Jornal ACADÉMICO 14

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academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 163 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 13.MAR.12

Uma reportagem ACADÉMICO

ESTUDANTES PREOCUPADOS PEDEM REFORÇO DE POLICIAMENTO local

campus

cultura

Cerveja celebrada no Mosteiro de Tibães

Cabido de Cardeais tenta aproximação à Reitoria

A nova vida da ASA entre arte e arquitectura

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FICHA TÉCNICA 13.MAR.12 // ACADÉMICO

EM ALTA

NO PONTO

EM BAIXO

Connecting the dots Uma excelente iniciativa organizada pelo Liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM, em parceria com Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, que visa abordar várias temáticas sobre as potencialidades dos jovens de hoje, qual é o “Capital da Juventude” e de que forma podem por em prática os seus sonhos e projetos. A julgar pelo painel, a iniciativa promete...

Dádivas de sangue É por estas iniciativas que devemos marcar a diferença, tal como temos feito nos últimos anos. Fruto de uma excelente parceria entre AAUM, SASUM e Instituto Português do Sangue, as “Dádivas de sangue” na Universidade do Minho continuam a bater recordes e a demonstrar que os estudantes minhotos são solidários e generosos para este tipo de iniciativas. Parabéns a todos!

Insegurança em torno da UM A insegurança em torno do campus universitário parece ser um tema cliché nos dias que correm. Após tantos anos e tantas investidas para que a segurança em Gualtar aumente, o que é certo é que os “amigos do alheio” estão mesmo alheios à pouca polícia que por lá circula e continuam a ter liberdade para fazer o que querem sem que isso afete a sua liberdade pessoal. Enfim!

SEGUNDA PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 13 MARÇO 2012 / N163 / Ano 7 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cátia SilvaDaniela Mendes, Diana Sousa, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, fábio alves, Filipa Barros, Filipa Sousa, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Maura TeixeiraNeuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares

BARÓMETRO 30/01/2012

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LOCAL

cerveja celebrada no mosteiro de tibães no minho beer fest Ana lopes ana_lopes91@hotmail.com

O Mosteiro de Tibães acolhe o Minho Beer Fest este sábado, dia 24 de março. O programa do festival da cerveja artesanal tem início com um curso prático de produção de cerveja, ao qual se seguirá o festival que terminará o dia dedicado à bebida. A primeira parte do dia será reservada ao workshop de produção de cerveja que decorrerá a partir das 10 horas

e que consiste num aprofundamento do processo de feitura da mesma. Após a formação, os participantes serão capazes de produzir a bebida nas suas casas, como é tradição em países onde o consumo da cerveja é mais presente, como a Alemanha ou a República Checa. Os participantes do curso prático poderão aprender os diferentes processos que levam à produção final do produto, desde a moagem à maturação, assim como

fazer uma visita guiada ao Mosteiro de Tibães, que recebe o evento. O final do curso coincide com o início do festival da cerveja, permitindo assim aos amantes da bebida momentos de convívio e descontração. Esta é a segunda edição do curso prático sendo que a primeira teve lugar em novembro do ano passado, desta feita em Guimarães. O festival terá início pelas 17 horas e os visitantes poderão provar novos produ-

tos regionais, participar em concursos e visitar stands expositivos. O final da tarde ficará marcado pelo concurso de “Lançamento da Rolha”, o primeiro do género a nível internacional, marcando o espírito informal do evento e ao qual se seguirão alguns momentos musicais. Assim, o som do festival estará à responsabilidade da banda de folk Charrrascasda Citânia e do Dj Miguel Azevedo, dando tons diversificados aos amantes

da cerveja. O Beer Fest proporcionará ainda aos seus visitantes a possibilidade de encontrar alguns produtos regionais bem como seis tipos de cervejas artesanais à pressão. O festival termina pelas 21 horas (com um encerramento das atividades). A participação no evento exige pré-inscrição que pode ser feita no Facebook através do endereço: http://www.facebook.com/ MinhoBeerFest. PUB.


LOCAL PÁGINA 04 // 06.MAR.12 // ACADÉMICO

CAMPUS

aedum com nova direção FILIPA BARROS pipasgoth11@live.com.pt

A Escola de Direito foi, no passado dia 7 de março, palco da tomada de posse da nova direção da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho (AEDUM). A oratória foi aberta por João Alcaide, presidente cessante, e recém-eleito presidente da Mesa da Assembleia Geral, que enfatizou o contato da anterior direção com os alunos, “no sentido de auscultar as suas sugestões e os seus problemas, assim como a realização de iniciativas com caráter académico e também humano”. O estudante salientou ainda que são os estudantes de Direito aqueles que devem fazer uma avaliação ao seu mandato, pois eles são os mais qualificados para tal ação. Wladimir Brito, Presidente

do Conselho de Escola, não deixou de frisar o trabalho árduo de todos os que se agregam ao associativismo, reconhecendo o trabalho desenvolvido como um complemento a um curso superior. Já Mário Monte, presidente da Escola de Direito, lembrou o tempo em que, também ele como dirigente associativo, despendia muito do seu estudo “nestas lides”, mas não o considerou, de todo, perdido, já que foi ganho em prol dos alunos e da própria Escola. Não deixou também de referir a importância do Provedor do Estudante, cargo ocupado pelo professor António Paisana, “agora mais que nunca”. A presidente do Conselho Pedagógico, Clara Calheiros, sublinhou a qualidade do trabalho desenvolvido pela AEDUM, “uma associação sempre empenhada e disponível”, valorizando-a, quer no labor editorial, quer

Queirós Fotógrafo

João Ferreira tomou posse como novo presidente da AEDUM nas diversas iniciativas de promoção de conferências e colóquios. Essa será, no entendimento da docente, “o património da AEDUM”. Deixou ainda uma palavra de solidariedade, tanto à nova direção como a todos os alunos, relembrando que “os tempos não são fáceis, sendo o desinvestimento no ensino e sobretudo no

ensino superior e na investigação, um sinal de secundarização destes institutos”. Porém, acredita que “não há falta de capital humano, e é nesse que a Escola de Direito conta para ultrapassar todas as dificuldades”. João Ferreira empossado Após a tomada de posse for-

mal dos vários elementos da nova direção da AEDUM, discursou aquele que era o orador mais aguardado. João Ferreira, novo presidente da associação, abordou a sua passagem pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), na qual aprendeu com a dinâmica e as pessoas que o rodeavam, sendo o associativismo uma complementarização ao curso em si mesmo. Prometeu, sem receios, que os novos projetos, as novas pessoas e as novas ideias, que abrangem tanto as licenciaturas como os mestrados na área, se destacarão com trabalho empenhado neste mandato que agora se inicia, como a criação do Box Iuris, um jornal de Direito rico em artigos de opinião e artigos científicos, mais e novas atividades académicas, sem nunca olvidar a necessidade de ser incutida nos estudantes uma vertente de solidariedade.

uminho abre portas a nova campanha de recolha de sangue rita magalhães ritasmaga@gmail.com

