Jornalzen Agosto 2017

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JORNALZEN ANO 13

AGOSTO/2017

AUTOCONHECIMENTO

Nº 150

BEM-ESTAR

www.jornalzen.com.br

CIDADANIA

EDUARDO OGATA/SECOM

ZENTREVISTA

Ever San Laurenzo Pág. 3

REVITALIZAÇÃO Painel do grupo de artistas DAKI para o Museu de Arte de Rua, da Prefeitura de São Paulo. O trabalho busca revitalizar área na Praça Christina Boemer Roschel, no Grajaú. A ação tem apoio da Colorgin na doação das tintas.

INDICADOR TERAPÊUTICO: AROMATERAPIA Pág. 10 DIVULGAÇÃO

ELEPHANT PARADE A edição paulista da exposição a céu aberto reúne 85 esculturas de bebês elefantes em tamanho real personalizadas com trabalhos de artistas locais. A mobilização artística global, promovida há dez anos, tem como objetivo ajudar a preservar os elefantes, ameaçados de extinção. As esculturas ficarão expostas até 30 de agosto em pontos turísticos de São Paulo, entre os quais Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Faria Lima e Beco do Batman (Vila Madalena). Ao final do evento, haverá leilão de esculturas para arrecadação de verba para projetos de filantropia e preservação dos animais.

Viva Bem Pág. 14

CULTURAZEN Pág. 16

CULTURA

SAÚDE


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‘Agosto’ do freguês Gosto de brincar com as palavras, principalmente em nossa língua portuguesa, que tem tantas possibilidades. Tem gosto pra tudo em nosso mundo e o mês de agosto é um daqueles meses polêmicos, tipo “ame ou odeie”. Na crença popular é o “mês do cachorro louco”, “da bruxa solta”. Criaram até uma rima que diz que é o mês do desgosto. Talvez isso tenha ficado no subconsciente das pessoas devido a vários fatos históricos nefastos ocorridos no mês de agosto, como as duas grandes guerras mundiais. Também foi o mês em que Hitler assumiu o governo alemão e o ataque da bomba de Hiroshima. No Brasil, várias personalidades morreram neste mês – Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Raul Seixas, Carlos Drummond de Andrade. Na verdade, todo esse inconsciente coletivo parece ter origem na colonização dos portugueses no Brasil. Diziam que as mulheres nunca se casavam no mês de agosto, pois corriam o risco de ficarem sozinhas ou viúvas.

JORNALZEN NOSSA MISSÃO:

Informar para transformar DIRETORA SILVIA LÁ MON EDITOR JORGE RIBEIRO NETO JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508 TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br CIRCULAÇÃO Campinas Indaiatuba Valinhos Vinhedo Holambra Jaguariúna São Paulo (Avenida Paulista, Vila Madalena e Vila Mariana)

Isso porque era a época em que os homens saíam em expedição. Para reforçar essa antipatia, agosto é é- SILVIA LÁ MON poca de inver- Diretora do JORNALZEN no, quando as noites são mais longas e os dias são de frio e vento. E também é um mês sem feriados. Por tudo isso, vemos várias postagens no Facebook e no WhatsApp do tipo “agosto não acaba nunca” ou que “é preciso fé e paciência para esperar setembro chegar”... Já, eu, gosto de agosto, e muito! É o mês do meu aniversário e guardo boas lembranças de todas as comemorações, desde a minha infância. Sempre adorei ter e fazer festas, cantar parabéns e tudo o que um bom leonino gosta. Em agosto, o sol volta a brilhar na minha casa de nascimento, renovam-se as esperanças e me encho de força e coragem para avançar. E você, leitor? Gosta do gosto de agosto?

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CIÊNCIA DA FELICIDADE É preciso superar conflitos religiosos Deus não está morto. Deus está vivo. O materialismo se espalhou pelo mundo. É um problema gravíssimo e, se não fizermos nada a respeito, seus defensores continuarão a se multiplicar. Se olharmos para o atual sistema educacional e para as tendências de emprego, veremos que estamos nos encaminhando para um aumento do número de materialistas. É preciso lutar contra isso. Deus de fato mantém silêncio, mas Deus está vivo. Todos recordam os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, quando terroristas do grupo islâmico Al Qaeda lançaram aviões de passageiros contra o World Trade Center. Quando viu o ataque, o biólogo Richard Dawkins, autor do livro O Gene Egoísta, pensou: “Que grande alívio seria se a religião desaparecesse do mundo”. Logo depois, fez uma pesquisa básica sobre religião e escreveu um livro chamado Deus, um delírio, que virou best-seller nos EUA. Ao contrário do biólogo que dis-

se estar farto de religião, ao observar o mesmo incidente, pensei: “É exatamente por isso que uma nova religião se faz necessária”. As pessoas que odeiam religião costumam achar que as religiões são a causa de muitas guerras. Na realidade, porém, as guerras ocorrem devido a essa maneira estreita de pensar que os humanos construíram ao longo do tempo, e também porque as religiões foram incapazes de rever seus ensinamentos originais. As pessoas que seguem os ensinamentos originais por longo tempo não conseguem acompanhar as mudanças na sociedade, então entram com frequência em choque com as outras, como fazem os fundamentalistas. Quando uma nova ramificação religiosa ou seita é fundada, surgem incoerências entre a religião original e a nova. Mas o importante é tentar de algum modo superar esses conflitos religiosos. Afinal, Deus ama todas as pessoas do mundo.

As reflexões desta coluna são extraídas dos livros Convite à Felicidade e As Leis da Justiça, do japonês Ryuho Okawa, pensador, líder religioso e escritor na área da espiritualidade

Deletar a Cracolândia não é solução Ipojucan Calixto Fraiz

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o filme Estamira, uma portadora de transtorno de saúde mental vive da coleta do que pode ser aproveitado do monturo de coisas que a sociedade de consumo rejeita. As cores de Estamira se confundem com as cores das montanhas de lixo, mas o seu discurso desviante denuncia as contradições da norma social. Essas observações podem servir para uma reflexão sobre o tratamento que se tem dado ao que se convencionou chamar de Cracolândia. Tratar aquele espaço como um depósito de gente e tentar retirar da paisagem a desarmonia da Cracolândia, por meio de destruição e demolição, pode assemelhar-se à ideia de que o lixo deve ser afastado dos nossos olhos. Da mesma forma que nossa sociedade, pautada na racionalidade do consumo, produz excedentes que vão para o lixo, queremos esse lixo longe da nossa rua. Podemos pensar que tratamos da mesma forma aqueles que, em não atendendo à razão de ser da sociedade, são considerados desviantes e devem ser excluídos da nossa convivência. Estamira está posta pela sociedade como um rejeito humano e a ela resta viver do lixo. Tratar

os usuários ou dependentes de uma droga chamada crack (que, aliás, não foram eles que inventaram) como rejeito social é buscar a forma mais grave de violência que o Estado pode fazer, que é a supressão do sujeito e de seus direitos. Buscar na Justiça autorização para internação compulsória de forma indiscriminada é tentar dar ao Estado a possibilidade do domínio pleno sobre os indivíduos. Isso só se justifica se negarmos as subjetividades, retirarmos todos os direitos humanos e tratá-los como objetos. Sabemos que o tema é complexo, mas a sociedade não pode dar ao Estado delegação para reduzir as pessoas à categoria de problema ou de lugar indesejável e excluí-las da paisagem. Ocorre que, no Brasil, a sociedade está cada vez mais servindo ao Estado e não o contrário, como é de se esperar. Cabe às políticas públicas encontrar soluções que atendam aos interesses de toda a sociedade, mas em particular a cada um dos sujeitos envolvidos. A solução é complexa, mas é possível. Deve-se partir do princípio inalienável de que os direitos de todos devem ser preservados. Assistir, escutar e apoiar vêm antes de reprimir, excluir e retirar direitos. A Política Nacional de Saúde apre-

senta mecanismos adequados de abordagem dos transtornos mentais e da dependência de drogas. Porém, cabe aos poderes locais a responsabilidade de mobilizar competências de gestão que permitam tratar o problema de forma respeitosa e humana e não buscar, por atalho, soluções drásticas que, além de nada resolverem, acentuam a exclusão social e a marginalização daqueles que já estão à margem. A insensibilidade dos que chegaram ao poder e o exercem pode levar a soluções autoritárias, como por exemplo transformar o instituto da internação compulsória em regra. Qualquer um de nós pode estar nas mãos de um Estado autorizado a cercear direitos fundamentais da condição humana, mas, por enquanto, é urgente olharmos por aqueles que, por serem os mais vulneráveis, serão os primeiros a voltar aos antigos manicômios, que querem reinstalar. Teremos uma reedição da realidade descrita por Daniela Arbex no livro Holocausto Brasileiro se não soubermos colocar ao Estado os limites que a cidadania em cada um de nós exige. Ipojucan Calixto Fraiz, médico e doutor em sociologia, é professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Positivo


