Jornalzen Agosto 2020

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JORNALZEN ANO 16

AGOSTO/2020

Nº 186

Divulgação

Arquivo/Jornalzen

ARTIGOS

Da proteção contra a Covid ao novo impacto ambiental Pág. 4

ADEUS A ROBERT HAPPÉ

O filósofo e pesquisador espiritualista holandês fez sua passagem no dia 7 de agosto, aos 77 anos. Criador do Centro de Educação Espiritual, em em Araçoiaba da Serra (SP), Robert Happé (foto) concedeu entrevista ao JORNALZEN em outubro de 2009.

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Ciência e espiritualidade – união em favor da vida Pág. 7

Reprodução

LUZ DOS HIMALAIAS

Coprodução Brasil-Índia, o documentário UMA - Luz dos Himalaias estre-ou no streaming e está disponível nas plataformas digitais NOW, Looke e Vivo Play. O filme retrata a experiência de jovens brasileiros que mergulham no sagrado Rio Ganges, símbolo da sabedoria ancestral indiana, em busca de autoconhecimento e conexão com a própria existência e espiritualidade.

ZENTREVISTA

Silvia Regina Angerami Editora organiza coletânea com 21 relatos de superação – entre os quais o de sua mãe (à esquerda na foto) – para inspirar pessoas por meio do poder curativo das palavras Pág. 3


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Hora da comunicação ética e com propósito por Janaina Cezar

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coronavírus criou um novo cenário de comunicação para as empresas e marcas, alterando a relação das organizações com o público. A pandemia impôs novos desafios e uma situação inesperada de saúde, com desdobramentos sociais, econômicos e políticos. As empresas tradicionais que não investiram em inovação e tecnologia em seus processos precisaram se adaptar rapidamente à nova realidade para não sucumbir à crise, criando alternativas de trabalho, como a adoção de home office e mais canais de vendas como drive-thru e delivery. O consumo consciente, pautado em causas claras e de marcas que baseiam seus negócios em propósitos éticos e ecológicos, também ganhou notoriedade, aumentando a popularidade de temas já em alta, como vegetarianismo, veganismo, moda sustentável de roupas garimpadas em brechós, estimulando novos hábitos como o apoio a pequenos produtores e estabelecimentos. A busca pelo essencial, resultado das demandas da pandemia, reforça a importância do papel social das empresas na sociedade, em prol de uma causa maior que não seja apenas o lucro. Segundo estudo da American Association of Advertising Agencies, realizado em março, 56% dos consumidores se interessam em saber como as marcas estão ajudando pacientes, comunidades e instituições carentes. Para 43% dos consumidores é reconfortante obter informações sobre a Covid-19 das marcas que conhecem e

confiam, evidenciando que as organizações podem se posicionar em um momento delicado como esse da pandemia, prestando uma comunicação de utilidade pública e com ações de assistência à sociedade. A crise do coronavírus está agravando mais as desigualdades sociais, mostrando que é preciso agir e comunicar, com propósito e transparência. Agora, mais do que nunca, é preciso se solidarizar, criando ações que beneficiem a todos e não somente uma parcela da população. Empresas que investiram em realizar ações visando colaborar com o combate à pandemia ganharam em relevância e reputação. Marcas como uma cervejaria, que produziu cerca de 1 milhão de unidades de álcool em gel para doação à rede pública de saúde, e uma empresas de cosméticos, que doou quase 3 milhões de sabonetes em barra e líquido para comunidades carentes no Brasil, se tornaram exemplos de marcas empáticas, comunicando atributos de comprometimento e generosidade. A cervejaria se sobressaiu ao apro-

veitar a tecnologia de sua produção para prestar um serviço social fora do segmento de bebidas. Com isso aumentou visibilidade da marca junto ao público, ao destacar a campanha “Juntos à Distância” que comunicou as iniciativas de combate à Covid-19. O conteúdo da ação foi disponibilizado em todos os canais da empresa, desde o site até a assessoria de imprensa, adequando a linguagem de acordo com as particularidades de cada meio e público. Com uma divulgação alinhada, priorizou o conteúdo da campanha na home page do portal institucional. Nas redes sociais criou a hashtag #AlémDos Rótulos, que acompanhou todos os posts do Instagram, mostrando todas as etapas da ação desde o anúncio até a entrega do álcool em gel. O sucesso da campanha foi imediato, com repercussão nos principais veículos de imprensa do País. No Instagram, alcançou visibilidade no post de anúncio com 736 mil curtidas e um engajamento alto de 39 mil comentários. A pandemia também será lembrada por falhas de comunicação e uso ir-

JORNALZEN DIRETORA EXECUTIVA SILVIA LÁ MON

refletido das redes sociais, que um bom serviço de assessoria de imprensa resolveria com a orientação adequada e media training. Como declarações de empresários brasileiros mais preocupados com os impactos econômicos causados pela quarentena do que com vidas; a capa de uma famosa revista de moda, abordando o novo normal imposto pela pandemia e usando como personagem uma celebridade sem contato com a realidade, “glamourizando” o mundo pós-coronavírus; e a festa de uma influenciadora fitness com vários convidados, contrariando as recomendações de distanciamento social, para comemorar a recuperação da Covid-19 – por conta disso, diversas empresas que patrocinavam essa personalidade imediatamente cancelaram o contrato que mantinham com ela, mostrando a necessidade de uma reação imediata que demonstre os valores das empresas. Essas ações equivocadas repercutiram negativamente na imprensa e mídias sociais, mostrando que o serviço de assessoria de imprensa é essencial também fora do âmbito corporativo em atividades teoricamente informais com o público. A lição que ficará pós-pandemia é que o oportunismo não será mais tolerado e que as marcas e os influenciadores digitais precisam ter mais comprometimento com a sociedade, oferecendo não só produtos de qualidade e conteúdo de relevância, mas também atuando ativamente com ações de responsabilidade social, ecológica e econômica, comunicando de forma transparente e ética. Janaina Cezar é jornalista e consultora de comunicação

