ACADÉMICO 193

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CARLOS VIDEIRA, PRESIDENTE DA AAUM

“RECANDIDATURA É UMA POSSIBILIDADE QUE DEVE SER ENCARADA COM NATURALIDADE” Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 193 / ANO 9 / SÉRIE 5 QUARTA-FEIRA, 08.OUT.13

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico

ACADÉMICO EM PDF

Empreendedorismo volta a dar que falar na UMINHO

António Cunha é o único candidato a reitor na UMINHO

campus

universitário

A sempre controversa praxe

UMINHO mantém-se entre as 400 melhores do Mundo

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FICHA TÉCNICA

SEGUNDA PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // quarta-feira, 08 Outubro 2013 / N193 / Ano 09 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha , ana Pinheiro, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Carla Serra, Catarina Moura, Catarina silva, Cátia Silva, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Diogo Lemos, Filipa Sousa Santos, Joana Martins, Joana Valinhas, Joana Videira, João Pereira, Judite Rodrigues, Raquel Miranda, Rita Magalhães e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12

08.OUT.13 // ACADÉMICO

NO PONTO

EM BAIXO

Receção ao Caloiro ‘13 A aposta de mais um dia é arriscada. Numa atividade que, por norma, significa investimento e, consequente prejuízo para a AAUM, acrescentar um dia de animação ao cartaz parece-me um pouco ousado. A direção da AAUM terá as suas razões e os seus estudos feitos para que tal aconteça. Para os estudantes... Um dia mais de animação e a esperança que tudo corra, uma vez mais, sem problemas de maior. Os dados estão lançados, a Receção está aí e os novos e “velhos” estudantes têm todas as razões para não faltarem. Faça-se a festa!

Estudantes em protesto É uma ação concertada. Bem pensada, mediática q.b. e assertiva. Com uma mensagem clara e alvos bem definidos. Aplausos, por isso, para esta ação conjunta das académicas do país que parece que perceberam como se chama a atenção para os problemas dos estudantes universitários. Com ou sem soluções à vista, este foi mais um passo das académicas para se fazerem ouvir. É que perante este estrangulamento do ES, aliado a uma ação social “rídicula”, urgem as respostas e medidas por parte da secretaria de estado.

Um executivo desligado Carlos Videira frisa que a AAUM não foi consultada no projeto firmado entre a autarquia bracarense e a Universidade do Minho sobre o que fazer na Quinta dos Peões. A nova sede da AAUM será, nesse espaço, o elemento dinamizador, fulcral, penso eu. A necessidade eleitoral precipitou uma renovação de um “acordo de cavalheiros” já delineado há muito. Pena que, com esta posição, os estudantes, objectivo final de uma universidade, tenham sido esquecidos, uma vez mais, pela autarquia. Fica a nota para o novo executivo.

VASCO LEÃO // vasco.leao@rum.pt

Renovação constante

BARÓMETRO

EM ALTA

EDITORIAL

Após uma edição especial na semana de acolhimento aos novos alunos, mais pequena e meramente institucional e informativa, ressurge esta semana o ACADÉMICO na Universidade do Minho. Renovado, como anualmente acontece (uns anos mais que noutros), principalmente na medida da continuidade e disponibilidade dos estudantes que fazem deste projeto o único semanário académico do país. Esta semana, decidi dedicar este espaço editorial, quase em exclusivo, aos colaboradores deste projeto tão peculiar da Academia. Aos que partiram, deixo um agradecimento, votos de felicidades e um futuro promissor, se possível, na sua área de formação. Aos que permaneceram, espera-se que continuem a desenvolver o conhecimento académico que vão adquirindo e aprimorando e que possam ser, para os mais novos, bons ‘padrinhos e companheiros de redação’. Aos novos colaboradores, ‘caloiros’ que agora começam a colaborar no Jornal, espera-se que o encarem com mais um dos laboratórios para experimentação de jornalismo que têm à disposição e que, com esse contributo, consigam manter a Academia (bem) informada. Com o cunho isento, objetivo e imparcial do Jornalismo, mas também irreverente, independente e inquietador do Estudante. A Academia espera isso mesmo e, com certeza, ficará grata pelo vosso trabalho. E porque esta semana é dedicada especialmente aos caloiros, os meus votos de uma grande Receção! Como sempre, em Guimarães!


PÁGINA 03 // 08.OUT.13// ACADÉMICO

CAMPUS university fashion está de volta com novidades BÁRBARA MARTINS bjamartins@hotmail.com

A primeira etapa do University Fashion ’13 decorreu na tarde do passado dia 2 de outubro nos pólos de Braga e de Guimarães da Universdiade do Minho (UM). Este primeiro casting contou com a presença de cerca de 40 alunos da UM. Nesta fase de pré-seleção foi criada uma ficha de cada participante com os seus dados pessoais e medidas. Este ano, o University Fashion conta com uma serie de inovações: “Um tema revigorante e mais aberto à imaginação e inovação de todos os que participam na sua organização, dando a

oportunidade a um evento que irá despertar o interesse a muitos participantes e espectadores”, garante Daniel Oliveira, um dos responsáveis pela organização do evento. Para além disso, os organizadores do evento associaram “a imagem do University Fashion ‘13 a causas solidárias ao realizar o casting do dia 15 de outubro na “Noite Solidária” do Bar Académico de Braga, sendo que quem quiser estar presente no mesmo pode levar um alimento e estará a ajudar uma instituição de caridade”. Adicionalmente, o desfile final do evento terá lugar dentro da própria UM “para que os alunos tenham mais facilidade em poder estar presentes, havendo mais espectadores que no ano

passado”. E ainda, na tentativa de manter a fidelidade como um dos principais objetivos deste evento de moda, enriquecer o percurso académico dos estudantes, os alunos de Mestrado de Comunicação de Moda foram convidados a participar na produção da Gala Final do evento, à semelhança do que tinha vindo a acontecer com os alunos de Design e Marketing de Moda. Assim, os alunos poderão ganhar experiência no que toca a eventos de moda. Daniel Oliveira acredita que “há sempre mais pessoas a aparecer no dia dos castings, até porque temos 200 inscrições”, mostrando-se confiante para as restantes provas que se avizinham. As próximas etapas do Uni-

versity Fashion ‘13 “Superstitious” terão lugar nos dias 15, 23 e 30 de outubro, no

BA de Braga, BA de Guimarães e Sardinha Biba, respetivamente.


