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ENTERRO DA GATA ‘12 “ALTERNATIVO” ... porque nem só de concertos se fazem as “Monumentais Festas” Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 170 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 8.MAI.12

local SEMIBREVE anuncia os primeiros nomes para a edição de 2012 Página 03

campus Dois milhões de euros de propinas em atraso na UMinho Página 04

campus Azeituna comemora 20 anos com concerto especial Página 16

cultura Frame Art: de cinema de animação a Adolfo Luxúria Canibal Página 16

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico


FICHA TÉCNICA 08.MAI.12 // ACADÉMICO

EM ALTA

NO PONTO

EM BAIXO

Azeituna É uma imagem de marca da própria academia. A Azeituna comemora, em 2012, 20 anos de existência. A capacidade de se adaptarem às novas vivências dentro da academia faz deles um dos grupos mais irreverentes da academia. A animação, boa disposição constante e a capacidade de se afirmarem como uma das melhores tunas nacionais faz deles um exemplo para muitas outras tunas espalhadas pelo país.

Enterro da Gata ‘12 Está aí! São horas que nos distanciam da melhor semana do ano. O Enterro da Gata está à porta, mas serve o mesmo para se lançar, de novo, vários avisos aos estudantes. O primeiro e, claro está, o mais importante é a necessidade de auto-controlo de cada um. Sejam razoáveis e responsáveis, porque esta semana só poderá ficar no lado bom da memória se assim for. Apesar de ser importante, esta não é a vossa última semana do ano. Divirtam-se!

Tradições académicas Os estudantes minhotos (a julgar pela exígua amostra do inquérito desta semana) não se mostram muito receptivos às tradições que acompanham o Enterro da Gata. Para eles esta semana resume-se a concertos, deixando para trás ao tão nobres serenatas, missas e bençãos, ou o tão sarcástico Velório da Gata. O cortejo ainda vai tendo alguns amigos, mas as tradições, pelo que são, mereciam mais respeito.

SEGUNDA BARÓMETRO PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 8 Maio 2012 / N170 / Ano 7 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, ana Pinheiro, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cátia Silva, Daniel mota, Daniela Mendes, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, Filipa Barros, Filipa Sousa, Joana Neves, José Miguel Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Maura Teixeira, Miguel Araújo, Neuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12


PÁGINA 03 // 08.MAI.12// ACADÉMICO

LOCAL

SEMIBREVE anuncia os primeiros nomes para a edição de 2012 DINIS GOMES dinis_gomes@hotmail.com

Poucos meses após o sucesso da primeira edição, a organização do SEMIBREVE já tratou de anunciar os primeiros nomes para a edição de 2012, agora também a realizar em Guimarães. A decorrer entres os dias 2 e 6 de outubro no Theatro Circo, em Braga, e no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, a nova edição conta já com mais três confirmações de peso, a par dos já anteriormente anunciados Mouse on Mars, Vladislav Delay e Roly Porter. Comecemos com emptyset, grupo de Bristol que “exploram o legado do domínio analógico integrando elementos rítmicos, processamento de sinal e exploração da espacialidade dentro do contexto da composição minimalista”. Esta descrição agoira coisa boa, além de o próximo disco do grupo ser lançado pela editora de Alva Noto, que se apresentou na primeira edição, Raster- Noton. Vêm acompanhados pelo já repetentes AntiVJ, que serão representados

pelo seu diretor artístico, encarregue da componente visual do espetáculo dos emptyset. Most People Have Been Trained to be Bored , novo projeto do português Gusta-

vo Costa “explorando fontes sonoras como objetivos percussivos, piano preparado e síntese eletrónica”, vão assim apresentar-se ao público do SEMIBREVE. Por fim, Ryoji Ikeda, reputado artista

visual e compositor de música eletrónica japonês, vem apresentar um espetáculo que é considerado como um dos que melhor conjuga os meios visuais e sonoros, “alicerçando a sua estética

refinada em sistema de precisão matemática”. O SEMIBREVE é um festival para todos, com todos, feito de música genuína, vanguardista, que não tem nem quer rótulos. PUB.


PÁGINA 04 // 08.MAI..12 // ACADÉMICO

CAMPUS dia com os média debate o jornalismo universitário ana isabel lopes ana_lopes91@hotmail.com

Sob o mote de promover a educação para os média, o Centro de Estudos de Comunicação e sociedade (CECS) e o Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GAACUM) promoveram, no dia 3 de maio, um debate sobre a comunicação social dentro da Universidade. No debate foi salientada a importância da existência de um jornalismo competente por parte de todos os órgãos de comunicação, independentemente dos organismos que os governam, para que os estudantes possam ter acesso a informação de qualidade e possam, consequentemente, ter um maior entendimento

dos assuntos da instituição que é comum a todos. Para Manuel Pinto, ex-diretor do CECS e que atualmente lidera o grupo de investigação em Media e Jornalismo, “o facto de ainda não haver um projeto de informação sério para a universidade e sobre a universidade diz muito sobre a comunicação institucional”. Paralelamente a esta discussão foram trazidos à conversa alguns casos em que a liberdade de imprensa foi posta em causa na UM mostrando que a pertinência deste debate se prende com o facto de se dever evitar estas situações no futuro. Ao longo da sessão os vários intervenientes discutiram a importância da informação no âmbito universitário, debatendo de especial modo os órgãos de comunicação social da Universidade do

Minho, identificando os seus problemas e potencialidades e mostrando algumas alternativas que visam melhorar o panorama atual. Segundo a página do Facebook para o evento, “‘Um dia com os Média’ é uma iniciativa de âmbito nacional que visa colocar a relação dos cidadãos com os média no centro das atenções, suscitando iniciativas orientadas para a reflexão e a ação.”

A iniciativa foi vista como muito positiva por quem participou no debate, tendo ficada prevista uma nova sessão na qual se espera uma maior afluência por parte dos alunos e dos órgãos de comunicação social, bem como do Gabinete de Comunicação e Imagem da Reitoria da Universidade do Minho. Segundo Licínio Lima, presente na sessão, “não é aceitável que o responsável máximo do

Gabinete de Comunicação da Universidade do Minho - ou, pelo menos, um representante - não esteja presente”, salientando a importância da presença de todas as partes envolvidas na questão da Comunicação da Universidade. Dos órgãos de comunicação social da Universidade, o único que se fez representar foi o jornal online ComUM, deixando assim muito espaço para um próximo encontro.

dois milhões de euros de propinas em atraso na uminho CÁTIA SILVA catiaff_11@hotmail.com

