Jornalzen Fevereiro 2017

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JORNALZEN ANO 13

FEVEREIRO/2017

AUTOCONHECIMENTO

BEM-ESTAR

Nº 144 •

www.jornalzen.com.br

CIDADANIA

CULTURA

SAÚDE ARQUIVO/JORNALZEN

ARTIGO

Terapias alternativas no SUS: falta de informação é obstáculo Pág. 6

25/1/1966 6/2/2017

O JORNALZEN republica nesta edição a entrevista concedida em julho de 2010 por Dulce Magalhães, uma das mais influentes líderes da paz no Brasil


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A insustentável carência do ser Imaginem esta cena: um atendente de telemarketing liga aleatoriamente para alguém e pergunta: “Bom dia, minha senhora. Está tudo bem?”. E antes que ele consiga começar a desenvolver seu script de venda, a senhora desanda a lhe contar sobre um problema que lhe aconteceu ou de temer o fato de Trump ter sido eleito. Exageros e brincadeiras à parte, gostaria de colocar o quanto sinto que as pessoas estão carentes, e de como abrem sua vida pessoal e afetiva para qualquer pessoa, em contatos quase sempre fora de contexto. Talvez esteja aumentando o número de pessoas solitárias ou insatisfeitas, ou ainda que haja uma ausência de locais que atendam às suas queixas. O fato é que esse comportamento tem chamado muito a minha atenção. Aliás, na mesma proporção e caminhando paralelo a isso, as pessoas também têm se ocupado exageradamente da vida do outro. Acredito que isso cresceu muito depois do advento do Facebook. De qualquer forma, retrata uma carência do ser humano. Poderia ser algo positivo se fosse um desejo

de aproximação e partilha entre as pessoas, com um real interesse no cres- SILVIA LÁ MON cimento mútuo. Diretora do JORNALZEN Porém, o que muitas vezes assistimos é o julgamento desmedido, a crítica gratuita ou o desabafo inconveniente. Como psicóloga, nutro respeito e interesse pela história do outro e recomendo que as pessoas possam procurar mais por pessoas qualificadas na escuta e assertivas no oferecimento de soluções saudáveis. No JORNALZEN, todos os meses é divulgado um grande leque de informações, processos terapêuticos e profissionais competentes. Devemos, acima de tudo, romper com o preconceito em procurar um profissional com o qual sentimos confiança. Busquem o autoconhecimento! Busquem mudanças efetivas em sua vida e sejam autenticamente felizes. Como diz a letra de uma famosa canção: “Cada um de nós compõe a sua história. Cada ser em si carrega o dom de ser capaz. E ser feliz”.

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NOSSA MISSÃO:

DIRETORA SILVIA LÁ MON EDITOR JORGE RIBEIRO NETO JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508 TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br CIRCULAÇÃO Campinas Indaiatuba Valinhos Vinhedo Jaguariúna Holambra São Paulo (Avenida Paulista, Vila Madalena e Vila Mariana)

CIÊNCIA DA FELICIDADE Quando superamos uma dificuldade, nossa alma se expande e brilha Tenha uma certeza: os desafios que superamos fazem nossa alma se expandir e brilhar. Em seu estado bruto, o ferro nada tem de atraente, mas, após passar pelo fogo e pela forja, pode ser transformado em centenas de belas e úteis ferramentas. Em nossas vidas ocorre algo semelhante em relação aos inevitáveis períodos de sofrimento. Depois de passamos pelas provações da dor, nos tornamos mais fortes, mas maduros e mais compreensivos com os outros. Nossa voz fica mais doce. Nosso olhar fica mais terno. Um dos maiores segredos para a felicidade é saber que você, apreendendo a superar dificuldades e fracassos, é o autor da sua vida, o construtor da própria felicidade. Todos nós somos dotados da capacidade de escolher nosso próprio destino. Somos os únicos responsáveis por esse precioso processo de aprendizado a partir de nossas escolhas. Todos nós sonhamos em alcançar nossas metas e viver sem dificuldades, mas em cer-

Parabéns! Que o JORNALZEN continue levando boas informações por muitos e muitos anos! Stella Fernandes, Campinas Obrigada por trazer para todos nós temas que nos ajudam a refletir e mudar nossas posições. Mirian Albuquerque, Campinas Estava em uma padaria em Campinas quando, por curiosidade, peguei o JORNALZEN para uma breve leitura. Comecei a folhear e observei que não era igual aos demais, mas sim um jornal que trazia mensagens positivas e de encorajamento. O mundo está precisando de notícias boas e pensamentos positivos. Jonas Capacle, Paulínia

tas ocasiões a vida pode ser tão difícil que acabamos nos sentindo sozinhos e indefesos. Passamos por problemas em nossas famílias, na escola, na nossa carreira ou em nossos relacionamentos e, se pudéssemos, gostaríamos de tê-los evitado. Pois bem, é nesses momentos que devemos enfrentar com fé e coragem a fornalha da dor, sem desanimar e conscientes de que estamos atravessando nosso “vale de lágrimas” para, mais adiante, desfrutar de grande felicidade. Sabemos como cada experiência pode moldar nosso caráter. Sabemos que cada desafio do caminho irá nos ajudar a fazer uma reflexão profunda sobre nós mesmos, a compreender aqueles a nossa volta e, mais importante ainda, ver o mundo sob uma nova luz. O que faz nossa alma se expandir e brilhar são os desafios que superamos. É a nossa força, honestidade, humildade e fé inabalável na natureza divina de nosso interior que fazem com que o brilho da nossa alma aumente, apesar das adversidades.

As reflexões desta coluna são extraídas dos livros Convite à Felicidade e As Leis da Justiça, do japonês Ryuho Okawa, pensador, líder religioso e escritor na área da espiritualidade

Ganância de felicidade Alvaro Fernando

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Informar para transformar

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primeiro mês de 2017 está encerrado, você ainda se lembra dos desejos de começo de ano? Anestesiada a excitação da virada, como ficaram registradas em você todas aquelas mensagens recebidas? Compartilho algumas que recebi por WhatsApp: “que todos os desejos sejam realizados”, “um lindo e alegre ciclo de vida”, “todo o sucesso do mundo”, “que cada vez mais seus sonhos venham a se realizar” e “saúde, paz, dinheiro, música, viagens e tudo de melhor”, entre outras. Tenho um querido amigo que sempre me lembra a “equação” da felicidade: ela é a realidade subtraída da expectativa. Quando temos uma expectativa baixa, aumentamos a chance de nos satisfazermos com aquilo que encontramos. Uma percepção sábia sobre a vida! Essa adoração por “realizar os sonhos” em profusão, sentindo desejos que se transformam em realidade de forma sequencial e inesgotável, nunca foi uma boa pedida. A bem da verdade é que isso remonta ao processo de ganância que vivemos mundialmente na questão material – capaz de contaminar nossos conceitos de realização. Queremos uma vida repleta de felicidade. Tenho notado essa busca por aqueles que já possuem tudo para ser felizes, mas não percebem ou assumem isso. Sempre falta algo. Responda a duas per-

guntas: o que você precisa para ser feliz? Quando isso vai acontecer? Talvez perceba que não precisa de mais nada, precisa apenas mudar do modo “falta algo” para o modo “aproveitar”. As pessoas precisam “aceitar” que são felizes. Olhar no espelho e perguntar “o que mais eu posso querer para ser feliz?”. Note que você já tem tudo e mais um pouco. Perceber uma vida abundante é o que te move a agir livremente e, em grande parte dos casos, olhar em volta e ajudar os outros. A adesão a trabalhos voluntários é uma tendência mundial, as pessoas fazem isso porque ajudar traz uma sensação de pertencimento e completude. Para isso, é preciso que se abandone a ideia ultrapassada do “tudo de melhor” e “todo sucesso do mundo”. Esse caminho nos leva à ganância de felicidade, um sentimento de sofrimento e busca incessante do inalcançável – cuja consequência é a desvalorização daquilo que já somos. Talvez você não precise conquistar tanto assim, não é mesmo? O ano só está começando, pense em aproveitar o tempo que é seu grande tesouro, sair da correria, desfrutar da intimidade dos amigos, acabar com a inibição de sentir-se livre e celebrar o seu contentamento. Você chegará a 2018 dizendo: que pena que 2017 já acabou! Alvaro Fernando é compositor, palestrante e consultor sobre comunicação


