JORNALZEN ANO 13
NOVEMBRO/2017
AUTOCONHECIMENTO
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Nº 153
BEM-ESTAR
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www.jornalzen.com.br
CIDADANIA
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CULTURA
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SAÚDE
LECO VIANA
ZENTREVISTA
Marina Schwartzmann Pág. 3
IA LÁ
SILV MON
OUTUBRO ROSA Cerca de 7.500 pessoas participaram da caminhada Rosa do Bem, no último dia 22, em Americana (SP). Cada uma trocou dois quilos de alimentos não perecíveis pela camiseta da sétima edição do evento, que teve como madrinha Lu Alckmin, primeira-dama do Estado.
INDICADOR TERAPÊUTICO: YOGATERAPIA Pág. 10
ARTIGO
Negativismo e mediocridade Pág. 11
Viva Bem Pág. 14
CULTURAZEN Pág. 16
JCI BRASIL-JAPÃO
MUTIRÃO Voluntários durante ação de limpeza do projeto “Revitaliba”, no bairro da Liberdade. Idealizada pelo Consulado-Geral do Japão em São Paulo e liderada pela entidade JCI Brasil-Japão, a iniciativa para revitalização do tradicional bairro paulistano teve sua primeira fase no dia 28 de outubro.
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A cultura da paz A cultura de paz inclui um conjunto de ideias, comportamentos, causas sociais e ambientais que promovem ao ser humano uma nova consciência de compreender o mundo e se relacionar com o planeta e as outras pessoas, buscando sempre o entendimento, o diálogo aberto, a dissolução do preconceito e do sectarismo em suas diversas vertentes, seja religiosa, de gênero ou de raça. Desperta a motivação para buscar uma vida com mais qualidade, tanto na alimentação quanto na prática de terapias e exercícios que promovam sua saúde mental, física e espiritual. Com o despertar da consciência, o indivíduo passa a cuidar melhor do ambiente em que vive, por meio de práticas diárias que sejam sustentáveis e politicamente corretas. Há anos estamos acompanhando uma evolução nas práticas de alimentação, por exemplo, com a adesão a alimentos orgânicos, não industrializados e, mais recentemente, veganos (sem uso de qualquer origem animal). Dentro da área da saúde, a cada dia temos mais alternativas de métodos terapêuticos eficazes e reconhecidos pela Organização Mundial da Saú-
JORNALZEN NOSSA MISSÃO:
Informar para transformar DIRETORA SILVIA LÁ MON EDITOR JORGE RIBEIRO NETO JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508 TELEFONES Redação (19) 3324-6062 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br CIRCULAÇÃO Campinas Indaiatuba Valinhos | Vinhedo Holambra | Jaguariúna São Paulo (Avenida Paulista, Moema, Santana, Vila Buarque, Vila Madalena e Vila Mariana)
de (OMS), todos utilizando técnicas não invasivas, naturais, energéticas e vibracionais, como a quiropra- SILVIA LÁ MON xia, a fitoterapia, Diretora do JORNALZEN as essências florais, o reiki, a prática da ioga, danças circulares, a constelação familiar sistêmica, a psicoterapia reencarnacionista e tantos outros. Na educação, a nova geração de pais vem buscando novas alternativas para seus filhos, como a pedagogia Waldorf, que trabalha com a pedagogia antroposófica, e escolas que desenvolvem a educação em valores humanos, etc. Recentemente, o prefeito de Campinas assinou projeto que prevê a criação do Conselho Municipal da Cultura de Paz, cuja aprovação está em tramitação. Esta escriba tem participado ativamente desse processo e o JORNALZEN cumpre a sua parte, trazendo informações de natureza pacificadora e edificante. Acompanhe e participe! Estamos indo em direção ao Novo Tempo, no qual somos responsáveis por criar o mundo que queremos.
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CIÊNCIA DA FELICIDADE
Ore, mas faça a sua parte! Sabemos o quanto é importante fazer um mergulho diário em nosso interior por meio da meditação. Ela nos traz equilíbrio, ajuda-nos a descobrir a verdade e nos aproxima de Deus. É uma espécie de conversa com nós mesmos e com Deus, que deve nos encher de forças para realizarmos muitas boas obras e ajudar aos que nos cercam. Em seu livro Convite à Felicidade, o mestre Ryuho Okawa nos deixa um precioso conselho. A oração é algo muito importante, mas isso não significa que devemos contar apenas com a intervenção divina para resolver nossos problemas. É mais do que natural orar quando enfrentamos situações desafiadoras e nos sentimos desesperados. Na realidade, a oração é uma parte essencial da prática da meditação que mantém nossa mente em atenção plena, necessária para se alcançar paz espiritual e iluminação. Mas, para concretizar nossas intenções e pedidos nas orações, precisamos fazer tudo o que for possível. Ao examinar os passos positivos que podemos dar para melhorar nos-
sa situação atual, conseguimos nos manter no presente e evitar pensamentos de lamentações sobre o passado, como: “Se eu tivesse feito isso...” ou “Se aquilo não tivesse ocorrido…” Concentrar-nos no nosso potencial no presente serve para nos lembrar de que, mesmo em tempos de adversidade, sempre há algum tipo de ação positiva ao nosso alcance. Em períodos difíceis, conseguimos aumentar ainda mais nossa força nos perguntando sempre o que podemos fazer pelos outros – família, escola, amigos, comunidade e sociedade. As contribuições que fazemos aos outros, enquanto seguimos adiante com nossa vida, permitem que nossa alma cresça verdadeiramente. Vamos praticar a oração e realizar boas obras em casa, no trabalho, em todo lugar. Quanto mais nos conscientizarmos do poder que possuímos para cumprir nosso propósito, mais seremos capazes de aumentar o amor e a luz neste mundo. E o mundo está realmente precisando de mais luz e mais amor.
As reflexões desta coluna são extraídas dos livros Convite à Felicidade e As Leis da Justiça, do japonês Ryuho Okawa, pensador, líder religioso e escritor na área da espiritualidade
Resiliência, a ‘competência do século’ Alessandra Fonseca
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esiliência. Termo comumente usado na física e que significa o nível de resistência que um material sofre frente a pressões e, ainda assim, consegue retornar ao estado original. Mas de uns tempos pra cá essa palavra, até então de uso restrito nas aulas do ensino fundamental, passou a figurar no ambiente empresarial, nas conversas empreendedoras, nas universidades, nas disciplinas relacionadas ao comportamento humano. E o motivo não poderia ser mais óbvio: a resiliência é uma competência fundamental para enfrentar os desafios de um mundo no qual as mudanças nunca foram tantas, tão rápidas e tão intensas. O Brasil está passando por uma das piores crises políticas e econômicas da sua história recente. O mercado de trabalho apresenta, a cada mês, índices altos de desemprego. Os profissionais nunca sofreram tanta pressão – e nunca se sentiram tão competitivos como agora. Todos esses fatores justificam a resiliência como a competência do século. Para sobreviver, as pessoas precisam, mais do que nunca, voltar ao estado normal após situações de extrema instabilidade. Há um provérbio japonês que diz
“caia sete vezes e levante oito”. Apesar de antigo, ele nunca fez tanto sentido como agora, momento em que somos praticamente obrigados a enxergar as mudanças como oportunidades, simplesmente porque não há outra escolha. Mas sim: a resiliência nos beneficia com a capacidade de desenvolver novas competências, de realizar novos projetos, conseguir outros recursos, estimular a criatividade e, por que não, a alcançar nossas metas de forma mais rápida. Porque quando estamos abertos a minimizar o impacto das mudanças é que vamos aprendendo a lidar com as intempéries da vida e, assim, “ganhamos músculos” para seguir o caminho mais fortes. Mas como minimizar tantos impactos de uma só vez? Objetivo, planejamento e foco. Ter os objetivos claros (e aqui destaco a importância do autoconhecimento), se planejar para alcançá-los e não perder o foco diante das adversidades. Muitas conquistas, novos projetos, ideias inovadoras e disruptivas nascem de momentos de mudança e incerteza, porque neles somos obrigados a, de forma criativa, evoluir. E a ótima notícia é que, como qualquer outra competência, a resiliência pode ser aprendida e estimulada em qualquer estágio da vida, não só no am-
biente profissional, mas em vários outros aspectos sociais. Mudanças acontecem o tempo todo e em todos os sentidos. A nossa atitude e reação diante delas é que nos permitem avaliar o quão estamos encarando o processo com leveza, otimismo e abertura para o novo. Um ponto relevante é que, como tudo na vida, o equilíbrio é a solução. É claro que situações negativas são comuns, principalmente em tempos mais críticos como o atual, mas cada um precisa definir o seu limite para que ser resiliente não seja confundido com aguentar qualquer situação, inclusive as que afetem diretamente a saúde física, mental e emocional e, principalmente, os valores de cada um. Por isso é tão importante que as pessoas saibam aonde querem chegar. Que estabeleçam metas desafiadoras e tomem as iniciativas necessárias para alcançá-las. O sucesso não é uma linha reta mas, com o foco no resultado, ou seja, no objetivo final, fica mais fácil compreender que as experiências do caminho são importantes aprendizados. E que, abertas a elas, o universo vai conspirar sempre a favor. Alessandra Fonseca é consultora organizacional, coach e professora de pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas (FGV)