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onvicta do poder curativo das palavras, a jornalista Silvia Regina Angerami inspirou-se em projeto de relatos em vídeo de pessoas que superaram situações difíceis para organizar uma coletânea do gênero. Editora na Liberty Books, a paulistana de 63 anos contou com a parceria da colega Silvia Prevideli para viabilizar 21 Histórias de Superação, recém-lançado de forma virtual. O objetivo da obra é motivar pessoas a lidarem com suas dificuldades. O isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, logo no início do projeto, não abalou Silvia Regina, que transferiu a primeira reunião presencial com os autores para uma plataforma de videoconferência e deram continuidade à produção editorial. Nesta entrevista ao JORNALZEN, ela fala mais sobre o livro, que traz experiências marcantes e histórias de vidas inspiradoras.

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ZENTREVISTA: Silvia Regina Angerami

PALAVRAS QUE CURAM Editora organiza coletânea com relatos de histórias de superação que inspiram outras pessoas a também lidarem com as suas dificuldades Divulgação

Como surgiu a ideia do livro com as 21 histórias de superação? Em dezembro do ano passado, de uma conversa com outra editora, Silvia Prevideli. Também nos inspiramos no projeto Awaken Talks, que reúne mais de uma centena de depoimentos em vídeo de pessoas que passaram por situações difíceis, mas superaram e registraram sua experiência como parte desse processo de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento. Como foram escolhidos os depoimentos? Sou jornalista, trabalhei em muitos lugares diferentes, conheço muita gente e amo as histórias pessoais. Fui me lembrando de todo mundo que tem uma bela história de superação para contar e fui convidando um por um a integrar o livro. Os próprios autores também se encarregaram de chamar pessoas que eles sabiam que poderiam se beneficiar do processo de contar a sua história e assim fechamos o time de 21 autores. Três desses autores eu tive o prazer, a honra e a felicidade de conhecer justamente no Awaken Talks. Eles estavam lá no primeiro dia em que fui conhecer pessoalmente o projeto e me encantei com as histórias que contaram. O que pretende alcançar com essa coletânea? Já alcançamos, na verdade. O evento de lançamento foi muito especial,

embora tenha sido virtual. Tive tantos depoimentos emocionados, com as pessoas relatando como foi bom participar de todo o processo. Muito mais do que eu poderia sonhar. A coletânea tinha o objetivo de oferecer um tempo e um espaço para cada um dos autores resgatar

a sua história e ter a oportunidade de compartilhar o que viveram com os leitores. Considero que conseguimos, pelos relatos dos autores no dia do lançamento e posteriormente, nas redes sociais. Foi tudo de uma riqueza inimaginável. Sinto muita gratidão a cada um.

“Acredito que muita gente está precisando dessa cura que pode ser proporcionada por meio da palavra escrita”

A palavra escrita pode ter um poder curativo? Sem dúvida. Muitos autores relataram que revisitar a sua própria experiência foi um processo muito positivo, até mesmo para superar de vez aquela dificuldade do passado. Tem muita gente precisando dessa cura que pode ser proporcionada pela palavra escrita. Acredito tanto nesse poder que estou disponibilizando gratuitamente em meu canal no YouTube todo o conteúdo do workshop de escrita curativa. São seis temas: infância, trabalho, saúde, prosperidade, relacionamentos e espiritualidade. A palavra escrita é capaz de ressignificar muitos sentimentos, que muitas vezes estão escondidos. Ao escrever e olhar para aquilo em forma de superação, traz orgulho, respeito e empoderamento. Adota alguma prática relacionada ao autoconhecimento? Gosto de ioga, meditação e sou aluna de um curso de filosofia espírita.Também uso muito a escrita na minha vida, sempre que me deparo com algum problema difícil ou alguma situação desafiadora. Outra atitude minha, que pode ser um pouco polêmica, ainda mais por ser jornalista, é que não gosto de acompanhar telejornais. Sinto que fico com os meus centros de força muito comprometidos depois de ver o noticiário. Como avalia a proposta do JORNALZEN? Justamente pela resposta anterior, valorizo demais iniciativas como essa. São extremamente importantes e precisam obter uma audiência crescente. Que mensagem gostaria de deixar aos nossos leitores? Para que a gente consiga melhorar o mundo, precisamos primeiro melhorar a nós mesmos. Temos a obrigação de procurar manter a frequência elevada, o astral lá em cima. Para isso, a dica é fazer sempre mais do que nos deixa felizes.


