Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 145 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 29.MAR.11
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SILICOLIFE: UM CASO DE SUCESSO NO EMPREENDEDORISMO entrevista
“O segredo de todos os projectos é ter uma boa equipa por trás” A Silicolife, uma recente spin-off da UM, foi a vencedora do concurso nacional de empreendedorismo “Atreve-te 2010”. A empresa responsável pelo projecto vencedor, que foi oficialmente criada em Abril do ano passado, com o apoio do Liftoff da AAUM, é constituída por nove elementos, entre coordenadores e exalunos da UM. O ACADÉMICO esteve, esta semana, à conversa com Simão Soares (à esq.), CEO e um dos fundadores da Silicolife. Página 08 e 09
campus
desporto
Liftoff promove discussão sobre empreendedorismo
SCBraga/AAUM regressa às vitórias e continua líder isolado
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Natiruts... O segundo nome no cartaz do Enterro da Gata ‘11 Página 04
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reportagem “A nona” no Theatro Circo em Braga Página 11
FICHA TÉCNICA
SEGUNDA PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terçafeira, 29 Março 2011 / N145 / Ano 6 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Cláudia Rêgo, Daniela Mendes, Diana Sousa, Diana Teixeira, Diogo Araújo, Eduarda Fernandes, Eduardo Rodrigues, Fabiana Oliveira, Filipa Barros, Filipa Sousa, Franscisco Vieira, Goreti Faria, Goreti Pêra, Inês Mata, Iolanda Lima, Joana Neves, José Lopes, Lucilene Ribeiro, Maria João Quintas, Mariana Flor, Neuza Alpuim, Patrícia Painço, Rita Vilaça, Sara Pestana, Sofia Borges, Sónia Ribeiro, Sónia Silva, Tânia Ramôa e Vânia Barros // COLABORADORES: Cátia Castro, Elsa Moura e José Reis, // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva e Luís Costa // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt // TIRAGEM: 2000 exemplares
29.MAR.11 // ACADÉMICO
NO PONTO
EM BAIXO
SCBraga/AAUM De novo em alta. E esperemos que até ao final da época. O SCBraga/AAUM voltou a encontrar o rumo das vitórias. São agora 7 as finais que tem pela frente. Só a 1ª divisão interessa aos “guerreiros do Minho” que na pele de “estudantes” dão motivos de orgulho à cidade.
Vitória de Guimarães no Jamor Depois de um início de época fulminante, a equipa foi perdendo algum fulgor no campeonato. Ainda assim, na Taça de Portugal, os pupilos de Manuel Machado sempre estiveram concentrados e chegam agora ao tão sonhado Jamor. A massa associativa também “empurrou” a equipa.
Eleições no Sporting Grave. Foi gravíssima aquela madrugada de Domingo em Alvalade. Uma vitória anunciada de Bruno de Carvalho deu azo, após a confirmação da vitória de Godinho Lopes, a actos de violência e clima de suspeição. Um acto que, de democrático, pouco teve.
DANIEL VIEIRA DA SILVA // daniel.silva@rum.pt
Foi uma semana atribulada. Em Portugal, José Sócrates pediu a demissão. Teremos eleições em Maio/Junho. Mas o dia 24 de Março fica marcado por momentos tristes registados na Assembleia da República. Uma festa carnavalesca, em que todos pareciam estar a divertir-se, teve um final entristecedor, melancólico e sem rigor e coerência. Já todos sabiam o desfecho que o PEC 4 iria ter, mas entre trocas de palavras acesas (no início da tarde), ausências prematuras no emiciclo e um arrastar trágico das carcaças dos deputados até quase às 20h, se fez o resumo de um dia que o país não se deve orgulhar. Alguém, num fórum radiofónico, disse mesmo que os deputados, nessa tarde na Assembleia, se equiparavam a uns daqueles grupos de jovens que perdem o último comboio para casa depois de uma festa e têm, obrigatoriamente, de esperar pelo primeiro transporte da manhã. A festa estava a ser “bonita”, mas entusiasmaram-se tanto que se esqueceram de ir embora. Resultado? Uma encruzilhada política que foi epílogo para a longa-metragem que se avizinha até meados de Maio/Junho. Vamos ter campanhas sujas, ataques pessoais, o tão habitual “diz que disse” e, ainda por cima, iremos ter de pagar mais 20 milhões de euros por isso. Para quê? Nessa altura saberemos, mas parece-me que, independentemente da força rosa ou laranja do poder, nada ou pouco vai mudar. Neste tempo de crise não há muitos iluminados. E os que há, com toda a certeza, não vêem na política o seu desejo futuro. Esta classe há muito que se descredibilizou junto dos portugueses e os mais recentes actos de “javardice” partidária atestam esta ideia, que acaba por fazer sentido. Esperemos agora que, também os portugueses, não se deixem levar e não sejam “javardos” no tempo de colocar o seu voto na urna. Apenas uma nota final para falar de futebol (não fosse eu um amante). Apesar de não ser o meu clube, sintome triste pelo que o Sporting está a viver. Aquela noite eleitoral vai deixar marcas. Um clube que vai continuar à deriva é o que perspectiva. Infelizmente, porque o país futebolístico precisa do Sporting. Até para a semana!
BARÓMETRO EDITORIAL
EM ALTA
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LOCAL
semana santa de no dia do estudante mais de braga à distância mil alunos reclamaram na DGES de um flash carla serra carla_serra_3cdpovoa@hotmail.com
No passado dia 23 de Março realizou-se no Fórum Fnac do Braga Parque, a abertura das inscrições para o concurso de fotografia intitulado de “A Semana Santa de Braga”. Este concurso foi promovido pela comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa na cidade bracarense. O Presidente da Comissão das Solenidades, cónego Jorge Coutinho, afirmou que o concurso tem como finalidade “a promoção do interesse pela fotografia contribuindo por via desta para o enriquecimento documental da Semana Santa.” Por outro lado o director da Fnac de Braga, Pedro Guedes afirma que este ano o limite de participantes será aumentado - para mais de 100 concorren-
Concurso de fotografia revelou-se um sucesso no ano transacto
tes - devido à grande adesão no ano passado. Outro orador que deu início às inscrições para o concurso, Marco Sousa, da Entidade Regional de Turismo do Porto e do Norte de Portugal salienta o facto de este tipo de eventos ser um sucesso, baseando-se, para tal, no crescente aumento de participantes e a quantidade significativa de pedidos de imagens da Semana Santa de Braga. De acordo com o director, este concurso foi, desde sempre, apoiado pela entidade, uma vez que é um dos objectivos incrementar e promover a ligação à Semana Santa de Braga. As inscrições encontram-se abertas desde o passado dia 22 de Março e com um máximo de 200 participantes. É de se fazer notar que o primeiro classificado receberá 600 euros em vales Fnac.
Luís Costa
redacção informacao@rum.pt
Os estudantes do Minho estiveram em Lisboa na passada quinta feira, 24 de Março, dia do Estudante, frente à Direcção Geral do Ensino Superior (DGES), para assinar o livro de reclamações. Note-se que a DGES esteve aberta até quase à meia-noite para receber todos os estudantes que queriam escrever a sua reclamação no livro. Presentes na acção de contestação estiveram também alunos da Universidade de Aveiro, Coimbra, Porto, Vila Real, e de alguns institutos politécnicos do país. Durante uma longa tarde, os estudantes universitários assinaram o livro de reclamações da DGES, com as situações individuais no que à atribuição de bolsas respeita, e que consideram injustas face ao decreto de lei 70/2010. O facto da mudança do quadro político do país, com a queda do governo de José Sócrates na noite anterior, não deixou de parte o objectivo dos alunos, de que estas reclamações cheguem até à classe política. Mais de mil estudantes de todo o país marcaram presença em Lisboa, contra o regime de atribuição de bolsas, que está a marcar este ano lectivo nas universidades e politécnicos do país.
REUNIÃO GERAL DE ALUNOS ORDINÁRIA Pela presente convocatória, e de acordo com o disposto no art.º.º31º,n.º 3, dos Estatutos da Associação Académica da Universidade do Minho, a Mesa da Reunião Geral de Alunos convoca TODOS os alunos da Universidade do Minho para a Reunião Geral de Alunos Ordinária a ter lugar no Auditório B2, Complexo Pedagógico 2, em Gualtar – Braga, no próximo dia 30 de Março de 2011, pelas 15h00m, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Aprovação da acta da reunião anterior; 2. Informações; 3. Comissão de Revisão Estatutária; 4. Discussão e votação do relatório final de contas e actividades de 2010; 5. Discussão do plano de actividades e orçamento para 2011; 6. Outros assuntos. AAUM, 15 de Março de 2011 O Presidente da Mesa da RGA
N.B.: Atempadamente disponibilizar-se-á toda a documentação necessária aos trabalhos nos GAA.
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CAMPUS liftoff promove discussão sobre empreendedorismo ângela coelho angelacoelho72@hotmail.com
O seminário Entrepreunership Day@AAUMinho decorreu no passado dia 21 de Março, no Auditório B1 do Complexo Pedagógico 2, em Braga. Esta foi uma actividade conjunta do Liftoff, Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e da University Technology Enterprise Network (UTEN Portugal), em colaboração com a University of Texas, em Austin, e a Carnegie Mellon University. A sessão de abertura contou com o Reitor da Universidade do Minho (UM), António Cunha, que felicitou a AAUM pelas grandes preocupações demonstradas com o empre-
endedorismo, um assunto que está também presente na agenda da Universidade. Contudo, António Cunha alertou que “ainda há um longo caminho a percorrer” e devem ser seguidos os bons exemplos de outros países. Marco Bravo, representante da UTEN Portugal, começou por dar os parabéns à AAUM, que, ao contrário de outras universidades portuguesas, tem um papel activo em relação ao empreendedorismo. Marco explicou que o objectivo da UTEN é “juntar pessoas”; é “dar aos estudantes a energia para começarem a falar sobre isto”. Para Luís Rodrigues, presidente da AAUM, “o Liftoff é o exemplo do quanto a AAUM se preocupa com o empreendedorismo”. O presidente da
académica minhota explicou que o Gabinete do Empreendedor ajuda a desenvolver novas ideias, orienta novos projectos, proporciona aos estudantes formas de aprenderem, com workshops e seminários. O empreendedor e investidor Dave MaWhinney sublinhou que acredita que o facto de a maioria das empresas recémcriadas abrirem falência se deve ao facto de estas não falarem com os consumidores suficientemente cedo e com alguma frequência. “O desenvolvimento do cliente é tão importante como o desenvolvimento do produto”, acrescentou Dave. Já Barbara Carryer, professora de empreendedorismo da Carnegie Mellon University, falou sobre alguns dos princípios básicos fundamentais à criação
A Universidade do Minho juntou oradores internacionais
natiruts no palco do enterro da gata ‘11 REDACÇÃO informacao@rum.pt
Vêm do Brasil, trazem o reggae na bagagem e prometem um espectáculo animado, mexido e com muito flow à mistura. São eles os Natiruts e chegam ao palco do Enterro da Gata ‘11 com alguns álbuns editados, onde se destacam os dois últimos, datados de 2006 e 2009, “Natirus Reggae Power ao vivo” e “Raçaman”, respectivamente. Remontando à história da banda, assinale-se a sua criação, estávamos no ano de 1996.