PÁGINA 04 // 08.OUT.13 // ACADÉMICO

antónio cunha é o único candidato a reitor na uminho CATARINA HILÁRIO katarina-kosta@hotmail.com

António Cunha, atual reitor da Universidade do Minho, apresentou a sua recandidatura, sendo o único candidato. As eleições estão marcadas para o próximo dia 15. A comissão eleitoral, nomeada no seio do Conselho Geral da UM, havia aceite, provisoriamente, a sua candidatura a 17 de setembro. Numa reunião, no passado dia 3, foi feita a admissão definitiva da candidatura de António Cunha. Segundo o regulamento eleitoral, o programa de ação para os próximos quatro anos, deve ser apresentado pelo candidato no dia 14 de outubro, no Conselho Geral. Os membros deste órgão procedem à eleição no dia seguinte, eleição essa que necessita de maioria absoluta dos votos. António Cunha foi, em 2009, o primeiro

reitor da UM a ser eleito com 14 dos 23 votos dos elementos do Conselho Geral. A recandidatura de António Cunha já era esperada há muito. No 39º aniversário da Universidade do Minho, em fevereiro passado, o reitor reforçou a importância

de garantir que a universidade prossiga o seu caminho de afirmação extrema e de coesão institucional e mostrou-se disponível para dar continuidade ao projeto. Sobre o seu primeiro mandato, destacou o aumento da visibilidade da Universi-

dade do Minho patente em diversos ‘rankings’ e outros indicadores de desempenho das instituições de ensino superior. António Cunha também assumiu publicamente o objetivo de um crescimento até aos 25 mil alunos, 45% dos quais de

cursos de graduação e 20% estrangeiros, no ano 2020, a que se juntarão mais 10 mil em modalidades de ensino à distância. Quanto à sua recandidatura assumiu que não fará grandes alterações na equipa reitoral.

REITOR DA UMINHO NÃO IRÁ PROCEDER A ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NA EQUIPA REITORAL

a sempre controversa praxe sara ferreira saraferreira139@gmail.com

sara silva sara.daniela.gs@gmail.com

A questão da praxe é sempre um assunto muito debatido no início de cada ano letivo e a verdade é que cada um tem uma experiência diferente no que diz respeito a esta tradição universitária geradora de tanta controvérsia. Por esse motivo, o ACADÉMICO foi falar com alguns “doutores” e “caloiros” para tentar perceber a sua opinião e a sua experiência na praxe. Segundo Cristina Silva, aluna do 3º ano de Educação Básica, os “doutores” do

seu curso, assim como ela própria, “olham para a praxe como uma forma de integração e de acolhimento aos caloiros e desenvolvem as atividades no sentido de possibilitar que os novos alunos se conheçam melhor e criem um vínculo, um espírito de união”. Esse mesmo espírito de união foi evidenciado, também, por Bárbara Faria, estudante do 3º ano de Relações Internacionais. A estudante salientou também a importância de veicular, através da praxe, as tradições académicas minhotas e o orgulho tanto na Universidade, como no curso que se frequenta. Ambas descrevem ainda que a melhor maneira de alcançar

esses objetivos é organizar atividades dinâmicas que permitam uma real interação entre os “caloiros” e até mesmo entre os “caloiros” e os seus “doutores”. Contudo, a praxe minhota, especialmente a de alguns cursos, tem também uma vertente mais pesada e exaustiva, tanto a nível físico como a nível psicológico! Em entrevista ao ACADÉMICO, um aluno do 1º ano da Licenciatura em Engenharia Informática admitiu ter desistido da praxe por considerar algumas práticas que testemunhou “abusivas e desrespeitosas”, tendo visto colegas a sofrer agressões psicológicas e até mesmo físicas. “Estive lá 3 ou 4 dias,

só que não me identifico com aquele ambiente... Não gosto de ser humilhado!”, declarou o estudante em questão, acrescentando que nada tem contra a praxe em geral. Por outro lado, um outro caloiro, desta feita de Estudos Portugueses e Lusófonos, disse estar a gostar da praxe e afirmou não ter testemunhado algum comportamento realmente abusivo, mas “apenas algumas

punições, como flexões” que considerou normais. Quanto a esses “castigos”, as doutoras acima referidas revelaram achá-los necessários para “cumprir as suas metas”, mas disseram não terem sido testemunhas, ao longo dos últimos anos, de qualquer prática extremista, apesar de Cristina Silva ter declarado que acha algumas praxes um pouco desumanas.


CAMPUS PÁGINA 05 // 08.OUT.13 // ACADÉMICO

está a começar a semana da receção ana rita magalhães anarita-magalhaes@hotmail.com

A tradicional Receção ao Caloiro, organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), decorrerá entre os dias 7 e 10 de outubro, no Pavilhão Multiusos, em Guimarães. As festividades começaram ontem com as tradicionais Serenatas Velhas, no Largo da Oliveira. Hoje, o primeiro dia no Pavilhão Multiusos de Guimarães conta com a presença da Gatuna, TUM, Days of July, Klepht, Moullinex e DJ Fred. Segundo o vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM, Eurico Peixoto, tem-se apostado em bandas locais para abrir os grandes concertos para estas terem mais “visualização por parte da Academia”. O nome dos Klepht surgiu aquando o Enterro da Gata, ao serem os terceiros mais votados

pelos estudantes da Universidade do Minho. No segundo dia, irão atuar a Tun’obebes, Afonsina, Minhotos Marotos, Emanuel, dj Sérgio Moura e dj Isub. Este dia corresponde com a tradicional Latada e, portanto, é a típica noite pimba, sendo que o cabeça de cartaz é Emanuel: “O Emanuel já trabalhou connosco (…) e gostamos imenso do concerto dele. E assim também fazemos uma rotação deste tipo de artista”, declara Eurico. Para fechar o terceiro dia destas festividades estará presente a Azeituna, Approaching Solaris, Richie Campbell, Overule, Mc Virgul e dj Octávio. No último dia a diversão está garantida com Richie Campbell, nome que foi escolhido tendo em conta os estudantes que pediam “uma noite de reggae e o Richie Campbell e, portanto, nós achamos que seria o ideal”, concluiu o estudante. Todas as escolhas do car-

taz foram geridas de acordo com o orçamento disponível para a atividade. Segundo Eurico, “é possível que esses valores [do orçamento] sejam maiores que no ano passado, porque este ano há mais um dia. No entanto, o valor por cada noite e a nível de toda a logística, o orçamento é mais baixo”. Este ano a Receção ao Caloi-

ro conta com mais um dia. “No ano passado optamos por aumentar um dia ao enterro e diminuirmos um dia na Receção. Mas a mim soube-me a pouco, começou num dia e no outro acabou, portanto, decidimos voltar ao que já tinha acontecido”. Relativamente aos preços, os bilhetes diários oscilam entre os 8,5 e os 12 euros e o

preço da pulseira geral é de 17 euros. Para que tudo corra da melhor forma, Eurico espera que todos “sejam responsáveis e tenham cuidado com o álcool”, tenham especial atenção “ao entrar e ao sair dos autocarros” e deixou o alerta para que, “ao ir embora à noite andem sempre em grupos”.

