175

Page 1

Receção em tempos de crise mas com “números satisfatórios”

Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 175 / ANO 8 / SÉRIE 4 TERÇA-FEIRA, 23.OUT.12

Barraquinhas afinal não deram barraca

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico

Latada marcada pela chuva, frio, muitas horas de espera e duas detenções policiais local

cultura

campus

A singularidade comum a todos

Herbie Hancock, a estrela maior num festival que “recusa estrelas”

Espólio “Acontece Rádio” de Carlos Pinto Coelho doado ao ICS

Página 03

Página 16

Página 13


23.OUT.12 // ACADÉMICO

EM ALTA

NO PONTO

EM BAIXO

Receção ao Caloiro Falou-se de menos um dia, falou-se de bebidas caras, ainda assim, a Receção ao Caloiro teve casa praticamente cheia nos dois dias de festa. De salutar o bom ambiente académico no Pavilhão Multiusos em Guimarães durante as horas de folia. Uma oportunidade para os novos alunos ficarem a conhecer de que fibra se faz a verdadeira essência académica da Universidade do Minho.

Singular Comum Quem é de Braga irá, certamente, apreciar. Quem não for deverá também olhar com atenção para este conjunto de documentários que a equipa Old Timer Visuals nos irá apresentar na próxima quinta-feira no Theatro Circo. Uma mostra a não perder, uma vez que se trata de pormenores tão distintos de uma cidade recheada de histórias e “estórias”. Fica o conselho em forma de convite.

Alunos detidos Completamente desnecessária a situação. Por muito que tentem esconder o sucedido, estou certo que a grande superfície em causa não deu autorização para levar um “carrinho de compras” para a Latada. A isto chama-se roubo, mas não devem ser apenas os “caloiros” a pagar por isto. Pergunto se quem os mandou “roubar” o carrinho também se quis identificar. Isso sim era de homem/mulher.

BARÓMETRO

FICHA TÉCNICA

SEGUNDA PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 23 Outubro 2012 / N175 / Ano 8 / Série 4 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // Chefes de redacção: Cláudia fernandes e Rita Magalhães // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana filipa Gaspar, ana Pinheiro, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Carla Serra, Catarina Moura, Catarina silva, Cátia Alves, Cátia Silva, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Diogo Lemos, Filipa Barros, Filipa Sousa Santos, Isabel Ramos, Joana Martins, Joana Videira, João Pereira, Judite Rodrigues, Marta Soares, Rita Magalhães e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12


PÁGINA 03 // 23.OUT.12// ACADÉMICO

LOCAL a singularidade comum a todos “Uma pessoa não é mais que uma pessoa mas uma pessoa esconde características singulares e irrepetíveis. Cada pessoa tem o seu modo de ser, cada pessoa é importante no seu lugar em sociedade. No documentário “Singular Comum” procura retratar-se pessoas comuns que marcam uma cidade, a de Braga, e acompanhá-las nos momentos mais marcantes das suas vidas. Conhecemos aqueles que vemos na rua todos os dias... mas este documentário dá a conhecer um outro lado desconhecido para quase todas as pessoas.”

catarina hilário katarina-kosta@hotmail.com

No próximo dia 25, pelas 21h30, estará em exibição, no Theatro Circo, uma mostra de filmes, com o nome de Singular Comum. Singular Comum retrata, em vídeo, personalidades singulares da cidade de Braga.

Singulares nas suas características, em especial pela sua profissão invulgar e em vias de extinção. Henrique Rocha, natural de Braga, é mestre em Cinema-Realização pela Universidade da Beira Interior, colaborador como repórter de imagem no Porto Canal e parte da equipa do Old

Timer Visuals, um projeto que visa a produção de pequenos documentários sobre a cidade de Braga, falou ao ACADÉMICO dos seus projetos, em particular do Singular Comum. “A mostra de documentários Singular Comum, retrata pessoas comuns que na sua singularidade marcam uma

cidade, a de Braga.” Quando lhe perguntámos qual o objetivo dos documentários e o porquê da escolha destas histórias e personagens, respondeu “pretendemos mostrar aquilo que cada uma destas pessoas tem para mostrar em particular, no seu singular, e que a partir daí o público se aproprie dessas histórias”. É esse sentimento, o sentimento de familiaridade, que querem difundir, querem que o público conheça a história daquela pessoa e a associe às imagens e lembranças que já possui. “Pretende-se que o público empregue a sua vivência e lembrança de algumas destas profissões, permitindo assim, lembrar-se de quando eram pequenos também tiraram uma foto no cavalinho no Bom Jesus, por exemplo”.

O Singular Comum surgiu assim, da necessidade de reunir todos esses minis documentários anteriormente realizados, – “Apenas queremos que as pessoas desfrutem destas pessoas e das suas vidas” – conta. Falando de dificuldades e surpresas, Henrique confessou que não foi fácil convencer os protagonistas a serem filmados e a contarem as suas histórias para a câmara. “O que mais me surpreendeu, e neste caso foi pela positiva, foi o à vontade de como o senhor Domingos Machado, o artesão e construtor de cordofones, nos recebeu, da forma tão eloquente como falou para a câmara e das inúmeras histórias que tinha para contar”. Henrique deixa o convite, - “as pessoas têm oportunidade de assistirem a algo que estão habituadas a ver no seu quotidiano mas de uma maneira mais profunda, como uma maior atenção ao indivíduo. Descobrir um pouco mais a cidade de Braga e as pessoas que a habitam”. Por isso não faltem, dia 25, às 21h30, no Theatro Circo.


PÁGINA 04 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO

chuva também presenciou as serenatas velhas DR

Tradição e história juntos em Guimarães

ANA FILIPA GASPAR afilipa.gaspar@hotmail.com

Com mais uma edição da Receção ao Caloiro, as tradicionais Serenatas Velhas voltaram ao Largo da Oliveira, na cidade de Guimarães. Foi na noite da passada terça-feira que foi pedido aos estudantes capa traçada para se ouvir o fado. “Silêncio, por favor”, foram as palavras que deram início à cerimónia, na qual o Grupo de Fados e Serenatas da Universidade do Minho se fez ouvir por todo o largo. Após alguns minutos de música, a tradicional volta de charrete pela cidade concretizou-se, embora o percurso não tenha sido feito na totalidade devido à chuva que se fez ouvir durante toda a noite. Ainda assim, a paragem na Universidade Sénior não foi esquecida. Vítor Barreto, membro do

Grupo de Fados e Serenatas da Universidade do Minho lamenta que a maioria dos estudantes não sinta a tradição: “Eu penso que a comunidade académica, em geral, só realiza e participa nestes eventos porque é mesmo uma tradição. Não a sentem, a grande maioria da academia, penso que não a sente”. A cerimónia terminou com o “Fado da Despedida”, em que se acenava um “adeus ao Minho encantador”. Após se cantar o fado, Pedro Silva, Papa da Academia Minhota, na sua intervenção lembrou: “Fado é tradição. Fado é paz e silêncio”. Posteriormente, Hélder Castro, presidente da Associação Académica apelou à irreverência dos presentes, terminando com o famoso grito da academia minhota que diz: “E quem bate palmas é do Minho”. Luís Brandão, aluno de Design e Marketing de Moda,

presenciou as Serenatas Velhas pela primeira vez este ano e afirma: “É para repetir para o ano. Esta é a melhor forma de abrir a Receção ao Caloiro. Cativa o espírito todo.” Também os alunos

ao abrigo do programa Erasmus não faltaram ao evento, tal como é o caso de Bares Aen, natural da Turquia, que salienta a diversidade de eventos académicos a que tem assistido desde que está

Estudantes mostraram entender o simbolismo deste momento

em Portugal, que em tanto se diferenciam com o seu país. Depois das Serenatas, seguiu-se o Warm Up da Receção ao Caloiro, no Bar Académico de Guimarães.


ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO PÁGINA 05 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

da barca para guimarães ao som do folclore minhoto de zezé fernandes

bRUNA RIBEIRO brunatdr@hotmail.com

Com a chegada dos novos alunos à Universidade do Minho (UM) chega também mais uma Receção ao Caloiro. Como todos os anos, são muitos os artistas que se podem ver no pavilhão Multiusos de Guimarães, mas nos últimos anos existe um que tem presenteado os estudantes com a sua presença, Zezé Fernandes. Foi no dia 17 de outubro, primeiro dia da Receção ao Caloiro’12, que Zezé Fernandes atuou uma vez mais para os estudantes minhotos. Em abertura ao concerto de Quim Barreiros, Zezé Fernandes começou a sua

atuação por volta da 00h30. Este animou o público com temas minhotos, próprios do seu estilo musical. O cantor que nasceu no distrito de Viana do Castelo, mais propriamente em Ponte da Barca, declarou, em entrevista ao ACADÉMICO, que gosta “muito de tocar em Braga” e que apesar de ter feito “uma pausa de quatro ou cinco anos” está de volta desde a Receção ao Caloiro’10, onde fez a abertura ao concerto do Toy. Afirmou ainda que o “seu forte” era o “folclore do Alto Minho” e que apesar de fazer “muitos concertos em Viana do

Castelo”, de onde é natural, é “mais requisitado no distrito de Braga”. Ao falar do seu reconhecimento enquanto cantor, Zezé Fernandes mostrou uma grande vontade em ser mediatizado, esclarecendo ao ACADÉMICO: “Já ando há 23 anos nisto e gostava que o meu nome fosse muito maior do que o que é, mas muito maior, porque acho que mereço. As festas de estudantes, as concentrações de motards e as festas minhotas não chegam, tem que haver algo que me leve a um patamar mais alto, mas para isso preciso das televi-

sões. Gostava que um dia as pessoas soubessem as minhas letras de cor e salteado, tal como sabem as do Quim Barreiros.” Em relação aos projetos futuros, José Luís da Silva Fernandes, confessou ter “uma certa pressa em gravar alguns temas”, mas diz estar “à vontade”, pois não tem “a pressão das editoras” uma vez que grava “em casa”. Este quis ainda deixar uma mensagem aos novos estudantes da UM: “Não desperdicem esta oportunidade, tirem o curso e formem-se também como pessoas que é muito importante.”

a festa de quim barreiros está de regresso MARTA SOARES msf_soares@hotmail.com

No primeiro dia da Receção ao Caloiro, o Multiusos de Guimarães recebeu, como cabeça de cartaz, o cantor Quim Barreiros, conhecido entre os estudantes como “O Rei das Queimas”. As tunas que precederam o artista, Tun’obebes (Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho) e Azeituna (Tuna de Ciências da Universidade do Minho), assim como o cantor Zezé Fernandes mostraram o espírito dos académicos, a boa disposição que se fazia sentir no recinto e abriram

o “apetite” dos alunos para a festa que se esperava. O concerto de Quim Barreiros, agendado para as 00h30, começou com mais de 2 horas de atraso. No entanto, pela reação da plateia, o artista provou que valeu a pena a espera. Em entrevista ao ACADÉMICO, o cantor de folclore minhoto que disse estar “feliz por estar de volta” levou o público ao rubro com um agendamento musical intuitivo preparado para por os jovens “sempre a bombar”. Relativamente à reação da plateia, Quim Barreiros, divertido, referiu ser bem recebido “em todos os lados”,

mostrando-se feliz por receber “beijinhos das moças”. Afirmou ainda que esperava “uma grande festa, uma festa à Quim Barreiros”. O cantor popular português e o seu grupo tocaram grandes êxitos muito acarinhados pela comunidade académica. “Chupa Teresa”, “Os Bichos da Fazenda”, “A Cabritinha” e “A Garagem da Vizinha” provocaram a festa entre os estudantes da Universidade do Minho que se fizeram ouvir em praticamente todos os refrões. Com 65 anos, o artista natural de Viana do Castelo, diz sentir-se um jovem entre a comunidade estudantil e

não quis deixar de enviar uma mensagem aos académicos: “Nunca se esqueçam que vêm para Braga ou para Guimarães para tirar um curso, há dias para umas copadas, mas vêm para trabalhar. É para divertir um diazinho ou outro mas de resto é para tirar o curso.” Quim Barreiros falou daquela que acha ser a influência das suas músicas nesta época de crise ilustrando com um exemplo: “Quero dar alegria, alegria claro. Num casamento ou num batizado está tudo parado a olhar uns para os outros, a beber um copo. Entra A Cabritinha toda a gente salta,

toda a gente canta!” O cantor vianense agradeceu o convite à Associação Académica da Universidade do Minho e referiu que, como projeto futuro, espera ter muita “saúde para dar”.

PUB.


ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO PÁGINA 06 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

prana num concerto “brutal” CATARINA SOUSA DA SILVA catarinassilva92@gmail.com

O segundo dia da Receção ao Caloiro foi em português e Guimarães recebeu no palco um projeto recente da música que promete vir a tornar-se um fenómeno. Os Prana abriram as hostes da casa, com um “público difícil” e, nas palavras do vocalista, Miguel Lestre, deram um concerto “absolutamente brutal”. O frio marcou presença no Minho no segundo e último dia da Receção ao Caloiro que, apesar de animada, não viu o Pavilhão Multiusos de Guimarães encher. Numa noite em que se cantou em português, uma banda por muitos desconhecida abriu o concerto dos Expensive Soul. “Expensive é massivo, tocar antes deles é incrível”, revelou o vocalista dos Pra-

na, que acrescentou: “Se estamos aqui, é porque estamos a fazer as coisas mais ou menos bem”. A presença numa festa académica minhota é para o guitarrista da banda, João Ferreira, “fruto do trabalho”. Contudo, os Prana não entram em palco “com o jogo ganho”, admitiu

