Jornalzen Novembro 2014

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JORNALZEN ANO 10

NOVEMBRO/2014

AUTOCONHECIMENTO

Nº 117

BEM-ESTAR

R$ 2,00

CIDADANIA

www.jornalzen.com.br

CULTURA Silvia Lá Mon

Pensamentos de

Padre Haroldo Pág. 12

Viva Bem

ZENTREVISTA

SAÚDE

ARTIGOS NESTA EDIÇÃO

Agenda positiva

Dennis Esteves

(por Carlos Alberto Di Franco)

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Vantagens da água de reúso

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(por Sergio Werneck Filho)

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BEM NUTRIR

Evento global, Mandela Day terá 2ª edição em Indaiatuba

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MOMENTO DE REFLEXÃO

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JORNALZEN APOIA ESTA CAMPANHA

RODADA DE NEGÓCIOS DE MULHERES EMPRESÁRIAS A primeira edição da Rodada de Negócios de Mulheres Empresárias reuniu representantes de empresas de diversos segmentos com o propósito de fazer negócios de maneira dinâmica e descontraída. Durante o evento promovido pelo Sescon Campinas no último dia 29, empresas do comércio, indústria, serviços e profissionais liberais apresentaram seus produtos e serviços. A diretora do JORNALZEN, Silvia Lá

PANORAMA Pág. 4

Mon, foi uma das participantes. O evento foi organizado pelo departamento de mulheres Sescon/Aescon Batom, criado em 2012 a partir de uma necessidade de envolvimento apresentada pelas esposas dos diretores do sindicato das empresas de serviços contábeis. O grupo tem como foco a promoção de ações voltadas à filantropia e a valorização da mulher nos campos social, pessoal e profissional.

CULTURA ZEN Pág. 8

Assim como o Outubro Rosa está para as mulheres, o Novembro Azul está para os homens. O mês é movimentado por ações de conscientização para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Serão debatidos, ainda, tópicos envolvendo campanhas antitabagismo, controle da pressão arterial, combate ao sedentarismo e prevenção à diabete e à obesidade.


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Agenda positiva Carlos Alberto Di Franco

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mpressiona-me o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação, sobretudo no telejornalismo. Catástrofes, tragédias e agressões, recorrentes como chuvas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado. Não se trata, por óbvio, de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. A overdose de violência na mídia pode gerar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos, todos, jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim, dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz. O jornalismo de qualidade reclama um especial cuidado no uso dos adjetivos. Caso contrário, a crise real pode ser amplificada pelos megafones do sensacionalismo. À gravidade da situação, inegável e evidente, acrescenta-se uma dose de espetáculo. O resultado final é a potencialização da crise. Alguns setores da mídia têm feito, de fato, uma opção preferencial pelo negativismo. O problema não está no noticiário da violência, mas na miopia, na obsessão pelos aspectos sombrios da realidade. É cômodo e relativamente fácil provocar emoções. Informar com profundidade é outra conversa. Exige trabalho, competência e talento. Precisamos valorizar editorial e informativamente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou ruelas de paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda positiva. A bandeira a meio pau sinalizando a violência sem-fim não pode ocultar o esforço de entidades, universidades

e pessoas isoladas que diariamente se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania. A juventude, por exemplo, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens, não está tão à deriva. A delinquência bem-nascida, denunciada muitas vezes neste espaço opinativo, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. A juventude real, perfilada em várias pesquisas e na eloquência dos fatos, está identificando valores como amizade, família, trabalho. Há uma demanda reprimida de normalidade. A nova tendência tem raízes profundas. Os filhos da permissividade e do jeitinho sentem intensa necessidade de consistência profissional e de âncoras éticas. O Brasil do corporativismo, da impunidade do dinheiro e da força do sobrenome vai, aos poucos, abrindo espaço para a cultura do trabalho, da competência e do talento. A violência está aí. E é brutal. Mas também é preciso dar o outro lado: o lado do bem. Não devemos ocultar as trevas. Mas temos o dever de mostrar as luzes que brilham no fim do túnel. A boa notícia também é informação. E, além disso, é uma resposta ética e editorial aos que pretendem fazer do jornalismo um refém da cultura da violência. O jornalismo de denúncia, firme e independente, é essencial à democracia. Mas é preciso também construir e valorizar uma agenda positiva. Carlos Alberto Di Franco é diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciência Sociais (IICS) e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra

JORNALZEN NOSSA MISSÃO:

Informar para Transformar

DIRETORA Silvia Lá Mon EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508

TELEFONES Redação (19) 3324-2158 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br

circulação: Campinas, Indaiatuba, Holambra, Hortolândia, Paulínia,Valinhos e Vinhedo

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AGENDAZEN CAMPINAS FEIRA DA FRATERNIDADE até 15/11, a partir das 8h30 – 39ª edição do evento da Fundação Eufraten, no Largo do Rosário. Bazar de roupas, calçados, livros e utensílios, entre outros, a partir de 1 real. Aberto ao público. Mais informações: (19) 3256-1966 CURSO DE EFT (Técnica de Desbloqueio Emocional) com Sandra Kussunoki Espaço Hikari (Rua Eng. Edward de Vita Godoy, 828 - Barão Geraldo) Valor: R$ 210 parc. ou R$ 190 à vista Informações: (19) 99219-4986 98844-0024 / 98171-2131 sandrakussunoki@gmail.com MASSAGEM COM PEDRAS QUENTES 29/11, das 8h30 às 18h – curso com o professor Pedro Fadida, no Espaço Quintal (Barão Geraldo). Apostila e certificado. Inscrições e mais informações: (19) 99224-1155 (com Elisa) e elosolar@gmail.com MULHERES 21 e 22/11 – encontros com a psicóloga Soledad Domec, no IPEC-Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência

(Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Vagas limitadas. Inscrições e mais informações: (19) 3252-1565 e 32012361 ou ipec.campinas@terra.com.br e www.ipec-transpessoal.com.br ORDEM ROSACRUZ 21/11, às 20h – palestra “A Atlântida”, com Lúcia Rodrigues Alves, na Loja Rosacruz-Amorc (Rua Nazaré Paulista, 690 - Jardim das Paineiras). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3203-9979 SAUNA SAGRADA 30/11, às 10h – condução do terapeuta Pedro Fadida, praticante de tradições indígenas, no Espaço Quintal (Barão Geraldo). Inscrições e mais informações: (19) 99224-1155 (com Elisa) e elosolar@gmail.com

SÃO PAULO FÍSICA QUÂNTICA 27/11, às 9h – palestra “Física quântica aplicada à gestão, liderança e qualidade de vida”, com o terapeuta Sérgio Roberto Ceccato Filho, no China Trade Center (Rua Pamplona, 518 - Bela Vista). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 2512-6831, ou contato@institutoquantum.com.br