DR

empreendedorismo volta a dar que falar na uminho CÁTIA SILVA catiaff_11@hotmail.com

O Liftoff, o gabinete do empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho organiza, pelo

segundo ano consecutivo, a Start Point, um evento de empreendedorismo e empregabilidade. É já nos dia 22 e 23 que várias empresas se vão juntar na Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço,

para uma edição, “mais académica”, da Start Point. Numa altura em que Portugal se estabelece na quarta posição dos países com maior taxa de desemprego da europa, onde os jovens são quem mais contribui para este número, a feira pretende aproximar estes do tecido empresarial e “educá-los” para o futuro que se aproxima. É sobre o mote “orienta o teu futuro” que vão decorrer atividades de desenvolvimento de competências, bem como espaços de informação e divulgação de oportunidades. À semelhança do ano anterior vão existir dois espaços em atividade simultânea. Um deles, chamado de espaço de exposição, onde vão existir postos de atendimento para as empresas

fornecerem apoio técnico a quem necessite, a orientarem e aconselharem os jovens. Paralelamente, vai existir o espaço connecting the dots, onde irão acontecer workshops, seminários e talks. Exemplos deles são o Empreenda Minho da TecMinho, a apresentação de vários projetos de jovens empreendedores que já saíram para o mercado e, ainda, a apresentação de um estudo sobre os 25 anos de Portugal Europeu. Já as temáticas escolhidas para este ano são: oportunidades de emprego e empreendedorismo, conhecimento de projetos e networking. Questionada acerca das diferenças da edição anterior para esta, Ana Rita Ribeiro, responsável pelo Liftoff, o gabinete do empreendedor

da AAUM, falou do espaço, da dimensão menos alargada da feira, e mais virada para os jovens, e do foco dado nesta edição ao empreendedorismo. “Espero que consigamos atingir um número considerável de participantes informados, que saibam para o que vão e que retirem o melhor destes dois dias”, são as expectativas de Ana Rita Ribeiro, depois dos sete mil visitantes do ano anterior. O programa oficial sai no final da semana, no entanto, sabe-se que as sessões irão decorrer no dia 22 das 14:00 às 19:00, e no dia 23 das 11:00 às 18:00. A entrada volta a ser gratuita e vão existir transportes gratuitos entre os campus de Azurém e Gualtar até ao local da feira.



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INQUÉRITO

o que achas do cartaz da receção ao caloiro deste ano? André Caetano, de 22 anos e estudante do Curso de Direito, diz que o cartaz deste ano da Receção ao Caloiro se encontra “dentro dos parâmetros dos anos anteriores”. No entanto, salienta que poderia existir mais variedade no cartaz, nomeadamente em relação aos artistas convidados. Acrescentou ainda nesta pequena entrevista que o “preço do bilhete geral está acessível uma vez que permite o acesso aos três dias de espetáculos”. Por fim, e em jeito de defesa dos estudantes da academia minhota, opinou acerca da diferença de preço entre estudantes e não estudantes: “deveria ser mais baixo para os membros da universidade e mais caro para jovens externos”, centrando também que considerava os estudantes internos como um dos objetivos da Receção.

André caetano 1º ano // DIREITO

EMÍDIO SILVÉRIO 2º ano - MESTRADO// GESTÃO AMBIENTAL

“Este cartaz consegue abranger vários tipos de música”, disse Emídio Silvério na sua primeira abordagem ao cartaz da Receção ao Caloiro deste ano. “ Uma semana que os caloiros devem aproveitar’’, acrescentou. O estudante assume que não vai perder a última noite, de Richie Campbell, que diz ser o cabeça de cartaz que mais o entusiasma na Receção deste ano. Em relação aos preços, diz que o bilhete geral para todos os dias do espetáculo é “bom”. “Dividido pelos três dias dá pouco mais de 5 euros por noite, um preço ‘’razoável’’, atestou o estudante que se referiu ainda ao alargamento do número de dias da Receção: “Penso que a duração da Receção está apropriada”, servindo como início da ambientação dos alunos ao novo ano escolar, disse.

Ana Brandão, estudante de Bioquímica desta academia, concorda em parte com os três dias que a Associação Académica sugere no cartaz deste ano da Receção ao Caloiro: “Este número de dias está bom, mas mais um aproximava-se do Enterro da Gata, era melhor!” Para a mesma, Emanuel é um artista que “dá sempre para alegrar” e é uma forma de conhecer melhor os seus colegas e de os caloiros se conhecerem entre si. A estudante de Bioquímica ainda não se decidiu por comprar, ou não, o bilhete geral, no entanto sabe que não irá perder de forma alguma Richie Campbell, que diz estar “batido” nestes cartazes, mas ‘’é sempre bom ouvir’’. Ana deixa assim uma mensagem de desejo de alguma variedade no cartaz da receção, apesar da qualidade dos artistas e da música de todas as noites oferecidas pelo programa deste ano. ANA BRANDÃO 3º ano // BIOQUÍMICA

JOÃO FERNANDES 2º ANO// LEI

O estudante não vai faltar ao concerto de Richie Campbell, um dos cabeças de cartaz da Receção ao Caloiro. Relativamente ao resto do cartaz diz: ‘’Emanuel já foi escolhido pela AAUM vários anos em eventos diferentes… Estou, por isso, um pouco descontente”. Diz que o preço dos bilhetes por dia está muito alto, “comparativamente ao bilhete geral”. Assegura ainda que o preço praticado nas “barraquinhas” costuma ser muito elevado e por isso estas noites académicas acabavam por “sair caras”. O aluno abordou ainda o número de dias deste festival, dizendo que o mesmo está adequado, uma vez que é uma iniciação dos novos alunos ao ambiente académico.

CLARA SOFIA FERREIRA clarasofiaf@gmail.com

Começa hoje a Receção ao Caloiro 2013, uma das atividades promovidas pela AAUM. Este ano, contrariamente ao ano anterior, o festival conta com três dias de espetáculos. Neste cartaz aparecem como cabeças de cartaz Klepht, Emanuel e Richie Campbell, nos dias 8, 9 e 10 respetivamente. Entre outros artistas convidados estarão várias tunas académicas e Dj’s. Este ano o bilhete geral que dá acesso aos três dias custa 17€. Os bilhetes para não estudantes variam entre 10 e 12€ e para estudantes entre 8,5 e 9€. O ACADÉMICO entrevistou quatro estudantes da Universidade do Minho, que responderam às questão central: ‘’O que achas do cartaz da receção deste ano?’’


