Jornalzen Maio 2021

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JORNALZEN ANO 17

MAIO/2021

Nº 195

www.jornalzen.com.br

Rob Kattan

ZENTREVISTA

Michel Helal Pág. 3

VACINA SALVA Essa foi a mensagem projetada no Cristo Redentor (Rio de Janeiro), no último dia 15, pelo Movimento Unidos Pela Vacina. Símbolo de paz e amor, o monumento de 38 metros também recebeu iluminação especial em azul. O objetivo da iniciativa foi chamar a atenção para a importância da imunização como caminho para o fim da pandemia do novo coronavírus.

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Medo e pandemia

PANORAMA

por Kethe Oliveira

Freepik.com

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á longo tempo que as doenças psíquicas fazem parte do cotidiano de muitos, e várias especialidades desenvolveram técnicas para ajudar o sujeito a lidar com o sofrimento. Neste último ano, o mundo passou a enfrentar uma situação que afetou a todos, gerando medo coletivo. Convivemos com um vírus nocivo, que, além de ter seu dano individualizado, provocou na humanidade sentimentos e sensações vividos de forma aguda, tornando-se crônicos. Dessa forma, o campo da saúde mental também se tornou alvo de cuidado na pandemia. O medo tem função em nossa existência: nos preparar para a ação diante de algo que possa ameaçar nossa sobrevivência. Nos instiga a desenvolver estratégias para a manutenção da vida. Ainda que seja necessário, na condição atual, diante da pandemia do coronavírus, o medo tem passado por fases que extrapolam a condição aguda para a crônica, trazendo danos à saúde física, mental e emocional. O sentimento do medo, na pandemia, permeia o sujeito de diversas formas – medo de adoecer, de morrer, peder um ente querido, medo de perder o emprego e, com isso, a garantia de condições básicas à sobrevivência. Situação que gera um forte impacto na

saúde mental. Muitos estudos, entrevistas e orientações vêm sendo realizadas com o intuito de auxiliar o sujeito, em sua individualidade e coletividade, a lidar com os sentimentos advindos da pandemia. Não existe algo pronto, uma fórmula que vá funcionar para todos, porém estar disponível a acessar recursos de enfrentamento de acordo a crenças de cada um já é um bom começo. É possível ter acesso a materiais publicados e serviços disponibilizados de modo on-line, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e meditação. Poder contar com a rede de apoio, como amigos e familiares, mesmo que de forma virtual, será de grande ajuda. Seguir com orientações relacionadas à alimentação, prática de atividade física e higiene do sono também são recursos para buscar certo equilíbrio e, assim, diminuir o impacto nocivo do sentimento do medo em sua fase aguda e crônica. Kethe Oliveira é psicóloga clínica do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)

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Publicado por JORNALZEN EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA. Fundado em janeiro/2005

MAIO ZEN A Euro Colchões está promovendo, durante o mês de maio, campanha de incentivo ao bem-estar e autoconhecimento. A cada 800 reais gastos nas lojas físicas ou no site da empresa, o cliente terá acesso, no aplicativo Meditopia, a playlists exclusivas para meditação, além de conteúdos como os programas “Dormir Melhor”, “Gerenciar a ansiedade” e “Diminuir o stress”. GARRAFAS AO MAR A organização Fraternidade sem Fronteiras lançou programa voluntário a estudantes do ensino fundamental ao médio. A ação consiste em espalhar garrafas descartáveis nas escolas como incentivo para que nelas sejam depositadas tampinhas de garrafas para reciclagem, moedas ou cédulas. Inscrições: www.garrafasaomar.fraternidadesemfronteiras.org.br SOS CRIANÇAS SEM FOME A Aldeias Infantis SOS Brasil, maior organização humanitária de apoio direto à criança no mundo, iniciou campanha para oferecer cartões-alimentação de 300 reais e kits de higiene e prevenção contra a Covid-19 para mais de 5 mil menores e suas respectivas famílias, por quatro meses. Doações – a partir de 20 reais – podem ser feitas em www.aldeiasinfantis.org.br ABRACE UMA FAMÍLIA A Casa da Criança Paralítica (CCP) iniciou neste mês campanha para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é suprir gastos com gás de cozinha, medicamentos, suplementos alimentares e fraldas. A entidade de Campinas também está arrecadando cestas básicas e alimentos não perecíveis. Doações e mais informações em www.ccp.org.br APOIO PSICOLÓGICO ON-LINE A PUC-Campinas está oferecendo atendimento psicológico gratuito, via Skype, à população de Campinas e região. O plantão – que não precisa de agendamento – ocorre às segundas e terças, das 17h às 20h; às quartas e quintas, das 14h às 17h; e às sextas, das 13h às 16h (exceto feriados). Mais informações: www.puc-campinas.edu.br/servico-escola-de-psicologia APLICATIVO EM iOS O aplicativo Rede Azul – que conecta a comunidade autista a serviços e oportunidades para pessoas com transtorno do espectro autista – agora também está disponível para usuários do sistema iOS (dispositivos móveis da Apple). Também disponível no sistema Android, o app soma indicações de profissionais e serviços de 20 Estados, com mais de 1,5 mil usuários.