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em sempre uma carreira de sucesso representa plena realização. O exemplo da campineira Marina Schwartzmann ilustra tal constatação. Dedicada e estudiosa, despontou no maior escritório de advocacia do Brasil. No entanto, a vida prática da profissão cada vez mais a entristecia. Vivia esperando pela sexta-feira. Chorava no caminho para o escritório. Decidida a largar tudo, Marina começou a buscar respostas para as dúvidas que a atormentavam. Encontrou respostas em cursos de expansão da consciência. Depois de dez anos no Rio de Janeiro, voltou a Campinas e encontrou abrigo na empresa de turismo dos pais. Galgou posições durante um ano até propor a criação de um departamento para cuidar de gente, sua verdadeira vocação. Aos 32 anos, Marina promove viagens com grupos para templos, santuários e cidades sagradas pelo mundo (a próxima está prevista para a Índia, em fevereiro). Nesta entrevista ao JORNALZEN, ela fala sobre a missão de levar pessoas para lugares que são berços de ensinamentos sobre espiritualidade e autoconhecimento. O que a levou a deixar a advocacia? Antes mesmo de me formar na faculdade de Direito, havia passado no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Logo que me formei, meu chefe à época me incentivou a continuar estudando e logo estava matriculada na pós-graduação de Direito e Processo Penal da Universidade Candido Mendes, do Rio de Janeiro. Sempre busquei aprender coisas novas, e isso me fez crescer profissionalmente. Mas os órgãos públicos responsáveis pelo funcionamento das leis penais no Brasil são muito desestruturados. Nada funciona como deveria. Isso foi me frustrando. Não me via fazendo o que fazia em 20, 30 anos. Fui ficando cada vez mais deprimida. Não via luz no fim do túnel. Assumir que a carreira que havia escolhido e me dedicado tanto não me satisfazia mais me corroía. E ainda tinha o medo de ter que assumir para os meus pais que tanto investiram em mim que a minha escolha tinha sido “errada”. Foi uma das decisões mais difíceis que já tomei. Até então, eu só sabia o que não queria. Não me conhecia muito bem. Vivia no “piloto automático”. O que você foi fazer? Nesse meio tempo, para não ficar parada, abri uma empresa de alimentos saudáveis, que durante quase dois anos foi o meu plano B. Foi uma fase difícil, mas descobri uma força em mim que nem imaginava ter. Nesse caminho, fui descobrindo uma nova Marina. Foi em um dos meus cursos de expansão de consciência que ouvi uma frase do meu grande mestre e professor, que dizia: “não importa a velocidade com que andamos, mas sim a direção que tomamos”. Isso foi marcante. Vivia com pressa de me decidir, de me apresentar para o mundo como “alguém”. Naquela época, eu não era nada. Era apenas uma
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ZENTREVISTA|Marina Schwartzmann
REDESCOBERTA Advogada deixa carreira bem-sucedida e promove viagens pelo mundo em roteiros por locais sagrados
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mo é realizado com consciência, todos têm a ganhar. Nesse meu caminhar, tive a honra de conhecer pessoas fantásticas que conseguem transformar a vida de milhares de pessoas para melhor. É isso que me move. Acredito no poder transformador do turismo. Para mim, as viagens têm que ser mágicas. Têm que renovar. Têm que ampliar o olhar do viajante e têm que acabar com a sensação de completa felicidade. Como surgiu a ideia de criar, em sua empresa, um departamento para cuidar das pessoas? Sempre gostei de pessoas. Se tem algo que me cativa, é conhecer alguém, descobrir seu nome, sua origem, encontrar algum ponto em comum e me tornar amiga. Isso é da minha natureza. Não foi à toa que, de todas as áreas do Direito, a que mais me cativou foi a penal. Afinal, é lá que os valores humanos são colocados em xeque. Quando entrei na empresa, entrei por baixo, sem qualquer cargo relevante à época. Fui passando por todas as áreas para aprender do negócio, entender dos nossos produtos e serviços, enfim, aprender a mexer nas engrenagens que nos moviam. Foi então que, ao cabo de um ano, me veio o chamado para criar um departamento de pessoas. Um departamento com o olhar totalmente dedicado aos nossos principais clientes: os nossos funcionários. Somos uma média empresa, com quase cem funcionários. Foi com esse objetivo que surgiu o Departamento de Gente. Em um ano, muitas sementinhas foram plantadas, mas há um longo caminho pela frente. O que mais quero é ver as pessoas felizes. Afinal, é para isso que estamos aqui. Particularmente, que práticas voltadas à espiritualidade você adota em seu cotidiano? Fiz formação em ioga. Essa é, sem dúvida, minha maior paixão. Pratico diariamente. Tenho um cantinho em casa com o meu altar, meu zafu, minhas pedras, velas, incensos, mensagens diárias e tiro sempre um tempo para meditar, orar, agradecer e me reconectar.
semente. Pedi paciência e abrigo aos meus pais, que com todo amor me deram a calma e tranquilidade que eu precisava para me redescobrir. Quando e por que começou a promover viagens para contemplação e meditação? As viagens surgiram em decorrência dos cursos que comecei a fazer. Dos encontros com pessoas especiais. Foi uma demanda natural por parte dos meus amigos e mestres, que por conta da facilidade, acesso e conhecimento que eu tinha, conseguia ajudar e promover essas experiências. Em que países e locais sagrados você já esteve e quais foram os momentos mais marcantes? Viajamos algumas vezes para Ma-
chu Picchu, no Peru; para a Chapada Diamantina, na Bahia; Chapada dos Veadeiros, em Goiás; Amazônia e outros. Em todas as viagens vivemos momentos únicos e marcantes. Seria difícil descrever um ou alguns. Durante as viagens, sempre programamos pausas especiais para vivências, celebrações, rituais, meditações, enfim, momentos para silenciarmos a mente e sentirmos a energia do lugar, para contemplar e honrar a natureza. Como o turismo pode contribuir socialmente com uma comunidade? De muitas formas. O turismo aquece a economia, gera emprego, leva conhecimento, renda, promove trocas fundamentais para o desenvolvimento das pessoas. Tanto para quem viaja, como para quem recebe, quando o turis-
Como avalia a proposta do JORNALZEN, de difundir assuntos relacionados ao autoconhecimento? Acho fantástica a iniciativa. Sempre me admiro com a riqueza do conteúdo, com a profundidade dos temas, com a gama de atividades que vocês conseguem difundir. É louvável a missão do JORNALZEN e fico extremamente feliz e honrada em poder aparecer por aqui. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Que sigam sempre o coração. Muitas vezes a gente pode não saber o que quer, onde quer chegar, mas ele sabe. No fundo, o coração sempre tem razão, por mais ilógico que isso possa ser. O único título que precisamos conquistar nesta vida é o de seres humanos. É para isso que nascemos, para amarmos uns aos outros, como a nós mesmos.
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O eu-profundo-vácuo
A arte de orar As doces vibrações da prece que Jesus ensinava a seus discípulos dizendo-lhes da necessidade do ser humano se colocar perante o Pai Criador para estabelecer um clima psíquico de renovação e de confiança. A prece é, antes de tudo, uma atitude mental da criatura para com o seu Criador. Nela devem ser propostas as reais necessidades da alma, numa expressão de confiança e carinho, abrindo-se e desnudando-se, ao mesmo tempo permanecendo receptiva às respostas da Sabedoria Divina! A oração divide-se em três etapas, nas quais o ser dilata as suas percepções e amplia a capacidade de entendimento em relação a si próprio, ao próximo e a Deus. Antes de mais nada, a oração é um ato de louvor ao Pai, o doador de todas as horas, fonte Augusta de todas as coisas, o Criador Soberano do qual tudo procede. O louvor é uma expressão de carinho e reconhecimento que deve fluir do ser, de modo a produzir uma sintonia, mediante a qual transitem os sentimentos de exaltação do bem, para se abrir na rogativa em favor das legítimas necessidades, aquelas que se fazem indispensáveis para uma existência feliz e correta. Não sendo o corpo mais do que uma veste da alma, facilmente o uso lhe gasta a estrutura, e o térmi-
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no acontece inesperadamente e lhe assinala a conclusão de uma etapa, cuja finalidade foi ela- JOÃO BATISTA SCALFI Vice-presidente do Educandário borado. “Saber pe- Deus e a Natureza (Indaiatuba) dir é uma arte, de modo que a solicitação não constitua uma imposição apaixonada ou um capricho que não merece consideração. A prece deve revestir-se da emoção de confiança e reconhecimento, numa postura, através da qual, encaminhada a petição, o seu deferimento dependerá do merecimento de cada um. Não preparado para saber o que pedir, para o seu crescimento espiritual e a felicidade real, o homem solicita o que lhe parece mais importante, no entanto nem sempre é atendido porque só Deus sabe o que é mais valioso para a sua felicidade. A oração deve revestir-se, de três atos: pedir, confiar e agradecer. O objetivo da prece é elevar nossa alma a Deus. As preces devem ser ditas do fundo do coração e não dos lábios para fora.
