Jornal da Batalha - Abril

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PORTE PAGO

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Explosão nas obras do IC9 assusta Alcanadas

Livros em saldo chegam ao centro da vila

Combatentes querem monumento

Uso de explosivos acabou por desencadear uma verdadeira chuva de pedras

Terceira edição da Festa do Livro em Saldo decorre dias 16 e 17 de Abril

Novos responsáveis do núcleo da Batalha apostam no projecto

| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXI nº 249 | Abril de 2011 |

W págs. 4 e 5

Presidente Cavaco Silva inaugura museu e elogia o poder local

QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra

• Lotarias • Totoloto • Raspadinhas • Euromilhões Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24 Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228 2440-901 BATALHA

Wpág. 9 João Ramos homenageado O batalhense João Ramos foi homenageado por ser uma das principais referências do movimento do crédito agrícola em Portugal.

Wpágs. 11 a 14

Joaquim Dâmaso

Construção: Um sector repleto de desafios Quais os problemas e os desafios do sector da construção e obras públicas? Com a crise em pano de fundo, este importante sector na economia regional, aposta na requalificação. Confira o especial nesta edição.


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Opinião Espaço Público

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Jornal da Batalha

_ editorial

Baú da Memória

Secundário?

Mosteiro da Batalha, também um Geomonumento? Monumento nacional, património da Humanidade e uma das sete maravilhas de Portugal, pode o Mosteiro de Santa Maria da Vitória ser considerado também um geomonumento? Pode e deve. No seu corpo principal

– igreja, sacristia, claustro real, casa do capítulo, refeitório, cozinha, adega dos frades (antigo dormitório), Capela do Fundador e Capelas Imperfeitas – a quase totalidade do edifício, tudo é um monumento ao calcário estremenho.

E é o calcário a pedra por excelência da região. Além dos templos também as casas de habitação e diversos utensílios foram feitos, ao longo dos séculos, inteira e parcialmente de calcário. Ombreiras, padieiras, peitoris ou aventais das jane-

las, ombreiras, padieiras e arrebates das portas, remates das chaminés, escadas, corrimãos, colunas, cimalhas, pias de azeite, salgadeiras, esculturas, bancos… um sem número de coisas onde tradicionalmente se usava (e usa) o calcário.

O calcário por si é um valor natural que deve simbolizar geograficamente a nossa região e tem no Mosteiro da Batalha a sua mais expressiva e notável monumentalização. José Travaços Santos

G carta ao director

G a fechar

E agora quem paga?

Juventude reúne-se na Golpilheira

Não haja dúvidas, a ajuda externa está aí e Portugal tem uma factura bem grande para pagar. Ainda não sabemos que tem de a pagar. Mas confesso que já tenho uma ideia clara. Agora que já sabemos que os tempos que aí vêm vão ser difíceis, gostaria

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)

de deixar uma pergunta que me apoquenta há algum tempo: sendo certo que somos todos nós – uns mais que outros, isso é sabido – quem vai pagar a factura ao FMI, não faria sentido que houvesse igualmente um aprofundado apuramento de responsa-

bilidades? É que para pagar somos todos: uns mais que outros. Quanto às responsabilidades, somos todos responsáveis, mas certamente uns mais que outros. E nem me parece que os dois grupos coincidam. Infelizmente. Leitor devidamente identificado

Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

O IV Fim-de-Semana da Juventude do Concelho da Batalha, realiza-se este ano na freguesia da Golpilheira, de 29 a 30 de Abril. O programa contempla desportos radicais, descidas de carros de rolamentos, Paint ball, concerto com a Banda Kroll, Torneio de setas, DJ Miguel Chagas, dança Hip Hop.

E de repente a Batalha saltou para a ribalta nacional. A razão? A visita do Presidente da República, Cavaco Silva, presente na inauguração do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. O dia em que a primeira figura do País esteve por cá, estava altamente contaminado pelo assunto do ano isso, ajudou a catapultar a Batalha para o centro das atenções do país. É que Cavaco Silva deixou escapar uma frase que ajudou a tornar mais claros os moldes da ajuda externa a Portugal: na altura uma mera hipótese, agora uma certeza. E os órgãos de comunicação local deram amplo destaque a essa frase, deixada nas ruas da vila. Pena é que a fúria do ritmo informativo obrigue a triturar a realidade local, deixando-a para os medias regionais e locais. Poucos foram os que se aperceberam que afinal Cavaco Silva inaugurou um museu, importante, mais não seja, no contexto local. Poucos ficaram a saber que se falou da importância do poder local, do Mosteiro da Batalha, do simbolismo das vitórias, das conquistas, etc… Será para as riquezas locais que teremos de olhar agora com redobrada atenção, enquanto procuramos razões para vencer os tempos difíceis que estão a chegar. O que nos parecia secundário, é, porventura, importante para ajudar a superar estas dificuldades. E isso não é secundário.

Redacção e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

Impressão: Grafedisport Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Actualidade

Foto: Joaquim Dâmaso

Rebentamento nas obras da estrada provoca uma chuva de pedras

m O rebentamento de rocha nas obras de construção do IC9, na zona alta de Alcanadas, provocou a projecção de pedras numa vasta área. Da explosão resultaram telhados seriamente danificados e moradores que não ganharam para o susto.

Foi uma verdadeira chuva de pedras, suficiente para assustar vários moradores da aldeia de Alcanadas. Foi ao início da tarde de dia 24 de Março que um

rebentamento nas obras de construção do IC9 danificou os telhados de pelo menos uma dezena de habitações na zona superior da aldeia, a poucos metros do traçado da nova estrada. Francisco Batista, de 74 anos, conta que estava a trabalhar na sua horta quando foi alertado por técnicos do consórcio de que se iria proceder a um rebentamento, pelo que teria de se afastar. Foi o que fez. Já numa distância segura, conta que ouviu o rebentamento e viu uma nuvem de pó. “Tive medo”, conta. E houve mesmo quem tenha chorado, assustado com o que parecia um verdadeiro sismo. O resultado foram vários telha-

dos e paredes danificados pela chuva de pedras gerada pela explosão. João Coelho, cuja moradia se situa muito próximo do futuro IC9 conta-se entre os moradores que mais prejuízos tem para apresentar. No telhado de sua casa passaram a estar vários buracos de tamanho considerável. Poucas horas depois da explosão, um pedregulho de dimensões consideráveis ainda morava no telhado, numa altura em que trabalhadores de consórcio já procediam à limpeza do piso em redor das habitações que ficou polvilhado de pedras. Liliana Soares, outra moradora, estava ainda a fazer contas aos prejuízos. À primei-

ra vista, pelo menos várias dezenas de telhas estavam danificadas. “Os rebentamentos têm sido muito fortes e as coisas que tenho em casa mexem-se”, critica João Coelho. António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, presente no local, explica que a pedido do município, as obras têm sido acompanhadas desde o início com relatórios de sismógrafos. “Há que identificar as causas, evitar que estas situações se repitam e assumir as responsabilidades dos prejuízos causados”, salientou. Nesse mesmo dia, a Estradas de Portugal, concessionária do IC9 assegurou que iria fazer o levantamento

dos prejuízos, para accionar o seguro para indemnizar os lesados, assegurando que

neste caso foram tomadas todas as precauções e procedimentos de segurança.

s Registo O rebentamento, cujo nome técnico é desmonte de rocha com recurso a explosivos, ocorreu no lanço IC9-Estrada Nacional 1/Fátima (Auto-estrada 1). O IC9 integra a subconcessão Litoral Oeste que prevê um investimento inicial de 348 milhões de euros na construção e beneficiação de 109 quilómetros de estradas nos distritos de Leiria e Santarém. Inclui a concepção, construção, aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação, com cobrança de portagem aos utentes, da ligação em auto-estrada entre a A1 e a A8, em Leiria, (IC36) e da Variante da Batalha ao IC2. Já nos lanços sem portagem estão integrados o IC9, entre Nazaré e Tomar, e as variantes de Alcobaça e Nazaré, assim como a Cintura Oriente e a Via de Penetração, ambas em Leiria, e o IC2. A conclusão das obras está estimada para Fevereiro de 2012.


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Fotos: Joaquim Dâmaso

Cavaco Silva inaugura Museu no “inte

m Nas vésperas de se concretizar o pedido de ajuda externa por parte de Portugal, o Presidente da República esteve na Batalha para inaugurar o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. A crise financeira pairou sobre toda a cerimónia.

Foi um dia de festa, com a presença de Cavaco Silva, Presidente da República, a formalizar a inauguração do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Foi dia 2 de Abril. A Batalha acabou por ser o destino da primeira visita concelhia de Cavaco Silva neste seu segundo mandato. Isso mesmo frisou no seu discurso, na cerimónia que decorreu no edifício dos Paços de Concelho, e que antecedeu a inauguração do novo

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museu. O Presidente da República recordou que já tinha visitado a Batalha para presidir às cerimónias do Dia do Combatente, mas que a visita ao concelho propriamente dito, ainda não tinha acontecido. E referiu que não poderia deixar de aceitar o convite, enfatizando o facto de se tratar de um museu baptizado com a indicação de se tratar da “comunidade concelhia”, caso único no país, considerou.