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brasileira Dulce Magalhães passou por uma emoção única em setembro de 2010, na Suíça. Ela recebeu uma escultura em ouro, simbolizando o planeta, e foi diplomada por Nelson Mandela como uma das cem Lideranças da Paz no mundo por sua contribuição para a promoção da solidariedade. A eleição foi promovida pela Fundação Geneve for Peace, organização sem fins lucrativos que visa promover a paz sustentável. Dulce foi escolhida pelo ativismo em redes, por meio de sua atuação pela Universidade Internacional da Paz (Unipaz). A atividade foi destacada pela relevada importância em colocar as pessoas em contato com as soluções para os desafios que encontram em situações de conflito e carência. Sua maior votação veio dos países africanos, onde seu trabalho de articulação trouxe novas perspectivas para o desenvolvimento local e a superação das desigualdades. Educadora, pesquisadora, escritora e palestrante, Dulce Magalhães era Ph.D. em filosofia com foco em planejamento de carreira pela Universidade de Colúmbia (EUA) e mestre em comunicação empresarial pela Universidade de Londres. Representante brasileira no Seminário de Cultura e Comunicação da Unesco nos Estados Unidos, Dulce integrava o conselho gestor da Unipaz em Santa Catarina. Qual a repercussão a nível pessoal e profissional com sua eleição como uma das cem lideranças da paz no mundo? Fiquei surpresa e feliz pelo reconhecimento. Esse destaque só faz com que eu me sinta ainda mais comprometida, envolvida e fortalecida para atuar na causa da paz. Há muito a fazer e muitas oportunidades para cada um de nós servir à humanidade. Todos somos capazes de fazer alguma coisa, começando por nós mesmos. Percebo que há um espaço a ser ocupado por todos os que desejam estar a serviço e cabe a cada um encontrar sua forma de melhor servir. O que significa receber esse diploma das mãos de Nelson Mandela? Essa é uma emoção especial. Nelson Mandela não é somente um ícone da paz. Para mim representa o ser humano entregue e confiante, disposto a dar de si pelo bem comum. Considero uma honra e um privilégio receber o prêmio das mãos de uma das personalidades mais importantes do mundo em matéria de paz e direitos humanos. Também considero que a cada

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ZENTREVISTA|Dulce Magalhães

ATIVISTA DA PAZ

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Em homenagem póstuma a Dulce Magalhães, cuja passagem se deu no último dia 6 de fevereiro, aos 51 anos, estamos republicando a entrevista dada ao JORNALZEN para a edição 65, em julho de 2010 honra equivale um dever e a cada privilégio corresponde uma responsabilidade. Assim, certamente esse momento marcante traz em si mesmo um outro nível de compromisso para mim e um aprofundamento de meu compromisso. Como se deu o trabalho de articulação para o desenvolvimento local e a superação de desigualdades em países africanos? Costumo brincar que tudo o que eu faço é enviar e-mails (risos). De fato, eu recebo as demandas de necessidades de ONGs da África e repasso para outras ONGs ou instituições que podem dar a solução em qualquer outra parte do mundo. O trabalho consiste basicamente em colocar a necessidade em contato com a solução. Servir de ponte para que as pessoas e os projetos possam prosperar e atender as crescentes demandas das comunidades africanas. Fico muito feliz quando recebo fotos e depoimentos de pessoas que estão transformando suas vidas porque conseguiram material escolar, livros, orientação vocacional, remédios ou o que seja. É gratificante saber que está ao nosso alcance alterar a realidade para que seja mais próspera, justa e fraterna. Desde quando e como é desenvolvido o seu trabalho dentro da Unipaz?

Fiz a Formação Holística de Base nos anos de 2001 e 2002, logo depois de ter terminado meu doutorado e foi como se um novo mundo se abrisse à minha frente. Foi maravilhoso entrar em contato com paradigmas, ideias, pessoas e projetos que têm o potencial de transformação que a Unipaz traz. No final de 2002 formamos um conselho gestor para sermos uma unidade independente em Florianópolis, pois fomos a semente plantada e cultivada pela Unipaz Sul, de Porto Alegre, que são pioneiros extraordinários e levaram a Unipaz para diversas cidades. Nós fomos beneficiados por esse movimento e com o surgimento do campus independente passei a atuar no conselho como uma das voluntárias. Em 2004, como parte do grupo de comunicação do conselho, propusemos a realização do 1º Festival Mundial da Paz e fui escolhida para ser a coordenadora geral. Assim, a construção do 1º Festpaz foi uma experiência que transformou completamente minha vida e meus objetivos, colocando a cultura de paz como prioridade. Aprendi muito, errei, tive medo, acertei, tive confiança... Enfim, assumi o festival sempre pensando que alguém ainda chegaria para assumir de fato, pois não tinha ideia de como realizá-lo, até que Pierre Weil, nosso primeiro reitor, me perguntou

quantos festivais já haviam acontecido. Quando eu respondi que este seria o primeiro, ele me disse “Então, não tem ninguém mais preparado.” Foi nesse momento que entendi uma frase que se percebemos a necessidade de que algo precisa ser feito é porque somos as pessoas prontas para fazê-lo, mesmo que não saibamos como. O caminho nos ensina, mas enxergar a trilha, ou seja, ver a necessidade e a oportunidade é o que basta para nos tornar aptos a trilhá-la. Como você integra todo seu conhecimento da filosofia e da visão holística e religiosa no trabalho de consultoria empresarial? Bem, se você fala grego e todo mundo com quem você vai se comunicar só fala latim, você precisará usar o latim para fazer-se compreender, mas você não precisará alterar o conteúdo só porque é outro idioma. No mundo corporativo a linguagem é empresarial e portanto é preciso se fazer compreender através daquilo que é importante e desejável para as pessoas desse segmento, contudo a mensagem pode ser repassada da mesma forma. Tudo, de fato, é sempre uma questão de linguagem. Por exemplo, se queremos trabalhar um dos valores da cultura de paz que é a inclusividade, podemos desenvolver no meio corporativo um seminário ou palestra cujo foco é o desenvolvimento da flexibilidade para acolher e desenvolver talentos, reconhecendo o potencial positivo de todos. Isso é um processo de inclusão. Qual sua avaliação sobre a proposta de nosso jornal, voltada ao autoconhecimento e à difusão de iniciativas para o bem? Gosto muito da ideia de mais e mais iniciativas que possam afetar o inconsciente coletivo com melhores pensamentos e visões, de forma a semearmos a realidade com outra frequência mental. É tempo de uma conspiração positiva. Respirarmos juntos essa nova realidade sonhada nos torna capazes de vivê-la. O JORNALZEN é um dos sinais e confirmações de que estamos ampliando a tribo de conspiradores para novas realidades. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Penso que o melhor que podemos fazer pela humanidade é cuidar de nossa própria evolução, transformando nosso caos em cosmos e se assim o fizermos seremos nós mesmos a mudança que queremos ver no mundo, como nos ensinava Mahatma Gandhi.


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Carência afetiva Apesar do brilho das roupas e adereços que ornamentem o corpo biológico, Joia Divina pouco valorizada pelos homens, o íntimo da criatura se ressente, muitas vezes, de uma afeição que lhe poderia iluminar o mais recôndito do ser. Envolvidos na tormentosa rotina e nas regras da vida social que impõem ao indivíduo, a rigor, condutas incompatíveis com suas necessidades, inúmeros personagens da vida física sofrem da dor emocional caracterizada pelo desejo de encontrar o ombro amigo, a pessoa companheira, a amizade sincera que lhe corresponda ao anseio de se completar. Em realidade, toda carência significa ausência, falta de, como a expressão inspira. Devemos nos lembrar que a deficiência de afeto se patenteia exatamente por representar efeito da nossa própria dificuldade em entregar afeto ao demais. Sofrem por carência afetiva tanto os que se acham solitários, quanto aqueles que já estabeleceram relação afetiva concreta. Por desconhecerem que o encontro não se vincula a tamanhos físicos, a estruturas corporais mais bem formadas, à beleza exterior transitória, mesmo os corações que estão unidos por laços formais ou informais padecem dessa enfermidade quando descobrem-se em dissintonia com o seu parceiro. Afeto é energia compartilhada e a sua ausência produz fome na alma, traduzida pela expressão convencional, carência. Por causa dela, definham relacionamentos que poderiam durar muito mais, fenecem sonhos construídos nas noites enluaradas e que pareciam eternos, frustram-se uni-

ões e filhos ficam à deriva no vendaval da vida, tudo isso por causa da ausência de uma tro- JOÃO BATISTA SCALFI Vice-presidente do Educandário ca efetiva e Deus e a Natureza (Indaiatuba) sincera de um sentimento que, ainda que tenha existido, deixou de ser exercitado. A carência, como falta, significa tanto a ausência do afeto que se deveria receber, igualmente, para a certeza de que está faltando também afeto que se deveria dar. Permanecermos em estado de carência constante, isto é nos igualarmos mental ou psicologicamente ao período da primeira infância, o que exige um esforço para crescermos na essência e aprendermos a perceber quantas coisas boas já nos estão disponíveis. Olhar para o que já temos e não para o que gostaríamos de possuir. Percebamos que, se oferecermos afeto, mais cedo do que imaginamos receberemos afeto de alguém que nunca esperávamos e de maneira mais encantadora e original. Preocupemo-nos em não sermos carentes daquele afeto que devemos dar aos outros, pois a nossa omissão é a responsável pela indiferença dos demais a nosso respeito. Sentir-se amado exige dar amor nas suas diversas formas. Como disse São Francisco: “É dando que se recebe” e também o Mestre Jesus deixou-nos sua mensagem em Lucas 6:38: “Dai, e vos será dado”. Fonte: Jesus no Teu Caminho [André Luiz Ruiz / Públio (espírito)]

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Tendência ao bem-estar e psicoterapia Erica Viana