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ZENTREVISTA Dennis Esteves

ennis Esteves tinha 14 anos quando fez sua primeira exposição artística. A precoce conquista foi resultado da habilidade herdada do pai: o desenho. A mãe, coreógrafa no ramo da dança, foi outra incentivadora. A trajetória seguiu seu curso natural, e o paulista de Santo André cursou publicidade depois de passar pela conceituada Escola Panamericana. Nesse tempo, conheceu Adélio Sarro, artista com carreira consolidada que fazia exposições pelo mundo. As visitas ao ateliê serviram para consolidar sua vocação, levando Dennis a deixar as aulas de sapateado para dedicar-se exclusivamente à pintura. Logo encontrou uma linguagem própria, seja no uso das cores, seja pelos temas enfocados, com alusões à música, ao vinho, à dança e a personagens relacionados a situações prazerosas. Fã de Ziraldo e autor de mais de 800 quadros, Dennis é detentor de vasto currículo internacional, com exposições pela Suíça, Itália, França, Espanha, Portugal, Escócia e Inglaterra. No Brasil, o reconhecimento veio na CowParade 2010, com uma escultura de vaca em tamanho real. Após ficar exposta em avenida da Barra Funda, na Capital, a obra foi leiloada e o dinheiro arrecadado destinado a uma entidade assistencial. No mesmo ano, completando 20 anos de carreira, incentivou a causa da doação de órgãos ao ceder um grande painel de óleo sobre tela para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Com ateliê em Vinhedo e lojas próprias em shoppings de Campinas e São José do Rio Preto, Dennis Esteves realizou um sonho ao lançar, em agosto, o livro O lado alegre da vida. Nesta entrevista ao JORNALZEN, ele fala sobre seu trabalho e a relação entre arte e autoconhecimento. A alegria é o foco central de sua proposta artística. Essa é a essência de seu trabalho? Sim. Acredito que a arte seja uma metamorfose constante, porém hoje minha fase atual fala das cenas alegres da vida e exalta a figura humana em seus melhores momentos. De que forma a arte pode ser utilizada como processo de autoconhecimento? Acredito que, para o artista, o momento de produção leva a um caminho de introspecção, em que o diálogo consigo mesmo atinge um ápice de profundidade que pode ser comparado a um momento de oração ou meditação. Agora, para o interlocutor e apreciador, acredito que uma obra de arte leva ao prazer da reflexão, através da contemplação da mensagem expressada. Pessoalmente, adota alguma outra prática voltada ao autoconhecimento? Para mim, a melhor possibilidade de autoconhecimento é a arte, pois ela é a mais autêntica forma de expressão

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EXPRESSÃO DA ALEGRIA Em seus trabalhos, artista plástico exalta a figura humana em seus melhores momentos e vê a arte como melhor possibilidade para o autoconhecimento Divulgação

humana. Desde o tempo das cavernas o homem já dançava, pintava, e atuava para expressar um sentimento. Tenho algumas outras vertentes artísticas, que não desenvolvi tanto quanto a pintura, mas elas – a música e a dança – de tempos e tempos me inspiram e me levam a compor algumas canções e a sapatear no ateliê. Essas inspirações são fruto de alguma fonte interior inexplicável. Acredito que exteriorizá-las seja a melhor de todas as formas de se autoconhecer. O caráter beneficente e a defesa de causas como a doação de órgãos indicam sua preocupação com o bem-

-estar social. Qual a importância do envolvimento do artista nessas questões? Total. Arte é poder! A arte tem a capacidade de entretenimento, mas também de formar opinião, educar, agregar conhecimento, politizar, chocar. Todas essas ferramentas ajudam a enriquecer o conteúdo cultural e intelectual da sociedade. Por conta disso, entendo que o artista nunca deve deixar de criar pensando um pouco nessa sua responsabilidade social.

A disseminação da cultura é um papel da escola, mas também é um papel dos pais. Acredito que a arte deva ser cultivada assim como valores morais, respeito ao próximo, cidadania, etc. Acho que em alguns países, como a França, a cultura está mais aparente. As famílias e as escolas têm o hábito de se deparar mais facilmente com a arte com toda aquela infinidade de museus e histórias em toda parte. Aqui no Brasil algumas manifestações artísticas são associadas equivocadamente com estereótipos, o que leva as pessoas a olharem com um certo preconceito para o universo da arte, imaginando que todo galerista é esnobe, todo pintor só fica rico depois que morre, todo músico é drogado e por aí vai... A verdade é que artistas que produzem e drogas, por exemplo, não combinam. Picasso tinha um castelo ainda em vida. Todos os mestres do Renascimento ganharam muito dinheiro com a realeza. O conceito de ter um espaço em um shopping, expondo toda a minha criação artística, me fez notar que algumas pessoas que sentem vergonha por não conhecerem arte estão rompendo a fronteira do medo e entrando para conhecer. O brasileiro precisa saber que a arte não é apenas para consumo. É essencialmente para ver, ouvir e contemplar.

Considerando a cultura um agente transformador, como torná-la acessível em um país com graves problemas educacionais?

Como avalia a proposta do JORNALZEN? Tiro meu chapéu. Assim como o poder da arte, a mídia também tem essa força multiplicadora do bem.

“Para o artista, o momento de produção leva a um caminho de introspecção que pode ser comparado a uma meditação”

Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Queria deixar o convite para visitarem meu espaço, onde a arte é o centro de todas as possibilidades, e desejar a todos que trilhem o caminho da alegria envolvidos por uma capa multicolorida de sensações diversas e prazerosas na aventura da vida. Assim, tudo fica mais leve e gostoso.


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Silvia Lá Mon la.monica@terra.com.br – cronicasdesilamon.blogspot.com

Manifestação da Fonte Solicitar diretamente à Fonte, algo merecido, em troca de algo que seja justo. “É possível que um indivíduo solicite a Lei da Manifestação da Fonte e receba o que é merecido diretamente da Fonte, em troca de algo que é justo, ou seja, nem todos os aspectos precisam ser criados ou cocriados, pois podem ser recebidos diretamente da Fonte, mas é preciso fazê-lo nos termos deste plano e desta dimensão, trocando por alguma coisa que se tenha; por algo que seja justo. Desta forma, quando se solicita, por exemplo, uma cura diretamente da Lei da Manifestação da Fonte, pode-se trocar por uma atitude, ou um comportamento de não mais se aproximar de situações que tenham causado aquele mal. Isto é justo? Então será merecido. A Fonte oferecerá uma manifestação, sempre que aquilo beneficie aos outros e não prejudique alguém, individualizado. Então, nem usem seu tempo e sua energia para pedir

ou recorrer à Lei da Manifestação da Fonte quando algum ser no processo será prejudicado. Podem recorrer à Lei da Manifestação da Fonte sempre que precisarem.” Temos informações de que nossos protetores, os anjos, sempre nos lembram de que, para que possam nos ajudar, devemos pedir ajuda. Nesta Lei é dito que devemos pedir o que precisarmos diretamente a Deus, aqui chamado de Manifestação da Fonte, e que não é necessário recorrermos a intermediários (os santos), mas que, se preferirmos assim, devemos nos lembrar que estes apenas representam a Fonte. O importante é que temos de pedir. Jesus tem uma citação em que diz: “Pedi e será dado. Buscais e achareis. Bateis e vos será aberto. Porque todo aquele que pede , recebe. Quem busca, encontra. E a quem bate se abrirá.” (Mt, 7,7). Portanto, vamos pedir em oração e de coração por nós, pelo planeta e para toda a raça humana e animal. Todos estamos precisando muito de ajuda.