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JOÃO SCALFI

O que nos pertence Um homem cheio de vida morre intempestivamente. Ao dar-se conta de que não estava mais com o corpo físico, viu que se aproximava um ser muito especial que não se parecia com nenhum ser humano. Levava uma maleta e disse-lhe: “Bem, amigo, é hora de irmos, sou a morte.” O homem, assombrado, perguntou à morte: “Já? Eu tinha muitos planos ainda para realizar!” “Sinto muito amigo, mas é o momento da sua partida.” Ele pergunta: “Que trazes nessa maleta?” E a morte responde-lhe: “Os teus pertences.” “Os meus pertences? Minhas coisas, meus bens, meu dinheiro?” “Não, amigo, as coisas materiais que tinhas nunca te pertenceram. Eram emprestadas para teu uso.” Os bens da Terra pertencem a Deus, e o homem deles não é senão o usufrutuário, o administrador. Trazes os meus talentos? Não, esses também nunca te pertenceram. Foram dados para você fazer bom uso em teu progresso evolutivo e também para usá -los no aprimoramento do globo e das pessoas que

conviveram ao teu lado. Trazes minha mulher e meus filhos? Não, amigo, eles também nunca te pertenceram. Foram companheiros de caminhada, para te despertar no coração o amor. Então, o homem em desespero e cheio de medo, arrebatou à morte e abriu a maleta. Foi quando se deu conta de que a mesma estava vazia. Com lágrimas e desespero, disse: “Então, nunca tive nada?” “Tiveste sim, teve a bênção de uma vida de bons momentos para dela praticar boas obras e ajudar o próximo, o que resultaria em bônus a teu benefício.” O homem não possui de seu senão o que pode levar deste mundo. Não leva nada daquilo que é de uso pessoal e, sim, tudo que é de uso da alma. Será computada a soma das virtudes que tenha posto em prática. A vida na Terra é como uma viagem, mas a diferença está nas bagagens. Quando chegarmos ao destino, não precisamos delas. É maravilhoso saber que não há ponto final em nosso horizonte e que não existem fronteiras no universo. A vida continua em outra dimensão.

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Da proteção contra a Covid ao novo impacto ambiental por Augusto Lima da Silveira

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esde que a pandemia do novo coronavírus mudou a nossa forma de viver em sociedade, podemos observar comportamentos que há pouco seriam impensáveis. As medidas de proteção para minimizar o contágio pela Covid19 já fazem parte da rotina de uma parcela significativa da população. Produtos como o álcool 70%, máscaras e luvas de proteção integram a lista de compras em lares do mundo todo. O aumento no consumo destes materiais refletiu na quantidade e no tipo de resíduos que estamos produzindo para adotar tais medidas de segurança. A falta da educação ambiental e de campanhas para a sensibilização da sociedade em relação aos resíduos sólidos, cobra mais uma vez o seu preço. É neste cenário de pandemia que precisamos novamente discutir questões básicas como o descarte correto de materiais, pois as mesmas máscaras e luvas que minimizam os riscos de contágio da doença agora são também descartadas nas ruas pela população. Plásticos como o propileno e elastômeros como o látex fazem parte da composição desses materiais de proteção. Quando descartados, geram impactos ambientais típicos dos plásticos, apresentando inclusive o mesmo tempo de decomposição que varia entre 300 a 400 anos. Esse hábito agrava ainda mais a questão da contaminação do meio ambiente, além de apresentar sérios riscos à saúde pública. Quando os materiais de proteção chegam em locais inadequados, como as ruas das cidades, podem causar vários problemas, dos quais destacaremos três. O primeiro deles, mais imediato, é a criação de novos focos de transmissão da doença, considerando o alto poder de disseminação do novo coronavírus

e a contaminação dos materiais de proteção. O segundo problema está relacionado à chegada de luvas e máscaras em recursos hídricos, o que pode afetar a qualidade da água, impactar nos sistemas de tratamento e, além disso podem ser confundidos com alimentos e ingeridos pelos organismos aquáticos. O terceiro problema do descarte incorreto está na questão dos microplásticos. Quando materiais como o propileno chegam ao ambiente iniciam o processo de fragmentação, a primeira etapa da decomposição. Nesse processo as condições ambientais resultam na quebra do plástico em micropartículas que podem se acumular em organismos aquáticos. A preocupação neste caso, reside no fato de que nós seres humanos consumimos organismos aquáticos e há indícios científicos de que potencialmente estamos mais susceptíveis ao desenvolvimento da obesidade, infertilidade e até câncer ao ingerir os microplásticos na alimentação. Considerando esse cenário preocupante, precisamos mais uma vez falar a respeito da nossa responsabilidade ao descartar esses materiais. As consequências pela atual falta de cuidado podem futuramente comprometer a nossa saúde e a qualidade de vida. As melhores formas de minimizar esses impactos ambientais, para aqueles que não trabalham em serviços de saúde são a preferência pelas máscaras de tecido, que podem ser reaproveitadas, e optar pela higienização das mãos ao uso de luvas, pois são mais adequadas àqueles que necessitam lidar diretamente com os acometidos pela Covid-19. Augusto Lima da Silveira é coordenador do curso superior Tecnologia em Saneamento Ambiental na modalidade a distância do Centro Universitário Internacional Uninter e doutorando em Ecologia e Conservação


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KARINA FERRARI

Florais de Bach para ansiedade A terapia floral de Bach visa harmonizar o indivíduo trazendo à tona todo o seu potencial interno. Quando estamos ansiosos, precisamos pesquisar e compreender as razões dessa ansiedade. A ansiedade faz parte da vida humana e não há ninguém que nunca se sinta assim. Precisamos aprender a gerenciar nossa ansiedade e lidar com ela. A terapia floral de Bach facilita enormemente esse caminho. Num caso de ansiedade, poderíamos perguntar para nosso cliente: • Descreva essa ansiedade, o que acontece quando está ansioso? • A que você associa esse sentimento de ansiedade? • O que a ansiedade representa na sua vida? • O que costuma fazer quando está ansioso? • Que tipo de pensamentos surgem na sua mente nessas horas? • Como é sua vida quando não está ansioso? • O que você é impedido de fazer quando está ansioso? • Como seria ter uma vida com menos ansiedade? • Quais seriam formas mais saudáveis de lidar com esse sentimento?