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uando começou a oferecer mentoria e coaching, em 2016, o empresário Michel Helal foi alvo de chacota. Sempre desafiando a desconfiança alheia, dez anos antes começou a trabalhar de forma remota. Hoje, o carioca de 42 anos vê a pandemia do novo coronavírus como catalisadora de uma tendência irreversível: o home office. Morando nos Estados Unidos, com passagens por Wall Street e pelo mundo das startups, Michel desenvolveu uma metodologia que já ajudou mais de 700 executivos a melhorar sua performance pessoal e profissional. Denominada Everyday Hero, a técnica busca implementar conceitos de gestão de negócios para o autogerenciamento da própria vida. Nesta entrevista ao JORNALZEN, Michel também fala sobre o seu livro recém-lançado, que traz um novo olhar sobre como desenvolver atitudes e ações positivas em tempos tão difíceis.

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ZENTREVISTA: Michel Helal

ARTESÃO DE PESSOAS Especialista em autodesenvolvimento ajuda executivos a melhorar produtividade e a pensar positivamente em tempos de pandemia Divulgação

Modelando os comportamentos de quem já atingiu os objetivos que você deseja atingir. Particularmente, adota alguma prática voltada ao autoconhecimento?

Pratico duas atividades que considero importantes. A primeira é agradecer diariamente, listando três motivos pelos quais sou grato. A segunda é o que chamo de retrospectiva semanal. Um exercício que me permite refletir sobre o filme da minha semana, e é onde eu faço os pequenos ajustes para melhorar minha performance.

De que forma chegou ao nome de seu livro – Hackeando Felicidade – e o que ele quer dizer?

O livro resulta de uma ação que surgiu um ano atrás, logo após o início da pandemia. Um momento de incertezas e de renovação, em que me propus a fazer 30 lives, pelo Instagram, sobre o que é necessário para atingir a felicidade. Nessas lives eu falei sobre comportamentos e hábitos, dando dicas que podem “hackear” a felicidade da pessoa. A pandemia me mostrou o quanto algumas pessoas têm dificuldade em agir em determinadas situações, seja por falta de perspectiva do futuro ou até mesmo do agora. Minha ideia foi ajudar essas pessoas com dicas que serviram para me transformar em quem eu sou hoje.

Como avalia a proposta do JORNALZEN?

Hoje em dia, os jornais e outros canais de comunicação parecem ter um interesse a mais. É um desserviço. A missão de vocês contribui para que mais pessoas cresçam e se desenvolvam com o que de fato vai ajudar elas. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores?

Como se tornar mais produtivo em uma época como a atual, de tanta insegurança e falta de perspectivas?

Estamos vivendo em uma das melhores eras das nossas vidas. Apesar de estarmos enfrentando uma pandemia e um desgoverno, acredito que há recursos para sairmos melhores dessa situação do que quando iniciamos. Quando se fala de produtividade pessoal, estamos com mais tempo. Apenas não estamos sabendo utilizá-lo de forma correta. Quando você não sabe dizer não para os outros, acaba dizendo não pra si mesmo, não se prioriza. Aí você fica ocupado por questões que não são importantes e, com o tempo, se torna frustrado e reclama que ninguém te valoriza.

Como é possível desenvolver atitudes positivas que ajudem a conquistar objetivos?

Que lições podemos tirar das mudanças e transformações decorrentes da pandemia?

A pandemia acelerou algo que já

ia acontecer, que é a possibilidade de trabalhar de casa. Além disso, ficou claro que quem não está na internet vai falir, se já não faliu.

“Quando se fala de produtividade pessoal, na verdade, estamos com mais tempo. Apenas não estamos sabendo usá-lo de forma correta”

Quando você toma a decisão de se tornar a pessoa que você conhece em seu coração, o que acontece? Você sente que não está qualificado. Quando comecei a oferecer mentoria e coaching, falando francamente, eu não sabia o que estava fazendo. Eu me sentia um impostor. E todos ao meu redor me lembravam disso. Mas a verdade é que eles não me conheciam. Por dentro, eu já era capaz de grandeza. Só não tinha mostrado pelo medo de não ser ninguém. Muitas pessoas desistem de trabalhar por seus sonhos ao primeiro sinal de resistência. Se você quiser ser tudo, menos ficar na média, quebre a barreira mental de se sentir uma fraude. Você tem que aprender a superar a resistência com trabalho duro e consistente, e confrontar as adversidades. Comece agora! E lembre-se: todo mundo era ninguém antes de se tornar alguém.


