Jornalzen Junho 2021

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JORNALZEN ANO 17

JUNHO/2021

Nº 196

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Divulgação/Simulação Masp

ZENTREVISTA

Gisela Zincone Pág. 3

ARTE DO AMOR O Art of Love é um movimento artístico que apresenta, de 2 a 30 de setembro, 70 corações gigantes espalhados por pontos de grande circulação de São Paulo, como a Avenida Paulista (simulação acima). Ao final do evento as obras serão vendidas e/ou leiloadas, e 50% do lucro líquido será revertido para causas humanitárias. Até 26 de junho, a mostra está recebendo relatos de histórias de amor, empatia e superação: www.artoflove.art

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2 ARTIGO

A prioridade é se sentir bem por Monica Guidoni

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preocupação com o bem-estar ganhou ainda mais força entre os RHs, no que diz respeito à qualidade de vida dos colaboradores. Se antes o foco dos benefícios corporativos era o plano de saúde e o vale-alimentação, agora o horizonte de possibilidades se expande, principalmente para a área de cuidado físico e mental. O ano de 2020 foi desafiador para as áreas de gestão, que precisaram reinventar seus modelos de atuação, colocando boa parte de suas equipes em trabalho remoto. O contexto social, somado ao novo modelo de trabalho, em que o contato físico com outros colaboradores foi interrompido temporariamente, abalou, em alguns casos, tanto o psicológico quanto o emocional dos profissionais. A fim de buscar formas de amenizar os efeitos, os benefícios voltados para a área de bem-estar ganharam força entre os gestores de RH. Uma pesquisa da McKinsey, revelou que os brasileiros tendem a investir e utilizar com mais frequência serviços da área de bem-estar do que qualquer outro país do mundo, estando o mercado de wellness entre 75% das prioridades dos brasileiros. A estimativa, de acordo com a pes-

quisa, é que o mercado global de bem -estar chegue a mais de US$ 1,5 trilhão, com crescimento anual de 5% a 10%. Com a crise de saúde causada pela Covid-19, os investimentos pessoais, e até mesmo corporativos, tendem a subir. Esta é uma oportunidade para as empresas reavaliarem quais são os benefícios interessantes a serem oferecidos para seus colaboradores, visando a qualidade integral de vida. A pesquisa HR Pulse 2020, promovida pela KPMG, concluiu que as prioridades do setor de RH passaram a refletir os efeitos da pandemia, e que entre as ações de maior prioridade estão a de tomar medidas para assegurar o bem-estar dos colaboradores, de acordo com 47% dos executivos da área de gestão de RH entrevistados. Seja oferecendo benefícios para a prática de atividade física, assistência psicológica ou dinâmicas e ações coletivas voltadas ao bem-estar, estimular o cuidado com a saúde mental e física se tornou necessário para os gestores de RHs. Sabemos que os colaboradores só poderão exercer suas funções de forma efetiva, caso estejam em bom estado psicológico e físico. Monica Guidoni é head de gente e gestão da TotalPass monica.guidoni@totalpass.com.br

JORNALZEN NOSSA MISSÃO:

Informar para transformar DIRETORA EXECUTIVA SILVIA LÁ MON

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DIRETOR/EDITOR JORGE RIBEIRO NETO MARKETING E DIGITAL AMANDA LA MONICA

PARA ANUNCIAR (19) 99561-4785 (19) 99109-4566

Publicado por JORNALZEN EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA. Fundado em janeiro/2005