Foi o pretexto para enaltecer o papel do poder local. Um tema que, minutos antes, António Lucas tinha introduzido com o seu discurso. O presidente da Câmara da Batalha, António Lucas recordou que, o ano passado, “os municípios contribuíram favoravelmente para o deficit, com um superavit de cerca de 80 milhões de euros”. E lembrou que os municípios há muito que têm recebido responsabilidades do poder central, dei-

xando o exemplo da Batalha que comparticipa nos custos dos medicamentos para os mais carenciados e apoio na disponibilização de equipamentos como cadeiras de rodas e canadianas, entre outros.” Para o autarca, estes são exemplos que justificam “a injustiça dos cortes nas transferências para as autarquias”. ONDE SE DEVE CORTAR? “A haver cortes que se afe-

rissem as situações onde os mesmos se justificam”, defendeu, considerando que “aqueles que em nada contribuíram para a situação em que o país se encontra deviam ser menos penalizados do que os outros, até para que estes últimos sentissem que têm que mudar de estratégia”. O presidente da Câmara da Batalha deixou ainda um pedido a Cavaco Silva: “Será difícil certamente, dada a conjuntura em que

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Actualidade Batalha

ervalo” da crise financeira

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m “É com vitórias como esta que nós esperamos ganhar o ânimo para conseguir ultrapassar as adversidades do presente” Cavaco Silva, Presidente da República

m “Este é um tempo em que nós precisamos de olhar o futuro com coesão, de forma unida, afastar divisões, afastar querelas menores, para em conjunto conseguirmos ultrapassar os graves problemas que temos à nossa frente” Idem

m “Nada melhor do que o Poder Local

o país se encontra, mas todos acreditamos que tudo fará para que este país, mormente os cidadãos mais desfavorecidos, sofram o mínimo possível e a senda do desenvolvimento regresse rapidamente”. Numa alusão aos tempos difíceis que o país atravessa, António Lucas acrescentou ainda: “Todos aqueles que têm responsabilidades na prestação de serviços públicos, devem, em definitivo, perceber, interiorizar e consciencializar-se que o serviço público é para resolver e dar resposta aos problemas dos cidadãos e não para resolver e dar resposta aos problemas de quem os serve”. Já o Presidente Cavaco Silva, sublinhou o papel do poder local no apoio às camadas mais desfavorecidas da população, afirmando que “a proximidade é a grande vantagem de conhecermos as dificuldades daqueles que estão na porta ao lado, na freguesia, no povoado”. Para o Chefe de Estado, “nada melhor do

que o Poder Local nas suas diferentes componentes - a câmara municipal, a freguesia – para realizar entreajuda àqueles que, numa situação difícil como aquela que nós atravessamos, podem encontrar-se numa situação de privação, que possa ser mesmo uma privação material dos bens mais fundamentais para a vida”. Cavaco Silva aproveitou ainda o simbolismo do Mosteiro da Batalha, construído para assinalar a vitória sobre os castelhanos, para se referir ao contexto actual: “É com vitórias como esta que nós esperamos ganhar o ânimo para conseguir ultrapassar as adversidades do presente”. “Este é um tempo em que nós precisamos de olhar o futuro com coesão, de forma unida, afastar divisões, afastar querelas menores, para em conjunto conseguirmos ultrapassar os graves problemas que temos à nossa frente”, reforçou.

s O episódio da ajuda externa

nas suas diferentes componentes - a câmara municipal, a freguesia – para realizar entreajuda àqueles que, numa situação difícil como aquela que nós atravessamos, podem encontrar-se numa situação de privação, que possa ser mesmo uma privação material dos bens mais fundamentais para a vida” Ibidem

A visita de Cavaco Silva à Batalha coincidiu com o turbilhão informativo que se alimentava da incógnita quanto à necessidade de Portugal recorrer à ajuda externa. Enquanto deixava o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha que acabara de inaugurar e se deslocava para levar a cabo a inauguração na Galeria de Exposições Mouzinho de Albuquerque, da exposição de Artes Plásticas “A Forma do Traço”, da autoria do Museógrafo António Viana, o Presidente da República respondeu aos jornalistas, que o seguiam de perto, ser errado falar-se no Fundo Monetário Internacional (FMI), aconselhando os jornalistas a escrever Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). Questionado se vinha aí uma nova batalha, numa alusão ao eventual pedido de ajuda ao FMI, Cavaco Silva respondeu: “Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Eu acho que os senhores deviam deixar de falar em FMI, porque isso não está certo, está errado. É FEEF”. Recorde-se que nesse sábado, dia 2, o jornal Expresso destacava que “Cavaco já estuda solução de urgência só com o FMI”, salientado que a “ajuda de curto prazo do FMI foi defendida no Conselho de Estado por Vítor Bento e Bagão Félix”. Cavaco Silva aproveitou desta forma a passagem pelas ruas da Batalha para esclarecer a sigla que acabaria por significar a entidade a quem as autoridades acabaram por, dias depois, formalizar o pedido de ajudar externa: o Fundo Europeu de Estabilização Financeira.

m “Os municípios contribuíram favoravelmente para o deficit, com um superavit de cerca de 80 milhões de euros” António Lucas, presidente da Câmara da Batalha

m “Aqueles que em nada contribuíram para a situação em que o país se encontra deviam ser menos penalizados do que os outros, até para que estes últimos sentissem que têm que mudar de estratégia” Idem

m [O Museu] é um equipamento pequeno em dimensão, mas grande em conteúdo, em informação e conhecimentos, em motivações diversas para que os visitantes sintam vontade de permanecer mais tempo no nosso concelho” Ibidem

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Batalha Actualidade

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“Quem não tem na família um ex-combatente?” m Silvino Damásio tomou posse, no passado dia 12 de Fevereiro, como presidente do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes. É secundado por António Alves, secretário e José Borges, tesoureiro. O novo presidente revelou alguns dos seus projectos e preocupações.

p Silvino Damásio (à esquerda) na assinatura do protocolo com o Centro de Novas Oportunidades da Batalha Os ex-combatentes do concelho da Batalha que, de alguma forma, ainda convivem diariamente com as mazelas que os conflitos lhes deixaram na vida, estão entre as principais preocupações do novo presidente do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes. E dentro deste vasto universo, Silvino Damásio alerta ainda para aqueles que não tendo necessariamente problemas físicos em resultado do serviço militar que prestaram nas antigas colónias portuguesas, enfrentam problemas do foro psicológico e psíquico. Em suma, padecem do stress pós-traumático de guerra. “Temos oito ca-

CLUBE

sos de ex-combatentes sinalizados na Batalha com stress pós-traumático. Três ou quatro destes casos são graves”, refere. As vidas que de alguma forma ficaram alteradas e, em muitos casos, largamente condicionadas em consequência do serviço militar em prol do país, são, confessa Silvino Damásio, boa parte da motivação que o levou a decidir assumir a presidência da direcção. Há uma grande factura que o país ainda paga pela guerra em que esteve envolvido, e há uma dívida de gratidão que deve ser paga, com apoio. Por isso mesmo, o núcleo da Batalha acompanha os ex-combatentes que neces-

sitam de apoio ao Centro de Apoio Médico, Psicológico e Social de Coimbra. Silvino Damásio revela que dentro das suas possibilidades, o Núcleo da Batalha presta apoio a estes casos, em articulação com os serviços de Coimbra. Para além de acompanhar os ex-combatentes nas deslocações a Coimbra, o núcleo apostou igualmente em apoiar na aquisição de medicamentos. “Fizemos um acordo com uma farmácia da Batalha e damos uma ajuda para a aquisição de medicamentos até um determinado montante”, revela. A importância deste apoio é sublinhada, basta atender ao caso de

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um ex-combatente que deixava de tomar a medicação de que necessitava diariamente, resultado da incapacidade financeira para a adquirir. De resto, o novo presidente do núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes adianta que vai reunir com farmácias e clínicas do concelho, com o objectivo de explorar a possibilidade de assegurar condições vantajosas para os ex-combatentes: “qualquer desconto que possa ser conseguido é bem-vindo”, revela. Visando conseguir uma melhoria na eficácia da sinalização destes e de outros casos de índole social no concelho, Silvino Damásio

revela que já solicitou a adesão ao Conselho Local de Acção Social. A ideia é conseguir articular esforços com as redes de apoio social do concelho para garantir o apoio que possa, efectivamente, ser necessário efectuar junto dos excombatentes. Ainda no capítulo da articulação de esforços com entidades locais, Silvino Damásio revela igualmente que pretende estudar junto dos Bombeiros Voluntários da Batalha, a eventual utilização dos transportes de doentes da corporação nas deslocações de ex-combatentes que recebem cuidados médicos em Coimbra.

FALTA UM MONUMENTO. “A Batalha não tem um monumento de homenagem aos combatentes e é estranho, afinal a vila nasceu em resultado de uma vitória militar e foram muitos os filhos do concelho que combateram em vários conflitos”, refere o novo presidente. Uma das apostas da nova direcção passa precisamente por assegurar que na vila da Batalha surja, em breve, “um simbólico e singelo” monumento ao combatente. Essa intenção já foi transmitida ao presidente da Câmara, António Lucas. “O senhor presidente foi muito receptivo”, revela Silvino Damásio. Um esboço do monumento aguarda a definição do local onde será instalado para ser transformado em projecto e em seguida ser construído. Silvino Damásio revela que conta que as forças vivas do concelho venham a apoiar o projecto para que seja possível implementar o monumento sem investimentos de monta. A mudança da sede do núcleo da Liga para uma localização mais adequada e a realização de uma exposição com artefactos utilizados por ex-combatentes, são outros projectos enunciados pelo novo presidente. Um dos últimos projectos a ser concretizado, foi o protocolo assinado com o Centro de Novas Oportunidades da Batalha, dia 8. “O saber não ocupa lugar”, justifica Silvino Damásio, explicando por que razão apadrinhou desde a primeira hora esta nova possibilidade.

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Dia do Combatente comemorado na Batalha m O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, presidiu, dia 9, às comemorações do Dia do Combatente

“Hoje evocamos o esforço dos portugueses que, em diversas alturas, defenderam a nação e combateram pela Pátria”, referiu na Batalha, Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, no passado dia 9. A cerimónia, a que presidiu o Ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, evocava o 93º Aniversário da Batalha de La Lys e 75ª Romagem ao Túmulo do

Soldado Desconhecido, patente no Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Na ocasião Chito Rodrigues, lembrou “duas efemérides importantes que este ano se comemoram” e são elas, os 75 anos da instalação do Túmulo do Soldado Desconhecido, “onde foram depositados dois corpos de soldados portugueses incógnitos, falecidos na primeira Grande Guerra” e os 50 anos do “início da Guerra Colonial em Angola e da queda da Índia, onde muitos portugueses deram a vida”. O presidente da Liga dos Combatentes referiu ainda ser de “imperiosa necessidade” que o Conceito Estratégico de Defesa Nacional seja “adaptado e consti-

tua obrigatória orientação de decisões políticas”, por se tratar de um “documento que não pode ser esquecido nem deixar de ser cumprido”. O Conceito Estratégico de Defesa Nacional, actualizado pela última vez em 2003, é o documento onde estão espelhadas a avaliação dos contextos estratégicos internacional e nacional. Chito Rodrigues, adiantou ainda as opiniões públicas e doutrinas de defesa nacional “não podem surgir por aproveitamentos particulares de vazios e de oportunidades que este ou aquele observatório possa alimentar ou iludir”, porque nas questões de Defesa Nacional “só exigindo responsabilidade

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aos responsáveis, que são “os definidores das ameaças ao país e aos que por Lei as têm que minimizar e resolver”, depois de disporem dos meios adequados para isso, “se pode responder adequadamente e tranquilizar quem defendemos”. Por sua vez, Santos Silva, falando de improviso, lembrou os portugueses mortos nos “vários teatros de guerra, desde a I Grande Guerra até aos dias de hoje nas missões de paz, passando pela Guerra colonial”. A anteceder esta cerimónia teve lugar uma missa de Acção de Graças na Igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, celebrada por D. Januário Torgal Ferreira.

