JORNALZEN ANO 12
JUNHO/2016
AUTOCONHECIMENTO
JORNALZEN na 12ª Naturaltech Pela oitava vez consecutiva, o JORNALZEN estará participando, em São Paulo, da Naturaltech – feira internacional de alimentação saudável, suplementos, produtos naturais e saúde. A 12ª edição do evento será realizada entre 8 e 11 de junho, na Bienal do Ibirapuera. A entrada é aberta ao público na sexta-feira (10) e no sábado (11). A feira, principal do gênero do País, terá ainda palestras, aulas de culinária e seminários, com vagas limitadas e inscrição prévia no site www. naturaltech.com.br. Pág. 4
Viva Bem Pág. 12
•
Nº 136
BEM-ESTAR
ARTIGOS
A televisão educativa? Ana Regina Caminha Braga Pág. 2
Educar para um consumo responsável André Tezza Pág. 9
Muito além dos livros Domus Aurea Pág. 13
•
www.jornalzen.com.br
CIDADANIA
ZENTREVISTA
Eglí Solé Pág. 3
•
CULTURA
•
SAÚDE
2
JORNALZEN
A energia nunca mente O título deste texto foi gia em trabalhos físiinspirado em uma fracos, devido à sutilizase que ouvi de uma coção das atividades ou lega durante uma auao avanço tecnológico, la de ioga. A partir denaturalmente ele deila, gostaria de desenvolxará de se alimentar ver uma reflexão com de comidas tão densas vocês, queridos leitores. quanto a carne. As coisas e as pessoA energia divina nunSILVIA LÁ MON as são feitas da mesma ca julga – não há certo Diretora do JORNALZEN energia atômica, seja ou errado, bom e mau. um dedo ou uma esEsses conceitos foram trela. Nossa querida colunista criados por nós, a fim de estaEliana Mattos nos conta, nesta belecer parâmetros lineares e edição, sobre o seu sofrimento organizar a sociedade. E como ao ver sua gatinha doente; ao tudo é dinâmico na vida, mudam lado do texto, nos passa uma -se também os paradigmas. receita com bacon e está tudo O problema, a meu ver, é que certo, entendem? O fato de não cada novo conceito criado é tido sermos veganos não significa como verdade absoluta, que se que não amamos os animais. contrapõe de forma radical ao Todos nós – pedras, animais conceito anterior, porém conou objetos – fomos criados com tinua sendo permeado de julo mesmo objetivo: servir uns gamentos e preconceitos com aos outros e evoluir distinta e quem pensa ou faz diferente. eternamente. Existe uma caDesde o seu início, o JORdeia energética ou alimentar NALZEN tem como missão innatural no planeta, desde a sua formar para transformar, sem formação, que vem evoluindo carregar nenhuma bandeira ideconforme suas necessidades. ológica. Pelo contrário, somos a Quando o ser humano não mais favor da tolerância, da pluralidanecessitar dispender sua ener- de e da democracia em seu conceito essencial. E, do fundo do meu coração de gateira, desejo que Phoebe faça sua passagem tranquila, levando dessa experiência de NOSSA MISSÃO: vida o grande amor que recebeu Informar para Transformar de Eliana, que será responsável por sua evolução espiritual. DIRETORA Silvia Lá Mon
JORNALZEN
EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508 TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br Circulação: Campinas Indaiatuba Valinhos Vinhedo Jaguariúna Holambra São Paulo (Vila Madalena e Vila Mariana)
JUNHO/2016
A televisão educativa? Ana Regina Caminha Braga
P
or viver e estar conectada com a educação infantil, ando muito preocupada com as várias realidades da televisão brasileira. Um dia desses estava em casa, muito cansada e liguei a televisão. Na mesma hora me deparei com o Big Brother Brasil 16. Deixo claro que não tenho nada contra o programa, mas como educadora preciso ter uma linha de pensamento diferente, e dentro deste papel preciso orientar a comunidade. Na verdade, fico pensando um pouco e vejo que nossas crianças chegam ao mundo e logo são apresentadas a uma “enxurrada” de inversão de valores. O que lutamos para construir dentro de casa e na escola, muitas vezes, a televisão consegue acabar em alguns minutos. No BBB 16, por exemplo, as pessoas podem expor suas vidas, fazer o certo ou muito o errado e mesmo assim podem ser premiadas. O primeiro questionamento que me ocorreu disso tudo foi: se meus sobrinhos assistirem esses programas, como devo proceder? E se meu aluno chegar à escola e perguntar algo sobre? Sou a favor, como devo me posicionar? Particularmente, sentaria com a criança numa oportunidade para explicar a realidade e o objetivo desses programas. No entanto, não permitiria mais seu acesso a eles.
Deixaria outros momentos para ela desenvolver suas habilidades, como uma atividade lúdica, que traga uma aprendizagem significativa para seu futuro como aluna, cidadã e responsável logo mais por suas atitudes. Nosso papel em casa e na escola é orientar. Se os pais/ responsáveis não estão em casa para acompanhar, e se há uma pessoa com as crianças é o momento de instruí-la, ou dizer pelo menos o que é permitido ou não. É bem mais fácil deixar a criança ligar a televisão e “esquecer do mundo”, pois assim ela fica quieta. No entanto, ela fica quieta e reflete sobre o que vê, faz conexões com a sua realidade, abstrai os pontos positivos ou negativos daquilo que visualiza? Estas são perguntas e reflexões importantes, pois como diz Içami Tiba: “quem ama, também educa”. De verdade, fico cada dia mais perplexa com a intenção das pessoas em chocar de qualquer maneira: positiva ou negativamente. E fico mais ainda, quando percebo que o negativo não mobiliza pessoas a filtrar essas informações que não acrescentam educativamente na vida das crianças. Por isso, deixo esta reflexão: o que você, enquanto responsável, pensa sobre isso e como orienta sua criança? Ana Regina Caminha Braga é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e gestão escolar
Empreendedor Holístico ANA PAULA TEIXEIRA – coachinganapaula@gmail.com
Você acredita que odeia vendas? (1) Então, você acredita que odeia vendas? Não pensou que estaria fazendo isso como designer freelancer? Ou psicólogo, coach, profissional de tecnologia da informação? Se não pode vender, você não pode sobreviver no mundo dos negócios. Ponto final. Você já parou para pensar que os profissionais de vendas são os profissionais mais dinâmicos e destemidos executores no mercado? Você tende a pensar que para ser bom em vendas tem de ser pretensioso, mentiroso ou ainda astucioso? A verdade é que, mesmo os vendedores com excessiva confiança podem
nos ensinar algo. Ouço isso de empresários o tempo todo: “Temos um grande produto ou serviço, mas simplesmente não sei como vendê-lo. Eu odeio vendas!” Infelizmente, para esses empresários, vender é um mal necessário. A menos que seu produto seja tão revolucionário que as pessoas estejam dispostas a se alinhar à sua porta, você precisa aprender a vender. Caso contrário, seus dias como proprietário de empresa e empreendedor estão contados. Venda pode ser uma tarefa árdua. Nem todo mundo possui o dom da palavra e gosta de lidar com todos os tipos de pessoas. Se você
luta para pegar o telefone e saudar seus clientes potenciais ou fazer apresentações sobre o seu negócio, precisa aprender a enfrentar e a lidar com seus medos. Não se preocupe com a rejeição – certamente ela virá, mas estar preparado faz toda a diferença. Entenda que não é nada pessoal. Pergunte-se qual é o pior que pode acontecer? Acredite em seu produto, mantenha o foco de suas atenções sobre os seus clientes e entregue um produto ou servico com um atendimento de classe excepcional. Ao seu sucesso!