o teclista Miguel Ferreira, que considera que a banda tem de mostrar o que vale. “O nosso concerto foi absolutamente brutal”, avaliou o vocalista. Já o baterista, Diogo Leite, assumiu que o “público não foi fácil”, até porque, como o guitarrista referiu, o trabalho de uma banda recente é difícil. Ao contrário dos Expensive Soul, que já têm uma base e vêem o trabalho deles ser correspondido em grande dimensão, a missão dos Prana é “cativar o público, é ser a sala”. Mas João Ferreira rematou: “A partir do momento em que começas a tocar e as pessoas que estavam sentadas se levantam e começam a chamar por ti, consegues o melhor feedback que podias ter.” Para os alunos minhotos Miguel Lestre deixou uma mensagem: “Façam alguma

coisa de que gostem, sigam o que querem fazer, porque se forem realmente bons e trabalharem, os resultados aparecem, independentemente da área.” Energia vital em português fixe Natural de São João da Madeira, esta banda tem no seu percurso um trabalho lançado em 2008 (‘Nº1’) e, mais recentemente, o álbum ‘Trapo Trapézio’. “Fixe, português fixe” é como caracterizam o seu género musical, mas o vocalista foi mais longe: “É como se um domador de leões e uma dançarina de cancan fornicassem”. Numa mistura de estilos, entre o rock e o clássico, a voz dos Prana assumiu-se “uma prostituta da música”. Para o nome da banda queriam uma palavra poderosa. “Pensamos em Chocapic,

mas já existia”, referiu o baterista, que explicou: “Falaram-nos em prana, que significa energia vital, e o que queremos realmente é entrar num concerto e não dar mais um, queremos que o pessoal saia dali com uma cena cool.” No currículo já contam com o prémio Novos Talentos 2011 da Fnac e, para o grupo, ver o seu trabalho reconhecido é perceber que todas as dores de cabeça valeram a pena. Segundo o vocalista, “o próximo trabalho vai ser muito diferente do Trapo Trapézio”, mas Miguel preferiu não “ousar descrever”. “Cada vez as coisas são menos acústicas e mais orgânicas, energéticas, mais ligadas à ficha da corrente”, concluiu o baterista. O próximo passo é unânime para os Prana: evoluir, condensar e ganhar músculo.

expensive soul a fechar a receção ADRIANA COUTO drianascouto@gmail.com

A dupla New Max e Demo, subiram pela segunda vez ao palco do Pavilhão Multiusos de Guimarães, desta vez para animar a última noite de Receção do Caloiro da Universidade do Minho. Já passava da 1h30 da manhã, quando a dupla de Leça da Palmeira subiu ao palco do Multiusos de Guimarães. Entre temas bem conhecidos do público como “Eu não sei” ou “O amor é mágico”, cantadas em uníssono, os Expensive Soul deram um dos espetáculos mais aguardados pelos

estudantes minhotos que ficaram contagiados com a energia tão característica deste grupo. Amigos desde sempre, Demo e New Max, contam: “Andávamos na mesma escola e na mesma turma. Andávamos à procura de um nome e numa aula o nome Expensive Soul saiu! Apesar de não sabermos se ia resultar parece que acertamos nele.” Apesar de após 12 anos de carreira o nome continua a suscitar muitas questões, para Max o motivo é bem simples: “Nós começámos por cantar em inglês e o nome fazia sentido.” Com o registo de apenas

três álbuns de originais, os singles dos Expensive Soul são quase garantia de sucesso automático. Foram o primeiro grupo independe a ganhar um Globo de Ouro e fazem parte de bandas sonoras de séries e telenovelas de sucesso. “A nossa música reflete um pouco o que nós ouvíamos.”, explicam. Depois de terem participado no “Symphonic Experience” no âmbito da Capital Europeia da Cultura, Demo e New Max voltaram a pisar o palco do Pavilhão Multiusos de Guimarães. Fruto desse espetáculo os Expensive Soul prometem aos fãs algumas novidades: “No mês

que vem podem contar com o nosso DVD gravado em Guimarães e já estamos a preparar o novo disco.” Habituados a espetáculos em festas académicas e por saberem que o futuro não será fácil, a dupla acabou por deixar uma mensagem

para os alunos da Universidade do Minho: “Lutem pelo que gostam, foi o que nós fizemos até agora. Não desistam, por vezes há momentos difíceis, têm que acreditar porque se não for assim, mais vale saltarem logo fora.”


ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO PÁGINA 07 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

INQUÉRITO o que achaste da receção ao caloiro? Marlene Duarte considera que “as expectativas para a edição deste ano estavam muito altas”, já que os alunos andavam “céticos com as mudanças que fizeram em relação aos outros anos”. No entanto, acha que a organização acabou “por surpreender e conseguiu que os dois dias valessem quase a pena”. A estudante lamenta que a festa tenha durado apenas dois dias, mas diz compreender que, no contexto atual da economia do nosso país, “é muito difícil conseguir arranjar orçamento para satisfazer todas as nossas vontades”. A estudante dá ainda os parabéns à organização, desejando apenas que fosse possível que “para o ano pudessem voltar a organizar o evento com mais dias no cartaz”. A estudante lamenta ainda a chuva que se fez sentir, principalmente “na hora de apanhar o transporte no campus de Gualtar”.

marlene duarte 3º ano// enfermagem

catarina moura 1º ano// ciências da comunicação

A “caloira” de Ciências da Comunicação está pela primeira vez a experienciar a vida académica e considera que o balanço da receção foi positivo. A aluna é natural de Guimarães e sabe bem a realidade daquilo que é a noite da receção, contando que esta “cumpriu as suas expectativas, chegando mesmo a superá-las”. A aluna adianta: “A latada foi um marco que guardarei para sempre nas memórias da minha vida de estudante”, e que o mesmo se aplica às duas noites no pavilhão multiusos, a primeira oportunidade que teve “para conhecer os meus colegas num ambiente fora da universidade e da praxe”. A estudante lamenta que tenham sido apenas dois dias e espera que para o ano possam “fazer frente às outras universidades portuguesas”, universidades que considera terem tido um cartaz “muito superior e mais diversificado que o nosso”.

Duas noites de grande animação foi o que lhe prometeram, e foi isso que lhe ofereceram. A “caloira” de Biomédica confessa que “foi ainda melhor do que aquilo que me disseram” e que “não esperava que a adesão dos estudantes fosse tão grande”. Estreante em festas académicas, a estudante diz que o que mais lhe agradou foi mesmo “o cartaz da receção” já que contava com nomes de que gostava muito, tais como “Expensive Soul ou Quim Barreiros”. Quanto à latada, a estudante achou que foi “emocionante” e que com a chuva que se fez sentir “a vontade de gritar foi ainda maior”. A estudante teve ainda a oportunidade de assistir às Serenatas na noite de terça-feira, achando que “são um espetáculo com muita tradição e que representa bem a magnitude da nossa academia”.

rita vilaça 1º ANO // eng. biomédica

pedro nogueira 1º ANO// Mestrado c. comunicação

Para Pedro Nogueira, a receção ao caloiro já não esconde grandes segredos. São já quatro as edições a que o estudante de mestrado compareceu e garante que tenciona ir “muitas vezes mais”. De positivo nesta edição, Pedro destaca o facto de poder “reencontrar os amigos que fez todos estes anos na Universidade” e ainda “a ausência de problemas e desacatos a que assisti, comparativamente aos anos anteriores”. Para o estudante, a redução de dias é algo “lamentável, mas perfeitamente compreensível e justificável, já que “isto” já andou bem melhor do que a realidade atual”. Pedro Nogueira, afirma ainda que “A chuva não foi suficiente para estragar a festa, nem na ida para o pavilhão, nem na Latada”. O estudante deixa ainda uma palavra para todos os novos alunos da Universidade, aconselhando a que “frequentem os eventos académicos” já que estes “foram feitos única e exclusivamente para vós, para vos ajudar a integrarem-se nesta etapa importantíssima das vossas vidas”.