Na Sala do Capítulo, após uma alocução proferida por Eduardo Lourenço, foram depositadas flores no Túmulo do Soldado

Desconhecido e uma cerimónia militar de homenagem aos mortos. Armindo Vieira

s Registo Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, referiu ainda ser de “imperiosa necessidade” que o Conceito Estratégico de Defesa Nacional seja “adaptado e constitua obrigatória orientação de decisões políticas”, por se tratar de um “documento que não pode ser esquecido nem deixar de ser cumprido”. O Conceito Estratégico de Defesa Nacional, actualizado pela última vez em 2003, é o documento onde estão espelhadas a avaliação dos contextos estratégicos internacional e nacional.


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Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia oito de Abril de dois mil e onze, exarada a folhas sessenta e cinco do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Trinta e Seis – A. Jaime Correia Vieira Leal e cônjuge Alice Jesus Frazão, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, ela da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, residentes em Olival do Golfeiro, Batalha, Nifs: 192 983 628 e 188 982 590, declararam: Que, ele marido é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Fonte Espada, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de vinha, cultura e mato, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Cesário Leal, do sul com Armindo Leal, do nascente com Manuel Franco e poente com carreiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 963, com o valor patrimonial de € 13,97. Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de Joaquim Vieira Leal e esposa Júlia Vitória, residentes em Reguengo do Fetal, Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e quarenta e seis, ainda no estado de solteiro. Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, oito de Abril de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 249, de 14 de Abril de 2011

Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia oito de Abril de dois mil e onze, exarada a folhas cinquenta e nove do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Trinta e Seis – A. Armindo Correia Leal e cônjuge Maria do Rosário Pereira Romão Leal, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, lá residentes na Rua Bairro do Gil, Alcaidaria, Nifs: 166 325 473 e 142 684 708, declararam: Que, ele marido é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Fonte Espada, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de vinha, cultura e mato, com a área de mil quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Jaime Carreira Leal, do sul com Idalina Leal, do nascente com Manuel Franco e poente com Carreiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 962, com o valor patrimonial de € 9,18. Que o imóvel veio à sua posse por doação verbal de Joaquim Vieira Leal e esposa Júlia Vitória, residentes em Reguengo do Fetal, Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e quarenta e seis, ainda no estado de solteiro. Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, amanhou-o, colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, oito de Abril de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 249, de 14 de Abril de 2011

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O Emigrantes confiantes no seu papel para ajudar Portugal m Emigrantes batalhenses e autarcas da Batalha voltaram a sentar-se à mesma mesa em Paris. Para além do convívio, a aposta na melhoria do país foi uma das questões focadas “Os emigrantes portugueses em França poderão ajudar Portugal a ultrapassar esta fase difícil, ajudando a melhorar a imagem do país no exterior e continuando a enviar para o nosso país as suas remessas”. Este é o entendimento de Batista de Matos, elemento da organização de mais um encontro de batalhenses emigrados em França com os autarcas da Batalha que, à semelhança de anos anteriores, decorreu dia 9, em Saint-Maur-des-Fossés, nos arredores de Paris. De acordo com Batista de Matos, cerca de uma cente-

na de emigrantes participaram no evento desde ano, marcado pelos contactos que a delegação da Batalha – liderada pelo presidente António Lucas – manteve com altos responsáveis parisienses e franceses, para além do contacto com a comunidade emigrante. Esta foi uma edição tanto mais importante, quanto a imagem de Portugal está a sair desgastada desta crise financeira e económica, que culminou com o pedido de ajuda externa por parte de Portugal. Batista de Matos, em declarações ao Jornal da Batalha depois da realização de mais um encontro de emigrantes com autarcas, reconheceu que se sente algo “envergonhado” pela má imagem do país que é veiculada pela comunicação social francesa. E entende que as autoridades portuguesas devem acarinhar a comunidade lusa que está actualmente fora de Portugal, uma vez que estes poderão desempenhar um pa-

Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e oito a folhas setenta e nove, do Livro Cento e Setenta e Dois – B, deste Cartório. Maria Fernanda Batista Franco, NIF 188 503 854 e marido Acácio Manuel Santos Carreira, NIF 153 328 550, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Batalha, ele da freguesia de São Mamede, ambas do concelho da Batalha, residentes no lugar de Lapa Furada, São Mamede, Batalha, declaram que a mulher, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora de metade indivisa do prédio rústico, composto de vinha e mato com carvalhos, sito em Vale do Perulhal, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, sob o número mil novecentos e setenta e cinco/Reguengo do Fetal, sem inscrição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz predial sob o artigo 1.123, com o valor patrimonial correspondente de € 8,55. Que adquiriu o referido direito no prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por doação verbal de seus pais José Vieira Franco e mulher Júlia Batista Franco, residentes que foram na Travessa Casal Poço, Alcanadas, Batalha, sendo que o referido José Vieira Franco o havia adquirido também por doação verbal de seus pais José Carreira Franco Carpinteiro e mulher Maria Vieira, residentes que foram no dito lugar de Alcanadas, em data que desconhecem, não dispondo a justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possui o identificado direito no prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado direito no prédio por usucapião. Batalha, seis de Abril de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes Jornal da Batalha, ed. 249, de 14 de Abril de 2011

pel de relevo na melhoria da imagem do país no exterior, para além de continuarem a contribuir para o equilíbrio das contas nacionais, através das suas remessas. Contudo, ressalva: “é necessário que a classe política dê mostras de honestidade e do interesse efectivo

em resolver os problemas do país”. No seu entender, a classe política deve ser a primeira a dar o exemplo, um exemplo de honestidade, para que os emigrantes não tenham razões para recear e continuem a confiar em Portugal.

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Jornal da Batalha

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Actualidade Batalha

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João Ramos homenageado m João Ramos foi homenageado por ser uma das principais referências do movimento do crédito agrícola e ainda por ter “sido um dos fundadores da Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo.

João Ramos, conhecido batalhense e ex-presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha e da Caixa Central do Crédito Agrícola, foi homenageado no passado dia 25 de Março, durante a cerimónia de arranque das comemorações do Centenário do Crédito Agrícola. Segundo uma informação que nos foi fornecida pelo Crédito Agrícola, a João Ramos foi prestada homenagem, como “uma das principais referências do movimento” e ainda por ter “sido um dos fundadores da FENACAM (Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo), o primeiro presidente da direcção da Caixa Central, além de ter presidido, durante várias décadas, à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo

p João Ramos (à esquerda) da Batalha”. Ainda de acordo com a mesma informação, a cerimónia decorreu na Gare Marítima da Rocha do Conde Óbidos, com a presença de um representante do Presiden-

te da República e do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, para além dos presidentes das várias estruturas do Grupo Crédito Agrícola e de muitas outras individualidades.

João Ramos faz parte da Comissão de Honra das Comemorações do Centenário do Crédito Agrícola, a que preside o Chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva.


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Batalha Actualidade

Marco José satisfeito com carreira internacional O cavaleiro Marco José, tem registado uma crescente aceitação nas arenas internacionais. O cavaleiro, que em tempos residiu na Batalha, conta com uma carreira de 16 anos enquanto profissional mas esta é uma paixão que alimenta desde tenra idade. Espanha, França, EUA e México são os países onde tem mostrado o seu talento. Recentemente, em declarações ao Diário de Leiria, confessava que “as coisas lá fora estão a correr bem”. Entretanto, está empenhado no curso de Medicina Veterinária em Évora, onde passa boa parte do seu tempo. Recorde-se que Marco José fez a sua apresentação na Batalha, em Agosto de 1986 e a alternativa em Julho de 1995. Entre outros marcos de relevo, Marco José conta com a participação como Cavaleiro Profissional em França (1994); apresentação como Cavaleiro Profissional em Espanha (2004); saída em ombros da Praça Touros de Plasencia (2004); corte de quatro orelhas e um rabo em Chillon, com saída em ombros (2004); corte de 15 orelhas durante a época de 2004; apresentação como Cavaleiro Tauromáquico nos EUA (2004); apresentação na Praça de Touros de Madrid, em Las Ventas, na comemoração dos 10 anos de Alternativa, como Cavaleiro Profissional (14 de Agosto de 2005); comemoração dos 10 anos de Alternativa (2005); apresentação como Cavaleiro Tauromáquico no México (2011); distinção honrosa pelos 15 anos de Alternativa, Rádio Portalegre, Programa Contra Barreiras (2011).

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ACILIS tem nova Direcção m Os comerciantes de Leiria foram a votos e deram a vitória a Pedro Olaio

Um desfile de moda no Mosteiro da Batalha, a criação de mapas com os pontos de comércio e a criação de um cartão de comerciante são alguns dos objectivos de Pedro Olaio, o novo presidente da ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, eleito no passado dia 31 de Março. Pedro Olaio, citado pela Agência Lusa, propõe-se, com a sua equipa, dar mais animação ao comercio da região, de modo a atrair mais turistas e para isso, uma das ideias “é criar o desfile Moda Leiria no Mosteiro da Batalha, que tem condições excelentes”, mesmo que, de modo a permitir “trazer alguns costureiros de nomeada, dando um ênfase mais nacional ao evento”, seja necessário contar com diversos apoios, nomeadamente de marcas de

automóveis, cafés ou bebidas ou ainda de revistas da especialidade. Só assim, será “mais fácil trazer alguns VIP que atraiam a comunicação social” e colocar “toda a região no mapa nacional”, referiu o novo presidente da ACILIS. Para além disso, das prioridades da lista recém eleita consta a procura de alternativas ao estacionamento para os comerciantes, como por exemplo “baixas avenças mensais em parques de estacionamento”, aumentando assim a oferta de lugares disponíveis para os clientes. Ainda neste campo, Pedro Olaio pretende que se baixe o preço da tarifa do estacionamento à superfície, pois quem vem “ao centro da cidade resolve os assuntos em uma ou uma hora e meia e, se tivermos um preço simbólico para a primeira meiahora, que vá crescendo, faz com que haja uma maior rotatividade”. A Câmara de Leiria, segundo o novo presidente dos comerciantes, foi já contactada, no sentido de que numa das faces dos muppies, seja colocado um mapa com “a indicação dos diversos pontos de comér-

cio das diferentes áreas, de forma a que quem chega de fora possa ter uma informação rápida”. A criação de um cartão de comerciante é outro dos projectos de Pedro Olaio, que pretende oferecer descontos nas mais variadas áreas para sócios da ACILIS, nomeadamente, em postos de combustível,

espectáculos ou publicidade. “O objectivo é que os comerciantes entendam que ser sócio da ACILIS é uma mais-valia”, disse. Dos 832 associados da ACILIS, votaram 175, tendo a lista liderada por Pedro Olaio arrecadado 134 votos, enquanto a lista liderada por Delfim Faustino, obteve 41 dos votos.

