13 março, VOTA!!!
Comunidade académica decide a constituição do Conselho Geral
Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 184 / ANO 9 / SÉRIE 4 TERÇA-FEIRA, 12.MAR.13 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico
Em exclusivo ao ACADÉMICO... As entrevistas aos candidatos a representantes dos docentes e investigadores no Conselho Geral da Universidade do Minho
campus Partidos preocupados com a insegurança junto ao campus de Página 05 Gualtar
Lista B
Lista A
A Gata na Praia está a chegar… Página 06
Serenatas a Guimarães
Página 04
Lista C
desporto Sp.Braga/AAUM garante play-off Página 18
FICHA TÉCNICA 12.MAR.13 // ACADÉMICO
EM ALTA
NO PONTO
EM BAIXO
Sp.Braga/AAUM Esta equipa “gverreira” cumpriu com o principal objectivo da época. Chegou ao play-off de apuramento do campeão. A vitória no fim de semana, ante o Olivais, permitiu à equipa minhota assegurar um lugar entre os oito melhores a nível nacional. Não deixa de ser um feito, ainda que só surpreenda quem esteve alheado dos jogos e resultados nesta temporada. A temporada ainda não acabou (muito pelo contrário) e algo de muito positivo pode estar ao alcance!
Insegurança (parte 5, ou mais) Está no ponto... da indignação e revolta. Vezes e vezes que se fala de insegurança junto ao campus de Gualtar e são alertadas as autoridades para esta “onda criminosa”. Tantas outras vezes tudo ficou como começou. É triste saber que os alunos não podem andar seguros no perímetro periférico ao campus. Pior do que isso. Agora nem seguros podem andar dentro do campus. Para além da limpeza e manutenção, agora também se poupa na segurança dos estudantes?
Afastamento da academia Basta percorrer os corredores da universidade para rapidamente se perceber o alheamento da comunidade em relação às eleições para o Conselho Geral. Ainda vão a tempo de se informarem. Ainda vão a tempo de votarem e terem uma quota parte de responsabilidade no futuro da academia. Este “aviso” servirá mais rapidamente aos estudantes que ao resto da academia. Agora pergunta-se. De quem é a culpa? Quem não fez o seu papel? Procurem respostas!
SEGUNDA BARÓMETRO PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // segundafeira, 12 Março 2013 / N184 / Ano 9 / Série 4 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // Chefes de redacção: Cláudia fernandes e Rita Magalhães // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana filipa Gaspar, ana Pinheiro, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Carla Serra, Catarina Moura, Catarina silva, Cátia Alves, Cátia Silva, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Diogo Lemos, Filipa Barros, Filipa Sousa Santos, Isabel Ramos, Joana Martins, Joana Valinhas, Joana Videira, João Pereira, Judite Rodrigues, Marta Soares, Raquel Miranda, Rita Magalhães e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
VASCO LEÃO // vasco.leao@rum.pt
EDITORIAL
Dia 13: Academia a votos para o Conselho Geral Durante as últimas semanas, o ACADÉMICO dedicou especial importância ao órgão colegial máximo de governo e de decisão estratégica da Universidade do Minho, o Conselho Geral. Na passada semana deu-se voz aos candidatos que lutam pelos escassos quatro lugares que o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) atribuiu aos estudantes na composição do órgão. Esta semana, período em que terá lugar o ato eleitoral que escolherá os conselheiros para os próximos quatro anos, fechamos o ciclo de entrevistas aos candidatos que irão representar os professores e investigadores, bem como à candidatura, única, que representa o pessoal não docente e não investigador. Recomenda-se, pois, a leitura das entrevistas protagonizadas pelos diferentes cabeças-de-lista e, aos estudantes em especial, aconselha-se leitura atenta da notícia que dá conta do que mais importante se passou no debate entre os candidatos representantes dos alunos, bem como a recuperação das entrevistas aos três candidatos, que constaram da edição da passada semana. Serão estas personalidades que terão em mãos o futuro estratégico da instituição e começarão, desde logo, por ter a grande responsabilidade de escolher, no caso cooptar, os seis membros externos que completarão a composição do próximo Conselho Geral. Pelo seu peso relativo e pela experiência recente, é fundamental que essas escolhas consubstanciem uma efetiva mais-valia para a Universidade, de todos e de cada um. Estamos certos que contribuímos para que a eleição da próxima quarta-feira, dia 13 de março, seja o mais esclarecida possível e apelamos para que a comunidade académica acorra às urnas de forma muito significativa. Votem… esclarecidamente exerçam o vosso direito e o vosso dever!
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LOCAL um portugal cada vez mais velho Adriana couto drianascouto@gmail.com
A comemorar 40 anos de existência, o semanário Expresso veio a Braga falar do envelhecimento da população portuguesa, numa conferência que teve lugar no Theatro Circo, moderada pelo Dr. Francisco Pinto Balsemão. A conferência “Demografia: Cada vez menos e mais velhos. Como inverter a tendência?” foi o mote para se tentar chegar a soluções de forma a inverter a tendência de envelhecimento da sociedade portuguesa, agora que 19% da população tem 65
ou mais anos, pois para a investigadora Maria Filomena Mendes, da Universidade de Évora, “A este ritmo, 40 por cento da população portuguesa vai ter mais de 65 anos em 2050.” Contando com a presença, enquanto oradores, de quatro professores universitários, entre eles, os professores da Universidade do Minho, Alice Matos, do Departamento de Sociologia, e António Cândido de Oliveira, professor catedrático da Escola de Direito, foi perante uma plateia envelhecida, contrariando o facto de Braga ser a cidade com mais jovens da Europa, que foram,
no entanto, lançadas sugestões para tentar, pelo menos, evitar a diminuição da população mais jovem. Para a socióloga Maria Mendes,
“O envelhecimento na última década foi muito mais rápido do que aquilo que em partida estávamos à espera. Nós, a nível do mundo intei-
Alberto Frias
ro, só somos ultrapassados pelo Japão, pela Alemanha e pela Itália.” Portugal, ocupando assim o 4º lugar do ranking mundial dos países mais envelhecidos, tão cedo não verá esta situação invertida, segundo os oradores convidados pelo Dr. Francisco Pinto Balsemão,fundador do semanário Expresso. A passagem do Expresso por Braga, contou ainda com a inauguração de uma exposição com alguns dos momentos mais marcantes dos últimos 40 anos daqueles jornal, estando patente na na Praça da República até ao próximo dia 17.
carlos almeida é o candidato da cdu para braga Carlos Almeida, o atual líder da comitiva da CDU na Assembleia Municipal de Braga, é o candidato do partido para as autárquicas de outubro. O ambicioso objetivo da CDU para este sufrágio é a eleição de um vereador para a Câmara Municipal de Braga, de modo a “devolver ao executivo uma voz diferente e decisiva na defesa do bem comum”, de acordo com o candidato. Aos 30 anos, o antigo es-
tudante da UM assume-se como alternativa para a cidade de Braga, dado que, de acordo com o seu ponto de vista, as outras duas candidaturas já apresentadas – a de Vitor Sousa pelo PS e de Ricardo Rio pela coligação PSD/PP/PPM – não o são: Se Vitor de Sousa é “oficialmente mais do mesmo”, a “coligação PSD/CDS/PPM partilha as opções de políticas de fundo do PS”, afirmou, na apresentação da sua candidatura. “É chegada a hora de dar ao concelho de Braga um novo
rumo, que rompa com a teia de interesses privados instalada no poder da autarquia, e de governar o município com os olhos postos nos cidadãos e não em determinadas corporações ou grupos de amigos”, salientou o candidato. Recorde-se que estas autárquicas vão terminar com 37 anos de governação de Mesquita Machado, o que representa, na opinião do candidato, “um ponto de viragem”: “37 anos marcados por opções políticas de governação que assentaram
em prioridades erradas, ausência de planeamento territorial, desenvolvimento desordenado e desvalorização do património cultural, histórico e arquitetónico da cidade. É um ciclo que acaba, mas ao qual é preciso responder com verdadeira mudança”, finalizou. Carlos Almeida é licenciado em Ciências da Comunicação pela UM, tendo tirado o mestrado em Comunicação, Arte e Cultura, na mesma instituição. É funcionário do PCP e membro do secretariado da direção regional
de Braga do mesmo partido, tendo sido eleito da CDU na Assembleia da freguesia de São Vicente. Daniel Vieira da Silva
CLAUDIA FERNANDES alaufernandes@hotmail.com
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CAMPUS serenatas a guimarães A Tun’Obebes – Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho, organiza a 7ª edição do Serenatas ao Berço – Festival de Tunas Femininas, que terá como palco o Auditório Nobre da Universidade do Minho, em Guimarães. ADRIANA COUTO drianascouto@gmail.com
É já no dia 16 de março que Guimarães recebe mais uma edição do festival “Serenatas ao Berço”, onde algumas das melhores tunas femininas portuguesas subirão ao palco do Auditório Nobre da Universidade do Minho. Para a organização, “à semelhança das edições anteriores, esperamos que o VII Serenatas ao Berço seja um sucesso e que o Auditório Nobre da U.M. se encha com um espetáculo repleto
de cor, alegria, e claro, muita e boa música.” A TFMP - Tuna Feminina de Medicina do Porto, AS FANS - Tuna Feminina da Universidade de Coimbra, TUFES - Tuna Feminina Scalabitana da Escola Superior de Educação de Santarém e a LUSITANA - Tuna Feminina da Universidade Lusíada de Lisboa, são as tunas convidadas desta 7ª edição: “Este ano todas as tunas a concurso presentes são uma estreia em Guimarães e por isso temos a certeza que irão proporcionar
excelentes atuações a todos os níveis”. A Afonsina também irá marcar presença no certame sendo a tuna extra-concurso. A comemorar o 20º aniversário, a Tun’Obebes é um exemplo de como a paixão pela música e pelas tunas, se pode conciliar com os estudos e o trabalho. “Não é fácil contrariar o efeito de minoria a que estamos sujeitas por sermos uma tuna feminina num universo maioritariamente masculino, como é uma escola de Engenharia. Mas
felizmente, fomos sempre lutando e resistindo a esta contrariedade, e hoje em dia, as mulheres estão cada vez mais em maior número no nosso pólo, o que ajuda a contrariar a dificuldade em arranjar novos elementos.” Ainda assim, o “Serenatas ao Berço” tem-se conseguido impor no universo dos festivais de tunas universitárias e apesar de a crise afastar cada vez mais patrocinadores da organização do festival, esta promete ser mais uma edição de sucesso e levar até todos os estudan-
tes da academia minhota e aos vimarenenses, muitas trovas de amor. “Não podemos deixar de agradecer a todos os que nos apoiaram e colaboraram ao longo destes 20 anos pois, só assim, conseguimos estar cá hoje e dizer: venham mais 20!” A apresentação do festival estará a cargo de “Três Moços do Teatro” – Simão Barros, Hélder Melo e Romeu Pereira e durante a tarde, as tunas convidadas brindarão as principais ruas de Guimarães, com algumas músicas.