Recordista nacional de dádivas de sangue, a Universidade do Minho, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, volta a lançar uma campanha de recolha de sangue nos próximos dias 20 e 28 de março nos campus de Gualtar e Azurém. Nestes mais de dez anos de parceria, Nuno Catarino, um dos responsáveis por estas ações na academia, faz um balanço muito positivo, acrescentando que tal foi o sucesso da iniciativa que,

em 2009, a Universidade do Minho e o Instituto Português do Sangue assinaram um protocolo que assegura colheitas de sangue mensais em Braga. Inicialmente com pouco mais de 150 dadores inscritos, estes movimentos de solidariedade contaram com mais de 2000 participantes em 2011 e, segundo o responsável, o número tende a aumentar. O centro de recolha na academia minhota é de extrema importância porque, diz Nuno Catarino, “o tecido de dadores portugueses envelheceu e, por isso, houve a necessidade de procurar dadores mais jovens e, para

tal, nada melhor que um espaço como a Universidade”. Nas campanhas realizadas na UM, a grande parte dos dadores são alunos, no entanto, há também uma grande adesão por parte de professores e funcionários. Nuno Catarino destaca o facto de que todos os anos, de entre os participantes, haver cerca de 50% de novos dadores na Universidade. Para ele, o maior desafio é convocar todos os voluntários que se envolvem nestas iniciativas, desde a equipa de montagem e desmontagem do material aos próprios dadores de sangue. Nuno realça ainda a importância de uma “dinâmica

DR

de ligação entre os dadores e o IPS para que haja sempre espaço para este tipo de campanhas”, assim como a criação de hábitos na comunidade universitária para os dadores “não sentirem a obrigação de dar sangue, mas sim darem sangue por terem consciência que um

dia podem ser eles próprios a precisar dessas dádivas”. A Comissão Nacional para a Dádiva de Sangue tentou também, em 2001, entrar em contacto com outras Universidades sendo que, para além da Universidade do Minho, apenas a Federação Académica do Porto mostrou interesse na iniciativa. Apesar da pouca adesão demonstrada por parte das instituições, o principal objetivo do IPS é conseguir chegar a todas as faculdades do país. As campanhas de recolha de sangue na UM fazem com que a região do Minho seja o maior fornecedor de sangue do país.


CAMPUS PÁGINA 05 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO

cabido de cardeais tenta aproximação à reitoria No passado 5 de março decorreu a entrega de uma carta aberta por parte do Cabido de Cardeais à Reitoria da Universidade do Minho de forma a conseguir-se um debate sobre as notícias que trouxeram, mais uma vez, a praxe minhota à luz da ribalta. nada de errado”, garantiu a figura máxima da praxe minhota. Pedro Silva considera que os seguranças “se devem preocupar com os arredores da universidade, com os assaltos e tentativas de violação” e não com a praxe. “É sempre de nosso interesse defender a Universidade do Minho. Nós defendemo-la

Adriana couto drianascouto@gmail.com

Cerca de meia centena de estudantes acompanharam o “Papa” da Universidade do Minho, Pedro Silva, figura máxima da atividade praxística da academia minhota, ao Largo do Paço, onde funcionam os serviços administrativos da reitoria, com o objetivo de entregar em mãos uma carta aberta ao reitor. Segundo Pedro Silva, “A carta aberta serviu para tentarmos uma aproximação com a reitoria de forma a podermos falar sobre cer-

tas situações que vieram à hasta pública desde o início do ano, que consideramos completamente erróneas e que vão descredibilizar

através da praxe, através da nossa identidade praxística e achámos que era necessário este passo mais formal de forma a criar uma aproximação maior entre a reitoria e o Cabido de Cardeais para podermos tratar de problemas que possam vir a surgir e mostrar que as notícias publicadas não passaram de falsidades.”, esclareceu.

aquilo que de facto é a praxe na Universidade do Minho.” Desde que o ano letivo começou, muitas foram as notícias que relataram abusos à integridade física dos novos alunos, os ‘caloiros’, e desde então, o supervisionamento e controlo das praxes por parte dos seguranças da Universidade tem sido uma constante. Os praxistas veem-se obrigados a praxar fora dos campi para assim evitarem as ameaças por parte dos seguranças, através do pedido de identificação dos alunos envolvidos nas praxes. “Os estudantes ficaram com medo quando começou a questão do pedido de identificação dos mesmos por parte dos seguranças, mas não há que ter medo pois não estão a fazer PUB.


CAMPUS PÁGINA 06 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO

uminho marca presença no fantasporto’12

josé mateus pinheiro jose_pinheiropr@hotmail.com

No passado dia 1 de março, a turma de 3º ano da área de especialização em Audiovisual e Multimédia do Curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho foi a concurso no Fantasporto’12. Este grupo de alunos concorreu com uma curta-metragem, “Indefectible Blemish”, através da qual é estabelecido um paralelismo entre a dança e respetivos movimentos de uma jovem, remetendo o espectador para uma ligação com um disco de vinil que a atormenta. “Todo o processo foi despoletado pelo professor Martin Dale, docente convidado no Instituto de Ciências Sociais (ICS) na Unidade Curricular de Teorias do Cinema, propondo-se ao do-

cente Ângelo Peres o desenvolvimento de curtas-metragens, com o objetivo de as submeterem ao Festival de Escolas do Fantasporto. Assim sendo, realizaram-se ao todo três peças cinematográficas: uma no âmbito da licenciatura em Ciências da Comunicação, “Indefectible Blemish”, enquanto outras duas foram projetadas por discentes de mestrados, tratando-se de trabalhos curriculares nos dois casos”, concluiu António Branco da Cunha, coordenador do projeto. Por outro lado, quando confrontado com o balanço da prestação da Universidade do Minho no festival da invicta, o professor encara-a como “uma participação digna, já que foi a primeira vez que se efetuou algo assim, dadas as condições de produção limitadas, comuns a um curso que não se dedica exclusivamente

à sétima arte. Contudo, revelou-se uma ótima experiência e uma participação bastante positiva”, destacou. “A ideia original surgiu da Joana Rodrigues, dado que já há algum tempo pretendia abordar a temática da dança e consequentes motivos. Posteriormente, foram-nos chegando propostas e, após um brainstorming, a ideia da Joana prevaleceu”,

conta-nos Paulo Dias, um dos elementos da equipa de realização da obra. “Como não tínhamos muito tempo, fomos obrigados a apressar o processo, pelo que o guião foi construído pelos elementos femininos, através das figuras da Andreia Almeida, Joana Rodrigues, Daniela Pereira, Joana Ferreira e a Maria Isabel Rodrigues. Deste modo, foi acima

de tudo um exercício de improviso e não tanto de conhecimento prévio”, remata o finalista da UMinho. Nas palavras de Joana Ferreira e Daniela Pereira, “a curta relata-nos a história de uma rapariga que vagueia por uma rua, escutando a melodia proveniente de uma loja. Assim sendo, dirige-se para lá, ficando maravilhada com as antiguidades que visualiza no espaço, ao mesmo tempo que se depara com o disco de onde vem a música. Ao encontrá-lo eis que surge um vendedor-ambulante que lhe oferece o objeto, estabelecendo-se uma relação entre a protagonista e o suporte de música. Desta forma, é projetada uma ligação entre a rapariga e os movimentos do disco, sendo levado a um extremo, concretizando-se no seu desmaio”, explica-nos a estudante. PUB.


