ANTÓNIO CUNHA RECONDUZIDO NO CARGO DE REITOR DA UNIVERSIDADE DO MINHO Página 13
entrevista Maria Canelas, a nova Papa da Universidade do Minho, promete dedicação praxística a tempo inteiro
ACADÉMICO EM PDF
Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 194 / ANO 9 / SÉRIE 5 TERÇA-FEIRA, 15.OUT.13
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A RECEÇÃO AO CALOIRO EM NÚMEROS: MAIS DE 15 MIL ESTUDANTES; 75 MIL KM PERCORRIDOS PELOS TRANSPORTES DA AAUM E QUASE MIL REFEIÇÕES SERVIDAS EM TRÊS DIAS DE FESTA
MAIS DE 15 MIL ALUNOS FIZERAM A FESTA DURANTE TRÊS NOITES
FICHA TÉCNICA
SEGUNDA PÁGINA
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 15 Outubro 2013 / N194 / Ano 09 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, bárbara Araújo, Bárbara martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Inês Carrola, Joana Valinhas, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Marta Roda, márcia Pereira e Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás soveral. // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
15.OUT.13 // ACADÉMICO
BARÓMETRO
EM ALTA
NO PONTO
EM BAIXO
António Cunha O sentimento de “dever cumprido” alheado a um “ainda há muito por cumprir” encaixa como uma luva na justificação para este segundo mandato de António Cunha à frente dos destinos da reitoria da UMinho. A internacionalização, o crescimento, a afirmação são palavras chave num programa eleitoral auspicioso e arriscado. Alguns números só poderão ser atingidos se não existirem entraves, a nível da política nacional, que coloquem em causa o caminho e o destino que a UMinho quer almejar. A julgar pelos últimos tempos, haverá nuvens densas para ultrapassar.
Sp. Braga/AAUM Um início de época bastante positivo dos estudantes bracarenses. São cinco vitórias em seis jogos. À frente dos minhotos, apenas os gigantes (até em termos orçamentais) Benfica e Sporting que jogam num campeonato paralelo. Ainda assim, destaque para o trabalho desenvolvido na Universidade do Minho pela equipa técnica comandada por Paulo Tavares que parece ter “obrigado” a equipa a exigir muito mais de si. Os resultados estão agora à vista e espera-se, por parte da AAUM e do Sp. Braga que a onda vitoriosa se mantenha.
Orçamento do Estado Está aí a chegar o documento que vai agavar, ainda mais, a vida dos portugueses. Alguns cortes necessários, outros feitos “às cegas”, voltam a colocar em risco a capacidade de superação de todo nós, cada vez mais absorvidos pela palavra que nos enche os dias: Crise. Carvalho da Silva (ex-CGTP) disse em Braga que o governo continua a impor a lógica da “poda” na educação. Aí quem paga são os estudantes. Mas quando a “poda” se estende uma forma transversal na sociedade, temos em causa o futuro... De Portugal!
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LOCAL
BUM!!! braga volta a encher com mercado urbano Realizou-se no passado sábado a já conhecida “feira de primeira, em segunda (mão)”, slogan do mercado urbano que se realiza no centro de Braga no segundo sábado de cada mês. Desta vez, o ACADÉMICO pegou no saco e foi às compras!
daniel mota danielmotap@gmail.com
O Braga Urban Market (BUM) teve a sua edição piloto no festival Ponte Party People, em setembro de 2012, com 30 bancas, nascendo da necessidade de dinamizar a cidade jovem de Braga. Tânia Gomes, organizadora e fundadora do BUM, assegurou ao ACADÉMICO: “O facto de ter de me deslocar a outras cidades para visitar feiras de artigos em segunda mão fez-me pensar que esta seria uma ótima iniciativa para a cidade. Depois do sucesso que obtivemos em dezembro do ano passado, no qual estiveram presentes 50 bancas, a Câmara Municipal de Braga convidou-nos, no início deste ano, para realizar o evento mensalmente e aceitamos o desafio. Desde aí o mercado tem vindo a aumentar e esta última edição contou com mais de 100 expositores na Avenida Central.” Joana Jorge, estudante na
Universidade do Minho esclareceu ao nosso jornal: “Decidi vir ao BUM pela primeira vez por ter tido um feedback muito positivo de amigos, mas também para ver o outro lado, o de vendedor. Esta iniciativa é uma mais-valia para os bracarenses, uma vez que estamos a atravessar esta grande crise que afetou o nosso poder de
compra. Assim sendo, uma feira com artigos em segunda mão permite ao público comprar artigos de qualidade a baixo custo. Fiquei muito satisfeita por estar a vender algumas coisas e encontrei em mim capacidades de comerciante que nunca pensei ter”. Já Francisca Ferreira, visitante do mercado, afirmou:
“Gostei bastante porque consegui aquilo que queria, uns óculos vintage. Este tipo de eventos tornam-se importantes porque ligam as comunidades jovens de Braga e levam-nos à descoberta de artigos que por vezes são inúteis para quem os detém mas podem voltar a ter uma existência a preços acessíveis. Eu própria
estou a pensar participar de forma diferente na próxima edição, talvez do lado de quem vende”. A próxima edição realizar-se-á no dia 9 de novembro sem local definido. A informação deste ficará disponível perto da data na página oficial do evento, onde é possível fazer também a inscrição. BUM
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ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO ‘13
receção ao caloiro vista através dos números Braga by Night
DIOGO PARDAL diogo_oliveira_pardal@hotmail.com
MARTA RODA marta-roda18@hotmail.com
Na semana passada, desde o dia 7 até 10 de outubro, decorreu no Pavilhão Multiusos de Guimarães a Receção ao Caloiro ‘13. O ACADÉMICO, como não poderia deixar de ser, esteve presente neste importante evento da comunidade estudantil e deparou-se com números, alguns deles curiosos, outros até impressionantes. O orçamento total da Receção ao Caloiro rondou os 160 mil euros para uma atividade onde foram vendidos cerca de 2800 bilhetes gerais e cerca de 2500 bilhetes diários. Recorde-se que o preço do bilhete geral (passe para os 3 dias) tinha o custo de 17 euros, enquanto que o diário tinha o custo de 8,50 euros. Por parte da organização, a cabo da Associação Académica da Universidade do Minho, esta fez-se represen-
cerca de 15 mil estudantes
60 elementos do staff envolvidos
150 “utentes” na Gata na Saúde
900 “refeições” servidas
2500 viagens de autocarro
160 mil euros de orçamento
Braga by Night
tar no recinto com aproximadamente 60 elementos, a trabalhar para o sucesso do evento que contou com atuações de nomes bem conhecidos da música portuguesa, como Klepht, Emanuel e Richie Campbell, que encheram, respetivamente, as noites de terça, quarta e quinta-feira de boa música, causando um belo impacto junto do público, que aderiu
ao espetáculo. Fomos também até à restauração e, de acordo com a empresa responsável pela exploração do espaço, nesta área foram vendidos cerca de 900 produtos, entre eles cachorros, bifanas, mini-pizzas e pães com chouriço. Os autocarros que transportaram os alunos, fizeram viagens Braga-Guimarães e Guimarães-Braga, numa
média de 2500 viagens. Números ainda mais inéditos foram os de pessoas que necessitaram da ajuda da Gata da Saúde, registando-se assim uma média de cerca de 50 pessoas por dia, o que dá um total de 150 pessoas nos três dias de festa. Dessas 150 pessoas que entraram nos balneários do pavilhão para serem socorridas, a maioria delas tinha
problemas de excesso de álcool, mas outras também sofrido quedas, entre outros problemas. Foram três dias recheados de música, muita animação e boa disposição que contagiaram os muitos alunos, e também não-alunos que se deslocaram até ao Pavilhão Multiusos de Guimarães para esta semana da Receção ao Caloiro.
