CUIDADO...
... QUE ELES VÊM TRAJADOS
Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 173 / ANO 8 / SÉRIE 4 TERÇA-FEIRA, 9.OUT.12
academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico
entrevista
cultura
campus
“A cultura universitária fazse, também, em Página 03 cidadania”
salão medieval abre portas a uma fusão acústica de we trust e best youth
Expensive Soul e Quim Barreiros tocam em dois dias de Receção ao Caloiro
Ana Gabriela Macedo
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09.OUT.12 // ACADÉMICO
EM ALTA
NO PONTO
EM BAIXO
Festival de outono Está aí um momento importante para a Universidade do Minho. O Festival de outono que já vai na sua 3ª edição consegue, este ano, ser mais abrangente. Consegue acumular o que de bom se faz na academia para tentar fazer passar essa arte aos novos estudantes e também às cidades de Braga e Guimarães. Ainda não entrou na agenda cultural com pujança, mas pouco falta. E este é o caminho!
We Trust + Best Youth Duas grandes bandas portuguesas juntas num concerto em conjunto e com entrada livre. Que mais se pode querer para este sábado? O Salão Medieval da Reitoria da UM já se habituou a ter casa cheia nestes concertos RUM que encaixam no programa oficial de Braga 2012: Capital europeia da Juventude. O ACADÉMICO vai lá estar. Os estudantes também vão, certamente, aceitar o convite.
Receção ao Caloiro Uma “nega”, não à atividade em si, mas sim à redução de um dia no divertimento dos estudantes. Sinais da crise ou apenas uma aposta da direção da AAUM, o que é certo é que há menos um dia na festa dos alunos.Retira-se aqui um dia, talvez aquele que se aumentou na altura do Enterro da Gata.O que mudou de lá para cá? Fiquemo-nos pelas questões... Mas estou convicto no sucesso, mais um, da Receção.
BARÓMETRO
FICHA TÉCNICA
SEGUNDA PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 9 Outubro 2012 / N173 / Ano 8 / Série 4 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // Chefes de redacção: Cláudia fernandes e Rita Magalhães // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana filipa Gaspar, ana Pinheiro, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Carla Serra, Catarina Moura, Catarina silva, Cátia Alves, Cátia Silva, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Filipa Barros, Filipa Sousa Santos, Isabel Ramos, Joana Martins, Judite Rodrigues, Marta Soares, Maura Teixeira, Miguel Araújo, Pedro Lemos, Rita Magalhães e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
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LOCAL Entrevista a Ana Gabriela Macedo, presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho
“A cultura universitária faz-se, também, em cidadania” catarina sousa DA SILVA catarinassilva92@gmail.com
Já contam com três edições os workshops, visitas e espetáculos proporcionados pelo Festival Cultural. A aposta passa não só pela academia, como pelas cidades em que está implantada e para Ana Gabriela Macedo a cultura universitária deve viver-se também na cidade em que se mora enquanto estudante. A articulação com Braga e Guimarães e as sinergias com todos os espaços culturais dão corpo à cultura na academia minhota, que a presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho considera que já é algo de concreto e que é importante que se mantenha viva. Visitas guiadas, workshops, concertos ou até exposições fazem parte do programa do Festival de outono 2012. O que é que está pensado de novo para esta edição? O que se pretende com este 3º Festival de outono é ligar a universidade à academia numa postura de interesse pela cultura, que se faz dentro da academia, mas
também nas cidades onde a Universidade do Minho está implantada, Braga e Guimarães. Este ano temos um foco muito particular em espaços privilegiados de cultura e que estão de algum modo ligados à universidade, como os museus. Nesta 3ª edição, vamos apostar ainda numa programação musical muito forte, e que está, na realidade, presente nos três dias do festival. Estas atividades musicais são realizadas, na sua maioria, em articulação com a Rádio Universitária do Minho RUM. Realce também para a Feira do Livro Académico, que permitirá divulgar livros produzidos pelas unidades científicas da Universidade do Minho. Desde os workshops ao mundo do espetáculo, o programa é muito rico. As inscrições podem ser feitas através do mail ou do telefone do Conselho Cultural. Que expectativas existem para este ano? Estamos a contar com uma crescente adesão, até porque já é o 3º Festival de outono. A continuidade é um fator DR
Ana Gabriela Macedo é o rosto visível do Festival de outono na UM
crucial, porque obviamente que os públicos se vão fazendo e as pessoas se vão habituando a que nesta época do ano haja este evento cultural. Os jovens, principalmente os novos estudantes da Universidade do Minho, devem estar informados sobre o festival, visto que é um modo excelente para conhecer inclusivamente as valências da universidade fora do campus. Os jovens que chegam a Braga e a Guimarães pela primeira vez não conhecem a universidade nem os seus locais espalhados pelas cidades e, na realidade, em muitos dos locais de interesse de Braga e Guimarães a universidade está presente. Qual é o principal objetivo deste festival e quais as importantes sinergias que se criam? O objetivo é a dinamização e divulgação da cultura e dos espaços culturais que a universidade possui, que estão ao alcance dos alunos e de toda a academia. Das visitas guiadas e workshops vários que propomos surgem importantes sinergias com outros espaços culturais que existem nas cidades, como é o caso do Museu da Imagem ou da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. É, de facto, importante que haja articulação entre a universidade e as próprias cidades onde a universidade está implantada. Considera que existe o apoio necessário por parte de todas as entidades envolvidas na organização para que o festival se realize? O apoio máximo vem da Reitoria, isto é uma iniciativa do Conselho Cultural, mas em articulação direta
com a Reitoria. Faz parte do próprio plano e dos objetivos da Reitoria que haja uma dinamização forte cultural. E é importante que assim seja, que a cultura não seja uma coisa abstrata, mas que seja algo de concreto e que vá adquirindo corpo. De facto, isto não é feito única e exclusivamente pelo Conselho Cultural, de modo nenhum. Nós temos apoios, temos sinergias criadas com muitos espaços e com a academia em geral, que se faz representar pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), para que se realizem os vários eventos. Pensa que devido ao facto de grande parte dos eventos acontecerem fora dos campi os alunos possam ter uma participação menos efetiva? Não, não necessariamente. A universidade não é um campus e outro campus, é
muito mais do que isso. A cultura universitária faz-se também em cidadania e isso significa vivê-la na cidade onde se está a morar enquanto estudante. Penso que a participação nos vários eventos, dentro e fora do campus, deve ser um objetivo próprio de todos os estudantes, não é por acaso que criamos atividades também fora da universidade. É uma articulação com a cidade. Sente que os estudantes, regra geral, dão valor à cultura académica? Obviamente. Seria mau se assim não fosse. Claro que dão valor e têm cada vez que dar mais valor, é uma questão pedagógica e uma questão de investimento, da parte dos estudantes por um lado, mas também de quem está nas instituições e que tem de lutar para que a cultura se mantenha viva.