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Tirando o ‘peso’ do propósito

JOÃO SCALFI

Passado e presente Alguém disse que ficar lembrando o passado é correr atrás do vento. É verdade, afinal para onde vai o vento e de onde ele vem? A intenção de viver no passado, quando algo triste aconteceu é sofrer as dores novamente. Por outro lado, podemos reter o passado em nossa memória e até senti-lo ao fechar os olhos e reviver os sentimentos daquele tempo. Podemos relembrar um fato que passou, mas não conseguimos mudá-lo. Relembrar um fato bom faz bem, porém quando algo antigo foi ruim, lembrar o passado é sofrer duas vezes, por que não tem como mudar. Fico triste ao ver alguém que insiste em reviver algo ruim como se isso fosse aliviar a sua dor. Talvez, a intenção da pessoa seja atingir o causador de seu infortúnio, mas nem sempre isso acontece. Ao contrário, a ferida permanece aberta nela mesma, causando sempre novo sofrimento e lágrimas inúteis. Quem assim age não percebe que o fato relembrado faz o machucado sangrar de novo. O melhor remédio é deixar a ferida cicatrizar com o tempo e evitar até mesmo falar do ocorrido. Não há dúvida de que no passado de todos nós existem os momentos inesquecíveis, lembranças que causam emoção. Uma foto é um pedaço de papel, mas que pode guardar um pedacinho da vida. É uma imagem que permanece viva e se movimenta em nossa mente. Como faz bem olhar fotos antigas e lembrar fa-

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tos, rever lugares e reviver emoções. Do mesmo jeito é uma música que faz vibrar as cordas do coração. Fechamos os olhos e abrimos a janela do tempo para rever o que nos causou alegrias. E um perfume? Ele é capaz de recriar na mente uma cena quase esquecida e através da lembrança fazer uma viagem ao passado. Também pode acontecer que, ao ver um lugar que se assemelha ao que a memória gravou, o corpo treme de emoção, pois aquela imagem está guardada nos arquivos da alma. Acho que podemos classificar tudo isso como saudade, ou nostalgia. Somos transportados para lugares distantes, onde estivemos e fomos felizes. Esses fatos que fazem bem ao coração deverão ser guardados com carinho, em lugares de fácil acesso dentro da alma. É para serem usados nos dias felizes, mas também nos momentos de solidão, a fim de que nos renovemos na esperança e na vontade de ser felizes novamente. Nas horas difíceis, dou uma chegada ao passado no qual encontro o remédio para as dores do presente e assim fortaleço o meu coração. Assim, chorando a dor do presente lembro-me das alegrias do passado e me vejo fortalecido para prosseguir e não me entregar ao fracasso. Se fui feliz antes, sei que poderei ser feliz agora. O passado deve ser pra mim um remédio e não veneno. Fonte: Tente outra Vez (Jamiro dos Santos Filho)

por Wendell Carvalho

Reprodução

Ame o próximo como a si mesmo”. O segundo mandamento de Deus ensinado à humanidade serve de pista de como devemos levar a vida para nos sentirmos realizados e felizes. É quando você serve o outro com seu conhecimento ou serviço, ajudando-o a resolver os problemas de forma consistente e profunda, gerando impacto, agregando e contribuindo para que a vida dele seja melhor, que você vive a sua vida com plenitude. E, finalmente, pode ter a certeza que está seguindo seu propósito. Ao viver em consonância com o seu propósito você será capaz de olhar para a própria vida e reconhecê-la como sua, porque foi construída nos pilares da sua verdade, daquilo que grita de forma mais pura em seu coração. Criador da logoterapia, método terapêutico baseado na busca pelo sentido da vida, o psiquiatra austríaco Viktor Frankl chegou a ser preso e conseguiu sobreviver a quatro campos de extermínio nazistas durante três longos e sofridos anos de trabalho forçado e condições miseráveis. Ele não só sobreviveu, como transpôs essa terrível experiência porque encontrou sentido em sua vida. Em seu best-seller internacional, Em Busca de Sentido, Frankl afirma que o sentido da vida reside em encontrar um propósito e assumir essa responsabilidade para consigo e para com o próprio ser humano. Todos nós, em algum momento da vida, já nos questionamos: “Por que eu nasci?”, “O que me motiva a viver?”, “Sou feliz?”, “Qual legado quero deixar no mundo?”. São questionamentos desconfortáveis e difíceis de se encontrar respostas. No entanto, mais cedo ou mais tarde eles invadem corações e mentes de todos nós. O propósito de vida está na beleza e no valor em servir os outros. É o motivo pelo qual você acorda todas as manhãs. É sua missão no mundo, algo que faz você se sentir bem. Tudo mudará na sua vida quando você descobrir qual é o seu propósito. E a felicidade estará intimamente ligada a exercer esse propósito de vida, ajudando as pessoas a resolver problemas. Dedicar sua vida a algo que você

