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Para não esperar parada

na gravidez caírem por terra. Com acompanhamento médico e já passadas 35 semanas de gestação, atividades de musculação fazem parte da rotina dela e contribuem para que tenha força na hora do parto e na recuperação.

“Logo que descobri que estava grávida, procurei um médico. Como profissional, eu já tinha conhecimento de que a gente pode continuar treinando na gravidez, é até indicado, mas precisa de orientação”, destaca Bibiane.

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br

Há poucas semanas do nascimento de Gianluca, Bibiane Schardong, 25, está preparada para dar à luz. Estagiária de Educadora Física, ela é uma das mulheres que fazem os mitos sobre exercícios físicos

Instrutora de spinning, modalidade que utiliza a bicicleta parada para se exercitar, há quase dois anos, ela também continuou com as aulas até às 32 semanas de gravidez. Mas, durante a atividade, ficava de olho na frequência cardíaca e quando chegava a determinado nível, descia da bicicleta para dar as instruções no chão.

Além disso, começou a controlar a alimentação, hidratação e horários de descanso. “Tive uma gestação tranquila e, com certeza, atribuo isso à prática de exercícios físicos. Não desenvolvi nenhuma doença, como por exemplo o diabetes gestacional, pré-eclâmpsia”, conta. Ela diz não ter tido falta de ar ou fadiga. Por ter asma, também contou com ajuda da pneumologista.

Diferente para cada mulher

Na hora de fazer os exercícios, ela destaca alguns cuidados, como diminuir os pesos na musculação e evitar impactos ou atividades de instabilidade que possam provocar quedas. Os exercícios indicados devem seguir orientações de obstetras, fisioterapeutas ou educadores físicos e podem ser diferentes para cada gestante.

“A mulher, quando engravida, não precisa mudar totalmente a rotina dela, mas precisa de adaptações e esses profissionais da saúde vão estar do lado dela para fazer tudo isso”, afirma Bibiane. Ela ainda destaca a importância de estar em movimento para garantir uma gravidez mais leve, além de força para passar pelo parto.

CrossFit, corrida e gravidez

Uma semana antes de descobrir a segunda gestação, a psicóloga Nathércia Peixoto participou de um campeonato de CrossFit. Já na primeira consulta com a médica, perguntou sobre a prática de exercícios físicos e o que poderia ou não manter. Aos 38 anos, deixar de mexer o corpo já não é mais uma opção.

Nathércia já foi uma pessoa sedentária e sem interesse por atividade física. A primeira gestação, há 16 anos, não teve movimentação. Perto dos 30, as coisas mudaram. “Voltei para academia e teve um professor que me incentivou muito a começar a correr. Fiquei fazendo reforço muscular e mais tarde descobri o CrossFit. Hoje, as duas modalidades têm meu coração”, conta.

As primeiras 12 semanas da gravidez do filho Inácio foram as que exigiram mais cuidados. Depois disso, Nathércia pode manter as atividades normais,

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