Separei algumas possibilidades dentro dos florais de Bach que poderiam ser casos possíveis para a ansiedade: Aspen – sente-se ansioso sem saber a causa. A ansiedade surge como uma apreensão, parece que algo ruim vai acontecer. Aspen traz conexão com a confiança e consciência. Mimulus – sente-se ansioso quando precisa se expor ou diante de coisas que tem medo. Mimulus trará coragem para se colocar e se expressar, assim como para enfrentar seus medos. Impatiens – sente-se ansioso para terminar logo as coisas e irritado quando precisa esperar. Impatiens traz ritmo equilibrado e compreensão de que tudo tem seu tempo certo. Vervain – sente-se ansioso por ser empolgado com aquilo que quer fazer, às vezes começa e não termina. Vervain traz equilíbrio da energia e conexão com o entusiasmo, não com a empolgação. Agrimony – sente-se ansioso internamente mas busca fugir desses sentimentos por serem desagradáveis, muitas vezes busca válvulas de escape prazerosas pra não se sentir ansioso, como por exemplo comer, comprar ou vícios. Agrimony traz paz interior para lidar com suas ansiedades. Sweet Chestnut – sente-se

ansioso porque está numa situação grave e desesperadora. Sweet Chestnut traz confiança de que há uma saída e a serenidade para encontrar a solução. Crab Apple – sente-se ansioso diante da desordem ou sujeira. Crab Apple traz equilíbrio com relação à proporção das coisas. White Chestnut – sente-se ansioso por conta de preocupações que rondam a sua mente e não lhe deixam em paz. White Chestnut traz paz e serenidade mental para conseguir lidar com os seus problemas.

5 Cerato – sente-se ansioso quando precisa decidir por algo, e costuma pedir a opinião das pessoas para não errar. Cerato traz confiança na própria intuição e segurança para seguir no caminho que escolheu. Veja que a ansiedade é apenas um sintoma. Sua causa deve ser pesquisada com cuidado e profundidade. Temos no total 38 essências florais de Bach. Acredito que com esses exemplos será possível ampliar sua percepção sobre como deve ser conduzido um caminho de harmonização dentro de um processo holístico. Karina Ferrari é psicanalista clínica, especialista em florais de Bach, mestre em reiki e coach


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RENÉ SCHUBERT

Saúde mental e constelações familiares “O que é calado na primeira geração a segunda geração carrega no corpo” (Françoise Dolto) Na obra de Bert Hellinger há diversas passagens nas quais este reflete e trabalha as temáticas da saúde mental, a dinâmica saúde e doença, a terapia sistêmica familiar, as lealdades sistêmicas invisíveis, os emaranhados, as relações entre vítimas e perpetradores e possíveis olhares para solução, resolução, reconciliação ou outras formas de olhar e de se posicionar frente à situação “difícil”, “problemática” e/ou “patológica”. Como abordagem terapêutica alternativa, a constelação familiar oportuniza um olhar sobre as dinâmicas, lugares, eventos por vezes ocultos e encobertos no sistema familiar. Ocultos pelas mais variadas razões, em uma lógica que simbolicamente protege ou protegia, há muitas gerações, aquele sistema. Pode ser por terem ocorrido muitas gerações atrás, por causa de sofrimentos, traumas, dificuldades, destinos pesados, afastamentos, separações e exclusões diversas. Claro, se o que está no passado atua no presente é um legado passado-presente. Ocupa seu lugar de forma incompleta, incômoda, destoante, no aqui e agora. Isto pede para ser visto, elaborado, reverenciado, reconhecido de alguma forma. Estas dinâmicas silenciosas e sutis atuam sobre todo sistema familiar, em sua história, em seus acontecimentos, em sua cultura, em suas crenças e linguagem próprias. Tais dinâmicas atuam sobre todo e qualquer sistema, e seguem leis próprias as quais Bert Hellinger observou em seu trabalho empírico fenomenológico e às quais denominou de ordens do amor. São elas: pertencimento; hierar-