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PANORAMA LACRE SOLIDÁRIO A Bridgestone, em parceria com a instituição Frato Social, está arrecadando lacres de latinhas de alumínio para confecção de cadeiras de rodas que serão doadas a pessoas carentes. Para produzir uma cadeira de rodas são necessários 80 quilos de alumínio, o equivalente a 140 garrafas pets de dois litros cheias de lacres. Mais informações e os endereços dos pontos de coleta no site www.culturasx.com.br/lacresolidario MOSTRA DE CINEMA JAPONÊS A mostra itinerante de cinema japonês “Uma Perspectiva Juvenil” está chegando a São Paulo. A cidade sedia o evento de 18 a 27 de novembro, no Cine Olido; e de 2 a 10 de dezembro, no Centro Cultural São Paulo. O ingresso custa 1 real e a arrecadação será revertida para o Fundo Especial de Promoção de Atividades Culturais (Fepac). Programação e outras informações no site fjsp.org.br/agenda/mostra-cinema-juvenil2014/ CONCURSO DE DESENHO INFANTIL A Toyota do Brasil abriu inscrições para a terceira edição do Dream Car Art, que pode levar o vencedor para o Japão. O concurso de desenho visa estimular a criatividade e trabalhar a educação no trânsito junto aos jovens. Os interessados devem ter entre 4 e 15 anos e se cadastrar até 15 de dezembro. Regulamento e mais informações: www.toyotadreamcar.com.br PRÊMIO DE CONSERVAÇÃO E REÚSO DE ÁGUA A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) abriu inscrições para o 10º Prêmio de Conservação e Reúso de Água. A indústria pode inscrever projetos implantados no Estado em duas categorias: micro e pequeno porte ou médio e grande porte. A participação é gratuita. As inscrições podem ser feitas até 12 de dezembro no site www.fiesp.com.br/premioagua EM PROL DO PARAESPORTE O Grupo de Amigos Deficientes e Esportistas de Campinas (Gadecamp) lançou campanha de arrecadação de recursos para a melhoria das dependências da instituição, que se dedica à socialização do deficiente físico por meio do paraesporte, em especial o basquete sobre rodas. Até 18 de novembro, os interessados poderão doar 5, 10, 20, 40 ou 50 reais no site www.groupon.com.br/deals/campanha/gadecamp/47175686 CAPACITAÇÃO DE DEFICIENTES VISUAIS A organização da sociedade civil (OSC) Gabriel, em parceria com a Sereno Espaço Terapêutico, convida os deficientes visuais de Indaiatuba e região com baixa visão ou bilateral total para seleção do curso gratuito de formação em massoterapia e reflexologia, previsto para o início de 2015. As vagas são limitadas. Mais informações: (19) 3801-2047, advi@gabriel.org.br ou www.facebook.com/ADVIIndaiatuba CONCURSO DE FOTOGRAFIA A Fundação Pró-Memória de Indaiatuba está promovendo o concurso cultural “Retratos de Indaiatuba”. As fotos devem ser enviadas até 23 de novembro para o e-mail concursocultural@promemoria.indaiatuba.sp.gov. br. O regulamento do concurso, aberto a qualquer interessado, pode ser acessado no site www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br


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MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI – scalfi@terra.com.br

Deus, o Universo e a natureza O Universo está em absoluto equilíbrio regido pela inteligência suprema, que é Deus, causa primária de todas as coisas. Na natureza tudo tem um fim, uma destinação. Não existe um lugar vazio, tudo é habitado. O Universo vive e respira animado por duas correntes poderosas: a absorção e a difusão. Deus, o ser dos seres é a alma do Universo que tudo cria por amor. As vibrações de seu pensamento e da sua vontade, fonte primeira de todas as forças cósmicas, movem o Universo e a natureza na criação da vida em toda parte. Tudo é perfeito e obedece uma ordem superior. Não devemos procurar Deus nos templos de pedra e de mármore, Ele está na consciência de cada ser. Podemos ver Deus em tudo que nos cerca, desde o mais simples elementar ser da natureza ao mais complexo e perfeito sistema físico que é o corpo humano, com seus mecanismos de funcionamento perfeitos. Para crer em Deus basta lançar um olhar para as obras da criação, a perfeição do universo, a harmonia cíclica que rege os astros em seus movimentos. Tudo coordenado por leis imutáveis e eternas e, ao mesmo tempo, estabelecidas por princípios de bondade e justiça. A inferioridade das faculdades humanas ainda não permite ao homem compreender a natureza íntima de Deus, que somente começa despertar à medida que se eleva acima da matéria, acreditando que somos seres criados para a perfeição e que o Universo é nossa morada, onde podemos habitar em diferentes condições, a caminho da perfeição. Para maior compreensão de Deus, nos falta ainda o sentido, que não se adquire, senão pela completa depuração do Espírito. Deus é o eixo sobre o qual repousa o edifício Universal, é o farol cujos raios se estendem sobre o infinito e é o único caminho que leva o homem na busca da verdade. Podemos representar Deus na forma de um fluido inteligente, preenchendo todo o Universo infinito, penetrando todas as partes da criação e cada átomo desse fluido possuindo os atributos da Divindade. E não há uma única ação humana que possa ser ocultada. O nosso pensamento está em contato com o seu pensamento e como disse Jesus: Estamos nele como ele está em nós. As nossas preces, para serem ouvidas, não precisam cortar o espaço e nem serem ditas em altos brados, porque, incessantemente, ele está ao nosso lado e nossos pensamentos repercutem nele. Fonte de pesquisa: A Gênese e O Livro dos Espíritos (Allan Kardec)

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Vantagens da água de reúso Sergio Werneck Filho

