Jornalzen Junho 2019

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JORNALZEN ANO 15

JUNHO/2019

AUTOCONHECIMENTO

Nº 172 •

BEM-ESTAR

www.jornalzen.com.br •

CIDADANIA

CULTURA

SAÚDE

DIVULGAÇÃO

ZENTREVISTA

Oberom Pág. 3

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I LV

SI LÁ ON

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CINEMA AMBIENTAL Cena de Yover, filme da 8ª Mostra Ecofalante de Cinema, mais importante evento audiovisual dedicado ao tema socioambiental da América do Sul, que acontece até 12 de junho em São Paulo. Com 132 filmes de 32 países, a mostra tem entrada gratuita. Confira locais e programação em www.ecofalante.org.br

DIVULGAÇÃO

JORNALZEN NA NATURALTECH Pela décima vez consecutiva, o JORNALZEN participa, em São Paulo, da Naturaltech – Feira de Alimentação Saudável, Suplementos, Produtos Naturais e Saúde. A décima quinta edição do evento acontece de 5 a 8 de junho, no Anhembi. A entrada é aberta ao público. A feira, principal do gênero do País, terá programação diversificada. Pág. 6

CULTURAZEN Pág. 15

ARTIGOS

NOVA COLUNISTA Eloá Sanches (foto) é a nova colunista do JORNALZEN. Médica com pós-graduação em medicina tradicional chinesa, ela tem formação internacional em Leitura Biológica e em Memória e Informação. Também aromaterapeuta, Eloá estreia escrevendo sobre decodificação biológica sistêmica. Página 14

MASP ZEN Movimentação durante evento sobre a importância da meditação para a saúde mental e bem-estar da população promovido pela Brahma Kumaris, movimento espiritual mundial presente em 110 países, no último dia 16 de maio, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em São Paulo.

O fim do voluntariado Pág. 2

Um dia de esperança Pág. 13


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O fim do voluntariado Marcelo Alonso

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voluntariado, da maneira como conhecemos, está com os dias contados. Calma! Não estou profetizando o final da solidariedade. Antes, estou falando sobre uma passagem para um outro patamar de atuação em prol da coletividade; uma atuação fortemente qualificada e ancorada por um fazer social em rede. Acha que estou exagerando? Que nada! Há três décadas trabalho com comunicação e responsabilidade social em grandes companhias nacionais e estrangeiras, desenvolvendo uma metodologia exclusiva de Avaliação Qualificada da Imagem (AQI); nesse tempo, houve uma verdadeira revolução nos programas de voluntariado corporativo e nas comunidades. Na essência, essa transformação está sendo liderada por brasileiros que não querem apenas dedicar algumas horas da semana ao bem comum. Eles querem mais! E eles têm razão. Vale lembrar que somos a última geração que pode brecar o aquecimento global, mas somos a primeira que pode acabar com a miséria absoluta no mundo. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com 7,4 milhões de pessoas que exercem algum tipo de trabalho voluntário – grupo que corresponde a 4,4% da população com mais de 14 anos; a pesquisa mostra que de 2016 para 2017, houve um aumento de 12,9% na atividade. Quando analisamos o perfil, vemos que a face do voluntariado brasileiro é feminina: mais da metade das iniciativas são lideradas pelas mulheres. Aliás, a própria história do voluntariado no Brasil, iniciada em 1543, com a fundação da Santa Casa de Misericórdia de Santos, já mostrava essa característica com as chamadas Damas Caridosas. Embora a porcentagem de voluntários ainda esteja aquém do que precisamos para acabar com a miséria, socioeconômica e de espírito, os que estão na luta para melhorar o Brasil estão fazendo mais e melhor. Deixaram de ser simplesmente voluntários para se tornar o que denominei social makers. Esses verdadeiros fazedores sociais são mentores ou empreendem negócios de impacto social e ambiental, atuam como empreendedores sociais, fundam e diri-

JORNALZEN NOSSA MISSÃO:

Informar para transformar

CIÊNCIA DA FELICIDADE

gem organizações sociais ou encontram nos institutos e fundações um fértil campo profissional. Mas não é só: na iniciativa privada, administram empresas e marcas que se posicionam autenticamente diante de causas. E o que é mais promissor: pessoas comuns, como eu e você, que compreendem que conectadas pela tecnologia têm o poder de mobilizar pessoas e recursos em benefício da sociedade. O que estou dizendo é que atuar com propósito de mudar o mundo se tornou missão de vida e profissão de muitos de nós. Diante desse cenário, o voluntariado teve que ser reinventado, assim como o papel das próprias ONGs que – diante de uma crise sem precedentes – estão criando modelos híbridos e se tornando negócios sociais que oferecem produtos e serviços com potencial de ganhar escala. A inspiração para estudar e ressignificar essa atuação do voluntário tomou a forma de um conceito quando li uma matéria sobre o empreendedorismo norte-americano. A reportagem falava que, em 2014, Barak Obama – então presidente dos Estados Unidos – afirmou apoiar o movimento maker, classificando os makers como protagonistas de uma nova revolução industrial. Em linha geral, o Maker Movement é a face mais tecnológica e técnica da cultura do Do-It-Yourself (sigla DIY, faça você mesmo), cuja essência é a ideia de que pessoas comuns podem fabricar, construir, modificar e inventar os mais diversos produtos, serviços e projetos. Inovação é o efeito colateral desse movimento. A informação se conectou, imediatamente, com o meu envolvimento na curadoria do Festival de Inovação e Impacto Social (FIIS) que lançou o termo social makers em um evento multifacetado realizado em Poços de Caldas, Minas Gerais, em 2018. Hoje, associado a um grupo de social makers – que atua na imprensa, agências de publicidade, negócios de impacto social, grandes empresas, universidades e na filantropia – estamos desenhando a edição 2019 do FIIS. A revolução dos social makers continua e trará mais inovação! Marcelo Alonso foi executivo de empresas como Natura, Vivo, Credicard e Dow. Hoje atua como consultor em comunicação e sustentabilidade.

DIRETORA SILVIA LÁ MON EDITOR JORGE RIBEIRO NETO (MTB 25.508)

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Sabedoria é conhecer a si mesmo Há ainda muitos ignorantes no mundo. Uma pessoa ignorante é aquela que não conhece a si mesmo. Ela não conhece seu verdadeiro eu, mas age como alguém que já sabe de tudo. Digo a vocês que, mesmo que leiam dezenas de milhares de livros, mesmo que viajem pelo mundo inteiro, não serão capazes de discernir a verdadeira natureza do seu ser e, portanto, não poderão ser considerados sábios de verdade. Não importa quanto conhecimento vocês acumulem, que sejam dicionários ambulantes, e quantos lugares tenham conhecido em suas viagens. Mesmo que tenham percorrido o mundo inteiro, se não co-

nhecerem o próprio coração, se não conhecerem a verdadeira natureza do seu ser não poderão ser considerados sábios de verdade. Por outro lado, aqueles que, mesmo sem muitos conhecimentos e experiência, conhecerem a própria mente, souberem controlar bem o próprio coração e tiverem alcançado a iluminação pelo autoconhecimento, estes, sim, poderão ser considerados pessoas sábias. O importante é aprender a governar a si mesmos. Se vocês não se conhecerem e não conseguirem controlar sua mente, nunca poderão ser considerados sábios. Há ainda outro tipo de pessoas ignorantes, que se alegram em criar confusão e causar perturbação ao próximo. São ignorantes os que lançam veneno no coração das pessoas, inventando mentiras e espalhando boatos. Ao levar adiante essas ações, nunca terão a verdadeira paz de espírito.