JUNHO/2016
F
requências de Brilho é uma técnica energética que faz parte das terapias integrativas e complementares recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A prática terapêutica foi adotada no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como parte do tratamento clínico ou preventivo. Muito aplicadas na Austrália e nos Estados Unidos, as Frequências de Brilho são pouco conhecidas no Brasil. Uma das profissionais certificadas na técnica é a psicóloga Eglí Solé. Pósgraduada em Administração Hospitalar e Gestão de Programas de Saúde e Qualidade de Vida, a gaúcha de 59 anos vive em São Paulo desde a infância. Com diversos trabalhos publicados com abordagem cognitivo-comportamental, ela lançou o livro Frequências de Brilho – Caminho da Autocura, no qual busca mostrar, a partir de exemplos pessoais de resultados, a integração entre as visões científica e holística. Nesta entrevista ao JORNALZEN, Eglí Solé relata os benefícios e como é trabalhada essa terapia que contribui para restabelecer o equilíbrio integral. O que a levou a se interessar pela técnica das Frequências de Brilho? Com mais de 20 anos atuando com pessoas e grupos dentro de uma prática acadêmica convencional, deparei com os limites dos recursos oferecidos para uma qualidade de vida mais efetiva e integral. Como também com reincidências de problemas físicos e psíquicos em clientes após diversos tipos de tratamentos. A visão de que a doença inicia no campo vibracional me levou a integrar, na prática profissional, os recursos que já possuía de conhecimento e desenvolvimento energético espiritual. E dentro das buscas por eficiência e autotransformação me senti chamada a passar pelos processos das Frequências de Brilho. Realizei um curso em 2009, obtendo transformações potentes e profundas. A eliminação de efeitos de traumas e sentimentos equivocados que se registraram em minhas células por muito tempo se dissiparam e abriram espaço para bem-estar e alegria de viver. O breve tempo em que esses efeitos acontecem foram um grande motivador para mim. Como a terapia trabalha a energia interior? Trata-se de uma qualidade de energia de alta frequência que está adormecida e é despertada. Sendo pura e legítima, tem a sabedoria de vibrar nos locais que necessitam. O que estava oculto vai sendo revelado, em nível individual ou coletivo. Se pudermos perceber o vasto potencial positivo desta nossa época, desta nossa crise, poderemos emergir mais fortes. Acessar essa energia consistiria na cura em nível
JORNALZEN
ZENTREVISTA|Eglí Solé
3
INTEGRAÇÃO TERAPÊUTICA Especialista na técnica Frequências de Brilho, psicóloga fala sobre essa prática recomendada pela OMS como terapia complementar Divulgação
porque também são energéticos os pensamentos, emoções e palavras. Quais as evidências científicas de que a técnica é eficaz? Masaru Emoto, pesquisador japonês, demonstrou que a estrutura da água pode ser alterada pela interferência da natureza e do homem. Ele escreveu: “Se quisermos melhorar nossa vida afetando nossa realidade, temos de vibrar a uma frequência mais alta, devemos mudar nosso estado de consciência fazendo o uso da força do pensamento”. Albert Einstein acaba de ter provada a teoria das ondas gravitacionais com a gravação do choque de buracos negros. Toda matéria é constituída de energia. Tudo no Universo é permeado por vibrações.
“Se pudermos perceber o vasto potencial positivo desta nossa época, desta nossa crise, poderemos emergir mais fortes” distinto, pela expansão da consciência de quem de fato somos nós: indivíduos multidimensionais, vivendo neste lugar do Universo hoje. É uma impostação de mãos, como o reiki? A sessão consiste em toques em locais determinados e também impostação de mãos. Os trabalhos com Frequência de Brilho costumam incluir o uso de cristais específicos para cada órgão, com potencial de vibração para o ambiente em seu entorno. O trabalho energético facilita a dissolução de pensamentos e sentimentos, atuando em cada célula para soltar essa energia que ali ficou impregnada. Quais são as emoções mais destru-
Quer dizer que basta pensar positivo e acreditar na energia positiva para mudar a vida? Christine Day, a principal divulgadora mundial das Frequências de Brilho, explica que tudo que existe deve estar perfeitamente alinhado com o Universo e nós, humanos, na condição de trimendisionalidade, de seres “perfeitamente imperfeitos” nos encontramos separados desse todo único e, portanto, desalinhados da harmonia universal. A conscientização, acompanhada de um estímulo energético que altera sua frequência, geralmente traz resultados mais satisfatórios e efetivos no processo pessoal de interiorização.
tivas que as sessões de Frequência de Brilho podem neutralizar? Os medos e o sentimento de impotência diante das situações de vida são significativamente neutralizados. A congestão de emoções se constitui de sentimentos de ressentimento, vergonha e raiva profundos. Em geral, a pessoa tem ressentimento de algo que a desagradou e a machucou.
Como avalia a proposta do JORNALZEN? O autoconhecimento é a ferramenta mais eficaz para a autocura e evolução pessoal. Veículos que se dedicam a sensibilizar para a realidade da integralidade de nosso Ser e para a importância da busca no interior para trilhar caminhos de bem-estar e expansão da consciência são ferramentas imprescindíveis nesta realidade limitada que se apoia na materialidade, no poder e na ilusão. O jornal está cumprindo a função de auxiliar o despertar.
As doenças são simples manifestações de energia negativa ou acumuladas? As doenças podem decorrer de hábitos de vida nada saudáveis, estresse ou hereditariedade. Quanto mais nos distanciamos do que legitimamente precisamos, do que nosso coração nos indica, mais adoecemos. A doença surge sempre no campo energético,
Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Novos paradigmas estão pela nossa frente para mudar os rumos da história, destinos e reconstrução. É necessário acreditar no bem, no amor, nas próprias intuições e se permitir experimentar o novo sem antecipar, no seu espaço mental, os resultados. Eles podem surpreender positivamente.
