CHEGA AO FIM O ENTERRO DA GATA academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico
Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 192 / ANO 9 / SÉRIE 4 TERÇA-FEIRA, 21.MAI.13
21.MAI.13 // ACADÉMICO
EM ALTA
NO PONTO
EM BAIXO
Enterro da Gata Terminou aquela que é a semana mais esperada do ano para muitos dos estudantes minhotos. Começou no centro da cidade de Braga com o Velório e a Serenata e terminou, mais de uma semana depois, com o Arraial Minhoto na Malafaia. Foram dias de folia, muita animação, boa disposição e, acima de tudo, não houve problemas de maior. A AAUM provou que está à altura das exigências, também, quando se fala em recreação.
Kaiser Chiefs Na minha opinião não foram o melhor concerto nem a melhor banda que passou pelo Enterro da Gata, mas eles não defraudaram qualquer expectativa. Foi um grande show aquele que deram na passada sexta-feira. Muita energia, cor e irreverência de uma banda de classe mundial, mais uma, a passar pelo Enterro da Gata. As milhares de pessoas que passaram pelo Gatódromo disfrutaram de um dos melhores momentos de sempre!
As “farpas” no futsal Jogava-se um jogo importante, de play-off para apurar o campeão nacional de futsal, num palco que parecia reunir as condições para a prática do bom futsal. Parecia, porque não tinha! Pisos de madeira já não se usam e por isso, uma farpa que saiu do chão entrou na zona lombar de Fábio Lima (Rio Ave) e só umas horas depois se percebeu que, felizmente, esse pedaço de madeira não atingiu a coluna. Urgente tomar medidas!
DANIEL VIEIRA DA SILVA // daniel.silva@rum.pt
Um ciclo que se fecha, enquanto outro abre novas portas
BARÓMETRO
FICHA TÉCNICA
SEGUNDA PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // terça-feira, 21 Maio 2013 / N192 / Ano 9 / Série 4 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // Chefes de redacção: Cláudia fernandes e Rita Magalhães // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana filipa Gaspar, ana Pinheiro, Bárbara Araújo, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Catarina silva, Cátia Silva, César Carvalho, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Diogo Lemos, Filipa Barros, Filipa Sousa Santos, Isabel Ramos, Marta Soares, Rita Magalhães e Vânia Barros COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Ricardo Carvalho GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
EDITORIAL
É o fechar de um ciclo no ano, fechar de um ciclo para muitos alunos, também. É no cortejo que alguns estudantes vivem as emoções mais fortes do seu percurso académico. Uns desfilam, pela primeira vez, nas ruas de Braga. É o seu último momento como “caloiros”, logo, inesquecível. Outros há que o fazem pela última vez. São finalistas e, com poucos ou muitos anos de instituição, não conseguem conter as lágrimas no momento da despedida. Lágrimas que são de satisfação por terminar uma grande etapa da sua vida. Ainda assim, algumas lágrimas, infelizmente, podem ser, também, de apreensão pelo que os espera. Um país que não lhes garante um futuro, não lhes oferece as condições essenciais para vingaram e aplicarem os conhecimentos que obtiveram nos anos de estudo. Resta a esperança de serem eles um motor de revolução. A revolução para um país perdido e que anda, há muitos anos, à deriva. Urge uma geração qualificada que saiba investir em Portugal, na sua pátria que muito tem para lhes dar. Voltemos ao início. Falava de ciclos. De fechar de ciclos. E hoje aqui se fecha um. Fecha-se um ciclo no ACADÉMICO. São muitos e muitos os colaboradores que irão seguir o seu caminho profissional. Esperemos que com sucesso. Muda-se uma equipa, uma vez mais. Isso é sinal de progresso, de conquistas, de capacidade para nos reinventarmos. Disto é feito o único semanário académico do país. De mutação. E as mutações são necessárias em projectos como este. Resta-me agradecer a todos os que, durante todo este ano, semanalmente, contribuiram para que o ACADÉMICO estivesse nos campi, fosse escrito e distribuído para que os seus colegas o pudessem ler em qualquer parte. Falhamos. Cometemos erros. Abordamos mal alguns assuntos. Não cumprimos o nosso papel em alguns momentos. Só nos resta assumir tudo isso como um longo e eterno processo de aprendizagem. Só assim haverá razão de ser para que este ACADÉMICO continue. E ele continua, eu sei, independentemente das caras e das pessoas que o alimentam. Para o ano o regresso está marcado. Com mais força que nunca.
VENCEDORES DO CONCURSO UM AO QUADRADO: José Rui Rodrigues - 3º ano - Eng. Biomédica
SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
“a gata morreu!!!” Adriana couto drianascouto@gmail.com
A notícia há mais de uma hora que havia chegado aos alunos da Universidade do Minho: a Gata havia morrido. Uma multidão come-
çou-se a juntar na Estação Ferroviária de Braga para receber o caixão trazido pelos GORKAS e pelos “Profetas” - membros do grupo cultural Opum Dei, e assim iniciar-se o conhecido Velório, que dá ínicio à semana de festividades do Enterro da Gata. Ao longo de todo o cortejo fúnebre, foram várias as músicas de pesar, em tom
de brincadeira, cantadas pelos presentes, numa verdadeira procissão que ligou a Estação de Comboios ao Largo do Paço, onde se encontra a Reitoria da Universidade do Minho. O Testamento da Gata não foi esquecido e distribuído pelo público, onde as conhecidas sátiras sociais, tiveram lugar de destaque nas últimas palavras da Gata de
toda a Academia. Com um Largo do Paço lotado, o caixão chegou finalmente ao palco onde os estudantes não deixaram de criticar a Reitoria e exigir liberdade para o país e para a própria universidade, terminando com a conhecida música “Grândola, Vila Morena”, de Zeca Afonso. As palavras continuaram pela voz do Papa da Acade-
mia, Pedro Silva, que pediu silêncio aos presentes, na hora de se cantar o fado, no culminar de uma noite que inicia a semana de despedida dos alunos finalistas e a passagem de tradição praxística entre as várias gerações de estudantes da academia minhota. E ao som da “Balada de Despedida”, a semana do Enterro da Gata começou.