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oda pessoa tem em si a tendência ao bem-estar e ao crescimento. Todo ser vivo procura, constantemente, um equilíbrio harmônico entre suas possibilidades de existência e o ambiente em que vive. O sofrimento ou a doença pode surgir quando a pessoa encontra barreiras para acessar seus recursos internos e, então, poder alcançar a superação e o crescimento. O papel fundamental da psicoterapia é facilitar o resgate desses recursos e trazer à tona o potencial da pessoa para a resolução dos conflitos. Psicoterapia é um processo terapêutico que se dá através da relação entre psicólogo e cliente na clínica psicológica. O psicoterapeuta baseia sua visão do homem em sua abordagem de estudo. A psicologia clínica tem uma visão integral do ser e é uma ferramenta valiosa para compreender e transformar estereótipos. A relação psicoterapeuta-cliente, quando estabelecida com autenticidade, promove o desenvolvimento da maturidade psíquica para o enfrentamento das dificuldades e para o restabelecimento do bem-estar que o organismo tanto

quer alcançar. Uma relação de ajuda, como a do psicoterapeuta e do cliente, tem poder curativo e serve de apoio para que a pessoa reconheça em si suas potencialidades e seu poder de transformação. Ao observar atentamente a natureza, essa força reguladora e de crescimento é vista, constantemente, de forma muito evidente. Mais do que buscar sobrevivência em ambiente hostil, a natureza nos mostra a luta para integrar o ambiente à sua potência transformadora. A psicoterapia é um caminho seguro para que as pessoas resgatem essa força, inata e natural, de reorganizar suas atitudes e redirecionar seu comportamento de forma construtiva. Em uma sociedade que prega padrões na maneira de ser e agir, onde as pessoas se distanciam de quem realmente são para atender às expectativas de todo o mundo, vale a pena a reflexão sobre essa fundamental força de buscar o bem-estar. Resgatar quem realmente se é, revisitar o autoconceito, serve de base para qualquer trabalho terapêutico. Erica Viana é psicoterapeuta de orientação humanista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas


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OPINIÃO MÉDICA Dr. Vítor Oliveira - drvitor@opiniaomedica.com.br

Não produza doenças

Barão Geraldo - Campinas

AGENDA – Fevereiro e Março/2017 RODA DE CURA Círculo de homens e mulheres – Unidos nos curamos! 14/fevereiro (terça-feira), às 19h – tema: “Perdoar para voar” 14/março, às 19h – tema: “Entrar no fluxo da prosperidade” CONSTELAÇÃO MUSICAL (Janaína Campos e Adriano Dias) 7/março (terça-feira), às 19h – 18/março (sábado), às 14h CONSTELAÇÃO TSFI (Maria Angélica) 12/fevereiro (domingo), às 14h – 19/março (domingo), às 14h MÚSICA E CURA (Adriano Dias) Vivência dos efeitos da música nas emoções, mente e corpo e suas possibilidades de cura 8/fevereiro (quarta-feira), às 20h – 8/março (quarta-feira), às 20h YOGA MANTRA E MEDITAÇÃO 11/março (sábado), às 9h PALESTRA SOBRE PATHWORK® (com Marilia Lemos) 15/fevereiro (quarta-feira), às 20h A metodologia Pathwork® de autoconhecimento é um Caminho, uma escolha de vida, um contínuo e profundo desvelar de si mesmo. A finalidade é despertar a centelha divina que já está dentro de você, através da inclusão e aceitação de todos os seus sentimentos. FORMAÇÃO OFICIAL DE THETAHEALING® 2/março, às19h – Palestra Gratuita 3 a 5/março – Fomação Thetahealing® – poderosa terapia de cura energética que trabalha liberando as crenças limitadoras que represam nossa vida, nosso fluxo de alegria, prosperidade e abundância. MANTRAS SABIAH - toda segunda (8h) e sexta-feira (19h) DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS (Janaína Campos) Toda quinta-feira, das 18h30 às 19h GRUPO SAMAÚMA Preparação para o parto natural para gestantes e casais – quinta-feira, das 19h30 às 22h. Grupo pós-parto Samaúma e Aninhar – quarta-feira, das 9h30 às 11h30 YOGA MAHI Terça a sexta-feira, das 7h30 às 9h Segunda e quarta-feira, das 18h30 às 20h YOGA MATERNA (Paula Ubinha) Para gestantes e mães com bebês – terça e quinta-feira, às 11h MUSICALIZAÇÃO INFANTIL (com Rafael Vanazi, do Encantoré) * Crianças de 1 a 4 anos acompanhados por um adulto – terça-feira (15h) e sexta-feira (9h30) * Crianças de 4 a 8 anos – terça-feira (16h) e sexta-feira (10h) • GRUPOS DE PATHWORK® • ALINHAMENTO ENERGÉTICO • TERAPIA DE LUZ E SOM • LEITURA DE AURA • AULAS DE TÉCNICA VOCAL E VIOLÃO • LEITURA DE TAROT • PSICOTERAPIA SISTÊMICA INDIVIDUAL, CASAL E FAMÍLIA Agendamento por e-mail: janaina.sabiah@gmail.com

Rua Paulo Lanza, 91 (entrada de Barão Geraldo) – Campinas/SP (19) 3327-0910 – contato@sabiah.com.br – www.sabiah.com.br

Vejo a abordagem funcional em medicina como uma maneira de lembrar às pessoas o modo correto de usar o nosso corpo, ou seja, de ensinar como ele está programado para funcionar. A maioria das doenças modernas surge porque expomos nosso corpo a substâncias, energias e ambientes para os quais ele não está originalmente programado. Como cometemos esses erros? Grande parte deles é cometida devido a condicionamento social, de modo inconsciente mas muito arraigado e habitual. A sociedade condicionou nós todos, indivíduos e famílias, a acreditar que certos produtos são alimentos verdadeiros, quando não são, que certas rotinas de nosso dia a dia são inofensivas para a saúde, mas não são, que podemos tranquilamente aceitar o ambiente urbano, motorizado, quimicamente artificial e industrial que nos cerca, mas, do ponto de vista do nosso corpo, não podemos e ainda que nossos pensamentos, sentimentos e energias não têm nenhuma relação com as doenças que temos, porém, muito pelo contrário, na verdade eles têm enorme responsabilidade por elas. Por não estarmos acostumados a buscar as causas amplas e profundas das doenças, nossos sistemas e métodos convencionais de tratamento herdam as consequências desse engano. A cultura social, inclusive nossa cultura médica e de saúde pública, nos induz a pensar que o surgimento da doença é uma questão de genética ou simplesmente azar e que, para tratá-la, temos que considerá-la uma inimiga a ser eliminada com

as armas mais agressivas possíveis. Esse dogma é ruim, porque, além de contribuir pouco para que as doenças sejam realmente prevenidas ou resolvidas, nos dá uma falsa sensação de segurança quanto à nossa alimentação, estilo de vida e ambiente habituais, como se eles não tivessem nenhuma relação com a perda de saúde. Pensamos que tudo aquilo que compramos no supermercado, que comemos no shopping, que instalamos nas nossas casas, que passamos no nosso corpo, que borrifam nas lavouras, que despejam nas águas, que adicionam aos alimentos processados, que bebemos, comemos, respiramos está “ok”, não vai nos prejudicar. Continuamos a tomar nosso refrigerante normalmente, como se não fosse um veneno de ação lenta que estamos dando às nossas células. De fato, poderíamos entender a doença como uma reação de nosso corpo e de nossas células a estímulos e ambientes para os quais eles não estão originalmente projetados (para nossas células, vivemos hoje num mar de toxinas). Em vez de apenas querer saber “o que” temos e como tratar rapidamente essa entidade, temos que colocar em primeiro plano “os porquês” de termos perdido a saúde e tratar também todos esses porquês. Somente refletindo sobre o porquê é que conseguiremos sair da hipnose social que ignora as causas ambientais e de estilo de vida das doenças e mitigar o sofrimento de milhões de pessoas que não têm seus problemas de saúde resolvidos. Quando você vai ao médico, você conversa mais sobre o “o quê” ou o “porquê”? Pense nisso.


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PANORAMA MÚSICA PELA PAZ Estão abertas as inscrições para a segunda edição do festival “Uma Canção pela Paz”, de 12 a 14 de maio, em São Luiz do Paraitinga (SP). Destinado a compositores latino-americanos, o evento visa promover a criação musical sobre assuntos relacionados aos valores humanos, contribuindo com a missão da URI, rede mundial para a cooperação inter-religiosa. Os interessados devem se inscrever até 28 de fevereiro no site www.urialc.org ANO NOVO CHINÊS O Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, está sediando eventos em comemoração ao Ano Novo Chinês. No dia 18, às 16h, haverá palestra – “As minorias étnicas chinesas da rota da seda”. No mesmo horário, entre 25 de fevereiro e 5 de março, as atrações são as aulas de caligrafia e nós chineses, além da cerimônia do chá. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.faap.br/institutoconfucio/agenda.asp TROTE SOLIDÁRIO O Centro Acadêmico de Medicina Veterinária das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) promove até 22 de fevereiro seu trote solidário. A ação envolve a arrecadação de doações de ração para cães e gatos, que será entregue para a ONG “Ajuda Animais”. Os interessados em contribuir devem procurar o centro acadêmico, na Rua Ministro Nelson Hungria, 541 (próximo à Ponte Estaiada), em São Paulo. Mais informações: www.portal.fmu.br PIZZA DO BEM A campanha da ONG Hospitalhaços, em Campinas, iniciou campanha de venda de pizzas para a manutenção da associação e investimento em treinamento de voluntários. O tíquete, que dá direito a uma pizza, custa 25 reais. Quatro sabores salgados e um doce integram as opções. A entrega das pizzas será no dia 18 de fevereiro, das 10h às 15h, no Espaço Social do Cambuí (Rua Santos Dumont, 785). Mais informações: (19) 3237-2603.

