Jornalzen Março 2013

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JORNALZEN ANO 9

MARÇO/2013

AUTOCONHECIMENTO

nº 97

BEM-ESTAR

R$ 1,50

CIDADANIA

www.jornalzen.com.br

CULTURA

Silvia Lá Mon

Momento de Reflexão

ZENTREVISTA

SAÚDE

Pensamentos de

Padre Haroldo Pág. 11

Pág. 6

Viva Bem

Tesouros da Vida

Pág. 14

Pág. 7

BEM NUTRIR

Cultura de Letras

Pág. 15 Silvia Lá Mon

Pág. 10

Líricas Bulhufas Pág. 12

Robert Broughton Meditação para reconectar com si mesmo

MONICA BUONFIGLIO

Mapa astral: verdades e mitos Pág. 6

CULTURAZEN

Evento na Academia Campinense de Letras abriu o ano acadêmico em Campinas Pág. 8

Pág. 3

A outra face de Maria Madalena Pág. 2

PRÁTICAS COMPLEMENTARES Vera Saldanha, presidente da Alubrat, participou de mesa de debates na sede do Conselho Regional de Psicologia (CRP), dia 23, em São Paulo. Pág. 4 Antonio Oliveira


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Por um mundo desigual ARTIGO Eliane Quintella

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gualdade é uma palavra que me assusta. Eu não acredito na igualdade. Eu acredito nas diferenças. Somos todos maravilhosamente diferentes uns dos outros. Isso torna o mundo melhor. Diferença significa liberdade. A liberdade de eu ser quem eu bem quiser e seguir a vida que escolher. E isso, meus amigos, não tem preço. Ser diferente me permite querer ser melhor que você. Também permite que você sonhe mais alto que eu, e, por isso, conquiste mais coisas. Nada como a liberdade de sermos diferentes para que eu escolha o meu caminho e você o seu. É nessa desigualdade que eu vejo liberdade e respeito. É por tudo isso que um frio congela minha espinha quando eu escuto alguém dizendo que somos iguais. Não somos iguais e ainda bem. E é justamente essa desigualdade que assegura o direito à minha vida, às minhas escolhas, a tudo que for meu e que também lhe assegura o direito a tudo que for seu. Os direitos são iguais, sim, ainda bem, e essa é nossa garantia, mas isso não pode ser confundido, de forma alguma, com igualdade. A igualdade de querer nivelar tudo no mesmo patamar é corrosiva e destrutiva. Essa igualdade des-

AGENDAZEN CAMPINAS CHÁ BENEFICENTE 23/3, às 15h – evento com apresentação de pintura através da médium Valdelice Sallum, no anfiteatro do Instituto Agronômico de Campinas (Avenida Barão de Itapura, 1.481 - Guanabara) Sorteio de quadros. Convites à venda no GELF - Grupo Espiritualista Luz e Fraternidade (Rua Prof. Heitor Mayer, 63 - Guanabara). Mais informações: (19) 3397-9937 ou (19) 9764-8333 CONSTELAÇÃO FAMILIAR 29/3, às 8h30 – workshop com Antonio Carlos Dornellas de Abreu (Toni), no IPEC - Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Mais informações: (19) 3252-1565, ipec.campinas@terra .com.br ou www.ipec-transpessoal.com.br PARA MULHERES 7/4, das 9h às 17h – workshop “A arte de ser musa”, no IPEC - Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Mais informações: (19) 3252-1565 e 3201-2361 ou www.ipec-transpessoal.com.br PLANTAS MEDICINAIS 23/3, das 8h30 às 17h – curso “Virtude da Planta – Aspectos do uso terapêutico e do cultivo orgânico”, com Eloísa Cavassani Pimentel, no Espaço Spiralis (Rua Rei Salomão, 295 - Sousas), em Campinas. Inscrições (até 20/3) e mais informações: (19) 3258-8241 e 3258-9224 ou saudechai@gmail.com / spiralis@avisrara.com.br

trói o que é original, rebaixa o que é melhor e acaba eliminando o que é diferente. Nessa igualdade totalitária não há vencedores, há escravos. Ela aprisiona os cérebros brilhantes para que se tornem medianos. Não haverá invenções, não haverá nada que possa se sobressair, tudo o que possa ser desigual será sacrificado até a morte. Todas as diferenças, que são parte de nossa identidade, serão roubadas até não sobrar nada em nós, apenas mais um número. Não haverá vontade de luta, pois os frutos da vitória não poderão ser seus, não haverá vontade de criar, pois não poderá haver mudanças, nenhum avanço. Não haverá, também, vontade para crescer, para viver e, então, nos transformaremos em escravos apáticos dessa igualdade louca, sem sentido ou satisfação. Essa igualdade que odeia a diferença é escravidão, não se enganem. Eu tenho o direito à minha vida, como você tem o direito à vida que escolheu. Eu tenho direito a tudo que for meu, a todas as minhas diferenças, exatamente como você. É essa liberdade que torna a vida colorida, que faz com que queiramos criar, lutar e brilhar. Pregar a igualdade que não seja de direitos é acinzentar o mundo, é tornálo sem graça. Eliane Quintella é escritora

PSICOLOGIA JUNGUIANA 14/3, das 8h30 às 10h – palestra “Sonhos: uma porta para a compreensão da vida humana”, com o psicoterapeuta Daniel Nunes, no auditório do Museu de História Natural (Rua Coronel Quirino, 2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3295-5850 WORKSHOP “SAGRADO HUMANO” – CONSCIÊNCIA CORPORAL Facilitadoras: Nidia Alves e Julia Prado 16 de Março, das 15h às 17h Vale do Sol e Vale da Lua - Campinas (Avenida Baden Powell, 891 Jardim Nova Europa) Mais informações: (19) 9310-3150 www.bruxaevani.com.br

SÃO PAULO ESSÊNCIAS DE CRISTAIS 27 e 28/4, das 14h às 18h (sábado) e das 9h às 13h (domingo) – curso com Osvaldo Coimbra Junior, sintonizador das Essências Cristais de Oz, no Alto da Lapa. Inscrições e mais informações: (11) 3042-1812 / (16) 3941-6116 ou www.cristaisdeoz.com.br

VALINHOS FLORAIS 2/4, às 19h30 – palestra “Vença a depressão com ajuda dos florais”, com a terapeuta floral Telma Kosa Duarte, no Espaço Íris (Rua Dr. Antonio Castro Prado, 465 – Vila Clayton). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3871-8018

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A outra face de Maria Madalena ARTIGO Mani Alvarez

