Jornalzen Maio 2017

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JORNALZEN ANO 13

MAIO/2017

AUTOCONHECIMENTO

Nº 147

BEM-ESTAR

CULTURA

SAÚDE

ZENTREVISTA

Moreno Overá Pág. 3

NOVA COLUNISTA Karina Ferrari Psicanalista clínica, coach e terapeuta holística Pág. 7

A IC ON

M LA DA AN

Pág. 11

AM

Terapia Floral

CIDADANIA

DIVULGAÇÃO

GRAFITE DO BEM Grafiteiro ilustra parede em nova ala do Centro Infantil Boldrini, em Campinas. A ação faz parte de projeto do tatuador Marcelo Soeiro, voluntário do hospital, e reuniu dez artistas. A recém-inaugurada Ala Azul atende adultos jovens portadores de doenças crônicas no sangue.

INDICADOR TERAPÊUTICO

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Guerra e paz Tenho assistido, estarrecida, a combates ideológicos envolvendo a sociedade, minorias e políticos, grupos de esquerda e conservadores, contra e a favor alguma coisa, todos defendendo seus direitos e ideologias. Verifica-se que ambos os lados vêm se tratando com desrespeito, com ofensas verbais, atitudes agressivas e invasivas. Estamos vivendo tempos radicais, em que as pessoas têm se expressado como se estivessem no seu limite. Qualquer controvérsia se transforma rapidamente numa guerra. A intolerância manifesta -se em todos os segmentos, seja religioso, racial ou ideológico. Grupos como o Estado Islâmico tem, absurdamente, conquistado adeptos jovens de classe média de vários países, incluindo o Brasil. Outro dia, postei em meu perfil no Facebook fotos do presidente dos Estados Unidos; Donald Trump; do presidente russo Vladimir Putin; do líder norte-coreano Kim Jong-un; e do presidente da Síria, Bashar al-Assad, como se fossem “os quatro cavaleiros do apocalipse”. Parece que a terceira Guerra Mundial está mais perto do que imaginávamos. Antes, era somente uma profecia e,

agora, começa a ser uma realidade. A humanidade parece estar em sua adolescência – revoltada, SILVIA LÁ MON brigando por tu- Diretora do JORNALZEN do, querendo se autoafirmar de maneira agressiva. E, ainda por cima, temos dois desses dirigentes agindo como crianças birrentas, colocando toda a família planetária em risco. Está faltando diálogo entre as partes divergentes, a partir de uma argumentação civilizada de ambos os lados. Os temas polêmicos deveriam ser melhor entendidos e tratados com respeito de opiniões, a fim de se chegar a um consenso em prol de uma mudança social positiva. Mas há uma grande fatia de seres humanos de bem, que luta pela paz, pela conservação da natureza, pela saúde física e mental, pelo desenvolvimento tecnológico a serviço do homem. Somos muitos, sim, e somos fortes. Pessoas que acreditam somente em uma religião: o amor; em uma só raça: o ser humano; e um só território: a Terra.

CIÊNCIA DA FELICIDADE O poder de cura do perdão Deus é compassivo e misericordioso e sempre perdoa, por maiores que sejam nossas falhas. Conscientes disso, é mais fácil tolerar os defeitos e perdoar – tanto os nossos erros, como os dos outros. “Somos todos imperfeitos. Todos cometemos erros e experimentamos fracassos em algum ponto da vida”, ensina Ryuho Okawa em seu livro Convite à Felicidade. “Todos nós queremos superar os desafios da vida, mas às vezes nos vemos travando uma batalha perdida e tendo de suportar a derrota. Quando sofremos fracassos, apesar de termos dado o máximo de nossos esforços e sabedoria, precisamos ter coragem de perdoar a nós mesmos, antes de tudo, e de começar de novo”, diz Okawa. “Só quando somos capazes de perdoar uns aos outros é que alcançamos a felicidade neste mundo. Dormimos melhor à noite; sentimo-nos renovados e mais leves, como se tirássemos um peso das costas; e percebemos a compaixão que os outros nos dedicam.” No pensamento do mestre, o

NOSSA MISSÃO:

Informar para transformar DIRETORA SILVIA LÁ MON EDITOR JORGE RIBEIRO NETO JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508 TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br CIRCULAÇÃO Campinas Indaiatuba Valinhos Vinhedo Jaguariúna São Paulo (Avenida Paulista, Vila Madalena e Vila Mariana)

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ivo em uma grande cidade no Brasil e utilizo o transporte público, mas sem muita comodidade e segurança. Para chegar até a estação do metrô ou ao ponto de ônibus, muitas vezes o corredor é lotado e parecemos um bando de pinguins marchadores ou ainda um monte de bois no confinamento indo para o abate. Sim, parece meio catastrófico, porém, o pior é que nos acostumamos com isso. Achamos normal estar no trânsito durante muito tempo, ou ainda, ter calçadas que parecem verdadeiras pistas de corridas de aventuras com buracos, lixo, pessoas, fezes, enfim, grandes obstáculos. Isso sem falar da ampliação das dificuldades para as pessoas que têm mobilidade reduzida e outras deficiências. Temos, sim, pontos, calçadas e avenidas já preparadas, mas, comparativamente ao total, é uma porcentagem muito pequena. A necessidade de calçadas padronizadas, lisas e bem cuidadas e de responsabilidade compartilhada entre os cidadãos e as prefeituras é outro ponto importante nessa discussão. A nossa Constituição convencionou, no seu artigo 5º, o direito a to-

perdão é uma dádiva muito maior para nós do que para os outros. Manter a negatividade no subconsciente por muito tempo acabará nos fazendo adoecer. O perdão é um estado de espírito: ao praticá-lo, estamos cultivando um profundo amor que tem o poder de curar os outros e a nós mesmos. Por meio do perdão, conseguiremos nos libertar de ressentimentos e recuperar a paz de espírito. E não há nada neste mundo que pague a paz de espírito. Não podemos mudar o que ocorreu no passado, mas podemos mudar nosso futuro, conclui Okawa no capítulo sobre o perdão em Convite à Felicidade. “Quando estamos felizes, reconhecemos que cada pessoa em nossa vida contribuiu para nos mover em direção à felicidade. Mesmo aqueles que nos magoaram tornaram-se parte integrante do nosso caminho para a felicidade. Cada um serviu como uma pedra de amolar, para refinar nossa alma.” Não se esqueça: todos nós temos o direito e a responsabilidade de ser felizes.

As reflexões desta coluna são extraídas dos livros Convite à Felicidade e As Leis da Justiça, do japonês Ryuho Okawa, pensador, líder religioso e escritor na área da espiritualidade

JORNALZEN Ir e vir dentro das cidades Marcus Nakagawa

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dos os cidadãos brasileiros de ir e vir. E este é parte integrante do direito à liberdade. Quando falamos da mobilidade urbana não estamos falando de uma proposta de governo ou de uma meta empresarial e, sim, de um direito que temos só por termos nascidos neste país bonito por natureza. Precisamos cada dia mais de inovações e quebras de paradigmas dentro da gestão urbana e da cultura dos moradores destas grandes cidades. Em alguns países, como no Japão, existem calçadas subterrâneas com esteiras rolantes em ruas muito movimentadas, primeiramente para épocas de neve e segundo para dividir o fluxo destes locais muito movimentados. O transporte subterrâneo, como o metrô, pode ser um investimento muito alto para algumas cidades, mas o que aprendemos com estes grandes eventos que o Brasil sediou nestes últimos anos foi a importância dos veículos leves sobre rodas e os veículos leves sobre trilhos que começaram a funcionar em algumas cidades juntamente com os corredores exclusivos. Os carros próprios que as pessoas estão colocando para alugar e o serviço de passageiro por meio de carros compartilhados juntamente com a alta tecnologia dos aplicativos é outra ma-

neira de tirar carros das ruas e deixar o transito fluir melhor. Ah, sem esquecer das bicicletas compartilhadas, que os grandes bancos viram isso como uma plataforma de comunicação de suas marcas e de solução de mobilidade para algumas cidades, tal qual o apoio e patrocínio dessas empresas a ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas. Outra discussão atual é a diminuição da velocidade nas ruas. Muitos países desenvolvidos já adotaram há algum tempo e o resultado tem sido a redução do trânsito e do número de mortes por acidentes. Pois é, não existe somente uma solução milagrosa para a mobilidade urbana, que ainda possui o agravante da batalha das vendas de carros e de combustível, os grandes pilares da nossa economia brasileira. Não quero fazer aqui o papel de um urbanista, ecochato, arquiteto ou engenheiro de tráfego. Sou apenas um cidadão que também sofre no dia a dia com a falta de mobilidade urbana e que sonha, ensina e escreve para poder ter mais tempo com a família e ter o direito de ir e vir com mais segurança e conforto. Vamos buscar este direito juntos? Marcus Nakagawa é sócio-diretor da iSetor; professor da graduação e pós da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM); idealizador e diretor administrativo da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade


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música sempre fez parte da vida de Moreno Overá. Intérprete e compositor, ele começou a cantar na igreja, com a mãe, na periferia de Campinas. Marcelo Guedes (seu nome de batismo) teve influência decisiva do avô, que lhe mostrou a música brasileira de raiz, e de um primo, que tinha uma banda de rock. Desde cedo, ele escreve canções sobre temas ecológicos, valores humanos, amor e paz – questões que fazem parte de seu íntimo. Músico versátil, Moreno Overá já rodou o Brasil com sua viola caipira, tocando com “deus e o mundo”. Viveu em uma comunidade alternativa em Goiás e depois morou em Paraty (RJ), onde fez um trabalho junto aos índios Guarani. É praticante das técnicas de ioga do guru indiano Paramahansa Yogananda. Há dez anos, foi convidado para uma reunião da URI (Iniciativa das Religiões Unidas), rede internacional que fomenta a cooperação inter-religiosa, com a qual identificou-se plenamente. Em uma das reuniões, surgiu a ideia de organizar o festival Uma Canção pela Paz, que teve sua primeira edição na Argentina. Moreno Overá está coordenando a segunda edição do evento, de 12 a 14 de maio, na cidade paulista de São Luiz do Paraitinga, reduto turístico na região do Vale do Paraíba. Doze músicos latino-americanos apresentarão canções que promovem os direitos humanos e a cultura de paz. Nesta entrevista ao JORNALZEN, Moreno Overá fala mais sobre o festival e sobre questões desafiadoras do mundo em que vivemos. Qual é o seu papel no festival “Uma Canção pela Paz”? Como você se envolveu nele? Nestes últimos três anos, logo após o falecimento de minha esposa, estive mais conectado e participando das reuniões e ações da URI. Em 2015 fui ao encontro promovido em Santiago do Chile, onde, entre reuniões e dinâmicas de grupo, surgiu a ideia de organizar um festival de canções pela paz. Foi uma sugestão bem-sucedida, que veio a realizar-se em Buenos Aires. Depois do sucesso do primeiro festival, fomos motivados a torná-lo itinerante e fui escolhido para coordenar o próximo, no Brasil, o que é uma grande honra para mim. Escolhemos a linda e histórica cidade de São Luiz do Paraitinga para sediar o evento, por sua tradição cultural, em especial a música, e por ser um importante reduto da fé católica, onde se realiza a festa do Divino Espírito Santo, uma

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ZENTREVISTA|Moreno Overá

CANÇÕES PELA PAZ

Intérprete e compositor coordena festival que terá próxima edição no Brasil visando potencializar o bem por meio da música e integração entre religiões AMANDA LA MONICA

nidade. Acredito que, gradualmente, podemos fazer uma revolução pacifica, no sentido de incorporar na grande mídia do mercado fonográfico conceitos elevados de ética e cultura de paz. Afinal, estamos estimulando a produção de trabalhos musicais focados nesses valores. Por que esse trabalho é importante para você? Por que sinto uma sensação confortável na altura do peito em estar realizando isso. Quais são as três questões mais desafiadoras para o nosso mundo hoje? O egoísmo, as guerras objetivas e subjetivas e a falta de consciência ecológica. Todas essas se resumem em uma: a ausência de uma educação com base em valores humanos.

“Acredito que, gradualmente, podemos fazer uma revolução pacífica incorporando conceitos elevados de ética e cultura de paz” das mais antigas do Brasil. Quais são os objetivos do festival? O objetivo número 1 (dos 17) que a ONU espera alcançar até 2030 é “acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares”. Espero conseguir amenizar a pobreza de cultura e promover a educação

pela paz, através da possibilidade de integração entre nações, raças e credos, que nosso festival naturalmente estimula e atrai. A música é um dos maiores métodos educativos existentes no universo e pode ser utilizada de forma positiva e negativa. Desejo potencializar o bem que a música pode causar a toda huma-

Como avalia a proposta do JORNALZEN? Difundir informações sobre autoconhecimento é de suma importância nos dias de hoje. A superficialidade de nossa sociedade deixa as pessoas à margem de si mesmas. É lindo acreditar que informações que foram escondidas durante séculos agora chegam em um jornal. Que isso possa mudar o mundo interno de todos que passem os olhos por estas folhas. Se queremos mudanças no mundo, temos de mudar por dentro, primeiro. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Acredito que devemos estimular e investir em todo artista que planta as sementes da paz. E refletir todos os dias sobre a seguinte questão: o que fiz hoje para contribuir com a paz no mundo? Se a resposta for nada, perdoe-se e comece um novo caminho. MAIS INFORMAÇÕES: www.uralc.org


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A riqueza e os bens materiais A riqueza, sob qualquer aspecto, é uma bênção que Deus concede ao ser humano, para que faça bom uso! Ela pode trazer a felicidade ou a discórdia e a perdição. A riqueza, sem dúvida, é uma prova muito arriscada do ponto de vista espiritual, mais perigosa que a miséria, devido às tentações e a fascinação que exerce, ela excita o orgulho e o egoísmo. Ela prende o homem aos bens materiais, e provoca a ganância e a vontade de sempre querer mais, fazendo-o esquecer que desta vida nada levará e após a morte a consciência cobrará os abusos cometidos. Se a riqueza fosse igualmente repartida a cada um, seria o aniquilamento do planeta Terra. Todos os grandes trabalhos que ajudam no progresso e bem-estar da humanidade não seriam desenvolvidos. Não mais existiria o estímulo que impele às grandes descobertas, tanto na área da ciência, da medicina e no bem-estar da sociedade. Se Deus permite que ela se concentre em certos pontos, é para que ela se espalhe em benefício a todos. Dando ao homem o livre-arbítrio, Deus quis que ele conseguisse, por sua própria experiência, distinguir o bem do mal e que fizesse bom uso da riqueza. A fortuna é um meio de prová-lo moralmente. A pobreza, pa-

ra uns, é a prova da paciência e resignação; a riqueza, para JOÃO BATISTA SCALFI outros, é a pro- Vice-presidente do Educandário va de caridade Deus e a Natureza (Indaiatuba) e abnegação. O homem não possui de seu senão aquilo que pode levar deste mundo. O que encontra aqui ao chegar e o que deixa partindo, usufrui durante sua estada. Então, o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo e sim tudo que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais e as virtudes, que lhe acompanharão no mundo espiritual. Os bens da Terra pertencem a Deus, que os concede segundo sua vontade, e o homem é apenas o usufrutuário, o administrador, que pode fazer bom ou mau uso. A melhor bagagem que levamos desta vida são as qualidades morais e intelectuais. O homem tem como missão trabalhar para o aprimoramento material do globo terrestre. A riqueza deve ser empregada no desenvolvimento da inteligência, na busca de novas tecnologias, nas pesquisas para a cura de certas doenças e de novas descobertas que facilitem o bem-estar do ser humano.

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O mundo pós-verdade Luiz Cláudio Latgé

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omo resumir um ano de tantas notícias surpreendentes em uma só palavra? O que têm em comum a saída da Inglaterra da União Europeia, a eleição de Trump, as guerras no Oriente e as nossas escolhas políticas? Alguma coisa pode conectar tudo isto — além, do aquecimento global que nos torra os miolos? Pois o Dicionário de Oxford acaba de nos dar uma valiosa contribuição para entender o mundo em que vivemos. Escolheu como palavra do ano uma expressão pouco conhecida: pós-verdade. O serviço da Universidade de Oxford tem autoridade para tanto. O dicionário começou a ser concebido em 1857. A tarefa foi entregue ao professor James Murray, em 1879. Cinco anos depois, ainda não tinham saído da letra “a”. Somente em 1884 os primeiros volumes foram lançados. O alfabeto só seria coberto em 1928, com 400 mil palavras. Essas referências ajudam a entender que não se trata de um dicionário comum. Ele tenta registrar as palavras desde a sua origem até seu uso corrente nas ruas, como elas ganham novos significados e se incorporam às nossas vidas. Post-truth. É um adjetivo. Não chega a ser novo. Tem uma década, pelo menos. Mas os estudiosos de Oxford perceberam que nos últimos tempos seu uso passou a ser mais frequente: em artigos acadêmicos, por escritores, nos jornais e, finalmente, nas ruas. Como em 2015, quando os “emojis” dominaram o mundo. Pela definição do dicionário, pós-verdade quer dizer “algo que denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência para definir a opinião pública do que o apelo

à emoção ou crenças pessoais”. Em outros termos: a verdade perdeu o valor. Não nos guiamos mais pelos fatos. Mas pelo que escolhemos ou queremos acreditar que é a verdade. A palavra se tornou recorrente depois da surpresa do Brexit e da eleição “sangrenta” nos Estados Unidos. Mas pode perfeitamente ser aplicada ao nosso momento político. Para o jornalismo, é uma má notícia. Embora seja quase folclórico em nossas redações citar algum dono de jornal (e os nomes variam) que teria por vício repetir diante de alguma notícia que não queria saber dos fatos, mas da versão que o jornal iria publicar. O terreno da internet tem se revelado fértil para a propagação de mentiras — sempre interessadas —, trincheira dos haters. Levamos tanto tempo para estabelecer uma visão “científica” dos fatos, construir a isenção do jornalista, a independência editorial e, de repente, vemos que o debate político se dá entre “socos e pontapés”. A pós-verdade arrasta a política, o jornalismo, a justiça, a economia, a nossa vida pessoal... Seria prudente resgatarmos o território da verdade. Substantivo feminino. Simples assim. Expressão dos fatos, e fatos podem ser verificados. Esse é o papel do jornalismo. Ou torcermos para que no ano que a palavra escolhida pelo Dicionário de Oxford não seja parecida com desastre. Luiz Cláudio Latgé é jornalista e executivo em empresas de comunicação. Exerceu funções de direção na TV Globo, onde trabalhou por 30 anos. Formado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio do Janeiro (UFRJ), tem MBA em Análise Macroeconômica, pela Escola de Economia da UFRJ, e MBA Executivo, pela Fundação Dom Cabral.