CAMPUS PÁGINA 07 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO

UNIVERSITÁRIO

académica de coimbra inconformada FABIANA OLIVEIRA fab.i@hotmail.com

Na passada semana realizou-se, em Coimbra, um fórum dos Estados Gerais, onde a Associação Académica de Coimbra (AAC) mostrou a sua preocupação e descontentamento em relação à lógica de adequação às necessidades de mercado, no ensino superior. Os dois dias de discussão entre dirigentes associativos e representantes de núcleos de estudantes da Universidade de Coimbra (UC) ser-

viram para concluir que “as necessidades de mercado estão longe de corresponder às necessidades reais do nosso país”. A AAC defende que não se deve olhar para o curso universitário como um produtor de profissionais especializados: “o curso universitário não deve e não

poderá ser transformado numa mera máquina de formar profissionais especializados, mas sim um espaço cultural de construção da cidadania e do pensamento crítico, fundamentais para a construção de qualquer sociedade democrática e evoluída” - declararam.

Supostamente, as necessidades do mercado deveriam representar boas oportunidades de negócio. Contudo, no presente, o mercado português apresenta bastantes dificuldades. Uma delas é a taxa elevada de desemprego jovem que, da mesma maneira, preocupa a Associação. Aquela que é a maior associação académica do país reclama pela conceção de medidas para a criação de emprego, alertando que não chega criar novos postos de trabalho: “é necessário criar condições para absorver o potencial humano gerado”, comentam. A AAC

argumenta ainda que Portugal não pode deixar que “a precarização e a lógica de trabalho sem remuneração condigna” sejam o caminho a seguir. É importante que se invista na qualificação dos jovens portugueses para que se criem condições de fixação em Portugal. Perante tamanho descontentamento, a direção geral da AAC, em conjunto com os núcleos universitários, pretende não “arredar pé”, mantendo uma postura “fortemente reivindicativa”, apoiada num plano estratégico delineado.

reitor da universidade do porto admite necessidade de rever critérios de seleção dos alunos BRUNO FERNANDES micanandes@gmail.com

O reitor da Universidade do Porto (UP), Marques dos Santos, disse, na passada quarta feira que os critérios de acesso ao ensino superior necessitam de ser revistos. O responsável máximo da UP falava no dia da Faculdade da Medicina da Universidade do Porto (FMUP) após um repto deixado pelo diretor da faculdade, Agostinho Marques. “Temos de nos deixar dos dezanoves e vintes!” - Agostinho Marques. O diretor da FMUP disse que o atual modelo de acesso ao ensino superiror tem de ser revisto, apontando as principais “deficiências”: “Precisávamos que os jovens fossem escolhidos de outra maneira, que dei-

xassem os dezanoves e os vintes e se privilegiasse o cidadão, assim como necessitávamos de um novo modelo de ensino e de um número de alunos mais reduzido para fazermos muito bem o nosso trabalho”. O reitor complementou a ideia do diretor da FMUP referindo-se a alguns estudos que a UP desenvolveu e que concluíram que “os alunos com notas superiores a 16 saem muitas vezes com médias de 13, 14 e que aparecem estudantes que entram com média de doze e obtêm classificações de 16 e 17”. O estudo desenvolvido mostra que a origem dos estudantes nada tem a ver com o seu percurso académico e que “apenas três por cento dos alunos da escola da região do Porto que contribui com mais estudantes para a Universidade do Porto entram no ‘top ten’ da classificação ao fim de

três anos”. Ou seja, em 150 alunos desta escola, apenas alguns alunos conseguem ter uma classificação elevada ao fim de três anos, enquanto que as escolas com menos estudantes em Medicina, têm mais alunos a chegar ao ‘top ten’. Assim, o reitor afirma que “há de facto que perceber o DR

que é que estas classificações de entrada significam, não só para a Medicina, mas para todas as outras áreas”. Agostinho Marques falou ainda sobre a parceria com a Universidade de Aveiro (UA) que tem trazido alguns dissabores. O modelo da FMUP, segundo este responsável, é o de um “ensino

de compaixão” para que os alunos não sejam “meros técnicos de saúde, mas sim verdadeiros médicos”. O responsável afirma que a sua faculdade continuará a defender “ferozmente” o seu modelo e frisou que vê “com muita desconfiança os cursos de Medicina de quatro anos”.


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cursos ao raio-x Ricardo mendes ribeiro FÍSICA

físicos da uminho procurados por universidades estrangeiras lénia rego leniarego@hotmail.com

aprender Física fundamental, cosmologias, partículas, astrofísica, relatividade, Física Quântica, entre outras.

O que é que os alunos vão aprender com este curso?

E em relação à componente prática?

Vão aprender um modo novo de olhar para as coisas, a Física moderna e não apenas a Física clássica (a Física de Newton que se aprende habitualmente no secundário). Vão aprender toda uma Física de alta tecnologia que lhes permitirá funcionar com Nanotecnologia, por exemplo, e uma série de ferramentas matemáticas que lhes vão permitir parcerias em várias profissões. Vão

O curso de Física tem uma grande quantidade de componentes laboratoriais. É algo a que damos muita importância. Há um treino laboratorial bastante forte. Os estudantes aprendem os fundamentos das coisas, mas também aprendem a manusear, a estar no laboratório. Depois de terminarem o curso, onde é que estes jo-

vens podem procurar emprego? Quem tira um curso de Física tem um treino fascinante em vários campos. Por exemplo, para estudar Cosmologia, tem que aprender Matemática, Física nuclear, de partículas, de plasmas, atómica, electromagnetismo, termodinâmica, entre outras. Isto dá-lhe imensas possibilidades no mundo do trabalho e pode mesmo ocupar cargos de chefia numa empresa. Há muitas empresas que aproveitam esta multidisciplinariedade, e por isso há muitos físicos que vão trabalhar em instituições financeiras e outros que apostam na vertente da investigação.

Estamos então a falar de um curso que ainda permite acesso ao mundo do emprego, apesar da crise mundial? Sim, ainda é possível encontrar emprego nesta área. Este curso tem tido bastante facilidade em colocar os seus licenciados e em levá-los a fazer pós-graduações no estrangeiro. Temos alunos em doutoramento em Inglaterra, Singapura, Zurique e nas melhores universidades do Mundo, o que demonstra o elevado nível dos estudantes que saem daqui, da Universidade do Minho. E há alunos estrangeiros a procurar este curso? Não há muitos, até porque

não há divulgação no estrangeiro. Veremos se isso será possível no futuro.

Em que é que este curso lecionado na Universidade do Minho é diferente dos outros existentes a nível nacional? Os cursos de Física tendem a ter diferenças. Evidentemente que há uma base comum, mas depois cada universidade tem a sua investigação, mais focada numa determinada área. Aqui na Universidade do Minho é extremamente forte a Nanotecnologia, semicondutores, entre outros. PUB.


