Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 152 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 11.OUT.11
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entrevista Marisa Ribeiro, vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM, responsável pela Recepção ao Caloiro’11 faz o balanço do evento
“Tivemos um total de 18 mil pessoas no recinto” Página 08
entrevista
especial recepção ao caloiro ‘11 Guimarães, berço das Serenatas Velhas l Uma latada quente Página 03 e 04 l
desporto
Hugo Pires, presidente da Fundação Bracara Augusta, entidade que gere a Capital Europeia da Juventude, em exclusivo RUM/ACADÉMICO
“GeNeRation é um projecto que mais nenhum município em Portugal teve coragem de assumir” Página 13
go by bike: em braga... uma alternativa saudável aos transportes públicos Página 18
11.OUT.11 // ACADÉMICO
EM ALTA
NO PONTO
EM BAIXO
Pedro Dias a caminho da FPF? Cabe-lhe a responsabilidade de ser uma das vozes estratégicas no que toca ao desporto na Universidade do Minho. As suas boas relações com o futsal e o prestígio alcançado, à boleia da AAUM, nas boas prestações e organizações desportivas no Minho, fazem dele um candidato a vice-presidente na Federação Portuguesa de Futebol. Parabéns!
Sean Rilley and the Slowriders Um momento único. Com ropupagem nova, a banda lisboeta chegou ao salão Medieval da reitoria da UM para encerrar o Festival de Outono e comemorar o 22º aniversário da RUM. Quem viu não ficou arrependido (apesar do calor) e ficou certamente mais confiante por saber que há bandas em Portugal com este nível de qualidade e humildade.
“Democracia” da Madeira A Madeira teve, há dias, hipótese de mudar. Não o fez. O povo assim não o quis e, apesar das “boleias” e da criação de eleitores em duplicado e na hora (à boa imagem do simplex), o que é certo é que a ilha vai continuar a caminhar sozinha. Portugal e o seu PR que abram os olhos para ver a luz no fundo de um qualquer túnel por Alberto João inaugurado.
EDITORIAL
Chegada ao fim mais uma semana de diversão para os estudantes da Universidade do Minho, o tempo é agora de balanço. A aposta, ainda que “forçada” numa data mais próxima do início do ano, acabou por ser compensada com a “colagem” dos dias de festa a um fim-de-semana e a um feriado. Começo precisamente nesse dia 5 de Outubro. A simbologia da data foi assumida por muitos estudantes que deram um colorido especial à cidade de Guimarães, numa data tão importante para o nosso país. Foi no “berço” da Nação que se fez a festa da República em Portugal. Em relação à “colagem” das festividades da Recepção ao Caloiro ‘11 ao fim-de-semana, foi grande o meu espanto em não ver um recinto lotado no último dia. Eram muitos os estudantes, mas não chegaram para encher um Pavilhão Multiusos que viveu, na noite de quarta-feira, uma das maiores festas de que há memória na Recepção ao Caloiro. Uma vez mais, os meus parabéns à organização. Ainda assim, nesta semana em que a selecção portuguesa de futebol ficou a um passo de se qualificar para o Europeu do próximo ano, volto a destacar aqui um tema que marca a actualidade nacional. No passado Domingo, Alberto João Jardim e seus pupilos venceram as eleições na Madeira. A maioria absoluta, apesar dos sustos em que Jardim se viu mergulhado, voltou a dar confiança a uma governação que já deu sinais de completo desrespeito pelo país e até pelos cidadãoes madeirenses (que dizem defender até à morte e até dão boleia para poderem “livremente” votar). Em relação aquele que era visto como o adversário político de Jardim, Maximiano Martins, do PS, falhou redondamente na sua estratégia. Políticos fracos têm, por norma, resultados fracos. Esperemos pelo que vai acontecer nos próximos anos, numa altura em que urge uma reprogramação das políticas governamentais, não só na Madeira, mas também em todo o país. Ainda assim, há uma linha que já foi muitas vezes pisada por Alberto João Jardim e o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, deve, para não repetir erros do passado, ter uma voz activa e mão pesada no tratamento deste caso. Haja coragem em Portugal Continental para resolver os problemas da Madeira. Só dessa forma poderá haver justiça para o povo madeirense e quiçá... Para Portugal Até para a semana!
DANIEL VIEIRA DA SILVA // daniel.silva@rum.pt
FICHA TÉCNICA
BARÓMETRO
SEGUNDA PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 11 Outubro 2011 / N152 / Ano 6 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Daniela Mendes, Diana Sousa, Diana Teixeira, Diogo Araújo, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, Filipa Barros, Filipa Sousa, Goreti Pêra, Inês Mata, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Neuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Ribeiro, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva e Luís Costa // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt // TIRAGEM: 2000 exemplares
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PÁGINA 03 // 11.OUT.11 // ACADÉMICO
ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘11 guimarães, berço das serenatas velhas DR
ANA LOPES ana_lopes91@hotmail.com
A cidade de Guimarães recebeu, este ano, mais uma edição das Serenatas Velhas. Este evento é já uma actividade familiar à academia minhota que, nas festividades da Recepção ao Caloiro, procura reviver o passado, trazendo um pouca da antiga tradição. Segundo a organização, esta é uma actividade que “traz ainda mais vida à cidade de Guimarães”. A Serenata, que teve lugar no largo da Oliveira, é apenas uma das actividades do cartaz deste ano, que tem por base o tema “A olhar para um palácio”. Esta foi a primeira activida-
Serenatas evocam uma tradição académica ao som do fado de que constava do cartaz da Recepção ao Caloiro que se
seguiu até à sexta-feira seguinte, num programa que DR
Actividade marca o arranque da Recepção ao Caloiro
contempla concertos, festas e praxe, cuja finalidade foi acolher e dar as boas-vindas aos novos alunos da academia minhota. As Serenatas Velhas contaram com a presença de um grupo de fados que antecedeu a tradicional charrete que precorre as ruas da cidade, numa tradição que, diz a organização, remonta às festas Nicolinas dos estudantes vimaranenses. “Como qualquer tradição que se preze, tentámos sempre mantermo-nos fiéis às origens para que, daqui a vinte anos, um qualquer estudante da Universidade do Minho possa assistir a uma Serenata tão bonita quanto esta”, afirmam.
Para Diogo Oliveira, esta é uma actividade “não só para os novos estudantes, mas também para as pessoas de outras faixas etárias. Um dos intuitos do evento é dar a conhecer a cidade à academia, e a academia à cidade”. O estudante de Tecnologias e Sistemas de Informação afirma que apesar de ser “importante conhecer novos tipos de música, há que também valorizar o que é tradicional”, daí a importância de “revisitar a tradição”. De acordo com a organização, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), as Serenatas deste ano “tiveram mais gente a assistir que o ano passado”.