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epois de passados quase dois milênios sendo vista e depreciada como uma ‘prostituta arrependida’, surgem atualmente estudos e pesquisas que reabilitam Maria Madalena como a Apóstola (mensageira) mais amada, mais devotada e fiel do cristianismo primitivo. Um achado inesperado em 1945, num local remoto do Egito, trouxe à tona informações que teriam sido escondidas no final do século IV por monges anônimos, temerosos de serem banidos pela perseguição que aconteceu em 367, sob as ordens de Atanásio, arcebispo cristão da Alexandria. São os livros da biblioteca de Nag Hamadi. Hoje, Maria Madalena não é apenas um personagem do passado, meio mítica, meio histórica. Sua figura está presente mais que nunca neste novo milênio, quando mulheres em todo o mundo buscam uma representação do divino feminino para orientar sua sexualidade. E das brumas do tempo ressurge a outra face de Maria Madalena, envolta em seu tradicional manto vermelho, atiçando o arquétipo esquecido de nossa inteireza como mulheres. Após a crucifixação de Cristo, um grande silêncio se abateu em relação à família de Jesus. É como se eles tivessem desaparecido da face da terra. A partir daí, a história se perde e começam as lendas. Acredita-se que o apóstolo João teria levado a Virgem Maria para Éfeso, e lá, numa pequenina casinha de pedra, ela teria vivido até sua morte. Uma outra lenda muito antiga, que data do século IV, fala do exílio de Maria Madalena no sul da França, após sua fuga de Jerusalém por causa da tirania dos romanos, na Palestina. Um dia,

nas praias longínquas do Mediterrâneo, na província romana da Gália, aportou um barquinho originário de Betânia, com três mulheres – Maria Madalena, Maria Jacobi (mãe de Tiago) e Maria Salomé, uma menina de mais ou menos 10 anos chamada Sara (ou Tamar) e alguns apóstolos. Segundo a lenda, elas viajavam num barco sem leme e sem remos e só pela graça de Deus teriam chegado á costa mediterrânea em segurança. Era o ano de 42 d.C. Essa história se espalhou pelos férteis campos de Provence, no sul da França, onde o culto a Maria Madalena floresceu ao longo dos séculos. Inúmeras igrejas de pedra levam o seu nome, e ela é padroeira de nascentes, vinhedos, perfumistas e boticários. De acordo com lendas da França, Maria Madalena pregou o evangelho por toda a região da Provence, vivendo algum tempo em Marseille, até se retirar para uma caverna em Sainte Baume, onde viveu como eremita ainda por 30 anos, até sua morte. Pinturas medievais em paredes de igrejas mostram cenas de sua vida, inclusive sua chegada à costa da França num barquinho. As outras duas Marias permaneceram na pequena cidade costeira, na Camargue, que hoje se chama Saintes Maries de la Mer (Santas Marias do Mar), junto com Sara, que se tornou a padroeira dos ciganos e é festejada no dia 25 e 26 de maio com procissão, danças e festividades. A chegada dos primeiros cristãos às praias da Europa levando a Boa Nova, antecedeu de 25 anos ao primeiro evangelho escrito pelos apóstolos canônicos! Mani Alvarez é diretora do Centro LatinoAmericano de Saúde Integral (Clasi) www.clasi.org.br

JORNALZEN NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar

DIRETORA Silvia Lá Mon EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508

TELEFONES Redação (19) 3324-2158 Comercial / Fax (19) 3324-2159 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo


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té os 8 anos de idade, a vida do australiano Robert Broughton era, como ele mesmo define, um paraíso. A partir daí, uma gradativa sensação de incômodo lhe acarretou um sofrimento muito forte. Guitarrista de rock, Robert conheceu a meditação transcendental por sugestão de um amigo de Londres, aonde foi estudar e aprender a prática do mestre indiano Maharishi Mahesh Yogi – o mesmo do beatle George Harrison. Depois de dois anos, começou a dar aulas. Na contínua busca por outros conhecimentos para superar seus bloqueios, tornou-se monge budista, vivendo 13 anos no sudeste asiático. De volta a Sydney, trabalhou em várias empresas, nas quais utilizou, com sucesso, as técnicas que havia aprendido. Inquieto, prosseguiu sua busca espiritual indo para os Estados Unidos, onde também se envolveu com teatro e cinema. Depois de conhecer uma brasileira na Índia, veio morar em Curitiba (PR), onde está radicado há quatro anos. Além do Brasil, Robert ministra workshops na Alemanha, Inglaterra, Dinamarca e Israel. Em abril, ele estará em Campinas (leia mais informações na página 16). Nesta entrevista exclusiva ao JORNALZEN, Robert Broughton conta um pouco mais sobre seu despertar espiritual e sua missão de ajudar as pessoas a reconectar com sua verdadeira natureza. Como teve início sua busca espiritual? Comecei a me sentir incomodado na adolescência. Aos 23 anos, sentia-me ansioso e perturbado. Comecei a estudar meditação transcendental e depois de algumas semanas parti para Londres para aprender. Comecei a praticar 20 minutos, duas vezes ao dia, como é recomendado. No começo, praticava para me sentir bem, mas depois percebi que esse seria um longo caminho, com muitos níveis de desenvolvimento. Percebi que durante os anos de prática vários bloqueios que eu tinha desapareceram. Fiz contato com uma monja e fui viver em Mianmar, num mosteiro no campo, muito isolado. Lá tinha um mestre de 90 anos que viveu 30 anos isolado numa caverna. Eu ganhei muita alegria lá, mas de repente resolvi voltar para Sydney, com a intenção de levar uma vida normal e integrar os conhecimentos que havia adquirido com essa experiência. Como o Brasil entrou em sua vida? Em 1990, me mudei para a Califórnia. Morei numa comunidade espiritual perto de São Francisco, um lugar muito eclético, onde convergiam várias experiências diferentes. Havia águas termais ao lado da montanha e em várias áreas as pessoas praticavam o naturalismo e práticas de ioga. Quando o mercado de imóveis começou a mudar nos Estados Unidos, intuí que uma crise iria acontecer, e realmente aconteceu a partir de 2004. Uma parte de mim queria continuar, mas a outra me dizia que eu já havia ganhado o

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ZENTREVISTA Robert Broughton

EM BUSCA DE SI MESMO Australiano Brasil usa a meditação Viciado emradicado crack relata no trajetória de recuperação a partir de para despertar espiritualaaté terapia para ajudar as pessoas secoordenar reencontrar comdependentes sua essência Divulgação

nas entendi. Quando faço workshops e alguém vai fazer uma pergunta, começa a falar muito e eu tenho de interromper para saber qual o ponto em que quer chegar. Entre a pergunta e a resposta, temos o ponto A e o ponto B. Nos Estados Unidos, por exemplo, isso é uma linha reta, mas no Brasil se torna uma espiral. Israel é outro país com história muito difícil. A característica forte desse povo é a argumentação. Eles gostam de dar o contra. Quando falo “O dia está bom hoje”, ele responde “Não, provavelmente vai chover” e assim por diante. Sempre se opõem ao que você diz. Mas são pessoas com o coração bom. Sempre que as pessoas passam por muito sofrimento elas tendem a ficar com o coração mais evoluído.

