Jornalzen Abril 2014

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JORNALZEN ANO 9

ABRIL/2014

AUTOCONHECIMENTO

Nº 110

BEM-ESTAR

R$ 2,00

www.jornalzen.com.br

CIDADANIA

CULTURA Silvia Lá Mon

MOMENTO DE REFLEXÃO Pág. 6

SAÚDE EM PROSA

ZENTREVISTA

Veet Pramad Pág. 3

SAÚDE

ARTIGOS

Como ampliar o bem-estar Pág. 2

Um ano com o papa Francisco Pág. 8

Pág. 8

CULTURA DE LETRAS Pág. 12

TESOUROS DA VIDA Pág. 13

A coluna de Vicente Zago, na página 11

CULTURAZEN Silvia Lá Mon

Viva Bem Pág. 18

BEM NUTRIR Os benefícios do goji berry Pág. 19

Pág. 10


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JORNALZEN

Como ampliar o bem-estar Paulo R. Käfer

T

em momentos que uma indescritível paz de espírito toma conta de cada molécula de nosso corpo e de nossa mente. Não é uma delícia quando isso ocorre? E se pudéssemos ampliar esses lampejos de bemaventurança? Após chegar da minha corrida na praia, tive uma dessas sensações de plenitude e resolvi refletir um pouco sobre isso. Talvez do ponto de vista bioquímico, a causa pode estar nas endorfinas geradas que elevaram meu nível de bem-estar. Mas fui além da ciência e concluí o seguinte: baseado na minha experiência direta e confiando na minha sabedoria interior, comecei a perceber um padrão nesse e em outros “momentos de plenitude”. E por incrível que pareça, constatei que esses momentos não estão ligados a alcançar uma meta ou algum tipo de resultado específico. Paradoxalmente, nesses breves episódios de felicidade não estou aspirando nada e nem querendo ir a algum lugar. Nem sinto a necessidade de nenhum reconhecimento, nem vencer uma competição e muito menos provar que estou certo. Estou apenas desfrutando o momento e só. Nada mais e nada na mente. Então começo a acreditar que as coisas simples da vida como molhar os pés na água do mar, admirar uma noite de céu estrelado, ajudar pessoas pela satisfação de servir, ouvir com o coração, chorar de tanto rir, tomar um banho de chuva inesperado no verão ou ganhar um sorriso e um beijo da pessoa que amamos talvez sejam mais relevantes para a felicidade do que supomos. Quando estamos absolutamente calmos, tranquilos, serenos e desfrutando do momento na sua inteireza, podemos contemplar a magnitude da existência e perceber como a vida é infinitamente bela e preciosa. Talvez, nesses breves instantes nossos julgamentos e análises ficam temporariamente suspensos e estamos verdadeiramente livres das pressões do condicionamento social. Assim podemos exercer aquilo que de fato nos pertence: a nossa pura essência. Acredito que a frugalidade é um poderoso trampolim para a felicidade e não o acúmulo de coisas. Gosto da ideia do “menos é mais”. Por exemplo, se colocarmos muito objetos em nossa casa, fica difícil a circulação e dificulta a limpeza. Quanto mais coisas, mais temos que desviar delas, mais pó acumula e por aí vai. Chegará um momento que precisamos nos desfazer desses objetos, pois eles só atrapalham o fluxo. Menos coisas, menos pó, menos estresse. Da mesma forma, quando uma

pessoa tem muitos pensamentos povoando a sua mente, muitas preocupações e participa de muitas atividades, os momentos de plenitude se tornam cada vez mais escassos, possivelmente em decorrência da “cultura do excesso”. A própria qualidade da atenção tende a diminuir. Assim, aprender a dizer “não” se torna prioridade se quisermos expandir nossa felicidade. Assim como os objetos dentro de casa, existem padrões, hábitos, atividades e convicções que só atrapalham nosso caminho. O que você precisa abandonar para ser mais produtivo, esbanjar energia e obter mais êxito? Menos distrações, mais produtividade. Menos expectativas, mais serenidade. Menos coisas para fazer, mais tempo livre. Menos informações desnecessárias, mais sabedoria. Para seguir em frente, precisamos abrir mão do inútil, de informações irrelevantes, de diálogos improdutivos e debates tolos. Quando eliminamos o que não é importante para nossa vida, criamos espaços para novas possibilidades e estamos mais preparados para aprender e ensinar. E no campo da aprendizagem, uma mente limpa e vazia é muito mais eficaz do que uma mente cheia de conceitos e ideias prontas. Bruce Lee disse: “abandone todas as suas ideias fixas e preconcebidas e seja neutro. Você sabe por que este copo é útil? Porque está vazio”. Simplicidade significa remover o supérfluo e andar de mãos dadas com o essencial, com aquilo que realmente é significativo em nossa jornada. Quem sabe não é hora de abrir espaços na agenda para coisas simples e até para não fazer nada? Um pouco de ócio pode ser muito revigorante. Depois dessa breve pausa, podemos fazer ainda melhor aquilo que a gente sabe fazer. A humanidade busca a autotranscendência e a evolução. Mas quantas ilusões nós mesmos criamos e nos apegamos a elas como se fossem reais. Essas ilusões só complicam a nossa vida. A paz não brota da complicação, mas da simplicidade. Nas palavras de Khalil Gibran: “a simplicidade é último degrau da sabedoria”. Estou muito longe de decifrar o código da felicidade, mas uma coisa eu já percebi: quanto mais eu penso nela em termos de futuras conquistas, ela me escapa. E quando eu desfruto com gratidão e simplicidade o momento presente, ela naturalmente aparece. E talvez não haja conquista melhor do que esse encontro. Paulo R. Käfer é diretor da MKaPlus e facilitador do curso de Formação de Multiplicadores - Facilitador Coach© mkaplus@mkaplus.com.br

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AGENDAZEN CAMPINAS ALUBRAT 24/4, às 20h – palestra do Movimento Guerreiros do Coração, com Luiz Jacques Saldanha, na sede da Associação Luso-Brasileira de Transpessoal (Rua Lino de Moraes Leme, 123 - Nova Campinas). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3255-1850 ANTROPOSOFIA 12/4 , das 8h30 às 12h – curso “Biografia com Arte – Refazendo Caminhos”, com a terapeuta artística Laís Herrera e a psicóloga Antonélla Aggio, no Espaço Terapêutico ClaraLuz (Rua Frei Manoel da Ressurreição, 871 - Jardim Guanabara). Quatro vagas. Mais informações: (19) 98278-3854 ou 99648-7720 CONSTELAÇÃO FAMILIAR 26/4, às 8h30 – workshop com o psicólogo Antonio Carlos Dornellas de Abreu (Toni), no IPEC - Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Mais informações: (19) 3252-1565 e www.ipec-transpessoal.com.br CURSO DE DESINTOXICAÇÃO PESSOAL com Flávio Passos, comunicador especialista em nutrição e chef 22 de abril, das 19h às 22h Céu Aberto - Arte e Consciência (Rua Eng. Edward de Vita Godoy, 828 – Barão Geraldo) Investimento: R$ 110,00 Inscrições: (19) 3308-0361 ou contato@ceuabertoarte.org “MEDITA BRASIL” 16/4, às 19h30 – “A Meditação e os Chakras” – projeto da Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos, Culturais, Arte e Ciência (Ageacac), no CIS-Guanabara (Rua Mário Siqueira, 829 - Botafogo). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3325-9461.

12ª SEMANA DE FITOTERAPIA DE CAMPINAS Aberto ao público Local: CATI (Avenida Brasil, 2.340 - Jardim Chapadão) 23/4 (QUARTA-FEIRA) 13h – Inscrições 14h – Abertura 15h – Coral 15h30 – Palestra “A pesquisa a partir do conhecimento tradicional de plantas medicinais”, com Glyn Mara Figueira (Unicamp) 24/4 (QUINTA-FEIRA) 8h30 –Palestra “Óleo essencial – o que é, para que serve, como se obtém”, com Nilson Maia (IAC) 9h45 – Dança circular 10h45 – Palestra “Propriedades terapêuticas da samambaia”, com Fabiana Nonato (Unicamp) 14h – Palestras sobre experiências com plantas medicinais 25/4 (SEXTA-FEIRA) 8h30 – Palestra “Comércio justo de plantas medicinais”, com Rodolfo Schleier (Weleda) 9h45 – Dança circular 10h45 – Palestra “Preparo caseiro de plantas aromáticas e medicinais”, com Lilia Salgado (Embrapa) 13h – Oficina (15 vagas) 14h – Visitas técnicas (inscrições antecipadas) Informações e inscrições: www.cati.sp.gov.br/new/ servicos/semana_fito.php

SÃO PAULO MASSOTERAPIA 15/4, às 19h – palestra “Terapias Naturais e Seus Encantos na Massoterapia”, com a terapeuta corporal Edna Maria, no Instituto Avalon (Avenida Liberdade,702 - Liberdade). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (11) 3341-6010