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PANORAMA APOIO A PROFISSIONAIS DA SAÚDE Voluntários do setor da saúde se uniram para criar o projeto “Cuidando de Heróis”. A iniciativa oferece uma rede de apoio gratuita por meio de plataforma de teleatendimento a profissionais da linha de frente no combate à Covid 19. Os interessados podem participar de grupos de apoio psicossocial e rodas de conversas. Mais informações: cuidandodosherois.com.br LIVRO BENEFICENTE 1 O livro Amor Raro traz histórias inspiradoras de crianças e jovens com uma doença rara, a distrofia muscular de Duchenne. A obra foi concretizada em pleno isolamento social e tem ilustrações de Mauricio de Sousa. O livro pode ser adquirido no site comprarlivroamorraro.com.br. A renda será destinada à associação de pacientes Aliança Distrofia Brasil. LIVRO BENEFICENTE 2 A renda das vendas do livro Sinto o que conto, contos que sinto será revertida ao Centro Boldrini. Idealizada pela psicóloga Maria Beatriz Marinho dos Anjos, a obra reúne histórias, poemas e prosas das vidas de nove mulheres. O livro pode ser adquirido pelo Instagram: @contosquesinto; Facebook: Sinto o que conto, contos que sinto; e WhatsApp: (19) 99271-4644. CAMPANHA DO AGASALHO O Fundo Social de Solidariedade de Vinhedo promove até 31 de julho a Campanha do Agasalho 2021, para recolhimento de roupas de inverno e cobertores novos ou em bom estado de conservação. Por conta da Covid-19, as peças devem estar limpas e acondicionadas em saco plástico. A central de recolhimento fica na Rua Osvaldo Cruz, 299 (Centro de Convivência). DOAÇÃO DE SANGUE O Rotary Club de Valinhos promove campanha de doação de sangue no dia 22 de junho, das 8h às 12h, na sede da entidade (Rua Doze de Outubro, 635 – Vila Santana). As campanhas ocorrem mensalmente, em parceria com o Hemocentro da Unicamp. Mais informações sobre os critérios necessários para doação em portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doesangue/


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a mitologia, gryphus é um animal fabuloso, que tem a astúcia da águia e a força do leão. No mundo literário, é o nome de uma editora que tem na espiritualidade um de seus principais segmentos. Sua diretora, a carioca Gisela Pinto Zincone, nasceu em uma família de editores – o avô, Olavo Bilac Pinto, fundou a Editora Forense em 1946. Aos 60 anos, ela lembra da enorme biblioteca na casa onde nasceu, em Ipanema. De lá para cá, faz questão de ter a sua por perto. Nesta entrevista ao JORNALZEN, Gisela fala sobre a paixão pelos livros e como nasceu a ideia de criar o selo Gryphus, em 1994, após uma viagem aos Estados Unidos.

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ZENTREVISTA: Gisela Zincone

ASTÚCIA LITERÁRIA Diretora da Editora Gryphus, que investe em títulos voltados à espiritualidade, revela que segmento é o que traz mais alegrias Nicholas Andueza

Como a pandemia tem afetado o mercado editorial?

Você sempre gostou de ler?

Sempre gostei de ler e de estudar. Fui uma criança que tinha sua coleção de livros de Monteiro Lobato, enciclopédia Barsa, obras de Júlio Verne e também Poliana. Minha escola primária foi o Chapeuzinho Vermelho, e literalmente ficava nos fundos de nossa casa. Nos finais de semana, subíamos o muro da casa para olhar a escola deserta – uma ligação muito forte e um período muito feliz de aprendizagem e leitura.

Tem sido um tempo de adaptabilidade e muito aprendizado. Como estão em casa, as pessoas têm mais tempo para leituras. Como tudo na vida, a crise gera sempre uma oportunidade. Pessoalmente, adota alguma prática voltada ao autoconhecimento?

Pratico meditação transcendental e ioga. Quando publicamos Em Águas Profundas, de David Lynch, ele veio ao Brasil para divulgar o livro e sua fundação, que tem como objetivo disseminar a meditação transcendental nas escolas. Gosto muito de pegar uma obra ao acaso e abrir em algum capítulo. Sempre aprendo muito. Gosto de olhar os livros que publiquei e os que li – me reconheço em minhas leituras.

Como surgiu a Editora Gryphus?