tenha uma habilidade natural, algo que seja desafiador e prazeroso e, principalmente, algo que vá além de satisfazer as suas próprias necessidades é o caminho mais rápido para uma vida feliz e cheia de significado. Somente quando exercer seu propósito é que poderá oferecer algo ao mundo, diferenciando-se daqueles que apenas querem alguma coisa dele. Você deve estar se perguntando: “Como definir o meu propósito?” “Para que eu sirvo?” Não existe fórmula mágica. Essa descoberta é individual e pode ser treinada. Mas posso garantir que encontrar o propósito de vida exige uma alta dose de autoconhecimento. Significa fazer um mapeamento interno completo para descobrir seus valores, talentos, pontos fracos e, a partir deles, perceber tudo aquilo que pode ser transformado para contribuir com a mudança definitiva na sua vida e o impacto dessa mudança na vida do outro. Ter propósito claro é saber onde se quer chegar – e, sobretudo, dispor da energia necessária para enfrentar obstáculos ao longo do caminho. Proponho a vocês que reflitam e coloquem em prática uma das frases de Frankl: “Se você não sabe qual é a sua missão na vida, já tem uma: encontrá-la”. Wendell Carvalho é treinador comportamental especialista em gestão do tempo, produtividade e desenvolvimento pessoal


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RENATO KALIL UEHBE

Sono e saúde: qual a relação? O sol já se pôs, portanto já estou indo dormir. Assim seria o normal, não? Nossos olhos pararam de receber luz, então o corpo começa a se preparar para dormir. Só que não é bem assim – hoje em dia, não é mesmo. Uma boa noite de sono não começa 30 minutos antes de ir para a cama, à noite, mas sim a partir do momento em que acordamos pela manhã. Somos seres movidos por um sistema neuroendócrino, complexo e dinâmico – o que comemos, falamos, ouvimos ou nos expomos influencia diretamente o sono. Mas o que é o sono adequado? Sono adequado é o sono reparador, em que há sedimentação das informações e aprendizados do dia, em que não há insônia de indução e nem de interrupção, enfim, é sono em que você acorda e se mantém alerta, e com rendimento cerebral ao longo do dia. Muitas vezes desejamos o “dormir como uma criança”, mas burlamos a nós mesmos ao longo do dia. Por exemplo, a luz dos dispositivos

digitais – como celulares, computadores, tablets ou televisores – compromete diretamente a qualidade do sono, pois reduz a quantidade de melatonina, que é o hormônio do sono. Isso fica pior ainda quando a pessoa utiliza esses dispositivos já na cama, quando pronta para adormecer. Se está com irritabilidade, dificuldade de concentração e foco, com alterações do apetite e do peso corporal, se tem problemas de memória, você então pode estar com algum distúrbio do sono. Temos células de defesa no corpo, que compõem o sistema imunológico – são as células natural killer. Apenas uma noite de quatro horas de sono já é suficiente para reduzir em 70%, aumentando risco de câncer (mama, próstata e intestino). Outro estudo mostrou que uma semana de seis horas de sono por noite teve 711 genes afetados em suas atividades. Metade deles – ligada a câncer, inflamação e doença cardiovascular – aumentou sua atividade; a outra metade – composta por genes ligados ao sistema imune – reduziu sua atividade. Devemos esclarecer que a ingesta

de bebida alcoólica ou o uso de medicações não melhoram a qualidade do sono. Conseguir dormir apenas através de estratégias químicas não resolve o problema por inteiro. Mudanças no estilo de vida, como uma vida mais ativa, alimentação equilibrada, cuidar das próprias emoções, são estratégias fundamentais para se alcançar o ótimo sono. Infelizmente, o sono não é um luxo opcional do estilo de vida. É uma necessidade biológica não negociável. O ser humano é a única espécie que se priva do sono deliberadamente, sem nenhuma razão aparente.

5 Portanto aí vão algumas orientações: procure dormir de sete a nove horas; desenvolva uma rotina: programe um alarme para a hora de ir dormir e para a hora de acordar; certifique-se que o seu quarto esteja fresco, escuro, quieto e confortável; evite telas por pelo menos 90 minutos antes de ir para a cama; pratique um ritual de relaxamento, como ouvir uma música suave, escrever em um diário ou ler um livro. Como diria Mario de Andrade: “Que coisa misteriosa o sono! Só aproxima a gente da morte para nos estabelecer melhor dentro da vida.”

A tecnologia transformando vidas e incluindo pessoas por Gerardo Wisosky

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eu filho Ilan é o meu ponto de paz e o que me motiva. Através dele pude conhecer e aprender sobre a síndrome do X – Frágil. Sei que fui abençoado por cuidar de um “anjo” e por meio dele transformar a vida de várias pessoas. Ilan foi diagnosticado ainda muito cedo com a síndrome e tivemos (eu e minha esposa) que reaprender a enxergar o mundo de outra forma, através do olhar dele. Vendo como ele utilizava o tablet e celular, eu, minha esposa e dois colegas criamos a Aprendizagem Diferente – apdif.com –, uma empresa de impacto social que procura ajudar na inclusão social e digital das pessoas com Transtorno do Espectro Autista