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CAMPUS
Dois dias de muita festa e grandes concertos no Pavilhão Multiusos é o que se espera
expensive soul e quim barreiros tocam em dois dias de receção RITA MAGALHÃES ritasmaga@gmail.com
A cidade de Guimarães recebe nos dias 17 e 18 de outubro a Receção ao Caloiro da Universidade do Minho. Como já tem sido habitual, o evento vai decorrer no Pavilhão Multiusos da cidade berço onde se espera uma grande concentração dos estudantes da academia minhota. No dia 16, em jeito de aperitivo para os dois dias seguintes de festa, vão ter lugar, no Largo da Oliveira, em Guimarães, as majestosas Serenatas Velhas. No dia seguinte, como é tradição da academia, vai decorrer o cortejo da Latada pelas ruas de Guimarães, com início marcado para as 14h. Nesse mesmo dia, a partir das 22h, as portas do
Pavilhão Multiusos estão abertas aos estudantes. Os espetáculos começam pelas 22h30 com a atuação da Tun’Obebes seguida da Azeituna. Depois da performance das duas tunas da Universidade do Minho, sobe ao palco Zezé Fernandes. Para não perder o ritmo e a boa disposição segue-se o já muito conhecido entre os estudantes, Quim Barreiros. Mais no fim da noite, dj’s Begueiros, a dupla constituída pelos comediantes João Seabra e Miguel 7 Estacas, prometem animar o público com muita música e humor à mistura. A fechar a noite entra em cena o dj Sérgio Moura, também conhecido de outros eventos académicos, como a Gata na Praia. O dia seguinte abre à mesma hora com a Tuna Afonsina, Tuna de Engenharia
da Universidade do Minho. A primeira banda a subir ao palco são os Prana, banda de rock alternativo que promete arrecadar muitos fãs. A grande surpresa da Receção ao Caloiro 2012 são os Expensive Soul. A dupla de Leça da Palmeira sobe ao palco para interpretar temas conhecidos dos estudantes como “13 Mulheres” ou “O amor é mágico”. Na secção de dj’s, entram os United Soul Brothers, seguidos de Overule. Para acabar esta prometedora Receção ao Caloiro, Eletro Domestic sobem ao palco para encerrar dois dias de pura festa feita, especialmente, para os novos estudantes da Universidade do Minho. O bilhete geral vai ter o custo de 12 euros para todos os alunos da Universidade do Minho. O transporte entre os Campus de Gualtar
Festividades juntam milhares de estudantes
e Azurém até ao Pavilhão Multiusos, será assegurado pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Apesar de a Receção ao Caloiro deste ano ter menos um dia do que é habitual, o vice-presidente do Departamento Recreativo da AAUM, André Pinheiro,
DR
acredita que “vai ser mais uma grande festa na qual o importante é toda a gente divertir-se e sentir-se bem recebida pela Academia Minhota”. As expetativas de André Pinheiro são bastante altas, “esperamos, como sempre, que esta seja a melhor Receção ao Caloiro da história”.
university fashion ganha asas na academia ana pinheirO anafilipapinheiro1@hotmail.com
Começou na passada quarta-feira, dia 3, a esperada fase de seleção do Univesity Fashion, organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). O primeiro casting realizou-se no Bar Académico de Braga. Teve a colaboração de um júri especializado no mundo da moda e a participação de 36 concorrentes. Destes, 25 conseguiram passar ao casting seguinte, que se vai realizar no Bar Académico de Guimarães, no dia 10 de outubro. Segundo a organização, “a recetividade do
casting foi de encontro com as expectativas, contando com um excelente público, uma simpatizante motivação dos participantes e uma fantástica coordenação dos alunos de Design e Marketing de Moda, envolvidos na organização do evento”. Este ano o evento vai aliar-se à Capital Europeia da Cultura e ao Curso de Design e Marketing de Moda, num projeto em conjunto, com a “perspetiva de fazer algo diferente e integrar os alunos na área da moda”. A final deste concurso será no Instituto de Design em Guimarães. Os concorrentes mostraram-se muito à vontade
para com o público. Segundo a aluna Marta Almeida, estudante do curso de Administração Pública “este é um ótimo evento da universidade para os alunos que gostam de moda e acho que temos de agarrar esta oportunidade, pois é uma experiência que fica para o resto da nossa vida”. Também o aluno Alexandre Silva, que frequenta o mesmo curso, afirmou que o evento “está muito bem organizado e foi uma boa iniciativa da AAUM. É sempre interessante promover este tipo de eventos na Universidade. Trata-se de um bom concurso que deve ser repetido nos próximos anos”.
Para o segundo casting, estão disponibilizados transportes gratuitos da AAUM
para que todos os alunos possam assistir e participar, anunciou a organização.
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uminho com autorização para voar Curso de piloto de linha aérea arranca em Novembro ana filipa gaspar afilipa.gaspar@hotmail.com
É em novembro que se prevê o início do Curso de Piloto de Linha Aérea na Universidade do Minho. Este curso irá ter uma duração de 12 a 18 meses e conta
com o apoio da Câmara Municipal de Braga, que cede o aeródromo da Palmeira, e o Instituto de Formação Aeronáutica, responsável pela formação prática dos alunos. Os objetivos deste projeto, que foi denominado pela
academia de ciências de Ciências Aeronáuticas como UMASA (University of Minho Aeronautical Sciences Academy), são formar pilotos de linhas comerciais e técnicos de aeronáutica. Este curso é considerado pelo vice-reitor da Univer-
sidade do Minho, José Mendes, como uma formação alternativa aos percursos académicos habituais. No entanto, terá custos elevados, cerca de cinquenta mil euros, e uma duração mais curta. Ainda assim, o vice-reitor, em declarações à Rádio Universitária do Minho e ACADÉMICO, considera que esta é uma oportunidade que “abre portas a uma carreira internacional” numa área que até então não demonstra qualquer problema de empregabilidade. O curso com uma componente teórica de 750 horas lecionadas no campus de Gualtar da Universidade do Minho, terá o inglês como língua, para que posteriormente seja possível a avaliação dos alunos em instituições internacionais. A componente teórica, que
irá decorrer no aeródromo da Palmeira, terá uma carga horária de 195 horas. Em entrevista, o vice-reitor afirma que não é de esperar um grande número de inscrições, tendo em conta a especificidade do curso. Para uma primeira turma, estão previstos cerca de uma dezena de formandos. José Mendes afirma ainda que este curso “é um investimento numa carreira”. “Hoje tiram-se, muitas vezes, cursos superiores que têm condições de empregabilidade bastante piores.” Cabe aos formandos saber fazer o investimento certo e também ter a “paixão de voar”, pois “há aqui uma componente vocacional muito acentuada. Não é qualquer pessoa que vem para um curso destes.”, afirma José Mendes.
debate inaugural sddum reúne praxistas e objetores sddum debatesuminho@gmail.com
No passado dia 1 de outubro, na Escola de Direito da Universidade do Minho, realizou-se o debate inaugural da Sociedade de debates da Universidade do Minho (SdDUM) 2012/2013. O tema discutido foi “A Praxe”, contando com o Cardeal Patriarca por Braga João Pinto e João Félix, administrador da Página do Facebook “Praxe e Anti-Praxe”, bem como Cláudia Freitas, presidente da Sociedade como moderadora. Neste debate discutiram-se assuntos como as consequências
da “proibição” das praxes no Campus, e as alternativas à praxe enquanto método de integração dos novos alunos, entre outras problemáticas. No auditório estiveram presentes cerca de 150 pessoas, alunos dos vários anos e cursos da universidade, bem como alguns pais de alunos, que foram também convidados a dar a sua opinião. A direção da SdDUM considerou esta iniciativa um sucesso, não só pela afluência de participantes e observadores, mas também pelas informações que puderam ser retiradas por todos os
presentes acerca deste assunto, que tem estado na ordem do dia em toda a academia. Resumo do debate do dia 3 de outubro Na última quarta-feira, dia 3 de outubro, a Sociedade de Debates da Universidade do Minho organizou mais um debate semanal, sob o tema “Esta Casa retiraria aos pais a guarda de filhos obesos”. No debate estiveram presentes alunos de ambos os Campi , tendo as bancadas do “governo” e “oposição” contrapondo essencialmente a estabilidade familiar da criança, ao seu bem-estar
físico e psicológico, presente e futuro. Ambas as posições defenderam o seu caso, referindo o “governo” que a responsabilidade pela condição física dos filhos é da responsabilidade dos pais, e que por isso, quando existem este tipo de problemas, deve ser o estado a intervir e dar a pais e filhos alguma educação no sentido de corrigir esses comportamentos. Do lado da “oposição”, a tónica foi colocada no extremismo desta medida, pois este não seria um motivo legítimo para que uma criança fosse retirada da família. Outro ponto que todas as bancadas discuti-
ram foi o da discriminação, arguindo o governo que esta medida iria suavizar os efeitos do bullying nas escolas, pois o fator de diferenciação iria desaparecer, enquanto a oposição defendia que ao invés, o bullying iria aumentar, pois além do estigma da obesidade, teriam também o de estarem institucionalizados (ainda que temporariamente). No geral foi um debate muito bem disputado pelas quatro equipas e em que todos os oradores tiveram oportunidade de aprimorar a sua criatividade, espírito crítico e capacidades ao nível da retórica e oratória. PUB.