quando ter lata... vale prémios CLARA FERREIRA clarasofiaf@gmail.com
No passado dia 9, “caloiros”, “doutores”, “engenheiros”, “arquitetos” e outros estudantes da Universidade do Minho juntaram-se para fazer o já habitual cortejo da Latada, onde desfilaram pelas ruas do centro da cidade de Guimarães, agitando fervorosamente latas e metais barulhentos. Ao longo do trajeto, os ca-
loiros cantaram o Hino de Portugal, junto à praça do Toural, mas foi na praça da Câmara que terminaram onde, em frente do Cabido de Cardeais, do representante da Associação Académica e da Papa da Universidade do Minho, apresentaram o seu curso. Nesta última etapa, cada curso fez coreografias, saudações e até encenações frente às entidades anteriormente mencionadas.
Este ano, os três primeiros lugares foram MIEGSI, LLE e MIEEIC, respetivamente 1°, 2° e 3° lugares. Todos os restantes cursos ‘recebem menções honrosas pelo empenho e dedicação demonstrados’ (in Blog Cabido de Cardeais). O ACADÉMICO falou com uma das caloiras do curso de LLE, que disse estar orgulhosa pelo reconhecimento dado, no entanto, não esperava ser reconhe-
cida no pódio uma vez que no ano passado também o curso foi distinguido, no 1° lugar. Segundo esta caloira, a coreografia foi elaborada tanto pelos ‘doutores’ como pelos “caloiros”, que a complementaram com ideias. Ensaiaram durante uma semana, ‘duas horas por dia’, disse. Referiu ainda que o curso de MIEGSI mereceu o primeiro lugar pela ‘criatividade demonstrada na apresentação’.
AAUM
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ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO ‘13 sonoridade de julho abre a receção alexandre vale alexmvrocha@gmail.com
Depois da atuação da Gatuna , a Tuna Feminina da Universidade do Minho, coube à banda “made in Braga”, os Days of July, abrir as hostes para mais uma Receção ao Caloiro. O seu post-rock, que, segundo a vocalista Joana Jorge, remete para “dias de calor, mais frescos e alegres”, revelou-se uma surpresa agradável. Inspirados em bandas como Explosions In The Sky e As So I Watch You From A far, a banda de Braga revelou ser
uma boa escolha para abrir as festividades. O post-rock que apresenta tem-lhes valido atuações em locais tão distintos como o Theatro Circo, passando pela Fnac BragaParque e pelo Ponte Party People. Convidados para tocar no primeiro dia
do evento, trouxeram um registo musical melodioso, com um certo toque agridoce. É verdade que não estamos perante uma banda de “algazarra académica”. E se, de início, a sonoridade deles não parece cativar um granBraga by Night
de público, à medida que o concerto vai progredindo, cada vez mais estudantes se juntam para, calmamente e de copo na mão, apreciarem o concerto. Alguns dos presentes começam a ficar mais interessados na atuação da banda e decidem assim ir mais para à frente. Ana Arantes, aluna do 2º ano de Ciências da Comunicação, foi uma dessas pessoas. Esta acredita que “todos os presentes envolveram-se no concerto e acho que nem todas as bandas conseguiam naquela hora serem tão bem sucedidos”. Da parte dos Days of July,
fica a sensação que as coisas correram pelo melhor. Em declarações ao ACADÉMICO, Joana Jorge fez o balanço da atuação: “Achei que o público estava a contribuir muito para o concerto, por acaso não estávamos à espera. O som estava espetacular. Acho que o público também se divertiu, pelo menos foi o que nós percebemos quando estávamos em cima do palco. As expectativas eram altas, devido ao facto de o palco ser excelente e o número de pessoas presentes ser elevado, mas foram superadas”, concluiu a vocalista.
klepht animaram a primeira noite cátia silva catiaff_11@hotmail.com
Os Klepht foram a banda protagonista daquela que foi a primeira noite da Receção ao Caloiro ’13. Depois de quase um mês longe dos palcos, estes fizeram as delícias do público, que pôde cantar músicas tão conhecidas como “Por Uma Noite” e “Embora Doa”. Antes de entrarem em palco, confessaram à Associação Académica da Universidade do Minho que as expectativas eram altíssimas. “Vamos dar o litro e esperamos que o pessoal colabore ao máximo”. A banda já reuniu todas as músicas para um terceiro álbum que está agora a ultimar, prevendo-se que o mesmo esteja concluído antes do Natal. Este trabalho, tal como já é hábito, será exclusivamente composto por músicas portuguesas. Os projetos paralelos que cada um tem fora da banda, bem como o facto de serem perfecionistas provocaram este atraso no seu lançamento. Uma das grandes curiosida-
des desta banda é o facto de se terem formado em 2000, mas apenas em 2008 lançarem o primeiro álbum. Um dos elementos da banda confessou que “Klepht” significa guerreiros exatamente por isso, porque para
andar pelo país a cantar originais é preciso tempo. Questionados acerca do que mudou no panorama da música portuguesa desde a formação da banda, responderam que não muito, apenas apareceram mais
bandas portuguesas a cantar em português. E, como fenómeno da crise, cada vez se contratam mais bandas portuguesas e se vai menos “buscar lá fora”. A preparação para a latada do dia seguinte foi notória
no multiusos de Guimarães que, ao contrário das expectativas, não se encheu de estudantes. No entanto, foi notável a diversão dos mesmos, bem como a satisfação pelas bandas e pelas típicas barracas dos cursos. Braga by Night
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ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO ‘13
“a música é uma arte de comunicação emocional” márcia pereira marcia.constantino@hotmail.com
Com o seu último trabalho lançado em junho deste ano (onde se dá especial destaque ao tema “I love kuduro house”), Emanuel subiu ao palco do pavilhão multiusos de Guimarães na passada quarta-feira provando que o público do Minho sabe divertir-se, dançar e cantar como qualquer outro. O cantor levou o público à loucura quando fez “uma pequena brincadeira” com os seus músicos, tocando “O ritmo do amor”, durante uns minutos, visto se tratar “de um público jovem”. Este foi, sem dúvida, o momento alto de um espetáculo que Emanuel classificou como
“fantástico”, dentro do que já esperava [visto já ter atuado no Enterro da Gata, em 2011]. O músico admitiu ter um gosto especial por este público académico que considera ser um público “diver-
tido, que gosta de brincar, de se divertir e de assumir as suas responsabilidades” e confessou gostar de estar de volta ao Minho “quer em termos profissionais, quer pessoais”. Como tal, concordou ter feito um alinhamen-
Braga by Night
to especial para este concerto - o cantor tentou trazer à memória dos estudantes alguns dos seus trabalhos antigos e deixou algumas músicas do seu portefólio de parte visto “não se adequarem à ocasião”. Ainda assim, e com as letras um pouco esquecidas, os estudantes do Minho aproveitaram todos os minutos do concerto para se divertirem ao máximo e aproveitarem a noite o melhor possível, como já é tradição. Emanuel mostrou-se bastante agradecido ao seu público em geral, visto o seu famoso tema “O ritmo do amor”, ter chegado aos 12 milhões de visualizações no youtube, o que bateu o recorde de qualquer outra música portuguesa em termos de visualizações inter-
nacionais. O cantor exprimiu ainda o gosto que tem em atuar e em transmitir a sua música ao público, uma vez que acredita que “a música consegue ultrapassar tudo” e que é muito boa para “levantar a moral, como foi o caso”. Tal como a maioria dos presentes, o cantor apoiou as iniciativas da Associação Académica e diz que é necessário existirem “linhas de escape” para os estudantes, sendo estes eventos ótimos para o efeito. E com esperança de voltar a tocar para os alunos da Universidade do Minho num futuro próximo, o cantor despediu-se aconselhando os estudantes a serem felizes, já que acredita que “nós nascemos para ser felizes”.