e outras desordens do desenvolvimento neurológico. Essas pessoas estão em diferentes níveis de comunicação, execução, organização, aprendizagens e outras dificuldades, a alcançarem o máximo possível de independência. Para isso, criamos inicialmente para atender essas necessidades “Eu carrego tudo” (nas store, encontram-se com o nome de “Llevo Todo”), que é um aplicativo que ajuda a montar a mochila sem esquecer dos principais itens, de maneira simples, organizada e divertida. Fomos reconhecidos e ganhamos uma verba no Uruguai da Agencia Nacional de Investigación e Innovación (ANII) para continuar e ampliar nosso projeto. Isso foi uma grata surpresa

e só mostra que estamos trilhando o caminho correto. Com esta verba, liberamos os aplicativos “O Chat TEA”, “Interagir”, e “Agora Leo”. O primeiro funciona como um WhatsApp, permitindo facilitar a conversa e a interação deles com familiares e amigos. Já o “Interagir” permite aos pais e/ou tutores criarem diálogos e ilustrações simulando um acontecimento para ajudar as crianças, antes de enfrentarem as pessoas ou os fatos reais. O objetivo é reduzir a ansiedade e facilitar o enfrentamento das situações. Por fim, o “Agora Leo” possibilita criar contos com os personagens e temáticas preferidas de quem está aprendendo a ler, cada frase e cada palavra terá um som diferente, para que desta

forma também possa aprender sem a necessidade de depender de outra pessoa. Todos os aplicativos estão disponíveis na Google Play e Apple Store. Por meio da tecnologia estou ajudando o meu filho e muitos outros, que sofrem da mesma dificuldade, os incluindo socialmente. Hoje estou em um momento da minha vida que quero me dedicar a essa missão de transformar a vida dessas pessoas. Se você conhece alguma pessoa com transtorno de espectro autista ou algum outro transtorno, estamos disponíveis para colaborar, e os aplicativos são gratuitos. Gerardo Wisosky é co-fundador da apdif.com e sócio-diretor da Socium Partner info@apdif.com


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Marcelo Sguassábia

JANE SEARA Terapia tântrica: o que esperar? Hoje em dia já não é muita novidade o assunto... Se você ainda não passou por uma sessão, fatalmente conhece alguém que teve essa experiência. Mas aí entra o mistério, pois existem várias linhas de terapia tântrica e várias escolas; ainda mais, vários terapeutas, cada um com seu jeito diferente de aplicação. Porém devemos obter todas as informações de como será a sessão, para saber o que esperar de resultado. Tudo deve ser conversado detalhadamente – todo o passo a passo da sessão – e tudo deve ser seguido a rigor! Esse é um primeiro cuidado na contratação de uma sessão. Melhor ainda é passar por algum local ou terapeuta que tenha sido indicado diretamente por alguém que passou por uma sessão. Mas deve-se tomar o devido cuidado de passar por uma sessão com

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um terapeuta formado em uma escola, pelo menos com vários módulos presenciais (pois o tantra é corpo, é presencial) Dentro dos que fizeram a formação presencial, temos muitas variações. Cada escola tem sua própria característica. Também podemos ver uma pequena variação de atendimento entre um terapeuta e outro. Em Campinas, o Ganesha Metamorfose se destaca, e tem tido muitos resultados. Seus cursos e a Formação em Terapia Tântrica seguem uma característica de terapia, com abordagem mais técnica e, portanto, mais espiritualizada e humana: integrativa! Ou seja: uma terapia muito procurada por casais e pessoas que visam desenvolvimento pessoal e autoconhecimento, integrando e harmonizando a vida sexual. O resultado: expansão da energia vital, equilíbrio energético, emocional e mental, a partir da própria experiência e percepção de si mesmo!

Ô YouTube, tenha modos Eu sou publicitário. Mas quis o Criador que, nas horas vagas, eu conseguisse ser também uma pessoa normal, com manias, defeitos, carteira de habilitação e algumas preferências. Dentre estas últimas estão a meditação, que pratico diariamente há cinco anos, e um amor desmedido à música clássica, da qual sou dependente desde criancinha. Há centenas de técnicas meditativas. Uma delas é a meditação com fones de ouvido emitindo ondas theta, de 4 a 8 Hz. A prática induz a um estado de consciência associado ao sono reparador e ao acesso ao subconsciente. No YouTube há centenas de vídeos com emissão ininterrupta de theta waves, alguns ultrapassando oito horas de duração – caso o freguês pegue no sono embalado por elas. Chegar a este estágio cerebral theta corresponde a um profundo relaxamento físico, à baixa consciência e a uma diminuição sensível no ritmo cardíaco, compatível com o transe hipnótico. Agora imagine estar le-

vitando neste limbo, a um triz da viagem astral, e ser arrancado a fórceps do nirvana por uma maldita vinheta do i-food ou de esfiha habib’s a 35 centavos... É uma violência e uma covardia, já que obviamente você está de olhos fechados e não vê os alertas de “Anúncio em 5, 4, 3, 2, 1”. Quando aparece o “pular anúncio/skip ad” já é tarde demais, você já está completamente desperto e maldizendo a repulsiva marca que por pouco não patrocina seu infarto. Com a música clássica (ou erudita, como insistem alguns), o coice auditivo é igualmente traumático. Você lá, coluna ereta, um plácido sorriso nos lábios, embalado por cantos gregorianos e eis que um coro esganiçado apregoa uma arrebentativa “Operação Limpa-Estoque Marabraz – preço melhor, ninguém faz!”. Ah, não. Haja amor ao ofício... * Esta é uma obra de ficção. Marcelo Sguassábia é redator publicitário


