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Eleições AAUM 6 de Dezembro

Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 159 / ANO 6 / SÉRIE 3 QUARTA-FEIRA, 30.NOV.11

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico

Um deles será o próximo presidente da AAUM...

.... A decisão está nas tuas mãos


FICHA TÉCNICA 30.NOV.11 // ACADÉMICO

SEGUNDA BARÓMETRO PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Quarta-feira, 30 Novembro 2011 / N159 / Ano 6 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Daniela Mendes, Diana Sousa, Diana Teixeira, Diogo Araújo, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, fábio alves, Filipa Barros, Filipa Sousa, Goreti Pêra, Inês Mata, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Neuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Ribeiro, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt // TIRAGEM: 2000 exemplares

EM ALTA

NO PONTO

EM BAIXO

AAUM TV Está lançado aquele que é o formato audiovisual da informação de confiança na Universidade do Minho. A RUM, depois da componente áudio, onde mais tarde se junta um suplemento em papel (o ACADÉMICO) abraça a vertente audiovisual, através da AAUM TV. O site está disponível desde esta semana. Consulta em tv.rum.pt ou tv.aaum.pt

Fado Já não é só nosso. No passado domingo o fado foi considerado pela UNESCO como património imaterial da humanidade. O Mundo merecia saber e conhecer mais daquelas que são as nossas raízes musicais. Triste, menor, vadio, de Coimbra ou apenas FADO... estas sonoridades vão entrar pelas nossas casas com ainda mais imponência que até aqui. E ainda bem!

Orçamento do Estado Vai ser esta semana votado, na especialidade, o Orçamento do Estado para 2012. Muitos cortes, muitos ajustes e... Muitas desigualdades na aplicação dos mesmos. Portugal não precisa desta “castração” que inibe qualquer agente de se erguer perante uma situação de crise profunda. Estaremos cá para assistir e lutar contra tudo isto, enquanto sofremos.

DANIEL VIEIRA DA SILVA // daniel.silva@rum.pt

EDITORIAL

A poucos dias das eleições para os órgãos de governo da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), sublinho, à partida, uma maior confiança pela campanha que se realiza até sexta-feira. Lidas as entrevistas dos candidatos aos diferentes órgãos dá-me a sensação que, este ano, mais ideias existem em discussão. Não se lançam temas genéricos para o ar como “cavalos de batalha” e depois massacra-se quem quer ouvir (e quem não quer, claro está). A acção social parece-me (e ainda bem que assim o é) um dos temas adjacente a qualquer discurso de qualquer candidato. Os cortes sentidos na acção social escolar são doentios e, de certa forma, premeditados, isto na óptica de alguém que não vê no Ensino Superior uma das rampas de salvação para um país mergulhado na crise. Ora, se a acção social não teve sorte, as universidades sofrem do mesmo mal. Em Coimbra, o reitor da universidade, afirmou que, se aplicados cortes em 2013 iguais aos de 2012, a universidade fecha portas. Demasiado alarmista, ou não, o que é certo é que as instituições de ensino vivem hoje dias de angústia e de aperto. Teriam as universidades de ser uma excepção à regra no actual contexto económico do país que impõe cortes em praticamente todos os sectores da sociedade? Não. Os cortes devem, necessariamente de ser feitos, mas a inexistência de uma norma específica no memorando acordado com a troika que impõe cortes no ensino superior não devia ser esquecida pelos técnicos que agilizam o Orçamento do Estado. Agora se querem dizer que “Portugal foi mais longe que a troika”, então têm toda a razão. Fomos além, mas não pelo caminho mais correcto. Resta-nos sorrir com um caminho correcto feito por outro sector da sociedade que tentam “estrangular”: a cultura. O nosso fado, o nosso triste fado deu-nos uma alegria... Das grandes. Deixou apenas de ser nosso e agora cabe-nos partilhá-lo da melhor forma por esse Mundo fora. Vai, com toda a certeza, deixar um sentimento de saudade ver o fado como o nosso cantinho. Como notas finais queria apenas anunciar o lançamento de um novo site que pode acompanhar a tua vida académica. A AAUMTV lança-se finalmente num website que promete ser o espelho de tudo o que se passa na Universidade do Minho. Vídeos das actividades, reportagens desportivas e culturais, informação com uma cadência muito forte só são possíveis graças à colaboração de todos vós. Por isso lanço-vos o apelo para se juntarem a este projecto, enviando um e-mail para aaumtv@rum.pt. Quanto ao site, podem já pegar no bloco e apontar: www.tv.rum.pt ou tv.aaum.pt. Espero por vós lá! Até para a semana!


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CAMPUS

semana social alerta população académica para temáticas “submersas” na sociedade portuguesa JOSÉ MATEUS PINHEIRO jose_pinheiropr@hotmail.com

Na passada semana decorreu a Semana Social, evento promovido pelo Departamento Social e de Relações Internacionais da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Ao longo de quatro dias decorreram inúmeras tertúlias e painéis dedicados às mais variadas temáticas (direitos humanos, ambiente, saúde e integração social), assim como outras actividades pedagógicas, com um carácter de sensibilização, que cativou a comunidade académica. O dia de abertura foi marcado por uma sessão de

boas-vindas, na qual marcaram presença figuras como o Reitor da Universidade do Minho (UM), António Cunha, Renato Morgado e Luís Rodrigues, presidente da AAUM, tendo-se seguido um colóquio alusivo aos

“Direitos Humanos”. No dia seguinte abordou-se a “Saúde”, o que se concretizou em dádivas de sangue e rastreios visuais pelo campus de Gualtar, para além de acções de sensibilização relacionadas com o projecto ComSumos Académicos nos dois pólos da UM. Posteriormente, ainda houve espaço para uma tertúlia no Bar Académico (BA) de Braga: “Muda os teus hábitos, Optimiza o teu rendimento.” Cheque de 10 mil euros entregue à Cruz Vermelha A “Integração Social” deu mote ao penúltimo dia de actividades, tendo-se efec-

tuado testes de mobilidade com cadeiras de rodas, assim como colóquios dedicados ao “Empreendorismo Social” ou ao projecto “Tampa Amiga”, que culminou com a entrega de um cheque no valor de 10 mil euros à delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa. Por fim, a campanha “STOP” foi o grande destaque do dia de encerramento, realizando-se visitas guiadas às instalações energéticas da UM com o intuito de dar a conhecer aos estudantes os processos que envolvem a transformação de energia. Porém, a actividade mais aguardada do último dia foi um Flash Mob, que visou cativar a atenção da comuni-

dade académica, ao mesmo tempo que lançou um alerta quanto ao desperdício energético. Para Carlos Videira, director do departamento Social e de Relações Internacionais da AAUM, “registou-se um balanço bastante positivo, conseguindo-se demarcar o plano de actividades com um conjunto de iniciativas fundamentais, tanto ao nível das causas sociais como do Ambiente ou da Saúde, abrangendo toda a comunidade académica num conjunto de temáticas deveras menosprezadas. Consecutivamente, ficou demonstrada a capacidade de resposta da AAUM para com iniciativas desta dimensão.”

XVIII celta... “um carnaval fora da época” ângela coelho angelacfcoelho@gmail.com

O XVIII Celta, Certame Lusitano de Tunas Académicas, organizado pela Azeituna, vai decorrer nos dias 9, 10 e 11 de Dezembro, no Theatro Circo. O tema deste ano é o Brasil. “É um país que a Azeituna já visitou muitas vezes e é onde vamos buscar muitas influências musicais e significa muito para nós. Achamos que era um tema

que ia trazer muita riqueza ao festival”, explicou Emanuel Gouveia, presidente da Tuna de Ciências da Universidade do Minho. Depois de visitar o Brasil cinco vezes, este é um país que inspira muito os jovens estudantes. “Temos alguns temas que vieram precisamente dessas digressões que fizemos”, continua Emanuel Gouveia. Foi no TEDxYouth@Braga, no passado dia 19 de Novembro, que a Azeituna apresentou no Theatro Cir-

co alguns temas novos, com sonoridades diferentes. “Temos vários temas novos, não só brasileiros, mas também temas inpirados na música Celta, Galega, música tradicional da nossa região”, explica o estudante de Física. Estas novidades serão apresentadas no XVIII Celta e nos restantes festivais. A principal atracção do festival será a Escola de Samba Saci-Pô, de Minas Gerais, no Brasil. Emanuel Gouveia acredita que Braga vai ter “um Carnaval fora da épo-

ca”. As tunas presentes no XVIII Celta são a Magna Tuna Cartola de Aveiro, a TAL – Tuna Académica de Lisboa, a Hinoportuna – Tuna Académica do IPVC, a TUIST – Tuna do Instituto Superior Técnico, a TEUP – Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, a TUCP – Tuna da Universidade Católica Portuguesa, Porto, a TMUC – Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, e a TUM – Tuna Universitária do Minho. PUB.


