JORNALZEN ANO 7
JULHO/2011
AUTOCONHECIMENTO
•
SAÚDE
nº 77
•
R$ 1,50
CULTURA
•
www.jornalzen.com.br
BEM-ESTAR
•
CIDADANIA Silvia Lá Mon
ASTROLOGIA DA ALMA Pág. 6
BEM NUTRIR Pág. 19
ARTIGOS
A cura quântica e suas possibilidades
ZEN ZENTREVISTA
Pág. 7
Pág. 3
A lei do karma Pág. 16
Viva Bem Pág. 18
Pensamentos de
Padre Haroldo Pág. 9
21 A 24 DE JULHO Bienal do Ibirapuera São Paulo-SP
Joel Aleixo
JORNALZEN
2
DIRETORA Silvia Lá Mon
JORNALZEN nossa missão: Informar para Transformar
APOMETRIA a partir de 13/8 – curso no GAAC - Grupo de Apometria Amor e Caridade (Rua Prof. Heitor Mayer, 63 - Jardim Guanabara). Inscrições até 31/7. Mais informações: (19) 3365-4743 ARTE NAÏF até 14/8 – exposição “Com Açúcar e com Afeto”, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti” (Rua Benjamin Constant, 1.633 - Centro). De terça a sexta, das 9h às 17h; sábados, das 9h às 16h; domingos e feriados, das 9h às 13h. Aberto ao público. Mais informações: (19) 2116-0346 / (19) 3236-4716
CONSTELAÇÕES * 3ª TURMA DE CURSO PARA AUTOCONHECIMENTO (4 módulos) E FORMAÇÃO PROFISSSIONAL (11 módulos) EM CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS. Reposição do módulo I para interessados em ingressar na turma. Módulo II em 6 e 7 de agosto. Local: Céu Aberto (Rua Edward de Vitta Godoy, 828 - Barão Geraldo). Mais informações: (19) 8126-1870 e (19) 3308-6351 ou vouconstelar@gmail.com. * WORKSHOPS SEMANAIS EM CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS FAMILIARES E ORGANIZACIONAIS E EM PEDAGOGIA SISTÊMICA. Local: Maeve Dux (Rua José Ferreira de Camargo, 244 - Nova Campinas). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3396-6414 ou vouconstelar@gmail.com.
ECTOPLASMA 12/8, das 19h30 às 21h30 – palestra com o professor Matthieu Tubino, no anfiteatro do Instituto Agronômico de Campinas (Avenida Barão de Itapura, 1.481 - Jardim Guanabara). Mais informações: (19) 8166-6698 e 9764-8333 FÍSICA QUÂNTICA 20/7, às 20h30 – palestra “Ciência e Espiritualidade”, com Carlos Alberto Ferrari, na AMORC – Loja Rosacruz (Rua Nazaré Paulista, 690). Aberto ao público. Mais informações: (11) 3031-8553 ou (19) 3383-8046. GEA 18 e 27/7; 1° e 8/8, às 20h – palestras “Estudando o amor...”, com Joaquim Zailton Motta, no ISI - Instituto de Saúde Integrada (Rua Barreto Leme, 1.552 - térreo, sala 9). Encontros do Grupo de Estudos sobre o Amor. Aberto ao público. Mais informações: blove.med.br IOGA 22 a 24/7 – curso de Ioga Cristã com Padre Haroldo Rahm, no Centro de Convenções Loyola (Rua Dr. João Quirino do Nascimento,
JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508
EDITOR Jorge Ribeiro Neto
circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo
AGENDAZEN ZEN CAMPINAS
JULHO/2011
1.601 - Jardim Boa Esperança). Inscrições e mais informações: yogacrista.org.br MANDALAS 29/7, das 14h às 17h – oficina terapêutica com a artista plástica e terapeuta Sonia Scalabrin, no ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão, 195 - Sousas). Mais informações: (19) 3258-4502 ou spiralis@avisrara.com.br POESIA 27/7, às 16h – interpretação individual de poesias e haicais de alunas da professora de declamação Maria Sylvia Ferraz Silva, no Centro de Ciências, Letras e Artes (Rua Bernardino de Campos, 989 - Centro). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3231-2567 RADIESTESIA a partir de 6/8 – curso para terapeutas, com Sonia Maria Iglesias, no Centro de Tecnologia Quântica (Rua Elidia Ana de Campos, 645 (Jardim Dom Bosco). Vagas limitadas. Inscrições e mais informações: (19) 3579-0639 REIKI * 16 e 17/7, das 9h às 17h – curso método Jikiden Nível I, com Valéria Hinojosa, mestra autorizada pelo Instituto Jikiden Reiki no Japão. Local: Rua Maria Monteiro, 1.116 (Cambuí). Mais informações: (35) 4141-2162 e (19) 9162-1685 ou terapiascomplementares.net * 23 e 24/7 – curso de Nível 1, no MaeveDux (Rua José Ferreira de Camargo, 244 - Nova Campinas). Mais informações: (19) 96347716 ou www.lttulha.com.br UFOLOGIA 14/7, às 19h30 – palestra “Realidade Ufológica – Revelações Extraterrestres”, no Tênis Clube (Rua Coronel Quirino, 1.346 - Cambuí). Informações e inscrições: (19) 2511-3838 / 9710-8896 ou contato@missaoterra.com.br
INDAIATUBA FESTA JULINA 17/7, a partir das 15h, na Ordem Espritualista Bezerra de Menezes (Rua João Bueno de Camargo, 296 - Chácara Alvorada). REIKI 16 e 17; 30 e 31/7 – curso Níveis 2 e 3, respectivamente, com Franscisco ChristinoNeto, no Instituto Kadoish (Rua Voluntário João dos Santos, 1.607 - Centro). Mais informações: (19) 3816-6285 e 9720-0232
VALINHOS MEDITAÇÃO 5/8, às 19h30 – workshop “O Símbolo: Trabalhando com intenções e afirmações”, com a naturóloga Danielle Felippe, na Íris Homeopatia e Produtos Naturais (Rua Dr. Antonio de Castro Prado, 465 - Vila Clayton). Mais informações: (19) 9254-0207.
Redação: (19) 3324-2158 Comercial: (19) 3324-2159 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br
PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN CAMPINAS ALPHAVILLE CAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 NATURALMENTE - Avenida Albino José Barbosa de Oliveira, 1.905 BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura) BANCA DONA SINHÁ - Rua Capitão Francisco de Paula BANCA MARIA MONTEIRO - Rua Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761 CASTELO BANCA AKAMINE - Rua Barbosa de Andrade (esquina c/ padaria Pão do Castelo) BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA DO ANTÔNIO - Avenida Moraes Sales, 1.122 BANCA DO STEPHAN - Avenida Barão de Jaguara, 1.215 BANCA PUCC - Avenida Francisco Glicério, 1.580 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2 CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua São Salvador, 301
CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50 BANCA CIDADE UNIVERSITÁRIA - Rua Ruberley Boareto da Silva, 1.015 FLAMBOYANT BANCA PAINEIRAS - Rua Jesuíno Marcondes Machado, 2.574 BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA BRASIL Rua Joana de Gusmão, s/nº BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA DO SÉRGIO - Rua Carolina Florence, 241 IGUATEMI LIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi) NOVA CAMPINAS BANCA INCA - Avenida Engenheiro Carlos Stevenson, s/nº PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Avenida Princesa D’Oeste, 994 RODOVIA DOM PEDRO I BANCA SANTANA - Km 127 (Carrefour) SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA SAN CONRADO Avenida San Conrado, s/nº BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos C. Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA INDUSTRIAL SUPER NEWS - nova Rodoviária VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Avenida Imperatriz Leopoldina, 100
AMPARO
HOLAMBRA
ÁGUA EM FLOR - Rua Barão de Campinas, 237 (Centro) CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)
ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dos Bandeirantes, 605
INDAIATUBA*
JAGUARIÚNA*
CENTRO BOTICA ANTICA - Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160 BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773) CIDADE NOVA BAZAR 13 - Rua 13 de Maio, 1.179 HUNGRY TIGER - Avenida Presidente Kennedy, 496 RECREIO CAMPESTRE JOIA UIRAPURU (loja conveniência Posto Shell, ao lado do Habib’s) - Avenida Francisco de Paula Leite, 3.385 VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751
NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro) * e em todas as bancas da cidade
VALINHOS em todas as bancas da cidade
VINHEDO* DUE MONDY - Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália) EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) * e em todas as bancas da cidade
VILA SUÍÇA PANIFICADORA NOVA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855 * e em todas as bancas da cidade
CARO LEITOR Caso não encontre o JORNALZEN, ligue para nós: (19) 3324-2159
JULHO/2011
E
m 1987, o paraibano Joel Aleixo veio a São Paulo para fazer exames em razão de uma doença. Mal sabia que semanas depois experimentaria fenômenos que provocariam uma profunda transformação pessoal. Essas mudanças o levaram a deixar Recife, onde morava, para se dedicar a serviços de caridade e cura espiritual. Hoje, aos 52 anos, Aleixo continua a ajudar as pessoas a reencontrar bem-estar, equilíbrio e conforto por meio de um sofisticado sistema floral, criado em 1992 e adotado por centenas de terapeutas no Brasil e no exterior. Sua linha de florais foi desenvolvida a partir de flores brasileiras e dos princípios da alquimia. Suas primeiras essências foram produzidas em usando esse conhecimento milenar pouco difundido como ciência de cura. Ao observar os desequilíbrios energéticos em seus clientes, Aleixo passou a estudá-los fazendo uma relação com a aura das flores. O aprimoramento da sua pesquisa e do seu trabalho o levou à sistematização do processo de produção dos florais. O carisma e a natural vocação para falar em público, com uma linguagem acessível e muitos exemplos da vida cotidiana, angariaram seguidores que o motivaram a fundar a primeira Escola de Alquimia do Brasil, especializada na formação de terapeutas florais. Autodidata, Joel Aleixo é autor de vários livros e textos sobre alquimia e florais e ministra cursos e palestras no Brasil e na Europa. Recentemente em Campinas, ele concedeu entrevista exclusiva ao JORNALZEN.
JORNALZEN
3
ZEN ZENTREVISTA Joel Aleixo
ALQUIMISTA FLORAL Autodidata desenvolveu linha de essências vibracionais ao relacionar desequilíbrios energéticos com a aura das flores Divulgação
O senhor criou um sistema próprio de essências florais. Como foi a trajetória nesse campo de descobertas? Desde 1987 trabalho na área de cura natural. A partir de experiências pessoais, eu particularmente me curei com ervas e flores e fiquei encantado. Ao mesmo tempo fui desenvolvendo o gosto pela pesquisa e alquimia. Hoje tenho uma escola de alquimia com mais de 400 alunos, trabalho com alguns laboratórios, tenho o meu próprio, tenho representações na Europa e trabalho bastante divulgando esta ciência antiga. Seu sistema de florais equivale ao de Edward Bach? Se não, quais os diferenciais? Meu sistema é baseado em teorias antigas de Nicolas Flamel, alquimista francês, e Paracelsus, alquimista suíço. Estudo várias linhas na antiga alquimia. Me prendi mais a esses dois alquimistas porque direcionavam seu trabalho para a cura espiritual, mental e física. Eles têm ideias fantásticas a respeito do ser humano. De que forma a biodiversidade local o inspirou a criar os florais brasileiros? Na realidade, meu interesse nasceu a partir da cura das minhas doenças, dos meus medos e aflições. Não conhecia nada de natureza. Depois que me sensibilizei e passei quatro anos atendendo pessoas com a leitura da aura humana, resolvi olhar com outros olhos para as plantas ao meu redor. Quando percebi que elas tinham uma aura, uma energia como os humanos, encantei-me e passei a estudá-las e explorar seus potenciais eletromagnéticos. A partir daí nasceram os florais e meu sistema.
