JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE AGOSTO DE 2018

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| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXVIII Nº 337 | AGOSTO DE 2018 | PORTE PAGO

“É possível manter crescimento no turismo” W pág. 2/5

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W pág. 6/7

Presidente do município analisa resultados no sector W pág. 11

Artistas Artistas de de três três continentes continentes sobem sobem ao ao palco palco das das festas festas

Concelho perdeu à mesa mas ganhou na inclusão W pág. 9

Benemérita D. Romana completou 110 anos W pág. 13

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agosto 2018

Jornal da Batalha

Especial Festas de Agosto

Música de três continentes em seis dias de espetáculos m Gabriel O Pensador é o cabeça de cartaz e tem atuação marcada para o dia 15, feriado nacional

O cantor, compositor e escritor brasileiro Gabriel O Pensador é o cabeça de cartaz das Festa das Batalha – Agosto 2018, e tem atuação marcada para o dia 15, feriado nacional. É um dos mais importantes nomes do rapper do Brasil. Em 1992, quando era estudante de comunicação social lançou a música “Tô Feliz (Matei o Presidente)”, em que o personagem central é Fernando Collor de Mello, que renunciou ao cargo na sequência de um processo de destituição. No ano seguinte lançou o primeiro disco, “Gabriel o Pensador”. Depois seguiram-se outras obras discográficas, ganhou prémios como o MTV Vídeo Music Brasil, Troféu Imprensa e o

p O cantor, compositor e escritor brasileiro Gabriel O Pensador Multishow da Música Brasileira e publicou livros. É também ativista social. O programa das festas começa no dia 10, com a atuação de Mia Rose, uma cantora, compositora e atriz luso-inglesa, que atingiu o sucesso através do YouTube, onde é uma das artistas com mais visualizações. No dia seguinte, além da atuação dos DJ Rich e Mendes, sobem ao palco

os HMB, uma banda portuguesa de soul e funk, em atividade desde 2007, cujos temas são todos cantados em português. No dia 12 atua Agir, conhecido cantor e músico português, que lançou o disco de estreia, intitulado simplesmente “Agir”, em 2010. É também o autor da banda sonora da peça de teatro “As Encalhadas”, que estreou no mesmo ano.

Os irmãos Calema — expressão que significa especial ondulação na costa africana — atuam no dia 13. A dupla instalou-se em Portugal há alguns anos, vinda de São Tomé e Príncipe, mas começou a carreira profissional em França. A sua música tem enchido discotecas e salas de espetáculos em todo o país. No feriado municipal, 14 de agosto, a protagonista

dos espetáculos é Cuca Roseta. A fadista é uma das mais solicitadas do país, com participações, por exemplo, no Cool Jazz Fest em Cascais, 1º Festival de Fado de Madrid, 1º Festival de Fado de Portimão, no Rio de Janeiro, Nova Iorque, Abu Dhabi, Tbilisi (Geórgia), Paris, Barcelona ou Londres. As Festas da Batalha incluem ainda 33ª Gala In-

ternacional de Folclore, XI Mostra de Atividades Económicas, tasquinhas tradicionais e petiscos, zona de diversões, tenda eletrónica e desporto. Na perspetiva do presidente da câmara municipal, “as Festas Batalha voltam a apostar num cartaz de grande qualidade artística, mantendo a transversalidade da oferta musical dos últimos anos”. A par da oferta variada dos agrupamentos musicais que integram o cartaz das festas, Paulo Batista Santos destaca o concerto com o artista brasileiro Gabriel o Pensador, “um dos nomes artísticos mais sonantes do Brasil, com uma carreira de excelência e enorme reconhecimento internacional”. O autarca destaca ainda “o forte envolvimento e a cooperação existente entre a autarquia e as associações do concelho”, realçando que “o retorno das Festas da Batalha se reveste de grande importância para a economia local e para o comércio tradicional”.

Corrida Mestre de Avis a favor dos bombeiros A prova de atletismo Mestre de Avis está marcada para o dia 15 deste mês, com partida às 10h30 junto à Capela de São Jorge, em Porto de Mós, cujas receitas revertem a favor dos Bombeiros da Batalha. Com uma distância de sete quilómetros e cronometragem eletrónica (chip), a prova prevê prémios monetários para os dez primei-

ros atletas de ambos os sexos, bem como troféus para os primeiros cinco classificados de cada escalão. Os padrinhos do evento são Maria de Lourdes Pereira e Samuel Remédios. No mesmo dia, às 9h20, realiza-se na zona desportiva da vila a prova “Batalha Jovem”, aberta aos escalões benjamins A, B, infantis, iniciados e juvenis,

devendo as inscrições ser realizadas até 11 de agosto. A prova, que integra o programa das Festas da Batalha, uma iniciativa da câmara municipal e da Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL), tem abertas as inscrições, que são gratuitas e podem ser efetuadas através da ADAL, pelo email: eventosadal@ hotmail.com, até ao dia 11.

p No mesmo dia decorre a prova “Batalha Jovem” O programa compreende ainda, às 9h45, uma sessão de aquecimento e de alongamentos, sob a coordenação de Carla Leite, na praça Mouzinho de Albuquerque,

seguindo-se uma caminhada com uma extensão de seis quilómetros pela vila. Os interessados devem inscrever-se através do email cultura@cm-batalha.

pt até dia 12, com a indicação de nome completo, data de nascimento e morada. Há ainda o espaço “Kids Athletic”, com jogos de aprendizagem de atletismo.



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Batalha Especial Festas de Agosto

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Edifício da rede de investigadores inaugurado no dia do município m Vai receber também a Academia Sénior e as obras de reabilitação ascenderam a 600 mil euros, incluindo fundos comunitários

O edifício dos antigos paços do Concelho da Batalha acolhe, a partir de 14 deste mês, a Academia Sénior e a Rede Europeia de Investigadores, após ter recebido obras de reabilitação que ascenderam a 600 mil euros, incluindo fundos comunitários. Situado no Carvalho do Outeiro, o imóvel, também conhecido por Edifício Dr. Gens, é inaugurado no dia

do município, feriado municipal, e “resulta de um amplo processo de reabilitação que pretendeu salvaguardar a traça principal do imponente edifício”, refere a câmara em comunicado. O Edifício Dr. Gens “volta a estar ao serviço da população, acolhendo para além da Academia Sénior, um importante projeto ligado à investigação europeia e à criação de redes de conhecimento”, destaca o presidente da autarquia. A nova valência, associada a projetos de investigação de jovens investigadores na área do património, “coloca a Batalha e a própria região de Leiria num patamar de diferenciação que importa consolidar”, adianta Paulo Batista Santos. A cerimónia do dia do

município inclui ainda, às 11h00, nas Capelas Imperfeitas, a sessão solene, dedicada à cooperação europeia, com a presença de Alberto Casero Àvila, presidente da câmara de Trujillo, município geminado com a Batalha, que receberá a medalha de honra do Concelho da Batalha. A par desta condecoração, serão ainda atribuídas medalhas de mérito municipal a diversas entidades e a cidadãos. Pelas 12h30, na Capela do Fundador do Mosteiro, realiza-se a cerimónia evocativa da Batalha de Aljubarrota, seguindo-se a inauguração da exposição “Memória Revisitada”. O programa termina, às 13h00, com o almoço convívio destinado às comunidades da diáspora batalhense.

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p As obras de reabilitação ascenderam a 600 mil euros

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Especial Festas de Agosto Batalha

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Município distingue personalidades restaurante e agrupamento de escolas p Alberto Casero Ávila, presidente da câmara de Trujillo A Assembleia Municipal da Batalha aprovou a atribuição de medalhas de mérito municipal a personalidades de diferentes áreas, naturais do concelho; ao presidente da câmara de Trujillo, ao restaurante Mosteiro dos Leitões e ao agrupamento de escolas. As medalhas são entregues durante a sessão solene do dia 14, dia do município.

Medalha de Honra do Concelho da Batalha ALBERTO CASERO ÁVILA

Presidente da câmara de Trujillo. Pela evocação e dinamização do acordo de geminação efetuado em 1992.

Brescia, Itália, tendo depois construído uma carreira de atividade artística com especial foco no desenho e pintura.

Medalha de Mérito Municipal - Grau Ouro

MANUEL PEREIRA ÓRFÃO Pelo inegável contributo para os cuidados de saúde primários e hospitalares no concelho, bem assim pela dimensão humana e social enquanto comandante dos Bombeiros da Batalha. Médico, ex-diretor do Centro de Saúde da Batalha é o atual diretor clínico do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Misericórdia da

IRENE GOMES Pelos 30 anos de Pintura (1987-2017). Irene Gomes nasceu em 1960 na vila da Batalha. Em 1987 tornou-se bolseira no Centro de Restauro ENAIP-CEP (Centro Estero Piemonte) do Monastero da Trinitá em

Batalha). JOÃO MONTEIRO DA FELÍCIA Pela evocação das bodas de ouro sacerdotais. João Monteiro da Felícia nasceu em 1937, na Golpilheira. Entrou no seminário, em Fátima, em 1952, onde fez os seus estudos, e foi ordenado padre em 1966. No ano no seguinte partiu para a sua primeira missão, em Moçambique. Ao longo da vida, além da pastoral, dedicou-se ao estudo, sendo formado em filosofia e teologia e com cursos de especiali-

zação em psicologia, pedagogia, espiritualidade e hebraico bíblico.

Medalha de Mérito Municipal – Grau Prata RESTAURANTE MOSTEIRO DO LEITÃO Pelo contributo para o reconhecimento da excelência da gastronomia e turismo locais, bem como pela decisão de reforçar o investimento no concelho da Batalha. O restaurante Mosteiro do Leitão abriu em

2008. Foi reconhecido por publicações da especialidade, premiado e selecionado como um dos melhores restaurantes no Guia Boa Cama Boa Mesa 2017. Em 2018, entrou no Guia Michelin.

Medalha de Cultura e Mérito Desportivo – Grau Prata Agrupamento de Escolas da Batalha, pelo projeto “Rio Lena: futuros engenheiros em ação”


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Batalha Especial Festas de Agosto

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“É perfeitamente possível manter o crescimento registado no turismo” m O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, explica nesta entrevista a aposta do concelho na área do turismo que, entre outros aspetos, passa pela internacionalização das festas de agosto. Aliás, é por isso que, pelo segundo ano consecutivo, o cabeça de cartaz dos espetáculos é um músico estrangeiro Pelo segundo ano consecutivo, o cabeça de cartaz dos espetáculos é um estrangeiro. É um objetivo transformar estas festasnumadasmaisimportantes da região centro, ou mesmo de as internacionalizar? Depois da experiência marcante nas Festas da Batalha de 2017, ao termos contado com o conceituado artista britânico Callum Scott, que fez a estreia em Portugal precisamente na Batalha, voltamos este ano a contar com um artista de renome internacional e bastante consagrado, como é o caso do Gabriel O Pensador. É uma aposta clara na componente da internacionalização das festas, associada, de resto, à necessidade nos darmos a conhecer a novos mercados. Neste aspeto, temos recebido milhares de turistas brasileiros, que nos procuram pela forte ligação afetiva e histórica existente entre os dois países. Destaque um evento em cada uma destas áreas das festas:cultural,económica,sociale recreativa, e explique por quê? Creio que o programa vale pelo todo. É um programa exigente, este ano com seis dias de festas, que junta o desporto à cultura, mas também a internacionalização europeia da marca Batalha na componente da investigação e do conhecimento, à animação diver-

“No caso da Batalha, os empresários ligados ao sector do turismo têm realizado um trabalho de grande valia, promovendo o território e idealizando estratégias que têm como objetivo combater a sazonalidade”

sificada, ou ainda à promoção dos produtos endógenos de excelência. Qual é o orçamento total das festas deste ano? O orçamento global das festas da Batalha é de 150 mil euros. Quantos visitantes são esperados no total dos seis dias de festa? Esperamos, atendendo à excelência e à diversidade dos artistas e das restantes atividades programadas, com mais de 50 mil pessoas ao longo dos seis dias dos festejos, bem assim, estamos certos, será possível recuperar o investimento com a dinamização da economia local. Estamos na época alta do turismo. Quais são os indicadores até ao momento? Continuamos a registar valores muito interessantes quanto ao número de turistas que visitam a Bata-

lha, de resto em linha com o crescimento que o mosteiro tem registado, sendo o monumento fora de Lisboa, sob domínio da DGPC, que mais tem crescido no nosso país. Sinalizo também a alteração de paradigma quanto à nacionalidade dos turistas que nos visitam. Ao longo de muitos anos eram os turistas espanhóis quem mais visitava a Batalha. Agora juntam-se os franceses, brasileiros, norte americanos e os nórdicos, continuando, ainda assim, o mercado espanhol a ter a sua importância. Nesse particular, a estratégia de internacionalização e qualificação da oferta turística que apresentamos há cerca de quatro anos começa a dar resultados evidentes e está a transformar o paradigma do turismo local. O combate à sazonalidade e o aumento do tempo de permanência dos turistas está a evoluir?