As reflexões desta coluna são extraídas de O Renascimento de Buda, do japonês Ryuho Okawa, pensador, líder religioso e escritor na área da espiritualidade

LEITORZEN Filosofia Não obstante ao contexto de conflitos e controvérsias, nunca talvez tenha se falado tanto de filosofia e de ciências humanas no Brasil como atualmente. Presente em todos os tempos, a filosofia enquanto manifestação própria da inquietude do espírito humano aflora ainda mais em momentos de crise, em momentos decisivos, em momentos nos quais é necessário refletir sobre o que realmente importa e faz sentido. Mesmo para criticá-la e classificá-la como “inútil”, a filosofia parece nos obrigar a utilizá-la. Afinal é preciso refletir e expor argumentos, de maneira que esse exercício se torna uma prática autodestrutiva que traz como uma de suas piores consequências a desumanização. Negar ao ser humano a capacidade de refletir, duvidar, questionar é tentar diminuí-lo, descaracterizá-lo, aliená-lo, convertê-lo em marionete e impedi-lo de manifestar seu potencial criativo e transformador de si mesmo e do seu mundo. Se é possível afirmar que o ser humano é um discurso a ser dito, se a palavra possui um potencial criador, então ne-

TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Publicidade (19) 99109-4566

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gar a filosofia e o filosofar é negar o próprio ser humano e todo seu potencial. Em sua aula inaugural no Collège de France em 2 de dezembro de 1970, Michel Foucault afirmou que há em nossa sociedade uma profunda “logofobia” (medo da palavra) de tudo que possa ser dito de descontínuo, de combativo, de perigoso, como uma espécie de zumbido incessante do discurso. E não por acaso, a educação, embora seja, por direito, o instrumento por meio do qual o indivíduo pode ter acesso a qualquer tipo de discurso, é entendida por Foucault como “uma maneira política de manter ou modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo”. Mas como é possível pensar uma educação e em um sistema educativo desprovido de filosofia e do filosofar, se a educação mesma é em si uma atividade filosófica. Nesse sentido, Descartes (1596-1650) afirmou que “viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir”. Na capacidade de filosofar está contida em potência a possibilidade de ser, estar e fazer a diferença no mundo. Luís Fernando Lopes, filósofo e teólogo Curitiba (PR)

Publicado por JORNALZEN EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA. Fundado em janeiro/2005


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beron é um nome cuja origem remonta à mitologia escandinava. É também personagem de Shakespeare e o segundo maior satélite de Urano. Tais referências serviram de inspiração para os pais de Oberom Correa da Silva, que decidiram colocar um “Om” – o mais significativo mantra da tradição indiana – no final do prenome. Nascido em uma comunidade alternativa no sul de Minas Gerais, Oberom é um dos dez filhos de uma família que sempre optou por tratamentos naturais e adepta da dieta vegetariana. A opção pelo veganismo – estilo de vida baseado na alimentação e no consumo de produtos que respeitam os animais – foi um passo natural. Formado em educação física e pós-graduado em nutrição humana e saúde, o escritor e professor de ioga de 34 anos, que se declara um “ativista pró-consciência”, ministra palestras e workshops sobre a temática vegana em todo o mundo. Oberom ficou nove meses viajando entre 13 países da Europa e dois meses na Índia. Também percorreu a pé os 800 quilômetros do Caminho de Santiago, na Espanha. Desde 2001, ele pesquisa e experimenta ao lado da família a consciência prânica, por meio do “processo de 21 dias”, do qual é facilitador. Trata-se de um retiro de autoconhecimento que envolve profunda contemplação por meio do silêncio, da atenção plena e do jejum. Nesta entrevista ao JORNALZEN, Oberom conta um pouco mais de sua história, exemplo de vida simples com pensamento elevado. Como se deu sua iniciação espiritual? Venho de uma família bastante devotada ao caminho espiritual, sem uma linha específica, mas muito envolvidos com a ioga e toda sua filosofia. Posso dizer que cresci em um ambiente que propiciava essa busca. Tive bastante amparo para realizar minha própria jornada. Mas se tiver de pontuar um momento que corresponda à minha iniciação, isso aconteceu em 1999 com um monge do Sri Lanka chamado Prakashamayananda. E em 2001 fiz o retiro de 21 dias, que mudou minha vida. Quando teve despertado o interesse pelo veganismo? No momento em que me dei conta de que para se obter o leite apartam a vaca do seu filho e logo matam o bezerrinho, fiquei chocado. Doeu muito saber que eu contribuía para aquela crueldade e injustiça. Então, da noite para o dia, deixei os laticínios, os ovos e outros produtos de origem animal. Carnes já não comia. Cresci livre desse hábito. O que o levou a se engajar nessa

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ZENTREVISTA|Oberom

DEVOTO VEGANO Ativista pelo estilo de vida baseado no respeito aos animais, escritor e professor de ioga é adepto da consciência prânica DIVULGAÇÃO

causa? Pensando mais sobre meu papel no planeta, minha condição de privilégio – entre outros, o de ser humano –, pareceu-me injusto e até covardia não me posicionar por esses seres com um sentido emocional tão complexo quanto o nosso, que são inteligentes e que, basicamente, comungam conosco das mesmas necessidades. Desde 2003 viajo dando palestras e mostrando às pessoas o que acontece aos animais não humanos quando optamos, caprichosamente, por digeri-los e aos seus derivados. Me reconheci ativista pela abolição do especismo, ou seja, direitos aos animais, liberdade a eles. Quais as principais dificuldades na tentativa de conscientizar as pessoas? A maior dificuldade é vencer o egoísmo. O apego aos prazeres desequilibra o nosso caráter e a empatia fica soterrada debaixo de um monte

de desculpas e justificativas. Mas até o egoísmo tem se tornado um aliado quando abordamos a destruição do meio ambiente e o quanto nos afeta. As pessoas muitas vezes começam a refletir sobre seus hábitos, especialmente porque a principal causa de destruição da natureza é a dieta que elas levam. Então, a principal solução para os nossos problemas ecológicos é a adoção de uma dieta à base de plantas. Outro fator que comove muito o egoísmo das pessoas é a questão da saúde. Das 15 principais causas de morte no mundo, catorze tem relação com a ingestão de produtos de origem animal. Oitenta por cento das doenças, incluindo autoimunes, degenerativas e crônicas, estão associadas à ingestão de alimentos não vegetais. Quando podemos transpor o egoísmo, temos pessoas muito mais comprometidas e que sustentam com muito mais força a decisão de não consumir nenhum produto de