JOÃO PEREIRA jpereira.uminho@gmail.com

É o início de mais um ano letivo, e com ele mais uma edição da Receção ao Caloiro, a primeira oportunidade que os novos alunos da Universidade têm para conhecer um pouco da tradição e costumes académicos com a participação na Latada e nas Serenatas e ainda de se familiarizarem com as noites académicas. Se é verdade que a Receção ao Caloiro 2012 está mais pobre, isso não pareceu afetar, de todo, a opinião daqueles que lá estiveram, sejam eles caloiros ou estudantes para quem as noitadas, o cansaço e a felicidade destes dias já não é novidade.


ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO PÁGINA 08 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

“barraquinhas” afinal… não deram barraca! ana pinheiro anafilipapinheiro1@hotmail.com

Este ano a Receção ao Caloiro gerou alguma polémica em torno das condições regulamentares inerentes às concessões das barraquinhas de curso. A falta de fundos e o receio de cobrir as despesas foram os fatores que inibiram alguns cursos de marcar presença no Pavilhão Multiusos de Guimarães. Cursos como o de Ciências da Comunicação, decidiram, este ano, não fazer barraca, “não por falta de vontade ou esforço, mas por não ter capacidade financeira para corresponder às exigências monetárias feitas pela AAUM”, como declarou ao ACADÉMICO o vice-presidente da Comissão de Festas Pedro Cara D’Anjo. Juntando o preço da barraquinha, ao preço da caução e ainda ao preço das bebidas, eis que se conjugaram elementos para que um clima de insegurança se instalasse em algumas comissões. Segundo a opinião de vá-

Alguns cursos não tiveram barraquinhas dentro do recinto da Recção ao Caloiro - Espaço Guimarães devido aos altos preços das bebidas praticados pela AAUM

rios cursos com quem o ACADÉMICO teve oportunidade de falar, a AAUM tem aplicado preços que não correspondem à atual disponibilidade financeira dos estudantes da academia. Isto refletiu-se objetivamente no preço das bebidas. Pedro Cara D’Anjo declarou ainda que “a nível do consumo de bebidas nas barraquinhas, regra geral, os alunos frequentam as barraquinhas do respetivo curso, ou frequentam as barraquinhas de cursos com os quais o seu curso tem uma parceria no que à aquisição de bebidas diz respeito. Fora isso, o consumo dentro do recinto não será tanto como aquele que se verifica antes da entrada no mesmo, onde as bebidas são mais baratas e, como tal, mais acessíveis”. Já o Curso de Relações Internacionais tem uma perspetiva díspar da anterior. Este curso, que teve a sua barraquinha, aceitou as condições regulamentares e, apesar de achar que as bebidas tinham preços altos, conseguiram “cobrir todas as despesas”, como disse Catarina Soares, a Presidente da Comissão de Festas de Relações Internacionais.

Em contacto com Eurico Teixeira, um dos diretores do departamento Recreativo da AAUM, o ACADÉMICO recebeu uma versão mais positiva em relação à polémica gerada em torno das barraquinhas e dos preços praticados. O dirigente associativo sublinhou que “este ano houve um aumento de barraquinhas e tivemos de deixar barracas de fora, pois não cabiam no Pavilhão Multiusos. Foi o primeiro ano que tal aconteceu desde que estou na direção da Receção ao Caloiro. Quanto ao preço das bebidas, são os praticados no Enterro da Gata, já com o objetivo de os cursos fazerem algum dinheiro para atividades futuras, por exemplo para o Enterro da Gata. Quanto aos cursos que não estiveram representados com as suas barracas, compreende-se que, se calhar, estavam com medo”. Para finalizar disse que a maior parte dos cursos presentes obtiveram lucro. Apesar de toda a controvérsia em torno das barraquinhas e dos preços praticados nas mesmas, as barraquinhas, afinal… não deram barraca!


ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO PÁGINA 09 // 23.OUT.12 //ACADÉMICO

latada marcada pela chuva, frio, muitas horas de espera e duas detenções policiais RITA MAGALHÃES ritasmaga@gmail.com

Na passada quarta-feira, como já é habitual, desfilou pelas ruas do centro da cidade de Guimarães mais uma “latada” protagonizada pelos “caloiros” da Universidade do Minho. Em dia chuvoso e de muito frio, mesmo sem a tolerância de ponto que costuma ser dada pelo reitor, milhares de estudantes marcaram presença na cidade berço. Com início marcado para as 14horas, o cortejo da latada começou já passava das 17horas, levando a algumas reclamações por parte dos participantes já que estiveram as três horas de atraso à chuva. Ainda assim, os gritos de apoio a cada curso e o barulho ensurdecedor das latas que se arrastavam pelas ruas fizeram-se ouvir bem alto. O percurso da “latada” terminou na praça da Câmara Municipal na qual estavam presentes o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Hélder Castro e o Papa da Academia, Pedro Silva, à espera de presenciar as apresentações de cada curso, desde saudações, hinos de curso, coreografias e representações.

Pelo caminho, pais, amigos e público em geral assistiam, filmavam e fotografavam os estudantes da academia Minhota. Já à noite, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, foi Quim Barreiros quem anunciou os vencedores da Latada 2012 da Universidade do Minho. Para surpresa de todos e fora do padrão habitual de vencedores, em primeiro lugar, ficou o curso de Línguas e Literaturas Europeias, seguido do Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação em Latada voltou a encher as ruas da cidade de Guimarães

segundo lugar. Matemática arrecadou o terceiro lugar do pódio.

Irreverência e criatividade voltaram a ser tónico na festa

Alunos levados pela PSP atrasam a Latada da academia minhota Na partida de Braga para a Latada em Guimarães, dois alunos do curso de Estudos Portugueses e Lusófonos foram levados à esquadra da PSP de Braga por alegadamente terem roubado um carrinho de compras de uma superfície comercial. Nádia Seixas, aluna praxista do mesmo curso, saiu em

defesa dos dois estudantes considerando esta situação como “completamente inadmissível”.