JORNALZEN NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar DIRETORA Silvia Lá Mon EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508

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circulação: Campinas, Indaiatuba, Holambra, Hortolândia, Valinhos e Vinhedo; Vila Madalena (SP)


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eet pramad quer dizer “além da ilusão”. Foi esse nome que o espanhol Enrique Amorós Azpeitia recebeu do mestre indiano Osho em 1987, quando, em plena jornada de descoberta espiritual, percebeu que o tarô podia se tornar um instrumento para ajudar a pessoa a reconectar com a sua verdadeira essência. Nascido em Casablanca (Marrocos), onde a família tinha se exilado depois da guerra civil espanhola, Veet estudou ciências químicas em Madri antes de pesquisar e trabalhar com o tarô. No mesmo ano em que foi iniciado por Osho, criou o conceito de tarô terapêutico, a partir de abordagens baseadas na bioenergética, na biodança, no psicodrama e de suas experiências com diferentes tradições em dez anos de viagens por Afeganistão, Índia, Nepal, México, Guatemala, Peru e Bolívia. Veet fundou uma escola internacional que tem alunos na Espanha, Portugal, México, Chile e Brasil, aonde vem todos os anos para fazer consultas particulares e proporcionar formação em tarô terapêutico. Em maio, ele estará em Campinas. Nesta entrevista exclusiva ao JORNALZEN, Veet Pramad conta um pouco de sua história e esclarece as diferenças entre o seu tarô e o convencional. Quando e como teve despertado o interesse por assuntos esotéricos? Ainda no 2º Grau. Em plena ditadura franquista na Espanha dos anos 70, li O Despertar dos Mágicos, que abriu a minha imaginação para o esoterismo, as sociedades herméticas e, especialmente, para a alquimia. Com o Sidarta, de Hermann Hesse, entrei em contato com a tradição oriental e a meditação. Três anos depois, desiludido com a química e incentivado pela proposta espiritual livre de dogmas e doutrinas presente nos livros de Osho, decidi fazer uma curta viagem de quatro meses, saindo de Madri para a Índia e o Nepal num caminhão de mudanças transformado em um pequeno hotel sobre rodas para 11 pessoas. Sete mil e duzentos quilômetros depois, entrando no Afeganistão, um incêndio acabou com o caminhão e todos os meus pertences, incluindo passaporte, dinheiro e, o pior, o violão. Uma mão atrás e outra na frente, optei por continuar a viagem até o Nepal encarando de carona os mais de 4 mil quilômetros que faltavam. Ciente de que tudo o que tinha estudado na universidade do primeiro mundo de nada me serviu para sobreviver no terceiro, mergulhei em festas, festivais locais e me encantei com os shadús shivaistas que, seminus, cantam, meditam e riem ao redor da fogueira. Continuei meditando, agora com os monges tibetanos de Boudhanath, a poucos quilômetros de Katmandu, na sombra do Everest. Quase um ano depois, já tarimbado em entregar-me ao que vem, sem preocupação nenhuma com o futuro, cheguei a Madri graças a uma passagem que meus amigos me enviaram. Senti-me como um peixe fora da água naquele mundo tão organizado de sisudos e responsáveis adultos. Os livros de Carlos Castaneda

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ZENTREVISTA Veet Pramad

TARÔ COMO TERAPIA Espanhol é pai do conceito do jogo de cartas esotéricas como ferramenta de autoconhecimento e transformação Divulgação/Arquivo Pessoal

me empurraram para o México, onde passei outro ano morando numa aldeia indígena como aprendiz do pajé local, participando das cerimônias da tribo. Surpreendeu-me ver o xamã nos seus rituais de cura, cantando e massageando sutilmente com penas de águia a seu paciente, ascendendo desde a base da coluna para finalizar sugando no topo da cabeça a doença e cuspindo-a no chão sob a forma de uma bolinha de barro. Decididamente, meus horizontes tinham-se ampliado. Quando o tarô entrou em sua vida? Buscando entender o ser humano, comprei os melhores livros de astrologia que achei na cidade do México

e comecei a estudar e praticar na Guatemala. Um ano depois (1980), numa visita ao túmulo de Hermann Hesse, na cidade de Locarno, uma mulher italiana insistiu em jogar o tarô para mim. Fiquei fascinado, nem tanto pela interpretação de caráter divinatório, mas pelo impacto visual das cartas, nesse caso, do tarô de Waite, que em muito supera a imagem de um mapa astrológico. Passando por Madri, aproveitei para encher a mala com todos os livros de tarô que encontrei e embarquei para Cuzco, no Peru, onde comecei a elaborar uma agenda com os diferentes significados, todos divinatórios, que encontrei nos livros. Qual a diferença entre o tarô adivi-

“A doença da humanidade é a desconexão das pessoas com sua verdadeira essência, identificando-se com o ego”

nhatório e o tarô terapêutico? Uns seis meses depois de cair na minha mão o tarô de Aleister Crowley e Frieda Harris, vi que o tarô tem uma dimensão muito mais profunda do que tinha percebido em outros baralhos. Confirmei essa percepção quando recebi The Book of Thoth, de Crowley, com uma detalhada embora hermética descrição das cartas e seus significados. Fiquei seis anos lendo o tarô com uma visão divinatória, cada vez com mais dúvidas em relação ao proveito que meus consulentes poderiam obter de meu trabalho, especialmente à medida que ia me envolvendo com diferentes terapias. Até que percebi claramente que fazer previsões em nada ajuda a pessoa a tornar-se mais ela mesma, o que vem a acentuar aquela velha crença de que somos seres tão limitados – pecadores filhos de Eva – que só poderíamos ser minimamente felizes se alguma coisa de fora – o príncipe encantado, o retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo, ganhar na loteria, etc. – venha resolver a nossa vida. Em 1987, na noite que recebi meu nome de Osho, percebi que o tarô pode identificar, entender e desativar os padrões de comportamento crônicos que bloqueiam a sua realização plena. Tarô terapêutico e divinatório não são só diferentes, mas excludentes. O tarô divinatório é antiterapêutico e o tarô terapêutico não adivinha. O tarô divinatório coloca o foco da leitura nas circunstâncias do consulente, o que acontece ou vai acontecer com ele. Já para o tarô terapêutico, o centro da leitura é a pessoa que as vive, suas emoções e seus medos, mecanismos mentais, conflitos, etc. Como analisa a proposta do JORNALZEN, voltada à qualidade de vida e ao autoconhecimento? Acho muito importante um jornal que dá opções a seus leitores para melhorar sua qualidade de vida. A doença da humanidade é a desconexão das pessoas com a sua essência, identificando-se com o ego. Um ego mais materialista (tenho, logo existo), mental (penso, logo existo) ou aparentemente espiritual (sirvo, logo existo). Publicações como esta ajudam nesse processo de reconexão. Parece-me muito gratificante que o JORNALZEN coloque o foco naquilo que faz bem as pessoas e não nas tragédias. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Que rompam com o velho paradigma paternalista de que só alguma coisa que vem de fora vai resolver a vida e observem que é o que podem fazer de concreto para dar maior qualidade à vida aqui e agora.


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Silvia Lá Mon

PANORAMA

la.monica@terra.com.br – cronicasdesilamon.blogspot.com

A Lei da Autoridade A autoridade para o Universo é a criação e a responsabilidade sobre a criação. Todo ser que cria uma ideia ou um sentimento deve se responsabilizar por ele, pelo seu desenvolvimento e pelas suas consequências. “A autoridade tem ligação direta com responsabilidade. Mas autoridade, para os conceitos universais, não tem relação com poder e sim, com criação, com autoria. A Autoridade que compreendem no velho Ciclo, está relacionada com autorização. A autoridade para o Universo é a criação e a responsabilidade sobre a criação. A primeira criação é sempre no nível energético de uma ideia ou de um sentimento. Isso significa, objetivamente, que todo ser que cria uma ideia ou um sentimento deve responsabilizar-se por ele, pelo seu desenvolvimento e pelas suas consequências.” É de suma importância que entendamos o texto acima. Primeiramente, está nos dando o sentido real da palavra autoridade. Geralmente associamos essa palavra como sendo

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uma qualidade de alguém que nos autoriza a algo. Aqui, o sentido real é autoridade como sendo aquele que é autor de algo. Dessa forma, a ideia é de que somos responsáveis por aquilo que criamos, sejam pensamentos, sentimentos ou atos. Lembram-se daquela frase do clássico livro O Pequeno Príncipe, quando ele diz para a raposa “tu és responsável por aquilo que cativas”? Estou fazendo um curso de constelação sistêmica familiar, e tenho aprendido que muitas vezes carregamos pesos que não são nossos e sim de sentimentos e atos de autoria de nossos ancestrais. Há uma frase bastante usada na constelação sistêmica: “Quanto aos pesos que carregamos, fique com os seus que eu fico com os meus”. Portanto, meus queridos, vamos parar de culpar os outros ou colocar nos outros o peso de nossas ações. Sejamos mais sinceros no sentido de nos responsabilizarmos efetivamente por tudo aquilo que criamos. Somos autores de nossa própria vida e senhores de nosso destino.