CAMPUS PÁGINA 04 // 11.OUT.11 // ACADÉMICO
ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘11 uma latada quente Como todos os anos, o Jardim da Cordoaria, foi o ponto de partida da Latada, um dos rituais da tradição académica. O cortejo, até à Praça dos Leões, reuniu na cidade de Guimarães milhares de estudantes. EDUARDA Fernandes duda71@live.com.pt NEUZA ALPUIM neuzinha14@hotmail.com
Entre as habituais latas, bidões de metal, gritos de “guerra” e músicas, os recém-chegados ao mundo académico, fizeram-se ouvir no desfile que os tinha como protagonistas. A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), responsável pela organização do evento, na voz de Diogo Oliveira, director do departamento cultural e tradições académicas de Guimarães, garante que houve, de facto, a preocupação para que nada falhasse. Conforme o testemunho,
apesar de factores externos, como o facto da cidade de Guimarães se encontrar em obras e o dia escolhido para o evento ser um feriado (o que, por si só, traz vários condicionantes como a diminuta oferta de transportes), a AAUM procurou assegurar todas as condições físicas e humanas para que a latada fosse um êxito. Assim, foram disponibilizados autocarros próprios para o efeito, recrutados os serviços da polícia municipal, para o corte do trânsito, a PSP, para garantir a segurança dos participantes e a presença de quatro bombeiros para garantir a assistência necessária. Segundo declarações prestadas por Luís Rodrigues,
presidente da AAUM, ao jornal “O Povo de Guimarães”, outra das preocupações passou por garantir o funcionamento da cantina do campus de Azurém, esta que abriu de propósito e a titulo excepcional num feriado para alimentar os cerca de 5 mil alunos que participaram na Latada. Num tempo em que se fala frequentemente de crise, Diogo Oliveira considera que os gastos com a latada foram racionalizados e que o dinheiro gasto foi bem gasto, porque foi com os estudantes, relevando que esta é uma actividade marcante, principalmente para os novos alunos e que é preciso proporcionar-lhes uma boa experiência. Uma das preo-
Bombos, latas, bidões. Tudo serve para fazer barulho na Latada que encheu as ruas da cidade de Guimarães
Adriana Couto
Adriana Couto
“Caloiros” encheram as ruas de Guimarães de cor, música e muita diversão
Adriana Couto
cupações passou, também, por tentar que os estudantes com menos recursos económicos não deixassem de frequentar esta, e todas as outras, actividades e, por isso, houve um cuidado com os preços dos bilhetes para a Recepção ao Caloiro, essencialmente com o bilhete geral. Na opinião de Sandra Fernandes, ex-aluna da Universidade do Minho, “a latada, este ano, correu muito bem”. Esta foi de resto a opinião manifestada pela
maioria dos entrevistados, sendo notório o êxtase revelado sobretudo pelos alunos que ingressaram este ano no ensino superior. No final da noite, já no pavilhão Multiusos, foi revelado o curso vencedor do cortejo, Electrónica. O ambiente de festa foi de resto uma componente notável da Latada, assim como os cerca de 30º que se fizeram sentir, os quais abrandados com os cerca de 460 litros de cerveja distribuídos pela AAUM. PUB.
CAMPUS PÁGINA 05 // 11.OUT.11 // ACADÉMICO
ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘11
“rei do pimba” e de muito mais JOANA NEVES joana_neves15@hotmail.com
Depois de uma alteração no estilo pessoal e uma aventura por novos géneros musicais, Emanuel mudou também a nossa concepção de espectáculo. O denominado “Rei do Pimba” subiu ao palco do Multiusos de Guimarães na passada quarta-feira, pondo à prova as aptidões de dança de todos os presentes. “Os artistas deixaram de ser os dez em cima do palco e passaram a ser estes milhares de jovens” referiu, com satisfação, o cantor. O autor do hit “Pimba-Pimba” - a partir do qual se passou a utilizar o termo para rotular um género específico de música popular em Portugal – levou o público à loucura (por 2 vezes) quando cantou o seu mais recente sucesso “O Ritmo do Amor”, num concerto que
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o mesmo intitulou como “maravilhoso”. Embora algo surpreendido com o sucesso da sua música, uma vez que a transformação em fenómeno era “difícil de prever”, Emanuel esclarece que não o deve à sorte, já que é um compositor experimentado, com estudos nas áreas de composição e orquestração, o que lhe permite ter noção do que vai resultar em sucesso e “tratar a música por tu”. Um sucesso internacional Menos previsível ainda era que a experiência de “Kuduro” iria permitir ao artista “tocar em todas as discotecas de Espanha, Chipre, Egipto, Itália” e levá-lo, inclusive, a editar esta música em Espanhol, no próximo mês. Questionado sobre esta viragem na sua carreira, e no género que o rotulava como
Emanuel proporcionou grandes momentos em palco que levaram ao êxtase milhares de estudantes “cantor pimba”, Emanuel invoca a necessidade de actualização: “A música parte da comunicação emocional e as emoções mudam, as pessoas vão tendo outro tipo de vivências”. O cantor acres-
centa que, ao compor esta música, procurava contrariar a tendência relativa à indústria musical de se dizer que “já se fez tudo”, ciente, contudo, da complexidade de somente existirem “sete
notas para fazer novidade”. Ficando no ar a promessa de novas e inesperadas parcerias, quem sabe se vamos ver o (ex) “Rei do Pimba” ao lado de, por exemplo, um rapper como Sam the Kid.
zézé fernandes (en)canta DANIELA MENDES daniela_mends@hotmail.com
Ao som de Zézé Fernandes os estudantes minhotos vibraram e divertiram-se na segunda noite de mais uma Recepção ao Caloiro.
Como foi esta actuação na Recepção ao Caloiro? Os estudantes já estão habituados ao meu espéctaculo, estou sempre divertido e animado. Penso que fiz um bom espéctaculo e correspondi ao que a Associação Académica da Universidade do Minho estava à espera.
Sentiu da parte dos estudantes receptividade positiva? Senti... A 100%. Aliás, uma das coisas que me dá mais força para continuar é precisamente o apoio que me dão. Os estudantes estavam a saltar e a cantar, o que faz que tenhamos uma reacção espontânea em palco.
Sente-se capaz de ser “cabeça de cartaz” num próximo evento académico? Sim! Nas últimas festas tenho estado presente, nomeadamente no Enterro da Gata e agora na Recepção ao Caloiro. Penso que estou a voltar a ser o Zézé Fernandes de há alguns anos atrás,
para a cidade de Braga. Então já se sente um membro desta família académica? Sim, penso que estou a fazer parte da “mobília” daqui de Braga, pois tenho estado presente nos últimos anos nestas festividades académicas. PUB.