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paraguaio Ever San Laurenzo adotou o Brasil como casa há 23 anos, quando deixou Tobati para morar em São Paulo. Com formação acadêmica em artes visuais e especialização em restauração de arte barroca, executou 300 obras de cunho religioso no interior de São Paulo, em cidades como Santo Antônio de Posse e Capela do Alto, onde restaurou esculturas e criou painéis no estilo clássico e medieval. Além de ministrar aulas, Ever é responsável pela implantação de projetos para levar a arte a idosos e crianças carentes, além de auxiliar na recuperação de dependentes químicos e portadores de transtornos mentais por meio da arteterapia. Nesta entrevista ao JORNALZEN, ele fala mais sobre seu trabalho, que contribui para a preservação da memória por meio da arte sacra. Até que ponto seu trabalho de restauração de obras religiosas pode ser encarado como uma missão? Considero, sim, uma missão. É grande a responsabilidade de trazer à tona, com o máximo de fidelidade, o que o artista na época deixou como legado. São muitos os fatores que afetam a integridade de uma obra, entre eles o fogo, umidade, má conservação e a ação do próprio tempo. Há, assim, a necessidade de se recuperar as cores e traços que o tempo apagou. Uma obra de arte é um documento histórico. É um grande desafio para os restauradores. Entre os diversos trabalhos realizados, há algum mais gratificante? Em Santo Antônio de Posse, foram dezenas de peças entregues para a igreja local, muitas delas utilizadas em ocasiões ritualísticas, cursos sacramentais, celebrações e cerimônias. Entre as peças, um painel de 2,80 x 3,10 metros retratando a Virgem Maria e o menino Jesus e sua terna troca de olhares. É necessário ressaltar a delicadeza dessa cena. É algo muito sutil e sublime. Nessa releitura de Rembrandt tive a oportunidade de mostrar meu traço nessa situação específica. O aspecto da espiritualidade exerce alguma influência no seu trabalho? Fui criado na tradição católica. É muito comum estarmos imersos como espectadores dentro de uma igreja histórica rica em ornamentos e afrescos. Além de um meio de inspiração, é inegável sua influência. Faz parte de minha formação. Desde sempre convivi com a arte sacra por meio das pinturas e afrescos presentes nas igrejas. Não tive chance de frequentar grandes galerias, museus. O meu primeiro museu foram as igrejas, já na minha infância. A espiritualidade é a busca constante

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ZENTREVISTA|Ever San Laurenzo

MEMÓRIA VIVA Artista contribui para preservar o patrimônio religioso no interior de São Paulo e participa de projetos com idosos e crianças carentes

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“A espiritualidade é a busca constante de algo superior, e a busca de uma plenitude é o requisito da arte pura” de algo superior, e a busca de uma plenitude é o requisito da arte pura. Qual a importância do enriquecimento do espaço ritualístico e dos eventos religiosos voltados à comunidade? Uma obra de arte fala por si só por meio de um conjunto de simbologias, que podem ser expressas por meio de cores ou algum outro elemento introduzido no contexto da obra. São elementos que o espectador precisa para que, a partir da observação e contemplação, reforce de alguma maneira sua própria fé e valores religiosos. É importante ressaltar a diferença entre arte sacra e arte religiosa. Arte sacra é destinada ao espaço criado dentro de um ritual e arte religiosa é baseada nas imagens da vida de Cristo ou dos santos exaltando valores estéticos mas sem ser destinado a um espaço sagrado. Embora a obra tenha profunda inspiração religiosa, não é destinada a um culto específico. O que o levou a desenvolver pro-

jetos de arte de cunho social? Em nosso dia a dia estamos cercados por informações. Nossas mentes reagem constantemente a estímulos visuais. A arte tem uma função importantíssima no desenvolvimento do caráter, pois capacita a aprimorar o ato de expressar o eu interior, muitas vezes não manifesto em palavras. Um dos meus objetivos finais é fazer aflorar esse desejo entre meus alunos. Procurar trazê-los para essa outra realidade. Tenho a oportunidade de aplicar esses conceitos nas aulas e nos projetos artísticos e terapêuticos em clínicas, escolas e instituições com idosos, portadores de doenças mentais, dependentes químicos e crianças e adolescentes carentes em Jaguariúna, Holambra e Santo Antônio de Posse. Quando e por que começou a ministrar cursos para crianças carentes e idosos? Vivemos em um contexto social em que somente os de maior poder aquisitivo têm acesso a determinadas áreas de atividades. Principal-

mente, quando falamos em artes plásticas, encontramos um nicho que se tornou muito elitizado. Fala-se muito em inclusão social, mas são poucos os projetos que conseguem inserir, na prática, os diversos extratos da população, embora tenha-se que reconhecer o empenho de algumas entidades políticas e religiosas nesse sentido. Percebi a necessidade a partir do convívio com crianças muito pobres em bairros onde a realidade era a convivência com familiares usuários de drogas, além de diversas privações. A qualidade de vida é um dos objetivos principais, principalmente no projeto com idosos, passando pela elevação da autoestima, fazendo-os sentirem-se úteis, com capacidades a serem exploradas. São 12 anos com esses diversos públicos e me sinto grato por ver a transformação em cada olhar, em cada semblante. Como a arteterapia pode colaborar na recuperação de dependentes químicos e portadores de doenças mentais? Existem diversas experiências nos ramos da psicologia e psiquiatria que provam a eficácia do uso da expressão artística em suas diversas formas, como dança, música, pintura, escultura entre outras, como tratamento terapêutico. Experiências realizadas em laboratório com cobaias demonstraram resultados bem positivos em duas situações: uma primeira com brinquedos, água e alimentos, e em um segundo grupo, somente com água e alimentos. Constatou-se que a qualidade de vida do primeiro grupo foi mais relevante do que no segundo grupo. Chegamos à conclusão de que uma opção de lazer muitas vezes pode ser a tão necessária luz no fim do túnel. Como avalia a proposta de nosso jornal, de divulgar iniciativas voltadas ao autoconhecimento? Estamos em uma época em que somos bombardeados por informações que nem sempre são de fontes seguras e confiáveis. O JORNALZEN se apresenta como um veículo de confiabilidade nos temas abordados. Os personagens e entrevistados são grandes profissionais, expoentes em seus setores de atuação, e que falam com autoridade sobre temas pertinentes com o importante fator do compromisso com a verdade, essencial em uma época de “fake news”. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Deixo a citação de um grande escritor brasileiro, Ferreira Gullar: “A arte existe porque a vida não basta”. Acrescentaria que a vida sem a arte é uma vida incompleta, sem cores, sem sonhos, e uma vida sem sonhos é simplesmente um tempo perdido.


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Pelos caminhos de Jesus dias tumultuosos, atrainPara todas as direções exisdo as vidas que se pertem caminhos. dem noutros rumos. Há caminhos curtos que conduzem à loucura e ao Pavimentado com a husuicídio, ao crime e ao demildade e a renúncia, dá segurança, proporcionansespero. do alegria e bem-estar. Também os há largos e Passam os séculos, e, longos que facultam a embriaguez dos sentidos, o das lições por Ele minisJOÃO BATISTA SCALFI desregramento da emoção Vice-presidente tradas, resultam a harmodo Educandário nos compromissos infelizes. Deus e a Natureza (Indaiatuba) nia e a alegria de viver. Nunca, qual ocorre nesVeredas surgem, sem saída, e estradas se apresentam sem tes tempos, Jesus foi tão necessário e oportuno. fim... A tecnologia, que conseguiu loA vida, em si mesma, é um caminho que cada criatura percorre na gros relevantes e respeitados, não experiência existencial com êxito ou libertou o homem dos seus inúmeros problemas. fracasso, conforme a opção feita. As “ciências da alma”, multipliTodos seguimos por caminhos variadas, muitas vezes, ignorando o pon- cadas em escolas ricas de conceitos valiosos, não têm podido conduto a que nos levam. Os insensatos mudam de trilha zir as mentes com segurança, por falconforme a variedade das sensações ta mesmo de objetivos seguros e legítimos. consumidoras a que se entregam. A ética parece ter enlouquecido Os egoístas elegem as vias solitárias nas quais se perturbam após numa civilização em que a máquina pretende substituir o homem, palonga marcha. Os precipitados atiram-se pelas recendo ajudá-lo. A violência ganha as ruas do munrotas escarpadas, tombando em abisdo e a cultura hipertrofia-se em chamos de sofrimentos inenarráveis. Os perversos seguem as trilhas da vões e equívocos, mantendo-se na iniquidade e perdem-se em sombras superfície da informação destituída de profundidade de conceito e de digespessas. Os lidadores do bem seguem os nificação para o homem. Em todo lugar estão presentes as caminhos da esperança e se ilumisementes do medo, da perturbação, nam. Os servidores da caridade movi- da agressividade... Necessário parar na desabalada mentam-se nas trilhas do sacrifício corrida da “falta de tempo”, para ree chegam aos portos da paz. Os apóstolos do amor elegem os visar, reconsiderar, repensar Jesus. Regressar aos Seus caminhos e roteiros da ação dignificante e repousam nos climas da ventura que alcan- repercorrê-los, com reflexão e ternura, é tarefa inadiável. çam. Ao fazê-lo, cada indivíduo, sem Na diversidade de caminhos, os hodúvida, experimentará o calor da premens perturbam-se ou libertam-se... Ninguém, no entanto, que siga pe- sença d’Ele e o conforto do Seu amor, los caminhos de Jesus deixará de al- permeando-lhe a existência. Ninguém que possa prescindir cançar a meta que persegue: a felid’Ele e ser realmente feliz. cidade integral. O apostolado de Jesus na Terra prossegue com atualidade, nestes Fonte: Divaldo Franco/Amélia Rodrigues

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Educar para sustentar Percival Maiante