A Universidade do Minho contabiliza cerca de dois milhões de euros de propinas em dívida. São alunos do 1º Ciclo e de mestrado integrado que, segundo a RTP, “podem ficar a ver o curso por um canudo”. O Reitor da Universidade do Minho, António Cunha, diz, em declarações ao ACADÉMICO que os números oficiais “só serão co-

nhecidos no final de maio”. Acrescenta ainda que são dados que necessitam de ser bem analisados, pois há estudantes que não sabem que têm essa dívida como é o caso de quem, por alguma razão, desistiu logo no início do curso e não comunicou à Universidade. “Esses alunos, como nunca participaram em nenhuma atividade da Universidade, não põem a hipótese de deverem, mas do ponto de vista técnico são alunos com propinas em atraso.” O Jornal i informou que já

4000 alunos desta academia foram notificados para o pagamento, tendo já sido vários os que regularizaram a situação. Cerca de 40% das dívidas são de valores abaixo dos 50 euros. No entanto, não serão emitidas

certidões relativas a graus sem o aluno ter saldado a dívida. O Reitor garantiu que a Universidade do Minho “tenta anualmente fazer um levantamento para perceber as razões para as dívidas dos

estudantes”, após a AAUM ter solicitado uma pesquisa profunda das razões desta situação. Segundo o jornal Público, esta não é a única universidade que se vê nesta situação. A Universidade de Coimbra e a Nova de Lisboa também já procederam ao envio de cartas aos atuais e antigos alunos onde ameaçam avançar com penhoras e anular a licenciatura daqueles que não pagarem as propinas. Aqui, falamos em valores a rondar os 1,4 milhões de euros.


CAMPUS PÁGINA 05 // 08.MAI.12 // ACADÉMICO

azeituna comemora 20 anos com concerto especial ana filipa pinheiro anafilipapinheiro1@hotmail.com

E foram vinte anos de sucessos celebrados no passado dia 1 de maio! Para festejar este aniversário a Azeituna tomou a iniciativa de brindar a cidade de Braga com vários eventos ao longo do ano, destacando-se, o “Maior brinde do mundo”, que acontecerá já no próximo dia 12, inserido nas festas do Enterro da Gata e o «Espetáculo dos 20 anos», que decorrerá no Theatro Circo, a 6 de junho. Segundo Emanuel Gouveia, Responsável de Comunicação da Azeituna, o ““maior brinde do mundo” vai-se realizar no dia 12 de maio, depois da atuação dos Neuró-

nios Abariados, onde haverá um brinde em palco, em que vamos convidar toda a gente a brindar connosco. Num curto intervalo de tempo iremos oferecer finos a toda a gente, para fazer

então o maior brinde. E esta será a parte lúdica, pois durante a noite na barraquinha da Azeituna, as pessoas vão lá beber e tentaremos bater um record do guiness”. Mais tarde, em junho, será o “Espetáculo dos 20 anos” em que “a Azeituna vai apresentar aquelas músicas mais emblemáticas da sua história, contando com convidados especiais como a Gatuna, a Tuna Universitária, o Coro e a Tuna Lusíada do Porto. Vamos tentar proporcionar um espetáculo rico em elementos cénicos, participações especiais e, certamente, muitos momentos de humor”, declara Emanuel Gouveia. Além destes anunciados eventos, a Azeituna tem ainda programado, para o segundo semestre de 2012, algumas publicações, tais como um CD de música litúrgica e um livro autobio-

gráfico do grupo e o DVD do XVIII CELTA, tudo isto a juntar à 19ª edição do festival. Passados 20 anos, a Azeituna tem seis trabalhos discográficos e um DVD editados. Por várias vezes pisou os principais palcos de Portugal em festivais de tunas, tocou em romarias, casamentos e outros even-

tos pelo país fora e já correu o mundo em digressões pela Europa Central, Europa de Leste, EUA, Canadá e Brasil. Organiza anualmente, desde dezembro de 1993 no Theatro Circo, o CELTA - Certame Lusitano de Tunas Académicas, que já se afirmou como um dos mais importantes festivais de tunas a nível nacional.

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CAMPUS PÁGINA 06 // 08.MAI..12 // ACADÉMICO

O mundo captado pela olhar de uma objectiva em discussão na uminho RITA MAGALHÃES ritasmaga@gmail.com

Na passada quarta-feira, o Grupo de alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GACCUM) organizou mais um workshop, relacionado com o curso, desta feita, sobre fotojornalismo. A sessão foi orientada pela fotógrafa Lucília Monteiro da revista Visão. A profissional, na área há quase trinta anos, esteve cerca de quatro anos a trabalhar no jornal Expresso, mas foi na revista semanal Visão que encon-

trou o seu lugar há vinte anos. Foram vários os alunos minhotos que compareceram neste painel, no qual Lucília Monteiro falou sobre a sua experiência na área do fotojornalismo, das suas viagens, das coberturas que fez sobre guerras e atos políticos. Lucília Monteiro começou por referir a dificuldade que é entrar nesta área, nos dias de hoje, comparando com a época em que começou os seus trabalhos de fotojornalismo. Nessa mesma altura, segundo a fotógrafa, havia muito poucas pessoas for-

madas na área da fotografia e, por isso, eram os próprios jornalistas que tiravam fotografias, muitas vezes de má qualidade, para as suas próprias peças. A fotojornalista falou da sua passagem por Angola, por Moçambique e pelo Tibete, num testemunho que deixou o público de olhos bem fixos na tela que exibia as fotografias. A profissional mostrou também algumas fotografias de campanhas e congressos políticos, muitas delas marcadas pela polémica ou pelo humor. Durante a sessão, Lucília Monteiro foi confrontada

com algumas questões, chegando a dizer em resposta a uma dessas perguntas que todos os seus trabalhos ”principalmente os mais feios e polémicos, deveriam ter sido publicados, mas há

sempre um superior que zela pela nossa sanidade”. Admitiu também que os ambientes de guerra que fotografou “mexem muito com as nossas emoções enquanto pessoas”, acrescentando ainda que a sua função nestas circunstâncias era “apenas mostrar ao Mundo o que se estava ali a passar”. Foram mais de duas horas de conversa, perguntas e relato de experiências marcantes de Lucília Monteiro, uma atual fotojornalista que há 30 anos decidiu abdicar do curso de Matemática para se dedicar à fotografia.