“A maioria das pessoas é desconectada de sua verdadeira natureza porque vive no caos” suficiente. Vendi tudo e comecei a buscar na internet um novo lugar para morar, e o primeiro que encontrei foi Curitiba. Achei muito interessante. Decidi voltar mais uma vez à Índia e lá conheci uma brasileira. Ela me convidou para visitar o Brasil e dar palestras sobre minhas experiências com meditação. Depois de um tempo mandou uma mensagem de que tinha conseguido sete lugares para eu me apresentar. E qual foi o primeiro lugar? Curitiba. Da primeira vez, não estava pronto para ir. Então o Universo me mandou para outro lugar, para encontrar ajuda. Qual o objetivo de seus workshops? Hoje em dia, a maioria das pessoas é desconectada com sua essência porque vive no caos. Isso aconteceu comigo e eu vivenciei essa prática. Certa noite, obtive uma iluminação espontânea e uma paz muito intensa me invadiu nesse momento. Conheci minha verdadeira natureza. A partir desse momento, gradualmente comecei a ajudar outras pessoas nesse caminho. O senhor teve experiências em vários países. Quais as diferenças culturais

entre esses povos? Uma pergunta muito boa. Os tipos psicológicos das pessoas diferem de acordo com a cultura em que vivem. Por exemplo, na Inglaterra, onde é muito frio e há pouco sol, as pessoas também são frias, fechadas. Elas perderam contato com suas próprias emoções. A Alemanha tem uma história muito difícil, com acontecimentos agressivos, traumas, guerras. As pessoas de lá possuem uma “fome” espiritual. A nova geração toma muito cuidado para nunca mais se repetirem os traumas que sofreram. As pessoas de lá também sentem muita culpa e também são muito rígidos e perfeccionistas. Orgulham-se de cumprir rigorosamente os horários. Mas estão pagando um preço alto por essa rigidez. Até seus músculos são muito tensos. No Brasil, por causa de sua história de colonização, existe uma autoestima baixa e essa é a maior dificuldade psicológica. Logo que cheguei aqui, conheci uma pessoa de origem japonesa e ela me disse que a primeira coisa que você deve aprender sobre os brasileiros é que eles estão sempre falando sobre nada. Não acreditei, mas depois de algumas sema-

Como se utiliza dessas experiências em seu trabalho? Procuramos liberar os velhos padrões. Conectar-se com sua essência através do silêncio interior. Recentemente assisti a um filme no qual Beethoven falava sobre a música e dizia que entre uma nota e outra existe o silêncio, e que esse silêncio é Deus. Muito forte. É esse silêncio que necessitamos para nos conectar com nossas essências. Dou as técnicas para as pessoas se conectarem. Elas precisam de um caminho para viver no silêncio interno dia a dia, durante o dia, durante suas atividades diárias. Para isso, uso ensinamentos como a autenticidade, que tem alguns pontos. Um deles, importante, é a honestidade. Outro é a abertura e também falar francamente, diretamente. Isso é um tabu encontrado no Brasil, porém ajuda a nos conectar ao nosso coração. Outro ponto importante é a vulnerabilidade, quando a pessoa também está preparada para se machucar emocionalmente. Criamos muitas defesas quando passamos grandes tristezas, mas não podemos evitálas. Se estamos sempre tentando evitar o sofrimento emocional, o coração se torna fechado, ou seja, não entra nada mas também nada pode sair desse coração. Como recebeu a proposta editorial de nosso jornal? O jornal é fantástico. Vocês devem continuar com essa temática zen, pois vão alcançar muito sucesso. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Descubra o seu silêncio. Use-o em sua vida cotidiana e você irá se tornar uma pessoa autêntica.


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Silvia Lá Mon la.monica@terra.com.br - cronicasdesilamon.blogspot.com

Estar atento Estes dias li um artigo de Paulo Coelho no qual contava a história de um camponês que encontrou Buda e perguntou: “O que faz com que seja tão diferente dos outros, a ponto de um simples camponês como eu notar esta luz?” E Buda respondeu: “Sou apenas alguém que acordou para a vida, enquanto os outros estão dormindo”. Nada além disso. Acordar para a vida significa prestar atenção a cada instante, e isso basta. Não há nada que dê mais prazer a um homem. O dia está dividido em milhões de momentos e quem se concentra no presente termina por irradiar a mesma luz que eu irradio. Escrevo essa citação depois que tive duas vivências antagônicas num mesmo dia. Pela manhã, parada no semáforo, observava um vendedor de panos que se destacava numa bela figura negra, de camisa e chapéu brancos, brilhando no sol do meiodia, parecendo um personagem saído

de um livro do Jorge Amado. Enquanto o observava pelo retrovisor, percebi, um tanto mais atrás, que um carro dava sinal com o farol para comprar sua mercadoria. Ele parava a cada carro, mas não ampliava sua visão para o carro ao longe piscando os faróis. Resultado: quando correu perto do carro, abriu o farol e ele não vendeu sua mercadoria. Pensei, então, orgulhosa de mim mesma, que estava com a visão atenta, desperta e ampliada de minha realidade. À noite, porém, quando comprei algumas coisas numa loja de conveniência, saí deixando para trás o troco, que não era pouco. Terminei o dia frustrada com a minha falta de atenção e minha luz se apagou. Graças a Deus, amanhã o sol brilhará outra vez, será um novo dia e uma nova oportunidade para evoluir e ampliar a minha luz. Afinal de contas, é para isso que estamos aqui. Vamos iniciar de novo nosso despertar.

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PANORAMA VIRADA SUSTENTÁVEL Vai até 1º de abril o prazo de inscrições para a terceira edição do evento, que acontece entre os dias 6 e 9 de junho em diferentes locais da Grande São Paulo. O edital 2013 é aberto a artistas e grupos de diferentes modalidades culturais cujos projetos tenham como conteúdo principal temas relacionados à sustentabilidade. Mais informações: www.viradasustentavel.com ou contato@viradasustentavel.com .

SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA A Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), em parceria com a Diálogo Social, Eventos e Treinamentos, promove no dia 26 de março, em São Paulo, o primeiro workshop de Sustentabilidade Corporativa. O curso tem o objetivo de explicar os temas de sustentabilidade aplicados ao mundo empresarial. As inscrições podem ser feitas pelo site da Diálogo Social – www.dialogosocial.com.br.

LEILÃO SOLIDÁRIO Um violão autografado pelos músicos Sérgio Reis e Renato Teixeira pode ajudar uma das principais instituições do país voltada ao cuidado com os idosos. O site de compras TodaOferta realiza até o dia 25 de março leilão em prol do Lar dos Velhinhos de Campinas. Para participar, basta acessar www.todaoferta.com.br/leilao. A iniciativa visa destinar o valor arrecadado a melhorias e reformas na sede da entidade.

TROTE CIDADÃO A Fundação Educar, braço de responsabilidade social do Grupo DPaschoal, abriu inscrições para o Prêmio Trote da Cidadania, que há 14 anos incentiva as boas práticas de recepção aos calouros nas universidades. Referência nacional, o projeto busca incentivar o empreendedorismo e abolir toda e qualquer cultura de trote violento. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de abril pelo site www.trotedacidadania.org.br .

Evento em SP discute práticas complementares na psicologia Evento preparatório ao 7º Congresso Nacional de Psicologia debateu o estímulo a diferentes práticas terapêuticas e a Política Nacional da Práticas Integrativas e Complementares. Os psicólogos reunidos na sede do Conselho Regional de Psicologia (CRP) em São Paulo propuseram temas e elaboraram propostas a serem encaminhadas para um pré-congresso, anterior à instância máxima deliberativa da psicologia como profissão. Na ocasião, a psicóloga Vera Saldanha, presidente da Associação LusoBrasileira de Psicologia Transpessoal (Alu-

brat) no Brasil, defendeu a epistemologia própria da psicologia transpessoal como campo do saber psicológico que dialoga com os fundamentos dos saberes tradicionais e da espiritualidade, não reduzidos às suas expressões no âmbito religioso. A psicologia transpessoal não é reconhecida como prática profissional pelo Conselho Federal de Psicologia. O evento em São Paulo também discutiu a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), que inclui a clínica ampliada e supõe “o compromisso com o sujeito e seu coletivo” e o “estímulo a diferentes práticas terapêuticas” .