“A postura vegana não se limita a uma dieta. Envolve escolhas em muitos âmbitos da vida. Justiça e compaixão ganham significados”

origem animal. Quando a motivação parte da empatia, ela é sustentada pela ética, pelo respeito e, até diria, pelo amor. A isso chamamos de postura vegana, que não se limita mais a uma dieta. Envolve escolhas em muitos âmbitos da vida. A justiça e a compaixão ganham significados maiores. Qual a relação da consciência prânica com a qualidade de vida? Basicamente, o que a consciência prânica propõe é uma vida mais consciente, vibrando mais alto, com autorresponsabilidade, gerando o bem desde os pensamentos até as atitudes e isso naturalmente nos oferece qualidade de vida. A saúde e o bem-estar estão diretamente relacionados à coerência. Se é um mundo de paz que desejamos, nossos pensamentos devem ir nessa direção, as palavras segui-los e as atitudes estar em plena concordância com isso. Do contrário, geramos conflito interno. A saúde não se pode sustentar com o meio interno desequilibrado. Como avalia a proposta do JORNALZEN? Acredito que estamos necessitados. É uma urgência. Vejo muitas pessoas perdidas, que se deram conta de que a estrutura em que o sistema se sustenta é falha, incompleta, e não contempla nossos anseios mais profundos. As pessoas estão procurando onde podem se segurar e o autoconhecimento é o porto seguro. É lindo ver veículos se comprometendo com esse movimento de despertar. Tenho certeza que o JORNALZEN está realizando um importante trabalho e preenchendo uma lacuna que faz toda a diferença. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Olhem ao seu redor, vejam o privilégio que têm. Reconheça que não são todos que gozam das mesmas facilidades. Então, saiba que algo precisa ser feito em sua vida para que outras vidas tenham um pouco mais de oportunidades. O que você pode fazer hoje para que esse processo comece? Talvez não tenha agora essa resposta, mas não abandone essa pergunta. Lembremo-nos, se é um mundo de paz que queremos, a paz deve ser a condição de todos. Façamos nosso melhor para que isso se torne uma realidade.


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Somente por hoje Somente por hoje, serei feliz. Isso pressupõe o que Abraham Lincoln disse: “que muitas pessoas são quase tão felizes quanto o resolve ser”, e que a felicidade vem do nosso íntimo: não é uma questão de exterioridade. Somente por hoje, procurarei ajustar-me às coisas como elas são, e não procurarei ajustar tudo, aos meus próprios desejos. Aceitarei a minha família, os meus negócios e a minha sorte como se apresentarem, ajustando-me a eles. Somente por hoje, cuidarei do meu corpo. Exercitá-lo-ei, tratarei dele, alimentá-lo-ei, não abusarei dele, nem o esquecerei, para que ele seja um mecanismo perfeito sob meu comando. Somente por hoje, procurarei fortalecer o meu espírito. Aprenderei alguma coisa útil. Não serei um vagabundo mental. Lerei alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração. Somente por hoje, exercitarei a minha alma de três maneiras: prestarei um bom serviço a alguém sem que ninguém saiba. Farei, pelo menos, duas coisas que não desejo fazer, como William James sugere apenas como exercício. Somente por hoje, serei agradável. Apresentar-me-ei o melhor

que puder, vestir-me-ei o mais corretamente possível, falarei baixo, agirei cortesmente, serei libe- JOÃO BATISTA SCALFI do Educandário ral em minhas Vice-presidente Deus e a Natureza (Indaiatuba) apreciações. Somente por hoje, procurarei viver unicamente este dia, sem tentar resolver de uma vez o problema de toda a minha vida. Durante 12 horas, posso fazer coisas que me aterrorizariam se tivesse de enfrentá-las durante toda a vida. Somente por hoje, terei um programa de vida. Escreverei o que espero fazer em cada hora. Talvez não o siga exatamente, mas, de qualquer modo, tê-lo-ei. Servirá para eliminar dois tormentos: a pressa e a indecisão. Somente por hoje, reservarei meia hora tranquila unicamente para mim e repousarei. Nessa meia hora, pensarei em “Deus”, de modo a adquirir um pouco mais de perspectiva em minha vida. Somente por hoje, não terei medo, principalmente de ser feliz, de fazer o que é belo, de amar, nem pensarei se aqueles que eu amo me amam.

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Reforma íntima “A finalidade e o real aproveitamento da encarnação irão depender do grau evolutivo do ego de cada um de nós, do nosso passado, dos retornos e resgates.” Aproveitar a encarnação? Como assim? Ninguém sabe como era nas outras encarnações. Como podemos saber para o que reencarnamos? E como sabermos se viemos aproveitando as encarnações, no sentido evolutivo? Com a compreensão da noção de personalidade congênita, a finalidade da encarnação, o amadurecimento do nosso ego, tornou-se mais simples. Reencarnamos para melhorar nossas características inferiores de personalidade, nossas tendências negativas de sentimentos, nossas atitudes existenciais pequenas e limitadas, nossas más palavras, enfim, estamos encarnando e desencarnando há milhares de anos para nos recordar que somos puros e perfeitos, como os que estão na nossa frente nos ensinam, mas não acreditamos nisso, ou acreditamos mas focamos muito mais nas nossas inferioridades do que nas virtudes. A reforma íntima é o que a psicoterapia reencarnacionista deseja que cada pessoa realize, nesta encarnação ou nas próximas. É a nossa meta de trabalho psicoterápico, mas para isso é obrigatório que nos

CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS E ÓLEOS ESSENCIAIS Cultivo orgânico e uso terapêutico Pedro Melillo de Magalhães agrônomo (CPQBA - Unicamp) Eloísa C. Pimentel de Magalhães médica (clínica CHAI) Data: 16 de Junho (domingo) Sítio São Pedro | Serra Negra-SP www.bemtefazoleos.com.br contato@bemtefazoleos.com.br 19 99282-8004

libertemos do comando do nosso ego, do jugo da persona sobre o Espírito. Se não con- SILVIA LA MONICA seguirmos nos silvialamonica15@gmail.com reformar muito, pelo menos devemos fazê-lo o mais que pudermos, pois estaremos ganhando tempo e aproveitando esta passagem pela Terra. Não devemos esquecer que quem reencarna não somos nós e, sim, nosso Espírito. Somos apenas o representante visível dele. Sempre é bom lembrar que a persona vai ficar por aqui, enquanto o Espírito um dia vai embora, para retornar mais tarde, construir uma nova persona e continuar sua busca de libertação da necessidade de estar neste planeta. Obs.: as ideias aqui desenvolvidas são baseadas no programa do curso de formação da Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista (ABPR) Silvia La Monica é psicoterapeuta reencarnacionista associada à ABPR (19) 99109.4566

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Naturaltech traz tendências do universo sustentável 15ª edição da feira apresenta lançamentos alinhados com a busca por vida mais saudável A busca por uma vida saudável nunca esteve tão em alta. No começo deste ano, o instituto de pesquisa internacional Euromonitor elencou, entre as tendências em alimentação, os alimentos livres de glúten e lactose, orgânicos, fortificados, funcionais, probióticos e energéticos. O instituto apontou também, entre outras tendências, o consumo consciente, o veganismo e o bem-estar animal para além das indústrias de alimentos, cosméticos e moda. Esses indicadores se refletem na maior oferta das empresas para aten-

der os consumidores. A própria Euromonitor revelou em pesquisa que o segmento de produtos saudáveis – onde se enquadra todo alimento ou bebida com ingredientes livres de glúten e lactose, com redução ou supressão de componentes não saudáveis e que possuem características benéficas e certificação orgânica – movimentou R$ 92,5 milhões no Brasil em 2017, um incremento de 9,5% sobre 2012. A expectativa é que o faturamento continue crescendo em pelo menos 3% até 2022. Principal encontro do universo

sustentável no País, a Naturaltech – Feira de Alimentação Saudável, Suplementos, Produtos Naturais e Saúde inicia sua 15ª edição dia 5 de junho, no Anhembi, em São Paulo, registrando aumento de 54% da área na edição deste ano em comparação com 2018, com adesão de mais de 128 novos expositores. O evento vai até o dia 8, com entrada aberta ao público. O JORNALZEN participa pela décima vez consecutiva, no espaço Lounge Midia Conecta. A feira reúne empresas comprometidas com um posicionamento