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ENTREVISTA carlos videira Daniel Vieira da Silva

“FOMOS SURPREENDIDOS PELA APRESENTAÇÃO DA SEDE DA AAUM EM EXECUTIVO MUNICIPAL”

A nova sede foi um dos temas abordados pelo presidente da AAUM nesta entrevista ao ACADÉMICO

Carlos Alberto Videira, 22 anos, foi eleito em dezembro passado como presidente da Associação Académica da Universidade do Minho. Passaram-se 10 meses e o ACADÉMICO foi fazer um balanço do atual mandato. Desde alguns projetos cumpridos a outros por cumprir, passando pela relação da AAUM com a reitoria, chegando também a assuntos mais delicados como o projeto de construção de uma nova sede junto ao campus, Carlos Videira falou aos estudantes e sublinhou a experiência positiva que está a ser vivenciada. daniel mota danielmotap@gmail.com

Passaram 10 meses de mandato. Algumas promessas cumpridas, outras ainda por cumprir. Vai a direção da AAUM cumprir o prometido no processo eleitoral? Sim. Foram dados passos

muito firmes e tem havido um grande compromisso com aquilo que foi o programa eleitoral sufragado nas eleições. Temos vindo a cumprir todos esses compromissos com os quais nos apresentamos a votos. Há ainda mais 2 a 3 meses de mandato para concretizar alguns projetos que não foram efetivados. Há

também um caminho que vai ser deixado em aberto e muito bem encaminhado para que, de futuro, outros projetos possam ser concretizados. Como tenho dito, uma Associação Académica é sempre um projeto inacabado, onde há sempre algo a fazer. Sentiu, durante o mandato,

apoio ou disponibilidade para ajudar a solucionar problemas por parte dos vossos opositores da campanha eleitoral? Senti a presença de alguns deles nas reuniões gerais de alunos, o que me parece ser extremamente importante. A AAUM, este ano, teve a preocupação de auscultar os

alunos mais vezes. Este ano houve três reuniões gerais extraordinárias requeridas pela direção da Associação Académica para dar voz aos alunos e a todos aqueles que tivessem ideias para apresentar. Notei a sua presença, noto alguns contributos, ainda que por vezes não sejam de acordo com a posição da Associação Académica.


ENTREVISTA PÁGINA 19 // 08.OUT.13 // ACADÉMICO

Quando não contribuíram presumo que se deveu ao facto de terem reconhecido o trabalho feito ao longo destes meses. Qual o balanço que faz acerca do Fundo Social de Emergência (FSE) e da Fundação da AAUM? O FSE entrou em vigor a 1 de Março deste ano depois de a AAUM, do Provedor do Estudante, dos Serviços de Ação Social e da Reitoria discutirem a regulamentação mais justa possível. Era uma experiência piloto e sabíamos que tínhamos de fazer uma revisão consoante os resultados apresentados. Neste momento é isso que estamos a fazer, a trabalhar na revisão da regulamentação. Os resultados que tivemos foram muito positivos, conseguimos apoiar mais de 50 alunos em situações muito difíceis. Estes não deixaram a Universidade graças a este fundo. No que diz respeito à Fundação da AAUM é um pro-

jeto que estamos muito empenhados no qual se deu maior atenção ao apoio social e à vertente cultural. Infelizmente, o governo decidiu fazer uma espécie de “caça às bruxas” às fundações, o que prejudicou a nossa fundação que é de direito privado e que nunca recebeu fundos públicos.

Carlos Videira também “olhou a cidade” nesta entrevista

Daniel Vieira da Silva

As associações académicas nacionais reuniram-se para uma ação de protesto conjunta. Que avanços e conquistas podem daí advir? Aquilo que foi apresentado foi um caderno reivindicativo com 20 respostas essenciais e imediatas para um Ensino Superior melhor e mais justo. A formação superior compensa e continua a ser o modo mais eficaz de mobilidade social. Com isso é importante que se reunam condições para que as famílias consigam ter os seus jovens a estudar. Estas e outras reivindicações vão ser apresentadas neste protesto que decorre durante o

Daniel Vieira da Silva

mês de outubro. As eleições para o cargo de reitor tiveram um único candidato, o atual reitor, António Cunha. Que leitura faz desta candidatura única e qual a relação mantida com a reitoria no último ano? Se existe uma recandidatura é porque o atual Reitor sente que ainda há trabalho para fazer, que ainda existem oportunidades que possam ser potenciadas. A relação da AAUM com o Reitor é de proximidade e de contato frequente, mas de total independência. É importante manter esse contacto porque saem todos beneficiados. Realizaram-se eleições autárquicas em todo o país. A AAUM foi auscultada pelos candidatos das cidades de Braga e Guimarães?

Carlos Videira apelidou de “caça às bruxas” o que foi feito com as fundações em Portugal

É importante dizer que a AAUM sempre esteve disponível para ouvir todas as propostas dos candidatos, para dar a sua opinião no

que entende ser mais pertinente na relação com a Universidade e os estudantes com as respetivas cidades. Houve diversas forças políticas que nos solicitaram audições nas quais acedemos sem hesitar. Todas estas solicitações evidenciaram que a opinião dos estudantes era importante nas candidaturas. A AAUM sentiu que tinha o dever de reunir com estas forças para apresentar aquilo que eram as suas opiniões, as suas formas de lidar com os problemas e as oportunidades que vão surgir neste mandato. Entendemos que é importante ouvir os estudantes nesta altura e esperamos que o contacto não fique por aqui. Qual é o papel da AAUM no processo de crescimento das cidades? A AAUM tem acompanhado o fenómeno de crescimento da Universidade, às quais as cidades não conseguem ser alheias e ignorar, sobretudo com o aumento do número de estudantes. A Associação Académica tem contribuído em vários

parâmetros, seja ao nível do trabalho que tem sido desenvolvido no empreendedorismo, na empregabilidade, na parte cultural e desportiva, no apoio social e na promoção do voluntariado. Com isto acredito que existe uma maior ligação às cidades. Ainda há muito para fazer e é importante estarmos atentos aos problemas que possam aparecer. Foi avançado que entre autarquia e UM havia avanços no projeto de construção de uma nova sede junto ao campus. Que leitura faz destas negociações, que levaram à renovação de um protocolo, sabendo à partida que a AAUM não foi consultada acerca da sua localização? O protocolo que foi apresentado bem como a maquete do projeto já era do conhecimento da Associação Académica. Fomos surpreendidos pela sua apresentação em sede de executivo municipal. Sempre foi da nossa intenção a construção de uma nova sede junto ao campus de Gualtar, entendendo que




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a mesma é um instrumento de proximidade com os estudantes para prestação de vários serviços. Este protocolo é muito indefinido, não avança com prazos ou datas, sendo que a sua localização não é a ideal, nem a área acaba por ser a necessária para projetos como o da Rádio Universitária junto ao campus, por exemplo. É um bom ponto de partida, terá de ser renegociado, repensado de forma a servir todas as necessidades dos estudantes. Foi colocada a hipótese de criar uma residência universitária no centro da cidade de Braga. Como vê a AAUM esta possibilidade? Com bons olhos. Tem havido um aumento do número de estudantes e esse aumento faz com que haja, em termos absolutos, um aumento de estudantes deslocados. As residências universitárias são uma opção muito válida para estes alunos e de facto uma residência no centro da cidade teria o poder de reavivar o centro histórico e a interação com a cidade que os vai receber.

Esta opção terá de ser complementada com um reforço da mobilidade ao nível dos transportes públicos.