Minha família é dona da Editora Forense, que agora pertence ao Grupo Gen. Como a Forense é uma editora de livros técnicos, as vendas se dão no início dos semestres letivos. Eu fiz administração de empresas na FGV [Fundação Getúlio Vargas], no Rio, e depois fui a Nova York para estudar música. Na volta ao Brasil, surgiu a oportunidade de fazer um selo editorial que pudesse compensar os meses de baixas vendas da Forense. Minha experiência no ramo editorial era limitada a um estágio na Forense Universitária durante a faculdade. A primeira ideia foi fazer livros de música. O primeiro que lançamos foi da banda Os Paralamas do Sucesso. Ficou muito bacana. Mas aprendi rapidamente que nem sempre uma boa ideia se torna um bom produto comercial. O que a levou a investir no segmento da espiritualidade?

Segui a dica de uma grande agente literária, a Karin Schindler. Ela me enviou alguns livros da Shambhala, uma editora maravilhosa. O título que me chamou a atenção foi Quando tudo se desfaz, de Pema Chödrön. Não sou praticante do budismo, mas o lado filosófico da religião sempre me interessou.

cas profundas nas pessoas nesta época de velocidade e mudanças. Pessoalmente, acho que é a área onde fazemos muitas escolhas acertadas, onde temos uma intuição bem afiada.

Li o livro e achei muito bom. Fizemos uma oferta para a compra dos direitos, e quando foi aceita, tivemos dúvidas se havíamos realmente escolhido bem. Em seguida, saiu uma nota na imprensa sobre essa aquisição da Gryphus e recebi um telefonema do Grupo Shambhala de Meditação nos parabenizando pela escolha. Aí, sim, vi que havíamos acertado. Esse foi o primeiro livro e acho que é o mais vendido de nossa linha de espiritualidade – está no catálogo há 20 anos. O livro também foi um sucesso

comercial, então, me senti mais confiante para investir nessa linha. Pode-se dizer que essa é a principal vertente da editora?

Temos outras áreas igualmente importantes, como as biografias, livros de ficção e o selo Gryphus Geek, para jovens adultos. Mas a área de espiritualidade é a que trouxe mais alegrias. Muitos e diversos leitores nos dizem como certos livros mudaram suas vidas, e os livros são para isso, para imprimir mar-

“Os livros imprimem marcas profundas na vida das pessoas, principalmente nesta época de velocidade e mudanças”

Como avalia a proposta do JORNALZEN?

Acho uma missão importantíssima e urgente. O mundo material é muito limitado para nós, humanos. Você pode ter tudo que quer e ainda se sentir totalmente vazio. Acredito que neste mundo materialista em que vivemos as práticas espirituais são fundamentais para o desenvolvimento de um equilíbrio entre as forças externas e internas. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores?

Que continuem a ler o JORNALZEN, a ler livros, a buscar uma compreensão mais profunda da vida, a trilhar este caminho do desenvolvimento espiritual. Tudo é interconectado e o que fazemos de nossas vidas impacta em tudo a nossa volta. Podemos criar a nossa própria felicidade e tomar decisões baseadas em nossas próprias conclusões.


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ARTIGO

JOÃO SCALFI

Luz no lar Se a tempestade nos devasta as plantações, não nos esqueçamos do espaço divino do lar, onde o canteiro de nossa boa vontade, na vinha do Senhor, deve e pode florir para a frutificação, a benefício de todos. Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho. O lar é o coração do organismo social. Em casa, começa nossa missão no mundo. Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos. Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos. Fujamos à frustração espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus. O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo. Não há serviço da fé viva sem aquiescência e concurso do coração. Se possível, continuemos trabalhando sob a tormenta, removendo os espinheiros da discórdia ou trans-

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formando as pedras do mal em flores de compreensão, suportando, com heroísmo, o clima do sacrifício, mas, se a ventania nos compele a pausas de repouso, não admitamos o bolor do desânimo nos serviços iniciados. Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promessa do Evangelho Redentor, “onde estiverem dois ou três corações reunidos em Seu Nome”, ai estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre. Meu lar é um ninho quente, belo e doce, Meu generoso e abençoado asilo, Onde meu coração vive tranquilo Na sacrossanta paz que Deus me trouxe. O culto do Mestre, em casa, É novo sol que irradia A música da alegria Em santa e bela canção. É a glória de Deus que vaza O dom da Graça Divina, Que regenera e ilumina O templo do coração. Fonte: Luz no Lar (Chico Xavier/Scheilla)

