continuação de atividade criminosa”.
Um homem ficou ferido com gravidade ao cair no dia 16 de junho, na fossa da oficina de uma empresa de logística e transportes rodoviários de mercadorias em Casal do Arqueiro, no concelho da Batalha. O acidente aconteceu pelas 20h00 na empresa Ligação Veloz e o ferido foi transportado para o hospital de Leiria, revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria. O socorro envolveu 11 operacionais e cinco viaturas, da GNR, bombeiros da Batalha e do INEM. A Ligação Veloz, fundada em 2006, conta com mais de 150 colaboradores e está organizada em quatro departamentos: transportes e logística, oficina, contabilidade e recursos humanos.
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Concelho perde ilustres lutadores pela liberdade e associativismo m O batalhense Batista de Matos foi encarregado-geral no metro de Paris, onde ajudou a construir 23 estações e chefiou centenas de homens. Mas, no maio de 68 associou-se aos protestos e tornou-se num dos instigadores de uma greve numa estação da capital francesa. Foi homenageado no Parlamento e o PS e PSD apresentaram votos de pesar. O falecimento do empresário, fundador e ex-presidente dos Bombeiros da Batalha, Armindo Vieira Jordão, também mereceu mensagens de pesar de inúmeras pessoas e entidades O comendador batalhense José Batista de Matos, natural de Alcanadas, de 84 anos, faleceu no nosso país no dia 1 deste mês, gerando uma natural onda de consternação, devido ao seu papel de luta pela liberdade, democracia, direitos dos trabalhadores e dos emigrantes portugueses em França. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas manifestou “grande pesar”. José Luís Carneiro realçou o empenho, determinação, altruísmo e dedicação do comendador na promoção dos valores que contribuíram para a aproximação dos seus concidadãos em França e para o enaltecimento de Portugal no estrangeiro. O secretário de Estado enviou “sinceras condolências” à família, amigos e aos responsáveis de todas as entidades a que José Baptista de Matos esteve ligado”. “É com profunda tristeza que recebi a notícia do súbito falecimento de um ilustre batalhense e um homem extraordinário na defesa dos interesses dos seus concidadãos em Paris”, referiu o presidente da câmara municipal, Paulo Batista dos Santos. O autarca endossou “à sua esposa, filhos e demais familiares uma palavra de profundo pesar. Os seus amigos, todos nós que beneficiámos da sua amizade, não o esqueceremos!”. A Câmara da Batalha decretou três dias de luto mu-
nicipal pelo seu “falecimento súbito”. A presidente da Câmara da Marinha Grande, Cidália Ferreira, lamentou o desaparecimento do principal responsável pela geminação entre os municípios de Marinha Grande e Fontenay-sous-Bois. Para a presidente da câmara marinhense, “além de um resistente ao antigo regime e defensor da liberdade e da democracia, foi um europeísta convicto, verdadeiro promotor do espírito de fraternidade e solidariedade entre as nações”. O presidente da Câmara de Leiria, por sua vez, destacou o papel de verdadeiro embaixador das comunidades portuguesas emigrantes em França desempenhado pelo batalhense. “É uma grande perda para a região e para toda a diáspora portuguesa. José Batista Matos era um verdadeiro embaixador das comunidades emigrantes e da cultura Portuguesa”, destacou Raul Castro. A emigração foi o caminho que encontrou para escapar à ditadura de Salazar, que o obrigava a viagens clandestinas de bicicleta à Marinha Grande para ir buscar o Avante (o jornal oficial do PCP) ou a escutar às escondidas em casa a rádio Voz da Liberdade e a Rádio Moscovo. O comendador José Batista de Matos chegou ao bairro de lata (bidonville) de Champigny, nos arredores de Paris, em abril de 1963. O batalhense foi encar-
p Batista de Matos era um homem livre, nas suas ideias e como as expressava regado-geral no metro de Paris, onde ajudou a construir 23 estações e chefiou centenas de homens. Mas, no maio de 68 associou-se aos protestos e tornou-se num dos instigadores de uma greve numa estação da capital francesa. Ainda hoje é o rosto da emigração lusa no Museu Nacional da História da Imigração, em Paris, onde há um desenho a ilustrar o momento em que com dois companheiros penduraram uma bandeira vermelha numa grua em protesto contra a manifestação de apoio ao general de Gaulle. O batalhense foi fundador da Associação Portuguesa de Fontenay-sous-Bois e conselheiro das comunidades portuguesas durante oito anos. Foi um dos promotores da Semana Cultural de Alcanadas e esteve também ligado à Rádio Batalha. Fundou a Associação Portuguesa Cultural e Recreativa dos Portugueses de Fontenay-sous-Bois, esteve na origem da geminação da cidade com a Marinha
Grande, e promoveu a construção do único monumento ao 25 de Abril existente fora de Portugal. No dia 2 de junho último, o presidente da câmara de Fontenay-sous-Bois, Jean-Philippe Gautrais, entregou a Medalha de Honra da Cidade ao comendador José Batista de Matos, considerado um dos mais reconhecidos rostos da comunidade franco-portuguesa. “Homenagem a um homem que se destacou na vida cívica da cidade e região e reconhecimento pelo mérito do seu percurso pessoal e profissional, sobretudo ao longo dos 55 anos em que já reside em França”, refere consulado-geral de Portugal em Paris no seu site. “Cidadãos como o comendador José Batista de Matos, pela sua dedicação e empenho nas questões cívicas e associativas bem como a sua ligação à história da emigração portuguesa em França, são um exemplo para todos, e em especial para as gerações mais novas. O reconheci-
mento da câmara de Fontenay-sous-Bois a este singular cidadão ficou registado como um momento solene muito merecido”, adianta. No dia 10 de junho de 2011, o Presidente da República, Cavaco Silva, atribuiu condecorações a 19 personalidades das comunidades portuguesas e a cidadãos estrangeiros, por ocasião do Dia de Portugal, entre os quais José Batista de Matos, que recebeu a comenda da Ordem de Mérito. ARMINDO JORDÃO O falecimento do empresário, fundador e ex-presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, Armindo Vieira Jordão, mereceu mensagens de pesar de inúmeras pessoas e de diferentes entidades, como sejam a câmara municipal, os bombeiros e a misericórdia da Batalha. Armindo Vieira Jordão desempenhou durante 25 anos funções de carácter diretivo nos bombeiros e no decorrer dos seus mandatos como presidente foram inaugurados os quartéis da
Batalha e de São Mamede, bem conto diversas viaturas do serviço de incêndio e de saúde, umas novas e outras recuperadas, bem como diversas melhorias em termos de equipamentos. O presidente da Câmara da Batalha destaca que o falecido se “distinguiu por uma vida multifacetada de dedicação aos outros, tendo sempre presente uma grande proximidade à Batalha, ao associativismo e aos ‘seus’ bombeiros”. O empresário, que faleceu no dia 28 de junho, aos 78 anos, “ficará para a história da vila e do concelho como um homem bom e ilustre que honrou a história dos bombeiros e que foi um exemplo de dedicação ao serviço público”, refere o presidente do município, Paulo Batista Santos. Numa nota subscrita pelo autarca, Armindo Vieira Jordão é descrito como um “homem do povo, que viveu a preocupação constante de melhoria das condições da vida dos batalhenses, sendo por estes reconhecido como um homem generoso que partilhava com afeto as dificuldades, as dores e os sucessos de todos aqueles com que se cruzava”. Para Paulo Batista Santos, o empresário, natural da Rebolaria, casado e com quatro filhos, “deixou-nos com a sensação de ter cumprido o seu dever, ficou a vila e o concelho devedores à sua memória de homem, de empresário e sobretudo do amigo”. A Santa Casa da Misericórdia da Batalha também expressou “profundo voto de pesar pelo falecimento” de Armindo Vieira Jordão, membro dos seus órgãos sociais durante muitos anos e que “deu um contributo decisivo para o arranque das valências sociais de Apoio domiciliário e centro de dia”. “O projeto social da misericórdia iniciou-se com o seu forte apoio e decisão determinada. Homem de
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coração generoso que sempre trabalhou em prol dos outros, ao serviço de algumas associações do nosso concelho”, refere a Misericórdia da Batalha, que “com este gesto singelo de homenagem retribui com gratidão tudo aquilo que fez por ela e pela nossa comunidade”. “Foi um cidadão exemplar, sócio fundador e presidente da direção desta associação durante 12 anos. Pessoa afável, atenta e com um caráter alicerçado mais sãos valores morais, dedicou uma parte significativa da sua vida aos bombeiros da Batalha. Homem integro, foi grande porque soube ser humilde”, pode ler-se no voto de pesar da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha. Para a associação, Armindo Vieira Jordão, cujo funeral se realizou no dia 30 de junho, na Batalha, “desenvolveu um trabalho exemplar em prol dos interesses dos bombeiros da Ba-
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p Armindo Jordão (à esquerda, com os filhos) dedicou-se ao associativismo de forma exemplar talha”, que “muito ficam a dever-lhe. Com a sua dedicação, empenho e perseverança pôs o interesses dos bombeiros em primeiro lugar prejudicando a sua vida
particular. Os bombeiros colocaram a Bandeira Nacional a meia haste. O Centro Recreativo da Rebolaria (CRR) também manifestou o seu pesar pelo
falecimento de Armindo Vieira Jordão, sócio fundador (na foto) e ex-presidente da direção da associação. “Pessoa humilde e muito afável a quem devemos o
agradecimento por todo o esforço e dedicação em prol da nossa terra, deste clube e do associativismo em geral”, refere o CRR. “O nosso farol, o nosso
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fundador, o nosso pai, partiu. Esta empresa [AJ&Filhos] foi erguida com o seu suor, com as suas lágrimas e com os seus valores. Armindo Vieira Jordão é o seu nome e vai continuar sempre presente. Obrigado por nos indicares o caminho”, escreveram os seus filhos, Rui, Ângela, José e Sandra, no site da empresa. Armindo Vieira Jordão participou ainda ativamente em diversas outras associações, como sejam a Associação de Melhoramentos da Freguesia da Batalha ou o Rancho Folclórico Rosas do Lena (Mais informação na coluna a Opinião de António Lucas, na página 06). Às famílias de ambos os batalhenses, o Jornal da Batalha envia as mais sentidas condolências, e agradece o exemplo de cidadania que nos deixaram como herança, no caso de José Batista de Matos até como colaborador deste jornal, com diferentes artigos ao longo dos anos.