Tem estado a melhorar, o que se deve ao crescimento da capacidade do alojamento que hoje existe no concelho e, naturalmente, à própria dinâmica cultural que temos empreendido em parceria com outros destinos, seja a rede do património da humanidade, do ciclo de ópera ou ainda a forte dinâmica do Mosteiro da Batalha. Tenho afirmado muitas vezes que a Batalha é uma importante porta de entrada de turismo para toda a região centro e que os concelhos que integram este território devem aproveitar esses fluxos que são muito significativos. O puzzle que constitui a oferta turística não se compadece com as fronteiras administrativas. Ao turista, e especificamente ao segmento do turismo cultural, interessa ter motivos e património para desfrutar e conhecer, independentemente de estarmos a falar do concelho A ou B.

Em que medida é que as parcerias com entidades regionais, como o Turismo do Centro, tem aumentado a notoriedade do concelho e contribuído para a subida do número de turistas? Tem contribuído sobremaneira para aumentar a notoriedade do concelho e do seu património, mas também, e não menos importante, para criar uma rede - um roteiro - que pela primeira vez se encontra bem alicerçado em torno do património de excelência e que une Alcobaça, a Batalha, Coimbra e Tomar. Para além das atividades que têm vindo a ser executadas ao abrigo do programa Lugares Património da Humanidade, existem outras iniciativas, ligadas por exemplo à hospitalidade dos locais ou a ações integradas em contexto do serviço educativo que são muito importantes e que contribuirão, estou certo, para a afirmação destes locais de excelência.

Qual o valor investido (e a investir) na área do turismo, incluindo espetáculos culturais e outros? No caso das redes que o Município da Batalha integra associadas ao património, estamos a falar de uma verba próxima dos 300 mil euros, num horizonte de três anos. É um montante muito significativo de fundos europeus e sem o qual não era possível realizar iniciativas de excelência, que temos recebido, como o espetáculo de videomapping “A Luz do Mosteiro”, os concertos com Teresa Salgueiro e, mais recentemente, com Lloyd Cole ou mesmo os espetáculos de ópera, são alguns desses exemplos. Neste domínio, cabe ao município assegurar 15% dos valores investidos, o que representará um esforço financeiro de cerca de 50 mil euros, a que acrescem os eventos próprios como as Festas da Batalha ou a FIABA.


Jornal da Batalha Além das festas de agosto, quais as iniciativas previstas para os próximos meses para ajudar a manter a atratividade e notoriedade do concelho? Em setembro, de 20 a 23, contaremos com mais uma edição do programa Ópera no Património, com espetáculos gratuitos, à semelhança de 2017 e de grande qualidade artística, através da Orquestra do Norte. Contaremos também em setembro, no último fim-de-semana, com um programa televisivo, de expansão nacional, com transmissão em direto na vila da Batalha. Destaco ainda em setembro, a realização da tradicional procissão dos caracóis, no Reguengo do Fetal, uma das manifestações religiosas mais interessantes da nossa região. Até ao final do ano ainda teremos um ciclo de teatro, programas culturais dirigidos para os seniores, no âmbito da Academia Sénior da Batalha, e ainda um Natal animado para os mais jovens. Há um crescimento sem paralelo do turismo na Batalha. Mastambéméassimemtodoo país. No caso da Batalha, no futuro, pensa que é possível manter esta tendência? São os próprios especialistas que afirmam que é impossível manter a trajetória de crescimento do número de turistas que o nosso país vem conhecendo nos últimos 5, 6 anos. Não só concordo como é desejável que possamos estabilizar esses fluxos. Ainda assim, creio que no caso da Batalha é perfeitamente possível manter a tendência de crescimento que temos registado, colmatando essa tendência nos meses que tradicionalmente são mais difíceis para este sector. Devo dizer que no caso da Batalha, os empresários ligados ao sector do turismo têm realizado um trabalho de grande valia, promovendo o território e idealizando estratégias que têm como objetivo combater a sazonalidade. Em minha opinião, na Batalha seremos sempre bem sucedidos se todos contribuírem para a qualificação da oferta turística em todo o concelho, seja na restauração, no turismo de natureza ou apenas através da nossa simpatia em acolher quem nos visita. Numa palavra, temos que continuar a fazer bem!

Especial Festas de Agosto Batalha

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Programa 10 DE AGOSTO, SEXTA-FEIRA Campo de Futebol António Gomes Vieira 18h00. Abertura da XI Mostra de Atividades Económicas 20h00. Animação musical com Pedro Nobre 22h00. Concerto com Mia Rose 00h00. Tenda eletrónica com DJ Ariep e Christian F. 11 DE AGOSTO, SÁBADO 09h00 -19h30. Torneio de desportos eletrónicos “Batalha Esports Tournament” Auditório municipal 10h00 – 13h00. Torneio de Futebol 5 Feminino Inter-freguesias “Dona Filipa de Lencastre” Campo de futebol sintético 16h30 - 20h00. Torneio de Futebol 11 Masculino Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria” Campo de futebol sintético 20h00. Animação musical com duo Célia e Luís 22h00. Concerto com HMB 00h00. Atuação dos DJ da RFM, Rich & Mendes 02h00. Tenda eletrónica com Back to 80’s DJ Paulo Granada 12 DE AGOSTO, DOMINGO 10h30 - 13h00. Torneio de Futebol 11 Masculino Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria” Campo de futebol sintético 20h00. Animação musical com Davide Ferreira 22h00. Concerto com AGIR 00h00. Tenda eletrónica com DJ André L. e DJ GNTK 13 DE AGOSTO, 2ª FEIRA 20h00. Animação musical com iBanda.pt 22h00. Concerto com Calema 00h00. Tenda eletrónica com DJ 2Win Beam e DJ Steryossauro 14 DE AGOSTO, TERÇA-FEIRA, FERIADO MUNICIPAL 10h00. Cerimónia do hastear da bandeira do município Paços do concelho 10h15. Inauguração do projeto de reabilitação do Edifício do Dr. Gens” 11h00. Sessão Solene do Dia do Município Capelas Imperfeitas 12h30. Cerimónia evocativa da Batalha de Aljubarrota Inauguração da exposição “Memória revisitada”

p Cuca Roseta Capela do Fundador 13h00. Convívio anual com as comunidades da diáspora batalhense Recinto das festas 20h00. Animação musical com Licínio e Leonel 22h00. Concerto com Cuca Roseta 00H00. Tenda eletrónica com DJ Vitor M. e DJ Tom Enzy Visitas gratuitas ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (10h00 - 18h00) 15 DE AGOSTO, QUARTA-FEIRA, FERIADO NACIONAL 09h20. Prova de Atletismo “Batalha Jovem” Zona desportiva 10h20. Caminhada solidária Mestre de Avis 10h30. Grande Prémio de Atletismo Mestre de Avis 15h00. Torneio aberto de xadrez Praça Mouzinho de Albuquerque 20h00. Animação musical com duo Vítor e Gaby 22h00. Concerto com Gabriel O Pensador 00h00. Espetáculo piromusical Pirotecnia Batalhense XI Mostra Atividades Económicas. Tasquinhas tradicionais e petiscos. Zona de diversões. Tenda eletrónica. Desporto

Torneio de desportos eletrónicos no auditório O auditório municipal da vila recebe o torneio de desportos eletrónicos “2º Batalha Esports Tournament” no sábado, 11, promovido pelo município e organizado pela Grow uP eSports, no âmbito das festas de agosto. A modalidade, conhecida como eSports, tem “cada vez mais adeptos e praticantes no mundo”, segundo os promotores, que consideram “o torneio como

um pontapé de saída para uma série de futuras ações de desenvolvimento deste novo tipo de desporto no concelho”. O objetivo do torneio é “possibilitar aos jogadores casuais da Batalha e dos concelhos limítrofes uma experiência competitiva no universo dos eSports, permitindo que os jovens da região possam viver na primeira pessoa aquilo que veem os seus ídolos a fa-

p Os eSports têm cada vez mais adeptos e praticantes no mundo zer”, adianta a organização em comunicado. A ideia é que os participantes possam “jogar num palco com público, convivendo de perto com a vitória e com a derrota, num ambiente saudavelmente

competitivo, contribuindo para a sua evolução e para que vivam a experiência deste novo fenómeno mundial que são os eSports”, explica a organização. A Grow uP eSports é uma associação de des-

portos eletrónicos, com 15 anos de experiência e protocolada com o Instituto Português do Desporto e Juventude. As modalidades em competição são: Counter Strike: Global Ofensive.


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Espaço Público s Baú da Memória Por José Travaços Santos

“Ver-a-Deus”, Exposição, na Adega dos Frades do Mosteiro, sobre o Trajo Domingueiro da Alta Estremadura Em 30 de Maio de 1834 (decreto de Joaquim António de Aguiar) extinguem-se, no nosso País, as ordens religiosas, tendo pouco depois os dominicanos batalhenses abandonado o seu convento. Nesse mesmo ano, o pároco, a Câmara e o povo da nossa paróquia pedem à Rainha D. Maria II autorização para os serviços paroquiais passarem para o Mosteiro, em vista da Igreja Matriz já dar sinais de ruina. Concedida logo em Novembro a auto-

rização régia, a partir daí o povo passa a desfrutar do monumento como sua paroquial e a intensificar com ele a relação que, com certeza, seria diminuta ou muito limitada até ali. A exposição refere-se a essa época, através do trajo camponês distintivo da Batalha e da Alta Estremadura, o denominado trajo de “Ver-a-Deus”, aquele com que respeitosamente se entrava no Mosteiro e com que se participava nos actos religiosos, reportando-

-se ao seu último período que decorre sensivelmente entre aquele ano de 1834

e 1938. Neste último ano, a Matriz, que estivera um século completamente arrui-

nada, beneficia do seu primeiro grande restauro, mas os serviços paroquiais continuaram em Santa Maria da Vitória. Por sua vez, uma manifestação etnorreligiosa, como a da Santíssima Trindade, integra-se no monumento, conservando-se tudo o que resultava da criatividade popular, uma outra forma de sentir e de expressar a Fé e de expressar a capacidade criativa e a beleza da alma do povo. O trajo, a sua originalida-

de e a elegância na forma de o usar, trajo camponês distintivo da nossa região, e a multissecular Festa da Santíssima Trindade são revelados em todo o seu esplendor nesta exposição realizada pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena sob orientação e patrocínio do director do Mosteiro, Dr. Joaquim Pereira Ruivo, e com o apoio da Direcção-Geral do Património Cultural. Estará, possivelmente, patente ao público até Outubro próximo.

s A opinião de António Lucas

Transferência de competências para os municípios Encontra-se em fase de conclusão mais um pacote de transferência/delegação de competências do estado central para os municípios, desta feita envolvendo os sectores da educação, mais uma vez, saúde e cultura. Até aqui nada de novo. Como princípio, a ideia é positiva, uma vez que os municípios estão mais próximos das populações, conhecem melhor as necessidades reais dos cidadãos e salvo raras exceções, ou não tão raras, são e deveriam ser mais ágeis que o estado central. Logo, poderão resolver os reais problemas dos cidadãos, mais rapidamente e de forma mais barata, do que quem está longe e mais alheado dos ditos problemas. Será fundamental que os municípios não aceitem

gato por lebre e deverão ter o cuidado de salvaguardar convenientemente os interesses dos municípios e por essa via, defenderão os interesses dos seus munícipes. Não raras vezes, existe uma enorme tentação, para a assinatura deste tipo de protocolos/contratos, para se aparecer numa foto com um membro do governo, descurando ou analisando superficialmente as entrelinhas dos referidos contratos, com prejuízos futuros e definitivos para os munícipes desse ou desses concelhos. Felizmente há muitas exceções e diversos autarcas obrigam os negociadores do estado central a outorgar contratos leais e corretos, salvaguardando os legítimos interesses das partes. Esta e a forma correta de defender os interesses dos

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

municípios e dos seus munícipes. Infelizmente o que é transferido não são verdadeiras competências, mas na maioria das vezes apenas algumas tarefas menores e não a real capacidade para uma intervenção mais qualitativa e essa sim, com impacto mais direto e objetivo na vida diária dos cidadãos. Será tempo de se dar esse passo e aceitar mas exigir competências, mas também capacidade de decisão mais local e menos nacional, porque a não ser assim, pouco se alterará, ou seja, continuará tudo mais ou menos na mesma. Receber uma competência para contratar o pessoal auxiliar e fazer pequenas/ grandes reparações num centro de saúde, será melhor porque os municípios,

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440)

tem a obrigação de o fazer mais rápido e na maioria dos casos, mais barato. Mas continuar a não ter qualquer capacidade de interferir na contratação urgente de um médico ou de um enfermeiro que estão a fazer imensa falta num certo centro de saúde, peca muito por defeito. Este raciocínio estende-se a todas as outras áreas, passíveis de delegação de competências. E minha convicção que os municípios deverão aproveitar a oportunidade para negociarem de forma assertiva e convicta uma alteração do paradigma instituído e passarem a exigir, verdadeiras competências, com o trabalho inerente, com as verbas corretas e com a capacidade de decisão fundamental. Só assim o país e os cida-

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

Ex-presidente da Assembleia Municipal da Batalha

dãos ficarão efetivamente a ganhar algo com a dita transferência de competências. A vontade, a decisão, o conhecimento dos problemas e as verbas ficarão no mesmo local, com condições ideais para a resolução dos problemas mais rapidamente e melhor. Uma nota final para o José Batista de Matos em jeito de pequena mas merecida homenagem a um homem bom. Faleceu recentemente este batalhense, natural das Alcanadas, ou da Arcanada, como ele tantas vezes repetia, explicando sempre a razão do nome. Viveu sempre em luta pelos seus ideais, pelo associativismo, nunca esquecendo o seu concelho, mesmo vivendo mais tempo em terras de França que em Portugal. Tinha uma grande qua-

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950

lidade, a sua frontalidade e a elevação das suas ideias e dos seus ideais. Concordei com ele muitas vezes, discordei algumas, mas soubemos sempre manter uma relação de respeito e amizade recíproca. Lutou muito pela sua terra, recordando-me da sua luta pelo cemitério das Alcanadas, onde agora descansa em paz, estou convicto. Até sempre Batista de Matos e prezado amigo.