CAMPUS PÁGINA 06 // 11.OUT.11 // ACADÉMICO
ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘11 linda martini rendem-se ao público minhoto ADRIANA COUTO drianascouto@gmail.com
Foram muitos aqueles que foram ao Pavilhão Multiusos para ver a banda lisboeta
Os estudantes da academia minhota aguardavam por uma banda há muito acarinhada pelo público português, os Linda Martini, que actuariam pela primeira vez numa festa académica organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) na cidade de Guimarães. Desta forma, o Pavilhão Multiusos recebeu os quatro jovens de Lisboa. Cláudia Guerreiro, Pedro Geraldes, Hélio Morais e André Henriques puseram os estudantes a cantar as suas músicas a plenos pulmões, o que surpreendeu os artistas, que acharam o público fenomenal. “Eu já andei na universidade e por
AAUM
isso considero um bom público. Os concertos grandes são sempre diferentes, mas este correu muito bem”, referiu Cláudia. Os Linda Martini desde cedo conquistaram o público português, considerados uma banda que veio trazer à música portuguesa uma lufada de ar fresco quando lançaram, entre 2004 e 2005, o EP “Amor Combate”, um estrondoso sucesso que fez a plateia vibrar de emoção. “Os Linda Martini são rock. São quatro pessoas que gostam de tocar juntas, que se conhecem desde miúdos e que continuam a gostar de fazer música juntos. E, por isso, enquanto assim for, faz sentido nós continuarmos a criar música”, explicou a banda. Questionados sobre as influências que levavam a
criar a sua música, muito graças ao sucesso da canção “Juventude Sónica”, apontada, pelo público, como um tributo aos Sonic Youth, os Linda Martini não hesitaram em responder que toda a gente tinha influências, “Tudo aquilo que ouvimos e vemos desde que nascemos”, explicaram. Numa despedida em plena apoteose, os Linda Martini abandonaram o palco cansados, mas felizes. Será que em Portugal se faz boa música? “Há muitas bandas, há muita gente, é só uma questão de as pessoas estarem de olhos e ouvidos abertos para procurarem e encontrarem coisas boas em todo os cantos.” Pela reacção do público presente no concerto, só podemos afirmar que os Linda Martini são um desses bons exemplos.
a banda... vista do palco ALEXANDRE ROCHA alexandremvrocha19@live.com.pt
Pouco passava da 1h quando os Linda Martini entraram em cena. A reacção do público foi imediata: mal pisaram o palco, a banda lisboeta foi recebida com uma ovação estonteante, que fez eco por todo o Multiusos de Guimarães e despertou o espanto, mal disfarçado, pelos quatro membros do colectivo. A banda agradeceu a calorosa recepção e, assim, iniciou o concerto no qual o rock descomprometido, sincero e feroz foi rei e senhor. “Dá-me a tua melhor faca” deu inicio ao espectáculo de setenta minutos que percorreu os dois álbuns dos quatro de Queluz.”As putas dançam slow”, “Amor Combate”, “Juventude Sónica” e “Partir para ficar” foram alguns dos temas que con-
tribuíram para um show explosivo e extasiante. “100 metros sereia” serviu para dar o desfecho épico ao concerto, na qual o vocalista se pôs de joelhos e cantou, em perfeita sintonia com o público presente, os últimos versos da canção. No final, a banda agradeceu a todos os que viram o concerto. A forte presença em palco dos membros, a interacção dos mesmos com o público e os riffs de guitarra frenéticos encarregaram-se de encher a sala, onde houve desde fãs incansáveis da banda, que saltavam, dançavam, cantavam, batiam palmas e faziam mosh à beira do palco, até curiosos que, sem saberem o que esperar, apreciaram calmamente a música. Carlos Silva, estudante de Direito, achou que o espectáculo foi “muito bom” e sa-
lientou “a presença em palco deles, que é espectacular”. Já Vera Miguel, também
estudante de Direito, afirmou que “não estava nada à espera de um concerto as-
sim”, mas deixa uma crítica ao público, que “não estava a aderir” ao mesmo. Lisboetas foram em palco aquilo que os estudantes estavam à espera
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ESPECIAL // RECEPÇÃO AO CALOIRO ‘11
caloiros recebidos “com xutos e pontapés” MARIANA FLOR marianacostaf lor@gmail.com
A última noite da Recepção ao Caloiro fez-se com os braços cruzados em forma de X. De volta à academia minhota, os Xutos e Pontapés levaram o Pavilhão Multiusos de Guimarães ao rubro. Apesar de ainda estarem a recuperar da presença no Rock in Rio Brasil, energia não faltou e estes “animais de palco” voltaram a mostrar a sua essência. Durante mais de uma hora e meia, os estudantes minhotos cantaram e pularam ao som de temas como “Não sou o Único”, “A minha casinha” ou “O homem do Leme”.
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Zé Pedro mostou-se feliz por voltar a tocar para os estudantes minhotos Estes ícones da música portuguesa estiveram presentes, este ano, no Enterro da Gata, mas dessa vez sem um nome de peso, o guitarrista Zé Pedro, que se encontrava com problemas de
saúde. Em conversa com o ACADÉMICO, o guitarrista recordou a angústia vivida durante esse período e agradeceu ao público o apoio e carinho que lhe prestaram. Presença frequente em fes-
tas académicas, a banda confessou adorar este tipo de ambiente. “Identificamo-nos muito com este público e um bom espectáculo tem a ver com essa identificação”, afirmou Zé Pedro. “O
concerto de hoje foi muito bom, sentimo-nos muito acarinhados pelo público”, acrescentou. Mais de trinta anos depois, a banda quer ser um exemplo para os jovens de hoje. “Em tempos acreditámos num sonho e viemos a concretiza-lo. Portanto, qualquer jovem deve acreditar em ser aquilo que deseja”, acrescentou o guitarrista. Tim, Zé Pedro, Kalu, João Cabeleira e Gui continuam a atravessar gerações com os seus hinos do rock n’ roll e querem continuar a fazer música por muitos anos. Uma tournée para celebrar os 35 anos da banda e o lançamento de novos temas são alguns dos projectos em calha.
primeira vez, para mais tarde recordar fabiana oliveira fab.i@hotmail.com
Os “Stolen Tunes” actuaram no último dia da Recepção ao Caloiro, em Guimarães, com um concerto que “será para recordar um dia mais tarde”. Foi a tocar em casa que deram o seu primeiro grande concerto e, no final, a sensação de satisfação e missão cumprida era notória. O facto de terem aberto o concerto de “Xutos e Pontapés”, banda referência do rock português fez com que aquele momento fosse, ainda mais, especial. Se deu PUB.
para perceber que muitos dos presentes estavam ali para ver “Xutos”, foi igualmente perceptível o sorriso na cara de quem viu o concerto dos “Stolen Tunes” até ao fim. De início, a junção destes jovens músicos foi uma brincadeira. Começaram por fazer alguns covers, tocando músicas de outros grupos, até perceberem que funcionavam como banda e que estava na altura de levar aquilo a sério. É assim que explicam o seu nome, porque, no fundo, consideram que o que hoje em dia
fazem é fruto de referências como Foo Fighters, Placebo ou Kings of Leon. “Muita paixão, muito trabalho e dedicação” é a receita desta banda que procura que as pessoas sintam a mesma diversão que eles sentem quando estão a tocar. Apesar de acreditarem que Portugal não é um país de oportunidades, o objectivo dos quatro elementos é agarrar as poucas que existem e mostrar que as pequenas bandas também fazem boa música. No fundo, a Recepção foi uma oportunidade única
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Uma estreia num grande palco com a esperança de chegar ao Enterro da Gata para chegar até um grande número de pessoas e fica a esperança de terem conseguido “criar o bichinho”. Quanto ao futuro, gostavam de poder ver o nome da banda em cartazes de festivais como o Marés Vivas, Optimus Alive ou Paredes de Coura e, claro, o evento da casa: o Enterro da Gata. De momento, a prioridade são os concertos agendados. Podem ver os “Stolen
Tunes”, dia 11, no ARCUM da belha, evento organizado pelo Tuna Universitária do Minho (UM), junto à UM. Dia 5 de Novembro no Braga Viva, no Braga Shopping e dia 19 de Novembro, no bar N101, nas Taipas. Depois, será hora para trabalhar na gravação do primeiro álbum da banda que pretende que seja algo intimista e que reflicta o que é ser “Stolen Tunes”.