Feiras oferecem programação diversificada Além dos negócios nos estandes, a Naturaltech oferece uma programação ampla e diversificada aos visitantes, com rodadas de negócios, fóruns, seminários, palestras, aulas e workshops, todos gratuitos. * 2º Painel de Cosméticos Orgânicos e Naturais (6 e 7 de junho): * 12º Seminário SVB – Vegeta-

rianismo em Foco (8 de junho) * 11º Festival da Cozinha Vegetariana (5 a 8 de junho) * Ciclo de Palestras dos Expositores (5 a 8 de junho) Além dessas atrações, neste ano a Naturaltech e a Bio Brazil Fair trazem como novidade um evento integrado, também gratuito, que apresentará os benefícios dos óleos es-

senciais para terapeutas, massagistas, profissionais e clientes das práticas integrativas. Outra novidade desta edição é a campanha Selo Viva Verde, para engajar as empresas expositoras na realização de feiras mais sustentáveis. As empresas que se adequarem às práticas recomendadas receberão o selo.

em prol da sustentabilidade e que têm em seu mix produtos alinhados com as tendências indicadas pela Euromonitor, tais como alimentos sem glúten e lactose, funcionais e probióticos, integrais, veganos e vegetarianos, diet e light, nutracêuticos, superalimentos, cosméticos e roupas naturais e veganos, fitoterápicos, linha pet, mel e derivados, nutrição esportiva e estética, óleos essenciais e velas, suplementos e shakes, temperos, tratamentos complementares, utensílios e muitos outros. Simultaneamente à Naturaltech, é promovida a Bio Brazil Fair | Biofach América Latina, evento brasileiro voltado para o desenvolvimento da cadeia de produtos orgânicos certificados. NATURALTECH 2019 5 a 8 de junho (quarta a sábado), das 11h às 20h Pavilhão de Exposições do Anhembi (Avenida Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo) Informações: (11) 2226-3100 www.naturaltech.com.br


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Crescendo por meio das constelações familiares “Não aprendemos a constelação familiar, nós crescemos com ela”. Desta forma postula o facilitador e criador das constelações familiares, Bert Hellinger. O mesmo sempre pontuou que, muito além de uma técnica, abordagem, teoria, a constelação familiar é uma postura. Postura fenomenológica em relação a um fato, situação, episódio, que aceita e inclui, tal como este(a) se mostra: sem alterar, sem julgar, sem temer, sem ter intenções pessoais em relação a isso. Claro que para chegar a essa postura é necessário muito treino, dedicação, expor-se ao campo, passar por experiências práticas, aprofundamento teórico, grupos de estudo, desenvolvimento terapêutico pessoal, supervisão e intervisão. Isso tudo em um crescimento e aprendizado contínuos. Assim, a postura será exercitada e constantemente movimentada. Desta maneira é possível ajudar, quando a ajuda é buscada e desejada. Desta forma é possível reconciliar ou encontrar um caminho para solução, pois todo(a)s são visto(a)s em suas dores, cores, formas e apresentações, e a todo(a)s é dado seu devido lugar no campo. Reconhecer o que se mostra e aceitar, dando um lugar a isso. Assim, vemos a constelação familiar atuar em diversos campos, como nas práticas terapêuticas, na mediação e conciliação, nos vínculos e relacionamentos, na educação, na hierarquia, gestão e fluxo

no campo profissional, no momento, palavra e lugar precisos, na comu- RENÉ SCHUBERT Psicanalista nicação. Novamente citando Hellinger: “A constelação familiar está a serviço da reconciliação e paz”. Esta prática, abordagem e postura pode ser vivenciada e treinada. Percebo que muitos dos meus alunos de treinamento buscam a constelação familiar como forma de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e/ou como ferramenta, olhar e prática a ser aplicada no campo de atuação profissional. Os treinamentos são vivenciais e reflexivos. É a busca de seu próprio lugar em seu próprio sistema familiar, para então poder atuar deste lugar, com força e plenitude. A partir de junho será iniciado novo curso de Constelação Familiar, no qual estarei presente como facilitador e docente. O curso está sendo organizado e preparado com muito cuidado pela Alubrat/SP. Diversos colegas estão envolvidos para refletir e propiciar crescimento e vivências nos diferentes campos de atuação das constelações familiares àqueles que sentirem o chamado. Serão todo(a)s bem-vindo(a)s! Segue o link para maiores informações: alubrat.org.br/event/ curso-de-formacao-constelacaosistemica

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Dr. Orestes Mazzariol Trato urinário inferior O processo de envelhecimento resulta de sucessivos danos sofridos pelas estruturas moleculares ao longo do tempo. A velocidade depende da interação entre danos, manutenção e reparação molecular, influenciados pela genética e fatores ambientais. Também é reconhecido que as idades cronológica e biológica podem variar consideravelmente. Mesmo na ausência de doença coexistente sabida, a idade avançada é sempre acompanhada por um declínio geral na função do órgão e, especificamente, por alterações na estrutura e função. O controle das causas de mortalidade foi possível em função do desenvolvimento da ciência, que contribuiu significativamente para aumento da longevidade. Isso levou a um aumento da prevalência da disfunção do trato uri-

nário inferior, tanto no homem como na mulher. Em uma série de 30 mil pacientes acima de 40 anos, 71% dos homens e 75% das mulheres apresentaram algum sintoma, que pode ser originado da bexiga, próstata, uretra, órgãos pélvicos ou de estruturas anatômicas similarmente enervadas. A causa é multifatorial, porém elas não são completamente compreendidas. Médicos urologistas que tratam idosos com tais sintomas devem entender que a idade está relacionada com alterações fisiopatológicas do trato urinário inferior. Essa população provavelmente tem algum distúrbio urinário, com prevalência de 40,2% entre os homens e 13,3 % em mulheres. É importante estar ciente das mudanças relacionadas à idade, independentemente de uma patologia.

PANORAMA VIRADA SUSTENTÁVEL Estão abertas, até 9 de junho, as inscrições para a nona edição da Virada Sustentável 2019, que acontecerá entre os dias 22 e 25 de agosto, em diferentes locais da Grande São Paulo. O edital aberto permite a inscrição de artistas e grupos de diferentes modalidades para financiamento e adesão de projetos ligados à sustentabilidade. Mais informações: www.viradasustentavel.org.br. BUTIQUE SUSTENTÁVEL Com foco na sustentabilidade, o Grupo Rosa e Amor, de Valinhos, lançou uma nova seção de seu tradicional bazar. Com produtos novos e usados, a butique apresenta roupas de grife, peças de alta costura, sapatos e acessórios originais. O funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. Mais informações: (19) 99110-4510 (WhatsApp) ou (19) 3869-1415. MEGA BAZAR HOSPITALHAÇOS A segunda edição do Mega Bazar Hospitalhaços prossegue até o dia 15 de junho. Entre os produtos a preços acessíveis, peças de grifes nacionais e internacionais, que podem ser customizadas. O evento acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 12h, na sede da ONG que utiliza a arte do palhaço para levar sorrisos ao ambiente hospitalar – Avenida Governador Pedro de Toledo, 507 (Bonfim), em Campinas. Mais informações: (19) 3234-3076 e 98383-2554. FESTA JUNINA DA CASA DE JESUS O Arraiá Casa de Jesus será no dia 15 de junho, das 17 às 23h, no salão e estacionamento da Rua Artur Teixeira de Camargo, 222 (Jardim das Paineiras), em Campinas. Toda renda será revertida para obras assistenciais mantidas pela instituição. Ingressos antecipados na banca de livros, na secretaria ou com os coordenadores dos cursos. Mais informações: (19) 3251-2144.