Cortejo alterou percurso e paragem à porta da Câmara Municipal de Braga voltou a acontecer
Adriana Couto
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
mónica ferraz e deolinda a abrir uma semana de loucura
Adriana Couto
bárbara martins bjamartins@hotmail.com cátia silva catiaff_11@hotmail.com
Deolinda e Mónica Ferraz foram as bandas escolhidas para a abertura das noites do Enterro da Gata. Num dia em que muitos estudantes se tornaram oficialmente finalistas e outros se iniciaram nas barraquinhas, o Gatódromo esteve animado, apesar do frio. “O público minhoto é uma maravilha. É sempre um prazer voltar cá, e esta já é a terceira vez no Enterro da Gata. Já nos começamos a
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sentir em casa, aqui”, confessaram-nos os elementos dos Deolinda. Entre músicas do novo disco e outras já conhecidas do público como “Fon Fon Fon”, “Que Parva Que Eu Sou” e “Movimento Perpétuo Associativo”, os Deolinda animaram o público e fizeram-nos cantar as suas cantigas. À conversa com os Deolinda veio ainda o tema da crise e das suas letras, que tentam sempre transmitir mensagens. “Há uma mensagem otimista a passar. A mensagem de que havendo vontade individual conseguimos sempre dar a volta aos nossos problemas e às nossas
questões existenciais. E é isso que este novo disco tenta transmitir”, explicaram-nos. Mónica Ferraz também não foi estreante nestas festas. Pelo segundo ano consecutivo em Braga, a cantora notou que este ano o público estava muito mais ambientado às suas músicas. Muitos foram os estudantes que mostraram ser fãs de Mónica Ferraz ao cantarem e dançarem ao som das suas músicas. A cantora confessou ao ACADÉMICO ter um ritual antes de entrar no palco. “Nós somos todos muito divertidos e, portanto, normalmente cantámos coisas
estúpidas antes de entrar em palco. E temos a tradicional fórmula de pôr uma mão em cima da outra, e fazer um grito de guerra”. Um mundo melhor... Depois dos concertos e das entrevistas, as bandas são convidadas a pintar uma tela que, posteriormente, será leiloada, e o seu valor vai reverter a favor de uma instituição de solidariedade. “Nós abraçamos sempre as iniciativas de solidariedade. Normalmente, a queima é festa, não sai nada para ajudar instituições. Esta é a primeira queima em que o fazem”, confessou Mónica
Ferraz. A primeira noite da semana do Enterro da Gata foi vivida com muita intensidade pelos estudantes, que a aproveitaram ao máximo. “Este Enterro está a ser brutalmente fixe porque estas pessoas que estão aqui comigo foram praxadas no meu ano, desde do primeiro dia ao dia do cortejo, são os meus amigos, os meus irmãos, a minha família”, disse Pedro Faria, estudante de Engenharia Informática, ao ACADÉMICO. Cláudia Novais, aluna de Economia, disse: “Só vi os Deolinda, não vi o primeiro concerto, mas os Deolinda até que cantaram bem”.
CAMPUS PÁGINA 05 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
estudantes minhotos abanaram o esqueleto Catarina hilário katarina-kosta@hotmail.com
Os Buraka Som Sistema já não são estreantes no Enterro da Gata. Estiveram presentes há três edições atrás e mais uma vez não desapontaram. No Enterro da Gata deste ano foram os cabeça de cartaz de Domingo, dia 12, e brindaram os estudantes minhotos com mais de 90 minutos de concerto. O recinto encheu-se para
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ver Kalaf, Blaya, Riot, Conductor e Lil’John e ouvir, entre outras, “We stay up all night”, “Aqui p’ra vocês” e “Hangover”. Ninguém conseguiu parar de “abanar o esqueleto” durante todo o concerto. Foi notável a forma como o público estava a apreciar o espetáculo e a onda de boa disposição e energia foram, sem dúvida, transmitidos a quem assistia. O sexo feminino foi um pri-
vilegiado. Ao som de “Voodoo Love” e a pedido dos BSS, os meninos puseram as meninas aos ombros para “curtirem” e mostrarem a beleza feminina. Quase no final, as mesmas foram convidadas a subir ao palco para dançarem com eles. No final do concerto, os Buraka Som Sistema estiveram com os fãs, junto ao palco, onde tiraram fotos e deram autógrafos. Enquanto pintavam o quadro para a iniciati-
va “Por um mundo melhor”, quadro que será depois leiloado, o ACADÉMICO teve a oportunidade de falar um pouco com eles. Era possível perceber que estavam muito felizes por voltarem a Braga e, em especial, ao palco do Enterro da Gata.
Iniciaram este mês, em Londres, a gravação do seu novo álbum, mas sobre isso não puderam adiantar nada. Uma escolha acertada da AAUM, que apostou pela segunda vez e trouxe os BSS às monumentais festas do Enterro da Gata.
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
electro domestic “electrizam” o palco principal do enterro ALEXANDRE VALE alexmvrocha@gmail.com
Pouco depois do concerto de PAUS, cerca das duas e meia da manhã, foi a vez dos Eletro Domestic subirem ao palco principal. O trio composto por Alexandre Oliveira, Saul Peixoto e Nuno Oliveira encontrou um público muito mais modesto, em comparação com a banda de Hélio Morais e Quim Albergaria.
O sucedido pode-se dever, talvez por ser segunda-feira, o dia que costuma atrair menos gente ao recinto, talvez pela hora tardia em que o espetáculo começou, na qual os estudantes já se encontrava nas barraquinhas de curso. Apesar do público reduzido, tal não foi um peso na qualidade da atuação do trio. Quem teve hipótese de os ver na Receção ao Caloiro do ano passado, sabe bem o
tipo de festa e de ambiente que se gera. Eram poucos, mas bons. E durante cerca de duas horas, os presentes dançaram e saltaram de forma eufórica, numa festa eletrónica energética, digna do Enterro da Gata. Os créditos têm que ir para os Electro Domestic. A música eletrónica deles conta com um repertório variado, rico e bastante flexível. Durante a atuação, o trio soube adaptar e fazer evoluir os re-
gistos que passavam, desde uma eletrónica mais leve, passando por uma variável mais pesada. É de salientar também o à vontade e a disponibilidade que o grupo demonstrava junto do seu público. Em vez de se isolarem na mesa de mistura, os membros faziam por interagir e puxar pela malta, de forma honesta, cativante e divertida. Quase no final, houve tempo para atirarem algumas
t-shirts à multidão, com o logo dos Eletro Domestic. Em declarações ao ACADÉMICO, o trio faz um “balanço muito positivo” e que o concerto excedeu as suas expectativas. ” Foi uma noite incrível, com tudo a dançar, a saltar e de sorriso colado! Não podíamos estar mais satisfeitos”, concluíram. Nós por cá, do que vimos, ficamos satisfeitos e esperamos que venham mais shows destes.
no cais de paus “toda a gente se levanta” filipa santos sousa filipasantosousa@gmail.com
O palco do Gatódromo ‘batizou’ a estreia de PAUS em solo bracarense. A banda portuguesa marcou, assim, a terceira noite do Enterro da Gata com uma grande dose de distorção. Durante pouco mais de uma hora, a plateia pode vibrar ao som de uma setlist que percorreu a ainda curta discografia do grupo. Logo no início do concerto, o baterista Hélio Morais fez questão de agradecer aos estudantes minhotos por terem requerido a sua presença. Afinal, recorde-se o leitor que, esta foi a escolha da iniciativa “Sugere a tua banda”, promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). De seguida, o público que se foi juntando para assistir à sonoridade bem específica de PAUS não fez por menos, mesmo à frente do palco, o moche ia ganhando forma. Acerca do ambiente vivido nas imediações do Estádio Axa, os membros da banda não deixaram margem para dúvidas. “O pessoal estava a sentir bem as coisas e nós
recebemos bem isso”, afirmaram. O clima ajudou e a energia da música fez elevar, ainda mais, a temperatura. “No teu cais toda a gente se levanta” cantam os PAUS, no seu tema “Deixa-me Ser”; e não foi mentira nenhuma. Assim, que a plateia ouviu os primeiros segundos desta canção veio ao rubro. Ou não se tratasse de uma das mais conhecidas do grupo.