A pandemia e o sentido histórico do fim do mundo por Alex Fernandes Bohrer

Pixabay

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famosa a frase de Jesus: ‘haverá grandes terremotos, pestes e fomes; haverá também coisas espantosas.’ Em épocas de pandemia e calamidades, trechos bíblicos como esse sempre reaparecem, evocando o fim da humanidade. Foi assim, por exemplo, nas guerras mundiais, na gripe espanhola, nas epidemias de varíola e na peste negra. Portanto, trata-se de uma ideia recorrente no Ocidente. Analisando o contexto histórico que Jesus viveu podemos compreender melhor esse versículo. A Palestina do primeiro século estava sob o jugo do Império Romano, que controlava os súditos com mãos de ferro, aplicando toda forma de castigo – cruzes eram partes constantes da paisagem. Muitos esperavam que um messias ou cristo (do hebraico e grego, o ‘escolhido’) reestabelecesse o antigo reino de Israel, desaparecido há mais de 600 anos. A célebre profecia citada, proferida pouco antes da crucificação, provavelmente se referia ao Templo de Jerusalém. Ao dizer que não restaria pedra sobre pedra daquele imenso edifício, Jesus foi indagado sobre quando isso iria ocorrer. E foi com esse argumento específico que ele teceu suas previsões. Há dois problemas aqui: um de caráter histórico e outro, teológico. O primeiro é de difícil resolução, posto que, como sabemos, os evangelhos foram escritos algumas dezenas de anos após a morte do profeta, o que nos impede conhecer o teor primário das suas palavras. Tendo a crer que realmente o Jesus histórico trouxe uma mensagem escatológica (do grego, ‘estudo do fim’) e que diversos trechos podem ecoar ditos originais, ainda que registrados tardiamente, como explico no livro Jesus – um breve roteiro histórico para curiosos (Chiado, 2021).

O segundo ponto tem a ver com questões religiosas. É preciso entender que o cristianismo primitivo era bem diferente do orbe cristão atual. Ainda que em ambos os mundos – o moderno e o antigo – o fim dos tempos seja uma presença constante, é na delimitação desse fim que as crenças destoam.

Vários cristãos enxergaram o apocalipse no ano 70 d.C., no grande cerco romano, quando o templo foi derrubado. Aquele episódio caótico deve ter parecido como um cumprimento de velhas profecias. Quando ficou claro que não era uma hecatombe total, os cristãos começaram a postergar esse epílogo e cada época viu os últimos dias próximos de si. Foi assim com a pregação dos mártires paleocristãos ou com o frenesi religioso medieval, que via o apocalipse em qualquer guerra ou peste. Portanto, muitos ansiaram o fim do mundo em diferentes períodos, ainda que pelos mesmos motivos: guerras, fome e pestes. E em qualquer momento essa tríade fez sentido. E fez sentido por causa de um costume recorrente: sempre olhamos aquela predição de forma anacrônica. Ainda que não possamos ouvir a fala original de Jesus, perdida no nevoeiro da primeira tradição oral, podemos afirmar com razoável grau de certeza: ninguém esperava que o planeta perduraria por tanto tempo. Em uma ocasião difícil como a nossa, assolada por uma pandemia assustadora, não podemos esquecer: assim como antes, o mundo sobreviverá. Em cada cataclismo anunciado, a sociedade se reciclou e a mensagem cristológica também. E talvez aí esteja a beleza maior do cristianismo: a incrível capacidade de renascer e se adaptar. Hoje, o que deve importar é o amor pregado por Jesus, que aponta para uma realidade menos escatológica e mais fraterna. Visto dessa forma, Jesus tinha razão: são em épocas de crises que velhos sistemas desabam e novos alicerces nascem. Que o novo período pós-pandêmico seja, enfim, aquele preconizado pelo profeta da Galileia: de amizade e tolerância. Alex Fernandes Bohrer é professor com licenciatura e bacharelado em história e mestrado e doutorado em história social da cultura