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economia e o reaproveitamento da água são preocupações crescentes entre a população. Em São Paulo, medidas de racionamento de água adotadas nos últimos meses mostraram que o uso irracional dos recursos hídricos já atinge índices que comprometem o abastecimento e precisa de soluções eficazes no longo prazo. Com essa crise hídrica, o tratamento e o descarte responsável de efluentes no Brasil é muito mais que uma necessidade operacional. Trata-se de uma obrigação socioambiental. A Resolução Conama 430, que é uma legislação federal, determina que todos os efluentes gerados por um empreendimento devem respeitar às normas ambientais de descarte. Há ainda as normas estaduais, poderia ser ainda mais restritivas. Em São Paulo, por exemplo, é preciso respeitar o decreto número 8.468, de 1976. Uma medida que começa a ganhar adeptos no meio corporativo por ser ecologicamente correta é o reúso de água. Em alguns empreendimentos, como centros comerciais, condomínios residenciais, universidades e indústria, a prática, aos poucos, começa a se tornar uma forte tendência. A grande vantagem da utilização da água de reúso é a preservação da água potável, que será usada somente para atendimento de necessidades que exigem a sua potabilidade, como para consumo humano. Outras vantagens vão desde proteção dos mananciais, diminuição da demanda por água, menos poluição do ambiente com produtos químicos, até a redução dos gastos com a compra de água, além da redução do volume de esgoto descartado e a redução dos custos com água e esgoto. No caso da indústria, por exemplo, a água utilizada para geração de vapor, uma utilidade fundamental em algumas linhas de produção, não precisa ser uma água nobre. Nestes casos, o reúso é um proces-

so que otimiza custos e tem impacto positivo direto sobre meio ambiente e, consequentemente, para a sociedade, já que a água é um recurso que, cada vez mais, tende a se tornar escasso. Além da utilização para geração de vapor, a água de reúso em plantas industriais pode ser direcionada para outros procedimentos comuns e praticamente diários que não requerem potabilidade, como em banheiros (em mictórios e bacias sanitárias), paisagismo, lavagem de pátios, frotas e peças. A tecnologia para tratamento é definida a partir da qualidade do efluente a ser tratado e da qualidade necessária para reúso. Quando precisa de uma água de menor qualidade e o efluente é de baixa carga, o processo pode envolver apenas filtragem e cloração. Em processo mais nobres, há modelos mais sofisticados e várias tecnologias altamente difundidas. Com o aumento da consciência sobre a escassez dos recursos hídricos, a utilização de água de reúso começou a ser percebida como produto. Além de ser ecologicamente correto, ajuda algumas companhias a serem reconhecidas pela sustentabilidade de suas instalações. O conceito de Green Building e a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), desde 2007, mostram a disseminação e a fomentação dessas práticas. Ser sustentável não envolve apenas o processo de construção, mas também a operação das instalações de tratamento. E a otimização dos recursos naturais, entre eles os hídricos, é uma das premissas mais importantes para poder, de fato, ser considerado um empreendimento sustentável. O fato é que, com reúso, deixamos de usar água nobre para fins não potáveis. Em outras palavras, a solução para a escassez de água existe e pode tornar a operação muito mais sustentável. Sergio Werneck Filho é empresário da área de soluções ambientais


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Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA

Ana lógica Logicamente, Ana levanta-se naquele dia do mesmo jeito que nos outros todos, maldizendo o cuco de madeira capenga que lá da sala diz que é tempo, que a vida urge e exige Ana de pé e de prontidão, a postos para matar o leão da vez. De frente pra urna eletrônica, saca do sutiã a colinha que trouxe de casa com os nomes dos cabras menos ruins. Acha que aquilo é voto, tenta encontrar uma fenda na geringonça para enfiar o papel. – Como é que é isso, seu mesário? Feito o dever cívico, passa pela padaria em frente à igreja, com suas duas televisões de cachorro e dezenas de frangos girando. Lembra do dezembro à porta e seus piscas nos pinheiros, Ana dos gorros tricotados de Noel, logo só se vê e só se fala nessas festas de exageros, nesses tempos de advento onde o que menos importa é o menino redentor desse mundo de pecados. As cartas atrasadas a remeter, as tampas de margarina a envelopar e enviar ao sorteio com a pergunta respondida, as agulhas de costura agora

quase tão raras quanto as de vitrola, os lençóis no quarador, o necessário acato aos filhos que Deus manda (todos com a mecha de cabelinho guardada na gaveta da penteadeira). Ana e a lógica das palavras cruzadas na sala de espera e no aguardo do tempo de tintura no cabelo. Vai treinando, Ana, a sua menina mais velha nas prendas do lar, leva ela com você ao açougue e revela passo a passo o segredo do sucesso do seu lendário picadinho, o melhor do quarteirão – a começar pela alcatra moída duas vezes, sem um tiquinho de gordura, à moda da velha vó. Acontecesse o que fosse, ela continuaria desse jeito – Ana de células, fluidos, anáguas, aquário de peixes na sala e fichas de orelhão no porta-níqueis. Tão analógica quanto o moinho do homem da garapa, a agenda da Tilibra e a fita cassete. Aquela que ainda pensa e vai morrer cismando que boleto sem autenticação mecânica não é boleto pago. Que pendura chumaço de bombril na antena da TV de tubo catódico um pouco antes da novela das seis, enquanto mexe o doce da vida amarga. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

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Câmara de Indaiatuba lança campanha de acesso à leitura Campanha lançada pela Câmara de Indaiatuba pretende democratizar o hábito da leitura entre os frequentadores da sede do Poder Legislativo. Trata-se do projeto “Doe um livro a quem você nunca viu”, idealizado pelo presidente Luiz Alberto Pereira, o Cebolinha, com apoio dos demais vereadores. O objetivo é fazer com que as pessoas deixem um livro, gibi ou revista nas áreas comuns do prédio para que outras possam pegar a publicação e depois devolvê-las. “A ideia funciona em muitos municípios”, comenta Cebolinha. “O livro no Brasil é considerado um item caro, que pesa no orçamento das famílias.”

Os itens podem ser levados de áreas comuns, como as duas recepções, o plenário, as estações de café instaladas em todos os andares ou a sala de reuniões, entre outros. A Câmara de Indaiatuba fica na Rua Humaitá, 1.167 (Centro).


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CULTURAZEN Silvia Lá Mon

Maria Aparecida das Neves e Emilia Kiyohara no Simpósio Internacional de Aromaterapia e Bem-Estar promovido pelo Grupo Essence em São Paulo

NOVEMBRO/2014 Silvia Lá Mon

Petrus Schoenmaker na estufa de flores da empresa Terra Viva (que está completando 55 anos de atividades) com Ardella Nathanael, professora internacional de paneuritmia, que esteve em Holambra para o Encontro de Aperfeiçoamento sobre a dança circular sagrada

Silvia Lá Mon

Divulgação

Beatriz Fiquer e Maria do Céu Heinrich (Aruângua), premiada em Goiânia na categoria Melhores Cronistas do ano

Silvia Lá Mon

Sandra Sepulveda, Edineide Oliveira e Inês Martins na inauguração de loja para mulheres em Indaiatuba

A psicóloga Marcia Montenegro participou da Rodada de Negócios de Mulheres Empresárias, evento promovido pelo Sescon Campinas no último dia 29


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MANDALA PARA PINTAR

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Recanto do Poeta Natália

(por Luno Volpato)

És apenas um rosto em meu passado... Mas não maldigo a sorte que tivemos. É tarde pra chorar... Não lamentemos!... Bem sei que amar demais foi meu pecado. Eras deusa, eras anjo idolatrado. Felizes madrugadas concebemos. Às crises mais cruéis, sobrevivemos, Suportando percalços, lado a lado... Após tantos invernos, tu partiste, Aspirando ao frescor de outra estação. Só em minha primavera há um raio triste... Nosso sonho de amor foi uma lenda... Não me implores... já tens o meu perdão! Mais um nome que apago em minha agenda!...