Os agentes da PSP explicaram que foi feita uma queixa-crime por parte de uma superfície comercial e, como tal, teriam que levar os dois alunos para a esquadra. Nádia Seixas explica que este foi “um ato inocente” por parte dos dois estudantes, porque, segundo a praxista, “ninguém queria causar qualquer dano à entidade que sofreu com isto”. Por causa deste incidente, o Papa da Academia proclamou que o cortejo da Latada só começaria quando os dois alunos saíssem da esquadra e se juntassem ao seu curso em Guimarães. O Presidente da AAUM, Hélder Castro, por seu lado, admitiu que a Associação Académica representa os estudantes, no entanto “não se responsabiliza pelos seus atos”. PUB.



Mais fotos em: Braga by Night

Mais fotos em: Braga by Night


ESPECIAL RECEÇÃO AO CALOIRO PÁGINA 11 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

receção em tempos de crise mas com “números satisfatórios” Braga by Night

Balanço positivo feito por André Pinheiro da AAUM CLAUDIA FERNANDES alaufernandes@hotmail.com

Terminada a Receção ao Caloiro, chega a hora de fazer contas e balanços. Nesse sentido, o ACADÉMICO foi falar com André Pinheiro, responsável pela atividade da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), que fez um balanço do evento. Com menos um dia do que o habitual, a Receção contou com “números satisfatórios”, tendo uma média de “4 mil estudantes nas duas noites”. A AAUM justifica a redução do número de dias do certame com o panorama de crise que se vai abatendo sobre “as famílias”.

Que balanço fazes da Recepção deste ano? Não gosto de fazer balanço tendo em conta anos anteriores ou anos que ainda possam vir. O que posso é falar acerca deste ano, e é positivo. Falando num todo, tivemos números muito satisfatórios se tivemos em conta o período que vivemos, o contexto económico… A média foi satisfatória, dado que se pautou pelos 4 mil estudantes nas duas noites. Isto são, obviamente, números agradáveis para a Receção ao Caloiro. Ao contrário do que se fala, de que houve menos barraquinhas de curso, este ano foi um record, uma vez que tivemos 28.

Houve críticas por parte dos alunos, por este ano o certame contar com menos um dia. Qual a vossa posição relativamente a essas críticas? Não temos uma posição quanto às críticas, mas temos uma justificação para isso. Dado o tempo em que estamos a viver, todas as preocupações e dificuldades que atravessamos e, nomeadamente, que as famílias atravessam… Se as famílias passam dificuldades os estudantes também passam…. Então, retirou-se um dia, numa decisão muito ponderada por parte da direção. Mas penso que conseguimos, na mesma, apresentar um cartaz com muita qualidade à semelhança do que tem acontecido.

No Enterro da Gata aumentou-se um dia. Na Recepção caiu um dia… O que mudou desde lá? Acho que não podemos comparar as duas atividades. São totalmente diferentes em relação a tudo, seja ao número de pessoas que participam, à altura do ano em que acontecem… Por isso, não se pode comparar. Na quarta-feira, houve pessoas a chegar ao Pavilhão Multiusos em Guimarães a uma hora tardia. O que correu mal nos transportes? O que se passou foi que, não nos podemos esquecer que quarta foi o dia da Latada e se calhar houve muita gente que já chegou tarde a Bra-

ga e, por isso, houve uma afluência enorme de gente a uma hora mais tardia do que se estava a pensar. O que provocou um maior tempo de espera e o atrasar de tudo. Se falarem com alunos que foram para lá mais cedo, correu tudo bem. Mas também não nos podemos esquecer que também houve jantares de cursos e houve muita gente a concentrar-se na fila a horas mais tardias. Mas penso que não correu nada mal. Mas não estavam preparados para isso… Estávamos preparados… Mas não contávamos com essa maior afluência de pessoas a horas mais tardias. PUB.


CAMPUS PÁGINA 13 // 23.OUT.12 //ACADÉMICO

espólio “acontece rádio” de carlos pinto coelho doado ao ics RAQUEL MIRANDA miranda.m.raquel@gmail.com

A gravação áudio das emissões “Acontece Rádio” da autoria de Carlos Pinto Coelho, que totaliza cerca de 600 horas foi doada ao Instituto de Ciências Socias (ICS) da Universidade do Minho na passada quinta-feira. A entrega do material em suporte digital decorreu durante uma cerimónia realizada na Sala de Atos do ICS que contou com a presença da viúva do apresentador, Clara Alves e alguns familiares, contando ainda com membros das estruturas do ICS, nomeadamente o presidente deste, Miguel Bandeira, Moisés Martins na qualidade de director do Centro de Estudos de Comunicação

e Sociedade, o docente José Manuel Mendes e ainda Rosa Cabecinhas como directora do Departamento de Ciências da Comunicação. Esta cedência surge em consequência de uma iniciativa

de José Manuel Mendes, docente do departamento de Ciências da Comunicação e presidente da Associação Portuguesa de Escritores que, em contacto com a família do jornalista, soube DR

uminho salva vidas BÁRBARA MARTINS bjamartins@hotmail.com

À semelhança do que aconteceu no passado mês de março, a Universidade do Minho (UM) levou a cabo mais uma dádiva de sangue e recolha de sangue para a análise de medula, no passado dia 16 de outubro, no polo de Guimarães, Campus de Azurém. Foi então o momento que a comunidade académica da

UM conseguiu um saldo de 37 recolhas de sangue para análise de medula e 136 dadores inscritos. As equipas do Instituto Português de Saúde (IPS) estavam localizadas no hall de entrada da Escola de Engenharia e numa unidade móvel de colheita que se encontrava no parque dos autocarros à entrada do campus de Azurém. A estes locais dirigiram-se imensos membros da academia, mas quem mais contribuiu foram os

alunos. Assim, esta iniciativa teve novamente um balanço bastante positivo, tendo sido notório o grande apoio que todos os membros da UM deram ao projeto intitulado de “Competição pela Vida”. Este projeto foi promovido por todo o país pelo IPS e para o qual foram convidadas a participar várias associações académicas das mais diversas universidades nacionais, tal como a UM. No final do ano, o “top 3” de

do interesse em divulgar publicamente o seu espólio. Apesar de não ter existido ligação anterior com a Universidade do Minho, esta apresenta as condições necessárias para realizar o tratamento do espólio e de o tornar público em regime permanente. “Trata-se obviamente de uma doação muito significativa que nos honra bastante que os herdeiros, neste caso as herdeiras do Carlos Pinto Coelho tenham escolhido a Universidade do Minho no quadro das universidades portuguesas para a entrega deste espólio”, afirmou Rosa Cabecinhas. As gravações estarão disponíveis no LASICS em www. lasics.uminho.pt, assim que o processo demorado que é a catalogação do material esteja concluído, o que permi-

tirá a todos que o queiram estudar do ponto de vista científico, assim como à restante comunidade aceder ao mesmo, o que, tal como refere a docente Rosa Cabecinhas em declarações à Rádio Universitária do Minho, “é algo que traz vantagens para ambas as partes.” Carlos Pinto Coelho, outrora comendador da ordem de D. Afonso Henriques, várias vezes premiado ao longo da sua carreira como jornalista e director de programas e de informação na RTP, morreu vítima de ataque cardíaco. O antigo jornalista tinha especial orgulho em ter lançado as bases da RTP Internacional e da RTP África, bem como da versão portuguesa da Rua Sésamo, «a menina dos meus olhos», como referiu em entrevista ao jornal SOL.