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INQUÉRITO

consideras a oferta formativa existente na uminho suficiente? A aluna de engenharia biológica, Sara Pinela, considera que a oferta formativa existente na Universidade do Minho é diversificada, ”tem um vasto leque de cursos, que vão desde a área das letras à área das ciências exatas”, e diferenciadora, “o meu curso só existe em Braga, Coimbra, Lisboa e no Algarve”. No entanto, a estudante defende que há vertentes em falta e a licenciatura de Teatro, com iniciação no próximo ano é “uma excelente aposta”. “Creio que a UM só ganhava ao apostar na área das artes e, ainda, na área do desporto”, sublinha. Para esta estudante a vertente teórica e prática devem coexistir, “porque sem uma forte base teórica a prática pode sair desastrosa”. Outro fator importante no plano curricular são disciplinas viradas para o empreendedorismo: “nos tempos que correm é muito difícil arranjar emprego. No entanto, se formos empreendedores, se construirmos projetos sólidos e criativos as empresas podem mostrar-se interessadas”, acrescenta. sara pinela 2ºAno // engenharia biológica

joão paiva 3º ANO// OPTOMETRIA E CIÊNCIAS DA VISÃO

Para o estudante, a oferta formativa da Universidade do Minho é suficiente: “Não é preciso, para já, acrescentar cursos, pois [a UM] já tem um leque de escolha muito vasto.” O cariz prático e o teórico são vistos como importantes por João Paiva, “pois uma vertente completa a outra, e vice-versa, mas depende muito de curso para curso”. Opinião que partilha quanto à inclusão de unidades curriculares de empreendedorismo: “penso que existem cursos onde não se justifica a existência dessas cadeiras e outros em que sim. De uma forma geral diria que não são importantes no plano curricular”. O estudante considera, ainda, que o curso de Teatro em 2012 “será uma mais valia para o prestígio da universidade”.

A estudante de Ciências da Comunicação, Liliana Oliveira, considera a oferta formativa na Universidade do Minho extensa, contudo afirma: “gostava de encontrar na UM um curso mais específico, dentro da minha área”. A estudante aponta Engenharia Ambiental, como outro curso que a universidade não disponibiliza e considera-o importante, “por toda a utilidade que o ambiente representa para o planeta”. A estudante valoriza ainda o cariz prático em relação ao teórico: ”agora que se aproxima o final da minha licenciatura, acho que os alunos aprendem muito mais com a vertente prática do que com a teórica. No meu curso, e no meu caso, tenho aprendido muito mais com as atividades práticas”. Valoriza, ainda, a aposta em unidades curriculares sobre o empreendedorismo, “para que consigamos motivar os alunos a arriscarem e a apostarem nas suas próprias ideias. É necessário pô-los a pensar no futuro, que atualmente, não é o mais motivador”, afirma. LILIANA OLIVEIRA 3º ANO // CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

FRANCISCA BALHAU 2º ANO// DIREITO

rafaela rodrigues pereira

rafaelalrpereira@hotmail.com

Que cursos fazem falta? Deve-se apostar mais na vertente teórica ou prática? As cadeiras de empreendedorismo são importantes no plano curricular?

A estudante Francisca Balhau considera que a oferta formativa da Universidade do Minho “tem vindo a crescer de forma positiva com a abertura de novos cursos no ano letivo 2010/2011”. No entanto, a aluna do 2º ano de Direito gostaria de ver, também, no vasto leque de cursos que a universidade oferece, “Farmácia, Medicina Dentária e sobretudo mais oferta dentro da área artística”, sendo que, Francisca Balhau, vê a abertura da licenciatura de Teatro no próximo ano como uma mais valia para a Universidade do Minho: “muitas atividades da Capital Europeia da Juventude estão ligadas ao teatro, uma área de formação que a UM ainda não oferece ao nível de licenciatura”, justifica.

Os estudantes estão atentos ao leque de oferta formativa e expõem cursos/ áreas em que a universidade deve apostar, como na Engenharia do Ambiente ou na área do desporto. A valorização dada ao cariz teórico e/ou prático nas unidades curriculares difere e o empreendedorismo é questionado. Mas, há unanimidade na importância atribuída à Licenciatura de Teatro, que abrirá pela primeira vez em 2012 na UM.



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REPORTAGEM DR

Os casos de violência nas ruas que circundam o campus de Gualtar continuam a acontecer

ESTUDANTES PREOCUPADOS PEDEM REFORÇO DE POLICIAMENTO ÂNGELA COELHO angelacfcoelho@gmail.com

“Mais polícias perto da Universidade”. É isso que pedem dois estudantes do curso de Direito da Universidade do Minho (UM), num evento colocado na rede social Facebook que até

segunda-feira de manhã já contava com 544 adesões. Isa Meireles e João Barros vão estar de 13 a 16 de março a reunir assinaturas para fazerem uma petição, no Complexo Pedagógico 2, do Campus de Gualtar e no Gabinete de Apoio ao Aluno, no Campus de Azurém. Isa Meireles explicou ao

ACADÉMICO que o que motivou esta iniciativa foi o facto da zona circundante do campus de Gualtar ser uma zona muito insegura. Para a aluna do 1º ano de Direito, a prova disso é a quantidade elevada de roubos e furtos e até violência que tem ocorrido nesse espaço, desde há já algum tempo.

O episódio em particular que despoletou toda esta onda de insatisfação aconteceu na passada quinta-feira durante uma praxe. “Ocorreu um assalto no curso de Direito e a polícia não se prontificou a ajudar. E nós decidimos unir-nos para tentar mudar as coisas, porque nós não nos sentimos

seguros quando saímos da universidade”, contou Isa. O objetivo da petição é reforçar o policiamento em ambos os campi da UM e entregá-la depois à Reitoria, Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e Câmara Municipal de Braga. Para João Barros, o objetivo passa


ENTREVISTA PÁGINA 11 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO

reportagem ESTUDANTES PREOCUPADOS PEDEM REFORÇO DE POLICIAMENTO também por “alertar a comunidade em geral de que alguma coisa não está bem junto à Universidade do Minho”. O aluno do 3º ano vai mais longe: “o chamamento de mais patrulhas à universidade, se possível a todas as horas, e até a criação de um posto de polícia lá”. A reivindicação de um posto de polícia perto da UM não é de agora. “Já há alguns anos que se tentou fazer esta petição, contudo, a mesma não foi concretizada”, explicam os dois alunos. “Hoje, decidimos dar seguimento e voz a este movimento, em nome de toda uma comunidade estudantil, em nome de todos os cidadãos que por aqui passam e sofrem a falta de segurança”, continuam. Segundo Isa Meireles, “a massa estudantil está muito motivada” com a iniciativa, mostrando-se disponível para ajudar. O Cabido de Cardeais já se mostrou disponível para ajudar ao nível do financiamento e divulgação. AAUM e Reitoria assumem preocupação Contactado pelo ACADÉMICO, Hélder Castro, presi-

dente da AAUM, confessou que “a associação académica está preocupada com esta questão, até porque se verificou que neste semestre se intensificaram as queixas”. O presidente da AAUM revelou que já está a ser preparada uma campanha para ajudar neste sentido: “sensibilização e ao mesmo tempo intensificação de policiamento”. Deste modo, “a AAUM está sensível a este tipo de campanhas e irá estar ao lado desses estudantes no sentido de reforçar o policiamento”, afirmou Hélder Castro. Também a equipa da Reitoria, na voz do pró-reitor Paulo Ramísio, se mostrou preocupada com a segurança dos alunos. Contudo, não têm verificado situações de violência dentro do campus. “Têm acontecido algumas situações na parte de fora do campus e estamos atentos, mas trata-se de uma zona urbana onde nós não temos capacidade de intervenção”, admitiu o pró-reitor para a infra-estrutura na UM. Ao contrário do que alegam Isa Meireles e João Barros, o pró-reitor Paulo Ramísio diz que estes “são episódios muito pontuais”, que são de-

Nem o movimento resultante dos bares atenua a onda de violência

Zonas envolventes ao campus de Gualtar são “palco” priveligiado de assaltos

tetados e registados, levando o encaminhamento adequado.