CRÓNICA ERASMUS: A maior lua cheia do ano INÊS MATA inesnfmata@hotmail.com

Aluna de Ciências de Comunicação em ERASMUS em Florianópolis, Brasil Já o disse e vou voltar a dizê-lo. Aqui, na Ilha de Santa Catarina, a natureza é uma das maiores “prendas” que um estudante pode ter. Digo estudante porque para tudo tem de haver um escape. E, no meio da papelada da universidade, aulas, transportes e professores, é sempre bom dar uma “fugidinha” a um cenário completamente à parte. Ontem, Florianópolis parou. Foi noite de lua cheia e, segundo os entendidos, foi a maior do ano. Com

este fenómeno astronómico, palco perfeito para um luau, os jovens reuniram-se à volta da fogueira na Praia do Campeche, no sul da ilha, com violões, bebidas e o chamado “alto astral” no bolso. É engraçado como juventude, música e natureza, são, de fato, uma mistura explosiva. Mais engraçado ainda, é observar que não é preciso muito para fazer um ambiente festivo e que a lua, aquela que vemos todos os dias, foi motivo mais que suficiente para trazer a felicidade às centenas de jovens que se encontravam naquela praia. O clima de festa continuou por horas a fio, depois de muitas conversas, misturas de nacionalidades, alguns

mergulhos noturnos dos mais corajosos, danças e, para os que vieram equipados, até alguns “cochilos”

na areia. No fim da noite, sem forças para festejar mais, os jovens foram embora do luau e a

lua, que foi quem os atraiu, continuou lá, à espera de outro momento para celebrarem com ela.


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INQUÉRITO

Costumas acompanhar as tradições académicas associadas ao enterro da Gata? Luciana Cardoso, colaboradora do Departamento Cultural e de Tradições Académicas da AAUM participa nas tradições académicas relacionadas com o Enterro da Gata e considera muito importante que se mantenham as tradições. Desde que frequenta a Universidade do Minho, a estudante de Biomédica participou todos os anos no Cortejo, no Velório e nas Serenatas. Para ela, o Cortejo é uma forma de mostrar à cidade de Braga cada curso e mostrar o devido orgulho pelo mesmo. Para além disso, “é uma tarde bem passada”. Luciana considera a Serenata extremamente relevante, na medida em que consegue unir todos os alunos junto da reitoria, local que “dirige” a Universidade do Minho. Relativamente ao Santoinho, a aluna lamenta nunca ter tido a possibilidade de experimentar, mas que pelo que lhe dizem, é a chave de ouro para terminar esta fantástica semana de festa. No último ano, espera poder estar presente para a despedida.

LUCIANA CARDOSO 4º ano// ENGENHARIA BIOMÉDICA

DAVIDE SILVA 1º ano// ENGENHARIA INFORMÁTICA

Embora conheça a maioria das tradições ligadas ao Enterro da Gata, Davide não participa em nenhuma delas, excetuando o Enterro da Gata propriamente dito. O aluno de Engenharia Informático afirma: “raramente participo nalguma coisa”, embora considere importante que todas as tradições da academia minhota se mantenham. O estudante afirma que “O Enterro da Gata é a semana pela qual todos os universitários esperam” e ele não é exceção. Considera o ambiente deste evento bastante agradável, embora atente que o cartaz está “cada vez mais fraco.” Davide costuma assistir a alguns concertos, visitar as tendas, e claro, conviver com os amigos. Infelizmente, este ano, o aluno não vai até ao Gatódromo todos os dias, pois não considera o cartaz atrativo e quer também aproveitar a semana sem aulas para avançar nos estudos e acabar um projeto.

“Por acaso, não tenho muito esse hábito”, afirma Paulo que acompanha e participa apenas as Serenatas, pois considera o seu simbolismo interessante. No que diz respeito ao Cortejo, o aluno confessa, entre risos, que a essa hora costuma estar a dormir. No entanto, gostaria de participar este ano. Na opinião do estudante de Relações Internacionais algumas tradições são de certa forma desnecessárias, pois são apenas mais um motivo para festa. Ainda assim, o aluno declara: “enquanto houver e não prejudicar ninguém, que as haja, porque até me divirto muito em algumas delas”. Relativamente ao Santoinho, Paulo não conhece muito bem a tradição, não sabe muito bem o que se faz neste arraial minhoto. Sabe apenas que “É uma festa na rua com uma churrascada”. O facto de este arraial não ser em Braga é um fator que torna mais difícil a sua ida.

PAULO CARVALHO DA SILVA 2º ANO // RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CRISTIANA LEITE 2º ANO// EDUCAÇÃO BÁSICA

A aluna de Educação Básica revela não acompanhar muito de perto as tradições académicas da academia minhota. Ainda assim, afirma ter participado no cortejo no ano passado e pretende assistir às Serenatas e ao Velório da Gata este ano. Aquando do Cortejo, Cristiana afirma que não sabia o que esperar, mas que foi sem dúvida uma surpresa positiva. A estudante diz ser um dia do qual nunca se vai esquecer e que lhe proporcionou a lembrança de todos os momentos académicos que tinha passado até então. Afinal, foi neste dia que deixou de gritar “somos caloiros” no grito de curso e começou a gritar “somos novilhos”. Quando questionada sobre a importância das tradições em questão, Cristiana não nega a sua relevância, considerando-as como uma forma de manter o espirito académico “aceso”, impedindo estas práticas de desaparecer.

ANA FILIPA GASPAR afilipa.gaspar@hotmail.com

Vem aí mais um Enterro da Gata, época de festejos, altura para “enterrar todo o insucesso” e comemorar. Com ele, vêm diversas tradições académicas da academia minhota. São eles: O Velório da Gata e as Serenatas, a imposição de Insígnias, as terçasfeiras académicas, o Cortejo, entre outros. Dos alunos entrevistados pelo ACADÉMICO todos têm por hábito participar no Enterro da Gata propriamente dito. Quanto às tradições envolventes, a adesão não é tão grande. Ainda assim, o Cortejo, as Serenatas e o Velório da Gata parecem ser os que despoletam mais curiosidade aos alunos da Universidade do Minho.


PÁGINA 08 // 08.MAI.12 // ACADÉMICO

UNIVERSITÁRIO bolseiros podem ser obrigados a declarar irs bruno fernandes micanandes@gmail.com

O ministério das Finanças (MF) estará a reclamar a declaração dos valores relativos a bolsas de investigação como sendo valores tributáveis. Por sua vez, a fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) refere que, segundo o estatuto do Bolseiro, este está isento de IRS e o ministério da Educação e Ciência [MEC] prefere não comentar pois o assunto “transcede a sua tutela”. No meio da encruzilhada, os alunos protestam.