Mas entre a saída de alguns elementos da banda e a entrada de “sangue novo”, é mesmo necessário sublinhar o disco “Raçaman” onde a banda, voltou aos seus primeiros passos, com mensagens da situação do país e, como sempre, abordando os problemas com as suas letras marcantes. Este CD/DVD aproximou, ainda mais, a banda dos seus fiéis seguidores. “Você me encantou de mais” é o último grande sucesso da banda brasileira. Ainda assim, a sua “boa vibe” está presente em quase todas as faixas que interpreta, de forma única e
enérgica em palco. Recorde-se que este nome surge depois da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) já ter confirmado Rui Veloso para o primeiro dia das Monumentais festas do Enterro da Gata 2011. Por agora, muitos artistas são já especulados, ainda assim, a organização do evento escusase a avançar, para já, mais nomes, prometendo surpresas para os próximos dias. O Enterro da Gata 2011 irá realizar-se de 7 a 13 de Maio e promete juntar no Gatódromo milhares de estudantes.
Reitor da UM e o presidente da AAUM marcaram presença de uma companhia, mas, para a professora, o mais importante é “a paixão, o conhecimento, o fogo”. A professora acredita que o essencial não é apenas mostrar como se faz nem ensinar a ser empreendedor, “é preciso proporcionar o contexto favorável ao desenvolvimento da ideia”. Miguel Regedor, aluno da UM e responsável pelo projecto “Group Buddies”, questionou os oradores sobre esse “fogo” de que falavam e qual seria o ponto de partida para a criação de uma empresa. Pois “muitas vezes o mercado rejeita as novas ideias”, atirou Miguel.
Cam Houser, vice-presidente da “3 Day Startup”, defende que não há ideias perfeitas nem completamente originais. Para Cam, as ideias têm de ser desenvolvidas e não há garantias de que sejam concretizadas. O objectivo da “3 Day Startup” é transformar alunos em empreendedores através do modelo “aprender fazendo”, que Cam considera ser o melhor método. Foi então um dia muito produtivo no que à questão do empreendedorismo disse respeito. As sessões contaram com uma forte adesão por parte do público. PUB
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assembleia de núcleos com balanço “francamente positivo” Sónia Ribeiro sonia_cc@live.com.pt
“Foi francamente positivo”, é desta forma que Paula Lobo, vice-presidente do Departamento de Apoio a Núcleos da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) faz o balanço da 2ª Assembleia de Núcleos, que decorreu nos dias 22 e 23 de Março, na Universidade do Minho. Nos dois dias estiveram presentes 31 núcleos, em 41 existentes, um número superior ao verificado no ano anterior. Para a vice-presidente do departamento de apoio a núcleos da AAUM, esta adesão significa que os núcleos estão activos e que se empenham pela academia. “Os núcleos aderiram
em massa a esta assembleia e foram muito participativos e interventivos, mostrando que estas estruturas estão activas e têm muitos projectos interessantes para desenvolver”, disse. Para além disso, permitiu tomar conhecimento de “problemas de urgente solução”. Segundo Paula Lobo, o departamento procura, através da reunião com os estudantes, dar resposta a todas as questões levantadas. “Estou muito satisfeita com o sucesso e penso que daqui para a frente estão reunidas todas as condições para a continuação de um excelente trabalho do departamento e dos núcleos”, confessou. E acrescentou que “a AAUM congratula-se por ser um dos principais apoios dos núcleos”.
Debate intenso e produtivo ao fim de dois dias de trabalhos
Debate intenso em torno do PASUM e situação actual dos núcleos O primeiro dia da assembleia ficou marcado pelo intenso debate em torno do Programa de Apoio a Núcleos e Secções da Universidade do Minho (PANSUM), que permitiu o esclarecimento das dúvidas relativas à forma de prestação de apoio às associações. Foi ainda proposta a alteração de um dos artigos, que foi aprovada em assembleia. Para além da apresentação do projecto ‘Dádivas de Sangue’, todos os estudantes foram convidados a participar, tendo aderido em massa. Paula Lobo destacou ainda a discussão sobre a importância da inscrição no Registo Nacional de Associativismo Jovem (RNAJ) e Programa de Apoio Juvenil (PAJ), que permitiu “desmistificar a ideia de que os apoios do Instituto Português da juventude (IPJ) inviabilizam outros apoios da AAUM”. Na sua opinião, é fundamental alertar para a necessidade de “arranjar fundos externos”. Consciente das dificuldades que atravessam os Núcleos face à situação actual de crise, a AAUM procurou perceber como poderia ajudar, propondo aos estudantes que levantassem e debatessem os problemas. Neste ponto, “a mesa
apenas exerceu o papel de moderação”, esclareceu Paula Lobo. A interacção proporcionada pelo debate justificou a reestruturação do plano do dia seguinte, para que fosse possível avançar algumas soluções para as questões abordadas, acrescentou. Núcleos unidos em torno de soluções Consciente dos problemas e necessidades dos Núcleos, Miguel Regedor, um dos estudantes do 2º Ciclo de Engenharia Informática responsáveis pela plataforma de comunicação online, apresentou uma plataforma onde os núcleos podem gerir a comunicação interna e externa, fazer a gestão dos sócios, para além de afirmar a presença na web. Reconhecendo as dificuldades de financiamento, propôs um preço compatível com as possibilidades dos Núcleos. Paula Lobo desafiou os presentes a participarem no projecto Lip Dub, em que a ideia é mostrar a sede do núcleo ou qualquer parte da academia, envolvendo o maior número de pessoas possíveis. Este ano, a proposta é dirigida essencialmente para a integração dos novos alunos, funcionando como uma “forma en-
graçada de conhecer o núcleo e as suas actividades”, explicou. Os estudantes foram distribuídos em quatro grupos, onde debateram e propuseram soluções para os problemas identificados no dia anterior: procedimentos dos núcleos, estabelecimento de sinergias para melhorar actividades, obtenção de financiamento interno e externo e formação dos membros. Ana Rita Ribeiro, responsável pelo Liftoff, apresentou também o gabinete, focando as actividades a desenvolver, em parceria com os núcleos. O provedor do estudante, António Paisana, também esteve presente na reunião, tendo apresentado as suas convicções quanto à passagem da universidade ao regime fundacional. Os presentes puderam esclarecer as suas dúvidas também com Luís Rodrigues, presidente da AAUM, mas presente na qualidade de representante dos estudantes do Conselho Geral. O departamento de apoio a núcleos propôs uma moção em prol da uniformização do período eleitoral dos Núcleos, a qual foi aprovada com apenas um voto contra e duas abstenções, “mas vindas de núcleos que já têm eleições no período proposto, que é de Outubro a Fevereiro”, explicou Paula Lobo.
10 anos de dádivas de sangue Ana Lopes ana_lopes91@hotmail.com
No passado dia 22 de Março, a Universidade do Minho (UM) assinalou 10 anos de parceria com o Instituto Português de Sangue (IPS) com um total de 334 dádivas de sangue. Este número vem confirmar a habitual adesão da comunidade académica quanto a este acto de solidariedade. Nuno Catarino, responsável por esta actividade nos Serviços de Acção Social da UM (SASUM) destacou o excelente
resultado obtido. Para marcar este data histórica para a UM passaram pelo autocarro do IPS, várias personalidades da universidade e do IPS, tais como o Reitor da UM, António Cunha acompanhado pela Directora do Centro Regional de Sangue do Porto, Marilia Morais, pelo Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Luís Rodrigues, pelo Vice-Reitor da Universidade do Minho, José Mendes e pelo Administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, Carlos
Silva. O Reitor António Cunha felicitou todos os responsáveis por estes 10 anos de sucesso, referindo que “a UM está orgulhosa” por liderar o ranking nacional de dádivas de sangue, desde 2002, considerado um acto nobre de voluntariado para com a sociedade. Acrescentou ainda que o sucesso dá-se em virtude das ligações saudáveis entre a Reitoria, o SASUM e os estudantes com o Instituto Português de Sangue. Durante o ano de 2010, professores, alunos e funcionários da UM con-
tribuíram com 2 117 colheitas para as reservas de sangue do país. Nestes 10 anos, a UM já contribuiu com 11 488 dadores. Na mesma mesa, o administrador dos SASUM, Carlos Silva, referiu que este “casamento” entre as instituições promotoras foi uma união de sucesso. “É importante que os estudantes participem nestas causas”, para que fortaleçam os laços com a sociedade, referiu. Esta conferência pretendeu dar espaço à reflexão sobre a importância desta acção e fazer o balanço de um trabalho de 10
anos, percebendo as razões que levam a UM a estar na linha da frente. Durante todo o dia estiveram ainda, no campus, três unidades móveis de livre acesso a toda a comunidade académica. As razões para dar a sua contribuição foram várias, desde altruísmo a prestar um dever cívico ou por questões de foro pessoal, visto que já viram familiares a precisar dessa ajuda. Esta acção irá repetir-se no próximo dia 29 de Março em Guimarães, no campus de Azurém.