Impressão: Fig - Indústrias Gráficas, Sa. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


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Atualidade

Benemérita da Faniqueira completou o 110º aniversário m A direção dos bombeiros, os presidentes das câmaras da Batalha e de Leiria, cantaram-lhe os parabéns, e até o Presidente da República enviou uma mensagem

A benemérita dos Bombeiros da Batalha Romana de Sousa Marques, natural da Faniqueira, comemorou a 22 de julho o 110º aniversário com uma festa no Lar Emanuel, em Leiria. A dire-

ção dos bombeiros, os presidentes das câmaras da Batalha e de Leiria, e muitos outros amigos, cantaram-lhe os parabéns, e até o Presidente da República enviou uma mensagem. Apesar da idade e de não ter completado a 4ª classe, Romana Marques ainda recita os poemas que cria e versam temas como a República, Deus, a religião ou o Soldado Desconhecido. Para a centenária, a festa foi “muito importante, com as amigas e todos” os que a visitaram ao lar onde vive desde 1998. “É um dia bom”, disse.

bem cuidada, e na semana anterior ao aniversário foi a uma sapataria experimentar e comprar uns sapatos. Quando casou, foi viver para Leiria e fez-se uma modista afamada, com oito empregadas. Mas quando o filho, Nuno Álvares Pereira, piloto da Força Aérea Portuguesa, foi abatido em combate no Ultramar, em 1974, o desgosto afastou-a da costura. É também desta tragédia que resulta a sua maior aproximação aos Bombeiros da Batalha, já que foi a associação humanitária que tratou da transladação do

p Romana Marques vive há anos no Lar Emanuel “A benemérita aprecia a rotina: toma o pequeno-almoço no quarto, desce à sala de refeições para almoçar e depois bebe um cafezi-

nho”, descreve uma funcionária do lar. No dia de aniversário estava preocupada com o que iria vestir e calçar, porque gosta de andar

corpo do cemitério de Peniche para Leiria. Os bombeiros estão encarregues “de cuidar da ornamentação da campa do seu filho”. “Foi e continua a ser uma benemérita dos bombeiros, que nos tem ajudado bastante ao longo do tempo”, disse à TVI Jorge Novo, presidente da AHBV da Batalha, durante a festa. Os Bombeiros da Batalha têm “um carinho muito especial pela D. Romana”, pelo que, como é habitual, estiveram, mais uma vez, representados na festa com elementos da fanfarra, que tocou os parabéns.

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agosto 2018

Jornal da Batalha

Opinião s Crónicas do passado

Odisseia Europeia (*) Neste verão propus-me empreender uma Odisseia, mas hoje em dia tudo perde o seu encanto com os aeroportos e as suas burocracias. Comecei por pedir conselhos a vários amigos, altos conhecedores do mundo das viagens, só comparáveis com Bruce Chatwin ou Paul Bowles. Indicaram-me destinos ambiciosos: Tailândia; Vietname; Malásia; Índia; Japão… Ou seja a Ásia em todo o seu esplendor. Mas quando lhes contei que Ulisses não passou por esses locais todos, sem exceção, perguntaram que raio estava eu a falar. Quando falei numa Odisseia referia-me à original, descrita por Homero. Seria muito difícil levar a cabo tamanha epopeia, por isso, decidi ficar pela Europa. Sevilha, Paris, Bruxelas, Praga,

Viena, Roma, Atenas… Decidi que não apanharia um único avião, a papelada e o incómodo não valem o esforço. Tomei um comboio até Sevilha e visitei a Catedral e o Arquivo das Índias. Travei conhecimento com um poeta muito talentoso, todos o apelidavam de El Sabio, mas o seu verdadeiro nome era Alfonso. Tocava de maneira soberba um alaúde que trazia sempre consigo. De seguida viajei até Paris, entre os seus museus e palácios. O Loire e Versailles eram magníficos. No meio das representações históricas, de extrema realidade diga-se, fui interpelado por um tal Alexandre, falou-me de vinganças e de três cavaleiros do Rei, que na verdade eram quatro. Sinceramente conhecemos cada pessoa

hoje em dia. Imagino que sejam sinais dos tempos. Desculpem, estava a cair num lugar-comum, acontece a qualquer um. As chamas incandescentes dos candeeiros bruxuleavam nas ruas sombrias de Bruxelas, onde nas vitrinas reluziam baixelas. Nestes passeios noturnos avistei um rapaz de vinte e poucos anos, vinha com a mala cheia de papéis, era aquilo a que nós chamamos um desenhador. Perguntou-me se era viajante, eu assenti com a cabeça. Após esta descoberta, que o fascinou deveras, convidou-me para um copo, numa das cervejarias típicas da zona. Contei-lhe histórias das minhas mais variadas aventuras pelos quatro cantos deste mundo, tendo sempre em conta que nunca pus um pé fora da

Europa. Georges Remi despediu-se e agradeceu a ajuda, pois para ele as viagens estavam apenas nos jornais e nos livros. Para chegar a Praga foi uma pra… Digamos que foi complicado, não quero cair em facilitismos. Aquela cidade conservada no estilo medieval, transporta-nos para as lendas do golem e para a sua tradicional feira, onde todos afluíam na Baixa Idade Média. Chegado a Viena esperava vislumbrar músicos portentosos, mas em vez disso conheci um dramaturgo muito interessado pelas teorias de Freud, admitiu até que o conhecia. Chamava-se Arthur Schnitzler, mas não entendi muito bem as peças que tinha em mente. Devo realçar que vi uma ópera de se lhe ti-

rar o chapéu, mas como não tinha nenhum remeti-me a um prudente silêncio, dando a ideia de que era um crítico difícil de convencer. Já tinha tudo arrumado, pronto para ir a Roma. Que cidade divinal, mas se calhar é melhor não dizer nada, tudo o que disser será pouco para a descrever. Devo apenas realçar uma frase que Giuseppe Gambardella, um escritor de talento impar, me disse um dia: “é tudo um truque”. As folhas macias dos livros gastos e poeirentos serviam de almofadas para o meu rosto adormecido e rameloso. O despertador tinha tocado e devia partir numa nobre e fascinante epopeia, mais um dia nesta Lisboa coberta de turistas. Toda esta viagem tinha sido um logro,

Francisco Oliveira Simões Historiador

um devaneio de leitor. Sinto-me o único português na capital. Mas digam-me se não há maior Odisseia que ser turista no nosso próprio país? (*) Dedicado a José Maria Camões e José Bernardo da Fonseca

s Tesouros da Música Portuguesa Por João Pedro Matos

Sinfonia à Pátria José Viana da Mota é o mais importante compositor português do período que corresponde à transição do século XIX para o século XX. Nascido em 1868 e falecido em 1948, foi menino prodígio como pianista, talento que mereceu a atenção da família real. Com o patrocínio da coroa fez estudos em Berlim e, em Weimar, teve como mestre o grande Franz Liszt. A tradição liszteana marcará profundamente a orientação dos seus trabalhos, tradição que em boa medida espelhava os ideais românticos. Convém ter presente que o romantismo, opondo-se ao classicismo, procurava inspiração na gesta heróica da história nacional, no cancioneiro e nas lendas medievais. Franz Liszt, o criador do poema sinfónico, transfor-

mava um motivo que representava quase sempre um herói, uma técnica que teve o seu apogeu na Sonata para Piano em Si menor. Também Viana da Mota se inspirou em motivos nacionais, e igualmente da Idade Média, como é o caso da peça Inês de Castro, datada de 1886. A verdade é que Viana da Mota conseguiu ir mais longe e apesar da sua obra amiúde ter-se acercado dos temas nacionais, há uma tendência universalista que é aquela que constitui a referência principal do músico português. Mas deveu ao sinfonismo de Liszt o uso de várias ideias musicais, numa metamorfose de contrastes que mistura andamentos mais clássicos com outros de clara inspiração popular. Isto sucede com evidência

na sua Sinfonia à Pátria que vai ao encontro do poema Os Lusíadas, para transcrever excertos do épico camoniano, o que sucede em todo o poema sinfónico à exceção do scherzo (Vivace) que está elaborado a partir de temas populares. O que significa que não ficou alheio à imensa riqueza da música tradicional portuguesa, tendo mesmo escrito peças sobre temas populares, como são a Chula do Douro e os Três Improvisos sobre Motivos Populares Portugueses. Contudo, a obra de referência de Viana da Mota é, sem qualquer dúvida, a Sinfonia à Pátria. Datada de 1895, teve como causa próxima o acontecimento histórico que ficou conhecido como o Ultimatum Britânico de 1890. A Inglaterra abrira um

conflito diplomático com Portugal alegando que, à luz da Conferência de Berlim, o nosso país não era soberano sobre parte do território ultramarino, porque não tinha ocupação efetiva sobre ele. Inclusive, a Inglaterra tinha sublevado alguns régulos de algumas regiões das colónias contra os portugueses. Isto motivou uma onda de patriotismo em Portugal contra a Inglaterra. O que teve reflexos em termos culturais. No mesmo ano do Ultimatum, Alfred Keil compôs o canto A Portuguesa, para o qual Henrique Lopes de Mendonça adotou os versos onde se clamava Contra os Bretões Marchar. Mais tarde, a palavra canhões substituiu Bretões. Esta peça, muito popular, era cantada por toda a parte até ser proibida. Acabou por ser

escolhida como Hino Nacional em 1911 já durante a República. Quanto à Sinfonia de Viana da Mota, esta converteu-se num manifesto de claro cunho nacionalista, talvez até político, mas absolutamente sublime. Atrevemo-nos a dizer que é porventura a composição mais grandiosa da música clássica portuguesa. Só por isso faz todo o sentido comemorar os cento e cinquenta anos sobre o nascimento de Viana da Mota, efeméride que decorre presentemente e de que muito pouco se fala. Até porque, para além de compositor, foi distinto pedagogo, o mestre de Fernando Lopes Graça. As variações sobre melodias populares certamente impressionaram o discípulo que, depois, irá beber no rico filão da música tradi-

cional portuguesa. Viana da Mota, o mais internacional compositor nacional, com gravações de orquestras a nível mundial, tem tido no maestro Álvaro Cassuto o seu grande divulgador. Assunto que ficará para outra oportunidade.


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Conceito de restauração e turismo acessíveis elogiado pelo governo m A segunda gala das “7 Maravilhas à Mesa” foi transmitida para todo o mundo a partir do largo do Condestável. Passaram à fase seguinte Vila de Frades e Bragança

A proposta apresentada pela Batalha ao concurso “7 Maravilhas à Mesa” não foi eleita para a final, mas a seu conceito de gastronomia e turismo acessíveis mereceu destaque durante a gala televisiva que a RTP transmitiu para todo o mundo, no dia 29 de julho, a partir do largo do Condestável, junto ao mosteiro.

A secretária de Estado da Inclusão, que assistiu ao espetáculo, salientou o facto de a proposta da Batalha “ser algo único no concurso” e considerou “o conceito muito interessante de ser desenvolvido”. “Se em algum momento tentarmos puxar pelos sentidos quando estamos à mesa, por exemplo fechando os olhos, e nos concentrarmos mais nos aromas, nas texturas, nos contrastes dos sabores, vamos perceber que podemos usufruir mais”, disse Ana Sofia Antunes. A governante elogiou o facto de “em Leiria e na Batalha haver restaurantes com ementas em braille”, considerando que “a acessibilidade ao nível da restauração é muito importante”.

p A gala foi transmitida para todo o mundo a partir da Batalha Por outro lado, destacou o Ecoparque Sensorial da Pia do Urso e o MCCB como bons exemplos, e revelou que o programa do governo para projetos de acessibilidade já investiu 8,5 milhões de euros, em 69 projetos, um dos quais respeitante ao

Mosteiro da Batalha. Para o presidente da câmara municipal, “a inclusão é nos recebermos e prepararmos o turismo do país para pessoas especiais, que merecem e são um valor acrescentado para a economia e para o turismo”.