Jornal da Batalha O Júlio Órfão candidato a continuar na direcção Júlio Órfão, director do Mosteiro da Batalha desde 1992, é candidato a permanecer nessas funções durante mais três anos. Actualmente, está a decorrer o concurso para o preenchimento do cargo de director de serviços do Mosteiro de Santa Maria da Vitória para os próximos três anos. O processo foi tornado público no início de Janeiro em Diário da República, tendo sido aberto o respectivo procedimento, pouco depois, na Bolsa de Emprego Público. Para já, desconhecese o número de candidatos ao lugar de director de serviços do Mosteiro da Batalha, mas é certo que o actual director, Júlio Órfão, natural da freguesia de São Mamede e licenciado em História, é candidato a continuar a dirigir o terceiro monumento mais visitado do país. De acordo com o IGESPAR, o ano passado, o Mosteiro da Batalha contou com 286 mil visitantes, atrás da Torre de Belém (462 mil) e do Mosteiro dos Jerónimos (645 mil).

Batalha acolhe Festa do Livro em Saldo No próximo Sábado e Domingo, 16 e 17 de Abril, decorre na Praça Mouzinho de Albuquerque a terceira edição da Festa do Livro em Saldo. A iniciativa pretende tornar acessível a todos a aquisição de obras literárias recentes e de qualidade, com reduções na ordem dos 35 a 70 por cento sobre o seu preço de capa. A terceira edição da Festa do Livro em Saldo conta com a representação da Papelaria Afa´s, da Papelaria Condestável e da Livraria

Letras & Livros e decorre no Sábado das 14h00 às 19h30 e no Domingo, das 13h30 às 19h30. Aponte-se ainda que no Domingo, 17 de Abril, as Capelas Imperfeitas do Mosteiro recebem às 15h00 um concerto integrado nas Comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com a participação de um Quarteto da SAMP, composto por saxofones e piano. A direcção musical é da responsabilidade do Professor Bruno Homem.


Especial Construção

Há muito que o sector da construção civil e obras públicas desempenha um papel de relevo na economia regional e nacional. Contudo, a crise que tem vindo a inscrever algumas dificuldades nesta área económica, está a contribuir para que neste ajuste entre a procura e a oferta, só as empresas mais dinâmicas e competitivas podem manter uma actividade sólida e de futuro na construção. A Batalha volta a estar no centro da atenção dos principais actores deste sector da economia, atendendo que decorre no Centro de Exposições da Batalha, mais uma edição da Expoconstrói. Arranca esta quinta-feira, dia 14 e termina no domingo dia 17. Fabricantes, importadores, distribuidores e armazenistas de máquinas, equipamentos e materiais para a indústria da construção civil; serviços de apoio diversos, associações e imprensa especializada, são alguns dos aspectos que estarão em foco no certame. Em simultâneo, o mesmo centro de exposições recebe a PEDRA — Feira nacional da pedra, extracção de blocos, chapa serrada e produto acabado, máquinas, equipamentos, acessórios e ferramentas. Industriais da extracção e da transformação de pedra; fabricantes, importadores, representantes e distribuidores de máquinas e equipamentos para a fileira da pedra natural; empresas de serviços; associações e imprensa especializada têm oportunidade de conferir o “estado da arte” numa área de especial relevância na nossa região, atendendo à potencialidade dos inertes que aqui se encontram. Afinal, esta é uma das regiões onde a indústria da pedra natural é mais forte - quer a montante, quer a jusante - promovendo a sua visibilidade no mercado externo, neste que é um evento ímpar à escala nacional. É atendendo ao peso desta actividade económica e à sua relevância na nossa região e mesmo no concelho, que procuramos um olhar mais aprofundado nas páginas que se seguem.

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Especial Construção

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Jornal da Batalha

Reabilitação de edifícios poderá atenuar crise do sector m A reconstrução de edifícios poderá reduzir o número de desempregados na construção O sector da construção mantém as dificuldades do final do ano passado, uma vez que nos dois primeiros meses deste ano não registou melhorias. Uma informação veiculada pela FEPICOP (Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas), no passado dia 31 de Março, refere que “a conjuntura do sector da Construção não registou”, até ao momento, “alterações significativas face à trajectória negativa que vinha revelan-

p O sector terá de encontrar novas áreas de negócio do até ao final de 2010”. Aponta, contudo, a forte quebra da procura - a carteira de encomendas

do Sector situa-se em oito meses de trabalho assegurado - como responsável pela diminuição da produ-

ção da Construção - (menos 14,4 por cento no trimestre terminado em Fevereiro de 2011 e em termos

homólogos), e “pelo acentuado pessimismo dos empresários e pelo aumento do número de desempregados no Sector”. O documento adianta que esta evolução negativa “é extensível a todos os segmentos de actividade”, sendo no entanto “mais acentuada na engenharia civil, com a variação trimestral homóloga a situar-se nos menos 20 por cento em Fevereiro”, sendo que este é o resultado das “fortes restrições que têm sido impostas ao investimento público de há um ano a esta parte, com o objectivo de consolidação das finanças públicas”. Juntamente com a queda do investimento público, “assiste-se a uma diminuição do investimento privado, sobretudo no segmento

residencial, traduzida em níveis de licenciamento cada vez mais reduzidos”, adianta a FEPICOP, acrescentando que “nos dois primeiros meses deste ano, a área licenciada para construção de habitações novas caiu 7,2 por cento”, resultando assim, numa grande parte do “desemprego no Sector, dado tratar-se de uma actividade trabalhointensiva”. É por essa razão, que os responsáveis pelas empresas do sector defendem “a promoção da reabilitação de edifícios para estimular este segmento de actividade” e, consequentemente, permitir “estancar a saída de trabalhadores do Sector e, logo, reduzir o número de desempregados da Construção”.


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Construção Especial

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Desempregados da construção representam catorze por cento do total m Cerca de catorze por cento da totalidade dos desempregados do nosso país, são oriundos do sector da construção, como refere uma nota difundida pela Federação Portuguesa da Indústria da construção e Obras Públicas (FEPICOP), no passado mês de Março. Em paralelo com “a avaliação negativa empresarial dos níveis de actividade no Sector”, neste início de 2011, observa-se “um aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego como oriundos da Construção”, desempregados estes que, “de Dezembro para Janeiro,

aumentaram em 3 144 pessoas”, o que faz com que o número total de desempregados oriundos do Sector se situasse, no final de Janeiro de 2011, “em 74 134 pessoas, as quais representavam 14.4 por cento do número total de desempregados”, adianta o documento que chegou á nossa redacção. Nota-se assim que, este incremento de desempregados saídos do sector “continuará a verificar-se no mês de Fevereiro com elevada probabilidade de permanecerem negativos neste mês”, uma vez que os níveis de produção continuam em queda, em qualquer segmento de actividade da Construção, refere anota da FEPICOP. No entanto, verifica-se que a situação se manterá, uma vez que “o investimento em construção decres-

ceu 5,8 por cento, em termos reais em 2010”, segundo “a divulgação recente das Contas Nacionais Trimestrais (CNT) do INE”, cuja estimativa “se aproxima da divulgada pela FEPICOP para a produção do Sector”, também para o ano passado, que “aponta para uma variação negativa de 6.5 por cento”, adianta o documento. DÍVIDA DAS AUTARQUIAS ÀS CONSTRUTORAS ASCENDE A 830 MILHÕES Os atrasos nos pagamentos às empresas de construção pelas autarquias locais, cuja dívida ascende a 830 milhões de euros, estão a causar problemas à sua acção. Para além disso, o atraso nos pagamentos é, em média, de sete meses, “e a tendência écpara para agravamento da mesma”, segundo os re-

sultados do último inquérito da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP)”, divulgado no passado dia 4. De acordo com o documento e mesmo assim, “a média mantém-se nos 208 dias, apesar de a Lei impor os dois meses como limite

máximo para pagamento das obras públicas”. No entanto, a FEPICOP alerta que a situação “é tanto mais grave em período de crise económica e de dificuldades financeiras, como o actual”, pois se a Administração Local “saldasse as suas contas às construtoras no prazo legalmente

s Registo: Os atrasos nos pagamentos às empresas de construção pelas autarquias locais, cuja dívida ascende a 830 milhões de euros, estão a causar problemas à sua acção. Para além disso, o atraso nos pagamentos é, em média, de sete meses, “e a tendência é para para agravamento da mesma”, segundo os resultados do último inquérito da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP)”,]

estipulado”, as empresas “teriam certamente menores dificuldades de tesouraria”, o que por seu turno “teria reflexos mais positivos ao nível do emprego e do investimento e, consequentemente, da produção do sector”. Ainda de acordo com o documento da FEPICOP, os atrasos nos pagamentos por parte do Estado “constituem um pesado encargo sobre a economia nacional, em geral, e sobre as empresas do sector da Construção, em particular”, situação que “é agravada pela crescente deterioração das condições de acesso ao crédito”. A FEPICOP lembra que “é imperativo garantir o cumprimento dos prazos previstos na Lei”, para que as empresas “possam desenvolver adequadamente as suas actividades”.