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direcção: lista a - hélder castro ana ISABEL lopes ana_lopes91@hotmail.com

O que te levou a apresentar candidatura? Em primeiro lugar deve-se àquilo que foi o meu percurso associativo nesta universidade e mesmo dentro da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). É importante para o meu percurso perceber as metas que foram alcançadas nos três anos em que fiz parte da Associação. Há um grau de pertença muito grande, o que também me dá motivação para apresentar esta candidatura. Por outro lado, olho os projectos que se avizinham como um grande desafio, ou seja, é necessário perceber a dimensão que a AAUM atingiu e daí retirar o enorme prazer que é ajudar os estudantes e defendê-los naquilo que seja necessário. Quais as linhas orientadoras da lista que propões para dirigir a direcção da AAUM? Orientamo-nos, sobretudo, pela actual realidade do Ensino Superior e pelo que os estudantes enfrentam neste momento. Há uma parte importante ligada à política educativa, nomeadamente à acção social sendo que este é um ponto fulcral para as associações de estudantes do Ensino Superior. Há estudantes que passam por muitas dificuldades para poderem frequentar a universidade e é completamente inconcebível que haja quem não consiga garantir o acesso às condições necessárias para a sua permanência neste tipo de ensino. Esta é, sem dúvida, uma das maiores bandeiras que temos nesta candidatura e será sempre esta a reivindicação que vamos fazer junto dos Serviços Sociais. Há, contudo, mais três directrizes de peso que se podem destacar, como é o caso do empreendedoris-

mo, que se fará por meio da implementação de uma mentalidade empreendedora na UM e que permita ultrapassar a crise que existe no panorama nacional. De referir ainda que esta é uma crise sócio económica, sendo que englobo também a participação juvenil, que é outras das linhas de orientação ou directrizes que assumimos. Pretendemos aproximar os estudantes de momentos construtivos e de debate, visto que esta candidatura é feita por estudantes e para estudantes e só faz sentido se os estudantes fizerem parte dos momentos de decisão. Por fim, chamo também a atenção para a nossa vontade de nos inscrevermos no âmbito das duas capitais europeias (da cultura e da juventude) que acontecerão em Guimarães e Braga e, para além disso, de continuar a fazer dos trunfos desportivos uma bandeira. Quais as principais ideias para os diferentes departamentos da AAUM? Há algum prioritário? Creio que são todos prioritários, visto que se enquadram e adaptam às reais necessidades do panorama do Ensino Superior. Consigo, contudo, destacar alguns, como o Pedagógico, pelo apoio directo que consegue prestar aos estudantes, percebendo as necessidades que lhes são próximas e activar os mecanismos necessários à sua solução. Saliento ainda o Departamento de Saídas Profissionais e empreendedorismo que, à semelhança do ano transacto, continuará com o LiftOff, trabalhando de forma insistente. É ainda necessário referir o Gabinete de Inserção Profissional, que tem crescido ultimamente. Onde pensas que deve haver uma intervenção urgente? A Acção Social será, certamente, um dos temas no qual mais incidirá a nossa

atenção, acima de tudo porque se reflecte directamente no sucesso que os Estudantes têm na universidade. Logicamente que se muitos estudantes não tiverem apoios não conseguirão permanecer, e isso é grave. Teria todo o gosto em convidar o actual Secretário de Estado do Ensino Superior para visitar a universidade e perceber quais são as realidades dos estudantes. Por outro lado, devemos considerar o facto de estarmos incluídos nas grandes cidades de Guimarães e Braga que, no próximo ano terão grande visibilidade a nível internacional. É importante chamar a atenção das pessoas para a Universidade. Que inovações pretendem incutir no seio da AAUM? Introduziremos este ano o Departamento de Relações Internacionais e Mobilida-

de, que foi criado e pensado tendo um conta a nova linha de orientação do processo de Bolonha, que é a mobilidade, e apoiar todos os estudantes que não se sentem apoiados. O novo departamento dará apoio tanto aos alunos da universidade que saiam do país, como àqueles que acolhemos. Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria? Há que encarar a Reitoria como um órgão de apoio cuja relação deve ser muito directa, nunca descorando aqueles que são os direitos dos estudantes. Temos que ter uma postura firme e rígida com a Reitoria nos assuntos que consideramos pertinentes para os estudantes. Deve ser encarado também como um órgão de apoio para conjugarmos sinergias e conseguirmos

chegar cada vez mais longe. É importante que a posição dos estudantes seja marcada e não seja tomada com leviandade, mas temos também que perceber que a Reitoria é muito importante para o nosso trabalho e para atingirmos as metas traçadas. Que diferenças existem entre a lista do ano passado, onde estavas integrado, e a deste ano? Temos pessoas novas, com ideias novas e com mais criatividade. Tivemos o cuidado de criar uma estrutura com pessoas de diversas áreas e que permitem uma análise transversal do que é a universidade e os diferentes ciclos e escolas que a compõem. Relativamente ao ano anterior, continuamos com o mesmo rigor e isso, certamente, não será alterado. Hélder Castro, candidato pela lista A à direcção da AAUM


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direcção: lista b - nuno lopes JOANA NEVES joana_neves15@hotmail.com

O que te levou a apresentar candidatura? A candidatura não é de nome individual, mas dinamizada pelo Movimento AGIR, um colectivo que desenvolve trabalho na UM há cerca de seis anos e que está aberto a todas e todos que nele queiram participar. Qualquer colega da lista poderia ser o candidato. Assim, todas as decisões tomadas serão tomadas pelo colectivo que se rege por um programa e não apenas pelo candidato, que é um porta-voz do grupo. Queremos uma AAUM dos e para os estudantes e não uma AAUM fechada sobre a sua direcção. Queremos o envolvimento dos estudantes em todas as actividades e não apenas no Enterro da Gata. É a isso que nos propomos. Quais as linhas orientadoras da lista que propões para dirigir a direcção da AAUM? No contexto de crise em que nos encontramos, no cada vez mais difícil ingresso e continuação dos estudantes no Ensino Superior devido aos cortes na Acção Social e ao valor absurdo das propinas, temos de nos centrar nas dificuldades económicas que a maioria dos estudantes sentem. Assim, a Política Educativa e a Acção Social são os eixos principais de uma AAUM que projectamos. Lutamos por bolsas mais justas e com resultados mais céleres e pela diminuição do valor das propinas até à sua extinção, porque sabemos que este desinvestimento no Ensino Superior é propositado, sabemos que o dinheiro que deveria ser investido nas universidades e politécnicos está a ser diluído na banca nacional e internacional. Deste modo, a AAUM, como principal representante dos estudantes, deve mobilizar os alunos contra quem os rouba e lhes tira as

perspectivas de futuro. Quais as principais ideias para os diferentes departamentos da AAUM? Relativamente ao Departamento Pedagógico, achamos indispensável que este se mobilize no sentido de criar mais salas de estudo para os estudantes. Quem frequenta a BGUM sabe que os lugares são escassos, principalmente em altura de exames. No Departamento Recreativo, queremos diversificar a oferta musical nas diferentes actividades. É nossa intenção e vontade aumentar a oferta cultural à comunidade académica e abri-la à sociedade civil. Em todos os departamentos, o imprescindível é saber o que os alunos têm a dizer, é ouvi-los e só depois reformular mediante a vontade deles e não mediante a vontade de apenas alguns. Onde pensas que deve haver uma intervenção rápida? Sem dúvida alguma que deverá ser no Departamento Social. Este ano, só nos primeiros dois meses do presente ano lectivo, verificou-se um aumento de 20% de desistências face a todo o ano lectivo de 2010/2011. Esta realidade não pode passar ao lado de nenhum de nós, muito menos da direcção da AAUM que tem por obrigação lutar para que isto não aconteça e não ser uma mera executadora das vontades da Troika, Governo e Reitoria. É inaceitável que os estudantes ERASMUS não possam votar nas eleições que se realizam na universidade. Simultaneamente, estes estudantes encontram graves problemas no acesso ao e-learning, ficando meses sem conseguir aceder a esta plataforma. A integração destes estudantes tem de ser melhorada. Que inovações pretendes incutir no seio da AAUM? Queremos uma AAUM mais próxima dos alunos,

que os informe e os esclareça acerca de todas as medidas que lhes sejam destinadas. E isto não deveria ser uma inovação, mas uma prática activa e corrente, desde há muito tempo. Queremos uma AAUM preocupada com as questões ecológicas, com o feminismo, racismo e LGBT em alternativa a uma AAUM empresarial, como é o caso da via que nos impingem todos os dias: o empreendedorismo. Queremos uma AAUM dos estudantes e que combata por e com eles. Foi lamentável a posição favorável da actual direcção da AAUM no que diz respeito à passagem da UM a fundação de direito privado. O regime fundacional traz precarização de contratos, aumento de propinas, entre outras condicionantes que só vão degradar o Ensino Superior público e a vida de todos os que nele se in-

serem. Uma Associação Académica que defende este rumo não defende os estudantes, estamos convictos. Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria? Ao contrário da actual direcção da AAUM, a nossa lista será uma forte opositora às posições de uma reitoria que propôs o fim da Universidade do Minho pública, através da proposta de regime fundacional. Será uma forte opositora a uma reitoria que dita comunicados que “cheiram” a autoritarismo, como é o caso do recente comunicado a proibir a praxe académica. A praxe é um assunto dos alunos que só a eles lhes diz respeito. Que diferenças existem entre a lista do ano passado, onde estavas integrado, e a deste ano? Não existem diferenças de

maior relevo, uma vez que, infelizmente, nada de novo e inovador aconteceu na AAUM. Aquilo que defendíamos o ano passado continua a ser actual devido à inércia da actual direcção da AAUM. Continuamos a dar máxima prioridade à Política Educativa e à Acção Social, pois são a base e as determinantes de toda a vida académica. No entanto, a chantagem económica do país agravou-se extremamente com a intervenção da Troika, daí estarmos ainda mais fortes na reivindicação do Ensino Superior público, democrático, gratuito e de qualidade que bem merecemos e, sabemos ser possível. Apelamos a todos os nossos colegas que se juntem a nós neste luta que não passa apenas pelas eleições, mas por todo um ano lectivo de reivindicações, protestos e acções.