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ARTIGO

REJANE ACOSTA Qual é a família perfeita? Atender uma pessoa de um núcleo familiar às vezes pode ser bem desafiador. Atender a vários membros de uma mesma família exige dos psicoterapeutas reencarnacionistas muito mais atenção, conhecimento e busca contínua de aprendizado. Muitas das situações que chegarão aos nossos consultórios tocarão em pontos que dizem também respeito às nossas próprias experiências nesta encarnação. Mas será ético atender vários membros de uma mesma família? Quantas vidas podem existir em uma mesma famíia? Qual é a família perfeita? E como ficam as relações diante de tantas formações diferenciadas que encontramos nas famílias da atualidade? Todos esses questionamentos e muitos outros aspectos do atendimento familiar serão tratados no Curso de Aprofundamento em Psicoterapia Reencarnacionista para Família. O curso é destinado a psicoterapeutas reencarnacionistas formados pela ABPR, como uma continuidade

na formação profissional. Sempre que auxiliamos um único espírito a aproveitar sua jornada reencarnatória, é uma grande alegria. Imaginem, então, podermos auxiliar vários espíritos que escolheram estar em um mesmo núcleo familiar para aprender coisas que ainda não conseguiram até então! Muitas vezes os processos cármicos das famílias demoram mais tempo em função da necessidade de que todos façam seus aprendizados. E se auxiliarmos as famílias a acelerar esse processo? Muitas famílias se formarão com mais harmonia a partir de uma única família que auxiliamos a harmonizar-se através do entendimento do papel de cada um e de suas descobertas em direção ao autoconhecimento. Convido os psicoterapeutas reencarnacionistas para essa jornada em direção à qualificação do trabalho no consultório e em nossos núcleos familiares!

APROFUNDAMENTO EM PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA PARA FAMÍLIA SÃO PAULO - SP | com Rejane Acosta Início: 07/08/2021 (1º sábado do mês) Duração: 12 meses | Horário: 8h30 às 18h contato.rejanecosta@gmail.com Inscrições: www.rejaneacosta.com

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Antes que seja tarde por Ana Cristina Ribeiro Zollner

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ais de um ano de isolamento social, sem grandes perspectivas de uma volta à normalidade e com uma terceira onda de contágio pela Covid19 a caminho. Imagine como está a cabeça das nossas crianças e adolescentes, que deveriam estar levando uma vida mais livre, de convivência com os amigos, da proximidade tão natural à infância, de descobertas e no auge de seus questionamentos em grupo. A fase que engloba o desenvolvimento dos 5 aos 17 anos é delicada, e a adolescência é ainda mais complexa, pois é quando os pequenos – quase grandes – passam a não se identificar mais com o universo infantil, mas também ainda não são adultos, e precisam da coletividade, da troca, para buscar suas referências no sentido de definir a própria identidade. Com o isolamento, esse processo está interrompido ou, no mínimo, dificultado. A falta de interação e o consequente sentimento de solidão são fatores de risco importantes para a depressão. Uma pesquisa recém publicada pelo Instituto de Psiquiatria da USP, mostrou que, num universo de quase 7 mil crianças e adolescentes (com idade entre 5 e 17 anos), 26% apresentam sintomas clínicos de ansiedade e depressão, ou seja, há uma necessidade premente de atenção a esta situação e a consideração, por parte de familiares e educadores, por buscar atendimento especializado. Os resultados prévios do trabalho, que teve início em meio à pandemia, em junho do ano passado, indicaram que 13% dos jovens se sentem solitários, 23% dormem depois da uma hora da manhã, 48% não se exercitam e 37% estão sem uma rotina definida. Segundo a Opas (Organização Pan -Americana de Saúde, braço da OMS na região), as condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos. Além disso, os dados apontam que metade de todas as condições que refletem na saúde mental começam aos 14 anos de idade, mas a maioria dos casos não é detectada nem tratada. A OMS aponta ainda que, em todo o mundo, a depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade

entre adolescentes, sendo o suicídio a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos. É necessário, assim, um esforço da sociedade, juntamente com uma parceria família-escola, para promover um trabalho com foco na saúde mental dos adolescentes para ajudá-los a superar o período de pandemia e garantir uma vida saudável, produtiva e que seja próspera. Estamos falando do futuro da humanidade, então não dá para ignorarmos este fato e não ajudarmos nossas crianças agora. Sabemos que muitas questões afetam esse grupo de diferentes maneiras, que economicamente falando não se trata de um grupo homogêneo, então é importante levarmos em consideração as vivências e realidades de cada criança. Algumas perderam familiares, ou mesmo o pai ou a mãe. Outras passam por dificuldades financeiras. O adolescente oriundo de família de baixa renda, por exemplo, com certeza não teve o direito ao isolamento e muitos estão assumindo a responsabilidade de ajudar no sustento da família ou na casa. Qual é o impacto disso a longo prazo? Infelizmente, para muitos jovens, adolescer significa se tornar responsável pelos irmãos menores. Por isso, olhar individualmente para cada um deles faz toda a diferença neste momento. Por outro lado, posso afirmar que um ponto todos têm em comum: o impacto da falta de socialização nesta fase crucial de desenvolvimento na formação da identidade. Todos vão sair desse período de pandemia com dificuldades maiores do que teriam normalmente. A vida em si já é um desafio, mas o que testemunhamos agora não tem precedentes. Todas as questões de autonomia e desenvolvimento do senso de si serão prejudicadas. E nosso papel, como profissionais da saúde, pais e responsáveis, é de estarmos alertas e agirmos de forma rápida se necessário. Sei que não é um momento fácil para ninguém. Todos estamos muito ansiosos com o futuro e temos as nossas próprias questões a resolver. Mas é fundamental olharmos de verdade para os nossos filhos e criarmos espaços de diálogo. Antes que seja tarde demais. Ana Cristina Ribeiro Zollner é bioeticista, pediatra e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa)


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Diga-me com quem tu andas... Esse é um famoso ditado, que assegura sabermos sobre quem é a pessoa de acordo com quem ela anda ou grupos que ela frequenta. De fato, isso é bem possível. Mas quero chamar a atenção para outras “companhias” que nos definem mais do que os círculos de pessoas que convivemos; são os nossos pensamentos. Não há ainda na ciência uma prova de onde eles são gerados; há, sim, em que partes do cérebro determinados pensamentos causam estímulos. Eu costumo dizer que pensamentos e sentimentos possuem vida, são como vozes que povoam nossa mente. É como se vivêssemos em uma conferência mental o tempo todo. Como o coração que não para de bater, nossa mente não para de pensar. Assim como escolhemos o que queremos ouvir, assistir, conversar, etc.,

devemos também escolher quais tipos de pensamentos queremos nutrir em nossa mente, pois eles definirão o que somos. Imagine que para cada situação da sua vida, cada escolha e decisão que você precise tomar, houvesse uma conferência das possibilidades. Cada possibilidade é um pensamento que se apresenta por direito. Cabe a você, como o responsável por tomar a decisão, ouvir as possibilidades, tanto boas quanto ruins (aliás, essa última é muito mais aliada que vilã), e tomar a decisão mais assertiva para a tal situação. Pensar sobre o que você pensa é de suma importância para sua saúde mental, emocional e até física. A meditação, em especial o mindfulness, é um excelente exercício para isso. Pense nisso.

HELOÍSA CARVALHO Psicoterapeuta com ênfase em PNL, Hipnose, Neurociências e Terapia Floral.