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A vice-presidente do Departamento Recreativo da Associação Académica da Universidade do Minho, Marisa Ribeiro, faz balanço positivo da Recepção ao Caloiro 2011
“tivemos um total de 18 mil pessoas no recinto” DIANA ISABEL SOUSA diana_sous@hotmail.com
As noites de concertos no pavilhão Multiusos, em Guimarães, já fazem parte da tradição da UM, marcando o arranque das actividades lectivas a cada ano que passa. O objectivo é proporcionar aos estudantes da academia, especialmente aos caloiros, uma boa dose de espírito académico: muita diversão! A vice-presidente do Departamento Recreativo da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Marisa Ribeiro, considera que os propósitos da actividade foram, mais uma vez, cumpridos. A afluência à Recepção 2011 superou expectativas? “Sim, este ano conseguimos ter uma maior taxa de participação nas três noites do que nos anos anteriores. Tivemos um total de 18 mil pessoas! A primeira e a última noites de concertos foram as mais concorridas.” E o ambiente no pavilhão Multiusos, de uma maneira geral, como o caracterizarias? “Um ambiente bastante animado! E, apesar de terem participado na Recepção bastantes pessoas que não eram estudantes da academia, conseguimos manter o
espírito académico que tanto caracteriza a nossa instituição. Acima de tudo, espero que todos se tenham divertido e que a Recepção ao Caloiro 2011 tenha deixado saudades.” Foi difícil escolher o cartaz da Recepção 2011?
participassem no momento do que em anos anteriores, considero que todos os objectivos foram cumpridos, nunca esquecendo que há sempre algo a melhorar. Há sempre pormenores que não correm tão bem como o esperado mas, ao longo
das noites, conseguimos melhorar o que tinha corrido menos bem na noite anterior. De salientar que uma das nossas maiores preocupações é a segurança no interior do recinto, pois não queremos que os participantes, especialmen-
te os estudantes, se sintam desconfortáveis nas nossas actividades e, nesse aspecto tudo correu bastante bem. Por tudo isto, acho que as expectativas que tínhamos para a Recepção ao Caloiro deste ano foram cumpridas.” DR
“A escolha é sempre complicada, até porque tentamos agradar a todos e também, por vezes, a agenda das bandas e os seus cachês nem sempre são compatíveis. Portanto, torna-se, de facto, difícil fazer todo o cartaz. Claro que tentamos sempre fazer o melhor e o mais transversal cartaz a um preço mais reduzido.” Acha que os estudantes ficaram satisfeitos com as escolhas de cartaz? “Este ano, o cartaz que apresentamos foi claramente aceite pelo público e isso reflectiu-se nas bilheteiras, onde tivemos um aumento no número de bilhetes vendidos de 25%.” Então, o balanço que fazes da Recepção ao Caloiro 2011 é positivo? “Sim, faço. Visto que tudo correu conforme o esperado e, uma vez que conseguimos que mais estudantes
Marisa Ribeiro considera que foram cumpridas as expectativas na edição deste ano da Recepção ao Caloiro PUB.
PÁGINA 09 // 11.OUT.11 //ACADÉMICO
INQUÉRITO que balanço fazes da recepção ao caloiro ‘11? “Gostei muito da Recepção ao Caloiro. No entanto, achei as bandas do segundo dia um pouco pesadas. Para mim, o Emanuel dá um grande espectáculo. Penso que os preços dos bares podiam ser mais acessíveis, mas a distribuição dos mesmos está muito bem feita e original. Adorei Xutos e Pontapés, foi o melhor dia para mim. Gostei do espaço que escolheram para a festa mas considero que deveria existir mais ventilação porque faz muito calor a e o chão é escorregadio”.
MARLENE RODRIGUES 1º ano // CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
TIAGO PINHO 2º ANO // ENG. MECÂNICA
“Foi a melhor Recepção de todas. Para mim, as bandas foram bem escolhidas e actuaram melhor este ano. Foram espectaculares. O espaço do Pavilhão Multiusos está muito bem escolhido. Emanuel foi muito bom, gostei especialmente da música “O Ritmo Do Amor”. Na minha opinião, a melhor barraca é a de Engenharia Mecânica porque, claro, é a do meu curso”.
“Já não é a primeira vez que venho à Recepção ao Caloiro e, relativamente aos outros anos, está mais fraca. Os preços das bebidas está muito alto, mas eu compreendo. Estamos a viver tempos de crise. De qualquer maneira, estou a gostar muito. O espaço está muito bem escolhido, acho que estão a aproveitá-lo muito bem. Gostei mais do primeiro dia devido à actuação do Emanuel e já estou um bocado “farta” dos Xutos e Pontapés”.
VANESSA OLIVEIRA 1º ANO // LÍNGUAS E LIT.EUROPEIAS
RICARDO OTERO 4º ANO // ENG. CIVIL
INÊS MATA inesnfmata@hotmail.com
O Pavilhão Multiusos foi, mais uma vez, palco para a Recepção ao Caloiro. O evento contou com a actuação de Emanuel, Linda Martini, MANDY, Xutos e Pontapés, entre outros.
“Penso que a Recepção está mais fraca relativamente aos outros anos. Não gosto da localização do espaço, ainda fica bastante longe de Braga. A distribuição dos bares está igual a todos os anos, não trouxeram nada de novo. De qualquer modo, estou a divertir-me muito na mesma. Gostei das actuações das bandas e, por mais vezes que veja os Xutos e Pontapés, nunca me canso”.