Nuno Lopes faz parte do Movimento AGIR


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direcção: lista c - rui antunes MARIANA FLOR marianacostaf lor@gmail.com

Quais as linhas orientadoras da lista que propões para dirigir a direção da AAUM? A nossa lista foca-se, essencialmente, na ação social. Achamos que o apoio monetário aos alunos tem sido descurado e que a direcção actual se tem perdido num papel de comissão de festas, disfarçado por uma retórica razoável no que concerne à acção social. Prova disso foi o papel que teve na manifestação estudantil de 17 de novembro do ano passado. A AAUM pôs cartazes sobre a manifestação na véspera dela ocorrer e não usou nenhum dos meios de que dispunha para fazer com que a UM tivesse uma grande participação. Esta é uma grande falha da (actual) AAUM. Uma Associação Académica não deve só servir para fazer o University Fashion. Deve representar os verdadeiros interesses de todos os estudantes. A inércia da actual direcção relativamente aos problemas económicos, que os alunos da academia enfrentam, tem sido até descarada. Nós apresentamos várias propostas, especialmente no que diz respeito à acção social directa e indirecta e à pedagogia. Queremos isenção de propinas para alunos bolseiros, a renovação automática das bolsas de um ano lectivo para o outro com análise posterior, mediante entrega de documentos, o que evita os atrasos de meses, que colocam em xeque a vida dos estudantes. Queremos a criação de uma bolsa de fotocópias, preços mais baixos nos bares e nas cantinas, passes mensais para os estudantes que usem os autocarros que ligam os dois pólos da UM, época de exames em Setembro para todos, bem como a possibilidade dos es-

tudantes escolherem entre ser avaliados por avaliação contínua ou por exame. Além disso, achamos que os trabalhadores-estudantes devem começar a ser vistos de outra maneira na universidade. Aliás, insistimos na mudança da própria nomenclatura, deviam ser chamados de estudantes-trabalhadores. À partida, uma pessoa trabalhadora-estudante seria uma pessoa já com estabilidade financeira que viria à Universidade completar os seus estudos. Mas eu refiro-me às centenas de estudantes que, face às lacunas da acção social e ao papel vergonhoso do Estado, precisam de trabalhar para financiar os seus estudos e que deviam, por isso, ter uma discriminação positiva na hora das práticas pedagógicas.

dantes têm todos os meios para adquirir vários tipos de conhecimento. Queremos, por isso, uma reforma nas políticas culturais da UM, com mais atividades e mais variedade. Claro que isto passa, também, por exigir que os espaços da UM sejam facultados a quem os desejar. Não faz sentido nenhum que os membros da Universidade tenham que pagar cerca de mil euros para poderem usar um auditório, por exemplo. Queremos que cada centímetro desta Universidade deixe de ser visto como um potencial genésico de lucro monetário e que se explore as suas potencialidades, enquanto genésico de lucro intelectual, pessoal e social.

Quais as principais ideias para os diferentes departamentos da AAUM? Há algum prioritário?

Na acção social. Como disse, esta é a nossa principal bandeira de luta, enquanto candidatos e enquanto cidadãos. A crise afecta todo o

A ideia prioritária será sempre a de mais acção social, de mais justiça, de mais igualdade para a Universidade e para a sociedade em geral. O ensino é um direito e não negócio. Os aumentos nos preços da cantina são inaceitáveis. Nos preços das práticas desportivas, que subiram de maneira inexplicável, acontece o mesmo. Achamos que a AAUM deve incentivar uma vida saudável e o desporto faz, obviamente, parte dela. Garantir o acesso à prática desportiva é obrigação de quem dirige os estudantes da academia. Outra área de especial relevo é a cultura. A cultura tem sido atacada por sucessivos governos e o de agora chegou ao cúmulo de a achar dispensável. Mente sã em corpo são, não implica só fazer jogging e tirar um curso. Uma Universidade não deve ser uma fábrica de diplomas: deve garantir que os estu-

Onde pensas que deve haver uma intervenção rápida?

Rui Antunes vê na acção social uma “bandeira de luta”

país e as universidades não são excepção. Mas não podemos deixar que seja a capacidade monetária a decidir quem serão os próximos formados. Queremos mais e melhor para a UM e isso implica querer igualdade no acesso à escolaridade. Que inovações pretendes incutir no seio da AAUM? A AAUM tem sido uma comissão de festas embrulhada numa visão autista do mundo. As posições da direcção nas RGA’s são do mais arrogante e insensível que é possível imaginar. A AAUM parece incapaz de entender os verdadeiros problemas que afectam os estudantes, porque está entretida a organizar o University Fashion e a negociar com as comissões de praxe os próximos votos. Na manifestação de 17 de Novembro que já mencionei, a direcção da AAUM estava mais preocupada em chegar a Braga, a tempo do Univer-

sity Fashion, do que nas reivindicações da própria manifestação. Nós queremos uma AAUM combativa, pela primeira vez. Que una os estudantes e que se afirme como frente de luta. É o que precisamos agora, de estudantes unidos, de um movimento estudantil forte, que luta pelos seus direitos, que são obtidos com luta e não com esse intento de retórica diplomática a que a AAUM nos tem habituado. Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria? Educada e independente. O que mudou para apresentarem uma lista este ano, ao invés do que aconteceu no ano passado ? Já parte das pessoas da nossa lista era politicamente ativa na UM. Infelizmente, as nossas reivindicações dificilmente foram ouvidas porque, aparentemente, dentro da UM, os interesses das empresas são mais importantes que os dos alunos. Mas chegamos a um ponto inaceitável. Os estudantes não têm liberdade para pendurar papéis ou distribuir panfletos dentro da UM, e isto é um ataque à democracia. E não podem usar o argumento da poluição visual porque, às vezes, vemos cartazes nas paredes que se referem a acontecimentos ocorridos há duas semanas. Chegamos a um ponto de dizer basta. As pessoas deste projecto já no passado se candidataram ao Conselho Geral e querem agora participar nos actos eleitorais como proponentes de uma alternativa e não como aqueles que acreditam nela. Como visto até agora, não podemos esperar muito de quem não quer ser a verdadeira voz dos estudantes e, ao invés disso, é a voz de interesses privados ou de sectarismos.


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mesa rga: lista d - daniel paramés inês mata inesnfmata@hotmail.com

Quais foram as razões que o levaram a apresentar lista? Esta lista integra um conjunto de candidaturas impulsionadas pelo movimento AGIR. A lista à Mesa da RGA revela-se de grande importância, uma vez que é o órgão máximo deliberativo e o mais democrático e, como tal, não deve ser gerido da forma serviçal à direcção da AAUM, como as consecutivas Mesas eleitas têm feito, esvaziando a discussão, desmobilizando e desinformando os estudantes. O que aspiram para a linha de acção da RGA, caso sejam eleitos? A nossa linha de acção passa, fundamentalmente, pela consciencialização, mobilização e fomentação da participação dos estudantes nas RGA’s. O site da RGA é prometido há anos e, mais do que prometer, queremos lançá-lo, divulgá-lo e mantê-lo como forma de integração e participação dos estudantes na vida da academia e do Ensino Superior. Defendemos que a RGA deve ser um espaço dos e para os estudantes, onde estes podem expressar as suas preocupações e reivindicações. Devem ser realizadas a dias e horários que possibilitem uma maior participação dos estudantes e que

seja facultada, aos mesmos, a dispensa de aulas. Propomos organizar campanhas de sensibilização das RGA’s para que os alunos saibam realmente que elas existem, onde e quando existem. Estas campanhas passam, por isso, pela divulgação das RGA’s o mais possível, mas também, pela motivação na participação por parte dos alunos. Iremos colocar faixas de convocatórias nas entradas dos CP’s, utilizar a AAUM TV, a RUM, o ACADÉMICO e o e-mail da UM para o máximo de divulgação e informação possível. A RGA continua a não registar muita afluência nos últimos anos. Existe um segredo para inverter essa tendência? Não existe segredo nenhum, apenas a vontade de o fazer! Toda a gente sabe que quando queremos dar a conhecer à comunidade académica a realização seja do que fôr, não basta meia dúzia de cartazes que passam despercebidos. Não há segredos nem dificuldades, como tal, só podemos pensar que é intencional. Não é difícil chamar e motivar os estudantes a participar. É claro que se uma RGA é mal divulgada e mal organizada apenas aparecem cerca de 30 alunos para eleger uma comissão eleitoral, como na última RGA Ordinária. De quem achas que é a culpa pela pouca participa-

Daniel Paramés integra o Movimento AGIR e é a cara da lista D

ção dos alunos da UM nas RGA’s? A pouca participação dos alunos nas RGA’s é, obviamente, da responsabilidade da Mesa que a dirige. Se os alunos desconhecem o que é uma RGA e onde/quando se realiza, é porque algo não está a correr nada bem. Nesta Universidade nunca houve muita intenção de fomentar a participação dos estudantes naquilo que a eles diz respeito. Convocar o número mínimo de RGA’s possível não é, claramente, uma acção que demonstre vontade em auscultar estudantes, mas sim de apenas cumprir aquilo a que são obrigados. Tal como enviar e-mails com pouca antecedência e imprimir poucos cartazes nada apelativos,

também não o demonstra. A Mesa da RGA não pode ser um órgão ao serviço da direcção da AAUM, mas sim ao serviço dos estudantes. São os princípios básicos da democracia. O que pretendem fazer para voltar a ter mais gente nas RGA? Consciencializar, divulgar e mobilizar. A consciencialização permite que os estudantes saibam da importância que tem uma RGA. A divulgação permite que os estudantes saibam que há reuniões que se realizam nas quais podem participar e falar daquilo que lhes parece importante. Mobilizar permite a efectiva participação dos estudantes. Ora, como vêem, estudantes que

reconhecem a importância de uma RGA, que sabem quando e onde se realizam, que têm dispensa de aulas para nelas poder participar e que sabem da sua existência atempadamente, são estudantes que, sem dúvida, participarão nas discussões do Ensino Superior, da UM, da acção social, das bolsas, etc. E estudantes que o façam darão mais qualidade à universidade que frequentam. Só podemos pensar que perante factos tão óbvios, as sucessivas direcções da Mesa da RGA fomentam a falta de participação dos estudantes, o que não é de todo aceitável. Há outras formas, para além da divulgação mais intensiva, que considerem importantes serem criadas/ cimentadas para conseguir aumentar a taxa de participação dos estudantes nas RGA? A divulgação, em si, é totalmente eficiente se os alunos estão informados sobre o que realmente são as RGA’s, daí a importância das campanhas de sensibilização. E claro, o conteúdo que é discutido nas RGA’s deve passar em grande parte pelas preocupações que os estudantes têm (o que actualmente é raro acontecer), como a acção social, propinas, as condições de ensino, políticas para o ensino superior e outros assuntos que realmente lhes digam respeito. PUB.


CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM PÁGINA 08 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

mesa rga: lista e - sérgio moura de facto necessário alertar os estudantes para a necessidade de se fazerem ouvir e para a possibilidade de participarem no processo Quais foram as razões que decisório da A.A.U.M. o levaram a apresentar lista? Não obstante, continuaremos a lutar para que todos O desejo de fazer sempre os estudantes sejam informais e melhor é sem dúvida mados de questões de reo grande impulso desta can- levo, não só relaciodidatura. Confesso que tive nadas com a A.A.U.M. em de reflectir bastante sobre si, mas também no que diz as eleições que ora se apro- respeito ao estado do Ensino ximam, tendo chegado à Superior em Portugal. conclusão que a experiência Assim sendo, a Mesa da acumulada no órgão parece- RGA continuará a pautar -me sem dúvida algo a apro- a sua acção por valores tão veitar no sentido de poten- importantes como a ciar a actividade da Mesa da honestidade, integridade e Reunião Geral de Alunos. competência. Acresce ainda que existem uma série de projectos cuja concretização não se esgota A RGA continua a não reno mandato que ora finda, gistar muita afluência nos como por exemplo a revisão últimos anos. Existe um estatutária ou a implemen- segredo para inverter essa tação da plataforma web da tendência? RGA, pelo que me pareceu lógico não sair a Apesar de continuar a não meio do plano de acção que registar muita afluência, a vem a ser seguido nos últi- verdade é que a RGA tem mos dois mandatos. conhecido nos últimos dois mandatos um acréscimo no número de aluO que aspiram para a linha nos presentes, existindo, de acção da RGA caso sejam então uma tendência de eleitos? crescimento. Tal tendência deverá ser aproveitada e traA Mesa da Reunião Geral balhada no sentido de vinde Alunos deverá continuar car a consciência cívica dos a traçar o seu caminho de alunos, levando-os a proximidade em relação à que insistam com os colegas academia. Assim, lutaremos para os acompanharem nas incessantemente no sentido RGA’s. de promover as Reuniões Gerais de Alunos, já que é De quem acha que é a culpa fabiana oliveira fab.i@hotmail.com

pela pouca participação dos alunos da UM nas RGA? Aqui não se pode claramente falar de culpa. Importa estar atento aos alunos e notar que a maior parte chega ao Ensino Superior sem qualquer noção da estrutura orgânica de uma Associação, pelo que o desconhecimento conduz ao desinteresse, logo ao absentismo. Nota-se uma clara falha na formação cívica dos alunos. O que pretendem fazer para voltar a ter mais gentes nas RGA? O investimento na divulgação e publicidade continuará a ser o caminho seguido, ainda que, no contexto da crise económica grave que atravessamos, a opção pelos suportes físicos tenda a diminuir. Aliado a este esforço, desenvolveremos esforços em paralelo com os Núcleos, incentivando estes a esclarecerem os seus associados sobre a Mesa da RGA, já que, só através de uma política esclarecedora e de proximidade será possível que os alunos sintam interesse em participar de uma Reunião Geral de Alunos. Há outras formas para além da divulgação mais

Sérgio Moura, um rosto de continuidade intensiva que considerem importantes serem criadas/ cimentadas para conseguir aumentar a taxa de participação dos estudantes nas RGA? Penso que a mais importante seria, sem dúvida, conjugar esforços com a classe docente de forma a proporcionar as condições necessárias à participação

de um aluno numa RGA – as faltas são um elemento fortemente dissuasor quando chega a hora de ponderar a participação numa reunião de alunos. C o nt i nu a r e m o s também a apostar no financiamento do transporte dos alunos entre pólos, atendendo a que as RGA’s são realizadas alternadamente entre Braga e Guimarães. PUB.


CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM PÁGINA 09 // 30.NOV.11 //ACADÉMICO

mesa rga: lista f - patricia schwab josé mateus pinheiro jose_pinheiropr@hotmail.com

Por motivos alheios ao ACADÉMICO, a entrevista foi concedida por Tiago Pires, elemento da lista F encabeçada por Patricia Schwab. Quais foram as razões que o levaram a apresentar lista? As razões são muito simples: a mesa da RGA deve constituir o órgão democrático interno universitário, no qual todos os alunos possam usufruir de um espaço aberto de discussão, encontrando soluções para os seus problemas. Está comprovado que nos últimos anos as reuniões da RGA têm sido mal publicitadas, sendo aliás muito pouco frequentadas pelos alunos, levando à perda de todo o seu valor democrático. É neste âmbito que pretendemos, com esta candidatura, elevar a RGA enquanto ponto máximo de opinião/discussão para a resolução de problemas. Em consequência, é uma questão de a RGA voltar a conferir resposta aos alunos e às suas pretensões. O que aspiram para a linha de acção da RGA caso sejam eleitos? As nossas propostas são muito simples: maior divul-

gação da RGA, com mais cartazes que primem por uma qualidade superior, cuja divulgação seja a tempo e horas; e-mails enviados com antecedência a todos os alunos; realização de RGA’s à noite e não de tarde, de modo a que todos possam comparecer sem perderem aulas, caso pretendam participar; Resumo das RGA’s minuto a minuto no site da Associação Académica, com o objectivo de permitir aos alunos que não estejam presentes, o acesso a todos os desenvolvimentos; Democratização da mesa da RGA, não estando ao serviço da direcção da Associação Académica da Universidade do Minho. Consecutivamente, a mesa da RGA deve visar um debate aberto. A RGA continua a não registar muita afluência nos últimos anos. Existe um segredo para inverter essa tendência? Não é segredo, trata-se, acima de tudo, de trabalho superior, tanto em quantidade como em qualidade. Para além disso, deve-se apostar mais na divulgação e as reuniões devem ser em horários que permitam a todos os alunos comparecer. Deste modo, devem-se destacar pela sua capacidade de resposta aos problemas do s alunos.

A lista propõe mais e melhor divulgação das RGA’s

De quem acha que é a culpa da pouca participação dos alunos da UM nas RGA? Da Mesa da RGA, uma vez que tem executado um mau trabalho na divulgação e, acima de tudo, tem moderado de forma negativa os debates dentro das RGA’s, menosprezando os alunos que têm visões diferentes da Direcção da Associação Académica. A Reunião Geral de Alunos deve ser um espaço onde todos os alunos são iguais, não havendo lugar a hierarquias, pelo que isto acaba

por ser uma crítica à estratégia utilizada pela Associação Académica para garantir votações, encaminhando comissões de praxe para as reuniões. Não pode predominar nenhuma hierarquia na RGA, uma vez que todos os seus intervenientes devem ser considerados como iguais, havendo liberdade e isenção nas opiniões expressas. O que pretendem fazer para voltar a ter mais pessoas nas RGA? Com mais e melhor divul-

gação, concretizando-se em mais cartazes que primem por uma qualidade melhor. A título de exemplo, na última RGA, os cartazes eram panfletos afixados nas paredes, mas a AAUM, sempre que pretende cartazes com qualidade, consegue-os com um óptimo design. Por outro lado, dado que as reuniões gerais de alunos constituem o órgão máximo universitário, os cartazes têm que ser disponibilizados a tempo; quanto aos e-mails, para alguma coisa existe o email institucional da universidade, sendo um meio de divulgação fantástico para toda a comunidade estudantil. Há outras formas para além da divulgação mais intensiva que considerem importantes serem criadas ou cimentadas para conseguir aumentar a taxa de participação dos estudantes nas RGA? Seguindo o exemplo das reuniões magnas de Coimbra, gostaríamos de ter um resumo ao minuto, ao vivo, durante a própria RGA, que permitisse a todos entrar em contacto com o seu modo de funcionamento, cativando mais pessoas para as reuniões. Para além disso era uma melhoria das formas de divulgação já existentes das Reuniões Gerais de Alunos. PUB.


CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM PÁGINA 10 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

cfj: lista g - nelson cerqueira JOANA NEVES joana_neves15@hotmail.com

Que razões te levaram a candidatar ao Conselho Fiscal e Jurisdicional? A vontade de fazer mais e melhor. Sendo este um projecto de continuidade, achamos por bem continuar a trabalhar em prol da AAUM e dos estudantes, aplicando a experiência e os conhecimentos acumulados para a concretização de um trabalho eficiente e rigoroso no acompanhamento de todas as actividades financeiras e administrativas da AAUM. Da lista G fazem parte também pessoas novas, de vários cursos e várias áreas educativas, com novas ideias, motivação e, sobretudo, vontade de trabalhar

cada vez mais e melhor, com rigor, isenção, transparência e dar ainda mais credibilidade ao trabalho desenvolvido pelo CFJ.

ser o lema de qualquer lista candidata ao CFJ. Sendo o CFJ o órgão de fiscalização e jurisdição da AAUM, a fiscalização de todas as actividades financeiras e administrativas da AAUM passa pelo acompanhamento rigoroso de todo o plano de actividades e dos orçamentos e contas da AAUM.