Declarar ou não declarar... A situação de dúvida entre os alunos bolseiros dura, pelo menos, desde 2010 com a FCT e o MF a divulgarem informações díspares. Em 2010, a autoridade Tributária e Aduaneira (na altura, Direção Geral de Impostos), havia referido que, embora não haja um vínculo, o bolseiro não está excluído “da tributação em IRS das verbas auferidas”: “As bolsas de investigação, bem como as remunerações provenientes da realização de atividades complementares, porque envolvem a prestação de trabalho subordinado e das mesmas resultam

vantagens económicas para a entidade de acolhimento” estão “sujeitas a tributação”, esclarecia o documento. Este ano, Irene Abreu, da direção de serviços do IRS, num documento a que Lusa teve acesso, refere que o bolseiro “deverá entregar a declaração de rendimentos (...) com a totalidade dos rendimentos auferidos”, considerando-os como “rendimentos de trabalho dependente”. Por sua vez, a FCT é perentória: “os contratos de bolsa não geram relações de natureza jurídico-laboral nem de prestação de serviços, estando isentos de IRS(...).” O PCP e o Bloco de Esquerda questionaram o governo,

em março, sobre a situação. Ainda não obtiveram resposta. O problema foi também referido pela presidente da associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), Ana Teresa Pereira. A responsável disse à Lusa, que “a informação que tivemos da parte da FCT é que a fundação emitiu um parecer que dirigiu à secretaria de estado [dos Assuntos Fiscais] que está em análise”, referindo que

existem cerca de 15 mil bolseiros de investigação a nível nacional que poderão ser afetados por esta decisão. Já o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, referiu, à margem do congresso do Ensino Superior Politécnico, que “é uma decisão que não é nossa, é uma decisão de foro tributário e nós estamos a trabalhar com o MF para uma clarificação desse problema o mais depressa possível”.

portugal continua a perder estudantes DANIEL MOTA danielmotap@gmail.com

A situação económica atual tem vindo a afetar o quotidiano de todos, obrigando a maioria a pensar duas vezes na altura de gastar. São várias e cada vez mais frequentes as situações em que isto se sucede e a Universidade para muitos torna-se algo insustentável. De acordo com o relatório de implementação do Processo de Bolonha, que a Agência Europeia da Educação (Eurydice) acaba de divulgar, Portugal foi o segundo país,

entre os 47 que compõem a Área Europeia do Ensino Superior, que mais estudantes perdeu entre os anos letivos de 2003/04 e 2008/09.

Portugal tinha um total de 373.002 alunos a frequentar o ensino superior em 2003, um número que baixou 5,6% em cinco anos. No

relatório a única justificação avançada é o “declínio demográfico” que o país tem vindo a sofrer mas para outros as dificuldades, que são cada vez maiores no Ensino Superior, obrigam alguns estudantes a desistir da sua formação por falta de dinheiro, a uma média de 100 alunos por dia. Segundo notícias recentemente publicadas, “mais de 40 mil estudantes do Ensino Superior viram a sua candidatura à bolsa de estudo recusada, resultando em que mais de 15 mil estudantes tenham perdido a bolsa, relativamente ao ano passado”, afirma a JCP. Este

ano, apenas nos primeiros dois meses de aulas, “mais de 6.000 estudantes abandonaram o Ensino Superior, perfazendo uma média de 100 estudantes por dia a deixar de estudar”. A situação é totalmente diferente em alguns países europeus, a maior subida ocorreu na Albânia, que tinha 242.590 estudantes em 2003/2004, e registou um aumento de 128,8% cinco anos depois. Já o país com o maior número de alunos é a Rússia (9,9 milhões), que “sozinha” tem mais de 25% do total da população estudante da Área Europeia do Ensino Superior. PUB.


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cursos ao raio-x CRISTINA FLORES diretora do Curso de Línguas e Literaturas Europeias

“Quem quiser ser professor de línguas tem que fazer este curso” lénia rego leniarego@hotmail.com

Estamos a falar de um curso com quantos docentes? É um curso que tem muitos docentes, porque tem oito planos de estudo. Está dividido em três variantes, que se subdividem em planos de estudo diferentes. No fundo, este curso agrega oito cursos num só, e isso significa que tem muitas unidades curriculares e consequentemente, muitos docentes. Falar de plano de estudos é complicado... É complicado, mas por outro lado isto é positivo, pois há variedade de muitos planos de estudo, o que possibilita oferecer múltiplas combinações de línguas. O aluno entra neste curso e pode optar por Inglês-Alemão, Inglês-Espanhol, Inglês-Francês, só Inglês e ainda tem a va-

riante do major Português, que também pode combinar com as línguas referidas anteriormente. A nível de saídas profissionais, estão mais vocacionados para a variante ensino ou podem optar por outras áreas? Quem quiser ser professor de línguas tem que fazer este curso, pois é o único que dá os créditos suficientes para os alunos concorrerem ao mestrado. Mas o curso dá uma formação base nas línguas e por isso os licenciados podem seguir para outros mestrados ou trabalhar. Como têm várias opções como Marketing, Animação Cultural ou Tecnologias, podem optar por outras áreas depois de concluírem a licenciatura. A introdução do Inglês no 1º ciclo, veio ajudar a criar mais postos de trabalho?

Claro. Muitos alunos terminam a licenciatura e vão lecionar Inglês nas escolas do 1º ciclo primárias, porque os professores que estão colocados nestes locais, não são contratados pelo Ministério da Educação, mas pelas câmaras municipais e por isso não têm que concorrer através do concurso nacional. Também temos muitos alunos a trabalhar em centros de formação. E quanto ao índice de empregabilidade? Os números valem o que valem, mas, segundo um estudo divulgado recentemente pela Reitoria, temos um índice de 3.4 por cento. O valor é positivo, quando comparado com cursos, da mesma área, que existem noutras universidades. Como os alunos têm formação em línguas, isso abre-lhes as portas para poderem seguir diferentes vias.

É um curso que abre muitas portas no enstrangeiro... Temos muitos alunos que fazem Erasmus durante um ano e, depois de concluir o curso, querem voltar. Temos alunos que fizeram Erasmus na Alemanha ou em Inglaterra, por exemplo, e que depois de acabarem a licenciatura, voltaram a estes países. E alunos estrangeiros que procurem este curso... Temos alguns, não muitos. A maior parte são filhos de portugueses que emigraram. Cresceram na Alemanha, França ou Canadá e agora querem voltar a Portugal. Ingressam neste curso onde estudam Português, Inglês e depois outra língua como Alemão, no

caso de terem regressado da Alemanha ou Francês, se tiverem regressado de França. Já percebemos que este curso é diferente dos outros. Quais são as diferenças? Este curso tem uma unidade curricular de Tecnologias de Comunicação nas Humanidades, logo no primeiro semestre, e no terceiro ano tem várias opções da área das tecnologias. Isso é uma mais- valia que não existe na maioria dnos outros cursos desta área de outras universidades. É um curso que se recomenda, então? Sim. PUB.