quia e equilíbrio ou equivalência de troca nas relações. Quando se pode criar uma ordem nestas dinâmicas silenciosas e ocultas, uma ordem que contextualize passado e presente, reconheça e diferencie lugares, que propicie uma nova leveza, uma nova consciência e possível reconciliação, partindo da alma, isto também tem um efeito atenuante e favorece os processos curativos/terapêuticos para distúrbios, desordens, doenças no sistema familiar. Desde que, é claro, em ação conjunta com muitas outras medidas, principalmente aquelas da medicina e de outras terapêuticas. A constelação familiar deve ser procurada como uma abordagem complementar, nunca como alternativa única, principalmente em se tratando de doenças/patologias. Os efeitos e reverberações sobre o sistema levam o tempo necessário para cada sistema em sua singularidade. É uma terapêutica que leva em consideração as características únicas, especificidades de cada caso, como este se mostra. Por isto o terapeuta, em sua postura, juntamente com o cliente, verificará a forma e meios necessários para facilitar o processo, as dinâmicas, especificidades daquilo que se mostrará em cada caso. Buscando alternativas possíveis, ampliação de perspectivas e facilitar nova consciência sobre a temática apresentada. Escrevi recentemente o capítulo “O olhar terapêutico das constelações familiares sobre a psicose e suas contribuições para a resolução de conflitos”. Será lançado no mês de agosto integrando o livro Direito 4.0 – inovação empática na resolução de conflitos, pela Manuscritos Editora, organizado por Márcia Sarubbi Lippmann.

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PANORAMA UNIVERSIDADE DO BEM O grupo Ser Educacional lançou a campanha Universidade do Bem. O projeto de responsabilidade social uniu as instituições de ensino superior para ajudar a população mais vulnerável e unidades de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. A união resultou na doação de mais de 70 mil equipamentos de proteção individual e 21 toneladas de alimentos para entidades carentes e hospitais. COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) oferece gratuitamente curso on-line de comunicação não violenta para ajudar profissionais que desejam aperfeiçoar suas habilidades comunicacionais para construir relacionamentos saudáveis e produtivos, além de parcerias de confiança. Inscrições: www.fecap.br/curta-duracao/comunicacao-nao-violenta-1/ IOGA PARA ADVOGADOS A Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (Caasp) promove durante todo o mês de agosto aulas on-line ao vivo e gratuitas de ioga e treinamento funcional. As ações integram os eventos comemorativos ao Mês da Advocacia e são destinadas a advogados, advogadas e estagiários de direito, bem como os familiares. Vagas limitadas. Inscrições em www.caasp.org.br. SETEMBRO AMARELO 1 O Instituto Vita Alere, focado na prevenção do suicídio, preparou uma série de iniciativas para o “Setembro Amarelo”. Entre elas, o lançamento de uma cartilha abordando temas como a identificação se alguém precisa de ajuda e como funcionam os serviços de saúde mental. O documento faz parte do site www.mapasaudemental.com.br, um guia a quem precisa de atendimento presencial ou on-line. SETEMBRO AMARELO 2 A partir de setembro, o Instituto disponibilizará um baralho sobre prevenção do suicídio para download, que pode ser usado por pais e educadores para conversas com adolescentes. No canal da entidade no YouTube serão postados vídeos e realizados debates com influenciadores digitais. No dia 10 – data internacional de prevenção do suicídio – será lançada campanha especial. CAPACITAÇÃO PARA DEFICIENTES A escola Digital House desenvolveu, em parceria com a IBM, um programa de capacitação tecnológica 100% remoto, voltado a pessoas com deficiência de Campinas e região. Ao final do curso, trinta serão selecionados e aproveitados pela IBM para trabalhar em empresas. Inscrições até 1º de setembro. Mais informações: www.digitalhouse.com/br/acoes/pcdevs-ibm CURSO DIGITAL BENEFICENTE A agência de comunicação integrada A+ vai doar ao Instituto Ronald McDonald metade dos lucros com a venda de cursos digitais pelo link exclusivo bit.ly/institutoronald-impulsodigital. A parceria beneficiará crianças e adolescentes em tratamento do câncer que estão no grupo de risco da Covid-19. Na pandemia, o Instituto registrou queda de mais de 40% na arrecadação. BAZAR DA ACESA CAPUAVA A ONG Acesa Capuava, de Valinhos, está liquidando seu estoque para a família em nova edição do Bazar D’Ajuda. Todos os produtos estão sendo oferecidos na loja digital – www.acesacapuavastore.org.br – a partir de 1 real. A entrega é agendada por e-mail e acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, via sistema drive-thru. Mais informações: WhatsApp (19) 98226-0062.


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SANDRA APOLINARIO

Um conto sobre felicidade Todos vivemos esta jornada da vida em busca dessa tal felicidade. Muitas vezes está ao nosso lado ou nas pequenas coisas e não percebemos... Diz lenda que a felicidade é um animal selvagem. Que caminha pelas trilhas das florestas, esconde-se entre as árvores, raramente exibindo a sua beleza ao olhar passageiro. A lenda diz que a felicidade é um animal raro, um ser misterioso que causa cobiça e confusão naqueles que tanto desejam compartilhar da sua presença. Há muito tempo os seres humanos perseguem esse animal. Carregados de armas e forças, um por um, cada humano se aventura entre a mata escura, esperando a sua chance de capturar a felicidade despercebida, mas a felicidade não se deixa aprisionar. E quanto mais o ser humano se esforça, mais para longe a felicidade corre. Deixando para trás apenas uma pluma, um pequeno vislumbre da sua natureza indecifrável. E dia após dia a felicidade se esconde novamente, se tornando apenas uma lenda, uma fábula de algo que um dia existiu entre as