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Economia Batalha

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s Fiscalidade

Economia

António Caseiro Técnico Oficial de Contas Mestrando em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade

Nova imobiliária na Batalha m A Landmart, empresa de mediação imobiliária, instalouse recentemente na Batalha

A Landmart é uma empresa criada com o objectivo de minimizar os incómodos associados à aquisição, venda ou troca de imóveis e, por isso decidiu instalar-se na vila da Batalha, com uma loja situada na Rua dos Bombeiros Voluntários. À frente desta loja está Rita Bernardes, consultora imobiliária, que trabalha há cerca de nove anos no ramo “dentro do referido período de crise económica do país”, o que a levou “a investir em cada cliente de uma forma cuidada”, como referiu em declarações ao Jornal da Batalha. Contudo, não tendo “vivenciado o chamado período áureo”, em que os clientes entravam aos “pares pela porta”, sempre investiu na comunicação “e no contacto preferencial, como forma de dar a conhecer o seu trabalho”, e tem nos seus clientes satisfeitos, “a melhor referência para novos contactos”. Acreditando que “a concorrência é de salutar, quando verdadeira e clara”, decidiu investir na Batalha, com o total apoio da Landmart, na pessoa do Luís Martinho, responsável pela marca e demais colaboradores, “não só por acreditar no mercado, mas pelo carinho que tem desde

cedo, do tempo de escola e pelo acolhimento que sempre recebe dos seus habitantes e comerciantes”. Rita Bernardes explica que quer contrariar a ideia de “mais um cliente” sendo sim “um novo potencial cliente”, ajustando a cada um, “as suas verdadeiras necessidades, apresentando soluções possíveis de concretizar”. A isso deve-se “o estudo que faço a cada cliente, ao mercado e às parcerias que tem, com a Banca, outras agências e pessoas ligadas ao mundo da construção”. Esta consultora imobiliária adianta que não se queixa do seu negócio na Batalha, pois “apesar de estar aqui há pouco tempo, sinto que era um mercado pouco conhecido para além da vila”, pelo que, “logo que comecei a angariar imóveis, surgiram resultados”. Face a isto, “considero-me uma pessoa muito positiva e coloco em cada negócio uma ideia: encontrar a melhor solução”. INTERNET UMA FERRAMENTA FORTE. Tem consciência de que a internet é

s Registo: “Apesar de estar aqui há pouco tempo, sinto que era um mercado pouco conhecido para além da vila”, pelo que, “logo que comecei a angariar imóveis, surgiram resultados”. Face a isto, “considero-me uma pessoa muito positiva e coloco em cada negócio uma ideia: encontrar a melhor solução”.

uma forte ferramenta de trabalho, pois “60 por cento dos clientes dos novos contactos advêm daí”, no entanto, refere que também é importante a palavra dos meus clientes, que acompanho com dedicação”. Outra ferramenta, também muito forte, é “o contacto directo que vou mantendo com a população, que já reconhece o meu trabalho e recorre para esclarecer dúvidas”, mas tudo isto só é possível “com a escolha criteriosa dos imóveis que promovo em exclusivo e nos quais invisto muito em comunicação”. Rita Bernardes acredita que “o mercado não está parado como se diz”, pois os dados da APEMIP (Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal) revelam que, “em Janeiro deste ano, se terão feito cerca de 17 mil transacções no mercado residencial”, o que acho ser “um sinal positivo”, embora “o acesso à Banca tenha dificultado alguns processos”, mas encontrar uma solução alternativa, sem baixar os braços, “dá um novo objectivo todos os dias”. Quanto ao ramo imobiliário estar em promoção a consultora imobiliária, explica que “houve um ajuste de mercado face a muita especulação criada”, havendo, hoje em dia, “o cuidado de dar o valor justo aos imóveis”. Por isso, “quando analiso o preço de um imóvel para colocar em venda,

Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

As Normas Contabilísticas para Microentidades e para as Entidades do Sector não Lucrativo

É seguro arrendar casa Também o mercado de arrendamento é objecto de análise de Rita Bernardes, dizendo que “a conjuntura económica do país, faz com que as pessoas que querem comprar, reflictam duas vezes e queiram aguardar para ver a melhor opção” e assim, “o arrendamento é uma solução a curto prazo, uma vez que os contratos são só de 5 anos”, no entanto, “ existe a mais-valia para quem quer investir em imóveis para esse fim” e o facto é que “tenho inúmeros pedidos de arrendamento, em carteira”. Adianta, contudo, que é seguro arrendar casa, pois para isso “deverá haver uma gestão cuidada dos contratos, salvaguardando ambas as partes” e no nosso caso “ajudamos a encontrar a melhor solução, para quem quer arrendar”, assim como “para o senhorio rentabilizar o seu imóvel com segurança”, pelo que “tratamos da gestão do arrendamento, analisamos com exigência e credibilidade o perfil dos arrendatários e acompanhamos e fazemos várias visitas durante a duração do contrato, assegurando assim, maior eficácia e garantia no mesmo”.

O Decreto-Lei n.º 36-A, de 9 de Março de 2011, aprovou quatro medidas essenciais, nomeadamente: a) o regime da normalização contabilística para as microentidades (NCM) que se aplica às empresas que, à data do balanço, não ultrapassem dois dos seguintes limites: 1 - um total do balanço de € 500 000, 2 - um volume de negócios líquido de € 500 000 e 3 - um número médio de empregados durante o exercício de cinco. No que respeita à simplificação trazida por este regime, destaca -se o facto de as entidades abrangidas pela normalização contabilística para microentidades serem dispensadas da obrigação de apresentar quer as demonstrações de fluxos de caixa, quer as demonstrações de alterações no capital próprio. Acrescento que o anexo exigido pelo SNC é substituído pelo anexo para microentidades, cujas divulgações, são estabelecidas em termos menos exigentes por comparação com as divulgações exigidas, no âmbito do SNC, para as pequenas entidades. De realçar que o novo regime contabilístico aplicável às microentidades apela a conceitos, definições e procedimentos contabilísticos de aceitação divulgadas em Portugal, tal como enunciados no Sistema de Normalização Contabilístico (SNC). Tal metodologia permite uma fácil comunicabilidade vertical sempre que alterações na dimensão das entidades visadas impliquem diferentes exigências de relato financeiro ou as entidades exerçam a opção pela aplicação das normas contabilísticas gerais, contidas no Decreto -Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, tal como previsto no artigo 5.º da Lei n.º 35/2010, de 2 de Setembro. A Portaria n.º 107/2011, de 14 de Março, com entrada em vigor no dia 15/03/2011, publicou, o quadro síntese de contas, o Código de Contas e as notas de enquadramento. As contra-ordenações no regime da NCM para as entidades que adoptem a NCM e que não respeite qualquer das disposições constantes nas normas contabilísticas e de relato financeiro cuja aplicação lhe seja exigível, distorcendo com tal prática as demonstrações financeiras que seja, por lei, obrigada a apresentar, é punida com coima de € 500 a € 15 000. A entidade que adopte a NCM e que efectue a integração de lacunas de modo diverso do aí previsto, distorcendo com tal prática as demonstrações financeiras que seja, por lei, obrigada a apresentar, é punida com coima de € 500 a € 15 000. Finalmente a entidade que adopte a NCM e que não apresente qualquer das demonstrações financeiras que seja, por lei, obrigada a apresentar, é punida com coima de € 500 a € 15 000. Foi ainda aprovado o regime da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo (ESNL), que corresponde à criação de regras contabilísticas próprias, aplicáveis especificamente às entidades que prossigam, a título principal, actividades sem fins lucrativos e que não possam distribuir aos seus membros ou contribuintes qualquer ganho económico ou financeiro directo, designadamente associações, pessoas colectivas públicas de tipo associativo, fundações, clubes, federações e confederações.

Armindo Vieira

(continua)

tenho o cuidado de dar o valor que o mercado pode pagar por ele, não esquecendo o valor de avaliação bancário”.


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Batalha Educação

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Jornal da Batalha

Ensino

Agrupamento de Escolas promove Corrida Solidária m Foram cerca de seis centenas e meia as pessoas que participaram na habitual Corrida Solidária, que o Clube de Saúde Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) levou a efeito no passado dia 7 A iniciativa, que já se realiza há 5 anos consecutivos e em passo de caminhada, teve início junto dos portões

da escola e percorreu algumas artérias da vila da Batalha, regressando ao estabelecimento de ensino. Desta vez participaram alunos do 5º ao 12º anos de escolaridade, acompanhados dos respectivos professores e alguns pais. Esta corrida tem como objectivo “fomentar a consciência sobre a solidariedade entre os mais jovens, promovendo a Educação para o Desenvolvimento e da Saúde”, tendo este ano revertido a favor da APPC - Associação

Portuguesa de Paralisia Cerebral, de Leiria. Segundo informação do professor coordenador do Clube de Saúde do AEB, João Carvalho, a importância angariada e já entregue à APPC, cifrou-se nos setecentos euros. A corrida deste ano contou com uma parceria com APPC e com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, Bombeiros Voluntários, GNR e Órgãos directivos do Agrupamento de Escolas. Armindo Vieira

Município da Batalha Câmara Municipal

Subsídios

Ano de 2010 – 2.º Semestre

De acordo com o nº. 1, conjugado com o artº. 2º. da Lei nº. 26/94, dou conhecimento que o Município da Batalha atribuiu, durante o segundo semestre de 2010, os seguintes subsídios: Entidade Associação Humanitária Bombeiros Voluntários da Batalha (Comparticipação Protocolo Utilização do Pavilhão) (Comparticipação Conforme Plano Plurianual de Investimento) Centro Recreativo da Golpilheira (Comparticipação Actividades Tempos Livres) (Comparticipação XXI Festival Folclore) (Comparticipação Actividades Desportivas) (Comparticipação Grupos Protocolados - Rancho) (Comparticipação Deslocação aos Açores-Equipa Futsal Seniores Femininos) (Comparticipação para Torneio Encerramento Época Veteranos Futebol 11) (Comparticipação para Festa Encerramento Escola Dança e Actividades Desportivas) (Comparticipação Criação de Acessibilidades ao Edifício Sede) Associação Recreativa Batalhense (Comparticipação no Intercâmbio entre Associações-Paint Ball) (Comparticipação Festas da Batalha) Associação Recreativa Amarense (Comparticipação Actividades Desportivas) (Comparticipação Cursos Sócio-Educativos) (Comparticipação Remodelação Bar da Sede e Aquisição Equipamento Enfermaria) UDB – União Desportiva Batalhense (Comparticipação Actividades Desportivas) (Comparticipação Encerramento de Época Desportiva) (Comparticipação Formação de Treinadores) (Comparticipação I Torneio Amizade Inter-Escolas-Futebol 7) (Comparticipação XII Troféu Latina Madrid/09) (Comparticipação Despesas Campo de Futebol) (Comparticipação Abertura do Complexo de Ténis) (Comparticipação II Torneio de Amizade) (Comparticipação XIII Troféu Latina Patinagem) (Comparticipação Equipa Futebol Senior) (Comparticipação Torneio das Escolas) (Comparticipação Convívio de Atletismo) Rancho Folclórico Rosas do Lena (Comparticipação Cursos Sócio-Educativos) (Comparticipação Grupos Protocolados) (Comparticipação V FestiBatalha) (Comparticipação Deslocação à Estónia) (Comparticipação de Acção de Animação e Cultura) (Comparticipação na Construção do Acesso ao Museu da Madalena) (Comparticipação Festas da Batalha) Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha (Comparticipação na Beneficiação da Cozinha) (Comparticipação Ajuda Alimentar a Carenciados-2º Semestre) (Comparticipação Serviço de Apoio Domiciliário-2º Semestre)