CAMPUS PÁGINA 05 // 12.MAR.13 // ACADÉMICO
partidos preocupados com a insegurança junto ao campus de gualtar ANA PINHEIRO anafilipapinheiro1@hotmail.com
Perante alguns casos de assaltos na zona envolvente ao Campus de Gualtar da Universidade do Minho, são vários os partidos políticos que se mostram preocupados e debatem o problema. O aumento de casos de atos de vandalismo, fez com que Francisco Mota, do CDS-PP apresentasse uma proposta para o reforço de iluminação pública na zona envolvente do Campus, bem assim como a colaboração da Policia Municipal com a PSP no ordenamento do território, o que foi aceite pela Assembleia Municipal da Câmara de Braga. Segundo Carlos Almeida, do PCP, é necessário tomar medidas em função das responsabilidades que cada um tem: “As situações que dizem respeito ao interior da Universidade merecem toda a atenção da Reitoria e da Associação Académica”. O deputado municipal referiu ainda que “a forma como foi desenvolvida a urbanização envolvente à Universidade, não é favorável para que se garanta a segurança dos cidadãos”, referenciando também um fator negativo que é “a ausência de eficaz iluminação pública”. Concluiu lançando um repto para “a cooperação entre as diferentes forças de segurança, para uma melhor vigilância do Campus e zonas envolventes”.
Vitor Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, mostrando-se preocupado com este clima de insegurança, declarou que diligenciou “junto da PSP para que haja uma ação mais observante por parte dos agentes junto ao Campus”. Já o líder de oposição, Ricardo Rio, do PSD, afirmou que “isto não é um assunto novo, mas antes um problema que tem vindo a repetir-se, embora agora com mais frequência”. Na sua apreciação a este assunto, concluiu que “realmente é difícil para uma autoridade externa, nomeadamente a Câmara mu-
nicipal de Braga, ter alguma intervenção que não seja a de salvaguardar as zonas envolventes ao Campus”. Relativamente a este espaço “a responsabilidade maior é da universidade”. Por fim, o Bloco de Esquerda, na voz de António Lima, afirma que dentro do Campus a responsabilidade é da Universidade. Esta, “é que administra o espaço e deve ter ação vigilante e disciplinar sobre as pessoas que o frequentam”. Mencionou ainda que esta onda de assaltos e violência é uma consequência da crise social que alastra no país. “A Câmara por vicissitudes vá-
rias, nomeadamente desde a célebre venda da Quinta dos Peões, abandonou aquela zona. Como alguns interesses não foram satisfeitos,
relacionados com a urbanização daquele espaço, houve um abandono. A urbanização parou na Rodovia; não chegou à Universidade!”
Presença da polícia na zona é apontada como sendo “insuficiente”
Relatos de assaltos são cada vez mais frequentes nas imediações do campus de Gualtar PUB.
CAMPUS PÁGINA 06 // 12.MAR.13 // ACADÉMICO
A gata está a chegar… cÁTIA SILVA catiaff_11@hotmail.com
Albufeira vai receber, de novo, os estudantes minhotos para mais uma Gata na Praia. A XII edição da atividade desportiva realizar-se-á de 23 a 28 de março no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa. Celso Fernandes, do departamento desportivo da Associação Académica da Universidade do Minho, diz que a escolha do local se prendeu com a “excelente receção” do ano anterior e com a facilidade em termos logísticos e de movimentação, visto que a praia e o estabelecimento noturno ficam a escassos metros do hotel.
O número de inscrições está limitado a 102 equipas, sendo cada uma constituída por quatro rapazes e quatro raparigas. “No entanto, é costume que muitas das equipas participantes se desloquem até à porta do GAA um ou dois dias antes, com o objetivo de assegurar lugar. Costumam fazer uma lista e chamadas sistemáticas”, conta Celso Fernandes. O cartaz inspirado no filme “Jaws” evoca, com algum humor, a ligação à praia e ao espírito de aventura que a atividade requer. 145 euros é o preço de cada pessoa terá de pagar para participar na atividade e que inclui o transporte, a estadia no hotel, a participação nas atividades desportivas durante o
dia, nas atividades lúdicas, na discoteca e o brunch diário servido no hotel. Este ano repetir-se-ão as noites temáticas, bem como os vários desportos de equipa como o andebol, o voleibol, o futebol de praia, os jogos tradicionais e o corfebol de praia, sendo este último novidade. Os estudantes vão poder contar ainda com o aquecimento do “Gabi”, que já se tornou um marco desta atividade. A crise financeira não é apontada pelo departamento desportivo como um obstáculo, mas sim como sendo esta uma oportunidade de os alunos “tirarem umas férias” a um preço mais acessível. Assim, é esperada pelo menos a mesma
adesão do ano anterior, que lembre-se, ultrapassou as vagas existentes. Celso Fernandes termina fazendo um apelo: “aos alunos que já participaram que voltem a participar, e aqueles que ainda não tiveram
oportunidade que o façam este ano, porque é uma semana completamente diferente daquilo a que estão habituados e uma das memórias mais marcantes da vida académica. Só lá estando para perceber”.
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especial conselho geral
lista a (docentes e investigadores)
licínio lima DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
O que propõe para a UM e que medidas pretende levar para o Conselho Geral? A Lista A – Universidade Cidadã decidiu apresentar o lema que se intitula ‘defender a liberdade e a autonomia académica em tempos de crise”. Este é um dos eixos principais do nosso ideário. Entendemos que, para além dos desafios com que a universidade se confronta, a vida académica, de estudantes, professores e investigadores, está a ser uma vida cada vez mais difícil. Não apenas do ponto de vista das condições de trabalho, dos vencimentos, da falta de vagas, mas também o dia-a-dia, nós somos chamados a realizar cada vez mais tarefas. Entendemos que um dos eixos fundamentais é o aprofundamento da governação democrática da universidade. Queremos saber o que é que se espera da universidade pública em Portugal. Se se espera que a universidade seja uma parceria público privada, há quem o defenda, o que não é o nosso caso. Que balanço faz dos anos de actividade do Conselho Geral? A experiência revela várias coisas: em primeiro lugar alguns aspetos positivos do novo ordenamento, que desse ponto de vista atribuiu ao Conselho Geral um conjunto de competências que são muito relevantes e que bem desenvolvidas garantem às universidades um maior escrutínio e acompanhamento da atividade do reitor e dos órgãos de gestão da universidade. Há também uma maior transparência nos orçamentos. O órgão garante que o reitor preste contas a este órgão. Há depois aspe-
tos negativos que têm a ver com o próprio ordenamento jurídico, e não propriamente com o funcionamento do conselho, que é este modelo que confere ao reitor, apesar disto, um poder central. Em nenhum outro ordenamento jurídico depois desde 1974 o poder do reitor foi tão denso, tão alargado. Hoje depende de um reitor aprovar ou não aprovar um curso. Nós entendemos que outro dos aspetos interessantes do Conselho Geral é a existência de personalidades externas. É realmente enriquecedor, porque nos faz de certa forma descentrar do nosso olhar muito envolvido na universidade. É bom que tenhamos pessoas externas. Os membros externos estão a conferir uma maior relação entre a universidade e a sociedade? No plano dos princípios a sua presença [elementos externos] é altamente benéfica para as instituições. Ainda assim, eu não seria adepto de que os elementos externos fossem a maioria no conselho geral. Há, neste momento, setores que defendem isso. É importante ter personalidades diversificadas porque isso prestigia a Universidade. A única crítica que faço é de que entendo que o conjunto das personalidades que tivemos não é, ainda, suficientemente diversificado. Não é pensável não termos uma grande diversidade etária dentro do conselho geral, não é pensavel termos seis elementos que são todos do sexo masculino, (...) não é pensável não termos representantes do mundo do trabalho. (...) A sociedade portuguesa se deve estar representada nos conselhos gerais deve estar representada em toda a sua diversidade.