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Bom trânsito para nós! Marks Pintija

A margem de erro do radar Uma das infrações de trânsito mais cometidas é dirigir com excesso de velocidade, divulgada nas estatísticas dos órgãos executivos municipais e rodoviários. A fiscalização desse excesso nas vias urbanas e rurais é feita seguindo as normas estabelecidas no artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro e, mais detalhadamente, na resolução 396/2011 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os equipamentos são divididos em quatro tipos: o físico, que fica instalado no local; o estático, que é levado para diversos locais e fica instalado sob algum suporte; o móvel, que é usado em algum veículo em movimento; e o portátil, que é utilizado manualmente por um agente de trânsito apontando para o veículo. Todos eles devem ter o modelo aprova-

do pelo Inmetro – Instituto Nacional que garante as medidas e calibrações dos equipamentos, apresentar aferição nos últimos 12 meses e, como argumentação de instalação, existir laudo de estudo técnico na via destinada com os índices de potencial caso de ocorrências. Com o equipamento em operação, após a constatação de transitar com excesso de velocidade, o órgão de trânsito deve desconsiderar a margem de erro prevista na legislação, que não é “os tais 10%” que é bastante (e erroneamente) falado por aí. A margem oficial é de 7 quilômetros por hora quando a velocidade for de até 100 km/h e de 7% quando for a partir de 101 km/h. A velocidade “considerada” será esta que foi descontada da velocidade “medida”, conforme a sinalização da velocidade “regulamentada” na placa indicando a velocidade naquele trecho da via. Marks Pintija é especialista e educador em trânsito

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Aprendendo a amar a si mesmo Muito se ouve e se lê soPermita-se aceitar as bre amar a si mesmo pacoisas boas, achando que ra que se possa amar o mereça ou não. Nossa reoutro. lutância em aceitar coiMas como? Comece sas boas na vida vem de por parar de se criticar, nossa crença de que não só para experimentar a somos merecedores. sensação. Se disser para Seja qual for a sua idasi mesmo que está bem, de, há uma criança denROSÂNGELA independentemente do tro de você que precisa VIRGÍNIA FAÉ que aconteça, as coisas ser cuidada. Toda idade Psicoterapeuta podem ficar mais fáceis. que tivemos está dentro Pare de se assustar de nós e de nossa memócom os problemas e as dificuldades ria, portanto dependendo de como cotidianas. Quando se pegar remo- fomos tratados e de como sentiendo um pensamento negativo, pen- mos nossa infância, seremos adulse em algo que realmente goste pa- tos mais ou menos felizes. Trate bem ra substituir. Diga a si mesmo: “não sua criança interior. Diga a ela: “eu vou mais pensar nisso”. te amo, está tudo bem, sou adulto Seja doce, gentil e paciente con- e vou cuidar de você agora”. Amar sigo mesmo. A impaciência é uma -se implica em se apoiar, portanto resistência ao aprendizado. Todos recorra aos amigos e permita que cometemos erros. Errar faz parte de eles o ajudem. Cuide de seu corpo. nossa evolução. Ele é sua morada aqui na Terra. Não se odeie por ter pensamenPerdoe-se e perdoe os outros. tos negativos. Pare com a censura, Isso fará com que você tire um granculpa, punição e dor. As experiên- de peso de suas costas e abrirá escias negativas também nos ensi- paço para o amor próprio. nam. E se elas acontecem, é por alPor fim, ame-se agora, não espeguma razão. re até acertar algo. Pratique a respiElogie-se! A crítica derruba a au- ração profunda. Enquanto expira, toestima, já o elogio a estimula e concentre-se em si mesmo e diga o alimenta o espírito. Sempre que for quanto se ama e que tudo está bem. dizer algo na primeira pessoa, ca- Perceba o quanto se sentirá mais priche no final da frase: “Eu sou.... calmo e construirá uma mensagem bom, bonito, inteligente.” positiva para sua própria existência.

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PARA ASSINAR E ANUNCIAR

Frente parlamentar em defesa de práticas holísticas é lançada Durante o lançamento da Frente em Defesa das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – Frente Holística –, dia 29 de maio, o deputado federal Ricardo Barros, exministro da Saúde, defendeu que um maior investimento nesse tipo de terapia pode economizar recursos públicos. “Elas evitam internação e, muitas vezes, custos com medicamentos que são mais caros” Terapias integrativas compreendem um grupo de práticas não alopáticas e biomédicas de atenção integral à saúde, desenvolvidas com racionalidade própria de olhar integral, físico, energético e espiritual, sendo consideradas holísticas. As práticas integrativas e com-

plementares se enquadram no que a Organização Mundial de Saúde (OMS) denomina de medicina tradicional, complementar e integrativa (MTCI). A OMS recomenda aos seus Estados-membros a elaboração de políticas nacionais voltadas à integração/inserção das MTCI aos sistemas oficiais de saúde, com foco na atenção primária. Entre essas práticas estão a acupuntura, auriculoterapia, constelação familiar, homeopatia, osteopatia e masssagens, entre outras. A Frente Holística conta com mais de 200 parlamentares do Congresso Nacional, tanto deputados federais quanto senadores, todos envolvidos com a pauta.


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Sua localização atual Qual é a sua localização atual? O GPS do smartphone atualiza o tempo todo para poder funcionar o wifi e muitos outros aplicativos. Mas será que a gente sabe exatamente essa resposta? Não estou aqui me referindo somente à localização do corpo físico, mas a outras formas de se localizar. De fato, primeiro precisamos identificar onde nos encontramos, a menos que estejamos perdidos num deserto, floresta ou oceano sem um mapa ou bússola. Mas este não é o tema deste artigo. Refiro-me, aqui, sobre quantas vezes nos encontramos perdidos e desconectados do momento presente. A primeira coisa que falo para meus alunos nas aulas de yoga é para que eles se coloquem inteiros naquele momento, pois o fato de o corpo estar presente não significa que a mente esteja lá. Quantas vezes estamos em casa, preocupados com o trabalho, ou estamos no trabalho com a cabeça em casa? Este estado de desconexão gera muita perturbação, ansiedade e conflitos. É um esforço imenso o corpo realizar uma ação e a mente, outra. Existem vários tipos de desconexão. A mais comum é aquela em que se vive no mundo da lua, criando uma mente sonhadora que nunca consegue colocar os pés no chão. Esse estado foi agravado pela tecnologia de realidade virtual e das redes sociais. Quando a mente se encontra nele, o indivíduo prefere viver na fantasia, abstrai demais todas as coisas e tem dificuldade de realizar ações concretas na vida cotidiana. Outro estado de desconexão muito comum e que tem relação com o anterior é o indivíduo que vive cultivando a insatisfação. A pessoa encara o momento presente com frustração e decepção e sempre acha que a solução está no futuro. É to-