Valor(Euros) 375,00 37.500,00 3.900,00 2.500,00 7.550,00 1.000,00 2.500,00 1.000,00 852,22 7.500,00 1.920,00 57.151,00 10.850,00 450,00 6.000,00 11.250,00 950,00 550,00 500,00 2.000,00 1.500,00 2.000,00 500,00 3.000,00 1.000,00 1.500,00 340,00 450,00 1.00000 2.500,00 2.500,00 2.297,23 2.400,00 64.826,80 15.000,00 1.250,00 1.870,00

Nota: “Mais se informa que estes são apenas os subsídios que ultrapassam o limite obrigatório” Paços do Concelho da Batalha, 28 de Março de 2011 O Presidente da Câmara, António José Martins de Sousa Lucas

Jornal da Batalha, ed. 249, 14 de Abril de 2011


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Ensino Batalha

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Colégio de São Mamede no Parlamento dos Jovens As alunas Daniela Sousa e Alexandra Cardoso, do nono ano de escolaridade, em representação do Colégio de São Mamede, participaram, no passado dia 14 de Março, na sessão distrital de Leiria, do projecto Parlamento dos Jovens, onde “obtiveram um honroso quinto lugar, entre as vinte e oito escolas presentes”, como refere uma nota enviada à nossa redacção. A sessão decorreu no Auditório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria e foi moderada pelo deputado da Assembleia da República, Fernando Marques. O programa Parlamento do Jovens é uma iniciativa da Assembleia da República, em colaboração com outras entidades, e tem por objectivo “promover a educação e o interesse dos jovens pelo debate de temas de actualidade”, explica o documento, que adianta que, “o mote agendado para, o terceiro ciclo, este ano lectivo é a «Violência Escolar»”. Esta sessão teve como

aluno Luís Barreiro obteve um honroso terceiro lugar na modalidade de Hex”.

p Daniela Sousa e Alexandra Cardoso na sessão do Parlamento dos Jovens objectivo “permitir a participação de jovens na actividade política do nosso país, dar-lhes a conhecer o funcionamento dos órgãos políticos, bem como promover o diálogo e a informação sobre o tema traçado para este ano, contribuindo para uma vivência mais informada, mais gratificante,

mais autónoma, logo, mais responsável”, pode ler-se na nota enviada, acrescentando que, para além disso devia “promover o espaço de debate construído pelos jovens para um maior conhecimento dos factos e componentes que integram a sua vivência na escola”.

ALUNOS DE SÃO MAMEDE NOS JOGOS MATEMÁTICOS. Nove alunos do Colégio de São Mamede, em representação dos três ciclos de ensino, participaram no 7.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, que decorreu no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, no passado dia 18 de Março.

Dia do Pai O dia do Pai e a chegada da Primavera, foram comemorados no passado dia 19 de Março, no Colégio de São Mamede, com um passeio de BTT e um passeio pedestre, seguido de um almoço de convívio, numa iniciativa conjunta da Associação de Pais do Colégio de São Mamede e da Direcção do Colégio, contando com a ajuda dos funcionários, professores e auxiliares do colégio. Segundo uma nota enviada à nossa redacção, o passeio de BTT desenrolou-se no Planalto de São Mamede e “tinha uma distância de 16 quilómetros”, enquanto que “o passeio pedestre foi organizado pelos professores e tinha um percurso de 6 quilómetros, junto à nossa escola”.

texto diferente de escola/ família e numa partilha de momentos inesquecíveis para os nossos meninos…e também para os grandes”, refere o documento.

Trata-se de uma actividade, que já vai no seu 2º encontro, e “tentaremos repetir para o próximo ano”,

pois “sendo um convívio bem sucedido e no qual toda a comunidade escolar pode conviver num con-

PRÉ-ESCOLAR COMEMORA DIA DO PAI. As crianças que frequentam a valência de Educação Pré-escolar no Colégio de São Mamede, comemoraram o Dia do Pai, com “uma prenda para o papá”, como refere uma nota enviada ao Jornal da Batalha. A prenda consistiu no decalque das mãos “num pára-sol para colocar no seu carro”, sendo que tudo foi feito com “alegria, entusiasmo e, acima de tudo, carinho”, adianta o documento.

De acordo com uma nota que chegou à nossa redacção, “todos os alunos apresentaram um desempenho exemplar”, tendo somente “os alunos Rúben Domingues, Francisco Barreiro, do 6.º A e C, e Luís Barreiro, do 9.º A, sido apurados para a fase final do Campeonato”. Contudo, “o

BRINCAR AO FUTURO. Os alunos do 1.º Ciclo do Colégio de São Mamede, no passado dia 1 de Abril, efectuaram uma visita ao parque temático da KidZania, em Lisboa. Segundo uma nota enviada à nossa redacção, “nesta cidade construída à sua escala, os alunos puderam ‘brincar aos adultos’” e durante um dia, “os alunos puderam escolher entre mais de 60 profissões diferentes, em réplicas de estabelecimentos de uma cidade real: aeroporto, fábricas, teatro, estúdio de tv, estádio, hospital e muitos outros”. As actividades, que foram desenvolvidas com os alunos, “foram simultaneamente divertidas e pedagógicas, procurando abordar muitos dos conteúdos dos programas escolares, ensinando também aos alunos valores e regras de cidadania e ajudando-os a viver de forma saudável em sociedade”, refere o documento.

Academia Aventura de Karting

No passado dia 16 de Março, a Academia Aventura, do Colégio de São Mamede, promoveu uma prova de karting, no kartódromo da Batalha, Euroindy. “Nesta actividade os alunos tiveram oportunidade de competir entre eles, segundo a faixa etária e testar a sua destreza na condução dos karts”, refere uma nota enviada à nossa re-

dacção, acrescentando que depois de muita adrenalina e alguns despistes, sem consequências, “os alunos mostraram-se muito satisfeitos com os resultados por eles obtidos”. No final todos levaram uma recordação, sendo que “os mais velozes tiveram direito a um lugar no pódio e a um troféu oferecido pela administração”.


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Cultura

Prato de São Mamede excluído das Maravilhas Gastronómicas

m Cabrito Assado Serrano é um prato típico de São Mamede que a ADAE candidatou às 7 Maravilhas Gastronómicas de Portugal Foram sete os pratos típicos da nossa região, dos quais o Cabrito Assado Serrano, de São Mamede, entre entradas, peixe, carne e sobremesas, que se candidataram às “7 Maravilhas Gastronómicas” de Portugal. A candidatura surgiu de uma parceria entre a ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, a Entidade Regional

de Turismo Leiria/Fátima, e as Câmaras Municipais de Leiria, Marinha Grande e Batalha, e tinha por objectivo promover a gastronomia regional, através daquele concurso. Esta candidatura apresentou ao concurso, pratos em todas as categorias. Assim, e segundo um conceituado gastrónomo, foi escolhida como entrada a típica Morcela de Arroz, de Leiria. Para a categoria de sopa, foi seleccionada a Sopa do Vidreiro, da Marinha Grande, e na categoria de peixe, Chícharos com Bacalhau, de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, enquanto que na secção de marisco, optouse pelo Arroz de Marisco, da Praia da Vieira e na car-

ne o Leitão da Boa Vista, de Leiria, e o Cabrito Assado Serrano, de S. Mamede, concelho da Batalha. Já na categoria de sobremesas, concorrem as Brisas do Lis, de Leiria. Na ocasião em que foi anunciada esta candidatura, António Lucas, presidente da ADAE e da Câmara Municipal da Batalha, explicou que se entendeu que “faria mais sentido que este projecto tivesse mais abrangência, que não só e apenas cada um dos concelhos individualmente, até porque a abrangência gera massa crítica” e para além disso, “um projecto conjunto terá maior envergadura e maior capacidade para atingir os objectivos preconizados, ou seja, chegar

o mais longe possível”. O autarca e presidente da ADAE, adianta que, “mesmo que qualquer um dos produtos venham ou não a ser seleccionados e classificados, o objectivo é que o projecto não pare e tenha continuidade”, pois “não queremos que o projecto nasça e morra com o concurso. SÓ UM PRATO ELEITO. Destes sete pratos concorrentes, só o Arroz de Marisco foi eleito para constar das sete dezenas de pré-finalistas. O anúncio foi feito no passado dia 7, após uma primeira selecção realizada por um painel de setenta especialistas que, dos pratos apresentados pela

ADAE – num rol de 433 de todo o país –, apenas escolheu o prato da Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande. SEMANA GASTRONÓMICA No âmbito da promoção dos produtos e do território e inserido nas actividades de divulgação e promoção do projecto “As Maravilhas Gastronómicas da Região de Leiria”, em que são apresentados sete exemplares da “nossa gastronomia de excelência”, a ADAE em parceria com a Escola Profissional de Leiria, “está a organizar uma semana gastronómica dedicada às maravilhas, podendo ser degustadas no restaurante da escola”, explica uma nota enviada à

nossa redacção. O arranque desta semana será celebrado em 5 de Maio com um almoço buffet, destinado a autarcas e representantes de outras entidades. “Os 5 dias gastronómicos estão agendados para a semana de 16 a 20 de Maio, nos quais, o restaurante da escola apresentará um prato por dia, sendo que a morcela de arroz e as brisas estarão presentes todos os dias”, adianta a nota, que acrescenta, que o restaurante, como habitual, “funciona com reservas, estando limitado a 25 lugares, e durante esta semana a ementa diária completa, incluindo bebidas, terá um custo simbólico de 10 euros por pessoa”.