Adriana Couto
Outro dos grandes momentos da noite deu-se quando o baixista Makoto Yagyu fez crowd surfing. Habituados às andanças festivaleiras e envolvidos em mais projetos, os músicos revelaram que, na verdade, é fácil debruçarem-se entre as várias bandas a que pertencem. “O primeiro a marcar o concerto é o que fica. E é muito simples e democrático. É por ordem cronológica
basicamente”, contaram. Atualmente, os elementos de PAUS têm um calendário preenchido, destacando-se as presenças nas edições do Porto e de Barcelona, do Optimus primavera Sound. Por isso, e quando questionados acerca da eventual saída de mais um LP, foram sinceros: “Não sabemos. Em princípio a ideia é ser no primeiro trimestre do ano que vem, mas tudo é mutável.
Temos bastante com que nos ocuparmos até setembro, mais ou menos, e aí secalhar focar-nos-emos inteiramente num disco novo.” Em exponencial ascensão, as diferenças a nível de influências musicais entre os membros do grupo é o que “faz com que PAUS tenha uma certa personalidade.”, explicou Makoto. “Essa ideia também de fazer uma banda como aquela também já morreu um bocado nos anos 90. O pessoal antes tentava agarrar um target e soar a Pearl Jam. Mas neste momento acho que muitas bandas portuguesas já se estão a borrifar para isso e fazem a cena deles.”, acrescentou o mais recente músico de PAUS, Fábio Jevelim. No final do espetáculo, a banda revelou que tudo correspondeu às suas expectativas, referindo que o “sítio é perfeito”. É para voltar? “Sim. Completamente. Completamente. Completamente”, reiteraram. Pelos vistos, e tal como diz a letra da música “Muito Mais Gente”: “O fim é um princípio qualquer. Foi tudo um bem entendido.”
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13 chuva não estragou planos em noite de sotaque brasileiro catarina silva catarinassilva92@gmail.com RITA MAGALHÃES ritasmaga@gmail.com
Na quarta noite do Enterro da Gata a chuva decidiu atrapalhar as monumentais festas. A noite começou com o concerto dos The Black Mamba, grupo lisboeta, que começou a sua carreira a atuar em bares da capital, e, apesar do frio que se fazia sentir, o público assistiu ao espetáculo, ainda que abrigado nas barracas próximas do palco. Pela primeira vez no Enterro da Gata, The Black Mamba previa um “público fogoso” e esperava uma audiência animada, apesar das condições metereológicas pouco favoráveis. A cobra africana que dá nome à banda é comparada ao vocalista, um “animal”, como os colegas lhe chamam, que usa sempre chapéu como imagem de marca nos concertos. O trio, que começou por fazer convers de outros artistas conhecidos, lançou um disco de originais de estilo marcadamente soul, que lhes trouxe maior visibilidade junto do público. Depois do soul, foi a vez do
reggae. Debaixo de chuva e já de madrugada, os Natiruts regressaram a Braga, dois anos depois de terem marcado presença também no Enterro da Gata. Mais uma vez, a chuva não fez com que os estudantes minhotos deixassem de assistir ao concerto. Para Alexandre, vocalista da banda, há dois anos “o tempo estava mais quente, mas hoje, mesmo com a chuva, o pessoal compareceu e isso foi incrível”, coisa que não esperavam. Durante o espetáculo, Mónica Ferraz
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subiu ao palco, para cantar um dos temas mais conhecido dos Natiruts, “Sorri, sou rei”. Sobre esta parceria, o vocalista contou que “a Mónica imprimiu uma característica portuguesa à música e o resultado final ficou muito bom”. Alexandre manifestou ainda a sua grande admiração pela cantora portuguesa, enquanto pessoa e artista. No que toca à diferença que um público composto por estudantes universitários pode fazer, Alexandre adianta que “no mundo inteiro, a música é
algo primitivo, somos diferentes em cultura e em ideologias, mas quando a música toca a manifestação é igual em todos os lugares”. Num concerto em que destacou a ingenuidade do reggae na situação atual, o vocalista explicou que “a música reggae, por tratar de sentimentos simples e básicos, é taxada de ingénua”. “Neste mundo materialista, as coisas que parecem mais ingénuas, na verdade são as coisas mais fortes que você pode ter, levar para a sua vida e colocar dentro da sua
mente”, concluiu o cantor. No fim do concerto foi o público que cantou a música que queria ouvir e puxou de novo para o palco os Natiruts. Com “Beija Flor” terminou o espetáculo de reggae e, com ele, também a chuva parou. O resto da noite, à semelhança de outras, foi passada nas várias barraquinhas dos diferentes cursos, na tenda Azurara e também no espaço RUM, numa grande mistura de estilos musicais que satisfez todos os presentes.
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13 kalhambeke regressam em grande bárbara araújo barbarasilvaraujo@gmail.com
No decorrer da passada quarta-feira, a banda Kalhambeke regressou ao recinto do Enterro da Gata, pelo segundo ano consecutivo. A banda proveniente de
Paredes de Coura revelou-se entusiasmada por ter voltado a pisar o palco do Enterro da Gata, afirmando que eventos como este são de facto “um marco importante”. Ao longo do concerto os Kalhambeke vieram a público aumentar substancialmente, à medida que contagiavam os presentes com os
covers que iam tocando, nomeadamente músicas que o povo estudantil bem conhece. Nuno Pacheco, vocalista da banda, declara que todos os concertos são preparados “de forma diferente” e que este tipo de evento organizado por e para estudantes requer um reportório mais alegre e divertido pois esta-
Kalhambeke
mos perante “um público mais jovem, que quer mais animação”. O vocalista assegura ainda, que durante a atuação foi possível observar “muita alegria e muita gente animada”, fruto da interação que a banda criou com o público. O grupo salienta a importância da participação da banda no Enterro da Gata na medida em que este “atinge mais mediatismo pois chama mais pessoas”, no entanto não descuram a importância dos restantes concertos, “em todos os concertos que realizámos crescemos sempre mais um bocadinho enquanto músicos e pessoas”, frisa Nuno Pacheco. Questionados sobre as diferenças do concerto deste ano quando comparado com o concerto do ano passado, a banda confessa ter constatado a presença de um público mais envolvido pois “houve
muita malta que veio para nos ver porque ficou com uma boa impressão no ano passado”, mas este reconhecimento exige da banda “um trabalho acrescido”. Apesar da essência da banda recair sobre os covers, a banda “neste momento já tem originais, estamos a trabalhar em estúdio para fazer o álbum que sairá em setembro”, adianta-nos o vocalista, rematando “quem sabe não será o lançamento dos temas originais, no próximo Enterro da Gata”. No que concerne à organização deste evento, a banda elogia o trabalho efetuado por toda a equipa envolvida, enfatizando “temos que ter em conta que isto é um evento organizado por estudantes, pessoas que não têm formação, apenas ganham experiência de ano para ano”, colmatando, “Sem dúvida que são muito profissionais”.