“A alquimia permite dinamizar os aspectos interiores da alma. Daí vem a cura, a consciência, a purificação dos valores internos” Como as essências florais atuam no processo de cura emocional ou física? As essências são vibrações eletromagnéticas que traduzem a inteligência do reino vegetal. Através da alquimia, transformo um veículo físico vegetal em um veículo líquido que carrega os mesmos potenciais da planta viva. Não estou falando de princípios ativos e, sim, de luz. Quando essas luzes se interrelacionam com os seres vivos, dinamizam os aspectos mais interiores da nossa alma e refletem sua luz pura e criativa natural para o nosso ser. Daí vem a cura, a consciência, a purificação de nossos valores internos.
Qual a relação dos florais com a alquimia, muito presente em seus estudos? Desde 3 mil anos, os florais já eram construídos pelos chineses, egípcios, árabes, gregos e essênios. Esse assunto não é novidade para a alquimia. Apenas aprofundei, modernizei e uni várias técnicas de manipulação para chegar à síntese do meu sistema. Como surgiu o projeto de responsabilidade social criado para levar os florais a pessoas que precisam e dificilmente têm acesso a esse tipo de tratamento. Quais as entidades beneficiadas? São vários os projetos. Vão desde um
com esporte, mais de 90 crianças e sua famílias no município de Cotia, até projetos com ONGs fiscalizadas pelo Ministério Público com crianças abandonadas e que sofreram vários tipos de abuso. São várias as cidades que hoje fazem um trabalho social. Praticamente em todo o Brasil participamos de forma direta ou por iniciativa privada de terapeutas florais do nosso sistema. Como avalia a proposta de nosso jornal, voltada à difusão do autoconhecimento e de iniciativas para o bem? Isso, sem dúvida, faz parte de um movimento aquariano de mudança de paradigmas e conceitos que regem a nossa sociedade. Vocês estão de parabéns, não somente pelo propósito mas também pela coragem de abrir este espaço para um novo tempo. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Que busquem mais a medicina preventiva e natural. Que se alimentem de mais qualidade, diminuindo o consumo de alimentos industrializados. Que busquem saúde alternativa e uma vida mais simples e saudável.
JORNALZEN
4
LUZ DA CONSCIÊNCIA LUIZ ANTÔNIO TREVIZANI contato@luzdaconsciencia.com.br
Orgulho Nós é que escolhemos o modo como interpretar nossos atos e atitudes, as pessoas, e os fatos que acontecem em nossa vida. A importância que damos para cada caso está intimamente relacionada com o grau das nossas expectativas de obter reconhecimento, gratidão, aprovação ou rejeição. Na esteira de nossas interpretações vem o orgulho, que é uma forma pela qual interpretamos as pessoas e os fatos. A pessoa orgulhosa vive sobre um palco, interpretando papéis e esperando ser aplaudida ou vaiada; considera unicamente o que supõe ou imagina e não o que ela própria sente. A sua percepção da realidade é distorcida, pois ela dá somente importância ao que os outros vão pensar, vão dizer, e não presta atenção em si mesma, no seu interior principalmente. O orgulhoso é uma pessoa que não se banca em si mesmo. A importância que dá às opiniões dos outros regula o seu comportamento e as suas atitudes. O orgulho aparece no doutor que estufa o peito e se mostra mais do que é, no humilde bonzinho caridoso que ajuda todo mundo, assim como no agressivo e no rejeitado. No fundo, tanto um quanto outro não se banca com firmeza em seus sentimentos, e espera vir do outro aquilo que deveria cultivar por si mesmo para si próprio. O interesse da pessoa orgulhosa está mais no modo como se apresenta, e quer ter uma aparência que não é a sua original. Todas as suas atividades são para exaltação de seu ego e personalidade. O orgulho, no entanto, dependendo de como é percebido e conduzido pode ser positivo também. Até certo ponto de nossos aprendizados evolutivos, uma dose regulada de orgulho serve como apoio e estimulo aos nossos objetivos na vida. Mas não se deixe enganar, pois o orgulho aparece com muitos disfarces, e mesmo aquela satisfação verdadeira pode se manifestar com roupagem de orgulho e ir além da medida do bom senso. Para você que deseja alcançar seu crescimento e desenvolvimento pessoal e espiritual, algumas dicas para perceber e vencer o seu orgulho: - Não se importe com a crítica e a desaprovação dos outros; e não se magoe, resolva tudo na hora com bom senso. - Desenvolva a autoconfiança e se banque em si; não se preocupe com o medo de ser rejeitado. - Aceite os seus próprios sentimentos e experiências, e se valorize. - Esteja aberto ao aprendizado, e decida sem procurar se apoiar nos conselhos dos outros. - Desista da necessidade de estar no controle de tudo; se volte para si e se torne a fonte de sua satisfação. - Assuma a sua identidade e não se prenda à simbiose familiar, social, profissional, religiosa e outras; aprenda a conviver com todos sem se importar demais com o que não é seu. - Pense, sinta e aja por seu próprio senso de orientação interior, e não pela imaginação.
JULHO/2011
Silvia Lá Mon Pausa no tempo Estive em encontro de poetas e escritores na Academia Campinense de Letras, do qual participei como membro da Academia das Forças Armadas. Era um grupo pequeno e contava com a presença dos presidentes Agostinho Tavolaro e Arita Damasceno Pettená. Reunimo-nos em homenagem ao poeta campineiro Guilherme de Almeida e desde o momento em que fomos chegando, conversando informalmente, conhecendo-nos melhor, lendo e ouvindo poesias, até o momento final, com o tradicional chá, mergulhamos numa energia leve, uma bruma enebriante de poesia e emotividade. Sempre que vou à Academia transporto-me no tempo. Nessa ocasião, especialmente, é como se o tempo parasse para nos ouvir. Ficamos envoltos num pequeno espaço onde os sonhos se revelam, as emoções fluem – um local suspenso num universo paralelo, alheio ao correr apressado do mundo; momento único num espaço-tempo em uníssono com a serenidade Divina. João Batista Muniz Ribeiro, presi-
dente do Clube dos Poetas de Campinas, citou um ditado antigo: “São Pedro não conta o tempo em que o pescador fica pescando. Ele desconta. Dá um crédito”. E rimos aliviados, porque apesar de todos nossos compromissos lá fora, naquele momento estávamos ganhando um desconto do tempo. Ganhamos um bônus Divino para preencher nossas almas de poesia e lirismo, de boas histórias contadas, de uma troca sem intenções secundárias. Apenas estávamos ali compartilhando o exercício da intelectualidade unida à emoção para alimentar nosso espírito. Sinto-me mais uma vez abençoada por gozar desse privilégio. Aproveito para ilustrar este meu pensamento com um dos haicais de Guilherme de Almeida: Um gosto de amora comida com sol. A vida chamava-se “Agora”.
PANORAMA Almoço do bem
Cepac, 34 anos
A Associação Instituto para Atividades, Terapia e Educação (Ateac) promove dia 17 de julho almoço beneficente no salão paroquial da Igreja Santa Izabel, em Barão Geraldo, a partir das 12h. O almoço terá cardápio italiano e a presença do cantor Ricardo Bombarca. O convite (50 reais) pode ser adquirido pelo e-mail ateac@ateac.org.br.
O Centro de Poesia e Arte de Campinas (Cepac) comemora seu 34° aniversário no dia 16 de julho. Na ocasião serão homenageadas com a medalha que leva o nome do patrono da entidade, Guilherme de Almeida, pessoas que têm contribuído com a arte e a cultura da cidade. O evento terá início às 14h30, na Academia Campinense de Letras.
Feijoada do bem
Férias na Mata Atlântica
A Associação Nossa Senhora da Esperança, do Hospital Celso Pierro, promoverá feijoada e sorteio de brindes no dia 6 de agosto, das 12h às 16h, no Giovannetti Cambuí. A proposta é angariar fundos para aquisição de cadeiras de rodas para os pacientes. O ingresso está sendo vendido a 70 reais (crianças de 5 a 9 anos pagam metade). Mais informações pelo telefone (19) 3343-8655.
A Fundação SOS Mata Atlântica promove dia 16 de julho, das 10h às 17h, programa de visitação ao Centro de Experimentos Florestais da ONG, em Itu. O evento é destinado a crianças de 6 a 12 anos, mas há atividades para toda a família. As vagas são limitadas. Inscrições devem ser feitas pelo e-mail info@ sosma.org.br ou pelo telefone (11) 32624088 (ramal 2217).
Chá do Boldrini
Intercâmbio cultural
O Grupo de Artesanato e Costura do Núcleo do Voluntariado do Centro Infantil Boldrini realiza no dia 10 de agosto, às 14h, no hotel The Place, a 20ª edição do tradicional Chá das Xícaras. O convite, vendido a 75 reais, dá direito a xícara personalizada, bufê e seis cartelas de bingo. Mais informações pelos telefones (19) 3242-6618 e 3237-8846.
Estão abertas as inscrições do Programa Jovens Embaixadores 2012, intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos com todas as despesas pagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 7 de agosto na internet, através do link www.jovensembaixadores.org.br/cadastro. Mais informações pelo telefone (19) 3794-9700 ou no site www.ccbeuc.com.br.
JULHO/2011
JORNALZEN
5 INFORME PUBLICITÁRIO
Câncer Segundo relatório da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, o câncer é a segunda doença que mais mata em Campinas. Entre os cinco cânceres mais fatais, para os homens, os de intestino grosso, estômago e fígado ocupam os terceiro, quarto e quinto lugares. Para as mulheres, os de intestino grosso e fígado ocupam o segundo e o quinto lugares. Que observação interessante, pois todos esses órgãos fazem parte do sistema digestivo. A função básica do sistema digestivo é decompor os alimentos, separá-los para absorver os ingredientes úteis e descartar as sobras. Portanto, se a alimentação for leve e saudável não haverá sobrecarga desse sistema. Contudo, se ingerimos substâncias densas e que agridem esse sistema, haverá desgaste. Não podemos atribuir o câncer unicamente à alimentação, mas podemos perceber que ela tem um papel relevante
principalmente, quando se trata do sistema digestivo (leia o livro Anticâncer). Associada a essa informação, 50% da população brasileira está com Clélio Berti sobrepeso. Diretor da Unidade Flamboyant da Urge mudar- Universidade de Yôga (Uni-Yôga) mos os hábitos alimentares para valores compatíveis com o organismo humano. Haveremos de construir uma dieta inteligente, saudável e essencialmente saborosa. Aí entram as especiarias. Você pode cambiar (reduzir) gorduras (queijos, manteigas, etc.) por especiarias e manter o sabor. Essa é uma das razões pelas quais vou ao fogão, às sextas. Mostrar que é possível combinar sabor, leveza e saudabilidade. Na próxima edição traremos dicas de alimentação.
