Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 131 / ANO 5 / SÉRIE 3 / TERÇA-FEIRA, 12.OUT.10 www.academico.rum.pt www.facebook.com/jornalacademico www.twitter.com/jornalacademico
“A UM é a única instituição do país que criou uma verdadeira cultura de prática desportiva” Entrevista Página 11 e 12
Fernando Parente está à frente do departamento há 11 anos. Tem, por isso, acompanhado a evolução a nível da prática desportiva e do interesse dos seus estudantes pela cultura. Fernando Parente afirma que UM é a única academia do país onde existe uma cultura de prática desportiva e salienta que tal é fundamental ao sucesso académico e à envolvência na vida universitária.
reportagem
cultura
Prémio Nobel “chega” à Universidade do Minho
I.M.A.N.(ados) pelas artes visuais e sonoras
Dois dos três investigadores que foram distinguidos com o Nobel foram coadjuvados pelo Professor Nuno Peres, investigador da Escola de Ciências da Universidade do Minho. Página 13
Apostando em mostras de artes plásticas, concertos e workshops ao longo do mês de Outubro, esta é a quinta edição de um projecto ímpar a nível nacional Página 16 e 17
Fernando Parente é director do Departamento de Deporto e Cultura dos SASUM e fala em exclusivo ao ACADÉMICO
12.OUT.10 // ACADÉMICO DANIEL VIEIRA DA SILVA // daniel.silva@rum.pt
BARÓMETRO EDITORIAL
Para publicares a tua opinião no ACADÉMICO, envia o texto com uma semana de antecedência à publicação do jornal para: jornalacademico@rum.pt. O autor deve identificar-se com o primeiro e último nome e número de aluno. Esta rúbrica pretende ser um espaço aberto para que todos possam interagir com o jornal, através da exposição de questões relativas à UM e o meio envolvente. Os textos serão publicado por ordem de chegada.
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 12 Outubro 2010 / N131 / Ano 5 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Ana Sofia Dias, Ana Sofia Machado, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Cláudia Rêgo, Cristina Silva, Diana Sousa, Eduarda Fernandes, Eduardo Rodrigues, Franscisco Vieira, Goreti Faria, Goreti Pêra, Iolanda Lima, Joana Gramoso, Lucilene Ribeiro, Maria João Quintas, Rita Vilaça, Sara Pestana, Sónia Ribeiro, Sónia Silva, Tânia Ramôa // COLABORADORES: Cátia Castro, José Reis, Elsa Moura // GRAFISMO: Daniel Vieira da Silva e Luís Costa // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt // TIRAGEM: 2000 exemplares
SEGUNDA PAGINA EM ALTA
NO PONTO
EM BAIXO
Cinema regressa ao TC Foram precisos alguns anos para poder ver, de novo, cinema numa das mais belas salas de espectáculos do país. “O filme do desassossego”, é o primeiro a ser exibido na sala principal do TC. Uma digressão de estreia nacional contempla, agora o Theatro Circo. Parabéns!
Recepção ao Caloiro Mais um ano, mais uma festa dedicada aos novos estudantes à qual toda a academia se junta. São três dias de euforia onde a animação vai ser toada constante. Serenatas Velhas a abrir e Latada pelo meio dão um colorido diferente ao centro da cidade-berço, por si só tão belo. Haja festa!
Ministério Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Mais uma semana onde tudo o que se soube foi... Nada. As novidades são as mesmas: Nenhumas. A paciência começa a desaparecer e, meus senhores, desde Fevereiro que continuam a deixar arrastar esta indefinição? Dá para trabalhar nisto a sério?
Um euro por cada clique. A farmacêutica Roche [que desculpem-me, mas merece a publicidade gratuita] juntou-se à Liga Portuguesa contra o cancro (LPC) e, por cada clique (neste caso, por cada fã na página do Facebook) faz um donativo de um euro à LPC. Um gesto simples, de tão pura imaginação que chegou facilmente ao objectivo… Juntar 80 mil pessoas na mesma causa. Resultado? 80 mil euros para a LPC. Tão fácil. Os portugueses mostraram, uma vez mais, a sua faceta solidária e este mesmo grupo, apesar do limite atingido, já passou as 150 mil pessoas. Um gesto bonito, solidário e útil para quem precisa. Ajudar não custa. E é precisamente com base neste lema que, durante o mês de Outubro, as Dádivas de Sangue voltam à Universidade do Minho. “Dê +” é a expressão chave que junta centenas de estudantes nestas iniciativas da AAUM,SASUM e Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte. São iniciativas destas que descredibilizam as imagens única e exclusivamente boémias associadas aos estudantes. Entretanto, gostaria de destacar a entrevista desta semana no ACADÉMICO. Fernando Parente é director do Dept. Desporto e Cultura (DDC) dos SASUM e tem, desde 1999 liderado uma equipa muito consistente e profissional. Os sucessos desportivos associados à Universidade do Minho são resultado de uma excelente parceria entre a AAUM e os DDC que criam a sinergia perfeita para alcançar o ideal daquilo que deve ser o desporto universitário. Parabéns. Esta semana, o ACADÉMICO foi à rua tentar saber o que fazem os alunos da UM em relação à sua privacidade nas redes sociais. Quando as palavras facebook, twitter, hi5 e MSN são das mais pronunciadas numa conversa de café entre amigos, achamos por bem tentar saber a opinião de alguns alunos acerca desta “abertura para o mundo”. Todos os inquiridos reconhecem a importância da protecção de alguns dados pessoais e sublinham o cuidado que têm no momento de partilhar algo nas redes sociais. Ainda assim, trata-se de uma amostra pequena e são muitos os casos em que não há essa noção da realidade, factor que pode, em alguns dos casos, conduzir a situações perigosoas e dramáticas. Pensem duas vezes antes de publicar algo e levem à letra todas as recomendações que vos são dadas. Para fechar, e porque estamos a falar de redes sociais, apelo à vossa presença activa na página de twitter e facebook do ACADÉMICO. Aí esperamos o vosso feedback (comentários, críticas e opiniões). E porque esta semana é sinónimo de Recepção ao Caloiro... Divirtam-se ao máximo, com a moderação necessária. O ACADÉMICO andará por lá para sentir o pulso à festa e ver de que fibra são feitos os estudantes minhotos. Até lá!
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LOCAL Vinte anos a falar alemão na Universidade do Minho Ana Sofia Machado anasofiamachado@gmail.com
As XI Jornadas de Cultura Alemã realizaram-se entre o dia 6 de Outubro e o dia 6 de Novembro. Os 20 anos da existência de estudos alemães na UMinho e as duas décadas da Alemanha reunificada são o mote do certame. Mário Matos, Director do Departamento de Estudos Germanísticos e Eslavos (DEGE), afirma, ao ACADÉMICO que o programa é “atractivo e eclético”, não
se centra apenas nas áreas tradicionalmente académicas da literatura. Recordese que o DEGE é quem está responsável pelo programa das Jornadas. O programa abrange o cinema, a música e a fotografia. O cinema é para Mário Matos um ”meio de contacto inter-cultural”. Referindo-se ao cinema alemão, de realizadores alemães, o director afirma ser “uma forma de o povo português ter contacto com a cultura alemã”. Durante as Jornadas vai também realizar-se um colóquio internacional de
dois dias que contará com a presença de oradores vindos da Alemanha, Canadá, Bulgária e Itália, entre outros países. Mário Matos destaca a “necessidade do multilinguismo em Portugal, para não deixar morrer as várias línguas”, nomeadamente no secundário. Haverá uma acção de formação para exalunos que nunca leccionaram o Alemão. O objectivo é “reavivar a língua alemã”, sublinha. O director do DEGE explica que vão também ocorrer exposições de fotografia,
uma vai realizar-se em Fafe porque há intenção de “sair da cidade de Braga” e a segunda estreia-se em Braga, na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Para além do ciclo de cinema que decorrerá no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, há também um concerto de música clássica em colaboração com o Departamento de Música da UMinho. Mário Matos diz que os alunos são, em primeiro lugar, o “público-alvo” destas jornadas, mas os colegas do DEGE e a população de Braga são também esperados
nas XI Jornadas de Cultura Alemã. O director explica que há uma maior quantidade de eventos e desta forma haverá “maior adesão e por públicos diferenciados”. A intenção é “fazer chegar à cidade de Braga áreas culturais do domínio da Alemanha”, evidencia Mário Matos. O acesso aos eventos é livre e gratuito, à excepção do Recital de Música, que terá um custo de 6 euros e do almoço-convívio (20 euros). Para participar na acção de formação é necessária inscrição prévia.