4
JORNALZEN
A tolerância As flores toleram as abelhas e os pássaros, mesmo se estes lhes tiram o néctar, mesmo se, por vezes, por acidente, uma pétala se machuca. A natureza tolera os ventos que arrastam folhas e quebram os galhos, tolera as torrentes e correntes que não perguntam o que carregam na sua passagem. A própria lua tolera as mudanças e acolhe serenamente cada fase com dignidade. Só nós, humanos e racionais, somos assim, intolerantes com a vida, com o próximo, com o que nos acontece, com o que deixa de nos acontecer, com as diferenças e os diferentes que não suportamos. Damos de nós e queremos ficar inteiros; recebemos e queremos continuar os mesmos, abastados do nosso “eu”... Queremos amar o que nos é próximo, como disse Jesus: “ama a teu próximo como a ti mesmo...” sendo que esse outro deve ser uma correspondência daquilo que somos. O que é diferente nos decepciona e nos faz sofrer. Por isso cobramos tanto dos outros e permitimos que essa nu-
vem negra encha nossa alma de tristeza ao depararmos com ações e reações diferentes das que esperamos. JOÃO BATISTA SCALFI Mas amar Vice-presidente do Educandário é tolerar mes- Deus e a Natureza (Indaiatuba) mo que o outro seja diferente e aceitar com resignação e alegria até que, mesmo nos possíveis deslizes, encha nossa vida de novos ares e flores. A tolerância é uma incontestável prova de amor e de humildade; é o “eu” que se inclina para se reerguer mais rico, mais pleno, mais aberto, mais solto e mais livre. Mais livre! E por isso mais feliz! Ser flexível na vida não é se curvar. É simplesmente abrir-se como abrimos nossas janelas para que a luz do sol entre e ilumine nosso recinto. É um ceder que nos enobrece, pois nos permite degustar da vida nos seus mínimos detalhes. Tolerar é ter disposição de ouvir com paciência opiniões opostas às nossas. * baseado no texto de Letícia Thompson
JUNHO/2016
Eventos paralelos são atrações nos quatro dias da Naturaltech Os visitantes da 12ª Feira de Alimentação Saudável, Suplementos, Produtos Naturais e Saúde (Naturaltech), de 8 a 11 de junho, em São Paulo, terão a oportunidade de participar de uma série de eventos paralelos, entre palestras, aulas de culinária e seminários. As atrações têm início no dia 8, quando a feira será aberta para profissionais da área. Das 11h às 18h, o 8º Festival da Cozinha Vegetariana reunirá especialistas para ensinar o passo a passo de entradas, pratos salgados, sobremesas e bebidas vegetarianos. As aulas continuam nos demais dias, no mesmo horário, com entrada gratuita e vagas limitadas por ordem de chegada. No segundo dia, das 18h às 19h, o médico e cirurgião plástico Dr. Rey é parte da programação do 13º Seminário Saúde Preventiva e Alimentação, que debate mudanças de paradigmas no quadro alimentar. Dia 10, às 14h, empresários, médicos, terapeutas e blogueiras se reúnem para abordar as tendências do mercado de beleza natural no Brasil. Às 16h, no 4º Encontro de Aromatologia, o professor Paulo Chanel, da Universidade de São Paulo (USP), viaja pelo mundo das plantas aromáticas e óleos essenciais, para explicar sua contribuição à saúde e bem-estar das pessoas. Em seguida, às 16h50, o 1º Encontro de Práticas Integrativas traz o médico Sérgio Alves
para mostrar as diferentes utilizações da homeopatia, fitoterapia, massagens e técnicas corporais no manejo não farmacológico de diversas doenças. No âmbito dos sentidos, o pesquisador Ricardo Alonso Martello coordena a palestra Aromassagem – Uma Experiência Sensorial Imperdível, às 18h15, a fim de explorar as vantagens das aromassagens e experiências culinárias nos sistemas de percepção do corpo humano. No sábado, dia 11, encontro promovido pela Sociedade Vegetariana Brasileira discutirá as diretrizes do mercado vegetariano no País. O 9º Seminário Vegetarianismo em Foco concentra palestras que abordam a importância da nutrição vegetariana e a relação dos alimentos com a saúde. A programação começa às 13h. Todos os eventos paralelos são gratuitos, com vagas limitadas, mediante inscrição prévia no portal da Naturaltech – www.naturaltech.com.br. SERVIÇO NATURALTECH 2016 Data: 8 a 11 de junho Horário: 11h às 19h Local: Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo Informações: (11) 2226-3100 www.naturaltech.com.br Aberto ao público nos dias 10 e 11. Entrada gratuita
JORNALZEN
JUNHO/2016
Você é feliz? Luciene Maura Mascarini Serra
N
os últimos anos a busca pela felicidade pode ser observada no aumento de artigos científicos sobre o tema, contribuindo para discutir o campo da ciência hedônica, que é o estudo científico da felicidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional da Felicidade (20 de março) em 2012, reconhecendo que a felicidade para o ser humano está acima dos interesses econômicos visando demonstrar que o bem -estar deve ser a meta universal para o homem. Essa data tem como principal objetivo fazer com que as pessoas percebam a importância de ser feliz para poder conviver em paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos, diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem -estar das pessoas. Todos nós, em maior ou menor grau queremos e buscamos a felicidade. Em 16 de março, a ONU publicou o Relatório Mundial da Felicidade. O documento inclui 156 países e os classifica de acordo com o nível de satisfação, através do indicador FIB (Felicidade Interna Bruta). Esse relatório reflete a crescente tendência global em considerar a felicidade, e outros indicadores subjetivos de bem-estar e desenvolvimento humano, uma importante variável para elaboração de políticas públicas. Os 20 países mais tristes, em ordem crescente, são: Comores, Costa do Marfim, Camboja, Angola, Níger, Sudão do Sul, Chade, Burkina Faso, Uganda, Iêmen, Madagascar, Tanzânia, Libéria, Guiné, Ruanda, Benin, Afeganistão, Togo, Síria, e o líder entre os mais tristes Burundi. O grupo dos 20 países
mais felizes apontados pela pesquisa é liderado pela Dinamarca, seguido por Suíça, Islândia, Noruega, Finlândia, Canadá, Holanda, Nova Zelândia, Austrália, Suécia, Israel, Áustria, Estados Unidos, Costa Rica, Porto Rico, Alemanha, Brasil (sim! Somos otimistas natos: 17º lugar), Bélgica, Irlanda e encerrando com Luxemburgo. A ONU utiliza o indicador FIB para classificar os países quanto ao grau de bem-estar/felicidade de um indivíduo. O FIB é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão em 1972. O Butão é um pequeno reino incrustado na cordilheira do Himalaia, vizinho da Índia e da China, cujo povo é de maioria budista, e acredita no dinheiro como coadjuvante e não ator principal. No Butão, o importante é ser feliz. Este país trocou o conceito de Produto Interno Bruto (PIB) pelo FIB, pois integra os esforços para que o mundo adote índices menos materialistas e mais sustentáveis para avaliar o seu desenvolvimento. A ideia do Butão não é nova (está em vigor desde os anos 70) mas continua atual. Este indicador é baseado na premissa que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico ou a riqueza de um povo, mas outros aspectos devem ser levados em conta como a integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual – sempre em harmonia com a Terra. O FIB leva em conta nove dimensões: bem-estar psicológico, saúde, uso equilibrado do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, resiliência ecológica, governança e padrão de vida. Segundo Susan Andrews, coordenadora da FIB no Brasil, “o FIB, mais que o PIB, é um indicador vital para
5
o país, pois as pesquisas na área da psicologia constatam que a verdadeira e duradoura fonte de felicidade são: laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas” Os países que ficaram no topo da lista durante os últimos anos e que, segundo a ONU, têm excelentes níveis de felicidade são exemplos de países cujos cidadãos têm suas necessidades básicas atendidas, pois sabemos que quando uma pessoa progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até o atendimento das suas necessidades de sobrevivência, e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável, e depois de uma vida confortável até certo grau de luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após algum tempo, mais bens materiais não trazem mais satisfação. O que importa a esta altura são os chamados “fatores não materiais”, tais como companheirismo, famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e uma sensação de se viver uma vida significativa. O economista John Helliwell, da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá, concluiu que “pessoas com altos níveis de bem -estar não são aquelas que vivem