JORNALZEN
6
2 Minutos para Você SANDRA SEPULVEDA sandra.sepulveda@terra.com.br
A arte da despedida Existem vários tipos de despedida, desde um simples até logo, um tchau, como até o derradeiro adeus. Despedida marca o encerramento de um ciclo ou parte dele, delineia uma separação que pode ser temporária ou definitiva. Seja por um momento breve ou não, a despedida é uma arte. Trata-se de um momento bastante emblemático porque abarca, emocionalmente, todo o passado vivido e ao mesmo tempo todo o desconhecido futuro. Este condensamento do passado e futuro num só instante o faz complexo. Saber separar-se do outro ou de uma situação exige habilidade em fechar etapas. E quanto melhor for o fechamento, tanto melhor será a abertura do novo. Quando acontece algum problema na despedida, pode-se ficar apegado ao que passou, gerando sentimentos de perda e medos com o que há de vir, podendo levar a um quadro depressivo. As pessoas pouco hábeis em separar-se postergam suas despedidas. Mas, elas são inevitáveis já que estamos sujeitos à lei da transitoriedade das coisas: “tudo é transitório”. Nesta arte, em primeiro lugar, é exigida uma assimilação e gratidão incondicional por tudo que foi experienciado. Estas vivências e as lições que emanam delas, transformam-se em recursos internos e nos torna quem somos. Mas, também, é exigida uma confiança e entrega em direção ao futuro desconhecido, ainda a ser desbravado. E assim, é chegado o meu momento de me despedir de você. Faço isso com o coração cheio de gratidão por todo o feedback e todo tipo de aprendizado que esta experiência me trouxe. Após quatro anos e meio escrevendo 2 Minutos para Você, encerro o ciclo desta coluna e aponto para a abertura do próximo, que ainda está sendo gestado e que irá abordar temas complexos acerca da sexualidade humana. Esta minha despedida, portanto, não é um adeus mas, sim, um até breve!
JULHO/2011
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 RICARDO GEORGINI ricardogeorgini@yahoo.com.br 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
AS TR OL OGIA D A ALMA ASTR TROL OLOGIA DA
Câncer: consciência intuitiva O trabalho de Hércules ligado ao signo de Câncer é a captura da corça cerineia. Câncer está relacionado com as nossas raízes na vida, como o corpo, a casa e a família. Este trabalho representa o processo de lançar raízes no alto, no mundo espiritual, para eventualmente dar frutos embaixo, no mundo material. A árvore invertida, com raízes nos céus e frutos na terra, é um símbolo do modo de vida espiritual, e essa árvore começa a germinar pelo cultivo da consciência intuitiva. No Monte Cerineu, vivia uma corça com galhada de ouro e cascos de prata. Diana, a deusa caçadora, afirmava que a corça era sua. Ela cuidara do animal até então, e ele lhe era útil. Mas a corça também pertencia ao deus-sol Apolo, e Hércules devia levá-la para o templo do deus. Hércules passou um ano inteiro perseguindo a corça de canto a canto, pois ela era muito esquiva, e Diana ainda o atrapalhava sutilmente cada vez que ele estava próximo de capturá-la. Finalmente, quando a corça, cansada pela interminável fuga, descansava às margens de um lago tranquilo, Hércules aproximou-se suavemente e lançou uma flecha que feriu o seu calcanhar. Assim ele conseguiu capturá-la, colocou-a sobre seus ombros, junto ao seu coração, e conduziu-a até o templo. A corça é um animal de constituição delicada; com os cascos de prata e a galhada de ouro do mito, ela representa a consciência. A corça era muito esquiva, e é muito difícil entender ou explicar o que exatamente é a consciência. Mas talvez baste dizer que a consciência é a grande dádiva do ser humano e é aquilo que faz dele o que ele é. Ela lhe permite conhecer, aprender, discernir, refletir, compreender, escolher. E é um tremendo desafio fazer tudo isso verdadeiramente,
conscientemente, e não apenas de maneira mecânica e superficial. Diana e Apolo representam duas facetas da consciência. Eles eram irmãos gêmeos. Mas Diana era associada à lua, e a deusa caçadora representa a consciência intelectual, sempre em busca de algo. Já Apolo era o deus-sol, e representa a consciência intuitiva, que produz esclarecimento ou iluminação. Portanto, levar a corça para o templo de Apolo significa cultivar a consciência intuitiva, ou seja, criar condições e oportunidades para que a intuição comece a despertar. É importante não confundir intuição com pressentimento ou previsão. A intuição é simplesmente a capacidade da consciência de reconhecer uma verdade. O intelecto apenas analisa se um pensamento é coerente ou não; a intuição é que pode indicar se este pensamento expressa ou não uma verdade. É pelo reconhecimento intuitivo, por exemplo, que uma pessoa apreende os princípios éticos e valores universais. Naturalmente, intelecto e intuição devem trabalham em cooperação. A intuição revela as ideias superiores, e cabe ao intelecto interpretá-las e aplicá-las corretamente. E como podemos cultivar a consciência intuitiva? O mito sugere: é preciso muita perseverança, pois o processo é lento (o trabalho levou um ano inteiro); temos que estar atentos às armadilhas do intelecto (Diana atrapalhava Hércules); deve haver estabilidade emocional (o lago tranquilo); e devemos ajudar o processo usando a flecha do pensamento claro e certeiro. À medida que a consciência intuitiva desabrocha, podemos aprender a reconhecer o que é ensinamento espiritual genuíno e o que foi distorcido; podemos aprender a nos apoiar em princípios e valores espirituais; podemos descobrir o mundo das ideias universais como o nosso verdadeiro lar e porto seguro; podemos descobrir a humanidade toda como a nossa verdadeira família espiritual, e autenticamente encontrar em cada ser humano um irmão.
JORNALZEN
JULHO/2011
A cura quântica e suas possibilidades
INFORME PUBLICITÁRIO
Avaliação nutricional Reprodução
Roberta De Angelis
A
cura quântica começa a ser uma realidade em todo o mundo, graças à respeitabilidade adquirida pelo embasamento científico, em especial baseada na física quântica e em princípios científicos com mais de um século. O que a física quântica tem provado é que a matéria é pura energia e que a energia forma e cria a matéria. Esse mesmo princípio havia sido citado por Albert Einstein em sua famosa fórmula E=MC². E muito tempo antes, milhares de anos antes, tal conhecimento era detido por civilizações orientais, quando diziam e ainda dizem, que tudo no universo é energia (Ki, Qi ou Chi). Na prática da cura quântica a energia é utilizada para alterar e conseguir resultados visíveis na matéria – ou, no caso dos atendimentos, no corpo físico. Ela vem na sequência de outras técnicas, como o reiki e a cura prânica, que seguem a mesma linha de conhecimentos e informações da física quântica. Como, segundo a ciência, tudo é energia, facilmente se consegue compreender que basta alterar essa energia para se verem resultados no físico. Na cura quântica, o terapeuta ou realizador quântico usa técnicas para elevar a sua energia a níveis muito superiores às do reiki e das outras abordagens energéticas, conseguindo alterações energéticas no corpo dos seus clientes, ou seja, que os reequilíbrios ou ‘curas’ ocorram muito mais rápido do que ocorreriam com abordagens tradicionais. Qualquer problema de saúde é antes de qualquer coisa uma alteração energética. A partir disso, a utilização dessa terapia para o reequilíbrio dessa alteração, que se encontra ‘escondida’ nos corpos sutis; promove, como conseqüência, alterações no físico (o último dos corpos), revertendo possíveis consequências físicas, focando sempre no ‘curar holístico’. Já a cura quântica estelar é uma metodologia terapêutica que promove o encontro entre ciência e espiritualidade. Desenvolvida por Shtareer e Rodrigo Romo,
7
é uma terapia de transmissão de energia pela imposição das mãos que unifica e integra diversos sistemas de cura energética com conhecimentos de medicina tradicional chinesa, várias linhas de reiki, pesquisas científicas da medicina ocidental e MTC, bem como de outras áreas científicas, como astronomia, física quântica, genética, química, biologia molecular, etc. Essa terapia conta também com seu próprio sistema de símbolos, práticas e técnicas de cura, limpeza e harmonização. No decorrer dela é feito um ancoramento de várias hierarquias de luz e equipes médicas espirituais, o que permite o desenvolvimento de um trabalho profundo de requalificação e transmutação dos 32 corpos, chacras, fluxos cármicos, traumas e medos de vidas passadas, bem como a remoção de implantes e obsessores que estão, muitas vezes, na base de vários tipos de disfunções e doenças. Do ponto de vista espiritual, funciona com base na energia do reiki, na utilização das energias bioquímicas e físico-químicas que o ser humano produz regularmente por meio dos quatro vetores dinâmicos que interagem nessa dimensão: físico, emocional, mental e espiritual; permitindo explicar no âmbito dos estudos da termodinâmica o funcionamento energético do corpo e de seu campo eletromagnético. Roberta Montaldi De Angelis é terapeuta holística (CRT 42.959) roberta_angelis@hotmail.com robertadeangelis.blogspot.com
A avaliação do estado nutricional tem como objetivo identificar possíveis distúrbios nutricionais, possibilitado uma intervenção adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção da saúde de um indivíduo ou de uma população. Como estado nutricional podemos entender o equilíbrio entre as necessidades energéticas, proteicas, vitamínicas, de minerais e a ingestão de alimentos, indicando, dessa forma, a qualidade de vida do indivíduo ou de uma população. Através de técnicas utilizadas por nutricionistas, avalia-se o estado de saúde tanto de indivíduos quanto de uma população, ou seja, possíveis deficiências nutricionais, situações de sobrepeso/obesidade etc. e, através disso, a orientação é proposta. Vários parâmetros devem ser utilizados em conjunto em uma avaliação nutricional, visto que isolados não conseguem caracte-
rizar a condição nutricional geral do indivíduo. São eles: * Composição corpórea – medidas das preSolange Ap. Faggion gas cutâneas; cirNutricionista (CRN 1453) cunferências cintura e quadril. * Métodos clínicos - Antropometria - IMC – Relação peso/estatura. Esse método possibilita saber se a pessoa encontra-se dentro peso indicado ou não. Verifica-se aqui a compleição física também. * Consumo alimentar – traça o perfil alimentar do indivíduo através de um recordatório de 24 horas e de um questionário de frequência alimentar. * Parâmetros bioquímicos.