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5 INFORME PUBLICITÁRIO

A Torre Toda presunção, cedo ou tarde, vem por terra. A escalada feita pelo mau conhecimento e transgressão cria a ilusão de inatingibilidade e de ser superior. Contra tais sentimentos, pesa a verdade, capaz de fazer ruir qualquer solidez aparente. Quando a pessoa sente a realidade do chão, precisa humildemente buscar maior entendimento sobre si e as verdadeiras bases da vida. A carta da Torre no tarô ilustra bem isso. Daí vem aquela prolongada tensão e desgaste pela perda de algo já estabelecido – um relacionamento, de um modo de ser, um autoconceito, uma imagem pessoal, etc. Como se libertar de padrões antigos e se autoliberar para fazer um início verdadeiro? Como realizar uma transição pessoal necessária quando a vida está em baixa? Nessas horas, a depressão inevitável reflete uma forma de personalidade e um padrão de escolhas malfei-

tas que agudizou. A medicação ajuda muito pouco nisso. Ao invés da superficialidade dos sintomas, o enfrentamento desta Miguel Antonio depressão de Mello Silva requer ajuda Psicólogo (CRP 06/37737-2) para a revisão das bases sobre a qual uma vida foi assentada. Assim como uma torre, uma pessoa tem que ter bases sólidas para permanecer de pé. Os psicoterapeutas recebem muitos de seus pacientes nessas condições e os tem auxiliado, mediante a ajuda que ao invés de humilhar enobrece, a fazerem a transição para uma vida com sentido, com vínculos e expectativas realistas sobre si e sobre os demais.

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou psicmello@gmail.com


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mapa astral é um maravilhoso instrumento de autoconhecimento. Ao fazê-lo, é possível visualizar oportunidades, enfatizar nossos talentos ou ter a certeza de que se está investindo na pessoa certa na relação amorosa. Também ajuda a entender com profundidade questões relativas aos aspectos profissionais, filosóficos, religiosos e espirituais; pode ser considerado como uma “ferramenta que estuda a personalidade humana”. Um astrólogo não deixa de ser um terapeuta, pois irá traduzir os pensamentos, expectativas e crenças que ainda estão interiorizados no cliente para oferecer uma gama de possibilidades cuja intenção é proporcionar uma vida mais harmoniosa, pacífica e segura. Fazer mapa astral é algo recente? Nada disso. A astrologia está presente há séculos em várias culturas. Na China é estudada desde 2.000 a.C. Nesse

MONICA BUONFIGLIO

Mapa astral: verdades e mitos família ou sociedade. mesmo período floresceu É importante ressalna Índia e posteriormente tar alguns mitos sobre o no México. Ao longo dos mapa astral. Por exemtempos, todas as culturas plo: ele difere totalmente acabaram por utilizar esdos horóscopos que cirsa prática. culam diariamente na A astrologia pode ser mídia, cuja função é endividida em: clássica, cártreter, proporcionando mica, transpessoal, psicofrases curiosas ou de inlógica, médica, entre oucentivo, já que não existe tras derivações. Sua funum estudo profundo. O ção básica é analisar a fotografia do céu no mo- m.buon@terra.com.br mapa astral, ao contrário, requer tempo na sua mento do nascimento e nos habilita a perceber aquilo que de- elaboração. O astrólogo pode levar até veríamos estar fazendo naturalmente, dois dias para compor uma carta astrosem nos sentirmos pressionados pela lógica. Outra inverdade é crer ser pos-

MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI

Talvez... Talvez eu venha a envelhecer rápido demais. Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena. Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida. Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei. Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais. Mas jamais irei me considerar um derrotado. Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão. Talvez um dia eu sofra alguma injustiça. Mas jamais irei assumir o papel de vítima. Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos. Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção. Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas. Mas não

terei vergonha por esse gesto. Talvez eu seja enganado inúmeras vezes. Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança. Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros. Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho. Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades. Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos. Talvez algumas pessoas queiram o meu mal. Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar. Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música. Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos. Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris. Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração. Talvez hoje eu me sinta fraco. Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias. Mas terei consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma. Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música. Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo. Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações. Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas. Talvez a vontade de abandonar tudo passe pela minha mente. Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo. Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a admirar quem sou. Porque no final saberei que, mes-

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sível descobrir os números de sorte para ser beneficiado nos jogos de loteria. Outro fator que deve ser levado em conta é que o mapa astral não pode ser visto como uma ciência exata, mas sim, uma arte que agrega uma abordagem do universo. É sempre importante lembrar que cada carta é única, mesmo para irmãos gêmeos. O mapa astral é o melhor guia que temos para “voltarmos a nós mesmos”. Nada mais natural seria estudar nossa carta natal para servir de mestre do nosso destino. Conhecer implica em mudar. Ao examinar o posicionamento dos aspectos pessoais no mapa, não só estamos dando pistas para achar o melhor caminho, mas estamos fazendo também com que o outro se torne consciente para expandir seus limites de modo a permitir novas alternativas, sempre mais satisfatórias.

mo com incontáveis dúvidas eu sou capaz de construir uma vida melhor. Acredito que no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia. (adaptado do texto de Aristóteles Onassis) Sejamos perfeitos naquilo que sabemos fazer, e persistentes, porque na vida tudo chega a seu tempo, o que vale é a nossa vontade! “Deus nos concede a cada dia uma nova página de vida, no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela corre por nossa conta”. (Chico Xavier)


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Tesouros da Vida JULIANO SANCHES

Vazio: convites Eu passo por um rio nesse momento. Os pés são percebidos por pedras ao redor. A folhagem confirma que pertenço àquilo, ao outro, que não tem nomes nem identidades, mas que se sobressai, mesmo diante de tudo que podemos inventar. Sou o vento, que não busca confirmações nem estados para além do aqui e agora. O sopro é aquele que não está numa garrafa. Entre os desertos, está essa mensagem, sem destinatários nem emissores. Longe de dualidades, apenas o som da cítara. Fechem os olhos do corpo. Deixe o viajante já não esperar pelo futuro, muito menos construir paredes com o passado. O turbilhão, já não sei... A escritura sem letras nem sintaxe... Apenas isso. Janelas deixam vazar imagens de um ser que não está no dito nem no pensado. A alegria é profunda e já não pode ser trocada, porque a impermanência da vida se fez presente e, com ela, a aceitação. Deixe-nos seguir pelas cachoeiras

e copas das árvores. Sem territórios, promessas, expectativas. A voz do Om. Somente. Deixe a casa interna conhecer a mutação, a não-segurança, a nãoafirmação, a suprema soltura. Sem confusões, acertos ou erros. Apenas o que não é contínuo, e que não ficará jamais. As peneiras buscam o ouro entre os movimentos do camponês. A pedra, o ouro e o barro: veja como se completam e aprendem com o processo. Nada de rigidez e tipologias. Inspiração na contemplação da natureza. A caneta e o papel escorreram no rio, a consumir o que sou, a despersonalizar-me definitivamente. Ficou a aceitação, essa que é a própria impermanência. No caminho, as pedras foram levadas pelas águas da chuva e nunca mais retornarão à posição. A felicidade conheceu a dor e não a negou, mas, ao contrário, transformou-se em perfume de vida. As vestes do templo foram cobertas por um só sentimento. As portas foram abertas. Juliano Sanches é jornalista e palestrante casadojulianosanches.blogspot.com