Daniel Vieira da Silva

Que momento destaca pela positiva e pela negativa neste mandato? Tendo assumido o apoio social como grande prioridade desta direção, sentimos que a diminuição do preço das senhas da cantina, a diminuição do preço de senhas de transportes e o não aumento de propinas foram marcos históricos com um impacto muito positivo. A participação de um Fundo Social de Emergência e a criação de atividades de solidariedade demonstraram o carácter social da associação e dos estudantes. No entanto, há coisas que não correram tão bem, os processos da Fundação e da nova sede arrastam-se, infelizmente. Ao fim de tudo, as coisas boas acabam por se superiorizar às menos positivas. Será Carlos Videira candidato a mais um ano à frente dos destinos da AAUM? É uma possibilidade que

Carlos Videira vê com bons olhos a instalação de uma residência universitária no centro da cidade de Braga deve ser encarada com naturalidade em função do programa eleitoral que tínhamos delineado e, também, daquilo que é a experiência acumulada de muitos meses à frente da direção da Associação Académica. Há o reconhecimento dos estudantes, mas também o reconhecimento de colegas de outras academias que entenderam escolher-me, no passado mês de junho,

como representante nacional de todos os estudantes do ensino superior universitário no Conselho Nacional de Educação para um mandato de quatro anos. Portanto, é algo que ainda terei de refletir melhor. Que mensagem quer deixar aos estudantes minhotos neste início de ano? É importante transmitir aos

estudantes que a sua participação é essencial para que a Associação Académica cumpra todos os seus objetivos com os quais se comprometeu no início do mandato e que esses objetivos têm em última análise os interesses e o bem-estar dos estudantes. A sua participação reforça a Associação Académica enquanto defensora dos legítimos interesses dos estudantes. Daniel Vieira da Silva

Carlos Videira assume que uma possível recandidatura será um cenário natural


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UNIVERSITÁRIO

quintas feiras manchadas de negro adriana CARVALHO ac.eoresto@gmail.com

No passado dia 3 de outubro deu-se início à primeira quinta-feira negra com o tema “Ação Social”. A partir de agora, cada quinta-feira do mês de outubro será de protesto para as associações e federações académicas nacionais. “Porque não chega ação social a quem precisa?” foi a principal pergunta do primeiro tema colocado pelos estudantes. Carlos Videira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho diz que este “é um tema muito urgente a que exige medidas imediatas”. Já Rúben Alves, presidente da Federação Académica do Porto sublinhou que “o Es-

tado assume o compromisso que nenhum estudante vai deixar o Ensino Superior por dificuldades financeiras, na prática, mas a realidade é bem mais negra”. “O nosso objetivo é trazer para debate aquilo que são os problemas do ensino superior, com natural destaque para aquilo que são os problemas dos estudantes e das suas familias”. “Os destinatários desta campanha somos todos nós, é a sociedade civil” Rúben Alves da FAP disse ainda que têm de ser os estudantes a fazer este discurso “de mudar esta ideia de que vir para o ensino superior já não compensa”. O presidente da FAP fala da

“dificuldade de monitorizar o fenómeno do abandono escolar”. “Estamos a falar de algo que em si mesmo constitui um desperdício, porque são pessoas que durante algum tempo estiverem a beneficiar daquilo que é um financiamento público para estarem a estudar no ensino superior e que depois acabaram por deixar a universidade sem concluir a sua formação”, concluiu o estudante. Os estudantes salientam que “precisamos de uma acção social mais justa que inclua mais estudantes e que as regras de facto permitam que as pessoas não saiam do ensino superior por não terem capacidades financeiras” O presidente da FAP explica

mas que existem no ensino superior”. Protesto avança para a secreatria de estado

que “em tempos de maior dificuldade exige-se de quem governa que de facto governe” e ainda apela para um país “baseado no conhecimento e na criação de valores com cidadãos altamente qualificados”. Por fim, salientou ainda que “o objetivo da iniciativa é chamar a atenção da opinião pública para os proble-

Na base do protesto está uma lista de “20 respostas para um ensino superior melhor” que será apresentada ao secretario de estado e aos grupos parlamentares no dia 16 deste mês. Entre as respostas está a promoção da qualificação superior da população ativa e a consideração dos custos de vida de cada região nas regras de atribuição da bolsa. Nas próximas quintas feiras os temas a debater serão sobre questões relacionadas com o abandono escolar, o financiamento do ensino superior, entre outros.

universidade do minho continua entre as 400 melhores do mundo elsa moura elsa.moura@rum.pt

Pelo segundo ano consecutivo a Universidade do Minho (UM) está entre as melhores 400 instituições de

Ensino Superior do planeta. “A melhor academia do país”, como os estudantes minhotos gostam de a definir, é cada vez mais uma verdade que não se esconde.

A prová-lo está o ranking “Times Higher Education” (THE) que coloca este ano a Universidade do Minho na posição 351, entre 400. Apesar de já terem sido

quatro as universidades portuguesas presentes neste ranking, este ano só a Universidade do Minho e a Universidade do Porto conseguiram manter-se. Em 2011, com Aveiro e Porto entre as posições 301 e 350, seguidas de perto pelas Universidade de Coimbra e pela Nova. Em 2012, estas duas saíram da lista, mas entrou a Universidade do Minho, que conseguiu manter-se este ano, juntamente com a Universidade do Porto. Quando aos números, os fatores de valorização da UM prendem-se com uma boa taxa de citações nas publicações e na visão internacional da academia. Ambos os valores rondam os 50 pontos numa escala de 100 e colocam nesta matéria a UM a

bom nível. O ensino recolhe 17 pontos, a investigação 18 e a patente indústrial alcança os 37 pontos nesta tabela. A lista é dominada, no top 10 por academias norte americanas. O Instituto de Tecnologia da Califórnia lidera, seguido pela Universidade de Harvard. Em terceiro lugar aparece a primeira academia europeia, Oxford. Seguem-se mais academias norte-americanas até ao 7º posto onde Cambridge volta a colocar a Europa no mapa universitário. Destaque ainda para a presença, cada vez mais significativa de algumas academias do Médio Oriente neste que é o mais completo e conceituado ranking mundial das instituições de Ensino Superior.


TECNOLOGIA E INOV google, 15 anos depois, uma nova forma de ver o mundo ta de informação até antes utilizada, “foi a inovação no conceito de como interagimos com o computador, até então existia uma barreira entre o utilizador e o resto do mundo mesmo já existindo internet”, explica-nos Eduardo Braga, aluno de Engenharia Informática. Segundo a visão do aluno, o Google ganhou forma e popularidade no que concerne à variedade de oferta, o conceito do “traga até a mim não só o que eu preciso mas acrescente alternativas/sugestões”, como “a visão de estarem a desenvolver constantemente novas soluções”. E isso fê-lo diferenciar-se enquanto motor de busca. Com o desenvolvimento da empresa, a variabilidade de ferramentas que foram sendo fornecidas ao consumidor são cada vez mais numerosas, pelo que “fenómenos sociais tais como o Facebook contém intrinsecamente conteúdos e serviços «oferecidos pela Google» como o próprio

browser que a cada dia se torna, cada vez mais, num padrão (Google Chrome), ou os vídeos que tanto alegram e complementam as conversas e os pensamentos desta rede social os quais mais uma vez na sua maioria são fornecidos pela Google através do «Youtube»”,

twittadas

aparelhos, 75 milhões dos quais referentes à venda de smartphones.

joão araújo juauzaraujo@gmail.com

Portugal com grande adesão a serviços de telecomunicações

de 49% nestes serviços, ultrapassando os 45% dos países a União Europeia, refletindo o facto de no final de 2012, seis em cada dez famílias terem um destes pacotes, sendo a Internet o elemento mais comum.