academia bailou com concerto memorável daniel mota danielmotap@gmail.com
O famoso cantor português de música popular atuou, pela primeira vez, no Enterro da Gata em Braga, na passada quarta-feira. José Malhoa fez saltar e dançar todos os que se deslocaram à alameda do Estádio Axa. Em dia de cortejo a animação foi notória, especialmente nos grandes êxitos, tais como: “Morena Kuduro”, “Baile de verão”, “Facebook”, entre outros. Em declarações ao ACADÉMICO e, ainda antes do concerto, José Malhoa esclareceu: “já tenho atuado muitas vezes aqui em Braga. Há cerca de um mês, estive na Agro que foi um êxito. É a primeira vez que vou tocar no Enterro da Gata, mas espero que tudo decorra como têm decorrido outras
Queimas e Festas Académicas em que toquei, que é sempre com muita alegria e animação”.
Adriana Couto
Quando questionado acerca de todos os seus êxitos, o cantor afirma: “já canto há cerca de quarenta anos e é
normal que algumas músicas que eu canto acabem por marcar estes jovens. Se não lhes marcam, marcam
os tios, os pais, aos familiares, e por eles, estes jovens aprenderam as minhas cantigas. Acho que a chave do sucesso das minhas músicas é de que eu tento sempre acompanhar e adaptar-me aos tempos atuais. Não sou um artista que vai morrendo no tempo por ter mais idade, antes pelo contrário, eu vou estando sempre à frente que é para me manter sempre a trabalhar”. No fim do concerto considerou-se “surpreendido” pela forma como foi recebido pelos estudantes, acrescentando que “foi um concerto memorável”. José Malhoa afirmou que está a trabalhar num novo disco que será lançado em junho, na época do S. João porque “eu gosto que saibam sempre as minhas cantigas nestas festividades”, esclarece.
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13 let the jam roll abrem noite colorida ana pinheiro anafilipapinheiro1@hotmail.com
Para animar mais uma noite de Enterro da Gata, a banda Let The Jam Roll foi a primeira a atuar. Apesar do frio e da chuva, centenas de pessoas assistiram ao concerto e acabaram por se
render aos temas da banda. Foi a segunda vez que o grupo atuou no palco do Enterro da Gata, e apesar de considerarem que têm um estilo de música um pouco diferente do que o público está habituado a ouvir, o vocalista, David Santos considera que houve uma ótima adesão.
A oportunidade de tocarem neste palco é vista pela banda como uma mais-valia na sua divulgação. “O facto de virmos atuar num palco destes dá-nos projeção porque vamos nos misturar com bandas como os The Gift que são mais conhecidos a nível nacional e internacional”, declara o vocalis-
ta. O grupo prefere utilizar uma vertente mais ligada ao improviso e espontaneidade na sua atuação. “Queremos fazer uma música sem barreiras e sem obstáculos”, diz David Santos. Relativamente à iniciativa “Pintar um mundo melhor” da Associação Académica
da Universidade do Minho a banda considera esta parceria muito nobre, principalmente neste momento de contenção económica. Para o futuro, anunciam um novo cd que irá ser lançado dia 8 de Junho, com o nome “Why not?”, que esperam ser mais um passo em frente para o sucesso.
Let the jam roll Kalhambeke
nem a chuva impediu a primavera dos gift césar carvalho z5@sapo.pt
A chuva continuava indecisa, mas os “The Gift” trouxeram a certeza de uma noite especial no Enterro da Gata. O alinhamento planeado antes de entrar em palco destacou os temas mais marcantes da banda e as que, segundo o teclista Nuno Gonçalves, “tem mais batidas por minuto”, numa tentativa mais do que conseguida de manter um “ritmo mais intenso” e, naturalmente, o público animado. A multiculturalidade, característica cada vez mais presente na banda, denota-se no painel gigante erguido sob as cabeças dos artistas: a capa do mais recente trabalho, Explode (2011), apela ao espírito de união entre
todos. E o público aderiu de forma irrepreensível. Os temas “Driving You Slow”, “Fácil de Entender” e a recente “Primavera” foram ou-
the gift
vidos em uníssono, repletas de emoção e celebradas com um bater de palmas sonante. Sobre a iniciativa da Universidade do Minho, “Pintar
um Mundo Melhor”, onde a banda é desafiada a pintar um quadro cuja venda remeterá para causas sociais, o teclista é assertivo: “vir-
mos por sermos uma banda grande, é bom; virmos por sermos uma banda grande e associada a uma causa humanitária, é melhor ainda”. E se Nuno Gonçalves tinha a incerteza se o seu público ainda era novo, como é, aliás, sempre o desafio do grupo antes das atuações, em Braga respondeu-se em alto e bom som. Na repetição de primavera, tema que trouxe de volta a banda a palco, festejou-se para lá do tempo cinzento que a nossa primavera nos trouxe. Mais do que um espetáculo vivido à flor da pele, confirmou-se a declaração de Sónia Tavares de que eles, os The Gift, têm um papel para além da música, na vida das pessoas, sentimento esse que ficou estampado em inúmeros rostos vibrantes com o espetáculo da banda. E isso nem a chuva apagou
ESPECIAL ENTER AAUM
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RRO DA GATA ‘13 AAUM
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ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
um final com casa cheia ana filipa gaspar afilipa.gaspar@hotmail.com
A noite de 17 de maio foi a último do Enterro da Gata de 2013 e a que atraiu mais pessoas, segundo a organização. Às 22 horas, os primeiros fãs começam a fixar-se junto às grades mais próximas do palco para garantir um bom lugar no concerto dos Kaiser Chiefs. À uma em ponto, a banda sobe ao palco provocado euforia, gritos e muitas palmas. O vocalista Ricky Wilson não perdeu uma oportunidade de interagir com o público, através da sua energia, movimento e expressividade diante das câmaras que transmitiam a sua imagem em tamanho grande para o recinto. A sua aproximação do público foi também visível. A música
Adriana Couto
“Everyday I love you less and less” foi o primeiro momento alto do concerto, seguindo-se de “Ruby”, “Never miss a bit”, “I predict a riot”, entre outros que levaram o público a fazer o inevitável “moch”. Após uma hora de concerto, a banda inglesa retira-se do palco, voltando algum tempo depois incitando o público a gritar “Portugal” e depois “Kaiser Chiefs”. De seguida, foi tempo para as derradeiras músicas, sendo “Oh my God”, a última a ecoar no Gatódromo. O ACADÉMICO não teve oportunidade de entrevistar os Kaiser Chiefs. No entanto, a produção afirma que apesar de terem sido a banda mais exigente do Enterro da Gata, principalmente em termos de bebidas alcoólicas, foram bastantes flexíveis e apresentaram “boa-vontade”, nos casos em que os seus pedidos não podiam ser satisfeitos.