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Dr. Orestes Mazzariol Câncer de bexiga Nesta edição, gostaria de abordar um tipo de câncer pouco divulgado à população: o de bexiga. É a neoplasia maligna mais comum do trato urinário, sendo o câncer mais comum no homem. Evidências sugerem pré-disposição genética, mas o fumo é o fator de risco mais frequente, em cerca de 50% dos casos. Corantes com aminas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos que são excretados pelos rins constituem fator de risco ocupacional em pacientes expostos a essas substâncias, que contribuem com 10% de todos os casos. Esse risco profissional é representado principalmente nas indústrias de tintas metalúrgicas e derivados de petróleo. A exposição à radiação ionizante também está relacionada ao câncer de bexiga. O quadro clínico mais frequente

é a presença de hematúria macroscópica, quando o paciente constata sangue na urina. Estima-se que 20% desses pacientes terão diagnóstico de câncer. Já a hematúria microscópica ocorre em 13% da população geral. Desse percentual, 0,4% apresentam neoplasia urotelial. Vinte e cinco por cento dos pacientes apresentam sintomas irritativos, incluindo urgência, polaciúria (urinar pouca quantidade muitas vezes ao dia) e disúria (sensação de dor ou ardor ao urinar), sintomas que podem confundidos com infecções do trato urinário. O exame físico em geral não encontra nada digno de nota. Os exames de cistoscopia e a urotomografia são os exames indicados para diagnóstico. Procure seu urologista para orientações adequadas sobre a presença de sangue na urina.

INSCRIÇÕES PARA HOSPITALHAÇOS A ONG Hospitalhaços também iniciou processo seletivo para novos integrantes de seu grupo de palhaços humanitários. Além dos pré-requisitos previstos no edital, é necessário participar de palestra na sede da associação – dias 11 e 22 de fevereiro; 3 e 9 de março, às 19h30, para moradores de Campinas; e 18 de fevereiro, às 14h, em Indaiatuba. A lista de aprovados sai no dia 20 de março. Mais informações: www.hospitalhacos.org.br

Terapias alternativas no SUS: falta de informação é obstáculo Anna Munhoz

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matéria do portal G1 sobre as novas técnicas que estarão presentes no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir deste ano causou um profundo incômodo nos leitores. O que, de fato, não é de se espantar. Relatadas superficialmente por grande parte da imprensa, desmoralizadas pelas religiões de massa, e, consequentemente, julgadas sem o menor conhecimento pela população, as terapias alternativas sofrem com o descrédito única e exclusivamente porque não conseguem quebrar a barreira da má comunicação que se estabeleceu entre elas e o público. E, assim, século após século vemos a história se repetir. Se ontem o alvo eram as bruxas, queimadas nas fogueiras, hoje, são os procedimentos naturais e alternativos que pagam o preço da ignorância. Mesmo com a crescente procura pelas técnicas holísticas – só no ano passado, o SUS realizou mais de 2 milhões de atendimentos – grande parte da população ainda demonstra total desconhecimento

sobre os procedimentos, até mesmo quem se submete ao tratamento. Não é raro encontrar pessoas que fazem acupuntura, por exemplo, e não sabem ao certo como ela atua no organismo. No Brasil, algumas técnicas como acupuntura, fitoterapia e homeopatia já integram o SUS desde 2006 por meio da PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. A partir do início de 2017, reiki, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia e quiropraxia também serão oferecidos gratuitamente à população. Ao contrário do que muito se pensa, tratamentos alternativos não tem a pretensão de ocupar o lugar do tratamento médico convencional ou substituir medicamentos. As terapias holísticas atuam na prevenção de doenças, na promoção da saúde e na qualidade de vida. Ninguém aplica reiki para curar um câncer, mas para reintegrar aquele ser à sua essência, recuperar seu bem estar, autoestima e motivação. Terapeutas sérios não fazem promessas de cura, pois entendem que esse processo é

individual e intransferível. A função do profissional é apenas conduzir o paciente ao autoconhecimento. A pergunta que fica é: como mudar esse cenário? Como levar esclarecimento à população e, principalmente, promover essas terapias de modo que cada vez mais pessoas possam se beneficiar delas? Já dizia o Mestre Jesus: “a verdade vos libertará”. A verdade só pode chegar por um esforço constante de comunicação. Informar e informar. Quanto mais melhor. A imprensa, como formadora de opinião, tem um grande papel nessa luta dos terapeutas pelo reconhecimento de suas atividades e pela correta interpretação de cada uma dessas técnicas. Quanto mais informação, mais conhecimento, mais credibilidade e respeito. Então, você que é terapeuta ajude a popularizar sua atividade, utilize fontes confiáveis ao replicar conteúdo na internet e, aos pouquinhos, vamos colocar as técnicas alternativas em um patamar de credibilidade e seriedade reconhecida por todos. Anna Munhoz é jornalista e estudiosa da área alternativa e natural

SAIBA MAIS Terapias alternativas como meditação, arteterapia e reiki agora fazem parte dos procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, estas práticas integram “ações de promoção e prevenção em saúde”, definidas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em 2006. Por meio da PNPIC, o Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância das manifestações populares em saúde e a chamada medicina não convencional, considerada como prática voltada à saúde e ao equilíbrio vital do homem. Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município. Algumas terapias já eram oferecidas na categoria “práticas integrativas”, como práticas corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal.


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Produtividade

Registramos, com pesar, a passagem de Carlos Maurício Prado, dia 19 de dezembro, durante voo para a Tailândia. Engenheiro químico e especialista em ginástica cerebral, Carlos foi parceiro e colaborador do JORNALZEN por mais de cinco anos.

UNIVERSIDADE INTERNACIONAL DA PAZ - UNIPAZ CAMPINAS NOTA DE PESAR Em nome da Unipaz Campinas, lamentamos profundamente a perda de uma de nossas mais importantes expoentes da Cultura de Paz no Brasil, nossa querida Dulce Magalhães, que fez sua passagem ao plano espiritual no dia 6 de fevereiro. Mas como ela mesma sempre dizia, “está tudo certo!” Cumpriu perfeitamente sua digna Missão neste mundo e daqui para frente, junto ao nosso Mestre Pierre Weil, continuará nos inspirando nessa Senda que abraçamos. Silvia La Monica Presidente

Selma Giorgetti Vice-Presidente

e demais membros do Conselho Gestor

Alcançar altos índices de produtividade requer determinadas condições. Todos queremos produzir mais em espaços de tempo cada vez mais curtos. A busca pela produtividade a qualquer preço poderá afetá-la substancialmente. Para um bom desempenho precisamos de boa saúde, excelente alimentação, sono reparador e cabeça fresca. Sem uma ferramenta para administrar o cotidiano afundamos em compromissos, correria e queda de produtividade. Os primeiros sintomas aparecem com a dificuldade de concentração, a sensação de que o dia não rendeu como o esperado e o acúmulo de afazeres. O excesso de preocupações, a noite mal dormida e outras mazelas fazem com que o próximo

dia já comece embotado. Ter um desempenho satisfatório implica na ideia de fazer tudo o que precisamos, do ponto CLÉLIO BERTI Diretor da de vista profisUni-Yôga Flamboyant sional, e ainda sobrar tempo de qualidade para a família, para os amigos e para solucionar as pequenas coisas como lavar o carro, etc. Aprender a respirar adequadamente, trabalhar o corpo para mantê-lo forte e com boa resistência muscular, além de desenvolver uma concentração afinada formarão a base para uma produtividade qualificada quer seja no ambiente profissional, quer seja na vida pessoal.