marotos q.b. para animar a receção tomás soveral tomassoveral@gmail.com
A noite de quarta-feira começou ao som da Tun’Obebes e da Afonsina, as duas tunas de engenharia da Univeridade do Minho. De seguida, deu-se a atuação dos Minhotos Marotos, banda de música tradicional portuguesa. De acordo com Cláudia Martins, fundadora da banda, o concerto “superou as suas expectativas, apesar de inicialmente o público ter-se apresentado num número mais reduzido” devido a um problema com os autocar-
ros, mas que o “importante foi que a maior parte tinha um sorriso no rosto e demonstrou ter gostado”. Os Minhotos Marotos sentem-se confortáveis e preenchidos a tocar para um público composto por estudantes universitários, uma vez que “são pessoas da mesma idade”. O concerto foi preparado com especial cuidado, com a banda a “evitar as desgarradas” e a optar por músicas mais calmas, apresentando, então, um “reportório bem sucedido e do agrado do público”. A música “Caloira do Chic Chic” foi dedicada a todos
os novos estudantes e foi a única canção tocada por duas vezes durante toda a atuação. A banda faz da concertina “o seu instrumento base”, tendo a noção de que se trata de um instrumento mais famoso entre pessoas mais velhas. Ainda assim, assumem que têm como objetivo “transportar os mais novos para a concertina e para a música popular”. A banda tem registado no seu historial várias deslocações a comunidades portuguesas no estrangeiro, tendo a última das quais sido a Buenos Aires, na Argenti-
na. Para Cláudia Martins é sempre muito especial tocar para essas comunidades, uma vez que “são pessoas com bastantes saudades e vontade de ver e ouvir algo português”. Em relação ao futuro, os Mi-
nhotos Marotos estão neste momento a preparar a gravação de um DVD ao vivo, no dia 30 de novembro, no Pavilhão Multiusos de Fão e irão atuar em vários programas televisivos com o intuito de o promover. Braga by Night
ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO ‘13 PÁGINA 07 // 15.OUT.13 // ACADÉMICO
ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO ‘13
richie campbell vibrou e fez guimarães vibrar márcia pereira marcia.constantino@hotmail.com
Richie Campbell subiu ao palco do pavilhão multiusos de Guimarães, perante um público de milhares de jovens universitários. O concerto, repleto de música reggae e de uma vibração positiva que se fez sentir durante todo o espetáculo, superou as expectativas de quem veio para assistir e, certamente, de quem esteve a atuar! O jovem artista português, nomeado para um prémio Mtv “best portuguese act” esteve à conversa com o ACADÉMICO e falou-nos da sua carreira, da música reggae e ainda deixou uma mensagem para os “caloiros” da Universidade do Minho. Como correu o concerto? Correspondeu às tuas expectativas? Correu bem, acho que sim, espero que as pessoas tenham gostado. Nós gostamos imenso e espero voltar cá. A nível de organização, normalmente, é sempre melhor no fim, quando o pessoal da banda quer descontrair e beber uns copos, mas eu depois faço comen-
tários disso mais tarde (risos). Neste momento o reggae e Portugal, já combinam? Acho que cada vez mais combinam. Espero ter ajudado muito nisso, sei que muitos artistas ajudaram e espero que continue sempre a aparecer um novo para manter o reggae vivo e cada vez melhor.
E a nomeação para o “best portuguese act” é sinónimo disso mesmo? Acho que sim, fui o primeiro artista de reggae a ser nomeado e espero ser o primeiro de muitos. Como te sentes sendo o embaixador do reggae em Portugal? É ótimo! Infelizmente, isso significa que quando come-
Braga by Night
cei era o único e isso já não é tão bom sinal! Espero um dia ser só mais um dos embaixadores. Quanto a projetos futuros, o que podemos esperar? No futuro imediato, vamos tocar no Coliseu do Porto e no Campo Pequeno, dois concertos completamente diferentes do que as pessoas estão habituadas. Vamos também filmar um DVD. Estamos a gravar novas músicas, não sei se para um novo álbum ou para serem lançadas, mas já estou a trabalhar em coisas novas! Recentemente participaste numa música com os SOJA, como surgiu isso? Eles vinham cá tocar ao Coliseu e recebemos um e-mail do manager deles a dizer que nos queriam conhecer. Obviamente que fomos ao concerto e quando estava assistir e a beber uma cerveja (risos) ele puxou-me para o palco, sem eu estar a espera, e tivemos de improvisar algo. Funcionou tão bem que mal eles voltaram para os EUA, ligaram-me e gravamos logo isso.
Há algum outro artista nacional ou internacional com que gostarias de trabalhar? Nacional? Sara Tavares! Internacional, no mundo do reggae, todos! Fora do reggae, muitos. Gostava de trabalhar com o Drake! Tens algum mentor e/ou inspiração para o teu trabalho? A nível de inspiração, é o dia a dia: todas as coisas que eu possa escrever com que acho que as pessoas se possam identificar ou até ajudar! Mentor é, sem dúvida, o Anthony B porque eu fiz uma tour com ele, vi-o tocar 28 vezes seguidas e acho que aprendi muito com ele ao vivo, especialmente.
Richie Campbell, que, em palco, pediu um aplauso a todos os que estão a começar o curso este ano, quis deixar a sua mensagem para os caloiros da UM “Já disse mil vezes: muito, muito boa sorte a todos” foram as palavras que encerraram uma noite de emoções fortes e uma receção que certamente ficará na memória de todos os que a viveram.
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ENTREVISTA EURICO PEIXOTO
Último dia da Receção ao Caloiro ’13 e o ACADÉMICO entrevistou Eurico Peixoto, principal responsável pela organização do evento. O vice-presidente da AAUM fez já um balanço positivo do evento que marcou esta semana académica.