CARLOS ROQUE

(19) 99110-0308

(19) 99818-1142

(CRTH-BR 4450 – ABRATH)

Psicanálise - Floral - Terapia Quântica - Homeopatia - Aromaterapia - Auriculoterapia

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Marcelo Sguassábia Transplante de corpo Antropotectomia. A expressão foi cunhada originalmente pelo venerável e nunca suficientemente louvado Mestre Duña, em um de seus incontáveis rompantes proféticos. À época – e lá se vão 15 anos –, este nosso manancial inesgotável de sabedoria fazia sua costumeira preleção dominical às margens do Rio Jaguari. Dizia o Iluminado, naqueles saudosos tempos: “Estando preservado o cérebro e os contornos básicos da face do paciente, já que são estes os diferenciadores fisiológicos que determinam se uma pessoa é de fato ela mesma, tudo o mais pode ser descartado e reinserido. E em uma única cirurgia, com duração estimada de duas semanas, computados aí os dias úteis e os inúteis”. O problema é que o assunto dá margem a polêmicas discussões filosóficas, éticas e religiosas. Por exemplo, aqueles que acreditam que o coração, além de bombear sangue, é também o centro da bondade e da maldade, irão reprovar a substituição do órgão. Porém, mais uma vez citando Duña, o bem-aventurado, antropotectomia que exclua o coração não é antropotectomia na acepção plena da palavra.

Uma outra parte da comunidade médica poderá ainda contestar a viabilidade prática desta múltipla intervenção, argumentando que o defunto doador precisará falecer gozando de saúde perfeita, para que o aproveitamento da carcaça seja de 100%. Ocorre que uma pessoa tão saudável assim não morre sem mais nem menos, a não ser em casos de morte matada ou acidente. E, em tais circunstâncias, o estrago à carcaça costuma ser grande. Já outros medalhões da medicina afirmam que seria muito mais fácil fazer o caminho inverso. Ao invés de tirar tudo do morto e passar para o vivo com o organismo todo comprometido, seria muito mais fácil extrair o cérebro e o coração do vivente e inseri-los no defunto, provocando no mesmo uma reanimação com choques elétricos de alta voltagem. Obviamente que um procedimento tão complexo irá custar dos olhos da cara. E, na eventualidade do paciente ser um “unha de fome”, é recomendável a extirpação das mesmas, tanto das mãos quanto dos pés, antes de apresentar a conta do hospital. * Esta é uma obra de ficção. Marcelo Sguassábia é redator publicitário


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CULTURAZEN

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O artista urbano Gamão e Rodrigo Cordeiro, idealizador do projeto artístico Grafitti pela Água, cujo objetivo é despertar a conscientização da população para preservar esse recurso Divulgação

A jornalista e apresentadora Silvia Poppovic aderiu à campanha do Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrada no dia 6 de junho, considerando a importância deste exame como medida preventiva de saúde para os bebês

Voluntários da ONG Bem da Madrugada, que, com a chegada do inverno, intensificou as rondas nos principais pontos de São Paulo para doação de cobertores, roupas de frio, alimentos e itens de higiene @insanosmc.socialBrasil

Voluntários da Central Única das Favelas (Cufa) e do motoclube Insanos, que arrecadaram mais de mil cestas básicas, distribuídas para famílias de comunidades do distrito de Pedreira, em São Paulo

CULINÁRIAZEN Divulgação

HAMBÚRGUER DE LENTILHA

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CRENÇAS SISTÊMICAS

Ingredientes: • 1 xícara de lentilha crua; • 1 xícara de farinha de aveia; • 1 cebola roxa; • 1 colher (chá) de páprica doce; • Sal a gosto; • Salsinha a gosto; • Óleo de coco. Modo de preparo: O primeiro passo é cozinhar a lentilha até ficar macia. Em seguida, retire o excesso de água e amasse os grãos com um garfo até ficar homogêneo. Pique a cebola roxa em cubinhos e doure com o óleo de coco. Depois, misture a

LEITURAZEN Carmen Mírio Editora Leader

lentilha amassada com a cebola com os demais ingredientes e a farinha de aveia. Modele os hambúrgueres e frite dos dois lados até atingir o ponto desejado. Autora: Amélia Whitaker Fonte: aboaterra.com.br

Obra da psicoterapeuta e consteladora sistêmica aborda “quem eu sou e por que sou” com base nas crenças familiares. No site da editora, há a opção de adquirir o livro e/ou um baralho temático. https://editoraleader. com.br/catalogsearch/ result/?q=Cren%C3%A7as


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