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jantar do caloiro volta a reunir os novos alunos ADRIANA COUTO drianascouto@gmail.com
O Jantar do Caloiro reuniu, na passada quarta-feira, mais de uma centena de novos alunos, na cantina do campus de Gualtar, que ao longo da noite levaram até à cantina um verdadeiro espírito festivo. Segundo Teresa Carneiro, membro da Gatuna, “apesar de terem entrado menos alunos este ano na Universidade do Minho (UM), a adesão foi tal e qual como esperávamos.” Após um jantar pouco sossegado, entre muitos gritos de curso, palmas e canções, a animação foi garantida por parte dos grupos culturais da UM. Os novos alunos tiveram oportunidade
de se libertar e participar num evento cuja principal característica é permitir que os alunos se misturem e façam assim novas amizades entre cursos, não fosse esta a primeira festa oficial de integração dos “caloiros” no ambiente académico da Universidade do Minho. “O Jantar do Caloiro é importante para que estes se possam integrar com os colegas de curso, de outros cursos e também para ficarem a conhecer os grupos culturais da academia num contacto mais próximo do que aquele que normalmente costumam ter”, referiu, ainda, Teresa Carneiro. Com o tema Flower Power, muitos foram aqueles que não quiseram deixar de ir
vestidos a rigor, provando o sucesso de mais uma edição de um evento que mostra
a arte do bem acolher, tão característica da UM. Teresa, a responsável do jantar
Jantar tem sido sinónimo de animação nos últimos anos
DR
deste ano, considera: “é a única festa preparada só para eles, portanto a Gatuna esforça-se para que os novos alunos se sintam bem naquele ambiente académico. Eles aderem às brincadeiras preparadas com enorme entusiasmo e, acho, que se sentem bem acolhidos pela nossa Academia.” A verdade é que os mais recentes alunos da Academia Minhota não tiveram qualquer problema em se aliar aos grupos culturais e com eles cantar e dançar. A cantina transformou-se num autêntico salão de festas, dando aos jovens alunos, uma noite memorável. Para o ano, a tradição continua, com a promessa de ser cada vez melhor.
tuna universitária do minho premiada no festival padrecos ADRIANA COUTO drianascouto@gmail.com
A TUM – Tuna Universitária do Minho participou em mais uma edição do Festival Padrecos, organizada pela Tuna Universidade Católica Portuguesa do Porto, onde arrecadou dois prémios. Presença já habitual neste festival, a TUM rumou mais uma vez à cidade do Porto, desta feita para marcar presença na edição deste ano do festival que, ano após ano, vai concentrando aquilo que de melhor se faz na cultura académica. Com o Teatro Sá da Bandeira lotado, os “vermelhinhos”, nome pelo qual são carinhosamente conhecidos, subiram ao palco e
conquistaram a plateia com a boa disposição que já lhes é habitual. Para Tata Silva, assistir ao espetáculo foi arrepiante: “Eles são realmente fantásticos, conseguiram arrepiar-me com o espetáculo que deram no Teatro Sá da Bandeira, apesar de as condições acústicas não serem as mais favoráveis.” Começando com a música “Alvorada”, passando por uma homenagem à cidade do Porto com a música “Porto Sentido” e acabando com a conhecida “Adeus é sempre adeus”, a Tuna Universitária do Minho acabaria a noite ganhando dois dos sete prémios do festival, conquistando “Melhor Instrumental” e “Segunda Melhor Tuna”.
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INQUÉRITO
vais à receção ao caloiro ‘12? Duarte Duarte, aluno do 2º ano de Engenharia Informática, diz que irá à receção ao caloiro, “como habitualmente”, e acrescenta ainda que “sendo uma oportunidade de diversão é claro que vou estar presente”, considerando que esta atividade desenvolvida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) é uma das mais conhecidas e é uma das que tem mais participantes, sendo por isso um evento a marcar presença. “É uma atividade imperdível na medida em que para além da diversão proporcionada é uma boa oportunidade para estar com os amigos“, afirma o futuro engenheiro. Para descrever esta festa dedicada à “caloirada”, o estudante utiliza a expressão “uma diversão completa”, mas para ser perfeita “gostaria de ver Expensive Soul e Ornatos Violeta” no cartaz deste ano. A latada também é um evento em que o aluno da Universidade do Minho faz questão de marcar presença, uma vez que “é uma atividade divertida, especialmente no ano em que se é caloiro”.. DUARTE DUARTE 2º ano// ENGENHARIA INFORMÁTICA
FILIPA ABREU 3º ano// BIOQUÍMICA
“É um evento da academia e como tal todos os alunos deveriam aderir, até porque são estas festas que nos fazem viver o verdadeiro espírito académico. Assim podemos dizer que a universidade não nos proporciona apenas “chatos” momentos de estudo, mas também bons momentos de diversão”, afirma, com entusiasmo, a estudante de bioquímica e acrescenta: “desde que entrei na Universidade do Minho fui sempre à Receção”. No entanto, este ano, a aluna da UMinho mostra-se um pouco descontente com o facto de a receção ao caloiro ser apenas dois dias e então salienta “tenho por isso muita pena e acho mal que este ano a receção seja apenas dois dias, muito pouco comparando com outras universidades”. Mas, apesar disto, a jovem acredita que “as atividades da academia são feitas a pensar nos alunos, e como tal, enquanto alunos, acho que devemos aproveitá-las e tirar o melhor proveito delas” pois “são estes momentos que um dia irão deixar saudade”.
Sara Ferraz afirma que “adorava assistir aos Ornatos-violeta e Azeitonas ao vivo” na receção ao caloiro, caracterizando esta atividade como “a primeira grande festa do ano dedicada aos novos alunos que chegam à academia”. E diz ainda “é em festas como estas, que os novos alunos se sentem a fazer parte da Universidade e onde as novas amizades aparecem. Como em todas as festas, existem exageros, e a receção não foge à regra. No entanto, é uma experiência muito boa para quem é novato nestas andanças e não só”. Em relação à latada, a comunicadora explica: “é nesse dia que, como noutros, ao percorrer a cidade de Guimarães, os caloiros criam maiores laços entre eles e com os seus ‘doutores’. A cidade pára para ver desfilar os jovens principiantes com latas, e estes sentem cada vez mais orgulho de serem estudantes desta academia. Para os que vêm de fora, esta atividade serve, também, para conhecerem cada rua da cidade de Guimarães”.