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Cultura Batalha

Aniversário do Rosas do Lena com balanço positivo

m Travaços Santos foi homenageado pelo Rosas do Lena, durante os festejos de aniversário, cujo balanço é positivo, afirmam os seus responsáveis O balanço dos festejos comemorativos do 48º aniversário do Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, Batalha, foi bastante positivo. Em declarações ao Jornal da Batalha, José António Bagagem, presidente do Agrupamento, referiu que considera o balanço “baste positivo”, pois algumas actividades “superaram as expectativas”. Todas as actividades foram muito participadas, no entanto José António Bagagem, adianta que no Encontrão Nacional de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Tradicionais,

“contávamos com mais grupos da região”, mas “mesmo assim foi muito bom”, e no Festival Regional de Folclore a “afluência foi muito boa, talvez porque os grupos eram conhecidos”. Antes deste festival também o Museu ao Vivo “foi muito participado”. O dirigente associativo destaca a participação das pessoas da Rebolaria no dia 23, “tanto no rastreio ao final da tarde, como à noite na palestra sobre saúde”, assim como a participação, “especialmente de pessoas da região, no colóquio de José Alberto Sardinha”. No colóquio relacionado com o desporto, “a participação popular também foi boa”. Já o jantar dos amigos e antigos colaboradores e componentes do Rosas do Lena, também superou as expectativas, salientando-se a homenagem que o Grupo “prestou ao componente e amigo José Travaços Santos, pela passagem do seu octogésimo aniversário,

s Apoio Os Rosas do Lena vive dos apoios da Câmara da Batalha, de outras instituições e de resultados das suas participações nas tasquinhas da FIABA e das Festas da Batalha e ainda da venda do seu tradicional pão com chouriço. Conta ainda com o voluntariado dos seus elementos, nas tasquinhas e nos arranjos da sua sede e zona envolvente e do Museu Etnográfico

que tinha ocorrida na véspera”, como refere José António Bagagem, acrescentando que tudo o que o grupo faz por Travaços Santos “é pouco, tendo em conta o que ele faz pelo Rosas do Lena e pelo folclore”. No último dia, em que, nas instalações do Rancho se confeccionou um almoço com os produtos resultantes da matança do porco, “ultrapassou as nossas expectativas, pois esteve bastante gente, mantendo-se por ali durante a tarde”. ACTIVIDADES PROGRAMADAS. Mas, as actividades do Rancho Folclórico Rosas do Lena não param, uma vez que para além da participação em vários festivais nacionais, os seu elementos encontrando-se já a preparar o Festibatalha, que terá lugar no primeiro fim de semana de Julho, na Batalha, assim como a Gala Internacional de Folclore, que terá lugar no dia 13 de Agosto, integrada nas Festas da Batalha, onde contará com a participação de três grupos estrangeiros, sendo um da Costa Rica, outro da Polónia e outro da Ucrânia. Para além disso, o agrupamento da Rebolaria, está a prepara a sua habitual digressão ao estrangeiro, que este ano se realizará em finais de Agosto e terá como destino a Ucrânia. Armindo Vieira

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Batalha Saúde

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Saúde

O acidente vascular cerebral m O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal, a cada hora morrem dois portugueses vítimas de AVC. O Dia Nacional do Acidente Vascular Cerebral assinalou-se a 31 de Março.

Na Europa o AVC é a maior causa de incapacidade a longo prazo, cerca de 50% das pessoas que sobrevivem a um AVC ficam com limitações importantes que comprometem a sua qualidade de vida futura. No concelho da Batalha e distrito da Leiria as doenças do aparelho circulatório (AVC) são a principal causa de morte. MAS AFINAL O QUE É O AVC? Trata-se de uma Doença Vascular Cerebral. Este ocorre quando uma artéria que carrega oxigénio e nutrientes para o cérebro fica bloqueada por um coágulo ou rebenta. Quando tal acontece, as células do cérebro iniciam um processo de morte. Se for administrada medicação adequada, antes de 3 horas após os primeiros

p Para reduzir o risco de AVC deverá medir a tensão pelo menos uma vez por ano sintomas, é possível reduzir grande parte das lesões. Como posso identificar o AVC/sinais de alarme? se subitamente sentir… Entorpecimento, formigueiro ou fraqueza na cara, braço ou perna (especialmente num dos lados do corpo); Sensação de confusão: dificuldade em falar e compreender; Dificuldades de visão (em apenas um olho ou em ambos); Dificuldade em andar, equilibrar-

se ou coordenar os movimentos; Dor de cabeça forte, sem causa aparente. … ligue imediatamente o 112. O QUE PROVOCA O AVC? As doenças cardiovasculares estão associadas a um conjunto de factores de risco. Alguns dos factores não podem ser modificados, tais como a hereditariedade, sexo e idade. Mas outros pelo contrário podem ser modificados através de

hábitos de vida diferentes e medicamentos. Os principais factores sobre os quais se pode agir são: Sedentarismo, Hipertensão, Tabagismo, Stress, Obesidade, Diabetes e Dislipidémia. Sobre os quais é primordial actuar!! O QUE POSSO FAZER PARA EVITAR O AVC? - Realize actividade física diária e regular (marcha 30 minutos por dia, preferir escadas…)

promovendo assim o relaxe e a redução de peso; - Meça a Tensão arterial pelo menos uma vez por ano, controle a diabetes (medicação e dieta) e o colesterol. - Não fume e reduza a ingestão de bebidas alcoólicas (1 copo vinho tinto à refeição); - De forma a combater a Obesidade e assim combater também a dislipidémica deverá praticar uma dieta

equilibrada e variada com intervalos de 3h, rica em legumes, fruta, cereais e peixe, associado a uma Ingestão de cerca de 1,5 litros de água, e prática do exercício físico. Os alimentos deverão ser cozidos ou grelhados, evitando assim as gorduras/ enchido, dando preferência ao queijo fresco. Dr.ª Sara Esteves Interna do 1º ano do Centro de Saúde da Batalha

Enfermagem de saúde materna em debate O futuro e o papel da Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, estiveram em debate, nos passados dias 31 de Março e 1 de Abril, no Hospital de Santo André, em Leiria, num colóquio que reuniu profissionais desta área de várias unidades e instituições de

saúde do país. O Colóquio denominava-se “Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica Rumo ao Futuro”. Durante dois dias e através de momentos de procura e de partilha de conhecimentos e experiências, centenas de profissionais

reflectiram “sobre a sua autonomia enquanto enfermeiros especialistas, pretendendo aprofundar a importância do seu papel na vigilância da gravidez”, tendo em conta “as suas competências e o seu reconhecimento enquanto profissionais de saúde nesta

área”, explica uma nota enviada à nossa redacção. No primeiro dia depois de uma conferência intitulada “A cor do parto”, desenvolveram-se vários painéis, como, “Autonomia da Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica”, “Genética e Diagnósti-

co pré-natal”, “A Saúde da Mulher ao Longo do Ciclo Reprodutivo”, culminando com a conferência “Mitos da sexualidade feminina”, e com o workshop “Yoga e pilates na gravidez”. Já no segundo dia de debates foram debatidos temas como, “Grávida com

patologia”, “Um olhar diferente”, “Impacto da violência na mulher e na criança”, “Educação em Saúde como estratégia para o cuidar” e, por fim, um workshop sobre a comunicação intrauterina, e uma conferência sobre a comunicação através do toque.


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Batalha Cultura

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Património O Trajo Etnográfico, Património Regional e Nacional (IV) Andava eu, pelos anos 80, a bisbilhotar os jornais regionais do século XIX e princípios do século XX, quando descobri duas expressivas notícias, ambas no “Leiria Ilustrada”, que se publicou nos dois primeiros decénios do século XX e era dirigido por Tito Larcher, figura marcante na cultura leirenense daquele tempo, fundador da biblioteca e do museu da nossa capital de distrito. Respigo uma do número de 29 de Setembro de 1909: “Desaparecido – Na quarta-feira da semana última desapareceu da Boavista, de casa do seu pai, o Sr. António Francisco B., seu filho de 13 anos… O rapaz desaparecido chama-se Joaquim Francisco B., tem olhos castanhos, cabelo louro, traja jaleca de cotim branco, colete de surrebeque aos quadrados e calça de cotim preto e anda descalço”. E a outra do número de 7 de Outubro de 1911: “Fuga de rapaz – Do lugar do Souto do Meio, freguesia da Caranguejeira, fugiu da casa dos seus pais, o menor António, de 16 anos, alto de cara cheia, mas não muito gordo, tendo cabelos alourados e olhos azulados. Vestia calça e colete de catrapeanha, e barrete”. Catrapeanha era um tecido grosseiro, suponho que semelhante à estamenha, que servia para fazer saias para as mulheres e também para peças do vestuário masculino. Também sobre o trajo dos rapazes, com certeza que mais velhos do que estes, estas duas notícias tão curiosas que nos dá a monografia de Porto de Mós, de Serra Frazão, reportando-se ao século XIX: “Um dia aparece, deitando a cabeça intonsa (de cabelo mal cortado) à porta da aula de Frei José, um rapaz trigueiro, de cabelo de azeviche, de jaleca de burel e calças do mesmo pano. Era dos lados do Chão das Pias, Serra de São Bento, e queria estudar para padre”. “Tempos passados, bate à porta dos frades da Serra, outro indivíduo tão negro como o precedente… de jaqueta amarela de pelo de cabra e calças largas de pano de ovelha” (era natural de Alcaria e

veio a ser pároco do Alqueidão). Estas informações revestem-se de particular importância no conhecimento do trajo dos rapazes da nossa região, em épocas em que ainda era distintivo, mas contêm igualmente dados sobre tipos físicos, que então seriam comuns, e sobre hábitos e acontecimentos. Têm, por isso, interesse histórico, etnográfico e antropológico. Sem pretender imiscuir-me em campos em que sou inteiramente leigo, seria curioso tentar saber-se se há algumas diferenças étnicas entre os habitantes das duas serras estremenhas, Aire e Candeeiros, e de outros pontos da região, tendo em conta que resultamos da mistura de povos do mais antigo fundo ibérico e doutros que foram chegando em sucessivas invasões com origens tão diversas como o Médio Oriente, o Norte de África, a Península Itálica e a Europa. Mas voltemos ao trajo. A cobertura usual da cabeça, nos rapazes ainda na puberdade, era o carapuço ou barrete. Nas raparigas, o lenço, só passando estas a usar o chapelinho típico na idade casadoira se para isso tinham posses. Habitualmente andavam descalços, sendo o calçado um bem dispendioso e raro e, consequentemente, dos mais desejados. Com que sentimento eram aguardadas as Feiras de Santa Maria de Agosto na Batalha e a de Março em Leiria, tantas vezes na vã espera de que os pais os contemplassem com umas botas ou uns sapatitos! Os rapazes só a partir da puberdade começavam a ter trajo semelhante ao do adulto e isso consistia no uso do jaleco, da jaqueta, do colete e da cinta, mas tudo dependia das posses de cada família. Nas raparigas, a partir das mesmas idades, o trajo ia-se assemelhando aos das mulheres, normalmente seguindo o modelo ou a imposição maternos. E OS NOIVOS? Nada melhor do que a expressiva descrição desse grande jornalista e homem de Letras, que foi Adelino Mendes, sobre o casamento na nossa freguesia de São Mamede, publicada