Coaching: vida & saúde Em uma escala de 0 a 10, nós mesmos e os alimentos, quanto você atribui ter uma os combustíveis desse corpo. vida saudável? Saúde é viver Como é que este Templo com qualidade ou é a “ausêntem passado seus últimos cia da doença”? O que podias? Como é que este Temderia impedi-lo de ter uma plo quer passar o restante de vida saudável? seus dias? Bem, a primeira coisa Não se consegue resultaque pode vir à mente é: “Não dos novos com hábitos antitenho tempo para isso”, gos e sem êxito! “Dieta balanceada? Produtos Juliana Perna O Coaching de Vida e Saúcaros? Nem pensar”, “Cami- Palestrante, treinadora de traz o despertar para uma comportamental nhada? Academia? Mas e vida saudável, a eliminação de e contabilista aquelas guloseimas? Ah, repeso e uma vida disciplinada gime começo amanhã!” por meio de ferramentas que E aí começa o tal de “amanhã eu faço, evidenciam as potencialidades de cada amanhã começo, amanhã caminho, ama- um, eliminando as crenças limitantes nhã...” e o dia que mais está repleto de que bloqueiam cada pessoa. coisas a serem começadas é o “amanhã”. Nesta jornada, o coach (profissioMas definitivamente, o que você po- nal) estará lado a lado ao seu coachee deria fazer hoje em prol a isso que tem (cliente) e, juntos, encontrarão resdeixado sempre para depois? postas por meio de perguntas e estíComo poderia, hoje, medir sua saú- mulos que levarão o cliente a sair de de física e seus hábitos alimentares? sua ‘zona de conforto’, passando para Qual a visão de si próprio quando sua ‘zona de esforço’ e alcançando os levanta todas as manhãs e se olha no objetivos por ele estabelecidos com espelho? Está feliz com sua imagem? FOCO e DISCIPLINA. Está feliz com sua vida? Somos aquilo com que nos alimenEntão, a questão é: até quando vai tamos e, mais que isso, a forma e o adiar e desviar sua atenção do principal sentido que damos ao que ingerimos. nesse contexto: seu Templo-corpo, sua Você quer mudar? Você pode! Vomorada? Sim, somos Templos vivos de cê consegue!

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MARÇO/2013 Antonio Oliveira

CULTURAZEN Silvia Lá Mon

Jorge Alves de Lima, o prefeito Jonas Donizette e Agostinho Tavolaro no evento que abriu o ano acadêmico cultural, dia 25 de janeiro, na Academia Campinense de Letras Silvia Lá Mon

Psicólogos e equipe da Alubrat prestigiam Vera Saldanha (centro), que integrou mesa de debates em evento preparatório na sede do CRP em São Paulo

Maria José Pereira de Souza, Ana Clara de Mello e Silva, Mona Set El Banat e a tenente-coronel Maria Silvia de Oliveira, empossadas como novos membros da Academia Campineira de Ciências, Letras e Artes das Forças Armadas Jaqueline Souza

Silvia Lá Mon

Palestra de introdução ao grupo de coaching de Juliana Perna em Campinas

Aline Vieira está à frente do novo espaço especializado em cosméticos orgânicos e naturais e moda sustentável no Cambuí, em Campinas Fotos: Divulgação

Atividades do Dia da Mulher no laboratório Unilabor, de Indaiatuba, com participação da Clínica Personalité e de professoras do espaço Shantala


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MANDALA PARA PINTAR

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- OZENI LUCAS -

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Recanto do Poeta Nas portas do paraíso No universo enquanto a poeira das estrelas rastejantes rola, ante os mistérios da amplidão. há paz, há luz, há vida. Deus em seu espírito deu alma à fantasia, deu elos luzentes à imaginação. Sentado nas portas do paraíso, contemplando os pássaros, flores, estrelas. Deus criou. Fim. Criou a mulher para harmonizar com perfume, suspiros, luar e amor. Mulher ternura. Só ternura. Coroada de sensibilidade, no jardim da vida, ela traz tantas gerações, sequência à vida. Esta obra de arte é ofertada ao mundo pelo criador. Deus expõe fagulhas de estrelas em seu rumo sideral, cruzando, transpondo, criando os anjos. Ante tanta perfeição, surgiu a mulher.

(Geni Fuzato Dagnoni)

Por um fio... Eis o início de tudo, do êxito que terás, da recompensa esperada da chegada desejada da voz tenra-aveludada... do florescer d’alvorada, Eis: o que divide! Um fio que leva à vida, por ti há tanto esperada, rebento de vida rara, pelo fio da madrugada...

Vem chegando a carruagem, completando mais um ciclo, de tão bela viagem, sonho que por um fio desponta, aproxima da estalagem... Que longe esteve até hoje, para pura aprendizagem. Com advento da noite, o amor então senti Por um fio, era verdade... Por um fio, era miragem, acordei e não o vi. (Juliana Perna)


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INFORME PUBLICITÁRIO

Naw-Rúz: O Ano Novo Bahá’í começa em 21 de março Em todo o Brasil, os praticantes dessa religião reúnem familiares e amigos para celebrar esta data Após 19 dias de jejum, período em que os bahá’ís se abstêm de comida e bebida, do nascer ao por do sol, aproximadamente 65 mil praticantes da Fé Bahá’í no Brasil celebram o NawRúz. O novo ano que começa em 21 de março marca também o início do calendário solar e é considerado o “Ano Novo Persa”. A data é celebrada por mais de 7 milhões de bahá’ís, além de muçulmanos e judeus ao redor do mundo. O Náw-Rúz acontece no dia do equinócio vernal, que marca o início do outono no hemisfério sul e da primavera no hemisfério norte. Neste dia, o sol ilumina a Terra de maneira igual nos dois hemisférios, o que permite que a noite e o dia tenham igual duração. Em Campinas, a comemoração acontece a partir das 19h30, em sua sede local. Entre as atividades estão previstas coquetel, Jantar e palestra sobre o significado e a importância da data, proferida por Neissan Monadjem, membro da Assembleia Espiritual Nacional dos Bahá’ís do Brasil. Para o técnico gráfico Alexandre Nabil Beust, membro da Comunidade de Campinas, o NáwRúz é um evento festivo. “Esse é um dia sagrado em que temos a oportunidade de encontrar e confraternizar com amigos. Normalmente comemoramos com orações, músicas, e um jantar especial. Além disso, a data sucede o mês de jejum bahá’í, considerado por nós como um período de meditação, oração e de recuperação espiritual, onde cada um deve esforçarse para fazer os ajustes necessários em sua vida interior”. Os ensinamentos de Bahá’u’lláh, profeta-fundador da Fé Bahá’í, enfatizam que existe apenas um Deus e que todas as religiões são enviadas por Ele para guiar a humanidade. Os bahá’ís tem como princípios a educação universal, igualdade de direitos entre homens e mulheres, a eliminação de todos os preconceitos, harmonia entre ciência e religião, entre outros.O principio que norteia a comunidade é a unidade do gênero humano e a paz mundial. Outras informações podem ser obtidas com a Comunidade Bahá’í de Campinas: e-mail: bahaicampinas@gmail.com; telefones (19) 9142.7099 / 3233.5247