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eliminatórias UMplugged e DJ@UM em cena nos bares académicos DR Goreti faria goreti.fcs@gmail.com
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Dois concursos, dezasseis concorrentes, dez noites, dois bares académicos e, finalmente, dois vencedores. Assim se faz um resumo dos eventos UMplugged e DJ@UM que, promovidos pelo Departamento Cultural e Tradições Académicas da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e com o patrocínio da bebida energética Burn, estão “em cena” todas as terças e quintas-feiras nos bares académicos da Universidade do Minho até ao dia 7 de Abril. Bandas para Guimarães e DJ’s para Braga, palco para as bandas e mesa de mistura para os DJ’s, música para todos os gostos. Foi assim que aconteceu Na semana passada tiveram
lugar o primeiro grupo de eliminatórias para cada concurso. Ao todo, cada concurso contará com dois grupos de eliminatórias e cada eliminatória apurará dois (de quatro) concorrentes para irem à final. Nas finais, encontrar-se-ão então os vencedores das edições deste ano do UMplugged e do DJ@UM. Na terça-feira, a discussão foi entre as bandas Mess, Dialectos, Sun King e Pharma. Avaliados segundo quatro critérios – que vão desde guitarrista a interacção com o público – e por cinco júris – um representante da AAUM, um representante da Rádio Universitária do Minho (RUM), um representante da Burn, um agente musical e um representante de uma loja de música – foram os Dialectos e os Pharma a seguirem em frente. Já na quinta-feira foram os DJ’s
na Ha Su st k ov , 20 a, Re pú ca bli Ch ec a
BIOCONCURSO II “Fotografia Científica”
Sê Criativo e mostra a TUA perspectiva!
Soema, Disco 4 Dummiers, Carlos Guerreiro e SparaBrother que competiram por um lugar na final. Igualmente avaliados de acordo com quatro critérios – desde selecção musical a criatividade – e por cinco júris – dois representantes da AAUM, dois representantes da RUM e um representante da Burn – Soema e SparaBrother foram os apurados. O ACADÉMICO falou com Carlos Guerreiro, finalista na edição do ano passado, que assumiu que participa essencialmente pela divulgação do seu trabalho, e com SparaBrother, vencedor da edição do ano passado e finalista já confirmado desta edição, que confessou não participar pelo prémio, mas antes pela experiência. Adoro dançar Enquanto o UMplugged encontrou um público consistente, o DJ@UM contou com uma audiência reduzida mas, ao que parece, bastante entusiasta. “Sou uma apaixonada pela música e adoro dançar”, foi a resposta de uma estudante à pergunta “Porque vieste assistir ao concurso?” colocada pelo ACADÉMICO. Enfim, momentos interessantes marcaram estas duas primeiras eliminatórias e, como tal, aconselha-se uma visita às próximas duas e, evidentemente, às finais – por outras palavras, não percas os próximos episódios. No entanto, se tiveres mesmo de os perder, poderás ainda ver os vencedores de ambos os concursos a actuarem no Enterro da Gata.
Perspectibva!
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Data limite de entrega dos trabalhos 30 DE ABRIL DE 2011. Consultar o regulamento em vigor (www.bio.uminho.pt/nebaum) Organização
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Parceiros
EMPRESA DE CONSTRUÇÃO VENDE-SE Valor 450.000,00 EUROS (Total ou Parcial) Fundada 1971, alvará Classe 3 – Distrito Braga Em actividade (construção 10 moradias) Telm.916081717
E-mail moreira44@sapo.pt
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NACIONAL
lutar por um emprego DR
Emprego em debate numa acção do CNJ
Daniela mendes daniela_mends@hotmail.com
O Concelho Nacional de Juventude (CNJ) criou mais uma iniciativa para os jovens: O seminário Nacional Sobre Emprego Jovem, que irá decorrer entre os dias 1 e 3 de Abril em Lisboa. O projecto abre portas à discussão e à reflexão dos cerca de 150 participantes que poderão trocar, nas conferências, mesas redondas, sessões plenárias, grupos de trabalho e programa social, informações e conhecimentos quantitativos e quali-
tativos acerca do emprego e de outras áreas que o relacionam. É ainda conferida importância ao debate com outros jovens, técnicos na área da juventude e decisores públicos e políticos de forma a conseguirem encontrar medidas relevantes e, com efeito, servirem de propostas para o problema que a juventude, em Portugal, atravessa. Através de um diálogo coeso, certas questões serão debatidas como, por exemplo, o apoio e fomento do emprego jovem e a importância da União Euro-
peia e de Portugal na criação de oportunidades de emprego para os jovens. O CNJ mantém uma estreita cooperação com Instituto Português de Juventude e as suas Direcções Regionais do Norte, Centro e Algarve, com a Direcção Regional de Juventude dos Açores, o Instituto de Juventude da Madeira, as autarquias de Viana do Castelo, Aveiro e Faro tal como a Associação Académica de Aveiro, que promoveram, entre os dias 10 e 26 de Fevereiro, cinco seminários regionais.
o futuro passa por inov-art
DR
Joana Neves joana_neves15@hotmail.com
Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Programa de Estágios Internacionais, promovido pelo INOV-ART (Direcção Geral das Artes). Encontram-se assim disponíveis 1500 bolsas para os jovens, entre os 18 e os 30 anos, que provem “dar cartas” nos domínios culturais e artísticos. Com o objectivo de promover não só a qualificação pessoal destes mesmos jovens, como a sua inserção no mercado de trabalho, bem como contribuir para o aprofundamento da cooperação cultural e artística internacional, a iniciativa permite aos recém-licenciados a realização de estágios pro-
fissionais internacionais, a iniciar, presumivelmente, em Julho do corrente ano, com a duração mínima de 3 e máxima de 9 meses. Estará apto a concorrer qualquer jovem que, para além de responder ao critério “idade”, possua qualificação profissional específica no domínio cultural e/ou artístico, comprovada pela posse de diploma do ensino superior, seja fluente em português e outra língua oficial da União Europeia e tenha disponibilidade para viver no estrangeiro e capacidade para, com total autonomia, garantir o normal cumprimento das obrigações. São então visadas áreas como a Arquitectura e Urbanismo (Arquitectura; Urbanismo; Paisagismo; Interiores; Re-
abilitação; Programação e/ou Curadoria), as Artes Performativas (Teatro; Dança; Música; Performance; Produção; Programação e/ou Curadoria), as Artes Visuais (Pintura; Escultura; Desenho; Gravura; Ilustração; Vídeo), a Fotografia (Produção; Programação e/ou Curadoria), o Cinema e Audiovisual (Realização; Produção; Pós-produção; Som; Guionismo; Imagem/Fotografia; Animação; Jornalismo em área cultural (TV ou rádio); Programação e/ou Curadoria), o Design (Gráfico; Industrial/ Produto/Equipamento; Comunicação; Web/Multimédia; Ilustração; Moda; Joalharia; Interiores; Produção; Programação e/ou Curadoria), a Escrita e Edição (Escrita; Edição; Produção; Jornalismo em área
cultural ou artística (jornais, revistas ou eb)), a Gestão, Indústrias Criativas e Marketing (Gestão cultural; Indústrias criativas; Marketing cultural; Comunicação cultural; Produção; Programação e/ou Curadoria), o Património (Museologia; Conservação e restauro; Valorização, dinamização e divulgação) e os Serviços Educativos
e Actividades Artísticas em Meio Educativo (Serviços Educativos; Actividades artísticas em meio educativo; Produção; Programação e/ou Curadoria). As candidaturas encontram-se abertas até ao dia 15 de Abril e devem ser formalizadas através de um formulário disponibilizado em http://www. dgartes.pt.
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ENTREVISTA Simão soares “O segredo de todos os projectos é ter uma boa equipa por trás” achamos que é uma nova oportunidade de negócio.
A Silicolife, uma recente spin-off da UM, foi a vencedora do concurso nacional de empreendedorismo “Atreve-te 2010”. A empresa responsável pelo projecto vencedor, que foi oficialmente criada em Abril de 2010 com o apoio do Liftoff da AAUM, é constituída por nove elementos, entre coordenadores e ex-alunos da UM. O ACADÉMICO esteve, esta semana, à conversa com Simão Soares, CEO e um dos fundadores da Silicolife.
Porque é que concorreram ao “Atreve-te 2010”? Começámos a pensar na ideia da Silicolife no fim de 2009, e, durante esse período e até termos arrancado com empresa, fomos testando a ideia em alguns concursos. Durante o ano de 2010 fomos tendo o apoio do Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) - Liftoff. Sendo a AAUM um dos organizadores do “Atreve-te 2010”, fomos desafiados por eles a concorrer.
A Silicolife venceu o “Atreve-te 2010”. A primeira pergunta que se impõe é: em que se baseava o vosso projecto? O projecto que apresentámos no “Atreve-te 2010” é, em termos gerais, um resumo do plano de negócios que estamos a seguir e, com grande agrado, vimos que foi reconhecido. A empresa já tinha entrado em funcionamento em Abril de 2010 e o que apresentámos ao júri do concurso foram as ideias gerais da empresa: o que nós fazemos, qual é o nosso mercado, o que é que
Quando concorreram, tinham expectativas de ganhar? Tínhamos algum material pronto de outros concursos. Mas, com a nossa experiência passada, também sabíamos que é muito difícil prever se iríamos ganhar ou não, porque as ideias são todas muito diferentes e, também, o júri e o background das pessoas que o constituem é muito diferente.
