Jornalzen Dezembro 2012

JORNALZEN ANO 8

DEZEMBRO/2012

AUTOCONHECIMENTO

•

nº 94

•

SAÚDE

R$ 1,50

CULTURA

•

www.jornalzen.com.br

BEM-ESTAR

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CIDADANIA Silvia Lá Mon

Pensamentos de

ARTIGOS

Padre Haroldo

ASTROLOGIA DA ALMA

Como você pretende viver depois do fim do mundo?

Pág. 6

Pág. 14

Pág. 5

A apólice de seguro de uma humanidade angustiada

Viva Bem Pág. 18

BEM NUTRIR

Pág. 16

Pág. 19

Dependente químico relata processo de recuperação e despertar espiritual Silvia Lá Mon

CULTURAZEN Seminário de Dulce Magalhães em Campinas Pág. 10

MOMENTO DE REFLEXÃO

TESOUROS DA VIDA

JOÃO BATISTA SCALFI

JULIANO SANCHES

Pág. 6

Pág. 12

VIDA & SEXUALIDADE Pág. 8

ZENTREVISTA Luciano Brasil

JORNALZEN

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JORNALZEN

DIRETORA Silvia Lá Mon

nossa missão: Informar para Transformar

CAMPINAS

BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padaria Massa Pura) BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761 CASTELO BANCA AKAMINE - Rua Barbosa de Andrade (esquina c/ padaria Pão do Castelo) BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580 CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2 CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

EDITOR Jorge Ribeiro Neto

JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo

PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 ESPAÇO CAFÉ - Rua Christina Giordano Miguel, 250 ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 NATURALMENTE - Av. Albino J. B. de Oliveira, 1.905

DEZEMBRO/2012

CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50 FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287 IGUATEMI LIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi) PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994

Redação: (19) 3324-2158 Comercial: (19) 3324-2159 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br

AGENDAZEN CAMPINAS BRAHMA KUMARIS 11/12, às 19h – palestra “Coragem para melhorar-se”, no Espaço Spiralis/Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão, 295 - Sousas). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 32589924 ou campinas@br.bkwsu.org DANÇAS CIRCULARES 12/12, das 10h às 12h – roda de dança conectada com o evento mundial “Abraçados na roda da dança e na roda da vida”, no antigo restaurante do Parque Ecológico (saída para Sousas). Aberto ao público. Mais informações: mairanydancacircular@gmail.com

REIKI 14 e 15/12 – curso de capacitação Nível II (Sistema Usui), com a terapeuta complementar Ana Baribieri, no Espaço Spiralis/Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão, 295 - Sousas). Inscrições e mais informações: spiralis@avisrara.com.br

INDAIATUBA CICLO CINE-PALESTRAS Quartas-feiras, às 14h e 19h – promoção do Instituto de Cultura Holística de dezembro a fevereiro, no The Pilates Studio Brasil (Avenida Itororó, 305 - Cidade Nova). Mais informações: (19) 3318-0367 e 9182-5545 ou na página 8 desta edição

SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº

PORTAL DA ERA DOURADA Nos dias 12/12/12 e 21/12/12 o Movimento Oneness Campinas vai participar da abertura do Portal da Era Dourada. Serão dois encontros de meditação e deeksha para recebimento da graça do despertar espiritual pessoal e coletivo juntando-se ao coro de vibração dos despertos que estarão reunidos no Templo da Unidade, na Oneness University (Índia) e em todo o mundo.

Locais dos encontros em Campinas: 12/12, às 20h – espaço Cia Vita (Rua Mogi Guaçu, 1.296 - Chácara da Barra) 21/12, às 19h – Fundação Síndrome de Down (Rua José Antonio marinho, 430 - Barão Geraldo)

VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100 Silvia Lá Mon

INDAIATUBA

AMPARO

CENTRO BANCA RUTH - Rua Candelária, 1 BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)

CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

ITAICI PADARIA NOVA GALERIA - Avenida Coronel Antonio Estanislau do Amaral, 1.257 JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova JARDIM DOM BOSCO BANCA ANA PAULA - Avenida Conceição, 51 PARQUE BOA ESPERANÇA BANCA LIBERDADE - Avenida Visc. de Indaiatuba, 352 VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751 VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas PADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472 VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

HOLAMBRA ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605

JAGUARIÚNA* NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro) * e em todas as bancas da cidade

VALINHOS em todas as bancas da cidade

VINHEDO* DUE MONDY - Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália) EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111 * e em todas as bancas da cidade

CARO LEITOR: caso não encontre o JORNALZEN, ligue para (19) 3324-2159

NATAL CULTURAL Árvore natalina feita com livros na Biblioteca Adir Gigliotti, em Campinas

DEZEMBRO/2012

L

uciano Brasil Martini Soares nasnasceu em uma família de classe média e financeiramente estável.

Como o irmão gêmeo e a irmã mais velha, frequentou as melhores escolas e clubes de Campinas. O pai era bemsucedido empresário das áreas de medicina e segurança do trabalho. E alcoólatra. Em meio a mordomias, Luciano cresceu vendo os pais brigando diariamente. Muito nervosa, a mãe descontava nos filhos a ira do pai. Com isso, os irmãos saíram cedo de casa. Sozinho, Luciano tomou o pai como exemplo.

Achava bonito ver ele fumar e beber.

Acabou experimentando cigarro e bebida aos 7 anos. Apesar de praticar esportes, conheceu as drogas aos 15 anos, quando mudou para Bragança Paulista com a mãe e o irmão, que havia passado na faculdade de medicina. Na escola, um amigo lhe apresentou a maconha.

No mês seguinte, a cocaína. Dois meses depois, um rapaz de São Paulo mostrou a Luciano uma mistura feita a partir da cocaína. Foi o primeiro contato com o crack. Daí em diante, não parou. Chegou a entrar em uma faculdade de direito, mas não concluiu porque todos os anos era internado em razão do vício. Há um ano, encontrou seu despertar espiritual em uma comunidade terapêutica de Alagoas. Hoje, aos 36 anos, Luciano viaja muito para relatar sua história de vida a outros dependentes. Em entrevista exclusiva ao JORNALZEN, ele relata os dramas vividos e sua experiência na superação das drogas.

Sabemos, por estudos realizados, que a dependência de drogas tem como causa 50% de fator genético e 50% de influência do ambiente. No seu caso, você teve os dois fatores presentes?

Achava lindo meu pai beber. Tomava o uísque e ouvia as músicas dele.

Posso afirmar que o comportamento dos pais influencia muito. O dependente químico é aquele que perde o domínio de sua própria vida e eu perdi o meu aos 17 anos. Ficava na rua, dormia nas calçadas. Meus amigos voltavam para casa e eu dormia na favela, atrás de droga. Só foi piorando, porque a doença é progressiva, incurável e fatal. Você não vai ficar a vida inteira consumindo a mesma quantidade, vai sempre querendo mais. Pior do que morrer fisicamente, você morre em vida, emocionalmente. Morre para a sociedade, para sua família. Vira um zumbi.

Hoje vivemos numa epidemia social em razão do uso do crack, que nos parece ser a mais fatal das drogas, não é?

O crack é uma pandemia porque é no mundo inteiro. Ele não vai acabar e muitos ainda vão se viciar. A partir do momento em que você dá um trago, acabou. A sensação que ele dá é nove vezes maior do que o orgasmo. O cara larga tudo, não quer mais saber de mulher, de comida boa, de dinheiro. Ele só quer aquela pedra e um cachimbo para fumar. Vejo que a cada dia cresce o número de usuários, mas a pior droga é o álcool, porque é liberada. A pessoa demora muito para perceber que

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3 Arquivo Pessoal

ZEN ZENTREVISTA Luciano Brasil

INDEPENDÊNCIA Viciado em crack relata trajetória de recuperação a partir de despertar espiritual até coordenar terapia para dependentes

está dependente e é a porta de entrada para as outras drogas. Nas clínicas, sai uma pessoa em recuperação e chegam dez novos viciados em crack. Com certeza a internação involuntária é necessária. Falo como dependente e terapeuta, pois trabalho como coordenador de clínicas para dependentes. Dizem que é um sequestro, mas o sequestro maior já aconteceu. O crack leva bens materiais, a dignidade, a esperança. É necessário, sim, pegar esse dependente e levar, mas a questão é: para onde? Tem

com ótimos resultados. A princípio, fui avisado que iria viajar e ficar num lugar lindo. Quando cheguei, era uma comunidade muito simples, uma comida seca, e pedi para sair. Como todo dependente, era prepotente e pensei que estava indo embora, mas na verdade me levaram para a internação involuntária, numa comunidade terapêutica chamada Nova Jericó, um santuário na cidade de Marechal Deodoro. Esse local é coordenado por um grande profeta e missionário católico da Renovação Caris-

“Aprendi que o tratamento só dá certo se for com amor. Mas nada é do dia para noite. Deve haver perseverança e muita fé” que ser um lugar onde seja tratado com dignidade, amor e respeito. A partir do momento em que a pessoa está viciada, não responde mais por si. Quando vai para uma internação voluntária, passa um mês, desintoxica-se e quer ir embora, sem um trabalho espiritual ou psíquico. Manipula a família para sair.

Como e onde foi a última experiência que lhe trouxe essa consciência?

Há um ano, eu estava na rua e minha irmã não me recebia onde hoje praticamente moro todas as vezes que estou em Campinas. Naquela época, fui para o sítio da minha mãe e minha irmã sugeriu uma clínica em Maceió, onde também se tratou um amigo dela,

mática chamado José Anderson. Ele é conhecido em Alagoas inteira e procurado para aconselhamento, sem cobrar um tostão. Nos dez primeiros dias de abstinência fiquei confinado em uma cela, só de cueca. É um procedimento usado nos primeiros dias porque nesse período o viciado fica a ponto de matar alguém. Um dia me jogaram uma Bíblia e disseram que aquilo era o meu remédio. Fiquei lendo sem parar durante 15 dias, sem ver o sol. De repente, abriram a porta e disseram que eu estava pronto para o convívio. Como sempre, briguei muito. Mas também participei das reuniões e reaprendi os 12 passos dos Narcóticos Anônimos. Com 90dias, o missionário me chamou e disse

que poderia voltar para São Paulo. Liguei para a mãe do meu filho, que pediu que eu não viesse, pois estava com outra pessoa. Estranharam minha reação.

Reconheci que havia feito mal a ela e que ela merecia ter outra pessoa. Acabei convidado para trabalhar com o missionário. Desde que cheguei, ele falava que eu seria um grande pregador. Na comunidade vi muitos exemplos de meninos viciados em crack que estavam há sete anos sem usar nada. Isso me estimulou na recuperação. Hoje, enfrento inimigos diariamente. Eu brigo com o sobrenatural. Sei que sou impotente perante o vício. Quando voltei de Alagoas, consegui fazer o curso da Febract [Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas] e comecei a receber convites de clínicas para ser coordenador terapêutico. Aprendi que o tratamento só dá certo se for com amor. Mas é um amor exigente, onde a responsabilidade e as regras estão sempre presentes. Mas nada é do dia pra noite. Não existe mágica. Deve haver perseverança e muita fé.