associações académicas que recolhem maior quantidade de sangue será condecorado. Com os resultados obtidos na passada terça-feira e os que se pensam obter no próximo dia 23 de outubro (desta vez em Braga), a AAUM está no bom caminho para ser premiada.Tal como referido em cima, dia 23 de outubro, a oportunidade de salvar vidas estará no Campus de Gualtar, em Braga. Esta ação do próximo dia 23 decorrerá no Complexo Desportivo Universitário e nas três unidades móveis de recolha que estarão na

zona do Prometeu, da cantina e do CP2, entre as 09h30 e as 19h00. De salientar ainda a importância da contribuição dos estudantes neste desafio da “Competição pela vida”, procurando fazer frente à descida das reservas nacionais de sangue. Portanto, a UM invoca toda a sua comunidade para que exerça o seu dever cívico e que contribuía para que a instituição se mantenha líder do ranking nacional de dadores inscritos, em instituições de ensino superior, tal como acontece desde 2002. PUB.


TECNOLOGIA E INOV DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt

Esta integração no SpinPark abriu-vos algumas portas nos mercados externos? Não directamente. Em termos de notoriedade e de imagem tem, logicamente, muitos aspectos positivos. Existem aspectos de rede que também são positivos. Temos vantagens competitivas e negociais derivados do trabalho em rede. Mas não é estratégico ao ponto de, a partir daí, conseguirmos captar clientes. quem está na Alemanha ou Inglaterra não é significativo estarmos sedeados nos centro de ciência e tecnologia como o SpinPark. Em relação a produtos. Há alguns mais fáceis de comercializar? Estamos a lançar novos produ-

tos que estão a ter e sentimos que irá ter um sucesso redobrado no mercado. Mas como surge a ideia de lançarem um produto? A ideia parte primeiro do conhecimento. Know how primeiro e depois é que vamos ao mercado. Primeiro desenvolvemos a tecnologia e vemos como isso corresponde no mercado. É e tem sido esse o nosso processo estratégico da empresa. Consideram-se uma empresa de sucesso no nosso país? O sucesso é muito difícil de quantificar. O sucesso tem de ser feito todos os dias. É quando um cliente nos dá um testemunho positivo. É quando temos um novo cliente. É quando um médico adapta uma terapêutica fruto do nosso produto.

twittadas CÁTIA SILVA catiaff_11@hotmail.com

Baumgartner salta em queda livre a 39 quilómetros de altitude Felix Baumgartner subiu 39 mil metros e lançou-se em queda livre para a estratosfera, com milhões de pessoas a assistirem em direto. O austríaco de 43 anos bateu pelo menos três recordes e ultrapassou inclusive a barreira do som. O seu vídeo do Youtube foi, assim, recordista na categoria de “vídeo em direto com mais visualizações em

simultâneo”. No seu salto de quatro minutos e 19 segundos, o paraquedista chegou a ultrapassar mais de mil quilómetros por hora na descida, antes de pousar de pé e ileso em solo norte-americano. Renault lança petição para ver Assis de Clio A Renault lançou uma petição para ver Francisco Assis a andar de Clio. Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS, postou no Facebook que deixou de utilizar BMW em serviço para passar a usar Audi 5, como forma de poupar dinheiro. Assis respon-

deu dizendo: “Qualquer dia querem que o presidente do Grupo Parlamentar do PS ande de Clio, quando se desloca em funções oficiais”. A frase gerou partilhas nas redes sociais, criou um “meme” nacional e foi aproveitada pela marca para fazer publicidade à nova linha automóvel com a petição para ver Assis de Clio. Empresário português torna-se nº2 da Yahoo Henrique de Castro recebeu um convite de Marissa Mayer, presidente e diretora executiva da Yahoo, para deixar o seu cargo

na Google e assumir funções de Diretor de Operações. O empresário português de 47 anos ocupa assim o lugar de nº2 na Yahoo, ficando responsável por liderar mundialmente as áreas de operações, vendas e negócios da empresa. Com uma remuneração anual de 600 mil dólares, o empresário terá também direito a uma compensação de títulos da empresa no valor total de 36 milhões de dólares. Até janeiro de 2013, o português junta-se à Yahoo. Mais de um terço da população mundial está ligada à internet Mais de um terço da população

mundial está ligada à internet, segundo um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT), divulgado em Genebra. Os dados revelam que as tecnologias da informação e comunicação continuam a desenvolverse em grande escala. A redução do preço dos serviços de Internet de banda larga e a chegada dos smartphones e tablets, levaram à massificação do acesso à Internet. Os dados do relatório anual do UIT revelaram que, no início deste ano, existiam mais de 2300 milhões de utilizadores de serviços de Internet.

PUB


OVAÇÃO

PÁGINA 15 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

liftoff,

gabinete do empreendedor da AAUM

noticia... > 31 OUTUBRO 12 Behance Behance Portfolio Reviews Week

> > 9 NOVEMBRO 12

> 16 e 17 NOVEMBRO 12 Start Point Feira Internacional do Emprego e do Empreendedorismo”

Dia do empreendedor

liftoff apoia...

Empreenda Minho 2012 Wor k shop “Gestão de Da ideia ao negócio Procuras emprego? Como lançar empresas de Carreira” Torna-te um “joblover” Oficina de Competências sucesso no século XXI

Empreendedorismo na UM

A TecMinho organiza no próximo dia 16 de novembro, no Parque de Exposições, em Braga, mais uma edição do Empreenda Minho com o objetivo de estimular o espírito empreendedor da comunidade académica (docentes, investigadores e alunos) e de incentivar o lançamento de projetos empresariais inovadores. A conferência é aberta à participação de entidades e pessoas da região interessadas na temática do empreendedorismo e, particularmente, de jovens empenhados no desenvolvimento de ideias de negócio inovadoras com potencial de mercado.

Serão abordados no evento, de forma prática e exemplificativa, aspetos relacionados com a geração de ideias de negócio, o potencial da ideia de negócio, a importância do planeamento do negócios e as estratégias para atrair investidores. A entrada na conferência é livre, mas sujeita a inscrição prévia até ao dia 13 de novembro no site da TecMinho.

Dinamizado por José Lucas (Oficina de Competências), terá lugar no dia 16 de Novembro pelas 17h00. Este workshop irá dotar os participantes de um conjunto de competências que lhes permitirão agir de forma pró-ativa junto do mercado de trabalho e gerir a sua carreira de forma eficaz e estruturada. Inscrições e mais informações em: www.liftoff.aaum.pt

O portal jobLOVR foi criado por quatro engenheiros informáticos recém licenciados na Universidade do Minho, que permite o registo por parte de quem procura emprego e também das empresas. O objectivo desta plataforma é inverter a lógica do mercado de trabalho: em vez de esperarem que os candidatos respondam a anúncios, as empresas podem fazer uma busca, com base na experiência e nas competências.

divulguem os seus trabalhos. Existe, também, a possibilidade de recomendar, tanto na plataforma, como no facebook o trabalho de cada utilizador. Acede e regista-te em http:// joblovr.com/

O portal destina-se a todo o tipo de profissionais e está desenvolvido de forma a que criativos visuais (designers, fotógrafos, ilustradores, etc.)