SARA FERRAZ 3º ANO // CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
HERNÂNI LEITE 1º ANO// MESTRADO CONTABILIDADE
“O motivo pelo qual vou a receção não são as bandas, mas sim pelo espírito académico que envolve toda a dinâmica da receção, embora goste sempre de apreciar algumas das bandas que compõem o cartaz”, afirma o aluno que acrescenta ainda que embora “não tendo nenhuma preferência específica, é sempre bom ouvir as velhas presenças que normalmente acompanham estas festividades académicas, como por exemplo Xutos e Pontapés”. Ainda assim, o estudante garante que gostaria de ver bandas como Marcelo D2, Sean Riley and The Slowriders , The Hives, “entre outras mais conhecidas” no cartaz daquele evento que considera “um sucesso”. Já a latada, é “uma atividade divertida e dinâmica, não só do ponto de vista dos estudantes universitários, como também para os próprios residentes, acabando estes por se envolverem um pouco no ambiente festivo”, sendo “interessante e justa na medida em que une ambos os pólos universitários”.
BÁRBARA MARTINS bjamartins@hotmail.com
Com o início do ano académico 2012/2013 assistimos à ansia dos novos alunos pela sua tão merecida receção, momento de festa e muita animação, com o colossal objetivo de integrar os caloiros na vida universitária e fazer com que eles entrem fatalmente no espírito académico. É portanto nestes dias de descontração, alegria e emoção que surgem grandes e novas amizades que duram a vida inteira. Este ano, esta festividade está marcada para os dias 17 e 18 de outubro e promete muita diversão não só para os novatos, mas para toda a comunidade da Universidade do Minho. Assim, fica a pergunta: Vais à receção ao caloiro 2012?
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salão medieval abre portas a uma fusão acústica de we trust e best youth BRUNA RIBEIRO brunatdr@hotmail.com
Num ano em que a cidade de Braga abraça inúmeros projetos, a Rádio Universitária do Minho (RUM) juntamente com Braga 2012: Capital Europeia da Juventude (CEJ) lança-se num projeto musical acústico. Um dos concertos desta Fusão Acústica, nome que designa o projeto, conta com a presença das bandas portuguesas We Trust e Best Youth. Este ocorrerá no dia 13 de outubro, pelas 22h00, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho (UM). A escolha desta Fusão Acústica prende-se pelo facto de serem ambas “bandas portuguesas” e por “alguns dos músicos que tocam nas duas bandas serem os mesmos”, avança José Reis programador deste evento. Outra particularidade que levou à escolha destas duas bandas, segundo José Reis,
consagrou-se por “serem bandas que lançaram registos recentemente ou que estão na iminência de lançamento de novos trabalhos de originais”. A RUM e Braga CEJ 2012, ao organizar eventos como a Fusão Acústica, pretendem dar a conhecer uma outra vertente dos músicos, o lado mais intimista, aquele que por vezes não é revelado através dos álbuns, o formato acústico. “Existe mais um concerto inserido neste ciclo, que acontecerá em dezembro. Já existem contactos mas, para já, é ainda prematuro avançar os nomes envolvidos”, declara José Reis. Depois de já terem estado este ano em Braga, We Trust e Best Youth voltam à Capital Europeia da Juventude, mas desta vez para um concerto conjunto. Em entrevista ao ACADÉMICO, José Reis afirma estarem “focados neste concerto” que acreditam ser “muito bom”.
rum oferece jazz no museu Isabel Ramos quita_ramos@hotmail.com
Kiko & The Jazz Refugees foi o nome escolhido pela Rádio Universitária do Minho (RUM) para mais um concerto da iniciativa Braga RUMo ao Jazz. O museu Nogueira da Silva será, na próxima sexta-feira, dia 12 de outubro, palco para uma noite de elegante descontração. Enquadrado no programa oficial de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude e com organização da RUM, o projeto Braga RUMo ao Jazz tem como objetivo principal dar a conhecer o bom mo-
mento que o jazz está a atravessar, mostrando o talento dos músicos, em espetáculos de qualidade. Kiko Pereira, a voz do concerto, nasceu nos Estados Unidos e é um dos talentos formados na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto. O programador das sessões RUMo ao Jazz, José Carlos Santos, refere-se ao intérprete como um “amor antigo”. “Tem muito talento e é uma das poucas vozes masculinas no panorama nacional do jazz. A saída do seu segundo trabalho reforçou a ideia de que seria interessante apresentá-lo ao
público bracarense”, refere ao justificar a escolha deste nome para o concerto. The Jazz Refugees acompanham Kiko Pereira no palco combinando contrabaixo, bateria, piano, rhodes ou hammond com a voz masculina. O ciclo do Braga RUMo ao jazz termina a 26 de outubro com um concerto a realizar no espaço Pedro Remy, que leva a palco um pianista argentino que está em tournée pela Península Ibérica, e o contra- baixista Demian Cabaud, argentino a viver em Portugal há cerca de dez anos. Este concerto vai trazer a Braga o jazz da Amé-
rica do Sul, num dia que se quer de eleição. José Carlos Santos afirma que o balanço do ciclo ainda
não foi feito, mas não deixa de demonstrar vontade de dar continuidade ao projeto. “Digamos que em termos informais há o desejo e o interesse de manter o projeto nos próximos anos mas tudo depende da conjuntura económica”, diz. O programador das sessões disse ainda que estas atividades não vieram substituir o festival “BragaJazz”. “Nada pode apagar o festival. O BragaJazz tinha um orçamento interessante, outras possibilidades que não têm os concertos isolados, mas é uma forma de compensação ao desaparecer do festival, sem dúvida”, conclui.
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UNIVERSITÁRIO
há 36 cursos superiores sem qualquer aluno catarina moura catarina_moura93@hotmail.com
Concluída a segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior de 2012, universidades e politécnicos acolhem menos mil alunos do que no ano anterior. Estes números preocupantes devem-se essencialmente às alterações no domínio de acesso ao ensino superior e aos mais exigentes exames nacionais, assim como a crise social que de-
vasta o país. Divulgados os resultados da segunda fase do concurso nacional de 2012, pela Direção-Geral do Ensino Superior, apoiados na recolha de dados efetuada pela Direção Geral de Estatística de Educação e de Ciência, abrem-se portas para a 3ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. O balanço final deve sustentar a fração no número de candidatos, deixando dezenas de licenciaturas a zero. É de salientar também que
alguns cursos “ditos tradicionais” como Engenharia Civil e Engenharia Têxtil tiveram uma fraca ou inexistente procura por parte dos potenciais candidatos, como denotam as bases de dados da Direção-Geral do Ensino Superior. Os concursos nacionais de acesso vêm demonstrando que a oferta e a variedade do ensino superior é desajustada para a realidade da procura neste país e para comprovar esta evolução verifica-se que, de ano para
ano, existem mais cursos com procura zero, predominantemente nos cursos de engenharia. Por outro lado, os vários institutos que proliferam pelo país têm acolhido sobretudo os estudantes com as médias mais baixas. Existe assim a necessidade de repensar e reformular a política do ensino superior dado que a existência maciça de muitos cursos superiores por universidade tem levado a estes resultados que se traduzem em bastan-
tes vagas disponíveis. Para a terceira fase do concurso, que decorrerá entre 27 de setembro e 5 de outubro, ainda ficam por preencher nove mil vagas num total de 450 cursos, destacando-se 1020 vagas sobrantes de cursos, que nas fases anteriores, 1ª e 2ª fase, não tiveram qualquer interesse por parte dos candidatos. Destacam-se apenas três cursos não pertencentes a engenharias, nos 36 cursos superiores sem qualquer candidato.