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Incor recruta voluntários para estudo sobre efeitos do vinho O Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) está recrutando homens com idade entre 45 e 70 anos que tenham tido doença cardiovascular para participarem como voluntários em pesquisa sobre a potencial ação benéfica do vinho na flora intestinal. Os interessados não podem ser

diabéticos ou usuários do medicamento metformina. Ao ingressarem no estudo, serão submetidos a exames clínicos e de diagnóstico, para avaliação de sua condição geral. O contato para inscrição deve ser feito pelo telefone (11) 26615510 ou pelo e-mail projetovinhoflora@gmail.com.

Campanha ‘Protesto do Bem’ arrecada fundos para o Graacc Os cartórios de protesto do Estado de São Paulo patrocinam a campanha Protesto do Bem, que arrecada fundos para o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). As doações em prol da campanha são feitas de duas formas:

mensais, diretamente dos cartórios, e a mobilização da população pelo site www.protestodobem. com.br, no qual é possível contribuir com qualquer quantia. Todas as arrecadações são feitas pelo sistema PayPal e são direcionadas ao graacc.flora@gmail.com.

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GANESHA METAMORFOSE

Tantra, uma conexão de amor Assim como o vinho, os sentimentos, os amores e os casamentos, deveriam ficar melhores com o tempo, mas não é o que normalmente acontece. Culpamos a rotina, inventamos mil maneiras de fugir dela, desenvolvemos artilharia especial para combatê-la. É um tal de jantar romântico pra cá, dança sensual pra lá... E não para por aí. Flores, presentes, bombons, lingeries, filminhos eróticos e brinquedos, tudo para tentar enganar a rotina, ou melhor, fazer de conta que ela não existe... E, ok, é legal! Tudo isso vale a diversão, é como ir pra Disney, é bonito de ver, é mágico, mas não muda nossa vida, a Dona Rotina continua vencendo o jogo. E isso acontece por dois motivos: Primeiro porque é impossível acabarmos com ela, ela está presente na nossa vida. É preciso aprender a conviver com ela de forma leve, solta, fluída, fazer dela nossa aliada e não nossa inimiga. Tem coisa mais gostosa do que um sofá com pipoca e filme? A rotina não é ruim, ruim é a culpa que atribuímos a ela, ruim é o peso que colocamos sobre suas costas... Segundo porque sempre que pensamos em fazer alguma coisa para melhorar nossa vida amorosa, pensamos em algo externo, onde ir, o que vestir, o que comprar. Quase nunca pensamos em voltar os olhos pra dentro e descobrir o que eu sinto, o que quero, o que o outro sente e o que outro quer, mais que isso, o queremos e sentimos juntos? Então, minha gente, antes de alçar voos pra fora, vamos promover viagens internas. Assim será mais simples reencontrar aquelas velhas borboletas que há muito não tilintam por aí... Não existe uma receita de bolo milagrosa, uma sequência de ingredientes que, combinados, abrirá um portal pra outra dimensão onde só exista amor,

compreensão e felicidade, não! Não há passe de mágica, mas existe a conexão. Conectar-se consigo, permitir-se sentir e expressar o que está em ebulição no seu ser, dar vazão ao que pulsa aí dentro, olhar-se, enxergar-se, reconhecer-se e acolher-se. Somente assim será possível abrir-se e conectar-se com o outro. Presença! Esteja no aqui e agora. O hoje está acontecendo. Não se perca na procura do ontem. O agora é o que importa. Esteja no presente com todas as dores e delícias que apenas este momento pode te proporcionar. Deixe fluir o sentimento e a sensação que vir, receba-os com naturalidade, não os julgue. Apenas expresse, deixe vir à tona, mesmo que não seja o esperado. Mergulhe profundamente no que veio. Entregue-se de verdade. Assim é possível esgotá-la, e aí abrir espaço para o que você quer expressar, aparecer... É possível um real autoconhecimento da relação, um desenvolvimento profundo da conexão através das sensações, emoções e sentimentos. A Delerium não propõe apenas uma experiência incrível, e sim a possibilidade de ciar uma vida incrível dia a dia. Mais informações: ganeshametamorfose.com.br/delerium Texto: Paula Seara

RUA DONA ROSA DE GUSMÃO, 135 - GUANABARA - CAMPINAS/SP - (19) 2515-6500


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PANORAMA DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES O Auditório Paulo Apóstolo, na Vila Mariana, em São Paulo, sedia no dia 17 de maio, das 19h30 às 21h30, o encontro “Retratos de Esperança”, sobre o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais. A data é celebrada pela Igreja em muitos países, no Dia da Ascensão do Senhor. Aberto ao público, o evento terá testemunhos de jornalistas e atrações musicais. Inscrições e mais informações: (11) 2125-3540 ou sepac@paulinas.com.br AÇÃO EDUCATIVA SOBRE GLAUCOMA O centro de saúde ocular H.Olhos Paulista, em São Paulo promove no dia 30 de maio palestra para conscientizar o público sobre o glaucoma, doença crônica que está entre as principais causas de cegueiras do mundo. Na oportunidade, será possível verificar a pressão ocular. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas até 26 de maio: secretaria@institutoverter.com.br ou (11) 3050-3342. O hospital fica na Rua Abílio Soares, 218 (Paraíso). CAMPANHA DO AGASALHO O Sescon Campinas iniciou mais uma campanha do agasalho. As doações poderão ser feitas até 31 de maio em mais de 40 pontos em Campinas e região, entre escritórios contábeis, comércios e prestadores de serviço. Poderão ser doados roupas, agasalhos, cobertores, calçados em bom estado ou novos. Os postos de coleta e as entidades beneficiadas podem ser conferidos em sesconcampinas.org.br/campanha-do-agasalho-2017 ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS O CPTI, organização de assistência social que atua na região norte de Campinas há 25 anos e que atende mais de 700 famílias, está arrecadando alimentos para uso da própria instituição. Arroz, feijão, óleo e leite integral são prioritários. A ONG também recebe doações de sucos e alimentos perecíveis, como carnes, frutas, legumes e verduras. Mais informações pelos telefones (19) 3781-8093 e 97402-2772.

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Dr. Orestes Mazzariol Vulnerabilidade social A vida das pessoas está envolvida num rico contexto social. Muitos desses fatores impactam nas nossas vidas todos dias. Isso é mais importante com idade avançada, já que declínio no estado de saúde e maior dificuldade funcional aumentam a necessidade de suporte social, e diminuem oportunidades para novos convívios sociais; isso é chamado vulnerabilidade social. É importante o idoso ter suporte social. A ajuda obtida nos relacionamentos como família, amigos e outros está relacionada com ajuda emocional (com confidências), ajuda em atividades diárias comuns, ajuda em tomar certas decisões e em informações. Ela é importante quando se torna uma via de mão dupla, na qual o idoso pode também dar suporte com suas experiências de vida. A rede social das pessoas é individual e é através de-

la que o indivíduo pode encontrar suporte social, informações sociais e econômicas. Manter-se ocupado com compromissos sociais – religiosos, clubes, organizações formais, serviços voluntários – ajuda no entrosamento social. Desse conceito define-se capital social, que é o tamanho da estrutura social que o indivíduo tem nas relações de seu convívio. As coesões sociais são a existência de confiança e respeito entre os indivíduos. O isolamento social é outro fator de comum nas pessoas de idade, não só pela dificuldade no convívio social como do ponto de vista material. A vulnerabilidade social pode afetar a saúde e o estado funcional do indivíduo. É importante detectar e procurar diminuir os fatores que levam a ela. Todos devemos envelhecer com qualidade de vida.