“A Batalha faz essa aposta, como o país a está a fazer paulatinamente”, frisou Paulo Batista Santos. No contexto da apresentação da mesa da Batalha, também Joaquim Ruivo, diretor do mosteiro, e Goretti Coelho, do restau-

rante “Vintage”, destacaram a perspetiva inclusiva e as acessibilidades, nomeadamente do mosteiro, do MCCB, e dos restaurantes envolvidos, que eliminaram barreiras e têm ementas em braille. O produtor de azeite Zulmiro Pedro, o chefe de cozinha Bruno Figueiredo e o enólogo António Ventura, falaram a propósito de outros ingredientes: o azeite Pia do Urso, o leitão à Mosteiro do Leitão e o vinho Real Batalha, da adega do concelho. No final da gala, apresentada por José Carlos Malato e Catarina Furtado, foram anunciadas as mesas vencedoras: Vila de Frades e Bragança. Concorreram ainda a Batalha, Cacela Velha, Angra do Heroísmo, Guarda e Loures.

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Acusações reavivam polémica do centro de saúde na Golpilheira m O presidente da concelhia da JSD e o tesoureiro da junta de freguesia (PS) trocam argumentos em textos publicados na Internet

A promessa de reabertura do Centro de Saúde da Golpilheira, no Concelho da Batalha, está de novo na ordem do dia, com o presidente da concelhia da JSD e o tesoureiro da junta de freguesia (PS) a trocarem argumentos em textos publicados na Internet. André Sousa, presidente da concelhia da JSD, afirma que “a última campanha do PS para a junta Golpilheira foi baseada na seguinte mensagem política: “Se ganharmos as eleições, reabriremos a extensão de saúde”. Segundo o líder dos jovens social-democratas a mensagem foi sustentada por “promessa afincada de alguns deputados da Assembleia da República do PS, como demonstra o artigo de opinião do Sr. Joaquim Monteiro (Jornal da Batalha, julho)”, mas “até agora, a reabertura não passa de uma miragem longínqua”. Na perspetiva de André Sousa, “o sentimento é de frustração e traição, tal promessa não passou de um número político. A ser verdade tais factos, trata-se realmente de uma situação preocupante. No entanto, estas afirmações poderão dar a entender que o centro de saúde não reabrirá, não por culpa do atual executivo, mas inteiramente explicado pela quebra de promessa dos deputados”. Para o presidente da concelhia da JSD, “o atual executivo de junta deveria saber que a abertura ou reabertura de centro(s) de saúde ainda está sob alçada do ministério e não da Assembleia da República. Além disso, a junta não tem

competências próprias para o efeito, não podendo tomar essa decisão unilateralmente sem o aval da tutela, apesar do apoio financeiro do município descrito no último orçamento”. Por isso, adianta, “é imprudente prometer tal coisa junto da população sem a certeza de o conseguir fazer, apenas com (falsas) promessas de alguns deputados do PS de forma a ganhar as eleições”. “Para que não restem dúvidas, assumo a responsabilidade dessa promessa. Foi de facto garantida pelos deputados do PS em comício no Centro Recreativo da Golpilheira, como é sobejamente conhecido”, afirma José Carlos Ferraz, tesoureiro da junta da Golpilheira. “Não tendo eu, infelizmente, a vossa vasta experiência politica, tenho sim, o mau hábito de confiar e acreditar nas pessoas. Porque, para mim, na vida não vale tudo, e por isso mesmo assumo todas as consequências dessa (até à data) falsa promessa da qual não vamos desistir”, adianta José Carlos Ferraz. O tesoureiro da junta da Golpilheira considera que “esta situação não os faz baixar os braços pois continuam com a certeza que a reabertura será a melhor solução, principalmente para a população mais idosa e dependente”. Se o objetivo de André Sousa “é dividir para reinar está completamente enganado, porque nós gostamos demasiado da Golpilheira e dos nossos amigos para entrarmos em politiquices, que para nós terminaram na noite eleitoral”. José Carlos Ferraz “agradece” de seguida ao líder da JSD da Batalha que “interceda com a sua influência e conhecimentos junto do sr. presidente da Câmara, no sentido de auxiliar o anterior executivo do PSD da junta”. “Assim terás uma noção mais clara do que são sen-

timentos de frustração e traição, mas em relação às promessas de pagamento das obras efetuadas em ple-

na campanha eleitoral do PSD, na pressa de vencer a qualquer custo. Temos agora as faturas para pagamen-

17.00H Animação Musical _AL-MENDROIM Abertura dos ateliers: ARTES E OFÍCIOS ANCESTRAIS 17.30H OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA BONECA BRIGID 18.30H WORKSHOP “DANÇAS DO MUNDO” Professora de baile: Marisa Barroso + Grupo Musical: “ESPIRAL” 20.00H TASQUINHAS Cerveja artesanal | Petiscos 21.00H Animação Itinerante _ MALATITSCH e ANYMAMUNDY 21.30H Animação Musical _ AL-MENDROIM 22.00H Espetáculo Música/ Danças Folk Grupo Musical: ESPIRAL 23.00H Animação Itinerante _ MALATITSCH e ANYMAMUNDY 23.30H CORTEJO Baile de luz Animação Musical _ AL-MENDROIM 00.00H IMBOLC Espetáculo do Fogo co.produção

cofinanciado por:

to aos empreiteiros, que reclamam e ameaçam com a entrada de processos em tribunal sem que tenhamos

qualquer condição para o pagamento”, conclui o tesoureiro da junta da Golpilheira.

FESTA

DA

LUZ PRAÇA DA REPUBLICA -

PORTO DE MÓS


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Batalha Opinião

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s Espaço do Museu

A Tática do Quadrado Corria o dia 14 de agosto de 1385. No campo de São Jorge, Concelho de Porto de Mós, próximo da Vila de Aljubarrota e de Alcobaça entrariam em cena João I de Portugal e o seu Condestável D. Nuno Álvares Pereira, comandando as tropas portuguesas e aliados ingleses; e o exército de Castela dirigido por D. Juan. O tempo era de crise política, instalada desde 1383. Falecido o rei D. Fernando, a legítima sucessora da coroa portuguesa seria D. Beatriz, sua filha. Mas esta era casada com o D. Juan de Castela, e a possibilidade de o rei castelhano vir a sentar-se em trono luso era muito grande, condenando a independência nacional. O risco era temido por muitos portugueses, em especial João, o Mestre de Avis (meio-irmão de D. Fernando), muito popular entre o povo e a burguesia e até de alguns nobres.

D. Juan, de olhos postos no país vizinho, mandou o seu exército cercar a cidade de Lisboa. Um cerco difícil para Portugal, mas, ainda assim, não fez render os portugueses, protegidos pelo nomeado “defensor e regedor do reino”, Mestre de Avis. Esta aclamação nada agradou a Castela, levando D. Juan a ordenar nova invasão a Portugal. Entre novas batalhas e vitórias, João, Mestre de Avis, foi aclamado rei pelas cortes de Coimbra, em março de 1385, pondo-se termo à crise de sucessão. Mas uma grande batalha ainda estaria por vir e é eis que entra no enredo D. Nuno Alvares Pereira, Condestável e grande apoiante de D. João I (o Mestre de Avis). É ele a grande figura da Batalha de Aljubarrota que se iria travar a 14 de agosto, quando os castelhanos iam a caminho de Lisboa.

Não foi necessário ir à capital portuguesa para organizar as tropas nacionais que iriam combater o exército castelhano. Em São Jorge, o Condestável preparava a “espera” com um pequeno exército de arqueiros e besteiros formando várias filas, em pequenas elevações. À frente, ficaram os homens comandados por D. Nuno, numa linha que seguia uma fileira de “covas de lobos” – valas cobertas de ramos e de folhas, para que os castelhanos aí caíssem. À primeira linha cabia a função de enfrentar o embate inicial da entrada dos castelhanos. Na lateral esquerda ficava a Ala dos Namorados e, à direita, a Ala das Madressilvas, que avançariam combatendo os castelhanos que passassem a primeira linha. Na linha de trás, a retaguarda, estava o contingente de “reserva” comandado por D. João I, onde mais tropas portu-

guesas se organizavam, junto com alguns cavaleiros ingleses. O exército castelhano era muito maior que o português e vinha munido de armamento medieval e de fúria para derrotar as tropas de Nuno Álvares Pereira. Entre tropeções e quedas nas covas de lobo, os castelhanos conseguiram criar o caos na linha da frente do quadrado português. Os arqueiros da Ala das Madressilvas preparavam-se para atirar flechas contra os inimigos. Enquanto isso, os jovens da Ala dos Namorados preparava-se para atirar os virotões das suas bestas e para o combate corpo-a-corpo. Os da frente tentavam, ainda que em pequeno número, defender a entrada do campo. Não satisfeitos, os castelhanos tentaram avançar pelas faixas laterais, mas não se livraram da prontidão da defesa dos

Namorados e dos Madressilvas. Desorientados e encurralados, os castelhanos amontoavam-se no meio do quadrado. A poucos golpes de vencer a batalha, os da linha da frente nacional reagruparam-se na linha de trás dos inimigos. Avançou depois a retaguarda portuguesa e os castelhanos, rendidos, fugiram. Na fuga, os castelhanos tiveram ainda de enfrentar as armas rurais da população da região de Alcobaça, num acerto de contas final em que o povo também fez notar a sua bravura. D. João I, rei devoto, e cumpridor da sua promessa, mandou construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória no seguimento do feito nacional conseguido. O monumento, que viria a ser acrescentado por quase todos os reis que o sucederam, foi construído na Batalha, onde havia uma propriedade régia com boas

condições para a fixação da edificação que demoraria quase 150 anos a ser concluída e cuja pedra vinha das vizinhas pedreiras da Serra de Aire e Candeeiros. Para conhecer e recordar este importante episódio da história nacional, convidamos os nossos leitores a visitar o MCCB, onde também se mostram as distintas fases de construção do Mosteiro. Sobre a Batalha Real, recomenda-se também a visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, situado em São Jorge, no local onde o confronto entre portugueses e castelhanos teve lugar. Município da Batalha Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

s Diacrónicas Francisco André Santos

Sustentabilidade Tenho-me preocupado com o luxuoso dilema da sustentabilidade. Na equação, incluo a minha independência, desenvolvida este mês com uma conta bancaria Holandesa. Quinta-feira vou fazer uma conta no Banco Rabo. Naturalmente que acho muito giro fazer transferências do Rabo para Portugal, mas além da gracinha, parece ser uma opção sustentável. Nessa revisão, perguntei à minha namorada pela melhor opção. Infelizmente, o recomendável esquilo que traz no cartão, fala apenas holandês. Procurando na Internet, informo-me que apenas três bancos têm informações em inglês: o ING, o ABN e o Rabo. “Acho que vou arranjar uma conta no ING. É o maior e é em

inglês, sabes? Vai pró… vais apoiar a compra de armas! És impossível”. Como o leitor percebeu, há sentimentos que não têm tradução. Mas à minha preocupação de ficar novamente pendurado sem conseguir pagar a cerveja por algum bar, acresce agora onde é que hão de os holandeses gastar a penúria da minha conta. Abaixo do ordenado mínimo, infelizmente concluo que se tenho paciência suficiente para perseguir os tipos do Media Markt para que me devolvam o dinheiro do telemóvel, também haverei de conseguir ter uma conta no Rabo, que mal por mal, sempre é uma cooperativa. Mas a sustentabilidade, é na verdade, uma unidade de medida. Se bem que hoje

posso comprar uma cerveja belga, se o fizer todos os dias da semana, nem uma Heineken consigo comprar no supermercado durante o fim de semana. Perceba-se que a Heineken é bem mazinha, mas aqui dizemo-lo abertamente. Infelizmente, não me chega o sustento para manter o hábito das cervejas finas que costumava ganhar a cada turno. Quando devidamente informada, a sustentabilidade torna-se uma escolha económica. E como não tenho tido facilidade de acesso à minha conta, a minha escolha revelou-se tanto desinformada como insustentável. À liberdade de escolha de cada um, está adjacente um custo coletivo, económico e ambiental. Quando com-

pro carne biológica, reduzo o dinheiro que tenho para gastar. Mas quando o restaurante escolhe não servir carne biológica, a sua margem de lucro aumenta em detrimento do consumo de carne sustentável. Subindo mais na escala, e temos escolhas politicas, que se devidamente informada, deveriam promover e incentivar a melhor opção coletiva a diferentes níveis de produção e consumo. Ao consumidor informado, resta-lhe o troco. E mudar de hábitos, infelizmente cabe apenas nessa troca. Mas a produção sustentável também tem uma escala medida pela descentralização e eficiência assim como pela partilha dos custos e resultados de produção. Esta medida só será possí-

vel quando os sacrifícios individuais se desenvolverem como consciência coletiva. No final, será a minha e as próximas gerações a pagar com uma subsistência regenerativa ou um fosso de pobreza. Se poder, faça a escolha certa. Enquanto trabalho pela min ha independência, consciente e com a cerveja belga ocasional, ainda me falta alguma facilidade para reciclar aqui no bairro. Ainda assim, deixo a minha tralha toda no sofá antes de ir para o supermercado com a mochila às costas, onde fico sempre à caça da validade curta, descontada na fatura. Enquanto isso, aprendo com os melhores hábitos dos que estão à minha volta e me ajudam a ser melhor para todos.