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MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI – scalfi@terra.com.br

Buscando os ensinamentos do valoroso mestre: Sócrates Sócrates foi o eminente discípulo de Anaxágoras e mestre de Platão. Introduziu na filosofia o comportamento ético-moral. Graças às suas lições, foi possível ampliar o pensamento filosófico e acreditar na possibilidade de uma existência feliz. Baseando-se na imortalidade da alma, indagou a existência do ser humano: de onde vem, para onde vai e por que sofre... Estimulou a busca das verdades eternas, dos princípios morais essenciais à felicidade. Questionou a inexorabilidade da morte com o seu caráter libertador, no sentido da continuidade da vida após a morte. Foi denunciado por Mileto, Ânito e Lícon, alegando corromper a juventude e negar a autoridade dos deuses da pedra, como era a crença na época. Foi levado a julgamento e evitou defender-se. Foi condenado à morte e manteve o conceito oferecido pelo oráculo de Delfos para a sua existência: Conhece-te a ti mesmo... Recusou a liberdade proposta pelo seu discípulo Críton, que o convidou a evadir-se do cárcere, graças ao suborno do guarda do cativeiro, optando pela morte digna à existência covarde e fugaz... Sorveu a cicuta em paz! O tempo passa invariavelmente a todos e o que levamos desta vida, além de nossos atos que ficam gravados na alma e na consciência? Como disse Sócrates antes de beber a cicuta: “O que me importa este corpo que vou deixar? O que levo é o ser pensante que tem a essência de quem sou”. Se logras alcançar a longevidade, aplica os conhecimentos e vivências em atitudes edificantes, de modo que os teus dias sejam de harmonia e de ação direcionados para a plenitude. Cada período de nossa existência reveste-se de características próprias que devem ser valorizadas e delas retirando os mais úteis aprendizados. Da mesma maneira que se pensa na previdência econômica para o período mais difícil da vida, que é a velhice, nunca se deve esquecer da preparação do futuro espiritual, cultivando pensamentos saudáveis e realizando atividades enobrecedoras. Vive, pois, de tal maneira o conhece-te a ti mesmo que, em todas as épocas da existência, preserves a sabedoria, a paz e o amor. fonte: Ilumina-te (Divaldo Franco/Joana de Ângelis)

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Khristian Paterhan Tipos centrais do Eneagrama Segundo Gurdjieff, somos seres tricerebrais (ou de três cérebros). Todos nós possuímos estes três cérebros ou três centros, porém um deles é predominante em nossas vidas e atividades. 1) O reptiliano: relacionado com o centro físico da ação e atividade, que está conectado com o cerebelo, também responsável pelas ações instintivas, que temos em comum com os répteis e mamíferos. Estes correspondem, no Eneagrama dos Traços Principais, aos tipos 8, 9 e 1. Seriam os homens em quem as funções do instinto e do movimento predominam sobre as do sentimento e do pensar. 2) O límbico: relacionado ao centro emocional, também presente nos mamíferos, inclui o tálamo e o hipotálamo, responsáveis pelo controle do comportamento e do sistema nervoso autônomo. Correspondem aos tipos 2, 3 e 4, que seriam aqueles em quem as funções emocionais predominam sobre as outras. Quando sadios procuram tudo o que lhes agrada e quando doentios, são atraídos para o que os desagrada. 3) O neocórtex: relacionado com o centro intelectual, esta camada é considerada a mais evoluída e está relacio-

nada com a capacidade de raciocínio, com a linguagem simbólica e com a linguagem conceitual e verbal. Permite ao ser humano a realização de múltiplas tarefas simultâneas. Correspondem aos tipos 5,6 e 7, que traduzem o ser humano racional, que tem uma teoria para tudo o que faz e parte sempre de considerações mentais. Naturalmente, para cada aspecto predominante, existem outros dois, só que com menor influência e desenvolvimento. Iniciar um processo de autoconhecimento implica, primeiramente, perceber e aceitar que vivemos sujeitos a um nível de consciência subjetivo e mecânico e que fazemos parte de um desses três grupos psicológicos básicos. Em segundo lugar devemos compreender que o único meio para nos livrarmos dessa mecanicidade passa necessariamente por um processo de aprimoramento que não pode ser improvisado e que deverá incluir o desenvolvimento harmonioso dos três centros (físico, emocional e intelectual). Quando sabemos o que implica tudo isso, será possível compreender por que é fundamental o Eneagrama para iniciar esse processo objetivamente.


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UROLOGIA ORESTES MAZZARIOL JR.

Qualidade de vida e idade É estimado que no ano 2030 20% da população terá mais de 75 anos. Entre as consultas ambulatoriais nessa faixa etária, as especialidades mais procuradas são cardiologia, oftalmologia e urologia, nessa ordem. As doenças urológicas têm grande impacto na qualidade de vida: disfunção erétil e problemas prostáticos benignos, no homem; e incontinência urinária, na mulher. Aproximadamente metade de todas cirurgias urológicas nos Estados Unidos são realizadas em pacientes com 65 anos ou mais. Com o crescimento nesse grupo etário, o número de cirurgias irá certamente aumentar. A despeito dos enormes progressos da medicina, 25% das pessoas com mais de 65 anos têm algum grau de

deficiência e os últimos anos de vida aumentam a incapacidade e doenças. Pacientes geriátricos podem suportar o ato operatório, mas não têm reserva para suportar complicações, levando a resultados piores. A literatura aponta que cirurgias em pacientes com mais de 80 anos têm 20% complicações. Pacientes com mais de 70 anos tem 20% complicações dentro de cinco dias e 6% mortalidade em 30 dias. O diagnóstico e tratamento precoce é a melhor forma de se obter uma qualidade vida melhor com a idade. Previnir o previsível e adiar o inevitável: esse deve ser o lema ao se abordar essa população. Orestes Mazzariol Jr. é urologista


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SAÚDE EM PROSA ELOÍSA PIMENTEL – dra.eloisa@saudechai.com.br

Chá e prosa “Tome um chazinho que passa!”. Muitas pessoas cresceram ouvindo esse conselho, principalmente dos mais idosos. Porém, a riqueza do saber popular vinha se perdendo por preferência aos medicamentos sintéticos. Mas, aos poucos, o uso de plantas medicinais para a prevenção e tratamento de doenças, que faz parte da cultura tradicional, tem ressurgido como opção terapêutica com respaldo médico/científico, comprovando seus benefícios. Esse panorama mudou devido ao uso indiscriminado dos medicamentos sintéticos, que podem apresentar efeitos colaterais danosos e aos bons resultados com as plantas medicinais. Apesar da referência do uso popular é necessário atenção, pois uma planta pode ter vários nomes, dependendo da região do País, como a que recebe os nomes populares de cidreira, capim-santo, capim-cidreira ou capim-limão. E o termo “cidreira” também pode indicar mais de uma planta e isso pode acarretar confusões. Felizmente cada planta tem um só nome científico. Quem ainda não conhece bem as plantas deve procurar auxílio de alguém que conhece ou um profissional da área. É importante saber que apesar de natural, se consumida em excesso, algumas plantas podem também fazer mal. Outro cuidado a se ter é em relação aos produtos divulgados na mídia, como produtos para emagrecer. Também não se deve fazer uso de muitas plantas simultaneamente, misturá-las, pois cada uma tem sua propriedade. Na medicina chinesa misturamos até quatro plantas diferentes, de acordo com a enfermidade da pessoa. Muitos chás não são indicados para gestantes, mães que estão amamentando e crianças com menos de 1 ano. Além dos chás, encontramos os fitoterápicos na forma de tinturas, xaropes, cremes, gel, pomadas, xampus, etc. No caso dos condimentos (temperos), na sua maioria apresentam funções digestivas. Todos estes produtos são de fácil acesso, entretanto, se requer cuidados ao adquiri-los. É fundamental conhecer a procedência do produto, verificando a validade, o registro, e a responsabilidade farmacêutica. Para um produto ter qualidade é necessário obedecer a várias etapas que vão desde a certeza da espécie, o sistema de cultivo, coleta e armazenamento, até a manipulação final. O Brasil é um dos países com mais variedades de plantas e conta também com a diversidade cultural de toda sabedoria indígena, dos africanos e dos colonizadores que também trouxeram muitas plantas para cá. A saúde se adquire e se mantém por um conjunto de fatores, tais como: a alimentação, os hábitos de vida, a procura do bem-estar consigo e com os outros, e, cada vez mais, no cultivo de virtudes, como nos ensina Hildegarda de Bingen, que foi também conhecedora da propriedade curativa das plantas medicinais. Ela nos deixou várias receitas com plantas medicinais. É interessante “prosear” com quem gosta e entende de plantas, e muito gostoso estar perto das plantas. Reúna amigos e agora sim: vamos tomar um chá?