BÁRBARA ARAÚJO barbarasilvaraujo@gmail.com

Na passada sexta-feira, dia 27 de setembro, comemorou-se o 15º aniversário do motor de busca mais conhecido do mundo. O Google surgiu em 1998 e veio revolucionar o mundo da internet, expandindo-se de uma maneira incrível e superando todas as expectativas. Os dois alunos da Universidade de Stanford começaram por se juntar na tentativa de criar um motor de busca de forma a “organizarem uma quantidade aparentemente infinita de informações na Web”, revela o site do serviço. BackRub, nome dado ao Google que hoje conhecemos, inicialmente apenas funcionava nos serviços da Universidade que ambos frequentavam, mas rapidamente se expandiu e evoluiu até à forma como hoje o conhecemos. Enquanto motor de busca, o Google modificou a ofer-

Smartphones dominam as telecomunicações A venda de smartphones em Portugal registou uma subida de 73,9% no primeiro semestre deste ano, segundo dados da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição. Os modelos mais tradicionais de telemóveis, por sua vez, viram uma queda de 40% nas suas vendas. Apesar da queda no mercado de eletrónica de consumo, as vendas de produtos de telecomunicações aumentaram no primeiro semestre em relação ao ano passado, refletindo-se em 107 milhões de euros em

Segundo a Anacom, os portugueses ultrapassam a taxa média europeia de penetração em relação ao pacote triplo de telecomunicações (televisão, internet e telefone fixo), enquanto o pacote duplo que inclui telefone fixo e televisão tem uma menor taxa nacional. O país regista ainda uma taxa

acrescenta-nos Eduardo Braga. Neste seguimento, torna-se fácil afirmar que todos possuímos uma certa dependência face à oferta de serviços que a empresa Google nos oferece. Até ao momento, a empresa conta com um leque extenso de serviços, como

é o caso do Google images, Google maps, Google earth, Google labs, Gmail, iGoogle, Google calender, books e News bem como a aquisição do Youtube e da Motorola, destacando-se a nível mundial com uma faturação de 50 mil milhões de dólares por ano. DR

Norte-americanos gastam 1,9 milhões de euros em apostas online Os norte-americanos gastaram aproximadamente 1,9 mil milhões de euros em jogos de apostas online. O estudo foi usado como argumento da As-

sociação Americana de Apostas para mostrar a urgência de legislação federal para uma melhor oficialização de certos espaços na Internet. Os apostadores dos EUA representam assim uma parte significativa do mercado de apostas online, avaliado em 33 mil milhões de dólares, apesar da incerteza da legalidade da maior parte das apostas. Pesquisa do Facebook mais intuitiva Em Janeiro de 2013 o Facebook anunciou uma futura funcionalidade que iria alargar o conteúdo pesquisado. Essa ferramenta está agora disponível para um grupo restrito de pessoas e promete responder a pesquisas mais intuitivas. “Publicações que comentei” e “fotos anteriores a 2002” são algumas das perguntas que a ferramenta reconhece, permitindo

pesquisar fotografias, comentários e outros, de acordo com o nível de privacidade que cada um define no seu conteúdo.


OVAÇÃO

PÁGINA 15 // 09.ABR.12 // ACADÉMICO

liftoff,

http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff

gabinete do empreendedor da AAUM

promove... Inteligência emocional 12 a 19 de outubro Durante esta viagem, vão falar-se de temas que irão proporcionar um conhecimento mais profundo sobre as nossas Emoções e de que forma elas interagem potenciando ou limitando os nossos comportamentos. No final os participantes terão ferramentas para desenvolver a sua Inteligência Emocional e criar relações positivas e potenciadoras. Tema e principais conteúdos: 1.Inteligência Emocional

Working Ideas Social 15 de outubro, em Braga

12 de Outubro “O autoconhecimento, o reconhecimento das emoções e o equilíbrio serão as qualidades mais valorizadas” 2. Eu e os Outros 19 de Outubro “It marks a big step in your development when you come to realize that other people can help you do a better job than you could do alone”.

Tens espírito empreendedor e preocupas-te em encontrar soluções para os problemas da sociedade? Então o Working Ideas Social é indicado para ti! O evento, organizado pelo Liftoff e pelo Departamento de Saídas Profissionais & Empreendedorismo da AAUM, está inserido na Semana Social (14 a 16 de Outubro) e consiste numa tarde de aceleração de ideias de âmbito social. O Working Ideas Social visa incentivar o desenvolvimento destas ideias de negócio através de empreendedores dotados de diferentes competências e organizados em equipas. Formadas as equipas dá-se início ao desenvolvimento de competências, à análise das ideias e à estruturação do modelo de negócios. Poderás contar com o apoio de dinamizadores que te ajudam a questionar e a desenvolver a tua ideia bem como a aplicar as ferramentas apresentadas. Desenvolvidas as ideias é chegado o momento de brilhar através da apresentação, em formato pitch, aberta à comunidade académica, por volta das 18h no CPII-104, no campus de gualtar. A atividade é totalmente gratuita! Inscreve-te! Mais informações em liftoff.aaum.pt

> > 12 e 19 de OUTUBRO ‘13 Programa de Inteligência emocional Campus de Gualtar, Braga

> 15 OUTUBRO ‘13 Working Ideas Social Campus de Gualtar

> 22 e 23 OUTUBRO ‘13

Start Point @UM- Orienta o Teu Futuro Reitoria da Universidade do Minho

> 16 a 25 OUTUBRO ‘13 Formação “Trabalho em Equipa” Edit Value, Braga

Ofertas de emprego Eng.(a) Químico (a)

w w w. a a u m . p t /g i p gip@aaum.pt

Perfil: - Licenciatura em química aplicada aos têxteis - funções como Eng. Químico em lavandaria e tinturaria de peça confeccionada; gestão e aprovisionamento de produtos químicos; controlo de custos de produção; gestão da Qualidade. Início a 1 de Novembro de 2013.

Eng. Polímeros - Estágio emprego - Licenciatura Engenharia de Polímeros; - Disponibilidade para realização de estágio profissional (20-30 anos); - Disponibilidade para realização de estágio em ambiente industrial – Zona Arcos de Valdevez; - Transporte próprio.