profundezas da terra. Os seres humanos, desesperados, um dia decidiram subir a montanha e perguntar para um velho sábio que todos diziam conhecer a felicidade e perguntar-lhe qual era o segredo para conquistá-la. No caminho até o topo, já se armavam com seus livros de autoajuda, suas sacolas cheias de moedas pesadas, seus espelhos que refletiam imagens imaculadas de si próprios. “Alguma dessas armas deve conter o segredo da felicidade, em algum desses apetrechos nós devemos encontrar o que ainda está nos faltando”. Mas ao chegar ao topo da montanha, para sua surpresa, lá estava ela: a felicidade. Repousando pacificamente aos pés do seu mestre. Com olhos de cristais e plumas coloridas que formavam pequenos arco íris refletindo os raios de sol. Os seres humanos, atônitos, perguntaram ao mestre: “O que fizeste para que a felicidade repouse aqui com tanta facilidade?” E o mestre, em toda sua calmaria, respondeu: “Eu simplesmente deixei a porta aberta.” A felicidade gosta de espa-

ços quentes e amorosos. A felicidade se atrai pela risada de uma criança, pelo cheiro fresco da gratidão. Se a porta estiver aberta, a felicidade irá entrar. Ela gosta de ser livre, de caminhar entre a mata. A felicidade sempre irá partir novamente. Mas se a casa se mantiver aberta, ela há de retornar.

7 A felicidade não é uma conquista, ela jamais se deixa aprisionar. Ela é uma dança que acontece na arte da entrega e da procura. É uma presença que mesmo quando longe, sempre deixa as suas plumas permeando beleza por onde passou. A felicidade não precisa de esforço ou apetrechos complicados, porque para recebê-la, só é necessário que você mantenha as portas abertas. E como está a sua porta para a felicidade?

Ciência e espiritualidade – união em favor da vida por Bruna Marisa

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ão é de hoje a discussão entre ciência e religião e suas polêmicas no meio acadêmico. Recentemente, o assunto voltou a tomar fôlego e uma nova percepção tem apontado um caminho comum. Pelo menos é o que mostram certas pesquisas voltadas a religiosidade e espiritualidade. Ainda em sua fase mais materialista, a ciência nunca foi uma unanimidade. Atualmente, esse diálogo com a espiritualidade encontra maior respaldo acadêmico, desde a exploração da consciência às documentações e estudos das experiências de quase morte (EQMs). Da mesma forma que a medicina ortodoxa passou a considerar a chamada medicina alternativa, por

meio de práticas como homeopatia e acupuntura. Há um maior reconhecimento, por parte da medicina, da importância da abordagem da espiritualidade e da religiosidade. Muitos pacientes são religiosos ou praticam algum tipo de espiritualidade e isso tem muita influência positiva no enfrentamento das adversidades da vida. É necessário que o profissional de saúde tenha sensibilidade e saiba acolher cada paciente também, mediante as suas crenças e práticas religiosas. Para o Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, “a espiritualidade é um conjunto de valores morais, mentais e emocionais que norteiam pensamentos, compor-

tamentos e atitudes nas circunstâncias da vida do relacionamento intra e interpessoal.” Os mais recentes estudos trazem importantes contribuições sob a ótica da epidemiologia associadas com as práticas religiosas e a qualidade de vida. Através do Nurse’s Health Study, com mais de 74 mil enfermeiras que foram acompanhadas por até oito anos, foi observada uma redução da mortalidade por todas as causas, como também da mortalidade por doenças cardiovasculares ou mesmo por câncer em 30% das mulheres que frequentam, ao menos uma vez por semana, algum serviço religioso. Nesse mesmo grupo foi observado que a prática religiosa foi significativamente associada à menor taxa de suicídio.

A gratidão é outro ponto a ressaltar, além da importância de olhar as situações de maneira positiva. Sempre vou olhar o lado positivo das dificuldades e tentar aprender com elas. O paciente que encara a vida da melhor forma tem menos problemas. Podemos estar diante de uma nova visão acadêmica que, além de enfatizar o uso racional e da investigação científica, agrega com mais prioridade valores humanos como compaixão, tolerância, cooperação e fé, valores esses pregados nas doutrinas religiosas e nas filosofias e tradições espirituais milenares. Bruna Marisa é médica, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, especialista em emagrecimento e pós-graduada em medicina ortomolecular


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Marcelo Sguassábia

CLÉLIO BERTI

Criança pode praticar yôga?

O que você acha? Claro que sim. O yôga, como qualquer outra filosofia, pode e deve ser praticado desde cedo, se possível. Não esperamos as crianças crescerem para ensinarmos valores positivos. Depois de adulto, é mais difícil... Você já viu crianças de 4, 5 ou 6 anos de idade darem show de kung fu. É frequente, na China, que um praticante de kung fu seja o descendente da 20ª geração (um pouco mais ou pouco menos). Nas famílias praticantes, as crianças começam desde 3 ou 4 anos. As filosofias podem e devem ser praticadas em ambiente fa-

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miliar. Afinal, se você pratica uma filosofia saudável, não quer ensinar para os seus filhos? A melhor maneira de ensinar é praticar, juntos. Apenas, um cuidado fundamental: a prática precisa ser adequada à idade do praticante. Não se pode ministrar uma prática de adultos para crianças. A prática para crianças deverá ser lúdica e, principalmente, figurativa. Algo leve, divertido e descontraído. À medida que a criança se desenvolve, aprofunda-se na prática. Quer conhecer mais sobre prática de yôga em família? Envie uma mensagem (contatos abaixo). No dia 20 de agosto começaremos uma turma. Para praticar mãe (ou pai) e filho ou filha, JUNTOS.