Adriana Couto
“Kaiser é Kaiser”, diz Gisela Martins, aluna do 1º ano de Marketing, que considera este o melhor concerto do Enterro da Gata de 2013. Já Nuno Silva, aluno da Uni-
versidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, afirma que o que o atraiu foi o espírito académico que se faz sentir no recinto das Monumentais Festas do Enterro da
Gata. Assim, foi à inglesa que terminou mais uma temporada de concertos na Alameda do Estádio Municipal de Braga.
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INQUÉRITO
que balanço fazes do enterro da gata ‘13? A frequentar o 2º ano do curso de LA, Diogo considera que, sem contar com o Enterro da Gata de 2009, este terá sido o melhor. Destaca os concertos do Dj Ride e dos Electrodomestic como os seus preferidos e deixa as suas sugestões para o próximo ano: Dead Combo e Black Bombaim. Quanto aos aspetos positivos realça a pouca fila na entrada para quem tinha pulseira geral. “Pergunto-me: para que estavam aquelas lombas nas zonas das barraquinhas? Vi muito boa gente, incluindo eu, a tropeçar, pondo em causa a sua integridade física”, desabafa. Acha ainda importante, aumentar o espaço do recinto, especialmente nos dias mais movimentados.
DIOGO FERREIRA 2º ano // LÍNGUAS APLICADAS
adriana lomba 1º ano// direito
Adriana, aluna do 1º ano de Direito, diz ter gostado muito do Enterro da Gata deste ano, em especial, do concerto dos Buraka Som Sistema. Quanto à organização, diz: “os transportes estão muito mais rápidos, mas as filas para entrada no recinto são muito grandes e recinto tem poucos espaços abrigados, como foi no caso se terça e quinta que choveu imenso”. Para o ano gostava de ver Munhoz e Mariano no palco do Enterro da Gata. Fica a sugestão.
Finalista do curso de Geografia e Planeamento, Miguel acha que o Enterro da Gata’13 foi um evento dentro do que acontece nos últimos anos. “Achei que estava tudo organizado da melhor forma para os estudantes da academia minhota. Gostei das pessoas que tive oportunidade de rever, pois é aqui que podemos reencontrar algumas”, conta. Diz não ter tido a oportunidade de ver muitos concertos, mas distingue os Kaiser Chiefs. Para ele, é também de destacar o facto de ter sido mantida a estrutura dos anos anteriores, apesar da altura de contenção em que nos encontramos, bem como a iniciativa da Gata na Saúde e a zona das comidas ter sido ampliada. Sugestões para o próximo ano? Tame Impala. Miguel Barros 3º ano // GEOG. E PLANEAMENTO
ANA PATRÍCIA SILVA 2º ANO// MEST. MEDIAÇÃO CULTURAL - EST. LIT. E CINEMA
Patrícia, aluna do último ano do Mestrado em Mediação Cultural, diz ter adorado o Enterro da Gata e que lhe soube a pouco. Buraka Som Sistema foram o melhor concerto, segundo ela. Destacou a escolha dos Kaiser Chiefs e dos BSS por parte da AAUM e ficou desiludida com o concerto dos Natiruts. Quanto aos aspetos negativos desta edição, salienta: “os preços dos bilhetes são excessivamente caros, mesmo para estudantes e existem poucos WCs”. Para o próximo ano, gostava de ver e ouvir Orelha Negra, Luisa Sobral e Dj Vibe.
Catarina hilário katarina-kosta@hotmail.com
TECNOLOGIA E INOV telemóveis matam mais que o álcool nos EUA bruno fernandes micanandes@gmail.com
Há cada vez mais acidentes mortais entre os jovens por culpa do telemóvel. A conclusão é de um estudo realizado nos Estados Unidos, divulgado na passada terça-feira. Os acidentes rodoviários devido ao uso de telemóveis ao volante já ultrapassou o número de acidentes causados pelo álcool. Telemóvel em primeiro, álcool em segundo O estudo, citado pelo TeK, dá conta que existem por ano, nos EUA, cerca de três mil mortes devido ao uso do telemóvel ao volante e que cerca de 300 mil adolescentes sofrem ferimentos devido a acidentes com a mesma origem.
O estudo mostra, assim, que os acidentes devido ao uso do telemóvel são, agora, em maior número que o consumo de álcool que passou para segunda causa de morte. Dos cerca de nove mil adolescentes que responderam ao inquérito do Hospital Cohen Children de Nova Iorque, 49% dos jovens do sexo masculino responderam que já enviaram mensagens enquanto conduziam. Esta percentagem desce para os 45% quando a mesma pergunta é feita às raparigas. Os autores do estudo defendem que esta é uma questão que deve ser prioritária: “A realidade é que os adolescentes não bebem todos os dias. Mas eles têm o seu telemóvel e enviam mensagens sete dias por semana”, refere o Dr. Andrew Adesman, chefe do Departamento de Pediatria do Desenvol-
vimento e Comportamento do Hospital e o principal autor do estudo. Ainda segundo o estudo,
nos EUA, em alguns estados, continua a ser permitido o uso do telemóvel (quer para chamar ou enviar
mensagens) ao volanteDRou as leis existentes são pouco persuasivas para impedir tais comportamento.
e é uma forma de contornar a inexistência de redes móveis ou fixas. Este serviço está disponível a partir de 29.90 euros por mês e tem os responsáveis têm o objetivo de angariar mil novos clientes nos próximos seis meses.
Google apresenta nova versão do Google Maps
e uma nova escala dos mapas que permite que haja uma maior perceção do mesmo, para além da cobertura do trânsito em todo o mundo e da integração do Google Earth no Maps. A nova versão já está disponível por convite.
twittadas bruno fernandes micanandes@gmail.com
Bing permite tradução do idioma de “Star Trek” Para os fãs de“Star Trek”, o Bing já permite traduções de e para klingon, o idioma criado para a saga. O site permite a tradução, inclusive, para o alfabeto kronos, usado neste idioma. O klingon é considerada a língua inventada mais falada do mundo. O lançamento desta funcionalidade surge como promoção ao novo filme “Star Trek Into Darkness” que chegará aos cinemas em breve. Estados Unidos podem taxam videojogos violentos A revelação é feita por Joe Biden, vice-presidente norte-
americano, em resposta ao presidente de uma associação evangelista: “não há razão legal para não atribuir um imposto extra às companhias multimédia que produzem e distribuem material violento”. A revelação foi feita durante uma reunião sobre o controlo e distribuição de armas de fogo com organizações religiosas. No entanto, Biden refere que teria que haver um estudo sobre o assunto. Chegou a banda larga via satélite Uma banda larga que pode atingir os 20mbps de download e os 6mbps de upload: esta é a oferta do Tooway, o resultado de uma parceira entre a Nucleotel, uma empresa portuguesa, e uma empresa espanhola. O serviço funciona via satélite
A Google apresentou uma nova versão do seu serviço de mapas. As novidades incluem o redesenhamento do serviço, novas funcionalidades de pesquisa
OVAÇÃO
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liftoff,
http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff
gabinete do empreendedor da AAUM
promove...