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- Recém licenciado em Jornalismo/Comunicação Social no ramo de Marketing; - Excelente domínio da língua Inglesa (leitura/escrita); - Recém licenciado ou desempregado de longa duração (6 meses); OFERTA - Contrato de trabalho sem termo; - Integração em equipa jovem e dinâmica

- Estágio Profissional em Engenharia Informática | Braga - Professor(a) de Inglês - Braga - Sénior Software Developer (M/F) | Braga - Técnicos de Mecânica/Mecatrónica (M/F) | Brasil Candidaturas em: www.aaum.pt/gip


CULTURA linda martini: o regresso “turbulento” em novo disco A banda editou há uma semana o terceiro álbum. “Turbo Lento” quebra um jejum de três anos sem edições. Falamos com Hélio Morais, um dos elementos dos Linda Martini JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt

Em 10 anos, a vida de uma banda pode mudar muito. “Alguns dos elementos acabaram a faculdade, outros nem tanto, uns estão apenas dedicados à música, outros mantêm uma dupla vida”. É desta forma que Hélio Morais, um dos músicos dos Linda Martini, sintetiza uma década passada desde a formação de uma banda. Banda que edita agora “Turbo Lento”, o terceiro disco longa duração do quarteto de Lisboa. Pelo caminho, lançaram mais dois LP e três EP’s, numa lógica de não passar mais que dois anos sem dar sinais de vida. “Por norma editámos de dois em dois anos, o período em que estivemos mais tempo sem lançar material

novo”, entre “Casa Ocupada”, de 2010, e o novo disco, revela ao ACADÉMICO o músico. No entanto, três anos volvidos deste “Casa Ocupada”, disco que em parte era uma homenagem aos inícios da banda, o novo “Turbo Lento” marca o regresso do grupo a alguns sons que ficaram perdidos

na década de vida dos Linda Martini. “Deixamos mais espaço para o disco respirar. Há momento mais calmos neste álbum, onde as músicas vão muito ‘abaixo’, como é o caso de ‘Febril’ ou ‘Sapatos Bravos’. Desde o disco “Marsupial’ que não tínhamos isto num disco”, sintetiza Hélio Morais, um DR

dos elementos dos Linda Martini. Confusões de cores São 11 temas novos, num álbum com uma estética particular: explosões de cores ou um mergulho em baldes de tinta de várias cores. “Essa foi uma ideia da Cláudia (Guerreiro, outro dos elementos da banda) e a ideia foi criar confusões de cor, como a palavra ‘turbulento’ prenuncia. Aliás, o nome do disco é também ele um jogo de palavras nesse sentido”, destaca o músico, que, apesar das diferenças, encontra semelhanças na música que marcou o grupo ao longo deste primeira década de vida. “Há muitos pontos em comum na música que fomos editando. Desde logo porque nos mantivemos os quatro músicos, com

as referências e influências comuns. Mas a ideia essencial foi fazer algo novo, sem desvirtuar o nosso som”. Um som que encontra um espaço na cena nacional, um som que cativa um público que segue a banda nestes anos de vida. A atestar isso, o primeiro concerto de apresentação do novo disco, que aconteceu no sábado no Hard Club, no Porto. “Nunca imaginámos que chegássemos aqui. Nunca tivemos grandes ambições, mas tivemos um ‘boom’ logo desde início, quando editamos o primeiro EP. Recebemos boas críticas por parte de alguns suplementos culturais. Tínhamos a ambição de percorrer só alguns espaços, como a ZDB em Lisboa e o Maus Hábitos, no Porto. Mas rapidamente chegamos aos auditórios”, finaliza Hélio Morais.

SALA DE CINEMA

depressão pós-drive CÉSAR CARVALHO z5@sapo.pt

Nunca fui inteiramente na artificialidade de Winding Refn, muito menos após a sentença de término de carreira que este fez em 2011 em relação ao melhor realizador dinamarquês a surgir depois de Carl Theodor Dreyer. Falo de Lars Von Trier. Bronson (2008) e Drive (2011) são dois exemplos de bom cinema. Porém, são talvez os únicos que fazem parte da carreira de alguém demasiado preocupado em superar os seus conterrâneos dinamarqueses (Thomas Vinterberg deve-se rir imenso com tamanha avidez). Este Only God Forgives fica-se pela pretensão rebuscada de ousar em todo e qualquer aspeto. Na realidade, falha em praticamente todos eles. A história debruça-se sem rodeios sobre a violência.

Assumem-se pressupostos gore, mas com pouca coragem, pouco discernimento, ficando um gosto estranho na plateia. O pano de fundo é a Tailândia, o exotismo da capital Banguecoque nas horas tardias. Larry Smith, diretor de fotografia, realça (em exagero) as cores fortes, vivas, deste submundo citadino, conseguindo ainda assim aproveitar toda a

beleza da cidade em excelentes enquadramentos. Já o ambiente musical segue a linha ritmada de Drive, pela mão de Cliff Martinez, e atira para longe qualquer responsabilidades de falhas na concretização do projeto. Todas as personagens surgem movidas pela busca da honra, justiça, vingança. A história não parece ir muito além disto: um cruzamen-

to de passados, uns mais próximos que outros, que dão origem a um ajuste de contas pela mão da figura mais irrisória de todo o filme, Chang, um polícia a quem lhe são concedidos todos os direitos e poderes e que parece adotar o nome de ‘deus’ do título para si. Muito próximo desta comédia acidental está o papel de Ryan Gosling; moribundo e taciturno, retem-se a deambular pelo cenário sem qualquer expressividade. Esta ausência de sentimentos – e mesmo de pulso, por parte da direção – faz da peça algo exageradamente insípido e distante. Quase não há diálogos nem informação gratuita - “pseudo-lynchianismo”? – e o estilo da brutalidade assemelha-se aos projetos “grindhouse”. Porém, é nas singularidades de estilo que o filme cai. Uma enorme experiência artificial ficou-se, pare-

ce-me, pela vontade e nem sequer pelo papel. Juntando todos estes desvios a um simbolismo pouco indutivo, o que resta é algo pouco compreensível. Ainda que sejamos convidados, afincadamente, a uma viagem mística numa selvajaria bem conseguida, não chegamos a querer fazer parte de nada que Winding Refn nos propõe. Porque nada de concreto se forma, apenas uma ilusão infantil de grandeza. Realizador: Nicolas Winding Refn Elenco: Ryan Gosling, Kristin Scott Thomas, Vithaya Pansringarm Estreou em Portugal: 25/07/2013 Nacionalidade: Dinamarquês/tailandês Pontuação: 2/5