PIZZA DA SOLIDARIEDADE Estão à venda os vales para o evento da Casa da Criança de Sousas. São três sabores de pizza – muçarela, marguerita e calabresa – a 25 reais cada. A retirada deve ser feita no dia 19 de maio, das 13h às 15h, na sede da entidade – Rua Maria de Almeida Magalhães, 288 (Jardim Martinelli), no distrito de Sousas, em Campinas. Mais informações: (19) 3258-1892 e 3258-2130 (Letícia) ou 99745-0362 (Ângela) e 99702-3999 (Célia).

AS BARRAS DE ACCESS® Entrevista: Joviniano Resende e Ísis Serrano Silva O que é a Access Consciousness®? A Access® é um conjunto de ferramentas práticas disponíveis para acessarmos mais Consciência. Para Gary Douglas (criador da Access®), “a Consciência é a habilidade de estarmos presentes em nossas vidas a cada momento, sem julgamentos, recebendo tudo e nada rejeitando, criando tudo o que desejamos, e além do que podemos imaginar”. A Access® encoraja e empodera as pessoas. Ser a energia que você É cria os efeitos mais poderosos e potentes no mundo. A criação de uma realidade diferente ocorre a partir de escolhas. Se estamos dispostos a nos permitir, faremos escolhas que abrirão portas para infinitas possibilidades de acesso ao que queremos. O que são as Barras de Access®? São 32 pontos na cabeça que, quando tocados com suavidade, liberam com total facilidade qualquer coisa que não te per-

mite receber. É como se apertássemos a tecla “delete” para todos os condicionamentos, considerações, pensamentos, sentimentos e emoções que nos fazem repetir os mesmos padrões, pelas inúmeras crenças limitantes que temos com relação a vários aspectos da vida: dinheiro, controle, criatividade, esperança e sonho, consciência, corpo, sexualidade, entre outros pontos. Quais processos terapêuticos a Access® oferece? Os processos da Access® foram criados por Gary Douglas e Dr. Dain Heer, há mais de 20 anos. Os processos fornecem maior ou menor mudança, conforme nos permitimos receber. São mais de 50 processos corporais que liberam os pontos de vista e condicionamentos responsáveis pelos desequilíbrios emocionais e as doenças físicas. Existem processos para aumentar o sistema imunológico; revitalizar o corpo; eliminar os padrões que repetimos de outras pessoas, que nos impedem de sermos nós mesmos; e retirar os pontos de vistas fixos que limitam a escolha de novas possibilidades.

Como se tornar um terapeuta de Barras de Access®? É necessário fazer o curso ministrado por facilitadores credenciados pela Access Consciousness®. O curso inclui material apostilado com gráficos das Barras®, parte prática com a ativação das Barras® e certificação internacional. Para se tornar um pratictioner e terapeuta de Barras®, você deve receber e aplicar dois processos no curso. O Espaço Ágape oferece regularmente cursos das Barras de Access® e processos

corporais da Access®. Que ferramenta vocês podem compartilhar? Uma das ferramentas que mais utilizamos são as perguntas. Gary diz “a pergunta empodera, a resposta desempodera”. As perguntas abrem possibilidades. Deixamos aqui duas perguntas: “O que mais é possível que você nunca considerou?”, “Que tal soltar com facilidade aquilo que te aprisiona?” DIVULGAÇÃO

Joviniano Resende Psicoterapeuta Corporal/Bioenergética e Facilitador das Barras de Access® e Processos de Corpo da Access®. E-mail: jovinianoj@ yahoo.com.br Ísis Serrano Silva Acupunturista e Facilitadora das Barras de Access®. E-mail: iserranosilva@ gmail.com


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Bom trânsito para nós! Marks Pintija

O Maio Amarelo Estamos no mês de maio, e anualmente podemos participar da campanha educativa de trânsito chamada de Maio Amarelo, que apresenta várias atividades voltadas às diversas camadas da sociedade com o propósito de reflexão e agir de forma que melhore o trânsito e, consequentemente, ocorra menos acidentes e vítimas. Neste ano o tema é #MinhaEscolhaFazADiferença, e serve para chamar a atenção da sociedade nos pequenos gestos que podem fazer uma grande diferença ao participar do trânsito, independente se estiver conduzindo um veículo ou não. Como exemplo, atender ou não ao telefone celular, usar ou não o cinto de segurança (inclusive como passageiro) e, principalmente, beber ou não se for dirigir. Como se percebe, a campanha serve para alertar que nos-

sas escolhas podem nos levar a reações diferentes, e que em muitas das vezes podem ser infelizes, gerando perdas e transtornos por um bom tempo de nossas vidas. A campanha atinge todo o país e conta com a adesão de órgãos de trânsito, entidades de classes, empresas e grupos organizados, e diversos setores de mídia são utilizados, como as redes sociais, Twitter e Facebook. Além disso, palestras, atividades e caminhadas são realizadas por milhares de pessoas de boa vontade, em centenas de cidades, o que de fato contribui na mudança de comportamento de milhares de cidadãos. Se você puder alterar seu perfil na internet, no seu celular, e usar o emblema da campanha, certamente já será um belo gesto como apoiador. Marks Pintija é especialista e educador em trânsito

Coloque sua vida em ordem Vida em harmonia é viPorém, a vida exterior orda em ordem. ganizada nem sempre é Como está a organireflexo da ordem e harzação da sua vida? Comonia interior, mas pomo anda sua vida intede ser, pelo contrário, rior, suas emoções? uma compensação pela Uma vida interior orfalta de ordem interna. ganizada requer consciIsso é percebido quanência. Quando o indiví- KARINA FERRARI do manter a ordem exduo se propõe a conhe- Psicanalista clínica, coach terna se torna obsessie terapeuta holística cer a si mesmo e tornar vo, e a pessoa se torna consciente aspectos de tensa e ansiosa quando si que antes negava ou desconhe- a rotina estabelecida não pode cia, está se organizando interior- ser cumprida. mente. Quando não conseguimos Meu desejo é que você possa lidar com as nossas emoções, es- olhar cada vez mais para dentro tamos em desordem interna. de si, ampliando sua consciência, Externamente, podemos apre- e com isso organizar cada vez mais sentar desordem na nossa vida seu mundo interior, e o reflexo sepessoal, financeira ou mesmo no rá a ordem no mundo exterior e uso que fazemos do tempo. um sentimento mais sustentável Seja na vida interior ou exterior, de harmonia e paz. é preciso assumir responsabilidaExistem muitos caminhos que de e dedicar tempo e esforço na podem te ajudar nisso, e como psireorganização. Achar que viver na canalista e terapeuta holística, o desordem não trará qualquer im- caminho pela terapia é um que pospacto para a vida é mera ilusão. As so sugerir e indicar. Gosto muito tensões, a ansiedade, o desconfor- de trabalhar essa ampliação de to, a culpa e o descontentamento consciência e autoconhecimento são resultados da desordem. com meus clientes, auxiliando-os a Quando a vida exterior da pes- organizar sua vida interior, para soa está desorganizada, isso sem- que possam refletir isso na sua vipre reflete uma desordem interna. da exterior e serem de fato mais feliz.

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Um olhar sobre a Índia Estou preparando mais um de separar tudo, princigrupo de peregrinação papalmente o material do esra conhecer a Índia. E sempiritual. Na Índia, o matepre é importante orientar rial, espiritual, psicológias pessoas que vão viaco, filosófico e cultural esjar sobre os costumes e a tão todos integrados. Muicultura desse incrível país. tas pessoas idealizam a Recomendo para quem imagem de uma Índia misestá indo pela primeira vez tificada, que foi muito proa leitura do livro Índia, um pagada nos livros de auOlhar Amoroso, do autor tores ingleses durante o peMÁRCIO ASSUMPÇÃO Jean-Claude Carrière. Na ríodo de colonização. Mas, Professor de ioga e diretor opinião dele, “quem não do Instituto de Yogaterapia para compreender essa nagosta de gente não deve ção, você tem que colocar ir para a Índia”. De fato, o mais in- os pés lá, conversar, escutar e estar crível dessa terra é o seu povo e sua aberto para o conhecimento. rica cultura. Para quem vai pela primeira vez, Existe muito preconceito e pou- é bom ir com um grupo. No Brasil co esclarecimento sobre tudo o que tem muitas excursões. Dê preferênse refere à Índia. Escuto muitas pes- cia para grupos espiritualistas, que soas dizerem que lá só tem miséria, tenham em seu roteiro, além dos paslá as mulheres são oprimidas, lá tem seios, uma proposta de imersão. muita sujeira, como se aqui no BraOutro detalhe que faz toda a disil fosse diferente. Vivemos em gue- ferença é contar com um bom guia tos e não percebemos o quanto es- indiano. Ele vai abrir as portas da culcondemos as mazelas do nosso pa- tura para você. Reserve pelo menos ís, nos cercando em muros e fingin- 20 dias para a sua viagem, pois em do não enxergar o que está no nos- roteiros muito curtos você não vai so nariz. Mas quando viajamos pelo aproveitar nada. Brasil, além das belezas naturais, Para qualquer viagem que você percebemos que a maior riqueza fizer em sua vida: esteja aberto. Extambém está no ser humano. pectativas exageradas acabam em A Índia tem um território menor frustrações. Vale a pela conhecer a que o Brasil, sendo que boa parte é terra do yoga e beber da fonte da sadeserto e inabitável. Tem mais de bedoria dos mestres, visitando cidaum bilhão de habitantes vivendo nes- des sagradas e mergulhando na hisse território, sendo um país super- tória milenar desse povo. populoso. Com a globalização, muiQuem quiser ir com o nosso gruta coisa está mudando rapidamen- po, entre em contato conosco (date, por isso escutamos sempre “Co- dos no anúncio abaixo). Seremos nheça a Índia antes que ela se aca- guiados por Ananda Jyothi, um cibe”. É uma metáfora que ilustra o neasta indiano que fala português e quanto a cultura está se perdendo. que prestou assessoria a equipes do Mas ainda tem muita coisa lin- Globo Repórter, GNT e da novela Cada para se conhecer. É uma viagem minho das Índias. Faremos um rode autoconhecimento. Quem quer di- teiro pelas principais cidades do norversão (voltar-se para fora) tem que te e do sul da Índia. Durante o perir para os parques da Flórida. Quem curso teremos aulas de yoga, vedanquer conversão (voltar-se para den- ta e cultura védica. É uma oportunitro) tem que conhecer a Índia. Em dade valiosa de conhecer profundacada lugar, templo ou passeio tem mente esse lugar incrível. sempre um ensinamento. Mergulhe na Índia e conheça a Nós, ocidentais, temos o hábito si mesmo! Namastê.