A questão da fundação vive, nestes dias, um impasse. O que acha que deve ser feito depois da publicação do novo RJIES. Referendar a academia e debater de novo o tema podem ser soluções? A Universidade Cidadã teve uma posição de grande clareza neste processo. Fomos a única lista, há quatro anos, que nos 22 compromissos que publicou, entendia ser contra o regime fundacional. Explicamos mais tarde, detalhadamente porque eramos contra esta ideia. Consideramos que foi um erro e estamos convencidos disso ainda hoje. Não me parece que fosse necessário ser genial para perceber que aquele é o pior momento para tomar aquela decisão, como se demonstrou. A UM não merecia este tratamento, mas se quisermos dizê-lo, talvez se tenha posto a jeito. (...) Lembro apenas que nós em sede do conselho geral apresentamos uma proposta escrita para que o conselho, à luz dos seus estatutos fizesse uma auscultação a todas as escolas da Universidade do Minho. (...) O conselho rejeitou. Pensamos que foi um erro porque o conselho geral tem como responsabilidade ouvir a academia. Como antecipa o cenário de eleições em outubro próximo? Só podemos antecipar os cenários que dependem de nós. O cenário que depende de nós é rigorosamente o mesmo de há quatro anos atrás. Os eleitores sabem com o que contam. Aguardaremos pelos candidatos. O que afiançamos aos nossos colegas é que faremos uma análise aprofundada. A nossa posição dependerá exclusivamente da resposta que os candidatos e os seus respetivos planos de ação e idearios derem às pincipais
preocupações da Universidade Cidadã. O nosso voto depende disso e só disso.
serem dar mais, fa-lo-emos com um, no mínimo, o que creio que não irá acontecer.
Qual seria um bom resultado no entender da vossa lista? Evidentemente que quem se apresenta às eleições gostaria de ter um bom resultado. Esperamos que os professores e investigadores da Universidade do Minho continuem a estar sensíveis aos nossos argumentos, à nossa prática, ao exemplo que demos no Conselho Geral em função dos compromissos que assumimos. Mas estamos humildemente à espera dos resultados. Não temos expetativas, temos a consciência tranquila de fazer o melhor de ser leais a estes propósitos. Bater-nos-emos, sempre, com a mesma energia, a mesma alegria. Fá-lo-emos com quatro, se tivermos os mesmos quatro. Se nos qui-
Que apelo faz ao voto na vossa lista? Não fazemos apelos ao voto. Não faz parte do nosso estímulo. Fazemos apelo a que votem. O apelo que fazemos é que cada professor e cada investigador assuma as suas responsabilidades. E as suas responsabilidades são em primeiro lugar cidadania. Não deixem que os outros decidam por eles, tomem posição. Não estamos contra ninguém, estamos a favor dos nossos valores. Não temos especial prazer em votar contra as propostas, ou contra alguém. Votamos contra quando não há nenhuma outra solução. Preferimos insistir, sem nunca desistir, na transformação dos documentos, na melhoria dos documentos para poder votar a favor. Penso que é isto que nos distingue.
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especial conselho geral lista b (docentes e investigadores)
cadima ribeiro DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
vos enunciados pelo reitor.
O que propõe para a UM e que medidas pretende levar para o Conselho Geral? Em primeiro lugar queremos, desde logo, uma postura diferente do órgão, dos membros do órgão e da governação da universidade para com a comunidade. E isso consubstancia-se em três valores que nos movem e que decidimos sublinhar: transparência, participação e responsabilidade. Transparência, porque foi um dos elementos mais críticos da atuação do Conselho Geral e, agora, a campanha está a sentir isso, pois a comunidade está pouco informada acerca do papel e a atividade do órgão. Isso poderá explicar a inibição de participação da comunidade. Quanto à participação, a ideia de universidade que temos é um espaço de envolvimento e comunhão de objetivos na perspetiva da missão da universidade. O nível de participação nos processos eleitorais é fraco, mas é, também ele fraco, num conjunto de decisões que deveria envolver toda a academia. Já a ideia de responsabilidade prende-se com a responsabilização das pessoas, sendo que para isso acontecer, estas têm de ser informadas previamente. Tudo isto tem que ser enquadrado num projeto para o desenvolvimento da universidade e aí entra um plano estratégico com o qual não nos revemos. Estive no Conselho Geral nos últimos quatro anos e fui das poucas pessoas que votei contra o plano estratégico, porque não me identifiquei com o processo de construção do mesmo nem com os objeti-
Que balanço faz dos últimos quatro anos do Conselho Geral? O conselho Geral não conseguiu comunicar e relacionar-se com a comunidade académica. Há dimensões que devem ser sublinhadas pela positiva, nomeadamente nos relatórios de prestação de contas. Isso deve-se, também, por pressão do Conselho Geral que foi reclamando documentos mais qualificados e transparentes em relação à realidade que se pretendia tratar. A criação das comissões especializadas foi também um aspeto positivo, dado à sua exigência. Outra dimensão que funcionou bastante mal foi a ideia de que aquilo que era tratado em sede de Conselho Geral carecia de reserva, ou seja, não podia ser divulgado à comunidade. Isto funcionou mal, claramente. Outra dimensão frustrada foi a questão da cooptação de elementos externos. Os mesmos defraudaram as expectativas do ponto de visto do contributo que deram para o conselho. ... Mas então faz balanço negativo da presença dos mesmos no Conselho Geral? Faltou diversidade aos membros externos. Representavam um certo setor, não as diferentes dimensões que eram importantes estarem presentes. Creio, também, que estes não perceberam o papel que lhes estava reservado. Eles, por um lado, tinham pouca informação sobre alguns dos objetos sobre os quais se pronunciavam, por outro lado, colocaram-se numa posição de reverência. Não perceberam
que estavam ali para ser uma voz e conhecimento diferente. Encararam a sua presença no Conselho Geral como um gesto de cortesia do reitor e importaram-se em secundar as opiniões e propostas apresentadas pelo mesmo. Houve um erro de casting na forma como foi constituído esse corpo de pessoas. Foi-se levado a pensar que estas pessoas iriam buscar contributos para a universidade. Se havia essa perspetiva, isso foi completamente frustrado e as próprias pessoas nunca se colocaram nessa posição. A questão da fundação vive, nestes dias, um impasse. O que acha que deve ser feito depois da publicação do novo RJIES. Referendar a academia e debater de novo o tema podem ser soluções? Nesta altura não há impasse nenhum. O Governo admitiu que essa figura está desenquadrada com a realidade do funcionamento das instituições de ensino superior. Se houver algo que repesque, no contexto do RJIES, não é sobre o nome. Pragmaticamente, essa realidade é ultrapassada. No momento em que a universidade quiser colocar em cima da mesa este tema, à luz das alterações, terá que colocar o debate no princípio, isto é, o Conselho Geral terá de se pronunciar e, defendemos nós, toda a comunidade terá de ser envolvida. Um assunto com esta transcendência deve ouvir a comunidade da forma mais aberta e participada possível. E a figura do referendo é a que melhor cumpre esta função. Como antecipa o cenário de eleições em outubro próxi-
mo? É uma decisão importante e, portanto, é algo que não estando explicitamente nesta campanha, está, de forma implicita. Dependendo dos resultados desta eleição, tudo se pode suceder. Se o resultado destas eleições for desfavorável ao reitor, tenho dúvidas que o mesmo se proponha a um segundo mandato. Qual seria um bom resultado no entender da vossa lista? Há duas dimensões em torno daquilo que entendemos que poderá ser um bom resultado. Aumentar o número de membros, duplicando-o. Depois de fazer este trajeto de quatro anos pretendemos aumentar o número de membros. Se pudermos ter a maioria na fase de cooptação de
membros externos, estaremos na condição de qualificar essa escolha e, fruto disso, ter também uma palavra a dizer na escolha do reitor. A partir daí penso que o atual reitor não tem condições para seguir para um segundo mandato. Que apelo faz ao voto na vossa lista? A passividade causa dependências. Ou seja, preocupa-nos a passividade da comunidade académica e, caso esta passividade persistir, a academia não se vai poder queixar depois do desenvolvimento em agonia que conduz ao desinteresse. A segunda dimensão pela qual lutamos é a de ter um modelo de governação muito mais participado e transparente. Essa poderá ser a forma mais consequente de combater essa passividade que gera dependências.