Fonte: Pelos Caminhos de Jesus (Divaldo Franco/Amélia Rodrigues)
Amadeu Roberto Garrido de Paula
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uito longe, talvez pouco, não o sabemos. Alguns defendem que não é a matéria. Não são nossos corpos. Nossas camas. Nossas mesas. Nosso salário ou lucro e o trabalho. Não há como identificá-lo pela linguagem, a não ser se dermos de barato e chamarmos o numinoso de vácuo. O vácuo não é mundo, é o nada (lá vai o concreto, o nada). Somos escravos da matéria que nos ilude na emanação do vácuo. Não temos personalidades presas à matéria, não gostamos ou gostamos de doces ou salgados, não somos, “motu próprio”, o que imaginamos ser, somos apenas emanações do vácuo. Claro, vem a lembrança de Platão e de Fichte. O vácuo está muito além das apreensões transcendentais de Kant, é projeto tão complexo que todos os seus efeitos são díspares. É no vácuo que se formam nosso eu ou nossos eus, já que não há identidade entre eles. Nosso eu não é o material, provindo de interesses, ataques, defesas, lutas, vida e morte. É produzido, ou não, simplesmente caracterizado, lá ou aqui pertinho, no vácuo. Nosso eu-profundo é o grande mistério envolvido pelas coisas materiais. Até Karl Marx o reverenciou, em sua filosofia idealista, muito embora, com sua incomum capacidade literária, tenha mencionado “idealismo às avessas”, para falar de Hegel, ou o “homem novo”, nada de admirável, que a revolução da igualdade construiria, depois de escapar do capitalismo. Nunca compreendia muito bem Leibniz e suas mônadas indivisíveis, autônomas e incomunicáveis. Não estariam, porém, elas materializadas no mundo contemporâneo? Há incomunicação mais gritante do que os votos dados ao demônio americano, em número inferior ao da vontade popular, mas que uma velha ficção o conduziu ao poder destruidor? Nada precário ou passageiro pode ter existência. É uma simples e constante perspectiva do fim. Por que esse eu-fundamental-vácuo não é o mesmo para todos aqueles que chamamos de pessoas? Mais exatamente, de indivíduos, porque todos são distintos em suas individualidades. Não há sequer uma igualdade, nesse imenso espaço modelado pelo tempo, até mesmo entre frutos do mesmo esperma e do mesmo útero. Só semelhanças. Nosso eu fundamental do vácuo está diante do que neste mundo denominamos de maniqueísmo, teoria formulada por simplificadores do complexo e da dualidade anteposta sem nuances, para comodidade de seus cérebros. Ao contrário, homens, mu-
lheres, árvores, porcos, maçãs, galinhas, flores, são esse formoso caleidoscópio universal que somente produz o engodo da verdade, vinda lá do vácuo, quântico ou não. Não há nenhuma possibilidade de um mundo comum, mas apenas de metas e fins aproximados, determinados, que o antecessor do vácuo de Fichte, Emmanuel Kant, considerava “categorias” e às quais preferiu nominar de “razão”. As razões são sempre diferentes, embora não raro se aproximem, para que as categorias materiais provenientes do vácuo possam garantir a sobrevivência do ser e o nada. Agimos e só interagimos no mundo material. No vácuo somos os únicos eus-profundos e assim temos, ou não, existência, cujas consequências é essa enorme disparidade “concreta”, bela, florida, que, neste planeta, o preenche de polo a polo, porém enganadora, quando todos pensam que seus eus são materiais e a matéria díspar é deles formada. Eles, o fundamentais, em verdade, só determinam, do nada, um destino férreo, que os esquece e perpetram o signo da matéria. Quem assim pensa pode ser tido como um “visionário místico, vendo o mundo como uma fênix renascida das cinzas de sua moradia deteriorada.” (Berlin). Um misticismo eterno. Tal romantismo tende a medrar em momentos como esse, seguinte ao turbulento e terrível século 20 e presente neste início do século 21 e suas condições políticas disparatadas, como o Brexit, a “vitória” de Trump, a destruição da Síria, os refugiados e o crescimento da extrema direita em nações do mundo ocidental. Sem o concomitante surgimento de expressivos líderes socialdemocratas. No mundo contemporâneo, os eus profundos-vácuo se perderam face às maravilhas de seus próprios efeitos. Por tudo isso é que podemos dizer, em retorno às genialidades gregas que estavam mais distantes ou mais próximas do vácuo, que nosso mundo material será tanto melhor quanto menores os efeitos reflexos do eu-profundo, quanto mais simples as fantasias que acabamos de admirar em sua suprema ilusão do carnaval brasileiro, tal como aquelas que resultam do complexo de todas as manifestações em escala mundial. Creio, que por isso, o crucificado, o eu-mais -profundo e simultaneamente próximo dos outros eus, nada escreveu e falava por parábolas. Encerramos esta crônica, conscientes da profunda perplexidade do homem de hoje e, em especial, do brasileiro. Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas
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PANORAMA
DIVULGAÇÃO
MOVIMENTO DIGITAL DE DOAÇÃO
A ONG Visão Mundial criou uma plataforma on-line que facilita a captação de recursos para diversas organizações sociais. O lançamento aconteceu simultaneamente em São Paulo, Recife, Fortaleza, Maceió e Rio de Janeiro. A plataforma conta com mais de 23 mil crianças cadastradas. As doações mensais – entre 30 e 500 reais – podem ser feitas no site www.juntos pelascriancas.com ou pelo e-mail contato@juntospelascriancas.com
VIRADA SUSTENTÁVEL
Pela primeira vez, Campinas estará recebendo a Virada Sustentável. O evento, que também terá sua terceira edição em Valinhos, reúne atividades de artes visuais, dança, cinema e teatro. Campinas recebe a Virada nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro, na Estação Cultura, Parque do Taquaral e Lago do Café. Em Valinhos, as atividades ocorrerão dias 18 de 19 de novembro, na Praça Washington Luís. Mais informações: www.viradasustentavel.org.br
Os Tachyons e o Superluminist por João Carlos Sanches Você sabe o que é Tachyon? Tachyon é uma das muitas formas de energia existentes, invisível para a maioria de Nós, e similar a todas aquelas energias que nos rodeiam e atravessam o tempo sem que estejamos conscientes delas. A existência da energia Tachyon foi definida pela primeira vez em 1964, pelo físico americano Gerald Feinberg como partículas subatômicas sem massa porque possuem energia própria e se deslocam numa velocidade superior à da luz. Elas são Superluminais! Como tudo que constitui a matéria, os Tachyons possuem consciência e respondem fortemente a seu ambiente e as necessidades daqueles que trabalham com eles. São uma manifestação da consciência e uma forma de transformação. Portanto, se deseja fortalecer, compreender e renovar alguns aspectos da sua vida, os Tachyons podem lhe apoiar a realizar. Efeitos da Energia Tachyon Os Tachyons têm um efeito de equilíbrio, estruturação, ativação e catalização. Esta é uma descrição simplificada de seus múltiplos mecanismos de ação, que podem ser descritos e aplicados em vários níveis. Ajudam manter um nível elevado de consciência, confiança em si mesmo e satisfação pessoal, sem pressão, respeitando seu ritmo individual e seu livre arbítrio. Algumas pessoas sentem um aumento de energia e uma melhora na resistência física. Amplifica nossa intuição e nos dá apoio para uma visão mais ampla e clara das coisas, diminuem os sintomas de dores no corpo. Pode ser utilizada em paralelo a qualquer tipo de terapia, incluindo a medicina tradicional, aumentando seu potencial e diminuindo o tempo para sua melhora. Como se sente os Tachyons Segure um objeto em suas mãos e deixe-o funcionar. Esteja aberto e deixe a energia fluir, sinta qual parte do seu corpo necessita de suporte e os Tachyons irão atuar harmonizando e equilibrando o que apropriado for. Os Tachyons motivam a pessoa a trabalhar nas áreas que estão em desequilíbrio e a reconhecer as causas mais profundas disso. A maior parte das pessoas sentem um formigamento nas mãos, uma notável sensação de calor ou frio e também uma sensação de bem-estar e tranquilidade.