Luzes, Câmara, Acção… De volta ao Theatro Circo Ângela Coelho an g e l a c o e lh o7 2 @h o t m ai l . c om
Foi no passado dia 11 de Outubro, pelas 21h30, que o cinema regressou ao Theatro Circo. O filme “História de Um Segredo”, de Mariana Otero, deu o pontapé de partida para aquilo que Rui Madeira, elemento da equipa de produção do Theatro Circo, classifica como uma obrigação do Theatro e uma necessidade dos cidadãos: o cinema. O filme de Mariana Otero iniciou o ciclo “Feminino Singular, Feminino Plural”
e foi apresentado pelo músico Adolfo Luxúria Canibal. Recuperando uma parte da sua própria história de vida, a realizadora apresenta a história de uma mãe desaparecida e de duas irmãs que ficam órfãs, não só de mãe, mas também da verdade. Terça-feira, dia 12 de Outubro, inicia-se um outro ciclo: “Médios Orientes, Orientes Extremos”, com o objectivo de dar a conhecer o que de melhor se faz a leste das fronteiras da Europa até ao Oceano Pacífico. O filme de animação “Persépolis”, de Marjane Satrapi
e Vincent Aronnaud, é, em simultâneo, a história de uma menina que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica e a história autobiográfica da realizadora. Com duas sessões marcadas, às 14h e às 21h30, e com a apresentação do próprio realizador na primeira sessão, o “Filme do Desassossego”, de João Botelho, chega ao Theatro Circo a 15 de Outubro. Adaptado da obra “O Livro do Desassossego” de Fernando Pessoa, deste projecto resultou um Bernardo Soares, modesto e misterioso ajudante de guarda-livros
e heterónimo de Pessoa, projectado em ecrã numa Lisboa de hoje. A segunda longa-metragem da iraniana Samira Makhmalbaf, “O Quadro Negro”, retoma no dia 18 de Outubro as exibições em contexto de ciclos cinematográficos (“Feminino Singular, Feminino Plural”). O filme demonstra a tentativa de unir a educação e a sobrevivência, duas realidades que se revelam incompatíveis quando a vida está ameaçada pela guerra. No dia 25 de Outubro, o cinema no feminino traz para o pequeno auditório uma histó-
ria de amor vivida na Índia dos anos 30. “India Song”, de Marguerite Duras, narra dois dias desse amor com as cores da Índia e as margens do Ganges. O Médio Oriente é novamente apresentado dia 26 de Outubro com o filme “Kandahar”, de Mohsen Makhmalbak. O filme tem como protagonista uma jornalista afegã que se refugia no Canadá para fugir da guerra civil, mas vê-se forçada a regressar depois do suicídio da sua irmã mais nova. Está, então, de regresso o cinema ao Theatro Circo.
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CAMPUS
Trovas regressa ao Theatro Circo Maria João Quintas miaquintas@hotmail.com
Na sua 15ª edição, o festival da Gatuna volta ao palco que o viu nascer. O tema central é a dança e, este ano, o certame vai estar recheado de novidades. O espectáculo de tunas femininas, que é considerado um dos melhores do género a nível internacional, vai realizar-se no dia 23 de Outubro, pelas 21 horas, e irão a concurso quatro tunas, duas do Porto e duas de Lisboa. Contará, ainda, com
a participação especial da Azeituna. A Gatuna, Tuna Feminina Universitária do Minho, vai dar uma conferência de imprensa, com entrada livre, na Fnac do Braga Parque na noite de 21 de Outubro para apresentar o cartaz do festival, seguida de um pequeno concerto e de um sorteio de bilhetes. Na noite seguinte, o Bar Académico (BA) será o anfitrião da festa Danças do Mundo, que contará com a presença das várias tunas concorrentes.
Durante a tarde de Sábado, as ruas de Braga vão assistir ao tradicional desfile das tunas a concurso, que irão oferecer pequenas actuações em alguns locais da cidade. Em frente ao Theatro Circo vão decorrer, pela primeira vez, workshops gratuitos de percussão, a cargo dos Bomboémia, e de dança tradicional, orientado pelos iPum. Para além da Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (A FEMININA), da Tuna Feminina do Instituto
Superior Técnico (TFIST), da Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Porto (TUNAFE) e da Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto (Tuna FOUP), o Trovas contará, ainda, com a participação do Grupo de Ballet Clássico e da Escola de Danças Populum. A apresentação do espectáculo estará a cargo do grupo de Jograis da Universidade do Minho. As “gatas” da Academia contam que: “as pessoas gostam do Trovas e nós fa-
zemos um esforço muito grande para que tudo corra bem”. Terminado o festival no centro da cidade, a festa de encerramento decorre na discoteca Sardinha Biba. O bilhete para o XV Trovas terá, este ano, o preço simbólico de dois euros para os estudantes e três para os não estudantes e poderá ser adquirido no Theatro Circo. Haverá, ainda, sorteio de bilhetes através da Rádio Universitária do Minho e do Jornal Académico.
Serviu-se integração à mesa dos “caloiros” Lucilene Ribeiro lucirigo@hotmail.com
Como todos os anos, a Universidade do Minho realiza uma série de actividades para dar as boas vindas aos novos alunos do 1º ano. Na noite de 6 de Outubro, celebrou-se a Noite do Caloiro, com jantar na cantina do pólo de Gualtar, organizado pela Gatuna - Tuna Feminina Universitária do Minho. Este evento realiza-se há já 12 anos. Depois das informações fornecidas pela Gatuna, na voz de Ana Luísa Vieira, o evento foi de grande curiosidade pois os bilhetes esgotaram logo ao final de Setembro princípio de
Outubro, obrigando a Gatuna a fechar as inscrições. Ainda assim, reuniram-se 1200 a 1300 novos alunos neste jantar, mas o limite atingido de inscrições não impediu outros, que já não conseguiram comprar a entrada para a refeição, de se juntarem para poder assistir à restante parte da noite e gozar da actuação dos grupos culturais da Universidade do Minho, entre os quais Bomboémia, Tuna Universitária do Minho, Azeituna, iPum e o Jogralhos, importantes elementos dinamizadores de boa disposição dentro da cantina, música e outras actividades. Fora da cantina, a diversão continuou pelos bares en-
volventes ao pólo universitário e terminou no Sardinha Biba, onde foram eleitos o mister e miss caloiros. De salientar que o trajecto entre o pólo universitário e a discoteca foi assegurado pela Gatuna. O objectivo desta noite reservada aos caloiros, consistia em reunir todos os cursos da Universidade do Minho, de ambos pólos, Azurém e Gualtar, para poderem conviver e conhecer os novos colegas do mesmo ou de cursos diferentes, passar uma noite animada e divertida. No entanto, as actividades inicialmente planeadas foram interrompidas pelas praxes, desrespeitando o que se pretendia
Muita animação e festa a marcar a Noite do Caloiro na cantina de Gualtar
que fosse uma noite de integração académica. A Gatuna mais uma vez não concordou com este procedimento, pois está completamente contra esta intervenção. Infelizmente o
esforço realizado não foi totalmente abolido, tendo os caloiros sido mesmo praxados à chuva. De qualquer das formas, para todos os caloiros, esta foi uma noite inesquecível.
CAMPUS PÁGINA 05 // 12.OUT.10 // ACADÉMICO
Enfermarias a funcionar na UMinho Ana Sofia Dias anita.n4@hotmail.com
Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho disponibilizam, desde o passado dia 1 de Outubro, enfermarias no centro médico de Gualtar (das 9 às 19 horas) e no gabinete médico em Azurém (das 10 às
18 horas, encerrando uma hora para almoço). De 2ª a 6ª feira, estão assegurados cuidados de enfermagem a toda a comunidade académica que, em caso de acidente na Universidade do Minho, não terão custo para o utente. A assistência será prestada também a nível da realização de exames de rotina e de medidas gerais de pro-
moção da saúde (vacinação, educação para a saúde, nutrição e reabilitação). Segundo a enfermeira Tânia Araújo, contratada pelos SASUM, nesta primeira semana foram já atendidos alguns casos, sem gravidade, no pólo de Gualtar. A enfermeira, que reveza com outra colega o serviço, reconhece estar entusiasmada com a iniciativa. Acrescenta ainda
considerá-la muito interessante, visto que a UM tem inúmeros alunos deslocados que necessitam de serviços para que, por questões simples, não tenham de enfrentar longas esperas em centros de saúde. À terça-feira é também possível usufruir de um serviço de medicina preventiva gratuito, onde médicos prestam consulta a estudantes
deslocados. Para além disto, decorrem durante a semana, exceptuando à quintafeira, consultas de avaliação e indicação para acompanhamento psicológico em Gualtar e, às quintas-feiras, em Azurém. As consultas podem ser marcadas através de contactos fornecidos no site http:// www.sas.uminho.pt ou nas próprias instalações.
“Dê +” uma campanha de dádivas de sangue na UM Iolanda Lima iolandaisabellima@hotmail.com
A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), nos dias 19 e 26 de Outubro, traz novamente aos campi universitários as já conhecidas campanhas de dádiva de sangue. A AAUM conseguiu disponibilizar como espaço de doação no campus, para além do complexo desportivo, mais postos móveis, 3 em Gualtar e 2 em Azurém para desta forma agilizar os processos de dádiva de sangue. Em estreita colaboração com os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM), com o Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, o ob-
jectivo da AAUM é recolher sangue e potenciais dadores de medúla óssea e, assim, cultivar nos estudantes a prática da dádiva para que seja fácil, acessível e se torne um gesto mais frequente. Responsável pelo departamento social da AAUM, Tânia Araújo, afirma que houve uma média de 400 dadores na última campanha e que mesmo assim se notou uma pequena diminuição em relação a anos anteriores já que agora são possiveís as doações semanais fazendo com que haja menos escoamento de pessoas para as grandes campanhas anuais. Tânia Araújo diz, ainda, que as campanhas são abertas não só para os estudantes, mas também para a “comunidade em geral”, que passa pelos funcionários e até
mesmo para a população de Braga. Revela ainda que cada vez mais este é um acto consciencializado, “muita gente tem medo de agulhas e quando vai dar sangue não dá “por ser bonito” mas sim porque tem a consciência que pode salvar vidas”. Como acontece em outros anos, é ainda estimulada com a doação de sangue a competitividade entre cursos, para desta forma os alunos convidarem outros a participarem na campanha. Segundo a responsável do departamento social da AAUM, “assim podemos verificar qual foi o curso mais doador em Braga e Guimarães e no final o prémio não é nada físico mas existe uma cerimónia de entrega do diploma”. Catarina Novo, estudante
Nuno Gonçalves
Dar sangue, uma prática comum na UM
do 3º ano do curso de Ciências da Comunicação, foi uma das muitas alunas que deu sangue no ano passado. Sobre a experiência, a estudante diz que “foi muito bom”, revela ainda que “ estava cheia de medo e nervosa, mas depois senti-me útil para a sociedade e senti que estava a ajudar alguém”. Afirma que este ano quer repetir a experiência e é da opinião que a existência des-
tas campanhas na universidade facilita muito mais a doação. “Se não fosse uma amiga da universidade, eu não teria dado. Existindo estas campanhas aqui tão perto, facilita muito mais as coisas”, concluiu. As campanhas decorrerão nos dias 19 e 26 de Outubro em Gualtar e Azurém, respectivamente, das 9 às 18 horas.