PÁGINA 17 // 09.ABR.13 // ACADÉMICO

RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 40 / 2013

13 TAPE JUNK - Buzz

BRAGA

14 FOXYGEN - No destruction

MÚSICA

15 QUEENS OF THE STONE AGE I sat by the ocean

08, 09 e 10 de Outubro Sabe Deus pintar o diabo – CTB Theatro Circo

16 DEERHUNTER Back to the middle

11 de Outubro O Pelicano – CTB Theatro Circo

04 OUTUBRO

1 ARCADE FIRE - Reflektor 2 MELODY’S ECHO CHAMBER I follow you 3 LUÍSA SOBRAL - Mom says 4 NOME COMUM Ninguém fica só

17 IGGY AND THE STOOGES Burn

5 NOISERV Today is the same as yesterday, but yesterday is not today

18 NIGHTMARES ON WAX Now is the time

6 DEVENDRA BANHART Your fine petting duck

19 VAMPIRE WEEKEND Diane young

7 REAL COMBO LISBONENSE Esqueça

20 ARCTIC MONKEYS Do i wanna know

8 SAMUEL ÚRIA - Eu seguro

POST-IT

9 JP SIMÕES Gosto de me drogar

07 outubro > 11 outubro

12 de Outubro XVIII TROVAS Theatro Circo

EXPOSIÇÕES Até 27 de Outubro Encontros Imagem Vários locais

FAMALICÃO ÓPERA 11 de Outubro A Flauta Mágica Ensaio Sobre a Vida Casa das Artes

GUIMARÃES MÚSICA 12 de Outubro Tempo do Corpo – Sofia Silva CCVF – Pequeno Auditório 12 de Outubro Ocidente – Victor Hugo Pontes Fábrica ASA – Black Box 12 de Outubro White Haus CCVF – café concerto

LEITURA EM DIA

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

10 MÁRCIA - Menina

NICOTINE’S ORCHESTRA Luna Loca

11 PEIXE AVIÃO Ponto de fuga

DARKSIDE Paper Trails

12 PRIMAL SCREAM It’s alright, it’s ok

YOUNG REBEL SET The Lash Of The Whip

1 - Ana de Londres de Cristina Carvalho; Parsifal. Retrato do Portugal cinzento da ditadura, os alvores dos anos 60, música, contestação juvenil, nos hábitos e na moral. Uma novela límpida e perfeita

2 - A rapariga de papel de Guillaume Musso; Bertrand.

A escrita “light”, dos tops, o mundo dos sonhos e do amor, que vende resmas e resmas de papel.

Valerie Thomas; Gradiva. Mais uma girândola de criatividade desta dupla genial. Para miúdos e graúdos.

3 - Urbanismo e Adaptação às Alterações Climáticas. As frentes de água de um dos ensaios mais importantes sobre as alterações climáticas e as respostas pedidas à arquitectura.

5 - – Escolas para o Século XXI. Liberdade e Autonomia na Educação de Alexandre Homem Cristo; Fundação Francisco Manuel dos Santos. Agora que tanto se discute a Educação, obriga à resposta clara, sustentada e crítica na e da defesa do Ensino Público.

4 - A Mimi e os Piratas de

CD RUM

noiserv

“almost visible orchestra” SÉRGIO XAVIER sergio.xavier@rum.pt

Apesar do carácter discreto, Noiserv, alter-ego artístico de David Santos, é um dos projetos musicais mais sólidos que temos vindo a acompanhar. Uma sonoridade muito própria, criada a partir de um universo simbolicamente associado à infância, à inocência e ao sonho. O recurso a sons concretos, de brinquedos e de

pequenos teclados, aliado à imagética dos seus vídeos e das capas dos seus discos reforçam essa ligação. E se é verdade que o território em que Noiserv se move está bem definido, e nesse aspeto não há grandes novidades nem considerações a fazer, não é menos real que este novo registo demonstra uma maturidade crescente e uma sonoridade mais abundante e fecunda, relativamente aos trabalhos

anteriores. Mas o grande mérito de David Santos reside no facto de tornar a sua música mais rica, através de uma trabalho de produção apurado e minucioso, sem que o carácter intimista das canções se perca. A sua voz e o seu registo continuam a soar de forma autêntica e genuína, num tom que tem muito de biográfico e de reflexivo. ‘Almost Visible Orchestra’ demonstra, acima de tudo,

DR

que David Santos consegue assumir o papel de maestro na perfeição, regendo com

extremo bom gosto esta orquestra imaginária. São 30 minutos de puro prazer.


PÁGINA 18 // 09.ABR.13 // ACADÉMICO

DESPORTO

estudantes a correr pelos seus pares é o mote para a corrida social do próximo sábado

DIOGO PARDAL diogo_oliveira_pardal@hotmail.com

TOMÁS SOVERAL tomassoveral@gmail.com

É já no próximo sábado dia 12 que se realiza a primeira edição da Corrida Social, organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Em declarações ao ACADÉMICO, Luís Araújo, vice-presidente do Departamento Social da AAUM espera que toda a comunidade adira

em massa a esta iniciativa e que todos os estudantes, com esta oportunidade, aproveitem para “aliar a vertente desportiva à solidária”. A inscrição tem o custo de 2 euros e todas as verbas revertem para o Fundo Social de Emergência da UM . Esta é uma iniciativa que surge de uma “vontade da AAUM, já existente desde o início do ano letivo, de apoiar o Fundo Social de Emergência”. Sendo este um organismo fulcral no apoio a estudantes carenciados, “já prestou auxílio a mais de 50 alunos em iminência de abandono dos estudos

devido à falta de condições socioeconómicas”, pelo que o vice-presidente do Departamento Social da AAUM faz o apelo a toda comunidade estudantil para “correr pelos estudantes, juntá-los todos para que juntos possamos correr por esta causa”. São esperados cerca de 400 inscritos, numa corrida que terá início por volta das dez e meia da manhã, a partir do campus de Azurém, com aquecimento prévio às nove horas, fornecido pelos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM). Os estudantes irão percorrer as principais ruas do centro

da cidade de Guimarães, num trajeto de cerca de 5 km, com chegada ao mesmo campus de Azurém. Às onze e meia irão decorrer atuações de grupos culturais da UM, com eventualidade para algum discurso de sensibilização da comunidade para estes problemas e para este mesmo Fundo, conforme indica Luís Araújo. Também haverá espaço para entregas de prémios, entre os quais uma viagem para duas pessoas, durante um fim de semana, duas noites, fornecida pela agência Abreu, dois vouchers de consultas de nutrição gratuita, fornecidos

pelo Hospital de Guimarães, do grupo ANI, dois vouchers de utilização gratuita de ginásio durante seis meses, fornecidos pelo SASUM, e por fim, o sorteio de um smartphone, que conta com o apoio da Moche. Espera-se sobretudo um dia diferente, “em que toda a comunidade saia de casa para ajudar esta importante causa, seja sensibilizada para ela, e que possa dar o seu apoio para que o Fundo Social de Emergência possa continuar a dar o seu importante contributo a estes alunos em dificuldades”, conclui o responsável. PUB


OFERTA DA QUOTA DE SÓCIO DA AAUM

1. Abre uma conta no balcão da Universidade, até dia 15 de outubro de 2013 2. Mantém a tua conta ativa (mínimo de 2 movimentos por mês ou 25€ de saldo médio) 3. No Natal, o BES devolvedevolve-te o valor da quota

Oferta exclusiva para novos alunos da Universidade do Minho, no ano letivo 2013/2014. Oferta válida até ao dia 15 de outubro de 2013. www. www.bes. bes.pt – O BES para si www.facebook.com/BESup www.facebook.com/BESup



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