mado por uma grande ansiedade, pois não valoriza nada do que está aqui e agora. A pessoa que vive assim pas- MÁRCIO ASSUMPÇÃO sa a vida in- Professor de ioga e diretor do Instituto de Yogaterapia teira aguardando um futuro, sem se dar conta que a vida passa rápido demais. Por ter uma mente com baixo nível de frustração, qualquer conquista perde o valor assim que é conquistada. Existe outro estado mental que nasce de uma sensação de inadequação em relação ao momento presente. A pessoa acha que nasceu na família, no país e no planeta errado. Sente-se incompreendida e deseja estar em outro lugar. Se não se trabalhar, esse indivíduo nunca vai se sentir bem em nenhum lugar. São inúmeras maneiras de fugir do momento presente, mas no fundo é sempre o mesmo processo – o indivíduo tenta fugir do agora e projetar-se para outro lugar de escapismo. Através das respirações e meditações, o yoga pode ajudar a melhorar esses estados mentais. Quando acolhemos o momento presente, passamos a lidar com os fatos concretos e as soluções começam a surgir na medida em que a ansiedade é dominada. Para isso, é preciso maturidade emocional e enfrentamento dos próprios condicionamentos mentais. Ficar aguardando uma solução mágica para os problemas é viver numa ilusão sem fim. Para chegar a qualquer ponto ou alcançar qualquer objetivo, é preciso reconhecê-lo. Para ir para qualquer lugar, é preciso saber de onde se está partindo e dar o primeiro passo. Namastê.

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Meditação: por que é tão difícil A meditação é uma ferracer os obstáculos e, efetivamenta poderosa para que mente, produzir bons resulpossamos atingir o sagratados. do, o divino. Vivemos nuEntre os erros mais coma Matrix, um mundo de muns, temos: persistência ilusão, maya. Para sairmos cega, não investir na limda ilusão e encontrar a repeza do emocional, conalidade plena, precisamos fundir exercício de meditaaquietar a mente, deixar de ção com meditar, não copensar e, então, ocorre uma locar o propósito de vida CLÉLIO BERTI expansão da consciência. em sintonia com a prática. Professor sênior no Yôga Flamboyant Todos os que tentaram meditar perceberam o quão *** difícil é parar de pensar por mais que 12 segundos. Um ser humano sem Para montar uma prática consistentreinamento específico perde a con- te, vencer os obstáculos e produzir centração a cada oito segundos. bons frutos, faça o Aprofundamento Com essa incapacidade de foco e em Meditação, no dia 20 de julho, concentração, a meditação não acon- das 14h às 18h. O treinamento dará tece e o indivíduo não consegue sair ferramentas poderosas para consdo mundo cotidiano. Não basta fa- truir um trabalho significativo. Mais zer exercícios de meditação e perse- informações pelo WhatsApp abaixo. verar, talvez, por anos a fio. A práti- Diga que viu no JORNALZEN e gaca precisa ser inteligente para ven- nhe 10% de desconto.

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EDUCAÇÃO EM FOCO Elizete Cristina Aguiar

Educação: prioridade? Dom Pedro II, nosso último imperador, afirmava: “Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.” Infelizmente, a maior parte dos nossos governantes contraria a fala do nobre em questão não priorizando a educação. Um dos maiores erros dos gestores políticos é o de não garantir a continuidade no que está dando certo. Muitas vezes, enxergamos nas mudanças de gestão, que simplesmente abrem mão de tudo o que aconteceu antes, que descontinuam os projetos que dão resultados em prol da marca de um legado próprio. Admiro profundamente a resiliência de professores, que como costumo dizer têm os pés no chão de giz e que apesar da descontinuidade ainda acreditam, arregaçam as mangas e fazem acontecer. Porque infelizmente o que mais vemos hoje é gente que não entende de educação, mas que faz da educação moeda política de barganhas e marketing. Que vão às escolas em dias de festas e de formatura posar para fotos ao lado das crianças e compor mesas de formatura. Convido e sugiro que se visitem as escolas em dias normais, para conversar com os alunos, com os professores, participar das aulas, ver os equipamentos, os materiais didáticos, provar da merenda, solicitar a prestação de contas. Para gerir educação, para “fazer” educação, precisa de muito mais do que sorte, boa vontade e política. É preciso muita competência! É preciso força, garra, coragem para dizer não ao que não é bom para a sua comunidade escolar. É preciso ter a cabeça nas estrelas e os pés

no chão. É preciso deixar de lado as vaidades e interesses próprios e gerir para um bem comum. A verdadeira política pública é aquela em que sentamos à mesa muitas vezes junto com quem não “gostamos” para ajudar a quem gostamos e precisa de nós. Quando a educação se tornar verdadeiramente prioridade para os nossos governantes, todas as outras áreas (saúde, social e segurança) terão os problemas amenizados e/ou resolvidos. A prevenção ainda é o melhor “remédio”! Além do mais é na educação que descobrimos os talentos, encaminhando-os para a área da cultura. A exemplo do que acontece no Japão, o professor não deveria reverenciar nenhuma autoridade, porque ele por sua condição é quem merece ser reverenciado. Se a educação vai mal nas escolas e no ensino do Brasil, seria o professor o único culpado? Quais condições são oferecidas a ele para que o mesmo possa realizar seu trabalho com dignidade e exercer a sua vocação de educar as pessoas? Se à escola for permitido o livre pensar e à família condição mínima de sobrevivência, teremos um mundo melhor. Não se pode esquecer que o papel essencial da educação é dar, ao educando, caminhos para argumentar, descobrir, posicionar-se e, mais que tudo, alcançar a felicidade na alegria de pensar. Só quem experimentou esta dádiva sabe que não há, entre homens que se reconheçam como tal, idiotas de nenhuma espécie. Elizete Cristina Aguiar é administradora, professora de geografia e pedagoga. Foi diretora, coordenadora pedagógica, vicediretora do Programa Escola da Família (PEF) e secretária municipal de Educação em Elias Fausto (SP).