Como analisa a proposta do JORNALZEN? Achei bem diversificado. Acho uma proposta maravilhosa. Precisamos disso, de pessoas que nos mostrem que realmente se pode viver bem e que existem poderes maiores que regem nossa vida.

Que mensagem gostaria de deixar?

Uma frase que eu gosto e que é bastante conhecida: nunca deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. Faça hoje e faça bem feito, para não ter que fazer mais uma vez. Hoje, eu sou como a água do rio, que vai sempre em frente, colocando Deus no caminho, e não como a água do mar, que vai e volta.

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Silvia Lá Mon la.monica@terra.com.br - cronicasdesilamon.blogspot.com

Mais um Natal Mais um Natal, mais um verão, promessas de vida e medo no coração. Esse mito de que o mundo acabará em 2012, em razão do término da contagem de tempo no calendário maia, vem assombrando algumas pessoas, mas esse mesmo assombro se passou em 1999, quando alguns interpretavam a passagem bíblica que dizia “de mil passará, mas a 2 mil não chegará”.

Chegou e passou.

Por outro lado, há mensagens de avatares e mestres que se referem a uma mudança no padrão vibratório do planeta e da humanidade.

Cito, como exemplo, a fala de um mestre que estudo e do qual abordei em palestra.

O ponto mais importante da filosofia do desenvolvimento de Peter Danov (mestre Beinsa Dunó) é a convicção de que atualmente nosso planeta e a humanidade, que é parte dele, estão entrando em uma nova era: “Surgem novas energias e vibrações, emitidas pelo Grande Centro Inteligente. Durante esta Era, a Terra sairá da 13ª esfera do sofrimento e entrará no período regido pelo signo de Aquário. Do ponto de vista astrológico, este período durará 2.160 anos. A Nova Cultura dessa raça será uma cultura de amor e altruísmo. Virá a vida em que reinará

a plena liberdade e o amor será a lei para todos. Chegará o reino da justiça. Guiado pelo conhecimento, o homem dominará os elementos naturais e também suas paixões, tornando-se livre e inteligente. Durante a Nova Era, sob o signo de Aquário, surgirão novas forças, por meio das quais o ser humano conseguirá entrar em contato com os mundos e realidades mais elevados da Existência. O Homo sapiens aprenderá que a mudança das culturas é somente mudança dos cenários do eterno drama da vida.”

Para o mestre, a Nova Cultura terá os seguintes aspectos principais: 1) Grande importância da mulher na vida social e igualdade absoluta de direitos entre ela e o homem; 2) Respeito aos direitos individuais e coletivos, incluindo os dos povos pequenos e minorias étnicas; 3) Reabilitação dos estratos sociais carentes.

Baseada na sabedoria espiritual do Oriente e fazendo uso das conquistas intelectuais do Ocidente, a Nova Cultura proporcionará um conhecimento mais profundo e completo, uma nova visão de mundo. Por tudo isso, acredito que somos seres privilegiados em viver nesses momentos vindouros.

Um feliz Natal em paz profunda!

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PANORAMA NATAL DO UNICEF O Unicef está trazendo mais uma edição da campanha Natal dos Amigos.

Por meio de um site interativo – www.nataldosamigos.com – o internauta escolhe um personagem para montar um cartão de Natal com a sua própria foto e compartilhar por e-mail e redes sociais. São sete modelos, cinco deles vinculados a uma doação de qualquer valor para o Unicef. A ação contribui para a promoção dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil.

BALCÃO DA CIDADANIA O Balcão da Cidadania, na Ala das Pedras do Parque D. Pedro Shopping, está com a Morada Espírita Professor Lairi Hans até 22 de dezembro. A entidade vai comercializar produtos especialmente desenvolvidos para o Natal. Toda a renda com a venda dos objetos será revertida para a compra de alimentos e doada para cerca de 150 famílias assistidas pela casa. O Balcão é uma ferramenta de apoio às entidades assistenciais de Campinas.

CAMPANHA DO BOLDRINI O Centro Infantil Boldrini lançou a campanha Dê Uma Mãozinha pro Boldrini. As doações para o hospital poderão ser feitas até 20 de dezembro. As contribuições são feitas por telefone e o valor é debitado na conta telefônica. Para participar, basta ligar para 0500-3787010, para doar 10 reais; 0500-3787020, para doar 20 reais; e 0500-3787030, para doar 30 reais. Outros valores podem ser doados pelo site www.boldrini.org.br

CAMPANHA DO GIOVANNETTI A unidade Cambuí do Giovannetti está arrecadando presentes para crianças atendidas pelo Serviço de Acolhimento Institucional Convívio Aparecida, da Associação de Educação do Homem de Amanhã (Guardinha).

Os interessados em participar devem retirar um dos cartões com informações sobre cada criança na árvore de Natal que decora o salão principal da choperia campineira. Os presentes devem ser entregues até o dia 14.

TETO DOS VELHINHOS O centenário Lar dos Velhinhos de Campinas está promovendo campanha angariando doações para trocar os telhados da instituição. O objetivo é substituir o madeiramento e as telhas das residências, do centro geriátrico e das áreas de serviço. Os interessados em colaborar podem fazer doações por meio de depósito em conta do Banco Itaú (agência 1026, conta corrente 06666-0) ou entrar em contato pelo telefone (19) 3743-4300.

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5 INFORME PUBLICITÁRIO

Pensamentos de

Padre Haroldo Natal “Louvai o Senhor, pois ele é bom; pois eterno é seu amor” (Sl 135[136], 1)

Quebrando o silêncio da noite profunda, um “anjo do Senhor” apareceu aos pastores que “ montavam guarda ao seu rebanho”, nos arredores de Belém. E “a glória do Senhor envolveu-os de luz”. Então lhes foi feito o “anúncio de grande alegria”, o nascimento do Salvador, “que é o Cristo Senhor, na cidade de Davi”. E logo se juntou ao anjo “uma multidão do exército celeste a louvar a Deus”, cantando as palavras de paz para “os homens que ele ama”. (Lc 2, 8-14).

Aquiete-se por alguns momentos... Imobilidade total... Feche os olhos... suavize sua fisionomia...

Respire fundo e, ao exalar, relaxe o seu corpo... Respire mais uma vez profundamente... E, ao exalar, relaxe mais ainda todo seu corpo... Você está calmo(a)... Tranquilo(a)... Relaxado(a)... Agora, na sua imaginação, transporte-se para um vasto campo... Olhe o gramado... verdinho... Sinta o cheiro do mato... A temperatura é agradável... Observe logo a frente alguns pastores guardando o seu rebanho... Olhe os animais... sua cor... Tamanho... Como

se movimentam... Vá até lá... Veja as pessoas que aí estão... Quantas pessoas há? Como estão vestidas?... O que estão fazendo?... O que estão dizendo?... Vá até elas...

Converse com elas...

Você segue os pastores e encontram Maria, José e Jesus... O que está sentindo ao ver essa cena?... Como olha para o menino Jesus?... Como ele olha para você? Converse com o menino Jesus... Converse... Fale tudo o que você deseja nesse momento...

Não existes para tua própria glória, mas para a minha. Não pertences mais a ti mesmo, pois eu paguei um preço para teu resgate: meu sangue e até minha vida.

Como o vento não escolhe sua direção, também tu não escolhes o que deves fazer. Eu te envio a fazer discípulos (cf. Mt 28, 19), e que chegues a todo lugar, como faz o vento, que não conhece fronteiras, nem limites, nem leis humanas.

Nenhum ditador pode dizer ao vento: “Não podes soprar aqui”. Do mesmo modo, estás submetido a mim como o vento, serás verdadeiramente livre. Que teu coração esteja preparado quando eu te levar para as nações e ilhas da terra nas asas do Espírito Santo.

Haroldo Joseph Rahm é fundador da Instituição Padre Haroldo, para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química, em Campinas. Telefone: (19) 3794-2500. hrahmsj@yahoo.com

Angústia da escolha Há algumas pesquisas Uma consequência que constatam a andessa angústia da esgústia da escolha. Princolha, fez com que muicipalmente entre jotas pessoas tenham vens, há uma ansiedadormido menos na ânde significativa, quansia de ampliar o tempo do eles precisam optar. disponível. Mas as pesEssa ansiedade é aliquisas médicas recenmentada diariamente, tes apontam o prejuízo pois fazemos escolhas para a saúde por horas Clélio Berti com frequência. A ra- Diretor da Unidade Flamboyant da insuficientes de descanUniversidade de Yôga (Uni-Yôga) zão da ansiedade é a so noturno. possível perda pelas Temos de escolher. opções descartadas.

Viver nossas as nossas opções Se escolho, tenho os ganhos e abstrair-se daquilo que declinadecorrentes da opção feita, mas mos. Mas como fazer a opção e perco as outras possibilidades. ficar feliz com as perdas que não Quais são os meus prejuízos pe- sabemos? Cada ser humano terá las coisas que não fiz e não farei? o direito de agir por si e a responNa verdade, não queremos sabilidade pelo caminho escolhido. perder nada. Mas, num mundo diUma escolha que fiz, há 31 versificado e com inúmeras possi- anos, foi o Método DeRose. A ambilidades razoáveis, temos de op- pliação da qualidade de vida e do tar, mesmo que nos cause a dor bem-estar deixa-me feliz com as da perda. Não temos disponibili- inúmeras coisas que declinei para dade de tempo para fazermos tu- reservar o tempo para as minhas do o que gostaríamos. práticas. Nunca me arrependi.

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MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI - scalfi@terra.com.br INFORME PUBLICITÁRIO

Solidão A palavra solidão é definida com precisão pelos dicionários como “estado de quem está desacompanhado e, consequentemente, o solitário é aquele que está só; que evita a convivência; que gosta de estar só; que foge da sociedade ou que a aborrece”.

Contudo, não se pode analisar essa condição a que alguns seres humanos estão submetidos apenas com frias definições, generalizadas para a compreensão simples de seu significado.

A solidão é muito mais que viver só. É um sentimento que se manifesta e pode influenciar nossa saúde física e espiritual. “O mundo moderno propicia ao homem se sentir só. As causas principais são:

famílias menos estáveis, divórcios em larga escala, filhos abandonando os lares na maioridade, computador, bullying e outros”. É notável, portanto, que nem sempre a solidão implica em distanciamento físico de outras pessoas. Muitas vezes, mesmo cercado o tempo todo por familiares, amigos ou colegas de trabalho, o ser humano sente “uma sensação de vazio ou desconforto interno.