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O mundo digital nunca precisou ser tão humano por Luciana Berlanga

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omo deveremos nos preparar? Como o mercado se comportará daqui para frente? Qual o próximo passo? Essas e outras questões surgiram com o avanço da pandemia do Covid19, que alterou totalmente a vida e rotina em quase todos os países, trazendo apreensão para pessoas físicas e jurídicas. Essa tem sido uma das maiores crises de nossa história e, ao terminar – pois ainda não terminou – o mundo, sem dúvidas, será outro. Seus efeitos transformaram as relações de trabalho, assim como modelos de carreiras profissionais. Segundo McKinsey, pelo menos 88% das companhias avaliam que o pós-pandemia trará mudanças significativas nas estruturas de trabalho, dentre as quais, além do aspecto remoto, estão: a ampliação de modelos de gestão por projetos, a remuneração mais variável e cada vez menor as relações rígidas de hierarquia, provocando a migração para um conceito mais colaborativo dentro das empresas. É fato que o governo também buscou da melhor maneira possível se ajustar a esse novo cenário, criando formas de diminuir ao máximo o impacto negativo na economia. Neste sentido, a flexibilização das leis trabalhistas e tributárias, por meio de medidas provisórias e auxílios emergenciais, ao mesmo tempo que direcionou suas decisões, priorizou o lado humano. Ainda que apoiados em alguns aspectos pelas leis governamentais trabalhistas, executivos sêniores de todos os segmentos se depararam com o desafio de traçar estratégias quase que no escuro, ou pelo menos com baixa previsibilidade do que aconteceria com a economia local e internacional. Planejamentos antes anuais se tornaram no máximo trimestrais, mediante a cenários variados onde a resiliência, adaptabilidade e flexibilidade se tornaram palavras-chaves para acompanhar novos padrões de comportamento e necessidades de clientes. Mediante o dinamismo e a imprevisibilidade que já acontecia em um mundo globalizado, agora temos mais certeza de que o que ocorre em uma parte do mundo afeta o todo. Nesse sentido, a comunicação

foi fundamental, já que precisou se manter sempre ativa e consistente, seja entre equipes, líderes e colaboradores, fornecedores, parceiros e especialmente clientes. O componente humano foi decisivo, já que líderes precisaram monitorar diferentes reações, em virtude ao isolamento social, assim como problemas emocionais que poderiam prejudicar o desempenho da equipe. E esse foi somente o começo de um caminho de acertos, erros, desconstrução e muito aprendizado na tentativa de se encontrar as respostas certas para contornar a crise que afetou grandes, médias e pequenas empresas. Embora impactadas em níveis diferentes, todas de alguma forma buscaram se tornar mais ágeis em seus processos, além de digitalizadas. No âmbito digital, sem dúvidas que grandes oportunidades surgiram, não somente na geração de oferta de novos produtos e serviços, mas na maneira de se relacionar com o cliente. Nesse contexto, algumas companhias se destacaram ao reforçar os valores de suas marcas ao oferecer informações relevantes e conteúdos muitas vezes gratuitos, além de outros serviços como frete grátis, como foi o caso por um período, da brilhante Magazine Luiza. Também é possível afirmar que um dos aspectos de maior protagonismo em 2020 foi a tal da inovação. Não mais opcional e cada vez mais condição essencial de manutenção de modelos de negócio, as empresas precisaram recorrer a diversas estratégias nunca antes imaginadas para manter seus negócios em pé, como terceirizar determinados serviços ao manter dados na nuvem e contratar soluções no modelo SaaS (Software as a Service). Tudo com o objetivo de se ter menos e acessar o máximo possível. Ao mesmo tempo que mais conexões digitais abriram oportunidades de negócio em parcerias de distribuição de serviços associados a internet, exemplo Netflix, Spotify dentre outros, foi preciso em alguns momentos, ter mentalidade de startup. A agilidade e capacidade de se reinventar, fazer leituras rápidas das novas necessidades de clientes, parceiros e colaboradores. Quanto às necessidades dos clientes, vislumbramos o nascimento de milhões de novos consumidores. Um dos