CULTURA DE LETRAS ARUÂNGUA - mceu.idt@terra.com.br

Confiança (1)

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ebeca passou o domingo todo em casa dos avós, juntamente com os seus pais e o irmãozinho. Chegou, a pequena menina, com uma fita rosa na cabeça, o cabelo castanho claro, todo desfiado, para consertar as tesouradas no salão de cabeleireiro, de mentirinha, da amiguinha da escola. Rebeca comeu mal. Ela e o irmãozinho Isaac, mal se contiveram na mesa para logo desatarem na brincadeira com o Watson, o amigo cachorro. Brincaram a tarde toda, dentro e fora das tendas, carregando brinquedos e sonhos nas mãos. Seus gritinhos de excitação e gargalhadas encheram a tarde de domingo e os corações dos avós. A casa ficou cheia. Parecia que havia um grande balão colorido pairando na varanda. Os adultos, acabando de almoçar, sentaram-se nos sofás da sala de estar, para assistir filmes de projeção. Num dado momento, a avó que estava de ouvidos ligados também ao que se passava no lado de fora da casa, achou melhor recolher o cão à área de serviço, pois percebeu que já havia alguma tensão nas brincadeiras. Watson não sabia que aquele brinquedo era a filhinha da Rebeca e queria brincar de pega-pega com a boneca. Rebeca aflita buscava colocar sua filhinha a salvo da boca dele. E ele, achando que isso era parte do jogo, não entendia que a brincadeira já ultrapassara,há muito, o limite da diversão, insistia em

pegar a filhinha da menina para angústia da pequenina mãezinha. A avó deu fim às interpretações erradas. Salvou a filhinha da Rebeca e prendeu o cachorro intempestivo. Pegou a mão de Rebeca para que ela sentisse apoio. A outra mão, a garotinha apertava contra o seu ventre, carregando zelosamente, embaixo da axila, a filhinha toda babada de saliva do amigo. Sorria agradecida. Ainda inocentes, os olhos verdes azeitona, brilhavam molhados. A tristeza, essa sim, estava definitivamente abatida. As duas menininhamãe e filhinha-boneca cheiravam a suor, a cachorro e a tutti-frutti. Cheiro de pura infância. A avó introduziuas maternalmente na sala. Foram imersas numa atmosfera e penumbra sépia. Tudo ali tinha tons de terra que variavam do bege claro ao amarelo-palha, do ocre ao laranja e várias intensidades do castanho. Todos os tons de areia e de deserto também estavam projetados na parede morna da sala. Ali, assistiam a um filme com ETsinsetos num planeta marciano qualquer. A senhora explicou à netinha que era tudo um truque de cinema e nada existia de verdade, portanto não precisava ter medo. Ela respondeulhe que sabia que os ETs eram como as formiguinhas bem pequeninas, mas não gostava dos ETs que via no filme. Depois, aninhou-se no colo e encostou a cabeça no peito da avó que a abraçou em pleno acolhimento. (continua na próxima edição)


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Pensamentos de

Padre Haroldo Buscando a felicidade Gostaria de escrever sobre “a busca da felicidade”. Há muitas maneiras de apresentarmos essa busca. Um pensamento simples é o de Buda: “O mundo está cheio de sofrimento; a raiz do sofrimento é o desejo. A supressão do sofrimento é a eliminação do desejo.” Claro que Buda sabia que precisamos ter desejos. Existem desejos de cuja satisfação depende minha felicidade e de outros não. Os desejos que não conseguimos nos causam infelicidade. Buda os chama de “apegos”. O contrário do apego é o deaspego, que tem o mesmo significado da “busca da felicidade”. Por exemplo, um cavalo que puxa a carroça está preso a ela. Quando seu mestre o liberta, o torna desapegado. Uma pulga decidiu levar a sua família dentro da orelha de um elefante, e falhou-lhe: “Senhor elefante, eu e minha família desejamos viver na sua orelha. Vou dar uma semana ao senhor para pensar e me informar.” O elefante que nem estava consciente da existência da pulga continuava a sua vida, enquanto a pulga e sua família esperavam a resposta. Não recebendo nada, a pulga pensou que tinha o consentimento do elefante pôs sua família dentro de sua orelha. Depois de um mês a pulga-mãe

decidiu que a orelha do elefante não foi um lugar saudável para os seus filhos e decidiram procurar um cachorro. O pulga-pai, sendo um cavalheiro, queria informar o elefante: “A minha senhora agora quer viver nos pelos de um cachorro. Por gentileza, deixe-nos sair.” O elefante não respondeu e as pulgas saíram das orelhas com suas consciências tranquilas. É para nos mostrar que geralmente o cosmos não está consciente de nossa existência. Podemos relaxar. Vivendo assim é fácil sermos desapegados. Com Deus é o contrário. Outro elefante também tinha uma pulga vivendo na sua orelha. Passando numa ponte, que estava fraca e balançava, a pulga disse ao elefante: “Estamos muito pesados, mas graças a Deus passamos.” Embora neste mundo podemos ser esquecidos, com a Divina Majestade somos muito importantes. Com Deus que é grande e infinito, nós, embora pequeninos, somos filhos de Deus. Sendo assim, Ele sempre nos mostra o “caminho da felicidade”. Haroldo Joseph Rahm é fundador da Instituição Padre Haroldo, para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química. hrahmsj@yahoo.com

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Processo de Memória Profunda (DMP) – Os 5 pilares da cura sencarne há muitos anos a É incrível como estamos havia afetado bastante. Com conectadas ou a trabalho, a ajuda da terapia em DMP como dizemos, a toda hofomos aos poucos desvenra. Hoje mesmo, camidando os medos, as angúsnhando pelo parque em tias de sua avó, trabalhando meditação, encontramos o perdão, a amorosidade e uma amiga que não víanossa cliente livrou-se da mos há vários meses e inihemorragia. Qual não foi ciamos uma conversa. nossa surpresa, ao termiDizia ela que estava sofrendo de uma hemorragia Marly Henriquez narmos nosso relato, ouvir Adaime da amiga que passava examuito forte e havia se afastamente esse quadro. Podia tado por não ter vontade de nada ultimamente e por estar to- até sentir a presença de sua avó em mando medicamentos que a deixa- seu quarto ao dormir. É interessante como hoje em dia vam sonolenta, com tontura. Falamos que na metafísica da saúde o sangue a intuição vem em nossa mente e em representa basicamente a nossa ale- nossas palavras quase que automatigria de viver e se ela via esse sintoma camente. Não podemos mais separar em seu quadro. Ela nos confirmou que a ciência da espiritualidade como há está passando por um momento difícil tempos atrás. A cura hoje está baseada em cinco de sua vida e não quisemos entrar em detalhes para deixá-la à vontade. Ini- pilares: física, espiritual, emocional, ciamos a contar um caso de uma cli- mental e social. Não basta tratarmos ente nossa que passava por proble- uma doença só de um ângulo, esquemas similares e com o DMP fomos cendo os outros lados. O corpo é sobeaprofundando, chegando à sua avó, rano e quando ele nos avisa algo, fiqueque lhe era muito chegada e cujo de- mos atentos a uma cura completa.