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especial conselho geral
lista c (docentes e investigadores)
jorge pedrosa DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
O que propõe para a UM e que medidas pretende levar para o Conselho Geral? Penso que uma questão que caracteriza a nossa lista é a centralidade na investigação. Uma universidade tem como razão de existência o facto de ter estudantes. A razão da existência da UM é trabalhar para os seus estudantes, caso contrário seríamos um centro de investigação e não uma universidade. Vemos a investigação científica e tecnológica como uma ferramenta fundamental para captar estudantes e investigadores. A UM tem que crescer para se afirmar na rede pública nacional e, através dessa investigação de alta qualidade, contribuir para o enriquecimento da região. A UM tem assumido um papel importante. Creio que podemos afirmar a universidade a nível internacional. A academia atravessou um período complicado, em que houve menos recursos, mas continua a prestar um excelente serviço e até aumentou o número de estudantes em cerca de dois mil alunos. Este é um esforço fundamental para a sustentabilidade da UM. Finalmente, pensamos que a investigação terá que ser reforçada com verbas internacionais. O Conselho Geral está preparado para posicionar a universidade nestes concursos internacionais de apoio à investigação. É um importante financiamento para a UM. Que balanço faz dos últimos quatro anos do Conselho Geral? Penso que a resposta anterior sintetiza o balanço dos anos do Conselho Geral. Foi o primeiro Conselho Geral da Universidade e os
resultados que expus sintetizam bem o que foi este organismo. Só para se ter um exemplo, a academia produziu mais de 1200 artigos científicos e isto só aconteceu porque houve uma boa governação da universidade. Houve um bom trabalho realizado que permite garantir a sustentabilidade e dar um salto para o financiamento internacional. O Conselho Geral deu um contributo para a clareza e transparência da gestão da Universidade do Minho, uma transparência de processos e uma boa colaboração com o reitor. Concordo, no entanto, que o Conselho Geral podia ter comunicado melhor com a academia, mas há momentos em que essa comunicação foi bem feita. Por exemplo, o debate sobre o regime jurídico e a questão do planeamento estratégico. Mas penso que o Conselho devia ter sido mais ativo na forma como comunica com a Universidade.
... Mas então faz balanço negativo da presença dos mesmos no Conselho Geral? Sob o ponto de vista conceptual, sempre achei interessante ter personagens externas com um olhar crítico para com a universidade. Com estes anos passados, a minha convicção aprofundou-se e considero que os elementos que foram chamados ao Conselho Geral são muito interessantes, chegando de diferentes áreas: jurídica, artística. São seis personalidades de perfis variados. Há agora um aspeto curioso: talvez fosse o momento de saírem, porque eles já não se sentem externos, já estão inseridos na universidade (risos). A questão da fundação vive, nestes dias, um impasse. O
que acha que deve ser feito depois da publicação do novo RJIES. Referendar a academia e debater de novo o tema podem ser soluções? Em relação ao regime fundacional, nunca é demais voltar a falar dele. Há alguns mitos que foram criados que vale a pena desmistificar. Pode haver o medo que seja um primeiro passo para a privatização, o que nao é verdade. O regime fundacional nunca tiraria a Universidade do Minho da esfera pública. O segundo equívoco passa pelo distanciamento em relação ao financiamento público. Mas o financiamento público continuará a registar-se. Penso que a Lista C tem como interesse que a universidade adquira mais autonomia institucional, ter mais capacidade para tomar as decisões e programas plurianuais e isso, nas circunstâncias atuais, é cada vez mais difícil. E é muito difícil porque está amarrada a questões orçamentais. Daí que a Lista C defenda mais autonomia para a Universidade do Minho. A Universidade do Minho tem sido prejudicada pela tutela na distribuição das verbas do orçamento de Estado, ele não tem sido igual em relação a todas as universidades. A Universidade do Minho tem que continuar a lutar junto do Governo pelo financiamento público adequado. Como antecipa o cenário de eleições em outubro próximo? Esse é um aspeto importante. O Conselho Geral tem a competência de decidir sobre a atribuição do título ao reitor, mas o Conselho é mais que isso, é o orgão definido da política da universidade e tem que acompanhar o reitor. Creio que o
trabalho do Conselho Geral tem funcionado bem. Agora vai ser formada uma nova equipa. Este movimento vai depois fazer a sua escolha e os programas que se apresentam. Posso dizer que o atual reitor colocara em cima da mesa a possibilidade de uma recandidatura e vamos analisar essa situação, como todas as outras. Caso se confirme, é um excelente candidato a manter-se no cargo. No fundo, defendemos um reitor que seja capaz de ser um agente capaz de assegurar transparência e sustentabilidade à academia; de se relacionar com a envolvente interna e compreender os programas de financiamento europeu, que conheça e esteja em Bruxelas para o apoio a esta instituição; e deve servir como veículo de divulgação da UM no estrangeiro e potenciar a captação de investimento. Já junto dos orgãos nacionais deve ter uma atitude ativa e uma boa relação com a tutela.
Qual seria um bom resultado no entender da vossa lista? Um bom resultado para a Lista C seria que todos os docentes e inestigadores fossem votar. Nas últimas eleições houve uma percentagem elevada de docentes e investigadores que votaram e é isso que esperamos. Nós não propomos um caminho de facilitismos, mas um caminho que é possível. O mais importante é as pessoas, os funcionários e os docentes da Universidade, e é isso que não podemos perder. Que apelo faz ao voto na vossa lista? O apelo que deixo é que nós representamos todos, não temos qualquer vinculação política e acreditamos que a Universidade do Minho tem capacidade de crescer e de se afirmar na rede nacional e na perspetiva da internacionalização. É nisso que estamos focados.
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especial conselho geral
lista a (não-docentes e não-investigadores)
maria fernanda ferreira DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
Qual a motivação que a leva a encabeçar esta lista de representatividade do pessoal não-docente e não investigador? A nossa candidatura assenta no pressuposto de que a representação dos trabalhadores não docentes e não investigadores assume um significativo papel no Conselho Geral, enquanto veículo de informação e de transmissão da particular perspetiva deste corpo constituinte da Universidade, em numerosos aspetos, como sejam os relacionados com a gestão da Universidade, nos seus diferentes níveis (de recursos humanos, financeiros, de planeamento estratégico). Entendemos que o saber adquirido dos trabalhadores, na vivência prática do seu quotidiano, sendo transversal a todas as áreas da Universidade – apoio a atividades de ensino, de investigação, nos serviços administrativos e financeiros - pode propiciar um particular contributo para o bom funcionamento do órgão. Por outro lado, em face das alterações recentemente introduzidas na legislação que regula as relações de trabalho em funções públicas (altamente penalizadoras e restritivas dos nossos direitos), a intervenção dos trabalhadores na participação na tomadas de decisões na Universidade que lhes dizem diretamente respeito, assume hoje uma importância acrescida. Quais as principais medidas que leva para o órgão? A nossa candidatura pauta-se por algumas linhas mestras, que procuraremos as-
segurar no Conselho Geral, como sejam, a dignificação do corpo de pessoal não docente e não investigador; a participação e a intervenção efetivas dos trabalhadores não docentes nas decisões que lhes dizem diretamente respeito; o direito a uma informação aberta, generalizada e acessível; a vigilância ativa sobre as más práticas nos procedimentos seguidos na Universidade, designadamente, no âmbito da avaliação do desempenho; a interação permanente com os Representantes dos trabalhadores nos órgãos centrais da Universidade e nos órgãos das Escolas; a articulação com a AFUM em matérias relativas ao apoio social aos trabalhadores. Que balanço faz dos anos de actividade do Conselho Geral? Globalmente positivo, embora muito aquém do desejável, tendo em conta as contingências ligadas ao início de funcionamento do órgão, e às dificuldades na sua afirmação como ”estrutura” da Universidade. Numa escala de zero a vinte, daria uma classificação de 11/12 valores ao mandato que agora finda. Como notas positivas, há que acentuar o importante trabalho desenvolvido pelo Conselho Geral, auscultando, transversalmente, a comunidade académica, acerca do planeamento estratégico, através da criação de Grupos de Trabalho constituídos por elementos de todos os corpos da Universidade, os quais corresponderam de forma muito generosa e construtiva ao desafio que lhes foi feito. Registo, no entanto, pela negativa, que tendo o CG sido concebido pelo legislador como um órgão autónomo
e independente, essas características, melhor dizendo, requisitos legais, nem sempre foram, a meu ver, devidamente “assimilados” e observados, por parte do próprio Conselho Geral.