nos países mais ricos, e sim aquelas que vivem onde as instituições sociais e políticas são eficazes, onde a confiança mútua é alta, e onde a corrupção é baixa” Ele alerta que são esses os fatores determinantes para o bem-estar de uma nação, mais do que a prosperidade nacional. Pessoas mais felizes são aquelas que devotam bastante tempo à família e aos amigos, cultivando e desfrutando desses relacionamentos; sentem regularmente gratidão pelas coisas boas da vida; frequentemente são as primeiras a ajudar os outros; praticam o otimismo quando imaginam o futuro e evitam ficar se comparando aos outros; fazem diariamente exercícios físicos e mentais (ioga e meditação) e dormem o suficiente; não contam com mais dinheiro ou bens materiais para aumentar sua satisfação com a vida e expressam suas competências-chave e seus valores pessoais, esquecendo de si mesmos e dedicando-se a uma meta maior. Você se considera uma pessoa feliz? Luciene Maura Mascarini Serra é docente do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (SP)
CENTRO DE VIVÊNCIAS E POUSADA
www.florescer.eco.br
Terapia Vibracional • Banhos Terapêuticos • Cromoterapia • Meditação • Cursos
6
JORNALZEN
Você é feliz? Seja sincero consigo mesmo e responda essa pergunta. Responda para você mesmo, no seu íntimo, mas seja franco com você mesmo. Você disse sim? Meus parabéns, se realmente você é feliz! Mas asseguro que mesmo dentro dos que disseram “sim”, a grande maioria mentiu para si mesma. As pessoas podem até viverem “lampejos” de felicidade, mas voltam para suas limitações, baseadas em crenças, pensamentos e informações recebidas e processadas como sendo a única coisa certa a fazer. Não é preciso nem falar que a vida fica repetindo padrões de acontecimentos, de medos, rejeições e frustrações. Você acaba acreditando que
é obra do “destino” e vive como a “Gabriela”: eu nasci assim, eu vivi assim, vou morrer assim. Mas “des- ARMANDO ZAPAROLLI tino” é a maBioterapeuta nipulação de seu inconsciente se apresentando em sua vida. Você tem a capacidade de viver “feliz”, mas você quer? Ou é melhor deixar que os outros te façam, ou ainda “deixe a vida te levar”? Ela vai levar, mas para onde você quer? Você pode recuperar o seu poder pessoal e tomar as rédeas de sua própria vida. O conhecimento te liberta!
JUNHO/2016
Padre Haroldo Retornar A parábola do filho pródigo narrada por Jesus Cristo é uma das páginas mais eloquentes do Novo Testamento. Um filho rebelde, insatisfeito, deixa seu lar, absolutamente insensível ao sofrimento do pai. Sombria, a primeira parte da história. Iluminada pela surpresa do retorno, a parte final. Já no fundo do poço, sentindo saudades do que jogara fora insensatamente, o jovem pega a coragem nas mãos e regressa arrependido para seu lar. Jubiloso, o pai organiza a maior festa celebrando a volta do filho... Nas entrelinhas, este recado paternal: “para mim, você nunca saiu de casa, do meu coração”. Captou o clima destas inquietas expectativas: “Se um amigo vem visitar-me às 4 horas, desde as 3 estou feliz”. “O bom filho à casa torna”, fala o povo. Muitos retomam para matar saudades, resgatar os longes da infância, rever parentes e familiares. Alguns regressam porque algo deu errado, nos caminhos do existir. Um projeto gorou, o casamento faliu, o sonho acabou. Retornos curam cicatrizes de sofrimentos, de mágoas fundas, insanáveis, não raro. Ao lado de tantos outros, alegres, festivos, cordiais. Santo Agostinho vivia distanciado de Deus, um pedaço de sua existência. Agostinho, já convertido, dizia: “Tarde te amei, Senhor. Estavas tão perto e eu não sabia”. Quem sabe tenho crédito especial com meu Cristo, porque venho de muito longe, de bem mais longe que outros cristãos.
O eterno ciclo existencial do retorno. De Deus viemos, a Ele voltaremos, no final da nossa peregrinação terrestre. A globalização levou uma punhalada em pleno coração. Clara demais, a lição que se planta: o caminho da paz, a felicidade profunda e da realização não é por aí... Ao contrário, quem segue o Mestre caminha à luz de uma estrela e seus passos carregam significado, endereço e a esperança da ressurreição. Com a frase imortal de Cristo a nos confrontar, enquanto a vida continua. Pedrinho tinha tirado nota zero no exame. Seu pai, furioso, foi brigar com o professor. Entrou pela sala de aula e foi direto ao mestre. – Isso é um desaforo. O senhor deu zero ao meu filho. A prova dele não podia estar totalmente errada. – Mas estava... Olhe, a prova constava de três perguntas. Seu filho Pedrinho sentava-se atrás do Carlinhos, e as três respostas de seu filho coincidiam com as respostas de Carlinhos. – Mas o que é que isso prova? Que meu filho colou do menino da frente? – De forma alguma. As duas provas se parecia muito, só com uma diferença. As três repostas do Carlinhos eram “não sei”. As de seu filho eram “nem eu”. Nós queremos copiar a vida de Cristo Jesus. Haroldo Rahm é presidente emérito do Instituto Padre Haroldo
JUNHO/2016
JORNALZEN
7
8
JORNALZEN
Inverno: tempo de yoga e reflexão Moramos num país tropical, nem sabemos ao certo o que é um inverno rigoroso. Mesmo assim quando chega o friozinho, sentimos como não estamos preparados para enfrentá-lo. Nossas casas geralmente são preparadas para o calor e não temos hábitos que nos ensinem a nos proteger nos dias frios. Nas medicinas antigas, como a ayurvédica e chinesa, o inverno é tratado com especial atenção, pois é um período de recolhimento e reflexão. Ao observamos a natureza, percebemos o quanto ela também se recolhe: as folhas caem, os galhos secam e o ritmo das plantas e dos animais se modifica. O organismo humano também sofre alterações hormonais com a menor luminosidade e dias mais curtos. Sentimos mais sono, fome e vontade de se recolher. Por isso, devemos respeitar esse novo ritmo. Não devemos ter o comportamento de verão em dias frios, como lavar os cabelos e não secá-los, andar descalço no ladrilho e consumir água e alimentos gelados ou muito frios. Pode parecer bobagem, mas ao estudarmos os fundamentos das antigas medicinas perceberemos o quanto a friagem pode atrapalhar nosso ritmo biológico, causando doenças ou até agravando as já existentes. A friagem aumenta a incidência de torcicolos, dores articulares, tendinites, resfriados, problemas circulatórios e até doenças nervosas. Segundo o yoga e o ayurveda, o fogo metabólico, chamado agni, precisa manter-se em equilíbrio para gerar saúde. No inverno nosso agni fica reduzido e por isso muitas doenças surgem neste período. Mas o que podemos fazer? Em primeiro lugar proteger-nos do frio, agasalhando-nos bem, principalmente as regiões dos pés, cervical e lombar. Consumirmos bastante chás, já que bebemos pou-
ca água neste período, dando preferência para chás naturais de ervas e especia- MÁRCIO ASSUMPÇÃO rias. O chá de Professor de ioga e diretor gengibre é um do Instituto de Yogaterapia dos mais indicados. Consumirmos alimentos quentes, dando preferências aos tubérculos, raízes e brotos que favorecem o meridiano dos rins e bexiga, pois são os mais prejudicados com o frio. Devemos manter nossas atividades físicas regulares – o yoga é fantástico para manter as articulações aquecidas e desintoxicadas. Como estamos acostumados a conviver com o calor, a personalidade do nosso povo é mais extrovertida e nos dias frios, muitas pessoas sentem-se deprimidas. Em parte, por causa de uma menor luminosidade no inverno que afeta a glândula pineal, mas também existe o fator da introspecção e recolhimento que não é valorizado em nossa cultura. Precisamos criar um espaço interior para o autoconhecimento, independentemente da estação do ano. Porém, nos dias frios, a própria vida nos coloca em contato conosco, fazendo -nos olhar para o que está dentro. Às vezes, não gostamos do que vemos e precisamos aprender a lidar com este movimento da vida. Assim como na natureza (lembrando que fazemos parte dela), precisamos deixar ir embora o que não nos serve mais. Nossos “galhos secos” são os padrões mentais deteriorados, as emoções que bloqueiam as mudanças necessárias e o apego ao que não nos serve mais. A primavera só acontecerá de verdade para aqueles que souberem viver o inverno e aproveitarem a oportunidade de recolhimento para a renovação interior.