Atividades marcam 54 anos do Clube 9 de Julho em Indaiatuba O Clube 9 de Julho, de Indaiatuba, festeja seu 54° aniversário com diversas atividades aos associados no próximo dia 17 de julho, das 8h às 16h. Outro evento comemorativo foi o tradicional baile no dia 9. Haverá recreação infantil, jogos em diversas modalidades, aulas abertas de fitness, espaço de saúde e bem-estar, exposições artísticas, roda de capoeira, academia aberta com torneio de supino, praça de alimentação e atrações musicais. A novidade é o Espaço Zen, em parceria
com o JORNALZEN. Profissionais especializados oferecerão tratamentos holísticos como reiki, terapia quântica, limpeza energética e quick massage. Outra atração é a roda de danças circulares com a facilitadora Mônica Jô Guarizo. Com cerca de 9 mil associados, o clube dispõe em sua localização de vasto parque recreativo, em aproximadamente 78.500 metros quadrados, na Avenida Presidente Vargas, 1.890 (Vila Homero). Mais informações pelo telefone (19) 3875-9833. Divulgação
Área das árvores do Clube 9 de Julho, local do Espaço Zen, que oferecerá práticas holísticas
JORNALZEN
8
METAMORFOSE
JULHO/2011
EDUCAÇÃO &da VALORES Tesouros Vida JULIANO SANCHES
JULIANA PERNA E SAULO BRAGA
Mulheres “como líderes de seus relacionamentos” Com o passar dos anos, a mulher foi pouco a pouco conquistando seu espaço e se firmando na sociedade, que por muito tempo caminhou em “moldes masculinos”. Aquelas que até então eram tidas apenas como responsáveis pela ordem da casa e educação dos filhos passaram a caminhar rumo à independência e expressão de suas ideias, ganhando espaço nas mais variadas posições. Professoras, secretárias, administradoras, contabilistas, médicas, advogadas, engenheiras, taxistas, aviadoras... construtoras? P-R-E-S-I-D-E-N-T-E! Descobriu-se em cada situação vivenciada que em vez de “aguardar” a chegada de um “príncipe encantado” para o despertar das “belas adormecidas” podia-se por si só despertar grandes ”gigantes” adormecidos dentro de cada alma feminina. Mas com que intenção? Despertou-se, conquistou-se grandes posições... mas, e os “afetos”? Provou-se aos poucos que não há uma discrepância nas capacidades intelectuais capaz de criar uma lacuna permanente entre “mulheres e homens”, impedindo-os de atuar de forma harmônica. Diante de todas essas conquistas, o destaque deve ser dado à importância do “despertar” da liderança feminina – tanto em seus lares, trabalhos e “afetos” deve ser exercida com uma “pitada” de doçura e convicção, que as mulheres são capazes de desenvolver. Estar em grandes posições, conquistar poder e não ter “autocontrole” faz com que toda essa labuta seja mais cedo ou mais tarde fadada ao fracasso. Toda mulher quer mais... Toda mulher quer atuar... e atuar com “excelência”... Destacar-se no que faz e obter sucesso em suas relações tanto profissionais quanto afetivas. Como? Bem, todo ser humano contribui em 50% do sucesso das relações... dependendo das reações refletidas em decorrência das atitudes. Isso é fato. São as leis da física, externadas por Newton, com os princípios da “ação e reação”, que por sua vez fazem retornar na mesma intensidade o que em outrora fora lançado, ou seja, REações intolerantes a uma ”atitude de intolerância” não podem resultar em sucesso nos relacionamentos; ao passo que REagirmos de maneira “oposta”, sendo mais cautelosos no falar, sabendo o momento em que a palavra se faz necessária ou em que o silêncio é mais sábio, faz com sejamos mais humanos... e nos coloquemos no lugar do “outro” antes de agredirmos quem quer seja. Ser “líder” está em saber conduzir uma relação de forma harmoniosa... vendo no “outro” a oportunidade de cuidar como se o fizesse por si próprio, fazendo dos momentos em que se dá um abraço, uma palavra ou mesmo sendo ouvinte de alguém... momentos singulares, em que com convicção e elegância se é capaz de conduzir uma situação e sair dela, por mais tensa que pareça. E essa ”liderança” pode ser desenvolvida e despertada em cada mulher, para que os relacionamentos, sejam eles profissionais ou afetivos, transcorram de forma cada vez mais equilibrada e eficaz. Isso é fruto de treino... somos seres “condicionados” e prontos a nos desenvolver com cada situação, aprendendo e REaprendendo a viver. Basta se dispor a tentar!
Caminhos que ensinam Na medida em que a vida se apresenta, novas fronteiras surgem. Mas, o que são as fronteiras? São ilusões, fantasmas, ilustres amigos que acompanham a eternidade. O objetivo das fronteiras é assombrar o homem fraco. Mas, quem não tem fraquezas? A vida, de fato, é um mar de não-respostas em que, a cada mergulho, mais espanto se sente. Um espanto por dois motivos: a incompreensão e o não-domínio total. Quando se chega às profundezas e tenta se olhar, submetese, abruptamente, a uma situação de encontro com as sombras, os nevoeiros, as nuvens escuras, aquilo que é temido. E aquilo que é temido é o atalho, é o que escapa. Por outro lado, quando a pessoa resolve aceitar tudo o que tem – dos pés à cabeça, numa visão simbólica – aqueles monstros tidos como agressivos se tornam velhos sábios, mestres da natureza. Na verdade, sempre foram mestres da natureza, mas se ocultaram justamente em prol de que ocorressem as transformações, as evoluções, necessárias ao ser que buscava as profundezas. A adolescência é um trem fantasma. Os adolescentes querem ficar assustados, buscam saber o que é o caos, pois a ordem já foi dada e revisada no interior das instituições que passaram. É um caos que não abandona. Carrega-se o caos pela vida adulta, o que faz pensar que os conflitos desmontam as impressões rudimentares, ti-
das em outrora. Na verdade, o caos não deixa a existência. O caos ajuda a quebrar as armaduras da realidade dada. A única imagem que permanece – e por um só momento – é a do ser. Aquele que preenche a vida, concede sentidos, movimentos, animações. Sair do estático é ser um Odisseu, um herói que se alimenta das próprias forças e entraves. Para o Odisseu, resta saber se os deuses são inimigos ou velhos sábios que querem compartilhar a mestria, a transcendência, a evolução. Entre os gregos, o teste aplicado pelos deuses era algo comum. Quem enfrenta o teste adquire uma nova função, com amplitude e mais responsabilidades, cósmicas, humanas e transcendentes. Chegar perto dos dragões, e apreender o que querem dizer, é o segredo. O dragão aparece com um propósito. Entre São Jorge e o dragão, há um mistério a ser apreendido, e que cabe a cada um fazer as descobertas, as buscas. Com redundância, o único caminho é ser caminheiro e ir em busca do que a Grandeza, que se apresenta em cada instante único, quer apresentar, ensinar, propagar. Do Verbo é feita a vida. Assim, faça o Hocus Pocus (as palavras de materialização) ganhar vida. Juliano Sanches é jornalista e palestrante casadojulianosanches.blogspot.com julianoluis@ig.com.br
Pedagogos criam programa de valores humanos para escolas Um grupo de pedagogos de Fortaleza (CE) criou um programa de ensino de valores humanos para escolas que está disponibilizado na internet desde o final de 2008. Do programa, denominado “Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola”, constam 600 aulas interativas de cinco minutos de duração. O material didático utiliza contos com ensinamentos sobre ética, justiça, honestidade, não-violência, solidariedade, respeito e responsabilidade. As aulas, já prontas e sem a necessidade de capacitação de professor, atendem estudantes a partir do quinto ano e também
foram adaptadas para o ensino médio. Segundo a coordenadora do programa, Saara Nousiainen, o material foi avaliado por secretarias de educação estaduais e municipais, que teriam reconhecido sua aplicabilidade. O Ministério da Educação (MEC) também encampa o projeto, como pode ser atestado por meio do link p o r t a l d o p r o f e s s o r. m e c . g o v. b r / link.html?categoria=19 . As escolas e demais interessados podem acessar o material didático no site www.cincominutos.org . Mais informações pelo e-mail caminhos2008@gmail.com .
JORNALZEN
JULHO/2011
Pensamentos de
Padre Haroldo Indiferença Um casal voltava dos funerais de tio Jorge, que vivera com eles durante 20 anos e fora tão inconveniente que quase conseguiu arruinar o casamento deles. “Há algo que tenho de lhe dizer, querida”, disse o homem. “Se não fosse meu amor por você, eu não teria aguentado seu tio Jorge um só dia.” “Meu tio Jorge?”, ela exclamou, horrorizada. “Eu pensava que ele era seu tio Jorge!” Entre as criaturas que nos cercam, há umas pelas quais sentimos afeição e que nos apartam do fim último, por exemplo quebrar os dez mandamentos. Há outras pelas quais sentimos aversão e que nos conduzem ao fim último, como aceitar com alegria a cruz. E há outras das quais não temos certeza se nos conduzem ou não ao fim último, como a glória, o dinheiro e a fama. Indiferença, etimologicamente, significa falta de diferença no uso das criaturas que, por si mesmas, podem conduzir ou não ao fim. Chama-se também desapego. Se nos perguntassem o que mais convém à nossa salvação, saúde ou enfermidade, honra ou desonra, riqueza ou pobreza, se quiséssemos dar uma resposta sensata, diríamos: “Não sei, Deus sabe.” Se, portanto, as criaturas são indife-
rentes, a disposição de nosso espírito com relação a elas tem de ser também de desapego, como o médico e o pintor, que se mostram indiferentes com respeito ao uso dos medicamentos e das cores que não tem relação direta com o fim desejado da pintura ou da saúde. Podemos distinguir duas espécies de desapego: indiferença da vontade e indiferença da sensibilidade. A primeira é a disposição da vontade de não se inclinar ao uso das criaturas senão na medida em que conduzem a nossa alegria e salvação. A indiferença à sensibilidade é a expulsão de todo afeto sensível contrária à vontade Divina. O desapego é a pedra angular da espiritualidade. Sem esta base, é como ter uma construção que não tem um alicerce. A indiferença e o desapego são os princípios e fundamentos de toda a espiritualidade. Um suplicante perguntou ao Padre João se a Bíblia era um bom livro para se ler. Ele respondeu: “É melhor perguntar a si mesmo se está em posição de beneficiar-se com a leitura dela.” Só porque, assoprando no termômetro, fê-lo indicar uma temperatura mais alta, você não aqueceu a sala.
9 INFORME PUBLICITÁRIO
Constelações sistêmicas: saúde e educação Mariane Franke-Grickch, professora primária alemã e Angélica Olvera, professora mexicana do ensino médio, foram as primeiras a aplicar os princípios das Constelações Sistêmicas à Educação, criando um campo de pesquisa e prática denominado pedagogia sistêmica, com resultados surpreendentes na estrutura escolar, em dinâmica em sala de aula, na relação escolafamília, no amadurecimento emocional e intelectual dos alunos, no enfrentamento do bullying, na valorização do professor. Baseada na inclusão, a pedagogia sistêmica não faz confronto com outras metodologias, ao contrário, acrescenta-lhes novos recursos à prática educacional. Considera o sistema como um complexo de vínculos e dinâmicas, que suscita o reconhecimento claro dos sujeitos e papéis envolvidos, inclusive a constatação de que ninguém (alunos, professores, diretores, funcionários) está apartado de sua biografia, vínculos pessoais, contexto familiar, histórico, social e cultural de origem. Não apenas pais, como as famílias são vistas como parte da escola e professores deixam de assumir responsabilidades dos pais, facilitando essa percep-
ção para os alunos. Ao clarificar as funções, papéis e a hierarquia, potencializa-se o sentimento de que Elisete Zanlorenzi todos têm um luFormação internacional em Constelações Sistêmicas gar (inclusão), evi- Familiares, Organizacionais, tando-se sobreEstruturais e em PNL. Certificação em treinamentos carregar e tirar a avançados com Bert Hellinger. força de profes- Doutora em Antropologia (USP), com 22 anos de docência sores, diretores, universitária. Especialização em Psicoterapia Analítica de alunos e da pró- Grupo (Unicamp) e Psicologia pria educação. O Transpessoal (Alubrat). que cada um dá e o que cada um recebe na dinâmica da escola? Que responsabilidade cabe a cada um? Tal postura remete a uma compreensão bem diferente da usual e passamos a perceber a serviço de quais vínculos e questões sistêmicas estamos agindo. Ou seja, através daquele aluno problemático, em qual lugar podemos chegar, coletivamente? A riqueza do pensamento sistêmico, com sua complexidade, está em abrir-nos para novas ações, que, de fato, integrem saúde e educação na construção de um novo ser.