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s Tesouros da Música Portuguesa Por João Pedro Matos
Vasco Fernandes Lucena
Sinfonia à Pátria
Vasco Fernandes Lucena nasceu numa região espanhola chamada de Lucena em inícios do século XV. Fixou-se na corte do Rei D. Duarte no ano de 1433. Dois anos depois assistiu ao Concilio de Basileia, tendo, na mesma data, dedicado uma oração de louvor ao Papa Eugénio IV, em Bolonha. Era um cronista muito viajado, partindo para Roma, França, Castela e Borgonha, com o ofício de embaixador especial. Foi uma figura de grande relevo na corte de D. Afonso V e de D. João II, onde ocupou os cargos de cronista-mor, Presidente do Desembargado do Paço, membro do Concelho régio, mais tarde deram-lhe o título de Conde palatino. Acabou a sua vida em finais do século XV, com uma idade invulgar para a época, sendo um cronista do século XV por excelência. Realizou algumas obras literárias de cariz histórico, político e cultural, de entre os seus escritos podemos destacar: Orações para a Abertura das Cortes de Torres Novas e de Évora redigidas nos anos de 1438 e 1481 respetivamente; Oração a Eugénio IV; Oração a Inocêncio VII, levada a cabo no ano de 1485. A pedido do seu amigo e mecenas o Infante D. Pedro, traduz para português as obras clássicas, Oração, de Plínio, De Senectute, de Cícero, já no reinado
José Viana da Mota é o mais importante compositor português do período que corresponde à transição do século XIX para o século XX. Nascido em 1868 e falecido em 1948, foi menino prodígio como pianista, talento que mereceu a atenção da família real. Com o patrocínio da coroa fez estudos em Berlim e, em Weimar, teve como mestre o grande Franz Liszt. A tradição liszteana marcará profundamente a orientação dos seus trabalhos, tradição que em boa medida espelhava os ideais românticos. Convém ter presente que o romantismo, opondo-se ao classicismo, procurava inspiração na gesta heróica da história nacional, no cancioneiro e nas lendas medievais. Franz Liszt, o criador do poema sinfónico, transformava um motivo que representava quase sempre um herói, uma técnica que teve o seu apogeu na Sonata para Piano em Si menor. Também Viana da Mota se inspirou em motivos nacionais, e igualmente da Idade Média, como é o caso da peça Inês de Castro, datada de 1886. A verdade é que Viana da Mota conseguiu ir mais longe e apesar da sua obra amiúde ter-se acerca-
Francisco Oliveira Simões Historiador
de D. João II traduziu uma das quatro orações latinas de Deão de Vergy e de Jean Jouffroy, que pronunciaram na corte do Rei D. Afonso V, nos anos de 1449 e 1450. Para Vasco Fernandes Lucena a História tinha um valor incontornável na ação presente, sendo para o experiente cronista, encarada como forma de ensinamento construtivo para a vida, seguindo a linha de pensamento ciceroniano. Também encarava a ciência histórica como forma de esperança e coragem no futuro, relembrando as épocas áureas da nossa civilização. Além do papel de diplomata e tabelião, também exerceu funções jurídicas, pois era licenciado em Direito. A sua imagem no panorama português é vista como uma nova perspetiva das letras e das ciências, abrindo caminho para o estudo humanista, que nos trouxe na tradução dos clássicos o Renascimento das ideias.
do dos temas nacionais, há uma tendência universalista que é aquela que constitui a referência principal do músico português. Mas deveu ao sinfonismo de Liszt o uso de várias ideias musicais, numa metamorfose de contrastes que mistura andamentos mais clássicos com outros de clara inspiração popular. Isto sucede com evidência na sua Sinfonia à Pátria que vai ao encontro do poema Os Lusíadas, para transcrever excertos do épico camoniano, o que sucede em todo o poema sinfónico à exceção do scherzo (Vivace) que está elaborado a partir de temas populares. O que significa que não ficou alheio à imensa riqueza da música tradicional portuguesa, tendo mesmo escrito peças sobre temas populares, como são a Chula do Douro e os Três Improvisos sobre Motivos Populares Portugueses. Contudo, a obra de referência de Viana da Mota é, sem qualquer dúvida, a Sinfonia à Pátria. Datada de 1895, teve como causa próxima o acontecimento histórico que ficou conhecido como o Ultimatum Britânico de 1890. A Inglaterra abrira um conflito diplomático com Portugal alegando que, à luz da Conferência de
Berlim, o nosso país não era soberano sobre parte do território ultramarino, porque não tinha ocupação efetiva sobre ele. Inclusive, a Inglaterra tinha sublevado alguns régulos de algumas regiões das colónias contra os portugueses. Isto motivou uma onda de patriotismo em Portugal contra a Inglaterra. O que teve reflexos em termos culturais. No mesmo ano do Ultimatum, Alfred Keil compôs o canto A Portuguesa, para o qual Henrique Lopes de Mendonça adotou os versos onde se clamava Contra os Bretões Marchar. Mais tarde, a palavra canhões substituiu Bretões. Esta peça, muito popular, era cantada por toda a parte até ser proibida. Acabou por ser escolhida como Hino Nacional em 1911 já durante a República. Quanto à Sinfonia de Viana da Mota, esta converteu-se num manifesto de claro cunho nacionalista, talvez até político, mas absolutamente sublime. Atrevemo-nos a dizer que é porventura a composição mais grandiosa da música clássica portuguesa. Só por isso faz todo o sentido comemorar os cento e cinquenta anos sobre o nascimento de Viana da Mota, efeméride que de-
corre presentemente e de que muito pouco se fala. Até porque, para além de compositor, foi distinto pedagogo, o mestre de Fernando Lopes Graça. As variações sobre melodias populares certamente impressionaram o discípulo que, depois, irá beber no rico filão da música tradicional portuguesa. Viana da Mota, o mais internacional compositor nacional, com gravações de orquestras a nível mundial, tem tido no maestro Álvaro Cassuto o seu grande divulgador. Assunto que ficará para outra oportunidade.
Produção e comércio de Carnes
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Concelho também quer aviação civil em Monte Real m O projeto é sustentado no crescente sucesso do turismo de Fátima, responsável por 71% do potencial de tráfego – 600 a 620 mil passageiros/ano no total no início
A abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil é “uma questão de bom senso” e “uma questão estratégica nacional” para o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, cuja concretização “não é um problema” de recursos financeiros. O autarca alertou, por ou-
tro lado, num fórum em Leiria, no dia 18 de junho, que populações e “movimentos estão fartos da indecisão sistémica dos portugueses e dos governantes”, nomeadamente sobre este projeto, reclamado há mais de duas décadas. Paulo Batista Santos considerou, durante o “Fórum Aviação Civil em Monte Real: uma aposta para o desenvolvimento futuro da região”, que o aproveitamento civil da infraestrutura “é uma questão de bom senso, estratégica nacional e uma questão não apenas do turismo”. No fórum, que decorreu no Teatro José Lúcio da Silva, sob organização da Câmara de Leiria, foram apresentados dois estudos – de
viabilidade técnica e de análise ao potencial de tráfego –, da autoria da consultora Roland Berger, encomendados pelo município anfitrião e pelo da Marinha Grande. O projeto é sustentado no crescente sucesso do turismo de Fátima, responsável por 71% do potencial de tráfego – 600 a 620 mil passageiros/ano no total no início - seguindo-se o turismo empresarial e de negócios (9%), da diáspora (8%) e outro turismo (12%). O investimento inicial na BA5 é de 20 milhões de euros (a preços de 2016), metade dos quais destinados a melhoramentos nas pistas. Os estudos preveem receitas de 1,3 milhões de euros no ano de arranque, que su-
biriam para 9,1 milhões em 2025 e 20,3 milhões passados 25 anos (um crescimento de 3,3%). A estrutura de custos evoluiria, nos mesmos períodos, de 3,1 milhões de euros para 6,3 milhões e 12,8 milhões de euros em 2050 (um agravamento de 2,9%. “O dinamismo económico e empresarial da região irá seguramente gerar os meios suficientes para fazer este investimento”, destacou o presidente da Câmara da Batalha, explicando que a região a 100 municípios contribui com 35 mil milhões de euros para o PIB nacional (20%), alberga mais de 250 mil empresas e lidera a execução de fundos do Portugal 2020. Para o autarca, trata-se
p “Fórum Aviação Civil em Monte Real” reuniu 400 pessoas em Leiria de “um desafio regional” numa faixa litoral atlântica onde numa “extensão de 300 quilómetros não há uma infraestrutura aeroportuária”, situação que não se repete no país. “Não se trata de um problema de dinheiro, é um problema de convicção, consensos, e de coesão nacional”, adiantou o autarca, considerando que “este investimento é estratégico também para Lisboa e para o Porto, como é para todo o país”. As duas áreas metropolitanas “tem muito a ganhar
com este investimento”, porque “Leiria será certamente uma excelente porta de entrada” para aquelas regiões e para o interior do país. Paulo Batista Santos alertou que há populações e “movimentos que estão fartos da indecisão sistémica dos portugueses e dos governantes”. “Não é preciso estar à espera de um Portugal 2030 [fundos europeus] para resolver este investimento. É preciso bom senso, coesão e, sobretudo, uma visão estratégica do país”, concluiu.