A questão da passagem da UM a fundação pública de direito privado vive uma situação indefinida. Depois de conhecida a alteração ao RJIES julga que este tema deve merecer um novo debate e, porventura, um referendo à academia? O Governo já anunciou publicamente que com a iminente revisão do RJIES deixará de constar da lei a transformação das universidades (públicas) em fundações com regime de direito privado. Não sabemos o que constará do novo texto legal, visto que a Tutela apenas refere que será prevista a possibilidade de um “regime de autonomia reforçada”, em moldes e circunstâncias ainda não anunciados. No entanto, temos já por adquirido que alterações introduzidas em sede de Lei do Orçamento do Estado, em 2012 e em 2013, em determinadas matérias, alteraram as premissas da proposta que foi apreciada. Por outro lado, sendo modificado o enquadramento legal, e desaparecendo a “universidade – fundação”, é óbvio que fica sem efeito a aprovação anteriormente tomada, por alteração nos pressupostos de facto e de direito da mesma. A presença de membros externos tem conferido uma mais-valia para o Conselho Geral? Considera que estes estão a cumprir com a aproximação da Universidade com a sociedade? Parece-me que os contribu-
tos dados pelos membros externos foram importantes para o Conselho Geral. No âmbito das suas respetivas áreas profissionais, deram-nos uma visão interessante em muitas temáticas, e revelaram-se como membros participativos e interessados. No entanto, no momento das votações, constatou-se que votavam todos em bloco, e sempre num mesmo sentido – muitas vezes até, pareceu-me notório que essa votação não estava em consonância com as intervenções que no contexto do debate haviam proferido. Assim, no que respeita ao voto acusaram o facto de serem “convidados”. A comunidade académica não está familiarizada com o Conselho Geral, Que razão considera motivar este afastamento da comunidade para com o órgão? Há que notar que se trata de um órgão novo, e que isso contribui para o facto de as pessoas ainda não com ele devidamente familiarizadas. A Comunidade também não o reconhece como um verdadeiro órgão do governo, nem como um “poder” autónomo da Reitoria, e por isso há um desinteresse
com o que lá se passa. A comunicação do órgão com a academia também precisa de ser melhorada, não bastam os quatro ou cinco comunicados anuais que têm sido emitidos. Como antevê o cenário de eleição do reitor em Outubro próximo? Por ora, ainda não se perfilam outras candidaturas, além da já expectável, do atual Reitor. Temos de aguardar para ver o programa que os candidatos – gostaríamos que houvesse diversidade – vão apresentar. Que mensagem quer deixar aos colegas no sentido de voto no próximo dia 13? Apelo aos meus colegas, essencialmente, que participem na votação. Há muito desencanto, e desmotivação, em face da atual situação da Universidade e do país, e os trabalhadores não docentes têm sido muito sacrificados; isso nem sempre é devidamente reconhecido, mas não podemos desanimar. Procurarei, se for eleita, como sempre fiz, dignificar o papel dos trabalhadores não docentes na Universidade do Minho.
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especial conselho geral regime fundacional num impasse e externos aquém das expetativas CATARINA SOUSA SILVA catarinassilva92@gmail.com
A uma semana das eleições para o Conselho Geral, debateu-se a importância do Fundo Social de Emergência, apoiado pela lista A enquanto mecanismo de ajuda a situações inadiáveis, mas que gera algumas reservas por parte das outras listas, que não querem sobrecarregar os outros estudantes com aumento de propinas. Já o regime fundacional mereceu uma oposição determinante por parte das listas B e C, enquanto a lista A prefere aguardar por decisões do actual governo. Com as eleições para o Conselho Geral da Universidade do Minho (UM) a aproximarem-se, as três listas candidatas a ocupar os lugares representativos dos estudantes participaram, na passada quarta-feira, num debate eleitoral. A questão fundacional e o Fundo Social de Emergência, criado exclusivamente na UM, dominaram a discussão entre os três jovens estudantes. O Fundo Social de Emergência foi o mote para a abertura do debate. A representar a lista A, Carlos Videira explicou que “este fundo é um importante mecanismo interno de acção social da UM, para dar resposta a casos imediatos e excepcionais”. Contudo, o estudante, procurou esclarecer que o Fundo Social de Emergência “não pode substituir a Acção Social nacional e tem normas muito diferentes”. Nuno Lopes, a representar a lista B, considerou: “Não temos nada contra. Este fundo pode vi-
gorar, mas não perpetuar”. Nuno Lopes salientou, ainda, a necessidade de se corrigirem os erros que exigem a criação de medidas de solidariedade como esta. Em resposta, o representante da lista A explicou que o objectivo é colmatar situações emergentes e inesperadas que “não podem ser resolvidas dentro do actual sistema, seja por incapacidade processual, seja por qualquer outro motivo”. Por isso, este fundo “não é permanente, mas sim transitório”, até que o aluno resolva a sua situação ao nível da Acção Social Nacional. Por outro lado, Alexandre Carneiro, cabeça da lista C, chamou a atenção para os critérios de entrada para este fundo que, na sua opinião, “são os mesmos que para a bolsa”. Neste sentido, Alexandre Carneiro afirmou: “Somos contra a inserção deste fundo, porque são os outros estudantes que têm de o pagar e isto retira obrigações ao Estado”. Carlos Videira pro-
curou explicar, assim, em que medida é que este fundo se distingue do sistema de bolsas a nível nacional com a “inclusão de alunos em erasmus; a inclusão de rendimentos provenientes de participações em sociedades, para que alunos com rendimentos elevados não recebam bolsa; a dedução das despesas com habitação e saúde aos rendimentos; etc.” Fundação dominou as atenções No que diz respeito à fundação, quer a lista B como a lista C opuseram-se peremptoriamente. Se, por um lado, a lista B considera que a passagem a fundação retiraria qualidade de ensino, por outro, Alexandre Carneiro (lista C) considerou, ao longo de todo o debate, que o regime fundacional se trata de “uma privatização da universidade pública”, permitindo uma “redução da comparticipação do Estado no
Ensino Superior, o que lhe retira responsabilidade”. Já Carlos Videira, em nome da lista A, considerou que esta discussão seria relevante no ano de 2011, mas “as coisas mudaram” e a questão está, agora, na revisão do regulamento para as instituições de Ensino Superior. Neste sentido, “o regime fundacional só pode ser discutido depois de este governo tomar uma posição”, concluiu. Quando a questão é colocada no âmbito do Conselho Geral, as listas candidatas não poupam nas críticas. Nas palavras de Alexandre Carneiro, representante da lista C, “tem de haver interacção entre a região e a universidade”. No que se refere à participação de membros externos, o estudante não tem dúvidas: “Não somos contra a presença de externos, somos é contra a transformação da universidade numa empresa”. Ao contrário desta posição, Nuno Lopes, a representar a lista B no debate, opôs-se à par-
ticipação de membros externos no órgão, por considerar que “não estão dentro da realidade da UM”. Já Carlos Videira, além de considerar que “a perda de representatividade dos estudantes neste órgão foi uma das alterações mais nefastas”, criticou também a participação exterior, que “ficou aquém das expectativas”. “Eu acredito na importância de elementos externos à universidade, mas com disponibilidade e conhecimento da mesma”, esclareceu o cabeça da lista A, que acrescentou que “é preciso muito cuidado na definição do perfil dos próximos membros”. “Embora não esteja satisfeito com a sua participação, os membros externos garantem a democracia neste órgão”, rematou o nº 1 da lista A. O auditório contou com a presença de alguns estudantes que, apesar de poucos, contribuíram para o debate, não só com aplausos, mas com intervenções a pretexto dos temas discutidos.
Debate, que decorreu no campus de Gualtar, foi transmitido pela RUM, mas teve pouca gente na plateia para assistir
ENTREVISTA PÁGINA 12 // 12.MAR.13 // ACADÉMICO
INQUÉRITO
conheces as competências do Conselho Geral da universidade do minho? Bernardo Limas, aluno do primeiro ano de Ciências da Comunicação, disse ao ACADÉMICO: “Sendo os alunos, cidadãos da comunidade universitária” é de extrema importância que conheçam o Conselho Geral da Universidade. Desta forma poderiam chegar a estes cargos decisivos e fazer-lhes chegar os seus anseios.”. O aluno define este órgão como sendo “o órgão máximo de tomada de decisões da universidade” e afirmou saber que haverá eleições no próximo dia 13 de março. No entanto, Bernardo referiu: “Existe muito pouca comunicação entre o Conselho Geral e os alunos em si. O e-mail institucional não chega para informar os alunos, pois a maioria deles, ao ver a quantidade de informação que todos os dias recebe, não lê os e-mails”. Adicionalmente, o estudante chamou à atenção para a existência de “muitos handicaps “ no Conselho Geral e referiu haver a necessidade de serem tratadas “questões sociais relacionadas com a comunidade universitária”.
bernardo limas 1º ano // ciências da comunicação
joão peixoto 3º ano// Relações internacionais
Nas palavras de João Peixoto, o Conselho Geral é “um órgão de governo e decisão estratégica da Universidade do Minho”, sendo este “constituído por alguns estudantes, pelo reitor e por algumas personalidades internas e externas à Universidade”. Além disso, o estudante de Relações Internacionais referiu: “é um órgão fulcral, pois as estratégias de governação da Universidade são lá debatidas, com grande interesse para os estudantes universitários”. Com um amigo a fazer parte de uma das listas que está a concorrer este ano ao Conselho Geral, João vai-se mantendo a par do que se passa neste órgão universitário. No entanto, o aluno salientou que tem “algum conhecimento, não muito” sobre o Conselho Geral, tendo referido: “nunca me dei muito ao trabalho de pesquisar”.