CAMPUS PÁGINA 06 // 12.OUT.10 // ACADÉMICO
Curso Europeu de Primeiros Socorros na UM Bruno Fernandes micanandes@gmail.com
A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) irá levar a cabo, tal como em anos anteriores, o Curso Europeu de Primeiros Socorros, dirigido à comunidade em geral. Segundo Tânia Araújo, responsável pelo Departamento Social da AAUM, o curso consiste em “formação básica a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa, que habilitará a comunidade académica, em caso de serem confrontados com situações de doença súbita, acidente ou catástrofe, a avaliar, planear e executar adequadamente os primeiros socorros, e em particular, ressuscitação cardio-respiratória”. O curso incidirá sobre as noções básicas de primeiros socorros: sistema integrado de emergência médica, suporte básico de vida, desfibrilhação automática ex-
terna, hemorragias, feridas ou queimaduras, lesões na cabeça, pescoço ou dorso, lesões nos ossos, músculos ou articulações, intoxicações, dor pré-cordial e , por fim, acidente vascular cerebral (AVC). Com esta acção de formação, a AAUM quer mostrar a mais-valia do suporte básico de vida, sendo também objectivo dotar a comunidade académica de formação suficiente no que toca à execução de primeiros socorros e ressuscitação cardio-respiratória. As inscrições estão abertas e poderão ser feitas presencialmente, nas sedes da AAUM em Braga e Guimarães ou por e-mail para social@aaum.pt. As mesmas estarão abertas durante todo o ano. O custo da formação é de 60 euros para os sócios da AAUM, 90 euros para os sócios da AAEUM, 110 euros para alunos da UM não-sócios da AAUM e 150
euros para pessoas externas à Universidade. A formação terá a duração de 12 horas, e estará a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa, parceira da AAUM neste projecto. A iniciativa não tem ainda data de início: as acções de formação são agendadas quando uma turma atinge os 10 elementos, no entanto, está já pensada uma destas acções para a semana seguinte à Recepção do Caloiro.
O objectivo é dotar a academia de formação suficiente no que toca à execução de primeiros socorros
As acções de formação são agendadas conforme a inscrição dos interessados.
Bibliotecas abertas até mais tarde: a concretização de um desejo antigo Joana Gramoso juana_cs8@hotmail.com
Tendo em foco as necessidades dos seus utilizadores, a Bibliotecas da Universidade do Minho alargaram o seu horário de funcionamento neste novo ano lectivo de 2010/2011. Assim, e se até ao momento o mesmo compreendiase entre as 9h e as 20h, a partir do passado dia 6 de
de pesquisa e estudo nos períodos mais exigentes do ano lectivo para o estudante: “verificou-se uma adesão muito grande por parte dos alunos às bibliotecas durante este período de exames e acreditamos que isso tenha influenciado este alargamento que agora acontece e se mantém durante todo o ano lectivo.” A dirigente associativa refere também ser imperativo a existência de infra-estrutu-
Bibliotecas abertas até mais tarde, um desejo antigo tornado realidade
Outubro tornou-se possível usufruir de todos os seus serviços até às 24h durante a semana e aos Sábados das 9 às 13h. Esta situação, que já há muito que vinha sendo contestada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), assumiu recentemente delineados contornos, devido à realidade com que se deparam os novos cursos pós-laborais, que se estreiam na UM. Andreia Ferreira, responsável pelo departamento pedagógico da AAUM, corrobora a importância deste assunto que, segundo a mesma, sempre foi encarado como prioritário no plano de actividades. A mesma alude à necessidade de um local
ras capazes de corresponder às exigências que a nova metodologia de ensino, o tratado de Bolonha, acarreta em si, juntando a este facto esta mesma flexibilidade de horário. “Assim sendo congratulamos este tipo de iniciativas porque são, sem dúvida, uma mais-valia para os estudantes e para o seu bom desempenho académico.” Denote-se ainda as diversas Bibliotecas que a UM disponibiliza, aos alunos e ao corpo docente, bem como a panóplia de serviços que estas disponibilizam. Para aceder a mais informação, bem como alguns dos serviços online, basta aceder a www.sdum.uminho.pt , página oficial dos serviços de documentação.
UNIVERSITÁRIO PÁGINA 07 // 12.OUT.10 //ACADÉMICO
UNIVERSITÁRIO
Cursos adaptam-se às necessidades da região Cátia Alves catia_gomes_alves@hotmail.com
A Universidade Fernando Pessoa (UFP), em colaboração com a Associação Industrial da Região Oeste (AIRO) assinou um protocolo, no passado dia 22 de Setembro, para a criação da Universidade Cooperativa UFP/AIRO, que pretende garantir uma formação adaptada à região, combater o desemprego e melhorar a qualidade dos sectores regionais. Numa iniciativa conjunta, a Universidade Fernando Pessoa associou-se à AIRO com a finalidade de promover a especialização e a qualificação dos quadros das empresas da região Oeste. O protocolo terá a duração de 3 anos, no final dos quais, deverá ser feita uma nova avaliação. A oferta formativa desta Universidade conta com diferenciadas áreas de especialização como: Turismo – Marketing das Cidades, Termalismo/Saúde e BemEstar, Indústria Cerâmica e Indústria Alimentar. Pode, aliás, ler-se no protocolo que houve uma enorme preocupação em criar planos de formação “devidamente adaptados ao perfil dos destinatários e aos objectivos estratégicos e especificidades dos sectores de actividade onde se inserem os associados da AIRO”. Ainda que a iniciativa tenha partido da AIRO, a Universidade Cooperativa foi idealizada para todas as empre-
sas e organizações da região Oeste do país. O responsável pela Universidade reitera que “os doutoramentos aqui são feitos dentro das organizações e não em contexto meramente académico”, parte do curso irá decorrer nas instalações da Universidade Fernando Pessoa e a restante parte constituirse-á por trabalhos de cariz académico e investigações no terreno. Contudo, esta Universidade tem precedentes. A UFP criara já em 2007 a primeira Universidade Cooperativa desta feita com o Conselho Empresarial do Minho e do Lima. Também a própria AIRO havia lançado Cursos de Especialização Tecnológica no passado ano, planeando, inclusive, acrescentar Licenciaturas mestrados e pós-graduações. Para esta vontade contribui certamente a ideia defendida pela presidente da AIRO, Ana Maria Pacheco, de que “as empresas são um viveiro de conhecimento”. Também a este respeito, Salvador Trigo, reitor da UFP, afirmou que nos dias que correm “o ensino é um bem de primeira necessidade e sem conhecimento não se sobrevive”. Nesse sentido, associou-se a esta empresa a fim de “construir projectos de formação verdadeiramente úteis”. Referiu ainda a necessidade imperiosa de “descortinar formas de conhecimento que contribuam para a valorização das pessoas da região”, tendo em conta os
sectores mais tradicionais da região”. Os primeiros cursos iniciarse-ão ainda no decorrer deste ano, sendo que os futuros doutorandos deverão
candidatar-se a bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia. O restante valor deverá ser assegurado pelas próprias empresas, garantiu o responsável, não revelan-
do porém o custo dos cursos. Os interessados deverão dirigir-se à AIRO, a qual remeterá os processos para a UFP.
PÁGINA 08 // 12.OUT.10 // ACADÉMICO
NACIONAL
Quem disse que a Matemática é um ‘bicho de sete cabeças’ em Portugal? Sónia Silva sonia.silva.8@hotmail.com
Quatro jovens portugueses alcançaram o quinto lugar nas Olimpíadas IberoAmericanas de Matemática (OIAM), que se realizaram em Assunção, no Paraguai. Esta foi a melhor classificação que alguma vez o país conseguiu na competição. Os quatro participantes lusófonos levaram para casa uma medalha de prata e três de bronze.