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Maioria aprova barreira frente ao mosteiro m 16,2% “não concorda com o projeto”, 14,7% “acha que não era necessário” e 25,4% faz parte do grupo “Sem opinião” Uma sondagem realizada pelo Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado (IPOM) para a Câmara da Batalha revela que 43,7% dos inquiridos concorda com a intervenção realizada pelo município na frente do mosteiro para proteger o monumento do trânsito na estrada nacional (EN1/IC2). O estudo de opinião, realizado por telefone no município, com o objetivo de facultar ao executivo informação dos eleitores sobre a gestão autárquica, adianta que 16,2% “não concorda com o projeto”, 14,7% “acha que não era necessário” e 25,4% faz parte do grupo
“Sem opinião”. A grande maioria dos 693 inquiridos tem conhecimento do projeto (84, 4%). Apenas 15,6% dos batalhenses ouvidos disse desconhecer a obra frente ao mosteiro da Batalha, que tem como objetivo diminuir o impacto do ruído e das vibrações provocadas pelo trânsito na EN1/ IC2 no monumento património da humanidade. Segundo um comunicado da autarquia, “é ainda possível constatar, pelas respostas obtidas, que os munícipes conhecem relativamente bem a empresa concessionária pela gestão e fornecimento de água no concelho [67,97%]. Como nota de destaque, 56,1% dos inquiridos dizem-se muito satisfeitos quanto à qualidade do serviço prestado”. Na área da saúde, metade dos inquiridos (49,64%) concorda com a opção do governo em entregar aos municípios a gestão dos centros de
saúde e apenas 12,41% apresenta a sua discordância, registando-se ainda 37,66% dos consultados sem opinião. Os batalhenses consultados expressam a necessidade de mais médicos e enfermeiros (47,04%), seguindo-se o alargamento dos horários dos centros de saúde (30,16%). A construção de um novo centro de saúde é uma necessidade para 9,24% dos inquiridos. No que respeita a proje-
AC Batalha termina com êxito a sua melhor época de sempre O Atlético Clube da Batalha (AC Batalha) venceu a classificação nacional em tetratlo, superando 136 clubes, à frente da Juventude Vidigalense (2º) e do Sporting Clube de Portugal (3º), concluindo a época desportiva de 2017-18 com a primeira vitória coletiva de âmbito nacional. A classificação decorre do somatório de pontuações dos melhores atletas infantis, iniciados e juvenis, femininos e masculinos. Esta época “de ouro com um conjunto de proezas inéditas” fez que o AC Batalha tivesse seis atletas na seleção de Leiria, em dife-
rentes escalões etários: A juvenil Joana Bagagem esteve na Final Nacional do Torneio Olímpico Jovem, nos 2.000m obstáculos e nos 3.000m. Neste torneio esteve ainda a batalhense Mariana Videira, nos 80m e na estafeta 4x80m. Para o Meeting Jovem de Cantanhede para infantis, a ADAL convocou três atletas do AC Batalha. No salto em altura alinharam Tiago Gomes e Luana Figueira, no salto em comprimento, lançamento do dardo e 60m barreiras participou Bernardo Cunha. O AC Batalha é um dos clubes com mais atletas ins-
critos na ADAL, contribuindo para a formação de mais de uma centena de jovens batalhenses. Em termos de classificações distritais, destacam-se a vitória coletiva no Campeonato Distrital de Infantis masculinos e o 2º lugar em femininos, a 2ª posição na classificação coletiva do Km Jovem e do Atleta Completo e o 3º lugar no Triatlo Técnico Jovem e no Salto em Altura em Sala. Assinale-se ainda o 2º lugar coletivo em infantis e iniciados femininos no Campeonato Distrital de Corta Mato. O clube é vice campeão distrital em juvenis femininos.
tos prioritários os batalhenses consultados identificam como principal prioridade a realização da ecovia nas margens do rio Lena (52,09%), “um projeto que se encontra em fase final de desenvolvimento” e que no futuro será alargado aos municípios de Porto de Mós
e Leiria. Em contrapartida, apenas 11,54% dos inquiridos consideram relevante a concretização do pavilhão desportivo de São Mamede, uma intervenção que está prevista realizar-se em parceria com a Junta de Freguesia de São Mamede. A melhoria da rede viária
municipal (46,75%) e a ampliação das redes de saneamento (36,65%) continuam a ser projetos necessários para a maioria dos consultados no estudo, seguindo-se a ampliação da zona industrial da Jardoeira (16,59%). O universo do estudo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e 80 anos, recenseados e eleitores no concelho da Batalha. A amostra é representativa do universo e constituída por 693 entrevistas. A recolha da informação foi efetuada através de entrevista telefónica e foi utilizado um questionário estruturado. A taxa de resposta foi de 75%. A recolha da informação decorreu nos dias 4, 5 e 6 a de junho das 15 às 21 horas.
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28 anos
Batalha Opinião
s Espaço do Museu
julho 2018
Jornal da Batalha
A praça que homenageia Mouzinho de Albuquerque No coração da Vila da Batalha, a Praça Joaquim Mouzinho de Albuquerque, (1855 – 1902) evoca a memória do antigo Governador-Geral de Moçambique, nascido em 12 de Novembro na Quinta da Várzea, Batalha. Descendente de uma das famílias portuguesas mais ilustres, era neto de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, militar, político e estadista, escritor, cientista e engenheiro a quem se ficou a dever a recuperação do Mosteiro da Batalha, a partir de 1840. Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque fez carreira militar ingressando como voluntário no Regimento de Cavalaria, tendo também frequentado estudos na Escola do Exército após passagem pelo Colégio Militar de Santa Cruz. Foi fiscal do caminho-
-de-ferro de Mormugão, na Índia, sendo, mais tarde, nomeado Governador-geral do Distrito de Lourenço Marques (atual Maputo-Moçambique). Notabilizou-se pelas campanhas em África, tendo protagonizado a captura do Imperador Gungunhana na campanha de pacifica-
ção do território, isto é, de subjugação das populações locais à administração colonial portuguesa, impedindo também o avanço inglês em Moçambique. Este foi um dos atos que tornou Mouzinho de Albuquerque num dos mais distintos administradores coloniais. Foi, mais tarde, nomeado
responsável pela educação do príncipe real D. Luís Filipe de Bragança. Aponta-se que se tenha suicidado em 1902, em Lisboa, embora algumas fontes atribuam a sua morte a homicídio Na Praça, evidencia-se o busto em sua homenagem, da autoria de Fernando Belo, que anualmente, no
mês de Julho, ganha particular simbolismo no contexto das cerimónias oficiais da Arma Cavalaria do Exército Português, de que é Patrono. No corrente ano, as comemorações têm lugar a 21 de Julho, sábado, decorrendo no dia anterior, sexta-feira, pelas 21h30, precisamente nesta praça, um es-
petáculo pela conceituada Orquestra Ligeira do Exército. Ainda na Praça, destaca-se o edifício com o nome de Joaquim Mouzinho de Albuquerque, cuja construção inicial se aponta para século XVI. O imóvel sofreu intervenções no século XIX e foi reconstruído no século XX, tendo albergado os Paços do Concelho, repartições públicas, o tribunal, uma escola, a cadeia e o posto de turismo, e a biblioteca municipal. Serve hoje de espaço de utilidade cultural, com a Galeria de Exposições e o Arquivo Histórico Municipal. - Fontes: Oliveira, Pedro, Batalhenses Ilustres, APRDB, 2009, pp. 19 Município da Batalha Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
s Diacrónicas Francisco André Santos
Organização Colaborativa Descentralizada - WeOU “É tão tão inovador, Francisco, que não consigo perceber o que é!”. Venho por este meio responder às preces dos que me são próximos, também a ver se me percebo melhor. Como já me fartei de lavar pratos, agora pelo menos durante o verão faço espetadas Indonésias em festivais. Para a semana que vem, faço o mesmo, mas em formato catering. Esta tem sido a resposta cabisbaixa, e talvez preguiçosa, até me denotarem algum tipo de eleição no sotaque: “Bem, eu também trabalho nuns projetos.” “Projetos?! Sim, umas cenas online - consenso científico e ciência aberta, tecnologia alimentar de código aberto, e blockchain e energia”. Desde Janeiro que con-
tribuo com o coletivo “WeOU”. O nome deriva de IOU, instrumento financeiro e nota de dívida. No nosso caso não é eu, mas nós. A nossa dívida advém destes contributos para os diferentes projetos associados à organização de missão cooperativa. Trabalhamos com as últimas inovações para que a nossa intervenção, possa de alguma maneira, influenciar o desenvolvimento da tecnologia. A este objetivo, juntamos e críamos comunidades com quem trabalhá-la. A nossa ética advém do movimento de código aberto, em que programadores colaboram e permitem acesso ao código criado. Talvez o jargão commons-based peer-production seja mais adequado. Desassociamos a cria-
ção de conhecimento como propriedade, mantendo o seu acesso livre. O expoente máximo deste modo produção, traduz o conceito para produção colaborativa baseada em recursos comuns. Refiro-me à Wikipedia, um dos maiores repositórios de conhecimento da humanidade. Uma enciclopédia online, baseada em colaboração e contributos gratuitos: imaginava? A cada duas semanas, reunimo-nos numa videochamada para fazer o ponto de situação - o que fizemos e o que vamos fazer para as seguintes semanas. Numa dessas reuniões, decidimos definir o nosso cargo como co-criadores na WeOU. Ao termos todos o mesmo cargo, derrotamos hierarquias e convidamos igualdade.