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Um ano com o papa Francisco Célio Pezza

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o ano passado, em 13 de março de 2013, o cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito o novo papa, assumindo o nome de Francisco. Ele substituiu o antigo papa Bento XVI, que renunciou em 28 de fevereiro de 2013, em meio a uma crise financeira e moral no seio do Vaticano. Na época foi muito comentado que um dos motivos da sua renúncia estava relacionado às ameaças recebidas da cúpula do Vaticano e, com sua renúncia, ele desarmou o grupo contrário. O papa Francisco, desde o início, começou a romper com as antigas tradições da Santa Sé, se recusando a morar no isolado palácio do Vaticano e indo para a residência de Santa Marta, um verdadeiro hotel dentro do Vaticano. Ao longo deste primeiro ano de papado, Francisco deu início a uma profunda reforma contra a pompa, ritualismo e ostentação da Igreja Católica Romana, além de mexer em assuntos nunca antes questionados, como uma aproximação com o Islã. Bento XVI teve o mérito de expor o problema dos padres pedófilos, mas Francisco foi além e emitiu instruções claras de que em seu pontificado não haverá lugar para esses infratores de batina que não mais terão o acobertamento do Vaticano. Francisco pegou uma instituição cheia de corrupção e proteção a privilegiados, não muito diferente de grandes empresas capitalistas sedentas por poder e capazes de tudo para mantê-lo. Ele foi em frente e está mostrando ao mundo que esse ciclo de decadência moral pode mudar para melhor. Recentemente fez um apelo para não permanecermos indiferentes diante das guerras que assolam nosso mundo. Recordou que, na antiga história bíblica, todos ficaram escandalizados quando Caim matou seu irmão Abel, mas, hoje, nos acostumamos com milhões de mortes entre irmãos. Pediu para pensarmos nos dois lados de uma guerra: nas crianças nos campos de refugiados e nas festas e vida confortável dos fabricantes e comerciantes de armas. Ele conclui sua meditação sobre a

paz com uma invocação para não aceitarmos mais as notícias de guerras. Também disse ao mundo que todos os engajados em boas ações merecem o céu e vão desfrutar da salvação, independente de sua religião ou mesmo se creem em Deus. Homens de qualquer religião ou mesmo ateus merecem a salvação, desde que realizem boas ações, pois fazer o bem é o que importa. Essa é a verdadeira busca da paz. O Vaticano, que vive na Idade Média, já saiu contradizendo o próprio papa, afirmando que ateus vão para o inferno. Estes não sabem que um inferno não se transforma em um local celestial só porque tem suas paredes pintadas de anjos. Vida longa ao papa Francisco e sucesso nessa sua jornada de combate à ignorância e exaltação da cultura do bem e da paz. Célio Pezza é escritor


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Qual o verdadeiro significado do sucesso? Pensamentos de

Padre Haroldo Yoga Yoga é uma arte, uma ciência e uma filosofia. Toca a vida do homem em todos os níveis: físico, mental e espiritual. É um método prático que dá propósito à vida tornando-a útil e nobre. Permite que cada parte do corpo fique em sintonia com a sua essência, levando o praticante a perceber e a experimentar o mundo dentro e ao redor de si mesmo, tocando a alegria divina de toda criação e compartilhando esse néctar divino de riqueza e felicidade com seus semelhantes. O Yoga Sutras de Patañjali é compacto e conciso. Nenhuma palavra é supérflua. São compilados de modo a cobrir todas as várias facetas da vida, explorando cada uma profundamente. Patañjali mostra aos iniciados formas de adotar os princípios do yoga adaptando suas técnicas em cada sutra para que se possa compreendê-lo com integridade, pureza e divindade. Yoga é um amigo para aqueles que o abraçam sincera e totalmente, afastando seus praticantes da dor e da tristeza, permitindo-os viver plenamente, pegando gosto pela vida. Sua prática ajuda o corpo preguiçoso

a tornar-se ativo e vibrante. Transforma a mente, tornando-a harmoniosa. Ajuda a manter o corpo e a mente em sintonia com a alma, a fim de que os três se tornem um só. A essência do yoga está muito mais na “respiração” do que na intensidade das posturas. O yoguin estabelece uma relação de intimidade com a respiração. Mais que um(a) melhor amigo(a). A respiração estará sempre ao alcance no curso da vida. Respirar bem é fonte de calma, tranquilidade e recuperação. É ela que dá vida às posturas. Restabelecer a conexão com o ato natural de respirar proporciona as sensações de limpeza, leveza e clareza. A respiração consciente em cada postura mantém a mente alerta e faz com que a prática seja uma viagem exploratória e não caia na rotina. Traz a mente para o momento presente, onde as distrações são minimizadas e torna-se mais fácil encontrar a essência do yoga – o domínio da mente e o restabelecimento da conexão com o próprio ser. Haroldo Joseph Rahm é presidente de honra da Instituição Padre Haroldo, para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química, em Campinas. Telefone: (19) 3794-2500. hrahmsj@yahoo.com

Heloísa Capelas

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ouve um tempo em que formar uma família numerosa e mantê-la bem estruturada, mesmo com poucos recursos financeiros, era sinônimo de ser bem-sucedido. Depois, trilhar uma trajetória profissional sempre ascendente e elevar os padrões de vida passaram a contar tanto ou mais que a família. Em meio a isso, os desejos materiais – a casa própria, o carro dos sonhos, a viagem para o exterior – invariavelmente apareceram como fatores associados ao sucesso em um ou outro tempo. O termo ‘bem-sucedido’ é uma variável temporal que precisa ser constantemente questionada para que seja atualizada conforme nossos momentos de vida. Somente assim é possível conciliar as realizações pessoais e profissionais acumuladas ao longo dos anos à ininterrupta construção de novas necessidades. Galgar a escada do sucesso significa, portanto, unir estes anseios. Refletir sobre o que ficou para trás, muitas vezes, é um passo essencial para que se possa chegar a lugares aparentemente inimagináveis. Sua história é disciplina obrigatória na grade curricular da sua vida e sua graduação é a liberdade de escolha e o poder de decisão sobre seus caminhos. Os diplomas que você conquista nesse trajeto são o autoconhecimento e a autoliderança. Para projetar seu futuro e desfrutar do presente, é preciso assumir a liderança sobre si mesmo. Se você sabe onde quer chegar, como e por que deseja chegar lá, e quais ferramentas são necessárias para atingir

sua meta, terá a inteligência de que precisa para ingressar nessa missão. Da mesma forma, se você reconhece seus pontos fortes e fracos, saberá avaliar quais comportamentos e reações serão mais apropriados e benéficos em cada momento da vida. Isso também quer dizer que só você mesmo pode definir qual o sentido e a direção do sucesso em sua vida. Ainda que as suas vontades e sonhos sejam opostos, idênticos ou simplesmente diferentes em comparação aos de seus familiares ou ao que foi estabelecido como senso comum no meio em que vive. Só quem pode identificar e lutar por tais objetivos é você. E mais: uma vez identificados os valores, as ferramentas, o talento e atitudes que serão utilizados para trilhar o caminho do sucesso, você terá ao seu alcance o conhecimento e consciência para identificar as oportunidades e os riscos, trazendo para si o poder de decisão e equilíbrio para liderar-se, responsabilizar-se e tomar posse do seu espaço e da abundância que o sucesso lhe entregará. Esse processo interno depende, ou melhor, começa e continua de acordo com os anseios e escolhas individuais. Os grandes beneficiados pelas mudanças que decorrem dele são as pessoas mais próximas, familiares, amigos e colegas de trabalho. No entanto, quem realmente ganha ao mergulhar nessa viagem rumo ao autoconhecimento é você, que saberá como tirar sempre o melhor proveito do passado, do presente e do futuro. Heloísa Capelas é especialista em desenvolvimento humano e palestrante sobre liderança, autoconhecimento e relacionamentos INFORME PUBLICITÁRIO

ENTREVISTA COM LÍDIA CARMELI, DIRETORA DO ESPAÇO XAMAR O que é Astroterapia? A Astroterapia utiliza o mapa de nascimento da pessoa para caminhar com ela por seus talentos e dificuldades em direção a um melhor encontro consigo mesma. É uma forma de terapia breve que atua como uma bússola tanto para o cliente como para o facilitador, que ganha tempo para uma rápida e certeira compreensão das energias que movem o cliente. E essa terapia breve pode ser utilizada para o entrosamento de um casal, por exemplo? Sim, é uma excelente forma de buscar soluções para casais. Depois de elaborar a sinastria entre os mapas natais, que consiste na observação das energias que move cada um dos parceiros, é feita uma vivência para que cada qual possa melhor compreender o outro, bem como a fortalecer o campo comum do casal. E é dessa mesma forma que você trabalha com grupos? Para trabalhos em grupo o mais indicado é a

