JORNALZEN ANO 13
MARÇO/2017
AUTOCONHECIMENTO
•
Nº 145
BEM-ESTAR
•
www.jornalzen.com.br
CIDADANIA
•
CULTURA
•
SAÚDE
DIVULGAÇÃO
ZENTREVISTA
Itamar de Melo Pág. 3
Y SLE WE
Viva Bem Pág. 12
CULTURAZEN Pág. 14
O OR ISID
OLHOS DO PANTANAL O shopping Iguatemi Campinas recebe até 19 de março exposição de fotos do livro Olhos do Pantanal. Finalizado em dezembro, o projeto liderado pelo fotógrafo Tiago Marcelino teve como roteiro a Rodovia Transpantaneira, no Mato Grosso. Aberta ao público, a mostra está localizada no 2º piso.
JORNALZEN
2
Caminhando na senda do bem Recebi por e-mail a seguinte mensagem canalizada: “Meus amados, entendam que as situações surgem para ajudá-los. Não as vejam como problemas, mas como algo a aprender. Não diga ‘não mereço isso’, mas diga ‘o que tenho que aprender com essa situação?’. Ao dizer isso, sua mente se abre e você permite que chegue a você toda clareza e ajuda que necessitar.” Só resolvi abri-la depois de vários dias, porém, exatamente no dia em que me aconteceu um grande dissabor e eu precisava realmente lê-la. Muitas vezes me aconteceu de estar dirigindo e deparar com um outdoor com uma frase que parece um recado pra mim, naquele momento. Você, leitor, quantas vezes estava com um problema, abriu a Bíblia e se deparou com a resposta que estava precisando? Tudo isso é muito interessante em nossa vida. Devemos cada vez mais estarmos atentos aos sinais e mensagens que os seres espirituais nos passam a todo momento. Li também que as adversidades acontecem para promover nosso crescimento e nos despertar para
JORNALZEN NOSSA MISSÃO:
Informar para transformar DIRETORA SILVIA LÁ MON EDITOR JORGE RIBEIRO NETO JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508 TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br CIRCULAÇÃO Campinas Indaiatuba Valinhos Vinhedo Jaguariúna Holambra São Paulo (Avenida Paulista, Vila Madalena e Vila Mariana)
empreendermos mudanças necessárias em nossa vida. Do contrário, ten- SILVIA LÁ MON demos a nos Diretora do JORNALZEN acomodar em nossa zona de conforto e paramos de nos desenvolver. Tudo isso faz muito sentido para mim. Tenho vivido isso intensamente e acrescento o seguinte: devemos estar sempre vigilantes e perceber os sinais enviados a nós, estar conectados à nossa intuição, além de buscar estarmos presentes e conscientes de nós mesmos a maior parte de nosso tempo. Somente dessa forma podemos evitar erros tanto nos atos quanto em nossas palavras. De uma coisa, tenho certeza: minha passagem por este mundo não tem sido em vão. Me propus a caminhar na senda do bem e sei que por muitas vezes sofrerei atentados do “lado negro”, assim como serei cada vez mais cobrada a ser intacta em minha correção ética pela Luz. Quem possui o conhecimento e consciência é muito mais cobrado que o ignorante.
MARÇO/2017
CIÊNCIA DA FELICIDADE
O poder da meditação No mundo agitado em que vivemos, a prática da meditação é um excelente caminho para manter o equilíbrio e preservar a paz interior. Ajuda a controlar estresse, ansiedade e depressão. E até facilita a cura de algumas doenças. Pode ser praticada uma ou duas vezes por dia, por cerca de 20 minutos, ou pelo tempo que a pessoa desejar. Há diferentes formas e modelos de meditação. Na tradição cristã, é baseada na reflexão sobre determinado tema ou situação, à luz dos ensinamentos de Jesus. No budismo, é praticada de muitas maneiras e sobre uma ampla gama de ensinamentos, tendo como meta a iluminação. No movimento religioso Happy Science, criado no Japão pelo mestre Ryuho Okawa, a meditação ocupa um lugar todo especial. É definida como o encontro com o anjo que habita o coração de cada um de nós. O próprio Okawa, em seu livro Convite à Felicidade, nos diz que, para viver com alegria, é preciso buscar a paz interior. “Quando você aprender a viver com um coração estável, calmo, não reativo, sua sere-
nidade irá refletir o mundo, as outras pessoas e, principalmente, irá mostrar seu verdadeiro eu”. Hoje, também é muito praticada e estimulada a meditação por meio de exercícios de respiração e concentração, batizada de mindfulness (consciência plena). O método, amplamente pesquisado em universidades dos Estados Unidos e Europa, chegou ao Brasil em 2006 e já é aplicado em faculdades, empresas e até no SUS (Sistema Único de Saúde). O importante é nos conscientizarmos da importância da meditação em nossas vidas. Ela ajuda a serenar nosso coração, a alinhar nossos pensamentos, criando uma imensa força interior. Faz bem para a alma e para o corpo e nos torna donos de nós mesmos. Nos dias atuais, as pessoas se preocupam muito, e com razão, em fazer exercícios físicos nas academias para manter a saúde e o corpo em forma. Mas também deveriam exercitar a espiritualidade através da meditação. O ideal é que a meditação seja praticada em ambiente calmo e tranquilo, sem distrações.
As reflexões desta coluna são extraídas dos livros Convite à Felicidade e As Leis da Justiça, do japonês Ryuho Okawa, pensador, líder religioso e escritor na área da espiritualidade
INFORME PUBLICITÁRIO
EFT – Tapping: A Liberação Emocional na Ponta dos Dedos E se você tivesse a chave para destravar os seus bloqueios que te impedem de descobrir todo o seu potencial tanto físico, emocional, mental e espiritual, você estaria disposto a aprender a como usar essa chave? Essa chave se chama EFT, que é a sigla para a técnica: Emotional Freedom Techniques ou “Acupuntura Emocional sem Agulhas”. Essa técnica revolucionária surgiu nos anos 90 e criou uma nova era de transformação pessoal. EFT possibilita mudanças eficazes e duradouras e ao mesmo empodera a pessoa, porque é autoaplicável. Pode-se aplicá-la a qualquer momento e para qualquer circunstância o que a faz ser uma das modalidades mais difundidas no mundo atual. O EFT se baseia numa sabedoria antiga que consiste na estimulação por meio de toques com os dedos ou tapping nos pontos terminais dos 14 meridianos, ou caminhos energéticos da acupuntura. Quando fazemos o tapping nesses pontos enquanto falamos palavras que retratam o que está acontecendo, tanto fisica-
mente, emocionalmente e mentalmente, o que acontece é que liberamos bloqueios antigos, vindos da infância, como também vivenciamos “insights” impressionantes que explicam a origem do desequilíbrio; seja ele físico ou emocional. Essa técnica favorece um maior autoconhecimento, compaixão para consigo mesmo e os outros, o que nos leva a fazer nossas escolhas mais coerentes e saudáveis. Consequentemente, o EFT auxilia o indivíduo a melhorar sua autoestima, como também suas relações interpessoais. O objetivo da técnica não é de solucionar todos os problemas, mas de encontrar resoluções internas que são possíveis, quando dissolvemos a carga emocional negativa vinda de crenças limitantes adquiridas no decorrer da vida. No curso do dia 21 e 22 de abril de 2017 no Instituto Humanitatis, em Campinas, iremos apresentar um pouco dos estudos científicos que comprovam a eficácia do EFT, e aprenderemos muitas técnicas específicas, como a receita básica do EFT, técnicas para alívio de dor física e emocional, a ‘técnica do filme’, o procedimento de
paz pessoal e muitas outras. Teremos muito treinamento, um manual com mais de 60 páginas com os fundamentos da técnica, dois PowerPoints e vídeos que facilitam a assimilação do conteúdo. Além disso, os participantes contam com demonstrações e práticas em grupo. O curso tem duração de dois dias, sendo dez horas por dia. No final do curso o participante receberá um certificado que é emitido pela Alternative & Complementary HealthCare Professionals e assinado por ACHP Master Trainer Karin Davidson, ACHP Susan Hulley Certified Trainer, e Dr. Patricia Carrington PhD. EFT Master ACHP International Board Member – www.alternativehealthcarepros.com/ Para saber mais entre em contato conosco: Susan Hulley sthulley10@yahoo.com.br e sthulley@gmail.com Joviniano Resende jovianianoj@yahoo.com.br e jovinianoj@gmail.com Leyde Christina leyde@humanitatis.com
MARÇO/2017
JORNALZEN
D
ZENTREVISTA|Itamar De Melo
iscrição e humildade talvez expliquem a afinidade do engenheiro agrônomo Itamar Soares de Melo com a cultura oriental. Pesquisador na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), esse alagoano de trajetórias profissional e acadêmica de destaque fez da fotografia um meio de busca espiritual. Durante árduas caminhadas, Itamar retratou povos nativos e lugares remotos, como desertos e a Antártica. Mais de 300 fotos em 20 anos de viagens e vivências foram compiladas em Himalaia, a terra santa de Buda. A obra mostra o povo budista e a exuberante natureza das montanhas no Tibete, na Índia, no Butão e no Nepal. Durante passagem por Campinas, para lançamento do livro, Itamar conheceu o JORNALZEN, ao qual relatou seu encontro com Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, em setembro de 2013, na Índia.