Esta, só é possível com entendimento e respeito mútuo. Note-se que o denotar de agência advém do contributo individual a cada projeto. Como em qualquer organização, como é possível criticar se existe alguém que trabalhou mais e percebe melhor o projeto do que eu? Aqui, a critica construtiva desenvolve valor sobre cada projeto. Convenhamos que é essencial uma visão comum (nem todos têm a capacidade ou disponibilidade para contribuírem gratuitamente). A nossa narrativa está em construção e é constituída pelo intercâmbio que temos no dia-a-dia, nos ambientes de trabalho virtuais em que convivemos. Muitas das vezes, estes são traduzidos para documentos
que organizam e dispõem essa visão, que tanto serve para comunicar por dentro para fora desta organização aberta. Sobre as comunidades com que trabalhamos, parte destes projetos gira à volta de indivíduos centrais no seu reconhecimento e desenvolvimento. No protótipo do mercado de energia renovável soberano (The Energy Collective), o Pierre-Elouan tem várias vezes que explicar aos seus co-eco-aldeões a necessidade de moeda em blockchain (tecnologia base para a moeda virtual Bitcoin). O Imad, relata-nos a experiência da participação na criação de um ecossistema cientifico aberto (Open-Science Ecosystem), enquanto que sempre que o Frederik par-
tilha algo junto da comunidade Growstack, que se reúne todas as quartas para discutir e aprender sobre produção agrícola urbana, ganha sempre mais “likes”. Note-se ainda os níveis de intervenção: projeto, local e ecossistema, que se entre informam e criam redes de intervenção e cooperação. Copenhaga, Zurique, Barcelona e Roterdão. Esta é a nossa organização colaborativa descentralizada. Através da Internet, a escala de mudança e cooperação torna-se global e acessível a ti e a qualquer outro lavador de pratos!
Jornal da Batalha
julho 2018
28 anos
Atualidade Batalha
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Desporto abre caminho a outras formar de cooperação em Espanha m Acertados novos projetos de colaboração nas áreas da cultura, turismo e de intercâmbio com a cidade de Trujillo
A equipa de juvenis masculinos de futebol da União Desportiva da Batalha (UDL) participou em meados de junho num intercâmbio desportivo em Trujillo (Espanha), que serviu também para os dois municípios geminados reforçarem a sua ligação no âmbito da cultura e turismo. A iniciativa “enquadra-se no quadro das relações
institucionais entre os dois municípios que pretende reforçar o papel dos jovens na construção de uma cidadania europeia participativa e a criação de parcerias duradouras, envolvendo associações e as forças vivas dos dois municípios, potenciando os laços de cooperação e de partilha de experiências”, explica a autarquia em comunicado. “Acertámos novos projetos de colaboração nas áreas da cultura, turismo e de intercâmbio, fortalecendo assim os laços de amizade que desde 1992 ligam o município da Batalha à cidade de Trujillo”, explicou o presidente da câmara municipal. Paulo Batista Santos agradeceu ainda “o extraordi-
p O autarca português e o seu homólogo de Trujillo nário acolhimento da delegação do UDB pela equipa do presidente da câmara de Trujillo, D. Alberto Casero
Ávila, em mais uma iniciativa conjunta com o nosso parceiro espanhol”. Os atletas da UDB par-
ticipam num torneio quadrangular de futebol 11 com equipas da província de Cáceres. Além deste intercâm-
bio desportivo, os jovens da Batalha têm participado em diversas atividades com os jovens espanhóis, “o que em muito tem contribuído para o reforço da cooperação entre os dois municípios”. “A realização de mais este intercâmbio em Trujillo pretende aproximar os jovens de ambos os territórios, naquela que é expressão mais válida e interessante das geminações”, refere Paulo Batista Santos, destacando ainda “o trabalho que vem sendo desenvolvido com o município de Trujillo em áreas diversificadas e que compreendem a instalação de espaços coworking e de incubação de empresas de base tecnológica e de intercâmbios académicos juvenis”.
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28 anos
Batalha Opinião
s AMHO A Minha Horta
julho 2018
Jornal da Batalha
Y cartas
Célia Ferreira
Combater pragas apenas se o forem O mês de julho pautava-se normalmente já por boas colheitas. No entanto não é o que acontece este ano no nosso quintal, em que todas as plantas foram para a terra mais tarde. Pode ser que em contrapartida possamos usufruir das colheitas até mais tarde. Se realizar o procedimento de capar os tomateiros, saiba que pode utilizar as hastes retiradas para fazer novas plantas, bastando para tal colocá-las com a base em água, para criarem raízes. Pode também aproveitar essas hastes e fazer um preparado para alimentar os tomateiros que ficaram na terra. Para tal deve colocar as hastes totalmente cobertas de água e deixar a fermentar por 4-5 dias. Depois desse tempo, a calda
terá um odor desagradável, mas muito nutritivo para as plantas de tomateiro - é só
adicionar no solo antes de regar e pode ainda pulverizar diluída e filtrada na proporção de 1/10, que funciona como inseticida, evitando o aparecimento de alguns animais indesejados. Se nos feijões começar a aparecer piolho, pode polvilhá-los com pimenta em pó, eles não gostam e desaparecerão. Se for pouco deixe ficar pois os piolhos são
A extensão de saúde da Golpilheira e as eleições o alimento das joaninhas. Apenas uso os preparados nos casos em que elas não aparecem. Para a formiga, pode colocar amido de milho no local onde passam, também controla o seu aparecimento. Mas lembre-se que cada animal tem a sua função na natureza, por isso evite eliminar tudo o que mexe, pois pode provocar o desequilíbrio do ecossistema. Se soubermos observar e aprender com a natureza, teremos muito a aprender. Hortícolas para semear e/ ou plantar ao ar livre: Acelgas, agriões, alfaces, alho francês, batata doce, beterrabas, beldroegas, broculos, cenouras, coentros, chicórias, couves-flor, couves-repolho, couve-rábano, courgetes, endivias, espinafres, feijões diversos, malaguetas, milho, nabos, pepinos, pimentos, physalis, salsa, tomates, rabanetes e rúcula. Jardim, semear e/ou plantar: begónias, calêndulas, cravos túnicos, gipsofilas, goivos, miosótis e prímulas. Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas colheitas.