Nota-se, dessa forma, que se trata de um sentimento mais profundo do que estar simplesmente só”. Esse vazio, que bloqueia uma interação saudável do indivíduo com as pessoas próximas, pode ser decorrente de abandono, rejeição, insegurança, baixa autoestima, falta de perspectiva futura, ou se sentir inútil. Mais perigosos ainda podem ser as consequências de tal estado, como os sentimentos de tristeza, incapacidade, autodesvaloriza-

ASTROLOGIA DA ALMA RICARDO GEORGINI - ricardogeorgini@yahoo.com.br

Sagitário: a visão do novo O mantra espiritual de Sagitário é: “Eu vejo a meta. Eu alcanço esta meta e então vejo outra.”

Este mantra trata sobre a visão do próximo passo na nossa longa jornada evolutiva — individual e coletiva.

Esse próximo passo está latente dentro de nós; não é algo que precisemos inventar, definir e planejar. Tal como uma semente tem dentro de si todo o padrão do seu crescimento futuro, assim também o ser humano tem em sua alma todo o projeto do seu desenvolvimento ao longo da vida. No mais íntimo de nós mesmos, há uma fonte abundante de capacidades e possibilidades que nem imaginávamos. E dentre todo esse riquíssimo potencial dentro de nós, existe sempre uma ou

outra nova possibilidade que está procurando exteriorizar-se agora em nossa vida. Esse é o nosso próximo passo.

Para obter a visão do próximo passo, devemos entrar em contato com a nossa própria alma ou Eu Superior.

Habitualmente, nossa mente está ocupada demais com a aparência das coisas, com os acontecimentos transitórios, com as tarefas concretas cotidianas. Então, ao pensar e decidir sobre o que fazer com a nossa vida, levamos em conta excessivamente as limitações e necessidades externas.

Mas se reorientarmos a mente para dentro, para níveis mais sutis de consciência, podemos descobrir não apenas a nossa própria alma, mas também o mundo da alma: todo um

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ção (levando à depressão) e tendência ao egocentrismo.

Deve-se lembrar, por outro lado, que a solidão pode ser uma escolha pessoal, temporária, necessária para que as ideias sejam colocadas em ordem ou para que reflexões importantes recebam o tratamento imparcial que merecem.

A vida social está na natureza, dentro da lei da sociedade. Desta forma, todos os seres humanos devem concorrer para o progresso, auxiliando-se mutuamente.

Aquele que vive em reclusão, fugindo do contato com o mundo, é portador de um grave egoísmo.

O medo da solidão deve ceder lu-

gar à confiança nos próprios valores, mesmo de pequenos conteúdos, mas que são significativos para quem os possui.

Jesus, o mais perfeito psicoterapeuta, sugere: “Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas”. Conclama: a amarse, valorizar-se e conhecer-se, de modo a plenificar-se com o que é e com o que tem.

A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima – eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do emaranhado egoísta para a realização edificante e a conquista de novos horizontes!

campo subjetivo de ideias e possibilidades bastante reais.

Aqui fica evidente a tremenda importância da meditação. Através do treinamento meditativo, aprendemos gradualmente a reorientar a mente — do mundo externo das aparências para o mundo interno das ideias espirituais. Assim nos liberamos da visão limitante das coisas como estão, e percebemos as coisas como podem vir a ser. Aquilo que antes pareceria impossível começa a ser compreendido como algo realizável, porque agora vemos mais. E em meio a tantas ideias e possibilidades, talvez possamos distinguir aquela que pode e deve manifestar-se agora, aquela que constitui o nosso próximo e imediato passo evolutivo.

Dizem que nada pode deter uma ideia quando chega a sua hora. No fim das contas, cedo ou tarde, nós sempre acabamos dando os passos que devemos dar, consciente ou inconscientemente. Mas quando conseguimos ver com clareza qual é o nosso próximo

passo, então podemos cooperar inteligentemente com a nossa alma e participar conscientemente do processo evolutivo. Esse é o grande privilégio do ser humano: participação consciente! E o que faz este momento histórico mundial ser tão especial e decisivo é o fato de que incontáveis pessoas, em todo o planeta, estão chegando a esse ponto em que podem ver o próximo passo e cooperar inteligentemente. A humanidade está tornando-se um grande agente cooperador com as forças da evolução.

Quando uma nova ideia é manifestada concretamente e vivida praticamente, isso cria condições para a manifestação de outra nova ideia, e depois outra, e depois outra... E assim o processo evolutivo prossegue, sempre trazendo uma expressão mais plena de todo o potencial interno da vida.

Com esta coluna, Ricardo Georgini encerra sua colaboração com o JORNALZEN.

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FIM DE ANO - HOTÉIS E POUSADAS

O ‘engolir’ das emoções em seu caminho “cho“Engole o choro, menirar”, justamente por não na!”, diz a mãe, ríspida, saber como lidar com os à garotinha. sentimentos... Com sua “Engole o choro, menivoz interior... Com seu no. Meninos não chopróprio “eu”... ram”, diz o pai severaE cresceram adultos mente ao garotinho. que simplesmente não Por quantas e quanquerem ouvir, não querem tas vezes ouvimos os chorar, não querem falar, pais, mães e responsáJuliana Perna não se fazem presentes... veis declararem com Palestrante, treinadora Ou seja, não vivem o “prepropriedade essas fracomportamental sente”. Até quando? ses que definiram exatae contabilista Até quando nós, seres mente os “adultos” que adultos, vamos falar para hoje vemos?

A cada passo que damos, depa- nossa “criança” interior: “Cale-se! ramos com “meninas” que sofrem, Engole o choro! Não faça pergunentaladas pelo choro engolido, pe- tas! Meninos não choram...” e tantas outras? lo suspiro recolhido...

Que possamos criar uma consE quantos homens “engessaram” seus sentimentos por tanto ciência de que expressar sentiouvir essa expressão e a tomarem mentos, ou mesmo chorar, não é para si, como uma grande verdade? sinônimo de fraqueza, mas de seO fato é que cada vez mais o nhorio de sua própria vida, e que que temos são pessoas doentes... o problema não é chorar, mas por Doentes de dor, de amor, de me- quanto tempo isso perdurará... Isso do, de pavor, por não chorar. En- sim cabe a nós analisar. E a hora durecidas pelas pedras do cora- que cessar esse “tempo nebuloso”, ção, ao invés disso, fazem muitos é hora de sua METAMORFOSE!

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CULTURA DE LETRAS ARUÂNGUA - mceu.idt@terra.com.br

A mulher do meu quintal (3)

A

mulher torcia-se no banco de Kombi e não pegara novamente no sono. Elizete serviu-lhe uns pedaços de bolo que tinha acabado de tirar do forno com café coado fresco. Ela nada disse. Elizete aproximou-se de Arnaldo: - Tenha piedade desta mulher. Ela deve ser muito mal tratada por aquele homem. Arnaldo estava inconformado com a rasteira que a vida lhe tinha dado. Havia uma mulher no seu quintal e não sabia como se livrar dela. Pior que isso, ele não tinha certeza de querer tirá-la dali.

E ficou mais bestificado ainda quando, sem saber como, viu-se dizendo: - Pode ficar ali! – apontando com o indicador para o quartinho ao fundo do quintal.

Foi assim que Felícia foi ficando no quintal de Arnaldo.

A primeira mudança veio com a harmonia que ela instalou naquele lugar, entrecortado por fachos de luz e sombras andarilhas. Felícia varria o quintal todos os dias, jogava as folhas dentro de um latão abandonado para curtir. Ajeitava as orquídeas nos troncos das árvores, as plantas nos vasos e pelo chão do quintal, antes meio abandonadas, formando pequenos canteiros floridos. Junto ao jatobá ela fez uma pequena sala de estar ao ar livre.

Um grande carretel de fio telefônico vazio, agora servia de mesa de apoio e o banco de Kombi já não estava sozinho. Junto dele havia vários caixotes de madeira, desses que nas feiras livres chegam carregados de frutas e legumes, tudo

bem distribuído com umas almofadinhas coloridas. As redes que antes estavam encostadas no caramanchão embolorando, agora estavam esticadas e presas bem firmes por arames nos braços das “bauhinias forficatas”. Essas árvores brasileiras nativas da Mata Atlântica, popularmente chamadas de Pata-de-Vaca por terem folhas aos pares como a marca da pata de uma vaca, tinham lindas as flores em tons cor-de-rosa que caíam sobre Arnaldo quando se esticava numa das redes para fazer a sesta.

Isso lhe dava um imenso prazer.

Felícia fazia os possíveis para não incomodá-lo e evitava encontrá-lo para que não se sentisse invadido em seu território. As primeiras sextas-feiras foram um pouco chatas porque ele e os amigos não estavam à vontade sabendo que Felícia estava ali, embora recolhida no quartinho dos fundos.

Depois, pouco a pouco, já esqueciam que havia outros ouvidos no quintal de Arnaldo. Felícia passou a fazer aparições-relâmpago somente para recolher algum lixo que faziam e, deixar água fresca, gelo e copos limpos quando já cansados da cantoria, das piadas e das serestas, não se importavam com a sua presença. Tempos depois, antes das despedidas Felícia trazia-lhes uma sopa quente e pão para forrar os estômagos judiados pelo álcool.

Meses mais tarde, ela já lhes preparava uns quitutes com o que achava na geladeira do Arnaldo. (continua na próxima edição)

DEZEMBRO/2012

VIDA & SEXUALIDADE SANDRA SEPULVEDA

Presente prazeroso Como foi o exercício da sua sexualidade neste ano que está terminando?

Final do ciclo de 2012, momento propício para as reflexões e assimilação dos aprendizados que se tornarão recursos disponíveis para a nova fase, 2013.

Lembrando que, sexualidade é um conceito maior do que o do sexo em si. Trata-se da busca pelo prazer, que pode vir de inúmeras fontes: do lazer, do trabalho, de diversas atividades físicas ou espirituais, da família, das amizades, dos atos solidários, das conquistas pessoais e do ato sexual. Assim, o que pode ser prazeroso para um pode não ser para o outro. Desde que nascemos tendemos a buscar coisas prazerosas e evitar as dolorosas, considerando que o exercício da sexualidade já se dá no primeiro dia de vida.

Quais foram suas fontes de prazer durante 2012?

Para responder a esta pergunta é preciso saber o que lhe dá prazer, consequentemente ficará ciente da frequência com que isto ocorre e do que depende.

São coisas que faz no seu dia a dia ou são esporádicas?

O prazer é fator motivacional da vida e não se limita ao momento do deleite que se tem quando um objetivo é alcançado. Assim também, o prazer de uma relação sexual não se restringe aos segundos em que se atinge o orgasmo. O prazer não vem no pós, dado o final do processo, na verdade, ele está no presente, vivenciado no durante.

Quanto mais desafiadora está a vida mais é preciso exercer a sexualidade, percebendo o que já é prazeroso no seu dia. A dica vem dos poetas e filósofos que, de várias maneiras, disseram que as coisas boas são as simples, como o prazer de um abraço, da visão de um pôr-do-sol, de poder perdoar, de ouvir a natureza, de estar vivo! Você pode obter mais prazer do que habitualmente, há inúmeras simples fontes em um só dia.

Prazer é sentir. Para sentir é preciso estar conscientemente presente.