Daniel Vieira da Silva
A rotina diária da SilicoLife está bem definida. Metodologia aliada à estratégia são trunfos
Daniel Vieira da Silva
Cláudia Fernandes alaufernandes@hotmail.com
Simão Soares (à esq.), aqui com um dos fundadores, Paulo Vilaça (à dir.) pretende dar passos seguros para o futuro Em que condições nasceu a Silicolife? A Silicolife é um projecto que parte de antigos alunos do Mestrado de Bioinformática e de professores desse Mestrado. Éramos, também, investigadores do Grupo de Informática e Engenharia de Sistemas da Universidade do Minho e tínhamos já alguma experiência a trabalhar com parceiros industriais e percebemos que havia uma oportunidade de tornar isto um projecto empresarial e perceber as soluções de uma maneira mais profissional. Então, foi nascendo a vontade de tornar isto uma empresa. O que faz, então, a Silicolife? De uma maneira muito geral, a Silicolife é uma empresa que cria soluções de Biologia computacional para as Ciências da Vida. Trocando por miúdos, trabalhamos para o mercado da biotecnologia industrial, que está por trás dos mais diferentes aspectos da nossa vida, desde o alimentar aos biofármacos e bio-
combustíveis. Em todas essas indústrias, o que está por trás na produção são microrganismos optimizados para atingir esses fins industriais. Essa é uma área que tem uma investigação muito custosa e que demora muito tempo. Para desenvolver um cosmético são mais de quatro anos, para desenvolver um biofármaco são dez a quinze anos e as fases desses processos são binárias, ou seja, pode-se atingir uma fase bastante avançada do desenvolvimento do projecto e ele depois falhar. Nós fazemos modelos dos microrganismos que se pretendem utilizar e, utilizando os nossos algoritmos, ajudamos a perceber em que condições se deve operar para termos uma produção máxima. Uma analogia que gostamos de fazer é o GPS: neste caso, os nossos mapas são os modelos dos microrganismos, que nós criamos, e as ferramentas para o GPS encurtar o caminho são os nossos algoritmos, que ajudam a identificar, por exemplo, como maximizar a produção de um
determinado composto de natureza industrial. Toda a estratégia da empresa foi pensada numa visão global, porque não fazia sentido fazer isto para Portugal. Ainda assim fazemos, para Portugal, tratamento de dados de origem biológica e alguns projectos na área da Saúde. Esta era uma área muito “verde” em Portugal? Somos a primeira empresa de Bioinformática em Portugal e em termos de Biologia de Sistemas, da parte da modelação e da optimização, somos das poucas também a nível mundial. Por quantas pessoas é constituída a Silicolife? Ao todo, somos nove colaboradores. Aqui, a funcionar a tempo inteiro, estão três pessoas. Depois, temos pessoas que vão entrando e saindo, consoante o número de projectos que vamos tendo. Os fundadores são pessoas que pertencem ou que estavam relacionadas com o Centro de Investigação do Departamen-
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to de Informática e com o Centro de Investigação do Departamento de Engenharia Biológica. Temos pessoas das Ciências da Vida e pessoas das Ciências da Computação e, ao falarmos todas estas linguagens, o que conseguimos fazer é perceber, na realidade, qual é o problema do cliente e disponibilizar uma solução que se adequa ao que ele pretende. Falaste, há pouco, do apoio do Liftoff. Foi importante, para vocês, esse apoio? Estávamos nas instalações que pertenciam à AAUM, ou seja, até darmos o salto para estas novas instalações, estávamos num berço que tinha sido disponibilizado pelo Liftoff. Este gabinete do empreendedor funcionou, também, como uma ajuda para saber destas oportunidades, como o “Atreve-te 2010”.
Esse dinheiro tem sido investido na procura de novos clientes e, também, de suportar o desenvolvimento de algumas ferramentas internas. E que projectos têm em mãos? De momento, estamos a trabalhar com duas das maiores empresas da indústria química mundial e estamos a ajudá-los a desenvolver novos processos, utilizando os nossos modelos e os nossos algoritmos para, quando eles forem para o laboratório, já terem um guia racional para o fazer, porque o processo típico nesta indústria é muito tentativa/erro. Nós damos-lhes, portanto, um guia baseado em métodos racionais, em conhecimento matemático. Os alunos poderão, futuramente, efectuar estágios aqui? Somos parceiros industriais em alguns projectos de investigação, nomeadamente num que foi iniciado pela União Europeia, em que estamos com a maioria das instituições a fazer investigação nesta área e pode-
Daniel Vieira da Silva
Em relação ao prémio de 30 mil euros que receberam no “Atrevete 2010”, já há um destino para o dinheiro? A nossa estratégia como empresa sempre foi muito sustentada. A empresa é totalmente detida pelos seus fundadores e o investimento inicial também foi todo suportado por eles. Em Abril de 2010, vimos que já tínhamos um conjunto de projectos que nos permitia sustentar a empresa durante algum tempo e, então, decidimos meter mão à obra e arrancar com a empresa oficialmente e desenvolver esses projectos. O prémio do “Atreve-te” vem alavancar este processo e torná-lo mais rápido.
“As pessoas estão cada vez mais agarradas à estabilidade e arrancar com este tipo de projectos requer a saída da nossa zona de conforto”
Simão Soares e Paulo Vilaça querem, dia após dia, sair da sua zona de conforto
Daniel Vieira da Silva
rá, então, haver a oportunidade para pessoas que estejam na área da Bioinformática e das Ciências da Computação de estagiar. Poderá ser uma ideia a colocar em prática no futuro. Esta passagem para o SpinPark abre algumas portas? Sentes que vai ser um impulso ainda maior para a Silicolife? Esta mudança vem dar outro tipo de condições à empresa, vem comprovar que todo o trabalho que temos vindo a fazer tem sido no bom sentido. Agora temos que elevar mais a fasquia. Sentes que estão a ser dadas, por parte das universidades e dos actores políticos, as condições para que se fomente o empreendedorismo em Portugal? Acho que, da parte das universidades, há um movimento de apoio a estas iniciativas. Somos um exemplo disso. O melhor a fazer é, se as pessoas têm uma ideia e têm a vontade de arriscar, é pegar na ideia, pô-la num papel, sujeitá-la a algumas provas, falar com outras pessoas, para as refinar até que atinjam o estado de maturação e pensar, então, o que é que vamos fazer com elas, mais a sério. Estes projectos acabam por desafiar os próprios autores. Dado o paradigma em que o país se encontra, achas que as pessoas já não querem assumir os riscos de serem empreendedoras, numa altura complicada como esta? Talvez. Mas talvez seja esta a altura mais indicada para isso. É uma altura de crise, em que as pessoas têm menos a perder. Mas passa-se exactamente o contrário. As pessoas estão cada vez mais agarradas à estabilidade e arrancar com este tipo de projectos requer a saída da nossa zona de conforto. Apesar de “pequena” e recente e com perspectivas de ascensão, já se pode considerar que a Silicolife é um exemplo de sucesso de empreendedorismo que sai das universidades. Que conselhos é que achas que podias dar a quem está com uma ideia na mão? Acho que se resume à persistência. E o segredo de todos os projectos é ter uma boa equipa por trás. Falem com as pessoas que acham que são as mais capazes e desafiem-nas para entrar, para que, juntos, construam algo ainda mais forte.
No SpinPark, a SilicoLife ganha “novas asas” para contactos com outros clientes Dentro da própria UM, de onde saíram… Sentiram apoio neste projecto, por exemplo, por parte dos próprios docentes? Somos um caso muito particular, porque esta ideia tinha os nossos antigos orientadores científicos envolvidos e fomos desafiados por eles a tornar isto um caso prático. Mas penso que há condições para as pessoas agirem. Não há uma fórmula mágica e também não há muito que as universidades possam fazer. Pode haver cadeiras que dêem bases para o que deves fazer quando estás numa empresa, quando estás a coordenar um projecto… Não partilhas, então, da opinião que se deve criar uma cadeira de empreendedorismo transversal a
todos os cursos? Isso é uma excelente ideia. Essa cadeira poderá dar algumas bases, poderá puxar pelas pessoas para que elas concretizem os seus projectos, mas o desafio está sempre na pessoa. Hoje em dia, estás confortável no lugar em que estás? Não estou confortável, mas é esse o objectivo, é não estarmos confortáveis e querermos sempre mais e é esse o sentimento que nos ajuda a crescer, mas acho que fiz uma excelente opção em arriscar neste projecto. Qual é o próximo passo da Silicolife? O nosso próximo passo é a continuação deste. E sempre com a internacionalização no nosso horizonte.
Um dia na Silicolife O ACADÉMICO decidiu passar um dia na empresa vencedora do “Atreve-te 2010”. Assim, aos escritórios no SpinPark, no AvePark, nas Taipas, chega-se bem cedo, todas as manhãs, ainda que esta ainda seja uma fase de adaptação a esta nova rotina. Quando entram ao serviço, as pessoas que estão a trabalhar em determinado projecto, sabem exactamente o que têm de fazer. Quanto à duração do dia de trabalho, por vezes, há a necessidade de estender a duração do mesmo. “Somos uma empresa bastante jovem e
dinâmica, por isso, de vez em quando, temos de tirar umas horas de sono para trabalhar”, explica Simão Soares. Há, ainda, de acordo com Simão Soares, uma dia por semana em que se realizam reuniões nas quais se define, para cada projecto, “o que se pretende fazer nessa semana e quais são os objectivos a atingir”. Fora isto, algumas pessoas têm outras obrigações. “Eu tenho algumas funções na parte executiva, tenho de tratar de muitas coisas mais burocráticas e mais de contacto com clientes”, conclui Simão Soares.