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REPORTAGEM

ENTERRO DA GATA ‘12 “ALTERNATIVO” Porque as “Monumentais Festas” não se fazem só de concertos DR

bora não tenha adiantado muitos pormenores, dado o carácter secreto da mesma, promete que haverá “inúmeras surpresas”, de acordo com Celso Fernandes, diretor do Departamento Cultural e Recreativo da AAUM. Velório/Serenata – “Respeito” e “Silêncio” com muita “curiosidade” à mistura

GORKAS e Opum Dei proporcionam momentos de muita diversão e sarcasmo JOSÉ MATEUS PINHEIRO jose_pinheiropr@hotmail.com

Foi em setembro do ano passado que se deu a largada para o presente ano letivo com o Acolhimento’11 da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Assim sendo, inúmeras caras novas disseram “olá” à UM, ficando desde já embrenhados em toda a sua cultura académica, cuja magnitude chega a rivalizar com a do Porto ou até mesmo a de Coimbra. Após a Latada e a Receção ao Caloiro’11 na cidade-berço, ocorreram atividades pontuais que mereceram a atenção e diversão dos estudantes, tais como a Semana da Euforia’12 ou, mais recentemente, a Gata na Praia, que este ano mudou de malas e

bagagens para Albufeira. Agora que nos aproximamos a passos largos do final das aulas e nos encontramos a poucas semanas de dar as boas vindas aos inevitáveis momentos de avaliação final, há que celebrar todo o percurso efetuado com as tradicionais queimas, que por esta altura já largaram magia e nostalgia por Vila Real e Aveiro. Porém, convém relembrar que em Braga não temos queima, mas sim as “Monumentais Festas do Enterro da Gata’12”…

zação da atividade, que em-

Dois dias depois decorrerá o tão aguardo Velório’12, organizado pelos GORKAS e Opum Dei que partirá uma vez mais da estação da C.P em direção ao centro da cidade, onde o Grupo de Fados de Coimbra da Universidade do Minho atuará, a partir da meia noite, perante centenas de estudantes que se encontrarão trajados neste ato solene. Para Ricardo

Correio, aluno do 2º ano de Licenciatura em Engenharia Informática, é de máxima importância o evento em si, pelo que o “respeito e o silêncio” no momento da cerimónia são “cruciais”. Já Francisca Villas-Boas, caloira em Ciências da Comunicação, não esconde a sua “imensa curiosidade” perante este momento, dado que será a primeira vez que marcará presença nesta “quadra tradicional”. Por outro lado, Bruna Rodrigues, noviça praxante do curso de Matemática revela-se apreensiva com as Serenatas este ano, uma vez que pela primeira vez o recinto abrirá nesse dia, pelo que “está ansiosa” por escutar as melodias de José Cid. Imposição de Insígnias e Bênção das Fitas – “Momen-

Passagem na varanda do Museu Nogueira da Silva é ato simbólico

Baile de Finalistas’12 – “Inúmeras Surpresas” É já na próxima quarta-feira, dia 9 de maio, que decorrerá o Baile de Finalistas’12 da AAUM na Sameiro Eventos. Por conseguinte, o ACADÉMICO falou com a organi-

DR

DR


REPORTAGEM PÁGINA 11 // 08.MAI.12 // ACADÉMICO

Posteriormente, decorrerá pela manhã de dia 12 de maio, sábado, a mais do

que aguardada Imposição de Insígnias, cerimónia simbólica que assinala o encerramento do percurso

AAUM

Animação continua após o cortejo

Cortejo Académico – “Momento Alto das Festividades Académicas” Dia 16, quarta-feira, Bracara Augusta será o centro de todas as atenções académicas, já que decorrerá o badalado cortejo académico, no qual inúmeras comitivas representativas dos diferentes cursos da UM irão percorrer o centro da cidade, finalizando um ano de atividades académicas. “O cortejo é sem dúvida o momento alto das festividades académicas, já que se trata do momento no qual todo o curso se reunirá, sendo uma feli-

cidade para todos nós”, conclui Helena Ferreira. Numa outra vertente, Ricardo Correia espera acima de tudo “um pouco mais de organização”, mas acima de tudo “muita diversão” durante todo o percurso, de modo a que o “sentimento de saudade no momento da passagem na varanda seja transmitido”, destaca o estudante

de Engenharia Informática. Por fim, Bruna Rodrigues de Matemática só quer que possua a “dimensão épica” de anos anteriores. Todas estas atividades irão intercalar-se com oito dias de concertos e festividades na alameda do Estádio do AXA, nestas que voltam a ser “Monumentais Festas do Enterro da Gata”.

Dicas/Nuno Gonçalves

to de Retrospetiva e Balanço

académico por parte dos finalistas, pelo que deverá decorrer dentro dos “parâmetro dos anos anteriores”, sendo que a grande novidade residirá no facto de a imposição decorrer pela primeira vez no Pavilhão Desportivo de Azurém. Já pelo período da tarde decorrerá a eucaristia da bênção das fitas no Sameiro, em Braga. Para Helena Ferreira, a imposição de insígnias será um momento deveras marcante, pelo que as expectativas são “bastante elevadas”, visto que este ano é finalista: ”Terei lá os meus amigos e familiares, será algo único”, conclui a aluna de Administração Pública. Já Carlos Alberto Videira, finalista de Relações Internacionais, diz-nos que “será certamente um momento especial, junto da família, dos amigos e de todos aqueles com quem partilhei esta fase tão importante e tão especial da minha vida. Será também um momento de retrospetiva e de balanço destes anos, de tudo o que tive a oportunidade de aprender e de crescer ao longo destes anos, recordando todas as experiências pessoais e académicas que enriqueceram a minha vida.”

Momento único para os finalistas DR

Cursos juntam-se no dia do cortejo académico PUB.


BRUNO

Compositor e pianista, Bruno Béu produz música para peças de teatro e filmes, sendo que o seu trabalho mais recente tratou da música para a peça de teatro de Saint-Exupery, “O Principezinho”, exibida em outubro de 2011. Uma outra dimensão criativa de Bruno está associada à poesia. Bruno tem diversos textos publicados e tem participado em diversos eventos, algumas deles em que que aliou a récita de poesia à música, como aconteceu numa das sessões “Verdes são os Campos” que decorreu na Livraria Bucholz, na companhia do também poeta Hugo Milhanas Machado. A filosofia é outro dos universos onde se move Bruno Béu. Neste momento a concluir a sua tese de doutoramento, Bruno já publicou diversos ensaios e apresentou diversas comunicações em que poesia e filosofia se encontram pelo caminho, nomeadamente através da análise e reflexão sobre a obra de Fernando Pessoa. Segunda: Giovanni Pergolesi - Stabat Mater Primeiro Terceto (1736) “O poema deste tema é datado do séc. XIII e foi, entretanto, utilizado por diversos compositores até à contemporaneidade. O texto e o momento que este pretende descrever são-me particularmente caros - Stabat Mater significa em latim “Estava a Mãe” e o poema fala do momento da crucificação de Jesus pelos olhos da mãe, Maria. Este momento tem uma forte carga simbólica,