Realmente quem lê esta notícia [Diário de Leiria, “Saúde e educação são preocupações reputadas aos deputados do PS”] começando pelo título, fica convencido que estes deputados eleitos pelo circulo de Leiria estão mesmo muito preocupados com a saúde e educação das populações que os elegeram. Estes mesmos deputados, foram os que cantaram vitória satisfeitos, quando a freguesia da Golpilheira passou do PSD para PS. O mais engraçado é que chamaram o mérito da vitória para eles, não valorizando os verdadeiros obreiros desta vitória histórica. Atualmente, a população está descontente e o edifício da extensão de saúde está a deteriorar-se lentamente. Falando em saúde, num célebre debate em que estiveram presentes o Dr. António Sales e a Drª. Margarida Marques, que se realizou na Golpilheira em campanha eleitoral (novembro de 2017), disseram que nos apoiavam
se falássemos na reabertura da extensão do centro de saúde da Golpilheira. Este centro de saúde foi fechado em 2011, porque não se justificava o seu funcionamento, pois o Unidade de Saúde Familiar da Batalha estava preparada para dar respostas às necessidades da referida população. Veio a verificar-se o contrário e a prova está na insatisfação actual dos utentes da freguesia da Golpilheira. Os referidos deputados desmentem publicamente o que nos obrigaram a dizer. Ganharam mais uma freguesia e para eles é o mais importante. Mas nós população da Golpilheira, que ao longo dos tempos foi sempre uma lutadora, não é agora que vamos baixar os braços. Ainda estamos à espera de uma reunião com estes deputados para resolver o assunto e abrir a extensão de Saúde da Golpilheira. Joaquim Monteiro Batalha
s Pestanas que falam Joana Magalhães
Queijo fresco no verão Este ano já todos percebemos que o sol não quer voltar. Está de mal connosco e estragou o Verão à percentagem de portugueses que tirou férias para aproveitar a praia. Os outros que, como eu, estão destinados a trabalhar e já estavam mentalizados para serem brancos como um queijo fresco são os que saem a ganhar. Porque “não custa trabalhar no verão se estiver mau tempo”, certo? Mentira. Custa trabalhar no Verão. E sempre, na verdade. No Inverno também queríamos estar de mantinha no sofá e estamos a trabalhar. Inter-
ligando os factos, trabalhar custa sempre. O pior é que quem trabalha sabe que a vida é isso mesmo, trabalho. Acordar para trabalhar e depois descansar para trabalhar mais no dia seguinte. Depois, entre as nove horas que se passam no trabalho, as oito a dormir (em dias bons), as três a comer e uma no caminho casa-trabalho e trabalho-casa sobram umas três horas, se não me falham os cálculos, para ir ao ginásio (caso não passem o dia em pé no trabalho) ou para tratar de lides domésticas, o que também é muito divertido fazer depois de um longo
dia de trabalho. Só que não. Por isso sim, trabalhar no verão até pode parecer chato, especialmente quando o negócio em que se trabalha for roupa de praia. Fazer mau tempo ajuda a aliviar a chatice de trabalhar no verão mas depois é uma chatice ainda maior porque não se vendem os produtos da loja. No fundo, como em tudo na vida, é uma questão de perspetiva. Já o sol, este verão tem trabalhado quando lhe apetece e, claro, escolhe os dias em que os pobres coitados que estão a trabalhar estão de folga para ele próprio tirar folga.
É a lei do “aposto que quando estiver de folga vai estar mau tempo” e ele até parece que ouve e se esconde atrás das nuvens. Mas ficar queijinho fresco até ao próximo Verão até nem é assim tão mau, poupa-se o dinheiro do protetor solar e mantém-se a dieta pela falta de bolas de Berlim no local de trabalho. Com sorte, o verão a sério vem no Natal.
Jornal da Batalha
julho 2018
28 anos
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Economia
Iserbatalha acaba em janeiro próximo m “Os postos de trabalhos até agora afetos à empresa municipal estão salvaguardados”, garante o município
A assembleia municipal aprovou a extinção da empresa municipal Iserbatalha, proposta pelo executivo, garantindo os postos de trabalho atuais e uma poupança calculada em 150 mil euros anuais. A extinção da empresa de gestão de equipamentos e serviços de interesse geral acontece por “não cumprir as regras impostas pela atual legislação aplicável à sociedades comerciais e no regime jurídico da atividade empresarial local, que fixa limites aos capitais próprios e ao valor dos subsídios à exploração atribuídos pela câmara”, explica a autarquia em comunicado. A decisão “visa igualmente realizar uma nova orga-
nização municipal centrada na qualidade do serviço aos cidadãos e promovendo a racionalização de algumas áreas, com destaque para a função educação”, adianta o presidente do município. Paulo Batista Santos garante ainda que “os postos de trabalhos até agora afetos à empresa municipal estão salvaguardados” e que “a Iserbatalha vai continuar a gerir o museu municipal, serviço de ATL, complexos desportivos e piscinas até ao final deste ano, operando-se a integração em janeiro de 2019”. A concretização do processo de internalização da empresa municipal “assegura também significativas poupanças ao nível fiscal e funcionais estimadas em mais de 150 mil euros anuais, valor que assim será orientado para novos investimentos locais”. A Iserbatalha é detida a 100% pelo Município da Batalha, foi constituída em 30 de dezembro de 1999 e atualmente integra 107 colaboradores. Tem por objeto principal a promoção e gestão de equipamentos co-
letivos, operações de limpeza e conservação de infraestruturas e espaços públicos, assim como a prestação de serviços nas áreas da educação, ação social, cultura e desporto. “A empresa municipal cumpriu a sua missão e foi um instrumento relevante na realização de novas funções municipais, como sejam a rede municipal de ATL ou na expansão de projetos culturais, mas com as mudanças da legislação e o dever de otimizar a gestão municipal, estão hoje criadas as condições para continuar a assegurar essas tarefas pela Câmara Municipal”, esclarece o presidente do município. A decisão de internalizar a empresa municipal na câmara já tinha sido avaliada no anterior mandato e “foi suspensa por decisão do presidente da câmara municipal, porque há data de julho de 2015, as regras da dissolução não salvaguardavam as condições de integração na câmara municipal da generalidade dos funcionários da Iserbatalha”. “O processo de dissolu-
ta Santos, adiantando que “o objetivo é naturalmente otimizar recursos e gerar eficiências nas tarefas municipais”, mas a autarquia “entendeu dar igual prioridade à qualidade dos serviços e estabilidade pro-
ção foi uma decisão unânime da câmara e assembleia municipais, e apenas tomada quando estavam reunidas todas as condições legais que permitem salvaguardar os postos de trabalho”, frisa Paulo Batis-
fissional dos colaboradores”. “Por isso, é também por eles e com eles que estamos empenhados em fazer deste processo um exemplo de responsabilidade social”, conclui.
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Saúde
28 anos
Jornal da Batalha
julho 2018
Tiróide - factos e mitos A tiróide é uma glândula existente na região anterior do pescoço de todos os seres humanos, responsável pela produção das hormonas tiroideias. Estas hormonas têm um papel fundamental na maioria das reações químicas e biológicas que ocorrem no corpo humano. Assim, “ter tiróide” é normal e até essencial à vida. As doenças que podem acometer a tiróide dividem-se em dois grandes grupos: doenças estruturais/anatómicas e doenças funcionais. Estes dois tipos de patologia são independentes e podem estar presentes em simultâneo ou isoladamente. A doença estrutural mais conhecida é a patologia no-
dular da tiróide, que inclui a presença de quistos (lesões de conteúdo líquido) e/ou nódulos (lesões sólidas). A estrutura da tiróide observa-se através da ecografia tiroideia. Assim, na presença de patologia nodular da tiróide, o acompanhamento e controlo evolutivo das lesões deve ser feito através deste exame de imagem, com a periodicidade que o seu médico achar pertinente. Este controlo é feito para avaliação das características das lesões e para decisão da necessidade ou não de realização de biópsia, em algum momento, para despiste de lesões de carácter maligno. As doenças funcionais da tiróide surgem quando a
glândula produz hormonas tiroideias em quantidade diminuída (hipotiroidismo) ou em quantidade aumentada (hipertiroidismo). O diagnóstico é feito através do doseamento hormonal
em análises de sangue. O hipotiroidismo é a doença funcional da tiróide mais comum. Os valores hormonais devem ser avaliados pelo seu médico, que decidirá sobre a ne-
cessidade de introdução de medicação que substitua a hormona tiroideia em falta (levotiroxina) e sobre o momento mais adequado para iniciá-la. O hipertiroidismo é uma doença menos comum e que exige um controlo mais apertado, sendo, para tratamento, necessária medicação mais específica (anti-tiroideus de síntese), utilização de iodo radioativo ou, em alguns casos, cirurgia. Os principais sinais e sintomas de hipotiroidismo são os seguintes: ligeiro aumento de peso, queda de cabelo e cabelo quebradiço, intolerância ao frio, cansaço, irritabilidade, esquecimento, entre outros. Por outro lado, os sinais
e sintomas de hipertiroidismo incluem ansiedade, irritabilidade, insónia, aumento do trânsito intestinal, intolerância ao calor e perda de peso apesar do aumento de apetite. O facto de ambas as patologias apresentarem sintomas e sinais muito inespecíficos prejudicam a precocidade do diagnóstico, que é, por vezes, tardio. Não está recomendada a realização de ecografia da tiróide e análises de função tiroideia em pessoas saudáveis e assintomáticas, sem história familiar de patologia da tiróide. Ana Carolina Rodrigues Interna de MGF na USF Condestável Batalha
ACORDOS:
ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida
Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.........sábado - manhã Oftalmologia............................................................... Dr. Joaquim Mira............................................. sábado - manhã
Dra. Matilde Pereira........ quinta - tarde/sábado - manhã
Dr. Evaristo Castro...................................................terça - tarde
Nutricionista................................................................ Dra. Ana Rita Henriques.......................................terça - tarde Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida.................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia............................................. Dr. José Bastos.......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas...........................................................................................................................................quarta - tarde Terapia da Fala........................................................... Dra. Débora Franco......quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura............... Tec. Acácio Mariano............................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)