E por isso, começo com uma conta no banco. No final do dia, ela tem razão: a minha escolha do Rabo não me trama no futuro, senão não temos tradução.


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Autarquia considera “inaceitável” manutenção das portagens na A19 m “A câmara municipal já fez a sua parte, com a intervenção na frente do costeiro, cabe ao governo cumprir com a sua”

O presidente da câmara municipal considerou, no dia 17 de julho, ser “inaceitável” que o ministro do Planeamento e das Infraestruturas “continue a ignorar a proposta de redução de portagens na A19, por razões ambientais e de proteção do património histórico-cultural, como é o Mosteiro da Batalha”. “Defendo a coesão territorial e concordo com os descontos anunciados, mas

não aceito que neste “pacote” de medidas sejam incluídas - e bem - autoestradas do litoral como a A22 (Algarve) ou A28 (norte Litoral), e a A19, com apenas 16 quilómetros, não possa registar um incentivo ao desvio do tráfego pesado da zona frontal do monumento património da humanidade”, explicou Paulo Batista Santos. O autarca garantiu ainda que o município “vai continuar a exigir esta decisão para a região, essencial ao plano de valorização do mosteiro, concertado com o governo no âmbito das medidas de proteção do monumento”. Na perspetiva de Paulo Batista Santos, “a câmara municipal já fez a sua parte, com a intervenção na fren-

p A variante da Batalha (A19) não foi abrangida pelas medidas do governo te do costeiro, cabe ao governo cumprir com a sua, através da introdução de descontos nas portagens às viaturas pesadas de merca-

dorias”. O presidente do município relembrou que “esta reclamação da redução das portagens é uma questão

antiga, já demonstrada ao governo em várias circunstâncias”, referindo que “o que foi concertado com o secretário de Estado das In-

fraestruturas era o governo estudar esses descontos a par do que foi feito pelo município recentemente na frente do mosteiro”. Por isso, “o governo deverá na mesma linha do que tem feito para outras regiões, e agora até regiões do litoral, aplicar os descontos nas portagens para viaturas pesadas de mercadorias, fomentando assim que todo o trânsito pesado passe a circular pela A19 e não na zona frontal do mosteiro”. Para o presidente da Câmara da Batalha, “o governo está amarrado a um contrato de concessão que não quer ou não tem força negocial para que essa redução de portagens se concretize na Batalha e beneficie também os concelhos de Porto de Mós e Leiria”.


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Batalha Opinião

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s Fiscalidade

Alojamento Local A figura do Alojamento Local (AL), do ponto de vista jurídico até 2007 não existia. O legislador tinha uma atividade mas não estava legalizada. Era necessário criar um conjunto exigências legais para que funcionasse. O Alojamento Local (AL), foi criado pelo Decreto-Lei (DL) n.º 39/2008, de 7 de março, posteriormente alterado pelos DL n.º 228/2009, de 14 de setembro, e 15/2014, de 23 de janeiro, para permitir a prestação de serviços de alojamento temporário em estabelecimentos que não reunissem os requisitos legalmente exigidos para os empreendimentos turísticos. Com a grande dinâmica do mercado de procura e oferta do AL fizeram surgir um conjunto de novas realidades de alojamento os quais obrigaram a uma nova regulamentação. Nesta sequência ocorre a publicação do DL n.º 128/2014, de 29 agosto que aprovou o regime Jurídico da Exploração dos Estabelecimentos de Alojamento Local (RJEAL), entretanto alterado pelo DL n.º 63/2015,

de 23 de abril. O Projeto de Lei n.º 652/ XIII/3.ª, veio alterar o RJEAL, sendo a 2. ª alteração ao DL 128/2014 e a sexta alteração ao DL 39/2008. O Parlamento aprovou um conjunto de alterações à Lei do AL. As Câmaras Municipais (CM) e os condomínios adquirem faculdades acrescidas. Os condomínios vão poder opor-se ao exercício da atividade de AL no prédio em propriedade horizontal, ficando esta decisão dependente da aprovação de mais de metade da permilagem do edifício. Os condomínios podem fixar para as unidades em AL o pagamento de uma contribuição adicional até mais 30% sobre o valor das quotas anuais. Esse valor destina-se a despesas com a utilização acrescida das partes comuns do prédio. Terá que haver um regulamento interno que preveja a possibilidade deste agravamento, especificando os critérios, sendo que os condomínios podem alterar os regulamentos, a partir do momento em que a Lei seja publicada. Para fazer face a even-

tuais danos patrimoniais e não patrimoniais causados quer a hóspedes, quer a terceiros, bem como pelo uso acrescido nas partes comuns do prédio, quem detenha ou explore um AL em edifícios em propriedade horizontal tem que dispor de um seguro multi-riscos obrigatório. O titular da exploração é solidariamente responsável. Se não tiver seguro, leva automaticamente ao cancelamento do registo do AL. Os investidores que pretendam abrir unidades de AL em zonas que as CM venham a determinar como sendo áreas de contenção não poderão ter mais de sete estabelecimentos e, caso o façam, arriscam coimas pesadas. Fora daquela zona, não haverá qualquer entrave. Os Estabelecimentos de Alojamento Local (EAL) passam a ser obrigados a ter um livro de informações sobre o funcionamento do estabelecimento, nomeadamente a recolha e seleção de resíduos urbanos, funcionamento dos eletrodomésticos e cuidados a ter para evitar perturbações

que causem incómodo e afetem o descanso da vizinhança, e que deve conter também o contato telefónico do responsável pela exploração do estabelecimento. No caso de as unidades estarem em prédios de habitação, o livro deverá integrar as práticas e regras do condomínio que sejam relevantes para o alojamento e para a utilização das partes comuns. Tudo isto escrito em português, inglês e pelo menos duas línguas estrangeiras. Consideram-se EA L , aqueles que prestam serviços de alojamento temporário, nomeadamente a turistas, mediante remuneração, e que reúnam os requisitos previstos no presente decreto-lei. Os EAL devem integrar-se numa das seguintes modalidades: a) Quartos; b) Moradia e c) Apartamento. Em todas as modalidades, a exploração do EAL tem de ser realizada no domicílio ou sede fiscal do titular da licença de exploração. Considera-se a modalidade de “quartos” quando a exploração ocorre em parte da residência do locador,

em número não superior a três “quartos”. Considera-se “moradia” o EAL cuja unidade de alojamento é constituída por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar e considera-se “apartamento” o EAL cuja unidade de alojamento é constituída por uma fração autónoma de edifício em propriedade horizontal ou por uma parte independente de um edifício em propriedade plena. Os períodos de utilização acumulada não podem ser superiores a 90 dias por ano. A prestação de serviços de AL, implica a prévia existência de licença de utilização para habitação. O registo de EAL é efetuado no Registo Nacional do Alojamento Local (RNAL), através do Balcão Único Eletrónico (BUE), que confere um número a cada unidade registada e remete automaticamente a comunicação ao Turismo de Portugal, I. P. O registo no RNAL deve mencionar, obrigatoriamente, as seguintes informações: 1) A autorização de abertura do estabelecimento emitida pela respe-

António Caseiro Membro da Assembleia Representantes da OCC Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

tiva CM; 2) A identificação do titular da exploração do estabelecimento, com menção do nome ou firma e do número de identificação fiscal;) O endereço do titular da exploração do estabelecimento; 3.1) Nome adotado pelo estabelecimento e seu endereço; 3.2 Capacidade (quartos, camas e utentes) do estabelecimento; 3.3 A data pretendida de abertura ao público (continua na próxima edição).

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Rotação e quantidade bastante Agosto é para os hortelãos o mês da abundância. Tudo está a crescer e a produzir, apesar de este ano, com a instabilidade de temperaturas, as produções andarem um pouco mais irre-

gulares. Se puder colha apenas o necessário para o consumo diário, pois a frescura e o aporte nutricional dos alimentos são tanto maiores quanto a rapidez de consu-

Comercialização e Reciclagem de Consumíveis informáticos Com a garantia dos produtos O.C.P. gmbh Rua de Leiria · Cividade · Golpilheira 2440-231 BATALHA Telef.:/Fax: 244 767 839 · Telem.: 919 640 326

mo em relação ao momento da colheita. Numa horta pequena, sugiro sempre que não se coloquem em produção muitas quantidades da mesma planta em simultâneo. Por exemplo, as alfaces podem ser semeadas ou plantadas em pequenas quantidades, com intervalos de 15 dias. Assim não ficam prontas todas ao mesmo tempo. O mesmo com as cenouras e couves: mensalmente semear um pequeno. Com as couves de fechar coloco na terra dois pés por mês, o que corresponde ao que necessito. Na nossa horta privilegiamos a variedade em vez da quantidade. Por exemplo, se no cantei-

ro após arrancar as cebolas, mesmo sem mexer na terra, plantar ou semear uma alface, esta cresce com muito vigor e bom sabor. Este é um principio que em agricultura biológica se chama de rotação de culturas. Algumas beneficiam com o que as anteriores deixaram (ou não consumiram). A rotação de culturas permite que o solo não fique esgotado pelo tipo de nutrientes que cada planta retira do solo, por isso aumenta o seu rendimento, auxilia no controlo de plantas indesejáveis, reduz o risco de pragas e doenças, repõe matéria orgânica. Um rotação aconselhável é, plantas de raízes (cenouras, batatas, rabanetes,

nabos, etc.) seguida de leguminosas (ervilhas, favas, feijões), seguida de plantas de folhas e frutos (couves, brócolos, tomates, beringelas, etc.), seguida de aliáceas (alhos, cebolas, chalotas) e depois voltar ao principio . Se soubermos observar e aprender com a natureza, teremos muito a aprender. Uma das coisas que devemos observar é que o solo também beneficia e se torna mais produtivo, depois de lhe termos dado descanso (pousio). Costumo deixá-lo em pousio no inverno, se tem uma área pequena que não pode deixar em pousio, use o método de devolver todas as sobras de legumes à terra que os criou, assim

devolve à origem uma parte dos nutrientes que a planta retirou. Hortícolas para semear e/ ou plantar ao ar livre: acelgas, alfaces, beringelas, beterrabas, beldroegas, cenouras, coentros, couves repolho, couve-rábano, espinafres, feijões diversos, malaguetas, nabos, pepinos, pimentos, physalis, salsa, tomates, rabanetes e rúcula. Jardim, semear e/ou plantar: amores-perfeitos, asteres, goivos, margaridas, e prímulas. Na horta podemos cultivar bons alimentos e bons sentimentos! Boas colheitas.


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Atualidade Batalha

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Câmara reclama ligação do IC19 em São Mamede m A obra é considerada “uma necessidade imperiosa, elegível no âmbito do Portugal 2020”, com “um impacto muito positivo na dinamização turística de toda a região”

O desenvolvimento das empresas a instalar na futura Área de Localização Empresarial (ALE) de São Mamede e das já existentes nesta freguesia do concelho da Batalha, levaram a câmara municipal a reivindicar de novo a construção de um nó de

ligação ao IC9 (Nazaré-Tomar), que “terá um impacto positivo” também no turismo da região. O município “sustenta esta reivindicação atendendo ao já consignado Programa de Valorização de Áreas Empresariais, estando previstos significativos investimentos em ALE no concelho, permitindo a ligação ao IC9 uma melhoria significativa da rede de estradas”, explicou a autarquia. A futura ALE de São Mamede acolhe já “um importante investimento do grupo italiano Fassa Bortolo” e na na freguesia existe “a maior empresa de faiança da Península Ibérica e uma das maiores da Europa [Matcerâmica]”, adianta o municí-

p A Fassa Bortolo é uma das empresas já instaladas pio em comunicado. “A obra afigura-se como uma opção fundamental para garantir o desenvolvimento das empresas já

existentes e daquelas que se instalarão na ALE de São Mamede”, considera o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos.

A Câmara da Batalha “volta a reclamar” a execução do nó em Casal do Meio, fronteira com Fátima, por estar a decorrer “o período de discussão pública do Programa Nacional de Investimentos 2030”, adiantando que a infraestrutura “teria uma ligação para a EN356 e ao nó de Fátima da A1”. A obra é considerada “uma necessidade imperiosa, elegível no âmbito do Portugal 2020”, com “um impacto muito positivo na dinamização turística de toda a região”, segundo o líder da autarquia, que “manifestou disponibilidade para comparticipar o projeto, com um custo estimado de 600 mil euros”.