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A mente “gaveta” Todo mundo já teve ou tem em casa uma gaveta da bagunça. É uma gaveta onde vamos entulhando um monte de coisas e chega um momento que não cabe mais nada e ela emperra. Então, a única solução é tirar tudo da gaveta, ver o que tem lá dentro, fazer uma triagem, jogar fora o que não vai ser usado e depois organizar a gaveta corretamente. É possível que durante a triagem, encontremos uma série de “coisas” que nem lembrávamos mais que existia. Pois é, muitas vezes nossa mente é como essa gaveta. Vamos colocando um monte de conteúdo, ideias e informações, até que chega um momento em que ela está tão repleta que gera muitos problemas. A maior dificuldade para quem está começando a praticar yoga é lidar com essa mente. Porque quando paramos e prestamos atenção no nosso corpo, na respiração, nos pensamentos e emoções, começa a emergir todo esse conteúdo mental que estava lá, parado e emperrado. É preciso paciência e perseverança para organizar essa mente e o primeiro passo é deixar ela se limpar. Isso acontece naturalmente com a prática das posturas e respirações do yoga. Todas aquelas informações vão sendo drenadas e assim o que fica é o essencial. O praticante vai aos poucos desenvolvendo a capacidade de estar bem consigo mesmo. A “gaveta mental”, aos poucos, vai se organizando. A expressão popular “estou com a cabeça cheia” ilustra bem essa sensação que todos nós sentimos quando não priorizamos um espaço para a reflexão e o

autoconhecimento. Na era digital, o problema tem se agravado ainda mais porque a quantida- MÁRCIO ASSUMPÇÃO de de infor- Professor de ioga e diretor m a ç õ e s do Instituto de Yogaterapia que recebemos e trocamos diariamente se multiplicou vertiginosamente com as redes sociais e aplicativos. Eles foram criados para facilitar nossas vidas, mas se não forem bem usados, podem torná-la um inferno. É comum vermos pessoas respondendo mensagens durante um filme no cinema ou numa peça de teatro. A pergunta é “o que estão fazendo ali?”. Outras colocam a sua vida e a dos outros em risco no trânsito, atravessando a rua e em muitas outras situações, simplesmente porque não conseguem se desligar do celular. A mente de uma pessoa que está nessas condições é como aquela gaveta emperrada, cheia de coisas e pronta para explodir. Uma gaveta assim acaba virando um depósito de entulhos. Uma mente nessas condições acaba virando um depósito de informações e pensamentos, gerando perturbações e sofrimentos. Por isso, “estar bem consigo mesmo” significa encontrar um espaço interior para solitude, silêncio e o autoconhecimento. Busque na sua vida algo que possa ajudá-lo a lidar com essa mente. Que tal começar pela arrumação daquela gaveta bagunçada em casa? Pode servir de inspiração. Namaste.

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UNIVERSO DIGITAL Amanda La Monica

É melhor ser óbvio? Atualmente, estudamos a fundo o comportamento dos usuários, tons e linguagens para que nossos conteúdos engajem, identifiquem e convertam cada vez mais com nosso público. Porém, na experiência do dia a dia, um fato interessante tem se destacado. Com tanta informação, divulgação e estímulos visuais, o que realmente está comunicando e convertendo é o óbvio. Será que utilizar uma linguagem óbvia, é óbvio demais? Minha resposta é não. E esta é a reflexão que quero trazer em relação à divulgação e comunicação de sua empresa. Temos perdido muito tempo

criando nomes criativos e pensando em novas maneiras de dizer o que precisamos, mas, na realidade, o óbvio está comunicando com mais efetividade. A informação óbvia é direta. Não tem duplo sentido. Não falta informação. Claro, como profissional de mídias e designer gráfica, sempre vou defender a originalidade e criatividade. Mas o público está tão saturado de informações que não consegue digerir comunicações muito detalhadas ou que exijam uma grande interpretação. O segredo e lição de casa até o próximo mês é: criar conteúdos com um equilíbrio. Passando a informação de forma direta, mas com originalidade.


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Marcelo Sguassábia

Psicologia / hipnoterapia

Quixote Moderno S/A

A psicologia clínica é um dos ramos das ciências psicológicas que realiza tratamentos a indivíduos a partir da investigação, diagnóstico, prognósticos e encaminhamentos, buscando a reabilitação e prevenção das questões que afetam a saúde mental. O espaço clínico, seguindo o modelo médico, permite que se atenda o outro em sua particularidade, numa observação individual e singular, ouvindo, orientando e mostrando outras direções ou caminhos. É um espaço onde o cliente/paciente possa expressar e superar questões que lhe estão causando Ricardo Santa Rosa sofrimento psíquico, assim como: suas ansiedades, Psicólogo / Hipnoterapeuta medos, inseguranças, entre outros sofrimentos. CRP: 6ª/106827 – CNT: 11.1208/SP Como cada indivíduo é único, é de grande importância entender que em nossa prática clínica utilizamos a escuta ativa, buscando compreender aquilo que está sendo falado e o significado da fala, fazemos algumas orientações dentro de uma aceitação incondicional daquilo que o cliente/paciente nos traz, onde se atua sem julgamentos. A psicologia clínica está apta a atuar em suas diversas demandas e faixas etárias. Atendem-se crianças, adolescentes, adultos e idosos. Em nossa abordagem dentro da psicologia clínica utilizamos uma técnica inovadora, que está apresentando ótimos resultados, facilitando o prognóstico, a promoção e recuperação do cliente/paciente, diminuindo o tempo do tratamento. Estamos aqui falando sobre a hipnose clínica.

- Recebemos uma denúncia de Quixote Moderno S/A, que o acusa de extrair mogno nativo para confecção de seus bonecos de ventríloquo. - Ah, então foram eles... Nada me espanta, vindo dessa gente. Essa Quixote Moderno S/A não tem autoridade moral para denunciar e nem acusar ninguém. Seu imenso latifúndio de geradores eólicos provocou uma catástrofe ambiental na região, e nada de punição até hoje. Teve até uma turma do Greenpeace fazendo protestos e se amarrando às hélices dos moinhos. Ou melhor, dos aerogeradores. Todos viram, deu no Jornal Nacional semana passada. E os responsáveis aí, soltos. Eles me perseguem porque um dos meus bonecos deu a entender, em um programa de auditório, que a Quixote Moderno é uma verdadeira desgraça ambiental. Depois disso eles botaram detetive atrás de mim, para flagrar qualquer passo em falso e destruir minha reputação. - O erro da Quixote Moderno não justifica a ilegalidade cometida pelo senhor. Essa questão não vem ao caso. - Mas o meu delito é pequeno demais perto do crime ecológico deles. Para fazer seu fabuloso parque de 9 mil geradores, em duas semanas foram para o chão 5.700 hectares de mata que a natureza levou milênios para formar. Várias espécies de animais e plantas foram extintas e até o clima foi afetado por aqui. E vocês me enchendo a paciência por causa dos meus bonecos! - Se tantas árvores foram derrubadas para montar o latifúndio eólico, por que o senhor não as aproveitou como matéria-prima de suas criaturas?

- Ah, então quer dizer que se eu me servisse das toras ceifadas criminosamente estaria tudo certo? Olha, na época da devastação eu até pensei em pedir um ou outro toco para a Quixote Moderno. Mas minha produção de bonecos é tão pequena, mas tão pequena que fiquei até envergonhado. Forneço meus bonecos para ventríloquos de circos, teatros e TVs de todo o Mercosul, mas mesmo assim são pouquíssimas unidades. O ventriloquismo não encanta mais as crianças de hoje. Sem falar que a Quixote Moderno só venderia aquela quantidade colossal de madeira a quem levasse tudo de uma vez, para desocupar rapidamente a área. E pagando uma fortuna, é lógico. - Entendo o seu ponto de vista. Mas se por um lado eles exterminaram um patrimônio florestal enorme, por outro, eles se redimem produzindo energia limpa, gerada pelo vento. - O senhor está defendendo aqueles criminosos? Quanto é que está levando nisso, heim? - Faça o favor de me respeitar, posso prendê-lo. - Então, não perde tempo. Melhor me prender agora, porque se eu sair daqui vou correndo fazer dois novos bonecos de ventríloquo - um com a sua cara e outro com a cara do CEO da Quixote Moderno. E nem queira o senhor saber as falas que eu vou botar na boca de vocês dois! - Ô Denilson!... - Pois não, Dr. Sancho. - Liga pra Quixote Moderno, diz que o homem tá aqui comigo e que eu estou aguardando instruções. - Sim senhor, Dr. Sancho. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

HIPNOSE CLÍNICA Hipnose é um estado modificado de consciência. Durante esse estado, conhecido como transe hipnótico, a mente consciente tem sua parte crítica reduzida, ficando sugestionável aos comandos do hipnoterapeuta. Através dessa ferramenta, acessamos e ressignificamos momentos traumáticos, ou seja, a hipnose não apaga memórias reprimidas, mas pode mudar a maneira como percebemos o mundo. A partir desta terapia breve e complementar podemos recuperar e promover bem-estar e saúde emocional, buscando a origem do problema. Utilizamos o cardemotion, que é um equipamento que monitora as emoções contribuindo com a coerência cardíaca do cliente/paciente enquanto o tratamento se realiza, apresentando e confirmando a confiabilidade do trabalho. O QUE É A HIPNOTERAPIA? Hipnoterapia é o uso terapêutico da hipnose para o tratamento de problemas emocionais. É um recurso que pode ser usado como um tratamento complementar e seu objetivo é ajudar a pessoa a resolver os conflitos internos e superar as dificuldades com mais rapidez. COMO É FEITA A HIPNOTERAPIA? Ao iniciar o tratamento com a hipnoterapia, o indivíduo é acomodado em uma poltrona reclinável ou divã. Em seguida, com o auxílio do psicólogo/hipnoterapeuta, a pessoa entra num estado de relaxamento de leve a média intensidade. Em nenhum momento o indivíduo ficará dormindo ou desacordado. Pelo contrário: a pessoa em tratamento com a hipnose ficará em um nível de relaxamento para que possa se comunicar com o profissional. A hipnoterapia ocorre por meio de sugestão. Portanto, nada é forçado. O hipnoterapeuta sugere comandos para que gradativamente o indivíduo entre em estado de relaxamento e se sinta cada vez mais confortável e seguro. Esse estado permite a pessoa acessar mais facilmente os conteúdos internos, como pensamentos, sentimentos e emoções. O profissional observa atentamente as mínimas reações comportamentais do sujeito e conversa com ele nesse estado, fazendo as intervenções necessárias. PARA QUE SERVE A HIPNOTERAPIA? A hipnoterapia é uma abordagem muito útil para tratar ansiedade, medos, traumas, fobias, depressão, obesidade, gagueira, timidez, problemas de aprendizagem e outras queixas que tenham influência direta no comportamento da pessoa e que foram adquiridos devido a uma aprendizagem negativa no passado e que necessitam ser ressignificados. QUEM PODE SE SUBMETER À HIPNOTERAPIA? A hipnoterapia pode ser feita com qualquer pessoa que tenha capacidade de se comunicar verbalmente e que consiga entrar em estado de relaxamento. Até mesmo as crianças a partir de 7 anos apresentam boa resposta a tratamentos com hipnoterapia, especialmente por imporem menos resistência às sugestões. Em que casos a hipnoterapia não é indicada? A hipnoterapia não é aconselhável nos indivíduos que sofrem de transtornos psicóticos como esquizofrenia ou casos em que a pessoa possua problemas neurológicos.