Ortoptica........................................................................ Dr. Pedro Melo.................................................. sábado - manhã
Outras Especialidades:
Medicina Dentária
Clínica Geral................................................................. Dr. Vítor Coimbra..................................................quarta - tarde Medicina Interna....................................................... Dr. Amílcar Silva.......................................................terça - tarde Urologia.......................................................................... Dr. Edson Retroz....................................................quinta - tarde
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Dermatologia.................................................... Dr. Henrique Oliveira.................................... segunda - tarde
Terça/quinta-feira - Tarde
Estética ........................................................................... Enf. Helena Odynets.............................................. sexta - tarde
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Cardiologia................................................................... Dr. David Durão....................................................... sexta - tarde Electrocardiogramas............................................................................................................... segunda a sexta - tarde Neurocirurgia............................................................. Dr. Armando Lopes......................................... segunda - tarde
Implantologia
Neurologia.................................................................... Dr. Alexandre Dionísio......................................... sexta - tarde
Cirurgia Oral
Psicologia Educacional/vocacional...........Dr. Fernando Ferreira........................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos.............................................. Dr. Fernando Ferreira........................... quarta/sexta - tarde
Ortodontia
Psiquiatria .................................................................... Dr. José Carvalhinho..................................... sábado - manhã
Rx-Orto
Pneumologia/Alergologia.................................. Dr. Monteiro Ferreira............................................ sexta - tarde Ginecologia / Obstetrícia..................................... Dr. Paulo Cortesão.......................................... segunda - tarde
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Ortopedia...................................................................... Dr. António Andrade...................................... segunda - tarde
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julho 2018
Rotura da coifa dos rotadores
João Ramos Fisioterapeuta
A coifa dos rotadores é um conjunto de músculos e tendões que envolvem a articulação do ombro, fundamentais para o seu movimento. A coifa dos rotadores é assim uma formação tendinosa de inserção dos músculos: supra-espinhoso, infra-espinhoso, infra-escapular e pequeno redondo. Com o avançar da idade, aumenta a probabilidade de rotura da coifa. A maioria das lesões resulta de um excesso de uso do tendão. É um processo degenerativo que ocorre ao longo do tempo e é mais evidente no braço dominante. Cerca de um quin-
Saúde Batalha
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Automutilação: quando a dor física acalma a dor emocional
to dos idosos com queixas ao nível do ombro apresentam roturas completas, diagnosticadas cirurgicamente. Em grande parte dos casos, o tendão do músculo supra-espinhoso é o mais afetado. Os fatores desencadeantes desta lesão são: esforço brusco; sobre-uso; trauma (queda); síndrome do conflito sub-acromial e instabilidade multidireccional do ombro. Este tipo de lesão é mais comum depois dos quarenta anos, nos atletas que praticam ténis, andebol, basebol, natação e levantamento do peso. Também apresentam uma grande probabilidade de desencadear esta disfunção profissões como: pintores, carpinteiros e outros profissionais que mantêm os braços acima da cabeça durante muito tempo. O diagnóstico desta lesão bem como todo o processo de raciocínio clínico deverá
passar por um Ortopedista que encaminhará para o tratamento mais específico para o seu caso. Sinais e sintomas de rotura da coifa dos rotadores: história de traumatismo ou gestos repetitivos; dor localizada no ombro; incapacidade funcional para iniciar o movimento de abdução ativa do ombro, tornando-se mais fácil a partir dos noventa graus. Os exames complementares de diagnóstico deverão ser prescritos pelo médico consoante o caso clínico, contudo os mais comuns para esta situação são a ecografia ao ombro e a ressonância magnética. O tratamento irá depender da severidade e extensão da lesão. Em situações mais complexas poderá haver indicação de cirurgia; em roturas de menor severidade, a fisioterapia conseguirá eliminar a dor, recuperar a força e funcionalidade do membro lesionado.
Joana Crispim Mestre em Psicologia Clínica e formada em Hipnose
A prática de automutilação detém uma maior prevalência na adolescência, este fenómeno explica-se por ser um ciclo de vida em que ocorrem grandes alterações em todos os sentidos. Este comportamento consiste no procedimento intencional de ferir o próprio corpo, de tal forma a que se torne visível para o indivíduo. Existem diversas formas de automutilação, desde arranhões; mordidas; queimaduras; perfurações com objetos cortante, etc. E o que leva o indivíduo
à prática deste comportamento? Por vezes, o sofrimento torna-se difícil de ser nomeado, simbolizado e até expresso por palavras. Quando esse indivíduo experiência uma situação emocional de forma angustiante e sente dificuldade em verbalizar a dor, o mesmo acaba por transferir esta dor emocional tornando-a física. Este comportamento trata-se de um ato lesivo que numa fase posterior pode tornar-se numa compulsão patológica, ou seja, poderá tornar-se num comportamento frequente aumentando também a sua gravidade. No entanto, é de ressalvar que este comportamento não tem como objetivo captar a atenção dos outros, pelo contrário, esta prática é maioritariamente realizada no refúgio de uma casa de banho ou do quarto. A prática de automuti-
lação pode estar relacionada, ainda, a outras perturbações do foro psicológico. Nomeadamente a depressão, a ansiedade, o pânico, determinadas obsessões, entre outros quadros clínicos. Um diagnóstico assertivo é de extrema importância, pois irá delinear a terapêutica mais adequada a utilizar com a pessoa envolvida. Assim sendo, o acompanhamento profissional é imprescindível, pois o profissional de saúde saberá como ajudar estes jovens a darem significado de forma saudável às suas emoções.
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Batalha Opinião
s Fiscalidade
julho 2018
Jornal da Batalha
Declaração periódica de IVA A Portaria n.º 221/2017, de 21/07, de julho, ratificou os novos modelos da declaração periódica de IVA e do anexo R, conforme a alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º do CIVA, bem como as respetivas instruções de preenchimento. Confirmou ainda os novos modelos de anexos de regularizações do campo 40 e do campo 41, que fazem parte integrante da declaração periódica de IVA, bem como as respetivas instruções de preenchimento. Mostrando -se necessária a adequação das instruções de preenchimento do anexo de regularizações do campo 40 à finalidade de controlo dos prazos de efetivação das regularizações, destina -se a presente portaria a alterar a natureza do documento cuja data de emissão (ano/mês) deve ser inscrita no quadro
1 -A do anexo regularizações do campo 40, quando as mesmas sejam efetuadas ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 78.º do Código do IVA. Foram alteradas as instruções de preenchimento do anexo regularizações do campo 40, passando a exigir- -se no preenchimento do Subquadro 1 -A do Quadro 1 a indicação da data de emissão (ano/mês) do documento retificativo da fatura, quando o sujeito passivo tenha inscrito regularizações a seu favor no campo 40 da declaração periódica por aplicação do disposto no n.º 2 do artigo 78.º do CIVA. Se, depois de efetuado o registo referido no artigo 45.º - Registo das operações em caso de emissão de faturas, for anulada a operação ou reduzido o seu valor tributável em consequên-
cia de invalidade, resolução, rescisão ou redução do contrato, pela devolução de mercadorias ou pela concessão de abatimentos ou descontos, o fornecedor do bem ou prestador do serviço pode efetuar a dedução do correspondente imposto até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificarem as circunstâncias que determinaram a anulação da liquidação ou a redução do seu valor tributável. As disposições dos artigos 36.º – Prazo de emissão e formalidades das faturas e seguintes do CIVA, devem ser observadas sempre que, emitida a fatura, o valor tributável de uma operação ou o respetivo imposto venham a sofrer retificação por qualquer motivo. Determina o n.º 2.º do Art.º 78.º - Regularizações
do CIVA que se, depois de efetuado o registo referido no artigo 45.º - do CIVA, for anulada a operação ou reduzido o seu valor tributável em consequência de invalidade, resolução, rescisão ou redução do contrato, pela devolução de mercadorias ou pela concessão de abatimentos ou descontos, o fornecedor do bem ou prestador do serviço pode efetuar a dedução do correspondente imposto até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificarem as circunstâncias que determinaram a anulação da liquidação ou a redução do seu valor tributável. Esta Portaria visa o controlo dos prazos de efetivação das regularizações do campo 40 e do campo 41. Neste contexto, a data solicitada reporta-se à data de
emissão do documento retificativo e não do documento retificado. A dedução do imposto só pode efetuar-se até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificaram as circunstâncias que determinaram a anulação da liquidação ou a redução do seu valor tributável. Conforme disposto no n.º 5.º do artigo 78 do CIVA, quando o valor tributável de uma operação ou o respetivo imposto sofrerem retificação para menos, a regularização a favor do sujeito passivo só pode ser efetuada quando este tiver na sua posse prova de que o adquirente tomou conhecimento da retificação ou de que foi reembolsado do imposto, sem o que se considera indevida a respetiva dedução. Esta prova tem que ser obtida no prazo acima re-
ferido para que a dedução se mostre praticável. A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, ou seja, já se encontra em vigor.