Nesta festa distribuída entre três noites bastante animadas, onde é o espírito académico que reina, alguns alunos deram a sua opinião ao jornal da academia, o ACADÉMICO
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Adriana Couto
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PÁGINA 12 // 11.OUT.11 // ACADÉMICO
ENTREVISTA “generation é um projecto que mais nenhum município em Portugal teve coragem de assumir” Hugo Pires, presidente da Fundação Bracara Augusta, entidade responsável pela Capital Europeia da Juventude, fala em exclusivo à RUM e ACADÉMICO ALEXANDRE PRAÇA alexandre.praca@rum.pt
A oposição critica o facto de as associações juvenis não estarem a ser envolvidas no projecto da Capital Europeia da Juventude como deveriam. Dizem, inclusivé, que estão a ser recusadas muitas ideias dessas mesmas associações. Não teme que o programa da juventude seja prejudicado por causa disso? Não concordo com alguma das críticas do Dr. Ricardo
Rio. Existe, neste momento, a tentação de algumas pessoas de colar ou de pôr a Capital Europeia da Juventude (CEJ) ao nível da Capital Europeia da Cultura. Estamos a falar de coisas diferentes. Estamos a falar de um projecto, Capital Europeia da Cultura, que é um projecto nacional entregue pelo próprio Governo a Guimarães em 2012 e estamos a falar de um orçamento, com infra-estruturas e programação, de 110 milhões de euros. Só para programação têm 25 milhões de euros. E a CEJ é um projecto estritamente municipal? É um projecto estritamente municipal. É o quarto ano que se realiza este evento ao nível europeu. A primeira cidade foi Roterdão, a segunda Turim, Antuérpia e depois será Braga. É, como disse, um projecto estritamente municipal que foi a concurso onde tivemos de apresentar um candidatura e tivemos que defender o nosso programa e o que é que iremos fazer, em 2012 em Braga. Fomos a concurso com mais nove cidades europeias e ganhámos esse
Hugo Pires apontou as três pricipais linhas orientadoras da Capital Europeia da Juventude
concurso. Mas ao nível do financiamento o Governo não põe aqui um tostão. Apresentámos um orçamento, na altura, à Comissão Europeia e ao Fórum Europeu da Juventude de um milhão e quinhentos mil euros, entretanto conseguimos enquadrar a CEJ e todo o programa que tínhamos apresentado em Bruxelas numa candidatura ao QREN, e nesta conseguimos um financiamento de quatro milhões e meio (estamos aqui a falar que vamos buscar dinheiros europeus). Tivemos de explicar quais eram as três linhas orientadoras estratégicas para a capital e quais são: - Sobretudo numa altura difícil, tentar dar mais ferramentas aos jovens para enfrentar o mercado de trabalho (temos hoje uma média do desemprego nos jovens que é o dobro da média nacional); - Promover a participação cívica dos jovens na cidadania activa, porque estes estão cada vez mais afastados dos projectos de decisão e nós queremos trazer os jovens para a construção da sua cidade e dizerem o que é que querem da sua cidade o que é que querem do seu país. Nesse sentido será elaborado um documento, porque em 2012 haverá o Fórum da Juventude no Rio de Janeiro e uma reunião de todos os chefes de estado onde Braga será a porta-voz; - Promover internacionalmente Braga como uma cidade com um passado e património riquíssimo, com mais de 2000 anos de história, a cidade mais antiga de Portugal e como uma cidade jovem, de futuro dinâmico e que tem muito para oferecer.
Projecto GeNeRation é pioneiro no nosso país
E não tem dúvidas de que o programa vai ser consentâneo com isso e que vai ser um êxito? Não, o programa foi feito e idealizado à volta destes três grandes eixos. Quando apresentámos a candidatura ao QREN, apresentámos uma candidatura que já tínhamos formalizado ao Fórum Europeu da Juventude e na Comissão Europeia e apresentámos também a intenção de requalificarmos um espaço do centro histórico que seria a síntese de toda a programação da Capital Europeia da Juventude. Queríamos que acontecessem, nesse edifício, todas estas coisas que estamos aqui a dizer. Será o edifício âncora da CEJ. Queremos reabilitar este edifício, que tem como principal objectivo ser a síntese da capital e de tudo que irá acontecer. Para além disso, queremos que vá ter, depois, um efeito de reabilitação urbana no centro histórico. Era um
edifício que não tinha uso e ao darmos um novo programa e nova função estamos, também, a ajudar os jovens, a criar dinâmica e movimento no centro histórico e a tentar contaminar toda aquela envolvente do centro histórico. Depois, não tenho dúvidas que haverá lá gente de indústrias criativas, na incubadora de empresas, a criar e a morar, e que isso depois vai contaminar toda aquela envolvente. Acredito muito naquele projecto, é um projecto em que nos metemos de cabeça e, sobretudo, é um projecto com muito futuro e que mais nenhum município em Portugal teve coragem de assumir. Existe uma coisa relativamente parecida em Lisboa (LXFactory), mas vamos entrar numa rede de edifícios com esta funcionalidade ao nível europeu, mas é sobretudo um projecto de vanguarda e absolutamente inovador em Portugal.
RAQUEL OCHOA
Convidada a partilhar connosco 5 musicas, Raquel Ochoa partilha não só sons mas letras, palavras e paisagens. Da distante América do Sul, do morno Cabo Verde ou mesmo das aparente próximas ilhas dos Açores e da Madeira. Esta jovem escritora dedica-se à literatura de viagem e foi em 2009 que ganhou maior notoriedade ao tornar-se na primeira vencedora do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, com o romance histórico, A Casa-Comboio.Contudo 2008 foi o ano mais produtivo em termos de escrita para Raquel, com O Vento dos Outros, uma crónica de viagens à América do Sul e Bana - Uma vida a cantar cabo verde, dedicado a esse expoente desse género tão especial que é a morna. Da conversa com a escritora, retivemos uma expressão: viajar é ganhar e perder pessoas, mostrando assim que o mais importante é a geografia dos afectos. Segunda: The Cure - Letter to Elise (Paris, 1993) “Este é um dos meus álbuns preferidos de sempre e penso que eles estavam muito inspirados naquela noite... pelo que sei tocaram num castelo ou numa construção antiga e tem uma acústica incrível. Eles próprios estavam imbuídos daquele espírito algo soturno que os caracteriza, mas ao mesmo tempo profundo e sentido. Este tema é um hino ao acto de nos rendermos a outro.” Terça: Jay Jay Johanson - Suddenly (Prologue, 2004) “Conheci o Jay Jay Johanson com o álbum Whiskey, é um álbum que quando se ouve pela primeira vez perguntamos: -’Que música é
esta?’. Ele tem uma postura de camaleão e nós perdemos-lhe o rasto, mas a voz está lá. Ele é um ultra-romântico mas goza, em simultâneo, com esse romantismo, criando uma dualidade maravilhosa. Ele consegue fazê-lo de forma brilhante com aquele vozeirão quente.” Quarta: Tara Perdida - Desalinhado (É Assim, 2002) “Os Tara Perdida e esta música são o ‘foguetão’ que há em mim!... e o foguetão que todos nós temos. Eu tenho quatro ou cinco bandas que me servem de ‘injeção’. Este é o meu lado ‘punk’, de mandar tudo às malvas, pois todos nós temos esses dias. Isto acontece quando tenho de ir procurar energia que não tenho e gosto deles porque, em primeiro lugar são portugueses e depois porque têm letras que são muito atuais.” Quinta: Jonh Grant - Queen of Denmark (Queen of Denmark, 2010) “Na música, tal como na literatura, uma das coisas mais difíceis é fazer humor. E ele, nesta música, está extremamente irritado mas consegue, ao mesmo tempo, ter uma fleuma na maneira como se dirige e faz a crítica que faz. Adoro o álbum, há alguns álbuns que consideramos perfeitos, tal como o Ten, dos Pearl Jam, ou os dois primeiros do Ben Harper e este do John Grant, entre outros.”