A origem Através de informações canalizadas, os alemães Martina Bochnik e Tommy Thomsen receberam o conhecimento sobre a energia Tachyon e seu efeito holístico nos seres humanos e em ambientes. Em 1993 criaram a Terra Tachyon, empresa que desenvolve há mais de 20 anos objetos que atraem e concentram energia Tachyon ao seu redor. Foram canalizadas algumas formas e cores, para os objetos, e cada uma delas tem sua propriedade e o seu propósito. O professor João Carlos Sanches se formou no exterior com Martina Bochnik e Tommy Thomsen e vem ensinando e representando Terra Tachyon no Brasil desde 2006. Realiza palestras, workshops, consultoria para pessoa física e jurídica, distribuição dos objetos Tachyons e a visionária Formação de Superluminists Certificados. O Superluminist O Superluminist é o legado deixado por Martina Bochnik (1960-2016) e também o próximo passo no trabalho terapêutico com os Tachyons. No ano de 2013 foi fundada a Academia Terra Tachyon, que vem formando Superluminists Certificados ao redor do mundo. O Superluminist trabalha com os Tachyons, equilibrando, fortalecendo e harmonizando a conexão entre o corpo físico e os campos de alma do cliente. Como seres humanos, não somente somos direcionados por nosso corpo, pensamentos e emoções, mesmo que não notemos isso. A Alma tem uma qualidade estonteante pois ela é superluminal. Se uma parte nossa é superluminal, podemos compreender que temos uma força notável e um novo tipo de acesso ao campo quântico. Somos capazes de cocriar em um nível consciente. A Sessão Superluministic tem duração de uma hora, aproximadamente. O cliente irá relaxar, obter insights pessoais e informações diretamente de sua alma. É recomendado um ciclo de quatro sessões, lhe dando a possibilidade de fortalecer e tornar-se mais consciente de sua alma e dos próximos passos para seguir em frente. João Carlos Sanches é cofundador do Espaço Cultural Hot Stock, em São Paulo, mestre reiki nos sistemas Usui e Tibetano de Cura Natural, professor e praticante da EMF Balancing Technique®, professor distribuidor Terra Tachyon no Brasil, professor Superluminist certificado pela Academia Terra Tachyon tachyons@tachyons.com.br www.terratachyonbrasil.com
CIRCUITO SAÚDE 1
A Universidade São Francisco (USF) promove no dia 12 de novembro, das 8h às 13h, na Praça Arautos da Paz (Taquaral), em Campinas o 2º USF em Ação e Cidadania e Bênção dos Animais. O evento faz parte das atividades do Festival Cultura da Paz, que promove palestras, debates, apresentações e serviços para a comunidade. O público também poderá trocar um quilo de alimento não perecível ou ração para cachorro por uma camiseta do evento.
CIRCUITO SAÚDE 2
A primeira atividade terá início às 8h, com uma caminhada. Na sequência, haverá aulas de crossfit e zumba. Alunos e professores da USF estarão prestando orientações jurídicas e nutricionais, além de esclarecer dúvidas sobre diversas doenças. Também será possível fazer aferição da pressão arterial, avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) e teste de glicemia. Haverá, ainda, um consultório odontológico e sessões de quick massage.
LIVRO EM PROL DO BOLDRINI
Parte da arrecadação com as vendas do livro Mamãe vai virar uma estrelinha”, escrito pela holandesa Netty van der Weijden com sua filha Kelli, será revertida para o Centro Boldrini, referência no tratamento de crianças e adolescentes com câncer. O livro conta a história de uma mãe que, diante do diagnóstico terminal, vê a necessidade de amparar seus dois filhos. O livro pode ser adquirido no site www.editorasetembro.com.br
BAZAR SOLIDÁRIO
A mmartan Norte Sul realiza nos dias 17 e 18 de novembro mais uma edição do bazar em prol do Centro Boldrini. O evento será no Salão Golden Room do Círculo Militar (Avenida Getúlio Vargas, 200 – Jardim Chapadão), em Campinas. No dia 17, o bazar funciona das 10h30 às 18h, e no dia 18, das 9h às 17h. Na ocasião, produtos de cama, mesa e banho com descontos de até 50%. Compras em dinheiro ou cartão, em até dez vezes sem juros.
NACHOS DO BEM
Ações e projetos da ONG Acesa Capuava, de Valinhos, serão beneficiados com a campanha “Nachos do Bem”, que vai até 30 de novembro nas três unidades
do restaurante El Tambo, em Campinas. O valor arrecadado com as vendas da opção “nacho supreme” será revertido à entidade. A porção é composta por nachos com guacamole, sour cream, salsa e chilli. Os vouchers podem ser adquiridos no site www.acesacapuavastore.org.br
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OPINIÃO MÉDICA Dr. Vítor Oliveira - drvitor@opiniaomedica.com.br
Amor por saúde Qual a razão principal por você se preocupar com sua saúde? Reflita e tente responder. Algumas respostas possíveis: Não quero passar pelos sofrimentos dos sintomas da perda crônica ou grave de saúde. Não quero viver a desabilitação que acompanha muitos casos de perda séria de saúde. Não quero perder minha autonomia pessoal, muito comum quando se perde a saúde. E o resultado de tudo isso: Não quero
perder meu potencial de longevidade saudável. Todas essas são extremamente legítimas motivações para nos preocuparmos muito com cuidar bem de nossa saúde. Se você compartilha com a maioria das pessoas essas motivações, convido-o a conhecer meu novo livro Amor por Saúde. Nele, explico como podemos amar muito mais nossa saúde, dando ao nosso corpo apenas o que ele espera funcionalmente receber, assim como programado pela natureza. Para conhecer o livro, é só visitar a página de acesso em www. amorporsaude.com.br ou a página de nosso site de saúde e bem-estar Opinião Médica/Saúde Funcional – www.opiniaomedica.com. br. Leia e envie sua opinião! E, para os leitores do JORNALZEN, um desconto de 20% no acesso ao livro on-line. É só digitar, como cupom, JORNALZEN. Válido apenas no mês de novembro de 2017!
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Personal trainer para terceira idade Patricia Rezende
O
envelhecimento da população mundial é crescente e, segundo os peritos, irreversível. Atualmente, dez por cento da população mundial tem mais de 60 anos; em 2050, os idosos serão 20 por cento; segundo as projeções, em 2150 serão um terço da humanidade. Portanto, a meta é envelhecer com qualidade de vida, ou seja, cuidando dos aspectos físicos e mentais do ser humano. É essencial fazer atividades físicas, ter uma dieta saudável, dormir bem e se sociabilizar. Entre os 60 e 90 anos de idade, o processo de envelhecimento traz a diminuição da força muscular dramaticamente. A partir dos 60 anos, as pessoas começam a reclamar de dificuldades em abaixar-se, elevar-se, subir escadas, transportar algo pesado, etc. Isto é o início da impossibilidade de um futuro autônomo. Pesquisas mostram que a atividade física com exercícios de resistência e direcionados a desenvolvimento de força muscular, retardam o processo. Uma pessoa de 80 anos, treinada, pode ter a mesma força muscular que uma pessoa de 30 anos sedentária, fato esse que é suficiente para uma vida autônoma.
Exercícios aeróbicos (como caminhar, nadar e dançar) são essenciais para a boa manutenção do sistema cardiorrespiratório, porém, exercícios contra uma resistência são fundamentais na preservação da força muscular. Por isso, nestes últimos anos as pessoas de terceira idade começaram a se interessar mais à prática de atividades físicas personalizadas, evitando assim excesso de força nas articulações e ossos, causadores de dores crônicas. Concluindo, cuidados devem ser seguidos para preservar as articulações de esforços excessivos. O que adianta a pessoa melhorar a força muscular e desenvolver artrose articular? É importante a escolha de um bom personal trainer, com experiência na área e que tenha conhecimento sobre envelhecimento. O personal deve ter muito cuidado ao escolher os exercícios que usará com o cliente, os ângulos do movimento, mecânica adaptada para a idade, número de séries, repetições, o peso ou tensão aplicada no movimento, além de ter uma intuição aguçada em relação ao quanto pode puxar o cliente ou não. Patricia Rezende é educadora física especializada em terceira idade
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NOVEMBRO/2017
Dr. Orestes Mazzariol A vida não acontece por acaso A vida na Terra está adaptada à rotação do nosso planeta. Durante muitos anos, sabemos que os organismos vivos, incluindo os humanos, possuem um relógio interno e biológico que os ajuda a antecipar e a se adaptarem ao ritmo regular do dia, chamado ciclo circadiano. Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young, prêmio Nobel de medicina de 2017, conseguiram espreitar dentro do nosso relógio biológico e elucidar seu funcionamento interno. Suas descobertas explicam como as plantas, os animais e os seres humanos adaptam seu ritmo biológico para que seja sincronizado com as revoluções da Terra. Eles mostraram que um gene codifica uma proteína que se acumula na célula durante a noite e, em seguida, é degradada durante o dia. Com precisão requintada, nosso relógio interno adapta a nossa fisiologia às fases dramatica-
mente diferentes do dia. O relógio regula funções críticas, como comportamento, níveis hormonais, sono, temperatura corporal e metabolismo. Nosso bem-estar é afetado quando existe um desajuste temporário entre nosso ambiente externo e o relógio biológico interno, por exemplo, quando viajamos em vários fusos horários e experimentamos o chamado jet lag. Há também indícios de que o desalinhamento crônico entre nosso estilo de vida e o ritmo ditado pela cronometria interna está associado ao aumento do risco de várias doenças. Eles argumentaram que, por meio de um loop inibitório, essa proteína chamada PER poderia impedir sua própria síntese e, assim, regular seu próprio nível em um ritmo cíclico contínuo. O relógio circadiano antecipa e adapta a nossa fisiologia às diferentes fases do dia. Nosso relógio biológico ajuda a regular padrões de sono, comportamento alimentar, liberação de hormônios, pressão arterial e temperatura corporal.