ensino superior recebe mais 9.237 estudantes na segunda fase do concurso de acesso JOANA MARTINS joanairmartins@sapo.pt
Com a divulgação dos resultados da segunda fase de acesso de 2012, pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), do Ministério da Educação e Ciência, no passado dia 27 de setembro, somaram-se 9.237 novos estudantes aos 2.128 que já tinham entrado na primeira fase. Nesta segunda fase do concurso, com 18.849 candidaturas submetidas, é possível categorizar os candidatos. Concorreram, portanto, os
DR
candidatos à primeira fase que não ficaram colocados, os colocados na primeira fase que não se matricularam, os colocados na primeira fase que se matricularam e os que não tinham concorrido à primeira fase. Dos 1.121 cursos com vagas a concurso - dos quais 450 ainda têm lugares disponíveis – denota-se, tal como aconteceu na primeira fase, uma predominância de vagas nos cursos de engenharia. A DGES faz ainda referência às 20.441 vagas colocadas a concurso, das quais 12.286 eram vagas sobrantes da
primeira fase. As restantes pertenciam aos sobrantes dos concursos especiais, às vagas ocupadas na primeira fase por estudantes que não se matricularam e às vagas libertadas na segunda fase por recolocação de candidatos colocados na primeira fase. Para a terceira fase do concurso, que decorreu de 27 de setembro a 5 de outubro, tinham ficado por preencher cerca de 9000 vagas. A divulgação dos resultados da terceira fase de acesso estará disponível às 00h00 de 11 de outubro em http:// www.dges.mctes.pt. PUB.
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REPORTAGEM Olho neles, que vêm trajados! DR
CLAÚDIA FERNANDES alaufernandes@hotmail.com
Todos os anos, a mesma luta. A mesma polémica. Todos os anos, novas queixas, novas ameaças a uma das mais antigas tradições académicas. Da reitoria, as vozes são para que se “cortem as asas” à praxe. Desta forma, eis que uma nova figura se junta à antiga tradição minhota. Além de caloiros, noviços, freis, abades, bispos, cardeais e Papa, surge agora... O segurança. Mas afinal que praxe é esta que a reitoria quer abolir? Pedro Silva, o papa da academia, diz que, segundo a sua definição, a praxe consiste num “sentimento de integração, de ensinamento de valores, entres os quais, respeito, cooperação, integração, pertença e palavra de Honra”. Em termos práticos, é através da praxe que os novos alunos têm o primeiro contacto com uma nova instituição. Hélder Castro, presidente da
Espaços exteriores são agora mais utilizados para se praxar AAUM, refere, por sua vez, que em nenhum momento os praxistas se devem esquecer que são “alunos da UMinho e, como tal, estão a representar a universidade”. “Considero que a praxe deve ser praticada com dignidade e respeito, nunca indo contra valores e princípios”, explica. Sendo a academia um “espaço de liberdade”, os alunos são livres de fazerem o que entenderem, mas tem que haver também responsabilidade”, finaliza. Pedro Silva ressalva, ainda, a importância da praxe no sentido de criar um senti-
mento de igualdade entre todos os alunos. “Nós fazemos parte do conselho de tradições académicas há dois anos e temos uma carta de princípios assinada pelas academias participantes na qual defendemos, acima de tudo, a Constituição da República Portuguesa e os Direitos Humanos, não tendo nenhuma discriminação em relação a raça e etnia”, revela. Se é assim que se pauta a praxe, então porque é que continuam a haver queixas de excessos? Os líderes estudantis corroboram na
opinião de que os excessos acontecem em todo o lado. “Atos marginais existem em toda a sociedade, porque não existem sociedades perfeitas”, explica o Papa, assegurando que se estes aconteceram no âmbito da praxe deverão ser comunicados. “Temos casos de pessoas que ficaram proibidas de praxar, que até eram bons praxistas e depois cometeram atos irrisórios, desprovidos de bom-senso e lógica”, diz. Também ouvido pelo ACADÉMICO, o professor António Paisana, provedor do estudante, reconhece a importância da praxe no sentido de integrar os novos alunos. “Esse grupo de estudantes que acompanha os alunos do primeiro ano desenvolve um trabalho de mérito, pois ajudam-nos a encontrar soluções mais rápidas para os problemas que têm”, salienta. De acordo com o professor, o grande problema reside no facto e a interação ter passado a “ser olhada pela parte negativa e não pelas vantagens”.
DR
Cuidado! Os seguranças estão de olho! O início de ano e de praxe foi marcado pela presença constante de seguranças junto às comissões de praxe, incumbidos de zelar pelo bem-estar dos caloiros e não permitir “abusos”. Mas será que é possível distinguir o que é praxe do que é abuso? Até onde é que a praxe pode ir? E não será um excesso a intervenção dos seguranças num ritual de integração, voluntário, no qual ninguém é obrigado a estar? Pedro Silva considera que esta é uma “triste” decisão por parte da reitoria. “É um sentimento de tristeza por parte dos praxistas, não poderem entrar na universidade com o próprio traje, que são logo olhados de “esguelha” como alvos a ter em conta”, refere a figura máxima da praxe minhota. Joana, uma aluna do terceiro ano, logo praxista, refere que se sente incomodada pelos olhares dos seguranças quando veste o traje. “Quando entro trajada na Universidade parece que sou um alvo a abater. Mas também, como não humilho ninguém, tento nem ligar. Mas será que os seguranças não têm mais que fazer para lhes terem dado mais esta tarefa?”, ironiza a estudante. De acordo com o papa, “todos têm algo a ganhar quando se fala, pois assim se chega a bom porto”. Um dos exemplos foi o facto de os praxistas terem reconhecido que por vezes exageravam no barulho. “Mesmo agora, no início da praxe, não tem havido quase barulho nenhum junto aos complexos”, enaltece. A voz dos intervenientes
Existência de praxe dentro do campus gera opiniões muito distintas dentro da academia
“A praxe é importante na vida académica de um es-
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Dicas
Representante dos alunos praxistas em “guerra aberta” com a Reitoria tudante”. Quem o diz é Rui Carvalho, caloiro de Ciências da Comunicação, que, apesar de ser aluno transferido de outra instituição de Ensino Superior, optou por passar por este ritual pela segunda vez. “Estou a gostar do espírito com que se vive a praxe na UMinho”, explica, acrescentando que valoriza o “bom ambiente com que os caloiros podem contactar à chegada ao Ensino Superior”. O caloiro assevera que nunca o obrigaram a fazer nada que “ultrapassasse os limites do aceitável”. “Os doutores já passaram pelo mesmo, têm consciência do que podem pedir ou não para fazer e têm isso bem presente na hora de praxar”, ressalva. Por sua vez, Ana, caloira que preferiu não identificar o curso, diz que “a praxe é bastante divertida e serve para aliviar do stress das aulas, dando também para criar laços com colegas de curso”. Sobre o motivo que a faz ir à praxe, a caloira diz que “faz parte”. “Não imaginaria vir para a universidade e não ir à praxe. Acho que não era a mesma coisa”, acrescenta. Esta aluna revela-se contra a posição da reitoria em querer abolir a tradição. “Ninguém é obrigado a ir à praxe. Só vai
quem quer. No momento em que fizessem algo que fosse contra aquilo que acho digno, abandonaria a praxe e faria queixa da pessoa”, conclui. Protesto silencioso Respondendo à atual situação vivida na UM, os praxistas decidiram mostrar o seu descontentamento face à “perseguição” da reitoria à praxe, através do abandono da cerimónia de boas-vindas aos novos alunos, no momento em que o Reitor da academia, António Cunha, iria discursar. Esta atitude suscitou inúmeros comentários e foram muitos a apontarem o dedo a esta atitude por parte dos alunos. O papa explica que “serviu para mostrar a indignação pelas medidas tomadas, não sendo nada pessoal”. “Foi um momento em que era necessário mostrar que existia uma indignação muito grande por parte dos praxistas pela constante abordagem a que estão a ser sujeitos”, clarifica. Pedro Silva considera que esta foi uma “posição respeitosa”, uma vez que “dois mil e tal alunos saíram do pavilhão, apenas a ouvirem-se os sapatos, sem faltas de respei-
to”, conclui. Apesar de respeitar esta atitude por parte dos colegas praxistas, o presidente da AAUM lamenta que tenham escolhido aquele momento para mostrarem a sua indignação. “Os estudantes são livres de se expressarem dentro da esfera do respeito e mostraram o seu descontentamento de uma forma ordeira, mas penso que não terá sido o momento indicado, uma vez que aquela é uma cerimónia solene em que os novos alunos da academia mereciam ter o momento especial que todos nós tivemos”, explica. O silêncio da Reitoria O ACADÉMICO tentou obter uma posição da reitoria em relação a este tema, mas esta não se mostrou disponível para fazer qualquer comentário.