Paulo Martins

Paulo Martins

Paulo Martins

BÉU

pois também representa a morte do Bem.” Terça: Johan Sebastian Bach - Sonata para Flauta BWV 1031 (transcrição para piano por Wilhelm Kempff) “A razão da escolha deste tema é muito simples: esta é aquela música - ouço-a desde 94 - que não morreu para mim. Sempre que volto a ela, ela diz-me aquilo que ela me diz desde que a ouvi pela primeira vez. Para mim, é uma experiência de encontro de qualquer coisa. E a música é, provavelmente, a arte que melhor permite exprimir essa experiência de encontro.” Quarta: Meredith Monk - Woman At The Door (Mercy, 2002) “Este tema pertence a um álbum que é brilhante. Este álbum acompanhou-me durante alguns anos e é daqueles álbuns a que regressamos imensamente. Posso dizer que, por exemplo, há cerca de um ano acompanhou-me enquanto escrevia a minha tese. Este álbum é o registo de uma performance em parceria com uma artista visual e tenho imensa pena de o não ter visto. Esta música é a minha preferida do álbum e tem uma construção superior.” Quinta: José Afonso - As Pombas (Baladas de Coimbra, 1963) “Gosto muito da obra do José Afonso e desta música em particular. A primeira vez que a ouvi foi cantada [ao vivo], sem guitarra, e só depois em disco. Talvez tenha sido por isso que ouvi algo nesta canção que nunca mais deixei de ouvir. De

igual forma, o texto é absolutamente belo. Esta música produz em mim uma espécie de “suspensão do tempo”. Sexta: The Doors - Strange Days (Strange Days, 1967) “Eu tinha pensado noutra música para terminar, o “Tell All the People”, mas não a escolhi, em parte, devido à mesma reticência que o Jim Morrisson sentiu ao assinar a sua composição. Isto porque, a dada altura [em “Tell All The People”], a letra diz: “Get your guns/The time has come” [“Peguem nas armas/A altura chegou”]. E Morrisson recusou-se a assinar a autoria de uma letra com tal conteúdo. E, a partir desse momento, os temas dos The Doors passaram a ser exclusivamente assinadas pelos seus autores e não em conjunto por toda a banda. Em “Strange Days”, Morrisson fala desse sentimento de estranheza em relação aos costumes e à moral Hoje em dia, a estranheza vem do estreitamento da liberdades.”


TECNOLOGIA E INOV DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt

Qual a estratégia da vossa empresa para os próximos 10 anos? Temos uma estratégia de, a curto prazo, alargar a base de serviços que prestamos. Procuramos aplicar estas tecnlogias à parte da saúde - já tivemos algumas demonstrações que

twittadas SÓNIA SILVA sonia.silva.8@hotmail.com

Vírus chega ao Mac Malware Flashback, uma espécie de vírus afetou cerca de 600 mil Macs. A aplicação tem sido utilizada para roubar cliques em anúncios no Google. Sempre que alguém acede a um destes anúncios publicitários, os autores da fraude recebem uma parte dos lucros. Apesar desta situação já ter sido descoberta, os autores do vírus continuam a lucrar. Segundo a Symantec, a empresa responsável pela projeção deste caso, os responsáveis por esta infeção informática conseguiram obter

isto tem uma série de potencialidades aplicadas ao campo da saúde, na descoberta de biomarcadores, de alvos para novas drogas - ou seja, queremos alargar essa vertente, e na parte da biotecnlologia industrial queremos desenvolver novos bioprocessos, ou seja não só ajudar os nossos clientes a fazer otimização destes microorganismos, como, com outros parceiros, desenvolvermos a nossa própria tecnologia para

responder às necessidades e desafios da biotecnologia industrial.

mais de 10 000 dólares por dia. Contudo, o perigo maior não é para os utilizadores, mas sim para as empresas que se dedicam à venda de anúncios.

tilha não autorizada, uma vez que se trata de um fenómeno massificado e recorrente. Esta despenalização poderia abrir oportunidades ao mercado musical português, podendo adotar-se modelos de distribuição digital que permitissem gerar mais receitas. Esta conclusão resulta da análise de dados que mostram que a venda de suportes digitais tem crescido significativamente.

Menos música em Portugal Os dados da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) apontam para uma queda sucessiva da faturação das editoras, ainda que as vendas de suporte digital se encontram numa fase de crescimento. De acordo com os dados do jornal PÚBLICO, Eduardo Simões, diretor – geral da AFP, defende uma alteração legislativa que despenalize a partilha ilegal de ficheiros. O mesmo afirma que é inadequado criminalizar a par-

Jogos Olímpicos de Londres nas redes sociais A organização dos Jogos Olímpicos pretende aproximar os atletas do público através das redes sociais. Contudo, a partilha de imagens do evento está

O facto de estarem sedeados em Portugal. É vantagem ou desvantagem? Não podemos dizer que é uma vantagem, mas também não é desvantagem. Se tivessemos num ponto mais central era mais fácil, a nível de deslocações para os nossos clientes. Ainda assim, é uma prova que se podem fazer bons negócios em Portugal, bons negócios baseados em conhecimento e que esses negócios acabam por poder estar em qualquer lado. Ainda assim Portugal não está assim tão na periferia da Europa, nem

sujeita a controlo apertado por parte do comité organizador. As limitações não dizem respeito apenas à assistência. Os atletas estão igualmente limitados nos conteúdos que podem colocar nas suas redes sociais. Esta medida pretende salvaguardar os direitos de imagem e os patrocinadores oficiais. Quem desrespeitar as regras impostas terá como penalização a expulsão do recinto. Assim, os atletas deverão ter atenção e não poderão colocar referência a marcas na sua página nas redes sociais. Portugal.pt Desde as 9 horas da passada terça – feira, qualquer pessoa está autorizada a registar um

tão longe dos pontos de decisão europeus.

endereço a terminar em .pt. Já não é necessário ser detentor de uma marca ou de uma empresa para possui um domínio na internet que termine em .pt. Ainda assim, este registo continua a possui algumas limitações que não possui um site registado em . com ou .net. Segundo dados do PÚBLICO, Pedro Veiga, presidente da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), esta liberalização pretende aumentar o número de pessoas e entidades que escolhem ter um endereço acabado em .pt. Se o número de registos crescer a FCCN poderá mesmo conseguir baixar o custo anual deste registo.