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Saúde física, mental e espiritual (2) Olá, caros amigos leitores. Ao contemplar a beVamos pensar e refletir um leza, podemos ver atrapouco sobre as formas de vés dela seu verdadeiro beleza externas e internas significado. Não seria étina atualidade que viveco usá-la para outro fim mos e como ela impacta que não seja admirá-la em nossas vidas. por si mesma. Admirar Estética na filosofia é um belo sorriso, uma bela a parte voltada para a reobra de arte, uma bela múflexão a respeito da bele- FABIANA BERNARDES sica, fotografias que nos za sensível e do fenômetrazem lembranças feliOrtodontista no artístico; harmonia das zes. Olhamos para denformas e/ou cores. Vem do tro de nós e pensamos no que tudo grego aisthetiké: aquele que nota, isso representa, que sentimento proque percebe. É conhecida como filo- voca. Assim, harmonizo com a misofia da arte ou estudo do que é belo nha essência, meu Eu verdadeiro. nas manifestações artísticas e culturais. Interessante seria fazer da beleMeu trabalho, entre outras coi- za do cotidiano algo especial, sasas, é estar com pessoas desejando grado, como fazem algumas cultusorrisos mais belos, buscam muitas ras. Cada gesto, cada movimento, cavezes maior aprovação na sociedade, da trabalho. Nosso caráter transpaum emprego melhor, realizar um so- rece nesses cuidados, na forma conho, os motivos são intrínsecos e pes- mo nos comportamos com outras pessoais. Ao sorrir, comunicamos em qual- soas. Tudo isso mostra nossa gratiquer lugar do mundo a mesma emo- dão pelo que nos é dado. ção, os mesmos sentimentos. DesarAquele que cuida bem de si tem mamos nossa alma e expressamos mais condições de cuidar dos ouempatia, cordialidade, alegria, bem- tros. Não existe presente maior do estar, autoestima – coisas boas, no- que ser melhor para na vida prática bres, que geram em quem recebe es- ser um bom exemplo de ser humano. se sorriso sentimentos bons e melhoDe fato, ao lidarmos com a beleram a energia, o “astral” do lugar. za também lidamos com a transitoNada pior do que aquela pessoa riedade. Deixar a beleza passar, ver que reclama e não faz nada para mu- através dela e não a querer para si, dar, vive apenas o agora e vive para aprender que fica um sentimento si mesma. Falta de generosidade, fal- dentro de nós. Esse algo somos nós ta de diálogo. Ninguém quer apren- mesmos, sem a máscara social. der, acha que já sabe tudo, culpam Enquanto estamos neste mundo, o mundo por suas mazelas. vivemos as regras da natureza huLembrando: ninguém muda nem mana. Podemos perceber o que nos motiva ninguém. Temos que procu- leva a um estado de consciência mais rar uma âncora que nos impulsione profundo. Pense por um minuto, fetodos os dias ao levantar pela ma- che os olhos e perceba o que vem à nhã. Existe uma lei humana chama- memória que te traz paz, boas lemda livre arbítrio, em que ninguém po- branças, energia para o dia a dia. de te obrigar a evoluir a não ser que A verdadeira beleza sempre tem você queira. Mas, ao crescer, sua ge- um significado de aprendizado. Tenerosidade transborda para todos. nhamos mais amor por nós mesmos. Todo ser humano gosta de contem- Usemos a tecnologia e a ciência a nosplar o que é belo, o harmonioso, pois so favor, sem corromper nosso caráter, a natureza em si é harmoniosa. Tu- nossa moral. Tenhamos esse amor, do está em seu devido lugar. esse cuidado, na saúde do corpo e do De onde vem tudo isso? Por que espírito. Assim, conseguimos influenbuscamos a beleza? Porque o Ho- ciar para o bem. A natureza nos ajumem sempre admirou belas paisa- dará em tudo, pois estamos cumgens, a natureza como ela é. prindo nosso papel neste mundo.

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Um dia de esperança Fabio Arruda Mortara

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Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, instituído pela ONU, nessa data, em 1972, na Conferência de Estocolmo, tem forte correlação com a cadeia de valor da comunicação impressa, cujo fluxo produtivo é alinhado aos mais contemporâneos preceitos ecológicos. Tal sinergia, em especial no Brasil, onde o papel é integralmente produzido a partir da madeira de florestas plantadas, começa nas árvores, estas incansáveis combatentes na guerra contra o aquecimento da Terra. Em nosso país, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), há 7,74 milhões de hectares de florestas plantadas de eucalipto, pinus, acácia, araucária, paricá e teca. Trinta e quatro por cento destinam-se à produção de celulose e papel. É aí que a indústria gráfica começa a se agregar na cadeia da proteção ambiental. Essa expressiva cobertura vegetal sequestra 1,69 bilhão de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, contribuindo, assim para mitigar o efeito estufa. O viés ecológico das gráficas manifesta-se, também, em processos industriais cada vez mais marcados pela produção limpa, tintas sem chumbo, economia e reúso da água, utilização das aparas de papel e reciclagem. Contudo, essa história não termina aqui, pois a pauta ecológica não é isolada, inserindo-se na questão mais ampla da sustentabilidade, com vistas a um processo de desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Nesse contexto, a indústria gráfica também tem presença marcante. No Brasil, são mais de 20 mil empresas, que empregam cerca de 200 mil pessoas, contribuindo vigorosamente para a inclusão socioeconômica, fomento do nível de atividade e redução das disparidades sociais. Bem, agora já poderíamos terminar por aqui este artigo alusivo ao Dia Mundial do Meio Ambiente, não fosse mais uma questão relevante: a importância do empoderamento da sociedade por meio da democratização do conhecimento e do acesso à informação. Afinal, nada contribui

mais para a sustentabilidade do que uma população de seres pensantes, conscientes e capazes de transformar os sete bilhões de terráqueos numa sociedade global civilizada, pacífica e devidamente contemplada por segurança alimentar, saúde, educação, moradia e saneamento básico. Tais metas sintetizam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda da ONU para o período 2015/2030, voltada a concretizar aqueles anseios básicos da humanidade. Utopia? Sonho? Não! Se olharmos para a história, veremos que o mundo, apesar de todos os problemas, foi ficando melhor, a cada século, no tratamento às minorias, no combate à discriminação de gênero, étnica e religiosa, na proteção à infância e à juventude, no uso das tecnologias para o bem comum. Livros, jornais, revistas e cadernos, mídias do conhecimento, foram decisivos para esses avanços. Hoje, os impressos também cumprem missão importante nos ODS, atendendo ao Objetivo Número 12, referente à Produção e Consumo Responsáveis. Pois bem, as informações contidas nos rótulos e nas embalagens de papel-cartão são importantes subsídios para a orientação dos consumidores. A cadeia produtiva da comunicação impressa seguirá contribuindo para mudar o mundo. É para difundir todo esse protagonismo do setor no contexto da sustentabilidade que instituímos em nosso país, no ano de 2014, a campanha mundial Two Sides. A iniciativa surgiu na Inglaterra e hoje está presente em 13 países europeus, nos Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Austrália e Brasil. Aqui, o movimento conta com 42 entidades signatárias, que congregam cerca de 80 mil empresas, geradoras de 615 mil empregos diretos e faturamento anual de US$ 40 bilhões. Temos, portanto, motivos para comemorar, com responsabilidade e esperança, o Dia Mundial do Meio Ambiente! Fabio Arruda Mortara é country manager da Two Sides Brasil e ex-presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP)