As OIAM realizaram-se pela primeira vez em 1985, na Colômbia. Desde essa data o evento competitivo já passou por catorze países. Portugal acolheu a iniciativa no ano de 2007, numa edição que ficou para a história portuguesa, marcada pela conquista da medalha de ouro por João Guerreiro. Ricardo Moreira de dezoito anos, Miguel Amaral dezassete anos, João Santos de dezoito anos e Diana Macedo, a única participante feminina, e também a mais nova,
com apenas dezasseis anos, foram os quatro galardoados com as medalhas que trouxeram orgulho para Portugal. Naturais de diversos pontos do país, os correntes mostraram-se satisfeitos com a sua prestação. “Quando soube que tínhamos sido a melhor equipa portuguesa de sempre, senti um grande orgulho no trabalho que fizemos e no facto de termos ajudado a levar o nome de Portugal mais longe no que à Matemática diz respeito”, afirmou Ricardo, vencedor
da medalha de prata. Este resultado mostrou uma evolução de Portugal na área da matemática, uma vez que, como afirma António Salgueiro, professor que acompanhou o grupo, “nos primeiros anos de participação portuguesa na OIAM, as medalhas eram raras ou mesmo nenhumas. Depois, aos poucos, começaram a aparecer”. Com esta vitória, Ricardo Moreira, Miguel Amaral, João Santos e Diana Macedo mostraram que Portugal é capaz de obter
bons resultados em matemática, uma disciplina, na qual muitos estudantes lusos sentem dificuldades. Segundo António Salgueiro, muitos dos jovens que participam em competições nacionais e internacionais acabam por decidir seguir uma carreira na área da Matemática. Talvez o sucesso alcançado nesta competição se torne num incentivo para que os estudantes portugueses ofereçam uma nova oportunidade à matemática.
Fórum Local para promover o voluntariado Europeu Elsa Moura elsa.moura@rum.pt
A ANEVE (Associação Nacional de Ex-Voluntários Europeus), no próximo dia 15 de Outubro, trará ao Museu Nogueira da Silva, em Braga: “Voluntariado: Uma cidadania sustentável”. O projecto “Voluntariado: uma cidadania sustentável”está a ser desenvolvido pela ANEVE, e tem como objectivo percorrer todos os distritos do país, apresentando a todos os jovens interessados o variado leque de ofertas existentes
para fazerem voluntariado noutros país da Europa. Em Braga, o local escolhido para a apresentação deste projecto aos jovens bracarenses será feita no Museu Nogueira da Silva, entre as 10 e as 18 horas. A organização apresenta a II Semana de Voluntariado, como a oportunidade para ser voluntário 2010. Nasce de um projecto realizado em 2008, com o objectivo de celebrar o ‘Dia Internacional do Voluntário’. A ideia foi criar um evento que decorresse anualmente, seguido de fóruns por todo o país, culminando assim
em novos encontros no final de cada ano, em especial o próximo ano, 2011, visto ser o Ano Europeu do Voluntariado. O encontro que irá decorrer em Braga, já na próxima sexta-feira, será um espaço aberto de debate, troca de informação, experiências e aprendizagens. Os objectivos da ANEVE neste encontro são: “tornar as diferentes vertentes do voluntariado atractivas e inspiradas, divulgando várias áreas (social, ambiental, património) e âmbitos (nacional, europeu, internacional, para o desenvolvimento), e para
além disso, ainda estimular e conduzir a um interesse genuíno e consciente sobre a responsabilidade social de indivíduos, organizações e empresas e, por último, “implementar uma crescente motivação multi-geracional para ser voluntário nos dias de hoje”. Na sessão de abertura do Fórum Local, em Braga, estarão presentes: Carlos Santos da Rádio Universidade do Minho, António Gomes da Associação Nacional de ExVoluntários Europeus, bem como o Vereador da Juventude da Câmara Municipal de Braga, Hugo Pires.
A ANEVE é uma associação de carácter juvenil, sem fins lucrativos, formalmente criada em Outubro de 2000. Nasceu da vontade expressa de um grupo de jovens portugueses participantes no Serviço Voluntário Europeu (SVE) inserido no Programa Juventude em Acção. A ideia começou a transformar-se em realidade numa reunião realizada em Bruxelas, promovida pela Comissão Europeia. Acima de tudo a ANEVE procura dar continuidade ao espírito do Serviço Voluntário Europeu.
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INQUÉRITO Privacidade e segurança nas redes sociais: que te parece ? Para a nova aluna, as redes sociais são importantes, mas afirma não fazer muito caso delas: “chateio-me facilmente”. No entanto tem MSN, hi5 e facebook pois cada um tem diferentes utilizações. Confessa que pouco se interessa pelo segundo, não o actualizando há uns anos. Relativamente ao facebook “só o criei para jogar no Farmville”. Antes prefere o MSN, lugar onde para além de falar em tempo real e esclarecer dúvidas, pode consultar frequentemente o seu e-mail por causa dos trabalhos. Já quando se fala de privacidade, a aluna apenas coloca nas redes os seus dados gerais. Não concordando com a exposição de dados feita por algumas pessoas por serem “muito pessoais”, diz-nos que o perigo a que estamos sujeitos, depende de nós. Pessoalmente, Anabela selecciona cuidadosamente as fotos que coloca e nunca teve qualquer problema ou situação menos positiva ao publicar algo. Anabela Cunha 1º ANO // Eng. de Gestão Industrial
Cristina Lúcio 1º ANO // Arquitectura
Sobre a utilização das redes sociais, Cristina diz que gostou do hi5, mas já o eliminou porque o facebook é mais completo. Prefere o skype relativamente ao MSN e neste último diz não perder muito tempo, a não ser quando é realmente preciso. Não costuma fazer actualizações frequentes, apenas editando os dados gerais: “Gosto de saber dos outros, agora que eles saibam de mim…” Refere também que os menores de idade são os alvos mais perigosos quando se trata da interacção nas redes sociais, pois mais dificilmente têm noção do perigo e podem ter maior dificuldade em sair de alguma situação na qual poderão estar envolvidos. Ao publicar algo e para evitar situações menos próprias, a nova aluna não adiciona desconhecidos e define muito bem as suas opções de privacidade, publicando somente o que acha digno de ser exposto – “Tudo é lícito, mas nem tudo convém”.
Natural de Barcelos, o “comunicador” tem uma opinião bem formada sobre o assunto. Adepto do MSN, hi5 e facebook não hesita em falar do último como sendo muito sofisticado e universal, no sentido em que podemos aderir a grupos variados e aceder a informações mais sérias e importantes. E com tanto por onde se “perder”, diz que se “viciou um pedacinho”. Estando a par das consequências e perigos das redes sociais, o novo aluno procura não fornecer informação muito específica, pois “dá os seus dados a quem quer”. Além disso, adiciona só quem conhece. Ele não concorda nem discorda com quem partilha coisas mais pessoais pois “cada um é livre de fazer o que quer, mas quem o faz corre riscos”. Está assim a par de certos perigos e situações impróprias que já presenciou e por isso pensa sempre nas consequências da sua exposição e mesmo que se “esqueça” há sempre alguém familiar que lhe chama à atenção. Emanuel Boavista 1º ANO // Ciências da Comunicação
André Henriques 2º ANO // Eng. de Gestão Industrial
Já no 2º ano do curso, o noviço preza muito a sua privacidade. Até se pode interessar pelas tecnologias, mas não o suficiente para participar em várias redes sociais. Apenas utiliza o MSN por ser “uma rede mais segura onde apenas falo com pessoas que conheço e posso ter mais privacidade”. Segundo André, existem limites para tudo e por vezes a publicação de dados em excesso pode afectar terceiros (familiares, amigos, etc.), gerando uma falta de respeito por essa/s pessoas. Em relação à exibição de informações muito pessoais como é o caso de fotos de carácter mais íntimo, já tem a ver com os valores de cada pessoa. Expor-se demasiado além de considerar perigoso, refere que é imaturo. Actualmente estamos tão expostos que expor-se mais seria de certo modo perder aquilo que somos e que nos caracteriza - o pensamento. Quando o banalizarmos “espero não estar vivo”, afirma o aluno.
Sara Pestana sarapestana@hotmail.com
Sendo os alunos da UM pessoas sociáveis e respeitadoras, partimos à “caça” dos verdadeiros adeptos (ou não) do uso das famosas redes sociais. Numa sociedade em que se alerta para os perigos indesejáveis da “má” participação nessas redes, será que os alunos desta academia são precavidos o suficiente? Ou “tá-se bem e a mim não acontece nada de mal”? Pois é! Digam lá se não estão curiosos em descobrir as respostas, tal como quando estão no facebook à espera das fotos do João e dos comentários da “tal”? Como diz o ditado: “A curiosidade matou o gato”. Mais uma vez o ACADÉMICO andou a investigar e… Vejam lá as repostas!