PRONTO PARA RESOLVER SEUS PROBLEMAS? MARQUE UMA AVALIAÇÃO GRATUITA E COMECE AGORA SUA MUDANÇA. ENDEREÇO: CLÍNICA TÉRZIS – RUA MOGI GUAÇU, 569 CHÁCARA DA BARRA – CAMPINAS/SP CONTATOS: (19) 99302-9554 / 98150-9856


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Quiropraxia para hérnia de disco

Se você está sentindo dor ou adormecimento nas pernas ou braços, possivelmente formigamento ou perda de força e a ressonância magnética confirma que você está com hérnia de disco. É o fim do mundo? Não! A hérnia de disco é uma alteração que acontece nas vértebras e cujo estágio inicial está presente na coluna de quase 65% da popuVITÓRIA LUMERTZ e ANDRÉ GATTI ALVES lação adulta brasileira. Na maioria dos casos são assintomáticas, isto é, sem dor. A grande maioria destes casos acontece em homens entre 30 e 50 anos, mas também há certa incidência em mulheres, idosos, adolescentes e até crianças. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas, entre elas, a hérnia de disco, que pode acontecer em qualquer região da coluna vertebral, sendo mais comum na região da lombar e cervical. Quedas, acidentes, má postura, hábitos alimentares ruins, entre outros, geram estresse e desalinhamentos das vértebras, que sobrecarregam os discos, fazendo com que um ou outro perca sua integridade e “saia do lugar”. Isso é uma subluxação vertebral. Quando o alinhamento da coluna não é restaurado, a pressão continua em cima dos discos acarretará em um processo degenerativo e, com o tempo, pode resultar em uma hérnia de disco. A hérnia de disco se divide em quatro fases, de acordo com o grau de degeneração dos discos e consequente comprometimento das raízes nervosas. E quando ocorre a dor, significa que há presença de inflamação local ou em torno do nervo, o que pode causar irradiação nos membros, como pernas e braços, conforme a região da coluna que a hérnia se desenvolveu. O primeiro passo para melhorar esta condição é mudar os hábitos que criaram esse problema. Tomar medicamentos que “mascaram” os sintomas, sem corrigir o problema, é como desligar o alarme da casa sem tirar o ladrão. Na maioria dos casos, a cirurgia é desnecessária. Assim como os medicamentos, a cirurgia corrige os sintomas sem lidar com a causa. A quiropraxia dedica-se ao diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações mecânicas (subluxações) do sistema neuromúsculo-esquelético e seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde de maneira geral. Sabemos que a hérnia de disco resulta da disfunção entre a vértebra, o disco e a vértebra adjacente, ou seja, a subluxação. Por devolver o movimento e função normal à articulação a maioria dos pacientes apresenta um grande alívio dos sintomas. Não é milagre e pode demorar entre uma semana ou alguns meses. O tratamento de quiropraxia, quando feito por um profissional de nível superior, pode corrigir de forma específica e segura o desalinhamento da coluna, aliviando a pressão sobre os discos e restaurando o equilíbrio do corpo.

FEVEREIRO/2017

Padre Haroldo Drogas e prevenção Nossos recursos são limitados. Álcool e outras drogas são doenças sociais. Ioga resolve esses problemas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o abuso de drogas, na atualidade, como uma “doença social epidêmica”. Como toda a epidemia, apresenta três fatores fundamentais: o agente (a droga), o hospedeiro (o homem) e o ambiente favorável (família, grupos e meio ambiente). Estas três áreas envolvidas podem ser caracterizadas pela disponibilidade e pela atratividade. É claro que se não existissem drogas, não haveria o problema do uso. Se indivíduo for de personalidade equilibrada e bastante estável, é menor o risco de abuso. Em termos de prevenção, a abordagem em um dos elos dessa cadeia tem menos probabilidade de ser efetiva do que aquela que contemplar os três. Como é impossível eliminar as drogas, o que se pode fazer é diminuir a sua disponibilidade por meio de um controle rigoroso e de legislação adequada, e minimizar a sua atratividade, através da educação. A abordagem não deve ter o propósito simplista de procurar culpados, como, por exemplo, os pais, os jovens, a sociedade, a política ou a escola. A prevenção eficiente deve estar baseada na cooperação e no suporte mútuo de todas as instâncias diretamente interessadas. Um dos elos importantes dessa cadeia epidêmica é a “disponibilidade”, isto é, a facilidade de sua aquisição. Daí a importância de um controle rígido e adequado. No que diz respeito

às drogas ilegais, como maconha, cocaína, crack, LSD e outras, é evidente que o controle compete às autoridades envolvidas com redução da oferta de drogas. Mas política, juízes e legisladores devem ter o apoio da comunidade nessa tarefa. Devido à dificuldade na observação de algumas drogas ilegais, os usuários brasileiros e, possivelmente, muitos outros da América Latina têm procurado drogas de aquisição mais fácil, em farmácias. No Brasil, existem cerca de 28 mil especialidades farmacêuticas à disposição do consumidor. Jovens recuperados falam: “Somos muito gratos por ficar sóbrios e limpos. Por fim, somos gratos porque essa dádiva é de graça, sem restrições. Também viemos a ser grato pelos outros benefícios de nossa sobriedade e limpeza”. São muitas as nossas razões para a gratidão: a capacidade de manter relações sinceras com amigos, a consciência e a apreciação de nossa existência, nossa saúde a capacidade de ajudar os outros, a capacidade de pedir ajuda quando dela precisamos, as relações restabelecidas com a família e os outros, e muitas outras mudanças. Somos gratos. Com ioga, ficamos sóbrios. “Senhor, ajuda-nos a sermos gratos todos os dias pelas muitas bênçãos recebidas por estarmos limpos e sóbrios e, em especial, pela bênção de simplesmente estarmos sóbrios e limpos.” Haroldo Rahm é presidente emérito do Instituto Padre Haroldo hrahmsj@yahoo.com


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Bom trânsito para nós! Marks Pintija

Tolerância no trânsito Todas as pessoas são parte integrante do trânsito, sejam como pedestres, ciclistas ou utilizando veículos com rodas, motorizados ou não. Mas nem todas elas conseguem aplicar um grau de tolerância entre si. Basta trafegar por algumas centenas de metros que esta tese já pode ser comprovada. Um pedestre exige que o veículo faça as manobras exatamente como ele enxergava naquele espaço e momento. O motorista imagina que o ciclista entenda os deslocamentos que o fluxo da via permitia. O motociclista espera que os demais não o atrapalhem, e assim acontece com cada um que adentrou nesse complexo chamado de convivência no trânsito. Porém, apesar dos esforços em lei para controlar os deslocamentos de todos, uma atitude pessoal prejudica a harmonia: a falta da tolerância. Mui-

tos especialistas na área acreditam que uma pessoa que apresente bom comportamento e ética nos seus atos, tende a ser um melhor motorista. Aquele que acelera ao invés de dar a preferência, não liga a seta para avisar aos demais o que fará, não olha o retrovisor para usar um espaço, provavelmente é a mesma pessoa que fura uma fila, engana o caixa na hora do troco, que passa você para trás em qualquer chance em levar vantagem. Um semáforo com faixa de pedestres é um bom exemplo disso. Muitas discussões foram criadas pelo simples fato de ser intolerante, de não se colocar no lugar do outro, e não praticar algo mágico que é a cidadania, oferecendo o que tem ao invés de forçar em ter para si. Sejamos um pouco mais permissivos. Marks Pintija é especialista e educador em trânsito

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A MENTE FALA... A raiz começa no propósito Esta é uma série na qual você, leitor, poderá participar ativamente enviando suas perguntas. A cada edição, uma pergunta será selecionada e respondida. Vamos começar? Como definir o melhor caminho profissional e sentir que estou na direção certa? Fazer escolhas que geram satisfação e felicidade é o caminho das pessoas que buscam o melhor de si e o melhor para si. É importante lembrar de que tudo o que colocamos energia e foco tende a gerar descobertas, aprendizados e resultados, seja na vida pessoal ou na vida profissional. Tudo dependerá de como você quer ver o cenário atual. A definição de uma profissão, por exemplo, é algo que podemos decidir considerando nossas competências e comportamentos ou usando modelos externos, ou seja, exemplos que nos encorajam a construir passos similares. O que acredito ser muito importante é a busca pela sua raiz. Buscar algo que faz de você alguém único, porque assim é. Somos únicos em nossas ações,

pensamentos e comportamentos. Então, como saber se estamos na direção correta FERNANDA PONZETO das nossas es- Coach de autoconfiança pessoal e profissional colhas profissionais? A raiz de tudo está no propósito. Para que eu busco essa profissão? Essa carreira faz sentido para meus objetivos de vida e está coerente com os meus valores? Essa profissão explora o melhor de mim? Sinto que sou verdadeiramente satisfeito e feliz com o exercício das minhas competências diante deste desafio profissional? É analisando sua real capacidade que você saberá como está guiando suas escolhas. Dentro ou fora de seu propósito? Quanto mais perto de seu propósito, mais será possível sentir-se na direção certa. Participe da nossa coluna enviando sua pergunta para atendimento@ellevari.com, inserindo no assunto: A Mente Fala. Ou entre em contato conosco e descubra como a metodologia exclusiva da Ellevari pode ajudar a transformar a sua vida pessoal e profissional. Até a próxima!