Que característica comum destacas dos membros da tua lista? A proactividade, a motivação e o gosto pelo associativismo. Grande parte dos membros já esteve ou está ligado ao meio associativo e outros, como o meu caso, já passaram pela direcção da AAUM, o que nos dá o conhecimento e a experiência necessários para desempenhar este cargo de forma mais eficiente e rigorosa. Um apertado e rigoroso controlo dos orçamentos e contas da AAUM é um lema? Sim, penso que esse deve

Quantos elementos esperam eleger para o órgão? Vamos trabalhar no sentido de eleger o máximo possível de elementos e ficaria muito satisfeito se conseguíssemos eleger os nove. Sabemos, à partida, que é uma tarefa muito difícil, mas vamos trabalhar nesse sentido e temos confiança que vamos conseguir um bom resultado.

Nélson Cerqueira espera reeleição

cfj: lista h - eduardo velosa JOSÉ MIGUEL LOPES jose.sepol@hotmail.com

Que razões te levaram a candidatar ao Conselho Fiscal e Jurisdicional? Esta candidatura não é a título pessoal, nem individual. Faço parte do movimento AGIR, um movimento que já existe aqui na UM há seis anos. É o quarto ano consecutivo que estamos a concorrer aos órgãos da AAUM. A minha candidatura integra-se no âmbito desse trabalho e achamos que seria a pessoa indicada para assumir essa responsabilidade. Achamos que é importante criar uma alternativa, não só à actual direcção, mas também na mesa do Conselho Fiscal e Jurisdicional, pois elas têm estado, as três em conjunto já há largos anos, intimamente ligadas e coniventes umas com as outras. Achamos que era

importante criar uma alternativa aos três órgãos e, por isso, encabeço a candidatura ao Conselho Fiscal.

poderia direccionar os seus recursos, de forma a servir melhor os estudantes e os interesses dos alunos.

Que característica comum destacas dos membros da tua lista? São pessoas que querem mudar o papel da AAUM hoje. Em particular, no caso do CFJ, achamos que ele deveria ter um papel muito mais activo. Se formos a ver, a maioria do trabalho do CFJ acaba por não se ver. Mesmo os pareceres dos relatórios de contas e de actividades da AAUM acabam por ser muito superficiais, não têm grande profundidade e achamos que é possível no CFJ desenvolver um trabalho muito mais profundo que regule, não só a boa gestão dos recursos da AAUM, mas também a sua aplicação às necessidades dos alunos, aconselhar para onde é que a direcção da AAUM

Um apertado e rigoroso con-

Eduardo Velosa volta a candidatar-se a um órgão da AAUM

trolo dos orçamentos e contas da AAUM é um lema? Sim. Achamos que é algo que deve ser controlado, porque numa organização com um volume tão gran-

de, há sempre espaço para haver fugas. Deve haver um controlo nesse sentido para que os estudantes sintam confiança numa associação que seja sua. A maioria dos estudantes tem um bocado a sensação de que quem está lá é por interesses pessoais e que o que querem é ganhar alguma coisa com isso. Nós queremos combater isso, mostrar que quem está na AAUM está para combater os interesses dos alunos de uma forma alheia a interesses próprios e com vista a defender os alunos. Quantos elementos esperam eleger para o órgão? O maior número possível. O ano passado foi o primeiro em que não tivemos ninguém. Nos últimos quatro tivemos sempre alguém para o CFJ. Este ano esperamos eleger pessoas para este órgão, mas obviamente que quantos mais, melhor.


CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM PÁGINA 11 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

cfj: lista i - alexandre carneiro ANA ISABEL LOPES ana_lopes91@gmail.com

Que razões te levaram a candidatar ao Conselho Fiscal e Jurisdicional? Pertenço a um grupo que tenta buscar uma alternativa à actual Associação Académica. A nossa candidatura ao Conselho Fiscal e Jurisdicional surge numa altura de crise, em que muitos estudantes tendem a abandonar o Ensino Superior por falta de verbas, vemos a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) a ter uma má conduta em relação aos gastos. Existe também uma exorbitância de valores no que diz respeito a gastos com telemóveis e a

outras mordomias que estão presentes nas contas finais. Esta é uma situação que se torna injusta para com os restantes alunos. Tal como vimos em eleições passadas, quando existe uma lista contrária à da actual direcção para o Conselho Fiscal e Jurisdicional, a AAUM funciona melhor. É preciso haver oposição para que não haja uma aceitação cega do que é feito.

telemóveis de luxo. Não percebemos para que são necessários se o objectivo é apenas fazer chamadas, sendo que a isto se juntam algumas viagens injustificadas feitas nos carros da AAUM.

Que característica comum destacas dos membros da tua lista?

Quantos elementos esperam eleger para o órgão?

Todos vemos na Associação algumas iniciativas muito boas, como a Semana Social, que aconteceu ainda muito recentemente. Contudo, todos somos contra os abusos que às vezes se efectuam como a compra de

Um apertado e rigoroso controlo dos orçamentos e contas da AAUM é um lema? Exactamente.

Alexandre Carneiro reticente face a algumas “políticas” da AAUM

Quantos mais melhores! Mas o ideal era que existisse um equilibrio e que se instaurasse uma democracia naquele órgão. Assim, dos nove elementos a eleger, penso que o ideal seriam três de cada uma das listas candidatas.

tv.rum.pt ou tv.aaum.pt


ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM PÁGINA 12 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

INQUÉRITO pensas votar nas eleições da aaum no dia 6 de dezembro? Ainda no primeiro ano de Engenharia Civil, Pedro considera importante votar e pensa fazê-lo. “Penso que é importante cada um escolher quem é que vai representar os alunos perante a comunicação social, reitoria da UM, entre outros”. O aluno acrescenta que “todos têm direito e “obrigação” de votar em quem “vai dar a cara” por nós.”. Quanto às listas, está muito bem informado e já tem uma opinião formada sobre a maioria, dizendo que “no geral estão a fazer uma campanha razoável”. A escolha já está feita, mas não quis adiantar em quem irá votar, mostrando-se confiante que a sua escolha será a vencedora.

pedro carvalho 1º ANO // eng. civil

PATRÍCIA SILVA 1º ANO - MESTRADO // MEDIAÇÃO CULTURAL

A aluna defende claramente a necessidade de haver uma mudança e assegura “irei votar de forma a garantir e assegurar os direitos que me e nos assistem enquanto estudantes”. A aluna acrescenta que acha “extremamente importante que os estudantes participem activamente, fazendo ouvir a sua voz. Há a necessidade de uma mudança, de uma AAUM que seja verdadeiramente representativa, que defenda os estudantes em vez dos interesses privados, que lute por práticas pedagógicas mais convenientes e por uma acção social, directa e indirecta, justa e abrangente”. Em relação às listas candidatas mostra-se resoluta quanto à sua escolha.“A minha opinião é a de que a lista A não tem salvaguardado os direitos dos estudantes, não tem lutado para a imposição de uma verdadeira política de acção social, que beneficie os alunos e não interesses privados. A lista C é a que melhor representará os alunos, já que é constituída por estudantes normais que querem falar por si e pelos outros”.

Patrícia, licenciada em Línguas Aplicadas na UM, agora a fazer o mestrado de Tradução e Comunicação Multilingue, considera importante exercer o direito ao voto, mas não poderá fazê-lo por motivos pessoais. “Apesar de ser importante que a comunidade académica tenha uma opinião sobre o futuro da nossa Universidade e participe para o melhoramento da mesma, não terei oportunidade de me deslocar à Universidade para votar”. Diz que nunca participou neste tipo de decisões, mas espera que nem todos sejam como ela. “Quantos mais votos melhor, significa que os nossos colegas têm vontade de mudar a nossa Universidade”, acrescenta. Como não poderá votar sabe muito pouco sobre as listas e sobre quem poderá vir a suceder a actual presidência.

patrícia almeida mestrados traduções e com. multilingue - 1º ano

HELENA ALMEIDA 2º ANO // eng. civil

A frequentar o segundo ano do Mestrado Integrado de Engenharia Civil, Helena Almeida pensa exercer o seu direito ao voto e vai fazê-lo conscientemente. “Acho importante votar e devemos fazê-lo com consciência, pois estamos a eleger os nossos representantes na academia.” Diz-se muito preocupada com o futuro da academia e acrescenta “interesso-me em saber as suas propostas, mas nem sempre é muito fácil ter uma opinião formada, tendo em conta que não conheço claramente as pessoas em causa.” O seu voto ainda está em aberto, mas acredita que “a tendência de voto se irá manter, em relação aos anos anteriores”, ou seja, que a lista vencedora não será novidade. Acrescentou, em relação ao trabalho da associação actual, que “desenvolveu actividades pedagogicamente correctas e em termos de comunicação faz com que chegue a todos os alunos”, por isso está satisfeita com o trabalho desenvolvido, sendo que não discorda se continuarem por mais um ano.

catarina hilário katarina-kosta@hotmail.com

No próximo dia 6 de Dezembro realizamse as eleições para os órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Como prometido, o ACADÉMICO faz mais uma cobertura especial, mas, desta vez, quremos saber quais as opiniões daqueles que têm o poder de decisão, os estudantes da academia, tentando perceber o seu grau de interacção nestes momentos decisivos, qual a sua opinião sobre as listas candidatas, bem como, em qual tencionam votar. Sabe-se já que o actual presidente da AAUM, Luís Rodrigues, não se irá recandidatar, logo segue-se um novo sucessor.