Quando questionada sobre o seu conhecimento sobre o Conselho Geral proferiu: “sei apenas que deve ser o órgão máximo da UM”. No que toca à constituição deste órgão, a estudante disse: “deve ter representantes dos professores, dos estudantes e talvez de outras entidades que colaboram com a UM”. Adicionalmente, Beatriz Roma afirmou não ter conhecimento das eleições do próximo dia 13 de março, no entanto salientou que se preocupa com as questões ligadas à universidade. Em relação à informação existente sobre este órgão, a aluna do curso de Gestão referiu: “talvez não haja pouca informação, mas sim desconhecimento da sua existência por parte dos alunos”. Apesar disso, disse: “acho fundamental, não só que os alunos tenham conhecimento, como também possa participar no mesmo”. Não obstante, “a divulgação deste órgão, bem como da sua composição e das suas competências deveria ser realizada de uma forma diferente” com o objetivo de fazer com que a informação chegasse aos alunos de uma forma “apelativa”. ANA BEATRIZ ROMA 1º ano // GESTÃO
ana araújo 4º ANO// MEST.INTEGRADO ENGENHARIA BIOMÉDICA
Ana Araújo definiu o Conselho Geral como sendo “um órgão da universidade, responsável pela eleição do reitor e pela aprovação de certas medidas relativas à universidade”, sendo também responsável por “aprovar orçamentos e iniciativas relativas à universidade, assim como estabelecer as propinas”. No que toca ao seu conhecimento sobre os assuntos debatidos pelo órgão referido, Ana Araújo disse: “provavelmente deve debater sobre as melhores estratégias a aplicar para a universidade, tanto a nível orçamental, como pedagógico”. Adicionalmente, a futura engenheira biológica, que desconhecia a existência das eleições que irão decorrer no próximo dia 13, salientou que é pouca a informação que os alunos têm sobre este órgão, uma vez que “o que se sabe é transmitido pelo e-mail institucional”. A estudante referiu ainda que acha importante que os alunos conheçam o Conselho Geral, pois “as decisões tomadas por este acabam por interferir na vida dos estudantes, não só pelo valor das propinas, mas também pelas condições de ensino”.
bárbara MARTINS bjamartins@hotmail.com
O Conselho Geral é a entidade universitária com maior poder de decisão estratégica, sendo esta composta por representantes da instituição, internos e externos à academia, ligando a sua ação à realização da missão da Universidade e à continuação do interesse público, ou seja... O Conselho Geral tem como objetivo zelar pelos interesses da comunidade universitária como um todo. No próximo dia 13 de março realizam-se as eleições para escolher o corpo constituinte deste órgão que irá exercer funções durante quatro anos, ou dois anos, no caso dos estudantes. O ACADÉMICO tentou, junto dos alunos, perceber o seu conhecimento e a sua opinião sobre o referido órgão universitário.
ALEXANDRE LEMOS
Alexandre Lemos pode ser encarado como um verdadeiro industrial criativo. Com um largo percurso na área da rádio e do teatro, é no universo dos e-books que este jovem navega nos tempos actuais enquanto responsável pela secção portuguesa da editora de autopublicação on-line Bubok. A rádio é uma paixão que ainda mantém nos dias de hoje, depois de ter presidido à Rádio Universidade de Coimbra durante aproximadamente dois anos. O trabalho no teatro prossegue através da companhia de teatro Marionet. Toda esta experiência ao nível da gestão destes, a que podemos chamar produtos culturais, fazem de Alexandre que, embora jovem, alguém a ouvir quando se fala no empreendedorismo na área da cultura. Segunda: Sun Ra & his Outer Space Arkestra - Nuclear War (Nuclear War, 1982) “O Sun Ra é enorme e o período em que o descobri foi um momento muito intenso. Valorizo toda a cosmologia que ele cria, a intensidade musical de discos como ‘Jupiter’ ou o desafio às leis da gravidade com propostas como o ‘Strange Strings’ (uma gravação em que ele dá aos seus músicos instrumentos que vão tocar pela primeira vez) e, por fim, a muito aguda consciência que ele tem do mundo: ele, ao criar um universo ficcional, está a criticar a verdadeira ficção em que vivemos.” Terça: Anti-Pop Consortium vs. Matthew Shipp - Real is Surreal (Anti-Pop Consortium vs. Matthew Shipp, 2000) “O hip-hop e o jazz têm uma relação de amor prolongada e com imensos relatos de terem chegado “ao acto” e, talvez, o exemplo mais
significativo seja Miles Davis quando, no seu último disco, atribuiu ao hip-hop a responsabilidade pela música urbana no futuro. Aqui, para além do contexto geral, quis escolher um tema que tivesse a ver comigo e com esse namoro, que existe em mim também. O hip-hop e o jazz são boa parte da música que ouço e este disco é um momento raro em que se consegue um objecto incrível.” Quarta: HHY & The Macumbas - Legba in Dub (Wire Tapper 25, 2011) “Este tema surge aqui como uma espécie de ‘puxão de orelhas’ à imprensa. Obviamente que esta não tem que estar atenta a tudo e cada um tem os seus gostos e segue o seu caminho. Agora é enigmático que haja esta tentativa de dar atenção a projectos artísticos portugueses que se internacionalizam e depois há músicos como o Jonathan, que tem uma música na colectânea da Tzadik (editora de John Zorn), um disco editado na Wordsound, ele é presença no Sonár, ele está na Wire, que talvez tenham de dar um concerto em Marte com o Sun Ra para serem reconhecidos pela imprensa...” Quinta: Augustus Pablo and King Tubby - Satta Dub (King Tubbys Meets Rockers Uptown, 1976) “Neste disco estão dois nomes incríveis: King Tubby e Augustus Pablo, “engenheiros de som”, como gostavam de ser chamados. Músicas como estas têm mesmo de ser ouvidas...”
Sexta: Burial + Four Tet + Thom Yorke . Ego (Ego/Mirror, 2011) “Este disco foi comprado no ‘Record Store Day’ (criado para comemorar as lojas independentes de discos) numa loja de discos de um amigo, recém inaugurada, o que me deixa muito feliz e que me ajuda um pouco mais a viver em Coimbra. O ‘culto da loja’ faz certamente parte da nossa relação com os discos: eu hoje compro a maior parte da música que ouço em formato electrónico, mas tenho sempre espaço para comprar alguns discos de vinil e para ir comprá-los à loja. É mesmo uma parte muito importante, cerimonial.”
TECNOLOGIA E INOV smartphones superam telemóveis “normais” BRUNO FERNANDES micanandes@gmail.com
Os smartphones ultrapassarão, durante este ano, os telemóveis convencionais em termos de unidades postas à venda. As estimitivas são da consultora IDC que também referem que a China continuará a ser a grande consumidora de smartphones Android. Metade do mercado irá ser de smartphones
tphones estão a tornar-se cada vez mais atraentes para os consumidores. A quebra de preços dos equipamentos em todo o mundo e os novos serviços da quarta geração móvel ajudam a explicar o “fenómeno”. Mas há outras razões para o aumento do mercado de smartphones: os países em desenvolvimento, como a China ou o Brasil, são também apontados como razões
deste crescimento de mercado. A consultora justifica dizendo que os países têm populações numerosas que estão a conhecer melhorias significativas das condições económicas à medida que o país melhora economicamente. Na China, por exemplo, onde são populares equipamentos com Android, 32,8% das unidades vendidas serão smartphones,
quase tanto como no resto do mundo (38,4%). “Não esperamos que o crescimento dos smartphones na China continue ao ritmo de um comboio como aconteceu nos últimos dois anos, mas continuam a haver fatores que mantêm o mercado em crescimento como o baixo preços dos smartphones e a transição do país para o 4G que só agora está a começar”, refere a IDC em comunicado, citada pelo TeK. Nos mercados já desenvolvidos, como é o caso do Reino Unido ou dos EUA, a venda deste tipo de equipamento tenderá a baixar, consoante a sua taxa de penetração nas populações destes países. Para o Reino Unido, prevê-se uma quota de mercado
de 3,9% e para os EUA prevê-se 15% de quota.
um Comando Wii Plus vermelho e um acessório Nunchuk. Dizem os criadores que “É só desembalar e jogar”. A Nintendo aproveita a ocasião para lançar novos títulos da gama Nintendo Select, que inclui jogos como Super Paper Mario e Mario e Zelda.
Com um peso total de 1255 quilos, o carro pode alcançar uma velocidade máxima que ronda os 350km/h e são necessários menos de 3 segundos para atingir os 100km/h. De acordo com o website Inautonews, os pedidos de compra já ultrapassam os 700, cabendo à marca a decisão de quem pode ou não adquirir uma das réplicas. O carro continuará em exposição até ao dia 17 de março.
“Smartphones” e tablets usados como joystick
Chrome, um ecrã de computador e um “smartphone” ou tablet por jogador são os requisitos para se poder jogar o Chrome Super Sync Sports, lançado pelo Google. Esta experiência pode incluir até 4 jogadores que partilham um ecrã de computador e utilizam os seus “smartphones” ou tablets como controladores dos diversos jogos disponíveis, tais como atletismo, natação e ciclismo. O Super Sync Sports é uma novidade da página de internet de experiências criativas da Google, o Chrome Experiments.
Ter
Ubuntu Touch disponível em
cada vez mais aparelhos O Ubuntu Touch, a interface para telas sensíveis ao toque, tem agora novas versões prontas para serem instaladas em quatro aparelhos. Entretanto, a Canonical lançou o “Porting Guide”, com instruções que convidam os “developers” a adaptar o Ubuntu Touch a novos aparelhos, e o “Port-a-thon”, que incentiva a tentativa do emprego do software nos aparelhos escolhidos. Assim, o sistema promete estar disponível em cada vez mais hardwares, pois os participantes no projecto já fizeram o Ubuntu Touch chegar a mais 25 dispositivos, para além dos 4 iniciais.