Liftoff Working Ideas Queres trabalhar uma ideia de negócio que pode ser viabilizada com o apoio de investidores? Então tens que conhecer o Liftoff Working Ideas! Este projeto pretende incentivar/impulsionar a conceção e desenvolvimento de ideias de negócio através de empreendedores organizados em equipa. Esta atividade será realizada durante duas semanas (de 21 de Junho a 05 de Julho). Serão selecionados 30 estudantes com diferentes competências e são selecionadas as 5 melhores ideias. As equipas são formadas em
função da identificação dos estudantes com a pool de ideias eleitas e dos contributos que cada elemento do grupo poderá dedicar. Formadas as equipas, é altura de deitar mãos ao trabalho! Desenvolvem-se competências, analisa-se a ideia e estrutura-se um modelo de negócio. Tomadas as decisões, está criado um conceito e uma estratégia de negócio que vai ser necessário defender com “unhas e dentes”. Ao longo de todo o processo, os promotores contarão com o apoio de vários mentores convidados, cujo conhecimento e experiência serão um contributo fundamental para melhorar o projecto de
cada grupo. Elaborado o plano de negócios, importa preparar uma apresentação atrativa em formato “pitch” que cative potenciais investidores numa sessão de encerramento do “Liftoff Working Ideas”. Porque não viabilizar a ideia no mercado?
projetos de valor acrescentado, com o apoio de técnicos especialistas e empresários de renome;
Objetivos
- Desenvolver competências para o trabalho em equipa nos potenciais empreendedores;
- Fornecer ferramentas aos jovens estudantes universitários para que sejam capazes de explorar oportunidades, planificar e desenvolver um modelo de negócios, privilegiando a sua criatividade, investigação e capacidade de inovação em
- Promover a oportunidade de apresentação de um modelo de negócios amadurecido a uma panóplia de business angels, capitais de risco e investidores que possam associar-se na viabilização destes projetos no mercado.
Destinatários - Estudantes e recém-graduados da Universidade do Minho com espírito empreendedor, ideias, motivação, criatividade e/ou capacidade de iniciativa. Recrutamento de ideias e talentos Candidaturas online de 13 de Maio a 07 de Junho. Comunicação dos 30 selecionados: até 14 de Junho. Inscrições em http://liftoff. aaum.pt/index.php/formacao/view/id/99
> > 22 MAIO ‘13 Sessão de Apresentação “Building Global Innovators” Campus de Gualtar
> 29 MAIO ‘13 Startup Tour
> 30 MAIO ‘13 Sessão “Inteligência Emocional” – Liftoff, Campus de Gualtar
> 04 JUNHO ‘13 Sessão “Lidar Eficazmente com os Conflitos Interpessoais” – Liftoff, Campus de Gualtar
> 01 A 08 JUNHO ‘13 Workshop Empreendedorismo Social
Ofertas de emprego
gip@aaum.pt www.aaum.pt/gip
Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM
Engenheiro/a Informática - Braga - Est.Prof.
Estágio profissional e/ ou curricular | Comerciais (M/F)
Perfil: - Para desenvolvimento e manutenção de aplicações de suporte ao negócio. - Capacidades em programação: PHP/XML/JavaScript/ CSS3 - Dominio em: HTML/HTML5 e SQL/MySQL - Programação para: IOS e Android - Conhecimento de SharePoint
- Empresa dedicada ao Comércio têxtil admite vendedores para integrar um projeto comercial na região Norte: - Promoção e venda de Produtos Têxteis e “Gift” de Licença: em lojas, armazenistas, cadeias de lojas, papelarias, etc. - Prospecção de mercado e angariação de clientes - Identificação de oportunidades de negócio
Designer de Moda (M/F) Guimarães (Est. Prof.) - Participar no desenho, produção e desenvolvimento de colecções de vestuário na área infantil e adulto, nomeadamente produtos têxteis de Licença; Elaborar as propostas gráficas a clientes; Gestão de produto, definindo estratégias comerciais, analisando e adequando as tendências do mercado, em estreita colaboração com a equipa Comercial/Marketing.
Outras ofertas: - Técnico de Manutenção (M/F) - Fafe - Responsável de Produção (M/F) - Fafe - Formador Webdesign (M/F) Braga
Candidaturas em: www.aaum.pt/gip
CULTURA Uma nova mesa com pés e cabeças Os Mesa têm um novo disco, um novo som e uma nova formação. 2013 é ano de (boas) mudanças para a banda, admitem os elementos do grupo. JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt
“Pés que sonham ser cabeças” não é a banda com a vida ao contrário. “Pés que sonham ser cabeças” é a vida dos Mesa a entrar numa nova dinâmica, numa nova etapa, numa nova era. “Com estes disco cria-se uma rutura com os álbuns anteriores e aposta-se numa nova formação da banda”, começa por dizer João Pedro Coimbra, uma das metades (a mais antiga) dos novos Mesa, em conversa com o ACADÉMICO. E este é o primeiro disco do resto da vida dos novos Mesa: saiu a vocalista Mónica Ferraz para seguir uma carreira a solo e entrou para o lugar dela a até então quase desconhecida Rita Reis – “uma voz fresca, que se adequa bem ao nosso imaginário”, elogia Coimbra – e o som deixa de ser apenas pop para continuar a ser pop mas com mais nuances. “Há algumas mudanças que este novo disco apresenta; entre elas, a introdução das cordas nas canções, dando-lhes um novo perfil. Os temas tornam-se mais acústicos,
mais despidos de parafernália eletrónica”, sintetiza o elemento do grupo, acrescentando que tudo aconteceu “de forma natural, nas habituais experiências que fazemos no grupo”. Boa reação O novo disco dos Mesa está nas lojas desde o início da passada semana e a reação a estas mudanças, confessa
João Pedro Coimbra, tem sido positiva. “Temos sentido que os fãs e os nossos seguidores entendem este novo rumo da banda. A voz da Rita é nova, tivemos que adaptar alguns temas que tínhamos para a voz dela, mas estou bastante contente com o resultado final”, diz-nos o músico, horas antes do concerto no Centro Cul-
tural Vila Flor, em Guimarães (onde atuaram no sábado passado). “Os concertos são o melhor teste para percebermos o papel que temos na música atual. E até ao momento têm corrido bastante bem”, admite Coimbra. Banda que adquire vários formatos, consoante o espaço onde toca. “Na Casa da Mùsica (onde atuaram
no final de abril) tínhamos a banda toda connosco, neste concerto em Guimarães estarei apenas eu, a Rita e mais um elemento. É uma forma de experimentarmos as várias possibilidades dos novos Mesa”. A nova vida dos Mesa começa agora, quando completam 10 anos desde a formação original do grupo. DR
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RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 20 / 2013
14 - PALMA VIOLETS Best of friends
BRAGA
GUIMARÃES
FAMALICÃO
1 - PEIXE AVIÃO - Avesso
15 - MELODY’S ECHO CHAMBER - I follow you
TEATRO 24 de maio Wilde Theatro Circo
MÚSICA 24 de maio Mick Harvey CCVF
TEATRO 22 de maio Primavera Casa das Artes
MÚSICA 25 de maio Mundo Cão + Um zero amarelo Theatro Circo