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Viva Bem

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elianamattos@uol.com.br

BATE-PAPO

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ocês não vão acreditar... Acabei, depois de quase três horas, de separar, jogar e guardar papéis que estavam na minha mesa de trabalho aqui de casa, há quase três anos. Quem nunca passou por isso, que atire a primeira pedra! Difícil encontrar uma casa que não tenha uma gaveta cheia de coisas, que nem sabemos por que as guardamos, mas que não queremos jogar no lixo. Certas estão minhas amigas Ana Maria e Cida, que têm caixas para guardar tudo isso! A Simone, que me ajuda aqui em casa, apenas tinha ordem para espanar os papéis, levantá-los com cuidado e limpar a mesa da poeira. Mais nada. E eu continuei amontoando quase todos os dias. Mais um pouco participaria daquele programa que mostra pessoas acumuladoras. Brincadeira! Não chegava a tanto. Mas foi muito bom mexer nisso tudo hoje... Início de ano, hora de jogar e dar coisas, mexer com as energias. Os consultores em feng shui que o digam! Encontrei cartões de Natal e de aniversário presenteados por amigos e que estavam ali para serem guardados dentro de livros. Adoro fazer isso. Nada me dá mais prazer do que abrir um livro e encontrar um bilhetinho, um cartão ou qualquer outra coisa que alguém querido me enviou. Não tenho coragem de jogar. Foi bom também porque encontrei frases que leio e guardo e que as uso como estímulo para pessoas que estão passando por algum problema: “Não desista. Vá em frente. Sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto estava sentado” (Charles F. Kettering, inventor que viveu no século passado) “Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente” (Clarice Lispector) “As pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas e demitidas por seu comportamento” (Peter Drucker) “As ações transformam-se em hábitos, os hábitos em caráter e o caráter em destino” (professora Teruko Taniguchi – Seicho-No-Ie) Encontrei também uma revista da TAP de 2014 e que, ao abrir, tinha uma reportagem sobre uma moça que encontrou o amor de sua vida a bordo do avião e hoje mora em Lisboa. Imediatamente fotografei e mandei para uma amiga que este mês vai a Portugal pela primeira vez. Brinquei dizendo que quem sabe não seria ali naquele voo que ela encontraria o grande amor de sua vida. Ao que ela me respondeu: “no meu caso, basta me levar e trazer em segurança que já fico satisfeita.” Não se fazem mais mulheres românticas como antigamente! Grande beijo!

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FORNO & FOGÃO - Especial Massas Penne ao Mediterrâneo Ingredientes: • 400 g de macarrão tipo penne • 5 colheres (sopa) de azeite • 1 dente de alho picadinho • 1 colher (sobremesa) de orégano • 600 g de tomates maduros sem peles e sementes • 100 g de azeitonas pretas picadas • Sal, pimenta-do-reino e salsinha picada a gosto • 80 g de filés de anchovas em conserva Modo de fazer: Aqueça três colheres de azeite e refogue o alho. Junte o orégano,

a pimenta-do-reino e os tomates cortados em cubinhos. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando até encorpar. Junte as azeitonas e as anchovas e mexa delicadamente. Experimente o sal (não esqueça que a anchova já é salgada). Acrescente à panela o macarrão já cozido al dente e envolva-o delicadamente ao molho. Deixe mais uns dois minutos no fogo, salpique a salsinha, o restante do azeite e sirva imediatamente.

Parafuso gratinado Ingredientes: • ½ kg de macarrão tipo parafuso • 3 gemas peneiradas • ½ xícara (chá) de creme de leite • ½ xícara (chá) de parmesão ralado • Farinha de rosca Modo de fazer: Prepare um molho branco ao seu modo. Retire do fogo e adicione

as gemas peneiradas e o creme de leite. Misture bem e ajuste o sal. Cozinhe o macarrão al dente e escorra. Despeje a massa em um refratário e regue com o molho envolvendo-a bem. Polvilhe o parmesão e uma leve camada de farinha de rosca. Leve ao forno quente para gratinar.

Gravatinha com frango e legumes (na panela de pressão) Ingredientes: • 250 g de macarrão tipo gravatinha • 200 g de peito de frango em cubinhos • 1 cebola média picada • 2 dentes de alho picados • 2 colheres (sopa) de molho de tomate • 1 xícara (chá) de cenoura ralada no ralo grosso • 1 xícara (chá) de vagem picada • 1 xícara (chá) de abobrinha picada • Sal e cheiro verde a gosto Modo de fazer: Na panela de pressão, coloque um

pouco de azeite e doure o frango em fogo alto. Junte a cebola, o alho e continue mexendo até dourar. Acrescente 1 xícara (chá) de água fervente, o molho de tomate e os legumes. Mexa bem e em seguida acrescente o macarrão cru. Adicione o sal. Cubra tudo com mais água quente, ficando a água rente à massa. Tampe a panela e cozinhe em fogo médio por cinco minutos após começar a apitar. Desligue o fogo, aguarde cinco minutos e termine de tirar a pressão. Salpique cheiro verde a gosto e sirva imediatamente.

Correção – Bolo de Nozes Na edição passada, publicamos a receita do Bolo de Nozes e a leitora Sonia enviou um e-mail estranhando a falta dos ovos nos ingredientes. Expliquei a ela, e quero também explicar a vocês, que dificilmente pego receitas da internet. Gosto dos livros, de manusear o papel. Disse também que antigamente testava as receitas antes de publicar. Hoje, não consigo mais. Resumindo: não encontro a receita para ver se vai ou não ovos. Me perdoem! Mas prefiro falar a verdade a orientá-las errado. Se alguém fez o bolo, mande um e-mail dizendo se deu certo ou não. Obrigada, Sonia, e aguardo a sua receita favorita para publicar em nossa página.


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AGENDAZEN CAMPINAS CONSTELAÇÃO FAMILIAR 1 11/2 e 18/3, 8h30 às 13h – encontros mensais das Novas Constelações Familiares, com Cristina Florentino, no Espaço Padma (Rua de Lucas, 36 – Condomínio San Conrado – Sousas). Inscrições e mais informações: (19) 3255-4256 ou www.cristina florentino.com.br CONSTELAÇÃO FAMILIAR 2 18/2 e 4/3, 14h – workshops com Silvia La Monica, no Espaço Castro Alves (Rua Castro Alves, 298 – Taquaral). Valor: 30 reais (com sorteio de uma constelação). Mais informações: (19) 99109-4566 ou silvialamonica15@gmail.com CURSO PARA GESTANTES 11, 18 e 25/3, das 8h30 às 11h30 – curso oferecido pelo Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas, na sala de cinema Moviecom do Unimart Shopping Campinas (Avenida John Boyd Dunlop, 350). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 3343-8655 e 3343-8393 ou hospitaldapuc-campinas.com.br DANÇAS CIRCULARES 19/2, 10h às 12h – Intervenções Urbanas pela Cultura de Paz - Danças Circulares Sagradas, com Mairany

Gabriel e Angelo Antoni, no antigo restaurante do Parque Ecológico (Rodovia Heitor Penteado, Km 3,2 - saída para Sousas). Aberto ao público. Mais informações: mairanydancacircular@gmail.com PALESTRA SOLIDÁRIA 17/2, às 19h – palestra “Você tem medo de vencer?”, com o professor e consultor empresarial Luiz Marins, no auditório do Colégio Sagrado Coração de Jesus (Avenida Dr. Manoel Afonso Ferreira, 245 – Jardim Paraíso). Convites: 25 reais. Mais informações: (19) 98284-6886 ou www.acesacapuava.com.br ROSACRUZ ÁUREA 18/2, às 16h30 – palestra “Em busca pelo sentido da vida”, na Fundação Síndrome de Down (Rua José Antonio Marinho, 430 – Barão Geraldo). Aberto ao público. Mais informações (19) 99794-5011 ou rosacruzaurea.org.br

INDAIATUBA BRAHMA KUMARIS 23/2, 19h30 – palestra “Reinventar para mudar, mudar para ser feliz”, no Plenarinho da Câmara Municipal (Rua Humaitá, 1.167 – Centro). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 3241-7480 ou campinas@br.brahmakumaris.org