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p É a terceira vez que o município participa na iniciativa

Vinhos da Batalha dados a provar no centro de Lisboa A Batalha participou pela terceira vez no evento “Vinhos de Lisboa na Rua Augusta”, que decorreu em meados de julho, numa organização da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e da Comunidade Intermunicipal do Oeste. A iniciativa, numa das ruas mais movimentadas do país, teve como objetivo a promoção dos vinhos da região vitivinícola da região de Lisboa, bem como o património e a gastronomia dos municípios participantes. A convite da câmara municipal, participou também no certame a Adega Cooperativa da Batalha que deu a conhecer aos milhares de visitantes diários os seus vinhos. O evento, que se prolongou por seis dias, com o apoio da Câmara de Lisboa, funcionou diariamente das 12h00 às 21h00, com entrada gratuita. “A participação do município no “Vinhos de Lisboa na Rua Augusta” contribuiu para a promoção dos vinhos de qualidade reconhecida da Adega Cooperativa da Batalha, num sector de atividade exigente como é a produção vitivinícola que carece de promoção e de ações de notoriedade constantes”, refere o presidente da Câmara da Batalha. Na perspetiva de Paulo Batista Santos, “atendendo à forte afluência de público nacional e estrangeiro, é uma mais-valia no contexto da promoção do concelho, do património e dos produtos endógenos”.


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Saúde O verdadeiro peso da obesidade A obesidade é uma doença crónica e de origem multifatorial. Os estilos de vida, como a alimentação desequilibrada e a inatividade física, são fatores que podem influenciar a prevalência desta doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é definida como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode atingir graus capazes de afetar a saúde. É uma doença crónica, de origem multifatorial e está associada a doenças crónico-degenerativas. Dados da OMS referem que todos os anos morrem, no mundo, 2,8 milhões de pessoas como resultado do excesso de peso. Em Portugal, quase metade da popu-

lação apresenta excesso de peso e perto de 1 milhão de adultos sofre de obesidade. Estes números preocupantes estão, entre outras causas, ligados a hábitos de vida mais sedentários e à transformação dos hábitos alimentares, ocorrida ao longo das últimas décadas. A fronteira entre o excesso de peso e a obesidade pode ser determinada pelo índice de massa corporal, cujo valor se calcula dividindo o peso (kg) pela altura ao quadrado. Se o resultado se situar entre 18,5 e 24.9kg/m2, considera-se peso saudável; entre 25 e 29.9kg/m2 considera-se excesso de peso e, uma vez ultrapassado os 30kg/m2, diagnostica-se obesidade (considerada severa a par-

tir de 35kg/m2 e mórbida a partir de 40kg/m2). Este índice pode complementar-se com outros métodos da avaliação corporal (massa gorda, massa muscular, perímetro abdominal, entre outros). Considerada pela OMS como uma epidemia, a obesidade afeta a longevidade e a qualidade de vida. Por favorecerem doenças como a diabetes mellitus tipo II, a hipertensão arterial ou a dislipidemia, o excesso de peso e a obesidade levam a um importante aumento do risco cardiovascular. Também tem grande impacto na estrutura óssea com difícil mobilidade e repercussões sobre as articulações. Com a qualidade de vida reduzida, verifica-se também uma

tendência para o isolamento social, baixa autoestima e problemas de ansiedade e depressão que daí advêm. Assim, prevenir o excesso de peso desde a infância é uma medida urgente e que terá um impacto positivo na saúde futura. Medidas para prevenir e combater a obesidade: a regra essencial é manter o gasto calórico do corpo igual ou superior à quantidade de calorias ingeridas. 1. Siga as proporções recomendadas pela Roda dos Alimentos. Pratique uma dieta equilibrada e variada, rica em legumes, cereais integrais, fruta e peixe. Reduza os alimentos com açúcar e as gorduras saturadas, presentes sobretudo nas gorduras processadas

industrialmente (hidrogenadas), carnes vermelhas, manteiga, e laticínios gordos. 2. Aprenda a conhecer os alimentos e os nutrimentos. Quando ingere um alimento, procure saber que tipo de nutrientes está a fornecer ao seu organismo. É importante ter a noção de que certos alimentos são mais calóricos do que outros. 3. Coma cada 3 a 4 horas. Comendo várias vezes ao dia não tem demasiada fome quando chega à refeição seguinte. Coma porções

suficientes para se sentir saciado. 4. Mantenha uma atividade física regular. Escolha uma atividade que lhe dê prazer e inclua-a na sua rotina, de preferência diária. A regularidade é importante. 5. Emagrecer e manter um peso saudável. Tão importante como emagrecer é manter um peso saudável ao longo do tempo. Gabriela Amorim Reis Interna em Medicina Geral e Familiar USF Condestável, Batalha

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ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.........sábado - manhã Oftalmologia............................................................... Dr. Joaquim Mira............................................. sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira........ quinta - tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro...................................................terça - tarde

Nutricionista................................................................ Dra. Ana Rita Henriques.......................................terça - tarde Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida.................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia............................................. Dr. José Bastos.......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas...........................................................................................................................................quarta - tarde Terapia da Fala........................................................... Dra. Débora Franco......quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura............... Tec. Acácio Mariano............................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Ortoptica........................................................................ Dr. Pedro Melo.................................................. sábado - manhã

Outras Especialidades:

Medicina Dentária

Clínica Geral................................................................. Dr. Vítor Coimbra..................................................quarta - tarde Medicina Interna....................................................... Dr. Amílcar Silva.......................................................terça - tarde Urologia.......................................................................... Dr. Edson Retroz....................................................quinta - tarde

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Estética ........................................................................... Enf. Helena Odynets.............................................. sexta - tarde

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Neurologia.................................................................... Dr. Alexandre Dionísio......................................... sexta - tarde

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Psicologia Educacional/vocacional...........Dr. Fernando Ferreira........................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos.............................................. Dr. Fernando Ferreira........................... quarta/sexta - tarde

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Pubalgia

João Ramos Fisioterapeuta

Na edição deste mês aborda-se uma disfunção muito comum em atletas do desporto de alto rendimento, em especial no atletismo e futebol. Pubalgia é o nome genérico de uma série de lesões que afetam diferentes estruturas em torno da sínfise púbica e que se manifesta por dor no púbis. Este sintoma é reflexo de inflamação sobre o osso e das inserções musculares adjacentes. A sínfise púbica é uma articulação relativamente imóvel localizada na região central anterior da bacia, próxima da inserção dos abdominais e dos músculos adutores da coxa. Conforme citado anterior-

Saúde Batalha

agosto 2018 mente, a Pubalgia é um termo muito abrangente, entre elas destaca-se a chamada pubalgia do atleta; é uma tendinopatia que pode afetar a inserção na área iliopúbica do abdómen ou da coxa, classificada da seguinte forma: alta - disfunção no reto anterior abdominal; baixa - tendinite nos adutores, afetando o longo adutor mais frequentemente; mista - engloba os dois grupos musculares. Inúmeros atletas referem dor moderada a severa na região da sínfise púbica, causada por: sobrecarga; excesso de uso; traumatismo direto; ou algum golpe que desencadeia processo inflamatório. Os atletas de alto rendimento são submetidos a um grande número de treinos e provas, não havendo muitas vezes um tempo necessário para o repouso ou para um programa de prevenção de lesões adequado às necessidades dos mesmos. Paralelamente, existem factores de risco que são intrínsecos a cada indivíduo, como anomalias congénitas ou adquiridas da parede abdominal; também as dismetrias nos membros inferiores

geram instabilidade pélvica. Importante ainda referir que a qualidade do solo e do calçado usado pode igualmente contribuir para o desenvolvimento da pubalgia. A avaliação médica e os exames complementares de diagnóstico são necessários para diagnóstico da pubalgia. O repouso e a Fisioterapia são a base do tratamento da pubalgia. Numa fase inicial, poderá existir necessidade de coadjuvar o uso de anti-inflamatórios para reduzir a dor e a inflamação. Na presença destes sintomas consulte um Fisioterapeuta, o tratamento precoce facilitará imenso o prognóstico da lesão. É de salientar a importância da prevenção. Um trabalho de prevenção passa pelo treino programado e progressivo, controlo e tratamento de todos os fatores predisponentes. Regra de ouro: os alongamentos musculares devem ser feitos em todos os treinos (bem como os exercícios prescritos pelo Fisioterapeuta) de modo a conseguir um correto equilíbrio dinâmico da bacia.

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Ghosting ou benching. Será Amor?

Joana Crispim Mestre em Psicologia Clínica e formada em Hipnose

Numa sociedade assinalada pelo desenvolvimento das redes sociais, muitos são os romances que começam online. Após troca de algumas mensagens virtuais surge a necessidade de agendar um encontro para conhecer pessoalmente aquela pessoa. Se a realidade correspondeu à expectativa criada virtualmente, o comum é que os encontros se voltem a repetir. Porém e se a outra pessoa após vários encontros perdeu o interesse? Desapareceu sem deixar rasto? Um conceito moderno surgiu para classificar

estes comportamentos e designa-se por “ghosting”. Por vezes, a vergonha ou até mesmo a falta de coragem e maturidade levam à prática de desaparecer sem qualquer justificação. Como consequência, desaparecer equivale ao abandono no sentido explícito do termo, o que para o abandonado vai implicar um luto indeterminado. Qualquer perda implica um luto, implica sofrer, chorar e procurar uma forma ajustada para reorganizar o mundo emocional. Mas e se por outro lado a pessoa não desapareceu, mas demorou dias a responder? Não faz por se assumirem enquanto casal, no entanto, também não desaparece totalmente da sua vida? A este comportamento igualmente cada vez mais típico designamos por “benching”. Este termo surge da expressão em inglês “to bench”, ou seja, deixar alguém como reserva. Na verdade, pre-

tende-se manter um certo interesse e fascínio de uma pessoa com a qual se sabe que não se quer uma relação séria. Sendo que maioritariamente a razão que explica este comportamento, prende-se pelo desejo em manter a outra pessoa à espera caso não surja outro plano melhor. Qualquer uma destas realidades representam manipulação emocional e podemos até referir como uma manipulação invisível, uma vez que este tipo de manipulação na verdade não é assim tão linear de identificar. Para evitar ser vítima de manipulação emocional deve definir de forma clara os seus limites sem nunca perder a sua identidade e o seu amor-próprio. Lembre-se de amar mais, mas nunca mais que a si próprio!

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Património Os instrumentos musicais do pórtico do Mosteiro Uma das muitas e preciosas informações de carácter histórico, religioso, artístico, arquitectónico, mitológico e, inclusivamente, social, que o Mosteiro nos faculta, é o do registo dos instrumentos musicais, que continuavam em uso no século XV, altura em que a sua memória, de imenso interesse documental, é primorosamente esculpida na pedra calcária do pórtico principal do monumento por artistas de que infelizmente não se guardaram os nomes. O pórtico, como toda a fachada ocidental em que se insere, deve ter sido delineado nas suas linhas gerais pelo Mestre Huguet. Mas quem foram os escultores, particularmente os dos anjos músicos? Antes de continuar, lembro que grande parte dos instrumentos e dos seus angelicais tocadores, sofreu ao longo do tempo danos que foram sendo reparados, sobretudo no século XIX, e que poderão, tanto os danos como os restauros, ter provocado alterações significativas nas esculturas. Suponho que a viola de mão será mais a do século do restauro que a do século XV, mas sobre isto terão de ser os especialistas a pronunciar-se e não um mero curioso como eu. Na segunda arquivolta a contar do portal, vemos, á nos-

sa esquerda quando entramos, portanto no lado norte e a partir de baixo, a viola de mão, que deu origem às diversas violas portuguesas. Não sei se o restauro, que foi feito no século XIX, foi ou não fiel ao original. Já que falei nas violas portuguesas que chegaram ao nosso tempo refiro algumas que continuam a ser marcantes na música popular: a braguesa, tão característica do Minho e que continua a ser amplamente usada pelos grupos folclóricos do noroeste português, a toeira, típica de Coimbra, a beiroa, da Beira Baixa, a campaniça, do Alentejo, e as dos Açores e da Madeira. As violas portuguesas dariam, por si só, assunto para diversos apontamentos sobre o tema. Para já, recomendo aos possíveis interessados a obra do Dr. Ernesto Veiga de Oliveira “Instrumentos Musicais Populares Portugueses”. (A edição que possuo foi promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian e lançada em 1982). Acima da viola, no pórtico batalhense, está o saltério, provavelmente de origem muçulmana, instrumento de cordas que se pendurava ao peito e se tangia com uma pena normalmente de pato ou com a varinha de marfim designada por plectro. De toque fino, não era instrumento de rua, antes usado