Universo

Recebemos colaborações para este espaço. Envie sua mandala para jornalzen@terra.com.br

(por Geni Fuzato Dagnoni)

O universo, sua fronte gigantesca, infinda ponte cujo espaço abraça e arrasta horizonte projetado na amplidão de um azulado escuro; tudo se afasta... Mas... ocorrem no momento mistérios do firmamento; galáxias nas lideranças Astros num sem-fim suspensos. A Terra no cosmos imenso incógnita de esperanças.

Luzes supranaturais, com fartos potenciais. Nosso infindo firmamento, não pode se ver a fundo, teto encantador do mundo só de Deus vem tal invento.


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CULTURA DE LETRAS CRÔNICAS DE ARUÂNGUA – mceu.idt@terra.com.br

O motorista de Cajati (3) – Melhor o senhor tomar um banho quente... Vai adoecer desse jeito – aconselhou o marido. – Acho que vou, sim. Vou aceitar tomar um banho quente – aceitou o ruivo, com voz quase sumida. – Vou levá-lo ao banheiro. Pega umas toalhas secas e limpas, tá? – disse meu marido, olhando para mim. Peguei toalhas secas e também umas roupas do Roberto que ele já não usasse muito. E meu marido ligou o chuveiro. O homem entrou no banheiro e nós, do lado de fora, olhamo-nos, meio incrédulos. Corremos à sala e enquanto o homem tomava banho, vasculhamos a pasta dele. Em vão. Nada. Havia apenas uma pastinha de plástico, mas estava blindada. Totalmente grampeada. Não dava para abrir. Ficamos preocupados. O chuveiro parou. Passados minutos, o homem apareceu no corredor vestido com as roupas do meu marido e bem mais animado. Começou a falar mais depois de provocado:

– O senhor precisa me dar um documento seu para que eu possa ajudá-lo. – É esse crachá. Eu vim andando a pé, porque me trouxeram da minha cidade, mas era para eu voltar de Campinas para lá, mas eu tinha de vir aqui para pegar uns documentos porque eu trabalhei aqui na empresa de ônibus, a... Parou de falar. O rosto contraído. – Quem trouxe o senhor? – perguntou Roberto, assuntando pelos detalhes. – Foi a ambulância lá da minha cidade, mas ela foi embora e não me levou porque eu não estava lá. Estava aqui procurando os documentos. Eu sou motorista eles tinham de me dar a passagem. – Vamos chamar os bombeiros e eles o levam onde precisa – argumentei. – Os bombeiros já me ajudaram. Eles que me levaram para cá e para lá, aí na cidade para eu pegar os documentos lá na prefeitura... Mas eles disseram que não podiam fazer mais nada. Agora não vou poder continuar... – Como assim? Eles não levaram o senhor para um abrigo? (continua na próxima edição)

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UROLOGIA ORESTES MAZZARIOL JR.

Diabetes, o perigo oculto A diabetes tipo 2 inicia-se na idade adulta, podendo se apresentar em qualquer faixa etária adulta. Caracteriza-se por, do ponto de vista fisiopatológico diabético, apresentar três anormalidades cardinais: resistência à ação da insulina em tecidos periféricos, particularmente muscular e gorduroso, e no fígado; defeito na secreção da insulina; e aumento na produção de glicose pelo fígado. O perigo está na falta de diagnóstico precoce e no controle inadequado da glicemia. Os danos pela diabetes têm forte correlação com o tempo que paciente está com a hiperglicemia crônica e sua magnitude. Mais de 60% dos diabéticos são afetados com neuropatia, que ocorre com teste oral de tolerância à glicose (TOTG) alterado na ausência de hiperglicemia, o qual pode estar alterado até dez anos

da doença se desenvolver. Em homens jovens, o primeiro sintoma pode ser disfunção erétil ou inflamações repetidas do pênis. Outros fatores de risco são história familiar, aumento de colesterol e/ou triglicérides, mulheres pós-menopausa e obesidade. No que se refere à relação entre obesidade e diabetes, a gordura abdominal tem mais atividade lipolítica, isto é, maior capacidade de “quebrar” as gorduras livre, levando a um aumento dessas gorduras para o fígado e causando hiperinsulinemia. Esses processos metabólicos aliados a outros fatores pró-inflamatórios levam a um fenômeno chamado estresse oxidativo, que é o grande responsável pelas alterações na pequena circulação decorrentes da diabetes. O reconhecimento precoce de pacientes com TOTG alterado, exercícios e dieta são fatores importantes na prevenção de complicações.

OSC Gabriel promove 2ª edição do Mandela Day em Indaiatuba Iniciativa global apoiada pelo JORNALZEN busca unir a população com atividades em torno da cultura de paz A organização da sociedade civil Gabriel (Grupo de Atuação Brasileiro para Realização de Transplantes Infantis e Estudos do Tubo Neural) realiza nos dias 6 e 7 de dezembro o Mandela Day em Indaiatuba. Com apoio do JORNALZEN, o evento aberto ao público terá atividades de saúde, cultura e qualidade de vida, das 10h às 18h, no Casarão Pau Preto.

Promovido pela segunda vez na cidade, o Mandela Day é uma iniciativa global criada com o intuito de unir a população em torno da cultura de paz. Nesta edição, será feito um tributo ao líder Nelson Mandela, morto no ano passado. Entre as atividades e os serviços previstos na programação estão exposição e filme sobre o legado de

Mandela; oficinas e palestras sobre terapias alternativas, como ioga, reiki, acupuntura e aromaterapia; informações sobre doação de órgãos e tecidos, sangue e medula, prevenção de doenças crônicas e segurança no trânsito; aferição de pressão arterial e teste de glicemia; venda de livros; feira de artesanato; apresentações de grupos musicais e de dança; e

praça de alimentação. O encerramento terá apresentação da banda Mayo, que apresentará arranjo inédito da música Mandela Day, do Simple Minds, com coreografia da Escola de Dança Viva. O Casarão Pau Preto fica na Rua Pedro Gonçalves, 477 (Centro). Mais informações em www.facebook.com/ groups/MandelaDayIndaiatuba


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Tesouros da Vida JULIANO SANCHES