3
RETRATOS DA PAZ Fotógrafo reuniu em livro registros de 20 anos de expedições e busca espiritual e cultural nas montanhas do Himalaia budista WESLEY ISIDORO
Como foi ter sido recebido pelo Dalai Lama? Mesmo sem grandes expectativas, tinha enviado a ele um exemplar do livro. Depois, um monge me ligou convidando para um encontro que o Dalai Lama teria com diversas pessoas. Ele nos recebeu em um grande templo em Dharamsala, ao lado de sua casa. É um homem muito espirituoso. Até brincou comigo. Foi um momento extraordinário de sabedoria e humildade.
Como surgiu o interesse pela fotografia? Desde criança, fotografando a família.
Qual o principal aprendizado de toda essa experiência? Sou, hoje, uma pessoa mais tolerante e paciente.
Por que retratar povos nativos em lugares remotos? Por gostar dos povos de culturas ainda intocadas pela civilização moderna. Em lugares como o deserto de Saara; o deserto de Negev, em Israel; a península do Sinai, no Egito; o deserto de Jaisalmer, na Índia; o deserto de Mojave, nos Estados Unidos, pude capturar, através da minha lente, o verdadeiro amor às pessoas. O que o levou a reunir as fotos em um livro? É um relato pitoresco que pode dar esperança e aumentar o apreço mundial pela história e cultura do budismo tibetano. O objetivo foi não somente mostrar aos leitores a riqueza e beleza de lá, mas também chamar a atenção para a necessidade de se preservar uma cultura única e a sobrevivência do seu povo. Lhasa, a cidade sagrada,
Tibete como país da paz.
Como avalia a proposta de nosso jornal, que divulga assuntos relacionados ao autoconhecimento? Considero a abordagem do jornal totalmente inovadora, com cunho que não é contemplado em jornais. Cada vez mais, a sociedade deve se voltar para esse tipo de informação no sentido de melhorar seu rendimento e valorização pessoal.
é um bom exemplo. Apesar dos conflitos e intolerância por parte
do governo chinês, continua a se esforçar para assegurar o futuro do
Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Que viajem a lugares que sonham. Todos têm aquele lugar de sonho guardado na sua memória genética. Que conheçam novas culturas, povos nativos. Assim, cada um pode dizer que guarda um tesouro; e que se conhece o bastante para se julgar rico. ITAMAR DE MELO/REPRODUÇÃO
Lago Yamdrok, considerado um dos três mais sagrados do Tibete, em uma das fotos do livro de Itamar De Melo
JORNALZEN
4
Vamos repensar a vida Na estrada da evolução, Ao referir-se ao persempre haverá caminhos dão e à misericórdia, Jealternativos, contudo, é sus proporcionou espepreciso indagarmos: varança aos encarcerados le a pena caminhar por na culpa e no remorso. atalhos desconhecidos? Ao referir-se ao amor A proposta do Cristo do pai criador, exaltou a é, invariavelmente, a rograndiosidade do arquita segura. teto do universo. JOÃO BATISTA SCALFI Por ela, devemos mi- Vice-presidente do Educandário Paulo, o convertido em grar da consciência de Deus e a Natureza (Indaiatuba) Damasco, chegou a afirsono para o despertar. mar: “Já não sou eu que Mesmo convictos desta verdade vivo, mas o Cristo que vive em mim”. irrefutável, indaguemos: de fato, Agora a pergunta que não quer desejamos viver segundo a propos- calar: há espaço para Jesus em nosta cristã ou seguir a porta larga. sas vidas? Estamos próximos ou Disse Jesus: “Eu sou a verdade”. distante Dele? A mensagem do Rabi da GaliSemeamos e colhemos: a seleia, quando vivenciada plenamen- meadura é livre, mas a colheita te, pacifica os corações, dissipa o é obrigatória. caos emocional e, sobretudo por Entre acertos e erros, caminhaser uma mensagem libertadora, in- mos pela estrada da evolução. Tocentiva-nos a reescrever nossa pró- davia, melhorar exige esforço, suor pria história. e, as vezes, muitas lágrimas. Todavia, ainda é relevante inEsta realidade faz com que muidagar: temos uma disposição ver- tos optem pela comodidade exisdadeira, estamos realmente deter- tencial, e ficam parados no tempo! minados a realizar uma autoinves- Sendo que a finalidade da vida no tigação? Há, em nós, coragem su- planeta Terra é o aprendizado, é o ficiente para ficamos face a face caminho para a evolução. com a verdade sobre nós mesmos, quase sempre soterrada nas somFonte: Evoluir dá trabalho (Agnaldo Paviani) bras de nossa consciência?
MARÇO/2017
Por que alguém se automutila? Priscilla Figueiredo
A
automutilação é o ato de intencionalmente machucar a si próprio fisicamente. Ela se apresenta de diversas formas. As mais comuns envolvem fazer cortes nos braços, pernas ou barriga. Por mais que esse comportamento seja conhecido, ele ainda não é realmente compreendido por muitas pessoas, que afirmam ser uma atitude para chamar atenção. Um dos primeiros indicadores de que essa doença não se trata de chamar atenção é que normalmente a área escolhida para ser afetada é fácil de esconder com roupas ou acessórios. Quando essas áreas ficam aparentes, há uma grande atividade para esconder os danos. Essa característica de esconder as feridas leva o acometido a se privar de atividades que envolvam a exibição de seu corpo. Existem dois perfis de automutilador. O primeiro é a pessoa emocionalmente abalada, que passou por algum trauma, que sofre muita pressão ou passou por alguma grande rejeição na vida. Essas pessoas costumam ter dificuldade de se expressar verbalmente e de se relacionar com as pessoas. A automutilação nesses casos vem como um alívio emocional momentâneo. Sim, por mais estranho que possa parecer, a dor física nesse momento parece um alívio, pois distrai e leva embora por alguns segundos aquela dor emocional tão intensa e insuportável que acompanha a pessoa o tempo todo. Se ainda está difícil de entender, imagine aquelas pessoas que vivem com uma condição física ou ferida que doem o tempo todo, com o tempo, essas pessoas tendem a viciar em analgésicos e anestésicos devido a possibilidade de se livrar da dor por alguns momentos. A situação com a
pessoa que se automutila é a mesma, mas ela se utiliza da dor física para conseguir alguns segundos de liberdade da dor emocional, visto que não existe um analgésico para dor emocional. Outro perfil de automutilador é a pessoa que sente prazer através da dor. Aí não envolve alívio emocional e também não envolve carência de atenção. A atitude passa a ser apenas por prazer, mas isso já é outro assunto. Para as pessoas com o emocional estável pode ser difícil de compreender ou assimilar que alguém pode ferir a si mesmo achando que está fazendo o bem, mas é isso que ocorre. A pessoa que se automutila está claramente em grande sofrimento e é assim que deve ser vista e tratada. É ideal aproximar-se da pessoa com delicadeza e com uma fala delicada, compreensiva, para fazê-la entender que precisa buscar ajuda profissional. O apoio e compreensão dos amigos e familiares nesse momento são bastante importantes e a psicoterapia é essencial. Resumindo a questão: por mais que essa pessoa precise de atenção – de uma atenção empática e delicada – o objetivo inicial dela ao se ferir nunca foi o de receber atenção, e, sim, de lidar com um sofrimento intenso. Sofrimento esse que pode intensificar se sua atitude é incompreendida e tomada como banal. Por isso, é importante que tomemos conhecimento da gravidade e delicadeza do assunto para não reproduzirmos esse tipo de discurso leigo. Se há um pedido de atenção na automutilação, é o pedido silencioso de socorro de uma pessoa em sofrimento intenso. Priscilla Figueiredo é psicóloga clínica de orientação psicanalítica graduada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas
PARA ASSINAR OU ANUNCIAR, LIGUE: (19) 3044-1286 / 99109-4566 OU ACESSE: www.jornalzen.com.br
JORNALZEN
MARÇO/2017
5
OPINIÃO MÉDICA Dr. Vítor Oliveira - drvitor@opiniaomedica.com.br
Semana sem glúten
Barão Geraldo - Campinas