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Prudente e cauteloso Se você iniciou esta leitura na defensiva, vamos esclarecer conceitos. O cauteloso busca evitar perigos e danos, age com cuidado e prudência. O prudente é precavido e está sempre preparado para qualquer dificuldade. Reflete sobre situações e planeja determinadas ações que acreditam irão acontecer, seja por experiência, intuição ou estudo. Já o preocupado se preocupa com algo ou alguém. A mente é dominada por problemas. Despende muita energia no momento presente, sem resolver a questão nem no presente nem no futuro. Logo depois que tive câncer, ficou muito claro que não tenho controle de nada! Experimentei, então, aplacar a minha pequenez frente ao Universo (e me iludir, acreditando que controlava alguma coisa) e ter diversos planos alternativos para as situações que julgava relevante. Achava que, se tivesse alternativas, isso me confortaria. Porém, em minha mente, vivia intensamente os planos. Isso trouxe alívio? Claro que não! Ao contrá-
rio – só mais angústia. A (pre)ocupação nos imobiliza e aflige. Angustiamo-nos com um fu- KARINA SANDOLIN turo que não aTerapeuta holística conteceu. Usamos o nosso poder mental para criar um campo eletromagnético muito negativo, distraindo-nos da realidade, impedindo-nos de ver o que precisa ser percebido. Em resumo: não vivemos o aqui agora. Pior ainda é quando nos preocupamos pelos outros. Como podemos condenar a atitude de alguém que o próprio Deus deixou livre para decidir? Ioga e meditação ajudam muito, hoje em dia, a me harmonizar com estes sentimentos. Me conquistou tanto que, hoje, dou aula de meditação para iniciantes. Te convido a iniciar sua jornada de autoconhecimento através da prática meditativa, a fim de experimentar uma vida menos preocupada.
Rua Cap. Augusto Sales Pupo, 09 Jardim Chapadão | Campinas SP
Orestes Mazzariol Junior é urologista
19 98183-6088 | 19 3252-0820
Reiki | Florais de Bach | Auriculoterapia
Usuário Skype: sandolin facebook.com/karina.sandolin ksandolin@yahoo.com.br
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Ahimsa, o primeiro passo no yoga Segundo Patanjali, codificador do yoga, o primeiro passo para uma vida de yoga é ahimsa, a não violência. Parece utópico falar deste assunto num mundo que explode em violência. Porém, não devemos esquecer que a paz começa dentro do nosso coração e de cada um de nós. Quando questionada sobre este tema, a maioria das pessoas enxerga a violência fora delas, representada na criminalidade, na corrupção e nos hábitos da sociedade atual. Claro que isso é o resultado final da violência e precisa ser combatido. Porém, poucos conseguem entender que, se temos um mundo cada vez mais violento, é porque isso também está aumentando dentro de nós. O que vemos fora é um reflexo do que está dentro. O trabalho com ahimsa começa dentro dos nossos corações, nas crianças, nos jovens e na educação (tão desvalorizada no nosso país). É preciso estimular os valores humanos na sociedade. Precisamos entender que temos limites e devemos respeitá-los, como também devemos respeitar os limites dos outros. A violência surge do egoísmo, do individualismo e da ilusão de que o mundo tem que ser do jeito que cada um deseja. Somos bilhões no planeta, mas muitas vezes nos comportamos como se o mundo fosse algo exclusivo para cada um. Projetamos a nossa sombra nos outros, como se o mal estivesse fora de nós. Esquecemos de olhar para dentro. Muitos enviam diariamente mensagens maravilhosas na internet, mas tratam mal os mais próximos. Outras fazem passeatas pela paz, mas não hesitam em xingar e gritar, quando contrariados. Quantas outras ve-
zes empurramos “goela abaixo” nossas opiniões e ideologias, impondo aos ou- MÁRCIO ASSUMPÇÃO tros nossa vi- Professor de ioga e diretor são particular do Instituto de Yogaterapia das coisas? Conviver é respeitar os limites e encontrar um “caminho do meio” nessa convivência. Mas será que desejamos verdadeiramente o equilíbrio? O equilíbrio é parceiro da harmonia. A violência é parceira dos extremismos, das polaridades e do ódio. Frequentemente passamos por alguma contrariedade e sentimos raiva. Se cultivarmos diariamente essa raiva, ela vai se transformar em ódio. A raiva passa, o ódio persiste. Os yogues ensinam que, quando sentimos raiva, devemos primeiro admitir que a sentimos; depois, nos recolher antes de tomar uma atitude impulsiva e só voltar a agir quanto a raiva estiver mais branda. Engolir a raiva será uma atitude de violência contra nós mesmos. Se a despejarmos impulsivamente nos outros, é uma violência contra as pessoas. A solução é o equilíbrio. Existem várias maneiras de expressar os nossos sentimentos de forma a sermos compreendidos. É mais trabalhoso, exige mais cuidado, mas o resultado final é muito melhor. Se queremos paz, temos que trabalhar internamente ahimsa através do autoconhecimento. O mundo já era violento quando nascemos, continua violento e vai continuar depois que partirmos. Mas o mundo pode ser um lugar melhor para vivermos, se fizermos a nossa parte. Namastê.
NOVEMBRO/2017
UNIVERSO DIGITAL Amanda La Monica
Marketing não salva ninguém Recentemente, deparei com a seguinte frase: “Conselho não salva ninguém; aplicá-lo, talvez”. Isso me fez criar outra frase, trazendo ao nosso contexto: “Marketing digital não salva nenhuma empresa; aplicá-lo com outras variáveis, talvez.” Cito isso pois vejo muitas empresas que contratam um serviço de marketing digital mas não têm retorno. E, claro, a culpa é sempre do marketing, não é? Avaliando caso a caso esses insucessos, verificamos que a equivocada expectativa de que apenas
o marketing poderia salvar determinada empresa acabou por contribuir para o seu fechamento. É imprescindível entender que o sucesso é resultado de vários pontos aplicados com excelência no dia a dia. O marketing é apenas a exposição. E o backstage, como está? Pontos como: atendimento ao público que chega através do marketing, porcentagem de entrega do que foi contratado, fluxo de caixa, modelo de negócio, cultura da empresa, etc., devem ser avaliados. Agora, pense: como andam suas ações de marketing? E como anda seu backstage? Falta algo? Então, vamos à ação!
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NOVEMBRO/2017
O direito a mentir e a felicidade Samuel Sabino
T
odo mundo mente. Algumas pessoas chegam a achar que a mentira é necessária e sustenta grande parte do convívio social. Normalmente apenas se diria que a mentira é má ou errada, mas o problema é que ela existe em situações ambíguas; onde há benefícios e malefícios, seja para o indivíduo mentiroso ou para o grupo enganado. A felicidade pode advir de uma mentira. Nada é preto no branco e é aí que entra a discussão ética, pois todos também querem ser felizes. Não é esse o fim último da humanidade, buscar a felicidade? Isso levanta dúvidas difíceis de responder como: mentir é certo ou errado? Quando nos voltamos aos líderes, sejam eles de governos, de empresas, de grupos sociais, ela toma proporções ainda mais complexas, podendo constituir crime ou mesmo sustentar as crenças de muitos. Em alguns casos específicos a mentira pode até mesmo ser aceita pela perspectiva ética. Obviamente quando existir com a finalidade de manter a dignidade, não ferindo a lei ou visando proteger a vida, por exemplo. Se uma pessoa chega à minha casa, fugindo de um criminoso que quer lhe fazer mal e eu a escondo, quando questionado pelo criminoso se ela estaria lá, especificamente nesse caso eu mentiria. A maioria das pessoas mentiria. Não é que haja mentiras boas ou mentiras más, exatamente. Existem consequências da mentira, e elas são boas ou más para um determinado número de pessoas e valores. Nesse caso, o valor é a vida, como valor máximo, e a consequência é o bem-estar e a dignidade da pessoa escondida, aquilo que realmente se espera da vida. Percebe-se que em casos específicos, em prol da dignidade, a mentira é necessária. Quando jogamos a mentira para a análise do olhar ético, ela assume essa dualidade. Se ela tem como fim último apenas vantagens pessoais ou imediatas e ainda fere a lei, aí sim, podemos julgá-la como antiética, potencialmente ilegal e consequentemente uma ação negativa, ou propriamente ruim. A mentira nesses termos pode levar a muitas consequências negativas para a sociedade, já que geralmente ela não envolve apenas uma ou duas pessoas. Ela é uma das posturas antiéticas mais comuns. Ela vem do desejo de ter vantagem so-