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ustentabilidade tem sido a tendência da economia nos últimos anos. Não se trata de uma onda ou moda, que passa, mas de uma condição que permanecerá. Com a palavra de ordem, muitas organizações passaram a chamar para si o debate em torno de mudanças e a responsabilidade por ações reparadoras, principalmente, quando se trata de meio ambiente. Ações pontuais de preservação do meio ambiente são importantes e necessárias, porém o desenvolvimento sustentável econômico, político e social está ligado à ampliação da abrangência do conceito de sustentabilidade para muito além das fronteiras verdes. Se quisermos falar de sustentabilidade, devemos ter em mente que estamos falando dos três pilares básicos que o sustentam: o ambiental, o social e o econômico. É necessário pensarmos no ponto realmente decisivo dentro do pilar social, ou seja, pensar na articulação de uma educação eficaz, pois só haverá sustentabilidade nas ações que se apoiarem na educação. Iniciativas que visam à educação, de fato, vão proporcionar mudanças realmente significativas em médio e longo prazos. Geralmente, ações de curto prazo são rápidas, no entanto, efêmeras se perdendo com o tempo por falta de um planejamento. É preciso chamar a atenção de toda a comunidade para o desenvolvimento sustentável, por meio da educação e informação, bem assim avançar na conscientização das crianças, jovens e adultos para uma cultura de preservação e uso racional dos recursos naturais, que são escassos e limitados. A educação para a sustentabilidade não significa, apenas, ensinar os jovens a cuidarem bem do jardim de casa ou da escola. É imprescindível que eles aprendam, sobretudo, a pensar por si próprios e em

conjunto, desenvolvendo um espírito crítico para a evolução social. Acima de tudo, é fundamental promover processos educativos que possibilitem mudanças no olhar da relação do homem com o meio ambiente e a sociedade, o que exige novas maneiras de pensar e educar. O objetivo de construir um planeta realmente mais sustentável, por necessidade, passa por investimentos em educação para a sustentabilidade. É nisso que todos devemos focar se nos interessarmos pelo futuro das próximas gerações. Vale ressaltar que a sustentabilidade precisa de planejamento, acompanhamento e avaliação de resultados, pois seus três pilares devem estar alinhados com os objetivos de uma empresa ou da comunidade, não podendo ser definidos com base em ações pontuais ou simplesmente compensatórias. O desenvolvimento sustentável é um caminho trilhado diariamente, com respeito mútuo e consciência de que todas as comunidades são partes de um único ecossistema. Percival Maiante é pedagogo, advogado e presidente da Fundação Toyota do Brasil


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PANORAMA CIÊNCIA PARA A PAZ A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, lançou o Desafio Ciência para a Paz, na forma de concurso nas categorias frases, fotos e tirinhas, atividade do Projeto Temático anual. A participação é voluntária e gratuita. As inscrições vão até 31 de agosto. Mais informações: cerimonial.esalq@usp.br e www.esalq.usp.br/cienciaparapaz FÓRUM DAS VIRTUDES Com o propósito de dividir experiências sobre contribuições para melhorar o mundo, a organização social Embaixadores da Prevenção promove no dia 26 de agosto, em Campinas, o 3º Fórum das Virtudes. Exposições e dinâmicas integram as atividades. Aberto ao público, o evento ocorrerá das 8h às 12h, no Teatro da Escola Salesiana São José (Avenida Almeida Garret, 267 – Jardim Nossa Senhora Auxiliadora). Mais informações: (19) 3397-0841. WORKSHOP DE AROMATERAPIA O centro de formação holística Aromaluz promove nos dias 2 e 3 de setembro, em Campinas, o 5º Workshop Internacional de Aromaterapia Clínica. Pela terceira vez no Brasil, a aromaterapeuta Rhiannon Lewis virá da França abordar os benefícios da medicina aromática e compartilhar seu conhecimento e aplicações com óleos essenciais. Inscrições e mais informações: (19) 3242-6844 ou aromaluz@aromaluz.com.br CONGRESSO VEGETARIANO A Sociedade Vegetariana Brasileira promove de 30 de agosto a 3 de setembro, em Campos do Jordão, o Vegfest Brasil (6º Congresso Vegetariano Brasileiro). Na programação, palestras, atrações artísticas, sessões de ioga e atividades infantis. A feira vegana poderá ser visitada independentemente da inscrição. O festival ocorrerá no Hotel Serra da Estrela (bairro do Capivari). Mais informações: www.vegfest.com.br MOSTRA SUSTENTÁVEL Em sua primeira edição, a Mostra+Sustentável está promovendo a reforma e readequação de um dos mais antigos pavilhões do Lar dos Velhinhos de Campinas. Sem fins lucrativos, o evento de arquitetura e decoração será apresentado ao público entre os dias 7 de setembro e 12 de outubro. Em 2018, a mostra ocorrerá no Instituto Padre Haroldo. Mais informações: www.mostra.com.br, ecotopia@ecotopia.com.br ou (19) 99606-0787. PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA Palestra beneficente tendo como foco a educação financeira será realizada dia 15 de agosto, às 19h45, no Expo Dom Pedro, em Campinas. O master coach Wendel Alves abordará o tema Inteligência Emocional em Tudo na Vida. A entrada é um alimento não perecível ou produto de higiene, que serão destinados a instituições que cuidam de crianças e idosos na região. Mais informações: (19) 3837-5268 ou (19) 99115-3347, com Larissa. CONGRESSO DE PALHAÇOS HUMANITÁRIOS A ONG Hospitalhaços promove de 7 a 9 de setembro o 2º Congresso de Palhaços Humanitários, no Instituto Padre Haroldo, em Campinas. São cem vagas, para voluntários que já atuam na função e algumas para quem quer conhecer esse trabalho. O objetivo é auxiliar o desenvolvimento e a formação, compartilhando experiências e trazendo ícones da arte do clown. Inscrições e mais informações: (19) 3237-2603 e www.hospitalhacos.org.br TÍQUETES DO McDIA FELIZ A 29ª edição do McDia Feliz está marcada para 26 de agosto. O Centro Boldrini será um dos beneficiados com a campanha nas lojas do Mc Donald’s de Campinas e região – entre as quais as de Campinas, Sousas, Indaiatuba, Paulínia, Sumaré e Valinhos. Os tíquetes para a troca pelo sanduíche Big Mac no dia do evento podem ser comprados pelos telefones (19) 3787-5115 e 3787-5026 ou pelo e-mail comunica@boldrini.org.br CHÁ BENEFICENTE As voluntárias do Grupo de Artesanato e Costura do Centro Infantil Boldrini promovem no dia 16 de agosto, às 14h, o tradicional Chá das Xícaras, no Clube Regatas de Natação, em Campinas. Realizado há 26 anos, o evento tem como atração o bingo, cuja renda será revertida para o pagamento de medicamentos importados em caráter de urgência pelo Boldrini. Convites e mais informações: (19) 3242-6618, com Valéria.

5 INFORME PUBLICITÁRIO

O que vai ser quando crescer?! Chegou a hora da decisão...

Essa é uma frase que ouvimos desde a infância e que nos acompanha ao longo da juventude... Então chega o dia da decisão, escolher qual profissão seguir! Surgem, então, as dúvidas... Qual a minha vocação? Serei um bom profissional nessa área? Minhas competências estão alinhadas com qual profissão? Essa escolha é pra vida toda? Como é o mercado de trabalho? Universidades e mais universidades, cursos e mais cursos, conselhos e mais conselhos... Todos passamos por esse momento, faz parte dos nossos ritos de passagem, e é muito importante obtermos orietações que promovam reflexões, autoconhecimento, ferramentas que ofereçam subsídios para uma escolha feliz. Considerando as questões levantadas, desenvolvemos uma metodologia de trabalho que integra as ferramentas de coaching e aromaterapia. Nesse trabalho, buscamos promover o autoconhecimento, pesquisas acerca do mercado de trabalho, avaliações de perfil comportamental e representacional que auxiliarão o jovem na tomada de decisão. Por se tratar de um momento de mudanças, stress e cobranças, aliamos os benefícios da aromaterapia às técnicas de coaching, visando a manutenção do equilíbrio mental, emocional e físico, elevando a autoestima, promovendo foco, motivação, reduzindo sintomas de cansaço, sonolência, falta de memória, medos, inseguranças etc. Nosso programa de Coaching de Orientação Profissional prepara o jovem para uma tomada de decisão consciente, em consonância com sua essência. Esse trabalho vai além da escolha profissional, é um processo de autoconhecimento que o permitirá reconhecer suas qualidades, competências técnicas, habilidades e seus pontos de melhoria. A escolha consciente e segura, em harmonia com a nossa essência, garante o sucesso profisssional em qualquer área do conhecimento. “Você faz suas escolhas e suas escolhas fazem você” (William Shakespeare) Entre em contato conosco! Grupos iniciando em 23/8 (quarta-feira) – 18h30 às 20h30 Vanessa Campos Professional e self coach pelo IBC. Especializada em métodos ágeis, trabalha com desenvolvimento de equipes há quase dez anos, atuando como líder, professional coach e team coach. Atua fortemente na capacitação de lideranças e na humanização dos postos de trabalho em tecnologia, trazendo a visão do indivíduo como uma pessoa e não somente uma pessoa a mais no time. Ana Paula Dominato Calori Graduada em Direito, pós-graduada em Gestão Empresarial, practitioner em PNL, formação internacional em Coach e terapeuta holística há 15 anos, idealizadora da Fios de Luz, cujo objetivo é Respeitar e Servir à humanidade no processo evolutivo do autoconhecimento, por meio de Terapias Vibracionais e Coaching.


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OPINIÃO MÉDICA

Musculação contra osteoporose

Saia desta superstição!