Astrologia Sistêmica, que é uma maneira de trabalhar no campo do cliente de forma semelhante às Constelações Familiares de Bert Hellinger. A diferença é que na Astrologia Sistêmica “o campo” é o próprio mapa natal do cliente e os participantes vão sendo convidados a representar os planetas e aspectos determinantes dessa dinâmica. Essa vivência traz ao cliente e aos que participam de sua constelação, uma experiência sensível, onde emergem insights e percepções valiosas, seja a respeito de si mesmo, seja em relação ao próximo passo de alguma situação emergente. Você acaba de lançar um novo livro O Amor na Real. Fale um pouco sobre esse livro. O livro faz uma reflexão sobre a inteligência emocional no amor. Lança um olhar crítico sobre o amor histérico vendido pela mídia e conta histórias de conflitos que ocorrem nos relacionamentos, apontando caminhos que levam a soluções satisfatórias. São crônicas de amor real, de amor que

deu certo, do amor que busca soluções dignas para os envolvidos. Histórias com as quais o leitor pode se identificar e que, de uma forma geral, impulsionam a pessoa a se tornar melhor para si mesma e para o outro. É verdade que você fará um curso para casais baseado no conteúdo de O Amor na Real? Qual será o tema? Sim, está previamente marcado para os dias 7 e 8 de junho, uma vivência intensiva para casais. Vamos trabalhar de forma que homens e mulheres compreendam melhor a si mesmos e a seus parceiros e que tenham maior tranquilidade na solução de conflitos. E uma pessoa sozinha, pode participar? Sim, porém, é preferível que traga um amigo do sexo oposto, porque vamos trabalhar polaridades. Precisamos de um número equilibrado de homens e mulheres, já que vamos interagir a partir dos gêneros, e observar a função da energia feminina e masculina dentro do relacionamento. Vamos interagir num espaço confortável para atender cinco ou seis casais, apenas.

Lídia Carmeli atuou nos anos 80 como repórter social na mídia impressa e eletrônica. Na mesma época iniciou seus estudos de Yoga, Bioenergética e Astrologia Psicológica. Em 2007 aliou a esses saberes a formação em Constelações Familiares e Terapia Gestalt. Dirige o Espaço Xamar, em Barão Geraldo (Campinas), onde ministra aulas de Yoga e Consciência Corporal e atende a sessões de Astroterapia. ADQUIRA O LIVRO! Fone: (19) 98133.0761 www.facebook.com/espacoxamar lidia@astrologiadaessencia.com


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MANDALA PARA PINTAR

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- SONIA SCALABRIN -

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Rodrigo Passini e Miguel Mello, facilitadores da Maratona de Constelações - Método TSFI (Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa), promovida periodicamente em Campinas

Divulgação

Silvia Lá Mon

A astróloga e jornalista Lídia Carmeli no lançamento de seu livro, que servirá de base para um curso para casais no Espaço Xamar, onde ministra aulas de ioga e consciência corporal, em Barão Geraldo Silvia Lá Mon

Arita Pettená recebe do presidente Ronald Santiago diploma de reconhecimento ao mérito, conferido a todos os membros da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas

Silvia Lá Mon

Voluntários no jantar solidário promovido pela Fundação Eufraten em Campinas

Recebemos colaborações para este espaço. Envie sua mandala para jornalzen@terra.com.br


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Recanto do Poeta Flávia Mas, hoje, que já tive mil amores, Provei falsas promessas e traições... Humilde, já aprendi tantas lições, Que a vida não me traz mais dissabores... Posso amar-te sem traumas ou questões. Sem mistérios, cantar os teus valores, Levar-te, aos lábios, mágicos licores... Porque no amor, não importam as razões. Conheço a aurora e ocasos pardacentos. As sombras, o luzir de teus olhares E a saudade sangrando meus momentos. No prelúdio de cada amanhecer, Na solidão de todos os luares, Mulher, quero te amar... Para viver!... Luno Volpato

Só imaginação Fantasticamente, pura magia. Num repente, vejo-me debruçada em um enorme arco-íris, extasiada, inebriada em um frenesi. Lá do alto fico a contemplar: exuberantes cores de outono, carícia em enlevo. Ali, vejam ali, rochas espalhadas, desnudas, outras acarpetadas por musgos, todas abandonadas. Lá distante, que deslumbre uma ponte, esculpida nas pedras, suas águas qual fachos de luzes espelhadas, deslizando, contornando em alto relevo, pedras e plantas. Grandioso mar, profundo, misterioso, com graciosas ondas. Oh! Um assustador abismo, inundado pelo mar, no seu constante marulhar lotado de espumas, produzindo florais rendados, esbranquiçados, lá escondidos. Viajei, procurei, não encontrei nada. Apenas restaram meus suspiros fragmentados que vagueiam, como plumas, pelo ar. Em vão procurei meus sonhos. Onde estarão? Talvez, ah sim, talvez, estejam ocultos, na poeira do passado. Geni Fuzato Dagnoni

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CULTURA DE LETRAS CRÔNICAS DE ARUÂNGUA – mceu.idt@terra.com.br

Minhas portas (final) As portas foram grandes, durante um tempo, o bastante para quase me escalpelarem, arrancarem-me a unha do dedão do pé direito e me produzirem várias protuberâncias na cabeça, as quais, sempre sem exceção, a avó esfregava com azeite morno contra o colo que me oferecia. Com o tempo, percebi que umas portas eram diferentes das outras. Havia as escuras de madeira, as opacas, as de vidro transparente e as translúcidas e tinha ainda as de tela mosquiteira. Estas diferenças me fizeram notar que afinal o mundo não desaparecia quando elas se fechavam, ao contrário, ele permanecia atrás da transparência do vidro, por vezes divertido porque deformava esse mundo que se desvelava por detrás. As portas mosquiteiras eram muito intrigantes, eu tentava fazer coincidir o centro de minha visão com um dos buraquinhos na malha para logo o perder e assim permanecia por tempos infinitos nas minhas observações de menininha. O mundo atrás da tela era um quadriculado, uma composição de retalhos que se encaixavam. Havia portas muito nobres, “abriamse” aos pares, como os braços dum mordomo em vênia, ou de uma pessoa gentil honrada com a visita. Algumas eram esculpidas e podia ver-se nelas a selva africana ou asiática onde animais ferozes estavam pacificados no baixo relevo, logo ao lado de figuras mitológicas ou velhinhos chineses, magrinhos com barbicha e bengala ou gorduchos sentados com as pernas cruzadas. Entalhadas, com embutidos em madrepérola furta-cores ou em marfim, eram portas majestosas. Eu olhava para cima a mirar-lhes os limites altivos adornados de ferragens amarelas. Eram altas por demais e eu caía sobre as nádegas. Mas eram portas. Com o tempo, aprendi que portas tinham voz. E pelo jeito que falam às vezes sabemos quem vem. Vocês nunca ouviram a voz das portas? Pois reparem que há portas bem educadas que se fecham delicadamente e só fazem “CLIC”, há outras que se fecham rangendo furiosas e batem como que a gritar zangadas: “Deixem-me sossegada que estou velha e enrugada!” Outras choram sempre que podem, ao menor movimento, a lamentar-se hiiiii hihi… Mas as que eu mais gostava eram as que cantavam alegres ao abrirem e fecharem enquanto brincávamos de esconde-esconde e Piringau Au Au. “Passa”,

diziam elas. “Passa menino! Passa menina! Passa logo! Passa que a meninice passa breve. Passa agora, tu também! Passa, passa, estou alegre, com toda esta alegre confusão!” Há velhos portões, que pesados, são como guardas da casa e falam sério, forte e grosso, para quem os sabe ouvir: “Cá vou eu abrir a este DESCONHECIDUUUUUU!!” E há portas que falam estalando… Um dia descobri que fechando a porta poderia ficar só, que gostava de ficar só para ler. Que fechando a porta eu podia ter meu mundo, caminhar em outros mundos que eu inventava, podia sonhar à vontade e ficar em devaneios, porque ninguém me vendo, ninguém podia adivinhar em meus olhos, em minha expressão que estava a imaginar, muito, a viajar para muito longe. Longe dos curiosos. De uma maneira ou de outra as portas continuavam “mágicas” porque me permitiam sonhar. E, quando cresci de vez, para o mundo graúdo, entendi: no mundo adulto há também muitas portas. Fechávamos portas para brigar, para segredar ou para amar. Em casa, no escritório, no carro ou no hospital, as portas estavam sempre lá. A nossa vida é cheia de portas. Portas por todo o lado. Portas que se abrem delicadas. Portas que se fecham. Outras que não se abrem. Há portas que trancamos à força, empurrando os pés contra a parede – portas proibidas. Outras portas, nós abrimos arrebentando, mas, estragam-se, é claro. Tudo são portas. Portas para a felicidade. Portas para a imaginação. Portas para o amor. Portas para o saber. Portas para o prazer. Portas para o sofrimento, também as há. É bom saber reconhecê-las para não abri-las. Às vezes, batemos a porta no nariz, outras com o nariz na porta. Outras vezes batemos a porta e nunca mais olhamos para trás. Às vezes abrimos portas para sempre. Tomara que sejam portas para o entendimento, para a tolerância, para o bem viver. Porque a vida exige um permanente ultrapassar de umbrais, por isso ungi-los, os umbrais; às vezes cada ultrapassar de porta é um parto; uns fáceis e simples como um quarto filho, outros difíceis como os de um primogênito de cinco quilos, como foi o meu caso. Portas nos permitem vivermos os muitos papés que exercemos na vida. E para além das portas da imaginação percorremos os muitos e incontáveis mundos em criamos mentalmente e transcendemos nossa realidade.