Conversas etílicas em um templo Há os que contam toda a vida na mesa do bar, como se estivessem em um consultório. Com cara de lamentação, mal percebem o quanto alimentam o universo humorístico dos colegas. Quando fazemos perguntas sobre a motivação de rirmos entre nós, surge uma ideia que, a princípio, parece ser contundente: as histórias engraçadas aparecem devido à desatenção dos personagens em momentos antológicos. No caso da paródia, é fácil trocar palavras por aquelas que lembram pequenos percalços vivenciados pelo círculo mais próximo. Traições, crises no casamento, relacionamentos em naufrágio... Matéria-prima não falta. “Era McDuff, um sujeito velho e franzino, dando uma baforada em seu cachimbo. McDuff tinha uns 62 anos, sempre olhava para a frente, nunca diretamente para seu interlocutor, mas ele o via mesmo assim por detrás de seus óculos sem aro. E ele sempre vestia um terno preto com gravata azul. Chegava ao bar todos os dias por volta do meio-dia, tomava duas cervejas, depois ia embora. E você não conseguia odiá-lo nem gostar dele. Era como um calendário ou um porta-canetas” (Charles Bukowski). Ao se deparar com a narrativa de Bukowski, mergulha-se no universo dos personagens do bar, que

tanto fascinam os que gostam de falar do contrassenso. Em inúmeras sessões que acompanhei de júri, ouvi casos de violência em bar, quase sempre em tom torpe. Em muitos casos, fica difícil validar qual foi a motivação para uma tensão, e muito menos quem a iniciou. Problemas mal resolvidos chegam ao bar, com uma esperança de alívio, nem sempre correspondida. Entre os frequentadores, há os que não vivenciam perturbações de ordem emocional e apenas querem se entreter. Alinha-se o taco de sinuca na mesa, com a intenção de acertar as esferas que proporcionarão sorte e boas sátiras. Vive-se algo como um blues de jogadas, em que cada um faz um lance, e revela algum detalhe da rotina experimentada durante a semana, como se buscasse compartilhar um momento de válvula de escape. Mesmo os que têm temperamento altivo quase o tempo todo sabem o quão trágico é vivenciar um ‘pé na bunda’. O que resta é jogar truco, enquanto se houve a partida de futebol, com a certeza de que de seu time irá para a Série C. No Fla-Flu em que se é impulsionado a viver, as certezas afundam, porque se vê de frente com a angústia de sempre, que tanto inspira. Nesse jogo de provocações, tende-se a se afastar da noção de um mundo racional em que tudo funcione de maneira estável. O que vale a pena é a quebra. Desça o próximo copo. Juliano Sanches é jornalista

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Luz, Energia e Informação Reconexão® é uma aborpermite desbloquear e dagem que fala sobre ‘abrir’ meridianos e vórticomo restaurar a Pleces energéticos para que nitude Espiritual Inaflua junto às mudanças já ta, para muito além de em andamento, para uma dogmas ou crenças. É expansão de consciência sobre a liberação ou e mudança de vibração remoção dos bloqueios da humanidade. Na seou interferências que o gunda parte, um novo mantiveram afastado de padrão de frequências de sua Perfeição intrínseca. Luz, Energia e Informação HELOISA GARBUGLIO Renovadas e intensié organizado, alinhado e Terapeuta certificada ficadas a autoconfiança, calibrado harmonicamenThe Reconnection (Nível I, II, III) compaixão e paciência, te em seu campo, promouma nova capacidade de vendo uma sintonização. perdoar, coragem para enfrentar Essa frequência é uma Inteligência fobias, desafios físicos, mentais, que vai além da que o ser humano emocionais, espirituais e muitos possui, e se dirige diretamente onde outros efeitos de mudança de vida é realmente necessária. são comumente relatados. As frequências de Luz, Energia e Muitas pessoas referem-se à Informação associadas com a RecoReconexão® como um marco muito nexão podem ajudar a reconectá-lo claro e definido de mudanças be- ao nível de corpo, mente ou espírito, néficas em sua vida. Percebem um para refinar as conexões entre suas divisor claro entre o antes e o depois partes física e não física. da experiência, muitas vezes imeÉ disso que se trata a Reconexão®. diatamente após seu atendimento. Reconectando cordas, campos, recoA primeira parte da sessão realiza nectando fitas do DNA, reconectanuma “desprogramação” do antigo do suportes de Informação, Energia padrão no campo energético, o que e Luz para sua Evolução e Equilíbrio.


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Mudanças Do autor André Gide, a frase: “O homem não poderá descobrir novos oceanos, se não tiver a coragem de perder a terra de vista”. Mudanças são necessárias. A vida está em constante mutação, nossas células se renovam num ritmo extraordinário, a natureza se recicla, as folhas caem e brotam novas. O desejo de mudança também faz parte da mente humana, mas algumas coisas não podemos mudar, fogem ao nosso controle e compreensão. Porém muitas outras coisas são passíveis de mudanças e a vida nos oferece oportunidades que podemos aproveitá-las ou não. O maior bloqueio para a mudança é o apego ao “conhecido passado” e o medo no “futuro desconhecido”. O apego a um ideal e crença pode ser tão intenso que leva um indivíduo a tentar manter-se aprisionando a eles

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por toda uma vida, mesmo que a realidade conteste e clame por mudanças. O medo de dar um passo novo pode ser tão forte que MÁRCIO ASSUMPÇÃO leva uma pesProfessor de yoga e diretor soa a viver na do Instituto de Yogaterapia mediocridade, ao invés de experimentar o sabor de uma vida melhor. Quem vive no passado não pode viver o presente nem planejar o futuro, pois está aprisionado a uma ilusão de perda. Aquele que não muda deve lembrar que a vida um dia se cansa e faz por ela mesma as mudanças necessárias. Depois, não adianta culpar os outros ou Deus, pois todos temos oportunidades e a vida tem prazo de validade.

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Pensamentos de

Padre Haroldo A gralha e os corvos Uma gralha de tamanho descomunal olhava seus semelhantes com desdém. Partiu, então, em busca dos corvos para morar com eles. Mas os corvos, que nunca a tinham visto, expulsaram-na sem piedade. Rejeitada por eles, a gralha voltou para os seus. Mas estes não lhe perdoavam o orgulho: não a aceitaram de volta. E ela não pôde viver nem com uns nem com outros. Não troques tuas terras por outras: nestas serás rejeitado por ser estrangeiro e naquelas, teu desprezo será devolvido com ódio. Devemos viver bem com nossa família! Enquanto o paciente está em recaída, suas intenções sociais limitam-se, em grande parte, a contextos relacionados ao consumo do álcool e de outras drogas. O resgate de relacionamentos saudáveis deve ser criterioso, minimizando os riscos de contato com as antigas companhias de uso. Manter-se bem informado sobre a dependência de álcool e de outras drogas e sobre tratamento é muito importante para a realização de uma reinserção social segura e satisfatória. Além de possibilitar uma fonte de satisfação pessoal, o convívio em sociedade contribui na construção de uma nova autoimagem sadia, consolidando mudanças no estilo de vida. Essa alteração no autoconceito auxilia no fortalecimento da autoeficácia e em menor risco de exposição a situações tentadoras. Manter-se próximo a pessoas que compartilham de interesses comuns aumenta o engajamento em atividades saudáveis distantes das drogas. Além de contribuir para o adequado uso do tempo ocioso, a reconstrução de vínculos desperta o sentido de pertencimento. Outro fator associado é a restauração dos laços familiares.