No automatismo, fixado no fazer, no executar, perde-se esta dimensão e, consequentemente, do prazeroso presente que está recebendo. E você recebe de si próprio, porque o sentir está dentro e não depende de nenhum fato singular, mas desta capacidade extraordinária que já tem.

Sexualidade, então, é um exercício que envolve treinamento diário.

Treino para estar consciente do aqui e agora para poder perceber o sentir e, sentindo, obter o prazer. Treino para dar valor ao que já está ali, a cada instante, e selecionar o que de gostoso aquilo lhe traz.

Você não precisa esperar o Natal para receber seu presente como não precisa chegar ao orgasmo para ter prazer na relação. O prazeroso e o presente estão acontecendo exatamente agora, durante esta leitura, na medida em que você está conectado ao seu sentir.

Desejo que, a partir de já, você se presenteie com um prazeroso dia de hoje e dos próximos, fazendo com que o novo ano seja marcado pela arte de prosperar no prazer, exercendo plenamente sua sexualidade.

Sandra F. Sepulveda (CRP – 06/83606) é psicóloga sandra.sepulveda@terra.com.br

JORNALZEN

DEZEMBRO/2012

9 INFORME PUBLICITÁRIO

INFORME PUBLICITÁRIO

Um ano sem Roger Woolger Marly Henríquez Adaime Ele tinha pressa no ensino de DMP – Deep Memory Process (Processo de Memória Profunda). Ficamos por quatro anos na sua presença até tarde da noite, revendo os conceitos e as vivências de vidas passadas até a exaustão.

No 1º Congresso de DMP, em Arraial d’Ajuda (BA), afirmava: “precisamos urgentemente mexer o caldeirão brasileiro, unindo Ameríndia, Europa e África, honrando nossa herança e nossos ancestrais. Agradeço homenageando a riqueza que essas culturas trouxeram para o Brasil.”

Vivenciamos junto ao mestre e convidados internacionais cerimônias experienciais comunitárias inesquecíveis visando a purificação e reconciliação.

Graduado em Psicologia e Religiões Comparadas em Oxford, estudou Jung em Zurique. Criou seu próprio método de terapia com seus conhecimentos aca-

dêmicos, suas viagens por este mundo.

Incluía a sabedoria tibetana e o bardo como parte da cura de seus pacientes.

Era muito rígido na graduação de seus alunos no Brasil. Constar de sua lista de aprovados em seus cursos básicos e avançados era fruto de muito trabalho teórico e prático nos processos de memória profunda.

Obrigada, meu mestre querido.

Agradecemos seu empenho, afeto e desprendimento. Os profissionais brasileiros de DMP foram tocados em seus corações pelos seus ensinamentos.

Continuaremos a guardá-lo com carinho, mestre eterno, para sempre em nossa memória.

Temos certeza que divulgando e aplicando seu maior legado, que foi a DMP, em nossos consultórios no dia a dia teremos aquele seu sorriso especial em nossa mente, incentivando-nos e estimulando a sempre ir em frente.

Grata, Sir Roger.

Ensinando a conviver – Palestras gratuitas Relacionamento, estar É uma convocação ao junto, conviver. Convidiálogo, à criticidade e à vência significa viver intervenção no âmbito com as pessoas, uns em que se vive. Sabecom os outros. Dentro mos que é possível e funde uma visão social, esdamentalmente necesta convivência está sussário educar para a contentada numa relação vivência. Todos somos hersocial com códigos de deiros e temos o direito valores. Na perspectiva de viver e conviver com humana e religiosa, dei- Magda Vilas-Boas respeito mútuo, ternura, xa de ser apenas obe- Psicologia Organizacional diálogo, solidariedade, decer a regras. A trajeperdão e esperança.

Coaching e Qualificação Humana tória de vida de cada ser Temos um sonho, um humano se torna uma desejo de fazer melhorar obra, de forma a contribuir para as relações em todas as suas fortornar sua vida plena e a dos outros mas, para isso criamos um projeto: também, desenvolvendo a justiça e a solidariedade. É fundamental * Projeto: Pedagogia da Convivência! implantar sempre um mundo de * 1.000 grupos de convivência; convivência bem definido que pos- * 1 livro; sa superar o modelo educacional * 300 palestras gratuitas para vigente, tornando os profissionais formação de multiplicadores. da educação e os pais em agentes de libertação. É na família que iniEntão, queremos sua contribuicia o processo de socialização e ção no sentido de indicar a palestra onde se aprende os hábitos iniciais para quaisquer instituições, grupos, de convivência, a partir da afetivi- comunidades, empresas, escolas. dade. Daí a importância de união Entre em contato conosco. Tede família e escola no afã de de- remos a maior alegria em atendêsenvolver esta pedagogia. lo (a). Um abraço.

CONTATO: (19) 9605-6363 ou magdavilasboas@gmail.com INFORME PUBLICITÁRIO

Felicidade e trabalho Raquel Kussama

D

iante da realidade do mundo empresarial repleto de pressão, resultado, prazo, é possível ter felicidade?

Recordo de alguns textos já escritos que afirmo: ao ser humano fica a missão da busca pela felicidade por seus próprios caminhos, respeitando as suas vontades e seus limites.

Seja na vida pessoal ou profissional a insatisfação é na maioria das vezes resultante de escolhas erradas ou inadequadas, de caminhos seguidos por indução, por comodidade e/ou ausência de reflexão, ou simplesmente por se deixar levar.

Temos uma realidade de profissionais presos pelo status adquirido, pelo valor financeiro de seus cargos, pela responsabilidade dos compromissos assumidos na vida pessoal e profissional. Diante deste fato temos pessoas insatisfeitas no seu papel profissional, e sem consciência, transformam o ambiente de trabalho em conflitos, territórios de guerras psicológicas e esquizofrênicas, assim como o ambiente familiar.

Na realidade as escolhas, são deci-

sões que cabe a pessoa tomar. Deixar de tomar decisão leva a relacionamentos mal resolvidos, leva às incoerências administrativas e/ou sentimentais.

A retomada do domínio da própria vida deve ser feita de modo gradual evitando quebras emocionais à pessoa e aos seus relacionamentos interpessoais. De nada adiantará rupturas bruscas, pois as consequências serão negativas. As frustrações e laços desfeitos tendem ao desequilíbrio da saúde física e emocional.

As organizações necessitam da competência emocional, ou seja, é preciso estar equilibrado em todos os aspectos da vida pessoal e profissional e ao mesmo tempo ser coerente entre razão e emoção.

Assim como a Era do Dowsing trouxe profissionalismo, velocidade, conhecimento técnico; a Era da Qualidade resulta em procedimentos, em melhoria das competências técnicas, comportamentais e emocionais! As exigências pela rentabilidade e produtividade deixam de ser somente financeiras e passam à esfera da qualidade de vida e responsabilidade social.

Ações que valorizam, integram e promovem o autoconhecimento e a busca pela

felicidade de pessoas traz como recompensa a organização, os resultados positivos, manutenção da margem de lucro e sobrevivência da organização. O sucesso é fruto da satisfação do ser humano no seu papel social de trabalhador.

Portanto, um profissional estará satisfeito quando conseguir o equilíbrio e a sensação de prazer nos aspectos da sua vida: pessoal, afetiva, trabalho, financeiro, familiar.

Cabe ao profissional traçar as suas metas, objetivos, definir o princípio do seu próprio bem-estar e traçar o caminho para o alcance da excelência na sua própria vida.

Coração e razão podem caminhar na estrada da vida, seja no campo pessoal ou trabalho, gerando bem-estar – felicidade,

onde sonhos tornam-se realidade.

Se ainda você, leitor, está perguntando a si mesmo, como?

Uma dica para ter a resposta: olhe a sua vida do alto, distancie da problemática diária e viagem ao seu interior com cuidado e respeito. Tenha certeza que encontrará a sua resposta. Tenha respeito aos seus limites, viva intensamente as suas fortalezas. É possível sim conviver com satisfação, com felicidade quando o resultado é a construção de ações, de projetos, quando a ação do profissional colabora de alguma forma com o bem-estar e com o crescimento de outras pessoas, mesmo que isso resulte em muito tempo de dedicação, compromisso com o trabalho.

Raquel Kussama é consultora do NJE Ciesp-Indaiatuba e coordenadora do Grupo de Agronegócio do Ciesp-Campinas; professora da HSM Educação e membro do Comitê Técnico Cientifico do 15º CRIARH - Recife. Graduada em Serviço Social, com especialização em Recursos Humanos e cursos em Antropologia e Desenvolvimento Organizacional. Atua há mais de 20 anos na área de RH e estratégias empresariais atendendo empresas nacionais e multinacionais de pequeno, médio e grande porte na aplicação do conceito de Estratégias de Pessoas & Negócios e implantação de processos e ferramentas de RH. Premiada pela Certificação em Gestão de Pessoas, pela Fiesp em 2004. Diretora da Lexdus.

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DEZEMBRO/2012 Silvia Lá Mon

CULTURAZEN Silvia Lá Mon

José Carlos Vieira faz homenagem a Catarina Menucci pelos seis anos do ecomercado Avis rara, durante sarau musical comemorativo em parceria com a Unipaz

O capitão Ronald Santos Santiago (dir.) com convidados no almoço de fim de ano da Academia Campineira de Ciências, Letras e Artes das Forças Armadas Silvia Lá Mon

Divulgação

Adacir Zini, Geni Fuzato e Vera Pessagno Bréscia durante encontro de confraternização

Ginus Vahdat, Alexandre Nabil Beust e Victor Flávio Bernardes no evento da comunidade Bahá’í de Campinas em celebração ao Profeta fundador Bahá'u'lláh, no dia 11 de novembro

Silvia Lá Mon

Reprodução

Divulgação/Ciesp-Indaiatuba

Fotos: Silvia Lá Mon

Dulce Magalhães (esq.) esteve em Campinas para ministrar o seminário “A arte de viver a mudança”, promovido pela Unipaz Campinas (abaixo, palestra de apresentação)

Mona Set El Banat foi prestigiar o almoço entre acadêmicos no Rotary de Campinas

Estudioso da relação entre o formato dos pés e a personalidade, o terapeuta holístico Irmo Zuccato Neto lançou livro sobre o assunto em Campinas

Raquel Kussama foi palestrante na Semana do Empreendedorismo no Ciesp-Indaiatuba

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MANDALA PARA PINTAR

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- SANDRA SONSIN CANDELLO -

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Recanto do Poeta Festa de Maria Bem alegre desfilava, A menina que sorria, Quem é ela, quem é ela...

Que as escadas descia!

Por onde passa reflete, Trocando olhares, inspira...

Quem é ela, quem é ela Simplesmente, Maria!

Criativa e encantada, Sonhadora e decidida, Sim é ela, sim é ela...

Maria, a escolhida!

Metamorfose em pessoa Leva ao mundo alegria...

Festeja menina Maria, Dançando com a poesia!