MÚSICA 25 de maio Collen CCVF - Pequeno Auditório
MÚSICA 24 de maio Luísa Sobral Casa das Artes
CINEMA 27 de maio A rapariga de parte nenhuma Theatro Circo
TEATRO 22 a 26 de maio Rei Lear de William Shakespear CCVF
EXPOSIÇÃO 4 a 30 de Maio Exposição Helena Romão Casa das Artes
17 MAIO
2 - YEAH YEAH YEAHS Sacrilege 3 - ADAM GREEN & BINKI SHAPIRO -Just to make me feel good 4 - TAME IMPALA – Elephant 5 - ALT-J - Breezeblocks 6 - QUEENS OF THE STONE AGE - My god is the sun
16 - ATOMS FOR PEACE Before your very eyes 17 - CAT POWER - Ruin 18 - WRAYGUNN Don’t you wanna dance 19 - DEAR TELEPHONE That violin lesson sucks 20 - B FACHADA - Carlos T
7 - JUNIP - Your life your call 8 - LUÍSA SOBRAL - Mom says 9 - RHYE - The fall
Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
POST-IT 20 maio > 25 maio
10 - LIARS No. 1 against the rush
THE GLOCKENWISE mood swings
11 - VALETE - Meu país 12 - DEOLINDA - Seja agora
VAMPIRE WEEKEND diane young
13 - NICK CAVE & THE BAD SEEDS - We no who u r
BONOBO heaven for the sinner
CD RUM
O regresso dos the national
ELISABETE APRESENTAÇÃO elisabete.apresentacao@rum.pt
Os The National estão de volta aos discos. O sexto álbum de originais chega agora às lojas e é um dos álbuns mais aguardados de 2013. A banda de Brooklin é formada por Matt Berninger (voz), Aaron Dessner (guitarra, baixo e piano), Bryce Dessner (guitarra), Bryan Devendorf (bateria) e Scott Devendorf (baixo e guitar-
LEITURA EM DIA
ra). O novo trabalho chama-se “Trouble Will Find Me” e é o sucessor de “High Violet” de 2010, mas antes da sua edição física, a banda americana disponibilizou as músicas para audição em streaming no iTunes. O primeiro single apresentado foi “Demons”, e mais recentemente “Sea of Love” cujo vídeo foi realizado por Sophia Peer, e inspirado no vídeo da música "Grubiy Zakat", de 1999, dos
1 - A luz é mais antiga que o amor de Ricardo Menéndez Salmón - Assírio e Alvim. A Virgem Barbuda, a obra blasfema do pintor toscano Adriano de Robertis, Rothko, o pintor russo Semiasin e o compromisso do(s) pintor(s) com a sua arte face. 2 - Os Mistérios do Abade de Priscos de Fortunato da Câmara - Esfera dos Livros. Um abade de uma aldeia minhota
Zvuki Mu, uma banda de rock alternativo russa. O disco foi produzido pela própria banda e misturado por Peter Katis que já tinha trabalhado em álbuns anteriores como “High Violet”, “Alligator” e “Boxer”, no estúdio Clubhouse, em Rhinebeck, NY. Este registo tem participações especiais como St. Vincent, Sharon Van Etten e Sufjan Stevens. Mais recentemente a banda de Matt Berninger foi notícia por ter tocado 105 vezes a música “Sorrow” no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Este novo trabalho vai ser apresentado em Portugal no próximo dia 21 de novembro quando a banda se apresentar no Meo Arena, o antigo Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Para saberem mais informações sobre a banda podem passar pela página www.americanmary.com, www.myspace.
que ficou imortalizado numa iguaria sápida e divinal.
liberdade, democracia, justiça e um mundo de respeito pelo outro.
3 - Para que serve a História? de Diogo Ramada Curto - Tinta-da-China. Um conjunto de ensaios e artigos de jornal de um dos mais importantes intelectuais portugueses. 4 - A linguagem é a minha pátria de Jorge Semprún Bizâncio. O resistente e escritor espanhol revela a sua crença na
5 - Flor de Jasmim de Júlia Durand - Edição de Autor. Uma escritora bracarense, a seguir com interesse, e uma pequena pérola literária cheia de imaginação.
com/thenational e ainda em www.facebook.com/thenationalofficial. Podem ainda ver os vídeos da banda em www.youtube.com/artist/
the-national. De 20 a 24 de maio vamos apresentar em mais um edição do cd rum cinco temas deste “Trouble Will Find Me”
DR
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DESPORTO
derrotas marcam momentos de decisão no sp.braga/aaum Nuno Gonçalves
DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
Apesar de as atenções gerais estarem viradas para as Monumentais Festas do Enterro da Gata, a verdade é que no fim de semana 10 e 11 de maio, a equipa do SC Braga/ AAUM esteve em destaque ao participar na Final Four da Taça de Portugal de Futsal. Assim, enquanto os finalistas eram benzidos na habitual missa que lhes é dedicada, no Multiusos de Guimarães, a equipa minhota defrontava o GD Fabril, para as meias-finais da prova, num jogo complicado, no qual os arsenalistas viram o seu guarda-redes Pli ser expulso e, consequen-
temente, falhar a final. Com uma vitória por 4 bolas a 2, o SC Braga/AAUM conseguiu alcançar o tão almejado lugar no jogo decisivo da Taça de Portugal, onde defrontaria o Sporting. O tão aguardado jogo da final, realizado no dia seguinte, começou com muito equilíbrio, tendo ambas as equipas revelado que se conheciam bem e se respeitavam. No entanto, aos poucos, a equipa leonina acabou por ir assumindo o domínio num jogo que teve como destaque a grande exibição do guarda-redes suplente do SC Braga/AAUM, Xot, que não acusou a pressão de ainda ser junior e ter sido chamado
a substituir Pli, e manteve o resultado a nulo até ao intervalo. O início da segunda parte mudou tudo, tendo o Sporting conseguido chegar à vantagem cedo, o que lhes permitiu alargar a diferença. Paulo Tavares, o técnico da equipa minhota, apostou tudo no 5x4, com Jefferson a jogar a guarda-redes avançado, mas foi a equipa lisboeta a volumar a vantagem. Para a História, fica um exagerado 7-1 que ditou a vitória do Sporting, mas que não espelha o que se passou em campo. Uma nota de destaque foi a forte afluência de adeptos ao Multiusos, que esteve perto
de encher, com 1693 espectadores. Para o campeonato a história foi a mesma. A equipa do Sp.Braga/ AAUM arrancou mal nos play-offs do campeonato. Em casa, os pupilos de Paulo Tavares, não conseguiram bater o Fundão num jogo que só se decidiu no prolongamento. 2-3 foi o resultado final de uma partida que teve emoção q.b. bem até ao apito final. Entrou forte a equipa adversáriaque aos 5 minutos já vencia por 0-2. O Sp. Braga/ AAUM acusou os golos sofridos e só conseguiu reagir perto do intervalo, altura em
que André Machado aproveitou um ressalto para empurrar a bola para o fundo das redes de André Sousa. PUB No segundo tempo, os bracarenses entraram dispostos a reverter o resultado e conseguiram chegar à igualdade através de um remate certeiro do brasileiro Jefferson. Até ao final dos 40 minutos, as duas equipas dispuseram de várias situações para marcar, mas o resultado não sofreu alterações. No prolongamento, foi preciso esperar pelo minuto 48 para que o vencedor ficasse decidido. Mário Freitas marcou para o Fundão e colocou a sua equipa muito perto das meias-finais do Play-Off.