RICARDO MARIANO O convidado para esta semana é Ricardo Mariano, autor de um dos programas de rádio mais conceituados no universo da rádio de autor em Portugal e com uma fiel legião de fás. Vidro Azul, que pertence também à grelha da Rádio Universitária do Minho, tem quase 10 anos de existência, com passagem pela Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Radar. Mas Ricardo é igualmente membro fundador de uma Associação Cultural que tem vindo a promover uma série de concertos da chamada música alternativa, a Lugar Comum. Corria o ano de 2002 quando nasceu Vidro Azul, um programa emitido na Rádio Universidade de Coimbra dedicado aos sons mais melancólicos e soturnos, com um estilo de locução sóbrio e pausado. Hoje, Vidro Azul é um programa emitido em quatro rádios nacionais, entre elas a RUM e uma rádio francesa de inspiração europeia, a emitir desde Nantes. O que torna Vidro Azul um programa especial é a sua natureza. Melancólica, a sua sonoridade não se encontra limitada a um género, embora Ricardo se debruce sobretudo pelos cantautores de cariz acústico. Ainda assim, é possível ouvir electrónica mais ambiental ou incursões mais ou menos frequentes na música contemporânea. Ricardo Mariano faz também parte de uma Associação criada com o objectivo de dinamizar em termos culturais a cidade de Coimbra. Fundada em 2008, a Lugar Comum já foi responsável por mais de quinze concertos na Cidade, estendendo as suas produções a cidades como Lisboa, Porto e Aveiro.

São apenas três discos em que ele misturou - e seria impossível não fazê-lo - a vida artística com a vida pessoal. Ele foi muito abaixo em termos emocionais porque queria algum reconhecimento, ele sentia que era bom, mas os discos não venderam. Mas quem o acompanhava na altura (e ele estava rodeado de belíssimos músicos) sabia que estava perante um grande talento, quer na interpretação quer na composição”

Segunda: Nick Drake - Place To Be (Pink Moon, 1972) “O Nick Drake só após uns valentes anos é que passou a ter o reconhecimento justo e merecido, e que a obra dele pede pois aquilo é tudo ótimo!

Quinta: Bon Iver - Re: Stacks (For Emma, Forever Ago; 2007) “Este projeto é de fato delicioso e é daqueles que

Terça: Red House Painters - Japanese To English (Down Colorful Hill, 1992) “Este tema é um amor assumido de há anos e que não escondo. É talvez a minha canção favorita de todas e ainda nos tempos de tempo passo-a frequentemente no meu programa de rádio. Os Red House Painters foram muito importante na minha formação musical, foi talvez a banda que me iniciou nos temas mais tranquilos e através dela fui conhecendo outras coisas. Este Japanese do English ainda me tira do sério!” Quarta: Cocteau Twins - Those Eyes, That Mouth (Love’s Easy Tears EP, 1986) “Uma das principais razões desta escolha tem a ver com a voz de timbre raro da Liz Fraser, da forma como juntava as sílabas e do seu quasedialeto próprio. Por outro lado temos os arranjos fantásticos do Robin Guthrie, que ainda edita nos tempos de hoje, onde a electrónica aparecia sem assoberbar resultando num som quase mágico. Por fim, a editora através da qual lançaram, a 4AD, reúne uma série de nomes fundamentais da música e dos quais gosto muito. Fiquei a gostar de muita música através da 4AD!”

mais gosto me dá ouvir nestes últimos tempos. Tem lá tudo aquilo que eu gosto: um excelente intérprete, boas letras, melodias fantásticas, de um traço incrível e, depois, é de uma intensidade emocional que não se encontra em muitos discos. A história que rodeia o disco, para quem não conhece, é também muito interessante: depois da sua banda terminar (tal como uma relação amorosa), o Justin Vernon decidiu isolar-se durante 3 meses numa cabana no meio do campo e compor”. Sexta: Peter Broderick - Games Again (Home, 2008) Em primeiro lugar ele é um “porreiraço”! E os génios realmente podem ser assim. É um músico extraordinário, capaz de fundir como poucos a música ambiental, experimental, às vezes minimalista, sem voz com outros sons mais tradicionais, mais puristas da música folk tradicional americana. Ele canta bem, toca muitíssimo bem uma série de instrumentos, tem uma competência enorme para a produção, para a engenharia do som... tudo isto num “puto” de 23 ou 24 anos!”


TECNOLOGIA E INOV twittadas DANIEL MOTA PEREIRA danielmotap@gmail.com

Juntas de Freguesia na Web? A questão de colocar online todas as Juntas de Freguesia portuguesas parece estar mais perto do que se pensava. O nome Ciberjunta não deixa então grandes dúvidas sobre o projecto desenvolvido pela Fábrica dos Criadores, que pretende disponibilizar informação sobre algumas iniciativas que

se desenvolvem na esfera de influência de cada Junta. A estas, para além da possibilidade de criarem o site, terão ainda garantido o alojamento e a manutenção técnica do mesmo.

Banco Alimentar prepara segunda recolha de alimentos online O Banco Alimentar, coincidindo com as doações em supermecados e com a campanha Vale Ajuda, iniciou na passada semana a sua segunda campanha de

recolha online, através do site Alimente esta Ideia. Cada utilizador tem a possibilidade de escolher um conjunto básico de alimentos tal como vários modos de pagamento (Multibanco, Visa e PayPal). A iniciativa, este ano, realiza-se entre 24 de Novembro e 4 de Dezembro.

O Tamagotchi faz 15 anos! Desde 1996 foram vendidos mais de 78 milhões de unidades da então revolucionária mas-

cote virtual em forma de ovo, que era necessário alimentar, pôr a dormir e mimar. Nestes quinze anos muita coisa mudou e em 2004 o Tamagotchi tornou-se uma personagem que foi protagonista de uma série de televisão e de um filme. Mas, para além do êxito de vendas, este protagonizou também algumas polémicas, tendo sido objecto de vários estudos que apontavam para o facto de a responsabilidade pela vida da mascote virtual criar ansiedade nas crianças e adolescentes.

Smartphones inseguros? A Bit9 publicou na passada semana uma lista com 12 modelos menos aconselháveis para a utilização profissional onde a Samsung, HTC, Sony, Lg e Motorola estão representadas. Esta avaliação está relacionada com a actualização, ou não, do software, e com o tempo que isso pode demorar a acontecer. Todos os modelos têm o sistema operativo “Android”, o que realça o facto de que grande parte dos modelos no mercado integram este sistema operativo.

google wave... mais telemóvel do facebook pode um serviço com o fim estar para breve à vista ana pinheiro anafilipapinheiro1@hotmail.com

TIAGO DIAS alliendias@live.com.pt

A Google vai acabar com um conjunto de projectos, entre os quais uma iniciativa na área das energias renováveis. O anúncio foi feito no blogue da empresa, onde a Google revela o fim de um conjunto de sete produtos. Esta é considerada a terceira vaga de “limpeza” de serviços levada a cabo a partir do regresso de Larry Page ao cargo de CEO. De acordo com Urs Holzle, vice-presidente sénior para Operações da Google, os

serviços e projectos desactivados terminaram devido a “não terem tido o impacto esperado”. Começado em 2007, o projecto de energias renováveis tinha como principal objectivo reduzir o custo das energias renováveis, particularmente, a solar. A Google anunciou também o fim de projectos como o Knol, que pretendia ser uma alternativa á Wikipédia; o Google Friend Connect e ainda o Google Wave, uma das experiências falhadas por parte da Google nas redes sociais.

Os rumores de que o Facebook poderá lançar o seu primeiro telemóvel começam a ganhar força. A notícia foi avançada pelo blogue All Things D, especializado em tecnologias do Wall Street Journal. O novo dispositivo, “buffy”, será um smartphone com o sistema operativo da Google, o Android fabricado pela HTC. O lançamento está previsto para o ano de 2012 ou inícios de 2013. Até agora o fundador do Facebook tem vindo a desmentir os rumores sobre o lançamento deste telemóvel com a marca da rede social, mas as notícias em torno desta possibilidade não param de surgir nos media. Os tão esperados telemóveis

irão apresentar no ecrã as mensagens dos seus utilizadores, permitir o envio de e-mails e a realização de chamadas de voz, tendo também em conta a localização geográfica dos amigos. Segundo o All Things D,

um porta-voz do Facebook não comentou a possível existência do smartphone, mas sublinhou que a estratégia da empresa é simples: “acreditamos que todos os dispositivos móveis são melhores se forem profundamente sociais”, conclui. DR

Utilização social do aparelho é a vantagem

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OVAÇÃO

PÁGINA 15 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM,

apresenta... Factory Business Center organiza : Universidade do Minho receSessões de Apresentação Workshop “Marketing de Guerrilha” be do COHiTEC 3 de Dezembro das 9h30 às 16h00 A Universidade do Minho Equipas, Geração de Ideias vai receber no próximo dia de Produto e Serviço, Pro30 de Novembro as Sessões priedade Intelectual, FinanLOCAL Factory Business Center de Apresentação do Progra- ças e Desenvolvimento de ma COHiTEC, uma ação de um Plano de Negócios. formação em comercializaBraga ção de tecnologias promo- Os projetos que concluírem Enquadramento: O Workshop de Marketing de Guerrilha visa introduzir os participantes na reconhecida técnica que tem vindo a crescer e ganhar reconhecimento dos responsáveis de comunicação das pequenas e grandes empresas em Portugal e no Mundo. O intuito do workshop é gerar o pensamento crítico, fomentando a ideia de que a criatividade diferenciada da forma em que é implementada tem um real valor na segmentação da marca/ produto ou serviço que pretendemos comunicar, bem como no próprio Marketing pessoal, para estudantes e

actuais desempregados que pretendam destacar-se em contactos com possíveis empregadores. Este workshop visa dar o conhecimento do pensamento de “guerrilha” alterando padrões criativos que terão impacto na própria alteração de comportamentos e aversão à mudança.

pacto na comunicação - Briefing – como fazer/interpretar - Debriefing – como criar - Desenvolvimento conceptual de ideias – processos e métodos - Racionalização da Criatividade “Advogado do Diabo” - Estratégia e Planeamento de ações

Programa: Este workshop abordará os seguintes temas: - Introdução à comunicação: Antes e Hoje - O Marketing de Guerrilha - As Técnicas do Marketing de Guerrilha - As Redes Sociais e o im-

Inscrições: Para garantir a sua inscrição, deverá enviar email para school@factoryworkstyle.com ou ligar para 253 092 417. Mais informações em: http://www.factoryworkstyle.com/

vida pela COTEC Portugal. As sessões vão decorrer no Campus de Azurém às 10 horas (Escola de Engenharia - Sala EE0.16) e no Campus de Gualtar às 17 horas (Complexo Pedagógico II Sala 311).