Palestra no Ciesp em Indaiatuba encerra campanha do agasalho A sexta edição da Campanha do Agasalho promovida pela regional de Indaiatuba do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em parceria com o JORNALZEN termina no dia 14 de julho. Na oportunidade, o terapeuta Antonio Carlos Dornellas de Abreu, o Toni, ministrará a palestra “Harmonizando as relações interpessoais na empresa através das Constela-
ções Sistêmicas”. Aberto ao público, o evento terá início às 18h30, no auditório do Ciesp (Distrito Industrial). A entrada é um agasalho ou cobertor em bom estado. Toni é psicólogo formado em Constelação Familiar pelo Instituto de Filosofia Prática de Colônia (Alemanha). Co-fundador do Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Ipec), realiza workshops e cursos de aprimoramento profissional. Na palestra, ele abordará as constelações familiares, método de trabalho desenvolvido no início dos anos 80 pelo alemão Bert Hellinger que traz à luz os sistemas familiares e seus emaranhamentos, que podem ser os causadores de doenças e dificuldades. No caso das constelações sistêmicas empresariais, Toni explica que elas podem mostrar a ação de dinâmicas que vão além do que é possível ser verificado racional e objetivamente, como políticas de gerenciamento, análises de mercado e estratégias de otimização. Os interessados em participar da palestra de encerramento devem confirmar presença pelo telefone (19) 3935-8981 ou pelo e-mail ciesp2@terra.com.br .
JORNALZEN
10
CULTURAZEN
Silvia Lá Mon, diretora do JORNALZEN, entre integrantes da diretoria do Círculo Militar após reunião de acadêmicos
Silvia Lá Mon
Arita Pettená é festejada no dia de seu aniversário durante sessão da Academia Campineira de Letras,Ciências e Artes das Forças Armadas
Silvia Lá Mon
Sonia Ramos durante a noite de autográfos de seu novo livro, Viagem da Alma, em Campinas
Silvia Lá Mon
Alvaro Azzan à frente de algumas de suas obras na exposição Litteris, que movimentou a Saraiva Megastore Silvia Lá Mon
Aldvan Figueiredo, ladeada pelos palestrantes Wallace Lima e Joel Aleixo, que estiveram em Campinas para falar sobre princípios quânticos e alquimia
Divulgação
Jovens atendidas pelo Grupo Primavera durante a tarde cultural promovida pela ONG do Jardim São Marcos na Livraria Cultura
JULHO/2011
Eliana Mattos, gerente regional do Ciesp; Enides Nogueira, presidente do Funssol; Janete Hanagusko Siqueira, secretária da Federação das Entidades Assistenciais de Indaiatuba (Feai); e Devonete Soares Farias, representando a Associação Beneficente Irmã Dulce, na entrega de cerca de 2 mil agasalhos arrecadados na primeira etapa da 6ª Campanha do Agasalho Ciesp-JORNALZEN
Divulgação
JORNALZEN
JULHO/2011
Recanto do Poeta A mulher selvagem Quebrei a ânfora dourada do interior da sala. Caco por caco jazem para sempre no lixo sem memória. - Por que não restaurá-la? Indagou uma voz em comovido tom. O silêncio se fez ouvir mais forte. Prevaleceu o raciocínio lógico. Destroço por destroço, jamais consegui juntar-me por inteiro. E eu sou alma... e eu sou espírito... e eu sou um coração que vibra... Entre a peça de inestimável valor e a vida que, pouco a pouco, se me esvai, perdoo a mim mesma o gesto repentino e impensado da arte que se expunha sobre a mesa. A mulher-selvagem que existe dentro de mim clama espaços em órbitas de luz. E eu era sombra no palco das lembranças: fatos... fotos... fitas... música evocativa de um passado bem distante... Sou agora livro que se abre, engolindo palavras de esperança... - E a ânfora? - A ânfora agora sou eu, dourando de luar teus sonhos de amor.
INFORME PUBLICITÁRIO
Rosa em “chamas” Em uma certa manhã, Uma rosa então falou: Redigirei estas linhas, ...revelando quem eu sou! Sou uma rosa que chora, Sou uma rosa que ama, Sou uma planta inerte, Sou esta rosa que chama! Venho em busca de paz, Venho em busca d’amor... Deixando aqui esta “súplica”, A você caro leitor! Sou apenas uma rosa, Qu’estes versos declama, Sofrendo a dor de ser rosa... Que a ira do “homem” inflama!
Cubismo Em 1908, Pablo Picasso e Georges Braque dão origem à terceira tendência de Arte Moderna. Cézanne simplificou as formas aos seus elementos geométrico-básicos, inspiraram nele e surgiu o Cubismo. Picasso caricaturiza até esquematizar as figuras. Braque reduz a natureza a cilindros e cubos. Além do realismo visual, que é a representação do que se vê, também mostravam o intelectual para conseguir chegar à tonalidade do objeto. Para mostrarem o objeto por inteiro, chegam a duas saídas: cubismo analítico e cubismo sintético. No analítico, há decomposição dos objetos em ângulos, quadrados e retângulos que se cruzam perdendo a estrutura do objeto. No sintético, a composição da forma é reduzida, sobrepondo as imagens. Grande inovação no cubismo é a colagem, que introduz elementos como vidro, papel, madeira e pedaços de jornal, misturando-os a areia, gesso e outros, produzindo efeitos táteis. Reprodução
Artistas: Picasso, Braque, Juan Gris, Léger, Samson Flexor
Quantas vezes precisei, Muitas mãos então ferir... Com espinhos dolorosos, Para enfim impedir, Que me arrancassem a vida... Da manhã ao entardecer!
Óleo sobre tela “Verde que te quero verde”, de Nena Rampazzo
Sou rosa qu’então grita, Meu “grito mudo” de dor, Sou rosa que em “chamas” queima... Por um mundo d’amor... Juliana Perna
Campinas de todas as artes Elegantes palmeiras, purificam a brisa quente, que vem das fachadas, nas rendas dos beirais, la revificam andorinhas ao sol acasaladas. Elas liberam sonhos, justificam sons, brancas asas, artes em revoadas. A arte e Campinas, juntas prolificam, voam alto, se elevam irmanadas. A metrópole ocupa posição grandiosa pelo mundo e é consagrada. Campinas se eterniza com as artes. A cultura e o sucesso em conexão com a grande Campinas, que é forjada para as artes, e com todas as artes. Geni Fuzato Dagnoni
Retrato de Campinas
São lindas as palmeiras verdejantes Plantadas pelas mãos do imperador, Altivas sentinelas vigilantes, Molduras deste céu encantador.
Nena Rampazzo
Incessante é o canto fúnebre, Das plantas ao entardecer, Sou por ora “rosa em chamas” Suplicando por viver!
Arita Damasceno Pettená
Campinas com seus vultos tão brilhantes, Nas artes demonstraram seu valor, Tu és o canto simples dos amantes, Tu és bênção mais pura do Senhor.
11
Campinas tu serás sempre poesia Pintada com as cores da alegria, Cantada por coral das andorinhas. Campinas dos barões e da riqueza, Desde muito não és mais a princesa, Porém, a mais formosa das rainhas. João Baptista Muniz Ribeiro
ATELIÊ: Rua Roberto Simonsen, 275 (Taquaral) – Campinas – Fone: (19) 3251-8698
JORNALZEN
12
Momento de Reflexão JOÃO BATISTA SCALFI scalfi@terra.com.br
A nova sociedade do futuro Incontestavelmente, as inabordáveis conquistas do conhecimento moderno, especialmente através da ciência e da tecnologia, alçaram o ser humano a um patamar de grandeza antes jamais imaginado. Tudo isso demonstra que se vive um período de luzes da inteligência, enquanto a escuridão se abate sobre os valores morais do indivíduo e da sociedade em geral. A onda de crimes e sequestros contra o patrimônio e contra o indivíduo se alastra por todos os cantos, cujos governos se acham impotentes para contê-la, e demonstra a grave situação que se vive no planeta. Por outro lado, multidões alucinadas atiram-se nas paixões sensuais, no alcoolismo e nas drogas, como se a existência fosse só este palco de ilusões que se vive na Terra. As religiões, na maioria, lutam pelo proselitismo e pelos benefícios disso decorrentes com lucros injustificáveis, esquecendo-se da essência do ser humano. Sendo que nossa meta nesta curta passagem pela Terra, segundo os ensinamentos do Mestre Jesus, é direcionada para orientar os sentimentos na direção do bem e da verdade a caminho da evolução e da imortalidade. As comunicações espirituais em várias partes da orbe vêm alertando sobre o momento de transição que estamos passando e conclamando ao despertamento para a responsabilidade de todos nos momentos difíceis que vamos passar até a chegada da “Nova Era”. A marcha do progresso avança e aqueles que constituem obstáculos ou motivos de escândalo, após advertidos várias vezes, serão transferidos compulsoriamente para esferas primitivas, onde encontrarão obstáculos e aflições. A fim de tornarem estes dias menos dolorosos, para os escolhidos afirmam as Escrituras: descem às sombras terrestres novas legiões de emigrantes espirituais, que promoverão os sentimentos morais, aplicando os ensinamentos de Jesus na psicoterapêutica preventiva e curadora para os males da psique e os tormentos das emoções. Emergindo nos seres os sentimentos da compaixão e da misericórdia, do amor e do perdão, da disciplina e da ordem, do dever e da responsabilidade. Jesus, em sua linguagem figurativa, refere-se à Nova Jerusalém, àquela de natureza eterna que um dia albergará toda a sociedade terrestre, na Pátria além do corpo, mas oferecendo também a perspectiva em favor de uma existência feliz na trajetória física, como degrau de ascensão rumo à imortalidade. Fontes de pesquisa: A Gênese (Allan Kardec) Espiritismo e Vida (Divaldo Franco/Vianna de Carvalho) João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de Indaiatuba www.educandariodn.org.br
JULHO/2011
ASTROZEN SÁTÎT JOTÍ star_ethos@yahoo.com.br
Oportunidades Julho é um mês curioso. Há dias em que tensão e oportunidades ocorrem simultaneamente. Este aspecto de tensão começou em junho e irá até o dia 12. Envolve resolução de conflitos, atritos consideráveis interna e externamente porque a questão levantada é básica no ser humano: realizar x criar, eu x outro, liberdade x responsabilidade, poder x amor. Valores profundos envolvendo essas áreas estão sendo checados em você e ao seu redor. Neste período, lidar com um implicará em lidar com o outro necessariamente. Isso gera uma sensação de que não há saídas fáceis. O universo não aperta além do que é viável de ser desenvolvido. Questionamentos mais profundos aliados a posicionamentos claros e honestos fazem a diferença e trazem assertividade. Revisar seus valores é essencial, para poder simultaneamente aproveitar as vias mais fluidas que se abriram. Em julho existem dias em que o universo nos agracia com configurações auspiciosas, oportunidades de mudar a vida para um padrão de realização ainda não experimentado. O dia 5 é propício a saídas práticas, organizadoras e realizadoras, que cui-
dam de sua sobrevivência, de questões materiais. Dia 10 favorece o uso das habilidades intelectuais seja para falar, escrever, comunicar-se forma mais estruturada e ativa. Também é auspicioso conciliar um tempo para meditar, rezar, cantar ou outra forma que o faça sair da rotina e acessar aspectos mais sutis de si que trazem paz, cura e integração a seu ser. O período de 20 a 31 é momento de exercitar sua natureza cordial e generosa para com a vida, e com ela resolver possíveis desconfortos que se originam na dificuldade de amadurecer, de ser humilde, de “ceder e superar, curvar-se e permanecer ereta”. É momento de aprender o que pode criar quando alia realidade e imaginação. De 24 a 31, a oportunidade oferecida é a de entender como produzir, realizar, sintetizar e integrar emoção, razão, poder, iniciativa e imaginação. 31 é um dia particularmente interessante e auspicioso. Aqui se repete a oportunidade do dia 5 e se soma a ela as que começaram nos dias 20 e 24. É dia para culminar com algo iniciado dia 5. Faça dele um dia especial. Prepare-se. Ele pode e deve fazer a diferença em sua vida. Sucesso e sorte. Bom mês!