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UNIVERSO DIGITAL Amanda La Monica

Tipos de conteúdo Como digo e reforço nesta coluna, o conteúdo é a alma do marketing digital, certo? Então, vamos falar das diferentes formas que você pode explorar em sua estratégia de conteúdo. Hoje em dia, o conteúdo de uma empresa compõe: owner (próprio), paid (pago), e earned (ganho). O conteúdo próprio é essencial. Aquele onde você ou sua assessoria vão criar os artigos, posts para blog, posts para mídias, etc. Todos com sua autoria e postados em seus próprios canais. O conteúdo pago é quando você paga o seu conteúdo próprio para expandir o alcance, com o Google Adwords, Facebook e Linkedin Ads, etc. Ou quando você paga, por exemplo, para um blogueiro, produzir e divulgar sobre seu produto.

O conteúdo espontâneo é feito quando você gera publicações, comentários, marcações e compartilhamentos do público de forma espontânea e gratuita para sua empresa. Aqui é o ponto onde sua empresa será referenciada como fonte de conteúdo, como autoridade no assunto. A sequência que usei serve como dois indicadores: dificuldade e efetividade. Conteúdo espontâneo é mais difícil de ser gerado se não tiver o conteúdo pago, que é mais difícil de acontecer se não tiver o conteúdo próprio. Na mesma sequência, indicamos, então, a efetividade e maior retorno de cada ação. Como anda cada um deles em sua empresa? Se precisar de ajuda para produzi-los, conte comigo!


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OPINIÃO MÉDICA Dr. Vítor Oliveira - drvitor@opiniaomedica.com.br

Energias e saúde

Barão Geraldo - Campinas

AGENDA – Maio/Junho 2017 RODA DE CURA Círculo de homens e mulheres – Unidos nos curamos 23/maio (terça-feira), às 19h – Criando união entre masculino e feminino 20/junho (terça-feira), às 19h – Conexão espiritual CONSTELAÇÃO MUSICAL (Janaína Campos e Adriano Dias) 16/maio (terça-feira), às 19h | 30/maio (terça-feira), às 19h 3/junho (sábado), às 14h | 27/junho (terça-feira), às 19h CONSTELAÇÃO TSFI (Maria Angélica) 14/maio (domingo), às 14h 25/junho (domingo), às 14h MÚSICA E CURA (Adriano Dias) Vivência dos efeitos da música e suas possibilidades de cura 10/maio (quarta-feira), às 19h30 – 13/junho (terça-feira), às 19h30 RODA DE MANTRAS SABIAH 6/junho (terça-feira), às 19h CURSOS 13/maio, das 10 às 17h – Colher de Pau (Fabíolla Duarte) Introdução alimentar – aspectos da prontidão e BLW 28/maio, das 10 às 17h – Colher de Pau para adultos Reflexões sobre comportamento alimentar 19 a 21/maio – Formação ThetaHealing® DNA básico – certificação internacional 9 a 11/junho – Sadhana – Casal tântrico Meditações e vivência de tantra para casais 17/junho – Iniciação Reiki (nível 1 e 2) 18/junho – Cacao Dance MANTRAS SABIAH toda segunda-feira, às 8h DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS (Janaína Campos) Toda quinta-feira, das 18h às 19h30 GRUPO SAMAÚMA Preparação para o parto natural para gestantes e casais – toda quinta-feira, das 19h30 às 22h Grupo pós-parto – toda quarta-feira, das 9h30 às 11h30 YOGA MAHI Terça a sexta-feira, das 7h30 às 9h | Segunda e quarta-feira, das 18h30 às 20h YOGA MATERNA (Paula Ubinha) Para gestantes e mães com bebês – terça e quinta-feira, às 11h MUSICALIZAÇÃO INFANTIL (com Rafael Vanazi, do Encantoré) Crianças de 1 a 4 anos acompanhados por um adulto – terça-feira (18h) e sexta-feira (9h30 e 18h) • GRUPOS DE PATHWORK® • ALINHAMENTO ENERGÉTICO • TERAPIA DE LUZ E SOM • LEITURA DE AURA • AULAS DE TÉCNICA VOCAL E VIOLÃO • LEITURA DE TAROT • PSICOTERAPIA SISTÊMICA INDIVIDUAL, CASAL E FAMÍLIA Agendamento por e-mail: janaina.sabiah@gmail.com

Rua Paulo Lanza, 91 (entrada de Barão Geraldo) – Campinas/SP (19) 3327-0910 – contato@sabiah.com.br – www.sabiah.com.br

Como nossas emoções, pensamentos e estado de espírito afetam nossa saúde? Será que essa suposta relação de causa e efeito é apenas um mito, uma ilusão ou é verdadeira? Será que é possível que uma doença seja criada devido a um choque emocional, a conflitos mal resolvidos, a mágoas acumuladas? Mais ainda, será que é preciso também cuidar de nossa mente e de nosso espírito, para tratarmos doenças? Nossa mente, sim, afeta nossa saúde. Em termos estritamente biológicos, a mente foi criada pelo conjunto de células que chamamos de nosso corpo, uma verdadeira civilização de trilhões de células que vivem em comunidade idealmente harmoniosa e saudável. E nossa civilização de células só pode ter criado a mente com um motivo: manter essa harmonia e saúde, pois tudo o que elas querem é que nosso corpo continue vivo e bem. Nossas células criaram nossa mente para as ajudar a ter saúde, ou seja, existe um impacto direto da mente na saúde. Essa relação direta implica influência da mente sobre o corpo, tanto para o bem quanto para o mal. A ação da mente sobre o corpo não é mito ou ilusão. O pensamento de mover um braço, perna ou de pegar um objeto com as mãos é claro exemplo de atividade da mente consciente sobre nossos músculos, ossos e todo o corpo. Quando nos irritamos, aceleram-se os batimentos do coração e secretamos hormônios, como cortisol e adrenalina. Quando nos acalmamos, ocorre o oposto, acalmam-se os batimentos e diminui a ação de hormônios do eixo de luta e fuga. Podemos ainda citar o positivo efeito placebo, de

aumentar os resultados de tomar qualquer medicação, e o seu oposto, o efeito nocebo, que significa piora da saúde por acreditarmos, por algum motivo, que ela vai piorar. A mente exerce controle sobre nossas células. O poder de choques emocionais, conflitos arrastados, relacionamento tóxicos, mágoas acumuladas e outras más energias causarem doenças é enorme. Não há como negar que essas energias ficam, de certa maneira, arquivadas na nossa memória, no cérebro e mesmo ressoam em órgãos do corpo. E, não sendo energias positivas de otimismo e bem-estar, é possível que elas sejam sentidas pelas nossas células como mensagem de que o ambiente externo e a vida em geral não são bons. Tais energias não dão às nossas células a motivação para elas produzirem saúde e, pelo contrário, passam-lhes a informação de que talvez seja melhor não viver muito tempo neste mundo. Só podem contribuir para o surgimento de doenças. Fica claro, se entendermos isso, que, para tratarmos doenças, precisamos também tratar nossas toxinas emocionais. Da mesma maneira que não é possível cuidar da saúde sem radicalmente melhorar a alimentação, também não há lógica em tentarmos tratar de problemas mais sérios de saúde sem uma verdadeira destoxificação mental e emocional, porque esses problemas, muito provavelmente, participaram do processo de criação da doença e, como causa, precisam também ser tratados. O mais importante é a determinação de mudar nosso panorama mental em prol da saúde.