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Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA

Evolução do homem – A errata A ciência acaba de comprovar, agora oficialmente, aquilo que todas as evidências demonstravam: o homem não é o macho da mulher, da mesma forma que a mulher não é a fêmea do homem. Passado o espanto inicial da descoberta, é preciso reconhecer que isso explica muita coisa. Para começo de conversa, chegou-se à conclusão de que o que ocorreu na verdade foi a extinção ou o não-desenvolvimento, ao longo da escala evolutiva, do macho da mulher moderna. Um descompasso onde notou-se fantástica evolução do gênero feminino, num dado período de tempo, concomitantemente a uma inexplicável involução do bicho homem. Trocando um pouco mais em miúdos e em linguagem leiga o longo e minucioso estudo, podemos dizer que o homem das cavernas teve a sua mulher das cavernas, o pitecantropo teve a sua pitecantropa, o neanderthal teve a sua neanderthala, o homo sapiens teve a sua fêmea sapiens e daí em diante deu-se o surgimento da espécie que o estudo denomina mulieris modernensis – que continuou se acasalando com o velho homo sapiens por absoluta falta de opção, já que este ficou marcando passo física e intelectualmente. A causa do ocorrido, entretanto, ainda é um mistério para os cientistas. Daí tantos divórcios e casamentos fracassados, a ponto da separação tornar-se praticamente a regra dos matrimônios. O que leva a crer que os raríssimos casamentos que dão certo se devem a um destes fatores: ou homens um pouco mais evoluídos que a média, ou mulheres menos. Algumas peculiaridades nos ca-

racteres sexuais secundários e nos hábitos observados ofereceram valiosos subsídios para que a ciência chegasse à conclusão ora divulgada. A densa pelagem masculina, a maior truculência nos gestos e atitudes, a proeminência do pomo de adão, a rudimentar mania de deixar toalhas de banho molhadas sobre a cama e o fanatismo por esportes violentos são alguns dos indícios a sustentar a tese de que o homem está mais próximo do orangotango do que de sua própria esposa. Uma vez que estes e outros fatos e comportamentos não encontram correspondência na fêmea humana, a óbvia conclusão é de que homens e mulheres são espécies diferentes. Mantida em sigilo até o momento pela comunidade científica, a pesquisa antropológica e seu contundente resultado pode determinar uma convulsão social sem precedentes. Alguns grandes expoentes do meio acadêmico sugerem que dificilmente o documento será visto com apatia ou indiferença, especialmente pelos movimentos feministas. As mulheres podem reivindicar – e com abalizada razão – a soberania sobre os desígnios do mundo e o domínio sobre o sexo masculino, mantendo os homens cativos ou na condição de animais domésticos. Já os homo sapiens, que de sapiens têm na realidade muito menos do que supunham, provavelmente se organizarão num grande levante mundial contra a dominação feminina, lançando mão de tudo o que estiver ao seu alcance – de armas bélicas as mais diversas até esquecimentos coletivos de aniversários de casamento. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

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Tartaruga para impulsividade Existem diversas posturas praticadas no yoga. Podemos analisar essas posturas pelos seus aspectos objetivos, tais como alinhamento, respiração e benefícios físicos, mas também na visão de yogaterapia analisamos essas posturas pelos seus aspectos simbólicos e subjetivos, pois corpo e mente estão interligados. Uma delas é a Postura da Tartaruga (Kurmasana), que consiste em posicionar-se sentado com as pernas dobradas e afastadas, mantendo as plantas dos pés no chão. O praticante deve alongar o tronco para frente. Os braços passam por dentro e abaixo das pernas e as mãos vão em direção aos pés. Essa posição promove uma sensação de inação, ou seja, os braços estão levemente presos e você não consegue fazer movimentos rápidos com eles, igual a uma tartaruga. Permanecer nessa postura é exce-

lente para a reflexão sobre as nossas ações. Podemos questionar o Márcio Assumpção que estamos Professor de ioga e diretor do Instituto de Yogaterapia fazendo em nossas vidas e como lidamos com a atitude de sermos impulsivos. Para os orientais, a tartaruga é símbolo de sorte, sabedoria e longevidade. Ela representa o pensar antes de agir, ou melhor, a capacidade de acionar o discernimento antes de praticar uma ação ou fazer uma escolha. Num mundo impulsivo e imediatista em que vivemos, o discernimento é a chave para a sabedoria. Pratique a posição da tartaruga, respire, permaneça e aproveite a oportunidade para refletir sobre a impulsividade.


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INDICADOR TERAPÊUTICO

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Quantas práticas são ideais? antigo for o praticante, Para solucionar tal dúvida, maior é o discernimento precisa-se levar em cone ele consegue adequar o sideração dois fatores volume das atividades ao fundamentais. 1 - As camomento em que vive. Se racterísticas pessoais e a pouca dedicação impli2 - O tempo de prática. ca numa evolução lenta, No primeiro quesito o exagero traz consetem-se situações díspares. quências piores. Um aluno poderá ter uma Conclusão: cada ser é evolução fabulosa com Clélio Berti apenas uma prática por se- Diretor da Unidade Flamboyant da único. A quantidade de atimana. Temos vários alunos Universidade de Yôga (Uni-Yôga) vidades deverá ser dimensionada para cada assim e com um desenvolvimento pessoal fantástico. Para ou- pessoa. No decorrer do tempo, podetros, o ideal é um número maior. Às se ampliar ou deve-se reduzir para vezes, o perfeito para um, por exemplo, que a evolução seja maximizada. Quando o tempo apertar e precisatrês vezes por semana, é pouco para o outro e é exagero para um terceiro. Va- se fazer menos do que se gostaria ou le muito mais fazer menos práticas por houver facilidades e poder-se-á pratisemana mas por um período de tempo car mais, curta as possibilidades. O maior. As interrupções são nefastas do mais importante é manter a prática por longos períodos de tempo, de preponto de vista evolutivo. No segundo caso, quanto mais ferências, sem interrupções.


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Viva Bem elianamattos@uol.com.br

BATE-PAPO

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odo mundo deveria a cada três ou quatro anos trocar o guarda-roupa. Explico. Há cerca de uns dois meses comprei um armário para meu quarto. Hoje em dia não se fala mais “guarda-roupa” e sim “armário”. O que estava no meu quarto tinha em torno de 16 anos e apesar de em ótimo estado, dada a qualidade do mesmo, não aguentava mais olhar para a cara dele! Sou uma pessoa que não tenho o hábito de ficar guardando roupas, por exemplo, imaginando que um dia vou emagrecer e ela vai me servir de novo. Aliás, nas mudanças das estações sempre faço doações com muito desprendimento. Mas mesmo agindo assim não acreditei quando fui fazer a transferência de um guarda-roupa para outro! Bermudas para caminhadas – que não faço nunca – 8! Sim, você leu certo: 8! Meias para usar com tênis – que eu nem tenho – 14 pares! Camisetas regatas – que não uso há muitos anos – 11!! Bonés – que jamais coloquei na cabeça – 3! Camisetas normais – algumas com etiquetas – 9!! Não sei se porque essa era uma “região” do guarda-roupa antigo que eu nunca olhava (por motivos óbvios), fui acumulando promoções e presentes e deu nisso. Fiquei, confesso, até envergonhada... Primeiro pelo acúmulo desnecessário de roupas que poderiam ter sido doadas há muito tempo. Depois, por defrontar com meu grande problema atual: sedentarismo. Quando criarei vergonha na cara e começarei a fazer qualquer coisa com este corpo que clama por se mexer?! Resolvi então comprar uma esteira elétrica usada. Sim, usada, porque corro o risco de gastar dinheiro à toa. Ou seja, de ela virar cabide como aconteceu com a bicicleta ergométrica, que durante anos serviu para pendurar a folhinha da Seicho-no-Ie! Mas a minha ideia é andar nem que sejam dez minutos por dia. Melhor do que ficar mais dez minutos sentada na poltrona ou na cadeira do escritório. E não adianta: não vou fazer caminhada na rua ou no parque ecológico! A grande verdade é que não vou forçar a minha natureza! Darei notícias! E se você tem uma esteira elétrica que virou cabideiro, está em bom estado e com preço de “galinha morta”, escreve pra mim. Quem sabe a gente faz um bom negócio! Beijos!