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REPORTAGEM
“a nona” no theatro circo Luís costa lmiguelmcosta@gmail.com
Luís Costa
Os ponteiros já passavam um pouco das 21h30 quando o palco do Theatro Circo acolheu, no passado sábado, dia 26, “A Nona”. Encenada pela companhia galega “Teatro do Morcego”, esta comédia de situações grotescas retrata uma família argentina de imigrantes com origens italianas. O ACADÉMICO assistiu a esta peça, muito indicada para tempos de crise, A história situa-se numa qualquer cidade. Pode muito bem ser Buenos Aires, como até (porque não?) Braga. Tudo acontece quando o clã familiar se depara com a miséria e culpa pela situação a sua avó centenária, de dimensão quase sobrenatural. La Nonna, interessante e bur-
lesca, é dotada de um apetite exagerado, devorando insaciavelmente todos os alimentos que encontra ao seu alcance. Empanturrando-se até não poder mais, mesmo o que não é comestível, leva a família à ruína material e moral, fazendoos passar as piores vergonhas. Para evitar a destruição, os esforços dos familiares, interpretados por Miguel Pernas, Mundo Villalustre, César Goldi, Mónica Camaño, Miguel Varela, Elina Luaces e Iolanda Muíños, num momento de desespero, transformam-se nos mais variados esquemas para ganhar dinheiro (prostituição, mendicidade, mentira…). Mas as qualidades de uma sobrevivência secular prevalecem e os aprendizes de marginais depressa se vão tornar vítimas da farsa, acabando mortos em todas estas tentativas de pôr
Interessante e burlesca, La Nonna é dotada de um apetite exagerado
Luís Costa
No dia mundial do teatro, A Nona esteve em cena no Theatro Circo fim à avó. Isto até que, no final da história, resta apenas… a Nonna. Escrito pelo dramaturgo Roberto Cossa, este é um dos livros mais importantes do teatro argentino, possibilitando várias interpretações. Uma das perguntas que se pode fazer é: quem é afinal a La Nonna? Pode ser o Estado, que impõe tudo e pressiona até ao limite; pode ser a sociedade rígida em que vivemos; pode ainda ser a família, vista nos próprios sistemas de valores e crenças onde nos afiliamos. La Nonna, considerada no seu estatuto de “monstro”, proporciona-nos um prazer inacreditável. A desordem e o mal que ela introduz na sua família leva todos os seus membros à transgressão dos tabus. Ela provoca no seu meio uma série de inversões de valores: a sua neta prostitui-se, os seus filhos
caem na delinquência e na exclusão. Pode-se dizer que, em cada aparição da Nonna, se dá uma ruptura no universo quotidiano. Quem não perdeu a oportunidade de ocupar um lugar na plateia do Theatro Circo foi Glória Martins, com quem o ACADÉMICO esteve à conversa. Ficou a saber da peça através de uma amiga, também ela responsável pela compra dos bilhetes. No final, as palavras eram de agrado. “Gostei bastante da peça. Achei que tem bastante semelhança com a vida real”. Contudo, não escondeu a surpresa quando percebeu que os diálogos eram em galego. “Não estava à espera, porque na altura não vi o elenco. Mas suponho que toda a gente percebeu a maioria das coisas. Penso que não dificultou a percepção do sentido geral da peça.”
Opinião partilhada por Mariana Esteves: “É bom conhecer um pouco mais a cultura galega. Permite alargar horizontes. O curioso é que, apesar de estar retratada a sociedade espanhola, em alguns pontos, assemelha-se em muito com a nossa.” Quem também escolheu uma ida ao teatro como forma de passar o serão foi Sofia Paredes. “Queria simplesmente vir ao teatro hoje. Procurei a oferta que havia na zona do Norte e achei que esta poderia ser uma peça interessante.” A intenção de Sofia não era despropositada, uma vez que, dia 27, se comemorou o Dia Mundial do Teatro. No contexto dessa efeméride, o Theatro Circo repôs ainda o “Último Acto”, pela Companhia de Teatro de Braga, sessões de leitura de textos dramáticos e um debate.
LUÍS FERNANDES
Luís Fernandes forma, juntamente com André Covas, José Figueiredo, Pedro Oliveira e Ronaldo Fonseca os peixe:avião, umas das coqueluches da nova música portuguesa. Começaram em 2007 com o EP “Finjo a fazer de conta feito peixe avião” e, por meio de boas críticas, bons concertos e o fenómeno myspace, conseguiram obter a atenção do público. Foram um dos novos talentos Fnac 2008, ano em lançam 40:02, o seu álbum de estreia. 2010 viu nascer Madrugada, mais um passo na evolução a amadurecimento como banda, um disco que contou com as participações de Manuela Azevedo dos Clã e de Bernardo Sassetti. Para além do projecto peixe avião, Luís Fernandes tem um projecto a solo de nome The Astroboy. Aqui, o músico dá largas a algumas das suas paixões sonoras, ligadas à electrónica ambiental e aos sintetizadores analógicos. Após um pequeno hiato, The Astroboy regressa em 2011 com The Chromium Fence, um registo que continua ligado aos elementos digitais mas que se inspira em temáticas retro-futuristas. A título de curiosidade, resta dizer que a edição, para além do formato digital, recupera o formato cassete. Com uma forte componente electrónica, o seu trabalho procura também reviver o som mais tradicional dos sintetizadores analógicos e dos gravadores de fita, numa postura retro-futurista, como o próprio em tempos assumiu. Segunda: Broadcast - Man is not a Bird (Haha Sound, 2003) (Face ao desaparecimento da vocalista Trish Keenan): Estava à espera de um novo álbum, que haviam prometido recentemente… fica um legado que, para mim, é muito especial e
representa um dos melhores exemplos do que é a exploração novos caminhos na música pop. Era uma banda que, renovando sempre a sua panóplia de instrumentação e de abordagem à estética sonora, mantinha sempre um nível de interesse muito grande. Terça: Fennesz - Endless Summer (Endless Summer, 2001) É uma das minhas maiores influências (ao nível do projecto The Astroboy) e foi uma reviravolta na minha maneira de ouvir e construir música. Achei interessantíssima a forma como ele trabalha a música electrónica. Ele é um guitarrista por definição - ele parte sempre de uma base sonora orgânica que é tratada posteriormente de forma digital… é um reflexo da tecnologia de hoje em dia, em que o laptop é um instrumento por si só. Quarta: Jeffre Cantu-Ledesma - River like Spine (Love is a Stream, 2010) Eu conheci-o através do catálogo da Type, de que sou um ouvinte assíduo. Ele faz parte de uma banda que já acompanho há algum tempo, os The Alps… é um disco que me deixou maravilhado, um disco disfarçado de noise mas que, se ouvirem com paciência descobrirão autênticas pérolas. Para além da Type, existem outras editoras de referência para mim como a Touch, a 12k a 4AD ou a FatCat.
Quinta: Stereolab - Cibelle’s Reverie (Emperor Tomato Ketchup, 1996) Os Stereolab têm-nos presenteado com alguma da melhor pop que se tem feito nos últimos anos… E este tema para mim é a fórmula pop perfeita. Acho que, por muito que se queira dizer que esta pop é mais intelectual, não é por isso que é menos acessívei. Quase tudo cabe no conceito da pop, por isso acho que esta pop é um desafio a que as pessoas ouçam. Sexta: Tortoise TNT (TNT, 1998) Este acaba por ser um exemplo de como alguma da música mais erudita pode encontrar alguma da música que se abriga debaixo desse “guardachuva” que é a pop. Os Tortoise fazem canções que estão adornadas e são interpretadas de uma forma mais ligada à música erudita e mais marginal. É uma música desafiante, que não encaixa num facilitismo de que são acusados alguns dos grupos associados ao pós-rock.
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INQUÉRITO
que bandas gostarias de ver no enterro da gata? “Gostava de ver bandas no género do rock alternativo”. Jorge Lima refere-se, assim, a grupos musicais formados há relativamente pouco tempo e que, por não serem tão conhecidos ou divulgados nas rádios, provavelmente “não seriam muito caros”, constituindo uma hipótese viável para o cartaz deste ano. Linda Martini e Blood Red Shoes são exemplos do tipo de “bandas muito interessantes” que fariam o estudante de engenharia informática desfrutar, em pleno, dos concertos. Sobre Rui Veloso, o primeiro nome do cartaz revelado, Jorge Lima garante que “é sempre bom vê-lo”. Na sua opinião, trata-se de um artista “que proporciona um bom ambiente e que tem boas músicas”, resultando muito bem num contexto de festa académica. jorge lima 2º ano // Eng. informática
ana faria 1º ANO // eng. biomédica
Tendo em conta o carácter dos concertos do Enterro da Gata, a estudante de engenharia biomédica gostaria que, este ano, marcassem presença “algumas bandas portuguesas” como Linda Martini, If Lucy Fell ou The Legendary TigerMan. Do ponto de vista internacional, a estudante do primeiro ano gostaria de ver Emir Kusturika & The No Smoking Orchestra, um colectivo de músicos que marcou presença na passada edição do Enterro da Gata. “Acho muito bem o Rui Veloso vir”, afirmou Ana Faria, referindo-se ao primeiro nome revelado da edição 2011. É um músico do qual também gosta, e que descreve como “um grande artista português”. Optimista, pressente que “o pessoal vai aderir bem” ao concerto.
Se Sérgio Rodrigues pudesse escolher qualquer banda de que gostasse para integrar o cartaz do Enterro, não olhando a limitações financeiras, escolheria Muse ou The Strokes. Já num universo de escolhas mais realista, sugere nomes de grupos e artistas portugueses que aprecia, tais como The Gift, Xutos & Pontapés, GNR ou Jorge Palma. “A nível de músicos estrangeiros, gostava imenso que viesse Manu Chau”. O estudante de RI mostrou-se contente com a possibilidade de ver Rui Veloso. “Pessoalmente, gosto muito da música dele”. Apesar disso, está um bocado céptico no que toca à adesão que o cantor e guitarrista português poderá ter. “Eu veria, mas como tem musicas um pouco lentas, não sei se toda a gente vai gostar”. sérgio rodrigues 3º ANO // relações internacionais
ADRIANA COUTO 2º ANO // Ciências da Comunicação
“Acho que temos óptimas bandas em Portugal que não estão a ser aproveitadas”, afirma a estudante de comunicação. Mais concretamente, enumera grupos como Linda Martini, Easyway ou até mesmo Blind Zero. “Com estas bandas, que provavelmente não seriam assim tão caras, a organização pouparia algum dinheiro e assim poderia trazer uma grande banda internacional, como Florence + The Machine ou os Kaiser Chiefs”, propôs. Adriana Couto mostra-se satisfeita com a escolha de Rui Veloso. “Gosto muito de música portuguesa e sou grande fã dele. Estou mesmo a imaginar que vai ser aquele dia do Enterro em que vai estar toda a gente a cantar as músicas”. Dada a popularidade e a qualidade do músico, a aluna do 2º ano está à espera de um concerto “fantástico”.
jOSÉ MIGUEL LOPES jose.sepol@hotmail.com
Com o Enterro da Gata a ficar cada vez mais próximo, começam a surgir não só os primeiros nomes oficialmente confirmados, como também alguns rumores que despertam expectativas. Como já é hábito todas as semanas, o ACADÉMICO abordou quatro estudantes e perguntou-lhes quais as bandas que mais gostariam de ver no Gatódromo. Também se procurou saber qual a opinião da comunidade académica acerca do primeiro nome revelado pela AAUM, Rui Veloso.