Sexta: Ornatos Violeta - Ouvi Dizer (O Monstro Precisa de Amigos, 1999) “Este é outro álbum perfeito, de uma ponta a outra. Acho que há uma boa combinação de boa música, em termos instrumentais, e umas letras deliciosas... é pura poesia! Para mim foram um marco na altura em que apareceram e que para mim fez todo o sentido. Quando volto a eles dãome sempre algo - são como um bom livro que se lê uma vez e, quando voltamos a ler, descobrimos coisas que não tínhamos captado na primeira vez que lemos.”
TECNOLOGIA E INOV twittadas JOSÉ MATEUS PINHEIRO jose_pinheiropr@hotmail.com
definido o percurso e seleccionada a opção 3D.
Google Maps “ganha” vista aérea A partir de agora será possível visualizar o Google Maps através da perspectiva de uma cabine de helicóptero, graças a uma parceria com o Google Earth, sendo possível visualizar a rota pretendida em 3D. A funcionalidade é activada uma vez
Meio bilião de chineses usam e abusam da internet A China tornou-se grande adepta da World Wide Web, pelo que cerca de 500 milhões de chineses são frequentadores assíduos da Internet, sendo grande parte deles utentes da Weibo, equivalente chinês ao Twitter. Porém, a censura continua a
ser uma constante, pelo que o acesso ao Facebook, Youtube e outros sites populares mundialmente continua vedado aos chineses.
Timeline “facebookiana” adiada A timeline que o Facebook apresentou em Setembro passado foi posta em stand-by. Esta nova funcionalidade permitiria aos utilizadores contarem a sua história de vida através de recur-
sos multimédia como vídeos, fotos, texto, etc. No entanto, problemas legais relacionados com a questão de privacidade estão a dificultar o lançamento desta característica inovadora, pelo que possivelmente só a veremos na internet a meio de Outubro.
3D melhora desempenho escolar A Texa Instruments ordenou
um estudo que demonstra que os alunos que usam técnicas 3D nas aulas registaram um aumento de cerca de 20% no sucesso académico. Esta tecnologia tem a vantagem de pôr todos os alunos mais à vontade, fazendo com que estes participem mais e apreendam mais conhecimento. No entanto, como esta tecnologia é bastante dispendiosa ainda são poucas as escolas que usam este recurso.
nova versão do iphone desaponta investidores, mas já reage à voz do utilizador
“Siri” reage às indicações do utilizador PUB
JOSÉ MIGUEL LOPES jose.sepol@hotmail.com
é a capacidade de este se adaptar, de forma gradual, às preferências de quem o utiliza.
Um dia antes da morte do ex-CEO da Apple, Steve Jobs, a 5 de outubro, foi apresentada pela empresa a nova versão do iPhone. Uma das principais funções da edição 4S do aparelho é a capacidade de suportar e responder a comandos de voz do utilizador. A câmara de vídeo, agora com uma potência de oito megapixels e um processador mais rápido constituem algumas das melhorias da nova linha do smartphone da Apple. Ainda assim, o principal acrescento que o iPhone 4S traz aos utilizadores é a nova aplicação ‘Siri’. Esta nova funcionalidade permite fazer do dispositivo uma espécie de assistente pessoal de quem o usa, fruto deste novo software que recorre à tecnologia de inteligência artificial. Assim sendo, torna-se possível pedir ao smartphone, por intermédio da voz do utilizador, que realize pesquisas na internet ou que forneça dados sobre o estado do tempo, entre outras informações e tarefas. Outro exemplo do uso da inteligência artificial do aparelho
Aparelho deve chegar a Portugal no final do ano O iPhone 4S chega às lojas de países como o Reino Unido, França ou Estados Unidos já no dia 14 deste mês. Para Portugal não existe ainda uma data definida para o começo da comercialização do produto, embora se saiba que o novo modelo deverá estar disponível no país até ao final deste ano. Segundo dados registados pela operadora de telecomunicações norte-americana, AT&T, mais de 200 mil pessoas terão reservado a compra do aparelho, menos de 12 horas após a apresentação pública do produto, já presidida pelo novo responsável máximo da Apple, Tim Cook. Documentos na “nuvem” Ainda para este mês está agendado o lançamento do serviço iCloud que permitirá aos utilizadores da Apple armazenarem em arquivos digitais na internet, ficheiros de música, vídeo ou fotos, para além de outros tipos de conteúdos.
OVAÇÃO
PÁGINA 15 // 11.OUT.11 // ACADÉMICO
liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM, apresenta... Data limite entrega de candidaturas ao concurso “O Empreendedorismo está na Moda” – 15 de Outubro de 2011 No dia 11 de Outubro de A iniciativa “O Empreendedorismo está na Moda” tem disponível em www.liftoff. aaum.pt um formulário de candidatura onde os interessados poderão submeter a sua ideia de negócio. A seleção das ideias premiadas terá em conta a ligação da ideia ao sector da Moda,
o seu carácter inovador e aplicabilidade prática, o potencial de mercado e internacionalização, bem como o perfil dos seus Promotores. 15 de Outubro é o prazo limite para recepção de projetos candidatos. As melhores ideias serão divulgadas até 31 de Outubro de 2011.
Plano Intensivo Workshops Liftoff – Outubro a Dezembro Próximas acções de formação
> 15 OUTUBRO 11 Data limite para recepção de candidaturas do concurso “Empreendedorismo está na Moda” – liftoff. aaum.pt
> 18 OUTUBRO 11 Workshop “Marketing Pessoal” Sede da AAUM Braga
> 15 OUTUBRO 11 Data limite para recepção de candidaturas do concurso “Empreendedorismo está na Moda” – liftoff. aaum.pt
> 19 OUTUBRO 11 Tertúlia “Momento Atreve-te 2011” Campus de Gualtar
> 9 NOVEMBRO 11 Dia do Empreendedor Aniversário LiftOff
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CULTURA “Na noite a seguir a um álbum estar terminado, começa o próximo” Sean Riley and the Slowriders encerram Festival de Outono, em noite onde a RUM apagou 22 velas
No Salão Medieval da reitoria da UM, Sean Rilley encerrou o Festival de Outono CLAÚDIA FERNANDES alaufernandes@hotmail.com
Encerrava-se o Festival de Outono, a Rádio Universitária do Minho (RUM) comemorava o seu aniversário e o Salão Medieval da Reitoria da UM, em Braga, foi pequeno para as muitas pessoas que foram ver a actuação de Sean Riley and
DR
the Slowriders, no passado Sábado. Durante uma hora, Afonso e companhia cantaram êxitos como “This woman” e “Houses and wives” que, de acordo com o vocalista Afonso, foram muito bem recebidos pela plateia. “A RUM lançou-nos um desafio que era actuar numa sala incrível e única como esta, mas a avaliar pela reacção do público, penso que correu tudo muito bem
e divertimo-nos imenso”, acrescentou. No entanto, o grupo garante que a sala em que decorreu o espectáculo motivou uma modificação na dinâmica do seu espectáculo: ”Alterámos a dinâmica das canções para criar um espectáculo específico”, revelou o músico. Ao longo da actuação, os quatro elementos da banda – Afonso, Filipe Costa, Filipe Rocha e Bruno Simões – foram trocando de instrumentos, o que sugeriu um “dinamismo musical interessante”. Tendo lançado o seu mais recente álbum, “It’s been a long night”, em Maio de 2011, quando esperam, agora, voltar a estúdio? Embora ainda não haja data, Afonso espera que seja daqui a “um ano”. “Na noite a seguir a um álbum estar terminado, começa o próximo”, expli-
cou Bruno Simões. Sean Riley and The Slowriders lançaram o seu primeiro trabalho em 2007. Apesar de já terem passado quatro anos, será que continuam a sentir nervosismo antes das actuações? Segundo Bruno Simões, “não há receio, mas sim ansiedade de pisar os palcos e tocar”. De acordo com o artista, o receio vai desaparecendo à medida que se vão “conhecendo melhor enquanto músicos”. Projectando já a tournée europeia que a banda vai realizar em Janeiro, os quatro elementos afirmaram que os seus objectivos são “tocar o mais possível para o maior número possível de pessoas, seja cá ou lá fora”. Mas o facto de cantarem na língua inglesa facilita o lançamento do grupo em países es-
trangeiros? “Cantar em português facilitaria a entrada na comunidade de língua portuguesa”, brincou Filipe Costa. Mais a sério, Afonso apontou para a dualidade da questão: “Os portugueses acham que se cantamos em inglês temos maiores possibilidades de ingressar no mercado estrangeiro. No entanto, nos outros países, sabem que cantamos numa língua que não é a nossa de origem. Ou seja, somos apenas mais um grupo igual aos outros, a tentar cantar em inglês”. E acham que os portugueses continuam a só gostar do que é estrangeiro? “Hoje em dia, penso que se passa um pouco do inverso. Há cada vez apoio mais forte ao que é português, principalmente às coisas mais alternativas”, concluiu Afonso.