Tudo tem conserto Se ao retirar o pudim de claras da forma o mesmo se quebra no prato de servir e fica impossível levá-lo à mesa, não se desespere. Saiba que esses “acidentes” acontecem com qualquer especialista em culinária. Então, simplesmente transforme a sobremesa. Pegue várias taças e

coloque o pudim às colheradas. Enfeite com uma cereja ao marrasquino ou recubra com a própria calda. Você verá que ninguém vai notar o seu arranjo e as sobremesas servidas individualmente farão o mesmo sucesso. Experimente!

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FORNO & FOGÃO Muffin de laranja e gengibre Ingredientes: 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada 2 colheres (chá) de fermento em pó peneirado ½ colher (chá) de sal peneirado 1 xícara (chá) de açúcar mascavo 1 ovo inteiro 2/3 de xícara (chá) de manteiga derretida ½ xícara (chá) de creme de leite 1 colher (sopa) de casca de laranja ralada 1 colher (chá) de gengibre ralado ½ xícara (chá) de suco de laranja ½ xícara (chá) de uvas passas sem sementes

Modo de fazer: Junte a farinha, o fermento, o sal e o açúcar numa tigela. Reserve. Em outro recipiente, desmanche o ovo e adicione a manteiga, o creme de leite, a casca da laranja, o gengibre e o suco. Bata bem. Acrescente a mistura da farinha, mexa devagar com uma espátula e coloque a uva passa. Distribua a massa em forminhas untadas com manteiga e farinha. Asse em forno baixo, preaquecido, por cerca de 15 minutos. Depois de assados, se quiser polvilhe açúcar mascavo.

Muffin de ervilha Ingredientes: 2 ovos 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de açúcar 1 colher (sobremesa) de sal 1 colher (sopa) de fermento em pó ½ xícara (chá) de óleo 1 xícara (chá) de leite ½ xícara (chá) de requeijão 1 xícara (chá) de ervilhas ½ xícara (chá) de salsa picada

Diabéticos não precisam cortar a sobremesa O importante não é cortar a sobremesa, mas sim o açúcar, pois é um carboidrato simples, de digestão rápida, que aumenta rapidamente a glicemia. Substitua o açúcar por adoçantes artificiais e dependendo da sobremesa não coloque nem adoçante, principalmente se usar frutas, que já contêm açúcar natural.

Modo de fazer: Bata as claras em neve e reserve. Peneire em uma tigela a farinha, o açúcar, o sal e o fermento e reserve. Bata no liquidificador as gemas, o óleo, o leite e o requeijão por 3 minutos. Despeje sobre os ingredientes secos, mexendo sem bater. Acrescente as ervilhas, a salsa e as claras em neve, misturando delicadamente. Unte forminhas, enfarinhe e polvilhe um pouco de orégano. Coloque a massa nas forminhas e leve para assar em forno preaquecido a 180°.

Hidratação vs. exercícios Todo mundo sabe, mas não custa repetir: hidratar o organismo durante os exercícios físicos é obrigatório. Corpo que perde água perde também rendimento e, acredite se quiser, até a contração muscular fica prejudicada. Então, para não ter problemas, tome um copo de água antes de começar a se exercitar e outro a cada dez minutos de treino.


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BEM NUTRIR

Temperando os azeites e a saúde também ARTIGO Gisela Savioli

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ão é de hoje que conhecemos os efeitos medicinais das plantas e que nosso país foi descoberto por causa de um “erro” na rota de Pedro Álvares Cabral, que se dirigia para as Índias a fim de buscar as famosas especiarias que, na época, valiam seu peso em ouro. Que elas fazem bem à nossa saúde é consenso geral, mas o que vemos hoje dentro do que chamamos de nutrição funcional é que os benefícios se aplicam principalmente quando usamos temperos em pequenas quantidades, todos os dias, ao longo da vida. Provavelmente não iremos saber onde esse ou aquele tempero, erva ou especiaria nos fez bem, mas tenha certeza, fizeram a diferença! Muitas das propriedades medicinais das ervas e temperos estão nos chamados óleos essenciais, aquele cheirinho gostoso de menta ou orégano que desprende deles quando esfregamos entre as mãos. Por se tratar justamente de um “óleo”, nada mais adequado que misturar aos azeites extravirgens essas ervas e assim temperar, isto é, aromatizar seu azeite e, ao mesmo tempo, trazer todos os benefícios medicinais dessas ervas e temperos para sua mesa e sua saúde também. O ideal é fazer vários tipos de

azeites e guardar na geladeira, para utilizar nos momentos adequados, dependendo do prato que você irá temperar. Os óleos podem oxidar com facilidade (lembre que o ferro enferruja e o óleo oxida) apenas em contato com o ar (oxigênio) e simplesmente por estar num ambiente claro como a luz do dia, por isso que vários azeites são vendidos em garrafas de vidro escuras, já reparou? Para fazer seus azeites, escolha vidros escuros – e não precisam ser grandes, pois o ideal é ter diferentes sabores como se fosse uma pequena coleção –, e guarde em sua geladeira. Para começar sua mais nova experiência culinária, veja quais os benefícios de cada erva com a qual você poderá temperar, isto é, aromatizar seu azeite: alecrim, por exemplo, é um excelente antifúngico, isto é, combate fungos intestinais, aqueles que nos dão tanta vontade de comer doce! A sálvia e hortelã têm ação digestiva. Que tal um azeite de melissa e camomila para servir no jantar e já preparar todos os membros da família para uma noite mais relaxante? Gisela Savioli é nutricionista clínica, escritora, articulista da revista Canção Nova e apresentadora do programa Mais Saúde, pela TV Canção Nova e pelas Rádios Canção Nova e América 1410 AM

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PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN CAMPINAS BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 ESPAÇO CAFÉ - Rua Christina Giordano Miguel, 250 ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 NATURALMENTE - Av. Albino J. B. de Oliveira, 1.905 BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padaria Massa Pura) BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761 CASTELO BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580 CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2 CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

INDAIATUBA CENTRO BANCA RUTH - Rua Candelária, 1 BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773) JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova JARDIM DOM BOSCO BANCA ANA PAULA - Avenida Conceição, 51 PARQUE BOA ESPERANÇA BANCA LIBERDADE - Avenida Visc. de Indaiatuba, 352 VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751 VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas PADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472 VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50 FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287 IGUATEMI LIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi) PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994 SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100

AMPARO CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

HOLAMBRA ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605

JAGUARIÚNA* NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro) * e em todas as bancas da cidade

VALINHOS em todas as bancas da cidade

VINHEDO* EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111 * e em todas as bancas da cidade


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