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O novo sempre vem, trazendo soluções É preciso estar constantemente se preparando para o novo, pois ele sempre vem. De início não o percebemos, não conseguimos identificar como nem de onde, mas ele vem. Começa se misturando ao velho, ao já estabelecido e aceito, como uma névoa quase imperceptível, ou às vezes incomodando o conservadorismo como um mosquitinho que insiste em rondar a mesa. Até que ganhe cada vez mais presença e consistência, cresça e apareça. Ao tornar-se explícito, o Novo é percebido por muitos como uma “novidade”, algo que surgiu do nada. Porém, aos olhares atentos e intuições mais aguçadas, é visto como um movimento contínuo. Quando se instala e toma conta do presente, o novo já começou, na verdade, a ficar velho. E aos espíritos mais perceptivos e criativos, é possível notar uma bruma se formando ao longe, que aos poucos se aproxima. E lá vem o Novo de novo, trazendo respostas e soluções, mostrando um caminho para sair dos becos sem saída em que o velho se coloca. Em tempos de incerteza, de polarizações, em que muita energia pessoal fica presa nos problemas e na aparente falta de saída, em que o cenário parece dominado por zumbis assustadores, que insistem em não aceitar que estão mortos e precisam ficar no passado, mesmo assim, há algo de Novo, que olha para a solução. E a criatividade, a solução, o que pode nos permitir avançar para além de velhos problemas, não é uma explosão, um novo Big Bang. É um processo desencadeado por quem está disposto a se abrir para um novo olhar da realidade. Também não se trata de negar o passado, pois ele guarda muitos valores es-

senciais e estruturantes, que podem e devem se manter sempre viALMIR J. NAHAS vos, por mais Jornalista, palestrante, consultor, que as circuns- professor e terapeuta sistêmico tâncias mudem. É possível treinar o olhar para o novo, a solução, sem necessariamente negar o passado, pois foi ele que nos trouxe até o hoje. E como quer que tenha sido, sempre temos muito o que agradecer e reverenciar quando olhamos para trás. Não é produtivo, porém, viver tentando andar para a frente olhando para trás. Além do que, não é natural. Tente olhar para trás enquanto estiver caminhando. Vai doer o pescoço e haverá riscos de acidentes. O olhar fixo no passado nos faz instintivamente parar de avançar, e literalmente começar a morrer. O olhar natural para quem encara a vida com vontade de viver é para a frente, para o mundo que avança. Mesmo com incertezas, o movimento da vida quer avançar. Uma das formas mais efetivas e empoderadoras que conheço para treinar o olhar para o novo, para a solução, e libertar-se dos grilhões dos problemas recorrentes, dos padrões indesejáveis e do medo paralisante e depressivo são as Constelações Sistêmicas, ou Constelações Familiares, aplicáveis também às questões profissionais, ao mundo empresarial e organizacional. Em maio iniciaremos duas turmas de formação em Constelações, em São Paulo e Campinas. Uma jornada transformadora, voltada ao autoconhecimento, à cura e ao encontro das forças capazes de colocar a serviço da vida as melhores potencialidades do ser humano.

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Padre Haroldo Amor fiel Cite uma passagem das Escrituras que seja útil para nos inspirar uma boa preparação para o casamento. A previsão pastoral da Igreja pode ser enriquecida pela seguinte passagem do Livro de Tobias: Quando Raguel e Edna (os pais de Sara), saíram, fecharam a porta do quarto. Tobias se levantou da cama e disse a Sara: “Mulher, levanta-te. Vamos rezar, pedindo que nosso Senhor tenha misericórdia de nós e nos proteja”. E assim rezou: Bendito és, Deus de nossos pais, e bendito seja o Teu Nome para sempre! Que Te bendigam os céus e todas as criaturas pelos séculos sem fim! Tu criaste Adão e, como ajuda e apoio, criaste sua mulher, Eva. Dos dois nasceu a raça humana. Tu disseste: “Não é bom que o homem esteja sozinho. Vou fazer-lhe alguém como ele, que o ajude”. Se eu caso com esta minha irmã (amada, noiva, esposa), não busco satisfazer minha paixão, mas procedo lealmente. Digna-te ter piedade dela e de mim, e faze-nos chegar juntos à velhice (Tb 8, 5-10). Mas como é que a Igreja “anula” certos casamentos? A Igreja não tem autoridade do seu Senhor Jesus para anular nenhum casamento verdadeiro e válido, onde houve livre consentimento de duas pessoas capazes para o casamento. No entanto, muitas vezes um casamento que parecia válido de fato vem a ser comprovado que não era. A união sexual é fundamental no casamento? Quais são os bens do matrimônio conforme o plano de Deus? Sim, a relação sexual é essencial no casamento, porque a bênção do casamento, desde o prin-

cípio, visava a família e a humanidade: Sede fecundos e multiplicai-vos. Enchei a terra (Gn 1, 28). Mas este não é o único bem visado no plano de Deus para o matrimônio do homem e da mulher. Como diz São Paulo: O marido cumpra o dever conjugal para com a sua esposa; a mulher faça o mesmo com relação ao marido. A mulher não dispõe do seu corpo, mas é o marido que dispõe. Do mesmo modo o marido não dispõe do seu corpo, mas é a mulher que dispõe. Não vos recuseis um ao outro a não ser de comum acordo e por algum tempo, a fim de vos dedicar à oração, depois disso voltai a unir-vos para que não sejam tentados mediante vossa incontinência (1Cor 7, 3-7). Por que o amor fiel é tão importante no casamento? Nosso Senhor ama o servidor fiel e prudente e lhe confia sua casa (Mt 24, 25). Jesus elogia a fidelidade: Porque foste fiel no pouco, também será fiel no muito (Lc 16, 10). Constantemente, Paulo chama Deus de fiel: Deus é fiel (1Cor 1, 9; 4, 2; 10, 13; 1Ts 5, 24 etc.). Ainda quando somos infiéis a Deus, ele permanece fiel a nós (2Tm 2, 13). Jesus é fiel e justo para nos perdoar (1Jo 1, 9). Ele é a fiel testemunha, o primogênito de muitos irmãos (Ap 1, 5), e nos convida a sermos fiéis até a morte (Ap 2, 10), para triunfarmos com ele, o Fiel e Verdadeiro (Ap 19, 11). PARA REFLETIR Além disso, o bem da educação dos filhos pede, quanto possível, a presença do pai e da mãe. A fidelidade dos pais é uma bênção para os filhos. Haroldo Rahm é presidente emérito do Instituto Padre Haroldo hrahmsj@yahoo.com


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INDICADOR TERAPÊUTICO

TERAPIA FLORAL O Sistema Floral de Bach foi desenvolvido pelo renomado médico inglês, Dr. Edward Bach, em meados de 1930. Quando o Dr. Bach desenvolveu o Sistema Floral, era seu objetivo que qualquer pessoa pudesse utilizá-lo. Por este motivo, os Florais de Bach são um método de autoajuda suave, natural e simples. A ênfase deste método de tratamento é “trate a pessoa, não a enfermidade ou seus sintomas”. Por isso, os florais trabalham a causa do mal-estar emocional e não o seu efeito final; trabalham sobre as emoções

e não sobre as condições físicas. Dessa forma, os Florais de Bach buscam restabelecer sutilmente o equilíbrio e o bem-estar emocional, permitindo-nos tomar consciência dos defeitos que nos incomodam, nos trazendo a paz mental, promovendo o que o Dr. Bach chamou de “desenvolvimento das virtudes”. O propósito do Dr. Bach e sua grande realização foi a simplicidade do tratamento, assim como sua utilização. É um sistema completo, composto por 38 remédios florais e uma única fórmula chamada de Rescue Remedy. Dr. Bach, em sua época, já dizia que a nossa saúde física depende da

maneira como pensamos, dos nossos sentimentos e de nossas emoções. Que a saúde mostra harmonia e ritmo quando pensamos positivamente, construtivamente, com felicidade. Que a enfermidade está profundamente relacionada com o pensamento negativo, destrutivo, de infelicidade. Tal é o poder do pensamento e é através dele que fazemos nossa viagem pela vida. Em 1928, ele descobriu, no País de Gales, os três primeiros florais – Mimulus, Impatiens e Clematis – e começou a trabalhar com eles ministrando-os de acordo com a personalidade da pessoa, com resultados imediatos e coroados de êxito. Em 1930, Dr. Bach deixou seu consultório e seu laboratório e foi para o País de Gales em busca de mais flo-

rais. Depois, em 1934, mudou-se para Mount Vernon a pequena casa que, até os dias de hoje, é o Bach Centre. O Programa de Cursos dos Florais de Bach passou a ser conhecido no mundo todo na década de 1990. Os primeiros países a implantarem o Programa Internacional do Bach Centre foram os Estados Unidos e a Espanha, sendo seguidos pelo Brasil. Em 22 de setembro de 1990, ocorreu o 1º Encontro de Florais de Bach no Brasil, no Auditório Rebouças, em São Paulo. Esse encontro teve a participação de mais de mil pessoas. Esses cursos são destinados a todas as pessoas que tem interesse em conhecer os Florais de Bach para utilizá-los para ajudar a si mesmo ou ainda para uso profissional.