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Erasmus Page fest 2011 – training ground ANDREA Moserini andrea.cultura.rum@gmail.com
Students interested in working in the field of film making should consider taking part at FEST 2011 – Training Ground, one full week packed with master classes, lectures and workshops for film students from all over the world and headed by some of the most influential figures in the film business. The event will take place just after the end of the semester, between the 27th of June and the 2nd of July 2011, in Espinho, 15 minutes south
of Porto in the seacoast line. TG2011 will cover a series of themes related to film production, such as art direction, scriptwriting, cinematography, editing, sound, documentary, actor-director relationship, women in film, low budget filmmaking, lighting, DSLRs, 3D and many more. The program is designed in a way to allow each participant to make their own individual program, according to interests and priorities. In addition to the official program and parallel activities there will also be Gala Dinners, where partici-
pants and guests will share the same dining area. All activities will take place in Centro Multimeios de Espinho, a modern infrastructural and high quality building with screen IMAX, planetarium, café, computer room and wireless Internet. All sessions of the Training Ground will be in English. Among the guests whose participation is already confirmed we can find personalities of the calibre of David Macmillan, Marc Price, Victor Garcia León and Guillermo García Ramos. FEST – Training Ground takes
place during the same time as FEST – International Youth Film Festival, one of the most vibrant film festivals in Portugal. Participation in the Training Ground grants full access to all film festival sessions. Full pass to all activities costs
59€. If anybody wants to include accommodation as well, there are deals that go from 89€ to 120€ for the whole week. For more info and an updated list of the speakers please visit the website: http://trainingground.fest.pt.
was hungry for more. But where else could I find some more souls? The last option was my Portuguese course – where, actually, I had already asked but some new cruel idea got into my mind. My Polish soul was whispering the idea - let’s make them drunk! Again, that was not the fairest way to get people into my show - but as long as it worked... Shame on me! Getting them to go out was not a problem, as Erasmus students are happy to participate in cultural events – this time we gathered at the Language Café. As the event was followed by a few beers at some cosy bar, I took an advantage to hunt some more victims. I managed to convince Sanja from Germany and Thanasis from Greece to join the next day show. Satisfied, I could already look forward to the next day.
Début on the air made me nervous as hell, so I finally understood the ones who had refused to participate and appreciated even more the ones who decided to be there with me. Shaking like a jelly I arrived to the place where we were broadcasting from. The biggest (and the tallest) surprise was waiting there – Martin, my Czech climbing-mate who I ineffectively tried to convince to be my guest on the radio show, was there, ready to be interviewed! By coincidence on his way to the supermarket Martin met Klara, Monika, Kasia and Andrea, who convinced this poor thing to join our show! With such a troop it couldn’t go any wrong – even me – the most terrified of all, had managed to survive this hour having a brilliant, funny and interesting conversation with my Erasmus friends. As we were on air, we started to feel comfortable with this unknown radio-world. One hour had passed like a blink! And what was the result? It’s easy: listen to the podcast on www. rum.pt.Check it out and get encouraged to be a part of the next show. See you on the air!
DR
my very first time on the air! agata jablonska agata.cultura.rum@gmail.com
Last Thursday, Radio Universitaria do Minho broadcast the first edition of the radio show Erasmus Voice. It was a really special experience, not only for the presenter – the author of this article - but also for its guests – Erasmus students of UM. Why? When you want to run a radio show you expect that you’ll have to make a really tough selection of hundreds of fame thirsty people, begging you for a chance to at least be mentioned as its guest. Reality doesn’t meet these expectations. At first, I was really worried about the upcoming radio show. As always I could count on my flatmate, co-worker and friend Kasia. But Erasmus Voice without Erasmus? That wouldn’t work... Time was running quite fast, as it always does in these moments when you need it the most, but so was my mind! I gave up on the idea to be an objective and independent reporter and simply grabbed my mobile to make some emergency calls to my friends.
DR
The first one to call was Klara from Slovakia – the one you can always count on, who, with that terrified timber of voice, just said:“Whenever you need me”. (Thank you!) Following that path of taking an advantage of people who like you too much to refuse to help you (forgive me guys!), I innocently suggested the radio show to another friend, a Slovenian girl named Monica. And then I was surprised by the facility of her decisive answer – “Of course I’m in!” said she, as I asked her to join me for a beer! I already had two of the Erasmus Students from the first semester, but the idea was to interview also newcomers. So I still needed some fresh blood. And here, again, the salvation was friendship. Andrea, an Italian guy, who just like me is a Volunteer of European Volunteer
Project, has this wonderful ability of getting to know people, but also some kind of sensor, which lets him choose the most interesting ones. Thanks to him I had the possibility to meet Marko from Slovenia, a guy who back in his city – Maribor - organizes Erasmus life, being a part of ESN – Erasmus Student Network. And here I was surprised again – not only he agreed to be my guest, but also suggested me to invite his friend who was coming to visit him and who was an Erasmus student in Braga last year! Four people so far... But since I’m a fighter, I would not give up so easily. Being blessed to have the best observation point in Santa Tecla student residence I spotted some familiar faces through the window! Running faster than Forest Gump, I’ve got in front of the building, trying to look as casual as possible, pretending to seem like just heading to have a daily walk (flip flops didn’t make it too convincing) But it worked! I managed to persuade my next door neighbour Wagner, a really nice Brazilian guy to come to the show as well! Encouraged by my successes I
Début on the air made me nervous as hell The moment I woke up I realised that the one who is the most terrified to be a part of the radio show and at the same time the one who would find the best excuses ever was ME!
TECNOLOGIA E INOVA programar desde pequeno
DR
cinco anos do famoso pássaro azul
DR
cátia alves catia_gomes_alves@hotmail.com
bRUNO FERNANDES micanandes@gmail.com
As crianças já podem programar no computador: foi lançado, na passada segunda-feira, em Lisboa, o portal “EduScratch”, um site que irá potenciar a distribuição do “Scratch” em ambiente escolar. O “Scratch” é um software de programação para crianças a partir dos seis anos, permitindo que estas criem histórias e músicas e partilhem conteúdos de forma fácil e intuitiva na web. Embora seja mais vocacionado para crianças, o “Scratch” pode ser utilizado por todos, sem limite de idade. Desenvolvido pelo MIT (Inst. de Tecnologia de Massachusetts), foi adaptado à
língua portuguesa pelo SAPO, pela PT e pelo Media Lab do MIT. Com este portal, Portugal torna-se o primeiro país a ter um site local dedicado a distribuir esta plataforma. José Vítor Pedroso, coordenador da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas/Plano Tecnológico da Educação, em entrevista ao SAPOtek, refere que o software “transforma sobretudo os alunos, mas também os professores, em consumidores de informação”. O programa, segundo o responsável, é interdisciplinar, promovendo o trabalho cooperativo entre os professores e alunos e está disponível em http://eduscratch. dgidc.min-edu.pt/
«Just setting up my twttr», foi a primeira mensagem publicada por Jack Dorsey (co-fundador), no seu Twitter, há cinco anos atrás. Surgia ali um dos maiores serviços de microblogging de sempre. O Twitter é uma mistura de rede social e microblogging que surgiu no mundo a 26 de Março de 2006 e que veio revolucionar a Web 2.0. Hoje emprega 400 pessoas e está avaliado em cerca de 2,3 milhões de dólares (o que equivale a cerca de 1,62 milhões de euros). A ideia original era a publicação de mensagens com um máximo de 140 caracteres – desafiante! – que seriam exibidas no perfil do utilizador e ainda partilhadas com outros usuários.
Hoje são publicadas cerca de 140 milhões de mensagens por dia. Rapidamente o Twitter ganhou uma enorme visibilidade mundial, nomeadamente por constituir uma alternativa aos meios de comunicação, tão informal quanto rápida. Por todo o mundo, ninguém ficou indiferente ao “Pássaro Azul”. Famosos e anónimos possuem já a sua página onde vão partilhando pensamentos, notícias, links e muito mais, mas sempre limitados aos 140 caracteres. Em 2009 chegou-se a pensar em nomear o Twitter para Nobel da Paz, precisamente por ter facilitado a ponte entre raças, religiões e ideologias. Ainda este ano, o Twitter foi um dos meios utilizados para espalhar a palavra e criar as grandes revoluções a que assis-
timos, que juntaram milhares de manifestantes para derrubar regimes ditatoriais, designadamente, no Norte de África e no Médio Oriente. Biz Stone, outro dos fundadores, resumindo estes 5 anos de existência, afirmou à BBC que acredita que criaram “uma marca forte”, mas sublinha que a empresa precisa “de fazer uma segunda parte que é criar um negócio forte em cima de todo o trabalho”. A seu ver, o twitter está “apenas a começar”.