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Explicando comportamentos portamento, é explicáComo psicólogo, me pervel pelas influências da guntam: “mas tal pessoa predisposição genética e é assim porque nasceu do ambiente sociofamiassim ou é por causa liar mas também, talvez, da forma como ela foi por fatores ainda pouco criada?”. Isso me põe a aceitos como a herança refletir como a psicologia transgeracional, a ressoconstrói as suas teorias nância dos antepassados sobre o comportamento. ao longo do tempo, nós A ciência psicológiespaço-tempo, etc. ca admite dois tipos de MIGUEL ANTONIO Partindo de uma coninfluências: a biológica DE MELLO SILVA e a ambiental. Cientifi- Psicólogo (CRP 06/37737-2) cepção na qual o homem não possuía autodetercamente afirmamos que os comportamentos são explicados minação e era mero joguete dos pela predisposição e/ou por ter sido deuses, a humanidade criou a noção influenciada no convívio sociofami- do indivíduo e uma ciência que falliar a agir de tal maneira. Mas esse seia a percepção de que as pessoas seria um modelo explicativo sufi- são plenamente autônomas. Mas até que ponto isto se ajusta à constataciente, acabado e inquestionável? Thomas Kuhn demonstrou que a ção de que muitas vezes funcionaciência evolui por meios políticos e mos em rede?... Uma rede em cujos irracionais, que a ciência hegemôni- meandros o aspecto individual é ca é ilusória e que novos modelos tantas vezes impreciso? Talvez o singelo trabalho da práexplicativos surgem no embate de interesses de grupos emergentes tica clínica psicoterapêutica venha com grupos estabelecidos. Porém, trazer algum esclarecimento sobre para um modelo explicativo ser con- essas questões, assim como trouxe siderado verdadeiro, ele não precisa para Freud e outros reformadores pertencer a um estrato inquestio- da ciência psicológica. Afinal, um nável de consenso; ao contrário, trabalho realizado à distância dos a verdade emerge da abertura do poderosos círculos hegemônicos cientista para novas possibilidades, da ciência, pode contribuir para explicações e observações. Assim, dissipar ilusões e trazer substanciais poder-se-ia afirmar que um com- transformações nela.

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou psicmello@gmail.com


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Tesouros da Vida JULIANO SANCHES

Subsidiar o conhecimento Observamos uma atitude de letargia por parte das instituições sociais, sobretudo acerca da promoção da mobilidade do conhecimento. Mais do que fios e chips, nossas escolas necessitam de linhas de fugas, curvadas à diversão, capazes de envolver a música e a arte de maneira plena, em ambientes temáticos flexíveis. As estantes de livros precisam ser revistas, de modo a haver interação entre educadores e educandos. Filosofar com o rock é o que espera a proliferação cultural mutante mais desafiadora. Ora, videogames e computadores ensinam a tocar instrumentos, o que nos faz pensar que tal aplicabilidade deva ser inserida ao âmbito de consolidação do saber das disciplinas. A partilha precisa pulsar inquietude entre os participantes, como se estivessem – e se sentissem, de fato – em um espaço com estética de juventude. Tênis, calça jeans e camiseta ficam interessantes tanto em alunos quanto em professores, porque reforçam – com uma linguagem cambiável – os eixos pertencentes ao urbano e à rua, próximos do cinema e dos shows mais visitados. Chega de querer fazer com que alguém passe o dia todo sem ter um atrativo desestabilizante ao redor, algo que desconcerte.

Desde os primórdios, a dimensão humana se projetou para fora dos invólucros de pedras, em busca de ‘entropia’, ruídos, barulhos, tensões, que pudessem trazer adrenalina e, ao mesmo tempo, incentivassem a produção de diferenças, sob os princípios subjetivos e coletivos. Vivemos na sociedade dos drones, em que as tecnologias apontam para o tráfego para além do solo. Na medida em que os contornos da sala de aula ganham quebras e apropriações, laboratórios escolares são construídos, com a motivação de pautar os interesses regulares dos usuários, e não as programações hierárquicas gastas. A escola deve ter sua própria mídia, miniaturizada, de maneira a fazer com que o coletivo crie interfaces entre a dramaturgia, a fragmentação de saberes, o audiovisual, e a experiência partilhada. Tal como nas conversas circundantes às fogueiras, presentes em povos primitivos, é preciso propiciar a vitalidade no conjunto de jogos simbólicos que envolvam a vida social. Os espíritos da natureza, metaforicamente, devem ser evocados, de maneira a imprimirem uma marca de pertencimento a cada membro, ocupante do círculo. Juliano Sanches é jornalista

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A essência do yoga Existem muitos tipos de yoga? Será? O objetivo do yoga é apenas um: disciplinar o corpo e a mente para reconhecer a Realidade Absoluta que é essência de tudo que existe no Universo. Esse processo é chamado samadhi (iluminação), porém para atingi-lo é necessário que o praticante passe por várias etapas: disciplinar o corpo, mantendo-o firme para o estudo; disciplinar a respiração para que a mente possa ser observada; desenvolver o discernimento e praticar os valores éticos do yoga (yamas e niyamas). Esse processo pode levar muitos anos e, para que seja seguro, deve ser realizado com calma e muita observação. De acordo com o Vedas (raízes do yoga), não existem atalhos nem mágicas, pois toda a prática deve ser vivenciada passo a passo. Portanto, yoga é um só e nele está contido o hatha (bem-estar psicofísico); raja (oito partes para iluminação); jnana

(conhecimento); bhakti (devoção); karma (desapego do resultado da ação); mantra (controle da mente) e tan- MÁRCIO ASSUMPÇÃO tra (domínio da Professor de ioga e diretor energia). Não do Instituto de Yogaterapia são várias modalidades, mas apenas membros deste grande corpo chamado yoga. Como no Ocidente a prática do corpo é mais valorizada (hatha), foram desenvolvidos, nos últimos anos, muitos métodos com diversos nomes para se diferenciar um do outro. Isso gera muita confusão e muitas distorções. Lembre-se que yoga é um só, não importa qual método você pratique. O importante é entender que a sua prática deve ser um meio para desenvolver o autoconhecimento e a Sabedoria.


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Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA

Momento do Tempo - Ouvi falar que escalaram o pessoal do horóscopo pra cobrir as férias da turma da previsão do tempo. - É verdade. Os caras que redigem o horóscopo pra peixes, áries e touro pegam a previsão da região sul. Quem faz leão, sagitário e capricórnio fica com a região centro-oeste. E assim por diante. Daqui a pouco vão passar o comunicado oficial. - Mas vai sobrecarregar os caras. E hora extra que é bom, nada. O Financeiro não libera. Por mais que seja divertido ficar inventando o futuro dos outros e o tempo que vai fazer, o trabalho é dobrado. Só se a gente pegar uns foquinhas, pra um freelance não remunerado. - Não precisa. A equipe do horóscopo é boa de imaginação. Eles estão costumados a se virar com 12 signos, 5 regiões não vão fazer diferença. E ninguém tem que ficar preocupado caso acabe chovendo ao invés de fazer sol. Se o CPTEC/ Inpe, a Somar Meteorologia, o Inmet, o Cepagri, o Climatempo e o escambau, com todos aqueles satélites erram sem parar, o máximo que pode acontecer é a gente acertar uma vez ou outra. - Espera aí que eu tive uma ideia mais inteligente. Considerando que eles erram todas, e ultimamente tem sido todas mesmo, o negócio é a gente pegar primeiro o boletim deles e prever sempre o oposto. A nossa chance de acertar será altíssima. Por esse método de inversão, eu diria que é de quase 100%. - Boa! E quanto mais a gente acertar, mais pessoas vão passar a ouvir o nosso programa, mais audiência a gente vai ter... - E mais anúncios vão pingar. - Pingar, não. Sem trocadilho, vai chover publicidade no “Momen-