JUNHO/2016
UNIVERSO DIGITAL
Amanda La Monica
Clientes que viram fãs Você já ouviu falar em inbound marketing? A dinâmica agora não é correr atrás dos clientes, mas mostrar o quanto podemos ajudá-los a resolver seus problemas e necessidades. Eles virão até nós. Sem pressão, sem spam, sem obrigação. É uma metodologia por meio da qual conquistamos mais do que clientes, e sim fãs. Resume-se a criar um conteúdo que o público ame. Levamos em consideração quatro etapas, para criação de um conteúdo alinhado a essa proposta: atração, conversão, efetivação e fidelização. São etapas essenciais, com as quais caminhamos por toda
a jornada do comprador. Acompanhamos nosso fã por toda sua decisão de compra de nosso serviço. O potencial cliente, seguindo essa jornada, começa por uma etapa de conscientização (em que o ajudamos a descobrir quais problemas precisam de resolução), pela consideração (em que explicitamos as soluções para os problemas identificados) e, por fim, a etapa de decisão e compra (em que fazemos a conexão das soluções com os serviços que oferecemos). Não é muito mais satisfatório ter um cliente que realmente goste de seu serviço e venha até você, pois sabe de seu valor?
JORNALZEN
JUNHO/2016
Marcelo Sguassábia Antes tarde do que não comprovado Foram longos e exaustivos anos de pesquisa, mas a ciência finalmente comprovou a relação entre a utilização diária do fio dental e a diminuição do efeito “tchauzinho” nos músculos tríceps, especialmente os femininos. Conheça um pouco mais sobre o chamado “Efeito Tchauzinho” ou “Teste do Tchauzinho” Temido pelas mulheres a partir da quarta década de idade, o efeito caracteriza-se pelo excesso de flacidez nos braços, que faz a pelanca balançar em movimento de pêndulo, notadamente quando se faz o gesto de “tchau” a outra pessoa – daí o bem humorado nome. Objeto de investigação por diversos ramos da medicina, pela indústria cosmética, academias de ginástica e clínicas de fisioterapia, o estudo divulgado há cerca de duas semanas pela Universidade de Michigan aponta que o efeito tende a diminuir quanto maior e mais frequente for a limpeza com fio dental na higiene odontológica. A descoberta, que até o momento não passava de conjectura teórica, agora está documentada laboratorialmente por uma série de ensaios conduzidos por equipes multidisciplinares da referida universidade. Comprovou-se, com todo o rigor que a moderna metodologia científica exige, que os movimentos de vai e vem do fio nos espaços interdentais, por período ininterrupto de 43 ou mais minutos, tem a propriedade de fortalecer os tríceps braquiais e aumentar a massa muscular na região à razão de 0,06% ao dia. Se maior a pressão do fio contra as paredes dentais no processo de limpeza, observa-se um consequente incremento da muscula-
tura desenvolvida, chegando a índices de 0,08% diários, número até o momento inimaginável para os especialistas da área. Temos aí um círculo virtuoso, com ganhos concomitantes para a saúde, a estética e a autoestima da pessoa, que transforma o que seria uma tarefa mecanicamente enfadonha em espetacular recompensa psicológica, eliminando traumáticos constrangimentos e até fobias sociais. Há registros de casos mais agudos onde o paciente evita qualquer forma de contato ou vínculo pessoal, por antever a eventual necessidade de um “tchauzinho” protocolar, o que poderia arrastá-lo a um quadro depressivo de consequências imprevisíveis. Resultado: fuga sistemática de toda e qualquer ocasião de despedida, ainda que seja remota a possibilidade de acenos. Outro curioso comportamento detectado pelo estudo é que muitos “sabotam” o teste para enganar a si mesmos, rotacionando apenas as mãos e policiando o natural chacoalhar do braço, para não encarar a sua dura realidade fisiológica. Tamanha é a paranoia de fixar a atenção no braço, para que ele não se mexa, que a pessoa despede-se olhando para os próprios tríceps, e não para quem está indo embora. Dois professores ligados ao MIT – Massachusetts Institute of Technology, criticaram duramente a utilidade da pesquisa e os milhões de dólares gastos na sua subvenção, argumentando que a simples escovação de dentes traria benefícios idênticos, e que a humanidade pouco tem a ganhar com a descoberta. Esta tese é contestada pela Ordem dos Cirurgiões Dentistas de Cascais, que vê na escovação uma eficácia discutível e não padronizada para o enrijecimento do músculo do braço, pela variação da consistência das cerdas. Marcelo Sguassábia é redator publicitário
9
Educar para um consumo responsável André Tezza
T
odos somos a favor de uma infância saudável, aquela em que as crianças não têm o consumo como valor superior e substitutivo de outros. No entanto, se existe um exagero consumista, não só não será a proibição da publicidade que resolverá a questão, como a medida pode trazer efeitos indesejáveis. O fato é que proibir é ineficaz. Um dos raros lugares do mundo onde se proibiu a publicidade dirigida à criança é a província do Quebec, no Canadá. Após a proibição, o que aconteceu com o mercado de brinquedos? Nada. Continuou crescendo como antes. As pessoas não compram mais ou menos por causa de ações publicitárias – a publicidade faz com que as pessoas escolham marcas. Em geral, comprar menos ou mais diz respeito à economia: crescimento do PIB, taxa de juros, taxa de desemprego, igualdade de renda. Em um país em crescimento, tudo tende a vender mais – inclusive aquilo que não se anuncia. Em um país em recessão, tudo tende a vender menos – no máximo, a publicidade irá fazer com que uma marca tenha preferência sobre outra, mas o segmento como um todo encolhe. Alguém poderia supor que foi a publicidade que fez com que as pessoas, desde crianças, fossem manipuladas para o consumismo e assim surgiu a sociedade do consumo. Mas isso também é falso: a antropologia do consumo prova,
com facilidade, que o impulso ao consumo é universal e ancestral, anterior ao capitalismo. Foi este impulso ancestral que motivou a revolução industrial – publicidade e consumismo são os efeitos (e não a causa) de um fenômeno muito mais antigo e complexo do que certo senso comum supõe. Um estudo comparativo recente do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) mostra que o Brasil está entre os países mais rigorosos na regulamentação da publicidade dirigida à criança. Além disso, a publicidade patrocina o conteúdo de qualidade. Potencialmente, o fim da publicidade dirigida à criança pode ser também o fim, digamos, da Turma da Mônica e dos canais televisivos com programação para crianças. Vale lembrar que a cultura da proibição, além de autoritária, pode ter efeito reverso. A melhor forma de educação não é a censura do mundo (o que é inútil, pois impossível), mas mediá-lo de forma crítica. Nesta mediação, cabe aos pais frustrar o desejo de consumo dos filhos, algo que vem sendo negligenciado por muitos, e é uma das causas de consumo desenfreado entre as crianças. André Tezza é mestre em filosofia pela Universidade Federal do Paraná e professor de Ética e Legislação Publicitária na Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo
10
JORNALZEN
PANORAMA SEMINÁRIO ‘CRIANÇA E NATUREZA’
Projeto do Instituto Alana funcionará como polo de ações e debates para tratar da reaproximação das crianças com a natureza. A etapa inicial da ação terá dois seminários, um dos quais em São Paulo, dia 13 de junho, no auditório da Bienal (Ibirapuera). O evento contará com a presença do jornalista e escritor americano Richard Louv, especialista no assunto. Inscrições e mais informações no site www.criancaenatureza.org.br
MOSTRA DE CINEMA AMBIENTAL
Filmes recentes de diversas partes do mundo abordando questões socioambientais ocuparão salas do circuito de cinemas da capital paulista entre os dias 15 e 29 de junho. A 5ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental trará mais de cem produções contemporâneas e inéditas no Brasil. A programação é gratuita e será completada com uma série de debates. Mais informações: www.ecofalante.org.br
FESTIVAL ÁRABE DO BRÁS
O festival de rua dedicado à cultura árabe no bairro do Brás, em São Paulo, passa a ser realizado na Rua Henrique Dias (paralela às Rua Oriente e Elisa Witacker). A mudança levou em conta questões de logística do trânsito. O evento, promovido pela União Nacional Islâmica, acontece aos sábados (15h às 22h) e domingos (10h às 22h). A entrada é aberta ao público. Mais informações: www.festivalarabe.com.br
VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
A CPFL abriu processo seletivo para pessoas com deficiência em 16 municípios do interior de São Paulo, entre os quais Campinas e Jaguariúna. As vagas são para posições na área administrativa. Os candidatos devem ter 18 anos, conhecimento em informática e laudo médico comprobatório. Interessados devem enviar currículo para recrutaservicos@ cpfl.com.br. A empresa também está formando banco de profissionais.
VOLUNTARIADO NO INSTITUTO RUBEM ALVES
Estão abertas as inscrições para atividades de voluntariado no Instituto Rubem Alves, em Campinas. As vagas são para leitura de livros (oito), auxiliar bibliotecário e editor de vídeo. Fundado em 2012, o instituto preserva o legado intelectual do escritor e educador Rubem Alves por meio de palestras, workshops, cursos e oficinas. Inscrições e mais informações: (19) 3386-0704 e (19) 3722-1034 ou contato@institutorubemalves.org.br
CONSELHEIRA DA URI
A professora universitária Maria Salette Mayer de Aquino, de Campinas, foi eleita conselheira global da URI, rede internacional que visa promover a cultura de paz por meio do diálogo inter-religioso. Católica, Salette atua na URI desde o ano 2000, tendo sido fundadora do Círculo de Cooperação (CC) de Campinas, em 2002. Também foram eleitos pela região da América Latina e do Caribe a chilena Sofia Painiqueo e o peruano David Limo.
JUNHO/2016
Dr. Orestes Mazzariol Prolapso do órgão pélvico As variáveis não hormonais na atividade sexual feminina trouxeram novas abordagens às análises sobre a sexualidade das mulheres. Ressalte-se a importância da avaliação clínica das mulheres com desejo sexual hipoativo (DSHA) e alteração do desejo sexual, além dos fatores psicológicos, para indicação do tratamento. O modelo descrito por Rosemary Basson reconhece que embora o desejo, como uma unidade, possa estar presente em níveis variáveis como um possível motivador, existem múltiplas razões ou incentivos para que uma pessoa engaje-se em uma atividade sexual com seu parceiro. O saldo das razões a favor ou contra esse engajamento é que determina o grau de vontade da pessoa a responder aos estímulos sexuais. O POP (prolapso do órgão pélvico) tem forte impacto na qualidade de vida das pacientes, tanto no aspecto social como no psicológico e ocupacional, nas atividades físicas e domésticas e no bem-es-
tar geral das mulheres. Pode, ainda, ser um dos fatores que levem ao DSHA, por desencadear uma baixa autoestima da “imagem sexual”, alterando o nível de excitação, provocando dor e alterando o orgasmo, bem como alterando a espessura da parede vaginal, aumentada nas mulheres com POP. Já foi demonstrado que os distúrbios de humor, tais como a depressão, estão na maioria das vezes associados à condição de prolapso. O foco nas disfunções sexuais é um importante aspecto no tratamento das mulheres com POP. O prolapso genital tem impacto sobre variados aspectos da sexualidade, por envolver problemas anatômicos e funcionais. Estima-se que um quarto das mulheres com POP evitem relações sexuais devido aos sintomas pélvicos. Embora a literatura seja inconclusiva, o tratamento cirúrgico do POP melhora as condições sexuais da mulher, porém ele não tem efeito sobre certos aspectos, como orgasmo e satisfação.
Bom trânsito para nós! Marks Pintija
Você já mudou sua preferência? A cada dia, mais pessoas são inseridas no trânsito na condição de condutores de veículos e passam a se espremer nas vias públicas, fechadas e até nas particulares. Sim, espremer. Saem de seus lares em direção ao local de trabalho, de estudos ou de serviços que precisam, e tem aceitado se enfrentar pelo espaço em comum, com o simples motivo de levar seu corpo físico até o destino. Por esse desgaste, que atinge muitas pessoas de forma física e outras psicologicamente, é que muitos já não preferem utilizar o transporte individual, assim como já foi a vontade de antigas gerações. Aquelas que sonhavam em
fazer 18 anos e ter a habilitação para dirigir seu próprio carro. Isso vem mudando com os novos tempos. O uso da tecnologia para facilitar as necessidades do cotidiano faz com que produtos sejam comprados e entregues sem que se desloque até os locais. Assim como as consultas, as reuniões e até os encontros têm sido substituídos por meios que evitam o enfrentamento pelo espaço vazio, através das videoconferências, das compras on-line e das paqueras pelos smartphones. Viva em um ambiente em que se possa escolher a bicicleta como meio de deslocamento ou que seja possível usar um bom transporte coletivo. Essa tem sido das maiores buscas pelas pessoas conectadas com o bem viver.