Conflitos decorrentes do uso do álcool e de outras das drogas e suas consequências são capazes de romper vínculos familiares relevantes. Especial atenção deve ser dedicada ao grupo familiar do paciente, quer pelas demandas da codepêndencia, quer pela importância desses relacionamentos no processo de recuperação. Pessoas consideradas referência para o paciente são convidadas a participar do tratamento e a discutir questões de convivência que contemplem os interesses dos parentes e atendam às necessidades do paciente. Não raro, a indicação de terapia familiar auxilia na aproximação e na resolução de conflitos passados. A proximidade afetiva com familiares, cônjuges e companheiros auxiliam no manejo da ansiedade e de estados emocionais negativos, como insegurança e irritabilidade. A intolerância dos outros não deve nos preocupar em demasia. Não podemos evitar o que os outros sentem e somos responsáveis perante nós mesmos e pela nossa entrega ao Poder Superior. Por ninguém mais. Quando as pessoas se opõem a nós, devemos procurar não nos zangar, mesmo sabendo que estamos certos. Ninguém pode se opor à ordem da natureza ou à vontade divina. Nossos planos pessoais ou nossa obstinação podem ser frustrados, mas devemos tentar entender que há planos muito maiores. Sou tolerante mesmo com os que se opõem a mim? “Senhor, rogo-Te que me ajudes a guardar-Te em meu coração e a saber que estou construindo o que nunca será demolido.” Haroldo Joseph Rahm é presidente de honra da Instituição Padre Haroldo hrahmsj@yahoo.com


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INDICADOR TERAPÊUTICO

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Viva Bem elianamattos@uol.com.br

Bate-Papo

C

omo você se sente quando está dentro de uma clínica, esperando para fazer o seu check-up anual? Eu me sinto como se estivesse na minha festa de aniversário e alguém me mandasse uma enorme caixa-surpresa, igual se vê em filmes e que de dentro dela poderá sair um palhaço colorido ou um monstro horrendo! Falo sério. Todo ano é a mesma coisa. E quando a médica, que ainda bem é minha amiga, fica passando aquele aparelho todo lambuzado em gel e mostrando minhas vísceras num monitor, fico rezando para que aquele ponto negro não seja nada além do meu fígado ou dos meus rins. Nessas horas vejo o quanto somos impotentes diante da vida... Não temos controle com a caixa-surpresa. Realmente de dentro pode sair qualquer coisa... Agora mesmo, quando penso nesta crônica, estamos olhando meu fígado, que num outro exame aparecia um cisto. “Ah, mas cisto não é nada”, me disseram alguns amigos. Ok. Mas eu não quero ter um cisto no fígado!! A médica agora me diz que não há cisto algum, apenas uma esteatose não sei das quantas, que, traduzindo ,é gordura. E quem não a tem hoje em dia, com essa alimentação tão desequilibrada, penso eu. Neste momento em que ainda me sinto totalmente nas mãos do monstro, presto enorme atenção às palavras da médica: “você fazendo uma refeição mais saudável, um pouco de exercício, reverte isso rapidinho”. Claro que, pra mim mesma, estou jurando que a partir de hoje vou fazer as tão famigeradas caminhadas, comer mais frutas e legumes, deixar de lado os molhos com toneladas de creme de leite e só comer massas com tomates salteados. Doces, então, só em festas! Juro! Juro! Juro! Ao terminar os exames e já mais ou menos sabendo que estou bem, que não tem nenhum alienígena dentro do meu abdômen, saio da clínica mais leve e muito, muito mais feliz. Olho as árvores que estão tão floridas nesta primavera, o céu impecavelmente azul e vou almoçar ali perto mesmo, aproveitando o estacionamento, cortesia da clínica. No restaurante, fico me perguntando por que o verde só me atraia nos vasos de flor, nos gramados e nas copas das árvores? Por que aquele rondelli com recheio de ricota e frango, coberto generosamente por um molho branco gratinado, sorri pra mim como se dissesse “é só hoje! Você merece! Passou no teste!” E, quando percebo, já estou fazendo um modesto prato, mas com bastante molho branco e salpicado abundantemente com queijo parmesão ralado. Um dia, vou me arrepender disso... Grande beijo, e não siga meu exemplo!

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FORNO & FOGÃO ESPECIAL -SEM GLÚTENPizza Massa: 1 xícara (chá) de creme de arroz 1 ovo 1 colher (café) de orégano Sal a gosto 6 colheres (sopa) de água 1 colher (sopa) de azeite 1 colher (sopa) de amido de milho Recheio: 3 tomates maduros Sal a gosto 1 colher (chá) de orégano 1 colher (sopa) de azeite 100 g de mussarela fatiada Modo de fazer a massa e montar: Primeiro preaqueça o forno (180°C).

Misture o creme de arroz com o ovo, o orégano, sal, a água e o azeite. Acrescente o amido e continue trabalhando a massa até deixá-la homogênea. Abra a massa e forre uma forma para pizza, de cerca de 28 cm de diâmetro, untada. Perfure-a várias vezes com um garfo e leve-a para assar até que comece a dourar. Retire a massa do forno e espalhe o tomate temperado (corte-o em cubinhos e tempere com sal, metade do orégano e azeite). Cubra em seguida com as fatias de mussarela, polvilhe com orégano e regue com azeite. Leve de volta ao forno para reaquecer a pizza e derreter a mussarela. Tire do forno e sirva imediatamente.

Pãezinhos de batata com alecrim Ingredientes: 400 g de batatas cozidas e passadas pelo espremedor 2 ¾ xícaras (chá) de polvilho doce (400 g) ¾ xícara (chá) de polvilho azedo 1 xícara (chá) de água quente ¾ xícara (chá) de óleo 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado 1 colher (sopa) de alecrim fresco picado Sal a gosto

Modo de fazer: Preaqueça o forno (180°C). Numa tigela, junte a batata espremida e os demais ingredientes. Misture tudo muito bem. Separe porções de massa e molde pãezinhos. Arrume-os numa assadeira untada. Asse-os por aproximadamente 25 minutos ou até dourarem.