AGENDA – Março e Abril/2017 RODA DE CURA Círculo de homens e mulheres – Unidos nos curamos 14/março (terça-feira), às 19h – tema: “Entrar no fluxo da prosperidade” 11/abril (terça-feira), às 19h – tema: “Limites que libertam” RODA DE CURA ESPECIAL A Verdade do Ser – Descobrindo como nos enganamos 1º/abril (sábado), às 14h CONSTELAÇÃO MUSICAL (Janaína Campos e Adriano Dias) 18/março (sábado), às 14h 28/março (terça-feira), às 19h 4 e 18/abril (terça-feira), às 19h 9/abril (domingo), às 14h CONSTELAÇÃO TSFI (Maria Angélica) 19/março (domingo), às 14h MÚSICA E CURA (Adriano Dias) Vivência dos efeitos da música nas emoções, mente e corpo e suas possibilidades de cura 12/abril (quarta-feira), às 20h REVERBERA SABIAH Yoga, mantra, meditação e danças circulares 25/março (sábado), das 9h às 11h30 16/abril (domingo), das 9h às 11h30 COLHER DE PAU PARA ADULTOS Reflexões sobre a alimentação, com Fabiolla Duarte 15/abril (sábado), das 9h às 18h MANTRAS SABIAH Toda segunda-feira, às 8h, e toda sexta-feira, às 19h DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS (Janaína Campos) Toda quinta-feira, das 18h30 às 19h GRUPO SAMAÚMA Preparação para o parto natural para gestantes e casais – toda quinta-feira, das 19h30 às 22h Grupo pós-parto – toda quarta-feira, das 9h30 às 11h30 YOGA MAHI Terça a sexta-feira, das 7h30 às 9h Segunda e quarta-feira, das 18h30 às 20h YOGA MATERNA (Paula Ubinha) Para gestantes e mães com bebês – terça e quinta-feira, às 11h MUSICALIZAÇÃO INFANTIL (com Rafael Vanazi, do Encantoré) * Crianças de 1 a 4 anos acompanhados por um adulto – terça-feira (18h) e sexta-feira (9h30 e 18h) * Crianças de 4 a 8 anos – terça-feira (16h) e sexta-feira (10h30) • GRUPOS DE PATHWORK® • ALINHAMENTO ENERGÉTICO • TERAPIA DE LUZ E SOM • LEITURA DE AURA • AULAS DE TÉCNICA VOCAL E VIOLÃO • LEITURA DE TAROT • PSICOTERAPIA SISTÊMICA INDIVIDUAL, CASAL E FAMÍLIA Agendamento por e-mail: janaina.sabiah@gmail.com
Rua Paulo Lanza, 91 (entrada de Barão Geraldo) – Campinas/SP (19) 3327-0910 – contato@sabiah.com.br – www.sabiah.com.br
Proponho a meus pacientes, a quase todos que podem fazer o teste, que fiquem uma semana sem glúten. Sim, sem comer nada que contenha ou seja derivado de trigo, cevada e também aveia. No final do teste, peço para dizerem se se sentiram melhor. Existe uma polêmica no meio médico a respeito de se o glúten é mesmo prejudicial à saúde. A polêmica se divide em dois aspectos: se o glúten faz mal e para quem. As opiniões mais convencionais afirmam que o glúten só faz mal para quem tem doença celíaca, a alergia franca propriamente dita. Muitos desses médicos estão dizendo que evitar glúten é apenas modismo. As demais, nas quais a minha se inclui, pensam que o glúten faz mal para uma grande parte das pessoas, talvez a maioria, senão todas. Essa hipótese podemos chamar de sensibilidade ou intolerância ao glúten. E sabe quem é a autoridade maior nessa polêmica? Não é nenhum médico, é o nosso corpo. Quantas vezes na vida ficamos mais do que um ou dois dias sem comer pão, massa, empanados, bolachas, pizza, lanches, salgadinhos, cerveja (se feita mesmo com cevada) etc., ou seja, alimentos que contêm glúten? Muito poucas. Nosso corpo não sabe o que é ficar sem glúten. Se realmente esse complexo proteico é reconhecido como estranho pelo nosso organismo, como diz a hipótese de sensibilidade, nosso sistema imunológico pode estar continuamente
produzindo inflamação crônica subclínica, localizada ou sistêmica, e isso, sabe-se, favorece o aparecimento de várias doenças. O paciente que relata melhora geral da saúde após a retirada do glúten fala coisas como “a barriga murchou”, “estou me sentindo mentalmente melhor”, “melhorou aquele cansaço que eu tinha”, etc. Tudo isso é sinal de diminuição de inflamação crônica subclínica. Não adianta, porém, fazer o teste e “mergulhar” naquelas prateleiras de supermercado de produtos sem glúten, que na maioria contêm outras farinhas também prejudiciais à saúde e vários aditivos usados em produtos industrializados. Esse é um erro que muitos que fazem dieta sem glúten cometem e tais produtos, sim, ajudam a criar a impressão de modismo comercial para a alimentação sem glúten. Apenas retiramos os alimentos atuais sem glúten e os substituímos por alimentos de verdade, vegetais, por exemplo, sem passar fome. A retirada do glúten não é panaceia para tudo, mas é um meio de mostrar como a escolha criteriosa de alimentos deve fazer parte de uma mudança de cultura alimentar geral da população, visando à diminuição de nossos problemas de saúde. O paciente que tenha alguma doença ou usa alguma medicação, por exemplo, para diabetes, é preciso conversar antes com o médico ou nutricionista, para avaliar se é seguro para ele fazer o teste.
DR. VÍTOR OLIVEIRA
MÉDICO FORMADO PELA USP - TRATAMENTO FUNCIONAL CRM/SP 119820
CAMPINAS: (19) 3243-1368 - VALINHOS: (19) 2115-2005 DRVITOR@OPINIAOMEDICA.COM.BR WHATSAPP: (19) 98800-8096
WWW.OPINIAOMEDICA.COM.BR FACEBOOK.COM/OPINIAOMEDICA
JORNALZEN
6
PANORAMA FESTIVAL DA CULTURA ÁRABE-ÁFRICA Campinas está entre as cidades que passarão a receber o Festival SulAmericano da Cultura Árabe-África. A oitava edição do evento será realizada entre 18 e 31 de março em diversos pontos da capital paulista e em mais de 20 cidades do Estado e do exterior. A abertura solene será dia 18, às 18h, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo. A entrada é aberta ao público. Mais informações: www.bibliaspa.org/festival-saca RECICLAGEM DE TUBOS DE PASTA DE DENTES Campanha do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) está arrecadando tubos de pasta de dentes que serão transformados em itens de construção civil e móveis sustentáveis. Os coletores estão instalados no Conjunto Nacional (Avenida Paulista), no espaço Unibes Cultural (Sumaré), nas sedes da ONG Unas (Heliópolis) e no Colégio CPV (unidade Morumbi). Mais informações: www.sinog.com.br/recicla EXAMES DE SANGUE GRATUITOS A Policlínica da Universidade Metodista de São Paulo está realizando exames de tipagem sanguínea gratuitamente, até 31 de março. As coletas serão feitas no campus Rudge Ramos, às segundas, quartas e sextas-feiras entre 7h e 16h e, em dias específicos, até as 19h. Já no campus Planalto é possível fazer os exames às segundas, terças e quartas, das 10h às 19h. Mais informações: 4366-5565 ou www.portal.metodista.br/policlinica PATROCÍNIO PARA PROJETOS SOCIAIS O Instituto MRV promove até 22 de março a segunda chamada pública de instituições sem fins lucrativos e pessoas físicas a partir de 18 anos para o patrocínio de projetos sociais na área da educação, com foco em esporte, meio ambiente e cultura. Os responsáveis pelos projetos selecionados passarão por um treinamento na sede da MRV Engenharia, em Belo Horizonte Inscrições e mais informações: www.institutomrv.com.br FESTIVAL DO CAMBUCI “Faça o Cambuci voltar ao bairro!” é o tema da campanha de arrecadação coletiva que vai até 20 de março para financiar a abertura do 9º Festival Gastronômico do Cambuci, dias 25 e 26, no Largo do Cambuci, em São Paulo. O objetivo é resgatar a cultura, promover manifestações artísticas e incentivar o cultivo da fruta no bairro, que tem seu nome originado da espécie nativa. Mais informações: www.kickante.com.br/rotadocambuci AULAS DE ARTESANATO A ONG Acesa Capuava iniciou projeto com aulas de artesanato abertas ao público, às segundas-feiras, das 14h às 16h, na sede da entidade, em Valinhos. A associação oferece atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista e com múltiplas deficiências. As peças produzidas pelo público serão comercializadas na loja da entidade no Shopping Valinhos. Inscrições e mais informações: contato@acesacapuava.com.br CURSOS PARA JOVENS COM SÍNDROME DE DOWN A Universidade UNG promove de 20 a 24 de março diversos cursos gratuitos para jovens com síndrome de Down. São 200 vagas para pessoas com idade entre 17 e 30 anos. As aulas ocorrerão entre 14h e 17h, nos campi Guarulhos e Itaquaquecetuba, e na sede da Apae de Mogi das Cruzes. Inscrições até 15 de março pelo fone (11) 2464-1151 ou e-mail extensão@ung.br. A programação pode ser conferida no site www.ung.br VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A CPFL Serviços está selecionando pessoal para atuar na área administrativa em Campinas. As vagas são direcionadas para pessoas com deficiência. O candidato deve ter 18 anos completos, conhecimento em informática e laudo médico comprobatório da deficiência. Os interessados devem enviar o currículo com as experiências profissionais e o laudo para o e-mail recrutaservicos@cpfl.com.br, com o assunto “Currículo PCD”. TRILHA DA INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO O Jeep Clube de Indaiatuba promove no dia 1º de abril evento que reunirá trilheiros, jipeiros, motociclistas, ciclistas, grupos de caminhada, ONGs e a comunidade visando viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência. A programação inclui exposições, apresentações artísticas e esportivas, shows e um passeio pela zona rural. Os kits – camiseta, adesivo e almoço – já estão à venda. Mais informações: (19) 99778-4875 e (19) 98121- 6090.