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grandes destaques em termos de comportamento, sem dúvidas foi o impacto da migração de mais de 20 milhões de novos consumidores que compraram online pela primeira vez no Brasil, em um total de 42,9 milhões de consumidores únicos, número considerado um crescimento exponencial, um marco para o e-commerce, segundo dados do Movimento Compre & Confie-Neotrust. Desta maneira, o segmento abriu portas para uma maior conectividade, que definitivamente geraram demanda por serviços ligados à segurança da informação, ou cibersegurança. Segundo pesquisa “Digital Truit Insights 2020”, da PricewaterhouseCoopers, devido às novas ameaças provenientes do trabalho remoto, grandes volumes de transações e dados financeiros em circulação, questões de segurança cibernética e privacidade foram pautas de todas as decisões ou planejamentos de negócios, configurando-se como uma grande consequência da pandemia. Já no que se refere às necessidades dos colaboradores, o pós-pandemia mostrará o quanto a adaptabilidade, humildade e confiança serão fundamentais entre líderes e liderados. A mudança de mindset e conhecimento, o saber desconstruir, estar aberto a aprender todos os dias, o espírito de equipe, nunca foram tão valorizados. Afinal, vivemos em uma era digital,

em que nunca se falou tanto em humanizar as relações. A tecnologia veio para encurtar distâncias e hoje podemos contar com uma multiplicidade de canais de relacionamento digitais, que vão de WhatsApp a aplicativos. É verdade que a voz que as redes sociais proporcionaram à comunidade pode ter tornado as pessoas mais intolerantes, radicais e até agressivas, o que faz parte da quebra de paradigma do momento, onde se discute tanto diversidade e as empresas que ainda buscam suas melhores formas de implementar essa condição. Por fim, uma coisa é certa: a cultura da empatia, diversidade e inclusão vieram para ficar, e essas serão atitudes primordiais para lidar com as incertezas e assegurar o sentimento de equipe entre funcionários que estão atuando remotamente. A comunicação deve ser intensa para manter o sentimento de pertencimento. Conciliar o propósito da empresa com o que faz sentido na vida do colaborador, num ambiente empático, de acolhimento e de afeto, certamente reduzirá a ansiedade e depressão. E quanto ao futuro do digital? O que tudo indica é que, a partir de agora, ele será o mais humano possível.

Luciana Berlanga é gerente de marketing digital e e-commerce Latam da Thermo Fisher Scientific Brasil


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Nada é pessoal, tudo é da pessoa... Muito se fala sobre realidade. Mas o que vem a ser essa tal de realidade? Será a mesma definição para todas as pessoas? Nossa mente possui um “compartimento” onde são armazenadas todas nossas experiências, com suas percepções, crenças, conceitos e valores. Dessa forma, tudo em que nos deparamos após isso terá como base as referências ali registradas. Por exemplo, todo contato que tenho com “dirigir um automóvel” fica registrado em um arquivo para, quando estiver prestes a dirigir, esse arquivo seja acionado e eu execute e função. Se no meio do processo houve algum evento traumático, ele virá junto e, por vezes, esse trauma não trabalhado poderá impedir que eu consiga dirigir. Se eu não trabalhar is-

so, pode ser que não dirija mais. Tudo que nos rodeia é visto sob nosso ponto de vista, nossa realidade (a PNL chama isso de mapa); e eu agirei de acordo com as referências ali registradas. Se houver algum “nó”, isso me trará problemas. Assim sendo, qualquer problema que eu tiver com alguma pessoa, animal, objeto ou evento só estará me mostrando algo em mim que precisa de atenção e ressignificação. Por isso, digo: nada é pessoal, tudo é da pessoa. Um exemplo: meu pai não me trata bem, mas trata meu primo ou meu amigo que tem a mesma idade do que eu. Provavelmente, terei uma reação hostil com esse primo ou amigo, projetando a frustração que tenho em relação ao tratamento que meu pai me dá.

HELOÍSA CARVALHO Psicoterapeuta com ênfase em PNL, Hipnose, Neurociências e Terapia Floral.

CARLOS ROQUE

(19) 99110-0308

(19) 99818-1142

(CRTH-BR 4450 – ABRATH)

Psicanálise - Floral - Terapia Quântica - Homeopatia - Aromaterapia - Auriculoterapia

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Um novo despertar para a educação por Cilvia Moraes