quase só nos salões. Continuando a subir o nosso olhar, vemos o órgão portativo, talvez oriundo da Grécia e de lá vindo no século XIII. Com a mão esquerda dava-se ao fole e com a direita pisavam-se as teclas de madeira, fazendo-nos lembrar que poderá ser um antepassado dos acordeões ou, pelo menos, o instrumento medieval que os inspirou. Depois encontramos a viola de arco, o violino, com imensas semelhanças com os actuais violinos e rabecas, e de tão perfeita na sua escultura que nos dá vontade de experimentar tocá-la. Mais acima repetem-se o saltério e o órgão portativo. A partir do cume da arquivolta, no semi-arco a Sul, portanto à nossa direita se estivermos voltados, como é lógico, para o pórtico, vê-se o pandeiro com soalhas, único instrumento de percussão ali esculpido. Nestes pandeiros medievais seriam usadas peles de cabra, de ovelha, de borrego e, inclusivamente, de cão que proporcionaria melhor som (ver “Instrumentos Musicais Populares Portugueses” do Dr. Ernesto Veiga de Oliveira, pág. 398). As soalhas eram de bronze. Descendo o olhar, encontramos outra viola-de-arco (violino), depois o que creio ser uma mando-

p Com a devida vénia, ilustro este apontamento com uma fotografia de grande qualidade do Dr. António Barreto, reproduzindo a viola-de-arco (violino) a que me refiro no texto e chamo de novo a atenção dos leitores para a exposição “Gente da Batalha” que continua patente na Capela do Fundador do nosso Mosteiro. la, ainda outro órgão portativo, uma possível cítola e uma charamela. A mandola, mandora, pandora ou alaudina é originária dos países árabes e teria sido introduzida na Península Ibérica logo após a invasão muçulmana do século VIII. A cítola ou cítara, eu creio que seja a escultura deste instrumento, é de origem greco-latina. A charamela, único instrumento de sopro ali representado, veio do Próximo Oriente trazida pelos Cruzados no século XII ou seguinte. Estes instrumentos do nosso pórtico, bem como outros espalhados pelo monumento, como o que está no canto noroeste do Claustro Real, junto à entrada para o antigo refeitório conventual, já mereceram um estudo e uma exposição, realizados no tempo em que foi director do Mosteiro o Dr. Sérgio Guimarães de Andrade e elaborados pelos musicó-

s Casa da Madalena

Peça a peça, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura Da cozinha, voltamos à casa-de-fora para entrar na divisão que mostra o quarto da casa rural da nossa região. Cama de ferro, com colchão de camisas de milho e coberta de retalhos, registos de san-

tos, botija, penico, lavatório e à esquerda, apenas se vendo um pedaço, um berço de madeira. O berço, com aspecto pesadão, é, contudo muito leve e fácil de abanar. Há ainda, neste espaço,

uma colecção de ventosas. Invisível está também um cabide com alguns trajos masculinos e femininos da recolha primitiva efectuada pelo Rosas do Lena. As janelas de todas as

divisões são de guilhotina e foram primorosamente restauradas pelo marceneiro de arte Abílio Monteiro Jordão. J.T.S.

logos José Pedro Caiado e Pedro Caldeira Cabral. Vários anos depois, era director do Mosteiro o Dr. Júlio Ribeiro Órfão, esteve na Batalha o musicólogo brasileiro Professor Abel Santos que procurava, nos instrumentos esculpidos no monumento, a imagem do possível antepassado da viola-de-cocho, a viola característica do Mato Grosso, uma viola bojuda, pouco graciosa no aspecto mas de sonoridades únicas, muito expressivas da região pantaneira. O professor Abel Santos, uma autoridade na musicologia, veio a minha casa e não só me proporcionou uma inesquecível e frutuosa lição sobre este estranho instrumento de cinco cordas, como me brindou com os seus acordes invulgares, senão únicos, e por curiosidade sua e espanto meu fez-me acompanhar o mini-concerto com as castanholas de madeira. Ele gravou tudo isto. Depois

duma observação atenta aos instrumentos batalhinos, inclinou-se para a possibilidade de a mandola ou mandora ser a tal antepassada da viola-do-cocho. Deixou-se o disco “Alma Pantaneira”. E andando-se há tanto tempo a querer desvendar qual a origem da nossa guitarra de fado, não poderá a cítola esculpida no pórtico do Mosteiro ter sido a sua antepassada? Repito que só os especialistas na matéria e não um simples curioso como eu, se poderão pronunciar com acerto sobre a matéria. De qua lquer for m a , quando o leitor visitar o Mosteiro, observe, com atenção, os anjos músicos e os instrumentos musicais que tangem, o que o deixará admirado e encantado tal o rigor e a beleza das esculturas. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (184)


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Escultor romeno apresenta exposição no mosteiro

Cultura Rosas do Lena representou Portugal em festivais na Eslovénia m As atuações aconteceram no 12º Festival Internacional de Folclore de Kozje e no Festival Internacional de Folclore de Smarje pri Jelsah O Rancho Folclórico Rosas do Lena concluiu a sua 32ª digressão ao estrangeiro com um conjunto de atuações em três municípios localizados na zona central da Eslovénia, no leste da Europa. O grupo da Rebolaria, no concelho da Batalha, ficou alojado nas termas de Olímia, em Podčetrtek, e atuou por quatro vezes durante a digressão, no final de maio. As atuações aconteceram por duas vezes no 12º Festival Internacional de Folclore de Kozje (26 de maio, ver vídeo); uma vez no Festival Internacional de Folclore de Smarje pri Jelsah (25 de maio), e outra em Podčetrtek. Além do Rosas do Lena, exibiram-se grupos da Croácia, Ucrânia, Rússia, Servia, Itália e o grupo anfitrião de Kozje. “Fomos muito bem recebidos. Ficámos hospedados numa instância termal com excelentes condições, no

p A comitiva do Rosas do Lena que esteve na Eslovénia em maio. município de Podčetrtek, fizemos algumas visitas temáticas - museu do chocolate, um mosteiro -, e atuámos por quatro vezes”, resumiu o presidente da direção do grupo, José António Bagagem. O agrupamento, um dos mais prestigiados do país, tem abertas inscrições para os interessados em integrar os seus quadros (dançadores, tocadores, cantadores). Os candidatos devem contactar o presidente da direção do grupo, José António Bagagem (telemóvel 965164735), dirigir-se à sede do agrupamento, na Rebolaria, às sextas-feiras, pelas 22h00, ou ainda, ao museu etnográfico, também na Rebolaria, aos domingos, entre as 15h00 e as 17h00. O grupo já fez 32 digressões, desde a Espanha à Rús-

sia e da Sicília (Itália) à Estónia, sendo constantes os convites para participar nos mais prestigiosos festivais. Em Portugal participou em todos os grandes festivais e foi dos poucos convidados para a Expo 98 e para Guimarães Capital da Cultura Europeia. Ao longo de 55 anos de história criou, entre outros espetáculos, criou “Um serão na Alta Estremadura”, as oficinas temáticas do museu etnográfico, as exposições “O museu desceu à vila” e o encontro de coros que entoam o Cântico da Quaresma. Os encontros nacionais de cantadores e tocadores de instrumentos tradicionais, a “Festibatalha”, as “Tardes na Ponte da Boitaca” e as galas internacionais de folclore da Batalha, que vão na sua 33ª edição, são outras iniciativas

que distinguem o Rosas do Lena, rancho que também fundou há 18 anos o Museu Etnográfico da Alta Estremadura e possui uma Escola de Concertinas e Harmónios.

p A exposição está patente até outubro O escultor romeno Mircea Roman expõe os seus trabalhos no Mosteiro da Batalha, sob o titulo “Sacríficio”, até 28 de outubro. O cláustro e o percurso até ao panteão de D. Duarte acolhem 11 grandes obras do artista romeno, incluindo um monumental tríptico, uma reverência perante os construtores medievais. A exposição reúne interpretações esculturais livres que pretendem ser pendentes modernos para as famosas gárgulas espalhadas nas paredes externas do mosteiro. “As personagens de Mircea Roman, que osci-

lam entre atitudes lúdicas e expressões dramáticas, têm uma atitude anti-gótica evidente, da mesma forma como o artista lida com a matéria, começando pela escolha das técnicas e acabando com as texturas resultantes”, segundo o Instituto Cultural Romeno de Lisboa, que organiza a mostra em parceioria com o mosteiro e a Contemporanii. “A abordagem de Mircea Roman concretiza-se numa exposição com argumentos plásticos cintilantes, bem no coração do monumento anfitrião”, destaca.


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Batalha Atualidade

Trilhos do Reguengo com inscrições abertas O Atlético Clube Batalha está a organizar a 3ª edição do Trilhos do Reguengo, que consiste em duas provas: trail e caminhada, com partida e chegada no largo da Praça da Fonte, o Reguengo Fetal. A prova realiza-se em trilhos e caminhos da freguesia, atravessando locais de beleza paisagística singular como a Pia da Ovelha, Buraco Roto, Malhadouro, Cabeças Moinhos, Cabeço da Maunça, Lugar da Pena ou Escarpa da Falha. O trail, na distância de 15 quilómetros, desenvolve-se num percurso circular, o mesmo sucedendo com a caminhada, que tem 8 quilómetros. O evento Trilhos do Reguengo está marcado para

BUPi permite registo gratuito de terrenos A Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE), parceira do Ministério da Justiça no projeto-piloto BUPi – que permite o registo gratuito de terrenos em dez concelhos – alertou no início deste mês que o prazo termina já em outubro. O projeto visa criar o cadastro do território e a OSAE tem 40 escritórios de solicitadores disponíveis em Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Penela, Proença-a-Nova, Sertã, Alfandega da Fé, Caminha, Góis, Pampilhosa da Serra e áreas limítrofes. Qualquer proprietário de

terrenos nestes concelhos, independentemente da região onde vive, pode utilizar este serviço. O objetivo do projeto-piloto é delimitar terrenos e identificar proprietários através da fotointerpretação, georreferenciação e da centralização de informações. Assim, os proprietários poderão recorrer a estes escritórios de solicitadores para garantirem, gratuitamente, o serviço, sendo que, depois, serão comunicadas as informações obtidas ao BUPi, dispensando qualquer outro ato adicional por quem iniciou o processo.

s Pestanas que falam

p A prova desenvolve-se em plena natureza

Joana Magalhães

9 de setembro, às 9 horas. As inscrições devem ser feitas até 3 setembro ou até se esgotarem as vagas: 500 atletas na corrida e 250 na

caminhada. Podem ser feitas em www.recordepessoal.pt. A prova conta com o apoio da Câmara da Ba-

talha, Junta Freguesia do Reguengo Fetal e Casa do Povo do Reguengo do Fetal.

“Foi uma ideia original de D. Afonso III e de seu filho D. Dinis, plantador de naus a haver. Estúpidos e meio boçais, nunca apresentaram um Plano de Ordenamento e Gestão Florestal. Depois deles, o filho da mãe do D. Afonso IV não mandou fazer estudos topográficos e geodésicos. D. Manuel I, desmiolado, esqueceu-se de estudar os resíduos sólidos e os recursos faunísticos. D. João V, esse palerma, desprezou os avanços da bioclimatologia e da ecofisiologia das árvores. A maluca da D. Maria I não percebia nada de biologia vegetal e da diversidade das plantas. No fundo, era uma reacionária. O resultado de sete séculos de incúria está à vista: ardeu tudo. Há de ali nascer um novo pinhal, após rigorosos estudos académicos e científicos. Em vez do bolorento nome de Pinhal de El-Rei, irá decerto chamar-se Complexo 25

de Abril, com árvores de várias espécies para assegurar a pluralidade, esplanadas e bares, passadiços, zonas culturais — e uma ciclovia asfaltada da Marinha Grande a São Pedro de Moel. Estou certo de que o projeto assentará numa “visão pós-moderna da natureza” e no “conhecimento da dinâmica dos sistemas vivos”, além da “capacidade de análise e interpretação da paisagem como meio influenciador do homem”. Bem vistas as coisas, tivemos muita sorte.”

s Noticias dos combatentes

Incêndios Continua a haver muitíssima gente cética relativamente às alterações climáticas, mas os incêndios que este ano já se verificaram na Suécia (para não falarmos na dimensão trágica dos da Grécia dado que, infelizmente, aqui já são recorrentes), deviam acordar mais algumas consciências adormecidas. Como sabemos, Portugal tem sido, nas últimas décadas, uma vítima permanente de tal flagelo, com o auge a ter sido atingido no ano transato, designadamente em Pedrógão Grande e na nossa região (queimado 90% do Pinhal de Leiria), não só pela imensa área ardida, mas pelas mais de 100 vidas que se perderam. Os ecos dessa tragédia ainda se mantêm, criando-se novas leis, aparentemente com o objetivo de minimizar situações futuras, mas se não fosse o São Pedro andar a dar-nos uma mãozinha (quem lhe deve estar com uma raiva dos

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agosto 2018

diabos serão os incendiários e, se calhar, não só...), provavelmente as tais leis não teriam evitado grande coisa. Outro fenómeno que tem florescido depois da tragédia, tem sido, também, o crescente número de peritos na matéria, sendo que praticamente cada português é um, mas também têm sido dignas de nota as comissões que se têm criado para tudo e mais alguma coisa. Muita gente glosa com este pormenor e terá sido devido a ele que, já há uns bons meses, circularam uns textos bastante irónicos, um dos quais chegou ao conhecimento do signatário e provavelmente também ao de alguns dos leitores do J. B. Não o demos logo à estampa por falta de oportunidade, mas como o tema continua atual, decidimos fazê-lo hoje. Ora apreciem: “O Pinhal de Leiria” - A culpa foi do D. Dinis. (Texto irónico e bem escrito).