MARÇO/2017
Dr. Orestes Mazzariol Febre amarela Diversos surtos de febre amarela em humanos e primatas não humanos vêm sendo detectados no Brasil. Vale ressaltar que os dados epidemiológicos e orientações aqui apresentados são passíveis de revisão em qualquer momento. Desde a notificação desses surtos, no início de 2017, vem sendo observado um aumento progressivo do número de casos suspeitos e confirmados de óbitos e de municípios com notificação da doença. Segundo dados do último informe epidemiológico, entre 1º de dezembro de 2016 e 6 de fevereiro de 2017 foram notificados 1.006 casos suspeitos, dentre os quais 180 confirmados; 75 casos foram descartados e 751 permanecem sob investigação. Dentre o total de casos notificados, 157 evoluíram para óbito e, destes, 65 foram óbitos confirmados por febre amare-
la (letalidade de 36,1%); 89 óbitos suspeitos continuam sob investigação e três foram descartados. De acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde, os casos notificados estão distribuídos em 109 municípios de cinco estados (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Tocantins, Bahia) de três regiões do País (Sudeste, Norte e Nordeste). Em Campinas, no mês de janeiro, o Departamento de Vigilância em Saúde foi notificado por um mesmo serviço de saúde (hospital privado do município) sobre dois casos suspeitos de febre amarela – ambos residentes em outro município e com local provável de infecção no Estado de Minas Gerais. Importante: até o presente momento (início de março), não há recomendação de vacinação de rotina em nossa região.
JORNALZEN
MARÇO/2017
Paz Positiva Célio Pezza
D
e acordo com o Institute for Economics & Peace (IEP), conceituado órgão de pesquisas com sedes na Austrália, Estados Unidos e México, que quantifica a paz e seus benefícios pelo mundo, uma definição de paz é a situação existente pela ausência da violência ou do medo da violência. O medo da violência é chamado de Paz Negativa, ao passo que a Paz Positiva é baseada em oito pilares, que criam o ambiente favorável para o florescimento da paz sem medo da violência em um país: ambiente empresarial sólido; alto nível do capital humano (educação, competência, etc.); baixos níveis de corrupção; livre acesso à informação verdadeira; bom relacionamento com os vizinhos; aceitação dos direitos dos outros; bom funcionamento dos órgãos governamentais; e melhor distribuição de recursos. O IEP mede a paz no mundo há dez anos e divulgou em 2016 o seu décimo relatório, chamado Global Peace Index (Índice Global da Paz), onde infelizmente conclui que o mundo piorou nos últimos dez anos. O impacto econômico da violência mun-
dial em 2015 foi de 13,6 trilhões de dólares ou seja 13,3 % do PIB. Isso equivale a 5 dólares por dia de cada habitante do mundo. É um gasto absurdo, que se tivesse outra orientação, poderia trazer a paz ao mundo nas próximas gerações. Só para termos uma ideia, uma redução de 10% no impacto econômico da violência anual, produz o equivalente a toda exportação de comida do mundo, neste mesmo período. É preciso reverter esse processo nos países que só aumentam a violência no mundo e fatalmente vão causar a nossa destruição ou a do planeta. Isso não é impossível, pois existem países que já estão com um alto índice de Paz Positiva, ao passo que outros pioram a cada ano. É só seguir o exemplo daqueles que deram certo, semear agora e colher no futuro. Esse relatório analisou 163 países e concluiu que os melhores em termos de Paz Positiva são a Islândia, a Dinamarca, Áustria e Nova Zelândia. Já os piores são Síria, Sudão, Iraque e Afeganistão. O Brasil está em 105º lugar, perto dos Estados Unidos (103º). Esse Índice Global da Paz é um estudo bem amplo, com reconhecimento mundial, que mostra claramente a estupidez do ser humano em viver na violência. Célio Pezza é escritor
7 INFORME PUBLICITÁRIO
Hipnose: mitos e verdades (1) Olá, bem-vindos ao mundo da hipnose. Na edição anterior, apresentei o método e como é feito o trabalho com hipnose clínica. Nesta e nas próximas, vamos desvendar os mitos e verdades sobre a hipnose e quando esta definição atua em nossa mente. Os mitos surgiram desde que hipnotizadores de palco realizam a hipnose como demonstração de uma espécie de show de mágica. Vamos ver alguns dos mitos e verdades:
QUEM PODE SER HIPNOTIZADO? Todo mundo pode ser hipnotizado. Pois, todos podemos relaxar o corpo, focar e se concentrar e permitir-se novas sugestões que serão feitas a seu favor. Hipnose é foco e concentração e durante o dia constantemente estamos focados e concentrados. Como no momento de assistir um programa de TV, concentrado naquilo que alguém fala e mesmo lendo um livro. Isso é hipnose! No caso da hipnose clínica, o foco e a concentração estará voltada para si mesmo, para seu interior, permitindo assim, o acesso e a descoberta de questões emocionais reprimidas para que possamos resolvê-las. O HIPNOTERAPEUTA CONTROLA O DESEJO DO PACIENTE? Essa afirmação é falsa. O inconsciente sempre protegerá você daquilo que não acredita fazer parte da proposta do tratamento. Quando a proteção não acontece é porque o inconsciente julgou inofensivo ou que a sugestão oferecida é para seu bem.
PRONTO PARA RESOLVER SEUS PROBLEMAS? MARQUE UMA CONSULTA GRATUITA E COMECE AGORA SUA MUDANÇA. ENDEREÇO: CLÍNICA TÉRZIS – RUA MOGI GUAÇU, 569 CHÁCARA DA BARRA – CAMPINAS/SP CONTATOS: (19) 99302-9554 / 98150-9856
Ser lean – um modo de vida inspirador Sidney Rago
E
stá claro para a maioria da população mundial que o ser humano está acabando com o planeta, em razão o seu estilo de vida consumista e egoísta. A grande dificuldade é conseguirmos sair do campo da teoria para uma ação efetiva, já que isso demandará um grande esforço de todos para deixarmos a nossa zona de conforto, obtida a muito custo por muito tempo e abrirmos mão de alguns luxos e confortos que nos geram facilidades e prazeres momentâneos e individuais, mas que não se sustentarão por muito tempo, pois estão prejudicando muito rápido a vida no planeta. Esta dificuldade fica evidente quando assistimos os fóruns de meio ambiente que há vários anos acontecem sistematicamente, envolvendo os líderes dos principais países do mundo, mas que na prática vem obtendo resultados muito pequenos, pois esbarram em fatores econômicos e locais de cada país. Nosso modelo de vida está ultrapassado e vem gerando comprovadamente mais desigualdade social e degradação do meio ambiente, ou seja, não se sustentará no
médio e longo prazo. A filosofia lean nasceu na Toyota sendo aplicada desde o final da Segunda Guerra Mundial, a fim de viabilizar a fabricação de automóveis em uma organização com sérias restrições orçamentárias e de recursos e de lá para cá é o jeito mais copiado de gestão organizacional, estando hoje além das indústrias e sendo implementado em hospitais, serviços, laboratórios, desenvolvedores de softwares, entre outros. Resumidamente, esta filosofia prega a eliminação de todas as perdas de todos os processos de um negócio, que resultará em uma empresa mais “enxuta”, que opera com o mínimo possível de recursos, mas que entrega aos clientes o que eles desejam. A base da implementação desta filosofia está na mudança dos hábitos das pessoas, que passam a enxergar as perdas e utilizar sua criatividade e inteligência para eliminá-las sistematicamente. O sr. Taiichi Ohno, o principal líder desta transformação, pregava que a simplicidade é mais importante do que os excessos. E que todos nós deveríamos conseguir produzir mais com menos recursos. Agora, imagine se essa filosofia fosse levada para fora dos muros das
Ricardo Santa Rosa
A HIPNOSE É CAUSADA PELO Psicólogo / Hipnoterapeuta PODER DO HIPNOTIZADOR? CRP: 6ª/106827 – CNT: 11.1208/SP Não. A hipnose, o transe só acontece se for da sua vontade e se permitir ao processo, aceitando as sugestões do hipnoterapeuta. Isso acontece dentro de uma interação entre ambos, pela confiança, criatividade, carinho e atenção.