Bolo de maracujá com calda de chocolate Ingredientes: 4 ovos 3 colheres (sopa) de manteiga sem sal 1 lata de leite condensado ¾ xícara (chá) de suco de maracujá concentrado 1 xícara (chá) de fibra de soja ¾ xícara (chá) de amido de milho 1 colher (sopa) de fermento em pó Modo de fazer: Preaqueça o forno (180°C). Bata as claras em neve e reserve. Bata todos os outros ingredientes e por último acrescente as claras em

FLORES DA PRIMAVERA Ciclame – suas flores, também conhecidas por violeta-dos-alpes, têm pétalas levantadas como asas de borboleta. Floresce abundantemente do outono até a primavera, apresentando grande diversidade de cores, conforme a variedade: branca, branca com olho carmim, rosa com olho carmim, salmão-claro, salmão-escuro, vermelha, escarlate e outros matizes. As folhas do ciclame são verde-escuras marmorizadas em prateado. Violetas-africanas – florescem continuamente durante todo o ano. Há milhares de variedades dessas plantas, que apresentam grande diversidade no colorido das flores. Também as folhas, recobertas de penugem, podem ter diferentes tonalidades, que variam do verde ao bronze, do branco ao rosa. Muito cultivadas em interiores pela delicadeza e colorido, crescem até uma altura de 15 cm.

neve delicadamente. Unte uma assadeira de teflon e despeje a massa. Asse-a por mais ou menos 20 minutos, ou até que enfiando um palito ele saia seco. Tire do forno, deixe esfriar e cubra com a calda de chocolate. Calda de chocolate: Coloque em uma tigela refratária um tablete (180 g) de chocolate meio amargo e leve para derreter em banho-maria. Quando estiver bem derretido mexa bem e adicione duas colheres (sopa) de mel.

As vantagens de uma dieta balanceada Pílulas de vitamina e outros suplementos não substituem uma dieta bem balanceada, rica em alimentos frescos. Mesmo que os suplementos forneçam os nutrientes essenciais, não contêm fibras, que protegem contra doenças cardíacas. Se você está com deficiência de nutrientes, enriqueça e balanceie sua dieta, em vez de recorrer a suplementos.


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BEM NUTRIR Glutamato pode contribuir para controle da obesidade Manoel Baldeón

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os últimos anos, houve um aumento significativo no número de pesquisas realizadas sobre o glutamato. A última descoberta envolvendo esse aminoácido, principal substância que proporciona o umami, quinto gosto básico do paladar humano, o aponta como uma possível alternativa no aumento da saciedade e, consequentemente, do controle de peso. Esse aminoácido gera para o intestino energia e sinais através do nervo vago, responsáveis por esta sensação de saciedade. O gosto umami foi descoberto em 1908 pelo químico japonês Kikunae Ikeda. Porém, só foi reconhecido pela comunidade científica em 2000, quando pesquisadores da universidade de Miami encontraram receptores específicos nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias que conferem o umami. Queijo parmesão, tomate, cogumelos e carnes em geral são os alimentos que têm essas substâncias em grande proporção, e por isso possuem o quinto gosto de forma mais acentuada. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Há alguns anos, pesquisadores descobriram que, além de possuirmos receptores para o glutamato na língua, eles também estão presentes no estômago e no intestino. Graças a essa descoberta é possível afirmar que, ao chegar ao estômago, o glutamato ativa o nervo vago, responsável por levar ao cérebro a informação de que estamos ingerindo alimento de origem proteica. Estudos mais recentes com bebês, crianças e mulheres têm sido feitos

para comprovar essa teoria. E, em todos, após a ingestão do glutamato, as pessoas submetidas à pesquisa tiveram menor ganho de peso e melhores escolhas alimentares. Em 2014, 65 mães equatorianas, adolescentes e adultas foram submetidas a uma análise para avaliar a relação entre a qualidade do leite materno e a diferença de idade das mães. Na análise foi medida também a quantidade de todos os aminoácidos produzidos durante suas três fases: colostro (durante a primeira semana), leite de transição (da segunda à oitava semana) e leite maduro (da oitava à 16ª semana). Conclui-se que não há diferença entre a qualidade do leite em relação à idade das mães, mas que em todos os casos a quantidade de glutamato presente no leite materno triplicou na última fase, quando comparada à primeira. Amamentar o bebê exclusivamente com leite materno até o sexto mês de vida pode contribuir para a sua saúde, pois o bebê ingere a quantidade ideal de nutrientes e aminoácidos. O glutamato, o aminoácido mais abundante no leite materno, contribui para o equilíbrio energético do bebê, ou seja, o ajuda a se sentir saciado quando já tem as calorias necessárias para seu desenvolvimento. Isso reitera a hipótese de que bebês que se alimentam de leite materno, são menos propensos ao desenvolvimento da obesidade. Se conseguirmos confirmar o indício que todas essas pesquisas demonstram, teremos uma substância umami natural (glutamato) que poderá ser usada como aliada no combate à obesidade. Manoel Baldeón é professor da Universidade de Quito e PhD em imunologia e nutrição

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PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN (novas edições sempre a partir do dia 10) CAMPINAS BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506

FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa)

BOTAFOGO BANCA RODOVIÁRIA - Avenida Andrade Neves, 880

GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287

BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura) BANCA DA ALICE - Avenida Júlio de Mesquita, 500 BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula, s/n (Praça Adamina Del Soldato) BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 BANCA SUPER PLÁ - Rua São Pedro, 285 CASTELO BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA CAMÕES - Rua 11 de Agosto, 558 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA DO MIRO - Avenida Campos Salles, 663 BANCA EVEREST - Av. Campos Sales (em frente nº 737) BANCA GUILHERME - Avenida Andrade Neves, 555 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA ROSÁRIO - Rua Barão de Jaguara esq. c/General Osório BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580 CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50

INDAIATUBA CENTRO BANCA DA CIDA - Rua Humaitá, 708 JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova VILA NOSSA SENHORA APARECIDA SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751 VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855 * Avenida Pres. Vargas, 472 * Avenida Eng. Fábio Roberto Barnabé, 1.083 (Parque Ecológico) VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas

PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994 SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Av. Antônio Carlos C. de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº VILA JOÃO JORGE/JARDIM DAS OLIVEIRAS BANCA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - Avenida Washington Luís, esq. com Rua Vitoriano dos Anjos VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100 VILA POMPEIA BANCA POMPEIA - Avenida Mirandópolis, 701

HOLAMBRA ESPAÇO TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605

HORTOLÂNDIA BANCA MOTTA PAULISTÃO - Rua Luis Camilo de Camargo, 332 (estacionamento supermercado Paulistão) CIPAN - Rua Vanderlei de Costa Camargo, 223 (Remanso)

VALINHOS em todas as bancas da cidade

VINHEDO* Unidade I: Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) Unidade II: Estrada da Boiada, 2.845 (Nova Vinhedo) * e em todas as bancas da cidade


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