A osteoporose é uma das mais importantes doenças associadas ao envelhecimento e considerada um grande problema de saúde pública. Provocando diminuição da massa óssea, torna os ossos frágeis e susceptíveis às fraturas. Agindo de maneira silenciosa, só costuma manifestar seus sintomas, como dor lombar, fraturas (principalmente do fêmur) e redução da estatura pelo colapso das vértebras da coluna, quando em fase avançada. As mulheres estão mais suscetíveis à osteoporose pela alteração hormonal (redução do estrógeno) decorrente da menopausa, quando o organismo feminino tem dificuldade em absorver o cálcio, embora os fatores genéticos também aumentem a predisposição à doença. Mas não é só isso. A osteoporo-

Dr. Vítor Oliveira - drvitor@opiniaomedica.com.br

Você sabe qual é a maior superstição em saúde? É a ideia de que as doenças não têm nenhuma relação com o estilo de vida que levamos, com a alimentação, com o ambiente, com nossa vida emocional, com nosso modo de (não) movimentar o corpo e com nossa rotina. Essa é o maior falso mito ainda presente em nosso pensamento sobre saúde. A realidade é o oposto disso. A maioria das doenças é causada por esses aspectos de nosso estilo de vida. E o trágico dano criado por essa superstição é, por não reconhecermos que as doenças são causadas por tais fatores, não colocarmos como prioridade no tratamento delas as mudanças efetivas em nosso estilo de vida. Dessa primeira grande superstição deriva uma segunda: a ideia de que entender a doença é apenas saber o nome do conjunto de sintomas e usar uma substância

artificial que a indústria oferece para tratá-lo. Parece que assim os problemas ficam resolvidos, mas só se escondem ainda mais as verdadeiras causas e possibilidades reais de solução, que estão nos fatores de estilo de vida que são fundamentos da saúde. Você ainda tem essas superstições? É para tentar acabar com essas e outras superstições que estamos lançando neste mês o novo site Opinião Médica Saúde Funcional. Peço que você anote o endereço do site - www.opiniaomedica.com.br - inscreva-se no canal do YouTube (Opinião Médica) e curta e comente em nossa página no Facebook (www.fb.com/ opiniaomedica).

se pode ser desencadeada nas pessoas que seguem um esti- Rodrigo Dellanegra é educador físico lo de vida que especialista em ciência inclui o fumo, o do treinamento e proexcesso de ál- prietário da unidade cool, cafeína e Nova Campinas da corticoides, as academia 40+ dietas com pouco cálcio e vitamina D e, principalmente, o sedentarismo. A atividade física pode contribuir para evitar que a osteoporose se torne uma doença epidêmica. A musculação é o exercício mais indicado pois é capaz de provocar um estímulo mecânico no osso, fortalecendo-o. O exercício resistido, aliado a uma boa orientação medicamentosa e nutricional, é a principal arma para tratar e prevenir.

Cadastre-se no site e inscreva-se gratuitamente para assistir à minha aula on-line de saúde funcional. Tenho certeza de que você vai adorar.

Ativistas organizam primeiro festival vegano de Indaiatuba Idealizado por um grupo de ativistas com apoio de pessoas e empresas simpatizantes, o 1º Festival de Inverno Vegano de Indaiatuba será promovido nos dias 19 e 20 de agosto, no bairro Terras de Itaici. O evento contará com expositores de alimentos e produtos livres de testes, ingredientes ou matéria-prima de origem animal, produtores locais de alimentos orgânicos, atividades infantis, ONGs de proteção animal, apresentações musicais e palestras gratuitas (inscrições em www. facebook.com/veganofestival ou instagram.com/festival.vegano). A nutricionista Ana Ceregatti abre a programação de palestras no sábado (19), às 11h, quando falará sobre veganismo e saúde. As atividades começam às 9h. Haverá aulas abertas de dança de salão, para a terceira idade e com ritmos brasileiros. No domingo (20), uma roda de mães inicia as atividades, às 10h. À tarde (16h), será ministrado workshop de dança terapêutica. Embora a entrada seja gratuita, a organização sugere a doação de um quilo de alimento ou ração para animais, que serão repassados às ONGs Santuário Terra dos Bichos, União Pro-

tetora dos Animais de Rua (Upar) e Associação Filantrópica e Assistencial São Francisco de Assis. O festival será nas dependências da Associação de Moradores Colinas do Mosteiro, Terras de Itaici e Recanto dos Pássaros (ACMTI), na Rua Teodoro Barnabé, 290, em Indaiatuba. Mais informações: (19) 99285-7580 ou festivalvegano@gmail.com Veganismo O veganismo, filosofia pacifista que provoca reflexões e incentiva a mudança nos hábitos de consumo da sociedade, tem como base o abolicionismo animal e o respeito por todas as espécies vivas e sencientes do planeta. A palavra “veganismo” foi utilizada pela primeira vez em 1944, por um marceneiro inglês – e, posteriormente, fundador da Vegan Society –, Donald Watson, que desejou diferenciar aqueles que somente não comiam carne dos que não consumiam nada de origem animal. No Brasil, o Ibope divulgou, em 2012, que cerca de 8% da população era vegetariana. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, estima-se em 5 milhões os que se declaram veganos no País.


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Dr. Orestes Mazzariol

Você racionaliza?

Ser pai sem andropausa

Quem disser que não racionaliza, atire a primeira pedra! A racionalização é um mecanismo de defesa onde o indivíduo procura apresentar justificativas para si próprio e para os outros, para uma atitude ou ação de natureza egocêntrica que não percebemos ou não queremos perceber. É uma justificativa para aquilo que fez e não podia fazer, uma mentira para bloquear a culpa produzida pela nossa censura interna. Mas será que isso funciona? Não, não funciona… Nossa censura interna possui uma ação consciente, que é a parte que nos acusa e depois produz a culpa, se não for atendida. A racionalização visa exatamente burlar essa ação da censura. Vamos supor que durante um regime a pessoa passe em frente a uma doceria, entre e peça um pedaço de bolo de brigadeiro. Imediatamente sua censura lhe acusa dizendo: “Não faça isso! Você está de regime!”. Então, para burlar essa censura e não se sentir culpada, ela diz para si mesma: “Ah, é só um pedaço de bolo, não vai fazer diferença na minha dieta”, e come o pedaço de bolo. Pronto, está derrotada a primeira censura. Mas acontece que há uma segunda censura, que atua no campo inconsciente, e imediatamente

No Brasil e em boa parte do mundo o tempo de vida vem aumentando. Neste mês dos pais é comum ver gerações – filho com pai, avô, bisavô – comemorando juntos. Pais de 70, 80 e até mais de 90 anos celebram a vida, mas qual é o nível de qualidade desta vida em termos de saúde e sexualidade? Com o passar dos anos, muitos homens simplesmente aceitam a queda de qualidade da vida sexual, atribuindo-a meramente à idade. Em diversos deles isso pode ocorrer pela redução da testosterona, principal hormônio produzido pelas células de Leydig, localizadas nos testículos do homem. No entanto, o termo andropausa está em desuso, até porque só em 30% dos homens essa queda de produção diminui com repercussões clínicas. O problema é que, dentre estes, apenas de 5 a 35% procuram tratamento médico. É fundamental, portanto, que o homem atente para a própria saúde, de modo a identificar o déficit parcial de testosterona, síndrome bioquímica caracterizada principalmente por diminuição do desejo sexual e da qualidade da ereção, alterações no humor, fadiga, diminuição da massa muscular, al-

terações na pele e no cabelo, aumento da gordura visceral e ondas de calor, entre outros sintomas. Essas manifestações não precisam estar todas presente para caracterizar o problema e a severidade de um ou mais sintomas – até porque o quadro clínico pode ou não estar associado à baixa testosterona. O diagnóstico depende de um médico e é suportado por exames laboratoriais. Em pacientes que apresentam os sintomas, o hormônio deve ser reposto e a dosagem feita com muito critério, particularmente em homens acima de 60 anos. A indicação de reposição hormonal deve ser individualizada, levando sempre em consideração os quadros clínico e laboratorial. Há outros problemas que podem afetar a saúde e a vida sexual do homem mais velho, alguns deles psicológicos. Mas é importante lembrar que velhice não é doença. Portanto, não há razão para pais mais velhos – inclusive avôs e bisavôs – deixem de ser homens plenos e felizes. Basta quererem cuidar de si mesmos e buscarem apoio profissional para que não somente o dia e o mês dos pais, mas também os anos vindouros sejam felizes.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO Convocam-se todos os associados da ANPI - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRODUTORES E IMPORTADORES DE INOCULANTES, CNPJ nº 72.335.508/0001-51, para assembleia geral ordinária, dia 25/08/2017, às 09h, segunda convocação às 09h30 no Hotel Premium Norte - R. Novotel, Nº 931 - Nova Aparecida - Campinas SP - Cep: 13067-901, para discutir: Prestação de contas da diretoria, atualização do contrato de repasse de estirpes de Azospirillum com a Universidade Federal do Paraná, Operacionalização dos testes com as novas estirpes de Azospirillum, eleição e posse da nova diretoria e assuntos gerais.

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entra em ação produzindo as distonias emocionais (tensões, taquicardia, insônia, angústia, tris- KARINA FERRARI Psicanalista clínica, coach teza), impone terapeuta holística do sofrimento ao ego, forçando-o a avaliar suas atitudes, direcionando o indivíduo para a sua evolução. Quem nunca comprou algo que não poderia ter comprado, disse o que não deveria ser dito, comeu o que não podia, colou na prova, bebeu além da conta e depois contou uma mentira para se sentir em paz com a própria consciência e para não ser condenado pela censura externa? Só eu? Então, qual o primeiro passo? Vigiai. E então questione-se: “Por que estou mentindo, isso vai me levar a algum lugar? A quem estou enganando?”. Aí você começa a passar de um processo onde o ego racionaliza e conta uma mentira para se defender para um processo onde o ego utiliza a razão para se avaliar, iniciar um processo de elaboração de seus conflitos e negociação consigo mesmo, de forma a atender suas necessidades em harmonia com seus padrões morais internos e externos.