SEMIBREVE: onde a música encontra as imagens... ... e onde Murcof encontra Fennez que encontra Jon Hopkins que encontra Alva Noto. O SEMIBREVE promete ser um festival para ficar na memória de todos, dos mais atrevidos e os mais preconceituosos. JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt
Pode ser um evento-ovni no amorfismo cultural de uma cidade (e, no fundo, não está longe de ser uma verdade incómoda para alguns agentes culturais da cidade). Pode até ser um evento que só agora, nestes tempos conturbados, pôde ser feito (tendo em conta o cartaz e todas as contrapartidas que ele acarreta, até pode ser uma verdade inconveniente para alguns). Mas é, sem dúvida, o evento do ano na cidade de Braga (com vários “!” após a afirmação). O SEMIBREVE é o “festival dos festivais”,
uma aula de educação musical nunca antes vista por estes lados. Três dias A “aula”, feita em três módulos, será dada entre 11 e 13 de Setembro na melhor “escola” da cidade: o Theatro Circo. E são vários os “professores” convidados. “A nossa ideia foi mostrar o que de melhor se faz dentro desta área [música electrónico-experimental-exploratória]”, revela-nos Luís Fernandes, um dos responsáveis deste festival que marca o arranque – ainda em fase de aquecimento – para a 2012 Braga Capital Europeia da Juventude. Do
cartaz, fazem parte pesos pesados como o austríaco Fennesz, que acaba de editar um novo álbum com Ruichi Sakamoto, ou Carsten Nicolai, mais conhecido como Alva Noto, que lança o excelente álbum “Univrs” [o ACADÉMICO já o ouviu e recomenda a audição]. Colaborações especiais “A maior parte dos concertos são colaborações especiais. No caso de Murcof [outra das presenças no SEMIBREVE], há a colaboração dos Anti VJ, um colectivo muito forte a nivel video”, desvenda o também músico Luis Fernandes. “E no caso do Fennesz, tentamos que co-
laborasse pela primeira vez com um artista português”. O sortudo vai ser o músico/ artista visual Pedro Maia. “Porque a nossa iniciativa passa também por mostrar o que de melhor existe cá dentro [Portugal]”, reitera. Destaque ainda para a presença no festival do promissor Jon Hopkins, jovem pro-
dutor londrino que, apesar da idade (32), já editou álbuns como gente grande – e “Diamond Mine”, o ultimo deles, foi um dos nomeados ao Mercury Prize deste ano (e talvez tivesse ganho, se uma senhora chamada PJ Harvey não tivesse encontrado o caminho da salvação em “Let England Shake”).
Bilhetes à venda no Theatro Circo
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RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 40 / 2011 07 OUTUBRO
12 NOISERV (Palco do tempo)
BRAGA
1 FEIST (How come you never go there)
13 WOMBATS, THE (Anti-D)
2 WE TRUST (Time (better not stop))
14 DOISMILEOITO (Quinta feira)
3 TIGUANA BIBLES (Surrender)
15 KILLS, THE (Baby says)
4 WASHED OUT (Amor fati) 5YOU CAN’T WIN, CHARLIE BROWN (A while can be a long time) 6 PZ (For sure) 7 UTTER (In the end) 8 DEUS (Constant now) 9 GIRLS (Heartbreaker) 10 KAISER CHIEFS (Little shocks) 11 LONG WAY TO ALASKA (United colors of patapon)
16 MUNK (Keep my secret) 17 VACCINES, THE (Post break-up sex) 18 WILCO (I might) 19 JP SIMÕES E AFONSO PAIS (A marcha dos implacáveis) 20 M83 (Midnight city)
POST-IT
MÚSICA 15 de Outubro Horselaughter – I was a Ghost, Then Fnac Braga
Encontros da Imagem 2011 – 21ª Edição BragaParque/ Museu Nogueira da Silva/ Pedro Remy/ Galeria Show me/Casa dos Crivos/ Museu D. Diogo de Sousa/ Museu da Imagem
TEATRO 14 e 15 de Outubro Teatro Menor – Culturbe/ a escola da noite Theatro Circo
15 de Outubro Projecto I.M.A.N. CCVF
FOTOGRAFIA Até 31 de Outubro
TEATRO 14 de Outubro Não se brinca com o amor
GUIMARÃES
FAMALICÃO
15 de Outubro Utter – Empty Space Casa das Artes
BARCELOS
MÚSICA 14 de Outubro Birds are Indie Subscuta Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos
LEITURA EM DIA Frankenstein, o Filho Pródigo de Dean Koontz, Ed. Contraponto. O regresso do “Filho Pródigo” da Literatura do Fantástico - uma grande trilogia;
10 > 14 Outubro BEST YOUTH Hang Out CASA DEL MIRTO Human Feelings BONNIE PRINCE BILLY Quail And Dumplings
CCVF
João Aguardela, Esta Vida de Marinheiro de Ricardo Alexandre, Ed. QuidNovi. A biografia “emotiva” de um dos nomes maiores da moderna música portuguesa;
No Meu Peito Não Cabem Pássaros de Nuno Camarneiro, Ed.Pub.D.Quixote. O primeiro romance, excelente, à volta de três grandes escritores: Pessoa, Borges e Kafka.