Juliana Perna

Uma capela Lentamente, em pleno ar, com resplandecência pela entreaberta porta bem pesada; devotamento ali, na onipotência da prece que se aninha, a voz calada.

Silêncio... Um altar, luminescência, vitrais refletem luzes abençoadas, onde há paz, amor e complacência, beleza antiga, pura imaculada.

Genuflexo ante a Santa, aflito olhar entre lágrimas cálidas, a orar com fervor, pura fé e confiança.

Nesta alma, uma energia imensurável rumando em espirais, vem alcançável luz tal, qual a um farol com esperança.

Geni Fuzato Dagnoni

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Tesouros da Vida JULIANO SANCHES - julianoluis@ig.com.br

Cinema interior, janela existencial Com a imposição de um modelo social estereotipado, compulsivo, exteriorizado, automatizado, neurótico, em que a necessidade de arquivos e bancos de dados é imposta à condição social, o risco de prisão à vida ordinária – conteudista e previsível, pautada por relações de estímulo-resposta e de compensação de forças instintivas, através do consumo – cresce.

Ao contrário, ao optar-se pela potência da diferença, com o contato com a vida interior, são criadas novas conexões com as forças subjetivas, presentes no inconsciente civilizatório. Intensifica-se a busca por questões da natureza, da loucura estética, e de atitudes performáticas, em deslocamento das prisões culturais, formuladas pelos dispositivos de condicionamento social.

As portas oníricas da consciência perdem as fechaduras, e deixam entrar novos focos e escritas não lineares de luz. Para além de relações de semelhança ou de causalidade, a introspecção traz o simbólico, o universo arquétipo, a irrupção dos planos sutis da consciência.

Na obra Além do cérebro: nascimento, morte e transcendência em psicoterapia, o psiquiatra tcheco Stanislav Grof, pesquisador da psicologia transpessoal, enfatiza a atenção aos estados alterados de consciência, no que tange às possibilidades de envolvimento com os sentidos, sons e imagens, catalisados pela consciência. Entre esses processos, está o conceito de cine-

ma interior. Com o cinema interior, as forças expressivas são enaltecidas, através das dinâmicas anômalas do inconsciente coletivo, de modo a ocorrer mudanças de percepção em aspectos relacionados ao cotidiano: cores, espacialidade, personalidades, vozes, silhuetas, sensações da psique.

Ao pensar no conceito de cinema interior, em que as sensações são evocadas por cenas, que não necessariamente estão em conexão com as questões vividas no dia a dia, aparecem hipóteses para leituras estéticas novas, como no caso da compreensão do universo a partir da multidimensionalidade, a ruptura das fronteiras de tempo e espaço, a sensação de aventurar-se pelas expressões psicodélicas da psique.

A possibilidade de colocar em atenção as inferências de problematizações de vidas pregressas permite considerar os estados alterados de consciência como potências existenciais e subjetivas. A partir de novos devires sobre a existência, é possível gerar descontinuidades em ciclos repetitivos, e buscar novas intensidades, através do relacionamento com a arte, a filosofia, a literatura, e outras potências, que catalisam as forças subjetivas. A possibilidade de romper com crenças antigas reforça o papel do contato com a vida interior, sobretudo a partir do cinema, enquanto um vetor estético de análise.

Juliano Sanches é jornalista e palestrante casadojulianosanches.blogspot.com

DEZEMBRO/2012 INFORME PUBLICITÁRIO

MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL, UMA TÉCNICA PODEROSA PARA ELIMINAR O ESTRESSE E TER MAIS SAÚDE O que é?

A técnica da Meditação Transcendental® (MT®) oferece a qualquer pessoa a possibilidade de aquietarse de uma forma prática, simples e sem esforço. Praticando a MT apenas duas vezes ao dia, por 20 minutos, sentado confortavelmente em uma cadeira com os olhos fechados, proporcionamos a nossa fisiologia um descanso duas vezes mais profundo do que o sono profundo (chamado de “repouso em alerta”), que ativa o mecanismo de autorregeneração da fisiologia e contribui para eliminar tensões e estresses adquiridos durante anos de vida.

A MT® não envolve nenhum tipo de mudança do estilo de vida ou comportamental do praticante, ela apenas agrega qualidades e facilita as atividades diárias.

A técnica da MT não está baseada em nenhum fundamento religioso e seus efeitos não se relacionam com a expectativa de quem a pratica: o processo da meditação é tão natural que os benefícios não estão relacionados em se acreditar ou não, tudo acontece de forma natural e simples.

Por que optar pela técnica da Meditação Transcendental?

O programa de Meditação Transcendental (MT) é o mais praticado, extensivamente pesquisado e amplamente prescrito por médicos dentre todas as técnicas de meditação no mundo.

Existem mais de 600 estudos científicos conduzidos por mais de 350 cientistas nos últimos 40 anos em importantes Institutos da Europa e Estados Unidos. Tais pesquisas mostraram que os praticantes obtêm uma significativa redução nos níveis de estresse e doenças e mantêm um funcionamento cerebral máximo, com uma maior coerência entre os hemisférios.

No Brasil já existem muitos famosos que praticam a técnica: Wagner Moura, Julia Lemmertz, Ciça Guimarães, Rodrigo Santoro, Raquel Zimmermann, Christiane Torloni e muitos outros.

Como vivemos hoje?

Sabe-se que devido ao ritmo acelerado de nossas vidas, com muitas horas de trabalho excessivo e poucos momentos de repouso e descanso, forçamos nossa fisiologia e aca-

bamos gerando uma sobrecarga de tensões e estresses, que são os grandes responsáveis pela baixa qualidade de vida e por inúmeras doenças sem causa aparente.

As consequências dessa situação se refletem em doenças e desordens que atingem toda a população mudial, tais como: enxaquecas, hipertensão, dores musculares, fadiga, insônia, ansiedade, síndrome do pânico, depressão, falta de concentração e outros distúrbios de fundo psicossomático.

Quando conseguimos nos afastar dessa rotina estressante e dedicamos mais tempo às outras atividades, como ao lazer e à família, sofremos da mesma maneira, porque nossa mente é incapaz de aquietarse: ela ainda está presa à agitação e ao estresse aos quais se habituou por um longo tempo.

Como reverter essa situação?

Para propiciar a nossa fisiologia e a nossa mente a possibilidade de recuperarem-se e habituarem-se novamente a um padrão de calma e tranquilidade devemos voltar nossa atenção para dentro, oferecendo um repouso profundo que elimina os estresses profundamente enraizados na fisiologia e aumenta a resistência do sistema nervoso.

Simultaneamente a esse processo de eliminação de estresse, ocorre um aumento nos níveis de autoestima, bem-estar, criatividade e inteligência.

Isso acontece porque a mente volta ao seu estado normal de funcionamento e pode usufruir melhor da vida e de suas próprias qualidades naturais.

Como aprender Em cinco dias de curso, com aproximadamente uma hora e meia por dia de aula, o aprendiz estará apto por toda vida a praticar e desfrutar da técnica, a primeira aula/palestra é gratuita para que tomem mais conhecimento dos benefícios da técnica e possa decidir se quer aprender.

Em Campinas Durante o ano de 2012, os professores Elisa de Lima e Renoe Valério ministraram cursos e palestras sobre a Meditação Transcendental em Campinas, iniciando a formação de um núcleo na cidade.

Mais informações: (11) 3887-6688 ou www.meditacaosaopaulo.com.br

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ANTROPOSOFIA HOJE ayrtondaniel@globalmedic.com.br

Deusas da mitologia na evolução feminina Com quase 25 anos de atenção à saúde da mulher e quase dez estudando uma visão mais esotérica do ser humano, seja pela antroposofia seja pela psicologia analítica junguiana, já não tenho dúvidas que ao amadurecerem as mulheres passam por fases arquetípicas e uma visão mitológica pode caracterizar cada uma destas fases.

Na sua fase mais tenra, quando a menina se torna mulher a partir de sua menarca (primeiro ciclo menstrual) pode ser ilustrada pela deusa Artemis, a virgem, deusa da caça e da natureza, lutadora por ideais, representante da lua e sua ciclicidade tal qual a função reprodutiva recém-inaugurada na jovem mulher. Artemis é a deusa do nascimento da mulher na natureza e do nascimento da natureza da mulher.

Com mais idade o instinto reprodutivo a lança na busca por um parceiro e a deusa Afrodite passa a reger sua vida. Esta é a deusa do amor, dos relacionamentos, das intrigas e romances, da sexualidade e da eroticidade. Incita e seduz os sentidos inspirando a beleza através das artes. Em Afrodite rege a criatividade no contato entre os sexos. Ela arrisca tudo pelo amor.

Seguindo a esta fase a consequência é a gestação. O fenômeno da reprodução humana traz consigo a ambiguidade da morte da juventude com o nascimento da maternidade, tudo envolvido em grandes temores e incertezas. A gravidez representa a vida antes da vida, o mistério do dois em um, a magia da formação de um novo ser, as incertezas do imediato porvir no parto e após o nascimento. Esta fase

pode ser representada pela deusa Perséfone, deusa do mundo avernal que tem o domínio do ciclo da vida e da morte, é mediúnica e atraída pelo mundo espiritual, pelo oculto e místico. Deusa visionária que acalenta sua interioridade entrando em contato com os poderes transpessoais superiores da psique e rege o inconsciente mais profundo, tal qual a gestante se encontra.

Após o parto nasce o mais pulsante instinto maternal do cuidar na alma feminina. Nesta fase Demeter, a deusa das colheitas, da maternidade é a própria mãe terra que amamenta, cuida e cria. Representa a mãe que deleita-se com seus filhos intimamente ligada aos processos do crescimento e desenvolvimento com toda sua energia direcionada para o sustento e proteção de todos os bebês.

Finalmente, a mulher madura. A matriarca é arquetipicamente representada na deusa Hera, a deusa dos céus que se ocupa do casamento, da convivência com o homem e com o poder, a esposa do poderoso Zeus.

Implicada na governança do lar, na família e em todos os aspectos do social com foco no companheirismo e preocupada com a moralidade social e com a preservação da integridade da família. Estimula a tradição e a coesão comunitária, além da manutenção dos valores patriarcais de seu marido Zeus.

Por este olhar não há como não considerar a mulher como o centro do universo relegando ao homem o papel secundário do parceiro desta metamorfose que sustenta a preservação da espécie. Mas sobre os homens... Esse já é um outro assunto!

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21 de dezembro de 2012: fim e começo A data de 21 de dezembro está perto e, junto, a expectativa de grande mudança. Como transcender sem olhar para si, para os sentimentos, sem ser capaz de interagir com o mundo externo sem perder o sentido do que é pessoal?

A pessoa verdadeiramente iluminada transformou a si própria antes de partir para entregar mensagens aos outros. É preciso coerência entre o que pensa, o que se diz e o que se é. Isto é o interesse de uma psicanálise integral.