bre o outro – a tal da ética menos nobre ou que pensa apenas em si mesmo ou no menor grupo de pessoas. Vivemos em uma sociedade onde a mentira se torna cada vez mais inaceitável, considerando, sobretudo, líderes que são responsáveis por guiar o povo ao engano. Isso se aplica muito a condição atual da política e sociedade brasileira, que enfrenta escândalo após escândalo, investigação após investigação. Além de ilegal, a mentira do líder tem consequências catastróficas se tornada impune. Uma sociedade em que não se pode confiar está fadada ao colapso e isso começa por quem comanda. Já na antiguidade, os filósofos gregos tinham como princípio que o ser humano era constituído de vícios e virtudes. Os vícios já nasciam com eles, enquanto que as virtudes eram ensinadas. Como seres viciosos, o erro, a mentira, a conduta inapropriada era algo natural, nos fazendo assim seres humanos incompletos; humanos para uma humanidade a se desenvolver. Era através do esclarecimento que se aprendia e cultivava a virtude – extirpando os vícios quando identificados. Era através da virtude que se preservava a dignidade, pessoal e do próximo. Para Kant, filósofo da era moderna, isso era resultado de estarmos, como humanos, em uma menoridade moral. A maioridade viria com a prática ética. A saída de um estado para outro se dava exatamente no sentido de esclarecimento, verdadeira passagem para a maioridade. Enquanto humanos, nossas condutas geralmente se baseiam em dois princípios fundamentais de motivação para a conduta: ou agimos por empatia ou por respeito ao mero princípio ético. Quando agimos por empatia, geralmente algum tipo de amor está envolvido e o fazemos por inclinação ao bem-estar do próximo. Quando fazemos por ética pura, o que está enredado é o pensamento racional por onde é possível aplicar a moral pelo respeito ao princípio, mesmo que não se ame os envolvidos. É a moral quem verdadeiramente sustenta a sociedade. A guia da conduta, mesmo quando se faz necessária a mentira, é a moral interiorizada. A barbárie se esgueira quando a ética falha ao não ser convidada ao protagonismo. É dever de todos meditarem sobre suas mentiras, sobretudo, os líderes que carregam vidas de muitos em sua responsabilidade. Para eles, é de suma importância interiorizar a boa conduta, e do povo não tornar aceitável que se minta impunemente. A sociedade depende do peso e análise da ética, ou o futuro será a ruína. Samuel Sabino é filósofo, mestre em bioética e professor na Escola de Gestão da Anhembi Morumbi
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Barão Geraldo - Campinas AGENDA – Novembro/Dezembro 2017 RODA DE CURA Círculo de homens e mulheres – Unidos nos curamos 21/novembro (terça-feira), às 19h – Liberdade de Ser 12/dezembro (terça-feira), às 19h – Ritual fim de ano CONSTELAÇÃO MUSICAL (Janaína Campos e Adriano Dias) 12/novembro (domingo), às 14h | 28/novembro (terça-feira), às 19h 5/dezembro (terça-feira), às 19h | 17/dezembro (domingo), às 14h CONSTELAÇÃO TSFI (Maria Angélica) 26/novembro (domingo), às 14h | 3/dezembro (domingo), às 14h ATENDIMENTO POPULAR – THETAHEALING® E FREQUÊNCIA DE LUZ E SOM (agendamento por email: contato@sabiah.com.br) 14/novembro (terça-feira), a partir das 18h 22 e 29/novembro (quarta-feira), a partir das 18h 6 e 13/dezembro (quarta-feira), a partir das 18h MEDITAÇÃO SONORA E MANTRAS SABIAH toda segunda-feira (8h30 às 9h30) DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS (Janaína Campos) toda quinta-feira, das 18h às 19h30 BATUQUE DE SAIA – GRUPO DE PERCUSSÃO DE MULHERES (Tatiana Ubinha) toda quarta-feira, das 15h às 16h30 GRUPO SAMAÚMA Preparação para o parto natural para gestantes e casais – toda quinta-feira, das 19h30 às 22h Grupo pós-parto – toda quarta-feira, das 9h30 às 11h30 YOGA MAHI Terça a sexta-feira (7h30 às 9h) | Terça e quinta-feira (9h às 10h30) Segunda e quarta-feira (18h30 às 20h) YOGA MATERNA (Paula Ubinha) Para gestantes e mães com bebês – terça e quinta-feira, às 11h CURSOS E PALESTRAS * Palestra “Envelhecer Saudável”, com dra. Rosalía Matera (geriatra e homeopata) – 11/novembro (sábado), às 9h * Curso: Aromaterapia para bebês e crianças – 18/novembro (sábado), das 9h às 12h • GRUPOS DE PATHWORK® • ALINHAMENTO ENERGÉTICO • FREQUÊNCIA DE LUZ E SOM • LEITURA DE AURA • AULAS DE VIOLÃO E TÉCNICA VOCAL • LEITURA DE TAROT • PSICOTERAPIA SISTÊMICA INDIVIDUAL, CASAL E FAMÍLIA Agendamento por e-mail: janaina.sabiah@gmail.com
Rua Paulo Lanza, 91 (entrada de Barão Geraldo) – Campinas/SP (19) 3327-0910 – contato@sabiah.com.br – www.sabiah.com.br
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INDICADOR TERAPÊUTICO
YOGATERAPIA Rosângela Bassoli
O programa de Yogaterapia consiste em dar condições físicas e motivacionais para uma pessoa iniciar e/ou manter o seu tratamento, trazendo como fundamento principal a filosofia do yoga, que trabalha principalmente o autocontrole, autoconfiança e a autodisciplina, buscando a mudanças de paradigmas, a eliminação de padrões negativos e a expansão da nossa própria consciência. O objetivo é pre-
parar a pessoa para aprender a lidar melhor com sua saúde, a vida e o mundo que a cerca. As práticas ajudam a desbloquear a energia do corpo e promovem alívios das tensões dos músculos. São posturas e técnicas que desenvolvem a vontade, concentração e equilíbrio entre o mental e o físico. Este trabalho está direcionado para pessoas que sofrem de alguma doença, ou necessitam de cuidados especiais. Também indicado para aquelas pessoas que apre-
sentam agitação, falta de concentração, desânimo, disfunções orgânicas e até depressão. Como a Yogaterapia aponta para uma retomada da consciência corporal, respiração, concentração, atenção e relaxamento, o tratamento se inicia com uma anamnese dos biótipos (doshas – vata, pita, kapha) da pessoa, com o propósito de aplicar corretamente as técnicas, para a retomada do equilíbrio desses doshas. Os benefícios da prática são imensuráveis e direcionados para cada necessidade específica, assim, a pessoa desenvolve e valoriza o seu potencial, observa o que a equilibra
nas vivências rotineiras e melhora a confiança em si mesma. E quando a pessoa reconhece o equilíbrio do corpo e da mente, ela terá uma percepção dos seus maus hábitos, sejam eles posturais, alimentares, do sono ou dos pensamentos e que deverão ser eliminados e, portanto, perceberá uma melhora na sua qualidade de vida. Diante das outras contribuições, a Yogaterapia é oferecida como um meio de cuidado complementar da saúde psicofísica, que poderá levar a pessoa ao autoconhecimento e uma vida mais plena e feliz. Rosângela Bassoli é diretora do Instituto de Yogaterapia
ENCONTRE AQUI O TERAPEUTA MAIS PRÓXIMO DE VOCÊ ADRIANA S. CARREIRA Rua Barão Geraldo de Rezende, 273, sala 6 Botafogo – Campinas/SP 19 99631-5124 (WhatsApp)
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Na próxima edição: PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA
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NOVEMBRO/2017 -
Bom trânsito para nós!