na “Viagem à Roda da Minha Aldeia”, para ficarmos a saber como trajavam os noivos, neste caso abastados: “(…) Um noivado de gente abastada, nos casais situados para além de S. Mamede, é ainda hoje (1940) coisa de admirar, com seus rituais herdados pelas gerações umas das outras e por todas respeitados com a mesma fidelidade inalterável e a mesma sincera e honrada convicção. Seguem-se neste acto capital, o mais grave, o mais carregado de responsabilidades que um homem pode praticar, costumes antigos, cujas fases e cujo encadeamento trazem à lembrança certos autos pastoris, com seu alicerce moral e sua essência poética, directamente colhidos no coração do povo. O festim dura uns poucos de dias. (…) É, porém, no dia em que os noivos vão com o seu luzido acompanhamento à igreja matriz buscar a bênção nupcial, ele com a sua capa de honra e o seu vasto chapeirão tradicional, ela com seu vestido de merino negro e toda ajoujada de oiro, desse oiro familiar que se transmite como um pergaminho intangível de camada em camada e resiste a todas as dificuldades dos lares (…)”. Embora todas aspirassem ao trajo negro, então o trajo fino do noivado, nem todas o poderiam adquirir, pelo que as mais pobres vestiriam somente a sua roupa de ver-a-Deus, muito bem cuidada e com todos os adornos que a sua imaginação e a sua habilidade permitissem. Recordo que nas próprias saias semaneiras mais modestas, de estamenha ou de riscadilho, as barras eram pequenas obras de arte, com feliz conjugação das cores e belos desenhos geométricos. E nas saias de dentro, a fímbria era primorosamente bordada. Falei em Adelino Mendes, a propósito da sua descrição do casamento em S. Mamede, e quero aproveitar mais este ensejo para lembrar que Lisboa, onde durante mais de meio século foi jornalista, sendo considerado um dos maiores jornalistas portugueses de sempre, notável editorialista de

p Nesta fotografia tirada, nos anos 20, na Batalha, no que parece ser uma corrida de frangos das Festas da Santíssima Trindade, as crianças à direita são um exemplo perfeito do que se disse do trajo infantil. Lembro que estávamos já numa época de transição em que bonés e casacos começavam a substituir, nos homens, os carapuços e os jalecos.

“O Século”, que era um dos nossos diários principais, continua a dever-lhe uma homenagem tão simples como a de evocar o seu nome no cunho duma das suas artérias. Escrevi, nesse sentido, à Câmara Municipal de Lisboa, tendome sido dito, em resposta demoradíssima à minha sugestão, que na capital não havia artérias disponíveis. Comentários, para quê? OBRAS CONSULTADAS: “Etnografia Portuguesa”, Vol VI, do Professor Doutor José Leite de Vasconcelos. (Estudos da Drª. Esméria de Sousa e Dr. Manuel Domingues Heleno Júnior – a partir da pág. 512); “Folclore”, do Prof. Doutor Saul

António Gomes (colecção “Reis de Portugal” – Círculo dos Leitores); “História de Portugal”, do Dr. Pedro Homem de Mello (“ática” 1971); “Etnografia da Alta Estremadura – breve introdução”, de JTS (CEPAE 2007); “Viagem à Roda da Minha Aldeia”, de Adelino Mendes (Editorial “O Século” 1940); “História do Trajo em Portugal”, (Encyclopedia pela Imagem – Livraria Chardron - Porto); “Porto de Mós – Breve Monografia”, de Serra Frazão (CM Porto de Mós 1982); “Leiria Ilustrada”, 1909/1911; Apontamentos sobre a História da Batalha (101) José Travaços Santos


Jornal da Batalha

Óbitos José António dos Prazeres, de 92 anos, casado com Maria Amália, residia em Giesteira, Fátima. Faleceu no dia 11 de Março, em Fátima e foi sepultado no cemitério de Giesteira. António Noivo Coelho, de 71 anos, casado com Emília Azenha Caetano, era natural e residente em Calvaria de Cima, Porto de Mós. Faleceu no dia 15 de Março, em Calvaria de Cima e foi sepultado no cemitério de Calvaria de Cima. Emília Maria Pereira, de 88 anos, viúva de Bartolomeu Neto de Matos, era natural e residente em Torrinhas, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 19 de Março, no Lar das Almoinhas e foi sepultada no cemitério de Torre. Antonina da Conceição de Moura Dias, de 85 anos, viúva de José Dias, era natural da freguesia de Vila de Rei e residia em Abrantes. Faleceu no dia 20 de Março, em Leiria e foi sepultada no cemitério de Abrantes. José Monteiro, de 62 anos, casado com Maria Esmeralda Jesus Patrocínio Geraldo, era natural Marco de Canaveses e residia em Faniqueira, Batalha. Faleceu no dia 21 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi sepultado no cemitério de Batalha. Virgínia de Jesus Mendes, de 72 anos, casada com Francisco Maria, era natural de Maçãs de D. Maria e residia em Peralva, Tomar. Faleceu em Cela de Cima, Batalha, no dia 28 de Março e foi sepultada no cemitério de Tojal. Fernando da Conceição Carvalho, de 78 anos, casado com Maria de Lurdes Costa Reis, era natural e residente em Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 28 de Março, no IPO de Coimbra e foi sepultado no cemitério de Reguengo do Fetal. Tratou Funerária Santos & Matias, Lda. - Batalha

Abril 2011 Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e quarenta e sete a folhas cento e quarenta e oito, do Livro Cento e Setenta e Um – B, deste Cartório. Eduardo Vieira Ruivo, NIF 165 652 039, e mulher Maria do Nascimento Vieira Pereira, NIF 179 466 984, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia e concelho de Batalha, ela da freguesia e concelho de Leiria, residentes na Rua Casal de Baixo, nº 6, no lugar de Vale Salgueiro, Maceira, Leiria, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um terço indiviso do prédio rústico, composto de pinhal, sito em Lagoa, freguesia e concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, sob o número oito mil trezentos e trinta e dois/Batalha, sem inscrição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz predial sob o artigo 7.013, com o valor patrimonial correspondente à fracção de € 391,11. Que adquiriram o referido direito no prédio, no ano de mil novecentos e setenta e nove, por doação verbal de Maria da Piedade Vieira, viúva, mãe do marido, residente no lugar de Rebolaria, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o referido direito no prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado direito no prédio por usucapião. Batalha, dezasseis de Março de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes Jornal da Batalha, ed. 249, de 14 de Abril de 2011

Batalha Necrologia /Publicidade Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezoito de Março de dois mil e onze, exarada a folhas oitenta e uma do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Trinta e Três – A. a) Maria de Lurdes Costa Reis, casada com Fernando da Conceição Carvalho, sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, residentes na Estrada Paulo VI, 20, Reguengo do Fetal, Batalha, Nifs: 171 286 162 e 108 116 700. b) Maria Almerinda Reis de Carvalho Capela, casada, natural da mesma freguesia de Reguengo do Fetal, lá residente na Estrada Paulo VI, na qualidade de procuradora de: Fernando da Conceição Carvalho, atrás referido, declararam: Que a referida em a) e seu marido, o representado da primeira outorgante referida em b), são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Taliscas, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra de cultura com tanchas, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Ferreira, do sul com Joaquim Leal e outro, do nascente com Joaquim Ferreira e do poente com Laura de Jesus Carreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 802, com o valor patrimonial de € 8,28. Que estes direitos vieram à sua posse por compra verbal a Luís dos Santos Rosa, solteiro, residente em Reguengo do Fetal, Batalha, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e cinquenta e sete, já casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre possuíram o indicado prédio, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que as primeiras outorgantes, nas indicadas qualidades, invocam como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezoito de Março de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 249, de 14 de Abril de 2011

Serviço fúnebre completo Trasladações e Cremações Serviços de documentação ADSE, Segurança Social, Estrangeiro Funeral Social Micael Cantanhede 912 331 162 Paulo Pragosa 916 002 216 Marinha Grande | Batalha/São Jorge

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Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e quatro de Março de dois mil e onze, exarada a folhas sessenta e seis do Livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Trinta e Quatro – A. José Carlos de Matos Carvalho e esposa Maria Regina Saragoça Calvário Carvalho, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, lá residentes, Nifs: 132 980 517 e 132 980 525, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: UM – Prédio rústico, sito em Cabra Tinta, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto terra de semeadura, seis tanchas e mato, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Vieira, sul com Rafael Carvalho, nascente com caminho e poente com Joaquim da Silva Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1504, com o valor patrimonial de IMT de € 145,45. DOIS – Prédio rústico, sito em Mourão, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto terra de mato com quatro tanchas, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de José Vieira Catarino, sul com Inocêncio Pereira Roque, nascente com José Pereira Filhó e poente com Herdeiros de José Vieira Catarino, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1690, valor patrimonial de IMT de € 61,89. TRÊS – Prédio rústico, sito em Gordalha, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto terra de cultura, oito oliveiras e mato, com a área de quatro mil novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Mendes Caixeiro, sul com José Frazão, nascente com Padre José do Espírito Santo e poente com António Rodrigues Capela, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3006, valor patrimonial de IMT de € 277,64. Que os imóveis vieram à sua posse por doação verbal de Francisco Carvalho Marto e mulher Maria Cândida de Matos Amado, residentes que foram em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e setenta um, ainda solteiros. Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre os possuíram, os referidos em um, dois, seis, sete e catorze, em compropriedade, desde aquelas datas até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por eles proporcionadas, amanharam-nos, colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e quatro de Março de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 249, de 14 de Abril de 2011

José Monteiro 62 anos Faniqueira – Batalha N. 23 – 10 – 1948 - F. 21 – 03 – 2011 Sua esposa, Esmeralda Patrocínio Geraldo,

filhos, António, Manuela, João, Luciano, Paulo e Ana Rita Monteiro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por fim, um agradecimento muito especial aos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha por todo o carinho, apoio e dedicação, durante o período da sua doença e na hora da sua morte. A todos, bem-haja.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733

E-mail: fune_santosematias@sapo.pt

Estrada de Fátima, nº 10 B - 2440-100 Batalha



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