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As oito partes do yoga O yoga tem sua origem na cultura védica, uma tradição milenar do povo que habitava o “vale do Indo”. Por muitos séculos permaneceu numa tradição oral, de mestre para discípulo. Muito tempo depois surgiram textos que compilavam esse conhecimento. O texto mais conhecido é chamado Yogasutra, escrito por Patanjali, considerado o “pai do yoga”. Em quatro partes ou capítulos, ele escreveu através de aforismos um tratado sobre a Iluminação; as etapas para atingi-la e os obstáculos da mente. É um texto repleto de sabedoria e que precisa de um professor para auxiliar a compreensão. Talvez o maior legado desse texto é a famosa classificação das oito partes do yoga. A primeira parte chama-se yama. Refere-se à conduta de um iogue perante si mesmo e também à sociedade. Trata da qualificação que um aspirante ao yoga deve desenvolver ao longo da sua trajetória, tais como: não violência; busca da verdade; não roubar; ter equilíbrio sobre a sexualidade e o desapego. São cinco condutas que envolvem a ética e que todo ser humano se depara ao longo de sua existência. Cada uma delas é assunto para uma vida inteira, mas que pode ser resumido numa máxima: “Não faça intencionalmente aos outros o que não deseja para si mesmo”. A segunda parte chama-se niyama. Refere-se aos deveres do iogue, tais como: pureza, contentamento, disciplina, autoconhecimento e entrega. Com a prática desses deveres, o aspirante vai conquistando o equilíbrio na prática e no estudo. A terceira parte se chama asana. É traduzido como “postura”, mas aqui se refere ao “assento meditativo”, ou seja, criar harmonia física para sentar e meditar. A quarta parte se chama pranayama. É muito mais que respiração – é o controle da energia vital, possibilitando dominar os cinco sentidos e a mente. Quando uma pessoa não domina seus sentidos, torna-se escrava deles e a mente se enfraquece. A quinta parte é pratiahara. Significa “abstração dos sentidos”, ou seja, a capacidade de introspecção da mente. É o princípio básico para co-

meçar a meditar. A sexta parte chama-se dharana. É a concentração propriamente dita. Quando o iogue consegue direcionar to- MÁRCIO ASSUMPÇÃO da a sua men- Professor de ioga e diretor te para um ú- do Instituto de Yogaterapia nico ponto ou objetivo. Para quem está começando a prática da meditação, é comum experimentar a transição e permuta entre pratiahara e dharana, num “vaivém” entre uma fase e outra. Já a sétima etapa, segundo Patanjali, chama-se dhyana. É a meditação, um estado de entrega profunda, no qual a mente está totalmente dominada e o praticante experimenta um encontro com o Absoluto. Isso pode durar segundos para os iniciantes e alguns minutos para os avançados, pois a meditação não é um estado permanente. A mente vai e volta. Segundo os iogues, o mais importante é que a experiência da prática desenvolva uma mente meditativa, que seja capaz (mesmo fora da prática da meditação) de conservar a concentração e a quietude. A última parte se chama samadhi. É de difícil compreensão e de fácil equívoco. Durante a meditação avançada, existe um estado de êxtase meditativo, que hoje é estudado e explicado pela neurociência. Patanjali alerta em seu texto para não confundir esse “êxtase” com o verdadeiro samadhi, que é libertação. Samadhi é moksha, ou seja, a libertação de todos os condicionamentos e aprisionamentos do mundo relativo. Um estado avançado, que não depende apenas da prática da meditação e sim de um estudo profundo da natureza essencial do Universo. As oito partes do yoga não seguem uma sequência linear, mas são etapas interdependentes, nas quais o iogue transita num processo cíclico para a completa Iluminação. O fundamental é não esquecer das raízes, a conduta e a reflexão contínua sobre os valores humanos. Namastê.

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UNIVERSO DIGITAL Amanda La Monica

Jornada do cliente Você fez sua lição de casa? Se sim, pegue as anotações da última coluna e mão na massa... Se não, acesse http://bit.ly/2vg7mY5 e depois volte deste ponto, para aproveitar melhor o conteúdo. A jornada que vamos estruturar são passos práticos desde o momento que o cliente conhece sua empresa até quando a contrata. São quatro etapas principais: Descoberta – Seu cliente começa a conhecer melhor sobre sua área de atuação mas ainda não tem certeza de sua necessidade. Aqui você deve oferecer conteúdos informativos para ajudá-lo na “descoberta” de que precisa de você. Reconhecimento do problema – O cliente reconheceu que tem um problema/uma dor que precisa ser solucionada. Este é o momento em que ele se inscreve com um lead (potencial comprador) pa-

ra receber mais sobre sua empresa. Agora você deve fornecer conteúdos educativos e institucionais para ajudá-lo a resolver em partes seu problema e perceber que precisa do seu serviço. Solução – Você já tem um comprador em mãos que sabe seu problema e entende que sua empresa é o que vai ajudá-lo a resolver. É o momento de ser mais incisivo, com promoções e foco direto na venda. Decisão – Após descobrir o que precisa, reconhecer que você pode ajudá-lo, ter conhecimento de como você trabalha, o cliente quer apenas uma “cereja do bolo” na negociação, para escolher você ao invés da concorrência. Ofereça vantagens, destaque seus diferenciais e venda. Qualquer dúvida, fico à disposição, e boas vendas!


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Sua vida melhora com a hipnose!

Barão Geraldo - Campinas AGENDA – Agosto/Setembro 2017 RODA DE CURA Círculo de homens e mulheres – Unidos nos curamos 22/agosto, às 19h – A relação com o pai - energia masculina 26/setembro, às 19h – Primavera - Sentir é curar CONSTELAÇÃO MUSICAL (Janaína Campos e Adriano Dias) 8/agosto (terça-feira), às 19h | 20/agosto (domingo), às 14h 29/agosto (terça-feira), às 19h | 12/setembro (terça-feira), às 19h CONSTELAÇÃO TSFI (Maria Angélica) 6/agosto (domingo), às 14h | 3/setembro (domingo), às 14h MÚSICA E CURA (Adriano Dias) Vivência dos efeitos da música e suas possibilidades de cura 15/agosto (terça-feira), às 19h | 5/setembro (terça-feira), às 19h MEDITAÇÃO E MANTRAS SABIAH toda segunda-feira, às 8h DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS (Janaína Campos) toda quinta-feira, das 18h às 19h30 GRUPO SAMAÚMA Preparação para o parto natural para gestantes e casais – toda quinta-feira, das 19h30 às 22h Grupo pós-parto – toda quarta-feira, das 9h30 às 11h30 YOGA MAHI Terça a sexta-feira, (7h30 às 9h) | Segunda e quarta-feira, (18h30 às 20h) YOGA MATERNA (Paula Ubinha) Para gestantes e mães com bebês – terça e quinta-feira, às 11h MUSICALIZAÇÃO INFANTIL (com Rafael Vanazi, do Encantoré) Crianças de 1 a 4 anos acompanhadas por um adulto – sexta-feira, às 9h30 e às 18h

CURSOS E PALESTRAS * Formação de Terapeutas de Cura Interior – Alinhamento Energético, com Ernani Fornari – 2 a 10/set * Formação em ThetaHealing® (certificado internacional) DNA Básico – 15, 16 e 17/set | DNA Avançado – 22, 23 e 24/set * Palestra ThetaHealing® na gravidez, parto e puerpério – 19/set, às 19h30 * Palestra ThetaHealing® – Prosperidade e abundância – 19/set, às 20h30 * Sentir é Curar – Imersão na natureza para despertar os sentidos e reconectar com o Ser – 29/set a 1º/out, em Pocinhos do Rio Verde (MG) • GRUPOS DE PATHWORK® • ALINHAMENTO ENERGÉTICO • TERAPIA DE LUZ E SOM • LEITURA DE AURA • AULAS DE TÉCNICA VOCAL E VIOLÃO • LEITURA DE TAROT • PSICOTERAPIA SISTÊMICA INDIVIDUAL, CASAL E FAMÍLIA

Agendamento por e-mail: janaina.sabiah@gmail.com

Rua Paulo Lanza, 91 (entrada de Barão Geraldo) – Campinas/SP (19) 3327-0910 – contato@sabiah.com.br – www.sabiah.com.br