marta roda marta-roda18@hotmail.com
Qual foi o balanço semanal da Receção ao Caloiro? Neste momento aquilo que tínhamos como prioridades, os autocarros e a segurança dos alunos, por todo o feedback que temos recebido, tem sido bastante positivo. Queres destacar algo considerado como o melhor momento da semana? Na perspetiva da organização, o melhor que nós tivemos foram os transportes. Todos os anos têm sido registados problemas neste setor, uma vez que a Receção se realiza em Guimarães e a maioria dos alunos frequentar o polo de Gualtar, em Braga. Foi uma grande vitória tudo ter funcionado melhor do que no ano anterior. E houve algum aspeto que tenha sido marcado pela negativa? Olhando para os três dias, a nível de bilheteira, sabemos que terça-feira foi o dia mais fraco. É normal, quer pelo orçamento que foi dado por este dia, quer nas expectativas esperadas. Quanto às expectativas deste evento, foram atingidas? Quando organizámos estes eventos, há sempre um trabalho muito forte por trás que dura um, dois meses, e permite perceber todas as variantes para jogar com elas. As nossas foram atingidas, não sei quais eram as dos alunos em geral, mas acredito que tenham
“A ALEGRIA ENVOLVENTE FOI ALGO QUE NOS DEU GOSTO VER” Braga by Night
sido superadas, devido à alteração na eficiência dos transportes, especialmente depois da latada. Qual foi o momento mais marcante durante o evento? Momentos marcantes há muitos, e é impossível haver apenas um. Sei que estamos a trabalhar, mas também temos tempo para nos divertir. Acho que por parte dos caloiros, o dia da latada correu de forma excecional. Foi o dia em que veio mais gente, e devido à alegria envolvente, este dia foi algo que nos deu gosto de ver. Por fim, houve alguma crítica por parte de alunos e/ou
elementos do staff? Críticas há sempre e, naturalmente, que não conseguimos agradar todos. É importante salientar que para a escolha de cartaz, tentamos satisfazer o maior número de alunos possível. Soubemos que houve críticas sobre os convites, e o que posso dizer em nossa defesa foi que fizemos os possíveis para avisar as pessoas que há horários e normas, e ajudar aqueles que não os conseguiam cumprir da melhor forma. Quando as críticas são construtivas, temos todo o gosto em ouvi-las de modo a melhorar esse aspeto posteriormente.
PÁGINA 09 // 15.OUT.13 // ACADÉMICO
INQUÉRITO o que achaste da receção ao caloiro? Achei o evento espetacular, deu para integrar com o pessoal dos outros cursos. Apesar de só ter vindo hoje (quinta-feira), não tenho nada de mau a apontar à organização. Algo muito bom para nós alunos são os transportes, como é gratuito, é “altamente” para nos deslocarmos para cá. Daqui a uns tempos, algo que me irei lembrar, com toda a certeza, é do primeiro concerto do Richie Campbell que vi, gostei imenso! Claro que o convívio entre amigos é algo que fica sempre, tanto de antigos que vieram comigo para esta academia, tanto de aqueles que farei aqui. Obviamente que, apesar de não ser caloiro e não ter o mesmo sentido que este ano, voltarei para o próximo!
pedro pereira 1º ano// eng. informática
GISELA MARTINS 1º ano// MARKETING
No geral, gostei. Vim aos dias todos da Receção ao Caloiro, mas gostei principalmente do dia de ontem (quarta-feira). Em comparação com o ano anterior, gostei mais deste, o ambiente estava melhor, já conhecia melhor o pessoal do meu curso e diverti-me mais. Adorei ver Emanuel. Estava toda a gente com o mesmo espírito e toda a gente gostou. Os momentos passados com os amigos e o pessoal do curso são definitivamente algo de que me irei recordar. Sou de Guimarães e o curso é em Braga, vou e venho todos os dias, não saio tanto à noite, e estes dias são quando estamos mais tempo juntos. Foi pena na segunda-feira, o pessoal este ano não ter aderido tão bem como no ano passado, contudo, os transportes são um ponto forte da academia. Está a correr bem nesse sentido e em todo o resto, portanto, cá estarei para o ano.
Vim apenas hoje, por ser quem foi a atuar, Richie Campbell, nunca tinha visto, mas achei o concerto interessante. O convívio vivido neste evento é algo que me irá ficar gravado, claramente, até porque já andei a estudar na Universidade do Minho. Estive cá no meu 1º ano e vivi intensamente as atividades académicas. As recordações serão sempre boas. A Associação Académica disponibiliza o meio de transporte e ajuda bastante o nível de mobilidade. Estamos bem servidos. Contudo, por alguns comentários que ouvi de colegas que estão a frequentar a Universidade do Minho, a organização ficou aquém das expectativas, a nível das bandas esperava-se mais, visto que é das maiores, senão a maior do País, e a melhor, como fazem questão de dizer. Mas há anos bons, há anos maus, compreende-se. Esperemos que para o ano seja melhor. Se as circunstâncias se proporcionarem, para o ano voltarei cá, sem dúvida. josé santos 3º ANO // ciências da comunicação
gil gonçalves 2º ANO// eng. informática
Na minha opinião, este ano foi melhor do que o ano passado, mas preferia que se tivesse realizado Quarta, Quinta e Sexta, para pessoas como nós, que estamos nas barracas, fazermos mais lucro. Mas durante estes dias, algo que me marcou foi, sem dúvida, ter ouvido a Azeituna pela primeira vez, gostei muito, estão de parabéns. Claro está que, como muitas outras pessoas, adorei o concerto do Richie Campbell. Pelo que vejo, julgo que tudo tenha corrido bem, nem ouvi falar de grandes casos de violência e os transportes estavam muito bons, a organização portou-se bem. Perante as circunstâncias, para o ano cá estarei novamente!
MARTA RODA marta-roda18@hotmail.com
O Pavilhão Multiusos de Guimarães foi, novamente, o local escolhido para a Semana da Receção ao Caloiro da Universidade do Minho. Este evento, que se constitui como um dos maiores realizados pela AAUM recebeu, de 7 a 10 de outubro, bandas como os Klepht, Emanuel e Richie Campbell, captando a atenção não só de caloiros e estudantes da Universidade minhota, mas também do público em geral. No terceiro e último dia desta Receção ao Caloiro ‘13 o ACADÉMICO esteve à conversa com algum do público presente para saber qual a sua opinião acerca do modo como decorreu este evento e porque é que tencionam voltar para o ano.
Fotos: Braga by Night
Fotos: Braga by Night
PÁGINA 11 // 15.OUT.13 // ACADÉMICO
ENTREVISTA maria canelas Daniel Vieira da Silva
Maria Canelas tem o cognome de Ferreirinha 7ª
PRAXE COM DEDICAÇÃO “A TEMPO INTEIRO” Dia 9 de Outubro foi dia da Latada na cidade de Guimarães e para Maria Canelas - a primeira mulher da academia a chegar a “Papa” – este foi um dos primeiros grandes momentos neste cargo há poucos dias por si assumido. O ACADÉMICO esteve à conversa com “Ferreinha 7ª” [cognome praxístico] e percebeu que a nova “Papa” não gosta de entrevistas, adora ir aos ensaios dos Bomboémia e dedica todo o seu tempo à nova função que agora representa... Ser a figura mais alta da hierarquia praxísitca na Universidade do Minho. ADRIANA CARVALHO ac.eoresto@gmail.com
Comecemos pela Latada desta semana... Que espírito praxístico sentiu nesse momento? Foi bom! Foi uma tarde animada, muito cansativa, mas acima de tudo uma tarde de festa.