Negativismo e mediocridade
Marks Pintija
Transferência de pontos na CNH Quando um condutor comete uma infração de trânsito e ela tenha sido constatada por um agente da fiscalização, um auto de infração é lavrado para, posteriormente, o órgão gestor daquela via enviar uma notificação ao proprietário do veículo. Como existem infrações de responsabilidades diferentes – a de condutor e a de proprietário, dependendo da infração os pontos vão automaticamente para aquele que foi abordado. Quando não se identifica o condutor infrator, o proprietário tem o direito de transferir os pontos para aquele que cometeu a infração, desde que cumpra as regras de formalidade e o prazo. Em caso de não se cumprir, os pontos são inseridos definitivamente em seu prontuário. Transferir pontos para o condutor infrator pode ser considerado uma das atitudes mais corretas do bom cidadão que possui
CNH, pois demonstra que está preocupado em manter o senso de responsabilidade de quem realiza manobras irregulares na via pública, que está comprometendo a segurança viária e de seus usuários. Nos casos de veículos em nome de empresa a regra prevê que em caso de não indicação do condutor, será gerada uma nova multa conhecida como NIC – não identificação de condutor, e seu valor é calculado pelo número de vezes do cometimento desta mesma infração nos últimos 12 meses. Isso significa que, em muitas situações, a empresa opta em aumentar a despesa no seu orçamento ao invés de cumprir a legislação e priorizar que se tenha motoristas mais prudentes conduzindo seus veículos. Nesse sentido, recentemente foi divulgada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) nova norma que possibilita a empresa cadastrar antecipadamente um condutor específico para cada veículo, evitando possíveis dúvidas quanto à responsabilidade. Marks Pintija é especialista e educador em trânsito
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Carlos Alberto Di Franco
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negativismo da mídia é uma forma de falsear a verdade. A vida, como os quadros, é composta de luzes e sombras. Precisamos denunciar com responsabilidade. Mas devemos, ao mesmo tempo, mostrar o lado positivo da vida. Impressiona-me o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação, sobretudo no telejornalismo. Catástrofes, tragédias, crimes e agressões, recorrentes como chuvaradas de Verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência, por óbvio, não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado. Não se trata de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. O excesso de violência na mídia pode gerar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos todos – jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim – dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz. A deformação, portanto, não está apenas no noticiário violento, mas na miopia, na obsessão seletiva pelo underground da vida. O que critico não é o jornalismo de denúncia, mas o culto do denuncismo, a opção pelo sensacionalismo em detrimento da análise séria e profunda. Estou convencido de que boa parte da crise da imprensa pode ser explicada pelo isolamento de algumas redações, por sua orgulhosa incapacidade de ouvir os seus leitores. Os anos de chumbo da ditadura foram os melhores aliados da mediocridade profissional. A luta contra o arbítrio escondeu limitações e carências. A censura, abominável e sempre burra, produziu heróis verdadeiros, mas também gerou gênios de fachada. Quatro linhas de protesto, independentemente da qualidade objetiva da matéria, já eram suficientes para conferir um passaporte para a celebridade. A democracia, no entanto, tem o poder de derrubar inúmeros mitos. A estabilidade conspira contra a manchete fácil. O rabo deixa de abanar o cachorro. Precisamos, ademais, valorizar editorialmente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou vielas de paz nas cidades sem alma. É preciso investir numa agenda positiva. A bandeira a meio pau sina-
lizando a violência sem-fim não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania. Quando eram crianças, o estudante de engenharia Mateus Foz Caltabiano, de 19 anos, e sua irmã, Maria, 17, costumavam doar roupas e brinquedos a pessoas carentes, incentivados pelos pais. Em 2013, tiveram uma ideia diferente: arrecadar livros com amigos e conhecidos. A ação foi um sucesso. “Conseguimos 5.000 exemplares, que abarrotaram uma sala inteira de nossa casa”, conta o garoto. Para fazer a distribuição, os dois embarcaram, com a família, para o Maranhão. “Elegemos esse destino, porque é o estado com um dos menores índices de desenvolvimento humano do País”, explica o rapaz. Eles pagaram a viagem com recursos próprios. Foram mais de 30 dias, das férias escolares, de expedição. Encantados com a experiência, os irmãos decidiram criar, em 2014, a LêComigo, organização sem fins lucrativos que distribui livros doados em escolas e comunidades pobres de todo o Brasil. Descobertos pela revista Veja, os irmãos foram um registro luminoso num cipoal de notícias negativas. É fácil fazer jornalismo de boletim de ocorrência. Não é tão fácil contar histórias reais, com rosto humano, que mostram o lado bom da vida. Carlos Alberto Di Franco é jornalista
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Padre Haroldo Todos Em todos os meus projetos tento viver como em Lumem Gentium do Consilium Vaticano II “16” (1964), em Roma, está escrito: igualdade espiritual em ecumenismo dos cristãos, pluralismo para todas as religiões e de teísmo e ateísmo. O Espírito suscita em todos os discípulos de Cristo o desejo e a prática efetiva em vista de que todos, segundo o modo estabelecido por Cristo, que todos os crentes se unam pacificamente num só rebanho sob um só pastor. Nossa mãe, a Igreja, não deixa de orar, esperar e agir para alcançar o Espírito, e exorta seus filhos a que se purifiquem e se renovem para que o sinal de Cristo brilhe mais claramente no rosto da Igreja de todas as maneiras. Em primeiro lugar, aquele povo judeu que recebeu a aliança: “Eles que são israelitas, a quem pertencem a adoção, a glória, as alianças, a lei, o culto, as promessas e os pais, eles enfim dos quais, segundo a carne, descende o Cristo, que está acima de tudo, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9, 4). Povo que, segundo a eleição, é muito amado, por causa dos patriarcas, já que os dons e o chamamento de Deus são sem arrependimento. Mas o desígnio da salvação estende-se também aos que reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos, que professam seguir a fé de Abraão, e conosco adoram o Deus único e misericordioso, que julgará os homens no último dia. Mas Deus também não está longe dos que, em sombras e imagens, teístas buscam o Deus desconhe-
cido, já que a todos dá vida, alento e tudo o mais: “O Deus que criou o universo e tudo o que nele se encontra, ele que é o Senhor do céu e da terra, não habita templos construídos pela mão dos homens e o seu serviço tampouco exige mãos humanas, como se ele carecesse de alguma coisa, pois ele dá a todos a vida e a respiração e tudo o mais” (At 17, 24-25). E, a vontade do Salvador e: “Eis o que é bom e agradável aos olhos de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Pois há um só Deus e também um só mediador entre Deus e os homens, um homem: Cristo Jesus, que se entregou como resgate por TODOS” (1Tm 2, 3-6). Com efeito, os que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e sua Igreja, contudo procuram a Deus com coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça para cumprir sua vontade, conhecida pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna. Também não nega a divina Providência os auxílios necessários à salvação aos que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus (os ateístas) e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida reta. Tudo quanto de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para o Evangelho e dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida. Haroldo Rahm é presidente emérito do Ins tituto Padre Haroldo hrahmsj@yahoo.com
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JORNALZEN PIXABAY
Composição e autenticidade do sal são os principais focos do estudo da UFSCar
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Famoso sal do Himalaia é tema de pesquisa inédita Um oceano que secou há mais de 200 milhões de anos, na Cordilheira do Himalaia, no continente asiático, originou um sal puro, sem poluição, de cor rosa e com mais de 80 elementos. Essas são algumas características do famoso sal do Himalaia, cada vez mais popular no Brasil. O tema, ainda pouco estudado, tem sido foco de pesquisas de grupo liderado pela professora Corinne Arrouvel, do Departamento de Física, Química e Matemática do campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “O mercado do ‘sal de luxo’ está crescendo no Brasil. O preço do sal de Himalaia pode ser muito alto (até R$ 300 por quilo) e muitas dúvidas estão sendo levantadas sobre sua origem, sua cor e os efeitos do consumo sobre a saúde”, explica a professora. “A cor rosa vem do ferro oxidado. Estou querendo comprovar isso de maneira científica.” O projeto busca identificar a composição do sal e as diferenças-chave entre sais coloridos falsos e sais verdadeiros. Artigo inédito sobre o assunto foi submetido para publicação
em uma revista científica. Para garantir a autenticidade do sal do Himalaia, Arrouvel indica que o consumidor pode pedir nas lojas um documento com CNPJ da empresa distribuidora. Para aferir se o sal é verdadeiro, é possível realizar processos de filtração, decantação ou testes com ácidos e bases. “O sal do Himalaia não reage a soluções ácidas e básicas. O falsificado pode mudar até de cor”, compara a pesquisadora. No teste de filtragem, no qual uma solução de sal com água passa por um filtro de papel, a mistura sai limpa, se o sal for verdadeiro. Já no processo de decantação, uma mistura de sal com água deve descansar, no mínimo, duas horas. Depois da decantação, a água fica clara (e não colorida, no caso do falsificado). O sal do Himalaia contém oligoelementos e minerais bons para a saúde. “O problema é que o brasileiro consome sal demais”, pondera a professora. Para ela, a popularidade do sal do Himalaia é fruto de ações em marketing, uma vez que existem outros sais da mesma categoria, citando como exemplo o sal rosa do Peru.
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Viva Bem
JORNALZEN
elianamattos@uol.com.br
BATE-PAPO As duas últimas páginas do ano sempre me dão aquela sensação de “eu queria mais espaço”. Isso porque gostaria de bater papo e colocar um monte de receitas para o Natal e Ano Novo. Mas, infelizmente, tenho sempre que escolher. Então, vamos dar só receitas. Recortem e guardem... E, quem sabe, já vai ficando pronto o cardápio para as festas. Ah... em dezembro, várias receitas de sobremesas. Nesta edição, só salgados. Grande beijo!
FORNO & FOGÃO ESPECIAL Arroz de festa Ingredientes: • 2 xícaras (chá) de arroz • 1 cebola pequena picada • 1 dente de alho picado • 3 colheres (sopa) de azeite • Sal a gosto • 1 xícara (chá) de uvas-passas escuras • 1 xícara (chá) de damascos picados • 3 pimentas dedo-de-moça sem sementes e picadas • ¼ xícara (chá) de salsinha picada • 1 xícara (chá) de amêndoas em lâminas tostadas • 3 xícaras (chá) de espumante
Modo de fazer: Em uma panela, coloque o azeite e refogue a cebola, o alho e a uva -passa. Em seguida, acrescente o arroz. Refogue mais um pouco, acrescente o sal, o espumante e deixe no fogo baixo até secar. Se achar que o arroz não está bem cozido, pode colocar um pouquinho de água. Desligue o fogo. Adicione o damasco, pimenta, amêndoas e a salsinha. Misture bem. Coloque numa travessa e sirva imediatamente.
Salada crocante de bacalhau Ingredientes: • 2 xícaras (chá) de bacalhau cozido e em lascas • 1 xícara (chá) de grão-de-bico cozido • 3 colheres (sopa) de cebola picada • 1 tomate sem sementes cortado em cubinhos • 1 colher (sopa) de cebolinha picada • ¼ xícara (chá) de azeitonas pretas picadas • 1 xícara (chá) de batata palha • 6 colheres (sopa) de azeite • Suco de 1 limão • Sal a gosto
Modo de fazer: Misture o bacalhau, grão-de-bico, cebola, tomate, cebolinha e a azeitona. Reserve. Em uma tigela, faça um vinagrete com o azeite, limão e sal, batendo com um fuet até que fique encorpado. Adicione esse molho sobre o bacalhau, envolvendo bem. Em seguida, coloque a batata palha por cima, para que fique bem crocante e sirva imediatamente. (se for demorar para servir, coloque a batata só na hora de ir à mesa). Salpique salsinha também.