Na coluna passada, tratamos da regulamentação e de como funciona o tratamento com hipnose. Nesta, você vai saber como se aplica essa técnica tão antiga quanto inovadora. Muitas pessoas nas palestras e até mesmo na clínica me perguntam sobre o estado de consciência do paciente durante o processo hipnótico. A dúvida sempre se remete à questão do transe. O receio da maioria é saber se o indivíduo fica inconsciente. Não. O sujeito hipnotizado mantém plena consciência; aliás, sua atenção e sensibilidade são expandidas. Ouve tudo o que está acontecendo ao seu redor, vê tudo e suas sensações são aguçadas. Isso porque ele não está dormindo. O transe hipnótico é muito pessoal e singular; assim, dificilmente será igual para outras pessoas. Como durante muito tempo a hipnose foi tratada como algo místico, as pessoas esperavam ver no transe pirotecnia, estrelinhas, apagar completamente, sair do corpo, enfim, acreditava-se ser algo como magia, o que não é. Na verdade, toda vez que você se concentra com grande intensidade em algo, você pode atingir o transe hipnótico. É importante saber que existem quatro faixas de ondas cerebrais e variações de ciclos, sendo que quanto mais baixo o ciclo, mais profundo o transe. No entanto, devido às particularidades dos indivíduos e as técnicas que podem ser aplicadas na ferramenta hipnótica, mesmos os níveis iniciais do transe são suficientes para grandes mudanças no indivíduo, isso porque o inconsciente é acessado

diretamente. Experimente lembrar-se de um dia que logo WAGNER PEREZ pela manhã Hipnoterapeuta CTN-SP 3329 começou a t r a b a l h a r, que estava muito envolvido com uma tarefa e nem viu a hora passar. Quando se deu conta já era muito tarde, olhou no relógio e já passava das 14 horas. Quando pensou: “Nossa! Nem almocei”. Deve ter sido instantâneo: você passou a ter fome. O mesmo acontece com a vontade de ir ao banheiro, que é proporcionalmente maior quando estamos chegando ao sanitário. Por que essas coisas acontecem? Simples. O seu inconsciente, além de te proteger, cria mecanismos para manter o foco. Então, se está trabalhando altamente concentrado, assim permanece; e se está com necessidade de ir ao banheiro e não tem algum por perto, ele minimiza ao máximo o desconforto até que você encontre um. No momento em que você tira o foco, olha no relógio percebe que passou o horário, assim que chega a um banheiro, o inconsciente deixa de agir e assume o fisiológico. Na próxima coluna vou falar de hipnose clássica, ericksoniana, PNL – programação neurolinguística e hipnose conversacional. Vai ficar ainda mais claro as maravilhas que podemos fazer para deixar de fumar, acabar com ansiedade, depressão e vícios. Conhecer melhor o seu potencial é criar novos caminhos e oportunidades. Viva essa experiência.


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INDICADOR TERAPÊUTICO

AROMATERAPIA Carla Scarpeli Véscovi

Aromaterapia é uma terapia complementar integrativa que, juntamente com outras práticas holísticas, visa a saúde e o bem-estar. Tem como base substâncias de origem exclusivamente vegetal como: óleos essenciais, óleos vegetais extravirgens e hidrolatos. Os óleos essenciais são conhecidos como a alma da planta. São extratos fitoterápicos concentrados, extraídos de diversas partes: raízes, folhas, flores, sementes, madeiras, resinas e cascas de frutas. São produzidos em vários países, inclusive no

Brasil, que é referência mundial em óleos cítricos. Os óleos apresentam vibração elevada e são capazes de tratar nosso corpo físico, além de proporcionar equilíbrio e bem-estar. Graças a uma rica composição química, os óleos essenciais são estudados desde a antiguidade, de acordo com as propriedades antissépticas, anti-infecciosas, anti-inflamatórias, analgésicas, entre outras. Atualmente, há muitos estudos científicos comprovando a eficácia dos óleos essenciais como tratamento complementar de muitas doenças, por exemplo, ansiedade, tristeza, desor-

dens hormonais, dores. Este embasamento científico está disponível e evidente em livros, jornais especializados e congressos que acontecem em diferentes países, incluindo o Brasil. Os óleos essenciais podem ser inalados, usados no corpo, de várias formas nos ambientes, enfim, há infinitas possibilidades de experimentar o resultado deste diálogo que as plantas fazem entre as forças terrestres e celestiais concentrando em cada gota a mais pura expressão da natureza! Procure um profissional e explore mais esse universo rico e encantador! Carla Scarpeli Véscovi é aromaterapeuta e facilitadora de cursos de formação em aromaterapia na Aromaluz Centro de Formação Holística, em Campinas

ENCONTRE AQUI O TERAPEUTA MAIS PRÓXIMO DE VOCÊ ADILSON DONIZETI BIAZOTTO Rua Abel Luís Ferreira, 277 Campinas-SP 19 99176-8658 (WhatsApp) adilsonaromaterapia@gmail.com

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ILÁLIA MOREIRA Av. Francisco de Angelis, 1.409 – 19 3276-1128 Rua Frei Antônio de Pádua, 414 – 19 99432-2302 Campinas-SP 19 99711-8065 (WhatsApp) ilaliamoreira@hotmail.com

SANDRA VIANA Avenida Pres. Getúlio Vargas, 711 Paulínia-SP 19 99224-7125 (WhatsApp) facebook/terapiasdesaudeebeleza

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Bom trânsito para nós! Marks Pintija

Motociclistas do bem Os usuários de motocicleta são conhecidos de duas maneiras: motoqueiros para uns e motociclistas para outros. A primeira tem sido considerada pejorativa para os que se preocupam em cumprir as normas de legislação e conduta, enquanto que a segunda seria um sinônimo de bom comportamento. Em tese, nenhuma das duas classifica quem é melhor ou pior, mas sim faz com que a sociedade analise e julgue aqueles que prejudicam o bom convívio no trânsito. Infelizmente, a maior incidência dos acidentes e vítimas fatais no nosso país são estes condutores de veículos de duas rodas, e a maioria são causados pela imprudência e até mesmo pelo excesso de confiança nas manobras, a luta pela conquista dos espaços e, principalmente, pela prioridade em se movimentar antes dos demais. Os motofretistas, muito conhe-

cidos como motoboys, com curso regulamentado no País, precisam se atentar ainda mais pois permanecem em atividade por muitas horas diárias, desafiando o tempo para conseguir cumprir suas entregas, muitas vezes sem amparo do contratante. A rotina dessas pessoas prejudica a saúde – são expostas ao clima, ao estresse e às lesões. Ter cuidados com o veículo é fundamental. Manter os pneus com os sulcos e calibrados, os freios regulados e os retrovisores bem posicionados são atitudes de bom comportamento e direção defensiva, fazendo com que diminua o risco de acidentes. No mínimo, estarão mais preparados para as adversidades, e poderão retornar a sua origem de forma mais harmônica. Use a motocicleta com convicção, mas não se transforme numa parte dela. Marks Pintija é especialista e educador em trânsito

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Dinheiro chama dinheiro Será mesmo verdade isferramenta realmente é so?? A que código está simples, e depende do submetido? Funciona paempenho individual. ra qualquer valor? O que Segundo Emmanuel, você faz quando enconguia espiritual de Chico tra 10 centavos no chão? Xavier, “a dor é um consE quando encontra 10 tante convite da vida, a reais? fim de que aceitemos uCaros leitores, volto a KARINA SANDOLIN ma entrevista com Deus.” lembrar que as leis de Muitas vezes olhamos Terapeuta holística ação e reação são inviuma fatia da vida e a oláveis. Precisamos ser donos de tornamos em um problema central nossas atitudes principalmente da nossa existência. Se continuarmentais e assim assumir o con- mos vibrando na dor, aonde isso trole da nossa vida! Quando re- vai nos levar? clamamos porque temos pouco, Será que a dor não é um caminos colocamos na frequência vi- nho para o nosso crescimento e evobratória da escassez. Ao contrá- lução, já que o ser humano insisrio, quando agradecemos pelo su- te ainda em aprender dessa forma? cesso alcançado (por menor que O que acontece se trocarmos seja), pelo que já construídos, ca- a reclamação pela gratidão? Se da vez mais teremos motivos pa- dinheiro chama dinheiro, quanra agradecer. to mais gratos formos, mais moO mesmo acontece com ou- tivos teremos para ser gratos. tras situações em nossas vidas, Simples assim. inclusive com as doenças e as doDesafio você a ficar 24 horas res. Não quero de modo algum di- sem reclamar! Me envie e-mail conminuir a dor de ninguém. Mas a tando sua experiência.

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A terapia sistêmica individual O mundo das terapias Pessoas muito tímiholísticas passa por modas, assuntos mais redismos. Atualmente, servados, entre outros muitos falam de Consmotivos, podem levar a telações Familiares. A recorrer a uma sessão modalidade mais code constelação individunhecida é a das vivênal ao invés de um grupo. cias em grupo. PrimeiE os resultados podem ro, vale comentar. Cuiser tão surpreendentes ALMIR J. NAHAS dado com os modismos e transformadores quanpalestrante, consultor, e a empolgação. Exis- Jornalista, professor e terapeuta sistêmico to os verificados com as tem, como em todas as constelações em grupo. profissões, profissionais A principal diferença sérios e comprometidos, mas nem entre os dois modelos é que, nortodos são assim. Ao tratar de as- malmente, no atendimento indisuntos que normalmente são de vidual é preciso usar um tempo grande relevância pessoal, este- maior para conversar sobre a ja contando com um profissional questão, com o objetivo de se cheético e com formação consisten- gar ao ponto específico a ser trate. E existe muita gente séria tra- balhado. Num grupo, a entrevisbalhando com Constelações. ta inicial normalmente é bem curSobre os modelos de trabalho ta, quase não necessitamos de com Constelações, vale dizer que muitas informações, o que a prinos grupos são apenas o jeito mais cípio pode causar estranheza paconhecido pela maioria das pes- ra quem está familiarizado com soas, e é mesmo intrigante ver terapias convencionais. como pessoas desconhecidas conNo atendimento individual, poseguem retratar tão precisamen- rém, a entrevista pode ser mais te as dinâmicas familiares que longa, e normalmente é. Mesmo apenas nós mesmos conhecemos. sem colocar muita atenção nos Porém existe uma alternativa que problemas e nas longas histórias é o atendimento individual, cha- cheias de detalhes, buscamos, na mado de Constelações Individu- narrativa dos clientes, um camiais ou Terapia Sistêmica Indivi- nho para o que pode ser, para o dual, entre outras denominações. cliente, uma boa solução. Nas Os mesmos princípios, as mes- Constelações não temos o commas bases das Constelações em promisso de resolver os problegrupo, porém aplicadas de ma- mas dos clientes. Em contato com neira um pouco diferente. Traba- o contexto, buscamos pelos molhando com bonecos ou “ânco- vimentos que podem trazer ao ras de solo”, ou com “constela- cliente um novo olhar para suas ções de imaginação”, apenas com questões e dificuldades. a presença do cliente e do faciAo mudar o olhar, o cliente se litador, efeitos tão profundos e abre para um caminho que, se transformadores podem ser ob- percorrido, trará uma solução: a servados. paz, o êxito, o novo.