tudo, só porque alguém partilhou e compartilha, o que, tornando-se viral nas redes sociais, acaba por mudar e influenciar também a opinião pública dos seus amigos, com algo falso, que quem produziu quer apenas ver espalhado. Se tiverem algumas dúvidas, basta seguirem os exemplos e explicações de algumas ferramentas que disponibilizaremos mais à frente. Vários exemplos recentes são, por exemplo, o caso da foto, dita tirada no conflito da Síria, durante 2018, de uma “criança Síria a dormir entre a campa de seus pais”! Ora a criança nem é órfã, nem é síria, nem eram sequer duas campas, tratou-se de um trabalho de janeiro de 2014, elaborado por um fotógrafo para provar como as mentes são facilmente manipuláveis. A criança era o seu sobrinho! E os casos mais mediáticos, que geraram uma onda
de contestação ao conflito sírio, foram a da menina com os braços ao alto, supostamente por lhe estarem a apontar uma arma, e, a da menina que tapa os olhos da sua boneca para que a mesma não veja as atrocidades da guerra! Ora, a foto do primeiro caso foi tirada por um fotógrafo turco, que se tornou viral, depois de um post no Twitter, por mão de uma fotojornalista palestina, Nadia Abu Shaban. A jornalista decidiu publicar a foto da menina turca triste, na sua conta no Twitter, em 22 janeiro 2015, e nada tinha a ver com uma arma apontada. O segundo caso retratava uma menina turca, e remonta a 2009, há quase nove anos, sendo a protagonista uma garota de Bursa, uma cidade localizada ao sul do Mar de Mármara, na Turquia, que tapava a cara da boneca para o repórter não lhe fotografar a sua boneca bebé. Nenhuma das fotografias era de 2018, ainda menos
do conflito da Síria, e nada tinham a ver com situações de guerra. Deixamos então algumas ferramentas para identificar notícias, imagens e os sítios da Internet, falsos, que as publicam: - Verifiquem a página: muitas vezes esses sítios afirmam claramente que são sítios de fantasia ou paródia. - Verifiquem o URL (Uniform Resource Locator) Localizador Uniforme de Recursos - é uma marca reconhecível, mas com um endereço estranho como ligadoscombatentes.pt.com. co? Então é certamente forjado para parecer credível. - Verifiquem o domínio usem o sitio “https://who. is” para verificar a data em que um “site” foi criado e por quem. Muitas vezes, os sítios falsos duram apenas alguns dias ou semanas, o que dá um forte indício sobre a sua credibilidade. - Pesquisem na Internet o
título da notícia: se for um sítio respeitável, ou se a noticia for verdadeira, centenas de outras menções deverão surgir no Google. Se não, perguntem-se por que nenhum outro sítio de notícias credível fala do assunto. - Efetuem uma busca oposta de imagens - informações falsas, por vezes, são compartilhadas on-line na forma de uma imagem antiga, apresentada fora do contexto. Procurem quaisquer imagens questionáveis através de uma ferramenta de pesquisa inversa, como o “https://www.tineye.com”, ele apresenta o dia em que a imagem foi tirada e em que sítios da internet já foi notícia, quando e porquê. Finalmente, tenham então muito cuidado com o que podem espalhar no espaço cibernético, pois pode voltar-se contra vocês de algum modo no futuro e, mais grave, poderá mesmo tornar-se crime. NCB
António Caseiro Membro da Assembleia Representantes da OCC Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração
Y Notícias dos Combatentes
As falsas notícias Todos os dias somos confrontados com imagens chocantes, compartilhadas por todas as redes sociais. A grande maioria dessas fotos e publicações, espalham-se como vírus por toda a Internet, seja por utilizadores inconscientes ou, propositadamente, por manipuladores e mesmo, pasmem-se, a mando de grandes companhias e governos, por intermédio de agências de análise pagas para o efeito. Todas estas notícias forjadas ou alteradas, acabam por ser utilizadas como propaganda negra para mudar psicologicamente as opiniões e mentes das pessoas, fazendo-as mudar o seu sentido de opinião, inconscientemente, e levando-as a tomar parte por um determinado lado de um conflito, ou mesmo a gostar de um produto. Quem não se recorda do recente escândalo, da maior rede social do mundo, atra-
vessando ela mesma uma fase complicada, depois do alvoroço relativo ao dados dos utilizadores que foram partilhados com a empresa “Cambridge Analytica”? Ao todo, foram compartilhados com a empresa dados de 87 milhões de utilizadores, e que, poderão ter alterado, diz-se, o sentido de voto nos Estados Unidos, compreendendo-se assim a eleição do atual presidente. Aconselha-se então que se desconfie de imagens fortes, que são, com certeza, manipuladas com alguma segunda conotação pretendida e a que verifiquem primeiro a sua confiabilidade antes de as compartilhar como sendo verdade e, assim, se tornarem parte, vocês mesmos, do esquema de partilha de falsa informação que, se for efetuada como opção de partilha para todo o público, torna-se crime em alguns países. A grande maioria dos internautas acredita em
Jornal da Batalha
28 anos
julho 2018
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Cultura
António Barreto encontrou outro ângulo no mosteiro p Uma das fotografias patentes na exposição
m Passou um ano e meio à procura de aspetos e imagens originais de um dos monumentos mais fotografados do país
Uma exposição de fotografia da autoria de António Barreto, intitulada “Gentes da Batalha”, está patente na capela do fundador do mosteiro e resulta de um convite da direção do monumento ao sociólogo. A mostra, inaugurada no dia 23 de junho, tem curadoria de Ângela Camila Castelo-Branco - bisneta do Camilo Castelo Branco. Em pa-
ralelo, foram lançados dois livros, o catálogo da exposição, com texto introdutório do professor Vítor Serrão, e o making of, da autoria da curadora. António Barreto foi convidado a fotografar o mosteiro e a realizar uma exposição com as fotografias, pelo diretor do monumento, Joaquim Ruivo. O convite surgiu numa altura em que o sociólogo foi orador na Batalha numa conferência sobre identidade nacional. Na oportunidade, fez uma visita mais demorada a monumento, com a máquina fotográfica à mão, e surgiu o convite. Em resultado, passou um ano e meio, durante o qual fez 15 visitas ao mosteiro à
procura de aspetos e imagens originais de um dos monumentos Património da Humanidade mais fotografados do país. Acompanhado de Ângela Camila, António Barreto passou muitas horas a fotografar a qualquer hora do dia e à noite e demorou três meses para encontrar um ângulo novo para revelar aspetos inéditos do mosteiro. Por pouco não desistiu. Mas descobriu o que pretendia: muitas dezenas de caras esculpidas na pedra há 500 anos, pequenas, espalhadas por todos os sítios, difíceis de vislumbrar, deixadas pelos canteiros e pedreiros do monumento. E assim nasceu a exposição, com fotografias a preto
Casa do Mimo faz arraial com música O arraial do centro de atividades de tempos livres Casa do Mimo, situado na rua dos Bombeiros, na Batalha, está marcado para dia 14 deste mês de julho, a partir das 18 horas. Há animação musical e música com “Dia de Folga”, sardinha na broa/pão, café da avó e bolos. A iniciativa tem o apoio da câmara municipal. A Casa do Mimo é um centro de atividades de tempos
livres, sem fins lucrativos, destinado a dar resposta a crianças e jovens com e sem Necessidades Educativas Especiais (NEE) tendo em vista, assegurar os tempos não letivos (horário pós-letivo e férias escolares) com atividades lúdicas e pedagógicas. O projeto Casa do Mimo – Centro Lúdico-Pedagógico surgiu do empenho de um grupo de cidadãos que sentiu necessidade de dar resposta a uma lacuna relacionada
com as estruturas de apoio às famílias/crianças com NEE, nos concelhos da Batalha e Porto de Mós. No total, em ambos os concelhos, foram referenciados 240 alunos. Muitas destas crianças e jovens não têm resposta nos equipamentos, de atividades de tempos livres, já existentes por necessitarem de um acompanhamento mais individualizado, que os mesmos não possuem.
e branco, que acontece no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural e está patente durante um ano (9 de junho 2019), sob o patrocínio do Presidente da República.
António Barreto dedica-se há meio século ao hobby da fotografia. “Gente da Batalha: os que a fizeram e os que ali habitam. Os que foram esculpidos na pedra e os que a
visitam. Rostos de deuses, de santos e de reis, caras de gente comum, de todo o mundo. Uma casa encantada nascida da batalha e feita para o amor e a paz”, é como o autor descreve a exposição.