Esta é uma das atividades mais importantes e mais marcantes do calendário praxístico. É um momento que junta os alunos, dos vários anos, de todos os cursos, num momento de festa com a cidade de Guimarães e com os familiares que querem partilhar este início de percurso. É notório o orgulho com
que cada elemento enverga e defende as suas insígnias, mas existe um sentimento comum de pertença na melhor Academia do País. Notou-se a união e empenho de todos os cursos em ter uma boa prestação, ao longo do percurso e, no momento de apresentação, facto este que me deixou a mim e aos restantes mem-
bros do Cabido de Cardeais bastante satisfeitos. Como foi o seu ano de caloira e consequentemente a sua latada? Foi provavelmente o melhor ano da minha vida enquanto estudante universitária! Foi um ano em que tive oportunidade de conhecer muitas pessoas, de encar-
nar algumas personagens, desenvolver de forma diferente a minha criatividade... E fazer amigos para a vida! Em relação à latada, lembro-me do momento antes da apresentação e de ter bastantes expectativas e querer dar o meu melhor, encarando o momento de teste como uma oportunidade de demonstrar o empenho no
ENTREVISTA PÁGINA 12 // 15.OUT.13 // ACADÉMICO
Como se sente em estar “responsável” pela praxe de cerca de 2 mil alunos na U.M.? Acima de tudo, tenho um sentimento de enorme responsabilidade, estando certa da minha capacidade e vontade para dar o meu melhor. No entanto há que referir que não estou sozinha neste trabalho, contando com o apoio de todo o Cabido de Cardeais, bem como a restante comunidade praxística. A praxe só faz sentido como um esforço comum, pautado pelo respeito mútuo e empenho de todos aqueles que acreditam na praxe.
tem um significado especial, a ideia é seguir a linha dos anteriores Papas? A realidade é que as mulheres sempre ocuparam lugares de destaque na hierarquia praxística da Universidade do Minho, não sendo o género qualquer tipo de entrave para o bom funcionamento deste órgão. Para mim é especial e aliciante, mas é uma realidade que não é encarada como algo estranho. A ideia não é seguir exatamente a mesma linha dos anteriores Papas dado que os tempos e as circunstâncias mudam e temos que nos adequar à realidade praxística atual. Mas é com certeza, pegar no que de melhor foi feito e continuar o trabalho no sentido de aprimorar a praxe. Pode mudar a cara e a pessoa que está na frente, mas a maioria dos ideais vão passando de uns para os outros, uma vez que este é um trabalho contínuo onde se partilham valores semelhantes.
O facto de ser uma mulher,
Que novidades promete im-
trabalho desenvolvido por e para nós. Recordo também com nostalgia e emoção a diversão e a festa ao longo do percurso, a garra demonstrada na defesa dos cursos, a motivação que todos demonstravam e o espírito de união vivido.
Daniel Vieira da Silva
Daniel Vieira da Silva
plementar? A questão não é implementar ou criar algo de novo, pois o objetivo mantem-se o mesmo, ou seja, a integração dos novos alunos, promover a interação entre os mais velhos e os mais novos, promovendo valores de solidariedade, entreajuda e união. Podem ser adotadas novas estratégias de ação, mas apenas posso prometer o meu empenho e total disponibilidade para o bom funcionamento e para a realização de algo em que acredito. As figuras em torno da praxe não são muito bem recebidas por parte dos órgãos máximos de poder na universidade. Como vê esta situação e o que pretende fazer? Nós mantemo-nos de braços abertos ao diálogo e jul-
gamos que a comunicação e a abertura de parte a parte é essencial para se manter uma relação cordial e criar uma situação equilibrada para ambas as fações. Neste sentido, o Cabido de Cardeais e eu enquanto Papa, representante do mesmo, aproveitamos para realçar a vontade e disponibilidade para se resolverem quaisquer situações divergentes através do diálogo, evitando possíveis constrangimentos de parte a parte. Tem conhecimento de situações de abusos nas praxes? Antes de mais, se é abuso não é praxe. Infelizmente, como em todas as situações, existem comportamentos menos próprios, levados a cabo por pessoas que não interpretam a praxe com os mesmos valores que a maioria e que não respeitam as
normas que regem a mesma. Em todas as comunidades, e a comunidade praxística da Universidade do Minho não é exceção, haverá sempre aqueles que não cumprem as regras e se tornam infratores, no entanto há que ressalvar que a Universidade do Minho tem passado ao lado de escândalos e problemas de maior neste sentido. Como punir os infratores? De acordo com as regras do Código de Praxe, usando como maior arma o bom senso dos membros responsáveis pelo controlo da mesma, fazendo valer os ideais e bons costumes da praxe minhota. Como é a rotina do seu dia-a-dia como papa? Dedicação a tempo inteiro.
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CAMPUS
antónio cunha reeleito reitor da uminho
elsa moura elsa.moura@rum.pt
António Cunha foi esta segunda-feira reeleito no cargo de reitor da Universidade do Minho (UM). Reitor desde 2009, António Cunha era o único candidato. Obteve 13 votos a favor, 0 votos contra e 9 abstenções. Ao final desta tarde, em conferência de imprensa, o reitor apresentou as principais metas para o mandato 2013-2017 entre elas manter a instituição entre as melhores 400 do mundo. António Cunha quer também preparar a UM para chegar aos 25 mil alunos no ano de 2020, uma meta que vai para lá do mandato, mas que precisa de ser trabalhada desde já. Quanto à equipa reitoral, Rui Reis será o pró-reitor para a Investigação e Filipe Vaz para os novos projetos de Ensino. António Cunha referiu dois objetivos estratégicos que já estão a ser trabalhados: “a mobilização da comunidade académica e encontrar e diversificar fontes de finan-
ciamento”. Na passada semana a Universidade do Minho recebeu uma doação de perto de 1 milhão e 500 mil euros “de um português a trabalhar nos EUA”. O reitor garante que a Universidade está preparada para reforçar a confiança na sociedade. Apesar disso relembrou que é preciso continuar também o trabalho junto do Governo para que “o Estado não deixe de garantir os seus compromissos com o Ensino Superior, porque o Ensino Superior Público é certamente um dos melhores investimentos que podemos fazer no futuro deste país”. A investigação será outra ponte para obter financiamentos importantes. “Uma medida de reforçar a nossa captação, o nosso desempenho ao nível do programa Horizonte 2020”. E é neste domínio que entra o novo pró-reitor para a Investigação, Rui Reis “uma pessoa com muita experiência”. Por sua vez, para as estratégias integradas de desenvolvimento regional será o professor José Mendes, ao lado
de António Cunha desde 2009, a orientar o trabalho no sentido de alcançar também aqui “financiamentos importantes”. Já sobre o Governo e as opções que têm vindo a ser tomadas, o reitor da UM pede mais “clareza” e menos surpresas. António Cunha admite que “independentemente das situações com que vamos ser confrontados, que elas sejam postas
pelos responsáveis do Ministério com clareza em cima da mesa, e que não continuemos a ser surpreendidos com coisas que acontecem depois a todo o momento, e que vão criando entraves e reduções adicionais”. Apesar de reconhecer o momento complicado que o país atravessa, António Cunha sublinha que “a melhor maneira de enfrentar as dificuldades é ter um
quadro claro”. Ainda a nível regional “a afirmação e crescimento da Universidade é uma das principais esperanças para o desenvolvimento e a retoma da atividade económica e atração de investimento”, salientou o reitor da UM, daí que o crescimento da Universidade seja também “uma obrigação face a toda a expetativa que a região tem” na Universidade do Minho. UM
uminho constrói biotério LÉNIA REGO informacao@rum.pt
O biotério que ficará instalado na Escola de Ciências da Saúde (ECS) da Universidade do Minho deverá começar a ser construído em breve. A estrutura onde são criados e mantidos animais como ratos, cães e coelhos que são usados como cobaias em experimentação animal já é desejada há muito pelos alunos, docentes e investi-
gadores da escola que poderão em breve ver este sonho tornar-se realidade. O anúncio da construção da estrutura foi feito pelo reitor António Cunha no passado dia 8, altura em que a escola assinalou 13 anos de existência. O responsável máximo da academia minhota acredita que a construção da estrutura poderá concretizar-se no primeiro semestre do próximo ano, com o propósito de continuar a “melhorar as capacidades das infraestruturas de investigação” da
escola. Para além da criação do biotério, a instituição de ensino irá ainda apostar na internacionalização para se tornar numa “das principais referências internacionais em excelência, no ensino e investigação em ciências médicas”, avançou o reitor. Uma internacionalização que irá permitir acolher alunos de outros países interessados em frequentar o curso de Medicina da Universidade do Minho. Médico oferece três edifícios
à ECS Em dia de aniversário a Escola de Ciências da Saúde recebeu um presente especial: o médico António Simões doou três imóveis localizados no Porto à academia que irá agora usar os proveitos para a cátedra António Simões. Uma cátedra de apoio a projetos de natureza científica e de apoio social a estudantes de Medicina e da comunidade, vista como “uma doação muito significativa, não só pelo valor material que a compõem, mas pelo valor
de exemplo que constitui para a restante comunidade das pessoas aqui na região do Minho, no país e fora do país”, assumiu Nuno Sousa, vice-presidente da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. A cerimónia de aniversário contou ainda com momentos musicais, intervenções de alunos e docentes, atribuição de distinções, cerimónia de graduação dos alunos do Curso de Medicina com Mestrado Integrado e um convívio com porto de honra.