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ENTREVISTA fernando parente Entrevista com Fernando Parente, director do Departamento de Desporto e Cultura dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
Fernando Parente está à frente do departamento de desporto e cultura dos SASUM há 11 anos. Tem, por isso, acompanhado a evolução da Universidade do Minho (UM) a nível da prática desportiva e do interesse dos seus estudantes pela cultura. Fernando Parente afirma que UM é a única academia do país onde existe uma cultura de prática desportiva e salienta que tal é fundamental ao sucesso académico e à envolvência na vida universitária. Para além disso, dá conta que a adesão aos vários grupos culturais existentes na academia é cada vez maior. Que caminhos o levaram até à chefia do departamento de desporto e cultural dos SASUM? Estou ligado ao desporto por formação académica, pois
tirei o curso de Desporto e Educação Física na Universidade do Porto e foi na faculdade que me interessei pelo associativismo. Logo no primeiro ano fiz parte da Associação Académica, dedicando-me à área de produção de eventos. Com o passar dos anos, fui adquirindo alguma experiência ao colaborar com outras organizações associativas, tanto na Federação Académica do Porto, como no centro desportivo universitário do Porto, e também na Federação Académica do Desporto Universitário (FADU). Entretanto, a UM estava a lançar um projecto novo virado para os estudantes, tanto na parte de serviços de actividade desportiva, como na parte da competição desportiva. Acabou assim por surgir o convite para liderar e dinamizar esse mesmo projecto. E eu aceitei e estava muito motivado. Olhando para trás, o que mudou na UM em termos de desporto? Evoluímos muito. Lembrome que quando era estudante, a UM surgiu sempre nos últimos lugares dos rankings de competição da FADU. O que, na altura, não era estranho porque a Universidade
não tinha instalações desportivas próprias. Com a construção dessas instalações e com a implementação de uma cultura de prática desportiva na UM – e arriscome mesmo a dizer que esta talvez seja a única academia em Portugal que cultivou verdadeiramente esse gosto pelo desporto - as coisas mudaram completamente. Os resultados obtidos nas diversas competições desportivas acabam por vir como uma onda consequente desta cultura desportiva e deste envolvimento da academia na parte desportiva. É claro que para isto contribuiu também o entendimento entre as diferentes lideranças da UM, da Associação Académica e dos SASUM. E quem ganha com toda esta evolução não é só a Universidade, mas sobretudo os estudantes. Sente o apoio por parte das figuras que têm assumido a liderança da Universidade? Sim. Principalmente em relação ao professor Sérgio Machado dos Santos, o professor António Guimarães Rodrigues e agora ao professor António Cunha sente-se que são pessoas com uma visão e uma vivência fora do normal no que respeita às
Luís Costa
Fernando Parente considera que quem sai a ganhar com a construção das instalações desportivas não é a universidade, mas sim os estudantes questões desportivas e culturais, não esquecendo que essas actividades valorizam o perfil dos estudantes e da Universidade. Felizmente, a academia teve lideranças que potenciam o seu prestígio. Considera que o plano em vigor
é o mais apropriado para o desenvolvimento do desporto aqui na UM? Eu penso que sim, até porque temos dois feedbacks muito importantes para estruturar e desenvolver a actividade desportiva. Um é o facto de questionarmos os estudan
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às modalidades em que frequentemente conquistámos medalhas, temos sempre expectativas elevadas. …Mas o departamento dá mais atenção à componente competitiva ou consegue “separar as águas” entre competição e recreação? Em termos de intervenção, há essa separação. Tanto que temos projectos especiais para todas as áreas. Por exemplo, o Tutorum, para acompanhar os atletas de alta competição e ajudá-los a estarem integrados em termos desportivos e académicos. Para a parte recreativa, de serviços, vamos estando atentos às novas tendências. O nosso objectivo é que toda a gente pratique desporto. Agora, tanto damos importância a uma pessoa que quer frequentar as instalações desportivas para se divertir ou melhorar a sua condição física, como a um atleta que queira ir aos jogos olímpicos. Portanto, a nossa motivação é a mesma para as duas vertentes e a nossa preocupação é com aqueles que não praticam desporto. Queremos que cada vez haja mais adesão às práticas desportivas, porque sabemos e
ainda mais essas actividades. Em relação às equipas, perspectivava todo o sucesso que se obteve este ano? Sinceramente, acho que estivemos um pouco acima daquilo que eram as nossas expectativas. Principalmente porque, no caso do futsal, não tínhamos pensado em estar num pódio europeu e acabámos por ser vice-campeões europeus universitários. Ainda que, como costumámos dizer, “esperamos tudo das nossas equipas e dos nossos atletas”. Relativamente
sentimos que fazer desporto regularmente ajuda ao sucesso académico, à envolvência no espírito universitário. E em relação à vertente cultural do departamento, qual o ponto de situação actual? Enquanto no desporto gerimos os serviços directamente e depois temos a parte da competição em que trabalhamos com muita aproximação à AAUM, na área cultural a actividade é desenvolvida mais pelos grupos culturais. O que tentamos fazer é ajudá-los a se promoverem.
Luís Costa
tes que entram todos os anos sobre as suas vivências anteriores e motivações para a prática desportiva. Isto dános uma ideia clara se estamos ou não a seguir o trilho correcto. O outro feedback é sempre a relação muito próxima que temos com as diferentes direcções da associação académica. A AAUM dá-nos conta daquilo que são os interesses dos estudantes e isso permite ter uma visão sempre actualizada. Esta relação forte com a associação académica é uma mais-valia que não acontece em todas as Universidades. Tem sido reconhecido à UM muito prestígio na organização de provas desportivas internacionais. Qual a razão desse sucesso? Há um trabalho de base que é feito e assegurado pela estrutura profissional e depois há a criatividade e a facilidade de obter voluntários por parte da AAUM. E eu penso que estes são os dois factores de sucesso na organização de eventos internacionais. Por outro lado, também temos aprendido com as diversas organizações de eventos que temos feito: tentamos sempre melhorar e qualificar
Ainda recentemente tive conhecimento dos resultados de um estudo que fizemos sobre práticas culturais de todos os alunos que entraram este ano na UM: curiosamente, cerca de 500 novos estudantes já tiveram uma experiência cultural, fosse fazendo parte de uma banda, de um grupo de teatro… Portanto, isto é uma riqueza que tem de ser aproveitada. Já enviámos os dados aos grupos culturais e estes, depois, vão tentar recrutar estas pessoas. Há cada vez mais interesse em relação à parte cultural e há cada vez mais grupos a aparecer, assim como há uma adesão maior aos grupos culturais. Em Braga vai nascer a Escola Superior do Desporto, agregada a outra instituição de ensino superior que não a UM. Que opinião tem sobre isso? Como opinião muito particular, acho que o aparecimento de novas escolas deve ser sempre ponderado em função daquele que é o mercado de trabalho e as estruturas concorrenciais. A Universidade do Minho nunca optou por desenvolver uma escola de educação física e desporto eventualmente para não estar, ao fim ao cabo, a lançar gente para o desemprego. A UM tem uma vertente mais virada para a tecnologia, para o desenvolvimento, para a investigação em áreas que se sabe que a sociedade portuguesa necessita. Claro que, na parte competitiva sobretudo, uma escola de desporto agregada a esta universidade seria uma vantagem, até porque sabemos que instituições como a Faculdade do Porto recebem alunos aqui de Braga, Guimarães e Famalicão. E se tivessem essa oferta nesta academia, viriam para a UM, como é lógico. Acha que a criação desta escola superior do desporto vai, de alguma forma, afastar os atletas das equipas da AAUM? Não, penso que não porque a nossa procura é diferente, já que as pessoas que vêm para a UM estão interessados noutras áreas que não, propriamente, a de desporto. Agora, dado ao prestígio desta academia, tenho a certeza que, se existisse aqui um curso de desporto, a primeira escolha de um aluno interessado nes-
sa área seria a UM. Em 2006 disse que, nos próximos 10 anos, a UM seria fortemente reconhecida pelo desporto praticado a nível europeu. Sente que, passados quatro anos, a Universidade já alcançou algum reconhecimento fora de portas? Claro, e aliás, em 198 Universidades europeias, a UM ficou em terceiro lugar no ranking europeu, da parte da competição. É a melhor qualificação de sempre, já que o ano passado tínhamos ficado em quarto lugar. Participamos em seis europeus e obtivemos medalhas em três deles. Logo, isto já é um indicador de que estamos no topo. Agora, em termos de
para a aquisição de competências. Poucas universidades fazem isto. Decidimos fazer este evento internacional em 2012, em Guimarães, que na altura será a Capital da Cultura, exactamente porque o xadrez, ainda que uma actividade considerada desportiva, não deixa de ter esta forte componente cultural e muito virada para a destreza intelectual. Agora, temos também, ainda em carteira, um mundial universitário em 2012, para Braga, no âmbito da Capital Europeia de Juventude… Mas não podemos revelar já a modalidade em disputa. Na passada semana decorreu a Gala do Desporto, onde foram
“A direcção é sempre fomentar a prática desportiva e cultura dentro da UM” prática desportiva regular, nós já mobilizamos cerca de metade da população académica e, por sua vez, este é um facto que só se verifica em Universidades do centro e norte da Europa. O nível de prática desportiva neste campus, não tem comparação com qualquer academia ou instituto politécnico do país. É certo que tivemos esta visão de democratizar o acesso ao desporto dentro da academia mais cedo; e ainda há muitas instituições que continuam a focalizar a sua intervenção na parte competitiva, organizando as suas instalações e serviços para os 10 melhores que jogam basquetebol, ou para os 10 melhores que jogam futsal. Nós aqui não temos essa visão. Nós aqui vamos crescendo sustentadamente, tentando envolver o maior número de pessoas e actividades. Em 2012, a UM vai receber o campeonato do mundo de xadrez. Esta prova internacional vai ser organizada nos mesmos moldes do que tem sido feito até agora nos outros eventos internacionais? Sim, a estrutura, a própria filosofia de organização mantêm-se. Aliás, vamos manter uma prática que é corrente nesta instituição: o presidente do comité organizador será um estudante, porque sabemos o quão importante uma experiência destas é
eleitos novos membros para a direcção da FADU, sendo que esta conta com representantes do Minho. Que expectativas tem em relação à nova equipa? As expectativas são sempre as mais positivas. A FADU tem um corpo técnico jovem, motivado e com muita qualidade. Tal garante que vai ser dada continuidade ao bom trabalho. A FADU tem a vantagem de ser uma entidade que se renova com alguma frequência, o que traz novas ideias e novos balões de ar fresco, o que é muito positivo. Que expectativas é que há para o futuro do desporto e da cultura na UM? Nós passámos por uma revolução interna, a nível de procedimentos, com a certificação de qualidade, e sentimos que estamos melhor organizados. O próximo passo é virarmo-nos ainda mais para o interior, ter mais alunos e funcionários da UM a praticar desporto, ter uma academia mais envolvida. E depois, em termos da adesão à parte competitiva desportiva e aos grupos culturais, o objectivo é ir tentando criar condições ao desenvolvimento dessas áreas e ir avaliando as melhores apostas para ter mais praticantes e melhores praticantes. A direcção é sempre fomentar a prática desportiva e cultura dentro da UM.