A Partícula de Vénus de Douglas Preston, Ed.Saída de Emergência. Um divertimento literário obrigatório. Mau - Mau de Filipe Nunes Vicente, Ed.Quetzal. Mais um primeiro romance sobre a vida num subúrbio “degradado” e muito bem escrito. Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
CD RUM
s.c.u.m. – again into eyes (mute, 2011)
ABEL DUARTE abel.duarte@rum.pt
Nasceram em meados de 2008 e lançaram recentemente o seu álbum de estreia. “Again into eyes” é o cartão de visita dos londrinos S.C.U.M., com selo da insuspeita Mute. Um disco recheado de guitarras psicadélicas e ambientes experimentais que nos remetem para uma série de projectos surgidos nos últimos anos. O New Musical Express considerou mesmo os S.C.U.M. como os “pequenos Horrors”. A comparação tem a sua razão de ser, uma vez que são inquestionáveis as semelhanças com “Skying”,
o álbum mais recente dos The Horrors. Apesar de tudo, reconhece-se o esforço do quinteto britânico em procurar uma identidade própria, que o coloca num patamar acima da média em relação a outros projectos recentes. “Again into eyes” é um disco elegante e atmosférico, inteligentemente construido de modo a manter o interesse durante a sua audição. É apenas o começo dos S.C.U.M., no entanto são já uma promessa a ter em conta futuramente. Para já, vale a pena arriscar a audição de “Again into eyes”, certamente que um ou outro tema será merecedor de nova oportunidade.
DR
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DESPORTO
pavilhões de gualtar e azurém retomam actividades físicas CARLOS REBELO c.covasr@gmail.com
Está de volta o desporto universitário aos pavilhões da Universidade do Minho. Desde o dia 26 de Setembro que já se trabalha nas várias modalidades que a academia oferece aos seus alunos. Os estudantes que estejam interessados devem-se dirigir
ao pavilhão de Gualtar ou de Azurém e obter informações detalhadas sobre a modalidade que queiram praticar, podendo optar por seguintes modalidades/actividades físicas: Andebol, Atletismo, Futebol 11, Futsal, Balneoterapia, Basquetebol, Capoeira, Danças de Salão, Danças, Hapkido, Judo, Karaté Shotokan, Kick Boxing,
Massagem Terapêutica, Megaboxing, Musculação e CardioFitness, Natação, Pilates, Actividades de Ritmo, Pólo aquático, Rugby, Ryu Jitsu, Shiatsu, Squash, Golf, Taekwon-Do, Ténis, Ténis de Mesa, Viet Vo Dao, Voleibol, Xadrez, Hata –Yoga, Swasthya Yôga entre outras. Na vertente mais competitiva, os melhores da modalida-
de representarão a Associação Académica Universidade do Minho (AAUM) em torneios universitários, tendo em vista a qualificação para os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s). Este conjunto de actividades e gestão dos espaços desportivos da Universidade do Minho está a cargo do Departamento de Desporto e Cultura
(DDC), com responsabilidade na dinamização cultural e desportiva, em cooperação com a AAUM. O DDC e a AAUM pretendem que os alunos adiram e desfrutem de todos os espaços que a universidade disponibiliza, e que tenham o maior leque de opções de nível desportivo e cultural para os tempos livres.
go by bike: em braga... uma alternativa saudável aos transportes públicos FILIPA SOUSA filipasantos_sousa@hotmail.com
A Go By Bike é um projecto inovador em Braga, da autoria de Carlos Ferreira. Iniciou-se em meados de Maio deste ano e, não obstante o arranque relativamente lento que teve, os meses de Julho e Agosto superaram positivamente as expectativas. Esta iniciativa pretende ser uma alternativa aos meios de transporte tradicionais e afirmar-se como um projecto de massas. Carlos Ferreira esteve a viver em Londres durante 4 anos, aí rendeu-se aos encantos e ao facilitismo que andar de bicicleta numa grande cidade proporciona. “Eu sou na-
tural de Braga e sendo esta a Capital Europeia da Juventude 2012, achei que este projecto não poderia ter vindo em melhor altura”, referiu ao ACADÉMICO o impulsionador da Go By Bike. Parcerias são importantes no projecto O bracarense decidiu seguir com esta ideia em frente, após uma conversa com os proprietários do Truth Hotel em Braga, que o chamaram à atenção de que os turistas realmente procuravam outras alternativas aos transportes públicos. O público-alvo da Go By Bike são claramente os turistas. Até à data o projecto conta com a pontuação máxima de
5 estrelas no site “Trip Advisor”, cuja avaliação tem em conta a qualidade das bicicletas, do serviço e do atendimento prestado. Promoções para estudantes universitários Alegrem-se os estudantes da Universidade do Minho, pois São muitas as razões para... Go by bike
neste momento existe um pack promocional destinado única e exclusivamente aos seus alunos. Por exemplo, a todos aqueles que quiserem desfrutar das bicicletas apenas durante um mês, terão que pagar a quantia de 41 euros. Ou então, se optarem por um período de 3 meses têm ainda direito a um che-
ck-up grátis, isto por 85 euros e com a opção de pagamento em 2 prestações. Para além disso, os alunos usufruirão de algumas vantagens, nomeadamente a assistência na estrada 24 horas por dia. Apesar do site do projecto ainda não se encontrar concluído, a Go By Bike dispõe de uma página na rede social Facebook, onde os interessados poderão encontrar mais pormenores. De momento, a iniciativa é já bastante conhecida entre os habitantes da cidade dos arcebispos. Porém, “seria muito importante que conseguíssemos estabelecer uma parceria com a autarquia de Braga e em particular com o Posto de Turismo”, confessou Carlos Ferreira. PUB.
Braga 2012 promove formação na área dos projectos europeus A organização de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude promoveu esta semana, dia 10 de Outubro, uma sessão de formação com as associações juvenis da cidade, de modo a sensibilizar e capacitar os participantes para candidaturas ao programa Juventude em Acção. A formação, que durou o dia todo, começou com uma recepção, seguido de uma apresentação do programa Juventude em Acção, que explicou seus objectivos e estruturação, prevendo a formação candidaturas tanto a nível nacional, como a nível europeu.
formulários de candidatura e os respectivos anexos, bem como toda a parte de orçamentação e de avaliação posterior a ter em consideração.
nação de “Youth in Action”, tendo como participantes todos os estados membros da União Europeia, bem
como todos os países vizinhos e ainda outros países parceiros no mundo.
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Esta sessão permite que as associações se informem e capacitem sobre as oportunidades e possibilidades de obterem fundos europeus que possam estar disponíveis nas suas áreas de acção. Permite também dar mais conhecimentos sobre a área da Educação Não-Formal.
Durante a tarde, a sessão de trabalho procurou explicar as especificidades da Acção 1, bem como as prioridades do programa e qual o enquadramento das possíveis propostas e áreas de acção com as realidades das associações juvenis.
O programa Juventude em Acção é o programa da União Europeia para jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 28 anos (e em alguns casos entre os 13 e os 30). O programa, que tem como objectivo promover o sentido activo de cidadania, solidariedade e tolerância entre os jovens europeus, envolvendo-os na construção do futuro da Europa.
Ao final da tarde, fez-se uma análise extensiva dos
O programa corre entre 2007-2013, sobre a denomi-
Mais informação sobre o evento em http://www. faceb o ok .com/e ve nt . php?eid=205047819563607
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