O Programa COHiTEC tem por objectivo apoiar os investigadores na avaliação do potencial comercial dos produtos ou serviços resultantes das tecnologias que desenvolveram. Ao longo de quatro meses, os participantes têm acesso a tutoria por parte de executivos especializados e formação em temas como Gestão de

com sucesso o COHiTEC podem continuar o seu percurso até ao mercado através da iniciativa Act - Acelerador de Comercialização de Tecnologias da COTEC. O Act fornece tutoria e acesso a financiamento até 300 mil euros para as fases de prova-de-conceito tecnológica dos projetos, elaboração de um plano de negócios investment-ready e atracão de investidores ou licenciadores. As candidaturas ao COHiTEC estão abertas até 20 de Janeiro de 2012, estando o Formulário de Candidatura disponível emwww.cohitec. com.

> 02 DEZEMBRO 11

> 14 e 15 DEZEMBRO 11

Data limite para entrega de candidaturas ao “Atreve-te 2011”

Fase final concurso Ideias “Atreve-te 2011” Campus de Gualtar, Braga

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CULTURA 1ºde Dezembro celebra heróis de 1640 JOSÉ MATEUS PINHEIRO jose_pinheiropr@hotmail.com

É já amanhã, dia 30 de Novembro, pelas 21h30, que decorrerá no Theatro Circo mais uma edição do 1º de Dezembro, récita que já vem sendo tradicional no plano de actividades da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), estando a cargo, uma vez mais, do Departamento Cultural e de Tradições Académicas. O 1º de Dezembro é uma data fulcral na história da nossa nação, dado que simboliza a independência “lusitana” em 1640, depois de 60 anos de controlo “castelhano”. Segundo a lenda, os primeiros a acolherem o Rei foram, nem mais nem menos, do que os estudantes bracarenses (provenientes do Colégio de São Paulo), celebrando pelas ruas de Bracara Augusta o regresso da independência. Em consequência, inaugurou-

DR

-se uma tradição anual cuja chama ainda continua acesa nos dias de hoje. Segundo Miguel Araújo de Barros, vice-presidente do Departamento Cultural e de Tradições Académicas, pretende-se “envolver cada vez mais a comunidade académica nesta tradição, homenageando os heróis de 1640, com uma récita na qual actuam os grupos culturais da Universidade do Minho. Deste modo, esta actividade carrega muito simbolismo para Braga, para os estudantes da academia minhota e para os grupos culturais, para além dos estudantes do Liceu Sá de Miranda”. Espera-se então uma noite de cultura, mas, acima de tudo, muito simbolismo em torno de uma data importante para a nação. Os bilhetes já se encontram disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo podendo ser adquiridos pela quantia simbólica de 3 euros até ao próprio dia, inclusive.

histórias de um minuto Filmes de um minuto sobre a época natalícia. Este foi o repto para o primeiro One Minute Movie Film Festival, que decorre a 3 e 4 de Dezembro em Braga JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt

Há entrevistas que são as mais pequenas do mundo (com direito a uma pergunta apenas, vulgar em eventos de larga escala); há os concertos mais pequenos do mundo (que uma rádio nacional decidiu propalar como uma “novidade”); há os livros mais pequenos do mundo (em formato e em conteúdo); e talvez (não sabemos, mas acreditamos que) haja o disco mais pequeno do mundo. Os filmes de um minuto serão, seguramente, os mais pequenos do mundo. Não mais que

60 segundos para juntar actores, diálogos, histórias, imagens, som, sentimentos, um enredo, tudo ao molho ou talvez nada disto. “O mais difícil é contar uma história em apenas um minuto. É mais difícil passar uma mensagem em tão pouco tempo”. Mesmo assim, o repto lançado pela organização fez com que, sem medos, fossem muitos os destemidos (cinéfilos ou simples curiosos) que se atrevessem a contar uma história em parcos 60 segundos. “Foi uma surpresa. Recebemos muitas candidaturas de estilos que vão do documentário ao filme publicitário, passando pela

video-art e animação”, conta-nos Margarida Direito, uma das responsáveis pela realização deste “festival internacional”, pela primeira vez, a realizar-se no nosso país. 25 filmes a concurso O One Minute Movie Film Festival (resumindo, filmes com um minuto apenas) é uma das novidades da programação de Natal da cidade de Braga – e o tema do festival é alusivo a isso, à época natalícia. “Talvez seja um dos motivos porque tenhamos recebido mais propostas de filmes de animação, o que acabou por

ser uma surpresa”, revela Margarida Direito. Assim, a concurso, no próximo fim-

-de-semana, irão estar 25 mini-mini-mini filmes, assinados por 29 autores “de 14 concelhos portugueses” e quatro países [para além de Portugal, estão representados Brasil, Reino Unido e França]. “Acredito que esta primeira edição do festival será uma amostra do potencial que este evento terá nos próximos anos. E que se pode afimar na cidade, para além de excelentes exemplos de movimentos ligados ao cinema como o Cinema de Almofada, semanal, ou o Bragacine, anual”, destaca Margarida Direito. O potencial do festival será medido a 3 e 4 de Dezembro, na Cidadela Electrónica.


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RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 47 / 2011 25 NOVEMBRO

14 WE TRUST Time (better not stop)

BRAGA

1 RAPARIGA ELÉCTRICA Tens de sair

15 WILCO I might

2 HORRORS, THE Changing the rain

16 FEIST How come you never go there

3 BEIRUT - Santa Fé 4 LITTLE DRAGON Ritual union

17 GIRLS Heartbreaker 18 PAUS Deixa-me ser

5 KILLS, THE - Baby says 6 WASHED OUT - Amor fati 7 PETER MURPHY - I spit roses

19 RADIOHEAD Lotus flower 20 DEATH CAB FOR CUTIE You are a tourist

8 DEUS - Constant now 9 COLD WAR KIDS Louder than ever

POST-IT

28 NOV. > 02 DEZ. 10 DRUMS, THE - Money 11 KAISER CHIEFS Little shocks

OS CAPITÃES DA AREIA Os Mistérios da Poupança

12 PATRICK WOLF - The city

SIMIAN GHOST Bicycle Theme

13 SEAN RILEY & THE SLOWRIDERS - Silver

LAMBCHOP If Not I’ll Just Die

CINEMA 29 de Novembro Ruas da Amargura – Portugal visto através dos filmes que por cá se fazem Theatro Circo MÚSICA 30 de Novembro Récita 1º Dezembro Theatro Circo 2 de Dezembro Pedro Abrunhosa Theatro Circo

3 de Dezembro A Banda mais Bonita da Cidade Thetaro Circo

Provisoriamente definidos ou definitivamente provisórios Palácio Vila Flor

GUIMARÃES

FAMALICÃO

MÚSICA 2 de Dezembro Oneohtrix Point Never CCVF – Café Concerto

CINEMA 1 de Dezembro Sangue do meu sangue Casa das artes

EXPOSIÇÕES 3 de Dezembro a 18 de Fevereiro Hugo Canoiças –

TEATRO 3 de Dezembro É como diz o outro Casa das artes

LEITURA EM DIA 1 - O Quarto de Jack de Emma Donoghue (Porto Editora). O mundo violento dos adultos pelo”olhar” de uma criança - romance sofisticado e obrigatório;

O Ouro dos Corcundas de Paulo Moreiras (Casa das Letras). A guerra civil entre liberais e miguelistas e um herói indomável. O Longo Inverno de Ruta Sepetys (Contraponto). Os anos, terríveis, do estalinismo, o gulag, e, maior que tudo, a liberdade dos povos - Romance delicado, de uma textualidade poética intensa.

O Livro dos Pagãos de Robert Edric (Edições Europa-América). A brutalidade do colonizador, a ganância e a impotência do colonizado. Um romancista a (re)ler, urgentemente.