“brutal thing come to those who wait”
DR
Mortal Kombat Francisco Vieira dmvieira04@hotmail.com
Mortal Kombat é o nono jogo da saga MK e será lançado no mês de Abril. Foi produzido pela NetherRealm Studios (anteriormente conhecida como Midway) e será publicado exclusivamente pela Warner Bros. O jogo foi desenvolvido para a Playstation 3 e Xbox 360, havendo ainda a possibilidade de uma versão para PC. Mor-
tal Kombat, como o próprio nome indica, é uma espécie de regresso às origens, já que nenhum “apelido” foi dado ao jogo. A cronologia da história do jogo pode ser um pouco confusa, pois inicialmente os eventos surgem na sequência de Mortal Kombat: Armageddon (2006), sendo que depois regressa ao tempo dos já saudosos três primeiros títulos da saga, lançados nos anos de 1992, 1993 e 1995, respectivamente. O objectivo dos produtores foi tornar Mortal Kombat um jogo acessível tanto para os
jogadores mais hardcore, como para os casuais. A maior aposta foi sem dúvida o modo online, do qual ainda não se sabem muitos pormenores mas que é possível já dizer que existirá uma ligação entre o Facebook e o Twitter com o jogo, esperando os produtores reacender um pouco o plano social dos longínquos arcades. A nível de personagens, Mortal Kombat não possui números astronómicos, mas os seus 26 personagens jogáveis são mais que suficientes. Para os fãs mais hardcore: todas estas perso-
O regresso da saga MK nagens apareceram nos três primeiros títulos da saga. Graficamente MK não deslumbra, mas, assim como o número de personagens, o motor 2.5 D do jogo chega e sobra para o que se espera de um jogo de luta. Mortal Kombat é um dos jogos
de luta mais divertidos de jogar, sozinho ou acompanhado, nem que seja exclusivamente pela sua vertente de “Fatalities”. Site Oficial: http://www.themortalkombat.com/ PUB
VAÇÃO
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twittadas ana clarisse anaclarisse@portugalmail.com
100 mil assinam petição contra aplicação anti-gay para iPhone A Apple tem sido alvo de críticas, pois aprovou uma aplicação que permite o acesso a conteúdos de uma organização americana que defende a “libertação” da homossexualidade através da religião. Com esta aplicação gratuita, os utilizadores podem aceder a notícias e outras informações da Exodus International. A petição assinada por 100 mil pessoas, tem em vista a remoção da aplicação, acusando a
Exodus de ser uma organização fanática e critica a empresa por ter aceite a aplicação, uma vez que é muito criteriosa nas aplicações que aceita na sua loja. Até agora, a Apple ainda não teceu qualquer comentário. Facebook compra empresa especializada em aplicações para telemóveis A agência Reuters avançou com a informação de que o Facebook vai comprar a empresa britânica, Snaptu, cuja especialização se destina a aplicações para telemóveis. O valor da aquisição, de cerca de 70 milhões de dólares, não foi ainda confirmado pelo Face-
LIFTOFF AAUM www.liftoff.aaum.pt
Liftoff promove: - Curso “Técnicas de Apresentação em Público” – 14 horas – Guimarães - Dia 6, 13, 27 de Abril e 4 de Maio, das 14h00 às 17h30 - Lotação para 17 participantes; - Curso “Inteligência Emocional” – 14 horas – Braga - Dia 12,15,26 e 28 de Abril, das 19h00 às 22h30 - Lotação para 15 participantes; Preço: 65€ Sócios (AAUM,AAEUM,AFUM) / 85€ não sócios Mais informações e inscrição em www.liftoff.aaum.pt
Liftoff apoia:
book, mas o negócio já foi confirmado pela Snaptu, através de uma mensagem publicada no site da empresa. A Snaptu foi criada em 2007 e é especializada no desenvolvimento de aplicações para telemóveis não tão avançados como os smartphones, e já desenvolveu, no início do ano, uma aplicação no Facebook para este tipo de dispositivos. Google acusa China de bloquear Gmail A Google está a acusar o Governo Chinês de controlar a utilização ao seu serviço de email, com vista a reprimir quaisquer tentativas de organização de
fissional, pretende responder a este desafio e fomentar a reflexão interdisciplinar sobre as problemáticas da carreira, criatividade e empreendedorismo, bem como investigação empírica e boas práticas neste âmbito. A Conferência Vocacional2011 conta com a presença de três conferencistas: - José Tomás da Silva, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade de Coimbra, investigador no âmbito da Carreira; - Maria de Fátima Morais, do-
protestos no país, convocadas na internet desde Janeiro. A rede afirma que não há qualquer problema técnico com o email, tratando-se portanto, de um bloqueio governamental criado para dar a entender que, de facto, se trata de um problema com o servidor do Gmail. Isto resulta na sequência da instabilidade política que se fez sentir no médio oriente, onde a Google se transformou no meio privilegiado de comunicação entre os revoltosos. Facebook Places chega a Portugal O Facebook Places já se encontra disponível em Portugal, cuja
designação é Facebook Locais. Esta aplicação móvel usufrui das ferramentas de geolocalização, permitindo aos utilizadores o “check-in” nos locais que visitam, identificar amigos nos mesmos e fazer ou ler comentários. Estas visitas podem dar direito a descontos a utilizadores e amigos, podendo a aplicação ser usada para encontrar ofertas, assim como para promoção das empresas em questão. Este acontecimento deu-se durante o fim-de-semana passado, com a rede social a alargar o serviço a todos os países onde ainda não estava, tendo passado despercebido à imprensa.
cente do Instituto de Educação da Universidade do Minho, investigadora no âmbito da Criatividade; - Elisabete Sampaio de Sá, docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, investigadora no âmbito do Empreendedorismo.
A Conferência Vocacional2011 decorre ao longo de um único dia e sem sessões simultâneas, para responder a ensejos expressos por diversos participantes, na avaliação final da edição anterior deste evento, a Vocacional2010.
A Conferência conta ainda com um conjunto de oito comunicações orais sobre as diferentes temáticas, proferidas por professores de diversas universidades do país e outros técnicos convidados para o efeito, e uma sessão alargada de comunicações em Poster, propostas pelos autores.
Mais informações em: www. vocacional2011.com Mais informações disponíveis também através do email: liftoff@aaum.pt Ou visita-nos no Liftoff , localizado nas Pirâmides, no campus de Gualtar, em Braga.
“Conferência Desenvolvimento Vocacional” VII Edição Irá ter lugar na Universidade do Minho no dia 9 de Abril de 2011, a VII edição da Conferência Desenvolvimento Vocacional, este ano novamente no formato presencial e dedicada ao tema da Carreira, Criatividade e Empreendedorismo. O objectivo principal : proporcionar aos investigadores, estudantes e técnicos de Psicologia e Ciências Sociais afins, a partilha e discussão de conhecimento e experiências que permitam clarificar perspectivas emergentes e dados da investigação sobre os conceitos de Carreira, Criatividade e Empreendedorismo. A Conferência Vocacional 2011, organizada conjuntamente por docentes e investigadores da Escola de Psicologia, do Instituto da Educação e da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, com o apoio da APDC -Associação Portuguesa de Desenvolvimento da Carreira e do IOP - Instituto Orientação Pro-
>21 MARÇO ‘11 Entrepreneurship Day@AAUMinho
>06 de ABRIL ‘11 > 12 de ABRIL ‘11 Início Curso “Técnicas de Início Curso “Inteligência Apresentação em Público” Emocional” Braga Guimarães
> 12 de ABRIL ‘11 Workshop “ Empreendedorismo e Marketing
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CULTURA DEAR TELEPHONE “hello! dear... telephone!”, diz nancy sinatra a lee hazlewood DR
Crescemos com a imagem iconográfica do telefone. Vermelho, como nos filmes americanos. A que sempre ouvimos atender com um “hello, dear...”. Os Dear Telephone são um dos novos grupos da música nacional que editaram recentemente o ep de estreia pela PAD. Melodias suaves e vozes cristalinas em discurso directo. José Reis jose.reis@rum.pt
Na internet, após uma primeira audição do single “The Door Was White”, que foi o avanço para o primeiro trabalho, “Birth of a Robot”, alguém colocou o seguinte comentário: “isto faz-me lembrar ‘the xx’ e nao sei porquê...”. O comentário, de resto, já foi motivo de conversa entre os elementos do grupo e alguns amigos e a explicação, conta-nos André Simão, um dos elementos dos frescos Dear Telephone, pode ser dada pela “coincidências de existirem duas vozes em uníssono [André Simão e Graciela Coelho], mas é mais cosmético e superficial. De resto, na minha opinião, não há muitas seme-
lhanças”. André Simão é, juntamente com Graciela Coelho, Pedro Oliveira e Paulo Araújo, um dos elementos da novidade mais nova de todas as novidades da recente PAD, estrutura de edição lançada há cerca de um mês e que junta no mesmo catálogo os peixe:avião, Old Jerusalem e Smix Smox Smux, entre outros. Novidade mais desconhecida de todo o alinhamento, já que apenas agora, em Março de 2011, soubemos alguma coisa das andanças musicais deles. Uma boa novidade a coroar o início da Primavera, colamos nós o rótulo. Lee e Nancy Os Dear Telephone juntam músicos de diferentes prove-
niências musicais (o ambiente dos La La Ressonance, a pop dos peixe:avião, o rock despreocupado dos The Astonishing Urbana Fall...). Mas neste projecto, reitera André Simão (La La Ressonance e ex-The Astonishing Urbana Fall), “há um entendimento e uma coerência dos sons mais representativa” que noutros projectos. Algo que o EP de estreia, o já citado “Birth of a Robot”, não parece desmentir. “No fundo, o trabalho é abrangente. Tentamos fazer uma abordagem simples dos nossos instrumentos. E o ep acaba por ter essas características, sem grandes arranjos, com instrumentação muito simples e a voz da Graciela, que dá uma toada pop ao nosso som”, reconhece o músico. Tímida harmonia Graciela Coelho que, de resto, é um dos elementos mais atractivos deste projecto, uma voz que “não é vulgar e ocupa bem o lugar de front girl” da
Dear Telephone... Uma boa novidade a coroar o início da Primavera
banda, revela Pedro Oliveira. A provar isso está o tema “Close my eyes”, o mais conseguido do trabalho, onde as duas vozes se envolvem numa cadência apaixonada a cada segundo que passa – e aqui ganha corpo a comparação feita a Lee Hazlewood e Nancy Sinatra, que os músicos não desdenham quando a ouvem. Ou quando ouvem “Hardly the Kind of Stuff to Inspire Social Chroniclers”, onde a bateria parece ser o diapasão de uma relação de amor ódio entre as vozes.
Para Graciela Coelho esta foi a primeira experiência musical à séria. “Conhecia os projectos anteriores e trabalhar com eles foi uma conquista”, revela, timidamente, a vocalista, que acumula ainda a função de ordenar os teclados no caminho certo. “Não conhecia o Simão enquanto vocalista, mas conseguimos uma harmonia surpreendente”, revela Graciela, uma Nancy Sinatra à portuguesa que procura o Lee Hazlewood em cada faixa do novo trabalho.
CD RUM
joan as police woman – the deep field DR SÉRGIO XAVIER sergio.xavier@rum.pt
Para os habituais ouvintes da Universitária, Joan as Police Woman é já uma velha conhecida. Desde o seu debute, com o disco ‘Real Life’, corrria o ano de 2006, que a sensibilidade e a delicadeza de Joan Wasser são presenças assíduas nas ondas da RUM. Desde então, a norte-americana editou ‘To Survive’ (2008), um disco negro e carregado de tristeza melancólica.