Assim, “a universidade tem estado a fazer tudo ao que está ao alcance dela e tem

estado em estreita colaboração com as entidades da cidade”, conclui o pró-reitor.


JOÃO MIGUEL

TAVARES João Miguel Tavares nasceu em Portalegre em 1970. Começou por estudar Engenharia Química, mas acabou por se licenciar em Ciências da Comunicação. Já passou pelo Diário de Notícias e é neste momento colunista do Correio da Manhã. João é igualmente diretor-adjunto da Time Out, publicação que se dedica ao que se passa em termos culturais e de tempos livres e que tem edições para as cidades de Lisboa e Porto. João Miguel Tavares é igualmente “membro” do “Governo-Sombra”, programa semanal de análise política da TSF, coordenado por Carlos Vaz Marques e que conta ainda com Pedro Mexia e Ricardo Araújo Pereira. Recentemente, João Miguel Tavares fez a primeira incursão no campo da literatura com a edição de “Os Homens Precisam de Mimo”, uma compilação das suas crónicas publicadas no Correio da Manhã e que se debruçam sobre os desafios que se colocam a um homem, pai de filhos, numa sociedade moderna, sempre numa perspetiva peculiar e bem-humorada. Segunda: Leonard Cohen - Hallelujah (Live in London, 2009) “Ele começou por gravar esta música para um álbum, Various Positions, curiosamente um álbum muito mal-amado na altura. Este tema tem várias versões: esta versão [de estúdio], uma versão de um álbum ao vivo - com uma letra completamente diferente... Este tema demorou muito tempo a ser composto e teve várias versões. O John Cale [dos Velvet Undergound] quando, no início dos anos 90, pediu autorização ao Leonard Cohen para gravar uma versão recebeu umas 15 estrofes diferentes da letra!...”

Terça: Chico Buarque - Ela É Dançarina (Almanaque, 1981) “Sou um enorme fã de música brasileira e adoro Chico Buarque em particular. Este não é dos seus temas mais conhecidos, mas é uma canção de que gosto muito e com a qual me identifico. Ela começa com um verso que diz “O nosso amor é tão bom/ O horário é que nunca combina”. A canção fala de um homem que tem um trabalho “das 9 às 5” e da sua mulher que é dançarina e trabalha à noite”. Isso acaba por ter a ver comigo, pois a minha mulher é médica e tem de fazer urgências e temos horários desencontrados!” Quarta: Amália Rodrigues - Lágrima (Lágrima, 1983) “Eu adoro a Amália! Gosto muito de Fado, não é uma coisa de agora... A imagem que a nossa geração tem da Amália é um pouco aquela caricatura feita pelo Herman - palminhas, palminhas - e de alguém que já tinha sido ultrapassado pelo tempo. Contudo, se olharmos para a discografia dos anos 50 e 60 é uma coisa avassaladora. É “one of a kind”, fez-se uma vez e partiu a forma! Este é álbum dos anos 80, na fase já decandente, mas que, pelo meio, tem esta canção absolutamente extraordinária.” Quinta: Expensive Soul - Só Contigo (Utopia, 2010) “EEu tento ouvir praticamente tudo o que é música portuguesa e manter-me minimamente informado, sobretudo quando ela é cantada em português. Não tem a ver com “ah, quem canta em inglês não tem interesse” mas, na minha opinião, o nível das letras em inglês é muito po-

bre em Portugal. E eu sou crítico disso, pois uma letra não é apenas algo que se pendura numa linha melódica. Acho que, nos últimos tempos, a música portuguesa tem-se libertado das letras em inglês e tem surgido gente com imenso talento. E este álbum dos Expensive Soul é absolutamente extraordinário e deixou-me espantadíssimo! Sexta: Ewan McGregor/Nicole Kidman Come What May (BSO Moulin Rouge, 2001) “Esta é uma... deliciosa pirosada! Este tema é cantado pelo Ewan McGregor e pela Nicole Kidman naquela altura em que os seus personagens estão mais apaixonados e prometem que, aconteça o que acontecer, irão permanecer juntos... Eles dão-se muito bem como cantores, acho que cantam muito bem, sem truques, como poderão ver nos extras do DVD. O Moulin Rouge foi um filme que me marcou muito na altura e que coincidiu com o meu casamento. Esta foi a música que eu dancei na referida boda e o seu título está inscrito nas nossas alianças!”


TECNOLOGIA E INOV que fazem? A nível nacional sim, mas a nível internacional não, uma vez que toda a gente que teve acesso a esta informação que nós tivemos, vai detetar aqui um nicho de mercado muito interessante e, por isso, já existem empresas a fazer exatamente o mesmo que nós.

DANIEL VIEIRA DA SILVA daniel.silva@rum.pt

Como surgiu a vossa presença no SpinPark. Abriu-vos algumas portas para enfrentar o mercado? Surgiu com um convite. Tive oportunidade de conhecer o diretor do SpinPark. Apresentei a nossa empresa e o projeto e a forma como estavamos a avançar, nomeadamente na área da

saúde e ele achou que tínhamos as caraterísticas para estar aqui encubados. Aconteceu numa altura boa, uma vez que tínhamos necessidade de mudar de local de trabalho, por uma questão estratégica. Onde poderemos ver a HyperCube daqui a 10 anos? Provavelmente não se vai ver aqui em Portugal. A ideia é interncacionalizar a HyperCube...

... Mas sentem essa necessidade? Sim, porque tivemos a noção que o mercado português é muito pequeno e não consegue valorizar o trabalho que desenvolvemos. Este é um trabalho que está à frente do mercado nacional. Queremos aproveitar este trabalho na área médica, como porta para entrar noutros mercados. Em Portugal são pioneiros no

twittadas DANIELA MENDES daniela_mends@hotmail.com

2011, o ano das invasões à NASA 2011 não foi um ano fácil para a NASA, que viu o seu sistema ser infiltrado mais de 10 vezes, ao que tudo indica, por IP chinês. O acesso aos “segredos” da agência americana pelos ditos hackers, garantiu-lhes a cópia ou alteração de informações ou até mesmo a invasão a dados

de outros utilizadores. A possibilidade de roubo ou perda de alguns computadores portáteis da agência também poderia pôr em causa a segurança da Estação Espacial Internacional, uma vez que continham códigos de controlo desta mesma estação.

mil milhões, um acréscimo de 14,9 % na rede de telemóveis, o que equivale a 75 % da população. Segundo o Ministério chinês da Indústria e Tecnologia da Informação, mais do que um assinante utiliza o telemóvel para aceder à internet.