Praxistas abandonaram cerimónia de boas vindas aos novos alunos quando o Reitor da UM começou a discursar
Dicas
No entanto, na altura do protesto dos praxistas na cerimónia de boas vindas aos novos alunos, o Reitor, apesar de não ter comentado a postura dos estudantes ao abandonarem o local, assegurou que a UMinho não vai permitir que “os estudantes, no seu espaço de liberdade, coajam outros estudantes a fazerem aquilo que não querem”, uma vez que tal iria contra “a carta de conduta e princípios éticos” que regem a instituição. “A UMinho é um espaço de li-
berdade para os estudantes e o Reitor respeita aquilo que os estudantes fazem, desde que não comprometa o normal funcionamento da mesma. Se os estudantes quiserem fazer algum exercício físico mais ousado por iniciativa deles, com certeza que o podem fazer. Berros ou palavrões e, sobretudo, ruído que perturbe o funcionamento normal da universidade certamente que a universidade reagirá contra isso”, referiu o Reitor, naquele momento. DR
A praxe continua a dar muito que falar na Universidade do Minho
Em caso de abuso o que fazer: No caso de algum caloiro sentir que uma praxe ultrapassou os limites do que considera aceitável deverá queixar-se à comissão de praxe, ao cardeal de curso ou então, ao próprio cabido de cardeais (cabidocardeais@gmail.com). “O caloiro não tem que ter medo do cabido de cardeais, nós estamos aqui, como diz no princípio do código, para zelar pela paz e pela arte de bem trajar e de bem praxar”, conclui o papa. PUB.
ENTREVISTA PÁGINA 13 // 09.OUT.12 //ACADÉMICO
ex-alunos da uminho trazem a competição gamer internacional a portugal CÁTIA SILVA catiaff_11@hotmail.com
Dois ex-alunos da Universidade do Minho fazem parte do maior evento de videojogos em Portugal, o Pro Gamer Series (PGS). Nuno Fonseca e Jorge Marques, ambos com 22 anos e licenciados em Ciências da Comunicação pela UMinho, embarcaram num projeto ambicioso de competição de videojogos. A PGS é uma organização sem fins lucrativos direcionada para a organização de eventos relacionados com a área dos jogos eletrónicos quer online, quer offline. Fundado e investido inicialmente por Joaquim Regadas, um jovem empreendedor felgueirense, o projeto nasceu pela sua paixão pelo gaming. A paixão pelos videojogos alienada à oportunidade de mercado existente, por serem cada vez menos as empresas nacionais que se dedicam exclusivamente a esta área, fez deste um projeto ambicioso para os jovens empreendedores. “Neste momento, estamos a desenvolver um grande evento internacional, o PGS EXPONOR 2012”, contou um dos elementos
da equipa ao Semanário de Felgueiras. De 11 a 14 de outubro, as equipas melhor classificadas à escala mundial nos jogos Counter Strike 1.6, Starcraft 2, CS: GO e Tekken irão confrontar-se nos pavilhões da EXPONOR, no Porto, a fim de conquistarem os 21 mil
euros que estão em jogo. É importante salientar que o jogo Tekken decorrerá apenas a nível nacional, e que o seu vencedor irá representar Portugal no campeonato europeu de Tekken Tag Tournament 2, em França, no GAMES Week. “É o evento E-sports rea-
lizado em Portugal com o maior prémio monetário de sempre. É também aquele que vai concentrar mais equipas estrangeiras no mesmo evento, temos neste momento confirmadas algumas das melhores equipas do mundo”, contaram ainda na entrevista. O DR
evento está a ter um enorme destaque nas redes sociais e nos sites dedicados aos e-sports a nível internacional, estando a posicionar Portugal no mundo das competições profissionais de jogos eletrónicos. O evento está a ser mediatizado em várias partes do mundo, na Polónia, Rússia, China, Dinamarca, entre outros. É já esperado um mínimo de 5000 visitantes durante os dias de competição. Em entrevista ao COMUM, Nuno Fonseca apontou o profissionalismo e a seriedade como pontos de diferenciação da Pro Gamer Series para as outras empresas. “Acima de tudo, o que diferencia este evento dos restantes é o profissionalismo e seriedade com que estamos a encarar este mundo que é visto pelas pessoas como um dos brinquedos”, explicou. Os dois ex-alunos da UMinho trabalham na parte da comunicação da empresa, ocupando Nuno Fonseca o cargo de diretor de comunicação e Jorge Marques o de redator-chefe. Na página de facebook da organização, os alunos apelam a uma competição saudável e assinalam a vertente educacional e social como elementos chave. PUB.
TECNOLOGIA E INOV DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
Qual é o método e o que fazem aqui na new textiles? É um processo que demora anos. Primeiro passamos pela conceção do produto, auscultando as necessidades das pessoas. Juntamos as duas áreas: o mercado e o conhecimento das tecnologias e materiais. O que fazemos depois é combinar tecnologias. São, acima de tudo, processos de desenvolvimento. Existem muitas tecnologias e o que tentamos é juntar as tecnologias, trabalhamos estruturas de tecidos. Para além disso, estamos a trabalhar na área da concepção, temos projectos de I&D. São projectos de médio/ longo prazo que consistem em sermos capazes de colocarmos substâncias medicamentosas que possam interagir com a pele.