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

CD RUM

wild flag - merge rercords, 2011

SÉRGIO XAVIER sergio.xavier@rum.pt

Celebração rock é o que propomos nesta semana no CD-RUM, ou não estívessemos nós perante o disco de estreia das norte-americanas Wild Flag. Um tipo de sonoridade facilmente explicável a partir do momento em que apresentamos o ilustre elenco:Carrie Brownstein e Janet Weiss integraram as Sleater- Kinney, banda com grande influência no universo do rock alternativo. Mary Timony, que para além dos seus projectos mais autorais, liderou entre

outros, os Helium. Por fim, Rebecca Cole integrou os The Minders. Ou seja, estão reunidas as condições para estarmos perante mais um dos chamados supergrupos, uniões mais ou menos forçadas de talentos a necessitar de novo fôlego criativo e/ ou comercial. Verdade ou não, para o caso pouco interessa. Bem mais importante é a música e a intensidade captadas neste disco. Apesar da veterania do quarteto sentimos nestas dez músicas a urgência de uma banda de adolescentes. Os versos de ‘Romance’, tema que abre o disco, dizem tudo ‘we dance

till we’re dying / we dance to free ourselves from the

room / we love the sound / the sound is what found us

/ the sound is the blood between me and you.’ DR


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DESPORTO equipas universitárias de várias instituições disputam a qualificação para os campeonatos nacionais universitários CARLOS REBELO c.covasr@gmail.com

Os Torneios de apuramento (TA’s) de várias modalidades foram disputados recentemente em diferentes cidades universitárias. Estes servem para qualificar as melhores equipas para os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s) que este ano decorrerão na Universidade do Minho (cidades de Braga e Guimarães). Para já as equipas que ficaram nos três primeiros lugares do I TA estão em boa posição para se qualificarem para os CNU’s caso repitam a boa prestação no II TA. Futsal Nos dias 7 e 8 de Novembro, decorreu em Leiria, a cargo organizador do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), o TA de futsal feminino, onde na final, a Associação Académica de Coimbra (AAC) conseguiu vencer o respetivo torneio e derrotar a formação da Associação Académica da Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD). IPL e Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) ficaram respetivamente em 3º e 4º lugar e, neste momento, estão a discutir um lugar nos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s). Já no futsal masculino, nos dias 23 e 24 de Novembro, jo-

gou-se em Vila Real, a 1º Jornada concentrada para o apuramento dos CNU’s, onde os resultados foram os seguintes: AAUTAD 7 x 1 AAUBI, AAC 3 x 2 AAUAv, AAUTAD 3 x 3 IPLeiria e AAUBI 0 x 2 AAC. No segundo dia, o IPL perdeu por 4-3 frente aos estudantes de aveiro. A AAUBI venceu, sem dificuldades, a AEESEnfC por 11-3 que voltou a perder com a equipa leiriense por 11-0. Por fim, a AAUTAD venceu pela margem mínima (4-3) a turma da académica de Coimbra. Futebol Na modalidade de futebol de 11, com o TA a ser realizado em Faro nos dias 10 e 11 de Novembro, a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) venceu na final o IPLeiria por 5-4 na marcação de grandes penali-

dades, resultado semelhante ao jogo de 3º e 4º lugar em que a Associação Académica da Universidade da Beira Interior venceu a AAC. Voleibol No voleibol, o TA realizou-se em Aveiro nos dias 14 e 15 de Novembro. No feminino a AAC venceu na final por 2-0 (16-25, 18-25) a equipa da casa (AAUAv) e pelos mesmos sets a AAUBI venceu a AAUTAD (26-24,25-20) no jogo de 3º e 4º lugar. No masculino a AAUAv conseguiu o 1º lugar no TA, seguido da AAC, AAUAlgarve e AAUTAD. Basquetebol Nesta modalidade, o TA foi disputado na Covilhã nos dias 16 e 17 Novembro, com Atletastentam repetir proezas do ano passado

a vitória a sorrir à equipa da casa (AAUBI) que venceu na final a equipa da AAUÉvora por 59-49. No jogo de 3º e 4º lugar, a campeã nacional em título, AAC, venceu a vice-campeã, AAUAveiro, por 50-47 num jogo decidido nos últimos segundos. Andebol Num TA também decorrido na Covilhã, desta feita nos dias 21 e 22 de Novembro, no sector feminino houve um grupo único, onde “todos jogaram contra todos”, ficando a classificação liderada pelo IPLeiria, seguido da AAUAv, AAC e, por último, AAUTAD. Já no masculino, a AAUAv venceu na final por 12-10, num confronto frente ao IPLeiria. No jogo de 3º e 4º lugar a AAUTAD levou a melhor frente à AAGuarda, com o resultado final de 17-12. De relembrar que a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) decidiu não participar nos TA’s das diversas modalidades por uma questão de poupança económica, visto estar já apurada para o Campeonato Nacional Universitário na qualidade de equipa da casa, uma vez que os CNUS se irão realizar na Universidade do Minho, pertencendo a organização à AAUM, em conjunto com a Federação Académica de Desporto Universitário.

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ESPAÇO SC.BRAGA/AAUM A equipa de futsal do Sp. Braga/ AAUM foi, este fim-de-semana, derrotada na deslocação ao terreno do Boavista, em jogo a contar para a jornada 13 do principal escalão do futsal no nosso país. A equipa minhota até foi a primeira a mexer com o marcador, resultante de um golo apontado por Ricardinho aos 15 minutos. Ainda assim, a vantagem apenas serviu durante dois minutos, já que o Boavista empatou logo de seguida. Aos 27 minutos, o boavisteiro Pedro Silva (autor de um hattrick) fez o seu segundo golo da tarde e colocou a turma do Bessa em vantagem que foi dilatada por Ricardo Santos aos 31. Coroas para o Sp.Braga/AAUM e Pedro Silva para o Boavista marcaram à passagem do minuto 39 e fecharam a contagem. Com este resultado o Sp. Braga/ AAUM cola-se ao último lugar, com apenas 8 pontos conquistados em 13 partidas disputadas. Por seu lado, o Boavista sobe ao 11º lugar com 10 pontos. A luta do fundo da tabela continua e pede-se uma reacção positiva, nos próximos jogos, aos pupilos de Pedro Palas . PUB.


Braga acolhe Formação Europeia “Investing in Youth” A organização de Braga 2012, em coordenação com a Agência Nacional para o Programa Juventude em Acção, organiza, durante esta semana, o seminário de formação “Investing in Youth”. Estão presentes Jovens de de vários países como Israel, Palestina, Líbano, Argélia, Egito, Tunísia, Reino Unido, França, Lituânia e Portugal. Desde estudantes, passando por trabalhadores, a empreendedores e jovens líderes partilham experiências e debatem ideias. O seminário começou ontem, com a abertura no Salão Nobre da Câmara Municipal de Braga, e contou com

Braga 2012 reúne com Capitais Europeias da Juventude e Comité das Regiões A organização da Braga 2012 reuniu com o Presidente da Comissão de Juventude, Cultura e Desporto do Comité das Regiões, Alin-Adrian Nica, para discutir o trabalho em rede das Capitais Europeias da Juventude. Este encontro seguiu-se a uma reunião em Antuérpia, com todas as Capitais Europeias da Juventude, Comissão Europeia, EUROCITIES, Governo da Flandres e Fórum Europeu da Juventude, em que Braga 2012 apresentou uma proposta para a implementação do trabalho em rede de todas as Capitais Europeias da Juventude, passadas e futuras, proposta que foi recebida com um enorme entusiasmo. Essa mesma proposta foi depois apresentada em Bruxe-

las, ao Presidente da Comissão de Juventude, Cultura e Desporto do Comité das Regiões, Alin-Adrian Nica. O presidente mostrou um enorme interesse no projecto, disponibilizando-se para auxiliar no processo de criação da rede e da estratégia proposta por Braga 2012. Na reunião com o Presidente da Comissão, a organização teve também oportunidade de abordar a questão das várias candidaturas europeias que Braga 2012 tem ao programa Juventude em Acção, nomeadamente o projecto de voluntariado europeu e o projecto no âmbito da cidadania activa e participada, áreas-chave de actuação do programa do próximo ano. Este método de trabalho permite assim a cada uma das cidades-capitais promover as reuniões em que esCEJ/WAPA

a presença do Engº Mesquita Machado, e do vereador e presidente do Conselho de Administração da Fundação Bracara Augusta, Hugo Pires. Este seminário foca-se nos temas da empregabilidade e da sociedade civil, bem como na situação da juventude nas nossas sociedades, com os temas “Our societies and Youth”, as nossas sociedades e a juventude e “Youth into the Society”, juventude para as nossas sociedades. A agenda pressupõe um enfoque nas questões da empregabilidade como factor de inclusão social, discutindo temas decorrentes da sua

experiência nacional e partilhando boas práticas. Durante estes dias, os jovens irão, igualmente, discutir a elaboração de uma agenda política de juventude e elaborar um manifesto com o balanço das políticas para a juventude nos países participantes, com ideias para o futuro debatendo o papel da juventude na sociedade. As associações de Braga terão a oportunidade de se promover juntos dos seus homólogos internacionais, num espaço dado à troca de contactos, de modo a pensar futuras cooperações e projectos internacionais.

ção em vários projectos, em discussão no Comité das Regiões, como, por exemplo, a avaliação do impacto sócio-económico da Capital Europeia da Juventude. Todos estes pontos entram em áreas-chave de actuação de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, a promoção de uma cidadania activa, mobilidade europeia, empreendorismo e o diálogo intercultural. Braga destaca-se assim como uma voz activa na discussão sobre as futuras políticas europeias, especialmente no programa Youth On the Move, em

debate, como iniciativa de apoio às políticas de juventude que poderá substituir o programa Youth in Action, que termina em 2013. A organização aproveitou ainda para endereçar um convite a Alin-Adrian Nica para estar presente na cerimónia de abertura de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, a 14 de Janeiro, de modo a participar numa reunião entre todos os representantes das Capitais Europeias da Juventude até à data e com a União Europeia, com o intuito de criar a referida rede de trabalho.

CEJ/WAPA

tão inseridas, valorizando as cidades, as regiões e a coesão europeia, servindo assim como motor de dinamizaçãoo económica e social. A comissão presidida por Alin-Adrian Nica está a analisar, entre outros assuntos, o impacto das Capitais Europeias da Cultura e a sua dinamização económica e social, nas cidade e regiões, fazendo todo o sentido assim aplicar a mesma metedologia às Capitais Europeias da Juventude. Aliás a organização de Braga 2012 está à frente destas políticas europeias e da sua integra-



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