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REPORTAGEM
Prémio Nobel “chega” à UMinho A atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo tem gerado grande controvérsia política, sendo aplaudida por uns e adjectivada como “uma desgraça” por outros. RITA VILAÇA riiita_@hotmail.com
Professor Nuno Peres colabora com os vencedores do Nobel da Física Andre Geim e Konstantin Novoselov foram galardoados, no passado dia 5 de Outubro, com o Prémio Nobel da Física. Os dois investigadores da Universidade de Manchester foram coadjuvados pelo Professor Nuno Peres, investigador da Escola de Ciências da Universidade do Minho. Com várias publicações em revistas conceituadas como “Reviews of Modern Physics” e “Journal of Physics Condensed Matter”, Nuno Peres já trabalhou anteriormente com os laureados. João Lopes dos Santos e Eduardo Castro (investigadores da Universidade do Porto), juntamente com Nuno Peres publicaram um artigo na revista “Physical
Review Letters” em colaboração com os dois cientistas premiados. Enquanto em Inglaterra se desenvolvia a parte experimental, nas duas universidades portuguesas elaborava-se a teoria sobre o grafeno: a forma bidimensional do carbono. Com várias aplicações no nosso dia-a-dia, o professor Nuno Peres afirma, em declarações ao site da UMinho: “Isto é algo de extraordinário, se atendermos a que o grafeno é uma folha com a espessura de um único átomo”. Dos tecidos a que somos feitos até à nanotecnologia, o professor enumera algumas das utilidades práticas desta descoberta: “Novos painéis tácteis (touch-screen) para monitores de computadores e aparelhos de comunicação móvel; células solares (…)”. Apesar do professor minhoto assegurar que este prémio não tem nada de português, “é
O cientista Andre Geim, de 51 anos, na Universidade de Manchester
bom para a Física Portuguesa ver artigos feitos em colaboração com os laureados sublinhados na nota bibliográfica publicada pela Fundação Nobel”, corrobora o investigador. Nobel da Paz atribulado “Pela sua batalha longa e não-violenta pelos direitos humanos fundamentais na China”, Liu Xiaobo, antigo professor universitário e crítico literário, conquistou no passado dia 8, o Prémio Nobel da Paz. Dissidente do regime de Pequim, este cidadão chinês de 54 anos encontra-se preso pela terceira vez devido a actividades consideradas revolucionárias. Detido desde Dezembro de 2008, Liu foi condenado a 11 anos de prisão depois de ter accionado um abaixoassinado a favor da introdução de reformas políticas na China com o objectivo principal de dissolver o regime de partido único. Sendo
esta a terceira detenção do Nobel da Paz desde Junho de 1989, quando decorreu a atroz repressão do movimento pró-democracia, na Praça de Tiananmen, Lui pretende conseguir a independência judicial e a liberdade de associação. O professor chinês, detido já anteriormente num “campo de reeducação através do trabalho”, recebeu em 2004 o prémio de Repórter Sem Fronteiras para os defensores da liberdade de imprensa. Vários países, ONG’s, os próprios Nobel da Paz Dalai Lama e Barack Obama já pediram a libertação de Liu. Ignorando os apelos dos Estados Unidos e da União Europeia para a libertação de Xiaobo, o governo chinês afirma estar descontente com a atitude dos EUA e da EU rotulando-as, segundo o jornal Expresso de “ingerência grosseira nos assuntos internos da China”. Ferilização in Vitro conquista Nobel da Medicina Inaugurando a entrega dos Prémio Nobel esteve Robert G. Edwards que, no passado dia 4 foi honrado com o Prémio Nobel da Medicina. O britânico, de 85 anos, foi o responsável pelo desenvolvimento da fertilização in Vitro. ‘Pai’ de cerca de 4 milhões de bebés, a investigação de Robert foi premiada pois “tornou possível o tratamento da esterilidade que afecta uma larga percentagem da humanidade e mais de dez por cento dos casais em todo o mundo”, justifica a Academia Sueca. O prémio, de cerca de 1,1 milhões de euros será en-
tregue ao professor de Cambridge a 10 de Dezembro, na cidade de Estocolmo. Richard F. Heck, Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki arrecadaram, no passado dia 6, o Prémio Nobel da Química. O norte-americano Heck, de 79 anos, e os japoneses Negishi, 75, e Suzuki, 80 anos, foram premiados pelas suas investigações na área da síntese orgânica, em concreto no que respeita a novas formas, mais eficientes, de ligações entre átomos de carbono. “A humanidade quer novos medicamentos para tratar o cancro ou travar os efeitos devastadores de vírus mortais sobre o corpo humano. A indústria electrónica pesquisa substâncias emissoras de luz e a indústria agrícola quer substâncias capazes de proteger as colheitas”, explicou o Comité Nobel da Academia Sueca num comunicado. Mario Vargas Llosa foi o último premiado da passada semana na entrega dos Prémios Nobel, sendo o vencedor do Nobel da Literatura, entregue na passada quintafeira, dia 7 de Outubro. O escritor peruano de 74 anos foi contemplado “pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos”, evidencia a Academia Sueca. A atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Mario Vargas Llosa é “um grande incentivo a todos os que se preocupam com os países onde não há democracia ou a liberdade está ameaçada”, fundamenta o filho do escritor, Alvaro Vargas Llosa, segundo o jornal o Público.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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twittadas
Helena Ferreira helena13ferreira@hotmail.com
Um clique = um euro para combater o cancro A Liga Portuguesa Contra o Cancro aliou-se às redes sociais para promover a sua nova campanha de prevenção do cancro da mama. O facebook foi a rede escolhida para a divulgação desta campanha, que conta com a parceria da farmacêutica Roche. A farmacêutica oferece 1 euro à Liga por cada fã que esta consiga na sua página do facebook. Neste momento, o facebook da
Liga já conta com mais de 150 000 fãs, o que corresponde ao mesmo valor em euros, sendo que o principal objectivo é tornar este o facebook com maior número de fãs em Portugal. CTT recrutam através do Facebook Os Correios de Portugal juntaram-se ao facebook criando uma página com o objectivo de recrutar novos funcionários, através da “bolsa de emprego dos CTT”. Ao invés de se deslocarem a um posto dos CTT, os candidatos a emprego podem aceder à
página do facebook e preencher a ficha de inscrição ou então entregá-la num posto. Neste momento, a oferta de emprego é para carteiros masculinos ou femininos. Mas mesmo que se esteja interessado noutro emprego nos CTT, é possível fazê-lo através de uma candidatura espontânea. TV 3D “esquece” óculos A Toshiba vai lançar uma nova televisão 3D que não necessita da utilização de óculos. A apresentação deste aparelho será no CEATEC, uma empresa electrónica de consumo
a decorrer no Japão. Estes televisores são capazes de criar efeitos tridimensionais a partir de filmes e imagens convencionais de TV. Para já a empresa apresentará apenas dois ecrãs com 12 e 10 polegadas. Ainda não foi anunciado quando estes televisores chegarão ao mercado europeu, mas sabe-se que estes irão começar a ser comercializados pelo Japão. Street View captura imagens de cadáveres O Google Street View capturou imagens de cadáveres nas
ruas do Brasil. Este programa da Google, alargado há pouco tempo ao Brasil, mostra imagens de um cadáver coberto por um saco preto, numa rua do Rio de Janeiro. Mas este não é o único caso, vários sites relatam a existência de imagens semelhantes em outros locais do Brasil. A empresa retirou as imagens e deixou um alerta aos seus utilizadores para que se estes encontrarem imagens nas mesmas circunstâncias a contactarem de modo a que estas sejam também retiradas.