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OVAÇÃO

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liftoff,

gabinete do empreendedor da AAUM

noticia... > 15 MAIO 12 Data limite entrega de candidaturas ao Inova Têxtil

>

> 22 MAIO 12 Workshop “Criatividade e Inovação”

> 29 MAIO 12 Workshop “Cartas de apresentação / Motivação” - Guimarães

Liftoff Working Ideas O Liftoff Working Ideas é um projeto do Liftoff – Gabinete do Empreendedor da AAUM que conta com o carimbo da Capital Europeia da Juventude – Braga 2012 . Esta atividade pretende incentivar/impulsionar a concepção e desenvolvimento de ideias de negócio através de empreendedores organizados em equipa. Esta atividade será realizada durante duas semanas. Serão selecionados 30 estudantes com diferentes competências e são selecionadas as 5 melhores ideias para cada grupo de trabalho. As equipas são formadas em função da identificação dos estudantes com a pool de ideias eleitas e dos contributos que cada elemento do grupo poderá dedicar. Formadas as equipas, é altura de deitar mãos ao trabalho! Desenvolvem-se

competências, analisa-se a ideia e estrutura-se um modelo de negócio. Tomadas as decisões, está criado um conceito e uma estratégia de negócio que vai ser necessário defender com “unhas e dentes”. Ao longo de todo o processo, os promotores contarão com o apoio de vários mentores convidados, cujo conhecimento e experiência serão um contributo fundamental para melhorar o projeto de cada grupo. Elaborado o plano de negócios, importa preparar uma apresentação atrativa em formato “pitch” que cative potenciais investidores numa sessão de encerramento do “Liftoff Working Ideas”. Porque não viabilizar a ideia no mercado?

aos jovens estudantes universitários para que sejam capazes de explorar oportunidades, planificar e desenvolver um modelo de negócios, privilegiando a sua criatividade, investigação e capacidade de inovação em projetos de valor acrescentado, com o apoio de técnicos especialistas e empresários de renome; - Desenvolver competências para o trabalho em equipa nos potenciais empreendedores; - Promover a oportunidade de apresentação de um modelo de negócios amadurecido a uma panóplia de business angels, capitais de risco e investidores que possam associar-se na viabilização destes projetos no mercado.

Objetivos - Fornecer

Destinatários - Estudantes e recém-gra-

ferramentas

> 31 MAIO 12 Workshop “Liderança”

> 15 a 30 de JUNHO 12 “Liftoff Working Ideas”

duados do Ensino Superior (público/privado) da região do Minho com espírito empreendedor, ideias, motivação, criatividade e/ou capacidade de iniciativa.

Candidaturas online de 7 a 31 de Maio. Comunicação dos 30 selecionados: até 7 de Junho. Inscrições e Informações www.liftoff.aaum.pt.

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Estágios de Curta Duração.


CULTURA frame art: de cinema de animação a adolfo luxúria canibal Uma exposição tripartida, um ciclo de cinema experimental, importações da Holanda e convidados de luxo. De tudo isto se faz o “Frame Art”, o festival de cinema experimental e perfomance digital que decorre em Guimarães, ao abrigo da Guimarães 2012, até ao próximo dia 10. JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt

A rua que outrora era pouco movimentada ganhou vida com a Capital Europeia da Cultura. E o novo Mercado Municipal deixa de ser o típico local de venda de produtos frescos para ser, durante um mês, residência de produtos experimentais e peças fora do lugar. “Esta é a nossa rua durante um mês”, conta-nos Tiago Gomes, em conversa num dos sítios que acolhe a mostra – o Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura (CAAA). O “Frame Art”, o tal evento que mexe com a rua e com os locais que decoram essa rua, mais não é que um encontro de arte experimental. “É uma mostra de cinema experimental, de cinema de animação experimental e de perfomance digital”, sintetiza Tiago Gomes que, em trabalho conjunto com José

Ribeiro, o curador do festival, delineou um cartaz que procura retratar e mostrar o que de mais interessante se faz na área. “A ideia surgiu há dois anos, quando estudávamos nas Caldas da Rainha. Tinhamos esta ideia e quando regressámos propusemos à CEC”, revela. E a ideia acabou por avançar. Cinema experimental A mostra inaugurou no passado fim de semana em três polos distintos – mas todos na tal rua, a mesma que vira “rua do Frame Art” por estes dias. “Um terço da exposição está aqui, no CAAA [uma estrutura de madeira, alta, que ocupa grande parte do rés do chão do edifício], temos ainda uma peça na fábrica em frente e doze obras no Mercado Municipal”, destaca Tiago Gomes. Obras que foram cedidas pelas principais coleções nacionais: Serralves, Gul-

benkian e Berardo. Mas para além das obras, há ainda os ciclos de cinema experimental, “com destaque para autores portugueses como Teresa Villaverde e ainda um ciclo de cinema de animaçao holandês, a decorrer de 14 a 17 de maio” no CAAA. Câmara Neuronal O ponto alto, para Tiago Gomes, acontece mesmo no próximo fim de semana, quando Adolfo Luxúria Canibal colocar o capacete multisensorial e o mundo virar do avesso. “O ‘Câmara Neuronal’ será uma experiência muito interessante. É um espetáculo com assinatura de João Martinho Moura e Miguel Pedro Guimarães, com o vocalista dos Mão Morta a comandar todo o movimento que tem lugar nesta peça. No fundo, é o pensamento dele que irá coordenar tudo aquilo que

vamos ver”, revela Tiago Gomes. O espetáculo fica em

cena de 11 a 13 de maio, às 22h, no CAAA.

nos sabedores de história, estas datas coincidem com a II guerra mundial (19391945) momento em que os Estados Unidos (e o Mundo) precisavam que estes super-heróis fossem realidade. No entanto, para aqueles que são iniciados neste mundo recomendo a começarem por ver os filmes previamente citados antes de Avengers ou poderão sentir-se perdidos e falhar em entender a história. No entanto, aqueles que, como eu, cresceram com estes heróis, devem partilhar comigo o tão desejado momento em que este filme se estreou. E o nervosismo com que desejava que este não fosse uma completa desilusão. Contudo as minhas espectativas foram preenchidas.

Loki (irmão adotivo de Thor) engendra o plano de libertar a raça da liberdade, passando ele a ser o governador do mundo. Está nas mãos dos vingadores travarem Loki de se apoderar da terra. O filme concentra-se nos laços entre este heróis que, apesar das suas grandes diferenças, têm um objetivo em comum que os une, salvar a terra. A capacidade de Whedon de reunir a receita perfeita de divertimento e ação faz com que este filme nos faça sentir que este é unicamente o aperitivo de uma possível e desejada saga, esperemos que os que se seguem tenham o mesmo espirito e que a Marvel volte a ter o brilho passado que enchia de esperança os amantes de super-heróis.