Muito se fala na China

Partilha os teus desejos e as tuas compras na Bling

Com 1.340 milhões de habitantes, a China bateu o record do número de telemóveis que existe no país: nada mais do que

Com o mercado saturado e com as redes sociais no auge, a Bling, fundada desde novembro

de 2011 por portugueses, criou um site onde se podem publicar o que as pessoas compram e os desejos que têm. O objetivo dos responsáveis do site passa, também, pela parceria com as marcas que podem ter acesso ao número de utilizadores que se interessam pelos seus produtos e, assim, possam disponibilizar esses mesmos produtos de forma mais barata. A partilha de gostos e compras online parece ganhar cada vez mais força nos tempos que correm, tendo ajudado a Bling a crescer cada vez mais.

Atenção às redes sociais Para os que utilizam as redes sociais, o perigo está à espreita. Até mesmo mais do que os que utilizam os sites com conteúdo pornográfico. A crescente adesão do público à vida online faz com que os cibercriminosos criem links falsos para encontrarem e satisfazerem os seus intentos. Cerca de 20% de links maliciosos são encontrados nas redes sociais, ocupando o Youtube o lugar de destaque. Apenas 14 % são encontrados em sites porno.

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OVAÇÃO

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liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM,

noticia... > 21 MARÇO 11 Seminário “O Capital da Juventude” Braga

> 28 MARÇO 12 Workshop “Transição para o Mercado de Trabalho”

> 18 ABRIL 12 Workshop “Marketing Pessoal”

> 23 ABRIL 12 Workshop “Networking”

> > 2 MAIO 12 Tertúlia “Quero um emprego”

Seminário “O Capital da Juventude” - Connecting the Dots Inserido no Connecting the dots, projeto oficial da Capital Europeia da Juventude em coordenação com a Associação Académica da Universidade do Minho. Este seminário decorrerá no dia 21 de Março, no Auditório B1, Campus de Gualtar, na Universidade do Minho. A participação gratuita, mediante inscrição em www.liftoff.aaum.pt . Tem como objectivo abordar várias temáticas sobre as potencialidades dos jovens de hoje, qual é o “Capital da Juventude” e de que forma podem por em práticas os seus sonhos e seus projetos. Os temas a abordar serão divididos em três Painéis: “Recursos Capitais e Estratégias para o Sucesso” - 11h Convidados: Nuno Freitas, Co Owner SKETTCHPIXEL, Co-founder Spirito Cupcakes & Coffee

Leandro Veloso e Pedro Gonçalves, Designers, Criativos GEN Raquel Veloso, Directora Geral “Nós e a Família” Moderador: José Mendes, Vice-Reitor da Universidade do Minho Pretende-se com este painel a partilha de casos de sucesso de jovens empreendedores, que na primeira pessoa partilhem o seu percurso: apoios, dificuldades e escolhas que se viram obrigados a fazer; os riscos associados e os custos do investimento inicial - que não raras vezes inibem a atitude empreendedora. Assim, é sobremaneira importante abordar casos de sucesso de empreendedorismo qualificado, privilegiando a presença de empresários/as de referência que possam apresentar e discutir o modelo adoptado como a sua experiência pro-

fissional, desde a constituição da empresa à consolidação da mesma no mercado (destacando os factores críticos de sucesso). “Jovens de Futuro” - 14h Convidados: Ricardo Diniz, Empreendedor, Speaker, Co-fundador e Presidente da Ocean Race Portugal Fernando Alvim, Radialista e Apresentador de TV Moderador: Hugo Pires, Capital Europeia da Juventude Braga 2012 Pretende-se com este painel abordar as potencialidades dos Jovens, quais os caminhos para um Futuro de Sucesso e quais os factores distintos da Juventude de hoje. Num período em que o número de jovens desempregados é alarmante e em

que persistem as dificuldades em definir horizontes de maior prosperidade, será necessariamente importante relembrar as oportunidades, as vantagens e as mais-valias de ser jovem e poder construir o futuro. Estando a Universidade do Minho, actualmente, entre as mais prestigiadas instituições de ensino superior do país e sendo ainda minoritária a faixa de jovens que frequenta o Ensino Superior, importa fazer notar todos os proveitos e contributos que daqui podem ser retirados para o Futuro dos Jovens. “Sonhos da Juventude” - 16h Convidados: António Guimarães Rodrigues, Reitor da Universidade do Minho entre 2002 e 2009 Jorge Sequeira, Head Manager da Teambuilding João Pinto Costa, Jurista e Programador WEB (M/F) para o Porto

Educação (estágio de curta duração/estágio profissional) (M/F) Guimarães

Ofertas de emprego

Perfil: Licenciatura em Educação; Pós Graduação em “Formação, Trabalho e Recursos Humanos” e/ou “Mediação Educacional e Supervisão na Formação” (factor preferencial); Média igual ou superior a

16 valores será factor preferencial. Oferta: Inicialmente pretende-se a realização de um estágio de curta duração (3meses, não remunerado) que, posteriormente, passará a estágio profissional. Candidaturas: www.aaum.pt/gip - submeta CV na respetiva Oferta.

Perfil: Formação superior na área das Tecnologias da Informação; Experiência profissional inferior a um ano, preferencialmente em em contexto académico,na área de desenvolvimento web; Sólidos conhecimentos em HTML 5; Conhecimentos em asp.net, Microsoft Visual Studio 2008 Bons conhecimentos em Base de dados SQL Server, principalmente ao nível de indexação e optimização de consultas Conhecimentos em XML e CSS

Autor do livro/blogue Mail de um louco Moderador: Hélder Castro, Presidente da AAUM Na sociedade em que estamos inseridos, os jovens desejam muito, mas sonham pouco. Sendo o sonho uma força motriz que impulsiona a acção na concretização de objectivos, é importante a sua definição. Todavia, a definição do sonho não basta. A persistência, enquanto qualidade manifestada por meio de uma ideia firme e constante será imprescindível na concretização do sonho, sobretudo em episódios onde se apresentam obstáculos e dificuldades. É importante a manutenção dos níveis de motivação, compreendendo que a par das elevadas capacidades técnicas se colocam os desafios emocionais de auto-motivação, fundamentais para o sucesso. Oferta: Alocação a projeto multifuncional e em desenvolvimento crescente Candidaturas: www.aaum.pt/gip - submeta CV na respectiva Oferta.

Outras ofertas disponíveis: - Consultores (M/F) - Lisboa; - Administrativo (M/F) Facturação para Fafe - Enfermeiros/Técnicos de - Apoio Geriátrico (M/F) Alemanha; - Engenheiro Químico (M/F) - Bolsa de Investigação - Maia.


CULTURA A nova vida da asa entre arte e arquitectura É um dos maiores espaços criados no âmbito da Guimarães 2012: Capital Europeia da Cultura. A antiga fábrica Asa passa a ser um dos pólos criativos de Guimarães neste ano. Destacamos as duas grandes exposições que inauguraram este fim-de-semana. JOSÉ REIS jose.reis@rum.pt

É um dos espaços chave de uma cidade que neste ano centra as suas atenções na cultura – na portuguesa, na europeia e na além-fronteiras. A antiga Fábrica Asa passa a ser, agora, a nova Fábrica Asa. A antiga fábrica têxtil em Covas, que empregou grande parte da população local, passou a ser uma nova fábrica, de criação artística, onde os alcances geográficos vão ainda mais além. Inaugurada oficialmente neste fim-de-semana, é um espaço multidisciplinar, onde as exposições coabitam com os espectáculos performativos, onde os grandes concertos (ainda a chegarem...) partilham o espaço com artistas em residência, no Laboratório de Curadoria.