Projeto social une voluntários e animais com fins terapêuticos Vinte profissionais voluntários e 12 cães terapeutas dão forma a um projeto social em Campinas, Itu, Sorocaba e Piracicaba. Os profissionais utilizam o potencial canino para melhorar e muitas vezes mudar a vida de pacientes em tratamento, estudantes e idosos dessas cidades. O projeto terapeuta multidisciplinar visita regularmente os pacientes do Hospital Celso Pierro, crianças com câncer do Centro Infantil Boldrini e da Casa Ronald McDonald, pessoas com deficiências do Centro Educacional Integrado e pacientes do Instituto Pró-Visão. A equipe também atua na área pedagógica, com estudantes do Colégio Provecto, e na geriátrica, com o Lar dos Velhinhos de Campinas. Em Itu, a visita é feita no Instituto de Cegos Maria Luiza; em Sorocaba, na Associação Sorocabana de
Atividades para Deficientes Visuais (Asac); e em Piracicaba, no Hospital Unimed. Criado para promover a “cãoterapia”, o projeto teve início há mais de dez anos, quando o cinotécnico e adestrador Hélio Rovay Júnior fez a ideia ganhar vida com a ajuda da esposa, a pedagoga Adriana Maraccini, e a participação de sua cadela da raça labrador. Juntos, eles atendiam a um grupo de seis crianças com síndrome de Down em um instituto de Campinas. Os animais da equipe recebem uma dieta específica e acompanhamento veterinário para a aplicação de medicamentos. A rotina no dia das visitas inclui um banho com produtos hipoalergênicos, que atuam na segurança tanto dos animais quanto das pessoas com quem eles terão contato. O projeto é apoiado pela Bayer HealthCare.
JORNALZEN
JULHO/2011
Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA
Sítio arqueológico Deus sabe o quanto acho tedioso e sem atrativo esse novo caminho de terra batida a que chamam de “Paulista”. Mas enfim, a vida na administração dos cafezais pede ares urbanos, e não me resta alternativa a não ser usufruir deste meu casarão no planalto de Piratininga, já que as economias escassas impossibilitam os três meses de veraneio pelo velho mundo a que estava acostumado. Anuncia-se para amanhã um grande comício com o candidato Campos Salles. Passo ao largo de manifestações públicas, ainda mais correndo o risco de encontrar no meio do populacho o dono da casa bancária da qual sou devedor. Dona Veridiana Prado convidou-me para um sarau no sábado, e não sei ainda que desculpa sacar do bolso do colete para que não seja forçado a ostentar, entre os abonados paulistanos, meu único e puído fraque. Que vergonha ver o brasão de minha família perder o brilho de outrora, conquistado bravamente à custa da cana e do ouro. Agora fico à mercê dos altos e baixos deste amaldi-
çoado café, submetido aos caprichos do mercado externo – este monstro oscilante e alheio ao poderio dos meus antepassados. O cheiro de mofo de casa fechada precede o desfazer das malas. Tomo assento na cadeira da varanda e recebo da mucama um refresco de tamarindo. O ar parado, a avenida muda, só um farfalhar de árvores e o voo de uma ou outra perdiz. Quase a pegar no sono, um criado me acorda com um objeto curioso nas mãos, que encontrou enquanto escavava um buraco no quintal para transplantar uma palmeira. É uma placa. Nem de ferro, nem de madeira, nem de baquelite. Nada que se assemelhe a material conhecido. Sobreposto ao fundo branco da coisa, toda rachada e coberta de terra, uns estranhos dizeres em vermelho: “Multipark”. Marcelo Sguassábia é redator publicitário www.consoantesreticentes.blogspot.com www.letraeme.blogspot.com
Ingresso da Expoflora a preço promocional até 15 de julho A Expoflora, maior exposição de plantas e flores ornamentais da América Latina, promovida anualmente em Holambra, abriu o segundo lote promocional de ingressos antecipados. Até o dia 15 de julho, o ingresso está sendo vendido por 14 reais (50% a menos sobre o preço da bilheteria). O desconto é válido para as compras feitas por meio da central de reservas para grupos de no mínimo 20 pessoas. As vendas são limitadas a 5 mil unidades por dia. Os vouchers com desconto para o passeio turístico e para a reserva de restaurantes também devem ser reservados com antecedência para a obtenção de descontos.
O primeiro lote promocional, encerrado em 15 de junho, totalizou 42 mil ingressos vendidos. No terceiro lote promocional, que será oferecido aos visitantes entre 16 de julho e 5 de agosto, o valor será de 19 reais. Na bilheteria, os ingressos custarão 28 reais. Crianças até 5 anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam. O contato com a Central de Reservas pode ser feito pelo telefone (19) 3817-2228 e pelo e-mail reservas@expoflora.com.br, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17 h. A 30ª Expoflora será realizada de 1° a 25 de setembro, de quinta-feira a domingo, das 9h às 19h. Mais informações pelo telefone (19) 3817-2228.
13 INFORME PUBLICITÁRIO
A importância do cuidador de idosos O envelhecimento populacional já é um fato no Brasil e no mundo todo. Ainda que o envelhecimento não seja sinônimo de doença, com o crescimento de idosos na população ampliam-se também as chances de desenvolvimento de doenças cuja prevalência aumenta com a idade e, também, de situação de dependência na velhice, com grande demanda para cuidados. O cuidado pode ser implementado pela família e por profissionais. Em nosso contexto, o envelhecimento da população ocorreu de forma acelerada, carecendo de profissionais capacitados para o cuidado, porém a realidade mostra que estes, de modo geral, não possuem preparação adequada para lidar com as especificidades dos idosos que necessitam de atenção diferenciada. O acompanhante de idosos auxilia pessoas que necessitam de ajuda para ida ao médico, ao supermercado, ao cinema, etc.;
e auxilia famílias que precisam se ausentar por pequenos períodos e não têm com quem deiWanda Patrocinio xar o idoso. O Doutora em Educação, Mestre Gerontologia e graduação cuidador ofere- em em Pedagogia pela Unicamp; ce cuidado ao extensão em Psicogerontologia idoso, desempenhando atividades relacionadas ao seu bem-estar físico, mental e social. Está capacitado para auxiliar o idoso que apresenta ou não limitações nas atividades da vida diária e apto a lidar com idosos independentes ou dependentes, acamados ou não, inclusive em estado de demência, nas diversas instâncias de atenção – comunidade, hospital, domicílio e instituição de longa permanência, bem como a relacionar-se com seus familiares.
JORNALZEN
14
JULHO/2011
INFORME PUBLICITÁRIO
Pelos Caminhos do Coração
Identidade, missão e valores (1)
INES S. MÁRTÎMS ines.s.martins@terra.com.br
O tempo de todas as coisas “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar...” Eclesiastes - cap. 3 O ser humano é, por natureza, preocupado, ansioso e impaciente. Com a informação se espalhando a uma velocidade que mal se acompanha, a vida moderna clama por movimentos ágeis e precisos. Com isso, há um sentimento constante de que todos os problemas que nos afligem precisariam ter sido resolvidos ontem. Temos tanta pressa que o simples parar para dialogar, abraçar ou compartilhar uma experiência nos faz sentir defasados e parados no tempo. Parece que estamos deixando para trás o cultivo da paciência, virtude geradora de uma perseverança tranquila que nos faz sentir a calma e o equilíbrio de quem aprendeu a apenas esperar. Não é por acaso que a depressão, a síndrome do pânico ou as, já corriqueiras, crises de ansiedade crescem de maneira exponencial, levando à lotação os hospitais e clínicas médicas. Estamos viciados em rapidez e exigimos que tudo se resolva rapidamente, sem esperarmos o tempo que tudo precisa para se desenvolver, crescer e maturar. Tornamo-nos escravos do tempo e escravizamos nossa história de forma irrevogável, já que a vida é como um rio que flui para o mar. Esse ‘não saber esperar o tempo das coisas’ nos faz sentir cada vez mais aflitos e vulneráveis aos apelos do mundo que, por sua vez, exige que sejamos aquilo que não somos: verdadeiras marionetes da mídia e do consumo, afastados de nossos verdadeiros propósitos interiores. Mas, a verdade é que o Universo que nos rodeia traz preciosas lições a respeito do ritmo que tudo possui. Apesar da interferência nem sempre benéfica do homem, basta observar os ciclos das estações e a maneira como as plantas e os animais se comportam para perceber que tudo continua a ter o seu tempo. Mesmo com toda a tecnologia e os avanços na área da informática, os seres continuam sendo gerados e gestados dentro de um ritmo particular, a maioria das árvores derruba suas folhas no inverno para voltar a florir na primavera e embelezar o verão. Busque retomar o ritmo e reaprender a conexão com a natureza para dela tirar o aprendizado. Somos cíclicos e ritmados internamente, então, experimente desacelerar para estabelecer contato com esse aspecto do seu ser, porque tudo na vida tem o seu tempo e estar alinhado com esse tempo equivale a viver mais feliz e intensamente.
Esse texto é o primeiro de gato, e filho de Deus é deus! Nossas Bíblias mencionam três. Uma empresa é como isso claramente no Salmo 82 uma pessoa, apenas mais or(ou 81, conforme a versão): ganizada. Estabelece para si “Vós sois deuses, e todos vós identidade, missão e valores. filhos do Altíssimo”! Isso, eu, Nós, fazendo isso, facilitarevocê, somos DEUSES! mos muito o trabalho de anEssa é nossa Identidade darmos incólumes no mundo. mais primordial. Depois, perFalaremos hoje a respeito da tencemos à humanidade, sonossa Identidade. mos brasileiros, paulistas, Identidade refere-se ao Luiz Alberto Mortari Médico e Escritor casados ou não, profissionais nosso ser mais primordial, disso ou daquilo... essas são aquele que somos, em verapenas as nossas “personalidade – e que encontra sua expressão naquilo que “estamos sendo”. dades”, as máscaras que, de certa forma, Identidade e personalidades têm signifi- vestimos, e através das quais nos “apresentamos”. Para que, interagindo com os cados distintos. Partamos da visão sistêmica. Como a demais, e com outros aspectos da Criação maioria tem formação cristã, mencionarei de Deus, nos desenvolvamos. Somos as escrituras pertinentes. Em resumo, SO- “deusinhos”; precisamos juntar conheciMOS DEUSES. Jesus sabia disso, há dois mentos e habilidades para nos comportarmil anos. Foi pregado à cruz por se dizer mos, um dia, como Deus, nosso Pai. Se“filho de Deus” (outro deus, portanto). gundo as mesmas escrituras, Jesus é a Qualquer criança sabe, hoje, que é filho “estatura do nosso desenvolvimento”. Quanou filha de Deus. Mas poucos de nós se do crescermos, seremos todos como Ele. apercebem do significado disso: que tam- É isso: você, antes de tudo, é um deus, ou bém somos deuses! Claro, filho de gato é uma deusa, em desenvolvimento.