As estimativas referem-se às unidades que devem chegar ao mercado. Segundo a consultora, os smartphones corresponderão a 50,1% de quota de mercado ou 918,6 milhões aparelhos. Para a consultora, os smar-
twittadas ana filipa gaspar afilipa.gaspar@hotmail.com
Wii vai chegar em tamanho pequeno
Ferrari lança carro híbrido 27 de março é a data da chegada da Wii mini a Portugal. Um maior foco nos próprios jogos e compatibilidade com a maioria dos acessórios para a Wii, são características garantidas pela Nintendo nesta versão mais compacta da consola original. A embalagem da Wii mini inclui
LaFerrari é o nome do novo modelo da marca de automóveis Ferrari. O carro com tecnologia híbrida foi apresentado no dia 5 de Março no Salão de Genebra 2013 e a sua produção é limitada a 499 carros.
o
navegador
Android lidera no mercado global Outro estudo, conduzido pela Nielsen, refere que em 2012, o sistema da Google, o Android, ultrapassou o iOS em 17 pontos percentuais. Segundo esta consultora, o Android lidera o mercado com 52% de quota de mercado, seguido pelo iOS com 32%. Os sistemas Blackberry e Windows Phone seguem bem atrás dos dois grandes: 7% e 2%, respetivamente. Outros sistemas, como o MeeGO ou o Bada representam um fatia de 5% do mercado.
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OVAÇÃO
PÁGINA 15 // 12.MAR.12 // ACADÉMICO
liftoff,
gabinete do empreendedor da AAUM
promove... Concurso INOVA Têxtil 2013 - CITEVE
Seminário Coaching e Empreendedorismo Estão abertas, até ao dia 30 de abril, as candidaturas para a submissão de projetos ao concurso INOVAtêxtil 2013. Desenvolvido pelo CITEVE, o INOVAtêxtil visa a promoção de ideias, materiais, produtos, aplicações, serviços e conceitos de negócio novos e inovadores, associados à fileira têxtil e respetivos sectores de aplicação. Categorias a concurso: • Moda • Vestuário funcional • Têxteis Técnicos • Serviços
Destinatários:
seguintes critérios:
Individualidades, empresas e organizações, incluindo redes de organizações, com atividade sediada em Portugal.
• Viabilidade técnica e económica do projeto (qualidade de especificação técnica do produto e exequibilidade industrial do protótipo apresentado);
Candidaturas: 30 abril 2013: Data limite para apresentação de candidaturas.
• Intensidade tecnológica;
Divulgação dos vencedores: 7 junho 2013. As propostas a concurso serão avaliadas em função dos
• Originalidade e Criatividade; • Potencial de mercado e Internacionalização. Mais informações, regulamento e inscrições em www.citeve.pt
O ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade em parceria com a ISPC- Internacional School of Professional Coaching organizam no próximo dia 20 de Março, no Auditório B2, CP2, em Braga na Universidade do Minho, um seminário subordinado ao tema: Coaching e Empreendedorismo.
cipantes
O Seminário conta ainda, com o apoio da APCOACHING - Associação Portuguesa de Coaching
16h45 - Oferta formativa de Coaching do ISQ 17h00 - Networking moment
Programa:
Seminário gratuito, diante inscrição www.liftoff.aaum.pt
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15h00 - Abertura 15h15 - Impacto do Coaching no Empreendedorismo - Testemunho 15h30 - Coaching para o Empreendedorismo Keynote Speakers
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CULTURA tiago pereira entre velhinhas, adufes e microfones O realizador português, o viajante incansável pelo património oral português, lança agora um álbum através da Oprtimus Discos (e disponível para download gratuito). “Dêem-me duas velhinhas eu dou-vos o universo”, de seu nome, resgata 26 amostras da tradição oral portuguesa. JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt
Fazer da vida uma viagem constante, não à procura de um tesouro em moedas de ouro mas em busca do tesouro da tradiçao oral portuguesa. Tiago Pereira, o reDR
alizador que nos faz acreditar que a música portuguesa sempre gostou de si própria, acaba de aceitar o convite de Henrique Amaro, o diretor artístico da Optimus Discos, para dar a ouvir a música tradicional tal como ela é. “Dêem-me duas velhinhas Tiago Pereira lança álbum disponível gratuitamente
eu dou-vos o universo” é uma compilação de recolhas “efetuadas entre março de 2011 e novembro de 2012” para vários projetos do realizador. “São 26 músicas de norte a sul do país e ilhas, é uma viagem pelas raízes da música portuguesa, uma mais urbanas, outras mais rurais, que tem uma narrativa mas é feita de forma muito livre. A intenção do disco é, essencialmente, dar a conhecer a tradição e ele funciona muito com um documentário”, admite Pereira, em conversa com o ACADÉMICO. “É uma forma de eu dar a conhecer uma música que ainda resiste ao desconhecimento mas que está lá e faz parte da nossa vida e da nossa tradição”. Trabalho pela tradição Do simples som do amolador às Adufeiras de Monsanto, do “Trava Línguas” das Moças Nagradadas até ao “Arrebimba o Malho”
do Grupo de Bombos, há um país com uma cultura definida nesta nova aposta da Optimus Discos. Uma pequena amostra – 26 – do muito que Tiago Pereira tem compilado. “Eu tenho registados cerca de 300 casos individuais da música portuguesa, em vários projetos, em muitas horas gravadas para diferentes projetos”, admite Tiago Pereira. Um património extenso, mas não inesgotável. “Por vezes temos surpresas com as gravações, mas sabemos que este é um património finito. Este é um património que existe mas que é limitado”. Algum desse património surge assim compilado neste disco, que rouba o título a uma frase do artista e pensador Paul D Miller, mais conhecido como DJ Spooky. “Give Me Two Records and I Will Give You The Universe” é estrategicamente alterado para este registo, porque, admite o realizador, “um povo sem
memória não existe”. Mas o futuro, incerto e sempre cheio de novos projetos, tem um objetivo definido: “Trabalho para perpetuar esta cultura e tenho o intuito de criar um portal com mapa georeferencial que tenha o meu trabalho, em termos artísticos mas também na parte científica do trabalho”, assume o realizador. Trabalho e prémio Tiago Pereira nasceu em Lisboa. O realizador tem-se assumido como um dos nomes maiores da cena nacional na recolha e perpetuação da tradição oral portuguesa. É mentor e um dos criadores do projeto “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”, que completa dois anos de vida. Em 2010 foi distinguido com o prémio Megafone – Missão, pelo trabalho que tem vindo a desenvolver em prol da difusão da música portuguesa.
SALA DE CINEMA
fantasporto premiou o aborrecimento ALEXANDRE VALE alexmvrocha@gmail.com
O filme de Andrés Muschietti, que conta com a produção de Guillermo Del Toro, foi o grande vencedor do Fantasporto deste ano, vencendo nas categorias de melhor filme, melhor realização e melhor actriz (para Jessica Chastain). Porém, sem querer tirar o mérito da organização do festival, põe-se em causa as condecorações recebidas pelo filme. As posições face a Mamã têm-se polarizado, quer entre os fãs do género e das produções de Del Toro, quer entre os críticos profissionais. Uma “bancada” defende que é uma bela história sobre o amor maternal, contada sob a forma de um conto de fadas distorcido. A
outra fala de um filme genérico, previsível, aborrecido e sem rumo. Embora ambas as partes tenham argumentos sólidos, aqui inclinamo-nos mais para a segunda posição. Mamã conta-nos a história de duas meninas, Victoria (Megan Charpentier) e Lilly (Isabelle Nélisse), que são encontradas, num estado selvagem, numa cabana no meio da floresta. Estas são reencaminhadas para o tio Lucas (Nikolaj Coster-Waldau), um designer que vive com a sua namorada, Annabel (Jessica Chastain), guitarrista de uma banda punk. Aos poucos, o casal vai-se apercebendo que as duas crianças só sobreviveram graças a uma relação que estabeleceram com uma entidade sobrenatural,
a quem chamam de Mamã. E que vai ameaçar a estabilidade do lar. Se forem ver o filme na expectativa de apanharem uns sustos medianos, e forem capazes de ignorar a um argumento que se perde em fait-divers e uma história esburacada, “Mamã” é uma boa experiência. Mas se, pelo contrário, esperam uma experiência singular, que Guillermo Del Toro já nos habituou, desenganem-se. Não vão encontrar a qualidade de “O Orfanato”. Pode parecer uma história sobre o amor maternal, mas funciona mais como “Paranormal Activity”, só que sem uso de câmaras amadoras. O filme não provoca sustos, é previsível e recorre a técnicas já saturadas. A vertente dramática do fil-
me deixa muito a desejar. As personagens, para além de mal desenvolvidas, não inspiram a que nos relacionemos emocionalmente com elas. Há muitas perguntas que ficam por responder sobre as personagens. A própria origem da Mamã não é explicada de forma satisfatória. Sem contar com os “plot holes” dos quais o filme sofre. Mesmo Jessica Chastain, que assume o protagonismo da película, deixa muito a desejar. O mérito como actriz é inquestionável, de tal maneira que foi nomeada ao Óscar por “00:30 - A Hora Mais Negra”. Mas, aqui neste filme, sente-se uma Chastain constrangida, que não sente a sua personagem e que não a consegue tornar minimamente credível.