Isso envolve parcerias com outras empresas ou pretendem fazer esse caminho sozinhos? Sim, são necessárias parcerias até para fazer trabalhos de campo. Temos de estabelecer parcerias muito diversas. Há testes que são feitos em laboratório e outros “in vivo”. Portanto temos a fase da industrialização, depois a fase dos testes, depois a fase regulamentar, marketing e colocação no mercado. Tem sido fácil esta entrada no mercado? Fácil não é. estamos a falar de uma marca, conceito e terapêuticas novas. Tivemos de fazer um percurso de informação junto da comunidade médica... ...E tiveram uma boa aceitação? Sim, muito boa, porque os médicos também são investigadores e gostam de dar aos doentes as melhores soluções.
twittadas MARTA SOARES msf_soares@hotmail.com
Empresas utilizam “gostos” e comentários falsos As empresas portuguesas e internacionais estão a optar por promover “gostos” e comentários falsos nas redes sociais Twitter e Facebook. Esta prática cada vez mais frequente, tem como propósito aumentar as vendas, ganhar a confiança dos potenciais clientes e esperam tirar proveito do “passa palavra”. No entanto, especialistas na área da tecnologia da informação consideram
que esta técnica de marketing, punível por lei nos EUA por ser considerada publicidade enganosa, pode causar o efeito contrário nos clientes e afastálos destas empresas. Ministério Público considera legais os downloads Os responsáveis do departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público consideraram que o download e upload de produtos culturais através de redes de partilha é legal se se destinar ao uso privado. Desta forma, a queixa apresentada em 2011 contra duas mil
pessoas por parte da Associação do Comércio Audiovisual de Obras Culturais (ACAPOR) foi arquivada. Os acusados de descarregar cópias de produtos culturais em Portugal vêm então a sua atividade tornada legítima desde que não a pratiquem com fins comerciais ou lucrativos. Redes sociais promovem democracia Investigadores de diferentes áreas atribuem às redes sociais um papel fundamental nas manifestações de rua em Portugal. Indicam que conceitos
como a cidadania são ampliados, devido à facilidade de comunicação e difusão de informação, promovendo assim a democracia. A manifestação do dia 15 de setembro, convocada através da rede social Facebook, retrata este facto na medida em que colocou nas ruas meio milhão de portugueses incentivados apenas pelos dados disponíveis na página “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas”. Chineses serão os maiores utilizadores de Internet em 2015 Um estudo feito pela Comissão
da Banda Larga das Nações Unidas conclui que em 2015 os chineses terão o maior número de utilizadores globais no universo online. O número dos utilizadores de Internet tem crescido na China devido ao uso cada vez mais frequente dos smartphones, sendo este o país onde se registam metade das vendas mundiais destes telemóveis. A língua portuguesa surge em quinto lugar no ranking dos idiomas mais utilizados pelos navegadores da Internet, precedendo o espanhol e o japonês que ocupam o terceiro e quarto lugar respetivamente.
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OVAÇÃO
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liftoff,
gabinete do empreendedor da AAUM
noticia... > 09 OUTUBRO 12 Workshop “ Rede Sociais para Empreendedores”
> 10, 16 E 22 OUTUBRO 12 Workshop “Entrevistas de Emprego” Connecting The Dots
> > 15 OUTUBRO 12 Workshop “Plano de Negócios” Connecting The Dots
> 9 NOVEMBRO 12 Dia do empreendedor
> 16 e 17 NOVEMBRO 12 Start Point Feira Internacional do Emprego e do Empreendedorismo”
Connecting the Dots está de volta... Formação Liftoff Workshop “Plano de Negócios”
Curso Prático em Software de Gestão
15 de Outubro
Novembro e Dezembro
Campus de Gualtar Inserido no projeto “Connecting the Dots” irá decorrer no dia 15 de Outubro, das 18h às 20h, no Anfiteatro 101, CPII, Campus de Gualtar, Universidade do Minho em Braga, este workshop
que tem como objectivo preparar os empreendedores para o trabalho de pesquisa, análise e planeamento inerente ao Plano de Negócios. Será abordado o contributo e estrutura de um Plano de
Negócios. A participação neste workshop é gratuita mediante inscrição no site: liftoff.aaum.pt
Primavera Professional Esta ação de formação com a duração de 40 horas, em horário pós-laboral, tem como objetivo que no final da ação os formandos deverão estar aptos a utilizar, autonomamente, os módulos de compras, stocks, vendas e tesouraria no software de gestão Primavera Professional. Neste curso serão abordados: Noções gerais de contabilidade; criação das principais tabelas, nomeadamente ficha de artigos, clientes e fornecedores; gestão dos documentos mais frequentes em cada um dos módulos (emissão de facturas, entradas de stock e introdução das facturas de fornecedores); análise
de mapas de exploração em cada um dos módulos; reconciliações bancárias e criação de séries. Os destinatários desta ação são: trabalhadores que utilizem o Primavera Professional e queiram aprofundar os seus conhecimentos; estudantes da área das ciências económicas/empresariais ou activos que queiram iniciar os seus conhecimentos num software de gestão de referência. Preço por participante: 110 euros - Sócios AAEUM, AAUM e AFUM; 150 euros - Não-Sócios. Mais informações e inscrições em: www.liftoff.aaum.pt liftoff@aaum.pt
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CULTURA djs da get physical levam mais de 3000 pessoas ao parque de estacionamento AZEITUNA
“10 Years Get Physical Music Berlin” foi o tema adotado para a festa WAY do passado dia 4 (quinta-feira), que celebrou o décimo aniversário da discográfica alemã Get Physical Music, uma das mais reconhecidas internacionalmente a nível da música eletrónica. A festa teve como cenário o parque de estacionamento subterrâneo do Campo da Vinha, em Braga, proporcionando uma envolvência particularmente underground às mais de 3000 pessoas que estiveram no local. Os DJs da Get Physical assumiram o controlo da cabine a partir das 23h. M.A.N.D.Y., Audiofly, Siopis e Javier Logares foram os artistas que atraíram a este evento os jovens mais entu-
siastas da música de dança, acompanhados por um hipnotizante espetáculo de luz orquestrado pelo VJ Akira. WAY - We Are Young é o
nome da iniciativa da Capital Europeia da Juventude que apoiada pela Azeituna e pela MR Eventos, tem animado as noites de calor
em Braga com o objetivo de celebrar a juventude neste ano especial para a cidade. Embora o verão tenha terminado, ainda está na agen-
da a última festa WAY, que encerrará este ciclo na noite das Bruxas, 31 de outubro, com o tema “Halloween Circle Night”.
branças. O que emerge da experiência é um dos contos mais poderosos, comoventes, desconcertantes e originais sobre fazer escolhas que se viu na sétima arte. Sem querer revelar muito da história, Mr Nobody parte de uma decisão impossível: aos 9 anos, Nemo tem que escolher entre ficar com o pai e mãe, que estão prestes a se divorciar. Daí, ficamos a acompanhar as consequências resultantes da escolha do miúdo. E a maneira como elas são narradas é de uma criatividade e de um domínio da técnica cinematográfica estonteante. A narrativa segue uma estrutura não linear, que cobre várias possibilidades. O filme sugere várias interpretações, desde haver
vários universos em paralelo a insinuar um poder de previsão do futuro vindo de Nemo. Podemos estar a acompanhar a infância de Nemo, como a seguir passamos para a vida dele aos 34 anos, como podemos depois ficar a saber da história do seu primeiro grande amor. Parece confuso dito aqui no papel, mas o melhor mesmo é ver o filme. O filme aborda o drama e a condição humana e cruza e intercala com temas como a teoria do caos, o efeito borboleta e a teoria das cordas para acentuar a falta de controlo que temos sobre as nossas vidas. E é por isso que o filme se torna uma experiência tão forte e significativa para quem o vê.