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28 anos
Batalha Atualidade
julho 2018
Jornal da Batalha
Campo de férias católico junta jovens no concelho m O campo surgiu na continuidade da “Missão País” que decorreu na paróquia da Batalha, em fevereiro passado
Estão abertas as inscrições para o campo de férias católico designado “Campo
de Batalha”, que decorre no concelho de 15 a 22 de julho, sob o lema “E tu, quem dizes que eu sou?” A iniciativa, sem fins lucrativos, é organizada por um grupo de jovens universitários, com o apoio do padre José André Ferreira. O campo surgiu na continuidade da “Missão País” que decorreu na paróquia da Batalha, em fevereiro
passado, dinamizada por um grupo de universitários católicos da Escola Superior de Tecnologia e Saúde de Lisboa. O objetivo é proporcionar aos jovens, dos 14 aos 18 anos, a possibilidade de viverem uma semana de férias diferente. “Os participantes terão oportunidade de conhecer, estar e fazer a experiência de ser Igre-
Viver o verão com atividades desde o desporto ao teatro
p As visitas recreativas e de estudo fazem parte dos programas
ja, enquanto comunidade, na viva esperança que cada um possa encontrar-se e ser encontrado com Deus”, explica a organização. Os interessados deverão inscrever-se em formulário online ou para um dos seguintes contactos: campodebatalha18@gmail.com, 912330046, 919313221.
p Esta aberto a jovens dos 14 aos 18 anos Os programas de ocupação de férias de verão promovidos pela autarquia da Batalha, através da Rede de ATL, do Museu da Comunidade Concelhia e da biblioteca municipal, oferecem este mês de julho e em agosto atividades de desporto, oficinas de teatro e de expressão plástica, visitas à praia e a equipamentos culturais da região. Em funcionamento até à primeira semana de agosto, os programas destinam-se a jovens com idades compreendidas entre os 9 os 15 anos. Para os mais novos há programas diver-
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sificados que incluem atividades associadas ao meio ambiente, ao desporto e à cultura. Há ainda oficinas temáticas, cruzando saberes tradicionais, a educação para o património e a importância do voluntariado. Estes programas de ocupação de férias de verão “constituem um apoio fundamental para as famílias numa altura do ano sempre complicada, como é o período das férias escolares”, refere o presidente da câmara municipal. “As atividades incluídas nos programas disponibi-
lizados às famílias, para além de observarem preços acessíveis numa lógica de serviço público, assumem-se de grande pertinência e diversidade, cruzando diversas áreas de aprendizagem consideradas fundamentais como a formação cívica, a proteção do património, o desporto e a importância da natureza”, adianta Paulo Batista Santos. As inscrições podem ser realizadas no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, nos ATL da rede pública, na biblioteca municipal e na autarquia.
Jornal da Batalha
Necrologia Batalha
julho 2018
José Manuel Urbano Rodrigues (64 anos) N. 12 – 07 – 1953 F. 01 – 07 – 2018 Casal do Marra- Batalha
AGRADECIMENTO
Florindo Moita de Aguiar
(85 anos) N. 18 – 12 – 1932 F. 15 – 06 – 2018 Casal da Amieira - Batalha
AGRADECIMENTO
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Armindo Vieira Jordão
(78 anos) N. 15 – 04 – 1940 F. 28 – 06 – 2018 Rebolaria - Batalha
AGRADECIMENTO
Sua Esposa, Filhas, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.
Seus Filhos, Genro, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.
A todos, o nosso muito obrigado.
A todos, o nosso muito obrigado.
Sua Esposa, Filhos, Genros, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
José Batista de Matos
(84 anos) N. 24 – 02 – 1934 F. 01 – 07 – 2018 Alcanadas - Batalha
AGRADECIMENTO
Sua esposa, filhos, netos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado.
“ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração” Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós - Loja D. Fuas
Manuel Louro Pimpão
(91 anos) N. 20 – 01 – 1927 F. 14 – 06 – 2018 Casal da Amieira - Batalha
AGRADECIMENTO
Diamantino Correia Machado
(60 anos) N. 30 – 08 – 1957 F. 26 – 06 – 2018 Torre - Reguengo do Fetal - Batalha e Canadá
AGRADECIMENTO
Faleceu no Canadá, onde decorreram as cerimónias fúnebres. A sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradece a todos as mensagens de carinho e apoio que sentiram mesmo à distância e que lhes confortaram o coração, pedindo que se lembrem sempre do Diamantino nas suas orações. A todos, muito obrigado.
“Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós - Loja D. Fuas
Manuel de Jesus Gomes
(94 anos) N. 15 – 08 – 1923 F. 27 – 06 – 2018 Quinta do Sobrado - Batalha
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO O nosso farol, o nosso fundador, o nosso pai, partiu. Esta empresa foi erguida com o seu suor, com as suas lágrimas e com os seus valores. Armindo Vieira Jordão é o seu nome e vai continuar sempre presente. A empresa AJ & Filhos, agradece todo o carinho e conforto, manifestado nestas horas, pela perda do seu ente querido.
Júlia Batista Santos
(89 anos) N. 28 – 04 – 1929 F. 20 – 06 – 2018 Faniqueira - Batalha
AGRADECIMENTO
Sua filha: Idalina Pimpão Cerejo, genro: José Manuel Correia M. Cerejo e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado.
Seus filhos, netos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado.
“Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”
Para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças. Descansa em paz
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós - Loja D. Fuas
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós - Loja D. Fuas
Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós – Loja D. Fuas
Maria de Lurdes de Sousa Pereira (78 anos) N. 13 – 10 – 1939 F. 11 – 06 – 2018 Golpilheira - Batalha
AGRADECIMENTO
Seus Filhos, Noras, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo
Maria Teresa Vieira Pragosa (64 anos) N. 16 – 05 – 1954 F. 18 – 06 – 2018 Cabeço da Freiria – Batalha
AGRADECIMENTO
Seu marido: Horácio Moita Francisco, filhos: Nuno e Jorge Moita e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, expressa aqui, o agradecimento a todos, bem como todas as mensagens e apoio que deram nesta hora de lágrimas e de dor pela chamada de Deus, para junto de si, da querida Teresa, que foi sempre uma incansável e carinhosa mãe, esposa, uma conselheira, uma lutadora em tempos de batalha, um ombro fiel nos momentos de tristeza e no alivio da angustia, uma amiga, uma professora paciente, uma voluntária sempre disponível para ajudar o seu próximo. Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós – Loja D. Fuas
Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas amigas que ao longo do tempo demonstraram carinho e preocupação e que agora, na hora do adeus a acompanharam até à sua última morada.
Maria Isabel Pereira Borges e Moura (65 anos) N. 15 – 06 – 1952 F. 18 – 06 – 2018 Rebolaria – Batalha
AGRADECIMENTO
Seu marido: António Pina e Moura, Paulo e João Pedro Borges Pina e Moura e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. As boas memórias são os nossos maiores tesouros e ajudam-nos a suportar a dor da perda… Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós – Loja D. Fuas
A fechar
B
Visitas guiadas ao mosteiro “Do céu ao solo” é o nome genérico das visitas guiadas com o título “Gárgulas: função e forma” que decorrem nos sábados deste mês, de manhã e à tarde, no Mosteiro da Batalha. A inscrição é obrigatória.
JULHO 2018
28 anos
Concelho apoia candidatura de Leiria a Capital da Cultura A Assembleia Municipal da Batalha aprovou por unanimidade uma moção em que “expressa total apoio e empenho no sucesso da candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027, pela inequívoca dimensão regional do projeto”. Os deputados municipais adiantam, na moção aprovada a 27 de junho, que “a concretizar-se, representará uma enorme mais-valia para cultura, criatividade e promoção das indústrias criativas de toda a região de Leiria e Oeste”. Em fevereiro de 2016, a Câmara da Batalha já tinha “expressado formalmente” ao presidente da Câmara de
Leiria, Raul Castro, o apoio à candidatura, por “considerá-la da maior importância para a região”. A moção, apresentada pelos deputados do PSD, justifica-se por o município da Batalha “ ser detentor de património da humanidade, como o Mosteiro da Batalha e de um Museu distinguido com o prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus”, o que “poderá constituir uma mais-valia para a candidatura de Leiria”. O documento refere que nos últimos tempos “têm surgido candidaturas alternativas na região Centro, bem como de opiniões de responsáveis regionais que
suscitam a dúvida sobre as potencialidades e o interesse estratégico para a região de Leiria da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027”. Para os deputados batalhenses, “é fundamental garantir o apoio a esta candidatura regional e reafirmar que o Município da Batalha coloca o seu empenho em ser um parceiro fundamental na candidatura de Leiria”. Para o vereador da Cultura da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, a candidatura da capital de distrito deve ser alargada a toda a região, envolvendo autarquias, associativismo e instituições.
Recordada palmeira que a tempestade levou REGUENGO. A Paróquia/Freguesia de Reguengo do Fetal comemorou o seu 506º aniversário, entre 22 e 24 de junho, com a realização de diversas atividades, entre as quais, uma exposição de fotografias antigas do Largo da Fonte e uma evocação da palmeira centenária que ali existiu (na foto), um festival de folclore e um passeio pedestre.
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Fábrica e Escritório: Casal da Amieira 2440-901 Batalha Apartado - 201 Telefones: 244 765 217 244 765 526 I 244 765 529 Fax: 244 765 529
Visite a maior exposição da zona centro junto à Exposalão Batalha
Sócio-Gerente Luis Filipe Miguel - 919 937 770 E-Mail: granicentro@granicentro.pt Home page: www.granicentro.pt