to do Tempo”. - De tanto errar, nos últimos meses os institutos oficiais têm sido inespecíficos. Podem reparar. Falam em chuvas isoladas variando de intensidade “em grande parte do país”, camadas de nebulosidade se formando lentamente, frente fria das Galápagos que pode ser que chegue por aqui entre quinta e sábado da semana que vem, máxima variando entre 14 e 39 graus sei lá onde, coisas assim, que não tem como errar. - Então, quando a previsão for inespecífica, a gente também fica em cima do muro. Zona de conforto, sem instabilidades, entende? - É, faz sentido. Acho que vale mais a pena a gente implementar essa estratégia da inversão do que botar o povo da redação pra ficar inventando previsões sem pé nem cabeça. E, além de tudo, não dá trabalho. Inverteu, tá pronto. É só botar no ar. - Só que a rádio corre o risco dos institutos de meteorologia começarem a acertar. E aí, como ficamos? - Acho que desse susto a gente não morre. Mas, se acontecer isso, vamos para o inespecífico. Até eles começarem a errar de novo, então voltamos para a estratégia de inverter as coisas. Simples e seguro. Se der tudo certo, periga até a nossa rádio virar referência. - Já pensou? Um monte de outras emissoras indo na cola do que a gente falar, sendo que o que a gente disser será uma fraude, já que divulgaremos o contrário da previsão científica... Vixe Maria... - É o que se pode chamar de rigor jornalístico. - Ô. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

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A cura através da orelha A auriculoterapia ou auritratadas com esse miculopuntura é uma técnica crossistema, como exemde diagnóstico e de trataplos, dores na coluna, mento de origem milenar nas articulações, alergias, chinesa. Consiste no estícólicas menstruais, renais mulo do pavilhão auricue intestinais. Gastrite, lar, o qual permite resultahipertensão, disfunções dos rápidos. Promove hoendócrinas, obesidade, meostase psicossomática ansiedade, vícios, tensão e a regulação energética nervosa, amigdalites, fados meridianos. ringites, tendinites, otites, KAREN PIRES OLIVEIRA É considerado um mienxaquecas e libido. Fisioterapeuta e acupunturista crossistema, pois é uma Alguns materiais que parte do corpo que reprepodem ser utilizados na senta todo o organismo. Tem simi- auriculoterapia são agulhas filiforlaridade com os rins e sua energia mes ou semipermanentes, estímulo ancestral. O tratamento segue as elétrico, esferas metálicas, sementes noções de reequilíbrio energético da de mostarda, massagem, eletroamedicina tradicional chinesa. cupuntura, laser, magnetos, cromoO pavilhão auricular é formado puntura e moxa nos pontos eleitos por tecido fibrocartilaginoso, sus- ao tratamento em questão. -tentado pelo tecido conjuntivo riDica 1: Observar a coloração -camente inervado. Caracteriza-se da orelha, verificar a existência de por um aspecto ovoide – triangular manchas e descamações. côncavo, com extremidade supeDica 2: Apalpar a orelha. Caso rior mais larga que a inferior. sinta algum desconforto, massageie Diversas patologias podem ser a região diariamente.


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Faça um ‘5s’ em sua vida Edson De Paula

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conceito de 5s no âmbito empresarial é uma metodologia organizacional que surgiu no final da década de 60 no Japão devido à constatação de que a maioria das empresas japonesas estavam desorganizadas e, literalmente, sujas! Naquela época, os japoneses viviam num contexto de reestruturação socioeconômica do país após o desastre da bomba atômica na Segunda Guerra Mundial e, praticamente, não tinham a real percepção dos ambientes no qual passavam a maior parte do seu dia, trabalhando num regime médio de até 12 horas de trabalho. A metodologia básica do “Programa 5s”, como é popularmente chamado no mundo corporativo, consiste na recuperação dos ambientes de trabalho, especificamente dentro dos aspectos de limpeza e organização, através da implementação de pequenas tarefas diárias que devem ser praticadas com muita disciplina e determinação. O 5s diferencia-se dos outros programas, pois prima pela melhoria contínua do processo. Não é um simples programa temporário com início, meio e fim. Ele foca, principalmente, na melhoria da eficiência na organização dos ambientes, através do senso do que é útil ou inútil, necessário ou desnecessário, além de organizar, limpar e identificar tudo aquilo que se é utilizado com frequência.

Você já perdeu um tempo precioso procurando algo importante e não conseguiu encontrar aquilo naquele exato momento? E se aquilo que você procurava estivesse ao alcance de sua mão? Faço aqui uma analogia com a nossa vida pessoal e profissional, através desta pergunta: Você já pensou em fazer um 5s da sua vida? Quanto tempo perdemos no nosso dia a dia com coisas inúteis e desnecessárias? Como o próprio nome já diz, o 5s é composto por cinco princípios chamados de “sensos”, cujas palavras transliteradas do japonês ao nosso idioma, iniciam-se com as letras “S”. Como é um programa que pode ser aplicado para qualquer ambiente pessoal ou profissional, você poderá também adaptá-lo para a organização de suas rotinas diárias, reprogramando sua vida. Há quanto tempo você não organiza ou limpa sua casa ou seu ambiente de trabalho? Você encontra as coisas que procura? Elas estão visíveis e à sua disposição? Seus arquivos no computador estão dispostos de maneira organizada? Com qual frequência você organiza suas coisas pessoais e profissionais? Vamos entender um pouco sobre os cinco sensos do programa, pois com eles você obterá maior produtividade, reduzindo assim tempo e despesas desnecessárias e aumentando sua satisfação pessoal. O primeiro “S” é o Seiri, que é o Senso

de utilização. Procure verificar tudo o que você possui na sua vida pessoal e profissional pelo aspecto do que é realmente essencial para suas rotinas diárias e descarte aquilo que não lhe serve. O segundo “S” é o Seiton, que é o Senso de ordenação. Organize seu espaço, verifique o que você pode fazer para facilitar sua vida, deixando o máximo possível de coisas úteis à sua disposição. Por exemplo, que tal organizar sua lista de e-mails? Ordenar as pastas do seu computador ou aquela sua coleção de CDs ou DVDs? Quando tudo está ordenado e com fácil acesso, você economiza tempo, eliminando movimentos desnecessários. O terceiro “S” é o Seiso ou Senso de limpeza. Esse, em minha opinião, é um dos mais importantes sensos e deve ser praticado diariamente. Você deve manter seu ambiente de trabalho limpo e também, metaforicamente, limpar seus pensamentos negativos, exercendo mais positivismo em sua vida. Limpe também a poluição dos seus pensamentos, o volume alto do som, o exagero das cores, o acúmulo de coisas desnecessárias em sua vida. Limpe-se, clareando suas ideias, deixando mais espaço para novos projetos. Muitas vezes, ficamos presos às nossas expectativas e isso gera uma ansiedade desnecessária. Limpe-se de suas expectativas, seja mais claro, direto e objetivo nas suas decisões, enfim, saiba escolher. O quarto “S” é o Seiketsu ou Senso de normalização. Entenda que, normalizar é criar regras e procedimentos. Assim como padronizamos procedimentos, poderemos também pa-

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Viva Bem elianamattos@uol.com.br