Idepes promove curso de pós em Gestão de Spas e Clínicas O Instituto de Desenvolvimento Pessoal de Ensino Superior (Idepes) abriu inscrições para curso de pós-graduação lato sensu em Gestão de Spas e Clínicas Estéticas. As aulas terão início dia 25. Coordenado pela psicóloga Sônia Maria Martins Adoglio Dick, o curso visa capacitar o profissional a gerenciar o negócio e atuar como consultor e terapeuta no segmento, além de ministrar cursos e workshops.
11
JORNALZEN
JUNHO/2016
O curso terá um total de 380 horas, por meio de núcleos de estudos organizados em módulos. Os participantes receberão certificado emitido pelo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (Inesp). As inscrições podem ser feitas pelos telefones (11) 5031-4952 e (11) 3869-0087 ou pelo e-mail cursos@idepes.com.br. O Idepes, local do curso, fica na Rua Professor Filinto Guerra, 60 (Jardim Aeroporto), em São Paulo.
Produtividade Alcançar altos índices de produtividade requer determinadas condições. Todos queremos produzir mais em espaços de tempo cada vez mais curtos. A busca pela produtividade a qualquer preço poderá afetá-la substancialmente. Para um bom desempenho precisamos de boa saúde, excelente alimentação, sono reparador e cabeça fresca. Sem uma ferramenta para administrar o cotidiano afundamos em compromissos, correria e queda de produtividade. Os primeiros sintomas aparecem com a dificuldade de concentração, a sensação de que o dia não rendeu como o esperado e o acúmulo de afazeres. O excesso de preocupações, a noite mal dormida e outras mazelas
fazem com que o próximo dia já comece embotado. Ter um desempenho satisfatório imCLÉLIO BERTI plica na ideia Diretor da de fazer tudo Uni-Yôga Flamboyant o que precisamos, do ponto de vista profissional, e ainda sobrar tempo de qualidade para a família, para os amigos e para solucionar as pequenas coisas como lavar o carro, etc. Aprender a respirar adequadamente, trabalhar o corpo para mantê-lo forte e com boa resistência muscular e desenvolver uma concentração afinada formarão a base para uma produtividade qualificada quer seja no ambiente profissional, quer seja na vida pessoal.
12
JORNALZEN
Viva Bem elianamattos@uol.com.br
Bate-papo
M
inha gata Phoebe (Fibe), com 16 anos, está há dois com insuficiência renal, mas vem levando bem, tomando remédios todos os dias e cuidando da alimentação. Infelizmente, há cerca de uns dois meses, se tanto, apareceu em seu pescoço um pequeno nódulo, que a princípio achei tratar-se de um gânglio. Chamando a veterinária e fazendo a punção, constatou um linfoma. Duas eram as opções: operar e acontecer “n” coisas. Não operar e acontecer outras “n” coisas. Resolvi não operar. Porém, o linfoma deve ser dos mais agressivos e em três semanas praticamente dobrou de tamanho, já meio que pegando atrás de sua orelha. De novo o impasse da decisão: opero ou não opero. Resolvi operar, sabendo também de todos os riscos, pela insuficiência renal, a idade, a localização do tumor. Estou tão triste que só quem tem um animal de estimação pode avaliar. Porque tem gente que tem animal. Não de estimação. Não sei se você me entende. E não estou dizendo que ser assim está errado. Mas quem trata animal como eu trato, sabe da diferença. E a razão do sofrimento. Ano passado, morreram dois gatos também muito queridos, o Floyd e o Tuti. Contei pra vocês na ocasião. Mas foram mortes benditas, sendo que nenhum dos dois sofreu. Agora com a Fibe, prenuncia-se um fim doloroso, tanto para ela, como para mim... A menos que Deus, na sua infinita bondade e que também cuida dos animais, lhe conceda morrer durante a cirurgia. Essa seria, a meu ver, a melhor coisa que poderia acontecer para ela. Dormindo, sem sofrimento. Minha amiga Marta diz que animal não tem carma e que, por isso, eles não precisam sofrer. Por essa razão, tenho vibrado para que ela parta durante a cirurgia... A Silmara, médica da Fibe, me disse que tem tumor tão agressivo que, quando o animal volta para tirar os pontos, lá está ele crescendo de novo. Não quero isso. Consigo bem aguentar os embates da vida. Mas confesso que estou tão triste que chega a me doer o peito... Coitadinha... A Silmara, numa das muitas mensagens que trocamos quando eu fico mal, me escreveu uma coisa muito bonita, que quero compartilhar com vocês: “Eliana, confie em Deus. Ele é quem conduz tudo. Entregue seu sofrimento a Ele e você vai ver que as coisas ficam mais leves. Vamos fazer o melhor possível para a Fibe e, se for para ela ficar bem ou partir, é porque não temos o controle de nada e Ele sempre decide o que é melhor! Confie, ore e acalme seu coração. Os animais são muito sensíveis e ela vai captar sua agonia. Confie.” Não tenho mesmo o que fazer, a não ser deixar que Deus conduza tudo...
JUNHO/2016
FORNO & FOGÃO -Festival de SopasSopa de macarrão, carne e legumes Ingredientes: • 3 dentes de alho picados • 2 tomates maduros sem pele e sem sementes picados • 3 colheres (sopa) de óleo • 1 kg de músculo cortado em cubos • 2 litros de água quente • 2 cubos de caldo de carne • 2 cenouras picadas • 3 mandioquinhas picadas • 2 batatas picadas • 250 g de macarrão para sopa a gosto • 1 xíc. (chá) de cheiro verde picado • 50 g de queijo parmesão ralado
Modo de fazer: Numa panela de pressão, refogue no óleo o alho e o tomate. Adicione a carne e refogue até dourar. Coloque a água quente, o caldo de carne, tampe a panela e cozinhe por uns 30 minutos. Retire a pressão e abra a panela. Se a carne já estiver macia, acrescente os legumes e cozinhe até amaciar. Coloque o macarrão e cozinhe até ficar al dente. Adicione o cheiro verde, polvilhe o queijo ralado e sirva quente.
Caldo de feijão e batata Ingredientes: • 4 xícaras (chá) de feijão já cozido e com caldo • 2 batatas grandes em pedaços • 1 dente de alho picado • 2 colheres (sopa) de óleo • Sal a gosto • ½ xícara (chá) de bacon frito cortado em cubos • Salsinha e cebolinha a gosto
Modo de fazer: Bata o feijão no liquidificador. Reserve. Cozinhe as batatas, mas não totalmente. Reserve. Em uma panela coloque o óleo e refogue o alho. Adicione o feijão batido. Acrescente as batatas e, se preciso, coloque um pouco mais de água. Leve ao fogo até a batata estar macia. Experimente o sal. Salpique o bacon frito, a salsinha e a cebolinha. Sirva imediatamente.
Sopa de ervilha com costelinha Ingredientes: • 3 latas de ervilhas escorridas • 100 g de bacon em pedacinhos • 300 g de costelinha defumada • 1 cebola bem picada • 3 colheres (sopa) de óleo
Modo de fazer: Na panela de pressão, coloque o óleo e frite o bacon. Retire depois de bem frito e escorra em papel absorvente. Refogue a cebola no óleo que sobrou. Acrescente a costelinha (já dessalgada de um dia para o outro). Frite bem. Acrescente água quente até cobrir a carne. Feche a panela e leve para cozinhar. Quando pronta, acrescente as ervilhas escorridas e deixe ferver bem, mesmo que a ervilha se despedace. Experimente o sal. Na hora de servir, salpique os pedacinhos do bacon frito.