SALA DE CINEMA
mr. nobody
ALEXANDRE VALE alexmvrocha@gmail.com
Chega a ser vergonhoso e
ridículo o atraso com que certos filmes estreiam em Portugal. Um desses casos é Mr Nobody (traduzido como Sr. Ninguém). Este fil-
me, vindo da Bélgica, é um marco cinematográfico, que teve a sua estreia no festival de Veneza de 2009, tendo, não só acumulado diversos prémios de prestígio do cinema, como já angariou o estatuto de filme de culto. Mas vamos por partes. Jared Leto protagoniza Nemo Nobody, um velho de 118 anos e o último mortal na Terra, depois de a humanidade ter alcançado a imortalidade, através do desenvolvimento científico. A situação dele atrai a curiosidade e o fascínio da comunidade científica e tentam saber mais sobre a sua vida. O problema é que Nobody não tem memórias da vida que levou, o que leva um psiquiatra a recorrer à hipnose, de modo a reavivar e a trazer ao de cima essas lem-
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RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 40 / 2012
BRAGA
13 DEUS - Quatre mains
05 OUTUBRO
14 JACK WHITE Sixteen saltines 1 HEAVY, THE What makes a good man
15 MATTHEW DEAR Her fantasy
2 CAT POWER - Ruin 3 DJ RIDE - Here before 4 DIABO NA CRUZ - Luzia
16 ARCTIC MONKEYS R U Mine? 17 LIARS - No. 1 against the rush
5 B FACHADA - Carlos T 18 PAUL BANKS - The base 6 TV RURAL Correr de olhos fechados
19 PAUS - Deixa-me ser
7 BEACH HOUSE - Myth
20 SPIRITUALIZED - Little girl
8 BEST YOUTH - Hang out 9 MICRO AUDIO WAVES Donna samurai
POST-IT
12 de Outubro Braga RUMo ao Jazz KIKO & The Jazz Refugees Salão Medieval - Reitoria UM 13 de Outubro Fusão Acústica We Trust + Best Youth Salão Medieval - Reitoria UM Até 28 de Outubro Encontros da Imagem 2012 What Future? Vários locais
VALTER LOBO Pensei Que Fosse Fácil
11 SUPERNADA Arte quis ser vida
EFTERKLANG Apples
12 WHO MADE WHO Inside world
JIM NOIR Tea
8 a 12 de Outubro Linhas de Wellington – Medeia Filmes Theatro Circo
14 de Outubro Piano Quartet – Rebaudengo, Senese, Savinelli, Serino CCVF
GUIMARÃES
FAMALICÃO
TEATRO 12 de Outubro As mulheres não percebem… São Mamede
12 de Outubro Trabalhadores do Comércio Casa das Artes
LEITURA EM DIA Os Irmãos Sisters Patrick DeWitt Alfaguara
Há dias em Que... Heinz Janisch Livros Horizonte
A Mansão dos Labirintos David Glover Educação Nacional
Revista Letras ComVida, nº 4 Miguel Real e Béata Cieszynska CLEPUL
Para ouvir de segunda a sexta
Will Wait”. Para escutar cinco temas de “Babel” de 08 a
12 de outubro na Rádio Universitária do Minho.
Mounier. O compromisso político Guy Coq Gradiva
CD RUM
Mumford & Sons Babel Os britânicos Mumford & Sons estão em destaque esta semana em mais uma edição do CD RUM com o novo trabalho “Babel”. O álbum de estreia foi lançado em 2009 com o título “Sigh No More” e foi muito aclamado tanto pelo público como pela crítica. Mas foi em 2010 que o disco começou a
13 de Outubro Miguel Borges Coelho CCVf
08 outubro > 12 outubro
10 DJANGO DJANGO Hail bop
ELISABETE APRESENTAÇÃO elisabete.apresentacao@rum.pt
11, 12 e 13 de Outubro Festival de Outono Vários locais
ganhar mais popularidade. A banda recebeu nomeações para dois prémios Grammy em 2010, ganhou ainda um Brit Award em 2011 de Melhor Álbum Britânico e um European Border Breakers Award pelo seu sucesso internacional. São conhecidos como uma das melhores bandas ao vivo e prometem continuar a fazer sucesso com este novo registo que foi produzido por Markus Dravs, o mesmo produtor de
“Sigh No More”. O trabalho chegou ao número 1 do top do Reino Unido e as vendas de 159 mil cópias numa semana tornaram “Babel” o álbum com vendas mais rápidas de 2012. Em declarações ao NME, Ted Dwane disse: “Não queremos ser tão grandes quanto os Oasis! Acho que somos maiores do que alguma vez quisemos ser. Acho que já não queremos ficar maiores”. O primeiro single chama-se “I
(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
DR
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DESPORTO sp. braga em jogo de loucos FILIPA SANTOS SOUSA filipasantos_sousa@hotmail.com
Na 6ª jornada da Liga Zon/ Sagres, o Estádio Axa foi palco de um jogo no mínimo entusiasmante entre o Sp.Braga e o Olhanense. Os algarvios vinham de uma série de três derrotas consecutivas, porém deram o tudo por tudo em campo, conseguindo surpreender os bracarenses. A equipa treinada pelo antigo internacional português, Sérgio Conceição, esteve à frente do marcador durante algum tempo, mas o Braga lá conseguiu chegar à igualdade já no período de descontos (4-4). O Vitória, de Guimarães, venceu em Coimbra a Académica, por 2-1. A formação de Pedro Emanuel sofreu assim a primeira derrota no campeonato. Por sua vez, o Gil Vicente deslocou-se à Choupana, onde derrotou o
Olhanense quase levava os três pontos da “pedreira”
DR
Nacional, por 1-0. Na próxima jornada o Gil, o Guimarães e o Moreirense vão receber respetivamente: o Benfica, o Setúbal e Olhanense. Já o SC Braga tem pela frente um duelo na Madeira, com o Marítimo. À exceção do Freamunde que não foi além de um empate no jogo com o Covilhã, a 9ª jornada da 2ª Liga correu melhor que a anterior para os clubes do Minho. O Vitória de Guimarães B venceu o Santa Clara, por 2-1. O Castelo da Maia derrotou o Guimarães (3-2), na jornada
inaugural da prova nacional de voleibol. Também o hóquei deu este fim de semana os primeiros ares da sua graça: a equipa de Barcelos derrotou o Braga (6-2); o Limianos recebeu e perdeu na partida com o Turquei, por 3-4. Na 5ª ronda do campeonato nacional de andebol, o ABC/ Uminho ganhou ao Belenenses, por 27-23. Enquanto o FC Porto veio a Fafe impor uma pesada derrota (23-38), o Xico Andebol voltou a perder, desta vez com o Sporting, por 24-26. PUB
espaço
scbraga/aaum by DVS
Semana negativa para o Sp.Braga/AAUM. A equipa minhota, que tem feito um arranque de campeonato interessante, deslocou-se ao terreno dos Leões de Porto Salvo para sofrer uma pesada derrota (7-2). A equipa de Oeiras vinha moralizada depois de ter vencido a meio da semana o campeão
Benfica e confirmou, frente aos estudantes, o porquê de ser considerada a 3ª melhor equipa nacional na actualidade, ocupando, inclusive, o 1º lugar da tabela, ainda que com mais um jogo. Ao intervalo a turma minhota apenas perdia por 1-0, mas na segunda metade deu-se a “avalanche” dos Leões que não deixaram fugir a “presa fácil” em que se tornou a equipa orientada por Paulo Tavares. 7-2 foi então o resultado final nesta partida referente à 5ª jornada do Campeonato Nacional de futsal. Neste momento, o Sp.Braga/ AAUM ocupa o 6º lugar e, na próxima jornada, recebe, no Pavilhão Universitário da Universidade do Minho, o Rio Ave, actual 4º classificado.