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Decodificação biológica sistêmica Será mesmo que as domais importante disso tuenças acontecem por acado é que quando você tem so? Como compreender o um sintoma qualquer, uma processo de adoecimenalteração de comportato e suas causas? mento ou mesmo uma siEstas eram as minhas tuação de vida bloqueperguntas há alguns anos. ada, eles estão mostranQual a causa raiz das dodo que existem dores e enças e alterações de comressentimentos não elaELOÁ SANCHES portamento? Buscando enborados, emanando silentre algumas teorias, co- Médica, acupunturista e ciosamente, mas visíveis decodificadora biológica mo a medicina tradicioaos olhos de quem pranal chinesa, entrei em contica a autopercepção. tato com um conhecimento que fez Esse é o objeto de trabalho da muita diferença em minha vida e prá- decodificação biológica sistêmica. tica profissional. Uma mudança de vi- Você traz o sintoma e nós buscasão e compreensão sobre nosso pro- mos, juntos, os eventos que geracesso de adoecimento e nossas per- ram percepções, memórias e rescepções. Gostaria de falar sobre o que sentimentos específicos ligados a venho aprendendo e compartilhar es- esse sintoma. A partir daí é possíse conhecimento valioso, sobretudo vel trazer a consciência este contepara quem busca auxílio e cura. údo e trabalhar sobre ele, através de Todos já sabem que existe uma um trabalho de autoconhecimento relação estreita entre doenças e his- que leva à autocura. Adentramos um tórias de sofrimentos emocionais, es- campo informacional formado petresse, perdas, mágoas, medos. A de- las nossas experiências de vida e codificação biológica sistêmica po- de nossos ancestrais buscando nesde estabelecer uma relação bem cla- sas informações significativas comra entre aquilo que nós vivenciamos pletar o quebra-cabeça que nos mose percepções que ficaram gravadas tra o cenário inconsciente que está coem nosso inconsciente através des- mandando as ações de nosso corpo. sas experiências. Existe uma correlaSempre que você estiver diante ção específica entre nossas percep- de um sintoma físico ou comportações, nosso cérebro e nossos órgãos. mental pergunte o que seu corpo O que isso quer dizer é que as do- está dizendo. Qual é o ressentimenenças tem sua origem em percep- to que dá sentido e coerência ao ções criadas a partir de experiên- aparecimento “inesperado” de uma cias traumáticas e que residem bem doença. escondidas em nosso inconsciente. A decodificação biológica sistêComo não conseguimos elaborar mica oferece a possibilidade de enconscientemente esses conflitos, en- contrar a percepção específica que tra em ação um sistema inteligente causa e mantém sintomas, doenças que busca através da adaptação de e alterações comportamentais. Uma nosso corpo físico, resolver esse con- visão mais profunda e focada, de flito. Isso é o que chamamos de do- grande ajuda no desenlace dos soença. Uma adaptação das nossas cé- frimentos. lulas na tentativa de resolver da meEloá Sanches é médica com pós-gradulhor maneira possível um conflito, ação em Medicina Tradicional Chinesa, que chamamos de conflito biológi- formação internacional em Leitura Biolóco. Existe toda uma teoria de como gica, formação internacional em Memóisso funciona em nosso corpo. O ria e Informação; e aromaterapeuta clínica

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UNIVERSO DIGITAL Amanda La Monica

Cooperação Que as pessoas de boa vontade de toda parte se unam num espírito de cooperação (calendário “Consciência em Expansão”) Esta foi a frase estampada na folha do mês de maio em meu calendário de mesa. Sim, o calendário estava certo. Maio foi o mês de juntar pessoas incríveis para criar um ecossistema de empreendedorismo na cidade de Indaiatuba. Agora em junho, tenho o prazer de divulgar que faço parte da organização do movimento Ideia (Indaiatuba Desenvolvendo Empreendedorismo e Inovação Ativamente), um grupo de pessoas com brilho nos olhos que deseja transformar Indaiatuba em um polo de inovação e em-

preendedorismo. Com essa novidade, trago a reflexão de que a partir de agora não é opcional nos juntarmos aos outros. Os profissionais sempre precisaram e agora, ainda mais, de um grupo de pessoas que se apoiam e crescem juntas! A energia dos concorrentes não tem vez nesta nova economia. Crescerão as empresas que pensam sistemicamente, desde a parceria com seus iguais até a consciência e a preocupação com o planeta e com a natureza. As marcas que colocarem a cooperação e a consciência sistêmica em sua estratégia de crescimento e comunicação com certeza terão (muito) sucesso. Já às que acham que seu vizinho é apenas um ladrão de clientes, é melhor reverem suas posições.


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CULTURAZEN DIVULGAÇÃO

Amanda La Monica na 1ª Startup Weekend Women, que teve a La Monica Design e Comunicação como um dos patrocinadores do evento no Venture Hub, em Campinas

SILVIA LÁ MON

Participantes do primeiro encontro “Conversas ComCiência”, sobre aromaterapia energética e os chacras, com Eloá Sanches, no espaço PremaLuz, em Campinas

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Marcelo Sguassábia Técnicas infalíveis de emagrecimento A primeira técnica é facílima: o lábio inferior e o superior devem se encontrar e manter permanente contato ao longo do dia, de tal maneira que a língua e os dentes estejam por eles encobertos – impedindo, assim, a prática mastigatória. Já são dezenas de milhares de médicos brasileiros que defendem a prática, por motivos elementares. Sustentam eles que manter os lábios encostados um ao outro implica em gasto calórico mínimo, inibindo a fome. Em contraposição, o movimento muscular que o indivíduo faz para separá-los ao abrir a boca, acrescido ao esforço ósseo-articulatório de contração e expansão mandibular, resulta em cansaço e posteriormente em aumento de apetite – o que acarreta em mais ingestão de comida. Em consequência da inércia a ser observada pelo obeso que segue essa orientação, pode-se afirmar com toda certeza que não é preciso fazer NADA para emagrecer. Rigorosamente nada, e quanto mais nada se fizer, mais o emagrecimento engordará os resultados. Ainda que essa constatação possa parecer paradoxal. Todavia, como em tudo na vida, a fórmula revolucionária encontra opositores ferrenhos na mesma medida em que arrebanha entusiastas. Argumentam os primeiros que, se as coisas fossem simples assim – ou seja, que para emagrecer basta que não se coma nada – médicos endocrinologistas já estariam milionários na prescrição do método a seus pacientes. Mas há outras novidades no horizonte. A dieta do carboidrato fatiado chega para bombar o já bi-

lionário mercado das academias e clínicas de estética. Sua premissa é simples e a execução descomplicada. Sendo o carboidrato em geral constituído por carbono, hidrogênio e oxigênio, descobriu-se em pesquisas laboratoriais que é a ingestão simultânea desses compostos que causa o ganho de peso. Já o consumo isolado dos mesmos não acarretaria prejuízo algum à silhueta. Vai daí que a pessoa pode se fartar de sanduíche de carbono, oxigênio ao molho 4 queijos ou mesmo sucessivas empadas de hidrogênio que nenhum efeito engordativo se notará. Há, no entanto, a salientar que o termo “fatiamento”, aqui utilizado, se refere à ingestão em separado de cada um desses elementos, e não aos mesmos servidos em fatias numa mesma refeição (que causaria, fatalmente, o indesejado ganho de peso). Uma outra corrente médica levanta a hipótese de que ingerir alimentos é uma atividade primitiva, a ser naturalmente banida dos nossos hábitos pela lei do uso e do desuso. Dizem seus postulantes que, assim como podemos extrair a vitamina D que necessitamos com dez ou quinze minutos diários de exposição ao sol, todos os demais nutrientes de que precisamos estão espalhados por aí, à nossa disposição sem que tenhamos necessidade de buscá-los, processá-los, mastigá-los, digerilos e devolvê-los à natureza em forma de urina e fezes. Num futuro muito próximo, bastaria que botássemos o rosto para fora da janela de casa para que minúsculos sensores colocados atrás dos lóbulos da orelha se encarregassem de captar, em segundos, energia de sobra a um dia inteiro de trabalhos forçados na Sibéria. Marcelo Sguassábia é redator publicitário


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