NOVEMBRO/2017
Lentilhas ‘Feliz 2018’ Ingredientes: • 200 g de lentilhas • 2 folhas de louro • 1 cebola pequena picada • Salsinha picada a gosto • 150 g de tomate-cereja picados • Folhas de endívias a gosto • Sementes de romã • ½ xícara (chá) de castanha-do-pará picada • Azeite e sal a gosto Molho: • 1 colher (chá) de vinagre de vinho branco • 1 dente de alho amassado • 100 ml de azeite • Pitada de cominho em pó (se gostar) • 1 xícara (chá) de folhas de manjericão (se não gostar, coloque salsinha) • Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de fazer: Cozinhe a lentilha em água fervente com o sal e o louro, até estar macia. Enquanto isso, prepare o molho da salada: adicione todos os ingredientes do molho no processador ou liquidificador e bata até ficar homogêneo. Reserve. Escorra bem as lentilhas e regue imediatamente com o molho. Misture bem e cubra com plástico filme. Leve à geladeira até esfriar. Depois de frias, adicione a cebola picada, os tomates, a salsinha e as castanhas. Reserve. Em uma travessa, coloque as folhas de endívias. Regue-as com um fio de azeite e recheie cada folha com a salada de lentilha, finalizando com as sementes de romã.
Tender glaceado com gengibre e pêssego Ingredientes: • 1 tender (já cozido) • 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã • 1 pimenta dedo de moça • 1 colher (sopa) de mostarda escura • 1 colher (café) de canela em pó • 1 canela em pau • ½ xícara (chá) de açúcar mascavo • ¾ xícara (chá) de suco de pêssego • 1 xícara (chá) de geleia de pêssego • 4 pêssegos frescos em fatias grossas • 2 colheres (chá) de gengibre fresco ralado Modo de fazer: Com uma faca bem afiada, faça cortes (aqueles tradicionais) no tender e decore cada losango com os cravos inteiros. Leve ao forno já preaquecido (160°) embrulhado em papel alumínio, por uma hora, mais ou menos.
Enquanto isso, misture: canela em pó, mostarda e ¼ da xícara de açúcar mascavo. Reserve. Numa panela em fogo médio, misture o resto do açúcar, vinagre, suco de pêssego e a geleia. Quando começar a ferver, adicione os pêssegos frescos cortados em gomos, mais o gengibre, a pimenta picada e a canela em pau. Abaixe o fogo e deixe até ficar com uma textura mais espessa (mais ou menos uns 20 minutos). Retire o tender do forno, cubra toda a superfície com a mistura da mostarda e leve novamente ao forno, aumentando para 220°. Deixe por uns 15 minutos, até a superfície borbulhar. Retire do forno e espere esfriar uns 20 minutos antes de servir. Na hora, fatie o tender e coloque o molho de pêssego.
Torta vegetariana de cogumelos Ingredientes: • 250 g de farinha de trigo • 120 g de manteiga gelada em cubos • 2 colheres (sopa) de água gelada • 1 pitada de sal • 1 cebola picada • 2 dentes de alho picados • ½ cenoura média picada • 200 g de castanha-do-pará • 200 g de castanha de caju • 30 g de cream cheese • 200 g de shitake fresco • 200 g de cogumelos-de-paris frescos • 100 ml de creme de leite fresco • 1 ramo de tomilho • Azeite para refogar • Noz-moscada ralada e sal a gosto Modo de fazer: Em uma tigela, misture a farinha e a pitada de sal. Coloque os pedaços de manteiga no centro e com as pontas dos dedos comece a formar a massa.
Adicione as duas colheres de água gelada e misture até formar uma bola. Enrole a massa no plástico filme e leve à geladeira por uns 30 minutos. Abra a massa com um rolo e disponha em uma forma com fundo removível de 23 cm de diâmetro. Faça furos com um garfo para ela não estufar ao assar. Deixe no congelador até a hora de assar. Refogue a cebola no azeite, adicione o alho e as cenouras. Coloque as castanhas picadas grosseiramente, o tomilho e os cogumelos. Refogue até que eles murchem. Adicione o cream cheese e o creme de leite e misture até formar um creme. Tempere com sal e noz-moscada. Despeje o recheio sobre a massa e leve ao forno preaquecido a 180° por uns 30 minutos mais ou menos, ou até que a massa esteja dourada e o recheio cozido e consistente.
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NOVEMBRO/2017
Marcelo Sguassábia
Marmichef Fazer alta culinária na baixa gastronomia. E teria outra saída? Com o preço estratosférico das trufas negras de Périgord e o poder aquisitivo do brasileiro mais ralo que caldinho de feijão em Belford Roxo, a alternativa mostrou-se tão revolucionária quanto salvadora. O que acabou inspirando pratos como Dobradin (leia-se “Dobrrrradan”), Beef au Rolex, Moela au vin e Gateau Miaux – o manjado churrasquinho de gato malpassado. Todos com a inconfundível marca da nouvelle cuisine, a partir de uma formidável e inusitada harmonização de carnes pré-podres de abatedouros clandestinos. Estroigros, o mito, emprestou generosamente seu talento, sempre remunerado a peso de ouro, em troca de um salário de zinco. Resolveu encarar a empreitada como um esforço de guerra e um desafio descomunal à sua notória habilidade com as caçarolas. O custo final agradou em cheio o populacho. Como na culinária francesa a quantidade de comida é inversamente proporcional à complexidade do prato, as quentinhas eram do tamanho de uma forma de empada, permitindo jogar o preço
lá embaixo. O grande problema é que um estivador do porto sai para o almoço verde de fome, disposto a engolir talheres, guardanapo, mesa e cadeira junto com a comida. E quando lhe entregavam o marmitex de grife que mais parecia uma latinha de Pastilhas Valda, irava-se com o motoqueiro e recusava-se a passar o seu cartão Sodex na maquininha, dizendo-se lesado e prometendo relatar o imbróglio todo no “Reclame Aqui”. Para cada marmitex entregue, correspondiam quatro ou cinco posts destruidores nas redes sociais. A estratégia, a princípio tão original e promissora, ia de mal a muitíssimo pior. E assim a coisa foi degringolando. Para entregar comida em quantidade industrial, o “grude” teria que ser de péssima qualidade – o que faria de Estroigros um ingrediente dispensável, mandando “a la merde” o único diferencial do negócio. Se continuasse primando pela excelência, seria forçado a abandonar o segmento de quentinhas e voltar ao velho QG, na esperança da crise ir embora e o cliente voltar. Estroigros não sabe o que fazer. E faltam dez para o meio-dia. Marcelo Sguassábia é redator publicitário
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AGENDAZEN CAMPINAS CONSTELAÇÃO FAMILIAR 18/11, 14h – workshop com Silvia La Monica, no Espaço Castro Alves (Rua Castro Alves, 298 – Taquaral). Valor: 30 reais (com sorteio de uma constelação). Mais informações: (19) 99109-4566 ou silvialamonica15@gmail.com DANÇAS CIRCULARES 26/11, 10h às 12h – Intervenções Urbanas pela Cultura de Paz, no antigo restaurante do Parque Ecológico (Rodovia Heitor Penteado, Km 3,2 - saída para Sousas). Aberto ao público. Mais informações: mairanydancacircular@gmail.com
INCENTIVO À LEITURA 11 e 27/11, 9h30 às 12h30 – oficinaperformance “Dom Quixote entre Cartas”, na Biblioteca Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink” (Avenida Benjamim Constant, 1.633 – Centro). Aberto ao público. Vagas limitadas. Mais informações: (19) 2116-0423
INDAIATUBA BRAHMA KUMARIS 30/11, 19h – workshop “O código da inteligência espiritual”, no Plenarinho da Câmara (Rua Humaitá, 1.167 – Centro). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 99202-9763
JORNALZEN
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CULTURAZEN
NOVEMBRO/2017 DIVULGAÇÃO
INGRID VOGL
Voluntários da Fundação Feac, de Campinas, durante mutirão de pintura para revitalização da fachada da sede da Casa de Apoio à Vida (Cavi)
DIVULGAÇÃO
David Vieira da Costa, Sabrina Sato e Márcia Teodoro na entrega de doação da campanha pela venda de colar idealizada pela Morana Acessórios em prol do Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho e do Instituto Sabrina Sato FERNANDA SUNEGA
Estudantes da cidade de Morro Agudo em atividade do programa educativo Clube do Bem-te-vi, parceria entre o Detran-SP e a Polícia Militar que já levou orientações sobre o trânsito a 1,5 milhão de crianças no Estado
O prefeito Jonas Donizette (segundo, à esq.) e demais autoridades no lançamento do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos em Campinas
DIVULGAÇÃO
MANOEL LEANDRO SILVA
Pacientes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Centro Infantil Boldrini, em Campinas Coral Vozes Amigas com o maestro Osvaldo Urban no sarau de 21 anos da Casa do Poeta, em Campinas