liftoff apresenta... Segue-nos nas redes sociais
> 1 de OUTUBRO ‘10 Decorreu Formação “Empreendedorismo na Euro-Região Norte de Portugal/Galiza”;
Novos passos foram dados no sentido da “descolagem” do projecto - Liftoff: Gabinete do Empreendedor - da Associação Académica da Universidade do Minho. Um dos aspectos essenciais para o sucesso deste projecto é a união dos parceiros ideais. Neste momento, já somos fortes neste sentido. O projecto LIFTOFF assume-se, neste momento, em parceria já com várias entidades, nomeadamente: - Universidade do Minho - www.uminho.pt; - Câmara Municipal de Braga - www.cm-braga.pt; - TecMinho - Associação Universidade Empresa para o Desenvolvimento - www.tecminho.uminho.pt; - SpinPark - Centro de Incubação de Base Tecnológica www.spinpark.pt; - AvePark - Parque de Ciência e Tecnologia - www.avepark. pt;
> 9 de Novembro ‘10 Abertura oficial do Gabinete do Empreendedor
AAUM - LIFTOFF
- EDIT VALUE® - Spin-Off Académico da Universidade do Minho - www.editvalue.com O LIFTOFF pretende ser um espaço complementar dentro da Universidade na área do empreendedorismo, ou seja, um ponto de encontro próximo da comunidade académica. Relativamente ao desafio lançado na semana passada, aqui lançamos alguns temas possíveis para a realização de cursos. Liderança; - Criatividade; - Gestão de Projectos; - Gestão da Informação; - Gestão do Tempo; - Negociação e Técnicas de Venda; - Técnicas de Apresentação em Público; - Sistemas de Apoio e Incentivo para Empreendedores; - Plano de Negócios. Não se esqueçam, deixem-nos as vossas sugestões. Mais informações em: www.aaum.pt ou através do email: liftoff@aaum.pt
>29 de NOVEMBRO ‘10 Início de apresentação de candidaturas do Concurso de Ideias “Atreve-te 2010”;
> 3 de Dezembro ‘10 Limite de entrega de Candidaturas “Atreve-te 2010”
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Uma empresa que arranja o tempo que lhe falta! Cristina Silva tita_1992@live.com.pt
Não sabe o que oferecer à sua namorada? Está com falta de tempo para marcar as suas férias? Precisa de um babysitter? Para a “Personal Time” nada é impossível. Criada em Abril de 2009, pelos gestores Frederico Augusto e António Miguel Cardoso, a empresa “Personal Time” é uma empresa facilitadora que pretende realizar todos os desejos e necessidades dos portugueses, que muitas das vezes precisavam que o seu dia se multiplicasse em 48 horas. A “Personal Time”está aberta sete dias por semana, 24 horas por dia. A ideia desta empresa consiste em, através de um “call center” e um
grupo de estafetas, resolver problemas, emergências ou até mesmo alguns esquecimentos. É como uma secretária pessoal, apenas não tira férias nem adoece! Mesmo que recebam uma chamada às 5h da manhã, o atendimento será feito com boa disposição e a resposta a qualquer pedido que possa surgir será: “Vamos tentar resolver tudo.” Ajudam desde o planeamento de uma viagem, à escolha de um presente para alguém especial ou até a compra de bilhetes para um concerto. Os serviços que esta empresa disponibiliza dividemse em duas áreas: serviços (saúde, beleza, casa, veículos, finanças, família) e lazer (viagens, festas, compras). Cada uma destas é capaz de abranger pontos muito
Os gestores Frederico Augusto e António Miguel Cardoso criadores da empresa distintos como a marcação de restaurantes, viagens ou consultas médicas, acesso a festas, entregas ao domicílio (compras, refeições, flores, medicamentos), aluguer de carros, advogados ou ainda babysitting. A imaginação dos clientes é transcendente e a realização dos seus desejos ou resolução de problemas está à simples distância de um telefonema. Para esta empresa praticamente já não
há impossíveis. Por entre 35 e 300 euros mensais é possível usufruir dos serviços da “Personal Time”. A variação dos preços está ligada ao tipo de atendimento (que pode se feito por um operador de call center ou por um gestor), o facto de a pessoa ter um cartão individual ou de família (facultado pela empresa) e a possibilidade de usar ou não os serviços a nível internacional.
Nesta empresa, os serviços são pagos à parte. Por exemplo, se às duas da manhã ligam a pedir bebidas para animar uma festa, o que vão pagar vai ser a garrafa e não o transporte. O serviço de estafetas restringe-se ao Grande Porto e Grande Lisboa, mas isso não impede que o resto do país esteja restrito ao serviço, até porque esta empresa arranja solução para todos os problemas.
Fallout: New Vegas “America’s first choice in post nuclear simulation” FRANCISCO VIEIRA dmvieira04@hotmail.com
Fallout: New Vegas é o mais recente título da saga Fallout e chega-nos no fim do mês de Outubro. New Vegas não continua a história de Fallout 3 nem tem nenhuma das personagens anteriores, é, portanto um título “stand-alone”. Contrariamente às outras cidades da saga Fallout, Las Vegas não foi directamente atingida por ataques nucleares, permanecendo intacta. Em New Vegas o jogador será
um mensageiro que será atacado inesperadamente, sendo resgatado por um robot, sendo a partir daí que o utilizador personaliza o seu personagem. O sistema de combate e armas foi amplamente melhorado, podendo o jogador personalizar as suas armas (montar silenciador, mudar o tipo de balas, etc.) e utilizar diversos novos ataques especiais. A reputação entra de novo neste título de Fallout, sendo importante para quase tudo. Todos os diálogos dependerão da habilidade do jogador, os NPC’s responderão, ou não, de acordo com a
O sistema de combate e armas foi amplamente melhorado, trazendo uma grande capacidade de personalização reputação e habilidade. Em Fallout: New Vegas o jogador poderá ir até aos casinos tentar a sua sorte em jogos de sorte e azar, como o blackjack, roleta e slot machines.
New Vegas promete ser um bom jogo, dos melhores de 2010. O grafismo é excepcional, como é próprio da saga e a jogabilidade imensa e, ao mesmo tempo, intensa. Uma excelente compra
para qualquer amante de jogos de acção (livre). Disponível para PC, PS3 e Xbox 360. Site Oficial: http://fallout. bethsoft.com
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CULTURA
I.M.A.N. é um projecto multiplataformas criado há cinco anos por Alexandre Costa
I.M.A.N.(ados) pelas artes visuais e sonoras I.M.A.N. é um projecto criado por Alexandre Costa para a dinamização da cultura contemporânea. Apostando em mostras de artes plásticas, concertos e workshops ao longo do mês de Outubro, esta é a quinta edição de um projecto ímpar a nível nacional cine rum: “Mine Vaganti - Uma Família Moderna”
Família, somos gays! CÁTIA CASTRO catia.castro@rum.pt
Está de volta o velho cliché. Filhos gays que enfrentam os preconceitos e convenções familiares. Mas este é apenas um segredo entre muitos outros para descobrir em «Mine Vaganti
- Uma Família Moderna». Uma comédia dramática que transporta o espectador para um cenário sempre apaixonante, o sul de Itália. Não é a primeira vez que Ferzan Ozpetek aborda o tema da homossexualidade, fê-lo com “O Banho Turco“ e mais recentemente, em “A Janela em Frente“. Assumidamente gay, o realizador
Uma comédia simpática sobre convenções familiares
turco-italiano diverte-se a reciclar o género. O filme centra-se no filho mais novo de uma poderosa família da indústria das massas. Tommaso prepara-se para dizer a todos que é gay, mas o irmão mais velho, que também é homossexual, antecipa-se e rouba-lhe a revelação. Ao receber a notícia o pai
tem um ataque cardíaco. O filho mais velho é expulso de casa e Tommaso, que sonha ser escritor e deixou o namorado em Roma, passa a gerir o negócio da família Cantone. O grande problema é mesmo o argumento, que repete alguns estereótipos. O pai de família, figura típica da sociedade Berlusconi, a mãe histérica, a tia soltei-
rona e a avó compreensiva. No entanto, reserva alguns momentos verdadeiramente tocantes, sobretudo quando o filme viaja ao passado da anciã. Com passagem pelo Festival de Berlim deste ano “Uma Família Moderna” conta no principal papel com Ricardo Scamarcio, que entrou em filmes como “O Meu Irmão é Filho Único”.
CULTURA PÁGINA 17 // 12.OUT.10 // ACADÉMICO
JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt
Para pensar as novas tecnologias, para reflectir a questão do excesso de media (ou não), para agir ou não agir. I.M.A.N. é sobre tudo isto, um projecto multiplataformas criado há cinco anos por Alexandre Costa, nome ligado às artes plásticas e performativas contemporâneas e com forte relevância na cidade do Porto onde, antes, criou e dinamizou o “Artemosferas”, um projecto criado no Porto com o intuito de apelar a uma sensibilização esforçada da arte contemporânea – das artes plásticas às artes performativas, claro. “Esse foi um projecto que decorreu logo após o ano de 2003 no Porto”, diz Alexandre Costa, em conversa com ACADÉMICO. “O projecto findou por
cd rum: Maximum Ballon (2010 – DGC)
Sitek & Friends A Turma do Balão Mágico SÉRGIO XAVIER sergio.xavier@rum.pt
A história está longe de ser inédita. Por muito que uma banda seja um espaço de criatividade, há sempre barreiras, há várias vontades e sensibilidades a respeitar. Integrar uma banda implica compromissos, cedências, nem sempre conciliáveis com a pulsão criativa. É nesta lógica que David Sitek apresenta Maximum Balloom. Aproveitando a pausa dos TV on the Radio, Sitek lança-se num projecto onde apresenta uma faceta mais pop, mais imediata e mais dançável. A inspiração surgiu depois de ter trabalhado numa série de remisturas de faixas de Prince, dos Chic e de Cyndi Lauper, daí o balanço funk e soul, com muito sintetizador à mistura, e com um forte apelo ao movimento.