JORNALZEN
JUNHO/2016
Muito além dos livros Domus Aurea
D
esde os primórdios, a leitura de registros escritos é utilizada para compreendermos a realidade, aprendermos sobre as diferentes culturas, refletirmos sobre o real sentido das ideias, sobre nossas vivências e nossos sonhos. Neste contexto, há evidências de que a leitura, em nossa cultura, sempre foi o caminho para alargarmos fronteiras, nos aprofundarmos na história e construirmos novos mundos. Sendo assim, a leitura está diretamente vinculada à liberdade e à modernidade. Ao longo da história e atualmente, em que nos deparamos com um mundo das tecnologias, de informações instantâneas e do conhecimento das múltiplas linguagens, a leitura nos possibilita aprimorar a habilidade comunicativa, dinamizar o raciocínio e a compreensão textual, ampliar o contato com a norma culta da língua, praticar a gramática e o enriquecimento do vocabulário, evidenciando que ela está intimamente associada ao saber, ao desenvolvimento intelectual e pessoal. Os conteúdos trabalhados na escola poderiam ser muito mais significativos e dificilmente esquecidos pelas pessoas se a leitura rotineira fosse um hábito na vida delas. As dúvidas, muitas vezes frequentes durante a escrita, deixariam de existir, pois a leitura transforma nosso conhecimento, tornando-o mais amplo e diversificado. O hábito de ler deve ser criado durante a infância, ressaltando às crianças que a leitura, além de prazerosa, é muito importante para que se transformem em adultos cultos, dinâmicos e capazes de transformação. Assim como a família, a escola também deve considerar a leitura como uma das mais importantes tarefas a serem realizadas com os estudantes. Os adultos precisam compreender a
real necessidade da leitura, bem como praticar com eficiência tal hábito. Todos são responsáveis por desenvolver estratégias e diferentes maneiras de incentivar o hábito de leitura nas crianças. De acordo com especialistas, para que possamos compreender a importância do hábito de ler, necessitamos conhecer três objetivos bastante distintos: realizar a leitura por prazer, o qual oportuniza, por meio de linguagens diferenciadas, o desenvolvimento da imaginação, a ampliação da escuta lenta e o enriquecimento do vocabulário; ler para estudar, objetivando a elaboração de novos conhecimentos, o que deve ser trabalhado com as crianças desde cedo; ler para manter-se informado, geralmente ocorre por meio da leitura dinâmica e descontraída de diferentes gêneros textuais, compreendendo que a leitura não deve ser uma atividade solitária, mas sim um diálogo ou uma troca, que podem ser bastante estimulantes. A leitura, quando ocorre de maneira significativa, apesar de ser caracterizada por uma dimensão de individualidade, por possibilitar ao leitor que utilize as mais variadas significações para compreender e preencher as lacunas e os vazios do texto, também oportuniza que sejam encontradas respostas para muitas indagações presentes na sociedade. Para tanto, o contato com a língua escrita culta e correta pode ocorrer de diferentes maneiras, basta diversificar as leituras. O ato de ler é muito mais do que ler apenas livros, considerando todo e qualquer meio de comunicação, como jornais, revistas, revistas em quadrinhos, redes sociais, entre outras publicações. Hoje, a leitura está em diferentes plataformas e existem inúmeros gêneros textuais, que podem agradar até o mais cético dos leitores. Domus Aurea é gestora de 1° e 2° anos do Colégio Positivo Júnior
13
INDICADOR TERAPÊUTICO
14
JORNALZEN
JUNHO/2016
CULTURAZEN Clélio Berti e Silvia Lá Mon: diretora do JORNALZEN foi homenageada na unidade Flamboyant do Método DeRose, em Campinas, pelos serviços prestados em prol do yôga
Silvia Lá Mon
Representantes de tradições religiosas em encontro na sede da Fé Bahá’í em Campinas Amanda La Monica
Cesar Cury e Matias Vargas na feira orgânica promovida em Sousas (Campinas) em parceria com o Ecoempório Uno
Divulgação
Silvia Lá Mon
A ex-jogadora Fofão (de rosa) com portadores de deficiência da instituição Casa de David, de São Paulo, no treino da seleção brasileira de vôlei sentado que se prepara para a Paraolimpíada
A portuguesa Ana Piu e Suzana Montauriol antes do espetáculo Um Buraco no Céu, montagem com máscaras e bonecos encenada no espaço Univida, em Valinhos
JUNHO/2016
MANDALA PARA PINTAR
JORNALZEN
AGENDAZEN
- SONIA SCALABRIN -
CAMPINAS BRAHMA KUMARIS 19/6, 18h30 – palestra “Conquistando nossa liderança interna”, com Bernadete Mattos – na sede da BK Campinas (Rua Monte Aprazível, 387 – Chácara da Barra). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3241-7480 CONSTELAÇÕES FAMILIARES 11/6, das 8h30 às 13h30 – encontro mensal das Novas Constelações Familiares, com Cristina Florentino, no Espaço Padma (Rua de Lucas, 36 – Condomínio San Conrado – Sousas). Inscrições e mais informações: (19) 3255-4256 ou www.cristinaflorentino.com.br MASSAGEM TÂNTRICA 11 e 12/6 – curso livre no Espaço Ganesha/Centro Metamorfose (Rua Dona Rosa de Gusmão, 135 B – Guanabara). Mais informações: (19) 25156500 ou www.ganesha.net.br Recebemos colaborações para este espaço. Envie sua mandala para contato@jornalzen.com.br
INDAIATUBA BRAHMA KUMARIS 23/6, 19h30 – workshop “Criando tempo para viver melhor” – no plenarinho da Câmara Municipal (Rua Humaitá, 1.167 – Centro). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3241-7480
15
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 21/6, das 14h às 16h – curso “Melhorando o relacionamento interpessoal”, no Ciesp (Rua Francisco Lanzi Tancler, 361 – Distrito Industrial). Inscrições e mais informações: (19) 3935-8981 ou cursos@ciespindaiatuba.com.br
SÃO PAULO FÍSICA QUÂNTICA 21/6, 19h30 – palestra “Homeostase Quântica Informacional”, com Sérgio Roberto Ceccato Filho. Local: Avenida Senador Casemiro da Rocha, 222 – Mirandópolis. Levar 1 quilo de alimento não perecível. Inscrições e mais informações: (19) 2512-6831 ou contato@ institutoquantum.com.br MEDITAÇÃO todas as quartas (15h30 e 19h30) e sextas-feiras (10h30) – prática na Fundação Lama Gangchen (Rua Apinagés, 1.861– Sumaré). Aberto ao público. Mais informações: (11) 3032-5573
VINHEDO RETIRO ESPIRITUAL 24 a 26/6 – vivências com Devam Bhaskar e Anand Niranjana, na Casa de Siloé (Mosteiro de São Bento). Mais informações: onenesscampinas@gmail.com
16
JORNALZEN
JUNHO/2016