É importante frisar que, após Dr. Bach, foram pesquisados e desenvolvidos muitos outros sistemas de florais em vários países, tais como o da Califórnia, da Austrália, Florais do Deserto, do Alasca e tantos outros. No Brasil, e-

xistem diversos sistemas: os Florais de Minas, os Florais Brasileiros de Joel Aleixo, Florais de Saint Germain, Filhas de Gaia, Ararêtama, entre outros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já se pronunciou positivamente com relação

aos florais, afirmando tratar-se de terapia complementar absolutamente eficaz e sem riscos. Os florais não substituem o tratamento médico convencional. As essências florais atuam como um tratamento paralelo e complementar, coad-

juvantes no processo de cura, podendo ser usados concomitantemente com medicamentos alopáticos e homeopáticos. O objetivo final será sempre promover o bem-estar, aumentando a qualidade de vida e minorando o sofrimento.

Carmen Monari

Carmen Monari é médica homeopata e terapeuta floral

ENCONTRE AQUI O TERAPEUTA MAIS PRÓXIMO DE VOCÊ CLOTILDE FRANCISCO Florais de Bach Rua 24 de Maio, 1.051 (Centro) Indaiatuba – (19) 3875-1568 / (11) 99751-3474 (WhatsApp) clotildefrancisco@hotmail.com

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Viva Bem

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elianamattos@uol.com.br

BATE-PAPO

A

o virar uma esquina, dei de cara com vários cartazes, escritos por “filósofos ou poetas anônimos”. Era uma das ruas movimentadas de São Paulo, bem próxima à Praça da República. “Tem coisa que só sai da gente por escrito”. Foi, sem dúvida, a frase que me motivou a escrever essa experiência de, após 26 anos morando fora de São Paulo, voltar a fazer o caminho que minha filha e eu percorríamos nos finais de semana. Claro que, nesses anos todos, voltamos inúmeras vezes a São Paulo, até porque a distância é bem curta. Mas esse tour pelo nosso passado nunca tínhamos feito. E confesso que foi uma experiência tão prazerosa, tão resgatadora, que vamos traçar outro roteiro em breve. Almoçamos no restaurante que íamos sempre e pedimos o mesmo prato: capeletti à parisiense. Decepcionante. Os garçons, que estão lá há mais de 40 anos, disseram que o cozinheiro ainda era o mesmo. Não acreditei após o prato ser servido. A massa ainda ótima, mas o molho que a envolvia estava mais para um mingau de maisena salgado. Pena. Fiquei sabendo na Biblioteca Mário de Andrade que, por determinação do prefeito, não ficará mais aberta 24 horas. Pouco público na madrugada. Fizemos questão de ver o prédio do Mappin, loja de departamentos que durante tantos anos foi nosso shopping, numa época pré-shopping. Que dó. Agora, um prédio sem identidade. Apenas mais um no centro da cidade. O que salvou a visita foi estarmos defronte ao majestoso Teatro Municipal, que apesar dos “tipos curiosos” ainda continua soberbo e lindo. Virando a 24 de Maio, fui procurar a Mesbla, outro ícone de nossa época. Lá comíamos um torradinho misto-quente aos sábados e depois era um vai-e-vem de escada rolante, atrás de ofertas. A Mesbla acabou ficando mais chique que o Mappin, apesar de toda a tradição deste último. Na época do Natal, na entrada da loja toda enfeitada, surgia a grande escada e enquanto subíamos, podíamos admirar enfeites presos ao teto, como que flutuando no ar. Essas ruas – 24 de Maio, Barão de Itapetininga e Sete de Abril – são paralelas e todas desembocam na Praça da República. Todas as três de partir o coração, para quem as conheceu noutros tempos. Muitos mendigos e drogados andando ou deitados nas calçadas. Lixo. Muito, muito lixo. Pichações. Lojas sem nenhum cuidado, vitrines feias, enfim, diria que esse centro da cidade, que já foi tão bonito, não existe mais. Porém, o policiamento é bem ostensivo, deixando as pessoas menos preocupadas. Mas atentas. Sempre. Você deve estar pensando que foi uma volta triste ao passado. Não, não foi. Pelo contrário. Foi delicioso entrarmos na portaria do prédio onde moramos por tantos anos. Foi mágico tomar café no Floresta, famosa casa de café no edifício Copan. Olhar com cuidado as belas fachadas dos edifícios da Avenida São Luis, ainda tão charmosa. O Terraço Itália, o ex-Hotel Hilton, aquele prédio redondo no final da Avenida Ipiranga, bem em frente ao Copan. Rever o edifício Joelma e relembrar com tristeza o incêndio que aconteceu em 1974. Passar em frente ao Andraus, na Avenida São João, que também pegou fogo em 1972. Ir a pé até o Largo do Arouche. Ver suas famosas esculturas que, graças a Deus, não estavam pichadas. Rever o restaurante La Casserole, francês renomado que está ali desde 1954, bem em frente ao box das flores – e que, evidentemente, não fazia parte do nosso roteiro gastronômico naqueles anos felizes, mas de dificuldades financeiras. Naquela época, estávamos mais para o Gato Que Ri. Hoje, acho que tudo se nivelou. Ah, São Paulo... Não quero mais voltar a morar lá. Essa é a certeza que tenho desde que me mudei para Indaiatuba, em 1991. Mas ela ainda está impregnada em minha alma e provavelmente nunca sairá. Uma distância saudável, quando se trata de um amor conturbado. Um lugar que posso voltar a visitar sempre, sem ter de me envolver com seus inúmeros problemas. Até porque alguns jamais terão solução. Outros tours virão. E eu contarei aqui para vocês oportunamente. Grande beijo!

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FORNO & FOGÃO -Especial Dia das Mães-

Para comemorar o Dia das Mães, selecionamos três receitas rápidas de carne, frango e peixe. Mas o ideal mesmo é você sair da cozinha e ir almoçar fora! Feliz dia!

Peixe com batata gratinada Ingredientes: • 500 g de filé de tilápia (ou outro peixe de sua preferência) • Alho em pasta • 3 batatas médias • 1/2 cebola média • 2 dentes de alho • 200 g de catupiry • 1/2 sachê de molho de tomate • 100 g de muçarela • Pimenta-do-reino e sal a gosto Modo de fazer: Cozinhe as batatas por dez minutos. Em seguida, corte em rodelas e coloque no fundo de um

refratário. Espalhe por cima das batatas, o peixe já temperado com a pasta de alho, sal e pimenta. Corte a cebola em rodelas e distribua sobre o peixe. Corte o alho em pequenos pedaços e coloque ao redor do peixe. Em seguida cubra todo o peixe com o catupiry. Faça mais uma camada de batatas e despeje o molho de tomate. Leve ao forno por uns 20 minutos ou até que a batata fique bem macia e o peixe cozido. Depois, retire do forno e coloque as fatias de muçarela e deixe gratinar por uns cinco minutos.

Frango desfiado ao creme de milho Ingredientes: • 1 peito de frango desfiado • 3 dentes de alho • 1 cebola inteira picadinha • 1 creme de leite de caixinha • 1 lata de milho verde escorrido • 1 sachê de molho pronto • 1 copo de requeijão • Sal e pimenta a gosto • 100 g de muçarela picada ou parmesão ralado Modo de fazer: Cozinhe o peito do frango juntamente com o alho e em seguida

desfie-o. Em uma panela, esquente o óleo, coloque a cebola e deixe dourar. Coloque o peito de frango desfiado e refogue mais um pouco. Acrescente o molho de tomate e deixe no fogo por uns cinco minutos. Enquanto isso, bata no liquidificador o creme de leite juntamente com o milho. Num refratário coloque o requeijão e por cima o frango desfiado. Em seguida cubra com o creme de milho. Salpique a muçarela ou o parmesão e leve ao forno médio por uns 30 minutos.

Filé mignon ao molho de mostarda Ingredientes: • 1 kg de filé mignon cortado em medalhões • 1 colher (sobremesa) de alho moído • 3 colheres (sopa) de mostarda de boa qualidade • Sal e pimenta a gosto • 1 cubo de caldo de carne • 250 g de creme de leite fresco

• 1 colher (sobremesa) de manteiga • 1 colher (sobremesa) de azeite Modo de fazer: Leve para grelhar os filés na manteiga, passando antes sobre eles sal e pimenta. Reserve. Frite o alho na manteiga com azeite, acrescente a mostarda, o creme de leite, o caldo de carne. Experimente o sal. Despeje sobre os filés e sirva imediatamente.