Da arte contemporânea... Por estes dias, são duas as grandes exposições que interessa acompanhar. “Collecting Collections and Concepts” podia ser uma das mostras para este ano do MOMA de Nova Iorque. Pela dimensão, pelo alcance, pelo critério, pela qualidade das obras expostas. No Sector G faz-se uma viagem

pelas colecções de arte contemporânea em Portugal. “Este foi um convite feito pela Fundação Cidade de Guimarães para que elaborasse uma exposição a partir das colecções de arte contemporânea, públicas e privadas, existentes em Portugal”, conta Paulo Mendes, o comissário da mostra. “Mas acabei por acrescentar um ‘frame’ conceptual mais

amplo, como que a tornando um atlas ou um arquivo com o intuito de contar uma história”, acrescenta Paulo Mendes. Em 2500 metros quadrados, “a maior sala de exposição”, podem ver-se “objectos plebeus, muitas vezes não-valorizados”, que vão “coexistir com outras peças de 30 artistas, que foram convidados a criar novas peças ou a refazerem peças antigas para esta mostra”.

Da sala G para a sala J, da arte contemporânea para a arquitectura. “O Ser Urbano, nos Caminhos de Nuno Portas” é uma exposição em larga escala sobre o trabalho do arquiteto e político comissariada pelo (também) arquiteto Nuno Grande. “[Nuno Portas] é aquele que

eu considero o ser urbano por excelência. Uma pessoa que há 50 anos pensa, fala e escreve sobre cidade”, revela Nuno Grande. Seja através da actividade de arquiteto ou enquanto político, já que “a dada altura enveredou por esta área e pensou a política de cidade”. “Foi o primeiro secretário de estado da habitação da democracia portuguesa e foi o responsável por políticas que deram origem a bairros que ainda hoje existem”, destaca o arquiteto-comissário. São textos e imagens de livros e escritos de gráficos, esquemas e livros de referência que foi produzindo ao longo da vida. “É uma espécie de arquivo vivo, como se entrassemos no gabinete de curiosidades do Nuno Portas”, revela Nuno Grande. A exposição fica patente até 20 de Maio.

twists na história que surpreendem até os mais atentos, tendo este filme várias cores: desde o melodrama de um amor perdido, das questões existenciais dos humanos até ao humor. O comic relief é desempenhado por Max (Lluis Homar), um androide mordomo, e o

adorável gato robot-livre de Alex. Também é de salientar os efeitos especiais já premiados inúmeras vezes que dão o toque final de credibilidade a este filme. “Eva” é a prova que o cinema europeu pode superar as grandes produções americanas.

Da arquitectura...

SALA DE CINEMA

“eva” RAQUEL MOREIRA morgaide@gmail.com

Encerrou no passado dia 4 de março o Fantasporto, festival anual de cinema fantástico. Tive a oportunidade de estar presente no dia 3 e ver o filme “Eva” do realizador espanhol Kike Maíllo, que conta com a presença de Daniel Bhühl, nosso conhecido dos filmes “GoodBye Lenin!” e “Inglorious Basterds”. Este filme passa-se numa realidade onde existem robots com uma inteligência altamente desenvolvida: tanto animais como humanos. Estes últimos são dota-

dos de níveis de inteligência emocional perigosamente idêntica aos humanos. No entanto, todos os robots são limitados às funções para as quais foram programados, sendo os robots-livres (têm livre arbítrio) proibidos por questões de segurança. A história começa quando Alex Garel (um génio de robótica) é convidado para voltar para a sua universidade a fim de criar um robot de uma criança. Projeto esse que tinha sido encerrado 10 anos antes por questões de segurança. Será fiável criar um androide com a inteligência de uma criança: teimoso, espontâneo e sem valores morais de certo ou errado definidos? A narrativa não é original, quem não se lembra do filme “Inteligência artificial” de Steven Spielberg?

Mais uma vez temos uma história que nos faz pensar sobre os perigos da criação de máquinas com emoções, da complexidade dos sentimentos humanos e até que ponto é que poderemos, um dia, vir a ser capazes de programar uma personalidade. No entanto, existem vários


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RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 10 / 2012 09 MARÇO

14 RITA BRAGA Under the moon

BRAGA

1 BLACK KEYS, THE Lonely boy

15 RAPARIGA ELÉCTRICA Tens de sair

2 RODRIGO LEÃO O fio da vida

16 MEMÓRIA DE PEIXE Fish n’ chick

MÚSICA 17 de março Com. Cordas – Companhia de Música Ensemble Theatro Circo TEATRO

3 DEUS - Constant now 4 LITTLE DRAGON Ritual union 5 B FACHADA Não pratico habilidades 6 RADIOHEAD - Lotus flower

17 JP SIMÕES E AFONSO PAIS A marcha dos implacáveis 18 ADULTS, THE Nothing to lose

9 SHINS, THE - Simple song

20 OS LACRAUS Um peito em forma de bala

POST-IT 12 março > 16 março

10 SUPERNADA Arte quis ser vida 11 FEIST How come you never go there

VIRGEM SUTA Beija-me Na Boca RUFUS WAINWRIGHT Out Of The Game

12 BEIRUT - Santa Fé 13 A NAIFA - Gosto da cidade

GUIMARÃES MÚSICA 14 de março Fundação Orquestra Estúdio, Master Pieces CCVF 17 de março Rock Metamorfose

DJANGO DJANGO Hail Bop

Três Cavalos de Erri De Luca - Ambar. Uma novela fundamental do grande autor italiano, onde estão presentes o lirismo, a dor e o encanto pela vida.

O Cabalista de Praga de Marek Halter - Bizâncio. A mitologia judaica pela e na escrita de um autor incontornável. Leitura obrigatória.

FAMALICÃO MÚSICA 17 de Março “Mútuo Consentimento” – de Sérgio Godinho Casa das Artes

fundado no blues e no rock, e com uma energia visceral capaz de fazer corar todos os pseudo-rebeldes das novas gerações. Porque a vontade de, aos 62 anos, mudar o mundo é a mesma dos seus anos de juventude, ainda que com recurso a expedientes diferentes. Tal como tem acontecido nos últimos anos também em «Bad As Me» é com a sua mulher Kathleen Brennan que Waits divide os créditos da composição e produção, ao mesmo tempo que se juntam na banda que organiza o caos sonoro alguns amigos de sempre, caso do indissociável Marc Ribot, ou de ocasião, como

História da Eternidade de Jorge Luís Borges - Quetzal. Uma reedição, mais uma, da obra genial, esta é mesmo de génio, do grande escritor argentino.

Flea (Red Hot Chilli Peppers) ou Keith Richards (Rolling Stones). E com isso se faz um álbum ao nível do melhor que Tom Waits já nos endereçou, com um equilíbrio perfeito entre as canções-locomotiva baseadas no cabaret efusivo, e as baladas ébrias que fazem sobressair ainda mais o uivo etílico que o torna incomparável a qualquer outro cantor. É difícil, no entanto, destacar «Bas As Me» como um ponto alto na carreira de Waits, porque, a esta distância, pontos altos são os únicos que conseguimos vislumbrar no percurso sólido e inabalável que o seu talento sempre soube construir.