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www.yogaemcampinas.com.br

Livro do ano Se você tem menos de 50, aceite meu conselho: escolha outro texto para ler, não se prenda por aqui. Mesmo porque não irá entender patavina. Sendo que “patavina”, provavelmente, você também não sabe o que é... Barsa, a versão tupiniquim da tradicionalíssima Encyclopaedia Britannica, era o copy/paste da galerinha fã do Vigilante Rodoviário. Os 18 volumes vermelhos enfileirados na estante eram tão manjados nas salas de visita da classe média dos anos 60 quanto os buffets com pés de palito, os puffs e os pianos. A primeira edição brasileira saiu em 1964, e esgotou em oito meses. Era a redenção da molecada nos trabalhos escolares, dispensando os estudantes mais abastados da ida à biblioteca pública. Aí o tempo passou, a internet tomou conta e, na virada do milênio, escorraçou de vez a enciclopédia do living, certo? Coisíssima nenhuma. Acredite ou não, a Barsa brasileira – em papel!! – continua firme e forte no mercado, a despeito da versão on-line já disponível há bastante tempo (custa hoje em torno de R$ 300 e o acesso é livre por um ano). Com Google, Wikipedia, portais de conteúdos segmentados e um basculante de infor-

mação nova despejada na rede a cada segundo, a tonelada escarlate resiste bravamente. Há quem curta a elegância das lombadas, o manuseio sem pressa, o cheiro das páginas. Até aí, nada de mais. O problema é que qualquer enciclopédia já começa a caducar antes mesmo de acabar de ser impressa. Daí terem inventado o chamado “Livro do Ano”, que é um baita de um catatau reunindo o que aconteceu de novo no ano seguinte à compra da enciclopédia. A intenção era complementar a obra com o passar do tempo, e unir ao útil o agradável de vender um livro a mais, todos os anos, ao feliz proprietário – que ficava refém vitalício das atualizações. Lembro que meus pais chegaram a comprar pelo menos uns 20. Agora, imagine só: bastam 18 anos para que a fileira dos filhotes escorados à mãe-Barsa passe a ser maior que ela. Se os livros do ano continuam sendo publicados até hoje – e esta informação eu não tenho – já terão sido impressos até o momento 55 apêndices. Literalmente, uma emenda bem maior que o soneto! Caso venha a ser editado, o livro do ano de 2020 deverá ter pelo menos um metro de lombada, para dar conta de registrar a merda toda causada pela pandemia. Mas pode ser, por outro lado, mais fino do que um gibi. Já que, na prática, ele não aconteceu. Marcelo Sguassábia é redator publicitário


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VIDA EM HARMONIA A

mãe natureza sabe o que é bom. E deixa à nossa disposição todos os recursos para uma vida cheia de saúde e bem-estar. Ervas medicinais, por exemplo, ajudam a manter o corpo sempre em ordem. Um médico especializado em fitoterapia pode orientar você sobre os usos e as propriedades de cada uma delas. Nas dicas sobre remédios caseiros, você tem uma pequena amostra do que a natureza pode fazer por sua saúde.

CUIDADO COM AS PLANTAS Não dê muito “remédio” para as plantas. Uma planta bem tratada dificilmente ficará doente. Se está bem alimentada, com perfeitas condições de iluminação e respiração, a possibilidade de adoecer é bem menor. Uma das coisas que não se deve fazer é dar “remédios” sem necessidade. A mania de colocar inseticida ou fungicidas para prevenir males significa o mesmo que uma pessoa tomar periodicamente antibióticos fortes para não pegar uma infecção, por exemplo. Também como as pessoas, as plantas não precisam ficar tomando fortificante (fertilizantes) sem necessidade. Sua força vem do sol, do ar, da água e dos nutrientes da terra.

REMÉDIOS CASEIROS • EUCALIPTO – A infusão de suas folhas é indicada para todas as afecções das vias respiratórias (resfriados, bronquite, catarro). • HORTELÃ – Suas folhas produzem um chá perfumado e saboroso, excelente tônico e também regulador das funções intestinais. Ajuda a digestão. • SALSA – Muito usada na cozinha, também é um excelente remédio contra a anemia. Basta preparar um chá com as suas folhas. • SÁLVIA – Usada como tempero, também possui propriedades medicinais. É ótimo remédio contra gengivites, inflamações, cólicas menstruais e suor excessivo. Outra qualidade: se quiser branquear seus dentes, experimente morder uma folha de sálvia. Além de tudo isso, se desidratar as folhas, dá um excelente incenso de limpeza e proteção. • MELISSA – Ideal para casos de angústia, ansiedade e dores de cabeça.

Divulgação

RECEITA / SÉSAMO REAL

Pizza com Tahine Black Ingredientes Massa: • 500 g de farinha de trigo (pode ser substituído pela sua farinha de preferência) • 10 g de fermento instantâneo para pão • 4 colheres sopa de óleo de gergelim • 1 xícara de bebida vegetal morna • 1 pitada de sal • 2 colheres de açúcar • 1 ovo Recheio: • 1 Tahine Black 250 g • Muçarela a gosto • 5 rodelas de tomate • 2 ovos cozidos • 1 cebola roxa cortada em rodelas finas • Azeitonas verdes sem caroço a gosto

Modo de preparo Junte o fermento, a bebida vegetal em temperatura morna e o açúcar e misture bem. Em uma bancada, coloque farinha e quebre o ovo, coloque a pitada de sal e misture bem, incorporando a farinha. Após isso, vá acrescentando a mistura aos poucos. Sove a massa, e coloque mais farinha caso necessário, deixe descansando para crescer por uma hora em um lugar quentinho. Leve ao forno para pré-assar (até ficar firme) e retire e recheie com os ingredientes na sequência de sua preferência.