Ofertas de emprego by

w w w. a a u m . p t /g i p gip@aaum.pt

Formador (m/f ) Informática - Braga

Formador (m/f ) Eng. Electrónica - Braga

Para dinamizar acções de formação na área de arquitectura de computadores.

Para dinamizar acções de formação na área da electrónica.

Perfil: Experiência profissional; Experiência formativa; CAP. Habilitações ao nível da licenciatura.

Perfil: Experiência profissional; Experiência formativa; CAP. Habilitações ao nível da licenciatura.

Oferta: Horário pós-laboral; 20 Euros / hora.

Oferta: Horário pós-laboral; 20 Euros / hora.

8ª edição

Outras ofertas:

DIAS EUROPEUS DO EMPREGO

- Engenheiro (M/F) em Vila Nova de Famalicão - Web Developer (M/F) | Estágio Profissional em Braga - Gestor da Formação (M/F) | Estágio Profissional em Braga - Promotor (M/F) em Braga - Técnico de Manutenção (M/F) em Fafe

Centro de Congressos de Lisboa, 25 e 26 de outubro Um programa com 70 “workshops” e mais de 40 empresas presentes nas áreas das Engenharias, Tecnologias de Informação, Saúde, Construção Civil, Hotelaria e Restauração e “Customer Service”.

Candidaturas em: www.aaum.pt/gip


CULTURA Guimarães Jazz: em modelo que funciona não se mexe

herbie hancock, a estrela maior num festival que “recusa estrelas”

Em ano de Capital Europeia da Cultura, o Guimarães Jazz mantem as duas semanas habituais, não cresce em número de dias mas aposta no que de melhor o jazz tem para oferecer.

concertos são apresentados – com destaque para o novo espaço da Plataforma das Artes, que receberá uma das propostas. De resto, o Centro Cultural Vila Flor continua a ser a casa partida de mais um evento, com passagens obrigatórias pelo São Mamede e pela Associação Convívio.

Uma edição em pleno ano da cultura na cidade de Guimarães pode afirmar-se sem ter que “aumentar os dias de duração ou apostar em nomes quase inatingíveis”. A frase é proferida por Francisca Abreu, a vereadora da Cultura da Câmara Municipal local, justificando desta forma a aposta no figurino habitual do Guimarães Jazz (duas semanas, vários concertos e encontros com os músicos). E assim a aposta num Guimarães Jazz igual que prima pela diferença. Diferença nos nomes que apresenta, diferença na forma como alguns dos

Cartaz de estrelas Num cartaz de estrelas, a estrela maior salta à vista (e mesmo que a organização diga que seja mais um “grande nome do cartaz”): Herbie Hancock, o músico vencedor de um Grammy por “River: The Joni Letters”, em que presta tributo e interpreta os temas de Joni Mitchell, o veterano músico que encantou plateias vem finalmente a Guimarães, acompanhado apenas pelo piano. “É o Hancock sem os artifícios eléctricos, é o músico e o piano apenas em palco. É uma rara oportunidade de o ver desta for-

JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt

ma”, admite Ivo Martins, o programador do Guimarães Jazz. Hancock terá, de resto, honras de abertura do cartaz deste ano – o concerto está marcado para o dia 8 de Novembro, pelas 22h, no Centro Cultural Vila Flor. Mas o cartaz deste ano é feito ainda de outras estrelas, como Bill Frisell que regressa a Guimarães para musicar um filme de Bill Morrison, “The Great Flood” (a 9 de Novembro, CCVF); Dave Douglas e Joe Lovano em quinteto (a 10 de Novembro, CCVF); ou mesmo Jacam Manricks, numa roda viva por vários dias, entre jam sessions e concertos no CCVF. Evento integrado na CEC “Um programa que procura sempre dar um passo em frente na história do Guimarães Jazz, sem esquecer a história deste festival”, resume José Bastos, o responsável pela Oficina, uma das cooperativas que partilha a

SALA DE CINEMA

taken 2 – a vingança

ALEXANDRE VALE alexmvrocha@gmail.com

Desde já é deixado o aviso de que o que lerão não é tanto uma crítica, mas um desabafo de um espectador frustrado. Frustrado ao perguntar-se: “Porque é que

não fui ver o Looper ou o Frankenweenie? Porque é que eu dei cinco euros para isto? Mas porque é que raios fazem sequelas para estragarem sagas em vez de as melhorar?” Sim, Taken 2 é mau a esse ponto. O primeiro foi uma surpre-

sa muito agradável. Uma pessoa, sem estar à espera de grande coisa, descobriu em Taken um filme de ação de grande entretenimento e foi surpreendido pela capacidade de Liam Neeson (o Schindler do mítico filme de Spielberg) em interpretar

DR

organização deste evento. Evento que tem um custo que “ronda os 185 mil euros”, valor que tem ainda a participação da Fundação Cidade de Guimarães, entidade que promove a Capital Europeia da Cultura. “Para além do apoio monetário,

há ainda o apoio na divulgação do evento que é feito através dos canais de comunicação da CEC 2012”, assegura Bastos. De 8 a 17 de Novembro, Guimarães torna-se, por mais um ano, a capital nacional – quiçá europeia! – do jazz.

personagens badass. Nunca se imaginou que podia haver um herói de ação que pudesse dar cabo do canastro de tantos capangas, com tanto estilo, carisma e com uma interpretação segura (coisa que é rara neste tipo de filmes). O segundo capítulo comete a enormidade de tentar dar um maior aprofundamento psicológico às personagens. Não censuraria a tentativa de Luc Besson e Robert Mark Karmen de escreverem um argumento mais sólido, se ao menos levassem a sério a tentativa. A verdade é que as situações, supostamente com o objetivo de criar uma ligação emocional com as personagens, falha redondamente. Caladas, estas são bastante interessantes. As cenas de ação dão cabo de qualquer esperança que pudesse haver para o filme. A edição é desastrosa. Mais parece que estamos a ver

uma apresentação de cenas de luta e perseguição, a um ritmo demasiado vertiginoso para que se compreenda algo do que se está a passar. A realização de Olivier Megaton, de certa forma competente em alguns aspetos, é sabotada pela montagem. Como nota final, aproveito e deixo aqui um aviso aos produtores do filme, que sei que estão a ler o ACADÉMICO neste momento: eu sei quem vocês são. Eu vou-vos encontrar, e vou exigir o meu tempo e dinheiro perdidos de volta. Realizador: Olivier Megaton Elenco: Liam Neeson; Maggie Grace; Lelande Orser. Data da estreia: 4 Out. Nacionalidade: França Pontuação: 4.7/10