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CULTURAZEN DIVULGAÇÃO

Romeu Santini e Yu Banhui na assinatura de acordo internacional entre as câmaras de comércio exterior de Campinas e de Shangai DIVULGAÇÃO

Silvia Lá Mon durante palestra sobre Constelações Empresariais no Ciesp-Campinas

Professora e alunos da Escola Assad Abdala receberam prêmio em Salvador por projeto do Instituto Alana em que promoveram ações de revitalização no Jardim Maringá, em São Paulo

FEVEREIRO/2017

Qual o sentido da vida? Qual é a força que impele o ser humano na vida? Ele vem ao mundo sem saber por quê. Cresce em determinado ambiente, busca a autorrealização e a autoafirmação. Surgem dificuldades, pois os outros desejam a mesma coisa. Vem a doença e o fim é a morte. Entretanto, o ser humano deseja viver, e melhor que os outros. Ele quer liberdade, mas descobre que não pode agir como deseja. Ele quer paz e tranquilidade. Julga ter encontrado a paz com a pessoa amada e que seus bens podem trazer-lhe sossego e segurança. Mas, o amor transforma-se em indiferença. Os bens fazem dele um escravo. Entretanto, o impulso do desejo continua a impelilo. Ao alcançar o objetivo este converte-se no oposto: o bem transforma-se em mal. Toda ação gera seu contrário, e ambos aniquilamse mutuamente. A existência torna-se uma desilusão. Os desejos e o querer indefinidos não representam a busca inconsciente por um estado de vida perfeito que se perdeu? Em seu desencanto ele assume um curioso comportamento conflitante: nega a imortalidade, mas se esforça ao máximo por protelar a

morte. Diz que está tudo bem, mas é obrigado a submeter-se à exploração e à violência, sem paz nem liberdade. Quer renunciar a si mesmo, amar seu semelhante; mas visa somente seu endeusamento pessoal. Ele se imagina rei, mas não passa de mendigo. Tal comportamento não é claramente uma fuga? É necessária uma mudança total! O ser humano egocêntrico deve transmutar-se num novo ser humano, aquariano, com base no átomo centelha do espírito em seu coração. Para isso ele deve passar por um processo de redescoberta de si mesmo, de autoconhecimento, com base no seu anseio de busca. O egoísmo deve ceder lugar a uma nova e verdadeira atitude perante si mesmo, o mundo e a humanidade. “Estas e outras questões serão abordadas na palestra “Em busca pelo sentido da vida” que será realizada no dia 18 de fevereiro, às 16h30, na Fundação Síndrome de Down (Rua José Antonio Marinho, 430), em Barão Geraldo, Campinas. A entrada é franca. Maiores informações no telefone 19 99794-5011 ou acesse nosso site rosacruzaurea.org.br


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Quais as posturas internas corretas para alcançar sucesso? por Cristina Florentino

O sucesso, à luz da constelação familiar, nos alcança quando saímos do módulo sobrevivência e nos sintonizamos com a vida. E o que é estar no módulo sobrevivência? É o hábito de ter a postura interna de luta em relação ao trabalho, profissão ou a vida. Quando nos perguntam: “Como vai você?”. E respondemos: “Matando um leão por dia”, “trabalhando hoje para pagar o almoço de amanhã”, “na luta!”, “lutando!”, “sobrevivendo”... e muitas outras expressões que nos falam dessa postura interna de sobrevivência. E o que é estar em sintonia com a vida? É aceitar a vida como ela é; sair da queixa, parar de brigar com a realidade, aceitar o que não pode ser mudado e não depende de nós para mudar. Postura de gratidão ao que eu já sou, já tenho. Reconhecer que tudo está certo do jeito que é. Essa postura é bem diferente do conformismo, de ficar na zona de conforto. Vou para a ação na postura interna do sim e sem ficar na obstinação pelo resultado, sigo os sinais da sincronicidades! Projetamos na profissão e no trabalho a relação que tivemos com nossos pais na infância. Muitas vezes quero que

o trabalho me dê aquilo que não tive da minha família. No consultório vejo como os clientes sofrem na busca do reconhecimento de suas autoridades no trabalho. E, por vezes, acabam tratando seus iguais como irmãos. Bert Hellinger percebeu que o sucesso no trabalho está conectado com a nossa relação com a mãe e a realização profissional vem através do pai. A mãe nos carrega em seu ventre por nove meses, nos nutre e, se tudo correu bem, continuou nos nutrindo por muito tempo. Estávamos na abundância na época do ventre, tínhamos tudo que precisávamos; hoje, quem nos nutre é o dinheiro que ganhamos através de nosso trabalho. Já o pai chega depois. No entanto, não é menos importante. O pai tem o papel de nos levar a vida. O pai é aquele que sai de casa cedo em busca do sustento de sua família. Através dos pais os filhos aprendem como ir para o mundo, ir para a vida e se realizar. Podemos perceber como sucesso/trabalho e a realização profissional nem sempre andam de mãos dadas... E se conseguimos nos conectar e aceitar pai e mãe como são, dessa forma teremos sucesso e realização profissional! Como fazer isso? Essa é um desafio para todos nós, e é também a prática mais importante desse tra-

balho. De novo e de novo tomar pai e mãe. Hellinger descobriu que há três leis que governam nossa consciência e se estendem para todos os grupos humanos, sejam familiares ou de trabalho. São elas: pertencimento, equilíbrio entre o dar e o receber e hierarquia. Recebemos muito de nossos pais. Eles nos deram a vida, nos alimentaram, nos educaram, nos aconselharam… É natural que toda criança se sinta em débito com seus pais. Não é possível pagar essa dívida diretamente para eles. Pagamos através de nosso trabalho, de nossos filhos, fazendo algo de bom com nossa vida. Muitas vezes temos uma postura interna de querer dar muito para nossos pais, como se fossem nossos filhos, ou temos pena e sentimos que poderíamos lidar com a situação difícil que estão passando muito melhor do que eles. Assim, nossa postura é de estar acima deles e, portanto, fora do lugar de filho/a. Devemos ajudar os pais, mas com a postura correta, a de sermos menores. Só assim me conecto com o fluxo que vem deles para mim e dos ancestrais atrás deles e me sinto forte para seguir adiante. Dessa forma estou em harmonia com a lei do equilíbrio entre o dar e receber e a da hierarquia, porque me coloco no lugar correto. Eles são os primeiros, os maiores e eu

sou a menor. Os menores recebem dos grandes, e esses dão aos pequenos. E o mais bonito: os pais esperam essa postura de nós. Se tudo corre bem, a recompensa para eles é nos ver tendo sucesso e realização na vida! A lei do pertencimento nos fala de como nos sentimos com a consciência leve se imitamos os padrões comportamentais de nossa família. Se todos são pobres me sinto mal se começo a ganhar muito dinheiro. A consciência fica pesada, pois corro o risco de ser excluída do bando e muitas vezes não temos sucesso como uma forma de fidelidade aos nossos pais ou a algum ancestral que foi excluído. Cristina Florentino é psicóloga, constelabora e facilitadora de pathwork

Aprofundaremos esse tema no módulo IV da Formação nas Novas Constelações, nos dias 24 e 25 de março, em Campinas. Inscreva-se através do site www.cristinaflorentino.com.br ou envie um e-mail para cristina@ cristinaflorentino.com.br ou ligue: (19) 3255-4256 / (19) 99791-1426.


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FEVEREIRO/2017 INFORME PUBLICITÁRIO

Campinas acaba de ganhar a Conveniência Vegana Localizado na região do Castelo, novo espaço conta com produtos livre de sofrimento animal

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em 2012, cerca de 8% dos campineiros são vegetarianos – média superior à capital paulista. Este número tem aumentado, cada vez mais, com a crescente preocupação da população em reduzir a ingestão de carne e derivados de leite e ovos, além do consumo consciente de produtos livres de crueldade animal. Sob esta realidade, a diretora executiva, ativista pelos direitos animais e vegana há cinco anos, Karen Suzana Arroyo, acaba de inaugurar em Campinas a Conveniência Vegana. Com experiência no segmento, Karen traz para região um novo conceito de espaço vegano, onde os clientes podem, não só adquirir e consumir produtos de

excelente qualidade, mas também desfrutar de um ambiente acolhedor, agradável e aconchegante. O novo espaço conta com refeições no local, sobremesas, lanches, sorvetes, bolos, comidas congeladas, queijos vegetais, enlatados e adaptações de pratos típicos de diversos países. Além disso, uma linha especial de cosméticos e produtos para casa complementam o mix de opções. Vale ressaltar que o local conta com espaço materna e kids para o maior conforto dos clientes. Produções artesanais e marcas de renome, como Superbom, Vegabom, Olvebra, Goshen, Qpod, Native, Flormel, Mãe Terra, Mr. Veggie, Surya e Ingleza entre outras, estão presentes na loja e são sinônimos de confiabilidade, qualidade e sabores incríveis.

Avenida Dr. Alberto Sarmento, 1.060 – Castelo – Campinas/SP – Fone: (19) 3305-0823 – facebook.com/ConvenienciaVegana


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