TECNOLOGIA E INOV alunos da uminho preocupados com os ataques informáticos via spam BÁRBARA martins bjamartins@hotmail.com
As recentes notícias sobre a vulnerabilidade de Portugal a ataques informáticos via correio eletrónico indesejado (SPAM) têm deixado os alunos da Universidade do Minho preocupados. O facto da legislação existente ser inadequada para resolver este tipo de problemas aumentou o receio dos estudantes. Amélia Fernandes, aluna do primeiro ano de Mestrado em Ciências da Comunicação, mostrou-se bastante preocupada com o SPAM “uma vez que constitui uma forma de propagação dos ataques informáticos, cujas consequências poderão ter impactos graves na vida dos cidadãos. O pior ainda é quando o SPAM é ‘camuflado’, ou seja, não dá a entender que são mensagens de carácter duvidoso. É por esse motivo que acho que deveria haver uma maior informação e esclarecimen-
twittadas ANA RITA MAGALHÃES anarita-magalhaes@hotmail.com
Portugal é dos países com banda larga fixa mais cara O relatório “Medindo a Sociedade da Informação”, publicado pela ONU, apresenta Portugal como o 11º dos 37 países com banda larga fixa mais cara, em 2012. Neste relatório, destaque para a Bósnia-Herzegovina, Eslovénia, Lituânia e Letónia que ocupam os últimos lugares da tabela, cujo preço da banda larga fixa é o mais barato. Em contraposição, a Hungria e a Sérvia ocupam os primeiros lugares. Segundo o relatório, em Portugal, entre 2011 e 2012, o número de utilizadores da internet au-
to dos cidadãos, de forma a terem ferramentas que lhes permitam distinguir a veracidade dos e-mails que recebem, de forma a poderem estar mais seguros. Não podemos esquecer que muitas das pessoas que utilizam diariamente os seus endereços eletrónicos não estar a par deste tipo de perigos e que provavelmente nem sequer sabem o que é o SPAM”, afirmou a estudante. António Rebodão, estudante do segundo ano de Economia, receia “que a nossa informação mais pessoal, que supostamente é restrita e que só nós podemos ver, possa estar cada vez mais exposta sem desejarmos”. “Acho que cada vez mais vão haver “ataques” do género no nosso país pois por de trás destes podem estar grandes negócios”, acrescentou o aluno. António Rebodão acredita que a solução para este problema passa pela “criação e divulgação de métodos para nos
defendermos destes ataques informáticos”. Já Miguel Pinto, estudante do terceiro ano de Engenharia Informática, confessa não se sentir desprotegido face aos ataques informáticos via e-mail. “Tento evitar o SPAM, normalmente, quando me inscrevo em
mentou 11%.
os utilizadores irão escolher os vencedores através do número de visualizações e partilhas.
1ª edição de ‘Youtube Music Awards’ O site de vídeos mais conhecido da Internet anunciou que irá realizar a primeira edição de ‘Youtube Music Awards’, a 3 de novembro, em Nova Iorque. A cerimónia irá premiar os artistas e canções que fizeram sucesso ao longo do ano e conta a apresentação do ator e músico Jason Schwartzman. Os nomeados serão conhecidos esta semana, a 17 de outubro, e
sites mais duvidosos uso e-mails temporários e quando vejo e-mails duvidosos, denuncio”, disse o futuro informático. “Lido bem com o SPAM do meu e-mail e neste momento os melhores serviços de webmail já possuem alguns filtros de proteção contra o correio in-
desejado, ainda que existam sempre aqueles que conseguem passar”, acrescentou Miguel. Assim sendo, a grande preocupação do aluno prende-se com o facto de haver muitas pessoas que não têm um bom conhecimento informático e que “caem na armadilha”. DR
‘Instagram’ passa a incluir publicidade A rede social de imagens, Instagram, vai passar a ter publicidade como forma de tornar o negócio rentável. A introdução da publicidade será feita de forma lenta e gradual, começando nos Estados Unidos, alargando-se, mais tarde, a todo o mundo. Os utilizadores poderão escolher o
que querem ou não ver. “Iremos focar-nos na distribuição de fotografias de vídeos bonitos e de alta qualidade, produzidos por algumas das empresas que já fazem parte da comunidade Instagram”, pode ler-se no comunicado oficial na rede social.
Em 5 anos o Spotify gera milhões Ao fim de cinco anos de existência, o Spotify conta com 24
milhões de utilizadores, de 28 países. A plataforma conta ainda com mais de 20 milhões de músicas, sendo adicionadas cerca de 20 mil, diariamente. Em 2012, as suas receitas foram cerca de 435 milhões de euros, com os prejuízos na ordem dos 58,7 milhões de euros. Cerca de seis milhões de utilizadores pagam pelo serviço (Unlimited ou Premium), no entanto, a angariação de utilizadores para estes serviços, apesar de ter aumentado, ocorre de forma lenta.
OVAÇÃO
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liftoff,
http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff
gabinete do empreendedor da AAUM
promove...