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pandemia continua apresentando desafios à educação. Alunos no mundo todo têm que se adaptar às novas tecnologias e trilhar alternativas com o ensino remoto e aulas híbridas, enquanto professores e gestores precisam diversificar metodologias e buscar o suporte necessário para conduzir suas aulas. O modelo de ensino instituído nesse contexto revela um cenário em que, diante das dificuldades, professores redobram a dedicação, inserem novas dinâmicas e plataformas e aplicativos digitais despontam como os principais propulsores para que as escolas possam manter um calendário regular de atividades. Entretanto, depois de décadas de discussões sobre a necessidade de a educação acompanhar os processos de inovação, os principais desafios da área ainda se encontram na dificuldade de acesso à internet e na falta de infraestrutura. Professores de todo o país precisam desenvolver novas estratégias para que as atividades cheguem até os alunos sem conectividade, e, quando chegam, garantir o engajamento. Segundo o projeto “A Educação não Pode Esperar”, que realizou uma pesquisa a nível nacional sobre as ações no âmbito da educação na pandemia, no esforço para atender à necessidade de todos os alunos, as escolas do Brasil adotaram diferentes estratégias e ferramentas: plataformas digitais, material físico, aplicativos, fóruns, webconferências. Em meio a tantas soluções, parte significativa da rede públicas de ensino utiliza a TV aberta para alcançar estudantes que não têm acesso à internet. Por sua vez, os alunos tronam-se cada vez mais autônomos, assumindo a responsabilidade pelo próprio aprendizado. Essa realidade requer o desenvolvimento de novas habilidades e competências, especialmente no caso dos estudantes mais jovens, que demandam atenção especial, com atividades mais lúdicas e dinâmicas, para garantir a atenção por mais tempo. Porém, dentre todos os desafios desse período, talvez o maior deles seja o processo de avaliação. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas, para 84% dos professores a readequação dos modelos de avalia-

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ção é um ponto sensível, e há que se “discutir atividades avaliativas considerando a diversidade de situações e condições de vida em que se encontram os estudantes dos diversos níveis de ensino. Com soluções que personificam o aprendizado e possibilitam novas práticas, a tecnologia vem contribuindo de forma relevante para atender essa necessidade. Diagnósticos e recuperação personalizados são indispensáveis nas atividades remotas e na transição para as aulas presenciais, pois reduzem as diferenças e dão condições para que cada aluno possa evoluir no seu ritmo. A Plataforma Aprimora, por exemplo, é um ecossistema adaptativo que promove uma trajetória de aprendizagem de acordo com o perfil de cada estudante, sem a necessidade de supervisão constante. Depois de vários meses em um processo ininterrupto de transformação, pode-se perceber um novo modelo de educação, mais digital, porém sem perder o contato com o ser humano, ainda que a distância. Essa evolução, somada ao interesse natural dos estudantes por tecnologias, representa o principal impulso para a consolidação desses recursos no processo educacional. Apesar dos desafios impostos, neste momento há um grande despertar para a empatia e o sentimento de coletividade, em que se constrói um novo ecossistema de aprendizagem e um caminho sólido para a educação no Brasil e no mundo, com inovação, inclusão e evolução contínua. Cilvia Moraes é analista de projetos, graduada em letras com pós-graduação em língua portuguesa/estudos literários e em educação integral transformadora cilviam@positivo.com.br


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A estudante Jéssica Santos exibe obra produzida durante oficina de arte do projeto “Janela Aberta”, da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, que oferece atividades culturais à comunidade

João Paulo Pigosso e Jullyanderson Carvalho com algumas das obras com as quais participaram de iniciativa da Associação Goiana de Artes Visuais que promoveu eventos culturais para levar bem-estar e positividade aos moradores de Goiânia

Integrantes do Fundo Social de Solidariedade de Vinhedo e do Grupo de Escoteiros, que apoiou o projeto Conexão Solidária na arrecadação de 4.820 quilos de alimentos não perecíveis

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Ingredientes: • 1 peça de tofu orgânico; • 1 xícara de bebida vegetal; • 200 g de castanhas de caju orgânicas; • 3 colheres de azeite de oliva orgânico; • 1 pedaço de cúrcuma orgânica; • 1 pedaço de gengibre orgânico; • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó; • 1/2 colher (chá) de gengibre em pó; • 1/2 colher (chá) de pimentacaiena em pó; • 1 colher (sopa) de óleo de coco; • Sal rosa a gosto.

TOFU COM CREME DE CASTANHAS Modo de preparo: Tire o excesso de água do tofu e corte em pequenos quadrados. Separe ⅓ do tofu e bata no liquidificador com o bebida vegetal, as castanhas, os pedaços de cúrcuma e gengibre até obter um creme homogêneo. Em uma panela, coloque os temperos em pó e o óleo de coco. Misture até ficar homogêneo e, então, adicione o restante do tofu (cortado em quadradinhos). Siga mexendo para selar todas as faces dos quadrados de tofu. Em seguida, coloque na mesma panela o creme que você bateu no liquidificador e misture até aquecer na temperatura desejada. Quando estiver pronto, sirva com pão de cenoura ou acompanhamento de sua preferência. Autor: Amélia Whitaker Fonte: aboaterra.com.br

Léia Simioni, arte-educadora do Grupo Primavera, fez capacitação on-line para o uso de fantoches como instrumento pedagógico

LEITURAZEN MANUAL DO ALQUIMISTA MODERNO

Luís A. Delgado Série “Janelas da Alma”

De forma rápida e descomplicada, o escritor e mestre em reiki convida as pessoas a visitarem o íntimo de si mesmas em busca de respostas práticas e que podem ser úteis para entender suas angústias, medos e vocações. Terceiro livro da série que aborda temas ligados ao autoconhecimento.

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