JORNALZEN
JULHO/2011
MANDALA PARA PINTAR - SONIA SCALABRIN -
Mandala é um termo hindu que significa círculo. Usada para a meditação, é uma forma divertida de acalmar a mente e exercitar a criatividade
15
16
JORNALZEN
JULHO/2011
Morte, a grande Mestra 9 de julho na voz dos poetas N E Mani Alvarez
um magnífico pronuntudo, a caminhada dos Meciamento, inserido ninos de 32, murmurando, em A Gazeta, de 25 de jaem silêncio, o Creio de Guineiro de 1932, Ibraim Nolherme de Almeida: “Creio bre conclamava: “Minha no pavilhão das Treze Listerra, minha pobre terra! tas,/ na Santa União de toMães paulistas! Ensinai dos os paulistas,/ na comuvossos filhos que o sangue nhão da Terra Adolescente,/ nada vale pelo que corre na remissão de nossa pobre humanamente nas veias, gente,/ numa ressurreição Arita Damasceno mas pelo que palpita divido nosso bem, / na vida Pettená namente no coração!” eterna de São Paulo, amém.” A mãe paulista ouve, emocionada, Tantos anos já passados, como “Treo primeiro brado da Revolução. E quan- ze lanças de guerra,/ cercando o chão dos do seus filhos se acercam, querendo sa- paulistas,/” esta mesma bandeira contiber o porquê do rufar dos tambores, o nua sendo o orgulho e a história do maisignificado da bandeira que, altiva, tre- or movimento de São Paulo, no dizer do mula sobre o chão paulista, a poeta Isa- Príncipe dos Poetas, Guilherme de Almeibel Paiva, encarnando a figura da mãe, da como “Bandeira que é nosso espelho,/ responde: “Ó meu filho! Chega-te à janela/ Bandeira que é nossa pista,/Que traz no e encara-a bem de frente./ Ela é paulista./ topo vermelho,/ o coração do paulista!” Quando a vires, descobre-te, meu filho,/ Hoje, tantos anos já passados, repois ela é tudo o que teu lar encerra:/ tua petimos com Paulo Bonfim que “os momãe, teu pai... É esplendor. É brilho./ É ços de cabelos brancos continuam luglória, é tradição, é nossa terra!” tando pela causa de São Paulo. Abrem E o jovem, embalado pela chama outras trincheiras, empunham outras da coragem, motivado, sobretudo, pelo armas, mas defendem com o mesmo amor à terra, parte, inflamado, para ardor o chão de seus ancestrais. Tantos a luta. E num 23 de maio, quatro jovens anos já passados e o ontem continua destemidos tombam, na Praça da Re- presente em muitos corações. Tantos pública, atingidos por balas assassi- anos depois o menino escoteiro de onnas. E Oliveira Ribeiro Neto, rememo- tem repete seu juramento, confirma, rando mais esta página de glória da em nome de sua geração, o voto do grande epopeia de 32, explode em ver- amor maior: “Eu te amo, São Paulo, sos-homenagem aos quatro defensores minha primeira e última verdade!” do torrão natal: Martins, Miragaia, Hoje, tantos anos já passados, pelos Dráusio e Camargo: “Hás de voltar, Monumentos Túmulos do Soldado Desmeu filho!/ E não voltastes./ Repousa conhecido, vozes se alevantarão evoem paz/ no coração materno/ da terra cando a odisseia de 32. E reverenciando, de São Paulo,/ grande e eterno, no seu diante “A última Trincheira”, “A que amor à gente idealista./ Um nome pas- não se rendeu,/ a que deu à terra o seu sa! Tu és soldado!/ O apóstolo da raça, sangue,/ a que deu à terra o seu suor,/ o herói, o santo, o símbolo,/ o Paulista!” a que deu à terra a sua lágrima,/” os Agora, em 13 listas inseridas em 13 que tombaram no campo santo em detrovas, a bandeira tremula novamente fesa da lei, hão de repetir, com Guilherna data máxima da Revolução Consti- me, mais uma vez: “Soldados Santos de tucionalista. É 9 de julho. E São Paulo 32,/ sem nada senão vós mesmos,/ sem recorda que se lançou à luta porque a nada senão São Paulo, velai por nós!...” hora e a vez eram chegadas de defender, Damasceno Pettená é presidente da Academia Camainda que a custa de muito sangue, o Arita pineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas nobre ideal paulista. Recordem, sobre- aritapettena@hotmail.com
la surge inesperadamente, do nada, e destrói todas as nossas certezas. Num segundo, tudo aquilo que construímos com tanto zelo cai por terra, e nos vemos dentro de um redemoinho que desfaz arranjos, planos, metas e ilusões. Nossos pensamentos viram poeira sob a força devastadora de sua Presença. É sempre assim que ela chega, a Morte. Contudo, não é uma estranha. Sempre esteve conosco, e mesmo sem saber convivemos com ela diariamente, na renovação de nossas células, na deterioração de nossos neurônios, na aniquilação e renovação de todas as partículas subatômicas do universo. O motivo de nosso espanto é que quase sempre esquecemos que a vida é um processo sem fim de criação e aniquilação, matéria transformando-se em energia, energia transformando-se em matéria... As formas que criamos através de nossa mente são todas elas transitórias, inclusive nós mesmos, e com elas engendramos uma realidade sem fim, criada e recriada a cada instante por nossos pensamentos. Essa é a dança das formas transitórias da existência. Então, porque dói tanto quando nos deparamos com a Morte? Porque nós, seres humanos, queremos aquilo que é duradouro, ansiamos pela eternidade, buscamos certezas e estabilida-
des. Tentamos segurar nas mãos o fluxo do vento, conter o movimento das águas, aprisionar o momento do tempo. Por isso nossas memórias nos são tão caras. Elas são o tempo aprisionado. Precisamos aprender a ver a Morte como uma grande Mestra. Ela nos coloca face a face com o mistério da impermanência, e nos lembra que tudo é transitório e mutável como um sonho. Nós estamos aqui hoje, podemos não estar mais nesse mundo daqui a um minuto. Não existem certezas, apenas crenças. Não existe o tempo, apenas o momento presente. Aqueles que partem antes de nós nos prestam um grande serviço; eles são como guardiões de um portal que um dia também iremos atravessar. Eles nos ensinam o caminho. É como se dissessem: veja, é simples, basta se entregar ao Agora. E o Agora é a eternidade. Qual é o aprendizado de tudo isso? Qual a urgência desse ensinamento? Talvez seja apenas isso: precisamos aprender em vida a existir no Aqui e no Agora. Essa é a dimensão da consciência, é a grande reconexão como o momento sagrado, o portal que nos leva para além do fluxo da matéria e do tempo, e nos ensina a dançar como Shiva, a grande dança da existência. In memoriam a Emilio Simões Jr.
Reprodução
A lei do karma Rabah Hashy’Hayan
O
s ocultistas desde os mais remotos tempos empregavam a palavra karma para designarem os rumos da vida. A palavra karma quer dizer causa e efeito, conforme a ideia bíblica de que o homem colherá tudo o quanto semear. No sentido material é a expressão ampla de nossas ideias de causa e efeito. É evidente que se alguém plantar cannabis sativum não colherá rosas. A lei do karma é abrangente e parte do princípio de que a vida é eterna, possibilitando múltiplas experiências nas diversas encarnações que o espírito deve passar na Terra. Induz a atingir a justiça e manter o equilíbrio universal. Lei simples e envolvente, inseparável da “lei da oportunidade”. É uma lei universal que coloca todos em condições iguais, proporcionando lições espirituais do que se necessita para atingir a Fonte Suprema da Vida. A lei do karma se baseia na “lei da polaridade”, o que mantém em equilíbrio o universo, porém esse equilíbrio não quer dizer inércia, mas equilíbrio dinâmico, mudando constantemente e se alterando em função da evolução. Segundo esse conceito, o espírito tem o poder causal que dará frutos: os efeitos. O desejo é a faculdade que desencadeia a ação e é visto como a aplicação da vontade, que canaliza a energia para a manifestação de um impulso ou ideia.
A lei do “karma” é inseparável da “lei da reencarnação”. A reencarnação é um processo de manifestações periódicas de seres imortais, através do mundo físico, a fim de aprenderem determinadas lições e desenvolverem processos específicos como a preparação para um estado mais elevado do ser (consciência interior). Todos foram criados no princípio e encarnam periodicamente para aprenderem os fundamentos das lições espirituais: amor, tolerância, moderação, fé, devoção, perdão, etc. É importante o desenvolvimento espiritual, o conhecimento das leis básicas universais, tais como: reencarnação, karma e graça e sempre se lembrar de que “o semelhante gera o semelhante, porém o espírito é o grande construtor”. Vivendo os ciclos da reencarnação, evidentemente se atingirá a estatura do Iluminado. Rabah Hashy’Hayan é escritor e terapeuta holístico falecomrabah@gmail.com
JULHO/2011
JORNALZEN
17
Você sabe o que é a saburra lingual? Luis Figueiredo A maioria das causas do mau hálito encontra-se na boca, em cerca de 90% dos casos. Muitas vezes, a halitose está relacionada à saburra lingual, que tem ligação com o fluxo salivar e a higiene da língua. “A saburra lingual é uma massa, uma película sobre a língua formada de bactérias, restos de alimento, saliva e células de descamação da cavidade bucal”. A explicação é que a saburra lingual leva à fermentação dos alimentos, liberando gases à base de enxofre, por exemplo, e ocasionando o mau cheiro. “Geralmente, as pessoas limpam os dentes e a gengiva, mas esquecem de limpar a língua”. Limpar a língua é tão importante quanto usar a escova e o fio dental. Uma língua limpa vai manter a boca mais livre de bactérias por mais tempo. A língua é como um carpete, junta muita “sujeira”. Daí a importância de se acrescentar um item pouco conhecido ao kit de higiene pessoal. Junto com o LOTA, que promove a higienização nasal, o limpador de língua, feito de aço inoxidável cirúrgico, é o ideal, pois não tem toxidade e como instrumento pode ser esterilizado ou limpo com álcool gel. Além de confortável no uso, não causa ânsia quanto utilizado. Cabe no bolso e pode ser levado em qualquer lugar, junto com
sua escova de dente. Aqui vale lembrar que a escova não limpa a língua adequadamente, pois amassa as papilas linguais, fica “massageando” as bactérias na língua em vez de removê-las. Ou seja, se você escova a língua de manhã, quando tem muita saburra e muco branco, espalha as bactérias e acaba engolindo! Fermenta no estômago, dá azia e mau hálito! O higienizador da língua LOTA auxilia na manutenção de um hálito fresco, um frescor agradável na boca, eliminando os resíduos de alimentos e bactérias que se alojam nas papilas linguais, que se não forem limpas causam fermentação, halitose, e acidez estomacal. É preferível não usar nada a escovála! Estão difundindo a ideia de que escovar a língua é bom... cuidado! E tem ainda alguns raspadores de plástico que são grossos na espessura, provocam ânsia de vômito, são de plástico reciclado, de difícil higienização, desinfecção ou esterilização. Pois são de plástico! O instrumento adequado é o aço inoxidável cirúrgico. Com espessura ideal, serve para alcançar a base da língua, o que a escova não consegue porque causa ânsia de vômito. Luis Figueiredo é terapeuta naturalista e quiropraxista
JORNALZEN
18
Viva Bem elianamattos@uol.com.br
BATE-PAPO
P