empresas e fosse implementada nas casas, nos bairros, nas cidades, clubes, entre outras comunidades. Imagine se todos nós pudéssemos viver de maneira mais simples, consumindo menos recursos, reaproveitando os recursos existentes e evitando os desperdícios da vida moderna. Por exemplo, ir ao trabalho de bicicleta em vez do carro, utilizar fontes renováveis de energia, consumir alimentos menos industrializados, com processos que agridem menos o meio ambiente. Ou seja, adotando novos propósitos para a sua vida, além de enriquecer e consumir. Não acredito em nenhuma mudança drástica, mas em pequenas melhorias cotidianas e contínuas, que são muito mais fáceis de implementar na nossa vida, por exemplo trocando o carro pelo metrô ou bicicleta ou até mesmo pela caminhada, ou o elevador pela escada, o celular e a TV pelo livro. Ser lean é pensar mais no coletivo que no individual, é abrir mão dos luxos e supérfluos em pró do futuro da humanidade, é pensar e viver de maneira mais simples. Um dos ícones desse estilo de vida atualmente é o papa Francisco. Que com seus gestos e hábitos,
vem transformando a imagem de luxo e riqueza do Vaticano e dos papas em um inspirador exemplo para todos nós. Abdicando das roupas e carros de luxo pela simplicidade franciscana. Guardadas as proporções, Barack Obama, quando presidente do país mais importante e rico do mundo, também adotou hábitos simples e modestos e nos encheu de exemplos nestes últimos anos. É formando mais líderes desse tipo que seremos capazes de transformar e preservar o futuro da humanidade. E lembre-se: quem forma e elege esses líderes, pelo menos nos países democráticos, somos nós mesmos. Portanto, não adianta adotarmos o discurso de que a responsabilidade não é nossa e que não depende de nós. Além de cada um de nós ter o dever de iniciar esta transformação dentro da nossa casa e em todas as comunidades que influenciamos. Talvez não conseguiremos transformar o mundo todo, mas com certeza faremos a diferença onde conseguirmos. Só assim acredito que garantiremos aos nossos filhos e netos um planeta melhor e sustentável. Sidney Rago é engenheiro mecânico com MBA em gestão empresarial, gerente de estratégias e instrutor em cursos de aperfeiçoamento nas áreas de logística, produtividade, custos industriais e liderança
JORNALZEN
8
Confiança, segurança e autoconfiança Confiança é um sentimento muito vagaroso que vai sendo aos poucos depositado na pessoa ou objeto confiado. Como um cofre, onde vamos colocando moeda por moeda, a confiança é o resultado de nos sentirmos seguros. Quanto maior a segurança, maior é a confiança. Na infância, depositamos toda nossa confiança em nossos pais ou naqueles que nos educam. Nos sentimos seguros perto deles. E quando essa confiança é quebrada na infância, surgem muitos traumas psicológicos para serem trabalhados durante a vida inteira. Na adolescência, pais e filhos lidam o tempo todo com a confiança ou desconfiança mútua. Os pais têm que aprender a confiar em seus filhos, para que esses possam desenvolver a autoconfiança. Por outro lado, os filhos têm que honrar a confiança depositada por seus pais neles. Uma relação difícil, mas necessária para ambas as partes. A verdade é que ninguém sai ileso do processo de crescimento e maturidade. Mas quem consegue passar a adolescência e juventude confiando em seus pais, educadores e familiares, acaba se tornando um adulto mais seguro e autoconfiante. Confiança não tem nada a ver com perfeição. Todos temos defeitos e qualidades e a aceitação de que as pessoas não são perfeitas é um sinal de maturidade. Confiança é o resultado de um relacionamento maduro. A prova disso é que confiamos mais numa pessoa que nos conta uma verdade terrível do que em outra que se esconde por trás das mentiras. A confiança surge devagar e pode ir embora de uma hora para a outra. Uma vez quebrada, pode juntar os cacos, colar e emendar, que sempre vai haver uma rachadura, pois é mais fácil achar um “fio de
cabelo” no palheiro que voltar a confiar em alguém ou algo que nos traiu. Por isMÁRCIO ASSUMPÇÃO so devemos Professor de ioga e diretor honrar as pes- do Instituto de Yogaterapia soas que nos depositam confiança, que nos fazem crescer e que acreditam em nosso potencial. Essas pessoas colaboram com o desenvolvimento da nossa autoconfiança e segurança emocional. Mas um outro cuidado que devemos ter é em não confundirmos autoconfiança com prepotência. A prepotência é o resultado do egocentrismo. O prepotente é aquele que não escuta ninguém, acha que só ele está certo e sai por aí colocando o dedo na cara das pessoas, destilando a sua vaidade. Autoconfiança é um sentimento maduro, que também foi conquistado aos poucos desde a infância e que é o resultado de uma vida em busca de aprimoramento. Confiança, autoconfiança e segurança são sentimentos preciosos e tão ausentes em nossa sociedade. Se não investirmos na educação, nos valores humanos, no aprimoramento dos relacionamentos, continuaremos a ver cenas como vimos recentemente em nosso país, onde a ausência de policiais nas ruas promoveu violência, depredação e roubo de estabelecimentos por parte da população. Ou seja, quando uma sociedade depende “exclusivamente” de Exército, polícia e câmeras de segurança para viver dentro de uma ordem, é porque ela já está muito adoecida em seus valores. Mas não adianta só reclamarmos. A mudança começa dentro de cada um de nós. Como dizia Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo.” Namastê.
MARÇO/2017
UNIVERSO DIGITAL Amanda La Monica
Você confia no que lê? Com as mídias popularizadas, as informações e a panfletagem virtual estão se saturando. Para confirmar sua legitimidade e ter destaque, está cada vez mais difícil. Diariamente, somos bombardeados por notícias (falsas ou de grandes mídias), informações manipuladas, correntes e muito mais. Na correria da rotina, não paramos para analisar e validar as informações que consumimos. Com essa dinâmica, perfis e pessoas se aproveitam para espalhar notícias falsas, não só no ramo do jornalismo, mas na questão profissional também. Com tantas empresas se divulgando, como saber quais são realmente profissionais e idôneas?
Mais uma vez o marketing digital vem nos salvar: páginas com conteúdos produzidos com qualidade, dentro de uma estratégia bem definida e com estrutura visual geram uma imagem positiva, que diferencia sua empresa em relação a outros perfis com pouca credibilidade. A lição de casa este mês é: leia seu conteúdo e veja se você está estruturando corretamente, se tem utilizado gatilhos e frases de impacto, se os textos estão bem escritos e com objetivo aparente, gerando a credibilidade digital que você precisa... Conte-me qual foi o resultado de sua análise. Se precisar de ajuda, conte comigo!
JORNALZEN
MARÇO/2017
Legado de Dulce será preservado em instituto Familiares e amigos de Dulce Magalhães (foto), morta no último dia 6 de fevereiro, informaram que o legado da empresária, palestrante e escritora será levado adiante com a criação de um instituto. O corpo de Dulce foi sepultado dia 7 de fevereiro, no Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis (SC). Ela morreu na madrugada do dia anterior, em São Paulo, devido a uma infecção generalizada. Uma das Cem Lideranças da Paz no mundo, Dulce publicou 16 livros e foi uma incentivadora das boas práticas de gestão de pessoas, de motivação e de empreendedorismo.
Constelações familiares ajudam a relação de casais Almir J. Nahas
U
m dos campos mais férteis para o trabalho de constelações sistêmicas é o dos relacionamentos de casal. Casados, namorados, namoridos, enrolados, os casais seguramente podem ganhar em saúde, qualidade e profundidade em sua vida a dois, incorporando a visão sistêmica na sua convivência cotidiana. Em especial quanto tem ou pretende ter e criar filho(s), um casal tem muito a ganhar com as constelações familiares. Relacionamento é, por natureza, troca. O equilíbrio dinâmico que é praticado na vida a dois, o exercício cotidiano do dar e receber é a base da construção de uma vida com alto índice de felicidade. E esta relação de troca é fortemente influenciada por diversos fatores. A origem familiar de cada um do casal, a história afetiva que precedeu o encontro do casal, ou seja, os rela-
cionamentos anteriores, e junto com isso o amor próprio, a autoconfiança e, de modo mais amplo, o modo de olhar para a vida, que cada um do casal desenvolveu desde a primeira infância, e que vem determinando o seu lugar e o seu papel no mundo. Nenhum relacionamento, em especial aqueles que criaram vínculos mais profundos – a primeira relação sexual, um casamento terminado, um encontro breve que gerou um filho – nenhum encontro que seja marcante na vida é obra do acaso. Quando um casal se encontra, cada um traz algo para dar e procura por algo, que o outro parece ter para dar. Olhar para o namoro ou casamento com o olhar sistêmico pode impulsionar diversos movimentos a favor da vida: sair da vitimização, redescobrir suas próprias virtudes e talentos, aprender a olhar com mais profundidade para sua própria
9 origem e a origem do outro, renuncia a julgamentos, aceitar os presentes que ganhou, valorizar o que você deu e dá nesta relação, alimentar o reconhecimento, valorizar os pequenos cuidados, identificar pontos de força nessa história de amor ou assumir uma relação como uma obra em construção. Aprender a mudar o foco do problema para a solução. E diversos outros benefícios, através de uma técnica muito objetiva e resolutiva, que embora seja de aplicação rápida, está longe de ser superficial. Se seu relacionamento vai bem, pode melhorar. Se tem problemas, as soluções existem e estão bem perto, do lado de dentro de cada um. Conheça por você, por vocês dois. E se tem filhos, ao buscar mais felicidade você certamente estará trabalhando pela felicidade deles. Constelações familiares podem ser vivenciadas em grupo ou em atendimentos individuais (ou do casal simultaneamente). Quer saber mais? Almir Jodat Nahas é facilitador de constelações familiares e empresariais almir.nahas@almirnahas.com.br
10
Alívio para dor nas costas
JORNALZEN
A dor nas costas é um sinal de que algo em nosso corpo não está bem. Ela incomoda e impede que vivamos de uma forma plena. É um problema que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das pessoas vão experimentar pelo menos um episódio durante a vida. O que pouca gente sabe é que o mau uso da coluna vertebral pode começar VITÓRIA LUMERTZ e ANDRÉ GATTI ALVES ainda na infância, mas como ela é uma estrutura muito resistente, os sintomas demoram entre 20 a 40 anos para aparecer. Assim, o processo degenerativo vai avançando silenciosamente e o mais comum é procurar atendimento especializado quando o quadro já está agravado. No entanto, a quiropraxia é uma área da saúde que vem ganhando espaço no Brasil justamente pelo diferencial da abordagem precoce com o objetivo de preservar a saúde da coluna vertebral e evitar problemas graves. A quiropraxia é um curso de nível superior com a duração de quatro a cinco anos, que forma profissionais habilitados para avaliar e corrigir desalinhamentos da sua coluna vertebral, a principal causa da dor. Quando uma das vértebras da coluna perde seu posicionamento correto, começa a interferir nos impulsos do sistema nervoso – situação que é chamada de subluxação vertebral. Essa interferência prejudica a comunicação do sistema nervoso, dificultando o gerenciamento e, portanto, o funcionamento do corpo como um todo, causando principalmente a dor nas costas, entre outros sintomas. Embora a dor é o que motiva pacientes a buscarem atendimento especializado, na perspectiva da quiropraxia, é importante que pessoas de todas as idades consultem um profissional capacitado com o objetivo de manter a coluna saudável e evitar o surgimento de problemas nessa região. O grande diferencial da quiropraxia em relação a métodos já bem difundidos e conhecidos da população brasileira é o fato de essa área de atuação da saúde “tratar a causa do problema e não os sintomas”. Mais de 90% dos pacientes obtêm recuperação extremamente satisfatória. Quando tratamos a causa da dor nas costas, o organismo volta a funcionar corretamente e, assim, restaura a saúde. Uma vez tratada a subluxação vertebral, a função articular volta ao normal, a postura melhora e eliminamos as compressões sobre os nervos. Ao tentar fazer com que a dor nas costas “passe” tomando remédios por conta própria, está apenas aliviando momentaneamente a dor e mascarando assim o problema, fazendo com que você ache que está tudo bem, enquanto o verdadeiro problema continua se agravando. A dor nada mais é do que um sinal que o corpo emite para dizer que algo não está funcionando bem. Escute e preste atenção no seu corpo! O ajuste articular da quiropraxia é reconhecido mundialmente como uma das formas mais eficazes de combater a dor nas costas sem a necessidade de uso de medicamentos. Deixe de sofrer e recupere sua saúde. Nós podemos te ajudar!