Tragédias colectivas e pessoais estiveram na base de um grande disco, mas trata-se de uma beleza que dá trabalho encontrar. A música de Joan Wasser tem essa capacidade, carrega algo de feérico, de mágico e, por vezes, o acesso a esse maravilhamento precisa de entrega. O mesmo se aplica ao novo disco, ‘The Deep Field’. Não é música que nos cativa à primeira audição, mas é algo que possui algo de encantatório. Ou seja, a essência da música de Joan mantém-se, simplesmente agora mais alegre, mais positiva, mais luminosa.
Essa tendência é evidente nos arranjos, onde há claramente um apelo da música negra, particularmente da soul. De resto, não é nada que nos surpreenda, desde o inicio da sua carreira, Joan Wasser apelidava o que fazia de American Soul Music. Para além de nomes do punk, a sua galeria de influências inclui nomes como Al Green, Nina Simone and Isaac Hayes. ‘I want you to fall in love with me’, canta Joan Wasser a abrir o disco. Com música deste calibre, há muito que estamos conquistados.
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RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 12 / 2011
BRAGA
25 MARÇO
13 LUÍSA SOBRAL Not there yet
1 B FACHADA Questões de moral
14 LINDA MARTINI Mulher-a-dias
2 ANNA CALVI Suzanne & I
15 BLACK KEYS, THE Everlasting light
3 PJ HARVEY The words that maketh murder
16 KINGS OF LEON Radioactive
4 PORTUGALS, THE Les aventures des boniface
17 PEIXE AVIÃO Um acordo qualquer
5 STROKES, THE Under cover of darkness
18 AEROPLANE - We can´t fly 19 MAZGANI - Beggar’s hands
6 RADIOHEAD - Lotus flower 20 BALLA - Montra 7 TV ON THE RADIO - Will do 8 JOAN AS POLICE WOMAN The magic 9 ANGUS & JULIA STONE Big jet plane 10 ARCADE FIRE - The suburbs 11 MÁRCIA Cabra-cega 12 BUNNYRANCH No crime scene
POST-IT 28 Março > 1 Abril CACIQUE’97 - Chapa 97 TAHITI 80 - Darlin’ (Adam & Eve Song) THE RAVEONETTES - War In Heaven
TEATRO 28 a 30 de Março CMB – Pelouro da Cultura – III Mostra de Teatro Escolar Theatro Circo DANÇA 1 de Abril Don Quixote – Royal Czech Ballet Theatro Circo MÚSICA 2 de abril Essências do Oriente – Acto
5 – machina mundi – flauta e percussão Theatro Circo
à música” Casa das Artes MÚSICA 2 de Abril Amarelo Manga – Música Brasileir Casa das Artes
GUIMARÃES MÚSICA 2 de Abril Mariza – Fado Tradicional Pavilhão Multiusos
BARCELOS
FAMALICÃO TEATRO 1 de Abril Patrulha – Workshop “Brincar
MÚSICA 1 de Abril Subscuta - Guta Naki Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos
LEITURA EM DIA 28/3 - O Homem do Buick Azul de António Garcia Barreto, Ed. Oficina do Livro. 1933, Lisboa, Salazar, Portugal e o início da ditadura-uma boa estória.
29/3 - Contra a Literatice e Afins de João Gonçalves, Ed. Guerra e Paz. A eterna questão: quem escreve, de verdade, literatura e os supostos arrivistas. É um divertimento “danado” e acutilante. 30/3 - O Pequeno Amigo de Donna Tartt, Ed. Pub.Dom Quixote. Um grande romance no Sul profundo dos EUA;
Premiados com Cd’s Fnac: Daniela Cardoso Letícia Ferreira Nuno Rebelo
Roberto Bolaño, Ed. Quetzal. Para perceber o escritor da moda e do momento. 1/4 - Compulsão de Val McDermid, Ed. Gótica. Um grande policial e de leitura viciante.
Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço
31/3 - Últimas Entrevistas de
de António Ferreira e Sérgio Xavier
aluno da uminho, o único português na Orquestra do Youtube, já brilha em palcos internacinais FILIPA SOUSA ivanilda_25@hotmail.com
Pedro Silva é um jovem de vinte anos, natural de Santa Maria da Feira, que frequenta o 3º ano do curso de Música na Universidade do Minho. Anteriormente já tinha sido escolhido para integrar a The Worlds Orchestra 2010/2011 e agora foi escolhido para fazer parte da Orquestra Sinfónica do Youtube. Os 104 elementos desta orquestra mundial, quatro dos quais são trompetistas, foram eleitos após sucessivas audições feitas através da Internet. De entre todos os músicos constituintes, apenas Pedro Silva tem nacionalidade portuguesa.
A estudar em regime pós-laboral, o jovem trompetista considera que isso lhe traz vantagens, pois tal como afirmou ao
jornal Público, fica com “todo o dia para estudar e crescer musicalmente”. Desde cedo Pedro desenvolveu
o seu gosto pela música, tendo iniciado os estudos com apenas onze anos, na Tuna Musical de Fiães. Para além disso, o DR
O português, aluno da UM, continua a brilhar na orquestra do YouTube
estudante da academia minhota passou ainda pela Academia de Música de Santa Maria da Feira e pelo Conservatório de Música de Fornos. Pedro Silva tem participado em várias masterclasses, sob a alçada de John Aigi Hurn, Steve Mason e Spanish Brass luur Metals. É membro ainda da Banda e Orquestra Sinfónica de Santa Maria da Feira e do quinteto de metais Feira Brass. Participou em alguns estágios da Orquestra de Câmara do Minho, da Banda Sinfónica da Covilhã, entre outras. Importa salientar que este jovem dotado fez já diversas digressões a nível internacional, nomeadamente em países como Espanha, Brasil e Alemanha.
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DESPORTO
scbraga/aaum regressa às vitórias EDUARDO RODRIGUES e_du_rodrigues@yahoo.com.br
Após dois empates consecutivos, algo que não estava nos planos, a formação do SCBraga/AAUM regressou às vitórias. No passado sábado os bracarenses não tiveram grandes dificuldades para triunfar, por 4-0, frente à equipa do Junqueira, uma das últimas classificadas desta II divisão nacional. No geral, a primeira metade não reservou grandes emoções. O adversário demonstrou muitas fragilidades e limitouse a defender. Coube aos minhotos encontrar soluções para infiltrar a cerrada barreira defensiva dos visitantes.
A vantagem chegou aos 12 minutos, na sequência de um livre estudado que André Machado concluiu com perfeição. Dois minutos mais tarde, o mesmo jogador bisou no encontro e deu maior tranquilidade ao SCBraga/AAUM. Até ao intervalo as oportunidades continuaram a surgir, mas o resultado não sofreu mais alterações. Era de se esperar que, na segunda parte, o Junqueira criasse mais dificuldades, no entanto, isto não ocorreu. O conjunto do Minho geriu a vantagem e dispôs de mais ocasiões para dilatar o marcador. Zé Rui marcou o terceiro golo, aos 29 minutos, e Fabrício o quarto, no minuto 34’. Com esta vitória, o SCBraga/ AAUM alcançou os 45 pontos
DR
Bracarenses vencem e cimentam a liderança e consolidou a liderança isolada da competição. No segundo lugar mantém-se a Académica de Coimbra, com 42 pontos e no terceiro posto encontra-se o
Chaves Futsal, com 40 pontos conquistados. Na próxima ronda, os bracarenses deslocam-se ao pavilhão do FC Foz, actual 8º classifica-
do. Faltam 7 jornadas para o findar do campeonato e os objectivos traçados pelos minhotos tornam-se cada vez mais viáveis.
futsal e andebol masculino confirmam presença nos campeonatos nacionais universitários CARLOS REBELO c.covasr@gmail.com
Futsal Decorreu nos dias 15 e 16 de Março o quarto e último torneio de apuramento (TA) de futsal masculino. A equipa da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) não começou de melhor forma o torneio ao empatar no primeiro jogo realizado por 3-3 frente à equipa da Associação Académica Universidade de Aveiro (AAUAv). Sendo assim, o apuramento directo para os CNU’s iria ser
decidido no segundo o último jogo, que opunha os minhotos frente à Associação Académica de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD). Os atletas do Minho não deixaram fugir esta oportunidade e venceram por 6-3, qualificando-se directamente para os CNU’s. De realçar que o apuramento foi conseguido ao longo dos quatro TA’s onde a AAUM conseguiu o segundo lugar na classificação geral com 17 pontos. Andebol Braga foi palco do II TA na modalidade de andebol mascu-
lino e feminino que decorreu, nos dias 17 e 18 de Março, no campus de Gualtar da Universidade do Minho e no pavilhão Flávio Sá Leite. No masculino, a AAUM conseguiu repetir o primeiro lugar no I TA ao vencer na final a AAUAv por 15 – 13. Os minhotos começaram o torneio no grupo A vencendo a Universidade da Beira Interior (UBI) por 18 – 6, seguindo-se o IPLeiria, com o resultado favorável a AAUM por 27 - 6. No terceiro e último jogo do grupo os minhotos derrotaram a Associação Académica
de Coimbra (AAC) por 19-7, ficando em primeiro lugar do grupo. Na semi-final a AAUMinho encontrou o segundo qualificado do grupo B, o IPViseu, conseguindo mais uma expressiva vitória, desta feita por 19-8. Na outra semi-final a AAUAv venceu por 12-10 a AACoimbra. Encontrando-se pela segunda vez no torneio, a AAUM voltou a vencer a AAUAv e assume-se como favorita a vencer o CNU da modalidade. De realçar que esta equipa da AAUM não perde qualquer jogo nacional desde Abril de 2008.
No feminino a AAUM teve uma entrada em grande no II TA, vencendo as vencedoras do I TA, o IPLeiria por um golo (15-14), num jogo muito disputado e com emoção até ao fim da partida. As minhotas não conseguiram repetir a vitória do primeiro jogo e perderam os dois jogos seguintes contra o Instituto Politécnico do Porto (IPP) por 13-15, e contra a AAC por 11-20, não conseguindo a passagem às meias-finais e, dessa forma, perdendo a possibilidade de se apurarem para os CNU’s da modalidade, em Coimbra.