O Jogo da Verdade de David Baldacci - Clube do Autor. Espionagem de cortar a respiração e as empresas rapaces. O Bairro de Carlos Ademar - Oficina do Livro. A vida, violenta, num dos grandes bairros da cintura lisboeta. Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

tom waits - “bad as me”

Por esta altura já ninguém tem dúvidas que Tom Waits é uma das figuras incontornáveis da história do rock’n’roll, não só pela sua idiossincrasia bizarra como também pelo alto nível a que nos habituou de cada vez que edita novo disco. «Bad As Me» segue-se a uma espera de sete anos desde que «Real Gone» nos tinha trazido um álbum preenchido com novas composições. Neste regresso destaca-se de imediato a boa forma do cantor da voz roufenha, com o seu inconfundível estilo

17 de Março Sensible Soccers CCVF

LEITURA EM DIA

CD RUM PEDRO PORTELA info@dominiodeuses.org

CCVF

19 PATRICK WOLF - Together

7 WE TRUST - Again 8 WHO MADE WHO Inside world

14 de março Memorial do Convento – Teatro para escolas Theatro Circo

15 e 16 de março O Rei Menino Theatro Circo

DR


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DESPORTO uminho conquista três medalhas no cnu de atletismo pista coberta em pombal Sónia Marques (na foto) conquistou a medalha de ouro

CARLOS REBELO c.covasr@gmail.com

Mais um Campeonato Nacional Universitário (CNU) de Atletismo Pista Coberta, mais três medalhas para a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). No passado dia 25 de Fevereiro, aproximadamente 200 atletas participaram neste CNU que decorreu no Expo-

centro de Pombal. Nesta competição estiveram presentes onze academias a lutar pela classificação em equipas: Universidade do Porto (UP), Instituto Politécnico de Leiria (IPL), Associação Académica de Coimbra (AAC), Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Universidade de Lisboa (ULisb), Universidade Nova de Lisboa (UNLisb), Associação Académica da Universidade da Beira In-

terior (AAUBI), Associação Académica da Universidade de Évora (AAUÉ), Associação de Estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (AEFMH), Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia do Porto (AEISEP) e Instituto Politécnico do Porto (IPP). A Universidade do Porto revalidou o título coletivo com 135 pontos, seguido do IPL com 87 e AAC com 59 pontos. PUB.

AAUM vitoriosa Na AAUM, Sónia Marques (Mestrado em Ensino de Educação Física) destacou-se ao conquistar o lugar mais alto do pódio por duas vezes, na vertente de salto em comprimento (marca de 5.59m) e nos 60 metros (marca de 7.86s). Já Marco Oliveira (Direito) conseguiu a medalha de bronze nos 800 metros, fazendo um tempo de 2’02,73s. Nilza Sousa (Ar-

espaço

scbraga/aaum by DVS

O Sp.Braga/AAUM foi esta semana derrotado em casa pelos Leões de Porto Salvo por 5-2 e complicaram as contas de acesso aos play-offs. Aos 7’, Maté abriu caminho para o triunfo do conjunto orientado por Ricardo Lobão. O mesmo jogador viria bisar a quatro minutos do intervalo.

quitectura) esteve perto das medalhas nos 3000 metros ao conseguir o 4º lugar com o tempo de 11’55,34s. Neste evento foram ultrapassados dois recordes nacionais universitários. No lançamento de peso, Francisco Belo da ULisboa bateu a sua própria marca, estabelecendo agora o recorde nos 18,06 metros. Nos 800 metros , Mariana Brás, também da ULisboa, bateu o anterior recorde, ficando agora nos 2:15’58. No segundo tempo, Bruno Gomes e um bis de Pupa deram uma vantagem confortável no marcador aos Leões de Porto Salvo. A resposta dos minhotos saiu dos pés do brasileiro Jefferson que marcou por duas vezes, mas foi insuficiente para o Sp. Braga/AAUM evitar novo desaire caseiro. Com esta derrota fica praticamente impossível a missão dos minhotos em atingir os lugares de acesso ao Play-off, que estão agora a 12 pontos de distância, quando faltam apenas seis jornadas para o final da fase regular do Campeonato. Na próxima jornada o Sp. Braga/AAUM desloca-se ao terreno do Sporting, atual 2º classificado da Liga, atrás do Benfica.


A [des]encaixotar o Centro Histórico da cidade de Braga Começou oficialmente este fim de semana o [EM] CAIXOTE, programa de animação do centro histórico de Braga 2012. O arranque aconteceu com a poesia de Hélio Teixeira, declamada do alto do Bananeiro, seguida de um tango com cruzamento da Rua do Souto, que contou também com alguns alunos e ainda com os Sebenta, no Largo do Rossio da Sé. Já durante sábado, dia 10 de março, a cidade esteve cheia o dia todo, com o teatro dos Facécias em dois atos em frente ao Theatro Circo, Cruzamento da Rua do Souto e Hip-Hop no Campo da Vinha só durante a manhã. Durante a tarde, os Facécias voltaram animar com três peças no Jardim de Sta. Bárbara, Largo de D. João Souto e Praça da República, terminando a tarde com os EpicRoad no Campo da Vinha. Para terminar o dia, a Rua do Souto foi palco de um fado improvisado e o Largo do Rossio da Sé palco, num contraste brilhante, de música rock. No domingo, a Praça da República e todos os que passavam pararam para ver os 6 alunos guiados pelo professor Fernando Cardoso, da Escola Francisco Sanches num grupo de cavaquinhos que animou a cidade, logo seguido do trio de Giovani Goulart. Todos os eventos foram sempre muito bem acompanhados da equipa [EM] CAIXOTE, um grupo de cinco animadores vestido de azul Braga 2012 e muito boa disposição, que ajudaram o primeiro fim de semana e o

público inicial do projeto, de modo a ajudar os bracarenses a habituarem-se a nesta nova realidade de fim de semana. O [EM] CAIXOTE assume-se assim como um convite à cidade para ocupe as ruas do centro histórico para ver um programa que quer promover talentos jovens. No [EM] CAIXOTE, a programação pretende ser eclética, criativa, inovadora e dinâmica, promovendo uma relação entre o artista, público e ambiente envolvente. O projeto visa a dinamização e valorização artística, turística e cultural do centro histórico de Braga. Tem como objetivo a promoção e divulgação de jovens criadores, projetos e entidades a nível local, nacional e inter-

nacional. O [EM] CAIXOTE é também um projeto de experimentação. Nasce da mudança de instalações da Braga 2012 e da vontade de alterar a dinâmica do centro histórico da cidade, sempre vivo durante o dia – mas muitas vezes vazio durante a noite. A estas duas realidades combinam-se com a vontade de apostar em novos talentos, sejam eles bandas de Braga ou malabaristas de Lisboa, a ideia é dar uma oportunidade e um novo palco ao jovens para mostrarem o seu talento: as ruas de Braga – o espaço público. O [EM] CAIXOTE acontece todos os fins de semana, às sextas, sábados e domingos, durante 33 fins de semana ou nove meses, de Março a Outubro de 2012, no centro histórico de Braga com jovens talentos.


24 marรงo 22H00 ToUraL / aLamEDa / LarGo Da mUmaDoNa

TEmpo para Criar La fUra DELs baUs CCTar CLara aNDErmaTT


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