articipei de um workshop sobre Tanatologia: educação para a morte e para a vida. Sim, um estudo, um sentido para a vida e para a morte. O palestrante, um jovem médico ph.D., Franklin Santana, nos fez refletir durante um dia inteiro sobre a importância de se falar da morte. Como ele diz: “morte, palavra tão temível e quase impronunciável em nosso vocabulário cotidiano. Por que é tão difícil falarmos de morte?” E entre tantas reflexões vesti a carapuça em várias delas, inclusive numa que me tocou sobremaneira. Você reparou que quando estamos diante de uma pessoa com uma doença incurável, que praticamente a medicina não tem mais o que fazer, quando ela nos fala sobre a morte a nossa resposta é sempre: “Imagina morrer! Tenha fé! Você vai ver que vai superar tudo isso e ainda vai viver muito!” Pois é. Eu já fiz isso. Acho que você também. Na verdade essa pessoa poderia estar querendo falar sobre a morte, sobre a vida, sobre o amor, sobre o que vai deixar quando partir, como se sente nesse momento tão difícil e a gente, com aquele otimismo que nos foi ensinado, não deixamos que ela fale. Simplesmente fingimos que aquilo não vai acontecer, quando na verdade vai acontecer. Lembro-me de minha cunhada que faleceu há dez anos, vítima de uma doença sem cura. Sabe-se lá quantas vezes ela esteve em minha casa, querendo conversar sobre o que estava sentindo e eu sempre a colocando pra cima, como se aquilo não estivesse acontecendo... Mas como falar sobre morte, já que não é um assunto que nos sentimos confortáveis? Talvez apenas ouvindo o que a pessoa quer falar... O dr. Franklin diz que “deixar de pensar na morte não a retarda ou a evita. Pensar na morte pode nos ajudar a aceitá-la e a perceber que ela é uma experiência tão importante e valiosa quanto qualquer outra.” Ele também diz que “diante da possibilidade real da nossa ou da morte daqueles que compartilham a nossa intimidade, o amor cresce e toma proporções que não acreditávamos sermos detentores.” No início do workshop ele fez uma pergunta, sobre quem gostaria de saber, diante de uma doença, que só teria seis meses de vida. Não me manifestei. Naquele momento, pensei que jamais gostaria de saber. Mas quando ele explicou para uma das presentes que também não queria saber, que ela passaria os próximos seis meses naquele emprego que a mantém presa oito horas por dia, quando ela poderia estar fazendo coisas muito mais importantes nesse tempo que lhe resta, mudei de ideia. Sim, é isso. Quando se tem pouco tempo pela frente, precisa-se priorizar o que é importante e não manter uma rotina, que muitas vezes nem prazerosa é. Ele nos passou de lição de casa, o mesmo que vou deixar para vocês agora. Pense em três coisas que você faria e três que deixaria de fazer se tivesse só seis meses de vida. E se tivesse só uma semana? E se tivesse só 24 horas? Confesso que ainda não sentei para fazer. Ele sugere que repensemos o presente, os valores, as emoções, as prioridades. No que estou gastando meu tempo? Por que estou viva? E por que a morte não deve me levar? Ele completa dizendo que a gente não deve esperar que a morte nos bata à porta para fazer essa reflexão, para refazer as metas de nossas vidas, que devemos valorizar as coisas simples e felizes. Também nos pede uma reflexão para procurarmos sermos mais do que termos. E como a gente pensa tanto em ter, não é mesmo? E quem garante que realmente não nos resta só mais seis meses pela frente? Fazer essas reflexões não deve nos paralisar, mas sim nos fazer encontrar um sentido para a vida. O site dele é www.saudeeducacao.com.br. Quem sabe outras entidades trazem o dr. Franklin para mostrar esse trabalho, como aconteceu em Indaiatuba. Beijos!
JULHO/2011
FORNO & FOGÃO Sopa-creme de espinafre Ingredientes: 1 maço de espinafre 1 colher (sopa) de margarina 1 cebola picada 2 tabletes de caldo de galinha ou carne 1 litro de leite 1 caixinha de creme de leite 2 colheres (sopa) de maisena 100 g de parmesão ralado Sal, noz-moscada e salsinha picada a gosto Modo de fazer: Cozinhe o espinafre em pouca água, escorra bem e pique bem miudinho. Numa panela frite a cebola picada na margarina e junte o espinafre, os tabletes de caldo de galinha ou carne e ¾ do litro de leite. Coloque o sal, pimenta e nozmoscada ralada. Deixe ferver e permaneça no fogo baixo alguns minutos. Dissolva a maisena no restante do leite e misture à sopa mexendo sem parar até engrossar. Quando engrossar coloque o queijo ralado mexendo sem parar. Por último acrescente o creme de leite e incorpore bem. Na hora de servir salpique a salsinha picada e sirva imediatamente.
***
Sopa de milho verde Ingredientes: 2 latas de milho verde 2 latas-medida de leite 4 gemas 2 tabletes de caldo de carne Sal, noz-moscada, pimenta-do-reino e salsinha picada a gosto Modo de fazer: Escorra o milho e bata no liquidificador com o leite. Acrescente as gemas e bata mais um pouco. Peneire e reserve. Dissolva os tabletes de caldo de carne em dois litros de água e leve para ferver alguns minutos. Em seguida acrescente o milho batido e reservado. Deixe no fogo baixo por uns 15 a 20 minutos. Tempere com sal (se preciso), noz-moscada e pimenta. Na hora de servir, polvilhe a salsinha e queijo ralado (se quiser).
Especial Inverno - SOPAS -
Creme de mandioquinha Ingredientes: 1 kg de mandioquinha 3 xícaras (chá) de caldo de galinha quente 1 caixinha de creme de leite 1 colher (sopa) de margarina Sal, noz-moscada e salsinha picada Modo de fazer: Descasque e pique a mandioquinha e leve ao fogo para cozinhar, com o caldo de galinha (prepare com aqueles tabletes e de acordo com as instruções da embalagem). Quando estiver macia, retire do fogo, coloque no liquidificador e bata. Volte para a panela, onde já deve estar derretida a margarina. Deixe ficar no fogo baixo por alguns minutos. Salpique nozmoscada, experimente o sal, acrescente o creme de leite, incorporando bem. Salpique a salsinha na hora de servir.
***
Caldo verde Ingredientes: ½ kg de batatas 300 g de linguiça calabresa 1 ½ litro de caldo de carne ½ cebola 150 g de couve fatiada fina Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de fazer: Coloque o caldo de carne no fogo (preparado de acordo com a embalagem) e acrescente as batatas descascadas e picadas, mais a cebola em fatias grossas para cozinhar até ficarem macias. Bata as batatas e a cebola no liquidificador, voltando o creme para a panela em fogo baixo. Lave as folhas da couve e corte-as em tiras bem fininhas. Reserve. Em outra panela coloque a linguiça para cozinhar (fatiada) por alguns minutos. Escorra a água e coloque a linguiça no creme de batatas, deixando cozinhar por 5 minutos. Acrescente a couve picada, ajustando os temperos. Se for preciso, coloque mais um pouco de água. Retire o caldo do fogo e sirva imediatamente.
JULHO/2011
JORNALZEN
19
BEM NUTRIR Tomate seria benéfico à circulação Utilizado em praticamente todos os pratos, o tomate é bem mais do que um ingrediente das saladas, sendo usado nos molhos e na culinária para enriquecer e dar coloração aos alimentos. Além dos benefícios já conhecidos encontrados no tomate, como os carotenoides, um ingrediente extraído da fruta parece contribuir com a circulação sanguínea e diminuir o risco de trombose. A novidade acaba de chegar ao Bra-
sil. É um concentrado de tomate com nucleotídeos, flavonoides e polifenóis. Mas para o produto entrar em circulação, as indústrias precisam ter interesse na produção. Nos EUA e na Europa o governo já autorizou a comercialização. O composto já foi até analisado. Segundo os estudiosos, a principal ação é na inibição da agregação plaquetária, que diminui o risco de doença cardiovascular. (www.jornow.com.br)
Saúde por inteiro (1) – Fitoterapia Eloísa Cavassani Pimentel
O
uso ancestral das ervas medicinais determinou uma ciência baseada no conhecimento da virtude da planta, isto é, da qualidade essencial das mesmas. Originalmente através de uma visão espiritual, nas várias tradições, como a medicina ayurvédica na Índia, a medicina tradicional chinesa (MTC), e do xamanismo ou medicina indígena, a medicina herbórea foi sendo aperfeiçoada por centenas de anos de estudos e experiência da própria humanidade. Através de uma combinação das ervas, considerando seu precioso potencial terapêutico, disponibiliza-se seu princípio curativo ou medicamentoso. Assim na atualidade podemos usar as plantas de modo objetivo, mas individualizado, integrando a cultura humana e o conhecimento científico. Antes o que poderia ser erradamente considerado místico ou supersticioso, passa a ser reconhecido e integrado no conhecimento. Na MTC, por exemplo, utilizamos as plantas medicinais ou fitoterápicos para equilibrar e estimular funções orgânicas, eliminando excessos ou tonificando órgãos ou funções deficientes. As características “quente”, “fria”, das plantas assim como os sabores doce, amargo ou picante, passam a atuar no organismo, equilibrando enfermidades inflamatórias, crônicas, entre tantas outras. Um exemplo prático, em uma enfermidade “fria”, onde há sinais como calafrios, palidez, utilizam-se plantas de natureza quente como o gengibre, cravo ou canela, especiarias comumente mais utilizadas no inverno, a exemplo do famoso quentão junino. Já em uma enfermidade “quente”, inflamatória, procura-se “refrescar” o organismo com ervas como salsão, ou a hortelã, por exemplo. Há plantas, como o coentro, que é utilizada para eliminar metais pesados (oriundos de contaminação ambiental, por exemplo).
Dentro da visão do uso das ervas de acordo com as medicinais tradicionais, a fitoterapia provoca o efeito desejado de forma mais suave, e não deixa resíduos no organismo, como as drogas sintetizadas. É claro que nisso não se incluem as plantas tóxicas, bem conhecidas por seu efeito, mas trata-se aqui do uso de ervas que já foram utilizadas por várias tradições através dos séculos, e comprovadas por meio científicos. A ciência, no entanto, veio se afastando da visão tradicional que incorporava a dimensão espiritual e emocional na origem, tratamento e cura das enfermidades, e, na atualidade, é notória a necessidade de uma nova aproximação com essa dimensão. É cada vez mais conhecido que desequilíbrio emocional, e até mesmo o desequilíbrio da sociedade, ocasionam enfermidades. A saúde por inteiro envolve um cuidado ampliado com a saúde e o ser em sua totalidade, abrangendo toda sua dimensão, inclusive ecológica e espiritual. “As plantas nos nutrem ou curam com o poder do Sol, que vem da mesma energia das estrelas, da luz”. Além de se tratar com medicamentos fitoterápicos, é curativo também preparar o próprio chá, fazer uma horta, preparar uma ikebana, enfim, se envolver com as plantas. O reino vegetal é mais equilibrado em si, é uma ligação direta com a Fonte e pode nos ensinar muitas coisas, se nos abrirmos pra isso. Eloísa Cavassani Pimentel de Magalhães é médica (FCM-Unicamp-1988) especialista em homeopatia e acupuntura, com formação em medicina antroposófica e fitoterapia e pós-formação em Homeopatia Unicista na Bélgica. Atua na clínica de crianças, adolescentes e adultos; nas áreas de saúde pública, saúde integrativa e em reabilitação. Realiza cursos de plantas medicinais e temperos na alimentação. Atendimento na clínica CHAI* em Campinas. * A palavra CHAI significa Vida em hebraico, e é também um chá feito de especiarias.
20
JORNALZEN
JULHO/2011