Start Point (consulta aqui o programa oficial)
Dia 22 de outubro 13h45- Start Point (abertura de portas) 14h / 19h - Exposição de Empresas e Instituições 14h30 / 19h - Connecting The Dots (DOT atividades paralelas) 14h- Sessão de Abertura Ricardo Rio- Presidente da Câmara Municipal de Braga José Mendes - Vice Reitor da Universidade do Minho Carlos Videira - Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho DOT CONHECIMENTO 14h30 – Palestra “Construir com Amor - a vida im-
provável de um navegador solitário.” - Ricardo Diniz (Empreendedor, Speaker e Navegador Solitário) 17h – Apresentação do Estudo “25 anos de Portugal Europeu” | Augusto Mateus (Economista, professor universitário e presidente da sociedade de consultores Augusto Mateus & Associados), José Mendes (Vice- Reitor da UM) DOT OPORTUNIDADES 16h30 - Workshop “8 Ferramentas para Projetar a Marca Pessoal”| Ana Santiago (Autora, Blogger e Consultora em Imagem e Comunicação)
18h - Palestra “ Sonhos, Objetivos e Metas” | I Have The Power DOT NETWORKING 16h30 - Apresentação “Serious Games for Entrepreneurship”” | André Costa (Edit Value Consultoria Empresarial) 17h30 – Sessão “Café com Empreendedorismo” | AIMinho
Dia 23 de outubro 11h - Start Point, 2nd Day (abertura de portas) DOT CONHECIMENTO 11h30 – Palestra “Constrói o Teu Sucesso” - Edit Value Formação Empresarial, MyBrandMyLove 14h– Palestra “Criativação”- Jorge Sequeira (TeamBuilding) 15h30 – Empreenda Minho “ Tenho uma boa ideia de negócio: e agora?” - TecMinho DOT OPORTUNIDADES 11h – Apresentação “Passaporte para o Empreendedorismo” | IAPMEI 14h30 – Workshop Criatividade e Ideias de Negócio | Luís Simões (getskilled) 16h – II Encontro de Jovens Investigadores da UM | Dep. Saídas Profissionais e Empreendedorismo AAUM
14h às 19h – Sessão de Ideação | TecMinho
DOT NETWORKING 11h30 – Sessão “ O que é (inter)nacional é bom! - Experiências Europeias de Mobilidade| ISQ 14h30 - Workshop “Mobilidade: Trabalhar no Brasil” | Cibelli Pinheiro (Consultora, autora e empreendedora) 16h – Sessão “Move-te” | Rota Jovem 17h – Workshop “ Marketing & Vendas – Estratégia ou ADN” | César Cerqueira ( Empreendedor)
20h - Start Point, 1st Day (fecho de portas)
DOT IDEALAB 10h às 18h – Sessão de Ideação | TecMinho 18h30 - Start Point, 2nd Day (fecho de portas)
DOT IDEALAB
Ofertas de emprego Contabilidade / Administração Estágio Emprego M/F Perfil: - Licenciatura em Contabilidade ou Administração - Ser elegível para Estágio Emprego - Idade entre os 18 e os 30 anos w w w. a a u m . p t /g i p gip@aaum.pt
Técnico de Eletricidade Manutenção (M/F)
Enfermeiros (Reino Unido) M/F
- 12.º ano - Conhecimento das ferr. informáticas - Elegível para Estágio: <30 anos licenciados ou c/ conclusão de formação prof. há menos de 3 anos. Funções: - Manutenção, reparação e montagens ligeiras; - Situações pontuais de ligação com demais equipa
- Experiência profissional em contexto hospitalar; Habilitações literárias obtidas após 1986: Diploma/carta de curso de bacharelato em enfermagem; Carta de curso de licenciatura em Enfermagem; Domínio da Língua Inglesa: Nível B2 a C2;
Outras ofertas: - Engenheiro de polímeros (M/F) - Estágio, Braga - Arquitecto (M/F), Braga - Sénior Software Developer (M/F), Braga - Técnicos de Mecânica/Mecatrónica (M/F), Brasil Candidaturas em: www.aaum.pt/gip
CULTURA lusofonia sob o signo de mansata e coréon dú O Theatro Circo comemora os 7 anos de vida pós reabertura com um programa especial dedicado à lusofonia, a arrancar já no dia 23 de outubro. JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt
É um trabalho que o Theatro Circo desenvolve desde a reabertura (há já 7 anos) e que terá agora um momento alto, com a apresentação de um grande espetáculo partilhado por diferentes países. A lusofonia estará assim em destaque durante um período de programação do espaço cultural. “A ideia foi juntarmos muito trabalho que tem vindo a ser feito ao longo dos anos na área da lusofonia, com ligações a vários países como Angola, São Tomé e Príncipe ou mesmo o Brasil”, revela Rui Madeira, o diretor da Companhia de Teatro de Braga, uma das entidades envolvidas neste programa. “A ideia geral foi juntar homens e mulheres do teatro, de diferentes nacionalidades, que falam o
português e se expressam dessa forma”, continua. A destoar deste cenário, nota para a presença da Galiza com vários espetáculos,
sendo que o pontapé de saída deste programa é feito, precisamente, com uma dessas produções: “Rosalía: O Cantar das Musas”,
uma homenagem à figura central da literatura galega, Rosalía de Castro, no ano em que se cumprem os 150 anos da publicação de Cantares Galegos.
DR
Coreon Dú e teatro da lusofonia Um dos destaques maiores deste programa, que tem o nome genérico de “Luso. Fone” e que irá decorrer no Theatro Circo de 23 de outubro a 3 de novembro, será o espetáculo “As Orações de Mansata”, uma coprodução entre vários países que contribuíram com vários atores para a produção. “Nós, CTB, temos a Solange [Sá] e o Rogério [Boane] nesta grande produção, que será apresentada de 31 de outubro a 3 de novembro, na Sala Principal”, diz Rui Madeira, acrescentando, no entanto, que
um dos espetáculos mais esperados (e já esgotado) é o de Coreon Dú. Numa nota, pode ler-se que “The Coréon Experiment, o seu álbum de estreia, apresenta uma fusão sonora que reflete as várias influências musicais do cantor, conjugando uma extraordinária sensibilidade Pop com Semba, Jazz, Funk, Bossanova, Rock, Afro-beat, Lounge e ritmos latinos. Cantado em português, inglês, espanhol e kikongo, a obra foi produzida por Luiz Brasil e gravada em Angola, Brasil e Portugal, com participações especiais das vocalistas Irina (Angola) e Márcia Castro (Brasil)”. “Ele está ligado à música angolana e tem como particularidade o facto de ser o filho mais novo do presidente angolano José Eduardo dos Santos”, revela, em fim de conversa, Rui Madeira.