NOTA: O que espanta é como foi possível tantas centenas de anos sem aviões para apagar fogos, sem SIRESP, sem carros de bombeiros, sem autoridade (?) da proteção civil e sem diversificação das espécies… e só agora é que ardeu! NCB

Expetativas As expetativas são, certamente, um dos maiores inimigos da espécie humana e aquilo que os deixa tão tristes no fim como os deixou contentes no início. As expetativas geram-se quando menos esperamos: numa ida ao cinema, num jantar fora num restaurante diferente do habitual, numa nova amizade, numa entrevista de emprego. As expetativas estão sempre lá a transformar o futuro que, claro, precisamente por ser o futuro, ainda não se realizou e consequentemente não sabemos como será. Esse instinto humano que são as expetativas é também o instinto menos certeiro porque nunca, ou quase nunca se concretiza. Ou porque o trailer do filme era melhor do que o filme em si, ou porque a comida do restaurante nos caiu mal, ou porque a pessoa se revela alguém com quem não queremos estar ou porque a proposta de emprego não era tão boa quanto parecia... Enfim, já todos passámos pela dura realidade de perceber que a nossa cabeça, nas mãos das expetativas, cria cenários bem criativos que, mais cedo ou mais tarde, se apagam numa aguarela sem tinta suficiente. E se toda esta história das expetativas parece mal nes-

ta altura, pior ainda é pensar que de cada vez que elas nos “tiram o tapete” nós juramos nunca mais nos deixar influenciar mas, quando damos por ela, lá estamos nós outra vez a fantasiar o quão bom vai ser aquele fim de semana fora naquele destino onde queríamos ir à imenso tempo e que, no fim, nunca é bem assim. A esse sentimento que temos no momento em que as expetativas são destruídas chama-se desilusão, o melhor amigo das expetativas, pois chega a parecer que trabalham em conjunto com objetivos bem delineados a atingir. Um outro lado malévolo das expetativas é mesmo o facto de não as conseguirmos controlar, de não terem um botão de “on” e “off” que pudéssemos ligar só quando tivéssemos a certeza que ia tudo correr de acordo com o expectável. Muitas expetativas. E poucas certezas.


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Necrologia Batalha

agosto 2018

CARTÓRIO NOTARIAL DE FÁTIMA Notária: Maria José Andrade Coutinho

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação lavrada no dia treze de Julho de dois mil e dezoito , no Cartório Notarial de Fátima, a cargo da notária Maria José Andrade Coutinho, sito na Avenida D. José Alves Correia da Silva, Edifício Vela Sul, número 2, primeiro C, exarada de folhas cinquenta e um, a folhas cinquenta e dois verso , do livro de notas para escrituras diversas “Trinta e nove – A”, MARIA CELESTE GOMES DO ROSÁRIO AMORIM, NIF 229.261.965, e JOÃO MANUEL DO NASCIMENTO AMORIM, NIF 255.448.856, casados sob o Regime Imperativo da Separação de Bens, naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, e da freguesia de Leça do Balio, concelho de Matosinhos, residentes em 516, Rue des Carreaux, 77000, Vaux Le Penil, França, MANUEL GOMES DO ROSÁRIO, NIF 203.236.769, viúvo, natural da referida freguesia de São Mamede, residente em Lieudit “Les Larges” 03130 Le Pin, França e AGOSTINHO GOMES DO ROSÁRIO, NIF 195.119.304 e MARIA JOSÉ DOS ANJOS DE SOUSA DO ROSÁRIO, NIF 195.119.312, casados sob o Regime Imperativo da Separação de Bens, naturais da freguesia da São Mamede, concelho da Batalha, e da freguesia de São Pedro, concelho de Faro, residentes em 516, Rue des Carreaux, 77000, Vaux Le Penil, França. Que, são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte bem. Prédio rústico, composto por terra de cultura, oliveiras e pinhal, sito em Perulheira, inscrito na matriz sob o artigo rústico 1209, com o valor patrimonial tributário de 258,78€, da freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha. Que, o referido prédio não está descrito na conservatória do Registo Predial, tem uma área de cinco mil quatrocentos e oitenta e quatro metros quadrados, a confrontar de Norte com Alípio Gomes Tomás, Poente com Manuel Carreira Novo, de Sul com Caminho e de Nascente com Francisco Pires. Que, o referido prédio veio à posse dos primeiros outorgante em mil novecentos e noventa e cinco, por doação verbal aos representados do primeiro outorgante de seus pais e sogros, Francisco Gomes Carreira do Rosário e Emília Carreira Gomes, já falecidos, residente que foram em São Mamede, em dia que não consegue precisar. Que atribuem ao bem o valor de duzentos e sessenta euros. Que, deste modo, após a referida doação verbal, passaram de facto, a possuir o prédio em nome próprio, tendo pago desde sempre os respectivos impostos, amanhando-o, limpando, cultivando-o, posse que sempre foi exercida por ele de forma a considerar tal prédio como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercer um direito próprio sobre coisa própria. Que, esta posse assim exercida ao longo de VINTE E TRÊS anos se deve reputar de pública, pacífica e contínua. Assim, na falta de melhor título, os representados do primeiro outorgante, adquiriram o mencionado prédio para o seu património, por usucapião, que aqui invoca, por não lhe ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais. Fátima, Cartório Notarial, 13 de Julho de dois mil e dezoito. A Notária Maria José Andrade Coutinho Jornal da Batalha, edição 337, 6 de agosto de 2018

Nair Carreira de Sousa (71 anos) N 03-11-1946 F 13-07-2018 Casal Mil Homens - Golpilheira

AGRADECIMENTO

Seu marido: Pedro Sousa, filhos: Cristina, Luís Pedro e Susana Sousa e e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm desta forma agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que lhe ofereceram flores e a acompanharam até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Ficarás nos nossos corações pela amabilidade que tinhas para com todos. Vive eternamente quem deixa a sua marca … Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós - Loja D. Fuas

Domingos da Conceição Oliveira, NIF 125 089 422 e mulher Arminda Ribeiro Gomes, NIP 187 234 523, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem no lugar de Perulheira, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de seiscentos e dez metros quadrados, sito em Outeiro Marouço, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Manuel dos Reis, de sul com António Gomes Tomaz, de nascente com estrada e de poente com António Vieira Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 15.698, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €145,45. Que, os justificantes adquiriram o identificado prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação verbal de Manuel Gomes de Oliveira e mulher Custódia Vieira da Conceição, pais do marido, residentes que foram no lugar de Perulheira, São Mamede, Batalha, contudo, sendo a transmissão meramente verbal, nao dispõem de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, os justificantes possuem o identificado prédio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, continua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio, por usucapião. Batalha, dezanove de julho de dois mil e dezoito. A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/ 5 Jornal da Batalha, edição 337, 6 de agosto de 2018

Operador Máquinas Extrusão/Injeção (m/f)

Para Jardoeira – Batalha Pretende-se: 4Profissional dinâmico e empenhado; 4Elevado sentido de responsabilidade e pontualidade; 4Com ou sem experiência profissional. 4Remuneração acima da média Enviar o CV para: candidaturas.173@sapo.pt

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala António de Jesus Lourenço dos Santos (88 anos) N 27-10-1929 F 16-07-2018 Reguengo do Fetal – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: António Joaquim, Nídia e Etelvina Netos dos Santos, nora, genros, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que o acompanharam até à sua última morada. A todos, muito obrigado. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós - Loja D. Fuas

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e quinze a folhas cento e dezasseis, do Livro Duzentos e Trinta e Dois - B, deste Cartório.

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Empresa de referência em Fátima pretende contratar para projeto inovador em restauração e hotelaria:

Cozinheiro Ajudante de cozinha Chefe de sala Empregado de mesa e balcão Requisitos: Formação em Hotelaria e/ou Restauração Experiência mínima de 3 anos Gosto pela área de Restauração e Hotelaria Proatividade e dinamismo Orientação para resultados rápidos e eficazes. Oferecemos remuneração atrativa e integração em equipa em expansão com progressão de carreira. Data de admissão: 15 de Setembro Respostas para: geral@casaplatano.pt

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e seis a folhas trinta e sete, Livro Duzentos e Trinta e Três - B deste Cartório. Acácio Rui Carreira Luís, NIF 200 824 341 e mulher Lina Bela Alves dos Santos, NIF 198 757 484, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, ela da Alemanha, residentes na Travessa do Moinho, nº.2, no lugar de Vale Sobreiro, São Mamede, Batalha, declaram que o marido, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor, do prédio rústico, composto de terra de cultura com fruteiras, com a área de quinhentos metros quadrados, sito em Pessegueiro, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Maria Fetal, de sul com estrada e de nascente e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8025, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €352.80. Que, o justificante, no ano de mil novecentos e setenta e nove, ainda no estado de solteiro, maior, adquiriu o identificado prédio por doação verbal de seu avô António Carreira, viúvo, residente que foi no lugar de Pessegueiro, São Mamede, contudo, sendo a transmissão meramente verbal, não dispõe de título formal para registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, a justificante possui o identificado prédio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio, por usucapião. Batalha, um de agosto de dois mil e dezoito. A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/ 5 Jornal da Batalha, edição 337, 6 de agosto de 2018


A fechar

B

Inscrições na escola de música Estão abertas as inscrições para a Escola de Música da Batalha, ano letivo 2018/2019. As ofertas educativas são lecionadas nas instalações da Paróquia da Batalha. A responsabilidade pedagógica deste projeto é do Conservatório de Música de Ourém e Fátima.

AGOSTO 2018

Bombeiros voluntários apoiados em 200 mil euros pelo município m A maior fatia em financiamento direto foi formalizada no primeiro dia deste mês, na assinatura de protocolo com a direção da associação humanitária do concelho Os Bombeiros da Batalha contam este ano com um apoio da câmara municipal superior a 200 mil euros. A maior fatia em financiamento direto foi formalizada no primeiro dia deste mês, na assinatura de protocolo com a direção da associação humanitária do concelho.

p A reunião decorreu no primeiro dia do mês nos paços do concelho “A corporação de bombeiros recebe 120 mil euros, aos quais acresce o pagamento por parte do município de seguros do pessoal, dirigentes e da equipa de intervenção permanente”, explicou

o presidente da câmara. O apoio municipal este ano “ultrapassará os 200 mil euros”, segundo Paulo Batista Santos, e é considerado “um contributo importante” para a melhoria das

condições de funcionamento dos bombeiros, ao nível da resposta às populações nas componentes de proteção civil, emergência médica, transporte de doentes e apoio humanitário.

“O município reconhece nos bombeiros locais um apoio fundamental às pessoas e nessa medida entende que a câmara municipal deve ser um exemplo a nível nacional no que ao apoio aos bombeiros voluntários diz respeito”, disse o autarca, frisando que “há um número muito reduzido de municípios que apoiam os bombeiros voluntários como faz o da Batalha”. Na mesma ocasião, a câmara municipal promoveu uma reunião de articulação e apoio à realização do XXI Acareg (Acampamento Regional) da Região Escutista de Leiria-Fátima, em que participam 1.500 jovens, na Quinta do Escuteiro, na Ba-

talha. A iniciativa da Junta Regional de Leiria termina no fim de semana de 11 e 12 deste mês. Um dos pressupostos desta iniciativa, que se realiza de quatro em quatro anos, é a construção de um acampamento com todos os serviços básicos para os escuteiros e que, e no final de uma semana intensa de atividades, tudo seja deixado tal como foi encontrado. “Para a Batalha é um desafio importante receber mais um grande evento jovem, tendo esta realização um carinho e apoio especiais, porque mobiliza os participantes para os valores ambientais que partilhámos”, disse o presidente da câmara. Publicidade

Fábrica e Escritório: Casal da Amieira 2440-901 Batalha Apartado - 201 Telefones: 244 765 217 244 765 526 I 244 765 529 Fax: 244 765 529

Visite a maior exposição da zona centro junto à Exposalão Batalha

Sócio-Gerente Luis Filipe Miguel - 919 937 770 E-Mail: granicentro@granicentro.pt Home page: www.granicentro.pt


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