SALA DE CINEMA

the avengers

RAQUEL MOREIRA morgaide@gmail.com

Após os anteriores sucessos da Marvel: Thor, Iron Man, Hulk e Capitão América; estreou no passado dia 25 de abril o filme que reúne estes heróis: “The Avengers” (Os Vingadores). Realizado por Joss Whedon galardoado com o óscar por Toy Story e também nosso conhecido atrás das séries Buffy, Dollhouse e Firefly. Este realizador provou o seu talento ao conseguir com sucesso juntar todos estes heróis no ecrã. Estes super-heróis existem desde o final dos anos 30 com a criação da Marvel e, consequentemente, do primeiro super-herói – Capitão América. Para aqueles me-


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RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 18 / 2012

BRAGA

04 MAIO

13 RADIOHEAD - Lotus flower 14 AIR - Seven stars 15 JANE’S ADDICTION Irresistible force

1 BLACK KEYS, THE Lonely boy

16 WALTER BENJAMIN High speed love

2 ALABAMA SHAKES - Hold on 3 A NAIFA - Gosto da cidade 4 KILLS, THE - Baby says

17 CHARLOTTE GAINSBOURG Terrible angels 18 DAVID LYNCH Pinky’s dream (feat. Karen O)

5 TOM WAITS Back in the crowd

19 DEUS - Constant now

6 DJANGO DJANGO - Hail bop

20 LUÍSA SOBRAL - Xico

7 JACK WHITE Sixteen saltines 8 SUPERNADA Arte quis ser vida 9 JORGE CRUZ - Entre iguais 10 WRAYGUNN Don’t you wanna dance

POST-IT 07 maiol > 11 maio PE7ERPANIC Dead Bitch

TEATRO 10 e 11 de Maio “A menina do mar” – Teatro do Bolhão Theatro Circo 13 de Maio O escaravelho contador Theatro Circo TERTÚLIA 12 de Maio Tertúlias Capitais – Humor – Fnac

12 de Maio Rita Guerra São Mamede

GUIMARÃES

CINEMA 11 de Maio Florbela Casa das artes

MÚSICA 11 de Maio Marta Hugon CCVF

12 de Maio Orquestra do Norte CCVF

FAMALICÃO

EXPOSIÇÃO Até 31 de Maio Passos de Camilo Centro de Estudos Camilianos

LEITURA EM DIA A Ascensão da Insignificância de Cornelius Castoriadis - Bizâncio. Uma reedição fundamental de um dos pensadores mais importantes da Filosofia Polítca.

Estação Seca de Peter Robinson - Livros do Brasil. Um policial e um autor a descobrir, com o detective Adam Banks como protagonista. O Hóspede da Lua de Vergílio Alberto Vieira - Papéis de Fumar. O imaginário orientral pela mão de um grande escritor português.

PIL One Drop

11 DRUMS, THE - Money 12 LEE RANALDO - Off the wall

CINEMA 14 de Maio O nosso paraíso – Gael Morel – Media Filmes Theatro Circo

MEMORYHOUSE The Kids Were Wrong

Gradiva. As aproximações e afastamentos entre Portugal e a Europa, desde a I.Média à actualidade. A Investigação de Philippe Claudel - Sextante. Um universo distópico e a Vida como um absurdo, nesta sociedade tecnológica e totalitária. Para ouvir de segunda a sexta

A Europa Segundo Portugal de Pedro Calafate e José Eduardo Franco (Coord.) -

(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

CD RUM Graham Coxon A+E (2012, Parlophone)

ABEL DUARTE abel.duarte@rum.pt

Conhecemos o Graham Coxon desde que que conhecemos os Blur. No entanto, a sua presença na banda nem sempre foi pacífica, principalmente devido aos atritos na relação com Damon Albarn. Duarante meia década, Coxon abandonou mesmo os Blur, regressando em

2007. Ainda antes do abandono, o guitarrista lançou três discos a solo, passando despercebidos do grande público. Foi já em 2009 que conquistou alguma notoriedade com o disco “The spinning top”. Coxon está este ano de volta com “A+E”, o seu oitavo disco a solo. Sendo ele o guitarrista de uma das mais deliciosas bandas pop britânicas, a guitarra teria que ter o papel principal no disco, construindo

uma sonoridade enegética e juvenil. Neste álbum, Coxon parece ter rejuvenescido, não só na sonoridade conseguida no disco mas também nos temas abordados nas letras das canções. “A+E” é sem dúvida o álbum mais bem conseguido de Coxon, revelando o seu brilhantismo e capacidade criativa. Referência final para o facto de ser o próprio Coxon que toca todos os instrumentos. Está tudo dito!

DR


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DESPORTO as portas da europa abrem-se para o minho FILIPA SANTOS SOUSA filipasantos_sousa@hotmail.com

Com a consagração do título pela segunda vez para o FC Porto, as atenções do campeonato nacional centram-se agora na definição das posições de algumas equipas, sobretudo no que à luta pela manutenção diz respeito. Também já é conhecido o último integrante do pódio, uma vez que o SC Braga venceu em casa e o Sporting saiu derrotado frente aos portistas. A equipa de Leonardo Jardim levou a melhor sobre o Beira-Mar, tendo o único golo da partida sido apontado por Custódio. A vitória bracarense assegurou não só o terceiro lugar, mas também

a presença dos minhotos na pré-eliminatória da ‘Liga Milionária’. Na próxima jornada, os ‘guerreiros do Minho’ deslocam-se a Alvalade, apenas por cumprimento de calendário. O Vitória de Guimarães derrotou o Feirense, por 1-3. A formação anfitriã até entrou na partida a ganhar, mas os homens de Rui Vitória não baixaram os braços e assinaram uma inédita reviravolta. Os vitorianos têm agora quatro pontos a mais que o Nacional, podendo assim garantir um lugar na Liga Europa. Sorte diferente teve o Gil Vicente que perdeu com o Nacional, por 3-1. Curiosamente, os barcelenses vão receber na última jornada do campeonato o Feirense, que se encontra em apuros. Mais

curioso ainda, é que a equipa da Feira para não descer de divisão, tem que vencer o Gil e esperar que o Vitória, que lhe impôs sofrida derrota, ganhe em casa à Académica. Apesar do futebol ser o desporto-rei e de algumas equipas minhotas se terem despedido das respetivas

modalidades, importa ainda fazer referência ao andebol e ao hóquei em patins. No que ao andebol diz respeito, o ABC perdeu na deslocação ao Pavilhão Dragão Caixa, por 34-24. O FC Porto dominou a partida sem grandes dificuldades e este não foi claramente o melhor jogo do

ABC. Ainda assim, os bracarenses podem ascender na classificação, mas para isso terão que vencer na visita ao Sporting. No hóquei, o HC Braga foi a Espinho empatar (3-3). Já o Riba d’Ave recebeu e foi derrotado pelo Valongo, por 1-7, uma diferença categórica em que demonstra bem a superioridade do Valongo. Por sua vez, a Juventude de Viana protagonizou frente ao FC Porto, um dos melhores jogos da 25ª jornada do campeonato nacional de hóquei. Os portistas perdiam ao intervalo por 6-1, mas na segunda parte levaram a cabo uma incrível reviravolta. O marcador final apontava 6-7, a favor dos azuis e brancos, uma verdadeira ‘chuva de golos’.




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