SALA DE CINEMA
a masterclass de terror de james wan ALEXANDRE VALE alexmvrocha@gmail.com
James Wan, pouco a pouco, tem vindo a ganhar reconhecimento pelo seu trabalho no cinema de terror americano. Não só realizou o primeiro filme do franchise do SAW, como, em 2011, aterrorizou os espectadores norte-americanos, com o arrepiante Insidious, que acabou por se tornar o filme mais lucrativo desse ano. Com The Conjuring, se ainda havia dúvidas, ficam já esclarecidas: James Wan é, definitivamente, uma das vozes mais frescas e inovadoras do cinema de terror americano atual. A história gira à volta de Ed e Lorraine Warren, um célebre casal de investigadores de fenómenos paranormais, que, a pedido da família Perron, decidem investigar a casa deles, que regista acontecimentos bizarros
inexplicáveis, e que se tornam cada vez mais violentos para a família. Cingindo-nos somente à sinopse, soa a um filme formulaico e sem grande coisa a acrescentar. E, de certa maneira, The Conjuring não cria a pólvora. Mas dá
novos sentidos ao género. James Wan é um sábio aprendiz. O realizador norte-americano aprendeu a usar os clichés do género, sem os desrespeitar e banalizar. O que vemos é uma amalgama de influências, na qual Wan consegue dar
um cunho próprio e criar um registo enquanto autor. The Conjuring é descendente de clássicos dos anos 70 do terror americano, como O Exorcista, Amityville – A Mansão do Diabo, Poltergeist, entre outras fitas marcantes. O resultado é um filme realizado com mestria, com uma fotografia acutilante e um sentido de antecipação e de suspense, que muitos pensavam já ter desaparecido há muito tempo. Há que destacar o desempenho dos atores, especialmente de Patrick Wilson (Insidious) e de Vera Farmiga (curiosamente, da série Bates Motel). Ambos conseguem desenvolver muito bem as suas personagens e desenvolver um relacionamento credível, sóbrio e sem melo dramatismos exagerados. Enquanto que Ed Lorraine é o sangue frio e o pensamento em ação, Lor-
ren é o coração e a parte afetuosa do casal. A dinâmica do casal, em vez de ser um aspeto meramente decorativo, tem influência no modo como a história decorre. The Conjuring, até agora, é o trabalho mais sólido de James Wan. Com o ritmo a que o realizador amadurece a sua visão cinematográfica, não admira que, daqui a uns anos, comece a ser comparado com alguns gigantes, como John Carpenter. Realizador: James Wan Elenco: Patrick Wilson; Vera Farmiga; Ron Livingston; Lili Taylor Estreou em Portugal: 19/09/2013 Nacionalidade: Americana Pontuação: 4/5
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RUM BOX
AGENDA CULTURAL
TOP RUM - 41 / 2013
14 JP SIMÕES Gosto de me drogar
BRAGA
1 ARCADE FIRE - Reflektor
15 ARCTIC MONKEYS Do i wanna know
11 OUTUBRO
2 NOISERV Today is the same as yesterday, but yesterday is not today
16 EMILIANA TORRINI Speed of dark
3 MÁRCIA - Menina
17 JUNIP - Your life your call
4 PEIXE AVIÃO - Ponto de fuga
18 CAYUCAS High school lover
5 MELODY’S ECHO CHAMBER I follow you
19 DEVENDRA BANHART Your fine petting duck
6 LUÍSA SOBRAL - Mom says 20 LAURA VEIRS - Sun song 7 PRIMAL SCREAM It’s alright, it’s ok 8 FRANZ FERDINAND Right action
POST-IT 14 outubro > 18 outubro
XUNGARIA NO CÉU Na Cabeça Levo a Festa
11 MGMT - Your life is a lie 12 NIGHTMARES ON WAX Now is the time 13 DEPECHE MODE - Heaven
18 de Outubro Budda Power Blues Theatro Circo 19 de Outubro Recital de piano de Joana Gama Viagens na Minha Terra Theatro Circo
EXPOSIÇÕES Até 27 de Outubro Encontros Imagem Vários locais
GUIMARÃES MÚSICA 19 de Outubro Coldfinger CCVF – café concerto EXPOSIÇÕES 18 de Outubro
Lançamento do catálogo Lições da Escuridão CCVF Teatro 20 de Outubro Quim Roscas & Zeca Estacionâncio - São Mamede
FAMALICÃO ÓPERA 19 de Outubro A Naifa – “não se deitam comigo corações obedientes” Casa das Artes
LEITURA EM DIA
Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
9 RHYE - The fall 10 LINDA MARTINI - Ratos
MÚSICA 17 de Outubro Concerto comemorativo do centenário do nascimento de Benjamin Britten Theatro Circo
THE SHORE Halcyon Days BEST COAST I Don’t Know How
1 - O Preço da Desigualdade de Joseph E. Stiglitz, Bertrand. O Prémio Nobel da Economia reflecte sobre as implicações e o fosso intransponível entre os muito ricos e os pobres, a classe média a desaparecer, os perigos para a Democracia e a Liberdade.
pouco mais ou menos; Quem não viu Um Sonho de Mulher, cujo fundo de história é La Traviata de Verdi? A Ópera, sim, ainda nos emociona.
3 - Ficções de Jorge Luis Borges, Quetzal. Um dos livros mais importantes da literatura do séc.XX e de todos os tempos, pela mão do genial escritor argentino. Sem adjectivos e a ler, reler e reler. 4 - Da corrupção à crise. Que fazer? de Paulo de Morais, Gradiva. Um ensaio atual, pertinente, corajoso e brutal. Ler este ensaio é “meter mãos à obra”, o que é preciso.
2 - Chorar, Estremecer, Morrer de Robert Levine, Bizâncio. A Ópera está em desuso e ultrapassada? Nem
CD RUM
mark lanegan “imitations” ABEL DUARTE abel.duarte@rum.pt
Mark Lanegan é um nome respeitado pelo público do rock alternativo, principalmente depois da sua colaboração no álbum “Songs For The Deaf” dos Queens Of The Stone Age. No entanto, a sua carreira já tinha começado nos anos 80 como líder dos Screaming Trees e, ainda com a banda no ativo, iniciou uma série de
edições em nome próprio. Com o fim dos Screaming Trees, Lanegam apostou de vez na carreira a solo, lançando trabalhos bastante interessantes. Depois da sua colaboração com os Queens Of The Stone Age em 2002, as parcerias sucederam-se. Editou três álbuns com Isobel Campbell (Belle & Sebastian) e outros três com Greg Dulli (The Twilight Singers e Afghan Whigs), sob a designação de Gutter
Twins. Destaque ainda para colaborações com os Massive Attack e Slash. Em 2013, Mark Lanegan surge com “Imitations”, um álbum de versões. A ideia foi cantar as músicas que ouvia em casa dos seus pais, muitas delas de artistas que influenciaram a sua carreira. O disco apresenta um leque de canções dos mais variados artistas (John Cale, John Barry, Nick Cave, etc.), além de canções mais recentes,
DR
por exemplo “Flatlands” de Chelsea Wolfe, a sua mais recente musa. “Imitations”
é a confirmação de Mark Lanegan como uma das grandes vozes da sua geração.
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DESPORTO
sp. braga/aaum imune aos “pastéis de belém”
Pedro Benavente/ZeroZero
DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt
Um arranque de época fantástico para o Sp. Braga/ AAUM. Seis jogos e cinco vitórias conquistadas permitem aos bracarenses manterem-se no pódio da classificação do nacional de futsal. À frente, apenas os “gigantes” Benfica e Sporting que, com apenas um ponto a mais que os arsenalistas, repartem a liderança da prova à passagem da
jornada 6. Este fim de semana os pupilos de Paulo Fernandes recebiam o Belenenses, motivado pelo, também, bom início de prova. Uma partida que se perspetivava de difícil controlo, mas que os estudantes bracarenses cedo fizeram questão de facilitar. Amilcar e Ciro abriram a contente encarnada. O Sp. Braga/AAUM reforçou esse excelente arranque e, ainda antes do minuto 15, já vencia por esclarecedores 4-0. Um resultado que traduzia, em
toda a linha, o que se estava a passar dentro do terreno de jogo. O Belenenses ain-
da conseguiu reduzir, perto do intervalo, através de um autogolo de Ciro após can-
to. Ainda assim, esse veio a tornar-se o tento de honra dos homens do Restelo. Na segunda metade, mais quatro golos da equipa da casa selaram um triunfo robusto da equipa bracarenses, cada vez mais entrosada com o ritmo e estilo de jogo impostos pelo seu treinador. Quem tirou boas notas na partida foi Jorge Braz, selecionador nacional, que presenciou in loco a qualidade acima da média de alguns jogadores bracarenses. Perante cerca de 1000 adeptos, este jogo foi também um jogo especial para a equipa da casa , uma vez que a partida teve direito a uma transmissão telivisiva pioneira por parte da AAUM TV. Um momento simbólico para o clube. Pedro Benavente/ZeroZero
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REITORIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO
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