FLOR DE TÍLIA Essa erva adocicada fornece o antídoto perfeito contra o estresse e as doenças a ele relacionadas, incluindo dor de cabeça, tensão e irritabilidade. Ingerida em forma de chá, contribui para diminuir a agitação e induzir ao sono. Em caso de doenças coronarianas, a flor de tília relaxa as artérias, reduzindo as palpitações e a pressão arterial. As propriedades refrescantes ajudam a combater a febre. Aplique o chá externamente para aliviar a dor de queimaduras.


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MAIO/2017

AGENDAZEN CAMPINAS CONSTELAÇÃO FAMILIAR 20/5, 14h – workshop com Silvia La Monica, no Espaço Castro Alves (Rua Castro Alves, 298 – Taquaral). Valor: 30 reais (com sorteio de uma constelação). Mais informações: (19) 991094566 ou silvialamonica15@gmail.com DANÇAS CIRCULARES 28/5, 10h às 12h – Intervenções Urbanas pela Cultura de Paz, no antigo restaurante do Parque Ecológico (Rodovia Heitor Penteado, Km 3,2 - saída para Sousas). Aberto ao público. Mais informações: mairanydancacircular@gmail.com FLORAIS DE BACH 19 e 20/5 – curso com Karina Ferrari no Instituto Religere (Rua Mogi Guaçu,

659 – Chácara da Barra). Inscrições e mais informações: ou (19) 99975-4050 ou karina@karinaferrari.com.br REIKI 27/5, 8h30 às 17h – curso Nível 1, com Karina Ferrari, no Instituto Religere (Rua Mogi Guaçu, 659 – Chácara da Barra). Inscrições e mais informações: karina@karinaferrari.com.br ou (19) 99975-4050

INDAIATUBA BRAHMA KUMARIS 25/5, 19h30 às 21h – palestra “Conhecendo seu potencial e propósito”, no Plenarinho da Câmara Municipal (Rua Humaitá, 1.167 – Centro). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 3241-7480

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Hipnoterapia atuando na depressão

Quando tratamos a depressão, devemos ficar atentos a outros sintomas ou transtornos que possam a acompanhar, como a ansiedade, o Toc e Tdah. É de fundamental importância que o hipnoterapeuta fique atento a essas condições para que possa realizar o trabalho conjunto a psiquiatria. Os quadros de depressão são muito trabalhosos e exigem uma atuação além da experiência profissional, que se baseia no acolhimento, no amor, no carinho, além de muita paciência por parte dos profissionais e também do paciente que espera uma solução e um alívio imediato dessa condição que o mantém com uma visão cinza e fria sobre o mundo. No proposto trabalho, inicialmente educamos o paciente e familiares de seu convívio sobre o que é a depressão e seus efeitos, para que todos participem de uma forma amorosa, baseada no acolhimento, no amor, no perdão, na gratidão e na caridade. Além da proposta citada acima, quando o paciente está no estado hipnótico (transe) que é induzido pelo relaxamento e a coerência cardíaca (equilíbrio da respiração, frequência cardíaca e pressão arterial) provoca-se a primeira mudança, porque o paciente descobre que pode se manter nesse estado de tranquilidade sempre que quiser ou achar necessário, diminuindo assim a ansiedade, mostrando que o paciente pode ficar e se manter em equilíbrio. Ao longo do trabalho com o paciente em estado hipnótico, com sensações de bem-estar mais elevada, e a mente consciente mais sugestionável, o paciente passa a elaborar com mais facilidade sua consciência criativa e imaginação e podemos extinguir as ruminações negativas com visualizações positivas, expectativas positivas, projetando o paciente para contextos positivos criando novas escolhas e possibilidades. “Quanto mais desculpas você der a si mesma (o) para não ter a vida que você quer, mais e mais vai pensar na falta que essa experiência está te fazendo”.


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MAIO/2017

CULTURAZEN Silvia Lá Mon e Robson Pinheiro, palestrante no 3º Fórum de Ciência e Espiritualidade, promovido pela Pozati Filmes em São Paulo

Lydia Rebouças, Silvia Lá Mon e Roberto Crema durante encontro de dirigentes da Universidade Internacional da Paz (Unipaz) em Brasília DEUZENI CEPPOLINI

Representantes de 29 entidades assistenciais de Indaiatuba e diretores do Clube 9 de Julho na entrega de fraldas, leite e cestas básicas arrecadados por meio das inscrições para o Campeonato de Futebol Minicampo Maior Seguros


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MAIO/2017

Marcelo Sguassábia

Na esteira do mestre O “grande estalo” me ocorreu quando conversava, dia desses, com um discípulo desgarrado da seita. Ele reconheceu-me na fila do açougue, enquanto aguardava que me embrulhassem 500 gramas de coraçãozinho. – Venerável Duña, manancial infindável de sabedoria, guru dos gurus, mestre dos mestres... como está Vossa Divindade? E, olhando ansioso para o relógio, prosseguiu sem me deixar responder: – Ando meio sem tempo de cultuar o Oráculo, sabe como é, essa vida corrida da gente... mas estou na esteira de seus ensinamentos!!! E lá se foi apressado, com seus dois quilos de patinho moído debaixo do braço. Aquilo me abriu na mente um clarão mais luminoso que pôr do sol de calendário de quitanda. “Na esteira dos ensinamentos”... É isso!!!! É isso!!!! Genial e profético: os ensinamentos deveriam estar na esteira!!!! De imediato passei a caraminholar, com os botões do meu desbotado hábito, de que forma colocaria em prática aquela beatífica ideia. Já há tempos vinha quebrando a cabeça, em busca de alternativas que impulsionassem a divulgação da doutrina duñesca pelos quatro cantos do globo. Doutrina que, como todos sabem, foi codificada por Juan de la Duña, meu bisavô materno, e pode ser sintetizada na máxima “O espelho da vida é a sombra do infinito”. Utilizar as esteiras das academias de ginástica como veículos dos ensinamentos sagrados seria a salvação da minha lavoura de jiló. Isso era indiscutível. Imaginava o fim das humilhantes pregações nos semáforos, tentando arrebanhar adeptos em meio a buzinadas e xingamentos. As esteiras fariam esse papel, enquanto

eu e os demais Veneráveis da Ordem cuidaríamos de missões mais nobres e estratégicas. Meu plano, concebido dois dias depois enquanto desenrolava um fardo de arame farpado na roça do Noviço Hector, consistia nos seguintes pontos: * Os principais enunciados e dogmas da seita seriam estampados nas esteiras ergométricas, preferencialmente em letras amarelas para facilitar a leitura sobre o fundo preto. De tal forma que o usuário, ao acionar o equipamento para exercício, os tivesse literalmente a seus pés – um após o outro. As mensagens iriam se sucedendo, em efeito quase hipnótico na mente do aluno, repetidamente, até se entranharem no subconsciente. * Com isso, teríamos um duplo ganho: a disseminação do verbo duñesco junto aos jovens frequentadores de academias e a diminuição do tédio da rapaziada fitness, já que o fato de caminhar ou correr em esteiras sem ter alguma coisa para ocupar a mente é geralmente monótono e desestimulante. * No caso de academias maiores, que contam com monitores de TV ou telões à frente das esteiras, adaptaríamos as mensagens sapienciais às telas. Mil vezes melhor e mais edificante assistir aos ensinamentos duñescos do que às perversões dos videoclipes, aos cacarejantes cantores de forró universitário ou o nada saudável bate-estaca da música eletrônica. * Uniríamos, assim, o culto da forma física à saúde espiritual – o que seria um diferencial das academias para a fidelização de seus clientes. Eu, o Duña, venerável e sapientíssimo, profetizo desde já um futuro celestial para a nossa congregação. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

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MULHERES EMPREENDEDORAS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR DE CAMPINAS & REGIÃO O Conselho das Mulheres Empreendedoras da Câmara de Comércio Exterior de Campinas & Região (MECCC&R) foi criado em dezembro de 2015 com a missão de promover e incrementar o intercâmbio de negócios entre as integrantes, visando o espírito de cooperação com os poderes públicos no estudo de questões, propositura de soluções e reformas que incentivem o desenvolvimento econômico e social da região de Campinas. As associadas têm acesso a parcerias e podem participar de palestras e encontros relacionados ao universo empreendedor. Podem participar quem já possui CNPJ (MEI, ME, LTDA, EPP); mulheres que tenham algum registro de entidade de classe, como MTB

(jornalista), DRT (publicitários) e CRN (nutricionista); autônomas com registro RPA na Prefeitura; empreendedoras pessoa física em processo de desenvolvimento de negócios, projetos ou empresa. O advogado, jornalista e ex-vereador Romeu Santini foi um dos fundadores da Câmara de Comércio Exterior de Campinas & Região. Depois de três anos, ele deixou a presidência, por motivos pessoais, no dia 19 de abril, tornando-se presidente de honra. O novo presidente da CCC&R é o engenheiro agrícola e professor Luis Cortez. O Conselho das Mulheres Empreendedoras tem como coordenadora Suzana Pereira. Mais informações: suzana.pereira@cccer.org.br ou (19) 99778-3172.

www.facebook.com/mulheresempreendedorasCCCR


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MAIO/2017


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