Bom seria se 21 de dezembro fosse o fim. O fim das imitações, do escapismo místico e do discurso externo ao sujeito que espera um grande avanço vindo de fora, vindo do Universo. Seria melhor se fossem atrás de um novo começo: o de se integrar, se pessoalizar, ser capaz de contatar o céu sem perder a conexão com a terra e consigo próprio. A psiquê é a instância humana que conecta tudo

o que é preciso para isso e não há verdadeira espiritualidade sem Miguel Antonio que ela esde Mello Silva teja envolviPsicólogo (CRP 06/37737-2) da e impulsionada no sentido de evoluir.

Portanto, não existe avanço humanitário real sem avanço psíquico, relacional e ético. Como pode um iluminado ser um assassino no volante, um tirano com o garçom e alguém que faz outros infelizes?

A verdadeira espiritualidade é silenciosa e sem salamaleques porque o salto da consciência coletiva só se concretiza na consciência individual; e, na individualidade psíquica não existem saltos, mas a busca sincera de um encontro consigo próprio. Esta é a contribuição da psicanálise para uma nova era.

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou psicmello@gmail.com

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DEZEMBRO/2012

Como você pretende viver depois do fim do mundo?

Paulo Mauricio Mello (Cari)

A

partir de especulações sobre as profecias maias, algumas pessoas precipitaram suas conclusões sobre as previsões do fim do mundo, em 21 de dezembro de 2012 e, com isso, de uma forma geral se apavoram ou ridicularizam essas especulações. Não precisamos acreditar nem desacreditar dessas profecias ou informações, mas sim observar tudo que nos rodeia de

Dezembros!

José Carlos Vieira

Inauguramos mais um dezembro prenunciando o verão, “quando o calor da vida desprende e irradia a energia que estivera aquietada nos corações amorosos”, como assinalou o poeta, mas este é peculiar ano porque a estação sofrerá influência astrofísica, por estar o “Equinócio da Primavera” cumprindo os ciclos do zodíaco, percorridos em 25.920 anos.

Privilegiados somos por vivermos esse momento especial da cosmologia, fim do ciclo da “Kali Yuga” contemplada nos épicos sagrados hindus, quando dar-se-á transposição do Portal para novo ciclo da “Mahayuga”, sinalizando a “Idade Dourada”, e o despertar da humanidade vencendo a entrevada e agônica “Idade do Ferro”.

Auspicioso esse tempo em que os conflitos bélicos, religiosos, interpessoais, a ira cega, cederão lugar à compreensão, fraternidade, equidade, harmonia, porque o amor incondicional se enraizará definitivamente no coração de cada um.

A existência será norteada pela sustentabilidade, economia solidária, conceito aristotélico da “arte da aquisição” em oposição à “crematistíca”, tônica do capita-

maneira profunda e reflexiva.

Sem dúvidas, este momento é considerado ímpar nas mudanças da história humana. E esta percepção vem ganhando adeptos em um crescente exponencial, permitindo uma transformação ainda silenciosa, porém, intensa em todo mundo.

Por meio de pesquisas e análises, na realidade pude perceber que os maias marcam esta data como o fim de um ciclo da consciência humana,

lismo desta era em decomposição, responsável pelo individualismo, corrupção, abissal concentração de renda, fome e miséria de enorme contingente da população planetária.

A ampliação da consciência ensejará seres humanos íntegros, coerentes, respeitosos, libertos do nível vibracional denso e normótico, que impede enxergar a realidade e exercitar a ética, desapego, perdão, gratidão e compaixão, principais virtudes de um ser desperto que responderá à indagação “De onde viemos?”, “O que somos?”, “Para onde vamos?”.

Cuidemos, pois, com a postura elevada dos que souberam fazer a “Travessia”, consumirmos apenas o necessário, abolindo o supérfluo e ofertando excedentes ao irmão carente ou levando palavras de conforto e abraços solidários àqueles que atravessam seu “deserto” existencial.

Lembremos sermos portadores da ardente chama da vida vocacionados para a “Unidade” anunciada por Cristo, Budas e, agora, pelos amados avatares indianos AmaBaghavan.

Bênçãos natalinas às queridas pessoas destinatárias desta mensagem, com um abraço afetuoso.

José Carlos Vieira é vice-presidente da Unipaz Campinas e deeksha giver

que estaria baseado no materialismo, e na falta de entendimento de que seres humanos, natureza, e inclusive, o universo, fazem parte de um grande sistema integrado, onde cada ação promove uma reação. Para mim, as profecias foram um aviso, de que precisamos ver as coisas de forma mais integrada e responsável. Os textos bíblicos e outras fontes religiosas também deixaram um aviso, apontando que por volta do ano 2000 viveríamos o apocalipse. Portanto, como esclarecimento, esta palavra não quer dizer fim ou destruição, mas sim, um recomeço, que dependendo da tradução, também pode significar revelação.

Essas fontes religiosas dizem que neste período seríamos julgados por nossas ações egoístas, e punidos com o rigor da natureza “divina”.

O momento é realmente de observar e analisar, uma vez que nunca vimos tantos sinais de que algo não está bem, e que estão ocorrendo transformações no mundo, ou seja, nunca vimos tantas revelações juntas: de corrupção; da fragilidade do sistema financeiro; da irresponsabilidade na política; do uso indiscriminado de tecnologias nocivas; da violência gerada pelos abismos sociais; da desagregação familiar; da intolerância racial, religiosa, social e de opções sexuais; do consumismo tentando curar crises existenciais; das drogas e vícios tentando, ou achando lugar na legalidade; do conforto insustentável gerador de lixos em quantidades irrecicláveis, se existe esta palavra; além do início de um colapso completo do fornecimento de água, comida e eletricidade.

A natureza também está nos mostrando algo, como: terremotos e tornados fora do padrão; a mudança no clima levando de um verão a um inverno em questão de dias, ou até horas; animais morrendo em massa sem explicações aceitáveis; degelo dos polos, sem mais a possibilidade de dizerem que nada está acontecendo; as explosões solares a cada dia mais intensas, influenciando todo o planeta.

Se o encerramento deste ciclo da consciência previsto pelos maias for considerado um fim, então o apocalipse ou recomeço faz sentido, pois para algo recomeçar, algo precisa terminar, e se observarmos os sinais, revelando que algo está acontecendo e precisa mudar, então teremos um entendimento melhor sobre este momento.

Como pesquiso e analiso este tema há mais de uma década, quem me conhece sabe sobre a minha visão. O mundo está se transformando, e não acabando, e por este motivo me perguntam: E depois do fim do mundo, o que vai acontecer? O fim do mundo, como disse, não é uma data, e sim, uma fase que vai durar alguns anos,

e vai transformar cada ser humano neste planeta, cada um em seu tempo, e de acordo com sua resistência, com mais ou menos dor. Então, o fim deste ano, é só o início do fim de um ciclo antigo, e o começo deste novo ciclo, que conforme havia dito antes, vai durar, até que o apocalipse ofereça para todos a oportunidade de mudar. Percebam que já vivemos esta transição de um modelo que se exauri, e um que gradativamente vai tomando o seu lugar, mas como toda mudança, gera reações e muito calor, o que vemos são apenas as situações desagradáveis, porém, muita coisa já esta sendo construída e transformada.

Pesquise e se surpreenda!

Mas o que esperar de 2013? Um aumento dos conflitos, a natureza ainda mais arisca, e os colapsos ainda mais profundos, e também, um aumento significativo de movimentos de transformação, solidariedade, mobilizações e inconformismo, sem precedentes na história humana. Veremos com mais nitidez um mundo antigo que desaba, e o surgimento gradativo de um novo modo de ser, viver e conviver, e assim, será a cada ano, até que cada ser humano que permaneça na face da terra perceba que o seu modelo de viver não funciona mais.

Esta percepção leva a uma revolta inicial, mas na sequência, as coisas se encaixam, e tudo fica melhor.

Vivo este novo modelo e, por isso, oriento as pessoas a viverem essas mudanças, sem medo, apenas assumindo a responsabilidade por seus atos, e buscando através de uma reforma íntima, valores mais solidários e integrados. Não é tão simples, mas acessível a todos. Apesar das iniciativas evolutivas serem pouco divulgadas, elas estão acontecendo cada vez mais, e em maior número e, com isso, um novo mundo nasce e, em contrapartida, o velho se desmorona. Vivo e trabalho para que cada vez mais as pessoas adquiram esta maneira de viver, e não precisem de um apocalipse muito doloroso para despertar e optar pelo recomeço numa vida plena e integrada.

Acreditar ou não no “fim do mundo” não é importante. O essencial é construirmos uma humanidade mais justa, responsável e feliz. As reações mundiais aos nossos atos do passado estão nos permitindo revisar como a humanidade vai caminhar daqui pra frente. Portanto, pense e reflita, e se fizer algum sentido, dê uma chance a você e às pessoas para viver de maneira diferente. Qualquer mudança é difícil, mas desta vez, não temos muita alternativa, pois passamos dos limites.

Um bom apocalipse para todos nós!

Paulo Mauricio Mello (Cari) é life coaching e coordenador do Núcleo Pluri

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15 INFORME PUBLICITÁRIO

Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA

Para o Papa, em mãos Se der tudo certo conforme planejei, meu filho lhe entregou este bilhete dizendo tratar-se de um pedido de oração meu – sua mãe. Desculpe o pequeno pecado, Santo Papa, mas isso é mentira. Tive que mentir para ele a fim de que esta minha súplica chegasse às suas piedosas mãos.

Sei que, como membro oficial da guarda do Vaticano, ele está aí para tomar conta de Sua Santidade, mas peço que Sua Santidade também tome conta do meu menino. Zelo com zelo se paga. Se puder recrutá-lo apenas para os afazeres domésticos e menos arriscados, seria para mim um alívio e uma forma de aumentar seus créditos junto ao Todo-Poderoso. Montando guarda na porta de seus aposentos, por exemplo. Ou trocando a água da sua moringa, mexendo seu cafezinho, escovando suas próteses dentárias, sei lá.

Tendo o senhor a influência que tem, penso que preces em favor dele serão muito bem-vindas. Assim, pelo pé-chato que o atormenta desde tenra idade, peço que reze um rosário todo os dias. Pelo medo que tem do escuro, talvez uma AveMaria e um Pai Nosso sejam eficazes e providenciais. Pelas frieiras, especialmente nos dias quentes e propícios à disseminação de fungos nos pés, o Santo Padre poderia interceder com uma Salve Rainha, quem sabe um Credo, o que acha?

Quando faz a barba, é frequente acontecer de encravar um pelo próximo à costeleta esquerda, o que o aborrece muitíssimo e o debilita a ponto de meter-se o dia todo debaixo das cobertas ou necessitar de uns cafunés de Tia Frida, a madrinha de batismo dele que mora em Berna. Estando a tia tão distante, não sei como ele vai reagir numa eventual crise... o senhor compreende minha aflição?

Sua guarda, estimado Papa, tem 110 membros, e fazer do meu filho o seu protegido é um ato de caridade cristã. O senhor dispõe de outros 109 marmanjos para pegar no pesado, pode muito bem me quebrar essa.