PARA ANUNCIAR NESTA PÁGINA: 19 99109-4566 (WhatsApp)


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SABRINA AMARAL

NATÁLIA MIGUEL

Diga adeus à ansiedade com hipnoterapia

Tudo é alimento

Você já teve uma crise de ansiedade? Aquela sensação de coração disparado enquanto um milhão de pensamentos atropelam a mente? Se a resposta foi sim, você faz parte do grupo dos 18 milhões de brasileiros que sofrem deste mal. Mas será que ela tem cura? Por que a hipnose é tão eficaz no tratamento da ansiedade? Didaticamente, podemos dizer que a crise nasce de dois caminhos: dos pensamentos negativos e da memória emocional. Ela pode ser comparada a um ventilador em funcionamento, onde não conseguimos distinguir as pás separadamente, vemos apenas um círculo que gira freneticamente e sopra nosso rosto. Por isso, o primeiro passo é trazer clareza dos gatilhos que causam a ansiedade para depois sanar a origem do problema. Mas isso funciona na prática na hipnoterapia? Durante o estado de transe, o hipnoterapeuta trabalha com a emoção por detrás do sintoma, segue a trilha neural que o sustenta; mapeia as memórias que foram construídas e desencadeiam as crises. A nível muito pro-

fundo e subconsciente é feita a dessensibilização da dor, a ressignificação dos fatos e a psicoeducação para enfrentamento. O resultado da primeira sessão é evidente, graças à reconsolidação terapêutica da memória, o passado visto com a lente do presente, plena e cheia de recursos. Nas sessões seguintes, usamos a hipnose para fortalecer as programações mentais, trabalhar técnicas de autosugestão, uso de auto-hipnose para controle da fisiologia, evitando novas crises. Com poucas sessões temos excelentes resultados no controle da ansiedade, o paciente fica mais confiante, seguro, empoderado e no controle das suas emoções; os “efeitos colaterais positivos” da hipnoterapia reverberam por todas as áreas de sua vida. Quer saber mais sobre como a hipnoterapia pode te ajudar? Entre em contato! Sabrina Amaral, psicóloga e hipnoterapeuta clínica, é fundadora da Epopéia® e atua há 20 anos com desenvolvimento humano. É embaixadora da Rede Mulher Empreendedora, mentora na HCN (ONU e Unicef) e membro Ibhec (Int. Board Hypnosis Educ. & Certification). www.epopeia.com.br sabrina@epopeia.com.br Insta e Face: @epopeia.com.br

Você já ouviu a frase “você é o que você come”? Provavelmente, sim. Quanto refletiu sobre ela? Você é literalmente o que come materialmente? Pois bem, não é novidade para a ciência que os alimentos e a digestão têm influência direta no cérebro e em nosso estado de humor! (eixo cérebro-intestino). Por isso, é importante buscar sempre o mais saudável possível. Até aí, nenhuma novidade. A reflexão que trago é: todos os seus sentidos comem, não só a boca. Visão, audição, tato e olfato também se alimentam diariamente. Tudo que entra em contato com seus sentidos precisa ser digerido pelo organismo. Tudo é alimento! É necessário nutri-los com a mesma atenção dada à comida material. Tudo o que

vê – notícia, filme, toda música, conversa, objetos que toca e interage – é parte da alimentação diária da composição corpo-mente, que não se separa, e seu organismo precisa comer. Além disso, conseguir digerir todos os pensamentos, sensações, percepções dos fenômenos que nos permeiam a todo instante. Aprendamos a nos alimentar nobremente, em todos os níveis – isso é construir saúde continuamente. Finalizo com um poema: “Alimento invisível, corpo e mente, comem diariamente, irascível, insaciável, intragável, é cada porção não digerida, se torna toxina, desanima, desatina, cada emoção, sensação, percepção que transpassam, sem digestão, cada partícula, molécula, pedaço, vira inchaço, deixa digerir, sentir, intuir, servir, cada porção será, então, BÊNÇÃO.”


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INDICADOR TERAPÊUTICO

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CULTURAZEN Luciana Aith

Profissionais da saúde do Hospital São Camilo à frente do caminhão itinerante que levou para as ruas de São Paulo música ao vivo e mensagens de apoio e dias melhores durante a pandemia do novo coronavírus Divulgação

Colaboradores da JBS na entrega de 100 mil aventais à Prefeitura de Campinas, pelo programa “Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade” Divulgação

Entrega de 200 máscaras de tecido produzidas pelo Grupo Primavera ao Hospital Mario Gatti, em Campinas, pela associação beneficente Cirurgiões da Alegria, com apoio do Instituto CCR Divulgação

Ronaldo Garcia e Gabriela Rufato com o cheque simbólico de R$ 500 mil doados pela Drogasil ao Hospital Augusto de Oliveira Camargo para combate à Covid-19


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