MARÇO/2017
Padre Haroldo Caminho espiritual No Brasil, nos últimos 20 anos, o consumo de drogas lícitas e ilícitas tem aumentado progressivamente. Dados públicos recentes pela Universidade Federal de São Paulo mostraram que para cada usuário de drogas existem quatro familiares afetados, o que totaliza 30 milhões de brasileiros. Colocamos ênfase na prevenção e no tratamento enquanto, ao mesmo tempo, o sistema de Justiça possa retirar os usuários de drogas não violentos que cometeram algum crime do sistema prisional para o sistema de tratamento, que deve incluir espiritualidade ecumênica. Os jovens e as crianças devem ter o direito de viver em um ambiente livre de drogas e de crime, quer seja na sua família ou comunidade. Para mim, praticar a espiritualidade é a melhor maneira. “Vocês sabem por que o pássaro canta? Não canta porque tem algo a dizer. Ele canta porque traz uma melodia na garganta.” Vou escrever o que tenho no coração. Durante 45 dos meus 52 anos vivendo neste maravilhoso Brasil, aprendi que espiritualidade é o método “A#1” para obter e manter a sobriedade. Durante meio século no Brasil, 80 mil jovens e adultos de ambos os sexos passaram por nossa comunidade terapêutica e por minhas mãos. A maior parte deles não tinha nenhuma religião. Também muitos de seus pais não praticam religião. Porém, uma grande parcela desses 80 mil residentes de ambos os sexos disse na pesquisa feita antes da graduação que a religião e a Bíblia foram os fatores mais importantes do tratamento.
Lembremos que para uma pessoa religiosa o uso de substâncias tóxicas e a dependência química seriam escolhas pessoais e formas de desrespeito às normas religiosas e espirituais. Transforma o usuário em transgressor, recebendo críticas da família e dos amigos sobre seu problema e, de acordo com esse entendimento, é o único responsável por ela. É um fato que quem pratica espiritualidade honesta e sincera raramente tem problemas com o abuso do álcool e de outras drogas. Vejamos o que diz o Dr. Içami Tiba a respeito disso: “Tudo o que os pais ensinam penetra na criança como informação que pode se transformar em conhecimento. E o conhecimento se consagra pela prática, pelo uso, pela realização da informação, pois conhecimento é a informação em ação. A criança deve descobrir novos caminhos, buscar outros resultados e adquirir responsabilidades. Se o(a) filho(a) não cumpre o dever, tem que se exigir dela que faça o que deve. Sem cobranças, não pode haver aprendizado.” Insisto que os pais devem praticar e ensinar religião. Os pais que cuidam bem dos filhos evitam muitas vezes que eles usem drogas. O papa Francisco fala: “Não há meio termo: ou é claro ou escuro, verdade ou mentira. Ou nós abrimos a porta para Deus, que quer nos salvar, ou nós a fechamos pela nossa crença em nós mesmos e na autossalvação, que tem pouca força e sabedoria sem a Divina Majestade”. Haroldo Rahm é presidente emérito do Instituto Padre Haroldo hrahmsj@yahoo.com
JORNALZEN
MARÇO/2017
-
Bom trânsito para nós! Marks Pintija
Você, juiz de trânsito Embora não exista em nosso país essa função específica do título acima, todos os motoristas são julgados incansavelmente quando estão dirigindo ou caminhando pelas vias. Mas você, é o que julga ou é o julgado? Creio que a maioria das pessoas que julgam os atos dos outros no trânsito e criticam algum tipo de movimentação que gerou transtorno de espaço em determinado momento, não consiga nem ao menos ter sua autoavaliação, pois o conflito de convivência que temos é muito difícil de eliminar, considerando que todas as pessoas estão trafegando em traçados e intenções diferentes, mas principalmente pelo comportamento e habilidades que possuem. Com o crescimento das cidades, muitos dos moradores são pessoas vindas de outros lugares, com hábitos de outro local, dos cruzamentos, dos buracos das vias e
até da postura dos pedestres em pontos mais críticos. Tente imaginar milhares de novos motoristas utilizando as mesmas vias que você conhece na palma da mão e que agora tem muita gente em dúvida o que fazer, bem na sua frente. Você certamente será atrapalhado por eles. É claro que não podemos esquecer que a regra é igual em todo o país, mas o comportamento coletivo sempre é moldado pela repetição. Quantas vezes elogiamos que em outra cidade os motoristas deram espaço para seu veículo, e que na sua rua ninguém te respeitou? Aquele suposto bom cidadão pode ter sido um colega do seu bairro, que naquele ambiente colaborou, porque lá era o esperado mas aqui, do lado da sua casa, ninguém iria te ajudar. Na dúvida, entenda a limitação dos outros. Marks Pintija é especialista e educador em trânsito
11
Afinal, dinheiro traz felicidade ou não? por Cristina Florentino
Você já ouviu falar de pessoas que ganharam na loteria e, em alguns anos, perderam tudo e voltaram para o patamar financeiro que tinham antes? Por que será? Por duas razões: Primeiro, não fomos educados para administrar dinheiro. Educação financeira é muito importante e deveria ser ensinada nas escolas. Essa é a parte mais fácil. A oferta de cursos nessa área é grande e todos nós deveríamos fazer. Estarei fazendo parceria com uma consultoria financeira e em breve estarei anunciando um curso básico em Campinas. Aguardem. Segundo, e esse é o meu foco, as pessoas que enriquecem rapidamente e perdem tudo nos mostram que só conseguimos lidar com a quantia de dinheiro que estamos preparados internamente. O crescimento interno precisa acompanhar o aumento de fluxo monetário externo. A maioria de nós não tem capacidade interna para conquistar e conservar grandes quantidades de dinheiro e enfrentar os crescentes desafios que a riqueza e o sucesso trazem. Qual o seu patamar financeiro? Todos nós temos um limite estabelecido e por mais dinheiro que ganhemos, existe uma tendência de voltar para o patamar confortável, pois essa é a sua zona de conforto financeira. É a sua autorregulação sistêmica. Diferentemente do exemplo dado acima, no caso de enriquecermos pelo próprio esforço, vamos esticando a capacidade interna de merecimento, confiança, autoestima, serenidade e essa é a real medida de sua riqueza. Vale a pergunta? O quanto você valeria se perdesse todo o seu dinheiro? Valores, princípios, desenvolvimento de talentos, simplicidade, honestidade, paz, generosidade, fraternidade, conexão, presença, saúde, estar a serviço da humanidade a partir do que você tem de melhor... Essa riqueza jamais é perdida e a tendência é de crescer exponencialmente! E, afinal, dinheiro traz felicidade ou não? Assim como o teto financeiro, estabelecemos um limite para a nossa felicidade. Quando acontecem eventos positivos ou negativos, existe uma temporária explosão de felicidade ou tristeza e, geralmente depois de um curto período de tempo, a felicidade se acomoda em seus limites estabelecidos. Ou seja, todos nós temos um coeficiente médio de felicidade. Não importa o que aconteça externamente, tendemos a voltar para a nossa medida