Realizador: Andrés Muschietti Elenco: Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier Estreou em Portugal: 07/03/2013 Nacionalidade: Espanha/ Canadá Pontuação: 2,5/5
PÁGINA 17 // 12.MAR.13 // ACADÉMICO
RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 10 / 2013
BRAGA
08 MARÇO
13 ATOMS FOR PEACE Before your very eyes
1 NICK CAVE & THE BAD SEEDS - We no who u r
14 DEPECHE MODE - Heaven
2 YEAH YEAH YEAHS Sacrilege
15 WHO MADE WHO Inside world
3 DJANGO DJANGO Hail bop
16 ALLAH-LAS Don’t you forget it
4 GRIZZLY BEAR - Yet again 5 PALMA VIOLETS Best of friends
17 DEOLINDA - Seja agora
8 CAT POWER - Ruin 9 DAVID BYRNE & ST. VINCENT - Who
MÚSICA 16 de Março Quarteto de cordas e acordeão – Acto 5 Theatro Circo
15 de Março a 6 de Abril Misericórdias vivem a Semana Santa Casa dos Crivos
GUIMARÃES
16 de Março Dona Lu São Mamede
19 FOXYGEN - No destruction
LEITURA EM DIA
20 HOW TO DESTROY ANGELS How long
Limonov de Emmanuel Carrère - Sextante
POST-IT
TEATRO 16 de Março O senhor Ibrahim e as flores do corão Teatro meridional CCVF
FAMALICÃO TEATRO
MÚSICA
EXPOSIÇÃO 23 de Fev. a 24 de Março
Enciclopédia da Estória Universal. Arquivos de Dresner de Afonso Cruz Alfaguara.
14 e 15 de Março Madalena – Ensemble – Sociedade de actores Casa das Artes
Escândalos da Monarquia Portuguesa de Ricardo Raimundo - Esfera dos Livros
11 março > 15 março
10 MINTA & THE BROOK TROUT - Falcon
LUÍSA SOBRAL Mom Says
11 TAME IMPALA - Elephant
JAY-JAY JOHANSON Paris
12 ADAM GREEN & BINKI SHAPIRO Just to make me feel good
15 de Março O senhor Ibrahim e as flores do corão Theatro Circo
Joana Castelo – “ In the city of Ho Chi Minh” Museu da Imagem
18 DEUS - Quatre mains
6 ALT-J - Breezeblocks 7 ANARCHICKS Restraining order
TEATRO
PSYCHIC ILLS One More Time
No Palco da Memória de Carmen Dolores - Sextante
O Estilete Assassino de Ken Follett - Bertrand
Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
DR
CD RUM
jim james regions of light and sound of god
ABEL DUARTE abel.duarte@rum.pt
Depois de ter dedicado os últimos anos a diversos projectos, principalmente aos My Morning Jacket e Monsters of Folk, Jim James sur-
ge agora com o seu disco em nome próprio. “Regions Of Light And Sound Of God“ é quase na sua totalidade da responsabilidade do próprio músico. Jim James toucou a maior parte dos instrumentos e foi também o responsável pela produção. Um disco cheio de pequenas
surpresas, onde a voz e as melodias delicadas, em determinados momentos, provocam sensações de encantamento. “Eu quero que as pessoas sintam que o disco as ajuda na vida de alguma forma, ou que as ajuda a celebrar ou a lamentar, a rir ou chorar. Eu só quero que ele
seja útil”, afirmou Jim James a propósito do seu trabalho. Um álbum acessível,
perfeito para escutar à noite ou então em momentos de introspecção.
PÁGINA 18 // 12.MAR.13 // ACADÉMICO
DESPORTO atletas da aaum entram em março a brilhar FILIPA SANTOS SOUSA filipasantos_sousa@hotmail.com
O mês ainda agora começou, mas os atletas da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) já arrecadaram alguns resultados dignos de registo, tanto a nível individual como coletivo. Desde a conquista de medalhas à certeza da presença em finais dos CNU’s, o nome da academia minhota tem dado que falar. Diogo Figueiredo é um dos mais recentes vencedores. O atleta da AAUM venceu, este fim de semana, no campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o Torneio Nacional Universitário (TNU’s), na categoria de BTT XCO. O representante do Minho não deu qualquer tipo de hipóteses aos seus oponentes, ficando o desportista da UTAD, Hélder Ferreira, com a prata. O medalheiro minhoto foi ainda recheado pelo bronze de João Oliveira, que se encontrava a competir na mesma prova.
espaço
scbraga/aaum by DVS
Do alto da serra veio o ouro O frio e o nevoeiro têm-se feito sentir nos últimos tempos. Mas a situação agrava-se quando o cenário de fundo é o ex-líbris em altitude de Portugal continental, que é como quem diz a - Serra da Estrela. Porém, nem as condições climatéricas adversas foram impedimento para a conquista de mais uma medalha de ouro, por parte da Universidade do Minho (UM). Inês Caetano foi a figura de proa da AAUM no TNU’s de esqui alpino, que decorreu a 2 de março. O registo de 1 minuto e 35 segundos valeu à estudante de Engenharia Biomédica a liderança incontestável na competição de esqui. A jovem fez-se acompanhar de mais duas colegas: Magdalena Klepak e Maria Cosme. Contudo, as parceiras de equipa de Inês acabaram, à semelhança de outras atletas, por serem desqualificadas, não tendo conseguido fazer face ao mau tempo. Pelo contrário, a formação
Está atingido aquele que era o primeiro e grande objectivo da época: acesso ao play-off. O Sp.Braga/AAUM venceu, este fim de semana, em casa, o SL Olivais e garantiu, matematicamente, a presença nos play-offs de apuramento do campeão nacional. A equipa minhota até começou o jogo a perder, mas a vontade e deter-
masculina não teve muita sorte, acabando o torneio com quatro dos cinco representantes desclassificados. David Marques, aluno de Ciências da Computação, foi o único que escapou, obtendo o 5º lugar na geral. Basquetebol e futebol rumo às finais dos CNU’s As equipas de basquetebol masculino e feminino da AAUM foram à Covilhã participar no II Torneio de Apu-
FADU
minação táctica catapultaram a formação minhota para o 3-1 com que se chegou ao fim da partida. João Marçal marcou o primeiro da partida para os forasteiros, mas no segundo tempo surgiu a reacção dos minhotos, com Jefferson, Amílcar e André Machado a marcarem os golos que valeram os três pontos ao conjunto orientado por Paulo Tavares. Com esta vitória, os bracarenses mantêm a quinta posição na tabela classificativa, afastando-se dos Leões de
Formação alcança o primeiro objectivo da época ramento (TA). Os minhotos não desiludiram, terminando respetivamente na 2ª e 3ª posição. Desta forma, carimbaram a sua passagem às Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s), que se irão realizar já no próximo mês, na mesma cidade. Os atuais campeões em título chegaram à final, mas foram derrotados no último segundo, pela Académica de Coimbra (33-30). Na vertente feminina, as atletas da UM foram melhores que a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAV). Todavia, perderam nas meias-finais frente à Académica. No duelo de disputa pelo 3º e 4º lugar, a AAUM venceu o conjunto da UTAD, por 53-51. Também no futebol, a formação minhota assegurou o apuramento para os CNU’s, ao conquistar, em Viseu, o II TA de apuramento para os CNU’s. Corta-mato com meritoso quinto lugar; taekwondo veste-se de prata e bronze
Esqui alpino valeu ouro ao Minho
Porto Salvo e aproximando-se do Rio Ave que perdeu por 4-2 frente ao Benfica.. Por sua vez, o SL Olivais perdeu a oportunidade de reentrar nos oito primeiros da tabela classificativa. A equipa comandada por Paulo Tavares já fez história, mas não quer ficar por aqui. Faltam agora seis jornadas para o fim da prova e já se começam a fazer contas sobre qual a melhor posição a ocupar nos play-offs, de forma a “fugir” dos tubarões logo nos quartos de final da competição.
A cidade de Coimbra foi o
palco escolhido para a realização de mais uma competição do Campeonato Nacional Universitário de Corta-Mato. A AAUM fez-representar por Fernando Pinto; Diogo Figueiredo; Ramiro Correia; Pedro Faria e Marco Oliveira. As desportistas femininas foram apenas duas: Nilza Sousa e Helena Alves. Neste corta-mato, os estudantes da Universidade do Minho conseguiram um dignificante quinto lugar. A terceira e última prova do circuito de atletismo universitário terá lugar, no mês de maio, em Guimarães. No taekwondo, os atletas do ABC/UMinho fizeram, este fim de semana, uma boa exibição num dos mais difíceis torneios europeus da modalidade, o Open da Alemanha. Nuno Costa competiu na categoria -62kg e terminou em 3º lugar. Por sua vez, Rui Bragança (-58kg) só perdeu na final, por 8-10, ante um atleta russo, conquistando a medalha de prata. No feminino, Beatriz Fernandes estreou-se nestas ‘andanças’, tendo sido derrotada pela margem mínima, logo ao primeiro duelo.