Penso também que alguns outros detalhes ajudariam para que meu filho mantenha-se em condições de combate. Esse uniforme multicolorido de bobo da corte, que Michelangelo criou para não sei que Papa em momento de inspiração duvidosa, é ideal para que se apanhe um vento encanado, que pode muito bem se transformar em pneumonia. Seria muita ousadia de minha parte sugerir uma armadura, ou pelo menos algo não tão vaporoso? Para defender os outros, um soldado que se preza tem que estar bem protegido, concorda?

Meu menino também não pode com o sereno, e durante o dia seria prudente que evitasse o sol mais forte. O período entre sete e nove e meia da manhã parece o ideal para o seu turno de trabalho, evitando desidratação e exposição excessiva aos raios UV. Bem, sem querer abusar da sua bondade e já abusando, tenho uma outra solicitação à Sua Santidade.

Há pouco mencionei sobre a frieira – mal incurável e atroz, que judia impiedosamente do meu primogênito. Soube que, na quinta-feira santa, é o Papa quem escolhe as pessoas que participarão da cerimônia de Lava-Pés. Por favor, seja benevolente e escolha meu menino, lavando seus pezinhos com sabonete e água misturada com bicarbonato e vinagre. Em seguida, enxugue-os bem e evite beijá-los como costuma fazer, para evitar propagação de bactérias.

Muito obrigado, Santo Padre.

Vida longa ao seu pontificado.

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

Oração de gratidão Escrevi esta oração para meus alunos de ioga.

Espero que o leitor também aprecie e possa fazer essa reflexão de fim de ano.

Pai, gratidão pelo meu nascimento, pelas condições em que nasci e pela minha família. Hoje eu sei que o quanto tudo foi necessário para me tornar o que sou.

Gratidão pela minha infância. Hoje eu sei que tive o que precisei para traçar a trajetória da minha vida.

Gratidão pela minha juventude, hoje eu sei o quanto ser jovem me ensinou a ter coragem, arriscar e seguir em frente.

Gratidão pelos desafios da vida adulta. Estou aprendendo que cada obstáculo é uma lição para meu crescimento.

Gratidão pelos sucessos e pelos acertos. Estou aprendendo que é preciso ter humildade para colher os bons frutos.

Gratidão também pelos insucessos e pelos erros não intencionais. Estou aprendendo que a vida é dual e também é preciso ter humildade para colher as ações

que plantei no passado.

Gratidão pelas pessoas Márcio Assumpção que me que- Professor de ioga e diretor rem bem, pois do Instituto de Yogaterapia me ensinam a amar e motivam a seguir em frente.

Gratidão ainda maior pelas pessoas que me veem como desafeto e criam obstáculos na minha vida, pois são essas pessoas que impulsionam mudanças e transformações profundas.

Gratidão pela minha velhice, presente ou futura. Estou aprendendo que envelhecer me prepara para a grande passagem e me torna maduro e, quem sabe, mais sábio.

O que pedir quando reconhecemos que tudo respeita uma ordem Universal? Não tenho mais nada a pedir. Só tenho a agradecer e reconhecer.

Pai, muito obrigado!

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A apólice de seguro de uma humanidade angustiada Washington Araújo

A

Declaração Universal dos Direitos Humanos chega aos 64 anos de existência com alguns excelentes frutos: moldou comportamentos, definiu responsabilidades, criou laços de solidariedade, destacou temas vitais como dignidade humana, justiça, liberdade e segurança coletiva. Em alguns de seus aspectos fundamentais ainda é uma carta de boas intenções.

Neste último meio século mais de uma centena de nações vieram à existência.

A Declaração de Direitos Humanos esteve reforçada na função de representativa da totalidade das nações emergentes ao ser gradativamente ratificada pelo dobro dos países signatários originais.

Ela é o documento básico que articulou os direitos inalienáveis de todos os

membros da família humana e de certa forma, seu conteúdo poderia ser visualizado como sendo o conjunto de anseios e esperanças acalentados por gerações de homens e mulheres, crianças e idosos, das mais variadas raças, etnias e crenças religiosas – anseios e esperanças essas pelos quais todos de alguma maneira viveram, lutaram e pereceram.

Guerras e conflitos sangrentos foram travados sempre que temas relevantes como justiça, liberdade, dignidade ou soberania nacional estiveram ameaçadas pela mão forte do opressor. Esta Declaração representa o melhor que uma humanidade angustiada saída dos escombros da segunda Grande Guerra poderia produzir. E tem personificado de certa maneira uma apólice de seguros – sem data de prescrição – para uma humanidade sempre arredia ao bacilo da guerra.

Nestes tempos de “acaba-mundo, não-acaba-mundo”, encontrei em meus achados este texto, ainda em sua versão original, datilografado, datada de dezembro de 1996. Curiosamente, ainda é atual. É uma fantasia da minha imaginação, uma ideia prosaica e despretensiosa, que talvez nos leve a repensar as pequenas atitudes diárias, provavelmente observadas por Alguém lá no Alto...

Alguém nos observa Ana Barbieri (Ana dos Lobos)

A

ugustus Serafim vinha caminhando – ou melhor, levitando – pelos corredores de matéria sutil do luminescente edifício do Departamento dos Jardineiros do Espaço, órgão da Confederação Intergaláctica e responsável pela implantação de novos códigos de engenharia genética de vida no espaço.

Coçou a cabeça, apreensivo: em seu e-mail cósmico desta manhã havia um lembrete do Governo Celeste Central quanto à entrega do relatório de “Viabilidade de Raças em Experimentação – Quadrante Gama”.

Supervisionando projetos do Quadrante Delta, havia deixado as conclusões a cargo de seu colega Antonius Serafim e – supunha – o trabalho já deveria correr adiantado, já que há dias Antonius passava do Despertar ao Descansar Celestial enfurnado na Sala de Observações.

Parou em frente à porta, ergueu a mão e o Autorizador de Credencial abriu-lhe passagem, adentrando então ao recinto onde havia dois telões laterais, mais um frontal, todos de alta definição, focalizando alguns planetas do Quadrante Gama.

Antonius Serafim estava sentado em sua cadeira etérea, de costas para a entrada, com as longas madeixas douradas a lhe cobrirem os ombros e a túnica azul-acetinada. Sobre a mesa, amontoavam-se folhas e mais folhas de rascunho amassadas, e ele acabara de encaçapar uma, no cesto do canto da sala: - Yeeeeesssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!

Augustus pigarreou, para ser notado: - Há-ham... Saudações.

Antonius ergue-se num salto: - Diz aí, véi!

-!!!...

- Aí, mano, belê?? Que tá pegando?...

- ???...

- Que tá rolando, véi? Qualé a fita??...

- Pegando... rolando... Antonius! Você se excedeu outra vez na sua cota de ambrosia?

- Ih galera, sujou...

- Antonius!! Quer por favor falar em idioma celeste?!?

- Tá bom.

- Que história é essa de “pegar e rolar”?

- Ah,... é... deixa pra lá.

- Hmmm, bom. Como estão os estudos sobre os implantes genéticos?

- Bem..., seguindo o Cronograma Universal, e tendo em vista o Fluxograma de Aproveitamento, mais o Gráfico de Desvio Aleatório, somados à Quantificação de Níveis Satisfatórios e Desníveis Compensatórios... é,... já dá pra calcular algumas definições de continuidade... ou não.

- Por exemplo?

- Por exemplo... Sirius aceitou o código com sucesso – desenvolvimento perfeito. Já o berçário estelar de Orion necessita maiores cuidados com os níveis de densidade em ponto cinco e ponto sete; e o planetoide próximo a Ursa Maior não criou condições para vida...

- Então, você já definiu quais devem ter continuísmo de planos ou interrupção de projeto?

- Mais ou menos...

- Como assim??

- Calculei as avaliações para todos os planetas do quadrante, menos um. Ele tem

Quando nossos olhos são violentados por crianças “vestidas de pele e osso” em tantas nações africanas, asiáticas, latino-americanas em contraponto com o desperdício acumulado no leito da civilização ocidental, dita cristã, dita europeia, ficamos consternados e em alguns casos indignados: há de um lado, excesso de alimentos e de outro, excesso de fome e de miséria. Uma época que vê os povos do mundo tendo acesso crescente a todos os tipos de informação e a uma diversidade de ideias irá descobrir que a justiça se afirma como o princípio governante da organização social bem-sucedida. Aos olhos de Deus, assegura Bahá’u’lláh (18171892), “a justiça é a mais amada de todas as coisas, pois permite que cada indivíduo veja com seus próprios olhos e não através dos olhos de outros”.

um desenvolvimento racial tão maluco que não se enquadra em nenhuma das tabelas!...

- Hmmmmm... qual?

- Esse aqui, ó – Antonius ajustou alguns controles em sua mesa e o telão frontal focalizou o zoom em um planeta e seu respectivo satélite – é o Omega 746892 classe H, que se autodenomina “Terra”. A falta de lógica já começa daí... terra é o que menos tem nesse planeta... se ao menos se chamasse “Água”...

- Bom, mas o que tem de tão anormal com ele?

- O Gráfico de Desenvolvimento tem tantos altos e baixos que mais parece uma síncope cardíaca... Vou programar as lentes siderais para focalizar algumas cidades... Veja por si mesmo: - Onde é isso?

- Nepal.

- Ah.... e o que esses homens vestidos de laranja estão fazendo?

- Louvando a Deus.

- Ohh... que bonito... E agora, onde é?

- Faixa de Gaza, perto da Cisjordânia.

- Por que estão se atacando, uns aos outros?

- Estão se matando... em nome de Deus.

- Ohh!!... E essas construções tão altas?

- Wall Street. Não me pergunte como, mas tem um prédio aí que pode fazer o planeta inteiro falir.

- É?????

- É.

Súbito, surgiram no telão dois corpos nus e suarentos, entrelaçados entre sussurros e gemidos. Augustus enrubeceu: - Hu!!!..O que é isso!?

- Ahn... é... interferência.... tevê a cabo.

- Noooossssa!!!! E agora, o que é essa gente toda morta pelo chão????

- Ah, são países da África, em guerra civil.

- Mas-mas-mas... os soldados armados são crianças!!!

- Pois é.

- E esse bando de gente acampada?

- É no Brasil. São os “sem-terra”.

- Como “sem-terra”, se esse é o maior país do continente??

- Explica isso pra bancada ruralista...

- ...

A interdependência entre povos e nações é, à medida que vemos tomar velocidade o corrente século XXI tão evidente quanto a constatação que em 1989 foi derrubado o Muro de Berlim e extirpado da face da humanidade essa sua última cicatriz conseguida durante a 2ª Guerra Mundial. Este documento ainda precisa transpor os limites dos protocolos internacionais e se transformar em políticas públicas sólidas, reais, encetadas e monitoradas de perto por governos de todos os povos e nações. É assim que saudamos este dia 10 de dezembro, a data que evoca aquele ano de 1948, o dia em que a humanidade aprovou o inteiro teor da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Washington Araújo é jornalista, escritor, palestrante e ativista dos direitos humanos.