padrão. Sabe aquela viagem dos sonhos? Aquele relacionamento esperado, ganhar aquela quantia grande de dinheiro, o emprego que sempre sonhou, abrir seu próprio negócio, parar de trabalhar e só meditar ou fazer esportes, construir uma família, ter filhos... Quando realizamos algo que queríamos muito, no início o nível de felicidade aumenta, e dizemos “Nunca me senti tão feliz!”, “Foi a maior felicidade da minha vida!”. Depois de um tempo, se você é preocupado e ansioso, ficará preocupado na viagem dos seus sonhos, com o carro que alugou, com o ingresso que ainda não comprou, com o horário da chegada no hotel… Motivos para se preocupar não faltarão, tendo ou não muito dinheiro. Se você é ansiosa e/ou controladora, ao ter filhos, você levará a sua ansiedade e controle para a maternidade. Se você tem baixa autoestima, levará para seu novo cargo a sua necessidade de reconhecimento. Se você é inseguro, levará para seu relacionamento sonhado. Se é preguiçoso e não tem disciplina, levará para a sua nova vida iogue. Se tem medo ou é triste, levará para a sua vida milionária! Assim, com pouco ou muito dinheiro, a sua tendência é continuar sendo quem você é agora! Portanto, a saída não é ganhar na loteria e, sim, aumentar o nível de felicidade para, assim, criar mais riqueza em sua vida! Uma das dicas é a postura da Gratidão, que tanto praticamos nas constelações familiares. Ela é fundamental para ampliarmos nosso pote dourado! Focar em tudo o que recebi de meus pais e sair da falta, em tudo que recebi e recebo da vida, dos filhos, dos amigos, todos os dias! Não basta fazer uma ou duas constelações para mudar a postura interna, essa é uma pratica diária! Encontre todos os dias motivos para sentir gratidão. Com certeza, seu nível de felicidade aumentará! Cristina Florentino é psicóloga, constelabora e facilitadora de pathwork
Convido todos a ampliar a sua capacidade de receber dinheiro e dar as boas-vindas a essa energia dourada ampliada em nossas vidas! Próximo módulo da formação em Constelação familiar – Sucesso, abundância e realização profissional – Dias 24 e 25 de março – Campinas. Para inscrever-se, ligue: (19) 3255-4256 ou envie um email para cristina@cristinaflorentino.com.br
12
Viva Bem
JORNALZEN
elianamattos@uol.com.br
BATE-PAPO
F
az tempo que quero contar pra vocês... Enfim comecei a cuidar do corpo. Há cerca de uns cinco meses iniciei umas caminhadas e confesso que estou gostando. Tenho andado pelas ruas aqui de Indaiatuba. Acho que o Parque Ecológico, apesar de lindo, acaba sendo sempre a mesma paisagem. Já as ruas oferecem novidades que dariam crônicas diárias! Por exemplo, depois de 25 anos morando aqui, só ontem passei pela Travessa Berger Guimarães, que liga as ruas Hércules Mazzoni e Voluntário João dos Santos. Quem terá sido esse Berger...? Subindo a viela, vou admirando casas muito antigas, algumas reformadas e com ar modernoso, mas outras ainda com as mesmas características de algumas dezenas de anos. Precisaria ilustrar este nosso Bate-Papo com uma foto dali. Se as casas tivessem um estilo mais colonial, poderia pensar que estava em Paraty. Uma graça de ruazinha. Aos domingos, passo em frente a uma igreja evangélica. Pessoas bem vestidas vão chegando para o culto carregando suas Bíblias. De dentro da igreja ouço, rapidamente, um canto muito bonito. Elas se cumprimentam alegremente e imagino que com essa mesma alegria devem ter acordado para orar. Mais para baixo, passo em frente à igreja da Candelária, nossa matriz, que ainda está com as portas fechadas, uma vez que a missa é só mais tarde. Porém, já encontro pessoas sentadas ao redor, aguardando por esse momento de encontro com Deus. Penso, antes de virar a primeira esquina, que deve ser uma espera gratificante... Cachorros latem enquanto ando rapidamente pelas ruas, que ainda estão quase em total silêncio. Ele é quebrado apenas em alguns trechos do centro da cidade, como nas proximidades da feira livre da Praça Dom Pedro. Queria ter o hábito de ir à feira... Gosto desse jeito antigo de fazer compras. Mas um ar condicionado dentro do supermercado vai bem nesta época de tanto calor. Um gato cruza a rua quase deserta e, apesar do meu “psiu, psiu, psiu”, nem ao menos vira a cabeça, apressando a caminhada e já entrando numa casa. De onde estará vindo? Talvez dos jardins do Casarão Pau Preto? Pode ser. Revoadas de maritacas cruzam o céu bem acima da minha cabeça. Como elas são alegres e barulhentas! Adoro essa algazarra matinal. Fico com a sensação de que isso é garantia de um bom dia! Devagar, vou voltando para casa, um pouco cansada, confesso, mas com uma sensação de muito bem-estar. Já poderia há anos estar sentindo tudo isso se a preguiça sempre não tivesse falado mais alto. Mas não adianta ficar pensando no que deixei de fazer. O importante, agora, é não desistir! Grande beijo pra você!
MARÇO/2017
FORNO & FOGÃO -Especial BolosBolo de iogurte e limão Ingredientes: • 1½ xícara (chá) de farinha de trigo • 1 colher (sopa) de fermento em pó • ½ xícara (chá) açúcar • 3 ovos • 1 copo de iogurte tipo grego • 4 colheres (sopa) de óleo • Raspas de 2 limões Modo de fazer: Em uma tigela, misture a farinha, açúcar e raspas do limão. Junte o iogurte, o óleo,
os ovos e misture bem até formar uma massa homogênea. Acrescente o fermento e misture rapidamente. Despeje a massa numa forma untada e enfarinhada. Leve para assar em forno preaquecido a 200°C por mais ou menos uns 30 minutos. Depois de pronto cubra com este glacê: misture ½ xícara (chá) de glaçúcar e 1½ colher (sopa) de limão. Mexa bem e despeje sobre o bolo.
Bolo pão de mel Bata no liquidificador: • 1 ovo • 10 cravos-da-índia • 1 xícara (chá) de leite • 1 xícara (chá) de açúcar • 1 xícara (chá) de mel • 1 colher (chá) de canela em pó • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio • 2 colheres (sopa) de manteiga • 1 colher (sopa) de óleo
Bolo de coco Ingredientes: • 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo • 10 colheres (sopa) de açúcar • 1 colher (sopa) de fermento em pó • ½ xícara (chá) de leite • 2 xícaras (chá) de coco ralado (sem açúcar) • 3 ovos • 100 g de manteiga sem sal
Depois de bem batido despeja numa vasilha e acrescente duas xícaras (chá) de farinha de trigo. Misture bem. Leve para assar em forma untada e enfarinhada até ficar dourado (180°C). Depois de assado e ainda quente, regue com uma cobertura de chocolate quente. Modo de fazer: Preaqueça o forno a 180°C. Unte e enfarinhe uma forma de bolo inglês. Bata a manteiga e o açúcar até virar um creme. Junte os ovos e bata mais. Ainda com a batedeira ligada, junte o leite aos poucos. Em seguida, junte o coco e a farinha de trigo. Bata bem até ficar uma massa homogênea. Retire da batedeira e acrescente o fermento. Despeje na forma e leve para assar por cerca de uns 50 minutos.
Náuseas x andar de navio
Se há uma coisa que não tenho vontade é andar de navio. Tenho a sensação que vou passar mal a viagem toda! Mas para quem tem náuseas quando está num navio, os motivos são as variações de movimento provocadas pelo balanço da água, que chegam de modo intenso ao labirinto, estrutura responsável pelo equilíbrio. O labirinto, por sua vez, emite impulsos nervosos que seguem para uma área especifica do cérebro, envolvida com o impulso de vomitar. Do cérebro, esses sinais se dirigem para o aparelho digestivo, que se contrai seguidas vezes, expulsando eventuais restos de comida. Por isso, muita gente vomita numa viagem. E isso pode acontecer quando se viaja de carro também! Tudo é uma questão de sensibilidade.
Parou com a musculação? Cuidado! Quando paramos com esse tipo de atividade, nossos músculos voltam a ser como eram antes. Se você ficar três meses distante da academia, os músculos perdem a forma e o tônus que havia sido alcançado. Isso porque eles ficam firmes enquanto são exigidos.