FERNANDO Sonia Jansson
Sonia Jansson
COLAÇO
Sonia Jansson
O convidado desta semana da Burning List é Fernando Colaço. Fernando é uma personagem singular no universo criativo. É um autodidata, com um percurso de quase uma década na área da programação, quase todo ele no estrangeiro. É um cidadão do mundo literalmente, pois não tem residência fixa. E neste momento está no meio dos Alpes Suíços a preparar a sua conferência anual sobre Flash... e Ski! Nascido em Castro Verde, Fernando Colaço dá os primeiros passos na programação aos 12 anos através do inevitável Spectrum. Quando terminou o secundário e chegado o momento de entrar para engenharia informática, verificou que os conteúdos dos três primeiros anos do curso estavam obsoletos há pelo menos quatro. Daí que, entre o canudo e o portfólio, Fernando tenha optado por investir no seu percurso profissional. Fernando Colaço é um assumido autodidacta, valorizando a especialização e actualização em detrimento de ficar encostado por assim dizer ao canudo. Aos 19 anos abriu a sua primeira empresa ligada à informática e tecnologia, sendo que trabalha fora de Portugal desde 2004, nomeadamente com uma passagem pela agência publicitária Young & Rubicam na Suiça. A partir do ano de 2009, Fernando Colaço passa a profissional independente, trabalhando no desenvolvimento de aplicações para a Internet e Smartphones, com base nas plataformas Flash e Flex. É formador e organizador de um evento singular: O gotoAndSki é um workshop em que, durante o dia, é possível fazer ski ou snowboard enquanto que a noite é dedicada às actividades de formação. Segunda: Radiohead - Jigsaw Falling Into Place (In Rainbows, 2007) “Sou fã dos Radiohead há muitos anos, desde os primeiros álbuns e é uma banda que me acompanha desde sempre - isto porque são uma das minhas bandas sonoras de trabalho favoritas! Uma das coisas que aprecio é a escrita das canções, pois usam muitas metáforas e, desta forma, acabam por não ser óbvias. Existem fóruns onde se discutem possíveis significados para as letras da banda e, na minha opinião, é sempre possível encontrar algo que nos toca, que nos faz lembrar
algo. Gosto de usar metáforas no meu trabalho, prefiro isso a atirar diretamente a ideia...” Terça: Björk - Pagan Poetry (Vespertine, 2001) “Para além de ser minha voz feminina favorita, é uma artista que sigo desde o princípio da carreira. O que mais aprecio nela é o seu experimentalismo, a capacidade dela de sair da sua zona de conforto. Apesar de manter a mesma base, experimenta sempre algo de novo e diferente... e tem funcionado até aqui! Nos dias que correm, em que a indústria discográfica tem de ultrapassar certas barreiras, acho bem que ela tenha tentado ir para além do CD. [com Biophilia, uma aplicação para telemóveis]” Quarta: Björk c/ Thom York - I’ve Seen It All (Selmasongs, 2000) “O meu objetivo com este tema é transmitir uma mensagem: nós nunca vimos tudo, há sempre coisas novas para ver, para descobrir, por muito que já dominemos, por muito que já fizemos, há sempre coisas novas. Esta é um pouco a minha filosofia de vida. Aliás, desde Julho que sou, oficialmente, nómada! Não tenho residência em país algum! Estive em Londres, depois nos Alpes suíços, depois Amsterdão e e por fim Pequim!“ Quinta: Thom Yorke - Black Swan (The Eraser, 2006) “Este álbum a solo do Thom Yorke foi daqueles que não me agarrou logo à primeira mas depois, quando agarrou, foi a sério! Esta música toca-me bastante porque bate nas mesmas teclas com que eu insisto junto das pessoas com quem estou a trabalhar, ora clientes ora colaboradores. O meu excerto favorito desta música é “You cannot kickstart a dead horse” (não podemos fazer com que um cavalo morto arranque). Basicamente, temos de ser capazes de identificar quando estamos a fazer algo que é impossível, que não vamos sair dali. Eu não gosto de impor limites, mas encalhamos em algo ou queremos ser demasiado perfecionistas e acabamos por não fazer nada porque não saímos dali.“ Sexta: The Chemical Brothers - Star Guitar (Come With Us, 2002)
“Os Chemical Brothers surgem regularmente nas minhas playlists - é também uma banda que sigo desde o início - mas sobretudo em momentos em que estou mais inspirado e em que músicas mais calmas não funcionam muito bem. Então, para quando estou nesse modo a que chamo “speed coding”, ouço os Chemical Brothers! Tive o prazer de vê-los aqui num festival que lembra o Woodstock mas... muito suíço! Penso que é a melhor descrição...
SE TENS O 9º ANO, MENOS DE 25 ANOS, E QUERES FAZER O 12º ANO COM UMA ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL O CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGA - SERVIÇO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGA VAI PROMOVER, EM MAIO E JUNHO DE 2013, AS SEGUINTES ACÇÕES DE FORMAÇÃO EM APRENDIZAGEM:
SAÍDA PROFISSIONAL
Técnico/a de Instalações Elétricas Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando Técnico/a de Maquinação e Programação de CNC Técnico/a Instalador de Sistemas Solares Térmicos Programador de Informática Técnico/a de Informática – Sistemas Técnico/a de Logística Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural Técnico/a de Contabilidade Técnico/a de Vendas Rececionista de Hotel
LOCAL PREVISÍVEL
Braga Braga Braga Braga Braga Braga Braga Braga Braga Braga Braga
Formação Subsidiada: Bolsa de Profissionalização; Subsídio de Alimentação; Subsídio de Transporte INFORMA-TE JUNTO DO CENTRO DE EMPREGO/ SERVIÇO DE FORMAÇÃO DA TUA ÁREA DE RESIDÊNCIA