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Padre Haroldo Valorizador Pais e filhos não são iguais. Professores e alunos não são iguais. Você e eu não somos iguais. Cada um de nós tem um papel diferente. É importante assumir nossa missão de pai, de professor ou de médico, enfim, e orientar, nortear a conduta das pessoas, estabelecendo normas e regras que precisam ser respeitadas para o bem de todos. Um aspecto fundamental é o papel familiar na formação dos filhos. É função da família fazer com que eles aprendam a lidar com limites e frustrações. Filhos que crescem em um ambiente com limites e regras claras geralmente são mais seguros quando adultos e sabem o que podem ou não fazer. Jovens criados sem regras claras buscam testar os limites dentro de casa, adotando um comportamento desafiador com os pais e, posteriormente, repetem o mesmo comportamento desafiador fora de casa. Além disso, por não estarem acostumados a regras e limites, não aceitam quando estes lhes são impostos. Alguns estudiosos afirmam que adolescentes desafiadores e que não sabem lidar com frustrações apresentam maiores riscos para o uso de substâncias tóxicas. Por outro lado, o monitoramento por parte dos pais ou outros familiares sobre os filhos e o bom relacionamento entre eles é importante fator protetor em rela-

ção ao uso de drogas. Analisando-se os fatores internos dos filhos, que podem facilitar o uso de álcool e outras drogas, destacam-se: insatisfação, insegurança e sintomas depressivos. Os jovens precisam sentir que são bons em alguma atividade. Esse destaque representará sua identidade e sua função dentro do grupo familiar e dos amigos. O adolescente que não consegue se destacar, seja nos esportes, estudos, relacionamentos sociais, dentre outros, ou que se sente inseguro quanto ao seu desempenho, pode buscar nas drogas a sua identificação, além de empurrá-lo para experimentar atividades talvez negativas nas quais se sinta mais seguro. Outros estudos mostram que os filhos que apresentam sintomas depressivos – isolam-se da família e dos amigos, sentem-se infelizes, descontentes e incompreendidos, com baixa autoestima – passam mais rapidamente da fase de experimentação negativa e, consequentemente, para a dependência. “Rogo-te Senhor, que me mostres onde meus motivos são egoístas, mesquinhos ou fúteis, para que eu não confunda rudeza com sinceridade.” Haroldo Rahm é presidente emérito do Instituto Padre Haroldo hrahmsj@yahoo.com


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Sim, o Brasil tem jeito! Dora Silvia Cunha Bueno

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ivenciamos, diariamente, ações de altruísmo, de ajuda ao próximo, de construção de uma sociedade mais justa e digna e, neste campo, as entidades do terceiro setor têm tido um papel relevante. Sim, isso existe e está bem arraigado ao jeito brasileiro de ser, apesar de vivermos momentos de incerteza, de falta de valores, reputação em baixa e um desânimo que leva à diminuição da autoestima. Contudo, sempre, em qualquer situação, é importante vermos a metade do copo cheia. Não é à toa que todos que aqui visitam ficam apaixonados por nossa gente hospitaleira. Contudo, infelizmente, há contaminação do clima pesado junto ao nosso povo. E não podemos ficar passíveis frente ao que está ocorrendo. Urge que se restabeleça o comportamento calcado na ética e integridade em todos os segmentos de nossa sociedade. Vemos que o governo, em todas as esferas – municipal, estadual e federal –, sem o apoio da sociedade civil, tem tido dificuldades para suprir a totalidade das necessidades da população. E, na atual conjuntura, on-

de a arrecadação de recursos diminuiu, menos ainda. Para tal, a sociedade deve se organizar – como vem fazendo e deve fazer cada vez mais – e agir sempre em consonância com o poder público, abrindo frentes de diálogo e de participação conjunta. É por esse motivo que o terceiro setor vem ganhando importância crescente. Digo inclusive que, atualmente, é imprescindível. Sem ele, estaríamos em situação calamitosa. Fundações e associações, chamadas de organizações da sociedade civil, que compõem o terceiro setor, vêm trabalhando para a melhoria da qualidade de vida no Brasil nos vários setores: assistência social, educação, saúde, pesquisa e tecnologia, cultura, meio ambiente, entre outros. Além de ser protagonista de mudanças, o terceiro setor promove o diálogo a partir das reivindicações da população. Numa democracia cada vez mais consolidada e madura como a nossa, pessoas têm cada vez mais voz e vez e devem exercer o seu direito pleno a participar das discussões, ações e decisões do governo. E, por isso, canais de diálogo são vitais. Dados do Mapa das Organizações da Sociedade Civil elaborado pelo Ipea

(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontam que, em 2015 (dado mais atual disponível), o número de fundações e associações sem fins lucrativos era de 391 mil. A entidade que presido, a Associação Paulista de Fundações, reúne fundações com relevantes serviços prestados à sociedade e trabalha com grande empenho na defesa da causa desse segmento. Anualmente, realizamos evento para reunir associados e interessados no tema que desejam ser protagonistas da história do Brasil. Neste ano, o encontro – que ocorre em 29 de agosto, das 8h às 12h30 no Espaço Sociocultural do CIEE [Centro de Integração Empresa-Escola], no Itaim Bibi, em São Paulo – tem como tema “Ética e Integridade para um Novo Brasil – Complian-

13 ce: como enfrentar os riscos do ambiente regulatório e contribuir para a criação de novas práticas institucionais no País”. O debate, exatamente neste momento crucial que vivemos, contará com participantes renomados na área com o objetivo de discutir as boas práticas de gestão nas fundações e entidades do terceiro setor. O termo compliance, em resumo, diz respeito às regras que devem ser seguidas e como detectar ou tratar qualquer desvio ou inconformidade que possam ocorrer. E é isso que o nosso Brasil precisa: respeitar regras, diretrizes, deveres e instituições para que possamos, todos juntos, lutar por mais justiça social, direitos plenos e uma vida mais digna. Para tal, o terceiro setor deve ser cada vez mais atuante, respeitado, conhecido e reconhecido. Nosso grupo, na APF, trabalha nesse sentido, valorizando o trabalho e atuação das fundações para o bem de nosso país e da sociedade brasileira. Sim, o Brasil tem jeito; basta querermos e todos agirmos para tal. Dora Silvia Cunha Bueno é presidente da diretoria da Associação Paulista de Fundações (APF), presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf), assessora para assuntos parlamentares da Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes (Febraeda) e diretora vice-presidente do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (Fonif)


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Viva Bem

JORNALZEN

elianamattos@uol.com.br

BATE-PAPO

S

emana difícil... Minha amiga, da qual contei a história na edição passada, graças a Deus partiu. Existem partidas que a gente agradece muito a misericórdia divina. A dela foi assim encarada pela família e amigos. Três dias depois também partiu o Pink, meu gato persa de 15 anos, que era a cara do Garfield e que tinha insuficiência renal. Uma dolorosa partida, uma vez que eu, egoisticamente, protelei para fazer eutanásia. Mais alguns dias e o Saci, meu negro gato de pelo aveludado e que está comigo há 13 anos, teve que fazer a terceira retirada de um carcinoma. Há cinco meses ele retirou o primeiro. Um mês depois reapareceu em outro lugar e depois dessa segunda cirurgia, veio esse terceiro. Muito, muito sofrimento para um animal que não tem por que sofrer... Agora ele está em recuperação em casa. E eu me acabando de tanto subir e descer a escada, uma vez que fiz de um dos quartos um local tranquilo pra ele se recuperar. Mas não estou reclamando, não. Eu o quero curado. Todos esses fatos me tiraram do prumo... Sei que já escrevi uma vez aqui, que “felicidade é quando tudo está em seu devido lugar”. Aprendi essa frase há muitos anos e ela se tornou a minha tradução para felicidade. Eu gosto de rotina! Sempre digo que prefiro o sapato velho, ao novo que machuca o pé. Também já escrevi sobre isso. Ah, mas o novo tem a emoção, me disse uma vez minha amiga Ana Maria. Até concordo. Mas, pra mim, felicidade é quando tudo está em seu devido lugar, lembra-se? Amo sapato velho! Apesar disso tudo, sou bem aberta para o novo. Parece incoerente, mas não é. E faço de tudo para que o novo logo se incorpore à minha rotina e me deixe sentir felicidade novamente. Lidar com mortes e doenças não é fácil... E o grande problema é que em algum momento de nossas vidas teremos de enfrentar essas situações, quer conosco ou com os que estão ao nosso redor. E só Deus mesmo para nos amparar e nos dar força... Por isso peço diariamente que Ele permita que eu continue com minha deliciosa rotina, que eu chamo de felicidade! E já que estou meio triste hoje, nosso Forno & Fogão será só de doces! Para adoçar a vida e alegrar o coração! Grande beijo!