‘Groove me’ e ‘Tiger’, são os exemplos maiores deste registo que tem por referências à música negra e á pop dos anos 80. Músico e produtor de créditos firmados, Sitek apresenta uma folha de serviços onde constam os Foals, Télépathique, Liars, Scarlett Johansson e os Yeah Yeah Yeahs. Neste disco, que quase poderíamos descrever como um disco de produtor, Sitek deixa grande parte dos holofotes para os seus convidados, que são muitos e de alto gabarito. Encontramos alguns dos parceiros dos TV on the Radio, Tunde Adebimpe e Kyp Malone, Little Dragon, Katrina Ford, dos Celebration, Holly Miranda, Karen O, dos Yeah Yeah Yeahs, ou David Byrne. A galeria tem tanto de extensa como de diversificada e acaba por dar ainda mais colorido a um disco de festa e celebração.
os seus tentáculos às cidades mais próximas: Braga e Guimarães. E chegados à quinta edição, as três cidades já começaram a receber, desde o início deste mês, várias actividades. “A base desta edição é a exposição ‘Tempo Emprestado, Tempo Modificado’, uma exposição de artes plásticas que se desmembra por vários locais [Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo e CCVF, entre outros]”, diz Alexandre Costa, “mas existe ainda uma complementaridade de várias outras actividades como os concertos e os workshops”. A ideia, ainda patente, era essa, a de “criar um sistema programático, uma rede cultural, com uma grande possibilidade de apresentação”, reitera. À conta disso, e no âmbito deste projecto, já foram apresentados objectos artís-
ticos “em jardins e marinas” e também nas ruas, como a que aconteceu este fim-desemana, com o colectivo Mose på Veggen a fazer algumas “apresentações pontuais” como arranque do projecto em Braga. Um fimde-semana que ficou marcado por várias exposições no Theatro Circo, no âmbito da grande mostra: “Proyecto para un Museo Secreto”, com curadoria de Javier Tudela e com a colaboração de vários artistas espanhóis; ainda a mostra “Four Corners”, Paulo Brody, e “Extéril, versão light”, de Teixeira Barbosa. O projecto apresenta ainda, dia, e a fechar este ciclo, um conjunto de performances e concertos no Theatro Circo, dos artistas André Sier, Diogo Tudela e Rudolfo Quintas. Toda a informação está patente em http://projectoiman.com/.
agenda cultural
“Kandahar” Theatro Circo
BRAGA 13 e 14 de Outubro O Fim Theatro Circo
Exposições Até 31 de Outubro Pedro Negreiros – “ Uma cidade vazia continua a ser uma cidade” Velha-a-Branca
São Mamede – CAE Dança Outubro e Dezembro Dança Contemporânea CCVF
razões naturais”, conclui, sem qualquer tipo de mágoa, até porque, logo depois, apareceu um novo desafio reflexivo. O I.M.A.N surgiu, desta vez, “como uma encomenda para a Casa das Artes de Famalicão”, há cinco anos atrás. “Fui desafiado pelo então director da Casa, Paulo Brandão, para construir um programa de dinamização cultural naquele espaço, partindo das artes plásticas”, partilha Alexandre Costa. “Propus isto, um encontro entre as artes plásticas e as artes performativas e musicais”. Foi aceite e já vai na quinta edição.
Exposições e concertos
Naturalmente, ao longo dos últimos anos, o projecto I.M.A.N. – “apesar de algumas pessoas acharem que é um festival, este é um projecto” – foi estendendo
Cinema 12 de Outubro “Persépolis” Theatro Circo
Até 31 de Outubro André Mérian – “Syrei” Museu Nogueira da Silva
FAMALICÃO Filme – Concerto 16 de Outubro FAUSTO de F.W. Murnau Casa das Artes BARCELOS
15 de Outubro “Filme do Desassossego” – João Botelho Theatro Circo 16 de Outubro
rum box TOP RUM - 40 / 2010 08 OUTUBRO
1 BUNNYRANCH - Where am I? Where are you? 2 NATIONAL, THE - Bloodbuzz ohio 3 PEIXE AVIÃO - No jogo da quimera 4 MÃO MORTA - Novelos da paixão 5 CLÃ - Golden skans 6 BLACK REBEL MOTORCYCLE
GUIMARÃES Música 15 de Outubro LLOYD COLE SMALL ENSEMBLE
CLUB - Conscience killer 7 JÓNSI - Boy lilikoi 8 B FACHADA -Os discos do sérgio godinho 9 SLIMMY - Be someone else 10 ARCADE FIRE - The suburbs 11 PELTZER - A story to tell me 12 BEACH HOUSE - Norway 13 GRIZZLY BEAR - Two weeks 14 OS GOLPES - Vá lá senhora 15 DIVINE COMEDY, THE - At the indie disco 16 GONZALES - I am europe 17 CYPRESS HILL - It ain’t nothin
Música 15 de Outubro Pinto Ferreira Biblioteca Municipal de Barcelos - Subscuta
18 NEW YOUNG PONY CLUB Chaos 19 MADAME GODARD - Atlas 1977 20 EVERYTHING EVERYTHING - Photoshop handsome
POST-IT 11 Outubro > 15 Outubro ALF - balão mágico BELLE & SEBASTIAN - i want the world to stop HOT CHIP, BERNARD SUMNER & HOT CITY - didn’t know what love was
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DESPORTO Universidade do Minho sem prémios mas com distinção na III Gala de Desporto Universitário da FADU Representação minhota na III Gala de Desporto da FADU
CARLOS REBELO c.covasr@gmail.com
Decorreu na passada quartafeira, dia 6 de Outubro no Casino da Figueira, a III Gala de desporto Universitário da FADU (Federação Académica do Desporto Universitário) pelo terceiro ano consecutivo, onde se premiou os melhores da época de 2009/2010 em cinco categorias: melhor atleta masculino, melhor atleta feminina, melhor treinador, melhor equipa masculina e melhor equipa feminina do ano. Tal como já sucedeu o ano passado, foram também entregues Galardões Prestígio a personalidades de mérito e dedicação em prol do Desporto Universitário em Portugal. Universidade do Minho obteve reconhecimento da FADU Nos Galardões de Prestí-
gio da época 2009/2010, a Universidade do Minho foi galardoada, tal como no ano passado na modalidade Taekwondo e andebol masculino, na qual este ano se juntou a modalidade de futsal masculino da AAUM (Associação Académica Universidade do Minho). Estas modalidades obtiveram notáveis classificações nos europeus Universitários tendo direito ao reconhecimento da FADU pelo seu sucesso. Outro momento da noite foi a entrega de distinções honrosas por parte de membros do Comité da FISU e também responsáveis pela secção de desporto da Universidade do Minho, Pedro Dias e Fernando Parente, que entregaram respectivamente à FADU e ao Governo Português uma lembrança, pelo relevante papel que ambos tiveram e têm no progresso do desporto universitário em Portugal. Na entrega dos prémios “Melhor do Ano”, que premeia
quem mais se destacou na época 2009/2010, a Associação Académica de Coimbra (AAC) arrecadou quatro dos cinco prémios, recebendo o de Melhor Equipa Masculina (modalidade de Rugby Sevens), Melhor Treinador (Jorge Franco) , Melhor Atleta Masculino (Sérgio Franco) e Melhor Equipa Feminina (modalidade Futsal). Para melhor atleta feminina, Sara Moreira, Campeã Mundial Universitária de corta-mato e atleta do Instituto Politécnico do Porto (IPP) recebeu o galardão pelo segundo ano consecutivo. Simultaneamente nesta gala foi anunciado o Ranking 2010 da EUSA (União Europeia do Desporto Universitário), tendo entre os três primeiros duas universidades portuguesas, em primeiro do ranking ficou a Universidade de Coimbra e em terceiro a Universidade do Minho. Universidade do Minho na rota das Medalhas Para está época prevê-se uma longa e intensa actividade desportiva, onde a Universidade do Minho tem o objectivo de alcançar o maior número de medalhas possíveis nas várias modalidades e diversos campeonatos que se irão disputar. Os atletas da nossa academia já começaram a treinar para que os objectivos traçados sejam um sucesso.
Minhotos do S.C.Braga/AAUM entram a vencer no campeonato EDUARDO RODRIGUES e_du_rodrigues@yahoo.com.br
No passado fim-de-semana disputaram-se os jogos relativos à jornada inaugural do Campeonato Nacional da II Divisão. Os minhotos deslocaram-se à região do Porto para enfrentar o conjunto do Lamas Futsal e, com uma prestação segura e inequívoca, conseguiram uma vitória por números esclarecedores (5-1). Para este encontro, por um lado, os treinadores bracarenses preteriram o guarda-redes Skat e os jogadores Rui Coroas e Peixoto. Por outro lado, optaram por repetir a mesma formação inicial utilizada no jogo da Taça de Portugal, com a excepção da troca do guarda-redes. Assim, iniciaram a partida Pli na baliza, André Machado, Pedrinho, Faria e Fabrício. Na primeira metade ficou patente a superioridade do SCBraga/AAUM, contudo, foram os da casa que marcaram primeiro, aos 10 minutos, num auto-golo de André Machado. Esta desvantagem não durou muito tempo, já que, dois minutos depois, o mesmo empatou a contenda. Os minhotos continuavam a desperdiçar inúmeras oportunidades de golo, até que, aos 18 minutos, Zé Rui fez o 2-1, vantagem que permaneceu até ao intervalo. A segunda parte abriu com um golo dos bracarenses, num remate cruzado de Fabrício. O Lamas não demonstrou ter argumentos para discutir o resultado e, prova disso, foi o dilatar do marcador. Aos 13 minutos, Coroas concluiu uma boa jogada ao segundo poste, fixando o 4-1. E, no minuto 16´, foi a vez de Ferrugem aproveitar um ressalto e fixar o resultado final. Este triunfo serviu para deixar claro que o SCBraga/AAUM tem armas suficientes para realizar uma boa competição e alcançar os objectivos propostos. No próximo sábado, às 17h30, recebem o Viseu Futsal, naquele que será mais um bom teste para as respectivas aspirações arsenalistas.