PÁGINA 17 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 42 / 2012

BRAGA

19 OUTUBRO

14.LIARS No. 1 against the rush

1.CAT POWER - Ruin 15.DRUMS, THE - Money 2.B FACHADA - Carlos T

DOCUMENTÁRIO 25 de Outubro Singular – Comum Thetaro Circo

26 deOutubro Braga rumo ao Jazz – Ernesto Jodos Trio Pedro Remy Espaço Cultural

16.SPAIN - Because your love 3.DIABO NA CRUZ - Luzia 4.TV RURAL Correr de olhos fechados 5.SUPERNADA Arte quis ser vida 6.OS CAPITÃES DA AREIA Os mistérios da poupança 7.BLACK KEYS, THE Lonely boy 8.A NAIFA Gosto da cidade 9.DJ RIDE - Here before 10.BEACH HOUSE – Myth 11.DJANGO DJANGO Hail bop

17.BEST COAST The only place 18.PRIMITIVE REASON Seeds among the rain

GUIMARÃES MÚSICA 28 de Outubro Twin Shadow CCVF

FAMALICÃO TEATRO 26 e 27 de Outubro O Incrível Homicida – Estreia Nacional Casa das Artes

19.HEAVY, THE What makes a good man 20.WHO MADE WHO Inside world

POST-IT O EXPERIMENTAR NA M’INCOMODA braços (2: sagrado e profano / ed. de autor) SINKANE runnin’ (mars / dfa)

12.BALLA - Quebro 13.CORSAGE Chuva no meu verão

DANÇA 27 de Outubro Companhia Olga Roriz - A Cidade – Musa – ciclo no feminino Teatro Circo

28 de Outubro Trio Contrasts CCVF – Pequeno Auditório

TAME IMPALA feels like we only go backwards (lonerism / modular)

LEITURA EM DIA Poesia Reunida de Maria do Rosário Pedreira (Quetzal). A obra poética, esgotada há muito, de uma das autoras mais marcantes da Moderna Poesia Portuguesa. Obrigatório ler e descobrir. O Indispensável Guia das Adolescentes de Anita Ganeri (Educação Nacional). Um manual muito útil, de trazer e transportar na mochila, onde as adolescentes encontram as respostas às suas dúvidas

CD RUM

e receios. Os pais devem ler atentamente. O Banquete de Patrícia Portela (Caminho); o “caso” Patrícia Portela; a obra mais interessante e inovadora deste ano literário português; um acontecimento

Maria Aluada de Marta Abrantes Pereira (Educação Nacional). Uma das “estórias” infantis mais criativas do ano. Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

pre um ou outro projecto que acrescenta um novo detalhe e merece por isso ser escutado com mais atenção. Neste disco encontramos a voz doce de Melody Pro-

melody’s echo chamber

A Probabilidade Estatistica do Amor à Primeira Vista de Jennifer E. Smith (Suma de Letras). Um romance “light”, muito bem escrito e de leitura compulsiva. Admirável e fresco.

chet acompanhada de belas melodias, resultando numa sonoridade que não é propriamente nova mas que, ainda assim, não deixa de ser impressionante.

(2012, Fat Possum) ABEL DUARTE abel.duarte@rum.pt

O aguardado disco de estreia da gaulesa Melody Prochet chegou finalmente às lojas. Depois de ter abandonado a música clássica, onde não encontrava diversão, a multi-instrumentalista dos My Bee’s Garden, dedicou-se nos últimos tempos a escrever canções. A história de Melody’s Echo Chamber, o seu projecto a solo, come-

ça aquando da passagem dos Tame Impala por Paris. Foi aí que Prochet conheceu Kevin Parker, que acabou por convidar os My Bee’s Garden para fazerem a primeira parte dos restantes concertos da digressão europeia da banda australiana. Apreciadora da sonoridade dos Tame Impala, Prochet não exitou em convidar Kevin Parker para produzir o seu disco a solo. Gravado na sua maior parte no es-

túdio caseiro de Parker, em Perth, o disco é um registo psicadélico com ritmos dream pop e shoegaze onde é também evidente a assinatura do produtor. De resto, a própria Prochet afirmou que Parker contribuiu para a realização do seu sonho e que foi o produtor perfeito para esculpir a sonoridade que pretendia. Apesar da “reciclagem” no mundo musical não ser um fenómeno recente, há sem-

DR


PÁGINA 18 // 23.OUT.12 // ACADÉMICO

DESPORTO taça de portugal: prolongamento apura equipas minhotas FILIPA SANTOS SOUSA filipasantos_sousa@hotmail.com

Este fim de semana voltou a não haver jogos para o campeonato nacional de futebol. Em vez disso, disputaram-se os encontros correspondentes à terceira eliminatória da Taça de Portugal. Três das equipas minhotas, que entraram em ação, necessitaram de ir a prolongamento para saírem vitoriosas. Uma dessas formações foi o Sp. Braga que durante o período regulamentar não foi além do nulo. Os arsenalistas acabariam por vencer o duelo com três golos da autoria de Hugo Viana, Rúben Micael e Éder. Também o Gil Vicente precisou de tempo extra para ultrapassar o modesto Gondomar. A equipa da Zona Norte da II Divisão bateu-se com empenho, mas acabaria por ceder devido à diferença de argumentos e menor capacidade física. O técnico

derrotado e no basquetebol a vitória sorriu... ao Vitória

Sporting “caiu aos pés” do Moreirense

zerozero

Paulo Alves teve que alterar a estratégia para conseguir um resultado positivo. Ramazotti e Luís Carlos assinaram os tentos gilistas. Mesmo em cima do final do jogo, César Peixoto foi expulso, não podendo assim defrontar o Benfica, no próximo sábado. Leão doente em tarde de cha-

pa 6 do Vitória Quem não está bem de saúde é o Sporting. Os leões perderam em Moreira de Cónegos, por 3-2, após o prolongamento. Com este resultado aprofunda-se a ideia de que a formação de Alvalade está em crise somando, até ao momento, apenas duas vitórias.

No Estádio D.Afonso Henriques a história foi outra: os vimaranenses cilindraram o Vilaverdense, por 6-1. Acresce ainda mencionar a equipa de Ponte de Barca que perdeu com a vencedora da edição anterior, a Académica, por 1-3. ABC empata Sporting e Hóquei de Braga novamente

Na sétima jornada do campeonato nacional de andebol, o ABC empatou em casa com o Sporting, por 23-23. A equipa de Fafe perdeu por diferença mínima frente ao Águas Santas (32-33). O Xico Andebol não conseguiu vencer a Madeira SAD (23-29), acumulando assim a sua quarta derrota consecutiva. Quanto à primeira divisão de hóquei em patins, o Física levou a melhor sobre o HC Braga, por 7-3. O visitante Oliveirense ganhou ao Limianos, por 1-7. Sorte diferente teve o Óquei de Barcelos que derrotou o Turquei (6-2). Os barcelenses lideram a prova com nove pontos, os mesmos que a formação de Oliveira de Azeméis. Na ronda inaugural do campeonato nacional de basquetebol, o Vitória de Guimarães saiu vencedor do dérbi minhoto ante o Barcelos, por 92-84. PUB




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.