E assim continuaram os Serafins Augustus e Antonius, examinando o planeta, a ver se decidiam pela continuidade do Projeto de Vida Terrena, ou se optavam pela suspensão do programa através da desativação planetária com cataclismas cósmicos.

- Antonius, estou confuso: esses seres têm um potencial fantástico, mas são periculosamente autodestrutivos.

- E sabe o que é mais interessante?

- O quê?

- Leeeeemmmbra, quando o Conselho Intergaláctico enviou um Governador ao planeta?

- Sei, um tal de... Jesus.

- Pois é: a opinião pública da época o mandou ao calvário, e no entanto, os terrenos festejam até hoje o dia do Seu nascimento entre eles. Confraternizam-se, abraçam-se, trocam presentes... chamam isso de Natal. Aliás, estão se preparando para comemorar mais um.

- Antonius, Antonius... não sei o que fazer...

- Nem eu.

- Mas precisamos concluir o relatório!!!...

- Já sei, já sei!!!!!

- ?!

- Os terrenos desenvolveram um alto grau de tecnologia... aliás, ultimamente estão se especializando numa tal de na-no-tec-nolo-gia, uma arte que reduz o tamanho das coisas... Eles desenvolveram até um aparelho pequenininho, que responde questões complexas em poucos segundos. Até copiei um...

- Ora, ora!!! Por que não disse logo??? Onde está essa máquina fabulosa de responder perguntas??

Antonius meteu a mão no bolso da túnica, de onde tirou uma moeda que jogou pro alto: - É assim, ó: cara, a gente continua o projeto; coroa, a gente explode o planeta.

Ana Barbieri (Ana dos Lobos) é escritora, contadora de histórias e terapeuta complementar

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INDICADOR TERAPÊUTICO

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Viva Bem elianamattos@uol.com.br

FORNO & FOGÃO -ESPECIALTender com frutas

Bate-papo N

aquelas limpezas de gavetas de final de ano, encontrei uma mensagem de 2003 de um cartão de crédito que continua linda. Por isso, transcrevo aqui para vocês.

“Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente, às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos e meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem é um tributo ao tempo. Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora.”

Nosso último encontro de 2012... Espero que tenha sido um ano bom para você. E desejo para o próximo, muita saúde a todos. Apenas isso.

Feliz Natal! Ótimo 2013!

Grande beijo!

Ingredientes: 200 g de margarina 1 lata de abacaxi em calda 1 copo (americano) de vinho branco seco 200g de ameixas pretas 6 cerejas em calda 1 tender de mais ou menos 3 kg 1 copo (americano) de calda de abacaxi Modo de fazer: Lave e enxugue o tender.

Retire toda a gordura aparente e elimine o couro. Coloque-o em uma travessa funda e junte o vinho e a calda do abacaxi.

Deixe por umas seis horas, virando de quando em quando.

Coloque o tender numa

Lagarto São Silvestre

Esclarecimento sobre a última edição Muita gente me mandou e-mail dizendo que não tinha entendido o meu assombro com relação às lojas enfeitadas para o Natal em novembro. Desculpem-me. Acabei não explicando que escrevi a

crônica no dia 24 de outubro, quando vi as lojas enfeitadas, ou seja, dois meses antes do Natal.

Por isso disse que me entristece tanta antecedência e que fica uma coisa muito comercial.

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Ingredientes: 1 peça de lagarto de até 3 kg 1 xícara (chá) de suco de laranja 1 lata de molho tipo pomarola ou 1 ½ lata de molho caseiro 1 lata de creme de leite 2 colheres (sopa) de farinha de trigo ½ kg de mussarela 3 colheres (sopa) de óleo Temperos a gosto Modo de fazer: Tempere o lagarto a seu modo.

Numa panela de pressão, coloque o óleo e frite o lagarto dos dois

assadeira e com uma faca afiada faça traços em diagonal em toda a superfície, formando losangos de 2 centímetros e espalhe a margarina. Asse em forno quente por 30 minutos, regando de vez em quando com a própria gordura e ½ xícara (chá) de calda de abacaxi. Vire o tender e asse por mais 30 minutos, sempre regando com a gordura e a calda. Retire do forno e coloque-o na travessa onde vai ser servido.

Se o tender tiver osso, enrole-o em papel alumínio. Prenda as cerejas com palitos e decore-o.

Em volta da travessa coloque as fatias de abacaxi e no centro delas, as ameixas levemente aferventadas. Na hora de levar à mesa use sua criatividade e continue decorando a travessa com fitas natalinas.

lados até dourar. Coloque água quente o suficiente para fechar a panela. Leve ao fogo e cozinhe até estar macio. Depois de cozido retire-o e coloque-o num pirex.

Fatie todo o lagarto e entre uma e outra, coloque uma fatia de mussarela e reserve.

Coe o caldo do cozimento, acrescente o molho de tomates, o suco de laranja e a farinha de trigo e deixe ferver e engrossar.

Experimente os temperos e o sal.

Desligue o fogo e acrescente o creme de leite. Volte ao fogo, mas não deixe ferver novamente.

Leve o pirex ao forno para derreter a mussarela e cubra com o molho quente.

Sirva imediatamente.

Chester assado para o Natal Ingredientes: 1 chester 60 g de farinha de mandioca Fatias de abacaxi (opcional) Alho e cebola a gosto Modo de fazer: Pique os miúdos do chester e frite no óleo, juntamente com o

alho e a cebola. Depois de bem refogados junte o abacaxi picado (de 3 a 4 fatias). Refogue mais um pouco. Acrescente a farinha de mandioca, continue refogando e experimente o sal. Recheie o chester com esse refogado e leve para assar pelo tempo indicado na embalagem.

Coquetel Sonho de Valsa Ingredientes: 6 bombons Sonho de Valsa 1 lata de leite condensado 1 lata-medida de champanhe

Modo de fazer: Bata tudo no liquidificador.

Leve à geladeira e sirva bem gelado.

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BEM NUTRIR Reprodução

Alimentos ideais para o verão Liliane Oppermann

O

verão está chegando e com ele todas as preocupações para estar em forma e em forma para aproveitar os dias de sol e calor da estação. É comum ouvirmos falar sobre os cuidados com a pele, corpo e cabelos durante esta época do ano. E a alimentação adequada pode ser fundamental para alcançar os resultados esperados.

O cardápio durante o verão deve ser rico em alimentos antioxidantes, como peixes, tomate, melancia – que contêm substâncias capazes de prevenir a formação de manchas e queimaduras na pele. Devido às altas temperaturas da estação é recomendável o consumo de pelo menos cin-

co porções diárias de frutas, verduras e legumes, e bastante líquido.

Durante o verão o corpo sofre uma diminuição do metabolismo basal. Para que não ocorra ganho de peso, é preciso reduzir a quantidade de calorias ingeridas. O corpo, devido ao aumento da temperatura, perde mais água e sais minerais através da transpiração. O ideal é fracionar as refeições diárias, comendo mais vezes, em menos quantidade e optando por alimentos mais leves.

A hidratação é outro fator de extrema importância. A ingestão de água mineral, sucos naturais, água de coco, frutas e até mesmo picolés é uma opção refrescante, saudável e menos calórica. É recomendado evitar alimentos preparados com ovos,

gordura, leite ou qualquer alimento que necessite de algum tipo refrigeração específica, pois o calor aumenta a proliferação de bactérias, que podem causar intoxicações alimentares. Refeições compostas por alimentos integrais devem compor o cardápio diário nos dias mais quentes do ano. Macarrão, pães e arroz integrais são muito bem-vindos. Além deles, o cardápio ideal deve ter carnes brancas e magras, legumes e verduras, preferencialmente cozidos a vapor.

Para estarmos preparados para a estação, devemos priorizar a alimentação leve, saudável e rica em nutrientes.

Liliane Oppermann é médica nutróloga especialista pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e diretora da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular (AMBO)

Nutracêuticos, os alimentos ‘urbanos’ Kali Nardino

O

s nutracêuticos, sem sombra de dúvida, são uma tendência mundial de consumo. As pessoas vivem cada vez mais e num ritmo mais acelerado, e por isso necessitam de soluções urbanas, práticas, rápidas, saudáveis e portáteis que ajudem na busca diária pelo bem-estar e saúde dentro de um ambiente urbano. Além disso, estudos já comprovam os efeitos positivos dos alimentos funcionais, com nutrientes capazes de fornecer, além da nutrição básica, desempenho específico à saúde em apresentações nunca antes imaginadas.

Assim, o crescimento e evolução do mercado de alimentos funcionais estão garantidos pelo consumidor, que mostra grande interesse por estes produtos inovadores. Com esta

demanda crescente, as indústrias farmacêuticas e alimentares estão investindo na pesquisa e desenvolvimento de novos ingredientes e a todo o momento, em função dos avanços biotecnológicos, surgem novos elementos para incrementar a família dos nutracêuticos.

Dentro deste mercado, as bebidas funcionais também ganham destaque com alta procura pelos compostos energéticos. Os consumidores urbanos esperam que suas bebidas funcionais lhes ofereçam tanto energia prolongada e equilibrada quanto uma melhora no desempenho mental.

Um bom exemplo de produto que entrega este tipo esperado de benefícios são os shots, bebidas prontas para o consumo em frascos pequenos de 60 ml que utilizam em sua composição substâncias naturais,

que as clássicas apresentações de cápsulas com poder de suplementar ou incrementar a dieta com algum nutriente também encaixam-se perfeitamente nessa categoria de alimentos urbanos, uma vez que ajudam a superar os desafios da correria diária de maneira prática, rápida e de fácil uso.

Faça uso dos alimentos funcionais urbanos em conjunto com um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática de exercícios e uma forma de encarar a vida com pensamentos positivos. Afinal de contas, a qualidade de vida é a soma dos fatores que contribuem com a melhoria de seu bem-estar e saúde.

como o extrato de café associado a vitaminas do complexo B, vitamina C e taurina. Além de fornecerem energia de maneira rápida e prática, os Energy shots não são gaseificados e possuem baixo valor calórico.

O mais interessante é o fato de cientistas descobrirem ingredientes naturais que podem ser adicionados a diversos alimentos bem conhecidos e que eram vistos como vilões, mas hoje podem ser transformados em aliados da saúde. Podemos até batizá-los de “alimentos funcionais urbanos”, pois são balas que aumentam a sensação de saciedade; gomas que fornecem vitaminas ou colágeno; “Que o alimento seja seu remédio e o remédio seu alimento” chocolates que auxiliam no emagre(Hipócrates) cimento; chicletes energéticos; sucos com adição de fibras solúveis e vita- Kali Nardino é consultor, farmacêutico e minas; chás antioxidantes e até piru- gestor de conteúdos nas áreas de saúde e litos que brecam ansiedade. É claro bem-estar

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