Azaleia: uma planta que gosta do frio Originária da China, a azaleia é hoje uma das plantas ornamentais mais cultivadas no Brasil. E não sem motivo: além de produzir flores de rara beleza (em algumas espécies elas se assemelham a rosas), é um arbusto que exige poucos cuidados de quem o cultiva. As variedades vão de flores brancas, rosa, vermelha, lilás, rajadas, entre muitas outras cores, normalmente reunidas em cachos. As pétalas podem ser lisas ou crespas, simples ou dobradas. Elas podem ser cultivadas em vasos ou jardins. Existe a variedade anã que fica linda em vasinhos, não atingindo mais que 30 centímetros de altura. Mas há as “gigantes”, muito usadas em cercas vivas, que podem ultrapassar dois metros de altura. Ela gosta de frio, tanto que sua floração se dá nos meses de inverno, de junho até começo de setembro. Logo após a floração é preciso eliminar todas as flores murchas, mas convém evitar a poda, pois logo se formam novos botões nas pontas dos galhos, que assim acabariam se eliminando.

AGOSTO/2017

FORNO & FOGÃO -Especial DocesPudim de Ovomaltine Ingredientes: • 1 lata de leite condensado • 1 ¾ xícara (chá) de leite integral • 200 g de Ovomaltine • 2 ovos inteiros • 4 gemas Modo de fazer: Coloque o leite e o Ovomaltine em uma panela, misture bem e leve ao fogo baixo. Mexa, mas não deixe ferver. Em uma tigela, misture manualmente o leite condensado e

o leite/Ovomaltine aquecidos. Em outro recipiente, bata os ovos e as gemas com o batedor de claras, até a mistura ficar homogênea. Adicione à mistura anterior e mexa bem. Faça um caramelo com açúcar, despeje a calda em uma forma para pudim de 18 cm de diâmetro. Adicione o pudim e leve ao forno para cozinhar em banho-maria até que o centro do pudim esteja firme (mais ou menos, uma hora e meia).

Torta rápida de ricota Ingredientes: • 4 ovos • 1 lata de leite condensado • 7 colheres (sopa) de açúcar • 3 colheres (sopa) de maisena • 1 colher (chá) de fermento em pó • 1 ricota de mais ou menos 400 g (se necessário, adicione um

pouco de leite, caso fique muito consistente) Depois de tudo batido, despeje numa tigela e acrescente 150 gramas de frutas cristalizadas e uvas passas. Mexa bem e leve para assar em forma untada e enfarinhada.

Torta de banana sofisticada Ingredientes: • 1 xícara (chá) de margarina ou manteiga • 4 ovos • 1 lata de leite condensado • 1 xícara (chá) de leite • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó • 4 bananas-nanicas em rodelas • 3 colheres (sopa) de açúcar • 1 colher (sobremesa) de canela em pó

Modo de fazer: Bata em creme a margarina com as gemas. Junte o leite condensado e continue a bater até ficar cremoso. Acrescente as claras em neve e o leite aos poucos. Retire da batedeira e junte a farinha peneirada com o fermento. Mas sem bater e pouco a pouco. Unte e enfarinhe uma assadeira e despeje a massa. Distribua as rodelas de bananas. Polvilhe com o açúcar e canela e leve para assar.

Previna-se contra as varizes Evite: botas que apertem os tornozelos; ficar em pé durante muito tempo; calças que apertem as pernas ou coxas e sapatos apertados. Fará bem: boas caminhadas, esportes e exercícios físicos em geral. Siga estes conselhos: * Quando estiver sentada, mantenha os pés apoiados no chão, paralelos. * Nunca cruze as pernas no joelho e tornozelo. * Sempre descanse com as pernas elevadas depois de um dia cansativo.


JORNALZEN

AGOSTO/2017

Marcelo Sguassábia Sem pizza? Sem chance! Existe pouquíssima coisa melhor que pizza, embora ninguém possa garantir que essas pouquíssimas coisas sejam, de fato, melhores que ela. Mas, se existirem, seriam tão poucas que caberiam no espaço de meia pizza brotinho. Com folga. Não havendo pizza, no mínimo três quartos dos motoqueiros também não existiriam ou estariam fazendo outra coisa na vida, pois não teriam o que entregar. Esse nosso mundinho, que já não é lá o melhor lugar da Via Láctea pra se viver, ficaria insuportável. Até o universo corporativo seria afetado. Os gráficos-pizza do PowerPoint precisariam se chamar gráficos-queijo, gráficos-torta ou coisa parecida. As esticadas de expediente, madrugada adentro, nas agências de propaganda e redações de jornal, resultariam compreensivelmente improdutivas sem a consoladora perspectiva de uma redonda crocante, de preferência com borda de catupiry ou cheddar, para tirar o estômago das costas e saudar o sol nascente. A vida noturna de Sampa seria no mínimo um terço menor, ou três fatias, supondo como analogia uma pizza de dez pedaços. Estatísticas do ano de 2013 dão conta de um total de 15 mil restaurantes e 4.500 pizzarias na capital paulista. Vai gostar de pizza assim lá na Itália, ô meu…

Pizzas coroam as grandes conquistas, arrematam com perfeição os momentos mais esperados, são o ápice da satisfação humana. Exagero? De jeito nenhum. O camarada se mata de estudar para ser um bom aluno e entrar numa faculdade bacana. Faz a faculdade bacana para buscar um bom emprego. Consegue, com o bom emprego, a realização na forma de um carro moderninho, de uma parceira interessante, de uma casa com projeto de arquiteto. Dentro da casa, o quarto. No quarto, a cama. E depois daquela coisa boa que se faz na cama, o que vem na sequência? Pizza. Para repor as energias e cogitar uma segunda rodada. Não necessariamente de pizza. Mas, se tivesse mesmo que inexistir a partir de amanhã, que eu tenha a chance de guardar hoje uma última fatia na geladeira para degustá-la fria e com a muçarela plastificada, regada a um generoso fio de azeite. Ô, tentação deliciosa. Até abaixo de zero a redonda não tem rival. É preciso reconhecer que nem tudo, entretanto, estaria perdido num mundo desgraçadamente desprovido dessa maravilha. As maracutaias de Brasília, por exemplo, não mais acabariam nela. O que seria espetacular. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

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AGENDAZEN CAMPINAS CONSTELAÇÃO FAMILIAR 19/8, 14h – workshop com Silvia La Monica, no Espaço Castro Alves (Rua Castro Alves, 298 – Taquaral). Valor: 30 reais (com sorteio de uma constelação). Mais informações: (19) 99109-4566 ou silvialamonica15@gmail.com CRISTAIS 27/8, 9h às 17h – curso com Karina Ferrari no Instituto Religere (Rua Mogi Guaçu, 569 – Chácara da Barra). Inscrições e mais informações: (19) 999754050 ou karina@karinaferrari.com.br ENCONTRO COM HILDEGARDA DE BINGEN Curso “Mística e Estética em Hildegarda de Bingen” com Pe. Marcial Maçaneiro e Rhebeca Cristina Gonçalo da Costa 2/9 (sábado), 9h às 17h Ciclo de Palestras e Exposição

1º a 30/9 (terça a sábado), 9h às 17h

Local: Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (Rua José Ferreira de Camargo, 844 – Nova Campinas) Inscrições e mais informações: www.maascampinas.vpeventos.com (19) 3790-3950

DANÇAS CIRCULARES 27/8, 10h às 12h – Intervenções Urbanas pela Cultura de Paz, no antigo restaurante do Parque Ecológico (Rodovia Heitor Penteado, Km 3,2 - saída para Sousas). Aberto ao público. Mais informações: mairanydancacircular@gmail.com REIKI 12/8 (Nível 1) e 26/8 (Nível 2), 8h30 às 17h – cursos com Karina Ferrari, no Instituto Religere (Rua Mogi Guaçu, 569 – Chácara da Barra). Inscrições e mais informações: (19) 99975-4050 ou karina@karinaferrari.com.br

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL AROMATERAPIA 24/8, 19h30 – Oficina “Estética natural: unindo saúde e beleza!”, no Instituto Samadhi (Rua Eduardo Teixeira, 44 – Centro). Mais informações: (19) 3661-5871 ou (19) 99155-7847

INDAIATUBA BRAHMA KUMARIS 31/8, 19h30 às 21h – workshop “Os 5 elementos e o sucesso nos relacionamentos”, no Plenarinho da Câmara Municipal (Rua Humaitá, 1.167 – Centro). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 99202-9763


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CULTURAZEN

AGOSTO/2017 DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

O maestro João Carlos Martins durante visita à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), beneficiada em jantar de lançamento do filme João, o Maestro Autoridades de Campinas e Gifu na 26ª cerimônia do Sino da Paz Celestial, evento que celebrou a cultura de paz e lembrou as vítimas do bombardeio na cidade japonesa em 9 de julho de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial DIVULGAÇÃO SILVIA LÁ MON

A professora Máira Santos (centro) coordenou atividade de ioga em evento do projeto “Pernas de Aluguel”, na Lagoa do Taquaral, em Campinas

Crianças e adolescentes participantes do projeto Allegro, que gravou jingle sobre os 25 anos de história do Centro Promocional Tia Ileide (CPTI), que presta apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade social em Campinas DIVULGAÇÃO

ADRIANE KINZEL

Mariela Silveira, embaixadora do Global Wellness Day (Dia Mundial do Bem-Estar) no Brasil, durante as atividades em celebração à data, dia 10 de junho, em Gramado (RS) Participantes e voluntários do grupo Royal Palm Hotels & Resorts, que promoveu festa julina para 60 idosos no Lar dos Velhinhos de Campinas


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