Bate-Papo

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ui a Portugal no mês passado, pela primeira vez. Quem leu nosso último Bate-papo deve estar lembrada da história do tênis. Foi por isso que precisava de um. Afinal, Lisboa é a cidade das sete colinas! Mas confesso que a minha velha e charmosa bota deu conta do recado, inda que pela última vez, porque com certeza ela não aguenta mais uma viagem! Precisaria de todas as próximas edições para contar como foi. O pouco que vi, uma vez que fiquei só dez dias, foi de uma beleza que me impressionou. Lisboa tem uma luminosidade muito parecida com Indaiatuba. Céu de um azul de brigadeiro, como falamos por aqui. Em todo o tempo que lá fiquei, e mesmo nas outras cidades que visitei, o céu nunca teve uma única nuvem. O azul é impressionantemente limpo e luminoso. Os amigos achavam que eu me apaixonaria por Óbidos. Mas a grande paixão foi por Sintra. Acabei até comprando um belíssimo livro chamado Escrever sobre Sintra, de Margarida de Magalhães Ramalho e fotos de Giorgio Bordino, que é uma compilação de tudo que já se escreveu sobre essa região, desde o compositor alemão Richard Strauss até Saramago, passando por Camões e, é claro, Fernando Pessoa. “Nunca presenciei vista que destruísse tão completamente o desejo de viajar. Se eu tivesse nascido em Sintra, julgo que nada haveria que me tentasse a abandonar as suas sombras deliciosas e a atravessar a terrível aridez que as separa do mundo”, escreveu o escritor inglês Robert Southey (1774-1843), quando visitou Sintra. A serra de Sintra é toda de carvalhos primitivos, além de outras espécies de árvores. Não dá para descrever. Em 1995, a Unesco reconheceu o valor desse patrimônio arquitetônico e paisagístico ao classificá-lo como Patrimônio Mundial, na categoria Paisagem Cultural. E é claro que ainda tem o Castelo da Pena, o Museu Nacional, as quintas com seus palacetes, etc. Quando voltar a Portugal – porque um dia voltarei – quero descer a serra de Sintra (porque subir, cada ano vai ser mais difícil pela falta de condicionamento físico). E quero me perder por tantas trilhas, com quedas d’água, caminhos estreitos e frescos e me deslumbrar mais uma vez com aquela vegetação, onde camélias vermelhas e azaleias que dão em árvores – e que nunca tinha visto antes – compõem com pássaros de um colorido quase irreal um cenário de filme. E o Cabo da Roca, onde Camões disse que ali terminava a terra e começava o mar? Que paisagem impactante aqueles rochedos dentro do mar... Óbidos com suas ruelas medievais; Alcobaça e a história de amor de Inês de Castro e o rei Pedro I de Portugal... Fátima com seus emocionantes pagadores de promessas que me levaram às lágrimas... Enfim, como escrevi no início, precisaria de várias edições para escrever sobre Portugal e principalmente sobre Sintra. Trouxe de lá vários “livrinhos” de receitas com os melhores pratos de bacalhau. Como este mês teremos a Sexta-feira Santa, nosso Forno & Fogão é especial, com receitas fáceis de fazer (dei uma adaptada para nosso português). Também trouxe alguns com as melhores receitas de doce com ovos, especialidade portuguesa, como todos sabem. Mas estas infelizmente não terei como publicar, porque a maioria leva creme de ovos-moles comprados prontos e acho que ainda não temos isso por aqui. Se quiser uma dica de viagem, vá a Portugal. Mas faça só Portugal, para que você possa realmente descobrir que belo país e também aprender um pouco mais da sua história, que é fascinante. Uma feliz Páscoa para vocês e que a bacalhoada este ano seja uma legítima receita portuguesa! Grande beijo!

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FORNO & FOGÃO ESPECIAL - BACALHAU Bacalhau à Brás Ingredientes: 500 g de bacalhau desfiado 1 folha de louro 1 cebola em rodelas 2 dentes de alho picados Azeite 4 ovos batidos Sal, pimenta e salsinha a gosto 100 g de azeitonas pretas 100 g de batata palha

Bacalhau à Beira Alta Ingredientes: 1 kg de batatas 4 postas de bacalhau dessalgadas Azeite 4 dentes de alho picados Pimenta e salsinha a gosto Modo de fazer: Asse as batatas no forno com casca e envolvidas em sal grosso, a 190° por cerca de 45 minutos. Assim que as batatas estiverem macias, mas ainda firmes, retire e dê-lhes um pequeno murro para as esborrachar (está assim na receita origi-

Modo de fazer: Cozinhe o bacalhau em água fervente com o louro por dois minutos. Escorra e reserve. Refogue a cebola e o alho no azeite. Junte o bacalhau e envolva no refogado. Adicione a batata palha e junte os ovos batidos. Salpique a salsinha picada e mexa até o ovo secar. Tempere com sal e pimenta a gosto. Coloque num refratário, untado com azeite, decore com as azeitonas e sirva imediatamente.

nal). Leve-as novamente ao forno para que acabem de cozer. Retire-as e reserve-as. No fogo, grelhe o bacalhau com um pouco de azeite. À medida que ele for grelhando e já sem peles e espinhas desfaça-o em lascas (se quiser pode comprar o bacalhau já em lascas para pular esta etapa). À parte, leve uma panela ao fogo com o azeite e os alhos picados. Acrescente o bacalhau em lascas e tempere com sal e pimenta a gosto. Acrescente a salsinha picada e envolva bem o bacalhau. Retire do fogo e sirva com as batatas assadas a murro.

Lombo de bacalhau estufado Ingredientes: 2 cebolas em rodelas 5 dentes de alho picados Azeite 1 kg de batatas pequenas Sal, pimenta e salsinha a gosto 800 g de lombo de bacalhau dessalgado 1 cálice de vinho do Porto Modo de fazer: Refogue as cebolas e o alho no azeite. Assim que começarem a dourar, junte as batatas em

metades e cubra com água. Tempere com sal e pimenta e cozinhe por uns 15 minutos. Em seguida acrescente o bacalhau, sem peles e espinhas, nesse caldo das batatas e regue com o vinho do Porto. Deixe estufar em fogo baixo, por cinco minutos. Experimente os temperos e transfira o bacalhau e as batatas para um refratário fundo, juntamente com o caldo. Polvilhe a salsinha picada e sirva imediatamente.


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BEM NUTRIR Os benefícios da goji berry Tatiana Cunha

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riginal do sul da Índia, a tão famosa goji berry é uma fruta utilizada pela medicina chinesa e cultivada há 600 anos e chegou ao Brasil há pouco tempo, mas já conquistou o mercado e as celebridades. A fruta melhora os órgãos excretores de toxinas, melhora a função do fígado e dos rins e com isso ajuda a combater a retenção hídrica do organismo. Além disso, é rica em proteínas e ácidos graxos que ajudam a equilibrar os níveis hormonais e aceleram o metabolismo. Um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, revelou que quando o corpo atinge o nível certo de vitamina C [entre 4,6 e 15 miligramas (mg)] passa a queimar gordura mais rápido. Uma colher de goji berry tem 375 mg. Uma colher da fruta tem 50 calorias e um poder benéfico muito grande para a saúde: protege contra doenças cardiovasculares e inflamatórias, reduz a artrite, o colesterol e os níveis de glicose, regula

a pressão arterial, melhora a visão e a imunidade, pois possui aminoácidos, polissacarídeos, minerais que fortalecem o sistema imunológico, inclusive a fruta tem um anticancerígeno que raramente é encontrado em alimentos, o germânio. Uma escala que mede a capacidade de absorção de radicais de oxigênio feita pela Universidade de Tufts, em Boston, nos Estados Unidos, que serve para calcular o quanto um alimento tem de poder antioxidante, a goji berry representou com 25.300 unidades contra os 2.036 e 2.400 das amoras e dos mirtilos, respectivamente. Mas lembre-se: por mais que seja uma fruta muito completa, tudo o que comemos em excesso faz mal para a nossa saúde. Além disso, nenhum alimento sozinho consegue beneficiar a saúde como um todo, você tem que ter acompanhamento médico e um planejamento alimentar de acordo com as suas necessidades. Tatiana Cunha é médica pós-graduada em endocrinologia e terapêutica da obesidade

Cresce busca por alimentos saudáveis em restaurantes Pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador em 2013, conduzida pelo Datafolha em 49 cidades, aponta que o trabalhador brasileiro está mais preocupado com sua alimentação. Segundo o levantamento, o aumento percebido pelos estabelecimentos no consumo de frutas foi de 61%. No caso das verduras e legumes, houve um crescimento de 69%. E a preferência por sucos naturais subiu 70%.

Os estabelecimentos que oferecem refeições associam a alimentação saudável a saladas (82% dos entrevistados) e a legumes (metade da amostra ouvida). A preocupação com a oferta de produtos frescos e bem escolhidos é quesito praticamente unânime (94%). Menos de um quinto dos entrevistados associa o arroz e o feijão a uma alimentação saudável. Entre os estabelecimentos que servem o chamado prato comercial, esse reconhecimento é maior.

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PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN CAMPINAS BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 BOTAFOGO BANCA RODOVIÁRIA - Avenida Andrade Neves, 880 BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura) BANCA DA ALICE - Avenida Júlio de Mesquita, 500 BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula, s/n (Praça Adamina Del Soldato) BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 BANCA SUPER PLÁ - Rua São Pedro, 285 CASTELO BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA CAMÕES - Rua 11 de Agosto, 558 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA DO MIRO - Avenida Campos Salles, 663 BANCA EVEREST - Av. Campos Sales (em frente nº 737) BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA ROSÁRIO - Rua Barão de Jaguara esq. c/General Osório BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580 CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

INDAIATUBA

CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50 FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287 PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994 SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100

HOLAMBRA

CENTRO BANCA RUTH - Rua Candelária, 1 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)

ESPAÇO TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605

JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova

BANCA MOTTA PAULISTÃO - Rua Luis Camilo de Camargo, 332 (estacionamento supermercado Paulistão)

VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751

CIPAN - Rua Vanderlei de Costa Camargo, 223 (Remanso)

VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas * Avenida Pres. Vargas, 472 * Avenida Eng. Fábio Roberto Barnabé, 1.083 (Parque Ecológico) VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

HORTOLÂNDIA

VALINHOS em todas as bancas da cidade

VINHEDO* Unidade I: Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) Unidade II: Estrada da Boiada, 2.845 (Nova Vinhedo) * e em todas as bancas da cidade


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