JORNALZEN
MARÇO/2017
AGENDAZEN CAMPINAS
INDAIATUBA
CONSTELAÇÃO FAMILIAR 1 18/3, 8h30 às 13h – encontro mensal das Novas Constelações Familiares, com Cristina Florentino, no Espaço Padma (Rua de Lucas, 36 – Condomínio San Conrado – Sousas). Inscrições e mais informações: (19) 3255-4256 ou www.cristinaflorentino.com.br
BRAHMA KUMARIS 30/3, 19h30 – palestra “Construa pontes e vá mais longe”, no Plenarinho da Câmara Municipal (Rua Humaitá, 1.167 – Centro). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 3241-7480 ou campinas@br.brahmakumaris.org
CONSTELAÇÃO FAMILIAR 2 18/3, 14h – workshop com Silvia La Monica, no Espaço Castro Alves (Rua Castro Alves, 298 – Taquaral). Valor: 30 reais (com sorteio de uma constelação). Mais informações: (19) 991094566 ou silvialamonica15@gmail.com DANÇAS CIRCULARES 26/3, 10h às 12h – Intervenções Urbanas pela Cultura de Paz - Danças Circulares Sagradas, com Mairany Gabriel e Angelo Antoni, no antigo restaurante do Parque Ecológico (Rod. Heitor Penteado, Km 3,2 - saída para Sousas). Aberto ao público. Mais informações: mairanydanca circular@gmail.com
HINDUÍSMO 24/3, 20h – palestra com Bernadete Mattos, no Instituto Cultura Potala (Rua Voluntário João dos Santos, 1.607 – Centro). Levar 1 kg de alimento não perecível. Mais informações: (19) 3834-6147
VALINHOS FÍSICA QUÂNTICA 1º/4, 15h às 17h – palestra “Homeostase Quântica Informacional”, com a terapeuta Wanda Patrocinio, no Núcleo Vidas Espaço Terapêutico (Rua das Vitórias Régias, 452 – Jardim das Vitórias Régias). Inscrições e mais informações: (19) 3869-1311
13
JORNALZEN
14
CULTURAZEN
MARÇO/2017 EDU FORTES
ELAINE OLIVEIRA
Padre Haroldo Rahm recebeu colaboradores e amigos em jantar comemorativo aos seus 98 anos Ex-assistidos da ONG Grupo Primavera se reuniram na sede da ONG, em Campinas, para café da manhã em que contaram como estão atualmente DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Professora e alunos da Escola Assad Abdala receberam prêmio em Salvador por projeto do Instituto Alana em que promoveram ações de revitalização no Jardim Maringá, em São Paulo Alunos da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) com algumas das 800 latas de leite arrecadadas para ONG durante recepção a novos alunos
Integrantes do projeto “Humor em Doses”, que promove arte, conscientização e entretenimento por meio de palhaços que trazem paródias de canções populares tratando de temas ligados à saúde
JORNALZEN
MARÇO/2017
Marcelo Sguassábia
Diário, seu inútil Escrever um diário pressupõe a tentativa de não deixar tudo por conta da volátil memória humana, de capturar um pouco do que se vive hoje para degustação futura. Isso significa registrar o que de objetivamente acontece mas também, e principalmente, o subjetivo de cada experiência - ou pelo menos dos acontecimentos principais. Sem esse detalhamento, um diário não tem função. Se excessivamente sumário, um típico dia de semana de um sujeito de classe média, com perfil no Instagram e vacinado contra caxumba, traria algo assim: 5 de maio de 1980, segunda-feira. Acordei às seis. Exercício das 6h05 às 6h35. Café da manhã. Trabalhando das 8 às 12h. Almoço das 12 às 14h. Trabalhando das 14 às 18. Jantar. Assistindo televisão até 23h30. Imagine isso sendo lido décadas depois. Sem detalhamento essa descrição de tarefas não significará nada, pois não reconstituirá aquele dia na mente de quem o viveu. Pior: levando em conta o fato de que a rotina, justamente por ser rotina, tende a se repetir, todos os registros serão muito iguais - à exceção de um ou outro episódio mais marcante, a ser resumidamente descrito pelo preguiçoso memorialista. De onde se conclui que um diário é tanto mais eficiente quanto mais detalhado puder ser. Por outro lado, partir para um diário excessivamente descritivo
também será perda de tempo. Vamos supor um início de diário aos 20 anos e término aos 70. Calculando uma expectativa de vida de 80, nosso registrador de fatos terá apenas dez anos para ler o relato em detalhes de tudo o que vivenciou ao longo de cinquenta. Afinal, foi com a intenção ler um dia suas recordações que ele decidiu encarar a empreitada. Acontece que não faz sentido ele gastar seus últimos dez lendo o que viveu, ao invés de viver o que lhe resta. Parece exagero falar em dez anos de leitura. Porém, por mais que geralmente sobre mais tempo aos idosos, eles tendem a executar tudo mais lentamente, e a depender da prolixidade do diário, será essa a sua tarefa principal até bater as botas. A inutilidade do diário não para por aí. Relatos detalhados incluem opiniões do autor a respeito de outras pessoas, nem sempre muito elogiosas. Deixar isso por escrito para a posteridade pode ser perigoso, comprometedor e, dependendo do naipe dos personagens, trazer boas encrencas jurídicas. Para evitar aborrecimentos, seu dono terá que exterminá-lo antes de morrer. E se morrer de repente não poderá fazê-lo, deixando de herança uma bomba de imponderável potencial de destruição. 4 de março de 2017, sábado. Se pensa em começar o seu, desista. Se já tem, toque fogo. Marcelo Sguassábia é redator publicitário
15
Cidade branca Amadeu Roberto Garrido de Paula
N
em grafitada, nem cinza, tampouco com pichações que refletem cérebros corrompidos. Branca como é, ou como um dia será, a alma de todos seus moradores. Não só os espaços públicos. Também as casas dos industriários, dos comerciários, dos operadores dos serviços, dos médicos, advogados, jornalistas, empresários, políticos, prostitutas, estelionatários. Todos a demonstrar que somos todos amantes da paz, ainda que longínqua. Lembrem-se dos “pueblos blancos” da Andaluzia e de seus intermináveis olivais, que não são latifúndios e não têm cerca, admirável contraste da natureza e compreensão entre os homens. Motoristas de táxi adquirem pedacinhos de plantações e não precisam cercá-los, todos respeitam o que é próprio e alheio, tudo é de todos nós. Para alguns mais, para outros menos, é a história da natural e insuperável diversidade do homem. Essa representação coletiva é o branco. Se há algo transcendental, é a arte. Para uns, uma imagem de grafite, uma tela, um romance, um conto, um poema, crava-se profundamente em sua sensibilidade. Para outros, nada diz. Se uma obra escrita nada lhe diz, deixe-a, dizia Borges. A arte só pode complementá-lo e fazê-lo mais humano, mais você mesmo e mais o outro. Leva-o, muitas vezes, a pôr as meias entre as botas e meter os pés no barro (Witman). Reversamente, pode deprimi-lo. Segue-se que a arte é a arte do observador. As garras apreensoras da razão e do sentimento de cada um é seu dono, não a produção ou o objeto em si. Sob tal aspecto parece-nos infértil contestar Kant, Schopenhauer e outros. Somente o branco, diáfano, cria a cidade de todos, dos paulistanos de origem, paulistas, essa massa heroica de nordestinos, negros, imigrantes europeus, asiáticos. Se ainda não geramos o mínimo de igualdade econômica e justiça social, deixemos que nosso inconsciente coletivo, no mínimo, se guie por essa imagem primeva da igualdade e da paz. O preenchimento dos espaços públicos por um artista grafiteiro, por mais genial que possa ser observado pela crítica, não é democrático. Um só observador, ou alguns, a quem as pinturas provoquem o nada ou o ruim, já justifica o argumento de desprestígio às liberdades democráticas. Ainda que se organize um concurso e os vencedores tenham redobradas razões
para sê-lo, não há garantia alguma de que aqueles que, muitas vezes diariamente, passam por essas ruas, sejam amavelmente impressionados. Quadros que revelem a história da cidade não fariam mal, mas a reiteração diuturna dessa imagem face a nossas visões se tornam negativamente reiteradas. Melhor foram os painéis – não nos recordamos da gestão municipal – montados sobre nossa história na Praça da Sé – junto a um público imenso – e nenhum vandalizado. Não posso, você também, ninguém pode, ser obrigado a enxergar todos os dias o mesmo trabalho artístico. Não só nós não o suportamos, como se trata de uma injustiça, uma desigualdade relativa aos demais trabalhadores da arte. Imaginem uma escola que nos obrigasse a ler, todos os dias, um só poema. Ou ler partes de uma peça teatral de Shakespeare. Para os que cruzam a Avenida 23 de Maio às primeiras horas do dia, importa “Testemunhar a alvorada! A luz débil enfraquece a sombra diáfana e imensa, O ar tem um gosto bom para o meu paladar”. E os que retornam às suas casas exaustos das refregas, “Eu sou aquele que caminha com a noite que cresce brandamente, clamo à terra e ao mar, em parte abraçados pela noite” (Witman). Deixem-me fora da visão diária obrigatória, deixem-me usar meu chapéu como quero, dentro e fora de casa. Politicamente corretos dizem tratar-se de higienismo, sub-repticiamente nazismo. Derrapagem. A arte imposta a milhões é que carrega o vírus das ditaduras, como as produções manipuladas pelo Estado todo poderoso em nossa história recente. Importa divulgar a cultura para todos e como um todo. A criação é boa ou ruim, não raro vem de subterrâneos divinos, da periferia, da zona leste, norte, oeste e sul, dos jardins que são jardins e dos jardins das profundezas de Santo Amaro. Todos os muros da cidade merecem o branco. E todas as casas. Anualmente repintadas com o barato cal, que repele o calor, como naqueles “pueblos”. Não por leis de força, mas premiais. E a cidade plena de centros culturais de todas as espécies e professores da arte postos à disposição do povo. Se creio, ainda, em São Paulo, tais considerações são parte de minha crença. Amadeu Roberto Garrido de Paula é poeta, advogado e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas
16
JORNALZEN
MARÇO/2017